relatório eletrônica ii - polarização de jfet’s

32
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA / ELETRÔNICA CIRCUITOS DE POLARIZAÇÃO DE JFET’S JOSÉ EVANDO COLT DE ALMEIDA LIANA DE SOUZA RITTER

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Page 1: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA / ELETRÔNICA

CIRCUITOS DE POLARIZAÇÃO DE JFET’S

JOSÉ EVANDO COLT DE ALMEIDA

LIANA DE SOUZA RITTER

RESENDE - RJ

16 de Março de 2013

Page 2: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

1

JOSÉ EVANDO COLT DE ALMEIDA

LIANA DE SOUZA RITTER

CIRCUITOS DE POLARIZAÇÃO DE JFET’S

Relatório de experimento apresentado à

Associação Educacional Dom Bosco,

Faculdade de Engenharia de Resende,

como exigência da disciplina de

Eletrônica II do Curso de Engenharia

Elétrica/ Eletrônica, como requisito

parcial para Grau do 1° Bimestre.

Orientadora: Professora Eliane Santos

RESENDE

16 de Março de 2013

Page 3: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

2

SUMÁRIO

RESUMO .............................................................................................................................. 3

1

INTRODUÇÃO........................................................................................................................4

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................4

2.1 Polarização Fixa JFET .........................................................................................................4

2.2 Circuito com Autopolarização .............................................................................................7

2.3 Polarização por Divisor de Tensão.....................................................................................11

2.4 Polarização usando Fonte de Corrente................................................................................14

3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS EXPERIÊNCIAS ................15

4 PROCEDIMENTOS E RESULTADOS............................................................................15

4.1 Experimento para Polarização da Porta .............................................................................15

4.2 Experimento para Autopolarização.....................................................................................17

4.3 Experimento para Polarização por Divisor de Tensão .......................................................18

4.4 Experimento para Polarização por Fonte de Corrente .......................................................19

4.4.1 Com Fonte Bipolar ................................................................... ......................................19

4.4.2 Com Fonte Monopolar ...................................................................... ...........................20

5 DISCUSSÃO.................................................................... ....................................................22

6 CONCLUSÃO ...................................................................... ............................................23

REFERÊNCIAS...................................................................... ...............................................24

Page 4: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

3

RESUMO

Neste relatório apresentamos as polarizações para o JFET: polarização fixa,

autopolarização, polarização por divisor de tensão e polarização por fonte de corrente. São

apresentadas as análises e resoluções para os métodos gráficos e matemáticos. São relatados

os procedimentos, resultados e conclusões para as seguintes experiências de polarização do

JFET: Polarização fixa, autopolarização, polarização por divisor de tensão e polarização por

fonte de corrente: para alimentação monopolar e bipolar.

Palavras-Chave: JFet. Polarização de JFET. Polarização por fonte de corrente.

Page 5: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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1 INTRODUÇÃO

Para o transistor de efeito de campo, a relação entre os parâmetros de entrada e saída é

não linear devido ao termo quadrado da equação de Schokley. A relação não-linear entre ID e

VGS pode complicar o raciocínio matemático necessário à análise cc de configurações com

FET. Um método gráfico pode limitar bastante a precisão, mas é o método mais rápido para a

maioria dos amplificadores a FET.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As relações gerais usadas para análise dc são:

IG = 0A

ID = IS

Para JFET e MOSFET tipo depleção, a equação de Schokley relaciona as variáveis de

entrada e saída:

ID = IDSS(1-VGS/VP)2

2.1 Polarização Fixa JFET

É uma das poucas configurações com FET que permite análise gráfica e matemática.

Page 6: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

5

Figura 1: Circuito com Polarização Fixa

Para análise dc:

IG = 0A

VRG = IGRG = 0A (RG) = 0V

A queda de 0V através de RG permite substituir RG por um curto-circuito equivalente, como

mostrado na Figura 2:

Figura 2: Circuito com Polarização Fixa para Análise dc

Como o terminal negativo da bateria está conectado à porta, pode-se concluir que a polaridade

de VGS é oposta à de VGG:

VGS = - VGG

Uma vez que a fonte VGG é constante, a tensão VGS é fixa por isso o nome “polarização fixa”.

A corrente de dreno é encontrada pela equação:

Page 7: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

6

ID = IDSS(1-VGS/VP)2

Como VGS é fixa para essa polarização, ela pode ser substituída na equação de Schokley.

Para a análise gráfica:

Fazendo VGS = VP/ 2,

A corrente de dreno fica igual à: ID = IDSS/ 4.

Gráfico 1: Achando a solução para Polarização Fixa

A reta vertical representa VGS = - VGG, portanto o nível de ID deve ser determinado

sobre esta curva. O ponto onde as duas curvas se interceptam é a resolução para a

configuração. Observe que o nível quiescente de ID é determinado desenhando uma linha

horizontal do ponto Q ao eixo de ID.

Page 8: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

7

Os níveis de ID e VGS podem ser medidos como mostra a Figura 3.

Figura 3: Medindo os valores Quiescentes de ID e VGS

A tensão dreno-fonte pode ser determinada aplicando-se as leis das tensões:

VDS + IDRD – VDD = 0

e: VDS = VDD – IDRD

Os índices de uma só letra referenciam tensões que estão referenciadas ao terra. Assim, para a

Figura 3:

VS = 0V

Alterando a notação:

VDS = VD – VS

VD = VDS + VS = VDS + 0V

VD = VDS

Além disso: VGS = VG – VS

VG = VGS + VS = VGS = 0V

e: VG = VGS

2.2 Circuito com Autopolarização

Page 9: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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A configuração com autopolarização elimina a necessidade de duas fontes dc. A

tensão controladora porta-fonte é agora determinada pela tensão através do resistor RS,

colocando entre a fonte e o terra.

Figura 4:Configuração de JFET com Autopolarização

Para a análise cc, os capacitores podem novamente serem substituídos por “circuitos abertos”,

e o resistor RG pode ser substituído por um curto-circuito equivalente, já que IG=0A.O circuito

fica como mostrado na Figura 5:

Figura 5: Análise cc da Configuração com Autopolarização

Para a malha indicada na Figura, achamos que:

IG = 0AID = IS

Page 10: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

9

VRS = IDRS

- VGS – VRS = 0

VGS = - VRS

VGS = - IDRS

A equação é definida pela configuração do circuito e a equação de Schokley relaciona os

parâmetros de entrada e saída do dispositivo. As duas equações permitem uma análise gráfica

e matemática.

Para a Solução Matemática, substitui-se a equação VGS = - IDRS na equação de Schokley:

e:

Onde:

Page 11: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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Em VDS: VDS positivo para FET canal N e negativo para um FET canal P

Em VGS: VGS é negativo para FET canal N e positivo para FET canal P

Gráfico 2: Definindo pontos na Reta de Autopolarização

O método gráfico exige que primeiro se levante a curva de transferência do circuito. Uma vez

que a equação VGS = IDRS define um a reta no mesmo gráfico, é suficiente indicarmos dois

pontos desta reta para obtê-la. U ponto da reta é estabelecendo primeiro ID = 0A e depois, VGS

= 0V. Para determinação do segundo ponto, estabelece-se um valor para VGS ou ID.

Suponha que ID é igual a metade do nível de saturação, ou seja:

ID = IDSS/2

Portanto, VGS = -IDRS = -IDSSRS/2

O resultado é o segundo ponto da reta traçada.

Através da lei de Kirchhooff encontramos:

VRS + VDS + VRD – VDD = 0

VDS = VDD – VRS – VRD

Page 12: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

11

Com: ID = IS

VDS = VDD – ID ( RS + ID)

VS = IDRS

VG = OV

VD = VDS + VS = VDD – VRD

2.3 Polarização por Divisor de Tensão

Figura 6: Configuração da Polarização por Divisor de Tensão

Figura 7: Circuito redesenhado da Figura para Análise cc

Page 13: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

12

Uma vez que IG = 0A, a lei das correntes permite afirmar que IR1 = IR2.

Então: VG = VR2

VG = R2*VDD/ R1 + R2

Lei de Kirchhoff sentido horário:

VG - VGS – VRS = 0

E: VGS = VG – VRS

Mas VGS = VG – ISRS = VG – IDRS

O resultado é uma equação com as mesmas variáveis da equação de Schockley: VGS e ID. VG

e RS são fixas pela configuração do circuito. Esta equação é de uma reta. Deve-se escolher

primeiramente ID = 0, assim encontraremos primeiramente VG. Depois aplicamos na equação

VGS = 0 e encontramos ID para o traço da curva do circuito.

Valores crescentes de RS proporcionam valores decrescentes de ID, e valores mais negativos

de VGS.

Uma vez determinados os valores de IDQ e VGSQ, a análise restante é mais usual:

VDS = VDD – ID (RD + RS)

VD = VDD – IDRD

VS = IDRS

IR1 = IR2 = VDD/ R1 + R2

Page 14: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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Gráfico 3: Esboçando a Equação do circuito para Polarização por Divisor de Tensão

Gráfico 4: Efeito de RS no Ponto Q Resultante

Para a solução algébrica: A seguir será apresentada a solução algébrica geral para o ponto de

polarização de circuitos

usando um FET com polarização por divisor de tensão.

Onde:

Page 15: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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: VDS positivo para FET canal N e negativo para um FET canal P

: VGS é negativo para FET canal N e positivo para FET canal P

2.4 Polarização usando Fonte de Corrente

Um modo de polarização do JFET na região ativa. Ele é necessário quando a tensão de

alimentação do dreno no é relativamente muito maior que a tensão VGS. Assim as variações

em VGS não são suficientemente encobertas pela tensão de alimentação, causando então uma

flutuação do ponto quiescente (Q), sendo este instável. A polarização por fonte de corrente

consiste no acréscimo de um transistor de junção bipolar (figura 7) para assim obtermos uma

fonte de corrente fixa na malha de emissor. Pode-se chegar à conclusão que este modo de

polarização produz uma corrente de dreno (ID) estável, que independe das variações sofridas

em VGS como visto no Gráfico 5 da curva de ID versus VGS.

Page 16: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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Figura 7: Circuito Alimentado por Fonte de Corrente Gráfico 5: Curva Característica Polarização por Fonte de Corrente

Análise do transistor Bipolar (base):

+ VBE + VE – VEE = 0

+ VBE + RE.IC – VEE = 0

IC = (VEE – VBE)/RE

Sabendo que: αCC = 1

Então IC ≈ IE ≈ ID

Logo ID = (VEE – VBE)/RE

3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS EXPERIÊNCIAS

- 1 Módulo Universal 2000,

- 1 Placa de Experiência CEB 05,

- 1 Osciloscópio,

- 1 Multímetro (digital ou analógico) e,

- 1 Miliamperímetro.

4 PROCEDIMENTOS E RESULTADOS

Realizei experimentos para circuitos de polarização de JFET’s: polarização da porta,

autopolarização, polarização por divisor de tensão, polarização por fonte de corrente: com

fonte bipolar e com fonte monopolar:

Page 17: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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4.1 Experimento para Polarização da Porta

Com a chave liga/desliga da fonte variável na posição desligada e instalei a placa

CEB-05 no Slot E ou F do módulo 2000.

Fechei as chaves Ch1 e Ch5 do DIP Switch.

Conectei o miliamperímetro entre os pontos A1 e A2, selecionando a escala para

medir na faixa de 50 mA DC.

Coloquei o voltímetro na saída da fonte variável. Liguei o módulo e ajustei a tensão da

fonte variável em +10 V e –1,5 V, respectivamente. Nesta situação, tem-se o seguinte circuito

equivalente:

Figura 8: Circuito de Polarização da Porta

Variei a tensão negativa da porta, ajustando a corrente de dreno em torno da metade de

IDSS, de acordo com o circuito da Figura 8. Medi e anotei os valores obtidos:

ID = 14,20mA VGS = -1,25V VD = 6,31V

Nota: Com a polarização da porta, aplica-se uma tensão negativa fixa no terminal do gate,

produzindo uma corrente de dreno menor do que IDSS. Desta maneira, está fixado o ponto Q

de operação, qualquer sinal aplicado na porta provocaria variação da corrente de dreno. Em

Page 18: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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conseqüência, neste terminal o sinal seria reproduzido de forma amplificada. O principal

problema está na produção em série: quando vários circuitos iguais são montados, a corrente

de dreno varia de um circuito para outro e não é possível definir com precisão o valor deste

parâmetro, pois a corrente de dreno, usualmente, apresenta uma significativa diferença de um

JFET para outro.

4.2 Experimento para Autopolarização

Modifiquei as posições das chaves de modo que Ch4 fique na posição fechada (ON) e

as demais chaves fiquem na posição aberta (OFF). Nestas condições, o circuito equivalente é

o mostrado na Figura 9:

Figura 9: Circuito de Autopolarização

Medi e anotei:

Page 19: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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ID = 5,5mA

VD = 2,50V

VS = 3,38V

VG = 3,09V

Nota: Como a corrente de porta é teoricamente nula, a tensão na porta deve ser zero, pois a

resistência de 1k está aterrada. A corrente pela resistência de fonte eleva o potencial do

terminal de fonte e fixa um ponto Q de operação. No caso em que vários circuitos iguais são

montados, a variação de corrente de dreno de um JFET para outro é menos susceptível neste

tipo de polarização do que na polarização da fonte.

4.3 Experimento para Polarização por Divisor de Tensão

Abri todas as chaves, com exceção da chave Ch6 que ficou na posição fechada (ON).

Nesta situação tem-se o circuito equivalente da Figura 10:

Figura 10: Circuito de Polarização por Divisor de Tensão

Medir e anotar os seguintes parâmetros:

VD = -1,5V

VS = -7V

Page 20: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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VG = -3,6V

Calculei a corrente de dreno:

Nota: A tensão na porta (VG) fornecida pelo divisor de tensão é menor do que a tensão de

fonte (VS), desta forma é fixado um ponto Q de operação. A tensão VGS depende quase que

exclusivamente da relação entre as resistências.

Outro modo de polarização que proporciona alta estabilidade é a Polarização da Fonte,

mostrado na Figura 11, onde procura-se que a variação de VGS não influencie na corrente de

dreno e, assim, obtenha-se um ponto Q mais estável.

Figura 11: Circuito de Polarização da Fonte

4.4 Experimento para Polarização por Fonte de Corrente

Foram realizados polarização por fonte de corrente com fonte bipolar e fonte monopolar.

4.4.1 Com Fonte Bipolar

Desliguei a chave liga/desliga da fonte variável e ajustei a tensão em +12 V e –12 V,

respectivamente.

Page 21: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

20

Com um fio externo, liguei o pino G-8 com o pino G-11 (-Var), situado no bloco

Eletrônica Básica do módulo universal (Slot E ou F).

Coloquei as chaves Ch 6 e Ch 7 na posição fechada e liguei a fonte. Nesta situação,

tem-se o circuito equivalente de polarização mostrado na Figura 12:

Figura 12: Circuito de Polarização por Fonte de Corrente para Alimentação Bipolar (Fonte Simétrica)

Medi e anotei os seguintes parâmetros:

VD = 5,85V

VS = 2,61V

VG = 0V

4.4.2 Com Fonte Monopolar

Desliguei a chave da fonte variável e troquei a conexão feita com o fio externo, de

modo a ligar o pino G-8 agora com o pino G-13 (AGND).

Abri a chave Ch7 e fechei a chave Ch8. Apenas Ch6 e ficaram na posição fechada

(ON).

Liguei a chave da fonte variável do módulo. Nesta situação tem-se o circuito

equivalente da Figura 13:

Page 22: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

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Figura 13: Circuito de Polarização por Fonte de Corrente para Alimentação Monopolar

Medi e anotei os resultados obtidos:

VG = 3,97V

VD = 2,75V

VS = 9V

5 DISCUSSÃO

Page 23: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

22

Nos circuitos de polarização do JFET existe muita analogia com os circuitos de

polarização de transistores bipolares. Por exemplo, a polarização da porta é similar à

polarização de base do BJT. Este método de polarização é o pior quando se busca fixar um

ponto Q, para amplificadores lineares. A razão é que existe uma variação muito grande entre

os valores mínimos e máximos dos parâmetros dos JFET’s e, como a polarização da porta

proporciona uma tensão fixa no terminal de gate, a localização do ponto Q depende

fortemente do JFET utilizado. Já a autopolarização possui uma certa função de

retroalimentação, similar ao da realimentação do emissor do transistor bipolar, que

proporciona uma melhoria na estabilidade do ponto Q.

De maneira similar aos transistores bipolares, as melhores opções para polarizar o JFET, é

utilizando-se o método de polarização por divisor de tensão ou através da polarização da fonte

(análoga à polarização do emissor do BJT). Estes métodos de polarização buscam produzir

uma corrente de dreno que independa de VGS. Com essa mesma filosofia, surge a polarização

por fonte de corrente, onde o efeito de VGS é realmente desprezível.

6 CONCLUSÃO

Page 24: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

23

No primeiro experimento “polarização da porta” pode-se concluir que é um circuito de

polarização fixa visto que a tensão aplicada em VGG é negativa. Da lei de Kirchhoff, tem-se

que a tensão aplicada na fonte é igual à tensão através da fonte e do ponto G do circuito,

caracterizando novamente um circuito de polarização fixa. O resultado medido para ID foi

quase o calculado. A principal característica do circuito de autopolarização é a eliminação da

necessidade de duas fontes dc. Neste circuito a tensão controladora porta-fonte é determinada

pela tensão no resistor RS (no caso R3), a tensão VGS é uma tensão negativa (igual e oposta

para a tensão VRS) para este circuito, o que foi comprovado para os valores obtidos de VG e de

VS, indicando uma tensão VG menor que VS. Para o circuito de divisor de tensão

REFERÊNCIAS

Page 25: Relatório Eletrônica II - Polarização de JFET’s

24

TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO. BOYLESTAD, Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos, Capítulo 5; Prentice Hall do Brasil – 3ª edição – 1972, Rio de Janeiro, RJ.

TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO. Apostila. SANTOS, Elaine. 2013.

JFET. Disponível em: http://www.dee.feb.unesp.br/~alceu/Grupo02.pdf. Acessado em 19/03/2013.