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UNIÃO METROPOLITANA DE SAÚDE E CULTURA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E SAÚDE RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:

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Relatorio de Gnosia

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UNIO METROPOLITANA DE SADE E CULTURAFACULDADE DE CINCIAS AGRRIAS E SADE

RELATRIO DE AULA PRTICA:

Lauro de Freitas - BA2015RELATRIO DE AULA PRTICA: ANLISE FITOQUMICA

Trabalho apresentado disciplina Farmacognosia I, como requisito parcial para obteno de nota do segundo bimestre.

Docente: Barbara RosemarCurso: FrmaciaTurno: Noturno Data de entrega:11/06/2015Discentes:Laila Ribeiro

Lauro de Freitas BA2015INTRODUO

O mtodo densimtrico para determinao do w de tecidos vegetais foi desenvolvido pelo fisiologista russo Schardakow. Esse mtodo baseia-se na transferncia liquida de agua entre amostras de tecido vegetal e solues teste de presso osmticas conhecidas. A transferncia e determinada pela mudana de densidade das solues teste. A densidade das solues teste aumenta, diminui ou permanece invarivel conforme o tecido tenha potencial hdrico menor, maior ou igual ao da soluo externa (MAESTRI e outros,1996).

A transferncia de gua determinada por diferenas do potencial hdrico entre o meio (soluo) e a amostra do tecido vegetal. De um modo simplificado, pode-se dizer que os valores de potencial hdrico representam a energia com que a agua se desloca de uma clula para outra, quando estes valores so diferentes em ambas as clulas (ASTARITA e GOULART).

OBJETIVO

Determinar o potencial hdrico de um tecido vegetal pelo mtodo densimtrico.

MATERIAIS UTILIZADOS

04 batatas02 balanas de preciso04 bqueres1l de solues de sacarose 0,1;0,2;0,3;0,4 M20 folhas de papel filtro ou papel toalha 10 folhas de papel milimetradoMTODOS E RESULTADOS

Para o preparo de soluo de sacarose nas concentraes de 0,1M, 0,2M, 0,3M e 0,4M, foi utilizada uma soluo de sacarose 1M. Em uma proveta preparamos 60 ml de soluo de sacarose para cada concentrao. Foram utilizados dois bqueres contendo 30 ml de soluo para cada uma das concentraes e dois bqueres contendo gua pura destilada. Esses bqueres foram devidamente identificados como bquer 1 e 2 com suas respectivas concentraes de soluto. As amostras de tecido de batata (S. tuberosum) foram cortadas em cilindros de mesmo dimetro com 2 cm de comprimento cada. Esse procedimento foi repetido at obtermos 30 cilindros de batata. Os cilindros de batata foram lavados com gua da torneira e secos em papel toalha para retirar os resduos decorrentes do corte do tecido. Depois as amostras foram pesada de 3 em 3 cilindros em balanas de preciso e colocados 3 cilindros de batata em cada bquer. Aps 30 minutos, os cilindros foram retirados, secos em papel toalha e pesados novamente. Para calcular o potencial de soluto foi utilizada a equao de vant Hoff, e a temperatura foi obtida a partir da mdia das temperaturas das solues. O potencial de presso, gravidade e matriz no foram levados em considerao no experimento. O potencial hdrico do tecido vegetal foi obtido a partir da equao y=ax+b gerada no Excel a partir da reta de tendncia.

CONCLUSO:

As amostras de tecido vegetal da batata teve sua massa inicial aumentada quando colocada em soluo de 0M at 0,2M de sacarose, j em soluo 0,4M e 0,6M de sacarose a massa inicial teve uma diminuio. O potencial hdrico (w) variou entre as diferentes concentraes de sacarose, quanto menor o potencial hdrico maior foi concentrao de soluto (Tab. 1). O potencial de soluto () foi obtido a partir da equao de vant Hoff, logo o potencial hdrico igual ao potencial de soluto (w= ).A diferena entre a massa inicial e a massa final das amostras de batatas variou de acordo com o potencial de soluto da soluo, onde quanto mais negativo foi o potencial de soluto o tecido vegetal tendeu a perder gua, diminuindo a sua massa inicial e quando o potencial de soluto se aproxima de = 0MPa, o tecido tendeu a ganhar gua aumentando sua massa inicial (Fig. 1). Foi obtido potencial hdrico do tecido da batata (b) que foi igual a -0,645MPa.

BIBLIOGRAFIA

COSTA, A.F. Farmacognosia Vol. I e II, 4 Ed., e Vol. III, 2 ed., Portugal. Editora Fundao Calouste Gulbenkian, 1994. MORAES, S.M. & BRAZ-FILHO, R. Produtos Naturais: estudos qumicos e biolgicos. Ed., UECE, Fortaleza, 2007. OLIVEIRA, F., AKISUE, G., AKISUE, M.K. Farmacognosia I. Ed., Atheneu, Rio de Janeiro, 1998. SIMES, C.M.O. et al. Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Porto Alegre: Ed., UFSC/UFPR, 2007.