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FACULDADE FASIPE DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I ÁREA HEMATOLOGIA NOME: ELAINE CRISTINA FIGUEIREDO PROF. (A). ESP. SILMARA BONANI

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Page 1: RELATORIO (1)

FACULDADE FASIPE

DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ÁREA HEMATOLOGIA

NOME: ELAINE CRISTINA FIGUEIREDO

PROF. (A). ESP. SILMARA BONANI

SINOP, 10 de abril de 2023

Page 2: RELATORIO (1)

2

SumárioCAPÍTULO I.............................................................................................................................3

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3

CAPÍTULO II...........................................................................................................................6

MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................................6

1. Hemograma Completo manual.............................................................................................................6

1.1 Exame de VHS....................................................................................................................................6

1.2 Exame de microhematocrito...............................................................................................................7

1.3 exame de reticulócitos........................................................................................................................7

1.4 Contagem global de leucócitos.........................................................................................................10

1.5 Contagem de eritrocitos....................................................................................................................11

1.6 Esfregaço Sanguíneo ........................................................................................................................12

1.7 Contagem de plaquetas.....................................................................................................................13

1.8 Cálculos hematimétricos...................................................................................................................14

1.9 Cálculos dos valores absolutos.........................................................................................................15

2. Cálculos para hemoglobina.................................................................................................................15

2.1 Tipagem sanguínea .........................................................................................................................15

2.2 Tipagem reversa ...............................................................................................................................17

2.3 Exame de Coombs direto..................................................................................................................18

2.4 Exame de Coombs indireto...............................................................................................................18

2.5 Tempo de coagulação.......................................................................................................................19

2.6 Retratação de coagulo ......................................................................................................................20

2.7 TAP – Tempo de Protombina ..........................................................................................................20

2.8 TTPA – Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada........................................................................21

2.9 Fragilidade capilar............................................................................................................................21

3.Fibrinogenio ............................................................................................................................22

CAPÍTULO III .......................................................................................................................23

RESULTADO E DISCURSSÃO............................................................................................23

CONCLUSÃO........................................................................................................................32

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... .....33

Page 3: RELATORIO (1)

3

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO:

Este relatório descreve as atividades desenvolvidas no estágio de Análises Clínica, no

setor de Hematologia, do laboratório escola FASICLIN na faculdade FASIPE, localizada na

cidade de Sinop-MT, onde tem como embasamento orientar os alunos do curso em

Bacharelado em Biomedicina as técnicas e procedimentos certos para realizar exames de

qualidades e um bom aprendizado para o futuro.

A Hematologia estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos

vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.Os testes podem ser qualitativos, como

observação e registro da morfologia da célula do sangue, ou quantitativo, como contagem de

leucócitos ou eritrócitos e determinação do hematócrito. Além disso, avalia também o estado

de normalidade dos elementos sangüíneos, dos órgãos hematopoiéticos e as doenças a eles

relacionados.( HASHIMOTO,2009).

O exame de VHS ( velocidade de hemossedimentação), mede a estabilidade da

suspensão de hemácias no plasma, que por ser menos denso, favorece a sedimentação dos

glóbulos pela ação da gravidade, quando colocadas numa pipeta graduada especifica para

técnica ( pipeta de Westergren), o sangue sofre sedimentação com velocidade variável em

função da concentração de fibrinogênio e globulinas, tamanho e forma das hemácias e

alterações elétricas do plasma e glóbulos.( CARVALHO, 2008)

Segundo ROSENFELD (2007, p.33), as hemácias têm uma tendência é repulsão

devida ás cargas negativas na membrana, assim nos processos inflamatórios, as globulinas

aumentadas no plasma principalmente o fibrinogênio, interferem pela assimetria elétrica,

diminuindo a repulsão e favorecendo a aproximação das hemácias.Quanto maior a distancia

entre a linha de separação entre o plasma e as hemácias, maior a velocidade de

hemossedimentação, maior o processo inflamatório.

O teste de Microhematócrito, fornece ao clínico uma estimativa do volume das células

vermelhas do paciente, assim, da capacidade de transporte de oxigênio do sangue. A medida

do hematócrito é útil na triagem da anemia, queimaduras, desidratações, gravidez,

hemorragias, entre outros.( ESTRIDEGE;REYNOLDS, 2011).

A contagem de reticulócitos é um método para estimar o número de hemácias imaturas

no sangue circulante. Quando essas hemácias imaturas são expostas a determinados corantes,

o RNA cora-se na forma de agregados granulares ou filamentos denominados retículos. Essa

Page 4: RELATORIO (1)

4

contagem costuma serem realizadas para determinar a causa de baixa contagem de hemácia

ou de anemia, hemorragias (CARVALHO, 2008).

O hemograma é o exame que avalia as células sanguíneas de um paciente e é requerido

pelo médico para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença, avalia a série

vermelha, branca e plaquetária do sangue. As células circulantes no sangue são divididas em

três tipos: células vermelhas (hemácias ou eritrócitos), células brancas (ou leucócitos) e

plaquetas (ou trombócitos).

Dentro da realização do Hemograma completo, utiliza-se da realização do micro-

hematócrito, contagem de eritrócitos, contagem de leucócitos, contagem de plaquetas, e

esfregaço sanguíneo. Hoje em dia é mais usada automatização para realizar o hemograma,

mais existem lugares que feito toda a técnica manualmente (ESTRIDEGE;REYNOLDS,

2011).

O sistema ABO descoberto por Landsteiner em 1901 é representado por quatro grupos

principais, A, B, A/B e O.O grupo sanguíneo de um indivíduo é determinado pelo teste das

hemácias com Anti- A e com Anti-B. Os anticorpos Anti-A e Anti-B podem causar sérias

reações hemolíticas transfusionais assim como a Doença Hemolítica do Recém Nascido.

Sendo assim, existe a necessidade de se testar tanto o sangue do receptor quanto do doador

para a presença dos antígenos A e/ou B. Qualquer discrepância entre os resultados da tipagem

direta e reversa devem ser investigados antes de registrar os resultados

( HASHIMOTO,2009).

Segundo THOMAZ (2011), as imunoglobulinas, como outras proteínas, podem ser

imunogênicas quando utilizadas para imunizar indivíduos de outras espécies. A maioria das

anti-imunoglobulinas geradas desta maneira reconhecem as regiões conservadas de todos

anticorpos de mesma classe. Os anticorpos anti-imunoglobulinas foram inicialmente

desenvolvidos por Robin Coombs para estudar a anemia hemolítica do recém nascido e o teste

para esta doença é denominado de Teste de Coombs.

Teste de Coombs direto: Neste teste anticorpos maternos que atravessaram a placenta

podem ser detectados ligados nas hemácias Rh positivas do bebê. Para isso as hemácias do

bebê são coletadas, lavadas para remoção de anticorpos não ligados, e simplesmente

incubadas com anti-imunoglobulina humana. O teste é denominado de Coombs Direto pois a

aglutinação presente vai indicar a presença dos anticorpos anti-Rh ligados nas hemácias do

bebê.

Teste de Coombs indireto: Este teste é para se detectar a presença de anticorpos anti-

Rh não aglutinantes no soro dos indivíduos Rh negativos. Neste teste o soro é inicialmente

Page 5: RELATORIO (1)

5

incubado com hemácias do tipo “O Rh positivas”, que se ligarão caso os anticorpos anti-D

estejam presentes. Utiliza-se hemácias do tipo O para evitar a ligação cruzada de antígenos A

ou B cujos anticorpos também podem estar presentes no soro testado (por exemplo se o

indivíduo Rh negativo for do tipo sangüíneo O). Depois deste passo, as hemácias são lavadas

para retirar os anticorpos não ligantes e, em seguida incubadas com anti-imunoglobulina. Este

passo levará à aglutinação das hemácias indicando a positividade do ensaio. Este mesmo

ensaio é feito para determinar a presença do antígeno Du (THOMAZ, 2011).

Tempo de sangramento, corresponde á duração de uma pequena hemorragia causa por

uma lanceta ou agulha na pele do paciente. O teste fornece dados relativos á função e número

de plaquetas, bem como da resposta da parede capilar á lesão.Quando o vaso esta lesado, a

adesão e a agregação plaquetária devem ocorrer para formar um tampão, se isso não ocorrer o

paciente esta com alguma deficiência na cascata de coagulação. (ESTRIDEGE;REYNOLDS,

2011).

De acordo com THOMAZ (2011, p.33), TAP (TEMPO DE PROTOMBINA), um

exame utilizado para avaliar a via extrínseca de coagulação do sangue, sendo também muito

usada para monitoramento do uso de anticoagulantes orais.

TTPA (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA):um exame que

avalia a eficiência da via intrínsica na medição de formação do coágulo de fibrina, sua

medição juntamente com plaquetas deve - se incluir na rotina de pré - operatórios.

Retração do coágulo, exame feito com a representação do coagulo no sangue do

paciente colhido sem anticoagulante, em tubo seco. O coagulo inicial contem todos os

elementos do sangue, após sua retração, o soro é expulso da malha fibrina, que se retrai pela

ação das plaquetas, assim fornecendo dados relativos a atividade plaquetária.

(ROSENFELD ,2007).

Page 6: RELATORIO (1)

6

CAPÍTULO II

MATERIAIS E MÉTODOS:

As atividades foram dividas parte teórica, quando foi apresentado o laboratório, a

localização dos equipamentos, os materiais de utilização rotineira para as

análises, procedimentos de segurança dentro do laboratório e durante as práticas com os

materiais e amostras, também, foram apresentadas as finalidades, os princípios e a

metodologia dos testes realizados; E em parte prática, quando foram realizados os testes a

partir de amostras com a posterior obtenção dos resultados finais.

A seguir, estão descritos os testes hematológicos realizados durante o período do

estágio em hematologia.

1. Hemograma Completo manual matériais, técnicas passo a passo de como fazê-lo.

1.1 Exames de VHS

Segundo CARVALHO (2008, p.37), os seguintes materiais e técnica utilizada para realizar o

exame de VHS são o seguinte:

MATERIAIS:

Sangue colhido com o anticoagulante EDTA

Pipeta de WESTERGREN ou pipeta para VHS

Varal de suporte para essas pipetas

Relógio ou cronometro

TÉCNICA:

Colher 5 ml do sangue do paciente e colocar em tubo que já tenha colocado 2 gotas de

anticoagulante EDTA, agitar por inversão pelo menos 10 vezes, após esse processo levar para

bancada e com uma pipeta de WESTERGREN aspirar o sangue do tubo, até a marca zero da

pipeta, segurar na ponta superior da pipeta para não deichar o sangue sair, e imediatamente

colocar o varal ou suporte de VHS em posição vertical, marcar o tempo no cronometro ou

relógio de 1 hora e fazer a leitura após essa 1 hora.

Page 7: RELATORIO (1)

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1. Varal de VHS 1.1 Sedimentação do sangue.

1.2 Exames de Microhematócrito

Ainda de acordo com CARVALHO (2008, p.41) a técnica de microhemátocrito é mais

simples dentro do setor de hematologia.

MATERIAIS:

Sangue colhido com anticoagulante EDTA

Tubo para microhematócrito de WINTROBE

Centrifuga para microhematócrito

Bico de Bunsen ou massa para selagem do tubo de microhematócrito

Papel filtro

Escala para leitura

TÉCNICA:

Colher 5 ml do sangue do paciente e colocar em tubo que já tenha colocado 2 gotas de

anticoagulante EDTA, deite esse tubo em posição de 90ºC e pegue o tubo para

microhematócrito, coloque dentro do tubo com o sangue e faça movimentos para frente e para

trás com esse tubo até encher dois terço do mesmo com sangue, selar esse tubo de

microhematócrito, na extremidade que ficou vazia com a massa ou na chama do bico de

Bunsen, mantê-lo horizontal e perpendicular até seu fechamento completo.Após limpar e

verificar se esta totalmente vedado, coloca na centrifuga de microhematócrito, com a base que

foi vedada para fora , para evitar que se choque na centrifuga e se quebre, rodar por 5 minutos

á 500 rpm. Retirar o tubo e fazer a leitura na escala.

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1.3retirado do sangue por tubo de microhematócrito

1.4Tubo para microhematocrito. 1.5 Centrifuga para microhematócrito. 1.6Tubo após a centrifugação.

1.7Tabela de escala para conferir os resultados.

1.3 Exame de reticulócito

A pesquisa de reticulócito tem a seguinte técnica e os seguintes materiais.MATERIAIS:

5 ml de sangue coletado com EDTA. Tubo de ensaio Lâminas para microscopia Reagente ( azul de cresil brilhante) Corante Panótipo Contas gotas Banho- Maria Microscópio Óleo para imersão

TÉCNICA:

Em um tubo de ensaio colocar 100 µl de sangue com EDTA, em seguida colocar 100 µl do reagente azul de cresil brilhante, misturar e colocar em banho-maria a 37ºC, de 15 a 20 minutos, retirar após dar os minutos, homogeneizar novamente e fazer o esfregaço de maneira manual, esperar secar e fazer a coloração por Panótipo esperar secar e levar para o microscópio e colocar uma gota de Óleo de imersão e fouuqe e conte dez campos. (CARVALHO ,2008).

Calculo: Rect por 1.000 hemácias = % de reticulócitos 10

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9

1.8 Lâmina corada com azul cresil brilhante

1.4 Contagem global de leucócitos:

MATERIAIS:

Sangue coletado com EDTA, 5 ml

Pipeta graduada de 1 ml graduada em 0,01ml

Pipeta automatizada de 20 µl

Ponteira

Câmara de Neubauer

Microscópio

Liquido de Turck

Tubo de ensaio

Contas gotas

TÉCNICA:

Pipetar 0,4 ml do liquido de Turk e colocar no tubo de ensaio em seguida, colocar 20 µl da

amostra de sangue do paciente,homogeneizar , tampar e colocar no homogeneizador por 2 á 5

minutos no Maximo após esse período,com um contas gotas retirar o liquido de dentro do

frasco e pingar uma gota em cada lado da câmara de Neubauer e levar para o microscópio e

observar com a objetivas de 40 e 10. Fazer toda a contagem de todos os leucócitos

encontrados nos quadros marcados 16 quadrados, o resultado multiplicasse por 10.000. O

resultado se da por mm³.

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1.9 Câmara de Neubauer( contagem de leucócitos) e quadrante onde é para contar.

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1.5 Contagem de Eritrócitos.

MATERIAIS:

Sangue coletado com EDTA

Pipeta graduada em 5 ml

Pipeta automatizada de 20 µl

Liquido de Hayen

Câmara de Neubauer

Conta gotas

Tubo de ensaio

Microscópio

TÉCNICA:

Pipetar com a pipeta graduada 4 ml do liquido de Hayen e colocar dentro do tubo de ensaio,

após pipetar 20 µl da amostra de sangue do paciente homogeneizar, deixar repousar por 5

minutos, depois do tempo homogeneizar e com um conta gotas retirar o liquido de dentro do

tubo e pingar uma gota em cada lado da câmara de Neubauer e levar para o microscópio,

observar com as objetiva de 10x e 40x, Contasse todos os eritrócitos presentes nos 16

quadradinhos e resultado multiplicasse por 40.O resultado se da por mm³

2.Sistematização da contagem das células. 2.1 Eritrocitos

2.2 Momento onde coloca-se a amostra para analise.

1.6 Esfregaço sanguíneo, utilizado para diferenciação das células sanguíneas.

Page 12: RELATORIO (1)

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MATERIAIS:

Lâmina

Sangue do paciente coletado com EDTA

Pipeta automatizada de 10 µl

Corante de Panótipo

Óleo de imersão

Microscópio

Extensora

TÉCNICA:

Com a pipeta automatizada coloque 10 µl a um centímetro da extremidade da lâmina s e com

a extensora coloque sobre a lâmina com inclinação de 45ºC e aproximá-la da gota, permitindo

que o sangue toque a e espalhe-se pelo vértice do ângulo até 0,5cm das margens da lâmina,

deslizá-la rapidamente em sentido contrário com movimento uniforme, mantendo a mesma

angulação e manter o contato entre as lâmina, espere secar e core com o corante Panotipo,

mergulhando 10x nos três potes do corante, lave com água, espere secar. Leve ao microscópio

pingue uma gota de óleo de imersão e observe nas objetivas 4x, 10x e 100x, obeservando e

fazendo a contagem pela calda da lâmina.

2.2. Técnica do esfregaço. 2.3 Esfregaço cora com Panótipo,e forma para conatgen das células do sangue.

2.4 Células encontradas no esfregaço sanguíneo.

Page 13: RELATORIO (1)

13

2.7 Contagem de Plaquetas.

MATERIAIS:

Lâmina com esfregaço sanguíneo e corada

Óleo de imersão

Microscópio

TÉCNICA:

Com a mesma lâmina que fez a diferenciação celular faz a contagem de plaquetas,colocar a

lâmina no microscópio e pingar uma gota do óleo de imersão e observar nas objetivas de 10x

e 100x .A contagem é feita em 10 campos sucessivos, seguindo linhas longitudinais em

relação á lâmina.

Calculo:

Quantidade encontrada nos 10 campos x 20.000 = N° de plaquetas /mm³

2.5 Plaquetas.

1.8 Cálculos dos índices hematimétricos.

VCM, HCM E CHCM, segundo THOMAZ ( 2011, p.44).

Page 14: RELATORIO (1)

14

O volume corpuscular médio (VCM) avalia a média do tamanho (volume) das hemácias.

Expresso em fentolitros (fl), ele classifica as anemias em normocíticas (VCM=80-100 fl),

microcíticas (VCM<80 fl) e macrocíticas (VCM> 100 fl). Calcula-se utilizando a fórmula:

Os resultados podem ser classificados em hemácias:

 Normocíticas: quando os valores estão dentro dos valores de referência;

Microcíticas: quando os valores estão baixo dos valores de referência;

Macrocíticas: quando os valores estão acima dos valores de referência

A hemoglobina corpuscular média (HCM) reflete o conteúdo médio de hemoglobina por

hemácia (massa), definindo se a anemia é hipocrômica (HCM<30 pg) ou normocrômica

(HCM=30-33 pg). Calcula-se com a seguinte fórmula:

Através deste índice é possível classifica as hemácias em: Normocrômicas, hipocrômicas ou

hipercrômicas.

A concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) avalia a hemoglobina

encontrada em 100 mL de hemácias. Esse índice permite a avaliação do grau de saturação de

hemoglobina no eritrócito, classificando as hemácias em normocrômicas ou hipocrômicas. O

valor de referência é de 33,4-35,5 g/dL. Calcula-se com a fórmula.

1.9 Cálculos dos valores Absolutos:

Regra de três simples.

Page 15: RELATORIO (1)

15

Leucócitos _____100 X ____ n° total de cada célula encontrada co esfregaço sanguíneo.

2. Calculo para achar a hemoglobina:

Valor do microhematócrito ÷ 3 = o valor da minha hemoglobina g/dl.

Conforme CARVALHO (2008, p.169), as técnicas para tipagem sanguínea, prova reversa ou pesquisa de aglutinas, Coombs direto, Coombs indireto e pesquisa de D fraco, são as seguintes.

2.1 Tipagem Sanguínea:

MATERIAIS:

Amostra de sangue do paciente coletado com EDTA

5 tubos de ensaio

Soro Anti-A, Anti-B, Anti-AB e fator RH.

Centrifuga comum

Pipeta automatizada de 100 µl

Pipeta graduada de 4 ml

Água para lavagem

TÉCNICA:

Colocar e um tubo 100 µl da amostra do paciente e com uma pipeta graduada de 4ml colocar

3.900 ml de solução salina, levar para a centrifuga e rodar por 2 minutos á 5.000 rpm, após

centrifugar jogar o liquido na pia e proceder a mesma técnica três vezes, na quarta vez não

precisa centrifugar e nem jogar fora, essa será a amostra usada para fazer a tipagem, chama-se

de hemácia lavada.Depois desse procedimento , colocar uma gota de Anti-A no tubo 1a, uma

gota de Anti-B no tubo 2b, uma gota de Anti-AB no tubo 3ab e uma gota de fator RH no tubo

D, lembrando sempre de marcar os quatro tubos com iniciais dos soros para não se

perder.Após em cada tubo colocar 100µl da amostra lavada do paciente , levar para centrifuga

por 2 minutos a 500 rpm, após centrifugar, retirar os tubos homogeneizar e ver em qual tubo a

amostra coagulou, quando coagula e positivo.

Page 16: RELATORIO (1)

16

2.6. Sistema ABO

2.7 Coagulação do sangue.

2.8 amostra após a tipagem sanguínea.

2.9 Soros usados

Page 17: RELATORIO (1)

17

2.2 Tipagem reversa ou pesquisa de aglutininas:

MATERIAIS:

Soro do paciente , obtido pela coleta sem usar anticoagulante

2 tubos de ensaio

Hemácias conhecidas A e B.

Centrifuga comum

Canta – gotas

TÉCNICAS

Colocar no tubo de ensaio 1a duas gotas do soro do paciente e uma gota da hemácia

conhecida A. No tubo 2b duas gotas do soro do paciente e uma gota da hemácia conhecida B,

levar para centrifuga e centrifugar pó 2 minutos á 5.000 rpm.Retirar da centrifuga e

homogeneizar se o tipo sanguíneo do paciente for A tem que coagular a amostra do tubo 1b,

se o paciente for B tem que coagular a amostra do tubo 1ª, e se o paciente for O as duas

amostras dos tubos vão coagular.

3.0 Tipagem reversa.

2.3 Exame de Coombs direto:

Só feito dentro da tipagem sanguinea quando o médico pede, método in vivo, pesquisa de IGG

que são anticorpos quentes. Quando um teste der positivo o paciente pode ter uma anemia

hemolítica, reação transfusional, reação autoimune, infecção, medicamento ou à

incompatibilidade materna.

MATERIAIS:

Hemácia lavada da amostra do paciente colhida com EDTA, mesma técanica usada

para tipagem sanguínea.

1 tubo de ensaio

Soro de Coombs.

Centrifuga comum

Conta – gotas

Page 18: RELATORIO (1)

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TÉCNICA:

Com o conta – gotas coloque uma gota de hemácia lavada do paciente dentro do tubo de

ensaio, e uma gota de soro de Coombs, levar para centrifuga por 2 minutos a 5.000 rpm.Após

retirar homogeneizar e verificar se coagulou ou não.Se coagular é positivo.

2.4 Exame de Coombs indireto:

Também feito dentro tipagem sanguínea se o médico pedir, método in vitro, pesquisa de

anticorpos frios IGM, e a presença de anticorpos incompletos ou imunes presentes no soro.

Utiliza-se hemácias do tipo O para evitar a ligação cruzada de antígenos A ou B cujos

anticorpos também podem estar presentes no soro testado (por exemplo se o indivíduo Rh

negativo for do tipo sanguíneo O). Depois deste passo, as hemácias são lavadas para retirar os

anticorpos não ligantes e, em seguida incubadas com anti-imunoglobulina. Este passo levará à

aglutinação das hemácias indicando a positividade do ensaio. Este mesmo ensaio é feito para

determinar a presença do antígeno Du

MATERIAIS:

Soro do paciente , obtido pela coleta sem usar anticoagulante

1 tubos de ensaio

Hemácias conhecidas O.

Centrifuga comum

Canta – gotas

Banho - maria

Solução salina

Soro de Albumina

Page 19: RELATORIO (1)

19

TÉCNICA:

Preparar a amostra, com um conta gotas pingar duas gotas do soro do paciente dentro do tubo

de ensaio, uma gota da hemácia conhecida O e duas gotas do soro de albumina colocar a

solução no banho – Maria por 15 minutos.Após os 15 minutos retirar o tubo , acrescenta 1

ml de solução salina a mostra e centrifugar por 2 minutos a 5.000 rpm, após joga o liquido na

pia e coloque novamente 1 ml de solução salina, fazer esse procedimento três vezes, na quarta

vez jogue o conteúdo do frasco fora coloque 2 gotas de soro de Coombs e centrifugue

novamente. Retire o tubo da centrifuga e homogeneizar se coagular é positivo se não e

negativo.

Segundo THOMAZ (2011, p.33), as técnicas utilizadas para fazer os exames de Coagulação,

TAP, TTPA, retração de coagulo, Fibrinogenio e fragilidade capilar.

2.5 Tempo de Coagulação:

MATERIAIS:

Paciente

Lancetas ou agulhas

Papel filtro

Cronômetro

Algodão com álcool

TÉCNICA:

Page 20: RELATORIO (1)

20

Fazer a assepsia com álccol no antebraço do paciente perto do cotovelo, com a lanceto ou

agulha fazer três incisão no local, permitindo que o sangue escoe livremente, fazer funcionar

o cronômetro no momento da picada,usando papel filtro, secar de 30 á 30 segundos a gota de

sangue usando a porção limpa do papel, quando o sangue deixar de sair e parar de manchar o

papel, para o cronômetro registrar o tempo que ocorreu a sangria.

2.6 Retração de coagulo:

MATERIAIS:

5 ml do sangue do paciente sem anticoagulante.

Banho-Maria

Relógio

TÉCNICA:

Após coletar o sangue levar para o banho-maria e marcar 2 horas no relógio, após esse tempo

olhar se retraio ou não o coagulo. Se retrair esta tudo bem com o paciente se não retrai ele

pode estar com algum problema na sua coagulação sanguínea ou alguma infecção viral.

2.7 TAP (Tempo de Protrombina).

MATERIAIS:

Plasma com citrato do paciente

Tubo de ensaio

Pipeta automatizada de 100 µl

Reagente Tromboplastina

Banho – Maria

Cronômetro

Page 21: RELATORIO (1)

21

Cloreto de Cálcio

TÉCNICA:

Colocar o tubo de ensaio dentro do banho – Maria, com uma pipeta automatizada colocar

100 µl do plasma com citrato e em seguida 100 µl de tromboplastina, e em seguida adicionar

100 µl de cálcio e acionar o cronômetro e homogeneizar até formar o coagulo assim que

formar parar o cronômetro instantaneamente.Marcar o tempo em que coagulou.

2.8 TTPA (Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado).

MATERIAIS:

Plasma com citrato do paciente.

Tubo de ensaio

Banho – Maria

Cronômetro

Reagente 1

Cloreto de Cálcio

Pipeta automatizada de 100 µl

TÉCNICA:

Com a pipeta automatizada colocar no tubo de ensaio 100 µl do plasma com citrato, colocar

dentro do banho – Maria, adicionar 100 µl do reagente 1 e 100 µl do cloreto de cálcio e

acionar o cronômetro no momento em colocou o cálcio, esperar 25 segundos e olhar sempre

homogeneizando a amostra assim que coagular parar o cronômetro.

2.9 Fragilidade Capilar:

TÉCNICA:

Pegue o braço do paciente e com um aparelho de aferir pressão arterial, coloque no braço do

paciente e infle até 8 nanômetros, deixe ele inflado por 5 minutos, passou o tempo solte o

aparelho da braço do paciente e faça um quadrado de 2x2 no braço do mesmo e verifique se

formou petéquias se formar o paciente tem fragilidade capilar se não formar o paciente não

tem.

3. Dosagem de Fibirinogênio:

Page 22: RELATORIO (1)

22

MATERIAIS:

Plasma com citrato do paciente.

Tubo de microhematócrito

Banho-Maria

Escala para leitura

Tubo de ensaio

TÉCNICA:

Colocar no tubo de microhematócrito 2.5 do plama com citrato, vedar o tubo e colocar dentro

de um tudo de ensaio e levar para banho-maria á 56°C por 15 minutos e centrifugar por 5

minutos e verificar o resultado através da escala de leitura.

.

Page 23: RELATORIO (1)

23

CAPITULO III

RESULTADOS E DISCURSÃO:

DIA 28 de fevereiro de 2013 deu-se ao inicio do Estágio, a primeiro momento foi

realizado a introdução de quais exames iríamos fazer e quais as técnicas utilizadas para o

mesmo. Começou então a coleta de sangue, onde foi retirado sangue dos próprios acadêmicos

que estavam realizando o estágio, assim com a amostra em mão realizou-se os seguintes

exames: VHS, MICROHEMATÓCRITO E RETICULOCITOS, após as técnica proceguimos

para o computador fornecida para a professora de estagio e diferenciamos as células

sanguínea de um esfregaço sanguíneo em lamina.

Amostra 1.

Paciente do sexo feminino, 20 anos de idade, não apresentava sinais e nem sintomas

de alguma doença.

EXAMES RESULTADOS V.L REF CRIANÇA VL. REF ADULTO

VHS 16 m m - 15 á 20 mm/h

Microhematócrito 35 % - 41% á 53 %

Reticulocitos - 2 a 6% 0,5 a 2%

- Observando que o VHS da paciente se encontra dentro do valor de referencia, quando ele

está elevado, acima de 20 mm/h pode indicar uma infecção aguda ou anemia. Mais ele não é

marcador para nem uma doença sozinho tem que ser associado a outros exames como PCR e

o Hemograma.

- Seu microhematócrito se encontra baixo que pode indicar anemia, como aquela provocada

por deficiência de ferro ou por outras deficiências. Pode ser necessário realizar outros testes

para determinar a causa exata da anemia.

Outras condições que podem resultar num hematócrito baixo incluem as deficiências de

vitaminas ou minerais, hemorragias recentes, cirrose hepática e doenças malignas.A causa

mais comum de um aumento do hematócrito é a desidratação e, com a ingestão adequada de

líquidos, este volta ao valor normal. No entanto, o aumento pode reflectir uma condição

denominada policitemia vera (um número de glóbulos vermelhos maior do que o normal).

Page 24: RELATORIO (1)

24

Esta pode ser provocada por um problema relacionado com a medula óssea ou, mais

frequentemente, como compensação para uma função pulmonar inadequada (a medula óssea

fabrica mais glóbulos vermelhos para transportar oxigénio suficiente para todo o organismo).

Sempre que um hematócrito permaneça elevado, a causa deve ser determinada pelo médico.

(LABTEST, 2011).

- Reticulocito, só fez a técnica.

No dia 01de março de 2013 foi feita a primeira contagem de eritrócitos de um paciente

e microhematócrito de sete pacientes, colhido o sangue de acadêmicos que também estavam

no estágio.

EXAME RESULTADO VL. REFERENCIA

Contagem de Eritrócitos

amostra 1

4.870.000/mm³ 4.500.000 á 5.900.00/ mm³

Microhematocrito amostra1 36 % 41% á 53 %

Microhematocrito amostra 2 42 % 41% á 53 %

Microhematocrito amostra 3 38 % 41% á 53 %

Microhematocrito amostra 4 44 % 41% á 53 %

Microhematocrito amostra 5 33 % 41% á 53 %

Microhematocrito amostra 6 42 % 41% á 53 %

Microhematocrito amostra 7 49 % 41% á 53 %

-Observando que o eritrócito da amostra 1está normal dentro dos valores de refencia.

- microhematocrito da amostra 1, 3 e 5 apresentaram um pouco abaixo do valor de referencia

podendo o paciente apresentar, anemia, como aquela provocada por deficiência de ferro ou

por outras deficiências. Pode ser necessário realizar outros testes para determinar a causa

exata da anemia.

- amostras 2, 4 , 6 e 7 apresentaram normais.

Em 07 de março de 2013, foi realizado os exames de Tipagem sanguínea, prova

reversa, Coombs direto, Coombs indireto e pesquisa de D fraco.

Page 25: RELATORIO (1)

25

Foi coletado sangue da paciente do sexo feminino, 20 anos, 10mL de sangue dividos em dois

tubos 5ml para um tubo com 2 gotas de anticoagulante EDTA e 5ml para um tubo seco para

obter o soro da mesma.

AMOSTRA EXAME RESULTADO

Sangue Com EDTA Tipagem Sanguínea B+

Soro Prova Reversa Anti-A

Soro Coombs indireto Negativo

Sangue com EDTA Coombs direto Negativo

Amostra D da T. sanguínea Pesq. de D fraco Negativo

- O sangue da paciente é B+, confirmado com a prova reversa, e não tem anticorpos livres em

seu sangue. IGG E IGM que corresponde a infecções agudas e crônicas.

No dia 08 de março de 2013, foi feito o primeiro Hemograma completo e manual.

Colhido o sangue de uma acadêmica do estágio de microbiologia, não apresentava nem um

sinal de infecções ou qualquer tipo de outras doenças.

HEMOGRAMA

ERITROOGRAMA valores encontrados Valores Referenciais adulto

Homem Mulher

Hemácias em milhes/ mL. . . . . . : 4,77 4, 5 – 6, 5 3, 9 – 5, 8

Hemoglobina em g/ dl. . . . . . . . . : 15 13, 5 – 18, 0 11,5 – 16, 4

Hematócrito em %. . . . . . . . . . . . : 45 40, 0 – 54, 0 36, 0 – 47, 0

VCM em u3. . . . . . . . . . . . . . . . . . : 94.3 76, 0 – 96, 0

HCM em uug. . . . . . . . . . . . . . . . . : 31.4 26, 5 – 32, 0

CHCM em %. . . . . . . . . . . . . . . . . : 33,3 31, 5 – 36, 0

LEUCOGRAMA

% /mL

Leucócitos por mL. . . . . . . . . . . . . : 8, 400 Adultos: 4. 000 – 11. 000 / mL

4 a 7 anos: 6. 000 – 15. 000

8 a 12 anos: 4. 500 – 13. 000

Page 26: RELATORIO (1)

26

R A Valores Referenciais

Neutrófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 46 3.864 2. 500 – 7. 500

Promielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Mielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Metamielocitos. . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Bastões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 45 – 330

Eosinofilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 8 672 40 - 330

Basófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 1 – 100

Linfócito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 34 2.856 1. 500 – 3. 500

Monócitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 12 1.008 200 – 800

Plaquetas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 724.000 145.000 á 450.000 mm³

- Eosinofilos e monócitos um pouco alterados, quando estão neste estado pode ser um

processo alérgico ou parasitário, o restante dos valores todos estão normais.

No dia 14 de março de 2013, foi realizada a tipagem sanguínea dos alunos do primeiro

semestre de enfermagem e de biomedicina da faculdade FASIPE, onde todos os acadêmicos

de estágio em hematologia, tiveram que coletar o material e realizar a técnica e láudano no dia

15 de março de 2013 entregando para os alunos que vieram fazer o exame.

Amostra 1 – paciente do sexo feminino, 19 anos não sabia o tipo sanguíneo do pai e nem da mãe.

AMOSTRA EXAME RESULTADO

Sangue Com EDTA Tipagem Sanguínea A+

Amostra 2 – paciente do sexo feminino, 22 anos sabia o tipo sanguíneo do pai que era B+ e não sabia o da mãe.

AMOSTRA EXAME RESULTADO

Sangue Com EDTA Tipagem Sanguínea B +

No dia 21 de março de 2013, foi realizado uma aula teórica onde a professora

explicou como seria feito as técnicas e para que serve o exame de Coagulação, TAP, TTPA,

Coagulograma, Fibrinogenio e fragilidade capilar.

Page 27: RELATORIO (1)

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AMOSTRA EXAME RESULTADO VL.REFERENCIAPlasma com

anticoagulante Citrato

TAP 11 Segundos 10 á 15 segundos

Plasma com anticoagulante

Citrato

TTPA 28 Segundos 25 Á 45 Segundos

Sangue do dedo ou antebraço do

paciente

Tempo de cogulação 1 minuto e 28 segundos

Até 3 minutos

Pequena parte do braço do paciente

Fragilidade capilar positivo -

Plasma com anticoagulante

Citrato

Fibrinogenio 368 mg/dl Até 592 mg/dl

Sangue sem anticoagulante

Retração de coagulo Retrátil -

- Os resultados estão todos normais, só que a paciente tem fragilidade capilar não e uma

doença quando esta sozinho sem outros sintomas, mais se estiver associado a outros exames

como para Dengue ou viral pode ser um dos indícios para essas doenças.

No dia 22 de março de 2013, foi realizado novamente o Hemograma completo

manual, onde cada acadêmico fez o seu com amostra que a professora de estágio

disponibilizou para os acadêmicos do estágio.

Paciente do sexo feminino, 32 anos.HEMOGRAMA

ERITROOGRAMA valores encontrados Valores Referenciais adulto

Homem Mulher

Hemácias em milhes/ mL. . . . . . : 4,57 4, 5 – 6, 5 3, 9 – 5, 8

Hemoglobina em g/ dl. . . . . . . . . : 11,8 13, 5 – 18, 0 11,5 – 16, 4

Hematócrito em %. . . . . . . . . . . . : 37 40, 0 – 54, 0 36, 0 – 47, 0

VCM em u3. . . . . . . . . . . . . . . . . . : 81,8 76, 0 – 96, 0

HCM em uug. . . . . . . . . . . . . . . . . : 26.8 26, 5 – 32, 0

CHCM em %. . . . . . . . . . . . . . . . . : 31, 6 31, 5 – 36, 0

LEUCOGRAMA

% /mL

Leucócitos por mL. . . . . . . . . . . . . : 6,470 Adultos: 4. 000 – 11. 000 / mL

Page 28: RELATORIO (1)

28

4 a 7 anos: 6. 000 – 15. 000

8 a 12 anos: 4. 500 – 13. 000

R A Valores Referenciais

Neutrófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 61 3.946 2. 500 – 7. 500

Promielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Mielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Metamielocitos. . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Bastões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 45 – 330

Eosinofilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 5 258 40 - 330

Basófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 1 – 100

Linfócito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 27 1,747 1. 500 – 3. 500

Monócitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 6 389 200 – 800

Plaquetas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 262.000 145.000 á 450.000 mm³

- Todos os resultados estão dentro do valores de referencias, sem nenhuma alteração morfológica, o hemograma está normal.

Em 04 de abril de 2013, foi realizado o Hemograma completo manual, dividindo os

acadêmicos em grupos de três pessoas e cada um do grupo ficou responsável por uma parte do

hemograma, e coletaram sangue com o anticoagulante EDTA um do outro, depois de finalizar

o exame cada acadêmico laudo os exames que fizeram.

Paciente do sexo masculino, 24 anos, sem apresentar nenhuns sintomas.

HEMOGRAMA

ERITROOGRAMA valores encontrados Valores Referenciais adulto

Homem Mulher

Hemácias em milhes/ mL. . . . . . : 5,94 4, 5 – 6, 5 3, 9 – 5, 8

Hemoglobina em g/ dl. . . . . . . . . : 13,3 13, 5 – 18, 0 11,5 – 16, 4

Hematócrito em %. . . . . . . . . . . . : 40 40, 0 – 54, 0 36, 0 – 47, 0

VCM em u3. . . . . . . . . . . . . . . . . . : 76,34 76, 0 – 96, 0

HCM em uug. . . . . . . . . . . . . . . . . : 27,4 26, 5 – 32, 0

CHCM em %. . . . . . . . . . . . . . . . . : 33, 3 31, 5 – 36, 0

Page 29: RELATORIO (1)

29

LEUCOGRAMA

% /mL

Leucócitos por mL. . . . . . . . . . . . . : 7,500 Adultos: 4. 000 – 11. 000 / mL

4 a 7 anos: 6. 000 – 15. 000

8 a 12 anos: 4. 500 – 13. 000

R A Valores Referenciais

Neutrófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 50 3.750 2. 500 – 7. 500

Promielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Mielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Metamielocitos. . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Bastões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 45 – 330

Eosinofilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 5 375 40 - 330

Basófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 1 – 100

Linfócito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 39 2,925 1. 500 – 3. 500

Monócitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 6 450 200 – 800

Plaquetas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 308.000 145.000 á 450.000 mm³

- O hemograma esta normal sem nenhuma alteração de valores e nem morfológicos.

No dia 05 de abril de 2013, feito novamente o Hemograma completo manual, sem

ajuda da professora de estágio, amostra de sangue foi trazida pela própria professora e cada

acadêmico fez sozinho seu próprio hemograma e laudo.

Paciente do sexo feminino, 32 anos, sem nenhum sintomas aparente.

HEMOGRAMA

ERITROOGRAMA valores encontrados Valores Referenciais adulto

Homem Mulher

Hemácias em milhes/ mL. . . . . . : 4,50 4, 5 – 6, 5 3, 9 – 5, 8

Hemoglobina em g/ dl. . . . . . . . . : 10 13, 5 – 18, 0 11,5 – 16, 4

Hematócrito em %. . . . . . . . . . . . : 30 40, 0 – 54, 0 36, 0 – 47, 0

Page 30: RELATORIO (1)

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VCM em u3. . . . . . . . . . . . . . . . . . : 85,7 76, 0 – 96, 0

HCM em ug. . . . . . . . . . . . . . . . . : 22,2 26, 5 – 32, 0

CHCM em %. . . . . . . . . . . . . . . . . : 33,3 31, 5 – 36, 0

LEUCOGRAMA

% /mL

Leucócitos por mL. . . . . . . . . . . . . : 11.000 Adultos: 4. 000 – 11. 000 / mL

4 a 7 anos: 6. 000 – 15. 000

8 a 12 anos: 4. 500 – 13. 000

R A Valores Referenciais

Neutrófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 18 2.106 2. 500 – 7. 500

Promielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Mielocitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Metamielocitos. . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 -

Bastões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 45 – 330

Eosinofilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 2 234 40 - 330

Basófilos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 0 0 1 – 100

Linfócito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 78 9.126 1. 500 – 3. 500

Monócitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 2 234 200 – 800

Plaquetas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 234.000 145.000 á 450.000 mm³

- O hemograma apresentou um aumento nos linfócitos,baixa na hemoglobina, no hematocrito

e no HCM onde pode indicar, uma infecção , dengue ou anemia , e uma discreta microcitose

pelo valores ematimétricos estarem baixos.

No dia 11 de abril de 2013, foi realizado a contagem de plaquetas e leucócitos,

amostra trazida pela professora de estágio.

Paciente do sexo feminino, 30 anos.

Leucócitos por mL. . . . . . . . . . . . . : 5.920 Adultos: 4. 000 – 11. 000 / mL

Page 31: RELATORIO (1)

31

4 a 7 anos: 6. 000 – 15. 000

8 a 12 anos: 4. 500 – 13. 000

Plaquetas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 336.000 145.000 á 450.000 mm³

- Todos os valores estão dentro dos padrões.

No dia 12 de abril de 2013, foi realizado tipagem sanguínea dos acadêmicos do

primeiro semestre em biomedicina, onde foi realizado todas as técnicas de tipagem.

Paciente do sexo feminino não sabia seu tipo sanguíneo e nem dos seus pais.

AMOSTRA EXAME RESULTADO

Sangue Com EDTA Tipagem Sanguínea A-

Soro Prova Reversa Anti-B

Soro Coombs indireto Negativo

Sangue com EDTA Coombs direto Negativo

Amostra D da T. sanguínea Pesq. de D fraco Não reagente

- Obs. Toda tipagem que der negativo tem que fazer a pesquisa do D fraco para comprovar se

ou não negativo mesmo. A amostra deu negativo e foi feita a pesquisa do D fraco e foi

comprovado que é negativo mesmo.

Page 32: RELATORIO (1)

32

CONCLUSÃO:

O estágio supervisionado em Hematologia é de grande ajuda para os acadêmicos em

Biomedicina, pois proporciona uma visão mais séria do que é o curso de graduação em

Biomedicina, o papel do biomédico em estar apto ar atuar nessa área e poder lauda um exame

com confiança e acima de tudo responsável pelo exame que fez e saber o que está fazendo e

por que deu aquele resultado e ajudar o clínico a descobrir o que o paciente tem podem salvar

sua vida.

Os procedimentos dos testes devem ser realizados cuidadosamente, analisando,

usando os EPEI´S (equipamentos de proteção individual), e cada passo dado dentro do

laboratório, observando possíveis interferentes como sangue hemolisados, lipêmicos,

coagulados, sujidade e calibração dos parelhos e outros, os quais podem vir a levar alteração

no resultado do exame, assim faz-se necessário a padronização da execução dos métodos para

um resultado mais seguro e confiável.

Page 33: RELATORIO (1)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

CARVALHO, William de Freitas. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 8.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2008. 281p.

ESTRIDGE, Barbara H, REYNOLDS, Anna P. Técnicas básicas de laboratório clínico. 5.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2011. 800p.

HASHIMOTO,Yoshio. Hematologia laboratorial. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. 466p.

ROSENFELD, Ricardo. Fundamentos do hemograma do laboratório á clínica. 1 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007. 205p.