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RELATÓRIO DE SÍNTESE Revisão 01|Janeiro de 2018 Parte I

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RELATÓRIO DE SÍNTESE

Revisão 01|Janeiro de 2018

Parte I

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SÚMARIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 19

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO E BACIAS

HIDROGRÁFICAS NO CENÁRIO ESTADUAL ........................................................... 20

1.1. A POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO ................................. 21

1.2. AS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E LITORÂNEA ................ 21

1.2.1. Bacia Iguaçu .......................................................................................... 21

1.2.2. Bacia Litorânea ...................................................................................... 22

1.3. OS COMITÊS DAS BACIAS HIDROGRÁFICA DOS RIOS IGUAÇU E

LITORÂNEA ............................................................................................................ 25

1.3.1. Comitê da Bacia Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira ....................... 25

1.3.2. Comitê da Bacia Litorânea ..................................................................... 25

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO ..................................................... 26

2.1. INSERÇÃO DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NO CONTEXTO REGIONAL 26

2.2. ASPECTOS FÍSICOS ................................................................................... 29

2.2.1. Geologia ................................................................................................ 29

2.2.2. Solos ..................................................................................................... 32

2.2.3. Topografia ............................................................................................. 33

2.2.4. Clima ..................................................................................................... 37

2.2.5. Pluviosidade .......................................................................................... 39

2.2.6. Áreas de Preservação Permanente (APP) ............................................. 39

2.2.7. Áreas de Proteção Ambiental (APA) ...................................................... 40

2.2.8. Unidades Territoriais de Planejamento (UTP) ........................................ 41

2.2.9. Hidrografia Superficial ........................................................................... 45

2.2.10. Meio Biótico (Fauna e Flora) .............................................................. 48

2.2.11. Áreas de Atividades Primária ............................................................. 49

2.3. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS ............................................................. 50

2.3.1. Demografia ............................................................................................ 50

2.3.2. Áreas de Interesse Social ...................................................................... 58

2.3.3. Desenvolvimento Humano e Taxa de Pobreza ...................................... 60

2.3.4. Educação .............................................................................................. 63

2.3.5. Atividades e Vocações Econômicas ...................................................... 66

2.4. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS.................................................. 68

2.4.1. Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente - FUNDAM .................... 70

2.4.2. ICMS Ecológico ..................................................................................... 71

2.4.3. Emenda Constitucional 28 (PEC dos Mananciais) ................................. 71

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2.5. ASPECTOS JURÍDICO-INSTITUCIONAIS ................................................... 72

2.5.1. Aspectos Gerais de Ordem Constitucional, Institucional e Jurídico-Legal

Relacionados com os Municípios Brasileiros e Suas Competências .................... 73

2.5.2. Efetivação Constitucional e Institucional, Operacional e Gerencial de

Região Metropolitana no Brasil ............................................................................ 76

2.5.3. Uso e Ocupação do Solo e Regularização Fundiária ............................. 79

2.5.4. Os Serviços Públicos de Abastecimento de Água e de Esgotamento

Sanitário e o Instituto Das Águas do Paraná – AGUASPARANA ......................... 82

2.5.5. Dos Princípios Regentes do Planejamento do Saneamento Básico

Brasileiro.............................................................................................................. 82

2.5.6. Exame da Lei Federal nº 11.445/2007 e Suas Repercussões em Nível de

Planejamento e Gestão Municipal ....................................................................... 86

2.5.7. Exame e Comentários Sobre a Legislação Básica do Município de

Piraquara Conducente à Prestação dos Serviços Públicos de Saneamento Básico

87

2.5.8. Visão Sintética e Contextual dos Aspectos Institucionais, Jurídico-Legais

e Situacionais de Piraquara ................................................................................. 89

3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO LOCAL DO SANEAMENTO .............................. 91

3.1. ESTUDO DEMOGRÁFICO ........................................................................... 91

3.1.1. Metodologia ........................................................................................... 91

3.1.2. Evolução da População ......................................................................... 92

3.2. ESTUDO DAS DEMANDAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

95

3.3. ESTUDO DAS CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO

SANITÁRIO ........................................................................................................... 102

3.4. DIAGNÓSTICO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

106

3.4.1. Sistemas Produtores de Água ............................................................. 106

3.4.2. Descrição e Diagnóstico dos Sistemas de Abastecimento de Água ..... 114

3.5. DIAGNÓSTICO DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............. 137

3.5.1. Sistema Integrado da ETE Atuba Sul .................................................. 139

3.5.2. Descrição e Diagnóstico do Sistema de Esgotamento Sanitário .......... 140

3.6. DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS

PLUVIAIS .............................................................................................................. 172

3.6.1. A Urbanização e o Aumento da Vazão e Velocidade das Águas ......... 172

3.6.2. Uso e Ocupação do Solo ..................................................................... 173

3.6.3. A Qualidade das Águas ....................................................................... 174

3.6.4. A Concepção dos Projetos de Drenagem Urbana ............................... 176

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3

3.6.5. A Micro e a Macrodrenagem ................................................................ 176

3.6.6. Avaliação das bacias de drenagem ..................................................... 177

3.6.7. Principais Pontos de Alagamentos e Enchentes .................................. 180

3.6.8. Áreas de Risco de Inundacões ............................................................ 212

3.6.9. Defesa Civil ......................................................................................... 217

3.6.10. Projetos Municipais e Ações Para Readequaçao na Drenagem Urbana

219

3.6.11. Projetos e Programas Propostos Pelo Estado do Paraná Junto Aos

Municípios 221

3.6.12. Ações do Estado do Paraná Para o Controle dos Alagamentos e

Enchentes 222

3.6.13. Os Princípios de Controle da Drenagem Urbana ............................. 222

3.6.14. Os Mecanismos de Fiscalização, Notificação e Autuação. ............... 223

3.7. DIAGNÓSTICO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS .............................................................................................................. 224

3.7.1. Apresentação ...................................................................................... 224

3.7.2. Objetivos ............................................................................................. 225

3.7.3. Aspectos Metodológicos ...................................................................... 225

3.7.4. Plano De Gestão Integrada De Resíduos Sólidos Do Município De

Piraquara – PGIRS ............................................................................................ 226

3.7.5. Aspectos Gerais .................................................................................. 228

3.7.6. Estrutura Operacional, Fiscalizatória e Gerencial ................................ 229

3.7.7. Educação Ambiental na Gestão de Resíduos Sólidos ......................... 234

3.7.8. Geração de Resíduos Sólidos ............................................................. 234

3.7.9. Análise Econômica da Geração de Resíduos ...................................... 236

3.7.10. Coleta e Transporte Convencional de Resíduos Sólidos Domiciliares

238

3.7.11. Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos Recicláveis ..................... 240

3.7.12. Coleta e transporte dos Resíduos da Construção Civil .................... 244

3.7.13. Coleta e transporte dos Resíduos da Mineração .............................. 245

3.7.14. Limpeza Urbana ............................................................................... 245

3.7.15. Destinação e Disposição Final dos Resíduos ................................... 246

3.7.16. Competências e Responsabilidades ................................................ 250

3.7.17. Qualidade dos Serviços ................................................................... 251

3.7.18. Iniciativas Relevantes ...................................................................... 251

3.7.19. Diagnóstico ...................................................................................... 256

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4. PROGNÓSTICO E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO ................................................................. 261

4.1. PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............ 261

4.1.1. Demandas de Água ............................................................................. 262

4.1.2. Avaliação das Unidades Existentes Face às Demandas Futuras......... 263

4.1.3. Demandas do Final do PMSB – 2035 .................................................. 264

4.1.4. Intervenções Previstas no Sistema de Abastecimento de Água........... 264

4.1.5. Metas do Sistema de Abastecimento de Água ..................................... 271

4.2. PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............ 272

4.2.1. Vazões de Esgoto ............................................................................... 272

4.2.2. Avaliação das Unidades Existentes Face às Demandas Futuras ......... 273

4.2.3. Demandas de Final de Plano ............................................................... 273

4.2.4. Intervenções Previstas no Sistema de Esgotamento Sanitário ............ 274

4.2.5. Metas do Sistema de Esgotamento Sanitário ...................................... 279

4.3. PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE

ÁGUAS PLUVIAIS................................................................................................. 286

4.3.1. Contextualização Do Problema De Drenagem Urbana ........................ 286

4.3.2. Diretrizes Para o Controle de Escoamento .......................................... 288

4.3.3. Impactos e Controle da Drenagem Urbana .......................................... 297

4.3.4. Projeções e Cenários .......................................................................... 305

4.3.5. Intervenções Previstas no Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de

Água Pluviais ..................................................................................................... 307

4.3.6. Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais ................ 308

4.4. PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................................... 311

4.4.1. Contextualização do Problema dos Resíduos Sólidos Urbanos ........... 311

4.4.2. Resíduos Sólidos Urbanos .................................................................. 312

4.4.3. Objetivos e Metas do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos

Sólidos ............................................................................................................ 319

5. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS .............. 322

5.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................... 322

5.1.1. Metodologia utilizada na elaboração dos programas, projetos e ações 325

5.1.2. Objetivos gerais ................................................................................... 326

5.1.3. Importância da água para a saúde humana ......................................... 327

5.2. PROGRAMAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................ 335

5.2.1. Medidas de compensação negociadas com a comunidade de piraquara ..

............................................................................................................ 340

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5

5.3. PROGRAMAS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............... 340

5.4. PROGRAMAS DO SISTEMA DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SOLIDOS

URBANOS ............................................................................................................ 343

5.4.1. Apresentação ...................................................................................... 343

5.4.2. Programas do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos ............ 345

5.4.3. Programas e intervenções propostas que necessitam de avaliação

técnica e econômica .......................................................................................... 351

5.4.4. Programas de gestão de resíduos especiais ....................................... 352

5.4.5. Programa de gestão dos resíduos da construção civil ......................... 353

5.4.6. Programas e intervenções propostas pelo plano de gestão integrada de

resíduos sólidos (2007) ...................................................................................... 355

5.4.7. Considerações finais ........................................................................... 356

5.5. PROGRAMA DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE

ÁGUAS PLUVIAIS................................................................................................. 357

5.5.1. Programa de otimização e melhorias emergenciais – Elaboração e

implantação do Plano Diretor de Drenagem Urbana – PDDU ............................ 357

5.5.1. Programa de otimização e melhorias de médio e longo prazo –

Manutenção e Revizao do Plano Diretor de Drenagem Urbana – PDDU ........... 358

5.5.2. Programa de ampliação do sistema de drenagem e controle de

inundações ........................................................................................................ 359

5.5.3. Programa de monitoramento, previsão e alerta ................................... 362

5.6. PROGRAMAS MULTIDISCIPLIANARES ................................................... 363

5.6.1. Programa de despoluição hídrica ........................................................ 363

5.6.2. Programa de criação do sistema de gestão de riscos ambientais (sgra) ....

............................................................................................................ 373

6. MEDIDAS DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS........................................ 376

6.1. AÇÕES DO PLANO DE EMERGÊNCIA ..................................................... 377

6.1.1. Planos Voltados à Prevenção de Acidentes ........................................ 377

6.1.2. Ações de Atendimento e Operação em Situações Críticas .................. 378

6.1.3. Plano de Racionamento ...................................................................... 391

6.1.4. Plano Atendimento de Demanda Temporária ...................................... 392

6.2. REGRAS DE ATENDIMENTO E FUNCIONAMENTO OPERACIONAL PARA

SITUAÇÃO CRÍTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE

SANEAMENTO BÁSICO ....................................................................................... 392

6.2.1. Contexto Institucional das Responsabilidades ..................................... 392

6.2.2. Mecanismos Tarifários de Contingência .............................................. 393

6.2.3. Regras Gerais dos Serviços ................................................................ 394

6.2.4. Regras de Segurança Operacional ...................................................... 394

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6

6.3. DIRETRIZES PARA FORMULAÇÃO DE PLANOS ..................................... 396

6.3.1. Plano Municipal de Redução de Riscos ............................................... 396

6.3.2. Plano de Segurança da Água .............................................................. 399

7. MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICO DO

PMSB ....................................................................................................................... 402

7.1. METODOLOGIA UTILIZADA NA REALIZAÇÃO DOS MECANISMOS E

PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DO PMSB .................. 402

7.2. INDICADORES DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO

BÁSICO ................................................................................................................ 403

7.2.1. Contextualização dos Indicadores ....................................................... 403

7.2.2. Indicadores Selecionados Para o Município ........................................ 405

7.3. INSTRUMENTOS DE GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PMSB ............. 412

7.3.1. Mecanismos de Monitoramento ........................................................... 412

7.3.2. Mecanismos Para a Divulgação........................................................... 413

7.3.3. Mecanismos de Representação da Sociedade .................................... 414

7.3.4. Orientações Para a Revisão do Plano ................................................. 414

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 416

ANEXO I ................................................................................................................... 420

ANEXO II .................................................................................................................. 423

ANEXO III ................................................................................................................. 444

ANEXO IV ................................................................................................................. 452

ANEXO V .................................................................................................................. 448

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 – Mapa dos usos de captação. .................................................................. 23

Figura 1.2 – Mapa dos usos de lançamento de efluentes. .......................................... 24

Figura 2.1 – Macrolocalização de Piraquara ............................................................... 26

Figura 2.2 – Localização de Piraquara ........................................................................ 28

Figura 2.3 – Geologia ................................................................................................. 31

Figura 2.4 – Topografia ............................................................................................... 35

Figura 2.5 – Declividade ............................................................................................. 36

Figura 2.6 – Clima ...................................................................................................... 38

Figura 2.7 – Áreas de Proteção Ambiental .................................................................. 44

Figura 2.8 – Bacias e Sub-Bacias de Piraquara .......................................................... 47

Figura 2.9 – Histórico Populacional ............................................................................. 51

Figura 2.10 – Distribuição da População..................................................................... 54

Figura 2.11 – Evolução das Populações Urbana e Rural ............................................ 55

Figura 2.12 – Evolução dos Gêneros .......................................................................... 55

Figura 2.13 – Distribuição da Faixa Etária 2010 .......................................................... 56

Figura 2.14 – Distribuição do Abastecimento de Água por Domicílio .......................... 57

Figura 2.15 – Distribuição do Esgotamento Sanitário por Domicílio ............................ 58

Figura 2.16 – ZEIS Localizadas na região da Sede Municipal .................................... 59

Figura 2.17 – ZEIS Localizadas na região do Guarituba ............................................. 59

Figura 2.18 – Evolução do IDH - M ............................................................................. 61

Figura 2.19 – Variação das Faixas de Renda ............................................................. 62

Figura 2.20 – Variações da Pobreza e Índice de Gini ................................................. 63

Figura 2.21 – Evolução da Educação Básica Municipal .............................................. 64

Figura 2.22 – Evolução do Ensino em Adultos ............................................................ 65

Figura 2.23 – Evolução Histórica do PIB Municipal ..................................................... 68

Figura 2.24 – Situação Legal dos loteamentos em Piraquara. .................................... 81

Figura 3.1 – Representação Gráfica da Curva Logística ............................................. 92

Figura 3.2 – Projeção Populacional da sede de Piraquara até 2035 ........................... 93

Figura 3.3 – Setores Censitários e Divisão das Áreas do Município de Piraquara ...... 94

Figura 3.4 – Sistemas Integrados de Abastecimento de Água do Paraná ................. 107

Figura 3.5 – Sistemas Integrados de Curitiba e Região Metropolitana ...................... 109

Figura 3.6 – Sistema Integrado do Iraí ...................................................................... 110

Figura 3.7 – Sistema Integrado do Iguaçu ................................................................ 112

Figura 3.8 – Canal de Adução de Água Bruta ........................................................... 115

Figura 3.9 – Estação Elevatória de Água Bruta – EEB-01 ........................................ 116

Figura 3.10 – Adutora de Água Bruta – AAB-01 ........................................................ 117

Figura 3.11 – Localização ETA e CSP Iraí ................................................................ 118

Figura 3.12 – Lagoa de Detenção / Tanque de Decantação ..................................... 119

Figura 3.13 – Bomba de Sucção da Água Bruta ....................................................... 120

Figura 3.14 – Tanque de Flotação ............................................................................ 121

Figura 3.15 – Água Filtrada....................................................................................... 122

Figura 3.16 – Reservatório de Água Tratada ............................................................ 122

Figura 3.17 – Reservatório Apoiado (RAP) Piraquara ............................................... 125

Figura 3.18 – Áreas Atendidas Pelo Reservatório Apoiado Piraquara ...................... 126

Figura 3.19 – Reservatório Apoiado (RAP) Guarituba ............................................... 127

Figura 3.20 – Reservatório Apoiado (RAP) Guarituba ............................................... 127

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Figura 3.21 – Booster Heitor Pallu ............................................................................ 129

Figura 3.22 – Booster do Chinês .............................................................................. 129

Figura 3.23 – Booster Centro Ambiental ................................................................... 130

Figura 3.24 – Booster Estrada da Oca ...................................................................... 130

Figura 3.25 – Adutoras de Água Tratada Iguaçu e Iraí .............................................. 132

Figura 3.26 – Mapa Temático – Rede de Abastecimento de Água – Piraquara-PR .. 133

Figura 3.27 – Arranjo do Sistema Existente e Projetado ........................................... 136

Figura 3.28 – Distribuição das ligações irregulares em dezembro de 2016 ............... 138

Figura 3.29 – Croqui do SES Integrado Atuba Sul .................................................... 139

Figura 3.30 – Localização da ETE Atuba Sul ............................................................ 140

Figura 3.31 – Entrada do Efluente – Bombas de Recalque ....................................... 141

Figura 3.32 – Efluente Vindo da EEE Piraquara ....................................................... 142

Figura 3.33 – Desarenador ....................................................................................... 143

Figura 3.34 – Sistema de Desvio de Excesso de Vazão ........................................... 144

Figura 3.35 – Calha Parshall ..................................................................................... 145

Figura 3.36 – Módulos dos Reatores de Leito Fluidizado (UASB’s) .......................... 146

Figura 3.37 – Reator de Leito Fluidizado - Tipo UASB .............................................. 147

Figura 3.38 – Separador de Lodo ............................................................................. 148

Figura 3.39 – Flotadores ........................................................................................... 149

Figura 3.40 – Prédio de Processamento de Lodo ..................................................... 151

Figura 3.41 – Croqui da ETE Atuba Sul .................................................................... 153

Figura 3.42 – Localização do Corpo Receptor e ETE – Rio Atuba ............................ 154

Figura 3.43– Estações Elevatórias de Esgoto – EEE ................................................ 157

Figura 3.44 – Estação Elevatória de Esgoto – EEE Manoel Ribas ............................ 158

Figura 3.45 – Estação Elevatória de Esgoto – EEE Iraizinho .................................... 159

Figura 3.46 – Estação Elevatória de Esgoto – EEE Colibri ....................................... 160

Figura 3.47 – Estação Elevatória de Esgoto – EEE Jardim dos Estados .................. 162

Figura 3.48 – Estação Elevatória de Esgoto – EEE Guarituba .................................. 163

Figura 3.49 – Estação Elevatória de Esgoto – EEE Piraquara .................................. 164

Figura 3.50 – Mapa Temático do Sistema de Coleta de Esgoto – Piraquara-PR ...... 168

Figura 3.51 – Arranjo do Sistema Existente de Esgotamento Sanitário .................... 171

Figura 3.52– Hidrograma Hipotético ......................................................................... 172

Figura 3.53 – Adequabilidade à Ocupação Frente Aos Desastres Naturais .............. 182

Figura 3.54 – Rua José Elizeu Hipólito (Afluente 2) .................................................. 184

Figura 3.55 – Rua Araucária ..................................................................................... 185

Figura 3.56 – Área de Influência dos Corpos Hídricos Canalizados .......................... 186

Figura 3.57 – Estreitamento com Muro (1) ................................................................ 187

Figura 3.58– Estreitamento com Muro (2) ................................................................. 187

Figura 3.59 – Estreitamento com Muro (3) ................................................................ 187

Figura 3.60 – Estreitamento com Muro (4) ................................................................ 187

Figura 3.61 – Manilha com Rede de Água ................................................................ 188

Figura 3.62 – Curvatura do Rio ................................................................................. 189

Figura 3.63 – Região à Montante da Rua Marechal Hermes ..................................... 190

Figura 3.64 – Ocupação Urbana ............................................................................... 191

Figura 3.65 – Jusante da Rua Nações Unidas .......................................................... 191

Figura 3.66 – Ocupações Irregulares ........................................................................ 191

Figura 3.67 – Muro com Vigas Apoiadas .................................................................. 191

Figura 3.68 – Limpezas Periódicas ........................................................................... 192

Figura 3.69 – Ponto de Alagamento .......................................................................... 193

Figura 3.70 – Canalização ........................................................................................ 193

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Figura 3.71 – Direcionamento à Linha Férrea ........................................................... 193

Figura 3.72 – Passagem pela Linha Férrea .............................................................. 193

Figura 3.73 – Declividade Acentuada ....................................................................... 194

Figura 3.74 – Desvio das Águas Entre os Terrenos .................................................. 194

Figura 3.75 – Residência Abaixo do Nível da Rua Princesa Isabel ........................... 195

Figura 3.76 – Alagamento Entre Muros .................................................................... 195

Figura 3.77 – Boca de Lobo ...................................................................................... 195

Figura 3.78 – Alagamentos Intramuros ..................................................................... 196

Figura 3.79 – Terrenos de Fundo de Vale (Pirizal) .................................................... 196

Figura 3.80 – Rua Graciosa ...................................................................................... 197

Figura 3.81 – Rua Olavo Bilac .................................................................................. 197

Figura 3.82– Rua Manoel Alves Teixeira .................................................................. 197

Figura 3.83 – Rio Entre as Ruas Padre Agostinho e a Nações Unidas ..................... 197

Figura 3.84 – Talvegue na Rua Manoel Alves Teixeira ............................................. 198

Figura 3.85 – Rua José Elizeu Hipólito (1) ................................................................ 199

Figura 3.86– Rua José Elizeu Hipólito (2) ................................................................. 199

Figura 3.87 – Terreno Baldio entre as Ruas Maceió e Fortaleza .............................. 200

Figura 3.88 – Local de Ocorrência de Alagamentos na Rua Fortaleza ..................... 200

Figura 3.89 – Desvios das Águas Realizados Pela População ................................. 201

Figura 3.90 – Manilha Canalizada Superficialmente na Lateral do Lote .................... 201

Figura 3.91– Canalização Superficial com Saída na Rua Boa Vista ......................... 201

Figura 3.92 – Desnível até a Residência de Muro de Cor Verde a Jusante .............. 202

Figura 3.93 – Rua Sem Pavimentação ..................................................................... 202

Figura 3.94 – Obstrução da Canalização .................................................................. 202

Figura 3.95 – Rua Fortaleza ..................................................................................... 203

Figura 3.96 – Rua Belém .......................................................................................... 203

Figura 3.97 – Boca de Lobo e Direcionamento das Tubulações que Passam Abaixo do

Hospital..................................................................................................................... 204

Figura 3.98 – Bueiro Sob Linha Férrea ALL, Próximo a Rua Roque Vernalha ......... 204

Figura 3.99 – Rua Bom Sucesso .............................................................................. 205

Figura 3.100 – Alagamentos Causado por Residência com Declividade Inferior a Rua

.......................................................................................................................... 205

Figura 3.101 – Boca de Lobo Obstruída (1) .............................................................. 205

Figura 3.102– Boca de Lobo Obstruída (2) ............................................................... 205

Figura 3.103 – Ruas da Paz e Antonio Valenga........................................................ 206

Figura 3.104 – Contribuição de Corpo Hídrico a Montante e Boca de Lobo na Rua

Francisco Leal .......................................................................................................... 207

Figura 3.105 – Rua Francisco Leal ........................................................................... 207

Figura 3.106 – Rua Izabel Correia Soares ................................................................ 207

Figura 3.107 – Lote nº901, na Rua Izabel Correia Soares ........................................ 207

Figura 3.108 – Rua Ondina de Souza ....................................................................... 208

Figura 3.109 – Boca de Lobo e Alagamento no Lote Com Talvegue Acentuado....... 208

Figura 3.110 – Boca de Lobo .................................................................................... 209

Figura 3.111 – Lote nº901 ......................................................................................... 209

Figura 3.112 – Águas Vindas da Fazenda Paraíso ................................................... 210

Figura 3.113 – Ruas Adjacentes ............................................................................... 210

Figura 3.114 – Valeta Aberta com Corpo Hídrico ...................................................... 210

Figura 3.115 – Corpo Hídrico com Estrangulamento ................................................. 210

Figura 3.116 – Lote Inundado a Montante da Rua Afonso Favoreto ......................... 211

Figura 3.117 – Canalização Obstruída por Sedimentos e Pedras ............................. 211

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10

Figura 3.118 – Áreas Desocupadas .......................................................................... 211

Figura 3.119 – Boca de Lobo na Esquina da Rua Canela Com a Rua Olavio de Souza

.......................................................................................................................... 212

Figura 3.120 – Boca de Lobo em Frente ao n.178 na Rua Olavio de Souza ............. 212

Figura 3.121 – Vista das Ocupações Irregulares ...................................................... 214

Figura 3.122– Mapa temático do novos projetos de drenagem ................................. 220

Figura 3.123 – Contribuição financeira no CONRESOL ............................................ 231

Figura 3.124 – Distribuição da População e Área no CONRESOL............................ 233

Figura 3.125 – Organograma da Gestão de Resíduos Sólidos de Piraquara ............ 233

Figura 3.126 – Geração mensal de RSD nos últimos 4 anos .................................... 235

Figura 3.127 – Caminhão Compactador para Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares

.......................................................................................................................... 239

Figura 3.128 – Caminhão Compactador Para Coleta Seletiva .................................. 241

Figura 3.129 – Composição Gravimétrica do Lixo Reciclado (2015) ......................... 242

Figura 3.130 – Composição Gravimétrica do Lixo Reciclado (PGIRS - 2007) ........... 242

Figura 3.131– Situação das Margens do Horto Municipal Antes da Limpeza ............ 249

Figura 3.132 – Limpeza das Margens do Horto Municipal ........................................ 249

Figura 3.133 – Margens do Horto Municipal Após a Limpeza ................................... 250

Figura 3.134 – Ponto de Coleta de Óleo de Cozinha Usado ..................................... 253

Figura 3.135 – 3ª Feira de educação Ambiental – Foto 1.......................................... 254

Figura 3.136 – 3ª Feira de educação Ambiental – Foto 2.......................................... 254

Figura 3.137 – 3ª Feira de educação Ambiental – Foto 3.......................................... 255

Figura 3.138 – Mutirão para coleta de lixo eletrônico e óleo usado – Foto 1 ............. 255

Figura 3.139 – Mutirão para coleta de lixo eletrônico e óleo usado – Foto 2 ............. 256

Figura 3.140 – Mutirão para coleta de lixo eletrônico e óleo usado – Foto 3 ............. 256

Figura 4.1 – Layout do Programa de expansão do sistema de abastecimento de água

.......................................................................................................................... 268

Figura 4.2 – Layout do Programa de expansão da rede coletora de esgotos ............ 276

Figura 4.3 – Amortecimento em Reservatórios Urbanos ........................................... 299

Figura 4.4 – Campo de Futebol Utilizado para Amortecimento de Cheias ................ 300

Figura 4.5 – Microrreservatório em Alvenaria ........................................................... 300

Figura 4.6 – Bacia Subterrânea ................................................................................ 301

Figura 4.7 – Gráfico da Evolução Populacional e da Geração de Resíduos Sólidos

Comuns .................................................................................................................... 313

Figura 4.8 – Gráfico da Evolução Populacional e da Geração de Resíduos Sólidos

Recicláveis ............................................................................................................... 314

Figura 4.9 – Gráfico de Geração de Resíduos Sólidos Recicláveis Separadas Por

Material Recuperável ................................................................................................ 315

Figura 4.10 – Gráfico da Evolução Populacional e da Geração de RSS ................... 316

Figura 4.11 – Gráfico da Evolução Populacional e da Geração de RCC ................... 317

Figura 4.12 – Gráfico da Geração Total de Resíduos ............................................... 318

Figura 6.1 – Plano Voltados à Prevenção de Acidentes ............................................ 378

Figura 6.2 – Fluxograma dos Níveis Institucionais das Responsabilidades ............... 393

Figura 6.3 – Regras de Segurança Operacional dos Sistemas de Água e Esgoto .... 395

Figura 6.4 – Diretrizes do Plano Municipal de Redução de Riscos ........................... 398

Figura 6.5 – Objetivos do Plano de Segurança da Água ........................................... 400

Figura 6.6 – Etapas do Plano de Segurança da Água- PSA ..................................... 401

Figura 7.1 – Fluxograma dos Níveis Institucionais das Responsabilidades ............... 403

Figura 7.2 – Principais Sistemas de Indicadores Utilizados no Brasil ........................ 405

Figura 7.3 – Critérios de Avaliação ........................................................................... 406

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11

LISTA DE QUADROS

Quadro 2.1 – Classificação da Flora ........................................................................... 48

Quadro 2.2 – Composição da área de Piraquara ........................................................ 49

Quadro 2.3 – Classificação da Flora ........................................................................... 53

Quadro 2.4 – Taxa de Analfabetismo por Idade .......................................................... 65

Quadro 2.5 – População Ocupada Segundo as Atividades Econômicas - 2010 .......... 66

Quadro 2.6 – Número de Estabelecimentos e Empregos Segundo as Atividades

Econômicas - 2013 ..................................................................................................... 67

Quadro 2.7 – Receitas Correntes Municipais Segundo as Categorias - 2013 ............. 69

Quadro 2.8 – Despesas Correntes Municipais Segundo as Categorias - 2013 ........... 69

Quadro 2.9 – Despesas Municipais por Função - 2013 ............................................... 69

Quadro 2.10 – Princípios fundamentais da Lei 11.445/2007 ....................................... 83

Quadro 3.1 – Resultado do Estudo Demográfico Para Piraquara ............................... 93

Quadro 3.2 – População Urbana de Piraquara ........................................................... 95

Quadro 3.3 – Índice de atendimento da população total de Piraquara ........................ 95

Quadro 3.4 – Metas de Redução de Perdas Físicas Totais ........................................ 97

Quadro 3.5– Condições Atuais do Sistema de Piraquara – SIN Iraí e Iguaçu ............. 97

Quadro 3.6 – Perdas no Sistema de Água em % ........................................................ 98

Quadro 3.7 – Evolução do Per Capita Micromedido em (L/hab.dia) ............................ 98

Quadro 3.8 – Valores Per capita Bruto Utilizados no Cálculo da Demanda em

(L/hab.dia) .................................................................................................................. 99

Quadro 3.9 – Cálculo da Demanda ............................................................................. 99

Quadro 3.10 – Cálculo da Demanda Atual e Futura Considerando a Porcentagem de

Abastecimento Pelos Sistemas Iraí E Iguaçu ............................................................ 100

Quadro 3.11 – Vazão de Referência e Demandas dos Sistemas Integrados Iraí e

Iguaçu ....................................................................................................................... 101

Quadro 3.12– Perdas do Sistema ............................................................................. 101

Quadro 3.13 – Metas de Cobertura de Esgotamento Sanitário ................................. 102

Quadro 3.14 – Per Capita de Consumo .................................................................... 103

Quadro 3.15 – Condições Atuais SES - Piraquara .................................................... 103

Quadro 3.16 – Parâmetros Adotados - Piraquara ..................................................... 104

Quadro 3.17 – Contribuição de Esgoto – Piraquara .................................................. 104

Quadro 3.18 – Contribuições de Esgoto ao Longo do Horizonte de Projeto – Piraquara

.......................................................................................................................... 104

Quadro 3.19 – Contribuições de Esgoto ao Longo do Horizonte de Projeto Para Todos

os Municípios em Análise ......................................................................................... 105

Quadro 3.20 – Análise dos Efluentes da ETE Atuba Sul ........................................... 105

Quadro 3.21 – Sistemas de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região

Metropolitana - SAIC................................................................................................. 108

Quadro 3.22 – Contribuição de Abastecimento de Água dos Municípios dos Sistemas

Integrados Iraí e Iguaçu ............................................................................................ 113

Quadro 3.23 – Volumes de Abastecimentos de Água Tratada para os Municípios dos

Sistemas Integrados Iraí e Iguaçu............................................................................. 114

Quadro 3.24 – Dados do Manancial Superficial ........................................................ 116

Quadro 3.25 - Elevatória de Água Bruta – Rio Iraí – EEB-01 .................................... 117

Quadro 3.26 – Principais Características da Adutora de Água Bruta – AAB-01 ........ 118

Quadro 3.27 – Principais Características da ETA Iraí ............................................... 123

Quadro 3.28 – Principais Características dos Reservatórios do SAA de Piraquara .. 128

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12

Quadro 3.29 – Necessidade de Reservação x Reservação Existente ....................... 128

Quadro 3.30 – Características dos Boosters de Água Tratada ................................. 131

Quadro 3.31 – Ligações e Economias do SAA de Piraquara .................................... 134

Quadro 3.32 – Relação Economia Residencial Por Ligação Residencial .................. 134

Quadro 3.33 – Extensão de Rede por Ligação do SAA de Piraquara ....................... 134

Quadro 3.34 – Capacidade de Produção e Condição Operacional ........................... 137

Quadro 3.35 – Dados SANEPAR Outorga da ETE Atuba Sul ................................... 152

Quadro 3.36 – Vazão Específica das Estações Fluviométricas ................................. 154

Quadro 3.37 – Características do Ponto de Lançamento Atual da ETE Atuba Sul .... 155

Quadro 3.38 – Bacia e Sub-bacias de Esgotamento ................................................. 155

Quadro 3.39 – Principais Características da EEE Manoel Ribas .............................. 158

Quadro 3.40 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 158

Quadro 3.41 – Principais Características da EEE Iraizinho ....................................... 159

Quadro 3.42 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 160

Quadro 3.43 – Principais Características da EEE Colibri .......................................... 161

Quadro 3.44 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 161

Quadro 3.45 – Principais Características da EEE Jardim dos Estados ..................... 162

Quadro 3.46 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 162

Quadro 3.47 – Principais Características da EEE Guarituba..................................... 163

Quadro 3.48 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 164

Quadro 3.49 – Principais Características da EEE Piraquara ..................................... 165

Quadro 3.50 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 165

Quadro 3.51 – Principais Características da EEE Weissópolis ................................. 166

Quadro 3.52 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 166

Quadro 3.53 – Principais Características da EEE Guatupê ...................................... 167

Quadro 3.54 – Principais Características da Linha de Recalque ............................... 167

Quadro 3.55 – Principais características físicas das bacias de drenagem de Piraquara

.......................................................................................................................... 178

Quadro 3.56 – Suscetibilidade de eventos de enchente as bacia de Piraquara ....... 178

Quadro 3.57 – Parâmetros quantitativos relativos para o sistema de drenagem ....... 180

Quadro 3.58 – Composição do Rateio do CONRESOL ............................................ 230

Quadro 3.59 – Integrantes do CONRESOL .............................................................. 232

Quadro 3.60 – Coleta Convencional RSD ................................................................. 234

Quadro 3.61 – Quantidade de resíduos comuns coletados ....................................... 235

Quadro 3.62 – Taxa de Coleta de Lixo ..................................................................... 237

Quadro 3.63 – Custos e Arrecadação Relacionados a Coleta de RSD (2016) .......... 238

Quadro 3.64 – Setores de Coleta do Lixo Comum .................................................... 239

Quadro 3.65 – Setores de Coleta do Lixo Reciclável ................................................ 241

Quadro 3.66 – Pontos de Coleta de RSS .................................................................. 244

Quadro 3.67 – Quadro de Responsabilidades .......................................................... 251

Quadro 3.68 – Pontos de Coleta de Pneus ............................................................... 252

Quadro 3.69 – Pontos de Coleta de Óleo Usado ...................................................... 253

Quadro 3.70 – Projeção da Geração de RSU da População Total do Município de

Piraquara Até o Ano de 2035 .................................................................................... 257

21.886 ...................................................................................................................... 257

27.019 ...................................................................................................................... 257

35.253 ...................................................................................................................... 257

44.123 ...................................................................................................................... 257

Quadro 3.71 – Custos e Arrecadação Relacionados a Coleta de RSD (2016) .......... 258

Quadro 4.1 – Cálculo da Demanda ........................................................................... 262

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13

Quadro 4.2 – Cálculo da Demanda Atual e Futura Considerando a Porcentagem de

Abastecimento Pelos Sistemas Iraí e Iguaçu ............................................................ 262

Quadro 4.3 – Vazão de Referência e Demandas dos Sistemas Integrados Iraí e Iguaçu

.......................................................................................................................... 263

Quadro 4.4 – Condições de Abastecimento Estimadas Para 2035 ........................... 264

Quadro 4.5 – Composição da Reserva Necessária Para o Ano de 2035 .................. 265

Quadro 4.6 – Cronologia das Ações Propostas ........................................................ 272

Quadro 4.7 – Contribuição de Esgoto – Piraquara .................................................... 272

Quadro 4.8 – Contribuições de Esgoto ao Longo do Horizonte de Projeto – Piraquara ..

.......................................................................................................................... 273

Quadro 4.9 – Condições de Esgotamento Sanitário Estimadas Para 2035 ............... 273

Quadro 4.10 – Metas de Cobertura no Ano de Referência ....................................... 280

Quadro 4.11 – Medidas de Controle ......................................................................... 302

Quadro 4.12 - Projeção Populacional ....................................................................... 305

Quadro 4.13 – Projeção da geração de RSD da população total do município de

Piraquara até o ano de 2035 ..................................................................................... 312

21.886 ...................................................................................................................... 312

27.019 ...................................................................................................................... 312

35.253 ...................................................................................................................... 312

44.123 ...................................................................................................................... 312

Quadro 4.14 – Projeção da geração de resíduos recicláveis da população total do

município de Piraquara até o ano de 2035 ................................................................ 314

18.594 ...................................................................................................................... 314

2.231 ........................................................................................................................ 314

21.886 ...................................................................................................................... 314

3.283 ........................................................................................................................ 314

27.019 ...................................................................................................................... 314

5.404 ........................................................................................................................ 314

35.253 ...................................................................................................................... 314

8.813 ........................................................................................................................ 314

44.123 ...................................................................................................................... 314

13.237 ...................................................................................................................... 314

Quadro 4.15 – Projeção da geração de resíduos recicláveis separada por tipo de

material recuperável ................................................................................................. 315

Quadro 4.16 – Projeção da geração de RSS do município de Piraquara até o ano de

2035 ......................................................................................................................... 316

Quadro 4.17 – Projeção da geração de RCC do município de Piraquara até o ano de

2035 ......................................................................................................................... 317

Quadro 4.18 – Resumo da geração de resíduos ....................................................... 318

Quadro 4.19 – Diagnóstico e prognóstico da coleta e transporte dos resíduos ......... 319

Quadro 4.20 – Diagnóstico e prognóstico da disposição final dos resíduos .............. 319

Quadro 5.1 – Programa 1 – Manutenção dos Índices de Suprimento de Água Potável

da Área Urbana ........................................................................................................ 336

Quadro 5.2 – Programa 2 - Continuidade e Regularidade do Abastecimento ........... 336

Quadro 5.3 – Programa 3 - Monitoramento da Qualidade da Água Distribuída ......... 337

Quadro 5.4 – Programa 4 - Controle de Perdas – Ações Contra Vazamentos .......... 337

Quadro 5.5 – Programa 5 - Controle de Perdas – Ações de Uso Racional ............... 338

Quadro 5.6 – Programa 6 - Plano de Emergência e Contingência ............................ 338

Quadro 5.7 – Programa 7 - Fiscalização dos Serviços de Abastecimento de Água .. 339

Quadro 5.8– Programa 8 - Conservação de áreas do entorno das barragens .......... 339

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14

Quadro 5.9 – Metas de Cobertura no Ano de Referência ......................................... 340

Quadro 5.10 – Programa 1 – Atualização do Cadastro das ligações de esgoto

existentes ................................................................................................................. 342

Quadro 5.11 – Programa 2 - Ampliação do Índice Atendimento Com Rede Coletora de

Esgoto ...................................................................................................................... 342

Quadro 5.12– Programa 3 - Conservação de Mananciais ......................................... 342

Quadro 5.13– Intervenções propostas pelo PGIRS (2007) ....................................... 355

Quadro 5.14– Parâmetros Físico-Químicos a Serem Analisados nas Amostras

Primárias .................................................................................................................. 367

Quadro 6.1 – Estados de Alerta de Emergência ....................................................... 377

Quadro 6.2 – Ações de Emergência: Serviço de Abastecimento de Água ................ 380

Quadro 6.2 – Ações de Emergência: Serviço de Abastecimento de Água (Continuação)

.......................................................................................................................... 381

Quadro 6.3 – Ações de Emergência: Serviço de Esgotamento Sanitário .................. 383

Quadro 6.3 – Ações de Emergência: Serviço de Esgotamento Sanitário (Continuação)

.......................................................................................................................... 384

Quadro 6.4 – Ações de Emergência: Manejo das Águas Pluviais e Drenagem Urbana ..

.......................................................................................................................... 387

Quadro 6.4 – Ações de Emergência: Manejo das Águas Pluviais e Drenagem Urbana

Urbana (Continuação) ............................................................................................... 388

Quadro 6.5 – Ações de Emergência: Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos

.......................................................................................................................... 390

Quadro 6.6 – Classificação dos Riscos ..................................................................... 398

Quadro 7.1– Indicadores Selecionados .................................................................... 407

Quadro 7.2 – Metas dos Indicadores Selecionados .................................................. 410

Quadro 7.3– Sugestão de Tabela Para Análise de Execução das Ações Propostas 412

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15

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AAB – Adutora de Água Bruta

AAT – Adutoras de Água Tratada

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos

Especiais

ABRH – Associação Brasileira de Recursos Hídricos

AEIT - Área Especial de Interesse Turístico

AGUASPARANA – Instituto das Águas do Paraná

ALL – América Latina Logística

ANA – Agência Nacional de Águas

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

APA – Área de Proteção Ambiental

APP – Área de Proteção Permanente

APR – Análise Preliminar de Riscos

CABES - Catálogos Brasileiros de Engenharia Sanitária e Ambiental

CBH – Comitê de Bacia Hidrográfica

CEDAG - Empresa de Águas do Estado da Guanabara

CEMADEN - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

CERH - Conselho Estadual de Recursos Hídricos

CF – Constituição Federal

CGRA - Comitê de Gestão de Riscos Ambientais

COBRAPE – Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos

COHAPAR – Companhia de Habitação do Paraná

COMASP - Companhia Metropolitana de Águas de São Paulo

COMEC - Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba

COMUNA - Conselho Municipal do Meio Ambiente

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CONRESOL - Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos

COPEL - Companhia Paranaense de Energia

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

CVCO - Certificado de Vistoria e Conclusão de Obras

DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio

DEPEN - Departamento Penitenciário do Estado do Paraná

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16

DER – Departamento de Estradas e Rodagens

DQO – Demanda Química de Oxigênio

DTI - Dispositivo de Terminal de Inspeção

EEB – Estação Elevatória de Água Bruta

EEE – Estação Elevatória de Esgoto

ESAG - Empresa de Saneamento da Guanabara

ETA – Estação de Tratamento de Água

ETE – Estação de Tratamento de Esgoto

ETP – Estudo Técnico Preliminar

FAD – Flotação a ar dissolvido

FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná

FNHIS - Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social

FPM – Fundo de Participação dos Municípios

FSESP - Fundação Serviço Especial de Saúde Pública

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde

IAP - Instituto Ambiental do Paraná

IARCE – Índice de atendimento da rede de coleta de esgoto

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICES – Índice de coleta de esgoto sanitário

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia

IPARDES - O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPTU – Imposto Predial Territorial Urbano

IRLE – Índice de regularidade das ligações prediais de esgoto sanitário

ITCG - Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

ITE – Índice de Tratamento de Esgoto

LF – Lei Federal

LOM – Lei Orgânica do Município

MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

MDT – Modelo Digital de Terreno

MINEROPAR – Serviço Geológico do Paraná

NBR – Norma Brasileira

NUC - Núcleo Urbano Central

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OD – Oxigênio Dissolvido

OMS – Organização Mundial da Saúde

PAC - Plano de Aceleração do Crescimento

PDDU - Plano Diretor de Drenagem Urbana

PDH - Programa de Despoluição Hídrica

PEP - Penitenciária Estadual de Piraquara

PEVs – Pontos de Entrega Voluntária

PGIR – Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos

PIB – Produto Interno Bruto

PLANASA - Plano Nacional de Saneamento

PLANCON - Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil

PLANSAB - Política Nacional de Saneamento Básico

PMCMV - Programa Minha Casa, Minha Vida

PMP – Prefeitura Municipal de Piraquara

PMQAR - Programa de Monitoramento da Qualidade de Água dos Rios de Piraquara

PMSB – Pano Municipal de Saneamento Básico

PNPDEC - Política Nacional de Proteção e Defesa Civil

PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PPP – Perfil Pissiográfico Previdenciário

PROSAM - Programa de Saneamento Ambiental da Região Metropolitana de Curitiba

PSA – Plano de Segurança da Água

RALF – Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado

RAP - Reservatório Apoiado

RCC – Resíduos de Construção Civil

RCE – Rede Coletora de Esgoto

RDA – Rede de Distribuição de Água

RMC - Região Metropolitana de Curitiba

RSD – Resíduos Sólidos Domiciliares

RSS – Resíduos de Serviços de Saúde

RSU – Resíduos Sólidos Urbanos

RUMO – Concessionária de serviços ferroviários resultante da fusão entre a ALL e a

Rumo

SAA – Sistema de Abastecimento de Água

SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto

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SAIC – Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana

SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto

SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná

SEDU - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano

SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SES – Sistema de Esgotamento Sanitário

SGRA – Sistema de Gestão de Riscos Ambientais

SiBCS – Sistema Brasileiro de Classificação de Solos

SIN – Sistema Integrado

SIS – Sistemas de Informações da Sanepar

SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente

SMMA - Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo

SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

SRTM - Shuttle Radar Topography Mission

STF - Supremo Tribunal Federal

SUDERSHA - Superintendência de Desenvolvimento em Recursos Hídricos e

Saneamento Ambiental

SUS – Sistema Único de Saúde

TAC - Termos de Ajustamento e Conduta

UBS - Unidades Básicas de Saúde

UFM – Unidade Fiscal do Município

UPA – Unidade de Pronto Atendimento

UT – Unidades de Terreno

UTP – Unidades Territoriais de Planejamento

VTA – Vistoria Técnica Ambiental

ZEE - Zoneamento Ecológico-Econômico

ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social

ZOO - Zona de Ocupação Orientada

ZR - Zona Rural

ZRO - Zona de Restrição a Ocupação

ZUC - Zona de Urbanização Consolidada

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APRESENTAÇÃO

O presente documento corresponde ao “Relatório e Aprovação Final do Plano

Municipal de Saneamento Básico” relativo ao Contrato n° 09/2015, Processo

Administrativo nº 212/2014, Concorrência nº 002/2014 celebrado entre o Município de

Piraquara e a Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (COBRAPE).

O contrato visa à elaboração do Plano de Saneamento Básico do Município de

Piraquara. O Termo de Referência, parte integrante do contrato, estabelece os

seguintes produtos a serem desenvolvidos:

Produto 1 - Programa de Trabalho;

Produto 2 - Diagnóstico da Situação Local do Saneamento;

Produto 3 – Elaboração de Prognósticos e Alternativas para Universalização dos

Serviços de Saneamento Básico;

Produto 4 – Concepção dos Programas, Projetos e Ações a Serem Implantados Para

o Alcance dos Objetivos e Metas; e Definição das Ações Para Emergência e

Contingência;

Produto 5 – Mecanismos e Procedimentos de Controle Social e dos Instrumentos Para

o Monitoramento e Avaliação Sistemática da Eficiência, Eficácia e Efetividade das

Ações Programadas;

Produto 6 – Relatório e Aprovação Final do Plano Municipal de Saneamento Básico.

Este Produto corresponde à compilação de todos os trabalhos desenvolvidos durante

o PMSB de Piraquara.

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO E BACIAS

HIDROGRÁFICAS NO CENÁRIO ESTADUAL

A Constituição Federal, em seu artigo 21, inciso XX, determina ser competência da

União “instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação,

saneamento básico e transportes urbanos”. No artigo 23, inciso IX, aponta a

competência conjunta entre União, Estados e Municípios no que se refere à promoção

de “programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e

de saneamento básico”.

No que tange à prestação de serviços públicos de interesse local, que possuam

caráter essencial, a Constituição Federal determina, em seu artigo 30, como

atribuições do Município: (i) I - legislar sobre assuntos de interesse local; (ii) V -

organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os

serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter

essencial; (iii) VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial,

mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo

urbano.

Com isso, fica estabelecida a competência municipal na prestação, direta ou mediante

concessão ou permissão, dos serviços de saneamento básico que são de interesse

local, entre os quais o de coleta, tratamento e disposição final de esgotos sanitários,

obedecendo às diretrizes federais, instituídas na forma de Lei.

Contudo, verificam-se incertezas quanto às responsabilidades na prestação dos

serviços de saneamento básico, seja pelo compartilhamento das responsabilidades

entre as diferentes instâncias da administração pública, seja pelo histórico da

organização para a prestação desses serviços no território nacional.

Até a primeira metade do século XX, a prestação de serviços públicos de

abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, na grande maioria das vezes,

era realizada por meio dos departamentos ou serviços municipais de água e esgotos

(SAEs e DAEs), muitas vezes com o apoio técnico e organizacional da Fundação

Serviço Especial de Saúde Pública (FSESP), atual Fundação Nacional de Saúde

(FUNASA), subordinada ao Ministério da Saúde.

Com o surgimento das grandes aglomerações urbanas e consolidação das Regiões

Metropolitanas começaram a surgir, a partir da década de 1960, novas formas de

organização para a prestação de serviços de saneamento básico. O gerenciamento

dos serviços públicos essenciais de saneamento assumiu um caráter metropolitano e

regional, como no caso da Companhia Metropolitana de Águas de São Paulo

(COMASP), da Empresa de Saneamento da Guanabara (ESAG) e da Empresa de

Águas do Estado da Guanabara (CEDAG), no Rio de Janeiro.

Instituído em modo experimental pelo Banco Nacional de Habitação em 1968, e de

maneira formal em 1971, o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA) surgiu com o

objetivo de definir metas a serem alcançadas pelo país na área de saneamento e

ordenar a destinação de recursos financeiros para a consecução dessas políticas. Por

meio do PLANASA, foram criadas as empresas estaduais de saneamento,

encarregadas da prestação de serviços públicos urbanos de água e esgotos.

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No caso do Paraná, as primeiras obras de saneamento surgiram de um projeto de

abastecimento para 50 mil pessoas, em 1904, cujos mananciais se localizavam em

Piraquara. A criação da Companhia de Saneamento Paraná (Sanepar) foi autorizada

pelo então governador Ney Braga em janeiro de 1963.

De acordo com a Política Nacional de Saneamento Básico, instituída em 2007 pela Lei

nº. 11.445, a prestação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser

realizada por órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa

pública ou sociedade de economia mista estadual, do Distrito Federal, ou municipal,

na forma da legislação, assim como por empresa a que se tenham concedido os

serviços.

1.1. A POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO

A Política Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB – estabelece as diretrizes para

a universalização dos serviços de saneamento básico, de forma a garantir o acesso

aos serviços com qualidade e em quantidade suficiente às necessidades da

população. A PLANSAB parte do conceito de saneamento básico como sendo o

conjunto dos serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:

i. Abastecimento de água;

ii. Coleta e tratamento de esgotos;

iii. Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

iv. Drenagem urbana e manejo de águas pluviais.

Por sua vez, além da definição conceitual do saneamento básico, a Lei nº 11.445/07

abriga todas as formas legalmente possíveis de organização institucional dos serviços

de saneamento básico, de forma a atender as múltiplas realidades sociais, ambientais

e econômicas do Brasil. Entre suas principais determinações, destacam-se o

estabelecimento do saneamento básico como objeto do planejamento integrado,

juntamente com diretrizes e regras para a prestação e cobrança dos serviços. Ainda

de acordo com a Lei Nacional do Saneamento Básico é obrigação de todas as

prefeituras elaborarem seu Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB –,

abrangendo as quatro áreas do saneamento. O não atendimento ao disposto na Lei

acarretará na impossibilidade, por parte das prefeituras municipais, de recorrerem a

recursos Federais destinados ao setor.

1.2. AS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E LITORÂNEA

1.2.1. Bacia Iguaçu

Considerando as regiões hidrográficas brasileiras estabelecidas pelo Conselho

Nacional de Recursos Hídricos, o Paraná está dividido em: Região Hidrográfica do

Atlântico Sul, do Atlântico Sudeste e do Paraná. No âmbito estadual, a Resolução nº

49 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná, de 20/12/06 dispõe sobre

as 16 Bacias Hidrográficas e define as 12 Unidades Hidrográficas de Gerenciamento

de Recursos Hídricos do Estado do Paraná. A regionalização para fins de gestão

respeitou esses limites, refinando-os em função das especificidades locais para fins de

planejamento.

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De acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos do Paraná a Bacia Hidrográfica

do Rio Iguaçu é divida em três Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos

Hídricos, são elas: Alto Iguaçu, Médio Iguaçu e Baixo Iguaçu, sendo que o município

de Piraquara está localizado dentro da Unidade Alto Iguaçu.

A sub-bacia do Alto Iguaçu é composta pela região mais a montante da bacia, onde

está localizada a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), com 3,5 milhões de

habitantes, o que caracteriza este trecho como uma bacia parcialmente urbanizada

(cerca de 40%), com intensa produção industrial e com pouca vegetação nativa. A

bacia do Alto Iguaçu se estende das nascentes até a cidade de Porto Amazonas onde

o rio adentra o 2º planalto. O fato de estar localizada nas cabeceiras da bacia do rio

Iguaçu faz com que a disponibilidade hídrica da sub-bacia seja baixa, pois sua área de

contribuição é pequena (aproximadamente 1.500 km² na RMC). Este fator é um dos

agravantes na questão quantitativa do abastecimento de água na RMC. Na questão

qualitativa, a alta densidade demográfica associada ao uso irregular do solo, o

desmatamento da mata ciliar dos principais rios e o despejo de esgoto são fatores que

contribuem diretamente com a deterioração da qualidade da água na sub-bacia do Alto

Iguaçu, tornando o tratamento para o abastecimento de água potável problemático.

1.2.2. Bacia Litorânea

A Bacia Litorânea possui uma área total de 5.630,8 km² (SEMA, 2010), cerca de 3%

da área do estado, e uma população de 283.028 habitantes (SEMA, 2010), em torno

de 3% do total do estado, os rios nascem nas encostas da Serra do Mar e dirigem-se

para o oceano. Os principais rios são: Guaraqueçaba, Tagaçaba, Cachoeira,

Nhundiaquara, Marumbi, Do Pinto, Cubatão e Guaraguaçu. Em termos de demandas

de recursos hídricos, a bacia possui um consumo de 4,44 m³/s de água, dos quais o

abastecimento humano corresponde a 3,9 m³/s, o que representa 80,85% do total

consumido na bacia. O consumo na Bacia Litorânea representa 4,83% de todo o

consumo de água no estado do Paraná.

A Figura 1.1 apresenta os usos de captação e a Figura 1.2 apresenta os usos de

lançamento de efluentes para as bacias do rio Iguaçu e Litorânea, que estão listados

no Anexo III.

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1.3. OS COMITÊS DAS BACIAS HIDROGRÁFICA DOS RIOS IGUAÇU E

LITORÂNEA

1.3.1. Comitê da Bacia Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira

Instituído pelo Decreto Nacional n° 5.878, de 13 de dezembro de 2005, foi criado o

Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira, diretamente vinculado

ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos, com atribuições normativas, deliberativas

e consultivas, envolvendo em sua totalidade ou parcialidade, os seguintes municípios:

Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul , Campina Grande do

Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande,

Itaperuçu, Lapa, Mandirituba, Pinhais, Piraquara, Porto Amazonas, Quatro Barras, Rio

Branco do Sul, São José dos Pinhais, tendo uma área total de 5.878 km².

De acordo com o Regimento Interno Revisado, “o objetivo do Comitê é contribuir para

a aplicação da Política Estadual de Recursos Hídricos na sua área de atuação, a fim

de garantir o controle social da Gestão dos Recursos Hídricos, conforme estabelecido

na Lei Estadual nº 12.726, de 26 de novembro de 1999 e Decreto nº 9.130, de 27 de

dezembro de 2010”.

1.3.2. Comitê da Bacia Litorânea

O Comitê da Bacia Litorânea é um órgão articulado com atribuições consultivas,

deliberativas e normativas, integrante do Sistema Estadual de Gerenciamento de

Recursos Hídricos e vinculado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos –

CERH/PR, nos termos previstos na Lei Estadual nº 12.726, de 26 de novembro de

1999 e no Decreto Estadual n° 9.130, de 27 de dezembro de 2010, instituído pelo

Decreto Estadual nº 5759, de 30 de agosto de 2012, o comitê é composto em sua

totalidade ou parcialidade pelos seguintes municípios: Antonina, Guaraqueçaba,

Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá, Piraquara, Pontal do Paraná, Quatro

Barras, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul.

De acordo com o Regimento Interno, “o Comitê desenvolverá suas ações com base

nos fundamentos da Lei nº 12.726, de 26 de novembro de 1999 e no Decreto Estadual

n° 9.130, de 27 de dezembro de 2010, em especial no que se refere à gestão

descentralizada e participativa entre o poder público, os usuários e a sociedade civil”.

O comitê tem como responsabilidade e compromisso promover a gestão dos recursos

hídricos e as ações de sua competência, também cabe ao órgão articular a integração

dos Sistemas Estadual e Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e seus

respectivos instrumentos de gestão, no âmbito de sua área de atuação.