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2014 RELATÓRIO ATIVIDADES

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2014

RELATÓRIO

ATIVIDADES

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// ÍNDICE //

APRESENTAÇÃO 5

AÇÃO SOCIAL EM NÚMEROS 7

CAPÍTULO I

ENQUADRAMENTO ORGÂNICO, ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO E ATIVIDADES 9

ENQUADRAMENTO ORGÂNICO 11

ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 19

PROJETO SUSTENTABILIDADE NA AÇÃO SOCIAL 27

ATIVIDADES 33

4.1 APOIOS DIRETOS ................................................................................................................................ 35

4.1.1 BOLSAS 35

4.1.2 FAS 42

4.1.3 FUNDO SOLIDÁRIO 46

4.2 APOIOS INDIRETOS ........................................................................................................................... 47

4.2.1 ALIMENTAÇÃO 47

4.2.2 ALOJAMENTO 70

4.2.3 APOIO MÉDICO 83

4.2.4. APOIO À INFÂNCIA 90

4.2.4.1 CRECHE 93

4.2.4.2 JARDIM DE INFÂNCIA 97

4.2.5 INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO 104

4.2.6 PASEP 109

4.3 OUTRAS ATIVIDADES ...................................................................................................................... 115

4.3.1 OFERTA INTEGRADA DE SERVIÇOS 115

4.3.2 SERVIÇOS DE CATERING 125

4.3.3 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 130

RECURSOS HUMANOS 133

ÁREA FINANCEIRA 141

COMPRAS, LOGÍSTICA E MANUTENÇÃO 145

7.1 COMPRAS E LOGÍSTICA ................................................................................................................. 146

7.2 MANUTENÇÃO .................................................................................................................................. 149

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 153

PROTOCOLOS E PARCERIAS 159

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INVESTIGAÇÃO 165

APOIO À GESTÃO 169

11.1 APOIO JURÍDICO ............................................................................................................................ 170

11.2 HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR ..................................................................................... 171

11.3 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 176

11.3.1 SAS E OS MEMBROS DA COMUNIDADE UC 176

11.3.2 SAS NA CAPTAÇÃO DE NOVOS PÚBLICOS 180

11.3.3 SAS COM AS SUAS PESSOAS 180

11.4 QUALIDADE E MELHORIA CONTÍNUA ................................................................................. 184

11.4.1 DESENVOLVIMENTO DO SGQ-UC NOS SAS 184

11.4.2 GESTÃO DE ELOGIOS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES (SIM@UC) 188

11.4.3 AUSCULTAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS 192

11.4.4 MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE E DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO 193

CAPÍTULO II

PRESTAÇÃO DE CONTAS 195

PRESTAÇÃO DE CONTAS 197

12.1 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ....................................................................................................... 199

12.2 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA ............................................................................. 204

12.3 INVESTIMENTO ................................................................................................................................ 212

CONCLUSÃO 215

ANEXOS 216

Anexo 1: Monitorização Plano de Ação 2011-2015, a 31/12/2014 ................................................ 216

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5 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

APRESENTAÇÃO

“A melhor forma de nos libertarmos de um problema é resolvê-lo”

Brendan Francis

Os últimos anos foram particularmente difíceis para os Serviços de Ação Social e para as suas

pessoas. O contexto de incerteza provocado pelas fortes restrições orçamentais do país, das instituições e

das famílias motivou angústias e desmotivação, que tornaram ainda mais difícil a operacionalização de

mudanças absolutamente essenciais para reverter o aparente inevitável rumo para o abismo.

Foi perfeitamente visível, com especial acuidade nos anos de 2011 e 2012, que havia um problema

que era preciso resolver: o problema da sustentabilidade económico-financeira dos SAS. Todo o corpo de

trabalhadores percebeu a dimensão e os possíveis impactos de tal problema e, em grande articulação com

a Reitoria e com os dirigentes dos SAS, arregaçou as mangas e colaborou ativamente na resolução do

problema conjunto.

A consequência desses esforços veio a revelar-se, de forma clara, nos resultados históricos

alcançados neste exercício de 2014, com resultados líquidos e operacionais positivos de 506.239,87€ e

313.864,83€, respetivamente.

No presente relatório descrevem-se, de forma sumária, todas as atividades desenvolvidas pelas

diversas áreas de atuação dos SAS que contribuíram para aqueles resultados. O relatório está dividido em

dois grandes capítulos. O primeiro, referente ao enquadramento orgânico, estratégico e às atividades e o

segundo referente à prestação de contas.

Em termos de atividades de relevo destacam-se, em 2014, pelo seu impacto financeiro e sinergias

conseguidas internamente e junto da comunidade UC, a abertura de novos espaços de alimentação

(Restaurante Universitário Colégio de Jesus e Bar da Faculdade de Letras), o incremento dos serviços de

catering, as “Operações Queima e Latada”, os “Encontros de Cozinhas do Mundo”, o aumento da taxa de

ocupação das residências universitárias e o início do renascimento do Centro Cultural Dom Dinis, numa

nova filosofia e em estreita articulação com os serviços de catering.

Os resultados positivos decorrentes destas atividades permitiram manter outras, tradicionalmente

menos sustentáveis, mas de suma importância para a comunidade UC, como é o caso dos serviços médicos,

objeto de fusão, em 2014, com a medicina e segurança do trabalho, e dos serviços de apoio à infância.

Tratam-se de duas áreas de intervenção social que no próximo ano continuarão a ser alvo de

desenvolvimentos e de melhoria dos processos de gestão e de afirmação junto da comunidade UC.

Numa outra vertente, salientam-se as iniciativas desenvolvidas na área dos apoios aos estudantes

com o propósito, cada vez mais presente, de prevenção do abandono escolar e de promoção do sucesso

académico. Neste contexto destacam-se a alteração do Regulamento do FAS, a disseminação do PASEP, o

acompanhamento aos estudantes com bolsa rejeitada e a procura de novos apoios sociais, da qual é exemplo

uma candidatura ganhadora de apoios da Fundação Montepio (cujos efeitos se repercutirão em 2015). O

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6 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

impacto destas iniciativas comprova-se no aumento dos estudantes apoiados e no volume financeiro destes

apoios, exclusivamente garantido por receitas próprias da UC.

Indissociáveis destes resultados são as melhorias que têm vindo a ser produzidas ao nível dos

processos de suporte (gestão financeira, recursos humanos, compras e logística e manutenção) e dos

sistemas de informação, no sentido da agilização e uniformização de procedimentos, garantindo o

escrupuloso cumprimento da legislação de enquadramento. Este desafio de melhoria dos processos de

suporte continuará presente nos próximos anos, tentando acompanhar toda a dinâmica e inovação na área

da prestação de serviços à comunidade UC.

Chegamos assim ao final do ano 2014 com a sensação de alívio de ter resolvido o problema, mas

naturalmente não há lugar para distrações. Os desafios internos continuam a ser muitos, tanto na área dos

investimentos necessários em infraestruturas de utilização intensíssima, como na adequação das respostas

às novas exigências e expectativas da comunidade UC, como na manutenção de níveis adequados de

motivação dos trabalhadores. Por outro lado, as variáveis externas que podem condicionar a atuação dos

SAS podem ser inesperadas e incontroláveis. Os SAS estarão seguramente atentos e à altura dos novos

desafios.

Regina Dias Bento

Administradora dos SASUC

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7 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

AÇÃO SOCIAL EM NÚMEROS

2014 2013 Variação

Global Nº Trabalhadores 426 454 -28 -6,2%

Taxa de Absentismo 4,3% 5,1% -0.8 p.p.

Taxa de Cobertura por RP 58,11% 52,49% 5,62 p.p.

Grau de Execução Orçamental 97,18% 99,37% -2,19 p.p.

Resultado Operacional (%) 103,06% 98,27% 4,79 p.p.

Alimentação N.º de unidades alimentares 15 13 2 15,4%

N.º de lugares sentados 2.720 2.768 -48 -1,7%

Nº Refeições Servidas 859.395 876.153 -16.758 -1,9%

Nº Médio de Refeições/Dia 3.706 3.894 -188 -4,8%

Taxa de Cobertura por RP 80,2% 73,5% 6.7 p.p.

Taxa de Satisfação 65% 61,2% 3,8 p.p.

Alojamento N.º de residências 14 14 0 0%

Capacidade * 1.325 1322 3 0,2%

Taxa de ocupação 85,95% 78,43% 7, 52 p.p.

Nº candidaturas regime geral * 1.265 1.254 11 0,88%

Nº alojados regime geral * 1.077 1.103 -26 -2,36%

Taxa de Cobertura por RP 96,88% 82,36% 14,52 p.p.

Taxa de Satisfação n.d. n.d. -

Serviços de Saúde N.º de especialidades 7 8 -1 -12,5%

Nº Consultas 6.660 7.657 -997 -13%

Nº renovação medicação 384 507 -123 -24%

Atos enfermagem pagos 673 714 -41 - 6%

Outros atos clínicos 2.552 3.004 -452 -15%

Taxa cobertura por RP 20,8% 18,1% 2.7 p.p.

Taxa satisfação n. d. 75% -

Apoios Diretos

Bolsas Nº candidatos* 5.008 5.112 -104 -2,03%

Nº bolsas atribuídas* 2.662 3.018 -356 -11,8%

Nº indeferidos* 777 946 -169 -17,86%

Valor bolsa* Máximo 6.075€ 6.075€ 0€ 0%

Mínimo 320€ 320€ 0€ 0%

F.A.S Nº candidatos F.A.S propinas* n.a. 464 - -

Nº benefícios atribuídos* n.a. 356 - -

Nº F.A.S subsídio de

emergência* n.a. 22 - -

PASEP (1) N.º de ofertas de atividades 20 7 - -

N.º de alunos apoiados 126 25 - -

Apoio Infância

Creche Ocupação média 46,91 54,73 -7,8 -14,3%

Taxa de cobertura por RP 27,65% 27,11% 0,54 p.p.

Taxa satisfação 70% n.d. -

Jardim de Infância Ocupação média 76 69,36 6,64 9,6%

Taxa de cobertura por RP 63,01% 51,86% 11,15 p.p.

Taxa satisfação 90% n.d. -

* Indicadores aferidos com referência a ano letivo: 2014 – 2014/15 (a 31/12/2014); 2013 – 2013/14 (a 31/12/2013). (1) – Programa de Apoio Social a Estudantes através de Atividades de tempo Parcial que teve início a 2/12/2013.

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CAPÍTULO I

ENQUADRAMENTO ORGÂNICO, ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO E ATIVIDADES

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11 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Desde a sua criação, em 1966, os SAS (então também com outra designação), foram enquadrados

segundo modelos diferentes, em momentos cuja significância importa relembrar. O último desses

movimentos de atualização e adequação da moldura orgânica dos SAS, sob a qual o ano 2014 terá

necessariamente de ser entendido, teve início em 2012.

Nesse contexto, o ano de 2014 poderá ser resumido como de consolidação da mudança e do

objetivo de ajustamento do modelo de ação social na UC, preconizados no ciclo de planeamento estratégico

da UC 2011-2015, cujas principais implicações orgânicas se fizeram sentir em 2012.

ENQUADRAMENTO

ORGÂNICO

1

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12 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

ENQUADRAMENTO ORGÂNICO EM RETROSPETIVA

Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SAS) foram criados pelo Decreto-Lei n.º

47303, de 7 de novembro de 1966. Até meados da década de 80 do século XX encontravam-se na

dependência do Reitor da UC, embora entendidos como organismo dotado de personalidade jurídica e

governo autónomo.

A partir de 17 de maio de 1980, com a publicação do Decreto-Lei n.º 132/80, de 17 de maio, estes

Serviços foram instituídos como pessoas coletivas de direito público, dotados de autonomia administrativa

e financeira, na direta dependência do Ministério da Educação.

Este enquadramento foi revogado em 1993, com a publicação do Decreto-Lei n.º 129/93, de 22 de

abril, que veio estabelecer as bases da política de ação social no Ensino Superior, enquadrando o seu

desenvolvimento no âmbito das respetivas instituições de ensino, às quais competia definir o modelo de

gestão a adotar e a escolha dos instrumentos mais adequados para executar a política definida pelo Governo.

Com a publicação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior - RJIES (Lei n.º 62/2007, de 10 de

setembro), os Serviços passaram a ter autonomia administrativa e financeira, nos termos e âmbito definidos

por lei e pelos estatutos da instituição de ensino superior a que estivessem adstritos, sendo sujeitos à

fiscalização exercida por fiscal único e as suas contas consolidadas com as da instituição. O RJIES também

revogou os artigos 12.º a 17.º do Decreto-Lei n.º 129/93, passando os Serviços de Ação Social a ser geridos

por um Administrador, sem competências próprias (apenas as delegadas pelo Reitor), deixando de ter um

órgão coletivo de gestão (Conselho Administrativo). Com a publicação dos Estatutos da Universidade de

Coimbra, a 1 de setembro de 2008, ficaram reunidas as condições para a criação do primeiro Regulamento

Orgânico dos SAS, a 12 de março de 2010 (D.R., 2.ª Série – n.º 50). Com esta alteração, os SAS passaram

as estar estruturados em 4 Direções de Serviços; 7 Divisões e 19 Serviços/Gabinetes na dependência direta

do Administrador, dos Diretores de Serviços ou dos Chefes de Divisão.

A missão dos SAS (artigo 28º dos Estatutos da Universidade de Coimbra) manteve como objetivo

primordial o apoio aos estudantes, concretizado em medidas de apoio social direto: bolsas de estudo e

auxílios de emergência; medidas de apoio social indireto: acesso à alimentação e ao alojamento, acesso a

serviços de saúde, apoio às atividades culturais e desportivas, acesso ao apoio psicopedagógico e ainda

outros tipos de apoios de carácter social, cultural e educativo.

Em 2012, operaram-se alterações significativas ao modelo orgânico e de gestão dos SAS,

impulsionadas pelo contexto nacional e internacional de forte restrição orçamental, com impacto direto na

redução do financiamento das instituições de Ensino Superior por via do orçamento de Estado. O Conselho

Geral de 7 de dezembro aprovou o documento “Perspetivas sobre os Serviços de Ação Social da

Universidade de Coimbra”, onde se preconizava uma dinâmica de mudança nas estruturas e processos dos

SAS, ao nível, quer das competências de gestão - pela redefinição do desenho do funcionamento e da

orgânica dos SAS; quer de aspetos organizacionais – pela análise de redundâncias de serviços entre a UC e

os SAS para determinação de complementaridades; quer a nível da sustentabilidade – pela adoção de uma

política de preços que assegurasse o equilíbrio financeiro dos SAS, sempre que não estivesse em causa a

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13 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

prestação de serviço social; promoção de parcerias que viabilizassem formas alternativas de financiamento;

adoção de medidas de racionalização de custos com enfoque nas áreas mais relevantes de despesa: recursos

humanos (ex. reafectação de pessoas entre áreas da UC), alimentação e manutenção.

Em 17 de fevereiro de 2012 foi publicado o Regulamento Geral dos Serviços de Ação Social da

Universidade de Coimbra (Regulamento n.º 61/2012, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 35),

que define os SAS como um serviço da UC, ao qual cabe desenvolver a ação social universitária no âmbito

da UC. Como princípios da gestão administrativa, financeira e patrimonial define-se que os SAS são serviços

dotados de autonomia administrativa e financeira no âmbito da UC, encontrando-se sujeitos aos órgãos de

governo da Universidade no que toca à sua gestão administrativa, financeira, patrimonial e de recursos

humanos. Define-se ainda que estes Serviços estão sujeitos a fiscalização do Fiscal Único da Universidade;

consolidação de contas com a UC e que não dispõem de património imobiliário próprio. São designados

como órgãos dos SAS: o Conselho de Ação Social (enquanto órgão superior da ação social no âmbito da

UC, com competências para a definição e orientação do apoio a conceder a estudantes); o Conselho de

Gestão da Universidade (com competências para conduzir a gestão dos SAS no âmbito administrativo,

financeiro, patrimonial e de recursos humanos); o Reitor da UC (órgão superior de governo) e o

Administrador dos SAS (para assegurar a gestão corrente). Ao nível de orçamento e finanças, este

Regulamento determina ainda que os SAS apresentam o projeto do seu orçamento, com base na dotação

que lhes for atribuída pela Universidade e nas suas receitas próprias, competindo ao Conselho de Gestão

da Universidade aprovar o projeto de orçamento e o projeto de relatório e contas dos SAS.

Na sequência deste Regulamento e das perspetivas de mudança aprovadas, procedeu-se ainda à

reorganização da estrutura orgânica dos SAS, numa ótica de atualização ao contexto, com a necessária

racionalização das estruturas e melhor aproveitamento de recursos, eliminando redundâncias de serviços

entre a UC e os SAS, tendo em vista a determinação de possíveis complementaridades.

A nova estrutura orgânica ganhou forma com a publicação, a 16 de março de 2012, do Regulamento

Orgânico dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (Regulamento n.º 122/2012, publicado

em Diário da República, 2.ª série, n.º 55). Das alterações mais significativas destaca-se a redução de quatro

para duas Direções de Serviços, valorizando-se o enfoque na missão, em detrimento do enfoque na

estrutura. Foram ainda criadas, ao abrigo artigo 4.º do novo Regulamento Orgânico, equipas de projeto,

entendidas como estruturas provisórias, criadas pelo Administrador dos SAS, para responder a necessidades

não permanentes dos SAS ou visando a solução de novas questões ou exigências. No início de 2013, a

estrutura orgânica dos SAS compreendia, além das unidades formalmente definidas no Regulamento

Orgânico, três equipas de projeto, duas delas, na dependência do Administrador, determinaram a criação

de estruturas provisórias para desenvolvimento de processos da competência de unidades orgânicas dos

serviços de suporte (Equipa de Projeto Compras) e de serviços de apoio ao estudante (Equipa de Projeto

para Atribuição de Benefícios Sociais). A terceira equipa de projeto constituída, na dependência da Direção

de Serviços de Suporte à Atividade, visou a implementação das competências dos Serviços de Oferta

Integrada (estrutura fixa na orgânica dos SAS).

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14 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Em função da maior plasticidade da estrutura dos SAS decorrente do atual enquadramento

orgânico, que passou a incluir além de estruturas permanentes, as estruturas transitórias, o ano 2013 foi

marcado por mudanças tendentes à consolidação da nova configuração orgânica.

Este movimento incluiu as alterações à estrutura orgânica abaixo detalhadas.

a) Extinção de algumas equipas de projeto criadas em 2012:

Julho de 2013 – Extinção da equipa de projeto na área das compras, que tinha sido constituída pelo

Despacho n.º 9528/2012, de 13 de julho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 135, com o

objetivo de adequar as práticas da contratação pública aos requisitos legais e estatutários, sem que tal

gerasse interrupção ou quebra da qualidade do serviço prestado à comunidade universitária;

Final do ano letivo 2012/2013 – Extinção da equipa de projeto na área da atribuição de benefícios sociais,

que tinha sido constituída pelo Despacho n.º 8314/2012, de 20 de julho, publicado no Diário da

República, 2.ª série, n.º 118, com o objetivo de assegurar as atividades de atribuição de benefícios sociais

aos estudantes da UC candidatos a bolsa sem alojamento e ao Fundo de Apoio Social, assim como de

assegurar as áreas técnicas de suporte a estas atividades e providenciar os indicadores à gestão de topo;

31.12.2013 – Fim da duração da equipa de projeto para implementação dos Serviços de Oferta Integrada

(SOI), que tinha sido constituída pelo Despacho n.º 8313/2012, de 20 de julho, publicado no Diário da

República, 2.ª série, n.º 118, com o objetivo de promover a diversificação da carteira de serviços dirigidos

à comunidade universitária, assumindo-se como uma importante e alternativa fonte de receitas próprias,

através da implementação dos SOI nas suas diversas vertentes (atividades de limpeza, segurança,

tratamento de roupa, aluguer de espaços à comunidade universitária) e rentabilização do Centro

Cultural D. Dinis e da Quinta de S. Marcos.

b) Constituição de novas equipas de projeto para aprofundamento da reestruturação orgânica em

curso:

09.10.2013 – Constituição da equipa de projeto para implementação do “Programa de Apoio Social a

Estudantes através de atividades de tempo Parcial” (PASEP), constituída pelo Despacho n.º 12917/2013,

publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 195, com o objetivo de proporcionar aos estudantes da

Universidade de Coimbra a realização de atividades profissionais em regime de tempo parcial,

proporcionando formas de apoio social que lhes permitam prosseguir e concluir, com sucesso, o seu

percurso académico e que se manterá em funções até 31.08.2014;

De referir que foi ainda criada, em 08.08.2013, a equipa de projeto “Sustentabilidade na Ação

Social”, constituída pelo Despacho n.º 10379/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 152, com

o objetivo de promover um sistema de ação social forte, equitativo, justo e sustentável. Esta equipa foi

constituída na dependência da Reitoria da UC, em articulação direta com a Administradora dos SAS.

A 31 de dezembro de 2013, a estrutura orgânica dos SAS era a seguinte – Figura 1.1.

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15 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 1.1. Organograma SAS, 3.ª revisão de 13/12/2013

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16 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

MUDANÇAS AO ENQUADRAMENTO ORGÂNICO OPERADAS EM 2014

Na sequência da análise e da reflexão alargada efetuadas no âmbito do Projeto de Sustentabilidade

na Ação Social e tendo em conta o processo de alterações em curso das estruturas da Administração da

Universidade de Coimbra e dos SASUC, foram identificadas algumas atividades que assumiam natureza

idêntica ou complementar e cuja agregação se apresentava como meio conveniente e adequado aos

diferentes público-alvo, tendo em vista uma melhor prestação dos serviços e um melhor aproveitamento

dos recursos envolvidos. Por outro lado, durante o ano de 2014 verificou-se igualmente a necessidade de

proceder ao ajustamento dos Serviços de Oferta Integrada em função do seu crescimento e

reconhecimento na comunidade universitária.

Estas constatações determinaram nova alteração ao Regulamento Orgânico dos SAS aprovado em

março de 2012, com a publicação do Despacho n.º 4707/2014, de 1 de abril, que veio criar os Serviços de

Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho e transformar os Serviços de Oferta Integrada em Divisão de

Oferta Integrada de Serviços.

Os Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho, nova estrutura criada na dependência

da Administradora dos SAS, passaram a compreender as valências já existentes no âmbito dos cuidados de

saúde prestados aos estudantes e restante comunidade universitária e no âmbito da saúde ocupacional,

abrangendo esta última todos os trabalhadores do grupo Universidade de Coimbra, bem como a prestação

de serviços de medicina do trabalho e de segurança e saúde no trabalho a entidades externas,

nomeadamente a entidades públicas. Com a criação desta estrutura foram eliminados os Serviços Médicos

da UC, até aqui integrados na dependência da Direção de Serviços de Apoio ao Estudante.

Por seu lado, a Divisão de Oferta Integrada de Serviços passou a compreender competências para

a disponibilização à comunidade universitária de recursos com vista ao desenvolvimento de atividades

diversas, nomeadamente nas áreas de gestão de espaços e limpeza e tratamento de roupa, numa base de

eficiência económico-financeira. Esta Divisão compreende a Lavandaria, a Unidade de Gestão de Espaços e

Limpeza, o Centro Cultural D. Dinis e a Quinta de S. Marcos.

A 31 de dezembro de 2014, a estrutura orgânica dos SAS era a seguinte – Figura 1.2.

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17 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 1.2. Organograma SAS, 4.ª revisão de 01/04/2014

ORGANOGRAMA DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRAData: 01-04-2014

Revisão: 4

ReitorEquipa Reitoral

Conselho

de Gestão

Conselho de

Ação Social

Equipa de Projeto Sustentabilidade na Ação Social

AdministradorSASUC

Gabinete de Apoio à Gestão(DI 3.º grau)

Gabinete de Sistemas Informáticos e de Informação (DI 3.º grau)

Direção de Serviços de

Suporte à Atividade(DI 1.º grau)

Direção de Serviços de Apoio

ao Estudante(DI 1.º grau)

Divisão de Oferta

Integrada de Serviços(DI 2.º grau)

Divisão de Compras

e Logística(DI 2.º grau)

Divisão Administrativa,

Financeira e de

Recursos Humanos(DI 2.º grau)

Divisão de Acolhimento e

Integração

(DI 2.º grau)

Divisão de Alimentação(DI 2.º grau)

Serviços de

Apoio à Infância

Equipa de Projeto Programa de Apoio Social a Estudantes através de atividades a

tempo Parcial (PASEP)

NomeCargo

NomeCargoLegenda:

Estruturas permanentes nos termos do Regulamento Orgânico dos SASUC (Regulamento n.º 122/2012, publicado em DR, 2.ª série, n.º 55, de 16 de março, alterado pelo

Despacho n.º 4707/2014, publicado em DR, 2.ª série, n.º 64, de 1 de abril)

Estrutura transitória nos termos do Artigo 3.º do Regulamento da Reitoria da UC, criada pelo Despacho n.º 10379/2013, publicado em DR, 2.ª série, n.º 152, de 8 de agosto) e

Estrutura transitória nos termos do Artigo 4.º do Regulamento Orgânico dos SASUC, criada pelo Despacho n.º 12917/2013, publicado em DR, 2.ª série, n.º 195, de 9 de outubro).

Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no

Trabalho (DI 2.º grau)

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19 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A Universidade de Coimbra definiu em 2011, o “Plano Estratégico e de Ação 2011-2015”, aprovado

em reunião do Conselho Geral a 14 de outubro de 2011. Este plano, dirigido a toda a Universidade de

Coimbra, apresenta a formulação estratégica e linhas de orientação a seguir pela Universidade no quadriénio

2011-2015, identificadas com base na definição de missão, valores e visão da Universidade de Coimbra, bem

como na sequência de uma análise ao contexto da UC e auscultação das partes interessadas.

O Plano compreende o quadro de definição estratégica (contemplando pilares de missão e pilares

de recursos), objetivos, iniciativas estratégicas, metas e indicadores de desempenho.

O contributo dos SASUC para o “Plano Estratégico e de Ação 2011-2015” da Universidade de

Coimbra encontra-se definido no documento “Plano de Ação - Serviços de Ação Social 2011-2015”. Este

Plano, compreendendo as metas e as ações a desenvolver pelos SASUC no respetivo quadriénio, articula-

se desde o plano de atividades até ao processo de avaliação de desempenho, em cascata, do nível

institucional até ao nível individual.

A partir do Plano de Ação dos SASUC e dos contributos dos órgãos de gestão, foi definido o Plano

de Atividades SAS 2014, integrando objetivos intermédios alinhados com o planeamento estratégico e o

ENQUADRAMENTO

ESTRATÉGICO

2

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20 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

elenco de ações a desenvolver em 2014 no âmbito das competências das unidades orgânicas que integram

a estrutura orgânica dos SASUC. O Plano de Atividades SAS 2014 foi divulgado junto de todos os

trabalhadores dos SASUC – Figura 2.1.

Figura 2.1. Enquadramento estratégico SASUC

A execução contínua do Plano de Ação dos SASUC tem vindo a ser acompanhada por um conjunto

de instrumentos de monitorização e avaliação, procurando-se deste modo, uma maior eficácia no

desempenho dos SASUC. Semestralmente, tem vindo a ser apresentada à Divisão de Planeamento, Gestão

e Desenvolvimento da Administração da UC, a monitorização deste plano de ação.

Em 2014 foram realizados reportes a 31 de janeiro (com referência a 31/12/2013) e a 31 de julho

(com referência a 30/06/2014).

Os principais dados relativos à última monitorização do Plano de Ação - Serviços de Ação Social

2011-2015, com referência a 31/12/2014, das metas definidas para 2015 demonstram o compromisso dos

SASUC em contribuir positivamente para o desempenho global da UC, revelando igualmente áreas de

intervenção prioritária a assegurar num próximo ciclo de Planeamento Estratégico da UC.

O quadro seguinte resume os dados apurados com relação a 31 de dezembro de 2014 – Quadro

2.1.

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21 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro2.1. Monitorização das metas do Plano de Ação dos SAS 2011-2015, com referência a 31.12.2014

2011 2012 2013 2014 Meta 2015

MIS

O

INVESTIGAÇÃO

N.º de projetos de investigação no âmbito das atividades dos SASUC realizados por UOs da

UC, apoiados ou promovidos pelos SASUC

1 a decorrer 4 a decorrer 6 a decorrer 4 concluídos

2 a decorrer 9 concluídos

5

ENSINO N.º de estágios profissionais facilitados pelos SASUC, ou

promovidos pelos SASUC

0 1 a decorrer 7 a decorrer

1 concluído

4 a decorrer

8 concluídos 15

TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO

Receitas provenientes de serviços/ "produtos"

transacionáveis desenvolvidos pelos SASUC

n/d 227.750,74€ 626.100,27€ 1.172.051,38€ a monitorizar

* Não é possível, de momento, a quantificação em KWh ou m3

Considerando tratar-se da última monitorização do Plano de Ação SAS 2011-2015, realizou-se uma

breve análise do desempenho dos SAS no âmbito deste ciclo de planeamento estratégico:

PILAR INVESTIGAÇÃO

Apesar de a meta definida para o indicador deste pilar ter sido atingida, considera-se que o grau de

execução das ações previstas se situa no nível 3.

Trata-se de um processo em definição nos SAS, tendo as atividades realizadas neste âmbito sido

impulsionadas relativamente, em função de solicitações internas e externas. O facto de não se agir de forma

RE

CU

RS

OS

PESSOAS

Índice de polivalência n/d n/d n/d n/d 20%

Índice de satisfação n/d n/d n/d n/d 60%

Taxa de absentismo 6,67% 5,5% 5,1% 4,3% 6,0%

ECONÓMICO-FINANCEIROS

Taxa de cobertura

(total de receitas próprias / total de despesas)

Alimentação- 66,1%

71,1% 73,5% 82,0% 85%

Alojamento -

89,8% 83,5% 82,4% 96,9% 95%

Creche - 22,2% 28,0% 27,1% 27,7% 60%

Jardim infantil-

41,7% 47,8% 51,9% 63,0% 60%

INFRAESTRUTURAS

Taxa de ocupação das

residências 72,40% 75,1% 78,4% 86,0% 95%

Redução dos consumos de água, eletricidade e gás (*)

+€121.652,38/ +14,3%

+€223.560,43/ +23,5%

+ €96.103,96 / +13,2%

+ €59.995,34 / +8,23%

redução de 10%

ORGANIZACIONAIS

Índice de satisfação dos estudantes com os serviços prestados

Cantinas - 60,6% 62,2% 61,2% 65,0% 65%

Alojamento -

71,5% 73,4% n/d n/d 85%

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22 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

proativa obsta a que os SAS controlem o processo, refletindo-se negativamente no indicador ‘nº de

melhorias introduzidas na atividade dos SAS em resultado dos projetos de investigação’.

Para impulsionar a desejada mudança, a definição e formalização do processo de acolhimento de

projetos de investigação nos SAS foi integrada no Plano de Atividades SAS 2015.

PILAR ENSINO

E1 – Facilitar a integração de estagiários que permitam o desenvolvimento/inovação nos domínios

de atividade dos SASUC

A iniciativa apresentou um desenvolvimento considerável no período de concretização do Plano de

Ação, tendo os SAS acolhido 12 estágios profissionais, ligeiramente aquém da meta de 15 estágios

profissionais definida para 2015.

Releva-se positivamente o amplo trabalho realizado, a nível da definição das tipologias de estágios

acolhidos pelos SAS e da centralização do processo de gestão desta atividade no Núcleo de Gestão de

Recursos Humanos.

Apesar dos referidos avanços, a definição, a formalização e os instrumentos de monitorização e de

avaliação dos estágios ainda apresentam um desenvolvimento incipiente.

Para impulsionar o desenvolvimento do processo, esta ação foi integrada no Plano de Atividades SAS

2015.

E2 – Incrementar o apoio social e psicopedagógico visando a promoção da igualdade de

oportunidades e o desenvolvimento de competências de vida dos estudantes da UC

A iniciativa apresentou um desenvolvimento considerável no período de concretização do Plano de

Ação, quer pela criação do PASEP, em 2013, quer pela sua consolidação, em 2014, enquanto medida de

apoio complementar aos apoios diretos disponibilizados pelos SAS das IES, potencializadora do

desenvolvimento de competências dos estudantes da UC. Salienta-se também, neste contexto, o diagnóstico

que tem vindo a ser dinamizado desde o ano letivo 2013/2014 junto do universo de estudantes cujas

candidaturas a bolsa de estudo foram recusadas, visando a identificação das necessidades e subsequente

encaminhamento de situações que configuram carência social e económica que coloquem em risco a

permanência e o sucesso escolar desses estudantes na UC.

Contudo, consideram-se aquém do grau de execução desejado os desenvolvimentos dos processos

de gestão das atividades de aconselhamento psicopedagógico e de acompanhamento de estudantes com

necessidades educativas especiais, preocupações já refletidas no Plano de Atividades SAS 2015.

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23 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

E3 – Divulgação dos apoios sociais disponibilizados pelos SASUC em colaboração com as escolas

secundárias, visando a informação e captação de novos públicos

A divulgação junto do público pré-universitário tem sido dinamizada em articulação com outras

estruturas da UC e em atividades pontuais promovidas pelos SAS, em articulação com escolas secundárias,

ou no âmbito do acolhimento aos novos estudantes aquando do ingresso na UC.

Entende-se que esta área deverá ser reformulada, no sentido de, por um lado, a divulgação dos

apoios disponibilizados pelos SAS junto do público pré-universitário ser dinamizada pela estrutura da UC

vocacionada para o efeito, a Unidade de Eventos e Divulgação, dando os SAS os contributos necessários;

por outro lado, a estrutura dos SAS vocacionada para a comunicação centrar a sua atividade na divulgação

dos apoios e serviços disponibilizados pelos SAS junto dos membros comunidade UC.

PILAR TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO

Entende-se que a iniciativa prevista para os SAS no âmbito deste pilar foi definida de modo

insuficiente e, em consequência, tem sido de difícil monitorização.

Neste processo, foram considerados como ‘produtos transacionáveis’ novos produtos/serviços

disponibilizados à comunidade universitária na ótica do ajustamento do modelo de ação social e da

otimização dos recursos disponíveis para garantia de uma ação social sustentável.

Considera-se, contudo, que esta iniciativa e a interpretação que lhe foi conferida pelos SAS no

processo de monitorização não são consistentes com o pilar estratégico em que estão inseridas, sugerindo-

se, para este pilar, que seja alternativamente definido o indicador de monitorização ‘boas práticas’

identificadas nos SAS e divulgadas para efeito de replicação externa.

PILARES RECURSOS

Pessoas

As iniciativas, ações e indicadores definidos assentaram fundamentalmente da definição e na

implementação de matrizes de competências desenhadas com base nos perfis funcionais necessários ao

funcionamento dos SAS. Neste âmbito, as ações não foram concluídas no período considerado.

Como principal obstáculo ao desenvolvimento das iniciativas referidas identificam-se os processos

de reestruturação orgânica e de gestão da mudança que marcaram a gestão de processos e de recursos

humanos durante toda a vigência do Plano de Ação dos SAS.

A ausência de orientações centrais e transversais para toda a UC na definição do processo de

implementação das matrizes de competências e do processo de auscultação aos trabalhadores, também

contribuíram para o reduzido nível de concretização das iniciativas previstas.

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24 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Como ação melhor conseguida neste pilar, destaca-se a dinamização de reuniões periódicas, de

estrutura e setoriais, para análise e reflexão sobre os resultados da atividade e envolvimento dos

trabalhadores no processo de mudança para um modelo de gestão por processos e por objetivos, o que se

reflete positivamente nos indicadores ‘nº de sugestões e propostas de melhoria a presentadas’ e ‘nº de

melhorias concretizadas’.

O reforço de competências foi também impulsionado através de uma maior divulgação e

sensibilização junto dos recursos humanos dos SAS para a frequência de formações inseridas no Plano de

Formação Não Docente da UC, a par da formação interna ministrada pelos próprios dirigentes e

trabalhadores dos SAS e ao abrigo de protocolos com entidades externas.

Económico-Financeiros

No âmbito deste pilar, as iniciativas e ações previstas foram amplamente desenvolvidas, embora ainda

se considerem aquém do grau de execução do plano. Para o desenvolvimento observado, contribuíram de

forma destacada o projeto especial ‘Sustentabilidade na Ação Social’, designadamente ao nível do diagnóstico

e proposta de redefinição do modelo de ação social na UC, com impacto no ajustamento de serviços/apoios

dos SAS.

Destaca-se também o trabalho desenvolvido em articulação com a DAMC para a definição e

integração dos processos de gestão dos SAS no sistema de gestão da UC, com a definição do macroprocesso

do apoio à comunidade universitária (P074) e criação, na área reservada da UC, de um repositório de

documentos do SG destinado aos SAS.

O investimento na melhoria dos SI e dos indicadores de atividade foi igualmente um importante

contributo para o desenvolvimento das iniciativas previstas neste pilar.

Dada a complexidade associada ao desenvolvimento destes processos foram previstas ações para

2015 que visam a continuidade destas iniciativas.

Infraestruturas

Dado o reduzido nível de investimento em infraestruturas e equipamentos que se observou na última

década nos SAS e tendo sido possível assegurar a sustentabilidade dos serviços em 2013, houve necessidade

de realizar intervenções neste domínio – na ótica da melhoria contínua dos serviços prestados -, com

impacto negativo no indicador fixado: redução de custos de manutenção.

Por seu lado, o grau de execução da iniciativa reduzir consumos foi avaliado bastante aquém do

desejado, essencialmente pela dificuldade que ainda se observa nos SAS ao nível da monitorização de

consumos. Esta ação foi integrada no Plano de Atividades SAS 2015.

Organizacionais

A reestruturação orgânica foi implementada em 2012, tendo pontualmente, ao longo dos anos

seguintes, sido ajustada com a constituição de equipas de projeto.

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25 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Em 2014 registou-se ainda uma mudança orgânica, com a agregação de serviços complementares da

Administração da UC e SAS, que se materializou na criação dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança

no Trabalho e ainda a reestruturação da Oferta Integrada de Serviços, dada a dimensão atingida pela unidade

orgânica inicialmente implementada.

Em 2014 e 2015 foram definidos Planos de Atividade e Objetivos Intermédios dos SAS, embora

apenas em 2015 estes estejam a ser desdobrados para objetivos SIADAP.

Em 2015, na sequência do novo mandato reitoral, será definido o novo Plano Estratégico de Ação

para 2015 – 2019, em que os SAS serão naturalmente envolvidos.

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27 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

O projeto especial “Sustentabilidade na Ação Social’’ foi criado por despacho do Sr. Reitor da UC

de 17 de julho de 2013, publicado no DR, 2ª Série, nº 152, de 8 de agosto de 2013, considerando a atual

conjuntura e as enormes dificuldades que da mesma resultam para as instituições de ensino superior, que

tem obrigado a Universidade de Coimbra a promover ações de natureza diversa no sentido de viabilizar e

assegurar um sistema de ação social forte, equitativo, justo e sustentável, capaz de garantir a igualdade de

oportunidades e de diluir as diferenças aos níveis do acesso, integração, frequência, realização pessoal e

sucesso escolar.

A ação desenvolve-se no contexto da ação social, com uma orientação para a satisfação das

necessidades básicas dos estudantes, e tem os seguintes objetivos elencados no despacho de criação:

a) Proceder ao levantamento de modelos de ação social, caracterizando o seu âmbito,

princípios de equidade e sustentabilidade, dimensões e formas de organização e

funcionamento;

b) Caracterizar a ação social direta e indireta, processos, instrumentos e práticas;

c) Efetuar o levantamento das valências da ação social e definir os serviços essenciais;

PROJETO SUSTENTABILIDADE

NA AÇÃO SOCIAL

3

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28 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

d) Identificar qualitativa e quantitativamente os apoios concedidos na Universidade de

Coimbra;

e) Identificar potenciais parceiros e outros interlocutores interessados, no sentido de

promover a concretização das respetivas ações em rede;

f) Identificar fontes e formas de captação de apoios externos à Universidade e ao Estado

que possam contribuir para a manutenção de uma intervenção social adequada às

necessidades dos estudantes;

g) Analisar as formas de implementação dos processos, as metodologias de trabalho e os

arranjos organizacionais dos potenciais parceiros visando a identificação de condições

comuns ou complementares e encontrar soluções de oferta em contextos multilaterais;

h) Elaborar propostas fundamentadas de ações a desenvolver e de soluções a adotar que

assegurem eficiência e sustentabilidade.

A equipa de projeto é constituída por cinco elementos, sendo quatro deles trabalhadores dos

Serviços de Ação Social da UC, tendo contado com a colaboração permanente de dois professores da UC

(o Prof.º Filipe Almeida da FEUC e a Prof.ª Cristina Albuquerque da FPCEUC), bem como com a participação

da Associação Académica de Coimbra, através do seu Presidente e do estudante com o pelouro da ação

social.

O projeto desenvolveu-se em quatro fases:

1ª Fase - Reflexão com base em análise documental e informação disponível;

2ª Fase - Diagnósticos de análise;

3ª Fase - Entrevistas e Brainstormings;

4ª Fase - Plano de Ação.

No contexto da primeira fase dos trabalhos, o grupo de trabalho produziu um documento de reflexão

inicial sobre a ação social na UC que identificou três eixos de intervenção nos quais a ação social se estrutura

e se desenvolve – Prevenção, Resposta e Desenvolvimento. Cada um desses três eixos decompõe-se em

dimensões de intervenção concreta, com fins específicos e possibilidades variáveis de interseção e de

sinergia entre si, tendo sido identificadas, para já, nove dimensões de ação social – Figura 3.1.

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29 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 3.1. Modelo de Ação Social Projetado

Para cada uma dessas dimensões o grupo de trabalho elaborou um diagnóstico da situação atual,

documentos esses que serviram de suporte às sessões de brainstorming que decorreram nos meses de

dezembro de 2013 e janeiro de 2014, envolvendo elementos informados da UC/SAS e elementos externos,

da sociedade civil, que possibilitaram perspetivar aquelas dimensões por outros ângulos – Figura 3.2.

Figura 3.2. Cronograma das sessões de brainstorming

De seguida, já no âmbito da 4ª fase do projeto, foram elaborados planos de ação por dimensão na

sequência dos memorandos resultantes daquelas sessões de brainstorming, tendo sido identificadas 129 ações

– Figura 3.3.

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30 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 3.3. Plano de Ação

No eixo resposta muitas destas ações identificadas foram já implementadas pelos Serviços de Ação

Social e que constam deste relatório de atividades, podendo destacar-se, entre muitas outras, o Projeto

DigitALL - Apoio Social e Inclusão Digital aprovado pelo programa MONTEPIO Incentivo Superior, o

inquérito aos estudantes com bolsas DGES indeferidas, o levantamento das bolsas de apoio aos estudantes

do ensino superior das diversas entidades, passando esta informação a constar da página web dos SAS, o

inquérito a aplicar aos estudantes nas residências para perceção de ofertas possíveis de refeição, a iniciativa

"Encontros Cozinhas do Mundo”, a elaboração de Check list com critérios de qualidade para o alojamento

de estudantes e a reformulação do portal UcAlojamento/UcAccommodation, o lançamento de concurso

público para um parceiro privado para modelo de funcionamento de Central de Reservas e de modelo de

Alojamento de Estudantes Universitários Internacionais em Residências Privadas, a integração dos serviços

de saúde numa estrutura única e localizada num espaço comum e partilhado com a consequente alteração

do regulamento orgânico dos SAS e da Administração da UC, implementação do ATL de Verão pelos

Serviços de Apoio à Infância.

No âmbito do eixo desenvolvimento, os trabalhos focalizaram-se no desenvolvimento da Carta de

Princípios da Cidadania da UC e na apresentação de uma proposta de estrutura para a área da cidadania da

UC – Figura 3.4.

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31 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 3.4. Carta de Princípio de Cidadania da Universidade de Coimbra

A proposta de Carta de Princípios da Cidadania da UC foi apresentada no Senado da Universidade

em novembro de 2014 e será possivelmente alvo de ampla discussão no âmbito do desenvolvimento do

novo plano estratégico da UC para 2015-2019.

O projeto de sustentabilidade na ação social, tendo sido um projeto que forneceu contributos

relevantes no sentido de abrir novas perspetivas no desenho de um sistema de ação social sustentável, foi

entretanto prorrogado até ao final do ano 2015, com vista a concluir algumas ações ainda em curso, como

sejam as do eixo desenvolvimento e, no que concerne ao eixo resposta, algumas ações na dimensão dos

alojamentos, dado o desafio da internacionalização da UC.

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33 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Na prossecução da sua missão, os SAS asseguram a atribuição de apoios diretos a estudantes da

UC, disponibilizando ainda apoios indiretos na forma de serviços de alimentação, alojamento, apoio médico,

apoio à infância e integração e aconselhamento à comunidade universitária.

Sempre com a preocupação de diversificar os apoios sociais a disponibilizar aos estudantes que

que não têm acesso a outros sistemas de apoio em matéria de ação social e que apresentem, de forma

comprovada, necessidades educativas especiais e/ou efetivas carências socioeconómicas, a Universidade de

Coimbra criou, em 2013, uma nova modalidade de apoio - o Programa de Apoio Social a Estudantes através

de Atividades de tempo Parcial (PASEP) – apresentando, em 2014, os primeiros resultados da

implementação deste apoio no ano letivo 2013/14.

No mesmo sentido, em 2014, destaca-se a candidatura ao Programa Montepio Incentivo Superior com

o projeto DigitALL – Apoio Social e Inclusão Digital. O apoio que se propôs com este projeto consiste na

disponibilização de computadores portáteis a estudantes que, devido a carências económicas, não

conseguem adquirir estas ferramentas que, no atual contexto, constituem instrumentos fundamentais nos

projetos educativos e curriculares no Ensino Superior. Como fundamento desta perspetiva de candidatura

ATIVIDADES 4

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34 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

foi realizado um inquérito dirigido aos estudantes da UC, no qual se constatou – no atual cenário de crise

e carência económica – um evidente desinvestimento na aquisição de material escolar e pedagógico, com

consequentes implicações ao nível do sucesso escolar. Os resultados da candidatura foram conhecidos no

final de 2014, tendo o projeto apresentado pela UC sido aceite, pelo que a sua implementação decorrerá

em 2015.

Na perspetiva da sustentabilidade e melhoria contínua da ação social na UC, os SAS asseguram

ainda outras atividades, igualmente dirigidas à comunidade universitária, que se materializam na oferta

integrada de serviços, nos serviços de catering e, na sequência da reestruturação orgânica implementada

em 2014, serviços de saúde, higiene e segurança no trabalho.

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35 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.1 APOIOS DIRETOS

A atribuição de apoios sociais diretos compreende a gestão de processos de atribuição de bolsas

de estudo (ao abrigo do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior

- Despacho n.º 8442-A/2012, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 120, de 22 de junho, retificado

pela Declaração de Retificação n.º 1051/2012, de 14 de agosto de 2012 e alterado pelos Despachos n.º

627/2014, de 14 de janeiro e n.º 10973-D/2014, de 27 de agosto de 2014) e a atribuição do Fundo de Apoio

Social aos Estudantes da UC (FAS - programa de atribuição de benefícios sociais com recurso a receitas

próprias da Universidade de Coimbra).

Os processos de atribuição de bolsas de estudo e do FAS são geridos no âmbito das competências

do Núcleo de Bolsas, integrado na Divisão de Acolhimento e Integração da Direção de Serviços de Apoio

ao Estudante dos SAS.

Além da atribuição de apoios diretos (Bolsas e FAS), cuja abrangência dos apoios se encontra

definida nos respetivos Regulamentos, a ação dos SAS neste domínio compreende ainda a análise e

encaminhamento de situações que, pese embora traduzam necessidades de cariz socioeconómico com

potencial impacto na inclusão social e académica dos estudantes da UC, extravasam as competências dos

SAS no âmbito dos apoios a atribuir.

Neste domínio de ação destaca-se o trabalho desenvolvido, em articulação direta com a equipa de

projeto “Sustentabilidade na Ação Social”, ao nível do diagnóstico a estudantes com bolsas DGES

indeferidas, onde se procurou não só identificar como implementar respostas alternativas da Ação Social

na UC, visando otimizar a integração social e académica dos seus estudantes.

A par deste trabalho releva-se igualmente a ação desenvolvida em parceria com o Fundo Solidário,

que tem permitido assegurar respostas sociais alternativas às necessidades socioeconómicas dos estudantes

da UC (e de outras instituições de ensino superior da cidade de Coimbra), promotoras da integração e

prevenção do abandono no Ensino Superior.

4.1.1 BOLSAS

No ano civil 2014 (que abrange os anos letivos 2013/14 e 2014/15), no âmbito da gestão do

processo de atribuição de bolsas de estudo, destacam-se as alterações ao Regulamento vigente,

designadamente a alteração aprovada em janeiro de 2014 (com impacto na gestão dos processos dos 2 anos

letivos abrangidos no período considerado) que, atendendo à recomendação do Senhor Provedor de Justiça

no sentido de “ser apenas tomado como motivo de inelegibilidade para apoio social a situação tributária ou

contributiva não regularizada por dívidas imputáveis ao próprio estudante”, veio alterar a condição de

elegibilidade para atribuição de bolsa de estudo fixada pela alínea i) do Regulamento na sua redação original

(todos os elementos do agregado familiar com situação tributária e contributiva regularizada), passando a

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36 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

exigir apenas a regularização da situação tributária e contributiva do/a candidato/a a bolsa. Esta alteração

teve efeitos na totalidade do concurso do ano letivo 2013/14, tendo os processos que já haviam sido

indeferidos por não cumprimento da condição de elegibilidade visada à data da publicação do Despacho

sido reapreciados pelos SAS.

Em agosto de 2014 foi publicada nova alteração ao Regulamento, que veio introduzir mudanças no

apuramento do património mobiliário a considerar no cálculo da capitação, bem como prever a atribuição

de um complemento mensal, durante o período de mobilidade aprovado, para os estudantes bolseiros a

quem seja atribuída bolsa no âmbito do Programa Erasmus+.

No que respeita aos resultados finais do concurso do ano letivo 2013/14, registou-se a atribuição

de bolsas a 3938 estudantes da UC, tendo sido recusadas 1300 candidaturas.

Quanto ao ano letivo de 2014/2015, com referência a 31 de dezembro de 2014, foram atribuídas

bolsas a 2662 estudantes, tendo sido despachados 3758 processos, o que corresponde a 75.04 % do total

de concorrentes. Analisando a situação do concurso 2014/15 a 31 de dezembro com referência ao período

homólogo do ano letivo anterior constata-se, no presente ano letivo, um menor número de concorrentes

(-104) e um menor número de processos despachados – Quadro 4.1.

Quadro 4.1. Atribuição de bolsas de estudo nos anos letivos 2014/15 e 2013/14 (com referência a 31/12)

2014/15 (a 31/12/2014) 2013/14 (a 31/12/2013)

Variação Nº

% em rel. ao

concorrentes

% em rel. ao

concorrentes

Bolsas de estudo (1) 2662 53,15 3018 59,04 -356

Processos recusados 777 15,52 946 18,51 -169

Processos em reanálise (2) 297 5,93 400 7,82 -103

Reclamações por motivo

de rejeição (3) 22 0,44 39 0,76 -17

Despachados 3758 75,04 4403 86,13 -645

Erros de dados 6 3 3

Aguarda documentos 77 54 23

Aguarda dados 42 16 26

Total 125 2,50 73 1,43 52

Processos Analisados 3883 77,54 4476 87,56 -593

Em análise 1125 22,46 636 12,44 486

Nº Concorrentes 5008 5112 -104

(1) 2014/15: Existem 2449 processos de bolsa em estado aceite, estando 112 processos em reclamação.

2013/14: Existem 2907 processos de bolsa em estado aceite, estando 15 processos em reanálise e 96 em reclamação. (2) 2013/14: Existem 415 processos em reanálise (incluindo 15 processos com bolsa atribuída) (3) 2014/15: Existem 134 processos em estado de reclamação (incluindo 112 processos com bolsa)

2013/14: Existem 135 processos em estado de reclamação (incluindo 96 processos com bolsa)

O menor número de processos despachados a 31 de dezembro de 2014 (ano letivo 2014/15) em

relação ao período homólogo do ano letivo 2013/14 esteve diretamente relacionado com problemas

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37 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

surgidos na plataforma informática de atribuição de bolsas (SICABE), gerida pela Direção Geral do Ensino

Superior (DGES), designadamente o desaparecimento ou danificação de documentos, que impediu a

atribuição de bolsas durante o mês de dezembro. Esta situação afetou o processo de atribuição de bolsas

de estudo em todas as Instituições de Ensino Superior, tendo sido amplamente mediatizada – Figura 4.1.

Figura 4.1. Jornal Público Online, 17/12/2014

Em termos da evolução da atribuição de bolsas de estudo na UC nos últimos três anos letivos para

os quais estão disponíveis dados finais dos concursos - Quadro 4.2, constata-se um aumento gradual do

número de bolseiros, pese embora a diminuição de concorrentes.

Quadro 4.2. Atribuição de Bolsas de Estudo na UC de 2011/12 a 2013/14

2011/2012 2012/2013 2013/2014

Nº % Nº % Nº %

Bolsas de estudo

Processos recusados

3611

2350

60,58

39,42

3693

1628

69,40

30,60

3938

1300

75,18

24,82

Total de Candidaturas 5961 100 5321 100 5238 100

Quanto aos motivos de indeferimento a 31 de dezembro de 2014 (ano letivo 2014/15), destacam-

se, à semelhança dos anos letivos anteriores, situações de indeferimento por exceder o limite de capitação

e por não cumprimento dos requisitos de aproveitamento escolar – Quadro 4.3.

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38 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.3. Motivos de indeferimento de candidaturas a Bolsas em 2014/15 (com referência a 31/12/2014)

Motivos de Indeferimento de Bolsa Nº %

Exceder o limite de capitação

Aproveitamento escolar

Situação tributária não regularizada

Instrução Incompleta

Conclusão curso Fora de prazo

Património Mobiliário superior a 240*IAS

Não preenchimento condições elegibilidade

Não matriculado

Cidadão s/ direito a residência permanente

361

287

2

58

20

10

2

34

3

46,46

36,94

0,26

7,46

2,57

1,29

0,26

4,38

0,39

Total 777 100

Da análise comparativa dos motivos de indeferimento nos últimos 3 anos letivos constata-se maior

representatividade de indeferimentos por excesso de capitação do agregado familiar e falta de

aproveitamento escolar – Quadro 4.4.

Quadro 4.4. Motivos de indeferimento de candidaturas a Bolsas de Estudo de 2011/12 a 2013/14

Motivos de Indeferimento de Bolsa 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Nº % Nº % Nº %

Exceder o limite de capitação 782 33,28 621 38,14 531 40,85

Aproveitamento escolar 369 15,70 569 34,95 515 39,62

Situação tributária não regularizada 202 8,60 157 9,64 10 0,77

Instrução incompleta do processo 747 31,79 124 7,62 111 8,54

Património Imobiliário> 240*IAS 35 1,49 44 2,70 20 1,54

Não matriculado 54 2,30 41 2,52 49 3,77

Conclusão curso fora de prazo 54 2,30 34 2,09 38 2,92

Não preenchimento de condições de elegibilidade 68 2,89 17 1,04 14 1,08

Cidadão sem direito a residência permanente em

Portugal 16 0,68 10 0,61 10 0,77

Agregado familiar sem rendimentos 4 0,17 3 0,18 1 0,08

Desistente 15 0,64 3 0,18 0 0,00

Outras Situações 4 0,17 5 0,31 1 0,08

Total de Indeferidos 2350 100,00 1628 100,00 1300 100,00

Analisando os dados dos últimos três anos letivos (excluindo os dados do concurso de 2014/15

por ainda se encontrar a decorrer), verifica-se uma diminuição significativa do número de concorrentes,

bem como um aumento progressivo do número de bolseiros – Figura 4.2.

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39 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.2. Evolução do processo de atribuição de Bolsas de Estudo de 2011/12 a 2013/14

Para o aumento do número de bolseiros, contribuiu a alteração do Regulamento, em janeiro de

2014, deixando de penalizar os alunos cujos agregados familiares tivessem a situação tributária ou

contributiva não regularizada.

Ainda em relação a este processo e no que se refere à comunicação da situação académica do/a

candidato/a (prevista no artigo 31.º do Regulamento), salientam-se os trabalhos desenvolvidos entre os SAS

e a equipa que gere o sistema de gestão académica da UC (Nonio) no desenvolvimento de um webservice

para assegurar a comunicação entre sistemas de informação (Nonio e SICABE), visando a importação

automática de informação académica para o sistema de informação de suporte à análise de candidaturas a

bolsa de estudo (SICABE). Este webservice começou a ser testado em novembro de 2013 e foi utilizado ao

longo do ano de 2014, sendo preocupação das partes envolvidas o despiste de situações que necessitassem

de correção, com o objetivo de tornar o processo de disponibilização de dados académicos na plataforma

SICABE cada vez mais eficaz. Destaca-se, como necessidade de melhoria deste processo, o desenvolvimento

de ferramenta que permita sinalizar as alterações que vão sendo introduzidas nos dados académicos ao

longo do ano. A deteção destas situações tem exigido um grande esforço dos SAS, com potenciais

implicações na garantia da eficácia do processo de atribuição de bolsas de estudo, que poderiam ser

minimizadas com a existência de notificações automáticas, na plataforma SICABE, para o/a respetivo/a

técnico/a responsável pela análise do processo.

Considerando a experiência dos SAS na gestão do processo de atribuição de bolsas de estudo e

os contactos frequentes com os/as estudantes da UC, constata-se que o atual sistema de atribuição de

bolsas é muito deficitário em relação às necessidades dos/as estudantes, não sendo por vezes percetível

para aqueles a razão da não atribuição da bolsa ou do montante da mesma.

Seria assim fundamental que o Ministério procedesse à alteração deste Regulamento, alargando

designadamente o limiar de elegibilidade e revendo alguns critérios de cálculos de rendimentos.

Neste sentido, foi criada, por Despacho de 19 de março de 2015 do Sr. Secretário de Estado do

Ensino Superior, uma Comissão de Revisão do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo, pelo que é

3611 3693 3938

23501628

1300

59615321

5238

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

2011/2012 2012/2013 2013/2014

Bolsas de

estudo

Processos

recusados

Total de

candidaturas

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40 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

expectável que para o ano letivo 2015/2016 vigore um novo Regulamento de Atribuição de Bolsas de

Estudo.

INTERVENÇÃO JUNTO DE ESTUDANTES COM BOLSA INDEFERIDA (2013/14)

Em articulação direta com a equipa de projeto “Sustentabilidade na Ação Social” e no âmbito do

desenvolvimento da dimensão “Apoios Diretos” deste projeto, foi concebido, implementado e analisado

um inquérito visando retratar a população de estudantes da UC com processo de candidatura a bolsa

indeferida no ano letivo 2013/14. Pretendeu-se, com este processo de auscultação, conhecer as imagens e

projeções desta população relativas ao indeferimento de bolsa; as implicações do indeferimento na vida

pessoal e académica dos inquiridos; as perspetivas sobre a continuidade dos estudos em resultado do

indeferimento e verificar se tinham interesse em novo contacto pelos SAS com vista à análise da situação

na perspetiva de identificação de outros possíveis apoios sociais.

A aplicação do inquérito ocorreu em duas fases – março e junho de 2014 – tendo-se obtido 541

respostas, das quais 442 foram consideradas válidas (42% e 34%, respetivamente, do total de processos

indeferidos em 2013/14). Os resultados deste processo de auscultação foram apresentados em relatório

específico, elaborado pela equipa de projeto, em setembro de 2014.

No que respeita concretamente à intervenção dos SAS neste processo e considerando a totalidade

dos respondentes ao inquérito (541 alunos), constatou-se que 306 (56,6%) respondentes assinalaram

interesse em receber contacto dos SAS para análise da situação e avaliação de respostas sociais alternativas

à bolsa de estudo e 235 (43,4%) manifestaram não ter esse interesse/necessidade ou nem sequer

possibilitaram a sua identificação, o que impossibilitou o acompanhamento e intervenção pelos SAS.

Dos 306 alunos que manifestaram interesse no apoio dos SAS, 88 foram, de facto, alvo de algum

tipo de intervenção, enquanto 218, por motivos vários mas que determinaram a falta de condições formais

para tal, não conseguiram beneficiar do apoio pretendido. Daqui resultou uma taxa de sucesso (isto é, de

capacidade de intervenção) de 29%.

Importa clarificar a forma de intervenção dos SAS que, considerando a complexidade que reveste

o trabalho social, se traduziu numa análise cuidada e se não sempre casuística, privilegiando-se o contacto

próximo e contextualizado. Neste contexto, os SAS intervieram junto dos interessados, por forma a

procurarem soluções para colmatar as dificuldades económicas, tendo, para tal realizado um total de 169

contactos de e-mail, 24 contactos telefónicos e 17 entrevistas pessoais.

Através destes contactos personalizados, os SAS procuraram encontrar respostas que permitissem

a identificação de soluções válidas e em tempo útil para colmatar as dificuldades registadas por aqueles

alunos que apresentavam evidentes carências socioeconómicas. E porque, recorde-se, no espírito da lei e

dos objetivos da ação social no ensino superior está o objetivo de garantir que ninguém deixe de estudar

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41 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

por motivos de carência económica, foi assim possível encontrar respostas para um conjunto significativo

de estudantes que, de outra forma, ficariam irremediavelmente a descoberto de apoio.

No que respeita aos esquemas de apoio identificados como respostas sociais alternativas à bolsa,

nas 88 intervenções conseguidas, registaram-se 77 (87,5%) benefícios FAS propinas; 5 (5,7%) reanálises a

processos de candidatura a bolsa; 3 (3,4%) encaminhamentos para o PASEP; 2 (2,3%) para o Fundo Solidário

e 1 (1,1%) benefício FAS – Subsídio de Emergência.

Esta intervenção consubstancia a ação dos serviços e valoriza o papel que os SASUC têm e podem

ter na ação social. Não se conseguindo abranger necessariamente todos os necessitados de apoio social,

cabe-lhes uma tarefa que vai além das respostas mais formais e tradicionais, uma vez que a ação social – no

atual contexto – pode ir claramente além através de outros instrumentos.

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42 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.1.2 FAS

Pela deliberação do Senado, nº 43/2004 de 20 de outubro, foi criado, no ano letivo de 2004/2005,

o Fundo de Apoio Social aos Estudantes da UC (FAS) como um instrumento complementar ao regime das

bolsas de estudo.

O FAS tem o duplo objetivo de:

1. Comparticipar as despesas com propinas dos estudantes não bolseiros com manifestas e

comprovadas dificuldades económicas.

2. Fazer face a situações de comprovada emergência, entendidas como situações de grave risco

de sobrevivência de um aluno que não possui ou deixou de possuir os meios para prover às

suas necessidades básicas de alojamento, saúde e alimentação.

No primeiro caso dirige-se a alunos não bolseiros e o seu pedido faz-se através de candidatura ao

concurso anual e traduz-se na atribuição do montante correspondente à diferença entre a propina mínima

e a propina máxima estabelecida em cada ano letivo. Abrange os alunos matriculados na UC em cursos de

licenciatura ou mestrado, com aproveitamento escolar no último ano letivo e cuja capitação média mensal

do agregado não seja superior ao valor da propina mínima (2013/2014 – 630,50€). A forma de cálculo da

capitação considera os rendimentos líquidos do agregado e permite a dedução de despesas de habitação e

de encargos com a saúde dos elementos do agregado portadores de doença crónica/prolongada.

No segundo caso, dirige-se a todos os alunos da UC que estejam em comprovada situação de

emergência. Este apoio, cujo montante não pode ultrapassar o valor correspondente à diferença entre a

propina mínima e a máxima, pode ser atribuído em duas tranches, sendo o pedido, devidamente

fundamentado, efetuado através de requerimento dirigido à Administradora dos SAS.

A 20 de março de 2014 foram aprovadas pelo Conselho de Ação Social alterações ao regulamento

do FAS para o ano letivo 2013/14, visando que a atribuição deste benefício pudesse constituir um apoio

alternativo à não atribuição de bolsa de estudo e assegurar uma maior equidade social, tendo em conta a

diferenciação da situação económica dos agregados familiares. Assim, foram criados dois escalões de

benefícios, correspondendo o primeiro à totalidade do valor das propinas de cursos de licenciatura

(1065,72€ em 2013/2014) abrangendo os estudantes cujo rendimento do agregado familiar per capita mensal

se situasse abaixo dos 300€; e o segundo correspondendo à diferença entre a propina mínima e a propina

máxima (435,22€ em 2013/2014) abrangendo todos os estudantes candidatos cujo rendimento do agregado

familiar per capita mensal fosse igual ou superior àquele montante e não ultrapassasse o limite de capitação

definido.

Foram ainda introduzidas outras alterações, nomeadamente:

Na definição das regras de aferição do aproveitamento escolar, estabeleceu-se como

aproveitamento mínimo a realização de 36 ECTS no ano letivo anterior àquele para que

estivessem a solicitar apoio;

Desde que exista aproveitamento escolar, passou a contabilizar-se, para efeitos de atribuição

do FAS, o nº de anos em que beneficiaram deste apoio, não podendo exceder o nº de anos

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43 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

do curso mais um ou dois anos, consoante o curso tivesse a duração de 3 ou mais anos e não

o nº de inscrições no ensino superior;

No caso de uma 1ª mudança de curso, deixou de ser exigido aproveitamento escolar no curso

de onde mudou.

Em suma, as alterações verificadas vão no sentido da complementaridade dos diversos apoios

sociais, tentando evitar que as dificuldades económicas assumam proporções que originem o abandono ou

interrupção do percurso escolar por parte dos estudantes.

CONCURSO FAS PROPINAS 2013/2014

Durante o ano económico de 2014 decorreu o concurso, atribuição e pagamento do FAS propinas

referente ao ano letivo de 2013/2014. O concurso decorreu de 24 de março a 30 de abril, tendo o prazo

sido prolongado até 21 de maio. O prolongamento do prazo do concurso decorreu da constatação de uma

diminuição acentuada do número de concorrentes em relação ao ano anterior (em 2012/2013 o prazo do

concurso decorreu até 15 de junho de 2013), tendo igualmente sido detetadas algumas dificuldades

relacionadas com a plataforma informática através da qual se realizaram as candidaturas. Os dados do

concurso FAS propinas referente ao ano letivo 2013/14 sintetizam-se no Quadro 4.5.

Quadro 4.5. Resultados do concurso FAS propinas 2013/2014

Nº Alunos % Encargo (€)

Benefícios atribuídos 356 76,72 228.180,28

Benefícios Recusados 108 23,28

Total de Concorrentes 464 100,00

Dos motivos de indeferimento de candidaturas, destaca-se a não observância de requisitos de

aproveitamento escolar – Quadro 4.6.

Quadro 4.6. Distribuição dos motivos de indeferimento de candidaturas no concurso FAS propinas 2013/2014

Razões do Indeferimento Nº % em rel. ao

nº recusados

Condições de aproveitamento escolar

Exceder o limite de capitação

Ser bolseiro

Não matriculado

Instrução incompleta do processo

Património mobiliário superior 240xIAS

62

12

13

1

18

2

57,41

11,11

12,04

0,93

16,67

1,85

Total 108 100

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44 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

SUBSÍDIOS DE EMERGÊNCIA ATRIBUÍDOS/PAGOS

Durante o ano económico de 2014 entraram 31 requerimentos de estudantes a solicitar a

atribuição de subsídio de emergência por se encontrarem com carências económicas, tendo sido deferidos

pedidos referentes a 17 estudantes, correspondendo a um encargo anual de 6 663,19€.

Muitos dos pedidos efetuados estavam relacionados com a necessidade de pagamento das propinas

para regularização da matrícula. Os requerimentos foram analisados e sujeitos a despacho superior.

Sempre que justificado, foram os alunos encaminhados para outras instituições com vista à

resolução da situação ou a complementar o apoio concedido pelos SAS.

No ano económico de 2014 os apoios concedidos através do Fundo de Apoio Social (propinas e

subsídios de emergência) representaram um encargo de 234 843,47€, sendo 222 180,28€ referente a FAS

propinas e 6 663.19€ a subsídios de emergência.

ATRIBUIÇÃO DO FAS NOS ANOS LETIVOS 2011/2012 A 2013/2014

Da análise comparativa dos últimos três anos letivos de atribuição de benefícios no âmbito do FAS

constata-se, em 2013/2014, um ligeiro aumento do número de concorrentes e do número de atribuições

destes apoios. Verifica-se também um aumento significativo, em 2013/2014, do encargo assumido com o

pagamento do FAS propinas, resultante das alterações introduzidas em março de 2014 ao Regulamento,

designadamente a criação de dois escalões: o 1º respeitante ao valor da propina efetivamente paga e o 2º à

diferença entre a propina mínima e a máxima (Quadro 4.7.; Figura 4.3.; Quadro 4.8.).

Quadro 4.7. e Figura 4.3. Evolução da atribuição do FAS propinas de 2011/12 a 2013/14

Anos Letivos Nº

Concorrentes

Atribuições Encargo (€)

Nº %

11/12

12/13

13/14

626

445

464

427

300

356

68,21

67,42

76,72

157 652,67

122 010,00

228 180,28

626

445 464427

300356

0

100

200

300

400

500

600

700

11/12 12/13 13/14

Concorrentes Atribuições Nº

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45 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.8. Evolução da atribuição do FAS subsídio de emergência 2011/12 a 2013/14

Anos Letivos Nº

Requerimentos

Atribuições Encargo (€)

Nº %

11/12

12/13

13/14

54

33

31

22

19

17

40,74

57,58

54,84

7 696,31

6 909,43

6 663,19

Os motivos de indeferimento dos pedidos de subsídio de emergência são, na sua maioria,

decorrentes do facto de os alunos não estarem inscritos na UC ou já terem terminado os cursos.

É de realçar que em 2013/14 foram incluídos no 1.º escalão (atribuição do valor da propina

efetivamente paga) 125 alunos, correspondente a um encargo de 127 644,46€ - Quadro 4.9.

Quadro 4.9. FAS propinas 2013/14: Distribuição por escalões

Nº de

estudantes

c/ FAS

Encargo

assumido

Escalão 1

(pagamento de propina na totalidade)

Escalão 2

(pagamento da diferença entre a propina máxima e mínima)

125

231

127 644,46

100 535,82

Total 356 228 180,28

No Quadro 4.10. sintetizam-se os principais indicadores da atribuição deste benefício da UC nos

últimos três anos letivos.

Quadro 4.10. Evolução da atribuição do FAS (propinas e subsídio de emergência) de 2011/12 a 2013/14

Anos

Letivos

Concorrentes/Requerimentos Nº Atribuições Encargo

(€) FAS

Propinas

Subs.

Emergência Total

FAS

Propinas

Subsidio

Emergência Total %

11/12

12/13

13/14

626

445

464

54

33

31

680

478

495

427

300

356

22

19

17

449

319

373

66,03

66,74

75,35

165 348,98

128 919,43

234 843,47

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46 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.1.3 FUNDO SOLIDÁRIO

Como ação complementar aos apoios diretos geridos no âmbito das competências dos SAS –

Atribuição de Bolsas de Estudo e do Fundo de Apoio Social aos Estudantes da UC – destaca-se a parceria

com o Fundo Solidário.

Este projeto, iniciado em maio de 2010 pelo Instituto Universitário Justiça e Paz, tem por objetivo

apoiar jovens do Ensino Superior com manifestas dificuldades/carências económicas, de forma a evitar que

estes abandonem os seus estudos, alertando para a defesa da igualdade de oportunidades no ensino

superior. Este apoio visa a uma recondução dos estudantes, tendo em conta os apoios já disponibilizados,

através do pagamento de propinas, abrangendo ainda despesas de alojamento, alimentação e planos de

estudos.

Para concretizar a eficácia destes apoios junto da comunidade universidade, este projeto dá forma

a uma rede que envolve os diversos serviços de apoio ao estudante na cidade de Coimbra, nomeadamente:

Instituto Universitário Justiça e Paz; SASUC; Provedoria do Estudante da UC; Serviços de Gestão Académica

da UC; Rede UC; Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC); Provedoria do

Estudante do IPC; Serviços de Ação Social da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC);

Provedoria do Estudante da ESEnfC; Centro de Acolhimento João Paulo II; Cáritas Diocesana de Coimbra

e Instituto de Emprego e Formação Profissional de Coimbra.

Em 2014 este grupo de parceiros realizou 9 reuniões para análise e discussão de casos de

estudantes, tendo sido apoiados, no ano letivo de 2013/2014, 82 estudantes (56 dos quais matriculados na

UC) e, em 2014/15, 93 estudantes (80 dos quais matriculados na UC). Estes apoios pelo Fundo Solidário

traduziram-se em montantes equivalentes a 27 927,69€ no ano letivo 2013/14 e a 25 723,82€ no ano letivo

2014/15.

Além do encaminhamento de estudantes cujas necessidades de apoio extravasam as competências

dos SAS no âmbito da atribuição de apoios diretos, a colaboração dos SAS com o Fundo Solidário

contemplou ainda o apoio a iniciativas para angariação de fundos, das quais se destacam o apoio à realização

da Feira do Livro e do CD; divulgação da existência do Fundo Solidário junto de entidades organizadoras

de eventos (Faculdades; Núcleos de Estudantes, …) no sentido de canalizar donativos para esta instituição

e disponibilização do Centro Cultural D. Dinis para realização de concerto solidário, pelos núcleos de

estudantes da FEUC, cuja receita reverteu para o Fundo Solidário.

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47 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2 APOIOS INDIRETOS

4.2.1 ALIMENTAÇÃO

A prestação de serviços de alimentação pelos SASUC integra as competências da Divisão de

Alimentação, à qual compete gerir um conjunto de cantinas e bares onde a diversidade de oferta e a

qualidade alimentar são tidas como metas. Para se poderem alcançar esses objetivos a Divisão de

Alimentação conta com um conjunto de equipas espalhadas pelas diversas unidades alimentares, coadjuvadas

pela equipa do Gabinete de Nutrição e Controlo Alimentar, contando ainda com um apoio administrativo

centralizado ao qual competem, além de outras, ações de planeamento e de gestão dos recursos humanos

afetos e o controlo da produção.

Para o desempenho eficaz das atividades que asseguram, os serviços de alimentação dos SASUC

contam ainda com o apoio da Divisão de Compras e Logística, a quem compete garantir o fornecimento de

todos os géneros alimentares e outros produtos e meios necessários à prestação de serviços alimentares à

comunidade UC. A referida qualidade alimentar será tanto mais garantida quanto mais coordenada for a

ação conjunta destas estruturas.

No âmbito da formação interna da Divisão de Alimentação na área da organização e gestão das

unidades alimentares e da sua produção iniciou-se, a 20 de janeiro de 2014, um programa de formação, que

teve lugar nas instalações do Complexo Alimentar do Polo II e que se prolongou pelos primeiros quatro

meses do ano, tendo abrangido 145 trabalhadores desta Divisão. As formações, dinamizadas pelo Chefe de

Divisão, compreenderam as temáticas “Técnicas Práticas de Cozinha” (8 sessões que envolveram 117

trabalhadores) e “Técnicas Práticas de Empratamento” (2 sessões que envolveram 28 trabalhadores).

Ao nível da organização e gestão de RH da Divisão de Alimentação, durante o ano de 2014 deu-se

continuidade ao ajustamento da composição das equipas e à rotação dos/as Encarregados/as entre unidades

alimentares, visando a melhoria dos desempenhos ao nível da polivalência e produtividade, bem como a

partilha de experiências entre as diversas unidades de produção dos SASUC.

Estes desideratos são cada vez mais fundamentais considerando que, desde 2012, as equipas afetas

às unidades alimentares que, desde 2012, têm vindo a ser progressivamente reduzidas. Esta diminuição do

número de trabalhadores por unidade alimentar, impulsionada pelo imperativo da garantia da

sustentabilidade da Ação Social na UC, fundamentou-se na necessidade de ajustamento dos recursos a uma

tendência decrescente da procura de refeições. Nesse sentido, nestes dois anos tem-se assistido a uma

elevada mobilidade interna de recursos, até aí alocados a equipas das unidades alimentares, para outras

unidades orgânicas dos SASUC e da UC, acompanhada de saídas por motivos de aposentação – Figura 4.4.

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48 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.4. Evolução do n.º de refeições servidas e n.º de RH afetos à Divisão de Alimentação – 2012-2014

Esta situação teve necessariamente de ser acompanhada pela revisão dos processos de gestão

destes serviços na ótica da rentabilização de recursos e de promoção da eficiência dos processos.

Nesse sentido, a centralização de processos de produção foi também alvo de desenvolvimento em

2014, com a criação, a 22 de setembro, de uma unidade de desmanche, corte e embalamento de carnes nas

instalações da Divisão de Compras e Logística (Armazém Central), visando a uniformização no fornecimento

às unidades produtivas e a racionalização de recursos. Constatou-se que a dispersão daquela função pelas

unidades alimentares representava um desperdício de recursos na laboração das diversas cozinhas e que

poderia obter ganhos de eficiência se centralizada.

O controlo dos processos de gestão desta valência da Ação Social na UC, assente em

procedimentos de registo adequados e sistemas de informação que respondam às necessidades de obtenção

de informação fidedigna para o apoio à gestão tem sido igualmente alvo de investimento no âmbito da

revisão do modelo de gestão dos SASUC.

Foi finalmente possível, já no decorrer do quarto trimestre de 2014, concluir o processo de

unificação das codificações entre os produtos considerados matéria-prima a afetar à produção e a

codificação dos diversos produtos produzidos e vendidos. Por essa via será possível monitorizar mais

facilmente todo o processo, desde a aquisição da matéria-prima até à venda do produto final produzido,

sem descurar a venda direta das mercadorias adquiridas para o efeito.

No decorrer do ano de 2014 foi ainda possível avaliar o sistema informático de suporte à gestão

de cantinas, desenvolvido por empresa privada fornecedora de software em articulação com o Gabinete de

Sistemas Informáticos e de Informação (GSII), com a Divisão de Alimentação (DA) e com o Núcleo

Financeiro (NF), implementado no Complexo Alimentar do Pólo II em 2013, em versão experimental. Este

projeto piloto de pagamento das refeições através do Cartão UC não produziu os resultados esperados,

devido à inadequação das respostas da empresa às necessidades dos SASUC. Esta inadequação revelou-se

com maior acuidade nos níveis de controlo associados aos dados de venda e, consequentemente, ao

controlo da produção, tão necessários à implementação do novo módulo de planeamento. Apesar disso e

impulsionado exatamente pela limitada capacidade de resposta da referida empresa, o GSSI, em articulação

955

876 859

226

186175

0

50

100

150

200

250

0

200

400

600

800

1 000

1 200

2012 2013 2014

Milh

ares

N.º refeições N.º RH Div. Alimentação

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49 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

com a DA, imprimiram um novo impulso à solução, com recurso ao desenvolvimento do sistema de gestão

de cantinas que tem vindo a ser utilizado nos SAS (SIGES NetPOS), que se espera poder responder

cabalmente aos desafios mais exigentes que se colocam à gestão das unidades de alimentação dos SAS.

Mantém-se, contudo, a necessidade de desenvolver e ampliar a todas as unidades alimentares o controlo

de acessos e os pagamentos com o Cartão UC, desafios que se esperam ultrapassar em 2015.

Já no final do ano de 2014 a Divisão de Alimentação foi convidada a participar em dois projetos a

desenvolver por estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, um na área

da Engenharia do Ambiente e outro na área da robótica (Engenharia Eletrotécnica). Ambos os estudos estão

na sua fase inicial, pelo que poucos desenvolvimentos poderão ser reportados, exceto que o último visava

o controlo do volume das filas de acesso aos balcões do Complexo Alimentar. Procedendo a esse controlo

de forma autónoma o sistema emitiria informação ao utilizadores da aplicação, indicando-lhes a hora mais

propícia para se dirigirem ao local através da indicação do tempo médio de espera avaliado pelo sistema

robotizado.

Caraterização das unidades e da oferta alimentar

No final de 2014 encontravam-se em funcionamento 15 unidades alimentares, distribuídas pelos

diferentes Polos da UC, representando uma capacidade total de 2720 lugares sentados – Figura 4.5.

Figura 4.5. Nº de lugares sentados das Unidades Alimentares dos SASUC a 31-12-2013 e a 31-12-2014

Em 2014 assinalou-se a abertura de duas novas unidades alimentares: o Restaurante Universitário

Colégio de Jesus, inaugurado a 3 de março de 2014 e o Bar da Faculdade de Letras da UC, cuja abertura ao

público ocorreu a 1 de setembro de 2014 – Figura 4.6.

244

216

126

342

252

111

192

166

89

464

112

88

366

248

144

126

326

42 8

5

252

80

192

168

77

410

112

88

370

050

100150200250300350400450500

2013 2014

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50 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.6. Novas unidades alimentares disponibilizadas pelos SAS à comunidade UC em 2014

Verificaram-se ainda alguns ajustamentos do número de lugares sentados, decorrentes de

alterações da oferta disponibilizada, nomeadamente na Sala B, que deixou de funcionar como cantina com

oferta social, passando a disponibilizar ofertas sazonais. Os restantes ajustamentos deveram-se à

necessidade de eliminação de equipamentos degradados (CAP II) e transferências de equipamentos

ocorridas entre unidades alimentares.

As unidades alimentares dos SASUC encontram-se geograficamente distribuídas, de forma a

satisfazerem as necessidades da comunidade universitária, dispersa pelos diferentes Polos da UC – Quadro

4.11.

Quadro 4.11. Distribuição geográfica das unidades alimentares dos SASUC

Localização N.ª Designação

Polo I 9 Sala A; Sala B; Monumentais; S. Jerónimo; Químicas; Sandwich Bar; Sereia; Restaurante

Universitário Colégio de Jesus e Bar da FLUC

Polo II 3 Complexo Alimentar do Pólo II (CAP II); Restaurante Universitário Casa da Pedra e Bar

do Departamento de Eng. Informática.

Polo III 1 Cantina “Restaurante Luzio Vaz” (englobando o restaurante universitário do Pólo III)

FCDEFUC 1 Cantina “Restaurante Estádio Universitário”

FEUC 1 Vermelhas

Total 15

Sendo a qualidade alimentar e o ajustamento da oferta aos requisitos e necessidades da comunidade

UC o enfoque da ação da Divisão de Alimentação dos SAS, procurou-se, no decorrer de 2014, empreender

ações que contribuíssem para esse desiderato. Pese embora o contexto de crise económica sentida pela

sociedade em geral, foi possível o alargamento da oferta nos moldes desejados, assegurando o equilíbrio

económico e financeiro associado a esse novo impulso da atividade dos SAS.

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51 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A mudança de paradigma do serviço generalizado de alimentação prestado nas tradicionais cantinas

levou a alterações, realizadas de forma gradual, onde a oferta teve, numa primeira fase, um papel

fundamental, mas onde a procura, ao crescer sustentadamente, permitiu inferir da adequação dos novos

serviços/ofertas disponibilizadas.

Esse crescimento sustentado, embora não tenha permitido um forte crescimento/melhoramento

ao nível da oferta tradicional, ao assentar numa tipologia de serviços/ofertas mais diversificados, acarretou

um acréscimo da receita superior ao aumento dos custos associados, permitindo a libertação de fundos tão

necessários ao investimento. Esse investimento, realizado no final do ano, ao ser aplicado em benefício

direto da atividade poderá contribuir a curto prazo para melhorias no processo produtivo e na

rentabilização do fator trabalho.

No quadro seguinte – Quadro 4.12. apresentam-se as campanhas de novos produtos e serviços

que foi possível lançar ao longo do ano de 2014.

Quadro 4.12. Campanhas de novos produtos/serviços no âmbito da diversificação da oferta alimentar em 2014

Campanhas de

divulgação

Data de

lançamento Observações Imagem ilustrativa

Lanche nas Químicas 22.01.2014 Abertura do serviço de lanche nas

Químicas.

Take Away em todas as

cantinas 23.01.2014

Reforço da divulgação da existência

de serviço de take away em todas as

cantinas

Francesinha no REU 01.02.2014 Lançamento de nova oferta snack no

REU, disponível ao sábado.

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52 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Campanhas de

divulgação

Data de

lançamento Observações Imagem ilustrativa

Abertura do Restaurante

Universitário Colégio de

Jesus

03.03.2014

Abertura de nova unidade alimentar

no Polo I, com refeições buffet a

preço fixo de 6,50€.

Buffet de Saladas 20.05.2014

Lançamento de nova oferta sazonal

(snack), na Sala B, disponível no

período de almoço.

Campanha U franguito 02.06.2014 Lançamento de oferta de frango

assado (take away), no Sandwich Bar

Menus Refeições Rápidas

(Sopa + baguete ou Sopa

+ ½ baguete)

12.06.2014

Lançamento de nova oferta de

refeições rápidas compreendendo

menus de sopa + baguete ou sopa +

½ baguete no Sandwich Bar; Bar do

DEI e Cafetaria do Pólo III

Operação Mundial 2014

12.06.2014

16.06.2014

17.06.2014

26.06.2014

08.07.2014

09.07.2014

Emissão dos jogos do Mundial em

que participaram as seleções de

Portugal ou do Brasil no CCDD

(Polo I da UC); REU; CAP II (Polo II

da UC), disponibilizando ofertas

alimentares específicas durante os

períodos de emissão dos jogos

(Francesinha; Combinado

académico; Cachorro e Hambúrguer

no pão)

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53 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Campanhas de

divulgação

Data de

lançamento Observações Imagem ilustrativa

Abertura do Restaurante

Universitário Colégio de Jesus em agosto

Agosto de 2014

Funcionamento do Restaurante

Universitário Colégio de Jesus

durante o mês de agosto

Venda de gelados e águas

em Tricicleta 06.08.2014

Lançamento da oferta móvel de

gelados e águas em tricicleta

localizada na Rua Larga

Abertura do Bar da

FLUC 01.09.2014

Abertura de nova unidade alimentar

no Polo I, com oferta de refeições rápidas, snack e serviço de cafetaria

Alargamento da oferta

de Refeições Rápidas

(Sopa + baguete ou Sopa

+ ½ baguete)

19.09.2014

Alargamento da oferta de Refeições

Rápidas à Cafetaria do CAP II e Bar

da FLUC

Pequeno-almoço e

Lanche na Sereia 30.10.2014

Lançamento de oferta de pequeno-

almoço e lanche na Sereia

Encontros de Cozinhas

do Mundo 03.11.2014

Lançamento de nova oferta sazonal

(snack), na Sala B, disponível no

período almoço. Esta oferta

consistiu na disponibilização de

pratos típicos de vários países em

quinzenas temáticas alusivas a

quatro continentes: América Latina;

Ásia; África e Europa

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54 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Campanhas de

divulgação

Data de

lançamento Observações Imagem ilustrativa

Buffet no restaurante

universitário do Pólo III 10.11.2014

Alteração da modalidade de oferta

no restaurante universitário do Pólo

III, que passou de serviço à mesa

para oferta buffet, mantendo o

preço fixo de 6,50€.

Bife nas Vermelhas 26.11.2014 Lançamento da oferta de bife

(snack) na cantina Vermelhas

Oferta de pastelaria 29.11.2014

Lançamento da oferta integrada de

pastelaria, com divulgação de

catálogo e procedimento de

encomenda destes artigos em

qualquer unidade alimentar dos

SASUC

Foram ainda retomadas, em 2014, as ofertas de artigos de pastelaria associados a épocas festivas –

Folar da Páscoa e Bolo-rei e Broinhas.

Além da preocupação com a diversificação da oferta, preocupações de caracter ambiental e de

sustentabilidade para os SASUC levaram a que se iniciasse, no dia 6 de fevereiro de 2014, o projeto de

controlo de desperdício de comida nas unidades alimentares, visando a tomada de medidas que

permitissem a sua redução. Esta atividade terá continuidade em 2015 com ações dirigidas à comunidade

universitária visando a sensibilização para a redução do desperdício alimentar.

No Quadro 4.13. apresenta-se, de forma sumária, o tipo de serviços e a oferta alimentar

disponibilizados nas unidades alimentares dos SASUC em 2014.

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55 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.13. Tipo de serviços e oferta, disponíveis nas unidades alimentares em 2014

Unidade Alimentar

Refeição

Social

Refeições

Snack Bar / Cafetaria

Serviço

diversificado

Take A

way

Car

ne/p

eix

e

Vege

tari

ana

Snack

Piz

zas

e P

asta

s

Refe

ições

Ráp

idas

(Sopas

+ b

aguete

)

Pequeno-a

lmoço

Lan

che

Outr

as

Buffet

Serv

iço à

mesa

Outr

os

Sala A X X X X X X

Sala B X

Sandwich Bar X X X

Monumentais X X X

S. Jerónimo X X X X

Colégio de Jesus X X

Bar da FLUC X X X

Químicas X X X X X X

Sereia X X X X X (a) X

Estádio Universitário X X X (b) X

Vermelhas X X X

R. Luzio Vaz X X X X X X

Bar do DEI X X

CAP II X X X X X X X

Casa da Pedra X

(a) Fornecimento de refeições ao Jardim de Infância dos SASUC

(b) Fornecimento de refeições e serviços de apoio à realização das festas académicas (Queima das Fitas e Latada)

A Divisão de Alimentação passou a elaborar a sua oferta de ementas sociais com periodicidade

mensal mantendo a preço de venda a variar entre 2,40€ (estudantes) e 4,10€ (não estudantes)1. Além da

alteração de periodicidade, a partir de maio de 2014 passou a ser divulgada a opção vegetariana da ementa

social e, a partir de julho de 2014, as ementas sociais passaram a ser disponibilizadas em versão bilingue

(português e inglês).

Relativamente às refeições de snack os preços mantiveram-se inalterados e a variar entre 2,10€ e

5,80€, sem diferenciação entre a população estudante e não estudante.

1 O preço da refeição social para estudantes é estipulado pelo Despacho nº 22 (2.a série), que, no ponto 1, determina: “O preço mínimo da refeição subsidiada no âmbito do sistema de ação social do ensino superior é fixado em 0,5% do salário mínimo nacional

em vigor no início de cada ano letivo e automaticamente atualizado no dia 1 de outubro de cada ano civil”. O preço da refeição social para trabalhadores da Administração Pública é fixado ao abrigo da Portara n.º 421/2012, que no Artigo 2º, ponto 1, estipula: “O preço de venda da refeição tipo a fornecer aos trabalhadores da Administração Pública nos refeitórios dos serviços e organismos da administração central e local, bem como dos institutos públicos que revistam a natureza de serviços

personalizados ou de fundos públicos, é fixado em 4,10€ (quatro euros e dez cêntimos), incluindo o imposto sobre o valor acrescentado”.

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56 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Em junho de 2014 foi ainda criada uma nova modalidade de refeições – refeições rápidas (menu

sopa + baguete ou sopa + ½ baguete) – com preços a variar entre 1,00€ e 2,10€, alargando-se a oferta

alimentar de refeições disponibilizadas à comunidade universitária com um leque variado de preços.

As refeições buffet, oferta inicialmente disponibilizada na Casa da Pedra no final do ano de 2013,

foram alargadas ao restaurante universitário Colégio de Jesus (inaugurado em março de 2014) e ao

restaurante universitário do Polo III que, em novembro de 2014, abandonou a modalidade de serviço à

mesa que vinha sendo seguida, tendo-se conseguido de alguma forma uma economia nos recursos humanos

necessários associados à anterior modalidade, nomeadamente no empratamento e distribuição. O preço

desta tipologia de oferta manteve-se inalterado (6,50€) em todas as unidades.

O período e horário de funcionamento das unidades alimentares sofreram ligeiras alterações em

2014, salientando-se as seguintes alterações de funcionamento:

Da Sala B, que, com a alteração da oferta social para ofertas sazonais, passou a funcionar à sexta-

feira;

Redução do horário praticado no Sandwich-bar, que passou a funcionar apenas até à meia-noite

(em 2013 funcionava até às 3h00);

Alargamento do horário das Químicas que, em virtude da nova oferta de lanches, aumentou em

3h o respetivo horário de funcionamento, passando a estar aberta até às 18h;

Alargamento do horário de funcionamento do REU aos sábados (mais 1h30).

No Quadro 4.14. sintetiza-se o horário e período de funcionamento das unidades alimentares

em 2014:

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57 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.14. Horário e período de funcionamento das unidades alimentares em 2014

Unidade

Alimentar

Período / Horário de Atendimento Observações

P. Almoço Almoço Jantar Cafetaria

Sala A 8h-11h 12h-15h 19-21h30 8h-11h00

12h-16h45

Assegura toda a oferta de 2ª a 6ª feira e ao fim de semana

assegura apenas almoço e jantar (refeição social).

Sala B n.a. 12h15 n.a. n.a. Em maio passou a disponibilizar ofertas sazonais de 2ª a 6ª feira.

Sandwich Bar n.a 11h - 24h 2ª a 6ª feira.

Monumentais n.a. 12h - 21h30 2ª a 6ª feira.

S. Jerónimo n.a. 12h-15h n.a. 12h-15h 2ª a 6ª feira.

Colégio de Jesus n.a. 12h15 n.a. n.a. Iniciativa atividade a 03/03. 2ª a 6ª feira.

Bar da FLUC 8h-18h n.a. 8h-18h Iniciou a atividade a 01/09. 2ª a 6ª feira.

Químicas 8h-11h 12h-15h n.a. 12h-18h Iniciou o serviço de Lanches a 22/01.

2ª a 6ª feira.

Sereia 9h-11h 12h-15h n.a. 9h-11h 12h-16h45

Iniciou o serviço de Pequeno

Almoço e Lanche em novembro. 2ª a 6ª feira

Estádio Universitário n.a. 12h-15h 19h-21h30 8h-21h30

8h-16h30* 2ª a 6ª feira.

*aos sábados (cafetaria)

Vermelhas n.a. 12h-15h n.a. 12h-16h30 2ª a 6ª feira.

R. Luzio Vaz 12h-15h 8h-19h 2ª a 6ª feira.

Bar do DEI n.a. 12h-15h 8h-18h 2ª a 6ª feira.

CAP II 8h-11h 12h-15h 19h-21h30 12h-21h30 2ª a 6ª feira.

Casa da Pedra n.a. 12h-15h n.a. 12h-15h 2ª a 6ª feira.

APOIO ALIMENTAR A ATIVIDADES CULTURAIS E DESPORTIVAS

Além destas campanhas, da iniciativa própria dos SASUC e diretamente relacionadas com a atividade nesta

área, a Divisão de Alimentação participou ainda em ações associadas a eventos realizados pela comunidade

académica, ou a ela ligados de alguma forma, destacando-se o apoio alimentar associado a festividades

académicas como a Queima das Fitas ou a Latada – Quadro 4.15.

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58 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.15. Ações de apoio alimentar à realização de eventos promovidos pela comunidade académica em 2014

Ações de apoio à

realização de eventos Data / Período Parceiro(s) / Observações Imagem ilustrativa

Dia do Coração 18.05.2014

Participação nas comemorações do

dia do coração (envio de ficha técnica

de uma salada “SASUquiana” para

“Festival de Saladas”), em parceria

com a Fundação Portuguesa de

Cardiologia

Operação Queima das

Fitas 2014

08.05.2014

a

16.05.2014

Funcionamento ininterrupto do REU

para apoio alimentar nas festividades

da Queima das Fitas. Nesta ação, na

valência de serviços de catering, os

SAS asseguraram ainda o serviço de

Jantar do Baile de Gala e o catering

das Noites do Parque.

Noites do Parque –

Queima das Fitas 2014

08.05.2014

a

16.05.2014

Fornecimento de baguetes no

recinto onde decorreram os festejos

noturnos da Queima das Fitas 2014

Convívio NEM / AAC 09.05.2014 Apoio alimentar à realização do mega convívio NEM / AAC

Cortejo Queima das

Fitas 2014 10.05.2014

Abertura do Sandwich Bar para

apoio ao cortejo da Queima das

Fitas 2014 e fornecimento de lunch-

box ao staff de acompanhamento

Universidade de Verão

20.07.2014

a

25.07.2014

Apoio alimentar à atividade

Universidade de Verão pela

disponibilização de pequenos

almoços (1000), almoços (1500),

lanches (2700) e jantares (900+320)

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59 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Ações de apoio à

realização de eventos Data / Período Parceiro(s) / Observações Imagem ilustrativa

Operação Latada 2014

15.10.2014

a

19.10.2014

Funcionamento ininterrupto do REU

para apoio alimentar nas festividades

da Latada 2014

Dia Mundial da

Alimentação 16.10.2014

Organização, em parceria com o

Agrupamento dos Centros de Saúde

do Baixo Mondego (Núcleo de

Nutrição), com a ESEnfC e com o Mercado Abastecedor de Coimbra,

de Workshops visando a promoção

de alimentação saudável e a

sensibilização para a importância do

papel da agricultura no combate à

fome e à pobreza, dirigidos a

crianças do 1.º ciclo do ensino

básico. O evento teve lugar na Sala

B e contou com a dinamização de

um workshop pelo Chef Luís Lavrador

Além destes eventos, destaca-se ainda a colaboração dos SAS, através do apoio da Divisão de

Alimentação, com outras estruturas da comunidade UC, designadamente:

- Participação na preparação da candidatura da AAC à realização dos campeonatos Europeus

Universitários de 2018;

- Fornecimento de alimentação à organização e staff de apoio das festividades da queima das fitas e

da latada integradas no evento “Noite do Parque”.

- Fornecimento de alimentação aos participantes em encontros culturais e desportivos organizados

pelas estruturas da comunidade universitárias (encontros de tunas, encontro internacional de judo,

etc.);

- Fornecimento de jantares de curso integrados em comemorações e eventos culturais promovidos

diretamente pelos estudantes ou pelas suas organizações associativas.

N.º DE REFEIÇÕES SERVIDAS NAS UNIDADES ALIMENTARES

Durante o ano de 2014, registou-se um total de 859 395 refeições servidas alimentares, menos

16 758 (-1,9%) do que no ano anterior. Esta redução do número de refeições servidas face ao período

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60 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

homólogo foi inferior à registada em 2013, em que se verificou uma redução de 8,3% (menos 78 873

refeições servidas em 2013 face a 2012).

Quando considerados os valores do n.º de refeições servidas nas diferentes unidades alimentares

entre 2012 e 2014, constatavam-se já alguns resultados dos esforços que têm sido empregues para travar a

tendência de diminuição crescente do n.º de refeições servidos – Figura 4.7.

Figura 4.7. Variação do n.º de refeições servidas por unidade alimentar, em 2012, 2013 e 2014

Visando perceber o impacto do n.º de dias de funcionamento de cada unidade alimentar nos valores

totais registados anualmente no n.º de refeições servidas, apresenta-se, na tabela abaixo, o n.º médio diário

de refeições servidas por unidade alimentar entre 2012 e 2014 – Quadro 4.16.

47 5

61

58 7

02

55 1

87

156 1

38

190

82 3

38

0 0

87 1

01

37 9

73

69 5

93

0

149 9

20

65 4

62

23 1

98

102 2

60

19 4

03

144 7

11

7 0

40 57 2

50

44 4

99

1 0

06

97 2

29

0 0

91 0

77

38 5

82

56 7

46

0

151 3

85

73 5

68

11 0

64

101 9

96

0

163 1

88

8 6

36

52 0

24

0 2 2

87

92 6

14

8 6

06

6 5

03

92 2

12

35 5

20

51 1

91

1 3

90

150 5

39

81 1

22

7 1

27

106 4

22

14

0

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

120 000

140 000

160 000

180 000

2012 2013 2014

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61 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.16. N.º médio diário de refeições servidas por unidade alimentar, de 2012 a 2014

Num contexto fortemente marcado pela tendência de diminuição da procura de serviços de

alimentação pelos membros da comunidade universitária, constata-se que as cantinas Sala A e Restaurante

Luzio Vaz são as que apresentam uma evolução mais positiva em 2014, quer do n.º total de refeições

servidas, quer no n.º médio de refeições diárias servidas. No caso da Sala A, a explicação desta evolução

prende-se com a absorção dos/as utentes das cantinas Amarelas que foram encerradas no final de março

de 2013. Nesse sentido, em 2014 salienta-se que o valor médio diário de refeições servidas considerando

a Sala A e o Sandwich Bar (530) é ligeiramente superior ao valor médio diário de refeições servidas em

2012 pelas cantinas Amarelas e Sandwich Bar (526).

Na Sala B e Casa da Pedra, a redução do valor registado nestes indicadores deve-se à comparação

de tipologias de oferta distintas, que foram disponibilizadas nos períodos considerados – Social vs. Snack,

tendo a oferta snack tendencialmente menor procura, embora maior volume de receita por refeição.

Salienta-se ainda que a alteração da oferta e do funcionamento da Sala B em 2014, com a disponibilização

de ofertas snack sazonais (Buffet de Saladas e Encontros de Cozinhas do Mundo), traduziu-se num aumento

de 22,7% no n.º total de refeições servidas face ao período homólogo.

Após o acréscimo de n.º de refeições servidas em 2013, as Monumentais assistiram, em 2014, a

um decréscimo acentuado, quer no n.º total de refeições servidas, quer no n.º médio diário. Esta tendência

começou a sentir-se desde abril de 2014.

A ligeira diminuição (7,7%) no número de refeições servidas na cantina S. Jerónimo em 2014

justifica-se, em parte, por nunca ter assegurado o serviço de jantares em 2014, tendo assegurado esse

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62 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

serviço de julho de 2013, bem como por influência do decréscimo da procura de refeições sociais. Esta

diminuição pode ainda atribuir-se aos efeitos de concorrência interna gerada pela abertura do Restaurante

Universitário Colégio de Jesus, com localização próxima. Os meses em que se verificou maior decréscimo

da procura (n.º de refeições/dia) foram maio, junho, outubro e novembro de 2014.

Constatou-se ainda que as novas unidades alimentares dos SAS, que iniciaram atividade em 2014,

tiveram boa aceitação pela comunidade universitária. Os valores pouco significativos de n.º de refeições

servidas face aos totais de 2014 justificam-se, não só pela tipologia de oferta disponibilizada nestas unidades

alimentares (buffet, snack e refeições rápidas), como pelo menor número de dias de funcionamento em

2014.

O aumento do número de refeições servidas na cantina Químicas face ao valor registado em 2013

deve-se, exclusivamente, ao funcionamento desta unidade alimentar durante o mês de agosto de 2014.

Quando analisado o indicador n.º de refeições /dia verifica-se que houve um decréscimo de 4% (menos 17

refeições/dia) face a 2012 e 2013. Não considerando as refeições sociais servidas no mês de agosto, verifica-

se que esta redução se deve, essencialmente, à diminuição da procura de refeições sociais.

Na cantina Vermelhas o menor n.º de refeições servidas em 2014 justifica-se pela redução do n.º

de dias de funcionamento verificado em 2014 (menos 17 dias de funcionamento face ao período homólogo).

Esta diminuição coincidiu com os encerramentos verificados na Páscoa, Queima das Fitas (maio) e Latada

(outubro). Nas festividades académicas, o encerramento desta unidade alimentar justifica-se pela existência

de férias letivas na FEUC durante a Queima e parte da Latada e pela necessidade identificada de disponibilizar

recursos para assegurar as ofertas extraordinárias que a Divisão de Alimentação assegurou nestes períodos.

O n.º médio diário de refeições servidas nesta cantina tem-se mantido estável nos três anos observados.

Na cantina Sereia a quebra verificada no n.º total de refeições servidas e n.º médio diário de

refeições, aferidos em 2014 face a 2013 e 2012 justifica-se, essencialmente, pelo facto de ter sido eliminado

o serviço de jantares em março de 2013.

No CAP II o ligeiro decréscimo (0,6%) de refeições servidas em 2014 está associado à quebra da

procura de refeição social.

No REU o aumento de refeições servidas deve-se ao alargamento do período de funcionamento

(sábados como cafetaria) e às ofertas extraordinárias disponibilizadas nos períodos da Queima das Fitas e

Latada que contribuíram para refrear a tendência para a quebra da procura de refeição social.

Considerando a variação do número de refeições servidas nos períodos de refeição almoço

e jantar, em 2012, 2013 e 2014, constata-se que a ligeira diminuição do n.º de refeições servidas em 2014

ocorreu de forma equivalente em ambos os períodos – redução de 2% ao almoço e redução de 1% ao jantar

– Figura 4.8.

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63 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.8. Variação do n.º de refeições servidas ao almoço e jantar, em 2012, 2013 e 2014

Considerando a manutenção do n.º de unidades alimentares a assegurar serviços de jantar em 2013

e 2014 (Sala A; Monumentais; Estádio Universitário e CAP II) e o facto de no primeiro semestre de 2013

ainda terem funcionado mais duas unidades ao jantar (Casa da Pedra até maio e Sereia até abril), verifica-se

que o ajustamento do funcionamento dos serviços de alimentação ao jantar ocorrido em 2013 não teve

impacto negativo na procura de refeições neste período, assegurando-se a otimização e rentabilização das

unidades alimentares em funcionamento no período de jantar. Tanto em 2013 como em 2014 regista-se o

funcionamento pontual neste período da cantina S. Jerónimo (julho de 2013) e da cantina Químicas (agosto

de 2014).

Por sua vez, no número de refeições servidas ao fim de semana verificou-se, pelo segundo

ano consecutivo, um acréscimo de vendas, tendo-se registado um total de 42 275 refeições em 2014, mais

7 636 (22%) do que em 2013. Este acréscimo justifica-se, em grande medida, pelo funcionamento aos

sábados, durante todo o ano, da cafetaria do Estádio Universitário com oferta de refeições snack (oferta

iniciada em outubro de 2013). Em 2014, manteve-se a oferta de refeições sociais aos fins de semana na Sala

A durante todo o ano, exceto em agosto.

Na variação global do n.º de refeições servidas por tipologia (social carne/peixe; socia vegetariana;

snack, refeições rápidas, take away e restaurante universitário), a única quebra identificada registou-se na

refeição social carne/peixe (superior à quebra identificada em 2012, que foi de 5%). Salienta-se à recuperação

da venda de refeições socias vegetarianas em 27,5% (em 2013 tinha-se observado uma quebra de cerca de

46%), que se pode justificar com o alargamento desta oferta aos três polos da UC (além da Sala A, foi

alargada no final de 2013 à cantina Luzio Vaz e ao CAP II) – Quadro 4.17.

776 6

76

178 3

50

726 3

19

-6%

149 8

34

-16%

711 7

91

-2%

147 6

04

-1%

0

100 000

200 000

300 000

400 000

500 000

600 000

700 000

800 000

900 000

Almoço Jantar

2012 2013 2014

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64 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.17. Variação do n.º de refeições servidas, por tipologia, em 2013 e 2014

Tipologia de Refeição Acumulado Anual

2014 2013 Var Abs/%

Social carne/peixe 583 879 635 265 -51 368 -8,1%

Social Vegetariana 22 345 17 523 4 822 27,5%

Snack 221 219 220 193 1 026 0,5%

Restaurante universitário 18 772 3 140 15 632 497,8%

Take away (1) 873 32 841 2 628%

Refeições rápidas 12 307 0 12 307

Total 859 395 876 153 -16 758 -1,9% (1) Apenas são contabilizadas nesta tipologia as refeições da oferta take away da pizzaria Monumentais e do Sandwich bar

Genericamente constata-se o contributo positivo da estratégia de diversificação da oferta alimentar

dos SAS no objetivo de inverter a tendência da diminuição da procura de refeições, que se tem registado

desde 2003. O reforço da oferta de restaurante universitário (desde novembro de 2014 exclusivamente na

modalidade de buffet disponibilizado nos restaurantes universitários Casa da Pedra, Colégio de Jesus e Polo

III), da oferta take away pizzas (disponibilizada em dezembro de 2013) e a criação, em junho de 2014, da

oferta de refeições rápidas (menu sopa + baguete) contribuíram, em grande medida para contrariar a

tendência generalizada para a quebra da procura da oferta alimentar disponibilizada pelos SAS.

HÁBITOS DE UTILIZAÇÃO E SATISFAÇÃO COM A OFERTA ALIMENTAR DOS SASUC

À semelhança de anos anteriores, de 17 a 27 de novembro de 2014 foi aplicado um inquérito

dirigido à comunidade universitária para aferir os hábitos de utilização e a satisfação com a oferta alimentar

dos SASUC.

Responderam a este inquérito 1597 membros da comunidade universitária, com idades

compreendidas entres os 17 e os 67 anos (média=27), o que se traduziu numa taxa de resposta de 6%. A

maioria dos/as respondentes era do sexo feminino 858%), estudantes (76%) e as UO da UC mais

representadas no que respeita ao perfil dos/as inquiridos/as foram a FCTUC (36%), a FLUC (12%) e a FMUC

(11%). No que respeita à nacionalidade dos/as respondentes, 91% indicaram ser portugueses/as, sendo

também expressiva a representatividade de brasileiros/as (6%).

No que respeita aos hábitos de utilização das cantinas dos SASUC, a maioria dos/as respondentes

(55%) referiu utilizar as cantinas ao almoço quase todos os dias ou todos os dias e apenas 15% indicaram

nunca ou raramente utilizar as cantinas ao almoço. Destes, a maioria indicou como principal motivo para

não frequentar as cantinas ao almoço o facto de almoçar ou trazer comida de casa (53%) e tempo de espera

para ser atendido (17%).

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65 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quanto à utilização das cantinas ao jantar ou ao fim de semana, a maioria dos inquiridos indicou

nunca ou raramente utilizar as cantinas nesses períodos (76% e 89%, respetivamente). Como principais

motivos para não o fazer, indicaram, principalmente, o facto de jantarem em casa ou não ficarem em

Coimbra durante o fim de semana. Embora com menor representatividade considerando o total dos

motivos indicados para não frequentar as cantinas ao fim de semana, houve ainda referência (8%) ao facto

de não saberem que as cantinas estavam abertas nesse período. Esta constatação originou de imediato a

implementação de medidas de reforço da divulgação da oferta alimentar disponibilizada pelos SAS ao fim de

semana.

À semelhança dos resultados obtidos em 2013, em 2014 a maioria dos respondentes (77%) afirmou

optar habitualmente pela refeição social, tendo a representatividade desta opção sido ligeiramente menor

quando comparada com os resultados obtidos em 2013 (81%), o que, considerando o ligeiro aumento da

representatividade das outras opções (snack, sopa e baguete, entre outras) poderá ser um reflexo do

impacto da estratégia de diversificação da oferta alimentar reforçada pelos SAS em 2014.

Destaca-se ainda que 6% dos respondentes costumam tomar pequeno almoço nas cantinas e 21%

tem por hábito recorrer às cantinas para lanchar.

No que respeita à avaliação da oferta alimentar dos SAS (através da escala de 1 a 5, em que 1

corresponde a mau e 5 a muito bom) e comparando com os resultados obtidos no processo de auscultação

de 2013, verifica-se uma melhoria da avaliação média dos itens refeições, atendimento e relação

qualidade/preço, mantendo-se estável a avaliação das instalações – Figura 4.9.

Figura 4.9. Avaliação da oferta alimentar dos SAS em 2013 e 2014

As unidades alimentares com melhor avaliação das refeições em 2014 foram o Estádio

Universitário, Sala B (buffet de saladas e cozinhas do mundo) e o Colégio de Jesus. No que se refere ao

atendimento, destacam-se com valores mais positivos as unidades alimentares Estádio Universitário, Colégio

de Jesus e Bar do DEI. As instalações melhor avaliadas foram as das unidades alimentares Estádio

Universitário e Casa da Pedra. Por fim, na relação qualidade/preço, destacam-se as avaliações obtidas nas

unidades alimentares Estádio Universitário e Colégio de Jesus.

3,3

5

3,8

1

3,5

3

3,6

1

3,1

3 3,6

8

3,5

3

3,3

7

1

2

3

4

5

Refeições Atendimento Instalações Relação

Qualidade/Preço

2014 2013

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66 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A taxa de satisfação com a oferta alimentar dos SASUC situou-se nos 65%, valor superior aos

obtidos nos processos de auscultação realizados em 2012 e 2013 (62% e 61%, respetivamente) – Figura

4.10.

Figura 4.10. Taxa de satisfação com a oferta alimentar dos SAS em 2012, 2013 e 2014

Os resultados desta avaliação foram alvo de profunda análise e reflexão interna, que envolveu

todos/as os/as trabalhadores dos SAS com funções nesta valência da ação social na UC para clarificação de

resultados menos positivos e discussão de possíveis soluções, visando ajusta a oferta às necessidades e

expectativas da comunidade UC. Os aspetos com os quais os respondentes estão menos satisfeitos são:

qualidade e variedade das refeições; informação disponibilizada ao/à utilizador/a; instalações/equipamentos

e tempo de atendimento.

Decorrentes desta avaliação e das centenas de comentários e sugestões recolhidas, foram também

identificadas algumas Oportunidades de Melhoria dos serviços e da oferta alimentar disponibilizada, que

foram registadas para acompanhamento no Sistema Integrado de Melhorias da UC. Estas também foram

consideradas no processo de planeamento das atividades dos SAS para 2015, destacando-se:

Revisão das ementas e fichas técnicas das refeições da oferta social, visando assegurar maior

variedade de géneros utilizados e maior equilíbrio nutricional e calórico;

Alargamento da oferta vegetariana a todas as unidades alimentares, assegurando maior variedade

de refeições disponíveis nesta oferta;

Diversificação da oferta snack;

Diversificação da oferta de sobremesas;

Substituição do mobiliário degradado;

Melhoria da divulgação/ informação ao/à utilizador/a sobre a oferta alimentar.

CUSTOS E PROVEITOS DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

As variações identificadas na procura dos serviços de alimentação pelos membros da comunidade

universitária e os necessários ajustes da oferta à procura implementados nestes serviços dos SAS tiveram

um impacto considerável nos custos e proveitos da Divisão de Alimentação (compreendendo unidades

3,49 3,45 3,59

62% 61%

65%

59%

60%

61%

62%

63%

64%

65%

66%

1

2

3

4

5

2012 2013 2014

Valor Médio Tx. Satisfação

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67 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

alimentares, serviços de catering e serviços de suporte direto aos processos dos serviços de alimentação

integrados nesta Divisão) – Quadro 4.18.

Quadro 4.18. Variação de custos e proveitos da Divisão de Alimentação em 2013 e 2014 (c/ catering)

2014 2013 Variação Abs. /%

Proveitos globais (€)

Custos globais (€)

3 201 712,71

3 990 674,13

3 091 472,53

4 204 445,85

110 240,18

-213 771,72

3,57

-5,08

Tx. Cobertura (%) 80,2 73,5 6.7 p.p.

Não considerando os custos e proveitos dos Serviços de Catering, a variação da taxa de cobertura

do setor foi igualmente positiva (5.5 pontos percentuais) – Quadro 4.19.

Quadro 4.19. Variação de custos e proveitos da Divisão de Alimentação em 2013 e 2014 (s/ catering)

2014 2013 Variação Abs. /%

Proveitos globais (€)

Custos globais (€)

2 995 859,48

3 833 262,18

2 976 443,01

4 409 982,53

19 416,47

-261 720,35

0,65

-6,39

Tx. Cobertura (%) 78,2 72,7 5.5 p.p.

Pese embora a ligeira diminuição verificada no número de refeições servidas, o aumento da

oferta/procura de refeições de tipologia snack e de restaurante universitário, bem como o aumento dos

proveitos associados a serviços de catering, contribuíram para um aumento global dos proveitos deste

setor, na ordem dos 3,5%.

Os custos de funcionamento das unidades alimentares sofreram um acréscimo de 8%, que se

justifica, não só pela abertura de novas unidades alimentares (Restaurante Universitário Colégio de Jesus e

Bar da FLUC), como pelos custos associados a manutenção/reparação e aquisição de equipamentos,

investimentos necessários para garantir a qualidade dos serviços de alimentação disponibilizados à

comunidade universitária.

A reorganização das equipas das unidades alimentares e a centralização de processos produtivos,

com a criação da sala de corte, desmanche e embalamento de carnes na Divisão de Compras e Logística,

tiveram igualmente impacto na diminuição dos custos com recursos humanos da Divisão de Alimentação,

cuja variação anual em período homólogo representou uma diminuição de custos, em 2014, de cerca de

9%.

Constata-se, assim, que, globalmente e face ao desempenho do ano anterior, a redução de custos

e o aumento dos proveitos da Divisão de Alimentação contribuíram para um aumento da taxa de cobertura

do setor na ordem dos 6.7 pontos percentuais, tendo-se, em 2014, atingido uma taxa de cobertura dos

serviços de alimentação de cerca de 80%.

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68 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Numa análise de custos e proveitos por unidade alimentar em 2014, verifica-se, tal como se

verificou nos custos e proveitos globais apresentados anteriormente, um aumento, tanto de custos como

de proveitos, em relação ao ano de 2013 – Quadro 4.20.

Quadro 4.20. Variação de proveitos, custos e taxa de cobertura, por unidade alimentar, em 2013 e 2014

Unidades

Alimentares

Proveitos (€) Custos (€) Taxa de Cobertura (%)

2014 2013 Var. 2014 2013 Var. 2014 2013 Var.

Amarela Social 567,93 79 795,85 -79 227,92 7 204,55 121 665,57 -114 461,02 7,88 65,59 -57,71

Vegetariana 0,00 18 283,39 -18 283,39 0,00 23 199,65 -23 199,65 n.d. 78,81 -78,81

Sandwich Bar 195 752,50 233 776,54 -38 024,04 259 655,56 201 878,55 57 777,01 75,39 115,80 -42,41

Químicas 254 580,57 217 553,52 37 027,05 256 085,83 261 700,97 -5 615,14 99,41 83,13 16,28

Vermelhas 99 522,34 111 451,62 -11 929,28 180 976,22 189 063,04 -8 086,82 54,99 58,95 -3,96

Sala A 409 158,44 379 998,15 29 160,29 512 417,27 533 465,00 -21 047,73 79,85 71,23 8,62

Sala B 23 541,88 0,00 23 541,88 35 266,25 6 695,02 28 571,23 66,75 0,00 66,75

Monumentais 165 240,89 177 284,74 -12 043,85 250 931,41 233 538,85 17 392,56 65,85 75,91 -10,06

S. Jerónimo 280 336,74 295 007,88 -14 671,14 299 404,48 303 780,05 -4 375,57 93,63 97,11 -3,48

Grill D. Dinis (1) 904,39 30,00 874,39 7 712,88 6 674,44 1 038,44 11,73 0,45 11,28

REU 253 242,09 209 616,89 43 625,20 269 528,76 234 987,00 34 541,76 93,96 89,20 4,76

CAP II 458 509,50 454 382,59 4 126,91 542 107,41 557 077,74 -14 970,33 84,58 81,57 3,01

Bar do DEI 105 860,23 100 342,77 5 517,46 102 421,31 110 218,42 -7 797,11 103,36 91,04 12,32

Casa da Pedra 45 696,36 49 939,11 -4 242,75 30 917,73 84 663,51 -53 745,78 147,80 58,99 88,81

Sereia 147 192,52 161 547,82 -14 355,30 222 495,24 240 374,64 -17 879,40 66,16 67,21 -1,05

Luzio Vaz 391 489,02 375 685,42 15 803,60 399 677,15 422 076,44 -22 399,29 97,95 89,01 8,94

Colégio Jesus 49 728,18 0,00 49 728,18 7 865,41 0,00 7 865,41 632,24 n.d. n.d.

Bar da FLUC 58 439,95 0,00 58 439,95 33 933,00 0,00 33 933,00 172,22 n.d. n.d.

Total 2 938 859,14 2 864 696,29 74 162,85 3 410 887,58 3.531.058,89 -120 171,31 86,16 81,13 5,03

(1) O Grill D. Dinis passou para a estrutura da Divisão de Oferta Integrada de Serviços em 2014, deixando de ser contabilizado na Divisão de Alimentação.

Como outros custos e proveitos do setor, compreendem-se serviços de gestão e administrativos

da Divisão de Alimentação, serviços específicos de suporte ao processo da alimentação (higiene e segurança

alimentar e padaria), processos de apoio a atividades culturais e desportivas, os serviços de catering e outras

ofertas alimentares – Quadro 4.21.

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69 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.21. Variação de proveitos, custos e taxa de cobertura, por outros serviços da Divisão de

Alimentação, em 2013 e 2014

Outros

Serviços DA

Proveitos (€) Custos (€) Taxa de Cobertura

(%)

2014 2013 Var. 2014 2013 Var. 2014 2013 Var

p.p.

DA/NA 48 943,56 15 105,18 33 838,38 139 283,40 169 143,84 -29 860,44 35,14 8,93 26,21

GNCA + IH (1) 0,00 0,00 0,00 97 084,57 138 139,77 -41 055,20 0,00 0,00 0.00

Repúblicas e Org.

Académicos (2) 75 188,11 96 565,93 -21 377,82 68 160,73 84 059,11 -15 898,38 110,31 114,88 -4,57

Padaria 73,46 75,61 -2,15 173 882,35 172 580,92 1 301,43 0,04 0,04 0,00

Pastelaria (3) 176,21 0,00 176,21 10 074,13 0,00 10 074,13 1,75 n.d. n.d.

Catering 205 853,23 115 029,52 90 823,71 157 411,95 109 463,32 47 948,63 130,77 105,08 25,92

Tricicleta Gelados 7 807,11 0,00 7 807,11 2 050,15 0,00 2 050,15 380,81 n.d. n.d.

Total DA 3 201 712,71 3 091 472,53 110 240,18 3 990 674,13 4 204 455,85 -213 771,72 80,23 73,53 6,70

(1) Em 2014 apenas foram contabilizados custos do GNCA. Os custos com a atividade de Inspeção Higiossanitária foram considerados no Centro de Custos do Gabinete de Apoio à Gestão.

(2) Em 2014, o apoio às Repúblicas e a Organismos Académicos não foi considerado na Divisão de Alimentação por se tratarem de

processos geridos no âmbito das competências da Administradora.

(3) Centro de custos apenas desagregado em 2014. Em 2013 estava integrado na Padaria.

Atentando à diminuição das taxas de cobertura aferidas para as unidades alimentares, destaca-se a

diminuição do rácio proveitos/custos nas unidades: Sandwich Bar; Monumentais; Vermelhas; S. Jerónimo e

Sereia.

Os resultados identificados para a Amarela Social e Vegetariana justificam-se considerando os

períodos de funcionamento em 2014 e 2013: não funcionaram em 2014, tendo apenas 3 meses de atividade

em 2013.

No que respeita ao Sandwich Bar, o decréscimo de proveitos face ao período homólogo pode

dever-se à redução do horário de funcionamento em 2014, ao encerramento da Cantina Amarela e,

eventualmente, à pouca atratividade das condições de atendimento, devido à degradação acentuada das

instalações desta unidade, a carecer rapidamente de renovação.

Por sua vez, nas Monumentais a quebra dos proveitos está diretamente relacionada com a

diminuição do n.º de refeições servidas, tendo-se ainda registado um aumento de encargos com pessoal

(RH) e com eletricidade. Esta situação será revista em 2015.

Nas cantinas Vermelhas, S. Jerónimo e Sereia identificou-se uma diminuição dos proveitos,

diretamente relacionada com a diminuição do n.º de refeições servidas nessas unidades alimentares (cerca

de 8%, de 5% e de 10%, respetivamente). As reduções de custos verificadas não compensaram a diminuição

de proveitos, refletindo-se no decréscimo das taxas de cobertura.

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70 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2.2 ALOJAMENTO

A prestação de serviços de alojamento pelos SAS é gerida no âmbito das competências do Núcleo

de Alojamentos da Divisão de Acolhimento e Integração (DAI).

Em 2014, deu-se continuidade ao processo de reorganização da equipa, nomeadamente com

redução do número de trabalhadores afetos às Residências Universitárias (RU) e fortalecimento das

valências de atendimento e de acompanhamento de estudantes nacionais e internacionais. Acentuou-se a

polivalência do pessoal técnico, tendo em vista um acompanhamento personalizado de cada estudante,

independentemente dos apoios a que recorre.

Em 2014, foi possível atuar a diversos níveis, como iniciar a melhoria do sistema de gestão de

alojamento (SIGESBA), destacando-se o mecanismo de reservas automáticas para casos de realojamento e

agilização da contratualização e comunicação com os estudantes. Procedeu-se à definição do regime de

alojamento extraordinário procurando simplifica-lo, sistematizou-se procedimento de pagamentos

fracionados e elaboraram-se guias de acolhimento para cada RU. As colocações dos estudantes nacionais e

de mobilidade em residência universitária, passaram a ser conjuntas, eliminando alas exclusivas por razões

de nacionalidade.

Em articulação direta com a equipa de projeto “Sustentabilidade na Ação Social”, foi definido o

procedimento de gestão de ofertas de alojamento local no portal “UC Alojamentos/ UC Accommodation”,

prevendo-se a sua formalização e integração no sistema de gestão em 2015. O portal, que agrega informação

de ofertas de alojamento na cidade de Coimbra (onde se incluem as residências universitárias e alojamentos

locais privados), visa facilitar o acesso a essa informação pela comunidade universitária, principalmente por

estudantes e investigadores internacionais e ao abrigo de programas de mobilidade internacional na UC,

sendo a sua gestão assegurada pelos SAS. Em 2014, na sequência da regulamentação do estatuto de

estudante internacional e do concurso especial de acesso e ingresso do estudante internacional à UC,

destaca-se ainda a reformulação do portal “UC Alojamentos/ UC Accommodation”.

Destaca-se também a reorganização do sistema de acesso a serviços de tratamento de roupa

pessoal das residências universitárias, com a disponibilização, em outubro de 2014, na residência Teodoro,

de novos equipamentos para lavar e secar roupa, tendo-se introduzido um fator moderador na sua

utilização, com expressão pecuniária. A disponibilização destes novos equipamentos veio responder às

necessidades que têm vindo a ser identificadas no sentido da melhoria das condições que cumpre aos

SASUC assegurar aos/às utilizadores/as das residências universitárias da UC, visando ainda contribuir para

a racionalização dos consumos de energia e de água, na ótica da garantia de uma ação social responsável e

sustentável. Nesse sentido, o preçário que foi introduzido para a utilização destes equipamentos visou

corresponsabilizar os residentes por comportamentos individuais com elevado impacto nos consumos de

água e eletricidade e, consequentemente, nos custos financeiros e ambientais decorrentes de práticas

individuais pouco sustentáveis/responsáveis. Esta será uma estratégia a alargar em 2015 a outras residências

universitárias, à medida das possibilidades de investimento em novos equipamentos.

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71 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

No que respeita às atividades de divulgação dos serviços prestados junto da comunidade

universitária, destaca-se o reforço dos serviços disponibilizados aos estudantes do primeiro ano no posto

móvel no local das matrículas, agilizando candidaturas a bolsas de estudo e alojamento em residências

universitárias, potenciando um acolhimento mais abrangente, encurtando prazos e indo ao encontro das

expectativas dos estudantes – Figura 4.11.

Figura 4.11. “Operação matrículas” – ano letivo 2014/15 (setembro 2014)

Em 2014 realizou-se pela primeira vez o ‘Dia da porta aberta’, ou seja, no domingo anterior ao

início do ano letivo (14 de setembro) as residências universitárias abriram-se à comunidade, dando assim a

possibilidade aos estudantes e suas famílias de visitar ou instalar-se confortável e calmamente no seu quarto,

o que aconteceu com mais de 160. – Figura 4.12.

Figura 4.12. “Dia de Porta Aberta” – 14 de setembro de 2014

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72 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Na sequência da candidatura ao programa cultural da XVI Semana Cultural da Universidade de

Coimbra realizou-se, nos meses de março e abril de 2014, a iniciativa “Viver em Rede”, ou seja, decorou-

se um quarto de residência universitária na unidade alimentar Monumentais e convidaram-se os estudantes

e restante comunidade universitária ao debate no ‘quarto’ com realização de 3 tertúlias, ‘quarto crescente’,

‘quarto sem fronteiras’ e ‘quarto crescente’, que envolveu a participação de cerca de 50 pessoas, para além

de se terem registado mais de 150 visitas ao ‘quarto’ – Figura 4.13.

Figura 4.13. “Viver em Rede” - XVI Semana Cultural da Universidade de Coimbra

Potenciando sinergias da integração dos serviços numa instituição de ensino superior, salienta-se a

colaboração ativa com os processos de auscultação aos residentes, no âmbito de uma tese de doutoramento

da FPCEUC sobre ‘Qualidade de vida nas residências universitárias’, no âmbito da qual foram distribuídos

1094 questionários, para os quais se obtiveram 609 respostas, correspondendo a uma taxa de resposta de

56%.

Em 2014, com vista a reforçar a valência destes serviços no domínio da integração em contexto

académico e na cidade de Coimbra, realizou-se uma vez mais uma ceia de natal partilhada entre estudantes

alojados em residências universitárias, proporcionando a todos aqueles que permaneceram na residência

no dia 24 de dezembro de 2014, um ambiente familiar, acolhedor, de confraternização e partilha. Foi

organizada com o apoio dos estudantes da Linha SOS Estudante e teve lugar na residência Pedro Nunes –

Figura 4.14.

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73 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.14. Ceia de Natal na R.U. Pedro Nunes

Durante o ano de 2014, os SASUC patrocinaram 2 reuniões gerais de delegados (maio e outubro),

com a participação total de 55 alunos responsáveis por ala, piso ou residência, para análise ao Regulamento

Geral das Residências Universitárias, política de investimentos nas residências e iniciativas a promover,

como o Torneio Inter-residências e o Dia do Irmão mais novo, concretizadas em 2015.

CARATERIZAÇÃO DO PARQUE RESIDENCIAL

A prestação de serviços de alojamento pelos SAS, no ano letivo 2014/15, compreende 14

residências universitárias, dispersas geograficamente pela cidade de Coimbra, correspondendo a uma

capacidade de 1 325 lugares para alojamento - Quadro 4.22.

Quadro 4.22. Evolução da capacidade das Residências Universitárias de 2013/14 a 2014/15

Residências 2013/2014 2014/2015

Total M F Mob. Total M F Mob.

Residência Observatório Astronómico 13 0 0 13 13 0 0 13

Residência Alegria 44 44 0 0 44 44 0 0

Residência António José Almeida 205 104 99 2 206 104 100 2

Residência Combatentes 100 0 100 0 100 0 100 0

Residência João Jacinto 133 57 72 4 133 57 72 4

Residência Padre António Vieira 53 0 51 2 53 0 53 0

Residência Penedo da Saudade 18 0 18 0 18 0 18 0

Residência São Salvador 26 11 15 0 26 11 15 0

Residência Santos Rocha 50 10 40 0 50 10 40 0

Residência Pólo II - (1) 110 82 24 4 110 84 24 2

Residência Pólo II - (2) 166 68 72 26 166 68 72 26

Residência Pedro Nunes 38 0 0 38 38 0 0 38

Residência Teodoro 98 0 86 12 98 0 86 12

Residência Pólo III 268 80 152 30 270 106 160 4

Total 1322 462 729 131 1325 484 740 101

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74 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

De 2013/14 para o corrente ano letivo constata-se uma diferença de mais 3 lugares para

alojamento. A diferença justifica-se pela identificação de mais um quarto (2 lugares) na Residência Pólo III,

que se encontrava em más condições de utilização desde a entrega da obra em 2009, bem como de um

quarto individual (1 lugar), na Residência António José de Almeida, até aqui utilizado como rouparia.

Os lugares mistos referem-se a alojamento em tipologia de apartamento, incluindo apartamentos

recuperados e reativados durante o ano 2014, um T2 na Residência João jacinto e um T1 na Residência

António José de Almeida. Nestes lugares incluem-se também pisos especialmente direcionados para

estudantes de 2º ou 3º ciclo e para investigadores.

No Quadro 4.23. apresenta-se a estrutura das residências no ano letivo 2014/15, com base na

nova capacidade definida:

Quadro 4.23. Estrutura física das Residências Universitárias no ano letivo 2014/15

ESTRUTURA DAS RESIDÊNCIAS – Ano letivo 2014/2015

Residência Quartos Casas de Banho

Cozinhas

Salas

Comuns /

de Estudo X3 X2 X1 Total Individuais Coletivas

Alegria 12 20 32 0 6 2 3

Ant. J. Almeida 92+1(d) 20 113 1 (d) 56 10+1(d) 11

Combatentes 50 0 50 0 6 6 3

João Jacinto 63+2(d) 3 68 2 (d) (e) 29 8+1 (d) 8

Observatório 0 13 13 12+1 (d) 2 12+1 (d) 1

Pe. António Vieira 21+1(d) 9 31 1 (d) 9 1 2+1 (d)

Pedro Nunes 19 0 19 19 0 3 3

Penedo 6 6 12 0 6 1 1

Polo II - 1 54+1 (e) 0 55 2 (d) (e) 28 7+1 (e) 0

Polo II - 2 82+1 (e) 0 83 81+1 (e) 2 4+1 (e) 2

Polo III - 1 133+2(d) 0 135 2 (d) (e) 59 11+1 (d) 6

São Salvador 1 10 3 14 0 3 2 2

Santos Rocha 25 0 25 5 10 5 5

Teodoro 47+2 (d) 0 49 1 (d) 27 4+1 (d) 5+1 (d)

Total 1 624 74 699 128 243 83 54

(d) Apartamento Responsável (e) Apartamento vigilante e W.C. deficiente

GESTÃO DO ALOJAMENTO NAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DOS SAS

As residências universitárias destinam-se a estudantes da Universidade de Coimbra (Regime Geral),

que através de candidatura concorrem e as ocupam em grande escala. Para este alojamento são

considerados critérios socioeconómicos, aproveitamento escolar e bom comportamento em anos

transatos, bem como inexistência de dívidas perante os SAS. Também os estudantes que, ao abrigo de

programas de mobilidade e do estatuto de estudante internacional na UC, frequentam a UC, podem ser

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75 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

colocados em RU (Regime de Mobilidade). Podem ainda ser alojados em RU grupos de estudantes e outros

membros da comunidade académica da UC ou de outros estabelecimentos de ensino, mediante despacho

da Administradora dos SAS (Regime de Alojamento de Grupos).

Regime Geral

No concurso para alojamento do ano letivo 2013/14 (aberto durante todo o ano letivo) registaram-

se 1 292 candidaturas, que corresponderam a 1 152 alojados.

A 31 de dezembro de 2014 (ano letivo 2014/15), o concurso para alojamento registava 1 265

candidaturas, que corresponderam a 1 077 alojados. Considerando o período homólogo de 2013 (concurso

do ano letivo 2013/14 a 31 de dezembro de 2013), constata-se um ligeiro aumento de candidaturas a

alojamento no regime geral e decréscimo do n.º de alojados - Quadro 4.24.

Quadro 4.24. Resultados do concurso a alojamento em RU nos anos letivos 2014/15 e 2013/14

2014/15* 2013/14* Var abs Var. %

N.º de Candidaturas

N.º de Alojados

1265

1077

1254

1103

11

-26

0,88

-2,36

* Dados com referência a 31 de dezembro de 2014 (2014/15) e a 31 de dezembro de 2013 (2013/14)

A redução do número de alojados indicia um aumento da taxa de desistência ou não concretização

do alojamento, antes sequer da entrada em RU, facto que se atribui a alterações na sua colocação (mudança

de Universidade na 2.ª e 3.ª fase) e a algum desapontamento com as condições físicas de algumas residências.

Da análise da distribuição dos alojados de regime geral por grupos (categorizados com base na

tipologia de beneficiários de apoios sociais diretos), verifica-se, no ano letivo 2014/15, um decréscimo de

bolseiros alojados nas residências universitárias – Quadro 4.25.

Quadro 4.25. Distribuição dos alojados de regime geral por grupos, nos anos letivos 2014/15 e 2013/14

Alojados Regime Geral 2014/15* 2013/14* Var abs Var. %

Bolseiros DGES

Não Bolseiros

Bolseiros Outras Entidades

778

265

34

803

241

59

-25

24

-25

-3,11

9,96

-43,37

Total 1077 1103 -26 -2,36

* Dados com referência a 31 de dezembro de 2014 (2014/15) e a 31 de dezembro de 2013 (2013/14)

A diminuição do número de alojados em regime geral evidencia algumas dificuldades ao nível de

divulgação, nomeadamente junto dos alunos bolseiros deslocados, sendo bastante significativa a proporção

que ainda não recorre às residências universitárias para alojamentos. Em todo o caso, este decréscimo não

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76 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

influencia a taxa de ocupação das residências, que se mantém a crescer por dois anos consecutivos,

evidenciando maiores períodos de alojamento por parte dos estudantes.

Regimes de Mobilidade e de Alojamento de Grupos

Neste regime de alojamento identificaram-se 1575 alojados no ano letivo 2013/14 (mais 16,4% do

que em 2012/13 em que o n.º de alojados foi de 1353) e, até 31 de dezembro de 2014, registavam-se 469

alojados (ano letivo 2014/15), mais 32% do que o valor atingido em período homólogo do ano letivo

2013/14.

Tanto em 2013/14 como em 2014/15 verifica-se maior representatividade masculina (53%) face à

feminina (47%) desta população de alojados.

No ano letivo 2013/14 constatou-se que estes residentes ficaram alojados, em média, 31 dias (1 no

mínimo e 1202 no máximo). No período considerado do ano letivo 2014/15 (até 31 de dezembro), o tempo

médio de alojamento neste regime ronda os 91 dias (1 no mínimo e 1202 no máximo).

Considerando a distribuição destes alojados por nacionalidade, identificam-se, em 2014/15 (a

31/12/2014), 46 países de origem e em 2013/14, 62 países de origem, sendo a percentagem de registos

omissos (sem especificação de nacionalidade), superior em 2013/14. A elevada percentagem de registos

omissos justifica-se pela inclusão do alojamento de grupos neste regime de mobilidade.

Considerando o agrupamento dos países de origem por continentes, verifica-se, em ambos os anos

letivos considerados, maior representatividade de estudantes oriundos da América Latina; de África e da

Europa - Fig. 4.15

Figura 4.15. Distribuição dos alojados de regime mobilidade e grupos por nacionalidades, nos anos letivos

2014/15 (a 31/12/2014) e 2013/14

Considerando os estudantes alojados oriundos da América Latina, destaca-se a maior

representatividade de estudantes provenientes do Brasil. Por sua vez, dos estudantes oriundos de países

integrados no continente Africano, destaca-se grande representatividade de estudantes oriundos de Angola.

Da Europa salienta-se a representatividade de estudantes de mobilidade alojados de origem, além de

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77 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

portuguesa, espanhola e italiana. Dos estudantes alojados de origem asiática destaca-se a representatividade

de estudantes provenientes da China e de Macau. Com menor representatividade identificam-se estudantes

de origem norte-americana (EUA e Canadá) e da Oceania (Austrália).

O crescimento da ocupação e do número de alojados nas residências universitárias da UC neste

regime de alojamento foi fortemente influenciado, quer pela estratégia de internacionalização da UC, quer

pela regulamentação do estatuto do estudante internacional nas instituições de ensino superior portuguesas

(Decreto-Lei n.º 36/2014, de 10 de março) e consequente regulamentação e implementação do concurso

especial de acesso e ingresso do estudante internacional em ciclos de estudo de licenciatura e integrados

em mestrado na UC (Regulamento n.º 135/2014, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 67, de 4

de abril).

No âmbito do acolhimento e da prestação de serviços de alojamento a estudantes da UC com

estatuto de estudante internacional, em 2014/15 (dados a 31 de dezembro de 2014) o Núcleo de

Alojamentos dos SAS recebeu e tratou 91 pedidos de alojamento intermediados, na sua maioria, pela

Divisão de Relações Internacionais (DRI) da Administração da UC.

Dos 91 pedidos registados, verificou-se que 12 estudantes cancelaram a reserva ou não deram

entrada na respetiva residência e 31 saíram das residências (por desistência durante o período de alojamento

solicitado ou por término do período de alojamento solicitado), tendo-se assegurado alojamento a 79

estudantes internacionais, 48 dos quais se mantinham alojados a 31 de dezembro de 2014 (28 dos quais a

frequentar o ano zero), distribuídos pelas residências Polo III (18); Polo II-2 (16); António José de Almeida

(7) e Teodoro (7).

Este grupo de estudantes, particularmente os estudantes de ano zero, teve um especial

acompanhamento pela Divisão de Acolhimento e Integração dos SAS, designadamente na receção inicial nas

residências onde os estudantes ficaram colocados, com a disponibilização de informação adicional quanto à

localização e percurso para edifícios e cantinas da UC. Foi ainda realizada uma sessão de apresentação dos

SAS nas suas diversas valências, como serviços de saúde, de apoio psicopedagógico (consulta de psicologia

e oferta formativa), serviços de alimentação e outras orientações de ordem prática.

As 31 saídas corresponderam a processos intermediados pela DRI de estudantes brasileiros/as.

Registaram-se 8 saídas pós término do período de alojamento solicitado e 23 desistências do alojamento

durante o período solicitado. Na maioria das desistências não se conseguiu identificar justificação para a

saída antecipada. As justificações que se conseguiram identificar relacionam a saída antecipada com a

insatisfação face às condições físicas das residências, tabela de preços aplicável ao regime de mobilidade,

identificação de local alternativo para alojamento ou regresso ao país de origem.

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78 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

OCUPAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DOS SAS

Lugares disponíveis e Ocupação

Comparando valores de ocupação média anual face à média anual de lugares disponíveis para

alojamento nos anos civis 2013 e 2014, verifica-se um aumento de 7.5 pontos percentuais na taxa de

ocupação registada em 2014, que corresponde a cerca de 86% - Quadro 4.26.

Quadro 4.26. Média anual de lugares disponíveis, ocupados e taxa de ocupação por RU em 2013 e 2014

Lugares Disponíveis Ocupação Média Taxa de Ocupação (%)

2014 2013 Var. 2014 2013 Var. 2014 2013 Var.

Alegria 38,61 39,88 -1,27 35,61 34,35 1,26 92,22 86,12 6.10 p.p.

António José

de Almeida 185,66 187,25 -1,59 166,33 161,90 4,43 89,59 86,46 3.13 p.p.

Combatentes 87,47 91,47 -4,00 77,62 75,51 2,11 88,73 82,55 6.18 p.p.

João Jacinto 117,03 116,40 0,63 105,46 94,84 10,62 90,12 81,48 8.64 p.p.

Observatório 11,80 12,00 -0,20 10,29 9,27 1,02 87,23 77,26 9.97 p.p.

PAV 43,88 46,95 -3,07 41,07 38,51 2,56 93,59 82,03 11.56 p.p.

Pedro Nunes 27,93 29,83 -1,90 21,02 20,28 0,74 75,26 68,00 7.26 p.p.

Penedo 15,83 16,47 -0,64 14,29 14,29 0,00 90,26 86,74 3.52 p.p.

Pólo II-1 72,33 81,19 -8,86 60,37 54,65 5,72 83,47 67,31 16.16 p.p.

Pólo II-2 140,90 142,55 -1,65 114,52 102,02 12,50 81,28 71,57 9.71 p.p.

Pólo III 254,71 248,77 5,94 206,75 186,30 20,45 81,17 74,89 6.28 p.p.

S. Salvador 23,79 22,93 0,86 21,72 20,18 1,54 91,28 88,03 3.25 p.p.

Santos Rocha 43,92 45,04 -1,12 37,94 34,34 3,60 86,39 76,25 10.14 p.p.

Teodoro 80,99 84,49 -3,50 71,07 67,48 3,59 87,74 79,86 7.88 p.p.

Total 1144,85 1165,22 -20,37 984,04 913,93 70,11 85,95 78,43 7.52

Nota: Lugares disponíveis calculados com base em todo o ano civil incluindo período de verão, de acordo com as residências em funcionamento.

Constata-se um acréscimo de ocupação em todas as residências geridas pelos SAS, salientando-se

maiores variações percentuais na taxa de ocupação das residências Pólo II-1; Padre António Vieira e Santos

Rocha.

O aumento da ocupação média de todas as residências, poder-se-á explicar por uma conjugação

de fatores, nomeadamente a conjuntura económica do país, gerando uma procura por parte das famílias de

alojamento mais económico e nele se estabilizarem, mas também de todo um trabalho de captação de

estudantes desde o dia da matrícula, bem como abordagens regulares aos alunos bolseiros deslocados e,

mais recentemente, o impacto positivo na ocupação das residências universitárias, do acolhimento ao

Estudante Internacional atrás já referido.

O acentuado acréscimo da ocupação da residência do Polo II-1 e PAV, em parte justifica-se pela

redução dos lugares disponíveis devido a mau estado, entretanto já reativados, após obras profundas. A

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79 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

residência Santos Rocha também apresenta um crescimento acentuado resultante da alteração do género,

passando a incluir lugares masculinos, respondendo assim a uma necessidade evidente.

Considerando a distribuição da ocupação média total das residências universitárias por sexo,

verifica-se, em 2013 e 2014 maior representatividade da ocupação feminina em relação à masculina,

registando-se, em 2014, acréscimos na ocupação masculina e feminina e um ligeiro acréscimo na

representatividade feminina – Quadro 4.27.

Quadro 4.27. Distribuição da ocupação média total das RU por sexo, em 2013 e 2014

Ocupação Média Total

2014 2013 2014 vs. 2013

V. Médio % V. Médio % Var. Abs.

(V. médios)

Var.

(valores %)

Masculina

Feminina

387,04

597,01

39,33

60,67

360,08

553,84

39,4

60,6

26,96

43,17

-0.07 p.p.

0.07 p.p.

Total 984,04 100 913,93 100 36,46

No que respeita à distribuição da ocupação média total por grupos (categorizados com base nas

tipologias de grupos de alojados do regime geral e dos regimes de mobilidade e de alojamento de grupos –

compreendidos na categoria “Mobilidade”), identifica-se maior representatividade na ocupação, quer em

2013, quer em 2014, de Bolseiros DGES, seguindo-se Não bolseiros, Mobilidade e Outros (que compreende

maioritariamente bolseiros de outras entidades) – Quadro 4.28.

Quadro 4.28. Distribuição da ocupação média total das RU por grupos, em 2013 e 2014

Ocupação Média Total

2014 2013 2014 vs. 2013

V.

Médio %

V.

Médio %

Var. Abs.

(V. médios)

Var.

(valores %)

Bolseiros DGES

Não Bolseiros

Mobilidade

Outros

626,40

177,18

143,53

34,24

63,8

18,1

14,6

3,5

594,72

177,35

97,45

44,41

65,1

19,4

10,7

4,9

31,68

-0,17

46,08

-10,17

-1.3 p.p.

-1.3 p.p.

3.9 p.p.

-1.4 p.p.

Total 981,36 100 913,93 100 67,43

Face a 2013 identifica-se um acréscimo, em 2014, de ocupação no regime de mobilidade e por

bolseiros DGES.

Este acréscimo incide particularmente nos alunos bolseiros, tendo em conta a conjuntura

económica do país, das ações desencadeadas de esclarecimento deste público em ambos os anos letivos, já

referidas anteriormente, bem como da receção e acolhimento dos estudantes internacionais e outro público

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80 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

internacional, como Macaense, que mereceu especial acompanhamento, garantindo-se uma reposta célere

às solicitações e outros ajustamentos que assegurassem um nível de satisfação crescente.

CUSTOS E PROVEITOS DO ALOJAMENTO

Da análise dos custos e proveitos das residências universitárias (excluindo custos administrativos

e técnicos associados à gestão centralizada na Divisão de Acolhimento e Integração dos processos de

alojamento), constata-se, globalmente, um aumento de proveitos e da taxa de cobertura nos resultados de

2014 face a 2013. Verifica-se também um ligeiro aumento global de custos (na ordem dos 2%), consequência

dos investimentos realizados neste setor, por residência, visando a melhoria das condições de alojamento

disponibilizadas à comunidade universitária – Quadro 4.29.

Quadro 4.29. Proveitos, Custos e Taxa de Cobertura das RU, em 2013 e 2014

Proveitos (€) Custos (€) Taxa de Cobertura (%)

2014 2013 Var. 2014 2013 Var. 2014 2013 Var.

Alegria 40 082,18 35 216,16 4 866,02 46 102,89 45 476,19 626,70 86,94 77,44 12,5

António José

Almeida 197 301,16 179 158,13 18 143,03 131 979,32 110 748,15 21 231,17 149,49 161,77 -12,28

Combatentes 84 528,94 73 514,81 11 014,13 62 895,79 68 790,19 - 5 894,40 134,40 106,87 27,53

João Jacinto 106 951,65 93 680,38 13 271,27 92 812,44 106 725,98 - 13 913,54 115,23 87,78 27,45

Observatório 45 742,80 49 390,02 -3 647,22 40 588,15 47 640,61 - 7 052,46 112,70 103,67 9,03

PAV 43 599,19 40 708,53 2 890,66 29 066,04 44 364,97 - 15 298,93 150,00 91,76 58,24

Pedro Nunes 52 594,73 53 406,65 -811,92 34 664,61 32 039,81 2 624,80 151,72 166,69 -14,97

Penedo 18 472,98 15 634,62 2 838,36 23 836,82 16 649,22 7 187,60 77,50 93,91 -16,41

Polo II-1 70 371,05 64 269,32 6 101,73 51 567,57 43 284,93 8 282,64 136,46 148,48 -12,02

Polo II-2 153 020,50 122 352,91 30 667,59 111 601,98 105 373,56 6 228,42 137,11 116,11 21

Polo III 261 260,40 252 600,47 8 659,93 100 411,42 115 921,31 - 15 509,89 260,19 217,91 42,28

São Salvador 23 286,04 23 655,73 -369,69 20 196,32 20 666,34 - 470,02 115,30 114,47 0,83

Santos Rocha 40 820,82 33 959,68 6 861,14 75 809,11 49 392,24 26 416,87 53,85 68,76 -14,91

Teodoro 73 573,77 81 690,70 -8 116,93 58 047,87 52 920,93 5 126,94 126,75 154,36 -27,61

Total 1 211 606,21 1 119 238,11 92 368,10 879 580,33 859 994,43 19 585,90 137,75 130,14 7,61

A variação dos proveitos gerados pela atividade das residências universitárias, não reflete

integralmente o aumento da ocupação, havendo algumas residências em que os proveitos decresceram. Este

facto deve-se ao aumento do número de bolseiros a residir nalgumas das residências, bem como ao atraso

verificado na atribuição e pagamento de bolsas de estudos, resultante de problema informático ocorrido

em dezembro de 2014 na plataforma SICABE, que resultou num acentuado crescimento dos valores em

débito relativos a alojamento.

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81 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Na residência António José de Almeida, o aumento de proveitos, diretamente relacionado com o

aumento da ocupação média anual desta residência (mais de 4 lugares/ano ocupados), não foi suficiente para

compensar o aumento de custos decorrente de crescimento dos consumos e de intervenções realizadas

no edifício, destacando-se a reparação do elevador e a substituição do pavimento dos quartos. Apesar do

efeito negativo na taxa de cobertura desta residência, procurou-se o aumento da qualidade dos serviços

prestados.

Por sua vez, o aumento de custos na residência Pedro Nunes, deveu-se ao aumento dos consumos

resultante do acréscimo de ocupação e da substituição de alguns equipamentos.

Na residência Penedo, a diminuição da taxa de cobertura justifica-se pelo aumento de custos

resultante de intervenções realizadas no edifício para resolver problemas de infiltrações de água.

Na residência Polo II-1, a diminuição da taxa de cobertura deve-se ao aumento de custos resultante

não só do crescimento dos consumos, especialmente em eletricidade, como também devido a diversas

intervenções de melhoria, com destaque para reparações de quartos (reparações de paredes e substituição

de rodapés), substituição das bancas da cozinha, reforço de equipamentos de cozinha e colchões.

Suportado pelo orçamento da Universidade de Coimbra, procedeu-se à substituição da canalização

de toda residência do Polo II-1, reparação dos termoacumuladores e instalação de painéis solares,

intervenção esta que motivou um período alargado de encerramento nos meses de verão.

Na residência Santos Rocha constatou-se um aumento de custos de cerca de 53% (acima de

26 000€), diretamente relacionado com o aumento da renda deste imóvel.

O aumento de custos na residência Teodoro, com impacto na variação negativa da taxa de

cobertura desta RU, resultou do aumento dos consumos, nomeadamente água, mas também pelo reforço

e substituição de alguns bens e equipamentos, designadamente termoacumuladores para aquecimento de

águas.

Salienta-se ainda o aumento de custos na residência Polo II-2 que, pese embora mantenha a taxa

de cobertura em crescimento (em virtude do aumento da ocupação e, consequentemente, dos proveitos),

resulta do aumento de encargos com eletricidade e gás natural e de alguns investimentos realizados no

âmbito da manutenção e conservação de infraestruturas e substituição e reforço de equipamentos de

cozinha.

Considerando globalmente o setor dos alojamentos, incluindo custos administrativos e do Núcleo de

Integração e Aconselhamento, verifica-se um aumento da taxa de cobertura do setor, potenciada pelo

aumento dos proveitos associado ao aumento da ocupação das residências universitárias e diminuição global

dos custos do setor – Quadro 4.30.

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82 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.30. Proveitos, Custos e Taxa de Cobertura dos Alojamentos, em 2013 e 2014

Proveitos (€) Custos (€) Tx. de cobertura (%)

2014 2013 Var. 2014 2013 Var. 2014 2013 Var.

Total RU 1 211 606,21 1 119 238,11 92 368,10 879 580,33 859 994,43 19 585,90 137,75 130,14 7,61

Divisão/Núcleo 1 578,66 1 566,40 12,26 273 193,11 297 169,89 - 23 976,78 0,58 0,5 0,05

Lavandarias (1) 0,00 185,97 -185,97 24 091,44 15 692,18 8 399,26 0,00 1,2 -1,19

NIA 380,86 - 380,86 99 893,09 188 231,61 - 88 338,52 0,38 0 0,38

TOTAL

Alojamentos 1 213 565,73 1 120 990,48 92 575,25 1 252 666,53 1 361 088,11 - 108 421,58 96,88 82,36 14,52

(1) As lavandarias das residências não foram contabilizadas em 2014 neste setor, pelo facto de a sua gestão ter sido

integrada nas competências da Divisão de Oferta Integrada de Serviços.

Para a diminuição dos custos globais do setor contribuiu a diminuição, verificada no Núcleo de

Alojamentos e Núcleo de Integração e Aconselhamento, de encargos com recursos humanos.

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83 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2.3 APOIO MÉDICO

A prestação de serviços de saúde à comunidade UC, enquanto apoio social indireto da Ação Social

na UC foi, até abril de 2014, gerida no âmbito das competências dos Serviços Médicos da UC, unidade

orgânica dos SAS na dependência da Direção de Serviços de Apoio ao Estudante.

Com a alteração ao regulamento orgânico dos SAS em abril de 2014 (Despacho n.º 4707/2014,

publicada em Diário da República, 2.ª série, n.º 64, de 1 de abril), fruto da análise e reflexão alargada

efetuadas no âmbito do Projeto Sustentabilidade na Ação Social, foi criada uma nova unidade, na

dependência da Administradora dos SAS – os Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho

(SSGST).

Esta nova unidade agregou competências dos até então Serviços Médicos da UC, que assumiam a

gestão das valências no âmbito dos cuidados de saúde prestados aos estudantes e restante comunidade UC,

e do Gabinete de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho da UC, até aí integrado no Serviço de Gestão do

Edificado, Segurança, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho (GESSAST) da Administração da UC, que

assumia a gestão das atividades de saúde ocupacional dos trabalhadores da UC.

A reestruturação orgânica conduziu a um processo de gestão da mudança, que envolveu as equipas

afetas aos dois serviços agregados, e à revisão do Regulamento de Utilização dos Serviços Médicos da UC

(Regulamento n.º 403/2012, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 189, de 28 de setembro), não

só pela necessidade de adaptar o texto à nova nomenclatura e estrutura orgânica, mas também para prever

alguns aspetos de funcionamento da área da saúde ocupacional, passando a constar do regulamento a

consulta de Medicina do Trabalho, bem como a consulta de Medicina de Viagem. O Regulamento possibilita

o acesso do estudante internacional (na definição estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 36/2014, de 10 de

março) à consulta para obtenção de documento médico comprovativo da existência dos pré-requisitos à

sua matrícula na UC (Regulamento n.º 135/2014, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 67, de 4

de abril). Foi, assim, aprovado a 29 de outubro de 2014 pela Administradora dos SAS, o Regulamento de

Utilização dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho (Despacho n.º 13549/2014,

publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 2016, de 7 de novembro).

O Regulamento de acesso aos SSGST procedeu ainda:

À revisão da tabela de preços, de acordo com a atualização, entretanto ocorrida, das taxas

moderadoras praticadas no Serviço Nacional de Saúde, passando a contemplar as valências de

Nutrição e de Psicologia e a nova consulta disponibilizada ao candidato a estudante internacional,

tendo sido retirada a “pequena cirurgia”, valência que deixou de existir;

À clarificação do conceito de estudante bolseiro para efeitos de dispensa do pagamento;

À revogação da necessidade de execução de algumas tarefas administrativas previstas no anterior

regulamento que deixaram de fazer sentido face à informatização dos serviços.

No presente capítulo procede-se à análise da atividade dos SSGST em 2014 na valência de

prestação de cuidados de saúde à comunidade UC enquanto apoio indireto da Ação Social na UC. As

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84 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

atividades de gestão da Saúde e Segurança no Trabalho são analisadas em capítulo específico, integrado nas

outras atividades dos SAS, não enquadráveis na tipologia clássica de apoios diretos/indiretos da Ação Social

no Ensino Superior.

Serviços disponibilizados em 2014

A reestruturação dos Serviços redefiniu as áreas estratégicas de apoio assistencial à comunidade

universitária. Fruto da reflexão realizada, atendendo às características específicas de uma população

essencialmente estudantil, em grande parte deslocada das suas áreas de residência habitual e, cada vez mais,

internacional, optou-se pelo reforço dos cuidados de saúde primários e de algumas áreas clínicas julgadas

prioritárias. Foi nesse sentido que se decidiu pela não continuidade da oferta de algumas das especialidades,

já não disponibilizadas em 2014: cardiologia, alergologia, ginecologia/obstetrícia, hematologia /medicina

interna. Em contrapartida, procurou-se manter e reforçar áreas em que a procura é mais significativa face

à resposta insuficiente do Serviço Nacional de Saúde: oftalmologia, medicina dentária,

ginecologia/planeamento familiar, psiquiatria.

A atividade assistencial é disponibilizada por um conjunto de profissionais, que a exercem em

diferentes regimes: trabalhadores dos SASUC (1 médica; 1 enfermeiro; 3 psicólogas; 1 nutricionista);

avençados (1 médica de clínica geral, 1 médica oftalmologista; 1 médica psiquiatra; 2 médicos-dentistas);

voluntários (2 médicos de clínica geral; 1 médica ginecologista). As valências de Nutrição e de Psicologia

são asseguradas por técnicas afetas a outras unidades dos SASUC (Gabinete de Nutrição e Controlo

Alimentar; Núcleo de Integração e Aconselhamento da Divisão de Acolhimento e Integração).

A oferta disponibilizada ao longo de 2014 sintetiza-se no Quadro 4.31:

Quadro 4.31. Oferta disponibilizada ao longo de 2014

Ato Clínico

N.º de

técnicos

de saúde

N.º dias da semana

em que há

atendimento

Total de horas

semanais de

atendimento

Co

nsu

ltas

Clínica geral 4 5 39h Med. Dentária 2 5 38h Nutrição 1 1 4h Oftalmologia 1 3 8h Plan. Familiar / Ginecologia 2 3 9h30 Psicologia 1 5 26h Psiquiatria 1 consulta por referenciação n.d.

Serviços de Enfermagem 1 5 40h

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85 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Atividade assistencial em 2014

As alterações ao funcionamento e a reformulação da oferta dos SSGST tiveram forte repercussão

na atividade assistencial, registando-se um decréscimo, em 2014, no total de atos clínicos praticados –

Quadro 4.32.

Quadro 4.32. Atividade assistencial dos SMUC, em 2013 e 2014

2014 2013

Variação

Abs. %

N.º de consultas marcadas 10 263 11 242 -979 -9% N.º de consultas realizadas 6 660 7 657 -997 -13% Renovação de medicação 384 507 -123 -24% Atos de enfermagem pagos 673 714 -41 -6% Outros atos de enfermagem 2 359 2 750 -391 -14% Outros atos clínicos 193 254 -61 -24%

Da análise da distribuição do n.º de consultas realizadas por especialidade – Figura 4.16., conclui-

se que o decréscimo do número total de consultas realizadas em 2014 se deve, essencialmente, à redução

do número de especialidades disponibilizadas. De igual modo se regista diminuição substancial do número

de consultas de Psicologia (55%), facto que se deve à redução do número de profissionais em exercício.

Com efeito, durante o ano de 2014, duas das três Psicólogas estiveram ausentes dos SSGST, alocadas a

outro projeto ou em licença de maternidade. Em contrapartida, regista-se um aumento substancial do

número de consultas de Clínica Geral (10%), de Medicina Dentária (23%), de Psiquiatria (456%) e de

Nutrição Clínica (28%).

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86 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.16. Distribuição do n.º de consultas realizadas, por especialidade, em 2013 e 2014

Em 2014 recorreram aos Serviços 2 910 utentes, que realizaram10 269 atos clínicos, o que traduz

uma média de 4 atos clínicos por utente (um no mínimo e 64 no máximo). A maioria dos utilizadores dos

SSGST são estudantes (86%), seguindo-se os funcionários (12%) e os familiares (2%) – Figura 4.17.

Dos atos clínicos realizados, 86% são prestados a estudantes, utilizadores largamente maioritários

nas consultas, atos de enfermagem e outros atos clínicos.

Figura 4.17. Distribuição de atos clínicos realizados em 2013 e 2014, por tipologia de utente

3 193

1 600

155

383

456

784

89

0

0

0

0

2 894

1 297

121

478

462

1 434

16

179

86

96

594

0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500

Clínica Geral

Medicina dentária

Nutricionista

Oftalmologia

Planeamento Familiar/Ginecologia

Psicologia Clínica

Psiquiatria

Alergologia

Cardiologia

Ginecologia/Obstetrícia

Hematologia/Med Interna

2014 2013

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

Est

udan

te

Funci

onár

io

Fam

iliar

Est

udan

te

Funci

onár

io

Fam

iliar

Est

udan

te

Funci

onár

io

Fam

iliar

Est

udan

te

Funci

onár

io

Fam

iliar

Consultas Renovação de medicação Atos de enfermagem Outros atos clínicos

2014 2013

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87 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Do total de utentes gozam de estatuto de bolseiro 679 (23%), que usufruíram gratuitamente

de3086 atos clínicos (cerca de 30% do total). Dos atos clínicos realizados a bolseiros, 2060 (67%)

correspondem a consultas (cerca de 31% do total); 911 (30%) a atos de enfermagem (cerca de 30% do

total); 50 (1%) a renovação de medicação (cerca de 13% do total) e 65 (2%) a outros atos clínicos (cerca

de 34% do total).

Quanto à distribuição dos utentes estudantes por Faculdade, verifica-se maior representatividade

da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, com 31% do total – Figura 4.18.

Figura 4.18. Distribuição de utentes da tipologia estudante por Faculdade

Dos 2910 utilizadores dos SSGST em 2014, 528 (18%) têm nacionalidade estrangeira, tendo

realizado 1902 atos clínicos, na sua maioria consultas (66%) – Figura 4.19. Não se registaram pedidos de

realização de consultas para obtenção de documento médico para pré-requisitos, por parte dos estudantes

internacionais.

Figura 4.19. Representatividade de utentes estrangeiros nos atos clínicos realizados em 2014

Os utentes com nacionalidade estrangeira são maioritariamente (95%) estudantes, oriundos, na sua

grande maioria, de países da América Latina e da Europa – Figura 4.20.

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88 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.20. Distribuição de utentes estrangeiros (n=528) em 2014 por continente de origem

As nacionalidades com maior representatividade são a brasileira, a italiana e a espanhola.

Outras atividades

Em 2014 destacam-se ainda atividades de divulgação dos SSGST junto da comunidade UC,

designadamente através da sua presença no circuito de matrículas dos novos estudantes, (setembro de

2014), com a criação de 260 fichas de novos utentes. Foi ainda dinamizada, em articulação com a Divisão

de Acolhimento e Integração, uma sessão de acolhimento dos estudantes internacionais do ano zero da UC

para divulgação dos apoios disponibilizados pelos SAS.

Em 2014, os SSGST desenvolveram ainda atividades de consultoria, junto do Núcleo de Integração

e Acolhimento, na análise de processos de estudantes com necessidades educativas especiais (2º semestre

de 2013/14 e 1º semestre de 2014/15).

Na vertente de Educação para a Saúde destaca-se, em 2014, a realização de uma ação pedagógica

no âmbito da saúde, dirigida às crianças do Jardim de Infância dos SASUC, dinamizada por Médica, Médico

Dentista e Enfermeiro dos SSGST, nos dias 8 e 15 de abril – Figura 4.21. Salienta-se igualmente a

participação de Médica dos SSGST em sessão organizada pelo Gabinete de Apoio ao Estudante da FPCE-

UC, no âmbito da Semana da Saúde, no dia 9 de abril.

Figura 4.21. Ação pedagógica no âmbito da saúde dirigida a crianças do JI

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89 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Atividades de Investigação

Ao nível da investigação, em 2014, registou-se a publicação de 2 artigos em revistas peer-reviewed, em que

a afiliação académica do Dr Pedro Nuno Lopes (Médico Dentista) está referenciada como sendo SSGST:

Martins, O.; Matos, S.; Figueiredo, M.H.; Viegas, C.; Dias, I; Lopes, P. (2014). "Novel Nanocrystalline

Hydroxyapatite for bone regeneration", J Regen Med 3: 1.

Silva, D.; Martins, O.; Matos, S.; Rolo, T.; Baptista, I.; Lopes, P.; (2014). “Histological and profilometric

evaluation of root surface after instrumentation with a new piezoelectric device - ex vivo study”, International

Journal of Dental Hygiene, 13:2.

Foi ainda dinamizada colaboração num projeto de investigação em Antropologia Biológica, no âmbito do

Mestrado em Evolução e Biologias Humanas, do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC.

Custos e Proveitos dos SSGST

Pese embora a diminuição do n.º de atos clínicos realizados, constata-se um aumento dos proveitos

dos SSGST, decorrente, não de contrapartidas pela atividade assistencial disponibilizada (onde se verificou

um decréscimo de proveitos associado à diminuição do número de atos clínicos realizados em 2014 face a

2013), mas da contrapartida devida pela Faculdade de Farmácia da UC referente à utilização dos SSGST

para a realização de análises clínicas ao abrigo de protocolo assinado a 23 de junho de 2010. Este aumento

de proveitos refletiu-se positivamente na variação da taxa de cobertura dos SSGST – Quadro 4.33.

Quadro 4.33. Evolução dos custos e proveitos dos SMUC, em 2013 e 2014

2014 2013

Variação

Abs %

Proveitos 43 897.18€ 38 445,78€ 5 451,40€ 14,18% Custos 210 745.91€ 212 327,39€ -1 581,48€ -0,74%

Tx. Cobertura 20,8% 18,1% 2.7 p.p.

No que respeita aos custos, os dados apresentados não refletem todo o impacto da reestruturação

orgânica e agregação dos serviços complementares da Administração UC e SASUC, embora o aumento de

custos com recursos humanos seja já um reflexo dessa reestruturação – Quadro 4.34.

Quadro 4.34. Principais rubricas de Custos dos SSGST, em 2013 e 2014

2014 2013

Variação

Abs %

RH 158 832,26€ 144 909,02€ 13 923,24€ 9,61% Honorários 28 057,64€ 35 482,34€ -7 424,70€ -20,93% Funcionamento 23 586,01€ 30 366,66€ -6 780,65€ -22,33%

Total 210 745,91€ 210 758,02€ -12,11€ -0,01%

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90 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2.4. APOIO À INFÂNCIA

Os Serviços de Apoio à Infância (SAI) inserem-se na Direção de Serviços de Apoio ao Estudante.

Desenvolvem a sua atividade no âmbito da prestação de serviços de apoio à infância à comunidade

universitária nas vertentes de Creche, para crianças dos três meses aos três anos e de Jardim de Infância,

para crianças dos três anos até ao ingresso no primeiro ciclo.

Os objetivos definidos para esta área de atuação dos SAS encontram-se exaustivamente descritos

no nº 2 do artigo 15º do Regulamento Orgânico dos SAS (Regulamento 122/2012), publicado no Diário da

República – 2ª Série, nº 55, de 16 de março. De entre eles permitimos destacar a contribuição que se

pretende seja dada por este apoio para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso

da aprendizagem, não deixando de reforçar a promoção do desenvolvimento pessoal e social da criança,

fomentando a sua inserção em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas,

favorecendo a progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade. Estes objetivos, para além

de outros, deverão contar com a colaboração ativa e participativa dos pais para que o resultado formativo

a bem da sociedade seja conseguido.

Em 2014 o processo de acesso aos SAI foi revisto, visando a clarificação das diferentes etapas e

respetivas responsabilidades de gestão associadas às competências das unidades orgânicas dos SAS

intervenientes no processo: Serviços de Apoio à Infância; Divisão de Acolhimento e Integração (Núcleo de

Bolsas); Divisão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos (Núcleo Financeiro e Tesouraria) e

Administradora e respetivo secretariado. Procurou-se, nesta revisão e formalização do respetivo

procedimento (integrado no Sistema de Gestão da UC – MOS-SASUC – a 31 de outubro de 2014 –

SAS_P008), distinguir o subprocesso associado ao tratamento administrativo e socioeconómico das

candidaturas e tratamento financeiro dos processos, do subprocesso de gestão pedagógica e dos cuidados

com as crianças, visando melhorar a eficácia do processo e dos serviços disponibilizados à comunidade UC.

Na mesma perspetiva de otimização de recursos e de ajustamento dos serviços prestados às

necessidades da comunidade UC, foram desencadeados dois processos de auscultação dirigidos aos/às

Encarregados/as de Educação das crianças inscritas nos SAI visando recolher informação de apoio à gestão

para a tomada de decisão quanto à possibilidade de alargamento de horários de funcionamento semanal dos

SAI e modo de funcionamento desta valência da ação social na UC em agosto e época de Natal. Estes

processos ocorreram em fevereiro de 2014 (auscultação sobre a necessidade de alargamento dos horários

semanais ao fim do dia e necessidade de serviços durante o mês de agosto) e em dezembro de 2014

(auscultação sobre necessidades de serviços no período de férias de Natal). Destes processos constatou-

se que as necessidades identificadas para o alargamento dos horários semanais de funcionamento da Creche

e do Jardim de Infância não justificavam o dispêndio de recursos associado à alteração de horários, tendo-

se ajustado o modo de funcionamento dos SAI para responder às necessidades identificadas de

disponibilização de serviços de apoio à infância nos períodos de férias de Verão e de Natal.

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91 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Nesse sentido, em agosto de 2014 foi disponibilizado pelos SAS à comunidade UC um serviço de

ATL de Verão, tendo-se ainda ajustado os horários de funcionamento dos SAI no período de Natal.

O ATL de Verão foi dirigido a crianças dos 2 aos 10 anos de idade, tendo-se registado a participação

de 26 crianças na primeira semana de agosto; 13 na segunda semana, 22 na terceira semana e 29 na quarta

semana. De entre as atividades realizadas no ATL de Verão, destacam-se: ateliers de expressão plástica, de

culinária, de costura, de judo; visitas ao Museu da Ciência, ao Jardim da Sereia, ao Jardim Botânico; ao

Quartel de Sant’Ana, ao Penedo da Saudade, ao Campo de Santa Cruz e à Ludoteca Infantil da Câmara

Municipal de Coimbra; atividades desportivas e lúdicas; jogos; bem como uma ação de sensibilização Escola

Segura pela PSP – Figura 4.22.

Figura 4.22. Cartaz e atividades do ATL de Verão 2014

Em junho de 2014, foi desenvolvido um processo de auscultação para avaliação da satisfação dos/as

Encarregados/as de Educação com os SAI, na sequência do qual foram identificadas oportunidades para a

melhoria dos serviços prestados, algumas das quais já implementadas no início do ano letivo 2014/15,

designadamente a disponibilização de atividades extracurriculares na Creche e diversificação das atividades

extracurriculares disponibilizadas no Jardim de Infância.

Além das atividades extracurriculares foram igualmente desenvolvidos, em 2014, novos suportes

para melhorar a comunicação entre os serviços e os/as Encarregados/as de Educação, concretamente a

construção de uma caderneta individual da criança (que será implementada em 2015/16) e a construção,

publicação e desenvolvimento de conteúdos num blogue dos SAI, o Blogue “Crescer UC” – Figura 4.23.

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92 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.23. Caderneta da Criança dos SAI e Blogue “Crescer UC”

Em 2014 destaca-se também a candidatura apresentada à XVII Semana Cultural da UC – “UC 725

anos: Tempo de encontro(s)” - com o programa de atividades “UAU! Encontros com a Infância”. Com esta

candidatura espera-se obter algum financiamento que permita a aquisição de novos equipamentos para os

recreios dos SAI.

Em novembro de 2014, os SAI (Creche e Jardim de Infância) acolheram ainda o Dia do Pijama, uma

iniciativa solidária de sensibilização para a necessidade da diminuição do número de crianças

institucionalizadas – Figura 4.24. Ao participarem nesta iniciativa, as crianças aprenderam e ensinaram que

há mundos de vida dentro e fora das suas famílias, cidades e do mundo que conhecem. Essa expansão de

conhecimento e de horizontes, proporcionada pela iniciativa da Associação Mundos de Vida e acarinhada

pelos Serviços de Apoio à Infância resultou também na angariação de 457,03€, que foram transferidos para

a conta da Associação.

Figura 4.24. Atividade “Dia do Pijama” (Creche e JI)

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93 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2.4.1 CRECHE

A Creche dos SAS organiza-se em 4 salas: dos bebés; de transição; 1/2 anos e 2/3 anos, que

correspondem a uma capacidade de 58 lugares. Presta às crianças, não só os cuidados relativos à higiene,

alimentação, segurança, conforto e bem-estar, assegurando também uma componente educativa ativa,

orientada por profissionais especializados que, através das suas práticas e métodos pedagógicos, procuraram

estimular o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças, respeitando as suas características e

necessidades.

As atividades da Creche organizam-se por anos letivos, tendo subjacente um projeto pedagógico

alusivo a um tema que serve de mote ao desenvolvimento de competências e aprendizagens adaptadas às

idades e níveis de desenvolvimento das crianças que frequentam estes serviços.

Em 2013/14 foi desenvolvido o projeto pedagógico alusivo ao tema “Enredos que cá moram”, no

âmbito do qual se destacaram as atividades de construção de uma Manta de retalhos a partir de pedaços de

tecido trazidos por cada criança. Nesta atividade cada retalho correspondia a uma história, tendo dado

origem à elaboração de um livro “As histórias dos retalhos” – Figura 4.25.

Figura 4.25. Desenvolvimento do projeto pedagógico do ano letivo 2013/14

Como pontos-chave de atuação foram estimuladas regras de trabalho em grupo (potenciando o

desenvolvimento de competências de socialização nas crianças) e a envolvência das famílias nas atividades

(reforçando a componente dos afetos e da adaptação a um novo contexto social).

No ano letivo 2013/14 destaca-se a realização de atividades orientadas para a vivência/descoberta

de datas festivas (Carnaval; Dia do Pai; Páscoa e Dia da Mãe) – Figura 4.26.

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94 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.26. Atividades no âmbito da vivência de datas festivas – ano letivo 2013/14

O encerramento do ano letivo foi assinalado com a festa de final de ano que contou com a

participação de todas as crianças e dos respetivos familiares.

Já no ano letivo 2014/15, em outubro de 2014, foi apresentado o novo projeto pedagógico para o

presente ano letivo: “Na Onda dos Encontros”. Pretende-se, com este projeto, estimular o

desenvolvimento de competências nas áreas da socialização, do trabalho autónomo e de grupo, das relações

interpessoais e do equilíbrio emocional das crianças.

Destaca-se ainda, no ano letivo2014/15, a abertura da oferta de atividades extracurriculares,

nomeadamente: Psicomotricidade, Natação e Expressão Musical – Figura 4.27.

Figura 4.27. Atividades extracurriculares - Creche

De setembro a outubro privilegiou-se a adaptação e integração das crianças ao novo contexto,

favorecendo momentos de brincadeira em grande grupo no jardim, com recurso a caixas de areia e água,

bem como as saídas ao exterior. Em novembro foi realizada uma “Feira de S. Martinho”, com venda de

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95 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

produtos gastronómicos alusivos à época, tendo-se ainda celebrado a época natalícia com a decoração da

instituição e realização de festa de Natal.

Em 2014 destaca-se ainda o investimento realizado para melhoramentos dos espaços físicos,

nomeadamente ao nível do sótão, com obras de reparação do chão e de reabilitação de duas salas, com o

envolvimento ativo da equipa de trabalho da Creche.

Durante o ano de 2014 (excluindo o mês de agosto que correspondeu à pausa do ano letivo), a

Creche teve uma ocupação média mensal de cerca de 47 crianças, correspondendo a uma taxa de ocupação

de 80,9% (inferior à registada no período homólogo) – Quadro 4.35.

Quadro 4.35. Indicadores da atividade da Creche, em 2013 e 2014

2014 2013 Variação

Abs. %

Capacidade 58 58 0 0

N.º de Inscrições/mês 46,91 54,73 -7,8 -14,3

Taxa de Ocupação (%) 80,9 94,4 -13.5 p.p.

N.º de Ed. de Infância 4 4 0 0

N.º de Auxiliares 8,3 11,9 -3,6 -30,3

Rácio Crianças/Educador

(Ed. Inf. + Auxiliares) 3.81 3,44 0,37 10,8

Da análise das variações da ocupação média registada por ano letivo constata-se que em 2013/14

houve uma diminuição do número de crianças a frequentar a Creche dos SAS – Figura 4.28.

Figura 4.28. Variação da Ocupação Média da Creche, por ano letivo

Por seu lado, da comparação da ocupação mensal por ano civil constata-se nova quebra de

inscrições no ano letivo 2014/15 - Figura 4.29, contabilizando-se, em dezembro de 2014, 44 crianças

inscritas (menos 4 crianças do que em dezembro de 2013).

5358

49

0

10

20

30

40

50

60

2011/12 2012/13 2013/14

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96 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.29. Ocupação mensal da Creche, em 2013 e 2014

A quebra do número de inscrições registada reflete-se nos proveitos do setor (diminuição de 4,8%

face ao período homólogo). Contudo, a par da quebra de proveitos, regista-se uma diminuição nos custos

da Creche em 2014, pelo que a taxa de cobertura não sofreu alteração significativa – Quadro 4.36.

Quadro 4.36. Proveitos e Custos da Creche, em 2013 e 2014

2014 2013 Variação

Abs. %

Proveitos (€)

Custos (€)

77 224,56

279 319,93

81 114,98

299 213,75

-3 890,42

-19 893,82

-4,8

-6,65

Taxa de Cobertura (%) 27,65 27,11 0.54 p.p.

0

10

20

30

40

50

60

70

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2013

2014

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97 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2.4.2 JARDIM DE INFÂNCIA

O Jardim de Infância dos SAS organiza-se em 4 salas: Peixes (3 anos); Caracóis (4 anos); Leões (4

anos) e Tartarugas (5 anos), que correspondem a uma capacidade de 85 lugares.

No início do ano de 2014 continuou a ser desenvolvido o projeto educativo “Enredos que cá

moram”, que emergiu do tema proposto para a semana cultural da Universidade de Coimbra, cruzado com

questões e curiosidades das crianças. A vivência deste projeto foi proposta às crianças e comunidade do

Jardim de Infância através de uma personagem que pretendeu recriar um dos antigos habitantes do edifício.

Esta foi integrada num espaço no qual as crianças se cruzavam diariamente e que possuía alguns objetos

inacabados, que foram alvo de transformação e reinvenção, assim como todo o espaço e história desta

personagem.

O projeto para o presente ano letivo intitula-se “Uau! Encontrámos a melhor caixa do mundo!” e

teve o seu lançamento no mês de outubro de 2014. Na sua essência, pretende-se descobrir como uma

caixa pode não ser só uma caixa. Na verdade, há caixas para brincar, caixas para guardar os tesouros

construídos durante anos, caixas que contam histórias, caixas que trazem memórias, caixas que nos fazem

imaginar e nos transportam para outros lugares, caixas misteriosas que guardam brinquedos e brincadeiras

de outros tempos e de outros lugares.

A escolha deste projeto centrou-se nos interesses das crianças e das suas necessidades, tentando

fundamentalmente ir ao encontro da imaginação e do brincar, partindo de uma pedagogia dos sentidos que,

através das expressões artísticas, promove a criatividade. Decorreu também do tema da XVII Semana

Cultural da Universidade de Coimbra – UC 725 anos: Tempo de Encontro(s).

Os objetivos gerais seguidos foram sustentados pela Lei – Quadro da Educação Pré-Escolar e pelas

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar do Ministério da Educação, suporte de referência

para os educadores na sua prática educativa, perspetivada como dinamizadora das diversas áreas de

conteúdo.

Toda a prática educativa assentou numa abordagem própria que se inspirou na abordagem

educativa Reggio Emília, contemplando sempre o currículo emergente, baseado nos interesses das crianças,

apoiando-se na Pedagogia-em-Participação através da criação de espaços e momentos pedagógicos em que

as crianças, em interação, sustentaram as suas aprendizagens. O educador funcionou como um investigador,

na medida em que provocou, construiu, estimulou o pensamento e a colaboração da criança com os seus

pares, promovendo o trabalho cooperativo.

Manteve-se a opção pela marcação de um dia de atendimento aos pais, semanal. Considerando a

avaliação um elemento essencial do processo educativo, a mesma caraterizou-se como avaliação contínua

e de carater qualitativo. Assim, foram selecionados como instrumentos de avaliação: a observação direta,

os diálogos com as crianças, os registos gráficos, construções, registos fotográficos e a construção do

Portfólio da criança onde foi possível recolher amostras representativas das atividades realizadas (as quais

contemplam as diferentes áreas de conteúdo) e foram construídos conjuntamente com cada criança. Os

encarregados de educação/famílias tiveram acesso e puderam consultar sempre que demonstraram

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98 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

interesse. Foram disponibilizados dois momentos formais para apresentação destes instrumentos aos

encarregados de educação (fevereiro de 2014 e julho de 2014).

Paralelamente aos projetos, importa mencionar as diversas atividades ocorridas em conjunto, seja

com a participação de todas as crianças, como também com a participação ativa das famílias.

No âmbito do protocolo estabelecido entre os SASUC e a ESEC, realizaram-se no Jardim de

Infância 2 estágios de Educação Básica – OIE I sob a supervisão pedagógica da educadora Joana Baptista, 3

estágios do Mestrado em Educação Pré-Escolar sob a supervisão pedagógica das educadoras Raquel

Maricato e Joana Vila Nova, 5 estágios do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino 1ºCEB sob a

orientação pedagógica das educadoras Joana Baptista e Maria Odete Gonçalves e Raquel Maricato e 8

estágios de Educação Básica – OIE I sob a supervisão pedagógica das educadoras Joana Baptista, Raquel

Maricato, Joana Vila Nova e Maria Odete Gonçalves. Realizou-se ainda um estágio de Técnicas Ação

Educativa – Prática profissional em contexto de trabalho da responsabilidade do Instituto de Emprego e

Formação Profissional de Coimbra.

Desenvolveram-se no JI, durante o ano 2014 as seguintes atividades extracurriculares: Inglês, Dança

Criativa, Teatro, Judo e Natação. Em outubro iniciaram-se a Psicomotricidade e o Ténis. Todas elas

revelaram ser uma mais-valia para a instituição, ao nível da diversidade disponibilizada, bem como, na

qualidade e excelência de conteúdos transmitidos – Figura 4.30.

Figura 4.30. Atividade extracurricular - JI (Ténis)

Em 2014 (abrangendo o ano letivo 2013/14 e 2014/15) destacam-se as seguintes atividades

dinamizadas no Jardim de Infância dos SAS – Quadro 4.37.

Quadro 4.37. Atividades do Jardim de Infância em 2014

Atividade de sensibilização musical

(janeiro 2014)

A convite de um pai de uma criança da sala dos 3

anos, o professor Manuel Rocha desenvolveu uma

atividade para as crianças que consistiu numa

história musicada, culminando com a

experimentação de alguns instrumentos de cordas.

Participação da peça musical para a infância

“Quinta da Amizade” no TAGV

(março 2014)

As crianças tiveram a possibilidade de participar

numa fábula sinfónica em que as personagens

(animais) foram representadas por instrumentos

proporcionados por uma orquestra ao vivo.

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99 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Participação da peça de teatro “Fios invisíveis”

no TAGV

(março 2014)

Atividade inserida no programa da Semana Cultural

da UC.

Participação numa curta-metragem dos

Caminhos do Cinema Português

(abril 2014)

Participação das crianças do JI como figurantes

numa curta-metragem dos Caminhos do Cinema

Português, realizada na Capela de S. Miguel, na

Universidade de Coimbra.

Visita à Baixa de Cidade de Coimbra

(abril/maio 2014)

Passeios pela Baixinha proporcionados pelo Museu

Municipal de Coimbra, através do seu serviço

educativo, pretendendo contribuir para a

descoberta e conhecimento do património urbano

da Cidade

Partilha dos projetos com as Famílias

(maio 2014)

As crianças apresentaram às famílias as descobertas

e dinâmicas utilizadas durante a construção dos

multiprojetos, enquadrados no projeto pedagógico.

Esta atividade pretendeu dar visibilidade ao

processo educativo pela voz das crianças e teve

colaboração ativa das estagiárias da ESE, com a

supervisão e colaboração das educadoras

cooperantes.

Workshop sobre cuidados de higiene

(maio 2014)

Atividade organizada pelos Serviços de Saúde e de

Gestão da Segurança no Trabalho dos SASUC às

crianças do JI que teve como objetivo a

sensibilização para os cuidados de higiene.

Comemoração do dia da Criança

(junho 2014)

Esta atividade pretendeu apresentar o projeto

“Enredos que cá moram” à comunidade. Foi

promovida a participação ativa das famílias nesta

iniciativa, que se traduziu num peddy paper pela

Alta de Coimbra (Universidade) durante uma

manhã de sábado, culminando num piquenique no

Jardim Botânico.

Atividade no Laboratório de Curadoria do

Colégio das Artes do departamento de

Arquitetura da UC

(junho e setembro 2014)

Atividade que, com a ajuda de duas artistas,

procurou integrar as crianças na esfera da arte

contemporânea.

IV Encontro de Fotografia do JI

(junho 2014)

Atividade organizada numa manhã de sábado, em

conjunto com a Comissão de Pais, que procurou

envolver as famílias na dinâmica da instituição, indo

ao encontro de um interesse manifestado por

muitos pais e crianças – a fotografia. Esta dinâmica

tem assumido como objetivos centrais uma

vertente de beneficiação e sobretudo divulgação do

JI.

Noite de observação astronómica no JI

(junho 2014)

Os pais das crianças na sala dos 5 anos propuseram

à equipa educativa organizar uma atividade noturna

de observação astronómica. Contando com a ajuda

voluntária da associação coimbrã de astronomia

amadora ALPHA CENTAURI, procurou-se

fomentar o convívio entre os elementos de toda a

comunidade educativa do Jardim de Infância

(incluindo pais e encarregados de educação de

crianças que já frequentaram o Jardim de Infância

em anos anteriores).

Festa de Final de Ano

(junho 2014)

Momento significativo para toda a comunidade do

JI, que marca o culminar dos vários projetos

desenvolvidos na instituição ao longo do ano letivo.

Participação no lançamento do projeto “Vamos

semear Ciência”

(junho 2014)

Desenvolvido pelo Jardim Botânico da UC, este foi

um momento de apresentar à comunidade os KITS

“Vamos semear Ciência”, destinados a instituições

de Educação Pré- escolar.

Lançamento do projeto

(outubro 2014)

Lançamento do projeto pedagógico para o ano

letivo 2014/2015, intitulado: “Uau! Encontrámos a

melhor caixa do mundo!”

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100 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Dia Mundial da Alimentação

(outubro 2014)

Os SASUC em parceria com o Agrupamento de

Centros de Saúde do Baixo Mondego, através do

seu Núcleo de Nutrição, a Escola Superior de

Enfermagem de Coimbra e o “Programa 5 ao dia”

do Mercado Abastecedor de Coimbra, celebraram

o Dia Mundial da Alimentação de 2014 com um

workshop que promoveu hábitos alimentares

saudáveis junto dos mais novos. As crianças

participaram nesta atividade e tiveram a

oportunidade de fazer um workshop de mini chefs

com o Chef Luís Lavrador.

Magusto e Aniversário do JI

(novembro 2014)

Atividade organizada numa manhã de sábado, em

conjunto com a Comissão de pais, que procurou

envolver as famílias na dinâmica da instituição como

também assumiu a vertente de beneficiação e

divulgação do JI.

Participação Caminhos do Cinema Português

(novembro 2014)

As crianças do JI participaram numa sessão

cinematográfica que decorreu no TAGV.

Semana da Cultura Científica

(novembro 2014)

Ateliers dinamizados em colaboração com a

investigadora da UC, Anabela Mariza Azul

Partilha de Natal

(dezembro 2014)

Momento significativo para toda a comunidade do

JI, que procura sintetizar e divulgar todas as

descobertas e vivências resultantes dos vários

projetos desenvolvidos na instituição, desde o

início do ano letivo.

Todo o trabalho desenvolvido foi alvo de avaliação periódica (em reuniões de equipa educativa) e

final (relatório de atividades/reflexão crítica elaborado por cada educador). Foram cumpridos os objetivos

estabelecidos quer a nível dos conteúdos, quer das realizações conjuntas acima referidas.

No decorrer do ano letivo foi visível o envolvimento das famílias nos diversos projetos e iniciativas.

Também a Comissão de Pais desempenhou um papel relevante na ajuda da preparação de algumas das

atividades descritas (Encontro de Fotografia, Noite de observação astronómica e Magusto).

Durante o ano de 2014 (excluindo o mês de agosto correspondente à pausa letiva), o Jardim de

Infância teve uma ocupação média mensal de cerca de 76 crianças, correspondendo a uma taxa de ocupação

de 89,4% – Quadro 4.38.

Quadro 4.38. Indicadores da atividade do Jardim de Infância, em 2013 e 2014

2014 2013 Variação

Abs. %

Capacidade 85 75 10 13,3

N.º de Inscrições/mês 76 69.36 6.64 9,6

Taxa de Ocupação (%) 89,4 92,5 -3,1 p.p.

N.º de Ed. de Infância 5 5 0 0

N.º de Auxiliares 6 7 -1 -14,3

Rácio Crianças/Educador

(Ed. Inf. + Auxiliares) 6.91 5.78 1.13 19,6

O aumento da capacidade no JI em 2014 decorre de alterações verificadas na constituição dos

grupos/salas dessas valências do apoio à infância. Em 2013, atendendo à existência de dois grupos

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101 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

homogéneos constituídos por crianças de 3 anos e de acordo com orientações do Ministério da Educação,

a capacidade dessas salas/grupos estava limitada a 15 crianças. Com a alteração da constituição dessas salas,

a capacidade pode ser aumentada para 20 crianças nessas 2 salas, traduzindo o aumento de 10 lugares na

capacidade global do JI.

Durante este período, o número de crianças filhas de pais com vínculo à UC (estudantes,

investigadores, funcionários dos SASUC e UC), foi sempre muito significativo, caracterizando sempre mais

de metade da ocupação da instituição. Fomentou-se pontualmente a heterogeneidade entre grupos, quer

por uma questão funcional, quer sobretudo por opção pedagógica.

Nos números mencionados estão incluídas, para além das crianças portuguesas, outras, filhas de

pais estrangeiros (PALOP, Brasil, Guatemala, Espanha, Rússia, Austrália e EUA).

Da análise das variações da ocupação média registada por ano letivo constata-se, em 2013/14, um

aumento considerável (de cerca de 12%) do n.º de crianças a frequentar o Jardim de Infância dos SAS –

Figura 4.31.

Figura 4.31. Variação da Ocupação Média do Jardim de Infância, por ano letivo

Por seu lado, da comparação da ocupação mensal por ano civil constata-se um aumento de

inscrições no ano letivo 2014/15 - Figura 4.32, contabilizando-se, em dezembro de 2014, 79 crianças

inscritas (mais 3 crianças do que em dezembro de 2013).

69 67

75

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2011/12 2012/13 2013/14

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102 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.32. Ocupação mensal do Jardim de Infância, em 2013 e 2014

O aumento do número de inscrições reflete-se nos proveitos do setor (aumento de 24,2% face ao

período homólogo). Regista-se ainda um ligeiro aumento dos custos do Jardim de Infância em 2014,

resultado do aumento da ocupação, tendo a taxa de cobertura uma variação positiva de 11.15 pontos

percentuais – Quadro 4.39.

Quadro 4.39. Proveitos e Custos do Jardim de Infância, em 2013 e 2014

2014 2013 Variação

Abs. %

Proveitos (€)

Custos (€)

166 185,95

263 734,76

133 813,34

258 042,05

32 372,61

5 692,71

24,2

2,2

Taxa de Cobertura (%) 63,01 51,86 11,15 p.p.

CUSTOS E PROVEITOS DO APOIO À INFÂNCIA

Analisando globalmente os Serviços de Apoio à Infância verifica-se uma melhoria de 7 pontos

percentuais da taxa de cobertura do setor, impulsionada pelo aumento dos proveitos no Jardim de Infância

numa pequena percentagem pela redução de custos da Creche e pela realização do ATL de Verão (cujos

proveitos foram de 4 501,01€] – Quadro 4.40.

Quadro 4.40. Proveitos e Custos dos Serviços de Apoio à Infância, em 2013 e 2014

Apoio à Infância

(Creche + JI + ATL) 2014 2013

Variação

Abs. %

Proveitos (€)

Custos (€)

247 911,52

543 802,51

214 928,32

557 255,80

32 983,20

-13 453,29

15,3

-2,4

Taxa de Cobertura (%) 45,6 38,6 7 p.p.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2013

2014

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103 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS DE APOIO À INFÂNCIA

Para avaliar a satisfação dos/as Encarregados/as de Educação com a Creche e o Jardim de Infância

dos SASUC, foi aplicado um inquérito online de 16 a 30 de junho de 2014. Este processo teve como objetivo

recolher informação relativa à perceção dos/as Encarregados/as de Educação sobre os serviços prestados

nestas duas valências do apoio à infância dos SAS, visando a identificação de oportunidades para a melhoria

dos serviços prestados à comunidade UC.

Foram enviados convites a todos os encarregados de educação das crianças a frequentar a Creche

e o Jardim de Infância dos SASUC no ano letivo 2013/2014 (132) para preenchimento do inquérito, tendo

o número de respondentes sido de 63 (taxa de resposta de 47,7%), 20 com referência à Creche e 43 com

referência ao Jardim de Infância.

Cerca de 88,9% dos inquiridos estão satisfeitos ou muito satisfeitos com os serviços de apoio à

infância, traduzindo-se numa taxa de satisfação de 84% (Creche – 70%; Jardim de Infância – 90%).

Entre as sugestões mais apontadas para a melhoria dos Serviços de Apoio à Infância dos SASUC

identificaram-se a manutenção das instalações, a disponibilização de atividades no mês de agosto e a

necessidade de melhorar a comunicação entre os SAI e os/as Encarregados/as de Educação. Relativamente

à Creche identificaram-se ainda sugestões visando a diversificação das atividades e maior incidência na

monitorização das aprendizagens e desenvolvimento das crianças.

Estes resultados permitiram a identificação de oportunidades para a melhoria dos serviços

prestados pelos SAI, grande parte delas já implementada no decurso de 2014.

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104 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2.5 INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO

A procura da igualdade de oportunidades no acesso à Universidade e o sucesso académico dos

seus estudantes determinam a atividade do Núcleo de Integração e Aconselhamento (NIA), centrada no

acompanhamento a estudantes com necessidades educativas especiais, no aconselhamento psicopedagógico

e na promoção de ações de sensibilização e formação ativadoras do desenvolvimento pessoal e de

competências pessoais e académicas de todos os estudantes. O NIA integra a Divisão de Acolhimento e

Integração, unidade orgânica dos SAS afeta à Direção de Serviços de Apoio ao Estudante.

O Acompanhamento a Estudantes com Necessidades Educativas Especiais (NEE)

baseia-se numa intervenção técnica especializada, que contribui para um ensino de qualidade, identificando

as barreiras físicas e de comunicação e cooperando para a integração social e escolar destes estudantes. A

sua atividade assenta no acolhimento e acompanhamento personalizado, recorrendo a entrevista para a

avaliação individual das desvantagens e necessidades educativas; bem como na oferta de um centro de

produção que disponibiliza materiais didáticos em suporte alternativo para invisuais (braille, suporte digital

e áudio), na formação individual em novas tecnologias (correio eletrónico, bases de dados, bibliotecas

virtuais) e no centro de documentação, enquanto centro de consulta bibliográfica, oferecendo aos

estudantes o acesso a um catálogo em braille, do qual fazem parte obras ou extratos de obras em braille

ou áudio que constam do acervo documental do NIA, permitindo a estes estudantes uma maior autonomia

nas suas pesquisas.

Em junho de 2014 foi aprovado e integrado no Sistema de Gestão (MOS-SASUC) o procedimento

referente ao processo de apoio técnico pedagógico a estudantes com NEE (SAS_P002) e impressos

associados. Esta atividade pressupôs a revisão da documentação já existente no Sistema de Gestão da UC

(quando este processo era gerido no âmbito das competências da Administração da UC) e criação de nova

documentação, visando o ajustamento deste processo ao enquadramento orgânico dos SAS.

No âmbito deste processo, em 2014 foi possível reforçar e introduzir multidisciplinariedade na

equipa, incluindo uma reorganização profunda do Centro de Produção, que contribuiu para aumentar

significativamente a sua atividade.

Assim, em 2014 foram realizadas 140 entrevistas e acompanhados 126 estudantes com

necessidades educativas especiais, que procuraram apoio por iniciativa própria ou foram encaminhados por

docentes e/ou órgãos de gestão – Quadro 4.41.

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105 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.41. Acompanhamento de estudantes com NEE, em 2014

Nº de Entrevistas 140

Nº de Estudantes acompanhados 126 P

ato

logia

Orgânica/Funcional

Motora

Foro Psiquiátrico

Auditiva

Visual cegueira total

amblíopes

Dislexia

Autismo

30

19

28

11

5

8

23

2

Facu

ldad

es

Letras

Direito

Medicina

Ciências e Tecnologia

Farmácia

Economia

Psicologia e Ciências da Educação

Desporto e Educação Física

21

34

3

37

6

12

11

2

DG

ES

Bolseiro

Não Bolseiro

22

104 RU

Residente

Não Residente

15

111

À semelhança do ano anterior, verifica-se que a grande maioria dos estudantes acompanhados não

detém condição de bolseiro DGES e não reside em residência universitária.

São as patologias orgânico-funcionais, o foro psiquiátrico e a dislexia que predominam neste grupo,

representando 64% do total.

Uma vez mais, constata-se que são os estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia e os da

Faculdade de Direito, que prevalecem nesta análise, com 56% sobre o total de estudantes acompanhados.

No decorrer de 2014, registaram-se 194 pedidos ao centro de produção – Quadro 4.42.

Quadro 4.42. Produção de materiais técnico-pedagógicos do NIA, em 2014

Serviço Nº de

Pedidos

Suporte digital

Braille

Relevos

Ampliação

Máquinas Perkins

T. Negro

118

52

1

2

11

10

Total 194

A partir de setembro 2014 o número de estudantes com patologia do foro visual apoiados pelo

centro de produção aumentou significativamente, aumento este que se refletiu essencialmente nos trabalhos

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106 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

em formato digital, representando 61% da totalidade dos trabalhos pedidos. Os 52 pedidos de produção

em braille resultaram em 5 784 páginas neste formato.

Realça-se o trabalho realizado no âmbito do Programa Canguru Matemático, elaborando prova do

5º ano em braille, em parceria com o Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia

da Universidade de Coimbra.

Salienta-se ainda, a produção de plantas de emergência e sinalética em braile e relevo das

residências Universitárias Pedro Nunes e Polo III.

Destaca-se também, pelo simbolismo, a visita guiada de 5 membros da comunidade universitária e

entidades parceiras ao Museu Machado de Castro, em sintonia com estreita colaboração mútua existente.

No domínio das parcerias, foi celebrado protocolo de colaboração com a Associação de Cegos e

Ambliopes de Portugal (ACAPO), visando a promoção de iniciativas e intervenções a favor dos seus

destinatários, ampla e reciprocamente utilizado pelas duas entidades.

Relativamente ao Aconselhamento Psicopedagógico oferecido aos estudantes da UC, está

disponível consulta de psicologia, cujo foco principal se prende com a avaliação e o acompanhamento

psicológico individual de todos os alunos que o pretendam. Funciona em colaboração com a consulta de

psiquiatria e de clínica geral dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho (SSGST), através

do encaminhamento dos casos que revelam necessidade de avaliação médica ou intervenção farmacológica.

Em 2014, a equipa de Psicologia esteve reduzida por licença de maternidade, razão pela qual houve

um decréscimo dos utentes acompanhados: cerca de 336 estudantes e 6 funcionários, com 782 consultas

realizadas.

Uma vez mais, os estudantes da FCTUC representam o grupo com maior percentagem das 774

consultas realizadas a estudantes, fixando-se em 31%. Evidencia-se a baixa representatividade de estudantes

da FMUC, FFUC e FCDEF, que globalmente retratam 11% do total. Importa referir que, em função do

número de estudantes da Faculdade, a FDUC se destaca com 18% – Quadro 4.43.

Quadro 4.43. Distribuição das consultas por Faculdade, em 2014

Utentes/Faculdade Consultas Realizadas

FLUC

FDUC

FMUC

FCTUC

FFUC

FEUC

FPCEUC

FCDEFUC

Estudantes

Funcionários

127

144

30

244

44

55

125

5

774

8

16%

18%

4%

31%

6%

7%

16%

1%

99%

1%

Total 782 100%

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107 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Neste domínio, os problemas mais identificados relacionam-se com perturbações de ansiedade,

problemas académicos, problemas de humor entre outros, como luto.

São estudantes com idades compreendidas entre os 21 e os 25 anos, os que mais procuram estes

serviços, embora seja significativo o número de estudantes com idades inferiores a 20 anos a recorrer a

esta ajuda – Quadro 4.44.

Quadro 4.44. Distribuição das consultas por idades dos utentes estudantes, em 2014

Faixa Etária Consultas Realizadas a

Estudantes

Até 20 anos

21 a 25 anos

26 a 30 anos

+31 anos

113

481

102

86

14%

62%

13%

11%

Total 782 100%

Identificaram-se ainda 617 consultas marcadas que não foram realizadas, na sua maioria por terem

sido canceladas a pedido do utente ou por este não ter comparecido à consulta – Quadro 4.45.

Quadro 4.45. Consultas marcadas e não realizadas, em 2014

Consulta cancelada a pedido do utente

Consulta cancelada a pedido do serviço

Utente não compareceu

226

161

230

37%

26%

37%

Total 617 100%

A Oferta Formativa do NIA, no ano de 2014, passou pela realização de 48 sessões, envolvendo

globalmente 346 participantes, oferta esta subdividida em dois grupos.

Um primeiro grupo de ações formativas, inseridas no programa de Educação pelos Pares, apoiando

os estudantes no processo de integração na Universidade de Coimbra e atuando na promoção da saúde e

do sucesso escolar em contexto académico, através da formação de estudantes mais velhos para a aquisição

de aptidões básicas de aconselhamento, constituindo-se como um suporte de ajuda primária nas dificuldades

emocionais, académicas e sociais dos seus pares. A intervenção junto dos alunos neste âmbito desenvolve-

se com recurso a reuniões de casa, a uma Formação Básica para os alunos que se propõem ser apoiantes,

e a uma Formação Contínua (inexistente em 2013), que se destina preferencialmente aos alunos apoiantes,

embora esteja aberta à comunidade estudantil da Universidade de Coimbra no geral, e que decorre ao

longo do ano letivo com o objetivo de completar a formação dos estudantes que frequentaram a Formação

Básica.

Num segundo grupo, inserem-se outras ações de sensibilização motivadoras do desenvolvimento

pessoal e competências pessoais e académicas, como ilustra o Quadro 4.46.

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108 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.46. Oferta formativa NIA 2014

Temas Nº Ações Nº Participantes Grau de

Satisfação

Intervenção 13 100 -

Curso intensivo de formação básica 1 18 4,50 - muito bom

Sub-total 14 118

UC

Skills

Gestão do tempo 3 89 4,40 - muito bom

Métodos de estudo 3 93 4,40 - muito bom

Apresentação de trabalhos orais e

ansiedade 1 23 4,40 - muito bom

Estratégias para aumentar a eficácia

académica 1 17 4,50 - muito bom

Novas tecnologias para invisuais 25 4

Braille 1 2 4,79 – muito bom

Sub-total 34 228

Total 48 346

A participação e o grau de satisfação dos estudantes nas sessões formativas tem melhorado,

sobretudo por comparação com o ano anterior. Contudo, é uma valência que poderá ser potenciada,

nomeadamente com um maior envolvimento dos próprios estudantes na mobilização dos colegas.

Ainda no âmbito da atividade do NIA, salienta-se a participação nas comemorações do décimo

aniversário do Grupo de Trabalho para o Apoio a Estudantes com Deficiência no Ensino Superior

(GTAEDES), submetida ao tema “confronto entre o passado e o presente: o que sonhamos, onde estamos”,

nomeadamente na moderação do painel “Apoio à frequência no ensino superior – Ensino – Aprendizagem”.

Destaca-se ainda a colaboração com diversos projetos de investigação, como doutoramento sobre

‘a influência de processos atencionais nas dificuldades de leitura’ do IBILI e o mestrado em Informação,

Comunicação e Novos Media da FLUC, bem como a participação nos trabalhos de conclusão do projeto

de European Action on Disability within Higher Education (EADHE), na conferência de Leipzig, em setembro de

2014.

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109 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.2.6 PASEP

O Conselho de Ação Social da Universidade de Coimbra aprovou, a 31 de julho de 2013, o

Programa de Apoio Social a Estudantes através de Atividades de tempo Parcial (PASEP) com o objetivo de

apoiar os estudantes mais carenciados, numa perspetiva de complemento a outros apoios sociais diretos e

indiretos já existentes, de forma a contribuir para a diminuição do abandono escolar, facilitar a integração

dos estudantes no mercado de trabalho, possibilitar-lhes a aquisição e desenvolvimento de competências

transversais, além de reforçar a ligação entre os estudantes e a UC.

O PASEP constitui uma nova modalidade de apoio social, para todos os estudantes da UC, que

consiste na disponibilização de ofertas de atividades de tempo parcial, a realizar em unidades

orgânicas/serviços da UC, cuja retribuição ao estudante que as realize se traduz na atribuição de benefícios

sociais.

O apoio social a conferir é feito através da:

Atribuição de senhas de refeição válidas para as unidades de alimentação dos SAS;

Contribuição total ou parcial nos custos de alojamento nas residências dos SAS;

Contribuição total ou parcial na propina a pagar pelos estudantes no curso em que

estão matriculados.

Além do apoio social atribuído, as atividades realizadas são incluídas no Suplemento ao Diploma.

As ofertas de atividade que os diversos setores da UC entendem disponibilizar no âmbito deste

programa constituem a Bolsa de Atividades, sendo a sua divulgação feita através da publicação no portal

PASEP, disponível na página dos SAS. Para cada oferta de atividade divulgada deverá o aluno formalizar uma

candidatura no referido portal.

As ofertas de atividade podem ser enquadradas em 11 tipologias:

A1 – Vigilância (salas de aulas, bibliotecas e outros espaços);

A2 – Projetos de investigação e outras atividades curriculares;

A3 – Estudos e trabalhos especializados;

A4 – Colaboração na elaboração de guiões de trabalhos laboratoriais;

A5 – Colaboração nas estruturas laboratoriais e técnicas;

A6 – Colaboração na área administrativa e de suporte;

A7 – Colaboração em processos de avaliação de estudantes;

A8 – Colaboração na área dos serviços de alimentação dos SASUC;

A9 – Colaboração na área dos serviços de alojamento dos SASUC;

A10 – Colaboração em outras áreas de apoio social previstas na missão dos SASUC;

A11 – Outras.

Os valores mínimos e máximos de retribuição/hora ao estudante encontram-se definidos por

tipologia de oferta de atividade (mínimo de 2 senhas de refeição social; máximo de 3 a 5 senhas).

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110 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Ano letivo 2013/14

O PASEP arrancou no final do ano de 2013, tendo sido abertas, no ano letivo 2013/14, 20 ofertas

de atividade, que permitiram a colocação de 125 alunos em nove áreas distintas.

Caracterização das Ofertas de Atividade

As atividades foram propostas por sete unidades orgânicas da UC, com maior representatividade

dos SAS (7 ofertas de atividade), Reitoria (3 ofertas) e Biblioteca Geral (3 ofertas) – Figura 4.33.

Figura 4.33. Distribuição das Ofertas PASEP no ano letivo 2013/14, por Unidade Orgânica da UC

As ofertas disponibilizadas enquadraram-se em 7 das 11 tipologias existentes, tendo maior volume

de ofertas a Vigilância (35%) e a Colaboração na área administrativa e de suporte (20%) – Figura 4.34.

Figura 4.34. Distribuição das Ofertas PASEP no ano letivo 2013/14, por tipologia de atividade

SASUC;

7; 35%

Faculdade de Ciências

do Desporto e

Educação Fisica;

2; 10%

Biblioteca

Geral; 3; 15%

Biblioteca das

Ciências da

Saúde;

2; 10%

Reitoria;

3; 15%

Administração

UC; 2; 10%

Centro documentação

25 de Abril;

1; 5%

7

2

4

3

2

1

1

0 1 2 3 4 5 6 7 8

A1 - Vigilância

A3 - Estudos e trabalhos especializados

A6 - Colaboração na área administrativa e de suporte

A8 - Colaboração - Serv. Alimentação SAS

A9 - Colaboração - Serv. Alojamento SAS

A10 - Outras SAS

A11 - Outras

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111 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

As ofertas de atividade disponibilizadas em 2013/14 foram alvo de 491 candidaturas, verificando-se

uma média de 25 candidaturas por oferta, num mínimo de 1 e máximo de 73. Das 491 candidaturas, foram

selecionados 389 estudantes (79,23%) e excluídos 102 (20,77%).

Identificaram-se quatro motivos de exclusão dos concursos lançados para cada oferta: Falta de

aproveitamento escolar (46%); Incumprimento de condições mínimas (37%); Incompatibilidade de horários

(14%) e Desistência (3%).

Caracterização dos/as estudantes beneficiários

Foram colocados nas atividades PASEP disponibilizadas no ano letivo 2013/14, 125 estudantes, o

que corresponde a 32,13% dos estudantes selecionados.

Considerando distribuição dos estudantes colocados por Faculdade, constata-se maior

representatividade dos estudantes da FCTUC (49 estudantes); FEUC (24 estudantes) e FLUC (20

estudantes) – Figura 4.35.

Figura 4.35. Distribuição dos/as estudantes beneficiários PASEP no ano letivo 2013/14, por Faculdade

A maioria dos/as estudantes beneficiários do PASEP encontrava-se inscrita em Mestrados

Integrados (34%) e 2.º Ciclos (31%), identificando-se ainda estudantes de 1.º Ciclo (29%) e de 3.º Ciclo (6%).

Cerca de 37% (46 estudantes) estavam alojados nas residências da UC e 38% (48 estudantes) eram bolseiros.

Quanto à distribuição destes estudantes por nacionalidade, identificaram-se 9 nacionalidades, sendo

as mais representativas a portuguesa (65%) e brasileira (18%) – Figura 4.36.

Ciências do Desporto e

Educação e Educação Fisica

1%

Ciências e

Tecnologia

39%

Direito

10%

Economia

19%

Farmácia

6%

Letras

16%

Medicina

5%

Psicologia e

Ciências da

Educação

4%

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112 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.36. Distribuição dos/as estudantes beneficiários PASEP no ano letivo 2013/14, por país de origem

Os apoios concedidos representaram um total de 38 298,78€, repartidos pelos seguintes tipos de

apoio: Alimentação – 14 442,02€; Propinas – 18 597,23€ e Alojamento – 5 259,53€.

No final do ano letivo foi elaborado um relatório do primeiro ano de implementação deste

programa onde, além da apresentação dos principais indicadores de gestão desta atividade pelos SAS, se

procurou fazer um balanço da atividade, tendo-se proposto algumas alterações ao regulamento do PASEP

e ações para a melhoria do programa, designadamente a necessidade de se proceder à avaliação formal da

satisfação dos intervenientes e de se fomentar a sua divulgação, dada a reduzida adesão de UOs da UC.

Ano letivo 2014/15

Considerando o balanço realizado ao ano letivo 2013/14 e a necessidade verificada de incrementar

a divulgação do PASEP visando a captação de um maior e mais diversificado número de ofertas e de UO

promotoras de ofertas PASEP, em novembro de 2014 foram desencadeadas ações de sensibilização,

designadamente junto dos Centros de Investigação da UC.

Foram, assim, dinamizadas duas reuniões: a 5 de novembro, no Centro Cultural D. Dinis, dirigida

a Diretores de Centros de Investigação do Polo I, e a 11 de novembro, no Centro Cultural Casa da Pedra,

dirigida a Diretores de Centros de Investigação do Polo II. Nestas reuniões, além da apresentação de dados

sobre as atividades desenvolvidas no âmbito do PASEP no ano letivo 2013/14, foi ainda disponibilizado apoio

na clarificação de pormenores relativos à implementação de novas ofertas de atividade

Quanto ao ano letivo de 2014/15, com referência a 31 de dezembro de 2014, foram disponibilizadas

sete ofertas de atividade que permitiram a colocação de 26 alunos, abrangendo cinco áreas de atividade.

No Quadro 4.47., sintetizam-se as ofertas de atividades divulgadas de setembro a dezembro de

2014.

65%

2%

18%

1%

9%1%

2%1%

1%

Portugal

São Tomé

Brasil

Angola

Cabo Verde

Guiné

Ucrânia

India

Itália

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113 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 4.47. Ofertas de atividade PASEP em 2014/2015 (a 31/12/2014)

oferta

Entidade que

oferece a

atividade

Oferta Tipologia

de

Atividade

estudantes

Candidatos

Estudantes

Selecionados

estudantes

não

admitidos

a concurso

Estudantes

colocados

horas

Efetivas

Benefícios Atribuídos

Encargo

Total

Alimentação Propinas Alojamento

alunos Encargo

alunos Encargo

alunos Encargo

2014.1 SAS - Divisão de

Alimentação 1)

Serviço de Balcão-

preparação

fornecimento de

refeições rápidas

A8 19 12 7 5 1547 4 3434,4 4 3490,56 2 500,64 7 425,60

2014.2 Biblioteca Geral Vigilância A1 84 66 18 4 378 2 679,2 2 907,2 1 228 1 814,40

2014.3 SAS - Divisão de

Alimentação

Apoio Na Cantina

do Polo II A8 9 8 1 4 240 1 297,6 1 264 2 590,4 1 152,00

2014.4 Serviços de

Gestão

Académica 1)

Apoio ao processo

de envio de cartas

de curso

(preenchimento de

base de dados,

verificação de

dados e

embalagem de

envio)

A6 21 9 12 7 532 3 684 6 1869,6 2 553,60

2014.5

SAS - Centro de

Estudos

Cinematográficos

da AC

Promotor da XX

edição do Festival

Caminhos do

Cinema Português

A6 37 33 4 3 64 3 307,2 307,20

2015 Faculdade de

Medicina

Apoio ao mestrado

de Psiquiatria

social e cultural A6 8 1 7 1 20 1 96 96,00

2014.7 Faculdade de

Economia Vigilância A1 32 22 10 2 52 2 249,6 249,60

Total 210 151 59 26 2833 10 5095 19 7184,2 5 1319,04 13598,4

Ainda decorrendo do Relatório de atividades PASEP referente ao ano letivo 2013/14 e

considerando as propostas apresentadas para a revisão do Regulamento, analisadas em sede de Conselho

de Ação Social da UC reunido a 22 de outubro de 2014, constatou-se a necessidade de proceder a alguns

ajustamentos ao Regulamento, procurando estabelecer a complementaridade entre os diversos apoios

sociais e tentando evitar que as dificuldades económicas assumissem proporções que originassem o

abandono ou a interrupção do percurso escolar por parte dos estudantes.

Nesse sentido, foram consideradas e aprovadas as seguintes propostas de alteração ao

Regulamento do PASEP:

Aproximação dos critérios de avaliação do aproveitamento escolar para efeitos de

elegibilidade para atribuição de benefícios sociais definidos no FAS e no PASEP: à

semelhança dos critérios definidos no FAS, passariam a ser considerados elegíveis para

benefícios PASEP alunos, matriculados a mais de 60 ECTS, com aproveitamento a um

número de ECTS igual ou superior a 36 (e não a 50% dos ECTS a que se encontravam

inscritos); não considerar como critério de elegibilidade o aproveitamento escolar no caso

de uma primeira mudança de curso; inclusão de exceções para avaliação superior de

situações em que o não aproveitamento escolar se deva a doenças graves ou outras

situações especialmente graves ou socialmente protegidas, devidamente comprovadas;

Considerando os limites de 12 horas semanais definidos para participação dos estudantes

nas atividades PASEP, visando salvaguardar que a participação no PASEP não prejudica o

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114 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

sucesso escolar do estudante, constatou-se que os limites poderiam ser ultrapassados em

período de férias, propondo-se a revisão desse limite (definindo-se, em Conselho de Ação

Social, novo limite de 24h/semana para períodos de férias).

A publicação das alterações e republicação do regulamento do PASEP em Diário da República

ocorreu já em 2015.

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115 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.3 OUTRAS ATIVIDADES

4.3.1 OFERTA INTEGRADA DE SERVIÇOS

Durante o ano de 2014 verificou-se a necessidade de proceder ao ajustamento dos Serviços de

Oferta Integrada em função do seu crescimento na comunidade universitária.

Logo no início do ano (1 de fevereiro de 2014), iniciou funções uma nova equipa de projeto para

a gestão dos Serviços de Oferta Integrada, constituída através de Despacho da Administradora dos SASUC

(Despacho n.º 2898/2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 36, de 20 de fevereiro). Já em

abril, a necessidade de ajustamento dos Serviços de Oferta Integrada determinou uma alteração ao

Regulamento Orgânico dos SAS aprovado em março de 2012, com a publicação do Despacho n.º 4707/2014,

de 1 de abril, que criou a Divisão de Oferta Integrada de Serviços (DOIS), mantendo a dependência desta

unidade orgânica dos SAS na Direção de Serviços de Suporte à Atividade.

Esta Divisão manteve como competências a disponibilização à comunidade universitária de

recursos com vista ao desenvolvimento de atividades diversas, nomeadamente nas áreas de gestão de

espaços e limpeza e tratamento de roupa, numa base de eficiência económico-financeira. Compreende a

gestão das estruturas: Lavandaria, Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza, Centro Cultural D. Dinis e

Quinta de S. Marcos.

A equipa da DOIS teve, no ano de 2014, um longo caminho a percorrer ao nível da reestruturação

das equipas de recursos humanos afetas a esta estrutura e respetivos horários. Nesse sentido e no âmbito

das atividades da Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza (UGEL), foram realizadas visitas aos espaços,

visando ajustar as respostas dos serviços às necessidades das Unidades Orgânicas que solicitaram atividades

da DOIS. Assim, foram realizadas 84 reuniões solicitadas pela UGEL e/ou pelas Unidades Orgânicas, com o

objetivo de consolidar toda a equipa da UGEL, o que permitiu o aumento da capacidade de resposta às

solicitações para a intervenção a nível de limpeza e portaria.

Ainda ao nível da gestão de equipas, verificou-se, ao longo do ano de 2014, a saída de 8

trabalhadores da equipa, por força de mobilidade interna para a UC (4), aposentação (1), mobilidade interna

nos SASUC (1) e denúncia/rescisão de contrato por mútuo acordo (2). Realça-se o facto de, atendendo aos

recursos humanos disponíveis, não ter sido possível responder a todas as solicitações dirigidas à

DOIS/UGEL, nomeadamente a manutenção do jardim do Palácio de S. Marcos, requisições de atividades

para a Faculdade de Medicina, Colégio das Artes, Serviço de Recursos Humanos da UC, Centro de Estudos

Interdisciplinares e abertura e encerramento da Faculdade de Farmácia (Polo III).

No reforço de competências dos recursos humanos no âmbito de atuação da DOIS/UGEL, foram

ministradas formações sobre “Movimentação Manual de Cargas”, “Manuseamento de detergentes”,

Workshop Barista “Expresso Perfeito”, “Excel Avançado”, “Planeamento Estratégico e Gestão por

Objetivos” e de utilização de “POS”.

A gestão do Grill Dom Dinis (também designado por Cantinas Verdes) integrou, no ano de 2014,

as competências da Divisão de Oferta Integrada de Serviços, destacando-se as seguintes atividades:

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116 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Utilização pelas Comissões de carros da Queima (março);

Aluguer à lista do Núcleo de Estudantes de Direito (março / abril);

Convívio de Medicina – Tuna de Medicina (Abril);

Serviços de Catering – almoço / jantares (maio / junho);

Seminário do CES – utilização dos Fornos (julho);

Danças (setembro a dezembro);

Convívio Desconcertuna (novembro);

Festa de Natal do Jardim de Infância dos SASUC (dezembro).

As atividades asseguradas pela DOIS, compreendendo as diferentes estruturas que integra,

traduziram importantes valores de receita, confirmando-se os resultados positivos alcançados com a

estratégia de otimização de recursos dos SAS na ótica da garantia da sustentabilidade financeira da sua

estrutura.

UNIDADE DE GESTÃO DE ESPAÇOS E LIMPEZA

A Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza (UGEL) assegura atividades de limpeza, jardinagem,

portaria e receção a unidades orgânicas e demais serviços da UC.

Desde a criação desta oferta e considerando o desenvolvimento das tipologias de atividades

disponibilizadas pela UGEL, diversas Unidades Orgânicas da UC têm vindo a rescindir contratos de

prestação de serviços com entidades externas, com impacto no aumento da procura das atividades

asseguradas pelos SAS.

A intervenção da UGEL aumentou no ano de 2014, tendo iniciado a sua atividade com a intervenção

em 34 locais de diversas UO/Serviços UC, contabilizando-se, a 31 de dezembro, 40 locais de diversas

UO/Serviços UC e AAC, o que representa um aumento de 18% (6 locais) relativamente ao início do ano.

Salienta-se que este aumento de atividade não implicou o recurso a um maior número de recursos humanos,

mas sim uma gestão mais eficiente das equipas. - Figura 4.37.

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117 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.37. Nº de trabalhadores da UGEL por entidade, em 2014

Das entidades (UO/Serviços da UC) que mais recorreram às atividades disponibilizadas pela UGEL,

destacam-se a Faculdade de Ciências e Tecnologia, a Faculdade de Letras e a Administração UC (Palácio

dos Grilos) – Figura 4.38.

Figura 4.38. Distribuição de atividades desenvolvidas (em total de horas/dia), por entidades, em 2014

Além das atividades planificadas no início do ano (de longa duração), a UGEL respondeu ainda a

outras solicitações, de diversas UO/Serviços UC, pelo desenvolvimento de atividades pontuais ao longo do

ano, designadamente nos próprios SASUC e decorrentes de solicitações de outras entidades. Nestas

atividades, internas (nos SAS) e externas (outras entidades), foram asseguradas pela UGEL 564,30 horas -

Figuras 4.39 e 4.40.

10

12

2

5

2

2

2

1

13

22

1

1

2

2

1

1

5

0 5 10 15 20 25

Reitoria (6 locais)

Administração UC (3 locais)

Imprensa UC

Biblioteca Geral da UC

Biblioteca Joanina

Biblioteca das Ciências da Saúde

Arquivo da UC

Centro de Doc. 25 de Abril

Fac. Letras UC (5 locais)

Fac. Ciências e Tecnologia UC (11 locais)

Fac. Psicologia e C. Educação

Fac. Ciências do Desporto e Ed. Física UC

Fac. Economia UC

Fac. Direito UC

Inst. de Investigação Interdisciplinar

Associação Académica de Coimbra

SASUC (3 locais)

63

75

4

37

15

16

16

3

99

115

3

8

14

16

1

3

34

0 20 40 60 80 100 120 140

Reitoria (6 locais)

Administração UC (3 locais)

Imprensa UC

Biblioteca Geral da UC

Biblioteca Joanina

Biblioteca das Ciências da Saúde

Arquivo da UC

Centro de Doc. 25 de Abril

Fac. Letras UC (5 locais)

Fac. Ciências e Tecnologia UC (11 locais)

Fac. Psicologia e C. Educação

Fac. Ciências do Desporto e Ed. Física UC

Fac. Economia UC

Fac. Direito UC

Inst. de Investigação Interdisciplinar

Associação Académica de Coimbra

SASUC (3 locais)

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118 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.39. Distribuição de atividades pontuais internas realizadas em 2014, em horas

Figura 4.40. Distribuição de atividades pontuais externas, em horas

Quanto à tipologia de atividades oferecidas pela UGEL nas diversas UO/Serviços da UC em 2014

e respetiva receita do desenvolvimento das atividades, identificou-se maior representatividade da receita

proveniente dos serviços de limpeza. Esta atividade corresponde ainda à tipologia de atividades mais

procurada, tendo sido disponibilizada em aproximadamente 71,88% do total de locais onde foram

desenvolvidas atividades pela UGEL – Quadro 4.48.

Quadro 4.48. Tipologia de atividades desenvolvidas pela UGEL e receita em 2014

Tipo de

Atividade

Nº de

Locais Receita (€) Peso (%)

Limpeza

Jardinagem

Portaria

Outras

46

1

7

10

535 660,37

3 612,96

109 057,61

12 302,35

71,88

1,56

10,94

15,63

Total 64 655 233,29 100

Jardim de Infãncia -

Limpeza;

48

Limpeza das

cantinas após

convivios -

Limpeza;

170Apoio à Queima -

Vigilância/Cozinha/Balcão;

128

Apoio Latada -

Vigilância;

45

Residências -

Limpeza;

75

Colégio de Jesus -

Limpeza;

25

NEQ - Limpeza;

7

Festas da

cidade -

Limpeza e

Vigilância ;

21,5

Seminário

Maior -

Vigilância;

3NED -

Vigilância; 11

TEAR

Instituto

Universitário

Justiça e Paz -

Vigilância; 8

Limpeza Painés

FCTUC -

Limpeza;

24

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119 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A UGEL diferencia-se dos restantes serviços prestados pelos SAS pela tipologia de atividades que

compreende que, não obstante terem como alvo os estudantes, interagem, numa primeira instância, com

uma panóplia de interlocutores nas diversas UO/Serviços da UC.

A gestão do processo de mudança, cujo enfoque se centrou na deslocalização de trabalhadores,

essencialmente da área da alimentação, para o desenvolvimento de novas atividades, em novos espaços de

atuação, em áreas geográficas diferenciadas, com novos interlocutores, requer uma gestão de proximidade

entre dirigentes e trabalhadores, obrigando a um esforço acrescido de todos os envolvidos no processo.

Esse envolvimento e a proximidade da equipa de gestão têm sido o fator chave de sucesso deste projeto,

que contribuiu fortemente para a inversão tendencial de dependência orçamental da UC sem contrapartida.

Com o objetivo de ajustar as atividades e o desempenho da UGEL às necessidades e expectativas

da comunidade universitária e avaliar o grau de satisfação com as atividades desenvolvidas pela UGEL, foi

ainda aplicado um inquérito aos/às requerentes das atividades da UGEL em 2014. Constatou-se que a taxa

de satisfação com as atividades de limpeza é de 88% e com as atividades de portaria de 75%, traduzindo

uma taxa de satisfação global de 87%, próxima da alcançada em 2013 (89%). Verificou-se ainda que cerca de

82% dos/as requisitantes afirmaram que voltariam a recorrer à UGEL e que recomendariam a UGEL a outras

entidades.

CENTRO CULTURAL D. DINIS

O Centro Cultural D. Dinis (CCDD) é um espaço dos SASUC, que está ligado aos múltiplos

aspetos da vivência académica, nas vertentes do convívio e da cultura, ao dispor da comunidade universitária.

Devido à sua tipologia, é um espaço acolhedor para a realização dos mais diversos tipos de eventos ou

atividades de cariz universitário. O espaço é utilizado pelos SASUC, mas também está disponível para as

Unidades Orgânicas da UC, bem como para os estudantes e organismos académicos.

Em 2014 a gestão deste espaço foi repensada, passando a enfatizar-se a vertente de acolhimento

de eventos promovidos e dirigidos à comunidade universitária. Nesse sentido e procurando dotar as

infraestruturas de condições adequadas a esse efeito, foram realizadas intervenções de melhoria dos espaços

do CCDD, tendo-se apostado numa nova imagem, ajustada às necessidades de acolhimento de eventos

culturais, científicos e de convívio académico dirigidos a públicos diferenciados da comunidade UC. Foram,

assim, remodelados 4 espaços (salas), predefinidas para cada ocasião: Sala da Lareira, Sala dos Escritores,

Sala do Vitral e Galeria – Figura 4.41.

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120 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.41. Nova imagem do CCDD

Nesse âmbito foram ainda realizados vários eventos de cariz cultural associados a Serviços de

Catering, disponibilizando-se, a par de um espaço polivalente, serviços de apoio alimentar/gastronómico,

ajustados às necessidades de cada cliente e de cada serviço (ex.: seminários, reuniões, ações de

formação, workshops, entre outros).

Durante o ano de 2014, deu-se também continuidade ao acolhimento e promoção de diversas

atividades de cariz cultural, no âmbito de protocolos previamente estabelecidos com algumas Tunas

pertencentes à UC, que representam as tradições da academia, sendo habitual a atuação das mesmas

naquele espaço.

O CCDD tem vindo a garantir uma maior confiança e capacidade de resposta às muitas solicitações

das diversas UO/Serviços da UC na realização dos mais diversificados eventos. Neste âmbito, a colaboração

direta com os Serviços de Catering tem sido uma mais-valia para a consolidação do novo caminho que o

CCDD pretende fazer e que está a fazer.

Em 2014 foram realizados 232 eventos no CCDD, destacando-se o acolhimento de convívios

académicos, aulas de dança e jantares – Figura 4.42.

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121 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.42. Distribuição de eventos do CCDD em 2014, por tipologia

No ano de 2014 a receita do CCDD foi de 5 109,11€, representando um aumento de 96% face

ao ano anterior (2 612,94€).

ESPAÇO COSTURA

Os SASUC, de forma proactiva e inovadora, pretendem continuar a assegurar um sistema de ação

social capaz de encontrar respostas às mais diversas necessidades da comunidade universitária, por forma

a minimizar os impactos que determinadas despesas representam para alguns dos seus membros. Nesse

sentido foi criado, em 2013, o Espaço Costura, que assegura à comunidade UC serviços de arranjos de

roupas e novas confeções. Além de serviços externos, o Espaço Costura assegura ainda serviços internos

no âmbito da logística de suporte às unidades alimentares e serviços de apoio à infância (confeção e

arranjos).

Em 2014, o Espaço Costura contou com a colaboração de três trabalhadoras (mais uma do que

em 2013), procurando, desta forma, responder à procura crescente de serviços.

Neste ano destaca-se ainda a disponibilização de novas ofertas de serviços no Espaço Costura,

como o aluguer de Hábitos Talares, a confeção de vestidos para o Baile de Gala e ainda a confeção de bibes

para as crianças inscritas nos Serviços de Apoio à Infância – Figura 4.43.

0 10 20 30 40 50 60

Jantares

Almoços

Coffe-Brak

Cocktails

Lançamento livro

Convivios Académicos

Espetaculos Solidários

Aulas de dança

Reuniões Diversas

Formação

Tertulias/Debates

Workshop

Concerto de Jazz

Exposições

Teatro/Cinema

Aluguer de Espaço

43

19

1

3

2

57

6

52

13

9

5

6

6

1

7

2

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122 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.43. Novas ofertas 2014 do espaço Costura

Em 2014 contabilizaram-se 2479 serviços externos, destacando-se arranjos diversos em roupas –

Figura 4.44.

Figura 4.44. Serviços prestados externamente pelo Espaço Costura, em 2014, por tipologia de serviço

A prestação externa de serviços do Espaço Costura permitiu arrecadar em 2014 uma receita de

9842,68€.

Além dos serviços externos, o Espaço Costura desenvolveu também serviços de suporte à

atividade, com a realização de 1072 trabalhos de costura – Figura 4.45.

0

500

1000

1500

2000

25002255

64 25 7 128

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123 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.45. Serviços prestados internamente, pelo Espaço Costura, em 2014, por tipologia

LAVANDARIA / ENGOMADORIA

Apesar da gestão de serviços de lavandaria/engomadoria estar compreendida nas competências da

DOIS, em 2014 ainda não se conseguiram reunir condições para a centralização deste processo.

Ao longo do ano a DOIS assumiu a gestão da Lavandaria Central, situada na cantina central, que

dá apoio a todas as unidades alimentares e serviços de apoio à infância. Além da Lavandaria Central, o

processo de centralização destes serviços compreende a gestão das lavandarias das residências universitárias

(João Jacinto e residência Polo II-2).

Prevê-se que a centralização deste processo, com a criação de espaço físico específico para a

implementação destes serviços, ocorra em 2015.

QUINTA DE SÃO MARCOS

A Quinta de São Marcos é um dos locais mais emblemáticos geridos pelos SASUC, encontrando-se

num meio rural, a uma curta distância de Coimbra. Este espaço tem uma área total de 17 hectares, sendo

que 13 deles são ocupados por mata e os restantes pelas suas infraestruturas (logradouros, arrumos de

alfaias agrícolas, entre outros) e ainda terreno de cultivo.

Semanalmente, a Quinta de São Marcos oferece uma panóplia de produtos agrícolas que são

consumidos pelas unidades alimentares dos SASUC. Em 2014 foram produzidos e encaminhados para o

Armazém Central da Divisão de Compras e Logística 3 568,75 kg. de hortícolas produzidos na Quinta de

S. Marcos e 8 500kg de lenha – Figura 4.46.

0

100

200

300

400

500

600

Arranjos diversos Confeções Novas

549523

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124 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.46. Quinta de São Marcos

Considerando-se que a produção da Quinta é destinada exclusivamente a consumo interno, a

receita arrecadada com a gestão deste espaço é residual – 235€. Em 2013 o valor foi mais significativo

(9.690,80€) como resultado de receita extra relativa à venda de árvores e de fardos de palha, decorrentes

de atividades ocasionais de manutenção do espaço.

Pretende-se, em 2015, rentabilizar este espaço, com o desenvolvimento de projetos e parcerias,

tendo estas atividades sido integradas no Plano de Atividades SAS 2015.

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125 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.3.2 SERVIÇOS DE CATERING

Os Serviços de Catering integram a Divisão de Alimentação dos SAS e a sua reestruturação e

organização dos serviços prestados enquanto processos distintos da oferta disponibilizada nas unidades

alimentares dos SAS ocorreu em junho de 2012. Esta reestruturação deveu-se, não só à necessidade de

fazer face a um conjunto de serviços contratados/requeridos pelas diferentes Unidades Orgânicas da UC

aquando da organização de eventos, como também à necessidade dos SAS alargarem a oferta alimentar

disponibilizada à comunidade académica, rentabilizando a capacidade e o know how instalado na prestação

de serviços de alimentação, visando alternativas de receita própria para fazer face à tendência de diminuição

do número de refeições servidas pelas unidades alimentares. Desde 2012, a atuação dos Serviços de

Catering tem vindo a crescer de forma segura e continuada, constituindo o ano de 2014 uma referência

digna de nota.

Criadas as condições para que a sua atuação se pudesse estender para além das instalações dos

SAS através da obtenção de certificado de controlo veterinário específico foram alterados processos e

métodos de trabalho, fortemente dinamizados pela nova chefia da equipa que entretanto assumiu funções.

O processo de licenciamento legalmente exigido para a produção de refeições associadas a serviços no

exterior foi desencadeado em julho de 2013, tendo-se obtido licença provisória a 20 de setembro desse

ano, com o número de controlo veterinário C2537 e respetiva marca de identificação de atividade de fabrico

de refeições. A alteração, do responsável pela equipa, verificada em finais de 2013, foi fundamental para a

melhoria substancial da atuação do novo serviço, como o comprovam os indicadores referentes ao volume

de serviços realizados e resultados financeiros alcançados.

O forte crescimento da atividade só poderia ser consolidado se fossem dadas à equipa novas

condições de trabalho e meios capazes de sustentar o crescimento que a capacidade da equipa vinha

demonstrando. Tal desiderato foi conseguido no final do ano de 2014 através de um avultado investimento

em equipamentos e utensílios que permitiram materialmente assumir serviços de catering até ao limite de

quatrocentas pessoas.

O entretanto renovado espaço do Centro Cultural D. Dinis passou já no final de 2014 a ser palco

privilegiado para a realização de eventos, onde a atuação dos Serviços de Catering dos SASUC tem vindo a

assumir um papel de relevo na captação desses serviços. Acresce referir que um tal crescimento só foi

possível pela confiança entretanto conquistada junto da comunidade que recorreu aos seus serviços e que

meritoriamente os reconheceu.

Destaca-se ainda o apoio que vem sendo dado à equipa dos Serviços de Catering por uma larga

maioria das equipas de alimentação afetas às unidades alimentares. Sempre que a dimensão dos serviços

solicitados ultrapassa a capacidade da restrita equipa normalmente afeta, as restantes equipas das diversas

unidades alimentares têm contribuído em larga medida para que o resultado final seja abonatório para o

conjunto dos SASUC. Este esforço acrescido é superiormente reconhecido, pese embora a fraca capacidade

de compensação material permitida pelas restrições da legislação da Administração Pública.

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126 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

SERVIÇOS PRESTADOS À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

A crescente dinâmica dos Serviços de Catering, alavancada pelo reconhecimento da sua qualidade

pela comunidade universitária, fez-se sentir no acréscimo da procura face ao ano anterior. Assim, face a

2013, o ano de 2014 revelou um acréscimo absoluto de participação em mais 120 eventos e a prestação de

mais 228 serviços – Quadro 4.49.

Quadro 4.49. Nº de eventos e serviços de catering realizados em 2013 e 2014

2014 2013 Variação

Abs. %

N.º de eventos 267 147 120 81,63%

N.º de serviços 405 177 228 128,81%

Os meses de maior volume de serviço em 2014 foram, por ordem decrescente, os meses de maio,

abril e de setembro a dezembro. O volume de serviços realizados em maio e abril justifica-se por força dos

eventos realizados pelos estudantes e respetivas associações relacionados com a festividade académica da

Queima das Fitas. Por seu lado, os serviços realizados em setembro e outubro decorrem, em larga medida,

de requisições associadas às festividades da Latada. Acresce referir que o mês de dezembro revela o maior

volume de jantares, muito por força da realização de eventos associados à época natalícia. Essa procura fica

a dever-se em larga medida à renovação da campanha de oferta de serviços de almoços e jantares de Natal,

muito procurados, pelas unidades orgânicas e organismos ligados à UC – Figura 4.47.

Figura 4.47. Nº de serviços realizados mensalmente no ano de 2014

Considerando os diferentes tipos de serviços prestados no âmbito de eventos assegurados em

2013 e 2014, identificou-se um aumento global, em 2014, de todas as tipologias de serviços, com particular

incidência na tipologia coffee break e jantar – Figura 4.48.

0

10

20

30

40

50

60

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127 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 4.48. Número de serviços realizados por tipologia em 2013 e 2014

No grupo “Outros”, em 2014, inclui-se o fornecimento de 2 serviços de Lunch-boxes, 1 serviço de

brunch, 1 serviço de entrega de snacks (salgados) e 1 serviço de aluguer de utensílios.

TIPOLOGIA DE CLIENTE

Os Serviços de Catering apresentaram, ao longo do ano de 2014, uma capacidade de resposta a

diferentes tipos de necessidades e expectativas de variadas entidades/clientes.

Considerando a tipologia de clientes que requisitaram Serviços de Catering dos SAS no âmbito da

organização de eventos dirigidos à comunidade universitária em 2013 e 2014, destaca-se o acréscimo da

procura, em 2014, por unidades orgânicas ou organismos com ligação à UC – Figura 4.49.

Figura 4.49. Entidades/clientes que requisitaram Serviços de Catering em 2013 e 2014

Foram agrupadas na categoria UC unidades orgânicas ou organismos com ligação à UC; na

categoria Associações de Estudantes foram também incluídos estudantes considerados isoladamente e a

categoria Outros inclui antigos estudantes e outras entidades no âmbito da promoção de eventos dirigidos

à comunidade UC.

0 50 100 150 200 250

Coffee Break

Porto de

Honra

Cocktail

Almoço

Jantar

Lanche

Outros

2013

2014

120

48

99

58

43 46

0

20

40

60

80

100

120

140

UC Associações de

Estudantes

Outros

2014

2013

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128 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

CUSTOS E PROVEITOS DOS SERVIÇOS DE CATERING

O desenvolvimento e consolidação dos Serviços de Catering em 2014 conduziram a um

considerável aumento de toda a sua estrutura, com implicações nos custos e proveitos desta atividade –

Quadro 4.50.

Quadro 4.50. Custos, Proveitos e Taxa de Cobertura dos Serviços de Catering, em 2013 e 2014

2014 2013 Variação

Abs. %

Proveitos (€)

Custos (€)

205 853,23

157 411,95

115 029,52

109 463,32

90 823,71

47 948,63

78,96

43,80

Taxa de Cobertura (%) 130,77 105,08 25.92 p.p.

O aumento dos proveitos decorre do aumento da procura e do número de serviços realizados em

2014 face a 2013. Por seu lado, o aumento de custos decorre do aumento do consumo de géneros associado

ao aumento do número de serviços realizados, bem como ao aumento de custos de funcionamento

associados ao investimento realizado na aquisição de equipamentos e utensílios, que permitiram aumentar

a capacidade de resposta dos Serviços de Catering às crescentes solicitações de serviços provenientes da

comunidade universitária – Figura 4.50.

Figura 4.50. Equipamentos e utensílios - Serviços de Catering

Verifica-se ainda um ligeiro aumento de custos com R.H. Apesar da redução da equipa (menos um

trabalhador), em 2014 houve custos associados à atribuição de subsídio de turno à equipa de catering.

Salienta-se o saldo positivo obtido por estes serviços em 2014, com um aumento de cerca de 26

pontos percentuais de taxa de cobertura, no âmbito do contributo desta oferta de serviços de alimentação

para assegurar a sustentabilidade dos SAS.

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129 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

SATISFAÇÃO DO CLIENTE DOS SERVIÇOS DE CATERING

Visando a melhoria contínua dos serviços prestados no âmbito do Catering, nas 48h seguintes à

realização dos serviços é remetido às entidades requerentes um convite específico para preenchimento de

inquérito de satisfação, cujos resultados permitem aos SAS avaliar eventuais necessidades de ajustamento

dos serviços prestados às necessidades/expectativas do/a cliente.

Dos 300 convites enviados aos requerentes dos Serviços de Catering realizados em 2014 para

preenchimento do inquérito de satisfação, registaram-se 160 respostas, o que corresponde a uma taxa de

resposta de 53,3%, superior à taxa de resposta identificada no âmbito da avaliação dos serviços de catering

realizada em 2013 (29,9%).

No que se refere à taxa de satisfação, aferiu-se, em 2014, um nível de satisfação com os serviços

de catering prestados na ordem dos 82%, valor próximo do atingido em 2013 (84,1%). A variação

identificada na taxa de satisfação poderá ser explicada pelo maior número de respostas obtido em 2014

(mais 116 respostas correspondendo a uma variação de 264% face ao n.º de respostas obtidas em 2013 -

44)

Salienta-se que o investimento realizado em 2014 em equipamentos e utensílios para os Serviços

de Catering veio responder a várias sugestões recebidas no sentido de melhorar as louças, mobília e

atoalhados (palamenta) disponibilizados por estes serviços à comunidade universitária.

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130 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

4.3.3 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

A gestão da saúde e segurança no trabalho insere-se nas competências dos Serviços de Saúde e de

Gestão da Segurança no Trabalho (SSGST), unidade orgânica na dependência da Administradora dos SAS,

criada em abril de 2014, na sequência da publicação do despacho de revisão orgânica dos SAS (Despacho

n.º 4707/2014, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 64, de 1 de abril).

Aos SSGST compete assegurar a organização das atividades de segurança e saúde no trabalho que

visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde do/a trabalhador/a da UC, bem como a

prestação de serviços de medicina do trabalho a entidades externas.

No âmbito interno, os SSGST realizam exames de saúde de Medicina do Trabalho, organizam uma

Consulta de Medicina de Viagem, promovem a investigação de incidentes e acidentes de trabalho e

desenvolvem atividades de promoção da saúde.

A relação com entidades externas foi enquadrada, em 2014, pela celebração de Protocolos:

o Com o Centro de Estudos Sociais da UC, para a prestação de serviços na área da Saúde no Trabalho;

o Com a Escola Secundária José Falcão, de Coimbra, para cooperação, parceria e colaboração, aos

níveis técnico e pedagógico, na promoção de ambientes de estudo e de trabalho seguros,

proporcionadores de saúde e bem-estar, bem como de reforço de competências dos atores de

ambas as comunidades em áreas científicas, técnicas e tecnológicas.

Em 2014, os SSGST acolheram dois estagiários da Pós-Graduação em Medicina do Trabalho da Faculdade

de Medicina da UC.

Exames de Medicina do Trabalho

A realização de exames de Medicina do Trabalho decorre da necessidade de assegurar a vigilância

da saúde de todos/as os/as trabalhadores/as da UC, no cumprimento das exigências legais em matéria de

segurança, higiene e saúde no trabalho.

Na tabela abaixo sintetizam-se os principais indicadores desta atividade para o ano civil 2014 –

Quadro 4.51.

Quadro 4.51. Indicadores da atividade de Medicina do Trabalho em 2014

Nº de convocatórias emitidas 1999

Nº de exames realizados 1670

Nº de faltas aos exames 540

Nº de atos de enfermagem 176

Nº de contactos para emissão de receituário 382

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131 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Consulta de Medicina de Viagem

A UC, atenta à crescente mobilidade de estudantes e trabalhadores em programas de intercâmbio

na frequência de eventos científicos e culturais e em ações de voluntariado, tem procurado aumentar os

níveis de proteção em matéria de segurança e de saúde de todos os membros da comunidade universitária

que se desloquem, em serviço, ao estrangeiro.

Com este objetivo criou, em maio de 2012, uma consulta de Medicina de Viagem, integrada nas

atividades do Gabinete de Higiene e Saúde no Trabalho da UC, estrutura então integrada no Serviço de

Gestão do Edificado, Segurança, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho (GESSAST) da Administração

da UC, cujas competências, na sequência da última revisão orgânica dos SAS, em abril de 2014, transitaram

para os SSGST.

Paralelamente à consulta, foram desenvolvidos materiais informativos de suporte ao viajante,

disponibilizados na página “e-prevenç@ao” (http://www.uc.pt/e-prevencao) do website da UC – Figura

4.51.

Figura 4.51. Informação online sobre a Medicina do Viajante

Em 2014 foram realizadas nos SSGST 98 consultas de medicina de viagem.

Em maio de 2014, procedeu-se à avaliação da satisfação dos/as utilizadores/as e da eficácia das

recomendações produzidas na consulta de Medicina da Viagem da UC. Foram abrangidos nesta avaliação

101 dos 145 utilizadores atendidos desde a implementação da consulta, através de inquérito em suporte

digital, ao qual responderam 69% dos inquiridos. Os resultados permitiram constatar que os/as

utilizadores/as avaliam a utilidade da existência da consulta e da informação transmitida de forma

francamente positiva, tendo todos os respondentes classificado esta consulta como útil ou muito útil.

Constatou-se ainda que a grande maioria (89%) dos respondentes cumpriu as recomendações recebidas na

consulta.

A Consulta de Medicina de Viagem foi apresentada como uma Boa Prática candidata ao Prémio

Manuel Lopes, do Instituto do Emprego e Formação Profissional, que visa homenagear pessoas singulares e

coletivas que, em cada ano, mais se tenham distinguido na implementação e difusão de boas práticas em

domínios relevantes para a melhoria e inovação da contratação coletiva, nomeadamente em matérias como

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132 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

a dignificação do trabalho e das condições em que é prestado ou na realização de estudos e trabalhos sobre

esta matéria. A candidatura, intitulada “Ir e voltar em segurança – Consulta do Viajante na Universidade de

Coimbra” foi submetida em junho de 2014, não se conhecendo ainda a decisão do júri.

Investigação de acidentes e incidentes de trabalho

Em 2014 procedeu-se à análise, investigação, classificação, registo, notificação e remessa de 50

processos de Acidentes de Trabalho ocorridos durante o ano.

Atividades de Promoção da Saúde

Deu-se início, em 2014, ao “Programa de avaliação do risco de desenvolvimento de diabetes tipo

2 na população trabalhadora da UC”, que assenta na utilização de um inquérito disponibilizado pela DGS

em cada contacto decorrente da realização de exames de saúde no âmbito da Medicina do Trabalho, no

período de 2014-2015. São objetivos gerais do Programa: incrementar o capital de saúde, diminuir o risco

de desenvolver diabetes tipo 2 e reduzir a prevalência da diabetes na população trabalhadora da UC.

Durante o ano foram aplicados e inseridos em base de dados 959 inquéritos.

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133 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A gestão de recursos humanos é assegurada no âmbito das competências do Núcleo de Gestão de

Recursos Humanos (NGRH), integrado na Divisão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos dos

SAS.

No corrente ano e no sentido de prosseguir a missão dos SAS, seguindo o Plano Estratégico da

UC e o Plano de Ação dos SASUC para 2011-2015, deu-se continuidade a iniciativas que procuram valorizar

as pessoas, as suas competências, os seus contributos, reconhecendo os melhores talentos para cada posto

de trabalho, ajustando, quando necessário, os métodos de trabalho e a dimensão das equipas.

Nesse sentido, na orientação e coordenação da atividade desenvolvida pelo NGRH dos SAS, foram

privilegiados: a consolidação na organização e distribuição do trabalho dentro da equipa; a aproximação e

alinhamento com os procedimentos comuns à UC; o incentivo à formação profissional e reconhecimento

da autoformação dos trabalhadores.

Assim, na vertente da reorganização e distribuição do trabalho dentro da equipa, sem prejuízo do

cariz transversal do trabalho realizado, o ano foi pautado pela aposta na especialização de cada um dos

colaboradores na execução de tarefas específicas e no reajustamento da equipa, com a saída de três

colaboradores e entrada de outros dois.

RECURSOS HUMANOS ATIVIDADES 5

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134 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quanto à aproximação e ao alinhamento dos procedimentos dos SAS em matéria de gestão de

recursos humanos com as práticas da UC, foram estreitados canais de comunicação com os interlocutores

da Divisão de Recursos Humanos da UC, cujo apoio foi fundamental no esclarecimento de dúvidas sobre

procedimentos e/ou sobre o teor da informação a prestar a entidades externas.

A gestão técnica e administrativa dos recursos humanos tem uma forte dependência das

orientações legais oriundas da legislação e das orientações do poder central. O ano de 2014 foi

particularmente exigente em alterações legais, o que exigiu um esforço acrescido de adaptação das regras

e dos sistemas informáticos utilizados na gestão e processamento de vencimentos. Tiveram especial

impacto:

- A alteração das taxas contributivas para a ADSE, em maio de 2014;

- A reposição dos cortes salarias pela decisão do Tribunal Constitucional;

- A aplicação da Lei 75/2014, de 12 de setembro, que veio estabelecer os mecanismos das reduções

remuneratórias temporárias e as condições da sua reversão;

- A aplicação da nova remuneração mínima mensal garantida, de 505,00€, com efeitos a outubro

de 2014.

Por último, foi dado incentivo à formação profissional dos trabalhadores do NGRH, traduzindo-se

em 202h20m de presença em ações de formação do Plano de Formação da UC, ou outras, nas quais

participaram, em grau de tempo diferenciado, todos elementos da equipa do NGRH.

CARATERIZAÇÃO DE RH EM 2014

No final do ano 2014, os recursos humanos dos SAS eram constituídos por 426 pessoas, sendo

que no decurso do ano foram admitidos 6 novos trabalhadores, tendo-se, em sentido oposto, verificado a

saída de 34 trabalhadores. Os dados relativos aos efetivos dos SAS quanto à caracterização por idades,

género, categoria profissional e mobilidade, bem como frequência de ações de formação em 2014 são os

seguidamente apresentados – Quadro 5.1.

Quadro 5.1. Número de efetivos em 2014, em comparação homóloga com 2013

Ano 2014 2013 Variação

Abs. %

Trabalhadores (Nº efetivos) 426 454 -28 -6,2%

Quanto à distribuição por escalão etário e sexo dos trabalhadores dos SAS em 2014, manteve-se

maior representatividade dos escalões etários dos 50-59 e dos 40-49 anos, bem como do sexo feminino –

Figura 5.1.

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135 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 5.1. Distribuição etária e por género dos trabalhadores dos SAS em 2014

ADMISSÕES E SAÍDAS

Em 2014, registaram-se movimentações diversas de trabalhadores, algumas com impacto na

redução de 28 efetivos de 2013 para 2014, outras relacionadas com movimentos internos de categoria

profissional – Quadro 5.2.

Quadro 5.2. Número de admissões/ regressos e saídas em 2014, por tipologia e impacto no nº efetivos

Com Impacto no

N.º efetivos Outras Situações Total

MOTIVO Admissões/

Regressos Saídas

Admissões/

Regressos Saídas

Admissões/

Regressos Saídas

Comissão de serviço 1 1

Mobilidade UC/SAS 1 5 1 5

Mobilidade intercarreiras 7 7

Regresso à carreira de

origem (Cessação C.

Serviço)

Aposentação 19 19

Denúncia de contrato 1 1

Rescisão por mútuo

acordo 1 1

Ausência superior a 6

meses 4 8 4 8

Outros motivos 7 7

Total 6 34 7 7 13 41

Na primeira categoria (alterações com impacto no n.º de efetivos), relativamente a admissões ou

regressos verificados em 2014, registaram-se 6 admissões e 34 saídas efetivas de trabalhadores. A admissão

de um dirigente em comissão de serviço resulta da reestruturação orgânica dos SAS. Esta reestruturação,

com especial impacto na organização e funcionamento dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no

33,8% 66,2%

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136 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Trabalho (SSGST), determinou que estes Serviços passaram a ser dirigidos por um dirigente intermédio de

segundo grau, nomeado por despacho reitoral.

Relativamente a situações de mobilidade UC/SAS, verificou-se a admissão de 1 trabalhador. As

cedências, em regime de mobilidade foram em número de 5 trabalhadores, que saíram para diferentes

unidades orgânicas/serviços da UC.

Durante o ano saíram, além dos 5 trabalhadores em mobilidade para a UC, 19 trabalhadores por

aposentação; 1 trabalhador por denúncia de contrato; 1 por rescisão por mútuo acordo e 8 deixaram de

ser contabilizados como efetivos, por se encontrarem ausentes por doença por período superior a seis

meses.

Na segunda categoria, as alterações sem impacto na contagem do número de efetivos ocorridas

em 2014, referem-se a 7 admissões no âmbito de mobilidade intercarreiras.

ABSENTISMO

Este indicador está contemplado no Plano de Ação dos SAS 2011-2015 para monitorização de

iniciativas integradas no pilar de recursos ‘Pessoas’, cuja meta foi fixada em 6,0% em 2015.

A evolução deste indicador ao longo dos últimos anos comprova que os SAS já superaram esta

meta – Quadro 5.3.

Quadro 5.3. Evolução do indicador ‘taxa de absentismo’ entre 2011 e 2014

Ano Indicador (%)

2011

3012

2013

2014

6,8

5,5

5,1

4,3

Da análise dos motivos subjacentes ao absentismo (tipologia de faltas), verifica-se, em 2014, maior

prevalência de faltas por doença (2 131,89) e para efeitos de formação (431,06) – Figura 5.2.

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137 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 5.2. Distribuição do n.º de dias de faltas dos trabalhadores dos SAS por tipologia, em 2013 e 2014

Comparando os dados de 2014 com 2013, salienta-se a redução global do número de faltas em

17,66%, (equivalente a cerca de 902 dias). Contribuíram favoravelmente para esta redução, as faltas por

motivos de doença (-20,50%), as faltas por acidente de serviço (-14,91%) e as faltas para assistência à família

(-53,01%).

Regista-se igualmente como satisfatório o acréscimo de absentismo para efeitos de formação em

65,41%.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A avaliação de desempenho dos trabalhadores (SIADAP 3), nos termos da Lei vigente, processa-se

em ciclos de biénios. O ano de 2014 integra o ciclo avaliativo 2013/2014.

A Seção Autónoma de Avaliação dos SAS, em reunião efetuada em 12 de fevereiro de 2014,

deliberou por unanimidade, que neste biénio seria aplicada a relevância da última avaliação atribuída, com

possibilidade de recurso a ponderação curricular, considerando não estarem reunidas as condições para

aplicação da avaliação nos termos definidos na Lei.

ACOLHIMENTO DE ESTÁGIOS

Para efeitos de monitorização do Plano de Ação dos SAS 2011-2015, são considerados os estágios

de natureza extra curricular, na medida em que os estágios curriculares se caracterizam por incluir pessoas

com qualificações mais baixas e terem uma duração mais curta, pelo que não são considerados relevantes

para o alcance do objetivo ‘facilitar a integração de estagiários que permitam o desenvolvimento/inovação

nos domínios de atividade dos SAS’ no âmbito da iniciativa E1 do pilar de Missão ‘Ensino’.

Na categoria dos estágios curriculares, enquadram-se estágios académicos – promovidos por

instituições de ensino superior, no âmbito de programas curriculares conducentes à atribuição de grau

académico; e estágios profissionalizantes – formações práticas em contexto de trabalho, entendidas

0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500

Injustificada

Outras

Formação

Greve

Ass. Família

Lic. s/ Venc.

Ac. Serviço

Doença

2014

2013

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138 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

enquanto módulos integrados na estrutura curricular de cursos de educação e formação de jovens e adultos,

cursos profissionais e outros cursos conducentes a qualificações profissionais de níveis II a IV.

Na categoria dos estágios extra curriculares, compreendem-se os estágios promovidos pela Ordem

dos Psicólogos; estágios promovidos pelos SAS e realizados como complemento de uma qualificação pré-

existente, através de formação e experiência prática em contexto laboral, enquadráveis no Regulamento de

Bolsas Diversas da UC (Cf. Despacho n.º 2746/2005, de 4 de fevereiro publicado no Diário da República

n.º 25, Série II); e estágios no âmbito do Programa de Estágios Profissionais na Administração Central

(PEPAC).

Assim, durante o ano de 2014, os SAS acolheram 25 estágios nas modalidades de estágios

curriculares ou estágios extra curriculares.

No que concerne a estágios extracurriculares, a 31 de dezembro de 2014 tinha sido concluído 1

estágio no âmbito de protocolo de colaboração entre os SAS e a Ordem dos Psicólogos, 1estágio no âmbito

do PEPAC e 5 estágios ao abrigo do Regulamento de Bolsas Diversas da UC. Os estágios em curso com

referência à mesma data incluem: 4 ao abrigo do Regulamento de Bolsas Diversas da UC.

Quanto aos demais estágios, não considerados para efeitos da monitorização do Plano de Ação

dos SAS 2011-2015 e que foram acolhidos no âmbito de protocolos firmados entre os SAS e entidades

externas à UC, em 2014 verificou-se a seguinte situação – Quadro 5.4.

Quadro 5.4. Estágios no âmbito de protocolos firmados entre os SAS e entidades externas à UC, em 2014

Tipo de Estágio N.º Estagiários/

Fase Curso

Instituição

Proveniência

Duração

(Horas) UO SAS Acolhimento

CURRICULARES

(Académicos) 3/Concluídos

Licenciatura em

Dietética e

Nutrição

Escola Superior de

Saúde do Instituto

Politécnico de Leiria

80 Divisão de Alimentação

/GNCA

CURRICULARES

(Profissionalizantes)

2/Concluídos Curso de Técnicas

de Ação Educativa

Centro de Emprego

e Formação

Profissional de

Coimbra

400

500

Serviços de Apoio à

Infância/Jardim de Infância

1/Concluído

Formar para

Inserir-operador/a

de armazenagem

APSD - Associação

Portuguesa de

Solidariedade e

Desenvolvimento

90 Divisão Compras e Logística

3/Concluídos CEF - Cozinha

(Nível II)

Escola EB 2/3 Silva

Gaio 210 Divisão de Alimentação

4/Concluídos CEF - Cozinha

(Nível II) Escola D. Duarte 175 Divisão de Alimentação

1/Concluído

Curso Profissional

Técnico de

Processamento e

Controlo Alimentar

Escola D. Duarte 320 Divisão de Alimentação

/GNCA

1/Concluído Licenciatura em

Dietética

Escola Superior de

Saúde do Instituto

Politécnico de Leiria

60

Divisão de Alimentação/

Serviços de Saúde e de Gestão

da Segurança no Trabalho

Além destes estágios curriculares, acolhidos no âmbito de protocolos firmados com entidades

externas à UC, identificam-se ainda 3 estágios curriculares académicos, desenvolvidos com estagiários/as

matriculados em cursos de 1.º/2.º ciclos ou mestrados integrados da UC: 2 da FPCE-UC, que desenvolveram

estágio no Núcleo de Integração e Aconselhamento e 1 da FLUC que participou num estágio de Verão (2

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139 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

meses), promovido pelo Gabinete de Saídas Profissionais da UC. Este último foi desenvolvido no Gabinete

de Apoio à Gestão – Comunicação.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Sendo a formação considerada o alicerce de excelência no reforço de competências dos

trabalhadores, procurou-se, não obstante as restrições orçamentais de grande severidade ainda verificadas

em 2014, proporcionar o máximo de formação aos trabalhadores dos SAS. Por outro, não havendo grande

cultura na instituição nesta matéria, evidencia-se o esforço de sensibilização feito junto dos responsáveis de

setor para a importância da formação enquanto motor de desenvolvimento de competências.

A formação profissional disponibilizada aos trabalhadores dos SAS encontra-se definida no Plano

de Formação da UC, sendo complementada por formação promovida pelos próprios SAS (com recurso a

técnicos/as dos SAS) em áreas específicas da atividade dos SAS, não compreendidas no referido Plano de

Formação da UC. Além desta formação (interna), é ainda considerada a participação, de forma autoproposta

ou no âmbito de parcerias com entidades externas, de trabalhadores dos SAS em ações de formação

externa.

Em 2014 registou-se a participação de trabalhadores dos SAS em 27 ações de formação interna,

que abrangeram 305 trabalhadores. A formação externa contou com 10 ações, que abrangeram 68

trabalhadores. Contabilizaram-se, no total, 637 participações em ações de formação, correspondentes a

2508,30 horas – Quadro 5.5.

Quadro 5.5. Número de participações de trabalhadores em formação em 2014, por tipologia e nº horas

Participações em

Formações Horas

Internas

Externas

556

81

2 144:30

364:00

Total 637 2 508:30

Quanto à formação interna, foi disponibilizada nas seguintes áreas: Higiene e Segurança Alimentar;

Higiene e Segurança no Trabalho; Hotelaria; Planeamento; Tecnologias da Informação e Comunicação;

Gestão de Portefólio Individual; Contabilidade; Gestão Financeira e Orçamental; Gestão de Reclamações,

Tempo e Organização do Trabalho; Recursos Humanos; Administrativa; Auditoria; Marketing Público; e

Medicina.

Das 556 participações em formação interna, cerca de 83% (464) corresponderam a formação

promovida pelos SAS – Quadro 5.6.

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140 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 5.6. Formação Interna promovida pelos SAS em 2014 (horas)

Designação da Ação Participações Horas

Técnicas de Empratamento

Lavagem de Mãos

Técnicas práticas de cozinha

Manuseamento de detergentes

Movimentação Manual de Cargas

Alimentação Saudável

Aplicação informática RT

26

162

32

47

116

60

21

52:00

81:00

236:00

141:00

116:00

120:00

73:30

TOTAL 464 819:30

Estas formações foram identificadas internamente como oportunidades para a melhoria dos

serviços de alimentação disponibilizados à comunidade UC ao nível do atendimento e redução dos

desperdícios alimentares (empratamento), melhoria da confeção das refeições (técnicas de cozinha e

alimentação saudável) e reforço das orientações do processo de higiene e segurança alimentar (lavagem das

mãos). Decorreram igualmente de necessidades identificadas ao nível da consolidação do processo de

higiene e segurança no trabalho (manuseamento de detergentes e movimentação manual de cargas), visando

a redução da incidência de acidentes de trabalho e ao nível da utilização de nova aplicação, nos SAS, para a

gestão de comunicações (RT).

No que respeita à formação externa, que compreende a participação, de forma autoproposta ou

no âmbito de parcerias com entidades externas, de trabalhadores dos SAS em ações de formação, identifica-

se a participação de 68 trabalhadores, contabilizando-se 81 participações, correspondentes a 364 horas de

formação. As formações nesta área foram, maioritariamente, disponibilizadas ao abrigo de protocolo com

a Escola de Hotelaria (43%) e no âmbito de relações com fornecedor de café (40%). Identifica-se ainda

formações na área do Serviço Social; Segurança Alimentar; Informática; Medicina e práticas eletrónicas

governamentais.

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141 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Os processos da área financeira são geridos no âmbito das competências do Núcleo Financeiro da

Divisão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos, na dependência da Direção de Serviços de

Suporte à Atividade dos SAS.

A área financeira, pela sua posição no processo de decisão dentro da instituição, é uma área

estratégica nos SAS e, como tal, no ano em análise, deu-se continuidade ao conjunto de ações e esforços

iniciados no ano transato, com vista a melhorar os processos da receita e da despesa e, consequentemente

melhorar a qualidade da informação para gestão.

Pela atividade que os SAS desenvolvem, direcionada para a prestação de serviços à comunidade

universitária em sistema de front office, a aferição dos resultados dessa mesma atividade torna-se premente

e crucial. Neste sentido, deu-se continuidade ao conjunto de ações já desencadeadas com vista a aferir as

reais necessidades e as melhores soluções para os problemas identificados e, desta forma, contribuir para

uma consolidação e uniformização dos sistemas de informação dos SAS, nomeadamente através do

levantamento do circuito da receita com o desenvolvimento do interface SIGES-GIAF. Dado o momento

de contração na despesa pública, o exercício ainda se tornou mais exigente, procurando-se encontrar novos

caminhos, mas promovendo sempre a racionalização dos recursos.

ÁREA FINANCEIRA 6

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142 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Constatado o facto de, na última década, ter ocorrido uma proliferação de sistemas de informação

com impacto financeiro em desarticulação entre si, induzindo, de alguma forma, fragilidades na informação

financeira, procurou-se colmatar os problemas identificados através do desenvolvimento da estratégia de

uniformização e centralização dos processos de gestão da receita dos SAS, dadas as grandes fragilidades

detetadas nesta área.

Com a implementação mais detalhada e rigorosa no controlo dos fundos disponíveis, previstos na

Lei dos Compromissos, não obstante a realização de uma análise trimestral, como a lei determina, foi

também realizada uma análise anual, visando uma gestão mais eficiente dos saldos de tesouraria.

Conseguindo-se, assim, cumprir os prazos legais de pagamentos a fornecedores (em média o prazo rondou

os 28 dias), o que, por si, representa um indicador de liquidez e reflete uma situação financeira líquida

estável. Também para isso contribuiu a implementação de uma política de cobrança das receitas mais

profícua.

Salienta-se ainda os trabalhos realizados em 2014 ao nível da operacionalização da contabilização

do PASEP, designadamente pela definição dos procedimentos para lançamento dos movimentos

contabilísticos associados à gestão deste apoio em articulação com UO/Serviços da UC, cuja gestão

financeira se encontra centralizada no Serviço de Gestão Financeira da Administração da UC.

A gestão de proximidade dos processos de despesa e o rigor na execução, associados a uma forte

contração da despesa não fundamentada, contribuíram para a possibilidade de, apesar de num ano de forte

contenção orçamental, reforçar o investimento. Pese embora esse reforço, o investimento demonstra-se

ainda insuficiente face às reais necessidades dos SAS. Comparativamente aos últimos anos de atividade, este

indicador é revelador do processo de mudança que os SAS estão a viver.

Em forma de síntese, apresentam-se as grandes ações ocorridas no ano em apreço:

CONTROLO SISTÉMICO DOS FUNDOS DISPONÍVEIS E EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

Considerando o disposto na Lei 8/2012, de 21 de fevereiro (Lei dos Compromissos e Pagamentos

em Atraso), todas as entidades, mesmo as isentas do dever de informação, têm obrigatoriamente de

determinar os fundos disponíveis e cumprir a regra estabelecida no artigo 5.º, que determina que “os

dirigentes, gestores e responsáveis pela contabilidade não podem assumir compromissos que excedam os

fundos disponíveis” os quais devem ser determinados por cada entidade até ao 5º dia útil de cada mês, nos

termos do nº 1 do art.º 7º do DL 127/2012.

Com a implementação mais detalhada e rigorosa no controlo sistemático dos fundos disponíveis,

conseguiu-se cumprir os prazos legais de pagamentos a fornecedores, que em média rondou os 28 dias.

Além do controlo sistemático dos fundos disponíveis, procedeu-se ao acompanhamento mensal da

execução orçamental da receita e da despesa.

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143 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

ALTERAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO FINANCEIRO

Na vertente de reorganização e distribuição do trabalho dentro da equipa, o ano foi marcado pela

aposta na alteração da coordenação do NF, com vista a promover a polivalência dentro da equipa e a

rotatividade das tarefas. Ainda na vertente da reorganização, procedeu-se ao reforço da equipa com a

colaboração de 1 técnico superior em regime de mobilidade intercarreiras e de 2 estagiários licenciados na

área financeira.

APLICAÇÕES NO TESOURO

Considerando a situação financeira líquida estável dos SAS e com base nas melhorias efetuadas no

circuito da receita e nos processos de despesa, foi possível efetuar aplicações financeiras no Tesouro do

excedente de liquidez. Estas aplicações renderam, no ano de 2014, 470,14€.

INTERFACE SIGES-GIAF

Atendendo às limitações da ausência de comunicação/integração entre os sistemas de informação

entre o sistema SIGES e o GIAF e ao impacto negativo que as mesmas representam na adequação dos

processos, o que coloca em risco a fiabilidade da informação gerada, tem vindo a desenvolver-se um

conjunto de ações com o objetivo de encontrar a melhor solução, quer na componente técnica, quer na

componente orçamental, para as limitações identificadas nos sistemas informáticos dos SAS.

O GIAF compreende a gestão financeira, logística e de recursos humanos. O SIGES a integrar com

a GIAF, compreende a gestão de alojamentos, do apoio à infância, dos serviços médicos, da alimentação

(planeamento de ementas, gestão de caixas de venda e gestão de senhas de refeição).

Considerando assim, as limitações identificadas, concretamente ao nível dos sistemas de

informação SIGES utilizados na gestão dos processos, de onde se destaca o setor alimentação, por ser o

mais representativo em termos de volume de faturação, tornou-se necessário implementar um interface de

comunicação entre os dois sistemas de informação, de modo a que seja possível a centralização da faturação

no GIAF, com base na informação gerada pelo SIGES, concretamente nos serviços de alimentação,

alojamento, serviços médicos e serviços de apoio à infância.

Ao exposto anteriormente há a acrescer que a versão do GIAF utilizada nos SAS tem demonstrado

algumas insuficiências face às necessidades dos SAS em áreas consideradas estratégicas em termos de gestão,

pelo que também se procurou desenvolver os módulos referentes à conciliação bancária com base em

extratos bancários em formato eletrónico, ao envio automático por e-mail da faturação em formato

eletrónico e ao envio automático por email dos comprovativos de pagamento a fornecedores.

Estes desenvolvimentos permitirão simplificar a forma de tratamento dos processos de despesa e

receita, bem como responder a um conjunto de requisitos legais aos quais os SAS têm sido sujeitos nos

últimos tempos e também contribuir para a estabilização da informação para gestão.

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144 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

UTILIZAÇÃO DO ARQUIVO AUTOMÁTICO DA UC

Após uma longa paragem no envio de documentos para o arquivo automático da UC, esclarecida

com o SGESA a disponibilidade de contentores, e após a retoma em 2013 da utilização sistemática de envio

de documentos para o mesmo arquivo, em 2014 deu-se continuidade ao envio de documentos, tendo sido

enviado até ao momento, os documentos até a gerência de 2010.

FORMAÇÃO

A formação dos trabalhadores revela-se fundamental para a melhoria dos processos. Nesse

sentido, foi dado incentivo à formação profissional, traduzindo-se quer em 318h30m de formação do Plano

de Formação da UC, frequentadas por 12 elementos da equipa, quer em formação on job, com um forte

envolvimento entre dirigentes e trabalhadores.

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145 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A Divisão de Compras e Logística (DCL) integra a Direção de Serviços de Suporte à Atividade e,

no âmbito das competências que lhe estão atribuídas no Regulamento Orgânico dos SAS, assegura a gestão

dos processos de compras, de logística e distribuição e de manutenção preventiva e reativa de edifícios e

equipamentos geridos pelos SAS. Compreende na sua estrutura três núcleos:

Núcleo de Compras;

Núcleo de Logística;

Núcleo de Manutenção e Conservação.

COMPRAS, LOGÍSTICA

E MANUTENÇÃO

7

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146 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

7.1 COMPRAS E LOGÍSTICA

Dando sequência ao trabalho iniciado em 2013, o Núcleo de Compras procurou cada vez mais

centralizar processos de compra. Além de bens e serviços já contratualizados em que se deu continuidade

a novas contratações, foram contratualizados de novo outros bens e serviços, como gás natural,

combustíveis rodoviários, televisão por cabo, reciclagem de produtos, manutenção de elevadores e serviços

de cópias.

Em 2014, foram efetuados 676 procedimentos contratuais - Quadro 7.1.

Quadro 7.1. Distribuição dos procedimentos, por tipologia, em 2013 e 2014

Tipo de Procedimento

Nº Procedimentos Valor (€)

2014 2013 Var

(abs.)

Var

(%) 2014 2013 Var (abs.)

Var

(%)

Ajustes Diretos

Ajustes Diretos Simplificados

Concursos Públicos

Concursos Públicos Internacionais

Concursos Públicos Urgentes

Contratação excluída

56

605

3

5

4

3

30

423

7

5

5

0

26

182

-4

0

-1

3

88

43

-57

0

-20

-

543 207,11

248 935,86

216 354,51

1 225 923,63

121 686,80

16 329,38

240 520,31

202 790,90

282 860,29

874 945,93

198 445,26

0

302 686,80

46 144,96

-66 505,78

350 977,70

-76 758,46

16 329,38

126

23

-24

40

-39

-

Total 676 470 206 44 2 408 437,29 1 799 562,69 608 874,60 34

Constata-se, face a 2013, um aumento, quer do número de procedimentos de compras realizados

(mais 206 procedimentos – 44% - do que em 2013), quer do valor que estes processos representam (mais

608 874,60€ - 34%).

Dos 605 ajustes diretos simplificados, 270 dizem respeito a aquisições para o Núcleo de

Manutenção e Conservação, designadamente para assegurar intervenções urgentes de manutenção curativa

em edifícios e equipamentos fundamentais para o desenvolvimento das atividades dos SAS.

Durante o ano de 2014, foi por duas vezes lançado um procedimento concursal para aquisição de

materiais para stock do Núcleo de Manutenção e Conservação. Dos 9 lotes apresentados a concurso, apenas

foram adjudicados 4. No início de 2015 foi submetido a autorização um novo procedimento concursal

composto por 13 lotes, totalizando o valor de 31.316,39€. De salientar que, dadas as especificidades de

todo o tipo de materiais necessários às várias intervenções que possam surgir, a preocupação foi apresentar

a concurso os materiais mais comuns, sendo que continuará a existir, ao longo de 2015, a necessidade de

adquirir materiais de forma avulsa para as várias intervenções a realizar e que não são planeáveis.

No que respeita aos procedimentos de concursos públicos internacionais ressalva-se que em 2013

os SAS começaram a fazer estes procedimentos, a partir de 1 de março, para fornecimento de géneros

alimentares. Em 2014, o valor deste tipo de procedimentos, além dos géneros alimentares, compreendia

cerca de 211 mil euros referentes a um concurso público internacional, realizado em parceria com a UC,

para a aquisição de gás natural.

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147 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quanto ao objeto contratual dos procedimentos realizados em 2014, destaca-se maior volume de

procedimentos e montantes envolvidos na aquisição de bens, que representou 90% do total de

procedimentos realizados e dos montantes utilizados em 2014 – Quadro 7.2.

Quadro 7.2. Distribuição dos procedimentos, por objeto contratual, em 2013 e 2014

Objeto

Nº Procedimentos Valor (€) Peso (%)

2014 2013 Var

(abs.)

Var

(%) 2014 2013 Var (abs.)

Var

(%) 2014 2013

Var

(p.p.)

Aquisição de bens

Bens Alimentares

Outros Bens

Prestação de Serviços

Empreitadas

609

95

514

65

2

356

149

207

114

0

253

-54

307

-49

2

71

-36

148

-43

-

2 159 719,22

1 311 739,65

847 979,57

192 271,14

56 446,93

1 748 328,66

1 438 946,12

309 382,54

51 234,03

0

411 390,56

-127 206,47

538 597,03

141 037,11

56 446,93

24

-9

174

275

-

90

54

35

8

2

97

80

17

3

0

-7

-26

18

5

2

Total 676 470 206 44 2 408 437,29 1 799 562,69 608 874,60 34 100 100 -

Constata-se, face a 2013, uma diminuição da representatividade dos montantes utilizados na

aquisição de bens alimentares (que em 2013 representavam 80% dos montantes utilizados em processos de

compras), em benefício da representatividade de aquisições de outros bens e prestações de serviços. Esta

situação explica-se atendendo à diminuição do número de refeições servidas e centralização de alguns

processos produtivos e, em consequência, redução de consumos de géneros alimentares e, por outro lado,

considerando os investimentos realizados para a melhoria contínua dos serviços prestados pelos SAS.

Em 2015, serão alvo de novas contratualizações o fornecimento de eletricidade (encontra-se em

curso, conjuntamente com a UC, um novo procedimento) e serviços de comunicações.

Por seu lado, o Núcleo de Logística, além de assegurar a gestão da frota automóvel dos SAS,

concentrou esforços na organização dos processos de centralização da produção alimentar e reorganização

do processo de gestão de stock e distribuição.

No âmbito da centralização de processos de produção alimentar destaca-se, em setembro de 2014,

a criação de uma sala de desmanche, corte e embalamento de carnes no Armazém Central, o que

impulsionou uma nova dinâmica da equipa, com necessidade de ajustamentos, designadamente das rotas de

distribuição, visto que o número de recursos humanos do Núcleo de Logística, com exceção dos cortadores

de carne (2), manteve-se estável.

Por seu lado, ao nível da reorganização do processo de gestão de stocks e distribuição, destacam-

se os trabalhos de análise e definição de um novo procedimento de gestão e sistema de informação

associado, que viabilize uma adequada gestão do processo na articulação com fornecedores e na articulação

interna com as entidades requisitantes. A redefinição deste processo reveste-se de importância crucial para

a garantia da qualidade dos serviços prestados pelos SAS, com maior impacto nos serviços de alimentação

disponibilizados à comunidade universitária nas unidades alimentares geridas pelos SAS.

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148 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

No que respeita à gestão da frota automóvel, durante o ano de 2014, os SASUC gastaram 14 027

litros de combustível (mais 3 914 – 39% - do que em 2013), no valor de 18 236,14€ (mais 3 747,59€ - 26%

- do que em 2013), relativos aos consumos das 14 viaturas dos SAS, distribuídas pelos seguintes setores

dos SAS – Quadro 7.3.

Quadro 7.3. Frota automóvel dos SAS, em 2014

UO/SAS MATRÍCULA MARCA/MODELO

Administradora e Direções 26-76-LL PEUGEOT 406

97-AZ-67 HONDA XR 125

Divisão de Alimentação – Pastelaria/Padaria 52-70-FL FORD COURIER

Divisão de Alimentação - Catering 36-74-DQ NISSAN PICK-UP

95-69-HU FORD COURIER

Divisão de Acolhimento e Integração 65-06-DU NISSAN VANETTE

GSII 37-82-OR TOYOTA COROLLA

DCL - Núcleo de Logística

12-58-QG NISSAN CABSTAR

IX-89-43 NISSAN CABSTAR

UE-23-91 NISSAN CABSTAR

DCL – N. Manutenção e Conservação

17-AI-00 VOLKSWAGEN TRANSPORTER

IX-89-42 NISSAN CABSTAR

51-02-AH PEUGEOT 505 GRD

Divisão de Oferta Integrada de Serviços 85-65-EB FORD ESCORT

Os custos com a manutenção das viaturas situou-se, em 2014, nos 12 153,91€. Neste ano foi ainda

iniciado o procedimento para aquisição de uma nova viatura através da ESPAP, prevendo-se a sua receção

em 2015.

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149 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

7.2 MANUTENÇÃO

O Núcleo de Manutenção e Conservação (NMC) assegura a gestão de processos de manutenção

preventiva e curativa de instalações e equipamentos geridos pelos SAS, visando garantir a prestação contínua

de serviços à comunidade universitária.

Considerando o reduzido investimento realizado nas últimas décadas na manutenção de

infraestruturas e equipamentos geridos pelos SAS, tem vigorado nestes serviços a tendência de se recorrer

preferencialmente a processos de manutenção curativa, necessária para assegurar a continuidade da

prestação de serviços. Procurando inverter essa tendência, a principal preocupação ao nível da gestão deste

processo passou a ser, além de executar o maior número possível de requisições (manutenção curativa),

minimizar o número de requisições, privilegiando a manutenção preventiva.

Nesse sentido destaca-se a elaboração, em março de 2014, do primeiro relatório de anomalias dos

edifícios dos SAS, numa perspetiva de identificação das maiores necessidades de intervenção. Com base

nesse trabalho foram efetuadas algumas intervenções, externas e internas, nos vários edifícios dos SAS –

Quadro 7.4.

Quadro 7.4. Intervenções de manutenção planeadas 2014

Setor Intervenções Manutenção 2014

Alimentação

- Limpeza das condutas de todas as unidades alimentares (intervenção

externa);

- Intervenção em todos os equipamentos de frio (substituição de duas centrais

de refrigeração e acautelado procedimento referente ao contrato de

assistência nessa área) – intervenção externa;

- S. Jerónimo: reparação de paredes e tetos na cozinha;

- Casa da Pedra: intervenção no telhado (intervenção externa);

- Luzio Vaz: reparação das portas de acesso;

- Vermelhas: intervenção no telhado e teto dos balneários e janelas;

- Estádio Universitário: reparações de problemas elétricos do quadro da fossa

e fritadeiras e intervenção nas portas exteriores.

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150 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Setor Intervenções Manutenção 2014

Alojamentos

- Alegria: pintura de 11 quartos e substituição de capitel para evitar queda de

água em cascata para vizinho;

- António José de Almeida: aquisição de sistema para aquecimento de águas;

reparação de elevador; substituição de alcatifas por vinil em 2 pisos;

substituição de tampo de mesa em cozinha e aquisição de máquinas para

lavandaria self service;

- Combatentes: intervenção na zona da caldeira para resolver problema de

infiltrações e reparação de elevador;

- Padre António Vieira: aquisição de elevador novo;

- Pedro Nunes: reparação de bombas circuladoras (desperdício de água),

aplicação de vedante nas janelas das cozinhas e quartos;

- Penedo: intervenção para resolução de problemas de infiltrações e reparação

do telhado;

- Polo II-1: substituição de toda a tubagem (intervenção externa), de bancadas

da cozinha e reparação de 7 quartos;

- Polo II-2: resolução de fissura;

- Santos Rocha: reparação de esquentadores e resolução, pelo condomínio, de

problema da antena do prédio;

- Teodoro: resolução de problema de infiltrações, ativação de 13 painéis

solares e melhoria do sinal de TV no 2.º andar.

Creche Intervenção na cozinha (azulejos, chão e pintura do teto), aplicação de vinil no

dormitório e pintura da sala.

Centro Cultural D. Dinis Melhoramento do espaço e arranjo da plataforma de saída de emergência do

escritório.

Armazém Central Arranjo da cobertura, manutenção do equipamento de frio (intervenção

externa) e alienação de viaturas em fim de vida.

Sede Arranjo do chão da sala de reuniões, danificado com a entrada de água no

último Inverno.

Pese embora o primeiro esforço de planeamento da intervenção preventiva nos SAS, os seus

efeitos ainda não se fizeram sentir no processo de manutenção reativa, considerando que este impulso foi

realizado ainda em 2014.

Assim, ao nível da manutenção reativa e face a 2013, constata-se um aumento de 43% (mais 910)

no número de requisições ao NMC e um ligeiro aumento da percentagem de requisições concluídas em

2014 face a 2013 (65% de requisições concluídas). Salvaguarda-se que no final de 2013 foi realizado um reset

ao sistema, pelo que todas as requisições que não se encontravam concluídas em 2013, voltaram a ser

emitidas em 2014. Em 2014 foram concluídas 69% de um total de 3 033 requisições.

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151 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

T ais requisições foram submetidas pelos diferentes setores dos SAS, salientando-se, à semelhança

de 2013, maior número de requisições nos Alojamentos (49%) e na Alimentação (36%) – Figura 7.1.

Figura 7.1. Número de requisições ao NMC por setor, em 2013 e 2014

No que respeita à distribuição de requisições por área técnica, destacou-se maior necessidade de

intervenções nas áreas de eletricidade, carpintaria e canalização – Figura 7.2.

Figura 7.2. Distribuição das requisições ao NMC por área técnica, em 2014

1104

1484

136

10

299

781

1116

82

27

117

0 500 1000 1500 2000

Alimentação

Alojamentos

Apoio à Infância

Serviços de Saúde

Serviços de suporte

2014 2013

Canalização

17%

Carpintaria

18%

Electricidade

28%

Elevadores

1%

Frio

3%

Gás

6%

Pedreiros

6%

Pintura

5%

Serralharia

10%

Transportes

6%

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152 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

CUSTOS DA MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS

Para a aferição dos custos da manutenção de infraestruturas e equipamentos foram considerados

custos globais de toda a estrutura dos SAS (contabilizados na conta POC 62232 – Conservação e

Reparação) – Quadro 7.5.

Quadro 7.5. Custos de Manutenção, em 2014 e 2013

Custos da Manutenção 2014 2013

Variação

Abs. % Custos Globais SAS

62332 – Conservação e Reparação 199 155,09€ 125 227,08€ 73 928,01€ 59

Estes custos compreendem as intervenções de conservação e reparação em edifícios,

equipamentos básicos e administrativos, contratos de assistência e vigilância e assistência técnica.

Verifica-se, em 2014, um aumento de 59% nestes custos face a 2013, resultado das várias

intervenções realizadas, visando assegurar a continuidade e promover a melhoria contínua dos serviços

prestados pelos SAS à comunidade universitária.

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153 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Os sistemas de informação utilizados nos SAS são geridos no âmbito das competências do Gabinete

de Sistemas Informáticos e de Informação (GSII), cuja atividade se desenvolve nas seguintes áreas:

- Estudo, desenvolvimento e implementação de aplicações informáticas;

- Web design (desenho e manutenção do site) e aplicações web;

- Infraestruturas de redes, sistemas e comunicações;

- Formação de utilizadores;

- Serviço helpdesk.

SISTEMAS

DE INFORMAÇÃO

8

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154 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

No final do ano de 2014, identificam-se 22 sistemas de informação de suporte ao registo e

monitorização dos processos geridos pelos SAS, compreendendo processos de atividades de missão e de

suporte – Quadro 8.1.

Quadro 8.1. Sistemas de Informação dos SAS, a 31/12/2014

Item Descrição Tecnologia

1 SIGESBA – Alojamentos Web asp.net

2 SIGESBA – Fundo de Apoio Social Web asp.net

3 SIGESCAGE – Gestão de Consumos de Água, Gás e Energia Elétrica Web asp.net

4 SIGESDO – Gestão documental Web asp.net

5 SIGESGIAF – Emissão de relatórios via Interface com GIAF Web asp.net

6 SISGOMA – Gestão de serviços de manutenção Web asp.net

7 SIGESJI – Gestão da Creche e Jardim de Infância Web asp.net

8 SIGESME – Gestão de Serviços Médicos Web asp.net

9 SIGESPA – Gestão HelpDesk Web asp.net

10 SIGESPE – Planeamento de ementas Web asp.net

11 SIGESPI – Gestão do Parque Informático Web asp.net

12 SIGESSENHAS – Emissão e controlo de senhas de refeição Web asp.net

13 SIGESVIA – Gestão do parque automóvel Web asp.net

14 SIGNETPOS – Gestão de Cantinas e Faturação POS Web asp.net

15 PASEP Web asp.net

16 Portal “O meu processo” – plataforma do estudante para acesso aos

dados de candidatura ao FAS e Alojamentos Web asp.net

17 GIAF - ERP (Gestão Financeira, Gestão Orçamental, Logística, Gestão

Comercial, Recursos Humanos e Vencimento) Cliente Servidor

18 myGIAF – Plataforma Web (Employee self-Service, Assiduidade, SIADAP e

Auditoria) Web Java

19 UNICARD – Gestão de cantinas/faturação POS, com cartão universitário

como meio de pagamento Cliente Servidor

20 Portal UNICARD – plataforma web para consulta de dados pessoais e

conta corrente do cartão Web

21 Aplicação EmentasUC – para consulta das ementas em equipamentos com

so Android (desenvolvida por alunos do DEI) Web

22 RT – plataforma web da UC para gestão de pedidos com base em ‘trouble

tickets’ Web29

A gestão dos sistemas de informação é um processo naturalmente dinâmico, que visa acompanhar

as alterações contínuas aos processos de gestão assegurados pelos SAS. No Quadro 8.2. sintetizam-se as

principais atividades realizadas em 2014 nos domínios de gestão dos sistemas de informação:

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155 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 8.2. Atividades realizadas nos SAS em 2014, nos domínios de gestão dos sistemas de informação

Atividades GSII Datas

Implementação de workflow na aplicação SISGOMA janeiro

Implementação de solução UNICARD no Espaço Costura para faturação janeiro

Implementação da solução UNICARD – Gestão de Cantinas no Bar da

FLUC fevereiro

Arranque de processo autónomo de upload das ementas semanais para

aplicação EmentasUC 29/5/2014

Ligação por fibra ótica do CC Casa da Pedra à rede informática da UC 22/12/2014

Implementação de WebService NONIO-SIGES 2 para carregamento de

dados académicos nas plataformas SIGES/FAS e PASEP. Fase de utilização

experimental no SIGES a partir de 27-11-2014.

27-11-2014

Estudo de revisão tecnológica e contratual do sistema de comunicações

de voz e dados no sentido da sua modernização e redução de custos.

Preparação e lançamento de concurso público para serviços de

comunicações de voz e dados.

julho - dezembro

Revisão e introdução de melhorias na aplicação SIGESBA/Alojamentos.

Concluído - plano de revisão e execução, execução dos seguintes itens

do plano: registo de motivos de saída, registo de situação de candidatura

a Bolsa-DGES e histórico de alterações, registo de anotações aos

processos, ligação de processos FAS/PASEP/DGES aos processos de

alojamento, revisão e simplificação do formulário de candidatura,

notificações para convocatórias.

Não concluído - execução dos seguintes itens do plano: candidaturas on-

line a alojamento extraordinário (julho, agosto), carregamento de dados

académicos via webservice, registo de contratos, pré-reservas

automáticas, tabela de mensalidades e revisão do cálculo de débitos para

Mobilidade.

27/6/2014

Aumento da largura de banda da ligação da rede da DCL à rede SAS-UC

através de ligação wireless em substituição da ligação ADSL contratada à

NOS.

dezembro

Melhoria dos acessos à Internet e integração na rede SAS-UC: DCL,

Resid. Combatentes, Resid. Teodoro, Resid. Penedo da Saudade, Resid.

Ant. J. Almeida, através de ligações wireless em substituição das ligações

ADSL contratadas à NOS.

dezembro

Renovação do parque informático para substituição de equipamentos

informáticos obsoletos (Hardware e sistema operativo) e outras

necessidades: 16 computadores desktop, 2 servidores rack, 5

computadores portáteis, 26 máquinas POS e 1 videoprojector

janeiro - dezembro

2 Webservice distinto, embora semelhante, do wbeservice NONIO-SICABE (DGES) já existente.

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156 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Atividades GSII Datas

Prossecução da criação e aperfeiçoamento de instruções de trabalho do

GSII: Criação de Credenciais de Refeição Social, Criação e validação de

senhas do SIGES, Resolução de bloqueios no acesso à rede informática

das Residências do Polo II, Criar Acessos GIAF, Cancelamento de

utilizador GIAF, Adição de utilizadores LDAP ao Outlook, Upload de

senhas de refeição na BD UNICARD, Reiniciar Serviços Packett Fence

(residências)

janeiro - dezembro

Renovação do site no sentido de dar mais ênfase na primeira página à

vertente de marketing e de assuntos de interesse para os estudantes:

mudança estrutural do site na versão em português e na versão em

inglês, privilegiando-se a área de Pesquisa Rápida

janeiro a dezembro

Em articulação direta com a equipa de Projeto “Sustentabilidade na Ação

Social”, reformulação da página principal do website dos SAS –

apresentação da informação numa única coluna e agrupamento de

informação mais relevante, visando maior impacto junto dos estudantes

da UC.

maio

Com base em levantamento efetivado pela equipa de projeto

“Sustentabilidade na Ação Social”, criação de página, no website dos SAS,

para divulgação das Câmaras Municipais com bolsa de estudo. Esta página

tem vindo a ser progressivamente melhorada, permitindo incluir

informação sobre bolsas de outras entidades.

setembro

Alargamento da utilização da solução OPEN-FILER (software open-

source para armazenamento de dados acessível via web) para gestão

centralizada de dados e respetivos acessos, dos diversos setores.

18/7/2014

Aquisição e implementação de solução POS portátil para vendas (gelados,

águas, etc.) 16/7/2014

Estudo e especificação de projeto de Integração SIGES-GIAF, para

centralização da faturação no GIAF, novas funcionalidades no GIAF (sub-

armazéns, lotes, etc.), interoperabilidade entre os dois sistemas de

informação e sistema de faturas com emissão de referências MB

fevereiro - novembro

A maioria das atividades previstas no Plano de Atividades SAS 2014 para o GSII foi concluída.

Contudo, motivo de excesso do número de atividades (plano um pouco ambicioso), da dependência de

terceiros e sobrecarga de trabalho para poucos recursos do GSII, algumas atividades não foram iniciadas ou

não foram concluídas.

As atividades relativas ao projeto UNICARD não alcançaram o sucesso que se esperava, apesar do

esforço desenvolvido e dos contactos permanentes e insistentes junto da empresa MICRO I/O. Os

problemas surgidos com os pagamentos MB e obtenção de dados estatísticos, a falta de algumas

funcionalidades e a baixa performance da Base de Dados são alguns exemplos de depreciação da solução.

As melhorias entretanto introduzidas na aplicação interna NETPOS (configuração de menus, senhas de

refeição com código de barras, identificação de utilizadores com cartão UC para emissão de faturas com

NIF, encriptação de documentos, novos relatórios, ficheiros SAF-T, integração com previsões, atualização

de preços no backoffice) apesar de não incluir o modo de pagamento cartão UC, contribuíram para o não

alargamento da solução UNICARD a todas as unidades alimentares.

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157 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A implementação dos pagamentos MB contactless deverá ser considerada uma iniciativa de sucesso

apesar dos problemas que vieram a surgir com a solução UNICARD, o que obrigou a um moroso processo

de intermediação por parte dos SAS com as diversas entidades envolvidas (Caixa Geral de Depósitos,

MICRO I/O, Ingenico) no sentido de resolução de problemas que foram surgindo ao longo do processo.

A (auto) formação de técnicos do GSII em linguagens de programação open source usadas pelo

GSIIC/UC ficou aquém do desejado em grande parte por falta de disponibilidade e de condições. A possível

colaboração de um estagiário de engenharia informática em 2015 poderá ajudar a impulsionar este objetivo

tecnológico.

O processo de carregamento de dados académicos via webservice NONIO-SICABE sofreu um

pequeno revés em parte devido à alterações introduzidas pela DGES que obrigaram a ajustes do lado do

GSIIC/UC e à repetição de testes de validação.

Deverão ser consideradas de sucesso algumas iniciativas como:

- Implementação do OPEN-FILER para armazenamento centralizado de dados geridos por

setores e acessíveis via web. Um exemplo de uma aplicação open source;

- Disponibilização de um webservice pela equipa NONIO para carregamento de dados para as

aplicações SIGES-Alojamentos, SIGES-FAS e SIGES-PASEP;

- Aquisição e implementação de solução POS portátil para vendas (gelados, bebidas, etc.);

- Ligação de algumas residências universitárias à rede UC através de links de radio frequência

(wireless) bem como a ligação da Casa da Pedra à rede UC por fibra ótica e a disponibilização

da rede EDUROAM neste local;

- A renovação do parque de equipamentos informáticos, incluindo servidores e máquinas POS.

Para continuação e conclusão, foram integradas no plano de atividades de 2015, as seguintes ações/atividades

não concluídas em 2014:

Alargamento da solução MB contactless a todas as Unidades Alimentares;

Alargamento da utilização do cartão UC nas Unidades Alimentares com meio de identificação

e de pagamento;

Integração SIGES-GIAF para centralização da faturação dos serviços de Alojamento, Apoio à

Infância e Serviços Médicos no GIAF;

Sistema de pagamento de faturas com referências MB (protocolo com AMA);

Gestão de sub-armazéns nas Unidades Alimentares;

Implementação de solução VOIP para comunicações de voz;

Alargamento da solução WIRELESS/RF a mais residências Universitárias (Alegria, Parede

António Vieira, J. Jacinto e S. Salvador);

Melhoria dos acessos à Internet nas residências universitárias (aumento da largura de banda e

aumento do número de equipamentos wireless para acesso internet em todos os quartos);

Melhoria generalizada dos sistemas de informação proporcionando aos utilizadores maior

agilidade dos processos e disponibilização da informação necessária.

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159 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Com o intuito de promover a mútua colaboração interinstitucional que envolva parceiros do

universo UC e da Academia (AAC), bem como parceiros externos, com especial relevância na relação de

proximidade geográfica, o estabelecimento de protocolos e parcerias é da máxima importância para os

SASUC, devido à promoção de vantajosas sinergias para as várias partes envolvidas. Tendo também em

conta o atual contexto socioeconómico, fortemente marcado pela crise económico-financeira, este tipo de

parcerias tornam-se fulcrais para a procura de novas soluções de ação e de partilha de recursos, sempre

com o objetivo da concretização de uma ação social sustentada e eficiente.

Dessa forma, em 2014 foram firmados 43 protocolos de cooperação/parcerias entre os SASUC e

parceiros do universo UC/AAC (29) e entre os SASUC e entidades externas à UC (14). Estes números

representam um aumento significativo (115%) face ao ano de 2013, em que se firmaram apenas 20

protocolos/parcerias na totalidade.

Os protocolos e parcerias firmados com parceiros pertencentes ao Universo UC/AAC

compreenderam, na sua maioria, apoios a eventos culturais e desportivos promovidos pela comunidade

UC, disponibilizando os SAS apoios alimentares, de alojamento ou cedência de espaços em contrapartida

de atuações no Centro Cultural Dom Dinis (CCDD), requisições/utilização de serviços de catering no

âmbito de eventos promovidos pelos parceiros, dirigidos à comunidade UC, bem como disponibilização de

PROTOCOLOS

E PARCERIAS

9

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160 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

atividades extracurriculares para as crianças a frequentar os Serviços de Apoio à Infância (SAI) dos SAS ou

utilização do CCDD para a realização de eventos. Foram ainda firmados protocolos/parcerias para

acolhimento de estágios curriculares/profissionais nos SAS, exploração do bar da Faculdade de Letras da

UC e disponibilização de serviços de Saúde no Trabalho no âmbito das competências dos Serviços de Saúde

e de Gestão da Segurança no Trabalho para a prestação desses serviços a entidades que integram o

perímetro de consolidação da UC.

Neste âmbito destaca-se ainda a formalização e integração no Sistema de Gestão, em dezembro

de 2014, do procedimento que define este processo: SAS_P015 – Apoio a Atividades Desportivas e

Culturais.

No caso de protocolos/parcerias firmados com entidades externas à UC, destaca-se a partilha de

recursos ao nível do acolhimento de estágios e de projetos de investigação; formação; apoio a estudantes

com NEE; cedência de espaço para dar continuidade à exploração da Cantina Sereia; colaboração em

projetos de responsabilidade e solidariedade social, bem como disponibilização de atividades

extracurriculares visando a melhoria contínua dos Serviços de Apoio à Infância disponibilizados à

comunidade UC.

Protocolos/Parcerias entre os SASUC e parceiros pertencentes ao Universo UC/AAC:

06.01.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Quantunna - Tuna Mista da Faculdade

de Ciências e Tecnologia da UC,para a realização do XII Festival “Oito Badaladas” (apoio alimentar

em troca de atuações e requisição de serviços de catering).

05.01.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Tuna Feminina da Faculdade de

Medicina da UC para a Organização da 4ª edição do Festival Tunas Femininas “IV Panaceia” (apoio

alimentar e de alojamento em troca de atuações no CCDD).

27.01.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e as Fans - Tuna Feminina da UC, para a

Organização do “IX Tunalidades, Festival de Tunas Femininas” (apoio alimentar e de alojamento

em troca de atuações no CCDD).

06.02.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Tuna Mista da Faculdade de Psicologia

e Ciências da Educação da UC para a realização do “V Festival (Re)Cordas” (apoio alimentar em

troca de atuações no CCDD).

10.02.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Coral Quecófónico do Cifrão - Tuna

da Faculdade de Economia da UC (apoio alimentar em troca de atuações).

21.02.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Phartuna - Tuna de Farmácia da

Universidade de Coimbra para a realização do “I Boticário" (apoio alimentar e de alojamento em

troca de atuações e requisição de serviços de catering).

21.03.2014 – Parceria entre os SASUC e a Associação de Estudantes de S. Tomé e Príncipe em

Coimbra para a comemoração do “27º aniversário da AESTPC” e a realização do “6º encontro

Nacional de Estudantes e Amigos” (apoio alimentar e de alojamento em troca de atuações no

CCDD).

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161 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

28.03.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Tuna de Medicina da UC para a

comemoração do 20º Aniversário da Tuna (cedência de espaços em troca de requisição de serviços

de catering).

09.04.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC a Linha SOS Estudante da AAC (apoio

alimentar em troca de promoção de eventos no CCDD e requisição de serviços de catering) .

11.04.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Centro de Estudos Cinematográficos

da AAC para a realização de uma curta-metragem inserida na Programação da XVI Semana Cultural

da UC.

14.04.2014 – Protocolo de Cooperação entre os SASUC e a Secção de Fado da AAC (Estudantina)

(cedência de instalações para ensaio em troca atuações no CCDD).

22.04.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Secção de Fado da AAC (Orquestra

Típica e Rancho), para a realização do “XXII Encontro Nacional de Etnografia e Folclore” (apoio

alimentar em troca de atuações no CCDD).

22.04.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Núcleo de Estudantes da Faculdade

de Farmácia da AAC para apoio ao Programa SEP - Student Exchange Programe (apoio de alojamento

em troca de requisição de serviços de catering).

23.04.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Seção de Desportos Náuticos da

AAC para a organização da Regata Internacional da Queima das Fitas (apoio alimentar e de

alojamento em troca requisição de serviços de catering).

28.04.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Núcleo de Estudantes da Faculdade

de Medicina da AAC para apoio na “11ª Edição do Hospital do Ursinho” (apoio alimentar, de

alojamento e cedência de espaços em troca de requisição de concessão de stand de venda de

baguetes no Convívio da Queima, publicidade no jornal do Núcleo e requisição de serviços de

catering).

07.07.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Núcleo de Estudantes da Faculdade

de Farmácia da AAC para a organização do “IV Training Project” (apoio alimentar e de alojamento

em troca requisição de serviços de catering).

07.07.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Secção de Judo da AAC no âmbito

da organização do “26.º Estágio Internacional da Académica – 2014” (apoio alimentar em troca de

dinamização de atividades para crianças no ATL de Verão).

01.08.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Faculdade de Letras da UC para

cedência de espaço destinado a exploração pelos SAS de serviços de cafetaria e de refeições

ligeiras.

26.08.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e as Mondeguinas - Tuna Feminina da

UC para a realização do “XXI Cantar da Sereia” (apoio alimentar em troca de atuações no CCDD).

18.09.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Secção de Fado da AAC (Estudantina)

(apoio alimentar e de alojamento em troca de atuações no CCDD).

23.09.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Centro de Estudos Cinematográficos

(CEC) da AAC para a realização da XX edição do Festival Caminhos do Cinema Português (apoio

alimentar e de colaboração de estudante ao abrigo do PASEP em contrapartida da produção de

dois spots publicitários dos SAS; dinamização de atividades culturais no CCDD e Casa da Pedra e

disponibilização de bilhetes matinais para alunos bolseiros e crianças a frequentar os SAI).

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162 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

06.10.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a FAN - FARRA Académica de Coimbra

para a organização de um Festival de Tunas (apoio alimentar e cedência de espaço em troca de

atuações no CCDD).

13.10.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Faculdade de Farmácia da UC para

acolhimento de estágios em Nutrição.

23.10.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Tuna de Medicina da UC para a

realização do “VI Cantar do Estudante" (apoio alimentar e cedência de espaço em troca de

atuações no CCDD e aquisição de produtos SAS).

06.11.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Rádio Universidade de Coimbra para

formalização da colaboração na oferta alimentar "Encontros de Cozinhas do Mundo" (apoio

alimentar em contrapartida da cedência de um DJ para animação do espaço).

07.11.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Núcleo de Estudantes da Faculdade

de Direito para apoio à 3ª edição do “Prolus – Feira de Emprego” (apoio alimentar em

contrapartida de requisição de serviços de catering e realização de eventos no CCDD).

17.11.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Órfeon Académico de Coimbra para

celebrar o “134º Aniversário do Órfeon” (apoio alimentar em contrapartida de atuação no

CCDD).

24.11.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Coral Quecofónico do Cifrão - Tuna

da Faculdade de Economia da UC para a realização do IV Festival " Lágrimas de Amor" (apoio

alimentar em contrapartida de atuações no CCDD).

26.11.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Centro de Estudos Sociais da UC

para prestação de serviços na área da Saúde no Trabalho.

Protocolos entre os SASUC e entidades externas à UC:

05.02.2014 – Protocolo de Colaboração entre a Associação Portuguesa de Solidariedade e

Desenvolvimento e os SASUC para acolhimento de estágio (formação prática em contexto de

trabalho) de Operador/a de Armazém.

06.02.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e José António N. Ribeiro para cedência

de espaço para realização de danças afro-latinas.

11.02.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a k&Batuna - Tuna Mista da Escola

Superior de Educação para a realização de um encontro de Tunas no CCDD (publicitação do apoio

dos SAS na organização do evento).

06.03.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a CASA - Centro de Apoio ao sem-

abrigo e a TPO - Associação Todos pelos Outros para cedência de espaço para distribuição de

refeições.

24.03.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Grupo Folclórico de Coimbra para

a realização da Feira dos Lázaros e Fogueiras de S. João (autorização para utilização de espaço e

apoio logístico em contrapartida de atuações no CCDD).

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163 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

23.04.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a k&Batuna - Tuna Mista da Escola

Superior de Educação para a realização do VI Festivas Entre -Tunas, Festival de Tunas Mistas (apoio

alimentar e de alojamento em troca de atuações no CCDD).

21.05.2014 – Protocolo de Colaboração entre o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e

os SASUC nas Atividades da Unidade Curricular do projeto de sistemas de energia elétrica (apoio

de alojamento em contrapartida da disponibilização do trabalho académico).

04.07.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Ordem dos Psicólogos para o

acolhimento de Estágios Profissionais.

05.08.2014 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a ACAPO para cooperação técnica e

social entre as duas instituições.

10.09.2014 – Protocolo de Colaboração entre a Câmara Municipal de Coimbra e os SASUC para

cedência de espaço da Casa Municipal da Cultura para funcionamento da Cantina Sereia, em troca

de oferta limitada de refeições.

10.10.2014 – Protocolo de Colaboração entre a ARS – Centro e os SASUC para dinamização de

atividades no Dia Mundial da Alimentação.

13.10.2014 – Protocolo de Colaboração entre a Fundação Beatriz Santos e os SASUC para acesso

a atividades de natação e de psicomotricidade pelas crianças da Creche e do Jardim de Infância.

26.11.2014 – Protocolo de Colaboração entre a Associação Cognitária S. Jorge de Milréu e os

SASUC para acolhimento de estágios curriculares em Medicina Veterinária.

29.12.2014 – Protocolo de Colaboração entre os a Escola Secundária José Falcão e os SASUC para

formação mútua.

Além das enumerações anteriores, destaca-se ainda a parceria com o Fundo Solidário, projeto

iniciado em maio de 2010 pelo Instituto Universitário Justiça e Paz, com o objetivo de apoiar jovens do

Ensino Superior com manifestas dificuldades/carências económicas, de forma a evitar que estes abandonem

os seus estudos, alertando para a defesa da igualdade de oportunidades no ensino superior. Este apoio visa

a uma recondução dos estudantes, tendo em conta os apoios já disponibilizados, através do pagamento de

propinas, abrangendo ainda despesas de alojamento, alimentação e planos de estudos, conforme já referido

no capítulo de Apoio Diretos.

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164 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

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165 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

O acolhimento e colaboração com projetos de investigação promovidos por unidades orgânicas

da UC ou outras instituições de ensino superior é um processo transversal a toda a estrutura orgânica dos

SAS, na direta dependência da Administradora, visando a identificação de oportunidades de melhoria no

âmbito das atividades/serviços de apoio ao estudante ou de suporte à atividade.

A definição interna da gestão deste processo nos SAS foi alvo de desenvolvimentos pontuais desde

2012, carecendo ainda da respetiva formalização do procedimento interno para uniformização da tramitação

e respetiva monitorização dos processos.

Até 2014 este processo tem sido desencadeado na sequência da apresentação de pedidos para

colaboração/acolhimento de projetos de investigação à Administradora dos SAS, que, após parecer dos

responsáveis pela área visada no projeto de investigação em causa relativamente ao potencial interesse para

o desenvolvimento dos processos geridos no âmbito das respetivas competências, podem ser alvo de

acompanhamento e monitorização. Os pedidos podem ter origem externa (estudantes/investigadores afetos

a unidades orgânicas da UC ou a outras Instituições de Ensino Superior) ou interna (trabalhadores dos SAS

em autoformação na UC ou em outras Instituições de Ensino Superior).

Além dos pedidos para colaboração/acolhimento de projetos de investigação, os SAS, no âmbito

da atividade do Núcleo de Integração e Aconselhamento (NIA) da Divisão de Acolhimento e Integração,

INVESTIGAÇÃO 10

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166 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

manteve-se, em 2014, a coordenação local do projeto europeu EADHE – European Action on Disability

within Higher Education, desde outubro de 2012. Salienta-se, em 2014, a participação dos SAS nos trabalhos

de conclusão deste projeto na conferência de Leipzig, em setembro de 2014.

Em 2014 registou-se a conclusão de cinco projetos que no ano anterior se encontravam em curso.

Dos cinco projetos concluídos, quatro decorreram de pedidos externos e um foi promovido internamente

pelos SAS; dois visaram processos de apoio ao estudante no âmbito da gestão do alojamento, um no âmbito

da integração e aconselhamento, um no âmbito da gestão de serviços de alimentação e um visou processos

de suporte na área da logística – Quadro 10.1.

Quadro 10.1. Projetos de investigação concluídos em 2014

Data Início /

Origem do

pedido

Tema Curso / Inst.

Requerente

Data

Conclusão

17-02-2013

Pedido externo

Contabilidade de gestão estratégica -

Gestão das Residências Universitárias

Mestrado de

Contabilidade

ISCA – Univ. de

Aveiro

n.d. (foi

contactado

requerente que

não

disponibilizou

informação)

19-09-2013

Pedido externo

"Dynamic market" nas residências

universitárias

Gestão e

Avaliação de

Projetos de

Intervenção

Social da

Licenciatura em

Sociologia -

FEUC

março 2014

03-10-2013

Pedido externo App "Ementas UC"

Processos de

Gestão e

Inovação, da

Licenciatura em

Eng. Informática

– DEI/FCTUC)

maio 2014

Set-13

Pedido externo

Estudo da cadeia de abastecimento da

Divisão de Alimentação da UC

Engenharia e

Gestão Industrial

- DEM/FCTUC

junho 2014

Out-2012 EADHE – European Action on Disability

within Higher Education

n.a.

(SAS – DAI-NIA) outubro 2014

A identificação e acompanhamento de potenciais oportunidades de melhoria decorrentes dos

processos concluídos em 2014 ainda se encontram em curso.

Ainda em 2014 registou-se o acolhimento/colaboração dos SAS em 3 novos projetos que, a 31 de

dezembro, ainda não estavam concluídos, mantendo-se em curso o desenvolvimento do projeto “Qualidade

de vida dos estudantes alojados nas residências da UC” – Quadro 10.2.

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167 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 10.2. Projetos de investigação iniciados e a decorrer em 2014

Data início /

Origem do

pedido

Tema Curso / Inst.

Requerente

Processo SAS

visado

28-11-2013

Pedido externo

Qualidade de vida dos estudantes

alojados nas residências da UC:

dimensões e indicadores para a

construção de um referencial de

avaliação e monitorização

Doutoramento em

Ciências da Educação,

especialidade de

Psicologia da Educação

- FPCE-UC

Apoio à

comunidade

universitária -

Alojamento

07-03-2014 Perturbações de ansiedade social

Mestrado Integrado

em Psicologia – FPCE-

UC

Apoio à

comunidade

universitária –

Integração e

Aconselhamento

03-12-2014

Avaliação de microrganismos nas

refeições servidas nas cantinas

universitárias

Mestrado em

Segurança Alimentar –

Faculdade de Farmácia

da UC

Suporte à

Atividade –

Higiene e

Segurança

Alimentar

dezembro de

2014

Estudo da aquisição e do uso do

gesto natural em crianças dos 8

aos 18 meses, com e sem

deficiência auditiva

Doutoramento em

Estudos da Criança –

Universidade do Minho

Apoio à

comunidade

universitária –

Serviços de

Apoio à Infância

Destes projetos destaca-se a apresentação de resultados preliminares do projeto “Qualidade de

vida dos estudantes alojados nas residências da UC”, designadamente referentes ao inquérito aplicado no

âmbito desta investigação, nas residências universitárias, em maio de 2014.

Salienta-se ainda a conclusão do projeto de investigação que deu origem à App “Ementas UC”, cuja

gestão da aplicação foi transferida para os SAS (GSII) em maio.

No âmbito da monitorização do Plano de Ação SAS 2011-2015, este processo foi avaliado como

em desenvolvimento, salientando-se a necessidade de definição deste processo de gestão, visando uma

atuação mais proactiva dos SAS no acolhimento e identificação de projetos de investigação com potencial

impacto na melhoria contínua dos serviços. Nesse sentido, foram incluídas no Plano de Atividades SAS 2015

atividades visando a definição e formalização do processo de acolhimento de projetos de investigação nos

SAS.

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169 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

APOIO À GESTÃO 11

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170 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.1 APOIO JURÍDICO

O Gabinete de Apoio à Gestão (GAG), dentro das suas competências, definidas no artigo 5º do

Regulamento Orgânico dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, presta apoio técnico e

emite pareceres e informações de natureza técnica ou jurídica.

O GAG – Apoio Jurídico, dentro destas competências, desenvolveu, durante o ano de 2014, um

trabalho muito diversificado, desde a elaboração de pareceres, informações, contratos, protocolos,

preparação de documentos a serem assinados pela Administradora, participação em grupos de trabalho,

elaboração de regulamentos, instrução de processos de inquérito e disciplinares bem como apoio aos

processos pendentes em tribunal, patrocinados pelos Advogados da Universidade de Coimbra.

Também o Núcleo de Gestão de Recursos Humanos procurou, ao longo do ano de 2014, com

muita regularidade, apoio no GAG-AJ, com pedidos informais de colaboração na interpretação de normas

ou no estudo de casos.

Salienta-se ainda, em 2014, a articulação com o Núcleo de Alojamentos da Divisão de Acolhimento

e Integração no âmbito do processo de recuperação de dívidas de alojamentos em residências universitárias

e o apoio ao Conselho Coordenador de Avaliação no âmbito do SIADAP.

O GAG-AJ partilha o seu secretariado com a Administradora.

Da sua atividade há a destacar o seguinte – Quadro 11.1.

Quadro 11.1. Atividade GAG-AJ

Produção GAG -AJ N.º

Pareceres 35

Processos de Inquérito 44

Processos Disciplinares 7

Elaboração de protocolos 8

Elaboração de Regulamentos/alterações 3

Análise de documentos ou diplomas 7

Elaboração de Informações várias 10

Elaboração de contratos/rescisões 6

Cobrança de dívidas 7

Elaboração de respostas a Instituições/Tribunal 7

Elaboração de acordos vários 5

Há ainda a destacar a participação dos Juristas do GAG-AJ em diversas reuniões de trabalho no

âmbito dos SASUC ou da UC.

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171 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.2 HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR

O processo de gestão da higiene e segurança alimentar é assegurado pelo Gabinete de Nutrição e

Controlo Alimentar (GNCA), no âmbito das competências que lhe estão atribuídas no artigo 12.º, n.ºs 4 e

5 do Regulamento Orgânico dos SASUC. Tais competências compreendem duas componentes:

A) Área de bioquímica, nutrição e qualidade alimentar, visando a garantia do controlo da qualidade

e boas práticas de higiene e segurança alimentar, que reporta funcionalmente à Divisão de

Alimentação;

B) Área de inspeção higiossanitária, que reporta funcionalmente à Administradora dos SASUC,

podendo, em articulação com aquela, desencadear medidas de contenção que impeçam a

utilização de produtos impróprios para consumo ou práticas inadequadas de higiene e segurança

alimentar.

Durante o ano de 2014 destaca-se o impulso dado à formalização, atualização e acompanhamento

do sistema HACCP vigente nos serviços de alimentação dos SASUC, visando a definição e integração deste

processo no sistema de gestão da qualidade da UC.

No acompanhamento deste processo foram realizadas, em 2014, reuniões mensais até julho do

mesmo ano envolvendo a Administradora dos SASUC; o Diretor de Serviços de Apoio ao Estudante; o

Chefe de Divisão de Alimentação; os 4 técnicos do GNCA e a técnica do GAG.

No âmbito do processo de higiene e segurança no trabalho e em articulação direta com este

processo de higiene e segurança alimentar, foram realizadas desinfestações periódicas, cujo

acompanhamento foi realizado por um técnico do GNCA. Essas desinfestações ocorreram em três períodos

principais: na pausa letiva da Páscoa; na pausa letiva do Natal e no fim do ano letivo.

Ainda no domínio de higiene e segurança no trabalho foram ministradas duas formações alusivas:

a) “Movimentação Manual de Cargas”, com a duração de uma hora, lecionada durante o

mês de junho, tendo como publico alvo os funcionários/as das Unidades Alimentares,

das Residências Universitárias, DCL (Armazém Central) e da DOIS-UGEL.

b) “Manuseamento de Detergentes”, com a duração de 1h30m, lecionada durante o mês

de março tendo como público alvo os funcionários/as das Unidades Alimentares, das

Residências Universitárias e da UGEL.

Foram ainda asseguradas atividades no âmbito das competências específicas de cada uma das áreas

do GNCA:

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172 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A) ÁREA DE BIOQUÍMICA, NUTRIÇÃO E QUALIDADE ALIMENTAR

Bioquímica

Foram efetuadas análises a alimentos confecionados e utensílios (utilizadas nos vários setores

alimentares), tendo-se executado análises a um total de 127 amostras.

No Laboratório dos SASUC foram analisados os seguintes parâmetros: Aeróbios Mesófilos a 30ºC;

Bolores e Leveduras; Coliformes Totais e Fecais; E. Coli; Staphylococcus Coagulase positiva. Na sequência

das análises foram produzidos boletins analíticos para cada uma das amostras, com o resultado de cada

parâmetro analisado e com a respetiva apreciação com propostas de melhoria, caso se apresente necessário.

No final de cada mês foram realizados relatórios com os resultados e respetivas apreciações de

todas as análises efetuadas às várias amostras recolhidas.

Foram efetuadas, pelo Laboratório do Instituto de Higiene e Medicina Social da Faculdade de

Medicina da Universidade de Coimbra, análises às mãos dos funcionários das várias unidades alimentares

analisando os seguintes parâmetros: E. Coli; Staphylococcus Coagulase positiva; Microganismos viáveis 30ºC.

Pelo mesmo Laboratório foram também efetuadas análises à água de consumo humano da água de

todas as unidades alimentares analisando parâmetros constantes no D.L.306/2007 de 27 Agosto.

Qualidade Alimentar

No decurso do ano foram realizadas 755 visitas aos vários setores alimentares, tendo como

objetivo a verificação da correta implementação das Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar e

sistema HACCP. Por cada visita elaborou-se respetiva ficha de visita, onde foram registadas as avaliações

de parâmetros de ordem estrutural e funcional.

Da sumula das várias fichas de visita efetuadas, elaboraram-se relatórios mensais, nos quais se

analisou a evolução da implementação das Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar e sistema HACCP

nos vários setores alimentares e se apresentaram recomendações para a melhoria dessa implementação.

Neste âmbito, foi ainda dada formação a todos/as funcionários/as das unidades alimentares sobre

“Lavagem de mãos”. A duração de cada seção foi de 30 minutos e tiveram lugar durante o mês de fevereiro.

Nutrição

Foram efetuadas propostas de ementas semanais para a oferta de refeição social nas opções carne,

peixe e vegetariana, elaborando-se os respetivos cálculos calóricos. Foram também elaboradas ementas,

para a Creche e Jardim de Infância, com sopas, pratos de carne e peixe, efetuando-se os respetivos cálculos

calóricos.

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173 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Nesta valência foi ainda dado apoio aos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho

em consultas de Nutrição, todas as quartas feiras, tendo-se ainda acolhido e acompanhado estágios

académicos nesta área de alunos do 1º e do 3º ano do Instituto Politécnico de Leiria-Escola Superior de

Saúde e a alunos da Escola D. Duarte de Coimbra.

Considerando a informação publicada em maio de 2014 sobre o apoio disponibilizado pelos SAS a

membros da comunidade UC com Intolerâncias Alimentares – Figura 11.1., foram elaborados nesta

valência do GNCA 8 pareceres a respeito desta questão.

Figura 11.1. Informação sobre apoio disponibilizado pelos SAS a utentes portadores de

alergias/intolerâncias alimentares

Foi também ministrada formação em “Alimentação Saudável” aos trabalhadores das unidades

alimentares. Cada módulo teve a duração de 2h e foi desenvolvido durante julho de 2014. Nas seis sessões

realizadas participaram 60 trabalhadores de 11 unidades alimentares dos SAS: CAP II (10); Sala A (10); REU

(6); Luzio Vaz (6); Químicas (6); Monumentais (5); Sereia (5); Bar do DEI (4); S. Jerónimo (3); Vermelhas (3)

e Sandwich Bar (2).

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174 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

B) ÁREA DE INSPEÇÃO HIGIOSSANITÁRIA

A atividade assegurada nesta área sintetiza-se nas seguintes atividades:

Elaboração de 30 Pareceres Técnicos;

Inspeção Higio sanitária de Produtos Alimentares da qual resultou a não receção de:

- 1245,5 Kg de Carne de Porco fresca;

- 506 Kg de Almondegas;

-150 Kg de Fiambre;

- 856,57 Kg de Carne de Aves;

- 250 Kg de Pescado.

A não receção destes produtos decorreu, fundamentalmente, do incumprimento,

pelos/as fornecedores, das normas técnicas especificadas em cadernos de encargos

definidos pelos SASUC, designadamente ao nível de:

- Cortes anatómicos das peças de carne errados, que trariam prejuízo

económico;

- Deficiências no armazenamento e transporte dos alimentos, que

reduzem a qualidade dos alimentos;

- Desrespeito dos prazos mínimos de validade exigidos pelos SAS

- Identificação de produtos não próprios para consumo humano;

- Desrespeito pelos tamanhos pré-definidos pelos SASUC, com impacto

nas capacitações individuais (ex.: tamanho do frango, da fruta, entre

outros)

- Não cumprimentos da legislação em vigor no que respeita à rotulagem

dos produtos (ex.: não ser redigida em língua portuguesa).

Colaboração técnica na conceção da sala de desmanche, corte e embalamento de

carnes no Armazém Central dos SASUC;

Definição (em Caderno de Encargos) dos parâmetros técnicos e legais aplicáveis a

novos produtos alimentares adquiridos pelos SASUC.

Os produtos a adquirir deverão ter sempre salvaguardados requisitos técnicos de

tamanho; corte; peso unitário; validade e estado de apresentação na altura de entrega

em Armazém (validade, frescura, higiene, maturação. Por exemplo, no caso dos

produtos de pescado deverá ser indicado em caderno de encargos o nome da espécie

(em latim) e a origem, para evitar fraudes com produtos afins. Por seu lado as peças

de carne também deverão ser definidas claramente em caderno de encargos, os

cortes a obedecer. De igual forma, os cadernos de encargos passaram a indicar que

todos os produtos devem ostentar as respetivas marcas de salubridade, definidas

legalmente para cada tipo de produtos.

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175 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Divulgação de artigos técnicos, científicos, normativos e legais, por Chefias e técnicos

da área alimentar dos SASUC;

Participação na elaboração das Instruções de Trabalho “Receção de Mercadorias” e

“Armazenamento de Mercadorias”;

Colaboração técnica na elaboração do projeto agrícola da Quinta do Palácio de S.

Marcos;

Participação técnica na equipa multidisciplinar contra o desperdício Alimentar.

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176 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.3 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

A comunicação institucional - interna e externa - é fundamental para garantia da unicidade da voz

institucional, em alinhamento com os pressupostos estratégicos e operacionais inerentes a toda a ação

desenvolvida, possibilitadora do estabelecimento de relações sólidas tanto com os membros da equipa

SASUC, como com atuais, antigos e potenciais membros da comunidade UC e demais partes interessadas.

No ano 2014 verificou-se a manutenção da orientação estratégica a este nível em três aspetos:

comunicação entre os SAS e os destinatários da sua atividade, os membros da comunidade UC;

comunicação entre os SAS e o público pré universitário; e comunicação institucional orientada para os

colaboradores dos SAS. Os principais resultados serão apresentados de seguida.

11.3.1 SAS E OS MEMBROS DA COMUNIDADE UC

Durante o período em análise os SAS continuaram a privilegiar a proximidade aos membros da

comunidade UC, tendo-se mantido a configuração numérica e qualitativa dos canais de, tendo-se continuado

a utilizar o website SAS (www.uc.pt/sasuc); o Facebook SAS (facebook.com/ServicosAcaoSocialUc); o Portal

UC Alojamento (http://apps.uc.pt/accommodation); o correio eletrónico; os órgãos informativos da UC e

da AAC (UCV; RUC; Jornal Universitário “A Cabra”); os mailings via correio eletrónico e a comunicação

através de suporte papel (Cartazes; Flyers).

Em termos de gestão do fluxo de informação proveniente de correio eletrónico, refira-se a boa

prática que constituiu a implementação da aplicação RT, a partir do dia 21 de outubro, que passou a

substituir o tratamento tradicionalmente dado ao correio eletrónico recebido, com vantagens em termos

de eficiência, responsabilidade e rastreabilidade. Esta implementação foi precedida de um conjunto de ações

de formação ministradas pelo GSII aos trabalhadores-chave no processo de gestão de pedidos.

Em alinhamento com o intento de internacionalização da UC, foram traduzidos conteúdos diversos

para integração na versão do Website em língua Inglesa, no facebook, impressos e materiais informativos.

No período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro foram produzidos os seguintes

materiais – Figura 11.2.

Figura 11.2 - Materiais produzidos em número e percentagem

36; 4%

390; 41%

319; 34%

122; 13%

8; 1%71; 7%

Notas Imprensa

Posts facebook

Publicações/atualizações

Website

Iniciativas divulgação

Flyers

Cartazes

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177 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

No que concerne ao grau de abrangência das iniciativas de comunicação, quanto ao website e com

recurso à ferramenta Google Analytics, foi possível apurar que no período em apreço ocorreram 692.862

visualizações únicas de páginas (visualizações com exploração do website).

Com relação ao grau de sucesso na transmissão da informação e níveis de notoriedade alcançados

em 2014, com recurso à referida ferramenta, os principais dados numéricos a reportar relativamente ao

canal website são: 1.089.948 visualizações de página, com um tempo médio de acesso de 1 minuto e 2

segundos.

As principais páginas visitadas foram as seguintes:

Homepage do Website;

Alojamento;

Bolsas;

Ementas;

Fundo de Apoio Social a Estudantes da UC (PASEP);

Apoio Médico;

Alojamento: candidaturas.

Num exercício de comparação entre o número de visualizações registadas nas 50 páginas mais

visitadas do website entre os anos 2013 e 2014, constata-se que o número aumentou de 283.214 em 2013,

para 295.846, em 2014, o que traduz um aumento de 4,3%.

Com relação ao facebook, em 2014 a visualização máxima de uma publicação atingiu 4.682 pessoas,

tendo o número máximo de pessoas que foram atingidas por uma publicação dos SAS, quer tivesse sido na

página dos SAS, na sua própria página ou na de outras pessoas, foi de 5.657 pessoas.

Quanto à interação, o número global de ‘gostos’ de página variou entre 2.245 no primeiro dia do

ano e 3843, a 31 de dezembro, o que correspondeu a um aumento real de 1.598 ‘gostos’ ao longo do ano,

um acréscimo de 872 novos ‘Gostos’ relativamente ao ano anterior.

O pico da interatividade ocorreu a 21 de maio, data em que uma publicação relativa à

disponibilização do buffet de saladas na Sala B do complexo de Cantinas Centrais registou 186 ‘gostos’; 62

comentários e 51 partilhas – Figura 11.3.

Figura 11.3. - Publicação no facebook, no dia 21.05.2014, a promover o buffet de saladas.

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178 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A tipologia das iniciativas manteve-se inalterada, tendo sido disseminados conteúdos relativos aos

apoios e serviços disponibilizados, prazos e alterações ao funcionamento ou oferta, com destaque para os

destinados a estudantes.

Em termos de tom comunicacional, foi tentada uma abordagem mais informal, atendendo ao perfil

do público-alvo preferencial deste meio, que se situa na faixa etária dos 18 a 24 anos.

Relativamente à presença dos SAS nos meios de comunicação social, em 2014, os dados obtidos a

partir do clipping efetuado diariamente através da plataforma CisionPoint permitem contabilizar 169

referências em órgãos de comunicação social.

A este respeito, em janeiro os órgãos de comunicação social destacaram o PASEP; em março a

abertura do restaurante universitário Colégio de Jesus e a alteração das regras de acesso ao Fundo de Apoio

Social da UC; e em abril, a fusão dos serviços de saúde da UC.

No mês da Queima das Fitas, a imprensa destacou o apoio alimentar prestado pelos SAS à festa

dos estudantes, o resultado de inquérito lançado pelos SAS a estudantes que viram o pedido de bolsa

indeferido e o aumento do número de candidaturas ao Fundo de Apoio Social da UC. O semestre terminou

com a notícia de o PASEP já ter apoiado 100 estudantes.

O arranque do novo ano letivo foi marcado pelo Dia de Porta Aberta que permitiu a quem desejou

conhecer por dentro as residências universitárias; a abertura do Bar da Faculdade de Letras à exploração

pelos SASUC após décadas de concessão a entidades privadas e a menção aos bons resultados alcançados

pelos SASUC, que após vários exercícios deficitários reconquistaram equilíbrio financeiro.

Novembro foi pautado por referências à participação das crianças da Creche e do Jardim-de-

Infância no Dia Nacional do Pijama e ao lançamento da disponibilização de pratos típicos das nacionalidades

mais representadas na população internacional da UC na Sala B das Cantinas Centrais (iniciativa designada

pelos SAS “Encontros de Cozinhas do Mundo”).

O ano terminou com referência, em Dezembro, à ceia de Natal organizada pelos SAS para os

estudantes residentes que passaram a quadra festiva em Coimbra.

Quanto à divulgação dos serviços que prestam aos membros da comunidade UC, verificaram-se

deslocações a faculdades e departamentos da UC, a convite de núcleos de estudantes.

Para acolhimento aos novos estudantes da UC, os SAS estiveram presentes nas matrículas, nas

duas principais fases de acesso, em sala própria, onde os estudantes puderam tratar de assuntos relativos à

candidatura a bolsa de estudo, a alojamento, a credenciação para utilização dos serviços de saúde e receber

informação genérica sobre os serviços e apoios disponibilizados em matéria de ação social.

Algumas das menções a iniciativas promovidas pelos SAS e destaques dados à sua atividade poderão

ser observados na Figura 11.4.

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179 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 11.4. - Destaques noticiosos relativos à atividade dos SAS em 2014.

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180 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.3.2 SAS NA CAPTAÇÃO DE NOVOS PÚBLICOS

A captação de novos públicos para a UC continuou a ser privilegiada, tendo os SAS continuado a

colaborar nas iniciativas promovidas pelo Projeto PIMC, designadamente no âmbito do programa educativo

de visitas “Um dia na UC” e na “Universidade de Verão”, através da concessão de apoios de natureza

alimentar, e alojamento ou informação.

Além da referida colaboração, os SAS também continuaram a possibilitar a estudantes pré

universitários, seus professores ou familiares a possibilidade de pernoita em residências universitárias em

períodos correspondentes a férias letivas e de visitar as residências no Dia da Porta Aberta.

11.3.3 SAS COM AS SUAS PESSOAS

As reuniões de estrutura e as reuniões setoriais foram o modo de trabalho colaborativo utilizado

para transmissão de informações, análise de resultados, delineação de atividades e obtenção de contributos.

No que se refere às reuniões de estrutura, foram realizadas duas, para debate interno e alargado

de temas transversais à atividade dos SASUC, incluindo resultados da atividade, planos de atividade e

novidades a implementar, conforme quadro seguinte – Quadro 11.2.

Quadro 11.2. Reuniões de estrutura em 2014 por datas, locais, participantes e objetivos

Data/Local Participantes Objetivos

17.03.2014

(Centro Cultural

Dom Dinis)

Administradora dos SAS e

seus dirigentes

intermédios; responsáveis

setoriais; coordenadores

de Núcleos/ Equipas;

Encarregados de Cantinas;

Apresentar os resultados relativos a 2013;

apresentar os resultados às auscultações de partes

interessadas ocorridas em 2013; apresentar o

plano de ação dos SASUC para 2014; prestar

informações diversas.

15.10.2014

(Centro Cultural

Casa da Pedra)

Administradora dos SAS e

seus dirigentes

intermédios; responsáveis

setoriais.

Apresentar relatório de atividades de 2013;

apresentar as linhas estratégicas do plano de

atividades em 2014; analisar os resultados obtidos

até ao mês de setembro; prestar informações

diversas.

Foram também promovidas diversas reuniões setoriais, para alinhamento das equipas com

orientações estratégicas transversais e setoriais e gestão participada, através do fomento de momentos

planeados para debate alargado de temáticas específicas à atividade. Tal foi realizado aquando da análise de

resultados operacionais, de auditorias realizadas ou da auscultação de utentes através de inquéritos;

implementação de novas práticas de trabalho ou novas atividades.

São disso exemplo duas reuniões realizadas no âmbito da Divisão de Alimentação; uma nos Serviços

de Saúde e Gestão da Segurança no Trabalho; cinco nos Serviços de Apoio à Infância; uma no Serviço de

Catering e três reuniões plurissetoriais a respeito do apoio alimentar à Queima das Fitas – Quadro 11.3.

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181 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 11.3. Reuniões setoriais em 2014, por datas/áreas, participantes e objetivos

Data/Área Destinatários Assunto

01.04.2014

Catering

Administradora, Chefe da

Divisão de Alimentação,

Dinamizadora da

Qualidade/SASUC; Técnico

Informático; Coordenador da

Equipa do Serviço de Catering

Análise do relatório da auditoria interna realizada ao

Serviço de Catering;

Análise das oportunidades de melhoria decorrentes

da auditoria.

08.04.2013

Apoio à

Infância

Administradora, Diretor de

Serviços de Apoio ao

Estudante, Coordenadores

Pedagógicos da Creche e do

Jardim-de-Infância; Técnico

Informático do GSII; Técnica

do Gabinete de Apoio à

Gestão/ Comunicação

Preparação da primeira edição do ATL de Verão

(reunião #1):

Constituição da equipa de trabalho;

Definição do calendário e do horário;

Definição da faixa etária abrangida e do limite de

participantes.

Definição da data e modo de realização de

candidaturas.

29.04.2014

Alimentação

Administradora, Diretores de

Serviço de Apoio ao Estudante

e de Suporte à Atividade,

Chefes de Divisão de

Alimentação e de Compras e

Logística, Encarregados/as das

Unidades Alimentares, Técnica

do Gabinete de Apoio à

Gestão/ Comunicação

Operação Queima das Fitas 2014 (reunião #1):

Definição dos moldes do apoio alimentar durante a

Queima das Fitas.

07.05.2014

Alimentação

Diretora do Estádio

Universitário, Administradora,

Diretora de Serviço de

Suporte à Atividade, Chefe da

Divisão de Alimentação,

Coordenadora dos Serviços

de Oferta Integrada,

Encarregada da Cantina

Estádio Universitário, Técnica

do Gabinete de Apoio à

Gestão/ Comunicação

Operação Queima das Fitas 2014 (reunião #2):

Definição dos moldes do funcionamento da Cantina

Estádio Universitário durante a Queima das Fitas.

15.05.2014

Apoio à

Infância

Administradora,

Coordenadores Pedagógicos

da Creche e do Jardim-de-

Infância; Técnico Informático

do GSII, Técnica do Gabinete

de Apoio à Gestão/

Comunicação

Preparação da primeira edição do ATL de Verão

(reunião #2):

Afinação da informação a veicular ao longo do

processo de inscrição; definição das atividades;

definição do preço.

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182 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Data/Área Destinatários Assunto

23.05.2014

Alimentação

Administradora, Diretores de

Serviço de Apoio ao Estudante

e de Suporte à Atividade,

Chefes de Divisão de

Alimentação e de Compras e

Logística, Encarregados/as das

Unidades Alimentares, Técnica

do Gabinete de Apoio à

Gestão/ Comunicação

Operação Queima das Fitas 2014 (reunião #3):

Rescaldo da operação;

Análise dos resultados operacionais;

Análise das oportunidades de melhoria e boas

práticas a implementar em próximas edições.

09.07.2014

Apoio à

Infância

Administradora, Chefe da

Divisão de Alimentação,

Coordenadores Pedagógicos

da Creche e do Jardim-de-

Infância, Técnica do Gabinete

de Apoio à Gestão/

Comunicação

Preparação da primeira edição do ATL de Verão

(reunião #3):

Ponto da situação relativamente a inscrições;

Aquisição de chapéus/bonés e t-shirts para os

participantes; definição das ementas e

aprimoramento das atividades a desenvolver.

09.07.2014

Serviços de

Saúde e

Gestão da

Segurança

no Trabalho

Administradora, Todos os

elementos afetos aos Serviços

de Saúde

Apresentação do novo responsável pela

Coordenação do Serviço aos demais elementos da

equipa de trabalho;

Enquadramento da reorganização deste Serviço.

05.09.2014

Apoio à

Infância

Administradora,

Coordenadores Pedagógicos

da Creche e do Jardim-de-

Infância, Técnica do Gabinete

de Apoio à Gestão/

Comunicação

Balanço da primeira edição do ATL de Verão.

Análise das oportunidades de melhoria a

implementar em edições futuras.

Decisão de voltar a realizar a iniciativa em 2015.

17.09.2014

Alimentação

Administradora, Diretor de

Serviço, Chefe de Divisão,

Encarregados, Gabinete de

Nutrição e Administradora,

Controlo Alimentar e área

administrativa da Divisão de

Alimentação.

Sensibilização para a gestão de stocks das unidades

alimentares;

Informação sobre a nova sala de corte e

embalamento de carne;

Informação sobre a reestruturação das equipas das

unidades alimentares;

Realização de balanço do serviço de catering até

31de agosto;

Informação sobre recurso a bolsa interna de

trabalhadores para futuros serviços de catering.

13.11.2014

Alimentação

Administradora, Diretores de

Serviço, Chefe de Divisão da

Alimentação, Encarregados das

Cantinas: Químicas, S.

Jerónimo, Sala A,

Monumentais, Vermelhas e

CAP II.

Análise da diminuição de refeições servidas durante

o mês de outubro.

02.12.2014

Apoio à

Infância

Administradora,

Coordenadores Pedagógicos

da Creche e do Jardim-de-

Infância, Dinamizadora da

Qualidade.

Análise do relatório do inquérito à satisfação dos

encarregados de educação com os serviços de apoio

à infância dos SASUC, aplicado em junho;

Análise das oportunidades de melhoria decorrentes

do inquérito.

Também foi realizada 1 reunião da secção autónoma dos SAS do Conselho Coordenador de

Avaliação, no âmbito do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública

(SIADAP). Em 2014, esta secção foi constituída pela Administradora dos SAS; pelo Diretor de Serviços de

Apoio ao Estudante; pela Diretora de Serviços de Suporte à Atividade; pelo Chefe de Divisão Administrativa,

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183 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Financeira e de Recursos Humanos e pela Chefe de Divisão de Acolhimento e Integração. Contou também

com o apoio técnico de um elemento do Núcleo de Gestão de Recursos Humanos e um elemento do

Gabinete de Apoio à Gestão – Apoio Jurídico – Quadro 11.4.

Quadro 11.4. Reuniões da secção autónoma dos SAS do Conselho Coordenador de Avaliação

Data Assunto

12.02.2014 Ponto da situação da avaliação relativa ao biénio 2013/2014.

Os trabalhadores dos SAS tiveram oportunidade de conviver fora do contexto habitual de

trabalho, em mais uma edição da Festa de Reis, que juntou atuais e antigos colaboradores e respetivas.

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184 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.4 QUALIDADE E MELHORIA CONTÍNUA

A gestão dos processos de qualidade e melhoria contínua dos serviços prestados pelos SAS é

assegurada no âmbito das competências do Gabinete de Apoio à Gestão, previstas no artigo 5.º, alíneas a),

f) e i) do Regulamento Orgânico dos SAS.

Este processo é gerido em estreita articulação com a Administração da UC, concretamente com a

Divisão de Avaliação e Melhoria Contínua (DAMC), com competências diretas na dinamização e

operacionalização do Sistema de Gestão da Qualidade da UC (SGQ-UC). Subentende ainda a articulação

com os processos de planeamento estratégico da UC e dos SAS, considerando, quer o alinhamento entre

os objetivos da qualidade e os definidos no âmbito daquele processo de planeamento, quer o processo de

monitorização de desempenho do sistema.

11.4.1 DESENVOLVIMENTO DO SGQ-UC NOS SAS

Os Serviços de Ação Social da UC, enquanto uma das unidades e serviços centrais da Universidade

de Coimbra, partilham as mesmas linhas orientadoras do sistema de gestão da qualidade implementado na

Universidade de Coimbra. A adequação do sistema de gestão dos SAS a estes princípios decorre da

aprovação do Regulamento Geral (Regulamento n.º 81/2012, de 17 de fevereiro) e do Regulamento

Orgânico (Regulamento n.º 122/2012, de 16 de março, alterado pelo Despacho n.º 4707/2014, publicado

em Diário da República, 2.ª série, n.º 64, de 1 de abril) destes Serviços, que vieram definir princípios gerais

de governação e de gestão no atual contexto legislativo estatutário.

Em 2013 formalizou-se o alargamento do SGQ a toda a estrutura da UC, tendo-se constituído o

órgão máximo deste sistema: o Conselho da Qualidade. Este Conselho é nomeado pelo Reitor da UC, que

preside, e é constituído por dois Vice-Reitores, Administrador da UC; Administrador dos SAS; um elemento

das Unidades Orgânicas da UC (Diretor ou representante), um elemento da DAMC, um representante dos

trabalhadores não docentes e dois representantes dos estudantes.

No âmbito da gestão deste processo, o ano de 2014 foi fortemente marcado pela participação dos

SAS no processo de auditoria ao SGQ-UC pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior

(A3ES). Desta participação decorreram desenvolvimentos relevantes do SGQ-UC nos SAS, designadamente

ao nível da gestão documental e desenvolvimento/formalização dos processos de gestão assegurados no

âmbito das competências dos SAS.

A participação dos SAS neste processo de auditoria concretizou-se no envolvimento dos serviços:

nos trabalhos preparatórios de autoavaliação do SGQ-UC (Conselho da Qualidade de

julho de 2013 e reuniões da equipa responsável pela elaboração do guião de autoavaliação

submetidos à Agência, que decorreram nos meses de fevereiro e março de 2014);

no acompanhamento e desenvolvimento de ações de melhoria visando processos de

gestão dos SAS, identificadas na sequência da autoavaliação realizada ao sistema (foram

criados 2 tickets no Sistema Integrado de Melhorias da UC – SIM@UC – com as OM

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185 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

identificadas neste processo – desenvolvimento dos processos do P074 e articulação de

Sistemas de Informação SAS e UC);

na participação em reuniões preparatórias parcelares com os interlocutores designados

para as reuniões setoriais com a Comissão de Avaliação Externa (CAE) da A3ES;

na participação na reunião do Conselho da Qualidade para aprovação da revisão da

Política da Qualidade da UC, em setembro de 2014;

na participação em reuniões com a CAE da A3ES em novembro de 2014;

na participação em reuniões de acompanhamento e follow up do processo de avaliação,

pós apresentação do relatório oral da CAE, para avaliação e identificação de ações de

melhoria do SGQ-UC.

Decorrendo deste exercício de melhoria contínua do SGQ-UC e das alterações aos Regulamentos

dos SAS e da Administração da UC, em abril de 2014, salientam-se ainda as revisões introduzidas no Manual

do Sistema de Gestão (MSG) e na Política da Qualidade UC, principais documentos orientadores do SGQ-

UC. Nestes processos, destaca-se a colaboração dos SAS, em agosto de 2014, na revisão do MSG,

designadamente na descrição dos processos de apoio à comunidade universitária e de promoção da

responsabilidade social da UC. Para a divulgação da Política da Qualidade UC nos SAS, além da sua inclusão

no website dos SAS, foi também elaborada comunicação interna da Administradora dos SAS, emitida no final

de setembro de 2014 e dirigida a todos/as trabalhadores/as.

GESTÃO DOCUMENTAL

O processo de gestão documental nos SAS sofreu alterações consideráveis em 2014, com a

autonomização dos SAS para a gestão da documentação específica de processos geridos no âmbito das suas

competências e construção e disponibilização, em junho de 2014, de um repositório de documentos do

SGQ-UC específico para os SAS, disponível na área de acesso restrito do website da UC: a diretoria

MOS|SASUC.

Esta alteração veio responder às necessidades específicas de integração dos SAS no SGQ-UC,

decorrentes da sua autonomia administrativa e financeira. Até aqui a gestão documental dos processos de

apoio ao estudante (integrados no macroprocesso P074 do SGQ-UC) era assegurada pela DAMC com a

colaboração direta dos SAS, tendo-se criado um sistema de gestão documental provisória dos SAS para

responder a necessidades de documentação específica e referente a processos de suporte à atividade dos

SAS. Esta solução revelou-se pouco eficiente, obrigando os/as trabalhadores/as dos SAS a utilizar dois

repositórios (MOS|UC e Intranet SASUC) para consulta e utilização de documentação do sistema de gestão.

Com a criação de um repositório único – MOS|SASUC – a documentação de todos os processos

geridos no âmbito das competências dos SAS ficou centralizada e com codificação uniforme, sendo a sua

gestão assegurada de acordo com o P001 – Gestão de Documentos Internos.

Decorrendo desta alteração e da revisão ao Regulamento Orgânico dos SAS, houve necessidade

de rever e recodificar toda a documentação até aí criada/disponibilizada, destacando-se a revisão ao

macroprocesso integrado mapa de processos do SGQ-UC, cuja gestão passou a ser assegurada

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186 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

exclusivamente pelos SAS – o P074 – cuja designação foi alterada para Apoio à Comunidade Universitária,

com a integração de processos transversais a toda a estrutura UC ao nível da prestação de serviços de

saúde e de gestão da segurança no trabalho.

Em termos de organização global da documentação, optou-se por manter o P074 – Apoio à

Comunidade Universitária integrado no MOS|UC (enquanto macroprocesso integrado no mapa de

processos do SGQ-UC) com a indicação da disponibilização de todos os procedimentos que compreende

na diretoria MOS|SASUC. Na estruturação desta diretoria foram compreendidas as oito áreas de apoio à

comunidade universitária definidas no P074, tendo ainda sido previstas 8 áreas para definição dos processos

de suporte no âmbito dos SAS – Figura 11.5.

Figura 11.5. Estrutura da Diretoria MOS|SASUC

De junho a dezembro de 2014 (desde que a diretoria MOS|SASUC foi criada), foi integrada neste

repositório a seguinte documentação:

5 Procedimentos no âmbito do apoio à comunidade universitária (integrados no P074);

3 Instruções de Trabalho: uma no âmbito do apoio à comunidade universitária e duas de

processos de suporte à atividade;

61 Impressos.

No âmbito do acompanhamento das ações de melhoria identificadas para a melhoria do SGQ-UC

na sequência do exercício de avaliação pela A3ES foi ainda realizada uma calendarização para o

desenvolvimento e formalização dos processos integrados no P074, ação que foi integrada no Plano de

Atividades SAS 2015.

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187 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

AUDITORIAS INTERNAS DO SGQ-UC AOS SAS

O SGQ-UC, no âmbito do macroprocesso P062 – Gestão, Manutenção e Melhoria do Sistema de

Gestão, compreende o processo P004 – Auditorias. Este processo é gerido pela DAMC e compreende

auditorias ao SGQ, auditorias a processos e auditorias gerais. As auditorias gerais têm como objetivo

verificar o grau de implementação do SGQ e o cumprimento dos níveis de resposta definidos.

Tendo como objetivo a realização de um diagnóstico prévio aos processos geridos pelos SAS e a

recolha de contributos adicionais para a organização e formalização de procedimentos dos SAS no SGQ-

UC, foram integradas no Programa de Auditorias Internas da Qualidade de 2014 quatro auditorias internas

– Quadro 11.5.

Quadro 11.5. Auditorias Internas da Qualidade 2014 visando processos dos SAS

Processo visado Data de realização Ações desencadeadas

Serviços de Catering 25-03-2014 8 Oportunidades de Melhoria

1 Área Sensível

Alojamentos 20-06-2014 10 Oportunidades de Melhoria

Integração e Aconselhamento 14-10-2014 8 Oportunidades de Melhoria

Gestão de Recursos Humanos 09-12-2014 6 Oportunidades de Melhoria

Decorrendo dos processos de auditoria realizados nos SAS desde 2012 (9 Auditorias Gerais até

dezembro de 2014), foram criados, no Sistema Integrado de Melhorias da UC (SIM@UC), 70 tickets para

acompanhamento e monitorização das ações de melhoria identificadas no âmbito destes processos, 28 dos

quais gerados na sequência dos processos realizados em 2014.

Desses 70 tickets, apenas 8 foram considerados resolvidos no sistema, identificando-se a existência

de tickets não resolvidos por falta de acompanhamento regular destes processos.

Tendo-se constatado esta fragilidade e considerando a importância extrema do acompanhamento

de ações identificadas no âmbito da gestão de processos de melhoria contínua para o encerramento do

ciclo PDCA – Plan, Do, Check, Act -, aquando da elaboração do Plano de Atividades SAS 2015, além de terem

sido consideradas ações compreendidas no planeamento estratégico, foram analisadas, por processo de

gestão, as ações de melhoria identificadas em SIM@UC, tendo as mesmas sido integradas no referido Plano.

Além desta ação, foram também definidos mecanismos para controlo deste processo, integrando-

se nas atividades do Gabinete de Apoio à Gestão monitorizações periódicas (semestrais) dos tickets não

resolvidos em SIM@UC.

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188 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.4.2 GESTÃO DE ELOGIOS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES (SIM@UC)

Na ótica da harmonização de processos do SGQ-UC à estrutura orgânica dos SAS, encontra-se

definido, desde maio de 2012, o circuito interno de gestão de sugestões e reclamações visando os SAS

(adaptado a partir do P005-Ferramentas de Melhoria Contínua), que pressupõe a centralização e a

tramitação de todas as sugestões e reclamações visando os SAS no Sistema Integrado de Melhorias da UC

(SIM@UC).

Em 2014 salienta-se a inclusão do registo e tratamento de elogios em SIM@UC. Esta melhoria

neste processo de gestão foi formalmente comunicada pela DAMC em outubro de 2014, passando as

páginas web da UC a incluir um botão “Elogios/Sugestões/Reclamações”, substituindo o anterior que apenas

previa sugestões e reclamações – Figura 11.6.

Figura 11.6. Referência Website a receção de Elogios/Sugestões/Reclamações

No mesmo sentido e decorrente de sugestão recebida em janeiro de 2014, nos SAS foi ainda

concebido um Livro do Elogio – suporte equivalente ao Livro de Reclamações para permitir, de igual forma,

o registo físico de elogios/satisfações/louvores por parte dos/as utentes. Esta medida, apenas implementada

no início de 2015, visa contribuir para a motivação e incentivo de boas práticas dos/as trabalhadores/as dos

SAS, que podem ver reconhecida (fisicamente) a satisfação dos/as utentes com os serviços que lhes são

prestados.

Em 2014, na sequência do processo de gestão de elogios/sugestões/reclamações, foram registados

em SIM@UC 105 tickets (mais 69 – 192% - do que em 2013):

23 elogios;

55 reclamações;

13 sugestões;

14 ações de melhoria desencadeadas pelo SGQ-UC na sequência da tramitação de

sugestões/reclamações, reuniões com trabalhadores dos SAS e processos de auscultação

de partes interessadas.

Pela primeira vez desde 2012 foram registados elogios visando os apoios e serviços disponibilizados

pelos SAS à comunidade UC, cuja distribuição por serviço visado se apresenta no Figura 11.7.

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189 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Figura 11.7. Elogios aos SAS registados em SIM@UC em 2014, por serviço/apoio visado

Constata-se terem sido os serviços/apoios alimentares os mais elogiados, com particular destaque

para os Serviços de Catering (10 elogios, um dos quais abrangendo o Centro Cultural D. Dinis). Ao nível

dos restaurantes universitários foram visados a Casa da Pedra (4 elogios) e o Colégio de Jesus (1 elogio). A

única cantina visada com elogio registado em SIM@UC foi a S. Jerónimo (1 elogio). Os serviços de

alojamento foram alvo de 6 elogios (4 referindo a Residência Observatório; 1 a Residência Pedro Nunes e

1 a gestão do alojamento em residências universitárias na sua generalidade). Além destes serviços, registou-

se ainda um elogio visando os serviços de apoio à infância.

Foram registadas 55 reclamações, cuja distribuição por serviço visado se apresenta no Figura

11.8.

Figura 11.8. Reclamações aos SAS registadas em SIM@UC em 2014, por serviço/apoio visado

Como nos elogios, também nas reclamações se verifica maior número de registos visando os

serviços de alimentação, destacando-se reclamações visando o CAP II (12 reclamações); REU (3); Luzio Vaz

(3); S. Jerónimo (2); Químicas (1); Sala A (1); e gerais (6). Na sua maioria, as reclamações visando o CAP II

expuseram problemas relacionados com o tempo de espera nas filas para atendimento e problemas de falta

de géneros. Nos serviços de alojamento registaram-se reclamações visando as residências Polo III (5);

António José de Almeida (3); Santos Rocha (2); Pedro Nunes (1); Polo II-1 (1); Teodoro (1) e gerais (4).

oferta alimentar

cantinas e bares

4%

oferta

alimentar

restaurantes

universitários

22%

serviços de

catering

44%

serviços de

alojamento

26%

serviços de

apoio à

infância

4%

bolsas de estudo; 2; 3%

PASEP;

1; 2%

serviços de

alimentação;

28; 51%

serviços de

saúde;

3; 5%

serviços de

apoio à infância;

2; 4%

serviços de

alojamento;

17; 31%

comunicação/w

ebsite;

2; 4%

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190 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Na sua maioria, a tramitação destes tickets deu origem a ações de melhoria (corretivas ou

oportunidades de melhoria), registando-se também 9 reclamações improcedentes (2 referentes a bolsas, 4

a alojamentos e 3 a alimentação). Nestes casos o tratamento realizado consistiu na clarificação, junto do/a

reclamante, dos procedimentos e regulamentos que deram origem à situação exposta.

Em 2014, registam-se ainda 13 sugestões, 9 visando os serviços de alimentação; 3 visando processos

de melhoria contínua e 1 visando a gestão do PASEP. Foram considerados resolvidos 11 dos tickets

registados como sugestões, mantendo-se 2 em aberto até implementação das ações de melhoria

identificadas. Dos 11 tickets resolvidos, destaca-se a implementação das seguintes ações de melhoria:

implementação do Livro do Elogio; disponibilização de informação para utentes com intolerâncias

alimentares; instalação de segundo terminal de pagamento no bar da FLUC, reforço da equipa e sinalética

visando melhor gestão das filas para atendimento; implementação de pagamentos com recurso a tecnologia

contactless; preparação de ação de sensibilização para a redução de desperdícios alimentares; colocação de

toldo na cantina S. Jerónimo; disponibilização de pratos para pizzas (maiores) na cantina Monumentais e

disponibilização de oferta de sumo de laranja no bar do DEI. A sugestão visando a gestão do PASEP não foi

considerada viável. As ações em aberto prendem-se com a necessidade identificada de revisão do inquérito

utilizado no processo de auscultação sobre a oferta alimentar dos SAS (que será revisto em 2015) e com o

desenvolvimento da App IES+Perto (para viabilizar o funcionamento da App “Ementas UC” em sistemas

IOS e não apenas Android).

Visando o processo de melhoria contínua dos serviços prestados, foram ainda identificadas, em

2014, 13 ações de melhoria, 3 das quais já implementadas e 2 consideradas não viáveis após avaliação

posterior – Quadro 11.6.

Quadro 11.6. Ações de melhoria identificadas em SIM@UC (excluindo OM de processos de auditorias), em 2014

Ações de Melhoria Estado de Implementação

Definição do circuito dos pedidos de senhas Fase inicial

Adaptação e implementação nos SAS do P008 –

Conceção de serviços de interface com o cliente.

Apresentada proposta de impressos

para aplicar aos SAS em fevereiro de

2014. Considerou-se que o

desenvolvimento do SGQ nos SAS

ainda não tem maturidade suficiente

para adotar o procedimento.

Definição do SAS_P013 – Alojamento de grupos Ação integrada no Plano de Atividades

SAS 2015

Definição do SAS_P012 – Regime de alojamento

de mobilidade

Ação integrada no Plano de Atividades

SAS 2015

Conceção de material de divulgação da oferta de

pastelaria dos SAS

Realizada: Catálogo de produtos de

pastelaria já disponível no website SAS

Conceção de impresso para requisição de artigos

de pastelaria

Realizada: impresso disponível no

website e MOS|SASUC

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191 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Ações de Melhoria Estado de Implementação

Revisão de impresso para registo de não

conformidades – processo higiene e segurança

alimentar

Realizada: impresso disponível no

MOS|SASUC

Assegurar período de indisponibilização de lugares

nas residências que asseguram serviços de

alojamento nos meses de verão para garantir a

limpeza dos espaços em momento prévio à

ocupação no início do ano letivo.

Avaliar no início do ano letivo 2015/16

Alargamento de horário de funcionamento à 5.ª

feira de todas as cantinas que asseguram serviço de

jantar

Avaliada posteriormente como não

viável

Definição do processo de gestão de stocks do

armazém central e distribuição

Em curso – desenvolvimento de ERP

GIAF para melhorar controlo do

processo

Implementação de processo de auscultação para o

processo de apoio a estudantes com NEE

Ação integrada no Plano de Atividades

SAS 2015

Reforço de oferta snack no S. Jerónimo

Alargamento da oferta de Bife às Vermelhas

Estacionamento na cantina Vermelhas

Implementada

Implementada

Em avaliação

Revisão do SAS_P001 - PASEP Em curso

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192 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.4.3 AUSCULTAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS

O processo de auscultação das partes interessadas obedece ao circuito definido no P007 do SGQ-

UC. Em 2014 foram realizados 5 processos de auscultação – Quadro 11.7.

Quadro 11.7. Síntese dos resultados dos processos de auscultação SAS 2014

Resultados Processos Auscultação 2014

Questionário Objetivo Datas da

Recolha

N.º de Respostas

(% de respostas)

Tx. de

Satisfação

Inquérito à satisfação do cliente

da Unidade de Gestão de

Espaços e Limpeza

Medir o grau de

satisfação dos

requerentes de

atividades da DOIS-

UGEL

5 a 13 de março de

2014 (referência ao

ano civil 2013)

18 respostas (51%)

94%

Limpeza –

89%;

Portaria –

94%

Avaliação da Consulta de

Medicina de Viagem da UC

Avaliação da perceção

dos/as utentes sobre a

utilidade da consulta e a

qualidade da informação

disponibilizada

9 a 20 de maio de

2014 53 respostas (53%) n.a.

Inquérito de Avaliação da

Satisfação dos/as Encarregados/as

de Educação com os Serviços de

Apoio à Infância dos SASUC

Medir o grau de

satisfação com os

serviços prestados

16 a 30 de junho de

2014 63 respostas (47,7%) 84%

Hábitos de utilização e satisfação

com a oferta alimentar dos

SASUC

Conhecer os hábitos de

utilização e medir o

grau de satisfação da

comunidade

universitária com a

oferta alimentar das

cantinas, bares e

restaurantes

universitários

17 a 27 de novembro de 2014

1597 respostas (6%) 65%

Inquérito à Satisfação do Cliente

dos Serviços de Catering dos SAS

Medir o grau de

satisfação dos clientes

relativamente aos

serviços de catering

prestados pelos SAS

Contínuo 160 respostas (53%) 82%

Destaca-se, em 2014, a preocupação dos SAS na divulgação dos resultados obtidos nestes

processos junto da população auscultada. Internamente, deu-se continuidade ao processo de análise e

discussão dos resultados obtidos com os intervenientes dos processos visados na avaliação, com o objetivo

de identificar oportunidades para a melhoria dos serviços disponibilizados pelos SAS à comunidade UC.

No final do ano procedeu-se ainda à identificação de necessidades de auscultação para 2015, tendo-

se integrado dois novos processos: para avaliação dos serviços de apoio a estudantes com NEE (ação de

melhoria identificada no âmbito do exercício de preparação da auditoria ao SGQ-UC pela A3ES) e para

avaliação do PASEP pelos intervenientes (UO/Serviços que apresentam propostas de ofertas de atividade e

Estudantes que beneficiam destes apoios).

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193 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

11.4.4 MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE E DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Para a monitorização dos processos de gestão dos SAS têm sido desenvolvidos esforços visando a

definição de indicadores de gestão e a estabilização de fontes de informação para assegurar o reporte

periódico e contínuo de informação de apoio à gestão.

Durante o ano de 2014 conseguiu assegurar-se a recolha e tratamento periódico (mensal) de dados

para aferir indicadores para a monitorização da atividade dos serviços de alimentação, garantindo a

atualização e disponibilização regular do Tableau de Bord Alimentação aos órgãos de gestão dos SAS.

Salienta-se ainda, a par da elaboração do Relatório de Gestão 2013, a elaboração do Relatório de

Atividades SAS 2013, documento onde se procurou descrever detalhadamente a atividade dos SAS em

2013, apresentando-se e analisando-se os principais indicadores de gestão aferidos para a totalidade dos

processos destes Serviços. Este exercício revelou-se extremamente importante, não só para a organização

da informação de apoio à gestão, como para a reflexão sobre o desenvolvimento dos processos geridos no

âmbito das competências dos SAS.

Na sequência deste exercício e considerando a necessidade de alinhar a atividade dos SAS com o

Planeamento Estratégico da UC, foi ainda elaborado o Plano de Atividades SAS 2013.

Deu-se continuidade ao acompanhamento do planeamento estratégico definido para os SAS,

reportando-se semestralmente à Divisão de Planeamento, Gestão e Desenvolvimento da Administração da

UC indicadores e informação complementar, no âmbito do macroprocesso “P063 – Planeamento e

Avaliação” do SGQ-UC (com base no Guia de Orientação e impressos definidos para a Monitorização dos

Planos de Ação).

Por seu lado, em articulação com a DAMC, tem sido disponibilizada informação de indicadores de

gestão para reporte no âmbito da participação da UC em rankings universitários.

Em 2014 destaca-se também o contributo dos SAS para o plano de medidas de melhoria da gestão

da UC, apresentado na sequência da publicação em Diário da República do Despacho 9038/2014, do

Secretário de Estado do Ensino Superior, com a elaboração de ficha de medida “Garantir as melhores

condições: a segurança das residências da UC”, que visava assegurar o controlo efetivo da ocupação física

das residências universitárias geridas pela UC, através da implementação de um sistema de controlo online

de acessos, ativado através do cartão de identificação da UC, com vista à melhoria contínua das condições

de segurança, dos processos de gestão e da qualidade da oferta de alojamento disponibilizada aos membros

da comunidade UC.

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CAPÍTULO II

PRESTAÇÃO DE CONTAS

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197 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Neste capítulo é apresentada a execução orçamental, sendo ainda analisada a situação económica

e financeira dos SAS em 2014 com base no Balanço e Demonstração dos Resultados referentes ao ano

económico de 2014.

É também analisado o investimento realizado neste ano económico nos SAS.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

12

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199 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

12.1 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

Os SAS, enquanto Instituição Pública, apresentam uma estrutura orçamental, ao nível da receita,

com quatro fontes de financiamento (FF): Orçamento do Estado; Autofinanciamento, Transferências do

subsetor e Fundo Social Europeu.

RECEITA

As fontes de financiamento da atividade dos SAS, entendidas como receitas que proporcionaram,

no decorrer do ano de 2014, a execução e desenvolvimento das atividades dos SAS, são:

A) Receitas Gerais - Orçamento do Estado – FF311

B) Receitas Próprias – Autofinanciamento – FF510

C) Transferências do subsetor – FF540

D) Fundo Social Europeu – FF442

Os SAS dispuseram, em 2014, de um orçamento que ascendeu a 10.639.304,62€ para realizar as

suas atividades de prestação de serviços com vista ao cumprimento da sua missão, acrescido do saldo de

gerência que transitou de 2013 no montante de 139.801.97€.

As receitas efetivas obtidas em 2014 ascendem ao montante global de 10.779.106,59€, com a

seguinte distribuição por fonte de receita – Quadro 12.1.

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200 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 12.1. Fontes de financiamento dos SAS, em 2013 e 2014

OE - MCTES (FF311) 2014 2013 Variação

Corrente

Capital

5.474.037,02€

0,00€

4.785.333,00€

0,00€

688.704,02€

0,00€

Total 5.474.037,02€ 4.785.333,00€ 688.704,02€

Receita Própria (FF510) 2014 2013 Variação

Alojamento

Alimentação

Apoio à Infância

Serviços Médicos

Outros

1.209.281,58€

3.312.113,88€

254.938,54€

35.307,43€

39.228,63€

1.128.268,13€

3.104.185,69€

232.589,69€

38.372,42€

19.001,02€

81.013,45€

207.928,2€

22.348,85€

- 3.064,69€

20.227,61€

Total 4.850.870,06€ 4.522.416,95 328.453,11€

Outros Org. (FF540) 2014 2013 Variação

UC

UGEL

Outros

Reforço

NIA

Fundo Apoio Social

PASEP

0,00€

0,00€

0,00€

0,00€

300.500,00€

6. 435,98€

473.032,17€

5.641,13€

0,00€

135.671,52€

250.000,00€

0,00€

-473.032,17€

- 5.641,13€

0,00€

-135.671,52€

50.500,00€

6.435,98€

Outros IEFP Fundação Belmiro de Azevedo

0,00€

962,40€

3.455,08€

0,00€

-3455,08€

962,40€

Total 307.898,38€ 867.799,90€ -559.901,52€

Fundo Social Europeu 2014 2013 Variação

POPH 6.499,16€ 0,00€ 6.499,16€

Total 6.499,16€ 0,00€ 6.499,16€

Total 10.639.304,62€ 10.175.549,85€ 463.754,77€

Saldos Gerência 139.801,97€ 76.137,20€ 63.664,77€

TOTAL 10.779.106,59€ 10.251.687,05€ 527.419,54

A receita efetiva obtida encontra-se distribuída de acordo com as seguintes fontes de

financiamento:

i. Receitas Gerais - Orçamento do Estado – FF311 – Quadro 12.2.

Quadro 12.2. Receitas Gerais - Orçamento do Estado – FF311

OE - MCTES (FF311) 2014 2013 Variação

Corrente

Capital

5.474.037,02€

0,00€ 4.785.333,00€

0,00€

688.704,02€

0,00€

Total 5.474.037,02€ 4.785.333,00€ 688.704,02€

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201 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Comparando os valores de 2014 com os valores do ano anterior, verifica-se um aumento de

688.704,02€ na receita proveniente do Orçamento de Estado. Este acréscimo ocorreu como forma de

simplificação das contrapartidas geradas da UC para os SAS pela atividade da Unidade de Gestão de Espaços

e Limpeza e pelo Núcleo de Integração e Aconselhamento (equipa afeta à gestão do processo de apoio a

estudantes com necessidades educativas especiais), até aqui materializadas via Transferências do Subsetor.

B) Receitas Próprias – Autofinanciamento – FF510 – Quadro 12.3.

Quadro 12.3. Receitas Próprias – Autofinanciamento – FF510

Receita Própria

(FF510) 2014 2013

Variação

Abs. %

Alojamento

Alimentação

Apoio à Infância

Serviços de Saúde

Outros

1.209.281,58€

3.312.113,88€

254.938,54€

35.307,43€

39.228,63€

1.128.268,13€

3.104.185,69€

232.589,69€

38.372,42€

19.001,02€

81.013,45€

207.928,19€

22.348,85€

-3.064,99€

20.277,61€

7,18

6,70

9,61

-7,99

106,72

Total 4.850.870,06€ 4.522.416,95€ 328.453,11€ 7,26

Na Fonte de Financiamento Receitas Próprias, existem diferentes ilações a retirar, consoante o

setor em análise:

Nos alojamentos, no ano em apreço, verificaram-se resultados positivos (variação positiva de 7,18%

face à receita arrecadada em 2013), decorrentes da receita gerada pelo aumento da taxa de ocupação em

2014 (de cerca de 7,52 pontos percentuais).

Na alimentação, pese embora a ligeira diminuição verificada no número de refeições servidas, o

aumento da oferta/procura de refeições de tipologia snack e de restaurante universitário, bem como o

aumento da receita associada a serviços de catering, contribuíram para um aumento global da receita deste

setor, na ordem dos 6,70%.

No apoio à infância registou-se um aumento da receita arrecadada em 2014 face a 2013 decorrente

do aumento do número de inscrições no Jardim de Infância e da realização do ATL de Verão.

Os Serviços de Saúde apresentaram uma diminuição da receita devido à redução do número de

especialidades e, consequentemente, do número de atos clínicos realizados em 2014 face a 2013.

Na rubrica “Outros”, incluem-se as receitas geradas no âmbito da atividade do Centro Cultural D.

Dinis, Espaço Costura, venda de sucata e de óleos usados, aluguer de espaços, penalizações por

incumprimento do Regulamento Geral das Residências Universitárias, designadamente estragos de mobílias

e equipamentos disponibilizados nas residências, entre outros.

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202 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

C) Transferências do Subsetor – FF540 – Quadro 12.4.

Quadro 12.4. Transferências do Subsetor – FF540

Outros Org. (FF540) 2014 2013 Variação

UC

UGEL

Outros

Reforço

NIA

Fundo Apoio Social

PASEP

0,00€

0,00€

0,00€

0,00€

300.500,00€

6.435,98€

473.032,17€

5.641,13€

0,00€

135.671,52€

250.000,00€

0,00€

- 473.032,17€

- 5.641,13€

0,00€

- 135.671,52€

50.500,00€

6.435,98€

Outros IEFP 0,00€ 3.455,08€ - 3.455,08€

Fundação Belmiro de

Azevedo

962,40€ 0,00€ 962,40€

Total 307.898,38 867.799,90€ -559.901,52€

A diminuição de receitas neste setor deve-se à diminuição de verbas transferidas pela UC, cuja

compensação se verificou ao nível da dotação pelo Orçamento do Estado.

D) Fundo Social Europeu – FF442 – Quadro 12.5.

Quadro 12.5. Fundo Social Europeu – FF442

FSE (FF442) 2014 2013 Variação

POPH 6.499,16€ 0,00 6.499,16

Total 6.499,16€ 0,00€ 6.499,16€

A inclusão desta verba em 2014 decorre do acolhimento de um estágio ao abrigo do programa

PEPAC – Programa de Estágios Profissionais na Administração Central.

DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO

Na seguinte tabela é possível verificar, de forma global, as despesas realizadas durante o ano de

2014, devidamente distribuídas pelas respetivas fontes de financiamento – Quadro 12.6.

Quadro 12.6. Despesa global dos SAS, por fonte de financiamento, em 2013 e 2014

Despesa Global SAS 2014 2013 Variação

Despesas Correntes

Pessoal

Funcionamento 6.762.931,21€

3.136.433,60€

7.103.357,15€

2.801.958,80€

-340.425,94€

334.474,80€

Despesas de Capital 439.506,77€ 206.569,13€ 232.937,64€

Total 10.338.871,58 10.111.885,08€ 226.986,50€

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203 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

O decréscimo de despesas com RH decorre da aplicação da Lei do Orçamento do Estado e devidas

alterações, assim como da redução de 28 efetivos.

Por seu lado, o aumento de despesas de funcionamento encontra-se diretamente relacionado com

os investimentos realizados em 2014, bem como decorre do aumento de atividade e, por conseguinte, dos

consumos necessários para esse aumento.

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204 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

12.2 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

Conforme se pode constatar pela análise do Balanço – Quadros 12.7 e 12.8, em 2014 o

investimento “global” acumulado (ativo líquido) situou-se no valor de 30.876.117,03€ e foi financiado por

Fundos Próprios em 68,4%.

Quadro 12.7. Balanço 2013 – Ativo

ATIVO

Exercícios

2014 2013

AB AP AL AL

Imobilizado:

Imobilizações incorpóreas:

433 Propriedade industrial e outros

direitos 30.248,78 € 10.081,92 € 20.166,86 € 30.248,78 €

30.248,78 € 10.081,92 € 20.166,86 € 30.248,78 €

Imobilizações corpóreas

421 Terrenos e recursos naturais 10.055.740,67 € 0,00 € 10.055.740,67 € 10.055.740,67 €

422 Edifícios e outras construções 23.958.393,37 € 4.592.220,35 € 19.366.173,02 € 19.744.997,66 €

423 Equipamento e material básico 4.233.681,25 € 3.955.195,28 € 278.485,97 € 300.999,62 €

424 Equipamento de transporte 188.219,39 € 188.219,39 € 0,00 € 0,00 €

425 Ferramentas e utensílios 109.969,74 € 106.443,43 € 3.526,31 € 2.215,09 €

426 Equipamento administrativo 1.083.663,19 € 1.011.352,20 € 72.310,99 € 74.256,12 €

428/9

442

Outras imobilizações corpórea

Imobilizações em Curso de

Imob Corp

31.889,07 €

324.247,42 €

31.889,07 €

0,00 €

0 €

324.247,42 €

0,00 €

0,00 €

39.985.804,10 € 9.885.319,72 € 30.100.484,38 € 30.178.209, 16 €

Circulante:

Existências:

36

Matérias primas, subsid. e de

consumo 111.716,99 € 0,00 € 111.716,99 € 64.587,92 €

111.716,99 € 0,00 € 111.716,99 € 64.587,92 €

Dívidas de terceiros - curto prazo:

211 Clientes C/C 94.682,43 € 0,00 € 94.682,43 € 59.705,86 €

229 Adiantamentos e fornecedores 6,75 € 0,00 € 6,75 € 6,75 €

24 Estado e outros entes públicos 70,58 € 0,00 € 70,58 € 70,56 €

26 Outros devedores 56.307,36 € 0,00 € 56.307,36 € 49.279,12 €

151.067,12 € 0,00 € 151.067,12 € 109.062,29 €

Depósitos em inst. financeiras

13 Conta no tesouro 385.210,62 € 0,00 € 385.210,62 € 75.457,65 €

12

Depósitos em instituições

financeiras 87.991,88 € 0,00 € 87.991,88 € 81.555,77 €

11 Caixa 9.212,99 € 0,00 € 9.212,99 € 7.312,71 €

482.415,49 € 0,00 € 482.415,49 € 164.326,13 €

Acréscimos e diferimentos

272 Custos diferidos 10.266,19 € 0,00 € 10.266,19 € 10.185,62 €

10.266,19 € 0,00 € 10.266,19 € 10.185,62 €

Total de Amortizações 9.895.401,64 €

Total do Ativo 40.771.518,67 € 30.876.117,03 € 30 556 619,90 €

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205 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 12.8. Balanço 2014 – Fundos Próprios e Passivo

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO Exercícios

2014 2013

Fundos Próprios:

51 Património 26.955 398,27 € 26.955.398,27 €

26.955.398,27 € 26.955.398,27 €

Reservas:

577 Reservas decorrentes da transf. de ativos 485.539,68 € 485.539,68 €

485.539,68 € 485.539,68 €

59 Resultados transitados -6.873.393,38 € -6.796.681,75 €

88 Resultado líquido do exercício 506.239,87 € -33.150,72 €

Total Fundos Próprios 21.073.784,44 € 20.611.105,48 €

Passivo:

Dívidas a terceiros - curto prazo:

269 Adiantamentos por conta de vendas 31.045,98 € 30.050,98 €

221

219

Fornecedores C/C

Adiant. De Clientes, Alunos e Utent

0,00 €

15.888,86 €

58,00 €

0,00 €

24 Estado e outros entes públicos 26.603,43 € 10.299,17 €

26 Outros credores 24.829,80 € 24.610,19 €

98.368,07 € 65.018,34 €

Acréscimos e diferimentos:

273 Acréscimos de custos 923.193,61 € 918.349,70 €

274 Proveitos diferidos 8.780.770,91 € 8.962.146,38 €

9.703.964,52 € 9.880.496,08 €

Total do Passivo 9.802.332,59 € 9.945.514,42 €

Total dos Fundos Próprios e Passivo 30.876.117,03 € 30.556.619,90 €

Do Balanço de 2014 importa realçar a necessidade de se proceder à transferência da UC de

património imobiliário, em utilização pelos SASUC, no âmbito da autonomia patrimonial conferida pela Lei

nº 62/2007, de 10 de setembro, igualmente reiterada no artigo 8º do Regulamento Geral dos SASUC

(Regulamento n.º 61/2012, publicado do diário da República, 2ª série, de 17 de fevereiro). Esta situação,

ainda não totalmente regularizada, produz impacto ao nível das rubricas relativas ao Imobilizado Corpóreo,

Património e Proveitos Diferidos.

Dado o peso destas rubricas do Balanço, a leitura é restritiva. Ainda assim, podemos aferir que as

disponibilidades cobrem a totalidade do exigível a curto prazo.

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206 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A estrutura financeira dos SASUC a 31/12/2014 encontra-se, de facto, com equilíbrio financeiro,

por força da forte contenção orçamental e cumprimento dos objetivos e metas definidos, pelos órgãos de

governo, para o ano em apreço.

Graficamente, a estrutura, à data, tem a seguinte configuração – Figura 12.1.

Figura 12.1. Estrutura do Balanço 2014

Acresce referir que os SAS apresentaram um Resultado Líquido do Exercício positivo de

506.239,87€. Este resultado face ao ano anterior é fruto de uma gestão criteriosa dos recursos financeiros

dos SAS, da procura de alternativas à diminuição da procura dos serviços tradicionais prestados pelas

unidades de alimentação e aos fortes condicionalismos orçamentais. Contribuíram fundamentalmente para

este resultado positivo a abertura de dois novos espaços no setor de alimentação, bem como o incremento

da atividade de catering, assim como o aumento da taxa de ocupação no setor dos alojamentos.

CONTAS DE TERCEIROS

Dívidas de terceiros - respeitam essencialmente a dívidas de clientes e das transações entre

as entidades do Grupo UC. Realça-se o crescimento do saldo desta rubrica, decorrente do

grande aumento de atividade do catering no mês de dezembro, tendo ocorrido os

recebimentos já em 2015.

Dívidas a terceiros – é de realçar o decréscimo dos valores apresentados, resultante de todos

os pagamentos a fornecedores terem ocorrido dentro do ano económico, sem recurso ao

período complementar. Realçam-se ainda os saldos das contas 26- Outros credores, que

explicam, para além das transações entre as entidades do Grupo UC, as cauções em nossa

posse, decorrentes da aplicação do Regulamento Geral das Residências Universitárias dos

SAS (Regulamento n.º 398/2012, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 184, a 21 de

setembro).

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207 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Os saldos da conta 27- Acréscimos e Diferimentos, que visam salvaguardar o princípio da

especialização (ou do acréscimo), expressam essencialmente:

Os encargos com férias e subsídios de férias relativas a 2014 a pagar em 2015, relativos a

direitos adquiridos no ano de 2014.

Os recebimentos de verbas para financiar a aquisição de imobilizado (património

imobiliário) cujo reconhecimento do proveito e efetuado numa base sistemática à medida

que são contabilizadas as amortizações do exercício

O registo de diversos valores por contrapartida de custos, para salvaguarda do princípio

contabilístico da especialização, como eletricidade, gás, água e comunicação.

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

Os Fundos Próprios tiveram, em 2014, uma variação positiva de 462.678,96€ e um Resultado Líquido

do Exercício igualmente positivo de 506.239,87€ - Quadro 12.9.

Tal como já foi referido, também este grupo está influenciado pela não transferência para a UC da

totalidade do património imobiliário.

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208 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Quadro 12.9. Demonstração dos resultados por natureza

Exercício

2014 2013

Custos e Perdas:

61 Custo Mercad. Vendidas e Mat. Consumidas:

Mercadorias 2.575,51 € 0,00 €

Matérias 1.275.007,60 € 1.277.583,11 € 1.246.192,05 € 1.246.192,05 €

62 Fornecimentos e Serviços Externos 1.474.750,52 € 1.307.491,65 €

Custos com pessoal:

641+642 Remunerações 5.362.606,28 € 5.704.928,77 €

643 a 648 Encargos sociais

Pensões 14.860,53 € 9.756,93 €

Outros 1.261.130,13 € 1.185.849,29 €

63 Transf. correntes concedidas e prest. sociais 332.751,20 € 8.446.098,66 € 191.611,57 € 8.399.638,21 €

66 Amortizações do exercício 524.713,08 € 527.121,78 €

67 Provisões do exercício 0,00 € 524.713,08 € 0,00 € 527.121,78 €

65 Outros custos e perdas operacionais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

( A ) 10.248.394,85 € 10.172.952,04 €

68 Custos e perdas financeiras 5.111,53 € 5.111,53 € 3.807,51 € 3.807,51 €

( C ) 10.253.506,38 € 10.176.759,55 €

69 Custos e perdas extraordinários 17.781,28 € 17.781,28 73.130,57 € 73.130,57 €

( E ) 10.271.287,66 € 10.249.890,12 €

88 Resultado Líquido do exercício 506.239,87 € 506.239,87 € -33.150,72 € -33.150,72 €

10.777.527,53 € 10.216.739,40 €

Proveitos e Ganhos:

Vendas e prestação de serviços:

711 Vendas 3.287.721,77 € 3.102.707,21 €

712 Prestação de serviços 1.510.247,18 € 4.797.968,95 € 1.381.254,55 € 4.483.961,76 €

72 Impostos e taxas 105,18 € 0,00 €

75 Trabalhos para a própria entidade 0,00 € 0,00 €

73 Proveitos Suplementares 0,00 € 0,00 €

74 Transferências e subsídios correntes obtidos:

741 Transferências - Tesouro 0,00 € 0,00 €

742 a 743 Outras 5.764.185,55 € 5.513.277,36 €

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 0,00 € 5.764.290,73 € 0,00 € 5.513.277,36 €

( B ) 10.562.259,68 € 9.997.239,12 €

78 Proveitos e ganhos financeiros 634,34 € 643.34 € 223,25 € 223,25 €

( D ) 10.562.894,02 € 9.997.462.37 €

79 Proveitos e ganhos extraordinários 214.633,51 € 214.633,51 € 219.277,03 € 219.277,03 €

( F ) 10.777.527,53 € 10.216.739,40 €

Resultados Operacionais: ( B ) - ( A ) = 313.864,83 € -175.712,92 €

Resultados Financeiro: ( D - B ) - ( C - A ) = - 4.477,19 € - 3.584,26 €

Resultados Correntes: ( D ) - ( C ) = 309.387,64 € -179.297,18 €

Resultados Liquido do Exercício: ( F ) - ( E ) = 506.239,87 € -33.150,72 €

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209 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

QUANTO AOS CUSTOS: ANÁLISE COMPARATIVA 2014/2013

Os custos dos SAS em 2013 e 2014 sintetizam-se no Quadro 12.10.

Quadro 12.10. Análise comparativa dos custos, em 2013 e 2014

2014 2013 Variação Variação

(%)

Custo das merc. vendidas e das mat.

consumidas 1.277.583,11 € 1.246.192,05€ 31.391,06 € 2,52%

Fornecimentos e serviços externos 1.474.750,52 € 1.307.491,65€ 167.258,87 € 12,79%

Custos com o pessoal (Rem. e

Encargos Soc.) 6.638.596,94 € 6.900.534,99€ -261.938,05 € -3,80%

Transferências correntes concedidas 332.751,20 € 191.611,57€ 141.139,63 € 73,66%

Amortizações do exercício 524.713,08 € 527.121,78€ -2.408,70 € -0,46%

Custos e perdas financeiras 5.111,53 € 3.807,51€ 1.304,02 € 34,25%

Outros custos e perdas

extraordinárias 17.781,28 € 73.130,57€ -55.349,29 € -75,69%

Total 10.271.287,66 € 10.249.890,12€ 21.397,54 € 0,21%

Os acréscimos de custos mais significativos ocorreram ao nível dos fornecimentos e serviços

externos e transferências correntes concedidas.

Nos fornecimentos e serviços externos constata-se um acréscimo de cerca de 13%, decorrente

do aumento da atividade e consequente acréscimo de consumos energéticos e de combustíveis (aumento

das rotas de distribuição), aumento das rendas e alugueres (decorrentes da alteração ao coeficiente de

atualização anual das rendas) e custos associados a pequenas conservações e reparações ao nível dos

edifícios e do equipamento básico. Identificam-se ainda investimentos em roupa e calçado adequado para

os trabalhadores da Divisão de Alimentação, necessários para assegurar o cumprimento dos requisitos do

processo de higiene e segurança no trabalho.

Por seu lado, o aumento de cerca de 74% das transferências correntes concedidas encontra-se

relacionado com o aumento do valor de benefícios FAS atribuídos (em consequência da alteração do

Regulamento) e benefícios PASEP (que em 2013 não tiveram grande expressividade considerando que o

programa teve início no mês de dezembro).

Destaca-se ainda o acréscimo de custos verificados ao nível das mercadorias vendidas e das

matérias consumidas, relacionado com o aumento do consumo de produtos alimentares (associados às

novas ofertas para os bares, restaurantes universitários e aumento do volume de serviços de catering), bem

como aumento dos consumos de produtos de higiene e limpeza (associado à atividade da UGEL

desenvolvida nos SAS).

O decréscimo de encargos com recursos humanos decorre da aplicação da Lei do Orçamento do

Estado e devidas alterações, assim como da redução de 28 efetivos, na sua maioria por motivos de

aposentação.

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210 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

A redução de outros custos e perdas extraordinárias prende-se com regularizações pontuais

efetivadas em 2013, com impacto no valor identificado nesse ano.

QUANTO AOS PROVEITOS: ANÁLISE COMPARATIVA 2014/2013

Os proveitos dos SAS em 2012 e 2013 sintetizam-se no Quadro 12.11.

Quadro 12.11. Análise comparativa dos proveitos, em 2013 e 2014

2014 2013 Variação

Variação

(%)

Vendas e prestação de

serviços 4.797.968,95 € 4.483.961,76 € 314.007,19 € 7,00 %

Transferências e subsídios

correntes obtidos 5.764.290,73 € 5.513.277,36 € 251.013,37 € 4,55 %

Outros Proveitos e ganhos

financeiros 643,34 € 223,25 € 420,09 € 188,17 %

Proveitos e ganhos

extraordinários 214.633,51 € 219.277,03 € -4.643,52 € -2,12 %

Total 10.777.527,53 € 10.216.739,40 € 560.797,13 € 5,49 %

Da análise dos proveitos, constata-se um acréscimo nos proveitos de 5,49% decorrente

essencialmente de duas rubricas distintas:

I. Pelo acréscimo na rubrica “Vendas e Prestação de Serviços” (7%), que reflete o aumento

da procura e, principalmente, da atividade do setor da alimentação e dos alojamentos.

II. Pelo acréscimo na rubrica “Transferências e Subsídios Correntes Obtidos” (4,55%),

decorrente, essencialmente, da repartição do plafond do Orçamento do Estado entre a

UC e os SASUC.

RESULTADOS

O exercício de 2014 encerrou com resultados positivos de 506.239,87€, com a seguinte

segmentação:

Quadro 12.12. Resultados do exercício, em 2013 e 201a

2014 2013

Resultados Operacionais € 313.864,83 -€ 175.712,92

Resultados Financeiros -€ 4.477,19 -€ 3.584,26

Resultados Correntes € 309.387,64 -€ 179.297,18

Resultado Líquido do Exercício € 506.239,87 -€ 33.150,72

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211 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Pela análise da demonstração de resultados do ano de 2014, constata-se que o Resultado Líquido

do Exercício foi de 506.239,87€. Importa realçar que este resultado líquido está influenciado pelo facto de

ainda não se ter concretizado a transferência para a UC da totalidade do património imobiliário registado

nas contas dos SAS, concretamente na parte correspondente às amortizações.

De realçar o facto de os resultados operacionais serem também positivos, decorrentes

essencialmente do decréscimo dos encargos com pessoal, influenciado não só pela aplicação da Lei do

Orçamento do Estado e devidas alterações, mas também pela redução de 28 efetivos.

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212 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

12.3 INVESTIMENTO

Os SASUC, no âmbito da ação social universitária, desempenham um papel importante na

comunidade universitária, intervindo em áreas de apoio com enorme sensibilidade e impacto social. Neste

sentido, é fundamental a realização de investimentos que permitam fazer face a um conjunto de

necessidades, de quem usufrui desses serviços, bem como colocar à sua disposição os meios que garantam

condições dignas para, enquanto estudantes do ensino superior, estarem em igualdade de circunstâncias

com toda a comunidade.

Os investimentos realizados ao longo do ano de 2014 resultaram da capacidade dos SAS em

colmatar os cortes efetuados pelas transferências do OE com receitas próprias; destacam-se os esforços

desenvolvidos no sentido de procurar e aumentar as receitas próprias e dessa forma fazer face aos

investimentos necessários para o bom funcionamento das diferentes áreas. Só assim foi possível aos SASUC

assegurar condições para a realização plena da sua missão, contribuindo para a disponibilização de apoios e

serviços que garantam igualdade de oportunidades no acesso à UC e a frequência, com sucesso, do ensino

superior.

CARATERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO REALIZADO EM 2014

Os investimentos realizados ao longo do ano de 2014 ascenderam ao montante de 439.673,77€,

conforme dados do quadro seguinte: – Quadro 12.13.

Quadro 12.13. Distribuição do investimento por tipologia e setor dos SAS, em 2014

Alimentação

(€)

Alojamentos

(€)

Apoio à

Infância (€)

Oferta

Integrada

(€)

Serviços

de Saúde

(€)

Outros

(€)

Total SAS

(€)

Eletrodomésticos 1 162,31 16 830,24 805,14 18 797,69

Equipamento Hoteleiro 203 582,46 203 582,46

Equipamentos de Limpeza 432,94 2 587,12 3 020,06

Material de Escritório 169,74 169,74

Material de Manutenção 29 144,85 56 106,77 179,58 85 431,20

Material de Som e Imagem 471,17 2 454,91 39,36 930,80 3 896,24

Material Informático

(hardware) 25 504,51 23 734,79 797,95 108,85 46 500,78 96 646,88

Material Informático

(software) 516,33 430,50 10 622,59 11 569,42

Mobiliário 8 006,22 652,16 4 518,93 1 409,58 14 586,89

Outros 535,80 1 331,59 48,95 56,85 1 973,19

Total Geral 260 917,43 108 897,46 740,47 8 891,65 539,35 59 687,41 439 673,77

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213 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

Da leitura do quadro apresentado, verifica-se que a maior representatividade do investimento foi

na área da Alimentação, com o valor de 260.917,43€ em renovação de equipamentos designados hoteleiros,

material de manutenção e material informático. Importa realçar a aquisição de duas centrais de frio, uma

para o CAP II e outra para o Complexo Central, assim como a aquisição de equipamentos para substituição

dos utilizados pelas Unidades Alimentares e ainda a aquisição de equipamentos necessários para fazer face

aos serviços que são solicitados no âmbito da atividade de Catering.

Na área dos Alojamentos, com o valor investido de 108.897,46€, procedeu-se a aquisição de

eletrodomésticos, à manutenção de equipamentos, à aquisição de material informático e mobiliário,

destacando-se a aquisição de dois sistemas de aquecimento centrais de águas para duas residências,

Residência António José de Almeida e Teodoro e a aquisição de um elevador para a Residência Padre

António Vieira.

Ao nível do investimento em material Informático, transversal a todas as áreas dos SASUC,

evidencia-se o investimento efetuado na melhoria do desempenho da rede de acesso à Internet nos edifícios

utilizados pelos SASUC

Realça-se ainda que o acréscimo em investimentos, no corrente ano económico, foi possível devido

ao bom desempenho dos SASUC no cumprimento da sua missão, com um forte impacto no acréscimo de

receitas próprias.

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214 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

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215 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

CONCLUSÃO

Com a aproximação do encerramento do ciclo de planeamento estratégico UC 2011-2015 e

preparação do novo ciclo de planeamento, a reflexão sobre a atividade desenvolvida pelos SAS, com base

nos respetivos indicadores de gestão, afigura-se essencial para a compreensão do caminho percorrido e

identificação de áreas a desenvolver, visando a consolidação do ajustamento do modelo de Ação Social na

UC às necessidades da comunidade universitária, em equilíbrio com as exigências de garantia de uma gestão

sustentável de recursos públicos.

Neste último ano de execução do Plano de Ação SAS 2011-2015, os resultados atingidos são

francamente positivos, quer na ótica da melhoria contínua dos serviços assegurados à comunidade UC, quer

na perspetiva de garantia da sustentabilidade da Ação Social na UC, resultados esses que permitem validar

o sucesso dos objetivos e iniciativas estratégicas definidos para estes Serviços.

Para os resultados alcançados, salientam-se igualmente os esforços, empenho e a criatividade dos

SAS e das suas pessoas no compromisso partilhado com a UC de assegurar à comunidade uma ação social

sustentável e de qualidade. Destacam-se ainda os contributos do projeto “Sustentabilidade na Ação Social”

na análise e identificação de respostas sociais alternativas ao modelo tradicional de ação social no Ensino

Superior, perspetivando uma Ação Social para a UC mais abrangente, que inclua, além das respostas sociais

vigentes que garantam o necessário equilíbrio entre sustentabilidade e equidade, princípios de cidadania

ativa e preocupações ambientais, alargando a direção da ação social à comunidade universitária e à sociedade

em geral, em benefício do desenvolvimento coletivo que desde sempre norteou a missão da UC.

No âmbito do desenvolvimento do modelo de Ação Social da UC e dos apoios e serviços

disponibilizados, salientam-se os esforços contínuos de ajustamento das respostas sociais asseguradas aos

estudantes, visando prevenir o abandono escolar e promover o sucesso académico. Neste domínio

destacam-se, em 2014, os acompanhamentos sociais realizados a estudantes com bolsa indeferida, a revisão

do Regulamento do FAS, a consolidação do PASEP e a definição de novas modalidades de apoio (DigitALL).

O impacto destas ações reflete-se, quer no aumento do número de estudantes apoiados, quer nos

montantes utilizados para a disponibilização desses apoios, perspetivando-se repercussões destas respostas

sociais mais abrangentes e ajustadas na promoção da integração e sucesso académico dos estudantes da

UC.

No mesmo sentido embora considerando as respostas alargadas a toda a comunidade UC,

destacam-se, em 2014, os resultados positivos alcançados pelos serviços de alimentação na implementação

da estratégia de diversificação da oferta, com a abertura de duas novas unidades alimentares, diversificação

das ofertas alimentares (salientando-se o sucesso das iniciativas “Operação Queima” e “Encontros de

Cozinhas do Mundo”), bem como o aumento do volume dos serviços de catering. Nos alojamentos, o

aumento da taxa de ocupação das residências universitárias traduz os esforços de divulgação e dinamização

desta modalidade de alojamento, ultrapassando obstáculos consideráveis relacionados com o estado das

infraestruturas. Por seu lado, as melhorias implementadas no processo de gestão dos serviços de apoio à

infância refletem-se, igualmente, nos bons resultados alcançados nesta valência de apoio. Nos serviços de

saúde destaca-se o reforço da resposta em especialidades onde a procura é mais significativa face à resposta

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216 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014

insuficiente do Serviço Nacional de Saúde (oftalmologia, medicina dentária, ginecologia/planeamento familiar,

psiquiatria).

As restrições orçamentais que, de ano para ano, tendem a agravar-se, têm resultado num esforço

permanente, por um lado na contenção da despesa, assegurando-se os financiamentos necessários às áreas

consideradas prioritárias, e por outro, na procura de novas oportunidades de desenvolvimento de

atividades, envolvendo a comunidade académica.

No que respeita à otimização de recursos na perspetiva da garantia da sustentabilidade, salientam-

se as atividades na base da revisão orgânica implementada em 2014, potenciada, não só pela dimensão da

atividade atingida no âmbito da oferta integrada de serviços dos SAS (essencialmente no que concerne às

atividades de limpeza e portaria), como pelas potencialidades de complementaridade dos serviços de saúde

da UC, não apenas enquanto serviço disponível a toda a comunidade UC, como pela otimização do processo

de saúde, segurança e higiene dirigido a trabalhadores do grupo UC.

Os bons resultados conseguidos nas atividades de apoio à comunidade universitária são

indissociáveis das melhorias que progressivamente se têm implementado nos serviços de suporte,

destacando-se as atividades asseguradas visando a centralização dos processos de gestão da receita, das

compras e da logística (designadamente pela centralização de atividades de preparação de géneros

alimentares e otimização de rotas de distribuição). Neste âmbito salientam-se igualmente as atividades

desenvolvidas na melhoria contínua dos sistemas de informação, dos processos de higiene e segurança

alimentar, de gestão de recursos humanos (com enfoque na dinamização da formação interna como resposta

a necessidades de desenvolvimento de competências específicas dos trabalhadores dos SAS) e de gestão da

manutenção de equipamentos e do edificado (designadamente pela realização de um diagnóstico global aos

edifícios geridos pelos SAS).

Os resultados alcançados em 2014 contribuíram ainda para um reforço no investimento, ação

absolutamente essencial para garantir mínimos de qualidade em equipamentos de utilização muito intensiva,

como são exemplo as residências universitárias ou as unidades alimentares, com consequências diretas na

melhoria contínua dos apoios e serviços disponibilizados pelos SAS à comunidade UC.

Pese embora as naturais instabilidades decorrentes dos processos de gestão da mudança, as

reflexões decorrentes da análise do ano de 2014 apontam para resultados bastantes positivos e abrem

caminho para novas necessidades/desafios que urge responder atempadamente. Alguns desses desafios

foram já traduzidos num conjunto de ações identificadas para 2015, integradas no Plano de Atividades SAS

2015.

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ANEXOS

Anexo 1: Monitorização Plano de Ação 2011-2015, a 31/12/2014

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