relatório experimento 6 - harmônico simples e lei de hooke
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO ESPÍRITO SANTO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Dayene de Carvalho da Silva Pereira
Ramon Santana Curto
RELATÓRIO FÍSICA EXPERIMENTAL
Movimento Harmônico Simples e Lei de Hooke
Disciplina de Física Experimental ministrada pelo
Professor José Rafael C. Proveti
São Mateus
2015
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1 Objetivos Gerais
Este experimento de Movimento Harmônico Simples e Lei de Hooke tem como objetivo
verificar que o período de oscilação de um corpo suspenso por uma mola é inversamente
proporcional à raiz quadrada da constante elástica.
2 Dados Experimentais
Inicialmente pesamos o gancho + marcador (G) com o dinamômetro e obtivemos o valor
de (0,18 ± 0,007) N.
Acrescentando pesos (P) ao gancho e medindo, com o auxílio de uma régua, os valores
das posições x, preenchemos a Tabela 1.
Tabela 1 – Elongação da mola helicoidal de constante elástica K.
Descrição Peso (N) Y (mm)
elongação Deformação δy
(mm) Incerteza na
deformação (mm)
G 0,18 ± 0,007 92 0 0,5
P1 + G 0,25 ± 0,007 105 13 0,5
P2 + G 0,50 ± 0,007 117 25 0,5
P3 + G 0,73 ± 0,007 130 38 0,5
P4 + G 0,95 ± 0,007 143 51 0,5
P5 + G 1,22 ± 0,007 156 64 0,5
Com os dados da tabela acima, foi possível construir um gráfico e calcular, através do
coeficiente angular do mesmo, a constante elástica da mola usada no experimento com
sua incerteza.
Para o preenchimento da Tabela 2, foi retirado parte das massas instaladas no gancho
e fizemos o conjunto oscilar verticalmente com uma pequena amplitude (1 a 2 cm) e,
medimos o tempo para um número N grande de oscilações (N = 30).
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Tabela 2 – Período de Oscilações
Peso da mola = 0,040 ± 0,007
Peso (Gancho + Massa) (N) = 0,400 ± 0,007
Período para 30 oscilações (s)
T30 (1) 9,78
T30 (2) 9,66
T30 (3) 9,32
T30 (4) 9,72
T30 (médio) 9,62 ± 0,01
3 Cálculos
Cálculo do coeficiente angular da reta a partir do gráfico
Os pontos P, Q, A, B, C e D estão marcados no gráfico e seus valores são
P = (66.25, 1.225); Q = (10, 0.231); A = (64.5, 1.204); B = (64.5, 1.176); C = (12.5,
0.259); D = (12.5, 0.287)
𝒎 =𝒚𝒑 − 𝒚𝒒
𝒙𝒑 − 𝒙𝒒=
𝟏, 𝟐𝟐𝟓 − 𝟎, 𝟐𝟑𝟏
𝟔𝟔, 𝟐𝟓 − 𝟏𝟎=
𝟎, 𝟗𝟗𝟒
𝟓𝟔, 𝟐𝟓= 𝟎, 𝟎𝟏𝟕𝟔
∆𝒎 = 𝟏
𝟐(
(𝒚𝒂 − 𝒚𝒄) − (𝒚𝒃 − 𝒚𝒅)
𝒙𝒊 − 𝒙𝒇) =
𝟏
𝟐
(𝟎, 𝟗𝟒𝟓) − (𝟎, 𝟖𝟖𝟗)
𝟓𝟐= 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓
O valor do coeficiente angular da reta m é igual a (0,0176 ± 0,0005) N/mm.
Convertendo para milímetros para metros temos m = K = (17,6 ± 0,5) N/m.
Cálculos para a obtenção do período de uma oscilação
𝑻 = 𝑻𝒎é𝒅𝒊𝒐
𝟑𝟎
𝑻 = (𝟗, 𝟔𝟐)
𝟑𝟎= 𝟎, 𝟑𝟐𝟎𝟕
∆𝑻 = 𝟎, 𝟑𝟐𝟎𝟔𝟔 ∗ (𝟎, 𝟎𝟏
𝟗, 𝟔𝟐) = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟑
Assim temos o período de uma oscilação T = (0,3207 ± 0,0003) s.
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Outros cálculos
Calculando 𝑻√𝑲 :
𝑇√𝐾 = (0,3207 ± 0,0003) ∗ (17,6 ± 0,5)1/2
𝑇√𝐾 = (1,34 ± 0,02) 𝑠𝑁/𝑚𝑚
Calculando 𝟐𝝅√𝑴 :
𝑔 = 9,80 ± 0,01 𝑚 𝑠2.⁄
M = peso/gravidade = (0,400 ± 0,007) N/ (9,80 ± 0,01) m/s2
M = (0,0408 ± 0,0007)
2𝜋√𝑀 = 2 ∗ (3,14 ± 0,01) ∗ (0,0408 ± 0,0007)1/2
2𝜋√𝑀 = 1,26939519 ± 0,01175486
𝟐𝝅√𝑴 = 𝟏, 𝟐𝟕 ± 𝟎, 𝟎𝟏
Calculando 𝟐𝝅√𝑴 + (𝒎 𝟑⁄ ) :
m é o peso da mola dividido pela gravidade.
2𝜋√𝑀 + (𝑚 3⁄ ) = 2𝜋√( 0,400 ± 0,007
9,80 ± 0,01) +
(0,040 ± 0,007
9,80 ± 0,01 )
3
2𝜋√𝑀 + (𝑚 3⁄ ) = 1,29037827 ± 0,007900584
𝟐𝝅√𝑴 + (𝒎 𝟑⁄ ) = 𝟏, 𝟐𝟗𝟎 ± 𝟎, 𝟎𝟎𝟖
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4 Análise de Dados
Comparando os valores de 𝑇√𝐾com o valor de 2𝜋√𝑀 podemos observar que os valores
obtidos foram muito próximos, mas ainda há uma diferença. Essa diferença corresponde
ao fato de que em 𝑇√𝐾 consideramos um sistema massa- mola no mundo real, onde a
mola não ideal e há outros efeitos que podem causar alteração no sistema como por
exemplo, o real valor da gravidade, o que não ocorre no valor de 2𝜋√𝑀, que
consideramos uma mola ideal. Quando comparamos 𝑇√𝐾 com o valor de 2𝜋√𝑀 + (𝑚 3)⁄
, podemos observar que os valores se aproximam ainda mais devido ao fato de que em
2𝜋√𝑀 + (𝑚 3)⁄ , consideramos uma mola não ideal. Sendo assim, podemos observar que
o quanto mais fatores do sistema forem considerados analiticamente, mais próximo do
valor real estaremos.
Podemos também, observar o efeito que M →M + m/3 tem sobre o sistema, já houve
uma diferença pequena, mas notável, entre 2𝜋√𝑀 e 2𝜋√𝑀 + (𝑚 3)⁄ . Esse efeito é devido
ao fato de que o sistema massa-mola ideal considerado, é fisicamente impossível. Uma
mola, por mais leve que seja, não pode ser considerada como um corpo sem massa e
que quando ela sofre a aplicação de uma força, mesmo que seja a mínima possível, é
deformada. Sendo assim, não podemos desconsiderar a massa da mola.
Analisando o valor do período com o valor inverso da raiz quadrada da constante elástica
k, podemos ver que há uma diferença, mas os valores são próximos.
√𝐾 = √17,6 ± 0,5 = 4,19 ± 0,06
1/ (4,19 ± 0,06)= 0,238 ± 0,003
T = (0,3207 ± 0,0003)
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Essa diferença pode ser relativa à algum erro do operador na hora de medir os tempos,
ou do relógio usado para a medição, ou devido a outros fatores desconhecidos.
5 Conclusões
O experimento nos permitiu concluir que para a mola não ideal, o termo 𝑇√𝐾 foi mais
próximo de 2𝜋√𝑀 + (𝑚 3)⁄ do que o termo para a mola ideal 2𝜋√𝑀 . Com o gráfico foi
possível calcular a constante elástica da mola sendo o inverso do coeficiente angular.
No movimento oscilatório, o tempo decorrido para que houvesse as trinta oscilações foi
próximo, e com uma média de T30 médio= 9,62 ± 0,01, constituindo assim, um movimento
periódico, onde o tempo de cada oscilação foi de T = (0,3207 ± 0,0003) s. Mesmo com
uma diferença nos valores de T e 1/ √k, ainda podemos verificar que o período de
oscilação de um corpo por uma mola é inversamente proporcional à raiz da constante
elástica da mola.
6 Bibliografia
1. HALLIDAY, David, Resnik Robert, Krane, Denneth S. Física 2, volume 1, 5 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
2. SOFISICA. Oscilador massa-mola. Só física. Disponível em: <http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/massamola.php>. Acesso em: 25 de junho de 2015