relatório de avaliação interna puc-rio 2012 · gráfico 14: adequação e clareza do plano de...
TRANSCRIPT
GRÃO-CHANCELER: Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
REITOR: Prof. Pe. Josafá Carlos de Siqueira, S.J.
VICE-REITOR: Pe. Francisco Ivern Simó, S.J.
VICE-REITOR PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS: Prof. José Ricardo Bergmann
VICE-REITOR PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS: Prof. Luiz Carlos Scavarda do Carmo
VICE-REITOR PARA ASSUNTOS COMUNITÁRIOS: Prof. Augusto Luiz Duarte Lopes Sampaio
VICE-REITOR PARA ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO: Prof. Sérgio de Almeida Bruni
1
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 4
2. METODOLOGIA....................................................................................................................................... 6
2.1. Dimensões da Avaliação Interna 2012 ................................................................................................ 6
2.2. Participantes ........................................................................................................................................ 7
2.3. Coleta e análise de dados ................................................................................................................... 8
3. PRINCIPAIS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA 2012 ............................................................. 13
3.1. Visão geral ..........................................................................................................................................13
3.2. Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional ..............................................................................13
3.3. Ensino de Graduação .........................................................................................................................17
3.4. Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa ...............................................................................................22
3.5. Comunicação interna e externa ..........................................................................................................24
3.6. Comunidade Universitária ...................................................................................................................27
3.6.1 Corpo docente e plano de carreira .....................................................................................................27
3.6.1.1 Avaliação e Auto-avaliação ............................................................................................................27
3.6.1.2 Avaliação do novo Plano de Carreira Docente ...............................................................................28
3.6.1.3 Avaliação e Auto-avaliação ............................................................................................................33
3.6.1.4 Avaliação das políticas de pessoal .................................................................................................35
3.6.2 Corpo discente e políticas de atendimento .........................................................................................37
3.6.2.1 Avaliação e Auto-avaliação ............................................................................................................37
3.6.2.2 Política de Atendimento aos estudantes ........................................................................................41
3.7. Responsabilidade Social .....................................................................................................................45
3.8. Organização e Gestão ........................................................................................................................47
3.9. Infraestrutura física e recursos de apoio .............................................................................................49
3.9.1 Principais resultados ...........................................................................................................................49
3.10. Planejamento e Avaliação ..................................................................................................................55
3.11. Sustentabilidade Financeira ................................................................................................................56
2
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Fases de concepção do PDI 2013-2017 9
Figura 2: Site da CPA com campo para acesso ao Questionário de Avaliação 11
Figura 3: Tela do Questionário de Avaliação 11
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Ensino de Graduação – Médias Gerais 18
Gráfico 3: Atividades principais dos Cursos de Graduação 19
Gráfico 4: Proporção docentes/ discentes e desempenho das coordenações de curso 21
Gráfico 5: Qualidade das disciplinas de Graduação 21
Gráfico 6: Ensino de Pós-Graduação – Média Geral 23
Gráfico 7: Adequação das Propostas dos Programas de Pós-Graduação 24
Gráfico 8: Comunicação interna e externa 25
Gráfico 9: Ouvidoria Eletrônica – Distribuição de frequência das respostas 26
Gráfico 10: Desempenho docente 28
Gráfico 11: Plano de Carreira Docente – Professores do Quadro Principal 29
Gráfico 12: Políticas de qualificação docente – Distribuição de freqüência de respostas dos professores do
Quadro Principal 29
Gráfico 13: Processos de promoção – Distribuição de frequência de respostas dos professores do Quadro
Principal 30
Gráfico 14: Adequação e clareza do Plano de Carreira – Distribuição de frequência de respostas dos
professores do Quadro Principal 31
Gráfico 15: Distribuição de carga horária – Distribuição de frequência de respostas dos professores do
Quadro Principal 31
Gráfico 16: Políticas docentes – Professores Quadros Complementar e Suplementar 32
Gráfico 17: Auto-avaliação dos funcionários 33
Gráfico 18: Avaliação dos funcionários pelos alunos 34
Gráfico 19: Avaliação dos funcionários pelos professores 35
Gráfico 20: Avaliação das políticas de pessoal pelos funcionários 36
Gráfico 21: Auto-avaliação dos alunos de graduação 38
Gráfico 22: Desempenho em projetos de pesquisa – Distribuição de frequência de respostas dos alunos 38
Gráfico 23: Avaliação dos alunos de graduação pelos professores 39
Gráfico 24: Auto-avaliação dos alunos de pós-graduação 40
Gráfico 25: Avaliação dos alunos de pós-graduação pelos professores do Quadro Principal 41
3
Gráfico 26: Avaliação das Coordenações Centrais de Graduação e de Pós-Graduação 43
Gráfico 27: Atendimento e orientação ao corpo discente 44
Gráfico 28: Organização e Gestão: Normas, Regulamentos e Representatividade 47
Gráfico 29: Representatividade em comissões e órgãos colegiados – Distribuição de frequência de respostas
dos alunos de graduação 48
Gráfico 30: Infraestrutura e serviços de apoio – Médias gerais 49
Gráfico 31: Infraestrutura 50
Gráfico 32: Infraestrutura e serviços de apoio – Salas de aula, de estudos e laboratórios 53
Gráfico 33: Laboratórios – Distribuição de frequência de respostas dos alunos de graduação 54
Gráfico 34: Infraestrutura e serviços de apoio – Divisão de Bibliotecas e Rio Datacentro 55
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Composição da Comissão Própria de Avaliação 2012 5
Tabela 2: Dimensões Avaliativas 6
Tabela 3: Participação na Avaliação Interna 2012 7
Tabela 4: Participantes da avaliação para elaboração do PDI 2013-2017 8
Tabela 5: Convenção dos gráficos de análise dos resultados 12
Tabela 6: Principais modalidades de bolsa de graduação 46
Tabela 7: Números de bolsistas de graduação por Centro – Agosto de 2012 46
Tabela 8: Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras 57
4
1. APRESENTAÇÃO
A PUC-Rio desenvolveu, em 2006, um modelo de avaliação interna que incorpora as diretrizes do
MEC às práticas de planejamento e avaliação já consolidadas na universidade. Este modelo
permite conhecer a realidade da universidade, com objetivo de contribuir para a preservação e o
aperfeiçoamento de seu modelo institucional, e comporta três processos avaliativos periódicos, a
saber: avaliação interna, avaliação dos professores pelos alunos de graduação e avaliação dos
professores pelos pares.
Na Avaliação Interna da PUC-Rio, a própria universidade reflete sobre diferentes dimensões de
seu cotidiano e traça um retrato de sua realidade. Esse processo é coordenado pela Comissão
Própria de Avaliação (CPA), e seus resultados fornecem uma visão de como a comunidade
universitária percebe a Instituição, seus pontos fortes, potencialidades e pontos que requerem
melhorias, servindo, portanto, como insumo para as ações de planejamento. Realizada
bienalmente, a última avaliação interna foi realizada em novembro de 2012, com a participação de
cerca de 4000 pessoas, entre alunos, professores e funcionários da instituição.
A Avaliação dos Professores pelos alunos de graduação, também coordenada pela CPA, é
realizada ao final de cada semestre letivo, quando os alunos de graduação avaliam seus
professores daquele período. A divulgação desses resultados visa servir de instrumento de
consulta para o aluno, propiciando uma escolha mais consciente e transparente das disciplinas e
turmas por ocasião da matrícula; fornecer informações para o aprimoramento do professor e para
o planejamento acadêmico, gerando dados para a análise do andamento das disciplinas e do
desempenho docente.
A Avaliação dos Professores pelas comissões de pares tem periodicidade trienal. Desde 2003, as
Comissões de Carreira Docente dos Departamentos, Setoriais e Central têm realizado avaliações
periódicas de todo o Corpo Docente do Quadro Principal da universidade. A avaliação leva em
conta o desempenho docente em: disciplinas de graduação e de pós-graduação, orientação de
teses, dissertações, monografias e iniciação científica, bem como o envolvimento do professor em
pesquisa. Em 2012, foi realizada a avaliação do triênio 2009-2011, cabendo a CPA a elaboração
de relatórios que apoiaram a análise realizada pelas Comissões da Carreira Docente da
universidade.
Já no que se refere às atividades de planejamento, todos os resultados de avaliações
relacionadas à PUC-Rio servem de insumo para as atividades de planejamento acadêmico em
geral e, em particular, para a preparação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
realizada por diferentes órgãos da universidade, sob a coordenação da CPA. Com base em todos
os resultados avaliativos da PUC-Rio, a CPA coordenou a elaboração do PDI 2013-2017,
permitindo que, após a identificação de potencialidades e fragilidades, metas e linhas de ação
fossem definidas pelas diferentes instâncias da universidade.
Este relatório apresenta os principais resultados da Avaliação Interna 2012 e da Avaliação dos
Professores 2012 (realizada pelos alunos de graduação), complementados pela descrição de
5
algumas ações para elaboração do PDI 2013-2017. Isto porque a preparação do PDI também
envolveu a avaliação da universidade por parte da direção, como uma etapa essencial para que
as metas institucionais fossem traçadas em sintonia com o retrato traçado na Avaliação de 2012.
A concepção e a coordenação da avaliação interna estão a cargo da Comissão Própria de
Avaliação (CPA), eleita e constituída por representantes dos diferentes segmentos da
comunidade universitária e da sociedade civil organizada, tal como exposto na tabela a seguir:
Tabela 1: Composição da Comissão Própria de Avaliação 2012
Presidente Prof. Marco Antonio Casanova, Coordenador Central de Planejamento e Avaliação
Representante das Coordenações Profª Daniela Trejos Vargas, Coordenador Central de Graduação
Representantes do Corpo Docente Profª Andreia Clapp Salvador, CCS
Prof. Rafael Gonçalves Soares, CCS - suplente
Prof. André Silva Pimentel, CTC
Prof. Marcelo de Andrade Dreux, CTC - suplente
Profª Jackeline Lima Farbiarz, CTCH
Profª Vera Lucia Moreira dos Santos Nojima, CTCH - suplente
Prof. Henrique Bastos Rajão Reis, CCBM
Prof. Rômulo Barroso Baptista, CCBM - suplente
Representantes do Corpo Técnico-Adminstrativo
Elisabeth Salvo Brito Jazbik
Jussara Maria Gonçalves de Oliveira
Representantes do Corpo Discente Pedro Duarte dos Santos Soares Junior, CCS
Filipe Barbosa Fachetti, CTC
José Diógenes Dias Gonçalves, CTCH
Gabriel Machnich Machado, CCBM
Representante dos Antigos Alunos Andréa Cecilia Ramal
Representantes do Conselho de Desenvolvimento
José Raymundo Martins Romeo
6
2. METODOLOGIA
2.1. Dimensões da Avaliação Interna 2012
Com vistas à implementação da avaliação interna, foram estabelecidas 10 dimensões avaliativas,
baseadas nas diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), e
ampliadas em sub-dimensões que melhor atendem à realidade da PUC-Rio.
Na Avaliação Interna de 2012, as 10 dimensões do SINAES foram contempladas e organizadas
em torno de 9 dimensões de avaliação1. Na tabela abaixo, as dimensões avaliadas são
apresentadas.
Tabela 2: Dimensões Avaliativas
DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INTERNA 2012
Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional
Ensino Graduação
Pós-Graduação e a Pesquisa
Comunicação interna e externa
Comunidade Universitária
Corpo docente e Carreira Docente
Corpo técnico-administrativo e políticas de pessoal
Corpo discente e políticas de atendimento
Responsabilidade Social (avaliação sucinta)
Organização e Gestão da Instituição
Infraestrutura física e recursos de apoio
Planejamento e avaliação
Sustentabilidade Financeira (avaliação sucinta)
1 A dimensão Comunidade Universitária agrega a avaliação das políticas de pessoal (dimensão 5 do SINAES) e das
políticas de atendimento aos discentes (dimensão 9 do SINAES).
7
2.2. Participantes
O recrutamento dos participantes teve como premissa a consolidação gradativa da cultura de
avaliação nos diversos segmentos da comunidade, livre de imposições em relação à participação.
Por essa razão, não foram constituídas amostras representativas, e todos foram convidados a
participar de forma voluntária. Para valorizar a espontaneidade e a confiabilidade dos dados, o
anonimato das respostas dadas pelos participantes foi preservado. Após ampla divulgação da
avaliação, foram obtidos percentuais variados de participação, elencados na tabela a seguir.
Tabela 3: Participação na Avaliação Interna 2012
PERFIL UNIVERSO AMOSTRAL
NÚMERO DE PARTICIPANTES
% DE
PARTICIPAÇÃO
Aluno de graduação 12627 2108 16,7%
Aluno de pós-graduação 2353 852 36,2%
Funcionários Técnicos e Administrativos 1606 540 33,6%
Professores do Quadro Complementar 872 415 47,6%
Professores do Quadro Principal 422 242 57,3%
Professores do Quadro Suplementar 47 13 27,7%
Comunidade PUC-Rio 17927 4170 23,3%
Os números revelam percentuais de participação significativamente representativos em cada um
dos perfis da comunidade universitária, embora estáveis quando comparados aos das avaliações
internas anteriores. Apesar da ampla divulgação da avaliação, não foi observado crescimento da
participação ao longo das 4 avaliações internas realizadas (2006, 2008, 2010 e 2012).
A participação da alta-direção, dos dirigentes das unidades e coordenadores de cursos e
programas de pós-graduação foi solicitada duplamente. Dado que a grande maioria é também
professor da universidade, esses participantes responderam à avaliação anônima para o perfil
‘professor’. Complementarmente, participaram de reuniões de trabalho para a elaboração do PDI,
no qual avaliaram o PDI 2008-2012 e analisaram criticamente os principais resultados de
avaliações anteriores para, enfim, propor metas e linhas de ação para o desenvolvimento da
PUC-Rio. O trabalho envolvido gerou insumo para uma avaliação aprofundada da dimensão
‘Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional’.
8
Tabela 4: Participantes da avaliação para elaboração do PDI 2013-2017
CAPÍTULOS DO PDI SOB ANÁLISE PARTICIPANTES
ENSINO DE GRADUAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
Vice-Reitor para Assuntos Acadêmicos
Coordenador Central de Graduação
Coordenador Central de Pós-Graduação
Coordenador Central de Educação a Distância
Coordenador Central de Cooperação Internacional
Diretora da Divisão de Biblioteca e Documentação
Decanos s Centros e Coordenações Setoriais de Graduação e Pós-Graduação
Diretores dos Departamentos e Coordenadores dos Cursos de Graduação e dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu
EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL Vice-Reitor para Assuntos Comunitários
COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
Vice-Reitor para Assuntos Acadêmicos
Coordenador Central de Graduação
Coordenador Central de Pós-Graduação
Superintendente de Recursos Humanos
INFRAESTRUTURA Coordenador Central de Infraestrutura
GESTÃO FINANCEIRA Coordenador Central de Orçamento
2.3. Coleta e análise de dados
A avaliação da dimensão ‘Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional’ foi realizada no
contexto de elaboração do PDI 2013-2017, desenvolvido em 3 etapas, representadas na Figura 1.
Estas etapas envolveram a definição de objetivos institucionais pelos membros da comunidade a
partir da análise das diretrizes pedagógicas; o estabelecimento das metas e linhas de ação para
os próximos cinco anos; e a consolidação dos dados e aprovação do documento final.
9
Figura 1: Fases de concepção do PDI 2013-2017
Etapa 1 – Análise das diretrizes pedagógicas e definição dos objetivos institucionais por área de
atuação acadêmica
a) Análise documental: Elaboração de um relatório de apoio às reuniões e atividades de planejamento com os principais dados da PUC-Rio em relação a número de cursos, de programas, perfil da comunidade universitária, infraestrutura, etc.
b) Reuniões de planejamento acadêmico: Reuniões com as Coordenações Centrais da Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos e com os decanatos dos centros para avaliação do contexto acadêmico da PUC-Rio visando definir as prioridades para a área de ensino e pesquisa e, portanto, os objetivos institucionais para a área nos próximos cinco anos.
c) Reuniões de planejamento com responsáveis por unidades complementares: Reuniões com responsáveis pelo estabelecimento dos objetivos norteadores do desenvolvimento nas áreas de responsabilidade social, de infraestrutura, e administrativo-financeira.
d) Consolidação dos objetivos institucionais: Elaboração de documento que consolida os objetivos das principais áreas da universidade, segundo cada uma de suas diretrizes pedagógicas.
Etapa 2 – Estabelecimento das metas e linhas de ação a partir dos objetivos institucionais
definidos na etapa anterior
a) Coleta de dados: Elaboração e distribuição de formulários-propostas a coordenadores de cursos de graduação e de programas de pós-graduação e diretores de unidades complementares para discussão interna, reflexão e estabelecimento de metas e linhas de ação para os próximos 5 anos. Sempre que pertinente, essas unidades, chamadas de
Etapa 1: Análise das diretrizes pedagógicas e definição dos objetivos institucionais
por área de atuação
Prioridades acadêmicas para os próximos 5 anos para a graduação, pós-graduação e pesquisa.
Fonte: Reuniões das Coordenações Centrais da Vice-Reitoria Acadêmica e Decanatos dos Centros.
Etapa 2: Metas e linhas de ação
Formas de refinamento dos objetivos institucionais da universidade em cada curso e programa,
com etapas e períodos de realização definidos.
Etapa 3: Consolidação e redação do documento
Consolidação dos resultados e definição de objetivos, metas e linhas de ação acadêmicas para o
período de 2013 a 2017.
Etapa 4: Apresentação e aprovação do PDI
Apresentação à alta-direção da universidade e ao Conselho Universitário.
10
unidades de informação do PDI, elaboraram ou atualizaram material descritivo relativo às suas áreas de atuação.
b) Consolidação dos formulários da universidade: A partir das diretrizes pedagógicas e objetivos institucionais estabelecidos na etapa 1, definição das principais metas de desenvolvimento e suas etapas de realização.
c) Consolidação dos formulários por centro (CCS, CTC, CTCH e CCBM): Análise e consolidação dos formulários-propostas dos cursos e programas pelos decanatos de cada centro, visando destacar as metas mais recorrentes para o contexto de cada centro, bem como elaborar um parecer qualitativo acerca das propostas.
d) Consolidação dos formulários da universidade: A partir das diretrizes pedagógicas e objetivos institucionais estabelecidos na etapa 1, definição das principais metas de desenvolvimento e suas etapas de realização.
Etapa 3 – Consolidação e redação do documento final: Análise minuciosa dos dados coletados,
analisados e consolidados para redação final do documento, sob responsabilidade da
Coordenação Central de Planejamento e Avaliação (CCPA).
Etapa 4 – Apresentação e aprovação do PDI: Apresentação à alta-direção da universidade e, em
seguida, submissão da versão final do documento ao Conselho Universitário.
A avaliação das dimensões ‘Planejamento e avaliação’, ‘Responsabilidade Social’ e
‘Sustentabilidade Financeira’ foi feita a partir de análise documental e da avaliação dos
principais responsáveis pelas atividades relacionadas a essas dimensões.
As demais dimensões – ‘Ensino de Graduação’, ‘Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa’,
‘Comunicação interna e externa’, ‘Comunidade Universitária’, ‘Organização e Gestão’ e
‘Infraestrutura física e recursos de apoio’ – foram avaliadas pela própria comunidade
universitária entre 05 de novembro e 5 de dezembro de 2012.
Cada perfil de participantes (ver
tabela 3) preencheu um questionário on-line que, apesar de ter estrutura semelhante aos demais,
apresentava somente questões compatíveis com o tipo de inserção na instituição. O conteúdo dos
questionários foi o mesmo dos instrumentos de avaliação elaborados pela CPA em 2006, com
alterações mínimas em função de mudanças institucionais ocorridas desde então. Em linhas
gerais, apresentaram a mesma estrutura geral: eram compostos de questões fechadas, relativas
às diferentes dimensões da avaliação, de modo a facilitar e agilizar a análise comparativa e/ou
quantitativa. Houve sempre, no entanto, um campo de comentários livres para a coleta de
opiniões sobre tópicos não previstos nas questões. Todas as questões apresentavam uma
afirmativa, seguida de uma escala de 5 alternativas que variavam de 1 a 5 para medir a satisfação
ou a intensidade de aderência à afirmativa proposta.
Os questionários on-line foram disponibilizados por meio do Sistema de Avaliação Interna da
PUC-Rio. Com senha de acesso da PUC-Rio, todos os participantes poderiam acessar o sistema
e fazer sua avaliação em ambiente seguro. As figuras 2 e 3 permitem conhecer as características
mais gerais do Sistema.
11
Figura 2: Site da CPA com campo para acesso ao Questionário de Avaliação
Figura 3: Tela do Questionário de Avaliação
Na figura 2, é possível ver a página inicial da CPA, disponível para a comunidade PUC-Rio e para
a sociedade em geral, na qual estão disponíveis informações aprofundadas sobre a Avaliação
Interna. Nesta mesma página, encontra-se o campo para registro no Sistema de Avaliação,
exclusivo para alunos, professores e funcionários da PUC-Rio. Após inserção do login e da senha
Acesso ao Sistema
12
comumente usados em outros sistemas da universidade, cada usuário tem acesso ao
questionário específico para seu perfil. Já na figura 3, é possível visualizar a tela do questionário
de avaliação propriamente dita. O participante responde às questões, escolhendo entre 5
alternativas que vão do (+) ao (-), ou seja, do maior ao menor nível de concordância à questão
proposta. Há sempre a opção pelas alternativas “Sem resposta” e “Não se aplica”, bem como um
campo destinado a observações livres.
Após preenchimento dos questionários, os dados coletados foram anonimizados para análise.
Primeiramente, o sistema processou relatórios com frequência de respostas e cálculos das
médias e desvios-padrão de cada questão, segundo cada perfil de participante. De posse desses
dados, a análise dos resultados foi efetuada. Sem deixar de contemplar resultados individuais,
sempre que cabível essa análise foi feita por blocos de perguntas que tinham uma característica
comum. Isso ocorria nos casos em que cada pergunta representava um atributo diferente de um
mesmo todo – por exemplo, diferentes aspectos da infraestrutura. A opção por esse procedimento
de análise justifica-se pela possibilidade de uma abordagem holística, em detrimento de uma ótica
pontual, que oferece o risco de um sacrifício da visão do todo.
Por questões de clareza e leveza da leitura do relatório, optou-se pela ilustração do texto por
gráficos de médias em lugar de gráficos com distribuições de frequência. No entanto, quando
pertinente, deu-se destaque a detalhes dessas distribuições. Além disso, adotou-se uma
convenção para os gráficos de médias. Para isso, subdividiu-se arbitrariamente o intervalo da
escala (de 1 a 5) em cinco faixas, sendo as três centrais de tamanho 1 e as duas extremas de
tamanho 0,5. Segundo esse critério, chegou-se às faixas descritas na tabela a seguir.
Tabela 5: Convenção dos gráficos de análise dos resultados
FAIXA LIMITES SÍMBOLO CONVECIONADO
1 – faixa de grande insatisfação 1,0 a 1,5
2 – faixa de insatisfação 1,6 a 2,5
3 – faixa de neutralidade 2,6 a 3,5
4 – faixa de satisfação 3,6 a 4,5
5 – faixa de grande satisfação 4,6 a 5,0
13
3. Principais resultados da Avaliação Interna 2012
3.1. Visão geral
A análise dos dados coletados na Avaliação Interna 2012 identifica duas características gerais,
recorrentes em relação às avaliações anteriores, que merecem ser destacadas logo de início, de
modo a servirem como guia para a leitura dos resultados.
A primeira dessas características diz respeito à tendência de os participantes atribuírem notas
altas à grande parte dos atributos sobre avaliação. A maciça maioria das médias dos atributos
avaliados encontra-se na faixa de satisfação (indicada nos gráficos pelo símbolo , que abrange
médias de 3,6 a 4,5) e algumas (poucas) na faixa de grande satisfação (símbolo , médias de
4,6 a 5,0). Não há nenhum atributo com médias na localizadas nas faixas de insatisfação ou de
grande insatisfação (médias entre 1,0 e 2,5), e apenas algumas médias na faixa de neutralidade
(símbolo , médias entre 2,6 e 3,5). Trata-se, de imediato, de constatar que alunos, professores
e funcionários encontram-se, em geral, satisfeitos com a universidade à qual pertencem.
Já a segunda característica importante para a interpretação dos resultados é consequência direta
da primeira. Dado que as notas são em geral bastante altas, a análise dos pontos fracos e fortes
identificados na avaliação deve ser realizada, em termos quantitativos, a partir de pequenas
diferenças; muitas vezes por décimos de diferença na comparação dos resultados.
3.2. Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional
Os resultados da dimensão ‘Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional’ mostram-se
especialmente importantes para o contexto dessa avaliação pelo fato de a universidade ter
passado recentemente por um amplo processo de elaboração de seu novo PDI, com vigência
para o período de 2013 a 2017.
A análise qualitativa das discussões e dos documentos gerados nesse processo deu origem,
então, a dois resultados principais no que diz respeito ao uso que a comunidade universitária fez
do PDI 2008-2012. O primeiro refere-se ao fato de as práticas cotidianas da universidade se
mostrarem aderentes aos objetivos amplos estabelecidos no PDI. A percebida coerência entre as
práticas institucionais e as diretrizes pedagógicas foi um resultado muito favorável das reuniões
para a elaboração do novo PDI, pois propiciou detectar que a PUC-Rio apresenta uma identidade
compartilhada pelos seus dirigentes. Isso possibilita que os objetivos institucionais gerais sejam
traçados a partir dessas diretrizes, já internalizadas pela comunidade, mesmo quando não há
mecanismos formais que guiem esse processo.
Já o segundo resultado – que já havia sido analisado em relação ao PDI anterior – diz respeito ao
fato de, em um nível mais baixo do planejamento estratégico da universidade, as linhas de ação
estabelecidas e executadas por cada unidade não apresentarem o mesmo nível de aderência ao
14
PDI 2008-2012. Vários coordenadores de graduação e de pós-graduação, ao revisarem as linhas
definidas no PDI anterior para suas unidades, perceberam que muitas delas não foram
implementadas. A mudança de gestores nas funções de coordenação ao longo da vigência do
PDI é a principal causa apontada para a dificuldade de dar continuidade ao planejamento
estratégico no nível dos cursos de graduação e de programas de pós-graduação.
Com base nos resultados acima, para aprimoramento da dimensão ‘Missão e Plano de
Desenvolvimento Institucional’, identifica-se a necessidade de atualização periódica do próximo
PDI de modo a torná-lo um documento dinâmico capaz de traçar um retrato mais fiel das linhas de
ação da universidade.
Além da avaliação da aderência das ações da universidade ao seu PDI, as reuniões realizadas
permitiram também a avaliação crítica de seus objetivos por área de atuação, gerando o
diagnóstico de questões prioritárias para as quais as unidades já definiram linhas de ação no PDI
2013-2017. Algumas dessas questões são sucintamente apresentadas no que se segue.
Graduação
1. Fortalecer a formação do aluno para a vida profissional através de:
1.1. Revisão das ênfases oferecidas, dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs) e das grades curriculares.
1.2. Maior integração dos cursos com o mercado de trabalho e, em particular, a ampliação de convênios de estágios.
2. Fortalecer a formação do aluno para a sociedade do conhecimento através de:
2.1. Intensificação do uso de tecnologia da informação.
2.2. Incentivo à iniciação científica na universidade através de bolsas e da participação do aluno de graduação em projetos de pesquisa na universidade.
2.3. Participação do aluno de graduação em disciplinas de pós-graduação.
3. Fortalecer a formação do aluno para a sociedade globalizada através de:
3.1. Programas de intercâmbio com universidades no exterior.
3.2. Oferta de disciplinas com a participação de professores visitantes estrangeiros, propiciando assim uma experiência internacional no próprio campus.
4. Incentivar a otimização dos recursos através de:
4.1. Adoção de disciplinas comuns a vários cursos, desta forma enfatizando também a interdisciplinaridade.
4.2. Planejamento da oferta de disciplinas abrangendo períodos mais longos, especialmente no que tange disciplinas eletivas.
4.3. Consolidação do quadro complementar, concentrando maior carga horária em um número menor de professores horistas.
4.4. Adoção de incentivos ao bom andamento dos alunos na grade curricular.
5. Fortalecer os procedimentos de avaliação, visando o estabelecimento de uma política acadêmica voltada para a qualidade, através de:
5.1. Avaliação semestral das disciplinas oferecidas e das atividades complementares.
5.2. Implantação de procedimentos sistemáticos de acompanhamento do egresso.
15
Pós-graduação
1. Fortalecer a formação do aluno de pós-graduação para a vida profissional através de:
1.1. Análise do potencial para implantar programas de mestrado e doutorado em novas áreas.
1.2. Análise do potencial para adequar programas de pós-graduação stricto sensu de forma a atender profissionais do mercado.
2. Fortalecer a formação do aluno de pós-graduação para a sociedade globalizada através de:
2.1. Incentivo a doutorados sanduíche.
2.2. Incentivo à produção de teses, dissertações e outras publicações em língua estrangeira, quando for prática da área.
2.3. Incentivo a participação de alunos de pós-graduação nos projetos de integração com universidades estrangeiras (pesquisa, seminários, atividades letivas, estágios).
2.4. Implantação de programas bem orquestrados de professores visitantes estrangeiros, incluindo a sua participação em disciplinas e seminários.
3. Fortalecer os procedimentos de avaliação, visando o estabelecimento de uma política acadêmica voltada para a qualidade, através de:
3.1. Avaliação semestral das disciplinas de pós-graduação e dos cursos de especialização oferecidos.
3.2. Implantação de procedimentos sistemáticos de acompanhamento do egresso.
Pesquisa: produção e divulgação
1. Fortalecer o quadro docente, mantendo o grau de excelência e inovação em pesquisa já obtido, através de:
1.1. Contínua revisão das regras de credenciamento para atuar na pós-graduação, de forma a manter a competitividade dos programas.
1.2. Planejamento a longo prazo da renovação do quadro de professores-pesquisadores.
1.3. Estímulo à integração de bolsistas de pós-doutorado às atividades de pesquisa e ensino dos programas.
2. Fomentar a produção intelectual e técnica dos programas através de:
2.1. Definição de estratégias integradas para a submissão de projetos e captação de recursos.
2.2. Definição ou refinamento de estratégias e metas de publicação para docentes e alunos.
2.3. Dar continuidade à crescente difusão da produção intelectual da universidade através da Editora PUC e de outros canais criados para este fim.
Educação a distância
1. Estimular novas práticas pedagógicas, através de projetos apoiados pela Vice-Reitoria Acadêmica, especialmente:
1.1. Oferta de disciplinas na modalidade a distância ou na modalidade semipresencial.
1.2. Produção de material instrucional uniformizado para disciplinas com grande demanda.
1.3. Gravação de aulas como apoio ao ensino presencial, ou para posterior uso em disciplinas a distância.
2. Implantar ou adaptar processos que apoiem projetos para implantação de disciplinas oferecidas na modalidade a distância ou na modalidade semipresencial:
2.1. Divulgação dos principais aspectos legais envolvidos.
2.2. Fomento a discussões sobre a regulação das atividades docentes.
16
2.3. Confecção de manual com diretrizes e orientações básicas para a elaboração dos projetos.
3. Desenvolver um modelo de negócio apropriado à implantação de cursos de extensão e especialização a distância.
Cooperação internacional
1. Implantar os objetivos institucionais relacionados à internacionalização das atividades da universidade, em sintonia com as ações estabelecidas na Agenda Internacional da PUC-Rio.
2. Desenvolver a cooperação internacional através de:
2.1. Manutenção da qualidade e do ritmo de crescimento dos programas de internacionalização da PUC-Rio.
2.2. Institucionalização das parcerias, em particular as de pesquisa, buscando convênios que cubram diferentes modalidades (graduação, pós-graduação e pesquisa).
3. Melhorar a atratividade dos cursos e programas para o aluno estrangeiro através de:
3.1. Em nível de pós-graduação, implantação de estratégias de captação de alunos estrangeiros, em particular latino-americanos, aperfeiçoando as iniciativas já existentes.
3.2. Criação de versões do Web site, a nível da universidade, dos centros e dos departamentos, em inglês e espanhol, contendo tradução do material pertinente e dados úteis para alunos estrangeiros.
4. Fortalecer a formação do aluno para a sociedade globalizada através de (ver também os objetivos para a graduação e pós-graduação):
4.1. Manutenção da qualidade e do ritmo de crescimento dos programas de intercâmbio, principalmente os programas de 6 meses a 1 ano.
4.2. Criação de oportunidades para uma experiência internacional no próprio campus através de:
4.2.1. Planejamento de disciplinas, seminários e outras atividades envolvendo professores visitantes estrangeiros.
4.2.2. Criação de vagas rotativas para professores visitantes estrangeiros.
Extensão e responsabilidade social
1. Avaliar globalmente as iniciativas ligadas à responsabilidade social, visando sua integração com o ensino e a pesquisa, bem como a divulgação integrada dessas iniciativas.
2. Aprimorar a comunicação à comunidade universitária sobre o sistema de bolsas de graduação, dando maior visibilidade às ações e oportunidades para atender alunos em condições socioeconômicas desfavoráveis.
3. Aprimorar o acompanhamento dos bolsistas de graduação por meio de estudo socioeconômico e visitas domiciliares, de modo a identificar as principais dificuldades dos alunos e traçar metas para minimizá-las.
4. Ampliar e consolidar as atividades do Museu Universitário, priorizando a reorganização e digitalização de seu acervo.
5. Ampliar as atividades da Pastoral.
6. Incrementar o desenvolvimento de atividades de desporto no campus.
7. Ampliar o segmento de organização de eventos institucionais, definindo e consolidando processos e procedimentos para as diferentes modalidades de cerimônias e solenidades.
17
Gestão da universidade
1. Aperfeiçoar o Plano Diretor do Campus, tanto em relação ao redimensionamento do espaço atual como para definição de prioridades nos investimentos de expansão.
2. Dar continuidade à revisão do estatuto, do regimento e das normas da universidade para incorporar mudanças já introduzidas no funcionamento da instituição.
3. Aprimorar o sistema de comunicação das atividades da universidade, dando ênfase especial ao desenvolvimento de um serviço de ouvidoria central e ao melhor aproveitamento dos recursos digitais e da convergência das mídias.
3.3. Ensino de Graduação
A avaliação da dimensão ‘Ensino de Graduação’ contou com a participação de alunos e
professores, e pautou-se em respostas contextualizadas ao curso de graduação ao qual cada
perfil pertencia. Ou seja, cada participante foi solicitado a responder ao questionário tendo em
mente o seu próprio curso. Foram os seguintes os atributos avaliados2:
Currículo
o Atualização e flexibilidade
o Equilíbrio quanto à teoria, pesquisa e prática
Atividades de estágio
Atividades complementares
Projetos de pesquisa e iniciação científicas
Atividades de monitoria
Trabalhos de Conclusão de Curso
Desempenho da Coordenação de Graduação
Proporção adequada entre corpo docente e discente
Qualidade das disciplinas
As médias gerais retratadas no gráfico abaixo revelam que tanto professores como alunos se
encontram satisfeitos com a qualidade do ensino de graduação da PUC-Rio (médias na faixa de
satisfação indicada pelo símbolo , que abrange médias de 3,6 a 4,5).
2 As avaliações do desempenho docente e discente (alunos de graduação) encontram-se expostas na seção 2.3.6,
intitulada “Comunidade Universitária”, onde alunos, professores e funcionários traçam um retrato de como se percebem e são percebidos uns pelos outros.
18
Gráfico 1: Ensino de Graduação – Médias Gerais
Observa-se pela análise do gráfico que os alunos mostram-se um pouco mais críticos do que
seus professores. As razões para tanto se tornam visíveis na análise por atributo. O primeiro
atributo sob avaliação é a qualidade dos currículos dos cursos com base em dois pontos
importantes. O primeiro diz respeito à preocupação em propiciar ao aluno uma formação que
equilibre o ensino teórico, a formação básica de pesquisador e o contato com a prática
profissional. Já o segundo refere-se à contínua atualização do currículo, tendo em mente a
flexibilidade de sua estrutura, de modo a permitir a experiência interdisciplinar. O gráfico 2 expõe
as médias obtidas nesses pontos.
Gráfico 2: Adequação dos Currículos dos Cursos de Graduação
19
É possível perceber a satisfação de professores e alunos quanto à atualização e flexibilidade dos
currículos de graduação. De modo consistente, ambas as médias encontram-se na faixa de
satisfação (símbolo , médias de 3,6 a 4,5).
As médias da avaliação do equilíbrio entre teoria, pesquisa e prática, no entanto, se encontram
em faixas de satisfação diferentes. Nesse caso, chama atenção a avaliação dos alunos, cuja
média de respostas se situa na faixa de neutralidade (média 3,4). A análise dos comentários
textuais revela com clareza a razão central dessa avaliação. Diversos alunos enfatizam a
qualidade alta dos currículos de seus cursos em termos da formação teórica e científica.
Expressam, no entanto, a necessidade de intensificar conteúdos e atividades mais diretamente
voltadas para a realidade prática e para as tendências principais do mercado de trabalho. A busca
por maior equilíbrio está em pauta como uma meta importante no PDI 2013-2017.
A avaliação das atividades complementares, de estágio, de elaboração do Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC), de monitoria e de iniciação científica por parte dos professores também estão,
em sua grande maioria, na faixa de satisfação (símbolo , médias de 3,6 a 4,5), como o gráfico 3
torna visível.
Gráfico 3: Atividades principais dos Cursos de Graduação
Mais uma vez, contudo, os alunos mostram-se um pouco mais críticos, em particular em relação
às atividades de orientação de TCCs na faixa de neutralidade (símbolo , médias de 2,6 a 3,5).
A análise por atributo traz informações adicionais.
20
A avaliação das atividades complementares foi, em termos quantitativos, satisfatória. Porém, há
uma alta recorrência de comentários textuais de alunos de graduação que reclama da quantidade
excessiva de horas de atividades que têm que realizar, sugerindo que a contabilização por parte
dos departamentos seja revista e flexibilizada.
Em relação às atividades de estágio, a avaliação de alunos e professores encontra-se na faixa de
satisfação (símbolo , médias de 3,6 a 4,5). Do ponto de vista dos alunos, a avaliação é um
pouco mais rigorosa (média 3,7). A análise qualitativa dos comentários textuais sugere que a
principal razão para isto relaciona-se a dificuldade de conciliar o horário de aula e estágio
obrigatório com bons estágios (não obrigatórios), A oferta de estágios no mercado de trabalho
parece, frequentemente, ser mais atrativa do que a oferta de estágios conveniados.
Já em relação aos Trabalhos de Conclusão de Curso, a avaliação mais crítica dos alunos
relaciona-se, segundo comentários textuais muito recorrentes, a pouco engajamento e
disponibilidade dos professores-orientadores que priorizam a orientação de alunos de mestrado e
doutorado.
As atividades de monitoria são bem avaliadas por alunos e professores, mas a sutil diferença de
avaliações reaparece no contexto das atividades de pesquisa. A análise dos comentários textuais
revela que, no contexto da pesquisa, não há divulgação adequada das oportunidades além de
não haver oferta suficiente de oportunidades de bolsas de iniciação científica. Cabe destacar que
esta demanda surgiu principalmente entre os participantes ligados aos cursos de Arquitetura e
Urbanismo, Comunicação Social e Engenharia de Produção.
No que concerne à adequação do número de professores à qualidade do ensino, alunos e
professores encontram-se satisfeitos, como indicam as médias expostas no próximo gráfico. Já
em relação ao desempenho das coordenações dos cursos, a avaliação dos alunos encontra-se na
faixa de neutralidade e, a partir da análise dos depoimentos textuais é possível, identificar que as
críticas se vinculam não à qualidade das atividades das coordenações, mas ao tempo insuficiente
dedicado ao atendimento dedicado às atividades de coordenação (uma vez que o docente
concilia as atividades de aula e de pesquisa com as da coordenação do curso).
21
Gráfico 4: Proporção docentes/ discentes e desempenho das coordenações de curso
No gráfico 5, são apresentados os principais resultados das avaliações semestrais realizadas
pelos alunos a respeito da qualidade das disciplinas cursadas.
Gráfico 5: Qualidade das disciplinas de Graduação
22
Conforme a análise do gráfico indica, as médias das avaliações são bastante satisfatórias para
todos os atributos sob avaliação. Segundo os alunos, as disciplinas vêm atingindo os objetos
propostos no Programa, com uso de bibliografia adequada e processos avaliativos satisfatórios,
aspectos indicativos da qualidade do Ensino de Graduação da PUC-Rio. Ainda que dentro da
faixa de satisfação, a adequação dos recursos didáticos mereceu avaliação um pouco inferior em
função da demanda discente para a incorporação de recursos multimídia nas aulas.
A avaliação do corpo docente, exposta em detalhes na seção ‘Comunidade Universitária’, também
situa-se na faixa de satisfação, apresentando média geral 4,3.
3.4. Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa
A avaliação do Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa contou com a participação de alunos
(mestrandos e doutorandos) e professores do Quadro Principal (por ser este o perfil docente
envolvido diretamente nas atividades da pós-graduação). Cada participante foi solicitado a
responder seu questionário tendo em mente somente o Programa no qual está inserido. Os
principais atributos avaliados foram3:
Adequação da Proposta do Programa
o Articulação entre objetivos, áreas de concentração e linhas de pesquisa
o Atualização das áreas de concentração e linhas de pesquisa
Atividades de estágio em docência
Estímulo à participação em eventos e intercâmbios científicos
Estímulo a publicações discentes
Dimensionamento das atividades discentes
Proporção corpo docente / corpo discente
Desempenho da Coordenação do Programa
As médias gerais das respostas por perfil de participantes, expostas no Gráfico 6, revelam que
professores e alunos revelam-se igualmente satisfeitos com a qualidade dos Programas de Pós-
Graduação.
3 As Avaliações do desempenho docente e discente (alunos de Pós-Graduação) encontram-se expostas na seção 2.3.6,
intitulada “Comunidade Universitária”, onde alunos professores e funcionários traçam um retrato de como se percebem e são percebidos uns pelos outros.
23
Gráfico 6: Ensino de Pós-Graduação – Média Geral
Além de apresentarem suas médias localizadas na faixa de satisfação (símbolo , médias de 3,6
a 4,5), tanto entre alunos como entre professores há vários comentários textuais que chamam
atenção para as excelentes avaliações dos Programas de Pós-Graduação da PUC-Rio junto à
CAPES. Esse resultado manteve-se positivo e estável em relação aos obtidos em avaliações
anteriores.
As avaliações dos participantes continuam satisfatórias quando focalizam a adequação das
Propostas dos Programas, tanto em relação à atualização dos projetos de pesquisa
desenvolvidos quanto em relação à articulação entre os objetivos do Programa e suas áreas de
concentração e linhas de pesquisa. Igualmente favorável é a avaliação do desemprenho das
coordenações dos programas. O Gráfico 7 apresenta as médias por perfil de participantes em
relação a esses atributos.
24
Gráfico 7: Adequação das Propostas dos Programas de Pós-Graduação
3.5. Comunicação interna e externa
O Gráfico 8 retrata um quadro bastante positivo dos processos de comunicação da universidade
no que tange os atributos avaliados.
26
A análise do gráfico demonstra que os principais meios de comunicação da universidade são
avaliados dentro da faixa de satisfação (símbolo , médias de 3,6 a 4,5). Destacam-se, para a
comunidade universitária, as diferentes atividades do Projeto Comunicar, elogiado por meio de
comentários textuais de diferentes participantes.
Apesar da avaliação positiva, a análise da distribuição de frequência de respostas de alguns
atributos e dos comentários textuais dos perfis traz à tona aspectos importantes para ações de
aprimoramento dos processos de comunicação da universidade, em especial dos processos
internos. Em relação à Ouvidoria Eletrônica, por exemplo, a distribuição de frequência
apresentada no próximo gráfico aponta um problema recorrente em relação às avaliações
internas anteriores.
Gráfico 9: Ouvidoria Eletrônica – Distribuição de frequência das respostas
A análise do percentual de respostas ‘não se aplica’ e ‘sem resposta’ parece apontar para o
desconhecimento ou falta de uso que a comunidade universitária parece ter desse importante
canal de comunicação, indicado pelo fato de 47% dos respondentes não terem respondido a essa
pergunta (36%) ou terem escolhido a alternativa ‘Não se Aplica’ (11%), percentuais extremamente
altos, se comparados aos obtidos nos demais itens dos questionários. Isto é ratificado pela
análise qualitativa dos comentários textuais que revela recorrentemente o fato de muitos
participantes, em particular funcionários, desconhecerem a existência da Ouvidoria. Dado que
esse serviço não é recente e que esses resultados são recorrentes desde 2008, é recomendado,
portanto, uma revisão da organização dos processos da ouvidoria, bem como uma divulgação de
suas atividades.
27
3.6. Comunidade Universitária
3.6.1 Corpo docente e plano de carreira
Nesta seção, é traçado um retrato da comunidade PUC-Rio, ou seja, de como professores,
funcionários e alunos se percebem e são percebidos pelos demais segmentos da instituição.
Complementarmente, professores e funcionários avaliam a política de recursos humanos da
universidade, e os alunos avaliam as principais políticas de atendimento às suas necessidades.
3.6.1.1 Avaliação e Auto-avaliação
A excelência do quadro docente da PUC-Rio é mais uma vez ratificada pelas excelentes
avaliações que diferentes segmentos da comunidade universitária (alunos de graduação4, alunos
de Pós- Graduação e professores dos quadros Principal, Complementar e Suplementar) fizeram
do desempenho dos professores nos seguintes atributos:
Assiduidade e pontualidade
Domínio do Conteúdo
Incentivo à participação e autonomia do aluno
Adequação da orientação de monografias, teses e dissertações
Ensino na Graduação e na Pós-Graduação
Equilíbrio entre as atividades de ensino, pesquisa e administração (no caso de
professores do Quadro Principal)
Os questionários para avaliação do desempenho docente variaram segundo o perfil de
participantes. O cálculo da média geral por perfil permitiu uma visão global da avaliação dos
professores, capaz de revelar, conforme indica o gráfico 10, que os professores se vêem e são
vistos pelos alunos como profissionais com desempenho muito satisfatório.
4 Os resultados da avaliação dos professores pelos alunos de graduação foram extraídos das avaliações semestrais
realizadas ao término de cada período letivo por meio do Sistema de Avaliação de Professores. O detalhamento dos resultados por semestre, por professor e por disciplina está disponível on-line no Sistema.
28
Gráfico 10: Desempenho docente
A análise do gráfico revela médias situadas em sua maioria na faixa de grande satisfação
(símbolo , com médias variando de 4,6 a 5,0). Os alunos mostram-se um pouco mais críticos,
com respostas que obtêm média na faixa de satisfação (símbolo , intervalo de médias entre 2,6
e 4,5). Contudo, a análise da distribuição de frequência das respostas revelam significativa
concentração nas respostas 5 (muito satisfatória) e 4 (satisfatória).
A análise dos comentários textuais revela alguns dados adicionais interessantes:
A predominância de docentes com perfil de pesquisa gera a demanda pela
contratação de professores mais ligados ao mercado de trabalho. Essa demanda
encontra-se coerente com a avaliação que esses participantes fizeram do ensino
de graduação, na qual se ressentem de um maior equilíbrio no currículo entre
teoria, pesquisa e prática.
Talvez ainda em função do perfil de docente-pesquisador, alguns comentários
revelam a necessidade de alguns professores aprimorarem sua didática, para que
o reconhecido domínio que têm do conteúdo seja convertido em uma
comunicação clara e atrativa ao aluno.
3.6.1.2 Avaliação do novo Plano de Carreira Docente
O Plano de Carreira Docente foi avaliado pelos professores do Quadro Principal, com resultados
expostos no gráfico abaixo.
29
Gráfico 11: Plano de Carreira Docente – Professores do Quadro Principal
De uma perspectiva global, os professores do Quadro Principal consideram que o processo e
plano de carreira docente é satisfatório. A análise de cada atributo individualmente revela as
matizes da avaliação.
As políticas de capacitação e qualificação do Quadro Principal requerem reflexão e
aprimoramento, como revelam os resultados indicados no gráfico que se segue.
17%
36%23%
17%
2% 5% 0%
Respostas 5 Respostas 4 Respostas 3
Respostas 2 Respostas 1 Sem respostas
Não se aplica
Gráfico 12: Políticas de qualificação docente – Distribuição de freqüência de respostas dos professores do Quadro Principal
Um exame deste gráfico expõe 2 perspectivas importantes. De um lado, é possível afirmar que
um percentual significativo de professores encontra-se satisfeito com as políticas de qualificação
(17% de respostas muito satisfatórias e 36% de respostas satisfatórias). Porém, em direção
30
oposta, encontram-se um percentual de 19% dos professores participantes que avaliam as
políticas de qualificação como insatisfatórias (17%) ou muito insatisfatórias (2%). Alguns
comentários textuais parecem explicar esses extremos de avaliação. Segundo alguns, a licença
sabática não é claramente regulamentada e varia muito de acordo com a disponibilidade dos
Centros e Departamentos. Por essa razão, há a expectativa de uma política mais clara e atuante
para a qualificação e atualização dos docentes, com sugestões de implantação de um programa
de licenças sabáticas com periodicidade definida para sua concessão.
Tal como ocorrido na avaliação das políticas de qualificação docente, na avaliação dos processos
de promoção, foi obtida média 3,5, indicando que os professores considerem sua adequação
apenas regular, cabendo destacar que 51% julgam esses processos adequados ou muito
adequados, 25% consideram-no regular e 15% encontram-se insatisfeitos ou muito insatisfeitos
em relação a esse atributo. O Gráfico 13 torna visível esta distribuição.
Gráfico 13: Processos de promoção – Distribuição de frequência de respostas dos professores do Quadro Principal
É possível identificar em comentários textuais os seguintes fatores possivelmente associados à
insatisfação:
A iniciativa para a promoção está excessivamente colocada na figura do
professor, o que gera, frequentemente, constrangimento. Poucas vezes as
iniciativas partem da universidade e, nesses casos, as indicações são
dependentes da atuação eficiente das Comissões de Carreira Docente, variável
segundo sua composição.
A publicação científica é supervalorizada em função dos critérios de avaliação das
agências de fomento, não havendo um equilíbrio na valorização de produtividade,
qualidade do ensino e engajamento em atividades de administração. Essa
supervalorização recai ainda na avaliação quantitativa das publicações em
detrimento da análise qualitativa.
É satisfatória a avaliação da adequação e clareza do Plano de Carreira Docente, com média 3,7.
A análise da distribuição de frequência desse atributo revela alguns dados interessantes.
31
Gráfico 14: Adequação e clareza do Plano de Carreira – Distribuição de frequência de respostas dos professores do Quadro Principal
Dentre os respondentes, apenas 9% consideram que o Plano é insatisfatório ou muito
insatisfatório quanto à clareza e adequação. Consequentemente, são bons os percentuais de
satisfação (37%) e de grande satisfação (16%) em relação a esse atributo. É importante revelar,
porém, que 18% dos participantes não responderam à questão relativa à adequação e clareza do
Plano de Carreira Docente. Esse percentual (alto se comparado ao percentual obtido em outros
atributos) pode indicar desconhecimento a respeito do documento e, nesse caso, identifica a
necessidade de ações no sentido de ampliar o conhecimento dos professores sobre o novo Plano.
Os procedimentos de admissão são avaliados como satisfatórios (média 4,1). Também se
destaca como uma avaliação positiva a distribuição da carga horária do professor nas atividades
docente, de pesquisa e administrativas (média 3,9). No entanto, este atributo apresenta alguns
dados relevantes os quais a distribuição de frequência e comentários textuais permitem analisar.
Gráfico 15: Distribuição de carga horária – Distribuição de frequência de respostas dos professores do Quadro Principal
32
Neste atributo, há um percentual de 12% de respondentes que não se encontram satisfeitos com
a distribuição de sua carga horária (10% de respostas insatisfatórias e 2%, muito insatisfatórias).
Os comentários textuais analisados identificam que a diversidade de atividades parecem estar
fortemente relacionadas à insatisfação. Segundo alguns, há uma distribuição de tarefas docentes
na graduação e na pós-graduação, e em tarefas administrativas e de pesquisa, o que acaba por
prejudicar a qualidade geral do trabalho.
Enquanto os professores do Quadro Principal avaliaram minuciosamente o novo Plano de
Carreira Docente, os professores dos Quadros Complementar e Suplementar (professores
substitutos, eméritos, etc.) fizeram uma avaliação breve, dado que diversos pontos do Plano não
se aplicam às atividades de seu perfil, basicamente vinculadas ao ensino de graduação. O Gráfico
16 que se segue sintetiza os resultados dessa avaliação.
Gráfico 16: Políticas docentes – Professores Quadros Complementar e Suplementar
As médias dos atributos examinados pelos professores dos Quadros Complementar são
satisfatórias e superiores às obtidas junto ao Quadro Principal, possivelmente pelas
características desse perfil de professor: ênfase em uma única atividade, em particular, na de
ensino de graduação, raras vinculações à órgãos de fomento e carga horária menor na instituição.
Em função do seu tipo de vínculo, valorizam a adequação da carga horária dedicada ao ensino
em sala de aula. Em seus comentários textuais, há uma consideração recorrente que diz respeito
ao desejo de alguns professores com perfil mais acadêmico de participar de pesquisas e do
ensino da pós-graduação, ao que corresponde a solicitação da implantação de programas e
incentivos da universidade para que isso se torne viável. Já as avaliações dos professores do
Quadro Suplementar, em sua maioria composta por professores conveniados (professores-
pesquisadores vinculados à universidade em função de sua participação em projetos
33
conveniados), estão mais rigorosas. As médias mais baixas nesses atributos são, no entanto,
esperadas, uma vez que esses docentes são admitidos e remunerados com dotação
orçamentária de projetos e suas expectativas estão fortemente voltadas para a contratação
definitiva com verba da própria universidade. Além disso, o elevado percentual de admissão de
professores do Quadro Complementar tenha sido alvo de comentários textuais recorrentes.
Segundo vários professores, há necessidade de um aumento do Quadro Principal da
universidade.Corpo técnico-administrativo e políticas de pessoal
3.6.1.3 Avaliação e Auto-avaliação
O corpo técnico-administrativo da PUC-Rio é percebido como dedicado tanto por alunos e
professores quanto pelos próprios funcionários. Por meio de questionários que variaram segundo
o perfil de participantes, foi possível coletar dados que constroem uma visão das principais
características do quadro funcional da universidade, apresentadas no que se segue.
A avaliação que os funcionários fizeram de seu próprio desempenho é apresentada
sinteticamente no gráfico abaixo.
Gráfico 17: Auto-avaliação dos funcionários
34
Da ótica dos funcionários, é excelente a avaliação de desempenho, com média geral e médias por
atributos localizadas nas faixas de grande satisfação ou satisfação (representadas no gráfico pelo
símbolos - médias entre 4,6 e 5,0, e - médias entre 3,6 e 4,5). Destacam-se como pontos
fortes do quadro funcional a busca de inovação (média 4,8), o cumprimento de prazos (média 4,7)
e a qualidade do atendimento que realizam (média 4,4).
A avaliação que professores e alunos fazem do corpo técnico-administrativo da universidade é
igualmente positiva, como revelam os dois próximos gráficos.
Gráfico 18: Avaliação dos funcionários pelos alunos
35
Gráfico 19: Avaliação dos funcionários pelos professores
As médias gerais por perfil (variando entre 4,0 e 4,6) atestam a satisfação dos docentes e
discentes com o corpo técnico-administrativo da PUC-Rio. Acrescenta-se a isso o fato de todos os
atributos que compõem o cálculo das médias gerais terem sido também bem avaliados. São elas:
Há uma quantidade significativa de comentários sobre o atendimento pouco
amável dispensado, em especial a alunos. Segundo a percepção de muitos, a
prioridade dos funcionários é dada a tarefas administrativas que não envolvem
público.
Na percepção de vários participantes (alunos e professores), falta agilidade na
absorção de novas regras e informações pelo corpo funcional. Treinamentos em
processos e normas da universidade são sugeridos.
Há necessidade de renovação de parte do corpo técnico-administrativo,
despreparado para lidar com as novas demandas da administração da educação
superior e da pesquisa científica, e desmotivado para se capacitar para essas
novas necessidades.
3.6.1.4 Avaliação das políticas de pessoal
No gráfico 20, são expostas as médias das avaliações feitas pelos funcionários da PUC-Rio a
respeito das políticas de pessoal que norteiam suas atividades na instituição.
36
3,8
3,4
3,6
1
2
3
4
5
Gráfico 20: Avaliação das políticas de pessoal pelos funcionários
A avaliação dos estímulos concedidos à capacitação profissional vem melhorando ao longo das
avaliações internas e, em 2012, encontra-se na faixa de satisfação (média 3,8). Essa melhoria
pode ser creditada ao Programa de Desenvolvimento implantando em 2006 e que planeja propõe
capacitação de funcionários em ferramentas computacionais, idioma estrangeiro, comunicação
oral e escrita e liderança, além de dar continuidade aos grupos de preparação para a
aposentadoria. Há reclamações a respeito da recusa de chefias em liberar o funcionário para
esses cursos, realizados em parte do expediente.
Já existe, contudo, uma demanda recorrentemente revelada nos comentários textuais de
funcionários e professores, para a realização de um programa de capacitação funcional para um
nível mais complexo de formação (gerenciamento administrativo, atendimento ao cliente,
administração de projetos, prestação de contas, etc.). Essa
A avaliação das políticas de pessoal é satisfatória. Já para compreender melhor as avaliações
regulares dos processos de admissão, promoção e transferência, é interessante apresentar o teor
dos comentários textuais mais recorrentes, e também presentes em avaliações anteriores,
postados pelos funcionários no Sistema de Avaliação:
Embora haja progressos significativos nos processos de seleção interna, com
divulgação ampla de várias oportunidades e dos critérios de seleção, várias
Unidades/Departamentos ainda não participam desse processo e contratam novos
funcionários segundo seus próprios critérios. Na percepção de vários, esse
procedimento deve ser fortemente desestimulado institucionalmente, pois faz com
37
que as melhores oportunidades sejam preenchidas sem a abertura do processo
de seleção interna.
A transferência e a movimentação horizontal vêm se viabilizando, mas processos
de promoção são mais complexos e difíceis, não havendo um planejamento do
desenvolvimento e da ascensão funcional.
A elaboração de um plano de carreira que contemple promoções por tempo de
serviço e por mérito mediante análise sistemática de desempenho é expectativa
muito recorrente.
O descontentamento com a carteira de benefícios da universidade também é alta.
Auxílio-alimentação, melhoria no plano de saúde e creche no local de trabalho
foram alguns dos pontos citados.
3.6.2 Corpo discente e políticas de atendimento
3.6.2.1 Avaliação e Auto-avaliação
De modo análogo à avaliação dos professores e dos funcionários, a avaliação do corpo discente
contou com uma dimensão de auto-avaliação e com a avaliação dos professores dos Quadros
Principal, Complementar e Suplementar. Os resultados dessa avaliação são apresentados
separadamente em dois perfis: alunos de graduação e alunos de pós-graduação.
Alunos de graduação
Os alunos de graduação se auto-avaliam com desempenho satisfatório, como indica a média
geral 4,0, apresentada no gráfico 21, juntamente com as médias obtidas na avaliação dos
seguintes atributos: desempenho em projetos de pesquisa, nas disciplinas e nos estágios
realizados.
2,9
4,4
4,1
1
2
3
4
5
Projetos de pesquisae iniciação científicas
Disciplinas Estágio
38
Gráfico 21: Auto-avaliação dos alunos de graduação
O gráfico imediatamente traz à tona a diferença entre as avaliações satisfatórias do desempenho
discente nos estágios e nas disciplinas e a avaliação regular do desempenho em projetos de
pesquisa, este último com média localizada na faixa de neutralidade (símbolo , médias entre
2,6 e 3,5).
Gráfico 22: Desempenho em projetos de pesquisa – Distribuição de frequência de respostas dos alunos
A distribuição de frequência das respostas relativas a esse último atributo é bastante dispersa,
revelando, como esperado, um percentual elevado de respostas ‘Não se Aplica’ e ‘Sem Resposta’
(52%), uma vez que nem todos os alunos querem ou podem realizar atividades de pesquisa. Foi
surpreendente, no entanto, o percentual de 21% de alunos que se dizem insatisfeitos ou muito
insatisfeitos com seu desempenho em atividades de iniciação em pesquisa. A análise dos
comentários textuais revela, porém, um grande número de alunos que se sentem descontentes
por não estarem realizando atividades de pesquisa, seja por falta de tempo, seja por ausência de
vagas em aberto. A ocorrência desse tipo de comentário leva-nos a suspeitar, portanto, que a
avaliação mais negativa do desempenho em pesquisa diz respeito mais ao fato de vários não
estarem realizando pesquisa do que pelo fato de estarem-na desempenhando mal.
Pela análise do
Gráfico 23, é possível perceber que a avaliação dos alunos de graduação pelos professores é
bem mais rígida do que a auto-avaliação feita pelos próprios alunos, em particular aquelas
realizadas pelos professores do Quadro Suplementar. Dada a complexidade dessa avaliação,
uma análise detalhada dos vários atributos é realizada em seguida.
39
Gráfico 23: Avaliação dos alunos de graduação pelos professores
Entre as avaliações feitas pelos três perfis de professores (Quadros Principal, Complementar e
Suplementar), dois atributos merecem ser destacados tanto pela consistência de pontos de vista
entre esses perfis, como pela avaliação positiva que mereceram (dentro da faixa de satisfação
(símbolo ). São eles: o desempenho discente na elaboração de Trabalhos de Conclusão de
Curso, a compreensão do conteúdo e o relacionamento com professor.
No extremo mais crítico de avaliação, dois outros atributos são consistentemente avaliados como
os mais negativos pelos três perfis de professores. São eles: a leitura da bibliografia nas
disciplinas e assiduidade/pontualidade.
Em relação à leitura da bibliografia, as médias obtidas em cada perfil (3,0; 3,1; 2,7) encontram-se
na faixa de neutralidade (símbolo ), estando entre as médias mais baixas da Avaliação Interna
2012. Apesar de não chegar a ser uma avaliação negativa, os comentários dos professores
revelam certa preocupação com a questão. Segundo vários, muitos alunos não cumprem o
cronograma de leituras, aspecto ratificado em alguns comentários textuais dos próprios alunos.
Em relação à pontualidade e à assiduidade, os professores parecem igualmente preocupados,
resultando em avaliações com as médias 3,1 , 3,2 e 3,1. A análise qualitativa de seus comentários
expõe os mesmos problemas identificados em avaliações anteriores: falta de consciência da
importância da pontualidade e a supervalorização das atividades de estágio, muitas vezes
incompatíveis com o adequado comparecimento às aulas.
Todos os atributos anteriores impactam o interesse e o desempenho dos alunos nas disciplinas,
dois atributos também sob avaliação. Nos dois casos, porém, a análise quantitativa acrescenta
pouco conhecimento sobre a questão. Isto porque as médias obtidas variam muito entre os perfis
de professores. Embora haja a tendência clara de maior severidade na avaliação dos Professores
40
do Quadro Suplementar (nesses e em outros atributos), não foi possível identificar outras razões
envolvidas além daquelas anteriormente destacadas.
Alunos de Pós-Graduação
A avaliação dos alunos de pós-graduação, tal como ocorrido com os alunos de graduação, é
composta de uma auto-avaliação sucinta, seguida da avaliação dos professores. Há, contudo,
uma pequena diferença: dado que, em geral, somente os professores do Quadro Principal atuam
na pós-graduação, apenas este perfil avaliou os alunos de Mestrado e Doutorado da PUC-Rio.
O gráfico abaixo apresenta os resultados da auto-avaliação realizada.
Gráfico 24: Auto-avaliação dos alunos de pós-graduação
A análise do gráfico revela claramente o quanto esse perfil de alunos julga ter desempenho muito
satisfatório tanto nas disciplinas cursadas, quanto na elaboração de suas dissertações e teses. A
avaliação que os professores do Quadro Principal fazem do corpo discente da Pós-Graduação é
também bastante positiva, embora mais severa do que a que os próprios alunos fazem de si, com
médias geral e por atributos localizadas na faixa de satisfação (símbolo exposto no gráfico que
se segue).
41
Gráfico 25: Avaliação dos alunos de pós-graduação pelos professores do Quadro Principal
Segundo os professores, é bom o desempenho dos alunos na elaboração das teses e
dissertações, na participação nos projetos de pesquisa e nas atividades de estágio em docência.
A avaliação dos três atributos situa-se próxima ao limite superior da faixa de satisfação
convencionada neste relatório (símbolo , intervalo de médias entre 3,6 e 4,5).
O desempenho nas disciplinas é avaliado pelos professores também como satisfatório, embora a
média caia um pouco em relação aos atributos anteriormente analisados. É, contudo, nos
atributos participação em eventos científicos e publicações que a análise qualitativa dos
comentários textuais dos professores revela dados que aprofundam as médias obtidas na
avaliação quantitativa. Em termos quantitativos, ambas as avaliações estão no limite inferior da
faixa de satisfação (símbolo , intervalo de médias entre 3,6 e 4,5). Os comentários textuais, no
entanto, revelam que, da ótica dos professores, as boas publicações em Anais de eventos
científicos poderiam crescer se houvesse um incentivo financeiro institucional que viabilizasse, por
meio de critérios bem definidos, a participação dos alunos. Ainda segundo a perspectiva dos
docentes, frequentemente os alunos têm resultados científicos importantes para publicação, mas
não dispõem de condições financeiras para arcar com os custos de todos os eventos nos quais
poderia publicar.
3.6.2.2 Política de Atendimento aos estudantes
42
A avaliação das políticas de atendimento aos alunos refere-se à consolidação de alguns
resultados apresentados em outras seções deste relatório, acrescidos de novas avaliações que
contemplam aspectos ainda não apreciados. Por essa razão, na seção em curso, os aspectos já
avaliados são referenciados e os aspectos ainda não examinados são apresentados com maior
nível de detalhamento.
Primeiramente, com base na missão da PUC-Rio, destaca-se o compromisso maior em relação
ao atendimento do aluno no que tange a qualidade do ensino e do corpo docente da instituição,
capaz de oferecer uma formação de excelência. Os resultados referentes à avaliação da
qualidade acadêmica da PUC-Rio, tanto no que se referem à graduação, quanto aos programas
de pós-graduação foram muito positivos, tal como apresentado nas sessões 3.3 e 3.4 deste
relatório. Igualmente positiva é a avaliação do corpo docente, destacando a competência científica
dos professores da PUC-Rio, conforme analisado na seção 3.6.1.1.
Para que a excelência acadêmica seja de fato atingida, além da qualidade acadêmica, a eficiência
do atendimento ao corpo discente é fundamental, de modo que os alunos tenham um suporte
adequado para desenvolver suas atividades na universidade.
Um primeiro nível de atendimento, mais próximo de seu cotidiano é realizado pelos professores,
professores, funcionários e coordenadores de Graduação e de pós-graduação. Nas sessões 3.3,
3.4, 3.6.1 e 0 deste relatório, foram apresentados os pontos de vista dos alunos respectivamente
sobre a qualidade do atendimento dos coordenadores de Graduação, a qualidade do atendimento
dos coordenadores de pós-graduação, a qualidade do relacionamento aluno – professor e,
finalmente, a qualidade do atendimento dos funcionários. De modo resumido, a conclusão é a de
que os alunos encontram-se satisfeitos com o atendimento prestado pelas coordenações, embora
sugiram a ampliação do horário de atendimento aos alunos. Igualmente satisfeitos estão com o
atendimento dos funcionários e muito positiva é a avaliação que fazem do relacionamento com o
corpo docente.
Em um nível mais distante das atividades diárias, é importante destacar o atendimento das
Coordenações Central de Graduação e de Pós-Graduação, responsáveis pela definição e
execução das políticas acadêmicas respectivamente da Graduação e da Pós-Graduação da PUC-
Rio e pelo atendimento ao aluno em situações mais complexas, não resolvidas na esfera dos
Cursos e Programas. O
Gráfico 26 apresenta as médias satisfatórias obtidas da avaliação que os alunos de graduação
fizeram da Coordenação Central de Graduação (CCG) e da avaliação que os mestrandos e
doutorandos fizeram da Coordenação Central de Pós-Graduação (CCPG).
43
Gráfico 26: Avaliação das Coordenações Centrais de Graduação e de Pós-Graduação
Para dar suporte à vida discente, a PUC-Rio possui outras importantes unidades voltadas para o
atendimento ao aluno. A Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários desenvolve um conjunto de
políticas sociais dedicadas ao corpo discente – bolsas de estudo, apoio financeiro a transporte e
alimentação, atividades culturais, etc. No contexto acadêmico, a Diretoria de Admissão e Registro
(DAR) é a responsável pelo registro acadêmico dos alunos de graduação e de pós-graduação da
universidade. Matrículas, históricos escolares, declarações e atestados, solicitação de alteração
de graus, de 2ª chamada, carteiras de identidade, diplomas de conclusão e outras declarações
são solicitadas nesse órgão. No âmbito financeiro, a Tesouraria é o setor que atende as questões
discente. Para orientar o aluno, um conjunto de normas e regulamentos pertinentes a esses
assuntos está à disposição do corpo discente. O Gráfico 27 apresenta as médias das avaliações
desses atributos pelos alunos.
44
Gráfico 27: Atendimento e orientação ao corpo discente
O gráfico acima revela que o corpo discente como um todo se encontra satisfeito com o
atendimento recebido. Todas as médias estão situadas na faixa de satisfação (símbolo ,
intervalo de médias entre 3,6 e 4,5). A análise dos comentários textuais revela, contudo, alguns
pontos importantes:
O horário de atendimento da Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários é considerado
inadequado, em particular, pelo fato de ter uma longa interrupção no horário de almoço.
O atendimento da DAR suscita restrições pelo número insuficiente de guichês abertos e,
por vezes, pela imprecisão das informações.
As normas e regulamentos são consideradas de difícil acesso, necessitando, segundo
vários, de um espaço no Web site somente para essa finalidade.
Os resultados da avaliação que os alunos fazem dos serviços de apoio na área computacional
(prestados pelo Rio DataCentro – RDC) serão analisados na seção 3.9, que apresentará
detalhadamente a avaliação que a comunidade PUC-Rio faz de sua infraestrutura e serviços de
apoio em informática. Os serviços de acesso à Internet, de fornecimento de contas de correio
eletrônico, de espaço em disco virtual e outros serviços do RDC foram muito bem avaliados.
Também na seção 3.9 serão expostos os pontos de vista dos alunos sobre o atendimento e os
serviços da biblioteca, avaliados como satisfatórios. Finalmente, o atendimento do corpo discente
no tocante a processos de comunicação através dos quais os alunos são informados sobre
aspectos cruciais de sua vida na universidade é apresentado na seção 3.5.
45
3.7. Responsabilidade Social
A responsabilidade social é parte integrante dos princípios e valores da universidade. O
compromisso social da PUC-Rio se manifesta não apenas dentro do campus, através do Ensino,
da Pesquisa e da vida e atividades comunitárias, mas também, e cada vez mais, mediante sua
presença e atuação nas comunidades necessitadas que a circundam. As atividades de extensão
na PUC-Rio abarcam as seguintes modalidades de atividades:
Atividades de cunho social nas comunidades: Atividades que visam construir ou
facilitar o exercício da cidadania, seja pela prestação de serviços, seja pela
capacitação de grupos. Dentre as diversas atividades desenvolvidas, é possível
destacar o atendimento jurídico, psicológico e pedagógico, a formação religiosa,
cultural e espiritual e a incubadora de projetos sociais de comunidades.
Atividades de extensão no mercado de trabalho: Atividades que buscam integrar
os alunos e ex-alunos ao mercado de trabalho.
Atividades de extensão no meio-ambiente: Atividades que contribuem para a
preservação do meio-ambiente, tanto pela geração de conhecimento científico na
área, quanto pela capacitação de indivíduos e comunidades para multiplicação
desse conhecimento.
Atividades de extensão para preservação da memória e do patrimônio cultural:
Atividades que buscam incentivar o aluno para preservar a memória e a riqueza
cultural, e contribuir para o seu desenvolvimento.
Atividades de cunho social no Ensino: Atividades que buscam a inclusão social de
alunos necessitados e a permanência dos mesmos na universidade, seja
mediante um extenso programa de bolsas e ajudas para complementa-las
(alimentação e transporte), seja pelo apoio psicopedagógico oferecido.
Conforme exposto na apresentação do presente relatório, em 2012, a avaliação da
responsabilidade social foi realizada no contexto de elaboração do PDI 2013-2017, no qual as
diversas iniciativas ligadas à Responsabilidade Social foram reavaliadas. Com base nesta
avaliação, foi possível identificar como pontos fortes desta dimensão: a qualidade dos inúmeros
programas de extensão, a definição e implantação da Agenda Ambiental e o tradicional e extenso
programas de bolsas (ver Tabela 6 e Tabela 7).
46
Tabela 6: Principais modalidades de bolsa de graduação
MODALIDADE DEFINIÇÃO ÓRGÃO RESPONSÁVEL
Bolsa Desempenho Vestibular
Destinadas aos melhores colocados no ENEM e no Concurso de Vestibular.
Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos
Bolsa Prêmio
Destinadas a alunos que semestralmente obtiverem os melhores Coeficientes de Rendimento, no valor de 50% da mensalidade.
Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos
Bolsa Desafio Destinadas aos alunos premiados em olimpíadas de física, química, matemática.
Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos
Bolsa PUC Destinada a atender estudantes em dificuldade financeira comprovada e com bom desempenho acadêmico.
Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários
Bolsa Filantrópica Concedida a estudantes que estejam dentro perfil de filantropia, até o limite estabelecido pela Lei Nº 12.101.
Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários
Financiamento PUC-Rio Sistema de bolsa reembolsável disponibilizado pela PUC-Rio.
Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários
Bolsa Acordo Coletivo Decorrente de acordo trabalhista das categorias de auxiliares de administração escolar e professores do Município do Rio de Janeiro.
Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários
Bolsa Esporte Concedida aos estudantes que participam das equipes desportivas da PUC-Rio.
Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários
Bolsa Coral Concedida aos estudantes que participam como membros do Coral da PUC-Rio.
Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários
Tabela 7: Números de bolsistas de graduação por Centro – Agosto de 2012
Centro Bolsistas 60-100%
Bolsistas 30-55%
Bolsistas 10-25%
Total de bolsistas
% Alunos Bolsistas
CCBM 26 2 2 30 56,6%
CCS 2.207 392 156 2.755 43,5%
CTC 1.043 227 123 1.393 45,4%
CTCH 1.097 156 60 1.313 50,9%
Cursos intercentros 176 43 18 237 42,2%
PUC-Rio 4.549 820 359 5.728 44,9%
A avaliação identificou também as principais metas visando o aprimoramento das atividades de
responsabilidade sócias, a saber:
1. Avaliar globalmente as iniciativas ligadas à responsabilidade social, visando sua integração com o ensino e a pesquisa, bem como a divulgação integrada dessas iniciativas.
2. Aprimorar a comunicação à comunidade universitária sobre o sistema de bolsas de graduação, dando maior visibilidade às ações e oportunidades para atender alunos em condições socioeconômicas desfavoráveis.
3. Aprimorar o acompanhamento dos bolsistas de graduação por meio de estudo socioeconômico e visitas domiciliares, de modo a identificar as principais dificuldades dos alunos e traçar metas para minimizá-las.
4. Ampliar e consolidar as atividades do Museu Universitário, priorizando a reorganização e digitalização de seu acervo.
5. Ampliar as atividades da Pastoral.
6. Incrementar o desenvolvimento de atividades de desporto no campus.
Essas metas serão desenvolvidas ao longo da vigência do PDI 2013-2017.
47
3.8. Organização e Gestão
Conforme descrita no PDI 2013-2017, a estrutura acadêmico-administrativa da PUC-Rio
contempla instâncias de decisão em dois âmbitos: instâncias executivas e instâncias colegiadas.
Nesta avaliação, buscou-se conhecer a opinião da comunidade universitária sobre as unidades
executivas mais diretamente ligadas às atividades acadêmicas de graduação e pós-graduação, a
saber: a Coordenação Central de Graduação (CCG) e a Coordenação Central de Pós-Graduação
(CCPG). Buscou-se, ainda, avaliar os serviços prestados aos alunos de graduação pela Vice-
Reitoria para Assuntos Comunitários, dado o impacto social da concessão de bolsas sobre o
compromisso acadêmico da universidade. A avaliação desses órgãos foi apresentada nas seções
3.3, 3.4 e 3.6.2.2 deste relatório.
Além das instâncias executivas, a PUC-Rio é administrada em regime participativo, contando com
através dos diversos Órgãos Colegiados e Comissões. A Avaliação Interna 2012 consultou os
participantes quanto à adequação da representatividade de cada segmento universitário junto a
esses órgãos e comissões. Complementarmente, as normas e regulamentos necessários para o
funcionamento e gestão da PUC-Rio foram avaliados pela comunidade universitária, em especial
quanto a sua clareza e facilidade de acesso. Os resultados da avaliação destes atributos
encontram-se no Gráfico 28.
Gráfico 28: Organização e Gestão: Normas, Regulamentos e Representatividade
48
De maneira geral, alunos, professores e funcionários encontram-se satisfeitos com a clareza das
normas e regulamentos da universidade. Há, no entanto, comentários textuais que enfatizam a
necessidade de esse conteúdo estar reunido e facilmente acessível, o que nem sempre ocorre.
No que diz respeito à representatividade dos diferentes segmentos universitários junto a órgãos
colegiados e comissões, a avaliação dos professores, funcionários e alunos de pós-graduação é
satisfatória, não havendo nenhum dado importante em seus comentários textuais. Já em relação
aos alunos de graduação, a avaliação é regular e, a partir da análise da distribuição de frequência
das respostas (Gráfico 29) e dos comentários textuais, é possível identificar os seguintes pontos
que vem influenciando essa avaliação. Primeiramente, 22% dos alunos não responderam ou
assinalaram a opção ‘Não se Aplica’ nessa questão, o que indica que uma parcela significativa
dos alunos de graduação parece não participar ativamente das ações de representação
estudantil. Essa interpretação é corroborada por vários comentários reveladores de que, apesar
de os representantes discentes serem eleitos por eleição direta, muitos alunos não se sentem
representados em seus pontos de vista, percepção ratificada pelo fato de 18% das respostas
revelarem insatisfação ou grande insatisfação com a representação estudantil.
Gráfico 29: Representatividade em comissões e órgãos colegiados – Distribuição de frequência de respostas dos alunos de graduação
.
49
3.9. Infraestrutura física e recursos de apoio
3.9.1 Principais resultados
A avaliação da infraestrutura da PUC-Rio focalizou a opinião de alunos, professores e
funcionários em relação aos seguintes atributos:
Áreas comuns do campus (conservação)
Campus (segurança)
Elevadores
Banheiros
Estacionamento
Ambientes e serviços de alimentação
Serviços bancários
Divisão de Bibliotecas e Documentação (acervo e serviços)
Rio Datacentro (infraestrutura e serviços)
Salas de aula
Laboratórios
Salas de estudo e de pesquisa
O gráfico abaixo expõe as médias gerais desses atributos para cada um dos perfis de
participantes.
Gráfico 30: Infraestrutura e serviços de apoio – Médias gerais
Alunos e professores consideram a infraestrutura da PUC-Rio satisfatória (representada no
gráfico pelo símbolo , correspondendo à faixa de médias entre 3,6 e 4,5). Uma análise de cada
atributo apresenta informações adicionais relevantes para melhor compreensão desta dimensão.
O Gráfico 31 apresenta as médias dos principais atributos relacionados às áreas comuns do
campus.
51
Primeiramente, cabe ressaltar que, em nenhum dos perfis de participantes, houve atributos
avaliados dentro da faixa de grande satisfação. A análise qualitativa dos comentários textuais é
coerente com esse dado: diversos participantes relatam que a infraestrutura da universidade é
superior à de muitas outras IES, e reconhcem os investimentos recentes da PUC-Rio na melhoria
de sua infraestrutura são nítidos. Há, contudo, a percepção de que diversos investimentos de
porte ainda precisam ser feitos no que se refere à conservação e expansão do espaço físico.
Professores, alunos e funcionários expoem recorrente e consistentemente em seus comentários
textuais a preocupação com a deterioração do campus que, apesar de bucólico e agradável, vem
transmitindo, desde a sua entrada, uma imagem pouco cuidada da instituição. Acresecenta-se a
isso a percepção de que a população de usuários do campus é superior à sua capacidade,
trazendo desconforto para a comunidade universitária tanto em atividades de estudo e pesquisa,
quanto em momentos de descanso.
De maneira geral, as avaliações mais favoráveis referem-se àquelas realizadas por professores
do Quadro Complementar e por alunos de pós-graduação, cabendo ter como informação de
contexto o fato de que eses perfis são aqueles que permanecem menos tempo na universidade e
que, portanto, utilizam menos a infraestrutura da universidade. Ainda em termos gerais,
professores dos Quadros Principal e Complementar costumar sem mais severos em suas
avaliações.
Os atributos segurança do campus, estacionamento e serviços bancários apresentam
consistentes avaliações na faixa de satisfação (, médias entre 3,6 e 4,5) em todos os perfis,
com médias variando entre 3,8 e 4,5. Há, contudo, a reivindicação muito significativa de uma
agência do Banco Bradesco por inúmeros participantes, bem como da instalação de um caixa do
Banco 24hs.
A conservação das áreas comuns do campus recebeu avaliação satisfatória (, médias entre 3,6
e 4,5) entre alunos, funcionários e professores do Quadro Complementar. No entanto,
professores dos Quadros Principal e Suplementar consideram-na regular (símbolo , médias
entre 2,6 e 3,5). A análise dos comentários textuais de vários participantes destes perfis revelam
forte preocupação com o envelhecimento do campus e o alerta para a necessidade de ações de
manutenção preventiva de maior fôlego do que as já comumente realizadas. A morosidade nas
ações para reparo de porblemas também é ponto de crítica.
A avaliação dos serviços de alimentação foi regular (símbolo , médias entre 2,6 e 3,5) para
professores do Quadro Principal e funcionários, e satisfatória para os demais perfis (, médias
entre 3,6 e 4,5). De modo similar às avaliações anteriores, a análise qualitativa dos comentários
textuais indica pontos importantes para ações de planejamento. O restaurante universitário
(bandejão) é apontado como insuficiente em termos de espaço e com qualidade de alimentação
muito fraca. Diversos alunos e funcionários reclamam, inclusive, de mal estar. As demais
52
instalações têm a qualidade dos serviços é elogiada, mas o custo da alimentação e o excessivo
movimento no horário de almoço também se revelam inconvenientes para a comunidade
universitária. Alternativas de alimentação menos custosas e mais diversificadas são sugeridas.
Conforme o gráfico acima revela, a avaliação dos elevadores é mais crítica, dado que, à exceção
da média da avaliação dos alunos de pós-graduação, todas as dos demais perfis de participantes
situam-se na faixa de neutralidade (símbolo , médias entre 2,6 e 3,5). Muitos comentários
destacam dois pontos de deficiência que interferem na agilidade necessária ao trânsito das
pessoas pelas campus:
Os elevadores, por serem antigos, apresentam constantes problemas que os
deixam inativos com relativa frequência.
Há número insuficiente de elevadores, considerando o aumento contínuo da
comunidade universitária nos últimos anos.
Merece também atenção a avaliação dos banheiros, com todas as médias distribuídas entre na
faixa de neutralidade (símbolo , médias entre 2,6 e 3,5) e de satisfação (, médias entre 3,6 e
4,5), constituindo-se algumas das médias mais baixas de toda a Avaliação Interna 2012.. A
análise qualitativa dos comentários textuais dos participantes identifica algums razões envolvidas
nessa avaliação:
O estado ruim de conservação dos banheiros é relacionado com muita frequência.
A falta de limpeza cotidiana dos banheiros é ponto excessivamente enfatizado e
atribuído frequentemente a inadequado serviço da empresa responsável e,
algumas vezes, ao descuido de seus usuários.
A insuficiência de banheiros no andar térreo e sub-solo dos prédios é revelada.
A avaliação das salas de aula e de estudos e dos laboratórios merece análise mais minuciosa,
uma vez que é o centro das atividades acadêmicas. O Gráfico 32 revela as médias para aqueles
perfis que avaliam esses atributos (professores e alunos).
53
Gráfico 32: Infraestrutura e serviços de apoio – Salas de aula, de estudos e laboratórios
As médias da avaliação das salas de aula de todos os perfis situam-se na faixa de satisfação (,
médias entre 3,6 e 4,5). A análise das distribuições de freqüência complementa a boa percepção
dos participantes em relação a esse atributo, dado que revela a maciça concentração de
respostas nos conceitos 5 (muito satisfatório) e 4 (satisfatório). Por exemplo, em relação aos
alunos de graduação, 46% consideram as salas muito satisfatórias e 29% deles julgam-nas
satisfatórias. Cabe destacar, no entanto, alguns dados provenientes da análise qualitativa dos
comentários textuais e recorrentes em relação às avaliações internas anteriores.
O crescimento no número de alunos e turmas da PUC-Rio vem fazendo com que
as salas de aula sejam insuficientes e muitas vezes pequenas para as turmas.
Com todas as salas rotineiramente ocupadas, há baixíssima flexibilidade para
reserva de salas e outros espaços para atividades complementares ou extras.
As salas de estudo e para trabalhos em grupo são muito insuficientes, em
particular, sob a ótica dos alunos de Arquitetura e Urbanismo, que necessitam de
espaço especializado para projetos de grupo.
A insuficiência de auditórios faz com que algumas atividades adequadas a este
tipo de espaço sejam realizadas em sala de aula.
A avaliação das salas de estudo e pesquisa é mais crítica e, como indicam os comentários
textuais, fortemente relacionados à insuficiência de espaços deficados a mestrandos e
doutorandos e ao arendimento de atendimento de alunos para professores do Quadro
Complementar.
54
Já em relação aos laboratórios, as avaliações mostram-se satisfatórias e consistentes entre os
diferentes perfis, à exceção dos alunos de graduação. A análise da distribuição de frequência
revela que 57% dos participantes consideram a infraestrutra dos laboratórios muito satisfatórias
ou satisfatórias, enquanto 8% consideram-na infatisfatória ou muito insatisfatória.
Gráfico 33: Laboratórios – Distribuição de frequência de respostas dos alunos de graduação
A avaliação dos serviços de apoio das bibliotecas e para tecnologias da informação e
comunicação é considerada bastante adequada por parte de todos os perfis de participantes,
como revela o Gráfico 34. Cabe, destacar, no entanto, recorrentes críticas relacionadas a:
Falta de espaços de estudo nas bibliotecas.
Serviços inadequados de impressão de trabalhos para os alunos (tanto em termos de
agilidade quanto em termos de cota mensal de folhas por aluno insuficiente).
55
Gráfico 34: Infraestrutura e serviços de apoio – Divisão de Bibliotecas e Rio Datacentro
3.10. Planejamento e Avaliação
Por meio de uma avaliação qualitativa das atividades realizadas nos último dois anos, a
Coordenação Central de Planejamento e Avaliação (CCPA), juntamente com os membros da
Comissão Própria de Avaliação (CPA) consideram que os processos de planejamento e avaliação
da PUC-Rio aumentaram consideravelmente em decorrência de demandas da p´ropria
comunidade universitária.
Destaca-se, dentre as atividades, a participação em diferentes processos de avaliação externa
realizadas por institutos de acreditação, cabendo à CPA a coleta e consolidação dos dados para
envio às instituições responsáveis. É possível citar a acreditação no sistema ARCU-Sul, para
atestar a qualidade dos cursos de graduação de algumas universidades do Mercosul. No Brasil,
esse processo é conduzido pelo CONAES e, no contexto da PUC-Rio, os seguintes cursos foram
convidados a participar: Engenharia Civil, Química e de Produção. Outro exemplos dizem
respeito ao QS Top Universities World Ranking, QS Latin American Ranking e o UI Green Metric
World University Ranking.
Já no que se refere às atividades de planejamento, todos os resultados de avaliações
relacionadas à PUC-Rio serviram de insumo para as atividades de planejamento acadêmico em
56
geral e, em particular, para a preparação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
realizada por diferentes órgãos da universidade, sob a coordenação da CPA.
Os principais indicadores do desempenho bem-sucedido das atividades de planejamento e
avaliação da PUC-Rio nesses últimos dois anos são:
O caráter participativo da elaboração do PDI 2013-20127 que reuniu Vice-
Reitores, Coordenadores Centrais, Diretores e Coordenadores de Graduação e
Pós-Graduação para, juntos, pensarem nos rumos da universidade para os
próximos 5 anos (ver seção ‘Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional’).
O significativo do percentual de participação da Comunidade PUC-Rio na
Avaliação Interna 2012.
Como ponto importante a aprimorar é importante refletir sobre a agilidade da análise de dados
provenientes dos processos avaliativos. Com o aumento das atividades da CCPA, é necessário
mais agilidade nestas análises para que seja dada continuidade ao projeto de detalhamento da
análise dos resultados das avaliações internas por Centro e, se possível, por departamentos.
3.11. Sustentabilidade Financeira
A análise documental revela que o orçamento da PUC-Rio está equilibrado e controlado de forma
que, tal como vem ocorrendo nos últimos anos, qualquer superávit vem sendo reaplicado na
modernização e desenvolvimento da universidade e, ainda, em bolsas de estudo e assistência
social.
Parte preponderante dos recursos da instituição advém das anuidades pagas por alunos de
graduação. A instituição já foi dependente dos aportes realizados por diversos órgãos de governo,
porém, nos anos recentes, essa contribuição tem sido irrelevante e a universidade tem buscado o
apoio de instituições filantrópicas, grandes empresas, e benfeitores, com a finalidade de financiar
os mais importantes projetos de expansão e complementar seus investimentos em instalações e
equipamentos. Recursos advindos de contratos e convênios com empresas públicas e privadas,
muitas vezes no âmbito dos fundos setoriais, têm contribuído de forma relevante para a
manutenção e a modernização da universidade.
A PUC-Rio entende que suficiente captação de recursos bem como sua adequada alocação
constituem condições indispensáveis para a realização do planejamento conforme previsto no
PDI. Para fornecer uma visão global da sustentabilidade financeira da PUC-Rio, é apresentada,
na tabela que se segue, os dados expostos no PDI 2013-2017.
57
Tabela 8: Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras
DEMONSTRATIVO FINANCEIRO Realizado Previsto
SÍNTESE 2011 2012
RECEBIMENTOS (RECEITAS) 215.322 240.705
Mensalidades (Graduação, Pós-Graduação, FIES) 186.005 207.057
CAPES + CNPq + FPLF 9.723 8.861
Overhead de Projetos e Extensão 11.037 14.224
Financeiras, Doações, Patrimoniais e Outros 8.557 10.563
PAGAMENTOS (DESPESAS) 223.600 240.546
Despesa de Pessoal 165.027 180.245
Rescisões de Pessoal 10.408 10.850
Custeio e Manutenção 36.526 39.546
Investimentos 6.873 4.300
Processos Trabalhistas 3.656 4.200
Impostos, Financeiras, Ajuda a Func./Alunos e Outros 1.110 1.405
(*) SUPERÁVIT (DÉFICIT) NO PERÍODO (8.277) 159
SALDO (em Conta Corrente) 1.134 1.293
EMPRÉSTIMOS INTERNOS (SALDO ACUMULADO) 9.200 9.200
EMPRÉSTIMOS INTERNOS (SALDO NO PERÍODO) 6.800 0