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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas
Diego de Souza
Lucas Melo
Isabela Leite Saade
João Monteiro
José Ricardo Revolti
Pedro Garcia
Experimento nº: 01
Introdução às técnicas de laboratório e de medidas de massa, de volume e de temperatura
Prof. Benecildo Amauri Riguetto
Disciplina: Laboratório de química.
Uberaba – MG
24/08/2015
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1. INTRODUÇÃO
O Laboratório é o local construído com a finalidade de se realizar experimentos
físicos e químicos. Em especial, no laboratório de química, para que as reações
químicas ocorram com sucesso, é preciso que o laboratório esteja munido com
equipamentos de segurança necessários.
O químico é o profissional que trabalha neste local, é essencial seus conhecimentos
acerca dos riscos e deveres que estão sob sua responsabilidade.
Um laboratório que passa segurança ao profissional deve estar munido de água em
abundância, equipamentos de primeiros socorros, ventilação e iluminação favoráveis.
Não se deve esquecer dos equipamentos de segurança pessoais de todos os membros
presentes em um laboratório, que são: avental de mangas longas (jaleco) para proteger
os braços, óculos de segurança para os olhos e sapato fechado.
As experiências em um laboratório químico envolvem as medições de várias
grandezas físicas e químicas. São frequentemente realizadas medidas de massa e
volume. Neste primeiro experimento realizou-se medidas de massas, volumes e
temperaturas da água. Obteve-se tais medidas a partir de métodos práticos, com a
utilização dos equipamentos corretos.
Com os valores obtidos através dos aparelhos tornou-se possível a realização de
algumas contas, como por exemplo o cálculo da massa de cada gota a partir da massa de
100 gotas e o cálculo da densidade da água em diferentes temperaturas.
A obtenção de tais resultados tornou-se possível através de algumas contas
algébricas, e consultas de valores já tabelados através de livros. O maior fundamento de
tal experimento cercou-se no aprendizado de medidas de temperatura e massa e no
correto manuseio dos aparelhos e vidrarias do laboratório.
Levou-se também em consideração os erros existentes nas medidas efetuadas, estes
podem ser devido ao próprio instrumento de medida, ou pela falta de precisão ao
despejar água em uma proveta e até mesmo o erro do observador ao analisar medidas de
volume. Sabendo desses erros existentes, desenvolveu-se técnicas para minimizar essa
margem de erros, como por exemplo, realizar uma medida várias vezes e no final
encontrar a média desses valores aumentando a precisão dessa medida.
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2. OBJETIVOS
O experimento número 1 teve o objetivo de obtenção de conhecimento a respeito
das vidrarias de laboratório e o correto manuseio da balança analítica. Através da
medida de massa de béqueres contendo água destilada.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Reagentes, vidrarias e equipamentos
1) Béqueres de 30, 100, 300 e 600ml
2) Termômetro de mercúrio
3) Frasco de pesagem
4) Bastão de vidro
5) Rolha
6) Proveta de 10 ml
7) Pipeta volumétrica de 10 ml
8) Pisseta
9) Balança analítica
10) Conta-gotas
11) Gelo
12) Água destilada
13) Suporte universal
3.2. Procedimento Experimental
3.2.1. Medidas de temperatura
Uma parte do experimento conteve-se na medição da temperatura, em
intervalos de 20, 40 e 60 minutos de um béquer com aproximadamente 300 ml
de água com a finalidade de medir a temperatura ambiente para realização das
próximas atividades e consequentemente aprender a manusear corretamente o
termômetro de mercúrio.
Na segunda parte da atividade realizou-se o preenchimento de um Becker
com 200 ml de água. Nesta mesma quantidade de água, obteve-se a medida de
sua temperatura inicial. Adicionou-se neste béquer 1 cubo de gelo, obtendo uma
mistura heterogênea. Agitou-se tal mistura com o auxílio de um bastão de vidro.
Mediu-se a temperatura desta mistura em intervalos de 10, 20 e 30 minutos e
anotaram-se os resultados. Para obter melhores resultados nas medições,
utilizou-se um suporte universal para suspender o termômetro de forma que sua
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parte inferior ficasse totalmente imersa na água e sem encostar-se às paredes do
béquer.
3.2.2. Relação massa – volume
Nessa atividade pesou-se uma proveta de 25 ml vazia, através de uma
balança analítica, para posterior obtenção da massa de água. Em seguida,
adicionou-se 100 gotas de água na proveta com o auxílio de um contador. Logo
após redirecionou-se a proveta novamente à balança obtendo uma nova medida
de massa. Após este procedimento realizou-se a medida da temperatura da água
contida na proveta, com o auxílio de um termômetro de mercúrio, com a
finalidade de comparar com a temperatura ambiente. Com isso determinou-se a
relação massa-volume da água contida na proveta.
3.2.3. Medidas de volume
O experimento conteve-se, primeiramente, na medição de massa de um
béquer vazio. Logo após mediu-se 10 ml de água em uma proveta, com o auxílio
de uma pipeta, para obtenção de um valor preciso, e, posteriormente, tal
quantidade de água destinou-se para o béquer. Realizou-se a medida de tal
massa duas vezes, utilizando uma balança volumétrica. Logo após, realizou-se o
mesmo procedimento, porém variando a quantidade de água em 20 e 30ml. Em
seguida realizou-se os mesmos procedimentos com a utilização de uma pipeta
volumétrica.
4. Resultados e discussão
Levou-se em consideração, para determinar os valores de todas as medidas feitas no
experimento os erros determinados que fazem parte de todo experimento, pois não é
possível chegar a um resultado exato ou real daquilo que é medido. Por isso, para
diminuir a margem de erros a cerca de uma medida, realizou-se várias vezes a
medição do que era cabível fazer, para obter a média desses valores e encontrar um
resultado mais preciso.
4.1. Resultados das medidas de temperatura
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Obteve-se uma temperatura de 23,5ºC no tempo inicial (t=0), após 20 minutos
com o termômetro na água a temperatura resultante foi de 23ºC (t=20) e a
partir dessa medição as temperaturas mantiveram-se iguais para os tempos
40 e 60 minutos (t=40 e t=60) após o tempo inicial.
Observou-se que a temperatura, em relação à sua primeira medição sofreu uma
variação de 0,5ºC em relação as outras, porém a partir da segunda tempratura
manteve-se constante em 23,0ºC. Pode-se observar tal fato por conta do
atingimento do equilíbrio térmico, pois a água pôde ficar em contato com a
temperatura ambiente durante o tempo necessário para obter a temperatura igual
ao ambiente externo. Construiu-se uma tabela e um gráfico para melhor análise e
visualização dos resultados.
Tempo - t (minutos) Temperatura (ºC)
t0 23,5ºC
t20 23ºC
t40 23ºC
t60 23ºC
Tabela 1 -
0 min 20 min 40 min 60 min22.7
22.8
22.9
23
23.1
23.2
23.3
23.4
23.5
23.6
Temperatura °C
Temperatura
Gráfico 1 – Temperatura em função do tempo
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Medidas de temperatura com uso do gelo
O resultado obtido na medição da temperatura inicial no béquer com
aproximadamente 200ml de água foi 23ºC, após adicionar 1 cubo de gelo e esperar 10
minutos mediu-se novamente e a temperatura caiu para 15ºC, passados mais 10 minutos
a temperatura passou para 17ºC. E por último depois de mais 10 minutos a temperatura
foi para 19ºC. Pode-se melhor visualizar estas informações através da tabela e do
gráfico abaixo.
Tempo – t (minutos) Temperatura (ᵒC)
t0 23
t10 15
t20 17
t30 19
Tabela 2
o min 10 min 20 min 30 min0
5
10
15
20
25
TemperaturaᵒC
Temperatura
Gráfico 2 – Temperatura em função do tempo
Observou-se que a queda na temperatura foi maior nos primeiros dez minutos de
contato do gelo com a água, período em que houve a dissolução do gelo, nas próximas
medições houve um aumento de 2ºC em relação à última temperatura medida, isso se
deve ao fato de que o gelo se misturou com a água e apenas um cubo não foi suficiente
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para mudar bruscamente e manter a temperatura da água baixa, a temperatura ambiente
teve influência nesse resultado mantendo as mudanças de temperatura em uma variação
relativamente pequena.
4.2. Resultados relação massa-volume
Com a obtenção da massa da proveta de 25 ml vazia e da quantidade de
gotas pode-se afirmar que a massa de água utilizada foi de 2,36g.
Realizaram-se os cálculos da seguinte maneira:
(Massa da proveta com 100 gotas de H2O) – (massa da proveta vazia) =
(massa H2O).
Pode-se afirmar também que a densidade da água obtida foi de 0,94 g/ml.
Dessa maneira torna-se possível determinar que cada gota de água possui um
volume de 0,025ml, totalizando 2,50ml na proveta. Desta forma define-se
que a massa de cada gota é de 0,0236g. Observou-se também que a água
estava a 23,5ºC, tal fator pode ter auxiliado na variação da densidade obtida
conjuntamente com os erros dos instrumentos utilizados e do observador.
Analisou-se os resultados obtidos com os da literatura, na qual define que
nas condições normais de temperatura e pressão, a densidade da água é 1
g/ml. Comparou-se a mínima diferença encontrada entre os dois valores e
concluiu-se que os erros definidos como determinados ocasionou tal
distinção.
Densidade encontrada da água (g/ml) Densidade da água da literatura (g/ml)
0,94 1
Tabela 3
4.3. Resultados medidas de volume
Encontrou-se a massa da água através do cálculo: (massa do béquer de 100ml
com a determinada quantidade de água colocada) – (massa do béquer de 100ml).
Os resultados expressam-se melhores através das tabelas e gráficos abaixo.
Proveta Pipeta volumétrica
Massa de 10ml de água 9,96g 9,98g
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Massa de 20ml de água 19,72g 19,72g
Masse de 30ml de água 28,94g 30,03g
Tabela 3
10ml 20ml 30ml0
5
10
15
20
25
30
35
Uso da proveta X Uso da pipeta volumétrica
Proveta Pipeta volumétrica
Gráfico 3 – Massa em função do volume
Com a formulação do gráfico torna-se possível a observação de que a pipeta
volumétrica possui um grau de exatidão e precisão maiores que o da proveta. O uso da
pipeta volumétrica diminui os erros determinados, sendo assim, pode-se chegar a um
resultado mais próximo do real daquilo que está sendo medido.
O resultado obtido na medição da temperatura inicial no béquer com
aproximadamente 200ml de água foi 23ºC, após adicionar 1 cubo de gelo e esperar 10
minutos mediu-se novamente e a temperatura caiu para 15ºC, passados mais 10 minutos
a temperatura passou para 17ºC. E por último depois de mais 10 minutos a temperatura
foi para 19ºC. Pode-se melhor visualizar estas informações através da tabela e do
gráfico abaixo.
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5. CONCLUSÃO
Conclui-se que nas atividades realizadas deve-se ter bastante cuidado, tanto no
posicionamento, quanto com os equipamentos. Sendo assim, a realização da pratica
possibilita o entendimento de como utilizar uma balança, o uso das vidrarias, e também
identificar a vidraria que é mais precisa. Foi conhecido também, as funções dos
equipamentos básicos dentro do laboratório, suas precisões e, sobretudo, como lidar
com elas. Por outro lado, notou-se que, ao medir as massas e os volumes,
respectivamente, pode-se encontrar valores distintos, porém próximos entre si. Por tudo
isso, foi compreendido que em laboratório, existem erros humanos, aqueles causados
pelas limitações dos equipamentos e outros devido às condições do experimento.