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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE RELATÓRIO FINAL 2011/2012 1 RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A RELATÓRIO FINAL: 2011/2012 DATA DAS COLETAS: 23 a 26 de agosto/2011; 10 a 12 de novembro/2011, 24 a 26 de fevereiro/2012, e 16 a 19 de maio/2012. DATA DA EMISSÃO DO RELATÓRIO: Outubro de 2012 N° DO CONTRATO: 4570012215/510 PATOS DE MINAS 2012

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

1

RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE

SALTO GRANDE

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A

RELATÓRIO FINAL: 2011/2012

DATA DAS COLETAS: 23 a 26 de agosto/2011; 10 a 12 d e novembro/2011, 24 a

26 de fevereiro/2012, e 16 a 19 de maio/2012.

DATA DA EMISSÃO DO RELATÓRIO: Outubro de 2012

N° DO CONTRATO: 4570012215/510

PATOS DE MINAS 2012

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda.

Equipe Técnica

Técnico Responsável pela elaboração do Relatório

Regina Célia Gonçalves Bióloga – CRBio 44.468/4D

Equipe técnica colaboradora

Nome Formação Função

Adriane Fernandes Ribeiro Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal

Adil Gomes Pereira - Arraiz / Aquaviário

José Fernando Pinese Biólogo Dr. em

Ecologia e Recursos Naturais

Coletas / Biometria / Análise gonadal / Conteúdo estomacal

Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de

Relatório / Conteúdo estomacal Rubens Paiva de Melo Neto Biólogo Coletas / Elaboração de Relatório

ENDEREÇO: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, 650 - Sobradinho

Patos de Minas - MG. 38701-118

(034)3818-8440 / 9975-5014 / 9975-1280

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 5

1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................ 6

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 7

2.1. ÁREA DE ESTUDO ................................................................................................................. 8

3. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 10

3.1. OBJETIVO GERAL................................................................................................................ 10

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................. 10

4. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 12

4.1. COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E ACONDICIONAMENTO .... 12

4.2. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ..................................................................... 20

4.3. COLETA DE OVOS E LARVAS ............................................................................................ 21

4.4. DIETA .................................................................................................................................... 22

4.5. COLETA DE MATERIAL GENÉTICO ................................................................................... 22

4.6. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM NÚMERO E

BIOMASSA ....................................................................................................................................... 23

4.7. ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS) ........................................................................................... 24

4.8. ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’) ................................................... 24

4.9. EQUITABILIDADE (E) ........................................................................................................... 24

4.10. RIQUEZA DE ESPÉCIES (D) ........................................................................................... 25

4.11. ÍNDICE DE IMPORTÂNCIA PONDERAL - IP ................................................................... 25

4.12. AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO RESERVATÓRIO ............ 25

4.13. TOMBAMENTO DO MATERIAL COLETADO .................................................................. 26

5. RESULTADOS ............................................................................................................................. 27

5.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS ......................................................................... 27

5.2. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA ...................................................................................... 37

5.2.1. AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS ........................................................ 56

5.3. ABUNDÂNCIA ....................................................................................................................... 64

5.4. DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE .................................................................................... 72

5.5. SIMILARIDADE ..................................................................................................................... 73

5.6. RIQUEZA DE ESPÉCIES ..................................................................................................... 75

5.7. BIOMETRIA ........................................................................................................................... 75

5.8. CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) ............................................................. 84

5.9. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ..................................................................... 93

5.10. ÍNDICE GONADOSSOMÁTICO ...................................................................................... 105

5.11. ÍNDICE DE REPLEÇÃO DOS ESTÔMAGOS E ANÁLISE DA DIETA ........................... 109

5.12. ÍNDICE PONDRAL DE DOMINÂNCIA (IP) ..................................................................... 122

5.13. COLETA QUALITATIVA .................................................................................................. 124

5.14. ANÁLISE DE OVOS E LARVAS ..................................................................................... 126

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5.15. PESCA PROFISSIONAL ................................................................................................. 126

5.16. PARECER SOBRE A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE STP ............................ 127

6. DISCUSSÃO ............................................................................................................................... 138

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................ 144

8. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 146

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APRESENTAÇÃO

O presente relatório reporta os resultados obtidos durante o período de 2011/2012

para o Monitoramento da Ictiofauna da UHE Salto Grande, empreendimento da CEMIG

Geração e Transmissão S.A., sendo a primeira campanha realizada no mês de agosto/2011,

a segunda em novembro/2011, a terceira em fevereiro/2012 e a quarta amostragem em

maio/2012, pela equipe técnica da Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda, conforme

contrato n° 4570012215/510.

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1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Empreendedor : CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

CNPJ: 06.981.176/0001-58

Gerência de Manutenção de Ativo de Geração Leste – MG/LE

Endereço : Avenida Carlos Chagas, 674

Bairro Cidade Nobre – Ipatinga / MG

CEP: 35.162-359

Empreendimento:

Usina Hidrelétrica Salto Grande, localizada nos rios Santo Antônio e Guanhães,

pertencentes à bacia hidrográfica do rio Doce, município de Braúnas / MG

Empresa Elaboradora:

Água e Terra Planejamento Ambiental

Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650

Bairro: Sobradinho – Patos de Minas / MG

CEP: 38.701-118 – Tel./Fax: (34) 3818-8440

Contato: Biólogas Regina Célia Gonçalves e Adriane Fernandes Ribeiro.

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2. INTRODUÇÃO

No Brasil a hidroeletricidade é a mais importante fonte de eletricidade, por sua

riqueza de recursos hídricos (PREDREIRA, 2004), que sustenta em grande parte o

desenvolvimento urbano e industrial (MEIRA-NETO, et al., 1998). Porém a construção de

barragens causa profundas modificações no ambiente aquático e nas comunidades

presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de

avaliar os impactos e poder estabelecer planos de manejo nestes ambientes.

Apesar do impacto ambiental que as hidrelétricas ocasionam, com a formação de um

novo ambiente, com características muito diferentes do original, não podem ser motivo de

impedimento de novos empreendimentos, mas deve envolver ações mitigadoras e

compensatórias (MEIRA-NETO, et al., 1998).

Com o aumento da demanda por recursos naturais e proteção ambiental a avaliação

biológica ambiental surge como uma ferramenta eficaz para proteger recursos de maneira

econômica e ambientalmente sustentáveis. Os indicadores bióticos podem fornecer

informações consistentes e necessárias para os tomadores de decisão no sentido que leve

a gestão sustentável (TOGORO, 2006).

As barragens implicam em um obstáculo físico – efeito barreira – que altera habitats,

diminui a vazão original, cria regime de escoamento irregular, altera a qualidade da água e

aumenta a vulnerabilidade das comunidades ictiológicas a fenômenos de predação e ação

de agentes patogênicos. Especificamente quanto à ictiofauna e à pesca, os principais

impactos provocados pelas hidrelétricas estão fortemente vinculados à interrupção das rotas

migratórias, ao desaparecimento de biótopos e às alterações da dinâmica e qualidade da

água, por outro lado, a interceptação do rio também beneficia o desenvolvimento de muitas

espécies (ROLLA, 1992).

O monitoramento da ictiofauna torna-se essencial para identificar as respostas do

ambiente impactado e fornecer diretrizes que possam regulamentar o uso dos recursos

hídricos, possibilitando o desenvolvimento de alternativas para minimizar impactos

negativos.

Desta forma, a obtenção de informações básicas como composição, riqueza,

diversidade e abundância da ictiofauna de reservatórios, bem como a detecção dos fatores

determinantes destes parâmetros é fundamental para o conhecimento adequado das

populações de peixes aí residentes e, consequentemente, o desenvolvimento de políticas e

ações de restauração e conservação da ictiofauna local.

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2.1. ÁREA DE ESTUDO

A Bacia Hidrográfica do rio Doce possui 83.400 km2, dos quais 86% em Minas Gerais

e 14% no Espírito Santo, sendo 222 municípios. No Médio rio Doce, que vai do rio

Piracicaba até o rio Manhuaçú na cidade de Aimorés, é uma região diversificada de

atividades econômicas, prevalecendo as grandes indústrias no vale do aço e as atividades

agropecuárias (CBH Rio Doce, 2011).

Já a bacia do rio Santo Antônio se destaca pela riqueza de seus recursos naturais

representados pela grande diversidade de sua fauna e flora, pelos seus recursos hídricos e

também por seu grande potencial de geração de energia elétrica. A monocultura do

eucalipto ocupa área significativa, principalmente na região do baixo Santo Antônio. A

formação vegetal natural da bacia é praticamente toda classificada como floresta estacional

semidecidual. A região noroeste da bacia caracteriza-se por apresentar fortes características

de cerrado, podendo ser considerada como área de transição entre Mata Atlântica e cerrado

(IGAM, 2011).

A UHE Salto Grande, oficialmente denominada Américo René Gianetti, está

localizada nos rios Santo Antônio e Guanhães, afluentes do rio Doce, no município de

Braúnas, na região leste do estado de Minas Gerais (CEMIG, 2005).

Foi inaugurada oficialmente em dezembro de 1955, entrando em operação comercial

no início de 1956 com duas unidades geradoras de 25.500 kW de potência cada uma,

compostas por geradores de 60 Hz e turbinas tipo Francis, com eixo vertical.

As obras de ampliação foram iniciadas ainda em 1956. A terceira e quarta unidades

geradoras entraram em operação e maios e julho de 1958, apresentando as mesmas

características das duas primeiras.

A UHE Salto Grande aproveita o potencial conjunto do rio Santo Antônio e seu

afluente Guanhães mediante um sistema de barragens e túneis para adução das águas dos

dois rios até a casa de força, situada na margem do rio Santo Antônio, a jusante da

confluência com o Guanhães. O arranjo geral do aproveitamento compreende basicamente

a barragem de Santo Antônio; um túnel de 3.300 metros de comprimento para a

transposição das águas do rio Santo Antônio até o vale do Guanhães; a barragem do

Guanhães; o túnel principal com 4.400 metros de extensão, por onde correm as águas dos

dois rios; as tubulações forçadas e finalmente a casa de força (CEMIG, 2005).

Interligada às usinas de Gafanhoto e Itutinga, a hidrelétrica reforçou

substancialmente o sistema de suprimento de energia à região central de Minas Gerais,

polarizada por Belo Horizonte. Para escoamento de sua energia, foi construída uma linha de

transmissão de 161 kV até a substação de Santa Luzia com 147 km de extensão.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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As estruturas da UHE localizam-se em terrenos dos municípios de Guanhães, Dores

de Guanhães, Joanésia, Ferros e Braúnas distribuindo-se como se segue:

• Usina e a Vila de Salto Grande, em Braúnas;

• Barragem de Guanhães, em Braúnas e Dores de Guanhães;

• Barragem de Santo Antônio (ou Madeira Lavrada), em Joanésia e Ferros;

• Túnel Santo Antônio / Guanhães, em Ferros e Dores de Guanhães;

• Túnel Guanhães / chaminé de equilíbrio, em Braúnas;

• Reservatório de Guanhães, em Braúnas, Dores de Guanhães e Guanhães;

• Reservatório de Santo Antônio, em Ferros e Guanhães.

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3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

O Monitoramento da Ictiofauna da UHE Salto Grande tem como objetivo o

conhecimento das características ecológicas, reprodutivas e alimentares de sua ictiofauna,

bem como, informações que subsidiarão subsequentes programas de conservação e

manejo da fauna ictica.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Avaliação da diversidade, riqueza e abundância das espécies de peixes que ocorrem

na área de influência indireta do empreendimento, bem assim suas variações

sazonais;

• Avaliação da produtividade em número e biomassa de espécies, pontos e períodos

amostrados através da captura por unidade de esforço (CPUE), analisando as

tendências ao longo do tempo;

• Avaliação da reprodução dos peixes na área de influência do empreendimento

através de análise da maturação gonadal e amostragem de ictioplâncton, buscando-

se uma caracterização sazonal da reprodução das espécies com caracterização de

eventuais sítios reprodutivos;

• Avaliação dos hábitos alimentares (ecologia trófica) das principais espécies

existentes na área de influência indireta do empreendimento;

• Coleta de material para análises genéticas a serem realizadas com as principais

espécies existentes na área de influência da usina, assim como para

armazenamento em banco genético da CEMIG Geração e Transmissão;

• Diagnóstico das atividades de pesca amadora e profissional no reservatório;

• Formulação de um banco de dados ictiológicos dos reservatórios da CEMIG;

• Indicações de sugestões de manejo e conservação da ictiofauna para cada

reservatório, com propostas mitigadoras de eventuais impactos;

• Avaliação da necessidade de construção de um Sistema de Transposição de Peixes

(STP) ponderando: espécies migradoras presentes; estágio de maturação gonadal e

espécies migradoras no TVR; existência de sítios reprodutivos a montante e

possíveis locais de recrutamento; presença de espécies exóticas a montante e a

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jusante, e os possíveis impactos gerados por uma eventual transposição dessas

espécies para montante.

• Aperfeiçoamento contínuo do monitoramento, através de avaliação da metodologia e

novas propostas a serem incorporadas em futuros estudos.

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4. METODOLOGIA

4.1. COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

Para a UHE Salto Grande foram realizadas quatro campanhas no período

2011/2012. A primeira amostragem foi realizada nos dias 23 e 26 de agosto/2011, a

segunda entre os dias 10 e 12 de novembro/2011, a terceira entre os dias 24 e 26 de

fevereiro/2012 e a quarta entre os dias 16 e 19 de maio/2012. Neste empreendimento são

monitorados 09 (nove) pontos, conforme disposto na Tabela 1.

Tabela 1: Localização dos Pontos de amostragem Identificação do

Ponto Localização Localização geodésica

SG-IC 01 Rio Santo Antônio a montante de reservatório 19° 9'40.32"S 42°47'20.76"O

SG-IC 02 Reservatório de rio Santo Antônio aproximadamente na

área central 19° 9'42.06"S 42°46'40.02"O

SG-IC 03 Rio Guanhães a montante do reservatório 19° 5'26.88"S 42°50'43.32"O

SG-IC 04 Reservatório do rio Guanhães terço mais distante da

barragem 19° 6'17.00"S 42°47'18.00"O

SG-IC 05 Rio Guanhães entre a barragem e a entrada de água da barragem de Santo Antônio

19° 8'38.10"S 42°45'6.18"O

SG-IC 06 TVR terço mais próximo da Barragem 19° 8'52.74"S 42°44'50.58"O

SG-IC 07 TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (povoado

Ponte Santo Antônio) 19° 9'9.06"S

42°45'18.12"O

SG-IC 08 TVR, terço mais distante da barragem 19° 7'6.00"S

42°42'55.86"O

SG-IC 09 Rio Santo Antônio a jusante do TVR 19° 6'42.12"S 42°43'1.08"O

Cada uma destas estações de amostragem é visualizada nas fotos a seguir.

Figura 1: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio (agosto/2011).

Figura 2: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio (novembro/2011).

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Figura 3: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio (fevereiro/2012).

Figura 4: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio (maio/2012).

Figura 5: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio (agosto/2011).

Figura 6: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio (novembro/2011).

Figura 7: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio (fevereiro/2012).

Figura 8: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio (maio/2012).

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Figura 9: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do reservatório (agosto/2011).

Figura 10: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do reservatório (novembro/2011).

Figura 11: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do reservatório (fevereiro/2012).

Figura 12: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do reservatório (maio/2012).

Figura 13: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães (agosto/2011).

Figura 14: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães (novembro/2011).

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Figura 15: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães (fevereiro/2012).

Figura 16: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães (maio/2012).

Figura 17: SG-IC-05 – Rio Guanhães (agosto/2011). Figura 18: SG-IC-05 – Rio Guanhães (novembro/2011).

Figura 19: SG-IC-05 – Rio Guanhães (fevereiro/2012)

Figura 20: SG-IC-05 – Rio Guanhães (maio/2012)

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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Figura 21: SG-IC-06: TVR mais próximo as barragens (agosto/2011).

Figura 22: SG-IC-06: TVR mais próximo as barragens (novembro/2011).

Figura 23: SG-IC-06: TVR mais próximo as barragens (fevereiro/2012).

Figura 24: SG-IC-06: TVR mais próximo as barragens (maio/2012).

Figura 25: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (agosto/2011).

Figura 26: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (novembro/2011).

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

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Figura 27: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (fevereiro/2012).

Figura 28: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (maio/2012).

Figura 29: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da barragem (agosto/2011).

Figura 30: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da barragem (novembro/2011).

Figura 31: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da barragem (fevereiro/2012).

Figura 32: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da barragem (maio/2012).

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Figura 33: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a jusante do TVR (agosto/2011).

Figura 34: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a jusante do TVR (novembro/2011).

Figura 35: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a jusante do TVR (fevereiro/2012).

Figura 36: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a jusante do TVR (maio/2012).

A localização de cada uma das estações de amostragem é visualizada na Figura 37,

a seguir.

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Figura 37: Localização das estações de amostragem .

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Em todos os pontos, foram efetuadas coletas quantitativas e qualitativas.

Para as coletas quantitativas, cujos dados foram usados para cálculo da CPUE,

serão utilizadas redes de emalhar com tamanhos de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12 centímetros entre

nós opostos, empregando-se por ponto o esforço de 140 m lineares no total, sendo 20 m

para cada rede. As redes foram colocadas ao entardecer e retiradas na manhã seguinte,

ficando expostas durante 12-14 horas aproximadamente. Caso fosse capturados indivíduos

na malha de maior tamanho, seria adicionada a malha de tamanho seguinte. Esta medida

visa incluir todos os possíveis tamanhos de indivíduos na captura. Para que isso aconteça, a

maior malha não deverá capturar nenhum peixe.

Para as coletas qualitativas foram utilizados:

• Rede de arrasto de tela mosquiteira abertura de 2,0 mm;

• Puçás/peneiras;

• Espinheis;

• Tarrafas com malha 2,4 cm.

Em cada ponto, com puçás/peneiras, o esforço foi de, no mínimo, uma hora/homem,

utilizando-se duas ou três pessoas; para os espinheis, foram utilizados pelo menos 25

anzóis em 50 metros de linha; para as tarrafas, pelo menos 15 tarrafadas na região em torno

do ponto.

Todos os peixes capturados foram identificados, medidos, pesados e quantificados.

Em campo, os exemplares foram fixados em formol 10% (por no mínimo 72 horas) e

acondicionados em sacos plásticos etiquetados, separados por ponto de coleta e malha e

colocados em bombonas tampadas.

Em laboratório, os peixes foram lavados, triados, conservados em solução de álcool

etílico a 70° GL e identificados taxonômicamente.

4.2. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA

Para a avaliação da atividade reprodutiva, em campo, os peixes foram submetidos à

incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação

gonadal. Para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas,

os quais foram fixados em líquido de Bouin e conservados em álcool 700 GL após 24 horas

para posterior processamento histológico.

Foram realizados registros fotográficos com todos os estádios de maturação

encontrados para as principais espécies.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

21

A análise macroscópica baseou-se, principalmente, no volume relativo da gônada na

cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e

tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas

ovarianas (fêmeas). Para esta análise foram considerados os seguintes estádios de

maturação, seguindo-se as características propostas por Vono et. al. (2002):

• Repouso – 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho

nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos.

• Maturação inicial – 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos

vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de

volume e com aparência leitosa.

• Maturação intermediária – 2B: ovários com maior aumento de volume, grande

número de ovócitos IV evidentes, porém, ainda com áreas a serem preenchidas;

testículos com maior aumento de volume, leitosos.

• Maturação avançada – 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos

vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de

volume, túrgidos, leitosos.

• Esgotado (desovado ou espermiado) – 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com

número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e

sanguinolentos.

Antes da transferência dos peixes para o álcool 70º GL, as gônadas foram pesadas

para avaliação do índice gonadossomático, calculado pela seguinte fórmula:

IGS = PG / PC x 100

Onde

PG = peso da gônada

PC = peso corporal

4.3. COLETA DE OVOS E LARVAS

Nos pontos de amostragem, foram feitas coletas ativas de ovos e larvas. A coleta foi

realizada através de rede de plâncton de malha de 0,5 mm. Foi instalado um fluxômetro no

centro da boca da rede para medir a velocidade e pelo conhecimento da área da boca tem-

se o volume filtrado.

A rede foi colocada 50 cm abaixo da superfície da água, permanecendo por

aproximadamente 30 minutos. Elas foram armadas ao amanhecer e ao entardecer, de

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22

preferência poucos dias após chuvas fortes. Em locais onde não há correnteza, a rede foi

usada na forma de arrasto, manual ou com auxílio de barco, sempre próximo da margem.

O material coletado foi fixado em solução de formalina a 4%, tamponada com

carbonato de cálcio (1 g de CaCO3 para 1000 mL de solução de formalina, segundo

proposto por NAKATANI et al, 2001) e levado ao laboratório para identificação e

quantificação.

4.4. DIETA

Após fixação em formalina a 10% por cerca de cinco dias e conservação em álcool

70º GL, os peixes foram eviscerados para dissecção dos estômagos. O conteúdo estomacal

foi analisado em estereomicroscópio e microscópio óptico. Os itens alimentares foram

identificados até o menor nível taxonômico possível. Para cada item foram calculados a

frequência de ocorrência (Fi = nº de estômagos em que ocorre o item i / total de estômagos

com alimento) e seu peso relativo (Pi = peso do item i / peso total de todos os itens),

combinados no Índice Alimentar (IAi) modificado de Kawakami & Vazzoler(1980):

N

IAi = (Fi. Pi) / Σ Fi. Pi

I = 1

Onde:

IAi = índice alimentar do item i,

Fi = frequência de ocorrência do item i,

Pi = peso proporcional do item i.

O IAi foi calculado para cada espécie separadamente, e então usado para calcular a

similaridade entre as espécies utilizando um índice quantitativo (ex. Morisita-Horn). A matriz

de similaridade foi utilizada para a caracterização de guildas tróficas, utilizando uma análise

de agrupamento pelo método de ponderadas dos grupos (UPGMA). O coeficiente cofenético

deve ser superior a 0,8. As abundâncias em número e biomassa das guildas foram

estimadas com base na captura por unidade de esforço (CPUE), expressas em suas

respectivas frequências de ocorrência.

4.5. COLETA DE MATERIAL GENÉTICO

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23

Foi realizada coleta de tecidos (fragmentos de nadadeiras, fígado ou tecido

muscular) de espécies de interesse, por serem migradoras, ameaçadas de extinção ou

exóticas. Como o empreendimento está localizado na bacia do rio Doce, as espécies-alvo

são:

• Leporinus copelandii (piau vermelho);

• Leporinus conirostris (piau branco);

• Prochilodus vimboides (curimatá);

• Steindachneridion doceana (surubim-do-doce).

As amostras foram acondicionadas em frascos tipo eppendorf, conservadas em

solução de etanol 70%. As amostras foram entregues ao empreendedor (CEMIG Geração e

Transmissão), devidamente identificadas (nº do frasco, espécie, data e local de coleta). O

número de amostras foi igual ao número de indivíduos capturados.

Cabe ressaltar que, nas quatro campanhas realizadas no período 2011/2012, foram

capturados apenas indivíduos pertencentes às espécies Leporinus copelandi e Leporinus

conirostris.

4.6. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM

NÚMERO E BIOMASSA

A produtividade em número e biomassa foi estimada através da captura por unidade

de esforço (CPUE), com base nos dados obtidos através das redes de espera. Os cálculos

das CPUE's foram efetuados através das seguintes equações:

n

CPUE (n) = ∑ (Nm / EPm ) x 100

m=3

e,

n

CPUE (b) = ∑ (Bm / EPm ) x 100

m=3

Onde:

CPUEn = captura em número por unidade de esforço;

CPUEb = captura em biomassa (peso corporal kg) por unidade de esforço;

Nm = número total dos peixes capturados na malha m;

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24

Bm = biomassa total capturada na malha m;

EPm = esforço de pesca, que representa a área em m² das redes de malha m;

m = tamanho da malha (3, 4, 5..., n centímetros entre nós opostos)

n = tamanho da maior malha utilizada

4.7. ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS)

As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram

comparadas através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1988) utilizando

a fórmula:

IS = 2j/(a+b)

Onde:

IS = índice de similaridade;

j = número de espécies em comum;

a + b = número de espécies em dois pontos.

4.8. ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’)

Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos

obtidos através das capturas com redes de emalhar (CPUE). Foi utilizado o índice de

diversidade de Shannon (Magurran, 1988), descrito pela equação:

S

H' = - ∑ (pi) x (logn pi),

i = 1

Onde:

S = número total de espécies na amostra;

i = espécie 1, 2, 3 ...i na amostra;

pi = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número.

4.9. EQUITABILIDADE (E)

A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada

período de captura foi calculada através da equação de Pielou (1975).

E = H’ / log N

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25

Onde:

H’ = Índice de Diversidade de Shannon;

N = número de espécies.

4.10. RIQUEZA DE ESPÉCIES (D)

A riqueza de espécies (D) foi estimada segundo Odum (1985).

D = (S-1)/logN

Onde:

S = número de espécies;

N = número de indivíduos.

4.11. ÍNDICE DE IMPORTÂNCIA PONDERAL - IP

O Índice Ponderal (IP) é aqui utilizado para estabelecer as espécies de maior

representatividade durante o período amostral considerado. Visto tratar-se de um índice que

associa a abundância numérica à biomassa específica, nem sempre as espécies mais

numerosas são classificadas como as mais importantes. O IP segue o seguinte modelo:

IP= NiPi/ΣNiPi x 100

Onde,

Ni = número de exemplares da espécie i;

Pi = peso dos exemplares da espécie.

4.12. AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO

RESERVATÓRIO

Esta avaliação teve como objetivo verificar a existência de qualquer atividade de

pesca profissional e amadora nos reservatórios, através de inspeções de campo e visitas

aos órgãos envolvidos. Foram desenvolvidas as seguintes atividades:

• Inspeções no lago e no entorno do reservatório visando à identificação de atividade

de pesca profissional como: presença de embarcações, concentração de pescadores

e locais de comercialização do pescado;

• Obtenção de dados desta atividade junto ao IEF e Polícia Ambiental.

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• Avaliação do desembarque pesqueiro proveniente da atividade de pesca profissional

e amadora no reservatório através da aplicação de questionários estruturados;

• Obtenção de dados de atividades ligadas à piscicultura na área de influência das

usinas junto ao IEF e avaliação do risco de introdução de espécies exóticas a partir

destas atividades.

4.13. TOMBAMENTO DO MATERIAL COLETADO

O material coletado foi enviado para a Universidade Federal de Uberlândia, estando

aos cuidados do professor Dr. José Fernando Pinese. No anexo B é apresentada a carta de

aceite para recebimento do material coletado.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

27

5. RESULTADOS

5.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS

O presente relatório apresenta os resultados obtidos durante no período 2011/2012

na UHE Salto Grande, sendo a primeira, a segunda, a terceira e a quarta campanha de

amostragem, realizadas nos dias 23 a 26 de agosto de 2011; 10 a 12 de novembro de 2011,

24 a 26 de fevereiro de 2012, e nos dias 16 a 19 de maio de 2012, respectivamente.

As condições gerais e climáticas observadas no momento das coletas estão

representadas na Tabela 2.

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Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostra gem (continua). Agosto /2011

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Calha do rio Santo Antônio a montante do reservatório, com profundidade variando de 0,7 a 2,0 m. Leito rochoso e argiloso, e água limpa. Mata ciliar preservada, próximo a tomada d’água . Presença de pescadores no entorno.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado

Reservatório de rio Santo Antônio aproximadamente na área central, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito argiloso, água parada e limpa, com nível oscilando durante a noite. Mata ciliar preservada próximo ao barramento.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Guanhães a montante do reservatório, local mais distante do barramento com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito argiloso e rochoso. Água parada e limpa, com nível bem mais baixo que na campanha anterior. Mata ciliar preservada, próximo ao barramento da PCH Funil.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada e limpa. Mata ciliar preservada. Local bastante freqüentado por pescadores amadores.

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Guanhães entre o barramento e a tomada de água da barragem de Santo Antônio, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada e limpa. Mata ciliar preservada.

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente (gramíneas) Presente Ensolarado

TVR terço mais próximo da Barragem, com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso, água corrente e limpa. Mata ciliar antropizada e resquícios de pesca amadores no local.

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.

Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (povoado Ponte Santo Antônio), local com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente e limpa. Mata ciliar antropizada. Presença de animais doméstico.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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Agosto/2011

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Nublado

TVR, terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente e limpa. Mata ciliar preservada. Resquícios de animais silvestres.

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Santo Antônio a jusante do TVR e próximo a saída de água da casa de força, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito rochoso e arenoso, água muito corrente e limpa. Mata ciliar preservada. Resquícios de pesca amadora.

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Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostra gem (continuação). Novembro/2011

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Calha do rio Santo Antônio a montante do reservatório, com profundidade variando de 0,7 a 2,0 m. Leito rochoso e argiloso. Água parda e com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar preservada, próximo a tomada d’água.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado

Reservatório de rio Santo Antônio aproximadamente na área central, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito argiloso, água parada e limpa, com nível oscilando durante a noite. Mata ciliar preservada próximo ao barramento.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Guanhães a montante do reservatório, local mais distante do barramento com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito argiloso e rochoso. Água parada e parda. Mata ciliar preservada, próximo ao barramento da PCH Funil.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada e parda. Mata ciliar preservada.

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Guanhães entre o barramento e a tomada de água da barragem de Santo Antônio, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada e parda, e nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar preservada. Presença de animais domésticos.

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente (gramíneas) Presente Ensolarado

TVR terço mais próximo da Barragem, com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso, água corrente e parda, e nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar antropizada e resquícios de pesca amadores e presença de animais domésticos no local.

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.

Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (povoado Ponte Santo Antônio), local com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente e parda, com indícios de inundação recente. Mata ciliar antropizada. Presença de animais doméstico.

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Novembro/2011

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

TVR, terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente e turva. Mata ciliar preservada. Resquícios de animais silvestres.

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Santo Antônio a jusante do TVR e próximo a saída de água da casa de força, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito rochoso e arenoso, água muito corrente, turva e com nível oscilando durante a noite. Mata ciliar preservada. Resquícios de pesca amadora.

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Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostra gem (continuação). Fevereiro /2012

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Calha do rio Santo Antônio a montante do reservatório, com profundidade variando de 1,0 a 2,5 m. Leito rochoso e argiloso, e água turva com nível mais alto. Mata ciliar preservada, próximo a tomada d’água.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Presente Ensolarado

Reservatório de rio Santo Antônio aproximadamente na área central, com profundidade variando de 1,5 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada e turva, com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar preservada.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Guanhães a montante do reservatório, local mais distante do barramento com profundidade variando de 1,5 a 2,0 m. Leito argiloso e rochoso. Água parada e levemente turva, com nível mais baixo que na campanha anterior. Mata ciliar preservada, próximo ao barramento da PCH Funil.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,5 a 3,5 m. Leito argiloso, água parada, levemente parda e com nível mais alto. Mata ciliar preservada com presença de animais domésticos. Local bastante frequentado por pescadores amadores.

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Guanhães entre o barramento e a tomada de água da barragem de Santo Antônio, com profundidade variando de 3,0 a 6,0 m. Leito argiloso, água parada e turva. Mata ciliar preservada. Presença de animais domésticos.

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente (gramíneas) Presente Ensolarado

TVR terço mais próximo da Barragem, com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso, água corrente e turva com leito mais alto. Mata ciliar antropizada e resquícios de pesca amadores no local.

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Fevereiro /2012

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.

Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (povoado Ponte Santo Antônio), local com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente e parda com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar antropizada. Presença de animais domésticos e poços marginais.

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Nublado

TVR, terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente, turva e com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar preservada. Resquícios de animais silvestres.

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Santo Antônio a jusante do TVR e próximo a saída de água da casa de força, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito rochoso e arenoso, água muito corrente turva e com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar preservada.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

34

Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostra gem (continuação). Maio/2012

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Calha do rio Santo Antônio a montante do reservatório, com profundidade variando de 07 a 2,0 m. Leito rochoso e argiloso, e água barrenta com nível mais alto e oscilando durante a noite. Mata ciliar preservada, próximo a tomada d’água.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Presente Ensolarado

Reservatório de rio Santo Antônio aproximadamente na área central, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito argiloso, água parada e barrenta, com nível mais oscilando durante a noite. Mata ciliar preservada próximo ao barramento.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Nublado

Rio Guanhães a montante do reservatório, local mais distante do barramento com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito argiloso e rochoso. Água parada e esverdeada, com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar preservada, próximo ao barramento da PCH Funil.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Nublado

Reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada, levemente parda e com nível mais alto. Mata ciliar preservada com presença de animais domésticos. Local bastante frequentado por pescadores amadores.

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Nublado

Rio Guanhães entre o barramento e a tomada de água da barragem de Santo Antônio, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada e barrenta, com nível mais alto. Mata ciliar preservada.

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente (gramíneas) Presente Ensolarado

TVR terço mais próximo da Barragem, com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso, água corrente e barrenta com nivel mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar antropizada e resquícios de pesca amadores no local.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

35

Maio/2012

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições do tempo

Observações

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.

Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (povoado Ponte Santo Antônio), local com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente e barrenta, com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar antropizada. Presença de animais domésticos.

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Chuvoso

TVR, terço mais distante da barragem, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito rochoso e arenoso, água corrente e barrenta. Mata ciliar preservada. Resquícios de animais silvestres.

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio Santo Antônio a jusante do TVR e próximo a saída de água da casa de força, com profundidade variando de 1,0 a 3,0 m. Leito rochoso e arenoso, água muito corrente, barrenta e com nível mais alto que na campanha anterior. Mata ciliar preservada.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

36

A tabela a seguir, contém as datas e horários em que as redes de emalhar foram

colocadas e retiradas em cada um dos pontos.

Tabela 3: Dados referentes à retirada e colocação d as redes de emalhar

Pontos Agosto/2011

Colocação Retirada Data Hora Data Hora

SG-IC-01 25/08 16:30 26/08 07:15 SG-IC-02 24/08 17:00 25/08 07:15 SG-IC-03 24/08 17:35 25/08 07:45 SG-IC-04 25/08 16:55 26/08 08:00 SG-IC-05 25/08 17:25 26/08 08:30 SG-IC-06 25/08 17:50 26/08 07:50 SG-IC-07 25/08 10:50 * * SG-IC-08 23/08 17:00 24/08 08:15 SG-IC-09 23/08 17:25 24/08 07:30

Pontos Novembro/2011

Colocação Retirada Data Hora Data Hora

SG-IC-01 11/11 17:35 12/11 07:30 SG-IC-02 11/11 18:40 12/11 08:00 SG-IC-03 11/11 17:35 12/11 07:30 SG-IC-04 11/11 18:00 12/11 07:55 SG-IC-05 11/11 18:25 12/11 08:25 SG-IC-06 11/11 18:50 12/11 08:40 SG-IC-07 11/11 09:20 * * SG-IC-08 10/11 17:45 11/11 08:20 SG-IC-09 10/11 18:08 11/11 08:45

Pontos Fevereiro/2012

Colocação Retirada Data Hora Data Hora

SG-IC-01 24/02 17:00 25/02 08:00 SG-IC-02 24/02 17:30 25/02 08:40 SG-IC-03 25/02 17:00 26/02 07:40 SG-IC-04 25/02 17:25 26/02 08:35 SG-IC-05 25/02 18:00 26/02 08:45 SG-IC-06 25/02 18:20 26/02 09:00 SG-IC-07 25/02 09:40 * * SG-IC-08 24/02 18:50 25/02 07:10 SG-IC-09 24/02 18:20 25/02 07:40

Pontos Maio/2012

Colocação Retirada Data Hora Data Hora

SG-IC-01 18/05 17:35 19/05 07:30 SG-IC-02 18/05 18:40 19/05 08:30 SG-IC-03 17/05 16:50 18/05 07:20 SG-IC-04 17/05 17:15 18/05 08:20 SG-IC-05 17/05 18:10 18/05 09:15 SG-IC-06 18/05 18:00 19/05 07:00 SG-IC-07 19/05 10:00 * * SG-IC-08 16/05 17:00 17/05 07:10 SG-IC-09 16/05 17:45 17/05 08:25

*Para o ponto SG-IC-07 foi realizada apenas a amostragem qualitativa, por isso não foi apresentado o horário de retirada das redes.

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37

5.2. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA

Considerando-se os resultados obtidos na UHE Salto Grande em 2011/2012, foram

capturados 842 (oitocentos e quarenta e dois) indivíduos, pertencentes às ordens

Characiformes, Perciformes e Siluriformes. Estes indivíduos estiveram distribuídos em 10

(dez) famílias e 23 (vinte e três) espécies distintas.

No monitoramento realizado no período anterior, ou seja, 2010/2011 foram

amostrados 1.339 (mil trezentos e trinta e nove) exemplares, pertencentes às ordens

Characiformes, Cypriniformes, Perciformes, Cypronodontiformes e Siluriformes e

distribuídos em 11 (onze) famílias e 27 (vinte e sete) espécies.

Fazendo-se uma análise de cada uma das amostragens realizadas no período

2011/2012, verificou-se que:

• Em agosto/2011, foram coletados 296 (duzentos e noventa e seis) indivíduos,

pertencentes às ordens Characiformes, Perciformes e Siluriformes, distribuídos em

07 (sete) famílias e 11 (onze) espécies distintas.

• Em novembro/2011, foram capturados 283 (duzentos e oitenta e três) indivíduos

pertencentes a 03 (três) ordens (Characiformes, Perciformes e Siluriformes),

distribuídos em 08 (oito) famílias e 17 (dezessete) espécies.

• Em fevereiro/2012, foram amostrados 158 (cento e cinquenta e oito) exemplares,

pertencentes às ordens Characiformes, Perciformes e Siluriformes, distribuídos em

06 (seis) famílias e 13 (treze) espécies.

• Já em maio/2012, foram coletados 105 (cento e cinco) indivíduos, também

pertencentes às ordens Characiformes, Perciformes e Siluriformes, e distribuídos em

07 (sete) famílias e 13 (treze) espécies distintas.

A distribuição das espécies por ponto de amostragem encontra-se representada na

Tabela 4, a seguir.

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38

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continua).

Ordem Família Espécies Nome comum Categoria Comportamento migrador SG-IC-01 SG-IC-02

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12 Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

CHARACIFORMES

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro Exótico Não

Anostomidae

Leporinus conirostris piau branco Nativo Sim 2 1 1 3 3

Leporinus sp. piau Nativo Sim

1

Leporinus copelandii piau vermelho Nativo Sim

1

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Nativo Sim

2 2 17 33 10 5 7

Astyanax sp. lambari Nativo Sim

Charax sp Peixe cachorro - - 3 5

Galeocharax knerii Peixe cadela Nativo Não

Henochilus wheatlandii andirá Nativo Não

Oligosarcus argenteus lambari bocarra Nativo Não 6 1 1 8 3 2 1

Prochilodontidae Prochilodus sp Curimba Nativo Sim 1

Erythrinidae Hoplias intermedius trairão Exótico Não

1

Hoplias malabaricus traíra Nativo Não

1

1

2

PERCIFORMES Cichlidae

Geophagus brasiliensis cará Nativo Não 10

5 8 15

1 11

Crenicichla lepidota Joaninha Exótico Não

Crenicichla sp. Joaninha Exótico Não

Cichlasoma sp cará Exótico Não

18 19

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina Nativo Sim 2

1

SILURIFORMES

Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo Nativo Sim

1 3 1

Hypostomus sp3 cascudo Nativo Sim

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo Nativo Sim

Heptapteridae Pimelodella sp mandi Nativo Sim

Rhamdia quelen bagre Exótico Sim

Total de espécies 4 8 5 6 4 5 3 6

Total de indivíduos 20 26 10 33 59 34 8 29

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

39

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

Ordem Família Espécies Nome comum Categoria Comportamento migrador SG-IC-03 SG-IC-04

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12 Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

CHARACIFORMES

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro Exótico Não

4

12

Anostomidae

Leporinus conirostris piau branco Nativo Sim

1 1 2 1

Leporinus sp. piau Nativo Sim

Leporinus copelandii piau vermelho Nativo Sim

1 1 1

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Nativo Sim 63 5 1 1 6 2

Astyanax sp. lambari Nativo Sim

Charax sp Peixe cachorro - - 1 1

Galeocharax knerii Peixe cadela Nativo Não

Henochilus wheatlandii andirá Nativo Não 1 1 1 Oligosarcus argenteus lambari bocarra Nativo Não 17 1 7 4

2 1

Prochilodontidae Prochilodus sp Curimba Nativo Sim

Erythrinidae Hoplias intermedius trairão Exótico Não

1

2

Hoplias malabaricus traíra Nativo Não 4 2 2 1 1 2

PERCIFORMES Cichlidae

Geophagus brasiliensis cará Nativo Não 25 23 5 24 15 1 1

Crenicichla lepidota Joaninha Exótico Não

1

Crenicichla sp. Joaninha Exótico Não

Cichlasoma sp cará Exótico Não

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina Nativo Sim

1 1

5 4 2

SILURIFORMES

Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo Nativo Sim 3 1

2 2

Hypostomus sp3 cascudo Nativo Sim

1

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo Nativo Sim

Heptapteridae Pimelodella sp mandi Nativo Sim 1

Rhamdia quelen bagre Exótico Sim

Total de espécies 6 9 5 5 6 7 7 8

Total de indivíduos 113 39 16 5 32 43 13 11

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40

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

Ordem Família Espécies Nome comum Categoria Comportamento migrador SG-IC-05 SG-IC-06

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12 Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

CHARACIFORMES

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro Exótico Não

2 2

Anostomidae

Leporinus conirostris piau branco Nativo Sim 4

2

Leporinus sp. piau Nativo Sim

1 Leporinus copelandii piau vermelho Nativo Sim 1

1

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Nativo Sim

2

2

1

Astyanax sp. lambari Nativo Sim 1

Charax sp Peixe cachorro - -

2

Galeocharax knerii Peixe cadela Nativo Não

Henochilus wheatlandii andirá Nativo Não

1 1

Oligosarcus argenteus lambari bocarra Nativo Não 3

2 2 6

Prochilodontidae Prochilodus sp Curimba Nativo Sim

Erythrinidae Hoplias intermedius trairão Exótico Não 1

3

1

Hoplias malabaricus traíra Nativo Não 3 3 1 3 4

PERCIFORMES Cichlidae

Geophagus brasiliensis cará Nativo Não 25

5

16 5 2

Crenicichla lepidota Joaninha Exótico Não

1 1 1

Crenicichla sp. Joaninha Exótico Não

1 Cichlasoma sp cará Exótico Não

9

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina Nativo Sim

1

2

SILURIFORMES

Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo Nativo Sim

1

Hypostomus sp3 cascudo Nativo Sim

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo Nativo Sim

Heptapteridae Pimelodella sp mandi Nativo Sim

Rhamdia quelen bagre Exótico Sim

Total de espécies 6 6 6 4 1 9 6 1

Total de indivíduos 37 18 12 8 1 29 18 2

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41

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

Ordem Família Espécies Nome comum Categoria Comportamento migrador SG-IC-07 SG-IC-08

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12 Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

CHARACIFORMES

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro Exótico Não

Anostomidae

Leporinus conirostris piau branco Nativo Sim

1 5 1

Leporinus sp. piau Nativo Sim

1

Leporinus copelandii piau vermelho Nativo Sim

1

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Nativo Sim

1 1 2 3 14 Astyanax sp. lambari Nativo Sim

2

24 16

Charax sp Peixe cachorro - -

1

Galeocharax knerii Peixe cadela Nativo Não

1

Henochilus wheatlandii andirá Nativo Não

Oligosarcus argenteus lambari bocarra Nativo Não 4 10 1 3

Prochilodontidae Prochilodus sp Curimba Nativo Sim

Erythrinidae Hoplias intermedius trairão Exótico Não

1

Hoplias malabaricus traíra Nativo Não

PERCIFORMES Cichlidae

Geophagus brasiliensis cará Nativo Não 4 14 1 6

1 3

Crenicichla lepidota Joaninha Exótico Não

Crenicichla sp. Joaninha Exótico Não

Cichlasoma sp cará Exótico Não

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina Nativo Sim

SILURIFORMES

Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo Nativo Sim

Hypostomus sp3 cascudo Nativo Sim

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo Nativo Sim

35

Heptapteridae Pimelodella sp mandi Nativo Sim

Rhamdia quelen bagre Exótico Sim

1

Total de espécies 2 2 2 3 3 7 7 2

Total de indivíduos 8 15 2 9 13 70 37 4

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

42

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

Ordem Família Espécies Nome comum Categoria Comportamento migrador SG-IC-09

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

CHARACIFORMES

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro Exótico Não

Anostomidae

Leporinus conirostris piau branco Nativo Sim

2 1

Leporinus sp. piau Nativo Sim

Leporinus copelandii piau vermelho Nativo Sim

2

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Nativo Sim 7 1 15 2

Astyanax sp. lambari Nativo Sim

16 Charax sp Peixe cachorro - -

Galeocharax knerii Peixe cadela Nativo Não

Henochilus wheatlandii andirá Nativo Não

Oligosarcus argenteus lambari bocarra Nativo Não 3

9

Prochilodontidae Prochilodus sp Curimba Nativo Sim

Erythrinidae Hoplias intermedius trairão Exótico Não

1

1

Hoplias malabaricus traíra Nativo Não

PERCIFORMES Cichlidae

Geophagus brasiliensis cará Nativo Não 1

Crenicichla lepidota Joaninha Exótico Não

Crenicichla sp. Joaninha Exótico Não

Cichlasoma sp cará Exótico Não

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina Nativo Sim

SILURIFORMES

Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo Nativo Sim

Hypostomus sp3 cascudo Nativo Sim

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo Nativo Sim

5

Heptapteridae Pimelodella sp mandi Nativo Sim

Rhamdia quelen bagre Exótico Sim 2

Total de espécies 4 4 4 3

Total de indivíduos 13 9 42 4

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

43

Conforme observado na tabela anterior, em agosto/2011, o ponto SG-IC-03

apresentou a maior quantidade de indivíduos, com 113 (cento e treze) exemplares

capturados, seguido pelo SG-IC-02, com 59 (cinquenta e nove) espécimes. A maior

diversidade foi observada nos pontos SG-IC-03, SG-IC-04 e SG-IC-05, com 06 (seis)

espécies distintas cada.

Em novembro/2011, a estação SG-IC-08 apresentou a maior quantidade de

indivíduos (70 exemplares), seguida pelo ponto SG-IC-04 com 43 (quarenta e três)

espécimes e pelo SG-IC-03 com 39 (trinta e nove) exemplares. Em relação a diversidade, o

SG-IC-03 e o SG-IC-06 foram os mais ricos, com 09 (nove) espécies cada.

Em fevereiro/2012, o ponto SG-IC-09 foi o mais abundante, com 42 (quarenta e dois)

exemplares capturados, seguido pelo SG-IC-08, com 37 (trinta e sete) espécimes. Quanto à

diversidade, as estações SG-IC-04 e SG-IC-08 foram as mais ricas, apresentando 07 (sete)

espécies cada.

Já em maio/2012, a estação SG-IC-01 apresentou a maior quantidade de indivíduos

coletados (33 exemplares), seguida pela SG-IC-02 com 29 (vinte e nove) espécimes. Em

relação a diversidade, o ponto SG-IC-04 foi considerado o mais rico, com 08 (oito) espécies

distintas.

Em todas as campanhas, nenhuma espécie capturada foi comum a todos os pontos

monitorados. No entanto, na primeira amostragem, Oligosarcus argenteus não foi coletado

apenas na estação SG-IC-06, enquanto que Geophagus brasiliensis não foi amostrado na

SG-IC-06 e na SG-IC-08. Na segunda campanha, Astyanax bimaculatus não foi capturado

apenas nos pontos SG-IC-06 e SG-IC-07. Na terceira amostragem, Oligosarcus argenteus

não foi coletado apenas na SG-IC-07, enquanto que Geophagus brasiliensis não foi

amostrado na SG-IC-08 e na SG-IC-09. Já na quarta campanha, Astyanax bimaculatus não

foi coletado apenas nos pontos SG-IC-06 e SG-IC-08.

Representantes das espécies capturadas são apresentados nas fotos a seguir.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

44

Figura 38: Astyanax bimaculatus Figura 39: Geophagus brasiliensis

Figura 40: Hoplias intermedius Figura 41: Hoplias malabaricus

Figura 42: Leporinus conirostris Figura 43: Leporinus copelandii

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

45

Figura 44: Pachyurus adspersus Figura 45: Rhamdia quelen

Figura 46: Pimelodus maculatus Figura 47: Astyanax sp.

Figura 48: Crenicichla lepidota Figura 49: Hypostomus sp.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

46

Figura 50: Oreochromis niloticus Figura 51: Charax sp.

Figura 52: Prochilodus sp.

A composição ictiofaunística dos pontos amostrais está representada nos gráficos a

seguir.

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 1: Composição do ponto SG-IC-01 , A refere

10%

30%

50%

10%

Leporinus conirostris

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

10%10%

20%

10%

50%

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C , A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

Leporinus conirostris

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

9%

52%9%3%

24%

3%

47

B

D C a de fevereiro e D a de maio/2012.

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Charax sp

Prochilodus sp

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Page 48: RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE · ... localizada nos rios Santo Antônio e Guanhães, ... No Médio rio Doce, que vai do rio ... por onde correm as águas dos dois rios;

MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 2: Composição do ponto SG-IC-02 , A refere

56%14%

25%

5%

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Hypostomus sp2

62%

25%

13%

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C , A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C de fevereiro

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Hypostomus sp2

29%

9%

3%

56%

3%

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

10%

24%

17%

4%

7%

38%

48

B

D C de fevereiro e D a de maio/2012.

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Cichlasoma sp

Hypostomus sp2

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Charax sp

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 3: Composição do ponto SG-IC-03 , A refere

56%15%3%

22%

3%1%

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Hypostomus sp2

Pimelodella sp

6%

44%

13%

31%

6%

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C , A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Hypostomus sp2

Pimelodella sp

10%2%

13% 2%

5%

59%

3% 3% 3%

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

20%

20%

20%

20%

20%

49

B

D C a de fevereiro e D a de maio/2012.

2%

Acestrorhynchus falcatus

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Crenicichla lepidota

Hypostomus sp2

Hypostomus sp3

Astyanax bimaculatus

Charax sp

Henochilus wheatlandii

Hoplias malabaricus

Pachyurus adspersus

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 4: Composição do ponto SG-IC- 04, A refere

3% 3%

13% 3%

3%

75%

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Hoplias lacerdae

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

8%8%

15%

15%8%

31%

15%Leporinus copelandii

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Hoplias lacerdae

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Hypostomus sp2

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C 04, A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Hoplias lacerdae

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

28%

5%

2%

14%

5%

35%

11%

Leporinus copelandii

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Hoplias lacerdae

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Hypostomus sp2

9% 9%

19%

9%9%9%

18%

18%

50

B

D C a de fevereiro e D a de maio/2012.

5%

Acestrorhynchus falcatus

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Charax sp

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Hypostomus sp2

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 5: Composição do ponto SG-IC- 05, A refere

17%

8%

17%

42%

8%

8%Leporinus conirostris

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Crenicichla lepidota

Hypostomus sp2

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C

05, A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

11%5%

11%

17%50%

6%

Leporinus conirostris

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Crenicichla lepidota

Hypostomus sp2

51

B

D C a de fevereiro e D a de maio/2012.

Acestrorhynchus falcatus

Leporinus sp.

Astyanax bimaculatus

Hoplias malabaricus

Cichlasoma sp

Pachyurus adspersus

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 6: Composição do ponto SG-IC-06, A refere

100%Hoplias malabaricus

5% 6%

33%

22%

28%

6%

Astyanax bimaculatus

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Crenicichla lepidota

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

Hoplias malabaricus

Astyanax bimaculatus

Henochilus wheatlandii

Oligosarcus argenteus

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Crenicichla lepidota

100%

52

B

C a de fevereiro e D a de maio/2012.

Geophagus brasiliensis

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 7: Composição do ponto SG-IC- 07, A refere

50%50%

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

50%50% Astyanax bimaculatus

Geophagus brasiliensis

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C 07, A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

7%

93%

Astyanax bimaculatus

Geophagus brasiliensis

11%

22%

67%

53

B

D C a de fevereiro e D a de maio/2012.

Leporinus conirostris

Geophagus brasiliensis

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.

Geophagus brasiliensis

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 8: Composição do ponto SG-IC- 08, A refere

15%

77%

8%

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Rhamdia quelen

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C 08, A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Rhamdia quelen

7% 2%

4%

34%

2%1%

50%

25%

75%

54

B

D C a de fevereiro e D a de maio/2012.

Leporinus conirostris

Leporinus sp.

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Pimelodus maculatus

Charax sp

Geophagus brasiliensis

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 9: Composição do ponto SG-IC- 09, A refere

54%23%

8% 15% Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Rhamdia quelen

5%

36%

38%

21%Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.

Oligosarcus argenteus

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

A

C

09, A refere -se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro

Astyanax bimaculatus

Oligosarcus argenteus

Geophagus brasiliensis

Rhamdia quelen

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.

Oligosarcus argenteus

55

B

D C a de fevereiro e D a de maio/2012.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

56

5.2.1. AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS

As preferências ecológicas, dieta e comportamento das espécies (e/ou gêneros)

encontradas durante o levantamento de campo estão descritas a seguir.

Acestrorhynchus falcatus

É uma espécie de ampla distribuição na bacia Amazônica, ocorrendo também na

bacia do rio Pindaré-Mearim (MA), no rio Paraguaçu (BA), e na bacia do rio Paraguai, além

dos rios da bacia do Orinoco e da Guianas.

É a espécie do gênero Acestrorhynchus que apresnta o corpo mais alto (altura

contida cerca de quatro vezes no comprimento, contra 4,5 a 6,0 vezes nas outras espécies)

e o menor número de escamas sobre a linha lateral (83 a 90).

O peixe-cachorro tem corpo alongado prateado, olhos bem desenvolvidos, boca

grande com uma ampla abertura, dentes caninos, sendo o primeiro par de dentes bastante

desenvolvido, maxila superior maior que a inferior. A coloração do corpo é amarelo-

prateado, com dorso mais escuro e ventre esbranquiçado. As nadadeiras são, em geral,

amareloalaranjadas, com exceção da caudal, que é avermelhada. Possui uma mancha

umeral oval, ocupando cerca de 1/3 da altura do corpo. Adicionalmente, tem uma mancha

circular na base da nadadeira caudal cobrindo os raios medianos. As escamas são

pequenas e se desprendem facilmente do corpo. Linha lateral tem de 85 a 90 escamas.

Espécie de médio porte, alcança 30cm de comprimento padrão (PLANQUETTE et al., 1996;

FERREIRA et al., 1998; López-FERNANDEZ & WINEMILLER, 2003; SANTOS et al., 2004).

Acestrorhynchus falcatus é pelágico, habita os lagos de rios de águas brancas e

claras (SIQUEIRA-SOUZA & FREITAS, 2004; YAMAMOTO, 2004). É um piscívoro voraz

que se alimenta quase que exclusivamente de peixes (CLARO Jr., 2003). Espécie de hábito

diurno, sedentária (GRANADO-LORENCIO et al., 2005) e fecundação externa, que

provavelmente, apresenta desova parcelada. As fêmeas iniciam o processo de maturação

sexual aos 15cm de comprimento padrão e a fecundidade total é em torno de 16459

ovócitos (PONTON & MÉRONA, 1998).

Astyanax

Os lambaris do gênero Astyanax caracterizam por serem onívoros pertencentes à

subfamília Tetragonopterínae que vem a ser a subfamília de maior número de espécies

dentro da família Characidae. Formam um grupo bem diversificado de mais de 75 espécies

e subespécies e um dos mais complexos gêneros de Characiformes. Esse gênero é

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

57

considerado o maior entre os peixes tropicais de água doce (LOWE-McCONNELL, 1999).

Apresenta ampla distribuição geográfica, fazendo-se presente em diversos cursos d’água na

América do Sul.

Astyanax bimaculatus

Espécie conhecida popularmente por lambari-do-rabo-amarelo, pertence à família

Characidae, subfamília Tetragonopterinae, é representada por indivíduos de pequeno porte,

sendo apreciado na pesa esportiva e tem importante função como larvófagos de larvas de

pernilongos, assim como na cadeia alimentar dos sistemas ecológicos em que ocorre como

forrageio de espécies carnívoras (HARTZ et al.,1996).

É uma espécie nativa, com ampla distribuição geográfica, fazendo-se presente em

diversos corpos límnicos da América do Sul. Indivíduos do gênero Astyanax são os

principais itens da dieta de muitos peixes, entre eles a saicanga (Oligosarcus longirostris) e

a traíra (Hoplias malabaricus), conforme mencionado por Gealh & Hahn (1998) e Loureiro &

Hahn (1996), respectivamente. Aceita alimentação artificial com bastante facilidade e

apresenta bom potencial para a aquicultura, sendo bastante apreciado como petisco

(CEMIG, 2000).

Nos estudos realizados por Andrian e colaboradores (2001), a plasticidade

apresentada na dieta de Astyanax bimaculatus evidenciou sua característica generalista,

sugerindo que essa espécie deverá resistir aos impactos causados pelo represamento.

Charax

As informações sobre o gênero são escassas. No entanto, estudos relacionados aos

seus hábitos alimentares demonstram a preferência por crustáceos (CEMIG, 2000).

Cichlasoma

As informações sobre o gênero Cichlosoma são consideradas restritas. Sabe-se que

as espécies deste gênero não são consideradas migradoras. Apresentam fecundação

externa e cuidado parental (BRITTO et al., 2003).

Crenicichla

Originário da América do Sul, América Central e África, esse gênero apresenta

comportamento semi-agressivo. Alimenta-se de peixes, tenebrius, minhocas, camarão e

crustáceos.

Apresentam corpo alongado, coberto de escamas e com boca grande onde a

mandíbula é maior que o maxilar superior. A coloração e a disposição das manchas e faixas

escuras são aleatórias, variando conforme a espécie, embora a faixa longitudinal ao longo

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

58

do corpo seja comum a todas elas. Apresenta um ocelo na parte superior do pedúnculo da

nadadeira caudal (BRITTO et al., 2003).

Crenicichla lepidota

Possui um corpo alongado de coloração parda acinzentada. Seu tamanho médio

atinge 20 centímetros de comprimento total. Apresenta uma mancha umeral escura na base

da nadadeira peitoral e outra na região da nadadeira caudal, na forma de um ocelo negro

com um halo amarelo. Em alguns indivíduos pode ocorrer a presença de uma faixa escura

que se estende da ponta do focinho até o fim da nadadeira caudal.

A nadadeira dorsal é contínua com espinhos e raios; as peitorais são maiores do que

as ventrais; a caudal é redonda e a anal apresenta pequenos espinhos. Alimenta-se de

insetos, poliquetas e peixes ósseos. É uma espécie pouco capturada, apresenta maior

índice durante o verão (MEGA & BEMVENUTI, 2006).

Galeocharax knerii

Espécie encontrada na América do Sul. Alimenta-se basicamente de peixes e

insetos, e é considerada bentopelágica. Seu tamanho máximo é de, aproximadamente, 24

cm. Possui hábitos crepusculares. (CEMIG, 2000, NETO et al., 1998). Espécie não

migradora, com fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO, 2003).

Geophagus brasiliensis

Peixes de pequeno porte, alcançando 25 cm de comprimento. Alimenta-se de

pequenos insetos, moluscos e sedimentos. Sua reprodução se dá em ambientes lênticos, no

período que se estende de setembro a janeiro, podendo desovar mais de uma vez por ano.

A fêmea cuida da prole, podendo abrigar os filhotes na boca, em caso de perigo (CEMIG,

2000).

G. brasiliensis é uma espécie que quando comparada a outras do gênero é

agressiva. Apresenta dimorfismo sexual e põem os ovos no substrato (substrate-spawning).

Durante o ritual de acasalamento, aparentemente brutal, a fêmea depositará cerca de um

milhar de ovos. No seu meio natural, o casal escolhe normalmente um lugar entre duas

rochas. A fêmea enquanto se ocupa dos ovos, que eclodem ao fim de 3 ou 4 dias, o macho

defende o território de possíveis predadores (CEMIG, 2000).

Henochilus wheatlandii

É um caracídeo de porte médio, medindo 35 cm, atualmente encontrado apenas em

uma parte da porção média do rio Santo Antônio, afluente do rio Doce (MG). É facilmente

distinguível dos outros Bryconinae por ter duas fileiras de dentes nos pré-maxilares, e por

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

59

possuir, quando adulto, os dentes das fileiras externas dos dentários e pré-maxilares

espatulados, com uma grande cúspide central arredondada. Os dentes superiores externos

são expostos devido à ausência de lábios superiores. Habitam cursos de água de 10 a 40 m

de largura, profundidade superior a 1 m, águas com coloração variável; pH desde

ligeiramente ácido até neutro, leito rochoso e com extensas áreas encachoeiradas

intercaladas com deposição de areia. Alimenta-se de insetos e matéria vegetal. Quando

adulto, a dentição passa a ser formada por dentes espatulados com uma cúspide mediana,

o trato digestivo torna-se 3 vezes mais longo e a dieta passa a constituir-se de sementes,

flores e fragmentos de folhas, caules e frutos. (MACHADO et al., 2008).

Hoplias malabaricus

Predadores voraz, solitário, é uma espécie bem-sucedida nos sistemas fluviais e

encontrada principalmente em áreas de remanso, mas tem preferência por ambientes

lênticos como, lagos, lagoas, brejos, matas inundadas e em córregos e igarapés, geralmente

entre as plantas aquáticas, onde fica a espreita de presas como peixes, sapos e insetos

(CEMIG, 2000).

É mais ativo durante a noite. Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões é

bastante apreciado como alimento. Peixe de porte mediano, atingindo cerca de 35 cm de

comprimento. Pode realizar pequenos deslocamentos para a alimentação, mas não é um

peixe de piracema. Reproduz-se em lagoas, apresentando ovos adesivos. Começa a

desovar em julho, prolongando-se a desova até março do ano seguinte. Apresenta hábito

alimentar ictiófago, podendo ingerir insetos nas fases jovens.

Tem como distribuiçõa geográfica as Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, São

Francisco, Prata e Atlântico Sul. (CEMIG, 2000; PNDPA, 2008).

Hypostomus

O número de espécies do gênero Hypostomus é grande e a sua sistemática é

bastante confusa. Dependendo da espécie, pode ser de pequeno ou médio porte. Os

cascudos apresentam desenvolvimento lento. No período reprodutivo, a fêmea chega a

depositar cerca de 3.000 ovos que, em geral, são depositados em locas vigiadas pelos

machos. Vivem no fundo dos corpos d’água e alimentam-se de algas do perifíton e detritos

(CEMIG, 2000).

Segundo Manna e colaboradores (2007), existem alguns estudos sobre a

alimentação desse grupo, onde destaca-se a presença de detritos ou sedimento como item

principal na sua dieta, já Alvim (1999) classifica esse grupo como iliófoga. São considerados

reofílicos.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

60

Leporinus

O gênero Leporinus compreende um grande número de espécies de status

taxonômico inserto. Em geral, o gênero compreende espécies de piracema, sendo algumas

migradoras facultativas, e outras desovam em ambientes lênticos. São classificados

generalizadamente como onívoros pela maioria dos autores devido à grande diversidade de

itens presentes em suas dietas, no entanto, o grau de especialização alimentar varia

bastante entre as espécies. Os animais deste gênero são considerados reofílicos.

(DURÃES, 2001).

Leporinus conirostris

Possuem hábito alimentar onívoro, alimentando-se de insetos, restos de peixes e

vegetais (SANTOS, 2000). Outros autores, por meio de pesquisas de conteúdo alimentar,

classificam este peixe como onívoro de amplo espectro, o que, do ponto de vista da

nutrição, proporciona vantagem no aproveitamento dos alimentos (ANDRIAN et al., 1994;

RIBEIRO et al., 2001).

A morfologia do trato digestório das espécies do gênero Leporinus está associada ao

hábito alimentar onívoro, porém, a composição da dieta é mais importante em relação ao

peso obtido (ALBRECHT et al., 2001).

Peixes onívoros e herbívoros alteram a estrutura e as propriedades de absorção do

sistema digestório em resposta a mudanças na dieta (BALDISSEROTTO, 2002). Estas

variações estão associadas principalmente à composição e à quantidade de fibra do

alimento.

Essa espécie, quando adulto apresenta tamanho corporal de aproximadamente 40

cm. É considerada endêmica da bacia do rio Paraíba do Sul.

Leporinus copelandii

De acordo com Pereira et al (2007), o período reprodutivo de L. copelandii estende-

se de setembro a janeiro, coincidindo com a época de temperaturas mais elevadas e de

maior índice pluviométrico. A maior ingestão de alimentos ocorre fora do período de

reprodução. Sua alimentação é composta principalmente de um número grande de grupos

de invertebrados e restos de peixes e vegetais. Apresentam preferência por rios de médio e

grande porte, mas os jovens são capturados com frequência em rios menores,

principalmente junto à vegetação marginal.

Oligosarcus argenteus

O gênero Oligosarcus possui ampla distribuição geográfica nas bacias brasileiras e

com registros na Argentina, Bolívia e Uruguai (MENEZES, 1987), possui atualmente 16

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

61

espécies descritas e é popularmente conhecido como lambari bocarra. Como diversos

grupos dentro da família, este gênero é objeto de dúvidas em relação aos aspectos

filogenéticos e taxonômicos.

Oligosarcus argenteus é uma espécie pertencente à subfamília Acestrorhynchinae,

restrita à América do Sul, sendo comumente encontrada nas várias bacias hidrográficas

brasileiras, em ambientes lóticos e lênticos, onde se reproduzem.

A morfologia testicular de O. argenteus é semelhante à descrita para a maioria dos

teleósteos (LAU & SADOVY, 2001). O período reprodutivo dessa espécie estende-se de

outubro a março, como ocorreu com várias espécies de peixes tropicais no hemisfério sul.

Aparentemente, os machos desta espécie são capazes de reproduzir em qualquer época do

ano, por causa da presença de espermatogônias e espermatozóides dentro dos túbulos

seminíferos durante este período. No entanto, a fase reprodutiva pode ser associado com o

período de maturação dos ovários femininos, de acordo com Santos et al. (1995).

Dentre as diversas espécies nativas cultivadas no Brasil, o lambari bocarra

(Oligosarcus argenteus) oriundo da bacia do São Francisco é um peixe que vem ganhando

destaque nas pisciculturas brasileiras, graças ao seu bom potencial zootécnico e a boa

aceitação de sua carne no mercado Navarro et al. (2003). O bocarra é uma espécie que

apresenta características zootécnicas consideráveis para seu aproveitamento na aqüicultura

e tem sido utilizado em consórcio com espécies prolíferas a fim de controlar super

populações Rezende et al. (2005).

Pachyurus adspersus

As espécies que compõem Pachyurinae habitam rios e lagos das Bacias do rio

Orinoco, das Guianas, do rio Essequibo, Amazônica, do rio São Francisco, do rio Doce, do

rio Mucuri, do rio Paraíba do Sul e rios do Sistema Paraná-Paraguai-Uruguai, abaixo da

antiga Sete Quedas.

A Pachyurus adspersus encontra-se distribuída pelas bacias do rio Doce e Paraíba

do Sul. No entanto, informações sobre essa espécie são consideradas incipientes.

Pimelodella

As espécies deste grupo apresentam dieta onívora, alimentando-se

preferencialmente de larvas de dípteros chironomídeos, além de larvas de tricópteros,

moluscos e microcrustáeos. Existem dúvidas quanto à questão da presença de migração

reprodutiva, sendo evidente a presença de desovas múltiplas, de média extensão (CEMIG,

2000).

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

62

É um dos gêneros pertencentes à família Heptapteridae, contando com cerca de 60

espécies distribuídas desde o sul da América do Sul até o Panamá e América Central.

(PEIXOTO, 2008).

Pimelodus maculatus

O Mandi-amarelo, espécie de ampla distribuição geográfica e de grandes variações

cromáticas e até estruturais. Pode ser encontrado na Amazônia, Guianas, Venezuela, Peru,

Bolívia, Paraguai, Argentina, Bacia do Paraná, do Prata, rio Uruguai e rio Iguaçu.

É uma espécie abundante e importante na pesca comercial, com ótima aceitação

pelo mercado consumidor. De hábito alimentar onívoro com tendência à ictiofagia, o Mandi-

amarelo apresenta ampla plasticidade da dieta. Reproduz-se durante a enchente, entre os

meses de novembro a março (LUZ & ZANIBONI FILHO, 2004).

Prochilodus

A família Prochilodontidae constitui um dos mais importantes recursos pesqueiros da

América do Sul e está distribuída em três gêneros e 13 espécies descritas que ocorrem em

quase todas as grandes bacias da América do Sul (CASTRO, VARI, 2004; COSTA, 2006).

Estes peixes têm como principais características morfológicas um focinho peculiar,

boca subterminal em forma de ventosa, com lábios carnosos sobre os quais estão

implantados numerosos dentes diminutos dispostos em fileiras. Seu corpo é fusiforme e

comprido de coloração prateada-acinzentada, ventre e face brancos, e escamas ásperas. A

altura do corpo e o comprimento variam com a espécie, podendo alcançar de 30 a 80 cm de

comprimento total.

O gênero Prochilodus é amplamente distribuído pela América do Sul, incluindo várias

espécies que apresentam certo grau de endemismo nas diferentes bacias (CASTAGNOLLI,

1992).

Os curimatãs são espécies detritívoras, alimentam-se de matéria orgânica e

microrganismos associados à lama do fundo de lagos e margens de rios. São limnófagos

(ou iliófagos) ingerindo grandes quantidades de lodo com matéria orgânica em fases

avançadas de dissociação, juntamente com microrganismos, a partir de depósitos de fundo

ou sobre substratos verticais, exibindo especializações anatômicas refinadas no trato

digestivo, tais como, o estômago mecânico além do químico. Estes peixes são migradores e

reofílicos (peixes de piracema), migram contra a correnteza dos rios para maturação das

gônadas, necessitando de ambientes lóticos para desova. Sua periodicidade reprodutiva é

sazonal com picos nos meses de novembro a fevereiro, realizam fecundação externa,

desova total, alta fecundidade, não demonstrando cuidado com a prole (DE PAULA, 2006).

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63

A captura dessa espécie ocorre em grandes cardumes, sendo importantes

comercialmente, principalmente para as populações de baixa renda, e desempenham papel

importante na conservação dos rios neotropicais (GODINHO, 2005; COSTA, 2006).

Rhamdia quelen

Essa espécie vive em lagos e poços fundos dos rios, preferindo os ambientes de

águas mais calmas com fundo de areia e lama, junto às margens e vegetação. Escondem-

se entre pedras e troncos apodrecidos, de onde saem à noite, à procura de alimento

(GUEDES, 1980).

Adultos de R. quelen são onívoros, com uma clara preferência por peixes,

crustáceos, insetos, restos vegetais, e detritos orgânicos (GUEDES, 1980; MEURER &

ZANIBONI FILHO, 1997). Essa espécie movimenta-se à noite e sai de seus esconderijos

depois das chuvas para se nutrir dos escombros deixados ao longo dos rios. Os organismos

encontrados no conteúdo gastrintestinal de R. quelen não são restritos ao habitat bentônico,

indicando que essa espécie é generalista com relação à escolha de alimento (GUEDES,

1980).

A maturidade sexual é atingida por volta de um ano de idade nos dois sexos. Os

machos iniciam o processo de maturação gonadal com 13,4cm e as fêmeas com 16,5cm. A

partir de 16,5 cm e 17,5 cm, todos os exemplares machos e fêmeas, respectivamente, estão

potencialmente aptos para reprodução (NARAHARA et al., 1985).

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64

5.3. ABUNDÂNCIA

De acordo com Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi é comum em

rios neotropicais. A superordem Ostariophysi é composta pelas seguintes ordens:

Characiformes, Siluriformes, Gymnotiformes, Cyprinoformes e Gonorynchiformes. No

monitoramento realizado no período 2011/2012 esse grupo foi predominante, visto que

correspondeu a 64% do total coletado na primeira amostragem, 55% na segunda, 81% na

terceira e 67% na quarta campanha.

No monitoramento efetuado nestes mesmos períodos em 2010/2011, em agosto-

setembro/2010, janeiro e maio/2011, os Ostariophysi foram mais abundantes, enquanto que

em outubro/2010 os Perciformes corresponderam a 55% do total coletado. No

monitoramento realizado pela PRB no período 2009/2010 também foi observada a

dominância do grupo Ostariophysi, correspondendo a 94,2% do total amostrado.

Analisando a abunância das ordens, em agosto/2011, Characiformes foi a mais

representativa, com 180 (cento e oitenta) exemplares coletados (61% do total amostrado),

seguidos pelos Perciformes, com 106 (cento e seis) indivíduos amostrados. Em

novembro/2011, os Perciformes apresentou o maior número de indivíduos coletados, com

126 (cento e vinte e seis) exemplares (45%), seguido pelo Characiformes com 113 (cento e

treze) indivíduos (40%). Em fevereiro/2012, Characiformes foi a ordem mais representativa,

com 125 (cento e vinte e cinco) exemplares coletados (79% do total amostrado), seguidos

pelos Perciformes, com 30 (trinta) indivíduos. Já em maio/2012, a ordem mais abundante foi

a Characiformes, com 68 (sessenta e oito) exemplares coletados (65% do total amostrado),

seguidos pelos Perciformes, com 35 (trinta e cinco) indivíduos.

A abundância absoluta das ordens, por campanha de amostragem, é apresentada no

Gráfico 10, a seguir.

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Gráfico

Quando analisado a abundância das ordens durante as quatro campanhas efetuadas

no período 2011/2012, verificou

do total de indivíduos amostrados, seguido pelos Perciformes, com 38% do total capturado

(Gráfico 11). Durante o monitoramento efetuado em 2009/2010 e em 2010/2011, os

Characiformes também foram mais representativos, correspondendo a 73% e 72% dos

indivíduos coletados, respectivamente.

Gráfico 11 : Abundância absoluta das ordens

Conforme observado no gráfico a seguir

predominante, com 161 (

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Ago./11

Characiformes

38%

Characiformes

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Gráfico 10: Abundância relativa das ordens.

Quando analisado a abundância das ordens durante as quatro campanhas efetuadas

no período 2011/2012, verificou-se o predomínio de Characiformes, correspondendo a 51%

indivíduos amostrados, seguido pelos Perciformes, com 38% do total capturado

(Gráfico 11). Durante o monitoramento efetuado em 2009/2010 e em 2010/2011, os

Characiformes também foram mais representativos, correspondendo a 73% e 72% dos

, respectivamente.

: Abundância absoluta das ordens no período 2010/2011.

Conforme observado no gráfico a seguir, em agosto/2011, a família Characidae foi

(cento e sessenta e um) indivíduos capturados (

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

Characiformes Perciformes Siluriformes

51%

11%

Characiformes Perciformes Siluriformes

CTIOFAUNA RANDE

2011/2012

65

Quando analisado a abundância das ordens durante as quatro campanhas efetuadas

se o predomínio de Characiformes, correspondendo a 51%

indivíduos amostrados, seguido pelos Perciformes, com 38% do total capturado

(Gráfico 11). Durante o monitoramento efetuado em 2009/2010 e em 2010/2011, os

Characiformes também foram mais representativos, correspondendo a 73% e 72% dos

no período 2010/2011.

a família Characidae foi

capturados (54% do total),

Mai./12

51%

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66

representada exclusivamente pelas espécies Astyanax bimaculatus e Oligasarcus

argenteus. Essa família também foi mais abundante durante a campanha realizada neste

mesmo período, em 2010.

Em novembro/2011, Cichlidae foi a família mais abundante, apresentando 118 (cento

e dezoito) indivíduos capturados (42% do total), composta principalmente pelas espécies

Geophagus brasiliensis e Cichlasoma sp. Cichlidade também foi mais representativa durante

a amostragem de outubro/2010.

Em fevereiro/2012, Characidae foi novamente a família predominante, apresentando

107 (cento e sete) indivíduos capturados (68% do total), representada principalmente pelas

espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax sp. e Oligasarcus argenteus. Essa família foi mais

abundante durante a campanha realizada em janeiro/2011.

Já em maio/2012, Characidae foi novamente a família mais abundante, com 51

(cinquenta e um) indivíduos capturados (49% do total), representada principalmente pela

espécie Astyanax bimaculatus. Essa família também foi a mais representativa durante a

campanha realizada em maio/2011.

Gráfico 12: Abundância relativa das famílias.

A família Characidae é uma das mais complexas dentro da ordem Characiformes e

seus representantes apresentam uma grande diversidade de forma que lhes permitiu ocupar

os mais diferentes habitats e desenvolver as mais diferentes estratégias alimentares e

reprodutivas. Essa família possui o maior número de espécies dentro de Characiformes,

cerca de 700, somando mais que as outras famílias que compõe a ordem. Bennemann e

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Acestrorhynchidae

Anostomidae

Characidae

Cichlidae

Erythrinidae

Heptapteridae

Loricariidae

Pimelodidae

Prochilodontidae

Sciaenidae

Mai./12 Fev./12 Nov./11 Ago./11

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67

colaboradores (2000) relatam ainda que os Characidae apresentam um grande predomínio

de espécies de pequeno porte e/ou capazes de concluir seu ciclo de vida em ambientes

lênticos.

Por outro lado, os ciclídeos são representados por peixes muito versáteis,

territorialistas e resistentes, com predileção por ambientes lênticos, principalmente lagos e

lagoas (FATTORI et al., 1997).Os ciclídeos possuem hábitos diurnos, apresentando cuidado

parental sendo que na maioria das espécies as fêmeas cuidam dos ovos na boca,

principalmente os ciclídeos neotropicais (LOWE-McCONNELL, 1959). Os ciclídeos não

apresentam um período reprodutivo bem definido e não apresentam dimorfismo sexual

marcante, a não ser na época da reprodução, quando algumas características podem

diferenciar os sexos (FELDBERG, 2003). Estes peixes distribuem-se pelos mais diferentes

habitats, como margens dos rios, igarapés, florestas alagadas, lagos e corredeiras (Lowe-

McCONNELL, 1991).

Em relação à abundância relativa e absoluta de cada uma das espécies capturadas,

os resultados obtidos estão representados na Tabela 5.

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Tabela 5: Abundância absoluta e relativa das espéci es amostradas na UHE Salto Grande.

Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

Abundância absoluta

Abundância relativa

Abundância absoluta

Abundância relativa

Abundância absoluta

Abundância relativa

Abundância absoluta

Abundância relativa

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro - - 20 0,07 - - - -

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 106 0,36 29 0,11 38 0,24 32 0,3

Astyanax sp. lambari - - 24 0,08 32 0,2 3 0,03

Charax sp. peixe cachorro - - - - - - 13 0,12

Cichlasoma sp cará - - 46 0,16 - - - -

Crenicichla lepidota Joaninha - - 2 0,007 2 0,01 - -

Crenicichla sp. Joaninha - - 1 0,003 - - - -

Galeocharax knerii Peixe cadela - - - - 1 0,01 - -

Geophagus brasiliensis cará 104 0,344 69 0,25 23 0,15 31 0,29

Henochilus wheatlandii andirá - - - - 4 0,02 1 0,01

Hoplias intermedius trairão 2 0,01 3 0,01 3 0,02 4 0,04

Hoplias malabaricus traíra 9 0,03 12 0,04 6 0,04 3 0,03

Hypostomus sp2 cascudo 6 0,02 3 0,01 3 0,02 2 0,02

Hypostomus sp3 cascudo - - 1 0,003 - - - -

Leporinus conirostris piau branco 7 0,02 10 0,03 6 0,04 8 0,08

Leporinus copelandii piau vermelho 1 0,003 5 0,02 3 0,02 1 0,01

Leporinus sp. piau - - 2 0,007 - - - -

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 55 0,19 8 0,03 32 0,2 2 0,02

Pachyurus adspersus curvina 2 0,01 8 0,03 5 0,03 4 0,04

Pimelodus maculatus mandi amarelo - - 40 0,14 - - - -

Pimelodella sp mandi 1 0,003 - - - - - -

Prochilodus sp. curimba - - - - - - 1 0,01

Rhamdia quelen bagre 3 0,01 - - - - - -

Total 296 1 283 1 158 1 105 1

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Conforme observado na tabela anterior, em agosto/2011 a espécie mais abundante

foi Astyanax bimaculatus com 106 (cento e seis) indivíduos, seguida por Geophagus

brasiliensis, que apresentou 104 (cento e quatro) exemplares capturados. Em

novembro/2011, Geophagus brasiliensis foi mais representativa, com 69 (sessenta e nove)

espécimes coletados, seguido por Pimelodus maculatus (40 exemplares). Em

fevereiro/2012, Astyanax bimcaulatus foi a espécie mais abundante, com 38 (trinta e oito)

indivíduos, seguida por Astyanax sp. e Oligosarcus argenteus que apresentaram 32 (trinta e

dois) exemplares capturados cada. Já em maio/2012, Astyanax bimaculatus foi mais

representativa, com 32 (trinta e dois) espécimes amostrados, seguido por Geophagus

brasiliensis com 31 (trinta e um) exemplares.

Nas campanhas realizadas em agosto-setembro e outubro/2012 Geophagus cf.

altifrons foi a espécie mais abundante; em janeiro/2011, Astyanax sp.1 foi a espécie mais

representativa, enquanto que, em maio/2011 Galeocharax knerii foi mais abundante.

O Astyanax bimaculatus (Lambari), pertence à família Characidae, que engloba a

maior parte dos peixes de água doce do Brasil e a subfamília Tetragonopterinae, que possui

o maior número de espécies (BRITSKI, 1972), existindo no Brasil cerca de 34 espécies. É

um peixe onívoro, apresenta atividade reprodutiva o ano todo e desova parcelada.

Segundo Abelha & Goulart (2004), Geophagus brasiliensis possui hábitos diurnos,

preferência por ambientes lênticos e encontra-se amplamente distribuída nos reservatórios

brasileiros, onde comumente torna-se uma espécie abundante devido à elevada plasticidade

trófica.

A abundância absoluta das espécies encontradas está apresentada no Gráfico 13, a

seguir.

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70

Gráfico 13: Abundância das espécies encontradas.

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71

Em agosto/2011, Astyanax bimaculatus foram mais abundantes nas estações SG-IC-

02 e SG-IC-03, enquanto que Geophagus brasiliensis foram mais representativos nos

pontos SG-IC-03, SG-IC-04 e SG-IC-05.

Em novembro/2011, Cichlosoma sp. foram mais abundantes no SG-IC-01, SG-IC-02

e SG-EI-05, enquanto que Geophagus brasiliensis ocorreram em maior proporção no SG-IC-

03, SG-IC-04, SG-IC-06 e SG-EI-07.

Em fevereiro/2012, Oligosarcus argenteus foram mais abundantes nas estações SG-

IC-03 e SG-IC-06, Geophagus brasiliensis foram mais representativos na SG-IC-01 e SG-IC-

05 e Pachyurus adspersus na SG-IC-04. Já no ponto SG-IC-02 Astyanax bimaculatus foram

mais abundantes, enquanto que no SG-IC-08 e SG-IC-09 as espécies Astyanax bimaculatus

e Astyanax sp. ocorreram em maior proporção. Por outro lado, no SG-IC-07 foram coletados

representantes apenas de Astyanax bimaculatus e Geophagus brasiliensis (01 exemplar de

cada).

Já na amostragem realizada em maio/2012, Astyanax bimaculatus foi mais

abundantes nos pontos SG-IC-01 e SG-IC-09, enquanto que Geophagus brasiliensis foram

mais representativos na SG-IC-02, SG-IC-07, SG-IC-08 e SG-IC-06, sendo que para esse

último ponto foram capturados apenas representantes dessa espécie. Na estação SG-IC-05

Hoplias intermedius foi mais abundante, enquanto que no SG-IC-03 foram amostrados

apenas um exemplar para cada uma das espécies coletadas (Astyanax bimaculatus, Charax

sp., Henochilus wheatlandii, Hoplias maculatus e Pachyurus adspersus). Para o SG-IC-07

Astyanax bimaculatus, Pachyurus adspersus e Hypostomus sp.2 foram mais representativos

(02 exemplar de cada).

Em relação à abundância de cada ponto de amostragem, verificou-se que, na

primeira campanha, o SG-IC-03 foi o mais abundante, apresentando 113 (cento e treze)

indivíduos capturados, seguido pelo SG-IC-02 com 59 (cinquenta e nove) exemplares. Na

segunda amostragem, a estação de amostragem SG-IC-08 apresentou a maior abundância,

com 70 (setenta) indivíduos coletados, seguida pela SG-IC-04, com 43 (quarenta e três)

exemplares. Na terceira campanha, o SG-IC-08 apresentou novamente a maior abundância,

com 37 (trinta e sete) exemplares amostrados, seguida pelo SG-IC-06 e SG-IC-03 com 18

(dezoito) e 16 (dezesseis) indivíduos, respectivamente. Já na quarta amostragem, a estação

SG-IC-01 foi a mais abundante, com 33 (trinta e três) indivíduos capturados, seguido pelo

SG-IC-02 que apresentou 29 (vinte e nove) espécimes amostrados.

Nas coletas realizadas em agosto-setembro e outubro/2010 o ponto mais abundante

foi o SG-IC-04, enquanto que, em janeiro/2011, o SG-IC-09 foi o mais representativo.

No Gráfico 14, a seguir, é apresentada a abundância relativa de cada um dos pontos

de amostragem.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

72

Gráfico 14: Abundância relativa dos pontos de amost ragem.

5.4. DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE

O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que

todas as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN, 1988). Como posto na

metodologia, a análise leva em conta dois fatores, a riqueza absoluta de espécies e suas

abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta forma, quanto mais equitativa a distribuição

do número de indivíduos por espécie, maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos

equitativa, menor o índice, o que pode indicar uma condição de estresse ou alteração

ambiental a partir da condição original (ODUM, 1980).

Na Tabela 6, a seguir, são apresentados os resultados obtidos em cada ponto de

amostragem. É importante ressaltar que esses índices não foram calculados apenas no

ponto SG-IC-06, em agosto/2011 e maio/2012, uma vez que nesta estação de amostragem

foi capturado representante apenas de uma única espécie, impossibilitando a realização

destes cálculos.

Tabela 6: Índice de diversidade de Shannon (H’) e i ndice de equitabilidade (E) para os locais de coleta.

Parâmetro Agosto /2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 H’ 0,507 0,476 0,522 0,395 0,481 * 0,301 0,298 0,502 E 0,843 0,790 0,670 0,507 0,618 * 1,000 0,625 0,835

Parâmetro Novembro/2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 H’ 0,523 0,481 0,621 0,704 0,632 0,686 0,106 0,529 0,499 E 0,579 0,688 0,651 0,833 0,812 0,719 0,353 0,627 0,829

20

59

113

3237

18

13 13

2634

3943

18

29

15

70

910 816 13 12

18

2

37

4

3329

511 8

29

4 4

0

20

40

60

80

100

120

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

nº d

e in

diví

duos

Pontos de amostragem

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

73

Parâmetro Fevereiro/2012

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 H’ 0,59 0,391 0,578 0,79 0,688 0,668 0,301 0,575 0,526 E 0,845 0,819 0,827 0,935 0,884 0,858 1,000 0,681 0,873

Parâmetro Maio/2012

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 H’ 0,579 0,673 0,699 0,877 0,574 * 0,369 0,244 0,452 E 0,744 0,865 1,000 0,971 0,953 * 0,773 0,811 0,946

Conforme observado na tabela anterior, verificou-se que, em agosto/2011, o ponto

SG-IC-01 apresentou a maior diversidade de espécies, enquanto que o SG-IC-07

apresentou a distribuição mais equitativa. Em novembro/2011, a estação SG-IC-04 mostrou-

se tanto como a mais equitativa quanto a mais diversa. Em fevereiro/2012, a maior

diversidade foi evidenciada nos pontos SG-IC-05 e SG-IC-06, enquanto que a distribuição

mais equitativa foi obtida no SG-IC-07. Vale ressaltar que para esse último ponto foram

coletados apenas 02 (dois) indivíduos, pertencentes da 02 (duas) espécies distintas. Já em

maio/2012, a estação SG-IC-04 apresentou a maior diversidade, enquanto que na SG-IC-03

foi evidenciada a maior equitabilidade. Para o ponto SG-IC-03 foi capturado apnas 05

(cinco) exemplares, pertencentes a 05 (cinco) espécies distitnas.

Diante dos resultados apresentados, pode-se afirmar que a maioria dos pontos

apresentou bons resultados para a equitabilidade, demonstrando a ocorrência de

quantidades muito próximas dentro das espécies capturadas. Já os valores obtidos para o

índice de Shannon demostram que esses ambientes encontram-se severamente alterados.

5.5. SIMILARIDADE

De acordo com o índice de similaridade, foram obtidos os seguintes resultados:

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

74

Tabela 7: Índice de similaridade dos pontos de amos tragem .

Pontos Agosto /2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 SG-IC-01 * 0,50 0,40 0,60 0,60 0,00 0,67 0,29 0,50 SG-IC-02 * * 0,80 0,60 0,40 0,00 0,67 0,57 0,75 SG-IC-03 * * * 0,67 0,50 0,29 0,50 0,44 0,60 SG-IC-04 * * * * 0,83 0,29 0,50 0,44 0,60 SG-IC-05 * * * * * 0,29 0,50 0,22 0,40 SG-IC-06 * * * * * * 0,00 0,00 0,00 SG-IC-07 * * * * * * * 0,40 0,67 SG-IC-08 * * * * * * * * 0,86 SG-IC-09 * * * * * * * * *

Pontos Novembro/2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 SG-IC-01 * 0,77 0,59 0,53 0,43 0,47 0,20 0,40 0,50 SG-IC-02 * * 0,57 0,33 0,54 0,29 0,00 0,33 0,22 SG-IC-03 * * * 0,62 0,40 0,55 0,36 0,50 0,15 SG-IC-04 * * * * 0,61 0,62 0,44 0,43 0,36 SG-IC-05 * * * * * 0,40 0,00 0,31 0,20 SG-IC-06 * * * * * * 0,18 0,25 0,31 SG-IC-07 * * * * * * * 0,44 0,00 SG-IC-08 * * * * * * * * 0,36 SG-IC-09 * * * * * * * * *

Pontos Fevereiro/2012

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 SG-IC-01 * 0,75 0,40 0,33 0,54 0,54 0,57 0,50 0,67 SG-IC-02 * * 0,57 0,40 0,36 0,67 0,80 0,40 0,57 SG-IC-03 * * * 0,67 0,54 0,73 0,29 0,17 0,22 SG-IC-04 * * * * 0,61 0,46 0,22 0,43 0,18 SG-IC-05 * * * * * 0,67 0,25 0,31 0,40 SG-IC-06 * * * * * * 0,50 0,31 0,40 SG-IC-07 * * * * * * * 0,22 0,33 SG-IC-08 * * * * * * * * 0,73 SG-IC-09 * * * * * * * * *

Pontos Maio/2012

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 SG-IC-01 * 0,67 0,54 0,71 0,40 0,29 0,44 0,50 0,44 SG-IC-02 * * 0,54 0,71 0,40 0,29 0,44 0,50 0,44 SG-IC-03 * * * 0,46 0,44 0,00 0,25 0,29 0,25 SG-IC-04 * * * * 0,33 0,22 0,36 0,40 0,36 SG-IC-05 * * * * * 0,00 0,57 0,33 0,57 SG-IC-06 * * * * * * 0,50 0,67 0,00 SG-IC-07 * * * * * * * 0,40 0,33 SG-IC-08 * * * * * * * * 0,00 SG-IC-09 * * * * * * * * *

Diante dos resultados obtidos, constatou-se que, na primeira amostagem, os pontos

SG-IC-08 e SG-IC-09 apresentaram-se como os mais similares entre si. Já entre as

estações SG-IC-01 e SG-IC-06, SG-IC-02 e SG-IC-06, SG-IC-06 e SG-IC-07, SG-IC-06 e

SG-IC-08, e SG-IC-06 e SG-IC-09 não foi evidenciada nenhuma similaridade.

Na segunda campanha, a maior similaridade foi observada entre as estações SG-IC-

01 e SG-IC-02. Por outro lado, entre os pontos SG-IC-02 e SG-IC-07; SG-IC-05 e SG-IC-07,

e SG-IC-07 e SG-IC-09 não foi encontrada nenhuma espécie em comum.

Na terceira amostragem, a maior e a menor similaridade foi observada entre os

pontos SG-IC-02 e SG-IC-07 e o SG-IC-04 e SG-IC-09, respectivamente.

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75

Já na quarta campanha, a maior similaridade foi observada entre as estações SG-IC-

01 e SG-IC-04 e a SG-IC-02 e SG-IC-04. Por outro lado, entre os pontos SG-IC-03 e SG-IC-

06; SG-IC-05 e SG-IC-06, SG-IC-06 e SG-IC-09 e SG-IC-08 e SG-IC-09 não foi evidenciada

nenhuma espécie em comum.

5.6. RIQUEZA DE ESPÉCIES

Através do cálculo da riqueza de espécies, proposto por Odum (1980), verificou-se

que, o ponto SG-IC-04 na primeira e na quarta campanha apresentou-se como o de maior

riqueza, e no SG-IC-06 e SG-IC-05 na segunda e na terceira amostragem, respectivamente.

Nas amostragens efetuadas em agosto-setembro e outubro/2010, a estação SG-IC-05 foi a

mais rica, enquanto que, em janeiro/2011, a maior riqueza foi observada na SG-IC-06.

Tabela 8: Número de espécies (S), abundância (N) e riqueza de espécies (D) dos pontos analisados

PONTOS Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

S N D S N D S N D S N D

SG-IC-01 4 20 2,31 8 26 4,95 5 10 4 6 33 3,29

SG-IC-02 4 59 1,69 5 34 2,61 3 8 2,21 6 29 3,42

SG-IC-03 6 113 2,43 9 39 5,03 5 16 3,32 5 5 5,72

SG-IC-04 6 32 3,32 7 43 3,67 7 13 5,39 8 11 6,72

SG-IC-05 6 37 3,19 6 18 3,98 6 12 4,63 4 8 3,32

SG-IC-06 1 1 * 9 29 5,47 6 18 3,98 1 2 *

SG-IC-07 2 8 1,11 2 15 0,85 2 2 3,32 3 9 2,1

SG-IC-08 3 13 1,79 7 70 3,25 7 37 3,83 2 4 1,66

SG-IC-09 4 13 2,69 4 9 3,14 4 42 1,85 3 4 3,32

5.7. BIOMETRIA

Os resultados referentes ao comprimento máximo e mínimo das espécies

amostradas estão descritas na Tabela 09, a seguir. Cabe ressaltar que, não foi possível

mensurar valores biométricos para 01 (um) indivíduo da espécie Astyanax bimaculatus, em

agosto/2011, e 01 (um) de Oligosarcus argenteus, em fevereiro/2012, visto que este

exemplar apresenta-se em estágio de deteriorização avançada.

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Tabela 9: Comprimento corporal padrão máximo, mínim o, médio e desvio padrão (continua).

Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011

CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro - - - - 155 95 120,35 42,43

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 91 63 75,08 19,8 86 60 70,76 18,38

Astyanax sp lambari - - - - 92 62 71 21,21

Charax sp Peixe cachorro - - - - - - - -

Cichlasoma sp cará - - - - 143 58 73 60,1

Crenicichla lepidota Joaninha - - - - 166 105 135,5 43,13

Crenicichla sp Joaninha - - - - 120 120 - -

Galeocharax knerii Peixe cadela - - - - - - - -

Geophagus brasiliensis cará 126 17 72,61 77,07 97 50 69,81 33,23

Henochilus wheatlandii Andirá - - - - - - - -

Hoplias intermedius trairão 336 245 290,5 64,35 340 244 296 67,88

Hoplias malabaricus traíra 274 115 199,89 112,43 251 146 191 74,25

Hypostomus sp2 cascudo 258 211 228,83 33,23 232 145 200 61,52

Hypostomus sp3 cascudo - - - - 195 195 - -

Leporinus conirostris piau branco 246 175 202,86 50,2 234 93 139,5 99,7

Leporinus copelandii piau vermelho 141 141 - - 217 105 154,6 79,2

Leporinus sp. piau - - - - 207 197 202 7,07

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 157 18 104,74 98,29 117 95 107,37 15,56

Pachyurus adspersus curvina 185 176 180,5 6,36 217 105 170,62 79,2

Pimelodella sp mandi 132 132 - - - - - -

Pimelodus maculatus mandi amarelo - - - - 278 152 191 89,1

Prochilodus sp. curimba - - - - - - - -

Rhamdia quelen bagre 147 123 134 16,97 - - - -

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Tabela 9: Comprimento corporal padrão máximo, mínim o, médio e desvio padrão (continuação).

Espécies Nome comum Fev./2012 Mai./2012

CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro - - - - - - - -

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 93 57 76,55 25,46 100 64 71,75 25,46

Astyanax sp lambari 86 66 78,69 14,14 80 64 72,33 11,31

Charax sp Peixe cachorro - - - - 157 98 124,54 41,72

Cichlasoma sp cará - - - - - - - -

Crenicichla lepidota Joaninha 162 156 159 4,24 - - - -

Crenicichla sp Joaninha - - - - - - - -

Galeocharax knerii Peixe cadela 171 171 - - - - - -

Geophagus brasiliensis cará 143 58 81,52 60,1 124 45 78,39 55,86

Henochilus wheatlandii Andirá 305 212 244,5 65,76 221 221 - -

Hoplias intermedius trairão 643 303 432 240,42 297 278 285,25 13,43

Hoplias malabaricus traíra 275 157 213,83 83,44 236 125 195,67 78,49

Hypostomus sp2 cascudo 184 124 148,67 42,43 134 97 115,5 26,16

Hypostomus sp3 cascudo - - - - - - - -

Leporinus conirostris piau branco 257 112 199,17 102,53 248 150 205 69,3

Leporinus copelandii piau vermelho 238 101 179 96,87 103 103 - -

Leporinus sp. piau - - - - - - - -

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 153 82 116,35 50,2 178 115 146,5 44,55

Pachyurus adspersus curvina 255 217 235,8 26,87 277 188 224,25 62,93

Pimelodella sp mandi - - - - - - - -

Pimelodus maculatus mandi amarelo - - - - - - - -

Prochilodus sp. curimba - - - - 172 172 - -

Rhamdia quelen bagre - - - - - - - -

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Conforme observado na tabela anterior, em agosto/2012, o indivíduo com maior

comprimento corporal coletado foi um espécime de Hoplias intermedius, com 336 mm de

comprimento corporal padrão, seguido por um exemplar de Hoplias malabaricus que

apresentou 274 mm. Já um indivíduo de Geophagus brasiliensis e Oligosarcus argenteus

foram os menores espécimes capturados, apresentando um CP correspondente a 18 mm e

17 mm, respectivamente.

Em novembro/2011, um indivíduo de Hoplias intermedius também apresentou o

maior comprimento corporal coletado, com 340 mm, enquanto que um exemplar da espécie

Geophagus brasiliensis apresentou apenas 50 mm.

Em fevereiro/2012, o indivíduo com maior CP também foi um espécime de Hoplias

intermedius, com 643 mm, seguido por um Henochilus wheatlandii, com 305 mm. Por outro

lado, um exemplar da espécie Astyanax bimaculatus apresentou o menor comprimento

corporal, com 57 mm.

Já em maio/2012, o maior comprimento corporal coletado foi evidenciado para um

espécime de Hoplias intermedius, com 297 mm, seguido por um Pachyurus adspersus fcom

277 mm. Por outro lado, um exemplar da espécie Geophagus brasiliensis apresentou o

menor CP com apenas 45 mm.

Considerando o comprimento padrão médio, Hoplias intermedius também

apresentou o maior comprimento padrão médio, correspondendo a 190,67 mm, 296 mm,

432 mm e 285,25 mm, em agosto, novembro/2011, fevereiro e maio/2012, respectivamente.

Por outro lado, Geophagus brasiliensis apresentou a menor média, com 72,61 mm na

primeira amostragem, e 69,81 mm na segunda campanha, enquanto que em Astyanax

bimaculatus foi observado o menor CP médio na terceira e quarta amostragem, com 76,55

mm e 71,75 mm, respectivamente.

No gráfico a seguir, está representado o comprimento padrão médio das espécies

amostradas em cada campanha.

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Gráfico 15: Comprimento padrão médio das espécies a mostradas.

No monitoramento realizado no período 2011/2012 foi coletado um total de 45.026,60

gramas em material ictiológico na UHE Salto Grande, sendo 11.206,6 gramas em

agosto/2011, 17.162 gramas em novembro/2011, 9.804,0 gramas, em fevereiro/2012, e

6.854 gramas em maio/2012.

Em agosto/2011, a maior biomassa total coletada foi evidenciada para a espécie

Geophagus brasilensis com 2.155,1 gramas, seguida por Hoplias malabaricus e

Hypostomus sp.2 que apresentou 1.799,0 e 1.776,0 gramas capturadas, respectivamente.

Já Pimelodella sp. apresentou a menor biomassa total coletada, correspondendo a 35,0

gramas, sendo que para essa espécie foi coletado apenas um exemplar.

Em novembro/2011, a maior biomassa total capturada foi observada para a espécie

Pimelodus maculatus correspondendo a 6.548,0 gramas, seguida por Hoplias malabaricus

com 2.006,0 gramas. Já a menor biomassa total coletada foi verificada na espécie

Crenicichla sp. com apenas 37,0 gramas, sendo que para essa foi capturado apenas um

indíviduo.

Em fevereiro/2012, a maior biomassa total foi coletada para a espécie Hoplias

malabaricus com 1.401,0 gramas, seguida por Henochilus wheatlandii com 1.367,0 gramas

capturadas. Por outro lado, a menor biomassa total capturada foi obtida para Galeocharax

knerii, com apenas a 87,0 gramas. Para essa última espécie foi amostrado apenas um

exemplar.

Já em maio/2012, a espécie Hoplias intermedius apresentou a maior biomassa total

coletada com 1.696 gramas, seguida por Leporinus conirostris que apresentou 1.578

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gramas. Já Leporinus copelandii apresentou a menor biomassa total coletada,

correspondendo a 25 gramas, sendo que para essa espécie foi coletado apenas um

exemplar.

Os resultados referentes à biomassa total, máxima e mínima, bem como a média e o

desvio padrão são apresentados na Tabela 10.

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Tabela 10: Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies capturadas (con tinua).

Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011

Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro - - - - - 740 60 18 37 29,7

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 1.523 25 10 14,37 10,61 361 20 7 12,45 9,19

Astyanax sp lambari - - - - - 190 13 4 7,92 6,36

Charax sp. peixe cachorro - - - - - - - - - -

Cichlasoma sp cará - - - - - 921 103 10 20 65,76

Crenicichla lepidota Joaninha - - - - - 140 106 34 70 50,91

Crenicichla sp Joaninha - - - - - 37 37 37 - -

Galeocharax knerii peixe cadela - - - - - - - - - -

Geophagus brasiliensis cará 2.155,10 104 0,1 20,72 73,47 1.162 45 5 16,84 28,28

Henochilus wheathlandii andirá - - - - - - - - - -

Hoplias intermedius trairão 900 677 223 450 321,03 1.783 1.106 234 594,33 616,6

Hoplias malabaricus traíra 1.799 446 36 199,89 289,91 2.006 342 68 167,17 193,75

Hypostomus sp2 cascudo 1.776 387 243 296 101,82 616 271 75 205,33 138,6

Hypostomus sp3 cascudo - - - - - 175 175 175 - -

Leporinus conirostris piau branco 1.132 264 98 161,71 117,38 660 242 13 66 161,93

Leporinus copelandii piau vermelho 52 52 52 - - 457 213 22 91,4 135,06

Leporinus sp. piau - - - - - 344 190 154 172 25,46

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 1.488,50 70 0,1 27,06 49,43 211 32 21 26,37 7,78

Pachyurus adspersus curvina 225 118 176 112,5 41,01 811 194 19 101,37 123,74

Pimelodella sp mandi 35 35 35 - - - - - - -

Pimelodus maculatus mandi amarelo - - - - - 6.548 464 75 163,7 275,06

Prochilodus sp. curimba - - - - - - - - - -

Rhamdia quelen bagre 121 58 26 40,33 22,63 - - - - -

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Tabela 10: Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies capturadas (con tinuação).

Espécies Nome comum Fev./2012 Mai./2012

Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro - - - - - - - - - -

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 542 26 7 14,26 13,43 439 33 9 13,72 16,97

Astyanax sp lambari 308 13 6 9,62 4,95 29 14 7 9,67 4,95

Charax sp. peixe cachorro - - - - - 39,46 68 15 39,46 37,48

Cichlasoma sp cará - - - - - - - - - -

Crenicichla lepidota Joaninha 198 105 93 99 8,48 - - - - -

Crenicichla sp Joaninha - - - - - - - - - -

Galeocharax knerii peixe cadela 87 87 87 - - - - - - -

Geophagus brasiliensis cará 586 117 8 25,48 77,07 798 108 4 25,74 73,54

Henochilus wheathlandii andirá 1367 647 188 341,75 324,56 219 219 219 - -

Hoplias intermedius trairão 1297 643 303 432,33 240,42 1.696 458 405 424 37,48

Hoplias malabaricus traíra 1401 504 78 233,5 301,23 209 115 38 69,67 54,45

Hypostomus sp2 cascudo 238 146 38 79,33 76,37 90 62 28 45 24,04

Hypostomus sp3 cascudo - - - - - - - - - -

Leporinus conirostris piau branco 1098 348 25 183 228,39 1.578 304 64 197,25 169,71

Leporinus copelandii piau vermelho 446 238 101 148,67 96,87 25 25 25 - -

Leporinus sp. piau - - - - - - - - - -

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 1000 62 13 31,25 34,65 148 120 28 74 65,06

Pachyurus adspersus curvina 1236 299 212 247,2 61,52 937 431 117 234,25 222,03

Pimelodella sp mandi - - - - - - - - - -

Pimelodus maculatus mandi amarelo - - - - - - - - - -

Prochilodus sp. curimba - - - - - 173 173 173 - -

Rhamdia quelen bagre - - - - - - - - - -

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

83

Em relação à média da biomassa corporal, na primeira campanha, a espécie Hoplias

intermedius apresentou a maior biomassa capturada (450,0 g), enquanto que a menor

média foi evidenciada para Astyanax bimaculatus, com apenas 14,37 gramas.

Na segunda amostragem, a maior biomassa média capturada também foi verificada

na espécie Hoplias intermedius correspondendo 594,33 gramas, enquanto que Astyanax

sp., apresentou a menor média (7,92 gramas).

Na terceira campanha, Hoplias malabaricus apresentou novamente a maior

biomassa média capturada correspondendo a 432,33 gramas, enquanto que para Astyanax

sp., foi evidenciada a menor média (9,62 gramas).

Já na quarta amostragem, a maior biomassa média capturada foi observada para

Hoplias intermedius, correspondendo a 424 gramas, enquanto que para Astyanax sp., foi

evidenciada a menor média, com apenas 9,67 gramas.

No gráfico a seguir, está representada a biomassa corporal média das espécies

amostradas.

Gráfico 16: Biomassa corporal média das espécies am ostradas.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

84

5.8. CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE)

Diante da quantidade e da biomassa dos indivíduos capturados, foi efetuado o

cálculo da CPUEn e CPUEb. Foram capturados através de redes de espera 283 (duzentos e

oitenta e três) indivíduos em agosto/2011, 268 (duzentos e sessenta e oito) em

novembro/2011, 83 (oitenta e três) em fevereiro/2012 e 95 (noventa e cinco) em maio/2012.

Os dados brutos para os cálculos da CPUEn e CPUEb estão apresentados na

Tabela 11. É importante salientar que para as estações SG-IC-06 e SG-IC-07, na primeira

amostragem, e para a SG-IC-07, na segunda, terceira e quarta campanha, todos os

exemplares foram coletados apenas na coleta qualitatitava.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

85

Tabela 11: Dados brutos utilizados para o cálculo d a CPUEn e CPUEb. Agosto/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio M3 7 0,11 32 0,4 49 0,63 7 0,09 10 0,21 - - - - 8 0,17 7 0,12 M4 5 0,16 15 0,26 48 0,89 23 0,37 17 0,8 - - - - 5 0,21 6 0,24 M5 4 0,67 9 0,26 10 0,26 - - 7 0,63 - - - - - - - - M6 - - - - - - 2 0,47 - - - - - - - - - - M7 - - - - 6 1,7 - - 3 1,31 - - - - - - - - M8 - - 3 0,99 - - - - - - - - - - - - - -

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 16 0,94 59 1,91 113 3,48 32 0,93 37 2,95 - - - - 13 0,38 13 0,36

Novembro/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio M3 15 1,02 11 0,72 16 1 28 2,32 8 0,59 15 1,21 - - 23 1,61 1 0,06 M4 7 0,62 12 0,79 11 0,78 11 1,38 7 0,91 9 1,03 - - 10 0,94 - - M5 4 0,89 8 0,7 8 0,93 3 0,6 3 0,55 5 0,98 - - 20 3,69 2 0,42 M6 - - 3 0,57 - - - - - - - - - - 17 3,15 - - M7 - - - - 4 0,9 1 0,22 - - - - - - - - 5 1,18 M8 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 0,34

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 26 2,53 34 2,78 39 3,61 43 4,52 18 2,05 29 3,22 - - 70 9,39 9 2

Fevereiro/2012

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio M3 3 0,07 3 0,05 6 0,12 4 0,15 4 0,04 4 0,05 - - - - - - M4 5 0,12 4 0,06 3 0,12 2 0,09 3 0,11 5 0,16 - - 2 0,18 - - M5 - - - - 4 0,22 3 0,76 2 0,24 7 0,73 - - 1 0,14 1 0,02 M6 - - 1 0,12 2 0,4 1 0,26 - - - - - - - - - - M7 2 0,55 - - - - - - 3 0,62 1 0,28 - - - - 1 0,35 M8 - - - - 1 0,4 2 0,65 - - 1 0,5 - - 1 0,64 - -

M10 - - - - - - 1 0,65 - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 10 0,74 8 0,23 16 1,26 13 2,56 12 1,01 18 1,72 - - 4 0,96 2 0,37

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

86

Maio/2012

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio M3 10 0,12 8 0,11 2 0,04 2 0,05 5 0,09 2 0,02 - - 3 0,1 1 0,01 M4 14 0,28 12 0,35 - - 2 0,02 - - - - - - - - - - M5 6 0,45 7 0,39 1 0,19 6 0,75 - - - - - - - - 3 0,59 M6 - - - - - - - - 2 0,87 - - - - - - - - M7 3 0,53 2 0,59 2 0,33 - - 1 0,42 - - - - - - - - M8 - - - - - - 1 0,43 - - - - - - - - - -

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 33 1,38 29 1,44 5 0,56 11 1,25 8 1,38 2 0,02 0 0 3 0,1 4 0,6

Com base nos dados obtidos foram calculados os valores da CPUEn e da CPUEb e os resultados obtidos estão representados na

tabela a seguir.

Tabela 12: Resultados obtidos para a CPUEn e CPUEb (continua). Agosto/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 21,87 0,34 100 1,25 153,12 1,97 21,87 0,28 31,25 0,66 - - - - 25 0,53 21,87 0,37 M4 15,62 0,5 46,87 0,81 150 2,78 71,87 1,16 53,12 2,5 - - - - 15,62 0,66 18,75 0,75 M5 12,5 2,09 28,12 0,81 31,25 0,81 - - 21,87 1,97 - - - - - - - - M6 - - - - - - 6,25 1,47 - - - - - - - - - - M7 - - - - 18,75 5,31 - - 9,37 4,09 - - - - - - - - M8 - - 9,37 3,09 - - - - - - - - - - - - - -

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 6,25 0,37 23,05 0,75 44,14 1,36 12,5 0,36 14,45 1,15 - - - - 5,08 0,15 5,08 0,14

Novembro/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 46,87 3,19 34,37 2,25 50 3,12 87,5 7,25 25 1,84 46,87 3,78 - - 71,87 5,03 3,12 0,19 M4 21,87 1,94 37,5 2,47 34,37 2,44 34,37 4,31 21,87 2,84 28,12 3,22 - - 31,25 2,94 - - M5 12,5 2,78 25 2,19 25 2,91 9,37 1,87 9,37 1,72 15,62 3,06 - - 62,5 11,53 6,25 1,31 M6 - - 9,37 1,78 - - - - - - - - - - 53,12 9,84 - - M7 - - - - 12,5 2,81 3,12 0,69 - - - - - - - - 15,62 3,69 M8 - - - - - - - - - - - - - - - - 3,12 1,06

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 10,16 0,99 13,28 1,09 15,23 1,41 16,8 1,77 7,03 0,8 11,33 1,26 - - 27,34 3,67 3,52 0,78

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

87

Fevereiro/2012

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09 N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 9,37 0,22 9,37 0,16 18,75 0,37 12,5 0,47 12,5 0,12 12,5 0,16 - - - - - - M4 15,62 0,37 12,5 0,19 9,37 0,37 6,25 0,28 9,37 0,34 15,62 0,5 - - 6,25 0,56 - - M5 - - - - 12,5 0,69 9,37 2,37 6,25 0,75 21,87 2,28 - - 3,12 0,44 3,12 0,06 M6 - - 3,12 0,37 6,25 1,25 3,12 0,81 - - - - - - - - - - M7 6,25 1,72 - - - - - - 9,37 1,94 3,12 0,87 - - - - 3,12 1,09 M8 - - - - 3,12 1,25 6,25 2,03 - - 3,12 1,56 - - 3,12 2 - -

M10 - - - - - - 3,12 2,03 - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 3,91 0,29 3,12 0,09 6,25 0,49 5,08 1 4,69 0,39 7,03 0,67 - - 1,56 0,37 0,78 0,14

Maio/2012

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio M3 31,25 0,37 25 0,34 6,25 0,12 6,25 0,16 15,62 0,28 6,25 0,06 - - 9,37 0,31 3,12 0,03 M4 43,75 0,87 37,5 1,09 - - 6,25 0,06 - - - - - - - - - - M5 18,75 1,41 21,87 1,22 3,12 0,59 18,75 2,34 - - - - - - - - 9,37 1,84 M6 - - - - - - - - 6,25 2,72 - - - - - - - - M7 9,37 1,66 6,25 1,84 6,25 1,03 - - 3,12 1,31 - - - - - - - - M8 - - - - - - 3,12 1,34 - - - - - - - - - -

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total 9,26 0,39 8,15 0,4 1,4 0,16 3,09 0,35 2,25 0,39 0,56 0,01 0 0 0,84 0,03 1,12 0,17

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

88

Em agosto/2011, em termos de número, verificou-se que, para os pontos SG-IC-01,

SG-IC-02, SG-IC-03, SG-IC-06 e SG-IC-08 o maior sucesso de captura foi obtido na malha

M3, enquanto que no SG-IC-04 e SG-IC-05 esse sucesso foi verificado na malha M4.

Em novembro/2011, nos pontos SG-IC-01, SG-IC-03, SG-IG-04, SG-IC-05, SG-IC-06

e SG-IC-08 o maior sucesso de captura, em termos de número, foi evidenciado na malha

M3, enquanto que no SG-IC-02 esse sucesso foi observado na malha M4. Já na estação de

amostragem SG-IC-09 a maior CPUEn foi verificado na malha M7.

Em fevereiro/2012, verificou-se que, em termos de número, nos pontos SG-IC-01,

SG-IC-02 e SG-IC-08 o maior sucesso de captura foi obtido na malha M4, enquanto que no

SG-IC-03, SG-IC-04 e SG-IC-05 esse sucesso foi verificado na malha M3. Na estação SG-

IC-06 a maior CUPEn foi observada na malha M5, enquanto que na SG-IC-09 apenas as

malhas M5 e M7 apresentaram sucesso de captura.

Já em maio/2012, nos pontos SG-IC-01 e SG-IC-02, o maior sucesso de captura, em

termos de número, foi evidenciado na malha M4, no SG-IC-04 e SG-IC-09 esse sucesso foi

observado na malha M5, enquanto que no SG-IC-05 foi obtido na malha M3. Nas estações

SG-IC-06 e SG-IC-08 houve sucesso de captura apenas na malha M3, enquanto que no

SG-IC-03 foi observado nas malhas M3 e M7.

Os gráficos a seguir representam a CPUEn e CPUEb das malhas, por ponto de

amostragem.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

89

Gráfico 17: CPUEn das malhas por ponto de amostrage m.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

nº d

e in

d./1

00 m

² de

mal

ha

M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

90

Gráfico 18: CPUEb das malhas por ponto de amostrage m.

0

2

4

6

8

10

12

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

kg/1

00 m

² de

mal

ha

M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

91

De acordo com o gráfico anterior, na primeira amostragem, o maior sucesso de

captura, em termos de biomassa, foi verificado na malha M7 para os pontos SG-IC-03 e SG-

IC-05, na M4 para o SG-IC-08 e SG-IC-09, e na M8 para o SG-IC-02. Já na estação SG-IC-

01 a maior CPUEb foi evidenciado na malha M5.

Na segunda campanha, a maior CPUEb dos pontos SG-IC-01, SG-IC-03, SG-IC-04 e

SG-IC-06 foi observado na malha M3, enquanto que no SG-IC-02 e SG-IC-05 esse sucesso

foi evidenciado na malha M4. Na estação de amostragem SG-IC-08, o maior sucesso de

captura, em termos de biomassa, foi verificado na malha M6, enquanto que no SG-IC-09 foi

observado na malha M7.

Na terceira amostragem, o maior sucesso de captura, em termos de biomassa, foi

verificado na malha M7 para os pontos SG-IC-01, SG-IC-05 e SG-IC-09, na M5 para o SG-

IC-04 e SG-IC-06, na M8 para o SG-IC-08, e na M2 para o SG-IC-02. Já na estação SG-IC-

03 a maior CPUEb foi observada para as malha M6 e M8.

Já na quarta campanha, a maior CPUEb dos pontos SG-IC-01, SG-IC-02 e SG-IC-03

foi observado na malha M7, enquanto que no SG-IC-04 e SG-IC-09 esse sucesso foi

evidenciado na malha M5. Na estação de amostragem SG-IC-05, o maior sucesso de

captura, em termos de biomassa, foi verificado na malha M6, enquanto que no SG-IC-06 e

SG-IC-08 foi observado sucesso de captura apenas na malha M3.

Conforme mencionado anteriormente, para a estação de amostragem SG-IC-06, em

agosto/2011, e para a SG-IC-07, nas quatro campanhas, nenhum indivíduo foi amostrado

através de redes de emalhar.

Quando considerados os dados obtidos em cada um dos pontos, como um todo,

foram encontrados os seguintes resultados:

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

92

Gráfico 19: CPUEn dos pontos de amostragem.

Gráfico 20: CPUEb dos pontos de amostragem.

Conforme observado nos gráficos anteriores, o ponto SG-IC-03 em agosto/2011, e o

SG-IC-08, em novembro/2011, apresentaram o maior sucesso de captura, tanto em termos

de número quanto de biomassa. Em fevereiro/2012, o maior e o menor sucesso foi

observado nos pontos SG-IC-06 e SG-IC-04, respectivamente. Já em maio/2012, a estação

SG-IC-01 apresentou o maior sucesso de captura, em termos de número, enquanto que, em

termos de biomassa, esse sucesso foi evidenciado no SG-IC-02.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

nº d

e in

d./1

00 m

² de

mal

ha

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

bio/

100

de m

alha

Ago./11 Nov./11 Fev./12 Mai./12

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93

Diante dos resultados apresentados, observou-se que os trechos com maior número

de indivíduos coletados foram os que também apresentaram a maior biomassa coletada.

Consequentemente, o trecho com menor expectativa de coleta de indivíduos foi o de menor

biomassa.

5.9. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA

Com relação à atividade reprodutiva, é importante ressaltar que os indivíduos

mantidos inteiros não foram considerados. Os indivíduos inteiros são aqueles conservados

como indivíduos-testemunho. A escolha da quantidade dos mesmos foi relacionada com a

tentativa de se retratar da melhor forma as possíveis alterações morfológicas e do estágio

de desenvolvimento existentes dentro de uma mesma espécie.

No intuito de fornecer indícios sobre a atividade reprodutiva de populações de

diferentes espécies capturadas na UHE Salto Grande, em agosto/2011, foram dissecados

254 (duzentos e cinquenta e quatro) indivíduos, pertencentes a 10 (dez) espécies distintas,

em novembro/2011, foram analisados 256 (duzentos e cinquenta e seis) exemplares,

distribuídos em 14 (quatorze) espécies, em fevereiro/2012, foram dissecados 74 (setenta e

quatro) indivíduos, pertencentes a 11 (onze) espécies, enquanto que, em maio/2012, foram

analisados 74 (setenta e quatro) exemplares, distribuídos em 09 (nove) espécies.

A distribuição dos sexos dos indivíduos amostrados está representada na tabela e

nos gráficos a seguir.

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94

Tabela 13: Distribuição dos sexos, nas espécies cap turadas (continua).

Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011

Fêmea Macho Juvenil Não Identificado Fêmea Macho Juvenil Não Identificado

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro

12 5 3

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 39 48

16 12 14 3

Astyanax sp lambari

3 5 16

Charax sp. peixe cachorro

Cichlasoma sp cará

22 24

Crenicichla lepidota Joaninha

1

Galeocharax knerii peixe cadela

Geophagus brasiliensis cará 41 25

23 27 22 3 3

Hoplias intermedius trairão

2

1 2

Hoplias malabaricus traíra 1 5 1 1 1 10 1

Hypostomus sp2 cascudo

6 3

Hypostomus sp3 cascudo

1

Leporinus conirostris piau branco 4 1

1 1 5

Leporinus copelandii piau vermelho

1

2 2

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 15 18

2 7 1

Pachyurus adspersus curvina

2

4 2 2

Pimelodus maculatus mandi amarelo

21 14

Prochilodus sp. curimba

Rhamdia quelen bagre 1 1 1

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95

Tabela 13: Distribuição dos sexos, nas espécies cap turadas (continuação).

Espécies Nome comum Fev./2012 Mai./2012

Fêmea Macho Juvenil Não Identificado Fêmea Macho Juvenil Não Identificado

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 1 6 1 11 14

Astyanax sp lambari

Charax sp. peixe cachorro 4 3 1 Cichlasoma sp cará

Crenicichla lepidota Joaninha 1

Galeocharax knerii peixe cadela 1

Geophagus brasiliensis cará 9 9

4 8 11 2 3

Hoplias intermedius trairão 2 1 4

Hoplias malabaricus traíra 1 4 1 2 1

Hypostomus sp2 cascudo 2

Hypostomus sp3 cascudo Leporinus conirostris piau branco 3 1 1 4 Leporinus copelandii piau vermelho

2 1 1

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 13 3

2

Pachyurus adspersus curvina 3 2 4 Pimelodus maculatus mandi amarelo

Prochilodus sp. curimba 1 Rhamdia quelen bagre

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96

A B

C D Gráfico 21: Distribuição dos sexos nas espécies, A refere-se a amostragem de agosto, B a de novembro/2 011, C a de fevereiro e D a de maio/2012.

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97

Conforme exposto no gráfico anterior, em agosto/2011, para as espécies Leporinus

conirostris e Geophagus brasiliensis foi encontrada uma maior proporção de fêmeas,

enquanto que para Hoplias intermedius, Hoplias malabaricus e Pachyurus adspersus

observou-se o predomínio de machos. Já para Hypostomus sp.2 todos os indivíduos

capturados apresentaram-se em estágio avançado de decomposição, impossibilitando a

determinação do sexo. Para as demais espécies, verificou-se uma razão sexual muito

próxima da razão clássica (NILOLSKY, 1969), ou seja, de 1:1.

Em novembro/2011, observou-se uma maior proporção de fêmeas para as espécies

Acestrorhynchus falcatus, Hypostomus sp.2, Oligosarcus argenteus e Pachyurus adspersus,

enquanto que os machos foram mais abundantes para Hoplias intermedius, Hoplias

malabaricus e Leporinus copelandii.

Em fevereiro/2012, as fêmeas foram mais abundantes para as espécies Crenicichla

lepidota, Galeocharax knerii, Hoplias intermedius, Hypostomus sp. e Oligosarcus argenteus,

enquanto que os machos foram predominantes para Astyanax bimaculatus, Hoplias

malabaricus, Leporinus conirostris e Leporinus copelandii. Para as demais espécies,

verificou-se uma razão sexual muito próxima da razão clássica.

Já em maio/2012, observou-se uma maior proporção de machos para as espécies

Hoplias intermedius, Hoplias maculaturs, Leporinus conirostris e Pachyurus adspersus,

enquanto que para Leporinus copelandii e Prochilodus sp. os indivíduos analisados foram

considerados juvenis. Para as demais espécies verificou-se uma razão sexual muito próxima

da razão clássica.

Com relação ao estágio de desenvolvimento gonadal, nas três primeiras campanhas,

os indivíduos em estágio de maturação avançada (2C) foram mais representativos,

correspondendo a 36%, 29% e 38% do total amostrado em agosto, novembro/2011 e

fevereiro/2012, respectivamente. Já na quarta amostragem, os indivíduos em estágio de

maturação inicial (2A) foram mais representativos, perfazendo 49% do total coletado.

No Gráfico 21, a seguir, pode-se observar a abundância de cada um dos estágios de

desenvolvimento gonadal.

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98

Gráfico 22: Distribuição dos estágios de desenvolvi mento gonadal.

Fazendo-se a análise dos estágios de maturação gonadal, por ponto de amostragem,

verificou-se que, em agosto/2011, a maior quantidade de indivíduos com maturação inicial

foi registrada nos pontos SG-IC-04 e SG-IC-05, enquanto que no ponto SG-IC-03 foram

observados o predomínio de indivíduos com maturação intermediária (2B) e também

desovados/espermiados (3).

Em novembro/2011, foram observados indivíduos imaturos apenas no ponto SG-IC-

09, enquanto que no ponto SG-IC-08, foram encontradas as maiores quantidades de

indivíduos juvenis e, também, com maturação inicial e intermediária (2A e 2B). Já na

amostragem realizada em fevereiro/2012, os indivíduos imaturos foram observados em

maior quantidade nos pontos SG-IC-03 e SG-IC-04, enquanto que o ponto SG-IC-06

apresentou as maiores quantidades de indivíduos em maturação avançada (2C) e também

desovados/espermiados (3). No ponto SG-IC-03, também foi observado o maior número de

indivíduos em estágio 3.

Na amostragem realizada em maio/2012, verificou-se, no ponto SG-IC-01, a maior

quantidade de indivíduos com maturação inicial (2A) e intermediária (2B). A seguir, gráfico

contendo a distribuição das espécies.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Ago

./11

Nov

./11

Fev

./12

Mai

./12

1 2A 2B 2C 3 Juvenil Não Identificado

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MONITORAMENTO DA

RELATÓRIO

Gráfico 23 : Distribuição dos estágios de maturação gonadal, p or ponto de am

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 2A 2B 2C 3 J 1 2A

Ago./11

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

ELATÓRIO FINAL 2011/2012

: Distribuição dos estágios de maturação gonadal, p or ponto de am ostragem

2A 2B 2C 3 J 1 2A 2B 2C 3 J 1

Nov./11 Fev./12

-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08

99

ostragem

2A 2B 2C 3 J

Mai./12

SG-IC-09

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100

A quantidade de indivíduos não identificados (NI) está relacionada à presença de

peixes com hábitos alimentares detritívoros nas redes de espera, que, em virtude do tempo

que permanecem na rede e o aquecimento das águas apresentaram conteúdo bastante

deteriorado, impossibilitando a avaliação da atividade reprodutiva.

A distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal, em cada uma das espécies,

está representada na tabela e gráfico a seguir.

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101

Tabela 14: Estágios de desenvolvimento gonadal (con tinua).

Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011

1 2A 2B 2C 3 Juvenil Não Identificado 1 2A 2B 2C 3 Juvenil Não Identificado Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro

5 5 6 1 3

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 1 38 33 15 16 4 6 10 6 3

Astyanax sp lambari 7 1 16 Charax sp. peixe cachorro

Cichlasoma sp cará 6 22 18 Crenicichla lepidota Joaninha 1 Galeocharax knerii peixe cadela

Geophagus brasiliensis cará

5 10 38 13

23

7 10 20 12 3 3

Hoplias intermedius trairão 1 1 1 1 2 1 Hoplias malabaricus traíra 4 1 1 1 1 5 2 2 1

Hypostomus sp2 cascudo 6 1 2 Hypostomus sp3 cascudo 1

Leporinus conirostris piau branco

3 1 1

1

1 5

Leporinus copelandii piau vermelho 1 2 2 Oligosarcus argenteus lambari bocarra 2 8 15 8 2 1 3 2 2 Pimelodus maculatus mandi amarelo 5 8 5 10 7 Pachyurus adspersus curvina 1 1 1 2 3 2

Prochilodus sp. curimba Rhamdia quelen bagre 1 1 1

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102

Tabela 14: Estágios de desenvolvimento gonadal (con tinuação).

Espécies Nome comum Fev./2012 Mai./2012

1 2A 2B 2C 3 Juvenil Não Identificado 1 2A 2B 2C 3 Juvenil Não Identificado Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 4 3 1 19 6

Astyanax sp lambari Charax sp. peixe cachorro 3 4 1

Cichlasoma sp cará Crenicichla lepidota Joaninha 1 Galeocharax knerii peixe cadela 1

Geophagus brasiliensis cará 3

6 9

4

15 4

2 3

Hoplias intermedius trairão 1 1 1 3 1 Hoplias malabaricus traíra 1 1 3 1 2 1

Hypostomus sp2 cascudo 2 Hypostomus sp3 cascudo

Leporinus conirostris piau branco 1

1 1 1 1

3 1

Leporinus copelandii piau vermelho 1 1 1 1 Oligosarcus argenteus lambari bocarra 3 2 4 7 2 Pimelodus maculatus mandi amarelo Pachyurus adspersus curvina 2 1 1 1 2 2

Prochilodus sp. curimba 1 Rhamdia quelen bagre

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103

A B

C D

Gráfico 24: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas. A refere-se a amostragem de a gosto, B a de novembro/2011, C a de

fevereiro e D a de maio/2012.

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104

De acordo com os dados obtidos, verificou-se o predomínio de espécies com período

reprodutivo coincidindo com a piracema. Conforme mencionado anteriormente, alguns

indivíduos apresentaram conteúdo bastante deteriorado, impossibilitando a indentificação

dos estágios de desenvolvimento gonadal.

A seguir, registro fotográfico dos estágios gonadais de algumas espécies.

Figura 53: Fêmea de Astyanax bimaculatus

com estágio de maturação 2C

Figura 54: Gônada de uma fêmea de

Geophagus brasiliensis com estágio de maturação 2C

Figura 55: Gônada de uma fêmea de Hoplias malabaricus com estágio de maturação 2C

Figura 56: Gônada de fêmea de L. conirostris

com estágio de maturação 2B

Figura 57: Gônada de macho de L. copelandii

com maturação 2B

Figura 58: Macho de Rhamdia quelen com

estágio de maturação 2C

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105

5.10. ÍNDICE GONADOSSOMÁTICO A análise da distribuição dos valores individuais do IGS retrata o desenvolvimento

das gônadas de uma referida população de peixes ao longo do ano, considerando cada

indivíduo amostrado, permitindo uma maior precisão na análise, considerando-se que

valores de IGS dentro de uma variação muito ampla venham a mascarar a média.

Conforme observado na Tabela 15, em agosto/2011, o maior IGS foi registrado para

a espécie Geophagus brasiliensis, seguida por Oligosarcus argenteus. Por outro lado, o

menor índice gonadossomático foi obtido para Hoplias malabaricus. Em novembro/2011, o

maior valor de IGS foi evidenciado para Astyanax bimaculados, seguido por Geophagus

brasiliensis, enquanto que o menor resultado foi observado para Hoplias malabaricus. Em

fevereiro/2012, o maior e o menor valor para o IGS foi observado para Astyanax bimaculatus

e Hoplias malabaricus, respectivamente. Já em maio/2012, o maior valor de IGS foi obtido

para Astyanax bimaculados, enquanto que o menor foi observado para Hoplias malabaricus.

Os resultados encontrados para o índice gonadossomático na maioria das espécies

capturadas em novembro/2011, estão relacionados com o período no qual a coleta foi

realizada, ou seja, durante a piracema.

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106

Tabela 15: Valores máximos e mínimos do IGS das esp écies.

Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

IGS Máx. IGS Mín. IGS Máx. IGS Mín. IGS Máx. IGS Mín. IGS Máx. IGS Mín.

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro - - 22,5 0,24 - - - -

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13,12 0,59 37,5 0,71 16,67 0,67 4,29 0,77

Astyanax sp lambari - - 1 0,77 - - - -

Charax sp. peixe cachorro - - - - - - 2,19 0,29

Cichlasoma sp cará - - 26,1 0,1 - - - -

Crenicichla lepidota Joaninha - - 2,83 - 0,75 - - -

Galeocharax knerii Peixe cadela - - - - 3,45 - - -

Geophagus brasiliensis cará 21,43 0,53 33,33 0,4 6,15 0,17 1,82 0,18

Hoplias intermedius trairão 0,31 0,12 0,72 0,13 0,06 0,09 0,1 0,04

Hoplias malabaricus traíra 0,36 0,08 1,84 0,06 0,12 0,04 0,18 0,003

Hypostomus sp2 cascudo - - 6,67 0,22 0,53 0,27 - -

Hypostomus sp3 cascudo - - 1,14 - - - - -

Leporinus conirostris piau branco 0,75 0,16 0,82 0,22 0,11 0,04 0,13 0,03

Leporinus copelandii Piau vermelho - - 0,13 0,09 0,24 0,07 - -

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 16 0,31 13,64 0,67 3,2 0,17 - -

Pachyurus adspersus curvina 0,56 0,17 9,29 0,28 0,38 0,05 0,26 0,05

Pimelodus maculatus mandi amarelo - - 9,6 0,13 - - - -

Rhamdia quelen bagre 5,94 3,45 - - - - - -

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

107

De modo geral, os valores médios de Índice Gonadossomático encontrados estão

relacionados com a frequência de indivíduos em diferentes estádios de maturação gonadal

das espécies capturadas.

No gráfico a seguir é apresentado o IGS em cada trecho da área de influência do

presente empreendimento.

Gráfico 25: IGS médio das espécies por trecho (agos to/2011).

Conforme observado no gráfico anterior, em agosto/2011, para as espécies

Geophagus brasiliensis, Hoplias malabaricus e Leporinus conirostris o maior valor médio de

IGS da população foi obtido a montante do reservatório da UHE Salto Grande (SG-IC-01 e

SG-IC-03). Já para Oligasarcus argenteus o maior IGS da população foi obtido no TVR (SG-

IC-06, SG-IC-07 e SG-IC-08), enquanto que Astyanax bimaculatus apresentou o maior valor

a jusante do empreendimento. Esses resultados permitem inferir que que há um maior

investimento energético em reprodução nessa localidade.

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108

Gráfico 26: IGS médio das espécies por trecho (nove mbro/2011).

Em novembro/2011, para as espécies que ocorreram em mais de uma localidade, os

maiores valores encontrados para o índice gonadossomático foi observado para Geophagus

brasiliensis a montante do reservatório, Acestrorhynchus falcatus, Cichlasoma sp. e

Oligosarcus argenteus no reservatório, Astyanax bimaculatus no TVR, e para Hoplias

intermedius a jusante do empreendimento. Verificou-se ainda que as Acestrorhynchus

falcatus, Astyanax bimaculatus, Cichlasoma sp., Geophagus brasiliensis e Oligosarcus

argenteus apresentaram um investimento energético em reprodução similar nos trechos de

montante, reservatório e de vazão reduzida.

Gráfico 27: IGS médio das espécies por trecho (feve reiro/2012).

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109

Já em fevereiro/2012, para as espécies Geophagus brasiliensis, Leporinus copelandii

e Pachyurus adspersus o maior valor médio de IGS da população foi obtido a montante do

reservatório da UHE Salto Grande (SG-IC-01 e SG-IC-03), enquanto que para Astyanax

bimaculatus o maior IGS da população foi obtido no reservatório (SG-IC-02, SG-IC-04 e SG-

IC-05). Hoplias intermedius, Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris e Oligosarcus

argenteus apresentaram o maior valor médio no TVR (SG-IC-06, SG-IC-07 e SG-IC-08).

Gráfico 28: IGS médio das espécies por trecho (maio /2012).

Já em maio/2012, para as espécies Astyanax bimaculatus, Pachyurus adspersus e

Charax sp. o maior valor médio de IGS da população foi obtido a montante do reservatório

da UHE Salto Grande (SG-IC-01 e SG-IC-03), enquanto que para Geophagus brasiliensis,

Hoplias malabaricus e Hoplias intermedius o maior IGS da população foi obtido no

reservatório (SG-IC-02, SG-IC-04 e SG-IC-05). Já Leporinus conirostris apresentou o maior

valor médio no TVR (SG-IC-06, SG-IC-07 e SG-IC-08).

A partir do cálculo dos valores médios de IGS para as populações de diferentes

espécies, foi verificado que, dentre as espécies que ocorreram em mais de uma região,

apenas algumas espécies apresentaram diferenças espaciais expressivas nos valores.

5.11. ÍNDICE DE REPLEÇÃO DOS ESTÔMAGOS E ANÁLISE DA DIETA

Os estudos referentes ao hábito alimentar de peixes, é de extrema importância,

principalmente para a conservação em ambiente natural. A questão fundamental diz respeito

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

110

à flexibilidade observada na dieta de muitas espécies. Devido principalmente a este fato, o

estudo dos itens alimentares encontrados no conteúdo estomacal de diferentes espécies da

ictiofauna, tem se tornado freqüente e de fundamental importância para conservação de

diferentes espécies (FELIPE et al., 2007).

De acordo com diversos autores os peixes podem ocupar vários níveis tróficos dentro

de um ecossistema, entretanto, a classificação dos mesmos em categorias tróficas

definidas, tem sido dificultada em função da enorme variedade de espécies conhecidas,

além do amplo espectro de itens alimentares ingeridos pelas mesmas.

As espécies com mais estômagos coletados em condições para análise da dieta

(grau de repleção acima de zero) foram: Astyanax bimaculatus, Geophagus brasiliensis,

Hoplias intermedius, Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris, Leporinus copelandii,

Oligosarcus argenteus, Pachyururs adspersus e Rhamdia quelen, em agosto/2011;

Acestrorhynchus falcatus, Astyanax bimaculatus, Astyanax sp., Cichlasoma sp., Geophagus

brasiliensis, Hoplias intermedius, Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris, Leporinus

copelandii, Oligosarcus argenteus, Pachyurus adspersus e Pimelodus maculatus em

novembro/2011, Astyanax bimaculatus, Galeocharax knerii, Geophagus brasiliensis, Hoplias

malabaricus, Leporinus conirostris, Leporinus copelandii, Oligosarcus argenteus e

Pachyurus adspersus, em fevereiro/2012, e Astyanax bimaculatus, Charax sp., Geophagus

brasiliensis, Hoplias intermedius, Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris, Leporinus

copelandii e Pachyurus adspersus em maio/2012.

É importante ressaltar que espécies predadoras (piscívoras), na maioria das vezes

quando coletadas estão com estômago vazio salvo algumas exceções. As espécies

pertencentes a este grupo funcional ou guilda trófica, costumam regurgitar o alimento em

situação de perigo.

Analisando-se o conteúdo estomacal dos indivíduos capturados, foram obtidos os

resultados apresentados na tabela a seguir.

Tabela 16: Graus de repleção dos estômagos analisad os

Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

A B C D A B C D A B C D A B C D

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 9 4 2 5 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 21 23 2 41 12 5 1 11 4 1 2 6 13 1 5

Astyanax sp lambari

3

5

Charax sp. peixe cachorro 3 1 4

Cichlasoma sp cará 13 9 24 Crenicichla lepidota Joaninha 1 1 Galeocharax knerii peixe cadela 1

Geophagus brasiliensis cará 17 13 1 35 12 10 30 1 2 7 2 19

Hoplias intermedius trairão 1 1 2 1 4 3 1 3

Hoplias malabaricus traíra 3 4 5 3 1 2 3 2 1

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Espécies Nome comum Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

A B C D A B C D A B C D A B C D

Hypostomus sp2 cascudo 3 2 Hypostomus sp3 cascudo 1

Leporinus conirostris piau branco 4 1 2 3 2 3 1 1 1 2

Leporinus copelandii piau vermelho 1 1 3 1 2 1 Oligosarcus argenteus lambari bocarra 6 5 4 18 7

1 4 8

4

Pachyurus adspersus curvina 2 4 2 2 1 2 2 3 1

Pimelodus maculatus mandi amarelo 8 9 1 17 Prochilodus sp Curimba 1

Rhamdia quelen bagre 2 1 Legenda : Ocupação do conteúdo estomacal, em relação ao volume total do estômago = A = 71-100% (estômago cheio); B = 31-70%; C = 1-30% e D = 0% (estômago vazio)

Conforme observado na tabela anterior, verificou-se, para a maioria das espécies, o

predomínio de indivíduos com estômagos vazios (D). No gráfico a seguir, é apresentada a

distribuição dos graus de repleção estomacal das espécies encontradas.

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A B

C D

Gráfico 29: Graus de repleção dos estômagos, A refe re-se a amostragem de agosto, B a de novembro/2011, C a de fevereiro e D de maio/2012.

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Durante as análises do conteúdo estomacal dos indivíduos capturados, foram

evidenciados os seguintes itens alimentares: insetos, material vegetal, material digerido,

moluscos, sedimentos, peixes e detritos em agosto/2011; detrito, fragmento vegetal, peixe,

inseto, anelídeos, moluscos, crustáceos e aracnídeos em novembro/2011, crustáceo, inseto,

material digerido, detritos, material vegetal, peixe e sedimento em fevereiro/2012, e inseto,

sedimento, peixe, detritos, moluscos e crustáceo em maio/2012.

As tabelas a seguir, apresentam as frequências e a massa dos itens alimentares

encontrados de cada espécies.

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Tabela 17: Frequência e massa dos itens alimentares encontrados na análise do conteúdo estomacal (cont inua).

Espécies Nome comum

Agosto/2011

Insetos Detritos Peixes Mat. Digerido Sedimentos Mat. Vegetal Molusco

F P F P F P F P F P F P F P

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 1,8 24 3,3 1 0,1 6 0,8 Geophagus brasiliensis cará 5 2,6 13 2,2 4 5,3 1 0,5 4 0,7 4 0,8

Hoplias intermedius trairão 1 0,2 Hoplias malabaricus traíra 3 19,3 Leporinus conirostris piau branco 1 0,4 3 0,6 Leporinus copelandii piau vermelho 1 0,4

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 1 0,6 13 22,6 1 0,2 Pachyurus adspersus curvina 1 2 1 3

Rhamdia quelen bagre 2 10,5 Total 23 7,4 38 5,9 24 60,9 2 0,7 8 1,4 6 0,8 4 0,8

Tabela 17: Frequência e massa dos itens alimentares encontrados na análise do conteúdo estomacal (cont inuação).

Espécies Nome comum Novembro/2011

Insetos Detritos Peixes Fragmento Vegetal Anelídeos Crustáceo Aracnídeos Molusco F P F P F P F P F P F P F P F P

Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 3 8 5 26 7 13 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 8,6 5 1,8 1 0,6 1 0,8 1 0,2

Astyanax sp. lambari 3 1,9 Cichlasoma sp cará 15 4,7 15 3,35

2 0,25

Geophagus brasiliensis cará 1 0,3 19 7,9 2 1,1 Hoplias intermedius trairão 3 67 Hoplias malabaricus traíra 8 111 Leporinus conirostris piau branco 1 4

3 2,6

1 1

Leporinus copelandii piau vermelho 1 2

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 3 4,5 4 37 1 1 Pachyurus adspersus curvina 1 2 1 3 2 10 2 10 Pimelodus maculatus mandi amarelo 10 40

8 30

2 5

Total 52 76 39 13,05 21 244 3 2,6 3 1,7 19 55 1 0,8 7 15,45

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Tabela 17: Frequência e massa dos itens alimentares encontrados na análise do conteúdo estomacal (cont inuação).

Espécies Nome comum Fev./2012

Insetos Detritos Peixes Crustaceo Sedimentos Mat. Vegetal F P F P F P F P F P F P

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 2 0,4 1 0,2 2 0,3

Galeocharax knerii peixe cadela

1 11

Geophagus brasiliensis cará 1 0,1 3 1,3 1 0,1 Hoplias malabaricus traíra 3 31 Leporinus conirostris piau branco 3 2,5

Leporinus copelandii piau vermelho 1 0,3 2 0,8

Oligosarcus argenteus lambari bocarra

12 26,6

Pachyurus adspersus curvina 1 6 2 0,9 Total 4 0,8 4 1,5 17 74,6 2 0,9 1 0,1 7 3,6

Tabela 17: Frequência e massa dos itens alimentares encontrados na análise do conteúdo estomacal (cont inuação).

Espécies Nome comum Mai./2012

Insetos Detritos Peixes Crustaceo Sedimentos Moluscos F P F P F P F P F P F P

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 3,7 9 2,2

Charax sp Peixe cachorro 2 1,2 1 4 1 0,6 Geophagus brasiliensis cará 2 0,3

Hoplias intermedius trairão 1 12 Hoplias malabaricus traíra 1 0,8 1 6 Leporinus conirostris piau branco

2 0,6

Leporinus copelandii piau vermelho 1 0,2 Pachyurus adspersus curvina 1 0,6 1 0,8 2 2,1

Total 15 6,3 10 2,4 4 22,8 3 2,7 2 0,3 2 0,6

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Considerando-se os dados obtidos, efetuou-se o cálculo do Índice Alimentar (IAi). Em

agosto/2011, para as espécies Oligosarcus argenteus, Pachyurus adspersus, Rhamdia

quelen, Hoplias intermedius e Hoplias malabaricus, os peixes apresentaram-se mais

abundantes em sua dieta, sendo exclusiva para as três últimas espécies. Para a dieta de

Astyanax bimaculatus e Geophagus brasiliensis os detritos foram mais representativos,

enquanto que para Leporinus copelandii os insetos foram mais abundantes. Já para

Leporinus conirostris os sedimentos ocorreram em maior proporção.

Em novembro/2011, os peixes foram mais abundantes para as espécies

Acestrorhynchus falcatus, Hoplias malabaricus, Hoplias intermedius e Oligosarcus

argenteus, enquanto que os insetos foram mais representativos para Astyanax bimaculatus,

Cichlasoma sp., Astyanax sp., Leporinus copelandii e Pimelodus maculatus. Para

Geophagus brasiliensis os detritos ocorreram em maior porporção, para Leporinus

conirostris os fragmentos vegetais e para Pachyurus adspersus os custáceos e moluscos

apresentaram a mesma abundância.

Em fevereiro/2012, os peixes foram mais abundantes para a espécie Pachyurus

adspersus, enquanto que os insetos foram mais representativos para Astyanax bimaculatus,

e os materiais vegetais para Leporinus copelandii. Já as espécies Galeocharax knerii,

Hoplias malabaricus e Oligosarcus argenteus apresentaram conteúdo estomacal composto

apenas pelo item peixe.

Já em maio/2012, os peixes foram mais abundantes para as espécies Charax sp. e

Hoplias malabaricus Hoplias intermedius, enquanto que os insetos foram mais

representativos para Astyanax bimaculatus. Para Pachyurus adspersus os crustáceos

ocorreram em maior porporçã. Já para as espécies Geophagus brasiliensis, Hoplias

intermedius, Leporinus copelandii e Leporinus conirostris a dieta foi composta apenas por

um item, sendo sedimentos, peixes, moluscos e detritos, respectivamente.

Na tabela, a seguir, são apresentados os resultados obtidos em cada campanha de

amostragem.

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Tabela 18: IAi das espécies amostradas (continua) Agosto/2011

Espécies Nome comum Insetos Detritos Peixes Mat. Digerido Sedimentos Mat. Vegetal Molusco

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 0,24 0,71 0,001 0,04 Geophagus brasiliensis cará 0,19 0,41 0,31 0,01 0,04 0,05

Hoplias intermedius trairão

1

Hoplias malabaricus traíra 1 Leporinus conirostris piau branco 0,18 0,82 Leporinus copelandii piau vermelho 1,5 0,5

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 0,002 0,997 0,001 Pachyurus adspersus curvina 0,4

0,6

Rhamdia quelen bagre 1

Total 0,3 0,4 2,6 0,002 0,02 0,01 0,01

Tabela 18: IAi das espécies amostradas (continuação )

Espécies Nome comum Nov./2011

Insetos Detritos Peixes Frag. Vegetal Anelídeos Crustáceos Acracnídeos Moluscos Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 0,098 0,531 0,371

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 0,919 0,069 0,005 0,006 0,001 Astyanax sp. lambari 1

Cichlasoma sp cará 0,581 0,415 0,004 Geophagus brasiliensis cará 0,002 0,984 0,014

Hoplias intermedius trairão 1 Hoplias malabaricus traíra 1 Leporinus conirostris piau branco 0,312 0,609 0,078 Leporinus copelandii piau vermelho 1

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 0,083 0,911 0,006 Pachyurus adspersus curvina 0,044 0,067 0,444 0,444 Pimelodus maculatus mandi amarelo 0,615 0,369 0,015

Total 0,368 0,047 0,477 0,001 0,0005 0,097 0,000007 0,01

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118

Tabela 18: IAi das espécies amostradas (continuação ) Fev./2012

Espécies Nome comum Insetos Detritos Peixes Molusco Sedimentos Mat. Vegetal

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 0,5 0,12 0,38

Galeocharax knerii peixe cadela 1 Geophagus brasiliensis cará 0,02 0,95

0,02

Hoplias malabaricus traíra 1 Leporinus copelandii piau vermelho 0,16 0,84

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 1 Pachyurus adspersus curvina 0,77 0,23

Total 0,002 0,005 0,97 0,001 0,00008 0,019318

Tabela 18: IAi das espécies amostradas (continuação )

Mai./2012 Espécies Nome comum Insetos Detritos Peixes Crustáceo Sedimentos Moluscos

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 0,67 0,33

Charax sp Peixe cachorro 0,34 0,57 0,09

Geophagus brasiliensis cará 1 Hoplias intermedius trairão

1

Hoplias malabaricus traíra 0,12 0,88 Leporinus conirostris piau branco 1

Leporinus copelandii piau vermelho 1 Pachyurus adspersus curvina 0,14 0,75

Total 0,44 0,09 0,42 0,04 0,003 0,006

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119

Na Tabela 19, a seguir, observa-se o comparativo entre os itens alimentares

observados nos resultados e o disposto na literatura, sobre os hábitos alimentares das

espécies capturadas na UHE Salto Grande.

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Tabela 19: Informações referentes à dieta alimentar das espécies

Espécie Itens alimentares encontrados

Dieta alimentar descrita na literatura Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

Acestrorhynchus falcatus - Insetos, peixes,

crustáceos - -

É um piscívoro voraz que se alimenta quase que exclusivamente de peixes (CLARO Jr., 2003). Espécie de hábito diurno, sedentária (GRANADO-LORENCIO et al., 2005).

Astyanax bimaculatus Insetos, detritos,

sedimentos e material vegetal.

Insetos, detritos, anelídeos,

aracnídeos e moluscos.

Insetos, detritios e material vegetal. Insetos e detritos.

Nos estudos realizados por Gurgel et al. (2007) para a espécie Astyanax bimaculatus, verficou-se o predomínio de insetos, pertencentes às ordens “Coleoptera”, “Hemiptera” e “Diptera” e em menor escala “Odonata”, “Hymenoptera” e “Ephemeroptera”, além da categoria “Restos de Inseto” onde foram englobados partes de insetos não identificáveis. Dentre as outras categorias encontradas que possuíam menor importância destacaram-se “Restos de Peixes”, “Material Vegetal”, “Crustáceos” e exemplares de Biomphalaria straminea. Os itens de destaque na dieta de A. bimaculatus, em especial insetos terrestres, remetem à importância da manutenção da mata ciliar ao redor destes corpos d’água, visto que itens de origem alóctone foram importantes em sua alimentação.

Astyanax sp. - Insetos. - - Alimenta-se sobretudo de insetos, pertencentes às ordens “Coleoptera”, “Hemiptera” e “Diptera” (GURGEL et. al, 2007).

Charax sp. - - - Insetos, peixes e crustáceos. -

Cichlasoma sp. - Insetos, detritos e moluscos. - -

Consaomem ocasionalmente escamas, fragmentos de musculatura e peixes de tamanho pequeno (YAFE et al., 2002; CASSEMIRO et al., 2002).

Galeocharax knerii - - Peixes. - Segundo NETO e colaboradores (1998), essa espécie alimenta-se basicamente de peixes e insetos, e é considerada bentopelágica.

Geophagus brasiliensis

Insetos, detritos, peixes, material

digerido, sedimentos e

moluscos.

Insetos, detritos e anelídeos.

Detritos,insetos e sedimentos. Sedimentos.

Apresenta dieta composta predominantemente por vegetais, invertebrados aquáticos, larvas de peixes e escamas, caracteriza um forrageamento diversificado desta espécie sobre os recursos bentônicos na lagoa estudada (STEFANI, et al., s/d).

Hoplias malabaricus Peixe. Peixe. Peixes. Insetos e peixes.

Para Block (1794), os adultos de Hoplias malabaricus alimentam-se preferencialmente de peixes; enquanto os juvenis usualmente se alimentam de larvas de crustáceos, de insetos e outros invertebrados pequenos.

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Espécie Itens alimentares encontrados

Dieta alimentar descrita na literatura Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012

Hoplias intermedius Peixe. Peixe. - Peixes.

Para Block (1794), os adultos de Hoplias malabaricus alimentam-se preferencialmente de peixes; enquanto os juvenis usualmente se alimentam de larvas de crustáceos, de insetos e outros invertebrados pequenos.

Leporinus conirostris Detritos e sedimentos.

Insetos, fragmentos vegetais e

crustáceos. - Moluscos.

Peixes onívoros e herbívoros alteram a estrutura e as propriedades de absorção do sistema digestório em resposta a mudanças na dieta (BALDISSEROTTO, 2002). Estas variações estão associadas principalmente à composição e à quantidade de fibra do alimento.

Leporinus copelandii Insetos e material digerido.

Insetos. Material vegetal e insetos. Detritos.

Balassa et al. (2004), trabalhando com espécies do gênero Leporinus, constataram, entre os componentes do conteúdo estomacal, peixes, insetos, vegetais e detritos, o que evidencia o aspecto alimentar generalista dessas espécies.

Oligosarcus argenteus Insetos, peixes e

material digerido.

Insetos, peixes e crustáceos. Peixes. -

Segundo Silva et al. (2009) Oligosarcus argenteus é uma espécie carnívora e alimentam-se também de insetos, sendo esta última uma fonte extra de proteínas.

Pachyurus adspersus Insetos e peixes. Insetos, peixes,

custáceos e moluscos

Peixes e moluscos. Peixes e crustáceos. De acordo com Araújo e Nunan (2005) Pachyurus adspersus é considerada uma espécie onívora.

Pimelodus maculatus - Insetos, custáceos e moluscos

- - De hábito alimentar onívoro com tendência à ictiofagia, o Mandi-amarelo apresenta ampla plasticidade da dieta (LUZ & ZANIBONI FILHO, 2004).

Rhamdia quelen Peixes. - -

Adultos de R. quelen são onívoros, com uma clara preferência por peixes, crustáceos, insetos, restos vegetais, e detritos orgânicos (GUEDES, 1980; MEURER & ZANIBONI FILHO, 1997).

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122

Com relação à análise da dieta alimentar, verificou-se que a maioria das espécies

analisadas possui hábitos alimentares semelhantes àqueles diagnosticados em outros

estudos.

Diante dos resultados apresentados, verificou-se que, a maioria dos estômagos

selecionados para análise da dieta das espécies de peixes UHE Salto Grande era de peixes

oportunistas e generalistas como Astyanax bimaculatus, Oligosarcus argenteus e

Geophagus brasiliensis, que apresentam grande capacidade de se ajustar a qualquer tipo

de ambiente.

5.12. ÍNDICE PONDRAL DE DOMINÂNCIA (IP)

Quanto ao índice de importância ponderal, os resultados evidenciados em cada uma

das espécies amostradas estão descritos a seguir na Tabela 20.

Tabela 20: Índice de importância ponderal para indi víduos capturados. As espécies em destaque são consideradas importantes (IP> 1%) - continua.

Agosto/2011 Espécies Nome comum N Bio IP

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 106 1523 31,97 Geophagus brasiliensis cará 104 2155,1 44,39

Hoplias intermedius trairão 2 900 0,36 Hoplias malabaricus traíra 9 1799 3,21

Hypostomus sp2 cascudo 6 1776 2,11 Leporinus conirostris piau branco 7 1132 1,57

Leporinus copelandii piau vermelho 1 52 0,01 Oligosarcus argenteus lambari bocarra 55 1488,5 16,214

Pachyurus adspersus curvina 2 225 0,09 Pimelodella sp mandi 1 35 0,006

Rhamdia quelen bagre 3 121 0,07 Nov./2011

Espécies Nome comum N Bio IP Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 20 740 3,19

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 29 361 2,26 Astyanax sp lambari 24 190 1

Cichlasoma sp cará 46 921 9,13 Crenicichla lepidota Joaninha 2 140 0,06

Crenicichla sp Joaninha 1 37 0,01 Geophagus brasiliensis cará 69 1.162 17,28

Hoplias intermedius trairão 3 1.783 1,15 Hoplias malabaricus traíra 12 2.006 5,19

Hypostomus sp2 cascudo 3 616 0,4 Hypostomus sp3 cascudo 1 175 0,04

Leporinus conirostris piau branco 10 660 1,42 Leporinus copelandii piau vermelho 5 457 0,49

Leporinus sp. piau 2 344 0,15 Oligosarcus argenteus lambari bocarra 8 211 0,36 Pachyurus adspersus curvina 8 811 1,4 Pimelodus maculatus mandi amarelo 40 6.548 56,47

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123

Tabela 20: Índice de importância ponderal para indi víduos capturados. As espécies em destaque são consideradas importantes (IP> 1%) - continua.

Fev./2012 Espécies Nome comum N Bio IP

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 38 542 18,97 Astyanax sp. lambari 32 308 9,08

Crenicichla lepidota Joaninha 2 198 0,37 Galeocharax knerii Peixe cadela 1 87 0,08

Geophagus brasiliensis cará 23 586 12,42 Henochilus wheatlandii andirá 4 1367 5,04

Hoplias intermedius trairão 3 1297 3,58 Hoplias malabaricus traíra 6 1401 7,74

Hypostomus sp2 cascudo 3 238 0,66 Leporinus conirostris piau branco 6 1098 6,07 Leporinus copelandii piau vermelho 2 446 0,82

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 32 1000 29,48 Pachyurus adspersus curvina 5 1236 5,69

Mai./2012 Espécies Nome comum N Bio IP

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 32 439 21,93 Astyanax sp. lambari 3 29 0,14 Charax sp. peixe cachorro 13 39,46 0,8

Geophagus brasiliensis cará 31 798 38,6 Henochilus wheatlandii andirá 1 219 0,34 Hoplias intermedius trairão 4 1696 10,59 Hoplias malabaricus traíra 3 209 0,98

Hypostomus sp2 cascudo 2 90 0,29 Leporinus conirostris piau branco 8 1578 19,71 Leporinus copelandii piau vermelho 1 25 0,04

Oligosarcus argenteus lambari bocarra 2 148 0,46 Pachyurus adspersus curvina 4 937 5,85

Prochilodus sp. curimba 1 173 0,27

Conforme observado na tabela anterior, em agosto/2011, das 11 (onze) espécies

capturadas, 06 (seis) foram consideradas de importância ponderal (> 1%). Geophagus

brasiliensis apresentou a maior IP, com 44,39% do total de exemplares capturados, seguido

por Astyanax bimaculatus, com 31,97% do total coletado.

Em novembro/2011, das 17 (dezessete) espécies amostradas, 10 (dez)

apresentaram importância ponderal, sendo o maior valor para o IP evidenciado em

Pimelodus maculatus (56,47%), seguido por Geophagus brasiliensis (17,28%).

Em fevereiro/2012, das 13 (treze) espécies capturadas, 09 (nove) apresentaram

importância ponderal, sendo o maior valor obtido para Oligosarcus argenteus (29,48%),

seguido por Astyanax bimaculatus (18,97%).

Já em maio/2012, das 13 (treze) espécies capturadas, 05 (cinco) foram consideradas

de importância ponderal. Geophagus brasiliensis apresentou a maior IP, com 38,6% do total

de exemplares capturados, seguido por Astyanax bimaculatus e Leporinus conirostris, com

21,93% e 19,71% do total coletado, respectivamente.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

124

5.13. COLETA QUALITATIVA

Com a finalidade de complementar o inventário realizado foram realizadas coletas

qualitativas, com o uso dos seguintes petrechos: tarrafas, redes de arrasto tipo picaré e

peneiras em todos os pontos.

Na primeira amostragem, foram coletados 13 (treze) indivíduos na coleta qualitativa,

sendo 08 (oito) com tarrafa e 05 (cinco) com auxílio de rede de arrasto. Na segunda

campanha, foram capturados 15 (quize) exemplares, todos com o auxílio de tarrafas. Na

terceira amostragem, foram amostrados 75 (setenta e cinco) indivíduos, com o auxílio de

tarrafas. Já na quarta campanha, foram amostrados 10 (dez) exemplares na coleta

qualitativa, todos com o auxílio de tarrafas.

A distribuição das espécies com o auxílio desses petrechos é apresentada nas

tabelas a seguir.

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125

Tabela 21: Dados da coleta qualitativa (tarrafa) - continua.

Ordem Família Espécies Nome comum SG-IC-07 SG-IC-08

Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012 Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 1 14 1 6

1

CHARACIFORMES

Anostomidae Leporinus conirostris piau branco

1

Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

1 1

14

Astyanax sp lambari

2

16 Oligosarcus argenteus lambari bocarra 4

3

Total de espécies 2 2 2 3 0 0 3 1

Total de indivíduos 5 15 2 9 0 0 33 1

Tabela 21: Dados da coleta qualitativa (tarrafa) - continuação.

Ordem Família Espécies Nome comum SG-IC-09

Ago./2011 Nov./2011 Fev./2012 Mai./2012 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará

CHARACIFORMES

Anostomidae Leporinus conirostris piau branco

Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

15

Astyanax sp lambari

16 Oligosarcus argenteus lambari bocarra

9

Total de espécies 0 0 3 0 Total de indivíduos 0 0 40 0

Tabela 22: Dados da coleta qualitativa (rede de arr asto).

Ordem Família Espécies Nome comum SG-IC-01 SG-IC-06 SG-IC-07 Ago./2011 Ago./2011 Ago./2011

PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 4 3

CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 1 Total de espécies 1 1 1

Total de indivíduos 4 1 3

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Apenas os indivíduos da espécie Astyanax sp., em fevereiro/2012, foram capturados

apenas na coleta qualitativa. Todos os exemplares coletados nas estações SG-IC-06, em

agosto/2011, e na SG-IC-07, em nas quatro campanhas realizadas, foram capturados

apenas na coleta qualitativa.

As informações referentes aos indivíduos amostrados através dos petrechos

encontram-se representadas nos dados biométricos e nas análises da atividade reprodutiva.

5.14. ANÁLISE DE OVOS E LARVAS

O material para análise de ovos e larvas foi coletado em todas as estações de

amostragem. No entanto, nas quatro campanhas realizadas, em nenhuma das amostras

foram encontrados ovos ou larvas de peixes, sendo detectada apenas a presença de insetos

e/ou larvas de insetos e/ou peixes em estágio juvenil em novembro/2011 e maio/2012,

conforme observado na tabela a seguir.

No período de estiagem, mesmo em reservatórios, a reprodução tende a zero, uma

vez que a esta época não abrange o período de desova da maioria das espécies de peixes

de água doce (VAZZOLER, 1996).

Tabela 23: Análise de ovos e larvas na UHE Salto Gr ande.

Novembro/2011

Ponto Familia Especie Quantidade Fase Comprimento Padrão

SG-IC-01 Anostomidade Leporinus sp. 01 Pós-flexão 13 mm

Maio/2012

Ponto Familia Especie Quantidade Fase Comprimento Padrão

SG-IC-01 Characidae Astyanax bimaculatus 06 Juvenil 18 a 27 mm

SG-IC-02 Characidae Astyanax bimaculatus 03 Juvenil 22 a 36 mm

Hemigrammus sp. 04 Juvenil 21 a 26 mm

SG-IC-05 Characidae Hemigrammus sp. 01 - 22,3 mm

5.15. PESCA PROFISSIONAL

O Art. 26 do Código Nacional de Pesca diz que "Pescador profissional é aquele que

matriculado na repartição competente (SEAP) segundo as leis e regulamentos em vigor faz

da pesca sua profissão ou meio principal de vida”.

Para levantamento da pesca profissional, foram entrevistados pescadores na Área

de Influência Direta (AID) do empreendimento. As coletas dos dados foram realizadas de

maneira a contemplar as informações das comunidades de pesca ao longo de todo o trecho

de estudo que estivessem na Área de Influência Direta do empreendimento.

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127

Para as análises foram utilizadas formulários simples, observando a importância do

pequeno pescador para a economia e qualidade de vida local, de forma a caracterizar a

pesca na área da UHE Salto Grande.

Durante as vistorias realizadas, não foi constatada atividade de pesca profissional.

Na área de influência da UHE Salto Grande, somente na amostragem realizada em

agosto/2012, foi observada a presença de 02 (dois) pescadores amadores, sendo um do

sexo masculino e outro do feminino (ANEXO D).

Os entrevistados possuem ensino médio completo e não fazem parte de nenhuma

colônia de pesca profissional. Um deles relatou que realiza a atividade de pesca

semanalmente e o outro mensalmente, sendo o pescado utilizado para complemento

alimentar. Utilizam como petrecho vara, molinete e carretilha, e como isca minhocas, piabas

e iscas artificiais. Preferem pescar a montante da jusante da usina, sendo o piau, o mandi e

o dourado as espécies mais comuns. Os entrevistados afirmaram ainda que a quantidade de

peixes na área de influência da UHE Salto Grande tem reduzido e sugeriram a realização de

peixamentos.

5.16. PARECER SOBRE A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE STP

A matriz energética brasileira é predominantemente hidrelétrica. A despeito dos

avanços na produção de energia elétrica por fontes alternativas, elas não possuem escala

para atender as crescentes necessidades do país, tornando imprescindível a implantação de

novos empreendimentos hidrelétricos a curto e médio prazo (Carneiro-Junho 2008).

Apesar de seus incontestáveis benefícios energéticos a que os aproveitamentos

hidrelétricos estão associados, associam-se também impactos ambientais com destaque

para, a interferência nas populações de peixes, especialmente de espécies migratórias. Este

fato assume importância ainda maior quando se leva em conta a alta diversidade de

espécies de peixes nos rios brasileiros, e que os peixes migradores são componentes

importantes da economia e cultura da pesca de subsistência das populações humanas e da

água doce Neotropical (Carolsfeld & Harvey, 2003).

A implantação de barragens em rios pode causar a interrupção das rotas migratórias

destes peixes, e atualmente os sistemas para transposição de peixes constituem solução

clássica na tentativa de restaurar a conectividade longitudinal entre sítios de alimentação e

desova em rios.

Atualmente os reservatórios constituem parte da paisagem na maioria das bacias do

Brasil, resultado da opção de escolha do país por tal matriz energética.

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128

Usinas Hidrelétricas (UHEs) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) alteram o

fluxo original do rio bloqueando a migração da ictiofauna. Como consequência importante

disso, a redução da diversidade de peixes (Agostinho et al., 2003; Mérona et al., 1999) e até

mesmo a extinção local (Godinho & Godinho, 1994), principalmente das espécies

migratórias. Dentre as estratégias empregadas para atenuar os efeitos do bloqueio exercido

por barramentos na migração dos peixes, está a construção de Mecanismos de

Transposição de Peixes (MTPs) ou Sistemas de Transposição de Peixes (STPs), estruturas

hidráulicas que têm como objetivo principal permitir à subida e/ou descida dos peixes.

Algumas vezes, estes sistemas, ao invés de ajudar, são obstáculos à subida dos peixes,

pois, se os peixes não reconhecem prontamente a entrada da escada, podem permanecer

em suas imediações por tempo prolongado, atrasando a migração e comprometendo a

desova, ou mesmo jamais acessá-la. A construção de passagens para peixes tem sido uma

das estratégias adotadas pelo setor elétrico como forma de diminuir os efeitos de

barramentos sobre as comunidades de peixes.

• Migração

Migrações são observadas nos mais diferentes grupos animais (Dingle, 1996), sendo

realizadas também por peixes de diferentes espécies. Constituindo, em geral, uma

estratégia para escapar das restrições do sítio de reprodução quanto à disponibilidade de

alimentos, frequentemente conduzindo a aumento de crescimento, fecundidade,

sobrevivência e produção (Northcote, 1978).

A migração, definida por Northcote (1978), é o deslocamento entre dois ou mais

sítios disjuntos, com eventual retorno ao sítio original, que ocorre com periodicidade regular

e que envolve a maior parte da população das espécies de peixes.

O padrão básico de adultos inclui o deslocamento entre dois sítios principais, o de

alimentação e o de reprodução. A direção da migração depende das condições locais e

pode ser descendente, ou seja, para jusante (rio abaixo) ou ascendente, ou seja, para

montante (rio acima).

Neste complexo padrão de migração, os peixes migradores brasileiros migram (ou se

dispersam) ao longo dos rios durante todos os estágios de suas vidas, ou seja, ovos, larvas,

alevinos e adultos. Ovos e larvas movem-se somente para jusante, em migrações passivas,

e em algum ponto os jovens migra rio acima. Os jovens, possivelmente, também migram rio

abaixo. A migração rio acima por adultos é o movimento pré-desova mais comum já

encontrado entre os peixes brasileiros.

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129

Com relação aos efeitos diretos a montante de barragens, segundo Lariner (2001), a

formação de reservatórios pode afetar de forma dramática o habitat de espécies migradoras,

pela transformação de ambientes lóticos, ou seja, de água corrente, em ambientes lênticos,

com águas em baixas velocidades. Assim, independente das questões associadas à livre

passagem de peixes pela barragem, espécies que desovam em águas correntes podem ser

eliminadas, devido à perda de áreas de desova por alagamento.

Aspectos também relevantes é a significativa redução das chances de ovos e larvas

provenientes da eventual desova a montante alcançarem os sítios de alimentação a jusante

e, em consequência, de completarem seu ciclo de vida, devido o aumento da exposição à

predação por outros peixes e pássaros, ou mesmo da deposição no substrato do

reservatório, pela redução da velocidade do escoamento e pelo aumento da transparência

das águas (Agostinho et al., 2007).

Quirós (1988) conclui que a construção de barragens na parte superior de rios da

América Latina pode ter levado ao desaparecimento de estoques de peixes migradores nos

reservatórios e nos trechos de rio a montante daquelas estruturas. E que o mesmo ocorreu

em trechos de rio onde várias barragens foram construídas em série. Além disso, a

construção de barragens pode provocar, também, uma acentuada queda da produção

pesqueira. Principalmente pela substituição de espécies de piracema por espécies por

espécies de baixo valor comercial (Godinho, 1993). Essa modificação leva à alteração

acentuada nas condições socioeconômicas dos pescadores (Sato & Osório, 1998), e nas

atividades comerciais relacionadas à pesca.

Segundo Sato et al. (2003), os principais impactos sobre os peixes a jusante de

reservatórios parecem ocorrer em seu processo reprodutivo. Espécies que dependem de

cheias e de condições de temperatura específicas como gatilho para desova são as mais

afetadas, devido ás alterações introduzidas pelos reservatórios nos regimes hidrológicos,

com a atenuação e retardamento das cheias, e nas temperaturas da água. Diversos

impactos sobre populações de peixes a jusante de reservatórios são apresentados, dentre

os quais, a interrupção do processo migratório, a inibição da reprodução, o aumento da

vulnerabilidade à predação, a interferência nas áreas de alimentação e recrutamento de

filhotes, e a modificação na composição da ictiofauna.

A concentração de peixes a jusante de barragens, incluindo indivíduos desorientados

por escoamentos turbulentos dos vertedouros ou pela passagem pelas turbinas, quando

proveniente do reservatório, aumenta sua exposição à vulnerabilidade à predação por outros

peixes e pássaros.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

130

• Transposição

Os sistemas de transposição de peixes em barramentos de rios constituem solução

clássica para mitigação de impactos sobre espécies de peixes migradoras, do ponto de vista

da conservação da ictiofauna, porque possibilitam a restauração da conectividade

longitudinal entre os sítios de alimentação e reprodução, nas migrações ascendentes,

complementados pela passagem por turbinas, vertedouros e sistemas de contorno a partir

do reservatório, que permitem a restauração daquela conectividade nas migrações

descendentes.

Sucessos na recuperação de estoques de espécies migradores em rios com

barramentos têm sido obtidos com a implantação desses sistemas de transposição para

montante, conforme Moffit et al. (1982), Moring (1993), Clay (1995), Pereira-Assis et al. 2009

e Agostinho et al. 2009.

Os sistemas de transposição de peixes podem ser agrupados, de acordo com Clay

(1995), em três categorias gerais: Eclusas, elevadores e escadas.

a) Eclusas de peixes

Eclusas são sistemas que possuem uma câmara, na qual os peixes entram ao nível

da água a jusante, que se enche, periodicamente. Quando o nível de água do seu interior

atinge o nível do reservatório, os peixes podem vencer o desnível da barragem e prosseguir

para montante. As eclusas do tipo Borland são de uso mais disseminado principalmente na

Europa, suas principais desvantagens é a sua capacidade seletiva para determinadas

espécies de peixes migradores, principalmente as de grande porte.

b) Elevadores de peixes

Elevadores de peixes são sistemas mecânicos que transportem os peixes de forma

passiva, através da utilização de compartimentos estanques. Os elevadores mais comuns

são aqueles em que os peixes numa caçamba içada por cabo (captura e transporte aéreo) e

liberados diretamente sobre um canal ao nível de reservatório e aqueles em que os peixes

são transportados por caminhões (captura e transporte terrestre). Por captura entende-se a

utilização de um escoamento de atração dos peixes ao interior de um canal onde serão

capturados de forma eficiente e cuidadosa.

As principais vantagens dos elevadores sobre as eclusas são a maior eficiência,

devido à maior capacidade de transposição de peixes por ciclo, e à pronta liberação dos

peixes no reservatório.

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131

c) Escadas de peixes As escadas de peixes, de acordo com Kamula (2001), do ponto de vista biológico,

são estruturas que permitem aos peixes vencerem os obstáculos em seus deslocamentos

migratórios enquanto que do ponto de vista hidráulico, são estrutura de dissipação de

energia. As escadas de peixes do tipo ranhura vertical são constituídas de uma série de

tanques em desníveis, que são separados por defletores localizados junto a uma das

paredes do canal ou mesmo às duas, que possuem uma abertura ou ranhura ao longo de

toda a vertical. O escoamento ocorre através da ranhura e é direcionado para o interior do

tanque, e sua energia é dissipada através da circulação em torno de um ou dois eixo(s)

vertical(is), perpendicular(es) ao fundo do canal. O padrão de escoamento e a consequente

distribuição de velocidades e dissipação de energia praticamente independente da lâmina d

água no interior dos tanques. Os peixes podem fazer a travessia dos defletores ao longo de

toda a lâmina d água, na profundidade de sua preferência.

Apesar dessa discussão, é evidente a importância do conhecimento das

características dos diversos sistemas de transposição de peixes, tanto nos aspectos de

engenharia quanto biológico, particularmente para espécies de peixes neotropicais, para

aqueles casos, cada vez mais freqüentes, em que sua implantação for necessária, seja por

motivos de conservação e manejo, seja por exigências legais.

Outro aspecto a considerar é o comportamento reofílico dos peixes, ou seja, a

orientação e o movimento contra o escoamento (Pavlov, 1989), mais acentuado em algumas

espécies migradoras, que leva indivíduos a se concentrarem junto aos tubos de sucção das

turbinas e à região de restituição do escoamento de vertedouros em aproveitamentos

hidrelétricos.

Em decorrência desse comportamento reofílico, algumas operações e de

manutenção de reversão do modo de operação das turbinas podem ocasionar,

eventualmente, mortalidade de peixes. Isso também pode ocorrer naqueles aproveitamentos

cuja região de restituição do escoamento vertido não possui água na maior parte do ano,

ocasionando o aprisionamento de indivíduos em poços ali formados, após a operação de

fechamento das comportas dos vertedouros. Estes aspectos, dificilmente encontrados na

literatura, podem ocasionar impactos sobre populações de peixes a jusante, dependendo da

sua magnitude.

De acordo com Kamula (2001), do ponto de vista biológico, as escadas de peixes

são estruturas que permitem aos peixes vencerem os obstáculos em seus deslocamentos

migratórios, enquanto que do ponto de vista hidráulico, são estruturas dissipadoras de

energia.

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

132

Estudos de monitoramento e avaliação de aspectos de ictiofauna foram realizados,

infelizmente, apenas para um pequeno número de escadas de peixes dentre as construídas

no país (Godinho et al., 1991, Agostinho et al., 2002). Com base nos resultados desses

poucos estudos, existe certa controvérsia com relação aos efeitos da implantação de

sistemas para transposição de peixes sobre populações de espécies migradoras

neotropicais (Pelicice & Agostinho, 2008; Godinho & Kynard, 2007).

O canal de entrada é, provavelmente, a parte mais importante dos sistemas de

transposição. Caso a sua localização seja definida de forma inadequada e não seja

encontrado facilmente pelos peixes, pode conduzir a operação ineficiente do sistema de

transposição, por causar atraso na sua entrada na escada, ou mesmo impossibilitar sua

migração para montante (Clay, 1995; Von Gunten et al., 1956), ainda que o restante do

sistema, como um todo, esteja tecnicamente correto e funcione adequadamente.

O canal de entrada é equipado, geralmente, com uma comporta, junto ao Canal de

Fuga, que tem como objetivo criar um jato capaz de atrair os peixes para seu interior, onde

deverão encontrar condições de escoamento com velocidades suficientes para fazê-los

prosseguir em direção à escada.

Para imposição de velocidades de escoamento na entrada do canal superiores à do

escoamento do canal de fuga, em toda faixa de variação de níveis d água para as quais o

sistema deve funcionar, geralmente são utilizadas comportas na extremidade jusante do

canal de entrada.

• Considerações sobre sistemas de transposição

Sistemas de transposição de peixes podem fornecer, para indivíduos de diferentes

espécies, um caminho seguro para o reservatório e trechos de rio a montante, onde poderão

encontrar locais adequados para alimentação e desova. Ao mesmo tempo em que

constituem alternativas viáveis para a redução da possível mortalidade de peixes naquelas

regiões de perigo, pela redução do número de indivíduos a jusante.

Segundo Coutant & Whitney (2000), a transposição de peixes para jusante é um desafio a

ser vencido em todo mundo.

Enquanto a entrada de sistemas de transposição de peixes para montante encontra-

se, em geral, no canal de fuga ou junto à casa de força das usinas e PCH´s, uma região de

escoamento confinado, onde as velocidades do escoamento provenientes das turbinas, da

ordem de 1,0 a 2,0 m/s, facilitam a localização daquela entrada pelos peixes, a saída desses

sistemas de transposição usualmente é posicionada no reservatório, em regiões

relativamente distantes das estruturas de vertedouros e tomada d´água, para evitar que

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

133

sejam eventualmente induzidos a retornar para a região de jusante, na hipótese de

desorientação na saída daqueles sistemas.

Como as velocidades de escoamento em reservatórios são muito baixas e as vazões

escoam pelas tomadas d´água, ao longo de todo o ano, e também pelos vertedouros, nos

períodos de cheias, a saída dos sistemas de transposição de peixes para montante, com

vazões comparativamente muito mais baixas, muito dificilmente é localizada por peixes em

migrações descendentes. Essa dificuldade é ainda maior para ovos e larvas, que se

deslocam de forma passiva.

Grandes esforços têm sido despendidos, em outros países, para se entender como

os peixes negociam sua passagem para jusante em Usinas Hidrelétricas e Pequenas

Centrais Hidrelétricas lhes fornecer vias seguras que minimizem a mortalidade provocada

durante a passagem pelas turbinas e pelos vertedouros.

Segundo Therrien & Bourgeois (2000), estudos nas turbinas Kaplan, por exemplo, indicam

que as taxas de mortalidade variam de 0 a 20%.

Variações súbitas na pressão, choque e compressão contra as pás, desorientação

devido à alta turbulência no tubo de sucção, e conseqüente susceptibilidade a predadores,

segundo Cada (2001), são as principais causa de morte de peixes migradores que

atravessam a barragem através das turbinas.

Sendo assim de forma geral, sistemas e mecanismos de transposição tem tido sua

eficiência na manutenção da diversidade de peixes controlada com rigor no Brasil (Godinho

et al., 1991; Agostinho et al., 2002). Aspectos relevantes da manutenção de populações de

peixes em ambos os segmentos inferior e superior do rio criado artificialmente por barragens

não podem mais ser negligenciados nos estudos de avaliação da conveniência de

instalação de tais passagens (Clay 1995; Agostinho et al., 2002).

Não se sabe se existe procura pelos peixes às rotas alternativas (tributários ou

outros rios próximos), ou se permanecem agregados perto da barragem. Alguns trabalhos

têm sido conduzidos por meio de telemetria principalmente na Usina de Itaipu (Hahn et al.

2004) e com espécies de Dourado que é uma espécies considerada vulnerável em algumas

bacias hidrográficas do Brasil (Hahn et al. 2011). Outra questão importante refere-se ao

comportamento daqueles que conseguem passar a represa, pois quando os peixes passam

existem facilidades. No entanto, há dúvidas sobre a capacidade do peixe para continuar o

seu movimento migratório. Embora Agostinho et al (1999) apresentaram evidências que isso

é possível, a evidência empírica é ainda escassa. Os poucos trabalhos para avaliar a

eficácia dos mecanismos de transposição de peixes foram realizados em grandes usinas e

não em PCHs e, a partir destes, é possível verificar algumas conclusões, as quais mostram

que os mecanismos de transposição são seletivos, ou seja, o conjunto de espécies que

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

134

efetivamente ascende às escadas é dominado por poucas espécies, podendo incluir entre

as dominantes ou aquelas que não necessitam ser transpostas.

A bacia hidrográfica do rio Doce drena aproximadamente 12% do território Mineiro, a

sua fauna de peixes é pouco conhecida, mas estimativas atuais sugerem que existem 77

espécies, sendo 37 delas endêmicas e fortemente ameaçadas devido ao elevado grau de

alterações antrópicas (Godinho & Vieira, 1998). No Médio rio Doce, que vai do rio Piracicaba

até o rio Manhuaçú na cidade de Aimorés, é uma região diversificada de atividades

econômicas, prevalecendo as grandes indústrias no vale do aço e as atividades

agropecuárias. É o trecho mais degradado e crítico da Bacia, existindo estudos que

apontam ser uma região em acelerado processo de desertificação devido à rápida retirada

de suas matas, grandes monoculturas de eucaliptos e grandes áreas de pastagens, assim

como a má utilização do solo e o rápido aparecimento das erosões, que assoreiam o leito do

rio, lixos e esgotos industriais e domésticos.

A Sub-bacia do rio Santo Antônio se destaca pela riqueza de seus recursos naturais

representados pela grande diversidade de sua fauna e flora, pelos seus recursos hídricos e

também por seu grande potencial de geração de energia elétrica. A monocultura do

eucalipto ocupa área significativa, principalmente na região do baixo Santo Antônio. A

formação vegetal natural da bacia é praticamente toda classificada como floresta estacional

semidecidual.

De acordo com os dados do presente monitoramento, dentre as espécies capturadas

nas áreas do empreendimento, citam-se: Astyanax scabripinnis, Astyanax bimaculatus,

Astyanax sp., Cichlassoma sp., Cichlasoma facetum, Pimelodella sp., Acestrorhynchus

falcatus, Charax sp, Oligosarcus argenteus, Hoplias intermedius, Hoplias malabaricus,

Phalloceros caudimaculatus, Cichla sp., Geophagus brasiliensis, Rhamdia quelen,

Rhinelepis aspera, Hypostomus sp., Hypostomus sp1, Hypostomus sp2, Hypostomus sp3,

Galeocharax knerii, Crenicichla lepidota, Pachyurus adspersus, Pimelodella sp.

Destas, Leporinus conirostris, Henochilus wheatlandii, Leporinus copelandii,

Leporinus sp., Oligosarcus argenteus, Prochilodus sp. e Pimelodus maculatus apresentam

comportamento migratório. Com exceção da última, todas as outras espécies precisam de

um gatilho ecológico para se reproduzir, enquanto que P. maculatus se reproduz durante

todo o ano por ter desova parcelada.

Apesar de no sudeste não termos uma sazonalidade bem marcada, a maioria das

espécies de peixes executam suas migrações nos períodos em que os rios aumentam seu

nível, nos meses em que chove mais. Durante o período reprodutivo, espécies movimentam-

se rio acima em busca de ambientes adequados para desova, viajando longas ou médias

distâncias em direção aos tributários de ordem inferior.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

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A reprodução é reconhecidamente um dos mais importantes aspectos estudados

para avaliarem-se os efeitos do represamento de um rio sobre a comunidade de peixes,

dada à importância desse processo na manutenção das populações. Portanto, a avaliação

do sucesso reprodutivo de diferentes espécies parece ser uma medida adequada para

detectar efeitos imediatos de perturbações de fluxo na comunidade (Poff & Ward, 1990).

• Aspectos a serem considerados na tomada de decisão em se adotar STPs

como medida de manejo e conservação de estoque de p eixes sujeitos a

barramentos.

• Ordem do rio principal que sofreu o barramento – Rios de pequeno porte (primeira,

segunda terceira ordens) raramente suportam espécies migradoras de grande e médio

porte em sua calha principal. Sendo assim não indicado se adotar STPs.

• Tributários que desaguam à jusante e/ou a montante do rio principal que sofreu

barramento – Quando rios de médio (quarta e quinta ordem) e grande porte (acima de

quinta ordem) que suporte uma ictiofauna migratória e comercial sofrem barramentos e

não recebem tributários de mesma grandeza a jusante ou a montante do barramento os

STPs são indicados para a manutenção da conexão de espécies aos sítios de

alimentação e reprodução.

• Composição da Ictiofauna – Os STPs podem ser indicados quando O rio que principal

que sofre barramento, abriga espécies migratórias e comerciais.

• Características de ocupação e uso do solo e características sócios ambientais no entorno

do rio principal que sofre oi barramento – STPs não são indicados quando a degradação

do entorno do mesmo além de sua alta eutrofização artificial, visto que a modificação na

vazão do empreendimento pode inutilizar a água do rio para quaisquer fins, além de não

suportar espécies migratórias que possuem restrições ambientais extremas.

• Parecer técnico

A Usina de Salto Grande apresenta a maior complexidade de todas as usinas do

leste. Talvez por isso, apresenta uma maior diversidade da Ictiofauna e também de espécies

migradoras, o que aumenta o pool regional de espécies da Bacia de uma forma geral. Esta

Ictiofauna, apresenta espécies muito importantes para diversidade do rio Doce, espécies

raras como Henochilus wheatlandii e do migrador de grande porte Prochilodus sp. apesar de

importantes estão com status populacional ameaçado na Usina de Salto Grande. E, de

acordo com a Ictiofauna capturada durante o monitoramento, a Usina de salto Grande

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apresenta características de uma usina em estágio avançado de sucessão, apresentando

um padrão de comunidade íctia, senescente comum em Usinas ou PCH´s com mais de 40

anos de operação, abrigando, na sua maioria, espécies de peixes oportunistas e

generalistas com poucas exigências a requisições ambientais para completarem os seus

ciclos de vida.

Um ponto que deve ser verificado seria a disposição de reservatórios em sequência,

onde a jusante de um barramento pode ser o reservatório do barramento rio abaixo,

podendo colocar algumas espécies mais raras em status de vulnerabilidade, diminuindo as

possibilidades de sítios reprodutivos para estas espécies e por aumento da predação por

espécie de predadores que geralmente se estabilizam melhor em águas lênticas. Além

disso, deve se considerar que as barragens a montante, controlam a vazão dos

reservatórios a jusante artificialmente e isso em uma situação, por exemplo, de estiagem

pronunciada, pode mudar o status populacional de algumas espécies de peixes que

precisariam de um volume mínimo de água para seu ciclo biológico.

Vale salientar também a presença da PCH Funil no meio desta dinâmica hidrológica

dos empreendimentos, já que apesar da área livre entre esta PCH e a Usina de Salto

grande, não existir tributários com volume considerável de água para sustentar como rota

alternativa as espécies de peixes migradores do rio Santo Antônio e consequentemente na

Bacia do rio doce. E que com isso deve-se ter atenção em adotar Sistemas de

Transposição.

Em caso de se adotar Sistemas de Transposição na Usina de Salto grande, deve-se

direcionar o monitoramento da Ictiofauna em espécies migradoras e ovos e larva para se

detectar as áreas e locais utilizados para recrutamento das espécies deste grupo funcional

com coletas mensais, como feito nas PCHs em sequência no rio Grande, afluente do rio

Paraíba do Sul feito por (Energisa, 2010). Outro fator importante seria a realização de

atividades relacionadas à educação ambiental com toda a população do entorno, prefeitura,

órgãos ambientais, dentre outros, para que diminuam os problemas de degradação

ambiental, que agravam a situação da Usina.

Em relação à transposição de espécies exóticas para montante, diminuí as chances

de espécies nativas que colonizam estas áreas de encontrarem sítios de reprodução e

aumentar os riscos de predação para as mesmas. Em reservatórios de usinas hidrelétricas,

em geral, existe uma tendência de proliferação de espécies generalistas e predadoras

características da maioria das espécies exóticas. Em usinas que estão dispostas em

sequência, muitas vezes a jusante de uma barragem, se torna reservatório da usina rio

abaixo, aumentando a área de vida de espécies generalistas. Em caso de transposição de

espécies exóticas para montante, seria ocupada outra região em que espécies nativas mais

raras poderiam estar encontrando sítios reprodutivos para completar seu ciclo de vida. Em

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atividades de resgate de Ictiofauna de enchimento e desvio de rio as espécies de peixes

exóticos são sacrificadas, como ocorridas no rio Grande, Rio de Janeiro (Energisa, 2010 e

2011). Sendo assim, qualquer atitude em relação a estas atividades devem ser bem

avaliada.

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6. DISCUSSÃO

A transformação do ambiente lótico em lêntico é o primeiro impacto observado na

construção de empreendimentos hidrelétricos ou de qualquer barramento de um rio. A

hidrologia local é severamente alterada, significando que as condições químicas e físicas da

água são modificadas (alteração limnológica) e, com isso há formação de um novo

ambiente, com novos habitats e à perda de outros.

O principal objetivo do presente estudo é realizar o levantamento e o monitoramento

da composição ictiofaunística, além de avaliar possíveis impactos ambientais causados as

populações de peixes na área de influência da UHE Salto Grande.

No período 2011/2012, foram capturados 842 (oitocentos e quarenta e dois)

indivíduos, sendo 296 (duzentos e noventa e seis) em agosto/2011, 283 (duzentos e oitenta

e três) em novembro/2011, 158 (cento e cinquenta e oito) em fevereiro/2012, e 105 (cento e

cinco) em maio/2012. Esses indivíduos pertenciam as ordens Characiformes, Perciformes e

Siluriformes.

Na primeira campanha os indivíduos coletados pertenciam a 03 (três) ordens

(Characiformes, Perciformes e Siluriformes), distribuídos em 11 (onze) espécies distintas.

Em novembro/2011, também foram capturados representantes destas 03 (três) ordens,

distribuídos em 08 (oito) famílias e 17 (dezessete) espécies. Na amostragem realizada em

fevereiro/2012, novamente foram capturados indivíduos pertencentes as ordens

Characiformes, Perciformes e Siluriformes, distribuídos em 06 (seis) famílias e 13 (treze)

espécies.

Comparando-se os resultados obtidos neste monitoramento, com aqueles

encontrados em 2009/2010 e 2010/2011, foram observados os resultados apresentados na

Tabela 24.

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Tabela 24: Composição ictiofaunística da UHE Salto Grande

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum UHE Salto Grande

2009/20101 2010/20112 2011/2012

CHARACIFORMES

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro

X

Anostomidae

Leporinus conirostris piau X X X Leporinus copelandii piau-vermelho X X X

Leporinus sp. piau X X Hypomasticus mormyrops timburé X

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo X X X Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-vermelho X

Astyanax sp. lambari X X Astyanax sp1 lambari

X

Astyanax sp3 lambari X Brycon sp.1 piabanha X

Brycon devillei piabanha X Brycon nattereri piabanha X

Brycon sp. piabanha X Charax sp. Peixe cachorro X

Galeocharax knerii cigarra X X Henochilus wheatlandii andirá

X

Metynnis maculatus pacu-peva X Oligasarcus argenteus Lambari-cachorro X X Oligosarcus solitarius lambari bocarra X

Prochilodontidae Prochilodus sp Curimba

X

Erythrinidae Hoplias intermedius trairão X X Hoplias intermedius trairão X Hoplias malabaricus traíra X X X

PERCIFORMES Cichlidae

Crenicichla sp. patrona

X X Crenicichla lepidota Joaninha X

Cichlasoma sp cará X Geophagus cf. altifrons acará X Geophagus brasiliensis acará X X X Oreochromis niloticus tilápia do nilo X

Tilapia rendalli tilápia X X

1 Monitoramento realizado pela Empresas PRB Ambiental Consultoria e Projetos no período 2009/2010. 2 Monitoramento realizado pela Empresas Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda no período 2010/2011.

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ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum UHE Salto Grande

2009/20101 2010/20112 2011/2012 Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina X X X

GYMNOTIFORMES Gymnotidae Gymnotus carapo sarapó X CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú X

SILURIFORMES

Auchenipteridae Trachelyopterus striatulus cumbaca X Glanidium melanopterum bagrinho X

Auchenipterus sp.1 mandi X Callichthyidae Hoplosternum littorale cascudo X

Heptapteridae Rhamdia quelen bagre X X X Pimelodella sp. mandi X

Loricariidae

Hypostomus affinis cascudo X X Hypostomus sp. cascudo X Hypostomus sp2 cascudo X Hypostomus sp3 cascudo X

Loricariichthys castaneus cascudo X X Trichomycteridae Trichomycterus sp. cambeva X

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo X X X

CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa X

Ctenopharyngodon idella carpa-capim X N° de espécies 24 29 23

N° de indivíduos 834 1.339 842

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Em 2009/2010, foram coletados 834 (oitocentos e trinta e quatro) indivíduos

agrupados em 24 (vinte e quatro) espécies. Em 2010/2011, foram capturados 1.339 (mil

trezentos e trinta e nove) indivíduos, distribuídos em 27 (vinte e sete) espécies. Já no

período 2011/2012 foram coletados 842 (stessentos e trinta e sete) espécimes, distribuídos

em 23 (vinte e três) espécies distintas.

Algumas espécies apresentaram um número restrito de representante capturado em

uma única estação de amostragem ou campanha, enquanto outras se apresentaram mais

abundantes, como é o caso de Geophagus brasiliensis e Astyanax bimaculatus. Desta

forma, se faz necessário a continuação do monitoramento, uma vez que a composição das

espécies em cada um dos pontos encontra-se indefinida.

Segundo Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi, principalmente de

Characiformes e Siluriformes, é comum em rios neotropicais. Este fato foi observado na

UHE Salto Grande, uma vez que este grupo correspondeu a 64%, 55%, 81% e 67% do total

capturado em agosto, novembro/2011, fevereiro e maio/2012, respectivamente.

Em relação a abundância das ordens, verificou-se que na primeira, na terceira e na

quarta amostragem, os Characiformes foram mais representativos, correspondendo a 61%,

79% e 65% do total capturado, respectivamente. Já na segunda campanha, os Perciformes

foram mais abundantes, correspondendo a 44,5% do total amostrado, seguido pelos

Characiformes com 40%.

Quanto à abundância das famílias, em agosto/2011, fevereiro e maio/2012, verificou-

se o predomínio de indivíduos pertencentes à família Characidae, representada

principalmente pela espécie Astyanax bimaculatus. Nestas três amostragens, essa espécie

foi a mais representativa. Já em novembro/2011 a família Cichlidae foi mais representativa,

sendo composta principalmente por Geophagus brasiliensis, com 69 (sessenta e nove)

indivíduos.

De modo geral, em todas as campanhas realizadas, observou-se valores baixos de

CPUE, visto que as menores malhas apresentaram as maiores eficiências em captura.

Vieira (2009) salienta que reservatórios de usinas hidrelétricas construídas na região do alto

rio Doce abrigam uma fauna de peixes menos diversa, em que a maioria das espécies é de

pouca exigência quando às características do ambiente. Essas espécies geralmente são de

pequeno porte e não contribuem de fato para a produtividade em biomassa do local,

corroborando com os resultados encontrados no presente monitoramento.

Nas quatro amostragens, os peixes capturados apresentaram predominantemente

um pequeno porte. Segundo Castro (1999), o número e a composição das espécies variam

muito de acordo com o porte e porção do riacho, da região ou bacia. Já para Vazzoler

(1996) incluem-se na categoria "pequeno porte" aquelas espécies com comprimento total

máximo menor que 200 mm, "médio porte" aquelas entre 200 e 400 mm, e "grande porte"

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aquelas maiores que 400 mm. Entretanto, não há consenso quanto ao limite de tamanho de

um peixe de pequeno porte, pois Castro (1999) atribui o comprimento igual ou inferior a 150

mm como limite máximo.

Observou-se ainda o predomínio de indivíduos em estágio de maturação gonadal

avançada (Estágio 2C) na primeira, na segunda e na terceira campanha, sendo

representados principalmente pelas espécies Astyanax bimaculatus e Geophagus

brasiliensis. Já em maio/2012, os indivíduos em estágio de maturação inicial (2A) foram

mais abundantes, sendo predominantes em praticamente todas as espécies dissecadas. De

acordo com a autoecologia das espécies, os resultados obtidos para os estágios de

maturação gonadal estão relacionados com o período reprodutivo de algumas espécies

(primavera-verão).

Segundo os dados brutos e o IP nos pontos monitorados na UHE Salto Grande

observou-se o predomínio das espécies oportunistas Astyanax bimaculatus, Geophagus

brasiliensis e Oligasarcus argenteus. Estes resultados podem estar relacionados,

principalmente, ao fato dessas espécies apresentarem grande mobilidade, permitindo o

acesso desta em todas as áreas do empreendimento.

Os indivíduos capturados neste empreendimento apresentaram principalmente

hábitos alimentares generalistas e oportunistas. Durante seu ciclo de vida, os peixes de

riachos neotropicais deparam-se com variações temporais e espaciais que refletem

diretamente na oferta do recurso alimentar (POWER, 1983).

A maioria das espécies, que provavelmente irão direcionar as decisões e propostas

de manejo para as áreas sobre a influência do empreendimento em questão, foram

capturadas nas áreas de reservatório e a montante. Dentre elas destacam-se espécies

migradoras Leporinus copelandii, Leporinus conirostris, Astyanax bimaculatus, Pachyurus

adspersus, Galeocharax knerii, Hypostomus sp2, Hypostomus sp.3, Pimelodus maculatus,

Pimelodella sp e Rhamdia quelen.

As regiões de montante apresentam características para recrutamento de indivíduos

de pequeno porte e alevinos, principalmente no ponto SG-IC-01, com grande quantidade de

abrigos (locais mais rasos e com vegetação marginal e submersa). Os pontos a jusante

apresentam características que impõem restrições a maioria das espécies de peixes, com

exceção aos exemplares de pequeno porte e reofílicos, uma vez que a correnteza

encontrava-se moderada na maioria deste pontos.

Também é importante salientar que foram caputurados exemplares da espécie

Henochilus wheatlandii a montante, no reservatório e no TVR, em fevereiro/2012, e a

montante em maio/2012. Essa espécie é nativa da bacia do rio Doce e encontra-se na

categoria criticamente ameaçada de acordo com a lista de peixes ameaçados de extinção

para o Estado de Minas Gerais. De acordo com o artigo publicado no site Redectiodoce, o

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

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Andirá, (Henochilus wheatlandii) é uma espécie endêmica do rio Santo Antônio, quase

sempre limitada à montante da UHE de Salto Grande. Ao longo da vida apresentam

mudanças de hábitos alimentares, consumindo invertebrados aquáticos na fase juvenil – até

os 15 cm de comprimento – e alimentando-se de matéria vegetal (Ficus e podostomatáceas)

e “lacrau”, a forma larval de uma espécie da família Corydalidae, Ordem Megaloptera e que

vive sob as pedras em ambientes de água corrente. Quando adultos atinge 41,3 cm e

apresenta similaridade morfológica apenas com a espécie Chilobrycon deuterodon que

ocorre no Peru (LIMA, et al. 2003).

Em relação à pesca, não foram detectadas colônias ou associações de pescadores.

Foi detectada a presença de pescadores amadores, apenas na amostagem de agosto/2011,

que mencionaram utilizar o pescado com complementar o alimento familiar. Os

entrevistados ressaltaram que a quantidade de peixes e variedade de espécies vem

reduzindo durante os anos e sugeriram que seja realizada atividades de peixamento na UHE

Salto Grande.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A morfometria da bacia de captação, a vazão, o padrão de circulação, a

profundidade, a área, o desenho da barragem e os procedimentos operacionais são

algumas das variáveis que afetam a estrutura e a dinâmica das comunidades bióticas em

reservatórios. Essas variáveis tornam cada reservatório uma entidade particular, cujo

manejo requer informações localizadas.

Os maiores impactos para a região da UHE Salto Grande provavelmente ocorrerem

no período de construção de barramentos para geração de energia elétrica e da

transformação do ambiente lótico em lêntico. No entanto, essa não é a única ameaça à

ictiofauna local. Segundo o IGAM (2010) a região do médio rio Doce possui um conjunto

expressivo de atividades econômicas que geram um alto grau de impacto ambiental tendo

seu índice de qualidade das águas (IQA) mantido como médio ao longo de toda a sua

extensão. Dentre essas atividades inclui-se a siderurgia e a fabricação de celulose, além de

expressiva concentração urbana e grandes monoculturas de eucalipto. Ao longo dos anos

todas essas atividades podem ter contribuído para a simplificação da ictiofauna registrada

atualmente na região estudada.

A UHE Salto Grande é peculiar pela presença de dois reservatórios que abrigam

espécies migradoras, como por exemplo, Leporinus copelandii e Leporinus conirostris. Esse

empreendimento pode ser considerada uma represa “velha”, pois possui mais de 50 anos de

operação, inerente a isso tem-se o reflexo na composição e abundância das espécies de

peixes que colonizam as localidades sob influência deste empreendimento. O padrão

observado foi uma proliferação de espécies oportunistas generalistas com maior capacidade

de colonização.

Em relação a construção ou não de um sistema de transposição, um fator importante

para da TVR do reservatório de Santo Antônio, foi a baixa captura de espécies migradoras,

o que pode ser um reflexo das espécies estarem procurando outras localidades para se

reproduzirem ou ainda a forte pressão de predação da localidade pela predominância de

espécies predadoras.

No reservatório de Guanhães, vale salientar a grande presença de espécies de

migradores, isto provavelmente ocorre pela grande área de dispersão para recrutamento

das espécies, além da presença de lagoas marginais que possibilita que as espécies

consigam manter um status populacional constante. Esse reservatório apresenta condições

de recrutamento favoráveis as espécies de migradores, visto que foi capturada uma

biomassa expressiva de migradores em praticamente todos os estágios reprodutivos. Já no

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reservatório de Santo Antônio, não existe nenhum sítio favorável para recrutamento de

espécies migradoras, além disso, há uma abundância preponderante de espécies

generalistas e predadoras.

Em todas as campanhas, foi verificada a presença de espécies exóticas e

generalistas, além de predadores. A principal influência das espécies exóticas presentes na

UHE Salto Grande, é a predação dos ovos, já que a maioria destas espécies exóticas

forrageiam no fundo, além de colonizarem os possíveis sítios de recrutamento de

migradores (lagoas marginais). Na terceira e na quarta amostragem, também foram

capturados exemplares da espécie Henochilus wheatlandii, sendo esta criticamente

ameaçada de extinção.

Diante dos resultados apresentados, é importante a realização de mais estudos na

área de atuação da UHE Salto Grande para que se possa realizar o direcionamento de

ações referentes à conservação e manejo da fauna ictía, inclusive das espécies

consideradas reofílicas e raras. Se faz necessário investigar a complexidade envolvida nas

áreas de reservatório e a jusante. Sugere-se ainda a inclusão de um ponto de coleta, logo

abaixo do reservatório de Santo Antônio, para que se possa acompanhar as dinâmicas

populacionais, principalmente das espécies de migradores.

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153

ANEXOS

ANEXO A

DADOS BRUTOS – AGOSTO/2011

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154

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 22 106 F 3 0,2 0,909091 A 0,5

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 19 103 M 2C 0,1 0,526316 D 0

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 19 99 M 2C 0,1 0,526316 D 0

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 65 M 2C 0,1 0,714286 D 0

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 65 F 2B 0,2 1,538462 D 0

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 64 F 2C 0,5 3,846154 D 0

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 61 F 2A 0,1 0,909091 D 0

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 32 111 M 2C 0,1 0,3125 B 0,3

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 27 111 M 2C 0,1 0,37037 A 0,7

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 25 104 F 2B 0,1 0,4 D 0

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 48 98 F 2A 0,3 0,625 D 0

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 26 82 F 2C 2,3 8,846154 D 0

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 264 246 F 3 2 0,757576 D 0

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 182 205 M 2B 0,3 0,164835 B 0,4

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 118 185 M 2B 0,2 0,169492 A 2

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 107 176 M 2C 0,6 0,560748 A 3

SG-IC-01 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 62 119 na na na na na na

SG-IC-01 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 33 85 na na na na na na

SG-IC-01 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 21 76 na na na na na na

SG-IC-01 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 64 na na na na na na

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 19 96 M 2C 0,1 0,526316 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 83 M 3 0,1 0,588235 B 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 81 F 2B 0,3 1,875 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 73 M 2C 0,1 0,769231 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 74 M 2C 0,1 0,714286 A 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 73 F 2B 0,3 2,142857 A 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 74 M 2C 0,2 1,428571 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 74 F 2C 0,3 2,307692 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 71 M 2C 0,1 0,833333 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 73 F 2C 0,2 1,666667 B 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 F 2B 0,1 0,833333 B 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 73 F 2B 0,2 1,538462 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 71 M 2C 0,1 0,769231 D 0

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 70 M 2B 0,1 0,833333 B 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 69 F 2C 0,3 2,727273 B 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 67 M 2B 0,1 0,909091 D 0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

155

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 68 M 2C 0,1 0,909091 A 0,1

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 67 x x x x x x

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 67 F 2B 0,4 3,636364 A 0,1

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 16 67 F 2C 0,8 5 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 66 M 2B 0,1 0,666667 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 65 M 2C 0,2 1,818182 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 67 F 2C 0,9 7,5 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 66 F 2C 0,6 5,454545 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 64 F 2C 0,5 4,545455 B 0,1

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 65 M 2B 0,1 0,909091 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 65 F 2C 0,7 7 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 63 M 2B 0,1 0,909091 B 0,1

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 62 F 2C 0,4 3,636364 A 0,2

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 61 F 2C 0,6 6 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 60 F 2C 0,4 4 D 0

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 62 F 2C 0,6 6 D 0

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 22 87 M 2B 0,2 0,909091 A 0,1

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 21 86 F 2C 2,5 11,90476 B 0,2

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 79 M 2C 0,2 1,176471 A 0,3

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 19 81 M 2B 0,2 1,052632 A 0,2

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 18 82 M 2B 0,2 1,111111 C 0,1

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 83 M 2C 0,2 1 B 0,2

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 18 81 F 2C 2,3 12,77778 D 0

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 82 F 2C 2,1 13,125 D 0

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 80 M 2C 0,2 1,333333 B 0,1

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 78 M 2B 0,1 0,714286 A 0,3

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 77 M 2C 0,2 1,333333 D 0

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 76 F 2B 0,4 2,857143 A 0,2

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 75 M 2B 0,2 1,25 B 0,1

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 21 78 M 2C 0,2 0,952381 D 0

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 17 73 na na na na na na

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 35 117 M 2C 0,3 0,857143 D 0

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 35 117 M 2C 0,3 0,857143 D 0

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 31 118 na na na na na na

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 36 118 na na na na na na

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 34 120 M 2C 0,3 0,882353 D 0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

156

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 28 108 M 2C 0,3 1,071429 D 0

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 22 100 na na na na na na

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 22 91 na na na na na na

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 22 90 F 3 0,2 0,909091 A 0,2

SG-IC-02 M8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 387 258 x x x x x x

SG-IC-02 M8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 354 241 x x x x x x

SG-IC-02 M8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 250 213 x x x x x x

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 82 F 3 0,3 1,5 A 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 81 F 2C 0,3 1,5 C 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 19 79 x x x x x x

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 78 x x x x x x

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 77 M 2C 0,3 1,875 A 0,2

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 76 M 2C 0,3 1,875 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 74 M 2B 0,2 1,428571 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 75 F 3 0,3 2 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 77 F 3 0,3 2 A 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 73 M 2C 0,3 2,142857 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 74 M 2B 0,3 2,142857 A 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 73 x x x x x x

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 74 x x x x x x

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 73 M 2B 0,3 2,5 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 73 M 2C 0,2 1,666667 A 0,2

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 74 M 2B 0,2 1,666667 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 73 M 2C 0,4 3,076923 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 M 2B 0,2 1,666667 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 M 2B 0,2 1,666667 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 71 F 2B 0,1 0,833333 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 70 M 2B 0,2 1,666667 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 73 M 2B 0,2 1,538462 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 F 2B 0,1 0,833333 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 72 F 3 0,1 0,909091 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 71 F 2B 0,1 0,909091 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 F 3 0,1 0,833333 A 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 73 M 2B 0,2 1,666667 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 72 F 2B 0,1 0,909091 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 71 M 2B 0,2 1,818182 D 0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

157

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 F 3 0,1 0,833333 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 71 M 2B 0,2 1,818182 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 71 F 2B 0,1 0,909091 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 71 M 2B 0,2 1,818182 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 70 F 2B 0,1 1 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 70 M 2C 0,2 1,818182 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 69 F 2B 0,1 1 B 0,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 68 M 2C 0,3 3 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 70 M 2B 0,2 2 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 68 M 2C 0,2 1,818182 D 0

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 15 92 na na na na na na

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 70 na na na na na na

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 16 71 x x x x x x

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 68 x x x x x x

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 67 x x x x x x

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 65 M 3 0,1 0,833333 B 0,1

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 65 M 2C 0,2 1,538462 D 0

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 64 M 2C 0,2 1,666667 A 0,2

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 63 na na na na na na

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 62 na na na na na na

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 85 na na na na na na

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 22 86 na na na na na na

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 85 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 84 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 19 83 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 19 83 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 19 84 M 2C 0,4 2,105263 D 0

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 83 M 2B 0,2 1 D 0

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 18 82 F 2C 0,3 1,666667 A 0,1

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 18 80 F 3 0,2 1,111111 B 0,1

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 79 F 3 0,2 1,25 A 0,1

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 79 M 2B 0,1 0,588235 D 0

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 80 F 3 0,1 0,588235 A 0,1

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 78 F 3 0,2 1,25 D 0

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 77 F 2C 1 6,666667 D 0

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 77 F 3 0,2 1,25 D 0

Page 158: RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE · ... localizada nos rios Santo Antônio e Guanhães, ... No Médio rio Doce, que vai do rio ... por onde correm as águas dos dois rios;

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

158

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 76 M 3 0,1 0,666667 B 0,1

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 76 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 74 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 71 F 2C 0,4 3,076923 D 0

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 68 M 3 0,1 0,833333 D 0

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 66 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 63 x x x x x x

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 24 107 F 3 1 4,166667 B 3

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 23 105 na na na na na na

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 24 103 na na na na na na

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 20 97 na na na na na na

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 18 96 F 3 1 5,555556 A 4

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 13 84 M 3 0,1 0,769231 B 2

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 36 115 J Juvenil na na D 0

SG-IC-03 M4 SILURIFORMES Heptapteridae Pimelodella sp mandi 35 132 na na na na na na

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 30 88 F 3 0,3 1 C 0,1

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 28 86 F 2C 2 7,142857 A 0,3

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 76 na na na na na na

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 27 77 na na na na na na

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 74 F 3 0,3 1,304348 D 0

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 20 72 F 3 0,2 1 D 0

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 21 72 F 2C 3 14,28571 B 0,1

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 21 73 na na na na na na

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 19 68 M 3 0,1 0,526316 D 0

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 65 M 2C 0,2 1,333333 D 0

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 62 F 2C 0,5 4,166667 A 0,2

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 63 M 2C 0,2 1,538462 A 0,2

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 64 F 3 0,2 1,538462 B 0,1

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 65 M 2B 0,3 2,5 D 0

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 63 F 3 0,2 1,666667 B 0,1

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 64 M 2C 0,2 1,666667 A 0,2

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 33 124 na na na na na na

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 30 118 na na na na na na

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 28 109 na na na na na na

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 27 105 F 3 0,7 2,592593 B 3

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

159

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 26 106 F 2C 3 11,53846 D 0

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 24 104 M 3 0,2 0,833333 D 0

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 23 102 F 3 1 4,347826 C 2

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 22 101 na na na na na na

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 21 97 na na na na na na

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 22 98 M 2C 0,2 0,909091 A 4

SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 446 274 M 2C 1,6 0,358744 D 0

SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 257 235 M 2A 0,6 0,233463 B 5,3

SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 227 226 x x x x x x

SG-IC-03 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 288 227 x x x x x x

SG-IC-03 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 254 223 x x x x x x

SG-IC-03 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 243 211 x x x x x x

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 68 F 2B 0,2 1,428571 D 0

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 66 F 2C 3 21,42857 B 0,2

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 65 x x x x x x

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 65 M 2C 0,1 0,769231 B 0,1

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 66 x x x x x x

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 64 x x x x x x

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 64 x x x x x x

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 68 F 2B 0,1 0,909091 B 0,1

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 26 110 F 2B 0,8 3,076923 C 0,2

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 24 107 F 2C 1,4 5,833333 D 0

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 21 105 F 2B 0,5 2,380952 A 1,4

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 14 93 M 2A 0,2 1,428571 A 1

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 68 M 2C 0,1 0,714286 D 0

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 16 70 F 2C 0,7 4,375 D 0

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 69 M 2C 0,5 3,571429 A 0,2

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 69 F 3 0,3 2 A 0,3

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 66 F 2B 0,3 2,142857 D 0

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 68 F 2C 0,6 4,285714 D 0

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 67 M 3 0,1 0,714286 A 1

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 65 x x x x x x

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 65 M 3 0,1 0,769231 B 0,5

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 66 x x x x x x

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 65 x x x x x x

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 65 x x x x x x

Page 160: RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE · ... localizada nos rios Santo Antônio e Guanhães, ... No Médio rio Doce, que vai do rio ... por onde correm as águas dos dois rios;

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

160

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 63 M 2A 0,1 0,833333 A 0,1

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 61 M 3 0,1 0,909091 A 0,1

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 58 x x x x x x

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 59 x x x x x x

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 56 x x x x x x

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 51 143 M 2A 0,1 0,196078 D 0

SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 251 243 na na na na na na

SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 223 245 M 2A 0,7 0,313901 D 0

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 27 83 F 3 0,9 3,333333 B 0,1

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 82 F 2C 1,1 4,4 A 0,3

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 79 M 2C 0,2 0,869565 A 0,2

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 27 83 F 2A 0,2 0,740741 D 0

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 26 81 x x x x x x

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 24 78 F 2C 0,3 1,25 D 0

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 28 83 x x x x x x

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 67 x x x x x x

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 64 x x x x x x

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 3 40 x x x x x x

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 51 136 F 3 1,6 3,137255 D 0

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 55 104 x x x x x x

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 60 105 F 2B 2 3,333333 D 0

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 51 103 F 2C 2,3 4,509804 D o

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 44 96 F 2C 3 6,818182 D 0

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 41 95 x x x x x x

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 39 95 F 2C 2 5,128205 A 2

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 37 96 M 2C 0,4 1,081081 B 0,5

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 36 95 F 2A 1 2,777778 A 1

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 36 94 F 3 1 2,777778 A 1,3

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 28 84 M 2C 1 3,571429 A 1

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 78 F 2C 1,6 6,4 B 0,7

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 81 M 2C 0,2 0,8 D 0

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 76 F 2B 1,5 6 D 0

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 61 145 M 2C 1,4 2,295082 C 0,6

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 41 126 M 2B 0,3 0,731707 C 0,1

SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 677 336 M 3 0,8 0,118168 C 0,2

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 52 141 J Juvenil na na B 0,4

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

161

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 104 126 x x x x x x

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 94 123 x x x x x x

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 122 190 na na na na na na

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 114 185 M 2B 0,3 0,263158 B 0,2

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 98 176 M 2B 0,3 0,306122 B 0,2

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 101 175 M 2C 0,5 0,49505 B 0,2

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 96 167 M 2A 0,2 0,208333 B 6

SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 392 262 F 3 0,4 0,102041 B 8

SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 243 234 M 2A 0,2 0,082305 D 0

SG-IC-06 TAR CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 51 143 na na na na na na

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 76 na na na na na na

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 66 na na na na na na

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 65 na na na na na na

SG-IC-07 ARR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 0,2 23 na na na na na na

SG-IC-07 ARR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 0,1 18 na na na na na na

SG-IC-07 ARR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 0,1 18 na na na na na na

SG-IC-07 ARR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 0,1 18 na na na na na na

SG-IC-07 ARR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 0,1 17 na na na na na na

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 67 M 2C 0,1 0,909091 D 0

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 x x x x x x x

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 26 106 M 2A 0,1 0,384615 D 0

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 29 113 F 2B 2,2 7,586207 B 0,6

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 23 112 x x x x x x

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 22 102 M 2C 0,2 0,909091 D 0

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 24 107 M 2B 0,2 0,833333 D 0

SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 20 98 F 2C 3,2 16 D 0

SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 70 157 na na na na na na

SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 54 144 na na na na na na

SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 32 113 F 2B 1,4 4,375 D 0

SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 33 125 F 2B 1,4 4,242424 D 0

SG-IC-08 M4 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 26 123 J Juvenil na na D 0

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 75 M 2C 0,6 4 A 0,2

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 74 M 2C 0,4 3,076923 D 0

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 68 M 2B 0,2 1,818182 D 0

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 67 F 2A 0,3 2,727273 B 0,1

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 65 x x x x x x

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

162

Ponto Malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 21 102 x x x x x x

SG-IC-09 M3 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 37 132 M 2B 2,2 5,945946 A 6,5

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 25 87 F 2C 3 12 A 0,3

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 66 F 2B 0,7 7 D 0

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 63 155 na na na na na na

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 56 152 na na na na na na

SG-IC-09 M4 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 58 147 F 2C 2 3,448276 A 4

SG-IC-09 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 32 89 F 2B 0,6 1,875 B 0,5

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

163

DADOS BRUTOS – NOVEMBRO/2011

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

164

Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 68 M 2B 0,1 0,909091 A 1 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 66 M 2B 0,1 1 A 1 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 23 82 F 2C 4 17,3913 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 24 83 F 2C 4 16,66667 A 1 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 22 82 F 3 2 9,090909 A 1 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 21 81 M 2C 0,2 0,952381 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 18 67 F 3 1 5,555556 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 18 67 F 3 1 5,555556 B 0,5 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 18 66 M 2C 0,2 1,111111 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 17 65 M 2C 0,2 1,176471 A 0,8 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 13 61 F 3 2 15,38462 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 12 59 M 2C 0,2 1,666667 B 0,2 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 13 60 M 2C 0,1 0,769231 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 12 59 M 3 0,1 0,833333 A 0,2 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 11 58 M 3 0,1 0,909091 B 0,2 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii Piau vermelho 48 135 J Juvenil NA NA A 2 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 30 113 M 2B 0,2 0,666667 A 1 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 22 82 M 3 0,1 0,454545 A 0,3 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 20 81 M 2C 0,2 1 A 0,3 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 20 80 M 2C 0,2 1 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 17 64 F 3 2 11,76471 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 13 62 M 3 0,1 0,769231 B 0,1 SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 242 234 F 3 2 0,826446 B 4 SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 216 211 M 2C 0,4 0,185185 A 16 SG-IC-01 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 75 145 F 2B 5 6,666667 D 0 SG-IC-01 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 443 304 M 2B 0,6 0,13544 A 12 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 73 F 2C 2 16,66667 D 0 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 F 3 0,3 2,5 A 0,2 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 66 M 3 0,1 0,909091 D 0 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 16 74 F 2C 2 12,5 D 0 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 15 72 F 3 0,2 1,333333 A 0,3 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 13 61 F 2C 1 7,692308 D 0 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 12 61 M 2C 0,1 0,833333 B 0,2 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 11 60 M 2C 0,1 0,909091 D 0 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 11 59 F 3 0,5 4,545455 A 0,3 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 10 60 M 3 0,1 1 D 0 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 10 58 M 3 0,1 1 D 0 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 63 F 2C 2 15,38462 A 0,6 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 61 F 2C 2 16,66667 A 0,5 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 61 M 3 0,1 0,833333 D 0 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 60 M 3 0,1 0,909091 D 0 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 22 95 F 2C 3 13,63636 A 11

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

165

Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 16 73 F 2C 2 12,5 B 0,2 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 15 73 M 2B 0,1 0,666667 D 0 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 13 62 F 2C 2 15,38462 A 0,4 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 12 62 M 2B 0,1 0,833333 D 0 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 10 60 M 2C 0,2 2 D 0 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 10 61 F 3 0,2 2 B 0,1 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 10 59 M 3 0,1 1 A 0,3 SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 20 86 F 2B 0,9 4,5 D 0 SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 77 F 2C 3 17,64706 D 0 SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 75 M 3 0,1 0,714286 D 0 SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 32 110 F 2C 4 12,5 A 14 SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 31 108 F 2B 1,5 4,83871 A 11 SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 28 90 F 2C 4 14,28571 B 0,5 SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 23 83 F 2B 2 8,695652 A 1 SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 17 74 F 3 1 5,882353 D 0 SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 217 207 F 3 4 1,843318 A 17 SG-IC-02 M6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 270 224 F 3 2 0,740741 D 0 SG-IC-02 M6 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 103 143 M 2C 0,1 0,097087 D 0 SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 68 F 2C 3 27,27273 B 0,2 SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 70 M 3 0,1 0,909091 B 0,2 SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 65 F 2C 3 30 A 0,6 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 67 F 2C 3 20 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 66 F 2B 2 13,33333 B 0,4 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 66 M 3 0,1 0,769231 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 65 F 2C 2 16,66667 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 65 F 2A 1 8,333333 A 0,6 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 61 F 2B 1 9,090909 A 0,5 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 60 M 2A 0,1 0,909091 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 59 F 3 0,3 3 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 59 M 2B 0,1 1 B 0,3 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 58 F 2A 1 10 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 59 J Juvenil NA NA A 0,4 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 9 56 J Juvenil NA NA A 0,2 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 8 55 J Juvenil NA NA D 0 SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 71 M 2A 0,1 0,833333 A 1 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 17 76 F 2B 0,8 4,705882 D 0 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 16 74 F 2C 3 18,75 A 0,8 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 16 73 F 2C 3 18,75 D 0 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 71 M 3 0,1 0,666667 B 0,3 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 16 71 F 2C 3 18,75 D 0 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 71 F 2C 3 20 D 0 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 70 F 3 0,3 2 B 0,3

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

166

Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 69 M 2C 0,1 0,714286 A 0,6 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 68 M 2B 0,1 0,714286 A 0,6 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 68 M 3 0,1 0,769231 D 0 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 152 206 NA NA NA NA NA NA SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 76 M 2C 0,2 1,428571 A 1 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 23 99 F 3 0,2 0,869565 A 2 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 33 115 F 2C 5 15,15152 D 0 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 33 116 F 3 1 3,030303 B 3 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 27 107 M 2A 0,1 0,37037 A 2 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 25 107 F 2B 3 12 D 0 SG-IC-03 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla lepidota Joaninha 34 105 NA NA NA NA NA NA SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 342 251 M 2C 0,8 0,233918 A 26 SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 284 223 M 3 0,2 0,070423 D 0 SG-IC-03 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 271 232 F 3 0,6 0,221402 D 0 SG-IC-03 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp3 cascudo 175 195 F 2B 2 1,142857 D 0 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii Piau vermelho 22 112 J Juvenil NA NA D 0 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 27 115 J Juvenil NA NA B 1 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 21 108 J Juvenil NA NA D 0 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 82 F 2C 6 37,5 D 0 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 82 F 2C 6 35,29412 D 0 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 74 M 2B 0,1 0,714286 B 0,7 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 73 M 2B 0,1 0,714286 C 0,5 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 70 J Juvenil NA NA A 0,8 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 67 J Juvenil NA NA B 0,6 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 40 125 F 2C 9 22,5 A 5 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 36 114 F 2C 7 19,44444 D 0 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 27 103 M 2A 0,1 0,37037 B 3 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 18 95 J Juvenil NA NA A 4 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 26 83 F 2C 4 15,38462 D 0 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 82 F 2C 4 16 B 0,2 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 26 82 F 2C 3 11,53846 B 0,1 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 80 F 2B 2 8 D 0 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 24 78 M 2C 0,1 0,416667 A 0,4 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 22 75 F 2B 2 9,090909 D 0 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 19 73 M 2C 0,1 0,526316 D 0 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 18 72 F 2B 1 5,555556 D 0 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 16 67 F 2C 3 18,75 B 0,2 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 63 x x x x x x SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 61 M 2C 0,1 0,769231 B 0,1 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 60 M 2A 0,1 0,833333 A 0,6 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 58 x x x x x x SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 58 x x x x x x

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

167

Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 19 105 J Juvenil NA NA A 3 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 60 148 F 2C 8 13,33333 A 6 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 60 147 F 2C 7 11,66667 A 5 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 54 140 F 2B 3 5,555556 B 2 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 52 136 M 2A 0,2 0,384615 C 1 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 36 114 F 2B 3 8,333333 D 0 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 28 105 M 2A 0,1 0,357143 D 0 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 23 101 J Juvenil NA NA A 3 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 18 98 J Juvenil NA NA B 1 SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 70 148 M 2A 0,3 0,428571 D 0 SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 22 79 M 2A 0,1 0,454545 D 0 SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 70 165 M 2A 0,2 0,285714 D 0 SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 194 217 F 2C 16 8,247423 A 8 SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 140 190 F 2C 13 9,285714 A 6 SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 142 194 M 2C 0,4 0,28169 B 4 SG-IC-04 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 247 225 M 2B 0,3 0,121457 D 0 SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 75 F 2A 0,6 4,285714 A 0,8 SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 M 2A 0,1 0,833333 B 0,4 SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 26 87 F 3 0,2 0,769231 D 0 SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 23 83 F 2C 6 26,08696 A 0,6 SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 18 74 M 2B 0,1 0,555556 D 0 SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 17 72 F 2B 2 11,76471 B 0,3 SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 10 63 M 3 0,1 1 A 0,5 SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 10 62 M 2C 0,1 1 D 0 SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 42 133 F 2C 8 19,04762 A 6 SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 42 132 M 2A 0,1 0,238095 C 1 SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 85 166 M 2A 0,1 0,117647 D 0 SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 79 162 M 2A 0,1 0,126582 B 6 SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 51 106 F 2C 6 11,76471 D 0 SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 50 105 F 2B 4 8 D 0 SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp cará 47 102 M 2C 0,2 0,425532 D 0 SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus sp Piau 190 207 na na na na na na SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 68 146 J Juvenil na na A 4 SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 130 194 F 2B 3 2,307692 B 2 SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii Piau vermelho 25 105 na na na na na na SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 21 107 F 3 1,6 7,619048 D 0 SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 30 116 F 2B 4 13,33333 A 2 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 30 84 F 2C 8 26,66667 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 30 84 M 2C 0,2 0,666667 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 28 82 F 3 2 7,142857 B 0,5 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 27 82 F 2B 3 11,11111 A 0,8 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 26 80 F 3 2 7,692308 D 0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

168

Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 80 M 2C 0,4 1,6 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 20 75 M 3 0,1 0,5 A 0,6 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 18 72 F 2C 6 33,33333 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 17 67 M 2B 0,1 0,588235 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 62 M 3 0,1 0,714286 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 59 M 3 0,1 0,909091 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 8 55 M 2A 0,1 1,25 D 0 SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 24 110 F 2A 1 4,166667 A 2 SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus peixe cachorro 56 155 F 2B 2 3,571429 A 3 SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 80 157 M 2A 0,2 0,25 B 6 SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp Joaninha 37 120 na na na na na na SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 34 125 J Juvenil na na D 0 SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 45 97 F 2C 6 13,33333 D 0 SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 43 96 M 2C 0,2 0,465116 A 0,5 SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 27 85 F 3 0,3 1,111111 B 0,3 SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 82 M 3 0,1 0,4 D 0 SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 169 197 M 2A 0,1 0,059172 A 26 SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 149 195 M 2B 0,2 0,134228 B 10 SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 234 244 M 2A 0,3 0,128205 A 45 SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla lepidota Joaninha 106 166 F 2A 3 2,830189 D 0 SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 82 175 F 2B 2 2,439024 A 2 SG-IC-07 TAR CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 13 93 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 85 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 84 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 22 82 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 74 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 15 74 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 72 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 71 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 67 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 8 58 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 7 56 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 7 56 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 6 52 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 6 52 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 5 50 na na na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 75 M 2A 0,1 0,909091 D 0 SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 75 M 2A 0,1 0,909091 A 0,6 SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 74 F 2A 0,1 1 D 0 SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 75 F 2B 0,1 0,909091 A 0,8 SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 75 M 2A 0,1 1 D 0 SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 73 F 2A 0,1 1 D 0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 74 M 2A 0,1 1 A 0,5 SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 73 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 72 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 73 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 72 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 70 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 70 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 69 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 71 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 70 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 6 67 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 6 66 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 5 64 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 5 65 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 5 64 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 4 63 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 4 62 J Juvenil na na na na SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 45 136 M 2A 0,1 0,222222 A 1 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 22 112 J Juvenil na na B 0,6 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 22 107 J Juvenil na na A 1 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 15 99 J Juvenil na na D 0 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 28 117 F 2B 2 7,142857 A 1,5 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 74 M 2B 0,2 1,818182 A 0,8 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 71 F 2C 4 36,36364 A 0,8 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 9 69 M 2A 0,1 1,111111 D 0 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp Lambari 13 92 M 2A 0,1 0,769231 D 0 SG-IC-08 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 64 M 2A 0,1 1 D 0 SG-IC-08 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus sp piau 154 197 NA NA NA NA NA NA SG-IC-08 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 101 185 NA NA NA NA NA NA SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 209 228 F 2B 6 2,870813 A 5 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 189 207 F 2A 2 1,058201 D 0 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 182 205 M 2A 0,3 0,164835 D 0 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 182 206 F 3 2 1,098901 B 3 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 181 203 NA NA NA NA NA NA SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 157 192 M 2A 0,3 0,191083 B 4 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 142 188 F 2B 4 2,816901 B 3 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 140 180 NA NA NA NA NA NA SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 142 176 F 2C 13 9,15493 D 0 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 127 172 F 2C 10 7,874016 D 0 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 129 176 M 2B 0,2 0,155039 A 7 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 125 173 F 2C 12 9,6 B 3 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 125 172 F 2C 11 8,8 A 5

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

170

Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 122 172 M 3 0,2 0,163934 D 0 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 100 168 NA NA NA NA NA NA SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 98 165 F 3 2 2,040816 A 4 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 92 163 M 2A 0,2 0,217391 A 5 SG-IC-08 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 91 162 M 3 0,2 0,21978 B 3 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 184 207 F 2B 4 2,173913 D 0 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 182 206 F 2C 8 4,395604 D 0 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 179 204 NA NA NA NA NA NA SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 175 203 F 2A 5 2,857143 D 0 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 174 205 M 2A 0,3 0,172414 A 7 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 166 203 F 3 1 0,60241 C 2 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 160 202 F 2C 9 5,625 D 0 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 155 185 F 2C 9 5,806452 B 3 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 154 183 M 2A 0,3 0,194805 B 3 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 155 182 NA NA NA NA NA NA SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 153 180 F 2C 8 5,228758 A 6 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 135 174 F 2B 4 2,962963 D 0 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 122 171 M 3 0,2 0,163934 D 0 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 115 168 F 2C 8 6,956522 D 0 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 112 165 F 3 1 0,892857 A 6 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 104 161 F 2C 6 5,769231 B 3 SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 75 152 M 2A 0,1 0,133333 B 3 SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 7 65 J Juvenil NA NA D 0 SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii Piau vermelho 213 217 M 1 0,2 0,093897 D 0 SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii Piau vermelho 149 204 M 1 0,2 0,134228 D 0 SG-IC-09 M7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 464 278 F 1 2 0,431034 D 0 SG-IC-09 M7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 302 232 M 1 1 0,331126 D 0 SG-IC-09 M7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 257 225 M 1 0,8 0,311284 D 0 SG-IC-09 M7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 236 222 M 1 1 0,423729 D 0 SG-IC-09 M7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 256 225 M 1 1,5 0,585938 D 0 SG-IC-09 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 1106 340 F 3 8 0,723327 B 10

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DADOS BRUTOS – FEVEREIRO/2012

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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Ponto malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 27 88 F 3 0,1 0,37037 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 24 79 F 1 0,1 0,416667 D 0 SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 81 M 2C 0,1 0,434783 D 0 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 25 93 x x x x x x SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 72 M 3 0,1 0,769231 A 0,2 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 29 114 F 2B 0,2 0,689655 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 32 90 F 3 0,2 0,625 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 24 82 M 3 0,1 0,416667 D 0 SG-IC-01 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 287 238 M 3 0,7 0,243902 B 0,2 SG-IC-01 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 260 237 X X X X X X SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 77 M 3 0,1 0,666667 A 0,1 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 77 M 2C 0,1 0,714286 A 0,2 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 25 109 F 2B 0,8 3,2 B 0,5 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 18 77 F 2C 3 16,66667 D 0 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 76 M 2C 0,1 0,714286 A 0,2 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 77 M 2C 0,1 0,666667 D 0 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 18 X X X X X X X SG-IC-02 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 117 143 M 2C 0,2 0,17094 D 0 SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 29 114 F 3 0,6 2,068966 B 1 SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 22 107 F 3 0,5 2,272727 A 2 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 21 80 M 3 0,1 0,47619 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 19 76 F 3 0,1 0,526316 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 66 M 3 0,1 0,769231 D 0 SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 13 67 F 2C 0,8 6,153846 B 0,3 SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 46 131 F 3 0,1 0,217391 B 3 SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 28 120 F 1 0,1 0,357143 D 0 SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 42 98 F 1 0,1 0,238095 A 0,2 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus Traira 78 157 J j na na B 2 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 53 142 F 1 0,2 0,377358 D 0 SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 47 139 na na na na na na SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 39 123 na na na na na na SG-IC-03 M6 CHARACIFORMES Characidae Henochilus wheatlandii Andirá 188 212 na na na na na na SG-IC-03 M6 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 212 255 F 2B 0,8 0,377358 A 6 SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus Traira 369 258 F 3 0,2 0,054201 A 27 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 20 101 J j na na A 0,6 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 60 153 F 3 0,1 0,166667 A 0,9

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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Ponto malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 46 137 M 2C 0,1 0,217391 B 0,4 SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 20 82 M 3 0,1 0,5 D 0 SG-IC-04 M4 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 Cascudo 54 138 na na na na na na SG-IC-04 M4 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 Cascudo 38 124 F 3 0,2 0,526316 D 0 SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 303 238 F 1 0,2 0,066007 D 0 SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 241 217 F 1 0,2 0,082988 D 0 SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 219 223 M 1 0,1 0,045662 B 0,4 SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 265 240 F 3 0,3 0,113208 B 0,5 SG-IC-04 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 351 275 M 3 0,2 0,05698 D 0 SG-IC-04 M8 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 299 244 M 2C 0,3 0,100334 D 0 SG-IC-04 M10 CHARACIFORMES Characidae Henochilus wheatlandii Andirá 647 305 na na na na na na SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 66 x x x x x x SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 64 x x x x x x SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 8 61 x x x x x x SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 8 58 x x x x x x SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 43 132 F 3 0,2 0,465116 A 8 SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 38 126 M 1 0,1 0,263158 B 5 SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 28 86 M 2C 0,2 0,714286 A 0,9 SG-IC-05 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 Cascudo 146 184 F 3 0,4 0,273973 D 0 SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla lepidota joaninha 93 162 F 2B 0,7 0,752688 D 0 SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 234 222 M 3 0,1 0,042735 A 1,3 SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 138 190 M 1 0,1 0,072464 D 0 SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Characidae Henochilus wheatlandii Andirá 249 225 NA NA NA NA NA NA SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 72 M 3 0,1 0,909091 B 0,2 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 14 78 F 2C 0,2 1,428571 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 12 72 F 1 0,1 0,833333 B 0,1 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 67 M 3 0,1 1 D 0 SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 31 115 F 2C 0,4 1,290323 B 0,4 SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 27 108 F 3 0,2 0,740741 A 4 SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 24 105 M 3 0,1 0,416667 B 0,4 SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 42 103 F 2C 0,4 0,952381 D 0 SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 35 96 M 3 0,1 0,285714 D 0 SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 62 150 F 2C 1 1,612903 B 1 SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 57 145 F 2C 1 1,754386 D 0 SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 52 144 x x x x x x SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 162 197 M 3 0,1 0,061728 D 0

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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Ponto malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 167 208 M 2C 0,2 0,11976 B 2 SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 121 188 M 3 0,1 0,082645 D 0 SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla lepidota joaninha 105 156 na na na na na na SG-IC-06 M7 CHARACIFORMES Characidae Henochilus wheatlandii Andirá 283 236 na na na na na na SG-IC-06 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus Traira 504 275 M 1 0,2 0,039683 D 0 SG-IC-07 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 7 57 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 33 92 na na na na na na SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 93 177 M 2C 0,1 0,107527 A 1 SG-IC-08 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Peixe cadela 87 171 F 2B 3 3,448276 A 11 SG-IC-08 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 139 198 M 2A 0,1 0,071942 B 0,3 SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Trairão 643 305 F 2A 0,6 0,093313 D 0 SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 26 93 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 26 92 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 25 91 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 23 90 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 21 83 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 76 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 75 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 73 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 73 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 72 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 71 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 9 68 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 8 67 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 8 66 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 12 85 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 12 84 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 12 83 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 83 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 82 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 81 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 81 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 82 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 80 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 79 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 78 na na na na na na

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RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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Ponto malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 77 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 76 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 75 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 75 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 74 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 19 105 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 19 103 na na na na na na SG-IC-08 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus Lambari Bocarra 16 98 na na na na na na SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 25 112 J j na na A 0,2 SG-IC-09 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 348 257 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 84 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 85 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 83 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 84 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 78 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 78 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 78 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 77 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 75 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 73 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 71 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 69 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 9 67 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 8 67 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 13 86 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 13 86 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 12 85 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 12 84 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 82 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 83 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 82 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 81 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 80 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 74 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 73 na na na na na na

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Ponto malha Ordem Família Espécies Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 73 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 8 72 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 69 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 6 67 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 6 66 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 30 123 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 27 118 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 23 106 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 17 98 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 16 95 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 15 91 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 15 89 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 14 85 na na na na na na SG-IC-09 TAR CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 13 82 na na na na na na

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DADOS BRUTOS – MAIO/2012

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Ponto malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 75 F 2B 0,6 4,286 B 0,2 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 71 F 2A 0,4 3,333 A 0,3 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 70 na na na na na na SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 68 M 2A 0,1 0,833 D 0 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 66 M 2A 0,1 0,833 A 0,4 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 65 M 2A 0,1 0,909 B 0,2 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 65 na na na na na na SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 65 M 2A 0,1 0,909 D 0 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 64 M 2A 0,1 0,909 B 0,1 SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 10 64 F 2A 0,2 2 A 0,2 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 18 82 na na na na na na SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 75 F 2B 0,5 3,125 B 0,3 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 16 74 na na na na na na SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 15 73 F 2B 0,4 2,667 B 0,2 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 73 F 2B 0,4 2,857 A 0,3 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 71 M 2A 0,1 0,769 D 0 SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 70 M 2A 0,1 0,769 B 0,2 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 30 89 F 2B 0,3 1 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 29 84 M J 0,1 0,345 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 26 84 F 2A 0,2 0,769 B 0,2 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 83 F 2B 0,3 1,2 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 81 F 2A 0,2 0,87 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 22 78 M 2A 0,1 0,455 D 0 SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 22 79 M 2A 0,1 0,455 D 0 SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris Piau branco 120 182 M 2A 0,1 0,083 B 0,4 SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris Piau branco 64 150 na na na na na na SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 62 147 F 2B 0,9 1,452 D 0 SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 51 138 F 2B 1 1,961 B 0,6 SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 41 132 na na na na na na SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 108 124 F 2A 0,2 0,185 D 0 SG-IC-01 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris Piau branco 236 223 M 2A 0,3 0,127 C 0,2 SG-IC-01 M7 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus sp Curimba 173 172 J J na na D 0 SG-IC-01 M7 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 117 188 M 2A 0,3 0,256 B 1,2 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 68 F 2A 0,2 1,667 A 0,4 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 67 M 2A 0,1 0,909 D 0 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 11 66 M 2A 0,1 0,909 B 0,3

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Ponto malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 9 65 M 2A 0,1 1,111 B 0,2 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 21 102 M 2A 0,1 0,476 D 0 SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 15 98 J J na na A 0,8 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 18 76 M 2B 0,1 0,556 D 0 SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 11 64 F 2A 0,2 1,818 D 0 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 33 100 F 2B 0,6 1,818 A 0,8 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 19 83 na na na na na na SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 18 82 M 2B 0,2 1,111 B 0,2 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 28 115 na na na na na na SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 32 117 F 2B 0,7 2,188 A 4 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 36 121 na na na na na na SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 38 125 J J na na D 0 SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 56 236 M 2A 0,1 0,179 A 0,8 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 25 88 M 2A 0,1 0,4 D 0 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 23 84 M 2B 0,1 0,435 D 0 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 21 79 F 2A 0,2 0,952 D 0 SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 20 77 M 2A 0,1 0,5 D 0 SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris Piau branco 144 187 na na na na na na SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 68 152 na na na na na na SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 43 98 x x x x x x SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 41 96 x x x x x x SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 35 92 x x x x x x SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 32 89 F 2A 0,2 0,625 D 0 SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 29 87 M 2A 0,1 0,345 D 0 SG-IC-02 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris Piau branco 304 248 M 2A 0,1 0,033 D 0 SG-IC-02 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris Piau branco 282 232 na na na na na na SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 65 M 2A na na B 0,2 SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 30 113 M 2A 0,1 0,003 D 0 SG-IC-03 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 187 214 M 2B 0,4 0,214 B 1,5 SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Characidae Henochilus wheatlandii Andirá 219 221 na na na na na na SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 115 226 M 2A 0,3 0,003 A 6 SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii Piau vermelho 25 103 J J na na B 0,2 SG-IC-04 M3 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 28 97 na na na na na na SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 13 68 na na na na na na SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 69 F 2A 0,3 2,5 B 0,7 SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau branco 256 210 na na na na na na

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Ponto malha Ordem Família Espécie Nome comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 120 178 na na na na na na SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 68 157 F 2A 0,2 0,294 D 0 SG-IC-04 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo 62 134 na na na na na na SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 39 94 M 2A 0,1 0,256 B 0,1 SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 202 218 M 2B 0,3 0,149 D 0 SG-IC-04 M8 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 431 277 M 2A 0,2 0,046 B 0,8 SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 14 74 F 2A 0,3 2,143 B 0,3 SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 M 2A 0,1 0,833 D 0 SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 14 80 na na na na na na SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 27 114 M 2B 0,2 0,741 A 0,4 SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 22 104 na na na na na na SG-IC-05 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 458 291 M 2A 0,2 0,044 A 12 SG-IC-05 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 408 278 M 2A 0,2 0,049 D 0 SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 425 284 M 2A 0,2 0,047 D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 10 61 J J na na D 0 SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 8 56 J J na na D 0 SG-IC-07 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 17 86 na na na na na na SG-IC-07 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 8 73 na na na na na na SG-IC-07 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 7 64 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 8 54 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 6 51 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 6 50 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 5 47 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 5 46 na na na na na na SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 4 45 na na na na na na SG-IC-08 M3 CHARACIFORMES Characidae Charax sp Peixe cachorro 40 124 na na na na na na SG-IC-08 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 31 87 M 2A 0,1 0,323 D 0 SG-IC-08 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 27 85 M 2A 0,1 0,37 D 0 SG-IC-08 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 66 122 na na na na na na SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 72 M 2A 0,1 0,833 B 0,3 SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris Piau branco 172 208 M 2B 0,2 0,116 D 0 SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 12 68 F 2A 0,2 1,667 C 0,1 SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius trairão 405 288 M 2C 0,4 0,099 D 0

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ANEXO B

CARTA DE ACEITE PARA RECEBIMENTO DO MATERIAL

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ANEXO C

ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART’S

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ANEXO D LICENÇA DE PESCA

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ANEXO E DADOS DOS QUESTIONÁRIOS DA ATIVIDADE PESQUEIRA

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2011/2012

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