UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS CAMPO MOURÃO

ENGENHARIA CIVIL

ALESSANDRA MONIQUE WEBER

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Relatório de Estágio Curricular Obrigatório apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Campo Mourão.

Orientadora: Profª. Ma. Paula Cristina de Souza

Autorizo o encaminhamento para avaliação,

Assinatura da Orientadora

CAMPO MOURÃO

2013

RESUMO

Para a graduação, o estágio se torna formador de competências profissionais e

pessoais. O relatório descreve as quatrocentas horas de estágio obrigatório

desenvolvidas pela aluna na Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR).

Foram desenvolvidas atividades relacionadas ao gerenciamento de obras, como:

medições, cotações de materiais, controle de materiais, orçamentos e

acompanhamento de obras. Relatam-se o desempenho da aluna frente as diversas

condições da construção civil rotineiras na empresa e os ganhos da experiência,

como o amadurecimento e desenvolvimento de habilidades, além da oportunidade

de nivelar o conhecimento teórico com o prático. Os fundamentos da engenharia civil

foram aplicados dentro do órgão público, e o mesmo repassou à acadêmica noções

de funcionalidade de empresa como um todo. Descreve-se a correlação do estágio

com o curso e sua importância para a formação acadêmica.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................4

1.1 DESCRIÇÃO DA UCE (UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO) ..................4

1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO E RESUMO DAS ATIVIDADES ............................5

2 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ..................................................................6

2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................6

2.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS ..................................................13

2.3 RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO .......................14

3 CONCLUSÕES ....................................................................................................15

3.1 APRENDIZADO PRÁTICO ...............................................................................15

3.2 RELACIONAMENTO PROFISSIONAL .............................................................15

3.3 SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE ..........................................................16

3.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................16

ANEXO A – EXEMPLO DE COTAÇÃO ENVIADA A FORNECEDOR ..................18

ANEXO B – MODELO DE PAGAMENTO DE MÃO DE OBRA E DE MATERIAL DE EMPREENDIMENTO RURAL .................................................................................19

ANEXO C – EXEMPLO DE TABELA COM OS VALORES DA MÃO DE OBRA POR SERVIÇO ................................................................................................................20

ANEXO D – EXEMPLO DE MEDIÇÃO DA COHAPAR .........................................22

ANEXO E – EXEMPLO DE MEDIÇÃO PARA BANCO ..........................................23

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1 INTRODUÇÃO

Percebe-se que atualmente a construção civil possui a necessidade de

aperfeiçoar algumas áreas que são esquecidas, é dado ênfase nos conhecimentos

do engenheiro civil em realizar o projeto, mas é esquecido como desenvolver. A

princípio não há nada de errado, mas buscando ferramentas de gerenciamento de

projetos pode-se mensurar as variações do processo, precavendo-se a possíveis

falhas através do controle da produção.

Para a realização do estágio obrigatório foi levado em conta a afinidade com

as áreas de Engenharia Civil que desenvolvem o lado de gestão, gerenciamento e

logística de projetos e obras. É de suma importância essas áreas dentro da

construção civil, o planejamento de projetos visa a otimização dos processos

decorrentes, facilitando assim o desenvolvimento desses projetos e a qualidade no

resultado final.

A Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR) onde o estágio foi

realizado se sobressai no desenvolvimento das áreas de gerenciamento de projetos,

pelo fato de trabalhar simultaneamente com diversos empreendimentos que diferem

entre projetos, locais e clientes. As atividades rotineiras desenvolvidas no escritório

são de medição de obras, cotações de materiais, pedido de materiais, pagamento de

material e de mão de obra.

1.1 DESCRIÇÃO DA UCE (UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO)

A empresa onde foram realizadas as quatrocentas horas de estágio foi a

COHAPAR (Companhia de Habitação do Paraná), que tem sua sede em Curitiba e

conta com mais treze escritórios regionais. Sua localização é na Rua Mato Grosso,

1939 no Centro de Campo Mourão. A regional de Campo Mourão atua diretamente

em vinte e seis municípios, sendo eles: Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa

Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul,

Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Luiziana,

Mamborê, Mato Rico, Moreira Sales, Nova Cantu, Peabiru, Quarto Centenário,

Quinta do Sol, Rancho Alegre do Oeste, Roncador, Terra Boa e Ubiratã.

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A empresa atua na execução de programas habitacionais do governo do

Estado, e tem como missão melhorar as condições de vida do cidadão paranaense

através de moradia digna. O escritório de Campo Mourão, também chamado de

ERCM, é dividido nos seguintes setores: Imobiliário, Assistência Social, Recursos

Humanos, Engenharia, Administrativo-Financeiro e Serviços Gerais. O setor que a

estagiária foi encaminhada foi o da Engenharia.

A escolha pela COHAPAR deve-se além da oferta do estágio, como também

pela experiência a ser adquirida trabalhando em um órgão público.

1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO E RESUMO DAS ATIVIDADES

Para a COHAPAR o estagiário de Engenharia tem como função: auxiliar no

atendimento aos beneficiários e fornecedores; auxiliar nas cotações de materiais,

pedido de entrega e pagamentos; auxiliar no pagamento da mão de obra; auxiliar

nas rotinas administrativas pertinentes ao setor de Engenharia e de forma geral

auxiliar na elaboração e manutenção dos documentos e arquivos da área.

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2 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

Ao iniciar as atividades no escritório, foram transmitidos conhecimentos de

todos os setores para a estagiária. Como existem atividades que se correspondem e

são dependentes essa etapa foi importante para futuramente compreender o

processo das atividades dentro da empresa e antecipar atividades do setor da

Engenharia que necessitam de outros setores.

2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Primeiramente ficou a cargo da estagiária organizar a documentação de

fichas cadastrais dos beneficiários, assim como sua digitalização para

armazenamento no sistema da COHAPAR. A estagiária ficou responsável por

arquivar os documentos e manter a organização das pastas dos empreendimentos

urbanos e rurais. Essa atividade é importante para que se mantenha a gestão do

conhecimento dentro da empresa e para eventuais necessidades de comprovar algo

feito. Para facilitar o acesso, foi criado uma agenda eletrônica onde são cadastrados

as empresas que fornecem materiais ao ERCM, com sua localização, telefone, e-

mail para contato e o nome do informante para intermediar a comunicação.

A cada nova obra rural é elaborado um Mapa de Comercialização Rural,

onde são informados o endereço e o telefone de contato dos beneficiários, para

auxiliar os fornecedores nas entregas. Assim como também foram feitos documentos

com a localização em coordenadas geográficas das obras rurais, para envio a Sede.

A estagiária implantou planilhas para o controle dos materiais das obras

rurais onde verificava-se pelo orçamento do empreendimento o quantitativo do

material entregue. Esse procedimento se tornou importante a partir do momento que

começou a se ter muitos problemas com a entrega de material excedente,

extrapolando assim o orçamento das obras. No caso dos empreendimentos urbanos,

existe a conferência das notas junto à Autorização de Aquisição, verificando assim o

quantitativo entregue, que pode ser enviado em frações ou em um todo. Para esta

averiguação são utilizadas planilhas que indicam quando há excesso de gastos.

Efetuou-se a revisão do orçamento de casas rurais e separando em etapas,

atentando-se ao fato da procura por fornecedores específicos. O orçamento ficou

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dividido em: materiais gerais, materiais hidro sanitários, materiais elétricos, madeira

de cobertura, esquadrias e vidros. Esta revisão foi feita buscando retirar materiais

que não são usados durante a obra e eram cotados e materiais que se encontravam

repetidos. Assim como também foi realizada uma avaliação do quantitativo, já que

havia anteriormente nos empreendimentos falta de materiais como cimento, cal

virgem e azulejo. Após essa revisão e aprovação dos engenheiros, se tornou

responsabilidade da estagiária encontrar fornecedores que entregassem estes

materiais para as obras, atentando-se a dificuldade de conseguir um fornecedor para

todas as obras por se tratar de localizações separadas dentro da zona rural e às

vezes de difícil acesso. Ao todo, durante o estágio foram cotados e finalizados os

orçamentos de doze empreendimentos. Na chegada da estagiária havia

empreendimentos já iniciados, mas que ainda não continham todos os orçamentos

necessários, assim foram todos adequados.

É rotina diária fazer cotações de materiais para as obras urbanas. O

processo de cotação funciona da seguinte forma:

Deve-se fazer uma pré-solicitação do material no programa Protheus e

aguarda-se a aprovação da Sede da quantidade de material solicitado.

Após aprovação é feito uma cotação com no mínimo três empresas, a

procura por estes fornecedores é através de convite. Essa carta de solicitação é

conforme Anexo A. Existem os fornecedores que estão em constante contato com o

ERCM, para isso procura-se através da agenda eletrônica os fornecedores já

cadastrados. No caso de não encontrar três fornecedores, ou não obter resposta, a

estagiária deverá pesquisar empresas que estão próximas às obras e enviar o

convite de cotação.

Tendo a cotação em mãos, é mandado uma cópia dos orçamentos

para o Departamento de Acompanhamento de Preços da Sede através de malote,

onde é gerado um registro no Sistema Interno da COHAPAR avisando sobre o envio

ao destinatário.

O DEAP aprova o fornecedor que obteve o menor preço e é enviado ao

ERCM a Autorização de Aquisição, com o quantitativo, preço e os dados da

empresa.

É solicitada a entrega dos materiais. E quando o material é entregue o

fornecedor deve mandar a nota fiscal ao escritório para que a mesma seja paga.

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Os pagamentos de mão de obra diferem entre empreendimento urbano e

empreendimento rural. No caso do urbano, são feitos contratos através do programa

Mão de Obra ER e então gerados recibos com o valor da atividade concluída em um

determinado prazo de trabalho. Quando o empreendimento é do rural, haverá uma

tabela com os valores correspondentes a cada fase do empreendimento, esses

valores diferem conforme a área da obra, podendo variar entre 35 m², 40 m² e 47 m².

Conforme forem concluídas as etapas, é feito um pagamento em forma de

documento, especificando o nome do empreiteiro, o valor e os dados para o

depósito. Este documento é encaminhando ao banco responsável pelo dinheiro do

empreendimento para ser feito o pagamento. Da mesma forma que é realizado o

pagamento da mão de obra do rural é feito o pagamento de materiais do rural

(Anexo B). Um exemplo de tabela com os valores dos serviços do pagamento de

mão de obra rural se encontra no Anexo C.

Para o acompanhamento da situação das obras pelo Banco e pela Sede são

feitos os relatórios fotográficos e medições de obras. Para a Sede é enviado fotos

das obras com a data e as medições através do programa TOTVS Obras e Projetos.

Neste programa todas as obras, tanto as rurais como as urbanas estão cadastradas.

Além disso, é feito a medição em forma de documento conforme Anexo D. Essas

medições são atualizadas no mínimo quinzenalmente e quem recolhe as

informações são os mestres de obras. Estes relatórios e medições devem ser

enviados uma vez por mês, por malote para a Sede. Já para apresentar a condição

que o empreendimento se encontra para o Banco, são enviados relatórios com as

medições (Anexo E), ficha resumo do empreendimento, etapa do orçamento e

fotografias. Essa medição consta de apresentar a percentagem em que a obra se

encontra em determinado dia para cada serviço. Essa medição é fundamental para

que o Banco possa liberar as novas parcelas do empreendimento para que o

dinheiro possa ser gasto nas próximas etapas em material e em pagamento de mão

de obra.

Foram feitas a reprogramação de obras, para estender o prazo de

conclusão. Para isso são feitas notas técnicas dos empreendimentos que tinham o

fim do contrato em dezembro de 2013 para prorrogação do prazo para no mínimo

um ano. Estas notas devem conter o motivo da reprogramação, e em anexo o Plano

de Trabalho válido para o mesmo período de prorrogação, o cronograma físico

financeiro (medição) e as certidões de regularidade fiscal do município do

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empreendimento. Todos estes documentos devem ser enviados para a Sede

autorizar a prorrogação.

Na primeira visita de obra foi visto duas obras de Campo Mourão na zona

rural, para verificar a situação das mesmas. Essas obras estavam em processo de

início, em uma obra tinha acabado de ser feito a terraplenagem e estavam

começando a locar o gabarito da obra conforme a localização desejada pelo

beneficiário. A outra obra encontrava-se na etapa de alvenaria, foram vistos

situações de obra diferentes como colocar taliscas na alvenaria como forma de guia

para a argamassa procurando um bom nivelamento para o revestimento. Nessa obra

pode-se notar a disposição dos materiais que ficam expostos as intempéries por não

terem um local de armazenamento correto.

Fotografia 1 - Armazenagem dos materiais Fonte: Autoria própria

Esta mesma situação da acomodação dos materiais estava presente em

outros empreendimentos visitados, como por exemplo na Fotografia 1, uma obra

urbana composta de mais de cinquenta casas onde a localização dos materiais não

possuía proteção. Fator que pode causar danos e perda de propriedades dos

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materiais, assim como também pode ocorrer acidentes, colocando em risco a

segurança do trabalhador.

Em outra obra foi visto a etapa de cobertura da casa, onde estava sendo

colocado a estrutura de madeira para então ser feito o telhamento (Fotografia 2). As

telhas utilizadas nas construções são cerâmicas do tipo paulistinha, mas atualmente

após problemas devido a intempéries, serão pedidas para as obras recentes telha

de concreto por ser mais resistente. Para essa modificação a estagiária elaborou

uma nota técnica explicando o motivo da troca e anexando o orçamento

comparando o uso de telha cerâmica com o da telha de concreto. Quanto ao

orçamento a diferença foi pouca quando comparado com os benefícios da maior

qualidade que a construção terá.

Fotografia 2 - Etapa de construção: cobertura - estruturas de madeira Fonte: Autoria própria

Na mesma obra pode-se verificar o uso de verga e contraverga nas

aberturas, tanto em janelas como portas (Fotografia 3). A função das vergas e

contravergas é diminuir as tensões, melhorando assim as distribuições de carga,

evitando as fissuras.

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Fotografia 3 - Verga e contraverga Fonte: Autoria própria

Fotografia 4 - Detalhe da caixa da água Fonte: Autoria própria

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Detalhe de algumas obras rurais como na Fotografia 4 onde optou-se pela

instalação fora da casa pelo fato do telhado ser baixo. Dessa forma a pressão

necessária era garantida com a elevação externa a casa.

Fotografia 5 – Acabamentos interno e externo Fonte: Autoria própria

Para acabamento externo é feito o reboco com cal fino e então aplicado o

fundo selador e posteriormente a tinta acrílica (Fotografia 5). Internamente é o

mesmo procedimento com a diferença do tipo da tinta que no caso é a látex pva. O

uso da tinta acrílica na área externa se deve ao fato de ter alta impermeabilidade.

Atualmente como forma de obter um acabamento externo com maior qualidade foi

enviado a Sede por meio de nota técnica pedido para trocar o processo de cal fino e

aplicação de tinta acrílica por textura para proporcionar maior qualidade.

No empreendimentos urbanos pode ser feito parceria com construtoras ou

parceria com o próprio munícipio. Para a identificação do empreendimento as obras

sempre devem possuir uma placa constatando o parceiro que está desenvolvendo a

obra, conforme Fotografia 6.

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Fotografia 6 - Placa da obra Fonte: Autoria própria

2.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS

Como a maioria das atividades possuem prazos estabelecidos, a maior

dificuldade vivenciada dentro da empresa foi a necessidade de depender de

fornecedores, tanto para a entrega de materiais, como para envio de cotações e de

notas fiscais. A solução adotada foi permanecer em constante contato com os

fornecedores, cobrando o envio do que se precisava e atentando ao fato da

importância da realização daquela tarefa no prazo determinado.

Para o acompanhamento de obras o tempo disponível de apenas um

período trouxe dificuldades, já que geralmente as visitas em obras, por serem em

outras cidades, ocupam dois períodos do dia. Dessa forma, foram realizadas poucas

visitas. Apesar disso os engenheiros sempre deixaram a estagiária informada sobre

as situações dos empreendimentos, as problemáticas e suas soluções adotadas em

canteiro. Pode-se também acompanhar a evolução das obras através de fotos e das

medições de obra.

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2.3 RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO

Dentro do escritório pode-se colocar em prática conhecimentos teóricos

adquiridos em sala de aula. Matérias como: Administração, Economia, Engenharia

Econômica, Especificações e Orçamentos, Gerenciamento de Obras, Materiais da

Construção Civil A, Materiais da Construção Civil B, Tecnologia da Construção Civil

1 e Tecnologia da Construção Civil 2 e Logística e Gerência de Materiais foram a

base principal para o desenvolvimento do estágio. Noções da matéria

Gerenciamento de Obras desde o começo foram necessárias para o bom

andamento da estagiária, a atividade principal dos engenheiros da COHAPAR é o

gerenciamento das obras, assim como o planejamento para que se possa trabalhar

com diversos empreendimentos em conjunto e garantir um nível de qualidade

satisfatório.

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3 CONCLUSÕES

3.1 APRENDIZADO PRÁTICO

A experiência de ter estagiado em um órgão público pode ocasionar o

conhecimento de como funciona uma empresa desse setor, o que foi fundamental

para a estagiária que futuramente pretende entrar em um órgão público.

Com o estágio, a teoria se alinhou com a prática e pode-se ver situações

corriqueiras da construção civil envolvendo a aluna. Aprender a trabalhar com

prazos, onde o andamento da obra dependia do desenvolvimento destas atividades.

Teve-se que lidar com tomadas de decisões rápidas e definir prioridades na rotina,

estabelecendo as atividades primordiais do setor da Engenharia.

Além do trabalho com diversos colegas de áreas diferentes, atender o

beneficiário, o trabalhador e fornecedor se tornaram atividades importantes para o

amadurecimento da estagiária. Saber como lidar com pessoas de classes diferentes

e setores diferentes pode ajudar no preparo da estagiária como profissional para o

mercado de trabalho futuramente.

3.2 RELACIONAMENTO PROFISSIONAL

O estágio proporcionou o desenvolvimento de competências pessoais,

como: trabalhar em equipe, comunicação, pró-atividade, administração de conflitos e

confiança. Devido ao fato de haver vários setores dentro do escritório da COHAPAR,

o amadurecimento pessoal e profissional aconteceu gradativamente. O trabalho em

equipe faz parte da rotina diária, onde um setor depende do outro para o

desenvolvimento de algumas atividades, assim a boa comunicação e respeito entre

os colegas existem para o bom funcionamento da empresa. Quando o trabalho

envolvia fornecedores exigia-se boa comunicação para informar o que era

necessário.

Conforme o tempo foi passando foram delegadas atividades que exigiam

certa responsabilidade, demonstrando dessa forma a confiança depositada. Às

vezes se fazia necessário a antecipação de ações, tendo que se tomar a iniciativa

para desenvolver tarefas e solucionar problemas.

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Em termos de vivência dentro do escritório, a experiência agregou

conhecimento pessoal, desenvolvendo alguns déficits que a estagiária tinha como

característica.

3.3 SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE

Proporcionar ao aluno mais atividades práticas em todas as matérias,

apresentando mais situações recorrentes da Construção Civil e suas possíveis

soluções. Tentar realizar mais visitas técnicas para se ter conhecimento de obra e

poder chegar mais preparado no estágio. Assim como também desenvolver o lado

empreendedor do aluno dentro da faculdade, já que existem muitas funções

administrativas importantes dentro da Engenharia Civil que perdem espaço para

matérias de cálculo.

Principalmente poderia ser estreitado os laços entre a empresa que fornece

o estágio e a universidade, iniciando um sistema de estágios, com parcerias entre as

empresas, buscando assim uma maior oferta de vagas também. Sendo que em

Campo Mourão o mercado não está preparado e conscientizado com a demanda de

estágios.

3.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para a formação do acadêmico o estágio é essencial para o

desenvolvimento das habilidades profissionais e práticas antes da conclusão do

curso. É o preparo do aluno para quando graduado entre no mercado de trabalho

mais preparado. Por isso o estágio se torna obrigatório para o aprendizado do aluno

no final da graduação.

Não há atividade melhor para desenvolvimento de responsabilidade e de

competências do que durante o estágio, o aluno de Engenharia Civil pode finalmente

por em prática o que foi visto em sala de aula, se desenvolver profissionalmente,

perceber suas afinidades dentro das diversas áreas da construção civil, amadurecer

pessoalmente e se preparar para o futuro.

Sendo assim, o estágio apresentado foi de grande valia à aluna, que termina

a graduação com diversas experiências dentro de uma empresa. Foi eminente para

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seu desenvolvimento profissional e pessoal, e uma experiência que pode colocar em

prática muito do que só havia sido visto em teoria.

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ANEXO A – EXEMPLO DE COTAÇÃO ENVIADA A FORNECEDOR

19

ANEXO B – MODELO DE PAGAMENTO DE MÃO DE OBRA E DE MATERIAL DE

EMPREENDIMENTO RURAL

20

ANEXO C – EXEMPLO DE TABELA COM OS VALORES DA MÃO DE OBRA POR

SERVIÇO

21

22

ANEXO D – EXEMPLO DE MEDIÇÃO DA COHAPAR

23

ANEXO E – EXEMPLO DE MEDIÇÃO PARA BANCO