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GRI 2015 Relatório Anual de Sustentabilidade

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GRI2015

Relatório Anual de Sustentabilidade

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Sobre o Relatório .............................................................................................................................................. 07

Parâmetros do Relatório ................................................................................................................................. 07

Limites do Relatório ......................................................................................................................................... 07

Levantamentos de informações ..................................................................................................................... 08

Asseguração externa ....................................................................................................................................... 08

Processo para definição de conteúdo do Relatório (materialidade) ........................................................ 08

Matriz de materialidade ................................................................................................................................. 09

Temas materiais para definição do Relatório .............................................................................................. 09

Temas x Público ................................................................................................................................................ 10

MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA ......................................................................................................................... 12

CARTAS E/OU PRINCÍPIOS ................................................................................................................................ 14

PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS ........................... 14

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI................................................................................................................... 106

DECLARAÇÃO DE NÍVEL DE APLICAÇÃO PELA GRI ........................................................................................ 113

CARTA DE VERIFICAÇÃO EXTERNA ................................................................................................................. 115

EXPEDIENTE ....................................................................................................................................................... 118

0102

0403

06

08

09

07

05

IDENTIDADE QUE GERA VALOR E RESULTADO16

24

30

36

42

48

62

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84

O NEGÓCIO

GESTÃO INTEGRADA FORTALECE EVOLUÇÃO DA EMPRESA

RECURSOS APLICADOS PARA GERAR PROSPERIDADE

QUEM FAZ A HISTÓRIA DA MRN?

DESENVOLVER PESSOAS É PARTE DO NEGÓCIO

SEGURANÇA É UM VALOR

SUSTENTABILIDADE É CRESCER JUNTO COM A POPULAÇÃO LOCAL

PRODUZIR COM SUSTENTABILIDADE

Sumário

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Sobre o Relatório[G4-29] [G4-30]

A Mineração Rio do Norte (MRN) apresenta, pelo quinto ano consecutivo, seu Relatório de Sustentabilidade. Esta publicação traz informações sobre a gestão e o desempenho da empresa em uma abordagem ampla do desempenho da compa-nhia, incluindo aspectos econômico-financeiros, sociais e ambientais. Além disso, divulga os dados em versões web e impressa. O reporte é anual e o último Relatório de Sustentabilidade foi o de 2014.

Parâmetros do Relatório[G4-18] [G4-28] [G4-32]

O Relatório de Sustentabilidade da Mineração Rio do Norte (MRN) destaca as ações realizadas pela empresa no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2015. O documento foi elaborado seguindo a versão G4 das Diretrizes da Global Repor-ting Initiative (GRI). A metodologia G4 (opção de reporte “Essencial”) é adotada pela segunda vez na empresa.

Limites do Relatório[G4-5] [G4-6] [G4-18]

Os indicadores de desempenho apresentados neste Relatório se referem às ope-rações em Porto Trombetas, no Pará, já que, em 2015, a MRN não contava com sub-sidiárias, joint ventures e não teve controle e/ou participação acionária em outra configuração empresarial. Dados que incluírem outras empresas ou entidades serão indicados ao longo do documento.

O Relatório também traz informações sobre a Vila de Porto Trombetas e o Hospi-tal de Porto Trombetas, por ambos influenciarem e serem diretamente influenciados pela MRN.

O RELATÓRIO GRI NA MRN

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Levantamento de informações[G4-18] [G4-19] [G4-22] [G4-23]

Para manter a consistência do relato, estão detalhados mais de 40 indicadores acompanhados periodicamen-te pela gestão da MRN. Os temas prioritários em sustentabilidade foram estabelecidos na matriz de materiali-dade e estão detalhados em biodiversidade e recuperação das áreas mineradas, direitos dos povos tradicionais, gestão ambiental dos resíduos, efluentes e emissões, energia, saúde e segurança, licenciamento e conformidade ambiental, comunidade local e desempenho econômico.

Além disso, também se encontram os dados relevantes apontados pelos públicos da empresa, como colabo-radores representantes de todas as áreas da MRN, fornecedores, clientes e comunidades locais.

Casos em que foram adotadas metodologias estabelecidas pela MRN ou por normas brasileiras serão sinali-zados no documento, assim como alterações de metodologia em relação ao Relatório anterior.

Asseguração externa[G4-33]

O Relatório de Sustentabilidade 2015 foi assegurado pela DNV GL – Business Assurance.

Processo para definição de conteúdo do Relatório (materialidade)[G4-18] [G4-24] [G4-25] [G4-26] [G4-27]

Na elaboração deste Relatório foi utilizada, pela última vez, a matriz de responsabilidade resultante do processo de consulta realizado em 2012, com revisão da consulta e devolutiva pela consultoria sobre temas de maior interesse dos grupos sobre os quais poderia ter havido mudanças durante o ciclo anterior. Em 2016 está prevista a elaboração de uma nova matriz de materialidade, que orientará a elaboração do próximo Relatório de Sustentabilidade da MRN.

O grupo entrevistado em 2012 foi formado por empregados, fornecedores, clientes, par-ceiros de projetos socioambientais, líderes comunitários, sindicatos e representantes de ór-gãos reguladores. O trabalho envolveu diferentes estratégias de diálogo e confirmou que a matriz de 2012 não havia passado por mudanças, mantendo-se os 21 temas de interesse anteriormente identificados e categorizados por relevância para o negócio e relevância para os stakeholders.

Em 2014, houve uma nova checagem por meio de questionários específicos para o GRI, além de entrevistas de campo para captura da percepção de imagem sobre a organização realizada por consultoria contratada para fins de gerenciamento da empresa, os quais também foram considerados durante a revisão da matriz, na qual constatou-se que os temas de interesse permaneciam inalterados.

As principais preocupações abordadas foram gestão ambiental, mudanças climáticas, de-sempenho econômico e planejamento de longo prazo, licenciamento ambiental, comunida-des locais, água e energia. Por meio de diferentes estratégias, entre questionários, entrevistas e ações de engajamento, foi possível definir e mapear a percepção que cada stakeholder pos-sui acerca de sua relação com a MRN. As técnicas de medição seguem os protocolos técnicos da GRI, quando aplicáveis.

TEMAS MATERIAIS PARA DEFINIÇÃO DO RELATÓRIO

Definição de materialidade

A metodologia da Global Reporting Initiative (GRI) propõe que as organizações incluam em seus relatórios de sustentabilidade os temas relevantes, ou seja, aqueles que refletem os impactos econômicos, ambientais e sociais da organização ou que influenciam as decisões dos públicos com os quais se relaciona (públicos de interesse). A materialidade é o processo de definição dos temas suficientemente expressivos para serem relatados, bem como a importância e a ênfase que eles terão no documento.

IMPO

RTÂN

CIA

AOS

STAK

EHO

LDER

S

IMPORTÂNCIA PARA MRN

Desenvolvimento regional e geração de emprego local

Qualidade de vidaÁgua

Definição de metas (médio/longo prazos)

Royalties

Cultura cidadã

MUITO ALTO

BAIXO

ALTO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

ALTO

2

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78

91011121314

3

1

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Biodiversidade e recuperação de áreas minerais

Educação Ambiental

Planejamento para encerramento de atividade

Licenciamento e conformidade ambiental

Desenvolvimento de Pessoas e Relação de Trabalho

Sustentabilidade de projetos

Definição de responsabilidade em projetos

Direitos dos Povos Tradicionais

Desempenho econômico

Gestão ambiental de resíduos, efluentes e emissões

Comunidade Local

Energia

Transparência

Saúde e Segurança

Clima organizacional, atração e retenção de talentos

Matriz de materialidade[G4-19]

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TEMAS X PÚBLICOS[G4-20/21] [G4-24] [G4-27]

Limites internos e externos dos aspectos relevantes da MRN

A elaboração do Relatório de Sustentabilidade 2015 considera as ações de engajamento realizadas com os principais públicos de interesse da Mineração Rio do Norte. A identificação dos temas materiais com esses públicos permite o gerenciamento, o estabelecimento e o acompanhamento de metas e planos de ação, um processo que inclui todos os temas importantes para a atuação da empresa.

Os assuntos relevantes estão apresentados na matriz de materialidade, que possui temas segmentados por sua relevância para os públicos internos e externos da organização.

Os limites do aspecto representam uma descrição dos impactos de cada tema relevante sobre os públicos da organização.

Separamos cada tema importante e os seus limites, identificando os respectivos stakeholders.

TEMAS RELEVANTES DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

Tópicos/ Públicos/ Localização

Entidades representativas

(Porto Trombetas/PA)

Vila(Porto Trombetas/PA)

Fornecedores(Porto Trombetas/PA)

Órgãos reguladores(Porto Trombetas/PA)

Empregados MRN(Belém, Porto Trombetas/

PA)

Biodiversidade e recuperação de áreas mineradas

M M M M M

Direitos dos Povos Tradicionais M NM NM M NM

Gestão Ambiental dos resíduos M M M M M

Energia M M NM M M

Saúde e Segurança M M M M M

Licenciamento e Conformidade Ambiental

M M M M M

Comunidade Local M M M M M

Desempenho Econômico M M M NM M

LEGENDA

M - Tema material

NM - Tema não material

TEMAS RELEVANTES FORA DA ORGANIZAÇÃO

Tópicos/ Públicos/ Localização

Imprensa(Regional, Nacional, Internacional)

Governo(Santarém, Oriximiná, Faro, Óbidos, Terra Santa, Belém, Brasília)

Entidades representativas(Santarém, Oriximiná, Faro, Óbidos, Terra Santa, Belém) - Estadual

Comunidades Locais(Oriximiná/ Faro, Óbidos e Terra Santa)

Fornecedores(Regional e Nacional)

Clientes(Nacional e Internacional)

Órgãos Reguladores(Nacional)

Biodiversidade e recuperação de áreas mineradas

M M M M M M M

Direitos dos Povos Tradicionais

M M M M NM M M

Gestão Ambiental dos resíduos

M M M M M M M

Energia M M M M M M M

Saúde e Segurança M M M M M M M

Licenciamento e Conformidade Ambiental

M M M M M M M

Comunidade Local M M M M M M M

Desempenho Econômico M M M M M M M

LEGENDA

M - Tema material

NM - Tema não material

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MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA

Silvano AndradeDiretor-Presidente da MRN

O compromisso da Mineração Rio do Norte (MRN) com o apri-moramento das práticas sustentáveis que norteiam nossas ati-vidades desde o início do empreendimento, na década de 1970, evolui em sintonia com a manutenção de um rigoroso sistema de gestão que consolidou a maior produtora brasileira de bauxita como uma empresa inovadora, eficiente e comprometida com o desenvolvimento regional e com a segurança de suas operações.

A imponência da floresta amazônica, onde estão localizadas as nossas atividades, nos convida a uma reflexão permanente sobre o equilíbrio entre produção e conservação. A bauxita pro-duzida pela MRN, e que serve de matéria-prima para a cadeia do alumínio, é apenas uma das incontáveis riquezas existentes na floresta. Tão importantes quanto as reservas de minério e a bio-diversidade da floresta são as comunidades tradicionais presen-tes no entorno da MRN, com modos de vida, valores e tradições.

Neste sentido, muito avançamos nestes 37 anos de opera-ções. E 2015 foi um marco importantíssimo nesta trajetória de evolução permanente, pois foi neste ano que demos início ao programa Territórios Sustentáveis, um audacioso projeto de de-senvolvimento regional integrado patrocinado exclusivamente pela MRN. Por meio deste programa, estamos contribuindo para reforçar, na região Oeste do Pará, a sinergia entre o Poder Público e a sociedade na aquisição de um objetivo em comum: a cons-trução de um ciclo de desenvolvimento permanente e cada vez mais independente da atividade de mineração.

As ações do Territórios Sustentáveis se somam às iniciativas que já são desenvolvidas pela a MRN com foco no desenvolvi-mento regional e que também estão sob constante aprimora-mento, como por exemplo, a parceria da MRN na REDES – Inova-ção e Sustentabilidade Econômica, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) voltada para o desenvol-vimento da cadeia local de fornecedores.

Resultados importantes obtidos pela MRN em 2015 também evidenciam o nosso compromisso de ser uma empresa cada vez mais eficiente e indicam que estamos preparados para um hori-zonte de desafios que cresce na medida em que avança o nosso plano de continuidade operacional, que poderá prolongar a vida útil deste empreendimento por mais quatro décadas. Foi dessa forma que conseguimos administrar o impacto de uma severa

redução de calado no Rio Trombetas em 2015 e, mesmo assim, encerrar o ano embarcando o volume recorde de 18,3 milhões de toneladas de bauxita.

O recorde de embarque é consequência de um conjunto muito bem planejado de melhorias na gestão introduzidas em 2015 e que possibilitaram à MRN superar o volume de produção projetado para o ano, mantendo o custo abaixo do orçado em R$ 3,21 milhões.

O espírito de comprometimento e prontidão dos empregados da MRN e a sinergia entre todas as áreas da empresa foram es-senciais para a consolidação destas melhorias de gestão. Esta é uma das recompensas que a MRN recebe de seus empregados e que pode ser medida pelo Índice de Clima Organizacional (ICO), que saltou dos 60% registrados em 2014 para 83%, em 2015. Ou-tro recorde importantíssimo obtido pela MRN em 2015 – e que reflete o alinhamento entre nossos valores e práticas – é a menor taxa de frequência de acidentes da história da empresa. Mesmo assim, ocorreram seis acidentes reportáveis, felizmente nenhum deles fatal, o que nos mostra que ainda temos muito que progre-dir na construção de um ambiente de trabalho totalmente livre de ocorrências.

Sobre o avanço do nosso plano de continuidade operacional, estamos conduzindo este processo de forma transparente e em diálogo permanente com os nossos empregados, parceiros de negócios, Poder Público e com a sociedade em geral, da mesma forma como a MRN tem feito desde o início de suas operações.

Certo é que estamos preparados para atender todas as ex-pectativas que cercam as nossas atividades e que o orgulho de-monstrado por cada empregado em fazer parte de uma empresa que tem o respeito ao homem e ao meio ambiente como valores cultivados diariamente é a prova de que estamos prontos para superar qualquer desafio.

Uma ótima leitura a todos!

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CARTAS E/OU PRINCÍPIOS[G4-15]

A MRN não é signatária formal de cartas, princípios ou outras iniciativas desenvol-vidas externamente de caráter econômico, ambiental e social. Porém, como premis-sa estabelecida pelos acionistas da empresa na Política de Responsabilidade Social Empresarial (RSE), a organização trabalhou com ações voltadas a contribuir com o alcance dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e, a partir de 2016, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Pauta discutida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para orientar polí-ticas nacionais e atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos, os ODS envolvem temas como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agri-cultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossis-temas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, industrialização e governança.

PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E ORGANIZAÇÕES NACIONAISE INTERNACIONAIS[G4-16]

REPRESENTAÇÃO EM ENTIDADES E ASSOCIAÇÕES

ENTIDADE/ASSOCIAÇÃO REPRESENTANTE MRN TIPO DE REPRESENTAÇÃO

Simineral - Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará* Paulo Molero Ariza Primeiro Diretor Suplente

IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração**Silvano de Souza Andrade Membro do Conselho Titular

Luiz Henrique Diniz Costa Membro do Conselho Suplente

* A Mineração Rio do Norte é uma das fundadoras do Simineral e participa desde Janeiro de 2007.

** Os membros se reúnem periodicamente para discutirem questões do setor de mineração.

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É impossível imaginar o mundo em que vivemos sem o alumí-nio, o segundo metal mais utilizado pela humanidade. Caracte-rísticas singulares como leveza e resistência a corrosão fazem do alumínio um material versátil e altamente reciclável. O mesmo metal que dá forma a panelas, latinhas de bebidas, esquadrias é essencial para a fabricação de aeronaves, foguetes espaciais, satélites, computadores, celulares e muitas outras invenções que alavancam o progresso da humanidade, produzindo bem-estar, conforto e segurança.

A cadeia produtiva do alumínio alimenta esse horizonte de invenções, conquistas e desenvolvimento. A Mineração Rio do Norte (MRN) atua no primeiro estágio desta cadeia, que começa com a obtenção da bauxita. A MRN é a maior produtora brasilei-ra de bauxita, mas o nosso objetivo vai muito além de fornecer a matéria-prima do alumínio: nossa missão é promover desenvol-vimento com respeito ao homem e à natureza.

Atuando de forma ininterrupta há 37 anos no extremo Oeste do Pará, a MRN consolidou-se como uma empresa responsável. Todas as atividades da empresa são orientadas por valores como segurança, saúde e respeito ao meio ambiente. É nesta crença que está fundamentada a cultura da empresa, que faz da MRN um importante vetor de desenvolvimento de pessoas e da eco-nomia regional e nacional.

Essa cultura de respeito às pessoas a ao meio ambiente se estende à Vila Residencial de Porto Trombetas, localizada a 880 quilômetros de Belém. Porto Trombetas proporciona uma expe-riência de qualidade de vida aliada ao contato permanente com a natureza, num ambiente onde a preocupação com a sustenta-bilidade faz parte do cotidiano.

IDENTIDADE QUE GERA VALOR E RESULTADO

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A cultura de segurança vivenciada diariamente pelos empregados da MRN emana dos valores cultivados pela empresa

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O PERFIL DA EMPRESAA MRN[G4-3] [G4-4] [G4-7]

A Mineração Rio do Norte (MRN) é uma socie-dade anônima de capital fechado, constituída em 1979 por uma associação de empresas na-cionais e internacionais. A empresa integra a cadeia do alumínio e atua na extração e no be-neficiamento de bauxita, base para a produção desse metal.

MISSÃOProduzir bauxita e fornecer o minério com ple-no atendimento às especificações de qualidade, assegurando a satisfação dos clientes e o re-torno adequado dos investimentos de nossos acionistas, mantendo uma relação de profundo respeito ao homem e à natureza.

VISÃOSer uma empresa economicamente saudável, alcançando níveis de desempenho compatíveis com as melhores operações do mundo, respal-dada nos princípios de responsabilidade públi-ca e social.

n Praticar um modelo de ges-tão participativa e transparente como meio de administração.

n Valorizar os recursos huma-nos, promovendo o permanente desenvolvimen-to profissional e pessoal.

n Promover a comunicação com diversos públicos, de modo a forta-lecer e preservar a imagem.

n Contribuir para o desenvolvimen-to socioeconômi-co regional, com ações e progra-mas de geração de renda, saúde, meio ambiente e educação.

n Fazer o aprovei-tamento racional das reservas de minério, o que lhe garante maior longevidade.

n Promover o tra-tamento adequa-do para todos os riscos da organi-zação, de modo a minimizá-los.

n Manter um cli-ma organizacional no qual a credibi-lidade e o respeito à pessoa sejam permanentes e espontâneos.

n Proporcionar um ambiente de trabalho saudável, seguro e confortá-vel aos emprega-dos próprios e de empresas contra-tadas.

n Respeitar o meio ambiente, estabele-cendo medidas para prevenção e controle de todas as formas de poluição, desen-volvendo e aplican-do tecnologia volta-da para a eliminação, o aproveitamento e a minimização de resíduos, bem como para a implantação de ações de recu-peração de áreas impactadas pelas operações.

PRINCÍPIOS[G4-56]

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- 1,11%

17,8+ 1,12%

18

1.449

18É a capacidade de produção da MRN em toneladas de minério por ano

milhões

empregados compuseram o quadro funcional da empresa

49,72%Al2O3

4,42%SiO2

OS TEORES MÉDIOS DE QUALIDADE DO MINÉRIO

OBTIDOS EM 2015

bilhão (R$)1,5 Receita líquida

em 2015

[G4-9]

2015 2015

VENDAS PRODUÇÃO

2014 20142013 2013

17,8 18,2

MIL

ES D

E TO

NEL

ADAS

17,3

MER

CADO

INTE

RNO

M

ERCADO

EXTERNO

Estados UnidosCanadá

49%

19%

12%

12%

8%

TOTAL DEVENDAS 51%

ÁsiaEuropa

A MAIOR PRODUTORA BRASILEIRA DE BAUXITA

Segundo dados da Associação Brasi-leira do Alumínio (ABAL), a MRN é res-ponsável por 42% da produção nacional de bauxita. Metade da bauxita extraída e beneficiada pela MRN permanece no Pará, sendo utilizada por empresas que transformam o minério em alumínio me-tálico. De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Pará responde por 87% da produção bra-sileira de bauxita e 35% de todo alumínio produzido no País.

ParáDemais estados da Região NorteOutros estados

87%

11%

2%

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A MRN concentra suas operações para extrair e beneficiar a bauxita em Oriximiná, o segundo maior município do Pará (107.602,99 km2 de área) e 4º no ranking nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Oriximiná também abriga o distrito industrial de Porto Trom-betas, onde a MRN mantém as instalações necessárias ao be-neficiamento da bauxita, o porto por meio do qual a bauxita é carregada em navios e uma vila residencial.

O MAPA DAS MINAS

Atualmente, a MRN opera em três minas: Saracá, Bela Cruz, e Monte Branco. Elas estão localizadas nos municípios de Ori-ximiná e Terra Santa. São conectadas à Vila de Porto Trombetas por meio de uma rodoferrovia. Com extensão de 28 quilôme-tros, a Estrada de Ferro Trombetas é utilizada para transportar a bauxita até a área industrial.

A empresa também detém direitos de lavra nos municípios de Terra Santa e Faro, no Pará e, em Nhamundá, no Amazonas.

A FONTE DA MATÉRIA-PRIMA[G4-15]

1 - SARACÁPeríodo de exploração: 1979-2017Reservas de minério*: 1.254.000 toneladasÁrea total: 4.628 hectares

2 - BELA CRUZPeríodo de exploração: 2011-2024Reservas de minério: 34.500.000 toneladasÁrea total: 1.412 hectares

3 - MONTE BRANCOPeríodo de exploração: 2013-2023Reservas de minério: 40.400.000 toneladasÁrea total: 3.834 hectares

4 - PERIQUITOPeríodo de exploração: 1997-2003Área total: 660 hectares

5 - PAPAGAIOPeríodo de exploração: 1997-2003Área total: 2.084 hectares

6 - ALMEIDASPeríodo de exploração: 2002-2010Área total: 862 hectares

7 - AVISOPeríodo de exploração: 2003-2011Área total: 1.436 hectares

8 - BACABAPeríodo de exploração: 2010-2012Área total: 215 hectares

9 - ARAMÃPeríodo de exploração: operação prevista para 2017-2022Recursos minerais**: 10.215.000 toneladasÁrea total: 345 hectares

10 - CIPÓPeríodo de exploração: operação prevista para 2018-2022Recursos Minerais: 9.906.000 toneladasÁrea total: 1.106 hectares

11 - TEÓFILOPeríodo de exploração: operação prevista para 2018-2022Recursos Minerais: 35.077.000 toneladasÁrea total: 807 hectares

12 - GREIGHPeríodo de exploração: operação prevista para 2019-2021-2022Recursos Minerais: 2.618.000 toneladasÁrea total: 138 hectares

13 - CRUZ ALTAPeríodo de exploração: operação prevista para 2028-2037Recursos Minerais: 104.930.000 toneladasÁrea total: 4.765 hectares

14 - ESCALANTEPeríodo de exploração: operação prevista para 2025-2028Recursos Minerais: 7.961.000 toneladasÁrea total: 885 hectares

15 - JAMARIPeríodo de exploração: operação prevista para 2037-2043Recursos Minerais: 95.710.000 toneladasÁrea total: 3.427 hectares

16 - REBOLADOPeríodo de exploração: operação prevista para 2023-2028Recursos Minerais: 47.840.000 toneladasÁrea total: 4.030 hectares

17- PEIXINHOPeríodo de exploração: operação prevista para 2029-2032Recursos Minerais: 4.900.000 toneladasÁrea total: 187 hectares

18 - CRUZ ALTA LESTEPeríodo de exploração: operação prevista para 2025Recursos Minerais: 11.150.000 toneladasÁrea total: 457 hectares

19 - CRUZ ALTA OESTEPeríodo de exploração: operação prevista para 2029-2035Recursos Minerais: 27.130.000 toneladasÁrea total: 1.065 hectares

20 - MORCEGOPeríodo de exploração: operação prevista para 2043-2045Recursos Minerais: 33.510.000 toneladasÁrea total: 2.665 hectares

21 - AVERTANOPeríodo de exploração: operação prevista para 2044-2046Recursos minerais: 32.450.000 toneladasÁrea total: 2.720 hectares 22 - BARONEPeríodo de exploração: operação prevista para 2038Recursos minerais: 2.600.000 toneladasÁrea total: 76 hectares

Minas futuras

Minas em operação

Minas exauridas

Cruz Alta Oeste

Cruz Alta

Cruz Alta Leste ORIXIMINÁ

TERRA SANTA

FARO

MonteBranco

Rebolado

Greigh

Cipó

Aramã

Jamari

Bela Cruz

Aviso

Almeidas

Barone

Escalante

PapagaioOeste

Peixinho

Teófilo

Periquito

Bacaba

Saracá

Avertano

Morcego

6

21

20

15 22

18

1614

1

19

2

9

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7

4

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1011

53

13

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N

* Reservas de minério – Minas em operação e com licença de operação

** Recursos minerais – Minas que serão lavradas nos próximos anos, porém ainda sem licença de operação.

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O NEGÓCIO02

A produção da MRN é entregue na forma de bauxita granulada (seca ou úmida) e fino.

A bauxita que foi submetida ao processo de secagem é destinada ao mercado externo, enquanto a bauxita úmida é prioritariamente consumida pelo mercado interno.

A bauxita produzida pela MRN é vendida aos acionistas da própria empresa. Toda a ne-gociação é regida por contra-tos de longo prazo que esta-belece condições de mercado equivalentes entre os acionis-tas, considerando a Bolsa de Metais de Londres (LME) no cálculo dos preços. As quanti-dades vendidas para cada em-presa são confirmadas anu-almente e podem apresentar pequenas variações. Caso o acionista não efetue a compra mínima estabelecida em con-trato, o produto é oferecido para outro comprador.

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6%8%

12%

A MRN É UMA SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADO COMPOSTA POR OITO EMPRESAS ACIONISTAS:

MERCADOS ATENDIDOS[G4-8]

NA INTERNET[G4-17]

Para mais informações, consulte o Relatório da Administração disponível no site da MRN.

QUALIDADE GARANTIDA

As áreas operacionais e de planejamento da MRN realizam um rigoroso controle de qualidade do minério. O laboratório analisa a qualidade da bauxita nas diferentes etapas do processo, que compreende a pesquisa geológica (nos platôs que ainda serão explorados), a operação de mina (nas jazidas que estão em operação), a planta de beneficiamento e o embarque. A cada mil toneladas, é coletado um incremento para compor a amostra que vai certificar a qualidade do minério que está sendo embarcado. Após análise química, é emitido um certificado que é enviado ao cliente. No documento são informados os teores de alumina aproveitável, sílica reativa (item responsável pela contaminação do material) e umidade. Os resultados ficam disponíveis para o cliente antes do navio chegar ao destino final.

Brasil Estados Unidos

Canadá Europa Ásia

52%54

%49

%

20%

19%

19%

12%13%

10%

10%

3%

201520142013

40%

14,8%12%

10%

8,58%

5%5%

4,62%

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

(AWA Brasil)

(World Alumina)

(Alumínio S.A)

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BRITAGEMProcesso em que as rochas

são reduzidas ao tamanho máximo de três polegadas (7,5 cm), para melhor manuseio e transporte. Correias transportadoras levam as rochas para a planta de lavagem, onde elas são lavadas e classificadas.

TRANSPORTEDepois de beneficiada, a

bauxita é transportada da planta de lavagem até o Porto, por uma ferrovia com 28 quilômetros de extensão. Ao todo, seis locomotivas e 142 vagões são empregados nessa etapa. Cada locomotiva tem a capacidade de tracionar até 46 vagões e transportar até 3.910 toneladas.

ESTRUTURA E PROCESSO OPERACIONAL

ESTOCAGEM E TRANSPORTE

O minério é descarregado na área do porto por um virador de vagões. E como pode ser comercializado úmido ou seco (exportação), segue para o pátio de estocagem ou para os fornos secadores, conforme a demanda dos compradores.

EMBARQUE DE NAVIOS

Das pilhas de armazenamento e depósitos, a bauxita é levada até o carregador de navios por meio de correias transportadoras. A média anual de embarque é de 315 navios.

RESGATE DE FLORA As espécies de plantas são coletadas antes e durante a supressão vegetal das áreas mineradas. A MRN também

faz o inventário das espécies existentes na área a ser minerada para que o reflorestamento ocorra posteriormente por meio da recomposição da floresta mais próxima da original.

RESGATE E AFUGENTAMENTO DE FAUNA Antes de efetuar a supressão vegetal, a MRN também realiza o resgate e o afugentamento da fauna. Nesta

etapa são utilizadas informações coletadas previamente e que compõem o inventário das espécies animais da área que será lavrada. O objetivo é controlar a mortalidade, dispersão e isolamento da fauna. Animais com dificuldade de deslocamento são capturados e soltos em áreas selecionadas. A MRN mantém ainda um Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), gerido por uma equipe multidisciplinar composta por biólogos e veterinários e que recebe, reabilita e devolve à natureza animais capturados no resgate de fauna das áreas de mineração de bauxita.

SUPRESSÃO VEGETAL Nesta etapa, o solo é preparado para a mineração da bauxita, que só ocorre após a autorização do Ibama e a

realização do inventário florestal da área trabalhada. O horizonte superficial do solo, onde está a camada orgânica, é guardado e preservado para ser reaproveitado no reflorestamento.

DECAPEAMENTO É o processo de remoção de camadas de argila que usa o método “strip-mining” (lavra em tiras). O material

retirado é depositado nas cavas onde a bauxita já foi extraída.

ESCAVAÇÃO E TRANSPORTEA lavra segue um planejamento destinado a otimizar a vida operacional de cada mina. Tratores escavam

a bauxita, que é colocada em caminhões fora de estrada por meio de escavadeiras. Cada caminhão transporta 40 toneladas de bauxita.

DISPOSIÇÃO DE REJEITOS DA PLANTAO processo de beneficiamento produz um rejeito com cerca de 25% de massa argilosa, sem qualquer aditivo

químico. Esse material é bombeado e disposto em tanques específicos e, após a secagem natural, é utilizado no processo de reflorestamento.

REFLORESTAMENTO DAS ÁREAS MINERADASO processo consiste na reabilitação da área minerada. A MRN utiliza somente as mudas de plantas nativas da

região, cultivadas no horto da empresa. As mudas de epífitas (plantas que vivem sobre outras plantas) são resgatadas antes do processo de supressão vegetal. Em parceira com o Ibama, a MRN mantém um banco de germoplasma para a conservação de amostras da variabilidade genética de diferentes populações de castanheiras do Brasil.

MONITORAMENTOAnfíbios, répteis, aves, mamíferos e alguns insetos são acompanhados com o objetivo de verificar a eficácia do reflorestamento e a resposta dos animais aos impactos das atividades de implantação e de operação. Na

área de atuação da MRN existem espécies de primatas que não são encontradas em qualquer outra região. Essas famílias, ainda pouco estudadas, são acompanhadas pela empresa, para assegurar a continuidade da espécie.

1 1

2

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4

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2 3 4 5 6 7 8

9

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11

12

MINA BENEFICIAMENTO

FERROVIA

PORTO

MINA

FERROVIA

PORTO

Descarga dos vagões Bauxita Úmida Bauxita SecaSecagem

Transporte pela ferroviaCarregamento dos vagões

Britagem Bauxita britadaPlanta Bauxita lavada

Água recirculada - Sem aditivos químicos

Disposição de rejeitos da planta

Escavaçãoe transporte

DecapeamentoReflorestamento

Embarque de navios

BENEFICIAMENTO

Resgate de flora

Resgate e afugentamento de fauna

Supressão vegetal

Monitoramento

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GESTÃO INTEGRADA FORTALECE EVOLUÇÃO DA EMPRESA

03

PLANOS DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES[G4-MM10]

É na região Oeste que estão localizadas as jazidas de bauxi-ta em operação ou novas minas que sustentarão a atividade de lavra até 2024. Considerando este horizonte, a MRN atualiza, a cada dois anos, um plano de fechamento concebido original-mente em 2005. Este planejamento dá conta de todas as ativi-dades necessárias ao atendimento de todos os compromissos ambientais e sociais decorrentes do encerramento das ativida-des de mineração.

O plano de fechamento considera dois cenários. O primeiro inclui a desmobilização das atividades da empresa, com o apro-veitamento das infraestruturas de apoio construídas pela MRN, como a Vila de Porto Trombetas e as estradas de acesso à Flores-ta Nacional Saracá-Taquera. O segundo cenário é o descomissio-namento total de todas as estruturas e o reflorestamento.

Estes dois cenários consideram a totalidade das operações da MRN. O aprovisionamento financeiro para o encerramento das operações possuía, em 31/12/2015, o valor de R$ R$ 223.089.519,79.

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ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

n Fixa regras e normas voltadas à gestão empresarial e relacionadas à política econômico-financeira

n Define os negócios sociais e as relações da empresa com públicos de interesse

n Gerencia o Acordo dos Acionistas, o Estatuto Social da MRN e a legislação societária vigente no país

n As decisões do Conselho são baseadas nas deliberações da Assembleia Geral

Assembleia de Acionistas

Conselho de Administração

* Diretor-Presidente acumula as funções de Diretor Comercial e de Suprimentos.

Diretoria Executiva

Auditoria Interna Ouvidoria

ESTATUTO SOCIAL

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Paulo Molero Ariza

DIRETOR-PRESIDENTE *Silvano de Souza Andrade

DIRETOR DE OPERAÇÕESJosé Luiz de Oliveira Martins

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA ACORDO DE ACIONISTAS

COMITÊ DOS ACIONISTASComercialTécnicoFinanceiroAuditoriaProjetosMeio Ambiente, Saúde e SegurançaSustentabilidade

SUBCOMITÊSEnergiaShippingGeologia

ORGANOGRAMAESTRUTURA DE GOVERNANÇA [G4-13 / G4-34]

A MRN possui um colegiado (Diretoria Executiva) formado pelo diretor-presidente, diretor de administração e finanças e pelo diretor de operações. A alta administração é composta por um Conselho de Administração, seis Comitês de Acionistas, três subcomitês e Diretoria Executiva. Não há membros independen-tes ou não executivos na governança da empresa.

Um representante de cada empresa acionista integra o Con-selho de Administração, cujo mandato tem duração de dois anos. O presidente, seu substituto e os demais membros são eleitos pela Assembleia Geral dos Acionistas, composta por represen-tantes de todos os acionistas e convocada em caráter ordinário, pelo presidente do Conselho de Administração, nos quatro pri-meiros meses após o término do exercício social. Em caráter ex-traordinário, a Assembleia é convocada sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas.

Em 2015, um novo diretor de operações foi recrutado para assumir a função que em 2014 foi acumulada pelo diretor-presi-dente, em virtude do deslocamento do antigo diretor de opera-ções, que em 2014 assumiu a atribuição de desenvolver as estra-tégias e ações relacionadas ao LOMP (Life of Mine Planing - Plano de Vida de Mina, em português). Em 2016 foi criada uma nova diretoria (Implantação).

ATRIBUIÇÕES DOS COMITÊS DE ACIONISTAS

n Recomendar políticas apropriadas

n Revisar periodicamente as práticas e processos de gerenciamento

n Monitorar a eficácia dos sistemas de controle e orientar o Conselho sobre tendências nas áreas comercial, técnica, financeira, auditoria, meio ambiente, saúde e segurança, responsabilidade social, energia e navegação

n Os Comitês de Acionistas são criados por meio de Termo de Referência, documento que normatiza as atribuições, os períodos de atuação e a periodicidade das reuniões

n Não possuem poder deliberativo

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Acionistas Participação acionária Titular

Vale S. A. (Vale) 40% Hélio Cabral Moreira

South32 Minerals S.A. (South 32) 14,8% Christian Medeiros da Fonseca Costa

Alcan Alumina Ltda. (Rio Tinto Alcan) 12% Ronaldo Del Buono Ramos

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) 10% Ricardo Rodrigues de Carvalho

Alcoa Alumínio S.A. (Alcoa) 8,58% Otávio Augusto Rezende Carvalheira

Alcoa World Alumina LLC (AWA LLC) 5% Otávio Augusto Rezende Carvalheira

Norsk Hydro Brasil Ltda. (Hydro) 5% Raphael Vieira da Costa Neto

Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (AWA Brasil) 4,62% Otávio Augusto Rezende Carvalheira

*composição em 31/12/2015

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO*

42% 34%

24%

EMPREGADOS DA MRN

EMPRESAS CONTRATADAS

ASSUNTOS DA COMUNIDADE

REGISTROS OUVIDORIA 2015

OUVIDORIADo total de 238 registros contabilizados pela Ouvidoria

da MRN em 2015, 42% (100) são relacionados a assuntos da comunidade, 34% (81) foram feitos por empregados da MRN e 24% (57) são provenientes de empregados das empresas contratadas. O principal canal de acesso à Ouvidoria é uma linha telefônica gratuita (0800). O serviço também pode ser acessado por meio de carta ou email.

A Ouvidoria é o principal canal da MRN para registro, aná-lise e tratamento de questões relacionadas ao Código de Éti-ca e Conduta da MRN, a Normas, Políticas, Padrões e quais-quer outros conflitos que as pessoas sintam necessidade de resolução em uma esfera formal da empresa. Membros da comunidade de Porto Trombetas, fornecedores da MRN, prestadores de serviço e clientes da empresa podem fazer uso da Ouvidoria.

AUDITORIAEm 2015, a MRN migrou seu modelo de Auditoria Interna

– com pessoal próprio e baseado em uma matriz de proces-sos – para uma auditoria baseada em uma matriz de riscos e com apoio de auditoria externa terceirizada. Esta diretriz está alinhada com a indicação do Comitê de Auditoria dos Acionistas e atende a recomendações aprovadas pelo Con-selho de Administração da MRN.

Foram realizados dois ciclos de auditoria baseada em ris-cos pela empresa contratada Ernst&Young, sob coordenação interna da área de Gestão da MRN. Por meio deste trabalho, foram identificadas 72 oportunidades de melhoria nos pro-cessos que produziram planos de ação (em sua maioria já implantados nas diversas áreas da MRN).

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As atividades da MRN são orientadas pela crença na minera-ção como uma atividade desenvolvedora que orienta a relação da empresa com a sociedade, estabelecendo uma relação de com-promisso com fomento à economia local e o apoio às comunida-des locais. É a oferta de bauxita de qualidade, produzida com res-peito ao homem e ao meio ambiente, que permite a manutenção, no Pará, de uma cadeia responsável por 46% de todo o alumínio fabricado no Brasil, segundo estatísticas da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).

RECURSOS APLICADOS PARA GERAR PROSPERIDADE

04

R$ 163,1milhõesforam investidos pela MRN em 2015

R$ 18milhõesReservatórios de rejeito

R$ 60,2milhõesEquipamentos de mineração

R$ 70,6 milhõesProjetos de continuidade operacional

R$ 1,3 milhãoPesquisas geológicas

INVESTIMENTOS

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RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES[G4-12] [G4-EC9]

Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico regional é um dos princípios norteadores da MRN. Em 2015, 45% do volume total de compras efetuadas pela MRN foi realizado junto a fornecedores localizados no Pará, sendo 83% desse montante proveniente dos municípios de Santarém, Oriximiná, Terra Santa e Juruti, que estão dentro ou no entorno da área de maior influência econômica da empresa.

A meta para 2016 é aumentar para 50% o volume total de compras da MRN em fornecedores do Pará. Neste sentido, foi renovado em 2015 o convênio com a Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (REDES), uma iniciativa da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) com o objetivo de fomentar, por meio do estímulo à industrialização, a formação de uma cadeia de fornecedores qualificados. A REDES/FIEPA já cadastrou 1.885 novos fornecedores e proporcionou capacitação a 819 fornecedores.

Os contratos firmados entre a MRN e as empresas locais envolvem o fornecimen-to de materiais e a prestação de serviços em atividades de suporte às operações da empresa. Os critérios para seleção dos fornecedores incluem preços, prazos, qualida-de do material e qualificação para prestação do serviço. Os fornecedores considera-dos estratégicos também estão sujeitos a critérios de análise envolvendo Segurança no Trabalho, Saúde Ocupacional, Meio Ambiente e Relações Comunitárias.

[G4-12] [G4-EC9]

A MRN possui uma única unidade opera-cional localizada em Porto Trom-betas (PA). Em 2015, o total de compras reali-zadas pela MRN no Pará foi de

R$ 189,7

milhões.

GESTÃO DA CADEIA DE FOR-NECIMENTO DA EMPRESA

Empresas e con-tratados devem seguir os Prin-cípios Nortea-dores, Diretrizes e Código de Ética e Condu-ta da MRN e devem adotar tais disposições inclusive com terceiros com os quais se relacio-nem a serviço da mineradora. Em consonância com a Lei Anti-corrupção (Lei 12.846/2013), dirigentes e demais empre-gados da MRN devem conhe-cer e cumprir a legislação, bem como acionar a Ouvidoria na ocorrência de violações (ou violações em potencial) por parte de qual-quer emprega-do, consultor, fornecedor ou parceiro de negócios.

RESULTADO FINANCEIRO[G4-EC1]

A receita líquida da MRN em 2015 foi de R$ 1,5 bilhão, o que representa um au-mento de 51,36% em comparação com 2014. Nas operações realizadas em 2015 houve lucro líquido de R$ 360,8 milhões, frente a R$ 42,6 milhões em 2014, geran-do uma variação de 746,1%. Essa varia-ção teve como principais contribuintes a valorização do dólar em relação ao real, que produziu impacto positivo sobre a receita líquida e impacto negativo sobre os empréstimos indexados na moeda norte-americana.

Os principais impactos negativos sobre o custo dos produtos vendidos foram: R$ 13,4 milhões, pelo aumento da provisão para participações nos re-sultados em decorrência dos excelentes resultados obtidos; R$ 9,9 milhões, pelo aumento no consumo e preços dos de-rivados de petróleo (óleos BPF e diesel) e R$ 8,2 milhões, pela criação da Taxa de Fiscalização dos Recursos Hídricos (TFRH).

O EBITDA (sigla em inglês para o total de geração de recurso da empresa ape-nas em suas atividades operacionais) em 2015 foi de R$ 774,7 milhões, 143,7% aci-ma do resultado deste indicado em 2014.

Foram recolhidos aos cofres públicos em impostos e contribuições, incluindo retenções na fonte, o valor de R$ 232,2 milhões (em 2014 este montante corres-pondeu a R$ 191,6 milhões).

2013

N/D*2014

44%2015

45%

Proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes

PORTO TROMBETAS

*O montante de compras realizadas pela MRN no Pará em 2013 foi de R$ 150 milhões, mas a representação deste valor em termos percentuais do volume total de compras da empresa naquele ano não foi reportada no relatório de 2013 e nem estava disponível para este relatório.

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COMPONENTE 2015 2014 2013

Receitas 1.687.011 1.117.406 1.058.000Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.673.681 1.112.165 1.056.076Outras receitas 13.330 5.242 1.924Insumos adquiridos de terceiros (inclui valores dos impostos ICMS, PIS e COFINS) 543.350 528.807 482.890Custos dos produtos vendidos 474.370 484.922 449.691Material e serviços de terceiros 68.980 43.885 33.199Valor adicionado bruto 1.143.661 588.599 575.110Depreciação, amortização e exaustão 114.967 122.400 127.070Valor adicionado líquido produzido pela sociedade 1.028.694 466.199 448.040Valor adicionado recebido em transferência 76.697 26.605 23.519Receitas financeiras e variações monetárias ativas 76.697 26.605 23.401Outras - - 118Valor adicionado total a distribuir 1.105.391 492.805 471.560Distribuição do valor adicionadoPessoal 142.631 118.065 115.177Remuneração 71.652 68.974 64.940Benefícios 61.737 40.504 41.811FGTS 9.242 8.586 8.425Impostos, taxas e contribuições 296.186 174.541 168.101Federais 207.917 114.798 111.617Estaduais 59.228 40.744 38.415Municipais 29.041 18.998 18.069Remuneração de capitais de terceiros 305.785 157.557 134.685Juros e variações monetárias passivas 305.785 157.557 134.685Remuneração de capitais próprios 360.789 42.642 53.598Dividendos propostos 58.061 30.442 38.868Lucros retidos 302.728 - -

AS OPERAÇÕES DA MRN ESTÃO LOCALIZADAS EM PORTO TROMBETAS/PA – BRASIL

COMPONENTE 2015 2014 2013

Valor econômico direto gerado 1.760.572 1.144.011 1.081.519ReceitasValor econômico distribuído 663.504 646.301 605.096Custos operacionais 142.631 118.065 115.177Salários e benefícios de empregados 142.631 118.065 115.177Pagamentos a provedores de capital 305.785 157.557 134.685Pagamentos ao governo 296.186 174.541 168.101Investimentos na comunidade 5.193 4.906 4.864Valor econômico acumulado (CALCULADO COMO “VALOR ECONÔMICO GERADO” MENOS “VALOR ECONÔMICO DISTRIBUÍDO”)

347.272 42.642 53.598

AS OPERAÇÕES DA MRN ESTÃO LOCALIZADAS EM PORTO TROMBETAS/PA – BRASIL

Demonstrações do valor adicionado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 (em milhares de R$)

Demonstrações do valor econômico direto gerado e distribuído para os exercícios de 2015, 2014 e 2013 (em milhares de R$)

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PRODUTIVIDADE

A produtividade da MRN em 2015 foi de 12.769 toneladas de bauxita por empregado, ligeiramente inferior ao índice de 2014, de 12.959 toneladas produzidas por empregado.

2013

12.70

1

12.9

5920

14

Em 2015, mais de 87% dos emprega-dos da MRN eram oriundos do Pará. Des-te universo de trabalhadores paraenses, 77% são provenientes de Oriximiná, Terra Santa, Faro, Óbidos, Juruti e Santarém, municípios da região Oeste do Pará. Estes dados refletem o compromisso da MRN com a valorização da mão de obra local.

QUEM FAZ A HISTÓRIA DA MRN?

05

IGUALDADEG4-LA13

A política de cargos e salários da MRN assegura remuneração igual para ambos os sexos. Nenhum dos cargos da empresa possui restrições para a contratação de profissionais do gênero.

ACORDO COLETIVOG4-11

100% dos empregados estão cobertos pelo Acordo Coletivo de Trabalho, com exceção dos Jovens Aprendizes.

NÚMERO DE EMPREGADOS

Em 2015, o efetivo próprio somava 1.424 empregados, mais 25 ingressantes pelo Programa Jovem Aprendiz. O número de terceirizados foi de 2.963.

1.449

2015

12.76

9

42 43

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Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região, discriminados por gênero[G4-10]

Retorno ao trabalho e taxas de retenção após licença maternidade/ paternidade, por gênero[G4-LA3]

Força de trabalho/total de empregados

2015 2014 2013

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Total de empregados (colaboradores) 1.342 107 1.328 105 1.315 108

Empregados contratados (terceiros) 2.432 531 1.766 298 2.465 407

Força total de trabalho 3774 638 3094 403 3780 515

Número de empregados (colaboradores) por tipo de contrato de trabalho

2015 2014 2013

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Tempo determinado 19 6 14 7 12 7

Tempo indeterminado 1.323 101 1.314 98 1.303 101

Total por gênero 1.342 107 1.328 105 1.315 108

Total 1.449 1.433 1.423

Número de empregados (colaboradores) por região

2015 2014 2013

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Porto Trombetas (PA) 1.342 105 1.328 103 1.315 106

Belém (PA) - 2 - 2 - 2

Total por gênero 1.342 107 1.328 1.315 108

Total 1.449 1.433 1.423

Número de empregados contratados (terceiros) por região

2015 2014 2013

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Porto Trombetas (PA) 2.432 531 1.766 298 2.465 407

Total 2.963 2.064 2.872

2015 2014

Número total de empregados que tiraram a licença maternidade/paternidade

Homens 46 52

Mulheres 2 4

Número total de empregados que retornaram ao trabalho após o término da licença maternidade/paternidade

Homens 46 52

Mulheres 2 4

Número total de empregados que não retornaram ao trabalho após o término da licença maternidade/paternidade

Homens 0 0

Mulheres 0 0

Número total de empregados que retornaram da licença-maternidade/ paternidade ainda estavam empregados 12 meses após o seu regresso

Homens 46 52

Mulheres 2 4

Taxa de retorno ao trabalho

Homens 100% 100%

Mulheres 100% 100%

Taxa de retenção

Homens 100% 100%

Mulheres 100% 100%

Os dados referentes a 2013 não estavam disponíveis.

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A boa relação da MRN com as empresas terceirizadas que dão suporte às suas operações é lastreada por avaliações que come-çam no momento da seleção. Para garantir que a atuação das empresas contratadas ocorra em conformidade com os padrões exigidos pela MRN, as empresas contratadas são avaliadas nos aspectos econômicos, de qualidade, segurança no trabalho e de preservação ambiental.

SUPORTE À OPERAÇÃO: EMPRESAS CONTRATADAS

PRINCIPAIS SERVIÇOS CONTRATADOS:

Man

uten

ção

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spor

te

Alim

enta

ção

Plan

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Limpe

za

COOPERATIVASParte das atividades necessárias à manutenção das opera-

ções da MRN são realizadas por três cooperativas constituídas por moradores de comunidades tradicionais. Estas cooperativas prestam serviços à MRN e às empresas contratadas, quando so-licitadas. A MRN incentivou a formação destas cooperativas, que recebem apoio da empresa por meio de treinamentos e cursos.

Número total e taxa de contratações, demissões e rotatividade, por faixa etária e região*[G4-LA1]

Porto Trombetas/PA

2015 2014 2013

Abaixo de 30 anos

De 30 a 50 anos

Acima de 50 anos

Abaixo de 30 anos

De 30 a 50 anos

Acima de 50 anos

Abaixo de 30 anos

De 30 a 50 anos

Acima de 50 anos

Número de novas contratações

58 81 6 47 77 2 55 66 1

Taxa de novas contratações

4,14% 5,69% 0,42% 3,33% 5,45% 0,14% 3,92% 4,70% 0,07%

Número de demissões 24 85 24 26 78 16 15 74 15

Taxa de demissões 1,69% 5,97% 1,69% 1,84% 5,52% 1,13% 1,07% 5,27% 1,07%

Taxa de rotatividade 20,75% 8,63% 5,73% 17,46% 7,92% 4,00% - - -

Número total e taxa de contratações, demissões e rotatividade, por região[G4-LA1]

Porto Trombetas/PA2015 2014 2013

Total Total Total

Número de novas contratações 145 126 122

Taxa de novas contratações 10,08% 8,92% 9,00%

Número de demissões 133 120 104

Taxa de demissões 9,18% 8,50% 7,00%

Taxa de rotatividade 9,80% 10,75% 8,05%

Número total e taxa de contratações e demissões e rotatividade, por gênero[G4-LA1]

Porto Trombetas/PA2015 2014 2013

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Número de novas contratações 128 17 113 13 116 6

Taxa de novas contratações 9% 1% 8% 0,92% 8% 0%

Número de demissões 117 16 108 12 93 11

Taxa de demissões 8% 1% 7,65% 0,85% 7% 1%

Taxa de rotatividade 9,17% 15,71% 12,06% 8,45% ----- -----

As cinco categorias de contratação de empresas:

SERVIÇOS PERMANENTES OU CONTÍNUOS

SERVIÇOS TEMPORÁRIOS

SERVIÇOS DE OBRAS

SERVIÇOS COMUNITÁRIOS

COOPERATIVAS

12345

A empresa não fez controle da taxa de rotatividade em 201346 47

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As ações voltadas para o desenvolvimento de empregados da MRN são pautadas pelo Planejamento Estratégico da empresa e pela análise do Sistema de Gestão de Competências. Para 2015, foram definidas três prioridades: Gestão de Clima Organizacio-nal, Gestão de Carreira e Gestão de Desenvolvimento de Líderes.

O Índice de Clima Organizacional (ICO) da MRN em 2015, ela-borado conforme a metodologia Great Place to Work (GPTW), al-cançou 83% de favorabilidade, superando em 23 pontos percen-tuais a marca obtida em 2014. A pesquisa, realizada totalmente em meio eletrônico pela primeira vez, registrou adesão de 97%. Estes resultados refletem os impactos de mudanças na MRN ocorridas nos últimos anos, que colaboraram para uma melhoria significativa da comunicação entre empresa e empregados.

Como suporte ao diagnóstico quantitativo fornecido pela pesquisa de clima, foram realizados, em 2015, 91 encontros com os empregados, sendo que a maioria ocorreu no Programa de Relacionamento com o Empregado (PRE), que é um importante instrumento de análise das demandas dos empregados e das respostas dos gerentes. Os programas Café com o Presidente, que promoveu sete reuniões em 2015, e Encontro com a Lideran-ça, com quatro reuniões realizadas, foram mantidos com o ob-jetivo de estimular o diálogo transparente entre todos os níveis hierárquicos.

No âmbito da Gestão de Carreira, foi consolidado o Programa de Carreira e Sucessão para cargos gerenciais, que em 2015 per-mitiu à MRN promover seis empregados a posições de liderança com base numa análise prévia de mapeamento de potenciais. Para aperfeiçoar esse processo de acompanhamento dos talen-tos internos foi introduzida uma ferramenta específica que per-mite o planejamento de retenção de empregados.

DESENVOLVER PESSOAS É PARTE DO NEGÓCIO

06O Índice de Clima Organizacional (ICO) da MRN em 2015, elaborado conforme a metodologia Great Place to Work (GPTW), alcançou 83% de favorabilidade, superando em 23 pontos percentuais a marca obtida em 2014.48 49

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n SELEÇÃO:Avaliação de competências necessárias e aderência ao cargo.

n AVALIAÇÃO ANUAL DE COMPETÊNCIAS:Acompanha a evolução dos profissionais.

n ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL:Cada empregado possui seu plano particular.

n RETORNO AO EMPREGADO E ENTREGA DO PLANO INDIVIDUAL DE COMPETÊNCIAS:O objetivo é fazer com que cada profissional conheça suas potencialidades e suas oportunidades de melhoria técnica e comportamental.

Educação continuada e treinamentos

Em 2015, foram registradas 10.870 participações de emprega-dos nos eventos de capacitação, atingindo a média de 8,33 de treinamento por empregado. Na MRN, as ações de educação continuada e treinamentos estão agrupadas em quatro pilares: Qualificação, Treinamento, Desenvolvimento e Integração. O pi-lar Treinamento é dividido em Corporativo, Operacional, Técnico e Gerencial.

O investimento em capacitação feito pelo MRN nos dois últi-mos anos – principalmente em função dos programas Segurança Comportamental, Desenvolvimento de Lideranças e TLS (Teoria das Restrições, Lean e Six Sigma) – contribuíram para melhoria no aumento do número de empregados que participaram de eventos de capacitação e treinamento. Promoções e aumento da contratação de novos empregados também contribuíram para o aumento da demanda de treinamento.

Em 2015, foram desenhados os planos de desenvolvimento individual que estabelecem, para gestores e potenciais sucesso-res na estrutura gerencial da MRN, ações de desenvolvimento técnico e gerencial. Este planejamento, voltado para 74 empre-gados (gerentes de departamento, gerentes de área e sucessores em potencial), envolveu parcerias com instituições dedicadas ao desenvolvimento de líderes como Fundação Dom Cabral, HSM Educação Executiva e MindQuest.

Outro destaque de 2015 foi o Programa de Comunicação Face a Face, criado com o objetivo de engajar os líderes no propósito da MRN por meio de ações simples, porém de forte impacto. O programa, que promoveu 120 horas de atividades, contou a ade-são de 97% dos gestores da empresa.

Como funciona o desenvolvimento de pessoas na MRN:

A meta da avaliação para 2015, que era alcançar 98% dos empregados, foi superada. No total, foram avaliados 1.285 empregados (o equivalente a 99%). Uma das razões desta evolução foi uma ação de treinamento (workshop) realizada em 2015 pelo Departamento de Desenvolvimento de Pesso-as com o objetivo de apoiar os avaliadores na realização e acompanhamento das avaliações.

Os empregados submetidos à Avaliação de Competên-cias receberam os feedbacks logo após o fechamento do processo de avaliação, uma evolução que contribuiu para otimizar o tempo dos gerentes e demais empregados da MRN.

As metas e análises de desempenho estão baseadas em critérios conhecidos pelos empregados e gestores. Essa aná-lise é feita com o conhecimento do empregado pelo menos uma vez por ano. Ela pode incluir uma avaliação conduzida pelo superior direto do empregado, por seus pares ou por um grupo mais amplo de empregados. A análise também pode envolver empregados do Departamento de Desenvol-vimento de Pessoas.

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PROGRAMAS EDUCACIONAIS FORTALECEM QUALIFICAÇÃO

n Por meio de uma parceria com o Ser-viço Nacional de Aprendizagem Indus-trial (SENAI), 128 empregados da MRN concluíram, em 2015, cursos técnicos ou de qualificação. Os cursos de qualifica-ção ofertados foram os de eletricista in-dustrial, mecânico de máquinas móveis, operador de equipamento de mineração e mecânico industrial. Os cursos técni-cos realizados foram os de eletrotécnica, mecânica e mineração.

n O Programa de Trainee da MRN pos-sibilitou a admissão de 18 jovens se-lecionados em todo o Brasil, nas mais diversas áreas: Administração, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Psicologia, Comunicação Social, Direito, Geologia, Engenharias (Civil, Minas, Me-cânica, Elétrica, Ambiental e Florestal). Já o Programa de Estágio da MRN recebeu, em 2015, 29 estagiários, sendo 27 do ensi-no superior e dois do ensino técnico.

n Em 2015 a MRN estabeleceu uma par-ceria com a Prefeitura de Terra Santa para oferecer em, 2016, 55 vagas no curso de operador de mina, por meio do Pro-grama Jovem Aprendiz, que será realiza-do naquele município, em parceira com o SENAI. Em 2015, foram 47 jovens benefi-ciados nos cursos de mecânica de usina-gem (15 vagas), mecânica de automóveis (10 vagas) e eletricidade de manutenção industrial (22 vagas). Este programa foi realizado em parceria com o SENAI de Santarém, com o intuito de preparar o jovem para o mercado de trabalho.

Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira:[G4-LA11]

Categoria Funcional / Gênero

2015 2014 2013

Total de colaboradores

(G4-10)

Total de colaboradores que receberam análise

de desempenho

% c0laboradores que receberam

análise de desempenho

% c0laboradores que receberam

análise de desempenho

% c0laboradores que receberam

análise de desempenho

Administrativo 136 135 99,26% 99,30% 99,80%

Gerencial 75 75 100% 100% 95,30%

Manutenção 322 322 100% 95% 100%

Operacional 550 550 100% 100% 100%

Técnico 211 211 100% 99,50% 99,80%

Tecnológico 45 45 100% 100% 98,70%

Total 1.339 1.329 99,25% 98,74% 99,23%

OBS.: Diretores foram computados no eixo gerencial. A MRN não pratica diferenciação de gênero. Na avaliação de seus empregados, a empresa considera os gaps de competências apresentados durante a avaliação de competências e o nível de complexidade dos cargos.

Em 2015, a MRN alcançou uma média de 8,33 horas de treinamento por empregado. Ao longo do ano, foram contabilizadas 10.870 participações de empregados nos eventos de capacitação oferecidos pela empresa.

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SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

A MRN manteve o Programa de Quali-dade de Vida (PQV), iniciativa que desen-volve ações de promoção da saúde e de estímulo da prática esportiva monitorada. As atividades do PQV são voltadas para a comunidade. Os participantes são acom-panhados por nutricionista e profissio-nais de educação física. O PQV faz parte do Ação & Bem-Estar, programa da MRN que em 2015 registrou participação de 582 pessoas (empregados da MRN, cônjuges e empregados de empresas contratadas), dado que representa um acréscimo de 10% na comparação com o ano anterior.

O Programa de Educação Financeira da MRN, lançado em 2014, foi continuado em 2015 com o acréscimo do treinamento Educação Financeira para Novos Empre-gados na grade de conteúdos do processo de integração. Foram realizadas palestras para nove turmas, com participação to-tal de 79 pessoas. Para os empregados alojados na mina do Aviso foi realizada a primeira turma do Curso Prático de Edu-cação Financeira, que contou a adesão de 15 pessoas.

Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, por gênero, discriminadas por categoria funcional[G4-LA9]

Categoria Funcional / Gênero

2015 2014 2013

Colaboradores Horas Horas por colaborador

Horas por colaborador

Horas por colaborador

Administrativo 144 7.718,50 54 45 55

Gerencial 78 5.374,50 69 45 58

Manutenção 321 19.121,00 60 53 66

Operacional 556 39.010,00 70 86 97

Técnico 221 11.310,06 51 37 62

Tecnológico 50 7.548,50 151 67 77

Total 1.370 90.082,56 66 63 62

OBS.: Diretores foram computados no eixo gerencial. A MRN não pratica diferenciação de gênero.

O Programa de Qualidade de Vida da MRN (PQV) ofereceu prática de atividade física orientada e acompanhamento nutricional a 582 pessoas

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SAÚDE OCUPACIONAL

Por meio do programa Apto para a Vida, Apto para o Trabalho 197 empregados foram avaliados em 2015 conforme critérios físicos e nutricionais. O objetivo deste acompanha-mento é avaliar a capacidade funcional dos empregados e as condições de trabalho. As análises, que também consideram questões relacionadas a aptidão física, biomecânica e ergonomia, servem de subsídio para a intro-dução de melhorias que contribuem para o aumento da produtividade e para o conforto dos empregados.

A Medicina do Trabalho realizou, em 2015, 54 avaliações, acompanhadas pela clínica médica do Hospital de Porto Trombetas, para empregados que apresentaram alteração na pressão arterial durante medição realizada no decorrer da jornada de trabalho. O obje-tivo desta ação é estimular nos empregados a consciência sobre os cuidados com saúde e a adoção de hábitos que proporcionam me-lhoria da qualidade de vida. Em 2015 foram realizadas 281 avaliações medicina do sono.

A estrutura de serviços de saúde mantida pela MRN inclui o Hospital de Porto Trombetas (HPTR) e três ambulatórios. Equipes de emergência e ambulâncias estão permanentemente disponíveis.

15.366exames médicos realizados

108Número de funcionários do Hospital de Porto Trombetas

7.741atendimentos gratuitos

O HOSPITAL DE PORTO TROMBETAS EM NÚMEROS*

650internações

540cirurgias

111partos

79.013exames laboratoriais

*Os dados também incluem atendimentos aos habitantes de comunidades vizinhas cadastrados ou não no Hospital de Porto Trombetas.

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n Cluben Escolan Hospitaln Estação de Tratamento de

água e de esgoto sanitárion Supermercadon Bancosn Aeroporton Porto fluvialn Coleta seletiva de lixo

NOME DO PROGRAMA BENEFICIADOS TIPO DE PROGRAMA

1. Ação & Bem- EstarEmpregados, cônjuges e empregados de empresas contratadas

Promoção à Saúde

2. Começar de Novo Empregados com faixa etária entre 53 a 55 anos e cônjuges Preparatório para Aposentadoria

3. Apto para Vida e Apto para o Trabalho Empregados MRN Diagnóstico da Saúde do trabalhador e da

capacidade laborativa

4. Política de Prevenção ao uso Indevido de Álcool e outras Drogas

Empregados MRN e família indiretamente Promoção da Segurança e Saúde

5. Valorização do Emprego Empregados MRN e seus dependentes

Acesso a informações pertinentes a políticas desenvolvidas pela MRN

6. Educação Financeira Empregados MRN e Comunidade

Formar Educadores Financeiros internos (empregados MRN) para serem multiplicadores de conhecimento e realizarem cursos e atendimentos voltados à orientação sobre comportamento financeiro

Os temas dos programas não são produto de acordos formais com o Sindicato. Eles são desenvolvidos a partir da avaliação da necessidade identificada pela empresa no processo de Gestão de Saúde Assistencial e Ocupacional. Porém, alguns são realizados em parceria com o Sindicato, como o Programa de Prevenção do Uso Indevido de Álcool e outras Drogas.

Programa Qualidade de Vida (PQV)[G4-LA10]

VILA DE PORTO TROMBETAS

n Hoteln Igrejasn Cineteatron Lojasn Correion Posto de combustíveln Restaurantesn Central de Tratamento

de Resíduos

INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS NA VILAA MRN construiu um complexo urba-

no e industrial às margens do Rio Trombe-tas, para realizar suas atividades e abrigar empregados, familiares e prestadores de serviços. A Vila de Porto Trombetas, dis-tante cerca de 70km da sede do municí-pio de Oriximiná, acolhe em média 6 mil moradores em uma área de 500 hectares. São 915 casas e alojamentos com 2.422 leitos. A gestão da Vila fica sob responsa-bilidade da MRN, com um departamen-to próprio que gerencia os contratos das prestadoras de serviço, administra a infra-estrutura e os orçamentos para manuten-ção rotineira, além de executar o plano de investimentos.

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POR QUE TRABALHAR NA MRN?

Os empregados têm acesso, além do salário mensal, a vanta-gens com foco em saúde, educação, moradia, aprimoramento e remuneração. Os benefícios valorizam o empregado, contribuem para a satisfação dos trabalhadores e atraem novos contratados.

PLANO DE APOSENTADORIA COMPLEMENTARG4-EC3

Atualmente, 100% dos funcionários participam do MRN Pre-vi, que é um plano de aposentadoria complementar com contri-buição definida. O objetivo é proporcionar aos empregados um benefício complementar ao que é pago pela Previdência Social. O MRN Previ também oferece seguro para invalidez total, perma-nente ou morte.

O MRN Previ é constituído pelas contribuições mensais da MRN e dos empregados, que podem optar por contribuir com 10%, 20%, 30%, 40% ou 50% da Contribuição Básica Total (CBT). A MRN contribui independentemente do empregado realizar contribuições.

Contribuição mínima: em 2015, a MRN realizou contribuições mensais para todos os empregados que aderiram ao plano, equi-valente a 1,76% sobre o salário de contribuição ou parte do salário de contribuição até R$ 4.663,75.

O acordo de Participação nos Resultados (PR), vigente até 2017, prevê pagamento de até cinco salári-os adicionais para os empregados e tem como base o cumprimento de metas vinculadas aos resultados da empresa e das áreas.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS OFERECIDOS PELA MRN[G4-LA2]

Benefícios concedidos a empregados

CATEGORIA BENEFÍCIOS

Saúde

• Assistência Médica em Porto Trombetas• Assistência Odontológica• Tratamento fora de domicílio• Assistência Médica Supletiva (AMS)• Assistência Médica ao Aposentado (PASA)• Clube de Lazer• Adiantamento para aquisição de Aparelho para

Tratamento de Apneia e Obstrução do Sono (CPAP)

• Tratamento Fonoaudiológico em Porto Trombetas• Programa de Qualidade de Vida:

“Ação & Bem Estar”• Programa de Qualidade de Vida:

“Preparação para Aposentadoria”• Encaminhamento para serviço

de musculação no clube MEC• Programa de Qualidade de Vida:

“Apto para Vida, Apto para o Trabalho”

Educação

• Ensino Fundamental e Médio para Dependentes em Porto Trombetas

• Apoio financeiro para educação de filhos de empregados fora de Porto Trombetas

• Kit de material escolar

• Estágio para filhos de empregados• Bolsa para Curso de Inglês• Formação Profissional• Financiamento de Material Didático

Econômicos

• Cartão Alimentação• Participação nos resultados da Empresa• Alimentação (Desjejum, Almoço, Jantar)• Lavanderia para alojados• Plano de Aposentadoria Suplementar - MRN PREVI• Moradia (Alojamentos / Residências/

energia/ Saneamento/ Água)• Ajuda de Custo de Viagem

• Seguro de Vida em Grupo• Seguro por Acidentes Pessoais• Complemento de salário por

auxílio- doença (INSS)• Passagem de Férias Aérea ou Fluvial• Transporte para Local de Trabalho• Parcelamento do adiantamento de férias

Sociais

• Cesta de Natal• Homenagem aos empregados com

10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 anos de MRN• Presente de Natal para filhos de empregados• Auxílio-funeral• Auxílio-creche• Apoio ao segurado do INSS

• Transporte de bens de empregados• Financiamento de passagens em caso

de morte na família• Segurança e Infraestrutura Urbana

Os temas dos programas não são produto de acordos formais com o Sindicato. Eles são desenvolvidos a partir da avaliação da necessidade identificada pela empresa no processo de Gestão de Saúde Assistencial e Ocupacional. Porém, alguns são realizados em parceria com o Sindicato, como o Programa de Prevenção do Uso Indevido de Álcool e outras Drogas.

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Para a MRN, a segurança de seus empregados e dos empre-gados das empresas contratadas é um valor que emana do res-peito ao homem e ao meio ambiente. Este entendimento tem impelido a empresa na busca incessante pela eliminação da ocorrência de acidentes de trabalho. Em direção a este objetivo, a MRN mantém boas práticas de segurança do trabalho que se desdobram em programas de prevenção e conscientização vol-tados para seus empregados e para os empregados das empre-sas contratadas. Em 2015, a MRN manteve a certificação OHSAS 18.001, dado que atesta a preocupação com a manutenção de um sistema de gestão que inclui o estudo de todos os riscos aos quais os empregados podem estar expostos.

Em 2015, a taxa de acidentes reportáveis da MRN foi de 0,74 e a taxa de frequência global de acidentes de trabalho ficou em 4,08. São os menores valores registrados desde o início das ope-rações da empresa. Na comparação com 2014, estas taxas so-freram reduções de 29,52% e 3,32%, respectivamente. Apesar de todas as medidas adotadas para tornar suas atividades cada vez mais seguras, foram registrados em 2015 seis acidentes reportá-veis. Uma evolução na comparação com o ano anterior é a au-sência de acidentes nas atividades de obras e projetos realizados em 2015.

Essa evolução na busca pelo atingimento da meta do am-biente de trabalho livre de acidentes é consequência de ações com foco na avaliação, revisão e aprimoramento das iniciativas e ferramentas dedicadas à segurança dos empregados. Neste sen-tido, algumas iniciativas realizadas em 2015 merecem destaque.

Durante a reestruturação do Programa de Segurança Com-portamental foram analisados todos os acidentes de trabalho ocorridos na MRN nos últimos três anos, o que ampliou o conhe-cimento e o entendimento das causas. Mais de 300 empregados foram treinados como observadores comportamentais.SEGURANÇA

É UM VALOR

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Em 2015, a MRN manteve a certificação OHSAS 18.001, dado que atesta a preocupação com a manutenção de um sistema de gestão que inclui o estudo de todos os riscos aos quais os empregados podem estar expostos.

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ÍNDICES DE SEGURANÇA EM 2015:

GESTÃO DE MUDANÇASEm 2015, foi implantada como Procedimento Técnico de Segurança (PTS) a Ges-

tão de Mudanças, iniciativa que promove uma avaliação prévia dos riscos à saúde, à segurança e ao meio ambiente que podem estar associados a novos produtos, no-vos processos ou qualquer tipo de alteração que interfira nas rotinas operacionais da MRN. Uma equipe multidisciplinar participa da Gestão de Mudanças.

Em relação às obras realizadas em 2015, não houve ocorrência de acidente reportável. A gestão de segurança na área de obras, antes terceirizada, passou a ser de competência da própria MRN.

PREVENÇÃO[G4-LA5] [G4-LA8]

Todos os empregados da MRN estão representados nos comitês de Saúde, Segurança, Meio Ambiente, de Prevenção de Fatalidade, nos Subcomitês de Prevenção de Fatalidades e na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN), que operam em todas as áreas da MRN. O acordo coletivo celebrado com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativistas de Minerais Não Ferrosos do Oeste do Pará (STIENMNFOPA) assegura cuidados com a saúde dos empregados.

CARTÃO PARE

Todos os empregados da MRN e das empresas contratadas são estimulados a reportar comportamentos inseguros e situações de risco. Esta diretriz está ma-terializada no Cartão Pare, que é distribu-ído a todos os empregados da MRN e das empresas contratadas. O Cartão Pare pode ser utilizado para parar qualquer pessoa que esteja em condição de risco ou para interromper qualquer atividade conside-rada insegura.

PROTOCOLO DE SEGURANÇA

Desde 2014, uma auditoria realizada a cada dois meses afere a aderência de áre-as e seções da MRN e empresas contrata-das ao atendimento às normas de segu-rança. O resultado desta avaliação produz um Ranking de Segurança que é utilizado para reconhecer as empresas com melhor desempenho. A premiação dos melhores do ranking é realizada durante um even-to no qual são premiados os empregados destaque e as empresas contratadas com melhor desempenho em segurança no ano anterior.

0,74

3,32%

6n Menor taxa de acidentes reportáveis desde o início das operações da MRN, com redução de 29,52% na comparação com 2014 (base 10000 HHT).

n Percentual de redução da taxa de frequência global de acidentes, que ficou em 4,08 (menor índice desde o início das operações da MRN).

n Acidentes reportáveis foram registrados na MRN em 2015. Não houve acidente nas atividades de obras e projetos realizados em 2015.

Uma inovação introduzida como campanha de segurança em 2015 foi o Álbum de Figurinhas do Zé Carlinhos. Idealizado pela equipe de Comunicação, o álbum foi distribuído a todos os empregados da MRN e das empresas contratadas. Alunos da Es-cola Professor Jonathas Pontes Athias, que é mantida pela MRN em Porto Trombetas, também receberam álbuns. As figurinhas eram entregues a quem participasse de eventos de segurança ou fizesse uso correto das demais ferramentas de segurança. O envolvimento das crianças contribuiu para reforçar o potencial de engajamento da campanha, que teve grande aceitação e um importante papel na conscientização sobre o atendimento às normas de segurança.

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2015 2014 2013

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Taxa de lesões 0,74% 0% 1,97% 0% 1,44% 0%

Taxa de doenças ocupacionais 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Total de dias perdidos 135 0 30 0 33 3

Taxa de absenteísmo* Não disponível

Não disponível

Não disponível

Não disponível

Não disponível

Não disponível

Total de óbitos 0 0 0 0 N/D N/D

2015 2014 2013

Porto Trombetas Porto Trombetas Porto Trombetas

Taxa de lesões 0,74% 1,97% 1,44%

Taxa de doenças ocupacionais 0% 0% 0%

Total de dias perdidos 141 15 36

Taxa de absenteísmo 2,26% 1,52% 1,48%

Total de óbitos 0 0 0

Taxas de saúde e segurança de trabalhadores (empregados próprios e terceirizados), por gênero[G4-LA6]

Taxas de saúde e segurança de trabalhadores (empregados próprios e terceirizados), por região [G4-LA6]

A MRN investe permanentemente em novos programas de gestão, melhorias operacionais, treinamentos, cursos e consultorias direcionados à segurança do trabalhador.

*A MRN não mantém registros das taxas de absenteísmo por gênero.

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A área de influência da MRN, na região Oes-te do Pará, inclui a Floresta Nacional Saracá-Ta-quera, a Reserva Biológica do Rio Trombetas e os municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro, além de Óbidos, que recebe influência indireta. Além da população urbana, estes municípios também abrigam comunidades ribeirinhas e quilombolas, com modos de vida, valores e tra-dições reconhecidos.

Desde o início de suas operações, na década de 1970, a relação da MRN com as comunida-des tem sido pautada pelo diálogo permanente, orientado pela crença de que o compromisso da empresa com a utilização responsável dos re-cursos naturais deve ir muito além da mitigação dos impactos da atividade de mineração, do pa-gamento de compensações e do atendimento às condicionantes socioeconômicas.

Em 2015, a MRN desenvolveu ou manteve 62 ações de cunho socioeconômico-cultural volta-das para as comunidades. Em todas estas inicia-tivas está presente o mesmo espírito de busca pela excelência que norteia as demais atividades da MRN.

Todas estas ações são elaboradas a partir de informações levantadas por meio de estudos so-cioeconômicos, relatórios de impacto ambiental, pesquisas de imagem e entendimentos com a comunidade local estabelecidos pelo Departa-mento de Relações Comunitárias da MRN.

PERCEPÇÃO SOCIAL[G4-SO1] [G4-SO2]

Com o objetivo de estabelecer estratégias de comunicação e de diálogo social que ampliem a presença institucional da MRN no território e junto a seus stakeholders, foi realizado, em 2015, um novo levantamento de percepções sociais fundamentado numa nova metodologia. Este trabalho, que envolveu entrevistas em profundi-dade com lideranças comunitárias, representan-tes de entidades de classe, integrantes dos pode-res Executivo e Legislativo municipais, imprensa, religiosos e formadores de opinião, aponta um cenário de oportunidades na relação entre a MRN e seus públicos de interesse.

O mapeamento de percepções sociais rea-lizado no segundo semestre de 2015 por uma consultoria contratada pela MRN, servirá como elemento norteador das ações de comunicação e de diálogo social, pois trata dos temas de in-teresse desses públicos de maneira abrangente, permitindo uma presença e atuação mais asser-tiva da MRN no território.

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A relação da MRN com as comunidades localizadas dentro de sua área de influência é pautada pelo diálogo. O modo de vida e as tradições destas comunidades – ribeirinhas e quilombolas – são reconhecidos e respeitados pela MRN.

SUSTENTABILIDADE É CRESCER JUNTO COM A POPULAÇÃO LOCAL[G4-SO1] [G4-SO2]

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FASE DE IMPLANTAÇÃO

DAS MINAS

FASE DE OPERAÇÃO DAS MINAS

OPERAÇÕES COM IMPACTOS NEGATIVOS SIGNIFICATIVOS REAIS E POTENCIAIS NAS COMUNIDADES LOCAIS[G4-SO2]

IMPACTOS POSITIVOS

IMPACTOS POSITIVOS

IMPACTOS NEGATIVOS

IMPACTOS NEGATIVOS

O processo de manutenção das licenças ambientais envolve uma série de programas que incrementam a renda das comuni-dades do entorno da MRN. O programa Sistemas Agroflorestais (SAFs) trabalha a conservação da floresta com uso racional e sus-tentável do solo e dos recursos naturais nas comunidades do en-torno da MRN. Um dos objetivos é a geração de renda através do plantio de cítricos e da extração de essências florestais. Dos 45 comunitários do Lago Sapucuá que receberam mudas de árvores frutíferas do programa, além de capacitação técnica, 30 cultivam para subsistência e 20% deles vendem a produção anual, obten-do renda aproximada de três salários mínimos. Já o programa Manejo de Copaíbas, que objetiva o inventário de copaibeiras do platô Monte Branco, capacita 28 comunitários para o manejo sustentável das copaibeiras. Durante o processo de inventário, é retirado todo o óleo das árvores adultas. A renda obtida é divi-dida entre as comunidades Jamari e Curuçá, que participam das atividades. O SAFs é desenvolvido por meio de parceira técnica com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Esta-do do Pará (EMATER). O Manejo de Copaíbas envolve uma par-ceia com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

O Programa de Apoio à Agricultura Familiar promove capaci-tação técnica dos produtores locais na região do Lago Sapucuá para a cultura da mandioca e produção de farinha sem o uso de queimadas. Além do aumento de 40% na produção, os produ-tores que participaram do programa alcançaram um acréscimo de 25% no preço final do produto. A parceria técnica é com a EMATER em Oriximiná.

Em Terra Santa, a MRN mantém o Programa de desenvolvi-mento da Meliponicultura, que capacita comunitários para pro-dução de mel por meio do manejo de abelhas sem ferrão. Em 2015, foram produzidos mais de 300 quilos do mel, gerando ren-da de um salário mínimo por produtor a cada retirada semestral. Atualmente, quase 400 caixas de abelha estão ativas nas comu-nidades Alema e Redobra. A parceria técnica é com o Serviço Bra-sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

n Aumento dos níveis empregon Aumento dos níveis de renda municipaln Ampliação do conhecimento e capacitação dos moradoresn Conhecimento da biodiversidade

n Perda do patrimônio arqueológicon Impactos ambientais

n Introdução de doenças transmitidas por insetos vetoresn Impactos ambientais

n Geração de emprego e renda, e ampliação do conhecimento por meio da capacitação dos moradores

SERVIÇOS DE SAÚDE PRESTADOS À COMUNIDADE EM 2015

Mantido pela MRN, o Hospital de Porto Trombetas (HTPR) presta atendimento de urgência e emergência a todas as co-munidades localizadas na área de atuação da MRN. Para as comunidades Boa Vista, Moura e Lago Batata, a MRN mantém um Ambulatório de Saúde Pública que provê atendimento ele-tivo gratuito a 2.715 pessoas cadastradas, nas seguintes espe-cialidades: Pediatria Ginecologia e Obstetrícia Clínica médica e cirúrgica Ortopedia

Em 2015, foi estruturado o serviço de odontologia para as comunidades, com uma média mensal de 40 atendimentos.Números do atendimento comunitário:

n 12.965 atendimentos (consultas, internação, partos, exames e outros procedimentos) a ribeirinhos e quilombolas no Hospital de Porto Trombetas e no Ambulatório de Saúde Pública.

n Comunidades de origem dos pacientes (emergências, urgências e atendimentos eletivos): Boa Vista, Tapagem, Vila Paraíso, Moura, Ajudante, Água Fria, Lago Batata, Abuí, Aracuã, Bacabal, Bom Jesus, Cachoeira Porteira, Coração de Jesus, Curuçá-Mirim, Curuçazinho, Erepecú, Flexal, Juquirizinho, Paraná do Abuí, Serrinha e Mãe Cué.

n 22 comunidades atendidas pelo Programa de Combate à Malária (a última ocorrência da doença na área de atuação da MRN ocorreu em 2009).

n 1.149 comunitários vacinados

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UMA NOVA VISÃO[G4-SO1] [G4-SO2]

Em 2015, a MRN iniciou o programa Territórios Sustentáveis, uma nova for-

ma de relacionamento baseada nos princípios da sustentabilidade e do diálogo social permanente. O objetivo do programa é construir e implementar uma es-tratégia de desenvolvimento territorial sustentável e mensurável para os mu-nicípios de Terra Santa, Oriximiná e Faro. A expectativa é implantar, no prazo de 15 anos, um processo integrado de gestão territorial, apoiando uma econo-mia diversificada e em equilíbrio com valores socioambientais efetivamente sustentáveis.

A execução do programa é feita por três OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público): Equipe de Conservação da Amazônia (ECAM), Agenda Pública e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON).

As ações do programa estão agrupadas em três eixos centrais. O primeiro, que está a cargo da Agenda Pública, foca no aumento da eficiência da gestão pública municipal por meio do aperfeiçoamento das capacidades gerenciais e técnicas dos servidores públicos para captação de recursos, elaboração e gestão de processos e de projetos. A proposta inclui o apoio à construção do Planeja-mento Estratégico Territorial e trabalha a criação de um espaço institucional para o desenvolvimento profissional e pessoal de servidores e atores relevantes a partir da implementação de Escolas de Governo e Cidadania.

O segundo eixo, sob gestão do IMAZON, teve início com o diagnóstico de capacidades e vocações para estruturação dos arranjos produtivos na região. Após esta fase, está prevista a criação de programas de fomento. Neste sentido, será iniciado o serviço de apoio à regularização territorial (Cadastro Ambien-tal Rural), implantação de mecanismos de Serviços Ambientais (nas secretarias municipais de meio ambiente) por meio de capacitação e aparelhamento. Tam-bém está prevista a integração dos planos diretores municipais com os planos de gestão ambiental e territorial nas áreas protegidas.

O terceiro eixo, com ações realizadas pela ECAM, visa a mobilização e o en-gajamento da sociedade, por meio da capacitação em gestão e fortalecimento institucional das associações, cooperativas, conselhos municipais, sindicatos e demais representações coletivas, além do empoderamento da mulher e do jovem. A próxima fase, prevista para 2016, é a repactuação com todas as enti-dades participantes, considerando o que foi levantado, estabelecendo indicado-res, ações efetivas em cada eixo, métrica de mensuração e as responsabilidades de cada ente dentro da linha do tempo, até 2030. O investimento para a implan-tação do programa em 2015 foi de R$ 1,7 milhão.

Os municípios Oriximiná, Terra Santa, Faro e Óbidos, beneficiados com ações da MRN, abrigam juntos uma população es-timada em 146 mil pessoas, conforme pro-jeção do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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ESCUTA ÀS COMUNIDADES

Mais de uma dezena de reuniões com comunidades tradicionais, entida-des e órgãos governamentais foi reali-zada em 2015 pela MRN para promover consulta prévia e disseminar informa-ções sobre a evolução das operações da MRN. A empresa mantém um canal de diálogo permanente com a Associação dos Remanescentes Quilombolas do Município de Oriximiná (ARQMO). Esta relação pautada pelo diálogo também norteia o relacionamento com as co-operativas de serviço organizadas por comunidades vizinhas.

Dois importantes canais de diálogo com as comunidades são os Grupos de Trabalho (GTs) Zona Central e Oeste, do qual participam representantes das comunidades impactadas pela conti-nuidade das atividades da MRN, e o GT Boa Vista, formado por representantes daquela comunidade. O número de re-presentantes de comunidades quilom-bolas no GT Zona Central e Oeste foi ampliado de dez para 18.

Em 2015, a MRN deu continuidade ao processo de obtenção das licenças de operação das áreas de lavra das zo-nas Central e Oeste, processo que exi-giu a realização de consultas prévias às comunidades impactadas. Foram reali-zadas três rodadas de reuniões com as comunidades. Em atendimento a uma recomendação do Ministério Público Federal, todo o processo de consulta às comunidades ocorreu em conformida-de com a Convenção 169 da Organiza-ção Internacional do Trabalho (OIT).

COMUNIDADES QUILOMBOLAS E RIBEIRINHAS[G4-HR8] [G4-MM5] [G4-MM6] [G4-MM7]

Tão importantes quanto as reservas de minério e a biodiversidade da região amazônica são as co-munidades tradicionais, com modos de vida, valo-res e tradições reconhecidos e apoiados pela MRN. Segundo dados da Fundação Palmares consolida-dos até 23 de fevereiro de 2015, existem no Pará 227 comunidades de remanescentes de quilombos, número que corresponde a 9,1% do total de comu-nidades existentes em todo o Brasil (2.474). Na área de atuação da MRN existem 35 comunidades qui-lombolas distribuídas em três grandes regiões: Alto Trombetas, Médio Trombetas e Rios Erepecuru/Cuminã.

Ao lado de Porto Trombetas fica a localidade Boa Vista, que em 1995 tornou-se a primeira comu-nidade quilombola a receber a titulação coletiva. A obtenção da titulação é um anseio compartilhado pelas demais comunidades tradicionais existentes na área de atuação da MRN. Para facilitar o con-tato das lideranças quilombolas com os órgãos de governo envolvidos em processos de titulação de terra, a MRN tem disponibilizado transporte, hos-pedagem e alimentação para representantes esco-lhidos pelas comunidades.

Em 2015 não houve registro de conflitos relacio-nados ao uso da terra envolvendo a MRN e comu-nidades ribeirinhas, tradicionais ou povos indígenas (na área de atuação da MRN não existem comuni-dades indígenas).

PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NOS FÓRUNS QUILOMBOLAS:n Necessidades comunitárias em infraestrutura (suporte em captação e distribuição de água, geração de energia, construção de espaços públicos, recuperação de embarcações de uso coletivo etc.)

n Aprimoramento dos programas sociais da MRN

n Informações sobre os empreendimentos da MRN (início de trabalhos de campo, paralizações, mudanças de cronograma etc.)

PROCESSO FORMAL DE RELATOS[G4-S01]

Desde 2012, a MRN está aprimorando seu sistema de controle e gestão de demandas comunitárias. Estas manifestações (deman-das, questionamentos ou reclamações) são registradas em uma plataforma de controle que identifica o programa ou empreendi-mento da MRN relacionado, bem como o tipo de contato, quem o recebeu, data da manifestação, dados do reclamante (nome, contato, comunidade, região), descrição do problema, tratativa correspondente, resposta à comunidade, data e nível de urgência do assunto.

Com o objetivo de fortalecer as relações, está incluída a intro-dução de políticas e planos setoriais para promoção do diálogo com as comunidades do entorno da MRN.

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OBRAS E INFRAESTRUTURA PARA COMUNIDADES[G4-EC7]

n A MRN deu apoio logístico à Associação dos Remanescentes de Quilombo de Oriximiná (ARQMO) para a implantação do ensino médio nas comunidades rurais do Rio Trombetas. Foram investidos R$ 400 mil em passagens aéreas, serviço de transporte fluvial, hospedagem e alimentação adquiridos pela MRN e cedidos às lideranças quilombolas e servidores (técnicos e professores) da Secretaria de Estado de Educação do Estado do Pará (SEDUC). O investimento em educação favorece o desenvolvimento das comunidades, ampliando o horizonte de possibilidades para jovens e adolescentes.

n Para facilitar o suporte a emergências médicas, a MRN investiu R$ 230 mil na aquisição de lanchas completas, com motorização, que foram doadas às comunidades Jamari, Paraná do Abuí e Mãe Cué. Já as comunidades Tapagem, Sagrado Coração, Último Quilombo, Juquiri Grande, Curuçá Mirim e Lago Abuí receberam motores para embarcações. Todos estes equipamentos foram doados pela MRN à ARQMO e estão sob a gestão das comunidades. A Associação dos Remanescentes de Quilombo do Alto Trombetas (ACRQAT) também recebeu um motor de popa.

n A MRN investiu R$ 66 mil na melhoria da infraestrutura de geração de energia elétrica nas comunidades Palhal, Nova Esperança e Juquirizinho, que receberam geradores, proporcionando bem-estar e melhoria de qualidade de vida a 39 famílias.

n Para a comunidade do Moura foram doados materiais no valor de R$ 22 mil para construção do prédio da cozinha comunitária.

n Na comunidade Boa Vista, os três microssistemas de distribuição de água que atendiam 97 famílias naquela localidade foram totalmente reformados e ampliados pela MRN. A obra que representa um investimento direto no valor de R$ 143 mil, ampliou a capacidade de atendimento para 127 famílias. A comunidade também recebeu materiais de construção para reforma da escadaria da igreja comunitária.

Produzido pela MRN, o jornal Konduri é uma publicação bimestral direcionada à área urbana e comunidades existentes na área de influência da empresa.

Juquirizinho foi uma das comunidades beneficiadas com gerador de energia elétrica

n A MRN forneceu ajuda de custo aos estudantes residentes nas comunidades quilombolas que precisaram se deslocar a outras cidades para prestar vestibular.

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PILAR SAÚDE E SEGURANÇA TIPO OBJETIVO COMUNIDADE

ATENDIDAPRINCIPAIS AÇÕES/ RESULTADOS EM 2015

Quilombo Condicionante Programa PES*

Levar mensalmente o atendimento médico básico, imunização e técnicas de combate à desnutrição a 18 comunidades do Alto Trombetas compostas por descendentes de quilombolas, por meio de exames, vacinação, consultas médicas e de enfermagem e palestras informativas. Realizado há 14 anos em parceria com a Fundação Esperança (Santarém) e a Prefeitura de Oriximiná.

Alto Trombetas

Foram realizados 11 mil atendimentos que beneficiaram cerca de 3 mil pessoas.

Combate à Malária Condicionante Programa PES*

Reduzir a mortalidade infantil e adulta das comunidades ribeirinhas com o combate e controle da malária. Realizado pela MRN em parceria com a Prefeitura de Oriximiná.

Alto Trombetas

Nenhuma ocorrência da doença foi registrada nas comunidades atendidas, pelo quarto ano consecutivo.

Poços Artesianos e Microssistemas de Água

Condicionante Programa PES*

Construir microssistemas e poços artesianos de água para propiciar água potável às famílias das comunidades da área de influência do Projeto Trombetas.

Sapucuá, Médio Trombetas e Alto Trombetas

Recuperação e perfuração de poços manuais nas comunidades Ajará e Lago Batata.

Leme - Segurança na Navegação

Condicionante Programa PES*

Orientar a população sobre a segurança na navegação por meio de palestras, campanhas e melhorias nas embarcações.

Médio Trombetas e Alto Trombetas

Alunos da FundaçãoVale Trombetas(FVT) sensibilizaram2.530 pessoas emações realizadas na balsa que transporta passageiros até Porto Trombetas.

Projetos executados em 2015[G4-SO1]

PILAR EDUCAÇÃO E CULTURA TIPO OBJETIVO COMUNIDADE

ATENDIDAPRINCIPAIS AÇÕES/ RESULTADOS EM 2015

Apoio à EducaçãoFormal/Bolsas deEstudos

Projeto socialvoluntário**

n Conceder bolsas de estudo na Escola Professor Jonathas Pontes Athias para alunos oriundos da Escola Boa Vista, incluindo: transporte (ônibus e barco), fardamento, apostilas e alimentação.

Boa Vista n 98 alunos atendidos na escola da comunidade (1º ao 4º ano).

n Conceder bolsas de estudo para ensino técnico na Fundação Esperança, em Porto Trombetas, a alunos da Comunidade Boa Vista, incluindo o pagamento das mensalidades na instituição.

Boa Vista n 69 alunos comunitários (quilombolas e ribeirinhos) matriculados na Escola Professor Jonathas Pontes Athias (do 6º ano à 3ª série do ensino médio).

n Conceder bolsas de estudo de ensino superior em universidades públicas para alunos da comunidade Boa Vista que estudaram na Escola Professor Jonathas Pontes Athias e disponibilizar ajuda de custo mensal e passagem de férias.

Boa Vista n Sete alunos comunitários aprovados em universidades públicas receberam bolsa-auxílio paga pela MRN.

Inclusão Digital Projeto socialvoluntário**

Inserir a prática educacional da informática na cultura local, permitindo o acesso a todos que queiram incorporá-la, com o objetivo de ampliar as portunidades e diminuir a distância tecnológica e instrucional.

Oriximiná eTerra Santa

231 crianças, jovens e adultos capacitados em informática básica e avançada.

* O Programa de Educação Socioambiental (PES) é desenvolvido para mitigar os impactos negativos do processo de mineração. Composto por 9 projetos sociais condicionantes das licenças ambientais que têm o objetivo de oferecer informações sobre cidadania, educação e preservação ambiental aos moradores das comunidades vizinhas pertencentes aos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. O PES é uma adequação à demanda do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que segue os princípios descritos no Art 4°, da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n. 9.796/99) e condicionante do licenciamento de suas atividades de extração mineral.

** Projetos sociais voluntários são aqueles desenvolvidos pela empresa sem obrigatoriedade determinada pelo órgão ambiental.

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Educação Ambiental ePatrimonial

CondicionantePrograma PES*

Fortalecer a identidade cultural por meio do resgate patrimonial, estimular o uso sustentável dos recursos naturais, por meio da realização de cursos e oficinas de artesanato em barro e expor em feiras os produtos fabricados pelas comunidades.

AltoTrombetas

Capacitação e acompanhamento de 178 artesãos.

PILAR EDUCAÇÃO E CULTURA TIPO OBJETIVO COMUNIDADE

ATENDIDAPRINCIPAIS AÇÕES/ RESULTADOS EM 2015

Esporte na Cidade Projeto socialvoluntário**

Incentivar a prática esportiva orientada, melhoria da qualidade de vida, desempenho escolar e a formação social dos participantes.Desenvolvido em parceria com aOrganização Social de Interesse Público (OSCIP) De Peito Aberto e prefeitura municipal.

Terra Santa Cerca de 300 crianças e adolescentes beneficiados.

PILAR MEIO AMBIENTE TIPO OBJETIVO COMUNIDADE ATENDIDA

PRINCIPAIS AÇÕES/ RESULTADOS EM 2015

Pé-de-Pincha CondicionantePrograma PES*

Conservar espécies de quelônios, como a tartaruga, o tracajá e o pitiú. Realizado em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam)

Oriximiná eTerra Santa

Foram transplantados 3.024 ninhos de quelônios, sendo 2.957 ninhos de tracajás, 61 ninhos de iaçá, e 6 ninhos de tartaruga. Nasceram, até 19/12/2015, 21.925 filhotes de quelônios, sendo 21.450 de tracajás, 438 de iaçás e 37 de tartarugas.

PILAR SUSTENTABILIDADE (GERAÇÃO DE RENDA) TIPO OBJETIVO COMUNIDADE

ATENDIDAPRINCIPAIS AÇÕES/ RESULTADOS EM 2015

Piscicultura CondicionantePrograma PES*

Oferece capacitação profissional, infraestrutura e assessoria técnica às famílias produtoras, proporcionando geração de renda, abastecimento do mercado local e preservação do estoque natural de pescado.

Sapucuá, Médio Trombetas e Alto Trombetas

Apoio a três famílias da comunidade do Bacabal, que receberam capacitação, equipamentos, alevinos e ração para iniciar a produção.

Meliponicultura Condicionante Contribuir com capacitação profissional e assessoria técnica para os criadores de abelhas sem ferrão e auxiliar nas formas de manejo e na produção sustentável. São parceiros do projeto o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Terra Santa.

Terra Santa Acompanhamento e capacitação de produtores atendidos pelo projeto. Cultivo de 254 colmeias.

PILAR SUSTENTABILIDADE (GERAÇÃO DE RENDA) TIPO OBJETIVO COMUNIDADE

ATENDIDAPRINCIPAIS AÇÕES/RESULTADOS EM 2015

Agricultura Familiar CondicionantePrograma PES*

Disponibilizar treinamentos e assistência técnica aos agricultores e estimular a produção e comercialização de produtos orgânicos.

Sapucuá, Médio Trombetas e Alto Trombetas

Realização de capacitação técnica de produtores locais sobre produção de farinha de mandioca e derivados, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Oriximiná.

Sistemas Agroflorestais(SAFS)

CondicionantePrograma PES*

Promover a preservação da floresta e o desenvolvimento socioeconômico e ambiental das comunidades do Saracá, Boa Nova, Casinha e Castanhal, proporcionando às famílias beneficiadas qualidade de vida.

Sapucuá, Médio Trombetas e Alto Trombetas

Na Unidade Demonstrativa de Farinha de Mandioca, instalada nas comunidade Boa Nova e Saracá, a produção na área em que o solo não foi queimado foi três vezes maior do que na área preparada com uso de fogo.

Manejo das Copaíbas CondicionantePrograma PES*

Proporcionar capacitação e assessoria técnica para o manejo sustentável das espécies de copaíba, preservando a espécie e gerando renda e autonomia aos produtores locais. Executado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Alto Trombetas

Foram inventariados 435 hectares no platô Monte Branco (12.217 unidades registradas), com extração de 53,9 litros de óleo coletado nas atividades do projeto.

* O Programa de Educação Socioambiental (PES) é desenvolvido para mitigar os impactos negativos do processo de mineração. Composto por 13 projetos sociais condicionantes das licenças ambientais que têm o objetivo de oferecer informações sobre cidadania, educação e preservação ambiental aos moradores das comunidades vizinhas pertencentes aos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. O PES é uma adequação à demanda do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que segue os princípios descritos no Art 4°, da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n. 9.796/99) e condicionante do licenciamento de suas atividades de extração mineral.

** Projetos sociais voluntários são aqueles desenvolvidos pela empresa sem obrigatoriedade determinada pelo órgão ambiental.

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MUNICÍPIO LEI DE INCENTIVO FISCAL INÍCIO ENTIDADE PARCEIRA/CONTRATADA

INDICADORES (MEDIDOS SEMESTRALMENTE)

Pess

oas b

enefi

ciada

s (m

édia

)*

Oriximiná

Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) 2009

Repasse direto de verba aos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente

Número de crianças atendidas 300

Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) 2010 Agência Planeta Sustentabilidade Número de

ações atendidas 50.000

Óbidos

Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) 2010

Repasse direto de verba ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Número de crianças atendidas 450

Lei Federal de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) 2010 Agência Planeta Sustentabilidade Número de

ações atendidas 15.000

Terra Santa

Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) 2010

Repasse direto de verba ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Número de crianças atendidas 2.000

Lei Federal de Incentivo ao Esporte 2010 OSCIP De Peito Aberto Número de crianças

atendidas 300

Lei Federal de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) 2010 Agência Planeta Sustentabilidade Número de

ações atendidas 10.100

Faro

Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) 2009

Repasse direto de verba ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Número de crianças atendidas 3.500

Lei Federal de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) 2010 Agência Planeta Sustentabilidade Número de

ações atendidas 6.000

Projetos sociais executados no Pará via Leis de Incentivo Fiscal (período de 2009 a 2015)

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PRODUZIR COM SUSTENTABILIDADE

09[G4-EN13] [MM2] [PR1]

A MRN é uma empresa comprometida com a conservação do meio ambiente. Todas as concessões de lavra da MRN – incluindo as áreas exauridas e aquelas que ainda dependem de permissão – estão localizadas dentro da Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera, Unidade de Conservação (UC) criada por lei federal em 1989. Com uma área de 429,6 mil hectares que abrange parte dos municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro, a Flona Saracá-Taquera é uma UC de uso dire-to, o que significa que os recursos naturais existentes naquela área – incluindo a bauxita – só podem ser explorados por meio de manejo sustentável, de forma a garantir a continuidade dos diversos ecossistemas que compõem a floresta.

O decreto de criação da Flona Saracá-Taquera permite que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) celebre convênios de cooperação com a MRN que garantem ao órgão ambiental o recebimento de compensações pela exploração das jazidas de bauxita. Estes recursos provenien-tes das atividades da MRN são essenciais para a manutenção da Flona Saracá-Ta-quera, além de permitirem o desenvolvimento de ações de educação ambiental e atividades de pesquisa.

Na margem esquerda do Rio Trombetas está a Reserva Biológica do Rio Trom-betas (Rebio), que ocupa uma área de 407,7 mil hectares, localizada no município de Oriximiná. A criação da Rebio, em 1979, foi essencial para garantir a preserva-ção de espécies de quelônios (tracajás, pitiús e tartaruga-da-amazônia) e outros animais ameaçados de extinção como tamanduá-bandeira, tatu-canastra, arira-nha e peixe-boi-da-amazônia. A Rebio é uma UC de proteção integral onde a úni-ca atividade permitida é a pesquisa. O acesso à área de Rebio é controlado pelo ICMBio, que também é o gestor da Flona Saracá-Taquera.

Por meio de um Termo de Compromisso celebrado com o Instituto Chico Men-des de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a MRN também contribui para a manutenção da Rebio Trombetas. A cada ano, o ICMBio apresenta à MRN um plano de trabalho. A execução deste plano envolve recursos que, conforme deter-mina o Termo de Compromisso, são repassados pela MRN à Fundação de Tecno-logia Florestal e Geoprocessamento (Funtec), entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com sede em Brasília (DF).

Desde o início de suas operações, a MRN desenvolve programas voltados para a conservação da biodiversidade nas áreas impactadas pelo empreendimento. Estas ações estão estruturadas em quatro eixos: Programa Integrado de Mane-jo e Conservação da Flora, Programa Integrado de Manejo da Fauna, Gestão das Águas e Monitoramento dos Recursos Hídricos e Monitoramento do Lago Batata. Além desses, o Programa de Educação Socioambiental (PES), condicionante das licenças ambientais, desenvolvido nos municípios de Terra Santa e Oriximiná, que atende ou supera as demandas dos órgãos licenciadores.

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MANEJO DA FAUNA[G4-EN14] [EN12]

A MRN desenvolve e executa o Programa Integrado de Ma-nejo da Fauna da área de influência do projeto de mineração dos platôs Saracá, Almeidas, Aviso, Monte Branco, Cipó, Papagaio e Periquito. O Programa envolve desde o manejo das espécies – por meio de ações de resgate e afugentamento –, até o monito-ramento do alcance dos impactos das atividades do empreendi-mento sobre as mesmas e, posteriormente, da efetividade das ações de controle executadas.

Mediante convênio firmado entre a MRN e a Faculdades Inte-gradas do Tapajós (FIT), profissionais tecnicamente habilitados e capacitados desenvolvem as atividades de afugentamento e res-gate da fauna e utilizam estruturas especialmente concebidas para prestar os primeiros socorros e processos rápidos de reabi-litação, como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) da própria empresa, ou o Zoológico da FIT, em Santarém, para casos específicos. Cabe ressaltar que todo o processo de manu-seio de fauna é autorizado pelo órgão ambiental competente.

Em 2015, a MRN deu continuidade ao Programa de Monito-ramento de Primatas nos Platôs Bacaba e Bela Cruz. A iniciati-va, iniciada em 2010 foi concluída em 2015. Conforme relatório submetido ao órgão ambiental, das 23 espécies de mamíferos registradas no censo realizado em 2015, sete são primatas. As es-pécies sauim (saguinus martinsi) e cuxiú (chiropotes sagulatus) são acompanhadas como foco do Programa de Monitoramento de Primatas. O censo de mamíferos é parte deste programa.

O Viveiro Florestal da MRN produziu, em 2015, 535 mil mudas nativas de 67 espécies distintas do bioma Amazônia. Estas mudas foram utilizadas integralmente no programa de reabilitação em 2016. As sementes, provenientes de coleta feita na floresta, são adquiridas de ribeirinhos.

A revegetação é realizada de janeiro a junho, quando o índice de chuvas é mais elevado. O reflorestamento é realizado com a contratação de mão de obra terceirizada. Todo o processo de reabilitação é monitorado por uma metodologia desenvolvida pela própria empresa e aprovada pelos órgãos ambientais.

MANEJO E RECUPERAÇÃODA FLORA[G4-EN13]

O compromisso da MRN com a conservação da floresta im-pulsionou a empresa a desenvolver técnicas de reflorestamento que garantem um índice de sobrevivência de 90% das espécies arbóreas inseridas nas áreas submetidas ao processo de recupe-ração, que é iniciado logo após a retirada da bauxita.

Em 2015 foram reflorestados 301,17 hectares de minas em pro-cesso de descomissionamento e de áreas de servidão (Papagaio, Periquito, Aviso, Almeidas, Bacaba e rodoferrovia), além de 180,2 hectares de minas em operação (Bela Cruz e Monte Branco), atin-gindo um total de 481,37 hectares. Ao todo, 535 mil mudas de 67 espécies nativas diferentes, produzidas em viveiro florestal pró-prio, foram utilizadas no processo de reabilitação ambiental de áreas mineradas. De 1979 a 2015, foram reabilitados 5.752,37 hec-tares, onde foram plantadas 12.033.465 mudas de 450 espécies arbóreas nativas.

A MRN também realiza o salvamento de epífitas (orquídeas, bromélias e aráceas) que são resgatadas das áreas que serão des-florestadas e, depois, levadas para um orquidário localizado no Horto Florestal da própria empresa. A ação começou de forma experimental em 2001. A MRN resgatou em 2015 mais de 15 mil plantas epífitas.

[G4-EN29]

Em 2015, a MRN não cometeu infração ambiental, nem foi multada por órgãos ambientais, ou foi autuada judicialmente.

CONHECIMENTO DA BIODIVERSIDADEO Projeto de Monitoramento de Epífitas realizado na Floresta

Nacional Saracá-Taquera pela MRN possibilitou, em 2015, a identi-ficação de duas novas espécies de orquídeas, batizadas como Di-chaea saraca-taquerensis e Macroclinium saraca-taquerensis. As descobertas estão publicadas na revista Coletânea de Orquídeas Brasileiras nº 11, lançada em junho de 2015. A existência destas duas novas espécies foi incorporada ao conhecimento utilizado pela MRN no reflorestamento das áreas mineradas.

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RECUPERAÇÃO DO LAGO BATATA[G4-EN13]

De 1979 a 1986, a MRN lançou uma grande quantidade de re-jeitos de mineração de bauxita (água e argila) no Lago Batata, provocando o assoreamento de 30% da superfície daquele corpo d’água. Naquela época existiam apenas duas alternativas para disposição dos rejeitos: a construção de uma barragem conven-cional ou o lançamento da argila num dos lagos da região. Em função da topografia da área ser praticamente plana, a constru-ção da barragem deixou de ser considerada, porque inundaria uma área extensa da floresta. Não havendo outra tecnologia dis-ponível, o rejeito foi lançado no Lago Batata, em conformidade com a legislação ambiental vigente naquela época.

O processo de recuperação do Lago Batata foi iniciado em 1987. Desde então, a MRN realiza o reflorestamento e o monito-ramento daquela área. Este trabalho, realizado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também já foi objeto de estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

Atualmente, o Lago Batata mostra claros sinais de recupera-ção. A MRN mantém malha específica de pontos de limnologia (ciência que estuda as águas interiores, independentemente de suas origens) com periodicidade de amostragem semestral para o período 2015/2016 voltada para projetos de pesquisa no Lago Batata. A análise das amostras revela um maior nível de transpa-rência nas águas, o que permite maior incidência de luz solar e o desenvolvimento de algas, crustáceos e peixes.

Em 2015, o processo de reabilitação daquela área passou a uti-lizar também plântulas (embrião vegetal em desenvolvimento, após a germinação da semente) descendentes das espécies ar-bóreas introduzidas anteriormente e que melhor se adaptaram àquela área. Isto promoverá o adensamento da vegetação, etapa importante do processo de recuperação e que permitirá a atra-ção de fauna. A recomposição das populações de animais é um dos indicadores de sucesso do reflorestamento.

Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto valor de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas[G4-EN11]

Área de servidão* Área de servidão de curto prazo (< 5 anos)

Área de servidão de médio prazo (>5 e < 20 anos)

Área de servidão de longo prazo (> 20 anos)

Localização geográfica Porto Trombetas - Oriximiná - PA

Porto Trombetas - Oriximiná - PA

Porto Trombetas - Oriximiná - PA

Áreas superficiais e subterrâneas próprias, arrendadas ou administradas pela organização

Platôs Localizado na Flona Saracá-Taquera (Papagaio, Periquito e Saracá) e área de apoio ao processo produtivo (ex.: CTR).

Platôs Localizado na Flona Saracá-Taquera (Papagaio, Periquito e Saracá) e área de apoio ao processo produtivo (ex.: CTR).

Platôs Localizado na Flona Saracá-Taquera (Papagaio, Periquito e Saracá) e área de apoio ao processo produtivo (industrial, vila residencial, aeroporto, rodoferrovia).

Posição em relação à área protegida (dentro da área, nas suas adjacências ou abrangendo partes da área protegida) ou à área de alto valor de biodiversidade situada fora de áreas protegidas

Dentro e na Zona de Amortecimento da Unidade de conservação de uso sustentável e proteção integral.

Dentro e na Zona de Amortecimento da Unidade de conservação de uso sustentável e proteção integral.

Dentro e na Zona de Amortecimento da Unidade de conservação de uso sustentável e proteção integral.

Tipo de operação (escritório, fabricação/produção ou extração)

Áreas desmatadas, lavradas e na sequência preparadas para o reflorestamento.

Áreas desmatadas e em algumas situações lavradas e que, no período acima mencionado, servem de infraestrutura, exemplos: estradas, área do britador, correias transportadoras, reservatórios.

Áreas desmatadas para infraestrutura com período superior a 20 anos de utilização, exemplos: área industrial, vila residencial, aeroporto, rodoferrovia.

Tamanho da unidade operacional em km²

11,46 16,01 10,11

Valor da biodiversidade caracterizado por: • O atributo da área protegida e da área de alto índice de biodiversidade fora da área protegida (ecossistema terrestre, de água doce ou marinho); • Classificação pelo estado de conservação (ex.: Categoria na lista de espécies ameaçadas da International Union for Conservation of Nature - IUCN, Convenção de Ramsar, legislação nacional etc.)

Ecossistema Terrestre:Na zona de amortecimento de uma unidade de conservação de uso sustentável e Proteção Integral

Ecossistema terrestre:Uma unidade de conservação definida como de uso sustentável (Floresta Nacional) e na zona de amortecimento de uso sustentável e Proteção Integral.

Ecossistema terrestre e de água doce:Uma unidade de conservação definida como de uso sustentável (Floresta Nacional) e na zona de amortecimento de uso sustentável e Proteção Integral.

*Áreas ocupadas por instalações industriais, tais como estradas e ferrovias. A MRN considera como área adjacente aquela situada em um raio de até 10 quilômetros do entorno da operação.88 89

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Quantidade de terras (próprias ou arrendadas, usadas para atividades produtivas ou extrativistas) alteradas ou reabilitadas[G4-MM1]

Terras alteradas ou reabilitadas (ha) 2015 2014 2013

Quantidade total de terras alteradas recentemente (2015) 383 363 366

Quantidade total de terras recentemente reabilitadas (2015) 481 310 279

Total de terras alteradas e que ainda não foramreabilitadas

3555 53 267

As áreas reabilitadas em 2015 ficaram acima do previsto em orçamento: Orçado: 468,62 ha / Realizado: 481,45 ha. Metas orçadas para 2016: Supressão vegetal: 463,68 ha / Reflorestamento: 400 ha

LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS[G4-MM2]

Em 2015, a MRN obteve a Licença de Operação do Posto de Abastecimento de Combustível, localizado no platô Monte Branco, a renovação da Licença Prévia da Linha de Transmissão 230 kV, a Licença de Instalação para as Células 3 e 4 para recebimento Resíduos Do-mésticos e a Licença de Operação da Célula de Resíduo 3. Também foi obtida a renovação da 5ª Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) do Platô Bela Cruz e a Outorga Prévia para a perfuração de dois poços tubu-lares para captação de água no Platô Teófilo.

Para o empreendimento da Zona Central Oeste (LOMP), em 2105 foram realizadas oitivas às comunida-des quilombola envolvidas, nos moldes da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em atendimento a uma recomendação do Ministério Pú-blico Federal.

Autorizações e licenças ambientais atestam que os processos produtivos realizados pela MRN são viáveis, tanto em seu aspecto ambiental quanto em seu aspecto social.

ECOEFICIÊNCIAENERGIA

[G4-EN3 G4-EN4]A cada ano, 11 toneladas de óleo vege-

tal utilizado nas cozinhas dos restauran-tes que atendem os empregados da MRN são coletadas para reutilização no proces-so industrial de secagem da bauxita. Essa iniciativa ajuda a reduzir o consumo de óleo BPF (derivado do petróleo) destinado aos secadores de minério.

O óleo proveniente da lavagem de pe-ças e o óleo rejeitado para uso como com-bustível dos geradores que fornecem ele-tricidade para as áreas da MRN também são coletados e reutilizados. Este processo proporciona à MRN uma economia anual de 400 toneladas de óleo combustível.

A prática de respeito ao meio ambien-te e a competência da Gestão Ambiental da MRN atende integralmente os requisi-tos da norma internacionalmente aceita, a ISO 14.001:2004. A certificação do Siste-ma de Gestão Ambiental (SGA) vigente foi obtida em dezembro 2001 e, desde então, todo empreendimento, assim como a Vila de Porto Trombetas, são periodicamente auditados.

Consumo de energia dentro da organização (em Gigajoule)[G4-EN3]

Consumo de energia dentro da organização (em Gigajoule)

Energia Elétrica 2015 2014 2013

Óleo Combustível Pesado

878.075,29 847.487,83 761.841,28

Diesel 13.910,10 14.459,52 40.318,32

Gasolina* Não se aplica Não se aplica Não se aplica

GLP* Não se aplica Não se aplica Não se aplica

TOTAL 891.985,39 861.947,35 802.159,60*A MRN não utiliza gasolina nem GLP para geração de energia elétrica. O consumo de GLP é reportado em tCO2e, conforme o padrão do GHG Protocol, do qual a MRN participa.

Consumo de óleo Combustível por tipo

Fontes Estacionárias e Móveis

2015 2014 2013

Óleo Combustível Pesado (kg)

75.989.205 50.243.106,94 45.255.170,54

Diesel (litros) 29.167.658 28.876.674 2885546,325

GLP* 13.995 14.670 15.390 *Os valores estão em quilos (kg)

As fontes de energia utilizadas pela MRN são, basicamente, provenientes de combustíveis fósseis, já que o suprimento é feito por uma usina de geração própria, dotada de geradores a óleo para atender à demanda de todo o complexo industrial, mina, infraestruturas de apoio e vila residencial, sem a necessidade de importar energia da rede. A MRN também não vende energia, aquecimento, refrigeração ou vapor.

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MONITORAMENTO DO MEIO FÍSICO

A MRN mantém um complexo e extenso sistema de monitoramento ambiental para acompanhar suas ati-vidades. Basicamente, ele pode ser dividido em subpro-gramas: águas superficiais e nascentes, águas subter-râneas, efluentes, qualidade do ar, conforto acústico ambiental e limnologia.

A rede integrada dos monitoramentos, até 2015, era composta de 57 pontos de águas superficiais com perio-dicidade de amostragem mensal; 71 pontos de nascen-tes com periodicidade de amostragem quadrimestral; 12 pontos de sedimentos com periodicidade semes-tral; 11 piezômetros com periodicidade de amostragem mensal; 29 pontos de monitoramento de efluentes (industriais e sanitários) com periodicidade mensal; dez pontos de amostragem de grande volume com pe-riodicidade de amostragem semanal; quatro estações meteorológicas compactas; 11 pontos de ruído diurno e noturno com periodicidade de amostragem mensal; 46 pontos de limnologia associados com periodicidade de amostragem semestral para o período 2015/2016, sen-do que há uma malha específica voltada para projetos de pesquisa no Lago Batata.

A água usada na MRN é captada do Rio Trombetas e de igarapés situados dentro da Flona Saracá-Taquera. Apenas o platô Bela Cruz realiza captação subterrânea. Os pontos de captação de águas superficiais têm outorga cedida pela Agência Nacional de Águas (ANA). As captações subterrâneas são autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). A água captada no Rio Trombetas é utilizada nas usinas termoelétricas, na área industrial e na Estação de Tratamento de Água (ETA), que abastece Porto Trombetas.

Total de água retirada por fonte 2015 2014 2013

Água de superfície (rios, lagos, áreas úmidas, oceanos) 19.204.512 22.380.587 15.862.341

Rio Trombetas 4.620.248 9.850.525 7.909.340

Igarapé Saracá (Km 25) 9.407.985 7.769.247 5.503.945

Igarapé Saracazinho 4.128.640 3.155.418 1.935.047

Igarapé Aviso 580.111 569.996 473.567

Igarapé Sacarazinho (Almeidas) 200.651 115.558 40.442

Monte Branco (Saracá)* 266.877 919.843 -

Água subterrânea 79.920 58.286 82.008

Poços Bela Cruz 78.254 57.689 82.008

Poços UTC I (Usina Triagem e Compostagem)* 1.666 597 -

Efluentes de outra organização** Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Concessionária/empresa de abastecimento** Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Total 19.284.432 22.438.873 15.944.349 * Informações não reportadas em 2013 **A MRN não recebe efluentes de outra organização nem adquire água fornecida por empresa de abastecimento.

Total de retirada de água por fonte (m3)[G4-EN8]

Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água (captação) em 2015[G4-EN9]

Obs.: Igarapé do Saracazinho não possui régua fluviométrica para monitoramento da vazão. Nesse caso utilizou-se como referência a vazão do Igarapé Araticum, em função da proximidade e características semelhantes.

Nome das fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água

% (água captada/ tamanho 2015 fonte

hídrica)*

Tamanho da fonte

m3/s m3/ano

Rio Trombetas 0 13.176,00 415.518.336.000

Igarapé Saracá (Km 25) 9% 3,23 101.861.280

Igarapé Saracazinho 5% 2,52 79.470.720

Igarapé Aviso 2% 0,76 23.967.360

Monte Branco (Saracá) 0 3,23 101.861.280

Igarapé Sacarazinho (Almeidas) 1% 2,52 79.470.720

Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada[G4-EN10]

Água reciclada e reutilizada 2015 2014 2013

Volume total de água reciclada/ reutilizada (m³) 59.487.989 56.956.914 58.976.136

Índice de recirculação (%) 81% 84% 89%Obs.: Valores mensurados com medidores de vazão. O percentual de água recuperada é em função da recirculação da água dentro do processo e da distribuição das chuvas durante o ano.92 93

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Descarte total de água, por destinação (m3)[G4-EN22]

DESCARTE TOTAL DE ÁGUA

Pontos de lançamento de efluentes tratados

Destinação Método de tratamento (efluente bruto)

Qualidade do efluente

Óleos e Graxas

Média anual (mg/l)*

Volume (m³/ano) - vazão executada

Vazão prevista em

outorga (m3/ano)

Será reutilizada por outra

organização (sim ou não)

2015 2014 2013

Rio Trombetas (ETE) Rio Trombetas ETE

Convencional 4,87 754.261 896.936 N/D 1.054.080 Não

Bacia A1** Igarapé Água Fria

Bacias de sedimentação 2,94 2.920.508 296.760 N/D 40.320 Não

Igarapé Almeidas (AL)

Igarapé do Almeidas

Separador de água e óleo (SAO)*

0,00 0 0 N/D 69.120 Não

Igarapé do Aviso (AV)

Igarapé do Aviso

Separador de água e óleo (SAO)*

7,80 79 79,4 N/D 69.120 Não

Afluente do Rio Trombetas (Dservice)

Afluente do Rio Trombetas

Separador de água e óleo (SAO)*

5,70 237 113 N/D 8.640 Não

Afluente do Rio Trombetas (Cattani)

Afluente do Rio Trombetas

Separador de água e óleo (SAO)*

4,78 6.628 4.420,80 N/D 8.640 Não

Igarapé do Fundão (Petrobom)

Afluente do Rio Trombetas

Separador de água e óleo (SAO)*

4,99 6.883 4.066 N/D 8.640 Não

Afluente do Rio Trombetas (OFU)

Afluente do Rio Trombetas

Separador de água e óleo (SAO)*

4,01 6.294 300 N/D 8.640 Não

Igarapé Aviso (GMPP)

Afluente do Igarapé do Aviso

Separador de água e óleo (SAO)*

3,54 12.329 250 N/D 8.640 Não

Igarapé Aviso (Aviso Avançado)

Afluente do Igarapé do Aviso

Separador de água e óleo (SAO)*

5,65 71 71 N/D 8.640 Não

Igarapé Saracá (Parex)

Igarapé do Saracá

Separador de água e óleo (SAO)***

0,00 0 0 N/D 0 Não

Igarapé Saracá (MB)

Igarapé do Saracá

Separador de água e óleo (SAO)*

2,53 7.172 86 N/D 8.640 Não

Afluente do Igarapé Araticum (BC)

Afluente do Igarapé do Araticum

Separador de água e óleo (SAO)*

25,88 6.140 50 N/D 17.280 Não

Afluente do Igarapé Saracá (LFA)

Igarapé do Saracá

Lagoa Facultativa 2,03 7.501 2.718 N/D 8.640 Não

Obs.: *A MRN não utiliza os parâmetros DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e SST (Sólidos Suspensos Totais) como indicador de qualidade dos efluentes, mas o parâmetro Óleos e Graxas. O CONAMA 430/11 é o requisito legal usado como referência e os resultados do indicador em questão sempre são comparados ao valor estabelecido neste diploma a fim de certificar-se do atendimento e propor as melhorias necessárias ao processo. A qualidade está dentro dos parâmetros do IBAMA, que é de 20 mg/l para todos os corpos d´água, exeto o Afluente do Igarapé Saracá que é de 100 mg/l. **A diferença entre a vazão executada e vazão prevista corresponde a mudança de metodologia adotada pela MRN para medição da vazão de efluente da Bacia do A1. Atualmente a vazão é calculada manualmente por fórmula, utilizando medidas de velocidade x área (valores obtidos em campo). Em 2015 a MRN tem um projeto para mudar para medidores de vazão contínuos tipo Calha Parshall. *** Sistema de tratamento desativado.

Identificação, tamanho, status de proteção, índice de biodiversidade de corpos d´água e habitats relacionados significativamente afetados por descarte de água e drenagem[G4-EN26]

Corpos d'água afetados Número total de corpos d'água afetados

Identificação do corpo d'água

A fonte é uma área protegida?

Qual o valor da biodiversidade?

Descartes de 5% ou mais do volume médio anual do corpo d’água

1Igarapé Aviso. Percentual

de lançamento em relação ao corpo hídrico: 17,54%

SIM

Área de Proteção Permanente- APP, Floresta Nacional Saracá-Taquera e

água utilizada para consumo pelas

comunidades locais.

A fonte de água foi identificada como tendo alto valor de biodiversidade (p. ex.: a diversidade e endemismo de

espécies,o número total de

espécies protegidas)

5

Rio Trombetas, Igarapé doAgua-Fria, Igarapé Aviso, Igarapé Saracá e Igarapé

Araticum

SIM

Área de Proteção Permanente- APP, Floresta Nacional Saracá-Taquera e

água utilizada para consumo pelas

comunidades locais.

A fonte de água foi identificada por seu

elevado valor ou importância para

comunidades locais

5

Rio Trombetas, Igarapé doAgua-Fria, Igarapé Aviso, Igarapé Saracá e Igarapé

Araticum

SIM

Área de Proteção Permanente- APP, Floresta Nacional Saracá-Taquera e

água utilizada para consumo pelas

comunidades locais.

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Os dados de emissões deGases de Efeito Estufa (GEE) da MRN são quantificados conforme o méto-do GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol) desde 2007. Como refe-rência são utilizadas as diretrizes do IPCC 2006 e Norma NBR ISO 14064-1:2007.

As principais fontes de emissão da MRN são a geração de ener-gia elétrica pela usina térmica e o processo de secagem, ambos ali-mentados por óleo combustível pesado. A combustão de diesel B5, utilizado por veículos de grande porte, pesados e leves, também são contabilizadas.

Nas informações relativas a 2015 estão computadas a planta de pro-dução, localizada em Porto Trom-betas, e toda a infraestrutura da vila residencial. A MRN não impor-ta energia elétrica e nem fornece energia a outras empresas. Todas as áreas da MRN são abastecidas pelas usinas de geração (termelétricas) mantidas pela empresa.

Por isso, a MRN mantém cam-panhas permanentes de educação para estimular a economia e o uso racional da energia elétrica.

Consumo de energia dentro da organização (escopo 1 e 2)GASES DE EFEITO ESTUFA[G4-EN3] [G4-EN15][G4-EN17] [G4-EN18]

Combustíveis 2015 (GJ) 2014 (GJ) 2013 (GJ)

Consumo total de combustíveis não renováveis 891.985 861.948 802.159

Consumo total de combustíveis renováveis Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Consumo total de combustíveis 891.985 861.948 802.159

Fonte: Inventário de Emissões MRN (2014) e GHG Protocol (2015)

Total de Energia - combustíveis para geração de energia elétrica

2015 (GJ) 2014 (GJ) 2013 (GJ)

Consumo total de combustíveis não renováveis 891.985 861.948 802.159

Óleo combustível pesado 878.075 847.488 761.841

Diesel 13.910 14.460 40.318

Consumo total de combustíveis renováveis Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Consumo total de combustíveis 891.985 861.948 802.159

Fonte: Inventário de Emissões MRN (2014) e GHG Protocol (2015)

Outras emissões diretas de gases de efeito estufa por fonte

2015 2014 2013

(em toneladas de CO2 equivalentes)

Geração de eletricidade, calor ou vapor 1,21 t eq de CO2 0,83 t eq de CO2 0,61 t eq de CO2

Transporte de materiais, produtos, resíduos, empregados e passageiros 4.003,09 t eq de CO2 4.274,17 t eq de CO2 3.165,82 t eq de CO2

Destinação de resíduos 3.481,32 t eq de CO2 4.449,24 t eq de CO2 3.294,84 t eq de CO2

Outras emissões 496,12 t eq de CO2 487,54 t eq de CO2 361,04 t eq de CO2

Total 7.980,53 t eq de CO2 9.210,95 t eq de CO2 6.821,7 t eq de CO2

Fonte: Inventário de Emissões MRN (2014) e GHG Protocol (2015)

Emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo 1) por fonte

2015 2014 2013

(em toneladas de CO2 equivalentes)

Geração de eletricidade, calor ou vapor 166.306,94 t eq de CO2 158.019,33 t eq de CO2 155.323,42 t eq de CO2

Processamento físico-químico 73.081,4 t eq de CO2 101.999,03 t eq de CO2 100.258,86 t eq de CO2

Transporte de materiais, produtos, resíduos, empregados e passageiros 85.335,33 t eq de CO2 85.222,78 t eq de CO2 83.430,75 t eq de CO2

Emissões fugitivas 278,53 t eq de CO2 272,47 t eq de CO2 142,4 t eq de CO2

Outras emissões 316,55 t eq de CO2 354,77 t eq de CO2 365,27 t eq de CO2

Total 325.318,75 t eq de CO2 345.868,38 t eq de CO2 339.520,7 t eq de CO2

Fonte: Inventário de Emissões MRN (2014) e GHG Protocol (2015)

Consumo total de energia dentro da organização

2015 2014 2013

Total de energia autogerada 891.985 861.948 802.159

Total de energia vendida Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Consumo total de energia dentro da organização 891.985 861.948 802.159

Fonte: Inventário de Emissões MRN (2014) e GHG Protocol (2015)

Total de Energia - autogerada 2015 2014 2013

Consumo de eletricidade 891.985 861.948 802.159

Consumo de aquecimento Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Consumo de refrigeração Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Consumo de vapor Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Total de energia autogerada 891.985 861.948 802.159

Fonte: Inventário de Emissões MRN (2014) e GHG Protocol (2015)

Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa (escopo 3), por peso

Total de emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo 1), por peso

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Tabela destacando as atividades dos escopos 1,2 e 3[G4-EN4] [G4-EN15] [G4-EN17] [G4-EN18]

ESCOPO FONTE ATIVIDADE COMBUSTÍVEL/ GÁS/ RESÍDUO/ MATERIALEscopo 1 Estacionárias Secagem Óleo combustível pesado

Geração de Energia Óleo combustível pesado / Diesel B5Administrativo (Oficinas) Acetileno / GLP

Móveis Pátio do Porto (Área industrial) Diesel B5Ferrovia: Transporte de Bauxita Lavada Diesel B5Atividades das Minas* Diesel B5 / Gasolina CAtividades da MRN em geral Diesel B5 / Biodiesel / Gasolina CEmpresas Terceiras, Vila e Comunidades Biodiesel

Fugitivas Usina Termoelétrica SF6Sistemas de Combate à Incêndio CO2Sistemas de Refrigeração HFC-134a / R-22

Gerenciamento de resíduos

Resíduos de Lavra Enterrados MadeiraReciclagem Óleo de cozinhaTratamento de Efluentes Efluentes Líquidos

Fertilizantes Produção de mudas N2OReflorestamento N2O

Escopo 3 Estacionárias Administrativo (Restaurante Mina III) GLPAdministrativo (Restaurante Mina Aviso) GLPAdministrativo (Restaurante CD) GLPAdministrativo (Restaurante CH) GLPVila e Comunidades (Hospital) GLP / Diesel B5Vila e Comunidades (Restaurantes) GLPVila e Comunidades (Residências) GLP

Móveis Administrativo MRN (Apoio Logístico) Diesel B5Empresas Terceiras, Vila e Comunidades Diesel B5 / Gasolina CTransporte Coletivo Diesel B5Apoio à Navegação Diesel B5Vila e Comunidade - Viagens Aéreas Querosene de Aviação (QAV)

Gerenciamento de resíduos

Aterro Lodo de ETE, resíduos orgânicos, inorgânicos, vegetais e de obras

Incineração Vidraria, embalagens metálicas, resíduos de produtos, materiais contaminados, entre outros.

Reciclagem Resíduos inorgânicos, pilhas e baterias, plásticos, vidros, sucata metálica, pneus e outros

Compostagem Resíduos orgânicos*Conjunto de quatro lavras: Saracá V, Saracá Oeste (W), Monte Branco e Bela Cruz

Como toda a energia consumida pela operação e comunidade é gerada internamente, não há importação de energia da rede (Escopo 2).

FONTE: INVENTÁRIO DE EMISSÕES MRN 2015

As emissões de GEE Kyoto da MRN são prioritariamente (97,6%) diretas (escopo 1) devido principalmente ao grande con-sumo de óleo combustível nas usinas termoelétricas (52.549,90 toneladas de óleo em 2015) e no secador de bauxita (23.439,31 toneladas de óleo em 2015). O consumo de óleo combustível foi responsável por cerca de 71% das emissões da MRN em 2015. A segunda maior fonte de emissão foi o consumo de diesel, princi-palmente no transporte off-road na Seção Manutenção Mecâni-ca de Subconjuntos, Lubrificação, Abastecimento e Borracharia, responsável por 22,9% das emissões totais da MRN em 2015.

Com relação ao comportamento mensal das emissões rela-cionadas ao consumo de óleo combustível no secador de bau-xita, é importante ressaltar que o mês de março apresentou menor emissão mensal em 2015, pois a planta de secagem de minério operou apenas 12 dias neste mês devido à manutenção no depósito de bauxita seca, realizada naquele mês, e que durou 19 dias.

Ao comparar as emissões de GEE de 2014 e 2015, é possível observar que as emissões da MRN diminuíram 6,1%. A atividade responsável majoritariamente por esta redução é a secagem de minério devido. Isso é consequência da redução do consumo de óleo BPF em 28,4% (variando de 32,7 mil toneladas de óleo BPF, em 2014, para 23,4 mil toneladas, em 2015). Desta forma, a MRN deixou de emitir cerca de 29 mil tCO2e.

Em contrapartida, a produção de eletricidade contribuiu para aumentar as emissões em 2015 devido ao aumento de 5,4% no consumo de óleo BPF nas termoelétricas (contra uma redução de apenas 3,0% no consumo de diesel na mesma atividade, o que não foi o suficiente para compensar o aumento das emissões associadas ao consumo de óleo BPF). É interessante notar que, paralelamente ao aumento do consumo de óleo BPF e à redução do consumo de diesel nesta atividade, houve um aumento da produção de eletricidade em 3,5% entre 2014 e 2015.

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Potencial de Aquecimento Global[G4-EN15] [G4-EN17]

Os GEE contemplados neste Relatório são aqueles regulados sob o Protocolo de Quioto e aplicáveis às operações da MRN. Somente são aplicáveis para as atividades da MRN os gases relatados na tabela abaixo.

GASES INCLUÍDOS NO CÁLCULO

TAXA POTENCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL

(OU FONTE GWP)

CO2 1

CH4 25

N2O 298

SF6 23.900

HFC s 140 a 11.700

Fonte: Inventário de Emissões MRN (2014) e GHG Protocol (2015)

INSUMOS E RESÍDUOSA MRN possui controles rigorosos dos materiais e procura a melhor destinação para eles, por meio de projetos de reciclagem e incineração, que são desenvolvidos em Porto Trombetas. Os principais insumos utilizados para a produção da bauxita são os combustíveis. Outros materiais usados em grande volume são as correias transportadoras, pneus e rolo de carga. A falta de tais itens implica grande impacto no processo produtivo. O uso desses materiais gera resíduos, os quais a MRN se preocupa em gerir adequadamente.

DESTAQUES NA GESTÃO DE RESÍDUOS DA MRN:

n Em 2015, a geração de resíduos sólidos teve redução na média geral de 46% em relação aos anos anteriores. Este percentual deve-se principalmente a não realização de obras no complexo industrial, ou seja, os entulhos de construção civil gerados tiveram redução significante na geração.

n Para 2016 foi estabelecida a meta de reaproveitamento mínimo de 25% do total de resíduos inorgânicos (plásticos, garrafas pet, embalagens metálicas e papelão) coletados.

Materiais usados na produção (incluindo

produto final)

Os materiais foram obtidos

de fontes renováveis

ou não renováveis?

Unidade de medida (peso

ou volume)

2015(quantidade

utilizada)

2014(quantidade

utilizada)

2013(quantidade

utilizada)

Como os materiais são

usados

Principais matérias-primas

Movimentação global de material *

Não se aplica Não se aplica 67.684.72 56.679.484 62.640.623 Não se aplica

Principais insumos

Graxa não renováveis toneladas 23 17 33 Lubrificação

Óleo Lubrificante** não renováveis milhares de

litros 387 299 310 Lubrificação

Fertilizantes (toneladas) não renováveis toneladas 246 123 106 Plantio de

mudas

Correia Transportadora não renováveis metros 23.802 12.663 7.995 Transportador

de minério

Pneu não renováveis unidades 1.610 2.279 2.350 Movimentação veículos

Rolo de Carga não renováveis unidades 8.742 5.109 6.150 Transportador de minério

*A Movimentação Global de Material inclui material movimentado de bauxita ROM (sigla de Run Of Mine, ou minério bruto, em português) e estéril.

** Valores se referem somente ao usado nas minas

*** Rolo de carga está incluido no total de sucata ferrosa

Quantidades totais de estéril, rejeitos e lamas e seus riscos associados[G4-MM3]

Quantidades totais (milhões ton) 2015 2014 2013

Estéril 40,95 32,95 39,20

Rejeitos* 6,06 5,89 5,35

*A MRN não possui uma separação entre rejeitos e lama, denominando todo o material descartado pela planta de “rejeito”. OBS.: meta orçada para quantidade total de estéril em 2016: 37,45 ton. Os riscos ambientais associados ao sistema de rejeitos de mineração da MRN (rompimento de barragens, galgamento de barragens e contaminação de igarapé) são tratados a partir do CSA (Control Self-Assessment).

Materiais utilizados por peso e volume[G4-EN1]

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Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição[G4-EN23]

Resíduos não perigosos(em toneladas)

2015 2014 2013 Tipos de resíduos inclusos em cada destino

Compostagem 158,5 339 371 Resíduos orgânicos e vegetais

Reutilização* Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Reciclagem** 184,6 233 130 Resíduos inorgânicos

Recuperação (incluindo recuperação de energia) Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Incineração (queima de massa)*** 148,8 Não se aplica Não se aplica Resíduos domésticos e de saúde

Aterro sanitário 3.825,8 5.747 5.817Resíduos orgânicos, inorgânicos, vegetais (madeiras e podas de árvores) e de construção civil

Total 4.317,69 t 6.319,52 t 6.318,55 t Não se aplica

*Não se aplica, pois a MRN não faz reutilização, mas reciclagem. **DOAÇÃO DE RECICLÁVEIS: Há 14 anos, resíduos secos descartados pela MRN (papelão, plástico e outros materiais recicláveis) são doados para a ONG Movimento República de Emaús (Belém/PA), A instituição vende o material para gerar renda e sustentabilidade aos projetos realizados em bairros carentes. ***A utilização do equipamento incinerador da MRN começou em 2015.

Resíduos não perigosos 2015 2014 2013 Método de disposição

Resíduos orgânicos 140,78 264,54 185,48 Compostagem

Resíduos vegetais 17,72 74,32 185,91 Compostagem

Resíduos inorgânicos 184,63 233,26 129,74 Reciclagem

Resíduos orgânicos (a partir de 2013) 553,47 611,17 650,45 Aterro sanitário

Resíduos inorgânicos 490,21 743,44 808,48 Não se aplica

Resíduos vegetais (madeiras e podas de árvores) 1404,03 1746,76 1.449,78 Não se aplica

Resíduos de construção civil 1378,06 2646,03 2908,71 Não se aplica

Resíduos Incinerados 148,79 Não se aplica Não se aplica Incineração de resíduos iniciada em 19/01/2015

Lodo sanitário (proveniente do tratamento de esgoto sanitário, em toneladas)*

5,54 1,86 21,87 Saco “bag”

TOTAL 4323,23 6.319,52 6.318,56 Não se aplica

*O grande volume produzido em 2013 é decorrente de um teste realizado com o leito de secagem e que resultou na drenagem de grande quantidade de lodo. O leito de secagem deve estar totalmente operacional em 2016. O total de lodo produzido a cada ano refere-se ao volume drenado do tanque de armazenamento naquele período.

Descrição do resíduo Peso (t) 2015 Classe Estado físico Descrição do tratamento

Baterias 7,53 I Sólido ReciclagemBorra de BPF 13,54 I Sólido CoprocessamentoEmbalagens de tinta 2,28 I Sólido Incineração ExternaBorracha Contaminada 2,65 I Sólido CoprocessamentoBorracha não contaminada 65 II Sólido ReciclagemEmbalagens de vidro contaminado 0,004 I Sólido Incineração ExternaEmbalagem plástica contaminada 11,14 I Sólido CoprocessamentoFiltro contaminado 20,88 I Sólido Incineração ExternaGraxa contaminada 13,21 I Sólido CoprocessamentoLã de rocha 0,86 I Sólido CoprocessamentoÓleo lubrificante 287,34 I Líquido ReciclagemPapelão contaminado 4,78 I Sólido CoprocessamentoPlástico contaminado 14,71 I Sólido CoprocessamentoPó de granalha 4,14 I Sólido CoprocessamentoProdutos químicos 2,73 I Sólido Incineração ExternaSolo contaminado 23,49 I Sólido CoprocessamentoSucata ferrosa 1.381 II Sólido ReciclagemSucata de pneus 67,27 II Sólido ReciclagemTêxtil contaminado 52,25 I Sólido CoprocessamentoÓleo vegetal 1.438,03 I Líquido Incineração InternaResíduo de vidro 10,4 I Sólido Aterro próprioLâmpadas 3,32 I Sólido Aterro próprioPilhas 0 I Sólido ReciclagemResíduo eletroeletrônicos 0 I Sólido ReciclagemSucata de cobre 0 II Sólido Reciclagem

Peso total de resíduos industriais, por tipo e método de disposição (em toneladas)[G4-EN23]

n Em 2015, foram produzidos 4 toneladas de resíduos hospitalares que foram incinerados em equipamento mantido pela MRN.

Peso total de resíduos industriais, por tipo e método de disposição (em toneladas) [G4-EN23]

Disposição Peso (t) 2015 Resíduos inclusos

Reciclagem (externa) 3.426,55

Baterias, borracha não contaminada, óleo lubrificante, sucata ferrosa, sucata de pneus, pilhas, resíduo eletroeletrônico e sucata de cobre.

Coprocessamento (externo) 1967,27

Borra de BPF, borracha contaminada, embalagens plástica contaminada, graxa contaminada, lã de rocha, papelão contaminado, plásticos contaminado, pó de granalha, solo contaminado, têxtil contaminado.

Aterro (Interno) 13,72 Resíduos de vidro e lâmpadasIncineração (Interna) 1.438,03 Óleo vegetal

Incineração (externa) 429,72Embalagens de tinta, embalagens de vidro, filtro contaminado e produtos químicos

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Gastos e investimentos em proteção ambiental, por tipo (em R$)[G4-EN31]

TIPO DE DISPÊNDIO2015 2014 2013

GASTOSInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)** 1.110.377 959.365 1.042.045

Recuperação do Lago Batata 276.773 246.397 261.214Reflorestamento – OS 725.718 834.536 1.366.761Produção de mudas (Horto) 282.119 598.852 675.067Monitoramento ambiental 568.963 1.483.237 1.111.314Monitoramento (revegetação tanque de rejeito) 16.562 0 8Monitoramento (Igarapé) 628.116 497.106 312.228Tratamento de resíduos 423.375 480.738 633.192Banco de germoplasma 2.847 239.89,68 126.620Manejo de epífitas 355.377 461.306 496.650Gestão ambiental 1.622.410 654.813 342.052Resgate de fauna 1.316.136 975.483 1.363.168Monitoramento de primatas 229.612 402.324 559.708Monitoramento de fauna aquática 8.960 - 5.681Assessoria controle ambiental 1.696.508 1.419.901 1.699.873Limpeza urbana 4.006.885 3.698.593 3.448.755Licenciamento ambiental 160.427 Indenização de produto madeireiro e não madeireiro 9.090.050 7.184.837 6.039.144Reflorestamento 5.893.794 3.608.692 1.562.468Operação e manutenção sistema de rejeito 4.369.752 2.760.924 2.716.519Operação de estação de tratamento de esgoto 451.210 279.560 361.671TOTAL 33.235.970 26.546.663 24.124.138INVESTIMENTOSDrenagem de minas 1.380.637 1.456.639 2.627.424Implantação de leito de secagem - - 217.232Revestimento de trincheira - Central de Tratamento de Resíduos - - 173.969Construção e Alteamento de trincheira 664.660 456.593 -Cobertura de trincheira - - 256.004Programa de contaminação zero (carry over) - - 111.445Programa de contaminação zero (MI) - - 148.598Subestação meteorológica - - 25.986Subestação - GPS - Monitoramento de nascentes e igarapés - - 3.852Adequações incinerador 184.545 283.001 -Reservatórios de Rejeito 17.960.138 Ampliação do Lago Urbano e tubulação 1.407.976 TOTAL 21.597.956 2.196.233 3.564.510** Os valores correspondem a apoio aos projetos de Quelônios no Rio Trombetas e no Tabuleiro Monte Cristo em Santarém, além do convênio da MRN para auxílio na conservação da FLONA e da REBIO

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SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIALCONTEÚDO PADRÃO GERAIS

Descrição Página Verificação externa

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

G4-1 Declaração do decisor mais graduado da organização

PERFIL ORGANIZACIONAL

G4-3 Nome da organização

G4-4 Marcas, produtos e serviços

G4-5 Localização da sede

G4-6 Nome e número do país onde a empresa opera

G4-7 Natureza da propriedade e forma jurídica

G4-8 Mercados em que a organização atua

G4-9 Porte da organização (empregados, operações, vendas, capitalização)

G4-10 Empregados

G4-11 Acordos de negociação coletiva

G4-12 Descreva a cadeia de fornecedores

G4-13 Mudanças significativas

G4-14 Abordagem ou princípio de precaução

G4-15 Cartas, princípios de caráter econômico, ambiental e social

G4-16 Participação em associações e organizações nacionais

ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES

G4-17 Liste todas as entidades incluídas nas demontrações financeiras

G4-18 Processo adotado para definir o conteúdo do Relatório e os limites

G4-19 Liste todos os aspectos materiais identificados

G4-20 Limite do aspecto dentro da organização

G4-21 Limite do aspecto fora da organização

G4-22 Efeito de quaisquer reformulações de informações fornecidas

G4-23 Relate alterações significativas

CONTEÚDO PADRÃO GERAISDescrição Página Verificação

externaASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES

G4-24 Apresente uma lista de grupos de stakeholders

G4-25 Relate a base usada para identificação e seleção de stakeholders

G4-26 Relate a abordagem adotada pela organização para envolver stakeholders

G4-27 Relate os principais tópicos e preocupações levantadas com os stakeholders

PERFIL DO RELATÓRIO

G4-28 Período coberto pelo Relatório

G4-29 Data do Relatório anterior mais recente

G4-30 Ciclo de emissão de relatórios

G4-31 Informe o ponto de contato para perguntas sobre o Relatório

G4-32 Relate a opção “de acordo” escolhida pela organização

G4-33 Relate a política e prática a uma verificação externa

GOVERNANÇA

G4-34 Relate a estrutura de governança

ÉTICA E INTEGRIDADE

G4-56 Descreva os valores, princípios, padrões e normas de comportamento

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CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

CONTEÚDO PÁGINA OMISSÕES VERIFICAÇÃO EXTERNA

CATEGORIA ECONÔMICA

Desempenho Econômico

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EC1 Valor Econômico direto gerado e distribuído

-

G4-EC3 Cobertura das obrigações previstas no plano de benefícios da organização

Não temos uma análise da estimativa do passivo do plano. É coberto pelo ativo alocado para esse fim, e por isso o indicador foi relatado parcialmente.

Impactos Econômicos Indiretos

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EC7 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos

-

Práticas de Compra

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EC9 Proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes

-

CATEGORIA AMBIENTAL

Materiais

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN1 Materiais usados, discriminados por peso ou volume

-

Energia

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização

-

G4-EN4 Consumo de energia fora da organização -

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL

CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

CONTEÚDO PÁGINA OMISSÕES VERIFICAÇÃO EXTERNA

Água

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN8 Total de retirada de água por fonte -

G4-EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água

-

G4-EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada

-

Biodiversidade

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN11 Unidades próprias, arrendadas ou administradas dentro de áreas protegidas

-

G4-EN12 Descrição de impactos significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade

-

G4-EN13 Habitats protegidos ou restaurados -

G4-EN14 Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN

-

Emissões

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN15 Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE)

-

G4-EN17 Outras emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE)

-

G4-EN18 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE)

Só incluímos os valores do Escopo 1 para o cálculo da intensidade de emissões de CO2.

CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

CONTEÚDO PÁGINA OMISSÕES VERIFICAÇÃO EXTERNA

Efluentes e Resíduos

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN22 Descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação

-

G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição

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G4-EN26 Identificação, tamanho, status de proteção e valor da biodiversidade de corpos d´água e habitats

-

Conformidade

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN29 Valor monetário de multas significativas e números total de sanções não monetárias

-

Geral

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-EN31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental, discriminado por tipo

-

CATEGORIA SOCIAL - PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE

Emprego

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações de empregados e rotatividade

-

G4-LA2 Benefícios concedidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários

-

G4-LA3 Taxas de retorno ao trabalho e retenção (licença-maternidade/paternidade)

-

CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

CONTEÚDO PÁGINA OMISSÕES VERIFICAÇÃO EXTERNA

Saúde e Segurança do Trabalho

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-LA5 Percentual da força de trabalho representada em comitês de saúde e segurança

-

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL

G4-LA6 Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos

-

G4-LA8 Tópicos relativos à saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos

-

Treinamento e Educação

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-LA9 Número médio de horas de treinamento A discriminação por categoria funcional não é

material para a MRN.

G4-LA10 Programas de gestão que contribuem para a continuidade da empregabilidade

-

G4-LA11 Percentual de empregados que recebem regularmente análise de desempenho e desenvolvimento

A discriminação por categoria funcional não é

material para a MRN.

Igualdade de Remuneração entre Mulheres e Homens

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-LA13 Razão matemática do salário e remuneração entre mulheres e homens

Indicador confidencial

CATEGORIA SOCIAL - DIREITOS HUMANOS

Direitos Indígenas

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-HR8 Número total de casos de violação de direitos de povos indígenas e tradicionais

-

CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

CONTEÚDO PÁGINA OMISSÕES VERIFICAÇÃO EXTERNA

CATEGORIA SOCIAL – SOCIEDADE

Comunidades Locais

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-SO1 Percentual de operações com programas implementados de engajamento da comunidade local

-

G4-SO2 Operações com impactos negativos significativos reais e potenciais nas comunidades locais

Os impactos negativos significativos reais e

potenciais das operações são considerados

informações estratégicas pela MRN.110 111

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CATEGORIA SOCIAL - RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

Saúde e Segurança do Trabalho

G4-DMA Forma de Gestão -

G4-PR1 Percentual de produtos para os quais são avaliados impactos na saúde e segurança

-

CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

CONTEÚDO PÁGINA OMISSÕES VERIFICAÇÃO EXTERNA

INDICADORES ESPECÍFICOS – MINERAÇÃO

MM1 Quantidade total de terra, alterada ou reabilitada

-

MM2 Número/percentual de operações identificadas que requerem planos de gerenciamento da biodiversidade

-

MM3 Quantidade totais de estéril, rejeitos e lamas e seus riscos associados

-

MM5 Número total de operações localizadas em territórios de povos indígenas ou adjacentes a eles

-

MM6 Número e descrição de conflitos significativos relativos ao uso de terra de comunidades locais

-

MM7 Mecanismos de queixas foram usados para resolver conflitos relativos ao uso de terra

-

MM10 Número percentual de operações com planos de encerramento das atividades

-

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL

DECLARAÇÃO DE NÍVEL DE APLICAÇÃO PELA GRI

Declaração de Garantia DNV GL Relatório de Sustentabilidade 2014 da MRN – Versão impressa em português 1. Contexto e responsabilidades Por solicitação da Mineração Rio do Norte (MRN), a DNV GL realizou a verificação independente da versão em português do seu Relatório de Sustentabilidade (“o Relatório”). O Relatório destina-se aos seus leitores e às partes interessadas no desempenho de sustentabilidade da empresa. O Conselho de Administração da MRN é responsável por todas as informações e todos os dados fornecidos no Relatório 2014, assim como por todos os processos envolvidos na coleta, na análise e no reporte dessa informação. A responsabilidade da DNV GL consiste na verificação da qualidade da informação e dos dados fornecidos no Relatório 2014, de acordo com os termos e o escopo estabelecidos pela MRN, assim como na elaboração de uma declaração de garantia com base nessa verificação. Esta declaração de garantia é baseada na suposição de que os dados e informações são completos, suficientes e precisos. A DNV GL não se responsabiliza por qualquer decisão de investimento ou de qualquer outra natureza realizada com base nesta declaração de garantia. 2. Independência A DNV GL não foi envolvida na elaboração de qualquer informação contida no Relatório 2014, além desta declaração de garantia. A DNV GL afirma também a sua independência em relação a favorecimentos, influências ou conflitos de interesse associados com a MRN ou suas partes interessadas. A DNV GL não forneceu quaisquer serviços para a MRN em 2014 que pudessem comprometer sua independência e a imparcialidade de suas conclusões. 3. Escopo e limites da verificação A verificação abrangeu toda a informação referente ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014 e consistiu em um nível moderado de verificação. Os objetivos principais da verificação foram avaliar e assegurar: • os processos de definição de conteúdo, foco e limites do relatório; • os processos de coleta e agregação dos dados de sustentabilidade; • os processos adotados para definição de materialidade, inclusão e resposta às expectativas dos stakeholders; • as políticas, estratégias e desempenho de sustentabilidade; • a confiabilidade da informações específicas referentes ao desempenho de sustentabilidade. Esta verificação teve como objetivo avaliar e assegurar a informação e os dados referentes à gestão e ao desempenho da MRN contidos no Relatório 2014. O trabalho realizado pela DNV GL não teve por objetivo avaliar a eficácia ou a eficiência dos processos de gestão adotados ou a qualidade do desempenho de sustentabilidade, tanto por parte da MRN como de quaisquer entidades terceiras mencionadas no Relatório. Este parecer não cobre os dados relativos às emissões de gases do efeito estufa (GEE). Os dados e informações econômicas foram avaliados por outra empresa independente. 4. Abordagem e metodologia da verificação A DNV GL é provedora líder de serviços de sustentabilidade, incluindo a verificação dos relatórios de sustentabilidade. Nossos especialistas de avaliação ambiental e social trabalham em mais de 100 países. Esta verificação foi realizada entre julho de 2015 e março de 2016, por profissionais da DNV GL detentores de qualificações e experiência adequadas, de acordo com o Protocolo de Verificação de Relatórios de Sustentabilidade da DNV GL (VeriSustain). O VeriSustain fundamenta-se nos princípios e nas diretrizes mais aceitos, incluindo AccountAbility AA1000 Assurance Standard (2008) e as Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade da GRI. Assim, o relatório foi avaliado de acordo como os seguintes critérios: aderência aos princípios de materialidade, abrangência, equilíbrio, confiabilidade, inclusão de stakeholders e nível de resposta, conforme Protocolo de 112 113

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EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL (PROCESSO RELATO GRI)

Érica Martins – Gerência de Comunicação da MRN

João Mauro Uchôa – Analista de Comunicação Sênior

CONSULTORIA TÉCNICA GRIReport Sustentabilidade

REDAÇÃO E REVISÃOGerência de Comunicação da MRN

AUDITORIA EXTERNA DNV GL – Business Assurance

PROJETO GRÁFICOTemple Comunicação

IMAGENSArquivo MRN

GRI2015

CONTATO[G4-5] [G4-31]

Para informações, sugestões, críticas e comentários entrar em contato com a Gerência de Comunicação da MRN:

Telefone: +55 (93) 3549-7015

E-MAILS

[email protected]

[email protected]

Rua Rio Jari, s/n, Porto Trombetas - PA CEP: 68.275-000

A versão digital do Relatório de Sustentabilidade está disponível em www.mrn.com.br

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