relatório custos de soldagem
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Faculdade de Tecnologia de São Paulo
TPSC II - Prática
Alunos:
Danilo Camargo Kawanaka - 12209215
Danilo Barbosa
Wilson Roberto Medeiros - 12209420
Relatório de custos de soldagem
Eletrodo Revestido
São Paulo
Novembro de 2014
1. Introdução
Todos que trabalham com soldagem de tempos em tempos são confrontados com a questão do custo, muitas vezes é solicitado antes da execução, neste caso deve ser feita uma estimativa com todos os fatores que o constituem. Os principais motivos para se proceder esta análise são:
- Fornecer dados confiáveis e competitivos diante de uma concorrência;
- Fornecer informações para eventuais melhorias ou alteração de procedimentos;- Compor o preço de um produto;- Comparar custos com procedimentos alternativos;- Comparar custos operacionais;- Dimensionar quantidade de equipamentos;- Dimensionar o número de funcionários.
Uma avaliação incorreta dos custos pode conduzir a:
- Comparações falsas entre processos e procedimentos ;- Ofertas baixas que podem gerar prejuízo para a empresa ou muito alta perdendo cotação para o concorrente;- Valorização incorreta da mão de obra.
Para calcular o custo corretamente é preciso entender quais fatores incluir, toda operação que se torna necessária devido ao uso da solda deve compor o cálculo, como por exemplo a preparação da junta, mas existem muitos outros:
- Montagem das peças;- Ponteamento;- Posicionamento das peças;- Soldagem;- Troca de eletrodos, mudança de posicionamento;- Limpeza;- Remoção da montagem;- Pré e Pós aquecimento;- Consumíveis de soldagem;- Energia elétrica;- Mão de obra;- Manutenção.
Na prática alguns destes itens podem ou não ser considerados e observa-se que o fator de maior influência é a mão de obra, representando de 75 a 80% do custo total e os consumíveis aproximadamente 15%.
2. Determinação das faixas operacionais
É preciso conhecer os parâmetros utilizados, pois são particulares em cada procedimento ou determinado produto e isto afetará a determinação do custo:
a) Determinação da corrente máxima e mínima:máxima = 110 A
mínima = 95 APolaridade inversa
b) Eletrodo revestido:E6013 de três fabricantes, GASB, CONARCO e LINCOLN
c) Diâmetro do eletrodo:3,25 mm
d) Posição:Plana
3. Determinação da eficiência do metal depositado e da taxa de deposição
A taxa de deposição é um dos fatores que determina maior ou menor produtividade da operação de soldagem. É definida como o peso do metal depositado por unidade de tempo, entretanto não deve ser o único fator predominante na escolha do processo de soldagem.
É o principal fator que determina a produtividade de soldagem quando o volume de metal depositado é elevado, como no enchimento de chanfros profundos e o revestimento de rolos de lingotamento contínuo.
A taxa de deposição pode ser determinada depositando uma quantidade conhecida de material numa chapa de peso conhecido. A diferença entre o peso final e o peso inicial da chapa, dividido pelo tempo de arco aberto é o valor da taxa de deposição.
Abaixo segue a tabela com os valores coletados no experimento:
Tabela 1 – Dados obtidos empiricamente no laboratório de soldagem
Utilizando a diferença entre o peso da chapa com 3 cordões e a chapa sem cordões determinaremos o peso do metal depositado para cada fabricante, depois é só dividir pelo tempo de arco nas colunas a direita.
Conarco
Taxa de deposição (kg/h) = 0,6836 – 0,6282 = 0,977 kg/h 0,0566
Gasb
Taxa de deposição (kg/h) = 0,6465 – 0,5945 = 0,84 kg/h 0,0619
Lincoln
Taxa de deposição (kg/h) = 0,6707 – 0,6195 = 0,80 kg/h 0,0639
4. Relação do material e equipamento utilizado
- Eletrodos revestidos de 3,25 – E6013;
- pedaço de serra para marcar os eletrodos;
- martelo para extrair o revestimento;
- escova de aço;
- balança de precisão;
- transformador de Solda Eutectic Castolin GS 425 NM 80;
- régua;
- cronômetro.
5. Conclusão
Pelos resultados acima concluímos que o eletrodo Conarco possui a maior taxa de deposição, aproximadamente 1 kg/h, seria a primeira escolha em um trabalho que exigisse altas deposições de solda. No entanto nós não entramos no mérito de valores, portanto não podemos dizer que este seria realmente a melhor escolha, mas com certeza é o mais eficiente neste quesito.
Referências
1 – Como determinar os custos da soldagem, José de Deus Brito e Ronaldo Paranhos, Campos do Goytacazes-RJ, 2005;
2 – Apostila de acompanhamento prático, Prof. Luíz Gimenes Jr., 2013