relatorio de estagio 1 - 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO UFERSA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Antonio Sabino de Souza Angicos-RN/ 2012

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Page 1: Relatorio de Estagio 1 - 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Antonio Sabino de Souza

Angicos-RN/2012

Page 2: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Antonio Sabino de Souza

Relatório referente ao Estágio supervisionado de Prática de Ensino de Matemática do Ensino Fundamental II.

Prof. Stefeson Bezerra de MeloSupervisor

Angicos-RN/2012

Page 3: Relatorio de Estagio 1 - 2012

IDENTIFICAÇÃO

1. Instituição de Ensino Superior - IES:

Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA

Campus Angicos

Curso: Licenciatura em Matemática

2. Estagiário/a:

Nome: Antonio Sabino de Souza

Período: 7º

3. Campo de estágio:

Escola: Escola Estadual Tristão de Barros

Endereço: rua Presidente Café Filho s/n

Bairro: Centro – São Rafael-RN

Direção: Marinês Campelo Souza Silva

Prof/a. Estagiário/a: Antonio Sabino de Souza

4. Responsáveis pelo acompanhamento:

IES/UFERSA: Prof. Stefeson Bezerra de Melo

Escola campo do estágio

Prof. Estagiário: Antonio Sabino de Souza

5. Atuação do estágio:

Ensino de Matemática no Ensino Fundamental (série de 6 ao

9 ano)

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Page 4: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Agradecimentos

A Deus, que me deu forças para continuar e resistir as

dificuldades;

A minha família;

A meus pais pelo amor e carinho;

A UFERSA pela oportunidade;

Aos professores pelo incentivo à conclusão do curso;

Ao meu orientador pelos desafios lançados e a certeza de que seria capaz de vencê-los.

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Page 5: Relatorio de Estagio 1 - 2012

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ .6

2. O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM............................................................................................................9

3. ENSINO FUNDAMENTAL II......................................................................................................................................... .10

4. OS PCN'S E O ENSINO FUNDAMENTAL EM MATEMÁTICA ................................................................................ .12

5. CONHECENDO A ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO .................................................................................................. .17

6. PERFIL DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II ........................................................................................ .22

6.1. O Perfil dos alunos das turmas objeto da regência de classe.......................................................................................... .22

7. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................................................................ .24

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................... .32

9. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................. .34

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Page 6: Relatorio de Estagio 1 - 2012

1. INTRODUÇÃO

“O Estado contribui com a desmotivação de seus heróis educadores

quando lhes impõem salários que não dignificam seus feitos nem lhes

garante a integridade física necessária ao exercício de sua profissão.”

Antonio Sabino de Souza.

O presente relatório é oriundo do estágio presencial exercido na Escola Estadual Tristão de

Barros localizada no município de São Rafael-RN, no turno Matutino, no Ensino Fundamental II, o

qual é condição “sina quo non” para a obtenção da licenciatura em matemática.

O presente estágio foi desenvolvido entre os dias 01/08/2012 e 16/01/2012 e tinha os

seguintes objetivos:

Conhecer o campo a estrutura e a proposta pedagógica da escola;

Conhecer o perfil do professor colaborador;

Identificar o perfil dos alunos;

Elaborar o planejamento da regência através da elaboração dos planos de aulas.

estágio:

O plano de estágio propugnado estabelecia a seguinte programação para consecução do

Trinta (30) horas destinadas às orientações específicas. Parte dessa orientação fora

realizada na forma de acompanhamento semipresencial, encontros na escola,

contatos via telefone;

(60) horas destinadas à elaboração de um diagnóstico da instituição objeto do

estágio, participação efetiva do estagiário nas aulas e atividades pedagógicas e a

elaboração do seu planejamento de aula;

(40) horas destinadas à regência;

Vinte (20) horas destinadas à elaboração do relatório de estágio.

Este relatório está organizado em Oito capítulos, a saber:

O primeiro capítulo é a introdução do relatório;

O segundo capitulo “O PROCESSO DE ENSINO APREDIZAGEM”

O terceiro capítulo tem como tema “ENSINO FUNDAMENTAL II”

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Page 7: Relatorio de Estagio 1 - 2012

O quarto capítulo aborda o tema “OS PCN´S E O ENSINO FUNDAMENTAL EM MATEMÁTICA” e apresenta uma proposta de solução a discussão iniciada no capítulo 2.

O quinto capítulo “CONHECENDO A ESCOLA CAMPO DO ESTÁGIO” apresenta as principais informações sobre a escola tais como: sua infraestrutura física, corpo docente, atividades, etc.

O sexto capítulo aborda o tema “O PERFIL DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II”. O sétimo capítulo desenvolve o tema “O ESTÁGIO SUPERVISIONADO” onde é apresentado

o modus operando do estágio, o desenvolvimento da regência, a carga horária, os temas trabalhados e observações pertinentes.

No Oitavo capítulo “CONSIDERAÇÕES FINAIS” são apresentadas as percepções do autor,

críticas ao sistema educacional, observações da realidade educacional e sugestão de tema para

desenvolvimento de trabalhos futuros.

Essa distribuição perpassa – no plano do conhecimento à priori-, as etapas de

problematização, o conhecimento teórico do processo de aprendizagem, o público alvo do ensino e a

proposta de solução dos PCN´s enquanto no plano do conhecimento à posteriori as etapas de

identificação dos perfis dos professores e alunos do Ensino Fundamental II na escola objeto do

estágio.

A escola, destinada a ser o lócus de efervescência do conhecimento, é apresentada e tem

deslindado os seus recursos materiais e humanos destinados a suportar essa estrutura formal do

conhecimento.

A metodologia adotada foi a participação constante nas aulas do estagiário colaborador,

mesmo as que não foram de matemática, com vista a observação da sua metodologia, seu

comportamento, sua didática e sua postura frente aos alunos bem como a reação dos alunos frente

aos conteúdos apresentados, seu comportamento e seu desejo em aprender.

Nesse interlúdio, foi possível conhecer em parte a estrutura da escola, seus professores do

período matutino, as dificuldades comuns, os servidores da instituição, conversar com eles e

tentar compreender sua realidade.

A realidade da vida cotidiana se impõe a nós com todo o seu peso. O sonho de um salário

digno a miúda frente à dura realidade de uma sociedade que não reconhece o valor do educador.

O sonho de um ensino de qualidade se esvai diante da realidade dos recursos desviados,

da falta de cuidado do patrimônio público, do conceito malévolo de que se pode desfrutar do recurso

público em detrimento do deleite social.

O sonho de um país sem analfabetos desaparece frente à prática engabeladora do ensina

de qualquer jeito, que não reprova ninguém e do conceito nefasto de que qualquer um pode ensinar.

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Page 8: Relatorio de Estagio 1 - 2012

O que é preciso é de uma revolução na educação e essa revolução só se concretizará, pelo

movimento da maioria da sociedade e das transformações nas instituições que edifiquem uma nova

realidade. Uma realidade diferente, uma sociedade que não precise continuamente indagar: “me

diga, José, quem tem pena de nós?”1

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Page 9: Relatorio de Estagio 1 - 2012

2. O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

O ensino da Matemática, como já é sabido provoca duas sensações contraditórias: de um lado, a

constatação de que se trata de uma área de conhecimento importante; de outro, a insatisfação diante dos

resultados negativos obtidos com muita frequência em relação à sua aprendizagem.

Essa constatação é de suma importância, pois se apoia no fato de que a Matemática desempenha

papel decisivo, pois permite resolver problemas da vida cotidiana e no mundo do trabalho além de

funcionar como instrumento essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares

interferindo fortemente na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento e na

agilização do raciocínio dedutivo do aluno.

A insatisfação revela, contudo que existem problemas a serem enfrentados entre os quais a

necessidade de mudar o processo de ensino centrado em procedimentos mecânicos e desprovidos de

significado para o aluno.

Contudo, os educadores sabem que enfrentar esses desafios não é tarefa simples, nem para ser

feita solitariamente. É preciso encontrar soluções que transformem as ações cotidianas de forma que

efetivamente tornem os conhecimentos matemáticos acessíveis a todos os alunos.

Alie-se a isso o fato de que o ensino público das séries iniciais são, via de regra, sofríveis.

Professores despreparados, salários desestimulantes e que obriga esses heróis a terem pelo menos dois

empregos.

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3. ENSINO FUNDAMENTAL II

No Brasil, há um enorme contingente de pessoas que não sabem ler e escrever ou que não

puderam se escolarizar. Esse conjunto é muito heterogêneo quanto às suas características sociais,

necessidades formativas e às peculiaridades dos diversos subgrupos que o compõem.

No primeiro recenseamento nacional brasileiro realizado durante o Império, em 1872,

constatou que 82,3% das pessoas com mais de cinco anos de idade eram analfabetas. Essa mesma

proporção de analfabetos foi encontrada pelo censo realizado em 1890, após a proclamação da

República. Devido às escassas oportunidades de acesso à escolarização na infância ou na vida adulta,

até 1950 mais da metade da população brasileira era analfabeta, o que a mantinha excluída da vida

política, pois o voto lhe era vedado.

Durante a ditadura militar, a educação, promovida pelo governo, colaborou na manutenção

da coesão social e na legitimação do regime autoritário, nutrindo o mito de uma sociedade democrática

em um regime de exceção.

Atendendo aos reclamos da sociedade, a Constituição de 1988 restituiu o direito de voto

aos analfabetos, em caráter facultativo; concedeu aos jovens e adultos o direito ao ensino fundamental

público e gratuito; e comprometeu os governos com a superação do analfabetismo e a provisão do

ensino elementar para todos.

As expectativas geradas pelo marco jurídico construído na transição democrática foram

nutridas, também, pelos compromissos assumidos pelo país no âmbito internacional. Entre eles destaca-

se a participação brasileira na Conferência Mundial de Educação para Todos (Jomtien, Tailândia,

1990), em que numerosos países e organismos internacionais estabeleceram uma iniciativa para

satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem de crianças, jovens e adultos, a começar pela

alfabetização, concebida como instrumento especialmente eficaz para a aprendizagem, para o acesso e

a elaboração da informação, para a criação de novos conhecimentos e para a participação cultural.

As políticas educacionais dos anos 90 não corresponderam às expectativas geradas pela

nova Constituição. Frente à reforma do Estado e às restrições ao gasto público imposto pelo ajuste da

economia nacional às orientações neoliberais, as políticas públicas da década de 1990 priorizaram a

universalização do acesso das crianças e adolescentes ao ensino fundamental.

No início do terceiro milênio, a alfabetização de jovens e adultos adquiriu nova posição na

agenda das políticas nacionais, com o lançamento, em 2003, do Programa Brasil Alfabetizado e a

progressiva inclusão da modalidade no Fundo de Financiamento da Educação Básica (Fundeb), a partir

de 2007.

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Ainda hoje em nosso País há um déficit muito grande na área educacional, embora nossos

governantes dizem em rede nacional que educação é prioridade, mas que prioridade é essa se o índice de

analfabetos ainda é considerado grande, alguns desses governantes defendem uma federalização para o

ensino.

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4. OS PCN'S E O ENSINO FUNDAMENTAL EM MATEMÁTICA

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática têm como finalidade fornecer

elementos para ampliar o debate nacional sobre o ensino dessa área do conhecimento, socializar

informações e resultados de pesquisas, levando-as ao conjunto dos professores brasileiros.

Visam à construção de um referencial que oriente a prática escolar de forma a contribuir

para que toda criança e jovem brasileiros tenham acesso a um conhecimento matemático que lhes

possibilite de fato sua inserção, como cidadãos, no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura.

''É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação'' (PCN's,1997)

Como decorrência, poderão nortear a formação inicial e continuada de professores, pois à

medida que os fundamentos do currículo se tornam claros fica implícito o tipo de formação que se

pretende para o professor, como também orientar a produção de livros e de outros materiais didáticos,

contribuindo dessa forma para a configuração de uma política voltada à melhoria do ensino

fundamental.

Afinal, o que trazem de novo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) em

Matemática? Em que aspectos diferem do que vimos trabalhando? Mudam os conteúdos apenas? Muda

a ordem em que são trabalhados? Vale a pena mudar nosso modo de ensinar quando não estamos

seguros de como fazê-lo? Por onde começar a mudar?

Na primeira parte o documento apresenta uma breve análise dos mais recentes movimentos

de reorientação curricular e de alguns aspectos do ensino de Matemática no Brasil, apontando duas

grandes questões: a necessidade de reverter o quadro em que a Matemática se configura como um forte

filtro social na seleção dos alunos que vão concluir, ou não, o ensino fundamental e a necessidade de

proporcionar um ensino de Matemática de melhor qualidade, contribuindo para a formação do cidadão.

Essa análise abre uma discussão sobre o papel da Matemática na construção da cidadania -

eixo orientador dos Parâmetros Curriculares Nacionais -, enfatizando a participação crítica e a

autonomia do aluno. Sinaliza a importância do estabelecimento de conexões da Matemática com os

conteúdos relacionados aos Temas Transversais, Ética, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual, Meio

Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo, uma das marcas destes parâmetros.

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Explicitam o papel da Matemática no ensino fundamental pela proposição de objetivos que

evidenciam a importância do aluno valorizá-la como instrumental para compreender o mundo à sua

volta e de vê-la como área do conhecimento que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de

investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. Destacam a importância do

aluno desenvolver atitudes de segurança com relação à própria capacidade de construir conhecimentos

matemáticos, de cultivar a autoestima, de respeitar o trabalho dos colegas e de perseverar na busca de

soluções. Adotam como critérios para seleção dos conteúdos sua relevância social e sua contribuição

para o desenvolvimento intelectual do aluno.

Indicam a Resolução de Problemas como ponto de partida da atividade Matemática e

discutem caminhos para fazer Matemática na sala de aula, destacando a importância da História da

Matemática e das Tecnologias da Comunicação.

Na segunda parte discute-se a especificidade do processo ensino-aprendizagem do ensino

fundamental, levando em conta o desenvolvimento afetivo, social e cognitivo dos adolescentes.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática apresentam os objetivos em termos

das capacidades a serem desenvolvidas, assim como os conteúdos para desenvolvê-las. São apontadas

as possíveis conexões entre os blocos de conteúdos, entre a Matemática e as outras áreas do

conhecimento e suas relações com o cotidiano e com os Temas Transversais.

Quanto aos conteúdos, apresentam um aspecto inovador ao explorá-los não apenas na

dimensão de conceitos, mas também na dimensão de procedimentos e de atitudes. Em função da

demanda social incorporam, já no ensino fundamental, o estudo da probabilidade e da estatística e

evidenciam a importância da geometria e das medidas para desenvolver as capacidades cognitivas

fundamentais.

A avaliação em suas dimensões processual e diagnóstica é tratada como parte fundamental

do processo ensino-aprendizagem por permitir detectar problemas, corrigir rumos, apreciar e estimular

projetos bem-sucedidos.

Nessa perspectiva, apresentam, alguns critérios de avaliação que são considerados como

indicadores das expectativas de aprendizagem possíveis e necessárias de serem desenvolvidas pelos

alunos.

Na parte final do documento discutem-se algumas orientações didáticas relativas a

conceitos e procedimentos matemáticos, analisando obstáculos que podem surgir na aprendizagem de

certos conteúdos e sugerindo alternativas que possam favorecer sua superação.

As ideias básicas contidas refletem muito mais do que uma mera mudança de conteúdos

pois implica em uma mudança de filosofia de ensino e de aprendizagem, como não poderia deixar de

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Page 14: Relatorio de Estagio 1 - 2012

ser. Apontam para a necessidade de mudanças urgentes não só no que ensinar mas, principalmente, no

como ensinar e avaliar e no como organizar as situações de ensino e de aprendizagem.

O papel da Matemática no Ensino Fundamental como meio facilitador para a estruturação e

o desenvolvimento do pensamento do aluno e para a formação básica de sua cidadania é destacado:

''... é importante que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.'''' Falar em formação básica para a cidadania significa falar em inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura, no âmbito da sociedade brasileira (MEC/SEF,1997,p.29)

Ao referir-se à pluralidade das etnias existentes no Brasil, à diversidade e à riqueza do

conhecimento matemático que o aluno já traz para a sala de aula pode colaborar para a transcendência

do seu espaço social e para sua participação ativa na transformação do seu meio.

Fica evidente, a orientação de se pensar e de se organizar as situações de ensino-

aprendizagem, privilegiando as chamadas intraconexões das diferentes áreas da Matemática e as

interconexões com as demais áreas do conhecimento, o que se apresenta como um caminho possível e

desejável para o ensino da Matemática. A primeira favorece a visão mais integrada, menos

compartimentalizada da Matemática. A segunda tem nos Temas Transversais: Ética, Saúde, Meio

Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual uma infinidade de possibilidades de se

concretizarem.

Para consecução desse propósito, torna-se necessário que o professor trabalhe cada vez

mais com os colegas de outras disciplinas, integrando uma equipe interdisciplinar. A interação com

seus colegas permitirá que os projetos desenvolvidos sejam mais interessantes e mais voltados a

problemas da realidade. O desenvolvimento de projetos em que a Matemática pode explorar problemas

e entrar com subsídios para a compreensão dos temas envolvidos tem trazido, além da angústia diante

do novo, satisfação e alegria ao professor diante dos resultados obtidos.

Os objetivos para o Ensino Fundamental, e aqui apresentados de modo resumido, visam

levar o aluno a compreender e transformar o mundo à sua volta, estabelecer relações qualitativas e

quantitativas, resolver situações-problema, comunicar-se matematicamente, estabelecer as

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Page 15: Relatorio de Estagio 1 - 2012

intraconexões matemáticas e as interconexões com as demais áreas do conhecimento, desenvolver sua

autoconfiança no seu fazer matemático e interagir adequadamente com seus pares.

A Matemática pode colaborar para o desenvolvimento de novas competências, novos

conhecimentos, para o desenvolvimento de diferentes tecnologias e linguagens que o mundo

globalizado exige das pessoas.

Enfatiza-se a necessidade de entender a palavra conteúdo basicamente em três dimensões:

conceitos, procedimentos e atitudes. Valoriza-se, portanto, muito mais a compreensão das ideias

matemáticas e o modo como estas serão buscadas do que a sua sistematização, muitas vezes vazia de

significado.

saber:

Os Parâmetros Curriculares Nacionais em Matemática apresentam outras ideias básicas, a

Eliminação do ensino mecânico da Matemática;

Prioridade para a resolução de problemas;

Conteúdo como meio para desenvolver ideias matemáticas fundamentais

(proporcionalidade, equivalência, igualdade, inclusão, função, entre outras);

Ênfase ao ensino da Geometria10;

Introdução de noções de Estatística e probabilidade e estimativa11;

Organização dos conteúdos em espiral e não em forma linear,

desprivilegiando a ideia de pré-requisitos como condição única para a

organização dos mesmos;

Uso da história da Matemática como auxiliar na compreensão de conceitos

matemáticos12;

Revigoramento do cálculo mental, em detrimento da Matemática do ''papel e

lápis'';

Uso de recursos didáticos (calculadoras13, computadores, jogos) durante todo

Ensino Fundamental;

Ênfase ao trabalho e m pequenos grupos em sala de aula;

Atenção aos procedimentos e às atitudes a serem trabalhadas, além dos

conteúdos propriamente ditos, como já foi mencionado acima;

Avaliação como processo contínuo no fazer pedagógico.

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É de suma importância uma mudança da postura do professor em sala de aula e como toda

reforma que se pretenda fazer é factível esperar movimento de resistência. Contudo, o mais importante

é saber se preparar convenientemente para essas mudanças.

Cabe, pois aos educadores matemáticos envolvidos na formação e na educação continuada

do Professor, colaborar para um melhor entendimento e, consequentemente, para o uso adequado das

orientações contidas nos mesmos, evitando assim que, uma proposta que traga inovações importantes

esteja fadada ao fracasso, por ser mal interpretada e/ ou mal utilizada em sala de aula.

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Page 17: Relatorio de Estagio 1 - 2012

5. CONHECENDO A ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO

A Escola Estadual Tristão de Barros localizada no município de São Rafael-RN CEP-

59.518-000 na Rua Presidente Café Filho, s/n Centro, foi criada através do decreto n°10.224 de 09 de

outubro de 1988 e ato de autorização 10226/88 de 09/12/88, publicado no Diário Oficial n°6.944 e

como inicio de funcionamento em 09/10/1988 Possui uma área total aproximada de 16.800,00m² e área

construída de 1.513m², composta de 10 salas de aula, uma biblioteca, salas para professores, secretaria,

direção, projeção, vídeo, biblioteca, cozinha, arquivo além de um espaço para construção de uma

quadra de esportes.

Foto 1: Foto aérea da localização da Escola Tristão de Barros

Escola Dr. Lavoisier Maia

Imagem obtida da Google.

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Page 18: Relatorio de Estagio 1 - 2012

As salas de aulas são equipadas basicamente com quadro brancos conservados. Os alunos

são acomodados em carteiras, que se encontram conservadas para o uso dos alunos que temos, a

iluminação das salas estão em ótimas condições, tanto para as aulas no turno matutino quanto as aulas do

turno noturno. As salas são arejadas e tem janelões e ventiladores para melhorar a situação do ambiente.

Desde a sua criação até hoje a Escola teve os seguintes diretores (as):

1- Davina Soares2- Maria de Lourdes3- Almaiza Roque Leal4- Amália Jales de Macedo5- Maria das Graças Nobre6- Maria da Conceição Silva Teixeira7- Francisca Frascinete Pinheiro8- João Ferreira da Silva9- Vera Lúcia Catunda Soares da Cunha10- Maria Josefa Almeida11- Maria do Socorro de Souza12- Gilvan Soares Pinheiro13- Vera Lúcia Catunda Soares da Cunha14- Marinês Campêlo de Souza Silva

No turno matutino existem cinco turmas, uma multiseriado de 4º e 5º ano, uma turma de 6º

ano, uma turma de 7º ano uma de 8º ano e uma de 9º ano no turno noturno a temos 04 turmas de EJA

(Educação de Jovens e Adultos) assim distribuídas 2º Período uma turma 3º Período 01 turma 4º

período uma turma e 5º período 01 turma. As salas de aula possuem espaço adequado para comportar

cerca de 35 alunos, o número de alunos matriculados é suficiente para a acomodação dos mesmos nas

salas. As salas possuem bom nível de ventilação tanto pela manhã quanto à noite.

Foto 2: Sala de aula

Fonte: Autoria própria

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Page 19: Relatorio de Estagio 1 - 2012

A lousa é do tipo quadro branco todo bem conservado porque recomendamos aos

professores que ao encerrar suas aulas deixem sempre o quadro limpo. Segundo a diretora da

instituição de ensino na semana pedagógica entrega um kit escolar para o professor, e sempre que existe

encontros como esse ano aconteceu a segunda jornada pedagógica todo professor recebeu um kit de

material de expediente.

Os alunos em geral são dispersos, saem constantemente da sala de aula para conversar, não

respeitam o professor, falam constantemente ao celular e possuem comportamento exibicionista, pois

sentem necessidade de se fazer notado e sentir importante.

A escola dispõe de cantina onde é servida a merenda...

Foto 3: A cantina

Fonte: http://lavoisiermaia2010.blogspot.com/

E bebedouro coletivo com água gelada...

Foto 4: Bebedouro

Fonte: Autoria própria

O pátio da escola é palco de diversos eventos escolares como a comemoração do dia do

estudante entre outros.

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Page 20: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Foto 5: Pátio da escola

Foto 6: Biblioteca

Autoria: própria

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Page 21: Relatorio de Estagio 1 - 2012

A mesa do professor é tal qual n o v a e b e m c o n f o r t á v e l .

Foto 7: Mesa do professor

Fonte: Autoria própria

A escola oferece o ensino regular do ensino fundamental nos turnos matutino e noturno

a EJA. Em 2012 foram matriculados 251 alunos, dos quais 120 no ensino fundamental normal 131 na

EJA. Para atender essa demanda, a escola conta com um efetivo de 07 professores, dos quais na área

de matemática no momento existe apenas o estagiário.

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Page 22: Relatorio de Estagio 1 - 2012

6. PERFIL DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II

O nosso egoísmo muitas vezes nos leva a achar que criar os filhos com

amor é dar-lhes casa, comida, roupa, escola, brinquedos, etc.

esquecendo-se que eles querem conversar com seus pais, abraçá-los e

beijá-los. Os filhos veem o pai e a mãe como a dois super-heróis, e não

admitem que alguém fale mal deles. Mas eles se sentem abandonados

quando os seus heróis não têm tempo para eles. (OLIVEIRA NETO &

DIAS, 1996)

Os alunos do Ensino Fundamental II, são geralmente pessoas vindas de famílias de baixa renda,

sendo que muitas vezes os pais também não são alfabetizados, isso faz com que muitas vezes se

sintam discriminados pela sociedade. Vivemos em uma sociedade que para toda a nossa rotina é

necessário a leitura, pois até para se tomar um ônibus é necessário conseguir identificá-lo, para fazer

compras tem que se conhecer os números.

Normalmente quando pensamos em exclusão nos remetemos a pessoas com deficiência, mas a

exclusão não se limita a deficiência intelectuais e mentais, para esses alunos que por alguns motivos

não estudaram nos primeiros anos de vida este termo também cabe.

Os alunos do Ensino Fundamental estão entrado na fase da adolescência muitas vezes

procurando rumo para suas vidas, o professor que também muitas vezes faz o papel de pai em sala de

aula procurar orientaram para que os mesmos sigam em seus estudos esse mesmo professor tentar

traçar praticas adequadas para incentiva-los a motivação. Autoestima é fundamental para este

processo, pois quando há esperança se tem forças para vencer os desafios na buscar de um objetivo.

É notório que existem fatores que contribuem direta ou indiretamente na evasão escolar, isso é

uma preocupação de muitos, tais como escola, gestão escolar, governo, entre outras instituições. Outro

fator prejudicial é o tempo, muitos se deixam levar pela passagem dele e acham que é tarde para voltar

a estudar, ou que o tempo que dispõem é pouco para estudar, trabalhar e ter outros convívios sociais.

A desigualdade social também é um agravante que sempre afetou e continua afetando a

educação; hoje a função da escola é formar cidadãos críticos-reflexivos que compreendam os seus

papeis na sociedade e tenham sede de mudança.

6.1. O perfil dos alunos da turma objeto da regência de classe

Todos os alunos, que responderam a pesquisa, tem idade entre 12 e 15 anos, divididos

entre o sexo masculino e feminino sendo 6 do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Moram na cidade

de São Rafael e 100% são solteiros.

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Page 23: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Pode-se constatar que a maioria ainda mora com os pais (70%), enquanto 30% moram com

parentes.

Gráfico 1: Com quem você mora

Pais Sozinho Parentes

A quantidade de pessoas residindo na mesma casa é entre 3 a 5 pessoas que corresponde a

80% dos entrevistados e 10 % até 2 pessoas e 10% mais de 6 pessoas.

Quanto ao número de irmãos, constatou-se que 70% dos entrevistados tem 2 irmãos, e 30%

com 3 ou 4 irmãos.

A renda familiar é baixa e constatou-se que 40% não informou renda familiar, 30% com renda

de um salário, 10% com renda de menos de um salário e 20% com renda de um a dois salários.

Do total entrevistados, 70% declararam não trabalhar e 30% declararam trabalhar sendo as

profissões apontadas como ajudante:

Quanto ao grau de formação dos pais apenas um casal possui formação de nível superior

enquanto os demais tem ensino fundamental completo ou incompleto sendo 2 com ensino médio

completo.

Nas horas vagas poucos alunos declararam usar seu tempo para estudar o que atesta a falta de

interesse deles. Do total 90% só estudaram em escola pública. Quanto ao motivo que os leva a ir a

escola, há um equilíbrio entre o interesse profissional e o interesse pessoal.

São alunos, um pouco interessado pela leitura. Alguns afirmaram ter lido algum tipo de

literatura, durante o ano.

30% 70%

23

Page 24: Relatorio de Estagio 1 - 2012

7. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

“A paixão que carregas pelo lecionar é maior que qualquer cifra e

você não se deixa corromper pelos consumidores dos seus serviços.

Sua dedicação e esforço são frutos de algo maior, de um valor

inestimável. O píncaro de seus objetivos é aprender cada vez mais.

Dito isso, não há objetivos a serem alcançados, pois o "aprender” não

tem limites. Ele é apenas um ponto solto no espaço onde, vez por

outra, passa-se por ele. E a cada visita aprende-se cada vez mais. Esta

é a sina do professor.”15

O estágio iniciou no dia 01/08/2012 quando eu como estagiário assumir a sala de aula. Nos

dias seguintes foi possível conhecer a direção, os alunos, a biblioteca, a cantina, o pátio da escola, os

outros professores, etc.

A regência iniciou no dia 24/09/2012 e encerrou-se no dia 19/11/2012 com a aplicação da

avaliação. Durou 15 dias úteis cada um com 2 aulas ministradas.

A regência foi desenvolvida em uma turma de 8º ano do ensino fundamental II, os temas

desenvolvidos em sala de aula foram: Monômios, Polinômios.

Foi possível perceber o desinteresse pela disciplina, embora copiassem, perguntassem e

pedissem ajuda na resolução dos exercícios.

Muitos alunos tinham dificuldade nas operações básicas, pois não sabiam multiplicar e

dividir. Entretanto também se pode constatar que alguns alunos possui raciocínio matemático

adequado, mas o raciocínio lógico bastante deficiente.

Foi proposto as seguintes definições para os conteúdos abordados:

1. Reconhecer Monômios;

2. Identificar o coeficiente e a parte literal de um monômio;

3. Determinar o grau de um monômio;

4. Identificar termos semelhantes;

5. Efetuar adição e subtração de monômios;

6. Reduzir termos semelhantes;

7. Efetuar multiplicação e divisão de monômios;

8. Efetuar potenciação e radiciação de monômios.

O ponto é fazer o reconhecimento de um monômio que os alunos tente compreender que a

partir de um termo podemos identificar varias outras situações como: Seu coeficiente, sua parte literal,

seu grau, seus termos semelhantes e suas operações fundamentais.

24

Page 25: Relatorio de Estagio 1 - 2012

9. Identificar polinômios;

10. Determinar o grau de um polinômio;

11. Reconhecer polinômios completos e incompletos;

12. Efetuar adição e subtração de polinômios;

13. Reconhecer o oposto de um polinômio;

14. Efetuar a multiplicação de monômio por polinômio;

15. Efetuar a multiplicação de polinômio por polinômio;

16. Efetuar a divisão de polinômio por monômio;

17. Efetuar a divisão de polinômio por polinômio.

Da mesma forma trabalhada com os monômios, também foram trabalhadas os polinômios,

sendo que poli vem de vários então não se tinha só um termo a ser trabalhado e sim vários termos.

Uma demonstração que foi dada em sala de aula foi um exemplo de duas mães de alunos

indo a feira comprar frutas: Ex. Joana comprou uma dúzia de bananas, uma dúzia de laranjas e três

abacaxis. Maria também foi à feira nesse mesmo dia e comprou meia dúzia de bananas, meia dúzia de

laranjas e um abacaxi.

Dado o exemplo, foi pedido aos alunos que identificassem os termos semelhantes, em

seguida utilizassem duas operações soma e subtração.

Quase todos os alunos conseguiram resolver o problema proposto. Sendo que o desafio era

grande pois o primeiro passo era fazer com que os mesmos entendesse o problema para na sequencia

tentar resolve-lo. A dificuldade maior encontrada pelos alunos é com relação a multiplicação e divisão

dos monômios e polinômios. Com o fito de preparar16 os alunos para um teste, foi ministrada aula de revisão e

proposto exercício complementar. Percebeu-se que os alunos não absorveram os conteúdos, além é

claro de não se dispuserem a estudar e pesquisar, como consequência copiavam as respostas de quem

tinha respondido. Novamente retrabalhamos os conceitos, através de resoluções de exercícios no

quadro, inclusive incentivando que os alunos fossem ao quadro responder.

Foto 8: Aplicação de teste de matemática

Fonte: Autoria própria

25

26

Page 26: Relatorio de Estagio 1 - 2012

No dia do teste, a maioria dos alunos esteve presente. As dificuldades trabalhadas em sala

de aula afloraram durante o processo. Foram necessárias algumas intervenções junto aos alunos,

ajudando-os com explicações.

O desenvolvimento do presente estágio deu-se em conformidade com a Tabela:

Tabela: Carga horária das atividades prevista versus realizada

CÓDIGO ATIVIDADESCARGA HORÁRIA

Prevista Realizada

01 Diagnóstico

70

20

02 Participação 20

03 Planejamento 30

04 Regência 30 40

05 Relatório 20 30

TOTAIS 120 140

Relativo a avaliação do estagiário pelos alunos pode-se concluir que 60% entende que

houve assiduidade pelo estagiário. 30% respondeu poucas vezes e 10% que não. Há que ressaltar,

contudo, que alguns alunos não sabiam o que significava a palavra assiduidade e na explicação foi dito

que tinha a ver se o estagiário faltava ou não.

Sim A maioria das vezes Poucas vezes Não

60%30%

10%

Gráfico 2: Assiduidade

27

Page 27: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Quanto a pontualidade, o estagiário estava quase sempre no horário correto.

Gráfico 3: Pontualidade

Sim A maioria das vezes Poucas vezes Não

No quesito explicação 70% acharam excelente ou boa.

Gráfico 4: Explicação

Excelente Boa Regular Péssima Não respondeu

70%

20%10%

40%30%

30%

Page 28: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Com relação ao domínio do assunto, 80% da turma afirmaram que o estagiário possuía

excelente ou bom conhecimento sobre a matéria ensinada.

Gráfico 5: Domínio do assunto

Bom Excelente Regular Péssima

50%

bom.

Quanto a metodologia empregada 90% aprovaram classificando-a como excelente ou

Gráfico 6: Metodologia

Excelente Bom Regular Péssima

70%

No quesito incentivo houve convergência, em que pese 90% de aprovação, houve

quem entendesse que o estagiário praticou um incentivo adequado para com a turma.

30%20%

20%

10%

28

Page 29: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Gráfico 7: Incentivo

Sim A maioria das vezes Poucas vezes Não

Quanto a descrição do conteúdo, 100% opinaram como sendo excelente ou boa.

Gráfico 8: Descrição do conteúdo

Excelente Boa Regular Péssima

30%

70%

No quesito relacionamento com a turma, 70% classificaram como boa e 30% como

excelente atestando o bom relacionamento desenvolvido com a turma. Com a experiência de

sala de aula sempre nos faz ver que é possível fazer um trabalho melhor e algumas abordagens

poderiam ser melhoradas com vista a um melhor resultado.

10%

90%

29

Page 30: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Gráfico 9: Relacionamento com a turma

Excelente Bom Regular Péssimo

Gráfico 10: Disciplina

Excelente Bom Regular Péssimo

No quesito avaliação, é parte sensível do ensino aprendizado, e embora entendamos que

uma avaliação escrita não é capaz de medir o conhecimento adquirido, é a metodologia utilizada na

escola e que foi praticada no exercício do estágio.

Nesse quesito específico os entrevistados polarizaram simetricamente e consideraram as

avaliações procedidas pelo estagiário meio a meio como excelente e bom.

30%

70%

20%

20%

20%

40%

30

Page 31: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Gráfico 11: Avaliações

Excelentes Boas Regulares Péssimas

50% 50%

estágio.

A média geral obtida pelo estagiário foi 8 atestando o bom desempenho no exercício do

31

Page 32: Relatorio de Estagio 1 - 2012

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nunca desista dos seus objetivos. Autor desconhecido.

O aprendizado em sala de aula foi bom, principalmente pelas dificuldades enfrentadas. O

fato de nos preparar para o estágio imaginando que tudo se dá conforme definido nos programas de

ensino e nos deparamos com a realidade dos alunos, em que muitos não se interessam em estudar,

alguns com dificuldades em casa na maioria dos casos pais que não estudaram e tem uma visão de que os

filhos também não precisa.

É lamentável chegar ao fim do ano letivo e em muitos casos temos que aprovar alguns

alunos por um processo de recuperação e em alguns casos esses alunos passam de ano e ainda ficam

devendo disciplina tudo isso em detrimento de uma fantasia nutrida por um grupo da sociedade que

deseja inserir o Brasil no mundo dos países com analfabetismo zero de qualquer jeito.

Será que é impossível saber que essa fantasia não ajudará esses cidadãos nos seus

empregos, uma vez que não saberão aplicar os conceitos ensinados em sala de aula? Que chances terão

esses cidadãos de mudarem seus “status quo” através de um concurso público? Serão capazes

realmente de enfrentar um vestibular ou o ENEM com vista a ascensão a universidade?

Deixando a fantasia de lado, a experiência abre novos horizontes, permite o contato com o

aparato educacional e conhecer de perto as dificuldades de se implementar a educação no Brasil.

A experiência permitiu ter contato com os professores e alunos, compartilhar suas

experiências e suas dificuldades. Permitiu também conversar com a coordenadora pedagógica e a

diretora sobre a escola e ouvir a opinião de cada uma. Nas diversas conversas informais, percebemos o

quão difícil é gerir uma escola devido às amarras impostas pela legislação quanto ao uso dos recursos.

A experiência permitiu ter contato com os alunos, conversar com alguns deles e sentir suas

dificuldades, anseios e metas além de poder dar conselhos e incentiva-los na ascendência do

conhecimento. Quando só atendiam o celular calmamente depois que seus toques irradiavam pela sala

e ainda assim o faziam com gritaria para que todos pudessem ouvir. A sensação que eles passavam

é que sentiam necessidade de estar em evidência, ser notado sendo o centro das atenções, mesmo

que pela importunação. Segundo Oliveira (2005, p.10 e 11),

“Muitos profissionais na área da educação, provavelmente não se dão conta da importância da autoestima do aluno, como ela pode se apresentar, e o que fazer para construir no aluno o gosto, o prazer de aprender...

A autoestima é uma necessidade humana, que tem como essência a confiança nas próprias ideias e o respeito que se tem de si mesmo, ou seja, a autoestima é o sentimento que faz com que o indivíduo goste de si mesmo, aprecie o que faz e aprove suas atitudes.... O desempenho escolar está fortemente ligado à autoestima do aluno, pois é necessário haver um certo nível de autoestima para que o aluno alcance sucesso escolar.

32

Page 33: Relatorio de Estagio 1 - 2012

O comportamento demonstrado por esses alunos apresenta alguma relação com a sua

autoestima, só um profissional pode atestar, mas entendemos haver uma correlação bastante forte.

A escola deveria possuir um programa de utilização formal dos seus recursos como, por

exemplo, a biblioteca, de forma a incentivar o aluno no exercício da leitura. Usar a biblioteca não pode

ser encarado apenas como utilizar seu espaço em substituição à sala de aula.

A merenda escolar, deve ser de boa qualidade e suficiente, pois muitos alunos vão para a

escola sem ter se alimentado e dessa forma uma banana como merenda escolar não é suficiente.

O comodismo dos professores e dos outros servidores ao assumir tacitamente que o sistema

funciona assim e como participes dessa fantasia não propicia em nada a melhoria do nosso sistema

educacional. A educação no Brasil precisa ser levada a sério, as oportunidades precisam ser dadas a

todos, mas é preciso contrapartida dos beneficiados de que, no mínimo, se esforçarão para lograrem

êxito.

Não é possível em um país que se diz sério tolerar que recursos escassos que são destinados

a educação sejam desviados ou aplicados em beneficio de quem não queira ser beneficiado. A educação

é um bem que, como direito assegurado pela constituição, deve ser disponibilizada a toda a população

mas como um bem deve ser administrado para que não seja desperdiçado com quem realmente não

deseja aprender.

Portanto nossos administradores públicos terão que trabalhar e muito para que haja uma

mudança necessária no nosso País, tanto na área educacional quando nas outras áreas e só assim

poderemos algum dia perceber essa mudança.

33

Page 34: Relatorio de Estagio 1 - 2012

9. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

OLIVEIRA NETO, Francisco André de e AZEVEDO DIAS, Márcio. O menor, escravo e

incompreendido. O Mossoroense, p. A-3, 16/06/1996

OLIVEIRA, Maria Elenisse Pinho de. Autoestima x aprendizagem da escrita: uma leitura

psicopedagógica- Mossoró:2005

PARÂMETROS Curriculares Nacionais (1ª a 4ª série): matemática/Secretaria de Educação. Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1997.142 p.

PARÂMETROS Curriculares Nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1998.

34

Page 35: Relatorio de Estagio 1 - 2012

ANEXO I –DIAGNÓSTICO DA ESCOLA – CAMPO DO ESTÁGIO

IDENTIFICAÇÃO

Escola: Escola Estadual Tristão de Barros

Endereço: Rua Presidente Café Filho Nº

Bairro: Centro Cidade: São Rafael

Telefone(s): 3336-2262 E-mail: [email protected]

HISTÓRICO DA ESCOLA

Ato de criação

10.226/88

Data da criação09/12/88

Data do funcionamento

-

Idealizador (es): não informado

ALUNOS

Nível de Ensino Série

Ano

Número de Alunos Número de Turmas

Mat Vesp Not Tot Mat Vesp Not Tot

Ensino Fundamental

(anos iniciais)

4ª 09 01 01

5ª 10 01 01

Ensino Fundamental

(6º ao 9º ano)

6º 30 01 01

7º 25 01 01

8º 17 01 01

9º 19 01 01

Ensino Médio 1º

Educação de Jovens e

Adultos - EJA

1º Ciclo 32 02 02

2º Ciclo 99 02 02

TOTAL 120 131 06 04 04

35

Page 36: Relatorio de Estagio 1 - 2012

FUNCIONÁRIOS

Categoria Quantidade

Gestão Administrativa ((Direção/Vice-Direção/Coordenação) 02

Apoio Pedagógico 02

Apoio de secretaria 01

Apoio de serviços gerais 10

Professores Ensino Fundamental (anos iniciais) 02

Professores Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) 05

Professores Ensino Médio

Professores do EJA 04

TOTAL 26

VINCULAÇÃO DOS PROFESSORES

Disciplina Ensino Fundamental(6º ao 9º Ano)

Ensino Médio EJA

Efetivo Provisório Total Efetivo Provisório Total Efetivo Provisório Total

História 1 1 1 1

Ensino da Arte 1 1 1 1

Educação Física 1 1 1 1

Português 1 1 1 1

Matemática 1 1 1 1

Geografia 1 1 1 1

Filosofia

Biologia

Química

Física

TOTAL 04 02 05 05 01 06

INFRA ESTRUTURA

Espaço Físico/Área (m2)

Construído Livre Total

16.800m²

36

Page 37: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Espaço Físico Escolar (em condição de uso)

Descrição Número

Salas de Aula 10

Salas para Gestão Administrativa

[ X ] Direção [ ] Vice-Direção [ ] Coordenação

[ X ] Secretaria Geral [ ] Auxiliar de secretaria

[ ] Outros:

Salas para apoio didático/pedagógico

[ ] Apoio pedagógico [ X ] Professor [ ] Atendimento ao aluno

[ ] Auditório [ ] Projeções [ ] Livraria [ X ] Campo de futebol

[ X ] Vídeo [ X ] Biblioteca [ ] Parques infantis [ ] Estudos Dirigidos

[ ] Estudos e planejamentos [ ] Artes [ ] Quadra de esportes

[ ] Ginásio coberto [ ] Piscinas

[ ] Laboratórios de Ensino das Ciências Naturais (Física, Química e Biologia)

[ ] Laboratório de Ensino de Matemática

[ ] Laboratório de informática

[ X ] Outros: Sala de leitura

Salas de Apoio Geral

[ ] Cantina [ X ] Cozinha [ X ] Arquivo [ X ] Bebedouros

[ ] Sala de mimeografo [ ] Socorros Urgentes [ ] Xerox

[ ] Oficinas para manutenção escolar [ X ] Almoxarifado

[ ]

ASPECTO DO AMBIENTE ESCOLAR

Estrutura Física

Espaço para atender a demanda da escola: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente

Alvenaria/paredes: [ ] Conservada [ X ] Razoável [ ] Não conservada

Pintura [ ] Conservada [ X ] Razoável [ ] Não conservada

Pátio: [ X ] Murado [ ] Parte murado [ ] Não murado

Telhado: [ X ] Conservado [ ] Razoável [ ] Não conservado

Portas e Janelas: [ ] Conservadas [ X ] Razoável [ ] Não conservadas

Piso: [ ] Conservado [ X ] Razoável [ ] Não conservado

Condição de uso dos banheiros: [ ] Bom [ X ] Razoável [ ] Ruim

37

Page 38: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Mobiliário/equipamento/material

Mobiliário e equipamento da Gestão administrativa, apoio didático/pedagógico, professores e apoio

geral: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente

Condição de uso dos mobiliários e equipamentos da gestão administrativa, apoio didático/pedagógico, professores

e apoio geral: [ ] Boa [ X ] Razoável [ ] Ruim

Mobiliários e equipamentos das salas de aula: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente

Condição de uso dos mobiliários das salas de aula: [ ] Boa [ X ] Razoável [ ] Ruim

Material de consumo de uso dos serviços da gestão administrativa, apoio didático/pedagógico e apoio

geral: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente

Material de consumo dos serviços dos professores: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente

Estrutura geral

Arborização: [ X ] Existente [ ] Em Parte [ ] Inexistente

Jardinagem: [ ] Existente [ ] Em Parte [ X ] Inexistente

Fornecimento de Energia: [ X ] Normal [ ] Razoável [ ] Ruim

Fornecimento de Água: [ X ] Normal [ ] Razoável [ ] Ruim

Condições de acústica das salas de aula: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim

Salas de aulas recebem influência externa de barulhos: [ ] Sim [ X ] Não

Iluminação das salas de aula: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim

Ventilação das salas de aula: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim

Condição de uso da área de lazer: [ ] Boa [ X ] Razoável [ ] Ruim

Condição de uso da área do esporte: [ ] Boa [ ] Razoável [ X ] Ruim

Merenda Escolar: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente

Condição de uso da merenda escolar: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim

RECURSOS DE INFORMÁTICA

Equipamentos de informática disponível (computadores e impressoras):

[ X ] Suficiente [ ] Insuficiente

Condição de uso das máquinas/computadores e impressoras:

[ X ] Bom [ ] Razoável [ ] Ruim

Usuários dos computadores:

[ X ] Professores [ X ] Funcionários [ ] Alunos [ ] Comunidade

A escola possui assinatura com algum provedor de acesso a Internet? [ X ] Sim [ ] Não

38

Page 39: Relatorio de Estagio 1 - 2012

Setores da escola informatizados:

[ X ] Direção [ X ] Coordenação Pedagógica [ X ] Secretaria [ X ] Sala de apoio Pedagógico

[ ] Tesouraria [ ] Biblioteca [ ] Almoxarifado [ ] Livraria [ ] Departamentos

[ ] Sala de Audiovisual [ ] Laboratórios [ ] Sala de apoio aos Professores

[ ] Sala de Artes [ ] Arquivo

[ ] Outros:

Laboratório de Informática:

Número de máquinas para atender a demanda/alunos: [ ] Suficiente [ X ] Insuficiente

Condição de uso das máquinas: [ ] Bom [ ] Razoável [ ] Ruim Freqüência

de utilização dos alunos: [ ] Boa [ ] Explorática [ ] Não existe Conteúdo de

acesso dos alunos:

[ ] Pesquisa isoladas na internet [ ] Programação estruturada pela escola

[ ] Estudo de conteúdo específico [ ] Participação de projeto coordenado por professor

SISTEMÁTICA PEDAGÓGICA

Projeto Pedagógico Escolar

Proposta pedagógica da escola está consolida conforme estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Básica: [ ] Sim [ X ] Não

Forma de avaliação adotada na escola: [ ] Nota [ ] Conceito [ X ] Ambos

Periodicidade da avaliação: [ X ] Bimestral [ ] Trimestral [ ] Semestral [ X ] Contínua

Processo de recuperação: [ ] Contínua [ X ] Final do Ano

Existe projeto de ensino em execução: [ X ] Sim [ ] Não

Órgão de fomento dos projetos de ensino em execução:

[ X ] MEC [ X ] SECRN [ ] Empresa Privada

Tipos de projetos em execução: [ ] Mais Educação

[ ] Outros:

Recursos didáticos presentes e disponíveis para uso:

[ X ] Retroprojetor [ X ] Projetor de Slides [ X ] Videoteca [ X ] Espirilytes [ X ] Slide

[X ] Computador [ ] Software [ X ] Televisão [ X ] Internet [ X ] Xerox [ X ] Mimeógrafo

[ X ] Gravador [ X ] Vídeo Cassete [ X ] DVD [ ] Álbum Seriado [ ] CD Rom

[ X ] Material didático de ensino de matemática (ábaco, material dourado, blocos lógicos, geoplano,

39

Page 40: Relatorio de Estagio 1 - 2012

escala de Cuisenaire, etc.

[ ] Materiais didático das ciências naturais

[ ] Outros:

Atividades didático-pedagógicas não formais voltadas para o incentivo à cultura, ciências e

artes:

[ ] Academia de Dança [ ] Clube de Ciências [ ] Clube de Leitura [ ] Informativo Escolar

[ ] Clube de Informática [ ] Banda e/ou Conjunto Musical [ X ] Olimpíadas [ ] Coral

[ ] Grêmio Estudantil [ ] Grupos Folclóricos [ ] Jornal Estudantil [ ] Clube de Xadrez

[ ] Feira de Ciências [ ] Maratonas e Gincanas Culturais [ ] Grupo de Teatro

RECURSO FINANCEIRO

A escola recebe algum tipo de recurso financeiro? [ X ] Sim [ ] Não

Origem da fonte dos recursos: [ X ] Governo Federal [ X ] Governo Estadual

[ ] Governo Municipal [ ] Convênios

Gerenciamento dos recursos financeiro:

[ X ] Gestão Administrativa [ ] Comissão Escolar Específica [ X ] Conselho Escolar

Distribuição dos recursos financeiros (em porcentagem):

Material didático: 50% Manutenção da Escola: _ 50%

Merenda Escolar: 100% Outros serviços:

Local e data: São Rafael/RN, 11 de outubro de2012

Antônio Sabino de Souza

Estagiário(a)

Marinês Campêlo de Souza Silva

Diretor(a)

40

Page 41: Relatorio de Estagio 1 - 2012

ANEXO II – PERFIL DO ESTUDANTE

Caro Estudante!

O presente questionário tem o objetivo de fornecer subsídios fundamentais no sentido deproporcionar um melhor desempenho do estagiário no processo de formação profissional.

I - Identificação1. Idade: 2. Sexo

[ ] menos de 12 anos [ 6 ] Masculino[ 9 ] entre 12 e 15 anos [ 4 ] Feminino[ 1 ] acima de 15 anos

II - Aspectos Pessoais1. Com quem você mora?

[ 7 ] Pais [ ] Esposa/o e filho/s[ ] Filho/s [ 3 ] Parente/s[ ] Amigo/s [ ] Sozinho

2. Quantas pessoas moram na sua casa? Até 2 ( 1 ) de 3 a 5 ( 8 ) mais que 6 ( 1 )3. Reside em:

[ 7 ] Casa própria [ 3 ] Alugada [ ] outros4. Tem irmãos?

3. Reside em São Rafael/RN?[ 10 ] Sim [ ] Município vizinho de São Rafael

4. Estado Civil:[ 10 ]Solteiro [ ] Casado/convivência conjugal

12. Se não chaga no horário, o/s motivo/s é/são: [ ] Horário de trabalho[ 2 ] Problemas domésticos[ ] Horário de transporte[ 8 ] Outros

13. Grau de escolaridade formal do pai:[ 4 ] Ensino fundamental incompleto (até o 5ª ano) [ 2 ] Ensino fundamental completo (até o 9º ano)[ ] Ensino médio incompleto (antigo segundo grau)

[ 10 ]Sim, quantos: [ ] Não [ ] Ensino médio completo (antigo segundo grau)1( ) 2 ( 6 ) 3 ( 3 ) 4 ( 1 ) 7 ( ) 10 ( ) 12 ( )

5. Tem filhos?[ ]Sim, quantos: 2 ( ) 3 ( )_ [ X ] Não

6. Trabalha?[ 3 ] Sim. Profissão:

Quantas horas de trabalho por dia: [ 7 ] Não ( )

7. Você contribui com a renda familiar? [ 3 ] Sim [ 7 ] Não

8. Qual a renda mensal de sua família? [ 1 ] menos de um salário mínimo[ 3 ] um salário mínimo[ 2 ] de um a dois salários mínimos[ ] de dois a três salários mínimos[ ] acima de três salários mínimos[ 4 ] não informou

9. Profissão do/a:Pai: Mãe:

10. Você consegue chegar no horário para a primeira aula? [ 8 ] Sim [ 2 ] Não11. Você vem para a escola:[ 10 ] Direto de casa [ ] Direto do trabalho

[ ] Ensino Superior[ 4 ] Nenhum escolaridade

14. Grau de escolaridade formal da mãe:[ 5 ] Ensino fundamental incompleto (até o 5ª ano) [ 1 ] Ensino fundamental completo (até o 9º ano)[ ] Ensino médio incompleto (antigo segundo grau)

[ 2 ] Ensino médio completo (antigo segundo grau)[ 1 ] Ensino Superior[ 1 ] Nenhum escolaridade

15. O que mais gosta de fazer nas horas vagas?[ 2 ] Assistir televisão[ ] Ir ao cinema[ ] Ler romance[ ] Ler revista ou jornal[ ] Estudar e fazer as tarefas da escola[ 2 ] Brincar[ 2 ] Praticar esporte[ ] Dormir[ 2 ] Ouvir música[ ] Passear[ 1 ] Utilizar computador[ ] Ir a festas[ 1 ] outros: Ficar com a família

16. Você utiliza algum meio de transporte para vir à escola? [ X ] Sim, qual? Carro ( ) moto ( 2 )

[ 8 ] Não17. Fale um pouco sobre você, da sua personalidade, do

que você gosta e suas expectativas de vida, etc. (Se desejar):

41

Page 42: Relatorio de Estagio 1 - 2012

II – Aspectos referentes à escolaridade/conhecimento1. Você estudou mais em escola:

[ 9 ] Pública [ ] Particular [ 1 ] Conveniada

2. Além da escola que frequenta atualmente, por quantas escolas já passou desde o início da sua vida escolar?

11. Que/ais tipo de livro você gosta de ler? [ 3 ] Romance [ 1] Ficção Científica[ ] Ação [ 1 ] Mistério [ 1 ]Terror[ 4 ] Comédia [ ] outros [ ] nenhum.

12. Quantos livros você lê em média por ano?

3. Você já repetiu de série?[3 ] Sim. Quantas vezes?

4. Estudar é importante para você? [ 8 ] Sim [ 2 ] Não

13. Cite o nome de um livro que você leu e gostou:[ 7 ] Não

14. Em sua opinião, a escola que você estuda tem os seguintes:

Pontos positivos: Por quê?

Pontos negativos:

5. Costuma estudar:[ 6 ] Sozinho [ 3 ] em grupo [ 1 ] com os pais

6. Você tem tempo disponível para estudar? [ 7 ] Sim [ 3 ] Não

7. Você dispõe de espaço/condição em sua

15. Que conceito você daria a sua escola, dentro da categoria abaixo:[ 2 ] Ótima [ 4 ] Boa[ 3 ] Regular [ 1 ] Ruim

16. Dentre as disciplinas que você estudou e/ou estuda, qual(is) a(s) que você melhor se identifica (gosta)?

casa para que possa estudar Português tranquilamente?[ 9 ] Sim [ 1 ] Não

8. Você participa das atividades extra sala de aula (palestras, feira de ciências, jogos, gincanas, etc.) da sua escola?[ 7 ] Sim [ 3 ] Não

9. Que motivo lhe faz vir à escola? [ 1 ] Imposição dos pais[ 6 ] Interesse pessoal[ 2 ] Interesse profissional[ 1 ] Ocupação do tempo[ ] Relação de amizade[ ] outros

10. Você costuma fazer pesquisa em biblioteca?

[ 5 ] Sim [ 5 ] Não

Por quê?

17. Dentre as disciplinas que você estudou e/ou estuda qual(is) a(s) que você menos se identifica (não gosta)? Matemática

Por quê?

18. Que curso(s) você já frequentou?Na escola: Fora da escola: Informática

19. Você pretende continuar a carreira estudantil e ingressar em uma Universidade?[ 7 ] Sim[ 3 ] Não. Por quê?__________________________

42

Page 43: Relatorio de Estagio 1 - 2012

ANEXO III – AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELO ALUNO

O objetivo deste questionário é coletar as opiniões dos alunos sobre o desempenho do estagiário na docência (regência de classe). Os resultados obtidos darão condições de refletir sobre a qualidade da formação do estagiário de matemática e replanejar as ações, de modo que favoreça o processo ensino-aprendizagem. Portanto, a seriedade nas respostas às questões é de suma importância.

1. A assiduidade (não falta) é característica do estagiário?[ 6 ] Sim [ ] A maioria das vezes [ 3] Poucas vezes [ 1 ] Não

2. A pontualidade (chega no horário) é característica do estagiário?[ 7 ] Sim [ 2 ] A maioria das vezes [ ] Poucas vezes [ 1 ] Não

3. A explicação do conteúdo da disciplina matemática pelo estagiário é:[ 4 ] Excelente [ 3 ] Boa [ 3 ] Regular [ ] Péssima

4. O domínio (o conhecimento) do conteúdo da disciplina matemática demonstrado pelo estagiário é: [ 5 ] Excelente [ 3 ] Bom [ ] Regular [ 2] Péssimo

5. A metodologia utilizada pelo estagiário para favorecer a aprendizagem do aluno é: [ 2 ] Excelente [ 7 ] Boa [ 1 ] Regular [ ] Péssima

6. O estagiário incentiva o aluno a participar, discutir e expressar suas idéias?[ 9 ] Sim [ ] A maioria das vezes [ ] Poucas vezes [ 1 ] Não

7. A descrição do conteúdo no quadro de giz ou no quadro branco pelo estagiário é: [ 3 ] Excelente [ 7 ] Boa [ ] Regular [ ] Péssima

8. O relacionamento do estagiário com a turma é:[ 2 ] Excelente [ 7 ] Bom [ 1 ] Regular [ ] Péssimo

9. A disciplina (comportamento) da turma durante as aulas do estagiário é: [ 2 ] Excelente [ 4 ] Boa [ 2 ] Regular [ 2 ] Péssima

10. Você considera as avaliações feitas pelo estagiário como:[ 5 ] Excelentes [ 5 ] Boas [ ] Regulares [ ] Péssimas

Utilizando a escala de valores de 0 a 10, que nota você atribui ao estagiário de matemática? __8____(média)

Se desejar expresse. Para você que referência deve ter “Um bom professor de matemática”? Ser um professor super – inteligente. Saber ensinar bem – porque quem não gosta de matemática

com ensino aprende a gostar no dia a dia. Boa explicação da matéria e muita atenção no aluno na hora que ele estiver com dúvida no

assunto. O professor tem que ser muito atencioso com os alunos e ter muita paciência. O professor são muito legar e ensina uma boa disciplina.

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ANEXO IV – Cronograma realizado

Data Atividade Horas Tipo de atividade

01/08/12 Apresentação do estagiário na escola 04 01

06/08/12 Conhecendo a escola. 04 01

08/08/12 Conhecendo a escola. 04 01

13/08/12 Conhecendo a escola. 04 01

15/08/12 Conhecendo a escola. 04 01

20/08/12 Apresentação da proposta de trabalho do estágio.

Apresentação do material de acompanhamento e a avaliação na escola campo do estágio.Entrega da documentação na escola

04 01

22/08/12 Conhecendo a escola. 04 01

27/08/12 Conhecendo a escola. 04 01

29/08/12 Diagnóstico, Participação e Planejamento 04 01

03/09/12 Diagnóstico, Participação e Planejamento 04 01

05/09/12 Diagnóstico, Participação e Planejamento 04 01

10/09/12 Planejamento da regência 04 01

12/09/12 Planejamento da regência 04 01

17/09/12 Planejamento da regência 04 01

19/09/12 Planejamento da regência 04 01

24/09/12 Regência 02 02

26/09/12 Regência 02 02

01/10/12 Regência 02 02

08/10/12 Regência 02 02

10/10/12 Regência 02 02

17/10/12 Regência 02 02

22/10/12 Regência 02 02

24/10/12 Regência 02 02

29/10/12 Regência 02 02

31/10/12 Regência 02 02

05/11/12 Regência 02 02

07/11/12 Regência 02 02

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Page 45: Relatorio de Estagio 1 - 2012

12/11/12 Regência 02 02

14/11/12 Regência 02 02

19/11/12 Regência 02 02

21/11/12 Regência: aplicação de teste. 05 05

26/11/12 Regência: correção do teste. 03 05

28/11/12 Regência: divulgação das notas 02 05

03/12/12 Orientações específicas: Regência de sala de aula 02 01

04/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01

05/12/12 Elaboração do relatório 04 06

06/12/12 Elaboração do relatório 04 06

07/12/12 Elaboração do relatório 04 06

10/12/12 Elaboração do relatório 04 06

11/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01

12/12/12 Elaboração do relatório 01 06

13/12/12 Elaboração do relatório 01 06

14/12/12 Elaboração do relatório 01 06

17/12/12 Elaboração do relatório 04 06

18/12/12 Elaboração do relatório 04 06

19/12/12 Elaboração do relatório 04 06

20/12/12 Elaboração do relatório 04 06

21/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01

28/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01

_________________________________________Antonio Sabino de Souza

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Page 46: Relatorio de Estagio 1 - 2012

ANEXO V – REGISTRO DE ATIVIDADE – REGÊNCIA DE CLASSE: PLANO DE

ENSINO

PROGRAMA DE ENSINO – REGÊNCIA DE CLASSE

Escola: Escola Estadual Tristão de Barros Disciplina: Matemática Série: 8º Ano Estagiário/a: Antonio Sabino de Souza

Período de realização: 24/09/2012 à 19/11/2012Carga Horária: 14 horas aula

Turma: Única Turno: _Matutino

OBJETIVO CONTEÚDO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

AVALIAÇÃO

Reconhecer Monômios;

Identificar o coeficiente e a parte literal de um monômio;Determinar o grau de um monômio;

Efetuar adição e subtração de monômios;

Reduzir termos semelhantes; Efetuar multiplicação e divisão de monômios;Efetuar potenciação e radiciação de monômios. Identificar polinômios; Determinar o grau de um polinômio;

Reconhecer polinômios completos e incompletos;Efetuar adição e subtração de polinômios; Reconhecer o oposto de um polinômio; Efetuar a multiplicação de monômio por polinômio; Efetuar a divisão de

polinômio por monômio;

Efetuar a divisão de

polinômio por polinômio.

Monômios termo algébrico Partes de um monômio Grau de um monômio Monômios ou termos semelhantes Operações com monômios:Adição;Subtração;Multiplicação;Divisão;PotenciaçãoRaiz Quadrada.

Polinômios Grau de um polinômio Polinômio com uma

variável Adição de polinômio Subtração de

polinômio Multiplicação de

monômio por polinômio .

Multiplicação de polinômio por polinômio

Divisão de um polinômio por um monômio

Divisão de polinômio por polinômio

Aulas expositivas estruturadas de forma apossibilitar a participação do aluno, objetivandoenvolver o mesmo na construção de suas próprias estruturas intelectuais. Aplicação e resolução de exercícios. Aplicação de uma atividade semipresencial que serão desenvolvidas em casa e serão entreguesno dia do teste.

Avaliação escrita:10,0 pontos Um teste escrito: 10,0 pontos;

A nota final será a resultante da média aritmética entre as duas notas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASNAME, Miguel Asis; Tempo de matemática, 8ª ensino fundamental / Miguel Asis Name.- 2 ed. – São Paulo: Editora do Brasil, 2010.

_________________________________________Antonio Sabino de Souza

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ANEXO VI – ESTÁGIO SUPERVISIONADO – REGISTRO DE ATIVIDADES:

PLANO DE AULA

Período: 05 /01 /2012_ a 13 /01/2012 AÇÃO: Plano de Aula da Regência de Sala de Aula

Data NºAula

Conteúdo ProcedimentoMetodológico

Resultados Alcançados

24/09/12 02 Monômios ou termo algébrico.

Aulas expositivas

Reconhecimento de um monômio e suas partes.

26/09/12 02 Partes de um monômio, e grau de um monômio.

Reconhecimento de termos semelhantes.

01/10/12 02 Monômios ou termos semelhantes.

Operações com monômios envolvendo adição e subtração.

08/10/12 02 Adição algébrica de monômios.

Operações com monômios envolvendo multiplicação e divisão.

10/10/12 02 Multiplicação e divisão de monômios.

Operações com monômios envolvendo potenciação e raiz quadrada.

17/10/12 02 Potenciação e monômios quadrados perfeitos.

Dificuldades na utilização do raciocínio lógico para a resolução da multiplicação e divisão dos monômios.

22/10/12 02 Polinômios

24/10/12 02 Grau de um polinômio e polinômio com uma variável.

29/10/12 02 Adição e Subtração de polinômios.

Exercícios

31/10/12 02 Multiplicação de polinômios em ambos os casos.

Aulas expositivas eResolução de exercícios

Reconhecendo polinômios. As operações com polinômios.

05/11/12 02 Divisão de polinômios em ambos os casos.

Foi feito revisão geral dosconteúdos e resolvido exercícios.07/11/12 02 Revisão dos conteúdos.

12/11/12 02 Teste

teste escrito

Em geral, o resultado do teste refletiua dificuldade de alguns conteúdos, mas a maioria se deu bem.

14/11/12 02 Correção do teste

19/11/12 02 Entrega e divulgação --

Total 30

_________________________________________Antonio Sabino de Souza

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