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Relatório Contas Consolidadas 1º Trimestre | 2012 | SUMOL+COMPAL

1. ENQUADRAMENTO E EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE O início do ano foi marcado por uma alteração expressiva do enquadramento fiscal, em sede de IVA, no sentido do agravamento das taxas, em relação à maioria das categorias de bebidas de alta rotação. Nos locais de venda para consumo em casa, a taxa sobre os refrigerantes passou a ser de 23%, contra os anteriores 6%; a taxa sobre as águas passou a ser de 13%, face aos anteriores 6%; a taxa sobre os sumos e néctares manteve-se nos 6% e sobre as cervejas nos 23%. A taxa de IVA aplicada pelos pontos de venda do canal horeca passou de 13% para 23%, ou seja, o consumo em restaurantes e estabelecimentos similares de bebidas de todas as categorias passou a estar onerado com uma taxa de 23%, quando anteriormente era de 13%. Estas alterações vieram, naturalmente, agravar as condições de competitividade da indústria de bebidas de alta rotação em Portugal. Em Portugal, para além do impacto muito negativo a que se assistiu com o agravamento da fiscalidade nos mercados de bebidas de alta rotação, estes mercados foram também influenciados no primeiro trimestre por um ritmo recessivo da actividade económica, o que

implicou uma quebra na dinâmica do consumo privado, tendo as condições climatéricas sido relativamente neutras. O efeito conjugado dos factores referidos anteriormente, e comparando o trimestre em análise com igual período do ano anterior, foi de redução do volume do conjunto dos mercados de bebidas de alta rotação. Em valor, os mercados também decresceram. Nas economias dos mercados internacionais alvo da SUMOL+COMPAL continuou-se a assistir a ritmos interessantes de crescimento do consumo privado. Todavia, as vendas da SUMOL+COMPAL para os mercados internacionais foram influenciados por um forte abrandamento das vendas, neste período, para Angola. Na quase totalidade dos restantes mercados continuou-se a crescer a ritmos significativos. A inovação faz parte do “código genético” da SUMOL+COMPAL. Acreditamos que esta é a forma de valorização das marcas, fidelização dos clientes e dos consumidores e, sobretudo, de desenvolvimento de relações duradouras com esses mesmos consumidores. Em 2012, para comemorar com todos os portugueses os 60 anos da marca COMPAL lançámos uma edição limitada que nos traz o verdadeiro sabor de uma fruta portuguesa muito especial: COMPAL CLÁSSICO AMEIXA RAINHA CLÁUDIA.

UM BONGO, a bebida preferida das crianças, mudou para melhor. Para responder às crescentes preocupações nutricionais por parte dos pais, esta marca passou de refrigerante de fruta a néctar, mantendo o mesmo sabor e textura de sempre. Aumentámos o teor de fruta de 20% para 50%, e retirámos metade do açúcar adicionado. Com esta alteração, conseguimos melhorar substancialmente o perfil nutricional da marca, para que todos os pais possam ter a oportunidade de dar aos seus filhos uma alimentação divertida e mais saudável.

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Tendo em conta os diversos factores acima apresentados, em Portugal, as vendas da SUMOL+COMPAL em volume, em relação ao período homólogo do ano anterior, decresceram em 15,0%, alcançando 76,3 milhões de litros, com os refrigerantes a decrescerem 13,9% e as bebidas nutricionais a regredirem 20,5%. As águas evoluíram negativamente em 4,6% tendo as cervejas apresentado também uma evolução negativa. Nos mercados internacionais verificou-se, em volume, um decréscimo de 25,3%, atingindo-se 19,9 milhões de litros. As vendas para todos os espaços geográficos para onde exportamos aumentaram, com excepção de Angola. 2. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Rendibilidade económica e financeira No período em análise, o volume de negócios ascendeu a 58,8 milhões de euros, decrescendo 15,5% em relação ao período homólogo do ano anterior. As vendas regrediram 15,7%, para 56,2 milhões de euros, tendo as vendas em Portugal alcançado 43,2 milhões de euros, um decréscimo de 12,3%, resultado dos factores apresentados anteriormente. As vendas para os mercados internacionais decresceram 25,4% para 13,0 milhões de euros. O valor das prestações de serviços reduziu-se substancialmente para 2,6 milhões de euros. A margem bruta decresceu 15,9% para 31,4 milhões de euros, correspondendo a 53,5% do volume de negócios. No ano completo de 2011 a SUMOL+COMPAL apresentou uma margem bruta de 53,7%. Com uma capacidade reduzida de subida dos preços, fruto de uma procura pouco dinâmica, de um ambiente competitivo bastante agressivo e da enorme dificuldade de o fazer em alguns clientes do canal alimentar moderno, o preço médio de venda global reduziu-se ligeiramente. Esta evolução foi, ainda assim, influenciada por progressões favoráveis de mix de produtos e de canais. Ao nível da aquisição das matérias-primas e materiais de embalagem vem-se assistindo, desde meados de 2011, a uma tendência de estabilização de preços. A rubrica de fornecimentos e serviços externos alcançou 18,6 milhões de euros, tendo a sua redução sido influenciada pela diminuição de actividade e pela necessária contenção de gastos em ambiente de crise económica em Portugal. Os gastos com pessoal cifraram-se em 9,3 milhões de euros, uma progressão de 1,4% em relação ao período homólogo do ano anterior. Manteve-se o cálculo das amortizações de acordo com a vida útil estimada dos bens, atingindo estas 3,2 milhões de euros. As perdas de imparidade nas dívidas de clientes foram de 0,2 milhões de euros, tendo-se em conta, uma avaliação criteriosa dos riscos de crédito, que no actual enquadramento tendem a aumentar. Por esta razão a empresa adopta uma política muito rigorosa e prudente na concessão de crédito. Em consequência das evoluções atrás descritas os resultados operacionais (EBIT) regrediram 74,9% para 1,2 milhões de euros. O cash flow operacional (EBITDA) atingiu 4,4 milhões de euros, um decréscimo de 50,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os resultados financeiros foram de 4,6 milhões de euros negativos contra 4,7 milhões de euros negativos no período homólogo do ano anterior, beneficiando sobretudo da diminuição da dívida remunerada líquida média, uma vez que, face ao período homólogo, se assistiu à subida dos spreads associados aos financiamentos.

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Os resultados antes de impostos ascenderam a 3,4 milhões de euros negativos, quando tinham sido de 0,3 milhões de euros positivos no ano anterior. Após a estimativa para o imposto sobre o rendimento, o resultado consolidado com os interesses não controlados apresentou um valor de 2,5 milhões de euros negativos contra 0,2 milhões de euros no primeiro trimestre de 2011. Investimentos No período, o investimento em activos tangíveis ascendeu a 1,1 milhões de euros. Destes, a grande maioria destinou-se à modernização de equipamentos e instalações. O investimento em activos intangíveis cifrou-se em 0,7 milhões de euros e compreendeu essencialmente direitos contratuais celebrados com vista à fidelização de clientes. Situação financeira Os indicadores de fundo de maneio que traduzem a situação financeira de curto prazo apresentaram no fecho do trimestre os seguintes valores: o prazo médio de recebimentos foi de 67 dias, o prazo médio de pagamentos cifrou-se em 65 dias e o indicador de rotação de stocks, traduzido na permanência média destes em armazém, estava nos 106 dias. Na mesma data do ano anterior estes indicadores eram 63, 58 e 89 dias, respectivamente, realçando-se o aumento do prazo médio de recebimentos, como reflexo da degradação da situação de tesouraria de clientes. Quando comparamos com o fecho do primeiro trimestre de 2011, a dívida de curto prazo aumentou 35,3 milhões de euros, e a dívida de médio e longo prazo reduziu-se em 50,7 milhões de euros. Houve, assim, uma diminuição da dívida remunerada líquida total, em relação ao fecho do primeiro trimestre do exercício passado, de 15,4 milhões de euros, para 309,4 milhões de euros. O capital próprio ascendia no fim do trimestre a 132,3 milhões de euros. Acções SUMOL+COMPAL

Durante o primeiro trimestre de 2012, o PSI Geral valorizou-se 1,0%. A acção da SUMOL+COMPAL abriu e fechou o período a 1,19€, não tendo tido qualquer evolução. No dia 13 de Março de 2012, data em que foi anunciada a aquisição da nova Unidade Industrial de Moçambique, não se registou qualquer variação do valor da acção. No decurso do primeiro trimestre de 2012, a acção da SUMOL+COMPAL registou um mínimo de 1,15€, em 26 de Março, e um máximo de 1,26€, nos dias 2, 10 e 26 de Janeiro. Ao longo deste primeiro trimestre foram transaccionadas 226.340 acções, praticamente metade das movimentadas em igual período de 2011. Daquelas, 180.000 foram adquiridas, a um preço médio de 1,26€ por acção, pela SUMOL+COMPAL. Após estas transacções a SUMOL+COMPAL passou a deter um total de 3.366.213 acções próprias, o que representa 3,36% do capital social da Sociedade. Neste total estão incluídas as 1.039.020 acções detidas pela SUMOL+COMPAL Marcas, S.A., que para efeitos do artigo 325°-A do Código das Sociedades Comerciais, são tidas como acções próprias. 3. PERFIL DE RISCO O Conselho de Administração é responsável pelo cumprimento de toda a legislação quer geral quer de aplicação específica à indústria de bebidas. É também responsável pelo financiamento da SUMOL+COMPAL bem como pelo controlo dos riscos associados aos objectivos estratégicos e operacionais. A SUMOL+COMPAL tem um sistema de controlo estruturado num reporting económico, financeiro e de operações e acompanha este controlo de forma a obter um grau razoável de confiança em relação à fiabilidade dos dados. Desenvolve-se um conjunto de testes, supervisiona-se, exerce-se controlo e quando necessário tomam-se medidas correctivas.

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No decurso normal do negócio a SUMOL+COMPAL está sujeita a riscos que advenham de uma evolução adversa relacionada com a procura dos seus produtos, concorrência, riscos de mercado, concentração do retalho, perda de clientes, matérias-primas e energia, ambiente económico geral, tecnologias de informação, enquadramento legislativo, retenção de talentos e reputação da mesma. 4. PERSPECTIVAS PARA O EXERCÍCIO No ano em curso, a SUMOL+COMPAL procurará identificar parcerias estratégicas que contribuam para a consolidação do negócio em Portugal e para o crescimento nos mercados internacionais. Continuaremos a apostar na inovação, uma vez que consideramos que esta é um pilar fundamental para a criação consistente de valor. Está em curso o primeiro ano de implementação do plano estratégico de médio prazo (2012-2014) para a SUMOL+COMPAL, o qual norteia os objectivos de desenvolvimento de negócio, com vista à melhoria da rendibilidade das operações e a uma criação de valor que remunere de forma adequada os accionistas e cumpra as expectativas dos restantes stakeholders em relação à SUMOL+COMPAL. Os mercados de bebidas de alta rotação em que a SUMOL+COMPAL opera deverão, neste exercício, em Portugal, apresentar decréscimos, muito influenciados pelo agravamento da fiscalidade dirigida a estes mercados e por um ambiente económico geral desfavorável. Neste contexto, perspectiva-se uma continuada pressão sobre a evolução dos preços de venda. No entanto, procurar-se-á contrariar este enquadramento negativo em Portugal, mantendo-se um ritmo apreciável de lançamento de inovações nas diferentes marcas da carteira e explorando-se as oportunidades ainda existentes. Nos mercados internacionais a SUMOL+COMPAL deverá continuar a crescer, beneficiando de enquadramentos favoráveis e do reforço da aposta estratégica nestes mercados. Portela de Carnaxide, 25 de Maio de 2012 O Conselho de Administração Nota: Refira-se que a informação trimestral agora disponibilizada não foi sujeita a auditoria ou revisão limitada.

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Notas Consolidadas

em 31 de Março de 2012 (montantes expressos em Euro)

ÍNDICE

Índice ......................................................................................................................................................................... 14

Nota introdutória ..................................................................................................................................................... 16

Bases de apresentação ....................................................................................................................................... 16

Referencial de relato........................................................................................................................................ 16

Declaração de conformidade ........................................................................................................................ 16

Consistência na apresentação ..................................................................................................................... 16

Alterações de políticas .................................................................................................................................... 16

Principais políticas contabilísticas .................................................................................................................... 16

Goodwill ............................................................................................................................................................... 16

Activo intangível ................................................................................................................................................ 17

Activo tangível ................................................................................................................................................... 17

Investimentos financeiros em empresas do Grupo ............................................................................... 18

Investimentos financeiros em empresas associadas............................................................................ 18

Outros investimentos financeiros ................................................................................................................ 18

Locação financeira ........................................................................................................................................... 18

Locação operacional........................................................................................................................................ 18

Inventários........................................................................................................................................................... 19

Dívidas comerciais a receber ....................................................................................................................... 19

Caixa e equivalentes a caixa ........................................................................................................................ 19

Empréstimos ...................................................................................................................................................... 19

Dívidas comerciais a pagar ........................................................................................................................... 19

Encargos financeiros com empréstimos obtidos .................................................................................... 19

Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura ................................................... 19

Provisões ............................................................................................................................................................. 20

Imposto sobre o rendimento ......................................................................................................................... 20

Regime contabilístico do acréscimo e rédito ........................................................................................... 21

Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas ............................................................. 21

Classificação de activos e passivos não correntes ............................................................................... 21

Reserva legal ..................................................................................................................................................... 21

Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira .................................................................... 21

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Imparidade do goodwill ................................................................................................................................... 22

Imparidade das marcas .................................................................................................................................. 22

Imparidade de outros activos ........................................................................................................................ 22

Contingências .................................................................................................................................................... 22

Matérias ambientais (licenças de emissão de CO2) .............................................................................. 22

Benefícios com pensões de reforma .......................................................................................................... 23

Acontecimentos após o período de relato ................................................................................................ 23

Estimativas e julgamentos contabilísticos relevantes ................................................................................ 23

1. Empresas incluídas na consolidação .................................................................................................. 24

2. Empresas associadas .............................................................................................................................. 25

3. Comparabilidade e alterações ocorridas no Grupo ........................................................................ 25

4. Goodwill ........................................................................................................................................................ 26

5. Activo intangível ......................................................................................................................................... 27

6. Activo tangível ............................................................................................................................................ 28

7. Outros investimentos financeiros ......................................................................................................... 29

8. Dívidas comerciais de longo prazo a receber .................................................................................. 29

9. Inventários ................................................................................................................................................... 29

10. Dívidas comerciais de curto prazo a receber ................................................................................... 30

11. Activos por impostos correntes ............................................................................................................. 31

12. Caixa e equivalentes a caixa ................................................................................................................. 31

13. Capital social ............................................................................................................................................... 32

14. Interesses minoritários ............................................................................................................................. 32

15. Empréstimos de médio e longo prazo ................................................................................................ 33

16. Dívidas comerciais de longo prazo a pagar ...................................................................................... 33

17. Empréstimos de curto prazo .................................................................................................................. 33

18. Dívidas comerciais de curto prazo a pagar ....................................................................................... 33

19. Passivos por impostos correntes ......................................................................................................... 34

20. Réditos .......................................................................................................................................................... 34

21. Impostos sobre o rendimento ................................................................................................................ 34

22. Partes relacionadas .................................................................................................................................. 35

23. Contingências ............................................................................................................................................. 38

24. Segmentos operacionais......................................................................................................................... 39

25. Resultados por acção .............................................................................................................................. 41

26. Acontecimentos após o período de relato ......................................................................................... 41

27. Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras ........................................ 42

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NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo SUMOL+COMPAL (“Grupo”) é constituído pela SUMOL+COMPAL, S.A. (“S+C” ou “Empresa”) e empresas subsidiárias e tem como actividade principal a produção e comercialização de refrigerantes, sumos de frutas, águas, cervejas, derivados e conservas de frutos e vegetais. A Empresa tem sede na Estrada da Portela, n.º 9, em Carnaxide, e foi constituída em 26 de Janeiro de 1970. As demonstrações financeiras consolidadas anexas são apresentadas em euro (moeda funcional), por esta ser a divisa preferencialmente utilizada no ambiente económico em que o Grupo opera. BASES DE APRESENTAÇÃO As bases de apresentação na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram as seguintes: Referencial de relato No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, na sua regulamentação para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei (“DL”) n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") conforme endossadas pela União Europeia (“UE”) a partir do exercício de 2005. As IAS/IFRS incluem os standards emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) e pelos respectivos órgãos antecessores. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as IAS/IFRS emitidas pelo IASB, tal como adoptadas pela UE. Consistência na apresentação As políticas contabilísticas a seguir apresentadas foram aplicadas de forma consistente a todas as entidades do Grupo em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas daquele. Alterações de políticas Durante o período findo em 31 de Março de 2012 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao período anual anterior. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram: Goodwill As diferenças entre o valor de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, são escrituradas na rubrica “Goodwill” (Nota 4) e, quando negativas, directamente em ganhos do período, depois de reavaliado o justo valor dos activos e passivos identificáveis.

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Até 31 de Dezembro de 2004, o Grupo amortizava o goodwill no período estimado de recuperação do investimento, definido em 20 anos. Contudo, a aplicação da IFRS 3 implica descontinuar a amortização do goodwill desde o princípio do primeiro período anual com início em ou após 31 de Março de 2004. Deste modo, o Grupo procedeu à interrupção da amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005. O valor recuperável do goodwill escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo intangível O activo intangível encontra-se escriturado ao valor de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade, igualmente acumuladas (Nota 5). O activo intangível só é reconhecido se for identificável, controlado pelo Grupo e for provável que dele advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. O activo intangível é composto por direitos contratuais decorrentes de contratos de exclusividade celebrados com clientes e por marcas. As amortizações dos direitos contratuais são calculadas pelo método das quotas constantes, durante o período estimado da sua vida útil a partir do exercício em que o activo se encontra disponível para uso e são escrituradas na demonstração dos resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações", durante o período da respectiva vigência (3 a 5 anos). O valor recuperável das marcas escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo tangível Os activos fixos tangíveis encontram-se escriturados ao valor de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas (Nota 6). Regra geral, as depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes a partir do ano em que os bens entram em funcionamento (uso), por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados, sendo imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada para o activo pelo Grupo, conforme quadro abaixo:

Instalações 5 a 50

Equipamento básico 4 a 25

Equipamento de transporte 6 a 25

Ferramentas e utensílios 4 a 8

Equipamento administrativo 3 a 10

Taras e vasilhame 3 a 7

Outros activos tangíveis 3 a 25

Anos de vida útil

As despesas correntes com reparação e manutenção do activo tangível são escrituradas como gasto no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e depreciadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens. Os activos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se os mesmos escriturados ao valor de aquisição.

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Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso. Investimentos financeiros em empresas do Grupo As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia-Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidada, respectivamente, na rubrica "Interesses não controlados" (Nota 14). Na aquisição de empresas do Grupo é seguido o método da compra. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados. Investimentos financeiros em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (geralmente, investimentos representando entre 20% a 50% do capital social de uma empresa) são escriturados pelo método da equivalência patrimonial (Nota 2). De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos, bem como pelas outras variações patrimoniais ocorridas nas participadas por contrapartida da rubrica de "Reservas". É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade ou quando as perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixem de existir. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra escriturado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, altura em que procede ao registo de um passivo para esse efeito. Outros investimentos financeiros Os investimentos financeiros noutras empresas são inicialmente escriturados pelos respectivos valores de aquisição, que são os justos valores das retribuições dadas por eles, incluindo despesas de transacção, deduzidos de eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os valores de aquisição destes investimentos são inferiores aos respectivos valores de realização. Locação financeira Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira (“Leasing”), bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes (Nota 6) e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo tangível são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Locação operacional Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD") estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como gasto, durante o período de aluguer a que respeitam.

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Inventários Os inventários são valorizados ao menor do gasto de aquisição/produção ou do valor realizável líquido (Nota 9). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos gastos de comercialização. Os inventários de todas as empresas incluídas na consolidação foram valorizados de acordo com os critérios de valorimetria da empresa-mãe, utilizando como método de custeio para as matérias-primas o custo médio e para os produtos acabados o custo standard, regularmente revisto à luz das condições correntes. Dívidas comerciais a receber As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente escrituradas ao justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, deduzidos de eventuais perdas de imparidade (Notas 8 e 10). Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" (Nota 12) correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Esta rubrica inclui ainda os descobertos bancários a qual é apresentada como equivalentes a caixa no passivo. Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos inicialmente ao justo valor deduzidos de custos de transacção incorridos e são subsequentemente mensurados pelo método do custo amortizado (Notas 15 e 17). Qualquer diferença entre o valor de emissão (líquido de custos de transacção incorridos) e o valor nominal é reconhecida em resultados durante o período de existência dos empréstimos de acordo com o método do juro efectivo. Dívidas comerciais a pagar As dívidas a fornecedores e outras dívidas a terceiros são escrituradas inicialmente ao justo valor e subsequentemente ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo (Notas 16 e 18). Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos são reconhecidos de acordo com o método do juro efectivo, reconhecendo-se o gasto dos juros e todos os outros gastos inerentes ao longo da vida útil esperada dos mesmos (Notas 15 e 17). Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura O Grupo recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com o fim único e exclusivo de cobrir os riscos de taxa de juro de financiamentos bancários contratados e de taxa de câmbio associado a fluxos financeiros em moeda estrangeira. A contratação de tais instrumentos é efectuada de acordo com as políticas de gestão de risco aprovadas pelo Conselho de Administração. Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura podem ser classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:

i. à data de início da transacção, a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efectividade da cobertura;

ii. existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efectiva, à data de início da transacção e ao longo da vida da operação;

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iii. a eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao longo da vida da operação;

iv. para operações de cobertura de fluxos de caixa, os mesmos devem ser altamente prováveis de virem a ocorrer.

Cobertura de fluxos de caixa Sempre que as expectativas de evolução de taxas de juro e de câmbio o justifiquem, o Grupo procura contratar operações de protecção contra movimentos adversos, através de instrumentos derivados, tais como interest rate swap e forwards cambiais. Estas operações são registadas no balanço pelo seu justo valor e, na medida em que sejam consideradas coberturas eficazes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormente reclassificadas para resultados, à medida que o item coberto gere perdas ou ganhos. Se as operações de cobertura apresentarem ineficácia, esta é registada directamente em resultados. Desta forma e em termos líquidos, os custos associados aos financiamentos cobertos são periodificados à taxa inerente à operação de cobertura contratada. Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados. Sempre que disponível, o justo valor dos derivados é estimado com base em instrumentos cotados. Na ausência de preços de mercado, o justo valor dos derivados é estimado através do método de fluxos de caixa descontados. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo (Notas 11 e 19), considerando a tributação diferida. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos escriturados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou escriturados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação.

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Regime contabilístico do acréscimo e rédito Os gastos e os rendimentos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e os rendimentos cujo valor real não seja conhecido são contabilizados por estimativa. Nas rubricas "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes" registam-se os rendimentos e os gastos imputáveis ao exercício corrente e cujas receitas e despesas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as receitas e as despesas já ocorridas respeitantes a exercícios futuros, a imputar aos resultados de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde. Os réditos (Notas 20 e 24) decorrentes de vendas e de prestações de serviços são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado. Os réditos são reconhecidos líquidos de impostos e descontos. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas O Grupo reconhece estes subsídios quando tem na sua posse informações que permitam concluir, por um lado, que as empresas elegíveis reúnem os requisitos para cumprir as condições a eles associadas e que, por outro, os fluxos de caixa deles decorrentes fluirão efectivamente para aquelas. Após a verificação das circunstâncias acima descritas, o Grupo adopta umas das seguintes metodologias na escrituração destes subsídios:

i. os destinados à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que respeitam;

ii. os atribuídos a fundo perdido para financiamento da aquisição de activos tangíveis são escriturados, como rendimentos diferidos, na rubrica de “Outros passivos correntes”, e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos activos tangíveis subsidiados.

Classificação de activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Reserva legal A legislação societária Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social (Nota 13). Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital social. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euro utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são escrituradas como rendimentos e gastos na demonstração consolidada dos resultados do exercício. A moeda funcional das unidades operacionais detidas no estrangeiro é a mesma da entidade que relata, ou seja, o euro.

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Imparidade do goodwill Por ter vida útil indeterminada, o goodwill (Nota 4) não é amortizado, mas antes anualmente sujeito a teste de imparidade. O goodwill encontra-se escriturado pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram em resultados financeiros. Para efeitos de realização dos testes de imparidade, e de acordo com os pressupostos explicitados na Nota 4, o goodwill é associado a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade das marcas Por terem igualmente vida útil indeterminada, as marcas (Nota 5) não são amortizadas, mas antes anualmente sujeitas a teste de imparidade. As marcas encontram-se escrituradas pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade". Para efeitos de realização dos testes de imparidade, e de acordo com os pressupostos explicitados na Nota 5, as marcas são associadas a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade de outros activos É efectuada uma avaliação de imparidade à data do balanço e sempre que se identifique um evento ou alteração nas circunstâncias indicativo de que possa não ser recuperado o valor de escrituração de um activo. Caso este seja superior à sua quantia recuperável reconhece-se uma perda de imparidade, escriturada na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade". A quantia recuperável é o valor mais elevado entre o justo valor menos o gasto de venda e o seu valor de uso. O primeiro é o valor que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos gastos directamente atribuíveis à alienação. O segundo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, caso não seja possível, para a unidade geradora de caixa a que pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é escriturada na demonstração dos resultados, em “Outros rendimentos operacionais”, quando existem indícios de que já não existem ou diminuíram. Contudo, a reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse escriturado em exercícios anteriores. Contingências As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas (Nota 23). As mesmas são divulgadas nas notas consolidadas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Matérias ambientais (licenças de emissão de CO2) Algumas das unidades produtivas do Grupo encontram-se abrangidas pelo mercado europeu de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Até à data, o IASB não regulamentou ainda a política contabilística que permita às entidades escriturar a atribuição e transacção de licenças de emissão dos GEE. Não obstante, o Grupo entendeu ser adequado adoptar a que a seguir se descreve:

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i. as licenças de emissão de GEE atribuídas a título gratuito não dão lugar ao reconhecimento de qualquer activo ou passivo, o mesmo se aplicando às emissões que lhes estão associadas;

ii. os rendimentos de que o Grupo possa vir a beneficiar resultantes da alienação de direitos de emissão serão escriturados na rubrica “Outros rendimentos operacionais”;

iii. quando existirem indícios de que as emissões anuais de CO2 irão exceder as licenças atribuídas anualmente, o Grupo procederá à escrituração do correspondente passivo na rubrica “Outros acréscimos de gastos”, por contrapartida da rubrica “Outros gastos operacionais”, tendo como base de mensuração a cotação de fecho da data do balanço consolidado anual;

iv. as licenças que o Grupo tenha eventualmente de adquirir darão lugar ao reconhecimento de um activo intangível, pelo respectivo preço de aquisição, na rubrica “Propriedade industrial e outros direitos”.

Benefícios com pensões de reforma As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma (por velhice ou invalidez) e de sobrevivência são escrituradas em conformidade com a IAS 19, onde os gastos com a atribuição dos planos são reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários. Acontecimentos após o período de relato Os eventos ocorridos após o período de relato que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas consolidadas (Nota 26).

ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES

A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de rendimentos, gastos, activos, passivos e divulgações à data de relato, pelo que as presentes demonstrações financeiras incluem rubricas que resultam de estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo.

As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, o qual se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, e em alguns casos em relatos de peritos independentes, e nas acções que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro.

O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são as apropriadas e que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam, de forma adequada, a posição financeira do Grupo e o resultado das suas transacções em todos os aspectos considerados materialmente relevantes.

O uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros. As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes:

i. estimativa de imparidade do goodwill (Nota 4);

ii. estimativa de imparidade das marcas (Nota 5);

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iii. estimativa da vida útil dos activos tangíveis (Nota 6);

iv. estimativa de imparidade em clientes;

v. estimativa de imposto sobre o rendimento (Nota 21);

vi. estimativa de imposto diferido activo decorrente de prejuízos fiscais reportáveis (Nota 21).

1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 são as seguintes:

31-03-12 31-12-11

Denominação social Sede social Actividade principal Detentor Directa Efectiva Directa Efectiva

Empresa-mãe:Sumol+Compal, S.A. Carnaxide Produção de bebidas

Subsidiárias:Codibal – Comércio e Distribuição de Bebidas e Alimentação, Lda. (“Codibal”) Funchal Distribuição de bebidas (a) 46,33 % 82,33 % 46,33 % 82,33 %

Companhia Geral de Bebidas de Angola, Lda. ("CGBA") Luanda Distribuição de bebidas S+Cm -% 90,00 % -% 90,00 %

Estandarte, Unipessoal, Lda. (“Estandarte”) Carnaxide Restauração S+Cm - 100,00 % - 100,00 %

Servicom Alimentaria, S.A. Madrid Distribuição alimentar S+Cm -% 100,00 % -% 100,00 %Sociedade Agrícola Castro Verde, Lda. (“SACV”) Gouveia Agricultura (b) 6,90 % 96,90 % 6,90 % 96,90 %

Sumol+Compal África, S.G.P.S., Lda (“S+Ca”) (Nota 3) Carnaxide Gestão de participações (c) -% 100,00 % -% 100,00 %

Sumol+Compal Internacional, S.G.P.S., Lda (“S+Ci”) Carnaxide Gestão de participações (d) 90,00 % 100,00 % 90,00 % 100,00 %Sumol+Compal Marcas, S.A. (“S+Cm”) (Nota 3) Carnaxide Produção de bebidas S+C 100,00 % 100,00 % 100,00 % 100,00 %

Sumol+Compal Moçambique, S.A. (“S+Cmz”) (Nota 3) Maputo Distribuição de bebidas (e) -% 100,00 % -% 100,00 %

Percentagem efectiva de capital detido pela S+C

Percentagem de capital detido

Nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as percentagens efectivas dos casos assinalados nas alíneas (a) a (e) resultam dos efeitos conjugados das participações:

(a) directa da S+C e indirecta da S+Cm (36%);

(b) directa da S+C e indirecta da S+Cm (90%);

(c) indirectas da S+Ci (90%) e da S+Cm (10%);

(d) directa da S+C e indirecta da S+Cm (10%);

(e) indirectas da S+Ca (99,992%) e da S+Cm e da S+Ci (0,004% em ambos os casos).

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral, de acordo com o previsto na IAS 27, sendo que a S+C detém o controlo efectivo sobre a gestão destas empresas participadas, de acordo com a definição de controlo utilizada pelo Grupo, já referida na política contabilística dos investimentos financeiros em empresas do Grupo.

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Informações de acordo com a alínea d) do n.º 5 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais:

Número Valor %

Acções próprias 2.327.193 1 2,33

S+Cm 1.039.020 1 1,04

3.366.213 3,37

2. EMPRESAS ASSOCIADAS

No período findo em 31 de Março de 2012, não existem saldos de investimentos financeiros em empresas associadas. No período anual imediatamente anterior, o saldo daquela rubrica apresentado na face do balanço consolidado assumiu o valor nulo na sequência da alienação da participação da associada Sensafruit (Nota 3).

3. COMPARABILIDADE E ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO GRUPO

Tal como divulgado no relato financeiro anual de 2011, no período findo em 31 de Dezembro deste ano ocorreram as seguintes alterações na estrutura do Grupo:

i. foi constituída a sociedade com a firma SUMOL+COMPAL África, S.G.P.S., Lda., cujo objecto social corresponde à gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta de exercício de actividades económicas, sendo a respectiva sede social na Estrada da Portela, 9, Portela de Carnaxide. O acto foi registado na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, em 16 de Novembro de 2011.

Os sócios da nova sociedade são a S+Ci e a S+Cm com quotas de, correspondentemente, 4.500 euros (90%) e 500 euros (10%), que totalizam o capital social de 5.000 euros (integralmente realizado). Como Gerentes da sociedade foram nomeados Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto e António Augusto dos Santos Casanova Pinto.

ii. foi outorgada, em Madrid, Espanha, a escritura de compra e venda correspondente à alienação da participação detida pela S+Cm na Sensafruit ao Grupo Osborne, S.A., pelo valor de realização de 100 milhares de euros;

iii. em Maputo, República de Moçambique, foi constituída uma outra sociedade com a firma SUMOL+COMPAL Moçambique, S.A., cujo objecto social é a prestação de serviços nas áreas da indústria e comercialização de bebidas, do malte, dos derivados e das conservas de frutos vegetais e outros produtos alimentares, bem como a dos concentrados, desenvolvimento de actividades agro-industriais e importação e exportação dos produtos e a gestão de marcas e actividades conexas. A sede social situa-se na Avenida Julius Nyerere, n.º 3412, Bairro da Sommerchield, Cidade de Maputo, Moçambique;

iv. foi obtido o Certificado de Registo Definitivo da S+Cmz, emitido pela Conservatória de Registo das Entidades Legais do Ministério da Justiça da República de Moçambique, sendo os seus accionistas a S+Ca, detentora de 24.998 acções (99,992%), e a S+Ci e a S+Cm, detentoras de 1 acção cada (0,004%). O capital social de 2.500.000 meticais (“MZN”), representado por 25.000 acções com o valor nominal de 100 MZN cada, foi integralmente realizado em meados de Janeiro de 2012.

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Foi também mencionado no relato financeiro anual de 2011 que a S+Cm foi notificada de Despacho resultante de inquérito judicial de natureza tributária, remontando os factos em causa a 2006 no âmbito da fusão por incorporação da Compal – Companhia Produtora de Conservas Alimentares, S.A., na Inbepor – Indústria de Bebidas e Conservas Portugal, S.A. (por sua vez incorporada, igualmente por fusão, em 2008, na Sumolis – Gestão de Marcas, S.A., a qual passou a adoptar a denominação social S+Cm).

A acusação dirigida à S+Cm, relativa a eventual burla tributária, decorre da circunstância desta ter incorporado em 2008 a sociedade resultante da fusão de 2006, tendo sido judicialmente impugnada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra e encontrando-se o processo a evoluir de acordo com os trâmites legais aplicáveis aos casos desta natureza (o valor impugnado ascende a cerca de 6 milhões de euros). O Grupo mantém o entendimento que, estando o processo a decorrer e por respeito ao Digníssimo Tribunal, devem as partes intervenientes manter reserva sobre o seu conteúdo para além do enquadramento informado ao mercado e aguardar pela decisão do Meritíssimo Senhor Juiz.

Entendeu o Grupo, ainda assim, não causar prejuízo ao processo em curso no referido tribunal ao divulgar que no período findo em 31 de Dezembro de 211 foi realizada uma liquidação graciosa de IMT, de cerca de 2 milhões de euros, relacionada com os factos descritos na informação prestada ao mercado. O período homólogo apresentado na Nota 12 foi reexpresso na medida em que os factos se referem a períodos anteriores àquele.

4. GOODWILL

Nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro 2011, o movimento ocorrido na quantia escriturada do goodwill, bem como nas respectivas perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

31-03-12 31-12-11

Saldoinicial Aumento

Perdasimparidade

Saldofinal

Saldoinicial Aumento

Perdasimparidade

Saldofinal

Goodwill:

- em passivos por ID 70.764.337 - - 70.764.337 70.764.337 - - 70.764.337

- na compra da Sumol GM 25.288.686 - - 25.288.686 25.288.686 - - 25.288.686

- na compra da Compal 17.400.831 - - 17.400.831 17.400.831 - - 17.400.831

113.453.854 - - 113.453.854 113.453.854 - - 113.453.854

O Grupo descontinuou a amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005 (conforme referido na respectiva política contabilística) e testou-o quanto a imparidade de acordo com a IAS 36.30 e seguintes, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados.

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5. ACTIVO INTANGÍVEL

No período findo em 31 de Março de 2012, o movimento ocorrido no valor do activo intangível, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

01-01-12 31-03-12

Activo bruto: Saldo inicial AdiçõesAlienações

e abates Transfer. Saldo final

Propriedade industrial e marcas 284.768.616 - - - 284.768.616

Direitos contratuais 24.024.089 712.812 - - 24.736.901

308.792.705 712.812 - - 309.505.517

01-01-12 31-03-12

Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicialAmortiz.

exercícioPerdas

imparidadeAlien.

e abates Transfer. Saldo final

Propriedade industrial e marcas (1.871.418) - - - - (1.871.418)

Direitos contratuais (16.455.146) (589.180) - - - (17.044.326)

(18.326.564) (589.180) - - - (18.915.744)

A rubrica “Propriedade industrial e marcas” corresponde, essencialmente, ao montante atribuído às marcas no âmbito da concentração de actividades empresariais. No período findo em 31 de Março de 2012, o seu valor apresenta o seguinte detalhe:

31-03-12

Descrição do activoActivobruto

Amortiz.acumulada

Quantiaescriturada

Compal 234.988.531 - 234.988.531

Frize 23.939.201 - 23.939.201

Um Bongo 23.296.081 - 23.296.081 B! 673.385 - 673.385

282.897.198 - 282.897.198

Outros 1.871.418 (1.871.418) - 284.768.616 (1.871.418) 282.897.198

As marcas cuja quantia escriturada no período findo em 31 de Março de 2012 totalizam 282.897.198 euros não se encontram a ser amortizadas. Contudo foram testadas quanto à imparidade, no âmbito da IAS 36.99, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados.

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6. ACTIVO TANGÍVEL

No período findo em 31 de Março de 2012, o movimento ocorrido no valor do activo tangível, bem como nas respectivas depreciações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

01-01-12 31-03-12

Activo bruto: Saldo inicial AdiçõesAlienações

e abatesTransfer.

e regulariz. Saldo final

Propriedades 20.541.795 - - - 20.541.795

Instalações 83.745.101 49.274 - - 83.794.375

Equipamento básico 152.616.463 31.919 (69.371) 20.559 152.599.570

Equipamento de transporte 4.628.063 - (128.482) (165.125) 4.334.456

Equipamento administrativo 16.688.193 78.383 (8.721) (67.388) 16.690.467

Outros equipamentos 49.707.921 73.051 (25.781) - 49.755.191

Activos tangíveis em curso 2.039.292 827.617 - (20.559) 2.846.350

329.966.828 1.060.244 (232.355) (232.513) 330.562.204

01-01-12 31-03-12

Depreciações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial

Deprec.

ex ercício

Perdas

imparidade

Alienações

e abates

Transfer.

e regulariz. Saldo final

Instalações (58.727.034) (741.830) - - - (59.468.864)

Equipamento básico (130.244.309) (1.436.900) - 65.483 3.577 (131.612.149)

Equipamento de transporte (4.337.466) (10.040) - 128.482 32.218 (4.186.806)

Equipamento administrativ o (15.299.257) (173.489) - 8.721 45.101 (15.418.924)

Outros equipamentos (45.623.730) (242.615) - 14.305 65 (45.851.975)

(254.231.796) (2.604.874) - 216.991 80.961 (256.538.718)

O activo tangível em curso apresentava, em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Linhas de produção 1.537.520 1.014.856

Instalações 1.078.114 856.118

Sistemas de informação 222.901 140.230

Outros 7.815 28.088 2.846.350 2.039.292

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7. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o detalhe da rubrica “Outros investimentos financeiros” era o que consta do quadro que se segue:

Outros investimentos financeiros 31-03-12 31-12-11

Embopar 13.966 13.966

Refrigor (Brasil) 10.057 10.057

Dispar 8.230 8.230

Centro Técnico de Citricultura 7.500 7.500

Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica 7.482 7.482

Codal 5.487 5.487

Eurodietética 2.494 2.494

Companhia Térmica Compal 2.095 2.095

Outros 5.901 5.901

63.212 63.212

8. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A RECEBER

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as dívidas comerciais de longo prazo a receber apresentavam a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Outros devedores (a) 374.344 413.594

Cauções de vasilhame (b) 1.238.324 1.906.050

1.612.668 2.319.644

(a) Empréstimos concedidos a clientes

(b) Valores de caução de vasilhame pagos a fornecedores realizáveis no momento da devolução física do mesmo.

9. INVENTÁRIOS

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 15.423.885 13.136.876

Produtos acabados e mercadorias 18.267.333 16.968.129

33.691.218 30.105.005

Encontra-se implementado, e em vigor no Grupo, um processo que define o apuramento e mensuração do custo dos produtos acabados. Este processo contempla a validação dos níveis de utilização das matérias e bens de consumo definidos nas listas técnicas, bem como a sua valorimetria (componente variável do custeio).

Paralelamente, são validados os níveis de imputação dos gastos gerais de fabrico e mão-de-obra das actividades suporte e actividades principais. Para o cálculo do custo dos produtos são

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ainda considerados os níveis de actividade (capacidade produtiva) e os nominais das linhas de produção (eficiência), que são específicas para cada um dos formatos de embalagens.

O custeio é revisto numa base semestral e sempre que alterações significativas e com impacto justifiquem a sua revisão. Relativamente à fórmula de cálculo do custeio, a mesma traduz-se em:

Custeio Standard (produto z)= Custeio Variável (MP, ME e MS) + Custeio Fixo

onde:

Custeio Fixo (formato embalagem w) = Tarifa Actividade (linha x) / Nominal de produção (formato embalagem w)

Tarifa Actividade (linha x)) = (custo actividade suporte (imputado linha x)) + (custo actividade principal (GGF e MOD directos linha x)) / Actividade Normal (linha x))

MP = Matérias-primas

ME = Materiais de embalagem

MS = Matérias subsidiárias

GGF = Gastos gerais de fabrico

MOD = Mão-de-obra directa

10. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A RECEBER

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Clientes 43.110.667 43.884.525

Empresas associadas 964.618 715.188

Cauções de v asilhame 3.532.779 3.417.491

Outros dev edores 5.993.916 4.724.928

53.601.980 52.742.132

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11. ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a recuperar 4.198.889 10.135.686

Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) 1.512.611 1.581.113

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) 819.504 963.904

Outros 69.769 79.187

6.600.773 12.759.890

12. CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA

Em 31 de Março de 2012 e 2011, o detalhe de caixa e equivalentes a caixa era o seguinte:

31-03-12 31-03-11

Caixa e equivalentes a caixa:

Numerário 32.416 50.715

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 2.079.852 796.845

2.112.268 847.560

Descobertos bancários (79.944.705) (67.682.220)

(77.832.437) (66.834.660)

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13. CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o capital da S+C, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por 100.092.500 acções ordinárias, de valor nominal unitário de 1 euro, sendo a estrutura accionista a seguinte:

N.º acções % N.º acções %

Refrigor, S.G.P.S., S.A. ("Refrigor"):

Directamente 61.681.868 61,62 % 61.681.868 61,62 %

Indirectamente 8.689.155 8,68 % 8.689.155 8,68 %

70.371.023 70,30 % 70.371.023 70,30 %

Grupo Caixa Geral de Depósitos:

Directamente 30.211 0,03 % 30.211 0,03 %

CGD Pensões 1.069.603 1,07 % 1.069.603 1,07 %

1.099.814 1,10 % 1.099.814 1,10 %

Acções próprias:

S+C 2.327.193 2,33 % 2.147.193 2,15 %

S+Cm 1.039.020 1,04 % 1.039.020 1,04 %

3.366.213 3,37 % 3.186.213 3,19 %

Outros:

Caixa Capital 19.419.055 19,40 % 19.419.055 19,40 %

Caixagest 1.990.417 1,99 % 1.990.417 1,99 %

Acções dispersas em bolsa 3.845.978 3,84 % 4.025.978 4,02 %

25.255.450 25,23 % 25.435.450 25,41 %

100.092.500 100,00 % 100.092.500 100,00 %

31-12-1131-03-12

14. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os interesses minoritários apresentavam a seguinte estrutura:

Detentor Sociedade Directa Efectiva Directa Efectiva

Refrigor Codibal 17,67 % 17,67 % 17,67 % 17,67 %

José Filipe Serpa Pimentel Barros Virgolino CGBA 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 %

Manuel Jacinto Alves SACV 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 %

Percentagem de capital detido

31-03-12 31-12-11

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15. EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Médio e longo prazo 31-03-12 31-12-11

Empréstimos bancários 187.982.287 188.707.424

Locação financeira 121.024 121.024

188.103.311 188.828.448

16. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A PAGAR

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as dívidas comerciais de longo prazo a pagar apresentavam a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Instrumentos financeiros derivados ("swaps") 11.018.587 9.963.555

Outros 549.903 549.903

11.568.490 10.513.458

17. EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Curto prazo 31-03-12 31-12-11

Empréstimos bancários 33.440.760 33.832.923

Papel comercial 10.000.000 2.000.000

Locação financeira 18.764 22.834

43.459.524 35.855.757

18. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A PAGAR

Em 29 de Fevereiro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Fornecedores 33.888.809 45.750.020

Empresa-mãe da entidade 170.982 -

Outros credores 810.838 1.827.197

34.870.629 47.577.217

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19. PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-12 31-12-11

Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) 3.852.088 4.137.957

Contribuições para a Segurança Social 610.325 616.472

Imposto sobre o Rendimento (IRC/IRS) – retenções na fonte 296.764 278.510

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 197.918 197.918

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a pagar 44.611 1.439.470

5.001.706 6.670.327

20. RÉDITOS

Em 31 Março de 2012 e 2011, a rubrica “Réditos” apresentava, correspondentemente, a seguinte composição:

2012 2011

Vendas 56.190.789 66.643.851

Prestações de serviços 2.643.382 2.981.159

58.834.171 69.625.010

21. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

A S+C e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas individualmente a tributação em sede de IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) à taxa normal de 25%, que pode ser incrementada até 1,5% sobre o lucro tributável pela aplicação da Derrama, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5% (há, contudo, tributação pelo lucro consolidado).

A partir dos períodos de tributação com início em ou após 1 de Janeiro de 2012, a Derrama Estadual (imposto criado para aplicação em 2010) passa a contar com dois escalões que se traduzem na aplicação da taxa de 3% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre os 1,5 e 10 milhões de euros e de 5% acima destes últimos. Por outro lado, os prejuízos fiscais passam a ser considerados até ao limite de 75% do seu montante e o prazo para a sua dedução é alargado de quatro para cinco anos.

Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a S+C e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

De acordo com a legislação vigente, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades tributárias durante um período de quatro anos, que sobe para dez no caso dos elementos referentes à Segurança Social.

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22. PARTES RELACIONADAS

A empresa-mãe da SUMOL+COMPAL, que coincide com a entidade controladora final, é a Refrigor (Nota 14).

Os saldos e as transacções entre a SUMOL+COMPAL e as suas subsidiárias, que são partes relacionadas da Empresa, foram eliminados no processo de consolidação e, por essa razão, não são divulgadas nesta nota. O detalhe dos saldos e transacções entre o Grupo e outras partes relacionadas encontra-se divulgado adiante.

As vendas e as prestações de serviços efectuadas às partes relacionadas, e as aquisições de bens e serviços a estas, foram valorizadas, respectivamente, aos preços praticados habitualmente pelo Grupo a partes não relacionadas e a preços de mercado, podendo, em qualquer dos casos, considerar descontos sobre o volume transaccionado e a natureza e especificidade das operações realizadas.

Os saldos existentes com as partes relacionadas não se encontram cobertos por seguros e serão liquidados em dinheiro, não tendo sido dadas ou recebidas quaisquer garantias. No período findo em 31 de Março de 2012 não foram reconhecidas quaisquer perdas de imparidade relativamente a montantes devidos por partes relacionadas.

Em 31 de Março de 2012, a lista de partes relacionadas era a seguinte:

Amélia Maria Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. António Augusto Santos Casanova Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. António Rui Libório Frade Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. Codibal Subsidiária da SUMOL+COMPAL. CGBA Subsidiária da SUMOL+COMPAL. Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Estandarte Subsidiária da SUMOL+COMPAL. Eufiger A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL.

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Frildo A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. João António Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. José Manuel Doutel Jordão Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. José Tomaz Júdice Gamito Pires Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. Madibel Subsidiária da Refrigor. Refrigor Empresa-mãe da SUMOL+COMPAL. Servicom Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ca Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ci Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cm Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cmz Subsidiária da SUMOL+COMPAL.

A natureza dos relacionamentos existentes entre as partes relacionadas acima divulgadas era, em 31 de Março de 2012, a que a seguir se descreve:

Entre o Grupo e a Eufiger A Eufiger arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Vértice, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre o Grupo e a Frildo A Frildo arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Frildo, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre a entidade relatora e a Refrigor A SUMOL+COMPAL tem a sua sede e parte dos seus serviços no edifício de que é proprietária a Refrigor, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras.

No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008 (Nota 23), e para garantia das obrigações dele emergentes para as mutuárias (sociedades do Grupo), a Refrigor constituiu primeiro penhor sobre acções representativas de 31,16% do capital social da SUMOL+COMPAL, a favor das instituições financiadoras, as quais manterá empenhadas enquanto subsistirem as obrigações das mutuárias cujo cumprimento asseguram, extinguindo-se o penhor com o cumprimento integral daquelas obrigações.

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Como contrapartida da constituição e manutenção do penhor, a SUMOL+COMPAL pagará anualmente à Refrigor uma quantia equivalente a 2% do valor das acções em cada momento empenhadas. O pagamento da contrapartida será devido anualmente até ao ano de extinção do penhor, comprometendo-se a Refrigor a validar conjuntamente com a SUMOL+COMPAL junto de instituições financeiras, igualmente numa base anual, que o preço da garantia corresponde às condições de mercado. Outras informações Nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011, a remuneração dos administradores e outro pessoal chave da gerência apresentava a seguinte composição:

31-03-12 31-03-11

Benefícios de curto prazo 399.044 396.591

399.044 396.591

Nos períodos findos em 31 Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos mais significativos existentes com partes relacionadas eram os a seguir apresentados:

Saldos 31-03-12 31-12-11

Imobilizado Imobilizado

Clientes Fornec. A receber A pagar A pagar Clientes Fornec. A receber A pagar A pagar

Empresa-mãe da entidade - 21.975 14.693 (170.982) - - 21.975 10.857 - (75.913)

Subsidiárias da empresa-mãe da entidade 32.517 (1.981) 275 - - 32.517 (1.981) 275 - -

Associadas da entidade - - - - - - - - - -

Outras partes relacionadas - (236.373) - - - 702 (88.262) - - -

32.517 (216.379) 14.968 (170.982) - 33.219 (68.268) 11.132 - (75.913)

C/C Associadas C/C Associadas

As transacções mais significativas efectuadas com partes relacionadas durante os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 foram as seguintes:

Transacções 2012 2011

Compras FSE Vendas P.Serv . Compras FSE Vendas P.Serv .

Empresa-mãe da entidade - 244.313 - 3.119 - - - 3.209

Subsidiárias da empresa-mãe da entidade - - - - - - - -

Outras partes relacionadas - 115.355 - - - 111.720 - -

- 359.668 - 3.119 - 111.720 - 3.209

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23. CONTINGÊNCIAS

Nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o valor das garantias emitidas a favor de terceiros tinha a seguinte composição:

Beneficiário Instituição Financeira 31-03-12 31-12-11

Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BES/CGD 3.299.279 2.149.279

Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal BES 787.500 900.000

Agência Portuguesa para o Investimento BES/CGD 179.133 212.373

Fundo de Investimento Imobiliário Florestal BCP 204.036 204.036

Direcção de Serviços de Reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado BCP 111.380 111.380

Câmara Municipal de Sintra BCP 99.760 99.760

Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social BES 56.860 56.860

Autoridade Tributária e Aduaneira BES 24.904 -

Tribunal do Trabalho de Coimbra BCP 23.815 23.815

Ministério da Economia (Instituto Geológico) BCP 14.964 14.964

Fundação Inatel BCP 10.732 10.732

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte BCP 5.000 5.000

Suomn Palautuspallaus Oy BES 6.000 6.000

Autoridade para as Condições do Trabalho de Setúbal BCP 3.621 -

Tribunal do Trabalho de Lisboa BCP 2.704 2.704

Autoridade para as Condições do Trabalho de Viseu BCP 2.051 -

Electricidade de Portugal BES 1.125 1.125

Governo Civil de Lisboa BCP - 73.099

4.832.864 3.871.127

No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008, no montante global de 318,6 milhões de euros, foram prestadas as seguintes garantias reais:

i. Acções representativas do capital social das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, pertencentes à SUMOL+COMPAL;

ii. Acções representativas do capital social da SUMOL+COMPAL, pertencentes à S+Cm;

iii. Marcas de propriedade da sociedade S+Cm;

iv. Imóveis de propriedade das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, cujo valor de garantia ascende a 10,8 milhões de euros;

v. Equipamento industrial de propriedade da S+Cm (Almeirim, Gouveia, Pombal e Vila Flor).

Em 31 de Março de 2012 encontra-se a decorrer uma acção judicial interposta por um terceiro contra uma empresa do Grupo, da qual não se espera que decorram gastos significativos.

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24. SEGMENTOS OPERACIONAIS

Nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 e 31 de Dezembro de 2011 foram identificados os seguintes segmentos de negócio, cujos produtos e/ou serviços vendidos/prestados se encontram caracterizados junto a cada um deles:

Imobiliário e franchising Vende unidades de marca de refrigerantes e arrenda instalações. Refrigerantes, sumos e néctares Vende bebidas de alta rotação com e sem gás (refrigerantes) para vários mercados. Nutrição Vende bebidas de alta rotação (sumos e néctares), vegetais e derivados de tomate para vários mercados. Águas e Cervejas Vende bebidas de alta rotação de águas engarrafadas com e sem gás (águas minerais e aromatizadas) e cervejas, para vários mercados. Serviços partilhados Presta serviços partilhados de recursos humanos, de compras, de auditoria interna, de controlo de gestão, de tecnologias de informação e administrativos e financeiros.

As transacções intersegmentais, ocorridas nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 e 31 de Dezembro de 2011, foram anuladas no processo de consolidação. A principal informação financeira relativa aos segmentos de negócio existentes naquelas datas é a que se apresenta nas páginas seguintes:

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Relatório Contas Consolidadas 1º Trimestre | 2012 | SUMOL+COMPAL

Montantes expressos em milhares de Euro

Refrig. NutriçãoÁguase cerv.

Imob. efranch.

Serv.part. Outros Elimin. Total

Réditos e outros rendimentos:

Vendas e prestações de serviços externos 27.498 26.548 4.185 - - 604 - 58.835

Vendas e prestações de serviços intersegmentais - - - 3.728 2.121 - (5.849) -

Outros rendimentos externos - - - - - 2.174 - 2.174

Outros rendimentos intersegmentais - - - 167 - - (167) -

Totais 27.498 26.548 4.185 3.895 2.121 2.778 (6.016) 61.009

Resultados:

Operacionais 626 1.999 70 541 (103) (222) (1.664) 1.247

Financeiros (1.627) (1.893) (718) 636 - - (1.036) (4.638)

Impostos sobre lucros 259 (27) 167 97 - 57 323 876

Líquidos (742) 79 (481) 1.274 (103) (165) (2.377) (2.515)

Activos:

Goodwill, intangível e tangível 96.710 138.408 92.856 21.558 1.184 37.979 89.372 478.067

Investimentos financeiros - 2.870 - 142.692 - - (145.499) 63

Inventários 12.589 17.871 1.952 - - 1.127 152 33.691

Outros 46.251 44.653 7.039 4.813 3.782 1.016 (32.433) 75.121

Totais 155.550 203.802 101.847 169.063 4.966 40.122 (88.408) 586.942

Passivos 159.468 185.578 70.362 74.487 2.188 - (37.446) 454.637

Outras informações:

Dispêndio de capital fixo 777 677 158 40 122 - - 1.774

Depreciações 956 1.252 626 157 149 247 (192) 3.195

Quinhão do resultado líquido referente a associadas - - - - - - - -

31-03-2012

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Montantes expressos em milhares de Euro

R ef r ig . N ut r içãoÁ g uas

e cerv.Imob . ef ranch.

Serv.p ar t . Out ro s Elimin. T ot al

Réditos e outros rendimentos: 31-M ar

Vendas e prestações de serviços externos 31.928 32.338 4.546 - - 813 - 69.625

Vendas e prestações de serviços intersegmentais - - - 2.173 1.484 - (3.657) -

Outros rendimentos externos - - - - - 2.463 - 2.463

Outros rendimentos intersegmentais - - - 1.548 - 851 (2.399) -

Totais 31.928 32.338 4.546 3.721 1.484 4.127 (6.056) 72.088

Resultados: 31-M ar

Operacionais 1.691 3.476 22 371 (416) (132) (44) 4.968

Financeiros (1.661) (1.951) (684) 98 - - (505) (4.703)

Impostos sobre lucros (7) (363) 158 144 - 31 (26) (63)

Líquidos 23 1.162 (504) 613 (416) (101) (575) 202

Act ivos: 31-Dez

Goodwill, intangível e tangível 98.156 136.864 93.890 20.725 1.195 29.905 98.920 479.655

Invest imentos f inanceiros - 2.870 - 113.754 - - (116.561) 63

Inventários 10.180 16.774 2.013 - - 1.128 10 30.105

Outros 42.882 39.441 7.245 11.727 9.214 1.042 (33.533) 78.018

Totais 151.218 195.949 103.148 146.206 10.409 32.075 (51.164) 587.841

31-Dez

Passivos 165.459 183.018 72.547 61.363 4.342 - (35.086) 451.643

Outras informações: 31-Dez

Dispêndio de capital f ixo 4.989 5.355 2.478 359 1.001 17 2 14.201

31-M ar

Depreciações 1.216 1.569 734 512 137 223 (391) 4.000

Quinhão do resultado líquido referente a associadas - - - - - - - -

2011

25. RESULTADOS POR ACÇÃO

Os resultados por acção, básicos e diluídos, foram calculados dividindo o resultado líquido consolidado com os interesses minoritários pelo número médio de acções em circulação durante os períodos findos em, correspondentemente, 31 de Março de 2012 e 2011.

26. ACONTECIMENTOS APÓS O PERÍODO DE RELATO

Em 23 de Abril de 2012 a SUMOL+COMPAL, S.A. informou o mercado que:

1. Estabeleceu um acordo de distribuição com o GRUPO DAMM que lhe permitirá reforçar a sua capacidade de actuação no mercado cervejeiro em Portugal.

2. O acordo assinado entre as duas organizações prevê a alienação, pela SUMOL+COMPAL ao GRUPO DAMM, da marca Tagus e dos activos com ela relacionados por um valor de até 2,6 milhões de euros.

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3. O acordo estabelece ainda que a SUMOL+COMPAL fique com a distribuição exclusiva para Portugal Continental das marcas do GRUPO DAMM, por um período inicial de 5 anos.

4. As partes decidiram ainda incluir no acordo a possibilidade de cooperação em mercados internacionais.

5. Esta parceria com uma das mais antigas, prestigiadas e relevantes cervejeiras da Península Ibérica constitui um passo importante no intento da SUMOL+COMPAL de desenvolver a melhor rede de distribuição ao canal horeca, em Portugal.

6. O GRUPO DAMM detém em Portugal uma fábrica de cervejas, localizada em Santarém.

Em 10 de Maio, a SUMOL+COMPAL informou ainda que, de acordo com a deliberação ocorrida na Assembleia-Geral de 27 de Abril, se encontram a pagamento desde 25 daquele mês reservas no valor líquido por acção de 0,045 euros (0,060 euros de reserva ilíquida deduzida de 0,015 euros da taxa liberatória de 25% de IRC), salvo nos casos em que os dividendos sejam pagos ou colocados à disposição em contas abertas em nome de um ou mais titulares mas por conta de terceiros não identificados (a taxa liberatória passa para 30%).

O mercado foi também esclarecido de que o pagamento dos referidos montantes será realizado pela Central de Valores Mobiliários, mediante crédito das contas do intermediário financeiro em que se encontrem registadas as acções (sendo agente pagador o Banco Espírito Santo) e que a partir do dia 22 de Maio (inclusive) as acções da SUMOL+COMPAL passariam a ser transaccionadas em bolsa sem conferirem direito às referidas reservas.

Ambas as informações ao mercado acima mencionadas podem ser consultadas no sítio da Internet da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (http://www.cmvm.pt/cmvm).

Não obstante, entre 1 de Janeiro de 2012 e a data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 40) não ocorreram eventos materialmente relevantes que, de acordo com o disposto na IAS 10 – “Acontecimentos após o período de relato”, implicassem ajustamentos às referidas demonstrações financeiras consolidadas.

27. DATA DE AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração em 25 de Maio de 2012, sendo opinião deste órgão que as mesmas reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como os fluxos de caixa e a posição e o desempenho financeiro.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Fernando Pereira da Cruz

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