relatório de responsabilidade socioambiental...

Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013

4 ONÇA-PINTADA, MAIOR FELINO DO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE.

ENERSUL - RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013 5

SUMÁRIO

Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013

6

10

12

23

24

28

33

36

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45

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158

Mensagem da Administração

DIMENSÃO GERAL

A Empresa

Missão, Visão, Valores e Política de

Sustentabilidade

Organização e Gestão

Responsabilidade com as Partes

Interessadas

Indicadores de Desempenho Operacional

e de Produtividade

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA

DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Indicadores Econômico-Financeiros -

Detalhamento da DVA

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

Indicadores Sociais Internos

Indicadores Sociais Externos

Indicadores do Setor Elétrico

Programa de Efi ciência Energética - PEE

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

e Científi co (P&D)

DIMENSÃO AMBIENTAL

ANEXOS

Objetivos do Milênio

Balanços Sociais

Grupo de Trabalho

Índice

6

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul

S.A. - Enersul é uma concessionária de distribui-

ção de energia elétrica criada em 11 de junho de

1979. A área de concessão da Enersul abrange 74

dos 79 municípios do Estado de Mato Grosso do

Sul, distribuídos em uma área de 328.335 km²,

equivalente a 91,9% do Estado e a 94,4% da

população total, benefi ciando aproximadamente

2,44 milhões de habitantes. Todo o sistema de

distribuição da Enersul é interligado, não existin-

do nenhuma área isolada suprida por geração lo-

cal. Assim, toda a energia requerida para atender

ao mercado de sua concessão provém do Sistema

Interligado Nacional.

No ano de 2013, a energia distribuída pela Ener-

sul apresentou um crescimento de 5,7%, com a

quantidade de clientes ultrapassando a marca dos

900 mil com incremento de 2,9%. O faturamento

bruto foi de R$ 1.943 milhões, valor inferior ao

de 2012, que foi de R$ 2.144 milhões, essencial-

mente devido à redução tarifária de -19,10%, em

janeiro, e da redução das tarifas devido à revisão

de -3,17%, em abril.

A Intervenção

Em 31 de agosto de 2012, a Agência Nacional

de Energia Elétrica - Aneel, por meio da Resolução

Autorizativa nº 3.649, de 31 de agosto de 2012,

decretou Intervenção Administrativa na Enersul

e nas outras 7 (sete) concessionárias de serviço

público de distribuição de energia elétrica contro-

Mensagem daAdministração

ladas diretamente pela Rede Energia S/A. A inter-

venção teve como objetivos a defesa do interesse

público, a preservação do serviço adequado aos

consumidores e a gestão dos negócios da conces-

sionária, assegurando o cumprimento das obriga-

ções legais e contratuais vinculadas ao Contrato

de Concessão.

Em 20 de agosto de 2013, a Intervenção Admi-

nistrativa da Aneel na Enersul foi prorrogada por

2 (dois) anos, conforme Resolução Autorizativa nº

4.283/2013.

Recuperação Judicial das Controladoras e

Coligadas da Enersul


Desde 23 de novembro de 2012, as acionistas

indiretas da Enersul, bem como a sua acionista

direta Rede Energia S.A. estão em Recuperação

Judicial, devidamente deferido nos termos da Lei

11.101/2005. Os planos de recuperação judicial

foram aceitos pelos credores, sendo a decisão ho-

mologada pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara de

Falências e Recuperações da Capital do Estado de

São Paulo em 09/09/2013.

Embora alguns contratos de empréstimos e fi -

nanciamentos da Enersul possuam cláusula de

vencimento antecipado, por força de eventos que

envolvam sua controladora, como o pedido de

“Recuperação Judicial”, nenhum deles declarou

vencimento antecipado. A Enersul tem honrado

regularmente com as obrigaç ões assumidas nos

seus contratos com as instituições fi nanceiras.

Assim, a propositura do Pedido de Recuperação

Judicial pelas controladoras e coligadas não afe-

tou a gestão operacional da Companhia. Entre-

tanto, a crise vivenciada pela Rede Energia (em

Recuperação Judicial), que culminou no referido

Pedido, difi cultou o acesso da Enersul a linhas de

crédito para realização de investimentos e capital

de giro.

Em 1º/10/2013, o representante legal do acio-

nista majoritário protocolizou na Aneel um novo

Plano de Recuperação para análise e aprovação

da Agência Reguladora, sendo aprovado pela

agência, com ressalvas, em 17/12/13, conforme

Resolução Autorizativa da Aneel 4463/2013.

Autonomia da Empresa

Em abril de 2013 foi concluído o processo de

eliminação da gestão compartilhada de estrutura

e pessoal do Grupo Rede na Empresa. A partir de

então, a Enersul passou a exercer todas as suas

atividades em Mato Grosso do Sul, garantindo as-

sim sua total autonomia administrativa, técnica e

operacional.

Surpreendentemente, a administração da em-

presa, de forma isolada e autônoma, gerou eco-

nomia e ganhos na efi cácia dos processos da em-

presa, apesar da perda do ganho de escala. Por

exemplo, no caso do suprimento da Enersul houve

economia da ordem de R$ 3,5 milhões, devido à

compra por preços mais vantajosos do que os an-

teriormente àqueles praticados pelo corporativo.

Revisão Extraordinária e Reajuste Tarifário

– 3º ciclo

Em 24/01/2013 foi homologada a Revisão Tari-

fária Extraordinária de 2013 da Enersul, conforme

a Resolução Aneel nº 1.438/2013, a vigorar no

período de 24 de janeiro de 2013 a 07 de abril de

2013, que fi xou uma redução média de 19,10%

aos consumidores.

Por meio da Resolução Homologatória nº 1.505,

de 05/04/2013, e da Nota Técnica nº 94/2013-

SRE/Aneel, de 02/04/2013, a Aneel homologou o

resultado da “terceira Revisão Tarifária Periódica -

RTP, fi xando o reajuste médio em -4,00% (quatro

por cento negativos), sendo -6,93% (seis vírgula

noventa e três por cento negativos) relativos ao

reajuste tarifário anual econômico, e 2,93% (dois

8

vírgula noventa e três por cento) referentes aos

componentes fi nanceiros pertinentes, correspon-

dendo a um efeito médio de -3,17% (três vírgula

dezessete por cento negativos) a ser percebido

pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam a respectiva revi-

são tarifária e os componentes fi nanceiros ex-

ternos a revisão estarão em vigor no período de

08/04/2013 a 07/04/2014.

Investimentos e Redução das Perdas

Em 2013, a empresa manteve o ritmo de inves-

timentos, de forma a assegurar as condições de

expansão e de qualidade do fornecimento, des-

tacando-se a conclusão das obras de construção

da subestação Dourados Industrial. Com investi-

mentos de R$ 11 milhões, esta 5º subestação no

município propicia um crescimento de 35% da

capacidade de transformação de Dourados.

Ao longo deste ano, foi possível diminuir de for-

ma arrojada as perdas. De um patamar das per-

das de 20,27% no ano de 2012, o ano de 2013

encerra-se com um valor de 17,21% com redução

tanto da perda técnica, de 1,76 p.p., quanto das

perdas comerciais, de 1,30 p.p. Nas perdas técni-

cas, contribuíram para a redução, além da melho-

ra dos pontos de suprimento à área de concessão,

a operacionalização do Centro Integrado de Me-

dição, que possibilita um controle mais efi ciente

do balanço e distribuição das cargas.

Controle das Dívidas

Ao longo de 2013, foi mantido o termo de com-

promisso de não exercício das cláusulas contra-

tuais de vencimento antecipado das dívidas da

empresa por eventos exclusivos das controlado-

ras, que fi cou conhecido como “Termo de Cross

Default”. O último Aditamento ao Termo ocorreu

em 15/09/2013, após a homologação judicial do

Plano de Recuperação. Adicionalmente, foram

renegociadas as datas de vencimento de algu-

mas parcelas de pagamento do principal de um

empréstimo de fi nanciamento com o Banco Bra-

desco, sem interrupção unilateral de pagamen-

tos. Assim, com o apoio dos credores foi possível

honrar os contratos de empréstimos e administrar

sem sobressaltos o serviço da dívida da Enersul.

Por outro lado, embora inicialmente houvesse

a possibilidade de pagamento dos encargos se-

toriais ao longo do ano, o fato da intervenção se

prolongar para além do início do segundo semes-

tre de 2013 impossibilitou saldar a dívida relativa

aos encargos e empréstimos de RGR, CDE, Proinfa

e CCC, cuja exigibilidade foi suspensa pela Aneel

através do Despacho 213/2013.

Reconhecimentos e Agradecimentos

Em 2013, a Enersul foi sagrada a melhor Em-

presa da Região Centro-Oeste na Avaliação dos

Consumidores segundo o IASC – Índice Aneel de

Satisfação do Cliente. A avaliação é resultado de

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO


uma pesquisa que a Agência Nacional de Energia

Elétrica realiza nas áreas de atendimento de todas

as distribuidoras brasileiras. Para determinar o ín-

dice de satisfação dos consumidores, são conside-

rados a qualidade e o valor dos serviços das con-

cessionárias. Os itens da qualidade pesquisados

se referem às informações prestadas pela Empresa

aos clientes, à facilidade de acesso e à confi abi-

lidade nos serviços prestados, enquanto os itens

de valor pesquisados se referem à percepção do

preço em relação aos benefícios, ao fornecimento

e ao atendimento.

A Enersul recebeu também o Prêmio de Melhor

Empresa das Regiões Norte e Centro-Oeste, tanto

na premiação concedida pela Aneel quanto pela

ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuido-

ras de Energia Elétrica, que considera aspectos

da gestão operacional, econômico-fi nanceira, da

qualidade, da responsabilidade socioambiental e

da avaliação pelo cliente.

Avaliando-se os níveis de continuidade do for-

necimento de energia elétrica, quanto à duração

e frequência das interrupções, foi verifi cado pela

Aneel que a Enersul evoluiu do grupo das nove

para o das 6 melhores concessionárias de distri-

buição do País no ano de 2013.

Também foi destaque na gestão da segurança

no trabalho. Recebeu premiação, entregue em

São Paulo, durante a solenidade dos Prêmios Pro-

teção Brasil, Top of Mind e Top de Mídia Proteção,

concedidos pela revista Proteção, uma publica-

ção de referência nacional que avalia e divulga as

melhores práticas que buscam eliminar riscos de

acidente para garantir a plena integridade do tra-

balhador, entre as mais variadas atividades econô-

micas da região central do Brasil.

Em novembro de 2013, recebeu o Troféu Ouro

do Prêmio de Qualidade da Gestão de Mato Gros-

so do Sul (PQG/MS), na categoria “Compromisso

com a Excelência”, promovido pelo Movimento

MS Competitivo, sendo Destaque no fundamento

“Pensamento Sistêmico” entre os concorrentes à

premiação.

Agradecemos aos nossos colaboradores pela

sua dedicação e compromisso, fazendo da Enersul

um time de vencedores em 2013: Tetracampeão

do Prêmio IASC e Melhor Empresa Distribuidora

de Energia Elétrica da região Norte e Centro-Oes-

te pela nona vez, conforme a ABRADEE.

CAPÍTULO 1

Dimensão Geral

10 COMITIVA PANTANEIRA: TRADIÇÃO NO TRANSPORTE DE BOIADAS.

12

Perfi l

A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A.

– Enersul é uma Companhia Aberta e de Capital Au-

torizado, desde 29 de abril de 1981, com sede na

cidade de Campo Grande, Estado de Mato Grosso

do Sul, sendo regida pela Lei das Sociedades por

Ações, que atua atualmente na distribuição de ener-

gia elétrica.

Fundada em 11 de junho de 1979, a Enersul sur-

giu do desmembramento da Centrais Elétricas de

Mato Grosso – CEMAT, em função da divisão do Es-

tado de Mato Grosso à época.

Em setembro de 1997, iniciou-se o processo de

privatização da Companhia, com a abertura de au-

diência pública, a fi m de dar conhecimento, infor-

mar e esclarecer a opinião pública sobre as condi-

ções gerais da desestatização, tendo sido publicado,

em outubro de 1997, no Diário Ofi cial do Estado de

Mato Grosso do Sul, o Edital de Alienação.

Na privatização, foram alienadas 61,36% das

ações do capital social, equivalente a 84,21% do

capital votante que pertencia ao Estado de Mato

Grosso do Sul e às Centrais Elétricas Brasileiras S.A.

– ELETROBRÁS. O leilão de privatização da Enersul

foi realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janei-

ro, em novembro de 1997, e teve como vencedora

a Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. – ESCELSA,

através da Magistra Participações. Sendo assinados,

em 04 de dezembro de 1997, os seus respectivos

Contratos de Concessão: o de nº 001/97 – que tem

como objeto a exploração dos serviços públicos de

distribuição de energia elétrica em sua área de con-

cessão, no Estado de Mato Grosso do Sul; e o de nº

A Empresa

002/97 – que tem como objeto a concessão para

geração de energia elétrica da Central Geradora de

Assis Chateaubriand (Mimoso), situada no Municí-

pio de Ribas do Rio Pardo, no Estado de Mato Gros-

so do Sul, cuja potência é de 29,5 MW.

A partir de outubro de 2002, os acionistas con-

troladores do grupo EDP (Eletricidade de Portugal)

adquiriram o controle exclusivo da Escelsa e da

Enersul. Para o período a partir de outubro de 2003

até o início de 2004, a Enersul esteve sob o controle

conjunto dos acionistas controladores da Escelsa e

do Grupo EDP.

Em abril de 2004, as administrações da EDP e suas

controladas, Bandeirante, Iven, Escelsa e Enersul,

protocolaram, na Aneel, o pedido de autorização

prévia para realização de reorganização societária,

objetivando simplifi car a estrutura societária dessas

companhias e capturar sinergias. Essa reorganização

societária englobou: (I) a incorporação pela Enersul

do investimento e ágio registrado na sua controla-

dora direta; (II) a incorporação da Iven pela Escelsa;

(III) a incorporação pela Escelsa das ações da Ener-

sul, não detidas pela incorporadora; e (IV) a incor-

poração pela Energias do Brasil das ações da Escelsa

e da Bandeirante, não detidas pela incorporadora.

Logo em seguida o Grupo EDP passou à denomina-

ção de “Energias do Brasil”.

Em junho de 2008, a Rede Energia e a Energias

do Brasil celebraram um contrato de permuta, por

meio do qual foi transferida para a Energias do Bra-

sil a totalidade da participação societária na com-

panhia de geração Rede Lajeado Energia S.A., em

DIMENSÃO GERAL


troca do controle acionário da Enersul para a Rede

Energia, fi nalizada em 11 de setembro de 2008.

Em 31 de dezembro de 2013, a sua Controladora

REDE ENERGIA S.A. (“REDE ENERGIA”) detinha di-

retamente 60,16% das ações ordinárias e totais da

Empresa, e indiretamente 39,77% das ações ordiná-

rias e totais, por intermédio da companhia Holding

Rede Power do Brasil S.A. Dessa forma, somando-se

a participação direta e indireta, a REDE ENERGIA de-

tinha 99,92% das ações ordinárias e totais.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

determinou, cautelarmente, por meio da Resolução

Autorizativa n° 3.649 de 31 de agosto de 2012 e

alterações posteriores, a intervenção administrativa

na Companhia, por um prazo de um ano, podendo

ser prorrogada a critério da Aneel, e designou in-

terventor, competindo-lhe zelar pelo cumprimento

das condições do Contrato de Concessão e a edi-

ção de atos de gestão e administração, entre eles:

identifi car e relatar à Aneel quaisquer irregularida-

des na gestão, praticar ou ordenar atos necessários

à consecução dos objetivos da intervenção, visando

defender o interesse público e preservando serviço

adequado aos consumidores. Em 20 de agosto de

2013, por meio da Resolução Autorizativa nº 4.283,

a Aneel prorrogou, pelo prazo de dois anos, a inter-

venção administrativa na Companhia, determinada

pela Resolução Autorizativa nº 3.649 de 31 de agos-

to de 2012, permanecendo inalteradas as demais

disposições estabelecidas anteriormente.

Os Acionistas da Companhia apresentaram a Ane-

el, em 26 de outubro de 2012, um plano de recu-

peração e correção das falhas e transgressões que

ensejaram a intervenção, conforme requerido pela

Resolução Autorizativa. Este plano, basicamente,

defi nia que a recuperação da Companhia, conjun-

tamente com o Grupo Rede, se daria pela troca de

controle e aporte de recursos fi nanceiros do novo

controlador. Em 1º de outubro de 2013, a acionis-

ta da Companhia, Rede Energia S.A. “Em Recupe-

ração Judicial” (“REDE”), apresentou a Aneel, um

novo plano de recuperação para análise e aprova-

ção. Este plano está vinculado à transferência de

controle acionário a Energisa S.A. (“Energisa”), cujo

Compromisso de Investimento, Compra e Venda de

Ações e Outras Avenças (“Compromisso”), foi fi r-

mado em 11 de julho de 2013.

Este Compromisso entre Energisa e REDE, referen-

te à transferência da totalidade das ações da REDE

e demais participações societárias, conferirá à Ener-

gisa o controle indireto da Companhia e, por con-

sequência, das demais sociedades do Grupo REDE,

inclusive das distribuidoras de energia elétrica ora

sob intervenção administrativa da Aneel. A efeti-

va conclusão do negócio está sujeita a condições

precedentes, entre elas: (I) a obtenção das devidas

aprovações por parte dos órgãos públicos compe-

tentes e de determinados credores e investidores,

nos termos da legislação, contratos e acordos de

acionistas aplicáveis; (II) a aprovação do plano de

recuperação das distribuidoras de energia elétrica,

entre elas a Companhia, apresentado a Aneel, para

levantamento da intervenção; (III) a homologação

do Plano de Recuperação Judicial apresentado na

Assembleia Geral de Credores, realizada em 05 de

julho de 2013, no âmbito da recuperação judicial da

REDE, ajuizada em conjunto com a CTCE, QMRA,

EEVP e DENERGE. Adicionalmente, o Conselho Ad-

ministrativo de Defesa Econômica (CADE), aprovou,

em 16 de outubro de 2013, sem restrições a aquisi-

ção, pela Energisa, do controle acionário da REDE.

Adicionalmente, em 17 de dezembro de 2013,

por meio da Resolução Autorizativa nº 4.463, a Ane-

el aprovou o plano apresentado pela Rede Energia

S.A. “Recuperação Judicial”, detalhado e atualizado

14

pela Energisa, para recuperação e correção das fa-

lhas e transgressões que ensejaram a intervenção na

Enersul, condicionados à transferência do controle

societário ao Grupo Energisa. Consequentemente,

conforme descrito na nota explicativa n° 37.2, em

28 de janeiro de 2014, por meio da Resolução Au-

torizativa n° 4.510, a Aneel anuiu a transferência do

controle societário da Enersul para a Energisa, no

qual o controle da Companhia deverá ser transferi-

do até o dia 15 de abril de 2014, sendo assim, a in-

tervenção será mantida até a efetivação do controle

pela Energisa.

A Enersul atende a quase totalidade do Estado de

Mato Grosso do Sul – 74 dos 79 municípios – numa

área de 328.335 km², o equivalente a 91,9% do

Estado e a 94,4% da população total, correspon-

dendo a 2,44 milhões de habitantes. A concessão

da União tem vigência até 3 de dezembro de 2027,

podendo ser renovada por mais 30 anos, conforme

Decreto Executivo de 4 de dezembro de 1997.

DIMENSÃO GERAL


Estrutura de Suprimento ao Estado

O suprimento à área de concessão da Enersul

no Estado de Mato Grosso do Sul é realizado

principalmente por meio da Rede Básica na ten-

são de 230 kV, que interliga as subestações, Gua-

íra, Dourados, Ivinhema 2, Nova Porto Primavera,

Rio Brilhante, Imbirussú, Sidrolândia 2, Anastácio,

Chapadão e Corumbá 2, sendo que o sistema de

distribuição da Enersul se conecta com as seguin-

tes subestações:

• SE 230/138 kV Dourados, a qual se conecta

com a SE 138 kV Dourados Santa Cruz, ao sul do

Estado, através de quatro unidades transformado-

ras (4 x 75 MVA);

• SE 230/138 kV Anastácio, a qual se conecta

com a SE 138 kV Aquidauana, a oeste do Estado,

através de duas unidades transformadoras (2 x 75

MVA);

• SE 230/138 kV Imbirussú, a qual se conecta

com a SE 138 kV Campo Grande Imbirussú, na

região central do Estado, através de três unidades

transformadoras (3 x 150 MVA);

• SE 230/138 kV Chapadão, a qual se conec-

ta com a SE’S 138 kV Chapadão do Sul e Cassi-

lândia, na Região Nordeste do Estado, através de

duas unidades transformadoras (2 x 225 MVA).

• SE 230/138 kV Corumbá 2, a qual se conecta

com a SE’S 138 kV Corumbá, Miranda e Aqui-

dauana, na Região Oeste do Estado, através de

duas unidades transformadoras (2 x 100 MVA).

O suprimento ao Estado é ainda complemen-

tado pelas interligações de quatro circuitos em

138 kV, provenientes da UHE Jupiá, na fronteira

com São Paulo, que chegam a subestação Campo

Grande Miguel Couto, e uma linha nesta tensão,

a partir da UHE Rosana, também em São Paulo,

chegando até a subestação de Dourados das Na-

ções. A subestação de Campo Grande Imbirussú,

a qual está conectada com a UTE William Arjona

(cinco unidades geradoras de 30 MW), interliga-

-se em 138 kV com as subestações de Aquidaua-

na, Imbirussú e demais subestações da região de

Campo Grande.

A Região Norte do Estado é atendida por uma

linha de 138 kV, proveniente da SE São Gabriel do

Oeste, a qual se interliga com a região de Campo

Grande através da SE Campo Grande, e com a

Região Nordeste através da SE Paraíso.

A Região Nordeste, onde se concentram as Pe-

quenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), é interligada

ainda com o sistema de 230 kV, através da subes-

tação Chapadão. Parte desta região é atendida

de forma radial, através do Sistema de Subtrans-

missão da CTEEP pela subestação de Selvíria 138

kV, com possibilidade de remanejamento de carga

através da subestação Chapadão.

A Região Oeste de Mato Grosso do Sul é atendi-

da por uma linha radial em circuito duplo de 138

kV que, partindo da SE de Aquidauana, se conec-

ta com a SE Corumbá 2, com um dos circuitos

seccionado na SE Miranda.

A região de Campo Grande é interligada à Re-

gião Sul do Estado, onde se concentram as Usinas

Térmicas à biomassa, pela linha de 138 kV, prove-

niente da subestação Campo Grande, interligan-

do a subestação de Dourados das Nações através

das subestações de Sidrolândia e Maracaju, sendo

que, de Maracaju também deriva uma linha de

138 kV que se conecta com as subestações Vista

Alegre, Jardim, Alto Caracol e Porto Murtinho, no

sudoeste do Estado.

Tem-se ainda, para atendimento a regiões de

Sonora (Norte), Bataguassu (Leste) e Eldorado

16

DIMENSÃO GERAL

(Sul), os seguintes pontos de suprimento:

• A região de Sonora se conecta à SE Sozinho,

sistema CEMAT, através de uma linha em 34,5kV;

• A região de Bataguassu se conecta à SE Pre-

sidente Epitácio, sistema Caiuá, através de duas

linhas em 34,5kV;

Investimentos

Em 2013, o programa de investimentos atingiu R$ 175 milhões, mostrando seu comprometimento

com o desenvolvimento econômico-social do estado de Mato Grosso do Sul.

• A região de Eldorado e Naviraí se conecta à

SE Guaíra, sistema COPEL, através de uma linha

em 138kV.

SubestaçõesQuantidade

Rede de Distribuição PrópriaAlta Tensão - AT (>=69kV)Média Tensão - MT (>=1kV e < 69kV)Baixa Tensão - BT (< 1kV)

Transformadores de DistribuiçãoUrbanoRural

Transformadores de Distribuição de Terceiros

Postes de Rede de DistribuiçãoUrbanoRural

unid.

kmkmkmkm

unid.unid.unid.

unid.

unid.unid.unid.

96

85.5943.77069.18012.643

54.40816.12138.287

25.134

860.625288.213572.412

Descrição Unid. 2012

97

87.3093.772

70.59012.947

57.35516.89040.465

23.820

880.864295.822585.042

2013

PRINCIPAIS INSTALAÇÕES


0

30.000

60.000

120.000

90.000

150.000

180.000

210.000

240.000

2012

77.954

9.864

41.926

34.831

4.486

169.061

Investimentos (R$ mil)

Redução de PerdasExpansão, Manutenção e Melhorias do sistema

Incorporação de RedesPrograma Luz Para Todos / Universalização

Telecomunicações / Informática / Infraestrutura

2011 2013

116.878

13.079

23.730

10.467

175.256

85.744

13.410

17.448

36.827

64.081

217.509

11.102

Expansão, Manutenção e Melhorias no Sis-

tema Elétrico

Em função do forte crescimento de mercado e

visando o aumento da capacidade e confi abilidade

do sistema, assim como manter a prestação de ser-

viço adequado de distribuição de energia elétrica,

através de obras de expansão e serviços de ma-

nutenção e melhorias, foram investidos, em 2013,

R$ 116,9 milhões em obras de expansão de linhas,

subestações, redes de distribuição e sistemas de

medição de energia elétrica.

O investimento em expansão de redes pode ser

traduzido em números com o incremento de 456

km de redes em média tensão, 349 km de rede em

baixa tensão, 11.703 postes e 1.503 transforma-

dores de distribuição.

No sistema de alta tensão, destacam-se pela rele-

vância e montantes investidos: obra de conexão do

sistema da Enersul à rede básica através da subes-

tação Corumbá 2 230/138 kV (2 x 100MVA), nova

subestação 138/13,8 kV (30 MVA) no município de

Dourados, intitulada Dourados Industrial, a qual

proporcionará um atendimento de maior qualida-

de às cargas do núcleo industrial, bem como pre-

parará o atendimento da cidade para a expectativa

de crescimento local; construção de linha 34,5 kV,

interligando as subestações Amambai – Aral Mo-

reira.

Ainda sobre a mesma rubrica, foram executadas

diversas outras obras, envolvendo implantações e

trocas de transformadores, construções de novos

bays em subestações, ampliações de setores e ins-

talação de novos equipamentos nas redes e subes-

tações.

Inserido dentro do montante de R$ 116,9 mi-

lhões, também consta a adequação de redes ru-

rais incorporadas que, geralmente, não apresen-

18

DIMENSÃO GERAL

tam boas condições de conservação e, portanto,

necessitam de investimento para adequação das

mesmas, visando operar com segurança operativa

e continuidade requerida.

Redução de Perdas de Energia Elétrica

É requisito básico que a Enersul atenda os consu-

midores com a qualidade e continuidade estabele-

cida pela Aneel, assim como invista no combate às

perdas, seja técnica ou não técnica.

O ano de 2013 foi marcado pela manutenção do

foco no combate às perdas não técnicas (comer-

ciais), com a substituição de medidores obsoletos

ou fraudados, telemedição de grandes clientes,

medição em transformadores, entre outros.

Com relação às perdas técnicas, além dos inves-

timentos realizados na expansão do sistema de

distribuição, que oferecem resultados na redução

destas, pode-se destacar o projeto de compensa-

ção reativa em 34,5 kV, com a instalação de banco

de reatores de 0,5 MVAr em redes de distribuição

e instalação de banco de capacitores em 13,8 kV.

Telecomunicações / Informática / Infraestru-

tura / Outros

Para atendimento às necessidades de apoio ao

negócio da empresa, foram investidos R$ 23,7 mi-

lhões, em projetos de automação e telecomunica-

ção, informática, infraestrutura e outros.

Destacam-se como principais projetos de 2013,

a continuação do projeto de sistema de despa-

cho móvel de ordens de serviços comerciais, que

integrará a tecnologia de mobilidade de dados

que hoje já alcança às ordens de serviços técnicos

emergenciais; automação da rede de distribuição

de Campo Grande com 45 religadores, e Dourados

com 12 religadores; investimentos em informática,

realizados para atender as necessidades da empre-

sa para gestão administrativa, comercial e técnica,

assim como a atualização do parque de microinfor-

mática e programa de renovação de frotas.

Programa Luz para Todos / Universalização

Programa Luz para Todos e Programa Nacional

de Universalização: em 2013, foram investidos R$

13,1 milhões no PLPT e UNIVERSALIZAÇÃO, cuja

principal característica é possibilitar o acesso e uso

da energia elétrica a todos os cidadãos domicilia-

dos no Estado.

O Programa Luz para Todos refere-se ao projeto

que tem como objetivo atender sem nenhum ônus

domicílios rurais. No período de 2004 até dezem-

bro de 2013, o PLPT atendeu 37.927 domicílios

rurais, com aplicação de R$ 320 milhões. Sendo

investidos R$ 8,9 milhões em 2013. Atualmente,

os recursos para atendimento do PLPT são prove-

nientes da Conta de Desenvolvimento Energético

(CDE) e Recursos Próprios. Referente ao Programa

de Universalização, em 2013, foi realizado um to-

tal de R$ 4,2 milhões.

Incorporação de Ativos

Refere-se ao projeto que visa incorporar as redes

de distribuição particulares na base de ativos da

empresa, conforme a resolução normativa Aneel

229/2006. Ressalta-se que, de acordo com esta re-

solução, todas as redes consideradas particulares

deverão estar incorporadas ao sistema Enersul até

o fi nal do ano de 2015. Em 2013, foi realizado um

total de R$ 10,5 milhões.


Taxa de Atendimento

A estimativa populacional divulgada pelo IBGE

em 2013 apresenta uma evolução populacional de

3,3% em relação a 2012 para a área de concessão

da Enersul, atendendo 1,22% da população brasi-

leira. Esta evolução está próxima à média nacional,

de 3,7%.

Em contraponto, devido à vasta extensão territo-

rial da concessão, que representa 3,86% do terri-

tório nacional, a densidade demográfi ca é bem in-

ferior a do Brasil: 7,44 hab./km2 contra 23,61 hab./

km2 no território nacional. Ainda assim, no forne-

cimento de energia elétrica a esses domicílios, a

Empresa alcançou, em 2013, uma taxa de atendi-

mento (clientes residenciais e/ou rurais atendidos

pela Enersul em relação à quantidade de domicílios

urbanos e/ou propriedades rurais) de 99,9%.

TAXAS DE ATENDIMENTO

60%

50%

70%

80%

90%

100%

2012

72

,8%

77

,6%

85

,0%

92

,8%

95

,8%

97

,4%

98

,6%

99

,1%

99

,4%

99

,2%

99

,2%

99

,6%

96

,3%

97

,1%

98

,1%

99

,1%

99

,5%

99

,7%

99

,8%

99

,9%

99

,9%

99

,9%

99

,9%

99

,8%

99

,9%

10

0%

10

0%

10

0%

10

0%

10

0%

10

0%

10

0%

10

0%

TotalRuralUrbana

2011 201320092008 20102006200520042003 2007

20

Perdas

A baixa densidade populacional e o baixo con-

sumo de energia elétrica, aliados à dispersão espa-

cial, levam a Empresa a valores elevados de perdas

na distribuição da energia elétrica. O índice de per-

das globais foi de 17,21% em 2013 e 20,27% em

2012, representando uma redução de 3,06 pon-

tos percentuais, mais que o dobro de redução do

ano anterior. Com a implantação de novas redes

de transmissão de 230 kV, o índice de perdas téc-

nicas caiu de 14,16% em 2012 para 12,40% em

2013, representando uma redução de 1,76 pontos

percentuais. As perdas não técnicas apresentaram

notável queda de 6,11% em 2012 para 4,81% em

2013.

Essa redução é resultado de diversas ações in-

ternas e externas da Empresa, como a autuação

de aproximadamente 33 mil unidades consumido-

ras - com uma taxa de assertividade de 22%, além

da recuperação de 20,5 GWh de energia desvia-

da. Essas ações são coordenadas em parceria com

a Secretaria de Segurança Pública, Inmetro, PRO-

CON, entre outras.

No âmbito social, destacam-se o Projeto Inte-

grar, que visa propiciar às famílias de baixo po-

der aquisitivo o uso regular, seguro e efi ciente da

energia elétrica, reduzindo as perdas comerciais

e a inadimplência, e o Projeto Social “Enersul na

Comunidade”, que envolve ações de atendimen-

to, efi ciência energética, negociação de débitos e

regularização de clandestinos.

Foram realizadas ainda campanhas na mídia,

palestras para representantes da comunidade

jurídica e da sociedade, assim como palestras e

treinamentos para delegados, investigadores de

polícia e peritos criminais, com o objetivo de es-

clarecer a importância e os aspectos legais do

combate às perdas e seus principais impactos na

sociedade.

Em termos de tecnologia, a Enersul criou o cen-

tro de medição e combate à fraude com foco na

telemetria da medição de fronteira, medição de

energia de clientes do grupo A, medição de ener-

gia de alimentadores e transformadores e balanço

de energia.

DIMENSÃO GERAL

0

5

10

20

15

25

2012

15,73%

8%

23,73%

14,26%

8,51%

22,78%

14,16%

7,41%

21,68%

14,26%

7,41%

21,68%

12,40%

4,81%

17,21%

Técnica Não técnica

2009 2010 2011 2013

PERDAS


Foi implantada telemedição em 100% dos clien-

tes do grupo A e a medição em transformadores

de distribuição nos principais pontos de maior im-

pacto nas perdas (2.300 pontos). Adicionalmente,

foi montado um laboratório de metrologia elétri-

ca (certifi cação da ISO 17.025 em andamento),

para controle do parque de medidores.

Cabe acrescentar que o crescimento do forneci-

mento da Empresa seria maior se não fosse a mi-

gração de clientes industriais e comerciais para o

mercado livre. Assim, incluindo-se os Clientes Li-

vres, o fornecimento atinge 4.568 GWh em 2013

e representaria uma variação de 5,7% em relação

a 2012.

A classe residencial, responsável por 36,1% do

total da energia fornecida (1.474 GWh) e 80,5%

do número total de consumidores (727.943 con-

sumidores), apresentou um crescimento relevante

de 8,1% no consumo de energia elétrica e um

crescimento de 3,1% no número de consumi-

dores quando comparados ao exercício anterior.

Esse crescimento foi infl uenciado principalmente

pelo aumento do número de empregos e elevação

da renda dos trabalhadores.

Clientes e Energia Distribuída

A Enersul encerrou 2013 com um fornecimento

de energia de 4.089 GWh (mercado cativo e con-

sumo próprio), representando um crescimento de

4,7% em relação aos 3.905 GWh de 2012.

VENDAS (EM GWH)

0

1

2

4

3

5

2012

3.124 3.3983.618

3.9054.089

2009 2010 2011 2013

A classe comercial, segunda mais representativa

no fornecimento de energia elétrica da Empresa

em 2013, com participação de 24% do total da

energia fornecida (983 GWh) e com 74.001 con-

sumidores, apresentou um crescimento de 4,2%

no consumo e 3% no número de consumidores

quando comparados ao ano anterior. As ativida-

des que mais exerceram infl uência sobre o desem-

penho da classe foram as de comércio atacadista,

que registrou um crescimento de 8,9%, e de co-

mércio varejista, com crescimento de 2,3%.

A classe industrial é a terceira mais represen-

tativa no fornecimento de energia elétrica da

Empresa, com participação de 14,3% da energia

fornecida (585 GWh) e 7.204 consumidores. O

consumo apresentou um acréscimo de 1% e o

número de consumidores registrou um crescimen-

to de 11,8%. Esse crescimento foi infl uenciado

pelos setores de “Material Plástico e Artefatos”,

22

DIMENSÃO GERAL

14,3%

36,1%

15%

10,7%

24%

Comercial

Rural

Industrial

Residencial

Outros

Rural

Comercial

Industrial

Residencial

Outros

Participação por classe de consumo (GWh)

Participação por classe de consumo (Número de Consumidores)

80,5%

1,3%

8,2%

9,2%

0,8%

“Couros e Peles” e “Extração e Tratamento de Mi-

nerais”.

A classe rural é quarta maior com relação ao

consumo de energia, com 10,7% (436 GWh),

e a segunda maior classe em relação ao núme-

ro de consumidores (83.633 consumidores). Essa

classe registrou um crescimento de 2,2% no for-

necimento de energia e de 0,9% no número de

Pessoas

A Gestão de Pessoas e Segurança do Trabalho

da Enersul é administrada através de quatro ma-

croprocessos: Planejamento e Desenvolvimento

(Treinamento e Desenvolvimento, Recrutamento e

Seleção, Endomarketing); Remuneração e Benefí-

cios; Segurança e Medicina do Trabalho; e Admi-

nistração de Pessoal.

Com a missão de manter a política e as práticas

da Empresa, são desenvolvidas ações que propor-

cionam aos colaboradores um atendimento ade-

quado às necessidades pessoais e laborais.

consumidores. Ressalta-se que, em sua área de

concessão, a Enersul já atende mais de 99% dos

domicílios rurais, em especial graças ao sucesso

na implementação do Programa Luz para Todos.

Os gráfi cos a seguir ilustram a participação das

classes de consumo no volume consumido e no

numero de consumidores:

No mês de dezembro, o quadro de pessoal era

composto por 1.097 colaboradores, 46 jovens

aprendizes e 64 estagiários. A média etária era de

38 anos, sendo que 3% do quadro de colabora-

dores possuía ensino fundamental, 64,7% ensino

médio, 31,7% formação superior completa ou em

curso - considerando apenas graduação, e 0,6%

Pós-Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado.


Missão, Visão,Valores e Política deSustentabilidade

Missão

Prestar serviços de energia elétrica com res-

ponsabilidade social e ambiental, visando à satis-

fação dos clientes, colaboradores, fornecedores

e acionistas e contribuindo para o desenvolvi-

mento do País.

Visão

Ser reconhecido como Empresa de excelência

no setor de energia elétrica pelo serviço pres-

tado, tecnologia empregada e qualificação dos

colaboradores.

Valores

• Integridade: respeito à moral, aos bons cos-

tumes, às leis, a si próprio e ao próximo;

• Competência: saber fazer, poder fazer e que-

rer fazer;

• Excelência: fazer com grau de qualidade que

o diferencie;

• Responsabilidade: bem cumprir os deveres

para com a sociedade, a família e a Empresa;

• Criatividade: buscar soluções alternativas,

inovadoras e originais (novos paradigmas).

Política de Sustentabilidade

A Empresa, considerando a importância dos

públicos com os quais se relaciona (acionistas,

poderes públicos, investidores, comunidade,

clientes, fornecedores, público interno) e o am-

biente no qual está inserida, cumpre o seu papel

de empresa cidadã e adota o conceito de respon-

sabilidade socioambiental em sua gestão, assu-

mindo os seguintes compromissos:

Valores, Transparência e Governança

• Disseminar valores, políticas e manter canais

de comunicação abertos com nossos stakehol-

ders;

• Prestar contas de nossas ações e respectivos

impactos de forma clara e transparente;

• Estabelecer uma relação de confiança e

considerar as expectativas e opiniões de nossos

stakeholders.

Governo e Sociedade

• Ao interagir com todos os nossos públicos,

adotar padrões éticos, fundamentados em prin-

cípios de honestidade, integridade e transparên-

cia;

• Contribuir sempre que pertinente e possível,

com políticas, programas e projetos que colabo-

rem para o desenvolvimento sustentável de nos-

sa área de concessão;

• Cumprir a legislação ambiental, a legislação

de saúde e segurança do trabalho e demais nor-

mas vigentes.

Fornecedores

• Assegurar a equidade, a isenção e a integri-

dade na relação com fornecedores e parceiros,

contribuindo para o seu desenvolvimento por

meio do compartilhamento de conhecimentos,

diretrizes e valores, estimulando seu envolvimen-

to em práticas de responsabilidade socioambien-

tais.

Clientes e Consumidores

• Atender às expectativas de nossos acionistas,

colaboradores, parceiros, do órgão regulador e

consumidores, por meio do comprometimento

constante com a melhoria da qualidade da ener-

gia fornecida e dos serviços prestados, contri-

buindo para o desenvolvimento socioeconômico

e ambiental;

24

DIMENSÃO GERAL

Organização e Gestão• Buscar a melhoria contínua no tratamento

das reclamações registradas por consumidores,

por meio da gestão eficaz dos processos e indi-

cadores relacionados;

• Promover a melhoria contínua de nossos sis-

temas de gestão.

Comunidade

• Atuar como agente de melhorias socioam-

bientais, maximizando os impactos positivos e

minimizando os impactos negativos de nossas

atividades, viabilizando investimentos socioam-

bientais que promovam o desenvolvimento re-

gional, a geração de renda, o esporte e a educa-

ção, respeitando a cultura, os valores e costumes

das comunidades que atendemos;

• Respeitar os Direitos Humanos, apoiar o cum-

primento das “Metas do Milênio”, incentivando

nossa rede de relacionamento a fazer o mesmo.

Público interno

• Valorizar e respeitar o colaborador, adotando

práticas de trabalho que promovam a segurança

e a saúde, proporcionando um ambiente seguro

e adequado, estimulando a participação na ges-

tão do negócio, garantindo o direito à associação

e à negociação coletiva, respeitando a diversida-

de; motivando a construção de uma harmonia

interna e a melhoria da qualidade de vida.

Meio Ambiente

• Promover a preservação do meio ambiente, a

prevenção da poluição e o consumo consciente;

• Estimular a educação ambiental dos colabo-

radores, fornecedores e da comunidade;

• Apoiar entidades de pesquisas, a inovação

tecnológica e a do setor elétrico associadas ao

meio ambiente, à saúde e à segurança do tra-

balho.

A Enersul faz parte da holding Rede Energia

desde setembro de 2008. Contudo, em agosto

de 2012, a Aneel determinou a intervenção ad-

ministrativa da empresa. As atribuições dos ad-

ministradores da concessionária passaram a ser

exercidas, exclusivamente, pelo interventor que

ocupa o cargo executivo máximo da Enersul,

com o apoio de três diretores, nomeados pelo

mesmo, e que atuam nas seguintes áreas: Admi-

nistrativa, Financeira e Relações com Investido-

res; Operacional; e Jurídica e Regulatória.

Gestão

Anualmente, a Enersul preenche os indicado-

res de autoavaliação do Instituto Ethos relativos

à sua responsabilidade social, como forma de

reforçar o entendimento sobre suas práticas e

identificar pontos que podem ser aperfeiçoados.

Realiza também pesquisas para verificar a per-

cepção dos clientes quanto às ações específicas

desenvolvidas e aos assuntos de interesse, para

identificar o acerto de suas políticas em relação

ao público externo e definir ações de melhoria.

Gestão de Riscos

A Enersul mantém procedimentos de controles

preventivos que monitoram a exposição aos ris-

cos operacionais. Esse monitoramento é supervi-

sionado pelos executivos da empresa.

A Enersul está comprometida com seus consu-

midores, acionistas, parceiros de negócios e com

a sociedade em que atua, focando esforços em

reduzir os riscos existentes e/ou os que possam

se manifestar no futuro, e também na maximiza-


ção das oportunidades de negócio.

A Gestão de Riscos auxilia a Administração na

tomada de decisões e possibilita que a empresa

atinja seus objetivos estratégicos com eficiên-

cia e eficácia, fortalecendo sua imagem junto a

investidores e ao mercado financeiro. Além de

preservar e aumentar o valor da organização, o

gerenciamento de riscos promove maior trans-

parência e melhora os padrões de Governança

Corporativa.

Riscos de Crédito

Para evitar perdas financeiras decorrentes da

dificuldade de recebimento de valores fatura-

dos de clientes e permissionárias inadimplentes

é realizado o monitoramento contínuo das con-

tas a receber, bem como ações de cobrança e

de corte no fornecimento dos serviços. Contribui

para minimizar esse risco, a grande quantidade

de clientes da empresa, pulverizados na área de

concessão.

Riscos de Mercado

Esses riscos são mitigados em dois campos.

De um lado, por meio da constante avaliação da

exposição dos ativos e passivos e pela contrata-

ção de hedge junto a instituições financeiras de

primeira linha (em finanças, chama-se cobertu-

ra – hedge, em inglês – o instrumento que visa

proteger operações financeiras contra o risco de

grandes variações de preço de determinado ati-

vo). Essas providências mitigam riscos relaciona-

dos, principalmente, à possibilidade de que taxas

de juros, de câmbio e de inflação afetem negati-

vamente o valor dos ativos financeiros, os fluxos

de caixa e os rendimentos futuros da companhia,

causando perdas financeiras.

De outro lado, são colocadas em prática ações

de combate a perdas operacionais não técnicas

e, também, as que promovem a regularização de

ligações elétricas clandestinas.

Riscos Operacionais

Esses riscos podem ser de naturezas diversas,

como a interrupção de fornecimento de energia

elétrica por fatores imprevisíveis e acidentais; as

fraudes no uso da energia fornecida e nos ca-

bos do sistema elétrico; e o desvio de energia da

rede das distribuidoras, sem passar pela ligação

técnica.

A prevenção e a mitigação dessas situações

são realizadas com investimentos em sistemas

de vigilância; com a melhoria da tecnologia que

realiza a blindagem das redes de distribuição de

energia; e com o trabalho de conscientização da

população, articulado com os órgãos de segu-

rança pública.

As receitas operacionais da Enersul também

podem ser afetadas ou não por decisões da Ane-

el em relação às tarifas praticadas. A mitigação

desse risco ocorre pelo monitoramento contínuo

de normas e procedimentos definidos pelo órgão

regulador e por criterioso gerenciamento dos

custos operacionais.

O sistema elétrico de distribuição da Enersul

dispõe, atualmente, de capacidade física instala-

da total de 2.012 MVA nas suas 97 subestações,

plenamente suficiente para suprimento da de-

manda máxima do mercado consumidor. Através

dessas subestações e dos sistemas de linhas de

transmissão, são disponibilizados os montantes

de energia adquiridos pela empresa. Cabe desta-

car, ainda, que a energia suprida para a compa-

nhia é advinda de contratos de longo prazo, com

26

DIMENSÃO GERAL

duração de 15 a 30 anos, originados em leilões

regulados, realizados com três ou cinco anos de

antecedência; ou advinda de contratos bilaterais

de longo prazo.

A entrega física da energia comprada é garan-

tida pelo ONS, que é o órgão responsável pela

operação de atendimento aos requisitos da car-

ga, supervisão e controle da geração e pela oti-

mização de custos e garantia da confiabilidade

do Sistema Interligado Nacional. Esse Sistema

garante o transporte (transmissão) da energia

comprada de norte a sul do País, levando-a até

as subestações e redes de distribuição das con-

cessionárias de distribuição.

A estratégia de compra de energia elétrica da

Enersul visa à minimização do custo da energia

comprada, contribuindo, dessa forma, para a re-

dução da tarifa de energia elétrica. O modelo de

contratação utilizado pelas distribuidoras consi-

dera prováveis cenários de mercado e contempla

todos os mecanismos de redução e acréscimo de

contratos, indicando, assim, qual a melhor con-

tratação para os anos futuros, o que possibilita

assegurar plenamente a disponibilidade e a ofer-

ta aos seus mercados.

Risco de Escassez de Energia

O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

monitora continuamente os níveis dos reservató-

rios das usinas hidrelétricas e despacha quando

necessário as reservas térmicas do sistema, de

forma a evitar a escassez de energia.

Riscos Relacionados a Condições Climáticas

A Enersul possui um Sistema de Detecção de

Descargas Atmosféricas que cobre toda a sua

área de concessão. Este sistema identifica a po-

sição dos impactos de descargas no solo e os

registra ao longo do tempo, permitindo, assim,

realizar estatísticas de densidade de descargas

atmosféricas, além de auxiliar na determinação

das causas de queimas de equipamentos e/ou in-

terrupções de energia nas redes. Devido ao seu

controle em tempo real, ainda possibilita o des-

locamento e/ou a prontidão de equipes de ma-

nutenção para os locais que estejam no caminho

de tempestades mais severas.

Medidas de Contingências em Casos de Ca-

tástrofes ou Emergências

Diversas medidas preventivas são adotadas

para mitigação dos riscos relacionados a even-

tuais problemas de infraestrutura, no âmbito da

tecnologia da informação e em processos opera-

cionais críticos e estratégicos da Enersul.

Contudo, diversas ações são programadas para

o gerenciamento de contingências relacionadas a

situações de catástrofes e/ou emergências. Essas

ações estão reunidas em documentos, devida-

mente aprovadas pela alta administração, e são

divulgadas aos colaboradores e parceiros perti-

nentes para a pronta atuação, caso necessário.

Práticas para Garantir a Segurança no Uso

da Energia

A Enersul promove campanhas para instruir os

usuários a utilizar a energia elétrica de maneira

consciente e segura. São abordados temas como:

soltar pipas longe da rede elétrica; uso correto e

seguro da energia elétrica; cuidados ao construir

nas proximidades da rede elétrica; perigos e ile-

galidade do furto de energia. Também são reali-

zadas palestras sobre o uso seguro e eficiente da

energia elétrica.


SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ)

Na busca da excelência do desempenho e da

competitividade, a Enersul utiliza as práticas de

gestão e padrões de trabalhos previstos na me-

todologia do Total Quality Control (TQC), ampla-

mente praticado na empresa desde 1994, quan-

do foram implantados o Gerenciamento Pelas

Diretrizes (GPD) e o Gerenciamento da Rotina do

Trabalho Diário (GRTD).

Além de se pautar nas normas técnicas, de se-

gurança, do meio ambiente, resoluções normati-

vas, legislação e práticas setoriais padronizadas,

a empresa estabelece suas normas e padrões de

execução seguindo os preceitos da Gestão pela

Qualidade Total (GQT), orientados pela Gestão

Pelas Diretrizes (GPD) e consolidados com foco

na estratégia.

O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) é

mais uma ferramenta que auxilia os gestores nas

tomadas de decisões e está focado na satisfa-

ção do cliente e na melhoria contínua. O SGQ

da Enersul foi implantado e certificado em 2007,

baseado na norma NBR ISO 9001:2000, com es-

copo inicial nos processos de coleta dos dados e

apuração dos indicadores de continuidade (DEC,

FEC, DIC, FIC e DMIC) definidos na Resolução

Aneel 024/2000. Em 2008, o escopo passou a

abranger os processos de elaboração, execução

e medição dos resultados do Programa de Efici-

ência Energética. Já em 2009, o SGQ foi audita-

do e recertificado de acordo com a edição 2008

da NBR ISO 9001, demonstrando total aderência

aos seus requisitos.

Em 2010, o escopo passou a abranger mais

processos comerciais, técnicos e regulatórios.

Assim, o SGQ da Enersul passou também a en-

volver, entre outras, as seguintes atividades:

• Ligação e religação de unidade consumidora;

• Ressarcimento de danos elétricos;

• Devolução de valores;

• Cálculo de perdas globais;

• Atendimento às ocorrências emergenciais;

• Conformidade do nível de tensão;

• Tratamento das manifestações dos clientes

por intermédio da Ouvidoria, Órgão Regulador

e livro de registro nas agências personalizadas.

Em dezembro de 2011, o escopo de certifica-

ção foi aumentado pelas inclusões do processo

de tratamento de reclamações, as atividades de

aferição de equipamentos de medição (por so-

licitação do consumidor) e a informação da re-

lação dos registros de atendimento (prestados

ao consumidor). Assim, juntamente com a cer-

tificação pela norma NBR ISO 9001:2008 houve

implantação da norma NBR ISO 10.002:2005 (di-

retrizes para o tratamento de reclamações nas

organizações), levando a formalização da atua-

ção sistêmica, transparente e organizada ao en-

tender e tratar as manifestações recebidas, o que

de fato contribui para uma melhoria sustentável

dos processos de negócio da empresa.

Em 2012, o Sistema de Gestão da Qualida-

de passou a abranger a atividade de substitui-

ção de medidor e demais equipamentos de

medição (após constatação de deficiência), em

cumprimento ao disposto na Resolução Aneel

414/2010. No processo de tratamento de recla-

mações, foi implantada ferramenta de gestão

para determinação padronizada e análise das

causas das manifestações dos clientes, visando

principalmente à redução do quantitativo de re-

clamações e aumento na satisfação dos clientes.

28

DIMENSÃO GERAL

No ano de 2013, os esforços se concentraram

no objetivo de promover melhorias nos proces-

sos, padrões de trabalho e práticas de gestão.

Como melhoria significativa, o processo de me-

dição dos resultados do Programa de Eficiên-

cia Energética e o processo de coleta de dados

das Reclamações dos Consumidores e Medição

Amostral do Nível de Tensão tiveram a implanta-

ção de ferramenta de gestão e controle das mo-

vimentações dos medidores de grandezas elétri-

cas, melhorando a rastreabilidade da utilização

em campo de equipamentos calibrados.

A Enersul finalizou o ano mantendo a certifica-

ção ISO 9001:2008 (junto à entidade certificado-

ra BUREAU VERITAS CERTIFICATION) e recebeu o

Troféu Ouro do Prêmio Qualidade da Gestão de

Mato Grosso do Sul (PQG/MS), sendo destaque

no fundamento “Pensamento Sistêmico”.

Para garantir a melhoria contínua do Sistema

de Gestão da Qualidade, a Enersul mantém uma

equipe que, entre outras responsabilidades, tam-

bém busca certificar todos os processos de negó-

cio da empresa.

Responsabilidade com as Partes Interessadas

A Enersul, alinhada à Política de Sustentabi-

lidade, assume o compromisso de estabelecer

uma relação sólida e transparente com todos os

seus públicos de interesse, conforme estabeleci-

do na parte “Missão, Visão, Princípios e Valores

e Política de Sustentabilidade”.

Com objetivo de prestar contas de nossas

ações e dos respectivos impactos de forma clara

e transparente, a Enersul elabora o Relatório de

Responsabilidade Socioambiental (RRSA). Para

transformar o processo de elaboração do RRSA

em um rico processo de reflexão sobre a gestão

das diversas áreas da Empresa, estimulando os

colaboradores a participarem efetivamente na

gestão estratégica do negócio.

As práticas adotadas na Empresa visam fo-

car as ações para que atuemos como agentes

de melhorias socioambientais, maximizando os

impactos positivos e minimizando os impactos

negativos de nossas atividades, viabilizando in-

vestimentos socioambientais que promovam a

geração de renda, o desenvolvimento regional,

o esporte e a educação, respeitando a cultura,

os valores e os costumes das comunidades que

atendemos, respeitando os Direitos Humanos e

apoiando o cumprimento das Metas do Milênio.

Conselho de Consumidores

Conforme determina a Resolução Aneel nº

451, de 27 de setembro de 2011, o CONCEN

– Conselho de Consumidores da Área de Con-

cessão da Empresa Energética de Mato Grosso

do Sul S.A. – Enersul é composto por 2 membros


de cada entidade representativa das classes das

unidades consumidoras: Residencial, Comercial,

Industrial, Rural e Poder Público. A convite do

próprio Conselho, há ainda a participação de

um representante do Ministério Público Estadual

- MPE (titular) e do PROCON (suplente).

O Conselho é um órgão sem personalidade ju-

rídica, de caráter consultivo, com a atribuição

de opinar e apresentar propostas nos assuntos

relacionados à prestação do serviço público de

energia elétrica da distribuidora local, entre as

quais destacamos:

• Manifestar-se a respeito das tarifas e da qua-

lidade de fornecimento de energia elétrica;

• Cooperar com a distribuidora e estimulá-

-la no desenvolvimento e na disseminação de

programas educativos destinados à orientação

dos consumidores sobre a utilização da energia

elétrica, esclarecendo-lhes sobre seus direitos e

deveres;

• Analisar e apresentar propostas para assun-

tos que envolvam a coletividade de uma ou mais

classes de unidades consumidoras;

• Conhecer, acompanhar e participar do pro-

cesso de aprimoramento da legislação e da re-

gulamentação do setor de energia elétrica.

O CONCEN deve observar, juntamente com a

Distribuidora, a correta utilização dos recursos

financeiros a ele disponibilizados, em consonân-

cia com o limite e procedimentos estabelecidos

na Resolução acima mencionada.

Cenários Socioeconômicos e Perspectivas

para o Mercado de Energia Elétrica do Mato

Grosso do Sul

A Enersul mantém contatos com órgãos de

planejamento e da produção do governo, em-

presariado e associações setoriais do Estado

onde atua. O objetivo é captar as impressões

e projeções dessas partes interessadas para o

crescimento socioeconômico do Estado para o

período vindouro, de forma a subsidiar as proje-

ções de mercado e, consequentemente, os pla-

nejamentos: econômico-financeiro, orçamen-

tário, compra/venda de energia, planejamento

ambiental e expansão do sistema elétrico, e a

definição dos índices de revisões e reajustes tari-

fários junto à Aneel.

A Empresa divulga o acompanhamento mensal

do mercado de energia elétrica, que é ferramen-

ta essencial para o entendimento da dinâmica

do processo do consumo de energia nas diver-

sas classes consumidoras, por meio das análises

dos principais e relevantes fatos no que toca

o desempenho de cada segmento do mercado

de energia elétrica. Esses dados, referentes ao

desempenho do mercado de energia elétrica da

Enersul, são divulgados em relatórios mensais

para a Empresa de Pesquisa Energética (EPE),

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as

instituições e os órgãos do governo.

Disseminar valores, políticas e manter canais

de comunicação abertos com os stakeholders;

prestar contas de suas ações e respectivos im-

pactos de forma clara e transparente; e estabe-

lecer uma relação de confiança e considerar as

expectativas e opiniões dos stakeholders, são

compromissos da Política de Sustentabilidade

da Enersul com relação ao tema Valores e Trans-

parência.

Assim sendo, a Enersul elencou as principais

partes interessadas, as mais utilizadas pelo Se-

tor Elétrico e estabeleceu alguns mecanismos

30

DIMENSÃO GERAL

de relacionamento. Esses mecanismos incluem

políticas, canais de acesso, comitês, bem como

a forma de relacionamento, que podem ser veri-

ficados no quadro a seguir.

A Comunicação da Enersul segue determina-

das diretrizes e é voltada para o atendimento

das expectativas de seus clientes e consumido-

res. As ações de comunicação promovem o re-

lacionamento transparente com seus públicos

interno e externo e buscam a fixação da marca

através da realização de atividades que visam

o desenvolvimento regional de maneira equili-

brada entre os aspectos econômico, ambiental

e social. As estratégias de comunicação são ela-

boradas a partir das expectativas identificadas

em pesquisas de satisfação.

A Empresa não registrou nenhuma reclamação

ou processo com relação às suas ações de comu-

nicação e publicidade, nem tampouco processos

judiciais com relação a práticas de concorrência

desleal.

A Enersul não destina contribuições financei-

ras a partidos políticos ou outras instituições re-

lacionadas.


Clientes Além de discriminar a composição do valor a ser pago, apresenta informações pertinentes ao relacionamento com os clientes e de utilidade pública, bem como para espaço institucional.

Canal de identificação de melhorias na prestação de serviços e de prestação de informações.

Atendimento realizado a clientes de maior porte para acompanha-mentos, além de dirimir dúvidas relacionadas à prestação do serviço e utilização da energia elétrica.

Atendimento expresso via computador para solicitação de serviços e de divulgação de resultados, ações e informações.

Atendimento expresso via telefone para solicitação de serviços e recebimento de reclamações e sugestões.

Estabelecimentos, próprios e terceirizados, de atendimento personalizado, para solicitação de serviços e recebimento de reclamações e sugestões.

Convênios com estabelecimentos diversos para solicitação de serviços de maior demanda e pagamentos diversos.

Levantamento de índices de satisfação em diversos temas do relacionamento, prestação do serviço e de imagem. Definir pontos fortes e melhorias.

Divulgação de ações, informações, meios de relacionamento e novos produtos.

Conta de Consumo

Conselho de Consumidores

Visitas a Clientes

Internet

Call Center

Lojas

Rede Alternativa

Pesquisas de Satisfação

Panfleto, Faixas, Carta-zes, Jornais, Rádio e TV.

Fornecedores(1971 fornecedores de serviços e materiais)

Comunicar e receber sugestões, críticas, dúvidas quanto a cotações, situação cadastral etc. E enviar informações institucio-nais, campanhas etc.

Alinhar as práticas quanto à segurança e saúde ocupacional, meio ambiente etc.

Discutir questões quanto ao fornecimento de matéria ou serviço e realizar avaliações.

Estreitar relacionamento, apresentar estratégias que irão impactar o fornecedor.

Definir necessidades de suprimento de energia elétrica.

Internet

Treinamentos e Palestras

Reuniões

Visitas

Leilões

Partes Interessadas Detalhamento Práticas de Interação

32

Partes Interessadas Detalhamento Práticas de Interação

Colaborado-res, estagiá-rios, jovens aprendizes, parceiros

Divulgação de informações relevantes para o colaborador e sobre a Empresa.

Avaliar acidentes de trabalho e propor melhorias e ações correti-vas. Divulgar resultados e procedimentos necessários.

Apresentar ao novo colaborador (colaborador, estagiário e/ou menor aprendiz) os valores organizacionais, a Missão, Visão, Código de Ética, Estrutura Organizacional, informações sobre o Negócio, Práticas Trabalhistas, Benefícios, entre outros.

Notes, Intranet, Contra-Cheque, Mural

CIPA e Minuto da Segurança

Programa de Integração do Novo Colaborador e Notes

Organizações sociais, ambientais e comunidades

Comunicar e receber sugestões, críticas, dúvidas, situação do sistema, enviar informações institucionais, campanhas etc.

Alinhar as práticas quanto à segurança e saúde ocupacional, meio ambiente etc.

Discutir questões quanto ao fornecimento de material ou serviço e realizar avaliações.

Estreitar relacionamento, apresentar estratégias que irão impactar o fornecedor.

Definir necessidades de suprimento de energia elétrica.

Comunicação Institucional, Ouvidoria, Participação em Exposições e Seminários

Treinamentos, Palestras e Campanhas

Reuniões

Visitas

Leilões

Órgãos e programas públicos

Atendimento e discussão de demandas específicas dos órgãos reguladores (ANEEL e AGEPAN) e governamentais (Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores, Secretarias Estaduais e Municipais etc.).

Apresentação e discussão de temas ligados ao meio ambiente e ao suprimento e distribuição de energia elétrica.

Discussão de temas técnicos relativos ao Negócio com organiza-ções do setor, em especial pela associação da ENERSUL à ABRADEE - Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica.

Ratificar mensagens de cidadania, cuidados com o uso da eletrici-dade, combate ao desperdício, orientações de utilidade pública etc.

Divulgação e participação em ações sociais e culturais.

Audiências, Reuniões, Consultas Públicas, Fiscalizações e Sistema de Gestão da Ouvidoria

Estudos, Projetos e Relatórios

Participação em Grupos de Trabalho ABRADEE, e em eEventos do Setor (SENDI e SNTPEE)

Campanhas na Comuni-dade, Folders, Cartilhas e Mensagens na Conta.

Reuniões e Participação em Eventos.

DIMENSÃO GERAL


INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE

a) Dados Técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)

Número de Consumidores Atendidos - Cativos

Número de Consumidores Atendidos - Livres

Número de Localidades Atendidas (municípios)

Número de Empregados Próprios

Número de Empregados Terceirizados****

Número de Escritórios Comerciais

Energia Gerada (GWh)

Energia Comprada (GWh)*

1) Itaipu**

2) Contratos Iniciais

3) Contratos Bilaterais

3.1) Com Terceiros

3.2) Com Parte Relacionada

4) Leilão

5) PROINFA

6) ELETRONUCLEAR - ANGRA

7) COTA DE GARANTIA FÍSICA - CCGF

8) CCEAR

8.1) Leilões Energia Existente

8.2) Leilões Energia Nova

9) Curto Prazo

2011

844.198

42

73

994

1.277

80

0

4.786,0

821,7

0

974,1

0

0

89,3

0

0

2.152,2

659,7

89,0

2012

878.855

49

73

1.093

1.434

80

0

5.079,4

816,5

0

977,8

0

0

98,0

0

0

2.168,2

823,3

195,6

2013

904.638

66

74

1.143

1.295

80

0

5.101,9

810,2

0

685,6

0

0

98,5

169,2

1.247,8

803,8

1.395,8

(109,1)

34

a) Dados Técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 201120122013

Perdas Elétricas Globais (GWh)

Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requisito de energia

Perdas Técnicas - (%) sobre o requisito de energia

Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de energia

Energia Vendida (GWh)***

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Iluminação Pública

Serviço Público

Subestações (em unidades)

Capacidade Instalada (MVA)

Linhas de Transmissão (em km)

Rede de Distribuição (em km)

Transformadores de Distribuição (em unidades)

Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA* Nº horas/ano)

Energia Vendida por Empregado (MWh)

Número de Consumidores por Empregado

Valor Adicionado / GWh Vendido

DEC

FEC

1.104,8

21,68%

14,26%

7,41%

3.611,1

1.252,7

541,7

857,0

402,1

212,4

190,6

154,5

93

1.764,8

0

82.827

49.737

0,000234

3.633

849

258

11,97

8,34

1.098,7

20,27%

14,16%

6,11%

3.898,3

1.363,7

579,0

943,1

426,8

223,7

204,9

157,0

96

1.909,3

0

85.594

54.408

0,000233

3.567

804

239

12,73

8,08

949,5

17,21%

12,40%

4,81%

4.082,8

1.474,4

584,8

982,7

436,0

229,5

209,6

165,6

97

2.012,0

0

87.309

57.355

0,000232

3.572

792

173

11,82

7,54

DIMENSÃO GERAL

CAPÍTULO 2

Dimensão Governança Corporativa

36 COLABORADOR ESPECIALIZADO EM SUBESTAÇÃO MÓVEL DA ENERSUL.

38

Dimensão Governança Corporativa

A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul

S.A. - Enersul adota práticas com o objetivo de

manter a transparência das informações fi nancei-

ras e operacionais, bem como a efi ciência do rela-

cionamento com as partes interessadas

Intervenção Administrativa

Em 31 de agosto de 2012, a Agência Nacional

de Energia Elétrica – Aneel, por meio da Resolu-

ção Autorizativa nº 3.649, determinou, cautelar-

mente, a intervenção administrativa da Enersul,

pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser prorroga-

da a critério da Aneel, afastando imediatamen-

te do exercício dos respectivos mandatos os seus

administradores e nomeando para o exercício da

função de Interventor, Sr. Jerson Kelman.

A mencionada Resolução assegurou ao Inter-

ventor plenos poderes de gestão sobre as opera-

ções e os ativos da Enersul e a prerrogativa exclu-

siva de convocar a Assembleia Geral nos casos em

que julgar conveniente. Estabeleceu, ainda, que a

Intervenção não afetará o curso regular dos negó-

cios da Concessionária, nem seu normal funcio-

namento, cabendo ao Interventor exercer, exclusi-

vamente, as atribuições dos administradores, bem

como decidir sobre a nomeação de dirigentes.

Foram nomeados, pelo Interventor Jerson Kel-

man, os seguintes dirigentes:

Paulo Roberto Zibetti Jorge

Diretor Administrativo e Financeiro e de Relação

com Investidores

Márcio Pina Marques

Diretor Jurídico e Regulatório

Mário Guilherme Romano

Diretor Operacional

Grupos de Trabalho

A Companhia conta ainda com Grupos de Tra-

balho que têm por fi nalidade análises técnicas, le-

vantamentos das execuções e de propostas, cujo

objetivo fi nal é apresentar as análises relativas ao

cumprimento dos planos de trabalho e das metas

estabelecidas.

Relação com Investidores

A Enersul conta com um Diretor Administrativo

e Financeiro e de Relação com Investidores, res-

ponsável pela disponibilização e atualização do

Formulário de Referência da Companhia, nos ter-

mos da Instrução CVM nº 480/2009, bem como

pela atualização do site da Companhia, com o su-

porte do Societário na disponibilização de demais

informações periódicas e eventuais, em cumpri-

mento à Instrução CVM 358/2002.

Auditoria Independente

A Auditoria Independente das demonstrações

contábeis constitui o conjunto de procedimentos

técnicos que tem por objetivo a emissão de pare-

cer sobre a adequação com que estas represen-

tam a posição patrimonial e fi nanceira, o resul-

tado das operações, as mutações do patrimônio

líquido e as origens e aplicações de recursos da

Companhia, consoante às Normas Brasileiras de

Contabilidade e a legislação específi ca no que for

pertinente.

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA


Informações Financeiras e Relatórios Ge-

renciais

Faz parte das práticas da Enersul a disponibi-

lização, no site www.enersul.com.br, das De-

monstrações Financeiras e Relatórios Gerenciais

trimestrais, por meio do qual são apresentados os

Resultados Financeiro e Operacional da Enersul.

CAPÍTULO 3

Dimensão Econômico-Financeira

40 CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE ENERSUL.

REDE ENERGIA RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 41

42

Dimensão Econômico-Financeira

Em 2013, a receita da Enersul foi impactada sig-nifi cativamente pelas medidas de redução tarifá-ria determinadas pela Aneel nos meses de janeiro e abril. Essas reduções tarifárias, em janeiro, de 19,10% (média) e em abril, de 3,17% (média), diminuíram de maneira expressiva as receitas da Companhia neste exercício, que aliada à consti-tuição de provisão para perdas do montante sa-cado pelo Banco Daycoval em fevereiro de 2012, de suas aplicações fi nanceiras, determinaram o resultado negativo de 2013.


Em função das difi culdades impostas por essas reduções de receitas e das restrições decorrentes do prolongamento do processo de recuperação judicial do grupo controlador, o equilíbrio fi nan-ceiro somente foi alcançado com a suspensão, au-torizada pela Aneel, dos pagamentos relativos aos encargos e empréstimos de RGR.

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEI-ROS

Receita Operacional BrutaA receita operacional bruta da Enersul apre-

sentou uma redução de -9,4%, passando de R$ 2.144,5 milhões em 2012 para R$ 1.942,8 mi-lhões em 2013. A receita operacional líquida do exercício de 2013 foi de R$ 1.463,1 milhões, re-presentando uma redução de -3,6% em relação à receita verifi cada em 2012. O impacto da redução tarifária foi compensado em parte pelo aumen-to da energia distribuída e pelos ressarcimentos,

via CDE dos descontos tarifários e pela exposição térmica.

Custo do Serviço de Energia ElétricaO custo do serviço de energia elétrica, compos-

to de energia elétrica comprada para revenda e encargos do uso de sistema de transmissão, tota-lizou R$ 738,8 milhões em 2013, o que represen-ta um acréscimo de apenas 1,9% em relação aos R$ 725,4 milhões de 2012. Esse custo da energia em 2013 foi reduzido pelo ressarcimento de R$ 73,8 milhões repassados pela CDE.

Vendas em GWh

Número de consumidores

Receita operacional bruta

Receita operacional líquida

EBITDA (1)

Margem Ebitda (%) (2)

Lucro (prejuízo) líquido

Dívida financeira líquida (3)

Dívida financeira líq./EBITDA

Patrimônio líquido

Índice de endividamento (4)

(1) EBITDA: Resultado antes Juros, Impostos, Ganhos/Perdas na Alienação/Desativação de bens e direitos, Depreciação e Amortização;(2) Margem EBTIDA: EBITDA / Receita Operacional Líquida; (3) Dívida Financeira Líquida: Empréstimos, Financiamentos, ( - ) Disponibilidades (inclui operações de swap); (4) Índice de Endividamento: Dívida Líquida / (Dívida Financeira Líquida + Patrimônio Líquido).

3.124

784.834

1.477.100

1.048.402

293.720

28,0%

100.243

571.719

1,95

660.151

46,4%

3.398

810.544

1.631.322

1.157.009

257.048

22,2%

85.394

552.103

2,15

777.601

41,5%

3.618

844.243

1.903.673

1.334.601

363.070

27,2%

151.795

542.278

1,49

788.245

40,8%

3.905

878.854

2.144.498

1.517.353

183.060

12,1%

-16.395

546.183

2,98

687.502

44,3%

4.089

904.638

1.942.767

1.463.120

193.593

13,2%

-21.069

434.968

2,25

666.081

39,5%

4,7%

2,9%

-9,4%

-3,6%

5,8%

9,1%

28,5%

-20,4%

-24,5%

-3,1%

-10,8%

7,0%

3,6%

7,1%

8,7%

-9,3%

-16,5%

-

-6,8%

2,7%

0,4%

-4,1%

Valores em R$ mil 2012 2013 Var. %2013-2012

CAGR2009-201320102009 2011


Prejuízo líquido

Imposto de Renda e Cont. Social s/ Lucro Líquido

Resultado financeiro

Depreciação e Amortização (1)

EBITDA

Ganho na alienação de bens e direitos (2)

Perda na desativação de bens e direitos (3)

Ganho/perda no ajuste do VNR (4)

Outros (5)

EBITDA AJUSTADO

(1) Depreciação e amortização: resultado obtido a partir das demonstrações dos fluxos de caixa;(2) Refere-se à diferença entre o valor residual contábil e o preço de mercado do bem;(3) Refere-se à diferença entre o valor residual contábil e o valor novo de reposição do material em estoque;(4) Resultado apurado pelo ajuste do saldo do ativo financeiro, a ser indenizado ao final da concessão,

ajustado pelo Valor Novo de Reposição (VNR), conforme Lei 12.783/13 (MP 579);(5) Outros resultados que não afetam o caixa operacional.

-16.395

6.957

109.325

86.814

186.701

- 1.048

39.511

-40.029

- 2.075

183.060

-21.069

- 4.696

41.508

75.659

91.403

- 1.594

25.887

17.205

60.693

193.593

Descrição 31/12/201331/12/2012

Custo da OperaçãoO custo da operação foi de R$ 416,8 milhões

em 2013 e R$ 432,1 milhões em 2012, repre-sentando uma redução de -3,5%. Retirando-se o efeito do custo de construção - que não afeta o resultado operacional, uma vez que existe uma exata contrapartida na receita, como resultado da adoção ao IFRS – o custo da operação passou de R$ 233,1 milhões em 2012 para R$ 241,6 milhões em 2013, representando um aumento de 3,6%. A principal razão desta variação é pelo aumento nos custos com pessoal, devido às contratações para o processo de primarização de algumas ativi-dades operacionais.

Os itens (2) a (5) foram excluídos do resultado operacional, a fi m de compor o EBITDA AJUS-TADO, pois referem-se a lançamentos contábeis que não afetam o caixa operacional da Empresa. Antes da adoção ao IFRS como norma de conta-bilização, esses resultados compunham a rubrica “Outros Resultados Não Operacionais”, que não afetavam o resultado operacional.

Despesas OperacionaisAs despesas operacionais somaram R$ 291,8

milhões em 2013 e R$ 260 milhões em 2012, representando um aumento de 12,2%, infl uen-ciadas principalmente pelo registro da provisão para perdas de R$ 61,8 milhões, relativo aos sa-ques feitos pelo Banco Daycoval nas aplicações da Companhia.

EBITDAO EBITDA da companhia aumentou de R$ 183,1

milhões em 2012 para R$ 193,6 milhões em 2013, representando um incremento de 5,8%, confor-me pode ser verifi cado na tabela abaixo:

Resultado FinanceiroO resultado fi nanceiro negativo de R$ 41,5 mi-

lhões apurado em 2013 apresentou uma redução signifi cativa de 62% na comparação com os R$ 109,3 milhões registrados em 2012, motivado principalmente pela redução nas despesas com juros e multas no montante de R$ 41,1 milhões.

44


Resultado LíquidoPor fi m, o prejuízo líquido do exercício de 2013

foi de R$ 21,1 milhões, registrando um aumento de 28,5% em relação ao prejuízo de R$ 16,4 mi-lhões em 2012.

Endividamento FinanceiroO saldo dos empréstimos, fi nanciamentos, lea-

sing e encargos de dívidas passaram de R$ 613,9 milhões em 2012 para R$ 518,6 milhões em 2013, representando uma redução de 15,5%. Do total,

99,2% são dívidas em moeda nacional e 0,8% em moeda estrangeira, 26,9% do endividamento fi nanceiro é de curto prazo (vencimento em um ano), e 73,1% de longo prazo.


RECEITA OPERACIONAL(Receita bruta de vendas de energia e serviços)

Fornecimento de Energia

Residencial

Residencial baixa renda

Comercial

Industrial

Rural


Serviço Público

Poder Público

Receita de uso da rede elétrica

Energia de Curto Prazo

Serviços

Outras receitas, fornecimento não faturado, etc

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: comprade energia, material, serv. de terceiros etc.)

Resultado Não Operacional

(=) VALOR ADICIONADO BRUTO

(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO(depreciação, amortização)

(=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO

(+) VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitasfinanceiras, resultado da equivalência patrimonial)

(=) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR

2.144.498

1.823.355

727.412

34.653

470.556

240.594

142.635

56.222

43.231

108.052

68.122

9.180

14.579

229.262

-27.647

1.190.557

3.642

929.936

-83.212

846.724

147.933

994.657

(9,4)

(13,9)

(18,6)

50,5

(13,2)

(11,9)

(13,0)

(14,1)

(6,5)

(15,3)

(20,6)

117,9

170,4

13,4

(71,9)

(5,2)

(2.905,9)

(24,3)

(14,0)

(25,3)

16,7

(19,0)

100,0

39,9

1,9

25,8

13,2

7,8

3,1

2,4

5,9

a) Geração de Riqueza (R$ Mil)R$ Mil

2013 2012% % %R$ Mil

1.942.767

1.569.310

592.375

52.153

408.539

212.039

124.034

48.283

40.407

91.480

54.115

20.007

39.422

259.913

-7.771

-1.128.487

-102.190

704.319

-71.576

632.743

172.682

805.425

100,0

37,7

3,3

26,0

13,5

7,9

3,1

2,6

5,8

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - DETALHAMENTO DA DVA*

46


EMPREGADOS 113.327

496.515

216.652

(21.069)

805.425

14,07

61,65

26,9

-2,62

100,00

98.687

652.288

260.077

(16.395)

994.657

9,92

65,58

26,15

-1,64

100,00

%

GOVERNO (Impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais)

FINANCIADORES

ACIONISTAS

%

(=) VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)

b) Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas2012 2011

R$ Mil % R$ Mil %

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES

ICMS

PIS/PASEP

COFINS

ISS

IRPJ a pagar do exercício

CSSL a pagar do exercício

Outros impostos e taxas

ENCARGOS SETORIAIS

RGR

CCC

CDE

CFURH

TFSEE (*)

ESS

P&D (**)

(=) VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) - Governo

463.021

289.052

29.208

134.424

32

-3.197

-1.498

15.000

26.932

0

2.377

12.038

0

12.517

489.953

94,5

59,0

6,0

27,4

0,0

-0,7

-0,3

3,1

5,6

0,0

0,5

2,5

0,0

0,0

0,0

2,6

100

536.311

330.790

32.198

148.309

26

7.954

-997

18.031

115.977

19.105

37.118

42.353

4.015

13.386

652.288

82,1

50,7

4,9

22,7

0,0

1,2

-0,2

2,8

17,8

2,9

5,7

6,5

0,0

0,6

0,0

2,1

100

Nota: (*) Ressarcimento de perdas de ICMS (**) FNDCT, EPE, PEE, P&D

c) Distribuição de Riqueza - Governo e Encargos Setoriais

2013R$ Mil %

2012R$ Mil %


ENERGIA COMPRADA (discriminar)

ENCARGOS SETORIAIS

RGR

CCC

CDE

CFURH

TFSEE

ESS

P&D

Total (A)

Percentual de inadimplência

Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

%

0,0%

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

%

0,0%

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

%

0,0%

#DIV/0!

#DIV/0!

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

#DIV/0!

0,0%

d) Inadimplência Setorial2012

R$ Mil R$ Mil% %

2011

Expansão da Distribuição/Transmissão (expansão reforço)*

Renovação da Distribuição/Transmissão**

Subtransmissão

TOTAL

151.710

23.546

ND

175.256

30,1%

-76,7%

ND

-19,4%

116.601

100.908

ND

217.509

* Expansão, Manutenção e Melhorias do Sistema Elétrico e Outros (Red. Perdas, Telecom, Informática e Infra.)** Programa Luz Para Todos / Universalização e Incorporação de Redes

e) Investimentos2013

R$ Mil R$ Mil%

2012

48

Receita Operacional Bruta (R$)

Deduções da Receita (R$ Mil)

Receita Operacional Líquida (R$ Mil)

Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil)

Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil)

Resultado do Serviço (R$ Mil)

Resultado Financeiro (R$ Mil)

IRPJ/CSSL (R$ Mil)

Lucro Líquido (R$ Mil)

Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil)

Dividendos Distribuídos (R$ Mil)

Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil)

Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil)

Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional Líquida (%)

EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil)

Margem do EBITDA ou LAJIDA (%)

Liquidez Corrente

Liquidez Geral

Margem Bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%)

Margem Líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%)

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%)

Estrutura de Capital

Capital Próprio (%)

Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos)

Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita Operacionalbruta nos últimos 12 meses)

2.144.498

-627.145

1.517.353

-1.417.466

10.722

99.887

-109.325

-6.957

-16.395

0

0

0,36

775

65,55

183.060

12,06

1,07

0,90

-0,76

-1,08

-2,38

1.301.391

52,83

47,17

3,51

(9,4)

(23,5)

(3,6)

2,1

(9,4)

(84,2)

(62,0)

(167,5)

28,5

#DIV/0!

#DIV/0!

(2,5)

(28,5)

(16,0)

5,8

9,7

(24,3)

(1,1)

41,9

33,3

32,8

(9,0)

6,4

(7,1)

(26,6)

f) Outros IndicadoresValor

2013 2012Valor%

1.942.767

-479.647

1.463.120

-1.447.376

9.714

15.744

-41.508

4.695

-21.069

0

0

0,35

554

55,05

193.593

13,23

0,81

0,89

-1,08

-1,44

-3,16

1.184.676

56,20

43,80

2,58


CAPÍTULO 4

Dimensão Social e Setorial

50 PROJETO MOINHO IN CONCERT: COMPROMISSO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ENERSUL.

52


Indicadores Sociais InternosInformações Gerais

Como uma das maiores e mais tradicionais em-

presas de energia elétrica, a Enersul acredita no

futuro do nosso País e, por isso, realiza grandes

investimentos diversifi cados, objetivando satisfazer

clientes e acionistas. Para tanto, dissemina práticas

socioambientalmente responsáveis e de escopo de

longo prazo. Busca ainda, a ampliação das inova-

ções tecnológicas e o aprimoramento de suas ações

através de projetos de amplo espectro que acabam,

dadas as suas abrangências, projetando a Empresa

como referência em âmbitos regional e nacional.

Uma das práticas adotadas pela Enersul é reco-

nhecer no potencial humano, um dos melhores pa-

trimônios que uma Empresa pode ter. As pessoas

são os nossos diferenciais. Investir nas pessoas que

dedicam suas habilidades aos valores e princípios da

Empresa não signifi ca apenas ampliar a qualifi cação

do quadro de colaboradores, mas, acima de tudo,

oportunizar o aperfeiçoamento dessa parceria de

sucesso e, com isso, reforçar o comprometimento

constante de todos os envolvidos.

O quadro de pessoal da Enersul contabilizou, em

2013, 1.143 colaboradores, 4,58% superior ao de

2012. Com relação ao número de clientes por em-

pregado, o índice alcançado em 2013 foi de 791,

menor que 2012, que foi de 804 clientes por em-

pregado. A diminuição deste índice vem ocorrendo

nos últimos três anos devido à primarização de pro-

cessos para atendimento a emergências e de com-

bate às perdas e inadimplências.

Número total de empregados

Empregados até 30 anos de idade (%)

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)

Empregados com idade superior a 50 anos (%)

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%)

Mulheres em cargos gerenciais - em relação ao total de cargos gerenciais (%)

Empregadas negras (pretas e pardas) - em relação ao total de empregados (%)

Empregados negros (pretos e pardos) - em relação ao total de empregados (%)

Empregados negros (pretos e pardos) - em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%)

Estagiários em relação ao total de empregados (%)

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%)

Empregados portadores de deficiência

1.143

35,96%

27,56%

15,92%

20,56%

19,69%

14,71%

5,16%

28,78%

19,12%

4,99%

4,02%

41

1.093

35,59%

25,25%

18,57%

20,59%

21,23%

12,00%

5,40%

27,54%

18,67%

4,48%

4,30%

38

994

36,72%

22,54%

20,72%

20,02%

22,54%

16,13%

4,93%

24,85%

21,74%

4,23%

4,23%

31

2013a) Informações Gerais 2012 2011


PROGRAMA QUALIDADEDE VIDA

Com o propósito de valorizar seus colaborado-

res, motivando-os, particularmente, para o tra-

balho em equipe, engajamento à comunidade e

equilíbrio familiar, além de promover a saúde e

de estimular a qualidade de vida no local de tra-

balho, desenvolvemos o Programa de Ginástica

Laboral associado ao de Quick Massage. Os bene-

fícios deste investimento saudável que a Enersul

proporciona aos colaboradores são inquestioná-

veis: vão desde a prevenção da saúde ocupacio-

nal, até o alívio do estresse. Com isso, também há

melhoria na produtividade, redução do número

de acidentes do trabalho, diminuição de gastos

com despesas médicas, melhoria nas relações hu-

manas e, especialmente, harmonização do am-

biente laboral.

Plano de Cargos e Salários: Com o constante

desafi o de identifi car, atrair, desenvolver, capacitar

e manter talentos, em 1998, a Empresa passou a

utilizar a metodologia da Hay Group, envolvendo

todos os gestores na revisão e na elaboração de

novas descrições de cargo e validação dos enqua-

dramentos dos colaboradores, reconhecendo sua

capacitação profi ssional e desempenho, conce-

dendo remunerações compatíveis com as respon-

sabilidades dos cargos. Outra ferramenta utilizada

para Gestão de Cargos e Salários são os estudos

para enquadramentos, promoções e adequação

de quadro de pessoal.

Programa de Gestão de Performance: O mo-

delo denominado Top Down é utilizado como fer-

ramenta de Gestão de Desempenho para os cola-

boradores e, o modelo 270º, por sua vez, para os

gestores. Com esse modelo, é possível se fazer a

autoavaliação, a avaliação do superior hierárquico

e a avaliação de pares. As consequências práticas

traduzem-se em um plano concreto de metas a se-

rem alcançadas, que, além de direcionar os resul-

tados individuais, também orientam os resultados

da área e ainda da Empresa. Este processo subsidia

o cálculo para pagamento da PLR – Participação

nos Lucros e Resultados, previsto no Acordo Co-

letivo.

54


GESTÃO DE PESSOAS

Desenvolvimento e Capacitação dos Cola-

boradores: A Enersul, preocupada com a capaci-

tação do seu quadro funcional, valoriza o talento

dos seus profi ssionais e busca criar oportunidades

para que novos conhecimentos, habilidades e ati-

tudes sejam adquiridas, disseminadas e aplicadas

no dia a dia das suas atividades. Para isso, mantém

uma Política de Educação, Treinamento e Desen-

volvimento que visa à qualifi cação, à formação e

ao aperfeiçoamento dos profi ssionais.

Programa de Capacitação: A Enersul garante

a capacitação dos seus colaboradores através da

realização de treinamentos (internos, externos e

no local de trabalho). Em 2013, em atendimento

às exigências legais para o Setor, foram prioriza-

dos os cursos voltados para a Formação e Atuali-

zação de Legislação do Setor Elétrico. Dos cursos

realizados, destacamos: Workshop de conscienti-

zação para a ISO 9001:2008 e ISO 10002:2005;

Diagrama Causa e Efeito; Atualização NR10 Básico

e Complementar, NR35 – Segurança em Trabalhos

em Altura; Curso de Formação de Eletricistas de

Redes de Distribuição; Treinamento Operação da

Cesta Aérea TEREX OM 46; Capacitação de Eletri-

cistas de Redes de Distribuição – Terceiros; Curso

de Operador de Guindauto; Treinamento Opera-

cional – Caminhão Triturador de Galhos; Curso de

Concentração e Comunicação; Curso de Forma-

ção de Instrutores do COMAN; Treinamento de Li-

nha Viva – Método ao Contato e de Alta Tensão;

Ciclo de Palestras da Enersul; Curso de Formação

de Brigada Contra Incêndio e Pânico; 2º Workshop

de Construção e Manutenção de Redes MT/ BT da

Enersul; Capacitação dos Novos Técnicos Projetis-

tas, Integração e Capacitação dos Profi ssionais de

Engenharia da Enersul; Treinamento de Liderança

e Abordagem na Recuperação de Receita – Fases

1 e 2; Curso de Gerenciamento de Projetos, entre

outros.

Incentivo à Participação em Eventos Téc-

nicos Externos: Nossos colaboradores recebem

todo nosso apoio para a apresentação de seus

trabalhos em eventos inerentes ao Setor Elétrico.

Exemplos dessas oportunidades são o XXI SNPTEE

e o III Workshop de Linha Viva da Distribuição.

Ciclo de Palestras da Enersul: Como a disse-

minação de informações é fundamental para o

crescimento de nossos colaboradores, procuramos

criar ocasiões para o compartilhamento de conhe-

cimentos especializados a respeito das atividades

e também de pesquisas científi cas desenvolvidas

nas diversas Áreas da Empresa por nossos colabo-

radores. Para isso, foi criado o Programa chamado

“Ciclo de Palestras da Enersul”, em que especia-

listas de diversos segmentos da Empresa compar-

tilharam com os demais colaboradores suas expe-

riências profi ssionais e o sucesso dos seus projetos

no Setor Elétrico.

Programa de Bolsa de Estudos: O Programa

de Bolsas de Estudo tem como fi nalidade estimu-

lar o desenvolvimento pessoal e profi ssional dos

colaboradores da Enersul. Foi concebido a partir

da certeza de que a valorização das pessoas e

todo comportamento humano são resultantes do

processo de aprendizagem, privilegiando, desta

forma, a gestão do conhecimento. Em funciona-

mento desde 2003, a estrutura do programa é de

reembolso da mensalidade mediante apresenta-

ção do comprovante de pagamento, na seguinte

razão:

• Cursos técnicos: 100%

• Graduações: 50%

• Pós-Graduações/MBA: 80%


Entre os principais cursos contemplados, estão

Técnico em Segurança do Trabalho, Técnico em

Eletrotécnica, Administração, Engenharia Elétrica,

Engenharia de Controle e Automação e a recém-

-formulada Pós-Graduação em Sistemas Elétricos

de Potência.

Programa de Integração aos Novos Colabo-

radores: Como forma de receber o novo colabo-

rador e deixá-lo integrado aos processos da Ener-

sul, no momento da admissão, a equipe de Gestão

de Pessoas promove o “Programa de Integração

dos Novos Colaboradores”. Trata-se de apresentá-

-lo à Empresa, fazer com que conheça a história

da Enersul, os benefícios que terá na condição de

colaborador, as práticas de Segurança do Trabalho

adotadas e a sua Missão, Visão e Valores.

No ato da admissão, o novo colaborador rece-

be o Kit Admissional com informações relevantes

sobre as práticas de Gestão de Pessoas, números

de telefones para contato com colaboradores da

área, rotas dos ônibus que atendem a Empresa e

o informativo que trata sobre a certifi cação da ISO

9001:2008.

Perfil da escolaridade - discriminar, em %, em relação ao total dos empregados

Ensino Fundamental

Ensino médio

Ensino superior

Pós-Graduação (especialização, mestrado, doutorado)

Analfabetos na força de trabalho (%)

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação por folha de pagamento bruto (%)

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano

2,89%

60,72%

29,40%

7,00%

0,00%

0,74%

146,74

3,29%

58,01%

31,47%

7,23%

0,00%

0,57%

165,99

5,73%

55,33%

30,48%

8,45%

0,00%

0,70%

161,97

2013f) Desenvolvimento profissional 2012 2011

abrange uma cobertura para os respectivos de-

pendentes, demonstrando, com isso, respeito e

valorização à vida, às necessidades e às priorida-

des do colaborador.

Com objetivo de manter a melhoria da saúde

e a competitividade no mercado de trabalho, a

Enersul oferece benefícios, facilidades e serviços

REMUNERAÇÃO, RELAÇÕES SINDICAIS, BENEFÍCIOS E DESENVOLVIMENTO

A prática de benefícios exercida pela empresa

contribui para a qualidade de vida e bem-estar

de seus colaboradores. No amplo pacote que

oferece, disponibiliza vantagens não só para os

colaboradores, mas, por muitas vezes, também

56


de apoio ao bem-estar de seus colaboradores,

dependentes e agregados, refletindo no desem-

penho da Empresa como também na qualidade

de vida. Os principais itens do Plano de Benefí-

cios são:

• Assistência Médica e Odontológica: a

Empresa oferece aos seus colaboradores e de-

pendentes assistência médica e odontológica. O

seguro é administrado pela Bradesco Saúde Na-

cional em parceria com a Unimed local;

• Auxílio-Alimentação e Refeição: também

se destaca, uma vez que o colaborador recebe,

no mês de dezembro, o valor do benefício em

dobro, resultando numa política cada vez mais

competitiva;

• Auxílio-Creche: beneficia as crianças até 6

anos de idade, permitindo, assim, que a colabo-

radora-mãe garanta condições apropriadas aos

cuidados dos seus filhos;

• Licença-Maternidade 180 (cento e oiten-

ta) dias: garante que a colaboradora-mãe dedi-

que o maior tempo possível ao seu filho, fortale-

cendo os laços afetivos com seus familiares;

• Vale-Transporte: é praticado nos termos

da lei, beneficia o colaborador no deslocamento

residência-trabalho-residência;

• Auxílio-Medicamentos: a Empresa oferece

a todos os seus colaboradores e dependentes

subsídio na proporção de 40% sobre o custo de

medicamentos de utilização eventual e 80% nos

de uso crônico;

• Seguro de Vida: a Empresa oferece seguro

de vida aos seus colaboradores com cobertura

total, participando com 100% de seu custo. O

valor do capital segurado equivale a 24 remu-

nerações, com o valor mínimo de R$ 42.889,10;

• Previdência Privada: através da Fundação

Enersul, Enerprev e Rede Prev, os colaboradores

dispõem de um sistema de previdência privada

que suplementa os benefícios concedidos pela

Previdência Social em casos de aposentadoria

por tempo de serviço, invalidez ou morte. O pla-

no é patrocinado por contribuições da Empresa

e dos participantes;

• Cesta de Natal: o fim de ano é sempre uma

época especial, pois o Natal e o Ano Novo repre-

sentam um momento de emoção, fraternidade e

fartura. Pensando nisso, a Empresa distribuiu a

todos os seus colaboradores, jovens aprendizes

e estagiários, 1.210 cestas de Natal. Este gesto,

além de demonstrar todo o reconhecimento pe-

los esforços dedicados durante o ano, valoriza

também a família do colaborador, que sempre

recebe o presente com muita alegria e expecta-

tiva.


Remuneração

Folha de pagamento bruta

Encargos sociais compulsórios

Benefícios

Educação

Alimentação

Transporte

Saúde

Fundação

Outros (segurança no trabalho, cultura, auxílio-creche e outros)

138.689

26.422

1.024

12.639

1.911

14.099

3.908

611

121.451

23.208

698

10.952

1.667

6.428

3.922

669

104.998

22.658

675

8.346

1.522

4.209

3.401

565

2013b) Remuneração, Benefícios e Carreira (R$ mil) 2012 2011

A Enersul possui um programa de Participação

nos Resultados, que é uma importante ferramen-

ta estratégica de remuneração feita pela Empresa,

servindo como refl exo do desempenho do colabo-

h) Preparação para a Aposentadoria 201120122013

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil)

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar

Número de beneficiados pelo programa de preparação para a aposentadoria

3.401

893

ND

3.908

957

ND

3.922

1.000

ND

c) Participação nos Resultados 201120122013

Investimento total em programa de participação nos resultados da Empresa (R$ mil)

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%)

Ações da empresa em poder dos empregados (%)

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

Divisão da menor remuneração da Empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e bônus)

Nota: ND – Não Disponível

7.515

7,16%

ND

38,10

1,90

7.736

5,58%

ND

54,71

1,59

6.993

5,76%

ND

59,64

1,51

rador quanto ao alcance de metas e de resultados

estabelecidos pela Organização num determinado

período de tempo.

58


Entre as premissas adotadas pela Gerência de

Gestão de Pessoas e Segurança do Trabalho da

Enersul está a imparcialidade. O respeito pela di-

versidade, pela valorização de seus colaboradores

e pela transparência de seus processos são os pila-

res de todos os projetos da Empresa e, em especial,

quanto à Remuneração. Por meio da contratação

dos serviços da Hay Group, empresa consultora re-

conhecida mundialmente em Projetos de Remune-

SAÚDE

Campanhas de Vacinação - A Enersul, sempre

preocupada com a saúde e bem-estar de seus co-

laboradores, realizou, em 2013, a 15ª Campanha

de Vacinação Antigripal, que contemplou cola-

boradores e seus dependentes, jovens aprendi-

zes e estagiários, com o custo total patrocinado

pela Empresa. Foram beneficiados também os

agregados dos colaboradores, com incentivo e

benefício de ter o custo da vacina descontado

ração, e que também tem profundo conhecimento

a respeito do setor elétrico brasileiro, o Plano de

Cargos na Enersul alinha os procedimentos remu-

neratórios utilizados com as práticas de mercado.

Os processos são uma excelente ferramenta de su-

porte à gestão, possibilitando à Empresa a compe-

titividade e a transparência quanto à movimenta-

ção de carreira.

d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários * Faixas (R$) 201120122013

Até 3 salários mínimos

De 3 a 5 salários mínimos


Acima de 10 salários mínimos

Por categorias (salário médio no ano corrente) - R$

Cargos de diretoria

Cargos gerenciais

Cargos administrativos

Cargos de produção

Nota: Salário mínimo vigente no ano

35,41%

25,35%

26,26%

12,98%

ND

9.687,97

3.096,44

2.399,30

49,52%

21,70%

19,42%

9,36%

32.417,31

10.515,65

3.534,24

1.939,09

40,71%

24,70%

21,04%

13,54%

32.417,31

10.705,01

3.545,99

1.999,08

em folha de pagamento. Para a realização da

Campanha, foi organizada uma equipe de pro-

fissionais da saúde, que percorreu todas as ci-

dades do Estado onde havia colaboradores. Em

2013, foram aplicadas 1.974 vacinas. Com esse

tipo de ação, a Empresa contribui também com

as campanhas nacionais. Além disso, costumei-

ramente, são realizadas palestras de conscienti-

zação e prevenção sobre DST/AIDS, hipertensão,

saúde bucal, estresse e xampanhas de doação de

sangue.


O Programa de Controle de Medicina e Saúde

Ocupacional (PCMSO), coordenado pelo Médi-

co do Trabalho, tem como objetivo garantir que

todos os procedimentos e exames ocupacionais

previstos na norma vigente, tais como exames

periódicos, admissionais, demissionais, retorno

ao trabalho e mudança de função sejam devida-

mente realizados.

Em 2013, foram realizados, entre colaborado-

res, jovens aprendizes e estagiários, 756 exames

ocupacionais, sendo 703 exames periódicos, 168

exames admissionais, 26 de retorno ao trabalho

por doença, 45 demissionais e 4 de mudança de

função.

O Programa de Controle da Obesidade (PCO)

tem como objetivo a promoção da saúde por

meio do controle do peso corporal dos colabo-

radores que atuam na área de risco. A intenção

é prevenir o surgimento de doenças causadas

pelo aumento de peso, mantendo o condiciona-

mento físico saudável, suficientemente ágil e de

bem-estar diário, além de buscar continuamente

a redução dos riscos relacionados ao trabalho,

principalmente quando executados nas alturas.

SEGURANÇA DO TRABALHO

Programa Segurança em 1º Lugar

A Enersul deu continuidade ao Programa Segu-

rança em Primeiro Lugar, com o objetivo de pro-

mover pró-ativamente a segurança do trabalho,

com foco em auditoria, inspeções em equipes e

palestras com a comunidade sobre prevenção de

acidentes com energia elétrica.

O escopo do Programa Segurança em 1º Lugar

consiste, principalmente:

• Integração de Segurança e Saúde do Tra-

balhador: Apresentar aos colaboradores pró-

prios e contratados sua política de segurança,

seus valores, os riscos das atividades e os proce-

dimentos de segurança a controlar ou eliminar

os riscos, além da verificação das capacitações e

exames médicos exigidos para a atividade. Públi-

co-alvo: todos que trabalham direta ou indireta-

mente em áreas de risco da empresa;

• Diálogo de Saúde e Segurança: palestras

de sensibilização que ocorrem no mínimo se-

manalmente, onde são abordados assuntos de

serviços, relacionados à segurança e saúde dos

60


colaboradores, de maneira a evitar acidentes e

com maior ênfase na prevenção de acidentes na

execução do trabalho;

• Monitoramento Compartilhado: consiste

nas inspeções de segurança realizadas pelos Ser-

viços Especializados em Engenharia de Seguran-

ça e em Medicina do Trabalho - SESMTs e pelas

áreas contratantes, objetivando multiplicar es-

forços para controlar os riscos de acidentes;

• Ranking das Coordenações: nivelamento

dos indicadores de segurança preventivos das

Coordenações, em grandeza numérica, de ma-

neira que exista uma competição saudável, com

relação à segurança no trabalho;

• Ranking das Empreiteiras: somatório das

inspeções de campo e documental das emprei-

teiras dentro do mês, em grandezas numéricas,

nivelando as empreiteiras dentro do ranking, de

maneira que sejam evidenciados pontos a me-

lhorar;

• Carta de Autorização: documento formal

onde o engenheiro responsável pelo setor ou

pela empreiteira autoriza o colaborador a desen-

volver suas atividades, somente após atender os

requisitos de qualificação e capacitação do co-

laborador. Cada empregado operacional recebe

um selo para ser colocado no capacete, confor-

me sua capacitação/qualificação;

• Anjo da Guarda: o Centro de Operações do

Sistema e da Distribuição faz perguntas às equi-

pes operacionais para verificar o atendimento

aos requisitos de segurança antes do início das

atividades e depois do término dos serviços, mas

antes da energização;

• Palestras de Conscientização com a Co-

munidade em Geral: realização de diversas pa-

lestras com dicas de segurança com eletricidade

em Escolas, Associações de Bairros, Entidades de

Classe etc.

SIPAT

A Semana Interna de Prevenção de Acidente

do Trabalho - SIPAT é realizada anualmente pelas

CIPAs, em conjunto com o SESMT - Serviço Es-

pecializado em Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho e dos estabelecimentos

que a possuem.

Para promover uma maior integração com suas

equipes contratadas, a Enersul convida as em-

presas terceirizadas para participarem do even-

to, conseguindo, assim, maior divulgação dos

temas relacionados à saúde, segurança e meio

ambiente a uma parcela considerável da força de

trabalho, além de estagiários, parceiros e forne-

cedores.


Em 2013, a SIPAT foi organizada pelas 5 CI-

PAs - Comissão Interna de Prevenção de Aciden-

tes - e realizada durante a segunda semana de

agosto, com atividades simultâneas para capital

e interior. Durante a abertura da SIPAT, foi divul-

gado o “Colaborador Destaque de Segurança da

Área Operacional”, onde o colaborador foi eleito

através de votação dos demais colaboradores.

Palestras de orientação foram realizadas em

todo Estado, trazendo a nossos colaboradores e

terceiros, assuntos diversos, tais como: A Impor-

tância da Família; Riscos Elétricos; Trânsito em

Rodovias; Motivação para Segurança no Traba-

lho; Primeiros Socorros; Valorizando a Vida; e

Direção Defensiva.

POLOS DE SEGURANÇA

A Enersul deu continuidade com os Polos de

Segurança, criado em 21 de julho de 2011, ob-

jetivando melhorar a Gestão de Saúde e Segu-

rança do Trabalho nas Coordenações, junto às

equipes próprias e prestadores de serviço

O Inspetor de Segurança, assim chamado, é

o Técnico e também a pessoa responsável pelo

cumprimento das metas de acompanhamento

de serviços da localidade, fazendo inspeção em

equipes próprias e prestadores de serviço.

WORKSHOP DE LINHA VIVA DA DISTRI-BUIÇÃO

O V Workshop de Linha Viva da Distribuição

foi realizado no período de 7 a 9 de outubro de

2013, com o objetivo de aprimorar e reforçar os

conceitos e procedimentos técnicos e de Segu-

rança do Trabalho nessa atividade.

62


Diversos assuntos foram abordados durante os

trabalhos da parte teórica, com a finalidade de

enfatizar conceitos, verificação de equipamentos

e ferramentas de trabalho, coberturas para redes

compactas, princípios da linha viva, aterramen-

tos temporários e conjunto tensionador leve.

A parte prática do evento foi acompanhada

por algumas atividades, onde foram observados

os procedimentos de trabalho dos eletricistas e

eventuais adaptações de ferramentas emprega-

das em determinadas atividades, objetivando

troca de experiências com outras empresas.

CONTROLE INTEGRADO DE PRESTADOR

A Enersul foi selecionada para apresentar o

Controle Integrado de Prestador, como contri-

buição técnica no 8º SENSE – Seminário Nacional

de Segurança e Saúde no Setor Elétrico Brasilei-

ro.

De 1º a 04/09/2013, a Enersul, com seus repre-

sentantes, apresentaram o trabalho no 8º SENSE,

no Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Igua-

çu – Paraná/PR.

Trata-se de um banco de dados que foi criado

a partir de abril de 2012, com o advento dos

novos contratos firmados com os prestadores de

serviço. No sistema constam as informações dos

colaboradores que executam atividades de cons-

trução e manutenção de redes e linhas, leitura,

projeto, serviços técnicos comerciais e também

as atividades de suporte administrativo.

No sistema também constam todas as informa-

ções pessoais e profissionais dos colaboradores

das prestadoras de serviço que permitem conhe-

cer melhor todas as pessoas que indiretamente

desenvolvem atividades para a Enersul.

O SESMT Enersul é responsável pela alimenta-

ção e manutenção de dados do sistema, sendo

essa, mais uma ferramenta para acompanhar a

qualificação e condições técnicas de trabalho

dos colaboradores das prestadoras, permitindo

pesquisa da capacitação e requisitos mínimos

dos profissionais para iniciar ou permanecer nas

atividades, principalmente de campo.

REUNIÃO COM SESMT DOS PRESTADO-RES DE SERVIÇOS DA ENERSUL

Os profissionais do SESMT - Serviços Especiali-

zados em Engenharia de Segurança e em Medi-

cina do Trabalho das Prestadoras de Serviços da

Enersul, frequentemente são convocados para

reuniões na sede Enersul Campo Grande, com

objetivo de atualização de conhecimentos e tam-

bém para apresentação dos indicadores de Segu-

rança do Trabalho.


BRIGADA DE INCÊNDIO

Atendendo a NBR 14276 - Brigada de Incêndio,

foi realizado, no dia 13/12/13, na sede da Enersul

Campo Grande, simulação de pânico e incêndio.

Tal reprodução de situação de risco foi coordenada

pela Brigada de Incêndio/Corpo de Bombeiros, em

parceria com o Serviços Especializados em Engenha-

ria de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).

As Brigadas de Incêndio da Sede e Almoxarifado

foram formadas no início de fevereiro e implanta-

das ainda no primeiro trimestre. Em parceria com

o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do

Sul, 90 colaboradores foram formados, para atua-

ção nos 18 blocos da sede administrativa e do al-

moxarifado.

O objetivo da ação era de preparar os colabora-

dores da Empresa para que, em situações de risco

como incêndios e explosões, saibam os devidos

procedimentos a serem adotados na ocasião.

64

A Enersul foi escolhida pelo Comitê de Segu-rança da Revista Proteção (renomada revista prevencionista do Brasil) que se apresentasse entre os melhores cases do Prêmio Proteção. Assim, nos dias 30 e 31/07/2013, a Enersul apresentou seu trabalho no 9º Seminário Pro-teção Brasil - Aprenda com as Empresas que Fazem Melhor - no Expo Center Norte, em São Paulo.

e) Saúde e Segurança no Trabalho 201120122013

Média de horas extras por empregado/ano

Número total de acidentes de trabalho com empregados

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados/contratados

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

Acidentes que resultaram em morte de empregados e de prestadores de serviço (%)

Índice TF (Taxa de Frequência) total da empresa no período, para empregados

Índice TF (Taxa de Frequência) total da empresa no período, para terceirizados/contratados

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil)

23,9

32

36

0,032

69,70%

3,03%

3,03%

5,96

9,39

0

0

32,5

30

68

0,020

43,33%

0,00%

0,00%

6,06

10,82

0

0

26,8

40

56

0,016

42,21%

3,13%

3,13%

9,54

12,38

0

0



COMPORTAMENTO FRENTE A DEMISSÕES

A Enersul é uma empresa que mantém a ética e a

transparência em quaisquer situações que envolvam

direitos e deveres de seus colaboradores. Quando,

porventura, ocorre uma quantidade de desligamento

acima do ordinário, realiza negociações prévias com

o Sindicato, a fi m de manter o bom relacionamento

com a instituição, encontrando, assim, o equilíbrio

necessário na tomada de decisões entre as partes

interessadas. Essas ações reafi rmam o compromisso

da Enersul em tratar seus colaboradores com ética e

respeito diante de qualquer situação.

Face à atividade desenvolvida pela Enersul, é nor-

mal, mas absolutamente não desejável, que haja dis-

cussões judiciais e administrativas em relação à pres-

tação do serviço público de distribuição de energia,

seja na esfera tributária, regulatória, ambiental, pe-

nal, cível, previdenciária, trabalhista e tantos quantos

forem os ramos do direito tocados pelas atividades

da empresa. Em relação à esfera trabalhista, as ações

judiciais têm como pontos de discussão, entre outros

assuntos, os relativos a pagamento de horas extras,

adicionais de periculosidade e reintegração de em-

pregados e ex-empregados.

g) Comportamento Frente a Demissões 201120122013

Número de empregados ao final do período

Número de admissões durante o período

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)

Reclamações trabalhistas

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil)

Valor provisionado no passivo

Número de processos existentes

Número de empregados vinculados nos processos

994

295

65,96%

28.701

12.434

404

407

1.143

183

29,03%

45.740

38.227

458

478

1.093

198

23,52%

47.925

45.573

484

506

TRABALHADORES TERCEIRIZADOS

A exemplo do que é praticado nas demais em-

presas do setor elétrico, a Enersul também utiliza

serviços de apoio e acessórios de empresas pres-

tadoras de serviço e especializadas no segmento

em que atuam, objetivando concentrar as forças

da Empresa em sua atividade principal, propician-

do maior especialização, competitividade e lucra-

tividade.

O contrato entre as empresas é de natureza ci-

vil e a prestadora que contrata trabalhadores nos

moldes da relação de emprego detém o poder de

comando e os seus colaboradores são a ela subor-

dinados.

66

i) Trabalhadores Terceirizados 201120122013

Número de trabalhadores terceirizados/contratados*

Custo total (R$ mil)**

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho

Perfil da remuneração - identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários

Até 3 salários mínimos



Acima de10 salários mínimos

Perfil da escolaridade - em relação ao total de terceirizados - discriminar (em %):

Ensino fundamental

Ensino médio

Ensino superior, Pós-Graduação

Índice TG (Taxa de Gravidade) da empresa no período, para empregados

Índice TG (Taxa de Gravidade) da empresa no período, para terceirizados/contratados

Nota: (*) - Em 2011, passa a considerar apenas o número de terceirizados de serviços operacionais (**) - Considera o custo com todos os trabalhadores terceirizados ND - Não Disponível

1.277

114.274

56%

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

180

3.710

1.295

118.198

53%

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

157

230

1.434

120.933

57%

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

93

4.284

COMUNICAÇÃO COM COLABORADORES

Os canais de comunicação que foram criados

pela Empresa para que os colaboradores se man-

tenham informados sobre os acontecimentos

da Organização são variados. O objetivo dessa

gama de fontes de informação é, principalmen-

te, estabelecer uma relação de transparência e

proximidade entre a Empresa e seu público inter-

no. São eles:

• Intranet: Canal virtual de comunicação com

os colaboradores. Neste espaço, são publicadas

notícias de interesse do público interno, bem

como outras informações sobre benefícios, nor-

mas e regulamentos, relatórios e indicadores de

desempenho técnico e operacional que propor-

cionem a integração entre os colaboradores e o

amplo conhecimento da Empresa;



• Gestão de Pessoas e Você: Ferramenta

da Área de Gestão de Pessoas da Enersul que

mantém contato direto com os colaboradores da

Empresa, anunciando os últimos acontecimentos

de maior relevância para os colaboradores e suas

atividades, seja dentro ou fora da Empresa. Serve

como um canal motivador em que os colabora-

dores se sentem estimulados em razão da valo-

rização, junto aos seus colegas, de suas vitórias,

de seus sucessos, e seus bons desempenhos.

j) Administradores 201120122013

Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A)

Número de diretores (B)

Remuneração e/ou honorários médios A/B

Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) (C)

Número de Conselheiros de Administração (D)

Honorários médios C/D

Nota: ND – Não Disponível

ND

6

ND

ND

7

ND

ND

3

ND

ND

0

ND

ND

3

ND

ND

0

ND

68


Indicadores Sociais Externos

CLIENTES/CONSUMIDORES

ESTRUTURA E ESTATÍSTICAS

O atendimento a clientes na Enersul se segmen-

ta em três grandes frentes, que representam três

unidades gerenciais, responsáveis pelos clientes li-

gados em MT/AT (Gerência de Grandes Clientes),

ligados em BT (Gerência de Atendimento ao Clien-

te) e aqueles vinculados ao Poder Público (Gerência

de Atendimento ao Poder Público). A segmentação

se justifi ca pelas diferentes necessidades apresen-

tadas por cada um dos conjuntos.

Os clientes do Poder Público possuem gestores

exclusivos, já os clientes BT possuem à sua disposi-

ção as seguintes facilidades de atendimento:

• 80 lojas de atendimento presencial;

• 364 estabelecimentos comerciais nos quais são

disponibilizados consultas de débito, emissão de

segunda via, pedido de religação e recebimento de

faturas;

• Atendimento telefônico disponível 24 horas

por dia, em todos os dias da semana;

• Autoatendimento virtual com os principais ser-

viços e informações;

• Atendimento por e-mail – “Fale Conosco” –

disponível no site da Enersul.

Em 2013, nos diversos canais, foram realizados

3,03 milhões de atendimentos, estratifi cados da

seguinte forma:

As unidades consumidoras MT/AT possuem além

de Gestores de Atendimento exclusivos, dispõe de

um Call Center exclusivo com número diferencia-

do da Baixa Tensão e funcionalidades da Agência

Virtual – WEB além de acesso às suas medições de

forma on-line.

CANAIS DE RELACIONAMENTO

A operação do Call Center manteve uma média

mensal de 66 PAs (Posições de Atendimento), no

horário de maior movimento, para o atendimento

de clientes em BT. E para os clientes MT e Ouvi-

doria, 12 PAs. A estrutura está em conformidade

com a Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17) –

Ergonomia, além de atender a todos os critérios

estabelecidos pela Aneel.

44%

31%

25%

Call Center

Agência Virtual e Fale Conosco

Presencial


O Call Center, em 2013 e, em conformidade com

a Resolução da Aneel nº 414/2010, atendeu o to-

tal de 1.319.618 ligações por meio de duas linhas

0800, sendo essas ligações gratuitas de qualquer

local do País, tanto para telefones fi xos quanto de

telefones celulares. Para os clientes BT, o atendi-

mento é 24 horas, em todos os dias da semana

e para os clientes MT, há outra linha 0800, com

atendimento em dias úteis, das 08h às 20h. É ain-

da disponibilizado aos clientes portadores de defi -

ciência auditiva ou de fala acesso à Central de Tele-

atendimento por meio de telefone 0800 exclusivo.

A Enersul disponibiliza uma agência virtual na

internet, na qual os clientes são direcionados de

acordo com o seu segmento (Grandes Clientes,

Clientes Baixa Tensão e Poder Público), facilitando

o atendimento. Nessas páginas, o cliente tem aces-

so a serviços como emissão de 2ª via de fatura,

consulta de débitos, registro de autoleitura, além

de contar com informações relevantes, como inter-

rupções de energia programada em seu município,

dicas de economia de energia, entre outros. Em

2012, a página da Enersul na internet foi reformu-

lada, tornando mais fácil o entendimento e o aces-

so dos clientes às informações e serviços.

A Enersul possui também o atendimento prefe-

rencial a clientes portadores de necessidades espe-

ciais. Todas as lojas possuem rampas de acesso aos

cadeirantes e pessoas com difi culdade de locomo-

ção, sendo que, a loja de Campo Grande, na qual

há maior demanda de consumidores em relação

aos outros municípios da área de concessão, possui

um sistema elevatório de acesso. O atendimento a

esses clientes é monitorado em função específi ca

no sistema de gerenciamento das informações do

desempenho operacional existente nas maiores lo-

jas, garantindo-lhes preferência no atendimento e

menor tempo de espera.

Os Procons (capital e interior) possuem contato

direto com a Coordenação de Atendimento ao

Cliente por meio de uma linha telefônica especí-

fi ca, de Cartas de Investigação Preliminar (CIP) e

de abertura de reunião conciliatória para sanar si-

tuações apresentadas pelos clientes. Em todos os

casos, o objetivo é o de conciliar os interesses en-

tre o cliente e a Empresa da melhor forma. Para

os Procons do interior, existe uma linha telefônica

0800, ativa em dias úteis e em horário comercial.

Desde dezembro de 2009, instalou-se um pon-

to de atendimento da Enersul dentro da Sede Es-

tadual do Procon de Campo Grande. Este ponto

de atendimento conta com um colaborador que

atende diretamente aquele cliente que procura o

Procon, a fi m de registrar sua reclamação. No ano

de 2013, foram realizados 1.547 atendimentos. O

impacto desse canal de atendimento é a satisfa-

ção do cliente e a redução de reunião conciliatória.

Ao todo, durante o ano de 2013, foram realiza-

dos 3.314 atendimentos formais e informais nos

Procons (Sede Estadual, em Campo Grande e os

demais do interior).

REDE DE AGENTES COMERCIAIS

Em complemento ao atendimento presencial, a

Enersul possui uma rede de agentes comerciais dis-

tribuídos pelos municípios de sua área de conces-

são. Em 2013, foram 364 estabelecimentos comer-

ciais parceiros, permitindo uma melhor distribuição

dos três serviços comerciais mais solicitados: con-

sulta de débitos, emissão de 2ª via e pedido de re-

ligação, além do recebimento de contas. Esta rede

de atendimento alternativa, fi xada em estabeleci-

mentos comerciais diversos, como padarias, far-

mácias, bancas de revistas etc., proporciona maior

comodidade aos clientes, reduz o fl uxo e o tempo

de espera nas lojas de atendimento, e facilita o

70


deslocamento para menores distâncias da unidade

consumidora. Em 2013, foram realizados 237.896

atendimentos presenciais nesta Rede de Agentes.

CONSELHO DE CONSUMIDORES

No ano de 2013, o Conselho de Consumido-

res da Área de Concessão da Enersul – Concen,

foi estruturado com as seguintes representações

de classes de consumidores, cada uma contendo

um titular e um suplente: Residencial, Comer-

cial/Serviços, Industrial, Rural e Poder Público. A

convite do próprio Conselho, há ainda a parti-

cipação de um representante do Ministério Pú-

blico, embora este não componha formalmente

a entidade. O Concen norteia sua atuação com

base na Resolução Normativa Aneel n.º 451, de

27/09/2011.

Em 2013, o Conselho se reuniu em seis reuniões

ordinárias agendadas, duas extraordinárias e uma

conjunta com a direção da Enersul. Suas atividades

principais são acompanhar os reajustes e revisões

tarifárias da Enersul, normas e resoluções da Ane-

el e também elaborar e cumprir o Plano Anual de

Atividades e Metas.

O projeto ABC da Energia, implantado no ano

de 2011, já passou por 170 escolas e 110 mil alu-

nos. Em 2013, a parceria foi do Concen, a Enersul

e a Prefeitura Municipal, para a concretização do

projeto ABC da Energia. Este projeto teve como fi -

nalidade promover o entendimento e a prática da

cidadania pela divulgação, em todas as escolas da

rede municipal da capital, de material pedagógi-

co sobre a utilização da energia elétrica de forma

segura, econômica e sustentável, em termos de

conservação e proteção. O conteúdo do projeto

foi trabalhado em 98 escolas e com cerca de 50

mil alunos do ensino fundamental. As informações

chegaram às crianças e adolescentes por meio dos

coordenadores pedagógicos que receberam, no

lançamento do projeto, todo o conteúdo do ABC

da Energia, em um seminário nas instalações da

Enersul. No evento, que compôs as atividades da

Concessionária dentro da Semana Nacional de Se-

gurança com Energia, os educadores assistiram a

palestras, realizaram visitas guiadas às áreas téc-

nicas e receberam um kit com um diversifi cado e

amplo conteúdo das campanhas sobre uso seguro

e efi ciente de energia, em formato de cartilhas,

livros e vídeos, para ser multiplicado e aplicado

como disciplina transversal nas escolas.

No fi nal do ano, o projeto premiou, com uma câ-

mera fotográfi ca digital, o melhor trabalho desen-

volvido sobre o tema, em cada uma das escolas. Os

critérios e a avaliação do material produzido pelos

ENERSUL - RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 201171

alunos foram defi nidos pela Secretaria Estadual de

Educação. Houve ainda a oferta de dois notebooks

a dois dos coordenadores pedagógicos, por seu

empenho e dedicação nessa tarefa cidadã.

INICIATIVAS COMERCIAIS

A Enersul tem como princípios a ética, a transpa-

rência e o respeito aos seus clientes. A qualidade

e a excelência nos serviços prestados são sempre

perseguidas com base nesses valores e no cumpri-

mento da legislação do setor elétrico.

Concomitantemente a isso, a Empresa dispõe de

uma equipe responsável por verifi car permanente-

mente os processos e procedimentos, com vista a

mantê-los atualizados e garantir a sua prática cor-

reta à luz da legislação vigente. Aliado a isso, existe

uma prática de intensiva verifi cação e saneamento

do cadastro comercial de clientes da Empresa, evi-

tando inconsistências na base de dados que pode-

riam acarretar em erros de faturamento, entrega

incorreta de faturas e reclamações por parte dos

consumidores.

Além disso, itens de controle do desempenho de

funções de atendimento comercial medem a efi ci-

ência dos processos e servem de norteadores em

ações de adequação/correção de procedimentos.

Dando prosseguimento às reuniões sistemáticas

para setores econômicos distintos da MT/AT, no

ano de 2013, foram realizados 5 eventos setoriais

com os clientes do Grupo A, nas cidades de Co-

rumbá, Sidrolândia, Aparecida do Taboado, Dou-

rados e Campo Grande, oportunidades em que fo-

ram abordados temas como Efi ciência Energética,

Bandeiras Tarifárias e Otimizações Contratuais.

Em relação ao atendimento presencial aos clien-

tes da BT, a ferramenta Ranking do Atendimento

implantada nas agências próprias da Enersul em

2012 foi expandida para a rede terceirizada em

2013, alcançando um total de 66 locais, com mais

de 130 atendentes participantes. A ferramenta es-

timula a melhoria dos desempenhos individuais e

coletivos, fato comprovado com os resultados al-

cançados no último ano. Desde a implantação do

projeto, houve uma redução de 87% no número

de reclamações de faturamento improcedentes,

totalizando quase 3.500 solicitações evitadas com

a solução no primeiro contato realizado pelo clien-

te. Houve uma evolução grande na qualidade dos

serviços gerados, o que resultou em uma redução

de 58% no número de serviços gerados com erro

(11 mil serviços), evitando, assim, deslocamentos

indevidos e consequentes custos e insatisfação dos

clientes. Essas duas ações resultaram em um custo

evitado pela Empresa da ordem de mais de R$ 320

mil.

Ainda em relação ao projeto, o incentivo à me-

lhoria na qualidade do serviço prestado pelos co-

laboradores resultou na elevação considerável do

número de elogios formais recebidos por todos

os canais de atendimento: mais de 300% desde

a implantação. Em contrapartida, desestimulou os

clientes a registrarem reclamações de mau atendi-

mento, visto que houve uma redução de 75% nes-

se número, o que representa menos de uma recla-

mação por mês. Outro indicador muito relevante

relacionado ao projeto é a avaliação que os clientes

realizam sempre após cada atendimento, por meio

de teclados de votação instalados em cada mesa.

No ano de 2013, foram 172.462 avaliações, sendo

que, dessas, 91% foram notas positivas (notas 4

e 5) e apenas 1% das avaliações foram negativas

(notas 1 e 2).

No ano de 2013, foi obtida com sucesso a ma-

nutenção da certifi cação pela NBR ISO 9001:2008

72


44%

1.768 3.478 Reclamações

Estimado: R$140.000,00

20121º semestre

20122º semestre

20131º semestre

20142º semestre

1.005-87%

621

227

0

5.00

1.000

1.500

2.000

RECLAMAÇÕES DE FATURAMENTO IMPROCEDENTES(QUANTIDADE POR SEMANA)

44%

1.239

11.021 serviços sem erro

Estimado: R$180.000,00

20121º semestre

20122º semestre

20131º semestre

20142º semestre

806

-58%

553521

0

2.000

4.000

6.000

8.000

ORDENS DE SERVIÇO CANCELADAS - EFICIÊNCIA OPERACIONAL(MÉDIA MENSAL)


44%

21

20122º semestre

20131º semestre

20132º semestre

47

77

0

20

40

60

80

ELOGIOS - MÉDIA/MÊS

3,3

20122º semestre

20131º semestre

20132º semestre

3,0

0,8

RECLAMAÇÕES - MÉDIA/MÊS

ELOGIOS X RECLAMAÇÕES (DOS ATENDENTES)

44%

0,4%0,5%

7,0%11,7%

79,3%

172.462 Avaliações em 2013

Média de 4,66

Nota 1 Nota 2 Nota 3 Nota 4 Nota 5

91%

AVALIAÇÃO DOS CLIENTES

0%

20%

40%

80%

100%

74

(Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos) dos

processos que envolvem as atividades de ressarci-

mento de danos elétricos, devolução de valores,

aferição de equipamentos de medição (por solicita-

ção do consumidor), tratamento das manifestações

dos clientes por intermédio do livro de registro nas

agências presenciais, informação da relação dos re-

gistros de atendimento (prestados ao consumidor),

substituição de medidor e demais equipamentos

de medição (após constatação de defi ciência) e tra-

tamento das reclamações dos clientes. Esta última

atividade está em total aderência à norma NBR ISO

10.002:2005 (Gestão da Qualidade - Satisfação do

Cliente - Diretrizes para o Tratamento de Reclama-

ções nas Organizações).

Em 2013, a Empresa realizou, em média, ao

longo do ano, 91,77% de seu faturamento pelo

“faturamento on-site”, um processo inovador de

leitura e entrega simultânea da conta de energia

elétrica aos clientes do Grupo B, iniciado em 2005.

Ainda em 2013, de um total de 9.703.795 leituras

efetuadas, foram emitidas 8.133.611 contas pelo

processo on-site. Desde o início desse processo, ti-

vemos um custo evitado de R$ 26,6 milhões.

O Projeto Integrar, que visa incluir famílias de

baixo poder aquisitivo ao uso regular, seguro e

efi ciente da energia elétrica, além de reduzir as

perdas comerciais e a inadimplência, teve um de-

sempenho mais amplo em 2013. Atuando com

equipes especializadas em inspeção e negociação,

atendeu a todos os bairros de Campo Grande com

o perfi l desejável. Seu diferencial no ano de 2013

foi o atendimento domiciliar com agendamento

especial de dia e horário, conforme a disponibili-

dade do cliente.

Em 2012, deu-se prosseguimento ao projeto

social “Enersul na Comunidade”, criado no ano

anterior, que tem a participação dos líderes de

bairros, envolvendo ações de atendimento, efi ci-

ência energética, orientações sobre o uso racional

da energia no domicílio, negociação de débitos e

regularização de clandestinos com vantagens no

parcelamento de débitos vencidos e no fi nancia-

mento de padrão de energia à população, além de

eventos realizados em dias úteis, fi nais de semana

e feriados nos bairros com grande índice de perdas

comerciais.

Foram realizadas, em 2013, palestras à comu-

nidade baixa renda, conforme solicitação das as-

sistentes sociais, em Campo Grande e em outros

municípios do Estado, com o objetivo de informá-

-las sobre os aspectos legais do combate às perdas,

seus principais impactos na sociedade e na modi-

cidade tarifária.

Com o objetivo de levantar o passivo de clien-

tes inseridos no CAD-Único e não cadastrados na

Empresa, em 2012, foi fi rmado um Convênio de

Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado de

Trabalho e Assistência Social, a fi m de cadastrar es-

ses clientes na Tarifa Social. Tal parceria propiciou

à Enersul a execução de um projeto-piloto no mu-

nicípio de Ribas do Rio Pardo. Após os excelentes

resultados desse piloto, iniciado no mês de feve-

reiro, tal ação estendeu-se aos demais municípios

da área de concessão. No início desse projeto, a

Enersul tinha pouco mais de 40 mil clientes rece-

bendo o benefício da tarifa social. Ao fi nal do ano

de 2013, obtivemos o total de 171.884 clientes já

cadastrados. O valor liberado pela Eletrobrás foi de

R$ 28.290.049,77, com um aumento de 92% em

relação ao ano anterior.

A Enersul realiza ações de marketing comercial

mediante campanhas na mídia e de forma direta

com cada cliente por meio da fatura de energia



Tipo de Reclamação PercentualQuantidade

Interrupção do Fornecimento de Energia Elétrica

Tensão de Fornecimento

Danos Elétricos

Tarifas

Faturas

Apresentação/Entrega de Contas

Erro de Leitura

Custo de Disponibilidade

Variação de Consumo

Cobrança por Irregularidade

Prazos

Suspensão Indevida

Indisponibilidade de Agência/Postos/Canais de Atendimento

Atendimento

Alteração Cadastral

Problemas de instalação interna na unidade consumidora

Outros

TOTAL

92,83%

0,52%

0,74%

0,00%

0,60%

0,37%

0,51%

0,00%

0,73%

0,37%

2,08%

0,11%

0,00%

0,59%

0,01%

0,00%

0,52%

100,00%

375.963

2.096

3.005

6

2.414

1.505

2.075

16

2.971

1.499

8.436

445

8

2.408

46

0

2.114

405.007

elétrica, sensibilizando a todos para o compromis-

so com o uso sustentável da energia elétrica, evi-

tando desperdício e dando a efetiva contribuição

para a disponibilidade deste conforto para as fu-

turas gerações.

RECLAMAÇÕES

Em conformidade com a Resolução da Aneel nº

414/2010, a qual estabelece os procedimentos

a serem adotados para o tratamento das recla-

mações dos consumidores, a Enersul possui um

Back-Office dedicado ao tratamento das recla-

mações recebidas pelos meios disponibilizados

pela Concessionária.

Esta equipe é responsável por acompanhar

desde o seu recebimento até sua conclusão e a

resposta ao cliente quando pertinente, observan-

do o disposto da legislação, cumprindo com os

prazos estipulados e atendendo aos requisitos da

norma NBR ISO 9001:2008 e diretrizes da norma

NBR ISO 10.002:2005. Em 2013 foram recebidas

405.007 reclamações.

76


Do total, 84,38% foram consideradas procedentes e 99,71% solucionadas em até 30 dias.

Os prazos médios de solução por tipo de reclamação estão relacionados na tabela a seguir:

Tipo de Reclamação

Entre 30 e 60 dias

Até 30 dias

Interrupção do Fornecimento de Energia Elétrica

Tensão de Fornecimento

Danos Elétricos

Tarifas

Faturas

Apresentação/Entrega de Contas

Erro de Leitura

Custo de Disponibilidade

Variação de Consumo

Cobrança por Irregularidade

Prazos

Suspensão Indevida

Indisponibilidade de Agência/Postos/Canais de Atendimento

Atendimento

Alteração Cadastral

Problemas de instalação interna na unidade consumidora

Outros

0,00%

4,70%

12,97%

0,00%

0,45%

0,13%

0,00%

12,50%

0,24%

0,71%

3,10%

0,00%

0,00%

3,52%

0,00%

0,00%

1,36%

Mais de 60 dias

0,00%

7,41%

1,82%

0,00%

0,04%

0,00%

0,00%

0,00%

0,03%

0,19%

0,71%

0,00%

0,00%

1,65%

0,00%

0,00%

0,71%

100,00%

87,89%

85,22%

100,00%

99,51%

99,87%

100,00%

87,50%

99,73%

99,09%

96,19%

100,00%

100,00%

94,83%

100,00%

0,00%

97,93%


RESSARCIMENTO DE DANOS ELÉTRICOS

A Enersul possui uma estrutura específi ca para

análise das solicitações de indenizações por danos

elétricos, contando com uma equipe que acom-

panha esses processos desde sua abertura até sua

conclusão e, quando é cabível, o ressarcimento ao

cliente.

A solicitação de ressarcimento de danos elétricos

está regulamentada pelo módulo 09 do PRODIST

(Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica

no Sistema Elétrico Nacional), conforme Resolução

Aneel n.º 499/2012. Na Enersul, está implantado

conforme processo, com certifi cação pela norma

NBR ISO 9001:2008, desde o ano de 2010.

O prazo médio de conclusão dos processos de res-

sarcimento de danos elétricos fi nalizou 2013 com

uma média de 100% de processos encerrados antes

do prazo, embora o número de ações formais que

entraram na Enersul relativas a ressarcimento, em

relação ao ano anterior, tenha aumentado em 22%.

PRODUTOS E SERVIÇOS

A Enersul tem como produto principal a distri-

buição de energia elétrica a clientes cativos e livres

localizados em sua área de concessão, sendo que

os serviços estão normalmente associados a man-

ter as condições de entrega da energia consumida.

Contudo, além dos serviços intrínsecos associados à

distribuição de energia elétrica (vistoria de unidade

consumidora, aferição de medidores, verifi cação do

nível de tensão etc.), são fornecidos serviços técni-

cos em equipamentos de potência, diagnósticos da

contratação e do perfi l tarifário adequado aos clien-

tes do segmento MT/AT, uso mútuo de instalações,

compartilhamento de infraestrutura, entre outros.

A Enersul disponibiliza a diversas entidades fi lan-

trópicas o serviço de cobrança de doação em conta

de energia dos seus clientes. Em 2013, foram con-

tabilizados 5 contratos segmentados em cobrança

de doações a entidades fi lantrópicas, com 38.316

clientes participantes.

Outro produto oferecido aos clientes é o Seguro

em Conta, com 10.836 clientes participantes, que,

com uma contribuição mensal, garante alguns be-

nefícios aos segurados, tais como:

• Proteção Financeira: desemprego, incapacida-

de física temporária, invalidez permanente ou morte

acidental;

• Seguro Residencial: raio, incêndio e explosão;

• Sorteio: execução de sorteio mensal para os se-

gurados com um prêmio de R$ 5 mil.

78


SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

De forma a avaliar a Enersul perante seus clientes

e o mercado, são realizadas pesquisas de satisfação

anualmente, quais sejam:

• Pesquisa ABRADEE: Realizada anualmente

desde 1999 com clientes residenciais, possuindo cin-

co áreas de abrangência (fornecimento de energia,

informação e comunicação com o cliente, conta de

luz, atendimento ao consumidor e imagem), verifi ca

o percentual de clientes satisfeitos com a qualida-

de percebida, em cada área e no seu conjunto. Essa

pesquisa é feita com as principais distribuidoras do

País, permitindo o estabelecimento de referenciais

comparativos com outras empresas do setor elétrico.

Permite identifi car a importância relativa das neces-

sidades dos clientes para cada atributo pesquisado.

Permite ainda verifi car regionalmente a atuação da

Empresa, uma vez que, na Enersul, tem distribuição

espacial em 10 grupos específi cos de municípios da

área de concessão, em consonância com o Atendi-

mento Comercial Presencial (Coordenações Regio-

nais de Atendimento Comercial – CRAs).

• Pesquisa de Satisfação dos Grandes Clien-

tes: Em 2013 foi efetuada. Cabe ressaltar que esta

foi realizada sob a coordenação da ABRADEE, de

forma a padronizar a pesquisa e criar um ranking

para este segmento, a exemplo do que acontece

com o Grupo B – Residencial.

• Pesquisa Aneel: Realizada anualmente desde

2001, calcula o Índice Aneel de Satisfação do Con-

sumidor (IASC) junto ao consumidor residencial,

para avaliar o grau de satisfação dos consumidores

residenciais com os serviços prestados pelas distri-

buidoras de energia elétrica, abrangendo a área de

concessão das 64 distribuidoras do País.

a) Excelência no Atendimento

20122013

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total

Residencial


Comercial

Industrial

Rural

Iluminação pública

Serviço público

Poder público

31,70%

3,29%

24,19%

14,85%

10,95%

5,26%

4,03%

5,74%

2011

31,40%

3,29%

23,73%

15,00%

11,13%

5,28%

4,28%

5,88%

30,36%

5,76%

24,07%

14,32%

10,68%

5,13%

4,06%

5,62%


a) Excelência no Atendimento 20122013 2011

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - ANEEL

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE)

Atendimento ao consumidor

Total de ligações atendidas (Call Center)

Número de atendimentos nos escritórios regionais

Número de atendimentos por meio da Internet

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%)

Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.)

Tempo médio de atendimento (min.)

Número de reclamações de consumidores encaminhadas

À Empresa

À ANEEL - agências estaduais/regionais

Ao PROCON

À Justiça

Reclamações - Principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%)

Reclamações referentes a interrupções (%)

Reclamações referentes à emergência (%)

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%)

Reclamações referentes ao corte indevido (%)

Reclamações por conta não entregue (%)

62,50

82,9

1.456.110

925.500

689.695

15,51%

00:07

04:03

416.823

1.974

1.351

2.469

1,98%

0,87%

89,92%

ND

2,74%

0,13%

0,60%

ND

76,4

1.225.923

903.933

516.947

16,51%

00:15

04:13

377.321

2.002

1.670

1.780

1,26%

1,42%

88,92%

ND

3,39%

0,23%

1,34%

65,30

79,8

1.319.618

951.751

755.579

15,98%

00:08

03:45

405.007

1.505

1.341

1.829

2,08%

0,52%

92,83%

ND

1,25%

0,11%

0,37%

80


a) Excelência no Atendimento 20122013 2011

Reclamações referentes a serviço mal-executado (%)

Reclamações referentes a danos elétricos (%)

Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%)

Outros (especificar) (%)

Reclamações solucionadas

Durante o atendimento (%)

Até 30 dias (%)

Entre 30 e 60 dias (%)

Mais que 60 dias (%)

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%)

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%)

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor

0,41%

0,81%

0,74%

1,80%

ND

99,55%

0,38%

0,07%

80,86%

100,00%

1

ND

0,73%

0,25%

2,47%

ND

99,05%

0,86%

0,10%

78,42%

100,00%

1

0,42%

0,74%

0,37%

1,31%

ND

99,71%

0,21%

0,08%

84,38%

100,00%

1


QUALIDADE TÉCNICA DOS SERVIÇOS PRESTADOS

A Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel

utiliza alguns índices para verifi cação da qualida-

de dos serviços prestados pelas concessionárias de

energia elétrica aos seus consumidores. Os princi-

pais são DEC - Duração Equivalente de Interrupção

por Consumidor (medido em horas), FEC - Fre-

quência Equivalente de Interrupção por Consumi-

dor (medido em número de vezes) e TMAE - Tempo

Médio de Atendimento a Emergências, que mos-

tra o tempo médio em que são atendidas as re-

clamações e solicitações dos clientes (medido em

minutos). A Enersul fechou o ano de 2013 com o

DEC de 11,82 horas/cliente e um FEC igual a 7,54

interrupções/cliente.

O desempenho atual dos níveis de qualidade do

serviço da Enersul é compatível com os padrões de

rede existentes e pode ser considerado excelente,

levando-se em conta as severas condições climá-

ticas do Estado, bem como a alta densidade de

descargas atmosféricas. Os indicadores da Enersul

b) Qualidade técnica dos Serviços Prestados 20112012

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da Empresa - Valor Apurado

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da Empresa - Limite

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da Empresa - Valor apurado

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da Empresa - Limite

Nota: Valores limites conforme resoluções publicadas.

12,73

14,29

8,08

11,90

2010

11,97

14,73

8,34

12,34

11,82

14,01

7,54

11,36

estão aquém dos limites estipulados pela Aneel,

14,01 para o DEC e 11,36 para o FEC.

Os indicadores DEC e FEC foram apurados con-

siderando os critérios estabelecidos pelo Módulo 8

do PRODIST (Aneel), sendo contabilizadas as inter-

rupções com duração maior ou igual a 3 minutos,

excetuando-se aquelas enquadradas em situações

específi cas. A legislação prevê que não deverão ser

contabilizadas as interrupções ocorridas em dia crí-

tico, oriundas de atuação de esquema de alívio de

carga solicitado pelo ONS, interrupção em situação

de emergência, vinculadas a programas de racio-

namento instituídos pela União entre outras, con-

forme especifi cado no subitem 5.6.2.2, do item 5

da seção 8.2 do Módulo 8 do PRODIST.

O desempenho atual dos níveis de qualidade do

serviço da Enersul encontra-se em total compatibi-

lidade com os padrões de rede existentes, poden-

do eventualmente apresentar variações em decor-

rência de condições climáticas mais severas, assim

como de eventos de interrupção com origem no

Sistema Interligado Nacional.

82

Considerando estes indicadores de qualidade,

a Aneel realiza uma avaliação entre as empresas

utilizando o Indicador de Desempenho Global de

Continuidade. O DGC visa comparar o desempe-

nho de uma distribuidora em relação às demais

empresas do país. O indicador permite avaliar o ní-

vel da continuidade da distribuidora (valores apu-

rados de duração e frequência de interrupções) em

relação aos limites estabelecidos para a sua área de

concessão (limites determinados pelas resoluções

autorizativas da Aneel).

Assim a Enersul apresentou uma evolução, pas-

sando da nona posição para a sexta posição no

ranking de 2013.

Posição no ranking

DGC Sigla

RegiãoEmpresa

1º

2º

3º

4º

5º

6º

6º

8º

9º

10º

11º

12º

12º

14º

15º

15º

17º

18º

0,56

0,57

0,67

0,71

0,73

0,75

0,75

0,76

0,77

0,78

0,80

0,81

0,81

0,82

0,83

0,83

0,87

0,89

NE

SE

NE

NE

SE

SE

CO

SE

SE

NE

SE

S

SE

SE

NO

S

SE

NO

COELCE

CPFL SANTA CRUZ

CEMAR

EPB

EMG

CPFL PAULISTA

ENERSUL

ELEKTRO

BANDEIRANTE

COSERN

ELETROPAULO

AES-SUL

CPFL-PIRATININGA

ESCELSA

AME (1)

COPEL-DIS

CEMIG-D

CELTINS

companhia Energética do Ceará

companhia Luz e Força Santa Cruz

companhia Energética do Maranhão

Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia

Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia

companhia Paulista de Força e Luz

Empresa Energética de Mato Grosso do Sul

Elektro Eletricidade e Serviços

Bandeirante Energia

Companhia Energética do Rio Grande do Norte

Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo

AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia

Companhia Piratininga de Força e Luz

Espírito Santo Centrais Elétricas

Amazonas Distribuidora de Energia

Copel Distribuição

Cemig Distribuição

Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins

INDICADOR DE DESEMPENHO GLOBAL DE CONTINUIDADE: MERCADO MAIOR QUE 1TWh



Posição no ranking

DGC Sigla

RegiãoEmpresa

18º

20º

21º

22º

22º

24º

25º

26º

27º

28º

29º

30º

31º

32º

33º

34º

35º

0,89

0,90

0,91

0,95

0,95

0,99

1,02

1,08

1,22

1,24

1,25

1,37

1,45

1,49

1,52

1,61

1,94

NE

SE

S

SE

S

NE

NE

CO

SE

NE

NO

S

CO

NE

NO

SE

CO

ESE

CAIUÁ-D

CELESC-DIS

EEB

RGE

CELPE

COELBA

CEMAT (1)

AMPLA

CEPISA

CERON (1)

CEEE-D

CEB-DIS

CEAL

CELPA (1) (2)

LIGHT

CELG-D

Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia

Caiuá Distribuição de Energia

Celesc Distribuição

Empresa Elétrica Bragantina

Rio Grande Energia

Companhia Energética de Pernambuco

Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia

Centrais Elétricas Matogrossenses

Ampla Energia e Serviços

Companhia Energética do Piauí

Centrais Elétricas de Rondônia

Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica

CEB Distribuição

Companhia Energética de Alagoas

Centrais Elétricas do Pará

Light Serviços de Eletricidade

CELG Distribuição

84


SEGURANÇA NO USO FINAL DE ENERGIA PELO CONSUMIDOR

A Enersul trabalha comprometida para garan-

tir que 100% de seus produtos e serviços sejam

avaliados em aspectos relacionados ao seu ciclo de

vida e sua segurança. Todas as informações relati-

vas aos cuidados necessários e ao uso adequado

da rede elétrica são colocadas à disposição nos ca-

nais de comunicação da Empresa, incluindo site,

Call Center e a própria conta de energia elétrica.

As informações dos riscos que a energia elétrica

traz e os cuidados a serem tomados foram repas-

sados à comunidade através de palestras educati-

vas em indústrias, comércios e nas escolas. Estes

eventos, sobre Segurança na Rede Elétrica para

a comunidade em geral, promovem atitudes de

segurança na utilização da energia e também ao

consumo consciente deste produto. No âmbito da

segurança da coletividade, a Enersul desenvolveu

o programa de combate ao furto e ao desperdício

de energia elétrica, conscientizando a população

sobre os riscos das fraudes e ligações clandesti-

nas, instigando, inclusive, as pessoas a exercer

um papel cidadão de fi scalizar o interesse social,

denunciando locais e falsos profi ssionais que reali-

zam essas irregularidades. A difusão da mensagem

foi feita por meio de veículos de comunicação de

massa como rádio e TV, sendo estampada como

imagem de destaque na fatura de energia.

A energia elétrica quando bem manuseada não

apresenta risco à vida.

Através de palestras orientativas, os Serviços Es-

pecializados em Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho (SESMT) juntamente com as

Coordenações fazem alertas à comunidade sobre os

cuidados que devem ser tomados para evitar aciden-

tes com eletricidade.

Participação em eventos, como na II SIPAT da Usi-

na Santa Terezinha - Unidade Rio Paraná

A exemplo de anos anteriores, a Enersul dire-

ciona ações sobre a segurança no uso da energia

elétrica a um setor que tenha históricos mais sig-

nifi cativos de preocupação e consequentemente

necessitem de um resultado mais imediato quanto

à conscientização da força de trabalho. Uma delas

foi o projeto ABC da Energia, uma iniciativa pionei-

ra que uniu o Governo do Estado, o Conselho de

Consumidores da Enersul e a Empresa Energética

de Mato Grosso do Sul S.A. - Enersul. A parceria

teve como fi nalidade promover o entendimento e

a prática da cidadania pela divulgação, em todas

as escolas da rede pública dos municípios que inte-

gram a área de concessão, de material pedagógico


sobre a utilização da energia elétrica de forma se-

gura, econômica e sustentável, em termos de con-

servação e proteção. As informações chegaram às

crianças e adolescentes por meio dos coordenado-

res pedagógicos que, dentro da Semana Nacional

de Segurança com Energia, receberam uma capaci-

tação, realizaram visitas guiadas nas áreas técnicas,

tais como o Centro de Operação do Sistema e o Es-

paço de Efi ciência e Inovação, este último respon-

sável por projetos de Pesquisa & Desenvolvimento,

bem como receberam um kit com um diversifi cado

e amplo conteúdo das campanhas sobre uso segu-

ro e efi ciente de energia, em formato de cartilhas,

livros e vídeos, para ser multiplicado e aplicado

como disciplina transversal nas escolas.

Além de ser uma oportunidade de agregar novos

conhecimentos, tanto para os professores quanto

para os alunos, o projeto ABC da Energia premiou,

com uma câmera fotográfi ca digital, o melhor tra-

balho desenvolvido sobre o tema, em cada uma

das escolas. Os critérios e a avaliação do material

produzido pelos alunos foram defi nidos pela Se-

cretaria Estadual de Educação. Foi mais uma opor-

tunidade para estimular e revelar talentos, já que

nesses trabalhos as crianças e os adolescentes pu-

deram expressar o entendimento e a criatividade

por meio de redação, desenho, artesanato, peça

teatral e outros. O projeto ofertou, ainda, um com-

putador portátil de última geração para ser sortea-

do entre os coordenadores pedagógicos. Foi tam-

bém mais uma maneira de reconhecer o empenho

e a dedicação desses profi ssionais envolvidos nessa

tarefa cidadã: o compromisso de usar a energia

elétrica de forma sustentável, visando garantir a

disponibilidade e o conforto para as futuras gera-

ções e para o planeta.

Em 2013, a Enersul promoveu um Seminário de

Educação Ambiental que foca a segurança no tra-

balho de poda das árvores sob as redes elétricas,

bem como o Programa de Arborização que consis-

te na distribuição de mudas de espécies com porte

para o adequado convívio harmônico com a rede

de distribuição de energia. Essa ação pela natu-

reza é fruto de um programa entre a Associação

dos Municípios de Mato Grosso do Sul e a Enersul,

como forma de auxiliar a composição da paisagem

das cidades. Nesse protocolo, que desperta a aten-

ção dos gestores públicos e da comunidade sobre

a importância da arborização urbana para a quali-

dade de vida, tanto das pessoas como para a fauna

e, até mesmo, para a própria fl ora, a Empresa de

energia também oferta os Seminários de Educação

Ambiental aos 74 municípios que compõem sua

área de concessão.

Os eventos são realizados em pólos que reúnem

municípios do entorno, com a fi nalidade de pro-

mover a multiplicação de conhecimento e a troca

de informação. As atividades envolvem funcioná-

rios públicos dos setores de planejamento, urbanis-

mo e meio ambiente.

O Programa existe há nove anos e neste perío-

do, além de conhecimento, ofertou mais de 100

mil mudas. São espécies recomendadas no Guia

de Arborização da Enersul, uma publicação que re-

sulta de criteriosa pesquisa, a fi m de identifi car e

recomendar as árvores que tenham harmonia com

o ecossistema cerrado e um bom convívio com a

fi ação, diminuindo riscos de acidentes por choque

elétrico e interrupção do fornecimento de energia.

As mudas doadas, anualmente, fi cam disponíveis

para plantio pelas próprias prefeituras, bem como

pelos moradores, envolvendo também as crianças

nas escolas para fortalecer a consciência sobre a

necessidade de um futuro sustentável.

A Enersul entende que a arborização é um bem

86


ambiental e, por isso, procura envolver estudantes,

principalmente, do ensino fundamental. É desta

geração que vão sair os futuros gestores públicos

e das empresas que terão a missão de dar con-

tinuidade aos processos de cuidado com o meio

ambiente.

É importante ressaltar que, diante do risco de in-

festação da Dengue, a Enersul buscou incentivar

ações preventivas para ajudar o estado de Mato

Grosso do Sul a chegar a mais um lugar: desta vez,

o de um Estado livre da doença. A primeira orien-

tação foi estampada para rodar, durante um ano,

nas quase 400 viaturas de serviços. Como nesse

intervalo de tempo elas percorrem, nos 74 municí-

pios que compõem a área de distribuição de ener-

gia elétrica da Concessionária, trajetos que somam

uma média de 7,5 milhões de quilômetros, logo o

alerta sobre a importância da prevenção à Dengue

vai circular numa distância equivalente a 150 voltas

ao redor do planeta terra.

E por meio de uma parceria com a Polícia Rodo-

viária participou também da Operação Carnaval,

distribuindo sacolas ecológicas para acondicionar

de latas de refrigerantes a copos e garrafas plás-

ticas. Além dessa contribuição ao meio ambiente

,foi estampado nas sacolas ecológicas o endereço

eletrônico do Ministério da Saúde, possibilitando

o acesso às publicações mais atualizadas sobre a

doença e as formas de prevenção.

A Enersul também distribuiu cartilhas com proce-

dimentos que ajudam a eliminar os focos do mos-

quito transmissor da doença.

Seguindo no compromisso pela sustentabilidade,

a Empresa se superou nas marcas anteriormente

atingidas com o Programa Efi ciência Energética:

além de bem-estar às famílias de baixa renda con-

templadas com a substituição de geladeiras anti-

gas por refrigeradores novos e econômicos quanto

ao consumo de energia elétrica, houve também

ganho para a sociedade em geral. O benefício veio

pelo diferencial com que a Enersul atua neste Pro-

grama. Ao fornecer os novos eletrodomésticos, a

Concessionária faz uma destinação ambientalmen-

te recomendável dos antigos aparelhos. Todos vão

para um processo de reciclagem certifi cada. Em

2013, essa iniciativa da Distribuidora livrou o meio

ambiente do estado de Mato Grosso do Sul de 105

toneladas de sucata, evitando, inclusive, maior

possibilidade de danos à camada de ozônio pelo

gás CFC, uma substância química comum nesses

antigos equipamentos. É a contribuição plena da

Enersul para a manutenção das condições de vida

hoje e no futuro do planeta.

c) Segurança no uso final de energia do consumidor 20122013

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária.

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros.

3.328

2

2011

2.254

2

3.076

2


FORNECEDORES

A empresa possui uma estrutura de Suprimentos

e Logística para a aquisição de bens e serviços. Esta

estrutura não está apenas centrada em aquisição,

incorpora-se nas suas atribuições a disseminação

das boas práticas no tocante a sustentabilidade e

responsabilidade socioambiental. Também faz parte

de suas ações a participação em fóruns e encontros

frequentes com principais FORNECEDORES para o

alinhamento de ações que visem a uniformidade

destas ações. O ERP SAP está presente na empresa,

bem como a visão comprometida e ampla do negó-

cio dos profi ssionais desta área com a Responsabi-

lidade Social na qual são as ferramentas essenciais

para fomentar resultados duradouros.

Critérios de seleção e avaliação de fornece-

dores

Desde 2010, a empresa mantém no seu site um

link onde os fornecedores podem efetuar cadastro

ou renovação cadastral. Atendidas as políticas de

cadastramento, os fornecedores são homologados

e passam a integrar a base de dados para futuras

participações em processos de tomada de preços

para aquisição de materiais e contratação de servi-

ços. Desde então, o processo de cadastramento se

tornou mais célere, menos burocrático e mais trans-

parente para todas as partes interessadas.

Principais fornecedores

Os principais prestadores de serviços são convi-

dados a participar de reuniões periódicas, onde são

discutidos assuntos de segurança e medicina do

trabalho, meio ambiente, responsabilidade social e

contratos. Os frutos dessas reuniões são comparti-

lhados com todas as empreiteiras e servem de orien-

tação para todos os envolvidos sobre as melhores

práticas, de maneira a evitar acidentes e assegurar a

saúde dos trabalhadores.

Ações de monitoramento junto aos fornece-

dores

Fornecedores de materiais

Para materiais críticos, são realizadas inspeções de

recebimento em fábrica com o acompanhamento

da realização dos ensaios de rotina por inspetor da

Enersul. Nessa inspeção, além dos quesitos de qua-

lidade, é verifi cado se o fornecedor utiliza mão-de-

-obra escrava e/ou infantil para a produção dos ma-

teriais. Os demais itens são verifi cados na Avaliação

Industrial realizada no momento do cadastro. Ha-

vendo dúvida quanto ao atendimento à legislação

ambiental, trabalhista, aspectos relativos à saúde e

segurança e/ou responsabilidade social, acarretará

ao fornecedor a realização de Reavaliação Industrial,

em que, havendo confi rmação de não conformida-

de, este poderá ser penalizado, podendo chegar à

rescisão contratual e até o descadastramento. Esta

penalidade está devidamente explicitada em todas

as cotações lançadas no mercado, bem como nos

pedidos de compra celebrados com a Enersul.

Todo o histórico, bem como a rotina destas ins-

peções são monitoradas e arquivadas pelo módulo

QM (Qualidade de Materiais) do SAP.

Fornecedores de serviço

Para serviços técnicos e comerciais terceirizados,

são realizadas inspeções de acompanhamento pela

área gestora do contrato. Nessas inspeções, além

dos quesitos de qualidade, são avaliados os aspec-

tos relativos ao meio ambiente, ferramental e equi-

pamentos, veículos, recursos humanos, método de

execução das tarefas, saúde e segurança, prazo de

entrega e de responsabilidade social no que diz res-

peito a não contratação de mão-de-obra escrava e/

ou infantil para a execução dos serviços. A pontua-

lidade no recolhimento dos tributos (FGTS/INSS etc.)

é verifi cada no pagamento da fatura, através de

análise das guias de recolhimento enviadas pelo for-

88


necedor juntamente com a fatura. Havendo dúvida

quanto ao atendimento à legislação ambiental, tra-

balhista, aspectos relativos à saúde e segurança e/

ou responsabilidade social, será realizada uma Ava-

liação de Qualifi cação, em que, havendo confi rma-

ção de não conformidade, o fornecedor poderá ser

penalizado, podendo chegar à rescisão contratual e

até o descadastramento. Esta penalidade está devi-

damente explicitada em todas as cotações lançadas

no mercado, bem como nos pedidos de compra ce-

lebrados com a Enersul.

Políticas de relacionamento

Desempenho dos Fornecedores – Informação

a) Materiais: as ocorrências de não conformida-

de e/ou rejeição de materiais são sistematicamente

informadas a todos os fornecedores por meio de

formulários específi cos. Tal informação ocorre ime-

diatamente no término da inspeção e/ou avaliação

(Avaliação Industrial e/ou Protótipo). Na observân-

cia de falha no material durante sua utilização, os

fornecedores serão comunicados ofi cialmente por

meio de correspondência eletrônica. Dessa forma, é

acionado o sistema de pós-venda do fornecedor em

questão, a fi m de regularizar as não conformidades

existentes e planejar ações corretivas e preventivas

no que couber, contribuindo, assim, para o seu de-

senvolvimento técnico. Todas as não conformidades

são registradas no sistema de gestão de qualidade,

criando um histórico utilizado nas novas negocia-

ções/aquisições.

b) Serviços: a gestão dos contratos é realizada pe-

las áreas, periodicamente, em virtude de metas de

qualidade relacionadas nas cláusulas contratuais.

Assim, qualquer ocorrência ou não alinhamento ao

ajustado em contrato é comunicado, formalmente,

ao prestador do serviço, a fi m de que possam proce-

der as ações de melhoria, sob pena de sofrer as san-

ções previstas contratualmente. Constam de itens

de avaliação, além daqueles técnicos ou inerentes

à execução da atividade, aspectos de conformida-

de quanto a recursos humanos, segurança e saú-

de, meio ambiente e encargos sociais e fi scais. Os

principais prestadores de serviços são convidados a

participar de reuniões periódicas, onde são discuti-

dos assuntos de segurança e medicina do trabalho,

meio ambiente, responsabilidade social e contratos.

Os frutos dessas reuniões são compartilhados com

todas as empreiteiras e servem de orientação para

todos os envolvidos sobre as melhores práticas de

maneira a evitar acidentes e assegurar a saúde dos

trabalhadores.

Envolvimento e comprometimento dos fornece-

dores

A cada contratação, a Gerência de Suprimentos

e Logística fi rma os contratos utilizando as minutas

padrão da Empresa em que estão defi nidas as cláu-

sulas que dão resguardo quanto a quesitos de ges-

tão da qualidade, saúde e segurança do trabalho,

meio ambiente e responsabilidade social. As minu-

tas são validadas pelas áreas que detêm a compe-

tência em cada um desses quesitos.

A Empresa proíbe seus prestadores de serviços,

por meio de cláusulas expressas nos Contratos, de

utilizar trabalho infantil e trabalho forçado e, por

meio de sua área de segurança do trabalho e das

áreas operacionais, realiza fi scalizações em campo,

buscando coibir essas práticas.

Além da inclusão de cláusulas contratuais e sua

verifi cação, celebramos parcerias com nossos forne-

cedores, visando seu envolvimento e comprometi-

mento com a missão, visão e valores da Empresa.

Como exemplo dessas práticas, cita-se a parceria

para efi ciência na utilização dos recursos naturais e

cuidados com o meio ambiente. Com o objetivo de

melhorar a efi ciência na utilização dos recursos na-

turais, desenvolvemos uma modalidade de parceria


estratégica para manutenção, reparo e descarte de

resíduos de transformadores, chaves a óleo, medido-

res e ferragens com os fornecedores Gipel, Medral,

CE Transformadores, WPA Ambiental e Reluz Lo-

gística Reversa. Com este processo, estabelecemos

critérios para atendimento aos requisitos de saúde,

segurança e meio ambiente durante a prestação do

serviço, coerente com nossa política e nossos obje-

tivos ambientais. Neste caso, o sistema implantado

é composto de controle e coleta de resíduos, com a

retenção do óleo por meio de fi ltros que impedem

sua saída junto com a água lançada na rede geral,

bem como piso de alta resistência para evitar que

haja uma contaminação do meio ambiente com um

produto altamente poluidor.

COMPRA DE ENERGIA

A Enersul garante o atendimento à totalidade de

seu mercado, comprando energia elétrica por meio

de licitações na modalidade de leilões, no Ambiente

de Contratação Regulada (ACR). Este procedimento

foi estabelecido no Decreto nº 5.163/2004 e na Lei

nº 10.848/2004.

À Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica

- cabe a regulação das licitações para contratação

regulada de energia elétrica e a realização do leilão,

diretamente, ou por intermédio da Câmara de Co-

mercialização de Energia Elétrica (CCEE), no qual é

utilizado o critério de menor tarifa para defi nir os

vencedores. Os vencedores do leilão são aqueles

que ofertarem energia elétrica pelo menor preço

por megawatt-hora para atendimento da demanda

das concessionárias de distribuição de energia, entre

elas a Enersul. A avaliação dos vendedores também

é realizada pela Aneel e consiste de qualifi cação ju-

rídica, regularidade fi scal, econômico-fi nanceira e

técnica.

Os vencedores e a Enersul celebram Contratos de

Comercialização de Energia Elétrica em Ambiente

Regulado (CCEAR) para o ano de início de supri-

mento de energia elétrica adquirida no leilão, onde

são defi nidos os montantes, as tarifas, os reajustes

e o vencimento das faturas mensais de energia elé-

trica comprada. Esses contratos são revisados anu-

almente com reajustamento de preços, sob a fi sca-

lização da Aneel.

A estratégia de compra de energia da Enersul visa

principalmente reduzir a exposição voluntária de

modo a evitar penalidades para a empresa.

De acordo com a legislação vigente, a Empresa

não pode transferir aos consumidores os custos com

compra de energia elétrica acima de 105% da car-

ga. O sucesso no processo de previsão da demanda

de energia elétrica refl ete no resultado da Distribui-

dora, na medida em que a alocação integral dos

seus custos com a compra da energia elétrica de-

pende da sua capacidade de projetar corretamente

a demanda.

Existe a opção de ceder ou receber energia através

do Mecanismo de Compensação de Sobras e Défi -

cit – MCSD. Atualmente, este mecanismo é válido

somente para contratos de leilões de energia exis-

tente.

A CCEE contabiliza as diferenças entre o que foi

consumido e o que foi contratado. As diferenças,

positivas ou negativas, são liquidadas no Mercado

de Curto Prazo e valoradas ao Preço de Liquidação

das Diferenças, determinado semanalmente para

cada patamar de carga e para cada submercado,

tendo como base o custo marginal de operação do

sistema, limitado por um preço mínimo e por um

preço máximo.

90

A entrega física da energia é garantida pelo Ope-

rador Nacional do Sistema (ONS), órgão responsável

pela operação do sistema elétrico interligado brasi-

leiro para atendimento aos requisitos da carga, su-

pervisão e controle da geração, pela otimização de

custos e garantia da confi abilidade desse sistema.

COMPRA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

A decisão de realização da Chamada Pública de

Geração Distribuída para compra de energia elétri-

ca, com base no decreto nº 5.163/04, ocorreu em

virtude do forte défi cit existente, principalmente em

2015, com origem no acentuado crescimento de

mercado verifi cado nos últimos anos (superiores às

previsões), ainda associado a este fato houve frus-

trações de compras nos leilões mais recentes, A-0

2013 e Ajuste, e não apareceram oportunidades em

MCSD de trocas livres. Sendo que para este período,

não haveria mais recurso de leilões convencionais

que possam preencher esta lacuna.

A Chamada Pública foi amplamente divulgada,

seja através de mala direta ou através de publica-

ções em jornais de circulação nacional (Valor Eco-

nômico) e Regional (Correio do Estado, O Estado e

O Progresso), culminando com sua realização no dia

18 de setembro de 2013.

Ocorreu êxito no evento, os vendedores oferta-

ram para o produto de oito anos um montante que

totalizou 23,0 MW Médios, sendo que a entrega de

energia iniciou-se em dezembro de 2013. O quadro

a seguir sintetiza o evento:

Empreendimento VigênciaPreço InicialLance Escrito

(R$/MWh)

Preço FinalLance Oral(R$/MWh)

Montante (MW Médios)

UTE Caarapó

UTE Vista Alegre

TOTAL

Deságio em relação ao VR

Deságio em relação ao lance inicial

147,00

148,00

147,46

-9,56%

141,00

141,30

141,14

-13,43%

-4,29%

12,50

10,50

23,00

01/12/2013 a31/12/2012

01/12/2013 a31/12/2012



a) Seleção e avaliação de fornecedores

Fornecedores

201120122013

Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%) (*)

Fornecedores não qualificados (não conformidade com os critérios de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%)

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%)

Quanto ao trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

Nota: (*)“total de fornecedores” - referem-se aos de serviços que foram avaliados (**)“horas de treinamento” – referem-se a horas/homem treinadosNota: ND – Não Disponível

40%

0%

ND

30%

0%

ND

31%

0%

ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 201120122013

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores (**)

303

78.045

128

119.188

197

60.447

Esta compra (23 MW médios a média de R$141,14/

MWh) já apresentou resultado satisfatório no ano

de 2013, reduzindo a exposição mensal da Enersul

ao PLD (R$ 286,25/MWh – Enersul contabilização

dez/2013).

O cenário de PLD elevado em 2014 reforça o êxito

desta compre, ainda irá refl etir em modicidade tari-

fária no próximo reajuste da tarifa da Enersul.

COMUNIDADE

“Atuar como agente de melhoria socioambien-

tal, maximizando os impactos positivos e minimi-

zando os impactos negativos de nossas ativida-

des, viabilizando investimentos socioambientais

que promovam o desenvolvimento regional, a

geração de renda, o esporte e a educação, res-

peitando a cultura, os valores e costumes das co-

munidades que atendemos. Respeitar os direitos

humanos e apoiar o cumprimento das Metas do

Milênio, incentivando nossa rede de relaciona-

mento fazer o mesmo” é um dos compromissos

assumidos pela Enersul em sua Política de Sus-

tentabilidade.

O tema comunidade poderá ser visto também

na dimensão Cliente e Consumidor, visto que

toda comunidade do entorno é composta de

clientes e consumidores. Os canais de diálogo

encontram-se na dimensão Geral em Respon-

sabilidade com as Partes Interessadas, e os pro-

jetos de Educação Ambiental para Comunidade

encontram-se em Meio Ambiente. Portanto, nes-

ta dimensão deu-se maior ênfase ao aspecto do

investimento socioambiental.

Ao reconhecer os impactos de seu produto e

sua responsabilidade sobre o mesmo, a Enersul,

através da arte educação, sensibiliza as comuni-

dades no que se refere ao consumo consciente e

92


seguro da energia elétrica, e oferece apoio téc-

nico para redução de consumo, especialmente

para a população de baixa renda, em ações que

atendem simultaneamente ao interesse do negó-

cio e da sociedade.

A Enersul destaca-se como primeira empresa

no Brasil a desenvolver o programa de substitui-

ção de geladeiras e de lâmpadas incandescentes

por outras mais econômicas e reforma de rede

elétrica interna. Sendo que, em 2013, foram dis-

tribuídas 1.863 geladeiras e 12.068 lâmpadas na

área de concessão da Empresa.

Além disso, a Enersul, em parceria com enti-

dades sociais, colaboradores, fornecedores e en-

tidades governamentais e não governamentais,

apóia programas, projetos e ações sociais que

visam a melhoria da qualidade de vida das co-

munidades com as quais se relaciona.

Através de uma estrutura de governança da

ação socioambiental com critérios pré-estabele-

cidos e de uma Política de Sustentabilidade com

compromissos orientadores, os investimentos so-

cioambientais da Enersul são focados na Educa-

ção, especialmente a ambiental para o consumo

consciente; no Esporte; e no Desenvolvimento

Regional, por meio de projetos que promovam

a geração de renda, acreditando que estes focos

irão estimular o desenvolvimento sustentável.

Contribuir para o atendimento dos Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio e do compromisso To-

dos Pela Educação também é um critério considerado

na seleção dos investimentos socioambientais, visto

que a Empresa aderiu a estes compromissos estru-

turantes, e além de estimular o atendimento de suas

metas através dos investimentos socioambientais,

também promove a divulgação dos mesmos.

A Enersul apóia as ações de Voluntariado de

seus colaboradores e proporciona a ampla pos-

sibilidade de participação destes em creches,

orfanatos, asilos, casas de repouso e hospitais.

Além de atividades frequentes, a Empresa atua

de forma solidária com ações pontuais de seus

colaboradores diante catástrofes climáticas em

todas as suas áreas de concessão e distribuição

de energia, incentivando-as, inclusive. Não impe-

de a mobilização pontual de colaboradores para

ações em localidades que não fazem parte das

áreas de concessão e distribuição de energia. Do

quadro de 1.097 colaboradores lotados em Mato

Grosso do Sul, 603 colaboradores participaram

de diversas ações sociais. Entre elas, destacamos

o Arraiá da AACC, Tradicional Festa Junina Pes-

talozzi (fundo revertido à Instituição), o Natal +

Feliz destinado ao lar das crianças com HIV-AIDS,

da Associação Franciscana Argelinas – AFRAN-

GEL, com distribuição de presentes.

O Coral Enersul, composto por colaboradores

ativos e aposentados, estagiários, terceirizados

e jovens aprendizes, também é um projeto in-

centivado na área do voluntariado, realizando

apresentações em eventos internos e cantatas

de natal, na empresa em hospitais.


Rede Solidária - promove o conceito e a prática

da cidadania na Enersul através da participação

consciente, solidária e comprometida dos cola-

boradores em ações voluntárias, viabilizadas pela

empresa ou não.

Pelo décimo ano consecutivo, a Enersul foi cer-

tificada como Empresa Amiga da Criança pela

Fundação ABRINQ (Associação Brasileira dos Fa-

bricantes de Brinquedos) pelas ações de cidada-

nia desenvolvidas no combate ao trabalho infan-

til, na promoção da educação e da saúde, e na

defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

É uma certificação que reconhece a preocupa-

ção da Empresa em cumprir o seu papel social e

em participar do desenvolvimento das gerações

futuras.

O programa Colônia de Férias é disponibilizado

a todos os dependentes dos colaboradores com

idade entre 5 e 14 anos, que residem na capital

e no interior do estado. O objetivo é promover

a integração entre os filhos dos colaboradores

através de atividades recreativas, educativas e

culturais.

Programa Incluir - Jovem Aprendiz, criado em

2003, tem como objetivo qualificar profissio-

nalmente adolescentes de classes sociais menos

favorecidas. Além do aprendizado profissional,

ao longo do ano são desenvolvidas confraterni-

zações, palestras educativas e ações voluntárias,

além da orientação educacional e acompanha-

mento do desempenho do menor nos cursos do

SENAI e na escola. Para incentivá-los aos estu-

dos, a Enersul fornece semestralmente um kit de

material escolar.

Atuando de forma direta junto às famílias

dos dependentes portadores de deficiência físi-

ca ou mental, o Programa Dependente Especial

orienta, busca alternativas e desenvolve ações

que venham contribuir para o desenvolvimento

educacional, social e psicológico. São realizados

atendimentos e orientações sociais no período

do cadastramento do dependente e visitas pe-

riódicas no domicílio. Para o cadastramento do

dependente no programa e recebimento do au-

xílio financeiro previsto em acordo coletivo, faz-

-se necessário uma entrevista com Assistente

Social e apresentação de laudo de especialista

para análise e aprovação do médico da empresa.

Anualmente, os empregados cadastrados devem

apresentar atestados médicos constando a defi-

ciência do dependente.

Campanhas Preventivas são realizadas perio-

dicamente nas datas comemorativas como: Dia

Mundial do Coração; Semana da Alimentação

Saudável; Combate à Obesidade; Diabetes, Do-

adores de Sangue, Combate ao Câncer (Outu-

bro Rosa, Novembro Azul), Combate ao Fumo e

AIDS.

Em parceria com a Secretaria de Saúde do Es-

tado / Município e SESI, através das cessões de

cartazes, folhetos informativos, peças de teatro

e palestras, essas campanhas visam conscientizar

as pessoas sobre a importância da prevenção de

doenças para preservação da saúde física e emo-

cional. Em algumas campanhas, principalmente

no interior, temos contado com a participação de

familiares dos colaboradores.

A Enersul apóia, também, por meio de recursos

incentivados próprios, projetos que promovem a

cidadania, como o Projeto Dançando para a Vida,

destinado ao lar das crianças com HIV-AIDS, da

Associação Franciscana Argelinas – AFRANGEL;

Projeto Preservação Eco Ambiental Pestalozzi,

94

cujo objetivo é a conscientização ambiental atra-

vés de oficinas, palestras, workshops para crian-

ças e adolescentes; Projeto Arte no CICA, com

foco no fortalecimento do capital humano atra-

vés da arte-educação para crianças e adolescen-

tes com idade de 7 a 15 anos; Outro importante

projeto patrocinado pela Lei de Incentivo a Cul-

tura (Rouanet) é o Projeto Moinho In Concert,

que inseri, em espetáculos culturais, crianças e

adolescentes de comunidades pantaneiras próxi-

mas à fronteira da cidade de Corumbá (MS) com

a Bolívia, a fim de evitar que os mesmos sejam

seduzidos pelo mundo do tráfico de drogas; e

o Projeto Educarte – Educando com Arte, cujo

objetivo consiste em oferecer educação musical,

escola de futebol e voleibol, oficinas diversas

(costura, dança, pintura, informática, artesana-

to, tear) a crianças e jovens do Bairro Dom Antô-

nio Barbosa, região onde está localizado o lixão

na cidade de Campo Grande (MS).

Além dos projetos incentivados, a empresa

com recursos próprios patrocina o Programa de

Prevenção do Câncer - Grupo Onça Pintada, Pro-

grama Médico da Família.

OUVIDORIA

Composta de estrutura física específica e cor-

po de pessoal próprio, a ouvidoria é responsá-

vel por receber, apurar, solucionar e responder

reclamações ou denúncias sobre eventual ino-

bservância das normas legais e regulamentares

relativas a prestação de serviço na sua área de

concessão, bem como registrar elogios, críticas

e sugestões.

É de responsabilidade da Gerência de Regu-

lação Técnica Comercial e Ouvidoria atender as

demandas de clientes interno e externo, deman-

das da Aneel - Agência Nacional de Energia Elé-

trica e AGEPAN - Agência Estadual de Regula-

ção de Serviços Públicos do Mato Grosso do Sul.

Visando garantir a qualidade e a confiabilidade

no processo de tratamento das manifestações

via Regulação e Ouvidoria, possui, desde 2010,

certificação NBR ISO 9001:2008, sendo mantida

em 2013.

Por meio da publicação da Resolução Norma-

tiva Aneel nº 470/2011, de 13 de dezembro de

2011, a Aneel estabeleceu as disposições rela-

tivas às Ouvidorias das Concessionárias de ser-

viço público de distribuição de energia elétrica,

determinando a obrigatoriedade de sua implan-

tação.

Nesse sentido, a Ouvidoria da Enersul tem sido

um dos instrumentos de controle e participação

direta da sociedade e uma importante ferramen-

ta para a melhoria de seus processos e preven-

ção de potenciais conflitos.

INDENIZAÇÕES POR DANOS ELÉTRICOS

A Enersul possui uma estrutura específica para

análise das solicitações de indenizações por da-

nos elétricos, descrita no item “Ressarcimento

de Danos”.

De outro pólo, não obstante a Enersul se es-

mere na observância aos direitos do consumidor

e às normas expedidas pela Aneel, casos há em

que consumidores (aproximadamente 0,24% do

total, considerando-se o número de processos

em relação a quantidade de clientes), não ple-

namente satisfeitos com o serviço que lhes é

prestado, resolvem requerer perante o judiciário

o ressarcimento de danos que eventualmente

sofrem, cuja natureza é bastante variada, como,



a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno

COMUNIDADE

20122013

Número de reclamações da comunidade - impactos causados pelas atividades da empresa.

Número de melhorias implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade.

ND

ND

2011

ND

ND

ND

ND

b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros

20122013

Montante reivindicado em processos judiciais

Valor provisionado no passivo (R$ Mil)

Número de processos judiciais existentes

Número de pessoas vinculadas aos processos

Nota: excluídos os processos de indenização por morte e incapacitação temporária e permanente, que não são objeto da presente análise.Nota: ND – Não Disponível

96.821

39.522

2.019

2.100

2011

42.901

2.582

2.718

2.778

68.792

41.272

1.184

1.288

por exemplo, pedidos de ressarcimento de da-

nos por corte indevido, inscrições indevidas nos

órgãos de proteção ao crédito, entre outros.

c) Tarifa de Baixa Renda

20122013

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda.

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%).

Nota: Em 2011, houve uma redução do número de clientes classificados como “baixa renda” devido à dificuldade destes clientesde, num primeiro momento, se re-enquadrarem. Em 2012, a empresa firmou convênio com a Secretaria de Trabalho e AssistênciSocial para recadastrá-los.

119.136

16,87%

2011

56.925

8,41%

171.884

23,61%

96

AÇÕES SOCIAIS

A Enersul utiliza, à medida do possível, recursos

disponíveis através das leis de renúncia fi scal, como

Fundo Municipal da Infância e do Adolescente, Cul-

tural e Artístico (Lei Rouanet) e no Esporte. Desta-

camos a seguir os projetos apoiados por doação

incentivada e recursos próprios:

Projeto Público-alvoInstituiçãoresponsável

Local derealização

Objetivo

Arte No CICA Crianças e jovens de 7 a 14 anos

CICA CampoGrande (MS)

Oferecer cursos de artes visuais e oficinas de psicomotricidades para 80 crianças, visando despertar a sensibilidade, concen-tração, autoexpressão, socialização e a confiança para o aprendizado formal e para o convívio social.

Projeto Acreditar na Vida

Crianças de 0 a 12 anos e adulto

AssociaçãoFranciscanasArgelinas(AFRANGEL)

CampoGrande (MS)

Oferecer assistências médicas, psicológicas, educacionais, terapêuticas, odontológicas às crianças com AIDS e cestas básicas às famílias.

ProjetoEco-Ambiental

Crianças, jovens até 18 anos e adultos

AssociaçãoPestalozzi

CampoGrande (MS)

Promover oficinas e workshops para crian-ças, adolescentes, famílias e profissionais, visando desenvolver cidadãos críticos e conscientes no exercício da cidadania ambiental.

Projeto Moinho In Concert

Crianças e adolescentes de 8 a 18 anos

Instituto Homem Pantaneiro

Corumbá(MS)

Oferecer a cidadania pelo aprendizado e prática da arte, dança e música. Atende crianças e adolescentes, brasileiros e bolivia-nos, oferecendo atividades de aporte técni-co, como curso de idiomas em quatro línguas simultaneamente, acompanhamen-to escolar, apoio psicológico, atendimento médico e odontológico .

CampoGrande (MS)

Oferecer educação musical, escola de futebol e diversas oficinas a crianças e jovens residentes próximo ao lixão de Campo Grande (MS).

Projeto Educarte

Crianças e adolescentes de 8 a 18 anos

IGrupo Espírita Candido Xavier

Foco de Atuação: Educação



Projeto Público-alvoInstituiçãoresponsável

Local derealização

Objetivo

“ABC da Energia”

Coordenadores Pedagógicos eAlunos

CONCEN CampoGrande (MS)

Levar ao público-alvo a importância da Campanha Educativa realizada pelo CONCEN e pela Enersul, para contribuir na construção de cidadãos conscientes sobre o uso seguro, econômico e sustentável da energia e, ao mesmo tempo, aproximar o Conselho de Consumidores a Comunida-de.

Dia da Água,“Um bem a preservar: os cuidados da Enersul”

Estagiários e jovens aprendizes da Enersul

Enersul CampoGrande (MS)

Informar os jovens a respeito da importân-cia desse recurso natural vital para as pesso-as e para biota e mostrar como a Enersul trata este tema.

Programa de Reciclagem

Terceiros, colaboradores, jovens e estagiários


Conscientizar colaboradores próprios e terceiros sobre a redução na geração de resíduos e distribuir caixas de coleta de papéis e suporte de copos descartáveis.

Palestra Educação Ambiental - Técnicas de Podas

Cursistas COMANe ColaboradoresTerceirizados

Enersul SENAI

CampoGrande (MS)

Orientar quanto à forma correta de poda de árvores, observando técnicas de manejo e de segurança.

CampoGrande (MS)

Informar sobre os aspectos e procedimen-tos ambientais a serem seguidos nas fases de projeto e construção de instalações do setor de distribuição de energia elétrica.

Treinamento de Projetistas

Colaboradores das áreas de projeto e construção

Enersul

Treinamento Educação Ambiental -Técnicas de Podas

Colaboradores Terceiros: Equipes de Poda BT Campo Grande;Poda BT Dourados e Limpeza de faixa



Dia Mundial do Meio Ambiente

Crianças da Santa Casa de Misericórdia Campo Grande


Conscientizar quanto à importância do meio ambiente, com a distribuição de livros e apresentação teatral lúdica.

Técnicas de Podas - Programa e Arborização

Público Interno da Enersul



NaviraíEldoradoSão G. D´OesteParanaíba


Seminário de Educação Ambiental

Colaboradores envolvidos com manejo de arborização de 34 municípios

Enersul

Foco de Atuação: Meio Ambiente

98

Para conscientizar a comunidade e colaboradores

a respeito da importância do meio ambiente , a Em-

presa realizou:

• Distribuição de 1.200 livros;

• Palestras;

• Seminário de Educação Ambiental;

d) Envolvimento da Empresa com Ação Social

20112012 2010

Nota: Nos recursos aplicados, considera tanto as doações quanto os patrocínios realizados.

Recursos aplicados em educação (R$ Mil)

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil)

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil)

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil)

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da Empresa)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécies (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa/total de empregados (%)

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela Empresa para trabalho voluntário de funcionários

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores do segmento "baixa renda" (%)

21,0

0,0

172,0

41,0

234,0

0,0%

100,0%

0,0%

52,8%

ND

137,5

88,7

277,5

93,7

597,4

0,0%

100,0%

0,0%

59,7%

ND

303,3

113,8

744,0

145,4

1.306,5

0,0%

100,0%

0,0%

61,7%

ND

• Curso de Operação e Manutenção de Motome-

canizadores e Técnicas de Podas para colaborado-

res próprios e terceiros, tanto na sede da Empresa

quanto no interior, bem como uma das matérias do

curso de COMAN.



GOVERNO E SOCIEDADE

Agências Reguladoras, Fóruns e Órgãos de

Defesa do Consumidor.

As solicitações da AGEPAN e da Aneel, regis-

tradas em nome dos clientes e da sociedade em

geral, são encaminhadas à concessionária por

meio do Sistema de Gestão de Ouvidoria - SGO.

Cada solicitação é avaliada em conjunto com a

área responsável pelo assunto. A resposta ao Ór-

gão Regulador é devolvida por meio do SGO,

com os registros e documentos pertinentes à so-

licitação. Esse procedimento é repetido até que

todas as dúvidas sejam esclarecidas. Em 2013, a

Gerência de Regulação Técnica-Comercial e Ou-

vidoria receberam 1.505 solicitações do Órgão

Regulador.

A Aneel e a AGEPAN, além de órgãos regula-

dores, realizam auditorias em todos os processos

econômico-financeiros, técnicos e comerciais,

de forma a verificar o cumprimento a todas as

normas regulamentares do setor.

Liderança Empresarial

A Empresa adota como política o direciona-

e) Envolvimento da Empresa em Projetos Culturais, Esportivos etc. (Lei Rouanet)

20122013 2011

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil)

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)

191

2

150

374

1

374

Projeto Moinho In Concert é um projeto que direciona crianças e adolescentes para um encantamento com o mundo das artes e da cultura, sem perder o compromisso com a escola e a cidadania. O projeto assiste, em média, 300 jovens e inseri os pais em atividades que instigam a consciência pelo fortalecimento da instituição família, a prática da cidadania e uso sustentável da energia elétrica.

260

1

260

mento de recursos para doações ao Fundo da

Criança e do Adolescente. Em 2013, alguns pro-

jetos sociais foram contemplados com recursos,

como: Projeto Arte no CICA; Projeto Acreditar

na Vida; Projeto Preservação Ecoambiental Pes-

talozzi.

A Rede Energia aderiu, em 2006, ao Compro-

misso Todos pela Educação, uma aliança entre a

sociedade civil, a iniciativa privada e os gesto-

res públicos da educação, com o propósito de

mobilizar e comprometer o Brasil para que até

2022, no bicentenário da Independência, todas

as crianças e jovens tenham acesso a uma edu-

cação básica de qualidade. Até 7 de setembro

de 2022, cinco metas deverão ser alcançadas

pelo Brasil:

• Toda criança e jovem de 4 a 17 anos estará

na escola;

• Toda criança de 8 anos saberá ler e escrever;

• Todo aluno aprenderá o que é apropriado

para seu ano escolar;

• Todos os alunos vão concluir o Ensino Funda-

mental e o Médio;

• O investimento na educação básica será ga-

rantido e bem gerido.

No momento da adesão, optou-se por formas

100

de atuação compatíveis com a possibilidade de

colaboração efetiva da Empresa. Essas atuações

relacionam-se com a comunicação, divulgação,

os investimentos sociais, a mobilização de novos

parceiros e as relações com o poder público.

Por meio de ações concretas e de divulgação

sistemática, a Enersul colaborará com o cumpri-

mento das Metas do Milênio. O esforço coletivo

deve garantir, até 2015, a redução pela metade

da porcentagem de pessoas que vivem em extre-

ma pobreza, fornecer água potável e educação

a todos, e combater a propagação da Aids, ma-

lária e de outras doenças.

As Metas do Milênio são:

1. Acabar com a fome e a miséria;

2. Educação básica de qualidade para todos;

3. Igualdade entre sexos e valorização da mu-

lher;

4. Reduzir a mortalidade infantil;

5. Melhorar a saúde das gestantes;

6. Combater a Aids, malária e outras doenças;

7. Qualidade de vida e respeito ao meio am-

biente;

8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvi-

mento sustentável dos povos;

Participação em Projetos Governamentais

A Enersul apoia políticas públicas como os

projetos Luz Para Todos, Universalização e Tarifa

Baixa Renda. Por meio da parceria com os gover-

nos federal e estadual, a Empresa vem, ao longo

de sua história, diminuindo as distâncias sociais

existentes no País.

Além de atender às leis e às normas que regem

o setor elétrico, investir na melhoria da quali-

dade da energia fornecida, na gestão do negó-

cio, na formação e valorização do colaborador,

a Empresa trabalha como agente de mudanças

que possibilitam o exercício da cidadania dentro

de sua área de concessão.

Ou seja, contribuir para o desenvolvimento

das comunidades em seus múltiplos aspectos

sempre esteve presente na base dos valores da

Enersul, por meio de sua conduta empresarial,

do desenvolvimento, adesão e apoio a projetos

que promovam o crescimento regional, a educa-

ção e o esporte.

a) Gerenciamento do Impacto da Empresana Comunidade de Entorno

20122013 2011

Recursos alocados em programas governamentais(não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil)

Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para odesenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente,práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionaispara o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil)

0

4

18

0

1

14

0

5

6

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivosfiscais/total de recursos destinados aos investimentos sociais (%)

81,6% 28,6%43,5%



Indicadores do Setor Elétrico

Universalização

Po meio da Lei nº 10.438, de 26 de abril de

2002, e da Lei nº 10.762, de 11 de novembro

de 2003, o Governo Federal instituiu o Progra-

ma Nacional de Universalização do Acesso e Uso

da Energia Elétrica. O objetivo desse Programa é

atender com energia elétrica, sem nenhum ônus

ao cliente, todos os domicílios que possuem car-

ga menor ou igual a 50 kW, com enquadramento

no grupo B.

Na área de concessão da Companhia, o pra-

zo inicial para viabilizar a universalização era até

2013. Em 2008 foi atingida a universalização do

atendimento dos domicílios urbanos e, a partir

de então, as novas ligações passaram a atender

o crescimento vegetativo dessa população. Com

relação aos domicílios rurais, a meta proposta

pela Companhia no seu Plano de Universalização

encaminhado em 2012 para a Aneel é promover

o atendimento universal até 2016 (exceto o Pan-

tanal, que é alvo de programa específico em fase

de análise na Eletrobrás). O cumprimento dessa

meta está diretamente condicionado à execução

do Plano de Obras da 5ª Tranche do Programa

Luz Para Todos, solicitada por esta Companhia,

em virtude ao Decreto nº 7.520 de 08/07/11,

que instituiu o Programa Nacional de Universali-

zação do Acesso e Uso da Energia Elétrica – “Luz

para Todos”, para o período de 2011 a 2014.

Para operacionalizar o Programa Luz Para To-

dos, foi assinado, em 21 de maio de 2004, um

Termo de Compromisso entre o Ministério de

Minas e Energia, Governo do Estado e Compa-

nhia, com a interveniência da Eletrobrás e Aneel,

prevendo as seguintes participações financeiras:

Universalização

20122013 2011

Metas de atendimento

Atendimentos efetuados (nº)

Cumprimento de metas (%)

Total de municípios universalizados

Municípios universalizados (%)

Nota: Universalização exceto, o Programa Luz para Todos ND - Não Definida, NA - Não Aplicável Desde 2008, 100% da área urbana se mantém universalizada

ND

1.349

NA

0

0,00%

ND

765

NA

0

0,00%

ND

847

NA

0

0,00%

35% Governo Federal, com recursos da RGR (fi-

nanciamento); 40% Governo Federal, com recur-

sos de subvenção econômica CDE (fundo perdi-

do); 15% Agente Executor; e 10% Governo do

Estado. Através de novo Termo de Compromisso,

firmado em 17 de junho de 2009, entre o Mi-

102

nistério de Minas e Energia e Companhia, com

a interveniência da Eletrobrás e Aneel, houve al-

teração desses percentuais, a partir da terceira

tranche, em função da não participação finan-

ceira do Governo do Estado, passando os percen-

tuais para: 35% RGR (financiamento); 50% CDE

(subvenção econômica – fundo perdido); e 15%

agente executor. Com a extinção da RGR através

da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, as

participações financeiras pactuadas com a ELE-

TROBRÁS para a 5ª Tranche, através do contrato

nº ECFS-338/2013, assinado em 06 de agosto de

2013, passaram a ser: 50% CDE (subvenção eco-

nômica – fundo perdido) e 50% Agente Executor,

dos quais 15% como contrapartida e 35% como

financiamento.

Os critérios de atendimento à população do Es-

tado por meio do Programa Luz Para Todos, são

estabelecidos pelos órgãos reguladores. A identi-

ficação dos domicílios que possam ser beneficia-

No período de 2004 a 2013, o Programa Luz

Para Todos atendeu 37.927 domicílios rurais,

com aplicação de R$ 320,4 milhões. A Enersul

atingiu 94,14% da meta de ligações acordadas

com o MME e a Aneel para o período, em vir-

tude da contratação da 5ª Tranche do Programa

dos por este programa é realizada por meio da

análise de Pedido de Fornecimento, aberto pelo

proprietário rural interessado. O Pedido de For-

necimento dá início a todo processo de atendi-

mento, que passa pelo levantamento em campo

(onde é verificado se o domicílio está apto a ser

atendido), projeto, construção e a ligação pro-

priamente dita.

Na área urbana, foram realizados, de 2004 a

2008, atendimentos em todos os municípios da

área de concessão, de acordo com a Resolução

da Aneel nº 223/2003 e Resolução da Aneel nº

456/2000, com atendimento a 138.590 domicí-

lios, o que representou o atendimento a 100%

da universalização urbana. Além desses domicí-

lios, no período entre 2009/2013, foram ligados

mais 161.607, atendendo o crescimento vegeta-

tivo na área urbana. Na área rural, no período de

2004 a 2013, exceto o Programa Luz para Todos,

foram atendidos 11.858 novos clientes.

Programa Luz para Todos

20122013 2011

Metas de atendimento

Número de atendimentos efetuados (A)

Cumprimento de metas (%)

*O baixo percentual em 2012 e 2013 se deve à contratação da 5ª tranche pela Eletrobrás somente em Agosto/2013.

1.750

294

16,80%

2.998

3.008

100,33%

1.500

595

39,67%*

Luz para Todos ter ocorrido somente no mês de

Agosto/2013.

Em 2013, foram investidos no Programa Luz

para Todos, R$ 8,9 milhões, para a ligação de 294

consumidores.



Para a execução do Programa Luz Para Todos, fo-

ram assinados os seguintes instrumentos:

• 2004: Contratos Projetos Pioneiros (UPP 0025/04

a UPP 0028/04) com a Eletrobrás, no valor de R$ 1,4

milhão, sendo R$ 1,2 milhão de CDE e R$ 0,2 mi-

lhão de recursos próprios; a Empresa recebeu R$ 1,1

milhão de CDE.

• 2004 e 2005: Contrato ECFS-024 e seus adi-

tivos, no valor de R$ 45,6 milhões, sendo R$ 20,7

milhões de CDE, R$ 18,1 milhões de RGR e R$ 6,8

milhões de recursos próprios. Deste contrato, encer-

rado fi sicamente desde dezembro de 2005, a Em-

presa recebeu R$ 18,6 milhões de CDE e R$ 16,3

milhões de RGR.

• 2005: Contrato ECF-2480/05 no valor de R$ 0,9

milhão, para adequação da Subestação de Fazen-

Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil)

20122013 2011

Governo Federal

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

Reserva Global de Reversão - RGR

Governo Estadual

Próprios (1)

Outros

Total dos recursos aplicados (B)

O&M

Custo médio por atendimento (B/A) (2)

Notas: (1) Valores líquidos, ou seja, valor investido, acrescido de antecipação de repasses no ano e descontado dos ressarcimentos da antecipação de repasses anteriores; Valor negativo em função de ressarcimento de recursos próprios investidos no exercício anterior; (2)Em função da defasagem nos repasses dos valores de CDE e RGR, em relação aos valores investidos, o valor (B/A) apresenta distorções. Considerando os valores realizados na 4ª tranche, de 2009 a 2011, o custo médio por atendimento foi de R$ 9,4 mil.

11.468,4

0,0

0,0

-2.537,7

0,0

8.930,6

267,9

NA

0,0

0,0

0,0

4.901,2

0,0

4.901,2

147,0

NA

8.606,9

6.028,0

0,0

8.552,1

0,0

23.187,0

184,0

NA

PROGRAMA LUZ PARA TODOS

da Itamarati 138 kV, para atendimento ao Assenta-

mento Itamarati. Foram liberados, no total, R$ 0,1

milhão em 2005 e R$ 0,5 milhão em 2007.

• 2006 e 2007: Contrato ECFS-097 e seus aditi-

vos, no valor de R$ 105,2 milhões, sendo R$ 47,7


milhões de recursos próprios. Deste contrato, en-

cerrado fi sicamente em 6 de dezembro de 2007, a

Empresa recebeu R$ 44,3 milhões de CDE e R$ 38,8

milhões de RGR.

• 2004 a 2007: Convênio 002/04 com o Governo

do Estado de MS e seus aditivos, no valor de R$ 20,1

milhões, sendo R$ 17,5 milhões para a cobertura

da participação do Governo do Estado na 1ª e 2ª

tranches do Programa e R$ 2,6 milhões de recursos

próprios. Deste convênio, a Empresa recebeu R$ 8,9

104


milhões.

• 2008 e 2009: Contrato ECFS-225 e seus adi-




rado fi sicamente em 30 de abril de 2010, a Empresa

recebeu R$ 31,1 milhões de CDE e R$ 21,8 milhões

de RGR.

• 2009 a 2012: Contrato ECFS-274 e seus adi-




rado fi sicamente em 30 de junho de 2012, a Em-

presa recebeu, até o momento, R$ 33,8 milhões de

CDE e R$ 23,7 milhões de RGR, faltando a liberação

pela Eletrobras da parcela fi nal do contrato.

• 2011 a 2013: Em 2011, foram realizadas 130

ligações que, a princípio, fariam parte da 4ª Tran-

che, porém, em virtude do Decreto nº 7.520, essas

ligações passaram a integrar o Programa de Obras

da 5ª Tranche, formalizada somente em 6 de agosto

de 2013, através do Contrato ECFS-338, no valor de

R$ 45,8 milhões, sendo R$ 22,9 milhões de CDE e

22,9 milhões de contrapartida da Companhia. Nes-

sa Tranche, além das 130 ligações executadas em

2011, foram executadas 473 ligações em 2012 e

294 ligações em 2013, valores esses muito abaixo

das metas estabelecidas para o período, em decor-

rência do atraso na formalização do contrato e con-

sequente liberação de recursos.

O Programa Luz Para Todos, considerando os Pro-

jetos Pioneiros, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Tranches, benefi ciou

com energia elétrica 37.030 domicílios rurais na área

de concessão da Enersul, assim distribuídos: 15.299

em assentamentos, 14.419 clientes convencionais,

7.124 em aldeias indígenas e 188 em comunidades

quilombolas. Para isso, foram construídos 15.750

km de rede de alta tensão, 1.407 km de adição de

fase, 995 km de recondutoramento, e instalados

18.980 transformadores e 70 equipamentos (Ban-

cos Reguladores, Religadores e Bancos Capacitores).

A 5ª Tranche do Programa Luz Para Todos, que se

encontra em andamento, contempla o atendimen-

to a 5.240 domicílios rurais, com a construção de

1.681 km de rede de alta tensão, 154 km de adição

de fase, 145 km de recondutoramento e instalação

de 1.994 transformadores, 18 equipamentos (Ban-

cos Reguladores, Religadores e Bancos Capacitores)

e 180 sistemas solares fotovoltaicos.

Baixa Renda

A Tarifa Social de Energia Elétrica foi criada pela

Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e caracteriza-

-se por descontos incidentes sobre a tarifa aplicável

à Classe Residencial das distribuidoras de energia

elétrica, sendo aplicada para as unidades consumi-

doras classifi cadas na Subclasse Residencial Baixa

Renda, regulamentada pela Aneel pela Resolução

Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, e pu-

blicada em 15 de setembro de 2010.

A Tarifa Social de Energia Elétrica - TSEE é calcula-

da de modo cumulativo, conforme abaixo:

I - para a parcela do consumo mensal de energia

elétrica inferior ou igual a 30 (trinta) kWh, o descon-

to será de 65% (sessenta e cinco por cento);

II - para a parcela do consumo mensal superior a

30 (trinta) kWh e inferior ou igual a 100 (cem) kWh,

o desconto será de 40% (quarenta por cento);

III - para a parcela do consumo mensal superior

a 100 (cem) kWh e inferior ou igual a 220 (duzen-

tos e vinte) kWh, o desconto será de 10% (dez por

cento);

IV - para a parcela do consumo mensal superior a

220 (duzentos e vinte) kWh, não incide desconto.

As Subclasses Residencial Baixa Renda Indígena e


Residencial Baixa Renda Quilombola têm direito a

desconto de 100% (cem por cento) até o limite de

consumo de 50 (cinquenta) kWh por mês.

As unidades consumidoras serão classifi cadas na

Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que sejam

utilizadas por:

I – família inscrita no Cadastro Único para Progra-

mas Sociais do Governo Federal – Cadastro Único,

com renda familiar mensal per capita menor ou

igual a meio salário mínimo nacional;

II – quem recebe o Benefício de Prestação Conti-

nuada da Assistência Social – BPC, nos termos dos

artigos 20 e 21 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro

de 1993;

III – família inscrita no Cadastro Único com renda

mensal de até 3 (três) salários mínimos, que tenha

portador de doença ou patologia cujo tratamento

ou procedimento médico requeira o uso continuado

de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que,

para o seu funcionamento, demandem consumo de

energia elétrica.

Com o objetivo de levantar o passivo de clientes

inseridos no CAD-Único e não cadastrados na Em-

presa, em 2012, foi fi rmado um Convênio de Coo-

peração Técnica com a Secretaria de Estado de Tra-

balho e Assistência Social, a fi m de cadastrar esses

clientes na Tarifa Social.

Cada família terá direito ao benefício da TSEE em

apenas uma unidade consumidora. A concessão do

benefício ocorrerá após a verifi cação do atendimen-

to aos critérios de elegibilidade, a ser realizada pela

Aneel.

Tarifa de Baixa Renda

20122013 2011

Número de Domicílios atendidos como "baixa renda"

Total de domicílios "baixa renda" do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%)

Receita de faturamento na subclasse residencial "baixa renda" (R$ mil)

Total da receita de faturamento na subclasse residencial "baixa renda" em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (%)

Subsídio recebido (Eletrobras), relativo aos consumidores "baixa renda" (R$ mil)

Nota: Em 2011, houve uma redução do número de clientes classificados como “baixa renda” devido à dificuldade desses clientes de, num primeiro momento, se reenquadrarem. Em 2012, a empresa firmou convênio com a Secretaria de trabalho e Assistência Social para recadastrá-los.

171.884

23,61%

52.153

10,81%

28.290

119.136

16,87%

34.653

6,12%

14.756

56.925

8,41%

26.471

5,40%

12.282

106


Programa de Efi ciência Energética - PEE

Em 2013, foram aplicados recursos da ordem de

R$ 4.567 mil em projetos de efi ciência energéti-

ca em comunidades de baixo poder aquisitivo. Os

projetos têm por objetivo orientar sobre o uso efi -

ciente da energia elétrica e adequar as instalações

elétricas de clientes de baixa renda. São eles:

• Kit Economia: Projeto 09, que visa adequar

as instalações elétricas de residências de clientes

baixa renda, com a doação de materiais elétricos.

Também contempla a substituição de lâmpadas in-

candescentes por lâmpadas fl uorescentes compac-

tas e geladeiras usadas por geladeiras de 1 porta

com Selo Procel de Economia de Energia, Classi-

fi cação A. O projeto teve início em 2012, e será

concluído em 2014.







com Selo Procel de Economia de Energia, Classifi -

cação A. O projeto teve início em 2012, e foi con-

cluído em 2013.







com Selo Procel de Economia de Energia, Classifi -

cação A. O projeto teve início em 2012, e foi con-

cluído em 2013.

• Kit Economia: Projeto 12, consiste na substi-

tuição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas

fl uorescentes compactas e geladeiras usadas por

geladeiras de 1 porta com Selo Procel de Economia

de Energia, Classifi cação A. O projeto teve início

em 2012, e foi concluído em 2013.









concluído em 2015.









concluído em 2015.









concluído em 2015.

• Kit Economia: Projeto 16, consiste na substi-

tuição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas

fl uorescentes compactas e geladeiras usadas por

geladeiras de 1 porta com Selo Procel de Economia

de Energia, Classifi cação A. O projeto teve início

em 2013, e será concluído em 2014.










concluído em 2015.

As geladeiras usadas são recolhidas e encaminha-

das para um processo de reciclagem, realizado por

uma empresa certifi cada em Cabreúva (SP). O me-

canismo, que ajuda a proteger o meio ambiente,

consiste em um processo industrial que desmonta

o refrigerador condenado e reutiliza cada uma das

peças na manufatura de novos produtos dentro de

um ciclo de reciclagem 100% sustentável.

A Enersul investiu em diagnóstico energético em

diversos setores, sendo eles:

• Poderes Públicos: Foram aplicados R$ 246 mil

em diagnósticos nas instalações elétricas da Secre-

taria de Estado de Administração (SAD) e Secre-

taria de Estado de Fazenda de MS (SEFAZ), da 4ª

Delegacia de Polícia de Campo Grande/MS, da 5ª

Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande/MS e

do Centro de Hematologia e Hemoterapia de MS

- Hemosul.

• Industrial: Foram aplicados R$ 578 em diagnós-

ticos nas instalações elétricas da Infl ex Indústria e

Comércio de Embalagens Ltda. e da Vetorial Side-

rurgia Ltda.

• Comércio e Serviços: Foram aplicados R$ 1.119

em diagnósticos nas instalações elétricas do Hos-

pital da Vida, do Hospital Nosso Lar, da Associa-

ção Comercial e Industrial de Campo Grande, do

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial –

SENAC, do SESC Administração Regional no Esta-

do do Mato Grosso do Sul, do Hospital Marechal

Rondon, da Fundação Universidade Estadual de

Mato Grosso do Sul e da Associação dos Amigos

das Crianças com Câncer – AACC/MS.

Os processos de elaboração, execução e medi-

ção dos resultados do Programa de Efi ciência Ener-

gética possuem certifi cação pela norma NBR ISO

9001:2008, desde 2008.

108


Projeto de Eficiência Energética em Comunidades de Baixo Poder Aquisitivo

Classe de Consumidor

Valor Investido (R$)

Equipamentos substituídos

Lâmpadas incandescentes

Geladeiras usadas

Energia Economizada

Redução de Demanda

Benefícios

Para o Consumidor

Para a Concessionária

Para a Indústria

Para a Sociedade

Para o Setor Elétrico

Residencial

4.566.726,93

12.068

1.863

8.280,01 MWh/ano

1.510,20 kW

Redução do valor da fatura de energia elétrica;Incentivar o uso de equipamentos eficientes;

Maior conforto com a melhoria da luminosidade;Maior consciência sobre o uso racional de energia elétrica.

Postergação de investimentos na distribuição de energia elétrica;Estreitamento da relação consumidor/concessionária;

Melhoria da imagem da empresa.

Incentivo à produção de equipamentos eficientes.

Redução do impacto ambiental causado pelos processos de produção de energia elétrica e maior conscientização

do uso racional de energia elétrica.

Postergação de investimentos nos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.


Projeto de Eficiência Energética em Unidades Consumidoras

Beneficiária: Secretaria de Estado de Administração (SAD) e Secretaria de Estado de Fazenda de MS (SEFAZ)

Classe de Consumidor

Valor Investido (R$)

Equipamentos retirados e substituídos

Ar-condicionado tipo janela e split (baixo rendimento)

Equipamentos Instalados

Ar-condicionado tipo Chiller de 95TR (alto rendimento)

Fancolete tipo hai-wall de 12.000 btu's

Fancolete tipo piso teto de 24.000 btu's

Energia Economizada

Demanda Reduzida (horário de ponta)

Benefícios

Para o Consumidor


Para a Indústria

Para a Sociedade

Para o Setor Elétrico

Poder Público

62.905,11

165

1

119

35

211,86 MWh/ano

119 kW

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;

Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação do sistema de condicionamento de ar;

Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.

Postergação de investimentos no sistema de distribuição de energia elétrica;

Estreitamento da relação consumidor / concessionária;Melhoria da imagem da empresa.

Incentivo à produção de equipamentos eficientes.

Redução do impacto ambiental causado pelos processos de produção de energia elétrica e maior conscientização do uso racional de energia elétrica.

Postergação de investimentos nos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

110



Beneficiária: 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande/MS

Classe de Consumidor Poder Público

Valor Investido (R$) 5.529,00


Lâmpada fluorescente tubular (baixo rendimento) 65

Lâmpada incandescente (baixo rendimento) 66

Lâmpada vapor mercúrio (baixo rendimento) 9

Lâmpada mista (baixo rendimento) 2

Reator (baixo rendimento) 41

Luminária (baixo rendimento) 32

Ar-condicionado tipo janela (baixo rendimento) 11

Freezer (baixo rendimento) 1


Lâmpada fluorescente tubular (alto rendimento) 40

Lâmpada fluorescente compacta (alto rendimento) 57

Reator (alto rendimento) 20

Luminária (alto rendimento) 40

Sensor de presença 8

Ar-condicionado tipo split inverter (alto rendimento) 11

Freezer (alto rendimento) 1

Energia Economizada 30,21 MWh/ano


Para o Consumidor


9,89 kW

Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação do sistema motriz;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.

Postergação de investimentos no sistema de distribuição de energia elétrica;Estreitamento da relação consumidor / concessionária;Melhoria da imagem da empresa.

Para a Indústria Incentivo à produção de equipamentos eficientes.

Para a Sociedade Redução do impacto ambiental causado pelos processos de produção de energia elétrica e maior conscientização do uso racional de energia elétrica.

Para o Setor Elétrico Postergação de investimentos nos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.



Beneficiária: Centro de Hematologia e Hemoterapia de MS - Hemosul




Ar condicionado tipo janela (baixo rendimento) 64


Ar condicionado tipo split (alto rendimento) 69


Demanda Reduzida (horário de ponta) 37,66 kW

Para o Consumidor


Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação dos sistemas de condicionamento de ar e resistências elétricas;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.





112



Beneficiária: Sociedade Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa

Classe de Consumidor Comércio e Serviços


Benefícios

Para o Consumidor Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação dos sistemas de iluminação, condicionamento de ar e resistên-cias elétricas;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.

Para a Concessionária Postergação de investimentos no sistema de distribuição de energia elétrica;Estreitamento da relação consumidor / concessionária;Melhoria da imagem da empresa.



Para o Setor Elétrico Postergação de investimentos nos sistemas de geração, transmissão e distri-buição de energia elétrica.






Chuveiro elétrico 17






23 kW



Ar-condicionado tipo split (alto rendimento) 7

Sistema de aquecimento solar de água 3




Beneficiária: Associação Beneficente de Angélica



Benefícios

Para o Consumidor Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação dos sistemas de iluminação e condicionamento de ar;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.

Para a Concessionária Postergação de investimentos no sistema de distribuição de energia elétrica;Estreitamento da relação consumidor / concessionária;Melhoria da imagem da empresa.



Para o Setor Elétrico Postergação de investimentos nos sistemas de geração, transmissão e distri-buição de energia elétrica.



Lâmpada vapor de mercúrio (baixo rendimento) 10









8,85 kW

Lâmpada vapor de sódio (alto rendimento) 10





114



Beneficiária: 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande-MS




Lâmpadas fluorescentes tubulares (baixo rendimento) 201




Reatores (baixo rendimento) 107

Luminárias (baixo rendimento) 101

Frigobar (baixo rendimento) 1

Geladeira 1 porta (baixo rendimento) 1





Reatores (alto rendimento) 78

Luminárias (alto rendimento) 78

Plafon 34


Frigobar (alto rendimento) 1

Geladeira 1 porta (alto rendimento) 1


Energia Economizada 44 MWh/ano


Para o Consumidor


Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação dos sistemas de iluminação, condicionamento de ar e resistên-cias elétricas;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.







Beneficiária: Inflex Indústria e Comércio de Embalagens Ltda.

Classe de Consumidor Industrial



Motores convencionais de diversas potências 3


Motores de alto rendimento de diversas potências 3



Para o Consumidor


Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação dos sistemas de iluminação e condicionamento de ar;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.





116



Beneficiária: Vetorial Siderurgia Ltda.

Classe de Consumidor Industrial







Motores convencionais de diversas potências 4


Lâmpada LED (alto rendimento) 22



Relé fotoelétrico 10


Motores de alto rendimento de diversas potências 4

Inversor de frequência 3



Para o Consumidor


71,20 kW

Benefícios








Beneficiária: Hospital da Vida








Chuveiros elétricos 17



Lâmpadas fluorescentes tubulares (alto rendimento) 570





Sistemas de aquecimento solar de água 4



Para o Consumidor


Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação do sistema de condicionamento de ar;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.





118



Beneficiária: SESC Administração Regional no Estado do Mato Grosso do Sul












Secadora de roupas (baixo rendimento) 2






Ar-condicionado tipo janela (alto rendimento) 2



Secadora de roupas (alto rendimento) 1



Para o Consumidor


Benefícios








Beneficiária: Associação Comercial e Industrial de Campo Grande








Ar-condicionado central dutado (baixo rendimento) 1







Energia Economizada


10,36 MWh/ano

5,46 kW

Para o Consumidor


Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implan-tação dos sistemas de iluminação, condicionamento de ar e refrigeração;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.





120


Beneficiária: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC




Ar-condicionado tipo central dutado (baixo rendimento) 6


Ar-condicionado tipo chiller (alto rendimento) 1



Para o Consumidor


Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implantação dos sistemas de iluminação, condicionamento de ar e resistên-cias elétricas;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.








Beneficiária: SESC Administração Regional no Estado do Mato Grosso do Sul









Ar-condicionado tipo self (baixo rendimento) 2




Lâmpada vapor metálico (alto rendimento) 44



Ar-condicionado tipo splitão (alto rendimento) 2

Energia Economizada


58,07 MWh/ano

25,23 kW

Para o Consumidor


Benefícios

Redução do consumo mensal e no valor da fatura de energia elétrica;Redução do consumo de manutenção em equipamentos;Maior conforto aos funcionários e usuários em geral proporcionado pela implan-tação dos sistemas de iluminação, condicionamento de ar e refrigeração;Eliminação de sobrecarga nas instalações elétricas internas.



Para a Sociedade Redução do impacto ambiental causado pelos processos de produção de energia elétrica e Maior Conscientização do uso racional de energia elétrica.


122


Beneficiária: Hospital Marechal Rondon

















Energia Economizada


21,98 MWh/ano

37 kW

Para o Consumidor


Benefícios


Postergação de investimentos no sistema de distribuição de energia elétrica;Estreitamento da relação consumidor/concessionária;Melhoria da imagem da empresa.







Beneficiária: Fundação Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul











Geladeira 1 porta (baixo rendimento) 1




Lâmpada vapor metálico (alto rendimento) 18



Plafon 34



Geladeira 1 porta (alto rendimento) 1


Para o Consumidor


Benefícios






124


Beneficiária: Associação dos Amigos das Crianças com Câncer – AACC/MS









Para o Consumidor


Benefícios








Industrial

Sem ônus para o consumidor (A) 0,0 101,0

Com ônus para o consumidor (B) 578,0 211,0

Total dos investimentos no segmento (C) 578,0 312,0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 2 2

Recurso médio por consumidor (C/D) 289,000 156,000

2013 2012 2011

PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA (PEE)ORIGEM DOS RECURSOS - POR CLASSE DE CONSUMIDORES (R$ MIL)

Residencial



Total dos recursos no segmento (C) 0,0 0,0



Sem ônus para o consumidor (A) 4.567,0 4.033,0


Total dos investimentos no segmento (C) 4.567,0 4.033,0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 3.044 3.596


População atendida (residencial + baixa renda) (E) 10.216 12.436

Investimento médio por população atendida(custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E)

0,447 0,324

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A) 1.119,0 238,0


Total dos investimentos no segmento (C) 1.119,0 238,0



Residencial Baixa Renda

0,0

51,0

51,0

1

51,000

0,0

0,0

0,0

0

0,000

4.249,0

0,0

4.249,0

3.779

1,124

12.661

0,336

854,0

0,0

854,0

9

94,889

126

Poder Público






Serviço Público










Total de KW instalados (F) 0 0

Investimento médio por KW instalado (C/F) 0,000 0,000

Rural





Recurso médio por consumidor (C/D) 0,000

114,0

0,0

114,0

1

114,000

0,0

0,0

0,0

0

0,000

0,0

0,0

0,0

0

0,000

0,0

0,0

0,0

0

0,000 0,000



2013Tipo de Projeto 2012 2011

ORIGEM DOS RECURSOS (R$ MIL)

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios 0,0 0,0 0,0

Educação - conservação e uso racional de energia

Recursos investidos de terceiros 0,0 0,0 0,0

Total dos recursos 0,0 0,0 0,0




Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)




Rural




2013 2012 2011

TOTAL DOS RECURSOS EM PROJETOS DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA (R$ MIL)

Sem ônus para o consumidor 5.932,0 9.756,0

Com ônus para o consumidor 578,0 26,0

Total dos recursos 6.510,0

5.217,0

51,0

5.268,0 9.782,0

128

2013 2012 2011

PARTICIPAÇÃO RELATIVA DOS RECURSOS EM PROJETOS DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA

Por classes de consumidores

Por tipos de projetos

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) 0,00% 0,00%

2012 2011 2010

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA

Residencial

Energia economizada (em MWh) / ano 0,000 0,000

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,000 0,000

Custo evitado com a energia economizada (R$/ano) 0,00 0,00

Recursos no segmento "Baixa Renda" sobre Total investido no PEE (%) 70,15% 76,02%

Recursos no segmento Comercial sobre o Total investido no PEE (%) 17,19% 4,49%

Recursos no segmento Industrial sobre o Total investido no PEE (%) 8,88% 5,88%

Recursos no segmento Rural sobre o Total investido no PEE (%) 0,00% 0,00%

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre o Total investido no PEE (%) 0,00% 0,00%

Recursos no segmento Serviço Público sobre o Total investido no PEE (%) 0,00% 0,00%

Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00% 0,00%

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00% 0,00%

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00% 0,00%

Recursos no segmento Poder Público sobre o Total investido no PEE (%) 3,78% 13,61%


Energia economizada (em MWh) / ano 8.280,010 7.412,280


Custo evitado com a energia economizada (R$/ano) 1.342.520,82 1.304.561,28

0,00%

0,000

0,000

0,00

80,66%

16,21%

0,97%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

2,16%

9.916,290

1,270

1.747.691,02



Comercial



Custo evitado com a energia economizada (R$/ano) 43.424,70 36.794,58

Industrial




Rural








Serviço Público




Poder Público




412,370

0,316

54.831,12

202,850

0,019

31.581,72

0,000

0,000

0,00

0,000

0,000

0,00

0,000

0,000

0,00

151,000

0,079

23.509,19

130

Eficientização Interna (na Empresa)


TOTAL (Custo evitado – R$/ano) 1.532.696,12 1.536.352,32



Aquecimento Solar



Custo evitado com a energia economizada (R$/ano) 0,00

0,000

1.857.613,05

0,000

0,00

0,000

0,000

0,00 0,00



Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científi co (P&D)

O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tec-

nológico do Setor de Energia Elétrica (P&D) foi ins-

tituído pela Lei Nº 9.991, de 24 de julho de 2000,

com o objetivo de incentivar a busca constante

por inovações e fazer frente aos desafi os tecnoló-

gicos do setor elétrico.

Os programas de P&D seguem as diretrizes e

orientações estabelecidas pela Aneel – Agência

Nacional de Energia Elétrica – por meio do Manual

do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tec-

nológico do Setor de Energia Elétrica.

Os percentuais mínimos para o investimento

anual em programas de P&D vigentes no ano de

2012 são, em valores percentuais da receita ope-

racional líquida – ROL, de 0,20% para as conces-

sionárias de distribuição e 0,40% para as conces-

sionárias de geração e transmissão.

Nesse contexto, a Enersul investe em projetos de

pesquisa e desenvolvimento que contribuem para

a melhoria contínua dos seus processos, para a

qualidade do produto e do serviço oferecido aos

clientes e para a capacitação profi ssional dos seus

colaboradores.

Os projetos de P&D são desenvolvidos em con-

junto com universidades, instituições de pesquisa,

indústrias e consultorias. Contam com uma etapa

de transferência de tecnologia com a realização

de treinamentos e workshops e buscam alcançar o

retorno do investimento realizado. Os investimen-

Investimento (R$)Ciclo

1998 / 1999

1999 / 2000

2000 / 2001

2001 / 2002

2002 / 2003

2003 / 2004

2004 / 2005

2005 / 2006

2006 / 2007

2009

2010

2011

2012

2013

Total

1.418.022,00

306.753,50

857.777,65

1.248.077,84

1.191.080,50

1.302.761,71

1.405.403,97

1.639.525,33

2.671.761,61

3.051.001,99

2.518.955,48

2.514.167,69

775.826,09

503.546,87

21.404.662,23

tos realizados até dezembro de 2013 por ciclo de

P&D foram de:

132

No ano de 2013, foram investidos R$ 503.546,87 em 4 projetos de P&D, quais sejam:

PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO

Categoria Pesquisa Aplicada

Participação da Empresa (R$)

2.791.544,00

Valor investido em 2013 (R$)

60.310,09

Valor do projeto (R$)

2.791.544,00

Objetivo

Benefícios

Para a Concessionária Ganhos de produtividade e melhorias dos indicadores dequalidade pela melhoria no tempo de atendimento àsordens de serviços. Otimização de processos.

Para a Sociedade Melhoria da qualidade dos serviços oferecidos pelasconcessionárias. Melhoria da satisfação do cliente.

Sistema Inteligente de Despacho Móvel de Ordens de Serviço Técnicos e Comerciais

Sistema de despacho móvel inteligente semiautomático de ordens técnicas e comerciais, com algoritmos para otimizar recursos humanos e materiais, contribuindo para que a distri-buidora atinja os índices de desempenho técnicos e comerciais estabelecidos pela ANEEL no fornecimento de energia elétrica.



SUPERVISÃO, CONTROLE E PROTEÇÃO



920.934,00


69.400,00


920.934,00

Empresas Parceiras Não se aplica

Objetivo

Benefícios

Para a Concessionária Manutenção preventiva de transformadores de forçacom baixo custo.

Para a Sociedade Melhoria da qualidade e continuidade do oferecimentodos serviços pelas concessionárias.

Desenvolvimento de um Produto Cabeça de Série com base no Protótipo do Sensor para Detecção on-line de Gases Dissolvidos em Óleo Isolante de Transformadores

O produto obtido será um equipamento denominado "Cabeça de Série" de um dispositivo portátil, microcontrolado, com sistema de emissão e recepção por infravermelho e transmissão de dados remota, para detecção on-line de gases dissolvidos em óleo isolante de transformadores de força.

134




862.556,00


183.800,00


862.556,00

Objetivo

Benefícios

Para a Concessionária Redução dos custos com leitura; Redução dos custos com compra de equipamentos de leitura.

Para a Sociedade Agilização nos processos de faturamentos.

Desenvolvimento de um Produto Cabeça de Série com base no Protótipo do Sistema Transmissão de Dados via Rádio para Aplicação em Medição de Energia Elétrica.

O produto esperado será um equipamento denominado"Cabeça de Série" de um sistema de transmissão e recepção dedados via rádio, em frequência livre e velocidade de 115Kbps,com memória de massa e conectividade TCP/IP, para a aquisiçãoremota de dados de medidores eletrônicos de energia elétrica.


SUPERVISÃO, CONTROLE E PROTEÇÃO



681.729,33


15.066,66


2.143.798,00

Empresas Parceiras Bandeirante Energia S.A.Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.

Objetivo

Benefícios


Para a Sociedade Atendimento de melhor qualidade.

Análise de Redes em Tempo Real, Utilizando Lógica Paraconsistente Anotada para Modelagem de Condições de Incerteza de Carregamentos em Pontos não Monitorados

Trata-se de um projeto cooperado entre as empresas Escelsa, ENERSUL e Bandeirante, e os objetivos estratégicos do projeto são orientados no sentido da obtenção de um produto final que possibilite um melhor gerenciamento das redes nas Empresas, através de seu EMS - Energy Management System, que consiste nos seguintes módulos: Modelagem da Rede, Processamento de Topologia, Estimador de Estado, Análise de Contingências, Dispatcher Power Flow, Optimal Power Flow. O projeto prevê a agregação de algoritmos de aplicação de lógica paraconsistente anotada em sistemas especialistas para a estimação de carregamentos de pontos esparsos das redes.

Agregação de valores nos processos internos referentes aos procedimentos de operação das redes de distribuição;Melhoria na qualidade do atendimento aos clientes da empre-sa em manobras de remanejamento de carga, de forma a possibilitar uma adequação dos requisitos operativos de rede com base em informações mais consistentes.

136


OUTROS



152.684,00

Valor investido em 2012 (R$) 44.997,24


152.684,00

Objetivo

Benefícios

Para a Concessionáriae Para Sociedade

Projeto de Gestão 2012

Melhorar as atividades de planejamento e elaboração de programas de P&D, na busca da eficiência ao longo de todo o processo e etapas de P&D das concessionárias (Levantamento de Necessidades, Levantamento de Potenciais, Montagem de Equipes, Elaboração de Projetos, Internalização de Produtos, T&D, Formação de equipes internas (gerentes, avaliadores, etc.), acompanhamento, registros, memórias, fiscalizações, auditorias etc.

Esperamos, portanto, com isso, ganhos significativos para a concessionária, para o setor elétrico, para os órgãos regulado-res, para os clientes e para a sociedade.

OUTROS



168.358,00


129.972,88


168.358,00

Objetivo

Benefícios

Para a Concessionáriae Para Sociedade

Projeto de Gestão 2013

Melhorar as atividades de planejamento e elaboração de programas de P&D, na busca da eficiência ao longo de todo o processo e etapas de P&D das concessionárias (Levantamento de Necessidades, Levantamento de Potenciais, Montagem de Equipes, Elaboração de Projetos, Internalização de Produtos, T&D, Formação de equipes internas (gerentes, avaliadores, etc.), acompanhamento, registros, memórias, fiscalizações, auditorias etc.

Esperamos, portanto, com isso, ganhos significativos para a concessionária, para o setor elétrico, para os órgãos regulado-res, para os clientes e para a sociedade.


Recursos Aplicados em Pesquisa eDesenvolvimento Tecnológico e Científico (R$ Mil)

INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO

Por temas de pesquisa (Manual de P&D - ANEEL)

Eficiência Energética (A)

Fonte renovável ou alternativa (B)

Meio Ambiente (C)

Qualidade e confiabilidade (D)

Planejamento e operação (E)

Supervisão, controle e proteção (F)

Medição (G)

Transmissão de dados via rede elétrica (H)

Novos materiais e componentes (I)

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobreTotal investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa(B) sobre Total investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobreTotal investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D)sobre Total investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E)sobre Total investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção(F) sobre Total investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Medição (G) sobreTotal investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Transmissão de Dados ViaRede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes sobre Total investido em P&D (T) (%)

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia deCombate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (T) (%)

Total de Investimentos em P&D (T)

Meta

0,0

0,0

0,0

0,0

70,0

305,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

12,60%

54,91%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

555,5

2012

0,0

0,0

0,0

0,0

500,7

149,9

0,0

0,0

0,0

0,0

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

67,83%

20,18%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

738,1

2011

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

331,2

0,0

0,0

305,1

1.772,9

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

13,53%

0,00%

0,00%

12,47%

72,46%

2.446,9

2013

0,0

0,0

0,0

0,0

60,3

268,3

0,0

0,0

0,0

0,0

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

11,98%

53,28%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

503,5

180,5 88,5 37,7175,0Outros (K)

Recursos aplicados em Outros (T) sobre Total investido em P&D (I) (%) 32,49% 11,99% 1,54%34,75%

CAPÍTULO 5

Dimensão Ambiental

138 REDE RURAL: INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO COM RESPEITO AO MEIO AMBIENTE.

140

DIMENSÃO AMBIENTAL

Dimensão Ambiental

Na Enersul, o conceito de sustentabilidade e

o compromisso com a preservação ambiental já

foram incorporados à cultura da empresa. O cui-

dado com o meio ambiente é um compromisso

sério e constante, evidenciado no aprimoramento

de processos, nas rotinas de trabalho e na ado-

ção de tecnologias que minimizam os impactos

ambientais de suas atividades. Trata-se de um

desafio permanente que se aplica à empresa e

à cadeia de valor. A empresa segue critérios am-

bientais que visam o atendimento à legislação e

a sustentabilidade, e para isso são desenvolvidas

prioritariamente três ações: o Programa de Licen-

ciamento Ambiental, o Programa de Arborização

Urbana e o Programa de Educação Ambiental.

Os investimentos ambientais, relacionados às

atividades operacionais da Enersul, em 2013, so-

maram R$ 8.418.283,91, sendo R$ 1.555.363,25

em despesas e R$ 6.864.920,66 na conta de in-

vestimentos.

IMPACTOS, CICLO DE VIDA E PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

Programa de Licenciamento Ambiental

Este Programa tem por finalidade a adequação

das atividades e das instalações da Enersul à le-

gislação e a obtenção das competentes licenças

ambientais. Para o acompanhamento do atendi-

mento das condicionantes das licenças e controle

de informações pertinentes, a empresa desenvol-

ve o Sistema de Gestão do Programa de Licencia-

mento Ambiental.

O Sistema de Gestão do Programa de Licencia-

mento Ambiental permite controlar prazos, iden-

tificar, prevenir e tratar os impactos adversos e

elaborar planos de ação que envolvem as áreas

de meio ambiente, projeto, construção, opera-

ção, administrativa e manutenção, que realizam

as intervenções necessárias.

Programa de Arborização Urbana e ações

de manejo de vegetação

Uma das contribuições ao meio ambiente é fru-

to de um programa entre a Associação dos Mu-

nicípios de Mato Grosso do Sul - ASSOMASUL e

a Enersul, como forma de auxiliar a composição

da paisagem das cidades. Nesse protocolo, que

desperta a atenção dos gestores públicos e da

comunidade sobre a importância da arborização

urbana para a qualidade de vida, tanto para as

pessoas como para a fauna e, até mesmo, para

a própria flora, a Enersul promove Seminários de

Educação Ambiental e distribui, anualmente, um

lote de mudas para os municípios de sua área de

concessão.

O Programa existe há oito anos e, em 2013,

ofertou 12.300 mudas. São espécies recomen-

dadas no Guia de Arborização da Enersul, dis-

ponibilizado no endereço www.enersul.com.br,

uma publicação que resulta de pesquisa para

identificar e recomendar as árvores que tenham

harmonia com o ecossistema cerrado e um bom

convívio com a fiação, diminuindo riscos de aci-

dentes por choque elétrico e interrupção do for-

necimento de energia.

A Enersul realiza ações de manejo em Zona de

Recuperação do Parque Estadual Matas do Se-


gredo em Campo Grande, uma Unidade de Con-

servação Estadual de Proteção Integral. As ações

compreendem: plantio de 0,5 ha em 2009; 2,5

A fim de reduzir impactos, na fase de operação

de linhas são adotados procedimentos especiais

ha em 2010; 5 ha em 2011 e a manutenção de

8 ha da área plantada desde 2011, com término

previsto para 2015.

Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegeta-ção sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha).

Área preservada/total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%).

Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha).*

Rede protegida (cabo protegido) na MT e rede isolada (cabo multiple-xado) na BT (em km). **

Percentual da rede protegida isolada/total da rede de distribuição na área urbana e rural. **

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil)

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental.

Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambien-tais.

Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. (R$ Mil)

* Aumento de área verde refere-se à quantidade de mudas.** Rede construída no ano, exceto LPT.Nota: ND - Não Definida

a) Recuperação de Áreas Degradadas

ND

NA

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

Meta

8

NA

11.990

395

53

5.834

0

1

21

2012

8

NA

11.990

506

55

7.497

0

0

8

2011

4

8

NA

12.300

657

46

8.418

0

34

2013

para a intervenção em faixa de servidão em Área

de Preservação Permanente – APP.

142

DIMENSÃO AMBIENTAL

Programa de Educação Ambiental

O Programa de Educação Ambiental da Enersul,

elaborado de acordo com a Política Nacional de

Educação Ambiental, propõe a educação ambien-

tal como tema transversal às ações do Programa de

Licenciamento Ambiental e de Arborização Urbana,

que necessitam de processos permanentes de cons-

cientização e de aprimoramento de procedimento.

Em 2013 foram realizadas palestras e treinamen-

tos para colaboradores próprios e terceiros, e even-

tos para a comunidade, alcançando diretamente um

público de 582 pessoas.

Em comemoração ao ”Dia Mundial do Meio Am-

biente” foi realizado o evento “A Melhor Fonte de

Energia para o Futuro: a Preservação”, que contou

com palestra do Dr. Jerson Kelman: “A Expansão

do Setor Elétrico na Amazônia”. Entre os 116 con-

vidados, citam-se alunos e professores do Instituto

Técnico Federal - ITF, colaboradores da FUNASA,

Águas Guariroba, SANESUL, AGEPAN, ELETROSUL,

PLANURB, AGETRAN, CREA-MS, UFMS, ABRH-MS,

UCDB, OAB-MS, CERH-MS, IEMS-CONCEN e FECO-

MERCIO.

Outra ação envolveu a entrega de 300 exemplares

do livro “A Semente da Verdade”, de Patrícia Engel

Secco, para o Projeto “Mini Biblioteca da Fundação

dos Rotarianos”, que atende 12 escolas municipais;

e de 900 exemplares para o Projeto Classe Hospi-

talar da Santa Casa de Campo Grande, com apre-

sentação lúdica do Grupo Teatral Aplauso, para as

crianças do Setor de Pediatria.

Para atender o Convênio com a ASSOMASUL e

municípios, promover a multiplicação de conheci-

mentos e a troca de informações, foram realizados

seminários regionais de educação ambiental com o

tema “Manejo da Arborização” em Naviraí, Eldora-

do, São Gabriel do Oeste e Paranaíba. Os seminários

reuniram funcionários públicos dos setores de pla-

nejamento, urbanismo e meio ambiente, e lideran-

ças municipais.

O projeto ABC da Energia é uma parceria que

une o Município de Campo Grande, o Conselho de

Consumidores da Enersul - CONCEN e a Empresa

Energética de Mato Grosso do Sul. Essa parceria tem

como fi nalidade promover o entendimento e a prá-

tica da cidadania pela divulgação, em todas as esco-

las da rede pública dos municípios que integram a

área de concessão, de material pedagógico sobre a

utilização da energia elétrica de forma segura, eco-

nômica e sustentável, em termos de conservação e

proteção.

Na edição 2013, o projeto contemplou as esco-

las públicas da capital. Foram 93 unidades, onde o

conteúdo do projeto continuará disponível para ser

trabalhado com cerca de 60 mil alunos do ensino

fundamental. As informações chegaram às crianças

e adolescentes por meio dos coordenadores peda-

gógicos que, no início deste semestre letivo, rece-

beram todo o conteúdo do ABC da Energia, em um

seminário na Concessionária.


Educação ambiental - Comunidade - Na organização

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental.

Educação ambiental - Comunidade

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas.

Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão.

Número de alunos atendidos.

Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

Número de professores capacitados.

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas.

Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão.

Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

Recursos aplicados (R$ mil)

Nota: ND - Não Definida

Número de alunos atendidos.

Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental/total de empregados.

Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de treinamento.

Recursos Aplicados (R$ Mil)

f) Educação e Conscientização Ambiental

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

Meta

902

88

8,43%

811

0,14%

556

3

4,05%

0,11%

40

444

82,53%

0,00033

20

2012

786

5

0,50%

1.871

0,32%

114

6

8,10%

0,10%

30

458

81,37%

0,00044

31

2011

0,00031

455

0

0,00%

0

0,00%

5

1

1,35%

0,03%

6

122

39,81%

6

2013

144

DIMENSÃO AMBIENTAL

Acidentes e Multas Ambientais

A Empresa aguarda apreciação de recurso de

um auto de infração emitido pelo IBAMA, em

2006.

Em 2013, a Empresa pagou multa por supres-

são de vegetação em Alto Caracol, no valor de

R$ 21.000,00; e 3 multas, que totalizaram R$

12.500,00, por supressão de vegetação em APP

em Campo Grande e por operar as linhas de dis-

tribuição Mundo Novo/Eldorado e Paraíso/Cha-

padão do Sul sem Licença de Operação.

Gestão de Resíduos

Conforme preconiza a Política Nacional de Re-

síduos Sólidos, ao utilizar processos de logística

reversa a empresa reduz a geração de resíduos,

maximiza a reutilização de materiais retirados das

linhas de distribuição e subestações, minimiza

impactos ambientais e aumenta o retorno finan-

ceiro na operação.

A coleta dos resíduos de insumos da distribui-

ção é realizada nos pontos de origem e é baseada

na utilização de rotas de logística reversa, apro-

veitando-se as carretas que levam materiais no-

vos para, no retorno, transportar os materiais re-

tirados, prática que reduz emissões e custos com

transporte. O recebimento, a triagem e a arma-

zenagem provisória são centralizados no Almo-

xarifado de Campo Grande possibilitando, após

análise técnica detalhada dos itens, a reforma e

a reutilização de insumos e destinação correta

dos inservíveis. Conforme o caso, os resíduos são

destinados para o depósito de Resíduos Classe I

da Sede. Os resíduos Classe I ou perigosos são

destinados a empresas especializadas e licencia-

das ambientalmente, que emitem Certificado de

Destinação Final.

Em 2013, o Programa de Eficiência Energética

substituiu 1.863 geladeiras, em condições precá-

rias de funcionamento, por refrigeradores de 1

porta, com Selo Procel de Economia de Energia,

em clientes residenciais baixa renda. Para desti-

nação de geladeiras e lâmpadas são utilizados

princípios de logística reversa, para garantir a

destinação final correta dos materiais, inclusive

do CFC, um gás que se lançado na atmosfera

prejudica a camada de ozônio.


Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes)

Emissão

Volume total de efluentes

Efluentes

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.)

Sólidos

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa.

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico)

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos).

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil)

Nota: ND – Não Definida

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil)

Volume total de efluentes com tratamento

Percentual de efluentes tratados (%)

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em tonela-das de CFC equivalentes).

3.095

9.698

1.980

100,00%

100,00%

3,50%

77

0

9.698

100,00%

0

2012

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

100%

ND

Metab) Geração e tratamento de resíduos

2.376

7.916

1.831

100,00%

100,00%

14,00%

32

0

7.916

100,00%

0

2011

3.858

7.879

1.980

100,00%

100,00%

2,06%

49

0

7.879

100,00%

0

2013

146

DIMENSÃO AMBIENTAL

Manuseio de resíduos perigosos

O Depósito Temporário de Resíduos Classe I da

Sede possui dispositivos de proteção do solo e

águas subterrâneas, como piso impermeável e sis-

tema de controle de vazamentos e contenção de

líquidos. A unidade tem função de centralizar e

controlar, de forma segura, uma das etapas mais

críticas para a destinação fi nal desses materiais.

Os produtos entram para o estágio intermediá-

rio, entre geração e destinação. A central rece-

be produtos tais como baterias que alimentam o

sistema de comando de proteção de subestações

e sistemas de telecomunicação, óleos e graxas,

lâmpadas, reatores, pilhas. A brita contaminada

por óleo isolante e terra fuller, um mineral utiliza-

do no sistema de regeneração de óleo isolante de

equipamentos do sistema elétrico, são coletados,

armazenados e destinados a empresas licenciadas

ambientalmente.

Outro exemplo é a estação regeneradora de

óleo isolante de equipamentos elétricos associa-

da ao laboratório que analisa e avalia os níveis

de qualidade para reutilização do produto. Essa

prática é uma grande aliada do meio ambiente,

pois com a reciclagem a Enersul reduz signifi cati-

vamente o volume de resíduos. Em 2013 houve

a regeneração de 108.800 litros de óleo isolante.

Uma prática contínua é a revitalização de equi-

pamentos, como disjuntores e transformadores de

distribuição e força, que têm como meio isolante

o óleo mineral, evitando-se o descarte do próprio

equipamento e do óleo isolante nele contido.

A fi m de preservar a vida útil dos transformado-

res e também de evitar o manuseio e minimizar

a geração de resíduos, desde 2003 são utilizados

fi ltros de óleo nos comutadores de derivação sob

carga de transformadores de força das subesta-

ções de distribuição de energia elétrica.

Desde 2006 a Empresa realiza coleta, armaze-

namento e reciclagem do gás Hexafl uoreto de En-

xofre (SF6) presente em disjuntores e religadores,

nocivo à saúde do trabalhador e que contribui

para o aumento do efeito estufa, para posterior

regeneração e reutilização.

Em 1999, a Enersul iniciou o Programa de Con-

trole de Contaminação de Óleo Mineral Isolante

por PCB, para controlar a aquisição, o manuseio

e destinação fi nal de óleo mineral isolante em seu

parque de equipamentos de potência e tanque-

ados na estação regeneradora de óleo. Equipa-

mentos com nível de PCB, acima de 50 mg/kg, são

identifi cados com placa de aviso e a substituição

do óleo contaminado é programada juntamente

com eventuais manutenções de grande monta. O

óleo contaminado é transportado para tratamen-

to fi nal em empresas licenciadas e credenciadas

para tal atividade.

Em 2012 foi adotado ensaio mais preciso para

detecção do PCB e identifi cados 12.800 litros de

óleo mineral isolante contaminados em transfor-

madores de potência a níveis de 50 a 500 mg/k

(cerca de 0,005% do óleo existente na empresa).

O óleo foi retirado em 2013 e será incinerado em

2014. Essa descoberta, que desencadeou o pro-

cesso de substituição e destinação fi nal necessá-

rio, rendeu à Enersul o status de empresa livre de

PCB em seu parque de ativos.

A substituição de lâmpadas nos projetos de ex-

pansão, execução e manutenção de Iluminação

Pública são de responsabilidade dos municípios

da área de concessão, conforme contratos fi rma-

dos com os mesmos.


Uso de recursos nos Processos Produti-vos e Administrativos

O Sistema de Direção Inteligente contempla as-

pectos sociais, econômicos e ambientais, pois

permite monitoramento da utilização dos veículos

da frota Enersul, para melhorar a performance de

condução dos usuários, economizar combustível e

contribuir para o decréscimo das emissões atmos-

féricas.

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel). *

ND 100,0% 100,0%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa.

ND 100,0% 100,0%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras

ND ND ND

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.) (R$ mil)

*100% dos equipamentos com níveis elevados de contaminação por PCB foram eliminados em 2002. 100% dos equipamentos com qualquer nível de contaminação por PCB foram eliminados em 2011.Nota: ND - Não definida / Não disponível

ND 37

100,0%

100,0%

ND

208 783

c) Manejo de resíduos perigosos Meta 2012 2011 2010

Consumo total de energia por fonte:

Hidrelétrica (em kWh) ND ND

Combustíveis fósseis ND ND

Fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) ND ND

Consumo total de energia (em kWh) ND 6.854.067

ND

ND

ND

6.914.359

ND

ND

ND

7.038.116

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) ND 0,0017551 0,00191109 0,0020712

Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa por quilômetro rodado.

Diesel ND 0,126 0,127

Gasolina ND 0,084 0,089

Álcool ND NA 0,114

Gás natural ND NA

0,130

0,090

0,090

NA ND

2012Metad) Uso de recursos no processo produtivo e emprocessos gerenciais da organização 2011 2010

148

DIMENSÃO AMBIENTAL

Consumo total de água por fonte (em m³)

Abastecimento (rede pública) ND 20.763,0 17.451

Fonte subterrânea (poço) ND 13.854,8 ND

Captação superficial (cursos d'água) ND 0,0 0,0

Consumo total de água (em m³) ND 34.617,8 ND

Consumo de água por empregado (em m³) ND 31,7 ND

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo. (R$ Mil)

Nota: ND - Não Definida / Não Disponível NA - Não Aplicável

ND ND ND

20.196

10.822

0,0

31.018

31,2

ND

2012Metad) Uso de recursos no processo produtivo e emprocessos gerenciais da organização 2011 2010

Origem dos produtos

Consciente da necessidade de preservar o meio

ambiente, a Empresa tem buscado alternativas

para substituir postes e cruzetas de madeira. Há

muito se utiliza postes de concreto como substi-

tuto para os postes de madeira, mas, recentemen-

te, tem-se realizado experiências com postes que

utilizam matérias-primas alternativas. Para as cru-

zetas, num primeiro momento, houve substituição

da madeira pelo concreto e, atualmente, utiliza-se

também cruzetas cuja matéria-prima é uma mistu-

ra de polímeros/plástico reciclado e fi bras naturais

como a cana-de-açúcar e garrafa pet. Toda a maté-

ria prima dos postes de madeira ainda em uso nas

redes vem de refl orestamento de eucaliptos certifi -

cados, sendo que atualmente a empresa não utiliza

madeira em suas redes de distribuição.

Óleo de transformadores novos e para reposição

são analisados e possuem garantia de isenção de

contaminantes (PCB).

Todos os equipamentos adquiridos passam por

análise técnica visando à adequação às normas

técnicas e ambientais vigentes, à otimização da

vida útil e conseqüente redução de impactos pro-

vocados pela geração de resíduos.

Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido.

ND 100% 100%

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro, etc).

ND 10,37% 4,49%

Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros).

Nota: ND - Não definida

ND 0,00%

100%

1,08%

0,05% 0,69%

2012Metae) Origem dos Produtos - material de consumo 2011 2010


Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa.

NA 3.779 6.076

Número de equipamentos eficientes doados. NA 35.443 45.564

Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação.

NA 2.453 5.265

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa. NA 0 0

PEEs Aquecimento solar. (R$ mil) NA 0,0 0,0

Número de sistemas de aquecimento solar instalados. NA 0 0

PEEs Gestão Energética Municipal. (R$ mil) NA 0 0

Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal.

NA 0 0

Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão.

Nota: ND - Não Definida NA - Não Aplicável

NA 0,00% 0,00%

Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda.

NA 3,17%

3.596

24.077

2.264

0

0,0

0

0

0

0,00%

6,32% 3,76%

2012Metag) PEEs destinados à formação da cultura emconservação e uso racional de energia 2011 2010

OUTROS INDICADORES AMBIENTAIS:

Recursos Aplicados (R$ Mil)* 0,0 0,0

Número de patentes registradas no INPI 0,0 0,0

Recursos Aplicados (R$ Mil) 278 870

Recursos Aplicados (R$ Mil) 167

ND

ND

ND

ND

0,0

0,0

1.111

114 272

h) P&D Voltados ao Meio Ambiente

i) Cultura, Esporte e Turismo

j) Saúde

Meta

Meta

Meta

2012

2012

2012

2011

2011

2011

2010

2010

2010

Nota: Considera os recursos alocado no PCONota: ND - Não Definida

Nota: nos recursos aplicados considera tanto as doações quanto os patrocínios realizados. Nota: ND - Não Definida

Nota: ND - Não Definida

Anexos

150 PRAÇA DAS ARARAS LOCALIZADA EM CAMPO GRANDE, CAPITAL DE MATO GROSSO DO SUL.

152

PROJETOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS METAS DO MILÊNIO

Liderança e Influência Social: Empresa Amiga da Criança pela Fundação ABRINQ.

Desenvolvimento Profissional dos Colaboradores: Desenvolvimento Profissio-nal dos Colaboradores: capacitação, formação profissional e programa de bolsa de estudos.

Projetos Próprios: Colônia de Férias, Coral, Revele seus Talentos, Gincana Solidária, Rede Solidária.

Apoio à Saúde das Comunidades: Programa Onça Pintada, Programa Médico de Família, Campanha Mc Dia Feliz, Festa Junina, Projeto Acreditar na Vida, do Lar das Crianças com HIV, Associação Beneficente dos Renais crônicos de MS - ABREC, Associação de pais e amigos do autista, Associação Pestalozzi de Campo Grande.

Incentivo à Educação Profissional da Região: Curso de construção, operação e manutenção de redes e distribuição - COMAN, e ao Programa para Estágio do Ensino Superior, VI Congresso Ícones do Direito em Campo Grande, V Congresso de Direito Público e o Procurador do Estado.

Execução de Programa de Aprendizagem: Preparação do jovem para o mercado de trabalho - Jovem Aprendiz.

Programa de Redução das Perdas: Programa de melhoria da eficiência na distribuição de energia elétrica (perdas técnicas) e combate a fraudes e furtos (perdas comerciais).

Promoção da Saúde dos Colaboradores: Ginástica laboral, Quick Massagem, Campanhas de Vacinação, controle da obesidade, Programa Caminhar, Plano de Assistência Médica e Odontológica, Atendimento Psicológico, Auxílio-doença, complementação salarial auxílio doença, auxílio acidente do trabalho, comple-mento auxílio acidente, auxílio dependente especial, licença maternidade 180 dias, auxílio alimentação, auxílio refeição, auxílio creche, auxílio transporte e escola - dependente especial, ajuda de custo transferência, vacinas (todas não cobertas pela Rede Pública).

Aca

bar

co

m a

Fo

me

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Mis

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Edu

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bal

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pel

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volv

imen

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ANEXOS

Objetivos do milênio

1. Erradicar a Extrema Pobreza e a Fome

2. Atingir a Universalização do Ensino Fundamental

3. Promover a Igualdade entre Sexos e a Autonomia da Mulher

4. Reduzir a Mortalidade Infantil

5. Melhorar a Saúde Materna

6. Combater o HIV/Aids, a Malária e outras doenças

7. Garantir a Sustentabilidade Ambiental

8. Promover a Parceria Mundial pelo Desenvolvimento


Programa Setoriais: Programa Nacional de Universalização de Acesso à Energia Elétrica.

Eficiência Energética: Eficientização Energética em Comunidades de Baixa Renda.

Programa de Arborização Urbana: Guia de Arborização, convênio com ASSOMASUL, Seminários Regionais de Educação Ambiental, Campanha Segurança e Arborização.

Programa de Educação Ambiental: Quarta Semana da Sustentabilidade, ativida-des lúdicas e distribuição do livro infantil “Lelê e Trix” para as Escolas Munici-pais, Rotary Club e Centro de EA do Polonês.

Programa de Licenciamento Ambiental: Identificação e tratamento de impactos sociais e ambientais dos produtos, processos e instalações da empresa; Projeto de construção de sistemas de separação de água e óleo em subestações; Compensação ecológica (plantio de mudas nativas).

Apoio aos Programas Ambientais Governamentais: IV Mostra de Soluções Sustentáveis, SEMADUR, Dia da Árvore - Sustente essa ideia, com distribuição e plantio de mudas. Projeto de EA de escolas, Semana Mundial do Meio Ambien-te.

Apoio a Programas Sociais Não Governamentais: Projeto Arte, no CICA; Projeto Preservação Eco Ambiental, Pestalozzi, Projeto Acreditar na Vida; Projeto de Funcionamento Geral; Projeto Moinho in Concert.

154

ANEXOS

EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSULBALANÇOS SOCIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (NÃO AUDITADOS)(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

CONSOLIDADO 31/12/2013 31/12/2012 1. Base de cálculoReceita Líquida (RL) 1.463.120 1.517.353Resultado Operacional (RO) (25.764) 9.438Folha de Pagamento Bruta (FPB) 138.689 121.451

% SOBRE % SOBRE2. Indicadores sociais internosAlimentação 12.639 9,1 0,9 10.952 9,0 0,7 Encargos sociais compulsórios 26.442 19,1 1,8 23.208 19,1 1,5 Previdência privada 3.908 2,8 0,3 3.922 3,2 0,3 Saúde 14.099 10,2 1,0 6.428 5,3 0,4 Segurança e medicina no trabalho - 0,0 0,0 - 0,0 0,0Educação 243 0,2 0,0 194 0,2 0,0Capacitação e desenvolvimento profi ssional 781 0,6 0,1 504 0,4 0,0 Auxílio-creche 68 0,0 0,0 56 0,0 0,0 Participação dos empregados nos lucros ou resultados 7.736 5,6 0,5 6.993 5,8 0,5 Participação dos administradores no resultado - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 Vale-transporte – excedente 1.911 1,4 0,1 1.667 1,4 0,1 Outros benefícios 497 0,4 0,0 613 0,5 0,0 68.304 49,4 4,7 54.537 44,9 3,5

3. Indicadores sociais externosEducação 21 (0,1) 0,0 35 0,4 0,0 Cultura 172 (0,7) 0,0 510 5,4 0,0 Saúde e saneamento - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 Esporte e lazer - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 Combate à fome e segurança alimentar - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 Doações/contribuições 41 (0,2) 0,0 85 0,9 0,0 Subtotal 234 (1,0) 0,0 630 6,7 0,0 Programas sociais: Programa Nacional de Universalização - Luz para Todos 13.079 (50,8) 0,9 36.827 (390,2) 2,4 Subtotal 13.079 (50,8) 0,4 36.827 (390,2) 2,4

Total de contribuições para a sociedade 13.313 (51,8) 0,9 37.457 396,9 2,4 Tributos (excluídos encargos sociais) 456.983 (1.773,7) 31,2 516.516 5.472,7 34,0 Total Indicadores Sociais Externos 470.296 (1.825,5) 32,1 553.973 5.896,6 36,4

4. Indicadores ambientais Investimentos relacionados com a produção/operação da Empresa Fundo Nacional de Desenv. Científi co e Tecnológico - FNDCT 2.617 (10,2) 0,2 2.677 (28,4) 0,2 Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME) 1.309 (5,1) 0,1 1.339 (14,2 ) 0,1 Programa de Efi ciência Energética - PEE 5.974 (23,2) 0,4 6.693 (70,9) 0,4 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 2.617 (10,2) 0,2 2.677 (28,4) 0,2 Total de investimentos relacionados com a prod./operação da Empresa 12.517 (48,7) 0,9 13.386 (141,9) 0,9 Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a efi cácia na utilização de recursos naturais, a empresa

(X) não possui metas ( ) cumpre de 0% a 50%

( ) cumpre de 51% a 75% ( ) cumpre de 76% a 100%

(X) não possui metas( ) cumpre de 0% a 50%

( ) cumpre de 51% a 75% ( ) cumpre de 76% a 100%

31/12/2013 (em unidades) 31/12/2012 (em unidades) 5. Indicadores do corpo funcional (*) Nº de empregados no fi nal do período 1.143 1.093 Escolaridade dos empregados: Superior e pós-graduação 418 423 Ensino médio 692 634 Ensino fundamental 33 36

R$ mil

R$ mil

R$ mil

R$ mil

RO

FPB FPB

RO

RL

RL

RL

RL

RL

RL

RO

RO

R$ mil

R$ mil

R$ mil

R$ mil

31/12/2012 (em unidades) 31/12/2011 (em unidades)Faixa etária dos empregados: Abaixo de 30 anos 378 345


De 30 até 45 anos (exclusive) 421 412 Acima de 45 anos 344 336 Nº de admissões durante o período 183 198 Nº de empregados desligados no período 135 101 Nº de mulheres que trabalham na empresa 225 232 % de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres 4,88% 3,88%% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes 15,28% 12,00%No de negros que trabalham na Empresa 388 360 % de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros 3,35% 3,89%% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes 18,06% 18,67%No de empregados portadores de defi ciência física 41 38 No de dependentes 1.871 1.767 No de estagiários 57 49 No de empregados terceirizados/temporários 1.295 1.434

2013 METAS 20146. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial (*) Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa 24,85 NDNúmero total de acidentes de trabalho 31 27Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela Empresa foram defi nidos por:

( ) direção (X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram defi nidos por:

( ) direção e gerências( ) todos(as) empregados(as)

(X) todos(as) + Cipa

( ) direção e gerências( ) todos(as) empregados(as)

(X) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a Empresa:

( ) não se envolve(X) segue as normas da OIT( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolverá(X) seguirá as normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

( ) direção( ) direção e gerências


A participação nos lucros ou resultados contempla: ( ) direção( ) direção e gerências


( ) direção( ) direção e gerências


Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela Empresa:

( ) não são considerados( ) são sugeridos

(X) são exigidos

( ) não serão considerados( ) serão sugeridos

(X) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a Empresa:

( ) não se envolve(X) apoia

( ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá(X) apoiará

( ) organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): na Empresa 598no Procon 1.351na Justiça 2.469

na Empresa 598no Procon 1.290na Justiça 2.715

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na Empresa 100,0%no Procon 100,0%

na Justiça 81%

na Empresa 100%no Procon 100%

na Justiça 78%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 31/12/2013 R$ 805.425 Em 31/12/2012 R$ 994.657

Distribuição do Valor Adicionado (DVA): governo 61,6%colaboradores(as) 14,1%

acionistas (2,6)% terceiros 26,9%

retido 0,0%

governo 65,6%colaboradores(as) 9,9%

acionistas 1,6% terceiros 26,1%

retido 0,0%

7. Outras informações

a) Nos dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa” foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e no percentual de críticas atendidas ou solucionadas, consideraram-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor. b) Negros - inclui negros e pardos, homens e mulheres.c) (*) Informações não auditadas. Demonstração complementar ao Relatório de Administração.

156

GRUPO DE TRABALHO

COORDENAÇÃO:HANS JURGEN PFEIFER MARI ZEIA C. S. FRAULOB

A Enersul agradece ao Comitê formado por todos os gerentes da empresa e, especialmente, aos seguintes colaboradores que foram fundamentais para a elaboração do presente relatório:

ADRIANO DA SILVAFrota

ALEX ALMEIDA LEITEInvestimentos

ALVARO ANTUNESLuz para Todos

AUREO ANDRADE FREITASProjeto e Construção

ANA LUZIA A. B. M. ABRÃOMeio Ambiente

EMERSON BUENO FERREIRAQualidade

EMERSON RIVELINO NANTES ALVESEfi ciência Energética

FABIANA MONFILIERSuprimentos

FÁBIO A. MARTINSSegurança do Trabalho

FERNANDO ESPINDULA CORRADIPlanejamento

ANEXOS

GILVAR FRANCISCO DA SILVAOuvidoria

GIOVANA A. RIBEIROFaturamento e Arrecadação

HELDER SAEKI BARBOSAOperacional

HUELIGTON PEREIRA DE MELOJurídico

JAIR BUCHARA JUSTINIANO JUNIORComercial

JOSÉ EGÍDIO MARQUES DA ASSUNÇÃOOperacional

LUCIANA MARTENINGERecursos Humanos

MARCIA REGINA B. N. SILVALuz para Todos

MARCO ARTHUR STORT FERREIRAPesquisa e Desenvolvimento

MAURICÉIA CHAVESMeio Ambiente

PATRICIA CARLA VIZONI SCUDELLERServiços Gerais

PRISCILA NISHIDARecursos Humanos

REGINA SASSAICompra de Energia

ROGÉRIO DE OLIVEIRARegulação

ROGÉRIO RODRIGUES SANTOSMercado

THIAGO MARTINS DE MORAISOperacional

VANILDO BARBOSA OLIVEIRAContabilidade

WALDEMAR BORGESSuprimentos

COORDENAÇÃO DE PROJETO GRÁFICO:HENRIQUE FERNANDES XAVIERComunicação Social

EXECUÇÃO DE PROJETO:AGILITÀ PROPAGANDA

158

Mensagem da Administração .................................................................................................... 6A Intervenção ........................................................................................................................... 6Recuperação Judicial das Controladoras e Coligadas da Enersul .................................................. 6Autonomia da Empresa ............................................................................................................. 7Investimentos e Redução das Perdas ......................................................................................... 8Controle das Dívidas ................................................................................................................. 8Reconhecimentos e Agradecimentos ......................................................................................... 8

DIMENSÃO GERAL .................................................................................................................. 10A Empresa ...............................................................................................................................12Perfi l ........................................................................................................................................12Estrutura de Suprimento ao Estado .......................................................................................... 15Expansão, Manutenção e Melhorias no Sistema Elétrico ........................................................... 17Redução de Perdas de Energia Elétrica ..................................................................................... 18Telecomunicações / Informática / Infraestrutura / Outros ........................................................... 18Programa Luz para Todos / Universalização .............................................................................. 18Incorporação de Ativos ............................................................................................................ 18Taxa de Atendimento .............................................................................................................. 19Perdas .................................................................................................................................... 20Clientes e Energia Distribuída .................................................................................................. 21Pessoas ................................................................................................................................... 22Missão, Visão, Valores e Política de Sustentabilidade ............................................................... 23Missão .................................................................................................................................... 23Visão ...................................................................................................................................... 23Valores ................................................................................................................................... 23Política de Sustentabilidade ..................................................................................................... 23Organização e Gestão ............................................................................................................. 24Gestão .................................................................................................................................... 24Gestão de Riscos ..................................................................................................................... 24Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) .................................................................................... 27Responsabilidade com as Partes Interessadas ........................................................................... 28Conselho de Consumidores ..................................................................................................... 28Cenários Socioeconômicos e Perspectivas para o Mercado de Energia Elétrica do Mato Grosso do Sul .......................................................................................................................................... 29Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade ................................................... 33

ÍNDICE

ANEXOS

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA .............................................................................. 36Intervenção Administrativa ...................................................................................................... 38Grupos de Trabalho ................................................................................................................. 38Relação com Investidores ........................................................................................................ 38Auditoria Independente .......................................................................................................... 38Informações Financeiras e Relatórios Gerenciais ....................................................................... 39

DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ................................................................................... 40Receita Operacional Bruta ....................................................................................................... 42Custo do Serviço de Energia Elétrica ........................................................................................ 42Custo da Operação ................................................................................................................. 43Despesas Operacionais ............................................................................................................ 43EBITDA ................................................................................................................................... 43Resultado Financeiro ............................................................................................................... 43Resultado Líquido ................................................................................................................... 44Endividamento Financeiro ....................................................................................................... 44Indicadores Econômico-Financeiros - Detalhamento da DVA ..................................................... 45

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL .............................................................................................. 50Indicadores Sociais Internos ..................................................................................................... 52Informações Gerais ................................................................................................................. 52Programa Qualidade de Vida ................................................................................................... 53Gestão de Pessoas ................................................................................................................... 54Remuneração, Relações Sindicais, Benefícios e Desenvolvimento ............................................. 55Saúde ..................................................................................................................................... 58Segurança do Trabalho ........................................................................................................... 59Comportamento Frente a Demissões ....................................................................................... 65Trabalhadores Terceirizados ..................................................................................................... 65Comunicação com colaboradores ............................................................................................ 66Indicadores Sociais Externos .................................................................................................... 68Clientes/Consumidores ........................................................................................................... 68Estrutura e Estatísticas ............................................................................................................. 68Canais de Relacionamento ...................................................................................................... 68Rede de Agentes Comerciais ................................................................................................... 69Conselho de Consumidores ..................................................................................................... 70Iniciativas Comerciais .............................................................................................................. 71Reclamações ........................................................................................................................... 75Ressarcimento de Danos Elétricos ............................................................................................ 77Produtos e Serviços ................................................................................................................. 77Satisfação dos Clientes ........................................................................................................... 78

160

Qualidade Técnica dos Serviços Prestados ................................................................................. 81Segurança no Uso Final de Energia pelo Consumidor ............................................................... 84Fornecedores .......................................................................................................................... 87Compra de Energia ................................................................................................................. 89Compra de Geração Distribuída ............................................................................................... 90Comunidade ........................................................................................................................... 91Ouvidoria ................................................................................................................................ 94Indenizações por Danos Elétricos ............................................................................................ 94Ações Sociais .......................................................................................................................... 96Governo e Sociedade .............................................................................................................. 99Agências Reguladoras, Fóruns e Órgãos de Defesa do Consumidor .......................................... 99Liderança Empresarial ............................................................................................................. 99Participação em Projetos Governamentais .............................................................................. 100Indicadores do Setor Elétrico .................................................................................................. 101Universalização ..................................................................................................................... 101Programa Luz para Todos ...................................................................................................... 103Baixa Renda .......................................................................................................................... 104Programa de Efi ciência Energética - PEE ................................................................................ 106Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científi co (P&D) ................................................... 131

DIMENSÃO AMBIENTAL ........................................................................................................ 138Impactos, Ciclo de Vida e Preservação Ambiental ................................................................... 140Programa de Licenciamento Ambiental .................................................................................. 140Programa de Arborização Urbana e Ações de Manejo de Vegetação ....................................... 140Programa de Educação Ambiental ......................................................................................... 142Acidentes e Multas Ambientais ............................................................................................. 144Gestão de Resíduos ............................................................................................................... 144Manuseio de Resíduos Perigosos ............................................................................................ 146Uso de Recursos nos Processos Produtivos e Administrativos ................................................... 147Origem dos Produtos ............................................................................................................ 148Outros Indicadores Ambientais ............................................................................................. 149

ANEXOS ............................................................................................................................... 150Objetivos do Milênio ............................................................................................................. 152Balanços Sociais .................................................................................................................... 154Grupo de Trabalho ................................................................................................................ 156Índice ................................................................................................................................... 158

ANEXOS

relatório de responsabilidade socioambiental...

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