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j ____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes 1 Escola Secundária de PAREDES Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

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Escola Secundária de

PAREDES

Relatório conjunto de execução do plano anual de

atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

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Introdução

O Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado no dia 2 de julho de 2012, define o projeto educativo, o

regulamento interno, os planos anual e plurianual de atividades e o orçamento como instrumentos principais do

exercício da autonomia das escolas. E, no mesmo passo, define também como instrumentos de autonomia das

escolas, para efeitos da respetiva prestação de contas, o relatório anual de atividades e o relatório de autoavaliação.

Optou-se, com a vantagem do efeito de sinergia, por juntar os relatórios de execução do plano anual de

atividades e de autoavaliação. Assim, este relatório conjunto, constituído como um instrumento de autonomia da

escola para prestação de contas, sobretudo ao conselho geral, pretende descrever de um modo panorâmico a vida

escolar no ano letivo passado e proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto

educativo, bem como à avaliação das atividades realizadas pela escola e da sua organização e gestão,

designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.

O relatório está dividido em 9 partes: na primeira trata-se dos recursos humanos e financeiros; a segunda parte, a

mais importante do relatório, trata das atividades letivas – o centro das atividades escolares; depois são focadas as

atividades de complemento curricular e as atividades extracurriculares; na quarta parte são apresentados sumários

das atividades desenvolvidas pelas principais estruturas escolares; segue-se um capítulo dedicado às taxas de

presença dos pais e encarregados de educação na escola; depois estuda-se a segurança e disciplina escolares; a

sétima parte é dedicada à ação social escolar; finalmente, o relatório fecha com um capítulo dedicado aos resultados

das candidaturas ao ensino superior e um capítulo dedicado ao plano de melhoria que está a ser aplicado na

sequência da avaliação externa da escola.

Como balanço, este relatório continua a ser um elemento regulador do grau de execução do plano anual de

atividades e do projeto educativo. Os níveis de eficácia que a escola ambiciona exibir têm de ser suportados por

resultados objetivos que contribuam para elevar de facto a qualidade das atividades letivas e não letivas e para

potenciar os recursos humanos e físicos colocados ao serviço da comunidade escolar e educativa. Mesmo

considerando que existem vertentes da intervenção da escola que não são objetivamente verificáveis ou

quantificáveis, validar as estratégias postas em prática e legitimar a informação recolhida são condições

imprescindíveis à aferição do impacto que o serviço público prestado pela escola tem na comunidade.

Este documento deve também ser entendido como um dos pontos de partida para a aplicação do novo projeto

educativo da escola. Suportado pelos resultados da análise e da aferição das opções de gestão pedagógica e

administrativa tomadas nos últimos anos, de 2008/2009 a 2013/2014, pretende-se que o relatório contribua para a

validação das medidas e estratégias de intervenção propostas, assim como das metas do projeto educativo,

assumindo-se, neste sentido, como uma ferramenta crucial para a solidificação dos procedimentos de autoavaliação

da escola e, consequentemente, para o exercício de uma autonomia cada vez mais necessária.

1. Recursos

1.1. Professores e pessoal não docente

Para contraste com os números indicados no plano anual de atividades de 2013/2014, atualiza-se, com os dados

do mês de junho de 2014, a informação do número de professores, assistentes técnicos, assistentes operacionais e

demais trabalhadores da escola:

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Quadro do pessoal docente: a) professores do quadro; b) e c) professores contratados com horário completo e incompleto, respetivamente.

GR 290 300 330 350 400 410 420 430 500 510 520 530 550 600 620 910

a) 1 20 12 2 8 6 6 7 15 11 15 5 4 6 13

b) 1 1 2 1

c) 1 1 1 2 1 1 2

Quadro do pessoal não docente e demais trabalhadores da escola

Serviços de Psicologia 1 Psicólogo 1 Mediador EPIS [projeto autónomo]

Serviços de Administração Escolar 1 Chefe dos Serviços de Administração Escolar 9 Assistentes Técnicos

Serviços Operacionais 1 Encarregado Operacional 28 Assistentes Operacionais

1.2. Alunos

O ano letivo de 2013/2014 encerrou com 1743 alunos, assim distribuídos: 33 turmas do terceiro ciclo do ensino

básico, 29 turmas do ensino secundário e 7 turmas do ensino profissional

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano C. P.

N.º de Alunos 256 266 321 320 242 201 137

N.º de Turmas 10 11 12 12 11 7 7

Rácio A/T 25,6 24,2 26,8 27,7 22 28,7 19,6

A freguesia do concelho de Paredes com mais alunos na escola é Castelões de Cepeda, com 640 alunos, divididos

de forma equilibrada pelo ensino básico e pelo ensino secundário. Destacam-se, a seguir, entre as outras freguesias

do concelho tributárias da escola, Bitarães e Mouriz, com cerca de 150 alunos cada. Depois, com números que

rondam os 90 alunos, encontram-se Beire e Besteiros e, com um pouco menos, Vila Cova, Gondalães, Cete, Cristelo,

Louredo, Duas Igrejas e Rebordosa. Os restantes alunos ou são oriundos de outras freguesias, menos representadas

neste recenseamento, ou de outros concelhos.

1.3. Análise comparada

Ainda em relação ao número de alunos, usando como fonte documental os relatórios da IGEC sobre a avaliação

externa, foram analisados dois rácios que ajudam a caracterizar as condições de frequência da escola, dos alunos: a

razão entre o número de alunos que frequentam o ensino profissional e o número total de alunos da escola e a razão

entre o número total de alunos e o número total de docentes da escola.

No ano de 2013/2014, dado o universo das escolas secundárias não agrupadas (com ou sem terceiro ciclo)

tuteladas pela DGEstE que foram objeto de avaliação externa, é possível comparar os rácios propostos da Escola

Secundária de Paredes com os rácios de outras 18 escolas, ou seja, dispomos de uma amostra significativa para

contraste com os números registados na escola.

Vejamos, primeiro, a taxa de frequência do ensino profissional: há 3 escolas no universo considerado que não

ministram cursos profissionais e não há informação sobre uma quarta escola, a Martins Sarmento. Restam, na

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amostra, por conseguinte, 15 escolas. Neste grupo, apenas a Escola de Pinhal Novo tem um rácio inferior à

Secundária de Paredes, ou seja, é possível concluir com alguma fiabilidade que na Escola Secundária de Paredes, a 2.ª

escola mais populosa da amostra, os cursos profissionais têm um peso menor do que aquele que é comum encontrar

em escolas homólogas.

Em relação à divisão entre o número de alunos e o número de professores, parece confirmar-se a tendência dos

últimos anos que colocava esta escola à cabeça das que apresentavam um maior quociente: com efeito, enquanto os

números médios das 19 escolas apontam para 1189 alunos e 107 docentes, por escola, isto é, para um rácio de 11,1

alunos por professor, na Escola Secundária de Paredes o rácio é superior a 13 alunos por professor. Além deste

estabelecimento de ensino, apenas duas das 19 escolas estudadas pela IGEC apresentam rácios superiores a 12

alunos por docente: a Escola Secundária de Almeida Garrett, com 13,73 e a Escola Secundária de Penafiel, com 12,98.

E pode mesmo afirmar-se que apenas a escola de Gaia está no mesmo plano da escola de Paredes porque na maior

parte das escolas indicadas há, além dos professores, técnicos especializados que cumprem funções docentes nas

disciplinas técnicas dos cursos profissionais, ao contrário do que sucede neste estabelecimento de ensino que têm as

funções docentes garantidas exclusivamente por professores. Infelizmente, os inspetores não registaram, em regra,

esse número, com a exceção da Martins Sarmento que, segundo o relatório de avaliação externa, integra 99

professores e 11 técnicos no corpo docente.

2013/2014 | Escola Secundária Alunos Ensino

Regular Alunos Ensino

Profissional Total de Alunos

Docentes e Técnicos Esp.

Rácio ensino profissional

Rácio alunos por docentes

Paredes 1702 165 1867 140 + 0 0,09 13,34

Rocha Peixoto | Póvoa Varzim 1068 380 1448 132 + TE 0,26 <10,97

Penafiel 1611 427 2038 157 + TE 0,21 <12,98

São Pedro da Cova 423 231 654 80 + TE 0,35 <8,18

Martins Sarmento | Guimarães 1269 99 + 11 11,54

Camilo C Branco | Vila Real 852 315 1167 108 + TE 0,27 <10,81

Augusto Gomes | Matosinhos 1160 171 1331 122 + TE 0,13 <10,91

Oliveira Ferreira | Gaia 602 100 702 68 + TE 0,14 <10,32

Almeida Garrett | Gaia 1455 --- 1455 106 + 0 0,00 13,73

F. Rodrigues Lobo | Leiria 1201 209 1410 118 + TE 0,15 <11,95

Campos Melo | Covilhã 848 92 + TE 0,00 <9,22

Avelar Brotero | Coimbra 1112 537 1649 145 + TE 0,33 <11,37

Quintas das Flores | Coimbra 983 211 1194 120 + TE 0,18 <9,95

São Lourenço | Portalegre 712 93 805 75 + TE 0,12 <10,73

Pinhal Novo | Palmela 1440 86 1526 130 + TE 0,06 <11,74

Moura 391 88 479 56 + TE 0,18 <8,55

Loulé 809 452 1261 123 + TE 0,36 <10,25

Quinta do Marquês | Oeiras 1057 --- 1057 91 + 0 0,00 11,62

Baixa da Banheira | Moita 260 172 432 58 + TE 0,40 <7,45

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1.4. Recursos financeiros

Não havendo dados para o ano económico de 2014, por ainda não estar fechado, apresenta-se a execução

detalhada do orçamento da escola no ano escolar de 2013/2014, organizada em quadrimestres, e relativa às fontes de

financiamento 111|192 e 123|192:

Execução do orçamento da fonte de financiamento 111 – 192, no 1.º quadrimestre escolar de 2013/2014

Contratante Setembro Outubro Novembro Dezembro Notas

Parque Escolar 455 322,92 Renda e Manutenção da Escola

Imprensa Nacional Casa Moeda 725,04 Impressos

EDP 2.511,12 3.320,98 4.338,16 4.228,74 Eletricidade

Veolia – Água 1.329,61 1.525,72 1.422,44 2.663,85 Água

PT 180,98 165,86 176,73 199,08 Telefone

EDP, Gás 216,26 550,74 827,01 2.744,78 Gás

Canon 1.781,88 Toner SA/Reprografia e Direção

Riso 230,63 230.63 Reprografia

Truncatura 553,50 Software SA

Editorial MEC 2.460,00 Impressos

JPM Abreu 246,00 4.784,70 Assistência técnica

Staples 5.100,56 Papel

Baltarvidro 2 767,50 Vidros Ginásio

Fitisan 988,92 Produtos de limpeza

Webvila 121,62 Registo domínio esparedes

Nortel 3.437,84 Utensílios de cozinha

Casa Bento 92,47 290,88 Drogaria

Papelinf 115,35 Material escritório

Invulgar 1.501,00 Revista e Cartões

Moreira & Gonçalves 79,81 Guardanapos Bufete

JMP Sport, Lda 775,79 Material de desporto

Norte Escolar 578,10 Laboratório Biologia

JCA 65,00 Panela Pressão Lab. Biologia

Garagem Cruz 89,34 Gasolina

Farmácia Confiança 47,80 Material enfermaria

Ideal Mercado 47,00 20,56 Mercado

Fielgás 98,40 Garrafas de gás

Ludovino & Filha 348,05 Laboratório Físico-química

Medipress 124,80 Assinatura “Visão”

Queiroz – Cash and Carry 329,28 Copos/canecas bufete

GoodY 28,70 Assinatura “Quero Saber”

Maxmat 63,76 Material escolar – aulas

Jornal PÚBLICO 156,00 Assinatura

Ajudas de custo 10,00 Ação de Formação Tesouraria

Execução do orçamento da fonte de financiamento 111 – 192, no 2.º quadrimestre escolar de 2013/2014

Contratante Janeiro Fevereiro Março Abril Notas

Parque Escolar 134.215,34 Renda e Manutenção da Escola

EDP 4.681,61 5.110,86 4.886,67 Eletricidade

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Veolia – Água 1.760,44 1.414,60 1.667,91 668,79 Água

PT 38,22 184,96 186.55 173,10 Telefone

EDP, Gás 215,57 1.128,62 1.990,82 284,31 Gás

Canon 1.345,22 364,94 Reprografia

Inforarios 391,45 Software

OTIS 123,00 105,78 105,78 Manutenção elevadores

Riso 198,34 Reprografia

Germano Silva Santos 37,92 Tecidos

Ideal Mercado 87,55 Material laboratório

Editorial MEC 135,00 66,60 Impressos

Staples 61,90 Papel

Papelinf 96,16 Material escritório

CGD 43,05 Certidão de saldos

Gémeos Ferreira 21,49 Material diverso

Ajudas de Custo 23,76 Formação de professores (MEC)

Execução do orçamento da fonte de financiamento 111 – 192, no 3.º quadrimestre escolar de 2013/2014

Contratante Maio Junho Julho Agosto Notas

Parque Escolar 134.215,34

133.874,75 Renda e Manutenção da escola

EDP 3.558,38 3.395,08 7.586,46 Eletricidade

Veolia – Água 1.768,48 1.735,27 Água

CTT 500,00 Avença

PT 180,43 182,99 184,12 183,90 Telefone

EDP, Gás 1.503,16 729,54 1.376,41 Gás

OTIS 105,78 Manutenção elevadores

Biomultis 150,68 Material laboratório

Gémeos Ferreira 15,00 35,00 Material diverso

EL5 57,06 Material laboratório

Fitisan 126,52 Material de limpeza

Táxi Barbosa Dias 80,00 Transporte alunos

Execução do orçamento da fonte de financiamento 123 – 192, no 1.º quadrimestre escolar de 2013/2014

Contratante Setembro Outubro Novembro Dezembro Notas

Parque Escolar 91,00 20,00 Alugueres

ISQ 383,76 Inspeção das balizas

FNAC 374,52 Material informático

Rentokil 544,77 Manutenção/Desratização

OTIS 123,00 123,00 123,00 123,00 Manutenção elevadores

Viveiros Castromil 212,00 Plantas para jardim

Satecnosol, Lda 1.168,50 Lançamento balão estratosférico

Gémeos Ferreira 7,80 Material bufete

Papelinf 208,20 Material escritório

Cybergal 560,59 Toner

JPM Abreu 418,20 8.756,27 Implementação GIAE

CGD 16,50 Cheques

Olmar 1.790,30 Material escritório (economato)

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Vida Económica 106,00 Assinatura

Allianz 21,39 Seguro alunos

CP 90,00 Bilhetes alunos

Valpi 325,00 Visita de estudo

Editorial MEC 36,75 Impressos

Abreu e Cepeda 138,75 Reparação de máquina do bufete

Canon 93,87 2.900,17 2.571,62 Assistência Técnica/ Agrafes

Vivonstage 391,00 Peça de teatro

Fitisan 5,126,30 Produtos de limpeza

EDP Gás 523,95 Gás natural

Teatro Nacional de S. João 164,00 Teatro

Execução do orçamento da fonte de financiamento 123 – 192, no 2.º quadrimestre escolar de 2012/2013

Contratante Janeiro Fevereiro Março Abril Notas

Editorial MEC 120,40 Impressos

Fitisan 1.069,44 Produtos de limpeza

Coop. Agrícola Paredes 38,62 Diversos

Sanzala 50,25 Guardanapos

Canon 312,68 Manutenção IR3570

Allianz 195,01 Seguro alunos (Viagem Madrid)

CGD 1,50 10,00 43,05 Diversos

Rentokil 468,50 Desinfestação (manutenção)

Execução do orçamento da fonte de financiamento 123 – 192, no 3.º quadrimestre escolar de 2012/2013

Contratante Maio Junho Julho Agosto Notas

Serração Vandoma 67,65 Estacas madeira

Mercado Ideal 9,24 Material Enfermaria

Publicópia 55,04 Cópias a cores A3

Editorial MEC 160,00 2.334,99 Livros P. , cartões e cadernetas

Moreira & Gonçalves 125,74 Reparação de máquina de café

OTIS 211,56 Manutenção elevadores

CGD 40,20 Requisição de cheques

Olmar 390,53 Envelopes e canetas de quadro

José Manuel G. Santos 20,66 Material de laboratório

Táxi Barbosa Dias 108,00 Transporte alunos

Riso 198,34 Reprografia

José F. Cruz 56,14 Gasolina

Casa Bento 456,85 27,50 Drogaria

CP 56,85 Transporte de alunos

Ajudas de custo 163,80 Formação de professores (MEC)

2. Atividades Letivas

2.1. Introdução

Nos últimos dois anos, o relatório conjunto de execução das atividades e de autoavaliação da escola integrou uma

secção nova de leitura, análise e reflexão dos dados da avaliação dos alunos, que se veio juntar, trazendo uma

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perspetiva crítica, ao conjunto dos quadros e das tabelas que na última década foram tradicionalmente

disponibilizados no capítulo da avaliação dos relatórios de atividades da escola. As reações positivas a esta opção dos

órgãos de administração e gestão da escola, principalmente dos que assumem por competências próprias uma ação

fiscalizadora, justificam que se insista neste primeiro esforço introspetivo de interpretação dos resultados escolares,

sendo certo que as estruturas de articulação e coordenação pedagógica da escola estarão mais aptas para proceder à

exegese local e disciplinar dos resultados dos alunos e que essa reflexão é determinante para se fixarem novos

objetivos e novas metas escolares.

Por opção, para benefício de estudos e conclusões com base em homologias, mantivemos a duração da série

cronológica em 9 anos. A série, no ensino básico, inicia-se com os resultados do ano letivo de 2005/2006 e termina

com os últimos resultados disponíveis, os do ano de 2013/2014, ou seja, aqueles que constituem o foco desta análise.

A primeira impressão, traduzida pela leitura dos indicadores de eficácia e de eficiência, é a de que, no plano da

avaliação interna, foram reforçados todos os sinais positivos que já vinham a ser assinalados nos últimos anos. Não

há abandono escolar, se identificarmos este conceito com a escolaridade obrigatória, e a taxa esperada de conclusão

do ensino básico, com as oscilações que necessariamente decorrem de uma série cronológica ainda curta, continua a

subir e atingiu em 2013/2014 o valor mais alto de sempre — cerca de 98% —, considerando na conclusão do terceiro

ciclo os alunos sem retenções, com uma retenção e com duas retenções. Esta taxa é significativa porque, a nível

nacional, os dados mais recentes do GEPE, constantes no relatório “Estado da Educação 2011”, relativos, é certo, ao

ano letivo de 2009/2010, apontavam para uma taxa bastante menor — 86,4%.

Continuando a incursão pelos resultados internos, da observação das taxas de transição na série cronológica

disponível verifica-se que pela primeira vez a taxa de transição do 7.º ano de escolaridade ultrapassou a taxa de

transição do 8.º ano e, em simultâneo, também pela primeira vez, ultrapassou a fasquia dos 90 pontos percentuais. O

9.º ano regista também a taxa mais alta da última década, cerca de 83%. Em quebra, ligeira, e pouco significativa,

apenas o 8.º ano, com 88 alunos em 100 a transitarem de ano.

Com os dados disponíveis que, recorde-se, têm a enorme limitação de organizarem a população dos alunos

apenas em dois estratos, os que transitaram e os que não transitaram, é possível apontar o ano de 2013/2014 como o

melhor ano da série, ligeiramente melhor do que os anos de 2009/2010 e 2012/2013 que, em conjunto, vinham a

ocupar esse lugar cimeiro. A taxa de eficácia interna foi de 86%, a taxa de conclusão sem retenções foi igual a 66% e a

previsão da duração média dos 7.º, 8.º e 9.ºs anos é de 1,10 anos, 1,13 anos e 1,19 anos, respetivamente.

Ao contrário do que sucedeu com a avaliação interna, os resultados da avaliação externa foram pouco

satisfatórios. Um caminho para a investigação explorar é aberto pelas expectativas criadas pelos resultados obtidos

nos 7.º e 8.ºs anos de escolaridades dos alunos que se apresentam a exame no 9.º ano. O ano de 2011/2012 foi

particularmente bom na avaliação interna do 7.º ano e o ano seguinte foi muito bom na avaliação interna do 8.º ano,

o que indiciava um potencial de bons resultados nos exames de 2013/2014; esta expectativa terá sido defraudada pela

taxa pouco satisfatória de transição dos alunos que frequentaram o 9.º ano em 2012/2013? Ou seja, o elevado

número de alunos repetentes do 9.º ano terá contaminado os resultados esperados de uma boa geração de alunos

que vinham aprovados do 8.º ano? Ou, numa outra perspetiva de análise, mais provocatória, será que o aumento das

taxas de transição no básico não corresponde realmente a um aumento de conhecimentos e de competências dos

alunos, mas apenas a um abrandamento da exigência, opção que se reflete agora nos resultados dos exames

nacionais?

Pela quarta vez, em oito anos – a base de dados vai de 2007 a 2014 –, a média de todos os exames realizados nas

disciplinas de Português e de Matemática foi negativa — 2,85. E, pela primeira vez, na análise mais rigorosa de

comparação dos resultados da escola com os resultados dos outros estabelecimentos de ensino, porque é

independente da variabilidade do grau de dificuldade das provas, a média dos alunos da escola foi inferior à média do

país: 2,85 contra 2,87. Assim, fica registado o primeiro valor negativo na barra de registo dos diferenciais entre os

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resultados da escola e os resultados nacionais, que eram até esta data sistematicamente favoráveis à escola: 0, 24 |

0,16 | 0,30 | 0,15 | 0,04 | 0,14 | 0,06 | (- 0,02) — valores associados, por ordem, aos anos de 2007 a 2014. É apenas na

contabilidade da média da escola comparada com a média das escolas públicas, isto é, retirando do universo de

comparação todas as escolas privadas, que se nota alguma vantagem: 2,85 para a Escola Secundária de Paredes vs.

2,80 para o conjunto das escolas públicas.

De acordo com o ranking do jornal PÚBLICO – ordenamento utilizado nos relatórios de execução de atividades

nos últimos anos –, verifica-se que a escola se fixou no lugar 482 (contra 0 lugar 461.º do ano passado), num universo

de 1106 escolas privadas e públicas (vs. 1086 do ano passado).

Restringindo o universo à NUT do Sousa e Baixo Tâmega, e às 45 escolas públicas registadas nesta NUT no ano

passado, a Escola Secundária de Paredes ficou situada no 7.º lugar, atrás da escola básica de D. Manuel de Faria e

Sousa, de Felgueiras, a única, de resto, desta listagem, com média positiva; de duas escolas do concelho de Penafiel:

a Secundária de Penafiel e Penafiel Sul; da escola básica de Lousada Este; da escola básica de Eiriz, no concelho de

Paços de Ferreira; e da escola básica de Amarante. Estas 6 escolas são as únicas na região com resultados acima da

média nacional.

Como no ano anterior, a média obtida pelos alunos da escola em Português superou a média de Matemática: 2,97

contra 2,74. Comparando com os resultados nacionais — 2,96 a Língua Portuguesa e 2,80 a Matemática —, é possível

concluir que os resultados a Português foram ligeiramente melhores do que os resultados em Matemática: o

suficiente, pelo menos, para naquela disciplina a escola estar à frente do país por uma centésima de ponto e nesta

disciplina a escola estar atrás do país em 6 centésimas de ponto.

À semelhança dos anos anteriores, investigou-se o número de provas por escola para dar resposta à interrogação

sobre a ordem de grandeza do número de exames realizados neste estabelecimento de ensino — 601 provas (mais

oitenta e duas do que em 2012/2013). E, com efeito, o número de provas é de tal ordem que nenhuma outra escola no

país tem registos semelhantes: com mais de 500 provas, ou seja, com mais de 250 alunos a frequentar o 9.º ano de

escolaridade, constam nos registos apenas 6 escolas: a Secundária de Ermesinde, com 514; uma escola básica no

Funchal, com 544; a Secundária de Pinhal Novo, com 555; a Secundária Stuart Carvalhais, em Sintra, com 557 provas

e uma escola básica e secundária em Vila Franca de Xira, com 558 provas. O único registo superior ao destas “escolas

gigantes” é o da Escola Secundária de Paredes, com as referidas 601 provas. Esta realidade, já detetada em anos

anteriores, e que em princípio é adversa a bons desempenhos, deve ser observada como uma valorização dos

resultados obtidos. É que há, objetivamente, uma correlação forte entre bons resultados nos exames e escolas com

populações equilibradas de alunos.

Ainda na análise dos contextos de realização dos exames, este ano, novamente, os desempenhos das escolas

foram medidos em função de variáveis socioeconómicas, tendo o jornal PÚBLICO identificado as escolas que

obtiveram resultados acima do “valor esperado” (número que resulta de análises técnicas conduzidas pela

Universidade Católica). Das escolas do concelho de Paredes, que o jornal recenseia para este fim como sendo 8,

porque separa Vilela e Rebordosa, apenas as Escolas Secundárias de Paredes e de Vilela ultrapassaram o valor

esperado. Esta conclusão, no plano concelhio, é motivo de alguma apreensão: repare-se que são 6 as escolas de

Paredes que ficaram aquém do valor esperado, contra, por exemplo, apenas uma escola com este resultado negativo

no concelho vizinho de Paços de Ferreira – concelho homólogo do de Paredes em quase todos os indicadores.

Em relação ao ensino secundário, havíamos apontado no relatório do ano passado que “no plano da avaliação

interna, terminou o ciclo da tendência em baixa de todos os indicadores positivos, que se tinha iniciado em 2010/2011:

estes indicadores de eficácia e de eficiência da avaliação interna apontam o ano de 2012/2013 como o melhor ano da

série, equiparado apenas ao ano de 2009/2010. A taxa de eficácia interna foi de 70%, a taxa de conclusão sem

retenções foi igual a 45% e a duração média dos 10.º, 11.º e 12.ºs anos é previsivelmente de 1,22 anos, 1,13 anos e

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

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1,40 anos, respetivamente”. Este cenário, deveras otimista, foi confirmado, e até reforçado, este ano: a taxa de

eficácia interna subiu para 79%, a taxa de conclusão sem retenções subiu para 56% e a duração média previsível dos

10.º, 11.º e 12.ºs anos é agora de 1,14 anos, 1,11 anos e 1,30 anos, respetivamente.

Organizando a informação por anos, no 10.º ano de escolaridade a taxa de transição subiu 5 pontos percentuais e

está agora fixada em 86%. A taxa de transição do 11.º ano continua estável, num patamar próximo de 90% (89, 90, 89

e 86, nos últimos 4 anos letivos, e agora 89%). No 12.º ano, apesar de os valores serem mais baixos, a escola suportou

a forte travagem da tendência de descida imprimida pelos resultados de 2012/2013: recorde-se que essa tendência de

descida vinha de 2009/2010 (67%, 58% e 53%, nos 3 anos letivos contados a partir daquele), e que em 2012/2013

recuperaram-se 11 pontos percentuais, atingindo-se a taxa de transição de 64%. Aparentemente, a recuperação é

sustentável porque no ano letivo passado a taxa de transição foi de cerca de 65%.

Uma análise mais fina mostra que a recuperação do aproveitamento nos 10.º e 11.ºs anos se deveu, sobretudo, ao

desempenho dos alunos dos cursos de Línguas e Humanidades e de Ciências Económico-Sociais, ao ponto de

“esconder” o ligeiro decrescimento das taxas de aproveitamento dos alunos de Ciências e Tecnologias (88% contra

87%, no 10.º ano, e 91% contra 89%, no 11.º ano).

Considerando todos os cursos científico-humanísticos da escola, que são dominados por Ciências e Tecnologias

(CT) e por Línguas e Humanidades (LH), os dois mais concorridos, observam-se as seguintes disciplinas com taxas de

transição inferiores a 70%: no 10.º ano | Matemática (CT e CSE) — 69% e 59%, respetivamente; Inglês (LH) — 61%; e

Literatura (LH) — 58%; no 11.º ano | Física e Química — 69% e MACS (LH) — 50%; e no 12.º ano | Português (LH e AV)

— 54% e 67%, respetivamente, e História (LH) — 61%;

Com números que se aproximam daqueles que foram estudados no ensino básico ao longo da última década, ciclo

em que a taxa de abandono é agora, praticamente, igual a zero, no ensino secundário abandonaram esta escola 10

alunos em 740, ou seja, cerca de 1,4%. E nesse grupo de 10 alunos nenhum frequentava o 10.º ano: quer dizer, o

momento tradicional de abandono precoce, a viragem do 9.º ano para o 10.º ano, momento fixado por razões

históricas, designadamente por constituir a marca inconsciente do fim da escolaridade obrigatória, esse momento,

íamos escrever, deixou de ter significado social. Parece-nos que esta taxa de persistência escolar próxima de 1, por

oposição à taxa de abandono próxima de 0, deve ser considerado um ponto muito forte na apreciação dos resultados

escolares dos alunos.

A investigação educacional não provou que no ensino secundário a dimensão das escolas seja uma variável muito

relevante nas causas justificativas dos resultados dos alunos. A verdade é que também neste segmento de ensino é

notado o aumento da população dos alunos desta escola. Tomando o universo como o conjunto dos alunos que

realizaram provas nas 8 disciplinas com mais inscrições para exame, a Escola Secundária de Paredes é agora o 56.º

estabelecimento com mais provas realizadas, 618, entre 621 estabelecimentos de ensino recenseados — recorde-se

que no ano anterior a escola ocupava o lugar 68.º e no anterior a esse o lugar 100.º.

No distrito do Porto, apenas 10 escolas (contra 13 no ano anterior) registaram mais provas do que a Escola

Secundária de Paredes.

Globalmente, os resultados dos alunos nos exames estão um pouco acima dos resultados obtidos nos dois anos

letivos anteriores que, nos respetivos relatórios, foram qualificados como pouco satisfatórios. Em termos absolutos, a

escola ficou colocada no 238.º lugar do ranking nacional elaborado pelo PÚBLICO — 50 lugares acima do ano

passado, mas no 3.º lugar mais baixo no registo histórico das ordenações de escolas, que se iniciou em 2003, ano em

que a Escola Secundária de Paredes ficou posicionada no 87.º lugar. É de salientar que apenas nos anos de 2008, 2012

e 2013 a escola não tinha ficado classificada no grupo das 200 melhores escolas do país. Este desempenho quase

sofrível estendeu-se também ao ranking das escolas da NUT do Sousa e do Baixo Tâmega: num conjunto de 22

escolas públicas, a Secundária de Paredes fixou-se no 5.º lugar, e quebrou o ciclo de médias negativas consecutivas

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com 10,47 valores. O desempenho insuficiente é notório se atendermos a que a escola tem ficado regularmente nos 3

primeiros lugares deste ranking regional e que por 5 vezes liderou mesmo o ordenamento.

A introdução do contexto socioeconómico na chave de leitura dos resultados suaviza o desempenho pouco

satisfatório da escola. Com efeito, o valor esperado foi largamente superado pelo valor real. De acordo com os

critérios da U. Católica, esperava-se que a média das 618 provas realizadas fosse 9,88 e o valor atingido foi 10,47.

Para uma análise dos resultados na região, são interessantes as conclusões da U. Católica relativas às condições de

aprendizagem determinadas pelo contexto. Em primeiro lugar, todas as escolas situadas nas sedes dos concelhos do

Sousa e Baixo Tâmega, as secundárias de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco, Paços de Ferreira, Paredes e

Penafiel, integram o contexto 1, isto é, pertencem à fatia das 147 escolas públicas mais desfavorecidas do conjunto

das 502 escolas públicas que integram o estudo. E depois, no ordenamento destas 8 escolas dentro do contexto 1,

apenas Amarante e Penafiel têm um valor esperado mais baixo do que Paredes, isto é, na generalidade das escolas

das sedes de concelho da região, o contexto socioeconómico é mais favorável às aprendizagens do que na escola

situada na sede do concelho de Paredes.

Por disciplinas, sublinham-se os resultados muito bons dos alunos em Física e Química A, com 120 centésimas de

ponto acima da média nacional e um honroso 73.º lugar no ranking nacional da disciplina, e em Economia A, com 12,1

valores contra 10,4 do país, a que correspondeu o 55.º lugar do ranking. Também foram obtidos bons resultados em

Biologia e Geologia: 50 centésimas de ponto acima da média nacional. Ainda com registos acima da média nacional,

mas mais modestos, ficaram as disciplinas de Português (20 centésimas) e de Desenho (10 centésimas). Os

resultados de MACS e de Geografia são muito próximos da média nacional. As contribuições negativas deveram-se

sobretudo a Matemática e a História, disciplinas trienais, com desempenhos fracos, traduzidos por 1,2 valores e 1,4

valores abaixo da média nacional homóloga, respetivamente; e ainda a História da Cultura e das Artes e a Geometria

Descritiva, ambas com quase 2 valores de diferença da média nacional.

Na sequência dos estudos que anualmente o conselho pedagógico produz sobre a avaliação dos alunos, foram

adotadas medidas que se espera possam contribuir para inverter a tendência dos resultados enunciados. A medida

mais relevante foi a implementação de aulas de apoio semanais com a duração de 90 minutos em todas as disciplinas

sujeitas a exame nacional, lecionadas quase sempre pelo professor da disciplina, e iniciadas no primeiro dia de aulas.

Neste contexto, parece aconselhável monitorizar com alguma proximidade os resultados intercalares internos

dos alunos dos 9.º, 11.º e 12.ºs anos de escolaridade, para ajustar ciclicamente as medidas de apoio e de recuperação

adotadas.

Antecedendo os quadros de registos permanentes do relatório de execução de atividades, apresentam-se, em

seguida, sumariamente, os resultados dos exames, organizados por anos, disciplinas e turmas, assinalando-se, em

cada caso, a média de acesso ao exame, CIF, e a média de exame CE (por exemplo — 11.º Ano: Disciplina BG: Turma

A: média CIF = 14,2; média CE = 11,4). No 9.º ano, nos resultados globais da escola entram os alunos internos e os

alunos autopropostos; na apresentação dos resultados por turmas, contam apenas os alunos internos.

9.º Ano País Escola A B C D E F

PORT 2,96 CE 3,3|2,97 3,5|3,0 2,7|2,4 3,2|3,1 3,4|2,9 3,1|3,1 2,7|2,7

MAT 2,80 CE 3,3|2,74 3,8|3,0 2,2|2,1 3,7|3,4 3,3|2,5 2,9|2,5 3,3|2,6

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9.º Ano País Escola G H I J K L

PORT 2,96 CE 3,3|2,97 3,6|3,3 3,5|3,4 3,3|3,4 3,1|3,0 3,5|3,0 3,2|3,1

MAT 2,80 CE 3,3|2,74 4,4|3,3 2,9|2,7 3,5|3,2 2,5|2,6 3,3|2,9 3,1|2,9

11.º Ano País Escola A B C D E

B|G 13,7|11,0 14,0|11,5 14,2|11,4 14,0|11,4 13,3|12,9 14,6|12,1 13,8|9,9

F|Q A 13,5|9,2 13,3|10,4 13,2|9.8 13,3|11,0 12,9|11,5 13,8|11,0 13,3|9,9

11.º Ano País Escola F G H I J

MACS 13,3|10,0 13,1|9,8 14,8|11,9 12,1|9,8 12,6|8,7 --- ---

GEOG 13,1|10,9 13,1|10,8 12,5|10,8 12,7|10,0 14,0|11,5 --- ---

HCA 13,3|9,7 13,3|7,8 --- --- --- 13,3|7,8 ---

GD 14,6|11,6 13,5|9,7 --- --- --- 13,5|9,7 ---

EC A 14,2|10,4 15,4|12,1 --- --- --- --- 15,4|12,1

12.º Ano País Escola A B C D E F G

PORT 13,4|11,6 12,9|11,8 12,3|11,6 14,2|13,6 12,7|11,1 14,2|12,7 11,5|10,8 11,9|11,3 13,2|11,6

MAT 13,4|9,2 13,6|8,0 12,8|7,2 14,6|8,2 13,0|8,2 13,8|8,2 --- --- ---

HIST 13,0|9,9 11,9|8,5 --- --- --- --- 12,4|9,2 11,5|7,9 ---

DES 15,2|12,8 17,0|12,9 --- --- --- --- --- --- 17,0|12,9

2.2. Taxas de Execução das Atividades Letivas

As taxas de execução das aulas apresentam-se por período letivo e organizadas por turma. Globalmente,

atingiram-se os valores de 96,6% no ensino básico (35 230 aulas dadas contra 36 478 aulas previstas) e de 97,3% no

ensino secundário (30 146 aulas dadas contra 30 989 aulas previstas). Considerando que os relatórios da OCDE

classificam como aceitáveis as taxas brutas de absentismo que rondam os 7%, é de classificar como muito acima da

média europeia a taxa de assiduidade global de 97% verificada na escola no ano letivo transato.

Quadro de execução das aulas previstas no ensino básico e no ensino secundário no 1.º período

Turmas Básico

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

Turmas Secundário

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

7A 470 464 99% 10A 510 506 99%

7B 474 472 100% 10B 482 480 100%

7C 472 464 98% 10C 512 510 100%

7D 470 465 99% 10D 484 478 99%

7E 470 461 98% 10E 480 467 97%

7F 401 395 99% 10F 510 503 99%

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7G 465 447 96% 10G 446 422 95%

7H 468 452 97% 10H 474 462 97%

7I 469 453 97% 10I 486 479 96%

7J 466 454 97% 10J 478 462 97%

8A 457 448 98% 10k 458 454 99%

8B 456 449 98% 10l 486 479 91%

8C 387 376 97% 11A 484 476 98%

8D 384 371 97% 11B 486 478 98%

8E 442 430 97% 11C 482 482 100%

8F 457 447 98% 11D 486 483 99%

8G 453 440 97% 11E 485 475 98%

8H 454 442 97% 11F 456 452 99%

8I 444 424 95% 11G 454 447 98%

8J 444 424 95% 11H 454 452 100%

8K 454 431 95% 11I 454 444 98%

9A 457 441 96% 11J 456 456 100%

9B 472 452 96% 12A 361 355 98%

9C 467 454 97% 12B 306 302 99%

9D 469 450 96% 12C 357 357 100%

9E 472 462 98% 12D 364 348 96%

9F 471 467 99% 12E 310 303 98%

9G 469 447 95% 12F 311 301 97%

9H 466 441 95% 12G 309 305 99%

9I 468 453 97%

9J 458 440 96%

9K 469 459 98%

9L 471 457 97%

Quadro de execução das aulas previstas no ensino básico e no ensino secundário no 2.º período

Turmas Básico

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

Turmas Secundário

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

7A 438 425 97% 10A 472 468 99%

7B 424 410 97% 10B 450 441 98%

7C 425 412 97% 10C 470 462 98%

7D 429 415 97% 10D 446 432 97%

7E 410 401 98% 10E 443 431 97%

7F 371 362 98% 10F 474 419 88%

7G 432 400 93% 10G 422 382 91%

7H 429 419 98% 10H 446 419 94%

7I 431 412 96% 10I 446 404 91%

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7J 430 406 94% 10J 448 419 94%

8A 414 411 99% 10k 422 408 97%

8B 422 408 97% 10l 446 422 95%

8C 360 351 98% 11A 446 442 99%

8D 364 348 96% 11B 444 444 100%

8E 417 405 97% 11C 450 444 99%

8F 416 410 99% 11D 446 442 99%

8G 422 405 96% 11E 447 428 96%

8H 421 410 97% 11F 422 410 97%

8I 404 370 92% 11G 422 412 98%

8J 416 375 90% 11H 424 418 99%

8K 424 401 95% 11I 424 413 97%

9A 418 399 95% 11J 422 414 98%

9B 438 420 96% 12A 338 328 97%

9C 435 421 97% 12B 288 283 98%

9D 436 414 95% 12C 336 326 97%

9E 430 428 100% 12D 330 308 93%

9F 436 421 97% 12E 282 260 92%

9G 437 416 95% 12F 281 265 94%

9H 438 417 95% 12G 281 270 96%

9I 436 424 97%

9J 438 430 98%

9K 436 427 98%

9L 431 423 98%

Quadro de execução das aulas previstas no ensino básico e no ensino secundário no 3.º período

Turmas Básico

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

Turmas Secundário

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

7A 235 226 96% 10A 256 256 100%

7B 241 233 97% 10B 244 242 99%

7C 247 244 99% 10C 258 258 100%

7D 259 253 98% 10D 244 226 93%

7E 236 230 97% 10E 246 230 93%

7F 203 201 99% 10F 251 234 93%

7G 242 224 93% 10G 242 235 97%

7H 242 235 97% 10H 240 234 98%

7I 239 230 96% 10I 240 234 98%

7J 240 225 94% 10J 244 234 96%

8A 226 219 97% 10k 232 222 96%

8B 226 216 96% 10l 244 230 94%

8C 197 186 94% 11A 232 228 98%

Page 15: Relatório conjunto de execução do plano anual de ... · escolar no ano letivo passado e proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto

____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

15

8D 192 183 95% 11B 230 226 98%

8E 232 227 98% 11C 228 228 100%

8F 226 216 96% 11D 230 226 98%

8G 221 213 96% 11E 230 219 95%

8H 224 215 96% 11F 216 200 93%

8I 221 211 95% 11G 214 208 97%

8J 229 219 96% 11H 218 214 98%

8K 239 230 96% 11I 216 206 95%

9A 219 216 99% 11J 218 214 98%

9B 222 214 96% 12A 177 177 100%

9C 222 221 100% 12B 149 144 97%

9D 217 203 94% 12C 172 172 100%

9E 228 208 91% 12D 175 173 99%

9F 226 222 98% 12E 150 148 99%

9G 218 203 93% 12F 150 150 100%

9H 223 210 94% 12G 154 146 95%

9I 225 203 90%

9J 238 226 95%

9K 223 215 96%

9L 226 225 100%

2.3. Resultados no Ensino Básico

Nesta secção são apresentados diversos quadros, tabelas e gráficos que ilustram os resultados dos alunos do

ensino básico da escola, no ano letivo de 2013/2014, quer em termos absolutos quer em termos relativos,

comparando-os, neste caso, com os resultados nacionais ou integrando-os em séries cronológicas.

2.3.1. Avaliação Interna

O quadro 1 trata as taxas de transição, de não transição e de abandono da escola (Taxas T, NT e A,

respetivamente), considerando os valores absolutos do número de inscrições de alunos no início do ano letivo (I), do

número de alunos que transitaram de ano (T), do número de alunos que não transitaram de ano (NT) e do número de

alunos que abandonaram a escola (A). A acompanhar o quadro, traçou-se o gráfico da evolução do aproveitamento

nos anos letivos compreendidos entre 2005/2006 (1.º ano da série cronológica) e 2013/2014 (9.º ano da série). Os

números relativos ao abandono escolar são insignificantes, tendo-se prescindido do respetivo gráfico por falta de

relevo.

Quadro 1 – Aproveitamento no 3.º ciclo do ensino básico, por ano de escolaridade

2013/2014 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

7.º Ano 253 229 24 0 0,905 0,095 0,000

8.º Ano 265 234 31 0 0,883 0,117 0,000

9.º Ano 316 262 53 1 0,829 0,168 0,003

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

16

Gráfico 1 – Evolução da taxa de transição no 3.º ciclo: azul — 7.º ano; vermelho — 8.º ano; verde — 9.º ano.

Quadro 2 – Indicadores em 2013/2014, integrados na série cronológica 2005/06 a 2013/14. O indicador de duração média mede em anos.

Indicadores de Eficácia e de eficiência

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

Taxa de eficácia interna 0,66 0,75 0,69 0,71 0,83 0,81 0,78 0,82 0,86

Taxa de conclusão sem retenções

0,38 0,50 0,46 0,42 0,62 0,58 0,53 0,59 0,66

Taxa de conclusão até uma retenção

0,68 0,79 0,77 0,73 0,88 0,85 0,82 0.87 0,91

Taxa de conclusão até duas retenções

0,83 0,90 0,85 0,88 0,95 0,95 0,93 0,96 0,98

Taxa de desperdício global 0,17 0,10 0,15 0,12 0,05 0,05 0.07 0,04 0,02

Duração média do 7.º ano 1,28 1,20 1,26 1,43 1,22 1,16 1,19 1,24 1,10

Duração média do 8.º ano 1,21 1,12 1,23 1,17 1,08 1,09 1,14 1,07 1,13

Duração média do 9.º ano 1,39 1,34 1,26 1,24 1,18 1,30 1,30 1,23 1,19

Gráfico 2 – Evolução dos indicadores de eficácia e de eficiência do 3.º ciclo.

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

17

[Gráfico do coeficiente de conclusão: conclusão sem retenções – azul, conclusão até uma retenção – vermelho e conclusão até duas retenções

– verde]; [Gráfico da duração média: 7.º ano – azul, 8.º ano – vermelho e 9.º ano – verde]

2.3.2. Avaliação Externa

[não disponível]

2.4. Resultados no Ensino Secundário

Nesta secção são apresentados diversos quadros, tabelas e gráficos dos resultados obtidos pelos alunos do ensino

secundário da escola, no ano letivo de 2013/2014, quer em termos absolutos quer em termos relativos, comparando-

os, neste caso, com os resultados nacionais ou integrando-os em séries cronológicas.

2.4.1. Avaliação Interna

Os quadros 4A a 4E, apresentados em seguida, tratam das taxas de transição (conclusão), de não transição

(reprovação) e de abandono da escola, por ano de escolaridade, considerando os valores absolutos do número de

inscrições de alunos no início do ano letivo (expurgado das transferências), do número de alunos que transitaram de

ano, do número de alunos que não transitaram de ano e do número de alunos que abandonaram a escola, no

conjunto dos cursos científico-humanísticos (CH) e na divisão por especialidades – cursos de Ciências e Tecnologias,

de Línguas e Humanidades, de Ciências Socioeconómicas e de Artes Visuais. Apresenta-se ainda o quadro 4F, com a

decomposição dos quadros anteriores por disciplinas.

Quadro 4A – Aproveitamento no ensino secundário – cursos CH

2013/2014 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

10.º Ano 308 265 43 0 0,860

0,810 (2013) 0,140 0,000

11.º Ano 236 211 20 5 0,894

0,862 (2013) 0,085 0,021

12.º Ano 196 127 64 5 0,648

0,642 (2013) 0,326 0,026

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18

Quadro 4B – Aproveitamento no curso de Ciências e Tecnologias

2013/2014 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

10.º Ano 173 151 22 0 0,873

0,883 (2013) 0,127 0,000

11.º Ano 135 120 14 1 0,889

0,906 (2013) 0,104 0,007

12.º Ano 117 85 30 2 0,727

0,588 (2013) 0,256 0,017

Quadro 4C – Aproveitamento no curso de Línguas e Humanidades

2013/2014 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

10.º Ano 111 93 18 0 0,838

0,702(2013) 0,162 0,000

11.º Ano 66 58 5 3 0,879

0,819(2013) 0,076 0,028

12.º Ano 61 30 30 1 0,492

0,778 (2013) 0,492 0,016

Quadro 4D – Aproveitamento no curso de Artes Visuais

2013/2014 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

10.º Ano -- -- -- -- -- -- --

11.º Ano 24 22 1 1 0,918

0,714 (2013) 0041 0,041

12.º Ano 18 12 4 2 0,667

0,607(2013) 0,222 0,111

Quadro 4E – Aproveitamento no curso de Ciências Económico-sociais

2013/2014 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

10.º Ano 24 21 3 0 0,875

0,652(2013) 0,125 0,000

11.º Ano 1 11 0 0 1 -- --

12.º Ano --

-- -- -- -- -- --

Quadro 4F – Aproveitamento, por disciplinas, nos cursos CH

2013-2014 | CT 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP

Português 169 145 0,86 122 114 0,93 99 93 0,94

Inglês 170 152 0,89 118 114 0,97

Filosofia 170 157 0,92 117 115 0,98

Ed. Física 170 168 0,99 117 117 1,00 101 101 1,00

Matemática 169 116 0,69 113 86 0,76 110 92 0,84

F.Q 169 133 0,79 131 90 0,69

B.G 169 154 0,91 121 111 0,92

Opção 12.º Ano: Biologia – 99 | 99 | 1,00. Química – 22 | 22 | 1,00. Psic.B – 79 | 79 | 1,00

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

19

2013-2014 | LH 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP

Português 108 84 0,78 62 51 0,82 48 26 0,54

Inglês 108 66 0,61 54 48 0,89

Filosofia 108 96 0,90 53 52 0,98

Ed. Física 97 95 0,98 54 54 1,00 56 55 0,98

História 111 93 0,84 59 52 0,88 57 35 0,61

Geografia A 110 80 0,73 54 50 0,93

MACS 84 73 0,87 60 30 0,50

Literatura P. 26 15 0,58 -- -- --

Opção 12.º Ano: Psic.B – 55 | 55 | 1,00. Soc. – 58 | 58 | 1,00.

2013-2014 | AV 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP

Português -- -- -- 18 13 0,72 15 10 0,67

Inglês -- -- -- 19 18 0,95

Filosofia -- -- -- 14 14 1,00

Ed. Física -- -- -- 14 14 1,00 15 15 1,00

Desenho A -- -- -- 15 15 1,00 15 15 1,00

GD A -- -- -- 16 13 0,81

HCA -- -- -- 17 16 0,94

Opção 12.º Ano: O.A.I – 16 | 16 | 1,00. O.M.B – 16 | 16 | 1,00.

2013-2014 | CES 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP

Português 24 16 0,67 11 10 0,91 -- -- --

Inglês 24 18 0,75 11 11 1,00

Filosofia 24 23 0,96 11 11 1,00

Ed. Física 22 22 1,00 11 11 1,00 -- -- --

Matemática 22 13 0,59 10 7 0,70 -- -- --

Economia A 22 21 0,95 10 10 1,00

Geografia 22 21 0,95 10 10 1,00

Os quadros 5A e 5B apresentam os indicadores de eficácia e de eficiência, em 2013/2014, para o conjunto dos

cursos científico-humanísticos e para o curso de ciências e tecnologias, integrados na série cronológica.

Quadro 5A – Evolução dos indicadores de eficácia e de eficiência no ensino secundário. O indicador da duração média mede em anos.

Indicadores de Eficácia e de Eficiência

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

Taxa de eficácia interna 0,69 0,72 0,66 0,64 0,70 0,73

Page 20: Relatório conjunto de execução do plano anual de ... · escolar no ano letivo passado e proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto

____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

20

Taxa de conclusão sem retenções 0,45 0,48 0,41 0,40 0,45 0,50

Taxa de conclusão até uma retenção 0,70 0,75 0,67 0,65 0,73 0,77

Taxa de conclusão até duas retenções

0,79 0,85 0,78 0,78 0,86 0,88

Taxa de desperdício global 0,21 0,15 0,22 0,22 0,14 0,12

Duração média do 10.º ano 1,13 1,22 1,2 1,15 1,22 1,16

Duração média do 11.º ano 1,10 1,07 1,06 1,09 1,13 1,09

Duração média do 12.º ano 1,40 1,34 1,49 1,57 1,40 1,40

Quadro 5B – Evolução dos indicadores de eficácia e de eficiência no curso de Ciências e Tecnologias

Indicadores de Eficácia e de Eficiência

2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

Taxa de eficácia interna 0,64 0,66 0,71 0,66 0,64 0,71 0,79

Taxa de conclusão sem retenções 0,40 0,43 0,47 0,42 0,40 0,47 0,56

Taxa de conclusão até uma retenção 0,66 0,68 0,74 0,68 0,66 0,75 0,84

Taxa de conclusão até duas retenções

0,75 0,78 0,85 0,8 0,79 0,88 0,93

Taxa de desperdício global 0,25 0,22 0,15 0,2 0,21 0,12 0,07

Duração média do 10.º ano 1,22 1,14 1,22 1,21 1,17 1,12 1,14

Duração média do 11.º ano 1,15 1,16 1,08 1,06 1,11 1,09 1,11

Duração média do 12.º ano 1,41 1,39 1,36 1,49 1,55 1,53 1,30

2.4.2. Avaliação Externa

[não disponível]

2.5. Resultados no Ensino Profissional

Funcionam atualmente na escola apenas 3 cursos profissionais: O curso de técnico profissional de Contabilidade,

com alunos nos 3 anos de escolaridade, o curso de técnico de Apoio à Infância, com alunos nos dois primeiros anos de

escolaridade, e o curso de técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos, com alunos apenas no último ano do

curso. De acordo com as diretivas atuais do MEC, a perspetiva a curto e médio prazo é o funcionamento apenas dos

dois primeiros cursos indicados.

Os cursos têm a duração de 3 anos e a avaliação é feita através de módulos. O aluno transita sempre ao longo do

ciclo independentemente do número de módulos realizados, terminando o curso quando obtém aprovação a todos

eles, assim como na formação em contexto de trabalho (FCT) e na prova de aptidão profissional (PAP) — provas

realizadas no último ano do curso. Ao aluno são dadas pelo menos 3 hipóteses de obter aproveitamento em cada um

dos módulos que pertencem ao ano letivo em curso, podendo no final do ano, recorrer às épocas de exame normais

de julho e de setembro. Nos anos seguintes dispõe ainda, para além das épocas normais, das épocas especiais de

Natal e da Páscoa. Tendo em conta a especificidade destes cursos, a avaliação restringe-se a um mero balanço, que

apenas pode ser efetuado no final de cada ciclo, numa abordagem muito simples e sem permitir uma análise

previsional. Assim, os dados disponíveis, organizados por anos e por cursos, são os seguintes:

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

21

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Turma A – ciclo 2006-2009

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 23 4 19 - -

11.º Ano 19 - 19 - -

12.º Ano 19 - 19 - -

15 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos e 3 alunos no final de 5 anos

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Turma B – ciclo 2007-2010

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 26 4 21 1 -

11.º Ano 21 - 17 1 3

12.º Ano 17 - 17 - -

11 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Turma C – ciclo 2008-2011

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 25 1 21 2 1

11.º Ano 21 - 21 - -

12.º Ano 21 - 20 - 1

19 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Turma D – ciclo 2009-2012

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 26 5 15 6 -

11.º Ano 15 1 14 - -

12.º Ano 14 - 13 1 -

9 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Turma E – ciclo 2010-2013

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 28 6 15 3 4

11.º Ano 15 - 15 - -

12.º Ano 15 - 15 - -

10 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Page 22: Relatório conjunto de execução do plano anual de ... · escolar no ano letivo passado e proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto

____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

22

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Turma F – ciclo 2011-2014

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 21 -- 19 -- 2

11.º Ano 19 1 17 1 --

12.º Ano 17 -- 14 1 1

7 alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Comércio: Turma A – ciclo 2008-2011

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 28 2 17 6 3

11.º Ano 17 - 17 - -

12.º Ano 17 1 16 - -

9 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos e 1 aluno concluiu o curso em 4 anos

Curso Profissional de Comércio: Turma B – ciclo 2011-2014

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 18 -- 15 1 2

11.º Ano 15 1 14 -- --

12.º Ano 14 2 11 -- 1

9 alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância: Turma A – ciclo 2008-2011

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 24 1 18 3 2

11.º Ano 18 - 14 4 -

12.º Ano 14 - 14 - -

14 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância: Turma B – ciclo 2009-2011

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 26 4 19 3 -

11.º Ano 19 - 19 - -

12.º Ano 19 - 19 - -

19 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Page 23: Relatório conjunto de execução do plano anual de ... · escolar no ano letivo passado e proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto

____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

23

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância: Turma C – ciclo 2010-2013

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 28 3 24 1 -

11.º Ano 24 - 23 1 -

12.º Ano 23 - 22 1 -

19 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância: Turma D – ciclo 2011-2014

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 21 -- 19 -- 2

11.º Ano 19 1 18 -- --

12.º Ano 18 -- 17 1 --

13 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

3. Atividades de Complemento Curricular e Atividades Extracurriculares

3.1. Aulas de Apoio Pedagógico

Ao longo do ano letivo foram lecionadas aulas de apoio no ensino básico (referenciadas a 45 minutos),

preferencialmente pelo professor da respetiva turma | disciplina, com os diversos enquadramentos previstos na

organização escolar interna. As notações a), b), c) dizem respeito, respetivamente, a aulas lecionadas no âmbito dos

planos de acompanhamento e de apoio ao aluno, a aulas de preparação para os exames nacionais e a aulas de

frequência facultativa, com registo de sumário.

1.º Período | Ensino Básico

Turmas Português Matemática Inglês FQ [Outras]

7A 18a)

7E 2c) 2c) 1c)

7F 10c) 2a) 8c)

7G 7c) 2a ) c)

7I 10c) 10c)

7J 26a) 6a)

8A 14a) 14a)

8B 22a) 14a)

8C 13a) 11c) 2c) 14a) c) 11a) c)

8E 26c)

8F 22a)

8G 26a) 24c) 14a) c)

Page 24: Relatório conjunto de execução do plano anual de ... · escolar no ano letivo passado e proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto

____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

24

8H 28a) 26c) 10a) c)

8K 28a)

9A 24a)

9B 26b) 28b)

9C 26b) 26b)

9D 26b) 28b) 13c)

9E 13b) 12b)

9F 16b) 26b)

9G 24b) 26b)

9H 24b) 24b)

9I 26b) 28b)

9J 26b) 18b) 12c)

9K 24b) 12b) 2c)

9L 26b) 16b)

2.º Período | Ensino Básico

Turmas Português Matemática Inglês FQ [Outras]

7A 13a) 24a)

7D 4c) 6c) 6c)

7E 13c) 6c) 3c)

7F 12a) 2a) 24c)

7G 4c) 13a) 4a)

7I 11c) 4c)

7J 22a) 11c) 20a)

8B 24a) 24a)

8C 13a) c) 2a) 1c) 12a) c) 12a) c)

8E 22c) 4c)

8G 24a) 22c) 22a) c)

8H 24a) c) 12a) c)

8I 22c)

8K 11a)

9A 24b) 24b)

9B 18b) 8b)

9C 22b) 22b)

9D 24b) 18b) 12c)

9E 9b)

9F 8b) 22b)

9G 24b) 26b)

9H 4b) 24b)

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

25

9I 26b) 22b)

9J 22b) 22b)

9K 22b) 10b)

9L 26b) 22b)

3.º Período | Ensino Básico

Turmas Português Matemática Inglês FQ [Outras]

7A 10c)

7D 4c) 2c)

7E 6c) 2c)

7F 6a) 2a) 12c)

7G 4c) 5a) 4a) c)

7I 12c) 6c) 4c)

7J 12a) 7c) 12a)

8A 8a) 7a)

8C 6a) c) 7a) 6c) 6c)

8E 16c)

8G 5a) c) 12a) c)

8H 16a) 12a)

8I 5c)

8K 7a)

9A 14b) 14b)

9B 8b)

9C 12b) 10b)

9D 14b) 14b)

9E 7b) 4b)

9F 10b)

9G 14b) 12b)

9H 10b)

9I 24c) 22c)

9J 12b) 12b)

9K 14b) 5b)

9L 10b)

Também no ensino secundário foram lecionadas aulas de apoio (referenciadas a períodos de tempo de 45

minutos), preferencialmente pelo professor da respetiva turma | disciplina, com os diversos enquadramentos

previstos na organização escolar interna. As notações a) e b) dizem respeito, respetivamente, a aulas de preparação

para os exames nacionais e a aulas de frequência facultativa, com registo de sumário.

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

26

1.º Período | Ensino Secundário

Turmas Português Matemática Inglês FQ BG [Outras]

10B 16b) 8b)

10C 14b)

10E 10b)

10L 8b) 6b)

10K 4b)

11A 13a) 26a)

11B 23a) 26a)

11C 28a) 28a)

11D 12b) 14a) 26a)

11E 12b) 13a) 12a)

Turmas Português Trienal Esp. Inglês Bienal Esp. 1 Bienal Esp. 2 [Outras]

11F 22b) 12a) 13a)

11G 13a) 14a)

11H 13a) 12a)

11I 13b) 22a) 26a)

11J 28a) 12a)

12A 12a) 16a)

12B 16a) 13a)

12C 13a) 26a) 9b)

12D 13a) 26a)

12E 13a) 12a)

12F 13a) 28a)

12G 6a) 6a) 13b)

2.º Período | Ensino Secundário

Turmas Português Matemática Inglês FQ BG [Outras]

10B 20b) 8b)

10C 16b)

10E 2b)

10F 1b)

10L 6b) 8b)

11A 12a) 24a)

11B 12a) 24a)

11C 24a) 24a)

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11D 12b) 12a)

11E 12b) 12a) 20a)

Turmas Português Trienal Esp. Inglês Bienal Esp. 1 Bienal Esp. 2 [Outras]

11F 24b) 12a)

11G 12a) 12a)

11H 12a) 13a)

11I 24b) 24a) 24a)

11J 4b) 24a)

12A 12a) 19a)

12B 17a) 9a)

12C 12a) 26a) 9b)

12D 24a) 24a)

12E 9a) 11 a)

12F 13a) 22a)

12G 6a) 6a) 13b)

3.º Período | Ensino Secundário

Turmas Português Matemática Inglês FQ BG [Outras]

10B 4b)

10C 6b)

10F 6b)

10L 3b) 6b)

11A 7a) 12a)

11B 7a) 14a)

11C 14a) 14a)

11D 6b) 7a) 14a)

11E 6b) 6a) 6a)

Turmas Português Trienal Esp. Inglês Bienal Esp. 1 Bienal Esp. 2 [Outras]

11F 6b) 14a)

11G 12a) 14a)

11H 12a) 12a)

11I 14b) 14a) 12a)

11J 6b) 12a)

12A 6a) 9a)

12B 9a) 7a)

12C 10a) 6a) 5b)

12D 7a) 7a)

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12E 6a) 6a)

12F 6a) 12a)

12G 6a) 5a) 12b)

4. Atividades das Estruturas Escolares

4.1. Departamentos Curriculares

4.1.1. Departamento de Ciências Sociais

Ao longo do ano letivo 2013/2014, os professores dos diferentes grupos disciplinares que constituem o

Departamento de Ciências Sociais levaram a cabo diversas atividades de complemento curricular, contribuindo,

assim, para a implementação dos objetivos plasmados no projeto educativo da escola.

Realizaram-se as Olimpíadas de História e as Olimpíadas da Europa que contaram com grande envolvimento dos

alunos do terceiro ciclo e do ensino secundário, à semelhança de edições anteriores.

Ao longo do ano letivo, organizou-se uma exposição de trabalhos dos alunos do terceiro ciclo - “Orientação na

Escola”. Os trabalhos expostos envolveram a aplicação de procedimentos usualmente praticados no trabalho de

campo realizado em Geografia. Evocaram-se datas significativas da história nacional e europeia: o Dia da Europa e os

300 anos do nascimento de Luís António Verney. O dia Mundial da Filosofia (21 de novembro) foi comemorado com

atividades diversas. Neste conjunto de atividades menciona-se, ainda, a Exposição de Manuais Escolares e

Bibliografia que ocorreu ao longo do ano letivo, em diferentes momentos.

A conferência sobre a obra “ Educação Ciência e Religião” proferida pelo professor doutor João Paiva, da

Universidade do Porto, decorreu no dia 15 de janeiro e teve um grande impacto na comunidade educativa. A

dinamização desta atividade envolveu os esforços dos departamentos de Ciências Sociais e de Matemática e Ciências

Experimentais.

O Prémio de ensaio filosófico “Dalila Lello Pereira da Costa” conheceu a sua 6.ª Edição e deu-se, também,

continuidade à revista “Papel de Parede(s)”.

Os grupos disciplinares dinamizaram, ainda, visitas de estudo.

O grupo de geografia dinamizou as visitas de estudo à Quinta da Aveleda e à cidade do Porto (incluindo o porto

de Leixões), dirigidas aos alunos do 11.º ano a frequentar a disciplina. Estas visitas de estudo tinham como objetivos

centrais a consolidação de conhecimentos adquiridos sobre as áreas rurais em mudança, relacionando a

heterogeneidade das estruturas agrárias com os fatores físicos e humanos; a organização interna da cidade e a

diversidade, fragilidades e potencialidades dos sistemas de transportes e das áreas funcionais de uma cidade, bem

como o conhecimento do centro histórico da cidade do Porto.

O grupo de História dinamizou a visita de estudo a Coimbra – Paço das Escolas da Universidade de Coimbra (Porta

Férrea, Sala dos Capelos; Prisão Universitária; Biblioteca Joanina; Jardim Botânico) - com o objetivo de ampliar os

conteúdos programáticos lecionados em sala de aula e contribuir para a formação pessoal, social e científica dos

alunos.

A exposição sobre o filósofo Kierkegaard prevista para o período de 19 setembro a 30 outubro de 2013 ficou

adiada para novembro de 2014 por decisão da entidade promotora da exposição.

As atividades acima elencadas tiveram uma boa aceitação da comunidade educativa e, de formas diferentes,

cumpriram satisfatoriamente os objetivos de desenvolver as dimensões científica, social e humana dos nossos

alunos.

[A Coordenadora do Departamento – Dra. Isabel Afonso]

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4.1.2. Departamento de Expressões

Ao longo do ano letivo foram desenvolvidas diversas atividades pelos professores do departamento. No que diz

respeito às atividades desportivas, foram realizados torneios de abertura das diferentes modalidades que integram o

projeto de desporto escolar. Estas, coordenadas pelos professores responsáveis pelos grupos equipa, tiveram a

colaboração de todos os professores do grupo e visaram divulgar o projeto de desporto escolar da escola, com dois

objetivos fundamentais. Por um lado, cativar novas inscrições, alargando a adesão dos alunos, e, por outro lado,

estimular e motivar os alunos que já estavam inscritos a uma participação ativa e regular. Considero que os objetivos

foram claramente atingidos, como o demonstra o elevado número de alunos que estas atividades envolveram, tanto

como atletas como na colaboração nas tarefas de organização.

Para além destas atividades foram ainda dinamizados torneios internos de modalidades que não integravam o

projeto do desporto escolar, procurando deste modo proporcionar aos alunos uma formação mais eclética. Entendo

também que se conseguiu incutir nos alunos o hábito e o gosto pela prática desportiva regular, como forma de

ocupação dos tempos livres e melhoria da condição física e da saúde.

O grupo de artes visuais organizou exposições, divulgando os projetos dos alunos, desenvolvidos nas diversas

disciplinas lecionadas, que ultrapassaram o espaço escolar. Foi o caso da exposição “Artes em Paredes” que decorreu

na Biblioteca Municipal e na Câmara Municipal de Paredes. O elevado número de visitantes espelha bem o interesse

que a exposição suscitou.

Os alunos das turmas de Artes tiveram oportunidade de visitar galerias de arte e lojas de material artístico,

proporcionando-lhes contactos diretos com o meio artístico e galerístico, fundamentais na sua formação específica.

Tiveram ainda a oportunidade de visitar o “Cinanima”, com uma iniciação à prática do cinema de animação. Também

a valorização estética dos espaços educativos pode considerar-se bastante positiva, evidenciando os alunos grande

entusiasmo e dedicação na sua execução.

Concluindo, as atividades dinamizadas pelos grupos disciplinares do departamento de expressões atingiram os

objetivos a que se propuseram, divulgando as atividades artísticas e desportivas, com diferentes formas de

expressão, contribuindo e estimulando o desenvolvimento multilateral e harmonioso da personalidade dos alunos.

[O Coordenador do Departamento – Dr. Paulo Marcos]

4.1.3. Departamento de Línguas

As atividades previstas pelos grupos que constituem o departamento concretizaram-se de modo satisfatório.

O grupo de Português, através da docente responsável, organizou deslocações ao teatro, através das quais os

alunos (e, por vezes, os encarregados de educação) puderam contactar com peças de autores portugueses e

estrangeiros que muito contribuíram para o seu desenvolvimento cultural, social e pessoal, bem como para uma

melhor compreensão de textos constantes dos programas, particularmente do ensino secundário. Destaca-se, no

desenvolvimento desta atividade, o trabalho colaborativo dos professores e a valorização de comportamentos e

atitudes dos alunos em situações fora do ambiente da aula e da escola.

Ainda neste âmbito, a escola recebeu, no espaço da biblioteca, atores e companhias de teatro com a mesma

finalidade - possibilitar aos alunos interessados, dos ensinos básico e secundário, um convívio próximo com a

representação dos textos estudados e, não menos importante, com os atores e outros profissionais envolvidos na

representação.

Realizou-se, também, uma visita de estudo ao Palácio Nacional de Mafra, associada à leitura do romance

Memorial do Convento, que, à semelhança de anos anteriores, se revelou bastante produtiva, na medida em que

constituiu uma forma de motivar os alunos do décimo segundo ano para a leitura e lhes permitiu compreender

melhor algumas referências concretas à dimensão do monumento e aos problemas inerentes à sua construção, bem

como a perspetiva crítica do narrador face à exploração de que o povo é alvo. Salienta-se a opinião favorável dos

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guias da visita, que tecem sempre elogios ao comportamento dos nossos alunos, à atenção com que acompanham as

suas explicações e à pertinência das questões que apresentam.

O Clube de Leitura responde às exigências dos programas da disciplina de Português do ensino básico e do

secundário, que se prendem com a realização de contratos de leitura. Para que a atividade seja realizada, os alunos

precisam de dispor de livros que preferencialmente correspondam às suas competências e até gostos enquanto

leitores em desenvolvimento, logo precisam de orientação, que encontram junto de quem dinamiza esta atividade. À

semelhança do ano anterior, verificou-se, este ano, uma grande afluência de alunos por iniciativa própria, muitos

deles já mais por prazer do que por obrigação.

Ao nível da formação de professores, o grupo promoveu e organizou um seminário sobre Áreas críticas do

Português, para o qual contou com a colaboração do professor Manuel Ramos, docente da Faculdade de Letras da

Universidade do Porto, e que abriu a docentes de outros grupos disciplinares por se tratar de um assunto abrangente

e de interesse alargado. Talvez devido a este facto, o seminário não correspondeu inteiramente às expectativas de

algumas professoras do grupo, que pensavam que iriam ser abordados aspetos mais específicos da disciplina. No

entanto, considerou-se o evento positivo e produtivo.

O grupo de Espanhol organizou e dinamizou o Día de la Hispanidad, o Dia do Espanhol, La Navidad en España /

Día de Reyes e o Concurso Pilar Moreno Diaz. Com estas atividades, pretendeu-se fomentar o interesse pelo estudo

da língua espanhola, aplicar as competências básicas de leitura e escrita da língua espanhola, desenvolver a

capacidade de iniciativa, o sentido de responsabilidade e autonomia e proporcionar aos alunos uma forma lúdica de

aprendizagem da língua. As atividades foram realizadas com sucesso, não só por terem sido cumpridos os objetivos,

como pela participação dos alunos, que demonstraram muito interesse em participar nas atividades e foram muito

criativos nos seus trabalhos, e da comunidade escolar em geral, que reagiu de forma positiva.

O grupo de Inglês participou no passatempo “My School is no Island”, em que estiveram envolvidas duas turmas

do ensino secundário que produziram um vídeo com o qual obtiveram o terceiro prémio, a nível nacional. Organizou,

para além disso, atividades como Halloween, St. Valentine’s Cards, o Workshop: “Get well prepared... get started”, o

PEDDY PAPER – 40º ANIVERSÁRIO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PAREDES e o Easter Egg Hunt. Todas estas

atividades decorreram de acordo com o previsto, tendo-se registado um nível de participação e de satisfação

elevados, que, a médio e a longo prazo, terá reflexos positivos no envolvimento dos alunos com a disciplina e,

consequentemente, na aprendizagem da língua.

O grupo de Francês, à semelhança de anos anteriores, organizou o Concours – SupertTmatik, um concurso de

Cartas e Postais de Natal e as Cartas de S. Valentim. Estas atividades tiveram boa aceitação por parte da comunidade

educativa e a adesão dos alunos tornou-as interessantes e divertidas.

Assim, pode afirmar-se que as atividades do departamento se realizaram nas datas definidas, cumpriram os

objetivos previstos e revelaram-se bastante produtivas na medida em que, de formas diferentes, serviram o fim de

apoiar os alunos na compreensão de conteúdos programáticos e no desenvolvimento das suas competências tanto

no domínio da língua materna como no das línguas estrangeiras, tendo contribuído para o seu sucesso escolar.

Merecem também referência as atividades de organização do trabalho do departamento e dos grupos que o

constituem.

Com efeito, no ano letivo em análise, e fruto de um trabalho concertado entre a coordenadora e as delegadas dos

grupos, foram definidos critérios de avaliação baseados nos perfis de desempenho dos alunos comuns para as línguas

estrangeiras e aproximados, salvo diferenças decorrentes dos programas, para a língua materna e para Literatura

Portuguesa. Decorrente deste trabalho, procedeu-se a um acerto quanto à tipologia de testes, tendo-se optado,

sempre que possível e conveniente, por uma aproximação à estrutura dos exames nacionais para o ensino secundário

e das provas finais para o ensino básico.

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____________________________________________________________________________________________ Relatório conjunto de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação do ano letivo 2013/2014 da Escola Secundária de Paredes

31

Assim, reforçou-se a articulação entre os grupos e as diferentes disciplinas lecionadas pelos respetivos

professores. Esta articulação foi monitorizada em conjunto pelas delegadas de grupo, que trabalharam sempre de

forma empenhada, e pela coordenadora de departamento, tendo-se realizado várias reuniões, formais e informais,

ao longo do ano letivo, sempre com o intuito de apoiar o trabalho dos docentes, de fomentar a partilha de saberes e

de melhorar e facilitar as aprendizagens dos alunos.

Esta forma de trabalhar refletiu-se positivamente na prática letiva e no sucesso escolar dos alunos a todas as

disciplinas do departamento, quer em termos de avaliação interna, quer relativamente à avaliação externa.

[A Coordenador do Departamento – Dra. Olga Brochado]

4.1.4. Departamento de Matemática e Ciências

Os professores que integram o departamento de matemática e ciências experimentais desenvolveram, durante

este ano letivo, diversas atividades extracurriculares, integrando conteúdos disciplinares numa base de

interdisciplinaridade, de complemento de formação quer para os alunos, quer para si próprios, e de partilha de

conhecimentos que extravasam a mera aplicação de saberes teóricos no sentido de estabelecer a necessária ligação

da teoria à prática, da simulação à experimentação e da perspetiva disciplinar à articulação curricular inter e intra

departamental. Todas as atividades propostas e concretizadas foram balizadas pelos objetivos plasmados no projeto

educativo da escola.

As atividades coordenadas pelos professores dos diferentes grupos disciplinares deste departamento são sempre

muito bem aceites por parte dos alunos uma vez que os estimula, motiva e enriquece, pois, além de permitirem uma

vivência diferente, não só no que se refere ao convívio com colegas e professores, e também à possibilidade de

conhecer realidades extra escolares, ainda lhes permite aceder a locais e vivências a que normalmente não teriam

acesso, recolhendo informações cuja relevância educativa é extrema, nomeadamente para o prosseguimento dos

seus estudos.

Neste ano letivo realizaram-se as Olimpíadas da Matemática, da Química e da Biologia. Estas atividades tiveram

uma grande adesão por parte dos alunos e todos os anos o número de inscritos tem aumentado. Os resultados dos

alunos, a nível nacional, têm sido muito bons, sendo frequente a presença de alguns na fase final, nomeadamente nas

Olimpíadas da Biologia.

As Olimpíadas da Física não se realizaram por falta de adesão dos alunos, uma vez que a data marcada para a sua

realização não se encaixou na planificação de Física e, por isso, os conteúdos programáticos lecionados até ao

momento da participação eram reduzidos.

Mais uma vez se dinamizou com muito sucesso uma atividade sempre desejada e participada por toda a

comunidade escolar: “Ciência em Ação” que envolveu todos os grupos do departamento, todos os alunos dos vários

cursos da escola que a foram visitar e também de alunos convidados do primeiro ciclo acompanhados dos seus

professores. Durante esta atividade foram realizadas experiências lúdicas, interativas e demonstrativas, nos

laboratórios de Química, de Física, de Biologia e de Geologia, possibilitando aos alunos uma demonstração pública e

divertida do que se aprende na área científica. Incluído no mesmo espírito, o grupo de Matemática promoveu o

“Laboratório de Matemática – Jogos Matemáticos”, atividade que permite alterar a rotina da turma com dinâmicas

diversificadas e lúdicas no sentido de aumentar a motivação, concentração e aprendizagem de conteúdos

matemáticos.

Todas estas atividades estiveram centradas nos conteúdos dos diversos anos das disciplinas integrantes do

departamento e são vocacionadas para os alunos, sendo a grande maioria realizadas por eles, sempre com o apoio

dos respetivos professores. Todos os objetivos foram atingidos e, dada a aceitação por parte da comunidade escolar,

o impacto que teve na comunidade educativa e o grau de envolvimento dos intervenientes, os professores

organizadores recomendam a sua repetição nos próximos anos e sugerem que a escola poderia dirigir um convite aos

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pais dos alunos intervenientes na preparação e concretização da atividade, como forma de reconhecer a colaboração

prestada por muitos deles e a oportunidade de dar a conhecer o que de bom os seus filhos fazem.

Durante todo o ano esteve a funcionar o centro de recursos para o ensino da matemática: CREM, atividade

direcionada para a manutenção da página do projeto, incluída na plataforma moodle da escola e para a criação de um

novo espaço próprio na rede social Facebook. Também funcionou com êxito o Clube de Eletrónica e Robótica, assim

como o Mini Curso de Física 12, onde os alunos puderam contactar com os rudimentos da programação de

computadores, fazer montagem de circuitos elétricos, utilizando dispositivos opto-eletrónicos e aprofundar outros

temas como a física mecânica.

Também no âmbito das disciplinas de Matemática, Informática, Ciências Naturais e Ciências Fisico-Químicas

desenvolveu-se a atividade MatInfCiências-Paper – básico e secundário, cujos objetivos foram alcançados e reuniu

uma participação ampla dos alunos.

As visitas de estudo realizadas com os alunos do secundário tiverem todas avaliação excelente na medida em que

integraram saberes e possibilitaram uma interatividade cultural e científica absolutamente necessária ao

desenvolvimento pessoal dos participantes. Realizou-se, com os alunos do 11º ano, uma visita de estudo ao

Exploratório Infante D. Henrique e ao Jardim Botânico (Coimbra) e, com os de 10º, uma visita ao Monumento Natural

das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire e às Grutas de Mira de Aire. A componente de orientação profissional

foi contemplada na visita ao dia aberto da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde os alunos puderam

experienciar o que se aprende nos diversos departamentos como no de Astronomia e Astrofísica, no de Química, de

Física, de Biologia e no de Matemática.

Além de todas as atividades mencionadas, ocorreram várias palestras com pessoas convidadas, especialistas em

várias áreas, desde a científica à filosófica, passando pela área da saúde e da educação sexual e que refletiram uma

articulação integrada de conteúdos interdepartamentais.

À semelhança dos anos anteriores a escola extravasou as suas fronteiras, lançando mais uma vez, no campo de

jogos, o “Balão estratosférico”, acontecimento testemunhado por um grande número de elementos da comunidade

educativa.

Como coordenadora, expresso a minha plena satisfação com o grupo de professores que fomentou, organizou e

participou em todas estas atividades, contribuindo de forma indelével para a consecução dos objetivos do Projeto

Educativo da nossa escola.

[A Coordenadora do Departamento – Dra. Helena Sepúlveda]

4.2. Coordenação dos Diretores de Turma

De acordo com o Regulamento Interno da Escola Secundária de Paredes, o Coordenador dos Diretores de Turma

é nomeado anualmente pelo Diretor da Escola.

No ano letivo que agora termina, entendeu o Diretor da escola, ouvido o Conselho Pedagógico e de acordo com o

previsto no R. I., organizar um conselho único composto por todos os diretores das turmas do 3.º ciclo e do ensino

secundário.

Assim, dei continuidade ao trabalho iniciado nos anos letivos transatos como coordenadora dos diretores de

turma do 3.º ciclo do ensino básico e coordenei simultaneamente os diretores de turma do ensino secundário.

Um grande número de diretores de turma deu continuidade ao trabalho realizado com as suas turmas, nos anos

letivos anteriores.

No 3.º ciclo do ensino básico, no ano letivo de 2013/2014 funcionaram 10 turmas do sétimo ano de escolaridade,

11 do oitavo e 12 do nono ano, perfazendo um total de 33 turmas. As direções de turma foram assim distribuídas:

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33

Quadro dos diretores de turma do ensino básico

7.º A Américo Neves 8.º B Fátima Cardoso 9.º B Soraia Santos

7.º B Célia Duarte 8.º C Elsa Carneiro 9.º C Ana Luz Garrido

7.º C Carla Ferreira 8.º D Alexandra Chatillon 9.º D Ana Maria Alvim

7.º D José Paulo Reis 8.º E Josefina Ribeiro 9.º E Ana Maria Costa

7.º E Ana Cristina Aguiar 8.º F Sandra Silva 9.º F Susana Soares

7.º F Cândida Queiróz 8.º G Mª. José Ferreira 9.º G Ana Lourenço

7.º G Iolanda Borges 8.º H Ilídia Ribeiro 9.º H Lisa Taveira

7.º H Ana Maria Ribeiro 8.º I Carla Mourão 9.º I Paula Correia

7.º I Mª. Fátima Oliveira 8.º J Carlos Soares 9.º J Sandra Madeira

7.º J Sofia Silva 8.º K Célia Cavaleiro 9.º K Celestina Braga

8.º A Celsa Gonzãlez 9.º A Gracinda Ramos 9.º L Carlos Santos

No ensino secundário funcionaram 12 turmas do décimo ano de escolaridade, 10 do décimo primeiro e 7 do

décimo segundo ano, perfazendo um total de 29 turmas. As direções de turma foram assim distribuídas:

Quadro dos diretores de turma do ensino secundário

10.º A Delfim Dias 10.º L Joaquim Brandão 12.º A Fernanda P. Leite

10.º B Goretti Cruz 11.º A Mário Vieira 12.º B Ana Rita Kramer

10.º C Sónia Monteiro 11.º B Mário Cruz 12.º C José Alberto Pereira

10.º D Rui Almeida 11.º C Maria Campilho 12.º D Helena Cassagne

10.º E Conceição Cruz 11.º D Virgínia Correia 12.º E José Carlos Frutuoso

10.º F Manuela Couto 11.º E Laura Silva 12.º F Ana Paula Marrana

10.º G Raquel Martins 11.º F Luís Dias 12.º G Rui Espírito Santo

10.º H Pedro Gonçalves 11.º G Dulce Neves

10.º I Serafina Moreira 11.º H Ofélia Correia

10.º J Fátima Mota 11.º I Rui Espírito Santo

10.º K Teresa Amaral 11.º J Alda Ribeiro

No final do ano letivo 2012/2013 toda a documentação referente à direção das turmas tinha ficado devidamente

organizada de modo que o trabalho inicial do novo ano letivo foi facilitado, tendo sido apenas necessário

retirar/colocar, nas respetivas pastas, os processos individuais de alunos transferidos e reprovados.

A reunião do conselho de diretores de turma de início do ano letivo, realizada em 12 de setembro, visou não só

estabelecer um primeiro contacto com os colegas a exercer este cargo, alguns pela primeira vez nesta escola, mas

também a preparação próxima do ano letivo. Após breve reflexão sobre o papel e as funções do diretor de turma,

foram prestadas diversas informações, salientando-se as de caráter organizativo e logístico, as relativas aos

procedimentos com os alunos e com os encarregados de educação e as relativas às faltas dos alunos, nomeadamente

procedimentos e limites legais para a sua justificação. Foi ainda referido que os documentos internos relativos ao

trabalho dos diretores de turma se encontravam disponíveis na página da escola e solicitado aos docentes presentes

o seu endereço eletrónico para que se tornasse mais fácil, rápida e eficiente a comunicação entre todos.

Tentei dar atempadamente resposta, quer pessoalmente, quer por correio eletrónico, a todas as dúvidas que

foram surgindo e que me foram apresentadas e prestei os esclarecimentos que me foram solicitados relativamente

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aos assuntos a tratar, quer nas reuniões intercalares de conselho de turma, realizadas no início de outubro, quer nas

primeiras reuniões realizadas com encarregados de educação.

No final do 1º período, em 11 de dezembro, realizou-se nova reunião de diretores de turma visando

prioritariamente a preparação das reuniões de avaliação sumativa interna dos alunos e a elaboração dos respetivos

planos de acompanhamento pedagógico, nos casos em que tal se aplicasse. Para o efeito foi elaborado um guião,

entregue a todos os diretores de turma, com algumas informações consideradas relevantes (objetivos,

enquadramento legal, normas de procedimento e referência à legislação aplicável). Foram ainda clarificados os

procedimentos a seguir quando um aluno ultrapassa o limite legal de faltas injustificadas.

No início do 2º período, os diretores de turma reuniram com os encarregados de educação dos alunos e

transmitiram as informações relativas à avaliação sumativa interna do 1º período; no final do mês de janeiro

realizaram-se reuniões intercalares para avaliação das disciplinas semestrais e análise da evolução dos alunos.

Também nestes dois momentos estive disponível para colaborar com os colegas, quer esclarecendo dúvidas

entretanto surgidas, quer na preparação próxima das referidas reuniões.

Antes do final do 2º período, a 2 de abril, reuniram-se os diretores de turma para preparar as reuniões dos

conselhos de turma de final de período e onde foram essencialmente focados aspetos relacionados com a avaliação

sumativa interna dos alunos.

No início do 3º período foram realizadas novas reuniões com os encarregados de educação de modo a serem

transmitidas não só as informações relativas à avaliação do 2º período, mas também outras consideradas relevantes.

Para orientação e organização dos conselhos de turma de final de ano realizou-se, a 28 de maio, uma reunião de

diretores de turma, tendo-se refletido sobre as questões inerentes ao final do ano letivo, nomeadamente sobre os

procedimentos a adotar em caso de retenção de um aluno.

Os diretores de turma reuniram-se de novo com os encarregados de educação dos alunos para transmitirem

informações relativas ao trabalho desenvolvido e à decisão final quanto à progressão ou retenção dos seus

educandos, em meados do mês de junho. Os diretores de turma do 9º e 11º anos só efetuarão esta reunião após a

afixação dos resultados da avaliação externa dos seus alunos.

Durante todo o ano letivo os diretores de turma tiveram disponível um horário semanal de atendimento aos

encarregados de educação, tendo recebido todos os que entenderam deslocar-se à escola para se inteirarem do

percurso escolar dos seus educandos ou os que foram convocados pelos diretores de turma para tratar de algum

assunto premente.

Em conclusão, como coordenadora dos diretores de turma procurei criar um clima propício ao desenvolvimento

das atividades, garantir a existência de meios e documentos de trabalho adequados e prestar a orientação e apoio

necessários ao desempenho das funções específicas do cargo de diretor de turma.

Pude constatar, com agrado, a assiduidade e empenho da maioria dos docentes manifestados em todas as

atividades realizadas e a sua capacidade para ultrapassar eventuais constrangimentos. Considero ainda que o

elevado grau de participação dos pais e encarregados de educação na vida dos seus educandos, cuja taxa de

comparência ao longo do ano letivo ultrapassou os 96% no ensino básico e os 82% no ensino secundário, se deveu ao

engenho e esforço dos diretores de turma.

Penso que, de uma forma geral, o trabalho dos diretores de turma correu bem, tendo os colegas exercido de uma

forma muito profissional as suas funções. Considero que a coordenação e colaboração estabelecidas foram profícuas.

Apesar de considerar que o trabalho realizado ao longo do ano letivo correu dentro do previsto, há algumas

questões que se me continuam a colocar e que, apesar de na sua maioria já terem sido abordadas ao longo destes

últimos anos letivos, urge continuar a equacionar:

Não se deveriam definir alguns critérios que permitissem identificar o perfil do Diretor de Turma da Escola

Secundária de Paredes?

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Não deveriam ser os alunos auscultados, de uma forma mais sistemática, sobre os projetos e atividades a

desenvolver na escola?

Não deveriam estes ser mais envolvidos em atividades que os responsabilizassem e os levassem a ser atores de

uma cultura de escola?

Um agradecimento final à Direção da Escola pela sua total disponibilidade e aos colegas Diretores de Turma pela

colaboração manifestada ao longo de todo o ano letivo.

[A Coordenadora dos Diretores de Turma – Dra. Fernanda Pereira Leite]

4.3. Biblioteca

De acordo com as orientações do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, do Ministério da Educação, a

Biblioteca Escolar desenvolve o seu trabalho em torno dos seguintes domínios:

A- Apoio ao desenvolvimento curricular;

B- Leitura e literacia;

C- Projetos, parcerias e atividades livres e de abertura à comunidade;

D- Gestão da biblioteca escolar.

No que diz respeito ao domínio A, a biblioteca disponibilizou todos os seus recursos e preconizou o trabalho

colaborativo e articulado com os docentes, assumindo-se como lugar de aprendizagem e de inclusão contribuindo

para a melhoria dos resultados, o sucesso educativo e o combate à exclusão.

No domínio B, a biblioteca trabalhou e tentou influenciar o desenvolvimento das competências leitoras e a

promoção do gosto e dos hábitos de leitura, já que a leitura orientada e recreativa é considerada uma área de

intervenção de particular importância, dada a sua natureza estruturante no percurso formativo dos alunos.

No domínio C, a biblioteca reforçou o seu trabalho e a sua projeção para lá dos muros da escola, através do

estabelecimento de parcerias e redes de cooperação com outras escolas, bibliotecas e entidades e da interação com

os pais, encarregados de educação (pais/ EE) e famílias. De referir, que a interação com estes últimos elementos tem

sido um dos pontos fracos e onde o trabalho da biblioteca deverá persistir, por forma a atingir os seus objetivos, no

entanto para isso terá que alargar as suas atividades ao período noturno, pois os pais alegam não estarem disponíveis

por questões de horário de trabalho.

No domínio D, a biblioteca dedicou-se às atividades de gestão dos serviços e recursos da biblioteca escolar, no

sentido de assegurar um bom funcionamento e dar resposta às necessidades da escola e dos utilizadores,

preconizou-se a articulação com outras estruturas pedagógicas, a gestão da coleção e a implementação de práticas

de avaliação e melhoria continuas.

Ao longo do ano letivo 2013/2014 a BE desenvolveu as seguintes atividades, de caráter mais lúdico e que visaram,

essencialmente, atrair os alunos para a frequência do seu espaço, como por exemplo:

Bibliopaper – A BE convidou todas as turmas do 7.º ano de escolaridade a visitarem o seu espaço, no sentido de

assinalar o dia Internacional das Bibliotecas Escolares - 28/10 e a participarem numa iniciativa que alia o lúdico ao útil.

Esta atividade tem como intuito principal motivar, sensibilizar e formar os alunos, enquanto utilizadores da

biblioteca, uma vez que são recém chegados à escola. Esta atividade irá ter prosseguimento no próximo ano letivo, e

poderá ser adaptada e alargada a algumas turmas do 10.º ano, visto que, algumas delas, são constituídas por alunos

que estão pela primeira vez na escola.

Atelier de Restauro e Conservação de Materiais da BE – Este atelier surgiu no âmbito do projeto denominado “O

LIVRO - entre a leitura e a preservação”, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian, no ano letivo de

2010/2011. Foi dada a continuidade ao tratamento e recuperação de livros danificados, iniciado nos anos anteriores.

Esta atividade está a cargo de um professor da equipa da BE, no entanto carece de uma maior divulgação, no sentido

de angariar voluntários.

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4º Ciclo de Cinema (Cinema Português) – Este quarto ciclo de cinema, dedicado à animação, decorreu na

Biblioteca, no final do 2ºperíodo, em sessões contínuas, ao longo dos intervalos da manhã. Constatou-se que os

alunos que estiveram presentes, demonstraram interesse por este género de cinema. Foi, sem dúvida, facilitador da

execução da atividade o amplo espaço da BE, que permitiu colocar uma tela, projetar os filmes em contínuo, e

acolher todos os alunos que pretendiam assistir às sessões.

Concurso de Fotografia (tema PAISAGENS), esta atividade não se concretizou, pois não houve qualquer adesão

por parte da comunidade educativa. Apesar da divulgação difundida através do Blog e do Facebook da Biblioteca,

ninguém mostrou interesse em participar. A equipa da BE irá repensar esta atividade, por forma a perceber a razão

que leva a comunidade educativa a não aderir a esta iniciativa.

Concurso de Ortografia – Tomando como ponto de partida, o tema central do PNL 2013/2014 - A Língua

Portuguesa, este concurso pretendia promover a escrita e a correção ortográfica em português.

As provas de seleção foram elaboradas e corrigidas pela equipa coordenadora da atividade, que selecionou o

melhor aluno de cada um dos níveis de ensino. Os principais objetivos centraram-se na promoção da escrita com

correção, no estimula da prática da escrita, no incentivo pelo gosto da escrita, e na valorização da escrita. Foram

condições facilitadoras a adesão animada dos cerca de 60 alunos que participaram nesta atividade e não se

registaram quaisquer constrangimentos.

A equipa da BE vai insistir numa próxima edição, no próximo ano letivo, promovendo e divulgando mais e melhor

esta atividade.

VIII Concurso Nacional de Leitura – Como já vem sendo hábito, a BE promoveu esta atividade que visa incentivar e

motivar os jovens para a leitura. Este concurso tem 3 Fases, destinando-se aos alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e

Ensino Secundário, com leituras e provas diferenciadas para os dois níveis de ensino. A 1.ª Fase decorreu ao longo do

primeiro período, na escola, tendo os alunos realizado a prova de seleção no dia 15 de janeiro de 2014. A 2.ª Fase

Distrital realizou-se na Biblioteca Almeida Garrett, Porto, em 08 de maio. O júri da 2.ª Fase voltou a realçar a elevada

qualidade e empenho de todos os participantes, elogiando todas as escolas aí representadas.

Esta atividade continuará a ser promovida pela BE, pois verifica-se uma crescente adesão por parte dos alunos e

um maior envolvimento, por parte dos professores de Português.

Semana da Leitura – subordinada ao tema proposto pelo PNL, LÍNGUA PORTUGUESA, a Semana da Leitura

decorreu de 31de março a 04 de abril de 2014 e incluiu várias atividades, nomeadamente

Encontro com o autor Richard Zimler, Encontro com o Ilustrador Rui Castro, Encontro com a autora Mafalda

Moutinho, Sessão com o ator francês René Rivière, Campeonato de Ortografia, 4.º Ciclo de Cinema - Cinema

Português e Encontro de Leitores - Correntes de Poesia.

Foi condição facilitadora da execução da atividade, a disponibilidade dos professores em acompanhar as suas

turmas, no horário da sua disciplina, nos dias e horas em que os convidados compareceram na escola. O diálogo e a

interação entre alunos e convidados foram profícuos. O único constrangimento, residiu apenas no facto de nem

todas as turmas da escola poderem usufruir desta experiência, devido ao calendário estipulado pelo ilustrador,

autores e ator. Esta atividade irá manter-se, para que a promoção da leitura seja, efetivamente, uma realidade.

Sarau Cultural/Artístico Imaginarium – tal como já vem sendo hábito, esta atividade envolveu todos os alunos

interessados em partilhar com toda a comunidade escolar, os talentos que desenvolvem paralelamente ao seu

percurso escolar. A atividade foi devidamente divulgada, foram aceites as inscrições e, posteriormente, os alunos

apresentaram-se perante as professoras coordenadoras da atividade exibindo os seus talentos. A atividade não

apresentou quaisquer constrangimentos à sua execução e foram condições facilitadoras, a boa vontade e a alegria

demonstrada, especialmente, por todos alunos envolvidos. Além disso, a cada ano que passa, maior é o interesse dos

alunos por esta atividade dinamizada pela BE, quer na participação ativa, quer na assistência. Esta iniciativa irá ser

implementada e aperfeiçoada, no próximo ano letivo.

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Desta forma, a biblioteca escolar pretende continuar a ser um espaço privilegiado de ação pedagógica, dentro da

escola.

[A Coordenadora da Biblioteca – Dra. Ana Lourenço]

4.4. Desporto Escolar

Como tem sido normal, a Escola Secundária de Paredes tem participado no projeto do Desporto Escolar. Este

projeto é composto por um conjunto de atividades desportivas que tem por objetivo proporcionar aos alunos o

aprofundamento dos conhecimentos numa modalidade desportiva do seu interesse; promover o gosto pela prática

regular de atividade física e assegurar a compreensão da sua importância como fator de saúde e componente da

cultura, na sua dimensão individual e social, contribuindo assim para o consequente afastamento de práticas e

comportamentos de desvio social; promover a saúde, o bem estar, uma boa condição física e desenvolvimento do

espírito desportivo dos alunos.

Em 2013/2014, a Escola Secundária de Paredes participou no projeto de Desporto Escolar em diversas atividades,

quer a nível interno quer a nível externo.

No que diz respeito à atividade interna, foram realizados os torneios das modalidades que tinham atividade

externa, o corta mato escolar, o mega-atleta (conjunto de 4 provas: 1000m/ 40m/ lançamento do peso e salto em

comprimento) e o basquetebol 3x3.

Do corta-mato escolar fez-se o apuramento para o corta mato do CDLE Tâmega, em Lousada. Ficaram apurados

42 alunos. Em Lousada, apuraram-se 5 alunos para o corta-mato nacional, que se realizou em Portalegre. De

salientar, que no corta – mato do CLDE, em Lousada, a Escola ficou em 2º lugar em juvenis femininas (individual)

bem como em 1.º lugar em juvenis masculinos (coletivo).

Na atividade do Mega-atleta, ficaram apurados 16 alunos que representaram a Escola na fase local, que se

realizou em Amarante.

Na atividade do Basquetebol 3x3, a escola apurou para a fase local ( realizada em Penafiel) 4 equipas. Desta fase, a

equipa de juvenis masculinos ficou apurada para a fase regional que se disputou em Ponte de Lima.

No que se refere à atividade externa, participamos com os seguintes grupo/equipas: atletismo (vários/misto),

ténis de campo, voleibol (juvenis masculinos e femininos), ténis de mesa e dois novos grupos equipas – dança e

xadrez.

A participação dos alunos, nos treinos e encontros, foi regular e empenhada. O facto de as competições e

encontros serem, na sua maioria, aos fins de semana, fez com que, em certa medida, a adesão fosse menor. De

referir, que os novos grupo/equipa tiveram uma adesão muito relevante por parte dos alunos da escola.

[O Coordenador do Desporto Escolar – Dr. Luís Miguel Dias]

4.5. Gabinete de Saúde

Apresento uma resenha das iniciativas com pendor formativo na área da saúde dinamizadas ao longo do ano

letivo de 2013/2014:

Em colaboração com a equipa de Saúde Escolar, da Unidade de Saúde Pública, do ACES Tâmega II Vale de Sousa

Sul, sedeada no Centro de Saúde de Paredes, contou-se com a ajuda de uma senhora enfermeira no nosso

estabelecimento de ensino. Através da senhora professora coordenadora dos Diretores de Turma, todos os alunos da

escola tomaram conhecimento da oportunidade que tinham em obter, junto daquela profissional, informação e

orientação sobre as muitas áreas da saúde, destacando-se a alimentação, a sexualidade, as infeções sexualmente

transmissíveis, substâncias psicoativas (álcool, tabaco, drogas…), e doenças, tais como diabetes, epilepsia, etc.

Grupos de alunos sinalizados pela senhora moderadora do EPIS, Patrícia Pinto, usufruíram deste acompanhamento

ao longo do ano letivo.

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Sob sugestão da Delegada do grupo de Biologia e Geologia, senhora professora Elisabete Carvalhais, uma equipa

de Saúde Escolar, constituída por 3 enfermeiros, também participou nas atividades do Laboratório Aberto

promovidas pelo grupo de Biologia e Geologia no final do 2º período.

Dinamizada pela senhora professora Conceição Duarte, em colaboração com o Instituto Português do Sangue e

da Transplantação, realizou-se, no dia 12 de março, no Auditório Grande, uma recolha de sangue que teve, como

habitualmente, forte participação.

Fez-se a divulgação do concurso “Utilização de água da rede pública para consumo humano”, dinamizado por

Veolia / Be Water / Águas de Paredes e acompanhou-se o desenvolvimento dos trabalhos submetidos. Em todo o

concelho, apenas participou a nossa escola. Foi atribuído o primeiro prémio a um grupo de alunos da turma 10ºB e o

segundo prémio a um grupo do 12º C. A senhora professora Iolanda Borges, professora de Biologia e Geologia da

turma 10ºB, representou a escola na cerimónia de entrega de prémios que decorreu no dia 30 de abril na Casa da

Cultura de Paredes.

Em colaboração com a Johnson & Johnson, assegurou-se a distribuição de materiais que compõem o Programa

Educativo Diário 14/18. Constavam de Kits para o Professor (manual e CR-Rom) e Kits para os alunos do 9º ano

(brochura para os rapazes e amostras para as raparigas).

Garantiu-se a participação dos alunos nas Olimpíadas de Biologia - modalidades Júnior (destinada aos alunos do

9º ano) e Sénior (destinada aos alunos do ensino secundário).

Este foi o quarto ano consecutivo em que realizei o ciclo de palestras “Infeções Sexualmente Transmissíveis”

destinadas aos alunos do 9º ano de escolaridade.

Tendo assumido o cargo de Coordenação para a Saúde pela primeira vez, pretendo no próximo ano letivo

aprofundar a colaboração com a Equipa de Saúde Escolar e investir numa maior diversidade de palestras que

contribuam de facto para uma melhor educação dos jovens na assunção de atitudes responsáveis.

[A Coordenadora do Gabinete da Saúde – Dra. Maria Manuel Fernandes]

4.6. Serviços de Psicologia

Durante o ano letivo de 2013/2014 foi disponibilizado o acompanhamento e o apoio a alunos, em função do

pedido, por parte de pais e encarregados de educação, dos diretores de turma e dos alunos por iniciativa própria. No

que concerne a orientação escolar e profissional, pelo psicólogo em parceria com os diretores de turma.

Os alunos assinaram e dataram uma folha de presença em cada sessão.

Foram atendidos 317 alunos.

Atendendo à diversidade das problemáticas relacionadas com o acompanhamento dos alunos, organizaram-se

sessões de trabalho com os diretores de turma, pais e encarregados de educação, com a mediadora/assistente social

Dr.ª Patrícia Pinto, durante o 1º período letivo.

No âmbito das funções de psicólogo desta escola foi dada resposta à solicitação referente aos requerimentos para

preenchimento do Modelo RP5020-A.

Com a professora do ensino especial, Dr.ª Irene Coelho, realizaram-se os procedimentos de referenciação e

avaliação nos termos do DL 3/2008, de 7 de janeiro.

Algumas situações implicaram contactos com a Segurança Social e a Comissão de Proteção de Crianças, no

sentido de se proporcionar um melhor acompanhamento de alguns alunos.

A reorientação escolar foi trabalhada com os pais e encarregados de educação.

Algumas situações implicaram um acompanhamento sistemático com os pais, no sentido de trabalhar as

competências parentais, as relações interpessoais e a orientação educativa.

Foram também atendidas as solicitações por parte de instituições de ensino público e privado, de nível superior

ou de formação profissional, para se poder proporcionar uma melhor informação de oferta educativa aos alunos.

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Participação nos trabalhos da Equipa Multidisciplinar, desde a sua criação, nos termos do disposto no Estatuto do

Aluno.

[O Psicólogo da Escola – Dr. Luís Garcia]

5. Participação dos Pais na Escola

Tomaram-se, para análise do grau de participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar, os

registos de presenças nas horas de atendimento dos diretores de turma. As taxas de comparência na escola dos

encarregados de educação dos 843 alunos do ensino básico, dos 756 alunos do ensino secundário e dos 137 alunos do

ensino profissional são as que se apresentam em seguida, globalmente e por turmas:

Quadro global — participação dos pais na escola

Ensino básico | 1.º período |89% Ensino secundário | 1.º período | 77% Ensino profissional | 1.º período | 72%

Ensino básico | 2.º período | 91% Ensino secundário | 2.º período | 72% Ensino profissional | 2.º período | 77%

Ensino básico | 3.º período | 89% Ensino secundário | 2.º período | 76 % Ensino profissional | 3.º período | 72%

Quadro desenvolvido — participação dos pais na escola

1.º Período 2.º Período 3.º Período

Turmas

Básico

Taxa de

Presença

Turmas

Secundário

Taxa de

Presença

Turmas

Básico

Taxa de

Presença

Turmas

Secundário

Taxa de

Presença

Turmas

Básico

Taxa de

Presença

Turmas

Secundário

Taxa de

Presença

7A 89% 10A 90% 7A 96% 10A 18% 7A 78% 10A 75%

7B 88% 10B 97% 7B 100% 10B 100% 7B 72% 10B 86%

7C 84% 10C 74% 7C 96% 10C 97% 7C 96% 10C 82%

7D 88% 10D 89% 7D 76% 10D 88% 7D 64% 10D 88%

7E 92% 10E 88% 7E 100% 10E 96% 7E 100% 10E 96%

7F 96% 10F 84% 7F 100% 10F 100% 7F 100% 10F 88%

7G 97% 10G 90% 7G 100% 10G 14% 7G 100% 10G 85%

7H 100% 10H 93% 7H 100% 10H 73% 7H 100% 10H 89%

7I 93% 10I 77% 7I 100% 10I 90% 7I 96% 10I 93%

7J 91% 10J 79% 7J 96% 10J 80% 7J 74% 10J 93%

8A 93% 10K 100% 8A 96% 10K 96% 8A 100% 10K 88%

8B 95% 10L 88% 8B 77% 10L 96% 8B 91% 10L 96%

8C 88% 11A 54% 8C 88% 11A 68% 8C 96% 11A 85%

8D 95% 11B 83% 8D 95% 11B 79% 8D 100% 11B 64%

8E 87% 11C 74% 8E 100% 11C 77% 8E 91% 11C 100%

8F 90% 11D 79% 8F 95% 11D 86% 8F 95% 11D 90%

8G 92% 11E 100% 8G 92% 11E 78% 8G 92% 11E 89%

8H 92% 11F 65% 8H 100% 11F 39% 8H 100% 11F 13%

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8I 92% 11G 57% 8I 92% 11G 55% 8I 88% 11G 60%

8J 83% 11H 57% 8J 100% 11H 41% 8J 100% 11H 52%

8K 97% 11I 61% 8K 100% 11I 72% 8K 97% 11I 64%

9A 96% 11J 100% 9A 96% 11J 100% 9A 96% 11J 91%

9B 85% 12A 90% 9B 73% 12A 97% 9B 73% 12A 97%

9C 86% 12B 67% 9C 75% 12B 60% 9C 68% 12B 63%

9D 79% 12C 60% 9D 86% 12C 79% 9D 75% 12C 90%

9E 77% 12D 57% 9E 58% 12D 36% 9E 77% 12D 36%

9F 82% 12E 60% 9F 82% 12E 59% 9F 86% 12E 60%

9G 83% 12F 67% 9G 83% 12F 58% 9G 83% 12F 42%

9H 69% 12G 56% 9H 100% 12G 59% 9H 100% 12G 56%

9I 79% 9I 82% 9I 75%

9J 96% 9J 96% 9J 82%

9K 77% 9K 100% 9K 100%

9L 96% 9L 88% 9L 79%

6. Segurança e Disciplina

6.1. Plano de Segurança

Todos os documentos com as informações úteis sobre Segurança na Escola, designadamente, as normas de

evacuação para alunos, as normas de evacuação para professores, as normas de evacuação para o serviço de

segurança, as normas de evacuação gerais, as instruções gerais de segurança em caso de incêndio, sismo ou outro

sinistro, as instruções de utilização de extintores, as regras especiais das salas de preparação e laboratórios, as

instruções de uso da manta ignífuga e a constituição do serviço de segurança estão disponíveis na página da escola

através do link http://www.esparedes.pt/escola/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=54&Itemid=83-

Entretanto, mantém-se em vigor os procedimentos já adotados na entrada e saída dos alunos nas instalações

escolares, e que sumariamente se descrevem:

1. A entrada e a saída da escola é feita exclusivamente pelos portões principais, não estando os alunos autorizados

a usar os portões de serviço.

2. Para a primeira aula da manhã, às 8:30 horas, a entrada é feita pelo portão junto da portaria e pelo portão

central. Estes portões abrem às 7:45 horas e são fechados às 8:50 horas. Estão ainda abertos durante o período do

almoço, entre as 13:20 e as 13:45, e no fim das aulas, das 17:35 às 18:00 horas (18:30 às 18:45).

3. Nos intervalos da manhã e da tarde, a entrada e a saída dos alunos é feita pelo portão junto dos contadores da

água. Este portão abre com o toque de saída das aulas e fecha quando soar o toque de tolerância para a entrada na

aula seguinte.

4. A autorização de saída da escola no período dos intervalos das aulas é concedida apenas aos alunos com mais

de 18 anos.

6.2. Normas do Visitante

A Escola Secundária de Paredes, pela natureza do serviço público que presta e por ter um edifício configurado

numa perspetiva de abertura à comunidade, à semelhança dos outros estabelecimentos de ensino, é especialmente

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vulnerável à intrusão de pessoas estranhas ao serviço, nos espaços reservados exclusivamente a alunos, professores e

funcionários.

A segurança no local do trabalho é um direito consagrado na Diretiva 89/391/CEE, de 12 de junho, do Conselho

Europeu, com limite de transposição fixado para o dia 31.12.1992. No plano da UE, é um direito com mais de 20 anos.

Para este direito não se perder, é necessária a colaboração de todos.

Assim, as Normas do Visitante, que se reproduzem em seguida, resultam da necessidade de esclarecer algumas

regras de funcionamento da escola e de estabelecer outras que se considerem necessárias para garantir a segurança

no trabalho de todos os membros da comunidade escolar.

1. A entrada dos visitantes na escola é feita exclusivamente pelo portão mais próximo do edifício da portaria.

2. A entrada na escola é precedida do preenchimento do Caderno de Identificação dos Visitantes, onde constam

os seguintes dados: nome, confirmado por um documento oficial, número do BI, ou de outro cartão identificador,

motivo da entrada na escola e a data e a hora da visita.

3. Compete ao porteiro de serviço autorizar os visitantes a entrar na escola e entregar-lhes um cartão de visita,

verificando que este é aposto de forma visível. Os cartões de visita estão organizados por cores: cartão laranja –

acesso aos Serviços Administrativos; cartão verde – reuniões com os diretores de turma; cartão amarelo – reuniões

com a direção; cartão azul claro – trabalhadores e fornecedores; e cartão branco – outros motivos.

4. O cartão de visita de acesso aos Serviços Administrativos não pode ser usado para outros fins. Esta indicação

consta obrigatoriamente no cartão.

5. O espaço de circulação das pessoas estranhas ao serviço restringe-se ao átrio e aos serviços administrativos. É

expressamente proibida a circulação nos jardins e recreios da escola.

6. As áreas de acesso reservado à comunidade escolar estão devidamente sinalizadas.

7. Fora dos horários de atendimento que foram definidos no início do ano letivo, os encarregados de educação

não estão autorizados a entrar na escola invocando reuniões com os diretores de turma. Por motivos excecionais,

podem realizar-se reuniões noutros horários desde que hajam sido comunicadas previamente, pelo diretor de turma,

à assistente operacional da Receção e ao porteiro de serviço.

8. A zona de espera dos visitantes situa-se, exclusivamente, no átrio da escola, numa área devidamente

sinalizada. É nesse local que os visitantes aguardam que um assistente operacional ou um professor os receba e os

encaminhe para as salas de reuniões.

9. O porteiro de serviço só autoriza aos visitantes a entrada na escola para reuniões com a direção, depois de

confirmar, com a assistente operacional da Receção, a marcação da reunião e a disponibilidade dos membros da

direção.

10. Todas as pessoas estranhas ao serviço, que se encontrem, por conta própria, nas zonas reservadas da escola,

serão orientadas para a Receção.

11. A entrada nas instalações escolares dos visitantes que não respeitem estas normas é considerada uma

ocorrência grave e será participada às autoridades policiais ou judiciárias.

6.3. Medidas Disciplinares Corretivas

Faltas disciplinares por ciclos e anos de escolaridade

1.º Período Alunos FD FD (H) FD (M) Reincidentes

H M FD|Aula

3.º Ciclo 859 132 99 33 16 7 1|104

Secundário 781 31 25 6 2 0 s/ significado

7.º Ano 262 72 57 15 11 3 1|57

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8.º Ano 267 11 10 1 1 0 1|386

9.º Ano 330 49 32 17 4 4 1|110

10.º Ano 332 27 21 6 2 0 1|210

11.º Ano 247 4 4 0 0 0 s/ significado

12.º Ano 202 0 0 0 0 0 0

CP 142 31 24 7 1 0 1|108

2.º Período Alunos FD FD (H) FD (M) Reincidentes

H M FD|Aula

3.º Ciclo 853 127 98 29 33 10 1|87

Secundário 776 16 14 2 3 0 s/ significado

7.º Ano 261 58 47 11 19 4 1|52

8.º Ano 267 18 18 0 3 0 1|74

9.º Ano 325 51 33 18 11 6 1|280

10.º Ano 330 15 13 2 3 0 1|340

11.º Ano 245 1 1 0 0 0 s/ significado

12.º Ano 201 0 0 0 0 0 s/ significado

CP 142 15 10 5 4 4 1|206

3.º Período Alunos FD FD (H) FD (M) Reincidentes

H M FD|Aula

3.º Ciclo 843 44 39 5 19 3 1|95

Secundário 763 5 4 1 1 0 s/ significado

7.º Ano 256 20 16 4 12 2 1|115

8.º Ano 266 12 12 0 4 0 1|195

9.º Ano 321 12 11 1 3 1 1|58

10.º Ano 320 3 2 1 1 0 s/ significado

11.º Ano 242 0 0 0 0 0 s/ significado

12.º Ano 201 2 2 0 0 0 s/ significado

CP 137 7 3 4 2 1 s/ significado

Faltas disciplinares por turmas

1.º Período 2.º Período 3.º Período

Turmas

Básico FD

Turmas

Secundário FD

Turmas

Básico FD

Turmas

Secundário FD

Turmas

Básico FD

Turmas

Secundário FD

7A 32 10A 1 7A 18 10A 0 7A 4 10A 0

7B 8 10B 0 7B 11 10B 1 7B 2 10B 0

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7C 2 10C 1 7C 7 10C 0 7C 1 10C 1

7D 0 10D 5 7D 1 10D 0 7D 4 10D 0

7E 2 10E 8 7E 3 10E 4 7E 1 10E 2

7F 0 10F 7F 0 10F 0 7F 0 10F

7G 6 10G 3 7G 6 10G 0 7G 3 10G 0

7H 0 10H 3 7H 1 10H 3 7H 0 10H 0

7I 3 10I 1 7I 1 10I 2 7I 2 10I 0

7J 19 10J 5 7J 10 10J 4 7J 3 10J 0

8A 2 10K 0 8A 2 10K 0 8A 0 10K 0

8B 2 10L 0 8B 3 10L 1 8B 2 10L 0

8C 0 11A 0 8C 1 11A 0 8C 2 11A 0

8D 0 11B 0 8D 1 11B 0 8D 0 11B 0

8E 0 11C 0 8E 2 11C 0 8E 3 11C 0

8F 3 11D 0 8F 4 11D 1 8F 4 11D 0

8G 0 11E 0 8G 1 11E 0 8G 0 11E 0

8H 0 11F 0 8H 2 11F 0 8H 0 11F 0

8I 0 11G 4 8I 0 11G 0 8I 0 11G 0

8J 0 11H 0 8J 0 11H 0 8J 1 11H 0

8K 4 11I 0 8K 2 11I 0 8L 0 11I 0

9A 2 11J 0 9A 2 11J 0 9A 1 11J 0

9B 23 12A 0 9B 4 12A 0 9B 8 12A 0

9C 2 12B 0 9C 3 12B 0 9C 0 12B 0

9D 0 12C 0 9D 0 12C 0 9D 1 12C 0

9E 2 12D 0 9E 0 12D 0 9E 0 12D 0

9F 5 12E 0 9F 0 12E 0 9F 1 12E 2

9G 0 12F 0 9G 0 12F 0 9G 0 12F 0

9H 0 12G 0 9H 4 12G 0 9H 0 12G 0

9I 2 9I 4 9I 1

9J 3 9J 8 9J 0

9K 0 9k 0 9k 0

9L 10 9L 26 9L 0

6.4. Medidas Disciplinares Sancionatórias

No ano letivo de 2013/2014, as ocorrências passíveis de censura disciplinar foram tratadas em conformidade com

os pressupostos e os procedimentos previstos no renovado EAEE, aprovado pela Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

Duas das alterações significativas que distanciaram o EAEE do Estatuto do Aluno anterior, aprovado em 2002 e

alterado posteriormente em 2008, têm que ver com a atribuição ao Diretor da competência para aplicar penas de

suspensão até 3 dias, sem recurso à instrução de procedimento disciplinar, e com a inclusão da possibilidade da

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instrução ser substituída pelo reconhecimento dos factos, quando estiver em causa a aplicação das medidas

disciplinares previstas nas alíneas c), d) e e) do artigo 28.º do EAEE.

Neste contexto, e tendo como dados comparativos os 9 processos disciplinares instaurados em 2012/2013, os 32

referentes a 2011/2012 e os 7 processos instruídos em 2010/2011, no ano letivo de 2013/2014 foram exarados 27

despachos disciplinares. Desses 27 despachos resultou a aplicação das seguintes medidas sancionatórias: a) 1 dia de

suspensão para 5 alunos, com o cumprimento da medida suspenso até ao final do ano letivo; b) 2 dias de suspensão

para 8 alunos. A aplicação da medida ficou suspensa para 5 desses alunos, sendo que 2 vieram posteriormente a

cumprir efetivamente a pena, por reincidência; c) 3 dias de suspensão para 14 alunos. A aplicação da medida ficou

suspensa para 1 desses alunos, tendo esse mesmo aluno cumprido efetivamente a pena, posteriormente, por

reincidência.

Os alunos visados nos despachos disciplinares distribuem-se da seguinte forma: 6 do 7.º ano (5 rapazes e 1

rapariga), 1 do 8.º ano (rapaz), 14 do 9.º ano (14 rapazes), 1 do 11.º ano (rapaz), 5 do 11.º ano dos cursos profissionais

(5 raparigas).

7. Ação Social Escolar

No ano letivo de 2013/2014, os serviços administrativos da escola registaram 819 alunos que beneficiaram de

auxílios económicos no âmbito da Ação Social Escolar – contra 805 e 708 alunos que beneficiaram de apoio nos anos

anteriores (2012/2013 e 2011/2012, respetivamente). Importa sublinhar que os números destes últimos anos devem

ser lidos considerando que as margens de acesso ao apoio social escolar estão mais estreitas do que nos anos

anteriores a 2011/2012.

A evolução da taxa de apoio, na série cronológica iniciada em 2006/2007, é a seguinte: 19,5%, 22,9%, 43,7%,

51,6%, 51,1%, 43%, 46,4% e 47,0%.

A divisão dos escalões de ação social escolar por anos de escolaridade e pelos dois últimos anos letivos é a

apresentada na tabela que se segue, onde se destaca a diminuição inesperada de 172 para 131 alunos com direito a

auxílios económicos no 7.º ano de escolaridade, sem que tenha havido alguma quebra significativa no número

absoluto de alunos que frequenta este ano:

Anos de Escolaridade

Escalão A Escalão B

2012/2013 | 2013/2014 2012/2013 | 2013/2014

7.º Ano 72 | 67 100 | 64

8.º Ano 53 | 55 77 | 79

9.º Ano 47 | 73 60 | 83

10.º Ano 80 | 69 97 | 107

11.º Ano 46 | 64 67 | 68

12.º Ano 46 | 43 60 | 47

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8. Acesso ao Ensino Superior

Após a avaliação interna e externa do 12.º ano de escolaridade, 117 alunos da escola (menos 4 do que no ano

passado) candidataram-se, na primeira fase, ao ensino superior público, tendo sido colocados 99 alunos (menos 8 do

que no ano anterior). Destes 99 alunos, 47 ficaram colocados no curso da 1.ª opção de candidatura e 26 ficaram

colocados no curso da 2.ª opção de candidatura.

Na segunda fase de candidatura, 59 alunos foram opositores ao concurso – 20 já tinham concorrido na 1.ª fase e

26 concorreram pela primeira vez, aumentando para 143 o número de alunos da escola que se candidataram ao

ensino superior. Nesta fase, foram recolocados 12 alunos, por alteração na preferência do curso, e foram colocados

mais 31 alunos, atingindo-se 118 colocações em 143 candidaturas, contra 123 colocações em 137 candidaturas no ano

letivo passado.

Apresentam-se, de seguida, as tabelas de colocação mais frequente por área de curso e por estabelecimento de

ensino:

Cursos N.º Cursos N.º

Engenharias 24 Desporto 8

Medicina, Enfermagem e Saúde 16 Línguas 8

Artes e Design 14 Educação e Filosofia 6

Ciências Experimentais 14 Farmácia 3

Direito, Economia e Solicitadoria 12 Comunicação e Jornalismo 2

Gestão | Turismo 9 Ciências Sociais 2

Escolas N.º Escolas N.º

Universidade do Porto 46 Universidade de Coimbra 7

Instituto Politécnico do Porto 28 Universidade de Aveiro 6

Institutos Politécnicos diversos 11 Escola Superior de Enfermagem do Porto 6

Universidade de Trás-os-Montes Alto Douro 10 Universidades diversas 4

9. Plano de Melhoria

No âmbito dos procedimentos da avaliação externa, designadamente dos seus efeitos junto das escolas, a

Inspeção-Geral de Educação e Ciência determina que os órgãos de direção, administração e gestão dos

estabelecimentos de ensino definam um plano de melhoria dos organismos que tutelam traçado de acordo com as

recomendações constantes nas conclusões da avaliação.

“Importa que a avaliação externa das escolas seja um processo útil para o desenvolvimento e a melhoria de cada

escola. Para tal, cuidar da sequência é tão importante como investir na preparação e na execução.

Sabemos que a efetividade da avaliação externa depende muito da apropriação dos resultados e capacidade de

iniciativa da parte da instituição avaliada. Sendo uma responsabilidade primeira de cada escola, a definição de uma

linha de ação deve ser complementada pela atuação da administração educativa, sob as modalidades de

contratualização, de acompanhamento, de apoio, de incentivo ou de intervenção mais incisiva, conforme as

situações específicas de cada escola e as opções da tutela.

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Nesta perspetiva de sequência e de consequência da avaliação externa e na linha da sugestão do Conselho

Nacional de Educação no sentido de ser «definida a obrigatoriedade de as escolas apresentarem um plano de

melhoria na sequência da AEE» (Recomendação n.º 1/2011), no prazo de dois meses após a publicação do relatório na

página da IGEC, a escola deverá elaborar um plano de melhoria, ouvidos os diferentes órgãos de direção,

administração e gestão.

De um modo seletivo, sintético e pragmático, o plano deve conter a ação que a escola se compromete a realizar

nas áreas identificadas na avaliação externa, em articulação com a autoavaliação, como merecedoras de prioridade

no esforço de melhoria. Tendo em vista o envolvimento alargado da comunidade escolar, esse plano deve ser

publicado na página da escola ou do agrupamento de escolas e dado conhecimento, desta publicação, à Direção- -

Geral competente e à Inspeção-Geral da Educação e Ciência”.

Entretanto, no dia 1 de setembro de 2014, os serviços da IGEC remeteram aos serviços da Escola Secundária de

Paredes o relatório de avaliação externa homologado pelo Sr. Secretário de Estado do ESAE – texto disponível na

página eletrónica da escola. Em simultâneo, tanto quanto notámos, o relatório foi também publicado na página

eletrónica da IGEC, fixando-se, por efeito, a data de 31 de outubro de 2014 para a aprovação do plano de melhoria.

Sumariamente, os avaliadores entendem que a escola conseguiu superar os pontos fracos apontados na avaliação

anterior (2009), classificam com Bom os 3 domínios em que o estudo está segmentado, e assinalam as seguintes

áreas onde a escola deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria:

1.º) O reforço das práticas de análise dos resultados, de modo a permitir a identificação das áreas de sucesso e

insucesso e dos motivos explicativos pertinentes, bem como a formulação de ações de melhoria para o sucesso

escolar; 2.º) A implementação de um processo regular de auscultação dos alunos, de forma a promover o debate e a

identificação das suas expetativas, no sentido de os envolver e corresponsabilizar nas decisões que lhes dizem

respeito; 3.º) O desenvolvimento de práticas de diferenciação ajustadas aos ritmos e capacidades de todos os alunos,

com vista a melhorar o sucesso escolar; 4.º) A supervisão da prática letiva em sala de aula, enquanto processo de

melhoria da qualidade do ensino e de desenvolvimento profissional dos docentes; 5.º) A elaboração de planos de

melhoria e consequente monitorização de forma a garantir e consolidar a qualidade do serviço educativo prestado.

Com este enquadramento, o conselho pedagógico, em articulação estreita com a direção da escola, aprovou o

plano de melhoria que se segue, e que aparece estruturado em 5 pontos que correspondem às fragilidades

assinaladas na avaliação externa.

1.º — Reforçar as práticas de análise dos resultados, de modo a permitir a identificação das áreas de sucesso e

insucesso e dos motivos explicativos pertinentes, bem como a formulação de ações de melhoria para o sucesso escolar.

Tem sido prática da escola, nos últimos anos, dedicar grande parte do relatório de execução do plano anual de

atividades à análise dos resultados escolares. Aparentemente, dada a densidade da análise, trata-se menos de um

problema na embraiagem do sistema e mais de um problema na leitura e na apreciação do relatório de atividades,

que provavelmente estarão asfixiadas no conselho pedagógico. Propõe-se, então, como estratégia de superação,

aperfeiçoar o tandem definido pelo conjunto dos professores e pelos órgãos de direção e gestão, através da

realização anual de reuniões dos departamentos curriculares exclusivamente dedicadas à reflexão dos resultados

escolares, internos e externos. No novo alinhamento, são os docentes, no seu conjunto, a propor pistas de leitura dos

resultados, (auto) avaliando as soluções encontradas para a promoção do sucesso escolar. Deve ainda ser explorada a

questão da indisciplina na escola, como está formulada na questão 7 das metas do projeto educativo, acelerando-se a

criação até ao fim do ano de um observatório da disciplina na escola, na expectativa de que um sistema que prefira a

autonomia ao dirigismo é especialmente virtuoso porque potencia o sentido de responsabilidade dos alunos.

2.º — A implementação de um processo regular de auscultação dos alunos, de forma a promover o debate e a

identificação das suas expetativas, no sentido de os envolver e corresponsabilizar nas decisões que lhes dizem respeito.

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Conforme dispõe o regulamento interno (artigo 20.2), numa espécie de antecipação feliz do constrangimento

assinalado pela IGEC, já foi criado o conselho de alunos, formado por 2 alunos do 3.º Ciclo e 3 alunos do Ensino

Secundário, eleitos pelas respetivas assembleias dos delegados de turma, expressamente convocadas para o efeito

pelo diretor da escola. O conselho de alunos é um órgão consultivo de representação dos alunos em matérias de

organização escolar que reúne todos os períodos letivos com a direção da escola.

No sentido de salvaguardar outros caminhos de acesso dos alunos à expressão das suas expectativas e interesses,

que não dependam direta ou indiretamente da ação dos órgãos de gestão e administração, a escola criou a figura do

provedor do aluno – uma instituição de defesa dos direitos dos alunos com competência para dirigir recomendações a

todos os órgãos escolares e a todos os trabalhadores da escola, e que, entre outros compromissos, se declara

disposto a: a) respeitar os direitos das crianças de acordo com as disposições que constam na Convenção das Nações

Unidas sobre os Direitos das Crianças, especialmente os que se referem à educação; b) reconhecer a singularidade, a

individualidade e as necessidades específicas de cada aluno e orientá-lo para a realização plena das suas

potencialidades; c) promover o sentido de pertença dos alunos a uma comunidade baseada em compromissos

mútuos, onde todos têm lugar.

3.º — O desenvolvimento de práticas de diferenciação ajustadas aos ritmos e capacidades de todos os alunos, com

vista a melhorar o sucesso escolar.

Trata-se de uma dimensão do trabalho docente inscrita no código ético da carreira, e que naturalmente é

prosseguida por todos. Apesar de abundarem elementos de estudo sobre esta matéria na literatura educacional, as

propostas de superação do objetivo, principalmente as da primeira década deste século, não são pacíficas – referimo-

nos concretamente à homogeneização das turmas e à opção estratégica de nivelar ritmos e capacidade, o que, em

última análise, abranda até a necessidade de aplicação de práticas diferenciadas de ensino. A escola opta pela

prudência, neste campo, e por isso propõe duas metas a atingir no regulamento interno: a) a promoção de um debate

interno, reflexivo, sobre esta matéria, e apresentação de conclusões sobre as vantagens e as desvantagens das

turmas homogéneas e heterogéneas até ao fim de 2014; b) a aplicação em turmas-piloto de metodologias inovadoras

com bom benchmarking no âmbito do ensino e da didática.

4.º — A supervisão da prática letiva em sala de aula, enquanto processo de melhoria da qualidade do ensino e de

desenvolvimento profissional dos docentes.

A prática de observação de aulas, com vista a potenciar metodologias ativas e experimentais, é possível e

exequível apenas nos casos em que se verificam na sala de aula problemas de natureza científica ou didática ou

pedagógica. Com efeito, o alojamento preferencial dos horários das turmas no turno da manhã e a própria natureza

da organização administrativa do trabalho dos docentes – organizado em 3 grandes perímetros excludentes entre si:

componente letiva, componente não letiva e trabalho individual – constituem uma limitação intransponível à

generalização desta prática. É possível, no entanto, neste confinamento, definir alguns objetivos e estratégias: a)

entregar ao conselho pedagógico, especialmente aos coordenadores de departamentos curriculares e ao

coordenador da formação a monitorização e a supervisão da prática letiva nos casos sinalizados/identificados de

falhas graves; b) proceder a observações em contexto de sala de aula, seguidas de análise e definição de estratégias

de melhoria de desempenho; c) definir planos de intervenção sempre que necessário ou oportuno.

Ainda neste sentido, por uma via indireta, a escola propõe: a) valorizar a articulação horizontal e vertical no 3.º

ciclo do ensino básico e no ensino secundário, em conformidade com o memorando de articulação curricular definido

pelo conselho pedagógico; b) valorizar o trabalho colaborativo e a troca de experiências entre os docentes.

5.º — A elaboração de planos de melhoria e consequente monitorização de forma a garantir e consolidar a qualidade

do serviço educativo prestado.

O que se propõe de novo, neste capítulo, é uma organização de programas de qualificação do serviço educativo

orientada por níveis.

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No primeiro nível, de prevenção do abandono e do insucesso escolar, atua a equipa multidisciplinar, formada por

um representante da direção da escola, pela coordenadora dos diretores de turma, pela professora bibliotecária, pelo

psicólogo escolar, pela mediadora social do projeto EPIS e por um docente representante do grupo de educação

especial (estes membro cooptam para a equipa mais 3 docentes, um assistente técnico da área da ação social escolar

e um assistente operacional). A atuação da equipa multidisciplinar prossegue essencialmente os objetivos definidos

no ponto 5 do artigo 35.º do EAEE, designadamente os seguintes: a) inventariar as situações problemáticas com

origem na comunidade envolvente, alertando e motivando os agentes locais para a sua intervenção, designadamente

preventiva; b) promover medidas de integração e inclusão do aluno na escola tendo em conta a sua envolvência

familiar e social; c) acompanhar em permanência os alunos que revelem maiores dificuldades de aprendizagem, risco

de abandono escolar, comportamentos de risco ou gravemente violadores dos deveres do aluno; d) acompanhar os

alunos que tenham ultrapassado os limites de faltas legalmente previstos; e) acompanhar os alunos nos planos de

integração na escola e na aquisição e desenvolvimento de métodos de estudo, de trabalho escolar e medidas de

recuperação da aprendizagem; f) supervisionar a aplicação de medidas disciplinares corretivas e sancionatórias,

sempre que essa missão lhe seja atribuída; g) aconselhar e propor percursos alternativos aos alunos em risco, em

articulação com outras equipas ou serviços com atribuições nessa área; h) estabelecer ligação com as comissões de

proteção de crianças e jovens em risco, designadamente, para os efeitos e medidas previstas no EAEE, relativas ao

aluno e ou à sua família; i) promover sessões de capacitação parental, conforme previsto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 44.º

do EAEE; j) promover a formação em gestão comportamental constante do n.º 4 do artigo 46.º do EAEE; k) assegurar

a mediação social, procurando, supletivamente, outros agentes para a mediação na comunidade educativa e no meio

envolvente, nomeadamente pais e encarregados de educação.

No segundo nível, orientado para o reforço ou para o aprofundamento das aprendizagens, atuará uma equipa de

trabalho, dependente do conselho pedagógico, com as seguintes tarefas: a) monitorizar o percurso dos alunos que

terminaram na escola o ciclo de estudos secundários, nos planos do sucesso académico, da empregabilidade e da

realização pessoal; b) concluir, até ao fim do ano 2015, um relatório sobre a questão do desfasamento entre os graus

de exigência do trabalho no terceiro ciclo do ensino básico e no ensino secundário científico-humanístico, com a

indicação dos meios de superação do problema identificado; c) apresentar até ao fim do ano de 2015 um livro branco

das medidas de apoio educativo, que reflita o investimento e o retorno do investimento nesta modalidade de reforço

e completamento do currículo.