relatÓrio e contas 2011 - jpdi.pt · 4 jp sá couto, s.a. – relatório e contas 2011 exercicio...

66
1 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 RELATÓRIO E CONTAS 2011

Upload: buinhu

Post on 26-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

1

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

RELATÓRIO E CONTAS

2011

Page 2: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

2

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

ÍNDICE Relatório de Gestão ................................................................................................................................................... 4

Demonstrações financeiras individuais para o período findo em 31 de Dezembro de 2011 Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2011 …………………………………………………………………………………..……………… 15 Demonstração dos Resultados Individuais em 31 de Dezembro de 2011 ……………………………………………………………… 16 Demonstração dos Fluxos de Caixa Individuais em 31 de Dezembro de 2011 ………………………………………………………. 17 Demonstração das Alterações no Capital Próprio Individuais em 31 de Dezembro de 2011 …………………………………. 18 Anexo às Demonstrações Financeiras 1. Nota introdutória ..................................................................................................................................................... 21 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras .............................................................. 21 3. Principais políticas contabilísticas ............................................................................................................................ 26 4. Fluxos de caixa – Caixa e seus equivalentes ............................................................................................................. 39 5. Activos fixos tangíveis ............................................................................................................................................... 39 6. Activos intangíveis .................................................................................................................................................... 41 7. Participações financeiras – Método Equivalência Patrimonial ................................................................................ 42 8. Participações financeiras – outros métodos .............................................................................................................. 43 9. Activos e passivos por impostos diferidos ................................................................................................................ 43 10. Inventários ................................................................................................................................................................ 44 11. Clientes ..................................................................................................................................................................... 45 12. Adiantamentos a fornecedores ................................................................................................................................ 46 13. Estado e outros entes públicos ................................................................................................................................ 46 14. Accionistas / Sócios .................................................................................................................................................. 46 15. Outras Contas a Receber .......................................................................................................................................... 47 16. Diferimentos ............................................................................................................................................................. 47 17. Outros activos financeiros ........................................................................................................................................ 48 18. Capital realizado ....................................................................................................................................................... 48 19. Outros instrumentos de capital próprio ................................................................................................................... 48 20. Reserva legal ............................................................................................................................................................. 49 21. Outras Reservas ........................................................................................................................................................ 49 22. Provisões .................................................................................................................................................................. 49 23. Financiamentos obtidos ........................................................................................................................................... 50 24. Outras contas a pagar ............................................................................................................................................... 51 25. Fornecedores ............................................................................................................................................................ 52 26. Adiantamentos de clientes ....................................................................................................................................... 52 27. Outros passivos financeiros ...................................................................................................................................... 52 28. Vendas e prestações de serviços .............................................................................................................................. 53 29. Variação nos inventários da produção ..................................................................................................................... 53 30. Custo das vendas ...................................................................................................................................................... 54 31. Fornecimentos e serviços externos .......................................................................................................................... 54 32. Gastos com o pessoal ............................................................................................................................................... 55 33. Outros rendimentos e ganhos .................................................................................................................................. 55 34. Outros gastos e perdas ............................................................................................................................................. 56 35. Gastos/reversões de depreciação e de amortização ............................................................................................... 56 36. Juros e rendimentos / gastos similares .................................................................................................................... 56 37. Imposto sobre o Rendimento do Exercício ............................................................................................................... 57 38. Dividendos e resultados por Acção .......................................................................................................................... 58 39. Partes relacionadas ................................................................................................................................................. 58 40. Eventos subsequentes ............................................................................................................................................. 60 41. Contingências .......................................................................................................................................................... 61 42. Garantias prestadas ................................................................................................................................................. 61 43. Informação relativa à área ambiental ..................................................................................................................... 60 44. Informações exigidas por diplomas legais ............................................................................................................... 60 45. Aprovação das Demonstrações Financeiras ............................................................................................................. 60 Certificação Legal das Contas ................................................................................................................................... 65

Relatório e Parecer do Fiscal Único ........................................................................................................................ 67

Page 3: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

3

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

RELATÓRIO GESTÃO 2011

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Page 4: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

4

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

EXERCICIO DE 2011

Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das Sociedades Comerciais, vimos

submeter à apreciação de V. Ex.as., o presente relatório de gestão, as contas e os demais documentos de

prestação de contas previstos na Lei, relativamente à sociedade JP Sá Couto, SA (doravante, JP Sá Couto),

para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

1 - EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE E POLÍTICA DA EMPRESA

Face ao reposicionamento estratégico levado a cabo durante os anos 2007 e 2008, através do qual a JP Sá

Couto se posicionou para ser um player dominante na área das Tecnologias da Informação para o sector da

Educação, o exercício 2011 continuou a demonstrar a validade e a oportunidade dessa aposta, tendo sido

possível obter um nível de facturação histórica não só para a Empresa, mas também ao nível do sector

nacional.

Evolução do Volume de Negócios (milhões de euros)

De facto, regista-se um aumento no Volume de Negócios de cerca de 66%, que resultou essencialmente dos

seguintes factores:

Crescimento de cerca de 21% (de 77 M€ para 93 M€) na actividade de Distribuição Informática no

mercado nacional. Esta evolução positiva, numa conjuntura de queda do consumo e de quebra de

vendas no sector, foi possível pela obtenção de novas distribuições, bem como pelo reforço e

investimento por parte da JP Sá Couto em segmentos de mercado onde tradicionalmente teve uma

menor expressão (grande retalho e corporate).

53 62 65 73 69 64

97

165

280

222

370

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

VN em M €

Page 5: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

5

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Crescimento de cerca de 123% no negócio Educação (vulgo Magalhães), principalmente a nível

internacional.

- Divisão do Volume de Negócios por áreas de negócio e mercados -

2007 2008 2009 2010 2011

Distribuição 53.019.086 € 80.757.362 € 73.141.929 € 76.881.767 € 90.781.140 €

TSUNAMI 20.775.936 € 17.262.261 € 12.775.118 € 10.094.949 € 6.145.250 €

Projecto E-Escolas 22.768.091 € 50.221.425 € 56.275.611 € 12.557.080 € 0 €

Magalhães 0 € 16.256.681 € 137.737.787 € 122.766.717 € 272.861.406 €

Projecto E-Escolinhas 0 € 14.809.308 € 68.054.226 € 18.009.540 € 38.239.844 €

Retalho Portugal 0 € 1.427.357 € 1.009.004 € 242.325 € 415.141 €

Venezuela 0 € 11.040 € 67.953.757 € 97.692.692 € 155.066.307 €

Argentina 0 € 0 € 0 € 0 € 65.383.393 €

Uruguai 0 € 0 € 0 € 3.098.685 € 7.856.310 €

Hungria 0 € 0 € 2.111 € 1.765.296 € 970.411 €

Israel 0 € 0 € 0 € 0 € 969.225 €

Nigéria 0 € 0 € 0 € 766.939 € 214.256 €

Costa Rica 0 € 0 € 0 € 305.725 € 864.574 €

México 0 € 0 € 0 € 0 € 457.841 €

USA 0 € 0 € 0 € 324.528 € 392.357 €

Polónia 0 € 0 € 0 € 201.492 € 6.001 €

Paraguai 0 € 0 € 76.271 € 138.261 € 215.213 €

Outros países Europa 0 € 0 € 329.854 € 40.952 € 370.135 €

Outros países África 0 € 0 € 10.617 € 160.796 € 364.022 €

Outros 0 € 8.976 € 301.947 € 19.486 € 1.076.375 €

TOTAL 96.563.113 € 164.497.729 € 279.930.445 € 222.300.513 € 369.787.795 €

Page 6: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

6

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Em síntese, verifica-se que a J. P. Sá Couto tem conseguido manter uma boa performance nas suas

duas principais áreas estratégicas (Distribuição e Magalhães).

VENDAS

(EUR) 2007 2008 2009 2010 2011

Mercado

Nacional 93.204.686 € 160.588.582 € 72% 210.896.839 € 31% 114.150.699 € -46% 121.084.885 € 6%

Mercado

Externo 3.358.428 € 3.909.147 € 16% 69.033.606 € 1666% 108.149.815 € 57% 248.703.179 € 130%

TOTAL 96.563.114 € 164.497.729 € 70% 279.930.445 € 70% 222.300.514 € -21% 369.787.795 € 66%

Outros aspectos a considerar:

Aumento em 130% do volume de exportações, para uns muito significativos 249 milhões de euros

(cerca de 67% do total de vendas)

Alargamento do mercado internacional a um número significativo de países que, embora não

registem ainda os números da Venezuela, permitem perspectivar com optimismo a continuidade da

actividade internacional e a realização mínima de 1 grande projecto internacional por ano. Se em

2009 e 2010 a Venezuela se destacou, em 2011, para além do reforço desse projecto, a J.P. Sá Couto

já garantiu o fornecimento de cerca de 500.000 unidades do computador Magalhães para a

Argentina. Para além dos grandes projectos, ao longo de 2011 também se procurou reforçar a rede

de parceiros internacionais (OEM's) que para além de assegurarem um volume de vendas

internacionais recorrente, são também o garante da nossa proximidade a eventuais grandes

oportunidades de negócio que possam surgir quase em todo o mundo. Reforçou-se assim a

visibilidade internacional da J.P. Sá Couto enquanto ODM (Original Design Manufacturer) e ESP

(Education Solution Provider), continuando a nossa aposta no desenvolvimento de novos produtos e

soluções orientadas para mercado da Educação, procurando dessa forma enfrentar o contexto de

elevada competitividade e turbulência mundial e alavancar o valor acrescentado que o nosso

projecto traduz para a J.P. Sá Couto e seus stakeholders, bem como para a economia portuguesa.

Page 7: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

7

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Ao nível do fabrico e distribuição de computadores TSUNAMI (marca por nós criada em 1994 e que

em muito contribuiu para a nossa actual situação), continua a registar-se a evolução perspectivada

de perda de valor. Esta tendência continua a resultar não só da descida do preço médio de venda,

como também da dificuldade de competir com as grandes marcas mundiais. Trata-se de um

mercado notoriamente indiferenciado, no qual o factor preço continua a ser preponderante e, por

isso, as Economias de Escala continuam a ser essenciais para a manutenção da competitividade.

2 – INVESTIMENTO

Depois de um período em que o investimento foi significativo, nomeadamente com a aquisição de terrenos

previamente destinados à instalação das novas instalações, orientadas para a inovação e desenvolvimento

de novos produtos, bem como para a optimização dos processos internos, em 2011 o CAPEX foi muito pouco

expressivo e orientado quase exclusivamente para a substituição de algum equipamento de transporte e

manutenção das instalações existentes.

De referir que esse projecto de construção das novas instalações foi candidato ao Programa Operacional

Factores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação, regulado pelo DL nº 287/2007,

de 17 de Agosto, alterado e republicado pelo DL nº 65/2009, de 20 de Março e pela Portaria nº 1464/2007,

de 15 de Novembro, tendo sido considerado de interesse estratégico para a economia nacional / da região.

Nesse âmbito, foram realçadas as principais características do projecto:

Instalação de uma unidade industrial e de I&D equipada com tecnologia de ponta;

Projecto com forte componente de inovação tecnológica, prevendo transferência de tecnologia de

ponto entre as principais referências mundiais do sector e a J.P. Sá Couto;

Maioritariamente vocacionado para o mercado externo;

Nesse enquadramento, foi aprovado um investimento elegível de 11 milhões de euros com a atribuição de

um interessante conjunto de incentivos financeiros. Essa aprovação foi formalizada em 25-03-2011, através

da assinatura de um Contrato de Investimento entre a AICEP e a J.P. Sá Couto.

Ao abrigo desse contrato, foi formalizada a concessão de um incentivo reembolsável até ao valor máximo de

6,5 milhões de euros (60% do investimento elegível), bem como um prémio de realização até ao valor

máximo de 3,3 milhões de euros (50% do incentivo reembolsável).

Não obstante, a existência de factores exógenos impossíveis de controlar, colocaram o início da sua

construção em suspenso, sendo provável a rescisão do contrato indicado.

Page 8: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

8

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Entre esses factores, destacamos:

- Atrasos registados na conclusão do processo de licenciamento.

- Evolução dos Mercados Financeiros: condições actuais de financiamento (para a componente fora dos

incentivos) iriam onerar excessivamente o custo do projecto.

- Turbulência internacional: coloca alguma insegurança na previsão de vendas (inclusive das exportações) e,

por essa via, directamente na previsão dos Free Cash Flows futuros, o que dificulta a análise do projecto de

investimento em termos de libertação de meios para a sua rentabilização.

Dessa forma, mantemos actualmente uma posição de aguardar por um período de menor turbulência

internacional e incerteza quanto ao futuro próximo, para que possamos dar esse passo de forma mais segura

e tranquila.

Embora esse projecto continue em suspenso, a Empresa continuou a desenvolver a sua estratégia de

inovação e desenvolvimento de novos produtos. Nesse âmbito, durante 2011 foram efectuados

investimentos em I&D num montante de cerca de 550 mil euros.

Em linha com o efectuado em anos anteriores, esse montante foi apresentado ao sistema de incentivos

SIFIDE, estimando-se que se venha a obter um crédito fiscal de cerca de 180 mil euros, nos termos da lei

40/2005.

Em termos de Plano de Financiamento para 2012, perspectiva-se a continuação da necessidade de apoios de

curto prazo à importação, pelo que contamos manter as linhas disponíveis para o efeito, não obstante a

turbulência que se observa nos mercados financeiros.

3 – GASTOS E RENDIMENTOS

Durante o exercício de 2011, paralelamente ao aumento do volume de negócios já explicado, há ainda a

registar o aumento da margem bruta em cerca de 1% (de 6,0% para 7,0%), motivada essencialmente pelo

crescimento do negócio Magalhães (tradicionalmente com maior margem). Os resultados operacionais

apresentaram uma melhoria de cerca de 16.647 milhares de euros, correspondendo sensivelmente a 6,4%

das vendas e prestações de serviços (3,2% em 2010).

Destaque ainda para o resultado obtido através da YOUTSU (ACE detido a 50% pela JP Sá Couto) que, em

2011, ascendeu a 4.240.563 euros (em 2010: 3.165.115 euros), registados na Demonstração de Resultados

por Naturezas na rubrica “Ganhos / Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos

conjuntos”, por contrapartida da rubrica do Balanço “Participações Financeiras – Método da Equivalência

Patrimonial”.

Ao nível dos FSE’s (que tiveram um aumento global de cerca de 417 milhares de euros), destaca-se o

aumento dos gastos com serviços bancários, com transporte de mercadorias e com deslocações e estadas.

Page 9: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

9

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Relativamente aos Gastos com Pessoal, o acréscimo registado (cerca de 1.267 milhares de euros) resultou da

necessidade de aumentar o quadro de pessoal para fazer face ao crescimento do negócio.

Em consequência do acima referido, o EBITDA apresenta um aumento de cerca de 15.845 milhares de euros,

conforme pode ser observado no quadro abaixo:

2009 2010 var 2011 var

Volume de Negócios 279.930.445 222.300.514 -21% 369.787.795 66%

Margem Bruta 17.740.768 13.303.015 -25% 25.770.352 94%

EBITDA 13.733.278 8.106.924 -41% 23.951.975 195%

RAI 8.080.221 6.025.351 -25% 17.947.909 198%

RLE 6.210.853 4.264.219 -31% 13.126.527 208%

Net Cash Flow 8.051.590 6.352.860 -21% 15.692.083 147%

4 – PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

A actividade da Empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros: risco de mercado (incluindo

risco taxa de juro e taxa de câmbio), risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital.

Nesse âmbito, foi implementado um programa de gestão de risco integrado, que procura minimizar os

potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira da empresa, através de políticas de

cobertura específicas.

Sendo o risco cambial um dos que potencialmente mais efeitos adversos pode gerar, por via da presença

internacional da Sociedade, a empresa optou por uma cobertura natural desse risco, ou seja: em todo o seu

negócio internacional financia-se, compra, paga, vende e recebe sempre em USD. Desta forma, ainda que

contabilisticamente possam ocorrer significativas variações cambiais, uma vez que os fluxos reais de moeda

se efectuam todos em USD, não ocorrem perdas nem ganhos efectivos, pressupondo a continuidade das

operações.

Outro risco ao qual estamos especialmente atentos é o risco de crédito. Relativamente a este, se no

mercado nacional temos contratado uma apólice de seguro de crédito, nas vendas internacionais seguramo-

nos através de cartas de crédito ou mecanismos similares.

Page 10: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

10

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

5 - FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

Após o termo do exercício de 2011 de salientar em termos comerciais os seguintes factos:

- Decisão do Governo Venezuelano em adquirir ao longo de 2012 mais 630 mil computadores

Magalhães à JP Sá Couto.

- Adjudicação do fornecimento de cerca de 93 mil computadores Magalhães ao Governo do

Panamá, por intermédio de parceiros privados.

Perspectivamos ainda vir a aumentar a nossa presença internacional com a angariação de novos negócios

em diferentes países, com especial enfoque na América do Sul e em África.

Tirando os factos supra apresentados, não ocorreram quaisquer outros acontecimentos subsequentes que

impliquem ajustamentos e / ou divulgação nas contas do exercício.

6 - EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA

Perspectiva-se para 2012 a continuidade da nossa política de acção, baseando-se numa maior presença

internacional, através da consolidação do projecto Magalhães, bem como no crescimento no mercado

doméstico tradicional.

Dessa forma, se no mercado nacional da Distribuição estimamos obter novo crescimento de cerca de 20%,

na actividade internacional não conseguimos prever com a mesma exactidão essa evolução, pois o arranque

dos grandes projectos que temos em pipeline pode fazer derrapar a facturação para 2013. Ainda assim,

estimamos que as vendas deste negócio oscilarão entre os 200 e os 300 milhões de euros. A amplitude deste

intervalo está exactamente relacionada com o arranque de 2 projectos (Angola e Brasil) que pode passar

para 2013.

7 – DÍVIDAS À ADMINISTRAÇÃO FISCAL E À SEGURANÇA SOCIAL

Cumprindo as respectivas disposições legais, referimos que à data de 31 de Dezembro de 2011 não existiam

dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social, e que a sociedade liquida pontualmente todos os

impostos e contribuições aos quais se encontra obrigada.

Page 11: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

11

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

8 – RECURSOS HUMANOS E SERVIÇOS SOCIAIS

O número médio mensal de trabalhadores do quadro permanente da J.P. Sá Couto S.A. durante o ano de

2011 foi de 240 funcionários (2010: 210).

O crescimento verificado ao nível dos Recursos Humanos deveu-se à necessidade de mantermos o nível e a

qualidade dos nossos produtos / serviços, face ao aumento registado na actividade.

Trata-se de uma equipa jovem, constituída por colaboradores altamente qualificados e que prima pela sua

flexibilidade, eficiente coordenação entre todos os elementos e respeito pelo cliente.

No domínio da política de formação, em 2011 prosseguiu-se com o desenvolvimento de programas

específicos de valorização profissional, reforçando a componente técnica, pessoal e social de alguns postos,

assim como a aptidão para a utilização de novas tecnologias como forma de incrementar a produtividade e a

qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela nossa Empresa.

9 – OUTRAS INFORMAÇÕES

Acções Próprias (art.º 66.º n.º 5 alínea. d) do CSC)

A empresa não adquiriu ou alienou acções próprias durante o exercício de 2011, nem detém acções próprias

à data de 31/12/2011.

10 – REFERÊNCIAS FINAIS

O Conselho de Administração agradece a todos aqueles que, em 2011 colaboraram com a empresa:

- Às Entidades Oficiais e aos Bancos com quem trabalhamos, pelo apoio e confiança prestados e

manifestados;

- Aos Clientes e Fornecedores pela preferência com que nos têm distinguido, transmitimos os nossos

agradecimentos e votos de relações duradouras;

- Ao Revisor Oficial de Contas, aos Auditores externos e a todos os consultores que nos

acompanharam, pela sua colaboração e competência;

- A todos os colaboradores da Empresa pela dedicação, competência e compreensão demonstrados.

- A todos os accionistas, em especial à J. P. Sá Couto SGPS S.A., pelo apoio na prossecução dos

objectivos e por continuarem a acreditar no projecto.

Page 12: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

12

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

11 - PROPOSTA DE APLICAÇÄO DE RESULTADOS

Quanto ao Resultado Líquido positivo de 13.126.526,95 €, propomos a seguinte aplicação:

Para Reservas Livres € 8.126.526,95

Para Distribuição de Dividendos € 5.000.000,00

Perafita, Matosinhos, 30 de Março de 2012

O Conselho de Administração

O Técnico Oficial de Contas

Rute Manuel Coelho

T.O.C. N.º 58 679

Page 13: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

13

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Anexo a que se refere o artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais

Títulos detidos pelos membros dos Órgãos Sociais e respectivas transacções

Anexo a que se refere o artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais

O Conselho de Administração

Page 14: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

14

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 15: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

15 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Page 16: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

16 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Page 17: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

17 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Page 18: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

18 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Page 19: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

19 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Page 20: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

20 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 21: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

21 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Anexo às Demonstrações Financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2011 e 2010

1. Nota introdutória

A J. P. Sá Couto, S.A., tem a sua sede na rua da Guarda, 675, freguesia de Perafita, Concelho de Matosinhos,

foi constituída por escritura pública em 3 de Março de 1989, como sociedade por quotas, tendo-se

transformado em sociedade anónima, em 2004, sendo participada em 99% pela J. P. Sá Couto, SGPS, S.A.,

sediada no mesmo prédio da primeira.

Tem por actividade principal a Fabricação de Computadores e Comercialização de Componentes

Informáticos, que representa 100% do volume de negócios.

É opinião do Conselho de Administração que estas Demonstrações Financeiras reflectem de forma

verdadeira e apropriada as operações da J.P. Sá Couto, S.A., bem como a sua posição e performance

financeira e fluxos de caixa.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

a) Base de Preparação

Em 2011 as demonstrações financeiras da J. P. Sá Couto, S. A., foram preparadas de acordo com o referencial

do Sistema Normalização Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro

(NCRF), adaptadas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) a partir das Normas Internacionais de

Relato Financeiro (IFRS – anteriormente designadas por normas internacionais de contabilidade) emitidas

pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adoptadas pela União Europeia (EU).

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC requer o uso de estimativas,

pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adoptar pela

J.P. Sá Couto, S.A., com impacto significativo na quantia escriturada dos activos e passivos, assim como nos

rendimentos e gastos do período de reporte.

Page 22: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

22 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas suas

melhores expectativas em relação aos eventos e acções correntes e futuras, os resultados actuais e futuros

podem diferir destas estimativas.

b) Pressuposto da continuidade

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a

partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com as normas de sistema de

normalização contabilística.

c) Regime do acréscimo

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os

rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em

que são recebidos ou pagos. Os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos

são registados nas rubricas “Outras Contas a receber e a pagar” e “diferimentos” (Nota 15, 16 e 24).

d) Classificação dos activos e passivos não correntes

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data do balanço são classificados,

respectivamente, como activos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Activos e

Passivos por Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como activos e passivos não correntes.

e) Activos e Passivos contingentes

Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos

futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgadas no

anexo, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afectando benefícios económicos

futuros seja remota, caso em que não sejam objecto de divulgação.

Activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas são divulgadas no anexo às

demonstrações financeiras quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

Page 23: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

23 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

f) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da

forma legal que assumam.

g) Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam

nessa data são reflectidos nas demonstrações financeiras.

Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às

demonstrações financeiras.

h) Derrogação das disposições do SNC

Não existiram, no decorrer do período a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos

excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

i) Juízos de valor

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos é determinado com base

nos preços do mercado de cotação à data de balanço.

O valor nominal dos activos a receber de clientes e terceiros em geral, ajustado pelas respectivas perdas por

imparidade, bem como o valor nominal dos passivos de fornecedores e terceiros em geral é assumido como

estando próximo do seu justo valor.

j) Principais pressupostos relativos ao futuro

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em

outros factores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas

circunstâncias em causa.

Page 24: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

24 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

No decurso dos registos contabilísticos necessários à determinação do valor do património e do rédito, a

empresa faz uso de estimativas e pressupostos relativos a eventos cujos efeitos só serão plenamente

conhecidos em exercícios futuros. Na sua maioria tem-se verificado que os valores registados foram

confirmados no futuro. Todas as variações que, eventualmente, surjam serão registadas nos exercícios em

que se determinem os seus efeitos definitivos.

O valor dos investimentos financeiros sujeitos a testes de imparidade efectuados no final do exercício, está

condicionado pela efectivação dos pressupostos usados nesses mesmos testes.

k) Gestão de Risco

A actividade da empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros: risco de mercado (incluindo

risco taxa de juro e taxa de câmbio), risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital.

A empresa detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros

procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira da empresa.

A gestão do risco é conduzida pelo departamento financeiro, com base nas políticas aprovadas pela

Administração. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que

cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, o risco de crédito e o investimento

do excesso de liquidez.

Risco de mercado/Risco Taxa de Juro/Risco Cambial

A Administração da J. P. Sá Couto, S.A. tem considerado nos últimos exercícios a hipótese de cobertura de

risco relativamente a variação da taxa de juro, tendo contratado swaps para o efeito, conforme descrito na

nota 27. Toda a dívida remunerada vence juros a taxa variável. Empréstimos emitidos com taxas variáveis

expõem a empresa ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro.

Na actividade operacional da J.P. Sá Couto, S.A., esta utiliza o Dólar dos Estados Unidos da América (USD)

para grandes volumes de compras e venda. A cobertura feita é natural (através de financiamentos e

depósitos à ordem em USD) utilizando esporadicamente swaps cambiais.

Page 25: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

25 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Risco de crédito

O risco de crédito resulta, no essencial, dos saldos a receber de clientes. O risco de crédito é avaliado pela

Direcção Financeira da empresa, tendo em conta o histórico de relação comercial, a sua situação financeira,

bem como outras informações que possam ser obtidas através da rede de negócios da J. P. Sá Couto, S.A. Os

limites de crédito estabelecidos são regularmente analisados e revistos, se necessário. Todos os créditos

estão segurados através de uma instituição de seguro de crédito, a COSEC. O risco de crédito é reduzido.

Risco de Liquidez

A cobertura do risco de liquidez, definida como a capacidade para responder a responsabilidades assumidas,

é feita, no essencial, pela existência ao nível central, de um conjunto de linhas de crédito imediatamente

disponíveis. Estas facilidades asseguram à J. P. Sá Couto, S.A., uma capacidade de liquidar posições num

prazo bastante curto, permitindo a necessária flexibilidade na condução dos seus negócios.

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a

viabilidade da consolidação da dívida flutuante, através de um montante adequado de facilidades de crédito

e a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base

no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionada com a dinâmica

dos negócios subjacentes, a Tesouraria da empresa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante,

mantendo as linhas de crédito disponíveis.

Risco de capital

O objectivo primordial da Administração é assegurar a continuidade das operações, proporcionando uma

adequada remuneração aos accionistas e os correspondentes benefícios aos restantes stakeholders da

empresa. Para a prossecução deste objectivo é fundamental uma gestão cuidadosa dos capitais empregues

no negócio, procurando assegurar uma estrutura óptima dos mesmos, conseguindo desse modo a necessária

redução do seu custo. No sentido de manter ou ajustar a estrutura de capitais considerada adequada, a

Administração pode propor à Assembleia Geral dos accionistas as medidas consideradas necessárias.

Page 26: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

26 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

A J. P. Sá Couto, S.A., procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal

negócio e a assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com

base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada líquida / (dívida remunerada

liquida + capital próprio)).

3. Principais políticas contabilísticas

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que

abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados,

salvo indicação em contrário.

3.1. Participações Financeiras

Associadas e Empreendimentos Conjuntos

São consideradas como empresas associadas as empresas onde a J. P. Sá Couto, S.A. tem uma influência

significativa mas não o controlo da gestão. Em termos jurídicos esta influência acontece normalmente nas

empresas em que a participação se situa entre os 20% e os 50% dos direitos de voto. Os investimentos em

associadas são mensurados pelo método de equivalência patrimonial.

A parte da empresa nos ganhos ou perdas pós-aquisição das empresas associadas é reconhecida na

Demonstração dos Resultados e a parte dos movimentos em Capital pós-aquisição são reconhecidos em

Capital. Os movimentos acumulados pós-aquisição são ajustados contra o valor escriturado do Investimento

na Associada. Quando a parte da empresa nas perdas da Associada iguala ou excede o seu interesse de

médio e longo prazo, a empresa não reconhece perdas adicionais, a não ser que tenha incorrido em

obrigações ou efectuado pagamentos por conta da associada.

Caso existam restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de

transferência de fundos para a empresa detentora ou, as partes de capital sejam adquiridas e detidas

exclusivamente com a finalidade de venda num futuro próximo é utilizado o método do custo.

Page 27: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

27 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

É considerado empreendimento conjunto o A.C.E. – “Youtsu” constituído em 2007 detido em 50% pela

J.P.SáCouto, S.A. e outros 50% pelo outro membro “Prológica”. O valor correspondente à quota-parte dos

resultados atribuídos à J.P. Sá Couto, S.A., é registado na rúbrica “Participações financeiras – Método

Equivalência Patrimonial”, sendo os empreendimentos conjuntos valorizados pelo Método da Equivalência

Patrimonial.

Outras participações

São consideradas como “outras participações” aquelas participações financeiras inferiores a 20%, e devem

ser valorizadas ao justo valor, sendo as alterações posteriores do justo valor registadas por contrapartida de

resultados. Caso o justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade a participação deve ser mensurada

ao custo, sendo neste caso sujeita a teste de imparidade anual. Eventuais perdas de imparidade que venham

a ser registadas não são reversíveis.

3.2 . Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras da J. P. Sá Couto, S.A. são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional

e de apresentação.

As transacções em moeda estrangeira são transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio

prevalecentes à data da transacção.

Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transacções bem como da

conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda

estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica “Juros e Gastos similares

suportados”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros gastos e perdas”, para todos os outros

saldos/transacções.

3.3. Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das

perdas por imparidade acumuladas.

Page 28: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

28 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

As despesas com reparação e manutenção que não aumentem a vida útil destes activos são consideradas

como gasto no período em que ocorrem.

Os activos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção, encontrando-se

registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Estes bens são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em

estado de uso.

Os gastos ou perdas resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas pela

diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo

registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos” ou “Outros gastos”,

consoante se trate de mais ou menos valias.

3.4. Activos intangíveis

Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das

perdas por imparidade acumuladas. Estes activos só são reconhecidos se for provável que deles advenham

benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir

razoavelmente o seu valor.

As despesas de desenvolvimento são capitalizadas, quando a Empresa demonstre capacidade para

completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o

activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. As despesas de desenvolvimento que não

cumpram estes critérios são registadas como gasto do período em que são incorridas.

Page 29: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

29 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Os gastos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados na

demonstração dos resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes gastos estejam

directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros

para a Empresa. Nestas situações estes gastos são capitalizados como activos intangíveis.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado, o qual corresponde genericamente a 3 anos

Nos casos de marcas e patentes, sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor

objecto de testes de imparidade numa base anual.

3.5. Imparidade de activos

Sempre que o valor recuperável determinado é inferior à quantia escriturada dos activos, a J.P.Sá Couto,S.A.

avalia se a situação de perda assume um carácter permanente e definitivo, e se sim regista a respectiva

perda por imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e definitiva, é feita a

divulgação das razões que fundamentam essa conclusão.

O valor recuperável é o maior entre o justo valor do activo, deduzido dos custos de venda, e o seu valor de

uso. Para a determinação da existência de imparidade, os activos são alocados ao nível mais baixo para o

qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de caixa).

Os Activos não financeiros para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a

cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade. Quando há lugar ao registo ou

reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos activos são recalculadas prospectivamente de

acordo com o valor recuperável.

3.6. Activos Financeiros

O Conselho de Administração determina a classificação dos activos financeiros, na data do reconhecimento

inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Page 30: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

30 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Os activos financeiros podem ser mensurados como:

(a) Ao custo ou custo amortizado menos qualquer perda por imparidade; ou

(b) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados.

A empresa classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os activos financeiros; i) que em termos de

prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cujo retorno seja de montante fixo, de taxa de juro

fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; iii) que não possuam nenhuma cláusula

contratual da qual possa resultar a perda do valor nominal e do juro acumulado.

Para os activos registados ao custo amortizado, os juros obtidos a reconhecer em cada período são

determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que desconta

exactamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento

financeiro.

São registados ao custo ou custo amortizado os activos financeiros que constituem empréstimos concedidos,

contas a receber (clientes, outros devedores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como quaisquer

contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa

ser determinado de forma fiável.

A empresa classifica e mensura ao justo valor os activos financeiros que não cumpram com as condições

para ser mensurados ao custo ou custo amortizado, conforme descrito acima. São registados ao justo valor,

os activos financeiros que constituem instrumentos de capital próprio cotados em mercado activo, contratos

derivados e activos financeiros detidos para negociação. As variações de justo valor são registadas nos

resultados do exercício, excepto no que se refere aos instrumentos financeiros derivados que qualifiquem

como relação de cobertura de fluxos de caixa.

A empresa avalia, a cada data de relato financeiro, a existência de indicadores de perda de valor para os

activos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Se existir uma evidência

objectiva de imparidade, a J.P. Sá Couto, S.A. reconhece uma perda por imparidade na demonstração de

resultados.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetários

originados por esses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefícios

associados à sua posse.

Page 31: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

31 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e outros créditos são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos

ou determináveis e que não são cotados num mercado activo. Estes activos são originados quando a

empresa fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor, sem intenção de negociar o prazo

de recebimento. São incluídos nos activos correntes, excepto quando tiverem maturidades superiores a 12

meses após a data do balanço, sendo nesse caso classificados como activos não-correntes.

3.7. Instrumentos financeiros derivados

Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente ao justo valor da data da transacção,

sendo valorizados subsequentemente ao valor de mercado - “Mark-to-Market”. A empresa apenas detém

instrumentos financeiros derivados de negociação, cujos ganhos e perdas de justo valor são reconhecidos no

resultado do exercício nas rubricas de outros rendimentos ou gastos.

3.8. Imposto sobre o rendimento

A J.P. Sá Couto, S.A. encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de

12.5% sobre a matéria colectável até 12 500 euros, aplicando-se a taxa de 25% para a restante matéria

colectável. Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda derrama Municipal, incidente sobre o

lucro tributável registado de 1,5% e a taxa de derrama Estadual de 2,5% sobre os lucros excedentes a

€2.000.000,00, bem como a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do

Código do IRC. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são

adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença,

entre resultado contabilístico e fiscal, pode ser de natureza temporária ou permanente.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das

autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000,

inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em

curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os

prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2008 a 2011 ainda

poderão estar sujeitas a revisão.

Page 32: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

32 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

A J.P. Sá Couto, S.A. procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias

entre a quantia escriturada dos activos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na

NCRF25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os

quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas. Refira-se que esta avaliação baseia-se no plano de

negócios da Empresa, periodicamente revisto e actualizado.

3.9. Inventários

As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição

ou ao valor realizável liquido, no caso de este ser inferior, utilizando-se o custo médio ponderado como

método de custeio das saídas. Os inventários são reduzidos para o seu valor realizável líquido nos casos em

que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização.

Os produtos acabados e intermédios, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se

valorizados ao custo de produção (que inclui o custo das matérias primas incorporadas, mão-de-obra e

gastos gerais de fabrico) ou ao valor realizável líquido, no caso de este ser inferior. Nos casos em que o valor

realizável líquido é inferior ao custo, reconhecem-se perdas por imparidade. A imputação de gastos gerais de

fabrico fixos é baseada na capacidade normal das instalações.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando existem

indícios de que as perdas de imparidade já não se justificam ou diminuíram, sendo expressa na

demonstração de resultados na rúbrica de “Imparidade de inventários (perdas/reversões) ”. Contudo, a

reversão só é efectuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas antes reconhecidas.

Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de reporte em que o rédito é

reconhecido.

A empresa utiliza o regime de inventário permanente, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 12º da

Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho.

Page 33: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

33 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

3.10. Clientes e outros valores a receber

As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor

nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de imparidade

acumuladas’, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

3.11. Caixa e equivalentes de caixa

Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez

com maturidades até três meses. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos

obtidos”, expresso no “passivo corrente”.

3.12. Passivos financeiros

O Conselho de Administração determina a classificação dos passivos financeiros, na data do reconhecimento

inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os passivos financeiros podem ser classificados/mensurados como:

(a) Ao custo ou custo amortizado; ou

(b) Ao justo valor, com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados.

A J. P. Sá Couto, S.A. classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os passivos financeiros: i) que em

termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cuja remuneração seja de montante fixo,

de taxa de juro fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; e iii) que não possuam

nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar uma alteração à responsabilidade pelo reembolso do

valor nominal e do juro acumulado a pagar.

Para os passivos registados ao custo amortizado, os juros pagos a reconhecer em cada período são

determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que desconta

exactamente os pagamentos de caixa futuros estimados, durante a vida esperada do instrumento financeiro.

Page 34: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

34 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

São registados ao custo ou custo amortizado os passivos financeiros que constituem financiamentos obtidos,

contas a pagar (fornecedores, outros credores, etc.) e instrumentos de capital próprio, bem como quaisquer

contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa

ser determinado de forma fiável.

A Empresa desreconhece um passivo financeiro (ou parte de um passivo financeiro) apenas quando este se

extinguir, isto é, quando a obrigação estabelecida no contrato seja liquidada, cancelada ou expire.

3.13 Capital social

As acções ordinárias são classificadas em capital próprio, quando realizadas.

3.14. Provisões

A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que devam

ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e

montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a

ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento

de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

3.14. Fornecedores e outras contas a pagar

As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor

nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

3.15. Financiamentos bancários

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão

desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efectiva são registados

na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo.

Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito

incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.

Page 35: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

35 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

3.16. Locações

Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras se através deles forem transferidos

substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação ou como locações

operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes

à posse do activo sob locação.

A classificação das locações, em financeiras ou operacionais, é feita em função da substância económica e

não da forma do contrato.

Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes

responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo fixo tangível, as

depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido na política 3.3 acima, e as dívidas pendentes

de liquidação, de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das

rendas e as depreciações do activo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos

resultados do período a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na

demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

3.17. Rédito e regime do acréscimo

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pelas vendas e prestações de

serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o

Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa

obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos.

O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências

relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas estimativas em

resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada

acordo.

Page 36: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

36 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o

montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade.

As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de

câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/ recebimento das

transacções bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço, dos activos e dos passivos

monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados, na

rubrica de custos de financiamento, se relacionadas com empréstimos ou em outros ganhos ou perdas

operacionais, para todos os outros saldos/transacções.

i) Cotações utilizadas

As cotações de moeda estrangeira utilizadas para conversão de saldos expressos em moeda estrangeira a 31 de Dezembro de 2011, foram como segue:

USD: 0,77286

Os dividendos são reconhecidos quando existe o direito de os receber.

3.18. Principais estimativas e julgamentos

Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF, o Conselho de Administração da

empresa utiliza estimativa e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados. As

estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e

outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às

circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência

adquirida.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das

demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não

sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a estas estimativas que

venham a ocorrer posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de

forma prospectiva.

Page 37: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

37 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Estimativas contabilísticas relevantes

Provisões

A J.P. Sá Couto, S.A. analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e

que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação.

A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários

para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos

pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como

passivos contingentes.

A empresa reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de

revisões efectuadas pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final das inspecções fiscais é diferente dos

valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos

diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.

Activos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento

A determinação das vidas úteis dos activos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para

determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício.

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administração para

os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas do sector ao

nível internacional.

Imparidade

A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos

eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da J.P. Sá Couto, S.A., tais como: a disponibilidade

futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer

externas, à J.P. Sá Couto, S.A.

Page 38: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

38 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do

justo valor de activos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no

que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados,

taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

Activos por Impostos Diferidos

São reconhecidos activos por impostos diferidos na medida em que seja provável que serão gerados lucros

futuros para utilização da diferença temporária. Os activos por impostos diferidos são revistos anualmente e

reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.

Para a determinação dos impostos diferidos são utilizadas as taxas fiscais (e leis) decretadas ou

substancialmente decretadas na data de balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de

realização dos activos por impostos diferidos ou da liquidação dos passivos por impostos diferidos.

Page 39: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

39 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

4. Fluxos de caixa – Caixa e seus equivalentes

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

5. Activos fixos tangíveis

O movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis e respectivas depreciações, nos períodos de 2011 e de

2010 foi o seguinte:

Page 40: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

40 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

As aquisições do ano são referentes, principalmente, a adaptação de instalações e a aquisição de viaturas.

Os valores a 31 de Dezembro de 2011 da rubrica de Edifícios e outras construções dizem respeito a obras

levadas a cabo em 2007, 2009 e em 2011 nas instalações em que a J.P. Sá Couto, S.A. se encontra.

O gasto com depreciação e amortização de activos fixos tangíveis no período ascendeu a 405.164 euros

(349.675 em 2010).

Os valores da rubrica de “Activos em Curso” que eram referentes ao projecto e à maqueta de uma nova

fábrica, foram transferidos na totalidade para gastos, uma vez que o planeamento da construção de novas

instalações foi adiado por data indefinida.

Page 41: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

41 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

6. Activos intangíveis

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido nos activos intangíveis, foi o

seguinte:

O valor de activos intangíveis resulta do investimento efectuado no novo sítio na internet em 2010.

O valor da rubrica “Activos intangíveis em Curso” é referente a parte do novo sistema ERP a implementar

durante 2012.

A amortização de activos intangíveis no valor de 25.651 euros (2.139 euros em 2010) está incluída na rubrica

Gastos / Reversões de depreciação e de amortização.

Page 42: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

42 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

7. Participações financeiras – Método Equivalência Patrimonial

O valor de € 4.240.563 na rúbrica de Participações Financeiras – Método da Equivalência Patrimonial

corresponde à quota-parte dos resultados de 2011 atribuídos à J.P. Sá Couto, S.A., pelo agrupamento

complementar de empresas (ACE) Youtsu, em que a empresa participa a 50%.

As transacções com o Youtsu foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem nas transacções

em que não existe relacionamento entre as partes: método do preço comparável do mercado.

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 o movimento ocorrido no valor das

Participações Financeiras foi o seguinte:

Os ganhos relativos ao Método da Equivalência Patrimonial foram registados na rúbrica da Demonstração de

Resultados por Natureza “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. conjuntos”.

Page 43: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

43 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Não ocorreram quaisquer aquisições ou alienações de participações no período:

A informação financeira utilizada para a aplicação do método da equivalência patrimonial corresponde à

incluída nas demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2011 e 2010, apresentadas pelo Youtsu, ACE.

8. Participações financeiras – outros métodos

A rubrica “Participações financeiras – outros métodos” inclui os investimentos em três participadas a seguir

identificadas, na qual a empresa não exerce controlo.

9. Activos por impostos diferidos

O movimento ocorrido nos activos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011

e de 2010, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

Page 44: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

44 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

10. Inventários

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011, os movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por

imparidade de inventários”, foram os seguintes:

Page 45: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

45 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

11. Clientes

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

a) – Do valor de € 89.215.106 (€ 36.685.520 em 2010), € 18.590.691 (€ 11.564.384 em 2010) foram

objecto de contrato de factoring com recurso cujo adiantamento se encontra nas rúbricas

“Financiamentos obtidos – nota23” e “Outras contas a pagar- nota24”.

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, os movimentos ocorridos na rubrica

“Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:

Page 46: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

46 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

12. Adiantamentos a fornecedores

O saldo desta rubrica no valor de € 206.019 (€ 92.841 em 2010), compreende os adiantamentos efectuados

a fornecedores por conta de encomendas a satisfazer.

13. Estado e outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo,

apresentava os seguintes saldos:

14. Accionistas / Sócios

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Accionistas/Sócios” tinha a seguinte composição:

A devolução do montante de € 3.700.000 será efectuada durante o ano de 2012, de acordo com as

condições dos contratos de empréstimo celebrados.

Page 47: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

47 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

15. Outras contas a receber

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, os movimentos ocorridos na rubrica

“Perdas por imparidade acumuladas de outros devedores”, foram os seguintes:

16. Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 os saldos da rubrica “Diferimentos” do activo foram como segue:

Page 48: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

48 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

17. Outros activos financeiros

Esta rubrica inclui, essencialmente, investimentos em instrumentos de capital próprio que não têm preço de

mercado cotado num mercado activo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente mensurado. Estes

investimentos encontram-se mensurados pelo custo de aquisição deduzido de quaisquer perdas por

imparidade acumuladas.

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, esta rubrica incluía investimentos no BPN (€150.000 - Obrigações) e

CGD (€ 100.000 – Caixa Seguro Capital Mais).

18. Capital realizado

Em 31 de Dezembro de 2011 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por

2.500.000 acções com o valor nominal de 1 euro cada.

A J.P. Sá Couto, SGPS, S.A. é detentora de 99% do capital que corresponde a € 2.475.000.

19. Outros instrumentos de capital próprio

Decorrente da Assembleia-Geral realizada em 30/05/2011 foi deliberada a devolução de €700.000 à

accionista J.P. Sá Couto, SGPS, S.A. durante o ano 2011, ficando a rubrica de prestações acessórias a zero. As

prestações acessórias não vencem juros, não têm preço de reembolso e a sua devolução carece de

deliberação da Assembleia-Geral.

Page 49: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

49 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

20. Reserva legal

A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao

reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a

não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de

esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.

21. Outras Reservas

Os valores constantes desta rubrica, respeitam a reservas livres. Por decisão da Assembleia Geral, realizada

em 15 de Outubro de 2008, foi deliberado transferir o saldo, nessa data, de resultados transitados para

reservas livres.

As Assembleias-Gerais que, posteriormente, aprovaram as contas deliberaram que os resultados líquidos dos

respectivos períodos depois de deduzidos dos valores aplicados em reserva legal e em participação nos

lucros dos trabalhadores fosse integralmente transferido para a rubrica Reservas Livres.

22. Provisões

O movimento ocorrido nas provisões acumuladas durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e

de 2010, foi o seguinte:

O reforço da provisão de garantias a clientes resulta do critério seguido face aos custos históricos já

incorridos com a assistência de máquinas em garantias, assumindo-se que este custo é linear durante o

período vigente da garantia.

Page 50: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

50 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

23. Financiamentos obtidos

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, sendo expressos no balanço no

passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano,

respectivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos

contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

A rúbrica outros empréstimos é referente ao empréstimo entre a AT Informática – Assistência técnica

informática, Lda. e a J.P. Sá Couto, S.A.

Os empréstimos não correntes são reembolsáveis de acordo com os seguintes prazos de reembolso:

Em 31 de Dezembro de 2011, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação

financeira:

Page 51: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

51 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Em 31 de Dezembro de 2011, os planos de reembolso da dívida da Empresa, referente a locações

financeiras, detalham-se como segue:

O valor dos financiamentos a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 dividem-se nas seguintes moedas:

24. Outras contas a pagar

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 a rubrica “Outras contas a pagar” tinha a seguinte composição:

Page 52: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

52 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

25. Fornecedores

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

26. Adiantamentos de clientes

Nesta rubrica estão registados os adiantamentos efectuados por clientes por conta de vendas.

27. Outros passivos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Outros passivos financeiros” incluía um saldo no montante de

€360.851 relativo a SWAP´S contratados:

O justo valor das operações de swap corresponde ao valor “mark-to-market” determinado pelos respectivos

bancos com base nas condições contratuais.

Page 53: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

53 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

28. Vendas e prestações de serviços

As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2011 e de 2010 foram como segue:

29. Variação nos inventários da produção

A demonstração da variação da produção, ocorrida nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de

2009, foi como segue:

Page 54: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

54 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

30. Custo das vendas

O custo das vendas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, é detalhado como segue:

31. Fornecimentos e serviços externos

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de

2010, foi a seguinte:

Page 55: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

55 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

32. Gastos com o pessoal

A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foi a

seguinte:

O número médio de empregados da Empresa no período de 2011 foi de 240 e no período de 2010 de 206.

33. Outros rendimentos e ganhos

Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram como

segue:

O montante significativo das diferenças cambiais surgiu da evolução do dólar.

Page 56: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

56 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

34. Outros gastos e perdas

Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram como segue:

O montante significativo das diferenças cambiais surgiu da evolução do dólar.

35. Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, os gastos com depreciações e amortizações

apresentavam-se como segue:

36. Juros e rendimentos / gastos similares

Os juros e rendimentos / gastos similares, nos períodos de 2011 e de 2010, tinham a seguinte composição:

Page 57: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

57 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

37. Imposto sobre o rendimento do exercício

A decomposição do montante de imposto do exercício reconhecido nas demonstrações financeiras, é

conforme segue:

A taxa de imposto à data de balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 era a seguinte:

A taxa de imposto aplicável para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foi de 25%,

acrescida de 1,5% de derrama municipal e de 2,5% de derrama estadual que incide sobre o lucro tributável

que exceda €2 milhões.

A reconciliação do imposto sobre o rendimento entre a taxa teórica e a efectiva é a seguinte:

Page 58: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

58 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

38. Dividendos e resultados por Acção

Os resultados por acção dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, foram calculados tendo

em consideração os seguintes montantes:

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 não ocorreu qualquer alteração ao número

de acções.

39. Partes relacionadas

As transacções e saldos entre a Empresa e partes relacionadas, em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, são

apresentadas no quadro que segue:

Page 59: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

59 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos

aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em

operações comparáveis.

As remunerações aos Órgãos Sociais foram as seguintes:

Page 60: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

60 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

40. Eventos subsequentes

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações

Financeiras de 31 de Dezembro de 2011.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos

susceptíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do

Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

41. Contingências

- Processos Judicias

Corre termos na 5ª Vara Criminal de Lisboa o Processo com o n.º 11/02.1 TELSB em que são

arguidos João Paulo Fidalgo Martins Sá Couto e a sociedade J.P. Sá Couto, S.A. pela eventual prática

dos crimes de Fraude Fiscal e Associação Criminosa.

Foi proferida decisão do Meritíssimo Sr. Dr. Juiz declarando a prescrição dos ilícitos por que vinham

acusados os arguidos.

O Ministério Público apresentou recurso da decisão tendo o Tribunal da Relação de Lisboa

proferido acórdão no sentido da procedência do recurso apresentado.

O Processo aguarda marcação de data para início do julgamento.

O Estado reclama a quantia de € 71.620,54 – setenta e um mil seiscentos e vinte euros e cinquenta

e quatro cêntimos - relativamente a actos praticados no âmbito da actividade da J.P. Sá Couto, S.A.,

acrescidos dos juros legais.

A J.P. Sá Couto, S.A. reclama inocência e acredita que a documentação junta aos autos e a defesa

que solicitou, contribuam para o esclarecimento da verdade.

Page 61: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

61 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

42. Garantias prestadas

- As garantias bancárias prestadas por conta da empresa a 31 de Dezembro de 2011 eram as seguintes:

- Em 31/12/2011 a J.P. Sá Couto, S.A. detinha um depósito a prazo junto do Banco BPI, S.A. no valor de

€277.000, com penhor a favor deste, como colateral da responsabilidade financeira da Rentsu – Locação de

Equipamentos informáticos, Lda.

43. Informação relativa à área ambiental

A empresa adopta as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objectivo de cumprir com

a legislação vigente.

O Conselho de Administração da J.P. Sá Couto, S.A. não estima que existam riscos relacionados com a

protecção e melhoria ambiental, não tendo recebido quaisquer contra-ordenações relacionadas com esta

matéria durante o exercício de 2011.

Page 62: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

62 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

44. Informações exigidas por diplomas legais

A Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos

do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a

situação da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente

estipulados.

Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o período de

2011, a Empresa não efectuou transacções com acções próprias, sendo nulo o n.º de acções próprias detidas

em 31 de Dezembro de 2011.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades

Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das

Sociedades Comerciais.

45. Aprovação das Demonstrações Financeiras

Estas Demonstrações Financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 30-03-2011.

Não se registaram alterações relevantes nas condições à data do balanço.

Posteriormente a 31 de Dezembro de 2011 e até à presente data, não ocorreram factos relevantes que

venham a afectar materialmente a posição financeira e os resultados futuros da Empresa.

Page 63: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

63 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

O Conselho de Administração

O Técnico Oficial de Contas

Rute Manuel Coelho

T.O.C. N.º 58 679

Page 64: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

64 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Page 65: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

65 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

Page 66: RELATÓRIO E CONTAS 2011 - jpdi.pt · 4 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011 EXERCICIO DE 2011 Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das

66 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2011

RELATORIO E PARECER

DO FISCAL UNICO