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1 Relatório de Actividades 1º Semestre de 2016 (em liquidação) Senhores participantes do Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Santa Casa 2004, Nos termos do nº3 do artigo 28º do Regulamento de Gestão, o Conselho de Administração da Sociedade Gestora apresenta a V.Exas. o Relatório de Actividades do 1º semestre de 2016. Introdução Em cumprimento do mandato recebido, e plasmado no artigo 12º do Regulamento de Gestão, o Fundo é administrado com vista à valorização das unidades de participação. Intervenções A intervenção do Fundo, no semestre em apreço, teve como fim principal actuar no sentido de envidar os melhores esforços para a liquidar o passivo operacional do fundo, podendo assim, de acordo com o superior interesse do participante único, concluir o processo de liquidação do fundo com a maior brevidade. Negociação com arrendatários Foi dada especial atenção aos arrendatários da Fernandes Tomás, rescisão do contrato de arrendamento com o arrendatário Antonio Vicente, devido a falecimento. Quanto à Clinica Médica de Santa Catarina, arrendatária do PVA, o processo de despejo que se encontra em tribunal, foi adiado em virtude da mandatária não ter sido notificada pelo tribunal, estando neste momento o fundo ainda a aguardar pelo reagendamento da diligência. Negociação com Fornecedores Foram concluídas as negociações entre a entidade gestora e a Casais Engenharia e construção S.A, no que toca à reparação dos defeitos e consequente pagamento do remanescente do preço da empreitada da unidade de cuidados continuados Maria José Nogueira Pinto, tendo sido formalizado e executado o acordo extrajudicial que pôs termo ao litígio existente.

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Relatório de Actividades 1º Semestre de 2016 (em liquidação) Senhores participantes do Fundo Fechado de Investimento Imobiliário

Santa Casa 2004, Nos termos do nº3 do artigo 28º do Regulamento de Gestão, o

Conselho de Administração da Sociedade Gestora apresenta a V.Exas. o Relatório de Actividades do 1º semestre de 2016.

Introdução Em cumprimento do mandato recebido, e plasmado no artigo 12º do

Regulamento de Gestão, o Fundo é administrado com vista à valorização das unidades de participação.

Intervenções A intervenção do Fundo, no semestre em apreço, teve como fim

principal actuar no sentido de envidar os melhores esforços para a liquidar o passivo operacional do fundo, podendo assim, de acordo com o superior interesse do participante único, concluir o processo de liquidação do fundo com a maior brevidade.

Negociação com arrendatários

Foi dada especial atenção aos arrendatários da Fernandes Tomás, rescisão do contrato de arrendamento com o arrendatário Antonio Vicente, devido a falecimento. Quanto à Clinica Médica de Santa Catarina, arrendatária do PVA, o processo de despejo que se encontra em tribunal, foi adiado em virtude da mandatária não ter sido notificada pelo tribunal, estando neste momento o fundo ainda a aguardar pelo reagendamento da diligência.

Negociação com Fornecedores

Foram concluídas as negociações entre a entidade gestora e a Casais – Engenharia e construção S.A, no que toca à reparação dos defeitos e consequente pagamento do remanescente do preço da empreitada da unidade de cuidados continuados Maria José Nogueira Pinto, tendo sido formalizado e executado o acordo extrajudicial que pôs termo ao litígio existente.

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Aquisições, venda e arrendamento de imóveis

Foi celebrado a escritura de 22 frações habitacionais do imóvel da Av. Almirante Reis e da liquidação parcial em espécie dos prédios do Largo do Conde Barão e do Palácio de Valada e Azambuja, com a transmissão a favor do participante único.

Projectos e Licenciamentos

O projecto do edifício da Casal Ribeiro/Actor Taborda, encontra-se com a licença de construção (parcialmente) paga, mantendo o pedido de suspensão do prazo para requerimento do alvará até à decisão final do Tribunal sobre a questão em litígio, que é a redução dos valores indicados para as taxas de TRIU (€ 168.743,94); Confirma-se a obtenção da licença de utilização da obra do edifício da Fernandes Tomás, 29;

Passamos de seguida a descrever individualizadamente as actividades

desenvolvidas em cada propriedade, agrupadas de acordo com a classificação infra.

Análise propriedade a propriedade

A 30 de Junho de 2016, a carteira do Fundo podia caracterizar-se da seguinte forma:

1. Imóveis parcialmente devolutos (4): Av. Casal Ribeiro 37 e 55, Rua Actor Taborda 20-24 e 26 – 34;

2. Imóveis arrendados (1): Rua Fernandes Tomas 29; 3. Imóveis adquiridos fora do património da SCML (2): Av.

Almirante Reis 78;

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1. Imóveis parcialmente devolutos: Av. Casal Ribeiro, 37 e 55

Encontra-se com a licença paga, o projecto de Arquitectura, da autoria dos Arq. Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, do gabinete de Arquitectura Contemporânea, de um edifício de habitação colectiva, com 77 apartamentos (34 TO, 32 T1 e 11 T2), 5 lojas de rua e 132 lugares de estacionamento; todos destinados ao arrendamento, no quarteirão delimitado pelos edifícios do Fundo da Rua Actor Taborda e da Av. Casal Ribeiro. O quarteirão inclui, quatro edifícios, o Casal Ribeiro 37, recentemente integrado via permuta imobiliária. Destes encontram-se totalmente devolutos, os edifícios da Casal Ribeiro 55 e Actor Taborda 30. Os restantes Casal Ribeiro 37, e Actor Taborda 22, encontram-se ainda em negociação para rescisão quatro lojas comerciais. Com a decisão da venda deste imóvel no estado em que se encontra, com licença paga parcialmente, formalizaram-se todos os termos para a sua colocação no mercado através da contratação da consultora Aguirre&Newman.

Rua Actor Taborda, 20-24 e 26-34

2. Imóveis arrendados:

Largo do Conde Barão, 9-12

Este prédio foi objecto de operação de transmissão por via de um reembolso parcial em espécie por conta da liquidação do Fundo;

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Rua Fernandes Tomas, 29

Foi obtida a licença de utilização do prédio. Neste momento o fundo aguarda decisão do seu participante único, que seja deliberado a transmissão a seu favor deste activo, por via de um reembolso parcial em espécie por conta da liquidação;

3 - Imóveis adquiridos fora do património da SCML: Almirante Reis, 78

Foi celebrada a escritura de 22 fracções habitacionais da Av. Almirante Reis; Neste momento o fundo aguarda decisão do seu participante único, que seja deliberado a transmissão a seu favor, das fracções ainda por vender, duas lojas e dois apartamentos, por via de um reembolso parcial em espécie por conta da liquidação;

Palácio de Valada e Azambuja no Largo do Calhariz

Este prédio foi objecto de operação de transmissão por via de um reembolso parcial em espécie por via da liquidação do Fundo;

Resultados No semestre em apreço, e conforme contas anexas,

o resultado líquido negativo, ascendeu a €185.510. Em comparação com o mesmo período do ano passado, ocorreu um decréscimo nos custos correntes de €163.686, insuficientes no entanto, para compensar a diminuição nos proveitos correntes no montante de €213.324, devido essencialmente à quebra dos proveitos de rendas dos activos imobiliários.

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Tendo o fundo como prazo para a sua liquidação a data de 31 de Dezembro 2016, a Sociedade prevê que até esta data sejam alienados os imóveis da Av. Casal Ribeiro 37 e 55 e Rua Actor Taborda 20-24 e 26 – 34, bem como a devolução como forma de pagamento em espécie dos imóveis sitos na Rua Fernandes Tomas 29 e fracções remanescentes da Av. Almirante Reis 78.

Lisboa, 1 de Agosto de 2016 Pelo Conselho de Administração _______________________________________________________________ Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles (Administrador Delegado) _____________________________________________ Manuel Joaquim Guimarães Monteiro de Andrade (Administrador Delegado)

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em liquidação)

BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Montantes expressos em Euros)

30-06-2016 31-12-2015Activo Mais menos Activo Activo

ACTIVO Notas bruto valias valias líquido líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO Notas 30-06-2016 31-12-2015

ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDOUnidades de participação 2 17,221,050 26,391,546

Construções 1 e 3 10,620,153 1,145,669 (914,021) 10,851,801 23,969,647 Resultados transitados 2 (5,143,593) (2,834,266)Resultado líquido do exercício 2 (185,510) (2,309,327)

Total de activos imobiliários 10,620,153 1,145,669 (914,021) 10,851,801 23,969,647 Total do Capital do Fundo 11,891,947 21,247,953

DISPONIBILIDADESCaixa 9 9 41 AJUSTAMENTOS E PROVISÕESDepósitos à ordem 7 3,240,745 3,240,745 266,313 Ajustamentos de dívidas a receber 16 6,497 6,897 Depósitos a prazo e com pré-aviso 7 500,000 500,000 500,000

Total das disponibilidades 3,740,753 3,740,753 766,353 Total de Provisões acumuladas 6,497 6,897

CONTAS DE TERCEIROSCONTAS DE TERCEIROS Comissões e outros encargos a pagar 15 67,477 77,860

Devedores por rendas vencidas 8 6,497 6,497 6,897 Outras contas de credores 15 3,366,264 3,448,238 Outras contas de devedores 638 638 1,005 Adiantamentos por venda de imóveis - 660,059

Total dos valores a receber 7,135 - - 7,135 7,902 Total de valores a pagar 3,433,742 4,186,156

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de proveitos 14 21 21 63 Acréscimos de custos 16 137,196 108,069 Despesas com custo diferido 14 30,301 30,301 6,138 Receitas com proveito diferido 16 5,164 39,006 Outros acréscimos e diferimentos 14 844,534 844,534 837,978

Total de acréscimos e diferimentos activos 874,856 - - 874,856 844,179 Total de acréscimos e diferimentos passivos 142,360 147,075 Total do Activo 15,242,898 1,145,669 (914,021) 15,474,546 25,588,081 Total do Passivo e Capital do Fundo 15,474,546 25,588,081

Total do número de unidades de participação 2 10,000,000 10,000,000 Valor unitário da unidade de participação 2 1.1892 2.1248

O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2016.

Pelo Conselho de Administração O Contabilista Certificado

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em liquidação)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

(Montantes expressos em Euros)

Notas 30-06-2016 30-06-2015 Notas 30-06-2016 30-06-2015

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJuros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:

De operações correntes - 14,163 Outras, de operações correntes 503 802Comissões: Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários

Em activos imobiliários 20 170,709 138,559Em activos imobiliários 18 127,600 29,141 Reversões de ajustamentos e de provisõesOutras, de operações correntes 18 131,814 147,810 De ajustamentos de dívidas a receber 11 400 2,764

Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Rendimentos de activos imobiliários 21 61,100 303,912Em activos imobiliários 20 - 201,910 Total de proveitos e ganhos correntes 232,712 446,036

Impostos e taxas:Imposto sobre rendimento 12 37,354 76,312Impostos indirectos 12 31,054 46,984

Fornecimentos e serviços externos 19 90,399 104,546Total de custos e perdas correntes (A) 418,222 620,866

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAISGanhos de exercícios anteriores - -

Perdas de exercícios anteriores - 15,229 Outros ganhos eventuais - - Total de custos e perdas eventuais (B) - 15,229 Total de proveitos e ganhos eventuais 1 - -

LUCRO DO EXERCÍCIO 2 - - PERDA DO EXERCÍCIO 2 185,510 190,059 418,222 636,095 418,222 636,095

Resultados na carteira de títulos - - Resultados eventuais - (15,229)Resultados de activos imobiliários 141,410 136,016 Resultados antes de imposto sobre o rendimento (148,156) (113,747)Resultados correntes (148,156) (98,517) Resultados líquidos do período (185,510) (190,059)

O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados em 30 de Junho de 2015.

Pelo Conselho de Administração O Contabilista Certificado

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em liquidação)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 30 DE JUNHO DE 2014

(Montantes expressos em Euros)

30-06-2016 30-06-2015

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

Recebimentos:

Subscrição de unidades de participação 1

Pagamentos:

Resgates/reembolsos de unidades de participação - - 2

Pagamento de rendimentos aos participantes 3

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo - -

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Recebimentos:

Alienação de activos imobiliários (Nota 1) 3,458,000 1,149,059 4

Rendimentos de activos imobiliários (7,298) 224,204 5

Adiantamentos por conta da venda de activos imobiliários 6

Outros recebimentos de activos imobiliários 7

3,450,702 1,373,263

Pagamentos:

Aquisição de activos imobiliários (Nota 1) 8

Grandes reparações em activos imobiliários 9

Comissões de activos imobiliários 134,316 29,141 10

Despesas correntes (FSE) em activos imobiliários 119,599 99,748 11

Adiantamento por conta de compra de imóveis 12

Outros pagamentos de activos imobiliários 8,226 13

(253,915) (137,115)

Fluxo das operações com activos imobiliários 3,196,787 1,236,148

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 545 862 18

545 862

Pagamentos:

Comissão de gestão 125,173 396,894 20

Comissão de depósitário 9,881 11,786 21

Juros devedores de depósitos bancários 32 23

Impostos e taxas 48,903 237,266 24

Reembolso de empréstimos 175,000 25

Pagamento de juros de empréstimos 14,402 26

Outros pagamentos correntes 38,976 392,918 27

222,932 1,228,299

Fluxo das operações de gestão corrente (222,387) (1,227,437)

Saldo dos fluxos de caixa do exercício 2,974,400 8,711

Disponibilidades no início do exercício 266,353 1,217,308

Disponibilidades no fim do exercício 3,240,753 1,226,019

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos monetáriospara o exercício findo em 31 de Dezembro de 30-06-2016.

Pelo Conselho de Administração O Contabilista Certificado

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

1

INTRODUÇÃO As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e

Demonstração dos Fluxos Monetários, foram elaboradas segundo o disposto no

Regulamento nº2/2005, de 14 de Abril de 2005, que estabelece o regime a que deve

obedecer a contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário, pelo que as Notas 1 a 13

previstas que não constam neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância

de valores ou situações a reportar.

A actividade do Fundo está regulamentada pela Lei n.º 16/2015, de 24 de fevereiro, que

aprova o regime jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo e pelo Regulamento

da CMVM 2/2015 de 24 de Fevereiro.

O referido Regulamento impõe a divulgação de informação que permita desenvolver e

comentar os valores incluídos nas demonstrações financeiras, e ainda quaisquer outras

consideradas úteis para os Participantes dos Fundos de Investimento.

Nesta perspectiva, as notas omissas não são aplicáveis ou a sua apresentação não é

relevante para a interpretação das referidas demonstrações financeiras.

A constituição do Fundo de Investimento Imobiliário “Santa Casa 2004” (Em Liquidação),

foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 31 de Maio de 2004,

tendo iniciado a sua actividade a 26 de Novembro do mesmo ano. A constituição do Fundo

de Investimento Imobiliário “ Santa Casa 2004” (Em Liquidação) foi autorizada pela

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 31 de Maio de 2004, pelo período de 8

anos prorrogável, tendo iniciado a sua actividade a 26 de Novembro do mesmo ano. No

termino do exercício de 2012 o Fundo foi prorrogado por um período adicional de 5 anos,

conforme deliberado pela Assembleia de Participantes.

Em 30 de Dezembro de 2014 foi deliberado por unanimidade a liquidação do Fundo pela

sua participante única nos termos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 45º e do

artigo 47º Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário e do preceituado no

respectivo Regulamento de Gestão.

O processo de liquidação teve inicio de imediato em cumprimento do disposto nos n.ºs 2 e

3 do artigo 34º Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, demais legislação

e regulamentação aplicáveis e do Regulamento de Gestão do FUNDO DE INVESTIMENTO

IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em Liquidação), estava prevista a conclusão da

referida liquidação no prazo de um ano a contar da data da notificação da deliberação da

participante única, mas como tal não foi possível a Sociedade Gestora enviou à CMVM em

18 de Dezembro de 2015 um pedido de prorrogação por mais um ano o qual foi aprovado a

22 de Abril de 2016.

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

2

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do

Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento

Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e

regulamentação complementar emitida por esta entidade.

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do

momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Comissão de gestão

A comissão de gestão representa um encargo do Fundo, a título dos serviços prestados pela

sociedade gestora.

De acordo com o Regulamento de Gestão, a Comissão de Gestão é composta por duas

parcelas:

a. Componente Fixa: uma comissão nominal anual de 0,50 % (zero vírgula cinquenta por

cento), calculada diariamente, cobrada trimestralmente e incidindo sobre a média

aritmética simples dos valores líquidos globais diários do Fundo no trimestre a que

respeita, com um mínimo anual de € 250,000;

b. Componente de Desempenho: corresponderá a uma comissão de 10% (dez por cento) a

ser aplicada, em cada ano, à rentabilidade anual do Fundo (entende-se por rentabilidade

anual, a percentagem da diferença entre o resultado líquido obtido no exercício “n” e o

resultado líquido do exercício “n-1”), que seja superior a 8% (oito por cento), e será

calculada e cobrada no primeiro dia útil do período anual seguinte àquele que a respeite.

De referir que a comissão de gestão na soma das duas componentes, não excederá o valor

anual correspondente a 3% do Valor Liquido Global do Fundo, calculado sobre a média

aritmética simples dos valores líquidos globais diários do Fundo no ano a que respeita.

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

3

c) Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do Banco Depositário alusivas aos serviços

prestados ao Fundo.

Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação

de uma taxa anual de 0.5‰ (zero vírgula cinco por mil) sobre a média aritmética simples

dos valores globais do Fundo. A comissão é cobrada semestralmente e tem um valor

mínimo anual de €10,000 (dez mil euros).

d) Taxa de supervisão Na sequência do Decreto-lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo Decreto-lei n.º

473/99, de 8 de Novembro, com a publicação da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto,

emitida pela CMVM, os Fundos passaram a pagar uma taxa mensal de 0.00266% aplicada

sobre o valor líquido global do Fundo correspondente ao último dia útil do mês, não

podendo a colecta ser inferior a €200 (duzentos euros) nem superior a €20,000 (vinte mil

euros).

e) Activos imobiliários

Os imóveis adquiridos pelo Fundo são contabilizados pelo valor de transacção, acrescido

dos emolumentos notariais, custos registrais, impostos suportados, avaliações prévias à

aquisição, assim como das obras de melhoramento e recuperação, quando, pela sua

natureza, sejam consideradas capitalizáveis. Nos termos da Lei em vigor, os imóveis não são

amortizados, de modo a espelhar o seu valor venal, definido de acordo com o melhor

preço que poderia ser alcançado, caso fossem vendidos em circunstâncias normais de

mercado.

A política seguida pelo Fundo quanto ao reconhecimento ou desreconhecimento dos

imóveis como um activo toma em consideração o princípio da “substância sobre a forma”.

Nestas circunstâncias, sempre que os benefícios e os riscos inerentes aos imóveis são

substancialmente transmitidos com a celebração do contrato promessa, as transacções são

normalmente contabilizadas já que a celebração da respectiva escritura fica apenas

pendente de questões de natureza formal.

Tendo em conta a Lei 16/2015 de 24 de Fevereiro, os imóveis adquiridos devem ser

precedidos de pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes registados

na CMVM. Os bens imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima anual e sempre

que ocorram alterações significativas nos seus valores de mercado. A valorização de cada

imóvel é definida pela média aritmética simples das avaliações dos peritos independentes,

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

4

sendo o seu valor contabilístico igual às avaliações periciais, salvo as exceções previstas na

Lei, como no caso de projetos de construção.

As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) que decorram do ajustamento do custo dos

imóveis ao seu valor venal, ainda que potenciais, são reconhecidas, respectivamente como

ganhos ou perdas (contas 833 – Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e

733 – Perdas em operações financeiras e activos imobiliários) por contrapartida das contas

de ajustamentos (conta 38 – Ajustamentos em activos imobiliários).

Nos imóveis destinados a arrendamento, as rendas são reconhecidas como proveito do ano

a que respeitam, sendo as recebidas antecipadamente contabilizadas na conta “Receitas

com proveito diferido”.

f) Unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do

Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do

património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades

de participação, variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e

resultado líquido.

As “Variações Patrimoniais” resultam da diferença entre o valor de cada subscrição ou

resgate de unidades de participação e o seu valor base, situação não existente no Santa

Casa 2004.

A 30 de Junho de 2016 o Capital do Fundo é constituído pelo valor base das unidades de

participação, pelos resultados transitados e pelo resultado líquido do exercício, deduzido

do valor dos activos Imobiliários entregues ao participante relativos a adiantamento por

conta da liquidação conforme dados apresentados na nota 2.

g) Regime Fiscal

O regime fiscal alterou a 1 de Julho de 2015. À semelhança do ano de 2014, até 30 de Junho

de 2015, o regime fiscal em vigor era o seguinte:

Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, à excepção das mais-

valias prediais, são tributados à taxa autónoma de 25% (vinte e cinco por cento). Tratando-

se de mais-valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25% (vinte e

cinco por cento), que incide sobre 50% (cinquenta por cento) da diferença positiva entre

mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício.

Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da

seguinte forma:

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

5

• Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão

sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos

líquidos de imposto ou, caso não estejam sujeitos a retenção na fonte, são tributados à taxa

de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício. No dia 31 de Dezembro de 2012, entrou

em vigor a Lei n.º 66-B/2012, publicada em suplemento ao Diário da República do dia 31 de

Dezembro de 2012, que veio introduzir diversas alterações em matéria tributária,

nomeadamente, o aumento para 28% da generalidade das taxas de retenção na fonte em

sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) incidentes sobre

rendimentos de capitais (tais como juros das obrigações e dos depósitos bancários e dos

dividendos);

• Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são

tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de

dívida, lucros distribuídos e de rendimentos provenientes de fundos de investimento, e à

taxa de 25% nos restantes casos;

• Relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a

tributação autónoma, como se de pessoas singulares se tratasse, à taxa de 10% sobre a

diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício.

O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é

registado na rubrica de “Impostos sobre o rendimento” da demonstração dos resultados;

os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor

bruto em “Juros e proveitos equiparados”.

O Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, procede à reforma do regime de tributação dos

OIC, onde as principais alterações são a tributação dos participantes à saída em sede de IRS

e IRC e o ativo global líquido dos OIC passam a ser alvo de tributação em sede do imposto

selo. Este regime fiscal entrou em vigor a 1 de Julho de 2015.

1. Na esfera do Fundo:

• O Fundo é tributado em IRC, à taxa geral prevista no respetivo Código (atualmente

fixada em 21%), estando isento de derrama municipal e estadual;

• O lucro tributável corresponderá ao resultado líquido do exercício apurado de acordo

com as respetivas normas contabilísticas, estando no entanto isentos de rendimentos de

capitais, prediais e mais-valias e devendo desconsiderar os gastos relativos a esses

rendimentos, previstos no artigo 23.º-A, do Código do IRC, e comissões de gestão;

• Os prejuízos fiscais apurados são reportáveis por um período de 12 anos;

• Às fusões, cisões e subscrições em espécie realizadas entre OIC pode ser aplicado o

regime da neutralidade fiscal;

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

6

• O Fundo está sujeito às taxas de tributação autónoma previstas no Código do IRC;

• Não haverá obrigação de retenção na fonte relativamente aos rendimentos obtidos

pelo Fundo;

• O Fundo será tributado em Imposto do Selo sobre a média mensal do valor líquido

global dos seus ativos à taxa de 0,0125% (por trimestre).

2. Na esfera do participante:

• Os investidores residentes que sejam pessoas singulares serão tributados em sede de

IRS à taxa de 28%, através do mecanismo da retenção na fonte (salvo se optarem pelo

englobamento);

• Os rendimentos pagos a investidores residentes que sejam pessoas coletivas estarão

sujeitos a uma retenção na fonte de IRC provisória (por conta do imposto devido no final)

à taxa de 25% (exceto se os beneficiários beneficiarem de dispensa de retenção na fonte);

• Os sujeitos passivos não residentes que obtenham rendimentos: (i) distribuídos por

fundos e sociedades de investimento imobiliário ou operações de resgate de UPs destes

fundos estão sujeitos a retenção na fonte à taxa de 10%; (ii) de fundos e sociedades de

investimento mobiliário, incluindo mais-valias que resultem do respetivo resgate ou

liquidação, estão isentos de IRS ou IRC;

• Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos residentes em paraísos fiscais, por

entidades que sejam detidas direta ou indiretamente em mais de 25% por residentes e por

beneficiários que não apresentem prova de que são não residentes, ficarão sujeitos às taxas

de retenção na fonte definitiva de 25%, 28% ou 35% (consoante os casos);

• Os sujeitos passivos não residentes que não tenham efetuado prova atempada do seu

estatuto poderão solicitar o reembolso total ou parcial do imposto que tenha sido retido

na fonte, durante um prazo de dois anos;

• Para efeitos da aplicação deste regime, os rendimentos decorrentes da detenção de

unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e da titularidade de

participações sociais em sociedades de investimento imobiliário, incluindo as mais-valias

que resultem da transmissão onerosa, resgate ou liquidação, são considerados rendimentos

de bens imóveis.

h) Contas de Terceiros As dívidas de terceiros espelham o valor que se espera realmente receber. Quando os

inquilinos detenham mais de dois meses de renda em mora, proceder-se-á à constituição

do respectivo ajustamento pelo excedente daquele limite. As situações em contencioso são

ajustadas na totalidade.

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

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1. ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Em 30 de Junho de 2016 o saldo desta rubrica é composto por activos imobiliários com as seguintes características:

30-06-2016

Imóvel

Valor contabilístico

bruto

Mais e menos valias

potenciais

Valor contabilístico

líquido Média das Avaliações Diferença

Construções

Arrendadas

PrédioUrbanoRua Fernandes Tomás,nº29 1,307,854 (245,054) 1,062,800 1,062,800 -

PrédioUrbanoRua Actor Taborda, nº20 a 24 699,515 48,874 748,389 748,389 -

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção B) 655,506 (274,456) 381,050 381,050 -

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção I) 258,824 (105,524) 153,300 153,300 -

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção Y) 212,400 (95,900) 116,500 116,500 -

Não arrendadas

PrédioUrbanoAvenida Casal Ribeiro,nº55 2,477,598 277,776 2,755,374 2,755,374 -

PrédioUrbanoRua Actor Taborda, nº26 a 34 1,323,151 477,580 1,800,731 1,800,731 - PrédioUrbanoRua Actor Taborda 2 a 18, Av Casal Ribeiro 37 a 53

3,106,768

341,440

3,448,207 3,448,207

-

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção A) 578,537 (193,087) 385,450 385,450 -

10,620,153 231,648 10,851,801 10,851,801 -

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

8

2. CAPITAL DO FUNDO

De acordo com o Regulamento de Gestão, as unidades de participação têm um valor inicial de €5,00 cada,

aplicável a todos e cada um dos períodos de subscrição referidos no final da presente nota. A

movimentação no Capital do Fundo, no 1º Semestre de 2016, foi a que a seguir se apresenta:

30-06-2016

Saldo em 31-12-31-12-2015 Subscrições

Adiantamento por conta de liquidação

Distribuição de

rendimentos

Aplicação do resultado de 31-12-2015

Resultado líquido do exercício

Saldo em 31-12-30-06-2016

Unidades de participação 26,391,546 - (9,170,496) - - - 17,221,050

Variações patrimoniais - - - - - - -

Resultados transitados (2,834,266) - - - (2,309,327) - (5,143,593)

Resultados distribuídos - - - - - - -

Resultado líquido do exercício

(2,309,327) - - - 2,309,327 (185,510) (185,510)

21,247,953 - (9,170,496) - - (185,510) 11,891,947

Número de unidades de participação 10,000,000 10,000,000

Valor da unidade de participação 2.1248 1.1892

O resultado do período em análise e os resultados acumulados incluem ganhos em ajustamentos de

activos imobiliários em carteira, no valor de €110.500 no ano de 2016 e €1.725.031 nos anos anteriores.

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3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS a 30 de Junho de 2016 Em 30 de Junho de 2016 a carteira de activos imobiliários tinha a seguinte composição:

30-06-2016

Área Valor de Data da Valor de Data da Valor de Valor do

Imóvel / Terreno (m2) aquisição avaliação I avaliação I avaliação II avaliação II Imóvel Localização

1. Imóveis situados em Portugal

1.4 Construções

1.4.1 Arrendadas

PrédioUrbanoRua Fernandes Tomás,nº29 541 1,307,854 03-06-2016 1,035,600 03-06-2016 1,090,000 1,062,800 Lisboa

PrédioUrbanoRua Actor Taborda, nº20 a 24 674 699,515 27-11-2015 739,283 27-11-2015 757,495 748,389 Lisboa

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção B) 426 655,506 03-06-2016 357,700 03-06-2016 404,400 381,050 Lisboa

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção I) 85 258,824 03-06-2016 141,300 03-06-2016 165,300 153,300 Lisboa

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção Y) 64 212,400 03-06-2016 114,200 03-06-2016 118,800 116,500 Lisboa

1.4.1 Não arrendadas

PrédioUrbanoAvenida Casal Ribeiro,nº55 2,566 2,477,598 27-11-2015 2,721,847 27-11-2015 2,788,900 2,755,374 Lisboa

PrédioUrbanoRua Actor Taborda, nº26 a 34 1,193 1,323,151 27-11-2015 1,778,820 27-11-2015 1,822,642 1,800,731 Lisboa PrédioUrbanoRua Actor Taborda 2 a 18, Av Casal Ribeiro 37 a 53 2,700 3,106,768 27-11-2015 3,406,250 27-11-2015 3,490,165 3,448,207 Lisboa

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção A) 415 578,537 03-06-2016 354,000 03-06-2016 416,900 385,450 Lisboa

Total 10,620,153 10,649,000 11,054,602 10,851,801

30-06-2016

Preço de Data de Valor de Método de Juros Valor

Liquidez Quantid. Moeda aquisição Avaliação Avaliação Avaliação Decorridos Global

7.1.1 Numerário Caixa EUR 9

7.1.2 Depósitos à ordem

DO Banco CGD 0.0% EUR - 3,235,672

DO Banco Novo Banco 0.0% EUR - 723

DO Banco Millennium BCP 0% EUR - 2,080

DO Banco INVEST 0% EUR - 1,107

DO Banco Montepio 0% EUR - 1,161

7.2.1 Depósitos com pré-aviso e a prazo

DP Banco Novo Banco 0.1% 23/06/2016 a 23/07/2016 EUR 2 75,002

DP Banco Millennium BCP 0.1% 15/06/2016 a 15/07/2016 EUR 19 425,019 EUR

Total 3,740,774

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30-06-2016

Preço de Data de Valor de Método de Juros Valor

Outros valores a regularizar Quantid. Moeda aquisição Avaliação Avaliação Avaliação Decorridos Global

9.1.2. Outros ativos Outros EUR 881,301

9.2.2. Outros passivos

Outros EUR (3,581,930)

Total (2,700,629)

Valor Liquido Global do Fundo 11,891,946

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6. CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÃO Os critérios e princípios de valorização estão descritos nas notas iniciais do Anexo. 7. DISPONIBILIDADES

30-06-2016

Contas Saldo em

31-12-2015 Aumentos Reduções Saldo em

30-06-2016

Numerário 41 9

Depósitos à ordem 266,313 3,240,745

Depósitos a prazo 500,000 3,425,000 (3,425,000) 500,000

Unidades de participação em fundos de tesouraria

-

-

-

-

Total 766,353 3,425,000 (3,425,000) 3,740,753

No final do exercício decorria os seguintes depósitos a prazo:

-uma aplicação no Novo Banco no montante de €75.000 (setenta e cinco mil euros), com

vencimento a 23 de Julho de 2016, a uma taxa de 0,1%.

-uma aplicação no Millennium BCP no montante de €425.000 (quatrocentos e vinte e cinco mil

euros), com vencimento a 15 de Julho de 2016, a uma taxa de 0,1%.

8. DEVEDORES POR RENDAS VENCIDAS

30-06-2016 31-12-2015

Contas / Entidades

Devedores p/ rendas vencidas

Outros devedores Soma

Devedores p/ rendas vencidas

Outros devedores Soma

Hugo Martins Diz 4,500 - 4,500 4,500 - 4,500

Pedro Gomes da Costa 1,997 - 1,997 2,397 - 2,397

Total 6,497 - 6,497 6,897 - 6,897

9. COMPARABILIDADE COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

As políticas contabilísticas seguidas em 2016 são idênticas às adoptadas em 2015, pelo que existe

comparabilidade nas rubricas de balanço e demonstração dos resultados.

10. GARANTIAS PRESTADAS

30-06-2016

Garantias Prestadas

Rubrica do Balanço Valores Natureza Valor

Hipoteca sobre créditos não reconhecidos

Execução Fiscal Autoridade Tributária 2543 Almi Reis78(Intenção Revenda) 385,450

Total - 385,450

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11. AJUSTAMENTOS E PROVISÕES

30-05-2016

Contas Saldo em

31-12-2015 Aumentos Reduções Saldo em

30-06-2016

Ajustamentos para crédito vencido 6,897 400 6,497

Provisões para encargos

-

-

-

-

Total 6,897 - 400 6,497

12. IMPOSTOS

Os impostos suportados pelo Fundo em 2016 apresentam a seguinte composição:

30-06-2016 30-06-2015

Imposto sobre o Rendimento: Mais valias 37,354 - IRC Aplicação Financeira

- 224 Rendas - 76,088

37,354 76,312

Impostos Indiretos:

Imposto selo 3,964 2,293

Outros Impostos:

Imposto Municipal s/ Imóveis 27,090 44,691

Total de Impostos suportados 68,408 123,296

Tal como descrito acima na nota introdutória, entrou um novo regime fiscal em vigor a 1 de

Julho de 2015, pelo que os valores calculados de imposto sobre o rendimento apenas incidem

sobre as mais valias dos imóveis vendidos. As vendas efetuadas em período posterior à alteração

do regime fiscal é efetuado um pró-rata dos dias do imóvel em carteira no antigo regime fiscal

para cálculo da mais-valia a incluir no modelo 22 do Fundo.

13. RESPONSABILIDADE COM E DE TERCEIROS

30-06-2016 30-06-2015 Tipo de Responsabilidade:

Operações de Venda - 5,690,590

Valores cedidos em garantia 385,450 9,612,650

385,450 15,303,240

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14. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS

Nos exercícios findos em 30 de Junho de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 esta rubrica apresenta a seguinte

composição:

30-06-2016 31-12-2015

Acréscimos de proveitos Juros de depósitos a prazo

21 63

Despesas com custo diferido

Seguros Antecipados 731 5,395 Diarização Encargos Auditores 5,874 - Diarização Desp Fornecedores Divers 23,696 742

30,301 6,138

Outros acréscimos e diferimentos 844,534 837,978

Total 874,856 844,179

A rubrica de outros acréscimos e diferimentos respeita a despesas com projecto para a Avenida Casal

Ribeiro, no montante de €826.000 mil euros.

15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO

Nos exercícios findos em 30 de Junho de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, estas rubricas apresentam a

seguinte composição:

30-06-2016 31-12-2015

Comissões e outros encargos a pagar Sociedade gestora 62,158 63,014 Banco depositário 5,000 9,881 Autoridades de Supervisão

319 568

- 4,397

67,477 77,860

Outras contas de credores

Imposto sobre o Rendimento 332,540 295,511

Outros credores 3,033,054 3,152,726

3,365,594 3,448,238

Adiantamentos p/ Venda Imóveis

- 660,059

Total 3,433,072 4,186,156

A rubrica de Outros Credores integra um valor a pagar à SCML o qual resulta do contrato de permuta

celebrado com a SCML em 19 de Setembro de 2013, em que se entregaram os imóveis sitos na Avenida da

Liberdade nº 194, Aldeia do Juzo, Calçada da Boa Hora e Rua D. Pedro V 2 a 6, e se receberam os imoveis

sitos na Avenida José Malhoa 3 e 9 e Avenida Casal Ribeiro 37 a 53. Nesta permuta ficaram estabelecidas

condições suspensivas, cujo pagamento associado apenas seria liquidado após o cumprimento das mesmas.

Como no caso do imóvel da Calçada da Boa Hora (Quartel do Rio Seco) não foi verificada a condição

suspensiva acordada, o imóvel foi reintegrado no ativo do Fundo em Janeiro de 2014, no qual resultou uma

divida a pagar de €3.000.000.

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16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS

Nos exercícios findos em 30 de Junho de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, estas rubricas têm a seguinte

composição:

30-06-2016 31-12-2015 Acréscimos de Custos

Juros e custos equiparados a liquidar - -

IRC Aplicação Financeira - -

Imposto Selo 1,487 2,656

Imposto Municipal S/ Imóveis 58,461 25,021

Outros Fornecedores 77,249 80,392

Receitas com proveito diferido

Rendas 5,164 39,006

Outros acréscimos e diferimentos - -

Total 142,360 147,075

17. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Esta rubrica refere-se a juros de depósitos a prazo junto do Novo Banco e Millennium BCP (Nota 7).

18. COMISSÕES

Em 30 de Junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2016 30-06-2015

Comissões e Taxas

Comissões de intermediação 127,600 29,141 Outras de Operações Correntes

Comissão de Gestão 124,317 123,972

Comissão de depósito 5,000 11,686

Taxa de Supervisão 1,890 7,519

Outras Comissões 608 4,633

131,814 147,810

Total 259,415 176,951

19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 30 de Junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2016 30-06-2015

Fornecimentos serviços externos

Água 276 214 Electricidade 3,357 2,798 Seguros

5,294 9,586 Telecomunicações

230 217 Conservação

14,821 15,158 Higiene e Limpeza

3,623 3,671 Auditoria

5,811 5,794 Honorários

22,536 13,412 Outros

34,453 53,696

Total 90,399 104,546

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Montantes expressos em Euros)

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20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Nos exercícios findos em 30 de Junho de 2016 e 2015, estas rubricas apresentavam a seguinte composição:

30-06-2016 30-06-2015

Ganhos op. fin.e Act Imob.

Em Activos Imobiliários 170,709 138,559

Perdas oper.financ.e Act. Imob.

Em Activos Imobiliários - (201,910)

170,709 (63,351)

21. RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Em 30 de Junho de 2016, esta rubrica corresponde às rendas de Janeiro a Junho de 2016 no âmbito dos

contratos de arrendamento em vigor no período.

22. OUTRAS INFORMAÇÕES

O Fundo é titular de prédios em propriedade vertical, destinados à habitação com Valor

Patrimonial Tributável superior a Um milhão de Euros mas cujas fracções independentes tem

valores substancialmente inferiores. Contudo o Fundo foi confrontado com liquidações em sede

de Imposto do Selo (verba 28), no valor total de €114.834, dos quais 95.112 foram já reclamados e

os restantes 19.722 irão ainda ser reclamados, tendo em conta a realidade do imóvel e as decisões

já conhecidas do Centro de Arbitragem Administrativa. A fim de salvaguardar qualquer

consequência fiscal foi constituída garantia sobre imóvel a favor da Autoridade Tributária (nota

10) no valor de 85.517,70, valor este que se refere ao valor em dívida e com processo instaurado

pela Autoridade tributária. Em relação ao remanescente em dívida no valor de 19.722 será

também prestada garantia sobre o mesmo imóvel, pois ainda estamos no período de

reclamação. A Sociedade Gestora está em crer que será dada razão ao recurso apresentado pelo

Fundo e que nenhum imposto terá que ser pago.

Em 2014 tendo o Fundo recebido notas de liquidação de IMI para os anos de 2010, 2011 e 2012 no

valor total de 30.376, consideradas indevidas pelo facto de não considerar o benefício da

redução deste imposto em 50% de acordo com o artigo 49.º, n.º 2 do EBF, procedeu com uma

reclamação graciosa junto da Autoridade tributária, estando o mesmo neste momento em dívida

e com processo suspenso.

O Contabilista Certificado Pelo Conselho de Administração

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