prestação de contas 2011-2014

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9 GOVERNO DO ESTADO - PRESTAÇÃO DE CONTAS 2011-2014 ALINA SOUZA/SECOM - FOTOS PEQUENAS: LEANDRO OSÓRIO, DAVID ALVES, EDUARDO SEIDL, CLAUDIO FACHEL, CAMILA DOMINGUES, GUSTAVO GARGIONI

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Publicação do Governo do Estado do Rio Grande do Sul

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Page 1: Prestação de contas 2011-2014

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GOVERNO DO ESTADO - PRESTAÇÃO DE CONTAS 2011-2014

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Saídas para dívida e previdência beneficiam finanças públicas

Os dois grandes proble-mas das finanças públicas do Rio Grande do Sul tive-ram soluções encaminha-das durante a atual gestão, dando condições para o saneamento das contas do Estado: a renegociação da dívida com a União e a cria-ção de um fundo para a pre-vidência pública.

O projeto sancionado pela presidência da Repúbli-ca em dezembro de 2014 ga-rante a redução do estoque da dívida em R$19,6 bilhões até 2027, já que modifica o cálculo dos juros sobre o saldo devedor, tornando o

débito pagável. Também significou a abertura de um novo espaço fiscal para a obtenção de financiamentos no valor de R$ 4,6 bilhões até 2016. O Rio Grande do Sul liderou a mobilização na-cional pelo projeto.

No caso da previdência social, o governo do Estado instituiu um fundo previ-denciário sustentável para garantir a aposentadoria dos servidores contratados a partir de 2011. Além disso, as alíquotas de contribuição de empregados e do Estado foram elevadas para auxiliar na redução do déficit.

O aumento da arrecadação promovido pela atual gestão – que cresceu de R$ 17 bilhões, em 2010, para R$ 26 bilhões, em 2014 (o valor é projetado) – permitiu ao governo do Estado recuperar a capacidade de in-vestimento, que estava pratica-mente zerada desde 1998.

Isso aconteceu porque, por um lado, a arrecadação

superior permitiu conceder reajustes aos servidores, na medida em que esses va-lores foram destinados ao custeio e pagamento de pes-soal. Por outro, serviu como garantia para a tomada de financiamentos em insti-tuições nacionais e interna-cionais que proporcionaram um amplo programa de in-

vestimentos principalmente em infraestrutura.

Ao contrário do que se pode imaginar, o aumento da arrecadação não foi baseado em aumento de impostos. Se-tores como o trigo, o arroz, a carne e a indústria metalme-cânica tiveram suas alíquotas reduzidas no último período como forma de estímulo à eco-nomia. Esses resultados foram fruto da modernização tecno-lógica, da valorização da fiscali-zação e de uma política tributá-ria sintonizada com o objetivo do crescimento econômico.

Essas medidas, aliadas à estratégia de utilização dos de-pósitos judiciais, permitiu que o Estado alcançasse, pela primei-ra vez na história, a aplicação dos 12% da receita líquida em saúde e multiplicasse os paga-mentos de precatórios e requi-sições de pequeno valor (RPVs).

Financiamentos recuperamcapacidade de investimento

A defasagem sala-rial histórica que afeta-va o funcionalismo pú-blico gaúcho também foi corrigida com au-mentos para importan-tes carreiras do Estado, como o magistério e os agentes de segurança pública.

Dessa forma, o go-verno estadual inter-rompeu a trajetória de arrochos que compro-metia a prestação de serviço público e reto-mou para si a função de indutor do desen-volvimento econômico e social.

Funcionalismo recebe aumentos históricos

Setor Reajuste Ganho realPolícia Civil 103,60% 77,50%Brigada Militar 78,50% 52,40%Susepe 139,50% 113,40%IGP 73,90% 47,40%Magistério 76,68% 50,00%

ReajuSteS do funcionaliSmo 2011/14*

* Reajuste médio Fonte: SGG

PaGamento de PRecatóRioS e RPVS

Fonte: Sefaz

77,8 Milhões

1,2 Bilhões

4,5 Bilhões

• R$ 5,1 bilhÕES foi o valoR contRatado em opERaçÕES dE cRédito deSde 2011

PRojeção da díVida ReneGociada com a união

44,434,4

14,8(em R$ bilhões)

Fonte: Sefaz

(em R$)

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• badESul CidadES financiou R$ 281 milhÕES paRa 243 municíPioS

Salões de beleza, agroindústrias fami-liares, padarias, pequenos bazares e fer-ragens estão entre os empreendimentos favorecidos pelo Programa Gaúcho de Mi-crocrédito, criado pelo governo estadual em 2011 e que já realizou mais de 89 mil operações em 458 municípios. É o maior programa do gênero no Brasil, tendo em-prestado R$ 500 milhões a pequenos e mi-cro empreendedores.

Microcrédito empresta R$ 500 milhões

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• CEluloSE RioGRandenSe, Em guaíba: maioR inVeStimento pRivado da hiStóRia

Política Industrial impulsiona novos setores produtivos

Reconhecida internacio-nalmente como uma das me-lhores práticas de estratégia de competitividade regional, a Política Industrial do governo do Estado assegurou o cresci-mento dos setores tradicionais da economia gaúcha e desen-volveu novos mercados.

Sete segmentos industriais identi f icados como “nova economia” apresentaram ele-vação de sua atividade entre 2011 e 2013, segundo a me-dição do Índice de Vendas da Indústria (IVI). A aposta pela

energia eólica se mostrou acertada e a participação des-ta fonte sustentável em lei-lões aumentou a perspectiva de produção: se entre 2006 e 2010 a potência contratada era de 590 MW, entre 2011 e 2014 subiu para 1.367,1 MW.

Já o setor de biocombustí-veis se beneficiou da articu-lação liderada pelo gover-no do Estado para elevar o percentual obrigatório do biodiesel no diesel con-vencional, que passou de 5% para 7%.

O mercado tecnológico, onde o Rio Grande do Sul já era reconhecido como importante produtor de softwares (o IVI do setor cresceu 62,4%), ganhou com a inauguração da maior fábrica de semicondutores do hemisfério sul, a ht micron.

Uma reformulação no sistema de incen-tivos fiscais e a busca de parcerias interna-cionais garantiram apoio para a instalação de negócios que diversificaram a economia gaú-cha, ampliando a participação de setores não vinculados diretamente à produção agrária.

O novo fundopem aprovou projetos da or-dem de R$ 4,2 bilhões, sendo R$ 3,6 bilhões já com decretos de concessão publicados, que vão gerar 11 mil empregos.

Estímulos diversificam economiaEntre estes empreendimentos está a

quadruplicação da celulose Riograndense, que vem gerando uma cadeia de bons ne-gócios no Rio Grande do Sul. Dos R$ 5 bi-lhões que está investindo em Guaíba, R$ 1,8 bilhão foi destinado a adquirir insumos de fábricas locais. Também em Guaíba está a chinesa foton, cujos caminhões fabricados no Estado terão 65% de seus componentes de origem nacional.

• Sala do invEStidoR já Soma R$ 54,2 bilhÕES Em nEgóCioS CaptadoS

• o ivi da indúStRia oceânica cReSceu 114.581% EntRE 2011 e 2013, Reflexo do deSenVolVimento do Polo naVal de Rio GRande.

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Desemprego na Região Metropolitana atinge os menores níveis da história

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),

do IBGE, mostrou que, em 2013, a renda dos gaúchos cresceu quase o dobro da média do Brasil. Enquanto

no país o salário teve uma elevação média de 3,84%, no Rio Grande do Sul o aumento foi de 6,62%. Esse cenário resul-ta de um esforço do governo do Estado em recompor o salário mínimo regional, que em 2014 já é 20% superior ao nacional.

Programas de transfe-rência de renda também possuem participação neste resultado. No Rio Grande do Sul, o RS mais igual se trans-

Renda dos gaúchos cresce o dobro da média nacional

Corsan e CEEE executam planos de obrasRecursos próprios e verbas provenientes

do Programa de aceleração do crescimento (Pac), permitiram à Corsan alcançar a inédita cifra de R$ 4,4 bilhões para investir em sane-amento. É o maior plano de investimentos já executado pela empresa em toda a sua histó-ria, com mais de 500 obras em andamento.

Em defesa da manutenção da água como bem público, a empresa assinou 69 contra-

tos em quatro anos, levando seus serviços a 320 municípios gaúchos.

A CEEE também apresentou resultados relevantes no período, construindo 11 su-bestações na capital, onde não havia obras há 14 anos. O volume investido em geração, transmissão e distribuição em todo o Estado foi de R$ 1,4 bilhão, recursos que trarão mais eficicência e aumento da oferta de energia.

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• eStado é RecoRdiSta do PRonatec com 241 mil matRículaS

• RS maiS igual bEnEfiCiou 100 mil famíliaS (370 mil pESSoaS)

• défiCit habitaCional foi Reduzido com 18 mil caSaS conStRuídaS ou contRatadaS, SEndo 4.500 paRa a áREa RuRal

difEREnça SaláRio mínimo RS X bRaSil

Os estímulos à economia e os pro-gramas de qualificação da mão de obra no Rio Grande do Sul levaram o Estado a registrar os menores índices de desem-prego da história nestes últimos quatro anos. Em 2013, a Fundação de Economia e Estatística (FEE) registrou a taxa de 6,4% para a Região Metropolitana, a mais bai-xa desde que o levantamento começou a ser feito, em 1993. Em mais de uma oca-sião ao longo do período, o IBGE apontou Porto Alegre como a capital com o menor índice de desocupação no país.

Os 537 empreendimentos negociados pela Sala do investidor tem perspectiva de geração de 65 mil novos postos de trabalho no Estado – 18 mil deles já estão ocupados e outros 23 mil devem ser preenchidos nos próximos meses, com a conclusão das obras em andamento. A qualificação pro-fissional atingiu níveis recordes no Estado, a partir de 2011. Através do Pacto Gaúcho pela educação/Pronatec, o Estado abriu mais 271 cursos de qualificação profissio-nal em 370 municípios gaúchos.

formou no maior programa de combate à extrema pobre-za da história, concedendo

um complemento ao bolsa família à população carente em 476 municípios.

Fonte: SSP/RS

12,43%10,09%

20%

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Educação pública gaúcha se torna a 2ª melhor em todo o Brasil

Em 2014, o Rio Grande do Sul comemorou a melhor avaliação de sua rede pública de educa-ção na história do índice de desenvolvimento da Educação (idEb), medido desde 2005. O indicador mostrou avanços em todos os níveis avaliados.

No Ensino Médio, a rede estadual saltou oito posições no ranking nacional, passando a ser a se-gunda melhor do Brasil – antes era apenas a 10ª. Os alunos gaúchos tiveram também o melhor desempenho do País nas provas de língua portu-guesa e matemática.

A conquista é resultado das políticas públicas do governo do Estado, que recuperou a estrutu-ra física das escolas com 2.480 obras, repassou 330 ônibus para o transporte escolar e distribuiu centenas de computadores com o programa Pro-víncia de São Pedro.

O magistério recebeu um aumento salarial inédito, de 76,68%. E 12 mil novos professores foram nomeados através de concursos públi-cos, que não eram realizados desde 2005.

Uma das mais importantes metas da atual gestão foi atingida no ano de 2013, conforme atestou o Tribunal de Contas do Estado em seu site. Segundo o órgão de controle, foram investidos “R$ 2.827.588.488,86 da receita prevista, correspondente a 12,39%”. Foi a primeira vez que um gover-no atingiu essa meta no Rio Grande do Sul. Em quatro anos, o investimento em saúde ultrapassou os R$ 10 bilhões, recursos que possibilitaram multiplicar em cinco vezes os repasses para hospitais filantrópicos e públicos, que aten-dem pelo SUS, criar 1.160 novos leitos no Estado, e levar a cobertura do Samu para 90% da população gaúcha.

Motoristas economizam R$ 400 milhões com novo modelo de pedágio

Relação com governofederal agiliza 16 obras

Estradas ganham 583 km de pavimentação

Aplicação de 12% em saúde permite qualificar serviços

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• upaS: 16 em funcionamento até o final de 2014 e 30 com

pREviSão dE ConCluSão Em 2015

• obRaS dE mobilidadE financiadaS Pela uniãonova pontE do guaíba, RodoVia do PaRque (bR-448), dupliCação da ERS-118, mEtRô poa

5 mil jovEnS cuRSaRam gRatuitamEntE o pRé-vEStibulaR do PRoGRama de opoRtunidadES E diREitoS (pod)

A criação da empresa Gaúcha de Rodovias (eGR), em 2013, decretou o fim do modelo privado de pedá-gios, que cobrava taxas ele-vadas sem o devido retorno em investimentos.

A EGR extinguiu 17 das 31 praças de pedágios exis-tentes e reduziu as tarifas entre 28% e 68%. Estima--se que a economia para os motoristas em um ano che-gou a R$ 400 milhões.

O novo sistema trouxe transparência para a gestão com os conselhos popula-res, que decidem a aplica-ção dos recursos arrecada-dos com as taxas.

A relação positiva entre governo do Estado e União trouxe investimentos de R$ 9 bilhões em infraestrutura para o Rio Grande do Sul. As 16 obras somarão mais de

mil quilômetros de asfalto. Convênios também se mul-tiplicaram, saltando de 65 para 249, se comparados os três primeiros anos da gestão anterior e da atual.

5,0 5,8

10,1inVeStimento em Saúde

(em R$ bilhões)

Fonte: Sefaz

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O Plano de obras Ro-doviárias tirou do papel obras demandadas há dé-cadas pelos gaúchos cujos contratos haviam sido fir-mados entre 1994 e 2010.

As 35 obras de acessos asfálticos, ligações regio-nais e duplicações previs-tas já concluídas, signifi-caram a pavimentação de 583 Km e investimento de R$ 769 milhões.

Há outras 50 obras em andamento e 11 que serão iniciadas ainda em 2014.

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Polícia Comunitária cobre 1,5 milhão de gaúchos

A construção e reforma de 21 penitenciárias no Rio Grande do Sul reduziu o déficit prisional, combatendo um grande foco de reincidência criminal. Desde 2011 foram criadas 2.870 novas vagas no regime fechado, o que permitiu aten-der uma demanda de 40 anos da comunidade de Porto Alegre: a desocupação e demolição do Presídio Central.

Em quatro anos, o contingente de detentos na casa prisional baixou de 5,2 mil para 3 mil, dos quais, 2,8 mil ocuparão as celas do Presídio Esta-dual de Canoas (foto), que está quase concluído.

Através de políticas trans-versais, a Secretaria de políticas para as mulheres, criada em 2011, contribuiu para a redução dos índices de violência contra o sexo feminino.

Uma das mais importantes iniciativas da Rede Lilás, presente em 295 municípios gaúchos, foi a instituição da Patrulha maria da Penha. A iniciativa, inédita no

Brasil, conseguiu que nenhum agressor monitorado reincindisse em seu crime.

Com viaturas identificadas e PMs qualificados para esse traba-lho, a patrulha faz visitas regula-res às casas das mulheres, presta atendimento no pós-delito e, se for necessário, faz seu encami-nhamento para uma casa-abrigo, além de monitorar os agressores.

A aproximação entre policiais e população é o grande trunfo da Polícia Comunitária no combate à criminalidade. Implantado no Rio Grande do Sul em 2012, o projeto já dá cobertura a 1,5 milhão de gaúchos através de 121 núcleos no Estado, em 16 cidades. No sis-

tema, o brigadiano vive e traba-lha em um mesmo bairro, o que permite que acompanhe a rotina da localidade, contribuindo para aumentar a segurança. O policial recebe ainda viatura e equipa-mentos para executar sua tarefa de vigilância.

Demolição do Presídio Central atende demanda de 40 anos

Rede Lilás garante proteção e autonomia para as mulheres

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• ContRataçÕES2.048 PoliciaiS militaReS, 732 aGenteS e 66 deleGadoS PaRa a Polícia ciVil, 67 PeRitoS PaRa o inStituto GeRal de pERíCiaS (igp) E 1.017 SeRVidoReS da SuSePe

• políCia gaúCha é a maiS ConfiávEl do paíS

• Rio GRande do Sul é o 4° eStado menoS violEnto do bRaSil

REdução doS CRimES ContRa a mulhER

Fonte: SSP/RS

• dESdE 2011 o pRojEto balada SeGuRa já inStituiu blitzE Em 26 municíPioS, Reduzindo o PeRcentual de moRteS no tRânSito Em 25,7%

5074

930

83

981 791

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Investimento em Ciência e Tecnologia cresce 741%

A política de desenvolvimento tecnológico do Rio Grande do Sul é considerada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia uma referên-cia para o Brasil.

Em quatro anos, o investimen-to no setor, no total de R$ 104 mi-lhões, foi 741% superior ao apli-cado entre 2007 e 2010. Com esse valor, a pasta bateu a projeção que fazia no início do ano, de investir R$ 100 milhões ao longo de 2014,

alcançando um recorde. A criação de quatro novos Parques tecno-lógicos – em Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Santa Ma-ria – gerou quase 1500 empregos nas regiões onde se instalaram. O Pampatec (Alegrete) está em fase final de implantação.

Plano Safra gaúcho financia colheitas recordes com R$ 7,3 bilhões

Com a colheita de 30 milhões de tonela-das de grãos na temporada 2013/14, o Rio Grande do Sul alcançou a maior safra da sua história, uma injeção de R$ 24 bilhões na economia gaúcha. Foram três colheitas re-cordes em quatro anos de gestão, resultado das políticas de estímulo aos produtores.

O Plano Safra estadual, único no Bra-sil, aplicou em quatro anos R$ 7,3 bilhões na agricultura gaúcha. Grande parte desse montante se destinou ao auxílio de 300 mil pequenos produtores.

Já os programas mais água, mais Ren-da e irrigando a agricultura familiar, fize-ram aumentar a produtividade no campo, duplicando o volume de milho e soja colhi-dos por hectare. Hoje são 150 mil hectares irrigados no Rio Grande do Sul e a maioria (62%) dos 3.191 projetos desenvolvidos nos últimos quatro anos são para pequenas áre-as, de até 15 hectares.

A criação da Secretaria do desenvolvimento Rural, Pesca e cooperativismo é um marco da atual gestão. Com investimento de R$ 1,4 bilhão, a pasta desenvolveu ações dirigidas à agricultura familiar,

Na área do meio ambiente, o governo do Estado deu início à implementação do Sistema de Re-gularização Ambiental (Siram), que estará concluído em 2018. Medidas de efeito imediato também foram adotadas, como a contratação de

Agricultura familiar ganha pasta exclusiva

Ações qualificam licenciamento ambiental

assentados da reforma agrária, pes-cadores, comunidades indígenas e quilombolas e cooperativas rurais e urbanas, responsáveis por colocar na mesa dos brasileiros 70% dos ali-mentos consumidos no país.

novos servidores para a Fepam, a criação do plano de cargos e salá-rios e o lançamento do novo portal da instituição, com orientações para empreendedores. A ampliação da competência municipal para o licen-ciamento vai agilizar as concessões.

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• 30 mil famíliaS PaRticiPanteS do pRogRama lEitE gaúCho• 2.200 agRoindúStRiaS familiaReS ReGulaRizadaS

• 248 inSpEtoRiaS dE dEfESa agRopECuáRia REfoRmadaS E ReequiPadaS • tvE: invEStimEnto dE R$ 12,7 milhÕES E

REativação dE 37 REtRanSmiSSoRaS• fEpagRo E EmatER ReVitalizadaS com invEStimEnto E ContRataçÕES

• uERgS: noVo camPuS centRal, 96 novoS pRofESSoRES E 717 novoS alunoS • fdRh: 200 cuRSoS PaRa 22 mil alunoS atRaVéS da Rede eScola de GoVeRno

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Escuta de manifestantes dá origem ao

Passe Livre

Cultura ampliou recursos e democratizou formas de acesso

A ampliação do alcance de atividades artísticas e a democratização das formas de acesso aos recursos para projetos são a marca da atual gestão na cultura. O pro-grama Pontos de cultura está instituindo 160 núcleos de artes, expressões populares e étnicas. A efetiva operacio-nalização do fundo de apoio à cultura (fac), que, criado em 2002, nunca havia sido tirado do papel pelas gestões anteriores, viabilizou projetos de grupos de cidades pe-quenas, sem interesse comercial, que não conseguiam

captar recursos através das isenções fiscais. O teto da lei de incentivo à Cultura (liC) também foi ampliado, pas-sando de R$ 28 milhões para R$ 35 milhões ao ano. Ao todo, o Pró-Cultura liberou mais de R$ 140 milhões.

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tRanSPoRte GRatuito paRa a ESCola bEnEfiCia 35 mil jovEnS Em todo o eStado

• ConStRução da Sala SinfôniCa da oSpa• ConCluído REStauRo da caSa de cultuRa maRio quintana

Publicação da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Tiragem: 212.000 - Dezembro de 2014

GOVERNO DO ESTADO - PRESTAÇÃO DE CONTAS 2011-2014

A criação do Sistema Estadual de Par-ticipação Popular e Cidadã ampliou os canais de participação popular e permitiu que o Rio Grande do Sul batesse recordes em votações do orçamento e em consul-tas públicas digitais, tornando o Estado um exemplo para o Brasil e para o mundo.

A Votação de Prioridades do orça-mento em 2014, por exemplo, foi a maior da história, somando 1,3 milhão de votos, ou 15% do eleitorado gaúcho.

O compromisso com o diálogo teve seu maior símbolo no conselho de de-senvolvimento econômico e Social, cuja intenção é construir políticas públicas a partir de visões plurais de distintos seg-mentos da sociedade.

Desde 2011, foram mais de 190 pro-postas atendidas pelo Executivo estadu-al, 19 câmaras temáticas, 57 Diálogos CDES e dezenas de reuniões do pleno.

Entre os resultados mais expressivos do Sistema de Participação Popular e Cidadão está a instituição do Passe Livre Estudantil, em junho de 2013. A medida foi anunciada em au-diência realizada pelo Gabinete digital como uma resposta às demandas dos manifestantes das Jornadas de Junho, que foram recebidos no Palácio Piratini para estabelecer um diálo-go, feito único no País.

A utilização das ferramentas de comuni-cação em rede para a interação com a so-ciedade, renderam ao Gabinete Digital seis prêmios internacionais e o reconhecimento em todo o Brasil de sua importância.

Participação cidadã ampliada

Turismo se profissionaliza

O turismo gaúcho alcançou um novo patamar com o investimento de R$ 7 mi-lhões em infraestrutura e a capacitação de 7 mil profissionais em todo o Estado. A reforma de dois centros de atenção ao turista (cats) em Porto Alegre e a garan-tia de construção de outros 10, darão a acolhida necessária aos visitantes.