roteiro dva -2013

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Universidade Estadual de Feira de Santana Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso II I - 2013.1 Prof.. Kátia Santana Freitas Cuidado de enfermagem a pessoa em uso de drogas vasoativas Contextualização Drogas utilizadas somente em UTI; Efeitos – potentes ações - determinam mudanças nos parâmetros circulatórios ( PA e FC) e respiratórios( PaO2) Exigem monitorização hemodinâmica invasiva*; monitor cardíaco, PAM, PVC, Swan-g Uso inadequado pode trazer efeitos colaterais indesejáveis, graves e deletérios – Suspensão imediata! Atuação da enfermagem Monitoração das pessoas submetidas a terapia medicamentosa Preparar, administrar e manipular doses / velocidade de infusão; Possuir conhecimento apropriado e atualizado sobre ações efeitos das drogas Avaliar resposta hemodinâmica; Prestar assistência de qualidade ( segurança x ocorrências iatrogênicas ) Quais as principais medicações utilizadas na UTI? Fisiologia da perfusão tissular Função celular adequada = oferta e o consumo de oxigênio e nutrientes adequada as necessidades metabólicas Objetivo da circulação: perfusão tecidual e oxigenação celular DO2 (oferta de O2 )- medida da fç circulatória Inadequada: Hipoxemia Tecidual - Disfunção orgânica -Morte VO2 ( consumo de O2)- medida da fç metabólica Demanda metabólica elevada: Infecção, politrauma, choque, IC Parâmetros que regulam o débito cardíaco: Indicações CHOQUE*: desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio e nutrientes pelos tecidos Manifesta-se por instabilidade hemodinâmica- hipotensão PAM <60 mmHg (VN=65 –105 mmHg)*

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Page 1: Roteiro DVA -2013

Universidade Estadual de Feira de Santana

Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso II I - 2013.1

Prof.. Kátia Santana Freitas

Cuidado de enfermagem a pessoa em uso de drogas vasoativas

Contextualização

Drogas utilizadas somente em UTI;

Efeitos – potentes ações - determinam mudanças nos parâmetros circulatórios ( PA e FC) e

respiratórios( PaO2)

Exigem monitorização hemodinâmica invasiva*; monitor cardíaco, PAM, PVC, Swan-g

Uso inadequado pode trazer efeitos colaterais indesejáveis, graves e deletérios – Suspensão imediata!

Atuação da enfermagem

Monitoração das pessoas submetidas a terapia medicamentosa

Preparar, administrar e manipular doses / velocidade de infusão;

Possuir conhecimento apropriado e atualizado sobre ações efeitos das drogas

Avaliar resposta hemodinâmica;

Prestar assistência de qualidade

( segurança x ocorrências iatrogênicas )

Quais as principais medicações utilizadas na UTI?

Fisiologia da perfusão tissular

Função celular adequada = oferta e o consumo de oxigênio e nutrientes adequada as necessidades metabólicas

Objetivo da circulação: perfusão tecidual e oxigenação celular

DO2 (oferta de O2 )- medida da fç circulatória

Inadequada: Hipoxemia Tecidual - Disfunção orgânica -Morte

VO2 ( consumo de O2)- medida da fç metabólica

Demanda metabólica elevada: Infecção, politrauma, choque, IC

Parâmetros que regulam o débito cardíaco:

Indicações

CHOQUE*: desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio e nutrientes pelos tecidos

Manifesta-se por instabilidade hemodinâmica- hipotensão

PAM <60 mmHg (VN=65 –105 mmHg)*

Page 2: Roteiro DVA -2013

Objetivo

Corrigir alterações cardiovasculares para restaurar a oferta de O2 e de nutrientes aos tecidos, promovendo

um equilibro entre a DO2 (oferta de O2 ) e VO2 ( consumo de O2).

Manter a homeostase orgânica e tissular durante as mais diversas condições clínicas, evitando evolução para

disfunção de múltiplos órgãos

Usadas nos estados de choque circulatório

Restaurar e manter a perfusão efetiva dos órgãos vitais a partir da correção alterações cardiovasculares.

Não trata a causa do choque!

Usar somente após a reposição volêmica

Definição

Denominação dada aos medicamentos que tem a propriedade de atuar no endotélio vascular das veias ou

artérias , podendo causar efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam diretos ou indiretos.

Apresentam respostas dose dependente de efeito rápido e curto, com pequenas doses, através de receptores

situados no endotélio vascular (vasos, miocárdio e brônquios)

Classificação

Agentes simpatomiméticos

Catecolaminas: Noradrenalina, Adrenalina, Dopamina, Dobutamina

Não-catecolaminas: Fenilefrina, Vasopressina

Vasodilatadores: Nitroprussiato de sódio, Nitroglicerina

Catecolaminas

São compostos químicos derivados do aminoácido tirosina.

As catecolaminas são sintetizadas na medula da supra-renal, no cérebro e em algumas fibras nervosas

simpáticas.

Classificadas Segundo sua interação com receptores adren e dopa.

Características: Alta potência para estimular receptores alfa e beta, rápido início de ação, inativação rápida (breve

duração) , pequena penetração no SNC ( não ultrapassam a barreira hemato-encefálica), não são administrados

por via oral.

Utilizadas para suporte cardiovascular

Indicação

“Precisos, rigorosos e a dose ideal titulada de acordo com a resposta clínica, hemodinâmica e metabólica

desejadas, necessitando de cuidadosa monitorização hemodinâmica, não raramente por métodos invasivos”

Page 3: Roteiro DVA -2013

Receptores adrenérgicos

São glicoproteínas que se localizam na superfície da célula e possuem estrutura molecular

específica com a qual as moléculas de uma determinada substância, o mediador, reagem para

causar uma resposta característica ou específica sobre a célula.

São sensibilizados ou estimulados pelas catecolaminas - são denominados adrenérgicos

Dois subtipos para cada receptor, possuindo estes distribuição, sensibilidade à determinadas

substâncias farmacológicas e efeitos diferentes.

Fisiologia dos receptores adrenérgicos

AdrenoReceptores

- Dopaminérgico 1 e 2 = dopa 1 e dopa 2

- Alfadrenérgico 1 e 2 = alfa 1 e alfa 2

- Betadrenérgico 1 e 2 = beta 1 e beta 2

Receptor Localização Efeito Drogas afins

Alfa 1 e 2 Vasos, coração Vasoconstricção periférica, (cutâneo,

renal e esplanico)

inotropismo + cardíaco

Noradrenalina

Dopamina

Adrenalina

Beta 1 e 2 Coração

Vasos da musc

esqueletica

Inotropismo + e Cronotropismo

cardíaco

Vasodilatação

Taquicardia

Broncodilatação

Dobutamina

Adrenalina

Dopaminérgico

1

Coração, vasos,

rins

Vasodilatação renal e esplanica ,

Inotropismo e Cronotropismo cardíaco

Dopamina

Noradrenalina

Principal neurotransmissor do sistema nervoso simpático – neuro mediador e precursor endógeno da

adrenalina

É um dos mais potentes vasopressores

Ações:

Page 4: Roteiro DVA -2013

- vasoconstricção: resistência periférica na rede vascular sistêmica e pulmonar, esplânica– efeitos em rins,

pulmões, musculatura esquelética e pele.

Excreção: renal

Metabolização: hepática

Meia vida de 2 a 3minutos

Indicação:

Elevação da PA para pacientes com baixa RVS (vasoplegia)

Pacientes hipotensos, que não responderam a ressuscitação por volume

Ex: choque séptico, choque neurogênico, choque hipovolêmico, pos operatório de cir cardíaca na presença de

choques

Preparo e administração

Nome comercial: norepinefrine, levoped

Apresentação: ampola de 4 ml (4mg) =1mg/ml

Solução padrão 1:

- 1 amp em 246ml SG 5% ou SF 0,9%* = Conc: 16mcg/ml

Solução padrão 2:

- 4 amp em 234ml SG 5% ou SF 0,9%* = Conc: 64mcg/ml

Dose: menor dose possível entre 0,01 e 3mcg/kg/min

pH: 3 a 4,5

Efeitos colaterais

Arritmias

Oligúria

Necrose e ulcerações

Úlcera por pressão

Desconforto respiratório

Cuidados específicos

Monitorizar efeito arritmogênico

Page 5: Roteiro DVA -2013

Aumento consumo oxigênio pode acentuar a isquemia miocárdica ,

Combinação Nora + Dobuta (choque cardiogênico)

Atentar para isquemia de extremidades

Monitorizar a função renal (IRA)

Evitar administrar em grávidas

Evitar o uso em altas doses e por tempo prolongado

Dopamina

Precursor metabólico imediato da noradrenalina ocorre naturalmente no SNC, nos gânglios da base onde atua

como neurotransmissor

Interage com receptores , e dopaminérgicos

Meia vida: 1,7 minutos

Eliminação: renal

Metabolização: hepática

Indicação:

• falência cardíaca, choque cardiogênico, estado de baixo DC com volemia controlada ou aumentada, choque

c/ RVS diminuída ( ef. alfa), hipotensão, bradicardia sintomática não responsiva a atropina ou marcapasso.

Preparo e administração

Nome comercial: Dopamin, Revivan

Apresentação: ampolas de 10ml com 50 mg

Sol. Padrão: 5 ampolas diluídas em 200 ml SG

5% ou SF 0,9%

Sol concentrada 10 ampolas

Concentração: 1 mg/ml

Dose: 2 a 20 mcg/kg/min

Max: 50 mcg/kg/min

pH: 2,5 a 5,0

Page 6: Roteiro DVA -2013

Cuidados específicos:

Atentar para os efeitos colaterais:

naúseas, vômitos, arritmia ventricular, angina, acentuação da hipoxemia (vasocont. Pulmonar)

necrose tecidual e descamação

Vasopressina

Provoca vasoconstrição pela interação com receptores V1 presentes na musculatura lisa vascular

Exerce efeito antidiurético pela ativação de receptores V2 presentes nos ductos coletores

renais.

Em baixas concentrações plasmáticas, promove vasodilatação coronariana, cerebral e na

circulação pulmonar.

Indicações: diabete insipido, PCR (SAV-AESP, assistolia, TV, FV) e choque séptico

Dose: Bolus de 40 ui, infusão continua 0,01 a 0,1 u/min

Apresentação: ampolas de 0,5, 1 e 10 ml com 20ui/ml.

preparo?: ampola de 20ui em 250ml de Sg ou SF, em BI

Dobutamina

Catecolamina sintética,

Interage com receptores

Inotrópico positivo seletivo

Consumo de oxigênio do miocárdio

Meia vida: 2minutos

Excreção renal e metabolismo hepático.

Indicação:

melhorar a função ventricular (contratilidade cardíaca) e o desempenho cardíaco – pouca interferência na FC e

no consumo de O2

Principal indicação: baixo Debito Cardíaco c/ volemia normal ou controlada

Page 7: Roteiro DVA -2013

Ex: Choque cardiogênico, ICC, pós operatório cardíaco: RVM, transplantes, disfunção miocárdica induzida por

sepse*

Dose inicial - 3 a 15 mcg/kg/min

- Aumento da contratilidade miocárdica sem elevação significativa da frequência cardíaca.

-Aumenta DC, transporte e VO2( menos).

*** Pela ação com receptor beta 2 pode favorecer a hipotensão ( associação com outra droga

vasopressora).

Dose > 20 - 30 mcg/kg/min- favorece o aparecimento de arritmias

Preparo e administração

Nome comercial: Dobutrex

Apresentação: 12,5 mg/ml

ampolas de 20ml (250mg)

Solução padrão: 1 ampola diluída em 230 ml SG 5% ou SF 0,9%

Sol concentrada( restrição hidrica) conc. Final: 2000mcg/ml

pH: 2,2 a 5,5

Cuidados específicos

Não administrar em pacientes portadores de hipotensão arterial severa ( est beta )

Administrar EV usando BI para controlar a velocidade de fluxo

Atentar para os efeitos colaterais: arritmias cardíacas, cefaléia tremores

Nitroprussiato de sódio

♥ Promove dilatação arteriolar e venosa

♥ Devido a liberação de oxido nítrico que produz o relaxamento da musculatura lisa vascular, ocorrendo

vasodilatação nas arteríolas e vênulas. Resultando: diminuição resistência vascular sistêmica (arteríolas), do

retorno venoso, do débito cardíaco, e FE do VE ( vênulas).

Efeitos terapêuticos

♥ diminuição da resistência periférica total (diminui a PA) e pulmonar

♥ Aumenta o debito cardíaco por redução da pós-carga

♥ diminuição consumo de oxigênio pelo miocárdio

Indicações

♥ crises hipertensivas ( inicio de ação rápido e meia vida curta)

♥ Redução de pré-carga e/ou pós-carga cardíaca

♥ choque circulatório - com pressões de enchimento ventricular e resistência periférica aumentadas

Ex. Edema agudo de pulmão

Preparo e administração

♥ Nipride

♥ Ampolas de 2 ml (50mg)

♥ 1 ampola diluída em 248 ml de SG 5%*

Page 8: Roteiro DVA -2013

♥ Conc: 200mcg/ml

♥ Dose 0,5 a 8 mcg/kg/min

♥ Efeitos colaterais

♥ Hipotensão

♥ Intoxicação por Cianeto – uso prolongado- acima de 5 mcg/kg/min 10mg/dl

♥ Tratamento - diálise e uso de tiossulfato de sódio

♥ Disfunção renal

Cuidados específicos

Manter o monitoramento PA rigorosamente

Atentar para a hipotensão (descontinuidade da infusão)

Nunca realizar infusão “bolus” hipotensão irreversível e choque;

Utilizar apenas soro glicosado 5% para sua diluição;

Utilizar frasco do soro e extensão do equipo e do conector revestidos com material radiopaco

A troca da solução deverá ser realizada a cada 24 horas;

Atentar para a interação com outros anti- hipertensivos

Atentar e reconhecer os sinais de intoxicação por cianeto. Pode-se manifestar através: acidose metabólica,

fraqueza, hipóxia, naúseas, espasmos musculares, confusão mental, cefaléia, diarréia, e taquicardia.

Monitorizar níveis de tiocianato se uso > 72h

Atentar para hepatopatas e nefropatas

Efeitos adversos das DVAs

Associados a extensão de suas ações farmacológicas

Principais efeitos:

Taquicardia excessiva

Arritmias cardíaca

Isquemia

Hipotensão/ hipertensão ( hemorragia intracraniana)

Vasocontricção exagerada que compromete a perfusão de orgãos e tecidos vitais

Cuidado de enfermagem Sistematizado

Histórico de enfermagem

Avaliação ( checagem) com levantamento de problemas reais e potenciais

Diagnósticos de enfermagem

Ansiedade

Debito cardíaco diminuído

Troca gasosa prejudicada

Perfusão tissular prejudicada

( periférica e renal)

Déficit de volume de líquido

Risco para integridade da pele prejudicada

Page 9: Roteiro DVA -2013

Risco para infecção

Intervenções de enfermagem

A execução da prescrição médica depende da interpretação da terapia farmacológica.

Entender o objetivo da terapia para avaliar necessidade de administração, monitorar efeitos, conhecer

condições fisiopatológicas

Drogas de adm IV, inicio rápido, efeito fugaz, afetam parâmetros hemodinâmicos vitais e demandam cuidados

semelhantes.

Cuidados gerais

Conhecer o efeito das drogas (ação, estabilidade e interação), seus princípios farmacológicos e efeitos

adversos das drogas

Estabelecer e/ ou conhecer critérios para a diluição das drogas por meio de protocolos institucionais

Atentar para os 6 certos

Observar aspecto da solução antes e durante administração;

Utilizar técnica asséptica no preparo e administração das drogas, assim como as trocas de sistema equipo e

solução no máximo em 24h.

Explicar ao cliente e familiares sobre a terapia

Estimar o peso do paciente para o cálculo correto da dosagem

Hemodinâmica:

Manter o paciente continuamente monitorizado devido aos efeitos deletérios, se possível

monitorização invasiva

Aferir e Monitorizar a pressão arterial rigorosamente

Atentar para alterações no traçado eletrocardiográfico (arritmias) e assim monitorizar FC e ritmo

Realizar ECG

Monitorizar SSVV e SpO2

Medir PVC 1/1h

Zerar PVC e PAM a cada 6hs ou mobilização do paciente;

Função renal

Controlar volume urinário – Debito Urinario (0,5 a 1ml/kl/h)

Atentar para variações na função renal: Ureia, cratinina, DU

Realizar rigoroso controle hídrico - BH

Realizar o controle glicêmico

Atentar para sinais de desidratação antes de iniciar a infusão das drogas

Perfusão

Avaliar perfusão periférica de extremidades e aquecer membros

Não garotear membros, rodizio de manguito de PA e sensores

Realizar mudança de decúbito e massagem de conforto

Aplicar aliviadores em sacra, trocânteres e calcâneos

Page 10: Roteiro DVA -2013

Cuidados específicos da administração de DVAs

Diluir adequadamente as drogas (protocolo) para o manuseio com base nas concentrações finais

Identificar os frascos das soluções com etiquetas de fácil visualização contendo: Nome do paciente, leito,

solução, descrição do conteúdo, data e hora.

Preparar a bomba para a infusão (BI), testar o funcionamento e manutenção preventiva

Proteger medicações sensíveis da luz

Controlar a velocidade de infusão das drogas

Administrar preferencialmente por via venosa central- evita complicações advindas da punção periférica, como

flebite, extravasamento gerando inflamação e necrose. Dopa e nora pH baixíssimos.

Manter via exclusiva para a infusão da droga vasoativa, isto é, não administrar medicação ou volume na via de

infusão das drogas vasoativas,

Evitar infusão de altas doses “bolus” quando se administra as medicações de horário e volume. Ideal que os

pacientes estejam em uso de acesso bi ou trilúmen.

Manter as BI e equipos de drogas vasoativas identificados, principalmente naqueles em uso de múltiplas drogas

Não administrar catecolaminas com soluções alcalinas na mesma via ( inativação parcial)

Preparar previamente solução, pois infusões não devem ser interrompidas abruptamente, para que não ocorra

instabilidade hemodinâmica (meia vida curta

Evitar o término da solução, checando freqüentemente a a vazão/ dosagem recebida

Não desabilitar os sensores das BI

Orientar familiares

Cuidados para controle e prevenção de infecção hospitalar

Realizar a manipulação drogas conhecendo a dose em µg, a fim de observar os efeitos advindos desta dosagem

µg/kg/min = µg/ml x ml/h / 60 x peso do pac

Avaliar a resposta clínica do cliente em uso de amina vasoativa: PA, DC, Volemia (PVC)

Discutir com equipe médica a possibilidade de início do desmame

Avaliação da eficácia

Correção dos parâmetros hemodinâmicos, ou seja, a melhora do quadro clínico

Ausência de ocorrências adversas

Referências Bibliográficas

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CHEREGATTI, A.L.; AMORIM, C.P. As principais drogas utilizadas em UTI. São Paulo: Martinari, 2009.