relatÓrio do 9º workshop para avaliadores...
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Workshop de avaliadores líderes 2011
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RELATÓRIO DO 9º WORKSHOP PARA AVALIADORES LÍDERES E SENIORES
EM ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS
Dia 01:
1. Abertura do evento. Apresentação da Dicap: Ricardo Ivanov
Foi realizada a abertura do evento pelo gerente da Divisão de Qualificação e Capacitação em
Acreditação, agradecendo a presença de todos e informando sobre a programação do evento.
2. Mudança do papel do avaliador líder: Glória Silva
Foi apresentado o objetivo da apresentação, de forma que fiquem claras todas as etapas do
projeto organizado no âmbito da Dicla, assim como o resultado da pesquisa realizada com os
avaliadores líderes no início do projeto.
Foi apresentado o resultado da pesquisa, onde os avaliadores pesquisados identificaram quais
seriam as atividades que poderiam ser atribuídas ao líder. A preparação do programa da
avaliação, a discussão com a equipe sobre os resultados da auditoria de medição e a discussão
com a equipe quais seriam as auditorias de medição aplicáveis tiveram menor adesão. Esta
última atividade, após discussão pela Dicla, passou a ser responsabilidade do Secme.
Embora a responsabilidade de definir o programa de avaliação seja do avaliador-líder, terá o
auxílio do GA e dos avaliadores técnicos para decidir sobre a amostra representativa do escopo
a ser avaliado. O programa será aprovado pelo GA.
Em função de um questionamento, foi ressaltado que a aprovação das propostas de ações
corretivas já é responsabilidade do avaliador-líder.
Sobre possíveis problemas sobre a comunicação entre membros da equipe, foi exposto que
somente ao final do projeto piloto a Dicla atuará sobre os pontos críticos a serem trabalhados
com os líderes, incluindo custos operacionais (ex: telefonemas, fotocópias, correios,
impressões).
Foi informado que a disseminação de todo o projeto será feita por meio de workshops e
através de um fórum a ser criado pela Dicap específico para os avaliadores-líderes. Também foi
informado que a Cgcre criará um grupo de trabalho que busque definir a nova política de
preços envolvendo o novo papel do líder.
Foram apresentadas as responsabilidades atuais dos líderes e que permanecerão no processo
de acreditação da Dicla/Cgcre, assim como as novas responsabilidades dos líderes. Salientou-
se o requisito da norma ABNT NBR ISO/IEC 17011 que aborda as atribuições do líder,
independente de estar presente ou não durante a avaliação no local. Maiores esclarecimentos
estão na apresentação disponível no subsite da Acreditação.
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Foi ressaltado que o papel do líder quanto à logística da avaliação é definir com o laboratório
as datas, horários para passagens, visitas a instalações associadas e de clientes, etc.
Foi informado que o prazo estimado para término do projeto é dezembro de 2012.
Foi questionada a responsabilidade do líder por monitorar o prazo das etapas do processo de
acreditação, sendo esclarecido que a Cgcre irá acompanhar o andamento dos processos,
inclusive relembrando os líderes sobre os tempos de cada etapa.
Foi feito questionamento sobre qual seria o conteúdo do parecer do líder, esclarecendo-se que
deve ser incluída a recomendação sobre a necessidade de se antecipar a avaliação ou de se
realizar a avaliação de acompanhamento. Também deve ser incluída a informação sobre a
recomendação ou não da concessão da acreditação.
Foi sugerido que avaliadores técnicos que são líderes também componham as equipes de
avaliação, visando ampliar a harmonização dos conhecimentos de um número maior de
avaliadores. Isso foi levado em consideração e será implementado, se for possível.
Foi questionado sobre o prazo para entrega dos relatórios à Cgcre, sendo esclarecido que o
RAV deve ser entregue assim que finalizado, para aprovação da Cgcre.
3. Qualificação de avaliadores e especialistas em acreditação: Ricardo Ivanov
Foi apresentado o processo de credenciamento de avaliadores composto das etapas de
captação, seleção, capacitação, credenciamento e monitoramento. Em seguida, foi comentado
o estudo de benchmarking realizado sobre o processo de qualificação de avaliadores que
servirá como base para adequação da qualificação dos avaliadores. Foi apresentada a
estrutura da base de dados para qualificação dos avaliadores e a dificuldade para o
enquadramento, principalmente para ensaios. Foi salientado que a qualificação técnica deve
ser atualizada diretamente junto à Dicap, por meio do encaminhamento obrigatório do FOR-
Cgcre-074. Foram explicadas as formas de monitoramento, dentre elas: observações no local,
realimentação de OAC, análise crítica do RAV. Também foi informada a sistemática de
advertência, suspensão e cancelamento do credenciamento de avaliadores.
Foram apresentadas as normas de acreditação, ressaltando-se a importância de que os
avaliadores líderes sejam treinados nessas normas.
Os avaliadores foram orientados sobre como proceder com relação a problemas ocorridos em
uma avaliação. Os fatos devem ser relatados ao SAC da Cgcre, os quais serão analisados pelo
gestor do TRAD (Tratamento de reclamações, apelações e denúncias). A confidencialidade
pode ser requerida pelo avaliador. Uma alternativa relatada aos avaliadores seria o registro do
fato no relatório de monitoramento de avaliador/especialista, o qual deve ser encaminhado à
Dicap.
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Foi solicitado que a informação sobre a participação de especialistas em avaliações seja
devidamente identificada no Programa de Avaliação.
Ação 01: Revisar o formulário de programa de avaliação (FOR-Cgcre-009) e treinar pessoal
envolvido.
Foi solicitado que numa acreditação inicial não sejam indicados especialistas. Isso é levado em
consideração, mas ponderou-se que nem sempre isso é possível (ex: em novos campos de
avaliação da conformidade).
Foram identificados problemas relacionados à avaliação da amostragem em matrizes
ambientais realizadas por avaliadores treinados.
Ação 02: Implementar monitoramento dos avaliadores na atividade de amostragem.
Quanto ao monitoramento de avaliadores, a Dicap deve planejá-lo partindo da premissa de
que haja condições (tempo, número de pessoas monitoradas, complexidade do escopo, etc.)
para que esse monitoramento seja efetivo.
Ação 03: Dicap deve harmonizar a maneira de informar o resultado do monitoramento
realizado e orientar os avaliadores.
4. Problemas identificados na análise da documentação: Olga Leal
Foram abordados os objetivos relacionados à análise crítica da documentação, conforme a
NIT-Dicla-005. Em seguida, foram pontuadas questões a serem observados pelos líderes nesta
etapa do processo de acreditação. Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível
no subsite da Acreditação.
Foi sugerido que o Manual da Qualidade do organismo de avaliação da conformidade (OAC)
seja enviado também aos demais avaliadores, não se limitando aos avaliadores líderes. Tal fato
será analisado e, caso pertinente, implementado pela Dicla. Foi esclarecido que com a
aplicação dos formulários FOR-Cgcre-016, 017 e 018, toda a documentação deve ser enviada
eletronicamente (em CD) à Cgcre, propiciando o envio da mesma pelo gestor de acreditação a
todos os membros da equipe.
Ação 04: Analisar a possibilidade de envio do MQ a todos os membros da equipe e, caso,
pertinente, implementar sistemática nos processos de acreditação e de manutenção.
Foi solicitado um esclarecimento sobre o que seria a avaliação da validade técnica dos
procedimentos. Foi informado que seria a aplicação adequada de um método de medição,
considerando o mensurando e técnica analítica, por exemplo. Tal questionamento levou a uma
discussão sobre o possível relato de uma não conformidade relacionada ao escopo de
acreditação, ou seja, quando o mesmo não está adequado à NIT-Dicla-012 ou à NIT-Dicla-016.
Foi explicado que a NIT- Dicla-012, por exemplo, é apenas uma relação padronizada dos
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serviços e não apresenta requisitos de acreditação. Entretanto, foi salientado que a
inadequação deve ser relatada no campo de informações adicionais do formulário. Foi
consenso que todos os avaliadores envolvidos em uma avaliação, incluindo o líder, devem
receber a proposta do escopo de acreditação, viabilizando uma correta abordagem no âmbito
da análise da documentação e, consequentemente, da visita de avaliação.
Foi consenso que se deve registrar uma não conformidade caso o OAC não atenda a algum
requisito estabelecido em NIT elaboradas no âmbito da Dicla como, por exemplo, NIT-Dicla-
031, NIT-Dicla-026 e NIT-Dicla-030.
Com relação à avaliação da competência técnica dos signatários autorizados, foi feito um
questionamento sobre como o líder poderia ter uma indicação sobre a competência do
pessoal do laboratório. Foi esclarecido que na análise da documentação não é possível ter uma
visão completa sobre a competência dos signatários, servindo apenas para que o líder faça um
plano melhor da avaliação, contemplando uma amostragem representativa de todos os
profissionais do OAC envolvidos e serviços solicitados pelo OAC.
Foi salientada a importância do registro de não conformidade no relatório de análise da
documentação e, caso a mesma permaneça, o avaliador deve transcrevê-la no RAV.
Foi explicado que ao solicitar uma acreditação/extensão, o OAC deve enviar uma série de
documentos. Essa documentação é conferida pela Planav, entretanto o conteúdo técnico é
avaliado apenas pela equipe de avaliação.
Foi salientado que cabe aos avaliadores líderes avaliarem todos os requisitos apresentados no
Manual da Qualidade, não se restringindo aos requisitos da Direção.
Foi pontuado que é necessário que toda a equipe receba a documentação pertinente enviada
pelo OAC e deve ser explicitado isso no RED, evidenciando claramente que os métodos foram
efetivamente avaliados.
Foi consenso que nenhuma avaliação pode ocorrer sem o RED e os avaliadores líderes têm
total responsabilidade sobre isso. Além disso, foi ressaltado que em algumas ocasiões não são
registradas não conformidades no RED e, ao se analisar o Relatório de Avaliação, os
avaliadores registram uma série de não conformidades relacionadas à análise da
documentação recebida previamente. Tal prática não deve ser executada.
Foi apresentado o formulário referente à “Relação de documentos para solicitação da
acreditação / extensão de laboratório” (FOR-Cgcre-016, FOR-Cgcre-017 e FOR-Cgcre-018).
Foi solicitado que a Dicla inclua no formulário de solicitação da acreditação / extensão os
seguintes registros: a lista dos técnicos dos laboratórios e suas funções, a planta baixa do
laboratório, a localização do laboratório para o correto planejamento da logística de avaliação,
assim como a relação de equipamentos auxiliares e relevantes para a estimativa da incerteza
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de medição. Também foi solicitado que a planilha completa de validação de métodos deva ser
enviada para a análise da documentação.
Ação 05: Analisar a proposta descrita acima e, caso pertinente, revisar formulários (FOR-
Cgcre-016, FOR-Cgcre-017 ou FOR-Cgcre-018), solicitando tais registros.
5. Problemas identificados no registro da avaliação: Ana Cristina Follador
Foi apresentado o objetivo da apresentação, destacando a importância do principal registro
referente à visita de avaliação (RAV). Maiores esclarecimentos estão na apresentação
disponível no subsite da Acreditação.
Foi salientado que o documento DOQ-Cgcre-013 deve ser implementado pelos avaliadores
líderes, que devem assegurar que a amostra representativa do escopo seja selecionada e
avaliada adequadamente.
Foi sinalizado que a recomendação da equipe de avaliação deve ser clara não cabendo dúvidas
para aplicação no âmbito da Cgcre. Cabe a todos terem como diretriz a necessidade de
identificação ou não de uma avaliação de acompanhamento para verificar a implementação e
ações corretivas. Isso deve constar da recomendação exposta no RAV e é de suma
responsabilidade dos avaliadores líderes.
Foi informada a importância da coerência dos serviços registrados na página 02 do RAV com os
expostos na proposta de escopo de acreditação, particularmente com respeito à descrição do
serviço e da norma ou procedimento que consta no escopo.
Foi enfatizado que a apresentação dos registros e documentos avaliados deve ser detalhada
(página 03 do RAV), incluindo uma amostra representativa de registros dos serviços expostos
no escopo, tanto para que os métodos acompanhados quanto para os métodos não
acompanhados, visando abranger todo o escopo de acreditação, ou seja, uma amostra
representativa do mesmo.
Foi questionado que se o avaliador técnico é sênior isso permitiria que o líder não avaliasse os
registros deste avaliador. Foi ressaltado que o avaliador-líder é o responsável pelo RAV e,
portanto, deve analisar todo o RAV incluindo a parte do avaliador sênior. Foi exposto também
que o sênior ao avaliar um laboratório sozinho, o RAV deve ser assinado pelo sênior,
entretanto analisado criticamente pelo avaliador-líder.
Foi explicado que no campo da “evidência” deve ser relatado o fato, cabendo aos avaliadores
serem diretos e objetivos.
Com relação ao tratamento das não conformidades do RED e à verificação da eficácia de
implementação das não conformidades da visita de avaliação anterior (RAV anterior) devem
estar citados no RAV na folha de informações adicionais. Foi exposto que podem ser
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informados os registros que foram verificados ou o avaliador pode relatar de forma geral que o
tratamento foi adequado.
Ação 06: Definir tal diretriz de relato da verificação da eficácia de implementação das não
conformidades e revisar a NIT-Dicla-005.
Foram realizadas sugestões / comentários sobre como melhorar o registro da avaliação pela
equipe, dentre eles: formatação adequada do RAV, permitindo melhor manuseio e inclusão de
informações; avaliação completa de todos os requisitos do sistema de gestão já na análise da
documentação poderia ajudar; estabelecimento de um checklist incluindo informações
mínimas para a avaliação por parte dos avaliadores; garantir toda a análise do RAV visando
evitar incoerências; os líderes devem analisar o RAV de forma que a redação fique clara para
terceiros, não deixando dúvidas.
6. Revisão da norma NIT-Dicla-012: Maurício Soares
Foi realizada apresentação informando sobre as mudanças significativas da NIT-Dicla-012,
assim como o prazo para implementação de tais alterações por parte dos laboratórios de
calibração. Foi ressaltado que os avaliadores devem se familiarizar mais com os documentos
técnicos da Dicla, em especial, com o estabelecimento do projeto que propõe a mudança do
papel do avaliador líder. Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite
da Acreditação.
Dia 02:
7. Inclusão da ISO 15189 no acordo da IAAC e da ILAC: Maurício Soares
Foi realizada a informação sobre a inclusão da norma ABNT NBR NM ISO 15189 nos acordos da
IAAC e da ILAC. O acordo assinado pela Cgcre, em agosto de 2011, no âmbito da IAAC consta
publicado no seu endereço eletrônico. Foi informado que a Cgcre será reavaliada em março de
2012 para ambas as normas de acreditação. Foi informado que a Cgcre possui 03 laboratórios
acreditados segundo os requisitos da norma ABNT NBR NM ISO 15189.
8. Problemas identificados nas propostas de ações e seu acompanhamento: Ana Cristina
Follador
Foi exposto o objetivo da apresentação que envolve a discussão e proposição de melhorias
para o processo de acompanhamento das ações corretivas, incluindo a identificação e falhas
na definição das propostas de ações corretivas e na elaboração do relatório de
acompanhamento. Foi ressaltado que a equipe deve discutir também as correções e ações
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corretivas que se espera que o OAC apresente para as não conformidades relatadas. Maiores
esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da Acreditação.
Foi exposto pelos avaliadores líderes que não há tempo suficiente para a discussão das ações
corretivas propostas e, algumas vezes, não fica consistente a ação corretiva proposta com a
não conformidade observada.
Ação 07: Avaliar e, se pertinente, revisar a NIT-Dicla-005, item 12.6.3, revisão 10, já que o
responsável pelo registro no FOR-Cgcre-095 é o laboratório e o avaliador líder deve discutir e
checar se está adequado.
Foi exposto que o avaliador líder deve enviar ao GA e ao OAC uma confirmação da equipe de
avaliação sobre as ações corretivas propostas.
Ação 08: Verificar o e-mail enviado pelo Ricardo Ivanov (DICAP) aos avaliadores sobre a
aprovação do RAC e das propostas de ações corretivas.
Foi salientado que o prazo de 07 dias para definição das propostas de ações corretivas está
dentro do prazo final para se evidenciar a implementação das ações corretivas.
Ação 09: Discutir e revisar, caso pertinente, o tempo necessário para analisar as propostas
de ações corretivas e aprová-las, comunicando ao gestor de acreditação.
Sobre o tempo destinado à visita de avaliação de forma adequada, foi informado que com a
mudança do papel do líder, o planejamento da avaliação pode ser mais adequado às situações
nacionais e à complexidade dos escopos de acreditação. Foi sugerido que a Dicla estabelecesse
política de preços diferenciados para escopos com um número elevado de serviços.
Foi exposto que o GA, atualmente, elabora o planejamento da avaliação, mas cabe à equipe
informar se está adequado ou não. Foi ressaltada que a responsabilidade de aceitar as
propostas de ações corretivas é do avaliador líder, confirmando-se os 07 dias como o prazo
para tal tarefa.
Foi sugerido que o plano de avaliação seja enviado para o OAC visando obter informações
sobre a adequação do mesmo frente ao número de analistas disponíveis para a avaliação,
cabendo ao OAC definir e informar à Dicla e à equipe de avaliação as pessoas a serem
envolvidas na visita. Foi sugerida a revisão da NIT-Dicla-005, incluindo um fluxograma de
atividades e prazos a serem cumpridos pela equipe de avaliação.
Ação 10: Analisar a pertinência de se estabelecer um fluxo e, em caso positivo, revisar a NIT-
Dicla-005.
Foi salientado que os avaliadores líderes reflitam sobre as propostas de ações corretivas, já
que constam dos processos de acreditação, em um número elevado, apenas propostas de
correções, não sendo avaliada a causa da não conformidade e a abrangência para a proposta
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das ações corretivas. Foi exposto que os avaliadores só podem exigir o que foi acordado
previamente.
Foi exposto que há divergência quanto à necessidade de treinamento em qualquer
procedimento revisado pelo OAC. Foi sugerido que nem todas as revisões de procedimentos
sejam passíveis de se requerer evidências de treinamento, cabendo uma análise do impacto do
procedimento no sistema de gestão do laboratório, dependendo também do número de
pessoas do OAC. Foi exposto que a proposta de treinamento pode ser especificada sobre o que
se pretende treinar, relacionando com as causas da não conformidade.
9. Divisão de Desenvolvimento de Programas de Acreditação: Suzana Moura e
Waldemar Souza
Foram expostas as várias formas aplicadas pela Didac para desenvolver novos serviços de
acreditação. Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da
Acreditação.
Foi exposto que em algumas vezes pode ser necessário o auxílio dos avaliadores líderes e
técnicos para o desenvolvimento de novos serviços.
Foram expostas as etapas cumpridas para o desenvolvimento da acreditação, no Brasil, de
produtores de materiais de referência e de provedores de ensaios de proficiência. Também foi
abordado o programa Energy Star, a cooperação com a metrologia legal do Inmetro, assim
como o programa de Centros de Recursos Biológicos, programas desenvolvidos pela Didac.
10. Planejamento de avaliação: Mauricio Soares
Foram salientados os objetivos da apresentação que incluem as diretrizes da NIT-Dicla-005 e
do DOQ-Cgcre-013. Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da
Acreditação.
Foi exposto que a abordagem para o planejamento da avaliação deve contemplar:
amostragem de serviços, amostragem de locais e amostragem de pessoas. Uma discussão
sobre o DOQ-Cgcre-013 foi realizada, incluindo a abordagem sobre similaridade dos métodos,
técnicas empregadas em várias matrizes, complexidade das matrizes e da preparação das
mesmas para o efetivo ensaio. Foi enfatizado que alguns avaliadores selecionam métodos mais
complexos e não avaliam outros (pelo mesmo por meio de análise de registros e entrevistas),
principalmente que não são rotineiros. Também deveriam selecionar métodos de ensaio não
contemplados nos ensaios de proficiência ou com resultados insatisfatórios / questionáveis,
assim como selecionar métodos que foram objetos de não conformidades de avaliações
anteriores. Foi enfatizado que não é necessário acompanhar todo o serviço, mas as partes
críticas, o que minimiza o tempo da avaliação, propiciando uma amostragem representativa do
escopo de acreditação do OAC.
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Ação 11: Inserir no DOQ-Cgcre-013 exemplos sobre seleção de serviços a serem
acompanhados abrangendo outras classes de ensaio e áreas de atividade. Considerar
também exemplos nos quais o laboratório atua em diferentes tipos de instalações.
Foi exposto que informações sobre os mecanismos de garantia e controle da qualidade dos
resultados de medição, assim como reclamações enviadas à Cgcre, propiciariam melhor
seleção da amostra de serviços a serem acompanhados.
A partir de questionamentos por parte do palestrante sobre a seleção correta de amostras a
serem avaliadas e a correta descrição de critérios para avaliação da amostra representativa do
escopo, foi solicitada informação por parte da Dicla sobre quem deveria tomar decisão sobre
casos de conflito no laboratório, quando o OAC não reproduz a amostra planejada. Foi
consenso de que é necessária uma gama de informação suficiente para se selecionar
adequadamente os serviços a serem acompanhados e, consequentemente, definir os dias
necessários para a adequada avaliação de um laboratório.
Foi sugerido que o DOQ-Cgcre-013 seja revisado incluindo questões relacionadas à
amostragem nas instalações de clientes, garantindo que tais serviços também sejam avaliados
de forma representativa.
Também foi sugerido que o laboratório aprovasse o plano de avaliação, não apenas com o
período da avaliação, mas também com os serviços que serão acompanhados, minimizando
risco de um serviço programado não ser acompanhado.
Ação 12: Analisar a pertinência da sugestão acima e, em caso positivo, revisar documentação
(NIT-Dicla-005, FOR-Cgcre-009).
Foi sugerido que no CTAL sejam enfatizados aspectos relacionados ao adequado planejamento
da avaliação, incluindo critérios para amostra representativa em amostragem. Também foi
sugerido que, no mesmo curso (CTAL), seja incluída toda a mudança do papel do líder,
aplicando-se exercícios sobre o assunto.
Ação 13: Analisar a pertinência da sugestão acima e sinalizar tal atividade à DICAP.
Foram pontuadas ocasiões em que avaliações anteriores ocorreram em um menor número de
dias, comparando-se com o período da avaliação do ano corrente, gerando reclamações por
parte do laboratório. Neste caso, foi esclarecido que o GA é o responsável por esclarecer a
questão ao OAC.
Com relação à amostragem de pessoas que devem ser avaliadas, foi sugerido que devem ser
avaliados os profissionais que executam o ensaio, preparam soluções, recebem amostras,
realizam lavagem de materiais e amostragens, se responsabilizam pelo armazenamento, se
responsabilizam pela manutenção, pelo processamento dos cálculos, que aprovam o resultado
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de medição, que se responsabilizam tecnicamente pelo OAC e que fazem análise crítica de
contratos.
Foi sugerido que se avalie por amostragem, entre 20 a 30% dos signatários autorizados.
Também foi sugerido que se conjugue tempo de experiência da pessoa com o tempo em que
está no laboratório ou que já atua como signatário, assim como se considere técnicos que
tiveram problemas na carta controle e em ensaios de proficiência.
Tais discussões subsidiarão à Dicla a estabelecer um critério de amostragem de pessoal,
visando atender à norma ABNT NBR ISO/IEC 17011.
Com o objetivo de subsidiar à Dicla sobre a avaliação de laboratórios com pessoas sediadas em
diferentes locais executando ensaios / calibrações para o laboratório ou que executam
serviços 24 horas por dia, foram recebidas as seguintes sugestões para consideração da
Divisão: avaliação de registros de treinamento do pessoal envolvido, além da análise dos dados
brutos obtidos em relação aos serviços a serem avaliados e avaliação de informações gerais
sobre o pessoal, assim como entrevistas com os profissionais presentes.
Foi consenso que a informação de que o laboratório trabalha em turnos, com possível rodízio
de profissionais, deve constar no programa de avaliação, visando contemplar uma
amostragem mais representativa do pessoal.
Ação 14: Revisar documentação pertinente, em especial, DOQ-Cgcre-013.
Foi questionado pelo palestrante se há necessidade de que a Dicla estabeleça amostragem de
registros voltados à área técnica. Foi exposto a Dicla deve estabelecer uma orientação de quais
registros e do quantitativo de registros que devem ser avaliados visando rastrear os relatórios
emitidos, dados brutos, ordem de serviço e contrato e comunicação com clientes do
laboratório.
Foi sugerido que a equipe de avaliação busque registros de ensaios não correlacionados com
os que foram acompanhados, visando abranger melhor o escopo de acreditação. Além disso,
foi exposto que se pode avaliar uma variação de serviços, variação do ponto de entrada,
variação de produtos, cruzando informações com os dados obtidos pela equipe de avaliação.
Foi esclarecido que o relatório de auditoria interna pode ser uma fonte de serviços a serem
avaliados pela equipe. Foi salientada a importância de se avaliar registros de ensaios /
calibrações que o laboratório menos executa na sua rotina, buscando evidenciar a proficiência
do OAC em tais serviços.
Foi explicitado que o avaliador deve observar os registros com um propósito definido para
checar determinada informação. Tal fato foi exemplificado com o seguinte caso: se o
laboratório apresenta problema de rastreabilidade em um serviço, poderiam ser avaliados
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registros de certificados de materiais de referência, certificados de calibração de instrumentos
de medição, limites de quantificação, dentre outros.
Sobre a amostragem de locais a serem avaliadas, foi sugerido que a Dicla estabeleça
orientações sobre critérios para amostragem de instalações. Tal necessidade também se aplica
a definição de avaliação de instalações móveis e associadas. Foi exposto que para a
amostragem de postos de coleta (laboratórios de análises clínicas) será realizada de acordo
com o acordado em 1999.
Foi consenso que o critério para amostragem para instalações móveis seria o mesmo para
instalações permanentes.
Ação 15: Revisar documentação pertinente, em especial, DOQ-Cgcre-013.
11. Rastreabilidade Metrológica - Aplicação da NIT-Dicla 030: Renata Borges e Olga Leal
Foi apresentado que, atualmente, não há uma gama muito grande de materiais de referência
certificados no mercado. Foi exposta a política de rastreabilidade metrológica da Cgcre (NIT-
Dicla-030), informando que está alinhada a outros organismos de acreditação como, por
exemplo, a política publicada pelo NATA (signatário do acordo de reconhecimento da APLAC) e
a política do UKAS (mais antiga, de 2005). Foi exposto que há necessidade de ampla reflexão
sobre a correta aplicação da NIT-Dicla-030, incluindo a análise do cenário de materiais de
referência disponíveis. Foram realizadas discussões sobre a seleção e uso de materiais de
referência de forma adequada. Foi apresentada a abordagem descrita no documento
orientativo DOQ-Cgcre-016. Por exemplo, a abordagem para se estimar a incerteza de medição
onde, de acordo com o VIM 03, a avaliação do tipo B da incerteza de medição, provém de um
valor expresso em um certificado. Desta forma, há a necessidade de se utilizar materiais de
referência certificados, quando disponíveis. Com o objetivo de se validar um método de
medição, cabe a utilização adequada de um material de referência, por exemplo, há a
necessidade de se avaliar a tendência de um método através de um MRC. Entretanto, o estudo
intralaboratorial, com a avaliação de desvios de repetitividade e reprodutibilidade pode ser
realizada com materiais de referência não certificados. Contudo, cabe uma avaliação
detalhada por parte do laboratório, para que tenha um valor indicativo conhecido e que possa
avaliar qualquer variação dos resultados intralaboratoriais. Foram abordados elementos
importantes que devem constar da análise da adequação de um material de referência
certificado como, por exemplo, verificar a procedência do material de referência certificado /
avaliar o conteúdo do certificado / verificar as orientações do DOQ-Cgcre-016. Para a avaliação
de um MRC, deve-se checar, entre outros: - Identificação do produtor e do material e nº de
lote; - Avaliação da homogeneidade; - Caracterização; - Validade do certificado do MRC; -
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Declarações: sobre rastreabilidade, aplicação e condições de armazenamento; valor de
propriedade e incerteza associada, distinção entre valores certificados e não certificados.
Para a avaliação de um MR, as seguintes informações são obrigatórias: identificação do
produtor e do material e nº de lote; quantidade mínima de material a ser analisada, a validade
do material de referência, valores indicativos ou informativos e aplicação e condições de
armazenamento.
Foi alertado que os avaliadores, tanto líderes quanto técnicos, devem se informar antes da
avaliação sobre a disponibilidade de MR para determinados ensaios/áreas de atividade. Tais
avaliadores também devem ter conhecimento sobre o conteúdo do DOQ-Cgcre-008.
Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da Acreditação.
12. Implementação do termo Capacidade de Medição e Calibração (CMC) – Nova NIT-Dicla
021 (adequação do ILAC P14): Maurício Soares
Foi apresentado que o termo CMC (capacidade de medição e de calibração) vem do acordo do
CIPM para os INM, que a ILAC também adotou. Tal termo deve ser utilizado e o termo “melhor
capacidade de medição” não deve ser mais utilizado. Portanto, cabe à Cgcre adotar tal
mudança.
A nova definição, baseada na ILAC P 14 diz que a CMC é a menor incerteza de medição que um
laboratório pode obter quando realiza calibrações ou medições dentro do escopo de sua
acreditação. Na avaliação, o avaliador deve entender que a CMC é a menor incerteza que o
laboratório obtém num determinado serviço de calibração. Se emitir um certificado com
incerteza menor que a CMC declarada é evidenciada uma não conformidade.
A CMC deve considerar o melhor dispositivo existente. A CMC deve incluir a contribuição de
repetitividade e convém que inclua a contribuição da reprodutibilidade. Não se deve incluir na
CMC as imperfeições. O melhor dispositivo pode não existir, portanto é permitido excluir estas
contribuições, porém isso deve estar explícito para o cliente no escopo da acreditação. Foi
exposto que as contribuições do melhor dispositivo disponível, caso não sejam consideradas
na CMC, deve-se identificar no escopo com um *.
Foi informado que a NIT-Dicla-21 será revisada para a inclusão desta mudança e o DOQ-Cgcre-
11 será extinto e incluído na nova NIT-Dicla-21. Também foi informado que haverá mudanças
nos escopos de acreditação. O prazo para a implementação pelos laboratórios acreditados,
caso não incluam as contribuições do dispositivo, é até 30 de abril de 2012.
Foi informado que caso o laboratório já tenha incluído a contribuição do melhor instrumento
disponível na sua CMC, o escopo não precisa ser atualizado. Caso o laboratório não inclua a
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contribuição do dispositivo e não informe no escopo de acreditação, isso será uma não
conformidade, conforme a NIT-Dicla-021.
Foi informado que as comissões técnicas deverão incluir este tema (CMC) nos seus planos de
trabalho, para definir casos em que não se considera a contribuição do dispositivo.
Com o ISO GUM é considerado requisito para uma avaliação, cabe aos avaliadores verificarem
o uso de no máximo dois algarismos significativos, assim como a adequada regra de
arredondamento.
Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da Acreditação.
Dia 03:
13. Não conformidades que afetam o desempenho das calibrações e ensaios: Luiz
Francisco Marcon
Foi apresentado o objetivo da palestra, considerando também a discussão sobre o conceito de
avaliação de acompanhamento. Foi exposta a diferenciação de uma avaliação extraordinária
de uma avaliação de acompanhamento. Foi esclarecido que a recomendação de uma avaliação
de acompanhamento deve ser estabelecida na ocasião da avaliação, não cabendo a sua
indicação no momento de emissão dos RAC. Maiores esclarecimentos estão na apresentação
disponível no subsite da Acreditação.
Foram pontuadas quais seriam as não conformidades que afetam o desempenho dos ensaios e
calibrações como, por exemplo, falta de rastreabiliddae metrológica, falta de equipamentos e
disponibilidade de equipamentos inadequados, não tratamento de resultados insatisfatórios
em ensaios de proficiência, repetição de resultados insatisfatórios, treinamento inadequado
de pessoal, uso inadequado de métodos, uso de métodos inadequados, falta de métodos, falta
de condições ambientais adequadas, falta de competência do pessoal, que opera
equipamentos/realiza medições, ausência de signatário autorizado, instalações inadequadas /
ineficiência da manutenção de condições ambientais, sistema de gestão não implementado,
falhas na validação e confirmação de métodos, falhas no cálculo de incerteza de medição.
O palestrante solicitou argumentações sobre quais não conformidades levariam à interrupção
dos serviços. Foi esclarecido que interromper um serviço é uma ação do laboratório e não
significa suspender o laboratório por parte da Cgcre.
Questões ponderadas pelos avaliadores para serem consideradas pela Dicla:
- o quanto isso afetaria o resultado de medição.
- signatários ausentes acarretariam a não emissão dos certificados e, no final, não haveria
entrega dos resultados ao cliente. Neste caso, poderia não ser interrompido o serviço
(execução da calibração, por exemplo), mas o dado não seria emitido ao cliente.
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- a incorreta estimativa de medição para ensaios que visem atender a regulamentos técnicos.
Foi apresentada a ponderação da Dicla sobre que ocasiões levariam à interrupção de serviços.
1. Falta de rastreabilidade metrológica (equipamentos/MR) - INTERROMPER
2. Falta de equipamentos/equipamentos não adequados - INTERROMPER
3. Não tratamento de resultados insatisfatórios em atividades de proficiência. -
INTERROMPER
4. Treinamento inadequado de pessoal / falta de competência técnica. -
INTERROMPER
5. Uso inadequado de métodos. INTERROMPER (requer justificativa para decisão de
não interromper)
6. Uso de métodos inadequados. INTERROMPER (requer justificativa para decisão de
não interromper)
7. Falta de competência do pessoal que opera equipamentos/realiza medições.
INTERROMPER (requer justificativa para decisão de não interromper)
8. Ausência de signatário autorizado. NÃO INTERROMPER, desde que a competência
seja comprovada.
9. Instalações inadequadas / ineficiência da manutenção de condições ambientais.
INTERROMPER
10. Sistema de gestão não implementado. NÃO INTERROMPER.
11. Mecanismos de garantia da qualidade não implementados / inadequados.
INTERROMPER
12. Falhas na validação e na confirmação de métodos. INTERROMPER
13. Falhas no cálculo das incertezas de medição (declaradas incertezas de medição
inferiores à CMC). INTERROMPER a emissão de resultados.
Foi esclarecido que cabe ao laboratório incluir nas propostas de ações corretivas a interrupção
dos serviços, quando pertinente, cabendo ao avaliador líder verificar tal inclusão. Portanto,
cabe uma harmonização dos líderes sobre o conceito e a correta aplicação na análise das
propostas de ações corretivas.
Foi consenso que a Dicla precisa esclarecer melhor o que significa um sistema de gestão não
implementado à luz da possibilidade de interrupção de serviços do laboratório.
Foi consenso que caso o pessoal não tenha competência e não haja adequação de métodos
deve ser recomendada a avaliação de acompanhamento.
Foram expostas as não conformidades que levam à avaliação de acompanhamento e a
conduta correta dos líderes nesta situação.
Ação 16: Revisão da NIT-Dicla-005 incluindo um texto sobre o assunto: avaliação de
acompanhamento.
Foi esclarecido que os líderes devem registrar a necessidade de avaliações extraordinárias e de
acompanhamento no campo de recomendações do RAV.
Workshop de avaliadores líderes 2011
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14. A futura NIT-Dicla-026: Maurício Soares.
Foi explicada a revisão da NIT-Dicla-026 e a aplicação da nova versão do documento ILAC P9.
Foi exposto que o plano de ensaio de proficiência deve se remetido antes da avaliação. Foi
consenso que o plano deveria estar listado no formulário FOR-Cgcre-017, por exemplo.
Ação 17: Revisar formulários FOR-Cgcre-016, 017 e 018.
Foi informado que o plano deve ser encaminhado antes da avaliação junto com o FOR-CGCRE-
008. O prazo para implementação de um plano de participação em EP é até 01/01/12.
Ação 18: Revisar NIT-Dicla-005, NIT-Dicla-026 e NIT-Dicla-013.
Foi informado que o laboratório deverá identificar qual é a parte significativa do escopo e,
para isto, o prazo estabelecido pela Dicla foi até 01/01/13. Foi realizada uma discussão sobre o
que deve ser considerado como parte significativa do escopo, ressaltando-se os seguintes
tópicos: grandeza, propriedades que ensaia ou calibra, métodos de ensaio e calibração, técnica
analítica, padrões, instrumentos de medição e materiais de referência.
Foi salientado que o ensaio de proficiência prévio à solicitação deve ter resultado satisfatório.
As comissões técnicas podem definir requisitos particulares para grupos de serviço ou classes
de ensaio. É recomendada a utilização da norma ABNT NBR ISO/IEC 17043 para organizar
atividades de EP.
Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da Acreditação.
15. Problemas nas atividades de ensaios de proficiência: Mário Antônio Fernandes.
Foi explicado o objetivo da apresentação. Foram feitas discussões sobre o que deve ser
avaliado pelo avaliador/especialista no que diz respeito a ensaios de proficiência. Foi
observado que a NIT-Dicla-005 deve ser revisada para corrigir o termo ”valor verdadeiro
convencional”. Verificar a adequação do termo CMC em toda a norma.
Ação 19: Revisar NIT-Dicla-005 adequando-se o termo “valor verdadeiro convencional” e
CMC.
Foi pontuado que o avaliador líder tem um papel muito grande no monitoramento e checagem
sobre os avaliadores técnicos na avaliação correta dos Relatórios de Auditoria de medição
(RAM). Foi exposto que um EN próximo a 1 (0,98) ou z-score questionável deve levar a que
aspecto da norma a ser considerado pelo avaliador. Caberia a correta aplicação do requisito
5.9.2 da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025. Caberia a análise e definição da necessidade de
tomada de ação preventiva por parte do laboratório, por exemplo.
Foi informado que participar de AM não caracteriza uma informação suficiente para confirmar
o atendimento ao requisito 5.9.
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Ao registrar na folha 04 do RAV que o laboratório não tomou ações corretivas, deve ser
registrada não conformidade a esse respeito. Isso deve ser melhorado para deixar mais claro
os registros dos avaliadores e uma visão geral sobre as participações dos laboratórios.
Foram expostos os seguintes documentos a serem avaliados pelos avaliadores/especialistas:
a) RAMs, certificados de calibração, registros de medição, planilhas de incertezas,
evidências de ações corretivas.
b) Devem avaliar se os resultados são compatíveis com o valor atribuído ao padrão
itinerante, etc.
Os avaliadores devem registrar não conformidades quando o laboratório:
- Não analisar os resultados ou as suas tendências
- Não tomar ações corretivas ou tomar ações corretivas inadequadas
- Não cumprir a política de participação mínima
- Não tomar ações preventivas a respeito de tendências.
Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da Acreditação.
16. Escopo de acreditação de laboratórios de ensaios: Renata Borges.
Foi exposta a importância do conhecimento e aplicação da NIT-Dcila-016 por parte dos
avaliadores líderes. Maiores esclarecimentos estão na apresentação disponível no subsite da
Acreditação.
Informações adicionais:
Foi informado que os laboratórios estão questionando sobre a adoção do acrônimo Cgcre, pois
o Inmetro é um nome muito forte, e os laboratórios sentem que dizer que são acreditados
pela Cgcre não teria o mesmo peso, já que os clientes não associariam com o Inmetro. Foi
explicada a questão necessária para comprovar a independência do Organismo de acreditação,
sendo exposto que o assunto será levado à Direção. Quanto à alteração do nome do Inmetro
para Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, a Cgcre não necessariamente
vem cobrando alguma ação imediata.
Ação 20: Expor o assunto à Direção da Cgcre.
Ação 21: A Dicla deve envolver os avaliadores técnicos nas discussões no âmbito do
workshop de líderes, talvez encaminhando o material desses workshops, disseminando esse
conhecimento.
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