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Relatório e Contas Relatório e Contas Relatório e Contas Relatório e Contas | | | | 2009200920092009

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

1

Conselho de Administração

Dr. Nuno Álvaro Freitas Barbosa de Alpoim (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

Gaspar Barbosa Borges (Administrador)

Fiscal Único

Gaspar Castro, Romeu Silva & Associados – SROC, Lda.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Principais Dados / Indicadores da Empresa - final ano 2009

Gerais

Freguesias Servidas 62 (Concelho de Braga)

População (estimativa do Governo Civil em 2006) 171 mil

Área (km2) 183

Densidade populacional (hab/km2) 934

Taxa de Cobertura de Abastecimento de Água 98%

Taxa de Cobertura de Drenagem de Águas Residuais 97%

Taxa de Atendimento de Drenagem de Águas Residuais 89%

Nº de Contratos Activos (Clientes) 80.830

Água fornecida/facturada (m3) 10.174.028 m3

Capital Social € 39.000.000

Nº de trabalhadores a 31-12-2009 595

Económico-Financeiros

Volume Negócios € 23.862.021

Resultado Líquido € 2.728.767

Activo Líquido € 125.881.182

Passivo € 82.168.295

Capital Próprio € 43.712.888

Investimentos € 8.211.276

Cash - FLow € 6.530.819

Autonomia Financeira 35%

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Documentos de Prestação de Contas – art. 65 e 66 CSC e artº 31 dos Estatutos:

• Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação dos resultados

• Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de investimentos

• Relação das participações no capital de sociedades

• Balanço

• Demonstração de resultados

• Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

• Demonstração dos fluxos de caixa

• Parecer do Fiscal Único

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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ÍNDICE

Relatório e Contas 2009 Relatório do Conselho de Administração

1. Perspectivas 6 Décimo Primeiro Ano de Actividade 6 O Abastecimento de Água 9 O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga 10 A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga 11

2. Actividades em foco - Indicadores 12 Comercial 12 Higiene e Limpeza 14 Exploração de Águas e Fiscalização 14 Exploração e Tratamento de Saneamento 15 Tratamento de Águas (ETA) 16 Recursos Humanos 17 Contra-Ordenações 19 Higiene , Segurança e Saúde no Trabalho 20 Sistemas de Informação 21

3. Situação Económico-Financeira 23 Evolução dos Proveitos Operacionais 23 Evolução de Custos Operacionais 24 Evolução dos Resultados Financeiros 25 Resultados dos Exercícios 26 Indicadores por áreas de Negócios 27 Principais Rúbricas do Balanço 28 Situação Financeira 28 Situação Económica 30

4. Prespectivas para 2010 32 5. Proposta de Aplicação de Resultados 32 6. Considerações Finais 33

Relatório Sobre a Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos Relação das Participações no Capital de Sociedades Demonstrações Financeiras Parecer do Fiscal Único

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Relatório do

Conselho de Administração

de 2009

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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1. Perspectivas

Décimo Primeiro Ano de Actividade

Cerca de quatro anos e meio após a alienação, pelo Município de Braga, de 49% do capital social da Agere a uma entidade privada – a Geswater - Águas e Resíduos, SA – continua a adaptar-se o modelo de gestão até então seguido, a um novo modelo misto que vá ao encontro das expectativas privadas sem descurar os interesses públicos, procurando-se compatibilizar e harmonizar os vários interesses.

Desde a alienação parcial do capital social, aos privados, a administração tem criado as condições necessárias para o desenvolvimento do projecto de negócio assumido pelo seu novo accionista, e que faz parte integrante do acordo parassocial a que os detentores do seu capital anuíram, na sequência do processo de transformação da Empresa Pública Municipal em Empresa Municipal de Capitais Maioritariamente Públicos.

Reorganização dos processos de gestão

A Empresa continuou, durante 2009, a reestruturação iniciada em 2005, afim de alcançar uma clara definição e reorganização dos processos de gestão da sua actividade.

Neste sentido, durante 2009, continuou-se a adoptar várias medidas que visam a melhoria da eficiência e eficácia nas várias vertentes das suas actividades, onde a prioridade é a constituição de sistemas de informação avançados visando a monitorização da qualidade de água captada e distribuída, do afluente tratado e do efluente produzido, a progressiva redução das taxas de água perdida no processo de abastecimento à população, a redução dos tempos de resposta e de execução dos pedidos dos munícipes, a redução de custos de não qualidade, desenvolvendo para isso todas as acções preventivas e correctivas, com vista à redução dos desvios negativos aos parâmetros de qualidade pré-definidos e à sua crescente melhoria.

Neste capítulo, destaca-se o desenvolvimento da nova aplicação comercial “UBS” que, conjuntamente com o modulo CRM (gestão de contactos de clientes) permite melhorar e tornar mais célere grande parte da informação utilizada pela empresa.

No ano de 2009, deu-se sequência ao Sistema de Gestão de Qualidade, prevendo-se que nos próximos anos seja possível implementar a Certificação do Produto Água (só possível com a reformulação/ampliação da ETA). Nessa altura concretizar-se-á uma segunda etapa na estratégia de longo prazo definida pelo Conselho de Administração da Agere.

Durante os próximos anos a empresa continuará a ser auditada por entidades independentes, confirmando-se assim que a Empresa adopta práticas de gestão internacionalmente reconhecidas.

A definição da missão, visão e política da qualidade da Empresa

No processo de reestruturação da Empresa e implementação do SGQ, a Empresa definiu:

A sua missão:

Satisfazer as necessidades e expectativas dos seus utentes e de todas as partes interessadas assegurando a preservação do meio ambiente, a continua melhoria da qualidade de vida das populações utilizando as melhores práticas de gestão.

A sua visão:

• Corporizar e optimizar investimentos de base;

• Consolidar, valorizar e mobilizar procedimentos, competências, comportamentos e atitudes;

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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• Crescer de uma forma sustentada;

• Assumir-se como uma Organização de referência em termos de qualidade de serviço prestado.

A política da qualidade:

Conscientes da evolução das necessidades e expectativas, não só dos consumidores e utentes, mas também dos trabalhadores e da sociedade, a Administração assume a liderança da Organização, orientando-a para a optimização de todos os recursos, a redução dos custos, a minimização das operações que não acrescentam valor, o reforço das competências dos profissionais, o integral cumprimento da legislação e regulamentação inerente aos serviços e ao ambiente, a redução dos impactos ambientais e a minimização dos desperdícios, independentemente da sua natureza.

Acreditamos que com uma intervenção pró-activa, planeada e sistemática de todos possamos melhorar continuamente a eficiência da realização das seguintes actividades:

• Produzir, explorar e distribuir águas ou produtos de água;

• Colectar, tratar e restituir águas residuais ao meio ambiente;

• Colectar e transportar resíduos sólidos.

A elaboração de uma carta de compromisso

A elaboração e divulgação pública de uma carta de compromisso com o elevado nível de qualidade de serviço que pretende prestar aos seus clientes foi outro dos sinais que a Empresa quis dar a toda a comunidade com que se relaciona. Este documento, assumido em Abril de 2007, tem agora suporte normativo a partir das orientações emanadas da Norma Portuguesa NP ISSO 10001 – Gestão de Qualidade – Satisfação do Cliente – Linhas de Orientação relativas aos códigos de conduta das organizações, sendo objectivo da empresa a sua total implementação através do uso sistemático do CRM – Costumers Relationship Management.

Novas tecnologias – leitura remota, telegestão

Outra das vertentes que mantêm é a aposta na tecnologia como ferramenta essencial para reduzir custos de exploração, fugas e perdas de água e aumento da eficiência e eficácia na gestão dos sistemas de abastecimento de água e a transparência e rigor nas leituras de contadores e na relação com o cliente.

Assim, e com a implementação do sistema de informação que à frente se detalha, utilizam-se sistemas de recolha de leituras de dados à distância para medição de contadores, da qualidade da água e outros indicadores para a telegestão do sistema de abastecimento de água.

Durante o próximo ano, a Agere tenciona efectuar um grande investimento na substituição de contadores, pelo que os novos contadores que se irão adquirir já estarão equipados com equipamentos que permitam efectuar a telecontagem, com evidentes benefícios quer para a empresa quer para os utentes. Este investimento de substituição de contadores, para além do próximo ano, terá ainda continuidade nos próximos exercícios, tendo em conta a sua elevada importância.

A Formação, valorização, higiene, segurança e saúde

Consciente de que os recursos humanos são o maior capital que a Empresa pode desenvolver, na sequência do levantamento das sua necessidades de formação, tem sido executado um plano de acções destinado a incrementar, de forma consistente, as competências profissionais destes activos, fomentando assim o aumento da produtividade geral na Empresa. Este empenho da Empresa, na formação continua dos seus quadros, irá continuar nos próximos anos.

No entanto a Empresa pretende ir mais longe neste ponto e desenvolver uma verdadeira cultura interna de conhecimento e de responsabilidade social virada para o desenvolvimento pessoal e inovação.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Assim, continua a promover-se a criação de reuniões interdepartamentais, a constituição de equipas multidisciplinares, as reuniões de temas livres entre quadros e administração, o apoio à participação em mestrados, pós-graduações e licenciaturas, o reconhecimento e valorização de boas ideias e práticas, e, noutra dimensão, também a proliferação de convívios sociais.

O desenvolvimento da política de conhecimento e incremento das competências dos colaboradores foi acompanhado da criação de medidas que asseguram e preservam a sua segurança, higiene e saúde. Aliás, não só destes recursos humanos, mas das próprias instalações e equipamentos operativos ao seu serviço.

Aprofundou-se assim a gestão da segurança, higiene e saúde no trabalho, revendo-se, entre outros, a adequação dos equipamentos de protecção individual adquiridos, a identificação de novos riscos associados aos postos de trabalho, a elaboração de procedimentos e regulamentos e o acompanhamento médico preventivo e curativo, por forma a criar as melhores condições de trabalho aplicáveis em cada caso.

O Ambiente

Sendo a AGERE uma Empresa que presta serviços públicos onde a componente ambiental é simultaneamente causa e efeito da sua actividade, este aspecto também constitui um dos pilares fundamentais na sua actuação. A implementação de um sistema de qualidade de gestão ambiental baseado no normativo NP EN ISO 14001 (2004), foi e é um sinal de que este objectivo está na agenda das suas preocupações. Neste sentido, já foram obtidas todas as licenças de captação de água, descarga de efluentes de águas residuais e licenciamento de equipamentos com a confirmação de entidades externas.

Continua a ser preocupação da Agere, que a água consumida esteja dentro dos padrões de qualidade exigidos na legislação, que os efluentes produzidos e drenados cumpram os parâmetros legais e que não gerem maus odores nem prejudiquem a fauna e flora dos meios hídricos receptores, que os consumos energéticos estejam optimizados, que os resíduos urbanos a recolher permaneçam o menor tempo possível nos locais de recolha, que a recolha selectiva seja incrementada, que as contínuas intervenções e obras da Empresa não poluam o ar, nem provoquem ruído desnecessário nas áreas abrangidas e desenvolver uma consciência ambiental e uma conduta amiga do ambiente em todos os colaboradores da Empresa, são alguns dos objectivos que se continuam a por em prática e que terão continuidade nos próximos anos.

A construção de infra-estruturas

A conclusão da execução do projecto de saneamento do concelho de Braga foi e tem sido outra dos objectivos da Empresa.

Mantém-se também uma organização dos recursos humanos estruturada com vista a que as acções relacionadas com este projecto sejam desenvolvidas com a maior eficiência e eficácia possível.

Acções como:

� concepção e projecto de obras

� aquisição e cedência de terrenos para implantação de infra-estruturas de tratamento de águas residuais (Estações de Tratamento de Águas Residuais e Estações Elevatórias);

� lançamento de concursos públicos de empreitadas

� fiscalização de obras;

� controlo do projecto com o acompanhamento e fiscalização das entidades do Fundo de Coesão (Gestor Sectorial do Ambiente, Coordenação do Fundo de Coesão e Comissão Europeia),

continuam a assumir relevo e importância, no âmbito da prossecução dos objectivos deste projecto, que são, no essencial, abranger um número tão elevado quanto possível de munícipes com um serviço de saneamento de qualidade e quantidade.

Concomitantemente, mantém-se a linha de acção da Empresa na vertente da exploração.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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A actividade de optimização, a racionalização de meios humanos, meios materiais e meios financeiros foi desenvolvida com o objectivo de que estas infra-estruturas e estes serviços sejam disponibilizadas aos utilizadores da melhor forma possível, isto é, com a maior eficiência, eficácia, quantidade e qualidade possível.

Neste ponto, refira-se que um dos objectivos centrais da actividade da AGERE é, agora que as infra-estruturas estão praticamente concluídas, continuar a informar e convidar os Munícipes a ligarem-se à rede pública de saneamento, apelando à sua consciência cívica e ambiental, não deixando porém de alertar para a obrigatoriedade legal deste acto. Na sequência destas comunicações, o ano de 2009 foi marcado por várias novas ligações de saneamento, explicando assim grande parte do aumento do volume de negócios no sector do saneamento em geral.

Neste sentido, a empresa continua a ligar os ramais domiciliários de saneamento juntamente com as empreitadas de instalação da rede pública e, para o efeito, disponibiliza aos seus potenciais utentes, opções de modalidades de pagamento até 24 prestações mensais do custo de execução do ramal de saneamento, contribuindo assim para suavizar o peso deste encargo no seu orçamento familiar.

A título de facilitar a ligação de saneamento em áreas de baixa adesão, foi deliberado pelo Conselho de Administração, em 23 de Março de 2009, conceder a titulo excepcional um desconto de 50% na tarifa de ligação de saneamento, até ao final de 2009, para prédios destinados a habitação em moradias unifamiliares, situados nas freguesias rurais.

O Abastecimento de Água

A AGERE manteve, no ano de 2009, o seu programa de exploração do abastecimento de água, tendo desenvolvido as acções que destacamos:

� Prosseguir com a instalação de extensões de redes de distribuição nas áreas de população dispersas – zonas suburbanas e rurais;

� Prosseguir com a substituição da rede em mau estado de conservação das áreas de população concentrada – zona urbana;

� Captar e elevar a maior quantidade de água possível nas horas de vazio, com o objectivo de reduzir os gastos energéticos, aproveitando-se o grande contributo do recente investimento efectuado na telegestão dos sistemas de água;

� Continuar o trabalho de cadastro das infra-estruturas e componentes do sistema de abastecimento de água (adutoras, redes de distribuição, reservatórios, etc), o exercício de 2009 continuou a ser importante nesta área, com a execução de uma boa parte do cadastro da rede através de um programa apropriado de SIG (sistemas de informação geográfica);

� A definição de novas zonas de medição e controlo de abastecimento de água, as quais tem contribuído para a detecção e redução das perdas de água;

� O investimento na aquisição de aparelhos de detecção acústica de perdas reais de abastecimento de água na rede, com resultados altamente satisfatórios;

� Continuar a implementação de métodos de telegestão para controlo e monitorização das perdas de água, no sentido de permitir a tomada de acções concretas tendo em vista a sua redução substancial;

� Assegurar a recolha sistemática de análises organolépticas, físico-químicas e bacteriológicas em vários pontos da rede, por forma a controlar da qualidade da água.

A taxa de cobertura populacional de abastecimento de água era, no final de 2009 de 98%, abrangendo cerca de 155 mil consumidores.

O ano de 2009 não contrariou a tendência de crescimento, dos clientes da Empresa (aferido pelo número de contratos activos), conforme detalhe nos quadros seguintes.

Registou-se um aumento do numero de contratos activos – mais 1.748 contratos – o que representa um aumento na ordem dos 2,21 %, pelo que no final do ano de 2009 a Agere tinha cerca de 80.830 contratos activos (que não são necessariamente nº de clientes uma vez que cada cliente pode ter mais do que um contrato, pelo facto de ter mais do que um local de consumo).

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Cada cliente, independentemente de ser doméstico ou não, gastou em média por mês, durante o ano de 2009, cerca de 10,5 m3/mês. E cada consumidor (habitante) gastou cerca de 5,5 m3/mês. Caso a análise fosse feita apenas para os consumidores domésticos, o consumo médio reduziria, pois estaríamos a excluir o consumo dos não domésticos e autarquia, que indirectamente é consumido pela população.

A extensão da rede de abastecimento de água em funcionamento fixa-se actualmente em cerca de 911 Km. A empresa continua a promover, de forma sistemática, a substituição dos troços que estão em mau estado de conservação quer nas zonas suburbanas e rurais, quer a rede antiga da zona urbana.

O Sistema de Abastecimento de Água em Números

DADOS GERAIS SECTOR DE ÁGUAS 2009

Taxa de cobertura de abastecimento 98%

População Servida estimada 155 mil

Reservatórios 24

Capacidade de armazenamento 68.250

Autonomia do sistema 19,7 h

Rede de abastecimento de água km 911 km

O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga

No capítulo do saneamento, importa analisar mais detalhadamente a evolução da execução deste projecto, o qual foi candidatado pela Empresa e aprovado com uma “taxa de comparticipação de 64,8 %” no âmbito do Fundo de Coesão, pela Comissão Europeia, em finais do ano 2002.

Os investimentos executados neste projecto, durante o ano de 2009, foram as seguintes:

Remodelação e Apliação Redes Drenag. Águas Residuais em Baixa € 3.504.401

SCB - Equipamento do Sistema 4 - Palmeira, 13 - Crespos e 19 - Priscos € 864.354

SCB - Emissários subsistema 13.1 Pousada € 461.356

SCB - Construção Civil do Sistema 4 - Palmeira, 13 - Crespos e 19 - Priscos € 276.286

SCB -Equipamentos Estações Elevat. Subsistemas.1.3,1.5,2,4,8,11,13,16 € 187.371

Instalação Sistema Microgeração € 145.440

SCB - Const. Civil Estações Elevatórias Subsistemas1.3,1.5,2,4,8,11,13,16 € 130.393

Aquisição de Terrenos EE - ETAR € 63.546

Televigilância € 61.686

Tratamento do destino final da fase Sólida das ETAR'S Compactas € 52.253

Obras por Administração Directa - Subst. Redes de Saneamento € 44.210

Obras subst. / ampliação das redes de saneamento - Juntas Freguesia € 36.073

Bombas de Elevação Flygt € 27.943

Substituição grade mecânica existente € 25.028

Obras por Administração Directa - Ramais de saneamento € 21.222

Cisterna de transporte de lamas € 20.890

SCB - Constr. Civil ETAR Sist 2,3,4,12,13,14,15,19,20,21 € 10.344

SCB - Equipamento ETAR Sist. 2,3,4,12,13,14,15,19,20,21 € 9.630

Equipamentos de implementação de condições H.S.T. € 8.823

Sistema de segurança e sinalética € 8.767

SCB - Emissários dos sistemas 4, 6, 8 e 19 € 7.473

SCB - Constr. Civil e Equp. ETAR Sist. 1 € 5.890

Outros investimentos de valor unitário inferior a € 5 mil € 14.034

TOTAL € 5.987.414

Cada sistema é composto por uma ETAR, Estações Elevatórias e um conjunto de emissários, servindo algumas freguesias, sendo que a designação adoptada representa a freguesia onde está localizada a ETAR.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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No âmbito do projecto de saneamento, que terminou em 2009, construíram-se 12 novas Etar’s e remodelaram-se 4 Etar´s, e construíram-se 25 EE’s e aproximadamente 130 km de emissários principais com especial ênfase para o terminus das ETAR’s de Celeiros, Adufe, Palmeira, Crespos e Priscos e das EE’s de Adaúfe/Navarra, Adaúfe/Ribeira, Tebosa, Crespos e Penso Sto Estêvão.

Os Sistemas de Saneamento em Números

DADOS GERAIS SECTOR DE SANEAMENTO 2009

Taxa de população com rede em serviço 98%

População Servida 147.163

Número de sistemas 16

Número de ETAR 16

Número de Estações Elevatórias 35

Rede de Saneamento km - estimada 700 km

Tendo em conta os investimentos concluídos durante o ano de 2009, a taxa de cobertura potencial deste serviço - entendida esta no sentido potencial e não efectiva– está a aumentar pois as populações ainda não servidas estão progressivamente a iniciar o processo de ligação das suas habitações à rede pública de esgotos, especialmente incentivadas pelo desconto de 50% concedido em 2009. Deste modo, o número de habitantes com possibilidade de acesso ao saneamento público, em condições do tratamento do efluente produzido se processar em unidades apropriadas, e em respeito pela regulamentação comunitária e legislação nacional em vigor, registou uma variação bastante positiva, em 2009 face a 2008.

A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga

Mantém-se o empenho para a futura renovação de equipamentos de transporte e outros, tendo-se adquirido em 2009 novas viaturas de recolha de resíduos, papeleiras e equipamento de higiene e segurança. Manteve-se também o esforço no investimento ao nível do fardamento do pessoal da varredura e da recolha dos Resíduos Sólidos Urbanos e do cumprimento dos respectivos requisitos em matéria de higiene e segurança no trabalho.

Durante o ano de 2009, a AGERE recolheu e depositou no aterro sanitário 73.424 toneladas de resíduos, das quais 62.692 toneladas são resíduos sólidos urbanos (RSU), menos 1.173 toneladas (menos 1,8%) de RSU que no ano anterior.

A organização da periodicidade de recolha mantém-se, três vezes por semana, a realizar nas freguesias suburbanas e rurais, e a recolha diária domiciliária porta a porta, na zona urbana e em algumas freguesias suburbanas.

O número de circuitos diurnos manteve-se em sete mais sete (alternando nos seis dias por semana) mais um da parte da tarde e os nocturnos mantiveram-se em onze, tendo sido alterado o tipo de recolha não diária para diária, no que toca a algumas freguesias suburbanas.

Em parceria com a Braval e em complemento com a colocação dos moloks, deu-se seguimento à instalação de vários ecopontos subterrâneos, sobretudo nas áreas urbanas e de maior concentração de população. Para 2010, prevê-se realizar um grande investimento na colocação de ecopontos subterrâneos, afim de desviar a maior quantidade possível de RSU para a recolha selectiva através dos ecopontos.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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2. Actividades em foco – Indicadores

Comercial

A AGERE registou durante o ano de 2009 um acréscimo de 1.748 novos contratos activos (clientes), relativamente ao ano anterior, o que representa um crescimento na ordem de 2,21%

Clientes

2009 2008 Var.

Número Clientes Inicio do Ano 79.082 78.008 1,38%

Número Clientes Fim do Ano 80.830 79.082 2,21%

Novos Clientes (Var.) 1.748 1.074

Durante o ano de 2009, foram colocados em cada dia útil de funcionamento, uma média de 27 contadores de água, retirados por baixa 13, retirados por falta de pagamento 11, restabelecidos 5 e substituídos 8, num total de 65 acções diárias.

Prazo Médio de Colocação

Instalação e Ligação de Contadores de Água

2009 2008 Var.

Entre 0 - 5 dias 6.476 6.149 5%

Entre 5 - 15 dias 211 467 -55%

Entre 15 - 30 dias 39 306 -87%

Mais de 30 dias 61 182 -66%

TOTAL 6.787 7.104 -4%

A análise dos prazos de resolução destas ordens de serviço é um método precioso para medição da eficácia de gestão da actividade comercial, pois o objectivo é reduzir estes prazos para níveis considerados satisfatórios por todos os clientes.

Em 2009 conseguiu-se reduzir muito os prazos médios de colocação de contadores, utilizando os mesmos recursos mas de uma forma mais eficiente. Desta forma conseguiu-se uma maior satisfação dos utentes, uma vez que estes viram satisfeito o seu pedido mais rapidamente.

Neste ponto, feita a ressalva de situações que são da responsabilidade do cliente, como é o caso, das ligações à rede predial particular de distribuição não estarem concluídas, a grande maioria dos contadores são colocada até ao quinto dia -95%.

A evolução dos consumos nos últimos 5 anos foi irregular, mas denota-se que a procura de água estabilizou em cerca de 10 milhões m3 por ano.

Contadores

2009 2008 Var.

Número de contadores colocados 6.787 7.104 -4,46%

Número de contadores retirados 3.282 3.532 -7,08%

Número de cortes por falta de pagamento 2.714 2.457 10,46%

Número de ligações directas detectadas 173 231 -25,11%

Número de contadores restabelecidos 1.185 857 38,27%

Número de contadores substituídos 1.173 911 28,76%

Número cont. substituídos por telecontagem 926 2.547 -63,64%

Total Nº de Acções 16.240 17.639 -7,93%

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Evolução consumos facturados m3

9.631.2159.986.041

9.671.621 9.471.114

10.174.028

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

9.000.000

10.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

Ano

m3

A variação da distribuição de consumos (de água), evidência que o consumo dos domésticos representa 68% do consumo total, o consumo dos não domésticos representa cerca de 19%, o consumo do município representa 5%, sendo o restante consumo (de 8%) referente aos restantes tipos de consumidores.

Analisando o consumo por escalões conclui-se que, os consumidores domésticos aumentaram o consumo em cerca de 2% em todos os escalões, com excepção do último escalão, em que o consumo diminuiu cerca de 1%. Os consumidores não domésticos reduziram o consumo em todos os escalões em cerca de 1,4%

Variação de valores facturados – valores contabilísticos (sem Iva)

2009 2008 Var. %

71 VENDAS 7.202.733 6.859.013 343.719 5%7121 Fornecimento de Água (Consumos) 7.202.265 6.858.703 343.561 5%

713 Subprodutos, Desperd., Res. Ref. 468 310 158 100%

% em Função dos Proveitos Totais 24% 23%

72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 16.659.288 15.722.295 936.994 6%

721 Águas Residuais 7.789.756 7.185.252 604.504 8%

7211 Tarifa de Drenagem Aguas Residuais 3.970.783 3.894.278 76.505 2%

7212 Tarifa de Ligação de Saneamento 1.523.631 1.075.960 447.671 42%

7213 Vistorias de Saneamento 198.557 124.054 74.504 60%

7214 Tarifa de Disponibilid. Aguas Residuais 2.105.010 2.019.839 85.171 4%

7217 Tarifa Apreciação de Projectos -8.225 71.122 -79.347 100%

723 Residuos Sólidos Urbanos 5.063.592 4.744.081 319.511 7%7231 Tarifa de Lixo 5.063.592 4.744.081 319.511 7%

724 Água para Consumo 3.043.156 2.991.943 51.214 2%

7241 Tarifa de Disponibilidade de Água 2.850.623 2.731.896 118.727 4%

7242 Água - Taxa de Ligação 161.060 159.198 1.863 1%

7243 Água - Taxa de Restabelecimento 36.379 27.480 8.900 32%

7244 Água - Taxa de Aferição Contadores 190 581 -391 -67%

7247 Tarifa Apreciação de Projectos -8.149 71.122 -79.272 100%

7248 Vistorias de Águas 3.053 1.666 1.387 100%

725 Trabalhos por Conta de Particulares 762.784 801.019 -38.235 -5%7251 de Água 32.215 18.577 13.638 73%

7252 de Saneamento 35.683 53.203 -17.520 -33%

7253 de Lixo 595.174 721.036 -125.863 -17%

7254 Canil/gatil 8.557 8.203 354 4%

7255 Novos Negócios 91.156 0 91.156 -100%

% em Função dos Proveitos Totais 54% 53%

Total Vendas e Prest. de Serviços 23.862.021 22.581.308 1.280.713 5,7%% em Função dos Proveitos Totais 78% 76%

Média mensal 1.988.502 1.881.776 106.726 5,7%

Este quadro permite-nos acompanhar a evolução da facturação das tarifas praticadas pela AGERE neste dois últimos anos.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

14

Denota-se um crescimento positivo das vendas e prestações de serviços de 5,7%, superior ao crescimento verificado no período homologo, devido ao aumento da procura e ao aumento tarifário.

Realça-se que, o aumento das receitas de higiene e limpeza, conjugando as rubricas de trabalhos por conta de particulares, foi de 4,9%. Por sua vez, o aumento das receitas com a venda e prestação de serviços no sector da água foi de 4,2%, tendo as receitas com o saneamento aumentado 8,3%.

Higiene e Limpeza

Circuitos

2009 2008 Var.

Número de Circuitos Diurnos 15 15 0%

Número de Circuitos Nocturnos 11 11 0%

Número de Camiões em funcionamento 21 23 -9%

Recolhas

2009 2008 Var.

Total de Resíduos Depos. (ton) 73.424 70.810 4%

Resíduos Sólidos Urbanos (ton) 62.692 63.865 -2%

Infracções

2009 2008 Var.

Número de Participações de Infracções 1.029 1.211 -15%

A quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) recolhida durante o ano 2009 diminuiu quase 2%, denotando uma redução da produção de resíduos por parte dos cidadão, mas acima de tudo esta redução de RSU deve-se ao aumento da quantidade de resíduos que seguem para reciclagem, através dos ecopontos, evitando-se que vão para aterro.

O número de circuitos diurnos manteve-se em sete mais sete (alternando nos seis dias por semana) mais um da parte da tarde e os nocturnos mantiveram-se em onze.

Salienta-se a redução do número de participações de infracções aos regulamentos e posturas em vigor, sobretudo no âmbito do REGULAMENTO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, HIGIENE E LIMPEZA PÚBLICA, denotando um aumento do civismo no respeito pelo referido regulamento.

Exploração de Águas e Fiscalização

Serviços Prestados

SERVIÇOS PRESTADOS 2009 2008 Var.

Reparações em condutas (nº) 369 392 -6%

Reparações em ramais prediais (nº) 1.225 1.327 -8%

Ramais de água executados (nº) 790 826 -4%

Atendimento do piquete/apoio ao cliente e obras particulares (nº) 1.216 370 229%

Ligações de novos loteamentos à rede geral (nº) 22 28 -21%

Vistorias de ligações de saneamento particulares (nº) 2.507 1.560 61%

Vistorias de ligações de saneamento particulares por fazer (no fim do ano )(nº)

383 78 391%

Vistorias de ramais de água particulares (nº) 201 223 -10%

Vistorias/reclamações (nº) 2.055 1.790 15%

TOTAL DO Nº DE SERVIÇOS 8.385 6.516 29%

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

15

O nº de serviços executados pela exploração de águas e fiscalização aumentou 29%, nomeadamente, o atendimento do piquete/ apoio ao cliente e obras particulares, esta melhoria foi incentivada pela politica no âmbito do sistema da qualidade da empresa, que vai no sentido de reduzir os tempos de resposta e de execução dos pedidos dos munícipes. Outros dos factores que contribuiu muito para o aumento do nº total de serviços foi o aumento do nº de vistorias de ligações de saneamento que aumentaram 61%, essencialmente, devido ao desconto de 50% na tarifa de ligação de saneamento que a AGERE concedeu aos utentes para que estes se liguem à Rede de Saneamento até ao final de 2009.

Prazo Médio de Colocação

Instalação de Ramais de Água

2009 2008 Var.

Entre 0 - 5 dias 663 603 10%

Entre 5 - 15 dias 127 212 -40%

Entre 15 - 30 dias 0 9 -100%

Mais de 30 dias 0 2 -100%

TOTAL 790 826 -4%

Execução de rede por administração directa

2009 2008 Var.

Zona Urbana (m) 12.132 6.021 101%

Zona Predominantemente Urbana (m) 5.755

Zona Mediamente urbana (m) 6.331

TOTAL DE REDE EXECUTADA (m) 24.218 24.750 -2%

18.729 -35%

Como se pode ver pelo quadro acima os ramais de água são maioritariamente colocadas nos 5 primeiros dias, correspondendo estes a 84% do número total de ramais executados.

A execução de obras por administração directa diminuiu 2%, sendo que durante o ano 2009 foram executadas predominantemente na Zona Urbana, devido à necessidade de substituição da rede de água antiga, afim de reduzir as perdas de água.

Exploração e Tratamento de Saneamento

Intervenções

2009 2008 Var.

Limpeza a fossas colectivas 1.177 N/A 100%

Desobstrução de redes residuais e pluviais 1.789 445 302%

Reparação de anomalias de rede 314 2.373 -87%

Colocação de Tampas de Saneamento e Grelhas

2009 2008 Var.

Em arruados 100

Em passeios 78

2009 2008 Var.

Ligações ao Saneamento (nº) 80 52 54%

Licenças de Descarga (nº) 20 13 54%

Vistorias para ligação de estabelecimentos industriais à rede pública de drenagem de águas residuais

205 15%

O aumento do número de intervenções deve-se ao aumento da rede de águas residuais, com destaque para o aumento do nº de desobstruções da rede de águas residuais e pluviais.

Quanto ao tratamento das águas residuais, continua a assumir relevo a actividade da ETAR principal, localizada em Frossos, pois esta unidade trata todo o efluente produzido na zona urbana do concelho.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

16

Mês Qmínimo Qmáximo Qmédio Qtotal

Janeiro 11.246 30.050 16.233 486.997

Fevereiro 15.515 24.174 20.281 567.873

Março 10.504 32.303 27.686 858.277

Abril 24.886 37.290 30.240 907.209

Maio 26.118 30.876 28.135 872.191

Junho 24.277 38.078 29.734 892.014

Julho 24.301 38.078 28.698 889.650

Agosto 23.020 36.714 25.874 802.100

Setembro 20.990 28.335 23.247 697.409

Outubro 22.198 28.129 31.005 961.153

Novembro 21.281 46.902 34.174 1.025.216

Dezembro 32.174 41.842 39.043 1.210.337

10.170.426Caudal Total Anual

QUANTIDADE DE EFLUENTE (m3) TRATADO PELA ETAR DE FROSSOS

CQO CBO5 SST Ntotal Ptotal

mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l

7,3 730 351 374 61,11 10

Média Anual

pH

CARACTERÍSTICAS MÉDIAS MENSAIS DO AFLUENTE BRUTO OBTIDOS NA ETAR DE FROSSOS

CQO CBO5 SST Ntotal Ptotal

mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l

7,13 45 9 21,6 17,49 1,77

Média Anual

pH

CARACTERÍSTICAS MÉDIAS MENSAIS DO EFLUENTE TRATADO NA ETAR DE FROSSOS

A recente conclusão da empreitada de Saneamento do Concelho de Braga - Remodelação do Sistema 1-Cidade, veio proporcionar uma melhoria no processo de tratamento da ETAR cada vez com mais qualidade, com vista à solução de alguns problemas detectados no passado, nomeadamente a implementação do tratamento terciário, reduzindo-se os valores de alguns parâmetros.

No que se refere ao tratamento das águas residuais, todas as outras Etar’s já estão construídas, contribuindo para o tratamento dos efluentes com qualidade. Contudo todas estas Etar’s juntas só representam cerca de 20% da quantidade total de efluente tratado, sendo que a Etar de Frossos (da Cidade) trata os restantes 80%.

Tratamento de Águas (ETA)

Análises - Tratamento de Águas A qualidade de água para consumo pública mantém-se bastante positiva, como têm atestado os diversos estudos comparativos realizados por entidades independentes e as sondagens de opinião desenvolvidas. De acordo com a legislação que regulamenta a qualidade da água, o plano analítico é definido nos seguintes termos:

• os parâmetros a analisar são divididos em dois grupos, o Controlo de Rotina e Controlo de

Inspecção; • a quantidade e periodicidade de análises é conforme a tabela abaixo, onde de indicam os

resultados :

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

17

ParâmetrosNº de análises

por anoPeriodicidade

Controlo de Rotina parâmetros organolépticos, bacteriológicos e químicos

538 5 dias

Controlo de Inspecção parâmetros químicos, subst. tóxicas, indesejáveis e pesticidas

8 5 semanas

ANÁLISES - QUANTIDADE E PERIODICIDADE

ParâmetrosNº de Análises previstas pelo Decreto Lei 236/98

Nº de Análises efectuado

Nº de Análises >VP

CR1 parâmetros bacteriológicos e desinfectante residual

408 408 4

CR2 parâmetros CR1 e alguns parâmetros físico-químicos

130 133 3

CI parâmetros CR2 e restantes parâmetros químicos, substâncias Indesejáveis e substâncias tóxicas

8 8 0

ANÁLISES - TRATAMENTO DE ÁGUAS

Recursos Humanos

Enquadramento

No final de 2009 laboravam na AGERE 595 efectivos, 220 do regime privado, 372 do regime público e 3 do órgão de administração. Uma vez que, no final de 2008, laboravam 600 colaboradores, significa que, no global, se verificou uma redução de 5 trabalhadores (0,8%) ao serviço da AGERE.

Distribuição por grupo profissional

A distribuição por grupo profissional destes efectivos continua a incidir maioritariamente no grupo de assistente operacional, pois é neste grupo que está incluída a maioria dos funcionários afectos ao sector de higiene e limpeza, sobretudo pessoal ligado à varredura e cantoneiros de limpeza.

458

60

9 6 11 4

44

30

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Adm

inis

trad

ores

Ass

iste

nte

Ope

raci

onal

Ass

iste

nte

Téc

nico

Diri

gent

es

Enc

arre

gado

Fis

cal

Fis

cal M

unic

ipal

Téc

nico

Sup

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Estrutura Etária

A distribuição de valores leva-nos a classificar a estrutura etária como de média-alta idade, com uma média de idades de 47 anos, um pouco mais envelhecida do que em 2008(46 anos).

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

18

Idade 2009 2008 2007

menos de 28 anos 16 14 23

29 a 38 anos 106 114 119

39 a 48 anos 174 217 243

49 a 58 anos 252 219 201

mais de 59 anos 47 36 31

Total Geral 595 600 617

Antiguidade

A distribuição de valores relativa à antiguidade incide sobre a média da antiguidade, pelo que a antiguidade média dos colaboradores da empresa é de 16 anos, um pouco superior a 2008 (15 anos).

Antiguidade 2009 2008 2007

0 a 5 anos 47 62 77

6 a 10 anos 137 148 169

11 a 15 anos 129 120 100

16 a 20 anos 56 97 100

21 a 25 anos 125 66 70

26 a 30 anos 85 102 97

31 a 36 anos 16 5 4

Total Geral 595 600 617

Habilitações

A estrutura de recursos humanos mantém-se pouco habilitada, pois cerca de 45,7% apenas possui o 1º ciclo do ensino básico, e 18% possui o 2º ciclo do ensino básico, correspondente essencialmente a pessoal do grupo de assistente operacional, que exercem predominantemente funções no sector de varredura.

Tipo de Vínculo

O tipo de vínculo assume na AGERE características específicas, tendo em conta os funcionários do Município que se encontram a trabalhar na Empresa.

Os funcionários municipais estão no regime de cedência de interesse público (requisição à CMB) ou de comissão de serviço e representam o maior número na estrutura de vínculo da AGERE. Quanto aos do regime privado dividem-se entre contrato por tempo indeterminado e por termo certo, o primeiro grupo com maior expressão, logo a seguir à cedência de interesse público.

Descrição Contrato 2009 2008 2007 2006 2005

Comissão Serviço 23 22 22 21 17

Contrato Tempo Indeterminado 193 180 163 155 147

Contrato Termo Certo 22 25 45 47 55

Orgão de Administração 3 2 2 3 3

Cedência de Interesse Público 354 371 385 408 419

Total Geral 595 600 617 634 641

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

19

Formação Profissional

DESCRIÇAO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO Nº HORAS

Segurança e Higiene no Trabalho 925

Sistemas de Abastecimento de Águas 800

Equipas de Emergência 800

CNO - Novas Oportunidades 492

Espaços Confinados 464

Excel Avançado 275

Sistema de Normalização Contabilística 170

Medidas de Autoprotecção-Organização da Emergência 118

P. Avanç. de Ec. e Gestão de Empr. de Águas 117

Sistema de Avaliação de Desempenho 114

Sinalização Temporária 65

Perito Avaliador 64

Sistema de Normalização Contabilística 56

Regime de Férias, Faltas e Licenças 30

Implicações do SNC no software Primavera 30

O Novo Código do Trabalho 29

Técnicas de Colheita de Amostra de Água p/ Consumo Humano 28

Novo Regime Geral de Aposentação da Função Pública 24

Regulamento técnico segurança contra Incêndios em Edifícios 21

Congresso - APDA 21

Análise de Água - Métodos Instrumentais 18

Workshop Preparação de Amostras p/ Espectroscopia Atómica 18

Orçamento de Estado 2009 e Encerramento de Contas 16

Operação e Manutenção das ETARs 16

Gestão Avançada de ETARS 11

Gestão de Resíduos de Construção e Demolição 8

Contabilidade Pública 8

EAPPCADCH 7

Alterações Legais na Administração Pública 6

TOTAL 4751

Ao longo de 2009 foram ministradas 4.751 horas de formação, 63% das quais aos funcionários públicos e 37% aos privados, englobando 362 funcionários em formação, evidenciando a grande aposta da empresa na formação dos seu colaboradores.

Contra-Ordenações

A AGERE dispõe de um gabinete jurídico que trata dos procedimentos de instauração de processos de contra-ordenação, no âmbito dos regulamentos da sua esfera de actuação. O número e tipo de processos instaurado foi o seguinte:

INFRACÇÕES 2009 2008 Var.

Infracções ao disposto no Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos, Higiene e Limpeza Pública do Concelho de Braga

940 1.241 -24%

Infracção ao disposto no artigo 6º da alínea c) do Decreto-Lei nº207/94, de 6 de Agosto - “Ligação não autorizada ao sistema público ao abastecimento de água”

124 111 12%

Total 1.064 1.352 -21%

Constata-se uma diminuição de 288 processos (21%) instaurados em 2009 comparativamente com o período homologo, a diminuição denota uma maior consciencialização dos utentes prante os regulamentos em vigor.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

20

Destaca-se também a actividade de contencioso, continuando a organização periódica de interposição de processos de execução fiscal para cobranças de dívidas de clientes da Empresa.

Higiene , Segurança e Saúde no Trabalho

Sinistralidade Laboral

Estabelecimentos 2009 2008 2007 2006 2005

Depuradora 60 73 76 97 64

ETA 1 4 1 1 2

ETAR 0 0 2 2 6

Edifício Sede 13 19 4 8 9

Total 74 96 83 108 81

Em 2009 verificaram-se 74 acidentes de trabalho, menos 22 que em igual período de 2008.

Conforme se depreende da análise do quadro anterior, o estabelecimento Depuradora, é o local onde se verificam mais acidentes de trabalho. É importante referir que, neste estabelecimento, os valores referenciados, são na sua maioria, funcionários da Higiene, Limpeza e Apoio (Recolha doméstica e varredura).

O dia em que ocorrem mais acidentes é a quarta feira. O horário com maior incidência de acidentes ocorre no período entre as 8 horas e as 12 horas com um total de 26 acidentes registados (num universo de 74 acidentes), em que 19 são do Sector da Higiene e Limpeza. Os meses em que ocorreram mais acidente foram entre Fevereiro, Julho e Agosto.

No que diz respeito à natureza da lesão dos acidentes de trabalho, verificam-se com maior factor causal as distensões musculares e contusões/hematomas/compressão. Quanto à forma dos acidentes de trabalho, verificam-se com maior incidência as quedas de acidente ao mesmo nível, quedas a diferentes níveis, projecção de objectos e consequentemente movimentos em falso.

Verifica-se ainda, que os acidentes ocorreram com maior incidência em funcionários da função pública (41) do que no privado (33), sendo o sexo masculino o mais afectado.

Equipamento de protecção

Continua a ser efectuado um grande investimentos na prevenção e protecção dos trabalhadores, dos quais destacamos a aquisição de equipamentos de protecção individual na área do vestuário (botas, luvas, máscaras, capacetes, etc) e colectivos (fitas sinalizadores, extintores, sinais, etc).

Os equipamentos de protecção individual tiveram um custo de € 63 mil e os de protecção colectiva um custo de € 57 mil.

Medicina do Trabalho

De acordo com a classificação definida pelo Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais – CNPRP, não foi identificada nenhuma doença profissional no ano de 2009.

A vontade demonstrada pela empresa tem sido determinante em manter este projecto de medicina do trabalho. A existência deste Serviço, para além da obrigatoriedade imposta por Lei, também se torna absolutamente conveniente e necessária, sob a perspectiva da protecção da saúde e da própria satisfação profissional.

Durante 2009, no total foram efectuados 13 exames de admissão, 421 exames periódicos e 85 exames ocasionais e complementares, num total de 519 exames, menos 6% de exames que os realizados em 2008,

Á semelhança de anos anteriores, a AGERE-EM disponibilizou a todos os colaboradores que estejam profissionalmente expostos, a vacina da Hepatite B (190 vacinas) e recombinado o respectivo programa de vacinação, assim como a monitorização.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

21

O custo global com os serviços de medicina do trabalho (preventiva e curativa) foram de € 18 mil, pelo que os custos reduziram € 3 mil.

Ainda em 2009, no âmbito da prevenção e controlo da Gripe A (H1N1), foi elaborado um Plano de Contingência geral, aplicável a todos os estabelecimentos da AGERE. Ao abrigo deste plano foram vacinados 154 trabalhadores e gastos € 1.887, em medidas de prevenção tais como: gel desinfectante (frascos individuais e em dispensadores), luvas, máscaras, batas, detergentes em spray (para viaturas e superfícies) e dispensadores de gel.

Medicina Curativa

Continuou-se no ano de 2009 a prestação de serviços colectivos e benefícios sociais concedidos aos trabalhadores.

Acções de formação na área de HST

Durante 2009 foram ministradas as seguintes acções de formação na área de Higiene e segurança no Trabalho:

Outras actividades no âmbito do HST Quantidade

Testes de Alcoolemia 18

Planos de Segurança e Saúde 10

Fichas de Dados de Segurança 7

Relatório Anual 1

Sistemas de Informação

Destaca-se a continuação da implementação do projecto de sistema integrado de informação digital dos serviços de abastecimento público de água, drenagem e tratamento de águas residuais.

O desenvolvimento deste projecto constitui uma das prioridades da Empresa para os próximos anos e tem, para além da redução de custos de exploração e aumento de eficiência e eficácia dos sistemas, por objectivo permitir aos cidadãos o acesso a informação actualizada no âmbito dos serviços prestados pela Empresa, usando Tecnologias de Informação Digitais que existem no mercado.

Pretende-se assim aplicar tecnologias já existentes de forma a contribuir para uma melhoria significativa do ambiente e da segurança na cidade, e disponibilizar em concreto as seguintes informações:

- A monitorização da qualidade da água e a disponibilização de informação sobre os respectivos resultados;

- A constituição de uma base de dados cartográfica sobre os componentes dos sistemas de abastecimento de água e saneamento, como as estações de tratamento, grupos de bombagem, estações elevatórias e a rede de distribuição, e a disponibilização de informação on-line sobre as suas

Acção de FormaçãoEntidade Formadora

Destinatário Duração (horas)

3 Cursos de Segurança e Higiene no Trabalho

IDIT Operários 25 horas cada

1 Curso de Medidas de Autoprotecção - Organização da Emergências

XZ Consultores Indiferenciados 1 hora

1 Curso de Equipas de Emergência IDIT Indiferenciados 50horas

2 Cursos de Sinalização TemporáriaFormadora

Interna - AGEREOperários do Sector das Águas e do

Saneamento1 hora

1 Curso de Espaços Confinados TIPSALSaneamento (Limpa-colectores),

ETAR (Operadores) e ETA (Operadores)

16 horas

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

22

reparações, as falhas de abastecimento e os respectivos tempos estimados de resolução, a identificação de fugas e perdas de águas nos sistemas, entre outras;

- A facturação electrónica, através de subscrição gratuita no site da Agere (no balcão digital);

- A implementação de esquemas de tele-leitura de contadores e de tele-facturação (Já foram instalados com este sistema mais de 17 mil contadores de água) possibilitando assim o auto-controlo e a visualização por parte do munícipe dos seus consumos reais mensais, a facturação automática e o pagamento on-line (disponível no Balcão Digital, por Home Banking) e por débito directo;

- A disponibilização de outros serviços on-line em balcão digital, como a requisição/baixa de contador, de ramais, de alteração de dados de cobrança e morada de envio de factura, de vistoria a contadores, de pedido de remoção de resíduos, de recolha/captura de animais, entre outros;

- Integração com os serviços base tais como: pagamentos electrónicos, serviços de e-mail, serviços de messaging, serviços de identificação e certificação digital.

Para além do objectivo de disponibilizar informação aos cidadãos, o projecto atinge objectivos de gestão das actividades da Empresa, no concreto permitindo reduzir custos de operação e aumentar a sua eficiência e eficácia, dos quais destacamos:

- A redução dos tempos de recolha sistemática dos parâmetros de controlo da qualidade da água distribuída e a adopção de medidas correctivas e preventivas destinadas a assegurar a sua qualidade;

- O controlo em tempo real dos níveis de água armazenada nos reservatórios, dos caudais elevados e distribuídos e respectiva pressão das condutas, controlando-se assim de forma mais eficiente as fugas, perdas e consumos excessivos de água, aumentando-se o grau de segurança do abastecimento e reduzindo-se os custos energéticos através da optimização do funcionamento dos equipamentos;

- A implementação do SIG, permite avaliar numa perspectiva geográfica os valores e tendências de distribuição dos respectivos consumos e, por isso, serve de base ao replaneamento e redimensionamento da instalação de componentes dos sistemas de abastecimento de água e de tratamento e drenagem de águas residuais.

- A redução dos tempos de leitura de contadores e o aumento da fiabilidade do processo de leitura, a automatização do atendimento ao cliente e a diminuição dos tempos de reposta, bem como a redução dos respectivos custos administrativos e de facturação decorrentes da implementação do processo de emissão da factura electrónica (já com centenas de clientes a usufruir deste serviço);

- Digitalização de processos internos e disponibilização on-line do status dos processos entrados na AGERE flexibilizando o relacionamento com o exterior com as consequentes reduções de custos e aumento de eficácia.

As acções executadas para o projecto PSII foram as seguintes durante o ano de 2009 que teve com contribuição determinante a finalização da implementação do Projecto Braga Digital:

• Continuidade na modernização das TIC’s da AGERE;

• Consolidação da utilização do sistema comercial UBS, do Balcão Digital e da Factura Electrónica;

• Telegestão do Sistema de Abastecimento de Águas do Município de Braga;

• Instalação de mais de 17 mil contadores para Tele-leitura, em especial nas freguesias suburbanas e rurais, com gestão remota de alarmes nomeadamente para detecção de fugas, excesso de consumos, sobre ou subdimensionamento de calibre, fraudes, entre outros;

• A monitorização on-line de consumos de 52 grandes consumidores e 36 ZMC’s (zonas de medição e controlo) do Município;

• Implementação do SIG (Sistema de Informação Geográfica) do Sistema de Abastecimento de Água e Águas Residuais;

• Terminus do projecto SMAR – Sistema de Monitorização do Ar e Ruído de Braga.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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3. Situação Económico-Financeira

Evolução dos Principais Proveitos Operacionais

2005 2006 2007 2008 2009

VENDAS € 5.522.311 € 5.927.577 € 6.814.753 € 6.859.013 € 7.202.733

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS € 10.067.575 € 11.275.452 € 14.763.838 € 15.722.295 € 16.659.288

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO € 2.177.021 € 2.973.901 € 3.405.185 € 3.046.176 € 2.908.294

TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA € 855.684 € 630.135 € 758.137 € 737.351 € 782.441

Evolução dos Principais Proveitos Operacionais

€ 0

€ 2.000.000

€ 4.000.000

€ 6.000.000

€ 8.000.000

€ 10.000.000

€ 12.000.000

€ 14.000.000

€ 16.000.000

€ 18.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

VENDAS

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO

TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA

O gráfico e tabela acima, demonstra que os principais proveitos operacionais têm evoluído de forma estável e gradual na actividade da Empresa, um pouco por todos os seus sectores, especialmente no sector do Saneamento.

Os Proveitos Operacionais da Agere aumentaram 4,6%, passaram de € 26,5 milhões em 2008 para € 27,7 milhões em 2009, correspondendo a um aumento de € 1,2 milhões.

O Volume de Negócio em 2009 ascendeu a € 23,9 milhões, o que significou um acréscimo de € 1,3 milhões (5,7%) face a 2008, impulsionado pelo crescimento das vendas e prestações de serviços: de 4,2% na área das águas; de 8,3% na área do saneamento; e de 4,9% na área dos resíduos sólidos e urbanos.

Este aumento do volume de negócio deve-se ao aumento tarifário e ao aumento da procura. O aumento da procura ocorreu essencialmente ao nível do saneamento, nomeadamente:

• os proveitos com a Tarifa de drenagem de águas residuais aumentaram 2%, correspondente a um aumento de € 76 mil;

• os proveitos com a Tarifa de disponibilidade de águas residuais aumentaram 4,22%, correspondente a € 85 mil, enquanto o seu preço apenas aumentou 2,9%, pelo que o aumento da procura justifica um acréscimo de cerca de € 26 mil, sendo os restantes € 59 mil justificados pelo aumento do preço;

Realça-se a redução da facturação ao nível dos serviços particulares de recolha de resíduos, que diminuiu 17,5%, correspondente a € 126 mil. Esta redução foi contrabalançada pelo aumento da facturação da recolha de lixo normal em 6,7%, correspondente a € 319,5 mil pelo que o efeito liquido das duas originou um aumento de 3,5%, correspondente a € 194 mil.

Tendo em conta que o nº de clientes aumentou 2,2%, as tarifas fixas de disponibilidade de água e de saneamento também aumentaram cerca de 4,3% (uma parte do aumento deve-se ao aumento tarifário e a outra parte do aumento deve-se ao aumento do nº de clientes).

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

24

Por ordem de importância, os principais proveitos operacionais são actualmente: os relacionados com o consumo de água (tarifas fixas e variáveis), seguido dos relacionados com a drenagem de águas residuais (tarifas fixas e variáveis) e por último as tarifas de Resíduos.

Os subsídios à exploração, que englobam, em grande parte, o subsídio atribuído pelo Município de Braga à Empresa para esta fazer face aos custos com a exploração da actividade de higiene e limpeza, diminuíram cerca de € 138 mil. Este decréscimo é motivado pela redução do acerto final da indemnização compensatória, justificado pelo aumento de proveitos da recolha de resíduos que foi superior ao aumento de custos, bem como devido à diminuição das obras de águas pluviais realizadas pela Agere e da responsabilidade da autarquia.

Outro dos proveitos relevantes continuam a ser os trabalhos para a própria entidade, que são proveitos que decorrem da execução de obras por administração directa, sobretudo relativas à construção de pequenas extensões de redes de água e de saneamento, e substituição de algumas condutas antigas, os quais, segundo os princípios contabilísticos em vigor, devem ser considerados como um ganho ou benefício económico do ano em que a Empresa incorre os custos.

Evolução dos Principais Custos Operacionais

2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9

FORNECIM ENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS € 5.590.342 € 6.084.354 € 7.093.341 € 7.665.092 € 9.814.840

IM POSTOS € 51.302 € 248.347 € 211.104 € 281.806 € 414.641

CUSTOS COM O PESSOAL € 8.912.837 € 9.230.163 € 9.565.208 € 9.413.502 € 9.387.462

AM ORTIZAÇÕES € 2.809.171 € 3.096.582 € 3.181.176 € 3.371.944 € 3.802.052

PROVISÕES/AJUSTAM ENTOS € 152.659 € 100.066 € 373.913 € 0 € 0

€ 0

€ 2.000.000

€ 4.000.000

€ 6.000.000

€ 8.000.000

€ 10.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

CUSTOS COM O PESSOAL

AMORTIZAÇÕES

PROVISÕES/AJUSTAMENTOS

IMPOSTOS

Os Custos Operacionais aumentaram 13,5% em 2009, relativamente ao período homólogo. Em 2008 estes custos representavam 78,8% dos Proveitos Operacionais, em 2009 estes custos representam 85,5% dos proveitos operacionais, demonstrando-se assim que, o aumento de proveitos não é proporcional relativamente aos custos.

Os fornecimentos e serviços externos (FSE) constituem, cada vez mais um custo com grande expressão na Empresa, já tendo ultrapassado o valor dos custos com o pessoal. Envolvem uma variedade de itens, que vão desde o consumo de electricidade, especialmente dos equipamentos de elevação e bombagem de águas e de águas residuais, à operação e manutenção de algumas infraestruturais de água e águas residuais, à prestação de serviços de deposição e tratamento de resíduos, à subcontratação de serviços da impressão da facturação (finishing), ao aluguer do sistema informático de facturação, ao aluguer operacional da maior parte das viaturas (renting), ao consumo de combustível de toda a frota, e a reparações e conservações diversas de equipamentos básicos, de transporte e administrativos, entre outros, ao serviço da Empresa. Estão também incluídos em FSE os consumos destinados a trabalhos para a própria empresa (que são compensados com proveitos de igual natureza).

Em 2009 os Fornecimentos e Serviços Externos aumentaram 28%, os quais representam 41% do total de custos operacionais, de entre estes destacamos a diminuição de 0,9% da energia eléctrica (€ 14 mil), que representa 16% dos Fornecimentos e Serviços Externos, devido essencialmente à diminuição do consumo de energia. A ETA de Palmeira é o local onde se consome mais energia, tendo os encargos com a energia da ETA diminuído € 41,8 mil (5,3%) o qual se decompõe da seguinte forma:

• As quantidades consumidas diminuíram 419 mil unidades (3,8%), devido essencialmente à redução de 1,2 % da quantidade de água elevada (em 2009 foram elevados a menos 156 mil m3 de água), pelo que se conclui que a redução do consumo da quantidade de energia é

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

25

mais do que proporcional relativamente à redução da quantidade de água elevada. Há ainda a salientar que apesar da quantidade de água facturada ter aumentado, a quantidade de água elevada diminuiu, o que só foi possível graças à elevada redução das perdas de 5,77%;

• A média ponderada dos preços de energia eléctrica registou um aumento de 1,3% devido aos seguintes factores: o preço unitário da energia activa cheia, que é a mais consumida (36,8%), diminuiu 7,6%; mas o preço da energia em vazio normal, segunda mais consumida (31,5%), aumentou 13,5%; e o preço da energia em super vazio, terceira mais consumida (23%), aumentou 7,8%;

• Os custos com o aluguer de potência diminuíram 3,7%, correspondente a € 4 mil, devido à redução do preço.

Do lado dos aumentos de custos, realça-se essencialmente o acréscimo de custos com a conservação e reparação e trabalhos especializados, devido ao aumento de custos inerentes a reparações nas Etar’s, motivadas pela entrada em funcionamento em pleno das mesmas, o que originou a contratação de empresas especializadas. Também aumentaram os custos com reparações da Higiene e Limpeza (essencialmente viaturas).

Tal como se pode observar no gráfico e tabela acima, os custos com pessoal, que representam 40% do total dos custos operacionais, diminuíram 0,3%. A concatenação de alguns factores, por ordem de importância, como os que se seguem, estão na origem desta situação:

• A redução de colaboradores ao serviço da Empresa, passaram de 600 em 2008 para 595 no final de 2009;

• O nível de contenção salarial de 2,9 % para os funcionários públicos que a Empresa aplica a todos os colaboradores da Empresa;

• A não progressão na carreira dos colaboradores, uma vez que os mesmos não reuniram os requisitos para a referida progressão.

As Amortizações aumentaram cerca de € 430 mil (13%) relativamente ao período homólogo, devido ao impacto do Imobilizado em curso que vai ficando concluído. O imobilizado concluído aumentou € 12 milhões, começando desde logo a ser amortizado por duodécimos.

Conforme referido no anexo em 2009 não foram constituídos ajustamentos, uma vez que se entendeu que o montante de ajustamentos já constituído é suficiente.

Evolução dos Resultados Financeiros

2005 2006 2007 2008 2009

CUSTOS FINANCEIROS € 1.072.291 € 2.011.028 € 3.340.602 € 3.732.339 € 3.076.093

PROVEITOS FINANCEIROS € 124.225 € 322.675 € 2.054.383 € 1.928.382 € 1.270.618

Evolução dos Resultados Financeiros

€ 0

€ 1.000.000

€ 2.000.000

€ 3.000.000

€ 4.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

CUSTOS FINANCEIROS

PROVEITOS FINANCEIROS

2005 2006 2007 2008 2009

Média da Euribor a 3 M 2,19% 3,08% 4,28% 4,64% 1,22%

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

26

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

Jan-06

Abr-06

Jul-06

Set-06

Dez-06

Mar-07

Jun-07

Set-07

Dez-07

Mar-08

Jun-08

Set-08

Dez-08

Mar-09

Jun-09

Set-09

Dez-09

Os Custos financeiros (excluindo os juros dos Swap’s) diminuíram 10,5% e representam 7,8% dos custos totais da Empresa. Sendo de realçar que os Juros dos empréstimos bancários (excluindo os juros dos Swap’s) diminuíram € 625 mil (31%) devido à redução das taxas de juros, não obstante o endividamento bancário (entre Jan.-09 e Dez.-09) ter aumentou cerca de € 12,7 milhões (33%).

A diminuição dos custos financeiros derivados da redução das taxas de juro, foi parcialmente absorvido pelas taxas fixas inerentes aos contratos de Swap, pelo aumento do endividamento bancário e pelos juros suportados referentes ao atraso no pagamento de empreitadas.

Os Proveitos financeiros (excluindo os juros dos Swap’s) aumentaram € 471 mil correspondendo a um aumento de 174%, especialmente devido aos dividendos da Braval que aumentaram € 245 mil e aos juros de depósitos que aumentaram € 224 mil.

Tendo em conta os vários factores acima referidos, os resultados financeiros estabilizaram, tendo diminuíram apenas cerca de € 1,5 mil, correspondente a uma diminuição de 0,1%.

Resultados dos Exercícios

2005 2006 2007 2008 2009

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS € 720.670 € 1.126.169 € 4.804.412 € 4.647.202 € 3.595.086

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO € 713.054 € 1.119.770 € 3.822.500 € 3.393.619 € 2.728.767

EBITDA € 4.097.314 € 5.232.346 € 8.928.967 € 9.000.547 € 7.812.321

EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS

€ 0

€ 1.000.000

€ 2.000.000

€ 3.000.000

€ 4.000.000

€ 5.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

RAI (Resultado Antes deImpostos)

RLE (Resultado Líquido doExercício)

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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O Resultado Líquido do Exercício de 2009 foi de € 2,7 milhões, o que traduz num decréscimo de € 665 mil (19,6%), face aos € 3,4 milhões registados no período homólogo. De igual modo os resultados antes de impostos diminuíram € 1,1 milhões (22,6%), pelo que se conclui que a redução do resultado líquido deve-se essencialmente à diminuição dos resultados operacionais.

Através de uma análise do sector constata-se que em 2008 (uma vez que ainda não existem dados para 2009) o subsector das concessões municipais de serviços de águas (que inclui 24 empresas concessionárias) apresentava em média um resultado líquido negativo de € 13 mil, o que evidência que o resultado líquido da Agere é muito bom, conforme se pode verificar no gráfico seguinte.

In ERSAR “Relatório Anual do sector de águas e resíduos em Portugal 2008”, pg. 55

O EBITDA da Agere em 2009 foi de € 7,8 milhões, tendo diminuído € 1,2 milhões, devido ao grande aumento de custos operacionais, se expurgarmos o efeito do IRC, das amortizações e dos ajustamentos, conclui-se que os resultados diminuíram cerca de 13%.

Indicadores por Áreas de Negócios

Exploração das Águas

A área das Águas apresentou um acréscimo no seu Volume de Negócios, em termos homólogos, de 4,2% tendo atingido € 10,3 milhões (sem IVA). O que contrabalançado com o aumento dos custos, provocou uma diminuição de 39% dos resultados nesta área de negócios, tendo atingido em 2009 um lucro de € 2 milhões, o que traduz um decréscimo de € 1,3 milhões, face ao lucro de € 3,2 milhões registados em 2008.

Exploração do Saneamento

A área do Saneamento apresentou um acréscimo no seu Volume de Negócios, em termos homólogos, de 8,3% tendo atingido € 7,8 milhões (sem IVA), tendo em 2009 atingido um resultado positivo de € 454 mil, o que traduz um decréscimo de € 514 mil (53%), face ao resultado de € 968 mil registado em 2008. Revestiu especial importância, na redução deste resultado, o aumento dos custos nesta área de negócios, devido essencialmente ao aumento dos custos com conservação e reparação e trabalhos especializados, inerentes à entrada em funcionamento em pleno de algumas Etars, o qual foi minimizado pelo aumento pelo aumento da procura, pelo aumento tarifário e dos trabalhos por conta de particulares.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Recolha de Resíduos, Actividades de Higiene e Limpeza e Canil

A área da Higiene e Limpeza e Canil atingiu em 2009 um resultado positivo de € 1,6 milhões, o que se traduz num aumento de € 139 mil (9%), face ao resultado de € 1,5 milhões registados no período homólogo. Revestiu especial importância, no alcance deste resultado, o aumento da procura devido a novos clientes (especialmente contratos de avença) e a contabilização do contrato programa da responsabilidade do Município de Braga.

Principais Rubricas do Balanço

€ Milhões

Rubricas do Balanço 2008 2009 Var. %

Activo Total 117 126 8%

Activos Imobilizados 111 115 4%

Activos Circulantes 6 11 80%

Capital Próprio 44 44 -1%

Passivo Total 73 82 13%

Passivos MLP 37 49 32%

O activo líquido aumentou 8%, motivado pelos investimentos efectuados em imobilizado ao longo de 2009, bem como ao aumento dos depósitos a prazo.

Realça-se o elevado peso do passivo de longo prazo, motivado pela reestruturação do passivo de curto prazo ao longo em 2006.

Situação Financeira

2005 2006 2007 2008 2009

LIQUIDEZ GERAL 0,23 0,81 0,95 0,46 0,99

SOLVABILIDADE 0,72 0,65 0,68 0,60 0,53

AUTONOMIA FINANCEIRA 0,42 0,39 0,40 0,38 0,35

COBERTURA DO IMOBILIZADO 0,82 0,99 1,00 0,92 0,98

Evolução da Situação Financeira

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

2005 2006 2007 2008 2009

LIQUIDEZ GERAL

SOLVABILIDADE

AUTONOMIA FINANCEIRA

COBERTURA DO IMOBILIZADO

FUNDO DE MANEIO

2005 2006 2007 2008 2009FUNDO DE MANEIO (optica do

-€ 16.286.096 -€ 1.059.709 -€ 294.644 -€ 6.966.802 -€ 61.721

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

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Fundo de Maneio (Óptica do Investimento)

-€ 18.000.000

-€ 14.000.000

-€ 10.000.000

-€ 6.000.000

-€ 2.000.000

€ 2.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

Analisando os indicadores que consideramos mais relevantes, constatamos que fruto do aumento do passivo, especialmente do aumento do saldo em divida aos fornecedores e do endividamento bancário, destinados ao financiamento das empreitadas do saneamento básico, os rácios de autonomia financeira e de solvabilidade tem vindo a decrescer, não pondo contudo em perigo, ou não atingindo aquilo que são considerados tecnicamente os limites para uma margem de segurança ou de independência financeira – a autonomia financeira deverá situar-se perto de 20% - e a Empresa apresenta um rácio de autonomia financeira bastante acima, situando-se em 35%.

A Agere apresenta em 2009 um rácio se solvabilidade (na óptica dos capitais próprios) de 53%, embora na óptica dos capitais permanentes o rácio de solvabilidade atinja os 279%, pelo que é inequívoca a segurança no cumprimento dos seus compromissos de médio longo prazo, situando-se este rácio até acima dos valores médios normais. O rácio de solvabilidade de 53% (na óptica dos capitais próprios), situa-se acima do nível de segurança que é entre 20 e 50%. Realça-se que o valor do rácio de solvabilidade na óptica dos capitais próprios é de 53%, devido ao efeito dos proveitos diferidos referentes aos subsídios ao investimento (que são um passivo mas que não são exigíveis, pelo que não serão um encargo futuro da empresa). Para que este rácio espelhe um valor mais próximo da realidade, a partir de 2010, os proveitos diferidos referentes aos subsídios ao investimento vão passar a ser reconhecidos como capitais próprios (segundo o novo normativo contabilístico SNC), pelo que nessa altura este rácio irá aumentar de 53% para 104%.

Através de uma análise do sector constata-se que em 2008 (uma vez que ainda não existem dados para 2009) o subsector das concessões municipais de serviços de águas (que inclui 24 empresas concessionárias) apresentava em média um rácio de autonomia financeira de 6,6%, o que evidência que o rácio de solvabilidade da Agere de 53% é muito bom, conforme se pode verificar no gráfico seguinte.

In ERSAR “Relatório Anual do sector de águas e resíduos em Portugal 2008”, pg 56 e 58, respectivamente

A liquidez geral aumentou bastante, devido ao elevado aumento dos depósitos a prazo e diminuição do passivo de curto prazo. O aumento deste rácio conjugado com o aumento do prazo médio de pagamento, especialmente aos fornecedores de imobilizado, demonstra que a empresa não está em risco de entrar em incumprimento com os seus credores.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

30

Pelos mesmos motivos que acima referimos, especialmente devido ao aumento do activo circulante, o Fundo de Maneio também aumentou bastante. Um dos motivos que justifica que a Agere tenha um fundo de maneio negativo, é o facto do prazo médio de pagamentos ser superior ao prazo médio de recebimentos.

O rácio de imobilização dos capitais permanentes (cobertura do imobilizado), registou um pequeno acréscimo em 2009, devido ao aumento dos capitais permanentes, que foi superior ao aumento do imobilizado.

Financiamento/Investimento

RESUMO FLUXOS DE CAIXA

2006 2007 2008 2009 Var.

Fluxo actividades operacionais € 7.008.540 € 7.906.743 € 7.934.590 € 6.953.022 -12%

Fluxo actividades de investimento -€ 18.229.975 -€ 4.649.586 -€ 5.739.601 -€ 9.388.689 64%

Fluxo actividades de financiamento € 11.230.511 -€ 2.609.865 -€ 2.839.359 € 7.741.871 -373%

Variação de caixa e seus equiv. € 9.076 € 647.292 -€ 644.370 € 5.306.204 -923%

Realçam-se os valores elevados dos fluxos de caixa operacionais, os quais tem sido importantíssimos para ajudar a financiar o elevado investimento que a Agere tem feito. No entanto, durante o ano 2009, os fluxos de caixa operacionais de € 7 milhões não foram suficientes para financiar a totalidade do investimento (devido ao elevado investimento em 2009), pelo que foi necessário recorrer aos fluxos de financiamento (especialmente empréstimos bancários) para financiar os investimentos realizados.

Situação Económica

RENTABILIDADE

2005 2006 2007 2008 2009

RENTABILIDADE DO ACTIVO (INVESTº.) TOTAL 0,007 0,011 0,035 0,029 0,022

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS (RENT. FINANCEIRA) 0,018 0,027 0,087 0,077 0,062

RENTABILIDADE DAS VENDAS E PREST. SERVIÇOS 0,046 0,065 0,177 0,150 0,114

RENTABILIDADE

0,000

0,025

0,050

0,075

0,100

0,125

0,150

0,175

0,200

2005 2006 2007 2008 2009

RENTABILIDADE DO ACTIVO(INVESTº.) TOTAL

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS(RENT. FINANCEIRA)

RENTABILIDADE DAS VENDAS

CASH-FLOW

2005 2006 2007 2008 2009

CASH-FLOW (AUTOFINANCIAMENTO) € 3.674.884 € 4.316.417 € 7.377.590 € 6.765.563 € 6.530.819

VOLUME NEG. / Nº. TRABALHADORES € 24.321 € 27.134 € 34.973 € 37.636 € 40.104

CASH-FLOW / Nº TRABALHADORES € 5.733 € 6.808 € 11.957 € 11.276 € 10.976

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

31

CASH-FLOW (AUTOFINANCIAMENTO)

€ 0

€ 2.000.000

€ 4.000.000

€ 6.000.000

€ 8.000.000

2005 2006 2007 2008 2009

PRAZOS MÉDIOS

2006 2007 2008 2009

Prazo Médio de Recebimentos 84 dias 86 dias 84 dias 85 dias

Prazo Médio de Pagamentos 79 dias 52 dias 93 dias 95 dias

O rácio do prazo médio de recebimentos (PMR) de 85 dias está a ser calculado com a inclusão dos clientes de cobrança duvidosa, motivo pelo qual este rácio apresenta prazos de recebimentos elevados. No entanto, através de uma análise do sector constata-se que, em 2008, o subsector das concessões municipais de serviços de águas apresentava em média um prazo médio de recebimento de 136 dias, o que evidência que o prazo médio de recebimentos da Agere de 85 dias está abaixo da média, conforme se pode verificar no gráfico seguinte.

In ERSAR “Relatório Anual do sector de águas e resíduos em Portugal 2008”, pg. 59

O prazo médio de pagamentos (PMP) aumentou dois dias de 2008 para 2009, o que, num contexto de aumento recessão económica, se considera um bom resultado, prevendo-se que apartir do inicio de 2010 seja possível reduzir o PMP.

Os valores dos indicadores de rentabilidade espelham, na globalidade, uma excelente recuperação da capacidade económica da Empresa até 2007, denotando-se nos anos seguintes uma ligeira redução da rentabilidade. A redução deve-se essencialmente ao aumento do pagamento de IRC (com o fim do reporte de prejuízos) e a uma pequena redução do resultado operacionais. Não obstante a redução dos rácios de rentabilidade, nos dois últimos anos, mesmo assim a Agere apresenta actualmente rácios

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

32

de rentabilidade acima da média, sendo de salientar a elevada rentabilidade dos capitais próprios de 6,2% bastante acima do custo de capital da Agere.

O indicador de cash-flow ou autofinanciamento, o qual nos dá uma percepção ou indicação da capacidade real de libertação de fundos da actividade operacional da Empresa para outras finalidades, como por exemplo, o investimento, registou uma excelente recuperação da capacidade económica da Empresa até 2007, denotando-se nos anos seguintes uma ligeira redução do autofinanciamento. A redução deve-se essencialmente à redução dos Resultados Líquidos. Não obstante a redução do rácio de autofinanciamento, nos dois últimos anos, mesmo assim a Agere apresenta actualmente um rácio de autofinanciamento acima da média.

O valor do indicador de produtividade dos trabalhadores (CF/nº trabalhadores), com vista à sua comparação no contexto económico, também decresceu 2,6%, fruto da diminuição do autofinanciamento. O contrário se passa com o indicador do volume de negócios/nº de trabalhadores que aumentou 6,6%, devido ao efeito conjugado do aumento do volume de negócios e da diminuição do número de trabalhadores.

4. Perspectivas para 2010

Esperamos durante o próximo ano continuar a tendência do aumento do volume de negócios, nomeadamente com mais clientes a disporem do serviço de tratamento de águas residuais.

Prevê-se que os resultados tenderão a manterem-se ao nível dos alcançados em 2009, uma vez que os custos de exploração serão muito idênticos.

Uma vez que o projecto de saneamento ficou praticamente concluído em 2009, não se esperam grandes investimentos em 2010, ficando alguns dos futuros investimentos previstos dependentes da aprovação de fundos comunitários no âmbito do QREN.

Continuaremos a pautar a gestão da empresa pelo rigor, a nível de controlo de gestão, tendo como objectivo primordial o aumento de produtividade e rentabilidade.

Pretendemos, ainda, que se mantenha a imagem criada no mercado que nos associa a bons níveis de qualidade, especialmente, da água. Para tal continuaremos a apostar na qualificação dos nossos colaboradores, na certificação das nossas actividades, na inovação e adopção das melhores tecnologias disponíveis.

5. Proposta de Aplicação de Resultados

Tendo-se apurado, para o ano contabilístico de 2009, um resultado líquido positivo no valor de € 2.728.766,96, e considerando que:

- o acordo parassocial e os estatutos, vinculam os accionistas, no seu nº1 da cláusula sexta, ao princípio da remuneração dos fundos por eles investidos na Empresa, prevendo que, após a constituição de reservas e fundos legal ou estatutariamente previstos, uma percentagem no valor mínimo de 80% do lucro, seja distribuído;

- o acordo parassocial, no nº2 da mesma cláusula, define os valores máximos previstos nos estatutos para constituição de reserva para investimentos e fundo para fins sociais, não prevendo valores mínimos, tendo em conta que no final de 2009 estas reservas apresentavam valores ainda elevados por utilizar, propõe-se a constituição de uma reserva de 0,5% para cada uma delas;

- a reserva legal será de 10% do montante do resultado líquido do exercício;

pelo que se propõe-se a distribuição do resultado líquido do exercício da seguinte forma:

Resultado líquido € 2.728.766,96

Reserva Legal 10% € 272.876,70

Reserva para investimentos 0,50% € 13.643,83

Fundo para fins sociais 0,50% € 13.643,83

Diviedendos 89% € 2.428.602,60

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

33

6. Considerações Finais

Mais uma vez, durante o ano de 2009, a AGERE desenvolveu todos os esforços para contribuir para o crescimento e modernização do concelho de Braga, alargando a dimensão e a qualidade dos serviços públicos, no âmbito do saneamento básico.

Realçamos a seguintes acções positivas e factos relevantes ocorridos durante o ano 2009:

• O lançamento e realização de empreitadas determinantes para a instalação de infra estruturas que possibilitam o acesso da população, ainda não servida, ao serviço público de saneamento básico;

• A realização de um considerável volume de investimentos na ordem dos € 8.211.276 e uma taxa de execução de 93,2%;

• O aumento do volume de negócios, especialmente no sector do saneamento, motivado, nomeadamente pelo aumento do número de clientes com disponibilização do tratamento de águas residuais;

• A actualização de tarifas com vista à adopção do princípio do utilizador/pagador como forma de proporcionar a auto sustentabilidade, no futuro, dos sistemas de saneamento construídos e a construir no concelho;

• O sétimo ano de resultados líquidos positivos, apenas tendo apresentado prejuízo nos quatro primeiros anos, com o alcance em 2009 de um resultado líquido do exercício de € 2,7 milhões, um pouco inferior ao verificado no ano transacto;

• A continuação do desenvolvimento da aplicação comercial (UBS) que é transversal a vários departamentos da empresa, bem como do módulo de CRM e integração automática de leituras telefónicas;

• A prestação de um serviço público de abastecimento de água a todo o concelho, praticamente sem falhas dignas de registo;

• A evolução da detecção e correcção de perdas de águas em redes de distribuição de água com recurso às melhores tecnologias disponíveis;

• A continuação da substituição de contadores antigos e a implementação de telecontagem em mais clientes;

• O cumprimento do plano de análises à água da rede pública, como forma de garantir o controlo da sua qualidade;

• A manutenção de um concelho limpo e asseado, onde os resíduos têm lugar para ser depositados e valorizados e onde ainda se pode usufruir, pelo menos numa vasta área, de um serviço de recolha diária eficiente e eficaz;

• A celebração de 1.748 novos contratos;

• A execução de ramais domiciliários de saneamento juntamente com empreitadas de rede em baixa. O controlo das ligações à rede pública de saneamento e a emissão de notificações aos munícipes dos prédios servidos;

• A manutenção da certificação da qualidade do sistema de gestão e da organização dos processos de gestão;

• A continuação da execução do projecto de sistema integrado de informação digital para a actividade das águas, saneamento e higiene e limpeza;

• O reforço de equipamentos de segurança com o objectivo de cumprir com a legislação aplicável neste domínio e a promoção de acções de formação aos funcionários da Empresa.

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

34

A AGERE pretende continuar a procurar prestar um serviço cada vez melhor, contribuindo também assim para um desenvolvimento sustentado e um bom ambiente no Município de Braga e para a melhoria das condições de vida dos seus habitantes.

O Conselho de Administração agradece a todos aqueles que ajudaram a Empresa a melhorar o seu desempenho no âmbito da actividade que explora, nomeadamente:

• Aos accionistas da Empresa;

• Ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga e a todo o Executivo Camarário, pelas orientações, confiança, colaboração e apoio sempre demonstrado;

• Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia, pela colaboração na procura de soluções para resolver os problemas dos munícipes ;

• Ao Fiscal Único pela colaboração, empenho e dedicação sempre demonstrado na sua importante acção;

• A todos os trabalhadores e colaboradores da Empresa que se dedicaram e empenharam em fazer da AGERE uma melhor Empresa;

• Aos clientes, pela sua exigência e compreensão;

• Aos munícipes de Braga, pela compreensão pelos incómodos causados nas várias obras que levámos a cargo durante o ano.

Braga, 26 de Fevereiro de 2010.

O Conselho de Administração

Dr. Nuno Álvaro Freitas Barbosa de Alpoim (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

Gaspar Barbosa Borges (Administrador)

Relatório Sobre

a

Execução Anual

do

Plano Plurianual de Investimentos

31-12-2009 Euros

ÁGUAS

101 TRATAMENTO DE ÁGUAS

02 Melhorias de instalação - ETA - Laboratório Fornecimento 0,00 26.535,20 -26.535,20 N.R.

04 Telegestão ETA/Reservatórios Empreitada 410.451,00 14.912,81 395.538,19 3,6%

86 Instalação comportas-cisternas regulariz. ETA Fornecimento 15.000,00 9.730,00 5.270,00 64,9%

88 Higienização ETA (6223601) Fornecimento 15.000,00 2.570,40 12.429,60 17,1%

124 Substituição de telas dos Reservatórios e Cisternas da ETA Empreitada 60.000,00 0,00 60.000,00 N.R.

125 Conservação ETA - Reparações Fornecimento 20.000,00 0,00 20.000,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 101 520.451,00 53.748,41 466.702,59 10,3%

102 ADUÇÃO /ELEVAÇÃO

101 Hidropressores - Reparações/Bombas - Novos Fornecimento 20.000,00 0,00 20.000,00 N.R.

131 Rep.valv.descarga e ventosa cond.elevatória 600 Fornecimento 20.000,00 0,00 20.000,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 102 40.000,00 0,00 40.000,00 N.R.

104 DISTRIBUIÇÃO -BAIXA

09 Obras AD- Ramais Adm. directa 300.000,00 144.056,77 155.943,23 48,0%

29 Abastecimento Água - 30ª Fase Ruães Empreitada 0,00 2.854,70 -2.854,70 N.R.

29 Abastecimento Água - Rua Conselheiro Lobato Empreitada 0,00 8.149,84 -8.149,84 N.R.

40 Obras AD- Sub. Redes Águas Adm. directa 500.000,00 535.010,49 -35.010,49 107,0%

163 Remod.Cond. Abastecimento Água Empreitada 0,00 2.289,72 -2.289,72 N.R.

172 Abastecimento Água - 34ª Fase Empreitada 0,00 6.549,32 -6.549,32 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 104 800.000,00 698.910,84 101.089,16 87,4% 105 OUTROS EQUIPAMENTOS

10 Contadores Fornecimento 250.000,00 272.331,05 -22.331,05 108,9%

117 Obras AD - Contadores Totalizadores Adm. directa 0,00 34.366,52 -34.366,52 N.R.

177 Instalação Sist. Microgeração Fornecimento 0,00 48.480,00 -48.480,00 N.R.

121 Equip.controlo saída ág.reservatórios Fornecimento 0,00 7.598,14 -7.598,14 N.R.

122 Aquisição de Viaturas Fornecimento 0,00 5.138,00 -5.138,00 N.R.

126 Equipamento implementação de condições H.S.T. e fardamento Fornecimento 0,00 3.140,24 -3.140,24 N.R.

128 Equipamento de detecção de fugas Fornecimento 0,00 1.350,00 -1.350,00 N.R.

169 Aquisição equip,laboratório ETA Fornecimento 5.000,00 3.160,95 1.839,05 63,2%

174 Televigilância Fornecimento 0,00 14.656,30 -14.656,30 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 105 255.000,00 390.221,20 -135.221,20 153,0% TOTAL DAS ÁGUAS 1.615.451,00 1.142.880,45 472.570,55 70,7%

SANEAMENTO

201 TRATAMENTO DE SANEAMENTO

12 SCB-Concepção Constr.Civil Equip.ETAR Frossos P Sistema Empreitada 0,00 5.890,00 -5.890,00 N.R.

13 SCB-Constr.Civil ETAR Sist 2,3,4,12,13,14,15,19,20,21. Empreitada 0,00 47.846,79 -47.846,79 N.R.

14 SCB-Equipamento ETAR Sist 2,3,4,12,13,14,15,19,20,21. Empreitada 0,00 9.629,82 -9.629,82 N.R.

26 Remodelação ETAR sistema 1 Cidade Empreitada 0,00 1.930,05 -1.930,05 N.R.

54 Sistema de segurança e sinalética Fornecimento 0,00 8.766,67 -8.766,67 N.R.

87 SCB - Câmara de retenção de grossos Empreitada 0,00 4.524,87 -4.524,87 N.R.

129 SCB - Reabilitação equip. e c. c. ETAR Frossos Empreitada 200.000,00 0,00 200.000,00 N.R.

141 Acções de melhoria ETAR Cabreiros, Esporões e Tebosa Fornecimento 50.000,00 0,00 50.000,00 N.R.

152 SCB - Obra Mitigadora - ETAR de Esporões Empreitada 0,00 531,63 -531,63 N.R.

154 Equipamento de laboratório da ETAR Fornecimento 5.000,00 0,00 5.000,00 N.R.

155 Tratamento terciário Ruães e Lagoa 1 Fornecimento 500.000,00 0,00 500.000,00 N.R.

160 Trat.dest.final fase Sólida ETARS Compactas Fornecimento 0,00 52.253,25 -52.253,25 N.R.

164 ETAR Priscos, Crespos e Palmeira - Const.Civil Empreitada 677.206,00 238.783,71 438.422,29 35,3%

165 ETAR Priscos, Crespos e Palmeira - Equipamento Empreitada 226.642,00 864.353,67 -637.711,67 381,4%

166 Equip.div.ETARS-variadores vel;compressores;caudal Fornecimento 50.000,00 0,00 50.000,00 N.R.

167 Desinfecção ETAR de Frossos Fornecimento 300.000,00 0,00 300.000,00 N.R.

168 Microgeração-Instalação paineis fotovoltaicos Fornecimento 180.000,00 145.440,00 34.560,00 80,8%

TOTAL DO PROGRAMA 201 2.188.848,00 1.379.950,46 808.897,54 63,0% 202 ELEVAÇÃO

16 SCB- Constr.Civil EE Subsistemas 1.3,1.5,2,4,8,11,13,16 Empreitada 0,00 130.393,25 -130.393,25 N.R.

17 SCB-Equip.P.EE Subsistemas.1.3,1.5,2,4,8,11,13,16 Empreitada 0,00 187.371,39 -187.371,39 N.R.

159 Bombas de elevação Flyt Fornecimento 0,00 27.942,89 -27.942,89 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 202 0,00 345.707,53 -345.707,53 N.R. 203 COLECTA - ALTA

23 SCB - Emiss.Sist.1.1/1,1.4 Sist.2,7,10,11,12,14,15,16,17,18,19,20 Empreitada 0,00 7.473,01 -7.473,01 N.R.

144 SCB - Const. Civil e equip. EE subsist. 13.1 Pousada Empreitada 544.203,00 461.356,44 82.846,56 84,8%

TOTAL DO PROGRAMA 203 544.203,00 468.829,45 75.373,55 86,1% 204 COLECTA - BAIXA

29 Remod.Ampliaç.Resdes Drenag.Ág.Resid.Pluviais até 20.ª fase Empreitada 0,00 834.314,29 -834.314,29 N.R.

41 Obras AD - Subs.Redes de Saneamento Adm. directa 0,00 44.209,75 -44.209,75 N.R.

43 Obras Subst./Ampliação Redes Saneamento - J. Freguesia Adm. directa 0,00 36.072,99 -36.072,99 N.R.

116 Obras AD - Ramais de saneamento Adm. directa 0,00 21.222,11 -21.222,11 N.R.

145 Remod.Ampliaç.Resdes Drenag.Ág.Resid.Pluviais após 20.ª fase Empreitada 0,00 189.602,44 -189.602,44 N.R.

14501 Red.Saneamento em baixa Freg.de Adaúfe Empreitada 107.136,00 0,00 107.136,00 N.R.

14502 Red.Saneamento em baixa Freg.de Arcos S.Paio Empreitada 5.280,00 0,00 5.280,00 N.R.

14503 Red.Saneamento em baixa Freg.de Arentim Empreitada 16.800,00 0,00 16.800,00 N.R.

Período:

Execução Financeira

Anual

EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Ob/Pr

Código

01

Acção

02

Descrição Tipo Orçamento Execução Desvios

31-12-2009 EurosPeríodo:

Execução Financeira

Anual

EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Ob/Pr

Código

01

Acção Descrição Tipo Orçamento Execução Desvios

14504 Red.Saneamento em baixa Freg.de Aveleda Empreitada 30.480,00 83.893,75 -53.413,75 275,2%

14505 Red.Saneamento em baixa Freg.de Cabreiros Empreitada 151.484,00 151.783,76 -299,76 100,2%

14506 Red.Saneamento em baixa Freg.de Celeirós Empreitada 20.640,00 238.453,84 -217.813,84 1155,3%

14507 Red.Saneamento em baixa Freg.de Crespos Empreitada 240.000,00 0,00 240.000,00 N.R.

14508 Red.Saneamento em baixa Freg.de Dume Empreitada 161.760,00 0,00 161.760,00 N.R.

14509 Red.Saneamento em baixa Freg.de Escudeiros Empreitada 19.200,00 0,00 19.200,00 N.R.

14510 Red.Saneamento em baixa Freg.de Espinho Empreitada 64.560,00 0,00 64.560,00 N.R.

14511 Red.Saneamento em baixa Freg.de Esporões Empreitada 57.600,00 319.042,20 -261.442,20 553,9%

14512 Red.Saneamento em baixa Freg.de Ferreiros Empreitada 12.960,00 48.694,35 -35.734,35 375,7%

14513 Red.Saneamento em baixa Freg.de Figueiredo Empreitada 171.630,00 40.420,24 131.209,76 23,6%

14514 Red.Saneamento em baixa Freg.de Fradelos Empreitada 62.173,00 23.100,86 39.072,14 37,2%

14515 Red.Saneamento em baixa Freg.de Gondizalves Empreitada 35.472,00 0,00 35.472,00 N.R.

14516 Red.Saneamento em baixa Freg.de Guisande Empreitada 76.298,00 0,00 76.298,00 N.R.

14517 Red.Saneamento em baixa Freg.de Lomar Empreitada 35.040,00 0,00 35.040,00 N.R.

14518 Red.Saneamento em baixa Freg.de Maximinos Empreitada 20.160,00 0,00 20.160,00 N.R.

14519 Red.Saneamento em baixa Freg.de Mire de Tibães Empreitada 14.400,00 0,00 14.400,00 N.R.

14520 Red.Saneamento em baixa Freg.de Morreira Empreitada 178.080,00 500.978,72 -322.898,72 281,3%

14521 Red.Saneamento em baixa Freg.de Navarra Empreitada 48.000,00 20.084,09 27.915,91 41,8%

14522 Red.Saneamento em baixa Freg.de Nogueira Empreitada 5.280,00 0,00 5.280,00 N.R.

14523 Red.Saneamento em baixa Freg.de Nogueiró Empreitada 5.760,00 0,00 5.760,00 N.R.

14524 Red.Saneamento em baixa Freg.de Oliveira S.Pedro Empreitada 34.803,00 65.990,38 -31.187,38 189,6%

14525 Red.Saneamento em baixa Freg.de Padim da Graça Empreitada 12.000,00 0,00 12.000,00 N.R.

14526 Red.Saneamento em baixa Freg.de Palmeira Empreitada 71.760,00 0,00 71.760,00 N.R.

14527 Red.Saneamento em baixa Freg.de Parada de Tibães Empreitada 20.160,00 78.499,74 -58.339,74 389,4%

14528 Red.Saneamento em baixa Freg.de Pedralva Empreitada 222.681,00 148.450,37 74.230,63 66,7%

14529 Red.Saneamento em baixa Freg.de Penso S.Vicente Empreitada 266.072,00 75.472,77 190.599,23 28,4%

14530 Red.Saneamento em baixa Freg.de Penso Stº Estevão Empreitada 14.400,00 0,00 14.400,00 N.R.

14531 Red.Saneamento em baixa Freg.de Pousada Empreitada 364.000,00 0,00 364.000,00 N.R.

14532 Red.Saneamento em baixa Freg.de Priscos Empreitada 58.800,00 20.592,33 38.207,67 35,0%

14533 Red.Saneamento em baixa Freg.de Ruilhe Empreitada 105.120,00 0,00 105.120,00 N.R.

14534 Red.Saneamento em baixa Freg.de S.Mamede Este Empreitada 103.152,00 204.579,66 -101.427,66 198,3%

14535 Red.Saneamento em baixa Freg.de S.Pedro Este Empreitada 35.265,00 14.866,61 20.398,39 42,2%

14536 Red.Saneamento em baixa Freg.de Semelhe Empreitada 209.605,00 160.806,10 48.798,90 76,7%

14537 Red.Saneamento em baixa Freg.de Sobreposta Empreitada 1.440,00 0,00 1.440,00 N.R.

14538 Red.Saneamento em baixa Freg.de Stª Lucrécia Alger Empreitada 180.960,00 57.852,24 123.107,76 32,0%

14539 Red.Saneamento em baixa Freg.de Tadim Empreitada 97.900,00 115.517,48 -17.617,48 118,0%

14540 Red.Saneamento em baixa Freg.de Tenões Empreitada 9.120,00 0,00 9.120,00 N.R.

14541 Red.Saneamento em baixa Freg.de Vilaça Empreitada 36.720,00 0,00 36.720,00 N.R.

14542 Red.Saneamento em baixa Freg.de Vimieiro Empreitada 151.531,00 0,00 151.531,00 N.R.

14543 Red.Saneamento em baixa Freg.de Tebosa Empreitada 0,00 68.466,10 -68.466,10 N.R.

14545 Red.Saneamento em baixa Freg.de Sequeira Empreitada 0,00 42.938,27 -42.938,27 N.R.

171 Elavatórias - Rede em baixa Empreitada 200.000,00 0,00 200.000,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 204 3.735.682,00 3.605.905,44 129.776,56 96,5% 205 OUTROS EQUIPAMENTOS

56 Aquisição de Viaturas Fornecimento 0,00 20.890,00 -20.890,00 N.R.

111 Contentores industriais ETAR Fornecimento 0,00 1.142,71 -1.142,71 N.R.

147 Equipamento p/ laboratório da ETAR Fornecimento 5.000,00 4.924,50 75,50 98,5%

148 Equipamento implementação de condições H.S.T. e fardamento Fornecimento 0,00 8.823,43 -8.823,43 N.R.

161 Televigilância Fornecimento 0,00 61.686,00 -61.686,00 N.R.

162 Substituição grade mecânica existente Fornecimento 0,00 25.028,47 -25.028,47 N.R.

175 Aquisição de contentores Fornecimento 0,00 980,00 -980,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 205 5.000,00 123.475,11 -118.475,11 2469,5% 206 AQUISIÇÃO DE TERRENOS

31 Aquisição de Terrenos EE -ETAR Outros 0,00 63.545,67 -63.545,67 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 206 0,00 63.545,67 -63.545,67 N.R.

TOTAL DO SANEAMENTO 6.473.733,00 5.987.413,66 486.319,34 92,5%

31-12-2009 EurosPeríodo:

Execução Financeira

Anual

EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Ob/Pr

Código

01

Acção Descrição Tipo Orçamento Execução Desvios

SECTOR DE HIGIENE E LIMPEZA

302 RECOLHA DO LIXO

34 Aquisição de Contentores 800 Litros Fornecimento 0,00 10.596,00 -10.596,00 N.R.

82 Viatura da recolha de RSU Fornecimento 600.000,00 713.510,30 -113.510,30 118,9%

118 Contentores m3 - Obras AD Fornecimento 0,00 2.664,64 -2.664,64 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 302 600.000,00 726.770,94 -126.770,94 121,1% 303 VARREDURA

36 Aquisição de Papeleiras Fornecimento 40.000,00 27.758,10 12.241,90 69,4%

80 Viaturas Varredoras Fornecimento 60.000,00 93.607,54 -33.607,54 156,0%

TOTAL DO PROGRAMA 303 100.000,00 121.365,64 -21.365,64 121,4%

305 OUTROS EQUIPAMENTOS

149 Equipamento implementação de condições H.S.T. e fardamento Fornecimento 0,00 5.774,01 -5.774,01 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 305 0,00 5.774,01 -5.774,01 N.R.

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 700.000,00 853.910,59 -153.910,59 122,0%

DIVERSOS

401 DIVERSOS

38 Equipamento Informático Fornecimento 15.000,00 35.470,37 -20.470,37 236,5%

39 Ferramentas e Equipamento Diverso Fornecimento 10.000,00 61.594,57 -51.594,57 615,9%

57 Aquisição de Viaturas Fornecimento 0,00 6.000,00 -6.000,00 N.R.

58 Instalações AGERE Fornecimento 0,00 890,80 -890,80 N.R.

83 Programa de Formação (6482*) Fornecimento 0,00 10.674,53 -10.674,53 N.R.

84 Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (62236*) Fornecimento 0,00 2.868,90 -2.868,90 N.R.

110 Reabilitação Depuradora/Real Fornecimento 0,00 79.571,64 -79.571,64 N.R.

173 Televigilância - Depuradora Fornecimento 0,00 28.967,34 -28.967,34 N.R.

176 Obras AD - Estaleiro Adm. directa 0,00 1.033,53 -1.033,53 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 401 25.000,00 227.071,68 -202.071,68 908,3%

TOTAL DOS DIVERSOS 25.000,00 227.071,68 -202.071,68 908,3%

TOTAL GERAL 8.814.184,00 8.211.276,38 602.907,62 93,2%

TOTAL DAS ÁGUAS 1.615.451,00 1.142.880,45 70,7%

TOTAL DO SANEAMENTO 6.473.733,00 5.987.413,66 92,5%

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 700.000,00 853.910,59 122,0%

TOTAL DOS DIVERSOS 25.000,00 227.071,68 908,3%

TOTAL GERAL 8.814.184,00 8.211.276,38 93,2%

03

04

Descrição Orçamento Execução

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

ExecuçãoFinanceira

Anual

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

1

No sector das águas, a taxa de execução foi de 70%, a que corresponde um desvio líquido de € 482 mil, destacando-se:

• O projecto de implementação da Telegestão da ETA/Reservatórios orçado em € 513 mil está totalmente concluido. O valor realizado em 2009 diz respeito a adicionais como a integração do sistema de Telegestão no Hidropressor de Guizande, a montagem de postos de clientes para Scada e a aquisição de conversores de caudal electromagnéticos. De salientar que este projecto possibilita a gestão compatível de caudais, avarias e outros sinais que o sistema detêm;

• a obra de Instalação de Comportas realizada no valor de € 10 mil, o que representou um desvio para menos do orçado em € 5 mil, o qual possibilitará seccionamentos comportáveis a regimes de bombagens diversos, como fundamentalmente patrocinar conservação e higienização das células de bombagem;

• no que concerne à substituição de telas na ETA e à reparação de bombas dos Hidropressores, a sua não realização provocou um desvio de € 60 mil e € 20 mil, respectivamente, estando as obras previstas para se realizar em 2010;

• no tocante à obra de reparação da válvula de descarga e ventosa da conduta elevatória 600, orçada em € 20 mil, esta vai ser reformulada de acordo com projecto já existente e iniciada em 2010;

• no que diz respeito à higienização da ETA, em 2009 foi realizado € 2.570, estando já acordado para 2010 um projecto de € 11.799 pelo que o valor está dentro do orçamentado;

• a instalação e substituição das redes de água (executadas pela própria empresa) excedeu o previsto, essencialmente devido ao elevado empenho das Juntas de Freguesias, que propiciaram estas intervenções associadas à requalificação das ruas e ao facto de se ter aproveitado a abertura de valas em obras de saneamento para colocar novas condutas de água -11.862m- e substituído algumas condutas existentes 12.356. Conseguiu-se assim grandes poupanças ao nível da abertura de valas e de reposição do pavimento, bem como um aumento da produtividade do pessoal afecto a este departamento, pelo que a execução foi de 107%;

• verificou-se uma procura menor do que esperada na contratação dos serviços da Agere para a colocação de ramais de água, pelo que o desvio foi de – 52%;

• foi efectuado um investimento em contadores superior ao previsto, pelo que a execução desta rubrica foi de 109%, no entanto realça-se que o número de contadores de água substituídos por telecontagem (dotados de possibilidade de leitura remota) diminuiu 48% em 2009 comparativamente a 2008, prevendo-se um grande investimento de substituição de contadores com telecontagem em 2010;

• a instalação do Sistema de Microgeração nos Reservatórios de S. Mamede de Cima e de Ruílhe provocaram um desvio de € 48 mil, uma vez que não estava prevista a sua execução nestes locais.

No sector do saneamento, a taxa de execução foi de 93%, a que corresponde um desvio líquido de € 603 mil, destacando-se:

• a não execução de algumas obras para o tratamento do saneamento, nomeadamente: SCB Reabilitação do Equipamento Construção Civil da Etar de Frossos; Acções de Melhoria nas Etar’s Cabreiros, Esporões e Tebosa; Equipamento para o Laboratório da Etar de Frossos; Tratamento terciário da Etar de Ruães e Lagoa 1; Equipamentos diversos para as Etar’s (compressores, caudalimetros) e Desinfecção da Etar de Frossos, tendo resultado num desvio global de cerca de € 1,1 milhões estando a sua execução prevista para 2010;

• a execução das obras de construção civil e equipamento das Estações Elevatórias do Saneamento do Concelho de Braga, já concluídas, resultou num desvio de € 318 mil uma vez que não tinham sido previstos valores para 2009;

• a execução dos emissários em alta resultou num desvio de € 75 mil estando a obra já concluída;

• ao nível da rede em baixa a Remodelação e Ampliação de Redes de Saneamento em Baixa,

teve uma execução de 97% originando um desvio de apenas € 130 mil;

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

2

• ao nível dos equipamentos a não previsão de Instalação da Televigilância, da Montagem de

Grade Mecânica na E.E. S. Paio D’Arcos e da Aquisição de uma viatura para o saneamento

originou um desvio de € 118 mil;

• a aquisição de terrenos, não prevista, para as Etar’s de Palmeira e Priscos e para a Estação

Elevatória de Lomar originou um desvio de € 64 mil;

Quanto ao sector de higiene e limpeza a taxa de execução superou o previsto em € 154 mil (122%), devido essencialmente, à aquisição de novas viaturas para a Recolha e para a Varredura.

No sector diversos, a realização de despesas não previstas e outras de valor superior ao previsto, nomeadamente aquisição de equipamento informático, ferramentas e equipamento diverso, televigilância, formação e reabilitação das instalações da Depuradora, justificam a sobre execução de 908%, correspondendo a um desvio de € 202 mil.

No global verifica-se uma taxa de execução de 93%. Representando o sector do Saneamento cerca de 73% do investimento total pode-se concluir que a execução das rubricas “Tratamento de Saneamento” e “Colecta em Baixa” foi o que mais pesou para a execução do PPI de 2009.

Taxas de Execução:

RUBRICASINVESTIMENTO

PREVISTOINVESTIMENTO

REALIZADO% EXECUÇÃO

Sector de Águas € 1.615.451 € 1.142.880 71%

Sector de Saneamento € 6.473.733 € 5.987.414 92%

Sector de Higiene e Limpeza € 700.000 € 853.911 122%

Diversos € 25.000 € 227.072 908%

TOTAL € 8.814.184 € 8.211.276 93%

Conclusão:

Registamos um volume de investimentos de € 8,2 milhões e uma taxa de execução de 93 %.

Braga, 26 de Fevereiro de 2010.

O Conselho de Administração

Dr. Nuno Álvaro Freitas Barbosa de Alpoim (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

Gaspar Barbosa Borges (Administrador)

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

Relação

das

Participações

no

Capital de Sociedades

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

DENOMINAÇÃO SOCIAL N.P.C. CAE CAPITAL PARTICIPAÇÃO

(da participada) (rev.II) SOCIAL VALOR %

BRAVAL-Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S A

503730947 90002 € 1.750.000 € 1.382.500 79%

Relação das Participações no

Capital de Sociedades

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

Demonstrações

Financeiras

Unidade: Euros

Código das Conta ACTIVO 31-12-2008

AB AA AL ALImobilizado:

43 Imobilizações Incorpóreas:431 Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00 0,00

432 Despesas de investigação e de desenv. 0,00 0,00 0,00 0,00

433 Propriedade ind. e out. direitos 456.042,05 195.974,82 260.067,23 324.690,70

434 Trespasse 0,00 0,00 0,00 0,00

441 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00

449 Ad. por conta imob. Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

456.042,05 195.974,82 260.067,23 324.690,7042 Imobilizações Corpóreas:421 Terrenos e recursos naturais 4.870.243,30 0,00 4.870.243,30 4.801.697,63

422 Edifícios e outras construções 3.983.732,96 713.198,84 3.270.534,12 3.258.661,94

423 Equipamento básico 115.325.635,57 26.272.692,21 89.052.943,36 81.455.090,24

424 Equipamento transporte 3.505.089,94 2.053.276,42 1.451.813,52 856.853,31

425 Ferramentas e utensílios 180.722,32 94.994,20 85.728,12 64.218,83

426 Equipamento administrativo 1.754.071,94 931.375,24 822.696,70 579.889,97

427 Taras e vasilhame 20,38 20,38 0,00 0,00

429 Out. imobilizações corpóreas 65.328,61 18.275,34 47.053,27 33.233,58

442/3 Imobilizações em curso 13.328.570,87 0,00 13.328.570,87 17.589.496,29

449 Ad. por conta imob. corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

143.013.415,89 30.083.832,63 112.929.583,26 108.639.141,79 Investimentos Financeiros:

4111 Partes de cap. em emp. do grupo 1.789.296,83 0,00 1.789.296,83 1.789.296,83

4121+4131 Empréstimos a empresas do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00

4112 Partes de cap. em emp. associadas 0,00 0,00 0,00 0,00

4122+4132 Empréstimos a empresas associadas 0,00 0,00 0,00 0,00

4113+414/5 Títulos e outras aplicações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00

4123+33 Outros empréstimos concedidos 0,00 0,00 0,00 0,00

4411 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00

447 Ad. por conta imob. Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00

1.789.296,83 0,00 1.789.296,83 1.789.296,83Circulante: Existências:

36 Matérias primas, subs. e consumo 281.979,75 0,00 281.979,75 167.692,36

35 Produtos trabalhos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00

34 Subprodutos, desp.,res.,refugos 0,00 0,00 0,00 0,00

33 Produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,00 0,00

32 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00

37 Adiantamentos p/ conta de compras 0,00 0,00 0,00 0,00

281.979,75 0,00 281.979,75 167.692,36 Dívidas de Terc. - Médio L/ Prazo:

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:211 Clientes c / c 3.273.249,42 0,00 3.273.249,42 2.860.051,36

212 Clientes títulos a receber 0,00 0,00 0,00 0,00

218 Clientes de cobrança duvidosa 2.420.617,89 2.099.433,04 321.184,85 321.184,85

252 Empresas do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00

253/4 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00 0,00

251/5 Outros accionistas ( sócios ) 102.733,25 0,00 102.733,25 599.677,74

229 Adiantamento a fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00

2619 Adiantamento a fornecedores imobilizado 0,00 0,00 0,00 0,00

24 Estado e o/ entes públicos 272.288,97 0,00 272.288,97 850.885,43

262/8-221/8 Outros devedores 34.374,57 0,00 34.374,57 5.440,15

264 Subscritores de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00

6.103.264,10 2.099.433,04 4.003.831,06 4.637.239,53 Títulos Negociáveis:

1511 Acções em empresas do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00

1521 Obrigações tit. de part. em emp.grupo 0,00 0,00 0,00 0,00

1512 Acções em empresas associadas 0,00 0,00 0,00 0,00

1522 Obrigações tit. de part. em emp.assoc. 0,00 0,00 0,00 0,00

1513/9 Outros títulos negociáveis 0,00 0,00 0,00 0,00

18 Outras operações de tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos Bancários e Caixa:

12/13/14 Depósitos à ordem 6.443.666,53 6.443.666,53 1.135.367,55

11 Caixa 14.215,07 14.215,07 16.309,73

6.457.881,60 6.457.881,60 1.151.677,28 Acréscimos e Diferimentos:

271 Acréscimos e proveitos 98.768,53 98.768,53 195.549,96

272 Custos diferidos 59.774,12 59.774,12 55.149,07

158.542,65 158.542,65 250.699,03 Total das Amortizações 30.279.807,45 Total de Ajustamentos 2.099.433,04 Total do Activo 158.260.422,87 32.379.240,49 125.881.182,38 116.960.437,52

BALANÇO 31-12-2009

31-12-2009Exercícios

Código das

Conta

Capital Próprio:51 Capital 39.000.000,00 39.000.000,00

521 Acções (quota) próprias - Valor nominal 0,00 0,00

522 Acções (quotas) próprias - Prémios e descontos 0,00 0,00

53 Prestações suplementares 0,00 0,00

54 Prémios de emissão acções (quota) 8.487,90 8.487,90

55 Ajust. de partes de capital em filiais e associadas 0,00 0,00

56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00

57 Reservas:571 Reservas legais 904.894,34 565.532,46

572 Reservas estatutárias 186.255,76 211.578,37

573 Reservas legais contratuais 0,00 0,00

574/8 Reservas livres 614.312,45 614.312,45

579 Outras 0,00 0,00

59 Resultados transitados 270.170,44 214.407,58

Subtotal 40.984.120,89 40.614.318,76

88 Resultados Líquidos do Exercício 2.728.766,96 3.393.618,7489 Dividendos antecipados 0,00 0,00

Total do Capital Próprio 43.712.887,85 44.007.937,50

Passivo: Provisões:

291 Pensões 0,00 0,00

292 Impostos 0,00 0,00

298 Outras provisões 0,00 0,00

Dívidas a Terceiros Méd. Longo Prazo:2313 Dívidas a instituições de crédito 48.277.269,25 36.824.078,98

2613+2616/7 Fornecedores imobilizado, médio e longo prazo 715.452,97 338.764,15

48.992.722,22 37.162.843,13

Dívidas a Terceiros a Curto Prazo: Empréstimos por obrigações:

2321 Convertíveis 0,00 0,00

2322 Não convertíveis 0,00 0,00

233 Empréstimos p/ títulos de participação 0,00 0,00

2311 Dívidas a instituições de crédito 2.420.010,82 1.168.564,06

269 Adiantamento p/ conta de vendas 368.010,59 7.372,43

221 Fornecedores c/c 2.516.415,57 1.875.745,82

228 Fornecedores - Facturas em rec. e conferência 104.979,69 117.931,72

222 Fornecedores títulos a pagar 0,00 0,00

2612 Fornecedores de imobilizado - títulos 0,00 0,00

252 Empresas do grupo 0,00 0,00

253/4 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

251+255 Outros accionistas ( sócios) 1.133.745,52 1.098.596,50

219 Adiantamento clientes 1.247,82 1.247,82

239 Outros empréstimos obtidos 0,00 0,00

2611/14/18 Fornecedores de imobilizado - c/c 3.656.449,86 6.663.396,61

24 Estado e outros entes públicos 191.377,95 1.585.265,54

262/3/4/5/7/8/211 Outros credores 413.175,91 405.290,96

10.805.413,73 12.923.411,46

Acréscimos e Diferimentos:273 Acréscimos de custo 1.825.032,99 2.183.105,35

274 Proveitos diferidos 20.545.125,59 20.683.140,08

22.370.158,58 22.866.245,43 Total do Passivo 82.168.294,53 72.952.500,02 Total do Capital Próprio e do Passivo 125.881.182,38 116.960.437,52

31-12-2009 31-12-2008CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Exercícios

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

31-12-2009 Unidade: Euros

Código

Contas

61 Custo das merc. vend. e das mat. cons.

Mercadorias 0,00 0,00

Matérias Primas 229.978,55 229.978,55 142.759,70 142.759,70

62 Fornecimentos e serviços externos 9.814.839,76 7.665.092,41

Custos com o pessoal :

641+642 Remunerações 7.697.637,32 7.787.256,16

Encargos Sociais:

643+644 Pensões 38.363,60 28.171,46

645/9 Outros 1.651.461,51 9.387.462,43 1.598.074,77 9.413.502,39

662+663 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 3.802.052,23 3.371.944,04

666+667 Ajustamentos 0,00 3.802.052,23 0,00 3.371.944,04

63 Impostos 414.641,02 281.805,68

65 Outros custos operacionais 58.188,50 472.829,52 6.417,03 288.222,71

( A )......................................... 23.707.162,49 20.881.521,25

682 Perdas em empresas do grupo 0,00 0,00

683+684 Amort.ajustamentos aplicações e invest. Financeiros 0,00 0,00

681+688 Juros e custos similares:

Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

Outros 3.076.092,97 3.076.092,97 3.732.338,83 3.732.338,83

( C ).......................................... 26.783.255,46 24.613.860,08

69 Custos e perdas extraordinários 198.233,94 354.340,59

( E )......................................... 26.981.489,40 24.968.200,67

86 Imposto sobre o rendimento do exerc. 866.319,53 1.253.483,50

( G )......................................... 27.847.808,93 26.221.684,17

88 Resultado líquido do exercício 2.728.766,96 3.393.618,74

30.576.575,89 29.615.302,91

PROVEITOS E GANHOS

71 Vendas:

Mercadorias 0,00 0,00

Produtos 7.202.732,53 6.859.013,32

72 Prestação de serviços 16.659.288,46 23.862.020,99 15.722.294,57 22.581.307,89

Variação da produção 0,00 0,00

75 Trabalhos para a própria empresa 782.441,24 737.350,51

73 Proveitos suplementares e outros 154.379,32 128.901,31

74 Subsídios à exploração 2.908.293,92 3.046.176,19

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 10.296,16 16.387,93

77 Reversões de amortizações e ajustamentos 0,00 3.072.969,40 0,00 3.191.465,43

( B )......................................... 27.717.431,63 26.510.123,83

782 Ganhos em emp. do grupo e associadas 0,00 0,00

784 Rendimentos de particip. de capital 276.670,81 31.600,00

7812,, Rendimento tít. neg. e out aplc. finan.

Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00

Outros juros e proveitos similares:

Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

781+786+788 Outros 993.946,91 1.270.617,72 1.896.782,26 1.928.382,26

( D )......................................... 28.988.049,35 28.438.506,09

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.588.526,54 1.176.796,82

( F ).......................................... 30.576.575,89 29.615.302,91

RESUMO :

Resultados Operacionais: (B) - (A) 4.010.269,14 5.628.602,58

Resultados Financeiros: ( D-B ) - (C-A) -1.805.475,25 -1.803.956,57

Resultados Correntes: (D) - (C) 2.204.793,89 3.824.646,01

Resultados Antes de Impostos: ( F-E ) - (D-C) 3.595.086,49 4.647.102,24

Resultados Líquidos: (F) - (G) 2.728.766,96 3.393.618,74

Demonstração de Resultados

CUSTOS E PERDAS31-12-2009

Exercícios

31-12-2008

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Unidade: Euros

31-12-2009 31-12-2008

23.862.020,99 22.581.307,89

-18.167.922,90 -16.135.487,69

Resultados brutos 5.694.098,09 6.445.820,20

Outros proveitos e ganhos operacionais 3.072.969,40 3.191.465,43

Custo da distribuição -873.122,99 -988.131,39

Custos administrativos -3.825.486,86 -3.014.134,63

Outros custos e perdas operacionais -58.188,50 -6.417,03

Resultados operacionais 4.010.269,14 5.628.602,58

Custo líquido de financiamento -1.805.475,25 -1.803.956,57

Ganhos (perdas) em filiais e associadas

Ganhos (perdas) em outros investimentos

Resultados não usuais ou não frequentes

Resultados correntes 2.204.793,89 3.824.646,01

Impostos sobre os resultados correntes -866.319,53 -1.253.483,50

Resultados correntes após impostos 1.338.474,36 2.571.162,51

Resultados de operações em descontinuação

Resultados extraordinários 1.390.292,60 822.456,23

Imposto sobre os resultados extraordinários

Alterações de políticas contabilisticas

Resultados líquidos 2.728.766,96 3.393.618,74

Resultados por acção 7,00 8,70

Demonstração de Resultados por Funções

Vendas e prestações de serviços

O Conselho de AdministraçãoO Técnico Oficial de Contas

Custo das vendas e das prestações de serviços

Demonstração de Fluxos de Caixa (Método Directo) Unidade: Euros

Actividades Operacionais

Recebimentos de Clientes 27.235.700,63 25.426.608,43

Pagamentos a Fornecedores -11.305.984,45 -8.247.294,11

Pagamentos ao Pessoal -6.532.070,23 -6.482.319,90

Fluxo gerado pelas operações 9.397.645,95 10.696.994,42

Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento -1.371.991,75 -1.578.885,88

Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à actividade operacional -1.067.725,51 -1.170.623,56

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 6.957.928,69 7.947.484,98

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 31.127,04 5.465,14

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias -36.033,45 -18.360,38

Fluxos das actividades operacionais (1) 6.953.022,28 7.934.589,74

Actividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Imobilizações corpóreas 30.192,00 20.909,34

Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00

Subsídios de investimento 392.471,31 577.519,42

Juros e proveitos similares 0,00 0,00

Dividendos 276.670,81 31.600,00

699.334,12 630.028,76

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Imobilizações corpóreas -10.088.023,31 -6.369.629,41

Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00

-10.088.023,31 -6.369.629,41

Fluxos das actividades de investimento (2) -9.388.689,19 -5.739.600,65

Actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de

Empréstimos obtidos 13.965.781,37 2.300.000,00

Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 0,00 0,00

0,00 0,00

Vendas de acções (quotas) próprias 0,00 0,00

Cobertura de prejuízos 0,00 0,00

Juros e proveitos similares 663.521,53 1.692.149,01

14.629.302,90 3.992.149,01

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos -1.261.144,34 -110.417,37

Amortização de contratos de locação financeira -236.507,67 -223.043,46

Juros e custos similares -2.341.820,52 -3.213.590,88

Dividendos -3.020.320,68 -3.249.125,24

Reduções de capital e prestações suplementares 0,00 0,00

Aquisições de acções (quotas) próprias 0,00 0,00

Fundo para fins sociais -27.638,46 -35.331,21

-6.887.431,67 -6.831.508,16

Fluxos de actividades de financiamento (3) 7.741.871,23 -2.839.359,15

Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) 5.306.204,32 -644.370,06

Efeitos das diferenças de câmbio 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.151.677,28 1.796.047,34

Caixa e seus equivalentes no fim do período 6.457.881,60 1.151.677,28

31-12-2009 31-12-2008

Numerário 14.215,07 16.309,73

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 196.176,53 1.135.367,55

Outras disponíbilidades:

Depósitos a prazo 6.247.490,00 0,00

Disponíbilidades constantes do balanço 6.457.881,60 1.151.677,28

O Conselho de Administração

Exercícios

31-12-2009 31-12-2008

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:

Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa

O Técnico Oficial de Contas

31-12-2009

Subsídios e doações

1

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

DEZEMBRO DE 2009

Nota introdutória: A AGERE – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga – EM, é uma empresa pública municipal,

constituída em 1 de Janeiro de 1999, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas

Municipais, Intermunicipais e Regionais), com sede na Praça Conde Agrolongo, nº 115 em Braga e

matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Braga sob o número único de matrícula e pessoa

colectiva 504807692, sendo o capital social de 39.000.000€.

As demonstrações financeiras relativas ao exercício, foram preparadas de acordo com os princípios

contabilísticos geralmente aceites e previstos no Plano Oficial de Contabilidade, bem como os conceitos,

características qualitativas e normas contabilísticas adequadas.

As notas que a seguir se desenvolvem respeitam a numeração definida pelo Plano Oficial de

Contabilidade, com excepção dos números que não são aplicáveis.

Nota 3 – Critérios valorimétricos Os critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do balanço e da demonstração de

resultados, por naturezas e por funções, bem como métodos de cálculo respeitante aos ajustamentos de

valores, designadamente amortizações e ajustamentos de dívidas a receber foram os seguintes:

a) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas são registados ao custo de aquisição ou produção, conforme se trate de

imobilizações adquiridas ou próprias, respectivamente. As amortizações são calculadas pelo método

das quotas constantes e são contabilizadas por duodécimos a partir da data em que os bens entram

em utilização, em função do período de vida útil determinado para cada tipo de bens.

b) Materiais Diversos

Os bens aprovisionáveis, são registados ao custo de aquisição, sendo as respectivas saídas de

armazém (consumos), valorizadas ao custo médio, tendo sido adoptado o sistema de inventário

permanente.

2

c) Ajustamento de dívidas a receber

No exercício de 2009 não foram constituídos ajustamentos para dívidas a receber, uma vez que a sua

aceitabilidade para efeitos fiscais está a ser discutida com a Administração Fiscal, que discordou do critério

seguido quanto a exercícios anteriores, não obstante o mesmo se consubstanciar na quantificação dos

ajustamentos em função dos prazos de mora definidos no art. 35.º, n.º 2, do CIRC, sendo que, nessas

circunstâncias a Administração considerou prudente não constituir ajustamentos até que a questão se decida.

d) Acréscimos e diferimentos

A empresa regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de

exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,

independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. Nomeadamente, os subsídios ao

investimento, são inicialmente contabilizados como proveitos diferidos, sendo posteriormente, em

cada ano, contabilizados na conta de “Proveitos Extraordinários”, na proporção das amortizações do

imobilizado a que estão afectas e em função da percentagem de comparticipação.

Tal como no ano anterior, para além do acréscimo dos encargos com Férias e Subsídio de Férias a

pagar em 2010, foi acrescida uma estimativa de 162.754.59€ correspondente aos encargos com actos

médicos que ocorreram em 2009 mas que a ADSE só debitará ao longo de 2010.

Foi efectuada a especialização do IMI, relativamente ao edifício da ETA, ETAR, Real e Sede, no valor

de 69.914.48€ referente a 2009.

Nota 7 – Número médio de pessoal

O número médio de empregados ao serviço da empresa é 598, sendo o número de trabalhadores em 31

de Dezembro 595 dos quais 62% pertencem ao município.

3

Nota 10 – Os movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e

nas respectivas amortizações e ajustamentos foram os seguintes:

Activo Bruto

Transferênciase abates

Despesas de instalaçãoDespesas de investigação e desenvolvimento 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €Propriedade industrial e outros direitos 444.638,69 € 0,00 € 11.403,36 € 0,00 € 0,00 € 456.042,05 €

444.638,69 € 0,00 € 11.403,36 € 0,00 € 0,00 € 456.042,05 €Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 4.801.697,63 € 0,00 € 68.545,67 € 0,00 € 0,00 € 4.870.243,30 €Edifícios e outras construções 3.899.759,89 € 0,00 € 83.973,07 € 0,00 € 0,00 € 3.983.732,96 €

Equipamento básico. 104.541.577,10 € 0,00 € 11.038.097,95 € 152.515,23 € 101.524,25 € 115.325.635,57 €

Equipamento transporte 3.012.620,63 € 0,00 € 830.425,94 € 337.956,63 € 0,00 € 3.505.089,94 €Ferramentas e utensílios 144.632,68 € 0,00 € 36.981,47 € 0,00 € 891,83 € 180.722,32 €

Equipamento Administrativo 1.437.579,54 € 0,00 € 358.229,56 € 0,00 € 41.737,16 € 1.754.071,94 €Taras e vasilhame. 20,38 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 20,38 €

Outras imobilizações corpóreas. 46.232,41 € 0,00 € 19.096,20 € 0,00 € 0,00 € 65.328,61 €

Imobilizações em curso 17.589.496,29 € 0,00 € 5.587.070,81 € 0,00 € 9.847.996,23 € 13.328.570,87 €Adiantamentos p/conta imobiliz. corpóreas. 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

135.473.616,55 € 0,00 € 18.022.420,67 € 490.471,86 € 9.992.149,47 € 143.013.415,89 €Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas associadas. 1.789.296,83 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.789.296,83 €

Títulos e outras aplicações financeiras 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €1.789.296,83 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.789.296,83 €

Final

Imobilizações incorpóreas:

RUBRICAS Inicial Reavaliações Aumentos Alienações

Amortizações e Ajustamentos

Despesas de instalaçãoDespesas de investigação e desenvolvimentoPropriedade industrial e outros direitos 119.947,99 € 76.026,83 € 0,00 € 195.974,82 €Diferenças de consolidação

119.947,99 € 76.026,83 € 0,00 € 195.974,82 €

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €Edifícios e outras construções. 641.097,95 € 72.100,89 € 0,00 € 713.198,84 €Equipamento básico. 23.086.486,86 € 3.323.261,07 € 137.055,72 € 26.272.692,21 €Equipamento transporte. 2.155.767,32 € 197.913,56 € 300.404,46 € 2.053.276,42 €Ferramentas e utensílios. 80.413,85 € 15.214,35 € 634,00 € 94.994,20 €Equipamento Administrativo. 857.689,57 € 113.452,53 € 39.766,86 € 931.375,24 €Taras e vasilhame 20,38 € 0,00 € 0,00 € 20,38 €Outras imobilizações corpóreas 12.998,83 € 4.083,00 € -1.193,51 € 18.275,34 €

26.834.474,76 € 3.726.025,40 € 476.667,53 € 30.083.832,63 €

Imobilizações incorpóreas:

RUBRICAS Inicial Reforço Regularizações Final

4

Nota 14 – Em relação às imobilizações corpóreas e em curso: a) Valores globais, de harmonia com os sectores de actividades da empresa:

Imobilizações corpóreas 44.683.466,88 €Imobilizações em curso 56.176,33 €Imobilizações corpóreas 75.554.327,98 €Imobilizações em curso 13.272.394,54 €

Higiene e Limpeza Imobilizações corpóreas 4.705.958,52 €Imobilizações corpóreas 1.055.359,66 €Imobilizações em curso 0,00 €

Administrativa Imobilizações corpóreas 3.685.731,98 €

Água

Saneamento

Actividades Auxiliares e Comuns

Nota 15 – Os bens utilizados pela empresa em regime de locação financeira são os que se discriminam:

Bens Quantidade Valor contabilístico Valor por liquidarViaturas Ligeiras de Passageiros 4 91.015,40 € 62.745,31 € Viaturas Ligeiras de Mercadorias 1 4.448,58 € - € Viaturas Pesadas 12 1.142.769,79 € 933.334,01 €

Equipamento topográfico 2 38.728,61 € 17.688,49 € Total 19 1.276.962,38 € 1.013.767,81 €

Nota 16 – Firma e sede da empresa do grupo BRAVAL – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.

Praça do Município (Edifício da Câmara Municipal de Braga)

4704-514 BRAGA

Capital detido (79%)

Capital Próprio 3.839.994.95€

Resultados do Exercício de 2009 110.363.47€

Nota 21 – Os ajustamentos acumulados e o seu movimento durante o ano, são os seguintes:

Dívidas de terceiros:Clientes, c/c 2.099.433,04 € 0,00 € 0,00 € 2.099.433,04 €

Redução Saldo FinalRubricas Saldo Inicial Aumento

5

Nota 23 – Valor global das dívidas de cobrança duvidosa

Clientes cobrança duvidosa 2.420.617,89 € 2.420.617,89 €

Rubricas 2009 2008

Nota 29 – Valor das dívidas a terceiros (ou parte de cada uma delas) a mais de cinco anos.

Empréstimo CGD 1.686.360,16 €

Empréstimo BCP 46.590.909,09 €

Nota 30 – Dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela empresa: Estão reflectidos no Passivo na conta “Credores Diversos” depósitos de garantia de água, no montante

de 293.681.24€, que correspondem a valores entregues pelos utentes como garantia do pagamento das

facturas, os quais a Agere pretende devolver.

Nota 32 – As responsabilidades da empresa por garantias prestadas: Banco Espírito Santo 540.000.00€

Banco Comercial Português 162.327.50€

Garantias bancárias inerentes a diversas obras referentes à remodelação e instalação das redes de

águas e saneamento, prestadas a favor da EP – Estradas de Portugal, EPE – Direcção de Estradas

de Braga:

Garantia n.º 317271 de 30-03-2005 15.000,00€

Garantia n.º 317272 de 30-03-2005 150.000,00€

Garantia n.º 324825 de 24-02-2006 125.000,00€

Garantia n.º 325880 de 06-04-2006 250.000,00€

Garantia n.º 1561276 de 01-07-2009 17.000,00€

Garantia n.º 1565414 de 10-07-2009 8.077,50€

6

Garantias bancárias inerentes a diversas obras referentes à drenagem e tratamento de efluentes das

Etar´s, prestadas a favor da ARH – Administração Região Hidrográfica do Norte:

Garantia n.º 1561178 de 02-07-2009 10.000,00€

Garantia n.º 1561196 de 02-07-2009 5.000,00€

Garantia n.º 1561212 de 02-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1561221 de 02-07-2009 3.500,00€

Garantia n.º 1561230 de 02-07-2009 5.000,00€

Garantia n.º 15611285 de 02-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1561301 de 02-07-2009 31.250,00€

Garantia n.º 1561356 de 02-07-2009 5.000,00€

Garantia n.º 1573227 de 30-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1573254 de 30-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1573316 de 30-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1573272 de 30-07-2009 10.000,00€

Garantia n.º 1573245 de 30-07-2009 30.000,00€

Garantia n.º 1591323 de 18-09-2009 62.500,00€

Garantia n.º 1610295 de 09-11-2009 12.500,00€

Nota 36 – Número de acções de cada categoria em que se divide o capital da empresa e seu valor

nominal:

O capital social da empresa é composto por 390 000 acções divididas da seguinte forma:

Acções da classe A – 198 900

Acções da classe B – 191 100

O valor nominal de cada acção é de 100€.

Nota 37 – Participação no capital de cada uma das pessoas colectivas:

a) Uma participação de 51% do capital subscrito pelo Município de Braga, correspondente a dezanove

milhões oitocentos e noventa mil euros, representada por cento e noventa e oito mil e novecentas

acções da classe A.

b) Uma participação de 49% do capital, correspondente a dezanove milhões cento e dez mil euros,

representada por cento e noventa e uma mil e cem acções da classe B, subscrita por entidades

particulares.

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Nota 40 – Movimentos dos capitais próprios.

Capital 39.000.000,00 € 0,00 € 0,00 € 39.000.000,00 €Prémios de emissão de acções 8.487,90 € 0,00 € 0,00 € 8.487,90 €Reservas 1.391.423,28 € 373.298,06 € 59.258,79 € 1.705.462,55 €Resultados Transitados 214.407,58 € 3.477.111,94 € 3.421.349,08 € 270.170,44 €Resultado Líquido do Exercício 3.393.618,74 € 2.728.766,96 € 3.393.618,74 € 2.728.766,96 €

44.007.937,50 € 6.579.176,96 € 6.874.226,61 € 43.712.887,85 €

Rubricas Inicial Aumentos Reduções Final

O movimento das Reservas no exercício foi o seguinte:1.391.423,28 €339.361,88 €-11.064,43 €-14.258,18 €

1.705.462,55 €Saldo FinalFundo para Fins Sociais

Saldo inicialReservas LegaisReservas para Investimentos

Nota 41 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas foram, como segue:

Matérias-primas subsidiárias e de consumo

Existências iniciais 0,00 € 167.692,36 €Compras 0,00 € 349.711,07 €Regularização de existências 0,00 € 5.445,13 €Existências finais 0,00 € 281.979,75 €Custos do exercício 0,00 € 229.978,55 €

Movimentos Mercadorias

Nota 43 – As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da empresa, relacionadas

com o exercício das respectivas funções, foram as seguintes:

Remunerações atribuídas ao Conselho de Administração 80.650,29 €

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Nota 44 – Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, apurados nas

contas 71“Vendas” e 72 “Prestações de Serviços” por actividades da empresa:

Higiene eLimpeza

Vendas de produtos acabados 7.202.264,53 € 0,00 € 468,00 € 7.202.732,53 €Prestações de serviços 3.077.968,88 € 7.841.282,73 € 5.740.036,85 € 16.659.288,46 €

10.280.233,41 € 7.841.282,73 € 5.740.504,85 € 23.862.020,99 €

Movimentos

Total de vendas e prestações de serviços

Saneamento TotalÁguas

Nota 45 – Demonstração dos resultados financeiros:

2009 2008 2009 2008Juros suportados 2.095.199,01 € 2.064.722,60 € Juros obtidos 422.868,54 € 198.811,17 €Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,00 € 0,00 € Rendimento participação de capital 276.670,81 € 31.600,00 €Outros custos e perdas financeiros 980.893,96 € 1.667.616,23 € Descontos pronto pagamento obtidos 40.529,74 € 37.403,81 €Resultados financeiros -1.805.475,25 € -1.803.956,57 € Reversões out.proveit.g. financeiros 530.548,63 € 1.660.567,28 €

1.270.617,72 € 1.928.382,26 € 1.270.617,72 € 1.928.382,26 €

Exercícios Proveitos e GanhosCustos e Perdas

Exercícios

Nota 46 – Demonstração dos resultados extraordinários:

2009 2008 2009 2008Donativos 1.000,00 € 2.035,00 € Restituição de impostos 0,00 € 0,00 €Perdas em Existências. 3,09 € 0,00 € Ganhos em Imobilizações 40.837,21 € 5.946,15 €Perdas em Imobilizações 134.841,38 € 40.026,16 € Benefícios de penalidades contratuais 134.353,52 € 117.730,10 €Multas e Penalidades 1.330,00 € 10.804,00 € Correcções relativas exerc. anteriores 281.885,88 € 51.392,91 €Correcções relativas a exerc. anteriores 25.450,91 € 264.865,91 € Outros prov. e ganhos extraordinários 1.131.449,93 € 1.001.727,66 €Outros custos e perdas extraordinários 35.608,56 € 36.609,52 €Resultados extraordinários 1.390.292,60 € 822.456,23 €

1.588.526,54 € 1.176.796,82 € 1.588.526,54 € 1.176.796,82 €

Exercícios Custos e Perdas

Exercícios Proveitos e Ganhos

Nota 48 – Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição

financeira e dos resultados:

Em 31 de Dezembro de 2009 estão em vigor 3 contratos de Swap sobre taxa de juros, cujo valor total dos

contratados é de 25.000.000€ Os custos e proveitos associados estão a ser contabilizados

autonomamente, em contas de custos e proveitos financeiros, sendo que o seu resultado líquido, durante

exercício, se cifrou numa perda de 440.898.47€.

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Está incluído na conta 74 o acerto do contrato programa, referente ao exercício, no montante de

35.149.02€ negativos tendo sido calculado em cumprimento do estipulado no respectivo contrato

programa celebrado com o Município de Braga.

Em relação à directriz contabilística n.º 29 “Matérias Ambientais” publicada em Diário da República de

18/04/2005, com aplicação a partir de 01/01/2006, dados os valores correlacionados com matérias

ambientais dispendidos pela empresa, não terem sido relevantes não foram efectuados quaisquer

registos específicos.

A conta 691 – Donativos, apresenta um saldo de 1.000€, correspondendo a um donativo efectuado ao

Clube de Ténis de Braga.

A conta 694 – Perdas em Imobilizações, apresenta um saldo de 134.841.38€ correspondendo às

alienações e abates de contadores de água, material informático, máquinas e aparelhagem diversa e

viaturas.

A conta 695 – Multas e Penalidades apresenta um saldo de 1.330€, revertendo em benefício da DGCI, da

Administração Regional Hidrográfica do Norte, da Polícia de Segurança Pública e Polícia Municipal de

Braga.

A conta 697 – Correcções relativas a exercícios anteriores, apresenta um saldo de 25.450.91€, o qual se

reporta aos exercícios de 2005 e 2008, sendo o valor mais significativos da LOGICA TI PORTUGAL, S.A.,

referente a Juros de mora do detalhe de facturação no valor de 25 432.91€.

A conta 698 – Outros custos e perdas extraordinárias apresenta um saldo de 35.608.56€ correspondente

a danos causados a terceiros no valor de 13.108.56€ e constituição de uma servidão predial na ETAR do

Sistema 4 Palmeira, no montante de 22.500.00€.

A conta 794 – Ganhos em Imobilizações, apresenta um saldo de 40.837.21€ correspondendo às

alienações e abates de contadores de água, máquinas e aparelhagem diversa e viaturas.

A conta 795 – Benefícios de penalidades, surge com um saldo de 134.353.52€ proveniente de coimas,

custas de processos e encargos com execuções fiscais, relativos a processos de contra-ordenação a

clientes.

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A conta 797 – Correcções relativas a exercícios anteriores apresenta um saldo de 281.885.88€, o qual se

prende, essencialmente, com a regularização dos acréscimos de custo do subsídio de férias e

vencimento, uma nota de crédito da EDP Serviço Universal, SA, e uma nota de débito do Domingos da

Silva Teixeira, SA.

A conta 798 – Outros proveitos e ganhos extraordinários apresentam um saldo de 1.131.449.93€, os

quais se reportam, principalmente, a amortizações de subsídios para investimentos, subsidiados através

dos Fundos Comunitários, no valor de 696.964.67€, excesso de comparticipação de ramais no montante

de 400.511.04€ e duas indemnizações das companhias Tranquilidade e CA Seguros por acidentes de

viação.

Braga, 26 de Fevereiro de 2010

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

AGERE, EM Relatório e Contas 2009

Parecer

do

Fiscal Único