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1 Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina Junho e Julho de 2012 Adriana Maria Dassie Rio de janeiro

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1

Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor

de Energia Elétrica

Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina

Junho e Julho de 2012

Adriana Maria Dassie

Rio de janeiro

2

Índice Abreviaturas e Siglas .................................................................................................... 3 Sumario Executivo........................................................................................................ 4 1 Argentina ................................................................................................................... 5

1.1 Noticias ............................................................................................................... 5 1.2 Estatísticas .......................................................................................................... 5

2 Bolívia ....................................................................................................................... 8 2.1 Noticias ............................................................................................................... 8 2.1 Estatísticas .......................................................................................................... 8

3 Chile ........................................................................................................................ 10 3.1 Noticias ............................................................................................................. 10 3.2 Estatísticas ........................................................................................................ 10

4 Colômbia ................................................................................................................. 13 4.1 Noticias ............................................................................................................. 13 4.2 Estatísticas ........................................................................................................ 13

5 Equador ................................................................................................................... 16 5.1 Noticias ............................................................................................................. 16 5.2 Estatísticas ........................................................................................................ 16

6 Peru ......................................................................................................................... 19 6.1 Noticias ............................................................................................................. 19 6.2 Estatísticas ........................................................................................................ 19

7 Uruguai.................................................................................................................... 22 7.1 Noticias ............................................................................................................. 22 7.2 Estatísticas ........................................................................................................ 22

8 Setor Elétrico do Suriname....................................................................................... 25 Referencias Bibliográficas .......................................................................................... 27

3

Abreviaturas e Siglas

ANDE Administración Nacional de Electricidad (Paraguai)

ADME Administración del Mercado Eléctrico (Uruguai)

CAMMESA Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico

Sociedad Anónima (Argentina)

CAF Comunidad Andina de Fomento

CELEC Corporación Eléctrica del Ecuador (Equador)

CENACE Centro Nacional de Control de Energía (Equador)

CNEA Comisión Nacional de Energía Atómica (Argentina)

CNE Comisión Nacional de Energía (Chile)

CNDC Comité Nacional de Despacho de Carga (Bolivia)

COES SINAC Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado

Nacional (Perú)

CONELEC Consejo Nacional de Electricidad (Equador)

ENERSA Energía de Entre Ríos S.A. (Argentina)

FUNDELEC Fundación para el Desarrollo Eléctrico (Argentina)

INE Instituto Nacional de Estadísticas (Chile)

OSINERGMIN Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería

(Perú)

SIC Sistema Interconectado Central (Chile)

XM Expertos en Mercados (Colombia)

YPF Yacimientos Petrolíferos Fiscales (Argentina)

4

Sumario Executivo Este relatório tem por objetivo acompanhar a evolução do setor elétrico

de alguns países da América do Sul com o objetivo de monitorar como este tem

se desenvolvimento nestes países. As principais variáveis analisadas são:

capacidade instalada de geração, geração, consumo total e setorial, importação

e exportação.

Em junho, o setor industrial da Argentina sofreu cortes de gás em

diversos dias, devido a uma onda de frio que provocou um salto na demanda

residencial deste energético. E, em julho, estas restrições se intensificaram ainda

por causa das baixas temperaturas e também, devido a conflitos trabalhistas

que afetaram a produção.

Na Bolívia o governo garantiu que não vai haver problemas de

fornecimento de eletricidade durante o inverno, já que o país conta com 140

MW de reserva.

Estudos apontam que o Chile precisa elevar em cerca de 50% sua produção

de energia para sustentar dezenas de novos projetos de mineração. Mas

preocupações ambientais tornam os projetos impopulares no país, principalmente

os de grande porte, que estão seriamente ameaçados de não sair do papel.

A Odebrecht entregou, finalmente, a central San Francisco que entrou em plena

operação e sem perspectivas de novas paradas, depois de quatro anos de haver sido

inaugurada. A obra foi construída entre 2003 e 2007 a um custo de USD 360 milhões.

Em junho, o ministério da Indústria, Energia e Mineração afirmou que

não existe crise energética no Uruguai e disse que espera a chegada do "El

Niño" para recuperar parte do déficit hídrico das represas.

5

1 Argentina

1.1 Noticias No mês de junho, o setor industrial da Argentina sofreu cortes de gás em

diversos dias. Com a falta de gás e a necessidade de assegurar o abastecimento

do “consumo prioritário” a Entidade Reguladora do Gás (Enargas) começou a

aplicar uma restrição diária de abastecimento de quase 25 milhões de metros

cúbicos que afeta basicamente 300 grandes indústrias. A onda de frio provocou

um salto da demanda residencial que estava entre os 50 e 55 milhões de metros

cúbicos para os 80 e 85 milhões de metros cúbicos diários.

No mês de julho, as restrições ao consumo de gás da indústria se

intensificaram nas últimas semanas perante uma diminuição das temperaturas

e dos conflitos trabalhistas que afetaram a produção. Na região de Neuquén 10

fábricas foram intimadas a reduzir seu consumo para privilegiar o

abastecimento dos domicílios. A medida foi tomada pelo Ministério do

Planejamento Federal e a Enargas e afeta a 300 grandes usuários em todo país.

Decidiu-se reduzir em 25 milhões de m3 diários o consumo de gás pelo setor

industrial, o que representa mais da metade da demanda total.

1.2 Estatísticas A demanda elétrica Argentina, no MEM, de maio teve crescimento de

0,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Este crescimento menor em

relação ao mesmo mês do ano anterior foi devido, principalmente ao aumento

da temperatura acima da média histórica. Em junho o crescimento da demanda

foi de 1,8% com relação a junho do ano passado.

A geração hidráulica foi 14,6% inferior ao mesmo mês do ano de 2011 e

16,8% inferior a prevista para o mês. Para junho o resultado, da geração

hidráulica, foi 20,4% a do mesmo mês do ano anterior e 7,6% superior a

prevista. Em maio a geração nuclear foi de 384,7 GWh, contra 510 GWh de maio

de 2011. Em junho a geração nuclear foi de 572,6 GWh, contra 616 GWh do

6

mesmo mês do ano anterior. A geração térmica foi 12% superior em relação a

maio de 2011 e 6,4% superior a prevista. Para junho a geração térmica foi 3%

superior ao do mesmo mês do ano anterior.

Sobre as importações foram registrados 13,8 GWh no mês, contra 138,3

GWh de maio de 2011. Para junho as importações foram de 13,1 GWh, contra

582,9 GWh do mesmo mês do ano anterior. Enquanto as exportações

registraram 122,7 GWh, em maio, contra 0,8 GWh de maio de 2011. As

exportações, em junho, foram de 94 GWh contra 0,1 GWh de junho do ano

anterior.

A seguir são apresentados os gráficos com a evolução das principais

variáveis que fazem parte do setor elétrico da Argentina.

Gráfico 1: Evolução da Capacidade Instalada por Fonte (MW), jun/08 a jun/12

0,05.000,0

10.000,015.000,020.000,025.000,030.000,035.000,0

jun/

08ag

o/08

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09ab

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12ab

r/12

jun/

12

Hidro Termo Nuclear Eólica Solar Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa

Gráfico 2: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/00 a jun/12

0,02.000,04.000,06.000,08.000,0

10.000,012.000,014.000,0

2000

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2008

2009

2010

2011

2012

Térmica Hidráulica Nuclear Outras Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa

7

Gráfico 3: Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/12

0,02.000,04.000,06.000,08.000,0

10.000,012.000,014.000,0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

D. Agentes MEM Perdas e Consumo Próprio Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa

Gráfico 4: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/12

0,0

200,0

400,0

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800,0

1.000,0

2000

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2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Importação Exportação

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa

8

2 Bolívia

2.1 Noticias Em junho, o governo boliviano garantiu que a demanda elétrica ao longo

do período de inverno será coberta, na medida em que o país conta com 140

MW de reserva. Ainda segundo o governo, em junho, o sistema interconectado

teve uma oferta de 1.235 MW de potencia e uma demanda real de 1.095 MW. O

executivo ainda destacou a realização de importantes investimentos para a

incorporação de mais plantas de geração como a de Valle Hermoso

(Cochabamba), e El Kenko (El Alto) que se somam a planta de ciclo combinado

de Huaracachi (Santa Cruz).

2.1 Estatísticas Até junho de 2012 a demanda de energia no MEM, cresceu com uma taxa

anual de 2,1% em energia e 3,2% em potencia. A demanda máxima de potencia,

no mês, foi de 1.027,91 MW. E a máxima registrada nos últimos 12 meses foi de

1.067,4 MW.

A capacidade de geração incluindo a geração das centrais Moxos,

Trindad e as unidades CAR03 e ALT01 no mês de junho foi de 1.356,8 MW. A

geração bruta dividiu-se em: hidroelétrica 27,26% e termoelétrica 72,74%, num

total de 552,7 GWh. Este valor foi 2,74 pontos, inferior ao volume gerado no

mês de maio (568,3 GWh).

Gráfico 5: Bolívia – Evolução da Capacidade Instalada (MW), jan/05 a jun/12

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

1.000,0

1.200,0

1.400,0

jan/

05m

ar/0

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7m

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set/1

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ar/1

2m

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2

Termo Hidro Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC

9

Gráfico 6: Evolução Mensal da Geração Elétrica (MWh), jan/05 a jun/12

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

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700.000

2005

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2012

Hidro Termo Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC

Gráfico 7: Bolívia – Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/12

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

2000

2001

2002

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2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC

10

3 Chile

3.1 Noticias Estudos apontam que o Chile precisa elevar em cerca de 50% sua

produção de energia para sustentar dezenas de novos projetos de mineração.

Mas preocupações ambientais tornam os projetos impopulares no país,

principalmente os de grande porte, que estão seriamente ameaçados de não sair

do papel. De 180 projetos de geração de energia, com investimento potencial de

US$ 44 bilhões, 110 já passaram por estudo de impacto ambiental e receberam

aprovação. Outros 25 estão em construção. As obras, porém, seguem em ritmo

lento, estão paralisadas ou nem começaram, atrasadas por disputas judiciais. O

Chile tem hoje uma potência instalada de cerca de 17 mil MW e, segundo

analistas, precisará chegar a pelo menos 25 mil MW até 2020 para continuar

crescendo ao ritmo atual e contemplar os investimentos previstos na área de

mineração.

Historicamente, a matriz do Sistema Interconectado Central chileno (SIC)

é dominada por energia proveniente da hidroeletricidade. Em 2011 a geração

elétrica a base de centrais hídricas somente representou 44% do que foi

aportado ao SIC. Esse índice revela que a participação hidroelétrica foi a menor

dos últimos 8 anos. "Houve pouca água. A hidrologia em 2011 foi ruim. As

perdas foram maiores que as chuvas. Estamos em uma condição tecnicamente

chamada de seca para o ano todo", afirmou o especialista Francisco Aguirre.

Durante 2011 os custos marginais alcançaram uma média de US$ 182,3 por

MWh. Valor 35% superior ao praticado em 2010.

3.2 Estatísticas Em junho o índice de eletricidade registrou crescimento de 6,3% em dose

meses. A geração elétrica apresentou um aumento de 7,2% em doze meses,

liderado pela maior produção hidroelétrica. No Sistema Interconectado Central

(SIC) a geração hidroelétrica aumentou 66,6% em doze meses, representando

50,7% da produção total. Isto se deve ao aumento das chuvas na zona sul do

11

país durante o mês de junho. Este aumento das chuvas também propiciou uma

redução nos custos marginais do sistema, 29% em doze meses e 42% em relação

a maio de 2012. A geração termoelétrica diminuiu em relação aos meses

anteriores, chegando a 48,5% da produção total.

No Sistema Interconectado del Norte Grande (SING) a geração a carvão

aumentou 17,1% em doze meses, enquanto que a produção a base de gás

diminuiu 19,3%.

No Sistema Aysén 95,4% da eletricidade foi gerada a base de

hidroelétricas de passada ou diesel. Enquanto que em Magallanes 98,4% da

produção foi a base de gás.

Gráfico 8: Capacidade Instalada 1990 a 2011, em MW

100,02.100,04.100,06.100,08.100,0

10.100,012.100,014.100,016.100,018.100,0

1990

1991

1992

1993

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2000

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2009

2010

2011

Térmica Hidro Eólica Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do INE

Gráfico 9: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/99 a mai/12

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

1999

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2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados dos órgãos operadores de cada sistema

12

Gráfico 10: Consumo Setorial Mensal de Eletricidade (GWh), jan/10 a nov/11

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Residencial Comercial Mineração Agrícola Industrial Outros Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNE

13

4 Colômbia

4.1 Noticias A Empresa de Energia del Quindío S.A. E.S.P. (EDEQ) anunciou que os

empresários poderiam se beneficiar de um decreto do Ministério da Fazenda e

Crédito Público (Decreto 2915 de agosto de 2011). O beneficio se aplicaria sobre

a contribuição de solidariedade, um dos componentes da cobrança mensal do

serviço com o qual se busca subsidiar em cerca de 60% o custo dos primeiros

130 KWh de alguns usuários residenciais.

4.2 Estatísticas A demanda de energia cresceu 3,7% a/a durante o primeiro semestre de

2012, considerando o consumo da mineradora de Cerromatoso. Apesar de que a

demanda apresentou menor crescimento sem o consumo da mineradora, este

resultado segue acima do observado durante o mesmo período de 2011 (1,1%).

Isso se explica principalmente pelo incremento na demanda não regulada de

8,4% a/a (2011 havia sido de 1,3%) e uma diminuição no nível de chuvas, que

contribuiu com o incremento na demanda regulada de 2% a/a (2011: -0,3%).

A geração de energia cresceu a uma taxa menor durante o 1º semestre de

2012 comparando com o mesmo período do ano anterior, devido a diminuição

no nível de chuvas. As companhias que se viram afetadas durante este semestre

foram EPSA e ISAGEN, com uma diminuição, na geração, em cerca de 6% e 7%,

respectivamente.

No caso da ISAGEM, durante 2011 a companhia obteve taxas históricas

altas na geração de energia e, portanto qualquer comparação com este ano,

levará a uma diminuição na produção. No caso da EPSA, durante o segundo

trimestre a companhia experimentou uma diminuição nesta variável,

aproximadamente de 27%, influenciada principalmente pela queda da geração

nas plantas de Alban, Salvajuna e Prado.

Em relação ao preço Spot este começou a mostrar a transição para uma

temporada mais seca. No começo do ano, o preço de Spot era de 54,1 $/kWh

14

(janeiro de 2012). Agora o preço Spot alcançou 87,4 $/kWh (junho). De acordo

com diferentes agentes, para o segundo semestre do ano se espera um preço

médio entre 90 e 110 $/kWh.

A seguir são apresentados os gráficos que mostram o comportamento

das variáveis acima mencionadas.

Gráfico 11: Colômbia – Evolução da Capacidade Instalada (MW), 2005 a 2011

0,0

2.000,0

4.000,0

6.000,0

8.000,0

10.000,0

12.000,0

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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Hidráulica Térmica* Eólica Coogeração Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM

Gráfico 12: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/05 a jul/12

0,0

1.000,0

2.000,0

3.000,0

4.000,0

5.000,0

6.000,0

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2ju

l/12

Hidráulica Térmica Eólica Cogeração Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM

15

Gráfico 13: Consumo Mensal de Eletricidade por Mercado (GWh), jan/09 a jul/12

0,0

1.000,0

2.000,0

3.000,0

4.000,0

5.000,0

6.000,0

jan/

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9

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10

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0

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0

nov/

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1

set/1

1

nov/

11

jan/

12

mar

/12

mai

/12

jul/1

2

Regulado Não Regulado* Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM (*) Inclui: indústria, mineração, serviços públicos, comércio e outros.

Gráfico 14: Colômbia – Importação de Eletricidade (GWh), jan/07 a jul/12

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

jan/

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7

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7

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8

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8

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9

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9

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9

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0

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1

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1

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2

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2

Equador Venezuela Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM

Gráfico 15: Colômbia – Exportação de eletricidade (GWh), jan/07 a jul/12

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

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07

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7

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7

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8

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9

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9

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9

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1

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1

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abr/1

2

jul/1

2

Venezuela Equador Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM

16

5 Equador

5.1 Noticias A Odebrecht entregou, finalmente, a central San Francisco que entrou

em plena operação e sem perspectivas de novas paradas, depois de quatro anos

de haver sido inaugurada. A obra foi construída entre 2003 e 2007 a um custo

de USD 360 milhões. Mas um ano depois de sua inauguração a central foi

paralisada por problemas no túnel de condução, nas turbinas e no sistema de

resfriamento.

O consorcio responsável pela construção (Odebrecht, Alston e Andritz)

foi expulso do Equador por ordem do presidente Rafael Correa em outubro de

2008. Mas após alguns meses de negociação, o governo e a Odebrecht chegaram

a um acordo em julho de 2010. A empresa se comprometeu a compensar o

Estado pelo lucro não realizado da central, reparar o túnel de condução,

entregar um novo sistema de resfriamento e entregar os acessórios novos para

as turbinas.

5.2 Estatísticas A geração hidroelétrica representou 66,35% e 68,34%, para junho e julho

respectivamente. A geração térmica foi responsável por 32,45% e 29,54%, para

junho e julho, respectivamente. Em junho a importação representou 1,04% da

eletricidade ofertada e em julho, 1,06%.

A demanda máxima de potencia foi de 3.48,65 Mw em junho e 2972,17

MW em julho. E a taxa de crescimento da demanda foi de 5,42% em julho.

Os gráficos abaixo mostram o comportamento das principais variáveis

do setor elétrico ao longo dos últimos anos.

17

Gráfico 16: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1999 a 2012

0,0

1.000,0

2.000,0

3.000,0

4.000,0

5.000,0

6.000,0

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Hidro Termo Eólica Solar Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace

Gráfico 17: Evolução Mensal da Geração de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/12

0,0

500,0

1.000,0

1.500,0

2.000,0

set/0

7

jan/

08

mai

/08

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8

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09

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/09

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9

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10

mai

/10

set/1

0

jan/

11

mai

/11

set/1

1

jan/

12

mai

/12

Térmica Hidro Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace

Gráfico 18: Evolução Mensal do Consumo de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/12

0,0

400,0

800,0

1.200,0

1.600,0

2.000,0

set/0

7

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08

mai

/08

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8

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09

mai

/09

set/0

9

jan/

10

mai

/10

set/1

0

jan/

11

mai

/11

set/1

1

jan/

12

mai

/12

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace

18

Gráfico 19: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/12

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

set/0

7

jan/

08

mai

/08

set/0

8

jan/

09

mai

/09

set/0

9

jan/

10

mai

/10

set/1

0

jan/

11

mai

/11

set/1

1

jan/

12

mai

/12

Exportação Importação

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace

19

6 Peru

6.1 Noticias Em junho, o Ministério de Energia e Minas peruano (MEM) anunciou a

construção da Linha de Transmissão em 60 KV Huallanca - La Unión que

permitirá fornecer eletricidade para 28.000 domicílios das províncias Dos de

Mayo, Huamalíes, Huánuco, Lauricocha e Yarowilca, em Huánuco. A

construção da linha de transmissão e subestações será integrada ao Sistema

Interconectado Nacional (SEIN) e demandará um investimento de 13,5 milhões

de novos soles. O projeto consiste na construção de uma linha de transmissão

de 60 Kv, desde a subestação (S.E) Huallanca até a nova S.E La Unión, com uma

distância de 21 Km, dos quais já foram construídos 11 Km.

6.2 Estatísticas Em maio a produção total de energia elétrica no SEIN incrementou-se em

5,8% em relação ao mesmo mês de 2011. A produção termoelétrica se efetuou

principalmente com gás de Camisea, cuja participação na produção mensal se

incrementou de 4,9% no mês que foi iniciada sua exploração (setembro de 2004)

para 11,6% correspondente ao presente mês.

A produção de energia hidroelétrica, durante maio, mostra um

predomínio de 61% do total da energia produzida, diminuindo sua participação

em 0,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

A demanda máxima do SEIN, em maio, foi registrada no dia 08 e

alcançou 5.071,2 MW, o que representou 7,48% de aumento em relação à

máxima demanda de abril de 2011. Com relação ao mês de abril a demanda

máxima aumentou em 2,2%.

A geração hidroelétrica, no que se refere à demanda máxima, não sofreu

maiores variações desde o ano de 2002. Sua participação no SEIN decresceu a

favor do incremento da participação da geração termoelétrica, que passou de

14,9% em 2002 para 44% em maio de 2012.

20

Gráfico 20: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 2000 a 2011

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Hidráulica Térmica Renovável Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes

Gráfico 21: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/04 a mai/12

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.500

jan/

04

jun/

04

nov/

04

abr/0

5

set/0

5

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06

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6

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06

mai

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7

mar

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ago/

08

jan/

09

jun/

09

nov/

09

abr/1

0

set/1

0

fev/

11

jul/1

1

dez/

11

mai

/12

Hidro Térmica Total

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes

21

Gráfico 22: Demanda Máxima de Potencia (MW), jan/00 a mai/12

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes

22

7 Uruguai

7.1 Noticias Em junho, o ministério da Indústria, Energia e Mineração afirmou que

não existe crise energética no Uruguai e disse que espera a chegada do "El

Niño" para recuperar parte do déficit hídrico das represas. Segundo o órgão, as

represas do rio Negro contam com uma "reserva hídrica" que alcança os 60%, a

demanda energética e a importação da Argentina e Brasil provocaram "um

sobre-custo que absorveremos através do Fundo de Estabilização". Em 12 de

junho o Uruguai registrou seu maior gasto energético do ano, alcançando os

US$ 7,9 milhões.

Em julho, os Ministérios de Relações Externas e o de Habitação,

Ordenamento Territorial e Meio Ambiente alcançaram, através de sua

campanha, uma economia de energia de 29% entre maio e junho deste ano.

Órgãos públicos foram obrigados a reduzir pelo menos 5% de seu consumo

energético entre maio e julho. No consumo residencial, a economia foi de 7,3%

ao previsto. Estima-se que 570.000 uruguaios tenham economizado energia no

equivalente a US$32 milhões.

7.2 Estatísticas As autoridades do Uruguai anunciaram que o país pretende aumentar a

capacidade instalada da energia eólica. O país tem atualmente 43 MW

instalados da fonte, mas os projetos em andamento já fazem com que a

perspectiva de capacidade instalada chegue a 1.517 MW até 2017. Um dos

projetos em andamento é uma parceria entre Eletrobras e a estatal local UTE. As

empresas estão estudando um projeto de 100 MW, que pode entrar em

operação em 2015.

O peso das energias renováveis não tradicionais no Uruguai cresceu esse

ano, passando a representar 5,9% do total de geração elétrica. A geração no

primeiro semestre por este tipo de energia chegou a 292 GWh. Dentro desse

âmbito, a principal fonte de geração foi a de biomassa, que foi responsável por

23

83% da produção desse tipo de energia, enquanto os 17% restantes foram

produzidos pelo setor eólico, a produção de biogás não conseguiu representar

nem 0,1% do setor.

Gráfico 23: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1970 a 2009

0,0

500,0

1.000,0

1.500,0

2.000,0

2.500,0

3.000,019

70

1973

1976

1979

1982

1985

1988

1991

1994

1997

2000

2003

2006

2009

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME

Gráfico 24: Geração Mensal de Eletricidade (MWh), jan/09 a jul/12

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

jan/

09m

ar/0

9m

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9ju

l/09

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9no

v/09

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10m

ar/1

0m

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0ju

l/10

set/1

0no

v/10

jan/

11m

ar/1

1m

ai/1

1ju

l/11

set/1

1no

v/11

jan/

12m

ar/1

2m

ai/1

2ju

l/12

Termo Hidro Outros Total GWh

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME

24

Gráfico 25: Uruguai – Consumo Mensal de Eletricidade (MWh), jan/08 a abr/12

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

900,0

1.000,0

1.100,0

jan/

08m

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8m

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8ju

l/08

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8no

v/08

jan/

09m

ar/0

9m

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9ju

l/09

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9no

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jan/

10m

ar/1

0m

ai/1

0ju

l/10

set/1

0no

v/10

jan/

11m

ar/1

1m

ai/1

1ju

l/11

set/1

1no

v/11

jan/

12m

ar/1

2m

ai/1

2ju

l/12

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME

Gráfico 26: Importação e Exportação de Eletricidade (MWh), jan/09 a abr/12

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000350.000

jan/

09

mai

/09

set/0

9

jan/

10

mai

/10

set/1

0

jan/

11

mai

/11

set/1

1

jan/

12

mai

/12

Importação Exportação

Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME

O Uruguai importa e exporta eletricidade da Argentina e do Brasil.

Sendo que desde fevereiro de 2010 não há exportação de eletricidade para o

Brasil.

25

8 Setor Elétrico do Suriname A central hidroelétrica da represa de Afobaka, no Lago Van

Blommestein, é a principal fonte de eletricidade e pertence à Suralco, uma das

companhias que explora bauxita no país. No período 1998-2002, essa central

produziu 85,2% da eletricidade do Suriname. Em virtude dos contratos

assinados ao final do decênio de 1950 relacionados ao projeto Brokopondo,

Suralco utiliza a eletricidade para suas próprias atividades de produção de

bauxita, mas também vende uma parte ao Estado. Embora Suralco venha

consumindo tradicionalmente a maior parte da eletricidade gerada nessa

central, a quantidade fornecida ao Estado tem aumentado significativamente

desde o encerramento das atividades da fundição de alumínio de Paranam em

1999. A segunda fonte mais importante de eletricidade são as dos geradores

elétricos explorados pela companhia elétrica estatal EBS, cuja produção

representou aproximadamente 10% da produção elétrica total entre 1998-2002.

Os 5% restantes da produção elétrica procede de geradores elétricos explorados

pelo Ministério de Recursos Naturais.

A produção de eletricidade do Suriname se reduziu substancialmente

entre 1998 e 2001, período em que passou de 1.559 milhões de kWh a 1.234

milhões de kWh, antes de voltar a aumentar até alcançar 1.349 milhões de kWh

em 2002. Não existe comercio internacional de eletricidade entre o Suriname e

outros países.

O fornecimento de energia elétrica ao público em geral é monopólio da

EBS, em virtude de um contrato de concessão assinado em 1972. As tarifas

aplicadas pela EBS requerem a aprovação do Ministério de Recursos Naturais,

que nomeia também aos gerentes gerais e os membros do conselho de

administração dessa empresa. Embora explore duas centrais elétricas em

Paramaribo e Nieuw Nickerie, EBS compra 85% da energia que fornece da

central hidroelétrica de Suralco.

26

Um consórcio formado por seis empresas (do Suriname, Holanda e

Alemanha) está desenvolvendo um projeto para ampliar a rede de distribuição

e transmissão da EBS. Também, com a ajuda financeira da China, está tentando-

se uma nova linha de transmissão entre a central hidroelétrica de Afobaka e

Paramaribo. Em relação ao projeto de prospecção e exploração das minas de

bauxita das Montanhas Bakhuys, no oeste do país, está estudando-se a

viabilidade econômica de uma nova central hidroelétrica nessa região.

27

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=4:phocatinfmensuales&Itemid=50

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6 Peru

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http://srvgart07.osinerg.gob.pe/Publicaciones/PanelPublicaciones.aspx?Tema=GART&

Despliegue=T

http://www2.osinerg.gob.pe/Publicaciones/pdf/OperSecElectrico/OSEDIC2011.pdf

http://www.coes.org.pe/wcoes/coes/sicoes/operacion/evaluacion/mensual.aspx

7 Uruguai

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8 Suriname

http://www.sice.oas.org/ctyindex/sur/WTO/ESPANOL/WTTPRS135_3...