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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ACEIAS 2016 CAÇADOR - DEZEMBRO DE 2016

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA

ACEIAS

2016

CAÇADOR - DEZEMBRO DE 2016

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SUMÁRIO

I – Identificação: Missão Visão Estrutura Administrativa Introdução II – Programa de Atenção á Criança: 2.1. Projeto Creche e Pré Escola 2.2. Projeto Crianças de Inclusão

III – Programa de Atenção a Criança e ao Adolescente – Projetos Sociais: 3.1. Portal do Futuro. 3.2. Conexão Vida

IV – Programa de Garantia de Direitos: 4.1. Casa Lar – Acolhimento Institucional 4.2. Famílias Acolhedoras / Acolhimento Familiar Conquistas em 2016 Metas para 2017

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I - IDENTIFICAÇÃO

ACEIAS - Associação Caçadorense de Educação Infantil e Assistência Social

Endereço: Rua João Remilio Rigo, 296 - Bairro Gioppo Caçador / SC - CEP 89.500-000 Fone: (49) 3563-0590 - 3563-7700 Fone/Fax: (49) 3563-4233 CNPJ: 04.774.643/0001-43 CMDCA: 026 CMAS: 02 Utilidade Pública Federal: nº 08026.001636/2006-96 Certificado de Entidade Beneficente de Ass.Social/CEBAS: nº 71010.002023/2006-81 DIRETORIA (2015-2017) Presidente: Neoberto Geraldo Balestrin Vice Presidente: Maria Lucia Bertolini Secretaria: Claudine Ceolla Gaudêncio Knoblauch Tesoureiro: Hillevi Maribel Haymussi Coordenadora: Maria de Lourdes R. R. Ceratti Contador: Ademir Scapinelli

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MISSÃO

GARANTIR OS DIREITOS DA CRIANÇA EADOLESCENTE E SUA FAMÍLIA, EM SITUAÇÃO DE

VULNERABILIDADE PESSOAL E SOCIAL, ATRAVÉS DAEXECUÇÃO DE SERVIÇO DE ATENDIMENTO E EDUCAÇÃO

INFANTIL, CONFORME PRECONIZAM AS LEIS VIGENTES. VISÃO

SER REFERÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE

EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS SERVIÇOSSOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

E PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTACOMPLEXIDADE, DESTACANDO COMO ENTIDADE

FILANTRÓPICA.

VALORES

TRANSPARENCIACOMPROMETIMENTO

ALEGRIA

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II - ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

CONSELHO ADMINISTRATIVO:

Prefeitura Municipal de CaçadorAssociação Médica de CaçadorAssociação dos Odontólogos de CaçadorAssociação Comercial e Industrial de CaçadorAssociação dos Assistentes Sociais de CaçadorSESI / CAT/CaçadorOAB – Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção CaçadorCMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do AdolescenteCMAS – Conselho Municipal de Assistência SocialUNIARP – Universidade do Alto Vale do Rio do PeixeGEREI – Gerência Regional de Educação de CaçadorUnião das Associações de Moradores de CaçadorSENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Caçador

CONSELHO FISCAL:Representante do Conselho Regional dos Contabilistas – Ari PirolliRepresentante da OAB – Subseção de Caçador – Dr. Rodrigo PrigolRepresentante do Conselho Regional de Administração / SC – Prof.Almir G. dosReis

DIRETORIA (EXERCÍCIO 2015 - 2017) Presidente: Neoberto Geraldo Balestrin Vice-Presidente: Maria Lucia Bertolini Secretária: Claudine Ceolla Gaudêncio Knoblauch Tesoureira: Hillevi Maribel Haymussi

EQUIPE TÉCNICA:Maria de Lourdes Roman Ros Ceratti - Coordenadora ExecutivaAny Danielli Wolf – Assistente SocialAdriana Faustino – Psico - PedagogaEcilda Maria Padilha – PsicólogaAdemir Scapinelli - ContadorJanice Pauleck Ribeiro – Depto PessoalJanete Aparecida Rodrigues – Assistente SocialLigia A. Pierdoná Vitto – PsicólogaMariany Boscari – Assistente SocialNadir Miranda Racoski – Supervisora PedagógicaVanessa Martinazzo - Psicologa

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INTRODUÇÃO

O presente Relatório tem a finalidade de registrar e avaliar as ações e atividadesdesenvolvidas em 2016, nos Programas, Projetos e Serviços de responsabilidade da ACEIAS, onderelatamos nossas angustias, conquistas, avanços, retrocessos, mudanças e aproveitando esseinstrumento para avaliar esse ano que atravessamos e planejar o futuro da entidade, entendendo quea equipe precisa falar a mesma linguagem para que o processo institucional caminhe dentro doproposto com uma gestão participativa. Em reunião de avaliação com a equipe técnica fica mais uma vezevidente o compromisso pessoal de cada um com a missão da entidade, enquantooperadores do direito, buscando oportunizar a defesa e a garantia dos direitos dacriança e adolescente de Caçador, assim como verbalizam o prazer e a consciência quedesfrutamos de um ambiente de trabalho harmônico que traz satisfação pessoal etranquilidade para efetivar seu trabalho no dia a dia e que a manutenção desse espaço éresponsabilidade de todos. A avaliação referente aos Centros de Educação Infantil leva a equipe rever amanutenção das creches pequenas, inauguradas para atender ajuste de conduta com a promotoria daVara da Infancia e Juventude, que exigia a ampliação de oferta de vagas. São quatro unidades que não atendem as especificações e não temespaço para comportar um numero minimo de crianças que justifique a manutenção desete ou nove funcionarios para atender no horario de 7:00h as 18:00h, com intervalo ehoras atividades para as professoras como determina o MEC:- CEI Araucária (Branca de Neve) não tem demanda para 40 crianças, passamos 2016 atendendo ate25 crianças, definição de fechamento daquela unidade.- CEI Figueroa (Pequena Sereia) o espaço fisico não comporta mais crianças, precisa ser ampliadopara receber 60 crianças e justificar a contratação de 9 funcionarios.- CEI Viposa (Educar é Tudo) apresenta a dificuldade de trabalho em tres casas diferentes, criandonecessidade de pessoas extra nos serviços gerais e auxiliares, estrutura precaria, precisa urgente dereformas.- CEI Temasa (Dileta Bolsoni) tambem trata-se de uma estrutura pequena que precisa ser ampliada,para atender a demanda da empresa e justificar o numero de funcionarias, necessita de ampliação debanheiros, areá de recreação, parquinho, e mais sala.

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Nessa linha de reflexão seguimos avaliando o Serviço de Convivência eFortalecimento de Vinculos, que vem sendo financiado pela educação, sendo que nossastratativas junto a Secretaria Municipal de Assistencia Social nos ultimos anos foraminfrutiferas, e tres unidades já foram fechadas nos ultimos tempos, a Padaria Caseira, OProjeto Vasco da Gama(Sta Clara), e esse ano, com muita tristeza tambem o ProjetoConexão Vida (Martelo). Seguimos mantendo apenas o equipamento do Centro – Portaldo Futuro, que recebe crianças de 5 a 12 anos no contra turno escolar, e uma turma noCEI Educar É Tudo, mantido pela Viposa. Deixando de atender em torno de 100crianças/adolescentes, com o fechamento dessas unidades. Essa situação pode ser rediscutida com a nova equipe do poder publicomunicipal que inicia, assim como a dificuldade encontrada com a manutenção dos Serviços de AltaComplexidade, Acolhimento Institucional e Acolhimento Familiar, onde encerramos o ano com 25crianças/adolescentes acolhidos, sob nossa responsabilidade, cujo valor repassado não cobre o custoda folha de pagamento. Enfim, com o apoio dos convenios com a Prefeitura Municipal, com empresas, edoações significativas que ACEIA tem captado, temos conseguido seguir enfrente, investidocontinuamente na manutenção dos equipamentos (espaços fisicos) e nas ações para buscar umaprestação de serviços de excelencia, assim como destacamos a presença de um grupo significativode voluntarios e apoiadores que vem fazendo a diferença no nosso dia a dia.

III - EDUCAÇÃO INFANTIL

1. Identificação:Setor: Pedagógico.Área de atuação: Educação Infantil (zero a quatro anos).Profissionais:Nadir Miranda Racoski – Pedagoga Administrativa.Adriana Faustino dos Santos – Orientadora Pedagógica/ Psicopedagoga.Kassieli Aparecida Pereira – Supervisora Pedagógica.Juliana Aparecida Somenzi – Supervisora Pedagógica.Período de atuação: fevereiro a dezembro 2016

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2. Introdução: Demorou muito tempo para que as pesquisas das várias ciências considerassem em suasanálises as relações entre a sociedade, infância e escola, entendo a criança como sujeito histórico ede direitos, tendo como eixo de suas investigações a busca pela interpretação das representaçõesinfantis de mundo, objeto de estudo que é relativamente novo e que vem buscando entender ocomplexo e multifacetado processo de construção social da infância e o papel que a escola vemdesempenhando diante desta importante invenção da modernidade. Somente com a modernidade, há, pelo menos, seis séculos, por meio do avanço, dasciências, como a psicologia e a medicina, é que começou a se construir configuradores de uma ideiade infância, tais como a delimitação de lugares, tipos de alimentação e a atividade escolar. A construção de uma imagem positiva de nós mesmos e do mundo inicia-se desde muitocedo, quando começamos a ter as primeiras relações no meio familiar e, por isso, o ingresso dacriança na creche deve ser encarado como oportunidade de que essas relações sejam potencializadaspela atenção, cuidado e carinho dos adultos e de outras crianças e pela possibilidade de expandir osvínculos afetivos, pois as relações constituem a base deste processo complexo, que é um direito dacriança, uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e de emancipação individual e coletiva. O desenvolvimento das crianças de zero a três anos é complexo, constante eprogressivo, seu aparelho neurológico, responsável pelos sistemas motor e sensorialevolui cotidianamente e as várias e impressionantes conquistas nos três primeiros anos devida se reforçam mutuamente a cada momento compondo uma nova maneira de estar nomundo. Assim sendo buscamos em nossa proposta pedagógica desenvolver um trabalho que vise odesenvolvimento global de nossas crianças descaracterizando o assistencialismo, viabilizando fontesde desenvolvimento infantil com qualidade, respeito, coletividade e oportunidades de, mesmo emum espaço escolar desde muito cedo nossos alunos possam desfrutar de uma infância saudável.

3. Relatório Descritivo e Quantitativo. Número de Centros de Educação Infantil – 11Número de funcionárias por local

Local FuncionáriasMinnie – Bello - 102 15 funcionárias / 01 coordenadora = 16

Tio Patinhas – Gioppo - 112 16 funcionárias / 01 coordenadora / 17

Professor Pardal – Santa Catarina- 107

14 funcionárias / 01 coordenadora/ 01profissional de apoio/inclusão = 16

Cinderela – Municípios - 104 15 funcionárias / 01 coordenadora = 16

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Pequeno Príncipe – Berger - 94 14 funcionárias / 01 coordenadora / = 15

Pedacinho do Céu – Jung - 102 16 funcionarias/ 01 coordenadora/01

profissional de apoio/inclusão = 18Educar é tudo – Viposa - 51 11 funcionarias/ 01 coordenadora = 12

Peter Pan - Taquara Verde – 38Horario das 13;00 ás 16:30h

03 funcionarias = 03

Pequena Sereia – Figueroa - 51 09 / 01 coordenadora = 10

Moranguinho – Temasa - 51 09 funcionárias / 01 professora hora atividade= 10

Branca de Neve – Aeroporto 51 08 funcionarias = 08

Total 141 Serviços gerais, aux. de prof. e professor

Obs.: No quadro de funcionárias contamos com duas professoras de atendimentoeducacional especializado que estão organizadas para atender crianças comdificuldades em seu desenvolvimento em sala multifuncional conforme as leis quepreconizam a educação inclusiva.As coordenadoras exercem a função de coordenar os trabalhos do CEI bem comoestão organizadas para substituir as professoras em sala de aula para que a mesmatenho o direto as horas atividades conforme a lei 11.738 homologado parecer pelo MEC.No texto, o MEC ressalta: “a importância do profissional do magistério público daeducação básica dispor de tempo, nunca inferior a 1/3 (um terço) de sua carga horária,para a execução de atividades extraclasse, tais como estudo, planejamento e avaliação”.As professoras cumprem três horas semanais das suas horas atividades totalizandoassim 12 horas mensais.

Capacidade de atendimento por local e atendimento em média ao mês.

Local Capacidade Atendimento Matriculados comdesligamento noano.

Minnie – Bello 102 alunos 95 alunos 57 alunosTio Patinhas – Gioppo 112 alunos 116 alunos 70 alunosProfessor Pardal-VSC 97 alunos 95 alunos 58 alunos

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Cinderela – Municípios 104 alunos 110 alunos 56 alunosPequeno Príncipe –Berger

94 alunos 91 alunos 47 alunos

Pedacinho do Céu –Jung

102 alunos 109 alunos 69 alunos

Peter Pan -Taquara Verde 38 alunos 39 alunos 16 alunosBranca de Neve -Aeroporto

51 alunos 20 alunos 33 alunos

Pequena sereia -Figueroa 51 alunos 49 alunos 24 alunosEducar é Tudo - Viposa 51 alunos 46 alunos 18 alunosMoranguinho - Temasa 51 alunos 48 alunos 44 alunosTotal 853 alunos 818 alunos 492 alunos

Totalizando assim uma média de atendimento de 1.310 alunos em 2016.Berçário I - 8 vagas/ Berçário II - 10 vagas / maternal I -15 vagas/ maternal II -18vagas.

Distribuição das turmas no total: berçário I-11 turmas, berçário II-23turmas, maternal I-17 turmas, maternal II -15 turmas, pré 01 (Taquara Verde),totalizando assim 63 turmas.

Número de crianças atendidas em media em 2016 no total: 812 criançasao mês.

Reuniões Pedagógicas: 24 reuniões. Estando previsto em calendário letivoquatro reuniões ao ano sendo uma semana de reuniões em período integral paracada turma, onde são elaborados os projetos a serem desenvolvidos no bimestreperíodo da manhã e a tarde desenvolvimento de temas voltados a educação comoforma de orientação e capacitação.

Reunião com serventes: 05 reuniões. Reunião com merendeiras: 07 reuniões. Reunião de coordenadoras: 12 reuniões. Uma reunião no último dia de

cada mês para avaliação, orientação. Reunião de pais: 55 reuniões, sendo 02 ao ano em cada local, para

orientações gerais e discussão de temas e 03 reuniões ao ano para entrega deavaliações a atendimento individual se necessário. As reuniões foram desenvolvidaspelo corpo docente, acompanhadas pela equipe técnica pedagógica, com palestrasministradas por profissionais da área da saúde, com o objetivo de orientar asfamílias.

Censo escolar: 784 alunos cadastrados, 78 professoras e 62 auxiliares/assistentes educacionais (professoras auxiliares, serventes, merendeiras,profissional de apoio,...) total dos 11 centros de educação infantil. O mês base paracadastramento dos alunos no Censo Escolar corresponde aos alunos devidamente

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matriculados em março de cada ano. Havendo assim mudanças de organização equantidade de alunos.

Relatórios à Secretaria da Educação: 264 relatórios, 02 por local a cadamês.

Atendimento e acompanhamento de estagiárias: Colégio Estadual PauloSchiefller, Universidade do Contestado, Unopar, bolsistas: totalizando 73 estagiarias.

Teste seletivo pedagógico para novos colaboradores: envolvendoentrevistas, teste escrito, e teste psicológico. Totalizando 13 testes para novascolaboradoras ao ano.

Encontro para integração de novas funcionárias (Equipe Interdisciplinar):06 encontros.

Realização de eventos: homenagem as mães e aos pais, I noite culturalinterna nos onze centros de educação infantil.

Realização de festas comemorativas: 04 (Páscoa, Junina, Dias da Criançae Natal).

Matrículas para ano letivo de 2017: totalizando 763, matrículas iniciais, atéo momento.

Controle e acompanhamento de distribuição de alimentos e materiaisdidáticos mensalmente.

Visitas semanais em cada CEI para acompanhamento do desenvolvimentodas crianças e trabalho desenvolvido pelo professor em sala de aula.

Avaliação e leitura do planejamento de cada professor a ser desenvolvidoem sala. Totalizando 06 projetos de cada professor. Cada projeto elaborado pelocorpo docente corresponde a um período de dois meses.

Acompanhamento individual de alunos com dificuldades dedesenvolvimento por aspectos biológicos, emocionais e sociais não pertencentes aoPrograma de Educação Inclusiva.

Atendimento individual de pais para orientação, encaminhamentos,consultas e avaliações bem como acompanhamento em Pronto Socorro em caso deacidentes.

Participação de reuniões convocadas pela direção. Visitas a outras Instituições, para encaminhamento e avaliação de alunos. Visitas domiciliares. Relatórios ao Conselho Tutelar. Participação de reuniões de Rede. Atendimento individual de funcionárias: totalizando 34 atendimentos e

reunião com as equipes para orientações administrativas e pedagógicas. Aperfeiçoamento profissional: Participação do Seminário de Autismo no dia

02de setembro na cidade de Fraiburgo/ Instituto Vida. Participação SeminárioInternacional de Educação no dia 20 de outubro na cidade de Florianópolis/ FIESC.

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Participação do Seminário Diálogos sobre Gestão na Educação na cidade deCaçador dia 01 de setembro/ Uniarp.

Reuniões internas: 44 reuniões. Estas reuniões são previstas emcalendário objetivando coletar informações e avaliações das profissionais, avaliandoas necessidades de todos os CEI e traçando metodologias para solução dasmesmas. É realizada uma reunião semanal

Supervisão e acompanhamento dos gastos e prestações de contas doPrograma PDDE(programa dinheiro direto na escola)

Implementação do sistema: Avaliação de desempenho das colaboradorasem período de experiência. Questionário avaliativo preenchido pela coordenadora eequipe pedagógica entregue ao departamento pessoal.

Revisão dos Planos Políticos Pedagógicos dos 11 centros de educaçãoinfantil.

Elaboração do calendário letivo 2017, calendário interno da equipepedagógica, quadro de colaboradoras, horários, cronograma de professorasauxiliares, cronogramas das horas atividades, caixa com documentação para 2017,calendário pedagógico, revisão do plano curricular.

4. Programa de Educação Inclusiva.

Crianças atendidas: 10 crianças atendidas em sala comum.Crianças atendidas em sala multifuncional para atendimento educacionalespecializado: 09Desligamento do programa e entrega de portfólio as escolas: 07 alunos.Permanência no programa de 02 crianças para 2017.Organização de pasta portfólio de cada um dos alunos.Organização da pasta com registro dos encontros e ações realizadasreferente ao programa.Organização da ficha de acompanhamento individual de cada aluno.Realização de avaliação e relatórios de alunos.Acompanhamento do aluno em sala de aula.Atendimentos aos pais individualmente para orientação e anamnese.Encaminhamento para avaliação médica e neurológica.Visitas domiciliares.Encaminhamentos para Conselho Tutelar, e área da Saúde objetivandoatendimentos complementares como, fisioterapia, terapia fonoaudiológico,exames de eletroencefalograma, e área social.Encaminhamentos para avaliação: SAED/ APAE/ APAS.Acompanhamento, orientação, realização de planos anuais e avaliações emconjunto com a professora de sala multifuncional.Participação das reuniões da educação inclusiva no município junto à

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secretaria de educação.Recebimento de materiais do MEC para as salas multifuncionais.

IV - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 1. Identificação:Setor: SocialÁrea de Atuação: Atenção BásicaProfissionais: Any Danielli Wolf – Assistente Social Ligia Pierdoná Vitto – PsicologaPeriodo de Atuação: fevereiro a dezembro/2016

2. Introdução:

Descrever sobre o Serviço de Convivência desempenhado nos trêsequipamentos sociais permite registrar no coração as memórias afetivas entrelaçadas nocotidiano de nossas ações, pois participamos da formação social e cidadã de cada criançae adolescente.

Atendemos 140 crianças e adolescentes de 04 a 12 anos, apresentando gruposassim constituídos:

2.1. Centro de Convivência Portal do Futuro•

04 a 08 anos: 4309 a 13 anos: 35

• 2.2. Centro de Convivência Educar é Tudo 04 a 05 anos: 1506 a 7 anos: 7

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• 2.3.

Centro de Convivência Conexão Vida 04 a 08 anos: 1909 a 12 anos: 21 Os gráficos acima apresentados exemplificam que a demanda referiu-se a crianças de 04 a08 anos, podendo considerar que este publico atendido advém da busca de espaços educativos comcarga horária semanal para atender o contra turno escolar, pois as estruturas das escolas nãopermitem o atendimento integral. Podemos referendar a importância de iniciativas das organizações sociais paradesenvolverem politicas públicas de atendimento a criança e ao adolescente, sendo este segmento deprioridade absoluta. Os Centros de Convivência realizaram trabalhos de grupos, organizados para a prevençãode situações de risco social e desenvolvendo ações socioeducativas de ampliação de habilidades epotencialidades para o enfrentamento das fragilidades de vínculos familiares e comunitários.

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“Todo jardim começa com um sonho de amor.Antes que qualquer árvore seja plantada

ou qualquer lago seja construído,é preciso que as árvores e os lagos

tenham nascido dentro da alma.Quem não tem jardins por dentro,

não planta jardins por forae nem passeia por eles.”

Rubem Alves

Ações planejadas e executadas:

• Oficina de Robótica;• Ênfase no brincar ( lúdico);• Restruturação da faixa etária atendida 04 a 12 anos;• A integração do Educar é Tudo ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos;• Ampliação da equipe dos Centros de Convivência;• Inclusão social de 2 educadores sociais portadores de deficiência;• 7 crianças com laudos relacionados a: TDAH, esquizofrenia, dificuldades de

aprendizagem (deficit de atenção).• 14 crianças advindas dos Serviços da Alta Complexidade da Assistência Social;• Colaboradores para a realização das confraternizações;• Pintura do equipamento e construção da calçada do Centro de Convivência Portal

do Futuro;Metas/2017

• Ampliar o número de vagas;

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• Adequar o espaço de recreação e lazer ( parquinho)• Cobertura da quadra de esporte;• Telas nas janelas do Centro de Convivência Portal;• Adequação das ações, atividades, temáticas para o Serviço de Convivência;

Deixamos registrado a importância do trabalho socioeducativo do Centro de Convivência Conexão Vida desempenhado no território Martello no período de 14 anos com o princípio dagarantia de direitos das crianças e dos adolescentes. Encerramos as atividades temporariamentedeste equipamento, para identificarmos as possibilidades de convênio com a nova gestão pública. Para demonstrar o sentimento construído ao longo destes anos juntos a estas crianças cito:“Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas, porque a gente nãoesquece. O que a memória ama fica eterno”. Rubens Alves

2.4. Atuação do Psicólogo:

O ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano infantil, nestecontexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo dehumanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criandovínculos mais duradouros. Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar,de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto éimportante para dar início à atividade em si. O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que asbrincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os maisfuncionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarãoexperiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemosperceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica eafetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento,assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem,neste sentido, Carvalho (1992, p.14) afirma que:

(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamentalimportância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquiloque está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem sesentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade,portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naqueleinstante.

Carvalho (1992, p.28) acrescenta, mais adiante:

(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um

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aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento dainteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramentetransmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se,portanto em jogo.

As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre umanova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma dejogar. Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, noentanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto noambiente familiar, quanto no ambiente escolar.

É brincando também que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seurelacionamento social e a respeitar a si mesma e ao outro. Por meio da ludicidade acriança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar deopiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria debrincar. Em contrapartida, em um ambiente sério e sem motivações, os educandosacabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outraatitude com medo de serem constrangidos. Zanluchi (2005, p.91) afirma que “A criançabrinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, ascrianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente paracontrolar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhoresresultados gerais no desenrolar da sua vida.

No Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos tem a Atuação doPsicólogo parte integrante deste processo juntamente com outros profissionais, quetrabalha pela autonomia, independência e transformação da realidade de sujeitos emsituação de risco e vulnerabilidade.

A atuação do Psicólogo deve estar sempre focada na prevenção e na promoção daqualidade de vida dos usuários, por isso o trabalho deve priorizar as potencialidades dosmesmos. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida daspessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas denegligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Fornecer, aquem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes aotrabalho a ser realizado, assim como seu objetivo profissional.

Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir daprestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentospertinentes ao bom termo do trabalho. Nos Centros de Convivência este ano obtiveram a procura de crianças com 4anos, com isso fez com que cada Centro de Convivência precisa-se passar pormodificações. As modificações foram positivas, pois as temáticas realizadas com cadaCentro foram direcionadas ao Lúdico das crianças. Pois a crianças necessita do Lúdicopara crescer e se conhecer.

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As intervenções são realizadas através de trabalho em grupo, com temáticaspertinente a cada idade, Atendimentos as Famílias, Palestras e AcompanhamentosIndividualizados quando houver a necessidade de cada Família. Atualmente temos trêsCentros de Convivência, onde são seguidos um Cronograma de Atividades semanalmente.

Neste ano foram realizados 45 encontros semanalmente com crianças eadolescentes em cada Centro de Convivência.

Acompanhamento com as Famílias foram realizadas 30 atendimentos Familiares.

V - PROGRAMA DE GARANTIA DE DIREITOS: 1. Identificação:Setor: SocialArea de atuação: Alta Complexidade

5.1. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL Assistente Social JaneteRodrigues

Psicóloga Vanessa MartinazzoSemianko

A Constituição Federal Brasileira de 1988 institui um novo padrão de proteçãosocial. Ampliou os direitos sociais e introduziu a Assistência Social como políticaintegrante da seguridade social. Os princípios e os objetivos das políticas integrantes daseguridade social estão apresentados no artigo 194 da Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil de 1988.

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A LOAS Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, define que, no Brasil, aassistência social é direito do cidadão e dever do Estado. Como política de seguridadesocial não contributiva, a assistência social deve garantir os mínimos sociais e serrealizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade,para garantir o atendimento às necessidades básicas da população. A partir de 2004 o movimento da assistência social brasileira gera váriasorientações. A criação do SUAS (Sistema único da Assistência Social), que fundamenta aatuação da Assistência Social, a Norma Operacional Básica (NOB/SUAS- julho de 2005),que materializa os fluxos de gestão do SUAS e a Norma Operacional Básica de RecursosHumanos (NOBRH/SUAS- 2006), que viabiliza perspectivas de gestão do trabalho,diretrizes para planos de cargos e carreiras. O acolhimento institucional encontra-se na proteção social especial, a qual seestabelece pela exclusão social, como aponta a PNAS (2004) esse termo vai além dapobreza, miséria, indigência, entre outros. A realidade das famílias brasileiras mostra quesituações socioeconômicas podem gerar a violação de direitos dos seus membros.Principalmente na população com maior taxa de desemprego e renda baixa. A proteção social especial prioriza a construção de novos modelos de atençãoe/ou acolhimento para crianças e adolescentes que não contam mais com a proteção e ocuidado de suas famílias. Conforme o Plano Estadual de promoção, proteção e defesa dodireito de criança e adolescentes à convivência familiar e comunitária, falamos aqui doAcolhimento Institucional: Serviço que proporciona cuidado e espaço de desenvolvimentopara os acolhidos, funciona como moradia provisória até que seja viabilizado o retorno afamília ou responsáveis. Na nova concepção esse serviço não pode ultrapassar o máximode 20 crianças ou adolescentes acolhidos. As entidades que desenvolvem acolhimentoinstitucional devem proporcionar ampla assistência à criança ou adolescente, oferecendoacolhida, cuidado e espaço para seu desenvolvimento. Encontra-se no Artigo 92 do ECA, as atribuições das instituições de acolhimento.Os serviços da alta complexidade são responsáveis pelo acompanhamento individual emaior flexibilidade nas soluções protetivas. Da mesma forma, comportamencaminhamentos monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atençãoprotetiva e efetividade na reinserção almejada. O Plano Estadual aponta a importância dosprofissionais que trabalham nas instituições de acolhimento. Deverão realizar seleçãocriteriosa, realizar capacitações, formação continuada para toda equipe, habilidadespráticas e estratégias de trabalho para garantir a qualidade do trabalho desenvolvido.

A ACEIAS vem executando o referido Serviço de acolhimento institucional desde o ano de1989 em uma casa de aspecto residencial, com uma área total de 132 m2, localizada narua Júlia Gioppo Carneiro - Bairro Gioppo. A localização do Serviço é perfeita para asnecessidades dos trabalhos, estando próximo de Escola, Centro de Educação Infantil,Posto de Saúde, Fórum e outros órgãos importantes para o bom desenvolvimento dasações. O programa tem capacidade de atendimento para 10 crianças/adolescentes do

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município de Caçador, de ambos os sexos, com idade entre 0 a 18 anos. O Serviço de Acolhimento Institucional tem como principal objetivo zelar pelo bem-

estar da criança/Adolescente, auxiliando a família, junto com a rede de proteção à criançae ao adolescente, a buscar estratégias que lhes de condições de ter novamente seusfilhos no convívio familiar. Somente após esgotados todas as possibilidades de retorno, eestas com resultados negativos, serão tomadas outras providências pelo Juizado daInfância e da Juventude.

1. O afastamento de crianças/adolescentes de suas famílias de origem traz profundasimplicações, tanto para elas como para suas famílias, assim, a indicação para estamedida é apenas quando representar o melhor interesse da criança ou doadolescente e o menor prejuízo ao seu processo de desenvolvimento. Enquanto oacolhimento for necessário, é fundamental ofertar à criança e ao adolescente umambiente e cuidados facilitadores para o seu desenvolvimento.O Serviço de acolhimento tem se baseado nas ações que visam o fortalecimento, a

emancipação e a inclusão social das famílias, por meio do acesso às políticas públicas eàs ações comunitárias. Entretanto, em nossa prática profissional, ainda são encontradosresquícios dos antigos problemas, havendo casos de retirada de crianças e adolescentesdo convívio familiar, em situações relacionadas à pobreza e outras vulnerabilidades. Asmudanças nos serviços de acolhimento ainda não estabeleceram a efetivação das ações:as instituições estão lotadas e a procura por vagas é constante.

Ressalte-se também, que o problema da violação de direitos não se limita aoâmbito individual, mas se, constitui em um problema da coletividade. Todos somosresponsáveis por esta questão social e devemos trabalhar na busca de soluções paraminimizar estes conflitos. É no investimento em políticas sociais básicas e na promoçãoplena de direitos fundamentais como saúde, educação, esporte, lazer, cultura,alimentação, habitação, que saídas podem ser encontradas. É através da plenamanutenção dos direitos básicos, que a população poderá realizar um movimento deempoderamento como sujeitos de direitos, reconhecerem seus deveres e participarativamente da sociedade, tornando-se protagonista de sua própria história e,principalmente da história de uma sociedade mais justa, igualitária, mais humana e menosexcludente. No Serviço de Acolhimento do nosso município atendemos crianças e adolescentes com seus direitos fundamentais violados e que necessitam ser afastadosprovisoriamente de sua família até que a situação seja resolvida, pelo retorno da criança afamília de origem ou encaminhamento para família substituta.

Crianças e adolescentes são encaminhados ao acolhimento institucional através doConselho Tutelar ou Juizado da Infância e da Juventude. O Serviço de Acolhimento trazconsigo A proposta Pedagógica, documento este responsável por orientar ofuncionamento do serviço como um todo, tanto no que se refere ao seu funcionamentointerno, quanto seu relacionamento com a rede local, as famílias e a comunidade.

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As intervenções realizadas pelo serviço social na abordagem com crianças eadolescentes acolhidos na Casa Lar e suas famílias foram:

Visitas domiciliares;Entrevistas;Elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA)Elaboração de relatórios;Estudo social;Encaminhamentos para política pública municipal;Reuniões da rede de proteção à criança e Adolescente;Reuniões, acompanhamento e orientações para as educadoras sociais;Reunião avaliativa com a equipe do programa; Participação em audiências. Diante da complexidade a respeito dos elementos que envolvem o processo de

acolhimento institucional, constata-se também a relevância do papel do psicólogo nesteslocais. De acordo com Aguiar e Cols (2007), é de suma importância o trabalho dopsicólogo em instituições de acolhimento, principalmente junto a uma equipemultidisciplinar, para que todos os trabalhadores da instituição possam amenizar osofrimento, proporcionar afeto e acolhimento às crianças e adolescentes que chegamperiodicamente as instituições de acolhimento. (ANTONI E KOLLER, 2001, CITADO PORAGUIAR E COLS, 2007).

A atuação do psicólogo como trabalhador da Assistência Social, tem comofinalidade básica o fortalecimento dos usuários como sujeitos de direitos e o fortalecimentodas políticas públicas. Ela deve-se voltar para a valorização dos aspectos saudáveispresentes nos sujeitos, nas famílias e na comunidade. A Psicologia, portanto, podecontribuir para resgatar os vínculos afetivos e familiares em conjunto com a equipe técnicado serviço.

As intervenções realizadas pelo psicologo na abordagem com crianças eadolescentes acolhidos na Casa Lar e suas famílias foram:

Acompanhamento Psicológico Individual e Familiar;Elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA);Elaboração de Laudos Psicológicos;Participação nas audiências;Visitas domiciliares em conjunto com a Equipe Técnica;Visitas nas escolas com a Equipe Técnica;Relatórios para Poder Judiciário;Reuniões, treinamentos e capacitações para as Educadoras Sociais;Recrutamento e Seleção para Educadoras Sociais;Reuniões com os profissionais da Rede atenção e Proteção Criança/Adolescente;Acompanhamento em consulta com Médico Psiquiatra/ neurologista com ascrianças/adolescentes;Reuniões com equipe técnica;Planejamento Institucional;Preparação para adoção e acompanhamento pós adoção; No ano de 2016 o serviço de Psicologia realizou aproximadamente 420 atendimentos

psicológicos (entre atendimentos individuais, atendimentos em grupo, familiares e

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orientações). Também realizamos o acompanhamento de 06 (seis) crianças/adolescentes emconsultas com médico psiquiatra/neurologista/neuropediatra.

Através de uma parceria entre a ACEIAS e a Vara da Infância, Juventude e Família daComarca de Caçador, o serviço de Psicologia da ACEIAS, realizou 10 (dez) laudos psicológicosde casais Pretendentes a Adoção (com a colaboração da psicologa do Serviço de Fortalecimento deVinculo – 5 laudos; Acolhimento Institucional – 5 laudos e Acolhimento Familiar – 1 laudo) etambém junto com a Assistente Social Forense, realizamos palestras sobre os temas relacionados aPsicologia no “Curso Preparatório de Adoção.”

A Equipe técnica do Acolhimento Institucional também realiza o EstudoPsicossocial das Famílias que querem se habilitar para o “Programa Família Referência”,instituído através de Portaria N.01/2014 do Poder Judiciário da Comarca de Caçador, quetem como objetivo “possibilitar que pessoas residentes na comarca de Caçador, ou emmunicípios próximos aos que integram a Comarca, sejam cadastradas para a retiradatemporária das crianças e adolescentes que estejam em instituição de acolhimento, a fimde participar de eventos esportivos, religiosos, comemorativos, recreativos, tais comoaniversário, natal, reveilon, páscoa, passeios ou eventos aos finais de semana e feriadosem geral”. Nesse ano de 2016 realizamos a habilitação de 05 (cinco) novas famílias para oPrograma Família Referência, sendo que hoje contamos com aproximadamente 09 (nove)famílias habilitadas e 03 (três) famílias em processo de habilitação.

Estatístico de 2016

No ano de 2016 atendemos 42 crianças/adolescentes em AcolhimentoInstitucional , sendo efetivados os seguintes encaminhamentos: 01 - Foi adotada; 13 - Retorno família de origem; 11 - Encaminhado para família extensa 05 - Encaminhada para o programa família acolhedora; 01 - Evadiu-se do acolhimento. 11 - Estavam acolhidas em 31 de dezembro 2016 TOTAL: 42 Crianças/Adolescentes.

- Média de dias que permaneceram no Acolhimento:Número Tempo/permanência24................................. Até um mês02................................... 01 a 02 meses03.................................. 02 a 03 meses

03..............................… . 03 a 06 meses00.................................. 06 a 08 meses02...............................… 08 a 10 meses02...............................… 10 a 12 meses01……………………….. 01 a 02 anos

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5.2. FAMILIAS ACOLHEDORAS - MODALIDADE

ACOLHIMENTO FAMILIAR

Ecilda Maria Padilha- CRP 12/04923 – PsicólogaMariany Boscari- CRESS 12/3327 – Assistente Social

O Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras organiza o acolhimento, emresidências de famílias cadastradas, de crianças e adolescentes afastados do convíviofamiliar por meio de medida protetiva (ECA, Art. 101). A família provisória é outra forma,que não o Acolhimento Institucional, para a proteção das crianças e adolescentes, quandose faz necessário o seu afastamento temporário do convívio familiar de origem. Uma família substituta representa a possibilidade da continuidade da convivênciafamiliar e comunitária em ambiente sadio, em que a criança possa expressar suaindividualidade e ter minimizado o seu sofrimento diante da crise que se coloca. Receberuma criança em acolhimento provisório não significa integrá-lo como filho. A famíliaacolhedora assume papel de parceiro no atendimento à criança/adolescente e napreparação para o seu retorno à família de origem ou encaminhamento para adoção. A família cadastrada receberá acompanhamento sistemático, orientação esubsídio financeiro, este último para custear as despesas da criança no lar, com a devidaprestação de contas mensal. A equipe técnica é composta por uma assistente social euma psicóloga, que realiza o trabalho psicossocial com as famílias acolhedoras, família deorigem e a criança/adolescente acolhido. Estudos indicam que mesmo sendo provisória, a família acolhedora temcondições de garantir mais que cuidado, segurança, alimento, somando-se a tudo isso, oque esse ser em desenvolvimento mais precisa que é o amor, afeto, atençãoindividualizada, espaço físico próprio e vivência familiar com respeito e limites que todafamília normal e equilibrada pode dispensar no seu meio ambiente e de convivência. O Serviço de acolhimento Familiar encontra-se contemplado na Política Nacionalde Assistência Social, como um dos serviços de proteção social especial de altacomplexidade e no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos deCrianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. OBJETIVOS

Garantir às crianças e adolescentes que necessitem de proteção o acolhimentoprovisório por famílias substitutas de apoio, respeitando o seu direito à convivênciaem ambiente familiar e comunitário e a sua individualidade;

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Oferecer apoio às famílias de origem, favorecendo a sua reestruturação para oretorno de seus filhos, sempre que possível;

PÚBLICO ALVOCrianças/Adolescentes ( 0 a 18 anos) que tenham seus direitos ameaçados ou

violados (vítimas de violência sexual, física, psicológica, negligencia, em situação deabandono) e que necessitem de proteção, sempre com determinação judicial.

QUEM PODE SE CADASTRAR COMO FAMÍLIA ACOLHEDORA: Pessoas maiores de 21 anos, sem restrição quanto ao sexo e estado civil;Quem não tenha interesse em adoção;Concordância de todos os membros da família;Disponibilidade de tempo e interesse em oferecer proteção e amor a criança eadolescentes e apoio às suas famílias; Residir em Caçador;Parecer Psicossocial favorável.

METODOLOGIARealizado pela equipe técnica Assistente Social e Psicóloga

Divulgação do Programa: Imprensa Falada e Escrita;Capacitação das famílias Acolhedoras; Reuniões de acompanhamento das famílias Acolhedoras;Atendimento a família de origem;Atendimento as crianças/adolescentes acolhidos, acompanhando o períodode acolhimento; Reuniões de rede de atendimento a Crianças/Adolescentes;Acompanhamento a família de origem após desligamento dacriança/adolescente;Acompanhamento e Encaminhamento para realização de consultas eexames, médico e especialidades (pediatra, oftalmologista, odontologia,fonoaudióloga, neurologista entre outros).

Ações;

Capacitação/ Reuniões com grupo das Famílias Acolhedoras;Acompanhamento de Famílias de Origem com retorno das crianças;Acompanhamento família de origem durante Acolhimento;Acompanhamento Criança/Adolescente e família atendida pela RedeSocioassistencial;Acompanhamento Pós estágio de Convivência/adoção;Acompanhamento família Acolhedora;Acompanhamento de crianças/adolescentes em acolhimento em CentroEducacionais (CEIS) / Escolas;Avaliação Psicológica Cadastro Adoção;Participação Conferencias/Fóruns Municipais;Reunião de Rede Atendimento Criança/Adolescente;

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Participação Curso de capacitação Rede Atendimento Criança/Adolescente;Participação Audiências Individualizadas e Concentradas;Participação 13º Encontro de Adoção- Tribunal de Justiça- Joinville-SC;Participação 1º Seminário Estatual de Acolhimento Institucional e Familiar-Florianópolis -SC;Participação Seminário sobre Sistema de Proteção Integral aos Dreitos dacriança e do Adolescente- Dr. Edson Seda- Caçador SCCapacitação SAFI;Alimentação dos dados Sistema de Atendimentos SAFI e CUIDA ( TJ );Divulgação Serviço Acolhimento Radio/ Jornal e internet;Visitas domiciliares a famílias interessadas em conhecer o serviço;Prestação de contas referente ao repasse financeiro ascrianças/adolescentes em acolhimento familiar;Realização de trabalho em grupo com as famílias de origem em parceriacom o PAEFI;Elaboração de relatórios Psicossocial;Elaboração de parecer psicológico;Elaboração de estudo socialElaboração Plano Individual de atendimento PIA;Acompanhamento Psicossocial;Entrevistas;Encaminhamento as politicas públicas; (Saúde, Educação, Habitação,Assistência social etc).Acompanhamento a crianças/adolescentes acolhidos no período deacolhimento e egressos.Acompanhamento a família de origem após desligamento dascrianças/adolescentes

Estatístico Acolhimento familiar - Programa Família AcolhedoraConforme quadro abaixo, esse Serviço atendeu em 2016, 21 crianças/adolescentes.Mês Sexo

MasculinoSexoFeminino

Número deAtendidos

Janeiro 03 03 06

Fevereiro 03 03 06

Março 04 03 07

Abril 04 03 07

Maio 04 05 09

Junho 05 08 13

Julho 05 08 13

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Agosto 03 11 14

Setembro 03 10 13

Outubro 05 10 15

Novembro 05 09 14

Dezembro 05 08 13

Total de Crianças/Adolescentes Atendidos2016

21

Total de crianças/ adolescentes acolhidasem 31/12/2016

10

Permanência dos Acolhimentos;10 ( dez) Crianças/adolescentes em Acolhimento Familiar

0 1 Acolhimento permanece 1 ano e 04meses e 24 dias0 1 Acolhimento permanece 09 meses e 8 dias0 1 Acolhimento permanece 7 meses e 21 dias03 Acolhimentos permanece 6 meses e 13 dias02 acolhimentos permanecem 02 meses e 21 dias01 acolhimento permanece acolhido há 06 meses01 acolhimento permanece acolhido 05 meses e 10 dias

Desligados: Total 12 crianças/adolescentes:02 acolhimentos permaneceram por 3 meses e 19 dias;01 acolhimento permaneceu por 1 mês e 26 dias;01 acolhimento permaneceu 1 ano e 1 mês;01 acolhimento permaneceu 07 meses;01 acolhimento permaneceu 07 meses e 03 dias;01 acolhimento permaneceu 06 meses e 10 dias;01 acolhimento permaneceu 05 meses e 18 dias;01 acolhimento permaneceu 03 meses;01 acolhimento permaneceu 02 meses e 12 dias;01 acolhimento permaneceu 01 mês e 19 dias;01 acolhimento permaneceu 01 ano e 05 dias;

Encaminhamentos:

05 estágios de convivência/ adoção;02 retornos família de origem;03 retornos para Acolhimento Institucional;10 crianças continuam em acolhimento familiar;01 Encaminhada família extensa;

Acolhimento familiar é compreendido como uma medida de proteção a crianças e

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adolescentes que vivem situações de violação de direitos.

As ações da psicologia e do serviço social buscam promover e garantir seusvínculos familiares e comunitários, adequando-se ao que é preconizado pelo Estatuto daCriança e do Adolescente (ECA, 1990).

O Serviço de Acolhimento Familiar é uma inovação no atendimento à população Infanto- juvenil no que se refere ao acolhimento, pois sua organização foi trabalhada apartir dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. As famíliasacolhedoras colaboram para a realização de um diagnóstico mais eficaz de cada caso.São famílias que movidas pelo espírito de solidariedade, tornam-se parceiras noatendimento da criança e do adolescente do Município de Caçador.

No ano de 2015 foi firmado convênio com a Prefeitura Municipal de Caçadoratravés do Fundo Municipal de Assistência Social, com a ACEIAS, o repasse de subsídiofinanceiro para custear a manutenção do Serviço de Acolhimento Familiar. Através da LEINº 3.268.

O Serviço de Acolhimento Familiar foi instituído pela Lei Municipal nº 2.592 deDezembro de 2008 e alterado pela Lei nº3150 de agosto de 2014. Denominado ProgramaFamília Acolhedora.

No ano de 2016 o Serviço de Acolhimento Familiar passou por algumas mudançasadministrativas, pois foi através da implantação da Lei Municipal do SUAS, lei está a qualpassou a direcionar os Serviços Socioassistenciais do Município de Caçador extinguindoas demais leis vigentes.

O subsidio financeiro repassado para a manutenção do acolhimento das crianças eadolescentes eram realizados pelo Fundo da Infância e Adolescência de Caçador – FIA,porém a partir destas mudanças no mês de novembro/16 o recurso passa a ser vinculadoao Fundo Municipal da Assistência Social – FMAS, sendo que as famílias acolhedorasdevem prestar contas deste recurso para a manutenção das crianças e adolescentes emacolhimento familiar. O atendimento psicológico é realizado de acordo com a necessidade de cadacriança/adolescente e acompanhamento as Famílias Acolhedoras e visitas domiciliares,realizado pela equipe técnica, reuniões com todas as famílias acolhedoras a fim de trocarexperiências e proferir palestras com temas pertinentes ao acolhimento e demaisassuntos. Avaliando que nesses anos foram atendidos, acompanhados e encaminhadospara adoção ou reintegrados às suas famílias de origem um número significativo decrianças e adolescentes, vendo com pesar que várias delas e seus processos seestenderem por um tempo maior do que o previsto, apesar dos esforços da equipemultiprofissional que acompanha o referido Serviço.

Mas o fato de estarem inseridos num ambiente familiar, convivendo e desenvolvendo ashabilidades sociais e emocionais que só uma família proporciona, temos clareza que com o amorincondicional dessas famílias, mesmo que não permanente consegue prevenir ou impedir os

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efeitos nocivos da institucionalização, caso estivessem permanecido no acolhimentoinstitucional, que por mais que haja esforço conjunto da equipe envolvida, não consegue evitar.

VI - REALIZAÇÕES E CONQUISTA EM 2016

1. 1. Concretizada a parceria com a Fundação BB, para implementar a Sala deRobótica Educacional.

2. Reforma de moveis em quase todos os Centros de Educação Infantil, com adoação de 60 chapas de MDF, pela empresa Guararapes, e dedicação dofuncionario Vilson Santana. 3. Revitalização do Berçario do CEI Prof. Pardal com a troca de piso, pintura,ceramica no lactario e banheiro. 4. Ampliação e revitalização dos banheiros dos Ceis Pedacinho do Ceu (BairroJung) e Tio Patinhas (Bairro Gioppo) e Cei Minie (Bairro Bello) troca de piso,azulejo, bancadas para banho e lavatorio; 5. Aquisição de um carro popular para visitas e apoio ao Serviço de AcolhimentoFamiliar;

6. Construção do site da entidade, para divulgação e transparencia das ações:www.aceias.com.br 7. Construção do murro de contenção da Casa Lar;

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8. Revitalização externa do Cei Pequeno Principe - Bairro Berger, com instalação deportão de acesso lateral, calçada, pintura, calha. 9. Revitalização Externa Cei Prof. Pardal, (Vila Santa Catarina) com troca de toldo,calçada, pintura e instalação de calha; 10. Inauguração do Cei Peter Pan em Taquara Verde, em espaço cedido pelaPrefeitura Municipal. 11. Revitalização interna do Centro de Convivencia Portal do Futuro, com pintura. 12. Indicação da ACEIAS para receber o Premio Eficiencia III da Celesc, que resultou numadoação de R$ 37.000,00 que deverão ser aplicado na manutenção das creches e equipamentossociais.

VII - METAS PARA 2017

3. Continuar a busca por parceria e recursos para cobrir a quadra de esportes do

Projeto Portal do Futuro.

4. Ampliar a Sede, construindo mais duas salas e uma sala de reunião,adequando ás necessidades de ampliação do quadro de técnicos necessáriospara atender mais de 1000 crianças, e em torno de 150 funcionários e uma salade reuniões e treinamento adequada.

5. Encerrar atividades da COMAI em 2017 e passando o patrimônio para ACEIAS,

de acordo com o estatuto.

6. Aumentar os banheiros nos CEIs: Berger,

5. Legalizar os terrenos onde estão as creches, sede e casa lar, escriturando nonome da entidade.

6. Definir o impasse com a Prefeitura Municipal referente ao stande de Tiro aoPrato. 7. Trocar um dos carros utilitários, prevenindo gastos com manutenção. 8. Projetar e implementar nos Ceis maiores, uma forma de aquecimento para economizar

eletricidade. 9. Realizar a II Feira de Flores – captação de recurso.

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10. Buscar novos convênios com empresas. 11. Revitalização interna e ampliação da Casa Lar Menino Deus. 12. Encaminhar Projeto de Prevenção de Incendio para todos os espaços fisicos da ACEIAS,

com mais de 200 m2.

VIII -CONVENIOS E PARCERIAS

1. Prefeitura Municipal de Caçador: - Secretaria Municipal de Educação (Recursos próprios eFUNDEB).- Secretaria Municipal de Assistencia Social (Recursos próprios eFederal). 2. Empresas conveniadas: - Adami S/A …………………………….3 s.m. - Frame Mad. especiais……………. 4 s.m. - Daniela Tombini Ind. e Com…… 2 s.m. - Sincol S/A…………………………… 2,5 s.m. - Maxiplast S/A………………………....2 s.m. - Cor fio e Eletrocal………………….. 3 s.m. - Cereal Supermercados…………… 2 s.m. - Supermercado Superpão………...1.s.m. - Curtume Viposa S/A ……………... 3.8 s.m. VALOR MENSAL ESTIMADO EM TORNO DE R$ 20.000,00 (VINTE MILREAIS) 3. Convenio com as empresas Temasa e Viposa para auxilio na manutençãodos respectivos CEIs, onde as empresas se responsabilizam pelo

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fornecimento de material de limpeza, didático, gaz, pão e leite. 4. Recebemos doações de multas de processos da Vara do Trabalho, VaraFederal e Forun de Caçador; 5. Fomos contemplados em 2016 com dois projetos importantes junto aFundação Banco do Brasil (Projeto Robotica Institucional); e junto aCelesc, no projeto Consumo Eficiente.

“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, abondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, não sou grato a esses

professores.”

“Quando você levantar o braço para bater em seu filho, ainda com obraço no ar, pense se não seria mais educativo se você descesse esse braço deforma a acariciá-lo, em vez de machucá-lo.” Kalhil Gibran

“Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe evença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida émuito bela para ser insignificante.”

CharlesChaplin

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Caçador,janeiro de 2017.