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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 1 Relatório e Contas 2010

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Relatório e Contas

2010

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Conselho de Administração

Dr. Nuno Álvaro Freitas Barbosa de Alpoim (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

Gaspar Barbosa Borges (Administrador)

Órgão de Fiscalização:

Fiscal Único: Gaspar Castro, Romeu Silva & Associados – SROC, Lda. Representado por:

Dr. Gaspar Vieira de Castro

ou por:

Dra. Fátima Cristina dos Santos Amorim B. Gonçalves

Suplente do Fiscal Único: Dra. Anabela Barbosa Dias

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Principais Dados / Indicadores da Empresa - final ano 2010

Gerais

Freguesias Servidas 62 (Concelho de Braga)

População (estimativa do Governo Civil em 2006) 171 mil

Área (km2) 183

Densidade populacional (hab/km2) 934

Taxa de Cobertura de Abastecimento de Água 98%

Taxa de População com Rede de Saneamento em Serviço 98%

Nº de Contratos Activos (Clientes) 82.998

Água fornecida/facturada (m3) 9.875.112 m3

Capital Social € 39.000.000

Nº de trabalhadores 603

Económico-Financeiros

Volume Negócios € 24.464.351

EBITDA € 8.790.939

EBIT € 3.968.388

Resultado Líquido € 2.994.549

Activo Líquido € 128.859.341

Passivo € 66.999.490

Capital Próprio € 61.859.851

Investimentos € 4.458.745

Cash - FLow € 7.817.101

Autonomia Financeira 48%

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Documentos de Prestação de Contas – art. 65 e 66 CSC e artº 31 dos Estatutos:

• Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação dos resultados

• Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de investimentos

• Relação das participações no capital de sociedades

• Balanço

• Demonstração de resultados

• Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

• Demonstração dos fluxos de caixa

• Parecer do Fiscal Único

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ÍNDICE

Relatório e Contas 2010

Relatório do Conselho de Administração

1. Balanço global da actividade de 2010 8

Décimo Segundo Ano de Actividade 8 O Abastecimento de Água 14 O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga 16 A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga 17

2. Actividades em foco – Indicadores 18

Comercial 18 Exploração de Águas e Fiscalização 19 Exploração e Tratamento de Saneamento 20 Tratamento de Águas (ETA) 21 Recursos Humanos 21 Contra-Ordenações 24 Higiene , Segurança e Saúde no Trabalho 24 Sistemas de Informação 24

3. Situação Económico-Financeira 26

Evolução dos Principais Ganhos Operacionais 26 Evolução dos Principais Gastos e Perdas Operacionais 26 Evolução dos Resultados Financeiros 27 Resultados dos Exercícios 28 Indicadores por Áreas de Negócios 29 Principais Rubricas do Balanço 30 Situação Financeira 30 Financiamento/Investimento 32 Situação Económica 32

4. Perspectivas para 2011 34

5. Proposta de Aplicação de Resultados 34

6. Considerações Finais 35

Relatório Sobre a Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos Relação das Participações no Capital de Sociedades Demonstrações Financeiras Parecer do Fiscal Único

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Mensagem

do Conselho de

Administração

O ano de 2010 foi muito gratificante para a Agere, EM, o qual fica marcado de forma indelével pelo reconhecimento

da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas que classificou a empresa AGERE como a melhor empresa pública

municipal em gestão económico/financeira, pelos indicadores positivos dados pelos clientes quando questionados

pela DECO relativamente à qualidade dos serviços, pela avaliação do ERSAR- Entidade Reguladora de águas e

Resíduos quanto à qualidade da água fornecida e pelo elevado investimento em telemetria.

O ano de 2010 marca, igualmente, o arranque de uma nova metodologia na gestão da empresa com o início do

processo de implementação na empresa do EFQM (European Foundation for Quality Management). O grande desafio

é continuar a manter a qualidade do serviço. A Agere contratou um auditor de uma organização independente, que

veio fazer um teste de diagnóstico à Agere. Na sequência desse trabalho conclui-se que a Agere cumprir uma grande

parte dos parâmetros para ser reconhecida como uma empresa de excelência, pelo que a Agere está a implantar um

sistema interno para que possamos vir a ser reconhecidos oficialmente como uma empresa de excelência, não só a

nível dos nossos processos internos, mas também a nível da satisfação dos nossos clientes.

A AGERE viu renovado o certificado pela Norma 9001-2008 (Qualidade) em Novembro tendo, igualmente, concluído

com êxito a primeira fase da implementação das Normas 14001-2004 (Ambiente) e OSHAS (Higiene e Segurança).

Concluídas que estão as instalações e redes de saneamento no concelho de Braga, os investimentos viram-se agora

para a optimização. A pensar no futuro, a Agere tem como objectivo construir uma nova estação de esgotos na

bacia do Este, uma vez que a estação de Frossos já está a servir uma população muito significativa de perto de 100 mil

habitantes.

A Agere tem feito investimentos que lhe permitem ser uma referência em termos nacionais, nomeadamente, a nível da

telemetria, neste último ano foram instalados cerca de 15 mil contadores com telemetria, que permitem a leitura dos

contadores à distância. A Agere tem já mais de 30 mil contadores com telemetria, mas o objectivo é fazer a cobertura

total do concelho. Realçam-se também os investimentos que iniciaram em 2010 referente à desinfecção do efluente

final de saneamento através de ultravioletas, bem como, o inicio do processo de certificação dos laboratórios da

Agere.

A Agere tem efectuado também um enorme esforço numa área que considera estratégica, a da redução de perdas

de água, estando a ter óptimos resultados com uma redução de perdas de água muito acentuada.

No cumprimento legal e do estatutariamente

estabelecido, vem o Conselho de Administração

da Agere, E.M., apresentar o Relatório e Contas

correspondente ao exercício do ano de 2010.

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A situação económica e financeira continua a reflectir o forte esforço de investimento que tem vindo a ser realizado,

mas controlando os níveis de endividamento necessários ao seu suporte.

Salienta-se que, no exercício de 2010, o Volume de Negócios ascendeu a aproximadamente 24,5 milhões de euros

(valor antes de impostos), representando um aumento de 2,52% face aos valores registados em 2009, em grande

medida resultado do aumento da actividade de exploração da Empresa, nomeadamente motivado por novas

ligações ao saneamento.

Perspectiva-se que o ano de 2011 vai ser ainda um ano difícil para a economia, para a sociedade portuguesa e um

ano exigente para as empresas, que terão de realizar um esforço de contenção de custos e melhoria da eficiência e

eficácia. A Agere entende que é sua obrigação dar o seu contributo para a dinamização das actividades

económicas, para a criação de emprego e para o desenvolvimento sustentado do concelho com recurso às melhores

práticas conhecidas e realizando os investimentos projectados.

Para finalizar, cumpre reconhecer e salientar que os resultados alcançados não teriam sido possíveis sem o empenho

de todos os colaboradores, gestores, quadros e funcionários e sem o envolvimento dos accionistas e clientes, a quem

se agradece e com a qual estamos a contar para levar por diante todos os projectos anunciados.

Braga, 10 de Março de 2011.

O Conselho de Administração

Dr. Nuno Álvaro Freitas Barbosa de Alpoim (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

Gaspar Barbosa Borges (Administrador)

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Relatório do

Conselho de

Administração de

2010

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1. Balanço global da actividade de 2010

Décimo Segundo Ano de Actividade

Desde a alienação parcial do capital social, aos privados, a administração tem criado as condições necessárias para o desenvolvimento do projecto de negócio assumido pelo seu novo accionista, e que faz parte integrante do acordo parassocial a que os detentores do seu capital anuíram, na sequência do processo de transformação da Empresa Pública Municipal em Empresa Municipal de Capitais Maioritariamente Públicos.

A percepção dos stakeholders do trabalho realizado pela AGERE, EM é o primeiro dado positivo dado que os indicadores externos de avaliação do comportamento da empresa colocaram-na perante o desafio maior de elevar os seus critérios de exigência qualitativa rumo à Excelência da Gestão.

A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas classificou a empresa AGERE como a melhor empresa pública municipal em gestão económico/financeira. Os clientes questionados pela DECO relativamente à qualidade dos serviços deram indicadores positivos e a avaliação pelo ERSAR- Entidade Reguladora de águas e Resíduos quanto à qualidade da água fornecida coloca mais uma vez a empresa num lugar de destaque positivo.

Reorganização dos processos de gestão

A Empresa iniciou em 2010 um novo processo de reestruturação da Agere, a fim de alcançar uma clara definição e reorganização dos processos de gestão da sua actividade. Neste sentido, durante 2010, adoptaram-se várias medidas que visam a melhoria da eficiência e eficácia nas várias vertentes das suas actividades, sendo de realçar as seguintes medidas:

� Inicio do processo de implementação na empresa do EFQM (European Foundation for Quality Management). Consolidou-se o Sistema Integrado de Gestão, prevendo-se que nos próximos anos seja possível implementar a certificação do produto Água (só possível com a reformulação/ampliação da ETA). Nessa altura, concretizar-se-á uma segunda etapa na estratégia de longo prazo definida pelo Conselho de Administração da Agere;

� Iniciou-se o processo de elaboração dos regulamentos da actividade da Agere, para as áreas de negócio da água e do saneamento, nos termos da legislação em vigor;

� Iniciou-se a implementação da análise de desempenho da Agere, nos termos da legislação em vigor;

� Reestruturou-se o processo de gestão da dívida dos clientes da Agere. Antes da implementação do processo da gestão da dívida, a divida dos clientes da Agere aumentava cerca de € 400 mil por ano, após a implementação do processo da gestão da dívida em 2010, a dívida dos clientes da Agere não só não aumentou como ainda diminuiu cerca de € 180 mil. Foi ainda criado um processo de gestão administrativa e comercial da dívida dos clientes com dívidas um pouco mais antigas;

� Reestruturou-se o processo de contencioso da Agere. Com a implementação da reestruturação do contencioso aumentou-se exponencialmente o número de notificações aos clientes para efectuam a ligação ao saneamento nos termos da Lei. Melhoraram-se os procedimentos de contra-ordenação que já estavam instituídos, criaram-se novos procedimentos de contra-ordenação, nomeadamente, começaram-se a aplicar contra-ordenações (nos termos do artigo 69º do Decreto-Lei n.º 194/2009) aos munícipes que ainda não tenham efectuado a ligação ao saneamento ou que tenham efectuado uma ligação ilegal;

� Reestruturou-se o processo financeiro e da tesouraria, através da renegociação de contratos de Swap para cobertura da taxa de juro, redefinição da estratégia de selecção das aplicações e investimentos financeiros a realizar.

� Reestruturou-se o processo Comercial. Algumas medidas implementadas neste processo de reestruturação tiveram impactos numa melhoria do atendimento e relacionamento com os clientes, culminando num aumento da satisfação do cliente e numa melhoria da imagem da empresa, nomeadamente derivado de uma melhoria da performance da gestão das reclamações e do atendimento. A implementação desta reestruturação permitiu ainda reduzir o número de erros e aumentar a performance (eficiência e eficácia) dos colaboradores da facturação. Ainda com a implementação e aprofundamento de novas ferramentas informáticas na área comercial, com especial realce do BO e BI, foi possível prestar informação comercial mais rigorosa e atempada, quer à Administração quer à Direcção Comercial, permitindo tomar-se decisões estratégicas e correctivas que em última instância culminaram em medidas correctivas que permitiram aumentar a facturação e a cobrança.

erca de cinco anos e meio após a alienação, pelo Município de Braga, de 49% do capital social da Agere a uma entidade privada – a Geswater - Águas e Resíduos, SA – continua a adaptar-se o modelo de gestão até então seguido, a um novo modelo misto que vá ao encontro das expectativas privadas sem descurar os interesses públicos, procurando-se compatibilizar e harmonizar os vários interesses.

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� Elaboração de um plano de verificações administrativas e operacionais ao nível da actividade comercial, que consistiu essencialmente nas seguintes medidas:

� - Identificação e facturação das tarifas de ligação de saneamento (TLS) antigas, cujo saneamento já está ligado e vistoriado, mas cujas TLS ainda estavam por facturar por motivos diversos.

� - Identificação dos ramais de saneamento já executados e que ainda estavam por facturar, através de uma análise cruzada entre as listagens dos ramais executados e a análise do sistema de facturação UBS.

� - Resolução de problemas com as divergências entre o calibre do contador contratado e o calibre do contador efectivamente facturado.

� - Detecção e correcção de problemas relacionados com a facturação mensal do saneamento (isenções).

� - Detecção e correcção de problemas relacionados com os depósitos de água dos prédios que provocam perdas de água.

� Reavaliação, selecção/adjudicação e negociação de propostas e condições com fornecedores. Estas renegociações ocorreram essencialmente com os fornecedores de sistemas informáticos, com os distribuidores de energia e com os fornecedores de serviços de telecomunicações. Estas renegociações tiveram excelentes resultados;

� Iniciou-se o processo de criação de manuais de procedimentos para as seguintes áreas: financeira; comercial; compras e armazém; e gestão da frota e estaleiro de maquinas.

� Iniciamos o processo de criação do código de ética e conduta, a fim de aumentar a credibilidade e "criar" uma imagem externa (e interna) de responsabilidade, seriedade e excelência. O qual promoverá ainda a integração entre os funcionários da empresa e estimulará o compromisso deles para com a Agere. Este será um excelente "instrumento" para a empresa expor os seus compromissos para com os stakeholders.

Durante os próximos anos a empresa continuará a ser auditada por entidades independentes, confirmando-se assim que a empresa adopta práticas de gestão internacionalmente reconhecidas.

A definição da missão, visão e política da qualidade e da responsabilidade social da Empresa

No processo de reestruturação da Empresa, com a adesão ao EFQM – European Foundation for Quality Management e implementação do Balanced Scorecard, a Empresa definiu:

A sua missão:

Prestar um serviço de excelência na gestão da água, efluentes e resíduos preservando o meio ambiente, satisfazendo em simultâneo as necessidades e expectativas dos clientes, racionalizando meios e custos e optimizando a performance financeira.

A sua visão:

Ser uma organização de referência a nível nacional e internacional no fornecimento de água potável de elevada qualidade, na colecta, tratamento e reutilização de águas residuais e na limpeza urbana.

Desenvolver uma cultura de inovação e desenvolvimento, consolidando a satisfação dos clientes e responder às necessidades dos colaboradores, assumindo uma política de formação contínua, respondendo às suas expectativas.

Apostar na excelência dos serviços de modo a obter e desenvolver novas áreas de negócio sustentáveis para o crescimento da Agere.

A política da qualidade:

Conscientes da evolução das necessidades e expectativas, não só dos consumidores e utentes, mas também dos trabalhadores e da sociedade, o Conselho de Administração assume a liderança da Organização, orientando-a para a optimização de todos os recursos, a redução dos custos, a minimização das operações que não acrescentam valor, o reforço das competências dos colaboradores.

O Conselho de Administração assegura o cumprimento dos requisitos legais, estatutários e regulamentares inerentes aos serviços prestados, ao Ambiente, Segurança no Trabalho e Energia, a redução dos impactos ambientais, a minimização dos desperdícios, independentemente da sua natureza, assumindo como compromisso, a prevenção da poluição e a melhoria contínua do desempenho ambiental. Considera, ainda, fundamental, melhorar as condições de Segurança e Saúde no Trabalho, tendo em vista eliminar ou minimizar os riscos para os trabalhadores e outras partes interessadas que possam estar expostos aos perigos associados às suas actividades, apostando na prevenção das lesões e afecções da saúde relacionadas com o trabalho, e com o contributo das acções de formação, informação e sensibilização para a melhoria contínua dos serviços.

Acreditamos que com uma intervenção pró-activa, planeada e sistemática de todos possamos melhorar continuamente a eficiência da realização das seguintes actividades:

• Produzir, explorar e distribuir águas ou produtos de água;

• Colectar, tratar e restituir águas residuais ao meio ambiente;

• Colectar e transportar resíduos sólidos.

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A política de responsabilidade social:

No contexto de permanente vontade de implementar a Melhoria Continua assumiu particular relevância o envolvimento cada vez mais sustentado da Agere que se traduziu em inúmeras acções com implicações na sociedade envolvente. Destacam-se pela sua natureza a reconversão e entrega de uma viatura para transporte de bens ao Banco Alimentar contra a Fome, a ajuda na criação de uma Biblioteca no Estabelecimento Prisional de Braga, a parceria com o Instituto Português do Sangue e o patrocínio de um livro sobre Fontes de Água no Município de Braga.

A elaboração de uma carta de compromisso

A elaboração e divulgação pública de uma carta de compromisso com o elevado nível de qualidade de serviço que pretende prestar aos seus clientes foi outro dos sinais que a Empresa quis dar a toda a comunidade com que se relaciona. Este documento, assumido em Abril de 2007, tem agora suporte normativo a partir das orientações emanadas da Norma Portuguesa NP ISO 10001 – Gestão de Qualidade – Satisfação do Cliente – Linhas de Orientação relativas aos códigos de conduta das organizações, sendo objectivo da empresa a sua total implementação através do uso sistemático do CRM – Costumers Relationship Management.

Novas tecnologias – leitura remota, telegestão

Outra das vertentes que a empresa mantêm é a aposta na tecnologia como ferramenta essencial para reduzir custos de exploração, fugas e perdas de água e aumento da eficiência e eficácia na gestão dos sistemas de abastecimento de água e a transparência e rigor nas leituras de contadores e na relação com o cliente.

Assim, com a implementação do sistema de informação que à frente se detalha, utilizam-se sistemas de recolha de leituras de dados à distância para medição de contadores, da qualidade da água e outros indicadores para a telegestão do sistema de abastecimento de água.

No ano de 2010 efectuou-se um grande investimento na substituição de cerca de 15 mil contadores, que permitem efectuar a telecontagem, com evidentes benefícios quer para a empresa quer para os utentes.

Cada vez mais os utentes pretendem ter comportamentos mais sustentáveis, sendo que a telecontagem vai de encontro com essas pretensões contribuindo para o uso eficiente da água, na medida em que permite reduzir fugas de água, dando nomeadamente alertas quando ocorrem situações anómalas, que poderá ter subjacente a existência de pequenas fugas de águas, nomeadamente o autoclismo a pingar, o esquecimento prolongado de uma torneira mal fechada ou a ruptura de canalização predial (todas estas pequenas roturas no final do mês podem somar alguns m3).

A adopção deste sistema de medição dá resposta às necessidades dos utentes, disponibilizando-lhes informação mensal real, sobre o funcionamento e segurança das redes de água das suas habitações, bem como permite mensalmente uma leitura real sem que utente tenha que disponibilizar do seu tempo (para permitir o acesso ao contador ou fornecer a leitura).

Na perspectiva da empresa o benefício verifica-se na redução dos custos de operacionalidade (leitores e sistema de recepção de leituras enviadas pelos clientes), bem como no facto destes contadores serem de elevada precisão de leitura. Acresce informar que este sistema permite a redução de conflitos na medida em que as estimativas de consumo afectam positivamente o fluxo das reclamações e o número de conflitos entre a Empresa e o utente. Tal situação contribui para a redução dos custos de atendimento comercial assim como nos atrasos de pagamento, contribuindo positivamente para os interesses da empresa.

De referir que além dos benefícios atrás enunciados este sistema de medição permite um melhor conhecimento sobre os consumos em cada ponto de entrega, permitindo utilizar de forma mais eficiente as ferramentas de planeamento da rede.

Está prevista a continuidade deste investimento na substituição de contadores nos próximos exercícios, tendo em conta a sua elevada importância.

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A Formação, valorização, higiene, segurança e saúde no trabalho

Consciente de que os recursos humanos são o maior capital que a Empresa pode desenvolver, na sequência do levantamento das suas necessidades de formação, tem sido executado um plano de acções destinado a incrementar, de forma consistente, as competências profissionais destes activos, fomentando assim o aumento da produtividade geral na Empresa. Este empenho da Empresa, na formação contínua dos seus quadros, irá continuar nos próximos anos.

No entanto a Empresa pretende ir mais longe neste ponto e desenvolver uma verdadeira cultura interna de conhecimento e de responsabilidade social virada para o desenvolvimento pessoal e inovação.

Assim, continua a promover-se a criação de reuniões interdepartamentais, a constituição de equipas multidisciplinares, as reuniões de temas livres entre quadros e administração, o apoio à participação em mestrados, pós-graduações e licenciaturas, o reconhecimento e valorização de boas ideias e práticas, e também a proliferação de convívios sociais.

O desenvolvimento da política de conhecimento e incremento das competências dos colaboradores foi acompanhado da criação de medidas que asseguram e preservam a sua segurança, higiene e saúde. Aliás, não só destes recursos humanos, mas das próprias instalações e equipamentos operativos ao seu serviço.

Aprofundou-se assim a gestão da segurança, higiene e saúde no trabalho, revendo-se, entre outros, a adequação dos equipamentos de protecção individual adquiridos, a identificação de novos riscos associados aos postos de trabalho, a elaboração de procedimentos e regulamentos e o acompanhamento médico preventivo e curativo, por forma a criar as melhores condições de trabalho aplicáveis em cada caso.

A AGERE viu renovado o certificado pela Norma 9001-2008 (Qualidade) em Novembro tendo, igualmente, concluído com êxito a primeira fase da implementação das Normas 14001-2004 (Ambiente) e OSHAS (Higiene e Segurança)

O Ambiente

Sendo a AGERE uma Empresa que presta serviços públicos onde a componente ambiental é simultaneamente causa e efeito da sua actividade, este aspecto também constitui um dos pilares fundamentais na sua actuação. A implementação de um sistema de qualidade de gestão ambiental baseado no normativo NP EN ISO 14001 (2004), foi e é um sinal de que este objectivo está na agenda das suas preocupações. Neste sentido, foi concluída com êxito a primeira fase da implementação desta norma. Já foram obtidas todas as licenças de captação de água, descarga de efluentes de águas residuais e licenciamento de equipamentos com a confirmação de entidades externas. Foi ainda realizada pela primeira vez uma auditoria interna com acompanhamento externo. Continuou-se o processo de licenciamento de infra-estruturas e dos equipamentos sob pressão na alçada da ETA.

A empresa passou a subscrever um seguro de responsabilidade ambiental na ETA, ETAR’s e actividade de armazenamento temporário na Depuradora, tendo-se realizado, igualmente, a medição de ruído ambiental na ETA.

Continua a ser preocupação da Agere, que a água consumida esteja dentro dos padrões de qualidade exigidos na legislação, que os efluentes produzidos e drenados cumpram os parâmetros legais e que não gerem maus odores nem prejudiquem a fauna e flora dos meios hídricos receptores, que os consumos energéticos estejam optimizados, que os resíduos urbanos a recolher permaneçam o menor tempo possível nos locais de recolha, que a recolha selectiva seja incrementada, que as contínuas intervenções e obras da Empresa não poluam o ar, nem provoquem ruído desnecessário.

Realça-se, nesta área do ambiente, um projecto emblemático para a Agere, que decorreu durante este exercício, que consistiu na limpeza do Rio Torto e a Ribeira de Panóias, através de um protocolo criado entre a ARH do Norte, a Câmara Municipal de Braga e a Agere, no âmbito da aplicação da TRH (Taxa de Recursos Hídricos). Os trabalhos foram efectuados nos dois cursos de água, numa faixa de 10 metros em cada margem, tendo sido retiradas mais de 110 toneladas de lixos verdes.

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ANTES DEPOIS

ANTES DEPOIS

Projecto SMARBRAGA

Em 2010 o projecto SMARBRAGA esteve em plena execução, com a monitorização do ambiente urbano da cidade de Braga.

O SMARBRAGA integra um centro de análise que faz previsões ambientais de longo termo e processamento de dados de medições oriundos de duas unidades móveis instrumentadas. A informação ao cidadão é veiculada através da Web (www.smarbraga.com), desenvolvida com recurso às mais avançadas tecnologias.

As previsões de longo termo correspondem a situações médias anuais e são calculadas através de um modelo matemático de simulação. Os resultados, em forma de mapa de concentrações de poluentes ou de ruído, são disponibilizados com recurso a tecnologia Google Maps. O visitante da plataforma poderá digitar o nome de uma rua da cidade, ou navegar no mapa, e desse modo visualizar a situação ambiental respectiva.

As medições são efectuadas ao longo da semana em seis pontos da cidade que constituem a rede de monitorização. Na plataforma SMARBRAGA podem ser consultados os valores para diversos descritores de ruído, poluição atmosférica e variáveis meteorológicas, os quais estão associados a uma data e hora de medição.

Com base nas medições ocorridas no período dos últimos 5 dias, é determinado um label de qualidade para a qualidade do ar, ruído ambiental e índice de calor na cidade. Esta categorização de qualidade pode assumir cinco níveis, desde Muito Bom (verde forte) até Muito Fraco (Vermelho), e é apresentada na página de entrada da plataforma web.

As medições efectuadas ao longo dos anos demonstram que a qualidade ambiental na cidade é essencialmente Boa e Muito Boa.

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A Energia

No respeitante à Energia, foram aprovados os PRE – Planos de Racionalização Energética para a ETAR de Frossos, ETA e iniciada a implementação do PRE a toda a frota da AGERE. Neste capítulo sublinhe-se, igualmente, a criação de um Processo próprio para a gestão de todos os aspectos relacionados com a energia em todas as infra-estruturas e estruturas da empresa, sendo de salientar os relatórios finais dos planos auditados por entidade externa, reconhecendo o trabalho já realizado por esta empresa em anos anteriores, que permitiu economias de escala acentuadas, atestadas pela optimização dos recursos e redução dos consumos.

A construção de infra-estruturas

Um dos objectivos centrais da actividade da AGERE é, agora que as infra-estruturas estão praticamente concluídas, continuar a informar e convidar os cidadãos a ligarem-se à rede pública de saneamento, apelando à sua consciência cívica e ambiental, não deixando porém de alertar para a obrigatoriedade legal deste acto, pelo que recentemente tem-se intensificado a fiscalização e notificação dos utentes, que já tem o sistema de drenagem de águas residuais disponível e não o estão a utilizar.

Neste sentido, a empresa continua a ligar os ramais domiciliários de saneamento juntamente com as empreitadas de instalação da rede pública e, para o efeito, disponibiliza aos seus potenciais utentes, opções de modalidades de pagamento até 24 prestações mensais do custo de execução do ramal de saneamento, contribuindo assim para suavizar o peso deste encargo no seu orçamento familiar.

No âmbito da construção de novas infra estruturas, realçam-se a empreitada de construção de “INFRA-ESTRUTURAS DE SANEAMENTO E ÁGUAS PLUVIAIS DO NOVO HOSPITAL DE BRAGA”, que tem por objecto criar infra-estruturas de saneamento e águas pluviais, para permitir a ligação ao novo hospital de Braga.

No âmbito da construção de novas infra estruturas, realçam-se duas obras emblemáticas realizadas directamente pela Exploração de Águas da Agere:

� Obra de reforço do sistema de abastecimento de Lamaçães/Gualtar, desde o Hotel Lamaçães até à rodovia Bom Jesus + Bairro da Alegria. A importância desta obra prende-se com a necessidade de, através do aproveitamento do Reservatório de Lamaçães, libertar o Reservatório de Sete Fontes para o futuro abastecimento do Novo Hospital de Braga, para o qual se prevê uma necessidade de água de 500 m3/dia;

� Inicio da obra de substituição e desvio da antiga conduta em Fibrocimento DN 350, na zona das Sete Fontes, por uma nova conduta em PAD de DN 500, a qual está a ser realizada para permitir a construção do acesso ao Novo Hospital de Braga. Prevê-se que esta obra implique a substituição de conduta numa distância de cerca de 2 mil metros, dos quais já foram executados 483 metros em 2010.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 14

O Abastecimento de Água

A AGERE manteve, no ano de 2010, o seu programa de exploração do abastecimento de água, tendo desenvolvido as acções que destacamos:

� Prosseguir com a substituição da rede em mau estado de conservação das áreas de população concentrada – zona urbana;

� Prosseguir com a instalação de extensões de redes de distribuição nas áreas de população dispersas - zonas suburbanas e rurais;

� A definição de novas zonas de medição e controlo (ZMC) de abastecimento de água, e redefinição de algumas ZMC em função da substituição de cerca de 15 mil contadores equipados com o sistema de telecontagem, as quais tem contribuído para a detecção e redução das perdas de água;

� Captar e elevar a maior quantidade de água possível nas horas de vazio, com o objectivo de reduzir os gastos energéticos, aproveitando-se o grande contributo do investimento efectuado na telegestão dos sistemas de água;

� Continuar o trabalho de cadastro das infra-estruturas e componentes do sistema de abastecimento de água (adutoras, redes de distribuição, reservatórios, etc), o exercício de 2010 continuou a ser importante nesta área, com a execução de uma boa parte do cadastro da rede através de um programa apropriado de SIG (sistemas de informação geográfica);

� Continuam a ser utilizados os aparelhos de detecção acústica de perdas reais de abastecimento de água na rede, com resultados altamente satisfatórios

� Utilização do sistema de telegestão para controlo e monitorização do sistema de água, no sentido de permitir a tomada de acções concretas no sentido de aumentar a eficiência do sistema;

� Assegurar a recolha sistemática de análises organolépticas, físico-químicas e bacteriológicas em vários pontos da rede, por forma a controlar da qualidade da água.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 15

Local Freguesia ø a instalarMetros

executados

Rossadas/Loureira/Calvário Morreira DN 90 (PEAD) 550

Rua do Torrente Crespos DN 90 (PEAD) 502

Rua Moragôto/Igreja S.Mamede Este DN 90 (PEAD) 420

Lugar do Relógio Crespos DN 90 (PEAD) 350

Cangosta de Oleiros Sobreposta DN 90 (PEAD) 350

Rua das Bôcas Cunha DN 90 (PEAD) 150

Rua do Passadiço Navarra DN 90 (PEAD) 150

Outros Locais Várias 491

Prolongamento de condutas Várias 1.592

Interligação de condutas TenõesDN 160/110

(PEAD) 127

Local Freguesia ø a instalarMetros

executados

Urbanização das Parretas SéDN 90110/125

(PEAD)1.826

Rua das Oliveiras/Rua S.Gonçalo/Campo

Novo /Rua Sto AndréS.Vicente

DN 90/160

(PEAD)1.509

Rua dos Paiois e Rua S.Sebastião Batista Semelhe DN 160 (PEAD) 1.500

Rua dos Restauradores Palmeira DN 90 (PEAD) 1.450

Bairro Social das Enguardas S.VictorDN 90/110

(PEAD)1.067

Rua Gabriel Pereira de Castro / Rua de

Burgo (Largo Penedos)S.Vicente

DN 110/160

(PEAD)1.034

Outros Locais Várias 8.385

Principais obras de Construção de Nova Conduta de Água

Principais obras de Substituição de Conduta de Água

A taxa de cobertura populacional de abastecimento de água era, no final de 2010 de 98%, abrangendo cerca de 155 mil consumidores.

O ano de 2010 não contrariou a tendência de crescimento, dos clientes da Empresa (aferido pelo número de contratos activos), conforme detalhe nos quadros seguintes.

Registou-se um aumento do número de contratos activos – mais 2.168 – o que representa um aumento na ordem dos 2,7 %, pelo que no final do ano de 2010 a Agere tinha cerca de 82.998 contratos activos (que não são necessariamente nº de clientes, uma vez que cada cliente pode ter mais do que um contrato, pelo facto de ter mais do que um local de consumo).

Cada cliente, independentemente de ser ou não doméstico, gastou em média por mês, durante o ano de 2010, cerca de 9,92 m3/mês. Caso a análise fosse feita apenas para consumidores domésticos, o consumo médio reduziria, pois estaríamos a excluir o consumo dos não domésticos e autarquia, que indirectamente é consumido pela população.

A extensão da rede de abastecimento de água em funcionamento fixa-se actualmente em cerca de 911 Km. A empresa continua a promover, de forma sistemática, a substituição dos troços que estão em mau estado de conservação quer nas zonas suburbanas e rurais, quer a rede antiga da zona urbana.

O Sistema de Abastecimento de Água em Números

DADOS GERAIS SECTOR DE ÁGUAS 2010

Taxa de cobertura de abastecimento 98%

População Servida estimada 155 mil

Reservatórios 24

Capacidade de armazenamento 68.450

Autonomia do sistema 19,7 h

Rede de abastecimento de água km 911 km

Estação de Tratamento de Águas (ETA)

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 16

Mapa do Sistema de Abastecimento de Água do Concelho de Braga

O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga

Tendo em conta a conclusão dos principais investimentos no âmbito do Projecto de Saneamento do Concelho de Braga, a taxa de cobertura potencial deste serviço - entendida esta no sentido potencial e não efectiva – está a aumentar pois as populações ainda não servidas estão progressivamente a iniciar o processo de ligação das suas habitações à rede pública de esgotos. Deste modo, o número de habitantes com acesso ao saneamento público, em condições do tratamento do efluente produzido se processar em unidades apropriadas, e em respeito pela regulamentação comunitária e legislação nacional em vigor, continua a aumentar.

Os Sistemas de Saneamento em Números

DADOS GERAIS SECTOR DE SANEAMENTO 2010

Taxa de população com rede em serviço 98%

População Servida 147.163

Número de sistemas 16

Número de ETAR 17

Número de Estações Elevatórias 37

Rede de Saneamento km - estimada 700 km

Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)

Projecto de Saneamento do Concelho de Braga para os próximos 4 anos

� Projectos para os próximos 4 anos • Construir 1 ETAR 120 mil Habit. • Interceptor DN1200 • Remodelar 2 ETAR’s com

� Tratamento terciário � Desinfecção do efluente final � Digestão anaeróbia de lamas

• Sistema de Telegestão Saneamento

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 17

A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga

A Agere tem mantido, também nesta área de negócios, a estratégia de renovação de equipamentos de transporte e outros, tendo-se adquirido em 2010 uma nova viatura de recolha de resíduos, centenas de papeleiras e equipamento de higiene e segurança. Manteve-se também o esforço ao nível do fardamento do pessoal da varredura e da recolha dos Resíduos Sólidos Urbanos e do cumprimento dos respectivos requisitos em matéria de higiene e segurança no trabalho.

Durante o ano de 2010, a AGERE recolheu e depositou no aterro sanitário 74.843 toneladas de resíduos, das quais 62.834 toneladas são resíduos sólidos urbanos (RSU), apenas mais 142 toneladas (mais 0,2%) de RSU que no ano anterior, denotando uma estabilização da quantidade de resíduos que seguem para aterro, conseguida em parte através do encaminhamento de uma parte dos resíduos para os ecopontos, evitando-se que vão para aterro.

A organização da periodicidade de recolha mantém-se, três vezes por semana, a realizar nas freguesias suburbanas e rurais, e a recolha diária domiciliária porta a porta, na zona urbana e em algumas freguesias suburbanas.

O número de circuitos diurnos manteve-se em sete mais sete (alternando nos seis dias por semana) mais um da parte da tarde e os nocturnos mantiveram-se em onze, tendo sido alterado o tipo de recolha não diária para diária, no que toca a algumas freguesias suburbanas.

Circuitos

2010 2009 Var.

Número de Circuitos Diurnos 15 15 0%

Número de Circuitos Nocturnos 11 11 0%

Número de Camiões em funcionamento 19 21 -10%

Recolhas

2010 2009 Var.

Total de Resíduos Depos. (ton) 74.843 73.424 1,93%

Resíduos Sólidos Urbanos (ton) 62.834 62.692 0,23%

2010 2009 Var.

Número de Participações de Infracções 873 1.029 -15,16%

Salienta-se a grande diminuição do número de participações de infracções aos regulamentos e posturas em vigor, sobretudo no âmbito do REGULAMENTO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, HIGIENE E LIMPEZA PÚBLICA, denotando um aumento do civismo no respeito pelo referido regulamento.

Em parceria com a Braval e em complemento com a colocação dos moloks, deu-se seguimento à instalação de vários ecopontos subterrâneos, sobretudo nas áreas urbanas e de maior concentração de população. Em 2011, prevê-se continuar a realizar o investimento na colocação de ecopontos subterrâneos, a fim de desviar a maior quantidade possível de RSU para a recolha selectiva através dos ecopontos.

26 Viaturas adstritas à recolha de lixo

1 Varredeira

3 Desobstrutores Colectores Limpa Fossas.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 18

2. Actividades em foco – Indicadores

Comercial

A AGERE registou durante o ano de 2010 um acréscimo de 2.168 novos contratos activos (clientes), relativamente ao ano anterior, o que representa um crescimento na ordem de 2,7%

Clientes

2010 2009 Var.Número Clientes Inicio do Ano 80.830 79.082 2,21%

Número Clientes Fim do Ano 82.998 80.830 2,68%

Novos Clientes (Var.) 2.168 1.748

Durante o ano de 2010, foram colocados em cada dia útil de funcionamento, uma média de 28 contadores de água, retirados por baixa 11, retirados por falta de pagamento 10, restabelecidos 4 e substituídos 57, num total de 110 acções diárias.

Prazo Médio de Colocação

Instalação e Ligação de Contadores de Água

2010 2009 Var.Entre 0 - 5 dias 6.693 6.476 3,35%

Entre 5 - 15 dias 282 211 33,65%

Entre 15 - 30 dias 71 39 82,05%

Mais de 30 dias 61 61 0,00%

TOTAL 7.107 6.787 4,71%

A análise dos prazos de resolução destas ordens de serviço é um método precioso para medição da eficácia de gestão da actividade comercial, pois o objectivo é reduzir estes prazos para níveis considerados satisfatórios por todos os clientes.

Em 2010 conseguiu-se aumentar o número de colocação de contadores sem descurar os prazos médios de colocação dos mesmos, utilizando os mesmos recursos mas de uma forma mais eficiente. Desta forma conseguiu-se uma maior satisfação dos utentes, uma vez que estes viram satisfeito o seu pedido mais rapidamente.

Neste ponto, feita a ressalva de situações que são da responsabilidade do cliente, como é o caso, das ligações à rede predial particular de distribuição não estarem concluídas, a grande maioria dos contadores são colocadas até ao quinto dia -94%.

A evolução dos consumos nos últimos 3 anos foi irregular, mas denota-se que a procura de água estabilizou em cerca de 10 milhões m3 por ano.

Evolução consumos facturados m3

9.875.112

10.174.028

9.471.114

9.000.000

9.250.000

9.500.000

9.750.000

10.000.000

2010 2009 2008

Ano

m3

A variação da distribuição de consumos (de água), evidência que o consumo dos domésticos representa 68,5% do consumo total, o consumo dos não domésticos representa cerca de 19%, o consumo do município representa 4%, sendo o restante consumo (de 8,5%) referente aos restantes tipos de consumidores.

Analisando o consumo por escalões conclui-se que, os consumidores domésticos aumentaram o consumo em cerca de 2,8% no 1º escalão e 23,6% no último, nos restantes escalões o consumo diminuiu 1,4%, 2,4% e 0,7%, respectivamente, sendo que no global o consumo apenas aumentou 1%. Os consumidores não domésticos aumentaram, no global, o consumo em cerca de 0,2%.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 19

Variação de valores facturados – valores contabilísticos (sem Iva)

2010 2009 Var. %

71 VENDAS 7.445.979 7.202.733 243.246 3,4%

72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 17.018.372 16.659.288 359.084 2,2%721 Saneamento 7.816.768 7.789.756 27.011 0,3%723 Lixos 5.223.253 5.063.592 159.661 3,2%724 Águas 3.196.951 3.043.156 153.795 5,1%725 Trabalhos por Conta Particul. 781.400 762.784 18.616 2,4%

Total Vendas e Prest. de Serviços 24.464.351 23.862.021 602.330 2,5%

% em Função dos Proveitos Totais 77,30% 78,04%

Este quadro permite-nos percepcionar a evolução da facturação das tarifas praticadas pela AGERE neste dois últimos anos.

Denota-se um crescimento positivo das vendas e prestações de serviços de 2,5%, no entanto este é inferior ao crescimento verificado no período homólogo.

Realça-se que, o aumento das receitas de higiene e limpeza, conjugando as rubricas de trabalhos por conta de particulares, foi de 3,65%. Por sua vez, o aumento das receitas com a venda e prestação de serviços no sector da água foi de 3,56%, tendo as receitas com o saneamento aumentado 0,35%.

Exploração de Águas e Fiscalização

Serviços Prestados

SERVIÇOS PRESTADOS 2010 2009 Var.

Reparações em condutas (nº) 287 369 -22,22%

Reparações em ramais prediais (nº) 1.366 1.225 11,51%

Ramais de água executados (nº) 686 790 -13,16%

Atendimento do piquete/apoio ao cliente e obras particula 1.906 1.216 56,74%

Ligações de novos loteamentos à rede geral (nº) 17 22 -22,73%

Vistorias de ligações de saneamento particulares (nº) 1.804 2.507 -28,04%

Vistorias de ligações de saneamento particulares por fazer (no fim do ano )(nº)

215 383 -43,86%

Vistorias de ramais de água particulares (nº) 128 201 -36,32%

Vistorias/reclamações (nº) 2.474 2.055 20,39%

Total nº serviços 8.668 8.385 3,38%

O nº de serviços executados pela exploração de águas e fiscalização teve um aumento na ordem dos 3,4%, impulsionado pelo aumento do número de serviços do atendimento do piquete / apoio ao cliente e obras particulares, motivado pela política no âmbito do sistema da qualidade da empresa, que vai no sentido de reduzir os tempos de resposta e de execução dos pedidos dos cidadãos.

Prazo Médio de Colocação

Instalação de Ramais de Água

2010 2009 Var.

Entre 0 - 5 dias 559 663 -15,69%

Entre 5 - 15 dias 127 127 0,00%

Entre 15 - 30 dias 0 0 0,00%

Mais de 30 dias 0 0 0,00%

TOTAL 686 790 -16%

Execução de rede por administração directa

2010 2009 Var.

Zona Urbana (m) 11.866 12.132 -2,20%

Zona Predominantemente Urbana (m) 5.238 5.755 -8,99%

Zona Mediamente urbana (m) 3.189 6.331 -49,64%

TOTAL DE REDE EXECUTADA (m) 20.292 24.218 -16,21%

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 20

Como se pode ver pelo quadro acima os ramais de água são maioritariamente colocadas nos 5 primeiros dias, correspondendo estes a 81,5% do número total de ramais executados.

A execução de obras por administração directa diminuiu 16,21%, sendo que durante o ano de 2010 foram executadas predominantemente na Zona Urbana, devido à necessidade de substituição da rede de água antiga, a fim de reduzir as perdas de água.

Exploração e Tratamento de Saneamento

Intervenções

2010 2009 Var.Eliminação de fossas colectivas 6 N/A 100,00%

Desobstrução de redes residuais e pluviais 4.290 1.799 138,47%

Reparação de anomalias de rede 404 314 28,66%

Colocação de Tampas de Saneamento e Grelhas

2010 2009 Var.Em arruados e passeios 120 205 -41,46%

2010 2009 Var.

Ligações ao Saneamento (nº) 41 80 -48,75%

Licenças de Descarga (nº) 10 20 -50,00%

Vistorias para ligação de estabelecimentos industriais à rede pública de drenagem de águas residuais

O aumento do número de intervenções deve-se ao aumento da rede de águas residuais, com destaque para o aumento do nº de desobstruções da rede de águas residuais e pluviais.

Quanto ao tratamento das águas residuais, continua a assumir relevo a actividade da ETAR principal, localizada em Frossos, pois esta unidade trata todo o efluente produzido na zona urbana do concelho.

Mês Qmínimo Qmáximo Qmédio Qtotal

Janeiro 37.698 43.551 40.873 1.267.064

Fevereiro 33.958 46.437 38.520 1.078.557

Março 36.750 45.093 40.093 1.252.063

Abril 35.808 43.481 38.646 1.159.394

Maio 29.021 38.781 33.414 1.035.827

Junho 27.330 43.106 31.448 943.438

Julho 25.481 31.343 28.514 883.931

Agosto 21.631 27.952 24.498 759.423

Setembro 22.597 31.080 26.194 785.811

Outubro 25.288 46.458 31.484 976.000

Novembro 27.838 39.447 33.685 1.010.547

Dezembro 31.175 39.585 35.421 1.098.036

12.250.091Caudal Total Anual

QUANTIDADE DE EFLUENTE (m3) TRATADO PELA ETAR DE FROSSOS

CQO CBO5 SST Ntotal Ptotal Namoniacal

mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l

7,35 602,13 282,04 229,04 51,65 6,23 38,19

Média AnualpH

CARACTERÍSTICAS MÉDIAS MENSAIS DO AFLUENTE BRUTO OBTIDOS NA ETAR DE FROSSOS

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 21

CQO CBO5 SST Ntotal Ptotal Namoniacal

mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l

7,05 45,75 10,58 4 13,18 1,15 6,6

Média Anual

pH

CARACTERÍSTICAS MÉDIAS MENSAIS DO EFLUENTE TRATADO NA ETAR DE FROSSOS

A conclusão da empreitada de Saneamento do Concelho de Braga - Remodelação do Sistema 1 - Cidade, proporcionou uma melhoria no processo de tratamento da ETAR cada vez com mais qualidade, com vista à solução de alguns problemas detectados no passado, nomeadamente a implementação do tratamento terciário, reduzindo-se os valores de alguns parâmetros.

No que se refere ao tratamento das águas residuais, todas as outras Etar’s já estão construídas, contribuindo para o tratamento dos efluentes com qualidade. Contudo todas estas Etar’s juntas só representam cerca de 19,5% da quantidade total de efluente tratado, sendo que a Etar de Frossos (da Cidade) trata os restantes 80,5%.

Tratamento de Águas (ETA)

Análises - Tratamento de Águas A qualidade de água para consumo público mantém-se bastante positiva, como têm atestado os diversos estudos comparativos realizados por entidades independentes e as sondagens de opinião desenvolvidas. De acordo com a legislação que regulamenta a qualidade da água, o plano analítico é definido nos seguintes termos:

• os parâmetros a analisar são divididos em dois grupos, o Controlo de Rotina e Controlo de Inspecção; • a quantidade e periodicidade de análises é conforme a tabela abaixo, onde de indicam os resultados :

ParâmetrosNº de análises

por anoPeriodicidade

Controlo de Rotina parâmetros organolépticos,

bacteriológicos e químicos3.038 5 dias

Controlo de Inspecção parâmetros químicos,

subst. tóxicas, indesejáveis e pesticidas288 5 semanas

ANÁLISES - QUANTIDADE E PERIODICIDADE

ParâmetrosNº de Análises previstas

pelo Decreto Lei Nº de Análises

efectuadoNº de Análises

>VP

CR1 parâmetros organolépticos e

bacteriológicos410 410 5

CR2 alguns parâmetros físico-químicos 126 129 2

CI restantes parâmetros químicos,

substâncias Indesejáveis e substâncias

tóxicas

8 8 0

ANÁLISES - TRATAMENTO DE ÁGUAS

Recursos Humanos

Enquadramento

No final de 2010 laboravam na AGERE 603 efectivos, dos quais 194 são mulheres e 409 homens, 240 do regime privado, 360 do regime público e 3 do órgão de administração. Uma vez que, no final de 2009, laboravam 595 colaboradores, significa que, no global, se verificou um aumento de 8 trabalhadores (1,3%) ao serviço da AGERE.

A gestão dos recursos humanos da empresa assenta os seus princípios e práticas orientando-se pela igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, pela rejeição de quaisquer discriminações, pela promoção da valorização profissional e pelo respeito da vida pessoal e familiar.

Distribuição por grupo profissional

A distribuição por grupo profissional destes efectivos continua a incidir maioritariamente no grupo de assistente operacional, pois é neste grupo que está incluída a maioria dos funcionários afectos ao sector de higiene e limpeza, sobretudo pessoal ligado à varredura e cantoneiros de limpeza.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 22

3

460

6210 6 11 4

47

050100150200250300350400450500550

Administrador

es

Assistente

Operacional

Assistente

Técnico

Dirigentes

Encarregado

Fiscal

Fiscal

Municipal

Técnico

Superior

Distribuição por grupo profissional

Estrutura Etária

A distribuição de valores leva-nos a classificar a estrutura etária como de média-alta idade, com uma média de idades de 46 anos, inferior à de 2009 (47 anos).

Idade 2010 2009 2008

menos de 28 anos 25 16 14

29 a 38 anos 114 106 114

39 a 48 anos 178 174 217

49 a 58 anos 247 252 219

mais de 59 anos 39 47 36

Total Geral 603 595 600

Antiguidade

A distribuição de valores relativa à antiguidade incide sobre a média da antiguidade, pelo que a antiguidade média dos colaboradores da empresa é de 16 anos, igual à de 2009.

Antiguidade 2010 2009 2008

0 a 5 anos 70 47 62

6 a 10 anos 136 137 148

11 a 15 anos 126 129 120

16 a 20 anos 53 56 97

21 a 25 anos 121 125 66

26 a 30 anos 81 85 102

31 a 36 anos 16 16 5

Total Geral 603 595 600

Habilitações

A estrutura de recursos humanos mantém-se pouco habilitada, pois cerca de 43% apenas possui o 1º ciclo do ensino básico, e 17,9% possui o 2º ciclo do ensino básico, correspondente essencialmente a pessoal do grupo de assistente operacional, que exercem predominantemente funções no sector de varredura.

Tipo de Vínculo

O tipo de vínculo assume na AGERE características específicas, tendo em conta os funcionários do Município que se encontram a trabalhar na Empresa.

Os funcionários municipais estão no regime de cedência de interesse público (requisição à CMB) ou de comissão de serviço e representam o maior número na estrutura de vínculo da AGERE. Quanto aos do regime privado dividem-se entre contrato por tempo indeterminado e por termo certo, o primeiro grupo com maior expressão, logo a seguir à cedência de interesse público.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 23

Descrição Contrato 2010 2009 2008

Comissão Serviço 24 23 22

Contrato Tempo Indeterminad 198 193 180

Contrato Termo Certo 41 22 25

Orgão de Administração 3 3 2

Cedência de Interesse Público 337 354 371

Total Geral 603 595 600

Formação Profissional

DESCRIÇAO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA

A aplicação da NCRF - 3 7

Auditorias da Qualidade Internas 40

Directiva Máquinas - Lei de Máquinas 3

Avaliação de Riscos no Local de Trabalho 3

Implementação de Sistema de Gestão de Energia 16

Engenharia da Qualidade 137

Expolab-VWR-2010 8

IRC-2010 - POC vs SNC 8

Condução Defensiva 7

Gestão da IDI 8

Gestão de Bacias Hidrográficas 14

Ambiente – nº 1 25

Ambiente – nº 2 25

Ambiente – nº3 25

Gestão da Assiduidade e Pontualidade na AMP 7

Reabilitação e Utilização da Rede Hidrográfica 14

Poupança de Energia na Industria 16

Avaliação do Ruído Ambiental 15

EPIs na Recolha Doméstica 1

Jornadas de Informação Geográfica 7

Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho - nº1 25

Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho - nº2 25

Excel - Iniciação 25

Novo Regime de Cálculo no Processamento de Vencimentos Abonos e Regalias Sociais - Adm. Local

14

Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho - nº3 25

Iniciação à Informática 25

Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho - nº4 25

Iniciação à Internet 25

Ergonomia do Trabalho - 1 10

O Regime de Exercício da Actividade Industrial Autárquica 14

Primeiros Socorros 25

Auditorias da Qualidade Internas 40

Folha de Cálculo Funcionalidades Avançadas - Excel 25

Primeiros Socorros 25

Ergonomia do Trabalho - 2 10

Gestão do Tempo e Organização do Trabalho 25

Total 749

Ao longo de 2010 foram ministradas 5.000 horas de formação, 46% das quais aos funcionários públicos e 54% aos privados, englobando 189 funcionários em formação, evidenciando a continuidade da aposta da empresa na formação dos seus colaboradores.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 24

Contra-Ordenações

A AGERE dispõe de um gabinete jurídico que trata dos procedimentos de instauração de processos de contra-ordenação, no âmbito dos regulamentos da sua esfera de actuação. O número e tipo de processos instaurado foi o seguinte:

INFRACÇÕES 2010 2009 Var.Infracções ao disposto no Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos, Higiene e Limpeza Pública do Concelho de Braga

874 940 -7,0%

Infracção ao disposto no artigo 6º da alínea c) do Decreto-Lei nº207/94, de 6 de Agosto - “Ligação não autorizada ao sistema público ao abastecimento de água”

101 124 -18,5%

Total 975 1.064 -8,4%

Constata-se uma diminuição de 89 processos (8,4%) instaurados em 2010 comparativamente com o período homologo, a diminuição denota uma maior consciencialização dos utentes perante os regulamentos em vigor.

Destaca-se também a actividade de contencioso, continuando a organização periódica de interposição de processos de execução fiscal para cobranças de dívidas de clientes da Empresa.

Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho

Em matéria de Higiene e Segurança, foram dados passos significativos para a implementação da Norma 4397 tendo sido realizada a primeira fase do processo de certificação. A política da empresa neste sector foi de continuidade no investimento em EPI’s (Equipamentos de Protecção Individual) e EPC’s (Equipamentos de Protecção Colectiva). Realizaram-se inquéritos de satisfação aos colaboradores e desenvolveram-se acções de formação e de sensibilização nos diversos departamentos da empresa.

Sistemas de Informação

Destaca-se a continuação da implementação do projecto de sistema integrado de informação digital (PSII) dos serviços de abastecimento público de água, drenagem e tratamento de águas residuais.

O desenvolvimento deste projecto constitui uma das prioridades da Empresa para os próximos anos e tem, para além da redução de custos de exploração e aumento de eficiência e eficácia dos sistemas, por objectivo permitir aos cidadãos o acesso a informação actualizada no âmbito dos serviços prestados pela Empresa, usando Tecnologias de Informação Digitais que existem no mercado.

Pretende-se assim aplicar tecnologias já existentes de forma a contribuir para uma melhoria significativa do ambiente e da segurança na cidade, e disponibilizar em concreto as seguintes informações:

- A monitorização da qualidade da água e a disponibilização de informação sobre os respectivos resultados;

- A constituição de uma base de dados cartográfica sobre os componentes dos sistemas de abastecimento de água e saneamento, como as estações de tratamento, grupos de bombagem, estações elevatórias e a rede de distribuição, e a disponibilização de informação on-line sobre as suas reparações, as falhas de abastecimento e os respectivos tempos estimados de resolução, a identificação de fugas e perdas de águas nos sistemas, entre outras;

- A facturação electrónica, através de subscrição gratuita no site da Agere (no balcão digital);

- A implementação de esquemas de tele-leitura de contadores e de tele-facturação (30.000 contadores de água já instalados com este sistema, sendo que em 2010 foram 13 mil) possibilitando assim o auto-controlo e a visualização por parte do cidadão dos seus consumos reais mensais, a facturação automática e electrónica e o pagamento on-line (disponível no Balcão Digital, por Home Banking) e por débito directo;

- A disponibilização de outros serviços on-line em balcão digital, como a requisição/baixa de contador, de ramais, de alteração de dados de cobrança e morada de envio de factura, de vistoria a contadores, de pedido de remoção de resíduos, de recolha/captura de animais, entre outros;

- Integração com os serviços base tais como: pagamentos electrónicos, serviços de e-mail, serviços de messaging, serviços de identificação e certificação e assinatura digital

Para além do objectivo de disponibilizar informação aos cidadãos, o projecto atinge objectivos de gestão das actividades da Empresa, no concreto permitindo reduzir custos de operação e aumentar a sua eficiência e eficácia, dos quais destacamos:

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 25

- A redução dos tempos de recolha sistemática dos parâmetros de controlo da qualidade da água distribuída e a adopção de medidas correctivas e preventivas destinadas a assegurar a sua qualidade;

- O controlo em tempo real dos níveis de água armazenada nos reservatórios, dos caudais elevados e distribuídos e respectiva pressão das condutas, controlando-se assim de forma mais eficiente as fugas, perdas e consumos excessivos de água, aumentando-se o grau de segurança do abastecimento e reduzindo-se os custos energéticos através da optimização do funcionamento dos equipamentos;

- A implementação do SIG, permite avaliar numa perspectiva geográfica os valores e tendências de distribuição dos respectivos consumos e, por isso, serve de base ao replaneamento e redimensionamento da instalação de componentes dos sistemas de abastecimento de água e de tratamento e drenagem de águas residuais.

- A redução dos tempos de leitura de contadores e o aumento da fiabilidade do processo de leitura, a automatização do atendimento ao cliente e a diminuição dos tempos de resposta, bem como a redução dos respectivos custos administrativos e de facturação decorrentes da implementação do processo de emissão da factura electrónica (já com centenas de clientes a usufruir deste serviço);

- Digitalização de processos internos e disponibilização on-line no site institucional do status dos processos entrados na AGERE flexibilizando o relacionamento com o exterior com as consequentes reduções de custos e aumento de eficácia.

As acções executadas para o projecto PSII foram as seguintes durante o ano de 2010 que teve como contribuição determinante a finalização da implementação do Projecto Braga Digital:

• Continuidade na modernização das TIC’s da AGERE, com novos equipamentos informáticos e sistemas;

• Consolidação da utilização do sistema comercial UBS, do Balcão Digital e da Factura Electrónica, bem como o IVR;

• Telegestão do Sistema de Abastecimento de Águas do Município de Braga;

• Instalação de cerca de 13.000 contadores para Tele-leitura, com gestão remota de alarmes nomeadamente para detecção de fugas, excesso de consumos, sobre ou subdimensionamento de calibre, fraudes, entre outros;

• A monitorização on-line de consumos dos grandes consumidores e ZMC’s (zonas de medição e controlo) do Município;

• Implementação das redes de águas e saneamento no SIG (Sistema de Informação Geográfica da Agere;

• Dinamização e informação à população da qualidade do ar e ruído via projecto SMAR – Sistema de Monitorização do Ar e Ruído de Braga.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 26

3. Situação Económico-Financeira

Evolução dos Principais Ganhos Operacionais

2010 2009 2008

VENDAS € 7.445.979 € 7.202.733 € 6.859.013

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS € 17.018.372 € 16.659.288 € 15.722.295

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO € 3.279.759 € 2.908.294 € 3.046.176

TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA € 973.287 € 782.441 € 737.351

Evolução dos Principais Ganhos Operacionais

€ 0

€ 2.000.000

€ 4.000.000

€ 6.000.000

€ 8.000.000

€ 10.000.000

€ 12.000.000

€ 14.000.000

€ 16.000.000

€ 18.000.000

2010 2009 2008

VENDAS

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO

TRABALHOS PARA A PRÓPRIAEMPRESA

O gráfico e tabela acima, demonstram que os principais ganhos operacionais têm evoluído de forma estável e gradual na actividade da Empresa, um pouco por todos os seus sectores.

Os Ganhos Operacionais da Agere aumentaram 4,23%, passaram de € 27,55 milhões em 2009 para € 28,72 milhões em 2010, correspondendo a um aumento de € 1,17 milhões euros.

O Volume de Negócios em 2010 ascendeu a € 24,46 milhões, o que significou um acréscimo de € 0,6 milhões (2,52%) face a 2009, impulsionado pelo crescimento das vendas e prestações de serviços: de 3,56% na área das águas; de 0,3% na área do saneamento e de 3,65% na área dos resíduos sólidos e urbanos. Este aumento do volume de negócios deve-se ao aumento do tarifário e da procura.

Realça-se o aumento da facturação ao nível dos serviços particulares de recolha de resíduos, que aumentou 9,28%, correspondente a € 55,24 mil. Este aumento foi complementado pelo aumento da facturação da recolha de lixo normal em 3,15%, correspondente a € 159,7 mil pelo que o efeito líquido das duas originou um aumento de 3,8%, correspondente a € 214,9 mil.

Tendo em conta que a tarifa de disponibilidade de água aumentou 5% (aumento tarifário 2,5%) e a tarifa de disponibilidade de saneamento 11,3% (aumento de tarifário 8%), podemos concluir que o aumento de 2,7% de contratos activos (correspondente a um aumento de 2.168 contratos) teve um importante contributo no aumento da facturação.

Por ordem de importância, os principais ganhos operacionais são actualmente: os relacionados consumo de água, (tarifas fixas e variáveis), seguido dos relacionados com as tarifas de resíduos e por último a drenagem de águas residuais (tarifas fixas e variáveis).

Os subsídios à exploração, que englobam, em grande parte, o subsídio atribuído pelo Município de Braga à Empresa para esta fazer face aos custos com a exploração da actividade de higiene e limpeza, aumentaram cerca de € 371 mil. Este acréscimo é motivado pelo aumento do acerto final da indemnização compensatória, justificado pelo aumento de gastos da recolha de resíduos que foi superior ao aumento dos ganhos, devido especialmente ao aumento de gastos com a colocação de Ecopontos e com o aumento do valor da Taxa de Gestão de Resíduos.

Outro dos ganhos relevantes continuam a ser os trabalhos para a própria entidade, que são ganhos que decorrem da execução de obras por administração directa, sobretudo relativas à construção de pequenas extensões de redes de água e de saneamento, e substituição de algumas condutas antigas, os quais, segundo os princípios contabilísticos em vigor, devem ser considerados como um ganho ou benefício económico do ano em que a Empresa incorre os gastos.

Evolução dos Principais Gastos e Perdas Operacionais

2010 2009 2008

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS € 11.169.518 € 9.826.770 € 7.674.585

CUSTOS COM O PESSOAL € 10.062.761 € 9.387.462 € 9.413.502

DEPRECIAÇÕES € 4.822.551 € 3.802.052 € 3.371.944

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 27

€ 0

€ 2.000.000

€ 4.000.000

€ 6.000.000

€ 8.000.000

€ 10.000.000

€ 12.000.000

2010 2009 2008

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

GASTOS COM O PESSOAL

DEPRECIAÇÕES

Os Gastos e Perdas Operacionais aumentaram 13,2% em 2010, relativamente ao período homólogo. Em 2009 estes gastos representavam 83,5% dos Ganhos Operacionais, em 2010 representam 90,9%, demonstrando-se assim que, o aumento de ganhos operacionais não é proporcional relativamente ao aumentos dos gastos operacionais.

Os fornecimentos e serviços externos (FSE) constituem, cada vez mais um gasto com grande expressão na Empresa, já tendo ultrapassado o valor dos gastos com o pessoal. Envolvem uma variedade de itens, sendo de salientar: o consumo de electricidade, especialmente dos equipamentos de elevação e bombagem de águas e de águas residuais; a operação e manutenção de algumas infra-estruturas de água e águas residuais; a prestação de serviços de deposição e tratamento de resíduos; a subcontratação de serviços da impressão da facturação e similares (finishing); o aluguer do sistema informático de facturação; o aluguer operacional da maior parte das viaturas (renting); o consumo de combustível de toda a frota; e a reparações e conservações diversas de equipamentos básicos, de transporte e administrativos. Estão também incluídos em FSE os consumos destinados a trabalhos para a própria empresa (que são compensados com ganhos de igual natureza).

Em 2010 os Fornecimentos e Serviços Externos aumentaram 13,7%, os quais representam 42,9% do total de gastos operacionais, de entre estes destacamos as seguintes variações:

• o acréscimo de 5,8% dos trabalhos especializados (€ 243,5 mil), devido ao aumento de gastos inerentes à telecontagem (serviço de gestão e monitorização de contadores); à colocação de ecopontos e à assistência técnica das instalações de saneamento, motivadas pela entrada em funcionamento em pleno das mesmas, o que originou a contratação de empresas especializadas;

• o aumento de 5,9% da energia eléctrica (€ 93 mil), que representa 15% dos Fornecimentos e Serviços Externos, devido essencialmente ao aumento do nº de equipamentos em funcionamento;

• o acréscimo de 14,2% dos combustíveis (€ 72,6 mil) influenciado essencialmente pelo aumento do preço dos combustíveis, tendo no entanto diminuído as quantidades consumidas.

Tal como se pode observar no gráfico e tabela acima, os gastos com pessoal, que representam 38,6% do total dos gastos e perdas operacionais, aumentaram 7,2%. A concatenação de alguns factores, por ordem de importância, como os que se seguem, estão na origem desta situação:

• O aumento de colaboradores ao serviço da Empresa, passaram de 595 em 2009 para 603 no final de 2010;

• O aumento salarial de alguns funcionários privados e a progressão na carreira dos funcionários públicos (por opção gestionária).

As Depreciações aumentaram cerca de € 1,02 millhões (26,8%) relativamente ao período homólogo, devido ao impacto dos Activos Fixos em curso que vão ficando concluídos. Os Activos Fixos Tangíveis aumentaram € 19,26 milhões, começando desde logo a ser depreciados por duodécimos.

Conforme está referido no anexo, em 2010 não foram constituídos ajustamentos, uma vez que se entendeu que o montante de ajustamentos já constituído é suficiente.

Evolução dos Resultados Financeiros

2010 2009 2008

GASTOS FINANCEIROS € 1.221.018 € 3.064.163 € 3.442.403

RENDIMENTOS FINANCEIROS € 924.503 € 1.038.121 € 2.146.992

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 28

€ 0

€ 1.000.000

€ 2.000.000

€ 3.000.000

€ 4.000.000

2010 2009 2008

Evolução dos Resultados Financeiros

GASTOS FINANCEIROS

RENDIMENTOS FINANCEIROS

2006 2007 2008 2009 2010

Média da Euribor a 3 M 3,08% 4,28% 4,64% 1,22% 0,81%

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

Jan-06

Abr-06

Jun-06

Set-06

Dez-06

Mar-07

Jun-07

Set-07

Dez-07

Mar-08

Jun-08

Set-08

Dez-08

Mar-09

Jun-09

Set-09

Dez-09

Mar-10

Jun-10

Set-10

Dez-10

Os Resultados financeiros foram de apenas € 297 mil negativos, passaram de € - 2.026 mil para € -297 mil, pelo que se conclui que melhoram em 85%.

Os Gastos e perdas financeiras (excluindo os juros dos Swap’s) diminuíram 60% e representam 2,8% dos gastos totais da Empresa. Sendo de realçar que os Juros dos empréstimos bancários (excluindo os juros dos Swap’s) diminuíram € 634 mil (45%) reflectindo a diminuição dos empréstimos bancários de € 420 mil e a diminuição das taxas de juro.

A diminuição dos gastos financeiros, derivados da redução das taxas de juro, foi parcialmente absorvida pelas taxas fixas inerentes aos contratos de Swap.

Os Ganhos financeiros (excluindo os juros dos Swap’s) diminuíram 11%, correspondente a € 218,7 mil, devido à reduçaõ dos juros de depósitos (€ 244,6 mil), uma vez que o montante dos Depósitos a Prazo reduziu bastante e a taxa de juro também (devido à redução da Euribor), atenuada pelo aumento dos juros de mora facturados pela Empresa (€ 25,9 mil).

Resultados dos Exercícios

2010 2009 2008

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS € 3.671.873 € 3.405.603 € 4.906.735

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO € 2.994.549 € 2.626.828 € 3.755.962

EBITDA € 8.790.939 € 9.233.697 € 9.574.089

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 29

EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS

€ 0

€ 1.000.000

€ 2.000.000

€ 3.000.000

€ 4.000.000

€ 5.000.000

2010 2009 2008

RAI (RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS)

RLE (RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO)

O Resultado Líquido do exercício de 2010 foi de € 2.994 mil, o que traduz um aumento de € 367,7 mil (cerca de 14%), face aos € 2.626 mil registados no período homólogo, os resultados antes de impostos aumentaram € 266 mil (7,82%). Realça-se a importante contribuição da melhoria dos resultados financeiros, para a obtenção dos resultados alcançados.

Através de uma análise do sector constata-se que em 2009 (uma vez que ainda não existem dados para 2010) o subsector das concessões municipais de serviços de águas (que inclui 29 concessões) apresentava em média um resultado líquido de € 286 mil, o que evidencia que o resultado líquido da Agere é muito bom, conforme se pode verificar no gráfico seguinte.

In ERSAR “Relatório Anual do sector de águas e resíduos em Portugal 2009”, pg. 53

O EBITDA da Agere em 2010 foi de € 8,79 milhões, tendo diminuído cerca de € 443 mil devido essencialmente ao aumento dos gastos com fornecimentos e serviços externos e com pessoal.

Indicadores por Áreas de Negócios

Exploração das Águas

A área das Águas apresentou um acréscimo no seu Volume de Negócios, em termos homólogos, de 3,56% tendo atingido € 10,6 milhões (sem IVA). O que contrabalançado com um reduzido aumento dos gastos, propiciou um aumento de 29% dos resultados nesta área de negócios, tendo atingido em 2010 um lucro de € 2,5 milhões, o que traduz um acréscimo de € 577 mil, face ao lucro de € 1.968 mil registados em 2009. Realça-se que uma parte destes resultados deve-se ao facto deixarem de ser considerados os proveitos extraordinários com a adopção do SNC, consequentemente os valores são agora afectos às contas de Outros Rendimentos e Ganhos de cada exploração.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 30

Exploração do Saneamento

A área do Saneamento apresentou um acréscimo no seu Volume de Negócios, em termos homólogos, de 0,35% tendo atingido € 7,9 milhões (sem IVA), contudo quando contrabalançado com o aumento dos gastos resulta num resultado negativo de € 132 mil, o que traduz um decréscimo de € 586 mil (129%), face ao resultado de € 454 mil registado em 2009. Revestiu especial importância, no alcance deste resultado, o aumento dos gastos nesta área de negócios, devido essencialmente ao aumento dos gastos com conservação e reparação e trabalhos especializados, inerentes à entrada em funcionamento em pleno de novas instalações de saneamento. Este decréscimo de resultados, nesta área de negócios, ainda seria superior se não tivesse sofrido o impacto da alteração derivada da adopção do SNC referida na análise da área de negócios da Água.

Recolha de Resíduos, Actividades de Higiene e Limpeza e Canil

A área da Higiene e Limpeza e Canil atingiu em 2010 um resultado positivo de € 1,6 milhões, o que se traduz num decréscimo de € 30 mil (1,8%), face ao resultado registado no período homólogo.

Principais Rubricas do Balanço

€ Milhares

2010 2009 Var. %

Activo Total € 128.859 € 129.614 -0,58%

Activos Imobilizados € 117.665 € 118.707 -0,88%

Activos Circulantes € 1.195 € 10.907 -89,05%

Capital Próprio € 61.860 € 60.540 2,18%

Passivo Total € 66.999 € 69.073 -3,00%

Passivos MLP € 52.185 € 53.383 -2,24%

O activo líquido diminuiu 0,4%, motivado pela redução dos depósitos bancários, e da passagem de um elevado montante de Activo Fixo em Curso para Activo Fixo Tangível que começou a ser amortizado por duodécimos, o que conjugado com a redução do investimento efectuado em 2010 provocou esta diminuição.

Realça-se o elevado peso do passivo de longo prazo, motivado pela reestruturação do passivo de curto prazo implementada em 2006.

Situação Financeira

2010 2009 2008

LIQUIDEZ GERAL 0,92 0,85 0,41

SOLVABILIDADE 0,92 0,88 1,03

AUTONOMIA FINANCEIRA 0,48 0,47 0,51

COBERTURA DO IMOBILIZADO 0,97 0,96 0,90

Evolução da Situação Financeira

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

2010 2009 2008

LIQUIDEZ GERAL

SOLVABILIDADE

AUTONOMIA FINANCEIRA

COBERTURA DO IMOBILIZADO

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 31

FUNDO DE MANEIO

2010 2009 2008

FUNDO DE MANEIO - (Óptica do Investimento)

-968.441 € -1.850.984 € -9.002.783 €

-€ 10.000.000

-€ 6.000.000

-€ 2.000.000

€ 2.000.000

2010 2009 2008

Fundo de Maneio (Óptica do Investimento)

Analisando os indicadores que consideramos mais relevantes, constatamos que fruto da diminuição do passivo, especialmente da diminuição do saldo em divida aos fornecedores e do endividamento bancário, destinados ao financiamento das empreitadas do saneamento básico, os rácios de autonomia financeira e de solvabilidade melhoraram, continuando a não por em perigo, ou não atingir aquilo que são considerados tecnicamente os limites para uma margem de segurança ou de independência financeira – a autonomia financeira deverá situar-se perto de 20% - e a Empresa apresenta um rácio de autonomia financeira bastante acima, situando-se em 48%.

A Agere apresenta em 2010 um rácio de solvabilidade (na óptica dos capitais próprios) de 92%, embora na óptica dos capitais permanentes o rácio de solvabilidade atinja os 170%, pelo que é inequívoca a segurança no cumprimento dos seus compromissos de médio longo prazo, situando-se este rácio até acima dos valores médios normais. O rácio de solvabilidade de 92% (na óptica dos capitais próprios), situa-se acima do nível de segurança que é entre 20 e 50%. Realça-se que o valor do proveitos diferidos, referentes aos subsídios ao investimento, foram reconhecidos como capitais próprios (segundo o novo normativo contabilístico SNC). Através de uma análise do sector constata-se que em 2009 (uma vez que ainda não existem dados para 2010) o subsector das concessões municipais de serviços de águas (que inclui 29 concessões) apresentava em média um rácio de autonomia financeira de 8,3%, o que evidência que o rácio de autonomia financeira da Agere de 48% é muito bom, conforme se pode verificar no gráfico seguinte.

In ERSAR “Relatório Anual do sector de águas e resíduos em Portugal 2009”, pg. 54 e 56, respectivamente.

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A liquidez geral aumentou bastante, devido ao aumento do Activo Corrente e à diminuição do Passivo Corrente. O aumento deste rácio conjugado com a diminuição do prazo médio de pagamento demonstra que a empresa não está em risco de entrar em incumprimento com os seus credores.

Pelos mesmos motivos que acima referimos, especialmente devido ao aumento do activo corrente o Fundo de Maneio decresceu. Um dos motivos que justifica que a Agere tenha um fundo de maneio negativo, é o facto do prazo médio de pagamentos ser superior ao prazo médio de recebimentos.

O rácio de imobilização dos capitais permanentes (cobertura do imobilizado), registou um acréscimo em 2010, devido ao efeito conjugado do aumento dos capitais permanentes e da diminuição dos activos.

Financiamento/Investimento

RESUMO FLUXOS DE CAIXA

2010 2009 Var. 2008 Var.

Fluxo actividades operacionais € 6.694.970 € 6.953.022 -4% € 7.934.590 -12%

Fluxo actividades de investimento -€ 4.010.273 -€ 9.388.689 -57% -€ 5.739.601 64%

Fluxo actividades de financiamen -€ 4.273.275 € 7.741.871 -155% -€ 2.839.359 -373%

Variação de caixa e seus equival. -€ 1.588.578 € 5.306.204 -€ 644.370

Realçam-se os valores elevados dos fluxos de caixa operacionais, os quais tem sido importantíssimos para ajudar a financiar o elevado investimento que a Agere tem feito. No entanto, durante o ano de 2010, os fluxos de caixa operacionais de € 6,7 milhões não foram suficientes para financiar as actividades de investimento e de financiamento, pelo que em 2010 foi necessário utilizar uma parte dos Depósitos a Prazo para financiar parte dos investimentos realizados.

Situação Económica

RENTABILIDADE

2010 2009 2008

RENTABILIDADE DO ACTIVO (INVESTº.) TOTAL 0,023 0,020 0,031

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS (RENT. FINANCEIRA) 0,048 0,043 0,061

RENTABILIDADE DAS VENDAS E PREST. SERVIÇOS 0,122 0,110 0,166

0,000

0,025

0,050

0,075

0,100

0,125

0,150

0,175

2010 2009 2008

RENTABILIDADE

RENTABILIDADE DO ACTIVO (INVESTº.) TOTAL

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS (RENT. FINANCEIRA)

RENTABILIDADE DAS VENDAS

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 33

CASH-FLOW

2010 2009 2008

CASH-FLOW (AUTOFINANCIAMENTO) € 7.817.101 € 6.428.880 € 7.127.906

VOLUME NEG. / Nº. TRABALHADORES € 40.571 € 40.104 € 37.636

CASH-FLOW / Nº TRABALHADORES € 12.964 € 10.805 € 11.880

CASH - FLOW (Autofinanciamento)

€ 0

€ 2.000.000

€ 4.000.000

€ 6.000.000

€ 8.000.000

€ 10.000.000

2010 2009 2008

PRAZOS MÉDIOS

2010 2009 2008

Prazo Médio de Recebimentos 76 dias 86 dias 84 dias

Prazo Médio de Pagamentos 85 dias 93 dias 88 dias

O rácio do prazo médio de recebimentos (PMR) de 76 dias está a ser calculado com a inclusão dos clientes de cobrança duvidosa, motivo pelo qual este rácio apresenta prazos de recebimentos ainda elevados. No entanto, através de uma análise do sector constata-se que, em 2009, o subsector das concessões municipais de serviços de águas apresentava em média um prazo médio de recebimento de 123 dias, o que evidência que o prazo médio de recebimentos da Agere de 76 dias está abaixo da média, conforme se pode verificar no gráfico seguinte.

In ERSAR “Relatório Anual do sector de águas e resíduos em Portugal 2009”, pg. 57

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 34

O prazo médio de pagamentos (PMP) reduziu 8 dias, o que evidencia a alteração da política de pagamentos da empresa, iniciada em 2009 de passar a pagar mais cedo aos seus fornecedores, tendo como objectivo pagar aos seus fornecedores a 60 dias, com excepção de casos pontuais com negociação de prazos de pagamento mais alargados. Os valores dos indicadores de rentabilidade espelham, na globalidade, um aumento da capacidade económica da Empresa face a 2009, esta melhoria deve-se essencialmente ao aumento do Resultado Liquido. A Agere apresenta actualmente rácios de rentabilidade acima da média, sendo de salientar a elevada rentabilidade dos capitais próprios de 4,8% bastante acima do custo de capital da Agere. O indicador de cash-flow, ou autofinanciamento, o qual nos dá uma percepção ou indicação da capacidade real de libertação de fundos da actividade operacional da Empresa para outras finalidades, como por exemplo, o investimento, registou uma excelente recuperação, com uma melhoria substancial da capacidade económica da Empresa. Conclui-se assim que a Agere apresenta um rácio de autofinanciamento acima da média. O valor do indicador de produtividade dos trabalhadores (CF/nº trabalhadores), com vista à sua comparação no contexto económico, cresceu 20%, fruto do aumento do autofinanciamento. O mesmo se passa com o indicador volume de negócios/nº de trabalhadores que aumentou 1,2%, fruto do aumento do volume de negócios.

4. Perspectivas para 2011

Esperamos durante o próximo ano continuar a tendência do aumento do volume de negócios, nomeadamente através do aumento do nº de novos contratos, alcançado essencialmente com o pedido de ligação ao saneamento de algumas habitações que agora já tem a possibilidade de efectuar a ligação.

Prevê-se que os resultados tenderão a manterem-se sensivelmente ao mesmo nível dos alcançados em 2010, uma vez que os gastos de exploração serão muito idênticos.

Estão previstos grandes investimentos para 2011, ficando alguns dos investimentos previstos dependentes da aprovação de fundos comunitários no âmbito das candidaturas ao QREN, não obstante o DEE (Documento de Enquadramento Estratégico) já ter sido aprovado.

Continuaremos a pautar a gestão da empresa pelo rigor, a nível de controlo de gestão, tendo como objectivo primordial o aumento de produtividade e rentabilidade, bem como, concluir o processo de reestruturação iniciado em 2010.

Pretendemos, ainda, que se mantenha a imagem criada no mercado que nos associa a bons níveis de qualidade, especialmente, da água. Para tal continuaremos a apostar na qualificação dos nossos colaboradores, na certificação das nossas actividades, na inovação e adopção das melhores tecnologias disponíveis.

5. Proposta de Aplicação de Resultados

Tendo-se apurado, no exercício contabilístico de 2010, um resultado líquido positivo no valor de € 2.994.549,31 e resultados transitados susceptíveis de serem distribuídos no montante de € 1.177.314,25, cujo valor global de ambos ascende a € 4.171.863,56 e considerando que:

- o acordo parassocial e os estatutos, vinculam os accionistas, no seu nº1 da cláusula sexta, ao princípio da remuneração dos fundos por eles investidos na Empresa, prevendo que, após a constituição de reservas e fundos legal ou estatutariamente previstos, uma percentagem no valor mínimo de 80% do lucro, seja distribuído;

- o acordo parassocial, no nº2 da mesma cláusula, define os valores máximos previstos nos estatutos para constituição de reserva para investimentos e fundo para fins sociais, não prevendo valores mínimos, propõe-se a constituição de uma reserva de 0,5% para cada uma delas;

- o acordo parassocial, no nº2 da mesma cláusula, define ainda que a reserva legal é de 10%;

Pelo que propõe-se a distribuição do resultado líquido do exercício, mais resultados transitados positivos da seguinte forma:

Resultado do Exercício

Resultados Transitados

Resultados € 2.994.549,31 € 1.177.314,25

Reserva Legal 10% € 299.454,93 € 117.731,43

Reserva para investimentos 0,5% € 14.972,75 € 5.886,57

Fundo para fins sociais 0,5% € 14.972,75 € 5.886,57

Dividendos 89% € 2.665.148,89 € 1.047.809,68

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 35

6. Considerações Finais

Mais uma vez, durante o ano de 2010, a AGERE desenvolveu todos os esforços para contribuir para o crescimento e modernização do concelho de Braga, alargando a dimensão e a qualidade dos serviços públicos, especialmente no âmbito do saneamento básico.

Realçamos as seguintes acções positivas e factos relevantes ocorridos durante o ano 2010:

• A continuação do lançamento e realização de investimentos determinantes para a instalação de infra estruturas que possibilitam o acesso da população, ainda não servida, ao serviço público de saneamento básico;

• A realização de um considerável volume de investimentos na ordem dos € 4.458.747 e uma taxa de execução de 112,8 %;

• O aumento do volume de negócios, especialmente no sector das águas, motivado, nomeadamente pelo aumento do número de clientes;

• A actualização de tarifas com vista à adopção do Princípio do utilizador/pagador como forma de proporcionar a auto sustentabilidade, no futuro, dos sistemas de saneamento construídos e a construir no concelho;

• O oitavo ano de resultados líquidos positivos, apenas tendo apresentado prejuízo nos quatro primeiros anos, com o alcance em 2010 de um resultado líquido do exercício de € 2,99 milhões, ligeiramente superior ao verificado no ano transacto;

• A continuação do desenvolvimento da aplicação comercial (UBS) que é transversal a vários departamentos da empresa, bem como do módulo de CRM e integração automática de leituras telefónicas;

• A prestação de um serviço público de abastecimento de água a todo o concelho, praticamente sem falhas dignas de registo;

• A evolução da detecção e correcção de perdas de águas em redes de distribuição de água com recurso às melhores tecnologias disponíveis;

• A continuação da substituição de contadores antigos e a implementação de telecontagem em cerca de 15.000 clientes;

• O cumprimento do plano de análises à água da rede pública, como forma de garantir o controlo da sua qualidade;

• A manutenção de um concelho limpo e asseado, onde os resíduos têm lugar para ser depositados e valorizados e onde ainda se pode usufruir, pelo menos numa vasta área, de um serviço de recolha diária eficiente e eficaz;

• O aumento do nº de clientes, finalizando o ano com 2.168 novos contratos;

• O controlo das ligações à rede pública de saneamento e a emissão de notificações aos munícipes dos prédios servidos, afim de procederem ao pedido de ligação à rede de saneamento;

• A adesão ao EFQM – European Foundation for Quality Management;

• A manutenção da certificação da qualidade do sistema de gestão e da organização dos processos de gestão;

• A continuação da execução do projecto de sistema integrado de informação digital para a actividade das águas, saneamento e higiene e limpeza;

• O reforço de equipamentos de segurança com o objectivo de cumprir com a legislação aplicável neste domínio e a promoção de acções de formação aos colaboradores da Empresa;

A AGERE pretende continuar a procurar prestar um serviço cada vez melhor, contribuindo também assim para um desenvolvimento sustentado e um bom ambiente no Município de Braga e para a melhoria das condições de vida dos seus habitantes.

O Conselho de Administração agradece a todos aqueles que ajudaram a Empresa a melhorar o seu desempenho no âmbito da actividade que explora, nomeadamente:

• Aos accionistas da Empresa;

• Ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga e a todo o Executivo Camarário, pelas orientações, confiança, colaboração e apoio sempre demonstrado;

• Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia, pela colaboração na procura de soluções para resolver os problemas dos munícipes;

• Ao Fiscal Único pela colaboração, empenho e dedicação sempre demonstrado na sua importante acção;

• A todos os trabalhadores e colaboradores da Empresa que se dedicaram e empenharam em fazer da AGERE uma melhor Empresa;

• Aos clientes, pela sua exigência e compreensão;

• Aos munícipes de Braga, pela compreensão pelos incómodos causados nas várias obras que levámos a cargo durante o ano.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 36

Braga, 10 de Março de 2011.

O Conselho de Administração

Dr. Nuno Álvaro Freitas Barbosa de Alpoim (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

Gaspar Barbosa Borges (Administrador)

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 37

Relatório Sobre

a

Execução Anual

do

Plano Plurianual

de Investimentos

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31-12-2010 Unidade: Euros

ÁGUAS

101 TRATAMENTO DE ÁGUAS

02 Melhorias de instalação - ETA - Laboratório Fornecimento 0,00 7.100,00 -7.100,00 N.R.

03 Remodelação e ampliação da ETA Empreitada 100.000,00 19.395,43 80.604,57 19,4%

04 Telegestão ETA/Reservatórios Fornecimento 0,00 618,04 -618,04 N.R.

06 Posto corte,recepção energia-PT baixada ETA Empreitada 100.000,00 0,00 100.000,00 N.R.

07 Conservação Edifício e do PT, etc. Empreitada 20.000,00 7.124,80 12.875,20 35,6%

08 Interposição de postos de cloragem intermédios Fornecimento 17.500,00 0,00 17.500,00 N.R.

15 Interposição Juntas desm.grupos princ.ETA Fornecimento 40.000,00 12.921,71 27.078,29 32,3%

18 Melhorias / Equipamentos - ETA Fornecimento 0,00 2.551,70 -2.551,70 N.R.

88 Higienização ETA (6221014) Fornecimento 10.000,00 0,00 10.000,00 N.R.

121 Equip. comtrolo saída Àgua Fornecimento 0,00 1.519,00 -1.519,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 101 287.500,00 51.230,68 236.269,32 17,8%

102 ADUÇÃO /ELEVAÇÃO

05 Interligação das Condutas Elevatórias Empreitada 100.000,00 0,00 100.000,00 N.R.

11 Cond.elev./adut.principais-Fraião/Picoto/Hosp Empreitada 80.000,00 0,00 80.000,00 N.R.

16 Interposição válvulas controle nível reservatórios Empreitada 21.000,00 0,00 21.000,00 N.R.

17 Instalação cabo fibra óptica-reserv.princ./Montari Empreitada 40.000,00 0,00 40.000,00 N.R.

92 Equip.sobreelevações Sete Fontes/Gualtar/Picoto/Montariol Empreitada 90.000,00 0,00 90.000,00 N.R.

101 Hidropressores - Reparações/Bombas - Novos Fornecimento 30.000,00 1.941,80 28.058,20 6,5%

124 Substituição de telas dos Reservatórios e Cisterna Fornecimento 60.000,00 0,00 60.000,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 102 421.000,00 1.941,80 419.058,20 0,5%

103 ARMAZENAGEM

12 Ampliações reservatórios existentes Empreitada 80.000,00 0,00 80.000,00 N.R.

13 Adução Pintancinhos / reservatório Tibães Empreitada 25.000,00 0,00 25.000,00 N.R.

93 Reabilitação do R. de Guadalupe Fornecimento 0,00 13.535,53 -13.535,53 N.R.

94 Higienização Reservatórios (6221013) Fornecimento 15.000,00 10.736,00 4.264,00 71,6%

95 Obras reabilitação reservatórios Fornecimento 250.000,00 8.197,48 241.802,52 3,3%

96 Reabilitação reserv.novos-Lamas/Morreira/Sequeira Empreitada 20.000,00 0,00 20.000,00 N.R.

164 Novos Reservatório Vimieiro;Stª Marta;Hospital Empreitada 50.000,00 0,00 50.000,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 103 440.000,00 32.469,01 407.530,99 7,4%

104 DISTRIBUIÇÃO -BAIXA

09 Obras AD- Ramais Adm. directa 150.000,00 105.149,90 44.850,10 70,1%

14 Redes de distribuição - Melhorias Fornecimento 0,00 5.990,00 -5.990,00 N.R.

40 Obras AD- Sub. Redes Águas Adm. directa 400.000,00 712.810,53 -312.810,53 178,2%

TOTAL DO PROGRAMA 104 550.000,00 823.950,43 -273.950,43 149,8% 105 OUTROS EQUIPAMENTOS

10 Contadores Fornecimento 0,00 1.503.640,19 -1.503.640,19 N.R.

54 Sistema de segurança e sinalética Fornecimento 0,00 3.732,86 -3.732,86 N.R.

117 Obras AD - Contadores Totalizadores Adm. directa 0,00 21.845,12 -21.845,12 N.R.

122 Aquisição Viaturas Fornecimento 0,00 59.165,46 -59.165,46 N.R.

128 Equipamento de detecção de fugas Fornecimento 7.050,00 13.818,00 -6.768,00 196,0%

127 Aquisição equip,laboratório ETA Fornecimento 5.000,00 3.236,50 1.763,50 64,7%

TOTAL DO PROGRAMA 105 12.050,00 1.605.438,13 -1.593.388,13 13323,1% TOTAL DAS ÁGUAS 1.710.550,00 2.515.030,05 -804.480,05 147,0%

SANEAMENTO

201 TRATAMENTO DE SANEAMENTO

103 Obra requalificação Edifício ETAR Frossos Fornecimento 0,00 47.513,79 -47.513,79 N.R.

129 SCB - Reabilitação equip. e c. c. ETAR Frossos Empreitada 400.000,00 22.619,77 377.380,23 5,7%

138 Aplic. Variadores velocidade nas compactas Fornecimento 100.000,00 0,00 100.000,00 N.R.

148 ETAR Ruães - Reformulação Empreitada 400.000,00 0,00 400.000,00 N.R.

149 ETAR Palmeira - Desinfeção Fornecimento 100.000,00 4.980,00 95.020,00 5,0%

151 Instalação de caudalimetros - Exigência ARH Fornecimento 20.000,00 0,00 20.000,00 N.R.

153 SCB - Const. Civil e equip. ETAR´S sist. 4,13 e 19 Empreitada 0,00 -5.687,90 5.687,90 N.R.

156 SCB-Equipamento sist.4 Palmeira,13 Crespos e 19 P Empreitada 0,00 10.521,09 -10.521,09 N.R.

167 Desinfecção ETAR de Frossos Fornecimento 300.000,00 7.440,00 292.560,00 2,5%

TOTAL DO PROGRAMA 201 1.320.000,00 87.386,75 1.232.613,25 6,6% 202 ELEVAÇÃO

16 SCB- Constr.Civil EE Subsistemas 1.3,1.5,2,4,8,11,13,16 Empreitada 0,00 2.332,00 -2.332,00 N.R.

107 Requalificação equip. e c.civil EE - Frossos Empreitada 0,00 11.503,06 -11.503,06 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 202 0,00 13.835,06 -13.835,06 N.R. 203 COLECTA - ALTA

01 Desvio colector saneamento - Real Empreitada 0,00 81.455,14 -81.455,14 N.R.

109 Recuperação do tunel Maximinos Empreitada 50.000,00 0,00 50.000,00 N.R.

157 Interceptor Este - Tunel/Parq.Exposições Empreitada 100.000,00 0,00 100.000,00 N.R.

158 Ampliação R.Drenag. Águas Residuais Empreitada 100.000,00 0,00 100.000,00 N.R.

159 Equip.lab.,automações e dest. final lamas Fornecimento 50.000,00 385,00 49.615,00 0,8%

TOTAL DO PROGRAMA 203 300.000,00 81.840,14 218.159,86 27,3%

Descrição Tipo Orçamento Execução Desvios

02

Período:

Execução Financeira Anual

EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Ob/Pr

Código

01

Acção

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31-12-2010 Unidade: Euros

Descrição Tipo Orçamento Execução Desvios

Período:

Execução Financeira Anual

EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Ob/Pr

Código

01

Acção

204 COLECTA - BAIXA

04 Infra-Estruturas e Águas Pluniais-Novo Hospital Empreitada 0,00 163.786,04 -163.786,04 N.R.

13 Const.civil ETAR sist. 2,3,4,12,13,14,15,19,20,21. Empreitada 0,00 7.803,00 -7.803,00 N.R.

29 Remod. Ampliações Redes Dren. Ag. Res. - 36ª Fase Empreitada 0,00 -834.862,24 834.862,24 N.R.

41 Obras AD - Subs.Redes de Saneamento Adm. directa 0,00 93.521,05 -93.521,05 N.R.

43 Obras Subst./Ampliação Redes Saneamento - J. Freguesia Adm. directa 0,00 6.696,36 -6.696,36 N.R.

45 Melhorias das ETAR`S e EE (Emasisa) Empreitada 0,00 859.536,37 -859.536,37 N.R.

116 Obras AD - Ramais de saneamento Adm. directa 0,00 10.351,72 -10.351,72 N.R.

14504 Red.Saneamento em baixa Freg.de Aveleda Empreitada 0,00 16.330,21 -16.330,21 N.R.

14505 Red.Saneamento em baixa Freg.de Aveleda Empreitada 0,00 -1.782,44 1.782,44 N.R.

14506 Red.Saneamento em baixa Freg.de Celeirós Empreitada 0,00 3.410,33 -3.410,33 N.R.

14509 Red.Saneamento em baixa Freg.de Escudeiros Empreitada 0,00 -2.953,04 2.953,04 N.R.

14511 Red.Saneamento em baixa Freg.de Esporões Empreitada 0,00 17.472,34 -17.472,34 N.R.

14512 Red.Saneamento em baixa Freg.de Ferreiros Empreitada 0,00 56.153,69 -56.153,69 N.R.

14520 Red.Saneamento em baixa Freg.de Morreira Empreitada 0,00 429,44 -429,44 N.R.

14521 Red.Saneamento em baixa Freg.de Navarra Empreitada 0,00 10.798,79 -10.798,79 N.R.

14527 Red.Saneamento em baixa Freg.de Parada de Tibães Empreitada 0,00 17.926,49 -17.926,49 N.R.

14528 Red.Saneamento em baixa Freg.de Pedralva Empreitada 0,00 4.374,10 -4.374,10 N.R.

14529 Red.Saneamento em baixa Freg.de Penso S.Vicente Empreitada 0,00 29.736,06 -29.736,06 N.R.

14534 Red.Saneamento em baixa Freg.de S.Mamede Este Empreitada 0,00 61.597,24 -61.597,24 N.R.

14538 Red.Saneamento em baixa Freg.de Stª Lucrécia Alger Empreitada 0,00 41.035,39 -41.035,39 N.R.

14541 Red.Saneamento em baixa Freg.de Vilaça Empreitada 0,00 7.493,62 -7.493,62 N.R.

14545 Red.Saneamento em baixa Freg.de Sequeira Empreitada 0,00 4.995,06 -4.995,06 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 204 0,00 573.849,58 -573.849,58 N.R. 205 OUTROS EQUIPAMENTOS

02 Aquis.coloc.equip.jardinag./plant./sementeira(Frossos) Fornecimento 0,00 197.867,15 -197.867,15 N.R.

03 Valoriz.requalificação Rio Torto/Ribeira - Panoias Fornecimento 0,00 34.000,00 -34.000,00 N.R.

54 Sistema de segurança e sinalética Fornecimento 0,00 7.278,80 -7.278,80 N.R.

56 Aquisição de Viaturas Fornecimento 0,00 11.448,25 -11.448,25 N.R.

59 Empreitadas anos anteriores Empreitada 0,00 -11.354,92 11.354,92 N.R.

86 Equip.implem.condições H.S.T. Fornecimento 0,00 6.422,00 -6.422,00 N.R.

111 Contentores industriais ETAR Fornecimento 0,00 1.994,77 -1.994,77 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 205 0,00 247.656,05 -247.656,05 N.R.

TOTAL DO SANEAMENTO 1.620.000,00 1.004.567,58 615.432,42 62,0%

SECTOR DE HIGIENE E LIMPEZA

302 RECOLHA DO LIXO

01 Aquisição Moloks Fornecimento 30.000,00 302,50 29.697,50 1,0%

34 Aquisição de Contentores 800 Litros Fornecimento 8.400,00 3.947,63 4.452,37 47,0%

82 Viatura da recolha de RSU Fornecimento 250.000,00 377.679,90 -127.679,90 151,1%

118 Contentores m3 - Obras AD Fornecimento 0,00 502,25 -502,25 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 302 288.400,00 382.432,28 -94.032,28 132,6% 303 VARREDURA

02 Remodelação / Construção 2 secções Varredura Empreitada 50.000,00 0,00 50.000,00 N.R.

36 Aquisição de Papeleiras Fornecimento 26.100,00 109.620,00 -83.520,00 420,0%

TOTAL DO PROGRAMA 303 76.100,00 109.620,00 -33.520,00 144,0%

305 OUTROS EQUIPAMENTOS

03 Electrificação do Estaleiro Empreitada 5.000,00 534,16 4.465,84 10,7%

TOTAL DO PROGRAMA 305 5.000,00 534,16 4.465,84 10,7%

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 369.500,00 492.586,44 -123.086,44 133,3%

DIVERSOS

401 DIVERSOS

01 Investimentos relacionados com o ambiente Fornecimento 42.738,00 0,00 42.738,00 N.R.

02 Implementação da OSHAS (6221012) Fornecimento 118.500,00 7.010,09 111.489,91 5,9%

38 Equipamento Informático Fornecimento 30.000,00 66.159,17 -36.159,17 220,5%

39 Ferramentas e Equipamento Diverso Fornecimento 10.000,00 155.346,27 -145.346,27 1553,5%

53 Aqui viat ligeira ADM - Leasing Fornecimento 50.000,00 141.859,52 -91.859,52 283,7%

83 Programa de Formação (6382*) Fornecimento 0,00 26.380,76 -26.380,76 N.R.

110 Reabilitação Depuradora/Real Fornecimento 0,00 49.804,78 -49.804,78 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 401 251.238,00 446.560,59 -195.322,59 177,7%

TOTAL DOS DIVERSOS 251.238,00 446.560,59 -195.322,59 177,7%

TOTAL GERAL 3.951.288,00 4.458.744,66 -507.456,66 112,8%

TOTAL DAS ÁGUAS 1.710.550,00 2.515.030,05 147,0%

TOTAL DO SANEAMENTO 1.620.000,00 1.004.567,58 62,0%

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 369.500,00 492.586,44 133,3%

TOTAL DOS DIVERSOS 251.238,00 446.560,59 177,7%

TOTAL GERAL 3.951.288,00 4.458.744,66 112,8%

03

04

Descrição Orçamento Execução

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

ExecuçãoFinanceiraAnual

Page 41: Relatório e Contas 2010 - agere.pt · AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 4 ÍNDICE Relatório e Contas 2010 Relatório do Conselho de Administração 1. Balanço global da actividade

AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 38

No sector das águas, a taxa de execução foi de 147%, o que corresponde um desvio líquido de € 804 mil, destacando-se:

• Continuação do processo de optimização/ampliação da Estação de Tratamento e Elevação. Neste âmbito foram executados trabalhos no valor de € 19.395 que representam 19,4% do valor orçamentado;

• Conservação e melhorias no equipamento de bombagem principal da ETA, ao nível de grandes revisões nos grupos e montagens de juntas de desmontagens, tendo o investimento de € 12.922 ficado em 32,3% do estimado;

• No que diz respeito à Higienização dos Reservatórios, em 2010 foi investido € 10.736, correspondente a 72% do valor estimado;

• a instalação e substituição das redes de água (executadas pela própria empresa) que excedeu o previsto, essencialmente devido à superação objectivo do sector das águas de substituir as condutas antigas, para redução do nº de avarias e melhoria do serviço prestado aos munícipes (15.174m) e colocação de novas condutas de água (5.118m), pelo que a execução foi de 178% do valor estimado;

• verificou-se uma procura menor do que esperada na contratação dos serviços da Agere para a colocação de ramais de água, pelo que o desvio foi de – 30%;

• foi efectuado um elevado investimento em contadores dos quais se realça o número de contadores de água substituídos por telecontagem (dotados de possibilidade de leitura remota) que aumentou 1.152% em 2010 comparativamente a 2009 que provocou um desvio de € - 1.503.640, uma vez que não constava do plano de investimentos para 2010, pois estava previsto este investimento apenas nos anos seguintes;

• a reabilitação de reservatórios antigos e recentes, no que concerne aos seus revestimentos – coberturas/paredes, externas e internas, sendo que o investimento de € 21.733 representa apenas 8,7% do previsto, prevendo-se agora efectuar essas obras apenas em 2011;

• a aquisição de viaturas provocou um desvio de € - 59.165 pois não estava prevista a sua aquisição em 2010;

• a aquisição de equipamento de detecção de fugas teve uma execução de 196%.

No sector do saneamento, a taxa de execução foi de 62%, a que corresponde um desvio de € - 615 mil, destacando-se:

• a execução parcial das obras SCB – Reabilitação do Equipamento e Construção Civil da Etar de Frossos e Desinfecção da Etar de Frossos e de Palmeira e resultou num desvio de cerca de € 717 mil;

• a não execução de algumas obras para o tratamento do saneamento, resultando no seu adiamento, nomeadamente: Equipamentos diversos para as Etar’s (caudalímetros); aplicação de variadores de velocidade nas compactas; e reformulação da ETAR Ruães, resultou num desvio global de cerca de € 520 mil estando a sua execução prevista para os próximos anos;

• a empreitada “Desvio do Colector de Saneamento de DN 800 na Quinta de Real” provocou um desvio de € 81.455 pois não estava estimado qualquer valor para ela;

• ao nível da rede em baixa a Remodelação e Ampliação de Redes de Saneamento em Baixa, originou um desvio de cerca de € 574 mil;

• a valorização / requalificação do Rio Torto / Ribeira de Panóias originou um desvio de € 34.000;

• ao nível dos equipamentos a não previsão da aquisição e colocação de equipamento de rega e jardinagem na Etar de Frossos; sistema de segurança e sinalética; equipamentos de Higiene e Segurança no Trabalho e da Aquisição de uma viatura originou um desvio global de € 213.656;

Quanto ao sector de higiene e limpeza a taxa de execução superou o previsto em € 123 mil (133%), devido essencialmente, à aquisição de novas viaturas para a Recolha e papeleiras.

No sector diversos, a realização de despesas não previstas e outras de valor superior ao previsto, nomeadamente aquisição de equipamento informático, ferramentas e equipamento diverso, aquisição de viaturas, formação e reabilitação das instalações da Depuradora, justificam a sobre execução de 178%, correspondendo a um desvio de € 195 mil.

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 39

Globalmente verifica-se uma taxa de execução de 113%. Representando o sector das Águas cerca de 56,4% do investimento total, pode-se concluir que a execução das rubricas “Distribuição em Baixa” e “Outros Equipamentos” foi o que mais pesou para a execução do PPI de 2010.

Taxas de Execução:

INVESTIMENTO PREVISTO

INVESTIMENTO REALIZADO

% EXECUÇÃO

Sector de Águas € 1.710.550 € 2.515.030 147,03%

Sector de Saneamento € 1.620.000 € 1.004.568 62,01%

Sector de Higiene e Limpeza € 369.500 € 492.586 133,31%

Diversos € 251.235 € 446.561 177,75%

Total € 3.951.285 € 4.458.745 112,84%

Conclusão:

Registamos um volume de investimentos de € 4.458.745 e uma taxa de execução de 112,8 %.

Braga, 10 de Março de 2011.

O Conselho de Administração

Dr. Nuno Álvaro Freitas Barbosa de Alpoim (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

Gaspar Barbosa Borges (Administrador)

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 40

Relação

das

Participações

no

Capital de Sociedades

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 41

DENOMINAÇÃO SOCIAL N.I.P.C. CAE CAPITAL PARTICIPAÇÃO

(da participada) (rev.II) SOCIAL VALOR %

BRAVAL-Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S A

503730947 90002 € 1.750.000 € 5.051.140 79%

Relação das Participações no

Capital de Sociedades

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 42

Demonstrações

Financeiras

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BALANÇO Unidade:Euros

ACTIVONOTAS 31-12-2010 31-12-2009

Activo não correnteActivos fixos tangíveis 3.3, 3.4, 8, 9 112.407.306,97 112.929.583,26 Propriedades de investimento 0,00 0,00 Activos intangíveis 3.2, 7 206.087,38 260.067,23 Participações financeiras 3.5, 3.16, 6, 13 5.051.139,95 5.517.386,38 Outros activos financeiros 0,00 0,00 Activos por impostos diferidos 0,00 0,00

117.664.534,30 118.707.036,87 Activo corrente

Inventários 3.7, 14 190.638,01 281.979,75 Clientes 3.8, 11 3.067.234,58 3.594.434,27

Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 Estado e outros entes públicos 18, 23 334.565,82 272.288,97 Accionistas / sócios 0,00 102.733,25 Outras contas a receber 11 2.678.041,25 137.723,10 Diferimentos 11 55.023,55 59.774,12 Activos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 Outros activos financeiros 11 493.535,00 0,00 Activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 Caixa e depósitos bancários 3.8, 4, 11 4.375.768,89 6.457.881,60

11.194.807,10 10.906.815,06 Total do Activo 128.859.341,40 129.613.851,93

31-12-2009

Capital Próprio:

Capital realizado 6 39.000.000,00 39.000.000,00 Acções (quota) próprias 0,00 0,00 Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 Prémios de emissão 8.487,90 8.487,90 Reservas legais 1.177.771,04 904.894,34 Outras reservas 136.241,84 186.255,76 Resultados transitados 1.200.223,20 119.627,68 Ajustamento em activos financeiros 2.803.664,21 3.917.573,22 Excedente de revalorização 0,00 0,00 Outras variações no capital próprio 3.14, 17 14.538.913,48 13.776.397,28

58.865.301,67 57.913.236,18 Resultado liquido do período 2.994.549,31 2.626.827,63

61.859.850,98 60.540.063,81 Tota do capital próprio 61.859.850,98 60.540.063,81

PassivoPassivo não corrente:

Provisões 0,00 0,00 Financiamentos obtidos 3.8, 3.12,10, 11 47.532.771,54 48.992.722,22 Passivos por impostos diferidos 4.652.509,68 4.389.936,59

52.185.281,22 53.382.658,81 Passivo corrente:

Fornecedores 3.8, 11 3.392.816,06 5.984.008,90 Adiantamento de clientes 1.247,82 369.258,41 Estado e outros entes públicos 18, 23 686.034,95 254.376,37 Accionistas / sócios 770.103,45 1.133.745,52 Financiamentos obtidos 3.8, 3.12,10, 11 5.079.516,04 2.718.427,04 Outras contas a pagar 11 2.178.506,52 2.238.208,90 Diferimentos 11 2.705.984,36 2.993.104,17

Passivos financeiros detidos para negociação:Outros passivos financeiros 0,00 0,00 Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00

14.814.209,20 15.691.129,31 Total do Passivo 66.999.490,42 69.073.788,12

Total do Capital Próprio e do Passivo 128.859.341,40 129.613.851,93

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

31-12-2010

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVODATAS

DATAS

NOTAS 31-12-2010

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#########Unidade:Euros

31-12-2010 31-12-2009

3.9, 15 24.464.350,56 23.862.020,99

3.14, 17 3.279.758,71 2.908.293,92

0,00 0,00

0,00 0,00

973.287,21 782.441,24

14 (234.307,21) (229.978,55)

(11.169.517,82) (9.826.769,80)

11 (10.062.760,77) (9.387.462,43)

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

2.019.776,88 1.796.214,94

(479.648,52) (671.063,46)

8.790.939,04 9.233.696,85

(4.822.551,40) (3.802.052,23)

0,00 0,00

3.968.387,64 5.431.644,62

23 924.503,04 1.038.121,13

23 (1.221.018,18) (3.064.162,93)

3.671.872,50 3.405.602,82

(677.323,19) (778.775,19)

2.994.549,31 2.626.827,63

RENDIMENTOS E GASTOS

Juros e rendimentos similares obtidos

Gastos/reversões de depreciações e de amortizações

Imparidade de investimentos depreciaveis/amortizaveis (perdas/reversões)

Resultado operacional (antes gastos financiamento e impostos)

Outros gastos e perdas

Imposto sobre o rendimento do periodo

Juros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostos

Resultado líquido do período

Resultados antes depreciações, gastos financiamentoe impostos

Provisões (aumentos/reduções)

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis

Aumentos/reduções de justo valor

Outros rendimentos e ganhos

Ganhos/perdas imput.subsidiárias, associadas e emprend.conjuntos

Variações nos inventários da produção

Trabalhos para a própria entidade

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Imparidade de inventários (perdas/reversões)

Imparidade de dividas a receber(perdas/reversões)

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERÍODOSNOTAS

Vendas e serviços prestados

Subsídios á exploração

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Unidade: Euros

31-12-2010 31-12-2009

3.9,15 24.464.350,56 23.862.020,99

(20.923.341,91) (18.167.922,90)

3.541.008,65 5.694.098,09

3.14 5.299.535,59 5.107.219,84

(836.679,01) (873.122,99)

(3.555.676,07) (3.825.486,86)

0,00 0,00

(479.801,52) (671.063,46)

3.968.387,64 5.431.644,62

(296.515,14) (2.026.041,80)

3.671.872,50 3.405.602,82

677.323,19 (778.775,19)

2.994.549,31 2.626.827,63

7,68% 6,74%

Demonstração de Resultados por Funções

Vendas e serviços prestados

NOTASPERÍODOS

RUBRICAS

Custo das vendas e dos serviços prestados

Resultado operacional (antes de gastos financiamento e impostos )

Imposto sobre o rendimento do período

Resultados bruto

Gastos auxiliares e comuns

Gastos administrativos

Resultados antes de impostos

Outros rendimentos

O Técnico Oficial de Contas

Resultado líquido do periodo

Resultado por acção

O Conselho de Administração

Gastos de investigação e desenvolvimento

Outros gastos

Gastos de financiamento (líquidos)

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Demonstração de Fluxos de Caixa (Método Directo) 31-12-2010 RUBRICAS NOTAS

31-12-2010 31-12-2009

Recebimentos de Clientes 27.249.709,21 27.235.700,63

Pagamentos a Fornecedores (12.661.948,21) (11.305.967,65)

Pagamentos ao Pessoal (6.882.707,32) (6.532.070,23)

Caixa gerado pelas operações 7.705.053,68 9.397.662,75

Pagamento/Recebimento dos imposto sobre o rendimento (569.701,82) (1.371.991,75)

Outros Recebimentos/Pagamentos (440.381,68) (1.072.631,92)

Fluxos de caixa das actividades de operacionais (1) 6.694.970,18 6.953.039,08

Fluxos de caixa das actividades de investimentoPagamentos respeitantes a:

(4.667.587,63) (10.088.023,31)

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

165,00 30.192,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 392.471,31

0,00 0,00

657.149,54 276.670,81

(4.010.273,09) (9.388.689,19)

2.000.000,00 13.965.781,37

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

(2.771.077,94) (1.497.652,01)

(1.037.193,89) (1.678.298,99)

(2.428.602,60) (3.020.320,68)

0,00 0,00

(36.400,37) (27.638,46)

(4.273.274,80) 7.741.871,23

(1.588.577,71) 5.306.221,12

0,00 0,00

4 6.457.881,60 1.151.677,28

4 4.869.303,89 6.457.881,60

31-12-2010 31-12-2009

Numerário 12.855,57 14.215,07

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 362.913,32 196.176,53

Outras disponíbilidades:

Depósitos a prazo 4.493.535,00 6.247.490,00

Disponíbilidades constantes do balanço 4.869.303,89 6.457.881,60

Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa

O Técnico Oficial de Contas

PERÍODOS

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo

Activos fixos tangíveis

Activos intangíveis

Investimentos financeiros

Subsidios ao investimento

O Conselho de Administração

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:

Juros e rendimentos similares

Outros activos

Recebimentos provenientes de :

Acivos fixos tangíveis

Activos intangíveis

Investimentos financeiros

Outros activos

Outras operações de financiamento

Financiamentos obtidos

Dividendos

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)

Realização de capital e de outros instrumentos de capital próprio

Cobertura de prejuízos

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)

Variações de acixa e seus equivalentes (1+2+3)

Unidade: Euros

Efeitos das diferenças de cambio

Caixa e seus equivalentes do início do período

Caixa e seus equivalentes no fim do período

Juros e gastos similares

Dividendos

Reduções de capital e de outros intrumentos de capital próprio

Outras operações de financiamento

Pagamentos respeitantes a :

Doações

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Demonstração (individual ) das alterações no capital próprio no periodo findo em 31-12-2010

Notas Capital realizadoAcções (quotas) próprias

Outros instrumentos de capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais Outras reservas

Resultados transitados

Ajustamentos em activos

financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

Total do capital próprio

Saldo em 01-01-2009 1 39.000.000,00 0,00 0,00 8.487,90 565.532,46 211.578,37 214.407,58 0,00 0,00 614.312,45 3.393.618,74 44.007.937,50

2 (150.542,76) 3.917.573,22 17.552.021,42 21.319.051,88

(4.389.936,59) (4.389.936,59)

339.361,88 (25.322,61) 3.076.083,54 (3.393.618,74) (3.495,93)

2 0,00 0,00 0,00 0,00 339.361,88 (25.322,61) 2.925.540,78 3.917.573,22 0,00 13.162.084,83 (3.393.618,74) 16.925.619,36

3 2.626.827,63 2.626.827,63

4 = 2 + 3 (766.791,11) 19.552.446,99

Primeira adopção de novo referencial contabilistico

Alterações no período

Operações com detentores de capital próprio

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3

Ajustamento por impostos diferidos

(3.020.320,68) (3.020.320,68)

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (3.020.320,68) 0,00 0,00 0,00 0,00 (3.020.320,68)

Saldo em 31-12-2009 6=1+2+3+5 39.000.000,00 0,00 0,00 8.487,90 904.894,34 186.255,76 119.627,68 3.917.573,22 0,00 13.776.397,28 2.626.827,63 60.540.063,81

150.542,76 150.542,76

(284.227,43) (262.573,09) (546.800,52)

272.876,70 (50.013,92) 3.642.882,79 (1.113.909,01) 1.025.089,29 (2.626.827,63) 1.150.098,22

7 0,00 0,00 0,00 0,00 272.876,70 (50.013,92) 3.509.198,12 (1.113.909,01) 0,00 762.516,20 (2.626.827,63) 753.840,46

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 2.994.549,31 2.994.549,31

RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 367.721,68 3.748.389,77

(2.428.602,60) (2.428.602,60)

10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (2.428.602,60) 0,00 0,00 0,00 0,00 (2.428.602,60)

Saldo em 31-12-2010 11=6+7+8+10 39.000.000,00 0,00 0,00 8.487,90 1.177.771,04 136.241,84 1.200.223,20 2.803.664,21 0,00 14.538.913,48 2.994.549,31 61.859.850,98

Distribuições

Operações com detentores de capital próprio

Primeira adopção de novo referencial contabilistico

Ajustamento por impostos diferidos

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

Alterações no período

Distribuições

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1

AGERE – EMPRESA DE ÁGUAS EFLUENTES E RESÍDUOS DE BRAGA, EM

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em euros - €)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A AGERE – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga – EM, é uma empresa pública municipal,

constituída em 1 de Janeiro de 1999, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais,

Intermunicipais e Regionais), tem a sua sede na Praça Conde Agrolongo, nº 115 em Braga e tem como

actividade principal a captação, tratamento e adução de água e sua distribuição para consumos domiciliários e

outros, mediante venda directa, tem como empresa-mãe o Município de Braga e a Geswater, ambas com a sua

sede social em Braga.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 Referencial contabilístico

Até 31 de Dezembro de 2009, a AGERE elaborou, aprovou e publicou, para efeitos do cumprimento da legislação

comercial vigente, demonstrações financeiras de acordo com os PCGA anteriores previstos no Plano Oficial de

Contabilidade.

Em 31 de Dezembro de 2010, a preparação destas demonstrações financeiras foi efectuada de acordo com o

Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”), regulado pelos seguintes diplomas legais:

• Decreto-lei 158/2009 de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística), com as alterações

introduzidas pela Lei nº 20/2010 de 23 de Agosto;

• Portaria nº 986/2009 de 7 de Setembro (Modelo de Demonstrações Financeiras);

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2

• Aviso nº 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual);

• Aviso nº 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro);

• Portaria nº 1011/2009, de 9 de Setembro (Código de Contas).

De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira, quer do desempenho da

empresa, foram utilizadas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”), antes

referidas, em todos os aspectos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação, sem prejuízo do recurso

supletivo às Normas Internacionais de Contabilidade adoptadas ao abrigo do Regulamento nº 1606/2002 do

Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, e ainda as Normas Internacionais de Contabilidade e às

Normas Internacionais de Relato Financeiro emitidas pelo International Accounting Standard Board e respectivas

interpretações (SIC-IFRIC), sempre que o SNC não contemple aspectos particulares das transacções realizadas

e dos fluxos ou das situações em que a Empresa se encontra envolvida.

O exercício de 2009, apresentado para efeitos comparativos, foi reexpresso de forma a estar de acordo com o

SNC. Os ajustamentos de transição, com efeitos a 1 de Janeiro de 2009, foram efectuados de acordo com a

NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro e foram registados em

rubricas do capital, garantindo assim a comparabilidade do relato financeiro.

As demonstrações financeiras foram elaboradas com um período de reporte coincidente com o ano civil, no

pressuposto da continuidade de operações da empresa e no regime de acréscimo, utilizando os modelos das

demonstrações financeiras previstos no artigo 1º da Portaria nº 986/2009, de 7 de Setembro, designadamente o

Balanço, as Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a

Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo, com expressão dos respectivos montantes em Euros.

2.2 Efeitos no Balanço e Demonstração de Resultados com a adopção do SNC

Os efeitos, no Balanço e Demonstração de Resultados em 31 de Dezembro de 2009, da conversão das

demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC para as demonstrações financeiras reexpressas,

em conformidade com o SNC em vigor a 1 de Janeiro de 2010, detalham-se da seguinte forma:

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3

BALANÇO POCA justamentos e Reclassificações

SNC

Activo não correnteActivos fixos tangíveis 112.929.583,26 112.929.583,26 Activos intangíveis 260.067,23 260.067,23 Participações financeiras 1.789.296,83 3.728.089,55 5.517.386,38

114.978.947,32 3.728.089,55 118.707.036,87 Activo corrente

Inventários 281.979,75 281.979,75 Clientes 3.594.434,27 3.594.434,27

Estado e outros entes públicos 272.288,97 272.288,97 Accionistas / sócios 102.733,25 102.733,25 Outras contas a receber 137.723,10 137.723,10 Diferimentos 59.774,12 59.774,12 Caixa e depósitos bancários 6.457.881,60 6.457.881,60

10.906.815,06 0,00 10.906.815,06 Total do Activo 125.885.762,38 3.728.089,55 129.613.851,93

Capital Próprio:

Capital realizado 39.000.000,00 39.000.000,00 Prémios de emissão 8.487,90 8.487,90 Reservas legais 904.894,34 904.894,34 Outras reservas 186.255,76 186.255,76 Resultados transitados 270.170,44 (150.542,76) 119.627,68 Ajustamento em activos financeiros 0,00 3.917.573,22 3.917.573,22 Outras variações no capital próprio 614.312,45 13.162.084,83 13.776.397,28

40.984.120,89 16.929.115,29 57.913.236,18 Resultado liquido do período 2.728.766,96 (101.939,33) 2.626.827,63

43.712.887,85 16.827.175,96 60.540.063,81 Tota do capital próprio 43.712.887,85 16.827.175,96 60.540.063,81

PassivoPassivo não corrente:

Financiamentos obtidos 48.992.722,22 48.992.722,22 Passivos por impostos diferidos 0,00 4.389.936,59 4.389.936,59

48.992.722,22 4.389.936,59 53.382.658,81 Passivo corrente:

Fornecedores 5.984.008,90 5.984.008,90 Adiantamento de clientes 369.258,41 369.258,41 Estado e outros entes públicos 191.377,95 62.998,42 254.376,37 Accionistas / sócios 1.133.745,52 1.133.745,52 Financiamentos obtidos 2.718.427,04 2.718.427,04 Outras contas a pagar 2.238.208,90 2.238.208,90 Diferimentos 20.545.125,59 (17.552.021,42) 2.993.104,17

33.180.152,31 (17.489.023,00) 15.691.129,31 Total do Passivo 82.172.874,53 (13.099.086,41) 69.073.788,12

Total do Capital Próprio e do Passivo 125.885.762,38 3.728.089,55 129.613.851,93

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

31 de Dezembro de 2009

POCA justamentos e Reclassificações

SNC

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4

POCA justamentos e Reclassificações

SNC

23.862.020,99 23.862.020,99

2.908.293,92 2.908.293,92

782.441,24 782.441,24

(229.978,55) (229.978,55)

(9.826.769,80) (9.826.769,80)

(9.387.462,43) (9.387.462,43)

1.796.214,94 1.796.214,94

(671.063,46) (671.063,46)

9.233.696,85 0,00 9.233.696,85

(3.802.052,23) (3.802.052,23)

5.431.644,62 0,00 5.431.644,62

1.227.604,80 (189.483,67) 1.038.121,13

(3.064.162,93) (3.064.162,93)

3.595.086,49 (189.483,67) 3.405.602,82

(866.319,53) 87.544,34 (778.775,19)

2.728.766,96 (101.939,33) 2.626.827,63

Imposto sobre o rendimento do periodo

Juros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostos

Outros rendimentos e ganhos

Vendas e serviços prestados

Subsídios à exploração

Trabalhos para a própria entidade

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

Resultado líquido do período

gastos de financiamento e impostos

31 de Dezembro de 2009

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Juros e rendimentos similares obtidos

Gastos/reversões de depreciações e de amortizações

Resultado operacional

(antes de gastos de financiamento e impostos)

Outros gastos e perdas

Resultados antes de depreciações,

A reconciliação entre o capital próprio de acordo com o POC e o SNC, a 31 de Dezembro de 2009, bem como a

reconciliação do resultado líquido, são como se segue:

Reconciliação do Capital Próprio

Capital Próprio - POC 43.712.887,85 Ajustamentos de transição Outras Variações no Capital Próprio 13.162.084,83 Ajustamentos em Activos Financeiros 3.917.573,22 Resultados Transitados (150.542,76) Resultado Liquido do Exercício (101.939,33)

Capital Próprio - SNC 60.540.063,81

Rubricas 31-12-2009

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5

Reconciliação do Resultado Líquido

Resultado Liquido do exercicio - POC 2.728.766,96 Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial (189.483,67) Imposto Sobre o Rendimento do Período 87.544,34

Resultado Liquido do Período - SNC 2.626.827,63

Rubricas 31-12-2009

2.3 Principais diferenças de política contabilística

As principais diferenças de política contabilística são as seguintes:

• Os subsídios ao investimento, que se encontravam registados como proveito diferido, foram

reclassificados para uma rubrica de capital próprio.

• O investimento financeiro, na empresa associada Braval foi registado pelo método da equivalência

patrimonial.

• Foram constituídos impostos diferidos, pela primeira vez, e foram efectuados os ajustamentos de

forma a existir comparabilidade com os exercícios de 2009 e 2008.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as

seguintes:

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da

empresa, mantidos de acordo com as NCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações

financeiras, no pressuposto da continuidade das operações.

As demonstrações financeiras intercalares são apresentadas semestralmente, com referência a 30 de

Junho, de acordo com a IAS 34 – “Relato Financeiro Intercalar” de forma a assegurar a comparabilidade

com as demonstrações financeiras de períodos anteriores da Agere, EM.

No que concerne às demonstrações financeiras anuais, foi utilizado o comparativo no fim do ano

financeiro, imediatamente precedente, com referência a 31 de Dezembro.

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6

3.2 Activos intangíveis

Os activos intangíveis compreendem licenças de software. Têm uma vida útil finita e são apresentadas

ao custo menos amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas usando o método da linha

recta, a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, de forma a

distribuir o custo durante a sua vida útil estimada (6-10 anos).

Estas despesas apenas são reconhecidas como activo, quando seja provável que delas advenham

benefícios económicos futuros para a Empresa.

Os dispêndios internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são registados

como gastos na demonstração de resultados quando incorridos

3.3. Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, conforme se

trate de activos adquiridos ou próprios, respectivamente, deduzidos das depreciações.

Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais activos fixos tangíveis é calculada pelo

método da linha recta, de acordo com a vida útil dos bens, às taxas mínimas, com imputação

duodecimal a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização.

As despesas de conservação e reparação, que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em

benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis, são registadas como

gasto do exercício em que são incorridas.

O desreconhecimento dos activos fixos tangíveis, resultante da venda ou abate, é determinado pela

diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo, sendo reconhecido

em resultados no período em que ocorre a alienação ou abate, nas rubricas “Outros Rendimentos e

Ganhos” ou “Outros Gastos e Perdas”.

3.4. Investimentos em curso

Os activos fixos tangíveis em curso representam activos ainda em fase de construção, encontrando-se

registadas ao custo de aquisição. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos

subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

3.5. Investimentos em associadas

Nas demonstrações financeiras registou-se em Investimentos Financeiros, Participações de capital –

método de equivalência patrimonial (MEP), a empresa associada, Braval, na qual a AGERE exerce

influência significativa, sem todavia deter o controlo das suas politicas financeiras e operacionais.

Realça-se que a Agere contabilizou os rendimentos inerentes à proporção da participação da Agere nos

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7

capitais da Braval (79% do RLE da Braval), no montante de € 458.178,91, na conta de Juros Dividendos e

Outros Rendimentos Similares (conta 79) e não na conta de Outros Rendimentos e Ganhos (conta 78),

uma vez que acha mais adequado que os rendimentos inerentes a um Investimento Financeiro sejam

contabilizados como rendimentos financeiros, adequando ainda os rendimentos aos gastos que estão

subjacentes a esse investimento (juros contabilizados como gastos financeiros).

3.6. Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é apurado com base no resultado tributável, de acordo com a

matéria colectável estimada, tendo em conta as regras fiscais em vigor.

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos como gastos dos períodos abrangidos pelas presentes

demonstrações financeiras encontram-se corrigidos pelo efeito da contabilização dos impostos diferidos,

caso existam diferenças temporárias tributáveis e/ou dedutíveis.

3.7. Inventários

Os bens aprovisionáveis são registados ao custo de aquisição, sendo as respectivas saídas de armazém

(consumos), valorizadas ao custo médio ponderado como método de custeio, tendo sido adoptado o

sistema de inventário permanente.

3.8. Activos e Passivos financeiros

Os activos e passivos financeiros na Empresa classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua

mensuração depende da categoria:

• Clientes

As dívidas de clientes são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de

imparidade, para que as mesmas reflictam o valor realizável líquido.

As perdas por imparidade são registadas quando há informação objectiva da incobrabilidade da

dívida.

• Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa,

depósitos à ordem e depósitos a prazo sendo imediatamente realizáveis e sem perda de valor, com

excepção dos 493.535€ de obrigações subscritas no Finibanco que apenas poderão ser reembolsadas

nas datas de vencimento do cupão.

• Contas a pagar

As contas a pagar, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é

substancialmente equivalente ao seu justo valor.

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• Financiamentos obtidos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido dos custos de transacção

que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva

e contabilizados, na demonstração dos resultados do período, de acordo com o princípio da

especialização dos exercícios.

3.9. Réditos e especialização dos exercícios

As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes, pelo seu justo

valor do montante a receber.

As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, pelo justo valor do montante a receber

no período em que o serviço é prestado.

A empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, os quais são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em

que são recebidos ou pagos.

Os dividendos a receber no ano seguinte, são reconhecidos como proveito na demonstração dos

resultados do período em que é conhecido o resultado líquido da Braval.

As restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de

exercícios pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do

momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as

correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de Devedores e credores por

acréscimos e diferimentos, incluídas nas rubricas “Activos correntes” e “Passivos correntes”.

3.10. Demonstração dos fluxos de caixa

A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, que tem por base a IAS 7,

através do método directo.

A empresa classifica em “Caixa e Equivalentes de Caixa” os montantes que são detidos com a finalidade

de ir ao encontro dos compromissos de caixa a curto prazo.

A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em actividades operacionais (que

englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros

relacionados com a actividade operacional), de financiamento (que incluem, designadamente, os

pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e

pagamento de dividendos) e de investimento (que incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de

investimentos em empresas participadas e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da

venda de activos imobilizados).

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3.11. Gestão dos riscos financeiros

O risco financeiro ao qual se encontra exposta a Empresa é diverso e envolve risco de taxas de juro, de

crédito e de liquidez.

• Risco de mercado

Reveste-se de particular importância, no âmbito da gestão de risco de mercado, o risco de taxa de

juro.

O risco de taxa de juro é essencialmente resultante do endividamento da empresa indexado a taxas

variáveis, que pode expor o custo da dívida a um risco de volatilidade.

A adequada gestão do risco de taxa de juro leva a que a Empresa tente optimizar o balanceamento

entre o custo da dívida e a exposição à variabilidade das taxas. Assim, quando se considera

ultrapassado o limite desejado de exposição ao risco de taxa de juro, são contratados swaps de taxa

de juro que cubram a exposição da Empresa ao risco e que atenuem a volatilidade dos seus

resultados.

• Risco de crédito

O risco de crédito está essencialmente relacionado com os saldos a receber de clientes e outros

devedores, relacionados com a actividade operacional da empresa. O agravamento das condições

económicas ou adversidades que afectem a economia a uma escala local ou nacional podem originar

a incapacidade dos clientes da empresa para saldar as suas obrigações, com eventuais efeitos

negativos nos resultados.

Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidade

para cobranças duvidosas estimadas pela Empresa, estando portanto ao justo valor.

• Risco de liquidez

O objectivo da política de gestão de risco de liquidez é garantir que a Empresa tem capacidade para

liquidar ou cumprir as suas responsabilidades e prosseguir as estratégias delineadas, cumprindo todos

os compromissos assumidos com terceiros no prazo estipulado.

A empresa define como política activa: manter um nível suficiente de recursos livres e imediatamente

disponíveis para fazer face aos pagamentos necessários no seu vencimento, limitar a probabilidade de

incumprimento no reembolso de toda as suas aplicações, minimizar o custo de oportunidade de

detenção de liquidez excedentária no curto prazo.

Procura ainda compatibilizar os prazos de vencimento de activos e passivos, através de uma gestão

agilizada das suas maturidades.

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3.12. Locações

Os contratos de locação, em que a AGERE age como locatário, são classificados como locações

financeiras atendendo a que são transferidos substancialmente, para a AGERE, todos os riscos e

vantagens inerentes à posse dos activos.

A classificação das locações financeiras é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro, reconhecendo os

mesmos de acordo com o plano financeiro contratual.

Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado corpóreo são

reconhecidos como gastos na demonstração de resultados do período a que respeitam.

3.13. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida

que são incorridos.

3.14. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma

garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a

sua concessão, tal como prescrito na NCRF 22 – Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação

de Apoios do Governo.

Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos na rubrica

Outras Variações no Capital Próprio e são creditados na demonstração de resultados em quotas

constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.

Os subsídios à exploração, nomeadamente para cobertura de prejuízos no que respeita à exploração da

actividade no âmbito da limpeza e higiene pública no Município de Braga e infra-estruturas municipais,

são reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os gastos incorridos.

3.15. Impostos Diferidos

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis

de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização. São calculados anualmente e avaliados

utilizando as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças

temporárias.

No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos

reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

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Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de

valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também

registado na mesma rubrica.

3.16. Método da Equivalência Patrimonial

De acordo com o método da equivalência patrimonial, o investimento financeiro na empresa associada é

inicialmente contabilizado pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor

correspondente à proporção dos capitais próprios dessa empresa, reportados à data de aquisição ou da

primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. A participação financeira foi posteriormente

ajustada pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos da associada por contrapartida

de ganho do exercício. Adicionalmente, os dividendos desta empresa são registados como uma

diminuição do valor do investimento, e a parte proporcional nas variações dos capitais próprios é

registada como uma variação do capital próprio da empresa.

4. FLUXOS DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes

da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tem a seguinte decomposição:

Numerário 12.855,57 14.215,07 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 362.913,32 196.176,53 Outras disponibilidades:Ouros Activos Financeiros 493.535,00 0,00 Depósitos a prazo 4.000.000,00 6.247.490,00

Disponibilidades constantes do balanço 4.869.303,89 6.457.881,60

31-12-2009Rubricas 31-12-2010

5. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS

Não ocorreram, durante o ano, alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a exercícios

anteriores conforme o preceituado na Norma Contabilística de relato Financeiro 4 – Políticas Contabilísticas,

Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros.

Os valores estimados, referentes aos activos e passivos, são baseados nas últimas informações disponíveis. As

revisões das estimativas em exercícios seguintes não são consideradas erro. São reconhecidas em resultados e

são objecto da divulgação adequada à sua materialidade.

Perante os erros materialmente relevantes, relativos a períodos anteriores, dever-se-á proceder à revisão da

informação comparativa apresentada nas demonstrações financeiras do exercício em que são identificados.

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6. PARTES RELACIONADAS

• Empresas-mãe:

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a empresa era detida pelas seguintes entidades:

Munícipio de Braga Braga 51% 198.900 19.890.000,00

Geswater Braga 49% 191.100 19.110.000,00

TOTAL 100% 390.000 39.000.000,00

FIRMA Valor de balançoQtdPercentagem de

capital detidoSede Social

• Empresas associadas:

Em 31 de Dezembro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, a AGERE tinha o seguinte investimento numa

associada, o qual se encontra registado pelo método de equivalência patrimonial:

Braga 79% 276.371 5.051.139,95 5.517.386,38

Sede SocialFIRMAPercentagem de

capital detidoQtd

Valor de balanço 2010

Braval Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A

Valor de balanço 2009

Transacções e saldos com partes relacionadas:

No decurso dos anos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 os saldos e as transacções efectuadas com

partes relacionadas são os seguintes:

2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009

Município de Braga 719.903,10 922.608,26 0,00 0,00 24.543,09 39.576,27 969.823,50 1.090.862,63

Geswater 80,69 5,00 177.680,00 357.600,00 2.111.680,00 830.750,31 891,32 858,43

TOTAL 719.983,79 922.613,26 177.680,00 357.600,00 2.136.223,09 870.326,58 970.714,82 1.091.721,06

Serviços ObtidosFIRMA Contas a Receber

TransacçõesSaldos

Contas a Pagar Vendas e Serviços Prestados

2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009

2.155,24 1.488,18 481.266,80 387.862,38 1.772.826,43 1.500.906,09 18.350,50 15.378,48

Transacções

Contas a PagarVendas e Serviços

PrestadosContas a Receber

Braval Valorização e Tratamento de Resíduos

Sólidos, S.A

FIRMA

Saldos

Serviços Obtidos

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7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o movimento ocorrido nos activos intangíveis

adquiridos, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

RUBRICAS 01-01-2010 Aumentos Alienações Transf. 31-12-2010

e abates

Activos intangíveis:

Programas de computadores 0,00 478.986,56 0,00 0,00 478.986,56

Propriedade industrial 456.042,05 (456.042,05) 0,00 0,00 0,00

456.042,05 22.944,51 0,00 0,00 478.986,56

Amortizações Acumuladas

Programas de computadores 0,00 272.899,18 0,00 0,00 272.899,18

Propriedade industrial 195.974,82 (195.974,82) 0,00 0,00 0,00

195.974,82 76.924,36 0,00 0,00 272.899,18

Valor Líquido 260.067,23 (53.979,85) 0,00 0,00 206.087,38

RUBRICAS 01-01-2009 Aumentos Alienações Transf. 31-12-2009

e abates

Activos intangíveis:

Programas de computadores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Propriedade industrial 444.638,69 11.403,36 0,00 0,00 456.042,05

444.638,69 11.403,36 0,00 0,00 456.042,05

Amortizações Acumuladas

Programas de computadores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Propriedade industrial 119.947,99 76.026,83 0,00 0,00 195.974,82

119.947,99 76.026,83 0,00 0,00 195.974,82

Valor Líquido 324.690,70 (64.623,47) 0,00 0,00 260.067,23

A vida útil destes activos fixos intangíveis é finita sendo a taxa de amortização utilizada de 10% e 16,67%.

A amortização destes activos intangíveis é incluída na demonstração de resultados através da rubrica “Gastos

de Depreciação e de Amortização – Activos Intangíveis”.

Existem activos intangíveis no património da AGERE que estão totalmente amortizados, mas que ainda se

encontram em funcionamento, cujo valor de aquisição e amortização é 5.075.71€.

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8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:

Transf.

e abates

Activos fixos tangíveis:

Terrenos e recursos naturais 4.870.243,30 0,00 0,00 0,00 4.870.243,30

Edifícios e outras construções 3.983.732,96 94.442,37 0,00 0,00 4.078.175,33

Equipamento básico 115.325.635,57 15.528.312,19 851,93 646,34 130.852.449,49

Equipamento transporte 3.505.089,94 426.945,02 25.199,58 7.029,77 3.899.805,61

Equipamento Administrativo 1.754.071,94 61.346,07 0,00 0,00 1.815.418,01

Outros activos fixos tangíveis 246.071,31 58.968,25 0,00 0,00 305.039,56

129.684.845,02 16.170.013,90 26.051,51 7.676,11 145.821.131,30

Depreciações Acumuladas

Edifícios e outras construções. 713.198,84 75.306,90 0,00 0,00 788.505,74

Equipamento básico. 26.272.692,21 4.245.454,64 0,00 0,00 30.518.146,85

Equipamento transporte. 2.053.276,42 223.765,22 0,00 0,00 2.277.041,64

Equipamento Administrativo. 931.375,24 149.918,28 0,00 0,00 1.081.293,52

Outros activos fixos tangíveis 113.289,92 22.974,05 0,00 0,00 136.263,97

30.083.832,63 4.717.419,09 0,00 0,00 34.801.251,72

Valor Líquido 99.601.012,39 11.452.594,81 26.051,51 7.676,11 111.019.879,58

RUBRICAS 01-01-2010 Aumentos Alienações 31-12-2010

Transf.

e abates

Activos fixos tangíveis:

Terrenos e recursos naturais 4.801.697,63 68.545,67 0,00 0,00 4.870.243,30

Edifícios e outras construções 3.899.759,89 83.973,07 0,00 0,00 3.983.732,96

Equipamento básico 104.541.577,10 11.038.097,95 152.515,23 101.524,25 115.325.635,57

Equipamento transporte 3.012.620,63 830.425,94 337.956,63 0,00 3.505.089,94

Equipamento Administrativo 1.437.579,54 316.492,40 0,00 0,00 1.754.071,94

Outros activos fixos tangíveis 190.885,47 55.185,84 0,00 0,00 246.071,31

117.884.120,26 12.392.720,87 490.471,86 101.524,25 129.684.845,02

Depreciações Acumuladas

Edifícios e outras construções. 641.097,95 72.100,89 0,00 0,00 713.198,84

Equipamento básico. 23.086.486,86 3.186.205,35 0,00 0,00 26.272.692,21

Equipamento transporte. 2.155.767,32 (102.490,90) 0,00 0,00 2.053.276,42

Equipamento Administrativo. 857.689,57 73.685,67 0,00 0,00 931.375,24

Outros activos fixos tangíveis 93.433,06 19.856,86 0,00 0,00 113.289,92

26.834.474,76 3.249.357,87 0,00 0,00 30.083.832,63

Valor Líquido 91.049.645,50 9.143.363,00 490.471,86 101.524,25 99.601.012,39

31-12-2009RUBRICAS 01-01-2009 Aumentos Alienações

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Os aumentos verificados na rubrica de “Equipamento básico” referem-se essencialmente à remodelação da

ETAR de Frossos, a obras de manutenção e alargamento da rede de saneamento.

O valor registado como incremento na rubrica de “Equipamento de transporte” refere-se essencialmente à

aquisição de 3 viaturas ligeiras de passageiros 3 viatura ligeira de mercadorias e 1 viatura pesada.

Existem activos fixos tangíveis, no património da AGERE, que estão totalmente amortizados, mas que ainda se

encontram em funcionamento os quais passamos a discriminar:

Equipamento básico 287.683,31€

Equipamento de transporte 1.286.845,84€

Equipamento administrativo 466.504,60€

Outros activos fixos tangíveis

TOTAL

51.188,87€

2.092.222,62€

Quantia de dispêndios reconhecida na quantia escriturada de activos fixos durante a sua construção:

Activos fixos tangíveis:

Ramais de água 114.222,47 (29.841,97) 144.064,44

Distribuição em baixa 6.059,56 (809,65) 6.869,21

Novas condutas de água 699.736,34 178.394,87 521.341,47

Marcos de incêndio 14.781,03 6.920,71 7.860,32

Colocação ZMC (totalizadores/g.c.) 23.993,52 (10.468,22) 34.461,74

Interligação quadros Telegestão 2.570,14 1.427,43 1.142,71

Novas condutas de saneamento 134.990,32 70.062,21 64.928,11

Construção de contentores de m3 1.004,50 (2.808,05) 3.812,55

Valor Líquido 997.357,88 212.877,33 784.480,55

RUBRICAS 31-12-2010Aumentos / Diminuíções

31-12-2009

As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis:

Edifícios e outras construções 22 - 100

Equipamento básico 14 - 60

Equipamento de transporte 8 - 16

Equipamento Administrativo 6 - 16

Ferramentas e utensílios 7 - 20

RUBRICAS Vida útil (anos)

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9. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INVESTIMENTOS EM CURSO Em 31 de Dezembro de 2010 os valores globais nos activos fixos tangíveis e investimentos em curso, de

harmonia com as áreas de negócio da empresa são:

RUBRICA Investimentos Valor Activos fixos tangíveis 47.176.323,84 Activos fixos tangíveis em curso 150.689,69 Activos fixos tangíveis 88.608.647,13 Activos fixos tangíveis em curso 1.236.203,54

Higiene e Limpeza Activos fixos tangíveis 5.021.229,00 Actividades Auxiliares e Comuns Activos fixos tangíveis 1.147.310,35

Activos fixos tangíveis em curso 534,16 Administrativa Activos fixos tangíveis 3.867.620,98

Saneamento

Água

10. LOCAÇÕES FINANCEIRAS

A 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as Locações Financeiras tinham o seguinte detalhe:

Locações financeirasContrato n.º10012069 0,00 3.688,60Contrato n.º 400072212 9.670,31 13.999,89Equipamento Topográfico 9.670,31 17.688,49

Contrato n.º 400071539 14.416,87 21.397,96

Contrato n.º 400071541 14.416,87 21.397,96

Contrato n.º 400090953 14.995,38 19.949,39

Contrato n.º 400093515 16.331,66 0,00

Contrato n.º 400095361 50.422,74 0,00

Contrato n.º 400097794 15.084,06 0,00Contrato n.º 193800 56.384,42 0,00Contrato n.º 194588 16.255,82 0,00

Contrato n.º 195339 30.371,00 0,00Viaturas Ligeiras de Passageiros 228.678,82 62.745,31

Contrato n.º 400046441 16.708,41 43.769,94

Contrato n.º 400046440 37.127,15 75.905,49Contrato n.º 400046443 25.698,15 52.549,70

Contrato n.º 400046445 25.708,43 52.559,99

Contrato n.º 400046448 25.708,43 52.559,99Contrato n.º 400090232 225.478,82 277.623,56

Contrato n.º 400088891 304.595,49 378.365,34Contrato n.º 10024402 164.904,65 0,00Viaturas Pesadas 825.929,53 933.334,01Contrato nº CP DCI 1.271.001,64 0,00Contadores/Emissores 1.271.001,64 0,00Total 2.335.280,30 1.013.767,81

RUBRICAS 31-12-2010 31-12-2009

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Total dos futuros pagamento mínimos

Pagamentos mínimos até 1 ano 658.591,80 298.314,84Pagamentos mínimos entre 1 e 5 anos 1.676.688,50 715.452,97Total de futuros pagamentos mínimos 2.335.280,30 1.013.767,81

Pagamento de Juros Futuros 41.061,26 57.630,20Valor Presente das Responsabilidades 2.376.341,56 1.071.398,01

RUBRICAS 31-12-2010 31-12-2009

11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A 31 de Dezembro de 2010 e período homólogo de 2009 os empréstimos bancários tinham o seguinte detalhe:

Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente

Empréstimos bancários 4.420.924,24 45.856.083,04

31-12-2009

2.420.010,82 48.277.269,25

RUBRICAS31-12-2010

A 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de caixa e depósitos bancários apresentava a seguinte

decomposição:

Numerário 12.855,57 14.215,07 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 362.913,32 196.176,53 Outras disponibilidades:Ouros Activos Financeiros 493.535,00 0,00 Depósitos a prazo 4.000.000,00 6.247.490,00

Disponibilidades constantes do balanço 4.869.303,89 6.457.881,60

31-12-2009Rubricas 31-12-2010

A rubrica de Clientes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, decompõem-se da seguinte forma:

Clientes conta corrente 3.079.539,82 3.273.249,42 Clientes de cobrança duvidosa 2.087.127,80 2.420.617,89

5.166.667,62 5.693.867,31

Ajustamentos e perdas de imparidadeClientes de cobrança duvidosa (2.099.433,04) (2.099.433,04) Saldo de Clientes 3.067.234,58 3.594.434,27

31-12-2009Rubricas 31-12-2010

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No ano de 2010 tal como no exercício de 2009 não foram constituídos ajustamentos para dívidas a receber, uma

vez que a sua aceitabilidade para efeitos fiscais está a ser discutida com a Administração Fiscal, que discordou

do critério seguido quanto a exercícios anteriores, não obstante o mesmo se consubstanciar na quantificação

dos ajustamentos em função dos prazos de mora definidos no art. 36.º, n.º 2, do CIRC, sendo que, nessas

circunstâncias a Administração considerou prudente não constituir ajustamentos até que a questão se decida.

Em 31 de Dezembro de 2010 estão em vigor 4 contratos de Swap sobre taxa de juros, cujo valor total contratado

é de 35.000.000€. Os gastos e rendimentos associados estão a ser contabilizados pelo seu valor líquido, em

contas de gastos e perdas de financiamento e outros rendimentos similares, sendo que o seu resultado líquido,

durante o ano em curso, se cifrou numa quebra de 163.416,01€.

A 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Gastos com o pessoal apresentava a seguinte decomposição:

Remuneração dos orgãos sociais 151.063,41 80.650,29

Remunerações do pessoal 8.207.515,84 7.655.350,63

Encargos sobre remunerações 1.214.802,22 1.088.849,17

Seguros acidentes trabalho e doenças profissionais 78.095,87 64.713,05

Gastos de acção social 64.360,69 58.554,26

Outros gastos com o pessoal 346.922,74 439.345,03

Total dos gastos com o pessoal 10.062.760,77 9.387.462,43

Gastos com o pessoal 31-12-2010 31-12-2009

O acréscimo de 87%, em 2010 relativamente ao período homólogo de 2009, da rubrica "Remunerações dos

Órgãos Sociais" deve-se essencialmente ao aumento do número de Administradores, com a entrada do

Presidente do Conselho de Administração e com o pagamento das suas remunerações de Novembro e

Dezembro de 2009, em 2010.

O decréscimo de 21%, em 2010 relativamente ao período homólogo de 2009, da rubrica "Outros gastos com o

pessoal" prende-se essencialmente com consultas e exames médicos externos.

A rubrica “Outras contas a receber e a pagar” apresenta um saldo de 5.228.605,08€, os valores mais relevantes

dizem respeito:

Fornecedores de investimentos 520.698,15

Facturas em recepção e conferência 68.068,21

Encargos com a saúde a liquidar 100.147,00

Remunerações a liquidar e respectivos encargos 1.148.082,33

Foram acrescidos mensalmente os proporcionais dos encargos com Férias e Subsídio de Férias, a pagar em

2011. No final do ano o saldo da conta “272202-Remunerações a liquidar”, é composto por 12/12 dos encargos

anuais, bem como, pela estimativa de Férias de 2010 cujo custo foi registado em 2009 e só será paga no

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segundo semestre de 2010, entretanto, a estimativa dos encargos com o Subsídio de Férias de 2010 já foi

saldada através do seu pagamento no primeiro semestre de 2010.

A rubrica “Diferimentos” apresenta um saldo de 2.650.960,81€, sendo o valor mais relevante, o que está inscrito

na conta de Rendimentos a reconhecer, relativa a Ramais de Água no montante de 2.337.482,80€. Estes, são

inicialmente contabilizados como proveitos diferidos, sendo posteriormente, em cada mês, contabilizados na

conta de “Outros rendimentos e ganhos”, na proporção das depreciações do activo fixo a que estão afectas e em

função da percentagem de comparticipação.

Activos e passivos correntes

Activos

Clientes c/c 3.067.234,58 (2.099.433,04) 967.801,54 3.181.236,21 (2.099.433,04) 1.081.803,17

Outras contas a receber 2.678.041,25 2.678.041,25 205.567,91 205.567,91

Total do activo 5.745.275,83 (2.099.433,04) 3.645.842,79 3.386.804,12 (2.099.433,04) 1.287.371,08

Passivos

Fornecedores 3.392.816,05 8.474.287,10

Adiantamento de clientes 1.247,82 8.620,25

Outras contas a pagar 2.178.506,52 2.588.396,31

Total do passivo 5.572.570,39 0,00 0,00 11.071.303,66 0,00 0,00

Total líquido 172.705,44 (2.099.433,04) 3.645.842,79 (7.684.499,54) (2.099.433,04) 1.287.371,08

Activos financeiros mensurados ao custo

Perdas por imparidade acumuladas

TotalActivos financeiros

mensurados ao custo

Perdas por imparidade acumuladas

TotalDESCRIÇÃO

2010 2009

Na Empresa, em 31 de Dezembro de 2010, não existem dívidas em mora ao Estado ou a outros entes públicos.

12. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2010 o custo com os empréstimos obtidos foi o seguinte:

Empréstimos Obtidos 775.061,12

Locações Financeiras 20.412,46

Total 795.473,58

31-12-2010Rubricas

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13. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

A empresa associada, sua sede social, proporção do capital detido, valor de balanço em 31 de Dezembro de

2010 e o resultado líquido do exercício é a seguinte:

Braga 79% 276371 6.393.848,04 579.973,31

Capital próprio

QtdPercentagem

de capital detido

Resultados do exercício

FIRMA

Braval Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A

Sede Social

14. INVENTÁRIOS

Os custos de aquisição de inventários incluem o preço de compra, impostos não dedutíveis, custos de transporte

e outros custos directamente atribuíveis à aquisição de bens e materiais, deduzidos dos descontos comerciais.

A actualização do custo médio ponderado é efectuada à medida que cada entrega adicional é recebida.

Matérias-primas, subsidiárias e de consumoExistências iniciais 281.979,75 167.692,36 Compras 151.901,91 349.711,07 Regularização de existências 8.936,44 5.445,13 Existências finais 190.638,01 281.979,75 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 234.307,21 229.978,55

31-12-200931-12-2010Rubricas

15. RÉDITOS

Do ponto de vista de gestão e operacionalidade a AGERE, está organizada em três áreas de negócio,

nomeadamente Águas, Saneamento e Higiene e Limpeza.

Os réditos apresentados, a 31 de Dezembro de 2010 e 2009, com excepção dos juros e dividendos, são os

resultantes da actividade segmentada directamente imputável.

Vendas de bens 7.445.978,56 7.202.732,53 Prestações de serviços 17.018.372,00 16.659.288,46

Juros 334.874,82 422.868,54 Dividendos 458.178,91 276.670,81 Réditos Totais 25.257.404,29 24.561.560,34

31-12-2010 31-12-2009RUBRICAS

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16. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

16.1. Dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela empresa

Estão reflectidos no Passivo na conta “Credores Diversos” depósitos de garantia de água, no montante de

293.670.77€, que correspondem a valores entregues pelos utentes como garantia do pagamento das facturas, os

quais a AGERE pretende devolver.

16.2. Responsabilidades da empresa por garantias prestadas:

Banco Espírito Santo 540.000.00€

Banco Comercial Português 237.327.50€

Garantias bancárias inerentes a diversas obras referentes à remodelação e instalação das redes de águas e

saneamento, prestadas a favor da EP – Estradas de Portugal, EPE – Direcção de Estradas de Braga:

Garantia n.º 317271 de 30-03-2005 15.000,00€

Garantia n.º 317272 de 30-03-2005 150.000,00€

Garantia n.º 324825 de 24-02-2006 125.000,00€

Garantia n.º 325880 de 06-04-2006 250.000,00€

Garantia n.º 1561276 de 01-07-2009 17.000,00€

Garantia n.º 1565414 de 10-07-2009 8.077,50€

Garantias bancárias inerentes a diversas obras referentes à drenagem e tratamento de efluentes das Etar´s,

prestadas a favor da ARH – Administração Região Hidrográfica do Norte:

Garantia n.º 1561178 de 02-07-2009 10.000,00€

Garantia n.º 1561196 de 02-07-2009 5.000,00€

Garantia n.º 1561212 de 02-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1561221 de 02-07-2009 3.500,00€

Garantia n.º 1561230 de 02-07-2009 5.000,00€

Garantia n.º 1561285 de 02-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1561301 de 02-07-2009 31.250,00€

Garantia n.º 1561356 de 02-07-2009 5.000,00€

Garantia n.º 1573227 de 30-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1573254 de 30-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1573316 de 30-07-2009 7.500,00€

Garantia n.º 1573272 de 30-07-2009 10.000,00€

Garantia n.º 1573245 de 30-07-2009 30.000,00€

Garantia n.º 1591323 de 18-09-2009 62.500,00€

Garantia n.º 1610295 de 09-11-2009 12.500,00€

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17. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO

Os subsídios ao investimento, são inicialmente contabilizados como “Outras variações no capital próprio –

Subsídios”, sendo posteriormente, em cada mês, contabilizados na conta de “Outros rendimentos e ganhos”, na

proporção das depreciações dos activos a que estão afectas e em função da percentagem de comparticipação.

AumentosInvestimentos

Subsídios depreciáveis

POA - Programa Operacional Ambiente 126.258,22 0,00 (18.969,03) 107.289,19 PRONORTE - Programa Operacional Norte 203.781,00 0,00 (11.341,32) 192.439,68 Ministério Ambiente Orden.Território 448.918,23 0,00 (4.987,92) 443.930,31 PO Norte - Eixo 1 3.660.802,76 0,00 (104.184,12) 3.556.618,64 Fundo de Coesão 11.117.969,09 0,00 (418.743,72) 10.699.225,37 FEDER-Fundo Europeu Des.Regional 1.732.915,76 0,00 (57.622,32) 1.675.293,44 Município de Braga - Bragadigital POS Conhec 261.376,36 1.301.070,61 (505.080,23) 1.057.366,74 POVT (QREN) - Prog.Operac.Valoriz.Território 0,00 886.131,47 (41.184,13) 844.947,34 Administração Central 17.552.021,42 2.187.202,08 (1.162.112,79) 18.577.110,71 SCB Terrenos (Júlio J.G.Fernandes) 19.312,45 0,00 0,00 19.312,45 Subsídios não depreciáveis 19.312,45 0,00 0,00 19.312,45 Município de Braga 595.000,00 0,00 0,00 595.000,00 Doações 595.000,00 0,00 0,00 595.000,00 Total 18.166.333,87 € 2.187.202,08 € (1.162.112,79) 19.191.423,16 €

Rubricas 01-01-2010 Imputação Sub.

para 31-12-2010

O contrato programa com o Município de Braga, nomeadamente para a cobertura de prejuízos, no que respeita

à exploração da actividade no âmbito da limpeza e higiene pública no Município de Braga e infra-estruturas

municipais, após o acerto efectuado no montante de 336.315,77€, cifra-se em 3.279.758,71€.

18. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

A empresa encontra-se sujeita a impostos sobre os lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das

Pessoas Colectivas – artigo 88.º do IRC à taxa normal de 12,5% na parte da matéria colectável que não

ultrapasse os 12.500 Euros e 25% na parte excedente, sendo a Derrama fixada a uma taxa máxima de 1,5% do

lucro tributável, e a Derrama estadual de 2,5% do excedente do lucro tributável em 2.000.000 Euros.

Impostos diferidos

A empresa registou impostos diferidos resultantes de diferenças temporais entre o momento em que os gastos e

rendimentos são reconhecidos contabilisticamente e o momento em que são reconhecidos para efeito de

apuramento da matéria colectável, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC).

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2010 e em 31 de

Dezembro de 2009 foi como se segue:

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Passivos por impostos diferidos - Constução civil e equipqmentos 4.651.061,25 4.388.005,36

Total 4.652.509,68 4.389.936,60

31-12-2010 31-12-2009

1.931,24

Rubricas

Passivos por impostos diferidos - Terrenos 1.448,43

Outras informações

De acordo com a legislação em vigor as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das

autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da empresa dos

anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. A Segurança Social pode ser revista durante

cinco anos.

A Administração da empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das

autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações

financeiras em 31 de Dezembro de 2010.

19. MATÉRIAS AMBIENTAIS

Em relação à NCRF n.º 26 “Matérias Ambientais” publicada em Diário da República de 07/09/2009, com

aplicação a partir de 01/01/2010, dados os valores correlacionados com matérias ambientais dispendidos pela

empresa, não terem sido relevantes não foram efectuados quaisquer registos específicos.

20. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Em relação à NCRF n.º 28 “Benefícios dos Empregados” publicada em Diário da República de 07/09/2009, com

aplicação a partir de 01/01/2010 somos a referir o seguinte:

Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem os diversos gastos com o pessoal, nomeadamente as

remunerações dos órgãos sociais e do pessoal, pensões, indemnizações por despedimento, seguros de

acidentes de trabalho e doenças profissionais e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontualmente

pelo Conselho de Administração.

As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os

serviços são prestados, numa base não descontada por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se

extingue com o respectivo pagamento.

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21. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

O número médio de empregados ao serviço da empresa é 566, sendo o número de trabalhadores em 31 de

Dezembro 603 dos quais 59% pertencem ao Município.

22. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

Durante o ano de 2010, os honorários do Revisor Oficial de Contas ascenderam ao montante de 37.647,50

euros, correspondendo aos seguintes serviços:

Auditoria e Revisão Legal de Contas 21.690,00

Consultoria Contabilística e Fiscal 15.957,50 Os serviços de consultoria contabilística e fiscal são prestados por técnicos diferentes dos que estão envolvidos

no processo de auditoria, de forma a assegurar a independência do Auditor Externo.

23. OUTRAS INFORMAÇÕES

O detalhe da rubrica de “Estado e Outros Entes Públicos” em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:

Rubricas 31-12-2010 31-12-2009Imposto sobre o Valor Acrescentado 334.565,82 -15.065,97

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Imposto estimado -961.550,62 -866.319,53

Pagamento por conta 660.720,33 924.984,03

Retenções na fonte 15.159,09 72.139,99

TOTAL DO ACTIVO 48.894,62 115.738,52

Rubricas 31-12-2010 31-12-2009Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares -58.581,99 -35.081,24

Imposto sobre o Valor Acrescentado 334.565,82 -15.065,97

Contribuições para a Segurança Social -154.433,54 -138.605,74

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Imposto estimado -961.550,62 -866.319,53

Pagamento por conta 660.720,33 924.984,03

Retenções na fonte 15.159,09 72.139,99

TOTAL DO PASSIVO (164.120,91) (57.948,46)

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As rubricas mais significativas a 31 de Dezembro de 2010 e 2009 de Outros Rendimentos e Ganhos e Outros

Gastos e Perdas são as seguintes:

Rendimentos suplementares 134.999,02 154.379,32

Descontos pronto pagamento obtidos 54.743,21 40.529,74

Rendimentos e ganhos investimentos não financeiros 3.932,91 40.837,21

Outros rendimentos e ganhos 1.826.101,44 1.560.465,67

Juros obtidos 334.874,82 845.428,57

Dividendos obtidos 458.178,91 276.670,81

Outros rendimentos similares 131.449,31 105.505,42

Total 2.944.279,62 3.023.816,74

Outros Rendimentos e Ganhos 31-12-2010 31-12-2009

Impostos 372.353,38 414.641,02

Gastos e perdas em investimentos não financeiros 222,50 134.841,38

Outros 107.050,79 121.577,97

Total 479.626,67 671.060,37

Outros Gastos e Perdas 31-12-2010 31-12-2009

Principais Fornecimentos e Serviços Externos

Trabalhos especializados 4.409.793,45 4.166.292,74 Conservação e reparação 1.667.886,17 1.689.349,12 Electricidade 1.673.116,31 1.580.061,99 Gasóleo 539.926,76 471.471,14 Água 244.086,83 255.893,62 Rendas e alugueres 204.893,87 207.752,66 Comunicação 437.813,86 452.414,40 Obras por administração directa 710.968,60 533.342,04

Total 9.888.485,85 € 9.356.577,71 €

RUBRICAS 31-12-2010 31-12-2009

No que concerne aos trabalhos especializados o acréscimo deve-se essencialmente ao aumento do número de

contadores por telecontagem e sua consequente monitorização.

O aumento da energia eléctrica deve-se ao acréscimo do número de ETAR’s e Estações Elevatórias em

funcionamento.

Quanto ao gasóleo temos a referir que apesar do consumo em quantidade ter diminuído, o acréscimo em valor

de 2010 relativamente ao período homólogo deve-se ao facto do preço do combustível ter aumentado devido à

conjuntura económica.

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Relativamente às Obras por administração directa, o seu aumento deve-se essencialmente à abertura da obra

do hospital novo e substituição condutas.

24. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

As demonstrações financeiras vão ser submetidas ao conselho de Administração para autorização na data de 25

de Fevereiro de 2011.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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AGERE, EM Relatório e Contas 2010 | 43

Parecer

do

Fiscal Único

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