relatÓrio de mimoso do sul

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Foto: Elcio R. Junior Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR - ES 05 e 06 de maio de 2010 Foto: Ricardo Soares Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Mimoso do Sul - ES

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Page 1: RELATÓRIO DE MIMOSO DO SUL

Foto: Elcio R. Junior

Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo

SETUR - ES

05 e 06 de maio de 2010

Foto: Ricardo Soares

Oficina de Planejamento e Fortalecimento

da Gestão Municipal de Turismo de Mimoso do Sul - ES

Page 2: RELATÓRIO DE MIMOSO DO SUL

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Mimoso do Sul –ES

Consultor: Moacir Durães

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JOÃO FELÍCIO SCARDUA

Secretário de Estado de Turismo do Estado

MÁRCIA ABRAHÃO GUIMARÃES Gerente de Gestão de Turismo da Secretaria de Estado

DIOMEDES MARIA CALIMAN BERGER Secretária Executiva do CONTURES

GELISA BOZZI

Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura

EDUARDO LOCATELLI SIMÕES Gestor da Unidade de Turismo e Cultura

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIMOSO DO SUL- ES - 2009 / 2012

ANGELO GUARÇONI Prefeito Municipal de Mimoso do Sul - ES

Page 3: RELATÓRIO DE MIMOSO DO SUL

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Mimoso do Sul –ES

Consultor: Moacir Durães

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1 – Apresentação

04

2 - Brainstorming de Cenários Futuros

06

3 - Análise Ambiental

07

3.1 - Oportunidades

07

3.2 - Ameaças

08

3.3 - Pontos Fortes

09

3.4 - Pontos Fracos

10

4 – Método GUT-A – Problemas Elencados

11

5 – Plano de Ação

13

6 – Considerações do Consultor

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7 – Relação dos Participantes

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Consultor: Moacir Durães

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1 - Apresentação A Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Mimoso do Sul - ES inicia-se por meio de sensibilização dos agentes públicos e comunidades com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local, oportunizada pela Secretaria de Estado do Turismo – SETUR.

Na Oficina, em que cada participante convidado, descobrirá o modo possível de colocar em prática, o passo a passo, sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável. Experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito, da sociedade e do território se tornem a busca constante por um objetivo comum, fundamentado nos seguintes programas:

Na instância federal – o Macro-programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo - 2025. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: ... organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros”;

E mais especificamente ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo

Regional: “estimular a criação e funcionamento dos Conselhos e Fundos Municipais de Turismo; Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo; estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo; incentivar a criação de consórcios intermunicipais, de amplitude regional; monitorar e avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipal de turismo; apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através de melhoria da competência técnica dos gestores; incentivar e apoiar a estruturação organizacional para a implantação de Conselhos e de Secretarias de Turismo na esfera municipal”.

Uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de propostas, e que tudo dependerá da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão deverão se repetir continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria.

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Desse fato, a Secretaria de Estado do Turismo com sua política de desenvolvimento do turismo nos municípios e regiões capixabas, conforme estabelece seu Plano 2025, através da Gerência de Gestão do Turismo promoveu em parceria com o SEBRAE e a Prefeitura de Mimoso do Sul - ES uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal

de Turismo, que aconteceu nos dias 05 e 06 de maio de 2010, nas instalações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. A solenidade de abertura contou com a presença da Subsecretária de Turismo do Estado do Espírito Santo Sra. Flávia Cysne, a Secretária Executiva do Contures Sra. Diomedes Caliman Berger e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Mimoso do Sul, Sr. Jonas Guarçoni. A Sra. Diomedes Maria Caliman Berger, apresentou os conceitos da Regionalização do Turismo e as ações da SETUR frente aos desafios nas 10 regiões turísticas do Estado e seus resultados. Desta feita, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e, depois de encerrado o aquecimento foi apresentado algumas considerações, tais como: a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar

conjuntamente para o turismo, a organização político-administrativa e a gestão pública compartilhada, e principalmente sobre o fato da população de não se apropriar da coisa pública. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando acontecem essas intervenções, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, onde aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as conseqüências das ameaças.

Assevera-se que, boa parte do sucesso dependerá da maturidade dos participantes para superar prováveis obstáculos que limitam o início e dificultam o desenrolar de todo o processo e estimula o que é importante fazer uma relação de quais são as variáveis

internas e externas, que devem ser monitoradas.

Durante os dois dias de trabalho foram realizados metodologias com o objetivo de extrair ao máximo as contribuições dos participantes para o fortalecimento do turismo local.

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2 - Brainstorming de Cenários Futuros

Os participantes foram convidados a formarem grupos de 4 a 5 pessoas e a refletirem sobre os objetivos do trabalho proposto onde foram orientados para a prática do Brainstorming (tempestade de idéias) considerando as perguntas estimuladas para os Cenários Futuros.

Grupo Turismo Sustentável

(Iná Abreu, José Carlos e Vilcimar).

“Um município hospitaleiro com infraestrutura e produtos consolidados de maneira

sustentável com fluxo turístico constante.”

Síntese “O município de Mimoso do Sul com hospitalidade nos seus produtos consolidados e infraestrutura necessária, marcado pelos segmentos turísticos cultural, rural e de negócios, temperado por sabores únicos criados por sua gente simples - acolhedora e feliz - verdadeiros diamantes brutos, descobrindo talentos na sua responsabilidade social e ambiental.”

Grupo 2

(Adilson, Jonas e Antevindo).

“Um município marcado por um turismo histórico/cultural, temperado por sabores únicos, criados por sua gente simples, mas acolhedora e feliz, verdadeiros diamantes

brutos, descobrindo talentos.”

Grupo Girassol

(Giovana Ernesto, Maria da Penha e Marluce Soares)

Uma cidade organizada, progressiva e

legalizada, por meio de projetos elaborados nas oficinas que venham atender as demandas

das comunidades e do município.

Grupo 4

(Luis Salvador, Joaquim Raiva e Jeza Amado)

“O município de Mimoso seja reconhecido pelo turismo rural, cultural e de negócios (pedras preciosas) pautado na responsabilidade social

e ambiental.”

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3 – Análise Ambiental

O objetivo desta etapa é trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido. Os participantes então fazem uma reflexão sobre a ambiência do turismo do município, nos painéis de Oportunidades, de Ameaças, dos Pontos Fortes e dos Pontos Fracos encontrados. Estimulados pelas perguntas assinaladas, os Grupos de Trabalho discutiram e condensaram nas respostas abaixo:

3.1 - Oportunidades

As ações de políticos do Estado para o desenvolvimento do turismo;

A exploração de petróleo no litoral do vizinho município de Presidente

Kennedy;

O INCAPER como parceiro no agroturismo;

O SEBRAE envolvido na qualificação do nosso pessoal nas atividades turísticas;

A disponibilidade de recursos financeiros do Ministério do Turismo de para

investimentos em infraestrutura turística;

Oportunidade de parcerias junto à iniciativa privada para administrar/conservar nossos produtos turísticos;

A Região Turística dos Vales e do Café reconhecida como destino no mercado

interno e externo;

A duplicação da BR101;

O Shopping Rural em Mimoso do Sul;

Bom relacionamento no campo político federal e estadual;

Proximidade com o turismo rural do norte fluminense do Rio de Janeiro;

Pré-sal no litoral sul do Espírito Santo;

A instalação de siderurgias no município de Anchieta;

A oferta de serviços na cadeia produtiva;

Gasoduto da Petrobrás no sul do Espírito Santo.

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3.2 - Ameaças

• Quais são as prováveis ameaças para o município / região que poderão

transformar a exploração do turismo local?

Chuvas torrenciais no município provocando enchentes;

A cultura da subsistência

A falta de política pública arrojada para o enfrentamento do analfabetismo;

Falta de infraestrutura empresarial e social em decorrências dos grandes

empreendimentos que se instalarão na região;

Concorrência com os municípios vizinhos na atração de grandes projetos;

A burocracia para a celebração de convênios junto às esferas estadual e

federal;

O crescente tráfego de drogas aumentando o índice de violência;

Longas estiagens;

Turismo de massa;

Desavenças políticas partidárias refletindo no município;

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3.3 – Pontos Fortes

• Quais são os pontos fortes do turismo do município?

Uma instância de Governança organizada para busca de oferta de recursos para implementação do plano de turismo;

A APA Serra das Flores sendo criada;

A localização geográfica do município;

A estátua do Cristo Redentor inaugurada em 1982, como atrativo turístico

religioso e contemplativo;

Conjunto urbano, arquitetônico e paisagístico, constituído por mais de 41 imóveis tombados desde 1986, pelo Conselho Estadual de Cultura, no distrito de São Pedro de Alcântara do Itabapoana;

O turismo de aventura no Pico dos Pontões, no distrito de Conceição do Muqui;

o farol e cachoeiras;

O turismo rural, ecoturismo e cultural (gastronômico);

Ricos atrativos culturais como sítio histórico e fazendas cafeeiras antigas;

Presença da Pequena Central Hidrelétrica (PCH4) potencializando a exploração

do turismo náutico;

Composição de montanhas e rios propiciando uma geografia para o turismo de aventura;

Riquezas naturais;

A existência de vários grupos folclóricos e de artesãos;

Patrimônio histórico e cultural;

Festas culturais (italiana, da Sanfona e Viola, Alto da Paixão)

As costureiras com a marca “DIVAS”;

A Escola de Sanfona e Viola;

A orquestra;

O artesanato;

A goiabada-cascão;

A Cooperativa de Laticínios de Mimoso do Sul.

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3.4 - Pontos Fracos (Fraquezas)

Quais são os pontos fracos do turismo do município? Os pontos fracos identificados pelos grupos foram avaliados segundo hierarquização de prioridade conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local, conforme quadro abaixo:

Problemas identificados como pontos fracos do turismo local

Gra

vid

ade

Urg

ência

Tendência

Am

biê

ncia

Total

1. A comunicação deficitária entre órgãos públicos municipais e empreendedores; 5 5 5 5 625

2. Falta de envolvimento e comprometimento da sociedade local com o desenvolvimento do turismo;

5 5 5 5 625

3. Falta de qualificação e capacitação da trade turístico 5 5 5 5 625

4. Falta de paisagismo nas praças, ruas, estradas e em atrativos turísticos; 5 5 5 5 625

5. Fiscalização deficiente por parte do poder público (Obras e Postura) 5 5 5 5 625

6. Falta de técnicos capacitados no turismo; 5 5 5 5 625

7. Internet deficiente no município afetando a inclusão social, as relações comerciais e institucionais e ao acesso ao mundo digital;

5 5 5 5 625

8. Falta Infraestrutura (esgotamento sanitário) 5 5 5 5 625

9. Falta de conscientização da comunidade para o uso do serviço de coleta de lixo . 4 5 5 4 400

10. Baixa autoestima da população de Mimoso do Sul frente às novas perspectivas. 5 4 4 5 400

11. Desvalorização do produto artesanal e manifestações culturais por parte da comunidade local;

4 4 4 5 320

12. Calçamento da em parte da estrada ao Cristo Redentor e melhorias no paisagismo do pátio; 3 4 5 5 300

13. Baixo nível de hospitalidade no município de Mimoso em serviços (Mão de Obra desqualificada)

3 5 5 4 300

14. A cultura imediatista dos empresários sem prévio planejamento; 3 4 5 4 240

15. Falta Infraestrutura turística; 5 4 3 4 240

16. Falta de conscientização ambiental; 3 4 4 5 240

17. Analfabetismo cultural; 3 3 4 5 180

18. Falta de Posto de Informações Turísticas; 3 3 4 5 180

19. Melhoria na manutenção das estradas 3 3 4 5 180

20. A população tem relação paternalista com o poder público local; 5 4 2 4 160

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Desta feita, novamente em plenária foram democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT. Num segundo momento, houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou numa redução dos problemas a serem enfrentados, como apresentado abaixo:

4 – Método GUT-A Problemas Elencados

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PROBLEMAS G

RA

VID

AD

E

URG

ÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NCIA

TO

TA

L

Pontuação de 625a 257: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos.

1. A comunicação deficitária entre órgãos públicos municipais e empreendedores; 5 5 5 5 625

2. Falta de envolvimento e comprometimento da sociedade local com o desenvolvimento do turismo; 5 5 5 5 625

3. Falta de qualificação e capacitação da trade turístico 5 5 5 5 625

4. Falta de paisagismo nas praças, ruas, estradas e em atrativos turísticos; 5 5 5 5 625

5. Fiscalização deficiente por parte do poder público (Obras e Postura) 5 5 5 5 625

6. Falta de técnicos capacitados no turismo; 5 5 5 5 625

7. Internet deficiente no município afetando a inclusão social, as relações comerciais e institucionais e ao acesso ao mundo digital;

5 5 5 5 625

8. Falta Infraestrutura (esgotamento sanitário) 5 5 5 5 625

9. Falta de conscientização da comunidade para o uso do serviço de coleta de lixo . 4 5 5 4 400

10. Baixa autoestima da população de Mimoso do Sul frente às novas perspectivas. 5 4 4 5 400

11. Desvalorização do produto artesanal e manifestações culturais por parte da comunidade local; 4 4 4 5 320

12. Calçamento da em parte da estrada ao Cristo Redentor e melhorias no paisagismo do pátio; 3 4 5 5 300

13. Baixo nível de hospitalidade no município de Mimoso em serviços (Mão de Obra desqualificada) 3 5 5 4 300

Pontuação de 256 a 82: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente.

14. A cultura imediatista dos empresários sem prévio planejamento; 3 4 5 4 240

15. Falta Infraestrutura turística; 5 4 3 4 240

16. Falta de conscientização ambiental; 3 4 4 5 240

17. Analfabetismo cultural; 3 3 4 5 180

18. Falta de Posto de Informações Turísticas; 3 3 4 5 180

19. Melhoria na manutenção das estradas 3 3 4 5 180

20. A população tem relação paternalista com o poder público local; 5 4 2 4 160

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Plano de Ação de Curto e Médio Prazo de Mimoso do Sul – ES

Problema 1

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

A comunicação deficitária entre órgãos públicos municipais e empreendedores

1- Nivelar as informações entre as secretarias municipais;

Início: 01 de junho de 2010 Até: Ação constante

Responsável: Gabinete do Prefeito=Luciano Leite Participantes: Secretarias de Turismo, Planejamento, Administração, Obras, Educação, Saúde, Agricultura Federação das Associações de Moradores-FAMOM, Associação Comercial; Cooperativa de Laticínios; Associação dos Produtores Rurais; Igrejas Parceiros: SEBRAE – INCAPER – BANESTES - CAIXA

2- Sensibilizar as secretarias a participarem

efetivamente das ações de desenvolvimento do turismo;

3- Identificar os potenciais empreendedores e empresários do setor (cadastro);

4- Criar ferramentas de comunicação;

5- Utilizar os meios de comunicação

(imprensa escrita e falada)

Problema 2

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de envolvimento e comprometimento da sociedade local com o desenvolvimento do turismo

1. Sensibilizar e Mobilizar através de seminários, Workshops, Palestras, etc;

Início: 01 de junho Até:

Responsável: Secretaria de Turismo=Jonas Gera Bindaco Corresponsável: Consórcio=Iná

2. Realizar projeto de iniciação escolar para o turismo com as escolas municipais, como tema transversal;

5 – Plano de Ação – Curto e Médio Prazos

Neste quadro foram verificados 20 problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.

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3. Envolver a Universidade Aberta do Brasil, parceria UFES, IFES

Ação constante Participantes: Conselho Municipal de Turismo; CDL/Associação Comercial; Secretaria de Educação; Rádio Comunitária; Imprensa; Igrejas Parceiros: CAIXA; INCAPER; UFES; IFES

4. Realizar campanha integrada com os demais municípios da Região Turística, através do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável dos Vales e do Café;

5. Criar projeto objetivando a conscientização da sociedade para a importância do Turismo nas emissoras de rádio locais e imprensa

Problema 3 Como resolver o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Falta de qualificação e capacitação da trade turístico com baixo nível de atendimento em serviços no município de Mimoso em serviços.

1. Realizar levantamento de todo o trade turístico do município e potenciais investidores (buscar cadastro realizado);

Início: 01 de junho Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Ação Social=Leonardo Participantes: Conselho Municipal de Turismo; CDL/Associação Comercial; Consórcio; Igrejas Parceiros: SEBRAE; INCAPER; SENAR; CAIXA; BANESTES;

2. Fazer diagnóstico das necessidades de qualificação, (utilizando questionário específico);

3. Planejar um programa anual de cursos (levando em conta as ações em andamento);

4. Buscar parcerias;

5. Monitorar as ações planejadas;

Problema 4

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de paisagismo nas entradas da cidade, praças, ruas, estradas e em atrativos turísticos

1. Levantar as áreas de interesse, principalmente nas entradas da cidade;

Início: 01 de junho Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Turismo=Jonas Gera Bindaco Corresponsável: Consórcio=Iná Participantes:

2. Desenvolver projetos sustentáveis tais como: Adoção de Praças e Jardins.

3. Buscar parceiros para produção de

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compostagem e de recursos financeiros;

Conselho Municipal de Turismo; CDL/Associação Comercial; Secretaria de Educação; Rádio Comunitária; Imprensa; Igrejas Parceiros: CAIXA; INCAPER; UFES; IFES

4. Realizar mutirões (Rotary, Maçonaria, escolas, associação de moradores, etc) para promover o embelezamento da cidade.

5. Reestruturar o viveiro para ampliar a produção de mudas de flores e de manter a diversidade garantida

6. Buscar parceiros para projetos alternativos de paisagismo.

Problema 5

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Fiscalização deficiente, por parte do poder público, nos Códigos de Obras, Postura e Tributário

1- Reestruturar a equipe de fiscalização (obras e postura)

Início: 01/07/2010 Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Obras= Luciano Viana Garçoni Corresponsável=Secretário de Finanças+Armindo Filho Participantes: Procuradoria Secretaria de Administração; Igrejas; Meios de comunicação (rádio e jornal e TV Câmara) Câmara Municipal; Rotary; Maçonaria Parceiros: Ministério Público; SEBRAE; INCAPER;

2- Capacitar a equipe;

3- Dar o suporte necessário ao bom

funcionamento da atividade (logístico e jurídico);

4- Realizar campanha de conscientização

com a população;

5- Realizar audiência Pública para debater a

legislação pertinente e como a sociedade irá cumpri-la;

6- Câmara Municipal fazer o

acompanhamento da aplicabilidade dos códigos de obras, postura e tributário

Problema 6

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de técnicos capacitados refletindo numa atuação

1. Buscar a Lei da Estrutura Administrativa da Prefeitura para conhecimentos dos

Início: 17 de maio de 2010

Responsável:

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deficitária no turismo cargos, funções e responsabilidades. Até: Dez 2010

Secretário de Desenvolvimento Econômico a Turismo=Jonas Corresponsável: Secretário de Administração= Participantes: Conselho Municipal de Turismo; CDL/Associação Comercial; Associação de Produtores Parceiros: Centro Universitário São Camilo; Consórcio; SEBRAE; SETUR; INCAPER

2. Reestruturar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, com duas Diretorias: Turismo e Desenvolvimento Econômico

3. Dotar de logística adequada ao bom funcionamento (auxiliares administrativos, salas apropriadas, veículo, computadores, internet e dotação orçamentária compatível com o planejamento da pasta)

4. Contratar Bacharel em Turismo para dar suporte técnico à Diretoria de Turismo

5. Readequar do Plano de Turismo Municipal, em conjunto com a SETUR, SEBRAE e Consórcio dos Vales e do Café

Problema 7

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Internet deficiente no município afetando a inclusão social, as relações comerciais e institucionais e ao acesso ao mundo digital;

1. Buscar informações sobre a entrada da Velox no Município e outros concessionários de internet banda larga

Início: 01 de junho Até: 30/12/2010

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento e Turismo=Jonas Co-Responsável:Consórcio =Iná Participantes: Secretaria de Administração; Conselho Municipal de Turismo; CDL; Câmara Municipal Parceiros: SETUR

2. Contactar a SETUR para verificar o andamento do projeto de expansão da internet nos municípios da Região dos Vales e do Café.

3. Regionalizar a problemática e apoiar o Consórcio dos Vales e do Café, nas ações de busca de solução

4. Reunir os Prefeitos da Região dos Vales e do Café para tratar da problemática, focalizando ação de interesse econômico

Problema 8

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de infraestrutura de esgotamento sanitário

1- Convidar o SAAE para apresentar ao Conselho Municipal de Turismo projetos de saneamento do município

Início: 01/07/2010

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo=Jonas

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2- Propor projetos em áreas desprovidas de saneamento e de interesse turístico

Até: 31/12/2010

Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros:

3- Monitorar as ações do SAAE, frente a essa problemática

Problema 9

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de conscientização da comunidade para o uso do serviço de coleta de lixo.

1- Realizar campanha em todos os setores beneficiários de coleta de lixo, envolvendo: Escolas, Igrejas, Câmara Municipal, FAMON, Radio Comunitária, Jornal, TV Câmara (peças de teatro, programas de rádio e TV, panfletos distribuídos de porta em porta)

Início: 01/07/2010 Até: 31.12.2010

Responsável: Secretaria de Limpeza pública=José Carlos Hilário Co-Responsável: Secretaria de Educação=Edna Silva Freitas Participantes: Conselho Municipal de Turismo; Secretaria de Desenvolvimento e Turismo; Secretaria de Meio Ambiente/Escolas; Igrejas; Rotary; Maçonaria; Parceiros: INCAPER; IEMA;

2- Consultar Código de Posturas para subsidiar efetivação de novos procedimentos.

3- Estabelecer normas para a coleta de lixo (horários para a coleta do lixo doméstico).

4- Coleta do entulho terá tratamento diferenciado com implantação do disque entulho:

5- Criar o “Projeto Cidade Limpa”.

Problema 10

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Baixa autoestima da população de Mimoso do Sul frente às novas perspectivas econômicas

1. Buscar informações positivas em todos os aspectos do município (social, econômico, ambiental)

Início: 01 de junho Até: Ação contínua

Responsável: Secretaria de Educação=Edna Silveira Corresponsável:Secretaria de Cultura =Rosângela Guarçoni Participantes: Secretaria de Desenvolvimento. Econômico; Secretaria de Educação; Conselho Municipal de Turismo; Igrejas; CDL/Associação Comercial; TV Câmara; Rádio Comunitária,

2. Estudar a possibilidade de editar o livro sobre a história de Mimoso do Sul “Soprando a Poeira do Tempo – Mimoso do Sul” Autora: Rosângela Guarçoni e outros exemplares que por ventura resgatarem a história de Mimoso do Sul.

3. Difundir a história do Município nas escolas como fator de grande importância de informação para a exploração do

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segmento de turismo cultural. Jornal Parceiros: Consórcio; CAIXA; BANESTES;INCAPER;

4. Enaltecer as qualidades da população local através do poder público e privado.

5. Criar um ícone que represente a autoestima local estimulando a participação da sociedade através de concursos premiados.

6. Divulgar internamente os resultados da visão externa que o restante do Estado tem sobre o município.

Problema 11

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Sentimento de desvalorização do produto artesanal e manifestações culturais por parte da comunidade local;

1. Identificar os produtos artesanais e as manifestações culturais

Início: 01 de junho Até: Ação contínua

Responsável: Secretaria de Turismo=Jonas Corresponsável Secretaria de Cultura=Rosângela Participantes: Artesãos, Grupos folclóricos; Conselho Municipal de Turismo Parceiros: SETADES/SECULT/Consórcio/SEBRAE

2. Contactar a SETADES para cadastrar os artesãos mimosenses no programa estadual de artesanato

3. Criar um calendário de cursos de aperfeiçoamento do produto e melhoria da gestão

4. Integrar as ações dos promotores do setor com o objetivo de incrementar o associativismo.

5. Estudar a possibilidade de criar um fundo para o aprendizado da independência institucional da associação local de artesãos.

6. Criar feira bimestral de artesanato e comidas típicas na praça com apoio de parceiros

7. Inserir as manifestações culturais típicas nessas feiras a fim de se criar vínculo da atração turística com a possibilidade auferir recursos financeiros para os componentes do grupo folclórico ou associação que o represente.(apresentações pagas pelo

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público)

Problema 12

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de calçamento em parte da estrada que dá acesso ao Cristo Redentor e melhorias no paisagismo e gestão;

1- Revisão do projeto existente de calçamento até o Cristo Redentor;

Início: 01 de junho Até: Dez/2011

Responsável: Secretaria de Obras= Participantes: Conselho Municipal de Turismo; Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo Parceiros: Igreja Católica local -

2- Desenvolver projeto de paisagismo em que o demonstre cuidado desde o início do acesso até o pátio de concentração.

3- Garantir dotação orçamentária para a resolução do problema a partir de 01/01/2001.

4- Buscar recursos com outros parceiros para elaboração e execução do projeto de calçamento e paisagismo.

Problema 13

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

A cultura imediatista dos empresários, sem prévio planejamento, provocando desmotivação quantos aos resultados do desenvolvimento econômico do município, refletindo nas ações do turismo

1. Realizar estudos para fundamentar a causa

Início: Junho/2010 Até: Ação continua

Responsável: CDL=Antevindo Participantes: Secretaria de Desenvolvimento e Turismo; Secretaria de Ação Social Parceiros: BANESTES;CAIXA Consórcio /SEBRAE, Senar, INCAPER

2. Realizar pesquisa qualitativa para conhecimento da verdadeira causa

3. Contratar empresa de consultoria para propor e desenvolver alternativas de resolutividade.

4. Buscar parcerias para promoção de cursos e palestras de empreendedorismo.

5. Promover cursos e palestras pelo SEBRAE para os empresários

6. Realizar visitas técnicas para monitoramento

Problema 14

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta Infraestrutura turística;

1. Identificar equipamentos necessários ao desenvolvimento do turismo local;

Início: Junho/2010

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo=Jonas Participantes: Conselho Municipal de Turismo;

2. Propor projeto de lei de incentivos fiscais para os empreendedores incrementar a oferta de serviços;

3. Focar investimentos de infraestrutura nos

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atrativos turísticos Até: Ação contínua

CDL; Associação de Produtores Rurais Parceiros: Consórcio; SEBRAE; SENAR; INCAPER; CAIXA; BANESTES

4. Incentivar proprietários rurais na melhoria dos atrativos a fim de receber turistas e fortalecer o turismo rural/agroturismo e cultural das fazendas cafeeiras;

5. Efetivar formação de redes verticais e horizontais entre os empresários a fim de fortalecer a hospitalidade.

Problema 15

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de conscientização sobre o cuidado dos recursos hídricos e a vegetação da Mata Atlântica

1. Promover campanha de educação

ambiental, nas propriedades rurais, escolas e associações.

Início: Junho/2010 Até: Ação Contínua

Responsável: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente=Luciano Gonçalves Belloti Participantes: Secretaria de Educação Parceiros: INCAPER

2. Manter a campanha por tempo necessário

Problema 16

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Analfabetismo cultural existente em grande parte dos mimosenses

1- Fortalecer a autoestima dos mimosenses através do resgate de sua cultura e origem do seu povo.

Início: julho/2010 Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Turismo Participantes: Secretaria de Educação Parceiros: Instituições de ensino, Igrejas, Associações culturais, ONGs.

2- Garantir acesso à educação em todos os níveis

3- Ampliar as ações culturais, no seio da sociedade, como atividade mais presente de inserção do cidadão no contexto da vida.

Problema 17

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de Posto de Informações Turísticas-PIT;

1- Fazer o acompanhamento do projeto no SICOMV/MTUR (Emenda parlamentar Deputado Manato);

Início: Em andamento

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento Turismo=Jonas Participantes:

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2- Garantir a manutenção do PIT

Até: Ação constante.

Secretaria de Obras Conselho Municipal de Turismo Parceiros: Deputado Carlos Manato

Problema 18

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Melhoria na manutenção das estradas

1- Mapear as estradas do município;

Início: 01 de junho Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Infraestrutura Rural=Antônio Carlos Betero Participantes: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente; Parceiros: INCAPER / Associação dos Produtores Rurais

2- Priorizar as estradas que tem acesso aos atrativos turísticos;

3- Definir prioridades e planejar um projeto piloto

4- Realizar campanhas de Sensibilização e Mobilização dos proprietários rurais e população em geral pela manutenção das estradas

5- Buscar parcerias;

6- Desenvolver técnicas como caixas de contenção de águas de chuvas e reduzir corredeiras de águas vindo dos morros para as estradas;

7- Vegetação que retenham águas de chuvas em áreas impactadas

8- Implantar o projeto nas demais estradas

9- Dotar a Secretaria de Infraestrutura de equipamento e pessoal adequados;

10 -Controlar a manutenção.

Problema 19

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Conselho Municipal de Turismo não está atuando

1. Buscar a legislação que cria o Conselho Municipal de Turismo;

Início: 01/junho/2010 Até a consolidação

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento e Turismo=Jonas

2. Verificar se a composição prevista e as competências do Conselho estão atendendo as necessidades do município;

3. Caso necessário, encaminhar à Câmara com as devidas alterações;

4. Convidar todos os segmentos que

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compõem o conselho para uma mobilização e fazer o “aceite” da participação no mesmo;

do Conselho.

5. Baixar o decreto de nomeação e fazer um evento aberto, convidando toda a sociedade para participar

Problema 20

Como resolver o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Monitoramento das ações propostas nesta Oficina

1. A Secretaria de Turismo ficará responsável pelo repasse e atualização das informações concernentes a esta Oficina até a primeira reunião convocada pelo Conselho, onde na pauta estará a definição e o “modus operandi”, pelas comissões temáticas a fim de garantir o proposto debatido pelos participantes.

Início: Quando da recepção do Relatório. Até: A primeira reunião do conselho

Responsável: Secretaria de turismo Participantes: Associação Comercial Parceiros: SETUR / SEBRAE / Consórcio dos Vales e do Café.

2. A Associação Comercial local fará o monitoramento do item 01 acima repassará para os associados e interessados.

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O município de Mimoso do Sul guarda no seu legado, proveniente do período do Ciclo do Café e de suas fazendas históricas, um forte potencial para a exploração do turismo. Essa potencialidade ainda não está inserida no seio de sua população como atrativo que se transforme em fator de desenvolvimento econômico e social. Na Oficina, os participantes deixaram transparecer que carecem de iniciativas próprias e que transferem para a administração pública todo o anseio de suas expectativas. Por esse estágio apresenta-se uma linha de costumes de assistencialismo, onde se pressupõe que a Prefeitura é a que tudo “deve...”, ou a Prefeitura “não fez... e nós estamos esperando...” Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo, principalmente de iniciativas endógenas, do próprio órgão público e da comunidade, para a exploração do turismo. Esse olhar para talvez seja a grande possibilidade da comunidade juntamente com a administração pública e o empresariado, implementar rede de cooperação. Se o turismo é um apêndice pela interseção da atividade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, talvez inserir o empreendedorismo no seio da sociedade, através das manifestações culturais, seja no incentivo ao associativismo e incremento à hospitalidade possa ter o município resultados mais amplos na exploração do turismo. Percebe-se que ainda não adicionaram o fator econômico às atividades turísticas, embora tenha no seu legado histórico todo um plantel de potencialidades, não se apropriaram como um valor de distribuição de renda. Percebe-se claramente, que na hierarquização dos problemas a serem enfrentados, apresenta-se 8 (oito) problemas com nota máxima de 625 pontos. Por mais, que se moderasse na importância do discernimento quanto à pontuação dada a cada uma delas via-se que a falta de interação e integração é latente na gestão pública, direcionada para o turismo. No entanto, o grau de expectativa se apresenta alto, como aspiração de que o sucesso seja alcançado, por isso as altas notas associado também ao processo participativo, ou mais claramente de contribuição. Percebem que precisam fazer algo pelo turismo e que buscam uma liderança que os façam seguir. Quanto à Oficina foram identificados 20 problemas e foram elencadas 97 ações para serem executadas algumas como interação, integração, sensibilização, mobilização, capacitação e fiscalização, foram consideradas como atividades prioritárias pela Administração Pública e trade turístico. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento e que a maioria dos problemas são oriundos pela falta de uma orientação estratégica municipal de turismo. Nos fez perceber também, que os alguns gestores embora motivados, nutrem um grau de impotência sobre alguns problemas locais e justificam esses resultados como falta de conhecimento sobre o assunto. Dessa forma, o SEBRAE com sua linha de produtos podem vir a atender as demandas conforme forem oferecidos. Nota-se, portanto, que os participantes ainda não têm um direcionamento definido quanto às suas potencialidades, exprimem generalidades não muito comuns para seu futuro, e acreditam que este Plano de Ação de Curto e Médio Prazo, possa alavancar esse direcionamento para o turismo. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, foram praticados na Oficina: “em que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil.

6 - Considerações do Consultor

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E será justamente através do fortalecimento da gestão com pequenas ações voltadas para a resolutividade de problemas do município que o fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo juntamente com o órgão a ser criado poderá proporcionar a gestão compartilhada contribuindo com o processo democrático de direito, onde seus resultados serão a sustentabilidade futura. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SENAT, SENAC, Instituições de Ensino Superior, SINDBARES, SINE e outros, para sua qualificação. Vale ressaltar que em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil e mais importante ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. É aconselhável, que se recorra aos orçamentos anuais para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Ficou evidenciado que o envolvimento da comunidade empresarial poderá ser uma variável importante para o desenvolvimento do turismo local sendo que a Prefeitura deverá convergir ações para minimizar esse impacto, apresentando propostas em outras instituições federais e estaduais para a concretização de seus programas e projetos.

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7 - Relação dos Participantes

1. Jeza Amado Vivas Grupo folclórico [email protected]; (28)35551945 (28)99869621

2. Fábio Baptista da Cunha Vivas SEMAM fá[email protected]; (28)35554131 (28)99238897

3. Luzia Marta Moreira Avelino SEME [email protected]; (28)35550182 (28)99233401

4. Verônica Padela de Oliveira Macedo Finanças [email protected]; (28)35551333 (28)99218099

5. Marluce de Morais Soares FAMON [email protected]; 9924-3376

6. Liana Mello Franco SEME [email protected]; (28)35551645 (28)99241645

7. Edson Mozelli Vargas Diacono Igreja Católica (28)35551015 9253-2491

8. Alessandro Andreon SEBRAE/ES [email protected]; (28)98862485

9. Iná Giori Abreu Consórcio vales do café [email protected]; (28)98855082

10. Marcus Vinicius Santos Ribeiro BANESTES [email protected]; (28)35551317 9885-5082

11. Vilcimar Matta de Abreu Associação do Artesão [email protected]; (28)35554259 9939-1637

12. Joaquim Paiva Gonçalves Júnior Caixa Economica Federal [email protected]; (28)35555000

13. Eliana da Silva Cabral INCAPER [email protected]; (28)35551865 9939-4239

14. Pricila Tavares Silva Nosso Crédito [email protected]; (28)35550620 99595028

15. Carlos Alexandre Silva Amaro Rádio87.9FM [email protected]; (28)35550107 99857257

16. Adilson Gasparoni Hotel Marilva (28)35551403

17. Jonas Gera Bindaco PMMS-Secretaria Municipal [email protected]; (28)35551559 9939-4224

18. Luciano Viana Guarçoni PMMS-Secretaria de obras [email protected]; (28)35551333 99594323

19. Maria da Penha Oliveira Bindaco Secretaria de Turismo (28)35550161 9939-4224

20. Rosangela Marques Guarçoni Secretaria de Cultura [email protected]; (28)35551359 (28)35551115

21. Moacir Durães

22. Diomedes Maria Caliman Berger

23. Flavia Cysne

24. Jose Carlos Lomar Secretaria de Obras [email protected]; 9903-2589

Geovana Ernesto Pereira Azevedo SEME-CEAFRO [email protected]; (28)35550783 99757296

25. Antevindo Mofati CDL [email protected]; (28)35550746 9881-8954

26. Luis Salvador Poldi Guimarães ADEMISUL [email protected]; (28)35550027 9985-2000

27. Genésio Laureano Alto Pontões 9885-5947

28. Angelo Guarçoni Junior Prefeitura de Mimoso do Sul [email protected]; (28)35550576 (28)99173557

29. Wendy Monteiro Angelo Empresário [email protected]; (28)35551051 (28)99565892

30. Clemilce Estevão Ferreira Deniali Cama e café família Deniali (28)35558143

31. Balbo Miguel (28)35558112 99197226

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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre

as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”.

“HENFILL”

Em 22/05/2010

Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7