relatório determinação da acidez do leite
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO – CAMPUS ITUIUTABA.
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
Relatório da Disciplina Físico-Química
Prof. Dr. Sérgio Marcos Sanches
Determinação da Acidez do Leite
Gerson Cassiano dos Santos Jr.
ITUIUTABA - MG, 17 de ABRIL DE 2011
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2.OBJETIVO.........................................................................................................4
3.METODOLOGIA................................................................................................4
4. RESULTADO E DISCUSSÃO.........................................................................4
5. CONCLUSÃO …..............................................................................................5
6.REFERÊNCIAS.................................................................................................6
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1- Introdução
Um dos procedimentos mais comuns efetuado no laboratório é o da medida de uma
massa. A massa de um corpo é a quantidade de matéria nele contida, uma
propriedade independente do meio.
As experiências de laboratório em química, assim como em outras ciências
quantitativas, envolvem muito frequentemente medidas de massa e volume, que são
posteriormente utilizados em cálculos. Nesta experiência, você medirá as massas e
volumes da água, e utilizará os resultados obtidos para calcular a densidade da
água.
As qualidades mais importantes de uma balança são a sensibilidade e a precisão.
A primeira indica-nos o valor mínimo da massa necessário para deslocar uma
divisão na escala; a segunda fornece o desvio dos valores obtidos para a mesma
massa.
Numa balança precisa, uma vez equilibrado o corpo, deve sempre obter-se o mesmo
valor para a sua massa, quando se repete a operação um certo número de vezes.
A precisão de uma balança depende muito do ambiente em que se encontra e da
habilidade do operador. Para conservar esta qualidade, devem evitar-se correntes
de ar, variações de temperatura ou vibrações e resguardar a balança do pó e dos
vapores corrosivos.
As balanças são muitas vezes classificadas de acordo com a sua capacidade e
sensibilidade.
As balanças analíticas são precisas, sensíveis e só se devem utilizar quando se
pretendem determinações rigorosas, como sejam as tomas de amostras, de
substâncias para a preparação de soluções padrão ou de precipitados nas técnicas
gravimétricas.
É de destacar determinados cuidados que se devem ter com as balanças
nomeadamente: nunca colocar os materiais diretamente no prato da balança, mas
sim em recipientes adequados para esse fim; manter a balança sempre limpa, os
materiais a pesar deverão estar à temperatura ambiente; no final da pesagem deve
limpar-se a balança e a área circundante com um pano macio; após a determinação
da massa, levar a balança à zero.
Nos últimos anos, a balança analítica sofreu modificações radicais devido ao fato de
se pretender possuir um instrumento mais robusto, menos dependente da
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experiência do operador, menos suscetível ao ambiente e, acima de tudo, mais
rápido na operação de pesar.
2 – Objetivos
Aprendizado de técnicas de medidas massa.
Utilizar algarismos significativos;
Distinguir o significado de precisão e exatidão.
Sempre que uma medida é efetuada, deve-se levar em consideração o erro a ela
inerente. O erro de uma medida é muitas vezes limitado pelo equipamento que é
empregado na sua obtenção. Em uma medida exata, os valores encontrados estão
muito próximos do valor verdadeiro. A precisão refere-se a quão próximos diversas
determinações de uma medida estão entre si. Medidas podem ser precisas sem
serem exatas, devido a algum erro sistemático. O ideal é que as medidas sejam
precisas e exatas. A precisão de uma medida pode ser melhorada aumentando-se o
número de determinação de uma medida e fazendo-se o valor médio das mesmas.
3 - Metodologia
Uso da balança
Verifique a capacidade e a precisão da balança;
Verifique se o prato está limpo;
Destrave a balança;
Zere a balança.
Pesou-se em um papel apropriado, aproximadamente 0,5000 g de Cloreto de Sódio
(NaCl) e anotou a massa. Foi pego um vidro de relógio, cuidadosamente limpo e
seco, o pesou e tirou a “tara”. Transferiu-se a quantidade de cloreto de sódio já
medido, para o vidro de relógio e pesaram-se os dois.
4 - Resultados e Discussão
Os resultados encontrados foram colocados em uma tabela a seguir para melhor
compreensão:
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Balança
(Precisão)
Massa
do Papel
Massa do
Sal
Papel +
Produto
Vidro de
relógio
Vidro de
Relógio +
Conteúdo
Massa
Final
Cloreto
de
Sódio
± 0,0001g 0,3373 g 0,5012 g 0,8385 g 50,3082 g 50,8071 g 0,4989 g
5 – Conclusões
Medidas de massa
Ao se efetuar as pesagens, é importante especificar o erro correspondente. Assim,
ao se realizar três pesagens de um mesmo corpo, cujos resultados sejam: 1,2334 g;
1,2333 g e 1,2333 g, a maneira correta de se expressar a referida massa é a sua
média, acrescida da variação 0,0001:
1,2333 ±± 0,0001 g.
No caso deste experimento é:
0,4989 ± 0,0001 g
Então se tem 99,78 % de exatidão em relação ao número esperado 0,5000 g
Sempre que uma aferição é realizada, deve-se levar em consideração o erro
instrumental do aparelho utilizado e também o erro experimental.
Erro absoluto e erro relativo
Os erros que temos falado até agora são os erros absolutos. O erro relativo é definido como o quociente entre o erro absoluto e o valor médio. Logo
Onde <x> é tomado em valor absoluto, de forma que e é sempre positivo.
O erro relativo é um índice da precisão da medida. É normal que a medida direta ou indireta de uma grandeza física com aparelhos convencionais tenha um erro relativo
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da ordem de um por cento ou maior. Erros relativos menores são possíveis, porém não são normais em um laboratório escolar.
6 - Bibliografia
BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulo 1, Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
BACCAN, N. ANDRADE, J.C., GODINHO, O.E.S. & BARONE, J.S., Química
Analítica Quantitativa Elementar, Capítulo 1, Campinas, Editora Edgard Blücher
Ltda., 1985, 2a edição.
VOGEL, A.I, et al., Química Analítica Quantitativa, Editora Kapelusz, 1960.
BALANÇA ANALÍTICA. In Infopédia [Em linha]. Porto, Portugal: Porto Editora, 2003-
2011. Disponível em: http://www.infopedia.pt/$balanca-analitica>. [Acesso 07 de abril
de 2011].
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