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Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Conselho Geral

Designados pela Câmara Municipal de Braga:

Joaquim Faria Gomes

João Carlos Marques Pereira

Francisco António Cruz Araújo

José Carvalho da Silva

Designados pelas entidades directamente relacionadas com as actividades desenvolvidas pela Empresa:

Eng.º João Bau (Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem, de Águas Residuais)

Eng.º António de Lima Sampaio Duarte, Presidente do Órgão (Associação Portuguesa para Estudos de Saneamento Básico)

Em representação dos utentes:

Drª Maria Angelina Rodrigues Ferreira (DECO)

Fiscal Único

Gaspar Castro e Romeu Silva, SROC

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Principais Dados / Indicadores da Empresa - final ano 2002

Gerais

Freguesias Servidas 62 (Concelho de Braga)

População (censos 2001) 164.193

Área (km2) 183,2

Densidade populacional (hab/km2) 896,3

Taxa de atendimento Abastecimento de Àgua 95%

Taxa de Atendimento de Saneamento 63%

Água fornecida/facturada (m3) 9.134.713

Capital Social € 39.000.000

Nº de trabalhadores 635

Económico-Financeiros

Proveitos Operacionaias € 14.856.026,08

Resultado Líquido € 1.285.274,46

Activo € 67.249.089,34

Passivo € 32.020.530,32

Capital Próprio € 35.228.559,02

Investimentos € 10.857.924,51

Cash - FLow € 867.978,71

Autonomia Financeira 52%

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Documentos de Prestação de Contas – artº 31 dos Estatutos da Empresa:

Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação dos

resultados

Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de investimentos

Relação das participações no capital de sociedades

Balanço

Demonstração de resultados

Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

Demonstração dos fluxos de caixa

Parecer do Fiscal Único

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Índice

Relatório e Contas 2002

6 Relatório do Conselho de Administração

7 Perspectivas

7 Quarto Ano de Actividade 7 O Cliente - Razão da Existência 8 A Organização - Factor Chave de Sucesso 9 O Abastecimento de Água

10 O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga 12 Braga – “Capital das Lagunagens” 14 O Princípio do Poluidor/Utilizador - Pagador (PPP) 16 O Empréstimo de Médio e Longo Prazo – A Engenharia Financeira do Projecto 16 A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga

18 Actividades em Foco

18 Comercial 21 Higiene e Limpeza 22 Exploração de Águas 23 Análise de projectos de construção e loteamentos particulares 24 Exploração e Tratamento de Saneamento 27 Tratamento de Águas (ETA) 30 Recursos Humanos 35 Sistemas de Informação 37 Marketing 39 Nova cantina a funcionar 40 Contra - Ordenações 42 Higiene e Segurança no Trabalho

43 Situação Económico-Financeira

43 Evolução dos Proveitos 44 Evolução dos Custos 46 Resultados dos Exercícios 47 Resultados por Actividades 49 Situação Financeira 51 Situação Económica

54 Proposta de Aplicação dos Resultados

55 Considerações Finais

57 Relatório Sobre a Execução Anual do Plano Plurianual de

Investimentos

64 Relação das Participações no Capital de Sociedades

66 Demonstrações Financeiras

79 Parecer do Fiscal Único

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Relatório

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Conselho de Administração

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Por saneamento básico entende-se o abastecimento

público de água, o saneamento de águas residuais e a

higiene e limpeza pública do concelho.

Os SMAS dispunham em 31/12/1998 somente de um posto

de atendimento e de um sistema de processamento de

facturas que originava a acumulação de longas filas de

espera.

A AGERE dispunha em 31/12/2002 de três postos de atendimento on-

line (Bragaparque, Pópulo e loja do cidadão), estes últimos dotados

de sistema de gestão de fila de espera, e de um sistema de

facturação que permite um atendimento regular e constante ao

longo do mês, sem grandes filas de espera.

1. Perspectivas

Quarto Ano de Actividade

Como é do conhecimento geral, a AGERE foi a primeira empresa pública municipal do país a ser criada para a gestão e exploração das actividades de saneamento básico.

No dia um de Janeiro de 1999 surgia assim, da transformação dos serviços municipalizados de água e saneamento da Câmara Municipal de Braga, uma nova organização com o objectivo de melhor servir todos os habitantes do Concelho simultaneamente utilizadores daqueles serviços públicos considerados básicos e essenciais.

A Empresa atinge agora o seu quarto ano de actividade e já é possível olhar para trás e fazer um balanço daquilo que efectivamente mudou e também um retrato do estado actual da gestão e exploração das actividades alvo da AGERE.

A AGERE é hoje uma empresa mais madura e atenta às necessidades dos seus clientes, os quais sempre foram a sua primeira preocupação e a que se habituou também sempre a pôr em primeiro lugar.

O Cliente- razão da existência

Assim criou vários postos de atendimento, como é o exemplo do que inicialmente fez, e com alguma imaginação, nas instalações da Câmara Municipal de Braga situadas no Convento do Pópulo, mas que depois encerrou para dar lugar às do seu Edifício Sede, também construído junto àquele convento.

Instalações estas que, tal com o as que depois abriram na loja do cidadão e Bragaparque, estão agora dotadas de todos os requisitos hoje julgados essenciais para assegurar um atendimento de qualidade e de eficiência e eficácia ao seu cliente.

Tal contudo só foi possível mediante a implementação de novos sistemas informáticos, agora com a informação disponível em tempo real, ou seja com a ligação de todos os postos on-line, com novas aplicações, mais fiáveis, mais robustas e completas, novos sistemas de atendimento, agora com controlo informático de gestão de fila de espera e dos tempos de atendimento verificados por cada funcionário/atendedor. Não esquecendo preocupações de acolhimento, estas, por exemplo, postas em prática no edifício sede, no ano em apreço, com a disponibilização de um atendimento geral (recepção) para encaminhamento do cliente para o sector indicado.

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Os números

Média das Receitas Mensais arrecadas pelos SMAS em 31/12/1998 € 700.000

Média das Receitas Mensais arrecadas pela AGERE a partir de Maio de 1999 € 1.000.000

Percentagem de aumento - correcções tarifárias à parte 43%

Nº de funcionários libertados na sequência da reorganização do sistema de

facturação (eliminação da cobrança domiciliária) 13

Prazo médio de resposta a reclamações / reembolsos - SMAS em 31/12/1998 > 10 dias

Prazo médio de resposta a reclamações / reembolsos - AGERE – final de 1999 Imediato

Prazo médio colocação contador - SMAS em 31/12/1998 > 5 dias

Prazo médio colocação contador - AGERE – final de 1999 2 dias

E para um bom atendimento, tem de haver segurança, não só para os visitantes mas para todos aqueles que trabalham no edifício. De uma forma simples – através da leitura de um cartão de acesso/saída do edifício – a Empresa dispõe de um sistema que permite aliar a manutenção da segurança de pessoas e bens e a correcta ordenação e fruição da ocupação dos espaços internos, ao controlo informático das entradas e saídas do edifício para efeitos de aferição em tempo real da assiduidade, com possibilidades de obtenção de informação para processamentos nos vencimentos.

A Empresa fez uma aposta clara na tecnologia, e tal veio a revelar-se um investimento de grande retorno.

A revolução operada na área comercial, iniciada em Maio de 1999, levou à tomada de várias opções, desde a mudança da aplicação de facturação, em sistema de outsourcing, à criação de um departamento próprio – o departamento comercial e à eliminação da cobrança domiciliária (em desuso e franca decadência).

Foi também o início da execução de uma estratégia de recuperação de dívida antiga, que atingia, em 31/12/1998, valores bastante elevados.

A Organização – factor chave de sucesso

A AGERE tem feito um grande esforço e aposta na estruturação de uma organização moderna e funcional, tendente a o maior partido possível do maior capital que dispõe – os seus recursos humanos. Se na era SMAS dispúnhamos apenas de três departamentos básicos organizados por actividades – águas, saneamento e higiene e limpeza e um departamento administrativo e financeiro, agora a AGERE dispõe de uma departamentalização que tem por objectivo primário, a especialização de funções e o seu aproveitamento máximo no seio da Empresa, para mais rapidamente atingir os seus objectivos.

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Organigrama da AGERE

Conse lho deAdm in istração

Ad m in istrad or-Executivo

D irecto r-G era l

Subdire cto r G e ra lO pe raciona l de Águas e

Saneam e nto

Direcção dePlane am e nto e Pro je cto

D ire cção de Trat. eD istribu ição de Água

D ire cção de Exp lo raçãode Água

D ire cção de Trat. eExp loração deSane am e nto

D ire cção deC ontab ilidade e

Recursos Hum anos

D ire cção C om e rcia le de C om pras

D iv isão de H ig iene ,lim peza e Apo io

Direcção de C oord.Finance ira e Se rv iços de

Apo io

2002 foi também o ano em que a Empresa aderiu definitivamente a um sistema de gestão documental interna por via informática, o que levou também a uma reorganização e reestruturação de procedimentos internos tendentes a contribuir para uma maior capacidade de resposta ao cliente, maior controlo e facilidade de arquivo e redução significativa de custos operacionais (papel, gastos de comunicação, manutenção de equipamentos, libertação de pessoal auxiliar, entre outros).

O Abastecimento de Água

A AGERE continuou, no ano de 2002, a sua estratégia de assegurar a toda a população de Braga um abastecimento de água em quantidade e qualidade ao nível dos padrões médios dos países da União Europeia.

Foram os seguintes os principais objectivos:

Melhorar a capacidade de resposta do sistema;

Pôr efectivamente em prática o aumento das reservas de água – foi o ano do pleno funcionamento dos 16 reservatórios instalados nas freguesias limítrofes ;

Prosseguir com a instalação de condutas e redes de distribuição nas áreas de população dispersa - zonas suburbanas e rurais;

Iniciar a substituição da rede em mau estado de conservação das áreas de população concentrada – zona urbana;

Bombear o máximo possível de água nas horas de vazio para obter máxima poupança em gastos energéticos;

Manter o fornecimento de água a preços razoáveis, sem actualizações de maior;

Iniciar o trabalho de cadastro das infraestruturas e componentes do sistema de abastecimento de água (adutoras, redes de distribuição, reservatórios, etc).

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Taxa de atendimento populacional 95%

População Servida 150.000 hab.

Reservatórios 24

Capacidade de armazenamento 70.000 m3

Autonomia do sistema 48 horas

Rede de abastecimento de água 843.000 metros Final ano de 2002

Estudar a implementação de um sistema de telegestão para controlo e monitorização das perdas de água, no sentido de permitir a tomada de acções concretas tendo em vista a sua redução substancial;

Proceder a recolha sistemática de análises organolépticas, físico-químicas e bacteriológicas em vários pontos da rede, por forma a manter e assegurar o controlo da qualidade da água em condições de ser consumida sem qualquer reserva pelos consumidores do Concelho de Braga.

Actualmente, a maior parte do concelho de Braga já dispõe de abastecimento de água pública potável, estando a taxa de atendimento populacional situada em cerca de 95%, o que significa um universo de 150.000 consumidores.

Durante o ano de 2002 a AGERE registou mais 2.556 clientes – um aumento na ordem dos 3.8% - o que representa estimadamente cerca de mais 7.668 consumidores de água.

Cada cliente - cada alojamento – gastou em média, durante o ano de 2002, cerca de 10.98 m3/mês, o que significa que cada consumidor gastou estimadamente cerca de 3.66 m3/mês.

A capacidade de armazenamento do sistema está assim avaliada em cerca de 70.000 m3, o que significa que, para aquele perfil de consumos, o sistema tem uma autonomia, em caso de falha ou anomalia na captação, de aproximadamente 48 horas.

No final do ano de 2002 a rede de abastecimento de água atingia já cerca de 843.000 metros , destacando-se a extensão de rede levada a cabo durante o ano, em regime de administração directa, na ordem de 23.183 metros nas zonas suburbanas e rurais e as substituições de rede antiga na zona urbana, na ordem de 9.115 metros.

O Sistema de Abastecimento de Água em Números

O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga

2002 foi definitivamente o ano em que a Empresa reorientou a sua estratégia de crescimento para a área de negócio do saneamento, ou seja para a área da drenagem, transporte e tratamento de águas residuais .

Foi por isso um ano chave na vida da Empresa e também um ano de sucesso, pois a sua candidatura do projecto de saneamento do concelho de Braga foi aprovada, no âmbito do Fundo de Coesão, pela Comissão Europeia em tempo considerado oportuno – a candidatura foi mesmo aprovada antes das candidaturas apresentadas pelos sistemas multimunicipais (candidaturas apresentadas à CE na mesma altura e até antes da que a AGERE apresentou), patrocinadas pela Empresa Águas de Portugal.

Refira-se também que a taxa de comparticipação aprovada – 64,8 % - foi altamente satisfatória, tendo em conta que, em função da aplicação do PPP (vide à frente), as taxas de comparticipação desta 2ª fase do Fundo de Coesão têm vindo a ser fixadas em valores muito abaixo - há já casos de taxas de comparticipação fixadas abaixo de 40%.

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Taxas de atendimento do Projecto

Taxa de população servida antes do projecto 63%

Taxa de população servida depois do projecto 93%

De que consta o Projecto Saneamento do Concelho de Braga:

Zonas de População Concentrada Zonas de População Dispersa Onde se complementará a rede existente com emissários e interceptores em algumas bacias, ainda em falta e a ampliação das unidades de tratamento, nomeadamente da cidade e núcleos urbanos das freguesias de Celeirós , Palmeira (Sul/Norte) e Adaúfe. Envolve a ampliação e remodelação de 4 ETAR.

Sendo certo que ao nível da maioria das freguesias da zona rural existem algumas redes de colecta, construídas nas décadas de 80/90, pretende-se com este projecto complementá-las com unidades de tratamento mais adequadas e respectivos interceptores e emissários de interligação/condução final. Envolve a construção de 17 ETAR localizadas em Ruães, Cabreiros, Tadim, Tebosa, Esporões, Sobreposta, Espinho, Pousada, Crespos, Santa Lucrécia, Navarra, Cunha, Arentim, Ruilhe, Priscos, Penso Santo Estevão, Morreira.

Os Indicadores do Projecto

Rede gravítica de saneamento 71.975 m Rede elevatória de saneamento 10.823 m ETAR’s 17 novas e 4

remodelações Estações elevatórias 19 novas e 1

remodelação

Dupla satisfação, pois graças aos esforços políticos desenvolvidos pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga, numa primeira fase, e aos esforços de acompanhamento da Administração da Empresa, numa segunda fase, e graças ao empenho dos técnicos da Empresa envolvidos na elaboração do processo da candidatura e estudos complementares, foi possível levar por diante um projecto arrojado e ambicioso, uma vez que tem como objectivo, num curto prazo, simultaneamente atender toda a população que ainda não está servida pela rede de saneamento e tratar os efluentes de uma forma eficaz e eficiente sem poluir as linhas de água e, como tal, sem danos para o ambiente.

O processo de aprovação foi extremamente complexo, pois, desde logo, a estratégia do governo descrita no Programa Operacional do Ambiente não privilegiava as candidaturas apresentadas por concelhos isoladamente, mas antes sim as apresentadas através de associações intermunicipais ou sistemas multimunicipais. Na prática significava que a grande maioria dos apoios do fundo de coesão acabavam por ser entregues aos sistemas multimunicipais, mais concretamente ao promotor Águas de Portugal.

Ora Braga fez história ao desbravar um caminho em que, anteriormente, só os grandes sistemas multimunicipais podiam percorrer.

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O Investimento Total do Projecto

Ano Valores 2001 € 2.362.031 2002 € 5.938.076 2003 € 5.278.784 2004 € 8.787.419 2005 € 4.283.499 Total € 26.649.809

O Investimento Elegível e a Comparticipação Investimento elegível € 25.844.335 Contribuição do Fundo de Coesão € 16.747.129 Taxa de Apoio 64.8%

Taxa de atendimento populacional 63%

População Servida 106.397 hab.

Número de sistemas 7

Número de ETAR 7

Número de Estações Elevatórias 20

Rede de Saneamento 425.000 metros

Final ano de 2002

Por outro lado, todo o processo de candidatura ao fundo de coesão – que envolve o projecto técnico, o estudo económico-financeiro e a instrução do processo de candidatura propriamente dita - especialmente nestas áreas ambientais, é normalmente elaborado por grandes gabinetes de consultaria especializada, pelo que envolve grandes encargos relativos a honorários cobrados pela respectiva realização, como é o caso dos projectos apresentados pela empresa Águas de Portugal.

No entanto, a AGERE, com a chamada “prata da casa”, conseguiu realizar integralmente todos os estudos necessários para a obtenção da aprovação da candidatura no âmbito do fundo de coesão, poupando assim o dispêndio de consideráveis e avultados honorários.

Os Sistemas de Saneamento em Números

Braga – “Capital das Lagunagens”

A solução de tratamento de águas residuais adoptada no projecto de Saneamento do Concelho de Braga, sobretudo para as zonas de população dispersa (zonas suburbanas e rurais) é bastante inovadora e pioneira no nosso país, o que obrigou a esforços acrescidos de demonstração da sua viabilidade técnica e económica junto dos serviços de análise de candidaturas da Comissão Europeia.

Tradicionalmente a opção tem sido a construção de grandes sistemas de tratamento baseados em ETAR de capacidade tão grande quanto possível, cobrindo uma área populacional e geográfica também tão vasta quanto possível.

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Estes grandes sistemas estão no entanto associados a grandes impactos ambientais, não só ao nível da interferência com a paisagem local – implicam a construção de edifícios de exploração de dimensão considerável – como também no impacto que sempre criam nos meios hídricos.

O desenvolvimento deste projecto (17 novas ETAR de pequenas dimensões naquelas zonas de população dispersa ), de acordo com a solução técnica preconizada, baseou-se no agrupamento de freguesias localizadas na mesma bacia hidrográfica. Esta solução não deixou de também ter em conta o seu complemento com as características geográficas, morfológicas do terreno e distribuição demográfica.

O que se pretende é, deste modo, evitar o “transvase” entre bacias, contribuindo, desta forma, para uma maior racionalização na distribuição da quantidade dos caudais por linhas de água.

A não ser assim, ou seja, a eventual solução técnica alternativa de maior nível de integração (instalação de um reduzido número de ETAR, quando em comparação com a actual solução), não respeitando o agrupamento por bacia hidrográfica, poderia provocar consequências ambientais perversas, nomeadamente ao nível do congestionamento das linhas de água.

Por outro lado, a solução técnica alternativa de maior nível de integração não deixaria de implicar a profusão de equipamentos de bombagem e extensões significativas de infraestruturas de condução de esgotos, com reflexos comparativos ao nível do aumento de custos de investimento e de exploração, destacando-se, nestes últimos os elevados consumos energéticos e de manutenção de equipamentos.

A solução proposta deste modo, é a que melhor optimiza a relação custo/benefício económico e ambiental.

Das 17 ETAR previstas para a zona rural , quatro são por sistema de lagunagem e as restantes são ETAR compactas. Está prevista a remodelação da ETAR por lagunagem da ETAR de Palmeira, do sistema urbano, pelo que, ao todo, o concelho disporá de cinco lagunagens, o que fará de Braga uma verdadeira “Capital Nacional das Lagunagens”.

Actualmente já estão em fase de funcionamento/início de funcionamento as ETARS por lagunagem do sistema de Palmeira, Cabreiros, Tebosa e Esporões, estando a ETAR de Ruães em fase de conclusão.

O sistema de tratamento por lagunagem é um sistema que não envolve a construção de edifícios de exploração, pelo menos de impacto ou dimensão significativa, pelo que o enquadramento paisagístico na paisagem envolvente destas áreas rurais é uma vantagem a assinalar, quando comparado com outras soluções técnicas alternativas. É, no entanto, uma solução que exige a disponibilização de áreas de terreno consideráveis para implantação das lagoas, áreas estas que crescem proporcionalmente em função das necessidades das capacidades de tratamento de quantidades de caudais e de população previstas. Assim sendo, esta solução é de difícil implementação em áreas de concentração de grandes aglomerados urbanos, onde o custo dos terrenos normalmente atinge valores elevados.

Vista da ETAR por Lagunagem de Cabreiros

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Outra da vantagens deste sistema é o facto de apresentar baixos custos de exploração, quer energéticos, quer de manutenção e/ou de pessoal.

O Princípio do Poluidor /Utilizador - Pagador (PPP)

Como é do conhecimento geral, aos sistemas de abastecimento e de drenagem/tratamento de águas residuais, bem como aos sistemas de recolha e tratamento de resíduos urbanos, estão associados custos de exploração e de investimento bastante expressivos, pois só assim é possível assegurar um serviço de qualidade e em quantidade compatíveis com os padrões de vida comunitários, cumprindo com todos os requisitos estipulados na legislação nacional e comunitária.

Assim, por essa razão, o Regulamento Geral sobre os Fundos Estruturais e o Regulamento do Fundo de Coesão incluem disposições prevendo a aplicação do princípio do poluidor-pagador, especialmente no que toca aos projectos da área do Ambiente co-financiados pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão.

A aplicação deste princípio tem sido ultimamente uma questão fulcral para o sucesso da aplicação das políticas nacionais e comunitárias de Ambiente. O Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE SANEAMENTO – LAGUNAGEM

Processo de Tratamento

O processo de tratamento aplicado consiste num conjunto de processos sucessivos de acção simultânea : Tratamento Primário – Gradagem; Tratamento Secundário/Terciário - nitrificação/desnitrificação e eliminação biológica do fósforo em simultâneo. As diversas etapas de tratamento: O sistema de tratamento é composto por obra de entrada, Lagoa de arejamento 1,Lagoa de arejamento 2, Lagoa de decantação, Lagoa de sedimentação/maturação. Obra de entrada O efluente, à chegada à ETAR, passará por um canal de entrada que tem por função a gradagem do efluente, a retenção de areias e a medição de caudal. Primeira Lagoa de Arejamento Nesta lagoa realiza-se 80% do processo de depuração biológica à qual se pode chamar o “coração” da instalação. Este processo de depuração, denominado por processo de “lamas activadas”, consegue eliminar tanto as substâncias orgânicas e inorgânicas em suspensão, como também as dissolvidas, com especial atenção para as biodegradáveis. O princípio deste processo baseia-se na utilização da flora bacteriana aeróbia, naturalmente presente no líquido residual. O metabolismo que permite às bactérias assimilar e transformar as substâncias orgânicas, utilizam o oxigénio como comburente. O oxigénio consumido, é em parte, aquele que já se encontra naturalmente presente no líquido residual, mas principalmente aquele que fornecemos: deste modo aceleramos o processo biológico natural. Segunda Lagoa de Arejamento Idem anterior Lagoa de sedimentação Aqui o efluente já possui uma carga orgânica muito reduzida, e através do processo de sedimentação é clarificado. Nesta fase do processo, as lamas depositadas poderão ser retidas através de uma bomba submersível portátil. Lagoa de maturação O efluente clarificado anteriormente passa para a lagoa de maturação com o objectivo de ser avaliada a sua descarga e eliminado, caso seja necessário, os microorganismos patogénicos. NOTA: Nas lagunagens dos sistemas de Esporões e Cabreiros ocorre ainda uma recirculação de lamas através de duas bombas de recirculação, com o objectivo de aumentar a carga volumica e diminuir o volume necessário garantindo assim a permanente activação da depuração biológica.

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Principio do poluidor/utilizador- pagador

O utilizador deve suportar todos os custos atenuação da poluição, de investimento, manutenção, exploração e substituição das infraestruturas afectas à actividade. A fixação da tarifa dos projectos nacionais candidatados no âmbito dos Fundos Estruturais e Fundo de Coesão deve obedecer aos seguintes critérios:

• Assegurar dentro do período pré-definido para o projecto de investimento, a amortização do investimento inicial descrito no estudo económico, deduzido das comparticipações e dos subsídios a fundo perdido;

• Assegurar a manutenção, reparação e renovação de todos os bens e equipamentos afectos ao projecto de investimento, designadamente mediante a disponibilidade dos meios financeiros necessários à constituição do fundo de renovação, uma vez que os responsáveis pelo projecto obrigam-se a manter em bom estado de funcionamento, conservação e segurança a expensas suas, os bens e meios afectos ao projecto durante o prazo da sua vigência, efectuando para tanto as reparações, renovações e adaptações necessárias ao bom desempenho do serviço público;

• Assegurar a amortização tecnicamente exigida de eventuais novos investimentos de expansão ou modernização do sistema especificamente incluídos nos planos de investimento previstos;

• Atender ao nível de custos necessários para uma gestão eficiente do sistema e à existência de receitas não provenientes da tarifa;

• Assegurar nos termos da lei, o pagamento dos encargos resultantes do funcionamento do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR);

• Assegurar uma adequada remuneração dos capitais próprios investidos no projecto de investimento.

Actualizações tarifários resultantes da aplicação do PPP – Saneamento

Ano 2003 2004 2005 2006 seguintes até 2040

Tarifa/m3 0,217 € 0,243 € 0,279 € 0,338 €

Aumento 12,00% 15,00% 21,00% 3,99%

Nota: actualizações sem considerar a inflação, cuja taxa deverá ser acrescida.

Ambiente, inclusive, fez recentemente circular uma missiva a todos os Presidentes de Câmara do País convidando-os a criarem sistemas de pagamento de tarifas que cubram os custos inerentes ao adequado funcionamento e controlo dos sistemas em causa, a que corresponde a aplicação do citado PPP.

Na sua comunicação (COM (1999)334) sobre as orientações relativas ao período de 2000-2006, a Comissão definiu os elementos fundamentais de um quadro de aplicação do princípio do utilizador-pagador. Esta Comunicação foi suplementada por um documento técnico de aplicação deste princípio (Documento Técnico nº1) cuja última versão foi publicada em Dezembro de 1999.

A apresentação da candidatura desta Empresa do projecto Saneamento do Concelho de Braga ao Fundo de Coesão veio precisamente coincidir com o início do período em que uma atenção redobrada para a aplicação daquele princípio se começava a fazer sentir pelos serviços de análise de candidaturas da Comissão Europeia.

Assim, e tendo também em atenção a aplicação das regras daquele documento técnico, a AGERE teve que elaborar um estudo técnico económico-financeiro contemplando um plano de convergência tarifária – relativa à área do saneamento – para um nível considerado aceitável no pressuposto do cumprimento daquele princípio, pelo menos a partir do ano final do projecto. O remanescente do cash- flow que as receitas resultantes da aplicação daquele princípio não pudesse financiar, seria assegurado pelo Fundo de Coesão, através do cálculo da taxa de comparticipação adequada.

O compromisso de convergência tarifária – tarifa média ponderada de saneamento - implica as seguintes actualizações:

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De notar que a AGERE terá que cumprir com o plano de convergência estipulado, pois é uma condição do recebimento do apoio do Fundo de Coesão. Igual estudo a Empresa se virá forçada a desenvolver para as actividades de abastecimento de água e recolha e tratamento de resíduos, com vista à aplicação do PPP. Dada a complexidade técnica da aplicação deste princípio e não estando estes estudos ainda terminados, não é possível ainda avançar com estimativas de valores e actualizações tarifárias, se for o caso, para estas duas últimas áreas.

De realçar que às receitas geradas em consequência das actualizações tarifárias, o projecto teve também em conta as receitas advindas de novos clientes ou utentes do serviço público de drenagem e tratamento de águas residuais que se pensa que aderirão aos sistemas, como é o caso de 41.528 novos utilizadores previstos só para as zonas de população dispersa e que actualmente não usufruem deste serviço.

O Empréstimo de Médio e Longo Prazo

A Engenharia Financeira do Projecto

No final do ano a Empresa contraiu um empréstimo, junto do BPI , no valor de € 10.000.000, com um prazo de carência de capital de 24 meses, destinado a fazer face ao montante não comparticipado do valor do Investimento candidatado.

Parte deste empréstimo servirá para substituir planos de financiamento/pagamento de empreitadas em curso, o qual, conjugado com o montante do apoio do FC - Fundo de Coesão - respectivo terá como consequência a redução dos outflows do projecto e do endividamento da Empresa.

Outra parte do empréstimo servirá para complementar o financiamento de novas obras, juntamente com o montante do apoio do FC remanescente.

Parte do IVA dedutível das facturas de empreitadas candidatadas mas ainda não liquidadas – IVA a partir do inicio de 2002, pois foi a partir deste período que o IVA passou a ser recuperável, em virtude de se passar a liquidar IVA sobre a tarifa de drenagem de águas residuais e de ligação de saneamento – e reembolsado pelo Estado, destina-se a fazer face a parte dos pagamentos aos empreiteiros não financiados pelo empréstimo e Fundo de Coesão.

A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga

A aquisição da Braval, S A

Falar da Higiene e Limpeza do Concelho hoje significa também discutir a problemática da recolha e deposição de resíduos.

Se a limpeza e recolha faziam parte das atribuições da AGERE no ano em apreço, também agora , no rol das suas preocupações, passa a constar, embora de uma forma indirecta, a questão da deposição dos resíduos. É que no final do ano, a AGERE passava a deter já 79% das acções do capital da Braval, S A, empresa esta responsável pela gestão do aterro sanitário da Serra do Carvalho e pela recolha selectiva de resíduos, abrangendo os concelhos de Braga, Amares, Vieira do Minho, Terras de Bouro, Vila Verde e Póvoa de Lanhoso.

O processo de participação no capital da Braval iniciou-se com a aquisição de 157.371 acções ao preço unitário de venda € 7,59 e terminou com a transferência de mais 119.00 acções da Câmara Municipal de Braga para a AGERE, ou seja, iniciando-se uma tomada de posição accionista de 45% e terminado-se com uma posição de 79%.

A transferência das acções da C.M.B. para a AGERE insere-se numa óptica de aprofundamento e concentração das operações relacionadas com a área do ambiente nesta última, como é o caso da actividade em questão, de recolha, depósito e tratamento de resíduos sólidos.

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Accionista Valor nominal % AGERE 1.382.500,00 € 79,00%

Póvoa de Lanhoso 73.500,00 € 4,20%

Vieira do Minho 99.750,00 € 5,70%

Vila Verde 87.500,00 € 5,00%

Amares 64.750,00 € 3,70%

Terras de Bouro 42.000,00 € 2,40%

1.750.000,00 € 100,00%

Final ano de 2002

Participação accionista na Braval

Em 2002 cada munícipe produziu em média cerca de 1 kg por dia, tendo a AGERE recolhido e depositado no aterro sanitário uma média cerca de 166 toneladas/dia.

Para isso a AGERE organiza dois tipos de recolha, uma três vezes por semana, a realizar nas freguesias suburbanas e rurais, e outra - hoje considerada uma vantagem comparativa digna de registo, quando analisamos o que se verifica em outras grandes cidades do país – que é a recolha diária domiciliária porta a porta, na zona urbana.

Para um eficiente processo de recolha de lixo, a AGERE dispõe já de 9 circuitos diurnos e de 10 circuitos nocturnos, um destes últimos criado durante o ano de 2002, estando a estudar ainda mais alternativas no sentido de prestar um melhor serviço de recolha, tendo em vista o aumento do número destes circuitos. Assim, para este ano está prevista a criação de mais um circuito de recolha nocturno.

A frota de material rolante e de transporte, que neste capítulo da Higiene e Limpeza assume especial relevo e importância, conta actualmente com cerca de 33 equipamentos, entre os quais 18 dizem respeito a camiões de recolha de lixo.

O estado da frota não é o ideal, rondando a sua idade média em aproximadamente 10 anos. No entanto, tem havido especial atenção aos cuidados de conservação e manutenção dos veículos afectos, o que tem proporcionado um funcionamento normal, especialmente à actividade de recolha de resíduos.

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Clientes

Número de Clientes Início do Ano 66.800

Número de Clientes Fim do Ano 69.356

Novos Clientes 222222222.556

Contadores

Número de contadores colocados 8.090

Número de contadores retirados 6.447

Número de contadores aferidos 5.396

Número de cortes por falta de pagamento 222222222.222222.769

Número de ligações directas detectadas 444244

Número de contadores restabelecidos 222226.291

Número de contadores substituídos 111222221.640

Prazo Médio de Colocação

Instalação e Ligação de Contadores de Água

Entre 0-5 dias 5.814

Entre 5-15 dias 1.202

Entre 15-30 dias 600

Mais de 30 dias 55885588

TOTAL 8.28.204

2. Actividades em foco

Comercial

A AGERE registou durante o ano de 2002 um acréscimo de um saldo positivo de 2.556 novos clientes, relativamente ao ano anterior, o que representa um crescimento na ordem de 4%.

Os números acima espelham bem a dimensão e o número de serviços prestados no âmbito desta actividade. Durante o ano de 2002, foram colocados em cada dia útil de funcionamento, uma média de 31 contadores de água, retirados por baixa 24, retirados por falta de pagamento 10, aferidos 20, restabelecidos 24 e substituídos 6, num total de 115 acções diárias.

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M3 Facturados por Tipo de Cliente

Administração Central 435.384 Administração Regional 223 Câmaras 21.439 Consumos Próprios 13.104 Distribuidores 982 Domésticos 6.590.502 Empregados Empresa 464 Emp Outras Empresas 90 Empresas Públicas 264 Instituições 223.739 Juntas Freguesia 942 Não Domésticos 1.847.580 TOTAL 9.134.713

O prazo médio de resolução de ordens de serviço é um indicador precioso para análise da eficácia de gestão das actividades, pois o objectivo é reduzir este prazo para níveis considerados satisfatórios por todos os clientes .

Focamos a nossa atenção no prazo médio de colocação de contadores, pois é um indicador de grande importância.

À parte de situações que são da inteira responsabilidade do cliente, como é o caso, por exemplo do facto das ligações à rede predial particular de distribuição ainda não estarem concluídas, a grande maioria dos contadores é colocada até ao quinto dia, estimando-se a média do prazo de colocação em cerca de dois dias úteis.

M3 Facturados por Tipo de Cliente

Administração Central

Administração Regional

Câmaras

Consumos Próprios

Distribuidores

Domésticos

Empregados Empresa

Emp Outras Empresas

Empresas Públicas

Instituições

Juntas Freguesia

Não Domésticos

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O cliente tipo AGERE é maioritariamente doméstico – cerca de 73% - representando o grupo não doméstico cerca de 20 % –comércio e indústria.

Durante o ano de 2002, cada cliente consumiu em média 10,98 m3 por mês, mais 0,12 m3 por mês que em 2001, representando uma variação positiva de crescimento pouco relevante de aproximadamente 1%.

Já os consumos globais aumentaram cerca de 5%, em função da entrada de novos consumidores. “grosso modo” temos que 1% de acréscimo de consumos per capita mais 4% de novos clientes justifica ests aumento global de consumos na ordem de 5%.

Analisando as variações dos valores facturados de consumos de água, de 2001 para 2002, detectamos uma evolução de cerca de 11 %, pelo que o valor de 5 a 6% terá representado o chamado “ganho tarifário” durante o ano de 2002.

Variação de Valores facturados

2001 2002 VAR. %

71 VENDAS 4.574.924,24 € 5.080.599,13 € 505.674,89 € 11,05%

711 Mercadorias

712 Produtos Acabados e Intermédios

7121 Água - Consumos 4.566.462,48 € 5.065.903,92 € 499.441,44 € 10,94%

713 Subprodutos, Desperdícios, Resíduos e Refugos 8.776,11 € 14.695,21 € 5.919,10 € 67,45%

718 Descontos e Abatimentos em Vendas -314,35 € 0,00 €

% em Função dos Proveitos Totais 31,75% 33,05%

72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 7.422.673,74 € 7.873.802,97 € 451.129,23 € 6,08%

721 Saneamento 2.307.075,42 € 2.311.723,06 € 4.647,64 € 0,20%

7211 Tarifa de Conservação 1.604.348,50 € 1.803.658,78 € 199.310,28 € 12,42%

7212 Tarifa de Ligação 702.726,92 € 508.064,28 € -194.662,64 € -27,70%

723 Lixos 2.703.456,50 € 2.095.849,96 € -607.606,54 € -22,48%

7231 Tarifa de Lixo 2.755.086,54 € 2.182.090,38 € -572.996,16 € -20,80%

7238 Lixo - Anulações -81.496,90 €

7239 Lixo - Reembolsos -4.743,52 €

724 Águas 1.864.210,30 € 1.999.529,94 € 135.319,64 € 7,26%

7241 Aluguer Contadores 1.704.104,75 € 1.808.941,67 € 104.836,92 € 6,15%

7242 Água - Taxa de Ligação 79.979,50 € 88.738,34 € 8.758,84 € 10,95%

7243 Água - Taxa de Restabelecimento 16.010,99 € 101.755,73 € 85.744,74 € 535,54%

7244 Água - Taxa de Aferição de Contadores 263,57 € 94,20 € -169,37 € -64,26%

725 Trabalhos por Conta de Particulares 642.586,79 € 1.466.700,01 € 824.113,22 € 128,25%

7251 de Água 27.633,54 € 47.654,80 € 20.021,26 € 72,45%

7252 de Saneamento 6.290,22 € 6.410,87 € 120,65 € 1,92%

7253 de Lixo 514.007,76 € 1.412.634,34 € 898.626,58 € 174,83%

% em Função dos Proveitos Totais 51,51% 51,22%

Total das Vendas e Prestações de Serviços 11.997.597,98 € 12.954.402,10 € 956.804,12 € 7,97%

% em Função dos Proveitos Totais 83,25% 84,26%

Média mensal 999.799,83 € 1.079.533,51 € 79.733,68 € 7,97%

27453 SUBSÍDIOS PARA INVESTIMENTO - PARTICULARES 446.397,44 € 557.095,76 € 110.698,32 € 28%

2745301 Ramais de Água 13.024,09 € 31.276,56 € 18.252,47 € 25%

2745302 Ramais de Água Ligações aos Loteamentos 459.421,53 € 588.372,32 € 128.950,79 € 140%

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O quadro acima permite-nos analisar a variação da facturação das várias tarifas e preços praticados pela AGERE neste dois últimos anos, bem como da facturação dos subsídios de investimento de particulares , como é o caso dos ramais de água, que são contabilizados como uma comparticipação.

Evidencia-se um crescimento positivo global de vendas e prestações de serviços na ordem dos 7,97% e de 28% para os ramais de água, o que representa um resultado bastante satisfatório do volume de negócios da Empresa.

Facto a evidenciar também é a diminuição das receitas de tarifa de recolha de lixo normal. No entanto, o aumento da tarifa de recolha de lixo especial mais do que anula aquele acréscimo, pois durante o ano houve uma forte adesão de vários estabelecimentos comerciais e indústrias ao contrato de recolha especial de lixo, deixando estes clientes de estarem abrangidos pelo sistema de facturação da tarifa de recolha de lixo normal.

Salienta-se igualmente a diminuição das receitas provenientes da tarifa de ligação de saneamento. No entanto, uma vez que esta tarifa é calculada com base em 10% sobre o rendimento colectável dos prédios que se ligam à rede pública de saneamento, a variação das receitas é normalmente bastante irregular e imprevisível, pois depende de vários factores que não resultam da prestação da AGERE ou não se relacionam directamente com o crescimento urbanístico e populacional do Concelho. Isto é, o método de cálculo ou a avaliação deste rendimento, por parte das Repartições de Finanças, é determinante ou influencia fortemente o volume destas receitas a arrecadar pela AGERE.

Higiene e Limpeza O Número de circuitos diurnos e nocturnos em funcionamento (final do ano) era de 9 diurnos e 10 nocturnos, para uma frota (número de camiões de recolha em utilização) de 18 camiões. A quantidade de resíduos sólidos urbanos recolhida durante o ano foi de 60.949,91 toneladas. O número de recolhas de monstros efectuado durante o ano foi de 3.120 recolhas. Salienta-se a relevância deste serviço, que é prestado gratuitamente, como forma de contribuir para evitar a proliferação de resíduos de grandes dimensões nas áreas públicas do concelho, com todas as consequências nefastas para o ambiente daí advenientes (trata-se de resíduos domésticos provenientes de mobílias, electrodomésticos, entre outros). Salientamos também o elevado número de participações de infracções aos regulamentos e posturas em vigor , sobretudo ao REGULAMENTO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, HIGIENE E LIMPEZA PÚBLICA, que correspondeu ao número de 3.513– cerca de 13 por cada dia útil. O número de funcionários a operar na varredura/ recolha era, no final do ano de 134 funcionários na varredura e 68 cantoneiros de recolha domestica, no total de 202 funcionários, representando cerca de 32% do total dos funcionários da AGERE

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Reparações em condutas 827

Reparações em ramais prediais 464

Ramais executados 2.127

Atendimento do piquete/apoio ao cliente e obras particulares 269

Ligações de novos loteamentos á rede geral 448

Vistorias de ligações de saneamento particulares 86867

Vistorias de ramais de água particulares 1129

Vistorias/reclamações 87

Extensão de rede executada por administração directa

Zona Urbana 9.115,00 metros

Zona Suburbana e Rural 23.183,00 metros

Execução de Ramal

Entre 0-5 dias 9

Entre 5-15 dias 138

Entre 15-30 dias 295

Mais de 30 dias 109

Total 551

Dados a partir de Julho de 2002

Exploração de Águas

O número de serviços prestado neste capítulo ou actividade é também apreciável. Destacamos por exemplo a execução dos ramais de ligação a prédios particulares, intervenções de especial importância, uma vez que, quando concluídas, permitem a requisição do contador de água e, consequentemente, a admissão de mais clientes para a AGERE. Em 2002 foram executados em média 8 ramais por cada dia útil.

O método de execução de ramais foi este ano alterado, por via da introdução de novas técnicas e de novas ferramentas de trabalho, como é o caso dos ramais em carga. Tratando-se de um valor de investimento nada desprezível, julga-se contudo gerar bastantes benefícios, como é o caso da redução dos tempos de execução dos ramais e a eliminação de fechos de água na rua, sem prejudicar ou privar os utentes do consumo da água necessária para as várias finalidades, quer estas sejam de natureza doméstica ou empresarial, entre outras.

O intervalo médio de execução de ramal, de acordo com o quadro abaixo, situou-se , no segundo semestre, ressalvando situações da responsabilidade do consumidor, entre 15-30 dias, conseguindo-se já atingir a conclusão da execução de ramais entre os 5-15 dias.

Foi também o ano em que se assumiu a execução de pequenas obras por administração directa, num total de cerca de 32 km de rede instalada um pouco por todo o concelho. Uma vez que se julga haver capacidade de execução na Empresa e ganhos acrescidos com esta opção, a AGERE continuará a apostar neste desenvolvimento durante o ano de 2003, vocacionando mais as intervenções para a rede da área urbana, actualmente a revelar alguns problemas de conservação, em função do elevado grau de obsolescência detectado.

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Licenciamento de obras de construção

Moradias 1.533

Pavilhões 157

Prédios 180

Lojas 1514

Hotel 111

Restaurante 11

Licenciamento de obras de loteamento

Loteamentos 15111186

Análise de projectos de construção e loteamentos particulares

Esta é uma área também bastante importante para as actividades de abastecimento de água e saneamento. É que a AGERE é chamada a pronunciar-se sobre os projectos de construção em licenciamento pela C.M.B. no capítulo dos sistemas prediais de águas para consumo, águas residuais e pluviais e quanto a projectos de loteamento, em componentes equivalentes.

Trata-se efectivamente de uma oportunidade que a AGERE tem de controlar ou de evitar problemas no abastecimento domiciliário de água e na drenagem e tratamento de águas residuais, que possam vir a interferir com os sistemas, cuja gestão ou exploração tem a seu cargo.

Para além disso, constata ou avalia de forma directa, quantificando mais rigorosamente a expansão geográfica, urbanística e populacional do concelho, retirando ilações bastante importantes para o planeamento e concepção de tais sistemas.

O número de projectos apreciados – 2.072, relativos a licenciamento de obras de construção e de loteamento – espelha bem o crescimento do concelho. Em média foram analisados cerca de 8 projectos por dia útil de funcionamento da actividade da Empresa.

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Intervenções

Limpeza a fossas colectivas 63

Desobstrução de redes residuais e pluviais

(3 viaturas de limpeza) 1.513

Reparação de anomalias de rede 803

Colocação de tampas de saneamento e grelhas:

em arruados

em passeios

196

130

Pequenas Obras

Quantidade de metros de

pequenas correcções/desvios

de troço

Em média, 30 metros por

cada uma das 19 obras

Exploração e Tratamento de Saneamento

As principais intervenções área da exploração de saneamento são as que a seguir se descrevem:

Quanto ao tratamento das águas residuais, assume especial relevo analisar a actividade da ETAR

principal, localizada em Frossos.

Quantidade de efluente (m3) tratado por mês e anual pela ETAR de Frossos TABELA - Caudais mínimos, médios , máximos mensais, o caudal total mensal e o caudal total anual tratado

Mês Qmínimo Qmáximo Qmédio Qtotal

Janeiro 14.929 31.582 23.275 721.525

Fevereiro 18.132 31.097 23.131 647.668

Março 17.329 34.375 24.274 752.494

Abril 16.295 29.299 22.307 669.210

Maio 17.959 29.355 21.409 663.679

Junho 17.980 25.139 20.872 628.003

Julho 17.121 25.550 19.686 610.266

Agosto 14.214 21.536 18.454 572.074

Setembro 14.671 23.766 17.927 537.810

Outubro 13.172 24.623 20.240 627.440

Novembro 12.927 33.057 25.460 763.800

Dezembro 1.872 32.390 19.286 597.866

Caudal Total Anual 7.791.835

Nota: O caudal total anual, caudal total mensal e os caudais máximos, mínimos e médios mensais abaixo discriminados foram obtidos a partir dos registos do caudalímetro instalado no canal de saída de efluente tratado.

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Qtotal

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

Jan

Feve

reiroAbril

MaioJu

nhoJu

lho

Agosto

Sete

mbro

Outubro

Novembro

Dezembro

Valores médios das concentrações da água afluente à entrada da ETAR/ Valores médios das concentrações do efluente à saída da ETAR Nas tabelas 1 e 2 estão presentes as características médias mensais para o afluente bruto e para o efluente tratado para os vários parâmetros, como o pH, carência química de oxigénio (CQO), carência bioquímica de oxigénio (CBO5), sólidos suspensos totais (SST), azoto amoniacal (NH3), azoto orgânico (Norg.), azoto total Kjeldahl (NTK), fósforo (P), Detergentes (Det.) e óleos e gorduras (Ól.G), carência química do sobrenadante (CQOsob.) e sólidos suspensos totais do sobrenadante (SSTsob.), todos eles analisados no laboratório da ETAR de Frossos. Conforme se pode analisar, verifica-se uma redução substancial dos teores dos vários parâmetros, a comprovar o normal funcionamento do processo de tratamento da ETAR. Tabela 1 – Características médias mensais do afluente bruto obtidos na ETAR de Frossos Tabela 2 - Características médias mensais do efluente tratado obtidos na ETAR de Frossos

O Decreto-Lei 152/97 (Quadro I do Anexo B) prevê dois critérios de qualidade para o efluente tratado: o de concentração em mg/L e o de percentagem mínima de remoção. Assim, em termos de CQO apesar de alguns valores em mg/L cumprirem o estipulado na legislação, foi sem dúvida aplicando o 2º critério que cumprimos o imposto para descarga no meio ambiente.

pH CQO mg/l

CBO5

mg/l SST

mg/l NH3 mg/l

Norg. mg/l

NTK mg/l

P mg/l

Det. mg/l

Ól.G mg/l

Média anual 7,41 1140 561 667 37 24 61 10 7 133

pH CQO mg/l

CQOsob mg/l

CBO5 mg/l

SST mg/l

SSV mg/l

SSTsob mg/l

NH3 mg/l

Norg. mg/l

NTK mg/l

P mg/l

Det. mg/l

Ól.G mg/l

Média anual 8,00 162 51 69 98 46 9 32 7 39 4 0,22 7

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Convém, no entanto, salientar que efectivamente esta ETAR vive alguns problemas e a consequência é a diminuição da qualidade do efluente tratado. O projecto de Saneamento do Concelho de Braga - aprovado pelo Fundo de Coesão - irá proporcionar um aumento da capacidade de tratamento de efluente e uma melhoria no processo de exploração da ETAR, com vista à solução de alguns destes problemas detectados.

Tipo e periodicidade de análises efectuadas para controlo de qualidade dos afluentes e efluentes Tabela 1 – Calendário analítico global

Caracterização

Análises Básica Completa

ETAR Semanal Bisemanal Diário Mensal Quinzenal

Braga X X

Tebosa X X

Celeirós X X X

Palmeira X X

Adaúfe X X

Marn X X

Caracterização básica: pH; SST; SSV; CQO Caracterização completa: CBO5; Azoto amoniacal; Azoto orgânico; Fósforo ;Detergentes ;Óleos e Gorduras;

Vistorias para ligação de estabelecimentos industriais à rede pública de drenagem de águas residuais 1. Ligações ao Saneamento

Os pedidos de ligação ao saneamento são enviados a este departamento quando se suspeita que a actividade a desenvolver numa determinada instalação pode levar à produção/descarga de efluentes industriais. O resultado das vistorias a estabelecimentos industriais efectuadas durante o ano de 2002 foi de 51. 2. Licenças de Descarga Para além de vistorias na sequência do pedido de ligação ao saneamento este departamento efectua visitas às empresas que solicitam a licença de descarga. Esta licença permite às empresas provar à Direcção Regional do Ambiente que estão devidamente ligadas à rede de saneamento e que os efluentes para lá descarregados têm destino adequado. A emissão pela AGERE da licença de descarga é vital para as indústrias, já que é uma das declarações solicitadas no decorrer do processo de licenciamento industrial. O resultado das vistorias a estabelecimentos industriais efectuadas durante o ano de 2002 foi de 16. 3. Descargas com Cisterna Algumas empresas não servidas por rede de saneamento solicitaram durante o ano de 2002 a descarga dos seus efluentes nos sistemas de tratamento explorados pela AGERE. O resultado das vistorias a estabelecimentos industriais efectuadas durante o ano de 2002 foi de 4.

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Tratamento de Águas (ETA)

Captação de Água

1.000.000

1.100.000

1.200.000

1.300.000

1.400.000

1.500.000

1.600.000

1.700.000

1.800.000

Jan Fev M ar Abr M ai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

M ês

Nos meses de Junho a Setembro verifica-se um pico de grande consumo de água e a quantidade de água captada dispara para níveis que quase lotam a capacidade de bombagem da estação.

Mês Quantidade

Jan 1.174.869

Fev 1.061.272

Mar 1.216.570

Abr 1.312.300

Mai 1.381.120

Jun 1.610.440

Jul 1.728.140

Ago 1.683.760

Set 1.555.670

Out 1.294.550

Nov 1.341.610

Dez 1.386.327

Total 16.746.628

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Fugas e Perdas

Hoje em dia, um dos indicadores mais importantes e mais utilizados para avaliar e medir a eficiência e o desempenho de um sistema de abastecimento de água é o indicador da percentagem de fugas e perdas.

De acordo com o artº 17 do Decreto Regulamentar nº23/95 de 23 de Agosto, um sistema de abastecimento de água deve apresentar uma percentagem de perdas e fugas não superior a 10 %.

Sabe-se no entanto que poucos ou mesmo nenhum sistema de abastecimento de água do nosso país cumpre com aquele limite. Nem mesmo em países mais desenvolvidos e avançados tecnologicamente que Portugal estarão a tomar como referência aquele limite para avaliação da eficiência de gestão e exploração dos seus sistemas.

De facto, um sem número de factores tão variáveis de sistema para sistema, ou de concelho para concelho, interferem ou contribuem para a formação daquela percentagem, que vão desde as anomalias, rupturas na rede por interferência de terceiros, rupturas por fadiga ou defeito de materiais da rede, a extensão da rede, stock de água no reservatórios, ligações clandestinas, utilização indevida de bocas de incêndio, erros de medição e água não facturada, etc.

Nos últimos anos, os SMAS e a AGERE concentraram os seus esforços a planear e a construir um sistema de abastecimento de água bastante completo e robusto, destinado a fazer face ao grande aumento de consumos motivado pelo crescimento urbanístico que o concelho tem vindo a verificar. Só que, de facto, o grande e abrupto crescimento da extensão da rede, coloca alguns problemas de fugas e perdas de água que a AGERE pode agora lidar com mais atenção, uma vez que irá vocacionar a sua actuação para maximizar a eficiência do sistema e minimizar os seus desperdícios.

Os países mais desenvolvidos da Europa apresentam valores já inferiores a 20% . No entanto, no nosso país, a realidade é, salvo algumas excepções, bem diferente e não longe dos valores que a AGERE actualmente apresentará, e que não estão ainda concreta e rigorosamente apurados.

Assim a AGERE está a estudar e a implementar sistemas de medição, informação de controlo, detecção e localização de fugas de água, no sentido de efectivamente melhorar a eficiência e eficácia do sistema.

Assim, o objectivo é definir zonas de medição de caudal que se circunscrevem às áreas de influência de cada um dos reservatórios existentes.

Tendo em conta que a rede de abastecimento já possui uma dimensão apreciável, pretende-se instalar sistemas de telemetria (telegestão) a fim de possibilitar um processo automático de recolha e registo de dados para análise.

Os objectivos principais são:

• Reduzir o desperdício, reduzindo o montante de água captada, evitando assim a formação de problemas nos próximos anos relativos a dificuldades de bombagem nos meses de verão;

• Diminuir o desperdício de um recurso cada vez escasso, com é a água;

• Não antecipar investimentos de aumento de capacidade, sem reduzir primeiro as fugas e perdas;

• Reduzir os encargos motivados por fugas e perdas, especialmente ao nível dos consumos energéticos, onde a Estação de Tratamento de Águas Principal da Ponte do Bico representa um peso considerável.

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Análises - Tratamento de Águas

Parâmetros Nº de Análises previstas pelo

Decreto Lei 236/98

Nº de Análises efectuado

Nº de Análises >VMA

Nº de Análises <VmA

G1 ( parâmetros organolépticos e bacteriológicos)

779 814 0 0

G2 (alguns parâmetros físico-químicos) 59 67 0 0

G3 (restantes parâmetros químicos , substâncias

indesejáveis e substâncias tóxicas)

7 8 0 0

Para assegurar um eficaz controlo da qualidade de água, e no sentido de, a esse nível, dar garantias acrescidas aos consumidores, foram efectuadas mais 97 análises do que as que a legislação prevê para o concelho. A 25 de Dezembro de 2003 entrará em vigor um Decreto regulador da qualidade da água, o Decreto-Lei nº 243/2001 de 5 de Setembro que obriga a um plano analítico nos seguintes moldes:

• os parâmetros a analisar são divididos em dois grupos, o Controlo de Rotina e Controlo de

Inspecção; • a quantidade e periodicidade de análises é conforme a seguinte tabela:

Parâmetros

Nº de análises por ano Periodicidade

Controlo de Rotina (parâmetros organolépticos, bacteriológicos e

químicos) 139 A distribuir anualmente

Controlo de Inspecção (parâmetros químicos, subst. tóxicas, indesejáveis e

pesticidas) 7 A distribuir anualmente

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Recursos Humanos

No final de 2001 laboravam na AGERE 625 efectivos, aumentando este número para 635, no final de 2002, o que representa uma variação positiva de 2%. Saíram 8 efectivos dos funcionários municipais e entraram mais 18 no regime do contrato individual de trabalho.

Trabalhadores do Município a exercer funções na AGERE

A AGERE contava no final de 2002 com 360 efectivos do sexo masculino e 116 do sexo feminino, num total de 476 efectivos funcionários municipais a exercer funções em regime de requisição e comissão de serviço na Empresa.

Púb lico Grup o Pro f issio nal

2%

2%

0%

0%

1%

8%

23%

64%

Dir igent e

Técnico Superior

Inf ormát ica

Técnico

Técnico Prof issional

Administ rat ivo

Operário

Auxiliar

A distribuição por grupo profissional destes efectivos incide maioritariamente no grupo auxiliar, com um peso de 64%. Refira-se que é neste grupo que está incluída a maioria dos funcionários afectos ao sector de higiene e limpeza, sobretudo pessoal ligado à varredura e cantoneiros de limpeza.

Seguidamente, destaca-se o grupo operário com 23% e o grupo administrativo com 8%, o que significa que os grupos técnicos têm uma reduzida ou insignificante expressão na estruturação dos efectivos por situação profissional.

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Público Escalão Etário

20

40

60

80

100

120

140

160

25 - 29 30 -34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69

Média de Idades 45 anos

A distribuição de valores em curva com maior pendência para o lado direito, que detectamos neste histograma do escalão etário, leva-nos a classificar a estrutura etária como de média idade, mas a pender para o envelhecimento, com uma média de idades de 45 anos.

Público Antiguidade

20 40 60 80 100 120 140

até 5 anos

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 24

25 a 29

30 a 35

Média de Antiguidade 15 anos

A distribuição de valores em curva relativo à antiguidade segue em parte a distribuição do gráfico anterior, salientando-se no entanto o facto do grupo 5-9 anos apresentar uma contagem significativa, pelo que a antiguidade média de casa - 15 ano - não é tão expressiva como o que se poderia pensar ou julgar numa primeira análise dos escalões etários.

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P úbl i co Habi l i t ações

50 100 150 200 250 300 350

4ª c l asse

6 anos de

9 anos

11 anos

12 anos

Bachar el ato

Li cenci atur a

M est r ado

A estrutura de recursos humanos é pouco habilitada, pois cerca de 60%, percentagem equivalente à do grupo auxiliar, apenas possui a 4ª classe.

Outros dados

• Salienta-se a saída de 10 funcionários definitivamente do quadro por motivo essencialmente de aposentação, dos grupos operário e auxiliar;

• A contagem de 106 alterações de situação por motivo sobretudo de progressões, promoções e reconversões, com especial reflexo no aumento dos custos com pessoal;

• O processamento de 49.193 horas, maioritariamente de trabalho normal nocturno, também com reflexo ao nível dos custos com pessoal;

• Uma relação de absentismo (sem considerar as férias, mas sim as faltas por sua conta, o casamento, a maternidade, etc) como a que se calculou por grupo profissional, com especial destaque para o grupo auxiliar;

Racio absentismo / grupo prof. Dias por ano Dirigente 8Técnico Superior 6Informática 20Técnico 1Técnico Profissional 7Administrativo 13Operário 19Auxiliar 32Total 26

• A realização de 14 acções de formação num total de 516 horas despendidas.

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Trabalhadores da AGERE – Contrato Individual de Trabalho

A AGERE contava no final de 2002 com 103 efectivos do sexo masculino e 56 do sexo feminino, num total de 159 efectivos recrutados no âmbito do contrato individual de trabalho.

115 dos efectivos encontravam-se com contrato a termo, sendo que os restantes 44 possuíam contrato permanente.

Privado Grupo Profissional

1% 4%

11%

7%

77%

DirigentesQuadros Sup.Quadros M édiosProf issionais qualif icadosProf issionais não qualif icados

Embora a caracterização para efeitos de balanço social difira um pouco da classificação por grupo profissional da função pública, também a elevada percentagem de profissionais não qualificados assume especial relevo, com cerca de 77%.

P r i v a do Esc a l ão Et ár i o

5

10

15

20

25

30

35

40

18-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59

Média de Idades 34 anos

Para além do facto da média de idades ser mais reduzida que a dos funcionário municipais a exercer funções na AGERE, também o pendor mais à esquerda do histograma acima, leva-nos a concluir que esta estrutura é mais jovem que a estrutura daqueles recursos humanos, muito embora não tanto como o que seria de pensar ou esperar à partida – o grupo 40-44 tem uma expressão relevante .

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P r i v a do Ha bi l i t a çõe s

10 20 30 40 50 60 70

1ºc i cl o

2ºc i cl o

3ºc i cl o

Ens. Sec.

Ens. Sup. Pol .

Ens. Sup. Ui ni v . .

Média de Idades 45 anos

Embora um pouco mais habilitada que a dos funcionários municipais, também podemos classificar esta estrutura de pouco habilitada.

Outros dados

• Uma antiguidade média situada entre os 2 a 5 anos;

• Um racio de absentismo por funcionário de 16 dias, bastante mais baixo que o dos funcionários municipais, situado nos 26 dias.

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Sistemas de Informação

O S.G.D.

Tendo por objectivo a eliminação ou redução quase integral da circulação de papel, a redução das deslocações dos auxiliares administrativos e de encargos com comunicação e o controlo de todo o processo informativo interno da Empresa, o aproveitamento das infra-estruturas e os equipamentos informáticos existentes e a óbvia redução dos custos daí adveniente, a AGERE resolveu implementar – em Maio de 2002 - um Sistema global de Gestão Documental em formato digital, ou seja aquilo que vulgarmente se designa por workflow, e que se traduz no facto de todos os funcionários da Empresa que são chamados a informar processos quer de origem interna, quer de origem externa, o terem que o passar a fazer através do seu PC, no âmbito de uma área de trabalho individual - aquilo que poderemos apelidar de “tabuleiro digital” - e no âmbito de uma rede interna criada para o efeito.

Assim, toda a correspondência recebida pela AGERE passou a ser digitalizada e posteriormente encaminhada para os PC’s dos utilizadores competentes a informar, os quais completam este processo pela mesma via até ao seu final, quer este final se traduza no arquivamento do processo, na respectiva resposta, ou noutra situação não incluída nestas.

Actualmente esta Empresa conta já com uma Base de Dados de cerca de 12 GigaBytes, e o número de registos no SGD é aproximadamente 33.000.

O S.I.G.

O desenvolvimento urbano tem colocado um grande número de problemas aos gestores e técnicos que se reflectem na concepção dos sistemas de abastecimento de água e de saneamento do Concelho de Braga.

O grande desenvolvimento da informática nos anos últimos , no que toca ao hardware e software de sistemas de computação gráfica, tem proporcionado a criação de novos instrumentos de análise deste tipo de problemas e, como tal, de novos métodos de trabalho.

De entre essas tecnologias, destaca-se a que actualmente é designada por Sistema de Informação Geográfica (SIG). Este sistema é um instrumento que permite criar uma nova forma de organizar e planear a gestão das infra-estruturas de águas e saneamento, disponibilizando a informação das suas variadas componentes (redes, acessórios, EE, ETAR, reservatórios, etc) em cartografia digital e em formato digital e nas diferentes plataformas existentes; CD-ROM, e-mail, internet.

Sensivelmente a meio do ano de 2002, a AGERE iniciou a implementação do projecto SIG em parceria com a partilha de infra-estruturas tecnológicas da Câmara Municipal de Braga.

Um dos objectivos que se pretende alcançar com este projecto – para além do cadastro digital dos componentes dos sistemas – é disponibilizar na Web informação relevante para o utente ( ex.: falhas nos sistemas, áreas afectadas e tempos médios de resolução). Para isso será efectuada uma ligação informática entre a aplicação SIG e a base de dados de clientes de facturação.

O EdinforSys

Em finais de 2001 a Administração da AGERE decidiu colaborar com a Edinfor no seu projecto de desenvolvimento e arranque da aplicação EdinforSys, constituída numa primeira fase pelos módulos de Contabilidade e Tesouraria , Recursos Humanos e Stocks.

Trata-se de uma aplicação que integra todas as bases de dados das várias aplicações, e inclusivamente integra os dados da aplicação comercial (SCGA/W), também disponibilizada pela Edinfor.

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Trata-se de um projecto muito inovador no domínio das Tecnologias da Informação, pois as aplicações trabalham em ambiente Web, com bases de dados relacionais estruturadas, e o acesso aos dados é processado em servidor de localização remota.

O investimento em s/w e h/w é pois praticamente inexistente e a parametrização e programação das aplicações pode ser feita on-line por profissionais especializados.

Para além disso, as características de capacidade de crescimento de funcionalidades e a arquitectura modular presente nas aplicações possibilitam um aperfeiçoamento e interligação entre os Sistemas de Informação de forma constante. As interfaces gráficas são actualizadas e normalizadas.

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Marketing

A AGERErevista

2002 foi também o ano da consolidação do projecto AGERErevista, uma publicação da AGERE que pretende dar a conhecer e partilhar com a comunidade exterior, e também a todos os departamentos internos, toda a actividade desenvolvida pela organização ao longo do ano. Podemos mesmo afirmar que se trata de um “relatório e contas da Empresa” de carácter permanente, neste caso com a periodicidade trimestral. A revista é inteiramente patrocinada pelos fornecedores da AGERE, pelo que fica desde já aqui feito o agradecimento a todos aqueles que têm contribuído para a consolidação deste projecto. A edição da revista cabe à empresa Alma do Negócio, com a colaboração dos serviços de Marketing e Comunicação da AGERE.

A par da imprensa regional , a AGERErevista tem sido o veículo de comunicação privilegiado da Empresa e, como tal, uma das suas estratégias de Marketing mais eficazes.

AGERE Revista

Periodicidade: Trimestral

Distribuição: Gratuita, juntamente com o Correio do Minho

Revista Data Tiragem

ANO I Nº0 Agosto 2001 10.000

ANO I Nº1 Out/Nov/Dez 2001 7.500

ANO II Nº2 Jan/Fev/Mar 2002 7.500

ANO III Nº3 Em fase de execução

Campanha de Sensibilização para a Higiene e Limpeza Pública

NÓS LIMPAMOS...

E VOCÊ?

2002 foi também o ano em que entrou em funcionamento de cruzeiro a campanha de sensibilização que tem como objectivo primordial promover os valores da limpeza, ambiente e higiene pública.

Esta campanha envolve a adopção de uma imagem / layout comum em todas as acções de promoção em que a Empresa participou, nomeadamente em publicações em jornais e revistas da especialidade e para o público em geral, e a decoração de toda a frota de veículos de recolha do lixo.

A Empresa tem pois privilegiado e vocacionado a sua estratégia de comunicação global para a questão da Higiene e Limpeza, relegando para segundo plano áreas como o abastecimento de água e o saneamento. Julga-se que são campanhas como esta, em que se apela e sensibiliza à consciência pública e à contribuição de todos, que se consegue impedir a degradação do ambiente e se contribui para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida.

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Outras Acções

www.agere.pt

A manutenção do site www.agere.pt tem também sido um veículo privilegiado de comunicar com o exterior de uma forma bastante eficaz.

Saliente-se também que a criação e manutenção desta página coube e cabe exclusivamente à Empresa, através da sua área de informática.

Divulga-se informação, entre outras, sobre tarifários, principais actividades da Empresa, publicações de anúncios, revista de imprensa, disponibilização de serviços on-line, como é o caso da requisição de contador e do fornecimento de leituras.

Fundo de Coesão

Ao nível da promoção e comunicação, durante o ano de 2003, com conclusão prevista para 2005, a AGERE vai pôr em prática a execução de um plano de Marketing com o objectivo de cumprir com as decisões da Comissão Europeia aprovadas sobre este tema.

O plano envolve vários meios de acção como é o caso da divulgação contínua de press releases, da publicação de informações em revistas da especialidade, da criação de vídeos promocionais, da colocação de placas comemorativas nas infraestruturas comparticipadas, de brochuras, mailings, desdobráveis a distribuir aos interessados, entre outros.

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Nova Cantina a Funcionar

A AGERE-EM dispõe, desde o final de 2001, de uma nova cantina situada em Real, junto às instalações da Depuradora da empresa. Aberta ao pessoal de todos os outros serviços ou empresas ligados ao município de Braga, a cantina está preparada para servir cerca de 250 refeições diárias, estando a sua capacidade já a ser utilizada a 100%.

A nova cantina é servida diariamente durante a semana, por autocarros dos Transportes Urbanos de Braga (TUB/EM), através de dois circuitos citadinos. Funciona entre as 9.00 horas e as 15.00 horas e as refeições são servidas ao preço unitário de 2,00 €), incluindo prato, sopa, pão e sobremesa. O serviço de catering é assegurado por uma empresa da especialidade, a Uniself, com sede em Lisboa, que põe à disposição dos clientes da cantina diariamente dois pratos à escolha e um terceiro de dieta. Ao todo, a sala de refeições dispõe de lugares sentados para cerca de 190 pessoas em simultâneo. Além do serviço de refeições propriamente dito, esta cantina assegura ainda um serviço de cafetaria alargado, em bar próprio, com um horário de funcionamento mais alargado (madrugadas, tardes e noites), uma vez que foi pensado para servir o pessoal da recolha de lixo e dos piquetes, que tem o seu centro de trabalho nas instalações da Depuradora de Real. Recorde-se que na génese do aparecimento da cantina da AGERE-EM, há 19 anos atrás, esteve a necessidade de disponibilizar aos trabalhadores dos serviços de higiene e limpeza dos antigos SMAS um sítio próximo do seu local de trabalho onde pudessem tomar as suas refeições principais e a meio do dia a preços módicos. As obras de construção das novas instalações da cantina foram asseguradas por pessoal da empresa, pelo que o investimento, em grande parte destinado ao equipamento da cozinha e ao mobiliário da cantina, foi de cerca de 300.000,00 €.

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Contra-Ordenações

A AGERE tem vindo a reforçar os meios de fiscalização e de instauração de processos de contra-ordenação aos regulamentos da sua esfera de actuação. Dispõe assim, de um Gabinete Jurídico destinado à instrução destes processos, o qual registou no ano de 2002, uma consolidação crescente na sua actividade. Infracções ao disposto no Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos, Higiene e Limpeza Pública do Concelho de Braga: Artigo 57º nº1 alínea c) - " Deixar de efectuar a limpeza de pó e terra dos espaços envolventes ás obras provocados pelo movimento de terras e veículos de carga"

50 Processos

Artigo 57º nº1 alínea i) - " Regar plantas em varandas/terraços ou janelas de modo a que a água caia na via pública enter as 8,00 e as 23,00"

6 Processos

Artigo 57º nº1 alínea j) - " Lançar ou abandonar na via pública e demais lugares públicos, papeis, cascas de frutos , embalagens ou quaisquer resíduos de pequena dimensão, fora dos recipientes destinados à sua deposição"

3 Processos

Artigo 57º nº1 alínea m) - " Colocar RSU, ainda que devidamente acondicionados, fora dos recipientes de deposição, excepto nas zonas de recolha porta-a-porta e dentro dos horários estabelecidos"

9 Processos

Artigo 57º nº1 alínea K) - " Circular com cães ou outros animais sem coleira ou peitoral no qual esteja fixada a chapa metálica de licenciamento e uma outra com o nome e morada do dono e o número de registo. Deverão ainda ser portadores de marcas ou sinais que permitam a sua fácil identificação"

9 Processos

Artigo 57º nº alínea K) e q) - " Circular com cães ou outros animais sem coleira ou peitoral no qual esteja fixada a chapa metálica de licenciamento e uma outra com nome e morada do dono e o número de registo. Deverão ainda ser portadores de marcas ou sinais que permitam a sua identificação" , " Deixar que canídeos ou outros animais à sua guarda defequem em espaços públicos, a menos que o dono ou acompanhante do animal remova de imediato os dejectos, excepto se se tratar de uma pessoa invisual"

1 Processo

Artigo 57º nº1 alínea s) - " Lançar volantes ou panfletos promocionais ou publicitários na via pública “

3 Processos

Artigo 57º nº1 alínea t) - " Deixar de efectuar a limpeza dos espaços do domínio público afecto ao uso privativo, nomeadamente em áreas de esplanada e demais actividades/estabelecimentos comerciais quando os resíduos sejam provenientes da sua própria actividade"

1 Processo

Artigo 57º nº 1 alínea x) - "Despejar ou abandonar qualquer tipo de maquinaria, por exemplo sucata automóvel, na via pública, em terrenos privados, bermas de estradas, linhas de água e noutros espaços públicos"

3 Processos

Artigo 57º nº1 alínea cc) - " Deixar vadiar ou abandonar cães ou outros animais de que sejam proprietários nas ruas e demais espaços públicos "

1 Processo

Artigo 57º nº1 alínea dd) - " Varrer detritos para a via pública"

1 Processo

Artigo 57º nº1 alínea ee) - " Manter nos terrenos, nos prédios ou seus logradouros, árvores, arbustos, silvados, sebes ou resíduos de qualquer espécie que possam constituir perigo de incêndio ou para a saúde pública ou produzam impacto visual negativo, excepto se se tratar de um compostor individual sem criar situações de insalubridade"

30 Processos

Artigo 57º nº1 alínea jj) - " Riscar/pintar, sujar ou colar cartazes em monumentos, mobiliário urbano, placas de sinalização, candeeiros, fachadas de prédios, muros ou outras vedações excepto em tapumes de obras"

20 Processos

Artgo 58º nº1 alínea a) -"Deixar os contentores RSU sem tampa devidamente fechada"

2 Processos

Artigo 58º nº1 alínea g) - " A colocação dos sacos plásticos contendo os RSU fora dos locais habituais ou do horário indicado pela AGERE"

3291 Processos

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Artigo 58º nº1 alínea h) - " Depositar nos contentores colocados à disposição dos utentes, resíduos distintos daqueles que os mesmos se destinam a recolher, nomeadamente resíduos provenientes de comércios e industrias"

4 Processos

Artigo 58º nº1 alínea i) - "Depositar nos contentores dos ecopontos destinados à recolha selectiva, quaisquer outros resíduos que não sejam aqueles a que os diferentes contentores se destinam, obedecendo aos aspectos de acondicionamento e separação dos RSU referidos no artigo 17º deste regulamento"

6 Processos

Artigo 58º nº1 alínea j) - "A colocação de monstros e de resíduos sólidos especiais, nomeadamente pedras, terras, entulhos e de resíduos tóxicos ou perigosos, nos equipamentos de deposição afectos aos RSU"

1 Processo

Artigo 59º nº1 alínea f) - "Colocar na via pública ou noutros espaços públicos resíduos verdes urbanos, definidos nos termos da alínea c) do artigo 4º deste Regulamento, sem previamente tal ter sido requerido à AGERE e obtida a confirmação da sua retirada"

1 Processo

Artigo 61º nº1 alínes e) - " Despejar, lançar, depositar resíduos sólidos especiais referidos nas alíneas a) a l) do artigo 5º, nos contentores destinados à deposição de RSU, bem como ao seu despejo não autorizado em qualquer área do Município"

1 Processo

Artigo 61º nº1 alínea g) - " Lançar, abandonar ou descarregar terras, entulhos ou outros resíduos especiais na via pública e outros espaços públicos na área do Município ou em qualquer terreno privado sem prévio licenciamento e autorização do próprio proprietário"

7 Processos

Artigo 61º nº1 alínea m) - " Abandonar na via pública móveis, electrodomésticos, caixas, embalagens e quaisquer outros objectos que, pelas suas características, não possam ser introduzidos nos contentores, para além da obrigatoriedade da sua remoção "

3 Processos

Artigo 61º nº1 alínea n) - " Não proceder à limpeza de todos os resíduos provenientes de obras, que afectem o asseio das vias públicas e outros espaços públicos"

5 Processos

Infracção ao disposto no artigo 6º da alínea c) do Decreto-Lei nº207/94, de 6 de Agosto:

“Ligação não autorizada ao sistema público ao abastecimento de água”

41 Processos

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Higiene e Segurança no Trabalho

Tendo a AGERE ultrapassado o número de 600 efectivos a laborar nas suas várias actividades, as exigências ao nível da higiene e segurança no trabalho passam a assumir especial cuidado e atenção.

Assim, recentemente a Empresa decidiu criar um Serviço de Segurança e Higiene no Trabalho (SHST), um organismo interno destinado a assegurar aquelas actividades.

O SHST terá como missão Promover, Prevenir e Garantir a Segurança, Higiene e Saúde de todos os colaboradores da Empresa .

Caberá assim, ao SHST:

• A responsabilidade pela prevenção dos acidentes de serviço, das doenças profissionais e pela vigilância médica e promoção da saúde dos colaboradores da Empresa.

• O estabelecimento e manutenção de condições de trabalho que assegurem a integridade física e mental dos colaboradores;

• O desenvolvimento de condições técnicas e organizacionais que assegurem a aplicação das medidas de prevenção no trabalho;

• O desenvolvimento de condições e meios que assegurem a informação, a formação e a participação dos colaboradores.

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3. Situação Económico-Financeira

Evolução dos Proveitos

Evolução dos Proveitos

0 €

1.000.000 €

2.000.000 €

3.000.000 €

4.000.000 €

5.000.000 €

6.000.000 €

7.000.000 €

8.000.000 €

1999 2000 2001 2002

VENDAS

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO

PROVEITOS E GANHOSFINANCEIROS

Tal como se pode observar no gráfico e tabela acima, os proveitos relacionados com as vendas e prestações de serviços, ou seja, os proveitos operacionais, são os que mais têm evoluído nos últimos quatro anos de actividade da Empresa, atestando pois uma capacidade de crescimento apreciável, a qual se demonstra um pouco por todos os seus sectores – água, saneamento e higiene e limpeza.

O subsídio à exploração, distribuído pela Câmara Municipal de Braga à Empresa, destina-se a fazer face aos custos com a exploração da actividade de varredura do sector de higiene e limpeza.

Uma vez que os custos de exploração com a varredura, especialmente ao nível do pessoal, têm crescido bastante, na proporção do crescimento e exigências do Concelho de Braga a este nível, a não actualização deste subsídio tem cada vez mais se revelado insuficiente para cobrir o défice daquela actividade. Sublinhe-se que a tarifa de recolha de lixo, tal como a designação indica, apenas se destina a fazer face aos custos com a actividade de recolha e depósito dos RSU – Resíduos Sólidos Urbanos.

1999 2000 2001 2002

VENDAS 3.942.253,07 € 4.221.166,27 € 4.574.924,24 € 5.080.599,13 €

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 6.317.863,98 € 6.764.930,17 € 7.422.673,74 € 7.873.802,97 €

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO 1.197.114,95 € 1.197.114,95 € 1.197.114,95 € 1.202.149,09 €

PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 173.861,80 € 113.858,26 € 172.008,58 € 90.383,41 €

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A relativa constância e estabilização dos proveitos financeiros tem a ver com o facto de a Empresa apresentar normalmente um valor bastante reduzido de saldos de disponibilidades imediatamente mobilizáveis – caixa e depósitos bancários à ordem – uma vez que o seu ciclo de exploração tem consumido a totalidade dos recursos financeiros de curto prazo (à frente analisaremos o montante do fundo de maneio, o qual tem vindo a apresentar valores negativos) e tal facto leva a que os juros de depósitos à ordem não cresçam significativamente. O valor mais importante de juros arrecadados é mesmo o que resulta da aplicação financeira dos depósitos a prazo dos valores de cauções de contratos de requisição de contador de água ainda não devolvidos aos clientes.

Outro dos proveitos relevantes – que, atendendo à sua natureza, resolvemos não destacar no gráfico acima - são os trabalhos para a própria entidade, os quais ocupam o quarto lugar, logo a seguir ao subsídio de exploração e um pouco à frente dos proveitos extraordinários, no peso dos proveitos totais. São proveitos que decorrem da execução de obras por administração directa, sobretudo relativas à construção de pequenas extensões de redes de água e de saneamento, os quais, segundo os princípios contabilísticos em vigor, devem ser considerados como um ganho ou benefício económico em a Empresa incorre.

Evolução dos Custos

1999 2000 2001 2002

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 3.627.291,27 € 3.887.156,64 € 4.186.271,24 € 4.488.528,34 €

CUSTOS COM O PESSOAL 5.852.939,38 € 6.179.539,46 € 7.173.445,38 € 8.293.421,34 €

AMORTIZAÇÕES 2.565.201,04 € 2.844.326,33 € 3.543.000,92 € 1.901.821,37 €

PROVISÕES 372.878,50 € 338.968,01 € 295.053,28 € 251.431,80 €

CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 219.707,14 € 666.539,73 € 812.389,91 € 1.355.371,56 €

Evolução dos Principais Custos

0 €

1.000.000 €

2.000.000 €

3.000.000 €

4.000.000 €

5.000.000 €

6.000.000 €

7.000.000 €

8.000.000 €

9.000.000 €

1999 2000 2001 2002

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

CUSTOS COM O PESSOAL

AMORTIZAÇÕES

PROVISÕES

CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS

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Tal como se pode observar no gráfico e tabela acima, os custos que mais têm crescido são os custos com pessoal, seguido-se os custos com encargos financeiros e fornecimento e serviços externos.

No primeiro caso, isto é os custos com pessoal, estamos perante um crescimento motivado por algumas razões como as que se seguem, , ordenadas pela sua importância:

• O recrutamento de efectivos para o sector de higiene e limpeza – varredores e cantoneiros, com o objectivo de fazer face às crescentes exigências e necessidades de manutenção da higiene e limpeza de um concelho em grande expansão;

• Uma reestruturação do tipo de organização, que se pretende agora de características empresariais e que, no caso da AGERE, levou a um recrutamento adicional de efectivos qualificados para exercício de funções em determinadas áreas;

• As progressões e promoções na carreira dos funcionários municipais a exercerem funções na AGERE, e a consequente melhoria das condições remuneratórias, com repercussão automática, e sem interferência da Empresa, no aumento dos custos com pessoal ;

• Um alargamento/criação de departamentalização horizontal e vertical da Empresa e as melhorias remuneratórias próprias dos cargos de chefia;

• Atribuição de melhores condições remuneratórias aos funcionários recrutados no regime privado, embora de pouca expressão, ou de reflexo pouco significativo.

Os custos com pessoal representavam cerca de 50% do total dos custos no final do ano.

Os encargos financeiros que mais cresceram são sobretudo custos financeiros de financiamento dos grandes investimentos que a Empresa tem prosseguido no âmbito da construção e remodelação de infraestruturas de saneamento básico. São todos aqueles investimentos que a Empresa teve que lançar recorrendo ao endividamento a terceiros, no sentido de antecipar ou de adiantar tais empreitadas, por reputar de urgentes e imperiosas, evitando assim não pôr em perigo a prestação de um serviço público em condições aceitáveis, ao nível da quantidade e qualidade, aos munícipes do Concelho de Braga. E tal ocorreu como forma ou como resposta à morosidade, lentidão e incapacidade com que o nosso governo punha em funcionamento, ou não definia concreta e objectivamente, a política de apoios comunitários no âmbito do III QCA.

No entanto, tal como já referimos anteriormente, este ano vai haver substituição e redução de endividamento a empreiteiros, em função da atribuição da comparticipação pelo Fundo de Coesão do projecto Saneamento do Concelho de Braga. Haverá também, no entanto, que fazer face aos montantes não elegíveis e a empreitadas não comparticipadas por aquele programa, por serem de natureza não elegível.

Os encargos financeiros representavam cerca de 8% do total dos custos no final do ano.

Os fornecimentos e serviços externos assumem uma expressão relevante na estrutura de custos da AGERE. São, a seguir aos custos com pessoal, os custos que maior expressão têm na Empresa. Envolvem uma variedade de itens, que vão desde o consumo de electricidade, com especial relevo na captação de água na ETA da Ponte do Bico, à prestação de serviços da Braval, relativa à deposição e tratamento de resíduos, ao consumo de combustível de toda a frota, com especial relevo na frota afecta ao sector de higiene e limpeza, e a reparações e conservações diversas de equipamentos básicos, de transporte e administrativos, entre outros, ao serviço da Empresa.

Têm crescido numa conjuntura de necessidades acrescidas de gastos motivados pela entrada em funcionamento da exploração das várias infra-estruturas que a AGERE tem vindo a construir no âmbito do saneamento básico, nos últimos anos. Aumento de consumos energéticos, pela entrada em funcionamento de estações elevatórias, aquisição de maior quantidade de produtos químicos (ex: desinfecção de novos reservatórios), necessidades acrescidas de reparações e manutenções de equipamentos básicos e toda uma panóplia e diversidade de custos necessários para assegurar uma exploração capaz e eficiente daqueles sistemas.

O crescimento populacional e geográfico verificado no concelho tem também contribuído de forma bastante directa para um aumento de custos desta rubrica. A quantidade de resíduos recolhidos aumenta, e também aumentam os custos com a sua deposição e tratamento. Os consumidores de água são em maior número e é necessário distribuir mais água e assumir todos os custos daí advenientes (energia, produtos químicos, necessidades de reparação de avarias numa rede que, entretanto cresceu mas envelheceu na área urbana, custos de facturação e cobrança, etc). O mesmo se passa no saneamento.

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Os fornecimentos e serviços externos representavam cerca de 27% do total dos custos no final do ano.

As amortizações, o ainda terceiro maior custo da AGERE, cresceram ao ritmo, ou na proporção, do crescimento das imobilizações corpóreas, sobretudo de equipamento básico relacionado com a construção das infraestruturas de saneamento básico que foram sendo concluídas ao longo destes anos de actividade da AGERE. As taxas de depreciação de imobilizado que foram sendo aplicadas até ao final de 2001 correspondem às que, a título indicativo, estão previstas no Decreto Regulamentar nº2/90. Entendeu-se no entanto que, com a evolução tecnológica dos materiais que incorporam aqueles equipamentos, que tem vindo a proporcionar uma maior fiabilidade e robustez dos mesmos – como é o caso, por exemplo, de algumas extensões de redes, agora já construídas em ferro dúctil, e não em PVC, como anteriormente – a vida útil de determinados equipamentos tem tendência a prolongar-se para além daquilo que se considerava anteriormente. Tal facto veio a resultar na aplicação de menores taxas de depreciação de imobilizado e, consequentemente, explica a redução do montante do valor da rubrica de amortizações para o ano de 2002 e a redução da negatividade, ou o aumento, dos resultados líquidos do exercício.

As amortizações representavam cerca de 11% do total dos custos no final do ano.

Refira-se por último, embora de reduzida expressão na estrutura de custos da AGERE (representa cerca de 2% do total dos custos), e fruto de um controlo acrescido das compras e dos stocks de matérias consumidas armazenadas – sobretudo tubagens e acessórios para o sector das águas e saneamento, material eléctrico e para higiene e limpeza e economato - a redução, no ano em apreço de 2002, em 3.2%, do custo as matérias consumidas da Empresa. Esta tendência foi acompanhada por uma redução de cerca de18% no valor das compras efectuadas durante o ano em questão e uma redução do prazo médio de stocks de 163 para 116 dias.

Resultados dos Exercícios

1999 2000 2001 2002

RESULTADO EXERCÍCIO -290.964,50 € -852.078,85 € -1.992.911,45 € -1.285.274,46 €

RESULTADO EXERCÍCIO

-2.500.000 €

-2.000.000 €

-1.500.000 €

-1.000.000 €

-500.000 €

0 €1999 2000 2001 2002

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O resultado líquido de exercício, que em 2001 apresentava uma tendência de queda abrupta, recupera agora para níveis negativos mais aceitáveis, tendo em conta tudo aquilo o que já foi afirmado anteriormente.

Resultados por Actividade

Evolução dos Resultados Operacionais

-1.600.000 €-1.350.000 €-1.100.000 €

-850.000 €-600.000 €-350.000 €-100.000 €150.000 €400.000 €650.000 €900.000 €

1.150.000 €1.400.000 €1.650.000 €1.900.000 €2.150.000 €2.400.000 €

1999 2000 2001 2002

Água

Saneamento

Higiene e Limpeza

Actividades Auxiliares

Da análise deste gráfico concluímos que só o sector das águas é que tem vindo a apresentar resultados operacionais positivos e de tendência crescente, embora, por via da conclusão de determinadas infraestruturas de grande dimensão (como é o caso da empreitada dos 16 reservatórios e a das adutoras/elevatórias do Concelho de Braga) e do consequente início das respectivas amortizações, em 2001 os resultados tivessem tido um decréscimo apreciável. Em 2002, dá-se uma inflexão na tendência de redução dos resultados deste sector, registando-se um crescimento bastante acentuado, sobretudo com a redução do montante das amortizações do imobilizado, aqui assumindo especial relevo .

Conclui-se também que, até 2001, um resultado operacional positivo, mas com início de tendência decrescente, no sector das águas, estava a contribuir para fazer face, embora cada vez menos, a uma tendência para resultados operacionais cada vez mais negativos no sector do saneamento, higiene e limpeza e actividades auxiliares.

O sector do saneamento irrompeu rapidamente como um sector bastante deficitário, em função da aposta que se fez ao nível da cobertura e aumento da taxa de atendimento de população, com todas as consequências ao nível do aumento dos custos de investimento e exploração daí advenientes.

1999 2000 2001 2002

Água 812.923,15 € 1.021.627,34 € 729.832,13 € 1.644.612,13 €

Saneamento -114.095,76 € -381.772,13 € -760.715,02 € -347.286,79 €

Higiene e Limpeza -959.917,69 € -1.047.089,51 € -1.220.276,10 € -1.201.285,93 €

Actividades Auxiliares -274.440,44 € -293.782,52 € -434.591,21 € -499.253,72 €

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Agora, com as actualizações previstas ao nível dos tarifários e a adesão de novos utentes, espera-se que este sector venha a recuperar e a mobilizar a recuperação geral da Empresa ao nível económico-financeiro.

O que referimos a propósito da aplicação do PPP (princípio do poluidor/utilizador pagador) no sector de saneamento, este princípio poderá vir a assumir uma importância crescente também no sector das águas, em função de uma certa irregularidade na apresentação de resultados operacionais suficientemente consistentes e crescentes - este ano é um ano atípico para procedermos a uma análise rigorosa, uma vez que as taxas de depreciação foram, como já referimos anteriormente, modificadas. Isto é, os estudos que se desenvolverão darão pistas ou cenários para saber se se tornará ou não necessário proceder a actualizações ou correcções de tarifários acima do que tem sido usual, com o objectivo de cumprir aquele princípio.

O Custo da Água

Quando falamos de resultados operacionais por actividade na área do saneamento básico, devemos ter presente o cálculo do custo unitário dos serviços prestados aferido a uma determinada unidade representativa.

O cálculo do custo da água por m3, actividade esta, até agora, a que maior expressão económico-financeira tem na AGERE, assume especial relevo como indicador ou valor de referência para comparação e estabelecimento de metas de evolução e definição de tarifários.

No quadro que se segue descrevemos o processo e a relação destes cálculos, comparando os indicadores do ano de 2002 com os do ano de 2001.

Atendendo também ao facto de em 2002 terem sido utilizadas taxas de depreciação diferentes dos anos anteriores, não é possível comparar rigorosamente o custo de água por m3 entre este ano e o ano de 2001.

Podemos referir que a receita por m3 facturada (ou o preço médio de venda da água acrescido de outras receitas como o aluguer de contador, por m3) evoluiu cerca de 5%, e que em 2002, por cada m3 vendido, a Empresa teve um ganho de 0,27 €.

Custo / Venda de Água m3 (*) 2001 2002 var.

Consumos (m3) 8.711.289 9.134.713 4,9%

Vendas e Prestações de Serviços Águas 6.466.608 € 7.123.878 € 10,2%

Custos directos e indirectos do sector (excepto activ. Auxiliares) 5.153.974 € 4.662.263 € -9,5%

receita m3 água facturada 0,74 € 0,78 € 5,1%

Custo m3 água facturada 0,59 € 0,51 € -13,7%

Diferença Venda/ Custo m3 água facturada 0,15 € 0,27 € 78,8%

(*) Inclui todos as receitas e custos sector águas (aluguer de contador, ligação, restabelecimentos, etc)

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Situação Financeira

2000 2001 2002

LIQUIDEZ GERAL 0,42 0,35 0,26

SOLVABILIDADE 2,72 1,64 1,10

AUTONOMIA FINANCEIRA 0,73 0,62 0,52

COBERTURA DO IMOBILIZADO 0,91 0,90 0,88

Evolução da Situação Financeira

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

2000 2001 2002

LIQUIDEZ GERAL

SOLVABILIDADE

AUTONOMIA FINANCEIRA

COBERTURA DO IMOBILIZADO

Fundo de Maneio

2000 2001 2002

FUNDO DE MANEIO) -4.211.812,94 € -5.486.504,76 € -7.857.618,15 €

FUNDO DE MANEIO (óptica investimento)

-9.000.000 €

-8.000.000 €

-7.000.000 €

-6.000.000 €

-5.000.000 €

-4.000.000 €

-3.000.000 €

-2.000.000 €

-1.000.000 €

0 €2000 2001 2002

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Analisando os indicadores que consideramos mais relevantes, constatamos que, fruto do aumento do endividamento destinado sobretudo ao financiamento das empreitadas do saneamento básico, os rácios de autonomia financeira e de solvabilidade têm vindo a decrescer bastante, não pondo, contudo em perigo, ou não atingindo ainda aquilo que são considerados tecnicamente os limites para uma margem de segurança ou de independência financeira – a autonomia financeira deverá situar-se entre 20 a 25% e a Empresa apresenta este ano um valor bastante acima, de 52%.

O valor negativo e crescente do fundo de maneio e o valor decrescente do rácio da cobertura do imobilizado revela-nos um desequilíbrio financeiro, pois significa que a Empresa está a laborar sem margem de segurança e que parte do exigível de curto prazo está a financiar activos de permanência superiores a um ano, como é o caso dos imobilizados.

Esta situação resulta fundamentalmente de dois factores, por ordem de importância:

• Empréstimos bancários de exigibilidade no curto prazo que têm vindo a ser contraídos para acorrer a dificuldades temporárias de tesouraria, mas que acabam por financiar activos imobilizados de permanência a médio e longo prazo na Empresa;

• Dívidas a fornecedores de imobilizado – decorrentes de empreitadas - que, por corresponderem a trabalhos adicionais, revisão de preços, pequenas obras, entre outras, e não estarem consolidadas nos planos de pagamento de médio e longo prazo normalmente acordados, estão agora a “pesar” e a contribuir para desequilibrar a estrutura financeira.

A consolidação ou a conversão dos empréstimos bancários de curto prazo para o médio e longo prazo poderá ser uma medida de reestruturação financeira a estudar com o objectivo de resolver parte deste desequilíbrio. Esta medida teria de ser, no entanto, nos termos da Lei das E.P.M. – Lei nº58/98, de 18 de Agosto - aprovada pelo detentor do capital da Empresa, que é a Câmara Municipal de Braga.

O fundo de maneio é negativo, as necessidades do fundo de maneio são crescentes e a tesouraria – vide Demonstração de fluxos de caixa – decresceu no período em análise, o que revela algumas dificuldades financeiras de curto prazo. Noutra perspectiva, podemos referir que estes valores representam ou espelham bem o grande esforço de investimento da Empresa, que é bastante louvável numa conjuntura de várias restrições - ex.: ao crédito bancário de médio e longo prazo, nas actualizações tarifárias, na redução de custos com pessoal, entre outras.

Financiamento/Investimento

RESUMO DA ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS 2000 2001 2002

ORIGEM DOS FUNDOS Internas: Resultado líquido do exercício € (852.078,85) € (1.992.911,45) € (1.285.274,46) Amortizaçöes € 2.842.065,18 € 3.543.000,96 € 1.887.207,65 Variaçäo de provisöes € 338.968,01 € 295.053,29 € 251.431,80

TOTAL INTERNAS € 2.328.954,35 € 1.845.142,80 € 853.364,99 Externas: Aumentos dos capitais próprios € 53.770,41 € 595.000,00 Subsídios atribuídos para investimentos € 210.093,75 € 3.398.153,31 € 1.881.813,78

TOTAL EXTERNAS € 263.864,16 € 3.398.153,31 € 2.476.813,78 Aumento das dívidas a terceiros a médio e longo prazo (variação do saldo da conta 23) € 4.069.856,23 € 3.386.384,61 € 5.823.675,12 Diminuiçöes de imobilizaçöes (cessões) € 11.472,35 € 19.484,96 Diminuiçäo dos fundos circulantes € 2.266.038,82 € 1.008.895,32 € 2.285.605,48

TOTAL € 8.940.185,90 € 9.638.576,04 € 11.458.944,33 APLICAÇÄO DOS FUNDOS

Diminuições dos capitais proprios € 7.470,03 Aumentos de investimentos financeiros € 1.789.296,83 Aumentos de imobilizaçöes € 8.940.185,90 € 9.638.576,04 € 9.662.177,47

TOTAL € 8.940.185,90 € 9.638.576,04 € 11.458.944,33

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A relação da origem e aplicação de fundos permite-nos analisar o binómio financiamento / investimento da Empresa.

Nestes últimos três anos a AGERE conseguiu investir mais de € 30.000.000, sobretudo em infraestruturas de saneamento básico, o que é um facto notável e que, de certa forma, relativiza ou minimiza o impacto da negatividade dos resultados líquidos, a que atrás se fez alusão. É que, e sublinhe-se, com grande esforço financeiro, foi possível levar a cabo investimentos que se traduzem agora numa enorme mais valia do ponto de vista económico, social e ambiental para todo o Concelho de Braga, os quais, para além disso, também brevemente começarão a produzir rentabilidade interna na Empresa, pois destinam-se, em parte, a servir futuros novos clientes da Empresa Municipal.

O financiamento tem contudo vindo a assentar cada vez mais em aumentos das dívidas a terceiros de curto e médio e longo prazo, muito embora, e cada vez mais, agora com a recente aprovação pela CE do projecto de Saneamento do Concelho de Braga, também os subsídios comunitários tenham vindo cada vez mais a assumir um papel importante.

As origens de fundos internas (autofinanciamento) têm vindo a decrescer , em função do que a respeito do cash-flow já se referiu, e o recurso às diminuições dos fundos circulantes - que significa, neste caso, um grande aumento de dívidas de curto prazo – tem vindo a aumentar, tal como se pode evidenciar na análise do fundo de maneio, factos que constituem alertas que a Empresa já está a ter em conta, na medida em que está a tomar medidas para inverter tal situação.

Tem sido pois com grande “ginástica” financeira e recorrendo à imaginação, que a Empresa tem conseguido prosseguir com a sua política de investimentos, sem sobrecarregar ou sem onerar os orçamentos familiares dos habitantes do Concelho de Braga.

A implementação do PPP, já referido anteriormente, visando o aumento das receitas de saneamento básico e a redução de determinados custos – como é o caso da electricidade (medidas de controlo de fugas e perdas), por um lado, e o recebimento de fundos comunitários e a consolidação ou a conversão dos empréstimos bancários de curto prazo para o médio e longo prazo, conforme já referimos, são medidas que poderão ajudar a combater e inverter esta conjuntura de perda de rentabilidade e algum desequilíbrio financeiro.

Situação Económica Rentabilidade

2000 2001 2002

RENTABILIDADE DO ACTIVO (INVESTº.) TOTAL -0,016 -0,034 -0,019

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS (RENT. FINANCEIRA) -0,022 -0,055 -0,036

RENTABILIDADE DAS VENDAS -0,078 -0,166 -0,099

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02000 2001 2002

RENTABILIDADE DO ACTIVO(INVESTº.) TOTAL

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS(RENT. FINANCEIRA)

RENTABILIDADE DASVENDAS

Cash-Flow

2000 2001 2002

CASH-FLOW (AUTOFINANCIAMENTO) 2.331.215,00 € 1.845.142,75 € 867.978,71 €

VENDAS / Nº. TRABALHADORES 19.974,72 € 20.649,91 € 20.400,63 €

CASH-FLOW / Nº TRABALHADORES 4.238,57 € 3.175,81 € 1.366,90 €

CASH-FLOW (AUTOFINANCIAMENTO)

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

1.400.000 €

1.600.000 €

1.800.000 €

2.000.000 €

2.200.000 €

2.400.000 €

2.600.000 €

2000 2001 2002

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Todos os valores dos indicadores de rentabilidade espelham uma recuperação apreciável da capacidade económica da Empresa.

Mesmo tendo em conta que a razão desta recuperação foi a alteração do montante das taxas de depreciação de parte do imobilizado (empreitadas de saneamento básico), é preciso não esquecer que esta alteração visa repor ou aproximar o cálculo destas reintegrações da realidade da depreciação que estes activos efectivamente sofrem, fundamentando-se esta alteração de acordo com os pareceres e opiniões que os técnicos especializados na matéria a este respeito produziram.

Já no que toca ao indicador de cash-flow, ou autofinanciamento, o qual nos dá uma indicação da capacidade real de libertação de fundos da actividade operacional ou corrente da Empresa para outras finalidades, como por exemplo, o investimento, detectamos uma diminuição e tendência para redução dos seus valores. As causas que estarão na origem da redução deste indicador estão fundamentalmente no facto do acréscimo de proveitos operacionais ou decorrentes da actividade não ter vindo a ser suficiente para anular o acréscimo de custos operacionais, como os custos com pessoal ou os F.S.E., no sentido de proporcionar a inversão da tendência ou a respectiva redução daqueles resultados.

Consequentemente, os valores dos indicadores que medem a produtividade dos trabalhadores, com os que estão acima descritos, especialmente a relação cash-flow/nº de trabalhadores, também têm vindo a diminuir.

Com a aplicação das actualizações tarifárias previstas para este ano, em que o PPP começa a ser aplicado ao sector do saneamento e em que também maiores actualizações estão previstas para os tarifários de recolha de lixo, e com a redução de encargos financeiros que o recebimento do apoio FC possibilitará, espera-se uma recuperação dos indicadores de cash-flow e uma melhoria dos resultados líquidos e da capacidade económica da Empresa.

De acrescentar que à medida da conclusão dos sistemas de saneamento, novos utilizadores ainda não ligados à rede pública de saneamento, estimados estes no número de 41.528, só nas zonas de população dispersa, passarão a proporcionar também a arrecadação de receitas acrescidas de tarifa de drenagem e tratamento de águas residuais de ligação de saneamento.

Os desvios orçamentais dos proveitos, custos e resultados

Previsto Realizado Var. % Var.FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 4.155.074,30 € 4.488.528,34 € 333.454,04 € 8%

CUSTOS COM O PESSOAL 7.119.487,70 € 8.293.421,34 € 1.173.933,64 € 16%

AMORTIZAÇÕES 3.200.013,04 € 1.901.821,37 € -1.298.191,67 € -41%

CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 1.209.737,04 € 1.355.371,56 € 145.634,52 € 12%

VENDAS E PREST. SERV. 11.935.851,63 € 12.954.402,10 € 1.018.550,47 € 9%

RESULTADO LÍQUIDO -1.536.599,91 € -1.285.274,46 € 251.325,45 € -16%

A decisão de alteração das taxas de depreciação ocorreu no final do ano de 2002, quase um ano depois da previsão constante do orçamento, razão pela qual o desvio da rubrica amortizações não pode ser analisado, por se basear em pressupostos substancialmente diferentes.

De evidenciar de facto um crescimento dos custos de pessoal acima do previsto, seguindo-se custos financeiros e FSE acima do previsto e um bom desempenho nas vendas e prestações de serviços , 9% acima do previsto.

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4. Proposta de Aplicação de Resultados

Tendo-se apurado, para o ano contabilístico de 2002, um resultado líquido negativo no valor de -€1.285.274,46, propõe-se a sua distribuição integral para a conta de “Resultados Transitados” da Empresa.

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5. Considerações Finais

Em 2002 a AGERE continuou e aprofundou a sua estratégia de crescimento e modernização e também de afirmação no concelho de Braga e região envolvente, prestando um grande número de serviços públicos dotados de maior qualidade.

Atingimos objectivos muito importantes para o sucesso da Empresa e tomámos medidas estruturantes com reflexos no médio e longo prazo e no futuro rumo da Empresa, dos quais destacamos:

• A aprovação da comparticipação, pela Comissão Europeia , da candidatura do Projecto de Saneamento do Concelho de Braga, o qual envolve investimentos na ordem dos € 26.649.809;

• A adopção do Princípio do Poluidor/Utilizador-pagador como forma de proporcionar a autosustentabilidade , no futuro, dos sistemas de saneamento construídos e a construir no concelho;

• Um considerável volume de investimentos de € 10.857.924,51, o maior montante anual desde o início da actividade da AGERE, e uma taxa de execução de 74.1%.

• O aumento dos resultados líquidos, ou a diminuição da sua negatividade, em € 707.636,99, ou seja, em cerca de 36%.

• A prestação de um serviço público de abastecimento de água a todo o concelho, praticamente sem falhas dignas de registo;

• Levámos a cargo 889 análises à qualidade da água, cumprindo com a legislação em vigor, não se tendo detectado qualquer violação de VMA ou de VmA;

• A alteração de métodos de trabalho, tendentes a eliminar fechos de água temporários destinados à construção de ramais de água – ramais em carga;

• O lançamento de programas de implementação de medidas tendentes a melhorar a performance, o desempenho e a optimização do sistema de abastecimento de água, a redução de fugas e perdas de água, como é o caso da telegestão;

• O início da implementação de um sistema de informação geográfico das componentes dos sistema de águas e de saneamento, baseado em cartografia digital, com o objectivo de melhorar o planeamento, a organização e a sua exploração;

• A manutenção de um concelho limpo e asseado, onde cada vez se produz mais resíduos, mas onde estes têm lugar para ser depositados e valorizados, e onde ainda se pode usufruir, pelo menos numa vasta área, de um serviço de recolha diária eficiente e eficaz;

• A participação em 79% do capital da Braval, S A, e a união de esforços e a adopção de objectivos comuns para a área da recolha, depósito, tratamento e reciclagem de todo o tipo de resíduos.

• A entrada de 2.556 clientes de água, a demonstrar a dinâmica de crescimento do volume de facturação;

• A entrada em funcionamento de novos sistemas de informação – Edinforsys - e de novos métodos de trabalho – S.G.D. - baseados no conceito de workflow, onde a informação de suporte papel é substituída pelo suporte digital, tendentes a melhorar a integração e organização e performance da Empresa;

• Consolidar a exploração da cantina, aumentando progressivamente o número de refeições servidas a todos os funcionários da autarquia;

• Iniciar os processos de consulta para aquisição de novas fardas, estudo para reforço de equipamentos de segurança e promoção de acções de formação com o objectivo de cumprir com a legislação aplicável neste domínio.

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A AGERE pretende continuar o seu trabalho em prol da satisfação das necessidades dos seus clientes e consumidores, procurando prestar um serviço de cada vez maior qualidade e em quantidade suficiente, contribuindo também assim para um desenvolvimento sustentado e um bom ambiente no Concelho de Braga e para a melhoria das condições de vida dos seus habitantes.

O Conselho de Administração quer transmitir um especial agradecimento a todos aqueles que, de uma forma ou doutra, contribuíram para que a Empresa atingisse os objectivos a que se propunha durante o ano em apreço, nomeadamente:

• A sua Excelência o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga e a todo o Executivo Camarário, pelas orientações, confiança, colaboração e apoio sempre demonstrado;

• Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia, pela colaboração na procura de soluções para resolver os problemas dos munícipes ;

• Ao Fiscal Único pela colaboração, empenho e dedicação sempre demonstrado na sua importante acção;

• Ao Conselho Geral pelos seus valiosos contributos;

• A todos os trabalhadores e colaboradores da Empresa que se dedicaram e empenharam em fazer da AGERE uma melhor Empresa;

• Aos clientes, pela sua exigência e compreensão;

• Aos munícipes de Braga, pela compreensão pelos incómodos causados nas várias obras que levámos a cargo durante o ano.

O Conselho de Administração

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

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Relatório Sobre

a

Execução Anual

do

Plano Plurianual de Investimentos

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Temos vindo sequencialmente a posicionar planos plurianuais de investimento com períodos de prevalência de dois anos, para fundamentalmente atender desenvolvimentos temporais de médias e grandes obras, quer ao nível de estudos quer ao nível de execução propriamente dita.

Há efectivamente grandes tarefas e grandes objectivos que por razões de ordem vária tem e assumem um horizonte temporal em execução que excede o período atrás referido.

De facto as grandes obras estruturantes que esta Empresa arbitra e já executou entrosaram-se dentro dos possíveis com o desenvolvimento da urbe onde estamos inseridos, com períodos de vida- 20 (vinte) anos para equipamentos, 40 (quarenta) anos para construção civil. Em alguns casos verificamos hoje “ultrapassagem” face ao enorme desenvolvimento havido e que doravante parece vir a ocorrer.

A tudo isto, acrescem factores que têm sido cruciais na estratégia encetada, a saber:

• a melhoria da qualidade de serviço prestado

• a propagação de pequenas infraestruturas aos mais diferentes níveis para as zonas rurais propiciando a qualidade de vida que os munícipes das zonas urbanas e suburbanas na sua grande maioria já disfrutam.

• Sem ser arrasadora, a dinâmica encetada e aquela que vai ser necessária, coloca esta Empresa em desafios permanentes, isto é, há que conservar, há que equacionar remodelações, há que percepcionar novas atitudes, em ciclos contínuos, sem fins pré- determinados.

Dentro dos possíveis, analisaremos no presente documento, propostas patrocinadas, propostas realizadas e propostas que não sendo corporizadas, sofreram invariavelmente esta ou aquela arbitragem. Reconhecendo sempre uma certa ambição, tentar-se-á justificar a aclarar os avanços e recuos que normalmente se sediam na capacidade de auto investimento, na capacidade de aprovar e captar fundos estruturais e na capacidade humana em que esta Empresa está estruturada.

Das propostas

Sector/ departamento de águas/ saneamento

a) Abastecimento de água a freguesia de S. Vicente de Penso, via reservatório 19- obra sequencial de distribuição a empreitada de adutores/ elevatórias que recentemente possibilitou a cobertura de quase todo o abastecimento do concelho.

b) Concepção, fornecimento e montagem de três postos de transformação de potência nominal 100 KVA para apoio eléctrico das lagunagens instruídas- Cabreiros, Esporões e Tebosa.

c) Aquisição de equipamentos para redes de exploração de água- embora referente a material para simples exploração, merece esta atitude uma referência particular, porque se inverteu radicalmente métodos de trabalhos instituídos há décadas- o recurso a tubagens PEAD, PE classe 1,0 Mpa, acessórios electrosoldáveis, adaptadores de mordente e execução simplificada de ramais em tecnologia muito actual.

d) Estação de Tratamento de Água- uma infraestrutura a que se vislumbrou grande dinâmica- aumento de potência eléctrica instalada, remodelação do choque hidráulico, compatibilização/ ligações de condutas elevatórias, estações intermédias de cloragem, decantador primário, telegestão (continuidade) e implementação do tratamento- pré- oxidação por ozono, e que efectivamente só sofreu moderação nas duas últimas componentes susceptíveis a curto prazo de implementação de novos métodos face á exigência actual da qualidade de água a distribuir liminarmente muito mais abrangente em parâmetros a arbitrar obstando o método que o sistema via cloro nos confronta com formação de organoclorados. O desenvolvimento terá que ser equilibrado e tudo estamos a sequenciar para que esta infraestrutura se mantenha em serviço eficaz quer no aspecto quantitativo, quer qualitativo.

e) Cadastro de Redes

Actividade crucial para arbitragem própria e com terceiros das atitudes que qualquer exploração deva merecer- condições de funcionamento, níveis de equipamentos, períodos de vida susceptíveis ao melhor conhecimento e prestação. Esta também, embora ténuamente arrancou com uma estrutura humana e de equipamentos para resposta nos próximos anos.

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f) Sobreelevações/ águas

Não foi possível o arranque destas obras visto estar a proceder-se á reaferição de caudais aduzidos entre antigos reservatórios e actuais reservatórios e á arbitragem de zona de influência de abastecimentos, face á interligação de armazenagem que se constituíram.

g) a continuidade da obra das lagunagens incluindo interceptores/ colectores das bacias de Cabreiros, Esporões e Tebosa- obra de crucial importância em termos rurais que está a ser prosseguida noutras freguesias/ bacias.

h) idem, lagunagem Ruães- obra também de alto significado em termos de colecta/ tratamento nas freguesias a sul/ poente, confrontantes com o Rio Cávado.

i) Finalização de colector residual no CM 1316 (Aveleda) e EM 563 por antecipação a obras de pavimentação das referidas vias.

j) Reforço de abastecimento a S. Pedro D´Este, via reservatório de Dadim- obra executada por administração directa e de alto significado para as freguesias norte do concelho.

k) Estação de Tratamento de águas Residuais de Frossos- infraestrutura principal de tratamento do concelho, com problemas algo idênticos á sua congénere ETA/ Água ao nível da sua capacidade actual a ao nível de carência do tratamento terciário- e no momento foco de grande arbitragem técnica, face a envolvente (desenvolvimento) que a rodeia.

l) A evolução do pré- plano director de Saneamento básico desenvolvido em tempos e ora melhor reaquacionado com uma proposta técnico/ financeira colocada a Bruxelas e recentemente aprovada com um investimento altamente vultoso.

m) Evolução em estudo do Interceptor Rio Torto, desde Ferreiros á EN 205/4 em Parada, com todos os problemas envolventes,- ramais secundários, central elevatória EN205/4 e arbitragem de mangas/ negativos sob variantes BRISA/ ICOR.

n) Uma forte intervenção nas obras levadas a cabo pelo ICOR/ BRISA e REFER, em estudos, interligações, restabelecimento a todos os níveis de abastecimento de água e saneamento, susceptíveis de não comprometer o futuro. Obras e intervenções de pequena, média e alta dimensão de arbitragem e colaboração muito aturada e extremamente absorvente.

o) O relançamento (estudo) de seis unidades compactas a sediar nas freguesias/ bacias de Tadim – Sistema 7; Sobreposta- sistemas 10; Arentim- Sistema 07; Ruílhe- Sistema 18- Tratamento Residual/ Freguesias.

Desvios de Execução Financeira

A reorientação de prioridades de lançamento de execução de determinados projectos em detrimento da não execução de outros que estavam previstos no orçamento, esteve em parte na origem do facto de os sectores de higiene e limpeza e diversos terem tido uma sobretaxa de execução e os sectores de água e saneamento uma subtaxa.

O sector de águas, pelas razões atrás aduzidas, nomeadamente não lançamento da execução de vários pequenos projectos - por não estarem ainda reunidas as condições técnicas para o efeito - foi o que menor taxa de execução apresentou, sendo que o desvio ronda € 1.000.000.

No capitulo do saneamento, salienta-se as principais razões do não cumprimento de 100% da execução financeira que foram o atraso no lançamento da empreitada Drenagem Esgotos e ETAR´S Compactas, uma vez que este concurso tinha sido anulado pelo facto de o valor das propostas exceder consideravelmente o preço base do concurso e uma menor execução financeira do que o previsto na empreitada Dren.Esg.Bacia Mire Tib.Pad.Graç.Merel.Panoias.

Atendendo ao peso do valor de investimento previsto no saneamento, foi este o sector que mais pesou na determinação da percentagem de execução.

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Taxas de Execução:

TOTAL DAS ÁGUAS 55,1%

TOTAL DO SANEAMENTO 74,2%

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 105,8%

TOTAL DOS DIVERSOS 127,2%

TOTAL GERAL 74,1%

Conclusão

Registamos um considerável volume de investimentos de € 10.857.924,51, o maior desde o início de actividade da AGERE, e uma taxa de execução de 74.1%.

Prosseguimos o que apontámos na nota introdutória- nesta Empresa nada é estático- as carências, as inovações desafiar-nos-ão sempre.

Nestes sectores e nos demais, nas chamadas atitudes mais correntes não deixámos de privilegiar um forte apoio às Juntas nas inúmeras intervenções transferidas por administração directa e não deixámos de atender e colaborar com entidades e terceiros para prossecução dum razoável nível de serviços e para a inerente satisfação dos munícipes que servimos.

O Conselho de Administração

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

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Empresa de Águas Efluentes e Resíduos de Braga, EM

ÁGUAS 01 CAPTAÇÃO 04 Telegestão ETA/Reservatórios Empreitada 149.639,37 6.375,88 -143.263,49 4,3% 05 Rio Cávado-Limpeza do Leito e Dearborização Empreitada 199.519,16 0,00 -199.519,16 N.R. 06 Estações intermédias de cloragem Empreitada 24.939,89 0,00 -24.939,89 N.R. 07 Decantador Primário / ETA Empreitada 49.879,79 0,00 -49.879,79 N.R. 15 ETA - Tanque de Mistura de Água e Cal Empreitada 24.939,89 0,00 -24.939,89 N.R. 16 ETA-Optimização Equip. Ligações Equipamentos Empreitada 99.759,58 0,00 -99.759,58 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 01 548.677,68 6.375,88 -542.301,80 1,2% 02 ADUÇÃO 01 Conduta Adutora Dist.Freg.Penso S.Vicente p/R19 Empreitada 158.755,93 117.008,29 -41.747,64 73,7% 29 Adutoras / Elevatórias de Água Z Limit.Concelho Empreitada 0,00 86.770,67 86.770,67 N.R.

31 Conduta Adutora Distribuidora E.N. 309 Empreitada 0,00 35.212,94 35.212,94 N.R.14 Sinalização Adutoras Principais Cond.Elevatórias Fornecimento 24.939,89 0,00 -24.939,89 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 02 183.695,82 238.991,90 55.296,08 130,1% 03 ARMAZENAMENTO 27 Reserv.Bomb.Term.Zonas Limitrofes Concelho Empreitada 0,00 136.358,03 136.358,03 N.R. 12 Reservatório -Limpezas/Desinfecções Empreitada 49.879,79 0,00 -49.879,79 N.R.

13 Reservatórios-Ref.Seg.Ved.Pint.Revestimentos Empreitada 74.819,68 0,00 -74.819,68 N.R.09 Sobreelevação Monte/Sete Fontes - Reforço Empreitada 74.819,68 0,00 -74.819,68 N.R.10 Sobreelevação Monte S. João/ Picoto/Equipamento Empreitada 74.819,68 0,00 -74.819,68 N.R.11 Sobreelevação Monte S. João Picoto/Conduta Elevat. Empreitada 49.879,79 0,00 -49.879,79 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 03 324.218,62 136.358,03 -187.860,59 42,1% 04 DISTRIBUIÇÃO 02 Aquis.Equip.Rede-Válvulas,Redut.,Desc.Acess.Div Empreitada 49.879,79 4.084,89 -45.794,90 8,2% 18 Aquisição Equip.Ramais em Carga Empreitada 74.819,68 1.700,00 -73.119,68 2,3% 22 Ramais e Obras p/ Administração Directa directa 598.557,51 540.896,49 -57.661,02 90,4%

24 Intervenções Juntas de Freguesia - AD Empreitada 0,00 113.328,10 113.328,10 N.R.30 Abastecimento água Ruas do Cruzeiro e Naia Empreitada 0,00 7.245,93 7.245,93 N.R.33 Abast. Água na Variante E.N. 14 - Celeirós/Braga Empreitada 0,00 41.696,92 41.696,92 N.R.34 Sinalética e Segurança Fornecimento 0,00 946,32 946,32 N.R.35 Reforço Abast. entre Lamaçães/Av. Liberdade Empreitada 0,00 4.059,97 4.059,97 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 04 723.256,98 713.958,62 -9.298,36 98,7%

05 ESTUDOS ETA 03 Estudos ETA-Aum. Pot. Electrica Inst Rem Choque Hid. Empreitada 12.469,95 0,00 -12.469,95 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 05 12.469,95 0,00 -12.469,95 N.R. 06 TELEGESTÃO E CADASTRO 08 Cadastro Adutoras, Distribuidoras de Água Empreitada 49.879,79 0,00 -49.879,79 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 06 49.879,79 0,00 -49.879,79 N.R. 07 AQUISIÇÃO DE TERRENOS 19 Aquisição de Terrenos Terrenos 12.469,95 0,00 -12.469,95 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 07 12.469,95 0,00 -12.469,95 N.R. 08 FERRAMENTARIA EQUIPAMENTOS E MANUTENÇÃO 32 Maquinarias, Ferramentaria e Manutenção Fornecimento 0,00 10.535,57 10.535,57 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 08 0,00 10.535,57 10.535,57 N.R. 09 VIATURAS E MÁQUINARIA 28 Material de carga e transporte Fornecimento 0,00 50.731,00 50.731,00 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 09 0,00 50.731,00 50.731,00 N.R.

10 PAVIMENTAÇÕES 21 Pavimentações Empreitada 59.855,75 0,00 -59.855,75 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 10 59.855,75 0,00 -59.855,75 N.R.

11 CONTADORES 20 Contadores Fornecimento 74.819,68 62.575,88 -12.243,80 83,6% TOTAL DO PROGRAMA 11 74.819,68 62.575,88 -12.243,80 83,6% 14 EQUIPAMENTO INFORMÁTICO 26 Equipamento Informático Fornecimento 0,00 3.926,74 3.926,74 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 14 0,00 3.926,74 3.926,74 N.R. 15 MÓVEIS E UTENSÍLIOS 25 Mobiliário e equipamento diverso Fornecimento 0,00 2.101,26 2.101,26 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 15 0,00 2.101,26 2.101,26 N.R. 16 MÁQUINAS E APARELHAGEM DIVERSA 17 Marcos de Incêndio Fornecimento 74.819,68 8.777,68 -66.042,00 11,7% TOTAL DO PROGRAMA 16 74.819,68 8.777,68 -66.042,00 11,7%

ESTUDOS E PROJECTOS23 Estudos e projectos Fornecimento 174.579,26 0,00 -174.579,26 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 17 174.579,26 0,00 -174.579,26 N.R. TOTAL DAS ÁGUAS 2.238.743,16 1.234.332,56 -1.004.410,60 55,1%

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Código Analítica

EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Orçamento Execução Descrição Desvios ExecuçãoFinanceira

AnualTipo

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Empresa de Águas Efluentes e Resíduos de Braga, EM

Código Analítica

EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Orçamento Execução Descrição Desvios ExecuçãoFinanceira

AnualTipo

SANEAMENTO

DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS/PLUVIAIS 01 Dren.esg.Bacia Frossos,Camilo S.Mota & Filhos-TN Empreitada 144.790,78 27.051,90 -117.738,88 18,7% 02 Dren.esg.Bacia Frossos,Camilo S.Mota & Filhos-TM Empreitada 6.773,18 8.118,22 1.345,04 119,9% 04 Rede Sant.Z.Urb.Rurais, ABB,S.A. - TN Empreitada 1.441.528,91 2.938.972,19 1.497.443,28 203,9% 05 Rede Sant.Z.Urb.Rurais, ABB, S.A. - TM Empreitada 273.113,98 14.642,73 -258.471,25 5,4% 06 Drenagem Àg.Resid.Pluv.Z.Urb.Sub., DST, SA-TN Empreitada 60.238,75 191.951,02 131.712,27 318,7% 07 Drenagem Àg.Resid.Pluv.Z.Urb.Sib., DST,SA - TM Empreitada 16.906,46 95.629,81 78.723,35 565,6% 08 Dren.Esg.Bacia Mire Tib.Pad.Graç.Merel.Panoias-TN Empreitada 4.617.130,35 3.603.161,18 -1.013.969,17 78,0% 09 Dren.Esg.Bacia Mire Tib.Par.Tib.Pad.Graça Panoi-TM Empreitada 923.426,07 217.556,69 -705.869,38 23,6% 10 Drenagem Esgotos e ETAR´S Compactas-1ªFase-TN Empreitada 1.224.600,25 0,00 -1.224.600,25 N.R. 11 Drenagem Esgotos e ETAR´S Compactas 1ª Fase-TM Empreitada 244.920,05 0,00 -244.920,05 N.R. 12 Dren.Àg.Resid.CM1316(Avel/Vilaça)EM563 (Gond/Cab) Empreitada 167.555,54 73.990,30 -93.565,24 44,2% 18 Remodelaçãob de AP(S) na Depuradora Empreitada 58.359,35 0,00 -58.359,35 N.R. 19 Rectificação do Interceptor Rua dos Barbosas Empreitada 145.898,38 0,00 -145.898,38 N.R. 20 Interceptor Ferreiros/Rio Torto/Real Empreitada 291.796,77 0,00 -291.796,77 N.R. 21 Central Elev./Real no Emissário Rio Torto Empreitada 58.359,35 0,00 -58.359,35 N.R. 22 Remod.CE (Fer/Grundig)-Novo Emissário Torto/Ferrei Empreitada 87.539,03 0,00 -87.539,03 N.R. 30 Drenagem Águas Pluviais EM 569, EN309 / EN14 Empreitada 0,00 6.548,15 6.548,15 N.R. 31 Interceptores de Águas Residuais Z Limit. Concelho Empreitada 0,00 33.456,53 33.456,53 N.R. 32 Saneamento-Nó da Amarela-Ferreiros Empreitada 0,00 26.677,00 26.677,00 N.R. 33 Redes Ag. Pluv. Resid. Ruas do Cruzeiro e Naia Empreitada 0,00 15.840,38 15.840,38 N.R. 34 Drenagem Ag. Residuais Rua Nova Sta Cruz Empreitada 0,00 7.256,86 7.256,86 N.R. 35 Equipamento Electromecânico E.E. S. Paio D`Arcos Empreitada 0,00 63.313,69 63.313,69 N.R. 36 Colector Aguas Residuais E.N. 309 Empreitada 0,00 35.212,93 35.212,93 N.R. 37 Dren.Ag.Resid. Palmeira,S.P.Arcos,Nogueira Empreitada 0,00 15.029,27 15.029,27 N.R. 38 Dren.esg.Bacia Frossos-Equip.Electromecânico Empreitada 0,00 1.610,87 1.610,87 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 01 9.762.937,20 7.376.019,72 -2.386.917,48 75,6% 02 TRATAMENTO 03 Forn. Inst. três postos de transformação aéreos Empreitada 52.856,53 48.609,92 -4.246,61 92,0% 13 ETAR Frossos - Optimização de Processo Empreitada 145.898,38 0,00 -145.898,38 N.R. 14 ETAR Adaúfe - Optimização de Processo Empreitada 58.359,35 0,00 -58.359,35 N.R. 15 ETAR Celeirós - Optimização de Processo Empreitada 29.179,67 0,00 -29.179,67 N.R. 16 ETAR - Desodorização, Obra Entrada/Saída Empreitada 87.539,03 0,00 -87.539,03 N.R. 17 ETAR - Optimização de Descarga/R. Panoias Empreitada 29.179,67 0,00 -29.179,67 N.R. 23 Gestão de Cadastro Fornecimento 29.179,67 0,00 -29.179,67 N.R.

24 Telegestão - Centrais Elevatórias Fornecimento 29.179,67 0,00 -29.179,67 N.R.29 ETAR-Equipamento Informático-S/W e H/W Fornecimento 0,00 1.995,09 1.995,09 N.R.40 ETAR Frossos-Maq. aparelhagem diversa Fornecimento 0,00 349,69 349,69 N.R.45 ETAR Palmeira Lagunagem-Optimização Processo Empreitada 0,00 74.722,93 74.722,93 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 02 461.371,97 125.677,63 -335.694,34 27,2% 03 AQUISIÇÃO DE TERRENOS 26 Aquisição de Terrenos Terrenos 233.437,42 93.486,92 -139.950,50 40,0% TOTAL DO PROGRAMA 03 233.437,42 93.486,92 -139.950,50 40,0% 04 ESTUDOS / PROJECTOS 28 Est.Projectos Z.Sub.Rurais Bacia Nog.S.Paio DArcos Fornecimento 7.425,17 7.425,17 0,00 100,0%

41 Est.Projec.Dren/Trat.Bac.Merelim,Panoias,Padim Tibães Fornecimento 77.368,48 208.754,20 -131.385,72 269,8%43 Est./Proj.Bac.Cabreiros,Esporões,Tebosa Fornecimento 2.745,38 2.745,38 0,00 100,0%

TOTAL DO PROGRAMA 04 87.539,03 218.924,75 131.385,72 250,1% 06 MAQUINARIA, FERRAMENTARIA E MANUTENÇÃO 27 Maquinarias, Ferramentaria e Manutenção Fornecimento 29.179,67 316,11 -28.863,56 1,1% TOTAL DO PROGRAMA 06 29.179,67 316,11 -28.863,56 1,1% 09 ÁGUAS RESIDUAIS JUNTAS DE FREGUESIA ADM.DIRECTA 25 Intervenções Juntas Freguesia - Adm.Directa directa 583.593,54 375.376,81 -208.216,73 64,3% 46 Redes / Obras Ad. Directa directa 0,00 18.947,28 18.947,28 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 09 583.593,54 394.324,09 -189.269,45 67,6% 10 REDES COLECTORAS 39 Dren. Ag. Resid. Variante E.N. 14 - Celeirós/Braga Empreitada 0,00 70.950,87 70.950,87 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 10 0,00 70.950,87 70.950,87 N.R. TOTAL DO SANEAMENTO 11.158.058,83 8.279.700,09 -2.878.358,74 74,2%

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Empresa de Águas Efluentes e Resíduos de Braga, EM

Código Analítica

EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Orçamento Execução Descrição Desvios ExecuçãoFinanceira

AnualTipo

RESIDUOS SÓLIDOS

01 CONSTRUÇÃO DE APOIO AS EXPLORAÇÕES 02 Construção de Apoio às Explorações directa 23.343,75 0,00 -23.343,75 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 01 23.343,75 0,00 -23.343,75 N.R. 02 AQUISIÇÃO DE VIATURAS 03 Aquisição de Viaturas Peso Bruto 19,000KG Fornecimento 700.312,24 0,00 -700.312,24 N.R. 04 Aquisição de Varredora Fornecimento 93.374,96 0,00 -93.374,96 N.R. 05 Aquisição de Veículo Recolha Lixo Eléctrico Fornecimento 58.359,35 0,00 -58.359,35 N.R.

06 Tractor Fornecimento 37.933,58 0,00 -37.933,58 N.R.14 Material de carga e transporte Fornecimento 0,00 8.897,00 8.897,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 02 889.980,13 8.897,00 -881.083,13 1,0% 03 AQUISIÇÃO DE CONTENTORES 07 Aquisição de Contentores Industriais Fornecimento 5.835,94 0,00 -5.835,94 N.R. 08 Aquisição de Contentores de 800L Fornecimento 20.425,78 11.309,05 -9.116,73 55,4% 09 Aquisição de Contentores MoloK e Outros Fornecimento 87.539,03 0,00 -87.539,03 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 03 113.800,75 11.309,05 -102.491,70 9,9% 04 AQUISIÇÃO DE PAPELEIRAS 10 Aquisição de Papeleiras Fornecimento 14.589,84 3.946,86 -10.642,98 27,1% TOTAL DO PROGRAMA 04 14.589,84 3.946,86 -10.642,98 27,1% 05 CONSTRUÇÃO INSTALAÇÕES 01 Canil/Gatil directa 116.718,71 0,00 -116.718,71 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 05 116.718,71 0,00 -116.718,71 N.R. 06 EQUIPAMENTO INFORMÁTICO 15 Equipamento Informático Fornecimento 0,00 999,60 999,60 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 06 0,00 999,60 999,60 N.R. 07 MÓVEIS E UTENSILIOS 11 Mobiliário e equipamento diverso Fornecimento 0,00 357,58 357,58 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 07 0,00 357,58 357,58 N.R. 08 MÁQUINAS E APARELHAGEM DIVERSA 12 Ferramentaria e Equipamento Diverso Fornecimento 0,00 157,93 157,93 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 08 0,00 157,93 157,93 N.R.

09 AQUISIÇÃO ACÇÕES DA BRAVAL13 Aquisição 157 371 acções Braval Investimento 0,00 1.194.296,83 1.194.296,83 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 09 0,00 1.194.296,83 1.194.296,83 N.R.

10 OBRAS ADMINISTRAÇÃO DIRECTA15 Obras Por Administração Directa directa 0,00 5.301,59 5.301,59 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 10 0,00 5.301,59 5.301,59 N.R.

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 1.158.433,18 1.225.266,44 66.833,26 105,8%

DIVERSOS 01 INSTALAÇÕES 04 Construções AGERE - Sede Empreitada 0,00 38.805,47 38.805,47 N.R. 05 Cantina e Bar da AGERE directa 0,00 4.592,87 4.592,87 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 01 0,00 43.398,34 43.398,34 N.R. 02 S/W E H/W INFORMÁTICO 01 Equipamento Informático - S/W e H/W Fornecimento 79.907,42 70.088,33 -9.819,09 87,7% TOTAL DO PROGRAMA 02 79.907,42 70.088,33 -9.819,09 87,7% 03 MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO DIVERSO 03 Móveis e utensílios Fornecimento 0,00 4.109,84 4.109,84 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 03 0,00 4.109,84 4.109,84 N.R. 04 MAQUINARIA, FERRAMENTARIA E MANUTENÇÃO 02 Ferramentaria e Equipamento Diverso Fornecimento 13.317,91 1.028,91 -12.289,00 7,7% TOTAL DO PROGRAMA 04 13.317,91 1.028,91 -12.289,00 7,7% TOTAL DOS DIVERSOS 93.225,33 118.625,42 25.400,09 127,2%

TOTAL GERAL 14.648.460,50 10.857.924,51 -3.790.535,99 74,1%

Descrição Orçamento Execução Desvios ExecuçãoFinanceira

Anual TOTAL DAS ÁGUAS 2.238.743,16 1.234.332,56 -1.004.410,60 55,1% TOTAL DO SANEAMENTO 11.158.058,83 8.279.700,09 -2.878.358,74 74,2% TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 1.158.433,18 1.225.266,44 66.833,26 105,8% TOTAL DOS DIVERSOS 93.225,33 118.625,42 25.400,09 127,2%

TOTAL GERAL 14.648.460,50 10.857.924,51 -3.790.535,99 74,1%

RESUMO

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Relação

das

Participações

no

Capital de Sociedades

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DENOMINAÇÃO SOCIAL N.P.C. CAE CAPITAL PARTICIPAÇÃO

(da participada) (rev.II) SOCIAL VALOR %

BRAVAL-Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S A 503730947 90002 € 1.750.000 € 1.382.500 79

Relação das Participações no

Capital de Sociedades

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Demonstrações

Financeiras

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BALANÇOUnidade: EURO

CEE POC 2001(a) AB AP AL AL

C Imobilizado:I Imobilizações incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação1 432 Despesas de Investigação e de desenvolvimento2 433 Propriedade industrial e outros direitos 2.255,07 676,52 1.578,55 1.804,063 434 Trespasses4 441/6 Imobilizações em curso4 449 Adiantamentos por conta imobilizações incorpóreas

2.255,07 676,52 1.578,55 1.804,06II Imobilizações corpóreas:

1 421 Terrenos e recursos naturais 526.998,93 0,00 526.998,93 433.512,011 422 Edifícios e outras construções 3.492.352,06 197.580,37 3.294.771,69 3.260.274,632 423 Equipamento básico 58.529.143,12 8.897.257,49 49.631.885,63 46.854.348,012 424 Equipamento de transporte 1.923.972,01 1.283.623,29 640.348,72 776.102,643 425 Ferramentas e utensílios 39.168,12 32.577,82 6.590,30 9.894,803 426 Equipamento administrativo 852.443,98 422.867,35 429.576,63 428.670,573 427 Taras e vasilhame 20,38 20,38 0,00 0,003 429 Outras imobilizações corpóreas 12.702,62 2.871,61 9.831,01 10.624,934 441/6 Imobilizações em curso 8.087.072,42 0,00 8.087.072,42 3.097.937,374 448 Adiantamentos por conta Imobilizações corpóreas

73.463.873,64 10.836.798,31 62.627.075,33 54.871.364,96III Investimentos financeiros:

1 4111 Partes de capital em empresas do grupo 1.789.296,83 1.789.296,832 4121+4131 Empréstimos a empresas do grupo3 4112 Partes de capital em empresas associadas4 4122+4132 Empréstimos a empresas associadas5 4113+414+415 Títulos e outras aplicações financeiras6 4123+4133 Outros empréstimos concedidos6 441/6 Imobilizações em curso6 447 Adiantamentos por conta investimentos financeiros

1.789.296,83 1.789.296,83

D Circulante:I Existências:1 36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 98.168,51 98.168,51 142.029,612 35 Produtos e trabalhos em curso3 34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos3 33 Produtos acabados e intermédios3 32 Mercadorias4 37 Adiantamentos por conta de compras

98.168,51 98.168,51 142.029,61II Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo:

II Dívidas de terceiros - Curto Prazo:1 211+217 Clientes, c/c 1.016.202,13 1.016.202,13 1.350.620,711 212 Clientes, Títulos a receber1 218 Clientes de cobrança duvidosa 1.561.477,05 1.258.331,60 303.145,45 272.589,122 252 Empresas do grupo3 253+254 Empresas participadas e participantes4 251+255 Outros sócios 274.482,32 274.482,32 274.482,324 229 Adiantamentos a fornecedores4 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado4 24 Estado e outros entes públicos 413.446,76 413.446,76 147.391,514 262+266+267+268+221 Outros devedores 26.924,10 26.924,10 8.880,705 264 Subscritores de capital

3.292.532,36 1.258.331,60 2.034.200,76 2.053.964,36III Títulos negociáveis:

1 1511 Acções em empresas do grupo3 1521 Obrigações e títulos participação empresas do grupo3 1512 Acções em empresas associadas3 1522 Obrigações e títulos participação empresas associadas3 1513+1523+153/9 Outros títulos negociáveis3 18 Outras aplicações de tesouraria

IV Depósitos bancários e caixa:12+13+14 Depósitos bancários 645.832,26 645.832,26 694.196,88

11 Caixa 18.404,16 18.404,16 8.314,68664.236,42 664.236,42 702.511,56

E Acréscimos e diferimentos271 Acréscimos e proveitos 1.928,05 1.928,05272 Custos diferidos 32.604,89 32.604,89 21.462,74

34.532,94 34.532,94 21.462,74 Total de amortizações 10.837.474,83 Total de provisões 1.258.331,60

Total do activo 79.344.895,77 12.095.806,43 67.249.089,34 57.793.137,29

ACTIVO

Códigos das contas Exercícios2002

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BALANÇO

CEE POC 2002 2001(a)

A Capital próprio:I 51 Capital 39.000.000,00 39.000.000,00

521 Acções próprias - Valor nominal522 Acções próprias - Descontos e Prémios53 Prestações suplementares

II 54 Prémios de emissão de acções 8.487,90 8.487,90III 55 Ajustamento de partes de capital em filiais e associadas

56 Reservas de reavaliação39.008.487,90 39.008.487,90

IV Reservas:1/2 571 Reservas legais

3 572 Reservas estatutárias4 573 Reservas contratuais4 574a579 Outras reservas 595.000,00

V 59 Resultados transitados -3.089.654,42 -1.089.272,94

Subtotal 36.513.833,48 37.919.214,96

VI 88 Resultado líquido do exercício -1.285.274,46 -1.992.911,45 89 Dividendos antecipados

Total do capital próprio 35.228.559,02 35.926.303,51

Passivo:B Provisões para riscos e encargos:

1 291 Provisões para pensões2 292 Provisões para impostos3 293/8 Outras provisões para riscos e encargos

C Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:2 2313 Dívidas a instituições de crédito 2.647.069,52 2.751.643,858 2613+2616/7 Fornecedores de imobilizado, médio e longo prazo 11.529.857,85 5.601.608,40

14.176.927,37 8.353.252,25C Dívidas a terceiros - Curto prazo:

1 Empréstimos por obrigações:2321 Convertíveis2322 Não convertíveis

1 233 Empréstimos por títulos de participação2 2311 Dívidas a instituições de crédito 3.986.645,39 1.970.251,703 269 Adiantamentos por conta de vendas4 221+223 Fornecedores, c/c 1.601.385,45 1.172.117,704 228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência5 222 Fornecedores - Títulos a pagar5 2612 Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar6 252 Empresas do grupo7 253+254 Empresas participadas e participantes8 251+255 Outros sócios 1.391.594,92 1.387.422,038 219 Adiantamentos de clientes 1.247,82 1.247,828 239 Outros empréstimos obtidos8 2611+2614+2615+2618 Fornecedores de imobilizado, c/c 2.822.846,32 2.909.186,718 24 Estado e outros entes públicos 160.203,02 254.642,738 262+263+264+265+ Outros credores 690.300,92 690.141,60

+267+268+21110.654.223,84 8.385.010,29

D Acréscimos e diferimentos:273 Acréscimos de custos 992.494,95 813.500,86274 Proveitos diferidos 6.196.884,16 4.315.070,38

7.189.379,11 5.128.571,24

Total do passivo 32.020.530,32 21.866.833,78 Total do capital próprio e do passivo 67.249.089,34 57.793.137,29

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Códigos das contas Exercícios

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

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Unidade: Euro

CEE POC(1)

A Custos e perdas

2a) 61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: Mercadorias Matérias 307.782,44 307.782,44 318.018,01 318.018,01

2b) 62 Fornecimentos e serviços externos 4.488.528,34 4.186.271,243 Custos com o pessoal:

3a) 641+642 Remunerações 6.957.064,62 6.209.765,973b) Encargos sociais: 0,00

643+644 Pensões 15.824,81 4.668,65645 a 649 Outros 1.320.531,91 8.293.421,34 959.010,76 7.173.445,38

4a) 66 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 1.901.821,37 3.543.000,924b) 67 Provisões 251.431,80 2.153.253,17 295.053,28 3.838.054,205 63 Impostos 15.260,02 28.332,935 65 Outros custos e perdas operacionais 995,08 16.255,10 1.004,18 29.337,11

, (A) 15.259.240,39 15.545.125,94

6 682 Perdas em empresas do grupo e associadas 0,00 0,006 683+684 Amortizações e provisões de aplicações e investimentos financeiro 0,00 0,007 681+685 a 688 Juros e custos similares 1.355.371,56 1.355.371,56 812.389,91 812.389,91

(C) 16.614.611,95 16.357.515,85

10 69 Custos e perdas extraordinários 44.145,28 43.988,58

(E) 16.658.757,23 16.401.504,43

8+11 86 Impostos sobre o rendimento do exercício 0,00 2.565,81

(G) 16.658.757,23 16.404.070,24

13 88 Resultado líquido do exercício , -1.285.274,46 -1.992.911,45 15.373.482,77 14.411.158,79

B Proveitos e ganhos

1 71 Vendas: Mercadorias 0,00 0,00 Produtos 5.080.599,13 5.080.599,13 4.574.924,24 4.574.924,24

1 72 Prestações de serviços 7.873.802,97 7.422.673,742 (3) Variação de produção ,3 75 Trabalhos para a própria entidade , 565.147,36 642.586,794 73 Proveitos suplementares , 134.327,53 22.076,024 74 Subsídios à exploração , 1.202.149,09 1.197.114,954 76 Outros proveitos operacionais , 0,00 0,00

(B) 14.856.026,08 13.859.375,74

5 782 Ganhos em empresas do grupo e associadas 0,005 784 Rendimentos de participações de capital 0,006 7812/5/6+783 Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras 0,007 7811/8+785 a 788 Outros juros e proveitos similares 90.383,41 90.383,41 172.008,58 172.008,58

(D) 14.946.409,49 14.031.384,32

9 79 Proveitos e ganhos extraordinários 427.073,28 379.774,47

(F) 15.373.482,77 14.411.158,79

RESUMO:

-403.214,31 -1.685.750,20

-1.264.988,15 -640.381,33 -1.668.202,46 -2.326.131,53 -1.285.274,46 -1.990.345,64 -1.285.274,46 -1.992.911,45

Resultados correntes: (D-C) Resultados antes de impostos: (F)-(E) Resultado líquido do exercício: (F)-(G)

2002 2001

Resultados operacionais: (B)-(A) Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

CÓDIGO DAS CONTAS Exercícios

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

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Unidade: EuroHIGIENE ACTIVIDADES

E AUXILIARES E 2002 2001LIMPEZA COMUNS

Vendas e prestações de serviços 7.123.877,94 2.318.133,93 3.512.230,55 159,68 12.954.402,10 11.997.597,98 Custos das vendas e prestações de serviço-4.662.263,03 -2.352.781,33 -5.632.920,42 -635.798,32 -13.283.763,10 -13.379.210,23

Resultados brutos 2.461.614,91 -34.647,40 -2.120.689,87 -635.638,64 -329.361,00 -1.381.612,25

Outros proveitos e ganhos operacionais 2.893,18 83,56 1.197.114,96 136.384,92 1.336.476,62 1.219.190,97 Custos de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Custos administrativos -819.895,96 -312.722,95 -277.711,02 0,00 -1.410.329,93 -1.523.328,92 Outros custos e perdas operacionais 0,00 0,00

Resultados operacionais 1.644.612,13 -347.286,79 -1.201.285,93 -499.253,72 -403.214,31 -1.685.750,20

Custo líquido de financiamento -1.264.988,15 -640.381,33 Ganhos (perdas) em filiais e associadas 0,00 0,00 Ganhos (perdas) em outros investimentos 0,00 0,00

Resultados correntes -1.668.202,46 -2.326.131,53

Impostos sobre resultados correntes 0,00 0,00

Resultados correntes após impostos -1.668.202,46 -2.326.131,53

Resultados extraordinários 382.928,00 335.785,89 Impostos sobre os resultados extraordinários 0,00 -2.565,81

Resultados líquidos -1.285.274,46 -1.992.911,45 Resultado por acção -1.285.274,46 -1.992.911,45

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES E ACTIVIDADES

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ÁGUA SANEAMENTO

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Edifício Sede

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1

Nota introdutória A AGERE - Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga - EM, é uma empresa pública, municipal, constituída em 1 de Janeiro de 1999, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais), contribuinte n.º 504807692, com sede na Praça Conde Agrolongo, nº 115 em Braga e inscrita na Conservatória do Registo Comercial de Braga sob o nº 1/981231, sendo o Capital Social de 39.000.000€. As demonstrações financeiras relativas ao exercício, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites previstos no Plano Oficial de Contabilidade, bem como os conceitos, características qualitativas e normas contabilísticas adequadas. As notas que a seguir se desenvolvem respeitam a numeração definida pelo Plano Oficial de Contabilidade com excepção dos números que neste anexo, para o presente exercício, não são aplicáveis. 2. Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior O Conselho de Administração, em reunião de 19/12/2002 e no uso da competência consignada no art.º 32, da Lei nº 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais) deliberou reduzir para metade as taxas das amortizações do exercício do imobilizado corpóreo, dado que vinham sendo aplicadas as taxas fixadas no Decreto Regulamentar nº 2/90, 12 de Janeiro (taxas fiscais), reajustando-as ao período real da vida útil dos bens. Consequentemente, as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002 não são integralmente comparáveis com as do exercício anterior, designadamente nas seguintes contas: Amortizações do exercício, Amortizações acumuladas e Proveitos extraordinários (subsídios para investimentos). Os efeitos mais significativos resultantes destas alterações quantificam-se de seguida:

Rubricas Às taxas actuais Às taxas anteriores

Amortização do exercício 1.901.821,37 € 3.803.642,74 € Proveitos extraordinários – subsídios para investimentos 117.683,07 € 235.366,14 €

3. Critérios contabilísticos e valorimétricos Imobilizações corpóreas Estão valorizadas ao custo de aquisição ou produção, conforme se trate de imobilizações adquiridas ou próprias. No cálculo das amortizações aplicou-se aos bens metade das taxas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90, 12 de Janeiro, não se mantendo o critério das quotas constantes pelas razões invocadas no ponto anterior. Existências Estão valorizadas ao custo de aquisição, sendo as saídas de armazém (consumos), valorizadas ao custo médio, tendo sido adoptado o sistema de inventário permanente. Provisões As provisões foram constituídas para fazer face ás dívidas de clientes de cobrança duvidosa em obediência ao princípio contabilístico da prudência. As amortizações e as provisões foram aprovadas pelo Conselho de Administração em conformidade com o disposto no artigo 32º da Lei nº58/98, de 18 de Agosto. 6. Indicação das situações que afectem significativamente os impostos futuros Não se aplicou a Directriz Contabilistica nº 28 – Impostos sobre o rendimento, em virtude de não se prever a reversibilidade do prejuízo obtido neste exercício pelo menos nos próximos dois anos, atendendo ao carácter social do serviço público prestado pela empresa. 7. No exercício, o número médio de pessoas ao serviço da empresa, foram os seguintes assim repartidos:

Do Município 476 Contratados pela Agere 157 Total do número médio de trabalhadores 633

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10. O movimento ocorrido nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e respectivas amortizações e provisões foram :

ACTIVO BRUTO

Transferênciase abates

.

2.255,07 € 2.255,07 €.

2.255,07 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.255,07 €

433.512,01 € 93.486,92 € 526.998,93 €3.403.555,30 € 88.796,76 € 3.492.352,06 €

54.185.264,17 € 4.343.878,95 € 58.529.143,12 €1.864.344,01 € 59.628,00 € 1.923.972,01 €

36.793,78 € 2.374,34 € 39.168,12 €787.051,49 € 84.877,45 € 19.484,96 € 852.443,98 €

20,38 € 20,38 €12.702,62 € 12.702,62 €

3.097.937,37 € 7.819.333,61 € 2.830.198,56 € 8.087.072,42 €0,00 € 0,00 €

63.821.181,13 € 0,00 € 12.492.376,03 € 0,00 € 2.849.683,52 € 73.463.873,64 €

1.789.296,83 € 1.789.296,83 €

0,00 € 0,00 € 1.789.296,83 € 0,00 € 0,00 € 1.789.296,83 €

Alienações Saldo finalRUBRICAS Saldo inicial Reavaliações

Ferramentas e utensíliosEquipamento transporte

Imobilizações em cursoTrespasses

Equipamento básico.Edifícios e outras construções.

Aumentos

Imobilizações incorpóreas:

Terrenos e recursos naturais

Diferenças de consolidação

Despesas de investigação e desenvolvimento.Despesas de instalação.

Imobilizações corpóreas:

Adiantamentos p/conta imobiliz. incorpóreas

Propriedade industrial e outros direitos.

Taras e vasilhame.Equipamento Administrativo

Partes de capital em empresas do grupo.Empréstimos a empresas do grupoPartes de capital em empresas participadas.Empréstimos a empresas participadas.Títulos e outras aplicações financeirasOutros empréstimos concedidos

Investimentos financeiros:

Imobilizações em curso.Adiantamentos p/conta invest. financeiros.

Outras imobilizacões corpóreas.

Adiantamentos p/conta imobiliz. corpóreas.Imobilizações em curso

Despesas de instalação 0,00 €Despesas de investigação e de desenvolvimento 0,00 €Propriedade industrial e outros direitos. 451,01 € 225,51 € 676,52 €Trespasses. 0,00 €Diferenças de consolidação. 0,00 €

451,01 € 225,51 € 0,00 € 676,52 €Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 0,00 €Edifícios e outras construções. 143.280,67 € 54.299,70 € 197.580,37 €Equipamento básico. 7.330.916,16 € 1.566.341,33 € 8.897.257,49 €Equipamento transporte. 1.088.241,37 € 195.381,92 € 1.283.623,29 €Ferramentas e utensílios. 26.898,98 € 5.678,84 € 32.577,82 €Equipamento Administrativo. 358.380,92 € 79.100,15 € 14.613,72 € 422.867,35 €Taras e vasilhame 20,38 € 20,38 €Outras imobilizacões corpóreas 2.077,69 € 793,92 € 2.871,61 €

8.949.816,17 € 1.901.595,86 € 14.613,72 € 10.836.798,31 €Investimentos financeiros:

Títulos e outras aplicações financeiras 0,00 €Outros empréstimos concedidos. 0,00 €

0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

RUBRICAS Reforço Regularizações Saldo finalSaldo inicial

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

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14. Em relação ás imobilizações corpóreas e em curso os valores globais, de harmonia com os sectores de actividades da empresa, são os seguintes:

Água Imobilizações corpóreas 35.653.653,95€ Imobilizações em curso 53.279,49€ Saneamento Imobilizações corpóreas 24.219.797,30€ Imobilizações em curso 8.033.792,93€ Higiene e Limpeza Imobilizações corpóreas 1.981.781,02€ Actividades Auxiliares e Comuns Imobilizações corpóreas 751.436,33€ Administrativa Imobilizações corpóreas 2.770.132,62€

15. Os bens utilizados pela empresa em regime de locação financeira são os que se discriminam: Central telefónica Período do contrato: 15/02/1998 a 15/05/2002

Valor de aquisição 6.466,40€ Rendas pagas durante o exercício 1.215,30€

Sendo compostas pelos seguintes valores:

Amortização 1.155,92€ Juros 54,13€ Portes 5,25€

Quatro viaturas pesadas de recolha de lixo marca Mercedes Período do contrato: 15/10/1999 a 15/10/2004

Valor de aquisição 399.644,86€ Rendas pagas durante o exercício 85.886,17€

Sendo compostas pelos seguintes valores:

Amortização 80.079,85€ Juros 5.793,60€ Portes 12,72€

Máquinas Período do contrato: 16/09/2001 a 16/08/2006

Valor de aquisição 74.320,63€ Rendas pagas durante o exercício 16.187,16€

Sendo compostas pelos seguintes valores:

Amortização 13.763,10€ Juros 2.411,32€ Portes 12,74€

Quatro viaturas Ford Período do contrato: 16/03/2001 a 16/02/2006

Valor de aquisição 58.159,84€ Rendas pagas durante o exercício 12.951,47€

Sendo compostas pelos seguintes valores:

Amortização 11.223,59€ Juros 1.676,92€ Portes 50,96€

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16. Firma e sede da empresa do grupo BRAVAL – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.

Praça do Município (Edifício da Câmara Municipal de Braga)

4704-514 BRAGA

Capital detido 1.382.500,00 € (79%) Capital Próprio 2.044.411,14 € Resultado do Exercício 56.282,93 € 23. O valor global das dívidas de cobrança duvidosa relativa a clientes conta corrente no final do exercício ascendia a 1.561.477,05€. 29. Valor das dívidas a terceiros (ou parte de cada uma delas) a mais de cinco anos. 23.1.3.5 – Empréstimo Caixa Geral de Depósitos 2.647.069,52 € 26.1.3 – Fornecedores de Imobilizado 11.174.497,52 €

32. As responsabilidades da empresa por garantias prestadas: Banco Espírito Santo 1.588.766,97 € Banco Santander 50.000,00 €

Garantias bancárias inerentes a diversas obras referentes à instalação das redes de águas e saneamento, prestadas a favor da JAE – Junta Autónoma das Estradas – Direcção de Estradas do Distrito de Braga e do I.C.E.R.R. – Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária –Direcção de Estradas.

34. Os movimentos ocorridos no exercício nas contas de provisões foram os seguintes:

40. Movimentos dos capitais próprios.

1.006.899,80 € 325.220,03 € 73.788,23 € 1.258.331,60 €

28 - Provisões para cobranças duvidosas:

Dívidas de clientes

Redução Saldo final

PROVISÕES ACUMULADAS

Contas Saldo inicial Aumento

51 - Capital 39.000.000,00 € 39.000.000,00 €

54 - Prémios de emissão de acções 8.487,90 € 8.487,90 €

57 - Reservas 595.000,00 € 595.000,00 €

59 - Resultados Transitados -1.089.272,94 € -2.000.381,48 € -3.089.654,42 €

37.919.214,96 € -1.405.381,48 € 0,00 € 36.513.833,48 €

Reduções Saldo final

CAPITAIS PRÓPRIOS

RUBRICAS Saldo inicial Aumentos

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O movimento no exercício dos Resultados Transitados foi o seguinte:

Saldo inicial -1.089.272,94 € Transferência do resultado do exercício de 2001 -2.000.381,48 € SALDO FINAL -3.089.654,42 € 41. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas foram, como segue:

A conta compras além do valor indicado inclui também as compras que são posteriormente levadas a outros custos, tais como a fornecimentos e serviços externos, a custos com o pessoal (vestuário e artigos pessoais) e a imobilizado. Por esse facto, na conta compras são relevadas todas as compras que entram no armazém, mas nem todas dizem respeito ao custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas.

Assim, o valor das compras desdobra-se da seguinte forma:

Compras de matérias primas 264.423,05 € Fornecimentos e serviços externos 464.004,19 € Custo com o pessoal (vestuário e artigos pessoais) 25.456,61 € Valores levados a imobilizado 18.122,01 € TOTAL 772.005,86 € 43. As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da empresa, relacionados com o exercício das respectivas funções, foram os seguintes: Conselho de Administração 96.956,02 € Fiscal Único 14.125,98 € 44. Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, apurados nas contas 71“Vendas” e 72 “Prestações de Serviços” por actividades da empresa:

DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Matérias-primassubsidiárias e de consumoMovimentos Mercadorias

307.782,44 €

Existências iniciais 0,00 € 142.029,61 €

0,00 € 264.423,05 €

0,00 €

Compras

Regularização de existências

Existências finais

Custos do exercício

0,00 € 501,71 €

0,00 € 98.168,51 €

Higiene e Actividades Limpeza Aux.Comuns

5.076.693,20 € 0,00 € 3.746,25 € 159,68 € 5.080.599,13 €

2.047.184,74 € 2.318.133,93 € 3.508.484,30 € 0,00 € 7.873.802,97 €

7.123.877,94 € 2.318.133,93 € 3.512.230,55 € 159,68 € 12.954.402,10 €

Movimentos

REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADES

Águas Saneamento Total

Total de vendas e prestações de serviços

Vendas de produtos acabados

Prestações de serviços

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45. Demonstração dos resultados financeiros:

46. Demonstração dos resultados extraordinários:

48.Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados: A conta 13.2 - Depósitos a Prazo no montante de 623.497,37€ prende-se com valores de depósitos de garantia. A conta 69.1 – Donativos surge com o valor de 3.098,56€ proveniente de: I Fórum de Enfermagem de Urgência organizado pelo Hospital de S. Marcos 498,80 € Cântico dos Reis dos alunos da Escola Básica nº1 de S. Vicente – sala 7 99,76 € IV Jornadas de Biologia Aplicada da Universidade do Minho 1.000,00 € 10º Encontro Nacional de Saneamento organizado pela APESB 1.500,00 € A conta 69.7 - Correcções relativas a exercícios anteriores aparece com um saldo de 31.469,47€, os quais se reportam a facturas de fornecedores do exercício de 2001. A conta 69.8 - Outros custos e perdas extraordinárias, apresenta um saldo de 4.403,39€, sendo essencialmente de valores pagos pela empresa por danos causados a terceiros. Braga, 31 de Março de 2003

2002 2001 2002 2001

681 - Juros suportados 1.034.117,02 € 598.502,07 € 781 - Juros obtidos 84.358,39 € 162.226,09 €

685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,54 € 1.417,07 € 785 - Diferenças de câmbios favoráveis 0,80 € 2.180,47 €

688 - Outros custos e perdas financeiras 321.254,00 € 212.470,77 € 786 - Descontos pronto pagamento obtidos 6.024,22 € 7.602,02 €

Resultados finaceiros -1.264.988,15 € -640.381,33 € 788 - Outros proveitos e ganhos financeiros 0,00 € 0,00 €

90.383,41 € 172.008,58 € 90.383,41 € 172.008,58 €

Exercícios CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

Exercícios

2002 2001 2002 2001

691 - Donativos 3.098,56 € 498,80 € 791 - Restituição de Impostos 0,00 € 0,00 €

694 - Perdas em Imobilizações 4.871,24 € 0,00 € 794 - Ganhos em Imobilizações 59,86 € 0,00 €

695 - Multas e Penalidades 302,62 € 159,62 € 795 - Benefícios de Penalidades Contratuais 33.730,43 € 25.179,32 €

697 - Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 31.469,47 € 14.300,69 € 797 - Correcções Relativas a Exercícos Anteriores 15.819,33 € 2.066,54 €

698 - Outros Custos e Perdas Extraordinárias 4.403,39 € 29.029,47 € 798 - Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 377.463,66 € 352.528,61 €

Resultados Extraordinários 382.928,00 € 335.785,89 €

427.073,28 € 379.774,47 € 427.073,28 € 379.774,47 €

Exercícios CUSTOS E PERDAS

Exercícios PROVEITOS E GANHOS

O Conselho de Administração Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente) Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador) António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

O Técnico Oficial de Contas Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

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ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Resultado líquido do exercício +/- 1.285.274,46 €-

Ajustamentos:

Amortizações + 1.901.821,37 €

Provisões +/- 251.431,80 €

Resultados financeiros +/- 943.734,15 €

Aumento das dividas de terceiros - 231.668,20 €-

Diminuição das dividas de terceiros + - €

Aumento das existências - - €

Diminuição das existências + 43.861,10 €

Aumento das dividas a terceiros + 339.160,25 €

Diminuição das dividas a terceiros - - €

Diminuição dos proveitos diferidos - - €

Aumento dos acréscimos de proveitos - 1.928,05 €-

Diminuição dos custos diferidos + - €

Aumento dos acréscimos de custos + 178.994,09 €

Ganhos na aIienação de imobilizações -

Perdas na aIienação de imobilizações +

Outras variações + 159.318,80 €

Fluxos das actividades operacionais [1] 2.299.450,85 € ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimento provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Subsídios de investimento 2.367.571,78 €

Juros e proveitos similares 90.383,41 €

Dividendos 2.457.955,19 €

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 1.789.296,83 €-

Imobilizações corpóreas 3.760.302,99 €-

Imobilizações incorpóreas 5.549.599,82 €-

Fluxos das actividades de investimento [2] 3.091.644,63 €- ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 6.403.039,08 €

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios

de emissão

Subsídios e doações

Venda de acções(quotas) próprias

Cobertura de prejuízos 6.403.039,08 €

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 4.491.219,72 €-

Amortizações de contratos de locação financeira 123.783,16 €-

Juros e custos similares 1.034.117,56 €-

Dividendos

Reduções de capital e prestações suplementares

Aquisição de acções (quotas) próprias 5.649.120,44 €-

Fluxos das actividades de financiamento [3] 753.918,64 € Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 38.275,14 €- Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 79.014,19 € Caixa e seus equivalentes no fim do período 40.739,05 €

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

ANO DE 2002

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

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Fiscal Único

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