relatorio de estagio da uniasselvi 2013

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  • Centro Universitrio Leonardo Da Vinci

    Educacional Leonardo Da Vinci

    ACADMICO:

    Fabiana Cerqueira Souza

    TURMA LED 0133

    RELATRIO DE ESTGIO I

    Refletindo sobre ortografia na sala de aula

    Feira de Santana

    2013

  • ACADMICO(A)

    Fabiana Cerqueira Souza

    TURMA LED 0133

    Relatrio de Estgio I do Curso de Letras e

    Respectiva Literatura do Centro Universitrio

    Leonardo da Vinci, realizado na Escola Dr. Jair dos

    Santos Silva, junto ao () turmas do Ensino

    Fundamental II e Ensino Mdio, sob orientao da Prof. Mayane Santos Amorim

    Feira de Santana

    20/04/2013

  • iii

    SUMRIO

    1.0 DADOS DO PROJETO.........................................................................................1

    1.2 REA DE CONCENTRAO E JUSTIFICATIVA ............................................. 2

    2.0 FUNDAMENTAO TERICA .............................................................................. 4

    3.0 METODOLOGIA....................................................................................................5

    4.0 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS...........................................................6

    4.1 AVALIAO..........................................................................................................8

    REFERNCIAS...........................................................................................................9

    ANEXOS..................................................................................................................10-15

  • DADOS DO PROJETO

    NOME DO PROJETO:

    Refletindo sobre ortografia na sala de aula

    TEMA:

    Uso da Ortografia nas classes do Ensino Fundamental.

    PBLICO ALVO:

    Alunos da 7 ano do Ensino Fundamental e do 1 ano do Ensino Mdio.

    AREA DO CONHECIMENTO:

    Lngua Portuguesa.

    DUARAO:

    20 horas/aulas.

    PRODUTO FINAL:

    Exposio de cartazes com .

  • 2

    1.2 REA DE CONCENTRAO

    Este trabalho refere-se ao relatrio de Estgio I do curso de Letras e Respectivas

    Literaturas exigido para a formao acadmica do Centro Universitrio Leonardo da Vinci -

    Uniasselvi. Dessa forma, o perodo de observao foi realizado em um estabelecimento de

    ensino da rede pblica de Feira de Santana com rea de concentrao no ensino de Lngua

    Portuguesa.

    Ao observar as turmas do Ensino Fundamental II e do Ensino Mdio do Colgio

    Estadual Dr. Jair dos Santos Silva se percebe que a Lngua Portuguesa no pode ser vista

    simplesmente como mais uma disciplina obrigatria do curso de Letras porque o docente que

    pretende atuar em sala de aula precisa alm de ensinar contedos, buscar uma interao mais

    significativa com os alunos para que a aprendizagem seja eficiente e reflexiva.

    No contexto da realidade deste estabelecimento de ensino pblico o interesse pelo uso

    da ortografia ganhou importncia quando problemas relacionados a escrita foram

    identificados nos espaos institucionais do estgio. Assim, com a superviso da docente da

    turma ficou possvel desenvolver estratgias de ensino para motivar os discentes a superar

    seus problemas em relao ao emprego correto de alguns grafemas nas palavras.

    JUSTIFICATIVA

    A palavra ORTOGRAFIA formada por "orto", elemento de origem grega, usado

    como prefixo, com o significado exato e "grafia", elemento de composio de origem grega

    com o significado de ao de escrever; ortografia, por isso, significa ao de escrever

    direito

    Tradicionalmente, a escola sempre atribuiu ao ensino da ortografia como objeto de

    conhecimento marcado pela repetio atravs de exerccios como o ditado e a cpia que no

    proporcionam a reflexo sobre os porqus dos erros cometidos alm de incentivar os jovens a

    adotar uma atitude mecnica e passiva diante de suas dificuldades com a lngua escrita.

    A partir do diagnstico inicial como recurso para verificar os conhecimentos prvios

    dos alunos sobre o ato de escrever se mostrou evidente a necessidade de uma interveno nas

    turmas do Ensino Fundamental e Ensino Mdio com finalidade de esclarecer dvidas sobre os

  • 3

    diversos sons que um mesmo grafema assume em palavras diferentes, melhorando a

    aprendizagem de todos.

    Segundo Tanaca e Peres (2012) em seu planejamento o professor precisa

    diagnosticar e planejar atividades que podem ser mais eficazes no domnio de alguns

    aspectos da ortografia no compreendidos pelos alunos, estabelecendo dessa maneira

    prioridades a serem alcanadas ao final do ano letivo.

  • 4

    2.0 FUNDAMENTAO TERICA

    Ao trabalhar em sala de aula com produo de textos o professor (a) procura mais

    demonstrar os erros ortogrficos cometidos pelos alunos do que permitir que ocorra uma

    reflexo sobre as irregularidades na escrita de algumas palavras dentro da lngua portuguesa.

    Segundo Monteiro (2003, p. 43)

    Quando se passou a compreender que escrever no apenas grafar corretamente e o trabalho com o

    texto passou a ser visto como elemento essencial para o desenvolvimento da leitura e da escrita,

    comeou a pairar entre os educadores uma srie de questionamentos no que se refere ao trabalho com a

    ortografia.

    Dentro da realidade dos alunos procedentes de escolas da rede pblica observa-se que

    um grande nmero deles termina o ensino fundamental sem ter internalizado as regularidades

    e irregularidades ortogrficas fato que, de acordo com Morais (2002, p.24), traz uma srie de

    implicaes sociais e polticas, uma vez que escrever segundo a norma , assim, uma

    exigncia que a sociedade continuar fazendo aos usurios da escrita, em suas vidas dirias,

    fora do espao escolar.

    Nesse cenrio, a prtica de fazer ditados e depois colocar os alunos para repetir

    inmeras vezes cada palavra onde em dificuldades ortogrficas de todo tipo no parece a

    maneira mais coerente de ensinar a escrita nos estabelecimentos de ensino.

    Conforme afirma Morais (2011, p. 83) na reescrita de textos e, principalmente, a

    etapa de escrita final dos mesmos que se possibilita tomar conscincia sobre quais palavras

    poderiam estar grafadas de modo errado alm de mostrar sobre aspecto reflexivo as normas

    ortogrficas.

    Diante do exposto, o docente necessita criar uma atitude de curiosidade sobre a lngua

    escrita para desvendar os seus segredos, criando oportunidades de reescrita de textos para

    discusso das palavras onde ocorrem erros ortogrficos e no simplesmente memorizar regras

    em situaes isoladas dentro da sala de aula.

  • 5

    3.0 METODOLOGIA

    Objetivos

    Aplicar as estratgias como a reviso de textos e situaes em que os estudantes sejam

    solicitados a pensar, a refletir, a discutir e a explicitar o que sabem sobre a ortografia de sua

    lngua. E, com isso, tomar conscincia de irregularidades da norma ortogrfica como nos

    casos em que um grafema assume sons diferentes a depender da sua posio na palavra ou

    pronncia.

    Propor atividades de transgresso em que o professor sugere que os alunos antecipem

    como se escreveria incorretamente certa palavra e discute por que ela no pode ser escrita

    daquele modo. Assim, ao antecipar as formas erradas e compar-las com a maneira correta, o

    discente tem o espao institucional para descobrir novas questes a cerca de como escrever

    certo no cotidiano.

    Desenvolver a capacidade crtica dos alunos das turmas observadas durante o estgio

    alm de incentiv-los ao uso de obras de referncia a exemplo do dicionrio como recurso

    para conhecer o significado de palavras em que a escrita no corresponde a forma oral.

    Possibilitar a vivncia do estgio de forma mais ativa de modo a despertar o interesse e

    a curiosidade dos envolvidos no processo de ensino aprendizagem. E dessa maneira, observar

    tambm os problemas enfrentados no exerccio da docncia nos estabelecimentos de ensino

    pblico.

    Objetivos especficos:

    Proporcionar uma mudana na viso dos alunos no que se refere ao

    aprendizado da ortografia em sala de aula;

    Observar e refletir a cerca da escrita de palavras com um mesmo grafema em

    situaes reais de um texto;

    Recursos Didticos:

    Algumas imagens de placas e cartazes retirados do percurso at o colgio (e tambm

    da internet), aparelho de som, xerox de letra de msica, notebook, retroprojetor, transparncia,

    piloto, reproduo de texto (de Casimiro de Abreu). Na parte final ser utilizado cartolina,

    tesoura, cola, lpis de cor e hidrocor.

  • 6

    4.0 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

    No primeiro momento, observaram-se quais eram as metodologias utilizadas pela

    professora regente para o ensino da ortografia e as principais dificuldades dos alunos para

    produo de textos de maneira correta.

    Aps organizar uma dinmica de socializao foram formadas equipes com objetivo

    de buscar vrias imagens de placas que ficam no trajeto para o colgio e depois com a ajuda

    do notebook apresentamos somente os anncios com erros de escrita. Assim o projeto de

    interveno se desenvolver durante 5 encontros (aulas).

    Primeira encontro (2h em cada turma)

    Ser feita a dinmica usando uma letra de msica Semente do amanh do

    cantor e compositor Luiz Gonzaga Jnior, o Gonzaguinha. Depois de ouvir, os

    alunos devero completar os espaos (que existe na letra da msica) com c, ss,

    s ou s.

    Ser realizada uma conversa sobre a importncia da escrita correta das palavras

    para situaes fora da sala de aula.

    Ser solicitado aos alunos que faam uma pesquisa (em equipes) para coletar

    imagens de placas e cartazes no percurso que fazem para chegar escola e na

    internet, em que a forma da grafia de algumas palavras tem importncia

    fundamental para o entendimento do significado das mensagens. Todas as

    imagens selecionadas faro parte de um CD (mdia).

    Para finalizar as atividades do dia apresenta-se uma transparncia com a letra

    da msica refletindo com alunos sobre os possveis erros ortogrficos

    cometidos durante a dinmica e a explicao sobre o que so regularidades

    ortogrficas.

    Segundo encontro (2h em cada turma)

    Mostrar slides para explicar as principais irregularidades ortogrficas. Motivar

    os alunos quanto ao uso do dicionrio para procurar tais palavras que no

    seguem regra especfica e por isso, necessitam de memorizao.

    Socializao e discusso acerca das imagens coletadas pelos alunos na

    pesquisa.

    Depois os alunos tiveram que identificar os erros ortogrficos das imagens

    encontradas na internet e no caminho para o colgio. Promover uma reflexo

    sobre as possveis causas do erro na grafia das palavras nas placas e anncios.

  • 7

    Ser feita um trabalho de reescrita das imagens coletadas pelos alunos com a

    finalidade de adaptar o texto s normas da escrita corrente.

    Terceiro encontro (2h em cada turma)

    Abordar as mudanas ocorridas na norma ortogrfica.

    Uso do texto (Carta escrita, em 1857) de Casimiro de Abreu para ajud-los a

    entender que a ortografia altamente convencional, no sentido de que no uma

    reproduo do modo como se fala.

    Antes de promover a reescrita do texto, ser necessrio que os alunos

    percebem que algumas formas, hoje consideradas erradas, antigamente eram

    corretas. E que muitas palavras caram em desuso.

    Formao de equipes para reescrever o texto com auxlio do dicionrio.

    Explicar sobre o uso de letras maisculas e minsculas.

    Quarto e quinto encontro (2h em cada turma)

    Acompanhar a reescrita do texto e das imagens pelas equipes

    Ser organizada a exposio de todos os trabalhos produzidos pelos alunos.

  • 8

    4.1 AVALIAO

    O processo de avaliao se realizou de forma processual, no decorrer da execuo do

    projeto, analisando o desempenho das turmas a partir do que era proposto nas atividades e

    levando em considerao os objetivos que deveriam ser alcanados ao final do estgio.

    Com a utilizao de estratgias diferentes como o trabalho com letra de msicas e

    textos antigos, observou-se o interesse e a curiosidade dos discentes em levantar hipteses,

    investigar e compreender as convenes ortogrficas. necessrio propiciar uma atitude

    crtica e reflexiva no aluno em relao sua prpria escrita, tornando-o capaz de realizar suas

    correes.

  • 9

    REFERNCIAS

    ABREU, Casimiro de. (1857). Disponvel em http://www.estacaodaluz.org.br. Acesso em

    09/06/2007.

    MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. So Paulo: tica, 1998.

    CARVALHO C. T. de Construindo a escrita: Gramtica e Ortografia Vol.3 So Paulo: tica,

    2007.

    BRASIL. Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros

    curriculares nacionais: lngua portuguesa. Braslia: MEC/SEF,

    1997. v. 2.

    MONTEIRO, A. A aquisio de regras ortogrficas de contexto na leitura e na escrita.

    Dissertao (Mestrado em Psicologia). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1995.

    TANACA, Jozlia & PERES, Rafaeli C. Ortografando Secretaria Municipal de Educao de

    Londrina/Pr. Gerncia de Ensino Fundamental: Assessoria de Lngua Portuguesa, 2012. 110p.

    .

  • 10

    ANEXOS

  • 11

    ENTREVISTA COM DOCENTE DANIELA SANTOS SOUZA

    1/Quando iniciou na docncia?

    2/Qual sua formao e em quantas escolas atua hoje?

    3/Que metodologia utiliza em sala de aula? Aula expositiva ou dialogada?

    4/ Que tipo de avaliao utiliza com os alunos?

    5/Qual o seu nvel de satisfao profissional? Bom, pssimo, timo ou excelente?

    6/Qual a expectativa em relao a disciplina que leciona? Como espera contribuir para

    a formao dos alunos?

    7/Qual o relacionamento que pretende estabelecer com os alunos?

    Amigo, autoritrio, submisso, diplomtico?

    8/ Que recurso utiliza para promover xito no ensino aprendizagem?

    9/Como v o ensino da ortografia? Como coloca os contedos ortogrficos dentro de

    seu planejamento?

    10/Quais os tericos que aliceram sua prtica pedaggica?

  • 12

    RELATO DA OBSERVAO

    O Colgio Estadual Dr. Jair dos Santos Silva localizada na Rua Tom de Souza no

    Bairro Calumbi, prximo ao centro desta cidade, mantida pelo Governo do Estado e

    administrada pela SEED de acordo com a legislao vigente.

    Com cerca de 1200 alunos distribudos nos trs turnos do Ensino Fundamental II,

    Formao Geral (antigo 2 grau) e Curso Tcnico Profissionalizante de Informtica, o

    estabelecimento funciona desde o ano de 2006 com autorizao de funcionamento sob a

    Portaria 15808 e Dirio Oficial de 18 de novembro de 2005.

    Quanto ao espao fsico, a escola apresenta uma estrutura adequada para portadores de

    necessidades especiais, alm de salas amplas, rea para estacionamento de automveis, 01

    guarita, quadra de esportes polivalente com arquibancadas toda cercada, 10 salas de aula, 13

    sanitrios para alunos e 02 para professores, laboratrio de informtica com 23 computadores

    todos com acesso Internet, sala de projees audiovisuais, 01 cantina, 02 almoxarifados, 01

    sala da direo, secretaria e corredores amplos.

    Percebe-se a carncia de uma biblioteca dentro da escola na qual um acervo

    bibliogrfico teria utilidade para os discentes alm de constituir como um incentivo a leitura

    nos fins de semana em que o acesso a esse espao se tornaria ferramenta de integrao de

    todos.

    Esta instituio tambm recebe verbas destinadas pelo Programa Mais Educao. O

    repasse feito pelo governo federal atravs do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento

    da Educao) e h tambm uma complementao por parte do governo estadual.

    A diretora relatou dificuldades em trabalhar todos os contedos, devido falta de livro

    didtico para todas as disciplinas e ausncia de alguns itens para o laboratrio como

    equipamentos adequados (a exemplo de microscpios) para a realizao de experincias

    prticas que poderiam proporcionar benefcios ao processo de ensino aprendizagem. Alm

    disso, existe a carncia de formao continuada na rea de Informtica para professores das

    disciplinas especficas do Curso Tcnico.

    Contudo vale salientar que o acesso a Internet de Banda Larga proporciona aos

    docentes pesquisar assuntos atuais sobre as disciplinas que lecionam, tornando-se dessa forma

    um importante recurso que se utilizado de maneira planejada poder contribuir para a

    qualidade no ensino.

    Atualmente a escola possui um quadro de 44 docentes (regentes) sendo que trs destes

    foram contratados no regime de REDA, 03 secretrias, 06 auxiliares de servios gerais, 03

    merendeiras e 03 auxiliares de portaria para ajudar na segurana e conservao do prdio

  • 13

    escolar. E o quadro administrativo conta com 01 diretora e 02 vice-diretores alm de

    coordenadoras pedaggicas que realizam planejamento semanal junto aos professores de cada

    rea do conhecimento.

    Na administrao da escola, o corpo tcnico administrativo est composto por:

    Nome Cargo Formao

    Araceli Carvalho Gomes Diretora Graduao em Letras

    Bleiser Santos de Lima Vice-diretor Graduao em Letras

    Gabriela Vega Tabuco Vice-diretor Graduao em Histria

    Durante entrevista com a responsvel pela gesto escolar verifica-se que diretor no

    o mero administrador, mas sim um lder que monitora e acompanha todo o processo

    educativo. Isso significa dizer que esse profissional tem o dever de estar ligado ao cotidiano

    da sala de aula, conhecer educandos, docentes e pais, no tendo apenas a autoridade do seu

    cargo.

    Em relao faixa etria dos alunos bastante diversificada: no diurno entre 15 a 18

    anos e no noturno dos 20 aos 35 anos. A maioria desses discentes proveniente da classe

    mdia residente no conjunto habitacional onde o estabelecimento de ensino est situado.

    Do total de alunos da escola 54% concentram-se no perodo noturno e 46% no perodo

    diurno. A clientela do diurno a grande maioria no trabalha fora; a do noturno, 80% trabalha,

    porm, a minoria (cerca de 25%) possui emprego legalmente constitudo; os demais prestam

    algum tipo de trabalho, sem uma insero legal no mercado (trabalho informal).

    Com uma vizinha praticamente residencial, a instituio educacional fica numa regio

    urbanizada servida de comrcio nas proximidades; como padaria e farmcias alm de possuir

    sistema de gua tratada, rede de esgoto e outros servios pblicos.

    O Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Dr. Jair dos Santos Silva foi elaborado

    coletivamente pela comunidade escolar para ser um instrumento terico-metodolgico a ser

    disponibilizado, (re) construdo e utilizado por aqueles que desejam efetivamente a mudana.

    Aps leitura do PPP do colgio e entrevistas realizadas com as pessoas responsveis

    pela gesto percebo a necessidade de ampliar a discusso sobre o currculo escolar, seus

    contedos, suas prticas de sala de aula, seus projetos interdisciplinares, seus compromissos

    sociais, entre outras questes; em sntese, avaliar a instituio escolar sob uma nova

    perspectiva, consolidando mecanismos de participao para todos os envolvidos no processo

    de aprendizagem.

  • 14

    Os funcionrios seguem as atribuies contidas no Regimento Escolar, buscando a

    atender as exigncias da clientela e alcanar um maior xito em preparar o discentes para o

    exerccio da cidadania.

    O maior problema detectado pelo colgio a evaso escolar, onde muitos dos alunos

    deixam de frequentar os estudos devido a fatores socioeconmicos ou falta de perspectiva em

    dar continuidade e fazer um curso superior.

    As reunies com os pais so realizadas no incio do ano letivo, no final de cada

    bimestre letivo e em momentos oportunos e tem como objetivo de promover a participao

    dos pais nas deliberaes escolares sobre a locao de recursos; acompanhamento escolar dos

    filhos e manter uma comunicao peridica com os pais, referentes a eventos cvicos na

    escola.

    O corpo administrativo tambm procura investir em reunies sistemticas

    coordenadas pelos professores pedagogos que se renem por rea do conhecimento para

    tratarem das questes relativas proposta curricular, trocar informaes e refletir sobre os

    problemas surgidos em sala de aula para que dessa forma, o planejamento seja modificado de

    acordo com a realidade de cada turma.

    A feira de tecnologia e os jogos estudantis que ocorrem durante o ano letivo tambm

    so planejados com a finalidade de buscar uma maior interao entre os alunos e aproximar a

    comunidade dessa escola.

    Com o consentimento da diretora a observao ocorreu nas turmas da professora

    regente Daniela Souza formada em Letras pela UEFS (Universidade Estadual de Feira de

    Santana) e atuao neste estabelecimento desde 2007. A docente ministra aulas de Lngua

    Portuguesa e Redao nas turmas de Ensino Fundamental II e Ensino Mdio acompanhadas

    durante o estgio. E na sua atuao utiliza recursos como cartazes, apostilas e data show para

    explicar os contedos, pois no h livros didticos suficientes para todas as turmas.

    A professora organiza seus planejamentos semanalmente aps orientao da

    coordenadora pedaggica responsvel pela rea de linguagem na escola. Apesar do grande

    nmero de alunos por sala, a docente mostrou domnio dos contedos e apresenta um bom

    relacionamento com todos devido a sua experincia e postura profissional no ambiente de

    trabalho.

    Na primeira visita as turmas do turno diurno a professora me apresentou aos alunos que

    apesar de desconfiados e envergonhados com minha presena continuaram suas atividades.

    Somente aps a segunda vez comecei a estabelecer um vnculo maior com eles realizando

    uma dinmica para conhecer suas dificuldades frente ao ensino da ortografia na sala de aula.

  • 15

    Letra da msica

    Sementes do amanh (Lus Gonzaga Jnior, Gonzaguinha)

    Ontem, o menino

    Que brincava me falou

    Que hoje __emente do amanh

    Para no ter medo

    Que este tempo vai pa__ar

    No se desespere, no

    Nem pare de __onhar

    Nunca se entregue

    Na__a __empre com as manhs

    Deixe a luz do __ol brilhar

    No __u do __eu olhar

    F na vida,

    F no homem,

    F no que vir

    Ns podemos tudo

    Ns podemos mais

    Vamos l fazer o que __er! os sons apresentados por ela como em castanhos, Iracema

    e crianas.

    Carta escrita, em 1857, por Casimiro de Abreu a seu pai, dando notcias de remessa de

    carta e do trabalho em escritrio.

    Rio de Janeiro 12 Novembro 1857.

    Presado Pai

    Desejo que ao receber des- | ta continue a gozar saude, a qual estimo

    seja sempre| inalteravel. || A carta de Thio Joaquim, que a caza hoje

    lhe remette | no pde ir pelo correio passado em raso de ser entregue

    | um pouco depois delle sahir. || Conforme me recommenda, escrevo

    agora para os Tios | em Lisboa e o farei sempre todos os mezes. ||

    Continuo com saude, e a respeito descriptorio (sem sr | vaidoso) parece-

    me que tenho approveitado mais nes- | tes 2 mezes do que nos 2

    annos que estive em Lisboa. || A razo simples; l nada mais fazia do

    que copiar | cartas. Espero que chegue o mez de Janeiro para entrar | no

    Instituto Commercial e julgo que em breve heide | adquirir os conhecimentos

  • 16

    precizos. || Sem nunca perder a minha paixo pelo estudo, as- | signei

    agora o Gabinete de leitura portuguez, e nas ho- | ras vagas (que poucas

    so) entrego-me aos livros. || Rogo-lhe queira recommendar-me ao

    primo Manoel, | Thio Manoel Joaquim e primos, Sebastio, Justino etc, e

    | lanar a beno sobre

    Seu filho amante Casimiro Jos [Marques de Abreu.

    Algumas imagens coletadas por alunos de placas e anncios com erros

    ortogrficos:

  • 17

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