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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 ABRIL/2014

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2013

ABRIL/2014

.

2.

1. INTRODUÇÃO . ......................................................................................... 3

2. PARTICULARIDADES DA ESHTE .................................................................. 5

3. DOMÍNIOS DE ATIVIDADES E AÇÕES ......................................................... 10

3.1 – Instalações, infraestruturas e equipamentos………………………………………………….12

3.2 – Inovação, empreendedorismo e formação do capital humano ...................... 13

3.3 – Visibilidade externa e redes relacionais ...................................................... 14

3.4 – Reorganização funcional ............................................................................ 17

3.5 – Avaliação e política de qualidade ............................................................... 19

3.6 – Posicionamento institucional no quadro do ensino superior público ............. 20

3.7 – Sustentabilidade económico-financeira ....................................................... 22

3.8 – Produção científica .................................................................................... 24

3.9 – Internacionalização ................................................................................... 25

4. A INTERVENÇÃO NA SUA GLOBALIDADE ................................................... 26

.

3.

1. INTRODUÇÃO

O ano de 2013 foi marcado na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) pela

realização de eleições que conduziram à nomeação de um novo Presidente para a instituição a

partir de 25/09/2013. Assim, o presente relatório de atividades procede à conjugação das

intervenções realizadas em dois períodos distintos, integrando os objetivos, os domínios de

atividades, as ações e os desvios ocorridos de "Janeiro a Setembro" (presidência anterior) e de

"Outubro a Dezembro" (presidência atual).

Sublinha-se igualmente que a avaliação autónoma das atividades respeitantes ao período de

Janeiro a Setembro foi objeto de inclusão no Relatório de Gestão produzido em Dezembro de

2013, o qual acompanhou as contas para o mesmo intervalo temporal e que foram objeto de

aprovação pelo Conselho Geral em 18/12/2013.

Neste sentido, o presente relatório de atividades incide, em termos de aprovação pelo Conselho

Geral, no cômputo da intervenção ocorrida no 4.º trimestre de 2013, o que não invalida a

perspetiva anual que também decorre da junção dos dois períodos diferenciados.

Face às particularidades já referidas, optou-se por desenvolver este documento numa lógica que

assentou na estrutura de atividades utilizada para o conjunto dos três primeiros trimestres do

ano, aditando-se, quando se considerou pertinente, novos domínios de atuação (sinalizados de

A a D) e novas ações (assinaladas a negrito).

A breve trecho, a atual presidência da ESHTE irá apresentar ao Conselho Geral da ESHTE, após

um período de consulta à comunidade académica, um Plano Estratégico de Médio Prazo para a

Escola, o qual passará a constituir a referência orientadora das políticas e estratégias a

materializar pela ESHTE, funcionando como umbrella na elaboração dos futuros Planos de

Atividades.

Obviamente que o Plano Estratégico, em fase final de conclusão da sua versão preliminar,

incorporará as perspetivas e as ideias já constantes de reflexões produzidas pela presidência e

que integram os documentos "Raúl Filipe - Candidatura à Presidência da Escola Superior de

Hotelaria e Turismo do Estoril - Programa de ação" e "Linhas de reforma do ensino superior -

Particularidades e contributos da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril", além de

agregar novas pistas de trabalho.

Para a atual presidência da Escola, a intervenção da ESHTE deve fixar-se em torno de dois

grandes pólos. Um primeiro, de carater estruturante, que se foca numa dimensão estratégica

transversal e integrada, a qual procura criar as condições para a ESHTE consolidar a sua posição

no contexto do ensino superior do turismo no contexto nacional e se transformar numa escola

de referência internacional.

Como eixos de atuação associados a este desiderato, podem-se destacar os seguintes, alguns

dos quais já integram o conjunto de atividades desenvolvidas em 2013:

Estabilização do posicionamento institucional no quadro do ensino superior público;

Resolução do problema das instalações;

.

4.

Sustentabilidade económico-financeira, por via da ampliação das receitas próprias e da

racionalização das despesas;

Modernização do campus escolar e criação um centro de prestação de serviços à

comunidade;

Modernização e extensão dos cursos e programas;

Qualificação do corpo docente;

Desenvolvimento da investigação fundamental e aplicada;

Internacionalização.

No caso do segundo pólo, orientado para a dimensão operacional e identitária da Escola,

importa integrar os vetores subjacentes às intervenções em áreas críticas do funcionamento da

instituição, abrangendo as vertentes de caráter institucional, de ensino e organização

académica, dos serviços e dos funcionários não docentes, dos funcionários docentes, dos alunos,

da comunicação e da imagem, da comunidade interna e externa, da solidariedade e da

responsabilidade social e ambiental.

Esta perspetiva certamente que será refletida nos próximos planos de atividades, cuja lógica de

elaboração será ajustada em função do futuro enquadramento estratégico, facto não verificado

ainda no presente relatório, o qual recai sobre a avaliação de uma grelha de atividades definida

a partir de outros pressupostos e orientações.

Assinale-se ainda que o presente documento terá a necessária articulação com o relatório de

gestão financeira para o período de 26/09/2013 a 31/12/2013.

.

5.

2. AS PARTICULARIDADES DA ESHTE

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, criada através do Decreto-Lei n.º 374/91, de

8 de Outubro, assumiu-se inicialmente como uma Escola integrada no Sistema Educativo

Nacional, subsistema do Ensino Superior Politécnico, com tutela dupla do Ministério da

Educação e do Ministério do Comércio e Turismo, dotada de personalidade jurídica e com

autonomia científica, pedagógica, administrativa e financeira.

Em 1994, terminou o regime de instalação da ESHTE, tendo o Decreto-Lei n.º 260/95, de 30 de

Setembro, dotado a Escola com os respetivos órgãos diretivos, científicos, pedagógicos,

financeiros e administrativos. Posteriormente, através do Despacho Normativo nº 33/99, de 30

de Junho, foram publicados os estatutos da ESHTE e, com eles, criadas novas condições para o

seu desenvolvimento.

Contudo, o estatuto de dupla tutela ocasionou vários constrangimentos, sendo que o mais

evidente decorreu da publicação da Lei n.º 37/2003, de 22 de Agosto, a qual estabeleceu as

bases de financiamento do ensino superior e que, na prática, impediu a cobrança de propinas

por parte da ESHTE. Esta situação, verdadeiramente insólita, foi resolvida com a publicação da

Lei Orgânica do XVI Governo Constitucional (Decreto-Lei n.º 215-A/2004, de 3 de

Setembro), a qual integrou a ESHTE nos organismos tutelados exclusivamente pelo então

Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior.

A passagem à tutela única do Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior, atual Ministério

da Educação e Ciência, permitiu melhorar as condições de funcionamento da ESHTE,

nomeadamente, no que respeitou à integração nos mecanismos específicos de contratação do

ensino superior, com a consequente estabilização dos vínculos contratuais do corpo docente e

não docente, e no acesso a fontes de financiamento que até então lhe estavam vedadas.

Dando cumprimento ao estipulado no artigo 172.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro, a

ESHTE procedeu à conformação dos seus estatutos com o novo Regime Jurídico das Instituições

de Ensino Superior. Assim, através do Despacho Normativo n.º 44/2008, de 1 de Setembro,

foram publicados os novos estatutos, os quais conduziram à formação dos órgãos que se

encontram atualmente em funcionamento: Conselho Geral, Presidente, Conselho de Gestão,

Conselho Consultivo, Conselho Técnico-Científico, Conselho Pedagógico e Conselho para

Avaliação e Qualidade.

A ESHTE encontra-se fisicamente localizada numa estrutura atualmente gerida pelo Turismo de

Portugal, IP, partilhando o espaço com a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril deste Instituto.

Conhece-se o processo histórico associado à posse do terreno em questão, não existindo

quaisquer dúvidas que o projeto de uso foi sempre direcionado para a construção da Escola

Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Trata-se de um processo cujos contornos se

revelaram sempre complicados e que culminou, em 1999, com o então INFTUR (Instituto de

Formação Turística) a efetuar o registo de propriedade horizontal e a afirmar-se como

proprietário das Instalações.

Como dado retrospetivo ainda relevante assinale-se que a partir de 2004, o Ministério da Ciência

Tecnologia e Ensino Superior ficou com a tutela exclusiva da ESHTE, o que se, por um lado, trouxe

.

6.

benefícios inquestionáveis, ainda acabou por complicar mais o problema da gestão das

instalações.

A coabitação entre a ESHTE e o Turismo de Portugal foi inicialmente concertada através de um

protocolo assinado em 2002, o qual definia “as instalações, mobiliário e equipamentos cedidos

pelo Instituto para utilização exclusiva da ESHTE”, bem como os serviços a utilizar pela ESHTE e

as respetivas condições de uso.

Contudo, foram sempre evidentes os constrangimentos logísticos que impediam o

desenvolvimento de ações prioritárias, nomeadamente no plano académico (onde é patente

uma situação de insuficiência de salas de aulas para assegurar o desejável aumento da oferta

formativa), no domínio dos espaços dedicados à investigação e às atividades curriculares de

carácter desportivo e cultural, e até no plano das áreas arquivísticas.

Convém igualmente recordar que, em 2010, a Direcção-Geral do Ensino Superior efetuou uma

visita às instalações da ESHTE, tendo elaborado um relatório onde se defendia que a partilha de

instalações e a ausência de participação na gestão das mesmas, “ (…) tem dificultado a

implementação e desenvolvimento de novos projetos por parte da ESHTE, bem como a sua

expansão (…) ”. O despacho do então Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, exarado

em Junho de 2011, veio reforçar as conclusões do relatório, acentuando a necessidade de

promover as diligências adequadas para conferir uma solução que garantisse a gestão integrada

das instalações sob a responsabilidade exclusiva da ESHTE.

No âmbito das instalações sobressaem como elementos condicionantes a exiguidade das

mesmas, bem como a incapacidade da ESHTE para assegurar a gestão dos espaços que lhe estão

afetos, como resultado da propriedade dos mesmos pertencer ao Turismo de Portugal, IP. Por

outro lado, o facto das salas de aula atribuídas à ESHTE estarem diariamente ocupadas entre as

8h/24 horas, inviabiliza a hipótese da expansão do número de alunos, sendo certo que existe

procura potencial para o efeito. Existem igualmente constrangimentos indiretos que se

prendem com os seguintes aspectos:

O fecho da cantina à noite, afetando uma parte significativa dos alunos inscritos, já que

não existem nas proximidades quaisquer alternativas ao nível de estabelecimentos de

restauração e bebidas;

Insuficiente resposta às necessidades dos bares concessionados pelo Turismo de

Portugal a terceiros;

Sobreocupação dos gabinetes de professores;

Impossibilidade de concretizar obras de beneficiação nas áreas técnicas (cozinhas,

laboratórios);

Instalações com pouca privacidade dos Serviços Operacionais e muito precárias no caso

dos serviços de informática;

Ineficácia do sistema de manutenção da Escola do Turismo de Portugal, IP, com reflexos

também na falta de segurança das instalações e das pessoas;

Falta de qualidade e de conforto de algumas salas de aula, nomeadamente as localizadas

no edifício dos alojamentos;

Falta de instalações e equipamentos para desenvolver algumas aulas práticas,

nomeadamente animação cultural e desportiva;

A limitação da utilização dos auditórios, cozinhas e do restaurante de aplicação;

.

7.

Necessidade de renovação de alguns equipamentos das cozinhas e das restantes áreas

técnicas.

A ESHTE lecionou, em 2013, cinco cursos de licenciaturas nos regimes diurno e quatro na

modalidade de pós-laboral, adequadas a Bolonha: Direção e Gestão Hoteleira (DGH); Gestão

Turística (GT); Informação Turística (IT) (Apenas em regime diurno); Gestão do Lazer e Animação

Turística (GLAT); Produção Alimentar em Restauração (PAR).

A título de formação conferente de grau de Mestre, a ESHTE lecionou, em 2013, quatro cursos

de Mestrado: Turismo, com três ramos de especialização (Gestão Estratégica de Destinos

Turísticos; Gestão Estratégica de Eventos e Planeamento e Gestão em Turismo de Natureza e

Aventura); Segurança e Qualidade Alimentar na Restauração; Inovação em Artes e Culinárias;

Turismo e Comunicação (grau conjunto ESHTE, IGOT e FLUL). Concretizou igualmente a

participação no Curso de Doutoramento em Turismo, em parceria com o Instituto de Geografia

e Ordenamento do Território (IGOT).

Ainda em termos de formação pós-graduada, a oferta de cursos foi alargada a várias áreas,

tendo funcionado, em 2013, os seguintes cursos de formação avançada - Gestão Estratégica de

Destinos Turísticos, Gestão Estratégica de Eventos, Planeamento e Gestão do Turismo de

Natureza e de Aventura e Inovação em Artes e Culinárias. No ano em apreço realizou-se também

mais uma edição do Executive Master em Gestão Hoteleira, numa parceria estratégica com a

Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa.

Por outro lado, constatou-se que funcionaram na ESHTE, seis Cursos de Especialização

Tecnológica: Animação em Turismo de Natureza e Aventura, Restauração, Receção e

Alojamento Hoteleiro, Gastronomia e Artes Culinárias, Segurança e Higiene Alimentar e Turismo

Náutico, este último em parceria com a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique.

Entre os anos letivos de 1991/92 e 2012/13, a ESHTE passou de três para 21 cursos ministrados,

sendo evidente o reforço ocorrido pós 2009 nos ciclos de estudo mais avançados.

Paralelamente, a temática dos cursos também sofreu um alargamento bem percetível, dando

resposta à abertura do sector do turismo a novas realidades, mas também à necessidade de

novos perfis de profissionais.

No ano letivo de 2012/13, a ESHTE registou 1956 alunos inscritos, ou seja, mais do que o dobro

do observado há 10 anos (925 alunos) e dez vezes mais do total contabilizado há 20 anos (195

alunos). Por outro lado, as últimas análises realizadas pela Direção-Geral do Ensino Superior

apontam, para a ESHTE, índices de satisfação da procura particularmente elevados, sobretudo

no que concerne aos cursos diurnos.

Como nota a reter, importa referir que a procura dos cursos da ESHTE tem sido sempre muito

superior às vagas disponibilizadas, inclusive após a abertura dos cursos em regime noturno. Com

efeito, obteve-se, em média, um rácio de 4,7 candidatos para cada lugar efetivamente ocupado,

sendo que esta capitação atingiu um valor particularmente dilatado no caso dos cursos de DGH

(7,10), GT (7,15) e GLAT (6,28).

Este facto confirma a boa imagem externa da Escola, bem como a sua recetividade junto dos

potenciais estudantes da área do turismo, constituindo indubitavelmente um ponto forte da

instituição.

.

8.

Em termos comparativos com outras escolas, a ESHTE tem apresentado resultados muito

favoráveis em termos de colocações e preenchimento de vagas, ocupando invariavelmente as

posições cimeiras dos rankings, sendo que no caso dos cursos específicos de turismo, a sua

supremacia ainda é mais evidente. Estudos realizados pelo Centro de Investigação de Políticas

de Ensino Superior sobre o desempenho das Instituições de Ensino Superior Portuguesas,

conferem à ESHTE uma posição de grande destaque, quer ao nível das taxas de ocupação, como

nos denominados índices de força e de fraqueza, os quais, em última análise, fornecem

indicações sobre os potenciais de crescimento ou retração. Do ponto de vista da adequação da

oferta à procura a Escola apresentou mesmo o valor mais favorável.

Em conformidade com os dados constantes dos registos dos Serviços da ESHTE, a Escola possuía

no final de 2013, 125 docentes e 35 funcionários não docentes.

Por outro lado, de acordo com o estudo realizado pela DGES (INDEZ 2010) sobre o pessoal

existente em Instituições de Ensino Superior Público em 2010, a ESHTE assumia-se como a

segunda Escola do sistema politécnico com menor rácio de funcionários que, a 31 de Dezembro,

estavam a exercer funções na instituição (equivalente em tempo integral - ETI), excluindo-se as

prestações de serviços (tarefa ou avença). Esta situação era extensiva aos docentes (105) e aos

não docentes (41).

O peso do pessoal não docente no total da estrutura da ESHTE foi de 28%, para uma média

nacional nos politécnicos que atingiu 38%. Também neste indicador a ESHTE apresentou o

segundo valor mais baixo.

Considerando o conjunto dos custos de pessoal (funcionários docentes e não docentes) e

comparando-o com o número de diplomados, este rácio confere à ESHTE a terceira capitação

mais reduzida no cômputo dos estabelecimentos politécnicos e o quarto lugar na globalidade

das instituições de ensino superior público. Se a ótica de leitura residir na relação entre os custos

de pessoal e o número de alunos inscritos, a posição da ESHTE ainda se torna mais favorável,

subindo um lugar nos dois rankings.

Contudo, em função do peso dos custos de pessoal e de outras despesas correntes da Escola,

confirma-se a necessidade de se estudarem soluções que aumentem as receitas próprias da

instituição. No caso do pessoal docente, cuja redução tem sido efetiva nos últimos anos por

imposições orçamentais, importa continuar a apostar na sua valorização, nomeadamente

através do reforço de doutorados e de especialistas com currículo adequado. Face às exigências

do mercado, à concorrência e às características do próprio turismo, a ESHTE nunca deverá

prescindir de possuir um corpo docente muito qualificado, englobando elementos com forte

experiência profissional no sector.

Face ao paradigma existente para o ensino superior em Portugal, onde nos últimos anos se

observou uma tendência no sentido das escolas aumentarem o número de doutorados,

requisito este muito valorizado nos critérios de certificação dos cursos por parte da Agência de

Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), importa assinalar que a ESHTE possuía no

final de 2013, 28 docentes doutorados, registando-se um progresso significativo nos últimos

anos.

.

9.

É entendimento da generalidade dos atores turísticos que os cursos em funcionamento na

ESHTE têm conseguido alcançar a articulação com o mercado de trabalho e de emprego, numa

perspetiva académica, mas também de prática profissional e de adequação às oportunidades de

exercício da atividade.

Assim, em relação à empregabilidade dos alunos graduados pela ESHTE, os levantamentos

internos efetuados, indicam que um ano após o termo do curso, a esmagadora maioria dos

graduados, ao contrário do verificado com os graduados de outros estabelecimentos, encontra

emprego na sua área e destes muitos lá permanecem após 5 anos. Os últimos resultados obtidos

junto dos licenciados da ESHTE evidenciam que a taxa de emprego se situa num plano à volta

dos 90%, o que face à conjuntura do país, se pode considerar como muito favorável.

A ESHTE, como a generalidade das Instituições de Ensino Superior Politécnico, tem lacunas na

área da investigação, as quais tentou ultrapassar através do estabelecimento de acordos com

outros centros, da aposta na formação de topo, e, finalmente, através do reforço da intervenção

da Associação CESTUR – Centro de Estudos de Turismo e da criação de Núcleos de Formação,

Inovação e Empreendedorismo.

Importa reconhecer que, desde 2003, o trabalho ligado aos estudos, à investigação aplicada, à

assessoria técnico-científica e à formação graduada ao nível avançado, tem sido desenvolvido

pela CESTUR – Centro de Estudos de Turismo, associação de direito privado constituída

maioritariamente por docentes da ESHTE, resultando das atividades exercidas um conjunto de

prestações a instituições e empresas do sector. Por outro lado, no domínio da investigação

científica, alguns docentes da ESHTE têm colaborado em Centros de Investigação de outras

Escolas, sendo nalguns casos, responsáveis por produção científica publicada em revistas

nacionais e internacionais da especialidade.

Por outro lado, a ESHTE tem dinamizado uma política de abertura e de cooperação com outras

escolas, possuindo vários acordos de cooperação bilateral, nomeadamente, com a Faculdade de

Letras da Universidade de Lisboa, o IGOT – Instituto de Geografia e Ordenamento do Território

da Universidade de Lisboa, a Fundação ISCTE, a Universidade do Algarve, a Universidade dos

Açores, a Escola de Gestão Empresarial da Universidade Católica do Porto, o Instituto Politécnico

do Porto e a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique.

No plano da internacionalização, a Escola assumiu-se como parceira em mais de duas dezenas

de acordos bilaterais de intercâmbio de docentes e alunos (Programas Sócrates/Erasmus e

outros). Saliente-se a importância das relações com os PALOP e a integração na rede da

Organização Mundial de Turismo (Tedqual) composta por estabelecimentos de ensino superior

certificados por esta última entidade. Ainda no âmbito da OMT refira-se que a ESHTE é a única

entidade em Portugal com o estatuto de titular de Depositária Oficial das suas publicações.

Destaque ainda para o facto de a ESHTE integrar vários Organismos do sector, fazendo parte dos

respetivos corpos dirigentes - AMFORHT (Associação Mundial para a formação em Hotelaria e

Turismo), ATLAS (Associação para a Educação nas áreas do Turismo e Lazer), EURHODIP

(Associação para a atribuição de Diplomas Europeus em Hotelaria) e EUHOFA (Associação

Internacional das Escolas de Hotelaria).

.

10.

3. DOMÍNIOS DE ATIVIDADES E AÇÕES

Tal como consta do Relatório de Gestão respeitante ao período compreendido entre 1/1/2013

e 25/9/2013, o Plano de atividades da ESHTE para 2013, elaborado pela anterior presidência,

comportava 5 (cinco) domínios de intervenção, os quais se desdobravam por 18 (dezoito) ações

específicas. Recordam-se seguidamente, os domínios considerados:

1. Instalações, infraestruturas e equipamentos

2. Inovação, empreendedorismo e formação do capital humano

3. Visibilidade externa e redes relacionais

4. Reorganização funcional

5. Avaliação e política de qualidade

Por outro lado, a nova presidência, no decurso da sua atuação no 4.º trimestre de 2013, sentiu

a necessidade de criar mais 4 (quatro) domínios de atividades, os quais correspondem às

seguintes designações:

A. Posicionamento institucional no quadro do ensino superior público

B. Sustentabilidade económico-financeira

C. Produção científica

D. Internacionalização

Nos pontos seguintes do relatório procede-se à análise detalhada dos objetivos, das ações e da

natureza dos projetos incluídos em cada domínio.

Contudo, como nota prévia, importa contextualizar a intervenção da ESHTE após a tomada de

posse da nova presidência. Assim, em primeiro lugar, importa reconhecer a existência de um

ambiente externo que justifica uma abordagem ponderada numa tripla perspetiva. Desde logo,

a ponderação da situação económico-financeira do país, o que revestirá sempre um fator não

controlável diretamente pela Escola, mas com efeitos marcantes e, nalgumas situações mesmo

determinantes.

Num plano imediato, coloca-se a necessidade de acompanhar com atenção as políticas públicas

vigentes para o ensino superior em Portugal, as quais terão inevitavelmente consequências

diretas no funcionamento da Escola, revestindo uma dimensão crítica e, porventura, mesmo

incontornável para algumas áreas.

Não podem ser ignoradas as propostas legislativas apesentadas pelo atual Governo, bem como

a Resolução da Assembleia da República n.º 77/2013, de 7 de Junho de 2013, a qual recomenda

ao Governo que reforce o modelo binário (com segmentação das missões de ensino superior

universitário e politécnico), que promova uma articulação de base regional que procure

sinergias na oferta formativa (com diminuição do mimetismo entre subsistemas e da duplicação

de meios e ofertas) e que atribua ao ensino politécnico competências que permitam, através do

ensino superior curto, cumprir “ (…) as metas de 2020 e aproximar-se do padrão europeu. (…) ”.

Com efeito, as orientações existentes parecem configurar um modelo que se baseia num

eventual processo de redução das valências do ensino politécnico, o qual surge em claro

contraciclo com o esforço efetuado pelos politécnicos no sentido de reforçarem o núcleo de

.

11.

docentes doutorados e de dinamizarem as soluções tendentes ao reforço da componente de

investigação.

A possibilidade de extinção dos Mestrados nos politécnicos e a sua lecionação exclusiva através

de consórcios liderados pelas universidades, funcionando os denominados “Cursos Superiores

Especializados” como a “moeda de troca”, comporta uma solução que se repudia em absoluto

e que obriga a um acompanhamento muito cuidado desta matéria.

Finalmente, a terceira vertente resulta da consideração do fenómeno que constitui o substrato

da formação ministrada na ESHTE, ou seja, o turismo enquanto atividade relevante para o

desenvolvimento socioeconómico do país e que também possui dinâmicas e políticas próprias,

as quais também influenciam a missão da própria Escola.

Neste domínio e perante um quadro de desenvolvimento do turismo que continua a revelar-se

como muito favorável, a qualificação dos recursos humanos torna-se num desiderato

indispensável para a oferta turística nacional, já que o relacionamento interpessoal assume uma

relevância crucial e dele depende, em grande parte, a correspondência entre os valores da

marca e a experiência vivida pelo cliente. Dos diagnósticos existentes sobressai com nitidez que

as perspetivas permanecem favoráveis para a formação superior em turismo, posicionando-se

claramente como uma oportunidade que interessa aproveitar da melhor forma possível, através

da adequação dos cursos e dos respetivos curricula às necessidades do mercado.

Como síntese, pode-se agrupar a envolvente externa em termos de dois blocos de sinal

contrário, os quais tenderão a incorporar, por um lado, um conjunto de evidentes janelas de

oportunidade, que interessa potenciar e, por outro, na dimensão oposta, a gerar um conjunto

de ameaças que a Escola deverá saber ultrapassar ou minorar os seus efeitos.

A Tabela 1, a seguir reproduzida, sistematiza o enquadramento existente:

Tabela 1 - ambiente externo

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

• Dinâmica e perspetivas do turismo • Notoriedade e elevada procura da ESHTE

• Situação macroeconómica e social do país • Políticas para o ensino superior público

Passando à componente endógena, importa evidenciar que a intervenção da presidência nos

primeiros meses do seu mandato foi orientada para aspetos primordiais e inadiáveis. Assim, foi

necessário acompanhar a auditoria financeira que foi realizada pelo Tribunal de Contas, o que

exigiu uma forte disponibilidade para assegurar a prestação dos elementos solicitados e

promover as necessárias reuniões com a equipa técnica deslocada para a Escola.

Um outro eixo crucial da atuação localizou-se no apuramento da situação económico-financeira

da instituição, em termos do conhecimento detalhado da execução orçamental de 2013 e da

análise dos documentos contabilísticos de base. Por outro lado, assumiu particular prioridade o

encerramento das contas referentes à anterior presidência e a elaboração do respetivo relatório

de gestão.

.

12.

Ainda no âmbito do diagnóstico da situação existente, foi absolutamente necessário proceder

ao levantamento das tarefas exercidas pelos vários serviços e funcionários não docentes, de

forma a gizar uma reorganização funcional adequada. Esta tarefa foi complementada com as

iniciativas tendentes a possibilitarem uma melhor ocupação do espaço disponível para os

serviços, o que implicou na prática o estudo do reordenamento da afetação física das áreas em

questão.

Paralelamente, e dando cumprimento ao estipulado nos estatutos da Escola, procedeu-se à

nomeação dos membros que passaram a integrar o Conselho de Gestão, tendo-se realizado

igualmente as votações para a constituição do Conselho Técnico-Científico e para a escolha do

seu Presidente.

Sem abdicar dos contatos com a comunidade académica, com o Conselho Coordenador dos

Institutos Superiores Politécnicos, com os parceiros internacionais e com os stakeholders do

sector do turismo, a nova presidência sentiu a necessidade de se centrar sobretudo na

intervenção interna, tendo presente a urgência de determinados assuntos e a necessidade de

garantir as condições básicas de funcionamento.

Nos pontos seguintes, apresentam-se as ações inseridas dentro de cada domínio de atividade,

reproduzindo-se para cada caso as metas definidas, os desvios, as razões dos desvios verificados

e o grau de cumprimento.

3.1. Instalações, infraestruturas e equipamentos

Os objetivos associados a este domínio assentam na melhoria, no alargamento e na gestão

efetiva das instalações e dos equipamentos escolares. Como decorre da leitura da Tabela 2,

reproduzida na página seguinte, estamos na presença de um conjunto de ações que registaram

baixos índices de execução, face à incapacidade da ESHTE em possuir uma intervenção mais

direta neste processo.

Por outro lado, a Escola do Turismo de Portugal responsável pela gestão do campus tem

evidenciado igualmente limitações ao nível da sua capacidade gestionária, o que ainda dificultou

mais a concretização de intervenções indispensáveis.

No decurso do 4.º trimestre, a nova Presidência da ESHTE estreitou o relacionamento com a

direção da Escola do Turismo de Portugal, o que permitiu desbloquear algumas situações

relacionadas com a utilização de alguns espaços. Assim, foi possível assegurar uma nova área

para os serviços de F&B e uma sala de refeições para os funcionários da ESHTE.

Com efeito direto sobre os serviços de alimentação a disponibilizar aos alunos da ESHTE,

celebrou-se um memorando de entendimento sobre as refeições servidas no refeitório, tendo

sido possível assegurar o fornecimento das mesmas até ao final do ano de 2013.

Independentemente dos acordos pontuais que podem ser estabelecidos com o Turismo de

Portugal, a questão das instalações, das infraestruturas e dos equipamentos só poderão ter uma

solução satisfatória no quadro de um entendimento geral que envolva as duas tutelas (economia

e educação) e o município de Cascais, entidade esta que tem revelado plena abertura para se

constituir como parte interessada neste processo.

.

13.

TABELA 2

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 1 – INSTALAÇÕES, INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS

Ações

Período de abrangência

Metas definidas Desvios Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set. Final do ano

Recuperação e adaptação de instalações internas e externas à Escola

Janeiro a Dezembro

Concessão do espaço. Início dos estudos.

O projeto sofreu desvios muito significativos, não se tendo iniciado na prática.

Decorreram da estagnação do processo referente à integração na Univ. de Lisboa.

0% 0% Dependente do futuro da Escola e da triangulação entre o Ministério da Educação e Ciência, o Turismo de Portugal e a C. M. Cascais.

Reparação e renovação de equipamentos nas áreas técnicas de cozinha

Janeiro a Dezembro

Reparação e colocação em funcionamento de todos os equipamentos e estruturas básicas que apresentam deficiências.

Concretizaram-se intervenções parciais.

Limitações decorrentes da contenção orçamental.

25% 25% Entrou em funcionamento em 2012 o novo anfiteatro de cozinha.

Apetrechamento das áreas laboratoriais

Janeiro a Dezembro

Melhoria das condições de funcionamento dos laboratórios.

O processo de certificação não está concluído.

Complexidade da instrução do processo de certificação.

25% 25% Concretizaram-se intervenções parciais.

Articulação com o Turismo de Portugal

Setembro a Dezembro

Realização periódica de reuniões para avaliação de aspetos relacionados com o funcionamento do Campus escolar.

Não foram verificados desvios.

- 100% Além da articulação ao nível de algumas reparações foi celebrado um memorando de entendimento sobre a prestação de refeições aos alunos.

Fonte: Produção própria

3.2. Inovação, empreendedorismo e formação do capital humano

O presente domínio de intervenção tem como objetivos prioritários a manutenção da posição

de liderança no âmbito da oferta formativa em turismo, a indução de pró atividade, o reforço

da ligação entre a Escola e o trade, a adequação da Escola às novas exigências em matéria de

qualificação do corpo docente e a valorização da oferta formativa.

Como deriva da observação da Tabela 3, reproduzida na página seguinte, este domínio possuía

na sua formulação inicial três ações, às quais se aditaram no 4.º trimestre, mais duas ações -

"Parceria IGOT e FLUL" e "Conceção de um programa de ações que reforcem os valores da Escola

e a sua cultura académica".

Reveste especial relevo para a Escola a aprovação pela A3ES, sem condicionalismos expressos,

do Mestrado em Gestão Hoteleira, o qual começará a funcionar no próximo ano letivo. Por outro

lado, a revisão do protocolo que suporta a realização tripartida do Mestrado em Turismo e

Comunicação (ESHTE, IGOT e FLUL) também se revela favorável para a Escola, já que passará a

.

14.

existir um critério de rotatividade entre as três instituições ao nível da organização

administrativa do mesmo.

TABELA 3

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 2 – INOVAÇÃO, EMPREENDORISMO E FORMAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

Ações Período de abrangência

Metas definidas Desvios Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set. Final do ano

Núcleo Inovação e Empreendorismo

Janeiro a Dezembro

Fomento de um meio escolar criativo e inovador, com capacidade para gerir a inovação.

A atividade desenvolvida pelo NIE não alcançou a visibilidade pretendida.

Apenas o COCOON se manteve em funcionamento até Outubro.

75% 75% O Núcleo será reequacionado no âmbito do novo modelo de funcionamento da Escola. Assegurou-se a participação no Poliempreendedorismo.

Acreditação de ciclos de estudos junto da A3ES

Janeiro a Dezembro

Submissão à agência de dois novos ciclos de estudos graduados, um de primeiro ciclo e um de segundo.

Apenas se concretizou a candidatura do Mestrado em Gestão Hoteleira (2.º ciclo).

Por razões estratégicas optou-se pela não apresentação da candidatura da licenciatura em Eventos.

0% 50% O Mestrado em Gestão Hoteleira foi aprovado pela A3ES.

Criação de condições para o lançamento de oferta formativa em inglês

Janeiro a Dezembro

Criação de condições para que alguma oferta educativa migre para a língua inglesa.

Manteve-se apenas a lecionação de cadeiras piloto em inglês.

Não existiram condições para a expansão do projeto.

50% 50% Ação que carece de reforço nos anos seguintes, tendo em vista o desígnio da internacionalização.

Parceria IGOT e FLUL

Setembro a Dezembro

Revisão do Protocolo de Cooperação Pedagógica, Científica e Técnica referente ao Mestrado em Turismo e Comunicação

Não foram verificados desvios.

- 100% Foi revisto o protocolo de base e celebrado um novo acordo entre as três instituições – ESHTE, FLUL e IGOT

Conceção de um programa de ações que reforcem os valores da Escola e a sua cultura académica

Setembro a Dezembro

Criação de elementos de memória que simbolizem a Escola e deixem registo para a posteridade.

Iniciou-se a reflexão neste domínio, envolvendo a presidência da Escola, o Conselho Técnico-Científico e o Conselho Pedagógico.

As propostas neste domínio integrarão o Plano estratégico de Médio Prazo da ESHTE, em fase de elaboração.

- 50% Cerimónia de abertura do ano académico; prémios de prestígio ou de desempenho; agenda de eventos pontuais de interação e confraternização.

Fonte: Produção própria

3.3. Visibilidade externa e redes relacionais

Através deste domínio de atuação pretende-se obter o fortalecimento da massa crítica da

ESHTE, através do reforço da sua visibilidade externa, da sua ligação com o trade e da sua

.

15.

integração em redes relacionais de geometria e âmbitos diversificados. A Tabela 4, que se

desdobra pelas páginas atual e seguinte, possui treze ações diferenciadas, das quais sete

foram objeto de integração pela nova presidência - "Acordos com revistas do sector, de

modo a acolherem artigos de opinião dos docentes da ESHTE", "Reforço dos protocolos a

celebrar com as empresas e outras instituições do sector", "Articulação de atividades

conjuntas com as estruturas representativas dos alunos", " Versão em inglês do website da

Escola", "PRODER", "Revisão do Protocolo com a Associação CESTUR e acerto de contas" e

"Compilação de oportunidades de financiamento de projetos através de programas

nacionais e comunitários".

TABELA 4

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 3 – VISIBILIDADE EXTERNA E REDES RELACIONAIS

Ações Período de abrangência

Metas definidas Desvios Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set. Final do ano

Renovação dos materiais de divulgação da Instituição e dos cursos

Janeiro a Dezembro

Renovação de todos os suportes de divulgação.

Desvios significativos. Iniciou-se o processo de avaliação e revisão dos materiais no 4.º trimestre.

Restrições orçamentais.

0% 50% Projeto a continuar em 2014.

Expansão da atividade educativa à distância

Janeiro a Dezembro

Lançamento de uma oferta em e-learning para expansão do mercado potencial da instituição.

Desvios muito significativos. Não ocorreram desenvolvimentos neste processo.

Restrições orçamentais.

0% 0% Projeto a reequacionar pela nova presidência da ESHTE.

Promoção de eventos

Janeiro a Dezembro

Organização e presença em 15 eventos.

Não foram verificados desvios. No último trimestre realizaram-se 5 eventos*, pelo que o total anual foi de 20.

100% 100% * Congresso Nacional da Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal; Design sucks - Museu Nacional do Desporto; Fórum Carreiras e Estágios; Convívio de Natal para funcionários ESHTE; o Workshop Turismo e Género (parceria com a Universidade de Aveiro).

Promoção do projeto ESHTE SolidAct 2011/12

Janeiro a Dezembro

Desenvolvimento do programa

Não foram verificados desvios.

75% 100% Redefiniu-se o programa com a República de Timor Leste. Foi apresentada pela ESHTE nova proposta de cooperação entre a ESHTE e o Ministério da Educação da República Democrática de Timor-Leste.

Fonte: Produção própria

.

16.

TABELA 4 (continuação)

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 3 – VISIBILIDADE EXTERNA E REDES RELACIONAIS

Ações Período de abrangência

Metas definidas Desvios Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set. Final do ano

Museu Virtual do Turismo (MUVITUR)

Janeiro a Dezembro

Instalação da base de dados e dos postos de trabalho dos utilizadores; Catalogação e digitalização de documentos; Elaboração de regulamentos e de normas; Ações de divulgação.

Não foram verificados desvios.

100% 100% O projeto continuará em desenvolvimento em 2014, com candidatura a programas de apoio neste domínio.

Promoção da Associação de Antigos Alunos da ESHTE

Janeiro a Dezembro

Dinamização da Associação de antigos alunos.

Observaram-se pequenos desvios.

Os contactos com o núcleo de alunos promotores apenas tiveram resultados em Outubro.

25% 75% Realizaram-se reuniões de progresso do projeto, o qual foi concluído no início de 2014, com a celebração da escritura de criação da Associação.

Acordos com revistas do sector, de modo a acolherem artigos de opinião dos docentes da ESHTE

Setembro a Dezembro

Publicação de 3 artigos no 4.º trimestre.

Não foram verificados desvios.

- 100% Concretizou-se a inserção de artigos na revista da UNICER e nos periódicos Publituris e Dirhotel.

Reforço dos protocolos a celebrar com as empresas e outras instituições do sector

Setembro a Dezembro

Ampliação do leque de alternativas para a concretização de estágios profissionais por parte dos alunos.

Não foram verificados desvios.

- 100% Cerca de 600 alunos da ESHTE efetuaram estágios nas empresas do sector: No âmbito do programa Atlantic Erasmus Training Consortium - resultante de uma parceria entre a ESHTE, a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e a Universidade do Algarve – mobilizaram-se 20 empresas a nível nacional, sendo que os alunos da ESHTE preencheram não só as vagas iniciais atribuídas à Escola (30), como beneficiaram das vagas sobrantes das outras escolas (19).

Fonte: Produção própria

.

17.

TABELA 4 (continuação)

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 3 – VISIBILIDADE EXTERNA E REDES RELACIONAIS

Ações Período de abrangência

Metas definidas Desvios Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set. Final do ano

Articulação de atividades conjuntas com as estruturas representativas dos alunos

Setembro a Dezembro

Elaboração de um plano de atividades por parte da Associação de Estudantes.

Não foram verificados desvios.

- 100% O plano foi apresentado e discutido entre a ESHTE e a AEESHTE, tendo sido aprovadas as ações a realizar em 2014.

Versão em inglês do website da Escola

Setembro a Dezembro

Criação da equipa responsável pela produção de conteúdos e pela respetiva aplicação.

Foram detetados desvios.

A tradução dos conteúdos do Website incidiu sobre as áreas prioritárias.

- 50% Disponibilização dos conteúdos do Website/portal da em inglês.

PRODER

Setembro a Dezembro

Preparação da candidatura à medida 4.1. - "Cooperação para a Inovação"

Não foram verificados desvios.

- 100% A candidatura concretizou-se em 2014.

Protocolo CESTUR e acerto de contas

Setembro a Dezembro

Estabilização das relações entre a ESHTE e a Associação CESTUR, encetando um processo negocial no sentido da renovação do protocolo entre as duas instituições.

Não foram verificados desvios.

- 100% O Conselho de Gestão aprovou um novo protocolo de colaboração entre a ESHTE e a CESTUR, bem como o acerto de contas até 31 agosto de 2013.

Compilação de oportunidades de financiamento de projetos através de programas nacionais e comunitários.

Setembro a Dezembro

Levantamento das oportunidades existentes para os próximos anos, tendo presente as necessidades da Escola ao nível das instalações, equipamentos e investigação.

Verificaram-se pequenos desvios.

Foram efetuados os primeiros levantamentos em função de necessidades casuísticas.

- 50% Ainda não foi possível implementar o núcleo que ficará responsável por esta ação.

Fonte: Produção própria

3.4. Reorganização funcional

Como objetivos ligados a este domínio de intervenção destacam-se a racionalização e a melhoria

de processos, o incremento da eficácia e da eficiência dos serviços, a consolidação do sistema

de gestão documental e workflow e o reforço da componente de gestão e administração. Trata-

se de uma área que a nova presidência abordou com muita intensidade, como espelha o fato de

ter adicionado sete novas ações às três já existentes (ver a Tabela 5, na página seguinte).

.

18.

TABELA 5 DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 4 – REORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

Ações Período de abrangência

Metas definidas Desvios Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set.

Final do ano

Manutenção do Sistema de Gestão Documental e Workflow

Janeiro a Dezembro

Continuação da implementação das funcionalidades do Sistema de Gestão Documental e Workflow e alargamento do sistema aos docentes.

Não ocorreram desvios.

100% 100% O projeto continuará em 2014 com abertura do sistema aos docentes, com aprofundamento de alguns módulos e operacionalização de novos workflows específicos.

Introdução do programa de produção de horários.

Janeiro a Dezembro

Produção automática de horários.

A produção automática de horários não avançou pelo 2.º ano consecutivo

Dificuldades no ajuste do programa informático às especificidades da ESHTE.

0% 0% O projeto será reavaliado em 2014 pela Comissão de horários.

Adequação dos sistemas internos ao novo quadro institucional

Janeiro a Dezembro

Adequação de sistemas informáticos, processos e procedimentos à Universidade de Lisboa.

O processo não avançou.

Face à estagnação do processo de integração na Universidade de Lisboa, esta ação não teve concretização.

0% 0% A continuidade do projeto dependerá da evolução institucional da ESHTE.

Reforço da componente de gestão e de administração

Setembro a Dezembro

Implementação progressiva das recomendações neste domínio provenientes da IGEC, Tribunal de Contas e Fiscal Único.

Concretizado parcialmente.

Encontra-se ainda em curso o processo de melhorias neste domínio.

- 50% Introduziram-se de imediato os procedimentos essenciais, garantindo-se um trabalho mais articulado entre a presidência, o Conselho de Gestão e os serviços.

Criação de um manual de procedimentos internos para os serviços

Setembro a Dezembro

Elaboração de um manual de procedimentos administrativos de aplicação a todos os serviços, responsáveis e colaboradores docentes e não docentes.

Concretizado parcialmente.

Encontra-se desenvolvido um primeiro draft do documento.

- 75% O manual será discutido e aprovado no decurso do 1.º semestre de 2014.

Reafectação dos recursos humanos e das tarefas adstritas aos Serviços

Setembro a Dezembro

Reestruturação dos serviços e afetação dos funcionários não docentes.

Não ocorreram desvios significativos.

- 75% Encontra-se definido pela presidência o quadro orientador neste processo, tendo ocorrido a afetação progressiva dos funcionários em função das necessidades existentes.

Reorganização dos espaços físicos destinados aos Serviços Operacionais

Setembro a Dezembro

Melhoria operacional dos espaços de trabalho.

Não ocorreram desvios.

- 100% Procedeu-se à ocupação dos espaços com base na planificação existente.

Fonte: Produção própria

.

19.

TABELA 5 (continuação) DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 4 – REORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

Ações Período de abrangência

Metas definidas Desvios Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set.

Final do ano

Integração entre os sistemas informáticos instalados

Setembro a Dezembro

Início do processo de integração entre os sistemas informáticos dos recursos humanos, dos serviços académicos, da contabilidade e da tesouraria.

Não ocorreram desvios significativos.

- 75% Foi efetuado o primeiro levantamento das situações existentes, no âmbito dos contratos de assistência técnica existentes.

Reforço da coesão interna entre os vários órgãos da ESHTE

Setembro a Dezembro

Promoção de reuniões regulares entre todos os responsáveis dos órgãos de gestão da Escola, cursos, áreas científicas e unidades funcionais.

Não ocorreram desvios.

- 100% Foram efetuadas as reuniões necessárias em função dos assuntos considerados prioritários para o bom funcionamento da Escola.

MASTER – acerto de contas e levantamento da situação

Setembro a Dezembro

Controlo dos custos e acerto de contas com a Universidade Católica do Porto.

Não ocorreram desvios.

- 100% A inexistência de um centro de custos para esta parceria obrigou a proceder a um levantamento dos aspetos financeiros associados às várias edições. O trabalho encontra-se concluído, sendo viável em 2014 encerrar as contas com a Universidade Católica do Porto.

Fonte: Produção própria

3.5. Avaliação e política de qualidade

A política de qualidade da Escola será objeto de extensão em 2014, pelo que as ações mais

marcantes desenvolvidas no último trimestre de 2013 localizaram-se na renovação da

certificação TEDQUAL (OMT), cuja auditoria foi realizada em Dezembro passado, sendo já

conhecida a decisão final que conduziu à aprovação das cinco licenciaturas da ESHTE e do

Mestrado em Turismo. Como aspeto igualmente relevante em termos da imagem da Escola e

da potenciação do reforço da sua cultura académica, saliente-se o início do processo de reflexão

em torno da criação de elementos de memória que simbolizem o prestígio da Escola para a

posteridade.

A Tabela 6, inserta na página seguinte, reflete o ponto de situação para as 4 ações consideradas.

.

20.

TABELA 6

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE 5 – AVALIAÇÃO E POLÍTICA DE QUALIDADE

Acções

Período de abrangência

Metas definidas

Desvios

Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set.

Final do ano

Renovação da certificação TEDQUAL

Janeiro a Dezembro

Renovação da certificação TEDQUAL para as 5 licenciaturas da ESHTE e para o Mestrado em Turismo.

O projeto não revelou desvios.

75% 100% Foi concretizada a auditoria por parte da OMT, tendo-se obtido a certificação para os cursos propostos.

Manutenção do sistema de gestão de qualidade

Janeiro a Dezembro

Monitorização do processo de certificação dos serviços com a norma ISO 9001.

O projeto não revelou desvios.

100% 100% O sistema de gestão de qualidade da ESHTE será revisto em 2014, admitindo-se a sua extensão a outras áreas.

Operacionalização efetiva do sistema de avaliação do corpo docente

Janeiro a Dezembro

Colocação em prática do sistema.

Não se procedeu à aplicação efetiva durante 2013.

A hipótese de integração na Un. de Lisboa levou à suspensão deste processo.

0% 0% Os regulamentos serão objeto de reanálise em 2014.

Reforço da cultura académica

Setembro a Dezembro

Criação de elementos de memória que simbolizem o prestígio da Escola para a posteridade.

O projeto não revelou desvios.

- 100% Iniciou-se a reflexão em torno da criação de um Código de conduta dos agentes da ESHTE; no plano dos valores simbólicos selecionaram-se iniciativas para 2014: cerimónia de abertura oficial do ano académico; entrega de prémios de prestígio ou de desempenho; agenda de eventos pontuais de interação e confraternização.

Fonte: Produção própria

3.6. Posicionamento institucional no quadro do ensino superior público

Como já foi salientado anteriormente, uma das preocupações dominantes da atual presidência

centrou-se na clarificação do posicionamento institucional da ESHTE, tendo desenvolvido um

conjunto de ações junto da tutela, do município de Cascais e de outros parceiros relevantes.

Consciente do enquadramento difícil que o país atravessa e da existência de vários desafios que

recaem sobre o ensino superior que transcendem os cortes orçamentais e que deixam antever

a perspetiva da racionalização da rede pública, a ESHTE tem-se preparado para protagonizar

soluções alternativas ao estatuto de escola não integrada, de forma a criar margens de manobra

para não ser surpreendida por uma solução administrativa de contornos desfavoráveis.

A Tabela 7, constante da página seguinte, resume as ações que integram a estratégia de

estabilização do posicionamento institucional da Escola.

.

21.

TABELA 7

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE A – POSICIONAMENTO INSTITUCIONAL NO QUADRO DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

Acções

Período de abrangência

Metas definidas

Desvios

Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set.

Final do ano

Reuniões com a tutela e com o Município de Cascais e produção de documentação relevante

Setembro a Dezembro

Desenvolvimento de contatos exploratórios e preparação de cenários alternativos

O projeto não revelou desvios.

- 100% “Linhas de reforma do Ensino Superior - Particularidades e contributos da ESHTE”

Visita do Senhor Secretário de Estado do Ensino Superior à ESHTE

Setembro a Dezembro

Concretizar a visita à ESHTE por parte de um responsável da tutela para conhecimento in loco das dificuldades existentes.

O projeto não revelou desvios.

- 100% A visita realizada contou igualmente com a presença do Sr. Presidente do Município de Cascais.

Participação nas reuniões do CCISP

Setembro a Dezembro

Assegurar a presença nas várias reuniões e facultar contributos sobre matérias específicas.

O projeto não revelou desvios.

- 100% A presidência esteve presente em todas as reuniões plenárias.

Revisão dos estatutos da ESHTE

Setembro a Dezembro

Levantamento das situações que carecem de atualização.

Não ocorreram desvios significativos.

A indefinição da tutela sobre o futuro da ESHTE limitou a concretização deste projeto.

- 75% Identificaram-se alguns pontos cruciais. Em 2014, avançar-se-á com o processo, o qual deverá ser enquadrado com o futuro institucional da ESHTE.

Conceção de um plano estratégico da ESHTE a médio prazo

Setembro a Dezembro

Elaboração de um plano estratégico de médio prazo, com incidência nos vários aspetos estruturais.

Não ocorreram desvios significativos.

A indefinição da tutela sobre o futuro da ESHTE limitou a concretização deste projeto.

- 75% O Plano Estratégico, em fase final de conclusão da sua versão preliminar, incorporará as reflexões produzidas pela presidência e que integram os documentos "Raúl Filipe - Candidatura à Presidência da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril - Programa de ação" e "Linhas de reforma do ensino superior - Particularidades e contributos da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril", além de agregar novas pistas de trabalho. Será objeto de uma auscultação à comunidade académica, no 1º semestre de 2014, antes de apresentação no Conselho Geral.

Fonte: Produção própria

.

22.

Sublinhe-se que, face à complexidade do ambiente externo, entende-se que a Escola deve

possuir uma visão integradora, que a potencie e lhe conceda a massa crítica adequada para lidar

com a adversidade da envolvente e com as suas fragilidades próprias.

Reconhecidas as desvantagens decorrentes da integração forçada e não negociada em

instituição de ensino superior, bem como a insustentabilidade decorrente do enquadramento

atual, têm-se desenvolvido ações no âmbito de granjear uma solução futura que sirva os

interesses da Escola em torno dos seguintes cenários:

Integração em instituição universitária de grande dimensão;

Integração num consórcio entre vários estabelecimentos de ensino superior politécnico

ou universitário;

Manutenção da situação atual de Escola não integrada, mas com valências acrescidas

no sistema vertical do ensino do turismo.

O processo de diálogo com as várias entidades nucleares neste processo manter-se-á em 2014,

pelo que o Plano Estratégico de médio prazo a apresentar até ao final do 1.º semestre já poderá

conter novos elementos a considerar neste domínio.

3.7. Sustentabilidade económico-financeira

Para a ESHTE manter o seu estatuto de Escola de referência a nível nacional e de aprofundar a

sua imagem no plano internacional, tem que possuir uma estabilidade económico-financeira

que lhe permita suportar sem sobressaltos a sua atividade corrente. Assim, uma das prioridades

da intervenção da nova presidência localizou-se na implementação progressiva de um conjunto

de práticas e de sistemas de informação que permitam garantir uma intervenção harmonizada

em torno dos procedimentos administrativos que importa respeitar, bem como a existência de

suportes informativos que sirvam de base a uma gestão eficaz e devidamente orientada para

objetivos concretos.

As lacunas detetadas têm clara incidência no processo contabilístico, o qual se limita à geração

de contas para fins legais e fiscais, não sendo entendido como um instrumento de informação

de gestão e de apoio à tomada de decisão. Neste sentido, importa inverter a situação existente,

passando-se a considerar a contabilidade como um instrumento de gestão, suscetível de

produzir indicadores de avaliação do desempenho económico e financeiro, além de viabilizarem

uma análise segmentada por centros de custos.

Contudo, não se revela suficiente criar apenas as condições para se possuir uma contabilidade

por centros de custo. Importa acompanhar esta iniciativa de um conjunto de medidas que

potenciem a exploração fiável da informação existente e que impliquem a salvaguarda dos

procedimentos legais e internos.

A Tabela 8, que integra a página seguinte, apresenta as sete ações introduzidas pela nova

presidência da ESHTE, as quais tiveram um grau de concretização muito elevado, admitindo-se

que tenham plena expressão no exercício de 2014.

.

23.

TABELA 8

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE B – SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Acções

Período de abrangência

Metas definidas

Desvios

Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set.

Final do ano

Criação de um sistema contabilístico por centros de custo

Setembro a Dezembro

Criação da grelha de classificação dos centros de custo, visando a sua integração no programa informático ERP PRIMAVERA.

O projeto não revelou desvios.

- 100% Projeto a continuar em 2014, de forma a permitir a integração dos módulos de Contabilidade Geral, de Contabilidade Analítica e de Contabilidade Orçamental

Revisão dos mecanismos de aprovisionamento ao nível do F&B

Setembro a Dezembro

Elaboração das listagens de produtos adquirir, tendo por base as fichas técnicas de suporte às aulas, fornecidas pelos docentes.

O projeto não revelou desvios.

- 100% Substituição a partir de 2014 dos procedimentos existentes de compras avulsas e sistemáticas por um processo de contratualização legal com fornecedores escolhidos através de concurso público.

Acompanhamento da auditoria realizada pelo TC

Setembro a Dezembro

Prestação dos elementos e das informações solicitadas pelos auditores.

O projeto não revelou desvios.

- 100% A auditoria decorreu até meados de Dezembro de 2013. Realizaram-se as necessárias reuniões de esclarecimento.

Estudo preliminar da criação de um sistema de informação à gestão

Setembro a Dezembro

Implementação progressiva de um sistema de suporte à decisão, com definição de indicadores de monitorização e visão integrada.

O projeto não revelou desvios.

- 100% Foram efetuados os trabalhos preparatórios em 2013 e apresentada a candidatura ao Programa ERASMUS + em 2014. Criou-se uma parceria internacional envolvendo outras escolas e empresas.

Recomendações do Fiscal Único sobre procedimentos internos

Setembro a Dezembro

Implementação das recomendações do Relatório de Auditoria às Contas da ESHTE referente ao período entre 1/1 e 25/9 de 2013.

Não ocorreram desvios significativos.

- 75% Introduziram-se nos procedimentos internos dos serviços, a maioria das recomendações produzidas. As restantes serão implementadas em 2014.

Definição do quadro legal de contratação de docentes

Setembro a Dezembro

Adoção dos procedimentos adequados em função das diretrizes do Tribunal de Contas.

Não ocorreram desvios significativos.

- 75% Os procedimentos foram estabilizados no início de 2014, tendo-se enquadrado todas asa situações pendentes.

Medidas de racionalização interna

Setembro a Dezembro

Contenção das despesas de funcionamento da Escola.

O projeto não revelou desvios.

- 100% Manutenção das medidas em vigor sobre as deslocações, publicações subscritas, representação externa, participação em congressos, formação externa, viagens de estudo, entre outras.

Fonte: Produção própria

.

24.

A título de síntese, importa reter as principais áreas de intervenção, cujas ações foram iniciadas

no final de 2013:

Implementação de um sistema de avaliação mensal da execução orçamental;

Criação de um sistema contabilístico por centros de custo;

Exploração do programa informático ERP PRIMAVERA, através da integração dos

módulos da Contabilidade Geral (que permitem efetuar análises comparativas

plurianuais, orçamentação e simulações), da Contabilidade Analítica (classe 9, Centros

de Custos e Contabilidade por Funções) e do módulo de Contabilidade Orçamental, de

forma a obter-se um controlo total sobre a função financeira da Escola;

Revisão dos mecanismos de aprovisionamento ao nível do F&B, substituindo os

procedimentos existentes de compras avulsas e sistemáticas por um processo de

contratualização legal com fornecedores escolhidos através de concurso público e com

seleção das matérias-primas a adquirir através de fichas técnicas de suporte às aulas,

fornecidas antecipadamente pelos docentes antes de cada semestre;

Implementação progressiva de um sistema de suporte à decisão, com definição de

indicadores de monitorização e visão integrada;

Manutenção das medidas de racionalização interna assumidas desde 2011;

Operacionalização das recomendações constantes das diretrizes transmitidas aos

serviços pelos auditores do Tribunal de Contas, do relatório da IGEC e do relatório do

Fiscal Único (parecer relativo ao período ente 1/17/2013 e 25/09/2013).

3.8. Produção científica

O domínio da produção científica constitui uma das fragilidades identificada para a ESHTE, sendo

referida nos relatórios da A3ES como uma área que deverá merecer uma atenção acrescida em

termos de desenvolvimento da Escola e de ligação com a própria função do ensino.

Neste sentido, a presidência iniciou um processo de reflexão sobre a produção científica da

Escola, tendo criado um grupo restrito para produzir um documento inicial sobre esta matéria,

para posteriormente se alargar a discussão a toda a comunidade académica. Assim, a

presidência da Escola tem estado envolvida nesta análise, bem como os responsáveis pelo

Conselho Técnico-Científico e Conselho Pedagógico, sendo que as medidas propostas irão

constar do Plano Estratégico de médio prazo.

Conforme decorre da leitura da Tabela 9, constante da página seguinte, desencadeou-se no 4.º

trimestre de 2013, uma ação tendente a concretizar um estudo prévio sobre a viabilidade de

criação de uma revista científica on-line na ESHTE. Outra medida integralmente concretizada

prendeu-se com a possibilidade de aplicar parte das verbas transferidas da Associação CESTUR

no apoio à edição de publicações da autoria dos docentes e investigadores da Escola.

.

25.

TABELA 9

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE C – PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Ações

Período de abrangência

Metas definidas

Desvios

Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set.

Final do ano

Reflexão sobre a reorganização da produção científica

Setembro a Dezembro

Definição das propostas de ação no quadro da FCT e para além deste referencial.

Ocorreram desvios em termos da concretização.

Não foi possível concretizar o debate público sobre estas matérias.

- 50% Esta ação irá concretizar-se no 1.º semestre de 2014 com a apresentação do Plano Estratégico de Médio Prazo.

As redes de investigação

Setembro a Dezembro

Preparação dos mecanismos de interação.

Ocorreram desvios em termos da concretização.

Não foi possível efetuar uma consulta alargada aos docentes.

- 50% Esta ação irá concretizar-se no 1.º semestre de 2014 com a apresentação do Plano Estratégico de Médio Prazo.

Publicações e reuniões científicas

Setembro a Dezembro

Estudo prévio sobre a viabilidade de criação de uma revista científica on-line na ESHTE.

Não ocorreram desvios.

- 100% Foi efetuado o estudo prévio e garantidas as necessárias parcerias. Esta ação irá concretizar-se no 1.º semestre de 2014 com a apresentação do Plano Estratégico de Médio Prazo.

Investigação e Publicação

Setembro a Dezembro

Aproveitamento das verbas transferidas pela CESTUR para apoiar a edição de publicações da autoria dos docentes e investigadores da ESHTE.

Não ocorreram desvios.

- 100% No quadro do novo protocolo de cooperação entre a ESHTE e a CESTUR será possível acomodar esta iniciativa.

Fonte: Produção própria

3.9. Internacionalização

O reforço da internacionalização da ESHTE deve derivar da existência de uma estratégia segura

que englobe um conjunto ações eficazes e devidamente articuladas entre si.

A Tabela 10 engloba as quatro ações que foi possível iniciar nos últimos meses de 2013, sendo

que integra duas iniciativas concretizadas com pleno sucesso, ou seja, a conclusão da pós-

graduação em Inhambane, no âmbito de um projeto que beneficiou do apoio da Fundação

Calouste Gulbenkian, e a celebração de um acordo com a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo

Verde para a ESHTE ministrar um curso de Formação avançada em Gestão Hoteleira.

Por outro lado, reconhece-se que ainda não foi possível em 2013 projetar a extensão do

Programa ERASMUS+ aos três ciclos que a ESHTE leciona; também a dinamização da ClicEshte

para promover o relançamento da oferta de Cursos Livres de idiomas estrangeiros não se

concretizou de forma visível, quedando-se esta ação pelos desenvolvimentos preliminares.

.

26.

TABELA 10

DOMÍNIO DE ACTIVIDADE D – INTERNACIONALIZAÇÃO

Acções

Período de abrangência

Metas definidas

Desvios

Razões dos desvios verificados

Grau de cumprimento

Observações

Até Set.

Final do ano

Reforço das relações institucionais e funcionais com os países lusófonos

Setembro a Dezembro

Criar as condições no sentido do desenvolvimento nestes países de ações formativas, de consultoria de topo e/ou da prestação de serviços

Não ocorreram desvios.

- 100% Concretizou-se a Pós-Graduação em Inhambane, no âmbito de um projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Estabeleceu-se uma parceria com uma empresa de projetistas e consultores com sede em Luanda, para apresentação de duas candidaturas a um concurso público – “Elaboração de Estudo, Promoção e Desenvolvimento Turístico” e “Elaboração de Estudo da Construção de 3 Hotéis Escolas no Huambo, Uíge e Moxico”.

Protocolo com Cabo Verde

Setembro a Dezembro

Ministrar um curso de Formação Avançada em Gestão Hoteleira na Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde

Não ocorreram desvios.

- 100% Foi celebrado o acordo, o qual assenta no prolongamento do novo Mestrado em gestão Hoteleira da ESHTE.

Intercâmbios ERASMUS

Setembro a Dezembro

Aprofundar a participação da ESHTE no Programa ERASMUS +.

Ocorreram desvios em termos da concretização.

Não foi possível projetar a extensão do Programa aos três ciclos que a ESHTE leciona.

- 50% Definição das bases para o redimensionamento do Programa na ESHTE; Esta ação irá concretizar-se no 1.º semestre de 2014 com a apresentação do Plano Estratégico de Médio Prazo.

CLIC-ESHTE Setembro a Dezembro

Dinamizar a estrutura CLIC-ESHTE.

Ocorreram desvios significativos.

Não foi possível projetar de imediato o relançamento da oferta de Cursos Livres de Idiomas Estrangeiros.

- 25% Esta ação irá concretizar-se em 2014 com a apresentação do Plano Estratégico de Médio Prazo.

Fonte: Produção própria

4. A INTERVENÇÃO NA SUA GLOBALIDADE

De forma a se obter uma perspetiva mais integrada da situação, optou-se pela elaboração de

um quadro que sistematiza para os vários domínios de intervenção a intensidade dos desvios

.

27.

registados por ação. Assim, a Tabela 11, identifica os desvios observados para os domínios 1 a

3.

Tabela 11

Fonte: Produção própria

J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D ARecuperação e adaptação de insta lações internas

e externas à Escola

Reparação e renovação de equipamentos nas

áreas técnicas de cozinha

Apetrechamento das áreas laboratoria is

Articulação com o Turismo de Portugal

Núcleo Inovação e Empreendorismo

Acreditação de ciclos de estudos junto da A3ES

Criação de condições para o lançamento de oferta

formativa em inglês

Parceria IGOT e FLUL

Conceção de um programa de ações que reforcem os

valores da Escola e a sua cultura académica

Renovação dos materia is de divulgação da

Insti tuição e dos cursos

Expansão da atividade educativa à dis tância

Promoção de eventos

Promoção do projeto ESHTE Sol idAct 2011/12

Museu Virtua l do Turismo (MUVITUR)

Promoção da Associação de Antigos Alunos da

ESHTE

Acordos com revistas do sector, de modo a acolherem

artigos de opinião dos docentes da ESHTE

Reforço dos protocolos a celebrar com as empresas e

outras instituições do sector

Articulação de atividades conjuntas com as estruturas

representativas dos alunos

Versão em inglês do website da Escola

PRODER

Revisão do Protocolo com a Associação CESTUR e acerto

de contas

Compilação de oportunidades de financiamento de

projetos através de programas nacionais e comunitários

1 – INSTALAÇÕES,

INFRA-ESTRUTURAS E

EQUIPAMENTOS

2 – INOVAÇÃO,

EMPREENDORISMO E

FORMAÇÃO DO

CAPITAL HUMANO

3 – VISIBILIDADE

EXTERNA E REDES

RELACIONAIS

Desvios nas ações programadas

4 – REORGANIZAÇÃO

FUNCIONAL

5 – AVALIAÇÃO E

POLÍTICA DE

QUALIDADE

Legenda:

Projecto concluído sem desvios J/S - Janeiro a Setembro de 2013

Projecto com desvios menores O/D - Outubro a Dezembro de 2013

Projecto com desvios s igni ficativos A - Ano de 2013

Projecto com desvios muito s igni ficativos

Projecto abandonado

.

28.

Assinale-se que o confronto entre o programado e o executado pode ser apreciado de forma

negativa no caso das “Instalações, Infraestruturas e equipamentos”, onde a maior parte das

ações registaram desvios muito significativos. No caso do domínio denominado “Inovação,

empreendedorismo e formação do capital humano”, a avaliação global revela-se

moderadamente positiva, enquanto que no domínio intitulado “Visibilidade externa e redes

relacionais", os índices de concretização subiram claramente, beneficiando coma a inclusão de

novas ações no 4.º trimestre e com a melhoria do grau de concretização nas ações iniciais (de

Janeiro a Setembro).

Passando a mais dois domínios preliminares, “Reorganização Funcional ” e “Avaliação e política

de qualidade”, vem:

Tabela 12

Fonte: Produção própria

J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D AManutenção do Sis tema de Gestão Documental e

Workflow

Introdução do programa de produção de horários .

Adequação dos s is temas internos ao novo quadro

insti tucional

Reforço da componente de gestão e de administração

Criação de um manual de procedimentos internos para

os serviços

Reafectação dos recursos humanos e das tarefas

adstritas aos Serviços

Reorganização dos espaços físicos destinados aos

Serviços Operacionais

Integração entre os sistemas informáticos instalados

Reforço da coesão interna entre os vários órgãos da

ESHTE

MASTER – acerto de contas e levantamento da situação

Renovação da certi ficação TEDQUAL

Manutenção do s is tema de gestão de qual idade

Operacional ização efetiva do s is tema de aval iação

do corpo docente

Reforço da cultura académica

1 – INSTALAÇÕES,

INFRA-ESTRUTURAS E

EQUIPAMENTOS

2 – INOVAÇÃO,

EMPREENDORISMO E

FORMAÇÃO DO

CAPITAL HUMANO

3 – VISIBILIDADE

EXTERNA E REDES

RELACIONAIS

4 – REORGANIZAÇÃO

FUNCIONAL

5 – AVALIAÇÃO E

POLÍTICA DE

QUALIDADE

Desvios nas ações programadas

.

29.

A dinâmica gerada pela nova presidência conseguiu garantir para estes dois domínios uma

elevada taxa de cumprimento das ações, exceto no que respeita à “Introdução do programa de

produção de horários” (apesar de já ter funcionado uma Comissão com responsabilidades na

elaboração dos horários) e à “Operacionalização efetiva do sistema de avaliação de docentes”.

Tabela 13

Fonte: Produção própria

J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D A J/S O/D AReuniões com a tutela e com o Município de Cascais e

produção de documentação relevante

Visita do Senhor Secretário de Estado do Ensino Superior

à ESHTE

Participação nas reuniões do CCISP

Revisão dos estatutos da ESHTE

Conceção de um plano estratégico da ESHTE a médio

prazo

Criação de um sistema contabilístico por centros de custo

Revisão dos mecanismos de aprovisionamento ao nível

do F&B

Acompanhamento da auditoria realizada pelo TC

Estudo preliminar da criação de um sistema de

informação à gestão

Recomendações do Fiscal Único sobre procedimentos

internos

Definição do quadro legal de contratação de docentes

Medidas de racionalização interna

Reflexão sobre a reorganização da produção científica

As redes de investigação

Publicações e reuniões científicas

Investigação e Publicação

Reforço das relações institucionais e funcionais com os

países lusófonos,

Protocolo com Cabo Verde

Intercâmbios ERASMUS

CLIC-ESHTE

Desvios nas ações programadas

A – POSICIONAMENTO

INSTITUCIONAL NO

QUADRO DO ENSINO

SUPERIOR PÚBLICO

B –

SUSTENTABILIDADE

ECONÓMICO-

FINANCEIRA

C – PRODUÇÃO

CIENTÍFICA

D – INTERNACIONA-

LIZAÇÃO

.

30.

Como deriva da leitura da Tabela 13, inserta na página anterior, os novos quatro domínios de

intervenção lançados pela nova presidência da ESHTE registaram na generalidade desvios mais

reduzidos do que os verificados nos definidos inicialmente. Esta situação foi particularmente

evidente no caso das ações que integram o “Posicionamento institucional no quadro do ensino

superior público” e a “Sustentabilidade económico-financeira”, o que se explica pelo caráter

prioritário que muitas destas iniciativas possuíram.

Em termos globais, e como deriva da apreciação da Tabela 14, a presidência anterior tinha

definido 18 ações iniciais, tendo a nova equipa aditado mais 38, o que perfaz um total de 56

ações.

Tabela 14

Fonte: Produção própria

Para facilitar a apreciação global das atividades desenvolvidas apresentam-se dois gráficos

reportados a períodos distintos de 2103: Janeiro a Setembro e Outubro a Dezembro.

No caso do período de Janeiro a Setembro (Gráfico 1), cuja apreciação autónoma consta do

relatório de gestão para o mesmo horizonte temporal, a maioria das ações (55,5%) registaram

desvios muito significativos.

Ao invés, as ações sem desvios representaram 22,2% do total e as com desvios menores fixaram-

se em 16,7% do total, pelo que no cômputo geral, o desempenho global esteve longe de poder

ser considerado como satisfatório, refletindo o aumento dos constrangimentos que a Escola

defrontou.

J/S O/D A

3 1 4 3 1 3 1 3

3 2 5 1 1 1 1 3 1 1 1 3

6 7 13 2 1 3 6 1 3 3 6 1 3 3

3 7 10 1 2 4 3 2 1 4 3 2 1

3 1 4 1 1 1 2 1 1 2 1 1

5 5 3 2 3 2

7 7 5 2 5 2

4 4 2 2 2 2

4 4 2 1 1 2 1 1

18 38 56 4 3 1 10 26 8 12 9 1 26 9 12 9TOTAL

Outubro a Dezembro Ano

Desvios nas ações programadas por domínios de intervenção

D – INTERNACIONALIZAÇÃO

4 – REORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

5 – AVALIAÇÃO E POLÍTICA DE QUALIDADE

2 – INOVAÇÃO, EMPREENDORISMO E FORMAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

N.º Ações

1 – INSTALAÇÕES, INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS

3 – VISIBILIDADE EXTERNA E REDES RELACIONAIS

A – POSICIONAMENTO INSTITUCIONAL NO QUADRO DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

B – SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA

C – PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Janeiro a Setembro

Legenda:

Projecto concluído sem desvios

Projecto com desvios menores

Projecto com desvios s igni ficativos

Projecto com desvios muito s igni ficativos

Projecto abandonado

.

31.

Gráfico 1

Fonte: Produção própria

No que respeita ao período de Outubro a Dezembro (Gráfico 2), o grau de concretização das

ações programadas subiu consideravelmente, passando as ações sem desvios a representar

46,4% do total; no plano oposto, as ações com desvios significativos quedaram-se pelos 16,1%

do total. Se considerássemos apenas as novas ações incluídas no 4.º trimestre e ignorássemos

as transitadas do período Janeiro a Setembro, a incidência de ações sem desvios subiria para

55,3%.

Gráfico 2

Fonte: Produção própria

O reforço da atividade da ESHTE no 4.º trimestre de 2013 teve igualmente uma expressão

positiva na sua situação económico-financeira, a qual melhorou em relação à observada no

período de Janeiro a Setembro. Esta constatação encontra-se devidamente espelhada no

.

32.

Relatório de Gestão que acompanha as contas da Escola para o ultimo trimestre do ano e para

o período acumulado de Janeiro a Dezembro.

Como apontamento final, interessa perceber como as atividades realizadas em 2013, sobretudo

as decorrentes da intervenção no último trimestre, contribuíram para o cumprimento das

grandes estratégias da Escola (relevância), pelo que se irá proceder ao cruzamento das

atividades/ações com as grandes opções estratégicas presentes no Plano de Ação apresentado

à Escola em Junho de 2013 pela atual presidência.

Tabela 15

Fonte: Produção própria

Como conclusão a retirar da Tabela 15, torna-se bem patente a orientação das atividades da

nova presidência para os aspetos ligados à dimensão operacional e identitária, o que se justifica

pelo imperativo de introdução dos mecanismos e dos procedimentos considerados essenciais

para a Escola melhorar o seu desempenho. Contudo, esta visão de cunho eminentemente

funcional tenderá a dar progressivamente lugar a uma intervenção de carater mais estratégica,

vetores estes que também não foram ignorados nas ações já concretizadas, nomeadamente no

domínio da procura da estabilização institucional da instituição, na modernização e extensão

dos cursos e na correção dos desequilíbrios financeiros.

Estoril, em 22 de Abril de 2014

Total

Estabi l i zação do pos icionamento

insti tucional no quadro do ens ino

superior públ ico

3 2 5

Resolução do problema das insta lações 1 3 4

Sustentabi l idade económico-financeira ,

por via da ampl iação das receitas próprias

e da racional ização das despesas

5 2 7

Modernização do campus escolar e criação

um centro de prestação de serviços à

comunidade

1 1

Modernização e extensão dos cursos e

programas;3 3 1 7

Qual i ficação do corpo docente 1 1

Desenvolvimento da investigação

fundamental e apl icada3 2 5

Internacional ização 3 1 1 5

Dimensão operacional e identi tária 10 4 5 1 1 21

Total 28 8 12 7 1 56

Legenda: Projecto concluído sem desvios

Projecto com desvios menores

Projecto com desvios s igni ficativos

Projecto com desvios muito s igni ficativos

Projecto abandonado

N.º AçõesVetores estratégicos

Cruzamento das ações com as opções estratégicas

Intervenção de Outubro a Dezembro