relatÓrio de progresso do contrato de autonomia 2016...
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JULHO 2017
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I
BAIXA DA BANHEIRA
RELATÓRIO DE
PROGRESSO DO
CONTRATO DE
AUTONOMIA
2016-2017
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1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
I – INTRODUÇÃO
No dia 14 de outubro de 2013, celebrou-se, entre o Ministério da Educação e Ciência e o
Agrupamento de Escolas D. João I, o Contrato de Autonomia, do qual se apresenta, neste
documento, o respetivo Relatório de Progresso, de acordo com o artigo 8.º da Portaria nº
265/2012, de 30 de agosto, dando igualmente cumprimento ao estabelecido na cláusula 8.ª do
referido Contrato.
De referir que no dia 2 de setembro de 2016, o Contrato de Autonomia foi prorrogado por
mais um ano escolar (até 31.08.2017).
O Relatório de Progresso avalia o grau de concretização dos objetivos operacionais
estabelecidos na cláusula 2.ª, assim como fará uma análise do grau de desenvolvimento do Plano
de Ação Estratégica perspetivado na cláusula 3.ª, constituindo-se, fundamentalmente, como um
documento de reflexão que visa a melhoria de todas as ações educativas desenvolvidas no nosso
Agrupamento.
Este relatório foi elaborado por uma equipa multidisciplinar – Equipa de Acompanhamento e
Monotorização do Contrato de Autonomia – constituída pelos seguintes elementos:
- O Diretor, António Manuel Lourenço Dias, que preside;
- O Subdiretor, Carlos Manuel Moreira Ribeiro, que substitui o Diretor nas suas faltas e quaisquer
outros impedimentos;
- A responsável pela Avaliação Interna, Luísa Margarida Rodrigues Geraldo Pires Louro, que
coordena;
- Em representação do Conselho Pedagógico, Vanda Maria Pires Pereira da Costa Mano;
- Em representação da Comissão de Avaliação de Alunos, Marina Isabel de Jesus Cabrita Marques
Rodrigues;
- A Coordenadora da Comissão de Controlo de Assiduidade e Abandono Escolar, Maria Amélia
Albino Chaveiro da Silva Abrantes Martins;
- A Coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Atitudes e Comportamentos, Maria José
Glória Martins;
- Em representação do 1.º ciclo e da educação pré-escolar, Carla Maria Gomes Gouveia Amado.
Esta equipa desenvolveu, ao longo do ano letivo, diversas ações no sentido de implementar
e acompanhar as medidas constantes no Plano de Ação Estratégica, garantindo a execução dos
compromissos assumidos pelo Agrupamento:
Relatório Periódico de Acompanhamento/concretização dos objetivos do Contrato de
Autonomia, com constrangimentos e ações desenvolvidas para superar os primeiros;
Participação ativa na elaboração do Plano de Ação Estratégica de Promoção do Sucesso
Escolar para o biénio 2016/2018;
Reunião entre a Equipa de Coordenadores de Clubes, Projetos e Atividades e a Equipa de
Acompanhamento e Monitorização do Contrato de Autonomia para reforço da participação
dos alunos nas ofertas complementares de currículo;
Colaboração com a Equipa de Avaliação Interna na monitorização e avaliação do Plano de
Melhoria.
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2 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
II – GRAU DE CONCRETIZAÇÃO DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS
Sempre que possível, foi utilizada para a avaliação do grau de concretização dos objetivos
operacionais a seguinte escala:
Fraco – o valor atingido encontra-se mais do que 2% abaixo do objetivo operacional
Médio–o valor atingido encontra-se entre 2% abaixo ou acima do objetivo operacional
Elevado–o valor atingido encontra-se mais do que 2% acima do objetivo operacional
Nota: Esta escala não se aplica na situação do objetivo operacional “Aproximar a taxa de abandono
escolar dos 0%”
1. Melhorar os resultados escolares
Objetivo
operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingido
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Atingir uma
taxa de
sucesso no
1.º ciclo
acima dos
85%
91%
92%
(no caso
de não se
considera
r os
alunos
retidos
por faltas
93–%)
X
-Balanço da evolução do sucesso dos últimos anos (em especial
do último triénio).
-Balanço do sucesso em cada período, feito pelos grupos
disciplinares e respetivos departamentos e pela Comissão.
- Formação de grupos temporários de homogeneidade relativa em todas as turmas do 1.º ano. - Acompanhamento dos alunos que, tendo transitado para o 2.º
ano de escolaridade, estavam a desenvolver currículo de 1.º ano.
-Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos com NEEcp e apoio a
PLNM.
-Elaboração e desenvolvimento dos PAP, promovendo estratégias
diversificadas e diferenciadas nas disciplinas em que os alunos
apresentaram mais dificuldades.
-Elaboração dos Planos de recuperação de matéria para alunos
com um número elevado de faltas.
- Informação e contactos constantes com os Encarregados de
Educação, nomeadamente com aqueles, cujos educandos
apresentaram um elevado nível de absentismo, sensibilizando-os
para a necessidade de frequentarem, com assiduidade, as aulas
curriculares.
-Continuidade na implementação do Projeto de Supervisão Pedagógica, numa perspetiva de melhoria de práticas pedagógicas, perspetivando-se a apropriação de um outro olhar face às aprendizagens e o desenvolvimento de estratégias inovadoras, diferenciadas e estimulantes. -A dinamização de reuniões/encontros de reflexão entre docentes na passagem de ciclo (formalmente entre o pré-escolar e o 1.º Ciclo).
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- A realização assídua de reuniões de Conselho de ano, onde se procede à elaboração de matrizes, critérios de correção e fichas de avaliação sumativa comuns por ano de escolaridade e disciplina com vista à uniformização do grau de exigência nestas áreas curriculares. -Sistemática reflexão, ao nível dos Conselhos de ano, sobre os anteriores resultados e sobre as estratégias implementadas. -O preenchimento de uma ficha de informação para as equipas pedagógicas pelos professores que lecionavam o 4.º ano de escolaridade e que serviram como vertente da passagem dos processos para o 5.º ano. -Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos:
● realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas do 4.º ano de escolaridade; ● realização das provas de aferição nacionais em todas as turmas do 2.º ano de escolaridade.
-Aperfeiçoamento/Reformulação das práticas e de instrumentos de avaliação dos alunos. -Informação aos alunos e encarregados de educação dos critérios de avaliação, dos currículos das disciplinas, dos planos de apoio, das datas das provas de avaliação e dos respetivos resultados. -Foram promovidas atividades, em articulação e em parceria
com entidades e instituições locais, sobretudo campanhas de
solidariedade e de sensibilização e informação no âmbito da
segurança na Internet, da educação para a saúde, violência na
infância, competências sociais e saúde mental.
- Articulação curricular com os restantes níveis de ensino.
-A intervenção do SPO abrangeu alunos com dificuldades de
integração. Identificaram-se algumas das principais causas das
dificuldades de integração e, a partir daí, definiram-se
estratégias adequadas à superação dos problemas
diagnosticados.
Atingir uma
taxa de
sucesso no
2.º ciclo
acima dos
80%
76%
85%
(no caso
de não se
considera
r os
alunos
retidos
por
faltas-
87,8%)
X
-Balanço da evolução do sucesso dos últimos anos (em especial
do último triénio).
-Balanço de cada período, feito pelos grupos disciplinares e
respetivos departamentos e pela Comissão.
-Elaboração e desenvolvimento dos PAP, promovendo estratégias
diversificadas nas diferentes disciplinas em que os alunos
apresentaram mais dificuldades.
-Elaboração dos Planos de recuperação de matéria para alunos
com um número elevado de faltas.
- Informação e contactos constantes com os Encarregados de
Educação, nomeadamente com aqueles cujos educandos
apresentaram um elevado nível de absentismo, sensibilizando-os
para a necessidade de frequentarem com assiduidade as aulas
curriculares.
-Atribuição de horas de apoio ao estudo e salas de estudo,
abrangendo o apoio a todas as disciplinas de caráter teórico.
-Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos com NEEcp e apoio a
PLNM.
- Formação de grupos temporários de homogeneidade relativa nas disciplinas de Português e de Matemática, dos 5.º e 7.º anos, (excetuando a turma A do 5.º ano).
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-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos:
● realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas do 6.º ano de escolaridade; ● realização das provas de aferição nacionais em todas as turmas do 5.º ano de escolaridade.
-Continuidade do Projeto de supervisão pedagógica, numa perspetiva de melhoria de práticas pedagógicas, perspetivando-se a apropriação de um outro olhar face às aprendizagens, e o desenvolvimento de estratégias inovadoras, diferenciadas e estimulantes. -Adoção de medidas de rigor relativas à assiduidade e comportamento nas aulas de Apoio ao Estudo. - Implementação de Acompanhamento tutorial aos alunos com
maiores fragilidades.
Atingir uma
taxa de
sucesso no
3.º ciclo
acima dos
75%
73,8% 89,6% X
-Balanço da evolução do sucesso dos últimos anos (em especial
do último triénio).
-Balanço de cada período, feito pelos grupos disciplinares e
respetivos departamentos e pela Comissão.
-Elaboração e desenvolvimento dos PAP, promovendo estratégias
diversificadas e diferenças nas disciplinas em que os alunos
apresentaram mais dificuldades.
-Elaboração dos Planos de recuperação de matéria para alunos
com um número elevado de faltas.
-Informação e contactos constantes com os Encarregados de
Educação, nomeadamente com aqueles cujos educandos
apresentaram um elevado nível de absentismo, sensibilizando-os
para a necessidade de frequentarem com assiduidade as aulas
curriculares.
- Formação de grupos temporários de homogeneidade relativa nas disciplinas de Português e de Matemática, dos 5.º e 7.º anos, (excetuando a turma A do 5.º ano). -Alargamento do Apoio ao Estudo ao 3.º ciclo abrangendo as
disciplinas de:
● Português (8.º e 9.º anos)
● Físico-Química (9.º ano)
- Coadjuvação, na disciplina de Matemática, em todas as turmas
do 3.º ciclo.
-Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos com NEEcp e apoio a
PLNM.
-Aulas de preparação para a prova final, abertas a todos os
alunos do 9.º ano, nas disciplinas de Português e Matemática.
-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos:
● realização das provas de aferição nacionais em todas as turmas do 8.º ano de escolaridade.
-Continuidade do Projeto de supervisão pedagógica, numa perspetiva de melhoria de práticas pedagógicas, perspetivando-se a apropriação de um outro olhar face às aprendizagens, e o desenvolvimento de estratégias inovadoras, diferenciadas e estimulantes. -Adoção de medidas de rigor relativas à assiduidade e comportamento nas aulas de Apoio ao Estudo. - Implementação de Acompanhamento tutorial aos alunos com
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maiores fragilidades.
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 4.º ano
-Português:
em, pelo
menos, 5%
38% 98,5%
a) X
-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos. - Realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas do 4.º ano de escolaridade. - Medidas já descritas anteriormente para o 1.º ciclo.
Melhorar a taxa de
sucesso nas provas finais do 4.º ano-
Matemática: em, pelo
menos, 5%
32% 87,7%
a) X
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 6.º ano:-
Português:
em, pelo
menos, 5%
46,8% 64% a) X
-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos. -Realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas
disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas do
6.º ano de escolaridade.
- Medidas já descritas anteriormente para o 2.º ciclo.
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 6.º ano:-
Matemática:
em, pelo
menos, 5%
38% 79% a) X
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 9.º ano:-
Português:
em, pelo
menos, 2%
63,3% 73,6% X
-Aulas extraordinárias, de caráter facultativo por parte dos
docentes.
-Aulas de preparação para a prova final, abertas a todos os
alunos do 9.º ano, nas disciplinas de Português e Matemática.
- Medidas já descritas anteriormente para o 3.º ciclo.
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 9.º ano:-
Matemática:
em, pelo
menos, 5%
44,3% 54,2% X
a) Foram considerados os valores obtidos na realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas
disciplinas de Português e Matemática. Estas provas apesar de não serem nacionais, revestem-se de grande
rigor, obedecendo à estrutura das provas nacionais realizadas nos anos anteriores. Verifica-se, que os
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6 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
objetivos foram atingidos. De referir que, nos dois anos letivos transatos, em que foram considerados os
valores correspondentes às provas nacionais, os objetivos já tinham sido atingidos e, mesmo, ultrapassados.
CONSTRANGIMENTOS
- Falta de pré-requisitos, não só ao nível dos conteúdos das várias disciplinas, mas também na compreensão
e interpretação dos enunciados das tarefas propostas.
- Falta de interesse pelo estudo e reduzido empenho pelas atividades letivas dentro e fora da sala de aula.
- Falta de métodos de trabalho e hábitos de estudo regular.
- Comportamentos e atitudes inadequadas para o bom e regular funcionamento das atividades e tarefas
desenvolvidas em sala de aula.
- O apoio ao estudo / sala de estudo não ser, em alguns casos, lecionado pelo professor curricular.
- Elevado número de alunos encaminhados para apoio educativo, ao nível do 1.º ciclo.
- Elevado número de alunos por turma, que dificulta a diferenciação de métodos de ensino e de situações de
aprendizagem.
- Falta de acompanhamento escolar por parte dos Encarregados de Educação, já que existe uma
desvalorização da Escola, como instituição fulcral na formação pessoal e profissional das crianças/jovens.
- Falta de uma bolsa de professores do 1.º ciclo para as substituições, sendo o docente de apoio que vai
colmatar essa falta, ficando assim os alunos impedidos de serem apoiados pelos docentes de apoio.
- Transferência de um número significativo de alunos, com predominância dos de etnia cigana, para o nosso
Agrupamento, levando a um aumento considerável do número de alunos retidos por excesso de faltas
injustificadas.
- Currículos demasiado extensos que não permitem que os professores utilizem metodologias ativas, onde os
alunos tenham o lugar central, principalmente ao nível dos procedimentos, da resolução de problemas, da
comunicação matemática e raciocínio matemático.
- Insuficiente número psicólogos e terapeutas ou pouca carga horária atribuída a estes, para que em
conjunto com os professores titulares de turma e os professores do apoio educativo/especial se tracem
estratégias/métodos de trabalho para crianças que apresentam graves dificuldades de aprendizagem ou que
sejam alunos com necessidades educativas especiais.
- A frequência de um número elevado de alunos que apresentam o Português como língua não materna e que
demonstram dificuldade em compreender esta língua.
- A acentuada falta de assiduidade dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos às diferentes modalidades de apoio para as
quais são encaminhados.
- Famílias e alunos com baixas expetativas relativamente à vida escolar.
- Elevado número de alunos retidos por excesso de faltas (4 alunos no 1.º ciclo; 22 alunos no 2.º ciclo e 7
alunos no 3.º ciclo).
- Número considerável de alunos com falta de assiduidade justificada e injustificada. - Não autorização por parte dos encarregados de educação, de um número significativo de alunos, para a frequência do Acompanhamento Tutorial. - Fraca assiduidade, por parte de um número significativo de alunos, ao Acompanhamento Tutorial.
- Fraca assiduidade, por parte de um número significativo de alunos, às diferentes modalidades de Apoio
Educativo.
COMENTÁRIOS FINAIS
- No 1.º ciclo, o grau de concretização, relativamente aos resultados internos, foi considerado elevado, uma
vez que foi ultrapassado, em sete pontos percentuais, o objetivo operacional estabelecido e, ainda,
ultrapassado em um ponto percentual o valor de partida, o qual era excecionalmente elevado.
- No 2.º ciclo, a taxa de sucesso situou-se nos 85%, tendo sido ultrapassado, em cinco pontos percentuais, o
objetivo operacional estabelecido e, ainda, ultrapassado em nove pontos percentuais o valor de partida. É,
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7 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
no entanto, de referir que um dos principais constrangimentos com que o Agrupamento se defronta,
principalmente no 2.º ciclo, é a demissão dos encarregados de educação face às responsabilidades que lhes
cabem ao nível do acompanhamento parental, levando a que uma percentagem significativa de alunos falte
injustificadamente, não sendo as faltas justificadas pelos encarregados de educação. Esta situação, que se
prolongou ao longo de todo o ano letivo, levou a que alguns alunos acabassem por ficar retidos, por
injustificação das suas faltas e não cumprimento dos planos de recuperação de matéria que lhes tinham sido
aplicados. Se não considerarmos estas retenções, a taxa de sucesso, no 2.º ciclo, situa-se nos 87,8%.
- No caso do 3.º ciclo, o grau de concretização, a nível interno, foi considerado elevado, tendo-se atingido
uma percentagem de sucesso de 89,6%, valor que se situa acima dos 75% estipulados como objetivo
operacional.
- No que se refere à avaliação externa há a salientar que não foram realizadas provas finais nos 4.º e 6.º
anos de escolaridade, no entanto, nos anos anteriores foram sempre atingidos os objetivos estipulados. Em
substituição das provas finais foram aplicadas provas internas de aferição de conhecimentos nas disciplinas
de Português e Matemática. Estas provas apesar de não serem nacionais, revestem-se de grande rigor,
obedecendo à estrutura das provas nacionais realizadas nos anos anteriores.
●Na disciplina de Português, no 4.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 98,5%, ultrapassando largamente o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Matemática, no 4.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 87,7%, ultrapassando largamente o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Português, no 6.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 64%, ultrapassando o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Matemática, no 6.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 79%, ultrapassando o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Português, no 9.º ano, a taxa de sucesso situou-se nos 74%, verificando-se uma subida
significativa comparativamente ao ano letivo anterior, tendo sido atingida a meta inscrita no contrato de
Autonomia.
●Na disciplina de Matemática, no 9.º ano, a taxa de sucesso situou-se nos 54,2%, verificando-se uma subida
significativa comparativamente ao ano letivo anterior, tendo sido atingida a meta inscrita no contrato de
Autonomia.
Poderemos afirmar que relativamente à melhoria dos resultados escolares, o grau de concretização foi
elevado relativamente a todos os objetivos operacionais estabelecidos no Contrato de Autonomia. Os
resultados obtidos são o reflexo do grande investimento e esforço do Agrupamento em melhorar e reforçar
diferentes modalidades de apoio que garantam a igualdade e equidade no sucesso escolar a todos os alunos.
São exemplos dessas modalidades de apoio, a constituição de grupos de homogeneidade relativa nas
disciplinas de Português e Matemática, nos 1.º, 5.º e 7.º anos, a coadjuvação em sala de aula à disciplina de
Matemática no 3.º ciclo, as aulas de preparação para as provas finais, a introdução do apoio ao estudo à
disciplina de Português no 3.º ciclo, a introdução do apoio ao estudo à disciplina de Físico-Química no 9.º
ano, o apoio tutorial específico, as salas de estudo, etc.
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8 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
2. Aproximar a taxa de abandono escolar dos 0%
Objetivo
operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingido
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Aproximar a
taxa de
abandono
escolar dos 0%
0,9% 0,6 % X
-Manteve-se a estrutura da equipa responsável pela
falta de Assiduidade e/ou Abandono Escolar, a qual
já possui a experiência e o conhecimento
acumulados ao longo dos anos.
-Levantamento exaustivo de todas as situações de
abandono escolar e de falta de assiduidade (risco de
abandono escolar).
-Elaboração de um relatório trimestral pela equipa.
-Contactos constantes entre a escola (Diretores de
Turma, Professores Titulares de Turma e Direção) e
a família, com a comunicação do número de faltas
injustificadas.
-Elaboração de Planos de Recuperação de Matéria.
-Sensibilização dos docentes para a problemática do
abandono escolar e da falta de assiduidade não
justificada; a Coordenadora da Equipa e o
Coordenador dos Diretores de Turma fizeram, ao
longo do ano, essa sensibilização, nomeadamente
nas reuniões dos Diretores de Turma.
-Sensibilização dos encarregados de educação para
a problemática do abandono escolar e da falta de
assiduidade não justificada; os professores titulares
fizeram, ao longo do ano letivo, essa sensibilização,
nomeadamente nas reuniões de avaliação de final
de período, como também com contacto direto com
os encarregados de educação dos alunos que
estavam em situação de “risco”.
-Articulação com entidades da rede social (CPCJ,
Escola Segura, RUMO), com vista à resolução de
casos específicos de falta de assiduidade/abandono.
- Implementação de Acompanhamento tutorial aos
alunos com maiores fragilidades.
CONSTRANGIMENTOS
-A fragilidade no acompanhamento dos alunos demonstrada por alguns Encarregados de Educação.
-Questões socioculturais, sendo de salientar aqui os alunos de etnia cigana, para os quais a escola não tem
um papel preponderante na sua educação.
-Famílias e alunos com baixas expetativas relativamente à vida escolar.
-Falta de acompanhamento escolar por parte dos Encarregados de Educação, já que existe uma
desvalorização da Escola, como instituição fulcral na formação pessoal e profissional das crianças/jovens.
-A falta de participação de alguns Encarregados de Educação na dinâmica do Agrupamento. Os Encarregados
de Educação dos alunos com maiores problemáticas não comparecem na escola mesmo quando convocados.
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9 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
-Receção, em colaboração com outras instituições, de alunos com problemas comportamentais e familiares
graves.
COMENTÁRIOS FINAIS
No 1.º Ciclo, há a registar 6 casos de falta de assiduidade. Ficaram retidos no mesmo ano de escolaridade 5
alunos por terem ultrapassado o limite de faltas injustificadas, de acordo com o Estatuto do Aluno.
No 2.º Ciclo, há a assinalar 5 casos de abandono escolar e 19 casos de alunos que registaram falta de
assiduidade injustificada. Destes apenas 1 transitou. Da totalidade de casos de grave falta de assiduidade, 9
correspondem a alunos de etnia cigana.
No 3.º Ciclo, há a considerar 6 casos de alunos cuja falta de assiduidade injustificada levou à sua retenção.
Tendo em conta que a taxa de abandono escolar se situa nos 0,6%, considerou-se este objetivo concretizado
tendo em conta o valor de partida nos 0,6%. O objetivo final seria atingir uma taxa nula de abandono
escolar, comprometendo-se o Agrupamento em continuar a desenvolver todos os esforços no sentido de
atingir esse valor.
3. Diminuir a percentagem de participações disciplinares graves para valores abaixo
dos 15%
Objetivo
operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingido
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Diminuir a
percentagem
de
participações
disciplinares
graves para
valores
abaixo dos
15%
19,5% 8% X
-Gabinete de Atendimento ao Aluno (GAA) a funcionar
durante o período da manhã e em algumas tardes;
-Acompanhamento tutorial;
-Projeto Educação pelos Pares integrando alguns
alunos com comportamentos inadequados assim como
procurando intervir na comunidade escolar através do
projeto Rádio Escolar.
-Registo dos comportamentos inadequados ocorridos,
sendo esse levantamento efetuado através das Fichas
de Encaminhamento para o GAA.
-Reuniões com Encarregados de Educação e Direção;
-Identificação pela Comissão de Avaliação de Atitudes e Comportamentos, das turmas com mais registo de ocorrências de comportamentos para adequar recursos de intervenção no âmbito do desenvolvimento das competências pessoais e sociais. - Protocolo com a ESSEL na intervenção com as turmas mais problemáticas do programa “Mais Contigo”, intervindo com os alunos ao nível do desenvolvimento das competências pessoais e sociais.
CONSTRANGIMENTOS
-A fragilidade demonstrada pelos Encarregados de Educação dos alunos mais problemáticos para lidar e atuar
com os seus educandos.
-As Fichas de Participação de Ocorrência nem sempre foram entregues ao Diretor de Turma pelo professor
curricular, o que condicionou, por vezes, a atuação por parte de alguns Diretores de Turma.
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10 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
-Transferências de alunos oriundos de outras escolas e referenciados com comportamentos incorretos.
-Transferência tardia de alunos para o Agrupamento, o que perturbou o normal funcionamento do grupo
turma.
- Dificuldade em lidar com a resolução de conflitos.
- As horas atribuídas ao Gabinete de Atendimento ao Aluno (GAA), não permitiram contemplar toda a
mancha horária.
COMENTÁRIOS FINAIS
Conseguimos finalizar o ano letivo com um grau de concretização elevado, uma vez que a percentagem de
comportamentos graves e muito graves do agrupamento, considerando apenas o número de alunos que
estiveram envolvidos em situações de indisciplina, foi de 8%, ficando bastante abaixo do objetivo a que nos
tínhamos proposto, 15%.
Debatemo-nos com alguns constrangimentos que foram sendo minimizados, no decorrer do ano letivo,
nomeadamente através de: estabelecimento de contactos atempados entre o Diretor de Turma e a Direção e
com os Encarregados de Educação dos alunos autores de comportamentos de indisciplina, agilização dos
procedimentos disciplinares e sancionatórios, atuação expedita da Direção, utilizando um maior rigor na
penalização de comportamentos que não respeitassem as regras estabelecidas em Regulamento Interno;
solicitação e compromisso mais efetivo da participação dos encarregados de educação dos alunos com
comportamentos de indisciplina e maior proximidade entre os professores tutores/tutorandos/Diretores de
Turma/Encarregados de Educação.
Foi realizada uma análise e discussão do Código de Conduta, que faz parte integrante do plano de Ação para a Disciplina, nos Conselhos de Turma no início do ano letivo, dando-se continuidade a este trabalho na aulas de Educação para a Cidadania com os alunos e, ainda, foi feita a apresentação deste Código de Conduta aos encarregados de educação na primeira reunião. O trabalho em articulação com o Projeto de Educação para a Saúde tem-se revelado de extrema
importância, no sentido de serem promovidas atividades que vão ao encontro do interesse, não só dos alunos
como também dos Encarregados de Educação, docentes e assistentes operacionais.
O Projeto de Educação pelos Pares com a implementação da Rádio Escolar, revelou-se como um espaço de
comprometimento dos alunos para intervirem na dinamização de atividades, envolvendo alguns alunos
identificados com determinados problemas de indisciplina.
O Acompanhamento tutorial específico revelou-se eficaz tendo-se, ao longo do ano letivo, reduzido ou
extinguido os registos de ocorrências por comportamentos desadequados. A taxa de sucesso para os alunos
em acompanhamento e com assiduidade regular, ou mesmo irregular, foi de 75%. O número de alunos com
participações de ocorrência revelou uma taxa de 7,5%
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11 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
4. Aumentar a taxa de participação dos Pais e Encarregados de Educação para valores
acima dos 75%
Objetivo operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingido
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Aumentar a taxa de
participação dos Pais
e Encarregados de
Educação para
valores acima dos
75%
74% 98%* X
-Sensibilização dos pais e encarregados de
educação para a importância do
acompanhamento dos seus educandos.
-Aplicação de inquéritos de satisfação aos
EE em relação ao funcionamento do
Agrupamento, com análise dos pontos
fortes, fracos e propostas de melhoria.
-Reuniões entre pais e encarregados de
educação e a Direção.
-Organização de atividades em colaboração
com a Associação de Pais e Encarregados de
Educação (Arraial, Gala de Finalistas e
outras).
-Reuniões formais e informais com os
elementos da Associação de pais.
* Foi efetuada a recolha de todos os contactos entre os Encarregados de Educação e as Escolas que constituem o
Agrupamento.
CONSTRANGIMENTOS
-O facto de o horário de atendimento não ser o mais favorável para os encarregados de educação.
-A falta de participação de alguns encarregados de educação na dinâmica do Agrupamento. Os Encarregados
de Educação dos alunos com maiores problemáticas não comparecem na escola mesmo quando convocados.
-Precária situação laboral dos encarregados de educação, não lhes permitindo a deslocação à escola dentro
do horário de atendimento dos Diretores de Turma.
COMENTÁRIOS FINAIS
Ao observar a taxa de participação dos Pais e Encarregados de Educação, poderemos concluir que o objetivo
foi largamente ultrapassado. Tendo em conta a importância que a participação e o envolvimento dos Pais e
Encarregados de Educação tem no sucesso do processo ensino-aprendizagem, é nossa vontade e prioridade
continuar a cultivar a relação escola-família. Assim, para o próximo ano letivo pretendemos:
- Continuar e aprofundar a política de informação aos encarregados de educação relativamente à
importância da sua participação na vida do Agrupamento;
-Incrementar a colaboração e trabalho de parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação;
-Dinamizar a participação ativa dos representantes dos Encarregados de Educação das diferentes turmas;
-Fomentar a relação estabelecida entre os representantes dos Encarregados de Educação e os restantes Pais
e Encarregados de Educação dos diferentes Conselhos de Turma.
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12 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
5. Diversificar a oferta formativa, apostando em percursos curriculares alternativos
GRAU DE CONCRETIZAÇÃO
De acordo com o artigo 32º do Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, as escolas devem, no
âmbito da sua autonomia, adotar medidas de promoção do sucesso escolar.
A constituição de turmas com percurso curricular alternativo continua a ser uma das possíveis medidas
transitórias de apoio à melhoria das aprendizagens, facto que é reforçado no artigo 5º do Decreto-Lei n.º
139/2012, de 5 de julho.
Neste sentido e no âmbito dos objetivos operacionais estabelecidos no Contrato de Autonomia, voltou a ser
constituída, no ano letivo 2016/2017, uma Turma de Percurso Curricular Alternativo de 3.º ciclo, a qual,
neste momento, concluiu o 8.º ano, com uma taxa de sucesso considerável – 93%. De salientar que o único
caso de insucesso resulta da retenção por falta de assiduidade injustificada.
Desta forma, poderemos considerar que o objetivo a que nos propusemos foi atingido.
CONSTRANGIMENTOS
Apesar da atuação da Direção e da Equipa que acompanha esta problemática junto dos Encarregados de
Educação dos alunos a quem se reconhecem sérias dificuldades em acompanhar o ensino tradicional, estes
mostram-se, na maioria dos casos, bastante renitentes em autorizar os respetivos educandos a enveredarem
por outros tipos de ensino que, reconhecidamente, os poderiam ajudar a obter sucesso. Foi, no entanto,
possível, numa conjugação de esforços entre a Direção e os Serviços de Psicologia e Orientação, reunir um
conjunto de alunos, com caraterísticas específicas, de modo a constituir uma Turma de Currículos
Alternativos.
Uma das principais dificuldades encontradas, ao longo do ano letivo prende-se com o fraco acompanhamento
familiar destes alunos por parte dos Encarregados de Educação, os quais não acompanharam de perto todo o
percurso escolar dos seus educandos.
COMENTÁRIOS FINAIS
Os resultados atingidos com a implementação desta oferta formativa foram considerados bastante
satisfatórios, uma vez que foi atingido, no final do ano letivo, um valor de 93% de sucesso. Deverá ser dada
continuidade à turma de Percurso Curricular Alternativo no 9.º ano, permitindo aos alunos aprovados e
àqueles que poderão vir a ser integrados, um maior acompanhamento, respondendo da melhor forma às suas
necessidades. Mais uma vez se procura envolver os encarregados de educação no processo educativo destes
alunos.
6. Melhorar o grau de satisfação da comunidade educativa
GRAU DE CONCRETIZAÇÃO
Um dos nossos grandes compromissos que acabou por se tornar uma preocupação por parte de todos os
envolvidos neste Contrato foi sempre a tentativa constante de melhorar o grau de satisfação de toda a
comunidade educativa, desde os nossos alunos até aos nossos docentes, não esquecendo nunca o pessoal não
docente, os pais e encarregados de educação e outros utentes menos diretos dos nossos serviços.
Mantemos a convicção, que é mesmo uma certeza, de que tudo fazemos para que a nossa qualidade de
ensino se mantenha como uma referência na nossa região.
Mas, a nossa vontade de servir a comunidade não se fica por aqui e, paralelamente a esta nossa
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13 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
preocupação, continuamos a investir num relacionamento de excelência com os encarregados de educação e
com todas as estruturas sociais, de saúde e autárquicas, procurando, através de todas elas e com o seu apoio
tornar a escola num lugar mais atrativo, mais aberto e sobretudo mais disponibilizador de afeto e atenção
aos nossos alunos, procurando que os pais se comprometam com esta política e se encarreguem, também
eles, de tornar a escola mais apetecível para os seus educandos.
Continuamos a considerar que a nível autárquico, aqui se incluindo tanto a Câmara Municipal como a Junta
de Freguesia, o relacionamento prima pela cordialidade, pela entreajuda e pelo compromisso de todos
lutarmos pelo bem-estar dos nossos alunos e das suas famílias. É enorme o intercâmbio que se verifica em
inúmeros aspetos que levam a que o órgão autárquico fortaleça o desempenho do Agrupamento através das
suas posições de apoio no Conselho Geral. Também a cedência das suas instalações, nomeadamente do
Fórum Cultural e do transporte aos nossos alunos da educação pré-escolar e do 1º ciclo, são evidências de
um relacionamento na linha do que atrás se afirma.
No que se refere à Associação de Pais e Encarregados de Educação e aos seus representantes nos diferentes
conselhos de turma, mantêm-se os laços de entendimento que permitiram ultrapassar muitas das
dificuldades surgidas com alunos, melhorando comportamentos e levando a uma melhoria significativa nos
resultados académicos, o que permitiu que os valores perspetivados neste Contrato de Autonomia fossem
superados em todos os níveis de ensino.
Já no que se refere aos Encarregados de Educação, o entendimento continua a ser igualmente digno de
registo, sendo sinal disso mesmo as atividades em que vêm participando, sempre em prol dos nossos alunos
em estreita colaboração com a Direção e outros órgãos do Agrupamento. Um sinal evidente de que o serviço
que prestamos é de qualidade assenta no facto de, mais uma vez, o Agrupamento ser procurado por
inúmeros encarregados de educação que pretendem que os seus educandos aqui continuem os seus estudos
após o 1º ciclo, levando à constituição, anualmente, de mais uma turma em relação aos alunos que já se
encontravam a frequentar o Agrupamento.
A utilização de inquéritos de satisfação junto dos mais diferentes elementos da nossa comunidade escolar
leva-nos a concluir da satisfação que todas as entidades que connosco mantêm relações revelam em relação
às nossas estruturas pedagógicas ou de outra índole, reconhecendo o esforço que tem vindo a ser feito no
sentido de ciarmos as melhores condições de ensino e que permitam igualmente uma eficaz aprendizagem. A
essa comunidade não tem escapado o investimento feito pelo Agrupamento com vista a dotarmos as nossas
escolas com o material indispensável às metas que nos propusemos e que, mais uma vez, atingimos ao nível
dos resultados, paralelamente a um decréscimo digno de registo no âmbito dos comportamentos menos
corretos.
Uma referência também para o trabalho que os nossos Diretores de Turma têm vindo a desenvolver e que se
tornou igualmente numa forma bastante sólida para a consolidação dos resultados académicos e sociais. No
aspeto social, uma referência ainda para o compromisso assumido pelo Agrupamento no desenvolvimento do
desporto, federado ou apenas escolar, com o envolvimento de dezenas e dezenas de atletas que diariamente
vão vibrando com as suas provas, os seus trinos e sobretudo os seus jogos. A Escola de Futebol é mais um
investimento que a comunidade reconhece como benéfico para os nossos alunos, neste caso específico, para
os mais novos e que anteriormente não dispunham desta atividade tão querido, em especial, mas não só, por
parte dos rapazes.
Digno também de registo é ainda a forma como os nossos funcionários acompanham os nossos alunos e que
tem merecido os devidos elogios por parte dos maiores interessados que são, na realidade, os pais. Do bar à
reprografia, ou do Clube de Teatro à Biblioteca, todos reconhecem a utilidade de cada um dos
intervenientes, professores ou funcionários e fazem-no saber, não só nos inquéritos a que já se aludiu, mas
também pessoalmente, em situações diversas.
A defesa dos valores a que nos temos sempre proposto, a procura da difusão do conceito e das ideias de
cidadania e ainda uma cultura de afeto, acompanhamento e apoio aos nossos alunos aproximam-nos da
comunidade que servimos, tentando fazê-lo aplicando uma política de responsabilização e de envolvimento,
o que, até agora, ainda não foi completamente conseguido, mas que continua a ser uma meta alcançável.
A política de parcerias e de protocolos que temos vindo a desenvolver mantem-se e continua a dar frutos,
sendo enormes os benefícios que colhemos de instituições como a RUMO, a Escola Superior de Enfermagem
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14 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
de Lisboa, o Centro de Saúde do Vale da Amoreira e a Equipa da Escola Segura, entre outros organismos que
connosco mantêm também um relacionamento de excelência, ainda que com uma menor prestação de
apoios. Têm sido inúmeras as atividades em que os nossos alunos têm vindo a participar, com benefícios de
âmbito cultural, de lazer, desportivo, etc.
De referir também a ligação de privilégio que une este Agrupamento à Equipa da Escola Segura, o que
concorre para uma enorme rapidez na presença dos seus elementos sempre que qualquer situação o possa
exigir, conferindo às nossas escolas um clima de segurança reconhecido por todos os encarregados de
educação.
De entre as atividades levadas a cabo, deve destacar-se a realização do Arraial de final de ano que, depois
de várias edições, motivou a sua cópia por parte de quase todas as escolas desta região. A participação da
Associação de Pais e Encarregados de Educação, da Autarquia e de outras instituições no mesmo são um sinal
evidente de vitalidade deste Agrupamento e da força que se passa a deter quando toda a comunidade se
revê na sua escola de referência.
Por fim, é ainda de salientar o funcionamento do Grupo Desportivo da Escola Básica D. João I, o qual este
ano foi distinguido nacionalmente através da conquista do galardão QUINAS DE OURO.
Por tudo o que atrás foi exposto, consideramos que o objetivo operacional “Melhorar o grau de satisfação da
comunidade educativa”, foi plenamente atingido.
CONSTRANGIMENTOS
Continuamos a considerar que este será um dos aspetos em que os constrangimentos, a existirem, não
revestem um significado digno de nota, ressalvando-se unicamente o que se refere a alguns encarregados de
educação, com os quais há a necessidade de nos confrontarmos, em resultado de comportamentos menos
satisfatórios por parte dos respetivos educandos. Mesmo nestas situações, os problemas de relacionamento
são, quase sempre ultrapassados, acabando por se gerar um clima de entendimento e de compromisso na
resolução dos problemas, daí saindo sempre beneficiados os nossos alunos.
É de referir que, lamentavelmente, foi interrompida a parceria existente, há vários anos, com o Projeto BxB
Pró-Jovem, pelo facto de o mesmo não ter obtido o financiamento necessário.
7. Manter a política de receção no Agrupamento de crianças e jovens sinalizados pelos
serviços tutelares de menores, em estreita e total colaboração com a Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens, o Instituto de Reinserção Social e o Tribunal de
Família e Menores.
GRAU DE CONCRETIZAÇÃO
No presente ano letivo e à semelhança do que desde há muito tem vindo a acontecer, o Agrupamento
continuou a cumprir integralmente o objetivo que estabeleceu ao nível da receção de alunos sinalizados
pelas instituições de acompanhamento de crianças e jovens, bem como de todos os outros que, não tendo
sido aceites pelos restantes agrupamentos da zona, procuraram este Agrupamento para prosseguir os
respetivos estudos.
Para além dos alunos sinalizados, não foram igualmente rejeitados quaisquer outros alunos, dos mais de duas
dezenas em situação de chegada tardia e extemporânea à escola, com prejuízos evidentes ao nível dos
resultados escolares, tendo-se verificado paralelamente alguns casos de indisciplina que, de alguma forma,
concorrem para uma imagem menos conseguida deste Agrupamento.
Continua-se também a verificar um enorme alheamento por parte dos encarregados de educação de um
número significativo destes alunos, situação que acaba por concorrer para o seu relativo insucesso escolar.
Esta falta de acompanhamento leva igualmente a que, nem sempre, o comportamento destes alunos seja
coincidente com o que se pretende e exige numa escola.
CONSTRANGIMENTOS
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15 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
III – GRAU DE DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA
Tendo em vista a concretização dos objetivos previstos nas cláusulas 1.ª e 2.ª do Contrato de Autonomia,
estabeleceu-se o Plano Estratégico, cujo grau de desenvolvimento a seguir se avalia, sendo utilizada a
escala que se apresenta, para mais facilmente se perceber o grau de concretização:
- Não concretizado (não alteração da situação)
- Parcialmente concretizado (medida do Plano Estratégico não desenvolvida na totalidade)
-Totalmente concretizado (foi desenvolvida, na plenitude, a medida constante do Plano
Estratégico)
1. Reforço da sala de estudo e da sua frequência
Criar uma maior distribuição das salas de estudo ao longo da tarde, alargando, ainda mais, a frequência
desta forma de apoio, nas diferentes disciplinas, a todos os alunos da escola.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente concretizado
Apesar de, em termos efetivos, não se ter verificado o aumento do número de horas de sala de estudo,
confirmou-se um aumento no número de horas de apoio educativo. Tal resulta do facto de ter sido
introduzido no 2.º ciclo o Apoio ao Estudo, o qual, no nosso Agrupamento, foi canalizado para as disciplinas
de Português (2 horas por turma), Matemática (2 horas por turma) e Inglês (1 hora por turma). Também ao
nível do 3.º ciclo, foi introduzido o apoio ao estudo à disciplina de Português (1 hora por turma) e à
disciplina de Físico-Química no 9.º ano de escolaridade (1 hora por turma). Como tal, numa ótica de
otimizar os recursos existentes, optou-se por eliminar as salas de estudo correspondentes às disciplinas de
Português e de Matemática.
Podemos considerar esta medida como totalmente concretizada, pois partiu-se de um total de 43 horas de
sala de estudo, para um total de 55 horas, divididas entre salas de estudo e horas de apoio ao estudo.
A manutenção desta política de colaboração com as instituições tutelares de menores, no sentido de
apoiar os alunos sinalizados pelas mesmas, ainda assim, vai continuando a dar frutos, o que aponta no
sentido de prosseguirmos com a mesma, o que, contudo, não se afigura vantajoso, como já referido, para o
Agrupamento, uma vez que, à partida, existe a noção exata de que dificilmente se conseguirão resultados
satisfatórios, dados os antecedentes desses alunos, por um lado e, por outro, o desinteresse e a
desmotivação dos respetivos encarregados de educação que, na maior parte dos casos, não manifesta a
mínima preocupação com os seus educandos, não vindo à escola sempre que necessário, limitando-se a
terem a certeza de que os seus filhos estão a ser devidamente acompanhados .
Ao mesmo tempo, todos os alunos recebidos ao longo do ano letivo, provenientes essencialmente das antigas
colónias, normalmente em alturas de maiores convulsões internas e que, normalmente, são preteridos pelas
escolas de influência das respetivas moradas, vêm fazer crescer o número de retenções e afastar o
Agrupamento dos objetivos inscritos no seu Contrato de Autonomia e no respetivo Projeto Educativo.
A falta de sinalização atempada das problemáticas de que alguns destes alunos enfermam, por parte das
escolas donde alguns deles são oriundos, fazem acrescer as dificuldades de acompanhamento desses mesmos
alunos, tanto a nível pedagógico como psicológico, com interferência direta nos resultados escolares que
irão obter no final do ano letivo.
Outra dificuldade que se coloca neste âmbito tem a ver com o facto de uma boa parte destes alunos quando
lhes são disponibilizadas aulas de apoio, nem sempre delas usufruírem, colhendo, quase sempre, a
concordância dos encarregados de educação nesse sentido.
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16 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
2. Reforço do apoio a PLNM
Reforçar o número de horas de apoio a PLNM, tendo em conta o número crescente de alunos, cuja língua
materna não é o Português.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Não concretizado
Em termos de balanço final, não poderemos afirmar que a medida foi concretizada, uma vez que houve
uma redução do número de horas de apoio a PLNM. De salientar que, nos anos letivos anteriores, o número
de horas atribuídas a esta modalidade de apoio era superior. No entanto, a acentuada falta de assiduidade
de muitos alunos levou a Direção, após contactar, por escrito, com os alunos e respetivos Encarregados de
Educação, a exclui-los do apoio, possibilitando, deste modo, uma gestão mais eficaz dos recursos humanos.
De referir que os Diretores de Turma efetuaram todos os esforços no sentido de responsabilizar os alunos e
de os motivar para a frequência dos apoios.
A Direção também teve um papel interventivo neste domínio, chamando os alunos ao gabinete,
conversando com eles e enviando recados, através da caderneta escolar, aos Encarregados de Educação,
solicitando a sua intervenção e responsabilização nesta situação.
Tendo em conta os constrangimentos decorrentes da aplicação desta modalidade de apoio, neste ano
letivo, apenas foi atribuído apoio ao nível do PLNM aos alunos do nível inicial e intermédio tendo-se, no
entanto, aumentado o número de horas semanal de apoio por aluno.
3. Reforço do apoio pedagógico personalizado a alunos NEEcp
Reforçar o número de horas de apoio pedagógico personalizado a alunos com Necessidades Educativas
Especiais de caráter permanente.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Parcialmente concretizado
Apesar de não ter sido possível reforçar o número de horas de apoio pedagógico personalizado às
disciplinas curriculares dos alunos com necessidades educativas especiais, foi possível, através de uma
gestão mais eficaz dos horários dos alunos e dos professores, estender o apoio a um maior número de
alunos, o que significou, obrigatoriamente, aumentar o rácio aluno/professor. Tendo em conta o maior
número de alunos apoiados, consideramos a medida como parcialmente concretizada.
Ao nível do apoio pedagógico personalizado prestado pelos docentes de Educação Especial, não foi possível
proceder a um aumento do número de horas, uma vez que o Agrupamento se tem confrontado, nos dois
últimos anos letivos, com um aumento do número de alunos com necessidades educativas especiais de
caráter permanente, alguns dos quais transferidos de outras escolas. O Agrupamento possui apenas 2
docentes de Educação Especial, o que nos parece largamente insuficiente, pelo que consideramos a
necessidade de vir a ser atribuído um recurso adicional ao nível da Educação Especial.
4. Reforço do número de horas de Apoio ao Estudo no 1.º ciclo
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
No 1.º ciclo, o Apoio ao Estudo passou a ser de frequência obrigatória e teve por objetivo apoiar os alunos
na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas
de Português e de Matemática. Este apoio teve como objetivo respeitar os ritmos de aprendizagem dos
alunos e elevar o seu nível de desempenho. Esta disciplina foi ministrada pelos respetivos professores
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17 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
titulares, o que lhes permitiu trabalhar com os seus alunos, no horário previamente definido, os conteúdos
onde estes apresentavam maiores dificuldades.
5. Alargamento do Apoio ao Estudo ao 3.º ciclo
Alargar o Apoio ao Estudo para reforço das disciplinas de Português e de Matemática, possibilitando, desta
forma, uma consolidação mais eficaz dos conhecimentos adquiridos e uma preparação mais adequada para
as provas finais.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Relativamente ao alargamento do Apoio ao Estudo ao 3.º ciclo, consideramos a medida como totalmente
concretizada, uma vez que, para além de esta modalidade ter abrangido, no ano letivo 2013/2014, já todas
as turmas do 3.º ciclo na disciplina de Matemática, passou igualmente a ser estendida, em 2014/15, à
disciplina de Português do 3.º ciclo. No ano letivo de 2015/2016, o grupo disciplinar de Matemática
apresentou, em Conselho Pedagógico, uma proposta que visava a reconversão das horas de Apoio ao
Estudo, no 3.º ciclo, à disciplina de Matemática, para horas de Coadjuvação.
Tendo como objetivo a melhoria dos resultados escolares, na disciplina de Físico-Química do 9.º ano, foi
atribuído 1 hora de apoio ao estudo por turma a esta disciplina (9.º ano).
Como tal, neste momento, todas as turmas do 3.º ciclo beneficiam de uma hora semanal de apoio ao
estudo à disciplina de Português e de uma hora semanal à disciplina de Físico-Química (9.º ano).
De referir, que tanto no 2.º como no 3.º ciclos, o apoio ao estudo foi atribuído, sempre que possível, ao
professor curricular da turma.
Foi criada uma Comissão que acompanha o desenvolvimento do Apoio ao Estudo ao longo do ano letivo,
sendo responsável pelo seu balanço e emissão de um relatório final de avaliação. Tal como em outras
formas de apoio, o principal obstáculo prende-se com a falta de assiduidade dos alunos.
6. Coadjuvação nos 2.º e 3.º ciclos, às disciplinas com maior insucesso e nas turmas com mais
problemas disciplinares
Nas turmas que apresentam maiores problemas disciplinares, proceder à dinamização de coadjuvações,
principalmente às disciplinas com maior insucesso.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Esta medida foi implementada ao nível da disciplina de Matemática, no 3.º ciclo. Todas as turmas
beneficiaram de, pelo menos, uma hora de Coadjuvação. Nas turmas com maiores problemas
comportamentais/de aprendizagem foi possível atribuir duas horas de Coadjuvação.
No 2.º ciclo, tendo em conta a introdução do Apoio ao Estudo, com uma carga horária de 5 horas semanais,
apenas foi possível realizar a Coadjuvação em duas turmas.
7. Reforçar os mecanismos internos de monitorização das práticas, dos processos e dos
resultados do Agrupamento
Reforço das equipas que são responsáveis pela avaliação interna do Agrupamento, assim como dos
mecanismos de monitorização interna.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
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18 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
Ao nível das várias Comissões que procedem à Avaliação Interna, estas têm desenvolvido o seu trabalho,
como em anos anteriores, de modo rigoroso e diversificado.
Foi o trabalho rigoroso desenvolvido pelas Comissões que integram a Equipa de Avaliação Interna que tem
estado na base da avaliação periódica dos objetivos operacionais do contrato de autonomia.
Ao longo dos vários anos de funcionamento, temos anualmente alargado o nosso campo de ação, de modo a
dotar o Agrupamento de uma base de dados que permita identificar falhas e fundamentar as decisões
tomadas, com a finalidade de que estas ações visem permitir a resolução de problemas concretos e
conduzir às alterações/melhorias/correções a introduzir no funcionamento da organização educativa.
Inserem-se no que anteriormente foi dito os dados relativos à concretização dos objetivos do Projeto
Educativo e a avaliação do Agrupamento por parte dos alunos, encarregados de educação, docentes e não
docentes através da aplicação de questionários de satisfação.
A avaliação interna é um processo através do qual o Agrupamento é capaz de olhar criticamente para si
mesmo com a finalidade de melhorar posteriormente os seus recursos e o seu desempenho.
Cabe à equipa elaborar e aplicar um modelo de avaliação interna, elencar e criar os instrumentos de
recolha e tratamento de dados, orientar a aplicação e recolha de dados, em articulação com a Direção e
proceder à sua análise, quer para a monitorização constante do desempenho do Agrupamento, quer para a
elaboração de relatórios periódicos que devem, depois de analisados, dar origem à elaboração de planos de
melhoria. Neste trabalho, a equipa necessita da colaboração de todos os membros da comunidade
educativa. Esta colaboração será necessária na recolha e tratamento de dados, bem como na discussão e
definição de um modelo de avaliação interna do Agrupamento. Neste trabalho, a equipa necessita da
colaboração de todos os membros da comunidade educativa. Esta colaboração será necessária na recolha e
tratamento de dados, bem como na discussão e definição de um modelo de avaliação interna do
Agrupamento.
8. Coadjuvação no 1.º ciclo, às disciplinas de Português e de Matemática
Manter as práticas de coadjuvação às áreas curriculares de Português e de Matemática nos 3.º e 4.º anos
de escolaridade, possibilitando, desta forma, uma consolidação mais eficaz dos conhecimentos adquiridos
e uma preparação adequada para as provas finais.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Não Concretizado
Um dos recursos estratégicos utilizados como um caminho a construir para o progresso das aprendizagens
dos nossos alunos foi a coadjuvação.
A coadjuvação em sala de aula, como medida de promoção do sucesso escolar prevista na alínea d) do nº 1
do artigo 32.º do Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, valoriza as experiências e as práticas
colaborativas que conduzam à melhoria das aprendizagens.
Tendo em conta que, neste ano letivo, se verificou uma redução do crédito horário, não foi possível
implementar esta modalidade de apoio. Também no Plano de Ação Estratégica, apresentado pelo
Agrupamento, constava a coadjuvação como uma das ações a desenvolver para melhoria dos resultados
escolares, no entanto, não foi atribuído nenhum recurso adicional para a implementação da medida.
9. Reforço da Articulação Curricular
Manter a Equipa de Articulação Curricular entre os 1.º e 2.º ciclos.
Constituir uma equipa responsável pela articulação curricular entre os 2.º e 3.º ciclos, de modo a
trabalhar a sequencialidade das aprendizagens entre e intraciclos.
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19 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Relativamente à articulação curricular, a Comissão nomeada para o efeito elaborou o Plano de
articulação curricular, do qual constam todas as atividades desenvolvidas neste domínio.
Ao longo do ano letivo, foram efetuadas as reuniões necessárias, de modo a efetivar a implementação das
atividades. No término de cada período letivo, procedeu-se à avaliação destas atividades, considerando-
se que os alunos se mostraram motivados e participaram com muito interesse, sendo o balanço feito
muito satisfatório.
Após a aprovação do Contrato de Autonomia, a Comissão de Articulação Curricular foi reforçada, no
sentido de ser aprofundada a Articulação Curricular entre o 2.º e o 3.º ciclos.
Foi elaborado o Plano de Articulação Curricular do Agrupamento, onde estão patentes as formas de
articulação possíveis e necessárias, tanto horizontalmente como verticalmente, entre todas as disciplinas
e áreas de formação, desde a educação pré-escolar até ao 9.º ano de escolaridade. Trata-se de um plano
dinâmico, o qual vai estar sujeito a reformulações e ajustamentos ao longo do tempo.
De modo a facilitar a concretização da articulação curricular, as atividades desenvolvidas ficaram sempre
registadas em ata dos Conselhos de Turma e incluídas no Plano de Trabalho de Turma, assim como no
PAA.
A articulação curricular concretizou-se igualmente através da implementação do Projeto de Educação
para a Saúde do Agrupamento, do Projeto de Educação Sexual, do Currículo de Educação para a
Cidadania e do Projeto de Literacia Financeira.
Há ainda a acrescentar todas as restantes atividades de articulação realizadas dento do mesmo ciclo e
entre ciclos.
No domínio da educação para a saúde e solidariedade, foram desenvolvidos projetos e atividades que
permitiram reforçar, junto da comunidade educativa, a importância de estilos de vida saudáveis,
contribuindo, deste modo, para o desenvolvimento dos princípios das Escolas Promotoras de Saúde.
Em termos de balanço, poderemos concluir que o investimento feito no sentido de efetivar a articulação
curricular, permite afirmar que esta medida foi concretizada com sucesso.
10. Formação específica para Pais e Encarregados de Educação
Aumentar o envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação através da dinamização de sessões de
informação/esclarecimento sobre assuntos do seu interesse.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Parcialmente Concretizado
Reconhecendo a importância do envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação em todo o processo
de ensino-aprendizagem, foram organizadas, ao longo dos anos de vigência do Contrato de Autonomia,
algumas formações específicas. Parte destas ações, previstas e agendadas, tiveram de ser desmarcadas
por falta de adesão por parte dos pais e Encarregados de Educação, apesar de todas as estratégias
desenvolvidas pelo Agrupamento.
Realizaram-se, com uma adesão satisfatória por parte de pais e encarregados de educação, as ações
sobre as provas finais do 3.º ciclo, promovida e dinamizada pelo Diretor e pelo Subdiretor do
Agrupamento.
Pelo atrás exposto, consideramos que esta foi uma medida desenvolvida apenas com sucesso parcial.
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20 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
11. Formação específica para pessoal docente e não docente
Dinamizar ações de informação/sensibilização sobre questões do interesse do pessoal docente e não
docente e de relevância para o funcionamento e dinâmica do Agrupamento.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Ao nível das ações de formação e informação/sensibilização dinamizadas para o pessoal docente e não
docente, consideramos que se trata de uma medida totalmente concretizada ao longo dos anos de
vigência do Contrato de Autonomia. Neste ano letivo foram realizadas as seguintes:
- Ação de Informação/Sensibilização “Maus Tratos/Violência”, dinamizada pela CPCJ da Moita e dirigida a
todo o pessoal docente e não docente, tendo como objetivo dotar estes agentes educativas das
ferramentas necessárias para lidar com esta problemática e como trabalhar os diferentes casos detetados
com os parceiros da comunidade, nomeadamente, a CPCJ e PSP;
- Ação de Informação/Sensibilização “Geração NEM…NEM…-Desmotivação, Insucesso, Violência na Escola”-
Contributo do projeto europeu Escola da Floresta, dinamizada pelo Dr. Ricardo Martinez e dirigida a todo o
pessoal docente. A ação teve como objetivos principais dar a conhecer o projeto Escola da Floresta, assim
como, partilhar experiências realizadas noutras escolas com o intuito de trabalhar a motivação dos alunos
e diminuir o insucesso e os casos de violência em contexto escolar;
- Ação de Formação “Publisher”, dirigida a todos os docentes do Agrupamento e com o intuito de dotar os
docentes com as ferramentas essenciais, no âmbito das novas tecnologias de informação e comunicação,
e que possam repercutir-se em contexto de sala de aula, fundamentalmente na realização e apresentação
de trabalhos;
- Ação de Formação “As TIC nas dinâmicas de Escola, dirigida aos assistentes técnicos e com o intuito de
dotar os mesmos dos conhecimentos necessários, ao nível das novas tecnologias de informação e
comunicação.
12. Participação ativa dos alunos nas ofertas complementares do currículo
Motivar os alunos para uma participação ativa em todas as atividades de complemento educativo.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
As ofertas complementares do currículo visam proporcionar aos alunos atividades de caráter facultativo,
de natureza lúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e
tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado, contribuindo para a
integração plena dos nossos alunos, o que, de uma forma indireta, acaba por se refletir na redução do
abandono escolar e contribuir para o aumento do sucesso escolar.
No geral, o balanço de todas as Atividades, Clubes e Projetos disponibilizados aos alunos, ao longo deste
ano letivo, foi bastante satisfatório, dado que a maioria das atividades planeadas foi realizada tal como
previsto, cerca de 85% (135) das mesmas. A estas foram acrescentadas 12 atividades que não estavam
previstas no PAA, o que corresponde a 7.5% das atividades realizadas. O número de alunos envolvidos nas
mesmas foi bastante considerável. De referir que uma grande parte destas atividades envolveu elementos
exteriores à escola, o que se revelou ser uma experiência enriquecedora para todos os envolvidos,
nomeadamente os alunos.
Durante este ano letivo, destacamos:
-o projeto da Camara Municipal da Moita “ Toca a Rufar”, no qual estiveram envolvidos os alunos da pré
da Escola nº 4;
- a presença na escola de autores literários e a concretização de encontros no âmbito do Plano Nacional
de Leitura e da Biblioteca Escolar, tendo sido premiados dois alunos do Agrupamento;
- o Parlamento dos Jovens;
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21 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
- as comemorações de datas históricas, com a participação de elementos externos à escola;
- as diferentes modalidades desportivas, no âmbito do Desporto Escolar, nas quais os nossos alunos
obtiveram várias classificações dignificantes a nível concelhio, distrital e nacional. De referir ainda, a
atribuição do prémio “Cinco Quinas” ao projeto de Futsal da escola.
Muitas outras atividades se poderiam referir, como as atividades de vertente social, sem esquecermos a
atividade teatral e musical, que é sempre apresentada a toda a comunidade escolar.
Ao elevado grau de concretização do Plano Anual de Atividades acresce o interesse e a vontade de dar
aos nossos alunos novas atividades, encontrando-se sempre algum elemento do corpo docente disponível
para a colocar em prática, dada a mais valia que as mesmas trazem ao desenvolvimento dos nossos alunos
e à possibilidade de alguns conhecerem um pouco mais, dada as escassez de meios económicos que as
nossas famílias dispõem.
13. Cidadania e Valores
Reduzir o número de participações disciplinares.
Reforçar a Comissão de Comportamentos e Atitudes, permitindo o acompanhamento e a monitorização
dos casos de indisciplina que ocorrem no Agrupamento.
Formação específica do pessoal docente e não docente, no âmbito da gestão de conflitos.
Contemplar, ao nível da oferta complementar, pelo menos 1 tempo semanal no horário dos alunos para
o desenvolvimento da disciplina de Educação para a Cidadania, mediante autorização expressa dos
encarregados de educação e em função dos recursos disponíveis no Agrupamento.
Criação de um Gabinete de Mediação de Conflitos, a funcionar em parceria com o Projeto de Tutorias.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Poderemos considerar que o principal objetivo foi atingido, uma vez que conseguimos finalizar o ano
letivo com um grau de concretização elevado, uma vez que a percentagem de comportamentos graves e
muito graves do agrupamento, considerando apenas o número de alunos que estiveram envolvidos em
situações de indisciplina, foi de 8%, ficando bastante abaixo do objetivo a que nos tínhamos proposto,
15% e ainda mais abaixo do valor de partida, 19,5%.
Das ações desenvolvidas para reduzir a percentagem de registo de ocorrências de comportamentos
inadequados, ao longo do ano letivo, destacam-se:
- Uma boa dinâmica de funcionamento e de atuação dos elementos que constituíram a Comissão de
Avaliação de Atitudes e Comportamentos, ao nível da recolha e tratamento de dados, no contacto mais
proximal com os Diretores de Turma, professores Tutores, no sentido de os informarem das situações de
indisciplina ocorridas nas turmas, esclarecerem sobre a importância de ficarem registados dados
referentes às participações de ocorrência e medidas de atuação.
Houve uma melhoria na partilha atempada de informação da Direção com a Comissão em relação aos
alunos sujeitos a medidas corretivas ou sancionatórias.
A Comissão continua a identificar e a propor situações que precisam de ser alteradas e melhoradas no
ano letivo seguinte e que ficaram expressas em ata de reunião. A manutenção dos elementos desta
comissão tem permitido uma melhoria na operacionalização do funcionamento para a promoção da
disciplina e redução de situações de comportamentos inadequados pelo que deve haver continuidade na
constituição da mesma para o próximo ano letivo.
O Projeto de Tutorias teve início, na nossa escola, no ano letivo de 2011/2012 e surgiu da necessidade
de dar resposta ao acompanhamento de alunos que manifestavam algum desinvestimento pela vida
escolar por falta de acompanhamento familiar e cujo comportamento em sala de aula comprometia o
seu processo de ensino aprendizagem assim como os dos restantes alunos da turma.
No presente ano letivo esta medida de promoção do sucesso escolar encontra-se prevista no Despacho
normativo nº 4-A/2016, de 16 de junho e escola decidiu manter as linhas orientadoras do projeto já
existente, adequando-o à legislação em vigor.
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22 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
-O Projeto de Tutorias, continuou a revelar-se eficaz para os alunos que beneficiaram deste
acompanhamento não só ao nível do sucesso escolar como também ao nível comportamental.
Para o total de alunos a frequentar a tutoria, a taxa de sucesso foi de 75,%. Em relação às participações
de ocorrência por comportamentos inadequados foi registada uma percentagem de 7,5%, equivalendo a
um total de 3 alunos (1 aluno com uma participação e o outro com 2 participações).
Estabeleceu-se um contacto sistemático, entre os professores tutores e os Diretores de Turma, no
sentido de estabelecerem ligações, com professores dos conselhos de turma e Encarregados de
Educação no sentido da melhoria e progressão dos alunos em acompanhamento.
O papel dos Diretores de Turma, revelou-se de extrema importância no reforço, ao longo do ano letivo,
da importância deste acompanhamento, junto dos Encarregados de Educação.
-Continuou a ser promovido o envolvimento dos encarregados de educação na vida escolar e em
particular nos conselhos de turma extraordinários, realizados com as turmas mais problemáticas e as
reuniões com Encarregados de Educação e Direção.
-A disciplina de Educação para a Cidadania que se encontra contemplada no horário dos alunos, uma vez
por semana, continua a constituir-se como um espaço muito importante para trabalhar com os mesmos,
não só as questões relacionadas mais diretamente com o funcionamento da turma, mas sobretudo para
serem abordadas temáticas no âmbito da educação para a saúde, onde podem ser trabalhadas regras de
comportamento, segurança rodoviária, educação ambiental, educação sexual, treino da assertividade,
orientação vocacional, etc. Para o desenvolvimento da Educação para a Cidadania, foi constituída uma
equipa de trabalho, a qual elaborou a planificação desta disciplina e onde constam propostas de
atividades e documentos direcionados para cada ano de escolaridade.
Para além de ter sido atribuído 1 tempo semanal no horário dos alunos, a escola procurou criar
condições de trabalho que permitissem fomentar o desenvolvimento de valores e assim sendo, este
objetivo foi totalmente concretizado, uma vez que o tema globalizante de cada turma continua a
contemplar, na grande maioria dos casos, algumas destas áreas.
No início do ano letivo, nos, foi feita a análise e discussão do Código de Conduta, que faz parte
integrante do plano de Ação para a Disciplina nos Conselhos de Turma, com os alunos, nas primeiras
aulas de Educação para a Cidadania e ainda, apresentado aos encarregados de educação na primeira
reunião.
-Foram ainda promovidas, no âmbito do PES, atividades desenvolvidas com os alunos e que procuraram
ir ao encontro do desenvolvimento das suas competências pessoais e sociais, nomeadamente:
● Programa “Mais Contigo” continuado com as turmas do ano letivo anterior e dinamizado por técnicos
da Escola Superior de Saúde de Lisboa;
● Projeto Educação pelos Pares – dinamização de atividades de âmbito desportivo com alunos do 3.º
ciclo de algumas turmas do 8º ano de escolaridade e turma de PCA. Estas atividades foram dirigidas aos
alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo;
● “Rádio Escolar”- envolvimento dos alunos na criação do programa de rádio, responsabilização pelo
espaço da rádio e respetivo equipamento, autonomia na elaboração de horários e distribuição de tarefas
entre os alunos, fomentar relações de socialização e convivência entre os alunos mais velhos e os mais
novos, responsabilizar os alunos mais velhos na orientação dos alunos mais novos na aprendizagem das
técnicas, manuseamento de equipamentos, regras de funcionamento do espaço da rádio e regras de
funcionamento com a toda a comunidade escolar.
● Participação da “Radio Escolar” e de alguns alunos que fazem parte do projeto no apoio a outras
atividades com alunos do pré-escolar e projetos existentes na escola: Xadrez, Teatro e Arraial.
No Pré-Escolar e 1.º ciclo, 2º e 3º ciclos, no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, foram
realizadas as seguintes atividades, dirigidas a alunos e encarregados de educação:
Comemoração do dia Mundial da Alimentação;
Comemoração do dia Mundial da Família;
Ações de sensibilização ambiental;
“Smile Dance”;
Jogos e percursos Gímnicos, dirigido aos alunos do pré-escolar e com a colaboração dos alunos tutores;
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23 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
Pedy-Paper, dirigido a alunos do 1º ciclo e também com a colaboração de alunos tutores da escola sede.;
Comemoração do Dia Escolar de Não Violência e da Paz: sessão de esclarecimento sobre o tema “Desconhecidos – A nossa segurança”, dinamizado pela escola segura;
Comemoração do Dia do Pai,
Semana dos afetos;
Sessões no âmbito da educação sexual,
Participação em atividades do programa “Cuida-te”, no âmbito da sexualidade e prevenção de comportamentos aditivos e dependência;
Intervenção no âmbito Desenvolvimento Pessoal e Social através do Programa “Mais Contigo”;
Sessão de Esclarecimento sobre “Maus tratos em crianças e os Direitos das crianças” dinamizada pela Comissão de Proteção a Crianças e Jovens da Moita,
Atividades em parceria com o Agrupamento de Escolas Lima de Freitas no âmbito da Saúde e Higiene oral e Rastreio de Saúde.
14. Biblioteca escolar – espaço de apoio à realização de trabalhos
Motivar os alunos para o trabalho nas bibliotecas escolares, assegurando um efetivo acompanhamento
durante todo o período letivo pelo professor bibliotecário, por outros docentes e/ou também pelo
pessoal não docente.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
-A Biblioteca Escola prosseguiu o seu trabalho, no sentido de reforçar o seu apoio ao currículo,
desenvolver as literacias da informação, promover gosto pela leitura e pela escrita e, ainda, manter
e/ou criar novas parcerias que permitissem projetar a BE e o Agrupamento Escolar na comunidade
educativa. Assim:
-A BE contabilizou, nos seus registos diários, 240 aulas lecionadas de forma autónoma pelos docentes,
que rentabilizaram os recursos e equipamentos (fundo documental e consulta online), colocando-os,
desta forma, ao serviço do desenvolvimento curricular e da aprendizagem;
- A BE planificou atividades de apoio ao currículo, em colaboração com diferentes Departamentos, num
total de 120 aulas, destacando-se o trabalho conjunto com o 1º Ciclo, disciplinas de Português, História,
Ciências da Natureza, Ciências Físico-Química, Educação Visual, Inglês e Educação para a Cidadania.
- Destaca-se o trabalho desenvolvido na área das literacias da informação com seis turmas do 2º e 3º
Ciclo, tarefa levada a cabo no sentido de transmitir ferramentas aos alunos para uma utilização mais
ética e segura da Internet, combatendo o plágio;
- Decorrentes desta articulação – mais ou menos consistente conforme as solicitações e/ou necessidades
das turmas-, foi possível fazer chegar a intervenção da BE a todos os alunos do 2º e 3º Ciclos da Escola,
oportunidade que a BE utilizou para integrar algumas competências no âmbito das literacias da
informação e dos media, no processo de desenvolvimento curricular;
- Aproximadamente 78% dos docentes trabalharam em parceria e/ou em colaboração com a BE, ou
ainda utilizaram/requisitaram os seus recursos para atividades curriculares ou extracurriculares (Clubes
e Projetos), situação que tende a ser um hábito na rotina escolar;
- O professor bibliotecário concretizadas cerca de 44 sessões da” Hora do Conto”, envolvendo todas as
turmas do Pré-Escolar e do 1º Ciclo, levando este serviço de biblioteca até às Escolas do Agrupamento
desprovidas deste espaço, com destaque para a EB3 e EB5;
- Pela sua dimensão, número de participantes e diversidade das iniciativas desenvolvidas, destaca-se, o
Mês das Bibliotecas Escolares, O Dia da Poesia e a Semana da Leitura – com encontros com escritores -,
que envolveu mais de 550 alunos, ou seja, 60% do total dos alunos do Agrupamento;
- A BE implementou o Concurso Nacional de Leitura e cooperou com parcerias externas. A começar pela
Biblioteca Municipal com os projetos interconcelhios “Em maré de poesia” e concurso “Pequenos
Poetas”, mas, também, com Projeto Ajudaris, Projeto Pordata Kids, Comunicar em Segurança, Editora
Caminho (Concurso uma aventura 2017), Memoshoá (Associação Memória e Ensino do Holocausto
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24 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2016/2017)
que promoveu o concurso “Contar o Holocausto) , entre outras entidades.
- Decorrente da intervenção da Direção, foi possível assegurar o funcionamento da BE quase em pleno,
com a presença de uma auxiliar de ação educativa que, conjuntamente com o professor bibliotecário,
garantiram os serviços de Biblioteca a aproximadamente 15750 utilizadores, que se dividiram entre a
área de informática (4475), leitura formal e informal (930), aulas de articulação curricular da
responsabilidade da BE (2990) , aulas lecionadas autonomamente pelos vários docentes (5500) e, ainda,
jogos e passatempos (520), entre outras atividades;
Em jeito de reflexão final, a equipa da Biblioteca Escolar procurou, desta forma, contribuir - em
articulação com os vários agentes educativos-, para a melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem numa perspetiva de inclusão (e de combate à infoexclusão), facultando o acesso de todos
à leitura, cultura e ao conhecimento.
Baixa da Banheira, 15 de julho de 2017
O Diretor
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(António Manuel Lourenço Dias)