relatório de concretização do processo de bolonha - esad.pt · facto, os conteúdos das unidades...

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Escola Superior de Artes e Design, Matosinhos

Relatório de Concretização do Processo de Bolonha-Ano Letivo 2011/12

2

Relatório de Concretização do Processo de Bolonha 2011 - 2012

2

Relatório elaborado em Janeiro de 2013

(Prof. Doutor José António Oliveira Simões, Diretor da esad)

3


Índice

05

06

19

20

21

22

32

33

35

36

Introdução

Caracterização dos alunos admitidos da ESAD

Mobilidade Erasmus

Processo de Bolonha na ESAD

Participação dos Estudantes no Processo do Ensino – Aprendizagem

Promoção do sucesso escolar

Desenvolvimento de competências extra-curriculares

Inserção na Vida Ativa

Conclusão

Anexo I

4


5


Introdução

Este relatório, de acordo com o artigo 66º A do Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho

de 2008, reflete e descreve a concretização do Processo de Bolonha na Escola Superior

de Artes e Design (ESAD) de Matosinhos referente ao ano letivo 2011/12.

Como referido em relatórios anteriores, as alterações introduzidas devido ao Processo

de Bolonha refletiram-se ao nível das competências que os estudantes adquirem. De

facto, a redução de um ano no plano de estudos obrigou a especificar e direcionar os

conteúdos das unidades curriculares do 1º ano de estudos de acordo com os ramos que

os alunos escolhem a partir do 2º ano. Deste modo, as alterações mais significativas

foram realizadas ao nível dos programas das unidades curriculares do 1º ano. De

facto, os conteúdos das unidades curriculares de Fundamentos do Design, Laborató-

rio Digital I e Laboratório de Imagem foram adequados em função das especificidades

dos ramos dos cursos. Manteve-se inalterados os programas das unidades curricula-

res de Desenho I, História da Arte e do Design, Teoria da Perceção e Geometria e Pro-

jetação para todos os cursos/ramos. As alterações introduzidas permitiram minimizar

as diferenças inerentes aos planos de estudos de pré-Bolonha e de pós-Bolonha.

Tem havido a preocupação de dotar a Escola de um corpo docente cada vez mais quali-

ficado e de acordo com as exigências incluídas no Regulamento Jurídico das Institui-

ções do Ensino Superior. É expectante que até ao final do ano civil de 2012 haja mais 5

docentes doutorados e pelo menos 3 com título de especialista.

No que diz respeito à colaboração institucional transnacional e intercâmbio cultural,

esta foi mantida em níveis idênticos aos dos anos letivos anteriores. Temos vindo a

aumentar ligeiramente o número de acordos com instituições congéneres europeias,

o que nos tem obrigado a realizar um processo de seleção dos alunos que pretendem

frequentar a ESAD.

Todos os anos há a preocupação da Direção Administrativa para a atualização do seu

equipamento informático, assim como a aquisição de novas licenças de aplicações

informáticas. Foi também feito o reforço do apoio técnico para melhorar as condições

de realização de trabalhos práticos e laboratoriais nas horas de contacto e fora delas,

incentivando formas de aprendizagem ativa.

6


O estudo sobre os estudantes que se candidataram e matricularam na ESAD é

também parte integrante da concretização do processo de Bolonha e, neste sentido,

descreve-se a caracterização (vagas preenchidas, notas de candidatura, proveniência

distrital e escolar) dos estudantes admitidos na ESAD no ano letivo de 2011/12. Inclue-

-se, também, uma análise comparativa entre as notas dos alunos da ESAD e do ensino

superior público, universitário e politécnico, com oferta de cursos na área do Design.

As tabelas 1 e 2 resumem os dados quantitativos mais significativos referentes às

notas de candidatura dos estudantes admitidos através de concurso nacional e das

candidaturas especiais (maiores 23 anos, mudança, transferência, curso superior e

frequência do ensino superior no estrangeiro).

Tabela 1 – Dados relativos aos alunos matriculados através de candidatura normal.

Caraterização dos alunos admitidos na ESAD

Numerus Clausus

Total números alunos admitidos

1ª Fase - Número alunos admitidos

Nota candidatura mais elevada

Nota candidatura mais baixa







Curso Design Curso Artes

200 50

197 (99%) 35 (70%)

127 22

196 182

111 126

69 13

187 149

111 113

1 0

126,6 0

126,6 0

7


Cursos Superiores

Transferências

Mudanças de curso

Re-ingresso

Freq. Ensino Superior (estrangeiro)

Maiores de 23 anos

Outros

total

Tabela 2 – Dados relativos aos alunos matriculados através de candidaturas especiais.

Os dados apresentados na tabela 1 mostram que, ao contrário do ano anterior em que

ambas as taxas foram de 100%, as taxas de preenchimento de vagas foram de 70%

para o curso de Artes e 99% para o curso de Design, respetivamente. Na primeira fase

de candidatura foram preenchidas 44% das vagas do curso de Artes e 64% das vagas

do curso de Design.

Os gráficos 1 e 2 ilustram o número de estudantes candidatos, respetivamente no

curso de Artes e Design, entre os anos letivos 2008/09 e 2011/12. Contudo, como se verá

mais adiante, os dados apresentados nestes gráficos referentes ao ano 2011/12 foram

alterados devido a desistências de matrícula, a maioria dos casos após conhecimento

dos seus processos de candidatura ao ensino superior público.

Curso Design Curso Artes

7 1

3 1

13 4

4 1

3 0

11 3

4 0

45 10

8


Gráfico 1 – Número de estudantes candidatos nos anos lectivos de 2008/09 a 2011/12

(Curso de Artes).

Gráfico 2 – Número de estudantes candidatos nos anos letivos de 2008/09 a 2011/12

(Curso de Design).

50

40

30

20

10

0

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12

200

150

100

50

0

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12

190 196 200 197

27

38

50

35

9


Os gráficos 3 e 4 identificam as notas máximas e mínimas dos estudantes matricula-

dos nos cursos de Artes e Design, respetivamente. A média das notas foram de 134,4

para o curso de Artes e 141,6 para o curso de Design. Estes dados foram obtidos após

a estabilização do número de estudantes que efetivamente ficaram a frequentar a

Escola.

Gráfico 3 – Notas máximas e mínimas dos estudantes matriculados nos anos letivos de 2008/09

a 2011/12 (Curso de Artes).

Gráfico 4 – Notas máximas e mínimas dos estudantes matriculados nos anos letivos de 2008/09

a 2011/12 (Curso de Design).

200

180

160

140

120

100

159,3

169,0

118,2

2008–2009

2009–2010

2010–2011

2011-2012

200

180

160

140

120

100

140,2

148,0

118,2

2008–2009

2009–2010

2010–2011

2011-2012

196,0

179,1182,0

120,1113,0 111,0

165,5

120,1113,0 111,0

10


Gráfico 5 – Número (32) de estudantes versus intervalos de notas de candidatura

(Curso de Artes).

Gráfico 6 – Número (177) de estudantes versus intervalos de notas de candidatura

(Curso de Design).

20

15

10

5

0

110–119 120–139 140–159 160–179 180–200

5

24

10

01

16

120

90

60

30

0

110–119 120–139 140–159 160–179 180–200

3

24

103

1

69

1

11


Comparando os dados destes gráficos com os dos gráficos 1 e 2, verifica-se que houve

a desistência de 20 (10%) alunos do curso de Design e 3 (8%) do curso de Artes. No que

diz respeito às notas de candidatura, a maioria das mesmas dos estudantes admitidos

no curso de Artes encontram-se no intervalo de 120 a 139 (50%). No que se refere ao

curso de Design, cerca de 60% dos estudantes candidataram-se com notas entre 140 e

159.

A comparação referente às percentagens de vagas dos cursos de Design preenchi-

das, assim como as notas do último aluno colocado entre a ESAD e as instituições de

ensino superior públicas é de seguida apresentada. Não foi feito idêntico estudo para

o curso de Artes da ESAD porque a tipologia dos ramos (Artes Digitais e Multimédia e

Joalharia) não apresentam características comparáveis com os cursos de Artes dispo-

nibilizados pelas instituições de ensino superior públicas.

De acordo com os dados publicados pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES)

referentes ao Concurso Nacional de Acesso de 2011, a oferta de cursos de Design foi de

39 (18 universitários e 18 politécnicos), totalizando 1512 vagas (Anexo I). Nesta oferta

de cursos está incluída uma oferta muito específica da Universidade da Madeira, um

curso de 1º ano em Engenharia Civil, Engenharia Electroténica e Telecomunicações,

Engenharia Informática e Design de Media Interativos. Destas vagas, 1310 (87%)

foram preenchidas na 1ªa fase, tendo sobrado 202 vagas. Na 2ª fase, o número de

vagas foi de 292 tendo sido preenchidas 166 vagas (57%). A discrepância entre as vagas

sobrantes e as oferecidas para a 2ª fase deveu-se ao facto das instituições com vagas

terem aumentado as mesmas para a 2ª fase. Se se considerar as vagas da 1ª e 2ª fases, o

número de vagas não preenchidas foi de cerca de 8% (de 1600 vagas, 1476 foram preen-

chidas). A percentagem de vagas da ESAD que foram preenchidas foi de 98%. O gráfico

7 ilustra comparativamente a percentagem de vagas preenchidas para a ESAD e para

as instituições superiores de ensino público/cursos que não preencheram a totalidade

das vagas.

O gráfico 8 ilustra a percentagem de alunos da ESAD que teriam vaga em cursos de

Design nas diferentes instituições de ensino superior públicas, podendo-se verificar

que mais de 80% dos alunos da ESAD teriam vaga em 27 dos 38 cursos disponibiliza-

dos.

12


Gráfico 7 – Taxa de preenchimento de vagas (incluíndo a 2ª fase), por instituição do ensino superior

público, para os diferentes cursos de Design.

100%

75%

50%

25%

0%

IPP/ESTG Design e Animação Multimédia

IPP/ESTG Design de

Comunicação

IPL - ESAD das Caldas da Rainha

Design de Cerâmica e Vidro

Uni. AveiroEscola Superior

de Design, Gestão e

Tecnologias da Produção de

Aveiro Norte

IPB Escola Superior de Comunicação

Administração e Turismo de Mirandela Design de Jogos

Digitais

IPT - ESTTDesign e Tecnologia das Artes

Gráficas

IPG - ESTGDesign de Equipamento

ESADDesign

92%

82%

74%

82%

100%

75%

50%

25%

0,0

IPV

CD

esig

n de A

mb

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IPB

-De

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Dig

itais

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rod

uto

IPP

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IPC

A - D

esig

n Gráfico

(reg

ime p

ós-lab

oral)

UB

I - De

sign Ind

sutrial

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dia

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labo

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Univ. de Évora - d

esig

n

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FAU

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sign

FBA

UP

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unicação

FBA

UL - D

esig

n de

Co

municação

13


Gráfico 8 – Percentagem de alunos da ESAD que teriam vaga nas instituições de ensino supeior

públicas

100%

75%

50%

25%

0%

IPP/ESTG Design e Animação Multimédia

IPP/ESTG Design de

Comunicação

IPL - ESAD das Caldas da Rainha

Design de Cerâmica e Vidro

Uni. AveiroEscola Superior

de Design, Gestão e

Tecnologias da Produção de

Aveiro Norte

IPB Escola Superior de Comunicação

Administração e Turismo de Mirandela Design de Jogos

Digitais

IPT - ESTTDesign e Tecnologia das Artes

Gráficas

IPG - ESTGDesign de Equipamento

ESADDesign

82%76%

83%

69%

98%

100%

75%

50%

25%

0,0

IPV

CD

esig

n de A

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IPB

-De

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uto

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esig

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(reg

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ós-lab

oral)

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IPG

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uipam

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esig

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a (re

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esig

n

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ral)

IPL - D

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ult. (re

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Univ. de Évora - d

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n

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B - D

esig

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n Industrial

Univ. A

lgarve - De

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unicação

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n de Inte

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I - De

sign d

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esig

n Gráfico

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ultimé

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a

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Univ. A

veiro - De

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FBA

UL - D

esig

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uipam

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FAU

TL - De

sign

FBA

UP

- De

sign d

e C

om

unicação

FBA

UL - D

esig

n de

Co

municação

14


A tabela 3 indica a proveniência dos estudantes relativamente às escolas secundárias

e aos colégios para o curso de Design. A tabela 4 indica a proveniência dos estudantes

para o curso de Artes. Como se pode constatar, a grande maioria dos estudantes

vieram da Escola Artística Soares dos Reis, cerca de 21% (no ano anterior tinha

sido de 15%).

Um dos objetivos da Semana da ESAD, que se tem vindo a realizar nestes últimos

quatro anos, consiste em apresentar a Escola e os planos curriculares dos seus

cursos aos estudantes do ensino secundário, com o objetivo de informar melhor os

candidatos ao ensino superior e para que possam tomar uma melhor decisão no que

diz respeito à seleção da escola/curso a prosseguir. Paralelamente, o Departamento

de Projetos e Comunicação responde a convites das escolas secundárias, integrando

conferências, espaços de conversa ou promovendo pequenas exposições, visando

informar os alunos sobre a oferta educativa da ESAD.

15


1 Colégio D. Dinis(Stª. Catarina) 37 Escola Artística Soares dos Reis

Colégio D. Diogo de Sousa

Colégio de Gaia 2 Escola INED – Nevogilde

Colégio Internato dos Carvalhos Escola Secundária Carlos Amarante

Colégio Nossa Senhora do Rosário Escola Secundária de Penafiel

Escola Básica e Secundária de Águas Santas Escola Secundária de Rio Tinto

Escola Básica e Secundária Oliveira Junior Escola Secundária de Vitela

Escola Secundária Santa Maria Maior Escola Secundária Dr. Joaquim Carvalho

Escola Secundária Alcaides de Faria Escola Secundária Eça Queirós – Póvoa de Varzim

Escola Secundária António Arroio Escola Secundária Francisco de Holanda

Escola Secundária Avelar Brotero

Escola Secundária Carolina Michaellis 3 Colégio Luso – Francês

Escola Secundária D. Manuel Gomes de Almeida Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas

Escola Secundária D.Maria II Escola Secundária António Sérgio

Escola Secundária da Bossa Nova - Leça da Palmeira Escola Secundária Aurélia de Sousa

Escola Secundária de Arouca Escola Secundária João Gonçalves Zarco

Escola Secundária de Fafe Escola Secundária José Régio

Escola Secundária de Gondomar

Escola Secundária de Lousada 4 Escola Secundária Camilo Castelo Branco - V.N.F.

Escola Secundária de S.Pedro Escola Secundária de Ermesinde

Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira Escola Secundária de Paços de Ferreira

Escola Secundária Dr. Solano de Abreu Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves

Escola Secundária Henrique Medina

Escola Secundária Infante D. Henriques 5 Escola Básica e Secundária D. Moisés Alves de Pinho

Escola Secundária José Falcão Escola Secundária Augusto Gomes

Escola Secundária José Macedo Fragateiro Escola Secundária de Almeida Garret

Escola Secundária Latino Coelho Escola Secundária de Padrão da Légua

Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida

Escola Secundária Ponte de Lima

Escola Secundária Rocha Peixoto 7 Escola Secundária Filipa de Vilhena

Escola Secundária Sá de Miranda Ext. Académico

Escola Secundária Santa Maria Maior 8 Escola Secundária Garcia da Orta

Externato Delfim Ferreira – Delfinoplis

Externato Ribadouro 9 Escola Secundária da Maia

Tabela 3 – Número e proveniência dos estudantes relativamente às Escolas

Secundárias/Colégios (Curso de Design)

16


Tabela 4 – Número e proveniência dos estudantes relativamente às Escolas

Secundárias/Colégios (Curso de Artes)

1 Centro de Estudos Básico e Secundário - CEBES 2 Escola Secundária de Ermesinde

Escola Básica e Secundária D.Moisés Alves de Pinho

Escola Secundária Alexandre Herculano 3 Escola Secundária Garcia de Orta Ext. Académico

Escola Secundária Aurélia de Sousa

Escola Secundária D. Afonso Sanches 4 Escola Artística Soares dos Reis

Escola Secundária D.Dinis (Santo Tirso)

Escola Secundária da Boa Nova - Leça da Palmeira

Escola Secundária da Maia

Escola Secundária de Almeida Garret

Escola Secundária de Alpendurada

Escola Secundária de Monserrate

Escola Secundária de Ponte de Lima

Escola Secundária de Rio Tinto

Escola Secundária Dr.Joaquim Ferreira Alves

Escola Secundária Emídio Garcia

Escola Secundária José Estevão

Escola Secundária S. Pedro da Cova

Externato Augusto Simões F.Silva

Externato Ribadouro

17


O gráfico 9 ilustra a proveniência (distrito) dos estudantes que se matricularam na

ESAD (candidaturas normais), em ambos os cursos. Tal como nos anos anteriores, a

maioria dos estudantes da ESAD é do distrito do Porto (81%), tendo havido, relativa-

mente ao ano letivo anterior, um incremento de cerca de 13%. Cerca de 7% e 6% dos es-

tudantes são provenientes dos distritos de Aveiro e Braga, respetivamente. A tendên-

cia no que se refere à proveniência distrital é idêntica à dos anos letivos anteriores.

Gráfico 9 – Gráfico ilustrativo do número de estudantes por distrito matriculados

na Escola.

A tabela 5 indica o número de estudantes estrangeiros matriculados nos últimos

quatro anos, verificando-se um progressivo aumento, embora sem qualquer significa-

do. Neste âmbito, estão a ser engendradas medidas de internacionalização dos cursos

da Escola. A este propósito, e de acordo com o plano de atividades de 2011/12, prevê-se

a criação de um novo curso de Design de Interiores e de Mobiliário em parceria com o

Colégio de Design de Vilnius da Lituânia (VCD), a ser lecionado totalmente em inglês

e com a permuta obrigatória dos estudantes entre a ESAD e o VCD no segundo ano do

curso.

200

150

100

50

0

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Bra

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Vila

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l

Vis

eu

187

16 153 3 2 2 1 1 1 1

18


Tabela 5 – Estudantes estrangeiros matriculados na ESAD nos últimos três anos letivos.

País de Origem 2009/2010 2010/2011 2011/2012

EUA - - 2

Brasil 3 1 -

Espanha - 2 1

França - - 2

Turquia - 3 2

Islândia - - 1

Total 3 6 8

19


Mobilidade Erasmus

O gráfico 10 mostra o número de estudantes estrangeiros que frequentaram a ESAD,

assim como a sua proveniência no âmbito do programa de mobilidade ERASMUS.

Como se pode constatar, a ESAD recebeu 112 alunos de instituições diversas do espaço

Europeu, 12 do Brasil e 1 do Canada, num total de 125 estudantes, o que corresponde a

cerca de 12% do total de alunos do 1º ciclo. A grande maioria dos estudantes veem de

Espanha, principalmente pelo facto da língua não constituir obstáculo maior, 31% da

totalidade dos estudantes estrangeiros. Tal como em anos anteriores, a ESAD conti-

nua a ser muito procurada pelos estudantes de países de leste com Polónia, Lituânia e

Turquia, que totalizaram este ano cerca de 29%. Se excluirmos os estudantes espa-

nhóis, cerca de 60% são estudantes de países de leste.

No que se refere à mobilidade dos docentes, a ESAD recebeu cerca de 40 docentes pro-

venientes de Espanha, Turquia, Bélgica, Brasil, Escócia, Lituânia e Polónia.

Estiveram 31 alunos da ESAD em mobilidade, 23 da licenciatura, 2 do mestrado e 7 ao

abrigo de acordos bilaterais com instituições de ensino superior brasileiras.

Gráfico 10 – Gráfico indicativo do número de estudantes ERASMUS e sua proveniência.

50

25

0

Ale

man

ha

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Poló

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Bra

sil

Can

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1 4 4

39

2 1 4 4 2

7

13

14

13

2

12 12

20


O processo de concretização de Bolonha, tal como nos anos letivos anteriores, tem

vindo a ser consolidado de uma forma coerente e sustentado. Reiterando, novamente,

o que foi referido em relatórios anteriores, a perda de uma maior capacitação ao nível

dos processos de projeto dos recém licenciados não tem sido compensada através do

2º ciclo. Esta constatação é, mais uma vez, confirmada pela baixa adesão dos estu-

dantes ao 2º ciclo do Mestrado e aferida pela qualidade dos projetos dos estudantes

do último ano de Licenciatura (estudantes do 3º ano). Mais uma vez, este é um facto

e um tema que deve merecer por parte dos órgãos da Escola uma reflexão profunda

no sentido de engendrar medidas que visem consciencializar os estudantes para a

importância de continuar através do Mestrado o prosseguimento de estudos para

uma melhor e mais sólida aquisição de conhecimentos e competências ao nível da

atividade projectual, de modo a minimizar as diferenças inerentes ao profissional no

mercado de trabalho e o recém licenciado. É urgente a reformulação do Mestrado, que

aparentemente não é “convincente” ou não é atrativo.

Processo de Bolonha na esad

21


Participação dos Estudantes no Processo do Ensino-Aprendizagem

Os estudantes, tal como em anos anteriores, têm participado no processo do ensino-

-aprendizagem, particularmente através do Conselho Pedagógico e de outras formas

não formais. Um dos principais instrumentos utilizado no processo são os inquéritos

de ensino-aprendizagem, realizados no final do ano letivo pelos estudantes e que tem

como objetivo colher opiniões referentes às relações Escola-docente-unidade curricu-

lar. Tal como nos outros anos, é feita a análise dos resultados destes inquéritos, que

são apresentados e discutidos no Conselho Pedagógico.

A Associação de Estudantes tem organizado a realização de reuniões gerais de

estudantes para debaterem os seus problemas, incluindo os referentes ao processo

de ensino-aprendizagem. As atas dessas reuniões são posteriormente debatidas no

Conselho Pedagógico.

Os coordenadores de curso têm também um papel importante na resolução de pro-

blemas inerentes ao processo de ensino-aprendizagem e têm engendrado medidas di-

versas com os seus pares e com os estudantes para resolver os mesmos. Neste âmbito,

o Conselho Pedagógico tem tido um papel interventivo, nomeadamente através dos

seus membros do corpo discente e através do Provedor do Estudante, o Prof. Almiro

Amorim. O facto da composição do Conselho incluir um estudante por curso (Licen-

ciatura e Mestrado) e do 1º ano, permite também um maior e pormenorizado conheci-

mento dos diversos problemas dos estudantes e de uma forma geral da Escola.

Tem sido reiteradamente confirmado pelos docentes que a organização dos cursos

está mais direcionada para o mercado de trabalho e neste sentido, tem sido estimula-

do o desenvolvimento de projetos em contextos reais de trabalho, sempre que possível

com empresas, e também com a perspetiva de criar com as mesmas possibilidades de

emprego para os recém-licenciados.

22


Promoção do Sucesso Escolar

O sucesso escolar é necessariamente uma vertente importante no processo de ensino-

-aprendizagem e, neste sentido, foram introduzidas medidas nos regulamentos de

estudos e de aproveitamento dos estudantes.

Com objetivos meramente estatísticos, apresentam-se as percentagens de aprovação

em cada unidade curricular referentes ao ano letivo de 2011/12. Estes indicadores

devem ser analisados com sentido crítico, tendo em especial atenção ao número de

estudantes inscritos em cada unidade curricular de cada curso.

As percentagens de aprovações às unidades curriculares do 1º e 2º ciclos, referentes ao

ano letivo de 2011/12, estão apresentadas nas tabelas 6, 7, 8, 9 e 10. Deve referir-se que a

sigla F.E.A. indica Falta de Elementos de Avaliação, ou seja, os estudantes não se sujei-

taram a todas as avaliações previstas; a sigla S.E.A. indica Sem Elementos de Avalia-

ção que se refere ao estudante que não se sujeitou a qualquer momento de avaliação,

ou tendo-se inscrito não frequentou a unidade curricular.

Tabela 6 – Percentagens de aprovações das unidades curriculares do 1º ano.

Unidades Curriculares Apr. Rep. F.E.A. S.E.A. Total % Apr.

Desenho I 219 5 3 12 239 92

Fundamentos do Design 218 23 12 21 274 80

Geometria e Projectação 214 17 9 7 247 87

História da Arte e do Design I 129 74 50 16 269 48

Laboratório de Imagem 224 1 13 30 268 84

Laboratório Digital 225 2 18 7 252 89

Teoria da Percepção 170 51 23 18 262 65

23


Exeptuando as unidade curriculares (UCs) de História da Arte e do Design I e Teoria

da Perceção, as taxas de aprovação (TA) foram semelhantes às do ano letivo 2009/10.

No que diz respeito à UC de História da Arte e do Design I, verifica-se que houve um

decréscimo da TA de cerca de 14%. Houve um aumento de 103% das TA para a UC de

Teoria da Perceção, resultado das mudanças operadas pela docente, em especial as

operadas na metodologia de avaliação. Após os exames, as percentagens da TA fica-

ram em 54% e 72%, respetivamente para as Ucs de História da Arte e do Design I

e Teoria da Perceção.


Desenho II 251 1 1 11 264 95

Metodologia em Design 241 19 0 20 280 86

Artes Digitais e Multimédia

Desenho para Ecrã 38 0 5 0 43 88

Laboratório de Som 37 0 2 0 39 95

Laboratório de Vídeo 37 0 1 0 38 97

Escrita Criativa e Proc.Narrativos 37 0 6 0 43 86

História dos Media 27 3 9 2 41 66

Joalharia

Projeto I - Joalharia 5 0 0 0 5 100

Laboratório Digital II 3 0 0 0 3 100

Materiais e Tecnologias 4 0 0 0 4 100

História da Moda e da Joalharia 3 1 0 0 4 75

Técnicas de Produção I 3 0 0 0 3 100

24


Comunicação

Projeto I - Comunicação 99 2 20 5 126 79


Ilustração 92 11 9 9 121 76

Estudos Tipografia 91 5 8 14 118 77

História dos Media 84 13 17 10 124 68

Interiores

Projeto I - Interiores 31 11 0 1 43 72


Construção para Interiores 28 9 0 1 38 74

História dos Interiores 43 0 0 1 44 98

Laboratório de Materiais 28 12 2 0 42 67

Produto

Projeto I - Produto 27 2 0 2 31 87

Laboratório Diigital II 30 0 5 1 36 83

Modelos e Protótipos 27 0 1 2 30 90

História do Design Industrial 26 0 0 2 28 93


Moda

Projeto I - Moda 26 6 1 8 41 63

Desenho de Moda I 31 7 0 3 41 76

Técnicas Produtivas 37 0 0 2 39 95

História da Moda e da Joalharia 36 3 0 2 41 88



25



Teoria do Design 171 1 24 2 198 86

Artes Digitais e Multimédia

Projeto - Multimédia 31 0 1 0 32 97

Motion Graphic 33 6 1 0 40 83

Narrativas Multimédia 28 1 3 1 33 85

Análise e Crítica dos Media Cont. 28 0 0 6 34 82

Joalharia

Projeto II - Joalharia 10 0 0 0 10 100

Laboratório Digital III 14 0 0 0 14 100

Estudos de Joalharia Contemp. 12 0 0 0 12 100

Técnicas de Produção II 11 0 0 0 11 100

Comunicação

Projeto II - Comunicação 65 0 5 5 75 87

Digital Media Design 66 6 0 8 80 83

Design e Cultura Visual 65 4 4 2 75 87

Produção Gráfica 68 1 2 4 75 91

Interiores

Projeto II - Interiores 35 1 2 2 40 88


Cultura do Habitar 24 0 4 3 31 77

Sistemas Construtivos 29 2 0 3 34 85

26



Produto

Projeto II - Produto 12 0 2 0 14 86


Design de Produto Integrado 9 0 3 3 15 60

Laboratório de Produto 13 1 0 0 14 93

Moda

Projeto II - Moda 36 5 0 3 44 82

Desenho de Moda II 40 4 0 0 44 91

Correntes Moda Contemp. 37 1 0 1 39 95

Laboratório Digital de Moda 38 0 0 0 38 100

27


Unidades Curriculares 15Apr. Rep. F.E.A. S.E.A. Total % Apr.

Anodização 13 0 0 0 13 100

Desenvolvimento do Produto 7 0 0 1 8 88

Fotografia e Produção de Moda 41 1 1 5 48 85

Gemologia 14 0 0 0 14 100

Gestão do Produto 10 1 1 1 13 77

Gestão, Orçamentação e Com. Proj. 33 0 0 0 33 100

Iluminotécnica 29 2 0 0 31 94

Marketing e Publicidade de Moda 29 0 0 4 33 88

Padrões e Estamparia 14 0 1 0 15 93

Sketching e Rendering Manual 36 0 0 5 41 88

Vitrinismo e Visual Merchandising 21 1 1 0 23 91

Animação 3D 10 2 0 2 14 71

Cinzelagem 13 0 0 0 13 100

Desenho e Expressão Criativa 60 1 0 7 68 88

Embalagem 16 0 1 3 20 80

Fotografia 14 1 3 4 22 64

Grafismos e Merchandisng 39 0 4 0 43 91

Ilustração / Projeto 9 1 0 3 13 69

Modelação e Produção 41 0 0 2 43 95

Produção Audiovisual 12 2 0 1 15 80

Web, Interface e Programação 15 0 0 0 15 100

Tabela 9 – Percentagens de aprovações das unidades curriculares optativas

das Licenciaturas.

28


Tabela 10 – Percentagens de aprovações das unidades curriculares do 1º ano do

Mestrado.


Estudos Contextuais 27 0 4 4 35 77

Engenharia do Produto 4 0 0 0 4 100

Estudos de Casos em Design 10 2 0 0 12 83

Laboratório de Design de Comunicação 11 0 0 0 11 100

Laboratório de Design de Interiores 12 0 0 3 15 80

Laboratório de Design de Produto 4 0 0 0 4 100

Modelos Virtuais Avançado - Produto 4 0 0 0 4 100

Modelos Virtuais Avançado - Interiores 16 0 1 0 17 94

Projeto de Comunicação 11 0 0 0 11 100

Projeto de Interiores 12 1 0 2 15 80

Projeto de Produto 4 0 0 0 4 100

Técnicas de Construção - Interiores 12 0 3 3 18 67

29


Tabela 11 – Percentagens de aprovações das unidades curriculares do 2º ano

do Mestrado.

Os gráficos 11, 12 e 13 ilustram, comparativamente, as médias das percentagens

de aprovações. No gráfico 10 faz-se a comparação entre médias das percentagens

referentes ao 1º, 2º e 3º anos. Verifica-se que a percentagem do 1º ano é inferior à dos

outros dois anos, o que reflete, tal com referido no anterior relatório, numa menor

adaptação por parte dos estudantes às unidades curriculares de caráter propedêutico.

Gráfico 11 – Média das percentagens de aprovações do 1º ano da Licenciatura.


Práticas de Design Comunicação 17 0 0 0 17 100

Práticas de Design Interiores 21 0 0 0 21 100

Práticas de Design Produto 9 0 0 0 9 100

Dissertação / Projeto / Relatório Estágio 4 0 0 0 4 100

100

75

50

25

0

1º ano 2º ano 3ºano

7883

92

30


Gráfico 12 – Média das percentagens de aprovações dos cursos do 2º ano

da Licenciatura.

Gráfico 13 – Média das percentagens de aprovações dos cursos do 3º ano

da Licenciatura.

100

75

50

25

0

ADM JOA COM INT PRO MOD

8795

7681 83

100

75

50

25

0

ADM JOA COM INT PRO MOD

87

100

76

87 83 80

92

31


Tal como referido no relatório anterior, o programa da unidade curricular de Funda-

mentos do Design foi direcionado a cada curso, nomeadamente no que diz respeito ao

desenvolvimento dos exercícios de materialização dos conteúdos de caráter teórico-

-prático. Esta medida foi tomada no sentido de melhorar a taxa de aprovação e para

introduzir no 1º ano uma unidade curricular ligada à área de especializada pretendida

pelos estudantes.

32


A tipologia de algumas unidades curriculares é suportada por uma forte componente

prática e inclui a realização de trabalho de pesquisa que vai para além dos temas dire-

tamente abordados em sala de aula. Este facto, entre outros, promove naturalmente o

desenvolvimento de competências extracurriculares na procura da informação.

Todo o trabalho extracurricular é objeto de valorização no processo de ensino-apren-

dizagem e consequentemente no processo avaliativo. O mesmo pode ser creditado

sobre a forma de créditos ECTS.

Desenvolvimento de Competências Extracurriculares

33


Inserção na Vida Ativa

Tal como referido no relatório anterior, algumas atividades foram desenvolvidas para

a inserção de recém-licenciados na vida ativa, que é um problema que os órgãos de

gestão da Escola encaram com inevitável preocupação e têm sido desenvolvidos es-

forços no sentido de criar cada vez mais condições de empregabilidade. Está previsto

a realização de inquéritos sobre a empregabilidade referentes aos anos civis de 2009 a

2012.

Também neste âmbito, o projeto Quadra e a Associação Quadra – Inovação e Criativi-

dade, que tem como objetivo a criação de um espaço de arte e design multidisciplinar

e sustentado, capaz de qualificar setorialmente e reforçar a nível regional, nacional e

internacional a notoriedade de Matosinhos, também se afigura com potencializador

de criação de emprego. Está previsto a criação de espaços de coworking para a incuba-

ção de projetos. Será uma incubadora estruturalmente leve, intersetorial, destinada

a desenvolver e apoiar ideias provenientes de diversos quadrantes, potenciando a

agregação de recursos necessários à sua concretização.

O programa funcional do Quadra integrará a criação de uma incubadora de empresas,

um banco de ideias e projetos que visam potencializar o envolvimento da comunida-

de, em especial os estudantes e recém-licenciados da ESAD. É objetivo que o projeto

se assuma como um núcleo de inovação, empreendedorismo e promoção social e

económica.

A Escola através dos diversos protocolos para o desenvolvimento de estágios curricu-

lares no âmbito do Mestrado em Design abre algumas portas a futuras situações de

emprego. Pelo segundo ano consecutivo, alunos do curso de Mestrado em Produto

têm realizado estágios em empresas estrangeiras. Infelizmente o número de bolsas

disponíveis limita a nossa vontade de enviar mais alunos para as empresas.

34


35


Mesmos considerando alguns condicionalismos, houve a adequada concretização

do espírito subjacente à Declaração de Bolonha na ESAD. De uma forma genérica, a

concretização do Processo de Bolonha foi realizada sem dificuldades de maior, muito

por culpa da colaboração de todos os intervenientes no processo, referimo-nos aos

estudantes e aos docentes.

No que se refere ao corpo docente, é atualmente motivo de enorme preocupação por

parte dos responsáveis e será necessário desenvolver reformas difíceis para satisfa-

zer os requisitos definidos no artigo 49º do Regulamento Jurídico das Instituições do

Ensino Superior.

Como está referido no relatório anterior, há a necessidade de engendrar medidas,

alternativas às implementadas, de apoio aos recém-licenciados na procura do 1º

emprego. Neste âmbito, a formalização do observatório de monitorização do emprego

dos nossos licenciados assume caráter de urgência. A criação e formalização de uma

Associação de Antigos Estudantes da ESAD pode assumir-se com veículo potenciali-

zador de divulgação de oportunidades de emprego.

Conclusões

36


Anexo I

Acesso ao Ensino Superior 2011 – 1ª Fase do Concurso Nacional de Acesso

Classificações dos últimos colocados pelo Contingente Geral

Código

Instit.

Código

Curso

Nome da Instituição Nome do Curso Grau Vagas

Inicias

Colocados Nota do Últ.

Colocado

Sobras

p/ 2ª Fase

0300 9069 Universidade de Aveiro Design L1 50 50 153,0 0

0400 9071 Universidade da Beira Interior Design de Moda L1 40 40 132,4 0

0400 9074 Universidade da Beira Interior Design Industrial L1 30 30 117,4 0

0400 9075 Universidade da Beira Interior Design Multimédia L1 40 40 121,7 0

0501 9891 Universidade de Coimbra - Faculdade de Ciência Design e Multimédia L1 45 45 142,5 0

0603 9069 Universidade de Évora - Escola das Artes Design L1 30 30 124,5 0

0802 8435 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade Design (regime pós-laboral) L1 31 31 122,8 0

0802 9069 Universidade Técnica de Lisboa Design L1 31 31 155,3 0

0802 9071 Universidade Técnica de Lisboa Design de Moda L1 31 31 149,8 0

1000 9499 Universidade do Minho Design e Marketing de Moda L1 30 30 148,0 0

1300 9069 Universidade da Madeira Design L1 24 24 140,3 0

3032 9074 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Design Industrial L1 40 40 124,8 0

3032 9470 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Design Gráfico L1 40 40 140,6 0

3042 9898 Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior Arte e Design L1 30 30 122,6 0

3055 9726 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Design de Moda e Têxtil L1 35 35 124,5 0

3062 9898 Instituto Politécnico de Coimbra - Escola Arte e Design L1 30 30 146,0 0

3081 9070 Universidade do Algarve - Escola Superior de Educação Design de Comunicação L1 32 32 125,8 0

3103 8126 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design Gráfico e Multimédia (regime pós-laboral) L1 25 25 123,4 0

3103 9074 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design Industrial L1 30 30 141,0 0

37




Código

Instit.

Código

Curso


Inicias


Colocado

Sobras

p/ 2ª Fase

0300 9069 Universidade de Aveiro Design L1 50 50 153,0 0

0400 9071 Universidade da Beira Interior Design de Moda L1 40 40 132,4 0

0400 9074 Universidade da Beira Interior Design Industrial L1 30 30 117,4 0

0400 9075 Universidade da Beira Interior Design Multimédia L1 40 40 121,7 0

0501 9891 Universidade de Coimbra - Faculdade de Ciência Design e Multimédia L1 45 45 142,5 0

0603 9069 Universidade de Évora - Escola das Artes Design L1 30 30 124,5 0

0802 8435 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade Design (regime pós-laboral) L1 31 31 122,8 0

0802 9069 Universidade Técnica de Lisboa Design L1 31 31 155,3 0

0802 9071 Universidade Técnica de Lisboa Design de Moda L1 31 31 149,8 0

1000 9499 Universidade do Minho Design e Marketing de Moda L1 30 30 148,0 0

1300 9069 Universidade da Madeira Design L1 24 24 140,3 0

3032 9074 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Design Industrial L1 40 40 124,8 0

3032 9470 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Design Gráfico L1 40 40 140,6 0

3042 9898 Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior Arte e Design L1 30 30 122,6 0

3055 9726 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Design de Moda e Têxtil L1 35 35 124,5 0

3062 9898 Instituto Politécnico de Coimbra - Escola Arte e Design L1 30 30 146,0 0

3081 9070 Universidade do Algarve - Escola Superior de Educação Design de Comunicação L1 32 32 125,8 0

3103 8126 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design Gráfico e Multimédia (regime pós-laboral) L1 25 25 123,4 0

3103 9074 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design Industrial L1 30 30 141,0 0

38




Código

Instit.

Código

Curso


Inicias


Colocado

Sobras

p/ 2ª Fase

3103 9723 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design de Ambientes L1 30 30 122,3 0

3103 9729 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design Gráfico e Multimédia L1 65 65 143,4 0

3133 9069 Instituto Politécnico do Porto - Escola Design L1 43 43 127,0 0

3163 9727 Instituto Politécnico de Viana do Castelo - Escola Design do Produto L1 38 38 120,5 0

5302 9070 Universidade de Lisboa - Faculdade de Belas Artes Design de Comunicação L1 55 55 169,0 0

5302 9072 Universidade de Lisboa - Faculdade de Belas Artes Design de Equipamento L1 55 55 154,0 0

5402 9070 Universidade do Porto - Faculdade de Belas Artes Design de Comunicação L1 50 50 166,5 0

3055 9725 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Design de Interiores e Equipamento L1 38 37 126,8 1

3032 9873 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Design Gráfico (regime pós-laboral) L1 25 23 115,8 2

3055 9907 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Design de Comunicação e Produção Audiovisual L1 38 34 111,0 4

3122 9469 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior Design e Animação Multimédia L1 25 21 120,1 4

3122 9070 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior Design de Comunicação L1 25 19 115,2 6

0802 8436 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade Design de Moda (regime pós-laboral) L1 31 24 120,0 7

3163 9723 Instituto Politécnico de Viana do Castelo - Escola Design de Ambientes L1 30 23 108,8 7

3103 9724 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design de Cerâmica e Vidro L1 20 7 111,0 13

3014 9245 Universidade de Aveiro - Escola Superior de Design Tecnologia e Design de Produto L1 35 16 114,5 19

3045 8309 Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior Design de Jogos Digitais L1 40 18 110,4 22

3242 9644 Instituto Politécnico de Tomar - Escola Superior Design e Tecnologia das Artes Gráficas L1 45 22 112,6 23

3092 9072 Instituto Politécnico da Guarda - Escola Superior Design de Equipamento L1 40 12 119,7 28

1300 8089 Universidade da Madeira Eng. Civil + Eng. Electr e Telec + Eng. Informática + Design de Moda L1 140 74 107,2 66

39




Código

Instit.

Código

Curso


Inicias


Colocado

Sobras

p/ 2ª Fase

3103 9723 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design de Ambientes L1 30 30 122,3 0

3103 9729 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design Gráfico e Multimédia L1 65 65 143,4 0

3133 9069 Instituto Politécnico do Porto - Escola Design L1 43 43 127,0 0

3163 9727 Instituto Politécnico de Viana do Castelo - Escola Design do Produto L1 38 38 120,5 0

5302 9070 Universidade de Lisboa - Faculdade de Belas Artes Design de Comunicação L1 55 55 169,0 0

5302 9072 Universidade de Lisboa - Faculdade de Belas Artes Design de Equipamento L1 55 55 154,0 0

5402 9070 Universidade do Porto - Faculdade de Belas Artes Design de Comunicação L1 50 50 166,5 0

3055 9725 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Design de Interiores e Equipamento L1 38 37 126,8 1

3032 9873 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Design Gráfico (regime pós-laboral) L1 25 23 115,8 2

3055 9907 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Design de Comunicação e Produção Audiovisual L1 38 34 111,0 4

3122 9469 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior Design e Animação Multimédia L1 25 21 120,1 4

3122 9070 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior Design de Comunicação L1 25 19 115,2 6

0802 8436 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade Design de Moda (regime pós-laboral) L1 31 24 120,0 7

3163 9723 Instituto Politécnico de Viana do Castelo - Escola Design de Ambientes L1 30 23 108,8 7

3103 9724 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes Design de Cerâmica e Vidro L1 20 7 111,0 13

3014 9245 Universidade de Aveiro - Escola Superior de Design Tecnologia e Design de Produto L1 35 16 114,5 19

3045 8309 Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior Design de Jogos Digitais L1 40 18 110,4 22

3242 9644 Instituto Politécnico de Tomar - Escola Superior Design e Tecnologia das Artes Gráficas L1 45 22 112,6 23

3092 9072 Instituto Politécnico da Guarda - Escola Superior Design de Equipamento L1 40 12 119,7 28

1300 8089 Universidade da Madeira Eng. Civil + Eng. Electr e Telec + Eng. Informática + Design de Moda L1 140 74 107,2 66

40




Código

Instit.

Código

Curso


Inicias


Colocado

Sobras

p/ 2ª Fase

0802 8436 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Arquitectura Design de Moda (regime pós-laboral) L1 10 11 134,3 0

1300 8089 Universidade da Madeira Eng. Civil + Eng. Elect e Telec + Eng. Info. +Design Media Interactivos L1 75 37 108,2 38

3014 9245 Universidade de Aveiro - Escola Superior Design, Gestão Tecnologia e design de Produto L1 25 14 117,2 12

3032 9470 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Superior Design Gráfico L1 8 8 149,0 0

3045 8309 Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior de Comunicação Design de Jogos Digitais L1 27 11 109,7 16

3055 9725 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior de Artes Design de Interiores e Equipamento L1 11 12 124,6 0

3055 9726 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior de Artes Design de Moda e Têxtil L1 8 8 122,3 0

3055 9907 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior de Artes Design de Comunicação e Produção Audiovisual L1 13 15 128,8 0

3092 9072 Instituto Politécnico da Guarda - Escola Superior de Tecnologia Design de Equipamento L1 32 10 113,3 24

3103 9724 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes e Design Design de Cerâmica e Vidro L1 19 9 113,7 10

3122 9070 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior de Tecnologia Design de Comunicação L1 14 7 119,3 10

3122 9469 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior de Tecnologia Design de Animação e Multimédia L1 12 9 124,7 3

3163 9723 Instituto Politécnico de Viana do Castelo - Escola Superior Design de Ambientes L1 13 13 115,2 0

3242 9644 Instituto Politécnico de Tomar - Escola Superior de Tecnologia Design e Tecnologia das Artes Gráficas L1 25 13 116,5 13

41




Código

Instit.

Código

Curso


Inicias


Colocado

Sobras

p/ 2ª Fase

0802 8436 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Arquitectura Design de Moda (regime pós-laboral) L1 10 11 134,3 0

1300 8089 Universidade da Madeira Eng. Civil + Eng. Elect e Telec + Eng. Info. +Design Media Interactivos L1 75 37 108,2 38

3014 9245 Universidade de Aveiro - Escola Superior Design, Gestão Tecnologia e design de Produto L1 25 14 117,2 12

3032 9470 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Escola Superior Design Gráfico L1 8 8 149,0 0

3045 8309 Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior de Comunicação Design de Jogos Digitais L1 27 11 109,7 16

3055 9725 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior de Artes Design de Interiores e Equipamento L1 11 12 124,6 0

3055 9726 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior de Artes Design de Moda e Têxtil L1 8 8 122,3 0

3055 9907 Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior de Artes Design de Comunicação e Produção Audiovisual L1 13 15 128,8 0

3092 9072 Instituto Politécnico da Guarda - Escola Superior de Tecnologia Design de Equipamento L1 32 10 113,3 24

3103 9724 Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Artes e Design Design de Cerâmica e Vidro L1 19 9 113,7 10

3122 9070 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior de Tecnologia Design de Comunicação L1 14 7 119,3 10

3122 9469 Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior de Tecnologia Design de Animação e Multimédia L1 12 9 124,7 3

3163 9723 Instituto Politécnico de Viana do Castelo - Escola Superior Design de Ambientes L1 13 13 115,2 0

3242 9644 Instituto Politécnico de Tomar - Escola Superior de Tecnologia Design e Tecnologia das Artes Gráficas L1 25 13 116,5 13

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