relatório e contas 2014 - câmara municipal do seixal

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Relatório e Contas Câmara Municipal do Seixal 2014

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Relatório e Contas 2014 - Câmara Municipal do Seixal

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  • Relatrio e ContasCmara Municipaldo Seixal2014

  • Relatrio e Contas - 2014 [002]

    NDICE01 Mensagem do Executivo Municipal

    1.1 Servio Pblico e Participao

    1.2 Desenvolvimento Econmico e Turismo

    1.3 Planeamento, Urbanismo e Espao Pblico

    1.4 Educao e Juventude

    1.5 Cultura e Patrimnio

    1.6 Desporto

    1.7 Sade e Ao Social

    1.8 Ambiente, Energia e Servios Urbanos

    1.9 Mobilidade e Transportes

    07 Anexos s Demonstraes Financeiras

    7.1 Caracterizao da Entidade

    7.2 Notas ao Balano e Demonstrao de Resultados

    7.3 Notas sobre o Processo Oramental e Respetiva Execuo

    7.4 Outros Documentos

    02 Relatrio de Gesto

    2.1 Anlise da Receita

    2.2 Anlise da Despesa 2.3 Movimentos de Tesouraria

    2.4 Anlise do Balano

    2.5 Anlise da Demonstrao de Resultados

    2.6 Dvida

    2.7 Proposta de Aplicao de Resultados

    08 Mapa Sntese dos Bens Inventariados 529

    03Relatrio de Atividades

    3.1 Presidente da Cmara

    3.2 Pelouro dos Recursos Humanos, Modernizao Administrativa e Desenvolvimento Social

    3.3 Pelouro do Urbanismo, Mobilidade, Equipamentos e Espao Pblico

    3.4 Pelouro do Ambiente, Energia e Servios Urbanos

    3.5 Pelouro da Educao, Cultura e Juventude

    3.6 Pelouro do Desporto e Administrao Geral

    3.7 Pelouro da Defesa do Consumidor e da Segurana Alimentar

    3.8 Pelouro da Fiscalizao Municipal

    3.9 Pelouro da Proteo Civil

    09 Carta Temtica das AUGI 755

    04

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    421

    445

    522

    45

    46

    63

    85

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    119

    140

    158

    162

    165

  • Relatrio e Contas - 2014 [003]

    04Balano 167

    10 Resoluo 4/2011 Outros Documentos 787

    05 Demonstrao de Resultados 173

    11 Resoluo 24/2013 897

    12 Encerramento 901

    Nota: Os pontos 3 a 11 esto apenas disponveis em CD e no site cm-seixal.pt

    06 Mapas de Execuo Oramental 6.1 PPI

    6.2 Oramento

    6.3 Resumo do Oramento

    6.4 Controlo Oramental da Despesa

    6.5 Controlo Oramental da Receita

    6.6 Execuo do PPI

    6.7 Fluxos de Caixa

    6.8 Contas de Ordem

    6.9 Operaes de Tesouraria

    175

    176

    178

    180

    182

    208

    218

    330

    358

    360

  • Relatrio e Contas - 2014 [004]

    A realidade em que se encontram os Municpios Portugueses, os trabalha-dores, o povo e o Pas tem sofrido uma degradao, diferente da exis-tente anteriormente, decorrente do prosseguimento das mesmas polticas, pelos diferentes governos. Situao que se tem agravado nos ltimos anos com os sucessivos Programas de Estabilidade e Crescimento (PEC) impostos pelo PS, a par do programa de Assistncia Econmica e Financeira (Pacto de Agresso) imposto e subs-crito por PS, PSD e CDS-PP que tendo sido apresentados como programas para resolver os problemas do Pas, na verdade s os agravaram.

    Os PEC e o Pacto de Agresso impu-seram ao Poder Local Democrtico, trabalhadores e ao povo em geral, um conjunto de medidas que con-duziram o Pas para uma situao de

    retrocesso econmico e social, medidas que passam pelo confisco dos salrios e penses; a retirada de direitos aos trabalhadores; o aumento do horrio de trabalho para as 40 horas na Admi-nistrao Pblica; o ataque contrata-o coletiva; a reduo de milhares de trabalhadores na Administrao Pblica; o corte nas prestaes sociais, em espe-cial no Abono de Famlia, no Comple-mento Solidrio para Idosos e no Ren-dimento Social de Insero; o aumento da carga fiscal sobre os trabalhadores, os reformados e as micro e pequenas empresas; o ataque Escola Pblica de qualidade; crescentes dificuldades no acesso sade, designadamente com o aumento brutal das taxas modera-doras e a limitao nos transportes de doentes no urgentes, configurando um processo de destruio do Servio Nacional de Sade; o encerramento de servios pblicos, nomeadamente

    1Mensagem do Executivo Municipal

  • Relatrio e Contas - 2014 [005]

    postos dos CTT, tribunais e os servios desconcen-trados de apoio aos setores produtivos e cultura; a ingerncia na autonomia e a asfixia financeira do Poder Local Democrtico; a extino de freguesias e a privatizao e/ou concesses de empresas e se-tores estratgicos da economia, como a EDP, a REN e os CTT j concludas, estando em curso a STCP, o Metro do Porto, a EGF, a TAP, a Carris, o Metro de Lisboa, a CP- Carga e a EMEF.

    Naturalmente que a apresentao do Relatrio e Contas de 2014 da Cmara Municipal do Seixal est condicionada pela situao socioeconmica do Pas e pelas polticas resultantes dos PEC e do Pacto de Agresso, que mais no do que um verdadeiro atentado soberania e aos interesses nacionais. No entanto e mesmo num quadro de grande adversida-de, no ano de 2014, como demonstra o Relatrio e Contas de 2014 e os documentos que o suportam, o Municpio do Seixal tem vindo a conseguir ma-terializar os compromissos assumidos com a popu-lao, merecendo especial relevo a elevada parti-cipao da populao, no processo de discusso pblica do Plano Diretor Municipal 2015-2025, no mbito do Frum Seixal, criando as condies para que o PDM do Seixal seja um dos primeiros Planos de Segunda Gerao em vigor na rea Metropolita-na de Lisboa. Tambm merecem destaque, face aos constrangimentos verificados pelas polticas gover-nativas de austeridade dos governos, e de ingern-cia na autonomia do Poder Local Democrtico, as seguintes intervenes concludas:

    Nova Loja do Muncipe de Santa Marta do Pinhal. Construo da Nova Sede e Auditrio da Junta de Freguesia de Corroios. Requalificao do Mercado Municipal Corroios. Abertura da Incubadora de Empresas. Construo da Horta Urbana na Torre da Marinha. O novo ponto de acesso nutico praia da Pon-ta dos Corvos. Concluso da rede de saneamento na Marisol e 1. fase na Verdizela. Construo da Escola Bsica dos Redondos. Construo da Oficina de Artes Manuel Cargalei-ro. Abertura do Polo do Conservatrio Nacional no Seixal. Remodelao das instalaes da AURPIA.

    Uma grande parte destas intervenes foram realizadas com recurso administrao direta da Cmara Municipal, demonstrando uma vez mais a enorme capacidade dos trabalhadores da Admi-nistrao Pblica Local que, fruto da ingerncia do Poder Central na Autonomia do Poder Local, viu sair em 2014 mais 42 trabalhadores, perfazendo 175 que saram entre 2011 e 2014, sadas verifica-das principalmente na rea operacional, o que tem trazido ano aps ano dificuldades acrescidas para a realizao do servio pblico de qualidade que se

    presta populao, dificuldades somente supera-das pelo grande esforo, entrega e dedicao dos trabalhadores da Cmara Municipal do Seixal.

    Em 2014, a situao econmico-financeira da Au-tarquia regista uma evoluo positiva dos principais indicadores. No entanto, face conjuntura do Pas, a situao mantm-se complexa, pese embora todo um conjunto de medidas que tm sido tomadas.

    Uma dessas medidas tem sido a reduo do Ora-mento Global da Cmara Municipal do Seixal, que passou de 96 milhes de euros (M) em 2013, para 85 M em 2014 e 80 M em 2015, s possvel com uma grande otimizao dos recursos existentes, continuado a garantir a prestao de um servio p-blico de grande qualidade, a um custo mais baixo.

    A aprovao do Plano de Consolidao Oramental a 18/03/2014 possibilitou a concretizao de uma medida essencial para se conseguir a estabilidade da situao financeira do Municpio, ao mesmo tempo que se conseguiu reduzir a dvida global da Cmara Municipal do Seixal entre o final de 2012 e o final de 2014 em cerca de 15 M, o que um fator encorajadoramente positivo, bem como o cumprimento integral de todos os compromissos da Cmara Municipal do Seixal (as dvidas de Curto Prazo no final de 2014 so na ordem dos 500.000 ) conseguindo, no final de 2014, que o prazo de pagamento esteja a menos de 90 dias.

    O saldo obtido em 2014, no valor de 3,4 M, vai permitir avanar com um conjunto importante de investimentos prioritrios, que sero uma enorme mais-valia para a populao.

    No Seixal, concelho de Abril, apesar das dificul-dades impostas ao Poder Local Democrtico, aos trabalhadores, s instituies e populao, em 2014, trabalhmos, preparmos e planemos, para assegurarmos populao do concelho mais e melhor servio pblico, no presente e no futuro, nas diversas reas de interveno do Municpio, qualifi-cando a vida da populao do nosso Concelho.

  • Relatrio e Contas - 2014 [007]

    1.1Servio Pblico e Participao

    A ao desenvolvida em 2014, semelhana do que aconteceu em anos anteriores, alicerou-se no objetivo de mais e melhor servio pblico, sendo que tal assenta em trs pilares fundamentais: mais investimento, mais planeamento e mais participa-o.

    Em 2014, iniciou-se uma reorganizao do atendi-mento descentralizado ao pblico, nomeadamente na rede de Lojas do Muncipe, na perspetiva de rentabilizar recursos e melhorar a qualidade e proxi-midade dos servios prestados.

    Continuou-se a aposta na modernizao administra-tiva e na parceria com as juntas de freguesia, bem como na consolidao de projetos de referncia e exemplares a nvel nacional. Estas apostas tiveram reflexos quer na satisfao dos muncipes, quer no alcanar de vrios prmios e distines a nvel nacional, dos quais se destaca o Selo de Qualidade Exemplar de gua para Consumo Humano 2014, atribudo pela ERSAR.

    Pedra de toque do servio pblico prestado pela Cmara Municipal do Seixal so os seus trabalha-dores, de reconhecida capacidade, qual se alia o investimento constante nas condies de trabalho e formao.

    Em paralelo com a prestao de um servio pblico de qualidade e, como acima referido, pilar funda-mental de mais e melhor servio pblico, a partici-pao das populaes na vida municipal e nas deci-ses para o futuro. Uma vertente desta participao o Frum Seixal que, em 2014, contou com 14 sesses descentralizadas sobre temas estruturantes para o municpio (Reviso do Plano Diretor Muni-cipal, Plano Municipal de Emergncia de Proteo Civil, Privatizao dos Resduos Slidos Urbanos e Hospital no Concelho do Seixal) e uma sesso, com moradores, sobre obras de proximidade realizadas pela Cmara Municipal do Seixal.

    Por outro lado, consolidou-se o modelo de reunies de cmara descentralizadas e em horrio ps-labo-ral, facilitando a participao de todos.

    Em 2014, realizaram-se 26 reunies de cmara e 12 sesses da assembleia municipal, todas pblicas, sendo 4 descentralizadas.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Concluso da obra de requalificao do Mercado Municipal de Corroios, construo da nova sede da Junta de Freguesia de Corroios e requalificao dos espaos exteriores. Concretizao da transferncia da Loja do Mu-ncipe de Santa Marta do Pinhal, da Rua Santiago Kastner, para um novo espao sito na Rua Mrio Sampaio Ribeiro, 12A, na mesma localidade, em condies muito mais vantajosas do que na anterior. Intensificao e monotorizao da recolha de resduos slidos urbanos, qualificando o servio prestado. Realizao de 213 aes de formao, abrangen-do cerca de 1.166 trabalhadores. Desenvolvimento da discusso pblica da propos-ta de PDM durante 86 dias, tendo sido realizadas 6 sesses em todas as freguesias do concelho, com a participao de um total de 610 pessoas. Foram rececionadas por escrito 157 participaes e dadas respostas a todas elas. Realizaram-se mais de 20 reunies tcnicas e foram fornecidos escla-recimentos a mais de 70 interessados. Foram ainda realizadas duas sesses de esclarecimento para os funcionrios da Cmara Municipal do Seixal, que contaram com a presena de 160 participantes. Realizao de 4 reunies de cmara num modelo descentralizado e em horrio ps-laboral. Reformulao do modelo do Frum Seixal, com o objetivo de o tornar ainda mais prximo das popu-laes. Desenvolvimento da parceria com as juntas de freguesia no sentido no s da descentralizao de competncias, como tambm do planeamento da complementaridade da ao.

  • Relatrio e Contas - 2014 [008]

    O Municpio do Seixal, ao contrrio da poltica de-senvolvida pelo governo, define o desenvolvimento econmico como uma matria de interveno prio-ritria, no quadro dos projetos de desenvolvimento local e regional, defendendo e implementando aes que contribuem para a valorizao do tecido econmico instalado e a dinamizao das micro, pequenas e mdias empresas; a captao de inves-timento qualificado e a reduo do desemprego; tendo sempre por base a participao e interao com os agentes do territrio.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Concluso do processo de reviso do Plano Diretor Municipal do Seixal, enquanto instrumen-to estruturante para uma nova e decisiva fase de qualificao e valorizao do territrio, assim como de implementao de novos projetos em reas de expanso e dinamizao econmica. Aprovada uma candidatura ao maior programa de Financiamento Europeu, Horizonte 2020, inte-grando um consrcio com Espanha e Itlia, atravs do Projeto BRODISE no quadro do Projeto Estrat-gico Arco Ribeirinho Sul. Aprovada uma candidatura para a elaborao do Plano de Marketing Territorial do Projeto Arco Ribei-rinho Sul, em conjunto com a entidade gestora dos territrios e os municpios do Barreiro e Almada.

    Realizao de vrias obras de proximidade, algu-mas em parceria com as juntas de freguesia, melho-rando os espaos pblicos do concelho. Atendimento de qualidade na Rede de Lojas do Muncipe com 159.050 contactos e 57.771 atendi-mentos nos Servios Centrais da Cmara Municipal do Seixal. Trabalho regular dos vrios rgos consultivos mu-nicipais e reforo das parcerias com vrias entidades concelhias, regionais e nacionais.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    Cumprimento do acordo firmado para abertura ao pblico da Loja do Cidado. Reposio das seis freguesias do Concelho. Reabertura da estao de correios de Amora. Manuteno das atuais valncias do Tribunal do Seixal.

    1.2Desenvolvimento Econmico e Turismo

  • Relatrio e Contas - 2014 [009]

    Dinamizao das reas de Reabilitao Urbana (ARU) do Seixal, Arrentela, Aldeia de Paio Pires e Amora, com a receo, nos servios da Cmara Mu-nicipal do Seixal, de 10 processos ARU em 2014. Participao intensa do Municpio do Seixal na preparao da EIDT Estratgia Integrada de De-senvolvimento Territorial para a Regio de Lisboa e no futuro Plano de Ao das operaes que integra-ro o PORL 2020, bem como no Plano Estratgico da Pennsula de Setbal 2014-2020. Captao e gesto de financiamento comunit-rio dos diversos programas do QREN 2007-2014, os quais representaram, neste perodo, um total de 11,6 milhes de euros de investimento muni-cipal executado e uma comparticipao recebida superior a 5,5 milhes de euros, com uma taxa de execuo elegvel na ordem dos 93 %. Dinamizao da Incubadora de Empresas, com o lanamento de mais 2 fases concursais, a instalao de 3 start-ups; a divulgao e apresentao junto de 40 centros de conhecimento, tecnologia e inves-tigao da regio de Lisboa e a intensificao da parceria com o Madan Parque, ao nvel da realiza-o de aes junto do tecido econmico local. Continuidade do Projeto de Diagnstico ao Te-cido Econmico Local, com a deslocao a mais 57 empresas em 2014, perfazendo at hoje um total de 168 locais visitados. Prosseguimento da valorizao da frente ribeiri-nha do Seixal, atravs da instalao de um novo cais de acostagem na Ponta dos Corvos e a continuao do processo de qualificao turstica e ambiental daquela praia estuarina. Dinamizao da Estao Nutica Baa do Sei-xal (ENBS), com a requalificao do fundeadouro municipal e a divulgao e apresentao do projeto a mais de 50 operadores martimo-tursticos do esturio do Tejo. Em 2014, a ENBS efetuou 2.475 servios de marinheiro (vaivm); recebeu 3.017 tripulantes e 439 embarcaes, com destaque para no nacionais provenientes da Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Pases Baixos e Blgica. Em 2014, iniciaram-se as obras de requalifica-o do novo Posto de Turismo, tendo o servio do Posto Municipal de Turismo prestado informao a 736 visitantes e acolhido 434 pessoas em circuitos tursticos.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    Procura de investimentos para o Projeto do Arco Ribeirinho Sul, que garantam a revitalizao da rea industrial envolvente Siderurgia Nacional, a cria-o de riqueza e de emprego qualificado. Estabelecimento de um sistema de apoio e incentivos aos micro, pequenos e mdios empres-rios, de modo a poderem continuar a sua atividade, garantindo a criao de novos postos de trabalho. Alterao do modelo e das dotaes de financia-mento definidas para os municpios da Pennsula de

    Setbal, injustamente penalizados no atual Quadro de Apoio Comunitrio 2014-2020.

    Ao longo do ano de 2014, o planeamento estratgi-co territorial do Concelho do Seixal foi consolidado com a aprovao do novo Plano Diretor Municipal (PDM), aps seis sesses de discusso pblica em todas as freguesias do concelho e com uma vasta participao da populao. Vrias reas Urbanas de Gnese Ilegal (AUGI), impulsionadas pelas medidas tomadas, conseguiram ver terminado o seu proces-so de reconverso, enquanto outras o conseguiro aps a publicao do PDM. Saliente-se ainda a parceria existente entre a cmara municipal e as comisses de administrao destas AUGI, quer para o processo de reconverso quer para a concretiza-

    1.3Planeamento, Urbanismo e Espao Pblico

  • da Fidalga, com melhores condies.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    Apoio reconverso urbanstica, atravs do finan-ciamento ao nvel das infraestruturas. Levantamento da servido militar do depsito de munies da NATO, que no permite a reconverso do Pinhal da Palmeira e afeta outras AUGI. Prorrogao da Lei das AUGI.

    Relatrio e Contas - 2014 [010]

    O Municpio do Seixal prioriza a defesa da escola pblica, gratuita e de qualidade para todos, demo-crtica, inclusiva e multicultural, que promova a in-tegrao e igualdade de oportunidades no acesso, frequncia e sucesso educativo.

    Assim, o Municpio do Seixal promoveu e apoiou programas, aes e projetos educativos, atravs do seu Plano Educativo Municipal, e melhorou a qua-lidade das escolas do pr-escolar e do 1. ciclo do ensino bsico, atravs do investimento feito no par-que escolar da sua competncia, do qual se destaca o alargamento do nmero de salas de pr-escolar e 1. ciclo, nomeadamente atravs da construo da EB1/JI dos Redondos.

    o da interveno no espao pblico. Foi igual-mente realizada uma forte aposta na requalificao do espao pblico, em parceria com as todas as freguesias do concelho, proporcionado a melhoria da qualidade de vida dos muncipes.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Acompanhamento do Plano de Estrutura da rea da ex-Siderurgia Nacional. Desenvolvimento e operacionalizao dos Planos de Pormenor Baa Sul, Zona Ribeirinha de Amora e Torre da Marinha-Fogueteiro. Acompanhamento dos processos de reconver-so urbanstica, quer no mbito do procedimento de suspenso parcial do PDM, quer no mbito de Planos de Pormenor (PP). Ao longo do ano, foram aprovados estudos de loteamento com a emisso das respetivas condies de alvar de seis AUGI, num total de 81,4 ha (Chave de Valadares, Quinta das Chinelinhas, Quinta da Escola, Quinta das Flo-res, Laranjeiras proc. 57/G/96, Laranjeiras proc. 16/G/99 e Laranjeiras proc. 33/G/02) e esto a tramitar 24 processos com vista aprovao dos respetivos estudos de loteamento, num total de 164,70 ha. Publicao dos limites administrativos da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP) entre Seixal e Sesimbra. Desenvolvimento de diversos estudos e projetos de requalificao do espao pblico e equipamen-tos, com destaque para a relocalizao da Loja do Muncipe de Sta. Marta do Pinhal, para a Casa do Educador e para a EB/JI de Sta. Marta do Pinhal. Acompanhamento de vrias intervenes no mbito do espao pblico, com destaque para o trmino da obra na EB1/JI dos Redondos, para a execuo da rede de guas residuais domsticas e remodelao da rede pluvial da Marisol e Verdizela, para a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, para o lanamento do concurso de empreitada da Requa-lificao dos Espaos Exteriores, Infraestruturas e Rede de Drenagem Pluvial da 2. fase da urbaniza-o de Sta. Marta do Pinhal, em Corroios, e para o lanamento da obra do parque de estacionamento e arranjos exteriores em Pinhal de Frades. Requalificao do espao pblico em parceria com as juntas de freguesia, com destaque para as novas instalaes da Junta de Freguesia de Cor-roios, Mercado Municipal e Jardim de Corroios. Deliberao de novos acordos de execuo com as juntas de freguesia, permitindo uma maior e melhor definio e eficincia da interveno nos espaos a intervir. De forma geral, a interveno e manuteno na requalificao destes espaos passou pelo corte de 245 ha de prados regados e relvados, 79 ha de prados de sequeiro e 705 ha de beiradas. Foi ainda efetuada limpeza em 7.225 caldeiras de rvores, plantao de 249 rvores em arruamentos, poda de 4.400 rvores e plantao de novas espcies vegetais. Deslocalizao do Viveiro Municipal para a Quinta

    1.4Educao e Juventude

  • Relatrio e Contas - 2014 [011]

    Na rea da Juventude, destacaram-se um vasto conjunto de projetos que visam a dinamizao e promoo do movimento associativo juvenil, bem como a dinamizao dos equipamentos municipais de juventude e o apoio a iniciativas e aes dos jovens do concelho e das suas organizaes formais e no formais, procurando assim incentivar a parti-cipao dos jovens e a sua capacidade de interven-o social.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Preparao, organizao e realizao dos projetos educativos integrados no Plano Educativo Municipal 2013-2014, orientados para a participao das esco-las do 1. ciclo do ensino bsico e jardim de infncia da rede pblica: Desfiles de Carnaval (175 turmas), Marchas Populares (11 marchas e 286 marchantes) Viver a Dana (4 escolas do 1. ciclo/jardim de infncia, 70 alunos), Viver o Teatro (4 escolas do 1. ciclo/jardim de infncia,175 alunos) e Toc Rufar (6 escolas do 1. ciclo/jardim de infncia, 270 alunos). Apoio aos projetos escolares apresentados pelas escolas da rede pblica, no mbito do Plano Educativo Municipal 2013-2014 e elaborao dos respetivos processos de apoio municipal destinados realizao dos mesmos. Acompanhamento tcnico ao desenvolvimento dos programas de apoio regulares integrados no mbito do Plano Educativo Municipal, destinado s escolas do 1. ciclo do ensino bsico da rede pbli-ca do Municpio do Seixal: apoio ao funcionamento das salas de jardim de infncia da rede pblica, apoio ao funcionamento das salas de ensino es-truturado e unidades de multideficincia, apoio no pagamento de taxas de telefone nas escolas do 1. ciclo do ensino bsico. Apoio ao funcionamento do Polo no Seixal da Es-cola de Msica do Conservatrio Nacional, destina-do aos alunos do 1. ciclo do ensino bsico. Execuo do Plano e do Programa de Ao Social Escolar, proporcionando aos alunos do 1. ciclo do ensino bsico e pr-escolar da rede pblica abran-gidos o usufruto do subsdio de refeio, livros e material escolar. Organizao e preparao do projeto Jornal Interescolar comemorativo do 40. aniversrio do 25 de Abril, no qual participaram todas as escolas do ensino secundrio do Concelho e agrupamentos de escolas da rede pblica. No mbito do Plano Edu-cativo Municipal, foi realizado, a partir da temtica do 25 de Abril, o concurso 25 de Abril de 1974 A Revoluo da Liberdade 40 Anos Depois, destinado s escolas bsicas do 1. ciclo do ensino bsico da rede pblica. Execuo do Programa de Transportes Escolares, tendo sido garantida a comparticipao dos ttulos de transporte aos alunos abrangidos pelo mesmo. No ano 2014, foi assegurada a gesto de transporte de alunos com necessidades educativas especiais e o plano anual de visitas de estudo.

    Execuo de aes de gesto, apetrechamen-to, manuteno e conservao dos equipamentos educativos dos estabelecimentos da rede pblica do ensino pr-escolar e 1. ciclo do ensino bsico e gesto do pessoal afeto aos jardins de infncia e preparao e operacionalizao de medidas necessrias ao eficaz e regular funcionamento de refeitrios escolares geridos pela autarquia. O nmero total de refeies escolares no ano de 2014 nas escolas do 1. ciclo e jardins de infncia da rede pblica foi de 785.375. Diagnstico do estado de conservao e neces-sidades de manuteno das escolas do 1. ciclo e jardins de infncia da rede pblica, com a apresen-tao dos respetivos relatrios. Foram tambm pla-neados os trabalhos relativos reparao, dotao de materiais de consumo e equipamentos para o normal funcionamento das atividades nas escolas do 1. ciclo e jardins de infncia da rede pblica. Alargamento da rede de educao pr-escolar com abertura de 4 novas salas, nomeadamente na EB Monte Sio (1) e EB Redondos (3). Distino do Municpio do Seixal como Cidade Amiga da Juventude, pela Casa da Juventude de Guimares, tendo por base o trabalho diferenciado e articulado com as organizaes juvenis. Desenvolvimento do Programa Seixal Frias, num modelo experimental, ao nvel da realizao de uma Ao de Formao de Animadores que integrou temticas complementares s desportivas, envol-vendo um nmero recorde de inscritos (140 partici-pantes). Realizao de iniciativas de grande visibilidade e envolvimento dos jovens como o Maro Jovem, o Seixalmoda e o Seixal Graffiti, tendo por base a for-te participao das organizaes juvenis. Destaque--se tambm o modelo de promoo/implementa-o do Programa Aescolamexe, com a realizao de aes de promoo diretas junto das turmas e dos delegados de turma das cinco escolas secundrias, abrangendo o maior nmero de jovens. Apoio ao do movimento associativo juvenil com a concluso de processos relativos atribui-o de terrenos a dois grupos da Associao de Escoteiros de Portugal, bem como com o apoio a atividades organizadas pelas associaes juvenis. Destaque ainda para o envolvimento do Munic-pio do Seixal na realizao do Festival Liberdade, fomentando a participao das organizaes juvenis do Seixal, no mbito das Comemoraes dos 40 Anos do 25 de Abril.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    A implementao de medidas por parte da Admi-nistrao Central, ao nvel da interveno e requali-ficao urgente do parque escolar, nomeadamente da EB Paulo da Gama e da Escola Secundria Joo de Barros, construo dos pavilhes desportivos es-colares das EB Pinhal de Frades, Corroios, Cruz de

  • Relatrio e Contas - 2014 [012]

    Durante o ano de 2014, intensificou-se a nossa programao cultural, da qual se destacam as Comemoraes do 40. Aniversrio do 25 de Abril, atravs da promoo de um conjunto de iniciativas vocacionadas para este acontecimento maior na histria de Portugal. Aprofundou-se o trabalho de-senvolvido pelos servios educativos das respetivas reas na perspetiva de promover a continuidade de

    Pau, Vale de Milhaos e da Escola Secundria Joo de Barros e a requalificao do Pavilho Desportivo da Escola Bsica Nunlvares. Que seja assegurada pela Administrao Central, no mbito das suas competncias, a requalificao e alargamento do parque escolar da rede pblica, no Municpio do Seixal. Reposio do apoio de 50 % no pagamento do passe 4_18@escola. Indicao sobre os elementos que possibilitam iniciar o processo de reviso da Carta Educativa.

    1.5Cultura e Patrimnio

    proximidade com a comunidade educativa e com a comunidade local, assim como os projetos de criao de novos pblicos.

    Com o objetivo de aprofundar as questes de pla-neamento no mbito cultural no municpio, deu-se incio elaborao do Plano Municipal de Desen-volvimento Cultural do Concelho.

    No mbito das questes patrimoniais, aprofun-dou-se o trabalho relacionado com o edificado municipal, tanto na concretizao de obras de manuteno, como na elaborao de projetos de interveno na perspetiva da sua requalificao. Deu-se continuidade ao trabalho de estudo, investi-gao e documentao de stios e colees arqueo-lgicas, tcnicas e cientficas.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Comemoraes dos 40 anos do 25 de Abril, subordinadas ao tema 40 anos a construir Abril, Seixal Terra de Futuro, tendo-se registado cerca de 40.000 espetadores no espetculo comemorati-vo que decorreu de 24 para 25 de abril. Programao regular dos auditrios culturais, galerias municipais de exposies, bibliotecas p-blicas, embarcaes tradicionais, ncleos e exten-ses do Ecomuseu Municipal tendo-se registado a realizao de 590 iniciativas que tiveram 32.973 participantes/espetadores. Desenvolvimento dos projetos estruturantes cul-turais como o Apre(e)nder o Teatro, Festival Interna-cional SeixalJazz, Festival de Teatro, Livro em Festa, Estao do Livro, Maio Patrimnio, S. Martinho no Moinho, Gala S. Vicente dos Pequenos Cantores, Conversas com a Escrita e Autores da Nossa Terra e consequente desenvolvimento do trabalho no m-bito dos servios educativos com a presena de 6.093 participantes contabilizados. Aprofundamento da relao de parceria com o movimento associativo cultural, atravs da realiza-o da Mostra Cultural Associativa que teve uma participao de 567 espetadores. Realizao das Festas Populares de So Pedro e apoio s Festas Populares do Concelho do Seixal, preservando e divulgando prticas e expresses da cultura popular, tendo as Festas de So Pedro uma participao de cerca de 10.000 pessoas. Desenvolvimento do projeto de promoo do livro e da leitura, atravs da realizao de iniciativas e atividades educativas como exposies, atelis, animaes de leitura, entre outras O Livro em Festa, Dar de Volta, Vitria VitriaNo Acabou a Histria, D-me Msica, Autores da Nossa Terra e Noite na Biblioteca. Desenvolvimento do trabalho no mbito do Ser-vio de Apoio s Bibliotecas Escolares, tendo como princpio fundamental a consecuo dos objetivos de educao das bibliotecas pblicas Estao do Livro. Prossecuo dos processos de investigao e

  • Relatrio e Contas - 2014 [013]

    Na rea do Desporto, ao longo de 2014, foi realiza-do um conjunto muito vasto de aes que vieram contribuir para a continuao da implementao do Plano Municipal de Desenvolvimento Desportivo, no sentido de ampliar todas as aes para o aumen-to dos ndices de prtica desportiva da populao do Concelho, valorizando sobretudo a dinmica do trabalho conjunto com o movimento associativo popular, juntas de freguesia e escolas, que fazem do Seixal uma referncia na prtica desportiva, sendo disso exemplo a nomeao do Municpio do Seixal para Municpio do Ano pela Universidade do Mi-nho, estando nomeado pelo projeto que um bom exemplo da parceria entre o Poder Local, movimen-to associativo e populao: a Seixalada.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Apresentao de candidatura ao prmio UM Cidades Municpio do Ano 2014, da Universidade do Minho, com o projeto Seixalada, tendo sido selecionado como um do trs finalistas (regio Lisboa) num conjunto de 98 projetos apresentados por 66 municpios. Desenvolvimento de processos e organizao do enquadramento tcnico para apoio s reunies das estruturas de participao popular na dinmica des-portiva do Concelho (Conselho Desportivo Munici-pal, Comisses Tcnicas de Modalidade, Comisses Desportivas de Freguesia).

    documentao de stios e colees arqueolgicas, tcnicas, cientficas e outras, complementadas com aes de recolha e sistematizao de informao relacionada com diferentes manifestaes culturais materiais e imateriais no mbito local e regional; incorporao de acervo, intervenes de vistoria, conservao preventiva e curativa nos ncleos e extenses museolgicas. Incio do processo de conceo do Plano Muni-cipal de Desenvolvimento Cultural do Concelho, definindo objetivos estratgicos e operacionais.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    Quadro especfico de reduo do IVA para a aquisio de instrumentos musicais, valorizando o esforo das coletividades na promoo de bandas filarmnicas. Recuperao do patrimnio existente na rea da ex-Siderurgia Nacional, nomeadamente do alto-forno, recentemente classificado como patrimnio nacional, com a criao de museu, no mbito do Projeto do Arco Ribeirinho Sul. Um quadro financeiro de apoios para a recupera-o patrimonial, preservando importantes equipa-mentos da histria do municpio, potenciando o seu conhecimento junto das populaes, nomeadamen-te das crianas e jovens.

    1.6Desporto

  • Relatrio e Contas - 2014 [014]

    Preparao do enquadramento do Plano e Or-amento 2014, do Departamento do Desporto, e elaborao de objetivos estratgicos, objetivos operacionais, aes e atividades para 2014. Desenvolvimento de processo de avaliao e estudos associados ao projeto Observatrio do Desporto do Concelho do Seixal. Apoio e organizao de um vasto conjunto de iniciativas para a populao, num total de 772 concretizadas, distribudas da seguinte forma: Unio das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires: 197 iniciativas Plano de Ao de Aldeia de Paio Pires, 40 iniciativas, Plano de Ao de Arrente-la, 148 iniciativas, Plano de Ao do Seixal, 76 ini-ciativas; freguesia de Amora: 280 iniciativas; fregue-sia de Corroios: 130 iniciativas; freguesia de Ferno Ferro: 41 iniciativas. Houve ainda 55 atividades que se realizaram em vrias freguesias. Gesto de 12 equipamentos desportivos muni-cipais com registos de 23 919 utentes regulares e cujos ndices de prtica esto recenseados em 940 140 utilizaes.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    Construo dos pavilhes desportivos escolares em falta, permitindo a sua utilizao pelos clubes e coletividades do concelho, para alm dos alunos. Estabelecimento de um quadro de apoios dire-cionado para o movimento associativo popular, reconhecendo o papel essencial destes agentes na dinamizao desportiva e associativa do pas. Disponibilizao de verbas dirigidas para a cons-truo de novos equipamentos desportivos, quer municipais, quer de coletividades e associaes, de modo a alargar a qualidade da oferta desportiva e social.

    Num contexto de um profundo retrocesso econmi-co e social, a interveno da autarquia fundamen-tal, desenvolvendo uma ao que perspetiva a equi-dade e a igualdade de gnero, o reforo do dilogo intercultural, o exerccio da cidadania, a promoo da sade e de estilos de vida saudveis.

    Neste sentido, as dinmicas de trabalho criadas no mbito da Rede Social do Seixal, do Projeto Seixal Saudvel ou do Pacto Territorial para o Dilogo Intercultural, entre outros, possibilitaram que, em 2014, se tivessem conseguido um elenco de respos-tas e solues, advindas quer do conhecimento do territrio, quer do planeamento criterioso que pos-sibilita o materializar de reivindicaes, procurando chamar o Estado Central a assumir na plenitude as suas responsabilidades nesta rea de interveno, o que infelizmente tem estado muito longe de acontecer.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Participao em plataformas de conhecimento e inovao, de mbito internacional, nacional e re-gional, dando notoriedade interveno municipal, designadamente as Redes Europeia e Portuguesa de Cidades Saudveis, a Rede Intermunicipal de Cooperao para o Desenvolvimento, a Plataforma Supraconcelhia da Pennsula de Setbal, onde a C-mara Municipal do Seixal tem assumido um papel

    1.7Sade e Ao Social

  • Relatrio e Contas - 2014 [015]

    Alargamento da Rede de Lares de Idosos no Con-celho, com a construo urgente do Lar de Corroios e Centro de Dia do Casal do Marco. Resoluo por parte do Governo do problema da habitao degradada e devoluta existente no Concelho do Seixal, e sua rentabilizao, enquanto resposta social.

    O abastecimento pblico de gua, o saneamento e tratamento de guas residuais, a recolha de resdu-os slidos urbanos, a iluminao pblica e energia sustentvel, educao e sensibilizao ambiental, manuteno de mobilirio urbano e ambiente no seu sentido mais lato so reas intrinsecamente ligadas vida diria dos nossos muncipes.

    Em 2014, nestas reas, a atividade do Municpio prosseguiu com o objetivo central de defesa e promoo da qualidade de vida da populao do Concelho do Seixal e salvaguarda da sustentabilida-de ambiental.

    de vanguarda. Em 2014, destaca-se a atribuio ao Municpio do Prmio Nacional Viver em Igualda-de, pela Comisso para a Igualdade de Gnero e Cidadania. Em matria de planeamento social, iniciou-se a atualizao do Diagnstico Social, a estruturao do Dispositivo de Diagnstico Contnuo e a reviso final da Carta Social Municipal do Seixal. Desenvolvimento do Projeto Sade sobre Rodas que presta cuidados de sade s populaes da Quinta do Cabral, Boa-Hora, Vale de Chcharos, Santa Marta de Corroios, Bairro 1. de Maio, Bairro da Cucena, Quinta da Princesa e ainda na comuni-dade de insero da CRIAR-T. Realizao dos projetos A Casa das Emoes, Prevenir em Coleo e Aventura na Cidade, que no ano letivo de 2013-2014 envolveram 223 crianas do pr-escolar da rede pblica; 10 educadores e 227 pais/encarregados de educao. Concretizao do Projeto Preparao para o Nascimento/Parentalidade que visa promover o desenvolvimento saudvel da gravidez, do parto e puerprio. Envolveu, em 2014, cerca de 470 grvi-das e familiares. Concretizao do Projeto Municipal de Segurana Rodoviria que contou com a participao de 1241 crianas do ensino bsico e o Projeto Transforma o Teu Lanche, dinamizado com o envolvimento de 1260 alunos. Dinamizao do VII Encontro Intercultural Saberes e Sabores, com uma grande diversidade de oferta entre colquios, cinema, teatro, mostras gastron-micas, artesanato, jogos, msica, danas e cantares tradicionais. No contexto das competncias em matria do patrimnio edificado, realizou-se um conjunto de vistorias tcnicas de salubridade e de segurana, e foram promovidas medidas/projetos e programas municipais no domnio da reabilitao urbana, cujo impacto foi significativo, designadamente nos N-cleos Urbanos Antigos ARU e Programa Municipal Pinte a Sua Casa.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    Construo do hospital no Concelho do Seixal, no quadro do protocolo assinado em 26 de agosto de 2009 e no cumprido pelos governos do PS e PSD/ /CDS-PP. Construo do novo Centro de Sade de Corroios e das vrias extenses de sade em terrenos j cedidos pela autarquia. Reabertura dos Servios de Atendimento Perma-nente (SAP) dos Centros de Sade de Corroios e Seixal e o alargamento do perodo de funcionamen-to do SAP de Amora. Apoios para a construo da Unidade de Cuida-dos Continuados da Santa Casa da Misericrdia do Seixal, em Arrentela, em terreno j cedido pela Cmara Municipal do Seixal.

    1.8Ambiente, Energia e Servios Urbanos

  • Relatrio e Contas - 2014 [016]

    Com o agudizar da inteno governamental de privatizar setores tradicionalmente de gesto mu-nicipal, como o caso dos resduos e da gua, a atividade do Municpio prosseguiu ainda na defesa intransigente da sua gesto pblica, pela presta-o de um servio pblico de excelncia, a custos abaixo da mdia nacional, lutando contra o esbulho governamental na AMARSUL (resduos) e na SI-MARSUL (guas residuais), que pretende entregar patrimnio da populao do Concelho do Seixal nas mos de privados.

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Participao, no mbito da AIA Associao Intermunicipal da gua da Regio de Setbal, na elaborao do Estudo de Conceo Geral do Siste-ma Intermunicipal de gua em Alta da Pennsula de Setbal, com concluso da 3. fase. A atividade municipal de produo, tratamento e distribuio de gua para consumo humano e os procedimentos de controlo de qualidade com o ob-jetivo de assegurar continuamente o abastecimento e a qualidade da gua, reconhecida com a atribui-o ao Municpio do Seixal do Selo de Qualidade Exemplar da gua para Consumo Humano, no mbito dos Prmios de Qualidade dos Servios de guas 2014, promovidos pela ERSAR. Instalao de novas luminrias com a substituio de 4.800 armaduras de vapor de mercrio (VM) de 80 W, por armaduras de sdio de alta presso (SAP) de 50 W e substituio de 293 focos luminosos existentes por luminrias com tecnologia LED, no mbito do protocolo celebrado com a EDP, relativo implementao de um projeto de promoo da eficincia energtica na iluminao pblica no Mu-nicpio do Seixal, no valor de um milho e quinhen-tos mil euros. Realizao de Sesso do Frum Seixal: Melhor Ambiente, contra a Privatizao dos Resduos, com o objetivo de esclarecer a populao relativamente ao eventual cenrio de privatizao da AMARSUL, empresa responsvel pela recolha seletiva de mate-riais reciclveis e pela gesto do aterro sanitrio que recebe os resduos slidos produzidos no Concelho, e cuja privatizao trar o aumento dos preos e taxas de resduos a suportar pelas populaes, pior prestao de servios, degradao ambiental e a transformao da gesto dos resduos num negcio privado. Continuao da implementao das medidas previstas no PAES Plano de Ao para a Energia Sustentvel, decorrente da adeso do Municpio do Seixal ao Pacto de Autarcas, nos termos do qual foi assumido um compromisso de reduzir em 20 % as suas emisses de gases de efeito estufa at 2020. Desenvolvimento da preparao do Plano de Ao para a Sustentabilidade Local, no mbito dos Compromissos de Aalborg, o qual dever contri-buir para a implementao da viso estratgica e poltica de sustentabilidade local, permitindo que o Seixal se afirme como um municpio de referncia,

    em termos de sustentabilidade e qualidade de vida, assegurando um crescimento econmico clere e vigoroso, promovendo a equidade e a coeso social e garantindo a integridade ambiental do seu territrio. Desenvolvimento da preparao da Carta Am-biental do Municpio do Seixal, instrumento de ges-to que permitir conhecer a situao ambiental do Municpio, identificando o que tem sido feito nesta rea, os problemas e desafios que se colocam. Abertura do novo Espao Agrcola do Monte Sio, na Torre da Marinha, no mbito da Rede de Hortas Urbanas do Municpio do Seixal. Desenvolvimento do projeto do novo Espao Agrcola do Soutelo, nos Foros de Amora, no m-bito da Rede de Hortas Urbanas do Municpio do Seixal. Execuo do novo ponto de acesso Praia da Ponta dos Corvos. Realizao de campanha de sensibilizao Ferno Ferro Limpo dirigida populao da freguesia de Ferno Ferro para promoo das boas prticas am-bientais relacionadas com a deposio dos resduos urbanos. Esta campanha incluiu um alargado nme-ro de iniciativas, designadamente de divulgao, aes de sensibilizao porta a porta com a distri-buio de 10.000 folhetos informativos, a instalao de painis informativos junto dos ecopontos onde existe maior incidncia de abandono de resduos, e a criao de um ecocentro de freguesia. Incio do plano de requalificao do sistema de recolha de resduos slidos urbanos na Quinta da Boa Hora, Quinta de So Joo e Quinta do Cabral, em Arrentela, o qual preconiza a substituio de 60 contentores convencionais de 800 e 1.000 litros por 27 contentores semienterrados (modelo Molok). Incio dos procedimentos concursais para aquisi-o de duas novas viaturas de recolha de resduos slidos.

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    Resoluo do passivo ambiental e descontamina-o dos solos e das lagoas da ex-Siderurgia Nacio-nal, no mbito do Projeto do Arco Ribeirinho Sul, descontaminao dos solos das lagoas de hidrocar-bonetos em Vale de Milhaos e da rea da Socieda-de Portuguesa de Explosivos de Lisboa (SPEL). Resoluo do problema dos maus odores no Ater-ro Sanitrio Intermunicipal do Seixal, gerido pela AMARSUL, e do problema do significativo aumento do nmero de gaivotas. A manuteno da AMARSUL sob gesto pblica, rejeitando a privatizao da EGF (setor dos resdu-os). Resoluo da poluio atmosfrica e sonora com origem na Siderurgia Nacional, e da qualidade do ar em geral, junto da Agncia Portuguesa do Ambiente, da Comisso de Coordenao e Desen-volvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, da Inspeo-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambien-

  • Relatrio e Contas - 2014 [017]

    te e do Ordenamento do Territrio, do secretrio de Estado do Ambiente e da Siderurgia Nacional, S.A.. A manuteno da SIMARSUL no atual modelo de sistema multimunicipal, rejeitando a proposta go-vernamental de criao de um mega sistema mul-timunicipal desenvolvida no desrespeito e revelia das atribuies e competncias do Poder Local.

    1.9Mobilidade e Transportes

    Medidas e aes desenvolvidas em 2014:

    Manuteno e conservao das condies de transitabilidade, com a aplicao de cerca de 1.473 toneladas de betuminoso nas ruas do Concelho e manuteno e conservao de sinalizao, nas vias municipais, com a aplicao de cerca de 966 litros de tinta. Requalificao e criao de parques e bolsas de estacionamento. Acompanhamento de intervenes no mbito da conservao e manuteno da rede viria, com a execuo de arruamentos e passeios em vrios locais do concelho, entre eles a Rua Mrio Sacra-mento, em Vale de Milhaos, Rua Joo de Deus, no Alto do Moinho, Rua dos Pioneiros, Rua Jlio Dinis e Rua da Marisol; Pinturas de marcas rodovirias em 12 vias muni-cipais, nomeadamente na Av. Vale de Milhaos, R. Casal do Marco, Av. da Ponte, Av. Rui Grcio, Av. Afonso Costa, Av. Vieira da Silva, Av. Movimento das Foras Armadas, R. da Cordoaria, R. do Rou-xinol, R. Lus de Cames, Av. 25 de Abril e R. das Flores. Elaborao de projetos de ordenamento de trnsito e criao de estacionamento, em diversas vias municipais, entre elas na R. Cesrio Verde em Miratejo e Av. dos Metalrgicos e R. Padre Pio em Pinhal de Frades. Acompanhamento junto da EP Estradas de Por-tugal, S.A., da gesto da rede de estradas nacionais e autoestradas no Concelho do Seixal, com incidn-cia para obra da rotunda da EN 378. Concluso do projeto da faixa clicvel, entre Ar-rentela e Seixal, com a aprovao pelas Estradas de Portugal, S.A.. Elaborao de um estudo para a implementao de zonas de estacionamento condicionado em reas urbanas junto s estaes de comboio, assim como a elaborao de regulamentos especficos para implementao do mesmo. Acompanhamento da atividade e relacionamen-to com os operadores de transporte pblicos que atuam no concelho do Seixal, visando a implemen-tao de solues que garantam um servio de qualidade s populaes (TST, FERTAGUS, SULFER-TAGUS, TRANSTEJO E MST). Promoo e colaborao em estudos no mbito intermunicipal e regional na rea da mobilidade, nomeadamente atravs do Plano de Mobilidade e Transportes Intermunicipal, Plano de Deslocaes Urbanas da rea Metropolitana de Lisboa, Novo Modelo de Clculo do Tarifrio do Transporte Pbli-co na AML, Infraestruturas de Valor Acrescentado e Proposta de Plano Estratgico 2013-2017 da ANA Aeroportos de Portugal. Promoo e colaborao em estudos no mbito municipal, nomeadamente: anlise das necessida-des de estacionamento na zona central da Torre da Marinha e zona central de Corroios.

    No decorrer do ano 2014, registou-se um significa-tivo trabalho de planeamento e acompanhamento de projetos nestas reas de interveno, sendo de destacar a realizao de planos de mobilidade supraconcelhios.

    Houve tambm um reforo na criao de condies de transitabilidade nas vias municipais, da mobili-dade pedonal e intervenes para a melhoria da segurana e fluidez do trfego rodovirio.

    Somente um sistema de mobilidade e transportes coeso permite uma melhoria significativa da mobi-lidade das populaes, assim como um incremento no desenvolvimento da economia, uma poltica con-trria que tem sido seguida pelos governos, que se tem caracterizado pelos constantes aumentos de preos dos passes, bilhetes e tarifas, cortes na frequncia e mbito de cobertura espacial da oferta de transportes pblicos.

  • Relatrio e Contas - 2014 [018]

    Diligencimos junto do Governo a concretizao dos seguintes projetos/ aes:

    A construo da Estrada Regional 10 (ER10), entre Corroios e a Moita, incluindo a ponte Seixal-Barrei-ro. A requalificao da Estrada Nacional 378 (EN378), com a concretizao de vrias rotundas e separador central. A requalificao da Estrada Nacional 10, com a execuo das vrias rotundas e separador central. Construo de rotunda na EN10, no Fogueteiro. Alargamento da rede de transportes pblicos. Contestmos a reduo de oferta do transporte pblico coletivo, prestado pelos TST. Concluso das obras da 1. fase do Metro Sul do Tejo. Abolio de portagens. Construo de um novo n de acesso autoestra-da.

  • 2Relatriode Gesto

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [020]

    RELATRIO DE GESTO

    O presente relatrio foi elaborado nos termos do decreto-lei n 54-A/92, de 22 de fevereiro, cumprindo o preceituado no n 13 do POCAL e retrata a execuo oramental e patrimonial, evidenciada nos Documentos de Prestao de Contas (DPC), relativos Gerncia do exerccio financeiro do ano de 2014.

    O ano de 2014 fica marcado pela continuidade dos fatores exgenos que condicionaram a normal gesto autrquica.

    No entanto, apesar destes fatores diretamente decorrentes da crise e das medidas de restrio impostas pela sujeio do Pas s imposies da Troika, nomeadamente quanto persistncia das regras decorrentes da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, certo que o Municpio tem vindo a superar, com enorme esforo, todos os obstculos inerentes s sucessivas alteraes legislativas.

    No final do exerccio, a divida total ascendia a 89,9M, registando uma diminuio de 5,9M, significando menos 6,17% em relao divida existente em 2013.

    Importa pois, realar o desempenho positivo do Municpio, relativamente ao presente exerccio, no atual contexto, de dificuldades econmicas e de estrangulamento financeiro das Autarquias. O Municpio do Seixal apresenta um Resultado Lquido do Exerccio de 2014, no montante de 884.328,44, o que configura pelo 5 ano consecutivo, exerccios onde os Proveitos superam os Custos, demonstrando uma consolidao crescente da situao econmica e financeira da Cmara Municipal do Seixal.

    Pela sua relevncia, tem que ser enunciada a aprovao do Plano de Consolidao Oramental da CMS, atravs do visto emitido pelo Tribunal de Contas, no dia 18 de maro de 2014, o qual permitiu a reduo dos pagamentos em atraso.

    De salientar, que embora o Plano de Consolidao Oramental, tenha sido elaborado para um montante inicial de 40M, foi emitido visto do Tribunal de Contas, contemplando um valor global de 37,2M, sendo que o valor efetivamente utilizado foi apenas de 33,3M. Estes factos evidenciam o enorme esforo efetuado pelo Municpio, na diminuio da divida, que no aguardou pela aprovao deste Plano.

  • Relatrio e Contas - 2014 [021]

    A Lei n. 53/2014, de 25 de agosto, aprovou o regime jurdico da recuperao financeira municipal (RJRFM), tendo ainda, regulamentado o Fundo de Apoio Municipal (FAM). O n. 1 do artigo 17. do RJRFM, estipula que o capital social do FAM de 650.000.000,00, sendo que o n. 2 dispe que a contribuio dos municpios de 50% desse valor, ou seja, 325.000.000,00. No n. 3 do supra mencionado artigo est prevista a frmula de imputao do valor da contribuio global, de 325.000.000,00, a cada Municpio. A contribuio do Municpio do Seixal, para o FAM de 3.622.159,39. De acordo com o previsto no n. 1 do art. 19. a realizao do capital ser efetuada em 7 anos, com incio em 2015, em duas prestaes anuais a realizar nos meses de junho e dezembro. Apesar de o Fundo de Apoio Municipal ser apresentado como um instrumento de recuperao financeira das autarquias, na verdade visa instituir um estado de exceo para justificar a retirada da autonomia s autarquias e impor uma ingerncia e uma arbitrariedade na sua gesto sem precedentes. portanto uma falsa ajuda para os municpios com reais problemas financeiros e constituir um fator de arrastamento de todos os restantes para a deteriorao da sua situao. No XXI. Congresso da Associao Nacional de Municpios Portugueses (ANMP), realizado em Santarm, em 23 de novembro de 2013, foi deliberado que a criao do Fundo de Apoio Municipal, pela forma como est indiciado o seu financiamento, impe uma restrio autonomia local, impedindo a livre administrao das receitas que so dos municpios. A correo das assimetrias entre municpios deve ser estabelecida atravs dos critrios de redistribuio. A eventual contribuio obrigatria dos municpios para o FAM coloca em causa a posio dos prprios contribuintes das autarquias, as quais passam a ter de aplicar os recursos, que deveriam ser utilizados em favor dos seus muncipes, para benefcio dos muncipes de outras autarquias. Como consequncia, o Municpio do Seixal foi confrontado com a necessidade de proceder ao ligeiro aumento da taxa do IMI. O Oramento do Estado para 2015 prev que o montante referente contribuio de cada municpio para o Fundo de Apoio Municipal no releva para o limite da dvida total previsto no n. 1 do artigo 52. da Lei n. 73/2013, de 3 de setembro. No obstante, uma vez que a obrigao do reconhecimento do passivo ocorre em 2014, com a comunicao do montante a subscrever, e considerando ainda que a dvida total a 1 de janeiro de 2015 corresponde dvida total a 31 de dezembro de 2014, o Subgrupo de Apoio Tcnico na Aplicao do POCAL, esclarece que o montante subscrito no ano 2014, por razes de comparabilidade, no releva, de igual modo, para o limite da dvida total. Considerando o exposto, a contribuio do Municpio do Seixal, est devidamente evidenciada nas demonstraes financeiras, no entanto, na anlise da evoluo da divida global esta contribuio excluda.

  • 2.1Anlise da Receita

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [023]

    ANLISE DA RECEITA

    Execuo Oramental da Receita

    A receita total arrecadada, no decorrer do ano de 2014 situou-se em 112M, revelando um grau de execuo de 91,65%. No entanto, no considerando os 37,2M na previso oramental, referentes aos passivos financeiros, no mbito do PCO Plano de Consolidao Oramental, e o 1,03M do Saldo da Gerncia Anterior, teramos um grau de execuo na ordem dos 92,5%, valor bastante elevado se tivermos em considerao os constrangimentos exteriores verificados.

    O grau de execuo da receita corrente foi de 94,7%, tendo como contribuio significativa a execuo dos impostos diretos (105,93%), das taxas multas e outras penalidades (165,91%) e dos rendimentos de propriedade (111,71%).

    No que respeita aos valores cobrados, em relao receita de capital, o grau de execuo foi de 85,83%. O desvio resulta, fundamentalmente, da no concretizao de venda de bens de investimento, e de outras receitas de capital e da no utilizao do valor total dos passivos financeiros.

    DESIGNAO ORADA LIQUIDADA COBRADA DESVIO GRAU DE EXECUO

    Impostos Directos 31.774.526,00 38.959.174,47 33.659.174,47 1.884.648,47 105,93%

    Impostos Indirectos 18.832.686,00 42.935.175,05 13.486.082,01 -5.346.603,99 71,61%Taxas Multas e Outras Penalidades 504.644,00 918.564,67 837.277,38 332.633,38 165,91%Rendimentos de Propriedade 21.690,00 24.230,85 24.230,85 2.540,85 111,71%Transferncias Correntes 12.917.108,00 12.951.787,79 12.951.787,79 34.679,79 100,27%Venda de Bens e Servios Correntes 14.215.890,00 21.401.258,26 13.311.877,32 -904.012,68 93,64%Outras Receitas Correntes 362.112,00 348.475,19 207.470,28 -154.641,72 57,29%

    Receitas Correntes 78.628.656,00 117.538.666,28 74.477.900,10 -4.150.755,90 94,72%Venda de Bens de Investimento 962.196,26 109.132,76 109.132,76 -853.063,50 11,34%Transferncias de Capital 2.725.911,00 3.236.893,51 2.718.963,86 -6.947,14 99,75%Passivos Financeiros 37.274.854,00 33.334.458,78 33.334.458,78 -3.940.395,22 89,43%Outras Receitas de Capital 1.573.089,00 344.264,00 344.264,00 -1.228.825,00 21,88%

    Receitas Capital 42.536.050,26 37.024.749,05 36.506.819,40 -6.029.230,86 85,83%Reposies no abatidas nos pagamentos 27.510,00 3.723,60 3.723,60 -23.786,40 13,54%SGA - Saldo da Gerncia Anterior 1.039.783,74 1.039.783,74 1.039.783,74 0,00 100,00%

    Total 122.232.000,00 155.606.922,67 112.028.226,84 -10.179.986,76 91,65%

    (-) Passivos Financeiros e SGA -38.314.637,74 -34.374.242,52 -34.374.242,52 0,00 0,00

    Total (*) 83.917.362,26 121.232.680,15 77.653.984,32 -10.179.986,76 92,54%(*) Total expurgado de passivos financeiros e SGA

    RECEITA ORADA, LIQUIDADA E COBRADA POR CLASSIFICAO ECONMICA

  • Relatrio e Contas - 2014 [024]

    Evoluo da Receita Global

    No ano de 2014 a receita total arrecadada, excluindo a arrecadao do montante do emprstimo financeiro no mbito do PCO e o SGA Saldo da Gerncia Anterior, registou um decrscimo de 3,94%, cerca de (-) 3,1M, face ao ano de 2013.

    De realar a diminuio dos impostos indiretos, comparativamente ao exerccio anterior, na ordem dos (-) 4 M, assim como a venda de bens e servios correntes, a qual demonstra tambm uma quebra na ordem dos 0,6M.

    Evoluo das Receitas Executadas (excluindo PCO)

    VALOR % VALOR % VALOR %12/13

    Impostos Directos 33.659.174,47 30,05% 33.319.314,68 41,22% 339.859,79 1,02%

    Impostos Indirectos 13.486.082,01 12,04% 17.572.990,21 21,74% -4.086.908,20 -23,26%Taxas Multas e Outras Penalidades 837.277,38 0,75% 618.811,47 0,77% 218.465,91 35,30%Rendimentos de Propriedade 24.230,85 0,02% 21.188,99 0,03% 3.041,86 14,36%Transferncias Correntes 12.951.787,79 11,56% 12.747.048,80 15,77% 204.738,99 1,61%Venda de Bens e Servios Correntes 13.311.877,32 11,88% 13.916.495,87 17,22% -604.618,55 -4,34%Outras Receitas Correntes 207.470,28 0,19% 165.301,49 0,20% 42.168,79 25,51%

    Receitas Correntes 74.477.900,10 66,48% 78.361.151,51 96,94% -3.883.251,41 -4,96%Venda de Bens de Investimento 109.132,76 0,10% 0,00 0,00% 109.132,76Transferncias de Capital 2.718.963,86 2,43% 2.386.536,76 2,95% 332.427,10 13,93%Passivos Financeiros 33.334.458,78 29,76% 0,00 0,00% 33.334.458,78Outras Receitas de Capital 344.264,00 0,31% 44.698,40 0,06% 299.565,60 670,19%

    Receitas Capital 36.506.819,40 32,59% 2.431.235,16 3,01% 34.075.584,24 1401,58%Reposies no abatidas nos pagamentos 3.723,60 0,00% 42.730,45 0,05% -39.006,85 -91,29%

    SGA - Saldo da Gerncia Anterior 1.039.783,74 0,93% 0,00 0,00% 1.039.783,74

    Total 112.028.226,84 100,00% 80.835.117,12 100,00% 31.193.109,72 38,59%(-) Passivos Financeiros e SGA -34.374.242,52 0,00 0,00

    Total (Excluindo passivos financeiros e SGA) 77.653.984,32 80.835.117,12 -3.181.132,80 -3,94%

    EVOLUO DA RECEITA GLOBAL COBRADA

    2014 2013DESIGNAO

    VARIAO

    0,00

    10.000.000,00

    20.000.000,00

    30.000.000,00

    40.000.000,00

    50.000.000,00

    60.000.000,00

    70.000.000,00

    80.000.000,00

    90.000.000,00

    2010 2011 2012 2013 2014

    Euros

    Receita Capital

    Receita Corrente

  • Relatrio e Contas - 2014 [025]

    Distribuio das Principais Receitas

    No ano 2014, as receitas fiscais continuam a ser a principal fonte de receita do Municpio, no entanto demonstram uma quebra na ordem dos 2%, na percentagem da receita total, comparativamente ao exerccio de 2013.

    62%20%

    17%

    1%2014

    Receitas Fiscais

    Transferncias

    Venda de bens e Servios

    Outras

    64%19%

    17%

    0%2013

    Receitas Fiscais

    Transferncias

    Venda de bens e Servios

    Outras

  • Relatrio e Contas - 2014 [026]

    Evoluo da Receita Fiscal As receitas fiscais, englobando os impostos diretos, os impostos indiretos e as taxas, multas e outras penalidades, constituem a parcela mais representativa da receita total, cerca de 62%.

    Entre as receitas fiscais destacam-se os impostos diretos, que no seu conjunto evidenciaram um aumento de 339.859,79, comparativamente ao ano de 2013, ou seja mais 1,02%.

    No que respeita aos impostos indiretos, com uma execuo na ordem dos 71,61%, demonstraram uma reduo de receita arrecadada, na ordem dos 23,26%, comparativamente ao ano de 2013.

    Em relao s taxas, multas e outras penalidades, o valor arrecadado corresponde a um grau de execuo de 1652%.

    ORADA EXECUTADA DESVIOGRAU DE

    EXECUO EXECUTADA VARIAO

    Imposto Municipal s/Imveis (IMI) 23.200.000,00 25.123.060,21 1.923.060,21 108,29% 21.815.951,25 15,16%

    Imposto nico de Circulao (IUC) 3.330.000,00 3.402.792,89 72.792,89 102,19% 3.569.981,58 -4,68%Imposto Municipal s/Transm.Onerosas s/ Imveis (IMT)

    4.350.000,00 3.150.812,10 -1.199.187,90 72,43% 7.036.225,56 -55,22%Derrama 800.000,00 1.950.347,60 1.150.347,60 243,79% 848.870,96 129,76%Impostos Abolidos 19.834,40 15.600,16 -4.234,24 78,65% 10.512,13 48,40%Outros Impostos 74.692,00 16.561,51 -58.130,49 22,17% 37.773,20 -56,16%

    Impostos Directos 31.774.526,40 33.659.174,47 1.884.648,07 105,93% 33.319.314,68 1,02%

    Loteamentos e Obras 7.499.213,00 3.446.488,52 -4.052.724,48 45,96% 6.930.627,26 -50,27%Ocupao da Via Pblica 1.184.884,00 1.526.582,74 341.698,74 128,84% 1.921.365,18 -20,55%Publicidade 493.064,00 153.149,29 -339.914,71 31,06% 298.993,88 -48,78%Saneamento 7.055.177,00 5.798.833,68 -1.256.343,32 82,19% 6.140.462,79 -5,56%Resduos Slidos 2.500.000,00 2.471.369,74 -28.630,26 98,85% 2.202.667,28 12,20%Outros 100.348,00 89.658,04 -10.689,96 89,35% 78.873,82 13,67%

    Impostos Indirectos 18.832.686,00 13.486.082,01 -5.346.603,99 71,61% 17.572.990,21 -23,26%

    Juros de Mora 250.000,00 802.854,10 552.854,10 321,14% 171.354,84 368,53%Juros Compensatrios 53.940,00 23.917,53 -30.022,47 44,34% 194.085,14 -87,68%Coimas e Penalidades por contra-ordenaes 30.704,00 6.815,57 -23.888,43 22,20% 21.121,57 -67,73%Multas e Penalidades Diversas 170.000,00 3.690,18 -166.309,82 2,17% 232.249,92 -98,41%

    Taxas Multas e Outras Penalidades 504.644,00 837.277,38 332.633,38 165,91% 618.811,47 35,30%

    Total 51.111.856,40 47.982.533,86 -3.129.322,54 93,88% 51.511.116,36 -6,85%

    2014DESIGNAO

    2013

    EVOLUO DA ESTRUTURA DA RECEITA FISCAL

  • Relatrio e Contas - 2014 [027]

    Participao nos impostos do Estado

    Como se pode verificar, o ano 2014 fica marcado pela continuidade de fatores que condicionaram a gesto autrquica, onde se inserem este tipo de receitas. Durante o perodo de 2010 a 2014 foram retirados ao Municpio do Seixal, cerca de 5,6M quando comparado com o valor inscrito no Oramento de Estado de 2010.

    EVOLUO DOS PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS ORAMENTAIS Excluindo PCO e Saldo Gerncia Anterior

    Na anlise evoluo dos recebimentos e pagamentos, nos ltimos cinco anos, verificamos um acrscimo significativo a partir de 2012, no entanto no decorrer do exerccio de 2014, verificamos um ligeiro decrscimo, mas no invalidou que o diferencial entre recebimentos e pagamentos tenha sido largamente superior aos exerccios anteriores.

    DESIGNAO

    FEF 7.061.565,00 6.757.786,00 5.896.456,00 5.896.456,00 5.794.317,00

    Fundo Social Municipal 2.397.809,00 2.294.659,00 2.003.428,00 2.003.428,00 2.003.428,00

    Participao Fixa no IRS 5.913.843,00 5.552.109,00 5.975.698,00 5.975.698,00 5.695.155,00

    Total 15.373.217,00 14.604.554,00 13.875.582,00 13.875.582,00 13.492.900,00

    Variao Acumulada ano/2010 -768.663,00 -2.266.298,00 -3.763.933,00 -5.644.250,00

    2014

    RECEITA PROVENIENTE DE TRANSFERNCIAS DO ESTADO

    2010 2011 2012 2013

    64.000.000,00

    66.000.000,00

    68.000.000,00

    70.000.000,00

    72.000.000,00

    74.000.000,00

    76.000.000,00

    78.000.000,00

    80.000.000,00

    82.000.000,00

    84.000.000,00

    2010 2011 2012 2013 2014

    Euros

    Recebimentos

    Pagamentos

  • 2.2Anlise da despesa

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [029]

    ANLISE DA DESPESA Execuo Oramental da Despesa A execuo oramental da despesa situou-se nos 88,86%. No entanto, expurgando a despesa prevista a suportar pela rubrica da receita passivos financeiros, no mbito do PCO, teramos um grau de execuo oramental, na ordem dos 87,69%.

    O grau de execuo oramental das despesas correntes, situou-se em 90,27%, as despesas com pessoal, aquisio de bens e servios, e outras despesas correntes, foram as rubricas que mais contriburam para esta percentagem. Por sua vez, as despesas de capital evidenciam uma execuo de 86,28%.

    DESIGNAO ORADA REALIZADA PAGA DESVIO GRAU DE EXECUO

    DESPESA REALIZADA E NO PAGA

    Despesas com Pessoal 34.840.928,00 33.243.844,41 32.811.186,22 -2.029.741,78 94,17% 432.658,19

    Aquisio de Bens e Servios 36.945.524,09 33.557.855,94 33.322.493,74 -3.623.030,35 90,19% 235.362,20Juros e Outros Encargos 5.225.517,86 3.534.994,28 3.517.889,39 -1.707.628,47 67,32% 17.104,89Transferncias Correntes 294.053,00 262.921,68 105.700,14 -188.352,86 35,95% 157.221,54Outras Despesas Correntes 1.792.994,87 1.653.801,00 1.642.837,57 -150.157,30 91,63% 10.963,43

    Despesas Correntes 79.099.017,82 72.253.417,31 71.400.107,06 -7.698.910,76 90,27% 853.310,25

    Aquisio de Bens de Capital 15.392.534,27 12.330.340,79 12.154.448,65 -3.238.085,62 78,96% 175.892,14Transferncias de Capital 7.747.039,27 7.263.417,55 7.239.462,55 -507.576,72 93,45% 23.955,00Activos Financeiros 100,00 0,00 0,00 -100,00 0,00% 0,00Passivos Financeiros 3.488.428,00 3.477.091,91 3.477.091,91 -11.336,09 99,68% 0,00Outras Despesas de Capital 16.504.880,64 14.407.640,95 14.345.984,45 -2.158.896,19 86,92% 61.656,50

    Despesas de Capital 43.132.982,18 37.478.491,20 37.216.987,56 -5.915.994,62 86,28% 261.503,64

    Total 122.232.000,00 109.731.908,51 108.617.094,62 -13.614.905,38 88,86% 1.114.813,89

    (-) Despesa PCO -37.274.854,00 -34.424.373,25 -34.114.305,41

    Total (*) 84.957.146,00 74.502.789,21 87,69%

    (*) Total expurgado das despesas no mbito do PCO

    DESPESA POR CLASSIFICAO ECONMICA

  • Relatrio e Contas - 2014 [030]

    Evoluo da Despesa No decorrer do ano de 2014, foram registados pagamentos no valor total de 108.617.094,62. Excluindo as despesas pagas no mbito do PCO, o montante dos pagamentos situa-se em 74.502.789,21, representando menos 5.495.519,54 comparativamente ao ano transato, ou seja, menos 6,87%.

    As despesas correntes, representam 77,25% do total dos pagamentos. Em relao s despesas de capital, estas possuem um peso de 22,75%, face ao total.

    DESIGNAO VARIAO VARIAO

    VALOR % VALOR % VALOR % D %13/14 VALOR % D% 13/14

    Despesas com Pessoal 33.247.606,67 30% 32.811.186,22 30% 33.059.441,99 32% 0,57% 32.664.711,81 40,83% 0,45%

    Aquisio de Bens e Servios 33.991.387,71 31% 33.322.493,74 31% 36.560.961,47 35% -7,03% 26.648.239,14 33,31% 25,05%Juros e Outros Encargos 3.534.994,28 3% 3.517.889,39 3% 2.700.155,04 3% 30,92% 1.911.162,24 2,39% 84,07%Transferncias Correntes 267.771,68 0% 105.700,14 0% 128.450,62 0% 108,46% 110.111,52 0,14% -4,01%Outras Despesas Correntes 1.694.149,58 2% 1.642.837,57 2% 800.719,97 1% 111,58% 465.358,20 0,58% 253,03%

    Despesas Correntes 72.735.909,92 66% 71.400.107,06 66% 73.249.729,09 70% -0,70% 61.799.582,91 77,25% 15,53%

    Aquisio de Bens de Capital 12.918.831,51 12% 12.154.448,65 11% 12.129.239,25 12% 6,51% 4.517.377,48 5,65% 169,06%Transferncias de Capital 7.330.402,55 7% 7.239.462,55 7% 8.219.415,22 8% -10,82% 5.417.833,36 6,77% 33,62%Activos Financeiros 0,00 0% 0,00 0% 96,00 0% -100,00% 96,00 0,00%Passivos Financeiros 3.477.098,91 3% 3.477.091,91 3% 5.121.661,93 5% -32,11% 5.121.654,93 6,40% -32,11%Outras Despesas de Capital 14.418.673,97 13% 14.345.984,45 13% 5.822.389,44 6% 147,64% 3.141.764,07 3,93% 356,62%

    Despesas de Capital 38.145.006,94 34% 37.216.987,56 34% 31.292.801,84 30% 21,90% 18.198.725,84 22,75% 104,50%

    Total 110.880.916,86 100% 108.617.094,62 100% 104.542.530,93 100% 6,06% 79.998.308,75 73,65% 35,77%

    (-) Despesa PCO -34.424.373,25 -34.114.305,41

    Total (*) 76.456.543,61 74.502.789,21 104.542.530,93 -26,87% 79.998.308,75 -6,87%

    EVOLUO DA DESPESA GLOBAL COMPROMETIDA E PAGA

    COMPROMETIDO EM 2014 PAGO 2014

    COMPROMETIDO EM 2013 PAGO 2013

    30%

    31%

    3%2%

    Pagamentos - Despesas Correntes

    Pessoal

    Aquisio bens e servios

    Juros Financeiros

    Outras

    11%

    7%3%

    13%

    Pagamentos - Despesas Capital

    Aquisies bens

    Transferencias bens e servios

    Passivos Financeiros

    Outras

  • Relatrio e Contas - 2014 [031]

    A anlise da estrutura da despesa paga, permite evidenciar a importncia das despesas com pessoal e aquisies de bens e servios, as quais em conjunto representam cerca de 61% da despesa Total paga.

    INDICADORES ORAMENTAIS

    Despesas com Pessoal 30.395.963,95 32.664.711,81 32.811.186,22Despesas Totais 79.191.317,23 79.998.308,85 74.502.789,21

    Despesas com Pessoal 30.395.963,95 32.664.711,81 32.811.186,22Receitas Correntes 74.288.508,10 78.361.151,51 74.477.900,10

    Despesas Correntes 44.605.116,92 61.799.582,91 55.147.561,17Receitas Correntes 74.288.508,10 78.361.151,51 74.477.900,10

    Despesas Capital 34.586.200,31 18.198.725,84 19.355.228,04Receitas Capital 5.095.359,30 2.431.235,16 36.506.819,40

    Investimentos 4.800.790,89 4.517.377,48 3.291.950,95Receitas Totais 79.383.867,40 80.835.117,12 78.693.768,06

    Investimentos 4.800.790,89 4.517.377,48 3.291.950,95Despesas Capital 34.586.200,31 18.198.725,84 19.355.228,04

    Investimentos 4.800.790,89 4.517.377,48 3.291.950,95Despesas Totais 79.191.317,23 79.998.308,85 74.502.789,21

    6,06% 5,65%

    6,05% 5,59%

    13,88% 24,82%

    60,04% 78,87%

    678,78% 748,54%

    38,38% 40,83%

    40,92% 41,68%

    Rcios2012 2013

    Exerccios

    4,18%

    17,01%

    4,42%

    2014 (excluindo PCO)

    44,04%

    44,05%

    74,05%

    53,02%

  • Relatrio e Contas - 2014 [032]

    Juntas de Freguesias As transferncias para as freguesias, no mbito dos protocolos de delegao de competncias, tiveram a seguinte execuo:

    PAGAMENTOS

    708.757,76

    647.261,97

    472.928,26

    1.014.379,90

    2.843.327,89

    FREGUESIA

    FREGUESIA DE AMORA

    FREGUESIA DE CORROIOS

    FREGUESIA DE FERNO FERRO

    UNIAO DE FREGUESIAS DE SEIXAL, ARRENTELA E ALDEIA DE PAIO PIRES

    TOTAL PAGO

  • 2.3Movimentos de Tesouraria

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [034]Relatrio e Contas - 2014 [034]

    MOVIMENTOS DE TESOURARIA

    O montante relativo a todos os recebimentos e pagamentos efetuados no ano 2014, quer se reportem execuo oramental, quer a operaes de tesouraria, acrescido dos correspondentes saldos da gerncia anterior, permitem obter o montante do saldo a transitar para a gerncia seguinte.

    Da anlise dos movimentos financeiros ocorridos em 2014, verifica-se que o saldo a transitar para a gerncia seguinte de 4,9M, o qual se decompem em 3,4M de saldo de operaes oramentais e 1,5M de saldo de operaes de tesouraria.

    DESIGNAO OPERAES ORAMENTAISOPERAES DE

    TESOURARIA TOTAL

    Saldo Transitado de 2013 1.039.783,74 1.326.980,40 2.366.764,14

    Receitas Arrecadadas 110.990.931,42 7.658.691,90 118.649.623,32

    Despesas Pagas 108.617.094,62 7.438.405,27 116.055.499,89

    Saldo a Transitar para 2015 3.413.620,54 1.547.267,03 4.960.887,57Nota: nes te mapa as Recei tas Arrecadadas incluem reembols os e resti tuies

    RESUMO DA CONTA DE GERNCIA

  • 2.4Anlise do Balano

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [036]

    SITUAO ECONMICO-FINANCEIRA ANLISE DO BALANO O Balano reflete a situao patrimonial da Autarquia, data de encerramento do exerccio, permitindo demonstrar a relao existente entre o Ativo (bens e direitos) e o Passivo e Capital Prprio (obrigaes).

    Na anlise ao Balano, constata-se um aumento do imobilizado que respeita essencialmente subscrio das unidades de participao no mbito do FAM Fundo de Apoio Municipal. O valor bruto das dvidas de terceiros corresponde ao montante de 46.351.304,04, no entanto, de acordo com os critrios definidos no POCAL, encontram-se registadas provises acumuladas para clientes de cobrana duvidosa, no montante de 39.474.285,34, estando refletido no ativo liquido o montante de 6.877.018,70. De salientar que relativamente s dvidas de terceiros, no esto evidenciados os montantes em atraso correspondentes s receitas fiscais. Aps consulta ao sitio da autoridade tributria, foi possvel constatar que os montantes liquidados e por arrecadar, correspondente ao IMI, IMT, Derrama e IUC, referente a exerccios anteriores, situam-se em 8.027.406,59.

    VALOR % VALOR % VALOR %

    Imobilizado 130.688.603,94 77,80% 126.449.745,75 76,59% 4.238.858,19 3,35%Existncias 643.628,19 0,38% 618.519,36 0,37% 25.108,83 4,06%Dvidas de Terceiros - mlp 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00Dvidas de Terceiros-Curto Prazo 6.877.018,70 4,09% 12.372.837,37 7,49% -5.495.818,67 -44,42%Disponibilidades 4.960.887,57 2,95% 2.366.764,14 1,43% 2.594.123,43 109,61%Acrscimos e Diferimentos 24.800.227,55 14,76% 23.294.784,33 14,11% 1.505.443,22 6,46%

    Activo Lquido 167.970.365,95 100,00% 165.102.650,95 100,00% 2.867.715,00 1,74%

    Patrimnio 104.214.410,50 158,20% 94.580.016,26 149,73% 9.634.394,24 10,19%Ajustamentos em Partes de Capital 78.150,80 0,12% 78.150,80 0,12% 0,00 0,00%Reservas 5.259.955,52 7,98% 5.017.692,01 7,94% 242.263,51 4,83%Resultados Transitados -44.560.092,85 -67,64% -41.355.224,79 -65,47% -3.204.868,06 7,75%Resultados Lquido do Exerccio 884.328,44 1,34% 4.845.270,20 7,67% -3.960.941,76 -81,75%

    Fundos Prprios 65.876.752,41 100,00% 63.165.904,48 100,00% 2.710.847,93 4,29%

    Provisses para riscos e encargos 2.056.082,99 2,01% 0,00Dvidas a Terceiros - mlp 84.478.948,88 82,75% 34.408.819,74 33,76% 50.070.129,14 145,52%Dvidas a Terceiros-Curto Prazo 9.082.773,06 8,90% 61.441.294,75 60,27% -52.358.521,69 -85,22%Acrscimos e Diferimentos 6.475.808,61 6,34% 6.086.631,98 5,97% 389.176,63 6,39%

    Passivo 102.093.613,54 100,00% 101.936.746,47 100,00% 156.867,07 0,15%Total do Capital prprio e Passivo 167.970.365,95 165.102.650,95 2.867.715,00 1,74%

    DESIGNAO2014 2013 VARIAO

  • Relatrio e Contas - 2014 [037]

    O Municpio do Seixal, solicitou autoridade tributria a confirmao dos montantes em causa, por forma a serem evidenciadas nas demonstraes financeiras, tendo questionado sobre os procedimentos levados a efeito no que respeita regularizao desta divida.

    Em obedincia ao princpio da especializao do exerccio, foram registados acrscimos de proveitos e de custos, destacando-se o valor da liquidao do IMI, atravs do reconhecimento do proveito no prprio exerccio e dos custos do exerccio, a liquidar em exerccios futuros (seguros, frias, subsidio de frias, etc.). De realar, a reduo das dvidas a terceiros, no montante de 5,9M (excluindo participao no FAM), contributo enorme para a reduo do passivo do Municpio, demonstrativo da consolidao crescente da situao econmica e financeira da CMS.

    DESIGNAO DO IMPOSTO VALOR A RECEBER EM ATRASO Contribuio Autrquica 104.413,84 Imposto Municipal sobre Imveis 5.340.228,30 Imposto Municipal sobre Transmisses Onerosas Imveis 687.465,89 Imposto nico de Circulao 1.068.440,24 Imposto Municipal SISA 826.858,32

    Valores Totais Recebimentos em atraso a 31/12/2014 8.027.406,59

  • 2.5Anlise da Demonstraode Resultados

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [039]

    ANLISE DA DEMONSTRAO DE RESULTADOS A Demonstrao de Resultados evidencia os resultados das operaes econmicas do Municpio, relacionando custos e proveitos incorridos no exerccio.

    Os custos e perdas reconhecidos no exerccio de 2014, no montante de 85,2M, apresentam no seu conjunto, uma variao negativa de 1,21%, relativamente ao exerccio anterior. Os custos com pessoal representam 37,73% dos custos totais do Municpio. Em relao aos fornecimentos e servios externos, estes demonstram uma reduo de 3,96%, correspondente a menos 1,05M, comparativamente ao exerccio de 2013. Indicador bastante elucidativo do esforo continuado que toda a organizao tem demonstrado na reduo de custos. Os proveitos e ganhos, situaram-se nos 86,1M, verificando-se uma diminuio de 5,49% em comparao com o exerccio de 2013, mas de assinalar o aumento nos proveitos e ganhos extraordinrios, proveniente na sua maioria da arrecadao de receita, provisionada em exerccios anteriores. Os impostos e taxas, diminuram o seu peso na estrutura de proveitos e ganhos, pois de 67,52%, passaram para 56,24%.

    VALOR % VALOR % VALOR %

    Custos e PerdasCusto Mercadorias Vendidas e Mat. Consumidas 349.468,98 0,41% 373.643,00 0,43% -24.174,02 -6,47%Fornecimentos e Servios Externos 25.522.751,89 29,93% 26.575.293,39 30,79% -1.052.541,50 -3,96%Pessoal 32.171.959,32 37,73% 33.431.937,42 38,73% -1.259.978,10 -3,77%Transferncias e Subsdios Correntes Concedidos 108.798,31 0,13% 245.415,68 0,28% -136.617,37 -55,67%Amortizaes do Exerccio 2.722.442,20 3,19% 2.923.760,92 3,39% -201.318,72 -6,89%Provises do Exerccio 10.280.368,97 12,06% 8.599.145,77 9,96% 1.681.223,20 19,55%Outros Custos e Perdas Operacionais 422.926,26 0,50% 385.569,21 0,45% 37.357,05 9,69%Custos e Perdas Financeiras 2.932.091,10 3,44% 2.908.312,89 3,37% 23.778,21 0,82%Custos e Perdas Extraordinrias 10.757.588,67 12,62% 10.871.290,43 12,59% -113.701,76 -1,05%

    Total 85.268.395,70 100,00% 86.314.368,71 100,00% -1.045.973,01 -1,21%Proveitos e Ganhos

    Vendas e Prestaes de Servios 10.538.105,59 12,23% 10.659.472,75 11,69% -121.367,16 -1,14%Impostos e Taxas 48.453.470,23 56,24% 61.555.154,28 67,52% -13.101.684,05 -21,28%Transferncias e Subsdios Obtidos 15.221.367,41 17,67% 15.030.755,52 16,49% 190.611,89 1,27%Proveitos e Ganhos Financeiros 3.034.065,08 3,52% 2.888.118,08 3,17% 145.947,00 5,05%Proveitos e Ganhos Extraordinrios 8.905.715,83 10,34% 1.026.138,28 1,13% 7.879.577,55 767,89%

    Total 86.152.724,14 100,00% 91.159.638,91 100,00% -5.006.914,77 -5,49%

    Resultado Lquido do Exerccio 884.328,44 4.845.270,20 -3.960.941,76 -81,75%

    DESIGNAO2014 2013 VARIAO

  • Relatrio e Contas - 2014 [040]

    Conforme podemos observar no quadro acima exposto, de destacar a continuidade dos resultados positivos.

    RCIOS

    VALOR %

    RESULTADOS OPERACIONAIS 2.634.227,30 14.710.617,16 -12.076.389,86 -82,09%

    RESULTADOS FINANCEIROS 101.973,98 -20.194,81 122.168,79 604,95%

    RESULTADOS CORRENTES 2.736.201,28 14.690.422,35 -11.954.221,07 -81,37%

    RESULTADO LQUIDO DO EXERCCIO 884.328,44 4.845.270,20 -3.960.941,76 -81,75%

    RESUMO 2014 2013VARIAO

    2014 2013

    Liquidez ImediataDisponibilidades/Exigivel a cp 4.960.888 9.082.773 0,546 2.366.764 61.441.295 0,039

    Liquidez GeralCapital Circulante/Exigivel a cp 12.481.534 9.082.773 1,374 15.358.121 61.441.295 0,250

    SOLVABILIDADEFundos Prprios/Ativo 65.876.752 167.970.366 0,39 63.165.904 101.936.747 0,62

    RCIOS

  • 2.6Dvida

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [042]

    DIVIDA GLOBAL

    Evoluo

    No final do exerccio, a divida total ascendia a 89,9M (excluindo contribuio para o FAM), registando uma diminuio de 5,9M, significando menos 6,1% em relao divida existente em 2013.

    Servio da Dvida

    O servio da dvida, no montante de 5,5M, manteve o mesmo nvel do exerccio de 2013, sendo de realar o aumento significativo dos juros

    2014 2013 Valor %

    Caixa Geral de Depsitos 22.435.659 25.125.323 -2.689.663 -10,70%Banco BPI 8.496.069 9.283.497 -787.428 -8,48%

    Plano Consolidao Oramental 33.334.459 0 33.334.459

    SUB- TOTAL 64.266.187 34.408.820 29.857.367 86,77%

    DVIDA COMERCIALFornecedores 22.971.275,16 55.704.781,42 -32.733.506 -58,76%Fornecedores de Imobilizado 46.466,39 1.138.417,45 -1.091.951 -95,92%Outros Credores 2.655.634,39 4.598.095,88 -1.942.461 -42,24%

    SUB- TOTAL 25.673.375,94 61.441.294,75 -35.767.919 -58,21%

    TOTAL 89.939.562,55 95.850.114,49 -5.910.552 -6,17%

    EVOLUO DA DIVIDA GLOBAL

    DVIDA FINANCEIRACAPITAL EM DVIDA EM 31.DEZ VARIAO

    Juros 2.028.366 446.566 354,21%Amortizaes 3.477.092 5.121.655 -32,11%

    TOTAL 5.505.458 5.568.221 -1,13%

    SERVIO DA DVIDA MLP 2014 2013 VARIAO

  • 2.7Proposta de Aplicaode Resultados

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [044]

    PROPOSTA DE APLICAO DE RESULTADOS

    Para cumprimento das condies exigidas no ponto 2.7.3 do POCAL, prope-se que o Resultado Liquido do Exerccio, no montante de 884.328,44 seja aplicado da seguinte forma:

    - 44.216,42 para Reservas Legais

    - 840.112,02 para Resultados Transitados

  • 3Relatriode Atividades

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • 3.1Presidente da Cmara

    Relatrio e Contas - 2014 - Cmara Municipal do Seixal

  • Relatrio e Contas - 2014 [047]

    Departamento do Plano de Oramento e Gesto Financeira

    No mbito das competncias atribudas ao DPOGF - Departamento do Plano, Oramento e Gesto Finan-ceira, no decorrer do ano de 2014, foi assegurado o registo contabilstico dos factos patrimoniais e ope-raes de natureza oramental, a gesto da tesou-raria municipal e a coordenao de todas as aes relacionadas com as receitas e despesas municipais.Elaboraram-se anlises financeiras evoluo da re-ceita e da despesa municipal e planos de tesouraria.Preparao de todos os procedimentos para obten-o de emprstimo no mbito do Plano de Consoli-dao Oramental e Saneamento Financeiro.Procedeu-se elaborao do Oramento e s Gran-des Opes do Plano para 2015. De forma mais pormenorizada, apresentam-se as diversas atividades desenvolvidas, ao longo do ano, pelas divises que compem o DPOGF.

    Diviso do Plano e Oramento

    - Elaborao dos documentos de Prestao de Con-tas referentes ao exerccio de 2013; - Envio dos documentos de Prestao de Contas de 2013 por via eletrnica para o Tribunal de Contas; - Envio dos documentos de Prestao de Contas de 2013 para o Gabinete da Ministra de Estado e das Fi-nanas, Gabinete do Secretrio de Estado da Admi-nistrao Local, Comisso Coordenao Desenvolvi-mento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Nacional de Estatstica e Diretor de Servios Gerais do Oramento; - Preparao e envio das Declaraes Mensais de Remuneraes Autoridade Tributria e Aduaneira; - Elaborao e envio da Declarao Modelo 10 Autoridade Tributria e Aduaneira; - Elaborao e envio da Declarao Peridica men-sal do IVA Autoridade Tributria e Aduaneira; - Elaborao e envio das IES-Informao Empresa-rial Simplificada Autoridade Tributria e Aduaneira; - Preparao e envio dos Ficheiros SAF-T (PT) men-sais Autoridade Tributria e Aduaneira, referentes faturao emitida pelos diferentes softwares infor-mticos: Airc, Bilhtica, Cdis e Lgica/UBS. - Preparao da informao financeira e envio por via eletrnica para a DGAL:Mapa de Pagamentos em Atraso; Mapa de Fundos Disponveis; Balancete Mensal; Controlo Oramen-tal da Receita; Controlo Oramental da Despesa; Balancete - Saldos Iniciais; Balancete - Apuramento de Resultados; Contas de Ordem; Contas de Ordem - Saldos Iniciais; Contas de Ordem - Prestao de Contas; Endividamento; Endividamento - Prestao de Contas; Execuo PPI; Fluxos de Caixa; Fluxos de Caixa - Saldos Iniciais; Fluxos de Caixa - Prestao de Contas; Contribuio SEL para endividamento Muni-cipal; Contribuio SEL para endividamento Munici-pal - Prestao de Contas; Fundo Social Municipal; Ativo Imobilizado Bruto; Ativo Imobilizado Bruto -

    Prestao de Contas; Balano - Prestao de Contas; Demonstrao de Resultados - Prestao de Contas; Factoring; Factoring - Prestao de Contas; Leasing; Leasing Prestao de Contas; Grupo Autrquico; Receitas Municipais. - Preparao e envio de documentao de caracter econmico-financeiro aos Revisores Oficiais de Con-tas no mbito das auditorias regulares; - Preparao e elaborao de Reviso Oramental, Alteraes Oramentais e respetiva comunicao Direo Geral do Oramento; - Preparao e elaborao das Grandes Opes do Plano e Oramento para o ano de 2015; - Registo no portal da Autoridade Tributria e Adua-neira das taxas do IMI, Derrama e IRS; - Elaborao mensal das Reconciliaes Bancrias; - Elaborao da informao financeira para a Cma-ra Municipal e Assembleia Municipal; - Anlises de carter econmico-financeiro e relato da execuo oramental e patrimonial.

    Diviso de Receita, Despesa e Contabilidade Analtica

    _Seco de Despesa- Processamento e classificao de despesas diver-sas, de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), no mbito das Gran-des Opes do Plano e Oramento em vigor;- Foram efetuados cabimentos, compromissos e re-gisto de diversas faturas;- Efetuou-se a programao de pagamentos a forne-cedores e outras entidades, sendo as mesmas evi-denciadas na Wiki para conhecimento dos servios;- Processamento de vencimentos;- Processamento de honorrios do pessoal contrata-do em regime de avena;- Processamento de rendas;- Processamento das transferncias para as Juntas de Freguesia, no mbito dos protocolos de descentrali-zao de competncias;- Processamento das despesas dos Fundos de Ma-neio e elaborao de relatrios mensais dos valores pagos por servio;- Acompanhamento de projetos comparticipados (contratos-programa), numa tica financeira; - Elaborao mensal das despesas pagas por pro-jeto, e respetivas comparticipaes recebidas, bem como a imputao das despesas ao respetivo pro-jeto; - Classificao dos respetivos documentos de des-pesa, sendo os originais dos justificativos da despesa carimbadas com a identificao do programa e res-petiva taxa de imputao; - Apoio s auditorias a projetos comparticipados, disponibilizando a informao requerida pelo Gabi-nete de Desenvolvimento Econmico; - Elaborao das modificaes s GOPS e Ora-mento anlise de propostas, apuramento de faltas e respetivas compensaes para o ano 2014;- Apuramento dos elementos com vista preparao

  • Relatrio e Contas - 2014 [048]

    das GOPS e Oramento para o ano 2015;- Manuteno do ficheiro de entidade;- Arquivo dos documentos da Despesa.- Receo, registo e arquivo da correspondncia di-versas. - Transio do ano econmico de 2014/2015.

    _Seco de Contencioso Tributrio- Foram instauradas/cobradas 60.022 certides de di-vida de consumo de gua no valor de 1.537.069,98, tendo sido instaurado 63 processos referentes a di-vida de consumo de gua, no valor de 803.773,96 e 74 processos de outra natureza no valor de 87.388,56; - Foram findos por pagamento 47 no valor total de 103.583,68;- Foi recebido o valor 51.644,61 referente a paga-mentos em prestaes e pagamentos por conta em processos que se encontram a decorrer; - Foi arquivado por o processo n 7881/2006 em nome da PT Comunicaes, SA., no valor de 1.160.312,50, na sequncia do Acrdo do Supre-mo Tribunal Administrativo de 06-06-2012;- Foram anulados 13 processos, no valor de 2.051.229,23; - Foi apresentada Oposio em 2 processos de E.F., em nome de JOO MANUEL DIAS, tendo sido as mesmas enviadas para os Assuntos Jurdicos para analise, no valor total de 33.274,75, e Oposio no processo da DIGAL, tendo sido o mesmo enviado para Tribunal, no valor de 938,00;- Foram tambm, emitidos 23 acordos de pagamen-tos em prestaes, de divida de consumo de gua, em execuo fiscal, na sequncia de parecer social da Diviso de Aco Social.

    _Gabinete de Contabilidade Analtica - Realizao das reconciliaes ao nvel das entra-das, sadas e regularizaes de existncias em Arma-zm para o apuramento do final do ano das contas de existncias; - Realizao da tabela de Bens e Servios do GES/OAD para a Contabilidade de Custos de 2014; - Transio do ano 2013 para 2014 da Contabilidade de Custos:- a nvel do SCA-CC: Preparao das tabelas de correspondncias de Bens, Servios, Mo-de-obra, Mquinas e Viaturas, Centros de Responsabilidade e Imobilizado;- a nvel do OAD: Afetao dos Centros de Respon-sabilidade tabela de Bens e Servios do GES/OAD, atribuio dos funcionrios aos respetivos servios na mo-de-obra direta, atualizao das mquinas e viaturas e respetiva afetao ao servio correspon-dente; - Reconciliaes de custos previsionais com mo-de-obra e com mquinas e viaturas, de custos reais com mo-de-obra provenientes de documentos credores, de custos reais com mquinas/viaturas e de outros custos na aplicao SCA-CC e respetiva afetao de custos;

    - Processamento do Custo das Amortizaes no SCA-CC;- Processamento dos funcionrios considerados como automticos mensais na aplicao OAD e res-petiva reconciliao dos custos previsionais na apli-cao SCA-CC;- Elaborao da matriz de responsabilidade do Ga-binete de Contabilidade Analtica e preparao dos procedimentos relacionados com o Gabinete de Contabilidade Analtica;- Junto das unidades orgnicas Diviso de Manuten-o e Conservao Urbana, Diviso de Sa