relatório de gestão do exercício de...
TRANSCRIPT
-
MINISTRIO DA SADE
SECRETARIA DE VIGILNCIA EM SADE
Relatrio de Gesto do
Exerccio de 2016
Braslia/DF
2017
-
MINISTRIO DA SADE
SECRETARIA DE VIGILNCIA EM SADE
Relatrio de Gesto do Exerccio de 2016
Relatrio de Gesto do exerccio de 2016 apresentado aos
rgos de controle interno e externo e sociedade como
prestao de contas anual a que esta Unidade Prestadora de
Contas est obrigada nos termos do pargrafo nico do art.
70 da Constituio Federal, elaborado de acordo com as
disposies da IN TCU n 63/2010, da DN TCU n
154/2016, da Portaria TCU n 59/2017 e das orientaes do
rgo de controle interno.
Braslia/DF
2017
-
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAES
AE - Agenda Estratgica
ANVISA - Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
CEREST - Centros Estaduais e Regionais em Sade do Trabalhador
CG/FN-SUS - Comit Gestor da Fora Nacional do SUS
CGDANT - Coordenao-Geral de Vigilncia de Doenas e Agravos No Transmissveis e Promoo
da Sade
CGDEP - Coordenao-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Servios
CGDT - Coordenao-Geral de Doenas Transmissveis
CGHDE - Coordenao Geral de Hansenase e Doenas em Eliminao
CGIAE - Coordenao Geral de Informao e Anlise Epidemiolgica
CGLAB - Coordenao Geral de Laboratrios de Sade Pblica
CGPLAN - Coordenao-Geral de Planejamento e Oramento
CGPNCMD - Coordenao Geral dos Programas Nacionais de Controle e Preveno da Malria e
das Doenas transmitidas pelo Aedes
CGPNCT - Coordenao Geral do Programa de Controle da Tuberculose
CGPNI - Coordenao Geral do Programa Nacional de Imunizaes
CGSAT - Coordenao-Geral de Sade do Trabalhador
CGVAM - Coordenao Geral de Vigilncia em Sade Ambiental
CIB - Comisso Intergestores Bipartite
CIEVS - Centro de Informaes Estratgicas em Vigilncia em Sade
CIT - Comisso Intergestora Tripartite
CME - Comit de Monitoramento de Eventos
COAP - Contrato Organizativo da Ao Pblica da Sade
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sade
CONASS - Conselho Nacional de Secretrios de Sade
DAB - Departamento de Ateno Bsica
DANTPS - Departamento de Vigilncia de Doenas e Agravos No Transmissveis e Promoo da
Sade
DCNT - Doenas Crnicas No Transmissveis
DEGEVS - Departamento de Gesto da Vigilncia em Sade
DEMAS - Departamento de Monitoramento e Avaliao do SUS
DEVIT - Departamento de Vigilncia de Doenas Transmissveis
DIAHV - Departamento de Vigilncia, Preveno e Controle das Infeces Sexualmente
Transmissveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
DNC - Doenas de Notificao Compulsria
DSAST - Departamento de Vigilncia em Sade Ambiental e Sade do Trabalhador
E-CAR - Sistema de Controle, Acompanhamento e Avaliao de Resultados
E-SIC - Sistema Eletrnico do Servio de Informaes ao Cidado
FCPE - Funes Comissionadas do Poder Executivo
FIOCRUZ - Fundao Oswaldo Cruz
GAL - Gerenciador de Ambiente Laboratorial
GT - Grupo de Trabalho
GTVS - Grupo de Trabalho de Vigilncia em Sade
IEC - Instituto Evandro Chagas
MS - Ministrio da Sade
MTFC - Ministrio da Transparncia, Fiscalizao e Controle
OE - Objetivos Estratgicos
OMS - Organizao Mundial da Sade
-
OPAS - Organizao Pan-Americana da Sade
PCE - Programa Certificado em Epidemiologia
PENSE - Pesquisa Nacional de Sade do Escolar
PEP-MS - Plano de Educao Permanente do Ministrio da Sade
PET/VS - Programa de Educao pelo Trabalho em Vigilncia em Sade
PLANAPO - Plano Nacional de Agroecologia e Produo Orgnica
PNI - Programa Nacional de Imunizaes
PNS - Pesquisa Nacional de Sade
PPA - Plano Plurianual
PQA-VS - Programa de Qualificao das Aes de Vigilncia em Sade
RAS - Redes de Ateno Sade
RENAST - Rede Nacional de Ateno Integral Sade do Trabalhador
RQPC - Relatrio Quadrimestral de Prestao de Contas
RSI - Regulamento Sanitrio Internacional
SAGE - Sala de Apoio Gesto Estratgica
SIAPE - Sistema Integrado de Administrao de Recursos Humanos
SISLAB - Sistema Nacional de Laboratrios de Sade Pblica
SNVS - Sistema Nacional de Vigilncia em Sade
SUS - Sistema nico de Sade
SVS - Secretaria de Vigilncia em Sade
TRM-TB - Teste Rpido Molecular para Tuberculose
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
UNA-SUS - Universidade Aberta do SUS
VIGITEL - Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito
Telefnico
VIVA- Sistema de Vigilncia de Violncias e Acidentes
-
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Normas e regulamentos................................................................................. 12
Quadro 2 Informaes sobre reas ou subunidades estratgicas................................... 17
Quadro 3 Metas do Objetivo 0714................................................................................ 35
Quadro 4 Meta do Objetivo 0727.................................................................................. 40
Quadro 5 Aes relacionadas a Programa Temtico do PPA de responsabilidade da
UPC OFSS 20AC........................................................................................................ 40
Quadro 6 Aes relacionadas a Programa Temtico do PPA de responsabilidade da
UPC OFSS 20AL........................................................................................................ 41
Quadro 7 Aes relacionadas a Programa Temtico do PPA de responsabilidade da
UPC OFSS 20YJ......................................................................................................... 43
Quadro 8 Aes relacionadas a Programa Temtico do PPA de responsabilidade da
UPC OFSS 4370.......................................................................................................... 44
Quadro 9 Aes relacionadas a Programa Temtico do PPA de responsabilidade da
UPC OFSS 20YE........................................................................................................ 45
Quadro 10 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos
ltimos trs exerccios........................................................................................................ 46
Quadro 11 Indicadores de Desempenho......................................................................... 48
Quadro 12 Fora de Trabalho da SVS.......................................................................... 56
Quadro 13 Distribuio da Lotao Efetiva.................................................................. 56
Quadro 14 Detalhamento da estrutura de cargos em comisso e funes gratificadas
da SVS............................................................................................................................... 57
Quadro 15 Relao dos cursos de ps-graduao em vigilncia em sade apoiados
pela SVS em parceria com as instituies de ensino......................................................... 58
Quadro 16 Relao dos cursos de capacitao na modalidade presencial em vigilncia
em sade apoiados pela SVS............................................................................ 58
Quadro 17 Relao dos cursos de capacitao na modalidade semipresencial em
vigilncia em sade apoiados pela SVS............................................................................ 60
Quadro 18 Relao de cursos em EAD, por ano de incio da oferta, em parceria com
a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e outras Instituies.................................... 60
Quadro 19 Relao dos cursos do Telelab.................................................................... 61
Quadro 20 Sesses do Ciclo de estudos realizadas....................................................... 61
Quadro 21 - Pesquisas contratadas pela SVS................................................................... 62
Quadro 22 - Nmero de pesquisas debatidas por sesso temtica do III Encontro
Cientfico de Pesquisas Aplicadas Vigilncia em Sade................................................ 62
Quadro 23 Custos do pessoal........................................................................................ 63
Quadro 24 Termos de Cooperao estabelecidos com a Organizao Pan-Americana
de Sade/Organizao Mundial De Sade - OPAS/OMS................................................. 65
Quadro 25 Termo de Cooperao estabelecido com a Organizao das Naes Unidas
para a Educao, a Cincia e a Cultura - UNESCO.............................................. 67
Quadro 26 Termo de Cooperao estabelecido com o Programa das Naes Unidas
para o Desenvolvimento PNUD..................................................................................... 68
Quadro 27 Deliberaes do TCU que permanecem pendentes de cumprimento -
Acrdo 2620/2014........................................................................................................... 73
Quadro 28 Deliberaes do TCU que permanecem pendentes de cumprimento -
Acrdo 3142/2009........................................................................................................... 75
Quadro 29 Deliberaes do TCU que permanecem pendentes de cumprimento -
Acrdo n 129/2013......................................................................................................... 75
-
Quadro 30 - Nmero de municpios por regio e porte populacional para avaliao do
Relatrio Anual de Gesto (RAG)..................................................................................... 82
Quadro 31 Relao dos ofcios encaminhados aos municpios solicitando a devoluo
dos recursos financeiros................................................................................... 84
Quadro 32 Relao dos ofcios encaminhados aos municpios reiterando a solicitao
de devoluo dos recursos financeiros............................................................ 85
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Organograma Funcional da Secretaria de Vigilncia em Sade..................... 16
Figura 2 Planejamento Estratgico do MS.................................................................... 29
Figura 3 Estrutura do Planejamento Estratgico do MS no e-Car................................. 30
Figura 4 Sinalizadores de Monitoramento.................................................................... 33
LISTA DE ANEXOS
ANEXO I - CONSULTORES CONTRATADOS NA MODALIDADE
PRODUTO NO MBITO DOS PROJETOS DE COOPERAO TCNICA
COM ORGANISMOS INTERNACIONAIS................................................................. 87
-
SUMRIO
1. APRESENTAO................................................................................................................ 9
2. VISO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS...................................... 11
2.1. FINALIDADE E COMPETNCIAS.................................................................................. 11
2.2. NORMAS E REGULAMENTOS DE CRIAO, ALTERAO E
FUNCIONAMENTO DO RGO............................................................................................
12
2.3. AMBIENTE DE ATUAO.............................................................................................. 14
2.4. ORGANOGRAMA.............................................................................................................. 16
2.5. MACROPROCESSOS FINALSTICOS............................................................................. 22
2.6. MANUAIS E PUBLICAES RELACIONADAS S ATIVIDADES DA SVS............. 25
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORAMENTRIO E
OPERACIONAL....................................................................................................................... 29
3.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL......................................................................... 29
3.1.1 - Descrio sinttica dos objetivos do exerccio............................................................. 30
3.2 FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUO DOS
RESULTADOS DOS PLANOS.................................................................................................. 33
3.3. DESEMPENHO ORAMENTRIO.................................................................................. 35
3.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados
alcanados.................................................................................................................................. 35
3.3.1.1 Metas quantitativas...................................................................................................... 35
3.3.2. Execuo fsica e financeira das aes da Lei Oramentria Anual de
responsabilidade da unidade.................................................................................................... 40
3.3.3. Fatores intervenientes no Desempenho Oramentrio................................................ 46
3.3.4. Execuo descentralizada com transferncia de recursos........................................... 46
3.4. APRESENTAO E ANLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO.................... 47
4. GOVERNANA.................................................................................................................... 53
4.1. DESCRIO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANA................................................ 53
4.2. GESTO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS.......................................................... 54
5. REAS ESPECIAIS DA GESTO...................................................................................... 56
5.1. GESTO DE PESSOAS...................................................................................................... 56
5.1.1. Estrutura de pessoal da unidade.................................................................................... 56
5.1.1.1 - Qualificao e capacitao da Fora de Trabalho...................................................... 57
5.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal.................................................................... 63
5.1.3. Contratao de consultores com base em projetos de cooperao tcnica com
organismos internacionais........................................................................................................ 64
5.2. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO.......................................................... 68
5.2.1. Principais sistemas de informaes.............................................................................. 68
6. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE.................................................................. 72
6.1. CANAIS DE ACESSO DO CIDADO.............................................................................. 72
6.2. MECANISMOS DE TRANSPARNCIA DAS INFORMAES RELEVANTES
SOBRE A ATUAO DA UNIDADE...................................................................................... 72
7. CONFORMIDADE DA GESTO E DEMANDAS DOS RGOS DE CONTROLE. 73
7.1. TRATAMENTO DE DETERMINAES E RECOMENDAES DO TCU................. 73
7.2. TRATAMENTO DAS RECOMENDAES DO RGO DE CONTROLE INTERNO
(OCI)........................................................................................................................................... 76
7.3. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAO DE RESPONSABILIDADE
POR DANOS AO ERRIO........................................................................................................
85
-
9
1. APRESENTAO
A Secretaria de Vigilncia em Sade (SVS) responsvel, em mbito nacional, por todas as
aes de vigilncia, preveno e controle de doenas transmissveis, pela vigilncia de fatores de
risco para o desenvolvimento de doenas crnicas no transmissveis, sade ambiental e do
trabalhador e tambm pela anlise de situao de sade da populao brasileira tendo suas
competncias detalhadas no Decreto n. 8.901, de 10 de novembro de 2016.
As funes da Secretaria incluem a coordenao de programas de preveno e controle de
doenas transmissveis de relevncia nacional, como aids, dengue, malria, hepatites virais, doenas
imunoprevenveis, leishmaniose, hansenase e tuberculose e do Programa Nacional de Imunizaes
(PNI); investigao de surtos de doenas; coordenao da rede nacional de laboratrios de sade
pblica; gesto de sistemas de informao de mortalidade, agravos de notificao obrigatria e
nascidos vivos, realizao de inquritos de fatores de risco, coordenao de doenas e agravos no-
transmissveis e anlise de situao de sade, incluindo investigaes e inquritos sobre fatores de
risco de doenas no transmissveis, entre outras aes.
Em 2016, diversas aes foram promovidas pela SVS, dentre elas destacam-se: a realizao
da Campanha Hansenase, Verminoses e Tracoma tm Cura; a vigilncia do Zika; aquisio de
testes rpidos e campanhas de vacinao.
Por meio da Campanha Hansenase, Verminoses e Tracoma tm Cura 2016, mais de 1
milho de escolares receberam a ficha de autoimagem para hansenase e foram tratados com
Albendazol para Geo-Helmintases, 165 mil foram examinados para tracoma e 6 mil para
esquistossomose, contribuindo para a reduo das doenas relacionadas pobreza.
Em fevereiro, a vigilncia do Zika vrus passou de sentinela para universal e os casos, por sua
vez, passaram a ser de notificao compulsria. Foi realizado o mapeamento das regies de sade
que apresentaram concentrao de casos de crianas confirmadas com sndrome congnita do zika
vrus e foi publicado o Protocolo de Vigilncia e Resposta Ocorrncia de Microcefalia Relacionada
Infeco pelo Zika Vrus.
As aes de mobilizao e combate ao mosquito foram intensificadas por meio do Plano
Nacional de Enfrentamento ao Aedes, institudo no mbito do Governo Federal. Este plano possui
trs eixos: i) mobilizao e combate ao mosquito; ii) cuidado e atendimento s pessoas; e iii)
desenvolvimento tecnolgico, educao e pesquisa. Tambm foram instaladas, alm da Sala Nacional
de Coordenao e Controle para gerenciar a intensificao das aes de mobilizao e combate ao
mosquito Aedes aegypti, 26 Salas Estaduais e uma no Distrito Federal, e 2.025 Salas Municipais de
Coordenao e Controle. Uma Sala Interfederativa (GO e DF) e uma Sala Binacional (Letcia, na
Colmbia e Tabatinga, no Amazonas) tambm foram criadas.
Foram adquiridos 3,5 milhes de testes rpidos para identificar o vrus Zika, que confirma se
o paciente est ou j foi infectado pelo vrus Zika em algum momento da vida, independentemente
do tempo de infeco.
No ms de setembro, o Programa Nacional de Imunizaes (PNI) realizou a Campanha de
Multivacinao do Ministrio da Sade e uma campanha publicitria com o slogan Todo mundo
unido, fica mais protegido que foi veiculada na televiso, rdio e internet, com vdeos, banners,
cartazes, jingles e filme especial com a participao do grupo Carreta Furao. A campanha teve
como pblico-alvo crianas menores de cinco anos de idade ou entre 9 e 15 anos. Foram imunizadas
crianas e adolescentes, visando completar ou iniciar o esquema vacinal. Estes dados refletem a
importncia dessa estratgia de vacinao para resgatar no vacinados que vo se acumulando ao
longo dos anos, em particular, para resgatar pessoas no vacinadas contra doenas eliminadas e ou
em processo de erradicao. Com a campanha de vacinao, espera-se a reduo das doenas
imunoprevenveis no pas e diminuir o abandono vacinao.
A Campanha Nacional de Vacinao Contra a Gripe alcanou 94,4% de cobertura vacinal,
correspondendo a mais de 51,1 milhes de pessoas vacinadas. O pblico-alvo foi formado por
-
10
crianas de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com 60
anos ou mais, trabalhadores de sade, povos indgenas, gestantes, purperas (at 45 dias aps o parto),
populao privada de liberdade, funcionrios do sistema prisional e pessoas portadoras de doenas
crnicas no transmissveis.
Outro grande avano que pode ser citado que a Organizao Mundial da Sade decretou a
eliminao do Sarampo na Regio das Amricas. Isso s foi possvel graas ao esforo de todas as
esferas de gesto do SUS que vm mantendo as aes de imunizao como prioridade, garantindo
elevadas coberturas vacinais. Tambm nesse ano, houve importantes mudanas no Calendrio
Nacional de Vacinao, como a ampliao da oferta da vacina Hepatite B para toda a populao,
independentemente da idade e ou condies de vulnerabilidade; substituio da terceira dose da
vacina oral poliomielite (VOP) pela vacina inativada poliomielite (VIP) e ampliao do reforo das
vacinas pneumoccica 10 valente e meningoccica C conjugada para as crianas menores de 4 anos
de idade.
Podemos citar como dificuldade encontrada no ano de 2016 a baixa adeso da populao a
algumas vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizaes. A vacinao uma das formas
mais efetivas e de menor custo para reduzir a mortalidade infantil e preveno de algumas doenas.
Alm disso, para reduo das doenas transmitidas pelo Aedes aegypti, necessria e
fundamental a participao e colaborao da populao no combate ao mosquito - processo trabalhoso
e moroso, que demanda esforos contnuos para conscientizao da populao.
Com vistas a apresentar o cumprimento dos compromissos assumidos pela Secretaria, bem
como destacar as informaes de desempenho, as principais realizaes no perodo da gesto no
exerccio, apresentamos este Relatrio de Gesto que foi estruturado obedecendo s orientaes e
atos normativos exarados pelos rgos de controle, compreendendo: a Instruo Normativa TCU n
63/2010, alterada pela IN n 72/2013, Portaria-TCU n 59, 17/01/2017 e Deciso Normativa TCU n
154/2016.
Este documento apresenta, em concordncia com esta Deciso Normativa que especifica,
dentre outras, a forma e os contedos que devero ser apresentados no Relatrio de Gesto de 2016,
as seguintes informaes: identificao e viso geral da SVS, estrutura de governana; reas especiais
da gesto; relacionamento com a sociedade; planejamento organizacional e desempenho
oramentrio; e conformidade da gesto e tratamento das demandas de rgos de controle.
-
11
2. VISO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
A criao da Secretaria de Vigilncia em Sade (SVS) no mbito do Ministrio da Sade, em
junho de 2003, aconteceu ao mesmo tempo em que se adotava uma nova denominao de vigilncia
em sade, colocando a necessidade de superar as dicotomias entre o preventivo e o curativo e entre o
individual e coletivo. Nesse novo contexto, a SVS abarcou em seu escopo desde as aes de vigilncia
tradicionalmente desempenhadas pelo extinto Centro Nacional de Epidemiologia, da Fundao
Nacional de Sade, at aes de preveno e controle de doenas, bem como de promoo da sade.
2.1. FINALIDADE E COMPETNCIAS
A Secretaria de Vigilncia em Sade tem como finalidade coordenar o Sistema Nacional de
Vigilncia em Sade (SNVS), abarcando aes de vigilncia, preveno e controle das doenas
transmissveis e de doenas e agravos no transmissveis e dos seus fatores de risco; vigilncia de
populaes expostas a riscos ambientais em sade; gesto de sistemas de informao de vigilncia
em sade; vigilncia da sade do trabalhador; gesto do sistema nacional de laboratrios de sade
pblica e aes de promoo em sade, com estmulo a produo de conhecimentos e inovaes
tecnolgicas na rea, visando melhoria das condies de sade e da qualidade de vida da populao
brasileira.
Para alcance dessa finalidade, a Secretaria conta, desde a sua criao em 2003, com estrutura
e competncias oficialmente definidas no mbito do Ministrio da Sade. O Decreto n 8.901, de
2016, que revogou o Decreto n 8.065, de 07 de agosto de 2013, aprova a Estrutura Regimental do
Ministrio da Sade, ficando a Secretaria organizada em cinco Departamentos que tm como
responsabilidades a coordenao nacional das aes executadas pelo Sistema nico de Sade (SUS).
O Organograma e a Estrutura Funcional desta Secretaria esto descritos no item 2.4 deste relatrio.
Essas responsabilidades so compartilhadas, segundo as atribuies de cada esfera de governo, com
os gestores estaduais e municipais.
A SVS coordena programas relevantes de vigilncia, preveno e controle, como: infeces
sexualmente transmissveis e Aids, dengue, malria, hepatites virais, hansenase e tuberculose, entre
outros; o Programa Nacional de Imunizaes (PNI); a investigao e resposta s emergncias de
sade pblica de importncia nacional ou internacional; a rede nacional de laboratrios de sade
pblica nos aspectos pertinentes vigilncia em sade e os sistemas de informaes de agravos de
notificao compulsria, mortalidade e nascidos vivos.
Tambm compete SVS a coordenao e superviso da execuo das atividades tcnicas
desenvolvidas pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). O Instituto Evandro Chagas uma unidade de
pesquisa que realiza investigaes e estudos cientficos no campo da sade pblica nas reas de
cincias biolgicas, meio ambiente e medicina tropical e anlises laboratoriais para doenas tropicais
e viroses, particularmente para a Regio Amaznica.
O Centro Nacional de Primatas uma unidade de pesquisa, subordinado tcnica e
administrativamente ao IEC, responsvel pela criao e reproduo de primatas no humanos, sob
condies controladas, para apoiar investigaes biomdicas desenvolvidas no Brasil e no exterior e
assegurar a preservao das espcies.
Como forma de potencializar as aes de promoo da sade e proteo do meio ambiente,
destaca-se o estmulo, por parte da SVS, articulao entre as trs esferas de governo por meio de
aes integradas com a sociedade civil organizada. Essa articulao fortalece as instncias gestoras
para enfrentamento dos determinantes socioambientais e para a preveno de agravos decorrentes da
exposio humana a ambientes adversos. Cabe ressaltar, ainda, as aes voltadas para alimentao
saudvel, prtica corporal e atividade fsica, preveno e controle do tabagismo, reduo da
morbimortalidade por acidente de trnsito, reduo da morbimortalidade em decorrncia do uso
abusivo de lcool e outras drogas, preveno das violncias e estmulo cultura de paz e promoo
do desenvolvimento sustentvel.
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Decreto/D8901.htm#art9http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Decreto/D8901.htm#art9
-
12
Para o enfrentamento das emergncias de sade pblica nas diferentes esferas de gesto, a
SVS vem fortalecendo o Centro de Informaes Estratgicas em Vigilncia em Sade (CIEVS) e
apoiando a estruturao da Rede Nacional de Alerta e Resposta s Emergncias em Sade Pblica
em todos os estados e capitais.
Os eventos de interesse sade pblica so monitorados rotineiramente pela secretaria, no
mbito do Comit de Monitoramento de Eventos (CME), com a participao da Rede dos Centros de
Informaes Estratgicas e Resposta em Vigilncia em Sade (Rede-CIEVS), bem como das demais
reas tcnicas da SVS. Alm disso, o Comit Gestor da Fora Nacional do SUS (CG/FN-SUS),
coordenado pela Secretaria Executiva do Ministrio da Sade, pode solicitar o acionamento de uma
estrutura de resposta emergncia de sade pblica.
A SVS o ponto focal nacional da Organizao Mundial da Sade (OMS) para os propsitos
previstos no Regulamento Sanitrio Internacional 2005 RSI1, no que se refere prontido, ao
monitoramento e resposta oportuna s situaes de risco de disseminao de doenas e ocorrncia
de outros eventos que impliquem emergncias de sade pblica de importncia internacional. Alm
disso, a SVS ponto focal tambm na representao do Ministrio da Sade no Conselho Nacional
de Defesa Civil, colegiado responsvel pelo acompanhamento do Sistema Nacional de Defesa Civil
visando preveno, preparao e resposta da sade aos desastres.
2.2. NORMAS E REGULAMENTOS DE CRIAO, ALTERAO E FUNCIONAMENTO DO
RGO.
A SVS foi criada e incorporada estrutura regimental do Ministrio da Sade (MS) pelo
Decreto n 4.726 de 09 de junho de 2003, sendo corroborado, posteriormente, pela Portaria n
2.123/GM/MS, de 7 de outubro de 2004 que aprova os regimentos internos dos rgos do MS.
Em 2016, foi publicado o Decreto n 8.901, de 10 de novembro, que revogou o Decreto n
8.065/2013, aprovando a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso
e das Funes de Confiana do Ministrio da Sade, remanejando cargos em comisso e funes
gratificadas e substituindo cargos em comisso do Grupo Direo e Assessoramento Superiores -
DAS por Funes Comissionadas do Poder Executivo - FCPE, bem como estabelecendo as
competncias da SVS/MS nos artigos 41 a 46. Para o seu funcionamento, a secretaria conta em seu
arcabouo legal com normas e regramentos disponveis no quadro a seguir:
Quadro 1 Normas e regulamentos.
Normas Descrio
Decreto n 7508, de 28 de junho de 2011 Dispe sobre a organizao do SUS, o planejamento e a
assistncia sade e a articulao federativa. Este decreto
fortalece o planejamento, a assistncia e a vigilncia em sade;
garante mais segurana jurdica s relaes interfederativas e
maior controle social; favorece o entendimento do Ministrio
Pblico e do Poder Judicirio com relao s responsabilidades
dos entes federativos e define o Contrato Organizativo da Ao
Pblica da Sade (Coap), que prev: a oferta de aes e servios
de vigilncia; responsabilidades individuais e solidrias;
indicadores, metas; critrios de avaliao de desempenho e de
recursos financeiros; e, meios de controle e de fiscalizao das
aes e dos servios.
1 O RSI estabelece a necessidade de aperfeioamento das capacidades dos servios de sade pblica para detectar, avaliar,
monitorar e dar resposta apropriada aos eventos que possam constituir em emergncia de sade pblica de importncia internacional,
oferecendo a mxima proteo em relao propagao de doenas em escala mundial, mediante o aprimoramento dos instrumentos
de preveno e controle de riscos de sade pblica;
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%208.901-2016?OpenDocument
-
13
Portaria GM/MS n 1.378, de 09 de julho de 2013 Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para a
execuo e o financiamento das aes de vigilncia em sade pela
Unio, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municpios
relativos ao Sistema Nacional de Vigilncia em Sade e ao
Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria. Dentre outras medidas,
destacam-se nesta portaria: a pactuao de recursos diferenciados
para reduzir desigualdades acumuladas ao longo do tempo; a
definio de dois componentes financeiros de vigilncia em sade
Vigilncia em Sade (subdividido em Piso Fixo e Piso Varivel)
e o componente Vigilncia Sanitria ; a criao do grupo
tripartite para a elaborao da Poltica Nacional de Vigilncia em
Sade, assim como o Programa de Qualificao das Aes de
Vigilncia em Sade (PQA-VS).
Portaria N 1.596, de 2 de agosto de 2013 Define os valores anuais do Piso Fixo de Vigilncia em Sade, do
Componente de Vigilncia em Sade, destinados s Secretarias
Estaduais e Municipais de Sade, a serem pactuados na Comisso
Intergestores Bipartite (CIB), estabelecidos com base no valor
per capita de referncia de cada Estado.
Portaria GM/MS n 1.708, de 16 de agosto de 2013 Regulamenta o Programa de Qualificao das Aes de
Vigilncia em Sade (PQA-VS), com a definio de suas
diretrizes, do financiamento, da metodologia de adeso e dos
critrios de avaliao dos estados, do Distrito Federal e dos
municpios. O PQA-VS instaura um processo contnuo e
progressivo de melhoria das aes de vigilncia em sade. A
gesto do PQA-VS baseada em compromissos, resultados,
metas e indicadores pactuados, de acordo com o porte dos
municpios e a situao epidemiolgica dos estados e municpios.
Portaria n 3.276, de 26 de dezembro de 2013 Regulamenta o incentivo financeiro de custeio s aes de
vigilncia, preveno e controle das DST/Aids e das hepatites
virais, unificando os repasses anteriormente existentes: i)
qualificao das aes de vigilncia e promoo da sade s
DST/Aids e hepatites virais; ii) casas de apoio para pessoas
vivendo com HIV/Aids e iii) frmula infantil para as crianas
expostas verticalmente ao HIV. Esto previstos tambm critrios
gerais, regras de financiamento e monitoramento. Os valores
anuais destinados s Unidades Federadas foram calculados com
base em critrios epidemiolgicos. Entre os critrios de
classificao dos municpios esto a carga de doena e o nmero
de crianas nascidas com sfilis congnita em 2012. O valor total
do incentivo passou de R$ 160 milhes a R$ 178.437.980,00
(cento e setenta e oito milhes, quatrocentos e trinta e sete mil e
novecentos e oitenta reais), o que representa um aumento
aproximado de R$ 19 milhes para o desenvolvimento das aes.
Portaria n 183 GM/MS, de 30 de janeiro de 2014 Regulamenta o incentivo financeiro de custeio para manuteno
de aes e servios pblicos estratgicos de vigilncia em sade,
previsto no art. 18, inciso I, da Portaria no 1.378/GM/MS, de 9 de
julho de 2013, com a definio dos critrios de financiamento,
monitoramento e avaliao. Esta portaria unifica o repasse de
recursos para as aes e servios pblicos estratgicos da
vigilncia em sade. Os entes federados recebem recursos de
acordo com o nmero de aes e servios aos quais se habilitarem,
seguindo os critrios da Portaria.
Portaria GM/MS n 2778, de 18 de dezembro de
2014 Revisa a relao de metas, com seus respectivos indicadores, e a
metodologia para a Fase de Avaliao do Programa de
Qualificao das Aes de Vigilncia em Sade (PQA-VS) a
partir do ano de 2014.
-
14
Decreto n 8.901, de 10 de novembro de 2016 Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos
Cargos em Comisso e das Funes de Confiana do Ministrio
da Sade, remaneja cargos em comisso e funes gratificadas e
substitui cargos em comisso do Grupo Direo e
Assessoramento Superiores - DAS por Funes Comissionadas
do Poder Executivo FCPE.
2.3. AMBIENTE DE ATUAO
A sade da populao brasileira est impactada pelos efeitos da transio demogrfica e
epidemiolgica, especialmente retratadas pelo aumento da longevidade e por mobilidade geogrfica
da populao, traduzindo-se em novas necessidades de sade e, com isso, gerao de novos
conhecimentos e tecnologias, alm de modelos de ateno e vigilncia que atendam essas demandas
atuais.
Esse cenrio da sade brasileira pe prova a necessidade de o sistema estar preparado para
atender demandas advindas tanto de Doenas Crnicas No Transmissveis e agravos decorrentes da
violncia e acidentes, como tambm por demandas de doenas infecciosas que ainda tem importncia
epidemiolgica e social no pas.
Conforme mencionado no item 2.1 deste relatrio, a SVS a unidade do MS responsvel pelo
Sistema Nacional de Vigilncia em Sade (SNVS). Est sob a sua responsabilidade, em mbito
nacional, todas as aes de vigilncia, preveno e controle de doenas transmissveis, pela vigilncia
de fatores de risco para o desenvolvimento de doenas crnicas no transmissveis, sade ambiental
e do trabalhador e, tambm, pela anlise de situao de sade da populao brasileira.
Atualmente, a secretaria constituda em seu ambiente de atuao interno por cinco
departamentos, a saber: Departamento de Gesto da Vigilncia em Sade (DEGEVS); Departamento
de Vigilncia de Doenas Transmissveis (DEVIT); Departamento de Vigilncia de Doenas e
Agravos No Transmissveis e Promoo da Sade (DANTPS); Departamento de Vigilncia em
Sade Ambiental e Sade do Trabalhador (DSAST); Departamento de Vigilncia, Preveno e
Controle das Infeces Sexualmente Transmissveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV).
Alm dos Departamentos e suas coordenaes, a estrutura da SVS engloba o Gabinete; a
Coordenao-Geral de Planejamento e Oramento (CGPLAN); a Coordenao-Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Servios (CGDEP); bem como o Instituto Evandro Chagas
(IEC), cuja sede est situada no Par.
As relaes da SVS se processam numa abrangncia de nvel intra e intersetorial, culminando
na gerao de produtos e servios de vigilncia em sade que contam com a participao das diversas
secretarias e entidades vinculadas ao MS; Secretarias Estaduais e Municipais de Sade; outros rgos
governamentais; instituies de ensino e pesquisa; sociedades de especialistas; laboratrios;
sociedade civil organizada; e parceiros internacionais.
Os principais rgos parceiros e os produtos e servios ofertados pela SVS esto relacionados
no item 2.5 deste relatrio, que trata dos Macroprocessos Finalsticos da Secretaria.
- Ameaas e oportunidades observadas no seu ambiente de atuao
A administrao estratgica presume que a alta administrao realize e apoie anlises de
ambiente externo e interno. No que se refere ao ambiente externo, a anlise se d a partir do
levantamento e interpretao dos principais fatores que interferem na organizao, considerando as
ameaas e as oportunidades.
Conceitualmente, as ameaas so condies decorrentes de variveis externas e no
controlveis, que podem criar circunstncias desfavorveis ao desempenho da misso institucional
da organizao. J as oportunidades so as condies decorrentes de variveis externas e no
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%208.901-2016?OpenDocument
-
15
controlveis pela organizao que podem criar circunstncias favorveis ao desempenho da misso
institucional, desde que haja meios e interesse de usufru-las.
Reconhecendo que a anlise do ambiente externo SVS relevante para o desenvolvimento
de suas estratgias e desempenho organizacional, a identificao das ameaas e das oportunidades a
serem exploradas pela secretaria imperativa.
Nessa perspectiva, esto elencadas a seguir as foras ambientais externas que podem afetar o
desempenho da SVS, minimizando o impacto negativo e direcionando os esforos para alcance dos
melhores resultados. Para a priorizao dos principais fatores de influncia externa, em aspectos
positivos e negativos, utilizou-se como critrio a seleo de fatores relacionados com atividades de
grande repercusso na preveno e controle de doenas e agravos.
Ameaas a serem enfrentadas
Falta de matria-prima necessria produo de medicamentos no nvel nacional e
internacional;
Burocratizao e inadequao de normatizaes que promovam maior celeridade do
processo de aquisio de insumos, medicamentos e imunobiolgicos do MS;
Burocratizao do processo alfandegrio das cargas e insumos, medicamentos e
imunobiolgicos;
Dificuldade da introduo de novas tecnologias no SUS, afetando a capacidade de responder
s demandas por insumos laboratoriais, de preveno e medicamentos.
Oportunidades para o desenvolvimento estratgico
Investimento do MS para a expanso e incorporao de inovaes no Sistema nico de
Sade;
Ampliao da cobertura vacinal para pblicos especficos;
Ampliao de novas tecnologias de informao e comunicao, inclusive redes sociais, para
fomento da participao e controle social nas polticas pblicas de sade;
Aperfeioamento das normatizaes e processos de trabalho de instncias interfederativas,
provendo melhoria na gesto e dilogo no mbito das trs esferas de governo no SUS;
Disponibilidade de tecnologias e acesso a testes rpidos como forma de aumentar a cobertura
de diagnsticos e possibilitar a iniciao de tratamentos em tempo oportuno;
Previso de investimentos para o desenvolvimento de pesquisas, com destaque para
microcefalia e controle de doenas transmissveis por vetores (dengue, chikungunya e zika);
Fortalecimento da resposta coordenada Emergncia em Sade Pblica como a
Microcefalia, envolvendo a mobilizao intersetorial de rgos e da sociedade para o controle vetorial
e demais estratgias pactuadas no Plano de Contingncia;
Cooperao Tcnica entre Ministrio da Sade e Ministrio Pblico do Trabalho para
promoo, proteo e recuperao da sade dos trabalhadores, com destaque ao trabalho infantil;
Realizao de atividades de sade em parceria com a Secretaria Especial de Portos; e
Consolidao da integrao das aes entre a Vigilncia em Sade e Ateno Bsica.
-
16
2.4. ORGANOGRAMA
Figura 1 Organograma Funcional da Secretaria de Vigilncia em Sade.
Fonte: SVS Elaborado com base no Decreto n 8.901, de 10 de novembro de 2016.
As reas subordinadas e estratgicas que compem a estrutura organizacional da SVS
apresentam as seguintes competncias:
-
17
Quadro 2 Informaes sobre reas ou subunidades estratgicas.
reas/
Subunidades
Estratgicas
Competncias Titular Cargo Perodo de
atuao
Secretaria de
Vigilncia em
Sade - SVS
Coordenar o Sistema Nacional de Vigilncia
em Sade (SNVS), abarcando aes de
vigilncia, preveno e controle das doenas
transmissveis e de doenas e agravos no
transmissveis e dos seus fatores de risco;
vigilncia de populaes expostas a riscos
ambientais em sade; gesto de sistemas de
informao de vigilncia em sade; vigilncia
da sade do trabalhador; gesto do sistema
nacional de laboratrios de sade pblica e
aes de promoo em sade, com estmulo a
produo de conhecimentos e inovaes
tecnolgicas na rea, visando melhoria das
condies de sade e da qualidade de vida da
populao brasileira.
Antnio
Carlos
Figueiredo
Nardi
Alexandre
Fonseca dos
Santos
Snia Maria
Feitosa Brito
Adeilson
Loureiro
Cavalcante
Secretrio
Secretrio
Substituto
Secretria
Substituta
Secretrio
01/01/2016 a
23/05/2016
13/07/2016 a
01/09/2016
12/02/2016 a
13/07/2016
01/09/2016 a
31/12/2016
29/07/2016 a
31/12/2016
Coordenao
Geral de
Planejamento e
Oramento -
CGPLAN
Coordenar o processo de planejamento da
Secretaria em articulao com a Subsecretaria
de Planejamento e Oramento; Coordenar a
elaborao dos Planos Anuais de Trabalho e do
Plano Plurianual no mbito da Secretaria, em
articulao com a Subsecretaria de
Planejamento e Oramento; Coordenar a
elaborao da proposta oramentria anual da
Secretaria e acompanhar sua execuo em
articulao com a Coordenao-Geral de
Oramento e Finanas da SPO; Planejar,
coordenar, orientar e executar as atividades
relacionadas ao Sistema de Planejamento,
Oramento e Administrao Financeira, no
mbito da Secretaria; e Avaliar os resultados
alcanados na execuo dos programas e
projetos desenvolvidos pela Secretaria,
sistematizar e disponibilizar as informaes
para subsidiar os processos de tomada de
deciso.
Geraldo da
Silva Ferreira
Coordenador
Geral
01/01/2016 a
31/12/2016
Departamento de
Gesto da
Vigilncia em
Sade - DEGEVS
Coordenar a elaborao e o acompanhamento
das aes de vigilncia em sade; Planejar,
coordenar e avaliar o processo de
acompanhamento e a superviso das aes de
vigilncia em sade; Articular e promover a
integrao de aes entre os rgos e as
unidades da Secretaria de Vigilncia em Sade
e os gestores estaduais, municipais e do Distrito
Federal do SUS; e Participar do processo de
negociao e da definio de critrios para a
alocao de recursos fsicos e financeiros nas
aes de vigilncia em sade.
Snia Maria
Feitosa Brito
Diretora 01/01/2016 a
31/12/2016
Coordenao
Geral de
Laboratrios de
Sade Pblica -
CGLAB
Coordenar e supervisionar a Rede Nacional de
Laboratrios de Vigilncia Epidemiolgica e a
Rede Nacional de Laboratrios de Vigilncia
em Sade Ambiental, integrantes do Sistema
Nacional de Laboratrios de Sade Pblica
(SISLAB), promovendo atividades voltadas ao
diagnstico laboratorial da Vigilncia em
Sade. Dentre as atribuies da CGLAB, esto:
elaborar normas tcnicas e operacionais
Mariana
Pastorello
Verotti
Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
09/12/2016
-
18
relativas ao diagnstico laboratorial realizado
pelas redes de laboratrios; habilitar, conforme
critrios pr-estabelecidos, os Laboratrios de
Referncia; coordenar o desenvolvimento e
implantao do Sistema Gerenciador de
Ambiente Laboratorial (GAL) nos
Laboratrios; planejar, adquirir e monitorar o
fornecimento de insumos estratgicos, em seu
mbito de atuao; gerenciar o transporte de
amostras dos Estados aos Laboratrios de
Referencia Nacional; e colaborar para o
aperfeioamento da Gesto da Qualidade e da
Biossegurana nas redes de laboratrios de
Vigilncia em Sade.
Osnei
Okumoto
Coordenador
Geral
09/12/2016 a
31/12/2016
Coordenao
Geral de
Desenvolvimento
da Epidemiologia
em Servios -
CGDEP
Promover o desenvolvimento de estudos e
pesquisas de carter operacional para o
fortalecimento e o aprimoramento das aes de
vigilncia, preveno e controle de doenas e
de outros agravos, em articulao com as
demais unidades competentes; Apoiar as reas
tcnicas da Secretaria na identificao de linhas
de pesquisa prioritrias, estabelecendo
mecanismos de demanda e de apoio para sua
execuo, monitoramento, avaliao e
divulgao dos resultados; Identificar as
necessidades prioritrias de formao de
recursos humanos em epidemiologia,
preveno e controle de doenas e propor
estratgias para o seu desenvolvimento;
Coordenar, monitorar e avaliar as atividades
relativas formao de recursos humanos
desenvolvidas pela Secretaria, em articulao
com as demais unidades competentes; Planejar,
coordenar e monitorar as atividades relativas
publicao cientfica produzida pela Secretaria;
e Planejar e coordenar as atividades de
divulgao da produo tcnico-cientfica em
vigilncia em sade com aplicao nos servios
de sade.
Elisete Duarte Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
31/12/2016
Departamento de
Vigilncia das
Doenas
Transmissveis -
DEVIT
Coordenar, em mbito nacional, a
implementao das polticas e o
acompanhamento das aes relativas ao
Programa Nacional de Controle da
Tuberculose, Programa Nacional de
Imunizaes, Hansenase e Doenas em
Eliminao, Programa Nacional de Controle da
Dengue e Programa Nacional de Controle da
Malria; Fomentar a captao de notificaes,
minerao, manejo e anlise de dados e
informaes estratgicas relevantes prtica da
vigilncia em sade, bem como congregar
mecanismos de comunicao avanados;
Coletar, transmitir e disseminar dados gerados
rotineiramente pelo Sistema de Vigilncia
Epidemiolgica das 3 esferas de governo;
Ampliar a rede de notificao e investigao de
agravos, em especial doenas transmissveis
em mbito hospitalar, com aumento da
sensibilidade e da oportunidade na deteco de
doenas de notificao compulsria (DNC).
Cludio
Maierovitch
Pessanha
Henriques
Vanessa
Tenrio
Gonalves de
Oliveira
Eduardo Hage
Diretor
Diretora
Substituta
Diretor
01/01/2016 a
07/06/2016
07/06/2016 a
16/06/2016
17/06/2016 a
31/12/2016
-
19
Coordenao
Geral de
Hansenase e
Doenas em
Eliminao -
CGHDE
Coordenar, monitorar, executar, supervisionar
e avaliar as aes de vigilncia
epidemiolgica controle e eliminao da
hansenase, esquistossomose, filariose,
tracoma, geohelmintiases e oncocercose, como
problemas de sade pblica.
Rosa Castalia
Frana Ribeiro
Soares
Andr Luiz de
Abreu
Carmelita
Ribeiro Filha
Coordenadora
Geral
Coordenador
Geral
Substituto
Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
27/07/2016
27/07/2016 a
13/12/2016
13/12/2016 a
31/12/2016
Coordenao
Geral do
Programa de
Controle da
Tuberculose -
CGPNCT
Coordenar os esforos nacionais e a
formulao de polticas pblicas e estratgias
para a reduo da morbi-mortalidade da
tuberculose no Brasil, respeitando os direitos
individuais, em consonncia com os princpios
e diretrizes do Sistema nico de Sade.
Denise
Arakaki-
Sanchez
Coordenadora
Geral
17/03/2016 a
31/12/2016
Coordenao
Geral do
Programa
Nacional de
Controle da
Dengue
Coordenar a nvel nacional as atividades de
preveno e controle da dengue no mbito do
Sistema nico de Sade, desenvolvendo as
seguintes atividades: normalizao do
programa,
a) planejamento, acompanhamento e prestao
de assessoria tcnica a estados e municpios, de
acordo com a Portaria n 1378/13 nas reas de
vigilncia epidemiolgica e controle vetorial,
b) elaborao e avaliao dos indicadores da
agenda estratgica do MS e ECAR e PQAVS.
Giovanini
Evelim
Coelho
Ana Carolina
Faria Silva
Santelli
Coordenador
Geral
Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
23/05/2016
21/06/2016 a
31/12/2016
Coordenao-
geral do Programa
Nacional de
Controle de
Malria
Acompanhar os sistemas de informao de
notificao compulsria de malria e registro
de atividades de controle vetorial (Sivep-
malria e Vetores-malria);
-rgo interveniente no processo de
licenciamento ambiental no que concerne a
malria;
-Reviso e elaborao de diretrizes para
vigilncia, preveno e controle de malria;
-Proposio de metas para reduo e
eliminao de malria com estados e
municpios;
-Acompanhamento tcnico das atividades de
vigilncia, preveno e controle de malria nos
estados e municpios;
-Vigilncia de surtos de malria;
-Monitoramento da suscetibilidade aos
antimalricos e inseticidas e fomento a
pesquisas aplicadas ligadas malria.
Ana Carolina
Faria e Silva
Santelli
Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
21/06/2016
Coordenao
Geral do
Programa
Nacional de
Imunizaes
CGPNI
Contribuir para o controle, eliminao e ou
erradicao das doenas imunoprevenveis,
com o desenvolvimento de duas estratgias
bsicas: vacinao de rotina e campanhas
anuais, de maneira descentralizada e
hierarquizada, considerando os seguintes
componentes:
a) incorporao tcnica e cientfica e
normatizao em imunizaes;
b) gesto de insumos estratgicos em
imunizaes;
c) gesto de sistemas e anlise da informao
em imunizaes.
Carla Magda
Allan Santos
Domingues
Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
31/12/2016
-
20
Coordenao-
Geral de Doenas
Transmissveis -
CGDT
Coordenar, propor, executar e monitorar aes
de preveno, controle, notificao
e investigao epidemiolgica das seguintes
doenas transmissveis e agravos: doenas
diarreicas agudas, doenas transmitidas por
alimentos, doenas exantemticas, paralisia
flcida aguda, poliomielite, difteria, ttano,
coqueluche, meningites, micoses sistmicas,
influenza, pneumonias, arboviroses, doena de
Chagas, leishmanioses, acidentes causados por
animais peonhentos, doenas causadas por
roedores, e raiva, bem como articular e
acompanhar a implantao e funcionamento
das unidades de vigilncia de zoonoses.
Srgio de
Andrade
Nishioka
Coordenador
Geral
01/01/2016 a
31/12/2016
Departamento de
Vigilncia,
Preveno e
Controle das
Infeces
Sexualmente
Transmissveis,
do HIV/Aids e
das Hepatites
Virais
DIAHV
Formular e fomentar polticas pblicas de DST,
HIV/Aids e hepatites virais de forma tica,
eficiente e participativa, fundamentadas nos
Direitos Humanos e nos princpios e diretrizes
do SUS; Cooperao internacional horizontal,
bi e multilateral no mbito das DSTS;
Implementao do Processo de Educao
Permanente; Gesto do fortalecimento da rede
de ateno e linhas de cuidado s doenas
sexualmente transmissveis, Aids e hepatites
virais, gesto da preveno, diagnstico da
infeco pelo HIV/AIDS, hepatites virais e
outras DST, da promoo de direitos humanos
e articulao com movimentos sociais, gesto
dos processos tcnicos que envolvem
laboratrios, gesto do aprimoramento e
desenvolvimento da vigilncia, informao e
pesquisa; Produo de estudos avaliativos, de
monitoramento e pesquisas nas reas clnica,
comportamental, epidemiolgica e outras reas
do conhecimento;
Gesto da preveno, diagnstico precoce da
infeco pelo HIV, hepatites virais e outras
doenas sexualmente transmissveis e reduo
de riscos e vulnerabilidade e da promoo de
direitos humanos e articulao com redes e
movimentos sociais; Gesto do fortalecimento
da rede de ateno e linhas de cuidado integral
s hepatites virais; aprimoramento do cuidado
integral (tratamento e preveno) s hepatites
virais, incluindo a reduo da transmisso
vertical.
Fbio Caldas
de Mesquita
Adele
Schwartz
Benzaken
Diretor
Diretora
01/01/2016 a
27/05/2016
03/06/2016 a
31/12/2016
Departamento de
Vigilncia de
Doenas e
Agravos No
Transmissveis e
Promoo da
Sade - DANTPS
Elaborar estudos e anlises para
monitoramento do quadro epidemiolgico e
avaliao de polticas e programas de sade;
Monitorar o comportamento epidemiolgico de
doenas no transmissveis e outros agravos
sade; Normatizar e coordenar a execuo dos
sistemas de estatsticas vitais; Promover e
divulgar anlises das informaes geradas
pelos sistemas de informao no mbito do
setor sade; Desenvolver metodologias para
anlises de situao de sade; e Prestar
assessoria tcnica e estabelecer cooperao a
estados, a municpios e ao Distrito Federal na
organizao das aes inerentes anlise de
situao de sade.
Maria de
Ftima
Marinho de
Souza
Diretora
01/01/2016 a
28/12/2016
-
21
Coordenao
Geral de
Informao e
Anlise
Epidemiolgica -
CGIAE
Coordenar e fomentar estudos, pesquisas e
anlises de situao de sade, de desigualdades
em sade e de avaliao das aes, programas
e polticas de sade; Coordenar, supervisionar
e manter atualizado o Sistema de Informaes
de Nascidos Vivos Sinasc e o Sistema de
Informaes de Mortalidade (SIM); Prestar
assessoria tcnica a estados, a municpios e ao
Distrito Federal no que se refere ao Sinasc, ao
SIM e ao uso da epidemiologia como apoio
tomada de decises no SUS; Coordenar as
aes de vigilncia de bito, em articulao
com as demais unidades competentes;
Capacitar profissionais de vigilncia em sade,
em carter suplementar e em articulao com
as demais unidades competentes; e Fomentar a
comunicao e divulgao de informaes e
anlises epidemiolgicas, em articulao com
as demais unidades competentes.
Marta Roberta
Santana
Coelho
Dcio de Lyra
Rabello Neto
Coordenadora
Substituta
Coordenador
Geral
01/01/2016 a
02/11/2016
03/11/2016 a
31/12/2016
Coordenao-
Geral de
Vigilncia de
Doenas e
Agravos No
Transmissveis e
Promoo da
Sade
CGDANT
Coordenar a implementao da Poltica
Nacional de Promoo da Sade, em
articulao com as demais unidades
competentes; a rede nacional de promoo da
sade, em articulao com as demais unidades
competentes; e a Poltica Nacional de Reduo
da Morbimortalidade por Acidentes e
Violncias, em articulao com as demais
unidades competentes Coordenar, elaborar,
fomentar e desenvolver sistemas de vigilncia
de fatores de risco e proteo relacionados a
doenas e agravos no transmissveis;
Implementar, coordenar, monitorar, avaliar,
supervisionar e contribuir para a normatizao
do Sistema de Vigilncia de Violncias e
Acidentes (VIVA); Coordenar a realizao de
pesquisas populacionais sobre fatores de risco
e proteo para doenas e agravos no
transmissveis, que subsidiem as aes de
promoo, vigilncia e preveno; Produzir
anlise de situao de sade relacionada s
doenas e agravos no transmissveis e seus
fatores de risco; Promover a realizao de
estudos de avaliao de intervenes de
preveno e promoo da sade; Capacitar
profissionais de vigilncia em sade, em
carter suplementar e em articulao com as
demais unidades competentes; Propor linhas
prioritrias para o desenvolvimento de estudos,
pesquisas, anlises e outras atividades tcnico-
cientficas de interesse para a vigilncia de
agravos e doenas no transmissveis; e
Fomentar a comunicao e divulgao das
aes de promoo da sade e de vigilncia e
preveno de agravos e doenas no
transmissveis, em articulao com as demais
unidades competentes.
Marta Maria
Alves da Silva
Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
17/06/2016
Departamento de
Vigilncia em
Sade Ambiental
e Sade do
Gerir o Subsistema Nacional de Vigilncia em
Sade Ambiental, includo o ambiente de
trabalho; Coordenar a implementao da
poltica e o acompanhamento das aes de
vigilncia em Sade Ambiental e Sade do
Gilberto
Alfredo Pucca
Jnior
Diretor
01/01/2016 a
18/07/2016
-
22
Trabalhador -
DSAST
Trabalhador; Propor e desenvolver
metodologias e instrumentos de anlise e
comunicao de risco em vigilncia ambiental;
Planejar, coordenar e avaliar o processo de
acompanhamento e de superviso das aes de
vigilncia em Sade Ambiental e Sade do
Trabalhador; e Gerenciar o Sistema de
Informao da Vigilncia Ambiental em
Sade.
Daniela Buosi
Rohlfs
Diretora
08/11/2016 a
31/12/2016
Coordenao
Geral de
Vigilncia em
Sade Ambiental
- CGVAM
Coordenar o Subsistema Nacional de
Vigilncia em Sade Ambiental SINVSA,
visando o conhecimento e a deteco ou
preveno de mudana nos fatores
determinantes e condicionantes do meio
ambiente que interferem na sade humana, em
especial: I. gua para consumo humano; II. ar;
III. solo; IV. contaminantes ambientais e
substncias qumicas; V. desastres naturais; VI.
acidentes com produtos perigosos; VII. fatores
fsicos; e VIII. ambiente de trabalho.
Dentre as competncias da CGVAM,
destacam-se: Participar na formulao e na
implementao das polticas de controle dos
fatores de risco no meio ambiente que
interfiram na sade humana; Executar aes de
vigilncia em sade ambiental, de forma
complementar a atuao dos estados, em
circunstncias especiais de risco sade
decorrente de fatores ambientais, que superem
a capacidade de resposta do nvel estadual; e/ou
que representem risco de disseminao
nacional; Prestar assessoria tcnica em
vigilncia em sade ambiental aos estados e,
excepcionalmente, aos municpios; Promover a
cooperao tcnica internacional na rea de
vigilncia em sade ambiental.
Daniela Buosi
Rohlfs
Daniel
Cobucci de
Oliveira
Coordenadora
Geral
Coordenador
Geral
01/01/2016 a
08/11/2016
06/12/2016 a
31/12/2016
Coordenao-
Geral de Sade do
Trabalhador -
CGSAT
Coordenar, em mbito nacional, a
implementao da Poltica Nacional de Sade
do Trabalhador e da Trabalhadora e da Rede
Nacional de Ateno Integral Sade do
Trabalhador.
Apoiar tecnicamente as Secretarias de Sade
dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios, na implementao e execuo da
Poltica Nacional de Sade do Trabalhador e da
Trabalhadora; e
Planejar, coordenar e avaliar o processo de
acompanhamento e superviso das aes de
Vigilncia em Sade do Trabalhador.
Jorge
Mesquita Huet
Machado
Franklin
Leandro Neto
Karla Freire
Baeta
Coordenador
Geral
Coordenador
Geral
Coordenadora
Geral
01/01/2016 a
25/07/2016
25/07/2016 a
06/12/2016
06/12/2016 a
31/12/2016
Com a publicao do Decreto n - 8.901, de 10 de novembro de 2016, a Coordenao Geral do Programa Nacional de Controle da
Dengue e a Coordenao Geral do Programa Nacional de Controle da Malria foram unificadas passando a ser chamada de
Coordenao Geral dos Programas Nacionais de Controle e Preveno da Malria e das Doenas transmitidas pelo Aedes
(CGPNCMD).
2.5. MACROPROCESSOS FINALSTICOS
Os Macroprocessos Finalsticos compreendem o conjunto de processos que viabilizam o
funcionamento coordenado e integrado dos vrios subsistemas da Secretaria de Vigilncia em Sade
e que d, s reas finalsticas, a viabilidade para o cumprimento da misso institucional.
-
23
Para realizar com efetividade as aes de vigilncia em sade, a SVS conta com a parceria
das Secretarias Estaduais e Municipais de Sade, Fundao Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Organizao
Pan-Americana da Sade no Brasil (OPAS), instituies de ensino e pesquisa, bem como as
Secretarias que compe a estrutura do Ministrio da Sade, alm da Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria (ANVISA).
Considerando o objetivo da SVS de formular, regular e fomentar a poltica nacional de
vigilncia em sade, fundamentada em evidncias e na anlise de situao de sade, com estmulo
produo de conhecimentos e inovaes tecnolgicas na rea, os marcadores que esto relacionados
com a sua atuao e com a razo de existir esto descritos abaixo. Vale destacar que tratam-se de
aes contnuas realizadas pela Secretaria, produzidas anualmente, estando seus resultados
contemplados nos itens 3.1.1, 3.3.1.1 e 3.4.
Macroprocesso 1: Gesto da Vigilncia, Preveno e Controle de Doenas Transmissveis
Descrio: Constitui-se como um macroprocesso importante para o planejamento, a organizao e a
operacionalizao dos servios de sade, bem como a normatizao das atividades tcnicas correlatas.
Sua realizao compreende uma srie de funes especficas, permitindo conhecer o comportamento
da doena ou agravo selecionado como alvo das aes, de forma que as medidas de interveno
pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficcia.
Produtos e Servios: Os principais produtos e servios gerados na vigilncia, preveno e controle
das doenas transmissveis so os seguintes: distribuio de insumos estratgicos como inseticidas,
kits para diagnstico, preservativos masculinos e femininos e saches de gel lubrificante;
antimalricos; mosquiteiros impregnados de longa durao; imunobiolgicos; medicamentos;
produo de guias, protocolos e plano de contingncia, visitas tcnicas para assessorar as Unidades
da Federao; reunies macrorregionais com os dirigentes dos programas; pesquisas para
aprimoramento da vigilncia e controle de doenas; preparao e estruturao dos Laboratrios de
Sade Pblica para realizao de diagnstico; ferramentas estatsticas para monitoramento de surtos;
monitoramento e avaliao para acompanhamento da execuo dos recursos repassados pela Rede de
Frio; e iniciativas educacionais.
Subunidades Responsveis: Departamento da Vigilncia de Doenas Transmissveis (DEVIT) e
Departamento de Vigilncia, Preveno e Controle das Infeces Sexualmente Transmissveis, do
HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV)
Macroprocesso 2: Gesto da Vigilncia, Preveno e Controle de Doenas e Agravos No
Transmissveis e Seus Fatores de Risco
Descrio: Esse macroprocesso tem como objetivo promover o desenvolvimento e a implementao
de polticas pblicas efetivas, integradas, sustentveis e baseadas em evidncias, para a preveno e
o controle das Doenas Crnicas No Transmissveis (DCNT) e seus fatores de risco. A investigao
de fatores de risco para DCNT, acidentes e violncias, e os riscos ambientais vem ampliando a sua
participao na agenda estratgica da vigilncia em sade. Para lidar com o crescente desafio dessas
doenas e agravos, h uma definio e priorizao das aes e os investimentos necessrios para
preparar o pas para enfrentar e deter as DCNT e seus fatores de risco entre os anos de 2012 e 2022
estabelecidos por meio do Plano de Aes Estratgicas para o Enfrentamento das DCNT.
Produtos e Servios: Dentre os produtos e servios relacionados a esse macroprocesso esto diversos
inquritos peridicos como a Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por
Inqurito Telefnico (Vigitel), o Sistema de Vigilncia de Violncias e acidentes (Viva), a Pesquisa
Nacional de Sade do Escolar (PeNSE) e a Pesquisa Nacional de Sade (PNS); monitoramento de
sistemas de informao como o Viva Inqurito; monitoramento do Plano Nacional de Enfrentamento
-
24
de Doenas Crnicas e outros Planos; execuo de projetos como o Projeto Vida no Trnsito;
realizao de visitas tcnicas; fomento a iniciativas educativas, entre outros.
Subunidades Responsveis: Departamento de Vigilncia de Doenas e Agravos No Transmissveis
e Promoo da Sade (DANTPS).
Macroprocesso 3: Gesto da Vigilncia da Situao de Sade
Descrio: Trata-se de um macroprocesso que tem como objetivo desenvolver aes de
monitoramento contnuo do pas/estado/regio/municpio, por meio de estudos e anlises que revelem
o comportamento dos principais indicadores de sade, contribuindo para um planejamento de sade
adequado s necessidades de sade da populao e subsidiando a tomada de deciso.
A vigilncia em sade corresponde ao processo contnuo e sistemtico de coleta,
consolidao, anlise e disseminao de dados sobre eventos relacionados sade. O seu propsito
o de subsidiar o planejamento e a implementao de medidas de sade pblica para proteo da sade
da populao, a preveno e o controle de riscos, agravos e doenas, bem como a promoo da sade.
Produtos e Servios: Os principais produtos e servios desse macroprocesso esto relacionados
melhoria da qualidade da informao em sade, considerando que uma ferramenta essencial para a
tomada de deciso pelos gestores e demais trabalhadores da sade, em tempo oportuno. Dentre os
principais servios e produtos esto a institucionalizao dos sistemas de informao; melhoria da
alimentao dos bancos de dados, formao das equipes de vigilncia para a produo de relatrios e
na anlise das informaes.
Subunidades: Coordenao Geral de Informao e Anlise Epidemiolgica (CGIAE)
Macroprocesso 4: Gesto da Vigilncia em Sade Ambiental
Descrio: Esse macroprocesso focado nos fatores no biolgicos do meio ambiente que possam
promover risco sade humana: gua para consumo humano, ar, solo, desastres naturais, substncias
qumicas, acidentes com produtos perigosos, fatores fsicos.
Produtos e Servios: Os principais produtos e servios gerados so relacionados implantao do
Programa Nacional da Qualidade da gua para Consumo Humano (Vigiagua) com cadastro das
formas de abastecimento de gua utilizada pela populao, avaliao dos dados de controle de
qualidade da gua e monitoramento da qualidade da gua realizado pelo setor sade; vigilncia em
sade de populaes expostas poluio atmosfrica com o fortalecimento do preenchimento do
instrumento de identificao de municpios de risco e a composio de boletim e relatrio anual com
informaes sobre as fontes de emisso de poluentes e dados de morbimortalidade para agravos
respiratrios; elaborao de plano como o Plano Nacional de Agroecologia e Produo Orgnica
(PLANAPO), entre outros.
Subunidades Responsveis: Departamento de Sade Ambiental e Sade do Trabalhador (DSAST)
Macroprocesso 5: Gesto da Vigilncia da Sade do Trabalhador
Descrio: caracteriza-se como um conjunto de atividades destinadas promoo, proteo,
recuperao e reabilitao da sade dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
condies de trabalho.
-
25
Produtos e Servios: Dentre os produtos e servios destacam-se a organizao das aes de ateno
integral sade dos trabalhadores, na perspectiva das Redes de Ateno Sade (RAS), por meio da
Rede Nacional de Ateno Integral Sade do Trabalhador (Renast) e pelos Centros Estaduais e
Regionais em Sade do Trabalhador (Cerest); articulao interministerial entre o Ministrio da Sade
com os Ministrios do Trabalho e Emprego e da Previdncia com vistas ao fortalecimento da
vigilncia, a promoo e a proteo da sade dos trabalhadores; produo de relatrios; elaborao
de Planos Estaduais de Aes e Metas para implementao da Poltica Nacional de Sade das
Populaes do Campo, da Floresta e das guas; realizao de Cursos Bsicos de Visat; entre outros.
Subunidades Responsveis: Departamento de Sade Ambiental e Sade do Trabalhador (DSAST).
2.6. MANUAIS E PUBLICAES RELACIONADAS S ATIVIDADES DA SVS
- Relao das publicaes realizadas pela SVS no exerccio de 2016 por Departamento:
Departamento de Vigilncia de Doenas Transmissveis (DEVIT):
o Talidomida - Orientao para uso controlado (2 ed.); o Manual Tcnico Operacional Diretrizes para Vigilncia, Ateno e Eliminao da
Hansenase como problema de sade pblica;
o Prova Tuberculnica passo-a-passo (Folder); o Teste Rpido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) (Folder); o Panorama da tuberculose no Brasil: a mortalidade em nmeros; o Respire aliviado. Tuberculose tem cura!; o Guia para Rede Laboratorial de Vigilncia de Influenza no Brasil;
Cartaz de Classificao de Risco e Manejo do Paciente com SG e SRAG (Influenza);
o Plano de Operao do Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitrio Internacional (RSI);
o Dengue Diagnstico e manejo clnico: adulto e criana - 5 edio; Manual de Normas e Procedimentos para Vacinao (reimpresso);
o Manual dos Centros de Referncia para Imunobiolgicos Especiais (reimpresso); o Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizaes (reimpresso); o Plano de Contingncia para Resposta s Emergncias em Sade Pblica Sarampo; o Plano de Contingncia para Resposta s Emergncias em Sade Pblica Febre Amarela.
Departamento de Vigilncia em Sade Ambiental e Sade do Trabalhador (DSAST):
o Diretrizes nacionais para a vigilncia em sade de populaes expostas a agrotxicos; o Relatrio Nacional de Vigilncia em Sade de Populaes Expostas a Agrotxicos Volume
1;
o Orientaes tcnicas para o monitoramento de cianobactrias/cianotoxinas nos manaciais de abastecimento de gua para consumo humano;
o Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilncia da Qualidade da gua para Consumo Humano;
o Orientaes tcnicas para monitoramento ambiental do V cholerae. Departamento de Vigilncia de Doenas e Agravos No Transmissveis e Promoo da Sade
(DANTPS):
o Manual instrutivo de preenchimento da ficha de notificao de violncia interpessoal e autoprovocada Vigilncia de Violncias e Acidentes (Viva);
-
26
o Vigilncia de Violncias e Acidentes (Viva) 2011-2012; o Resumo Executivo Sade Brasil 2014; o Sade Brasil 2015/2016; o Vigitel Brasil 2015: vigilncia de fatores de risco e proteo para doenas crnicas por
inqurito telefnico: estimativas sobre frequncia e distribuio sociodemogrfica de de
fatores de risco e proteo para doenas crnicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no
Distrito Federal em 2015;
o Calendrio sobre notificao de violncia domstica, sexual e outras violncias.
Departamento de Vigilncia, Preveno e Controle das Infeces Sexualmente Transmissveis,
do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV):
o lbum seriado sobre IST; o Guia Institucional Viva Melhor Sabendo; o Diretrizes para organizao da Rede de Profilaxia Antirretroviral Ps-Exposio de Risco
Infeco pelo HIV PEP;
o Boletim de Sfilis; o Boletim de Aids; o Boletim de Hepatites Virais; o Agenda de Aes Estratgicas para Reduo da Sfilis Congnita no Brasil; o Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Praticas na Populao Brasileira (PCAP); o Protocolo Clinico e Diretrizes Teraputicas para a Hepatite B e Coinfeces; o Cuidado Integral s pessoas que vivem com HIV pela Ateno Bsica; o Rede de Profilaxia Antirretroviral Ps-Exposio de Risco infeco pelo HIV PEP; o Relatrio de Monitoramento Clnico do HIV; o Manual Tcnico para Diagnstico da Infeco pelo HIV; o Manual Tcnico para Diagnstico da Sfilis; o Agenda de aes estratgicas para reduo da sfilis; o Protocolo de uso da zidovudina para tratamento do adulto com leucemia/linfoma associado
ao vrus HTLV;
o Manejo da infeco pelo HIV na ateno bsica para profissionais mdicos.
Departamento de Gesto da Vigilncia em Sade (DEGEVS):
o Revista Epidemiologia e Servios de Sade 4/2015 (lanada em janeiro de 2016); o Revista Epidemiologia e Servios de Sade 1/2016; o Revista Epidemiologia e Servios de Sade 2/2016; o Revista Epidemiologia e Servios de Sade 3/2016; o Revista Epidemiologia e Servios de Sade 4/2016; o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 01 - Monitoramento dos casos de microcefalias no
Brasil at a Semana Epidemiolgica 51;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 02 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 51, 2015;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 03 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 52, 2015;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 04 - 2016 - Asbestose na sade do trabalhador notificados no SINAN, Brasil, 2007-2013;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 05 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 2, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 06 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 3, 2016;
-
27
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 07 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 4, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 08 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 5, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 09 - 2016 - Situao epidemiolgica da filariose linftica no Brasil;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 10 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 6, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 11 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 7, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 12 - 2016 - Monitoramento de agrotxicos em gua para consumo humano no Brasil, 2014;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 13 - 2016 - Perspectivas brasileiras para o fim da tuberculose como problema de sade pblica;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 14 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 8, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 15 - 2016 - Relatrio da Reunio Internacional para Implementao de Alternativas para o Controle do Aedes aegypti no Brasil;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 16 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 9, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 17 - 2016 - Investigao de caso suspeito de doena pelo vrus Ebola no municpio de Cascavel/Paran, outubro de 2014;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 18 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 13, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 19 - 2016 - Perfil da morbimortalidade por doenas respiratrias crnicas no Brasil, 2003 a 2013;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 20 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 16, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 21 - 2016 - Hansenase, Verminoses e Tracoma tem cura: a experincia de uma campanha integrada;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 22 - 2016 - Diagnstico Situacional dos Casos da Doena de Creutzfeldt-Jakob notificados e confirmados no Sinan-NET por UF, Brasil - 2005
a 2013;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 23 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 17, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 24 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 18, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 25 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 19, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 26 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 20, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 27 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 21, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 28 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 23, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 29 - 2016 - Situao epidemiolgica da doena meningoccica, Brasil, 2007-2013;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 30 - 2016 - Perfil dos atendimentos antirrbicos humanos, Brasil, 2009-2013;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 31 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 27, 2016;
-
28
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 32 - 2016 - Situao epidemiolgica da coqueluche, Brasil, 2015;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 33 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 32, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 34 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 37, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 35 - 2016 - Sfilis V, 2016; o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 36 2016 - Situao epidemiolgica da vigilncia
de eventos adversos ps vacinao nas Secretarias Estaduais de Sade, Brasil, 2013;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 37 2016 - Zika Vrus: perfil epidemiolgico em mulheres 47, 2016;
o Boletim Epidemiolgico - Volume 47 - n 38 - 2016 - Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vrus Zika at a Semana Epidemiolgica 49, 2016.
-
29
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORAMENTRIO E
OPERACIONAL
3.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
O Ministrio da Sade (MS) vem consolidando, ao longo dos ltimos anos, um modelo de
gesto voltado para resultados. Desde 2012, a elaborao do planejamento estratgico do MS tem
sido formulada a partir do alinhamento do Plano Nacional de Sade (PNS) e do Plano Plurianual
(PPA), culminando na criao de uma agenda de resultados que para o perodo de 2016 a 2019, est
expressa em 14 Objetivos Estratgicos (OE), alm de outros 10 Objetivos dos quais o MS participa,
perfazendo um total de 121 metas e 150 iniciativas sob sua responsabilidade, todos alinhados s
necessidades do Sistema nico de Sade (SUS) e ao Plano de Governo.
Os objetivos estratgicos foram definidos em funo das prioridades governamentais
destacadas das linhas de atuao que do operacionalidade poltica de sade, com determinao
legal para execuo descentralizada.
Figura 2 Planejamento Estratgico do MS.
Fonte: Departamento de Monitoramento e Avaliao do SUS - Demas/SE
O monitoramento do Planejamento Estratgico do MS realizado por meio do e-Car (Sistema
de Controle, Acompanhamento e Avaliao de Resultados) foi estruturado da seguinte forma para o
perodo de 2016 a 2019: objetivos, metas/iniciativas, produtos/marcos intermedirios e atividades,
conforme demonstrado na figura 3.
-
30
Figura 3 Estrutura do Planejamento Estratgico do MS no e-Car.
Fonte: Departamento de Monitoramento e Avaliao do SUS - Demas/SE
Os conceitos adotados pelo MS para as entregas anuais na lgica do planejamento esto
apresentados abaixo:
Objetivo: deve expressar as escolhas de polticas pblicas para a transformao de determinada
realidade, orientando taticamente a atuao do governo para o que deve ser feito frente aos desafios,
demandas e oportunidades impostos para o desenvolvimento do Pas e para a melhoria da qualidade
de vida da populao.
Metas: expressam a medida de alcance do Objetivo, podendo ser de natureza qualitativa ou
quantitativa.
Iniciativa: o atributo do Programa que declara os meios que viabilizam os Objetivos e suas metas,
explicitando o como fazer ou as entregas de bens e servios resultantes da atuao do Estado ou os
arranjos de gesto (medidas normativas e institucionais), a pactuao entre entes federados, entre
Estado e sociedade ou a integrao de polticas pblicas, necessrios ao alcance dos objetivos.
Marcos Intermedirios/Produtos: so consequncias imediatas das atividades do Programa e os
meios necessrios para o alcance das metas e iniciativas.
Atividades: so procedimentos pelos quais os insumos so mobilizados visando a obteno dos
efeitos desejados.
3.1.1. Descrio sinttica dos objetivos do exerccio
O planejamento estratgico da SVS parte do Planejamento Estratgico do Ministrio da
Sade. No PPA 2016-2019, a SVS contribuiu com o Programa Temtico 2015 - Fortalecimento do
Sistema nico de Sade SUS. Dentre os 14 objetivos estratgicos do MS, 02 esto relacionados
diretamente SVS e contemplam os resultados acompanhados por essa Secretaria e 01 dos objetivos
dos quais o MS participa conta com uma iniciativa sob a responsabilidade da SVS. Sinteticamente,
os objetivos e metas supracitados, sob a responsabilidade da SVS, so descritos da seguinte forma:
OBJETIVOS
Metas
Produtos/Marcos Intermedirios
Atividades
Iniciativas
Produtos/Marcos Intermedirios
Atividades
-
31
OE 04 (PPA: 0714)- Reduzir e prevenir riscos e agravos sade da populao, considerando os
determinantes sociais, por meio das aes de vigilncia, promoo e proteo, com foco na preveno
de doenas crnicas no transmissveis, acidentes e violncias, no controle das doenas transmissveis
e na promoo do envelhecimento saudvel.
Metas:
o Ampliar para, no mnimo, 70% o percentual de municpios com cobertura vacinal adequada (95%) da vacina Pentavalente (DTP+HB+Hib) em menores de 1 ano;
o Garantir a aquisio de 100% dos imunobiolgicos de responsabilidade do Ministrio da Sade;
o Aumentar para, no mnimo, 76% a proporo de cura de casos novos de tuberculose pulmonar diagnosticados;
o Aumentar para 95% a proporo de examinados entre os contatos intradomiciliares registrados dos casos novos de hansenase diagnosticados nos anos das coortes;
o Aumentar para, no mnimo, 90% a proporo de pessoas vivendo com HIV/Aids, em tratamento h pelo menos 6 meses, com carga viral suprimida;
o Aumentar para, no mnimo, 80% a proporo de testagem para HIV entre casos novos de tuberculose;
o Reduzir, para no mximo 100.000, o nmero de casos autctones de malria no Brasil; o Assegurar 100% das regies de sade com cobertura de pelo menos um Centro de Referncia
em Sade do Trabalhador (Cerest);
o Reduzir a prevalncia de uso do tabaco para 9,6%.
Iniciativas:
o Ampliao de 60% para 75% do nmero de amostras de gua analisadas para o residual do agente desinfetante (parmetros Cloro Residual Livre, Cloro Residual Combinado e Dixido
de Cloro);
o Ampliao de 75% para 90% do nmero de amostras de gua analisadas para o parmetro Coliforme Total;
o Ampliao de 75% para 90% do nmero de amostras de gua analisadas para o parmetro Turbidez;
o Ampliao para 95% dos municpios com o Sistema de Informao do Programa Nacional de Imunizao (SIPNI) implantado;
o Reduo da prevalncia do consumo abusivo de lcool no Brasil entre adultos; o Pactuao e monitoramento das metas de reduo na incidncia de sfilis congnita no Brasil.
OE 06 (PPA: 0727) - Promover a produo e a disseminao do conhecimento cientfico e
tecnolgico, anlises de situao de sade, inovao em sade e a expanso da produo nacional de
tecnologias estratgicas para o SUS.
Meta:
o Realizar 465 pesquisas na rea de meio ambiente