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2011 Montanhas Assessoria e Consultoria 09/02/2011 Relatório da Oficina de Planejamento Estratégico de Presidente Kennedy

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Relatório da Oficina de Planejamento Estratégico de Presidente Kennedy Montanhas Assessoria e Consultoria 09/02/2011 Análise de Cenários 10 Avaliação da Oficina 42 Percepção do Consultor 35 Pesquisa quali-quantitativa 6 Relação dos Participantes 40 Comentários dos Participantes 41 Hierarquiazação de Prioridades 16 Encaminhamentos e intervenções 19 Descrição do Cenários Desejados 11 Descrição dos Cenários Inerciais 10 C onteúdo 2

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Page 1: Relatório de Presidente Kennedy

2011

Montanhas Assessoria e Consultoria

09/02/2011

Relatório da Oficina de Planejamento Estratégico de

Presidente Kennedy

Page 2: Relatório de Presidente Kennedy

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Conteúdo

Apresentação 3

Pesquisa quali-quantitativa 6

Análise de Cenários 10

Descrição dos Cenários Inerciais 10

Descrição do Cenários Desejados 11

Análise Ambiental 12

Oportunidades 12

Ameaças 13

Pontos Fortes 14

Pontos Fracos 15

Hierarquiazação de Prioridades 16

Encaminhamentos e intervenções 19

Percepção do Consultor 35

Relação dos Participantes 40

Comentários dos Participantes 41

Avaliação da Oficina 42

Page 3: Relatório de Presidente Kennedy

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Apresentação

O processo da Oficina de Planejamento Estratégico do Turismo de Presidente Kennedy – ES, é uma iniciativa da Secretaria de Municipal de Turismo de Presidente Kennedy em parceria com a empresa Montanhas - Assessoria e Consultoria, com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local turisticamente. Foi de responsabilidade da Secretaria Municipal de Turismo arregimentar o quanto possível, a representação de vários segmentos, para que se estabeleça uma agenda comum para reuniões de debates e de apresentação de sugestões. Com o objetivo de se conhecer melhor as percepções dos participantes foi entregue a cada um deles um questionário com 15 perguntas e cada uma com três respostas objetivas, que oportunamente será apresentado em quadro específico, sua avaliação qualitativa. Nesta oficina que foi considerada como reunião de trabalho, tudo dependeu da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de integração de idéias e sugestões se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Na Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e dos assuntos recorrentes, sugeridos, a saber:

Adequação da infra-estrutura urbana Ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos Capacitação e qualificação da mão-de-obra para o turismo Conscientização turística Estudos e pesquisas para o turismo Gestão e relações institucionais dos órgãos de turismo Promoção e comercialização do produto turístico Regionalização turística Roteirização turística Sistema de informações turísticas

Os assuntos escolhidos afloram as experiências empresariais e públicas de cada indivíduo, de cada distrito e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nas orientações dos seguintes programas federal e estadual:

Na instância federal, o Macro-programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que:

Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025- edição 2010, onde preconiza que:

“...assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

Page 4: Relatório de Presidente Kennedy

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A abertura da oficina contou com a presença do consultor Alessandro Andreon da empresa Montanhas, Assessoria e Consultoria e enfatizou a importância do planejamento, organização e controle do que se pretende implantar no município e que o fundamento do trabalho será a participação efetiva de cada um. Salienta ainda, sobre a importância da população de se preparar para explorar o turismo com profissionalismo tendo em vista as qualidades que o município detém com referência aos segmentos turísticos, para implementação de roteiros turísticos atendendo ao Programa Nacional de Regionalização – Roteiros do Brasil, do Ministério do Turismo.

Em seguida, foi dada a palavra ao Secretário de Turismo, Sr. Jorge Luiz Fraga, representando o prefeito municipal Sr. Reginaldo dos Santos Quinta e destacou: “...estar muito satisfeito com a presença dos convidados que acreditam na perspectiva de melhores momentos e negócios no turismo, face as oportunidades que despontam para Presidente Kennedy.”

Desta feita, eu Moacir Durães, fui apresentado como facilitador e iniciou-se com os presentes o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da oficina. Foram citadas algumas considerações, tais como: a velocidade da comunicação de massa, via internet versus competitividade, a falta de cultura de participação

“...integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;

Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: o Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo; o Estimular os municípios a participares das políticas regionais do turismo; o Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo,

através de melhoria da competência técnica dos gestores; o Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e

Secretaria de Turismo na esfera municipal

Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada: o Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e

planejamentos municipais e regionais; o Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que

possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.

Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais: o Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; o Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos

produtivos locais de turismo.

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dos munícipes em se mobilizar para o desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada, e principalmente da população não se apropriar da coisa pública. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza, exemplo disso, a exploração petrolífera do Pré-Sal em sua costa e a instalação da Ferrous Ressources do Brasil, que anunciou um investimento no município, de US$ 2,7 bilhões (dois bilhões e setecentos milhões de dólares) podendo chegar a 11 bilhões de reais, construindo o complexo industrial e um gigante porto com usinas de pelotização na área de 12 milhões de metros quadrados. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança. O município aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças se assim o perceber o ambiente que se forma. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças) e dessa forma encerrou-se então, o aquecimento da oficina.

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Pesquisa Quali-quantitativa

A importância estratégica das novas tecnologias de gestão, para as organizações, requer que o tema seja tratado de forma abrangente. Desta forma, pelas características da abrangência, comparatividade e atualidade, este trabalho está estruturado na forma de um mosaico, no qual a satisfação é uma parte do todo, ainda que ocupe uma posição de destaque. Foi realizada uma pesquisa e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os dados foram obtidos através do contato direto com a situação estudada. Alguns estudiosos consideram que as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial à descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência ao turismo de Presidente Kennedy.

1. Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo com seu pessoal efetivo e comissionado contribuem para o desenvolvimento do turismo que se espera para o município?

A) Atende muito bem B) Atende regularmente C) Não atende

Evidência: 45,45% dos participantes escolheram a letra “A” seguidos de 27,27% pela opção da letra “B”. Isto evidencia que a gestão do órgão de turismo contribui efetivamente para o desenvolvimento do turismo local.

2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atendem as expectativas e propostas apontadas a cada ano?

A) Atende muito bem B) Atende regularmente C) Não atende

Evidência: 54,54% dos participantes optaram pela letra “B”, consideram de que o orçamento e dotação orçamentária não atende regularmente às expectativas do órgão de turismo.

3. O Conselho Municipal de Turismo não opera por quais razões?

A) O trade turístico acha que não é importante sua atuação para auxiliar no desenvolvimento do município B) Os gestores públicos não tomam a iniciativa da responsabilidade de instituir sua composição C) Os empresários acreditam na atuação mas esperam pela iniciativa do poder público

Evidência: 36,36% dos participantes escolheram a letra “C”, seguidos de 27,27% da letra “B”. Evidencia-se uma zona de conforto em que os gestores públicos não tomam a iniciativa e o trade espera pela iniciativa poder público.

4. O trade turístico percebe a importância do turismo como atividade econômica, mas não

consegue integrar e interagir entre os mesmos?

A) Não interagem e integram por compreender que cada um deve ser um negócio independente

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B) Não interagem e integram por não entender que turismo é um trabalho de negócios em conjunto C) Não tem interesse de se interagirem e se integrarem

Evidência: 36,36% dos participantes escolheram a letra “B”. Evidencia-se que o negócio turismo ainda é incipiente no que se refere a relações comerciais horizontais e verticais com os segmentos econômicos do trade.

5. O Plano de Desenvolvimento Municipal (PDM) que está em fase de aprovação na Câmara

Municipal:

A) A sociedade tem participado nas discussões do parcelamento e zoneamento urbano B) Estão sendo divulgados os motivos e importância que um PDM tem para contribuir para um município com grandes

perspectivas de progresso C) A sociedade não participou da discussão dos instrumentos legais atribuídos ao PDM

Evidência: 36,36% escolheram a letra “B”. Evidencia-se que os participantes têm recebido informações sobre a importância do Plano de Desenvolvimento Municipal – PDM

6. A infra-estrutura básica necessária para o desenvolvimento do turismo do município:

A) Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa de planejamento B) Está em fase de planejamento C) As principais necessidades estão sendo atendidas, porém não suportam aumento de demanda

Evidência: 36,36% dos participantes optaram pela letra “B”. Evidencia-se de que os participantes acreditam que a infra-estrutura básica necessária está em fase de planejamento.

7. A Vigilância Sanitária efetua suas visitas aos empreendimentos:

A) Quando do licenciamento B) Quando há uma denúncia C) Quando da fiscalização regular para avaliação de procedimentos preventivos

Evidência: 54,54% dos participantes optaram pela letra “C”. Evidencia-se que a Vigilância Sanitária somente efetua visitas quando da visitação regular de licenciamentos.

8. A legislação que institui o Selo de Inspeção Municipal não está sendo aplicado porque...

A) Sua operacionalização decorre da falta de pessoal responsável para a liberação dos selos B) Não existe dotação orçamentária a fim de custear sua funcionalidade C) Falta de estudos de viabilidade econômica que justifique sua operacionalidade a fim de custear sua funcionalidade

Evidência: 27,27% dos participantes escolheram a letra “C”. Evidencia-se que acreditam que faltam estudos de viabilidade econômica que justifique a contratação de profissionais certificados para liberação de selos e sua operacionalidade.

9. A pesquisa de demanda turística nunca foi realizada porque...

A) Os gestores não tiveram a iniciativa de conhecer os números relativos ao turismo

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B) Esperam apoio de consultoria e de financeiro externo para sua realização C) Os estudos e pesquisas não têm importância para o planejamento turístico

Evidência: 36,36% responderam a letra “A”, seguidos de 18,19% da letra “B”. Evidencia-se que os participantes acreditam que não houve iniciativa dos gestores públicos em extrair dados e formar pesquisas para fundamentar a exploração do turismo , da mesma forma, esperam recursos externos

para sua realização. Este quadro demonstra de que competências precisam ser estimuladas. 10. A dificuldade de se implementar a Roteirização Turística, é devido...

A) A falta de conhecimento do empresariado do Programa Nacional de Regionalização do Turismo B) Pela incipiente mobilização dos gestores públicos para sua efetivação C) Pela expectativa de que o SEBRAE venha a implementá-lo

Evidência: 27,27% escolheram a letra “B”, acompanhados por 18,19% da letra “A” e 18,19% da letra “C”. Evidencia-se que existe um desconhecimento do Programa Nacional de Regionalização do Turismo pelos empresários, associados à falta de sensibilização e mobilização dos gestores públicos e sem sombra de dúvidas, acreditam que o SEBRAE, possa ajudá-los a fazê-lo.

11. O que falta para o município despontar sua potencialidade turística?

A) Planejamento de curto, médio e longo prazo B) Integração empresarial, social e política C) Vontade política dos gestores públicos

Evidência: 27,27% escolheram a letra “B”, acompanhados por 18,19% da letra “A” e 18,19% da letra “C”. Evidencia-se que o município carece de integração empresarial, social e política e que por isso afeta a elaboração e implementação de seu planejamento de curto, médio e longo prazo.

12. A capacitação e qualificação da mão-de-obra local do turismo, no município.

A) É uma realidade em decorrência das parcerias com o SEBRAE, SENAR e outras instituições de ensino B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas C) Não existe clientela suficiente para suas realizações

Evidência: 63,63% dos participantes optaram pela letra “A”. Evidencia-se que a capacitação é fundamentada unicamente nas parcerias com o SEBRAE e SENAR do Sistema S, que já dispõem de vários temas ao longo do ano na sua programação.

13. A gestão e relações institucionais do órgão de turismo contribuem para o segmento local.

A) Porque as secretarias municipais planejam se integrar B) Porque o Executivo assim o determina C) Porque o pessoal lotado é versátil

Evidência: 45,45% dos participantes escolheram a letra “A”, seguidos de 27,27% da letra “C”. Evidencia-se que o resultado é atribuído ao trabalho em conjunto das secretarias e ressalta-se que a equipe do órgão ,demonstra versatilidade no seu dia a dia.

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14. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município...

A) Está acontecendo normalmente conforme as expectativas de novos negócios B) Está adormecido porque os empresários não acreditam C) Estão aguardando pra crer

Evidência: 45,45% optaram pela letra “A”. Evidencia-se que os empresários e gestores públicos não estão arriscando em novos investimentos até que as perspectivas apresentadas se concretizem.

15. Os atrativos turísticos do município...

A) São conservados e de fácil acesso B) Não são conservados e de difícil acessibilidade C) Não são explorados sustentavelmente

Evidência: Os participantes optaram por 45,45% pela letra “C”, acompanhados de 27,27% da letra “A”. Evidencia-se que os atrativos turísticos estão em condições de receptividade e que ao mesmo tempo não são explorados comercialmente, de forma sustentável.

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Análise de Cenários

O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos

Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município se encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual.

Grupo: Grupo Costa Sul

“Município que detém riqueza de recursos naturais e financeiros apresentando pouca

integração e ações desconectadas pelo poder Público, refletindo numa população

desacreditada e pouco atuante.”

(Elaine, Ivan, Marco e Rones)

Grupo: Progresso com Justiça Social

“Estamos aqui porque o município sentindo a necessidade de estabelecer um contato mais

estreito com a comunidade nos convocou. Isto mostra a idéia de preencher um vazio nessa

comunicação para buscar inspiração para atender a demanda popular. (Jorgian, Tolentino, Rossana, Eduardo, Sávio, Silvana, Jorge)

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Descrição dos Cenários Desejados por Grupos

Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que querem construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe, através ações estratégicas indicadas. É uma declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.

Grupo: Grupo Costa Sul

“Um atendimento qualificado e cordial, com infra-estrutura básica efetivada com as famílias atraídas

pela rica oferta turística e pelas ações discutidas e realizadas em parceiras entre o Poder Público e

a sociedade local.”

(Elaine, Ivan, Marco e Rones)

Grupo: Progresso com Justiça Social

“O município tendo interagido intensamente com a sociedade local, dinamizou sua parceria com o

setor privado solucionando uma excelente base turística com reflexos no desenvolvimento

econômico e social da região.”

(Jorgian, Tolentino, Rossana, Eduardo, Sávio, Silvana, Jorge)

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Análise Ambiental

O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o

desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município / região que podem transformar o turismo local?

Integração do poder público com a iniciativa privada e a sociedade (a data de hoje poderá ser

um Marco); Royalties advindos da exploração petrolífera; Vinda da empresa Ferrous Ressources com as demais empresas que vem no rastro dela; Projeto para construção de rodovias na área do município, como a rodovia do contorno; Asfaltamento a ES-297, ligando a BR 101 ao litoral (Praia das Neves) Possibilidade de construção de aeroporto na região; Atracadouro pra supply-boat entre as Praias das Neves e Marobá; Exploração de produtos minerais(pré-sal) gerando divisa para o município; Atração de novos investimentos na área de exploração petrolífera; Ampliação e aperfeiçoamento de negócios já existentes; Geração de empregos e renda para a população local; Ampliação da oferta turística (novos hotéis, restaurantes, etc) Melhoramentos dos serviços ao turismo (qualificação); Aumento do fluxo turístico; A agroindústria e o agroturismo aumentando a renda familiar reduzindo o êxodo rural.

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Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua

manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município / região que podem transformar o turismo local?

Vinda da Ferrous Ressources, com todos impactos ambientais, inclusive fomentando o crescimento da densidades demográfica;

Alteração na distribuição dos Royalties para estados não produtores; Aumento da densidade demográfica; Vulnerabilidade na regularidade da distribuição dos royalties, face, por exemplo, a paralisação

por motivos técnicos, de uma plataforma; Degradação da fauna e flora marinha devido ao revolvimento do fundo do mar, provocados por

grandes embarcações. Ocupação urbana desordenada; Aumento do índice de marginalidade; Especulação imobiliária; Aumento do custo de vida; A prefeitura não administrar os licenciamento ambientais necessários Poluição (ar e água) e impacto ambiental gerado pelos novos investimentos; Aumento da dependência financeira e social da população com o Poder Público (bolsa de

incentivo).

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Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao

município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo. Quais são os pontos fortes do município / região que podem transformar o turismo local?

Vontade do poder municipal em desencadear iniciativas no setor de turismo; Potencial turístico representado pelo litoral marítimo; Disponibilidade de água potável de excelente qualidade; Asfaltamento das vias de acesso para áreas de potencial turístico; Vontade de núcleo da população, ainda que pequeno, para alavancar e despertar o setor

turístico; Restaurantes com a boa prestação de serviço; Transporte mais fácil, propicia maior circulação de pessoas e intensificação no comércio local; Incentivo da prefeitura na área de educação, inclusive no ensino superior com fornecimento de

transporte gratuito e bolsa de ensino superior. Recursos financeiros satisfatórios (público); Recursos naturais (fauna e flora) em seu estado primitivo (praias primitivas); Ambiente familiar de paz, tranqüilidade e segurança, no litoral; Boa gastronomia (no litoral); Artesanato de conchas com identidade local; Acesso através de rodovias em bom estado de conservação (ES-162, ES-010, ES-060 e ES-

297; Ocupação urbana do litoral ordenada; Preservação da cultura loca (jongo, folia de Reis, festas religiosas); Relevo favorável para o crescimento urbano e industrial; Grande incentivo para a educação;

Atração de investidores para o município (Feira de Investimento).

Page 15: Relatório de Presidente Kennedy

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Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao

município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.

Quais são os pontos fracos do município / região que podem transformar o turismo local?

Incipiente interação entre as diversas Secretarias afins da Secretaria de Turismo; Falta de estruturação (organização social) da sociedade para levar demandas ao setor público; Burocratização nas decisões municipais para atender as demandas; Pouca comunicação e

integrado entre o Poder público e Iniciativa privada; Ausências de comunicação do poder público com a sociedade sobre a promoção de eventos Falta de qualificação de pessoas ligadas às atividades turísticas Baixa oferta de mão de obra comprometida e especializada; Poucos ambientes limpos, bonitos, bem iluminados para receber os turistas - sanitários públicos

(infraestrutura urbana); Dificuldade para aquisição de mercadorias a fim se suprir equipamentos turísticos na Praia das

Neves. Falta de placas de sinalização das ruas e das vias de acesso ao município Deficiente infra-estrutura como hospedagem, bares e restaurantes etc; Falta de divulgação em tempo hábil de atividades turísticas e repasse de informações e sobre os

investimentos públicos e privados para o empresariado e sociedade nas localidades. Falta de estrutura organizacional como Conselho Municipal de Turismo atuante. Individualismo, imediatismo e pouca integração da sociedade local para com o desenvolvimento

do turismo Baixo investimento em estrutura básica (participativo); Projetos de melhorias para o município, não efetivados Pouco conhecimento por parte da sociedade sobre os projetos (Participação); Pouca participação da sociedade no planejamento e divulgação dos eventos

Pouco associativismo do setor privado de turismo

Page 16: Relatório de Presidente Kennedy

Hierarquização de prioridades

Os Pontos Fracos identificados pelos grupos foram avaliados segundo hierarquização de prioridade conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local. Desta feita, novamente em plenária foram democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A. Num segundo momento, houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou numa redução dos problemas a serem enfrentados, como apresentado abaixo:

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local

Consultor: Moacir Durães - CRC-ES 010791/0-7

Gra

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Urg

ên

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Total

1. Falta de qualificação de pessoas ligadas às atividades turísticas provocando uma baixa oferta de mão de obra comprometida e especializada; 5 5 5 5

625

2. Falta de estrutura organizacional do Conselho Municipal de Turismo promovendo baixa participação da população no processo de discussão dos investimentos em estrutura turística básica;

5 5 5 5 625

3. Individualismo, imediatismo e pouca integração da sociedade local para com o desenvolvimento do turismo 5 5 5 5 625

4. Falta de divulgação em tempo hábil de atividades turísticas e repasse de informações e sobre os investimentos públicos e privados para o empresariado e sociedade nas localidades. 5 5 4 5

500

5. Incipiente interação entre as diversas Secretarias afins da Secretaria de turismo; 5 5 4 4 400

6. Falta de estruturação (organização social) da sociedade para levar demandas ao setor público; 4 5 4 5 400

7. Burocratização nas decisões municipais para atender as demandas com pouca comunicação e integração entre o poder público e iniciativa privada;

5 5 4 4 400

8. Projetos de melhorias para o município, não efetivados 4 5 4 5 400

9. Deficiente infra-estrutura como hospedagem, bares e restaurantes etc; 3 5 4 5 300

10. Falta de placas de sinalização das ruas e das vias de acesso ao município 4 5 3 4 240

11. Dificuldade para aquisição de mercadorias a fim se suprir equipamentos turísticos na Praia das Neves. 4 5 5 2 200

12. Poucos ambientes limpos, bonitos, bem iluminados para receber os turistas - sanitários públicos (infraestrutura urbana); 4 5 3 3

180

13. Ausências de comunicação do poder público com a sociedade sobre a promoção de eventos 3 3 4 4 144

Page 17: Relatório de Presidente Kennedy

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PROBLEMAS G

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Ab

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To

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Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;

1. Falta de qualificação de pessoas ligadas às atividades turísticas provocando uma baixa oferta de mão de obra comprometida e especializada; 5 5 5 5

625

2. Falta de estrutura organizacional do Conselho Municipal de Turismo promovendo baixa participação da população no processo de discussão dos investimentos em estrutura básica;

5 5 5 5 625

3. Individualismo, imediatismo e pouca integração da sociedade local para com o desenvolvimento do turismo 5 5 5 5 625

PROBLEMAS G

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cia

To

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Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; 4. Falta de divulgação em tempo hábil de atividades turísticas e repasse de informações e sobre os investimentos públicos

e privados para o empresariado e sociedade nas localidades. 5 5 4 5

500 5. Incipiente interação entre as diversas Secretarias afins da Secretaria de turismo; 5 5 4 4 400

6. Falta de estruturação (organização social) da sociedade para levar demandas ao setor público; 4 5 4 5 400

7. Burocratização nas decisões municipais para atender as demandas com pouca comunicação e integração entre o poder público e iniciativa privada;

5 5 4 4 400

8. Projetos de melhorias para o município, não efetivados 4 5 4 5 400

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PROBLEMAS G

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tal

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

9. Deficiente infra-estrutura como hospedagem, bares e restaurantes etc; 3 5 4 5 300

PROBLEMAS G

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cia

Ab

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a

To

tal

Baixa prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

10. Falta de placas de sinalização das ruas e das vias de acesso ao município 4 5 3 4 240

11. Dificuldade para aquisição de mercadorias a fim se suprir equipamentos turísticos na Praia das Neves. 4 5 5 2 200

12. Poucos ambientes limpos, bonitos, bem iluminados para receber os turistas - sanitários públicos (infraestrutura urbana); 4 5 3 3

180

13. Ausências de comunicação do poder público com a sociedade sobre a promoção de eventos 3 3 4 4 144

Page 19: Relatório de Presidente Kennedy

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Encaminhamentos e intervenções

Neste quadro foram verificados 13 (treze) problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.

Encaminhamentos e intervenções

Problema: 1º Falta de qualificação de pessoas ligadas às atividades turísticas provocando uma baixa oferta de mão de obra comprometida e especializada

Provável causa

Carência de mobilização empresarial no entendimento da qualificação dos serviços turísticos para atender as expectativas do turista

Resultado Esperado

Empresários e funcionários do trade turístico comprometidos com um atendimento de excelência ao turista

Ações

Tempo

Matriz de Responsabilidades

1. Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, padarias, bares e restaurantes para cadastramento.

Início: 01//03/2011 Término: 30/05/2011

Responsável: Secretário de Turismo – José Carlos Monteiro Fraga Participantes: Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro, Secretaria de Arte e Cultura – Amanda Rangel, Secretário de Esporte e Lazer – Leandro da Costa, Secretária de Pesca – Rossana Costalonga, Secretário de Agricultura – Valdinei Costalonga - Representantes dos hotéis, pousadas, bares,

2. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas cadastradas e profissionais informais;

3. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar questões de atendimento.

4. Buscar parceria e recursos para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

5. Capacitar e qualificar os prestadores de serviços através do atendimento em excelência no turismo;

6. Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria de Ação Social.

7. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos bares, restaurantes, similares e meios de hospedagem com um diferencial arquitetônico e cultural do município.

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8. Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de Negócios para empreendedores

restaurantes e similares, dos artesãos, dos ambulantes, dos postos de combustíveis etc. Parceiros: SEBRAE, SENAR, Secretaria de Assistência Social (CRAS), Instituições de Ensino, Instância Regional da Costa e Imigração

9. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da cadeia direta do turismo.

10. Dar preferência de contratação de profissionais do município que se propuseram a se qualificar. Incentivar junto ao empresariado local o aproveitamento dos profissionais locais.

11. Incentivar formação de redes para contratação.

12. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços, no contexto do turismo.

13. Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhas de custos, de capacitação para definição de preços de venda para efetivação de circuitos turísticos.

Problema: 2º Falta de estrutura organizacional do Conselho Municipal de Turismo promovendo baixa participação da população no processo de discussão dos investimentos em estrutura turística básica

Provável causa

Os gestores públicos tanto quanto os empresários não despertaram sobre a importância Conselho Municipal do Turismo, como instância de governança municipal, democrática e descentralizadora.

Resultado Esperado

Conselho Municipal instituído pela Administração Pública integrando todos os segmentos econômicos que fazem parte da cadeia produtiva do turismo

Ações

Tempo

Matriz de Responsabilidades

1. Elaborar minuta para formatação de Conselho Municipal de Turismo tendo o foco no Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo

Responsável: Secretário de Turismo – José Carlos Monteiro Fraga Participantes: Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro,

2. Ao Secretário de Turismo, enviar ao Executivo projeto de lei para constituir o Conselho Municipal de Turismo, conforme assim o estabelece na Lei Orgânica Municipal em seu art. 72, parágrafo único, item II – Expedir instruções para a execução das Leis, Decretos e Regulamentos;

3. Atentar para o Macroprograma 1 – Gestão e Relações Institucionais, Projeto 1 – Institucionalização, Estruturação e Difusão do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo – 2025, edição 2010 – do Estado do Espírito Santo - tópico que se refere à exigência da institucionalização do Conselho Municipal

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de Turismo (COMTUR), Fundo Municipal de Turismo (FMT), Planos de Desenvolvimento do Turismo e Plano de Desenvolvimento Municipal (PDM) etc

Início: 01//03/2011 Término: 30/05/2011

Secretaria de Arte e Cultura – Amanda Rangel, Secretário de Esporte e Lazer – Leandro da Costa, Secretária de Pesca – Rossana Costalonga, Secretário de Agricultura – Valdinei Costalonga - Representantes dos hotéis, pousadas, bares, restaurantes e similares, dos artesãos, dos artistas, das instituições bancárias, dos ambulantes etc. Parceiros: Câmara Municipal de Vereadores, Instância de Governança Regional da Costa e Imigração

4. Arregimentar, sensibilizar e mobilizar novos conselheiros (atores locais) do trade e/ou lideranças.

5. Promover assembleia com paridade representatividade entre os órgãos públicos, entidades de classe e entidades civis a fim de aprovar a proposta

6. Enviar ao Prefeito o Projeto de Lei para análise e posteriormente enviar à Câmara Municipal para votação.

7. Envolver a Câmara Municipal para agilizar aprovação do Projeto de Lei

8. Após a aprovação da Lei, baixar decreto a fim de empossar urgentemente os conselheiros arregimentados, ainda no primeiro quadrimestre de 2011.

9. Criar comunicação direta com os conselheiros e trade turístico para operacionalização do Conselho;

10. Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centrado no desenvolvimento do turismo sustentável, de modo a considerar as especificidades da cidade.

11. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias dos Encaminhamentos e Intervenções realizados pela Oficina de Planejamento Estratégico Municipal do Turismo.

12. Criar comissões avulsas para elaboração conforme conveniência do conselho.

Problema: 3º Individualismo, imediatismo e pouca integração da sociedade local para com o desenvolvimento do turismo

Provável causa

Desconhecimento dos empresários sobre as oportunidades da formação de redes para novos negócios em turismo

Resultado Esperado

Redes horizontais e verticais de negócios fortalecidos financeiramente entre os vários segmentos empresariais do trade turístico

Ações

Tempo

Matriz de Responsabilidades:

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1. Realizar seminário de sensibilização e mobilização sobre a importância da atividade turística como fator de desenvolvimento econômico, ampliando a conectividade entre os empresários

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretário de Turismo – José Carlos Monteiro Fraga Participantes: Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro, Secretaria de Arte e Cultura – Amanda Rangel, Secretário de Esporte e Lazer – Leandro da Costa, Secretário de Agricultura – Valdinei Costalonga, Representação dos hotéis, pousadas, bares, restaurantes e similares, dos artesãos, dos artistas, dos ambulantes, dos produtores rurais etc. Parceiros: Secretaria de Comunicação – Fabrícia Brandão.

2. Ampliar a densidade das conexões existentes: quanto maior o inter-relacionamento maior a união entre os participantes.

Construir um conjunto de objetivos e valores que possam ser compartilhados pelos participantes da rede.

3. Identificar, convocar e reunir tais participantes e empreender a construção de um projeto comum compartilhado que orientará as ações da rede.

4. Utilizar os meios de comunicação para atingir todos os munícipes e empresários sobre a importância da formação de rede de negócios do turismo.

5. Identificar empresários de equipamentos turísticos do município: meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes e outros serviços a fim de fortalecer a cadeia produtiva.

6. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de produtos turísticos;

7. Formar redes de serviços que atendam aos turistas (hospedagem, alimentação, manutenção de veículos, dentistas, médicos, bares e restaurantes, postos de gasolina, etc)

8. Estabelecer fóruns de discussão: encontros presenciais (de preferência em locais neutros, polìticamente), rede na web, fórum de discussão virtual, ações de filiação de novos participantes etc.

9. Realizar pesquisas que fundamentem em números a fim de mostrar aos empresários, o giro de riqueza nas relações comerciais do turismo, quando bem organizado.

Problema: 4º Falta de divulgação em tempo hábil de atividades turísticas e repasse de informações sobre os investimentos públicos e privados para o empresariado e sociedade do município.

Provável causa

Falha na gestão de processos de comunicação interna da prefeitura

Resultado Esperado

Mudança de comportamento da população exprimindo alto grau de satisfação com referência às informações disponibilizadas.

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Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Implantar gestão de processos para comunicação com os agentes públicos (entre secretarias) e com a

comunidade.

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretária de Comunicação – Fabrícia Brandão Participantes: Secretaria de Planejamento – Marco Antonio Vivacqua, Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro, Secretaria de Administração – Juliana Fontão, Secretaria de Turismo – José Carlos Monteiro Fraga Parceiros: Secretaria Municipal de Comunicação – Fabrícia Brandão.

2. Estabelecer procedimentos de comunicação descendente, ascendente e horizontal, internamente aos órgãos públicos

3. Definir pessoal qualificado para desenvolvimento do processo de comunicação efetiva.

4. Dotar o órgão de comunicação de equipamentos para realizar e produzir coberturas.

5. Atribuir responsabilidades de comunicação à funcionário da Secretaria de Turismo para que dê suporte à Secretaria de Comunicação.

6. Dispor informações municipais sobre as potencialidades do município a fim de proporcionar aos munícipes e empresários (local, estadual e nacional) a possibilidade de novos investimentos.

7. Criar equipe de suporte de pesquisa ou contratar consultoria.

8. Consolidar informações para formação de conteúdos, da seguinte forma:

Informar-se e informar aos outros de assuntos coletivos;

Contribuir com notícias e responder aos leitores ou ouvintes;

Convencer / persuadir com informações críveis;

Motivar os colaboradores a enviar e manter informações noticiosas;

Utilizar meios que represente menor custo operacional.

9. Disponibilizar informações através dos vários mecanismos de comunicação.

Problema: 5º Incipiente interação entre as diversas secretarias afins da Secretaria de Turismo

Provável causa

Gestão de processos não definidos quanto ao tema turismo na administração municipal

Resultado Esperado

Secretarias-meio e secretarias-fim integradas na implementação de políticas públicas do turismo

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades:

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1. Identificar as secretarias-meios e as secretarias-Fins para suporte na elaboração de projetos voltados para o turismo;

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretária de Planejamento – Marcos Vivácqua Participantes: Secretaria de Turismo – José Carlos Monteiro Fraga, Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro, Secretaria de Agricultura – Valdinei Costalonga, Secretaria de Meio Ambiente – Márcio Roberto Alves, Secretário de Esporte e Lazer – Leandro da Costa, Secretaria de Serviços Públicos – Marcos Jordão, Secretaria de Administração – Juliana Fontão, Secretaria de Finanças – Pedro Magnago, Secretaria de Arte e Cultura Parceiros:

2. Ampliar o caráter unitário da administração pública a tomar conhecimento das questões em jogo, interligando as tarefas cotidianas às políticas prioritárias da Prefeitura.

3. Fixar claramente as prioridades, explicá-las e definir os meios que serão alocados.

4. Racionalizar a produção administrativa dos serviços no plano da organização do trabalho (repartição das atribuições entre as secretarias) para ganhar uma eficácia e em flexibilidade de adaptação à carga de trabalho.

5. Apoiar-se no enquadramento reforçando as competências e atribuições de cada função e fazê-las cumprir;

6. Solicitar ao Gabinete para promover esta integração em prol do desenvolvimento do turismo

7. Sensibilizar e mobilizar de que os programas a serem desenvolvidos fazem parte do programa de governo da prefeitura e não somente da Secretaria de Turismo

8. Estabelecer dispositivos precisos e eficazes de coordenação da ação dos serviços:

Da intendência (preparação de reuniões, funcionamento das reuniões, resumo e difusão da informação)

Dos Procedimentos: esclarecer o papel e a divisão das tarefas e entre serviços externos, identificando os balanços e as lacunas para uma análise conjunta de procedimentos;

Do acabamento: dispor de um instrumento de direção permitindo ao coordenador seguir as ações interministeriais, fazer balanços qualitativos.

9. Promover a integração das secretarias municipais e autarquias no sentido de estabelecer a importância do turismo para a economia local através do Programa Nacional de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil

Problema: 6º Falta de estruturação (organização social) da sociedade para levar demandas ao setor público

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Provável causa

Desconhecimento da população sobre a importância do associativismo para defesa de interesses coletivos e específicos

Resultado Esperado

Associações com representatividade legítima e atuante no município, democratizando o exercício de cidadania

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Identificar as potencialidades turísticas e formatar informações detalhadas a fim de dispor para a

sociedade com o objetivo de fortalecer a estima local;

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Juventude e Igualdade Social – Leandro da Costa Rainha Participantes: Secretaria de Assistência Social – Geovana Costalonga, Secretaria de Arte e cultura – Amanda Rangel, Secretaria de Educação – Geovana Costalonga, Associações credenciadas Parceiros: Igrejas, Câmara de Vereadores, Clubes de Serviços

2. Cadastrar as instituições ligadas ao turismo e as possíveis associações a serem criadas

3. Sensibilizar e mobilizar as entidades cadastradas para estabelecer sua representatividade - Estimular a criação de outras associações de interesse privado a fim organizar interesses coletivos e específicos

4. Promover a capacitação relativa à importância do associativismo e definição do seu papel neste processo de desenvolvimento do turismo

5. Estabelecer responsabilidades entre os associados no processo associativista e de representação social

6. Estruturar espaço físico com equipamentos e pessoal para assistirem às associações na Secretaria de Assistência Social, inicialmente, com prazo para independência de 1 (um) ano.

7. Converter informações em valores e percentuais econômicos como fonte, a fim de despertar a importância do município no cenário atual;

8. Editar um livro que retrate a história do município para conhecimento e divulgação, principalmente nas escolas.

9. Criar material de informação (cartilhas, folders, etc.) para ampliar informações de fatores positivos do município.

10. Fazer um levantamento das entidades ligadas ao setor (comércio, produtores rurais, artesãos, hoteleiros, artistas, etc.) a fim de incorporar a visão positiva do município.

11. Envolver as lideranças religiosas como multiplicadoras do potencial do município;

12. Promover pequenas oficinas de mobilização pontuais e setorizadas, divulgando o desenvolvimento

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econômico e social do município;

13. Democratizar informações públicas com o intuito de esclarecer ao cidadão também a responsabilidade da “coisa pública”

Problema: 7º Burocratização nas decisões municipais para atender as demandas com pouca comunicação e integração entre o poder público e iniciativa privada;

Provável causa

Carência de gestão de processos administrativos de atendimento ao público

Resultado Esperado

Prefeitura afinada, em seu tempo, nas tomadas de decisão de interesse público

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Levantar na Prefeitura se já existe algum programa de gestão e qualidade sendo implantado;

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Administração – Juliana Fontão Participantes: Secretaria de Planejamento – Marco Vivácqua, Secretaria de Serviços Públicos – Marcos Jordão, Secretaria de Comunicação – Fabrícia Brandão Parceiros: Câmara de Vereadores, ESESP

2. Implantar um choque de gestão administrativa promovendo uma desburocratização nos procedimentos de rotina

3. Estabelecer prazos para despachos dos processos administrativos públicos

4. Implantar Sistema de Gestão de Qualidade nos serviços públicos, principalmente aos de atendimento ao público.

5. Rever a lei de estrutura organizacional da prefeitura e sua gestão de processos em cada secretaria a fim de agilizar os despachos.

6. Atentar para o art. 67 da Lei Orgânica Municipal, no seu art. 67, onde estabelece que: - “Compete

privativamente ao Prefeito Municipal, além de outras atribuições previstas em lei:

VII - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal, na forma da lei;

XVI - comparecer, semestralmente, à Câmara Municipal, para prestar relatório sobre sua administração e responder às indagações dos Vereadores, previamente formuladas;

XXII - resolver sobre requerimento, reclamação ou representações que lhe forem dirigidas;

§ 1º - O Prefeito Municipal poderá delegar aos Secretários Municipais as atribuições previstas

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nos incisos VII e, XI, primeira parte, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.”

7. Da mesma forma para o art. 68: “A administração municipal será realizada com a cooperação das associações representativas de âmbito municipal, na elaboração do planejamento e da proposta orçamentária anual na forma prevista em Lei Municipal;”

Problema: 8º Projetos de melhorias para o município, não efetivadas.

Provável causa

Incipiente monitoria dos projetos de melhorias

Resultado Esperado

Projetos de melhorias efetivados com excelente grau de satisfação da comunidade

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Identificar quais as melhorias que não foram efetivadas e que fizeram com que os participantes tivessem

essa impressão

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Planejamento Marco Vivácqua Participantes: Secretaria de Finanças – Pedro Magnago, Secretaria de Administração – Juliana Fontão Parceiros: Câmara de Vereadores.

2. Verificar o porquê que essas melhorias não foram efetivadas e repassar informação do porquê.

3. Promover monitoria e avaliação de possíveis ajustes desde a elaboração à execução da melhoria para melhor controle.

4. Realizar pesquisa qualitativa sobre projetos/melhorias previstas e realizadas pela prefeitura e quais são as impressões da comunidade.

Problema: 9º Deficiente infra-estrutura como hospedagem, bares e restaurantes etc

Provável causa

Demanda turística ainda não efetiva para novos investimentos nos equipamentos turísticos

Resultado Esperado

Oferta turística com excelentes qualidades de hospitalidade

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Compreender de imediato, o que significa produto turístico: “O conjunto de atrativos, equipamentos e

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serviços turísticos acrescidos de facilidades, localizados em um ou mais municípios, ofertado de forma organizada por um determinado preço.”

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Turismo – José Carlos Monteiro Fraga Participantes: Secretaria de Administração – Juliana Fontão, Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro Parceiros: SEBRAE, SENAR, SETUR, Instância de Governança Regional, Ministério do Turismo

2. Apresentar aos empresários os aspectos básicos de um produto turístico: transporte, hospedagem e lazer e outros diversos serviços disponíveis ao consumo do turista

3. Sensibilizar os empresários para os benefícios da melhoria dos serviços dos hotéis e pousadas

4. Atrair e promover eventos diversos para promover os atrativos e equipamentos turísticos

5. Introduzir publicações em catálogos e folhetos específicos para os empreendedores hoteleiros sobre a importância da ampliação de leitos ofertados.

6. Realizar palestras para classificação dos meios de hospedagem (verificar a regulamentação da Lei nº 11.771 de 17/09/2008)

7. Aplicar o art. 21 e 22 da Lei 11.771 de 2008 – Lei Geral do Turismo

8. Consultar o site da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira: http://www.abih.com.br/principal/classificacao/matriz.php# e baixar os arquivos de Matriz e Manual de Avaliação

9. Identificar os gargalos que provocam a falta de UHs no município

10. Desenvolver pesquisa de Demanda da Oferta Turística (Fluxo Turístico).

11. Convocar o empresariado em potencial e apresentar os resultados a fim de subsidiar informações para projetos e de viabilidade econômica;

12. Fomentar a implantação do Projeto “Cama e Café” e seguir todas as normas da legislação.

13. Buscar linhas de financiamento nas instituições financeiras do município para ampliação das UHs.

14. Promover institucionalmente através de entidades e instituições de turismo a finalidade de incentivar o desejo da comunidade local em conhecer o município a fim de aumentar o número de turistas

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15. Capacitar e qualificar os empresários da rede hoteleira em gestão financeira, gestão hoteleira e qualidade no atendimento e serviços

16. Buscar parcerias no SEBRAE, SENAR para treinamento em serviços de hospedagem (camareiras, garçons, recepção e mensageiros)

17. A Prefeitura estudar possibilidade de criar incentivos fiscais para o setor, expandindo para outros equipamentos turísticos.

18. Promover produtos específicos através de empresas privadas ou em parceria com a administração pública para informar datas, roteiros, preços, formas de pagamento etc. do destino

Problema: 10º Falta de placas de sinalização das ruas e das vias de acesso ao município

Provável causa

Falta de elaboração de projeto para captação de recursos

Resultado Esperado

Os acessos do município sinalizados para melhor orientação aos visitantes

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Fazer o levantamento dos atrativos e os locais a serem sinalizados;

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Transporte e Trânsito – Elion Machado Rosa Participantes: Secretaria de Finanças – Pedro Magnago, Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro Parceiros: SETUR, Instância de Governança Regional e Ministério do Turismo

2. Consultar a SETUR para desenvolvimento do projeto

3. Contratar elaboração do projeto executivo

4. Fazer levantamento das ruas e logradouros para posterior de confecção de placas

5. Realizar orçamento para identificação das residências a fim de definí-las, numericamente

6. Captar recursos junto ao Ministério do Turismo;

Problema: 11º Dificuldade para aquisição de mercadorias a fim se suprir equipamentos turísticos na Praia das Neves.

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Provável causa

Incapacidade de integração dos empresários para negociação com os fornecedores da região

Resultado Esperado

Capacidade de negociação exercida através da pressão do associativismo sobre os fornecedores

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Identificar os empresários que têm dificuldades na aquisição de produtos para manter seu negócio

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Alexandre Pinheiro Participantes: Secretaria de Finanças – Pedro Magnago, Secretaria de Turismo – José Carlos Monteiro Fraga Parceiros: SETUR, Instância de Governança Regional e Ministério do Turismo

2. Provocar o associativismo para defesa dos interesses coletivos, inclusive os de aquisição de produtos

3. Relacionar fornecedores, seus produtos e as possíveis quantidades por item para efeito de aquisição

4. Negociação de compra com mais de um fornecedor para efeito de ganho na quantidade de itens

5. Contactar os fornecedores para possível negociação como garantia de entrega, inclusive, de entrega programada

6. Manter reciprocidade com o fornecedor fiel

7. Ampliar o número de associado para fortalecer a associação e assim aumentar o poder de barganha na compra

Problema: 12º Poucos ambientes limpos, bonitos, bem iluminados para receber os turistas e sanitários públicos deficientes

Provável causa

Equipamentos turísticos sem a devida atenção dos gestores públicos e da população em geral, para melhor hospitalidade

Resultado Esperado

Cidade pronta para receber os visitantes com toda infra-estrutura urbana organizada

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades: 1. Levantar os potenciais atrativos, equipamentos e produção associada ao turismo (apresentações culturais

e artesanato) a fim de estruturá-los;

Responsável: Secretaria de Turismo – José Carlos Mineiro Fraga

2. Envolver os atores de cada empreendimento do município com o objetivo de descentralizar responsabilidades.

3. Definir competências e funções (Matriz de Responsabilidades em cada gestão de processo): Ao órgão

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municipal, compete: mobilizar e integrar os clientes e parceiros; oferecer apoio técnico e financeiro; dotar e zelar pela infra-estrutura turística; regular e ordenar a atividade turística.

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Participantes: Secretaria de Planejamento – Marco Vivácqua, Secretaria de Obras – Édino Luiz Rainha, Secretaria de Serviços Públicos – Marcos Jordão, Secretaria de Arte e Cultura – Amanda Rangel, secretaria de Meio Ambiente – Márcio Roberto Alves, Secretaria de Finanças – Pedro Augusto Magnago, Secretaria de Segurança Pública – Fabrício Martins, empresários do trade, artesãos, Parceiros: SETUR, Instância de Governança Regional e Ministério do Turismo

4. Aos Parceiros, compete: contribuir para a inovação e adequação tecnológica dos produtos turísticos; estimular a criação e consolidação de novos circuitos; fomentar ações para a promoção da cultura; apoiar a elaboração e promoção de circuitos; desenvolver programas de qualificação e valorização de produtos e serviços ligados à cadeia produtiva do turismo e qualificar a oferta turística

5. Avaliar e hierarquizar os atrativos turísticos. Os atrativos que demonstram maior potencial e melhor estrutura para recepção de turistas devem ter prioridade na estruturação de circuitos.

6. Identificar os possíveis impactos socioculturais, ambientais e econômicos negativos. No caso de mostrar-se real, a análise servirá de base para a tomada de decisões sobre a necessidade de se redefinir a hospitalidade, ou readequá-la com o objetivo de diminuir os impactos.

7. Elaborar o circuito específico: acessibilidade, distância e tempo de permanência em cada atrativo; qualificação da mão-de-obra, oferta de equipamentos de hospedagem, oferta de equipamentos de alimentação e lazer, oferta de serviços de apoio, como transportes, guias; acolhimento e hospitalidade comunitária.

8. Levantar as ações necessárias para implantação do circuito turístico: as carências do município referente à estrutura turística, as necessidades de qualificação dos equipamentos e serviços, as necessidades de capacitação, eventuais dificuldades (aspectos legais, políticos, socioculturais e ambientais).

9. Monitorar e avaliar o processo.

10. Garantir no Orçamento Anual de 2011, recursos para realização dos projetos propostos.

Problema: 13º

Ausências de comunicação do poder público com a sociedade sobre a promoção de eventos

Provável causa

Falta de procedimentos para o estabelecimento e promoção de eventos no município

Resultado Esperado

Comunicação linear entre empresariado, comunidades e poder público, eficientes, eficazes e efetivos.

Ações Tempo Matriz de Responsabilidades:

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1. Convocar os agentes promotores para elaboração de rotinas para realização de eventos;

Início: 01//03/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Turismo – José Carlos Mineiro Fraga Participantes: Secretaria de Planejamento – Marco Vivácqua, Secretaria de Obras – Édino Luiz Rainha, Secretaria de Serviços Públicos – Marcos Jordão, Secretaria de Arte e Cultura – Amanda Rangel, secretaria de Meio Ambiente – Márcio Roberto Alves, Secretaria de Finanças – Pedro Augusto Magnago, Secretaria de Segurança Pública – Fabrício Martins, empresários do trade, artesãos, Parceiros: SETUR, Instância de Governança Regional e Ministério do Turismo

2. Coletar informações das manifestações culturais, eventos religiosas, esportivos, grupos musicais etc;

3. Garantir recursos no orçamento municipal e buscar parcerias;

4. Formatar o calendário anual de eventos

5. Divulgar o calendário e divulgar nos meios de comunicação locais, nas igrejas, escolas, etc. e inseri-lo no Calendário Estadual de Eventos;

6. Fazer a classificação dos eventos prioritários, ouvindo o Conselho Municipal de Turismo

7. Estabelecer cronograma de atividades, antes do evento;

8. Dimensionar o evento, se pequeno, médio ou grande porte com a comunidade;

9. Definir o local da sede onde o evento poderá ser realizado com segurança;

10. Levantar custos e elaborar os projetos de cada evento para efeito orçamentário;

11. Definir material gráfico de divulgação (convites, adesivos, folders, folhetos, mapas,)

12. Criar programação visual: faixas, letreiros de identificação, painéis fotográficos, placas de sinalização de áreas externas

13. Criar material para imprensa (fotos, press kit, press release) para divulgação antecipada;

14. Criar material para participantes (blocos, brindes, crachás, etc)

15. Criar condições de assistência médica (pronto socorro, médicos, enfermeiros, ambulância etc).

16. Criar condições de segurança, envolvendo antecipadamente a Secretaria de Segurança Pública;

17. Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações, instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, pessoal de manutenção, secretaria geral

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18. Quantificar recursos humanos: assessor de imprensa, comitê de recepção, coordenadores de áreas, fotógrafos, garçons, copeiros.

19. Verificar recursos materiais: gerador, transformador, palanque ou palco, projeção (datashow, filmes, retroprojetor, telas)

20. Identificar suporte de alimentação e bebidas (lanchonetes, quiosques, cantinas etc);

21. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios de agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final.

22. Quantificar recursos humanos: assessor de imprensa, comitê de recepção, coordenadores de áreas, fotógrafos, garçons, copeiros.

Consultor: Moacir Durães - CRC-ES 010791/0-7

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Registro fotográfico dos participantes da Oficina:

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Percepção do Consultor:

Com as características de um município que apresenta um relevo plano na maioria do seu território, e que com isso fornece grandes extensões de alagados e pela sua localização privilegiada próximo ao mar, transforma Presidente Kennedy num município com grandes perspectivas voltadas para o mercado internacional, pelo fato de estar à leste de Minas Gerais, maior fornecedor de minério de ferro, e de frente para o Oceano Atlântico, que proporciona a passagem do minério (peletizado) tanto quanto dos royalties compensados exploração do petróleo.

As belezas naturais, existentes no município, deverão ser protegidas para interagir com o turismo de negócios que surgirá em razão dos grandes investimentos previstos, quanto pela qualidade de vida daqueles que alí usufruirão daquele pedaço de chão. A sua população, hospitaleiros por natureza, faz com os visitantes se sintam em casa, no entanto, carecem de aprimoramento de suas qualidades de atendimento, qualificação essencial à exploração da atividade turística.

Em razão dessas variáveis, os participantes nos fizeram perceber de que há uma lacuna entre o empresariado e a administração pública. Existe um ruído de comunicação que se faz necessária o seu enfrentamento para o atingimento de objetivos comuns. Embora a oficina tenha acontecido em apenas um dia, em razão de vários fatores, o questionário que foi respondido, nos transmitiu uma avaliação qualitativa, que recomendamos seja apurada em cada um das suas 15 perguntas para sua melhor construção.

Em pesquisa no site, a Prefeitura disponibiliza informação de que está se preparando gerenciamento para toda essa tendência de crescimento, e que mostra, a preocupação com a descentralização administrativa através de suas secretarias, a saber:

1. Secretaria Municipal de Agricultura 2. Secretaria Municipal de Meio Ambiente 3. Secretaria Municipal de Educação 4. Secretaria Municipal Assistência Social 5. Secretaria Municipal de Turismo 6. Secretaria Municipal Planejamento 7. Secretaria Municipal de Obras 8. Secretaria Municipal de Administração 9. Secretaria Municipal de Finanças 10. Secretaria Municipal de Serviços Públicos 11. Secretaria Municipal de Saúde 12. Secretaria Municipal de Comunicação 13. Secretaria de Desenvolvimento Econômico 14. Secretaria de Juventude e Igualdade Social 15. Secretaria de Arte e Cultura 16. Secretaria de Habitação 17. Secretaria de Esporte e Lazer 18. Secretaria de Pesca 19. Secretaria de Recursos Humanos 20. Secretaria de Segurança Pública 21. Secretaria de Transporte e Trânsito

Percebe-se, no entanto, que embora exista a Secretaria Municipal de Turismo, necessário se faz, constituir estrutura necessária para o desenvolvimento de suas atividades em que o momento exige. A sensibilização da população para a atividade turística deve passar por uma quebra de paradigma, para enfim, apresentar mudança de comportamento de trabalho para formação de rede de negócios. Para isso, a secretaria com as condições de instalações físicas e de equipamentos que se encontra, não contribui para a devida mobilização.

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A Secretaria de Turismo é o cartão de visitas para empreendedores e turistas que desejam se instalar no município.

Ha evidência de que o turismo é um atividade nova no município e que a Lei Orgânica Municipal, não contempla ainda o art. 180 da Constituição Federal onde estabelece que: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.” Se a administração atual entende que o turismo é uma atividade econômica e social de importãncia para a cidade, deve-se então, envidar esforços para que tenha instrumentos legítimos e legais para a implementação de política pública local. A Região Turística da Costa e da Imigração composta pelos municípios de Anchieta, Alfredo Chaves, Iconha, Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy já encontra com sua instância de governança bastante organizada e aliado a isso, recentemente a SETUR em convênio com o SEBRAE elaborou o Planejamento Estratégico Regional. Dessa forma a Secretaria Municipal de Turismo, através desta oficina, promove articulação para planejar o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico envolvendo representantes do setor privado, e dessa maneira criar possibilidades de agregar valor aos estudos e pesquisas que consideram relevantes. Estas facilidades permitem que o município possa implementar o Programa Nacional de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo que contempla o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025, edição 2010, e que focaliza a descentralização das ações do turismo regional promovendo a integração de municípios vizinhos com características próprias para o adensamento da atividade turística. Quanto aos conceitos adotados, na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina.

Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil foram praticados.

Quanto à oficina, os participantes destacaram como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados, considerando a avaliação de resultado, tais como:

Problemas de nº 1 ao terceiro foram destacados com nota máxima de 625 pontos. Isto quer dizer, problemas com máxima prioridade, em que os gestores públicos e participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomas de decisões quanto à garantia de implementação de ações contra os impactos, a saber:

1. Falta de qualificação de pessoas ligadas às atividades turísticas provocando uma baixa oferta de mão de obra comprometida e especializada;

Notadamente quando um município desponta com grandes oportunidades de industrialização e novos negócios, atraem para a cidade uma concentração muito grande de pessoas, e estas, giram riqueza na localidade. Para o enfrentamento desse problema e aproveitamento melhor dessa riqueza girada, há a necessidade de capacitação e qualificação de pessoal para atendimento ao turismo.

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2. Falta de estrutura organizacional do Conselho Municipal de Turismo promovendo baixa participação da população no processo de discussão dos investimentos em estrutura básica.

Mais importante ainda, a integração da sociedade local através da representatividade do Conselho Municipal do Turismo a fim de democratizar o desenvolvimento do mesmo juntamente com o Executivo Municipal. Essa inoperância tem provocado o não atendimento às exigências do Ministério do Turismo, através do Programa Nacional de Regionalização do Turismo. E é uma surpresa o município apresentar este problema de inoperância do Conselho Municipal, uma vez que desde o ano de 1994 quando foi lançado o Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT), o Conselho Municipal é requisito básico para que um município seja considerado de interesse turístico, num programa que visava: “à conscientização, à sensibilização, ao estímulo e à capacitação dos vários Monitores Municipais, para que despertem e reconheçam a importância e a dimensão do turismo como gerador de emprego e renda, conciliando o crescimento econômico com a preservação e a manutenção dos patrimônios ambiental, histórico e cultural, e tendo, como resultado, a participação e a gestão da comunidade no Plano Municipal de desenvolvimento do Turismo Sustentável”. (Diretrizes do PNMT).

3. Individualismo, imediatismo e pouca integração da sociedade local para com o

desenvolvimento do turismo

Considerações à parte, mas não é exclusividade do município de Presidente Kennedy essa questão de individualismo e pouca integração. O turismo é uma atividade que envolve participação efetiva de cada setor, dentro da cadeia produtiva e para isso, o reconhecimento da importância de cada cidadão no processo de hospitalidade, reflete no aumento na taxa de ocupação hoteleira e consequentemente, em toda rede de negócios horizontal e vertical.

. Se a sociedade não tem conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas, é natural que o município careça de iniciativas públicas e privadas para sua implementação. Persiste como natural, na maioria dos municípios capixabas, em não planejarem a resolutividade dos problemas da municipalidade em conjunto. As secretarias ainda não se definiram quais são as que exercem atividades-meio (que dão suporte) e as de atividades-fim (que atendem diretamente ao público), e nesse consenso trabalharem em nome do projeto da prefeitura em detrimento do projeto da secretaria; considerando ainda que o município apresentou uma queda na arrecadação municipal em –2,3%, passando de R$ 100.835,60 (mi) para R$ 98.511,70 (mi), de 2008 para 2009, conforme a Revista de Finanças dos Municípios Capixabas, publicado no jornal A Gazeta em 11/07/2010.

Esta queda, embora, tenha seja oriunda de impostos e obrigações externas em que o município não tem controle, passa a ser também uma responsabilidade dos 10.315 cidadãos de Presidente Kennedy (IBGE-210), mesmo considerando que o município seja o segundo município na região, depois de Cachoeiro de Itapemirim, em arrecadação municipal em 2008 e 2009. Para tanto, recomenda-se que o município recorra a Portaria nº 42 de 14 de abril de 1999, do Ministério de Orçamento e Gestão, que recomenda estabelecer na gestão do orçamento público:

a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

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b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Notadamente que o município recorra ao orçamento anual de 2011 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, este é o ano de investimentos por parte dos gestores públicos em detrimento do orçamento de 2012, que estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral municipal que se aproxima.

Mais atenção ainda deve ser dada ao Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano, do Macroprograma 1- Gestão e Relações Institucionais do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – edição 2010, onde preconiza que: “...instituir norma estabelecendo que só serão repassados recursos orçamentários para os municípios ligados às Instâncias de Governança Regional com gestão participativa do turismo (CMT – Conselho Municipal de Turismo), FMT (Fundo Municipal de Turismo), Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo e PDM.” O Estado do Espírito Santo passa a partir desse Plano cobrar dos municípios o dever de casa.

Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos colaboradores. Na oficina, foram identificados 13 (treze problemas) e que após, democratizados em plenária concentrou-se em 128 (cento e vinte e oitos ações) para serem resolvidos ou amenizados. Se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias nos três primeiros três (3) problemas, que por consequência os outros, respectivamente serão resolvidos paulatinamente.

Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber ainda de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados.

Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo principalmente por parte dos gestores públicos em definir melhor o órgão de turismo, seu pessoal e equipamentos. Turismo é uma atividade econômica, portanto, de riscos da comunidade empresarial para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais; ao Estado cabe fomentar a organização e o fortalecimento da estrutura turística. Essa discussão deverá passar pelos novos conceitos de hospitalidade, e incluí-se aí, o atendimento com excelência a fim de atender as expectativas do turista.

Grande oportunidade também do município da Região da Costa e da Imigração será a realização da Copa 2014 nas cidades que sediarão a Copa, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No caso específico de Presidente Kennedy, ser vizinho do Estado do Rio de Janeiro propicia esta oportunidade. Pesquisa realizada na Copa da África, em entrevista face a face com 4.835 turistas,

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apresentou que 83% teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos. Vale ressaltar que este turismo adicional representa 3 dias a mais de gasto pelo turista.

Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, INCAPER e outros, para sua qualificação. Em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo.

Por fim, é possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, uma excelente gestão na educação, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, uma boa política ambiental, que forneça um leque de atividades esportivas, uma relevante agricultura etc., no entanto, não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município como indutor do turismo regional.

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Relação dos Participantes

Nome Telefone

Jorge Luiz Fraga 28-9946-3800

Jorgian de Lima Gomes 28-9904-5824

Tolentino Eugenio Mairesse 28-3535-4023

Elaine Cláudia Starling Vieira 28-3535-4023

Adão C. Martins 28-3535-4099

Jose Carlos M. Fraga 28-3535-1960

Renan Laiber dos Santos 28-9973.5080

Ivan Farias da Silva 28-3535-1960

Zenildo da Rosa Porto 28-9976-1651

Ana Paula Gonçalves 28-9916.3808

Juliana M. Silva Fraga 28-9939-0277

Eduardo Gomes da Silva 28-9902-2606

Marco Aurélio R. Minervini 28-9979-2020

Sávio Fiório 28-9918-8593

Rossana Costalonga 28-9885-0996

Rones Henriques da Silva Moreira 28-9987-9116

Silvana Meneses Alves 28-3535-5033

Daniel Siqueira 22-9812-6161

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Comentários dos participantes da oficina

Comentários

“Objetiva, clara, extremamente necessária.” – Pousada Fidelangelo Apart

“Que possamos colocar em prática tudo o que foi passado.” – Renan dos Santos

“Novas reuniões para maior conhecimento e esclarecimento.” – Rossana Costalonga- Secretária Municipal de Pesca

“Que dê continuações às reuniões.” – anônimo

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Avaliação da Oficina de Planejamento Estratégico do Turismo de Presidente Kennedy

Sobre o Curso:

Muito

satisfeito

Satisfeito

Insatisfeito

Total

1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina. 66,6 25,00 8,33 100,0

2. Grau de participação do grupo 41,6 58,33 100,0

3. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados 58,3 41,67 100,0

4. Qualidade global da oficina 58,3 41,67 100,0

Sobre o Facilitador:

5 – Conhecimento técnico do facilitador 91,6 8,33 100,0

6 – Condução da Oficina pelo facilitador 91,6 8,33 100,0

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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre

as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”.

HENFILL

Em 22/02/2011

Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7