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1 Divisão de Gestão de Recursos
Relatório Anual de Actividades 2008 DIVISÃO DE GESTÃO DE RECURSOS 07-03-2009 DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE MARIA JOSÉ QUINTÃO
2 Divisão de Gestão de Recursos
Índice Divisão de Gestão de Recursos .............................................................................................................................................. 3
1. Enquadramento ......................................................................................................................................................... 3 2. Alinhamento Estratégico dos Objectivos .................................................................................................................. 4 3. Apreciação quantitativa ............................................................................................................................................ 5 3.1. Mapa estratégico da DGR .................................................................................................................................... 5 3.2. Justificação dos desvios ....................................................................................................................................... 7 4. Auto-avaliação da Unidade Orgânica ..................................................................................................................... 11 4.1. Apreciação quantitativa e qualitativa dos resultados alcançados de eficácia, eficiência e qualidade ................. 11 4.2. Actividades desenvolvidas mas não previstas no plano e resultados alcançados ............................................... 11 4.3. Resultados obtidos na gestão de recursos humanos, financeiros e materiais ..................................................... 12 4.4. 4.4. Prestação para os resultados globais da DRAP - Norte ............................................................................... 13 4.5. Avaliação do sistema de controlo interno .......................................................................................................... 13 4.6. Descrição dos mecanismos de participação e auscultação dos clientes internos e externos ............................... 13 4.7. Grau de realização do plano de formação da Unidade Orgânica tendo em conta as necessidades de
desenvolvimento das competências individuais............................................................................................................... 13 4.8. Conclusões prospectivas e actuação futura ........................................................................................................ 13
3 Divisão de Gestão de Recursos
Divisão de Gestão de Recursos
1. Enquadramento
A execução do plano de actividades da Divisão de Gestão de Recursos para 2008, no quadro da
actual Direcção, inicia-se em Junho de 2008, com a alteração do Chefe de Divisão e enquadra-se
numa estratégia de mudança baseada numa metodologia de trabalho em equipa por áreas de
actuação sustentada pela centralização da gestão administrativa em sistemas de informação, de
modo a obter informação de gestão para apoio à decisão.
A estratégia da DGR focalizou-se em dois vectores estratégicos, a saber: implementar um sistema
de controlo interno e assegurar o controlo da execução orçamental e patrimonial com economia
eficiência e eficácia.
Neste sentido os objectivos operacionais foram orientados para a reengenharia de processos, tendo
em vista a sua normalização, desmaterialização e redução de custos de contexto, tendente à criação
da estrutura de base ao controlo de gestão de recursos humanos, orçamental e patrimonial e bem
assim à prestação de contas.
Foi dado grande enfoque ao acompanhamento e controlo dos serviços periféricos quanto à
aplicação das normas internas instituídas e bem assim quanto à respectiva execução orçamental da
despesa e receita, tendo em vista a criação de indicadores de desempenho orçamental, e melhorar
a eficiência na execução orçamental.
No decurso da actividade da DGR, em 2008, foram ainda implementados dois diplomas
estruturantes nos seguintes domínios: da contratação pública, com a alteração do procedimento de
formação de contratos de aprovisionamento público e da reforma da gestão de recursos humanos,
adoptando um novo modelo de planeamento de RH de acordo com as necessidades efectivas do
serviço (mapas de pessoal), o que se traduziu num esforço adicional que originou alguns desvios à
estratégia definida.
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2. Alinhamento Estratégico dos Objectivos
O alinhamento estratégico dos objectivos foi desenvolvido tendo em consideração o QUAR definido
para a DRAPN, o mapa estratégico da DSAGR, e bem assim a envolvente interna e externa da DGR,
explicitado sumariamente no seguinte quadro:
OBJECTIVOS OPERACIONAIS DGR DSAGR QUAR
Proceder à inventariação de 90% a 100% dos bens da DRAPN
OBJ1 IND1
Aumento do peso das receitas próprias no orçamento de funcionamento da DRAPN
OBJ2 IND2 OBJ2 IND2 OBJ4 IND10
Proceder à normalização e desmaterialização de processos administrativos
OBJ3
IND3 OBJ3
IND4
IND5 OBJ3
IND3 OBJ6
IND12
IND6 IND4 IND13
Garantir a implementação e aplicação dos procedimentos instituídos para os processos
administrativos OBJ4
IND7 OBJ1
IND8 OBJ1
IND9 OBJ1 IND1
Monitorizar e avaliar a execução orçamental das UO, trimestralmente
OBJ5 IND10 OBJ1
Conforme se pode verificar, decorrem directamente do QUAR, dois objectivos a operacionalizar
integralmente pela DGR, para os quais foram estabelecidos 3 indicadores de medida.
Dos restantes objectivos fixados pela DGR, apenas um não concorre directa ou indirectamente para
os objectivos superiormente estabelecidos pela DSAGR.
O Objectivo 3 foi alinhado horizontalmente com a DSIC, através da criação de sistemas de
informação e envolve toda a estrutura interna, serviços e trabalhadores.
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3.2. Justificação dos desvios
OBJ 1 - PROCEDER À INVENTARIAÇÃO DE 90% A 100% DOS BENS DA DRAPN
Os bens da DRAPN encontram-se inventariados em dois sistemas distintos: Sistema JEDI, onde estão
inventariados os bens dos serviços sedeados na Região de Trás-os-Montes e sistema Primavera,
onde estão inventariados os bens dos serviços sedeados na Região de EDM.
Foram ainda inventariados os bens para abate e os bens a disponibilizar pela DRAPN não
necessários à prossecução das suas actividades.
No âmbito do presente objectivo, a inventariação dos bens da DRAPN está efectuada, no entanto
pretende-se ir mais além e centralizar toda a informação num único sistema informático,
localizando os bens de acordo com a estrutura da DRAPN.
Actividades desenvolvidas e não previstas
Para este efeito, foram desenvolvidas as seguintes actividades:
� Instalação e implementação do sistema Gestão do Património da Secretaria-Geral;
� Estruturação da tabela de edifícios
� Desenvolvimento de uma metodologia de migração de dados faseada por aplicação: migração
numa primeira fase dos dados do Sistema Primavera, e numa 2ª fase dos dados do sistema
JEDI. Esta opção deve-se ao facto de o sistema primavera estar formulado na mesma
linguagem do sistema da Secretaria-Geral, o que não acontece com o sistema da JEDI.
� Para o desenvolvimento da 1ª fase, foi solicitado aos serviços do EDM a actualização do
Inventário, remetido em 2007, face às constantes alterações de localização de Património.
Esta actualização reflecte já a afectação à nova estrutura, havendo depois que proceder à
equivalência dos bens da estrutura antiga à nova estrutura;
O processo de Migração de dados depende do apoio da DSIC, pelo que será programado para 2009,
no âmbito dos respectivos planos de actividade, após o qual será dado início à valoração de bens
que vierem a ser identificados com valor residual.
OBJ 2 - AUMENTO DO PESO DAS RECEITAS PRÓPRIAS NO ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO
DA DRAPN
O resultado obtido neste objectivo (variação de 20%), reflecte o investimento da DGR no processo
de arrecadação da receita, traduzido no aumento significativo do peso da receita no orçamento da
DRAP, contribuindo assim directamente para a superação do objectivo 4 do QUAR.
Com efeito, foi dado um passo gigantesco no controlo da arrecadação da receita, com o sistema de
implementação de vendas a dinheiro, aumentando a eficiência do processo de arrecadação
(desenvolvimento no objectivo 3 da DGR);
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Ao nível da despesa, foi concretizado o lançamento de procedimentos agregados de aquisição de
bens, criando economias de escala, nos domínios da aquisição de peças, bens alimentares, produtos
laboratoriais, economato e produtos de higiene e limpeza.
De referir ainda que durante o exercício de 2008, foram assumidos, por conta do orçamento da
DRAPN, encargos com o pessoal de SME, abrangido pela providência cautelar, e bem assim com a
actividade do Controlo (SUC), sem qualquer contrapartida em receita.
Este objectivo foi avaliado tendo em consideração os balancetes extraídos do Sistema SIC, de
acordo com os seguintes pressupostos, devendo ser aferido junto do Gabinete de Planeamento a
métrica utilizada:
• Orçamento de Funcionamento: Orçamento final executado na Fonte de Financiamento 111
– Receitas Gerais e fonte de Financiamento 123 – Receita com transição de Saldos.
• Receita própria arrecadada, classificada na Fonte de Financiamento 123 – P000/M000
• Correcção da receita arrecadada em 2007, relativa ao SUC, transferida pelo IFAP/INGA,
atendendo a que em 2008, mantêm-se a referida actividade sem qualquer contrapartida em
receita.
• Correcção da despesa realizada em 2008, deduzindo os encargos com o pessoal de SME
abrangido pela providência cautelar, previstos no orçamento da Secretaria-Geral do MADRP.
No âmbito das iniciativas desenvolvidas pela DGR, salienta-se:
Ao nível da receita, foi dado um passo gigantesco no controlo da arrecadação da receita, com o
sistema de implementação de vendas a dinheiro, aumentando a eficiência no processo de
arrecadação (desenvolvimento no objectivo 3 da DGR);
Ao nível da despesa, foi concretizado o lançamento de procedimentos agregados de aquisição de
bens, criando economias de escala, nos domínios da aquisição de peças, bens alimentares, produtos
laboratoriais, economato e produtos de higiene e limpeza.
OBJ 3 - PROCEDER À NORMALIZAÇÃO E DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS
ADMINISTRATIVOS
IND 3 - Registos e movimentos efectuados no sistema de gestão de viaturas
Para efeito do presente indicador considero atingido o resultado proposto (85%), o qual deverá ser
avaliado, nas seguintes vertentes:
Base de dados de apoio à gestão de viaturas
No âmbito do presente processo, encontram-se registadas no sistema todas as viaturas da DRAPN,
respectiva afectação e bem assim todos os processos associados (via verde, cartões de combustível,
seguros)
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Sistema de registo de movimentos
Para registo dos movimentos das viaturas no SGV (mapa mensal de utilização de viaturas) foi
solicitado à Secretaria-geral do MADRP, a implementação de funcionalidades adaptadas à realidade
da DRAEDM, designadamente a criação de passwords de acesso às UO periféricas para introdução
dos movimentos relativos às viaturas que lhe estão afectas.
Atendendo a que a referida pretensão não foi atendida a centralização na DGR de todos os
movimentos veio a demonstrar-se inviável, quer pelo volume de movimentos quer pelas limitações
do sistema, face a realidade da DRAPN.
Sistema de contabilização de custos
Relativamente aos custos com reparações, entendeu-se, juntamente com a DSIC, operacionalizar as
aplicações das oficinas e eventualmente, caso se justifique, importar essa informação directamente
dos sistemas das oficinas para o sistema gestão de viaturas. A vantagem deste procedimento reside
na possibilidade de concentrar todos os custos da viatura num sistema e por conseguinte obter a
informação integral por viatura.
Nesta medida os custos continuaram a ser centralizados no Sistema SIGF.
Em 2009, a DGR, com a colaboração da DSIC irá operacionalizar as aplicações das oficinas com
recursos internos.
IND 4 - Elaboração de um manual no âmbito do novo código da contratação pública
Foi concretizada a elaboração do manual referido, composto pelos seguintes módulos processuais:
a) Normativo interno no âmbito do levantamento e manifestação de uma necessidade;
b) Desenvolvimento do Modelo para os Ajustes Directos Simplificados (ADS) e respectiva
tramitação e circuitos
c) Desenvolvimento da ficha de caracterização dos restantes procedimentos (Ajuste
Directo, Concurso) e das minutas e complemento das fases previstas na ficha de
caracterização, tendente à elaboração de um guia de trabalho e ao conhecimento a todo
tempo do andamento de cada procedimento.
IND 5 - Desmaterialização de processos individuais
No âmbito do presente processo foram desenvolvidas as seguintes actividade:
a) Definição do conceito de desmaterialização para o ano de 2008;
b) Identificação da plataforma a utilizar, GESCOR, e das coordenadas para a sua utilização;
c) Desmaterialização do registo Biográfico
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d) Elaboração do normativo relativo à utilização da plataforma GESCOR: Estrutura e circuitos
físicos e electrónicos dos documentos a desmaterializar.
e) Introdução no sistema GESCOR de 16% de processos individuais desmaterializados de acordo
com o normativo apresentado
IND 6 - Desmaterialização do processo de receita
Este processo encontra-se integralmente desmaterializado. Os serviços estão a operar a 100% no
sistema de vendas a dinheiro on line, tendo-se desenvolvida uma funcionalidade no referido
sistema para a introdução das VD manuais, emitidas por força da ausência de rede nas ETAL ou em
situações de emergência.
Apesar dos constrangimentos detectados e ultrapassados ao longo do processo, uma vez que o
sistema foi testado em tempo real, a implementação deste sistema constitui um factor de sucesso
inegável, tendo-se criado uma cultura de rigor com resultados evidentes na eficiência do processo
de arrecadação de receita.
OBJ 4 - GARANTIR A IMPLEMENTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS INSTITUÍDOS
PARA OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
IND 7 – Relatório mensal do processo vendas a dinheiro
Foi criado um e-mail para o reporte de problemas e resposta às questões levantadas pelo sistema,
tendo-se, face ao volume de mensagens recebidas, quer por esta via, quer por telefone,
implementado uma ficha de ocorrências, que reflecte a data e descrição da ocorrência a proposta
de resolução e a data em que foi respondida/ solucionada. Assim o reporte da implementação do
sistema e as propostas eram feitas sistematicamente, pelo que se torna difícil quantificar o
resultado.
Nesta medida face à métrica estabelecida considero que superei o objectivo, tendo reflectido no
QUAR o resultado 10.
IND 8 – Relatório mensal do processo “Aquisição de bens e serviços”
Tal como referido no indicador anterior o reporte da implementação do sistema era feito em tempo
real, medido pelo nº de Levantamentos de necessidade realizados através do GESCOR, não tendo
sido aceites LN formulados por outra via.
Assim, tendo em consideração a implementação do sistema com sucesso a 100% e face à métrica
estabelecida, considero este objectivo superado, pelo que atribuo o resultado de 10.
IND 9 – Relatórios por visita – Acções de acompanhamento
Foram realizadas 5 visitas de acompanhamento aos serviços da Divisão de Experimentação, com
resultados muito relevantes na detecção de constrangimentos e deficiente aplicação dos
normativos instituídos, possibilitando a intervenção nesses domínios.
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Foram ainda desenvolvidas, no âmbito do presente objectivo, as seguintes actividades não
previstas:
a) 2 Acções de formação relativas aos acidentes em serviço
b) 2 Acções de formação relativas à área financeira e patrimonial,
OBJ 5 - MONITORIZAR E AVALIAR A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS UO, TRIMESTRALMENTE
A avaliação da execução orçamental das UO foi conseguida através da implementação da
contabilidade analítica na DRAPN, criando critérios de imputação das despesas indirectas às UO e
centralizando todos os custos num sistema de gestão integrada (SIGF) acessível aos dirigentes,
através da atribuição de passwords por UO, para acompanhamento da respectiva execução
orçamental.
Neste âmbito foram realizados três relatórios, reportados a Junho/2008, a Setembro de 2008 e a
Dezembro de 2008, este último com a inclusão de todos os custos da DRAPN.
Dos referidos relatórios poderão ser extraídos diversos indicadores, pelo que face à métrica
estabelecida considerei este objectivo superado, reflectindo no QUAR 6 indicadores estabelecidos.
Estão assim criadas as condições para se atribuir em 2009 plafonds orçamentais às UO para gestão
das respectivas despesas de funcionamento e apuramento de responsabilidades ao nível da gestão
financeira da DRAPN.
4. Auto-avaliação da Unidade Orgânica
4.1. Apreciação quantitativa e qualitativa dos resultados alcançados de
eficácia, eficiência e qualidade
O resultado alcançado pela DGR, 142%, corresponde à avaliação real e rigorosa do desempenho
deste serviço face às metas traçadas, muito ambiciosas, tendo em consideração o contexto de
reestruturação de processos e sistemas de informação a par da implementação da reforma
administrativa de gestão de recursos humanos.
Assim, os resultados obtidos pela DGR ao nível da eficiência e qualidade reflectem efectivamente a
orientação deste serviço para a intervenção na qualidade e eficiência dos processos administrativos
e do controlo de gestão.
4.2. Actividades desenvolvidas mas não previstas no plano e resultados
alcançados
Este item foi desenvolvido no ponto 3, para cada objectivo, destacando-se:
Ao nível da gestão de Recursos Humanos, a implementação da LVCR- lei de vínculos carreiras e
Remunerações e o Contrato de Trabalho em Funções Públicas, e bem assim a alteração do
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programa de gestão de RH, por imposição da Secretaria-Geral do MADRP, implementado num mês
em tempo real.
Ao nível da Gestão de aprovisionamento, a implementação do novo código de contrato de trabalho
em funções públicas, a partir de Junho de 2008.
4.3. Resultados obtidos na gestão de recursos humanos, financeiros e
materiais
RECURSOS HUMANOS
Os RH da DGR demonstrarem estar à altura dos desafios propostos, intervindo com qualidade quer
nas tarefas programadas quer na implementação de novas actividades por força da reforma
administrativa implementada em 2008.
Para este facto contribuiu a baixa taxa de absentismo, reflectida no diferencial entre os RHP e RHE.
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais disponíveis, designadamente os recursos informáticos vieram a demonstrar-
se desajustados às actividades desenvolvidas.
Com efeito, face ao elevado nº de aplicações de gestão instaladas nos periféricos dos diversos
utilizadores, estes vieram a demonstrar-se pouco eficientes, originando desperdício de tempo de
trabalho.
RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros, avaliados no contexto orçamental da DRAPN, vieram a revelar-se
suficientes para o funcionamento do serviço.
No Contexto analítico da Unidade Orgânica da DRAPN, não foram previamente definidas ao nível da
gestão estratégica a tipificação das actividades a desenvolver pela DRAPN, impedindo a sua
medição e avaliação. De salientar também que não existe um sistema de informação para
monitorizar a execução financeira ao nível da actividade.
Ao nível da actividade desta UO e no âmbito do vector estratégico: implementar um sistema de
controlo interno, foi desenvolvido um sistema analítico de imputação de custos às UOs, que permite
avaliar a execução financeira relativa à actividade global de cada serviço. Este sistema, decorreu de
forma experimental no ano de 2008, estando actualmente implementado a 100%.
Assim, no âmbito da actividade global da DGR, a execução financeira está sobreavaliada, atendendo
a que, na fase experimental, lhe foram imputados custos de outras UO, relativos à reparação de
viaturas, combustível e requisições ao armazém.
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4.4. 4.4. Prestação para os resultados globais da DRAP - Norte
Considerando o alinhamento estratégico referido no ponto 1,a DGR contribuiu directamente para
os resultados obtidos nos objectivos:
� Aumento do peso das receitas próprias no orçamento de funcionamento da DRAPN
� Proceder à normalização e desmaterialização de processos administrativos;
Os resultados alcançados foram claramente positivos, destacando-se a implementação do sistema
de vendas a dinheiro que permitiu monitorizar e intervir no processo de cobrança da receita
aumentando as receitas arrecadadas pela DRAPN e por conseguinte o seu peso no orçamento de
funcionamento da DRAPN (Objectivo 4 do QUAR).
4.5. Avaliação do sistema de controlo interno
As fontes de verificação dos indicadores de desempenho dos objectivos formulados pela DGR foram
claramente definidas e identificadas permitindo a monitorização sistemática dos indicadores de
desempenho. Foram ainda elaborados 2 relatórios de avaliação intercalar da DGR.
4.6. Descrição dos mecanismos de participação e auscultação dos clientes
internos e externos
Os clientes da DGR são maioritariamente clientes internos, pelo que a auscultação e participação
dos mesmos revela-se no cumprimento dos normativos internos instituídos bem como nas
reclamações e recomendações proferidas quer através dos sistemas de circulação de informação
interna quer através das reuniões periódicas promovidas por iniciativa da DGR/Serviço e Direcção.
4.7. Grau de realização do plano de formação da Unidade Orgânica tendo em
conta as necessidades de desenvolvimento das competências individuais
A formação da DGR, por força do plano de formação interno estabelecido para a DRAPN, orientou a
formação dos respectivos trabalhadores para os cursos propostos no plano de formação da DRAPN,
designadamente nos domínios da informática e ciências sociais em detrimento das reais
necessidades designadamente às áreas de contabilidade orçamental, patrimonial e analítica, de
gestão de recursos humanos na vertente de aplicação dos novos diplomas estruturantes e no
domínio da contratação pública.
4.8. Conclusões prospectivas e actuação futura
Os objectivos fixados e alcançados em 2008, constituem a estrutura de funcionamento da DGR, que
permitirão desenvolver os objectivos de médio prazo e a estratégia definida, a saber:
Consolidação do processo de arrecadação das vendas a dinheiro, aumentando o respectivo peso no
orçamento da DRAPN;
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Consolidação do sistema analítico de gestão, permitindo extrair indicadores fiáveis para a avaliação
orçamental das estruturas flexíveis e dos custos directos e indirectos;
Aumentar o grau de satisfação dos clientes internos, melhorando os circuitos de informação e a
redução dos prazos de resposta.
Monitorizar e avaliar a gestão de Recursos Humanos em função do mapa de pessoal tendente ao
apuramento dos RH necessários por Estrutura Flexível.
A estratégia definida tem como principais condicionantes a dependência de duas Unidades
Orgânicas, nos seguintes domínios:
Desenvolvimento de sistemas de informação - Considerando a ausência de um sistema integrado
de gestão e sistemas individualizados desajustados da realidade da DRAPN a estreita colaboração
da DSIC, consubstanciada no alinhamento estratégico da DSAGR tem tido resultados muito
positivos, havendo no entanto muito trabalho a desenvolver pela DSIC, face aos objectivos a que
esta Divisão se propôs alcançar.
Planeamento estratégico das actividades da DRAPN - Considerando o ciclo de gestão, torna-se
absolutamente indispensável a articulação do plano de actividades elaborado pela Divisão de
planeamento ao orçamento da DRAPN e correspondente mapa de pessoal.