relatório anual 2013/14

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo Escola Superior Agrária Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica Ponte de Lima, Dezembro 2014

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Page 2: Relatório Anual 2013/14

i

Índice

A.1.Publicação de Plano de Estudos ........................................................................................... 1

A2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço ........................................................................ 2

1 Autoavaliação do ciclo de estudos ....................................................................................... 4

1.1 Objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos ........................................................ 4

1.2 Inserção do Ciclo de Estudos na estratégia institucional da oferta formativa face

à missão da instituição. ........................................................................................................... 4

1.3 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no

ciclo de estudos. ..................................................................................................................... 5

2 Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade ............................................. 5

2.1 Organização Interna ..................................................................................................... 5

2.1.1 Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo,

incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos e a

distribuição do serviço docente. .......................................................................................... 5

2.1.2 Forma de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos

processos de tomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a

sua qualidade. ..................................................................................................................... 6

2.2 Garantia da Qualidade .................................................................................................. 7

2.2.1 Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. ............ 7

2.2.2 Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação

periódica do ciclo de estudos............................................................................................... 7

2.2.3 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na

definição de ações de melhoria............................................................................................ 8

2.2.4 Outras vias de avaliação/acreditação nos últimos 5 anos. ....................................... 8

3 Recursos Materiais e Parcerias ............................................................................................ 8

3.1 Recursos Materiais ....................................................................................................... 8

3.1.1 Instalações Físicas ................................................................................................. 8

3.1.2 Recursos Materiais – Equipamentos ...................................................................... 9

3.1.3 Recursos financeiros.............................................................................................. 9

3.2 Parcerias ....................................................................................................................... 9

3.2.1 Parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos. .................... 9

3.2.2 Parcerias nacionais. ............................................................................................. 10

3.2.3 Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos. ............................ 12

4 Pessoal Docente e Não Docente ......................................................................................... 12

4.1 Pessoal Docente ......................................................................................................... 12

4.1.1 Distribuição de Serviço Docente .......................................................................... 12

4.1.2 Dados da equipa docente ..................................................................................... 13

Page 3: Relatório Anual 2013/14

ii

4.1.3 Avaliação do desempenho do pessoal docente e medidas para a sua

permanente atualização ..................................................................................................... 14

4.2 Pessoal Não Docente .................................................................................................. 15

4.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação

do ciclo de estudos. ........................................................................................................... 15

4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente ............................................... 16

5 Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem ............................................................... 16

5.1 Caracterização dos estudantes ..................................................................................... 16

5.1.1 Número de estudantes por ano curricular ............................................................. 17

5.1.2 Procura do ciclo de estudos ................................................................................. 18

5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem .......................................................................... 18

5.2.1 Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o

percurso académico dos estudantes. .................................................................................. 18

5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade

académica ......................................................................................................................... 18

5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de

financiamento e emprego .................................................................................................. 19

5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na

melhoria do processo ensino/aprendizagem ....................................................................... 19

5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o

reconhecimento mútuo de créditos .................................................................................... 21

6 Processos de Formação ...................................................................................................... 22

6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de estudos............. 22

6.1.1 Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a

desenvolver pelos estudantes, operacionalização dos objetivos e medição do seu

grau de cumprimento. ....................................................................................................... 22

6.1.2 Periodicidade da revisão curricular e forma de assegurar a atualização

científica e de métodos de trabalho. .................................................................................. 23

6.2 PUC alterados ............................................................................................................ 24

6.3 Metodologias de Ensino/Aprendizagem ...................................................................... 25

6.3.1 Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de

aprendizagem das UC’s .................................................................................................... 25

6.3.2 Formas de verificação de que a carga média de trabalho necessária aos

estudantes corresponde ao estimado em ECTS .................................................................. 29

6.3.3 Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita

em função dos objetivos de aprendizagem da UC. ............................................................. 31

6.3.4 Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em

atividades científicas. ........................................................................................................ 32

7 Resultados ......................................................................................................................... 33

7.1 Resultados Académicos .............................................................................................. 33

7.1.1 Eficiência formativa – Diplomados e anos para conclusão do curso ..................... 33

Page 4: Relatório Anual 2013/14

iii

7.1.2 Sucesso Escolar ................................................................................................... 34

7.1.3 Empregabilidade ................................................................................................. 36

7.2 Utilização da monitorização das atividades científicas, tecnológicas e artísticas

para a sua melhoria ............................................................................................................... 37

7.3 Internacionalização ..................................................................................................... 47

8 Análise SWOT do ciclo de estudos .................................................................................... 48

8.1 Missão e Objetivos ..................................................................................................... 48

8.2 Organização e mecanismos de garantia ....................................................................... 49

8.3 Recursos materiais e parcerias; ................................................................................... 49

8.4 Pessoal docente e não docente; ................................................................................... 50

8.5 Estudantes; ................................................................................................................. 52

8.6 Processos;................................................................................................................... 53

8.7 Resultados Académicos. ............................................................................................. 54

9 Proposta de ações de melhoria para o ciclo de estudos. ...................................................... 55

10 Acompanhamento de ações de melhoria apresentadas no Relatório de Curso de 2012/2013 56

10.1 Missão e Objetivos ..................................................................................................... 57

10.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;...................................... 57

10.3 Recursos materiais e parcerias .................................................................................... 58

10.4 Pessoal docente e não docente .................................................................................... 58

10.5 Estudantes .................................................................................................................. 59

10.6 Processos .................................................................................................................... 60

10.7 Resultados Académicos .............................................................................................. 61

Page 5: Relatório Anual 2013/14

1

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 13/14

Curso de Engenharia Agronómica

Escola Superior Agrária

A.1.Publicação de Plano de Estudos

Publicação Principais Alterações efetuadas

3ª Despacho n.º 8661/2014,

DR 2ª S, Nº 126, 3 de julho de

2014. Registo criação CE,

DGES R/A-Cr 87/2014 (a)

Novo curso de licenciatura 1º ciclo em Agronomia, acreditado pela Agencia de

Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e registado para funcionar em substituição

do curso de Engenharia Agronómica no ano letivo de 2014-2015

2º Despacho nº 15143/2013,

DR 2º série – nº225 – de 20

novembro 2013

Reestruturação do plano de estudos aprovada por despacho do Presidente do IPVC de

23 de setembro de 2013, relativo a redução de carga horária semanal de algumas UCs

de modo a que a média de horas de contacto semanais para o aluno passou a ser de

20 horas. Foram retiradas também todas as horas de acompanhamento tutorial

inicialmente previstas para cada UC, passando a estar incluídas nas horas de

atendimento dos alunos de cada docente.

1ª Despacho nº 12 813/2006,

DR 2ª série, 20 Junho de

2006.

Nota: (a) Novo curso de licenciatura em Agronomia, acreditado e registado para substituição do curso de Engenharia

Agronómica no ano letivo de 2014-2015.

- Área científica predominante: Ciências Agrárias.

- Área fundamental (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): 621 Produção

Agrícola e Animal.

- Área secundária (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): não considerado

- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

- Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 anos

- Número de vagas aprovado nos 4 últimos anos letivos:

Nº de Vagas/ano 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 (a)

Nº de vagas 24 22 22 35

Nota: (a) Novo curso de licenciatura em Agronomia, acreditado e registado para substituição do curso de Engenharia

Agronómica no ano letivo de 2014-2015.

Page 6: Relatório Anual 2013/14

2

- Condições específicas de ingresso: Para o novo curso de licenciatura em Agronomia, um dos

seguintes conjuntos - [02] Biologia e Geologia ou [02] Biologia e Geologia e [07] Física e Química ou

[02] Biologia e Geologia e [16] Matemática.

- Regime de funcionamento: Diurno

- Docente Responsável pela Coordenação: Manuel José Marinho Cardoso

A2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço

O curso inclui, no último semestre, um estágio final de curso (15 ECTS), que visa desenvolver:

i) competências práticas na resolução de problemas de engenharia, capacitação e autonomia técnico-

científica, traduzida em ações de investigação, análise, experimentação, planeamento e execução de

projetos; ii) fomentar iniciativa e decisão; e iii) aumentar capacidade de contextualização/adaptação a

um espaço e ambiente profissional.

Inserido no ensino superior politécnico, de natureza eminentemente prática e

profissionalizante, este estágio pode assumir as modalidades de: i) trabalho experimental, de carácter

técnico-científico, onde se pretende que o estudante desenvolva os conhecimentos teóricos e práticos

adquiridos, ao longo do curso e os aplique de uma forma sistemática e eficiente ao projeto de estágio;

ii) projeto, no qual se pretende que o estudante estruture com base nos meios técnicos e económicos

disponíveis um projeto nas suas fases de caracterização, execução e avaliação; iii) ou estágio

profissionalizante, no qual se pretende que o estudante seja capaz de relacionar os conhecimentos

teóricos com a realidade prática da atividade de uma empresa ou instituição na área de formação; de

analisar e avaliar sistemas de produção específicos e a interação de fatores económico-sociais, bem

como efeitos nas decisões tomadas na respetiva empresa/ instituição; adquirir, desenvolver e aplicar os

conhecimentos práticos na supervisão ou coordenação das atividades da mesma.

O Estágio e Projeto Individual traduz-se, muitas vezes, na integração dos diplomados nos

estágios profissionais em sector empresarial, equipas e projetos de I&D e/ou ações de ensino e

formação profissional.

Em simultâneo, ao longo do curso, os estudantes são incentivados a participar em órgãos

estudantis e de gestão da instituição, promover e organizar atividades técnico-científicas e culturais, a

aderir a programas de mobilidade, propor projetos e iniciativa/empreendedorismo.

Segundo informação retirada do documento FOR-05/02 Mapa de distribuição de estudantes

pelos locais de estágio/EC, elaborado com a informação recolhida dos planos de estágio entregues no

início do 2º semestre do ano letivo 2013/14, um total de 15 alunos estagiaram em 10 locais durante o

ano 2013/14. No quadro a seguir apresentado contabilizamos o número de alunos a estagiar em cada

uma das instituições de acolhimento.

Número de estagiários por instituição de acolhimento.

Instituição acolhedora Local N.º Estágios

Estação Vitivinícola "Amândio Galhano” Arcos de Valdevez

Estação Vitivinícola Amândio Galhano. Localização. Apartado 23 - Paçô 4974-909

2

Quinta de Santa Baia, Gaifar. Rua de Quintela, 4990-635 Gaifar 1

Associação de criadores de Bovinos de Raça Barrosã

Quinta do Penedo. Apartado 54 Lugar do Souto - Lanhas 4730-260 VILA VERDE

1

Escola Superior Agrária Refoios do Lima, Ponte de Lima 4

Page 7: Relatório Anual 2013/14

3

Instituição acolhedora Local N.º Estágios

Neagril-sociedade Comercial De Produtos Agro-pecuários De Negreiros Lda

Rua da Covilhã, 4775-206 Negreiros 1

APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota

Largo Conselheiro Arnaldo Norton de Matos, 37 4990-144 PONTE DE LIMA

2

Cooperativa Agrícola de Barcelos (AGRIBAR)

Rua Fernando Magalhães 182, 4750 (Barcelos) 1

Laboratório de Sanidade Animal e Segurança Alimentar, S.A. (SEGALAB)

Lugar de Cassapos, 4490-258 Argivai - Póvoa de Varzim 1

Raiz da Terra. Propagação de plantas. Lugar do Serrape –Vile, 4910 Vila Praia de Âncora 1

T-Berries Refojos de Riba de Ave | Santo Tirso 1

Page 8: Relatório Anual 2013/14

4

1 Autoavaliação do ciclo de estudos

1.1 Objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos

- Objetivos do novo curso de Agronomia (curso a funcionar em substituição do curso de

Engenharia Agronómica desde o ano letivo de 2014-2015).

A licenciatura em Agronomia visa uma formação em ciências da vida e da terra aplicadas ao

estudo dos recursos naturais solo, água, ar e biodiversidade, associados às técnicas e tecnologias de

produção vegetal e animal e ao domínio dos processos sócio ecológicos que contribuam para a

sustentabilidade dos territórios rurais. Visa também o desenvolvimento e a dinamização económica dos

sectores agrícola e agroindustrial assim como da qualidade ambiental do território e dos

agroecossistemas.

De forma transversal às diversas unidades curriculares, pretende-se desenvolver capacidades

de diagnóstico, de atitude critica e criativa na estruturação de propostas de gestão de atividades e

projetos, de desenvolvimento de sistemas de governança e de trabalho em equipas multidisciplinares.

Em simultâneo, promove-se a capacidade de investigação, de comunicação técnico-científica assim

como, de gestão do conhecimento e da inovação no suporte ao empreendedorismo social e

empresarial.

Esta graduação, de natureza aplicada e profissionalizante, promove competências profissionais

e conhecimentos para uma eventual especialização noutros novos ciclos de estudo.

- Alteração dos Objetivos do Curso

Globalmente pudemos referir que os objetivos, do novo curso de Agronomia, diferem muito

pouco do curso em extinção de Engenharia Agronómica. A alteração mais significativa dos objetivos do

curso de Engenharia Agronómica para o novo curso resultam fundamentalmente da redução da

formação na área dos espaços verdes e do reforço das tecnologias de produção vegetal na área

agrícola, embora mantendo de forma diminuída a formação na área dos espaços verdes.

O novo curso de Agronomia, tal como o anterior continua estruturado em dois ramos, mas fruto

das alterações introduzidas inclui agora os Ramos de Produção Vegetal e Produção Animal.

1.2 Inserção do Ciclo de Estudos na estratégia institucional da oferta formativa

face à missão da instituição.

O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere

conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida,

numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no

desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu

do ES.

Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de

pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.

Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e

económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias consideradas

Page 9: Relatório Anual 2013/14

5

necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação concertada das

comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em particular, autarquias, serviços

e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição.

Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido por

um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os recursos e orientado para

os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços organizados que servem, transversalmente,

toda a instituição.

Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que assegura a

formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da capacidade de

empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores, atrativos, suportados em

novas tecnologias e um ambiente académico estimulante. Desenvolve os seus processos formativos

com grande proximidade ao tecido social e económico visando a aproximação dos estudantes ao seu

papel social futuro e à realidade do mundo empresarial e do trabalho.

1.3 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes

envolvidos no ciclo de estudos.

A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais,

assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC

(www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas reuniões

com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a divulgação dos objetivos gerais e

funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos

dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação também é disponibilizada através

da plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt).

Também ao nível da Comissão de Curso e do Conselho Pedagógico, de algum modo

envolvidos na elaboração ou análise da proposta dos cursos e acompanhamento do desenvolvimento

do curso tiveram um contacto pelo menos pontual com a análise dos objetivos do curso.

2 Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade

2.1 Organização Interna

2.1.1 Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos e a distribuição do serviço docente.

A aprovação da criação ou restruturação de Ciclos de Estudos (CE) é da competência do

Presidente, com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), área Cientifica (AC) e do

Conselho Técnico-Científico (CTC) e de entidades externas (conforme aplicável).O Coordenador de

Curso (CC),em colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é

apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou

ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. O CC articula com os

responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante a sua

Page 10: Relatório Anual 2013/14

6

concretização. Anualmente, os CC identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com

base nessa informação, as AC, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação,

renovação de contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO’s que enviam à

respetiva comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.

A Comissão de Curso de Engenharia Agronómica e Curso de Agronomia é constituída por:

Manuel José Marinho Cardoso, Prof. Doutor, docente, coordenador de curso;

Maria Isabel Valin Sanjiao, Prof. Doutora, docente;

Maria Luisa Roldão Marques de Moura, Prof. Doutora, docente;

Fernando Jorge Simões de Sousa Nunes, Prof. Doutor, docente;

José Pedro Pinto Araújo, Prof. Doutor, docente;

José Raul Rodrigues, docente, representante no Conselho Pedagógico do curso de Engenharia

Agronómica;

José Manuel Gonçalves Pires, docente, representante no Conselho Pedagógico do curso de

Agronomia;

João António Veiga Moreira, estudante, representante dos estudantes do curso de Engenharia

Agronómica no Conselho Pedagógico;

Francisco Manuel Garcia Beleza Vaz, estudante, Delegado de curso de Engenharia

Agronómica;

Simão Pedro Alves da Silva, estudante, representante dos estudantes do curso de Agronomia

no Conselho Pedagógico;

Pedro José Pereira Ribeiro, estudante, Delegado de curso de Agronomia.

2.1.2 Forma de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.

A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, CTC, AC,

CP, Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Auto-Avaliação. Além disso, essa participação

é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do

funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a

preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris de

provas, acompanhamento de estágios, etc.

A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral,

CP, Comissão de Curso e de Auto-Avaliação, intervenção das Associações e Federação de

Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão

Social.

%participação

IASQE 11/12 12/13 13/14

1ºS 14.3% 34,9% 23,7%

2ºS 11.3% 14,7% 2,6%

Page 11: Relatório Anual 2013/14

7

No ano letivo de 2013-2014, dos 109 estudantes matriculados no ciclo de estudos 34,9%

participou no inquérito, no semestre 1, e no semestre 2, 14,7%, o que representa um decréscimo de

participação relativamente ao ano anterior e à tendência dos dois últimos anos. Estes resultados,

bastante confrangedores para toda a comissão de curso, exigirá para o próximo ano um maior

envolvimento de todos os elementos da comissão de curso no sentido de demonstrar a importância e

consequências positivas que pode ter a participação dos alunos nestes inquéritos. Pretende-se

também organizar ou propiciar aos estudantes um momento coletivo específico para a realização do

inquérito.

2.2 Garantia da Qualidade

2.2.1 Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.

O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),

certificado desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado pela

A3ES desde janeiro de 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da

qualidade do ensino e aprendizagem e atividades de IDI, de gestão e de suporte. O SGGQ,

coordenado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de

melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste

processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em

cooperação com órgãos e serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e

pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de

ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios das UC’s e de Curso que permitem,

juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de auscultação às partes interessadas e com

os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e

aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria

para o ciclo de estudo.

2.2.2 Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das

partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e

estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições empregadoras. Destaca-se o

inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino elaborado semestralmente aos

estudantes, que inclui uma componente de avaliação da escola, dos docentes e das UC’s, ECTS e do

CE no seu todo. É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações,

caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com

os relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da

satisfação, são usados para a avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso.

Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria.

Page 12: Relatório Anual 2013/14

8

2.2.3 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria.

Os relatórios de Inquéritos (bibliotecas, qualidade de ensino,…) e Relatórios de Curso são

analisados em CP e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser

analisados em reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são

submetidas à Direção da Escola, coordenadas com a AC/GD e no caso de envolverem modificações

ao plano de estudos, também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a

Direção, definidos responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da

eficácia das ações implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à

Direção e regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em

auditorias, acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas

é da responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e

dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da

Qualidade para Revisão do Sistema.

A revisão do plano de estudos do curso de Engenharia Agronómica realizada em 2012-2013

teve como resultado a proposta de um novo curso na mesma área, que se designou por curso de

Agronomia.

Assim o curso de Engenharia Agronómica tinha agendado a sua avaliação para 2014-2015,

sendo a sua situação atual de licenciatura descontinuada e tendo-se pedido à A3ES para retirar de

avaliação, pelo que este curso não será avaliado.

O novo curso de Agronomia (submetido para acreditação em 31 Out 2013) foi acreditado por 5

anos (Registo DGES R/A -Cr 87/2014, Despacho n.º 8661/2014, de 03 jul) tendo iniciado o seu

funcionamento no ano letivo de 2014-2015.

Os programas de UCs do curso de Eng. Agronómica, não foram alterados neste ano letivo de

2013-2014.

As ações de melhoria previstas no relatório de 2012-2013, são apresentadas no ponto 12.

2.2.4 Outras vias de avaliação/acreditação nos últimos 5 anos.

O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009

e obteve em Janeiro de 2013 a certificação do SGGQ pela A3ES.

3 Recursos Materiais e Parcerias

3.1 Recursos Materiais

3.1.1 Instalações Físicas

Durante este ano letivo de 2013-2014, não houve novas instalações físicas na escola para a

lecionação deste curso.

Page 13: Relatório Anual 2013/14

9

3.1.2 Recursos Materiais – Equipamentos

Durante este ano letivo de 2013-2014, não houve novas aquisições de equipamentos ou

materiais afetos ou utilizados neste ciclo de estudos, para além dos materiais correntes de uso nos

trabalhos práticos de laboratório e de campo.

3.1.3 Recursos financeiros

Os recursos financeiros disponíveis para o ciclo de estudos cumprir os seus objetivos de forma

sustentada no ano de 2014 foi de 1500 euros destinados a visitas, seminários e deslocação de

oradores convidados, verbas alocadas em Centro de Custos gerido e supervisionado por Direção da

ESA e Serviços Centrais do IPVC. Nos últimos meses do ano foi também disponibilizada uma verba de

500 euros para a aquisição de livros ou outros elementos bibliográficos para as UCs do curso.

No ano de 2014 foram realizadas 14 visitas de estudo no âmbito de 11 Ucs do curso. Estas

visitas realizaram-se na sua maioria na região do Minho, nomeadamente no município de Ponte de

Lima ou municípios limítrofes. Contudo, neste ano foi organizada uma visita multidisciplinar para os

estudantes do 3º ano a empresas de referência nacional na região do vale do Tejo e Oeste.

Objetivo destas visitas inclui a participar em seminários, visitas organizadas a empresas

agrícolas, empresas agroindustriais, a intuições públicas e empresas da área dos espaços verdes,

jardinagem, viveiros de produção e comercialização de plantas.

Em 17 de Dezembro de 2014, foram realizadas as segundas Jornadas de Agronomia, na ESA-

IPVC.

3.2 Parcerias

3.2.1 Parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos.

O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da

OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED (http://internacional.ipvc.pt ) e

para cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A

identificação de oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação

pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das UO’s, por Coordenadores de Curso,

AC, Docentes, Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser

realizados pelos preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do

IPVC. O estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais

entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos

com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.

O IPVC conta com estruturas e medidas de apoio à concretização das parcerias existentes e ao

estabelecimento de novas parcerias, através do GMCI e o GEED. Os programas de Cooperação

Internacional em que o IPVC participa são o Erasmus+ e o Erasmus Mundus.

O número de instituições parcerias de mobilidade no espaço Europeu ao abrigo do Programa

Erasmus+ em agronomia é de 14 de 7 países diferentes (ver quadro a seguir apresentado).

Page 14: Relatório Anual 2013/14

10

Instituições parceiras de mobilidade ao abrigo do Programa Erasmus+.

Instituição Pais Instituição Pais

Has Den Bosh University of Applied Sciences; Holanda Universidad de Vigo Espanha

Tallinn University of Technology; Estonia Universitá Degli Studi di Napoli Federico II Itália

Universidad de Santiago de Compostela Espanha Warsaw University of Technoly Polonia

Wroclaw University of Environmental and Life Sciences

Polonia Universidad de Castilla la Mancha Espanha

CHA Dronten University of Applied Sciences Holanda Slovak University of Agriculture in Nitra Republica Eslovaca

Universidad Politécnica de Valencia Espanha Universidad Politécnica de Cartagena Espanha

Università Degli Studi Di Teramo Itália Bialystok University of Technology Polonia

No âmbito da mobilidade de pessoal docente, a professora do grupo disciplinar de ciências ambientais,

Maria Isabel Valín Sanjiao, usufruiu de uma bolsa na Universidade de Castilla la Mancha entre os dias

05 e 10 de maio. Uma das atividades desenvolvidas durante a estadia foi a assinatura do acordo

bilateral de mobilidade entre as duas instituições.

Durante o mês de novembro de 2013 o Professor Daan Westrik da instituição Has Den Bosh University

of Applied Sciences (Holanda) visitou a ESA/IPVC com o objetivo de: 1) apresentar a sua instituição à

direção da escola, ao coordenador da área científica e à coordenadora do programa de mobilidade na

ESA e 2) incentivar o intercâmbio de alunos entre as duas instituições.

Destaca-se ainda a colaboração de um docente do CE na docência e (co)orientação de dissertações

no Master en Ordenacion del Território, Escola Politécnica Superior (Lugo) – Univ. de Santiago de

Compostela.

3.2.2 Parcerias nacionais.

O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e com

outras entidades decorre do relacionamento dos docentes que participam no curso com entidades

externas, empresas do sector, associações, cooperativas, instituições de serviço público do estado etc.

Entre estas entidades destacam o Instituto Superior de Agronomia, Faculdade de Ciências da

Universidade do Porto, Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, Universidade de Santiago de

Compostela, Universidade de Vigo, Universidade de Léon e Universidade de Reading, a Direção

Regional de Agricultura de Entre‐Douro‐e‐Minho, a Direção Regional do Ambiente e Ordenamento do

Território Norte, Centro de Valorização de Resíduos, Associações Regionais de Desenvolvimento do

Vale do Lima (ADRIL) e do Vale do Minho (ADRIMINHO), Associação dos Criadores de Bovinos da

Raça Barrosã (AMIBA), Associação. Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota

(APACRA), entre outras.

O tradicionalmente forte programa de visitas de estudo realizado em muitas das UCs ou visitas

integradas para um conjunto de UCs incluindo sessões de ensino/aprendizagem em situação real tem

permitido na maior parte dos casos uma excelente experiência para estudantes e docentes e um bom

contacto com atividade profissional do sector (ver quadro a seguir apresentado).

No quadro a seguir apresentado, enumeram-se as visitas de estudo realizadas no âmbito dos

programas das Unidades Curriculares (UC) durante o ano letivo 2013-2014.

Page 15: Relatório Anual 2013/14

11

Visitas de estudo realizadas no ano letivo de 2013-2014.

Unidade Curricular Empresa ou Instituição e Local

Produção de Monogástricos Exploração de coelhos para carne, Braga; Empresa Pinto Bar, Amares;

Tecnologias de Produtos Animais Talho ____, Arcos de Valdevez; Escola Profissional Conde de S. Bento, Santo Tirso;

Construção e Manut. de Espaços Verdes Festival Internacional de jardins de Ponte de Lima;

Plantas Ornamentais e Olericultura

Empresa de produção de Cravo e hidroponia; Empresa de produção de Flores de Corte "RoseNature”; Visita a campos de produção de culturas hortícolas ao ar livre nas Masseiras da Apúlia;

Organização e Gestão de Viveiros Viveiros Vitícolas da Estação Vitícola Amândio Galhano, Arcos de Valdevez;

Plantas Ornamentais e Olericultura; Organização e Gestão de Viveiros.

Viveiros "Raiz da Terra, Vila Praia de Ancora. Viveiros da "Casa Grande", Valença; Viveiros Hera Verde, Póvoa de Lanhoso; Viveiros Ana Lúcia Lopes - Produção de Flores, Lda., Póvoa de Lanhoso;

Anatomia e Fisiologia Animal Matadouro Central Carnes, Famalicão;

Projeto de Instalações e Equipamento Agroespido, Agro Pecuária de Espido Lda, Famalicão.

O estágio e projeto individual é outra forma de promoção da cooperação interinstitucional em

que colaboram, simultaneamente, alunos, orientadores e entidades externas em diversos projetos,

necessidades e oportunidades concretas que implicam a mobilização e interatividade entre

empresários, docentes, investigadores e estudantes.

2as

Jornadas de Agronomia: Enquadramento, Objetivos e Programa.

Instituições quer do sector público, quer do sector privado têm vindo a colaborar recentemente,

mediante parcerias (formais e informais), nomeadamente: Associação dos Criadores de Bovinos da

Page 16: Relatório Anual 2013/14

12

Raça Barrosã (AMIBA), Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota

(APACRA), Cooperativa Agrícola de Barcelos, Paisagem Protegida Lagoas de Bertiandos e S. Pedro

de D`Arcos, Cantinho da Aromáticas - Viveiros Lda, Laboratório de Sanidade Animal e Segurança

Alimentar (SEGALAB), Raíz da Terra, T-Berries entre outras instituições.

A realização de jornadas especialmente dirigidas às temáticas do CE contribui á partilha de

experiencias entre profissionais do sector e o mundo académico. No dia 17 de dezembro foram

realizadas as 2as Jornadas de Agronomia (ver figura a seguir apresentada).

3.2.3 Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos.

A integração do CE na matriz de ensino da ESA reflete-se num percurso formativo na área

agronómica com forte ligação aos cursos de CET nomeadamente Mecanização e Tecnologia Agrária e

o CET de Cuidados Veterinários.

A colaboração com outras instituições de ensino superior realiza-se através de integração de

um elevado número de docentes em Centro de estudos dependentes de outras instituições, na

participação de docentes em júris de provas de mestrado da Universidade do Minho (UM), Faculdade

de Ciências da Universidade do Porto (FC-UP) e na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro

(UTAD).

4 Pessoal Docente e Não Docente

4.1 Pessoal Docente

4.1.1 Distribuição de Serviço Docente

Docente Grau

Académico Categoria Área Científica

Regime de

Tempo (%) UC Lecionadas no Curso

Álvaro Inácio Teixeira de Queiroz

Mestre Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Estatística e Delineamento

Experimental

Ana Sofia de Sá Gil Rodrigues

Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Produção a Agrícola

António Maria Ferreira Cardoso

Doutor Prof. Adjunto Educação e Ciências Sociais

100 Sociedade e Informação

Cláudio Alexandre da Costa Araújo Paredes

Mestre Eq. Assist. 2º

Triénio Ciências da Vida e da Terra 100 Tecnologia de Informação Geográfica

Eliana Pamela Antunes Barbosa

Doutor Eq. Assist. 2º

Triénio Ciências da Vida e da Terra

50 Higiene, Saúde e Segurança

Fernando Jorge Simões de Sousa Nunes

Doutor* Prof. Adjunto Ciências Económicas e Empresariais

100 Economia e Gestão

Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural

Isabel de Maria Cardoso Gonsalves Mourão

Doutor* Prof.

Coordenador Ciências da Vida e da Terra

100 Organização e Gestão de Viveiros

Climatologia e Geomorfologia

Plantas Ornamentais e Olericultura

Isabel Maria Barreira Afonso Paula

Doutor Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Física

Joana Lopes Teixeira Nogueira Santos

Mestre Eq. Assist. 2º

Triénio Ciências Econ. e Empresariais

100 Planeamento e Análise de Projetos

Joana Maria Gomes dos Santos Guerreiro

Doutor Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Biologia

Joaquim Mamede Alonso Mestre Eq. Prof. Adjunto

Ciências da Vida e da Terra

100 Cartografia e Desenho Técnico

Gestão Florestal

Tecnologia de Informação Geográfica

Joaquim Orlando Lima Cerqueira

Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Produção de Poligástricos

Anatomia e Fisiologia Animal

Page 17: Relatório Anual 2013/14

13

Docente Grau

Académico Categoria Área Científica

Regime de

Tempo (%) UC Lecionadas no Curso

Produção Agrícola

Jorge Manuel Ferreira da Silva Agostinho

Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Hidráulica e Gestão da Água

Projeto de Instalações e Equipamentos

José Manuel Gonçalves Pires

Mestre Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100

Biologia

Culturas Arvenses e Silvopastorícia

Aquacultura e Cinegética

Nutrição e Alimentação Animal

José Pedro Pinto de Araújo Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Produção de Poligástricos

Tecnologia de Produtos Animais

Produção de Monogástricos

José Raul de Oliveira Rodrigues

Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100

Ciências do Solo

Climatologia e Geomorfologia

Produção Agrícola

Fruticultura e Viticultura

Proteção Integrada

Juan Javier Castillo Sanchez

Doutor Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100

Química

Física

Tecnologia de Produtos Animais

Júlio César Oliveira Lopes Mestre

Eq. Prof. Adjunto

Ciências da Vida e da Terra

100 Aquacultura e Cinegética

Luís Miguel Cortez Mesquita de Brito

Doutor* Prof.

Coordenador Ciências da Vida e da Terra

100

Ciências do Solo

Fisiologia e Nutrição Vegetal

Estatística e Delineamento Experimental

Manuel José Marinho Cardoso

Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100

Física

Mecanização e Planeamento das Operações

Projeto de Instalações e Equipamentos

Maria Gabriela Martins Dias

Mestre Eq. Assist. 2º

Triénio Ciências da Vida e da Terra

100 Ordenamento do Território

Gestão Projeto Obra Espaços Verdes

Maria Isabel Valin Sanjiao Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100

Construção e Manutenção de Espaços Verdes

Hidráulica e Gestão da Água

Maria Laura da Costa Soares

Mestre Eq. Assist. 2º

Triénio Ciências da Vida e da Terra

100 Higiene, Saúde e Segurança

Bioquímica

Produção de Monogástricos

Maria Luísa Roldäo Marques de Moura

Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra

100 Organização e Gestão de Viveiros

Plantas Ornamentais e Olericultura

Microbiologia

Sandra Cristina Gonçalves da Silva

Mestre Eq. Assist. 2º

Triénio Ciências Exatas 100 Matemática

Susana Miguel Afonso Mendes Moura

Mestre Eq. Assist. 2º

Triénio Ciências da Vida e da Terra

100

Biologia

Ciências do Solo

Construção e Manutenção de Espaços Verdes

Material Vegetal em Espaços Verdes

Teresa Cristina Fernandes Ferreira Madureira

Mestre Eq. Assist. 2º

Triénio

Ciências Económicas e Empresariais

100 Economia e Gestão

4.1.2 Dados da equipa docente

(todas as % são sobre o nº total de docentes ETI) N.º/ ETI %

Docentes do CE a tempo integral na instituição 26 96

Docentes do CE em tempo integral com grau de doutor 16 59

Docentes do CE com grau de doutor 17 62

Docentes não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha) 10 37

Docentes do CE com o grau de doutor especializados nas áreas fundamentais* do CE 11 41

Page 18: Relatório Anual 2013/14

14

Docentes em tempo integral com o título de especialista 0 0

Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência e competência profissional

nas áreas fundamentais* do CE 0 0

Docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos 26 96

Docentes inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 10 37

Nota: (*) Docentes em “Áreas de formação fundamentais do ciclo de estudos”, de harmonia com a classificação

das áreas de educação e formação aprovada pela Portaria nº 256/2005, de 16 de março, representam pelo

menos 25% do total de créditos (artigo 3º, alínea h), do Decreto-Lei nº 74/2006, alterado pelo Decreto-Lei nº

115/2013, de 7 de agosto).

A equipa docente do curso de Engenharia Agronómica, onde apenas se consideraram os

docentes que lecionaram neste curso no ano letivo de 2013-2014, foi constituída neste por 27 docentes

dos quais apenas 1 docente se encontra contratado a tempo parcial (50%). O rácio de qualificação

relativamente ao número de doutores 62% ultrapassa claramente o rácio mínimo de 15%, contudo o

rácio de docentes com o grau de doutor especializados nas áreas fundamentais do CE apenas

representaram neste ano letivo 42% do número total de docentes. Este facto deve-se a estratégia de

distribuição de serviço docente no sentido de alocar pequena carga horária a docentes com vínculo ao

IPVC e a docentes contratados para completar a carga horária, assim como pelo fato de alguns

docentes doutorados especializados na área fundamental do CE terem de colaborar noutros cursos por

terem mais elevadas competências em áreas relevantes nesses outros cursos de licenciatura,

mestrado ou CETs. Acresce ainda o facto de dois docentes doutorados especializados na área

fundamental do CE não terem colaborado como seria esperado neste curso por estarem a

desempenhar cargos de gestão na ESA e IPVC (Subdiretor e Pró-Presidente). Destaca-se contudo que

todos os docentes não doutorados estão inscritos em programas de doutoramento.

4.1.3 Avaliação do desempenho do pessoal docente e medidas para a sua permanente atualização

O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de

valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de todos.

Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem contínua,

inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância da contribuição de cada um; identificar fatores

que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em

função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência

e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de

Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está implementado e define os mecanismos

para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação,

explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de

referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para

alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da

Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a

atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal

Page 19: Relatório Anual 2013/14

15

das instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a

sua formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria

instituição e do acesso à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC-

Programa de apoio à Formação Avançada de. Docentes do Ensino Superior, acordado entre o MCTES

e o CCISP e gerido pela FCT permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino

superior politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação

avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo

docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação em

formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do Sistema

de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos

Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação,

apoia a política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade do ensino &

aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências

dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a

realização periódica dos inquéritos de avaliação da qualidade de ensino aos estudantes e inquéritos de

avaliação da satisfação aos docentes. Com base no RJIES e dos Estatutos, todas estas informações

são debatidas a nível das direções das UO’s, das AC/GD, do Conselho de Gestão alargado, dos

Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico e das Comissões de Curso.

4.2 Pessoal Não Docente

4.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos.

A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal,

com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços Administrativos

e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, Divisão de Serviços

Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gabinete Comunicação e Imagem, Gabinete Mobilidade e

Cooperação Internacional, Gabinete Avaliação e Qualidade e a OTIC. De referir ainda os funcionários

dos SAS (Gabinete de Saúde, Bolsas, Residências, Cantinas e bares,…) que sendo serviços únicos

centralizados prestam serviços de apoio para todas as escolas e cursos.

O pessoal não docente com local de trabalho na ESA-IPVC (ver quadro a seguir apresentado)

apoia todos os cursos através dos serviços de apoio que realiza nomeadamente no Balcão Único,

Serviços Académicos, Serviços de Informática, Serviços de Laboratório, Biblioteca, Serviços de

Manutenção e Conservação e outros serviços, estando enumerados e caracterizados no quadro a

seguir apresentado.

Os Serviços Agrários são realizados por empresa em regime de prestação de serviços, sendo a

organização e gestão dos trabalhos coordenados pelo seu gestor, Bacharel José Fernando Monteiro

Durão, tendo por colaboradores 2 trabalhadores agrícolas permanentes e um eventual. Os serviços

agrários incluem apoio relevante aos cursos de Engenharia Agronómica e Enfermagem veterinária, e

apoio significativo a outros cursos de licenciatura de CETs e mestrados.

Page 20: Relatório Anual 2013/14

16

Nome Categoria Habilitações Académicas

Adelino Tito Vieira Barros de Morais Assistente Técnico Licenciado

Alberto Gonçalves Mesquita Assistente Técnico Mestre

Ana Maria Silva Ferreira Correia Assistente Operacional 12º ano de escolaridade

Corina Ferreira Soares Assistente Operacional 6º ano de escolaridade

José Fernando Monteiro Durão Técnico Superior Bacharelato

Luís Armando Soares Morais Técnico de Informática Curso complementar do ensino secundário

Manuel Pereira da Rocha Barros Técnico Superior Licenciado

Maria da Conceição Ferreira Marinho Assistente Técnica 12º ano de escolaridade

Maria da Rocha Gonçalves Técnica Superior Bacharelato

Maria de Fátima de Sousa R. Esteves Técnica Superior Bacharelato

Maria Helena G. Ferreira Carvalhosa Assistente Operacional 9º ano de escolaridade

Maria Ofélia Lima de Brito Técnica de Informática 12º ano de escolaridade

Maria Pereira Peixoto Assistente Operacional 4º ano de escolaridade

Maria Rosalina Peixoto Barbosa Lopes Assistente Operacional 12º ano de escolaridade

Rosália Maria Marinho Pinheiro Lacerda Assistente Técnica 12º ano de escolaridade

Sara da Costa Brito Assistente Operacional 4º ano de escolaridade

Virgílio Miguel Marques Peixoto Técnico Superior Licenciado

4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente

A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP, modelo de avaliação global

que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização dos

trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o avaliado, por UO e Serviço.

Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é efetuada através da reunião do

Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre através de preenchimento de ficha de

autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta

avaliação é objeto de parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são

homologadas pelo Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado.

5 Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem

5.1 Caracterização dos estudantes

Caracterização dos estudantes inscritos no CE, incluindo o seu género, idade, região de

proveniência e origem socioeconómica, aqui definida pela escolaridade e situação profissional dos

pais.

Da análise do quadro citado, podemos verificar que a procura do curso é feita sobretudo pelos

homens, o que se compreende pela natureza do curso, e que a estatística revela haver uma certa

maturidade dos alunos, se atendermos ao seu nível etário. A proveniência da quase totalidade dos

alunos, é da Região Norte, devendo valorizar este nível de ensino, no aumento das qualificações

académicas das populações próximas da Escola.

Page 21: Relatório Anual 2013/14

17

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 11/12 12/13 13/14 14/15 (a)

Género % % % %

Feminino 39 43 37 31

Masculino 61 57 63 69

Idade % % % %

Até 20 anos 15 23 (b) 13

20-23 anos 38 33 (b) 48 24-27 anos 12 13 (b) 15

28 e mais anos 35 30 (b) 20

Região % % % %

Norte 97 99 96 92

Centro 3 1 2 2

Lisboa 0 0 0 0

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0 Ilhas 0 0 2 2

Escolaridade dos Pais % % % %

Superior 9 9 10 (b)

Secundário 35 24 16 (b)

Básico 3 15 3 26 (b)

Básico 2 15 16 20 (b)

Básico 1 27 28 28 (b) Situação Profissional dos Pais % % % %

Empregados 61 48 (b) 57

Desempregados 3 3 (b) 4

Reformados 0 0 (b) 0

Outros 36 49 (b) 39 Notas: (a) Dados provisórios; (b) Dados disponibilizados são incongruentes por excederem o valor unitário

de 100%.. Logo que se obtenha dados lógicos os valores serão corrigidos.

A escolaridade dos pais, bem como a sua situação profissional, poderá indicar alguns indícios

de melhoria, mas que não poderemos considerar, pela incongruência de alguns dados que nos foram

fornecidos para os anos letivos de 13-14 e 14-15.

5.1.1 Número de estudantes por ano curricular

Ano Curricular 11/12 12/13 13/14 13/14 13/14 (a) 1º 45 50 51 12 47 2º 29 33 33 39 39 3º 45 31 31 45 45

TOTAL 119 114 115 96 131

Da análise do quadro poderemos verificar uma certa estabilidade do número de alunos ao

longo dos diferentes anos. O menor valor apresentado para o presente ano letivo, deve-se à não

contabilização no primeiro ano dos alunos que entraram para o novo curso de licenciatura de

Agronomia que substituirá gradualmente ao longo dos próximos 3 anos o curso de licenciatura em

Engenharia Agronómica. Assim aos 12 alunos que reprovaram no primeiro ano de Engenharia

Agronómica e transitaram para o novo curso de licenciatura em Agronomia, acresce os 35 alunos que

entraram para o 1º ano do novo curso. Considerando estes factos podemos afirmar que este ano o

número de alunos nos cursos na área agronómica é garantidamente o mais elevado dos últimos 4

anos.

Page 22: Relatório Anual 2013/14

18

5.1.2 Procura do ciclo de estudos

Curso 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

N.º de Vagas 24 24 24 22 22 35

N.º de Candidatos 43 57 42 22 25 25

N.º de Candidatos 1.ªopção 9 5 5 2 1 2

N.º de Colocados 11 7 6 6 5 5

N.º de Colocados 1.ª opção 9 5 5 2 1 2

Nota Mínima de entrada 113 119,3 118,2 146,2 134,9 133.8

Nota Média de entrada 126,7 131,0 129,6 134,8 137,8 162,5

A par da estabilidade do número de vagas do Curso de Engenharia Agronómica (até 2013-

2014) o número de candidatos tem diminuído, parecendo estabilizar nos últimos 3 anos. Apesar do

decréscimo de candidatos, tem-se mantido constantes as colocações pelo regime normal nos últimos 5

anos tal como se constata no quadro aqui apresentado.

No atual ano letivo de 2014-2015, foram aumentadas as vagas porque se iniciou um curso

novo, licenciatura em Agronomia, porque os candidatos oriundos dos regimes especiais, CETs e

maiores de 23 anos têm no global rondado os 30 candidatos a que acresce a necessidade de também

manter vagas na estratégia global dos cursos do IPVC.

5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem

5.2.1 Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes,

estando definidos horários de atendimento para o efeito. O CP da UO, o CG e o Conselho Académico

do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem discutir a orientação

pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor providências necessárias. Os

estudantes têm também dois representantes na comissão de curso, o representante no CP e o

Delegado de curso, que permitem conjuntamente com os docentes uma análise de problemas e

soluções do âmbito pedagógico assim como participação em atividades pedagógicas e técnico

científicas (organização e participação nas jornadas agronómicas). Também a Comissão de estágios

finais de curso pode possibilitar alguma orientação e aconselhamento sobre percurso de formação.

O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e

aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade internacional. Os SAS têm ao nível do

Gabinete de Saúde apoio psicológico e de orientação para o estudo.

5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um

Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde e

para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são promovidas

atividades extracurriculares que estimulam a participação da comunidade académica. As Associações

Page 23: Relatório Anual 2013/14

19

e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa

dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de

estímulo da participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao

Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa

finalidade. Estas medidas são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de

ensino, sendo os resultados considerados para avaliação das medidas implementadas e para a

definição de ações de melhoria. Os Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de

Curso e Serviços Académicos acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram

reduzir a sua ocorrência. Existe ainda a Bolsa de Estudantes Colaboradores IPVC.

5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego

A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta

aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego

durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das capacitações

que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias (ex.

Poliempreende, Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online no seu Portal e

usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes

do IPVC em particular. Através dos SAS, os estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são

concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a

Bolsa de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de

atividades profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao

desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica.

5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem

Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino.

Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se sobre questões

relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e desempenho dos docentes.

Deste processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas e analisado no Conselho

Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais são definidas medidas de

melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões

apresentadas pelos Estudantes no âmbito do CE e serviços de apoio. Complementarmente, é realizado

um inquérito anual aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de

auscultação dos estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso e nos órgãos e

comissões de curso.

É elaborado ainda um inquérito aos estudantes ERASMUS que é analisado pelos cursos em

que há mobilidade.

Nos quadros 9, 10, 11 e 12, apresentam-se os resultados relativos ao grau de satisfação da

atividade letiva e grau de satisfação do atendimento aos estudantes para as UCs do 1º e 2º semestre.

Page 24: Relatório Anual 2013/14

20

Dos 114 estudantes matriculados no ciclo de estudos, no primeiro semestre 23,7% participou

no inquérito, enquanto no segundo, dos 115 estudantes matriculados no ciclo de estudos somente

2,6% participou no inquérito, importando neste último semestre efetuar reservas na análise dos

resultados.

Grau de satisfação da atividade letiva.

Considerando a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de

satisfação relativo à atividade letiva S1 no curso foi de 84,3% no S1 e de 97,8% no S2 (ver quadros a

seguir apresentados).

Grau de satisfação da atividade letiva S1.

Discordo

completamente Discordo Concordo

Concordo completamente

Total Concordo

+ Concordo completente

DO1 - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interação, ritmo)

N 9 29 79 81 198 160

% 4.5% 14.6% 39.9% 40.9% 100% 80.8%

DO2 - O docente fornece / indica os elementos de estudo em tempo oportuno

N 14 9 86 95 204 181

% 6.9% 4.4% 42.2% 46.6% 100% 88.7%

DO4 - O docente é exigente e justo N 8 16 80 97 201 177

% 4.0% 8.0% 39.8% 48.3% 100% 88.1%

DI3 - A componente teórica foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular

N 3 16 67 42 128 109

% 2.3% 12.5% 52.3% 32.8% 100% 85.2%

DI4 - A componente prática foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular

N 4 23 59 40 126 99

% 3.2% 18.3% 46.8% 31.7% 100% 78.6%

Média: 84.3%

Grau de satisfação da atividade letiva S2.

Discordo

completamente Discordo Concordo

Concordo completamente

Total Concordo

+ Concordo

completente

DO1 - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza,

interação, ritmo)

N 0 1 10 7 18 17 17

% 0,0 5,6 55,6 38,9 100 94,4 94,4

DO2 - O docente fornece / indica os elementos

de estudo em tempo oportuno

N 0 1 10 7 18 17 17

% 0,0 5,6 55,6 38,9 100 94,4 94,4

DO4 - O docente é exigente e justo N 0 0 10 8 18 18 18

% 0,0 0,0 55,6 44,4 100 100,0 100,0

DI3 - A componente teórica foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular

N 0 0 7 3 10 10 10

% 0,0 0,0 70,0 30,0 100 100,0 100,0

DI4 - A componente prática foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular

N 0 0 7 3 10 10 10

% 0,0 0,0 70,0 30,0 100 100,0 100,0

97.8%

Grau de satisfação do atendimento aos estudantes: Considerando a média das

percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de satisfação do atendimento aos

estudantes no curso foi de 86.1% no S1 (quadro 11) e de 97,2% no S2 (quadro 12).

Page 25: Relatório Anual 2013/14

21

Grau de satisfação do atendimento aos estudantes – S1

Discordo

completamente

Discordo

Concordo

Concordo

completamente

Total

Concordo

+ Concordo

completamente DO1 - O docente dinamiza

adequadamente o processo

ensino/aprendizagem (rigor, clareza,

interação, ritmo)

N 9 29 79 81 198 160

% 4.5% 14.6% 39.9% 40.9% 100% 80.8%

DO3 - O docente é pontual e cumpre o

horário

N 10 8 79 109 206 188

% 4.9% 3.9% 38.3% 52.9% 100% 91.3%

Média: 86.1

Grau de satisfação do atendimento aos estudantes – S2

Discordo

completamente

Discordo

Concordo

Concordo

completamente

Total

Concordo

+ Concordo

completamente DO1 - O docente dinamiza

adequadamente o processo

ensino/aprendizagem (rigor,

clareza, interação, ritmo)

N 0 1 10 7 18 17 17

% 0,0 5,6 55,6 38,9 100 94,4 94,4

DO3 - O docente é pontual e

cumpre o horário

N 0 0 5 13 18 17 17

% 0,0 0,0 27,8 72,2 100 100,0 100,0

Média 97,2%

5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos

O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação

para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS +

Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com os

PALOP, IACOBUS,..), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos

estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este

serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento para a equivalência

de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos

a frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas

pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de reconhecimento

de créditos através do Suplemento ao Diploma. Está definido o regulamento do estudante Internacional

do IPVC e estão em desenvolvimento cursos de duplo grau e cursos conjuntos.

Como medida de promoção dos programas de mobilidade, nomeadamente os programas

Erasmus+ e Erasmus Mundus, foi realizada uma sessão de esclarecimento para todos os alunos da

ESA/IPVC no dia 8 de janeiro de 2014. Depois do processo de seriação das candidaturas foi realizada

uma reunião entre os alunos e o coordenador do programa de mobilidade para esclarecimento da

documentação necessária à aceitação da bolsa.

Page 26: Relatório Anual 2013/14

22

6 Processos de Formação

6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de

estudos

6.1.1 Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes, operacionalização dos objetivos e medição do seu grau de cumprimento.

Os objetivos principais da Licenciatura em Engenharia Agronómica, nos dois ramos, visa

conferir uma formação técnico-científica e o desenvolvimento de conhecimentos, aptidões e

competências nos seguintes domínios:

Ramo de Zootecnia:

• Domínio das tecnologias necessárias para a produção de culturas arvenses, forragens e

pastagens, nos diversos sistemas de produção.

• Conhecimento sobre as técnicas de correção, fertilização do solo e qualidade do solo.

• Domínio das técnicas de produção de animais de interesse zootécnico, incluindo a adoção de

práticas ambientalmente sustentáveis.

• Conhecimento dos materiais e das técnicas de construção de instalações agropecuárias, das

normas de gestão e do tratamento de efluentes.

• Caracterização territorial nas componentes cartográficas e topográficas, complementadas

com o desenho técnico na conceção e gestão de Sistemas de Informação Geográfica.

• Conhecimento sobre hidráulica, técnicas de rega, drenagem, no sentido de orientar e

supervisionar a execução de projetos de rega e a manutenção de áreas de pastagens e forragens

• Garantir e validar a qualidade (inspeção e controlo) dos produtos destinados à alimentação

humana (segurança alimentar). Competências no controlo e certificação de produtos de qualidade.

Ramo de Espaços Verdes:

• Conhecimento dos materiais e das técnicas de construção e aplicação de material vegetal e

equipamentos em espaços verdes, com base nas características do solo, clima, características

botânicas, ecologia e recursos hídricos.

• Conhecimentos sobre hidráulica, técnicas de rega e drenagem; técnicas de correção e

fertilização do solo;

• Domínio sobre as regras de dimensionamento de estruturas construídas, diretamente

relacionadas com a atividade de produção vegetal, a sua manutenção e gestão.

• Caracterização territorial nas componentes cartográfica e topográficas, complementadas com

o desenho técnico na conceção e gestão de Sistemas de Informação Geográfica.

• Domínio das técnicas de produção vegetal de espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas,

incluindo a adoção de práticas ambientalmente sustentáveis.

• Conhecimento e identificação de pragas, doenças, e infestantes das culturas e sobre os

meios de proteção e tratamento fitossanitários.

Page 27: Relatório Anual 2013/14

23

• Garantir e validar a qualidade (inspeção e controlo) dos produtos da horticultura ornamental e

dos produtos hortícolas destinados à alimentação humana (segurança alimentar). Competências no

controlo e certificação de produtos de qualidade.

No final de cada semestre o responsável de cada UC realiza um Relatório que reporta o

sucesso académico, e a articulação de conteúdos da UC e os objetivos do programa. A equipa docente

elabora uma apreciação do desenvolvimento da UC em termos do cumprimento do programa, dos

objetivos da adequação das metodologias de ensino/aprendizagem e do sistema de avaliação. Neste

relatório é evidenciada a opinião sobre o número de horas semanais de estudo e adequação dos

ECTS, o desenvolvimento de competências transversais, e outras atividades pedagógicas realizadas,

propondo-se melhorias para o funcionamento da UC.

6.1.2 Periodicidade da revisão curricular e forma de assegurar a atualização científica e de métodos de trabalho.

Em 2006 a ESA/IPVC realizou a adequação de todos os seus cursos de licenciatura ao novo

regime que adotou os princípios contidos na Declaração de Bolonha. Isso implicou a alteração de

planos curriculares dos cursos, bem como a mudança de metodologias de ensino/aprendizagem, mais

explicitamente dirigidas para o estudo autónomo e para a aquisição de competências pelos estudantes,

assim como a adoção de um novo sistema de créditos (ECTS).

O ensino centrado no aluno surge como principal preocupação em todas as unidades

curriculares do curso, procurando assim aumentando a sua participação. Em complemento a esta

estratégia implementou-se o acompanhamento tutorial do aluno pelo docente de cada UC. Pretendeu-

se com estas medidas reverter as taxas de insucesso e motivar o aluno para a aquisição de

competências cognitivas, específicas e competências transversais de expressão oral e escrita, trabalho

em equipa e capacidade de investigação.

Em 2009 foi realizada uma revisão pedagógica do curso que consistiu no reajustamento das

horas tutoriais traduzida numa redução do número de horas alocadas a cada UC e em ligeiro

ajustamento da carga horária das UCs.

As horas tutorias inicialmente alocadas às UCs, com o objetivo de melhorar o

acompanhamento de projetos, trabalhos de grupo ou individuais e apoio extra na resolução de

problemas e compreensão, foram consideradas excessivas. A sua gestão originou dificuldades na

realização dos horários e uma sobrecarga do horário semanal dos alunos que não se traduzia

efetivamente em ganho na aprendizagem pois eram muito pouco utilizadas pelos estudantes e

docentes.

O ajustamento do número de horas letivas por UC, resultou de uma orientação geral da

Presidência do IPVC em que o semestre passou a ser constituído por 16 semanas letivas mais 4

semanas de avaliação, quando até essa data na ESA cada semestre incluía 15 semanas letivas e 5

semanas para avaliação. Assim a carga horária de cada tipologia de aulas em cada UC passou a ser

essencialmente em número de 16 horas ou múltiplo de 16 horas.

Durante o ano 2011 a comissão de curso da Licenciatura de Engenharia Agronómica elaborou

uma proposta de reestruturação do curso, em consequência de solicitação aprovada e autorizada pelo

CTC-IPVC e Presidente do IPVC. Foi elaborada proposta de reestruturação, enviada para apreciação à

Page 28: Relatório Anual 2013/14

24

Comissão da ESA do CTC-IPVC que essencialmente substituía a especialização pelos dois ramos de

Zootecnia e Espaços Verdes por UCs destas áreas que passavam a fazer parte do tronco comum do

curso e por UCs em opção, específicas destas áreas disciplinares. A supracitada proposta pretendia

criar um 1º ciclo de largo espectro na área agronómica, incluindo assim duas UC´s designadas opções

específicas nas áreas da produção animal, produção vegetal e gestão de espaços verdes, e duas UCs

em opção disponíveis noutros cursos de licenciatura da ESA. Estas opções ficariam alocadas no 3º, 4º,

5º e 6º semestres. O CTC entendeu não considerou oportuno analisar esta proposta.

Em 2012, foi realizada uma revisão pedagógica, que resultou de uma orientação geral da

Presidência do IPVC para o ajustamento de todos os cursos para as 20 horas letivas semanais. Como

o número de horas semanais médio de todo o Curso era de aproximadamente 21,5 horas por semana,

esta revisão resultou fundamentalmente em pequenas reduções de carga horária em algumas UCs e

de ligeiras alterações de algumas tipologias de aulas.

Em 2013 foi apresentado para acreditação um novo curso de licenciatura em Agronomia, com o

objetivo de substituir este curso de Engenharia Agronómica. Em síntese foi esta proposta foi elaborada

com base na seguinte fundamentação:

- Em virtude de não podermos propor alteração ao curso de Engenharia Agronómica, nos

termos solicitados previamente, por ter surgido a deliberação da A3ES, nº 1859-2013_16Out2013,

propomos a criação de um novo curso de licenciatura em Agronomia. Este curso funcionará em

substituição do atual curso de licenciatura em Engenharia Agronómica, na oferta formativa da ESA-

IPVC.

- Necessidade de alteração da designação do curso de Engenharia Agronómica, em virtude

das exigências de acesso a este curso, cujas consequências têm sido o reduzido número de

estudantes colocados, pelo regime normal de acesso;

- Necessidade de novo curso, de modo a dar melhor resposta às características de formação

pré-superior da grande maioria dos alunos, que nos últimos anos têm procurado formação na área

Agronómica e se prevê continuem a procurar esta formação;

- Necessidade de introduzir pequenas alterações ao plano curricular do curso, de modo a

refletir melhor as atuais necessidades e espectativas dos candidatos e das instituições empregadoras

do meio económico e social de influência da Escola Superior Agrária – IPVC;

- Adequar o programa de algumas Unidades Curriculares do curso ao atual perfil de formação

da maioria dos alunos, que têm tido e se prevê continuarão a ter acesso a um curso na área

Agronómica.

6.2 PUC alterados

Tal como se referiu no ponto ??, os programas de UCs do curso de Eng. Agronómica, não

foram alterados neste ano letivo de 2013-2014. Contudo algumas UCs tiveram algumas alterações ou

ajustamentos nos momentos de revisão pedagógica realizadas no curso em 2009 e 2012 tal como se

referiu no ponto anterior.

No novo curso de Agronomia, cujo 1º ano se iniciou em setembro de 2014, foi realizado um

significativo reajustamento em algumas UCs desse 1º ano, nomeadamente na disciplina de Química e

Page 29: Relatório Anual 2013/14

25

Bioquímica (que no curso de Engenharia Agronómica constituía-se em duas UCs) e de forma menos

significativa realizou-se revisão e adaptação a nova carga horária nas UCs de Matemática e Física e

em termos de reenquadramento de conteúdos nas UCs de Ecologia e de Ciências e Proteção do Solo,

UCs comuns a outros cursos da ESA.

6.3 Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1 Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das UC’s

Os Relatórios de todas as Unidades Curriculares relativos ao 1º ano do CE evidenciam que as

metodologias de ensino estão adequadas aos objectivos de aprendizagem das respectivas UCs, sendo

evidenciadas diversas iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à

aprendizagem. A atividade pedagógica é orientada para a adoção de técnicas e atividades que

fomentam a participação do estudante, motivando-o para o trabalho individual e cooperativo, no sentido

de desenvolver competências transversais fundamentais, como a capacidade de trabalho em equipa.

A organização dos conteúdos das UCs do 1ºano e as metodologias de ensino passaram pela

abordagem dos conceitos teóricos com base em técnicas expositivas de apresentação dos conteúdos

programáticos recorrendo-se a meios de projeção audiovisuais, essencialmente baseados na ação do

docente. Nas aulas teórico-práticas desenvolveram-se metodologias de ensino-aprendizagem e

atividades de carácter teórico e aplicado, para compreensão dos conceitos e aplicação na área de

estudo das UCs.

As aulas práticas decorreram com metodologias explicativas e interrogativas dos conteúdos

programáticos, exercícios de cálculo sobre os conteúdos das diferentes UCs, realização de práticas de

campo com plantas com forte pendor prático (Produção Agrícola e Ciências do Solo) e demonstração

de equipamentos. Nas aulas prático-laboratoriais procedeu-se à elaboração de protocolos que dão

suporte aos conteúdos programáticos e aos objectivos de aprendizagem, estimulando atitudes e

comportamentos adequados à prática laboratorial, desenvolvendo a aprendizagem de técnicas e

métodos laboratoriais específicos das UCs do 1º ano (Biologia, Bioquímica, Quimica, Microbiologia),

necessárias para a prossecução de estudos ao nível de conteúdos do 2º e 3º ano do curso. Nas aulas

prático-laboratoriais de Matemática promoveu-se a utilização de ferramentas computacionais de forma

a incentivar a capacidade crítica e criativa dos alunos.

A abordagem pluridisciplinar tendo por base a reflexão, o debate e a análise crítica

fundamentada foi privilegiada na UC Sociedade e Informação, fomentando-se a leitura, preparação e

apresentação de síntese de publicações científicas.

A capacidade de integração de conhecimentos adquiridos em várias UCs, nomeadamente

aplicação de conhecimentos matemáticos, desenvolvimento de análise crítica relativamente a casos

práticos reais e capacidade de apresentar soluções válidas para a análise dos problemas foi

desenvolvida em UCs como Climatologia e Geomorfologia, e Física.

O acompanhamento presencial das diferentes UCs foi complementado com a plataforma e-

learning e a biblioteca de conhecimento on-line.

Page 30: Relatório Anual 2013/14

26

Possuindo os estudantes estilos de aprendizagem diferentes, interesses e necessidades

distintas, é determinante que desde o 1º ano sejam adotadas metodologias distintas que lhes permitam

uma aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia, favorecendo o desenvolvimento

da sua criatividade e cimentando o raciocínio crítico. Contudo, as diferentes formas de acesso ao

ensino superior (normal, maiores de 23, CETs) e as diferentes origens de via de ensino (normal e

profissional), resultaram numa grande variedade ao nível dos conhecimentos dos alunos do 1º ano,

revelando muitos alunos falta de preparação em termos de conhecimentos prévios para o

acompanhamento dos conteúdos das UCs de Matemática e Física, o que se reflectiu necessariamente

em dificuldades ao nível da evolução da aprendizagem, e consequentemente nos resultados de

aprovação nestas UCs.

Outros constrangimentos que dificultam a aprendizagem identificados nas UCs do 1º ano,

estão associados ao elevado nº de alunos nas aulas práticas de laboratório (Microbiologia), à falta de

materiais necessários à execução de trabalhos práticos de campo (Produção Agrícola) e à falta de

bibliografia (Produção Agrícola e Ciências do Solo.

A aprendizagem teórica e prática é complementada com visitas de estudo a diversas empresas

e instituições na área da agronomia, realizadas no 2º e 3º ano do curso, que permitem o contacto com

situações e tecnologias não existentes na Escola e ajudam a consolidar conhecimentos apoiados nas

competências profissionais do engenheiro agrónomo que são identificadas em situações concretas

durante essas visitas.

O relacionamento com o tecido empresarial e o sector público decorre também da realização

dessas visitas de estudo realizadas no âmbito de UC de carater técnico; dos oradores convidados para

as Primeiras Jornadas de Engª Agronómica realizadas na ESA/IPVC, organizadas pela comissão de

curso e com a colaboração dos estudantes, da realização de estágio final de curso em empresas,

organizações de produtores e instituições públicas e privadas, e do envolvimento do corpo docente em

projetos e prestações de serviço à comunidade.

Os Relatórios das Unidades Curriculares do 2º ano do CE sugerem que as metodologias de

ensino são adequadas aos objetivos de aprendizagem das respetivas UCs. Estes revelam múltiplas

iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem. A atividade

pedagógica é orientada para a adoção de técnicas e atividades que fomentam a participação do

estudante, motivando-o para o trabalho individual e cooperativo, no sentido de desenvolver

competências transversais fundamentais, como a capacidade de trabalho em grupo.

A organização dos conteúdos programáticos das Unidades Curriculares do 2º ano e as

metodologias de ensino, incidiram na abordagem dos conceitos teóricos com base em técnicas

expositivas de apresentação dos conteúdos programáticos, recorrendo-se a meios de projeção

audiovisuais essencialmente baseados na ação do docente. Nas aulas teórico-práticas,

desenvolveram-se metodologias de ensino-aprendizagem e atividades de carácter teórico e aplicado,

para compreensão dos conceitos e aplicação na área de estudo das UCs.

As aulas práticas foram ministradas com metodologias explicativas e interrogativas dos

conteúdos programáticos, exercícios de cálculo sobre os conteúdos das diferentes UCs, realização de

Page 31: Relatório Anual 2013/14

27

práticas de campo com plantas e animais, com forte pendor prático e demonstração de equipamentos.

Nas aulas prático-laboratoriais procedeu-se à elaboração de protocolos que dão suporte aos conteúdos

programáticos e aos objectivos de aprendizagem, estimulando atitudes e comportamentos adequados

à prática laboratorial. Nas aulas prático-laboratoriais de Estatística promoveu-se a utilização de

ferramentas computacionais de forma a incentivar a capacidade crítica e analítica do aluno.

O acompanhamento presencial das diferentes UCs foi complementado com a plataforma e-

learning e a biblioteca de conhecimento on-line.

Os programas foram cumpridos em todas as UC’s. No entanto, os meios disponíveis foram

adequados aos objetivos/conteúdos da maioria das UC’s, exceto em Cartografia e Desenho Técnico,

Tecnologias de Informação Geográfica, Fruticultura e Viticultura, Proteção Integrada (deficiência em

equipamento para as aulas práticas)

Em termos de conhecimentos prévios exigidos para o acompanhamento das UC’s, verificou-se

que em 2/3 das UC’s do 2º estes eram adequados. No entanto, verificou-se se uma deficiente

preparação em UC’s que exigem um mínimo de conhecimentos matemáticos (UC’s: Cartografia e

Desenho Técnico, Estatística e Delineamento Experimenta, Economia e Gestão e Hidráulica e Gestão

da água), bem como de bioecologia do reino animal (UC: Proteção integrada)

Como sugestões formuladas pelos docentes, relativamente a constrangimentos que dificultam

a aprendizagem referem-se as seguintes:

• Falta de equipamentos e materiais de laboratório e de campo (UC’s: Fruticultura e

Viticultura e Proteção Integrada);

• Falta de bibliografia (UC’s: Proteção Integrada e Fruticultura e Viticultura)

• Inoperacionalidade de equipamentos laboratoriais (UC: Fisiologia e Nutrição Vegetal)

• Falta de programas informáticos que simulem dietas animais (UC: Nutrição e

Alimentação Animal).

• Necessidade de uma viatura automóvel para a realização de um maior número de

visitas de estudo (UC: Anatomia e Fisiologia Animal)

• Melhorar os pressupostos ou condições de base de referência para a simulação de

modo a representar o melhor possível situações reais, mas que permitam a plena utilização da

metodologia do programa adotado (UC: Cartografia e Desenho Técnico).

• Necessidade de aumentar o nível de exigência nas UC’s do 1º ano (UC: Estatística de

Delineamento Experimental)

• Necessidade de aumentar o número de horas das UC (UC: Estatística e Delineamento

Experimental)

• Necessidade de mudar UC de semestre (UC: Culturas Arvenses e Silvopastoricia)

• Falta de interesse alunos e de mais temáticas ligadas à Sociologia e à Gestão e

necessidade de considerar a continuidade de unidades curriculares (UC: Economia e Gestão)

A aprendizagem teórica e prática foi complementada com visitas de estudo a diversas

empresas e instituições na área da agronomia, que permitem o contacto com situações e tecnologias

não existentes na Escola e ajudam a consolidar conhecimentos apoiados nas competências

Page 32: Relatório Anual 2013/14

28

profissionais do engenheiro agrónomo que são identificadas em situações concretas durante essas

visitas.

O relacionamento com o tecido empresarial e o sector público decorre também da realização

dessas visitas de estudo realizadas no âmbito de UC’s de carater técnico; dos oradores convidados

para as Primeiras Jornadas de Engª Agronómica realizadas na ESA/IPVC, organizadas pela comissão

de curso e com a colaboração dos estudantes, da realização de estágio final de curso em empresas,

organizações de produtores e instituições públicas e privadas, e do envolvimento do corpo docente em

projetos e prestações de serviço à comunidade.

Na sua totalidade, os Relatórios das Unidades Curriculares (RUCs) relativos ao 3º Ano do

Curso identificam uma correta e eficaz adequação das metodologias de ensino e das didácticas aos

objectivos de aprendizagem das respectivas UCs. Em todo o caso, um número significativo de

Docentes, responsáveis por UCs, identifica alguns condicionalismos e apresenta mesmo propostas

concretas de melhoria e/ou maior adequação dos métodos de ensino e das didácticas. Este facto,

revela um elevado grau de atenção e empenhamento por parte do Corpo Docente e a vontade em

melhorar constantemente o nível de aprendizagem dos alunos. No âmbito dos condicionalismos

detectados e propostas apresentadas, referem-se, designadamente: i) a necessidade de um maior

número de visitas de estudo, particularmente evidente nas UCs com temáticas fortemente ligadas ao

setor empresarial, ou para as quais a ESA-IPVC não dispõe, nas suas instalações, de material

adequado ou de tecnologia disponível; ii) a dificuldade em apresentar abordagens e metodologias de

ensino ainda mais orientadas para o curso, especialmente evidente numa UC que é também partilhada

com outro curso da Escola; iii) a particular dificuldade em articular a leccionação de temáticas em

idioma Inglês (no caso da presença de Alunos Erasmus) com o idioma Português; iv) a relativa

complexidade em atrair os alunos para temáticas que relevam sobretudo das ciências sociais, e nas

quais especial esforço de adequação metodológico tem de ser feito para envolver os alunos.

A análise de conjunto dos RUCs relativos ao 3º Ano do curso revela, de uma forma abrangente,

a utilização de metodologias de ensino fortemente alicerçadas no estudo e na análise de casos

práticos, o que aproxima sobremaneira os alunos da realidade económica e social envolvente e da

necessidade de encontrar soluções para os problemas que o setor da Agronomia, latu sensu, hoje

enfrenta. Nesse contexto, e apesar das limitações já atrás mencionadas, é muito significativo o número

de visitas de estudo efectuadas nas UCs do 3º Ano do Curso, o que dá aos alunos uma perceção e um

conhecimento muito significativos a propósito da atividade empresarial e científica que enquadra o

curso de Engenharia Agronómica. Por outro lado, dado que, frequentemente, as UCs analisadas

perseguem o desenvolvimento de competências transversais, deve assinalar-se a presença evidente e

quase generalizada de metodologias de ensino que favorecem a realização de trabalhos em equipa,

não só ao nível da sua conceção, como também em termos da sua exposição pública. Este facto

permite aos alunos desenvolverem as suas capacidades de interação no trabalho, bem como

melhorarem as suas aptidões para apresentarem ideias/projetos publicamente e interagir com

audiências diversas.

Page 33: Relatório Anual 2013/14

29

Não decorrendo propriamente de metodologias de ensino pré formatadas, deve no entanto

assinalar-se que a existência de um número não excessivo de alunos em ambos os ramos do 3º Ano

do Curso (agora em análise), tem permitido um elevado grau de aprofundamento das matérias

lecionadas e uma forte adequação aos objectivos das UCs. Esta situação é particularmente vantajosa

no último ano do Curso, na medida em que este incorpora disciplinas terminais, as quais envolvem

maior esforço conceptual e implicam uma capacidade acrescida de intervenção holística.

Finalmente, considera-se que a componente teórica das UCs é adequada considerando que se

trata de um curso superior e que, portanto, a componente expositiva e de conceptualização teórica é

determinante na formação do Aluno. Igualmente, o número não excessivo de alunos, presente nas

aulas teóricas, permite que a relação entre o docente e os alunos possa ser próxima (mesmo

considerando o caráter essencialmente expositivo das aulas teóricas), facilitando o processo de

aprendizagem. Obviamente, este fato tem também tradução concreta na avaliação, a qual regista, no

3º Ano do Curso, níveis elevados de aprovação, para a esmagadora maioria das UCs

6.3.2 Formas de verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS

A verificação da adequação da carga média de trabalho necessária ao estimado em ECTS é

realizada através da análise dos resultados do Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino e com

os Relatórios das UC’s que os docentes preenchem e outra informação qualitativa que a coordenação

obtenha por auscultação aos estudantes/docentes. O Relatório de Autoavaliação da Escola Superior

Agrária, ano Letivo 2013/2014, teve uma relativamente reduzida participação, principalmente no

segundo semestre (S1 – 114 alunos: 23,68%; S2- 115 alunos – 2,61%), com reflexo no nº de UCs que

foram objeto de resposta.

Nas figuras seguintes descreve-se o número de horas semanais por UC despendidas pelos

alunos segundo o inquérito de avaliação, respetivamente, no 1º semestre e no 2º semestre.

Semestre 1: Horas de dedicação a todas as UC´s

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|

0 1 2 3 4 5 6 7 8 Resposta à questão: Em média, qual o nº de horas semanais que dedica ao estudo para todas

as unidades curriculares do curso, neste semestre, para além das aulas.

Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -1º Semestre.

Semestre 1: Horas de dedicação por UC'

1020056 1020053 1020052 1020049 1020044 1020040 1020039 1020033 1020022 1020021

Page 34: Relatório Anual 2013/14

30

1020016 1020015 1020014 1020013 1020012 1020011 1020007 1020005 1020004 1020003 1020001

|

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|

| 0 1 2 3 4

Resposta à questão: Qual o nº de horas semanais que, em média, despende com esta

unidade curricular?

Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -1º Semestre.

Semestre 2: Horas de dedicação a todas as UC´s

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|

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Resposta à questão: Em média, qual o nº de horas semanais que dedica ao estudo para todas

as unidades curriculares do curso, neste semestre, para além das aulas?

Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -2º Semestre.

Semestre 2: Horas de dedicação por UC'

1020050 1020031 1020025 1020016 1020010 1020009 1020008 1020007 1020006

|

|

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|

|

|

0 1 2 3 4 5 Resposta à questão: Qual o nº de horas semanais que, em média, despende com esta

unidade curricular?

Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -2º Semestre.

Quanto à avaliação do tempo despendido para os trabalhos/estudo no âmbito das diferentes

UC’s, existe alguma variação entre os tempos previstos (ECTS), referenciado pelos alunos, o que

deverá ser alvo de apreciação e posterior adequação. De acordo com os resultados obtidos nos

Inquéritos à Qualidade do Ensino, o número de horas semanais dedicadas ao estudo para todas as

Unidades Curriculares do curso, para além das aulas foi superior a 7,5 horas, com valores superiores

para as UCs do semestre 1. Salienta-se a heterogeneidade no número de horas despendidos entre

várias UCs.

Page 35: Relatório Anual 2013/14

31

A verificação da adequação da carga média de trabalho necessária ao estimado em ECTS é

realizada através da análise dos resultados do Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino e com

os Relatórios das UC’s que os docentes elaboram no fim de cada semestre e com base noutra

informação qualitativa que a coordenação obtenha por auscultação aos estudantes/docentes.

As figuras atrás apresentadas descrevem o número médio de horas semanais por UC que os

alunos declaram dedicar ao estudo em cada UC (inquérito de avaliação) e o quadro que se segue

apresenta o número médio de horas de estudo que os docentes consideram necessário os alunos

dedicarem ao estudo de cada UC (RUCs). Destes dados destaca-se o desfasamento entre as duas

referências, com valores bastante superiores indicados pela generalidade dos responsáveis das UCs

do 1º e 2º Ano do CE (ver quadro) e a indicação de valores ridiculamente exagerados pelos docentes

de 3 das UCs, em média 5 a 8 horas por semana. Esperamos que os docentes alterem definitivamente

este valores que aplicados a todas as UCs corresponderia respetivamente a 45 a 60 horas de estudo

por semana, mais as 20 horas letivas de contacto atingiria os valores irreais de 65 a 80 horas de

trabalho por semana.

Os valores apresentados pelos estudantes de em média 7,5 horas de estudo por semana

contrasta de forma extraordinária com as necessidades de estudo indicadas pelos docentes um

máximo 21,5 horas (2º ano 1º semestre) e um mínimo de 13 horas do (1º ano 2º semestre).

Número médio de horas de estudo que os docentes consideram necessário os alunos

dedicarem ao estudo de cada UC, 1º ano 2013-2014 (RUCs)

Unidade Curricular – 1º ano nº de horas Unidade Curricular – 2º ano nº de horas

Matemática 4 Construção e Manutenção de Espaços Verdes 3

Química 4 Anatomia e Fisiologia Animal 8

Bioquímica 3 Estatística e Delineamento Experimental 2,5

Biologia 3,5 Cartografia e Desenho Técnico 3,5

Sociedade e informação 1,5 Fisiologia e Nutrição Vegetal 4

Microbiologia 3,5 Culturas Arvenses e Silvopastorícia 3,5

Física 3 Economia e Gestão 4

Ciências do Solo 3,5 Material Vegetal em Espaços Verdes 5

Climatologia e Geomorfologia 3,5 Hidráulica e Gestão da Água 2,5

Produção Agrícola 1,5 Fruticultura e Viticultura 3

Proteção Integrada 3

Tecnologias de informação Geográfica 2,5

Nutrição e Alimentação Animal 7

Produção de Monogástricos 3

Aquacultura e Cinegética 3

6.3.3 Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da UC.

O responsável da UC define no programa da UC a forma como a avaliação da aprendizagem

dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da UC. Os programas são analisados

pela Comissão de Curso e posteriormente aprovados no Conselho Técnico-Científico, considerando

Page 36: Relatório Anual 2013/14

32

ainda os regulamentos do Conselho Pedagógico. Os programas das UCs, que incluem a avaliação, são

colocados no Moodle e discutidos com os estudantes na primeira aula da respetiva UC.

A aprendizagem orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes e

organizada com base nos ECTS, onde as componentes de trabalho experimental ou de projeto, entre

outras, e a aquisição de competências transversais, foram delineadas apelando à maior participação

dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem. Assim, à leccionação de conteúdos teóricos

procura-se sempre seguir conteúdos práticos homólogos, tendo em vista a aplicação e conceitos e

fundamentos e um melhor entendimento e procura de resolução de problemas práticos.

No que respeita às formas de avaliação, em todas as UCs do 1º ano foi adotada a avaliação

contínua ao longo do semestre, estando previsto a possibilidade de realização de um exame final

global ou parcial. Em várias unidades curriculares foi adotada uma forma de avaliação mista, que, em

função dos objetivos de aprendizagem da UC, incluiu diferentes componentes como: i) elementos de

avaliação escrita individual (testes e trabalhos individuais); ii) elementos avaliação coletiva – na

modalidade de trabalho em grupo com pesquisa bibliográfica, apresentação escrita, oral e discussão no

decurso das aulas práticas; iii) componente prática de natureza computacional; iv) trabalhos práticos de

campo e de laboratório; v) relatórios de trabalhos de campo individual com pesquisa bibliográfica,

apresentação escrita, oral e discussão; vi) relatórios de trabalhos de laboratório em grupo

apresentação escrita, oral e discussão.

No que respeita às formas de avaliação, em todas as UCs do 2º ano foi adotada a avaliação

contínua ao longo do semestre, estando previsto a possibilidade de realização de um exame final

global ou parcial. Em várias unidades curriculares foi adotada uma forma de avaliação mista, que, em

função dos objetivos de aprendizagem da UC, incluiu diferentes componentes como: i) elementos de

avaliação escrita individual (testes e trabalhos individuais); ii) elementos avaliação coletiva – na

modalidade de trabalho em grupo com pesquisa bibliográfica, apresentação escrita, oral e discussão no

decurso das aulas práticas; iii) componente prática de natureza computacional; iv) trabalhos práticos de

campo e de laboratório; v) relatórios de trabalhos de campo individual com pesquisa bibliográfica,

apresentação escrita, oral e discussão; vi) relatórios de trabalhos de laboratório em grupo

apresentação escrita, oral e discussão.

6.3.4 Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.

As metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades

científicas incluem estudos de caso, pesquisa bibliográfica através de periódicos internacionais,

métodos quantitativos de análise que são utilizados em algumas unidades curriculares, e a elaboração

de trabalhos e relatórios.

A apresentação de casos de estudo enquadrados em trabalhos de I&D de docentes da ESA-

IPVC contribuíram para a integração dos alunos na investigação científica.

Os estudantes participam mais intensamente em trabalhos de investigação científica através da

realização do trabalho de fim de curso, quando realizado na ESA/IPVC no âmbito de diversos projectos

de Investigação dos docentes, ou através dos trabalhos realizados em empresas/instituições que

desenvolvem atividades de investigação, com a com vantagens para a aquisição de competências em

Page 37: Relatório Anual 2013/14

33

atividades com critérios científicos. Como resultado desta aprendizagem, os alunos participam,

apresentam e publicam artigos científicos com os docentes, em eventos nacionais e internacionais da

especialidade. Os estudantes envolvem-se ainda no desenvolvimento de trabalhos em diversos

projetos e prestações de serviço à comunidade.

Relativamente a medidas tomadas para estimular ou apoiar o envolvimento dos alunos em

actividades de âmbito científico, pedagógico, cultural ou social, destacam-se seguidamente algumas

actividades desenvolvidas, que contaram com a participação de alunos e docentes, nomeadamente

seminários, reuniões científicas e congressos sobre temas actuais e relevantes para os dois ramos da

Licenciatura em Engenharia Agronómica:

• Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima;

• Agro - 46.ª Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, Braga;

• Feira Anual da Trofa;

• Primeiras Jornadas de Engª Agronómica , ESA Novembro de 2013;

7 Resultados

7.1 Resultados Académicos

7.1.1 Eficiência formativa – Diplomados e anos para conclusão do curso

Número de diplomados por ano letivo e número de anos para conclusão do curso

Curso 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

N.º diplomados 19 24 18 18 16 17

N.º diplomados em N anos 5 2 4 5 3 2

N.º diplomados em N +1 anos 3 9 5 6 7 8

N.º diplomados N+2 anos 4 1 1 2 2 7

N.º diplomados em mais de N+2 anos 7 12 8 5 4 0

A evolução do número de diplomados ao longo dos últimos 6 anos letivos parece estar

estabilizada em valor anual próximo dos 18 diplomados por ano. Considerando que o número de

alunos que ingressão por ano letiva no 1º ano tem sido nos últimos anos superior ao número de vagas

(ver ponto A1) em aproximadamente mais 20%, a taxa de eficiência formativa poderia rondar os 65%.

Contudo o elevado número de alunos inscritos no 3º ano (ver ponto 5.1.1) tem-se mantido entre os 31 e

45 alunos o que representa uma taxa de eficiência formativa muito variável e bastante menor, entre

valores de 40% e 60%. A variação destes valores de número de diplomados por ano e do número de

alunos inscritos no 3º ano leva-nos a concluir que um elevado número de alunos tem desistido ou

suspendido a sua matricula nestes últimos anos.

Page 38: Relatório Anual 2013/14

34

7.1.2 Sucesso Escolar

Os dados apresentados nos quadros que expomos a seguir foram fornecidos pelos Serviços

Centrais do IPVC e são relativos aos alunos ativos, isto é alunos cuja matrícula (está normal) é

considerada para efeitos de comunicação Raides em 31-Dezembro (ano?).

Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados (a)

Ano Lectivo:2013-2014 Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados

Nome Disciplina Apr.

Aband. não

Aval. Repr. Total

Amost. Apr.

Aband. Não Aval. Repr.

Aval./ Inscr

Aprov /Aval.

Não Aval./ Inscr.

Matemática

Física

Química

Bioquímica

Climatologia e Geomorfologia

Produção Agrícola

Biologia

Microbiologia

Ciências do Solo

Sociedade e Informação

Construção e Manut. Esp. Verdes

Estatística e Delineamento Exper.

Cartografia e Desenho Técnico

Fisiologia e Nutrição Vegetal

Economia e Gestão

Plantas Ornamentais e Olericultura

Material Vegetal em Esp. Verdes

Proteção Integrada

Tecnologia de Inform. Geográfica

Ordenamento do Território

Mecanização e Plan. Operações

Hidráulica e Gestão da Água

Politicas Agrárias e Desenv. Rural

Planeamento e Análise de Projetos

Estágio e Projeto Individual (b)

Fruticultura e Viticultura

Gestão de Projeto e Obra de E.V.

Ecologia da Paisagem, Op.

Culturas Arvenses e Silvopastorícia

Zootecnia, Op.

Planeamento do Uso do Solo, Op.

Organização e Gestão de Viveiros

Gestão Florestal

Cultura de Tecidos, Op.

Conservação Recup Biofísica, Op

Aquacultura e Cinegética

Projeto de Instalações e Equipam.

Anatomia e Fisiologia Animal

Nutrição e Alimentação Animal

Produção de Monogástricos

Produção de Poligástricos

Higiene, Saúde e Segurança

Epidemiologia e Imunologia, Op.

Reprodução e Obstetrícia, Op.

Tecnologia de Produtos Animais

Page 39: Relatório Anual 2013/14

35

Ano Lectivo:2013-2014 Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados

Nome Disciplina Apr.

Aband. não

Aval. Repr. Total

Amost. Apr.

Aband. Não Aval. Repr.

Aval./ Inscr

Aprov /Aval.

Não Aval./ Inscr.

Ecologia, Op.

Hidrologia (c)

Português (c)

Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima

Ano Letivo: 2013-14 Classificação Final

Nome Disciplina Amostragem Média Máxima Mínima

Matemática

Física

Química

Bioquímica

Climatologia e Geomorfologia

Produção Agrícola

Biologia

Microbiologia

Ciências do Solo

Sociedade e Informação

Construção e Manutenção de Espaços Verdes

Estatística e Delineamento Experimental

Cartografia e Desenho Técnico

Fisiologia e Nutrição Vegetal

Economia e Gestão (d)

Material Vegetal em Espaços Verdes

Protecção Integrada

Tecnologia de Informação Geográfica

Hidráulica e Gestão da Água

Fruticultura e Viticultura (d)

Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes (d)

Ecologia da Paisagem

Culturas Arvenses e Silvopastorícia (d)

Zootecnia

Planeamento do Uso do Solo

Aquacultura e Cinegética (d)

Anatomia e Fisiologia Animal

Nutrição e Alimentação Animal

Produção de Monogástricos

Higiene, Saúde e Segurança (d)

Epidemiologia e Imunologia

Reprodução e Obstetrícia

Tecnologia de Produtos Animais (d)

Ecologia

Economia e Gestão (d)

Plantas Ornamentais e Olericultura

Ordenamento do Território

Mecanização e Planeamento das Operações

Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural

Planeamento e Análise de Projetos

Estágio e Projeto Individual

Fruticultura e Viticultura (d)

Page 40: Relatório Anual 2013/14

36

Ano Letivo: 2013-14 Classificação Final

Nome Disciplina Amostragem Média Máxima Mínima

Gestão de Projeto e Obra de Espaços Verdes (d)

Culturas Arvenses e Silvopastorícia (d)

Organização e Gestão de Viveiros (d)

Gestão Florestal

Cultura de Tecidos

Aquacultura e Cinegética (d)

Projecto de Instalações e Equipamentos

Produção de Poligástricos

Higiene, Saúde e Segurança (d)

Tecnologia de Produtos Animais (d)

Português (c) Notas:

(a) Dados fornecidos pelos serviços centrais são excessivamente diferentes dos dados reais apresentados

pelos docentes nos RUCs para a quase tutalidade das UCs. Alguns valores são mesmo completamente

dispares dos relatórios das UCs. Não tendo oportunidade de obter dados mais fiáveis ou corrigidos

optamos por não apresentar os dados fornecidos pelos Serviços Centrais do IPVC. Logo que se obtenha

dados corrigidos o relatório será alterado e corrigido.

(b) A metodologia para obter o número de alunos que aprovam ou são avaliados nesta UC de Estágio deve

ser revisto. Provavelmente apenas serão considerarmos os alunos que neste ano letivo 2013-2014

concluíram o estágio até 31 de Novembro de 2014? (dados disponibilizados a 3-12-2014). Assim teremos

sempre pouco mais do que um par de alunos diplomados por ano. Este valor nada tem a ver com nº real

de alunos que concluem o Estágio. Isto apenas significa que a classificação dos alunos apenas foi

lançada em data posterior seja porque motivo for.

(c) Estas UCs de Hidrologia e Português não fazem parte do plano de estudos do curso de Engenharia

Agronómica. Consideramos que poderão ser UCs extracurriculares ou erro. Assim como não tivemos

oportunidade de comprovar este valor optamos por apresentar os resultados considerando que serão

UCs extracurriculares.

(d) Dado o elevado número de Ucs repetidas, e não tendo oportunidade de obter dados mais fiáveis ou

corrigidos optamos por não apresentar os dados fornecidos pelos Serviços Centrais do IPVC. Logo que

se obtenha dados corrigidos o relatório será alterado e corrigido.

7.1.3 Empregabilidade

O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos estudantes

através de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está implementada desde

Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de resposta que permita, desde já, a

resposta à questão 7.1.4 do ACEF. Desta forma, o enquadramento da empregabilidade dos

diplomados do ciclo de estudo é efetuado considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação

Profissional, descritos no Relatório do DGEEC-MEC.

Em Dezembro de 2011, estavam inscritos nos Centros de Emprego do IEFP 15 diplomados

que concluíram o Curso de Engenharia Agronómica.

Em Dezembro de 2012, o número de diplomados do ciclo de estudos inscritos nos Centros de

Emprego do IEFP era de 16, num total de 100 diplomados neste curso da ESA-IPVC.

Page 41: Relatório Anual 2013/14

37

Em Dezembro de 2013, o número de diplomados do ciclo de estudos inscritos nos Centros de

Emprego do IEFP era de 14, num total de 150 diplomados o que equivale a uma taxa de desemprego

de 9,3%. A média nacional referida pelo IEFP a nível nacional foi de 8%.

7.2 Utilização da monitorização das atividades científicas, tecnológicas e

artísticas para a sua melhoria

Os docentes do curso estão associados aos seguintes Centro(s) de Investigação devidamente

reconhecido(s):

i) Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do Instituto Politécnico de Bragança (Bom);

ii) Centro de Química, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Muito Bom);

iii) Centro de Engenharia Biológica – Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia (Excelente);

iv) Centro de Engenharia dos Biossistemas da Universidade de Lisboa (Muito Bom);

v) Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto

(Excelente)

vi) LEPABE- Laboratory for Process Engineering, Environmental, Biotechnology and Energy da

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Excelente)

vii) Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (Muito bom)

viii) Requimte – Laboratório Associado para a Química Verde.

Das atividades científicas dos docentes durante os anos 2013 e 2014 registam-se 14

publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas indexadas, com relevância para a área

do ciclo de estudos, 21 artigos em publicações com referees, 14 trabalhos publicados em Livros de

resumos de congressos e 12 capítulos de livros como autor/co-autor. A continuação são apresentadas

as supracitadas publicações.

i) Artigos em publicações indexadas

Brito, L. M., Mourão, I., Coutinho, J., Smith, S. R. 2013. Composting for management and

resource recovery of invasive Acacia species. Waste Management and Research, 31: 1125-1132.

Brito, L. M., Monteiro, J., Mourão, I., Coutinho, J. 2013. Compost, lime, and rock phosphate

effects on organic white cabbage growth and nutrient uptake. Communications in Soil Science and

Plant Analysis, 44: 3177-3186.

Brito, L. M., Monteiro, J., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Organic lettuce growth and nutrient

uptake response to lime, compost and rock phosphate. Journal of Plant Nutrition, 37: 2002-2011.

Brito, L. M., Saldanha, J., Mourão, I., Nestler, H. 2013. Composting of Acacia longifolia and

Acacia melanoxylon invasive species. Acta Horticulturae, 1013: 211-216.

Castro, P., Ribeiro, J., Martins, L. & ALONSO, J. (2013). Open source browser-based

geoviewer to support water resources planning and management. CISTI 2013 - 8th Iberian Conference

on Information Systems and Technologies (CISTI), 19-22 June 2013,

Costa, F., Marques, A., Arnaud-Fassetta, G., ALONSO, J., Martins, I. & Guerra, C., 2013.

Methodological deepening for flood-risk analysis in cross-border regions: a case study for the Lima

catchment (NW Spain/Portugal) according to the implementation of the European Water Framework

Page 42: Relatório Anual 2013/14

38

Directive.125-136 pp.. in Arnaud-Fassetta, G., Masson, E., & Reynard, E., European Continental

Hydrosystems under Changing Water Policy, Friedrich Pfeil Verlag, München, 344 pp.

Lomba, A., Guerra, C., ALONSO, J., Jongman, R. & McCracken, D., 2014. Mapping and

monitoring High Nature Value farmlands: challenges in European landscapes. Journal of Environmental

Management, 143C, DOI: 10.1016/j.jenvman.2014.04.029

Pedras, C.M.G., VALÍN, M.I., Fernandez, H., Martins, F., 2014. Assessment of Soil Water

Content and Remote Sensing Techniques - Case study of kiwi Orchard (Portugal). Journal of

Agricultural Science and Technology A & B, 4 33-42. ISSN 1939-1250.

Pinto, R., Brito, L.M., Coutinho, J. 2013. Gestão do azoto no solo numa rotação hortícola no

modo de produção biológico. Revista de Ciências Agrárias, 36 (4): 475-486.

Pôças, I., Gonçalves, J., Marcos, B., ALONSO, J., Castro, C., & João P. Honrado (2014):

Evaluating the fitness for use of spatial data sets to promote quality in ecological assessment and

monitoring, International Journal of Geographical Information Science, DOI:

10.1080/13658816.2014.924627

Ribeiro, H. M., Freire, C., Cabral, F., BRITO, L. M., Vasconcelos, E. 2013. Production of lettuce

seedlings in coconut coir amended with compost and vermicompost. Acta Horticulturae,

Ribeiro, H. M., Freire, C., Cabral, F., Brito, L. M., Vasconcelos, E. 2013. Production of lettuce

seedlings in coconut coir amended with compost and vermicompost. Acta Horticulturae, 1013: 417-422.

ii) Artigos em publicações com referees

Barbosa, I., Brito, L.M. 2013. Compostagem de resíduos da indústria do papel. In: Borrego, C.,

Miranda, A.I., Arroja, L., Fidélis, T., Castro, E.A., Gomes, A.P. (eds.) Livro de Atas da 10ª Conferência

Nacional do Ambiente – XII Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, 6 - 8 de novembro de

2013, Aveiro, pp. 915-916.

Brito, L.M., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Compostagem de biomassa de acácia com casca de

pinheiro. Revista de Ciências Agrárias, 37: 59-68.

Brito, L.M., Mourão, I., Coutinho, J. 2013 On-farm composting of dairy cattle slurry solid fraction.

In: Vallez G., Cambier P., Bacheley H., Cheviron N., Formisano S., Lepeuple AS, Revallier A. and

Houot S. Proceedings of the 15th RAMIRAN International Conference - Recycling of organic residues

for agriculture: from waste management to ecosystem services, of the FAO ESCORENA, June 3-5

2013, Versailles, France, (S8.02) 4 p. ISBN: 978-2-7380-1337-8

Brito, L.M., Monteiro, J., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Fertiliser effects on organic white

cabbage growth and nutrient uptake. In: Cordovil, C.M.d.S. (Ed.). Proceedings of the 18th Nitrogen

Workshop - The nitrogen challenge: Building a blueprint for nitrogen use efficiency and food security.

30th June – 3rd July 2014, Lisbon, Portugal, pp. 42-43.

Brito, L.M., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Physicochemical changes and nitrogen losses during

composting of Acacia longifolia with pine bark. In: Cordovil, C.M.d.S. (Ed.). Proceedings of the 18th

Nitrogen Workshop - The nitrogen challenge: Building a Proceedings of the 18th Nitrogen Workshop -

The nitrogen challenge: Building a blueprint for nitrogen use efficiency and food security. 30th June –

3rd July 2014, Lisbon, Portugal, pp. 265-266.

Page 43: Relatório Anual 2013/14

39

Brito, L.M., Reis, M., Mourão, I. 2014. Avaliação de composto de acácia como corretivo do solo

e componente de substratos hortícolas. In: Macías F., Díaz-Raviña. M., Barral, M.T. (eds.) Retos y

Oportunidades en la Ciencia del Suelo. VI Congreso Ibérico de la Ciencia del Suelo, Santiago de

Compostela. Andavira Editora, S.L. Espanha, pp. 367-370.

Castro, P., ALONSO, J., Guerra, C., Gonçalves, J., Pôças, I., Marcos, B. & Honrado, J. (2013).

Novel Tools to Improve the Management of Spatial Data Quality in the Context of Ecosystem and

Biodiversity Monitoring, in GI_Forum 2013 - Creating the GISociety, Conference Proceedings, Jekel,

Adrijana, Strobl & Griesebner (Eds.), p. 500-503.

Correia J., FERRAZ A., RODRIGUES A.C., Martins A., ALONSO J., 2013. Gestão de Riscos no

Alto Minho: proposta de implementação de um Sistema de Gestão de Riscos segundo a norma ISO

31000:2009. In: Borrego, C., Miranda, A.I, Arroja, L., Fidélis, T., Castro, E.A., Gomes, A.P (Editores).

Livro de Atas da 10ª Conferência Nacional do Ambiente, XII Congresso Nacional de Engenharia do

Ambiente. Departamento de Ambiente e Ordenamento, Universidade de Aveiro, 472-477.

Garelha, A., Brito, L.M. 2013. Compostagem de lamas de ETAR com estilha de madeira. In:

Borrego, C., Miranda, A.I., Arroja, L., Fidélis, T., Castro, E.A., Gomes, A.P. (eds.) Livro de Atas da 10ª

Conferência Nacional do Ambiente – XII Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, 6 - 8 de

novembro de 2013, Aveiro, pp. 298-304.

Guerrero, C., Rebelo, L., VALÍN, M.I., Pedras, C. M. G., 2013. Avaliação da utilização de

zeólitas na gestão da água, na germinação da relva e no estabelecimento de relvados. VII Congresso

Ibérico de Agroingenieria y Ciências Hortícolas, Madrid, Espanha, 26 a 29 Agosto.

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G., Cambier P., Bacheley H., Cheviron N., Formisano S., Lepeuple AS, Revallier A. and Houot S.

Proceedings of the 15th RAMIRAN International Conference - Recycling of organic residues for

agriculture: from waste management to ecosystem services, of the FAO ESCORENA, June 3-5 2013,

Versailles, France (S10.04) 4 p. ISBN: 978-2-7380-1337-8.

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VALÍN, M.I., Vasconcelos, A., Guerrero, C., Pedras, C. M. G., 2013. Inovações tecnológicas

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pv. actinidiae on kiwi fruit yb thr Entre Douro e Minho Region.Moura. Livro de Resumos do 10º Encontro

Nacional de Proteção Integrada, 2 e 3 de maio de 2014, Beja. p 46

Page 46: Relatório Anual 2013/14

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da SPF., 21 e 22 de novembro, Oeiras, p 90.

Moura, L., Garcia, E., Aguin, A., Abelleira, A. & Mansilla, P. 2014. Identificação e caracterização

de Pseudomonas syringae pv. actinidiae (PSA) na Região de Entre Douro e Minho. Livro de Resumos

do 1º Simpósio SCAP e 7º Congresso da SPF., 21 e 22 de novembro, Oeiras, p 17.

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Schröder, J., Bechini, L., Bittman, S., Brito, M., Delin, S., Lalor, S., Morvan, T., Chambers, B.,

Sakrabani, R., Sørensen, P. 2013. Residual N effects from livestock manure inputs to soils. In: Book of

Abstracts of the 15th RAMIRAN International Conference - Recycling of organic residues for agriculture:

from waste management to ecosystem services, June 3-5 2013, Versailles, France, p. 282.

iv) Co-autor de livro ou autor/co-autor de capítulo(s)

Abraham, M.C., Blanco Penedo, I., Cerqueira, J.L., Araújo, J.P., 2014. Protocolos de

observación. In I.B. Penedo., M.C. Abraham., ME.F. Rodríguez., J.L. Cerqueira., J.P. Araújo., M.C.

García., J.L.P. Villegas, J.A.,Cantalapiedra., M.V. Ramella (coord.), BIENESTAR ANIMAL. Métodos de

observación y valoración. Ed. Xunta de Galicia, Consellería do Medio Rural e do Mar. Santiago de

Compostela, pp. 31-42.

ALONSO, J., Juliao, R. P., 2013. From WEBGIS platforms to local spatial data infrastructures:

proposal of an institutional capacity building assessment framework incomplete

ALONSO, J., Honrado, J., Paredes, C., Leitão, B., Martins, I., Santos, S., Guerra, C., Costa, C.,

Castro, C., Gonçalves, J., Alves, P., Cerqueira, Y., Lomba, A. (2013). A agro-ecologia e a conservação

da biodiversidade em paisagens rurais de elevado valor natural no concelho de Melgaço. Instituto

Politécnico de Viana do Castelo, ISBN: 978-989-97491-7-7, pp 136.

Barbosa, I., Brito, L.M. Compostagem de resíduos da indústria do papel. Comunicação por

poster na 10ª Conferência Nacional do Ambiente – XII Congresso Nacional de Engenharia do

Ambiente, 6 - 8 de Novembro de 2013, Aveiro.

Blanco Penedo, I., A.M. Celina., Cerqueira, J.L., Araújo, J.P., 2014. Métodos generales de

observación para distintas especies. In I.B. Penedo., M.C. Abraham., M.E.F. Rodríguez., J.L.

Cerqueira., J.P. Araújo., M.C. García., J.L.P. Villegas, J.A. Cantalapiedra., M.V. Ramella (coord.),

BIENESTAR ANIMAL. Métodos de observación y valoración. Ed. Xunta de Galicia, Consellería do

Medio Rural e do Mar. Santiago de Compostela, pp. 15-30.

Page 47: Relatório Anual 2013/14

43

Brito, L.M. 2013. Fertilidade do solo e compostagem. In: Mourão I., Brito L.M. (coord.)

Horticultura Social e Terapêutica – Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no Modo de Produção

Biológico. Publindústria/Engebook, pp. 159-166.

Brito, L.M. 2013. Fertilização no modo de produção biológico. In: Mourão I., Brito L.M. (coord.)

Horticultura Social e Terapêutica – Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no Modo de Produção

Biológico. Publindústria/Engebook, pp. 167-174.

Guerra, C., Metzger, M.J., Honrado, J., ALONSO, J., 2013. A spatially explicit methodology for

a priori estimation of field survey effort in environmental observation networks. International Journal of

Geographical Information Science. DOI:10.1080/13658816.2013.805760

Moreno, A., Cerqueira J., Villa, J.G., Velásquez, J., Araújo, J., 2014. O comportamento dos

animais domésticos. In A.M. Grande., M.M.Y. Fernández., J.L.P. Villegas., I.B. Penedo., J.L.

Cerqueira., J.P. Araújo., M.C. García., J.A. Cantalapiedra (coord.) BENESTAR ANIMAL.

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Santiago de Compostela, pp. 18-27

Moreno, A., Araújo, J., Ramella, M., Yllera, M., Cerqueira, J., 2014. O comportamento do

gando ovino e caprino, 36-43. In A.M. Grande., M.M.Y. Fernández., J.L.P. Villegas., I.B. Penedo., J.L.

Cerqueira., J.P. Araújo., M.C. García., J.A. Cantalapiedra (coord.) BENESTAR ANIMAL.

Comportamento dos animais domésticos. Ed. Xunta de Galicia, Consellería do Medio Rural e do Mar.

Santiago de Compostela, pp. 36-43.

Mourão, I. e Moura, L. 2013. Adaptações em jardinagem, canteiros e segurança. In: Mourão

I.M., Brito L.M. (coord.) Horticultura Social e Terapêutica - Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no

Modo de Produção Biológico. Publindústria / Engebook, 193-198. ISBN: 978-989-723-031-8.

Moura, L. 2013. Plantas Ornamentais – Utilização e métodos de propagação. In: Mourão I.M.,

Brito L.M. (coord.) Horticultura Social e Terapêutica - Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no

Modo de Produção Biológico. Publindústria / Engebook, pp. 145-158. ISBN: 978-989-723-031-8.

Price, M., Rafa, M., Salva, V.S., Guitart, S.S., Mateus, P., ALONSO, J., Lefebvre, T., Iusan, C.,

Halada, L., 2013. The design, implementation and long-term monitoring of large-scale mountain

connectivity conservation from Portugal to the Balkans

Silva Costa, F., Marques, A., Arnaud-Fassetta, G., ALONSO, J., Martins, I., Guerra, C., 2013.

Methodological deepening for flood-risk analysis in cross-border regions: a case study for the Lima

catchment (NW Spain/Portugal) according to the implementation of the European Water Framework

Directive

A quantificação do impacte real das atividades científicas e tecnológicas do CE ao nível local,

regional e o nível institucional das entidades publicas e privadas é insuficiente. Os docentes têm

contribuído com o seu conhecimento, para o desenvolvimento sectorial da região e valorização do

tecido empresarial, através dos projetos I&D+i e serviços especializados.

Alguns dos projetos individuais de alunos são realizados em contexto de atividade profissional,

ou cooperação com empresas. Destaca-se o convite e participação do IPVC em grupos temáticos na

elaboração do Norte2020, do Plano Estratégico 2020 do Alto Minho, de outras estratégias setoriais,

orgãos consultivos de direcção em diferentes associações ou iniciativas: ADRIL, ADRIMINHO,

Page 48: Relatório Anual 2013/14

44

Associação Florestal do Lima, Associação para Certificação Florestal do Lima, IDARN, AREALIMA,

CEVAL, OCEANUS XXI, PortugalFoods. Além dos projetos I&D+i destacam-se outros projetos de

desenvolvimento, e.g. “Geraz com Querença” que integrou diplomados do IPVC para valorizar os ativos

endógenos dos territórios rurais.

O contributo institucional e do projeto de ensino ao nível nacional apresenta uma natureza

(in)direta e de difícil quantificação embora uma relação intrínseca entre os objetivos das opções

estratégicas (e.g PNPOT, ENDS,....) com este projeto de capacitação individual e territorial. A nível

regional: os alunos através dos estágios e relatórios de projeto individual, realizados em entidades da

administração ou em empresas; os projetos de desenvolvimento de produtos e de base local, de

capacitação e desenvolvimento institucional, mesmo a nível cultural, apresentam uma visibilidade e

impacte mais notado. A formação dos diplomados e o contributo da ESA-IPVC é reconhecida

regionalmente incluindo a administração local e PME. Os docentes do curso colaboram ainda com

outras instituições de ensino, ao nível da formação, no desenvolvimento de projetos, na consultoria

técnica e na produção científica.

Ao nível da integração das atividades científicas e tecnológicas em projetos e/ou parcerias

nacionais e internacionais, pode referir-se que os docentes do CE têm participado em atividades

científicas e tecnológicas integradas em projetos com entidades do setor público e do tecido

empresarial, desenvolvidos em parceria com entidades da administração pública, IES, empresas e

parceiros internacionais, com âmbitos diversificados e uma importância cientifica e dimensão

crescente. Os docentes participam ainda em atividades de desenvolvimento tecnológico e de prestação

de serviços a entidades públicas e empresas, no desenvolvimento e capacitação institucional bem

como na promoção e dinamização de redes de trabalho de trabalho temáticas e territoriais. Salienta-se

a organização de jornadas tais como as I Jornadas em Engenharia Agronómica e as I Jornadas de

pequenos ruminantes, a participação dos docentes como membros de comissões cientifica de

encontros,(e.g. Simpósio agricultura familiar agroecolóxica, Lugo), em projetos e iniciativas editoriais

técnico-científicas da especialidade e a sua integração em dezenas de projetos transversais às

diversas áreas do curso.

De entre os projetos de I&DI e prestações de serviços especializados, nacionais e

internacionais, destacam-se os seguintes:

- Projeto - PTDC/AGR-PRO/4606/2012 – “ HiCC - Luta Biológica por Hipovirulência contra o

Cancro do Castanheiro em Portugal”, financiado por fundos nacionais através da através da FCT/MEC

(PIDDAC) e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do

COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade-2012-2013.

- Projeto “Boas Práticas agrícolas para o uso sustentado dos efluentes pecuários”, Programa

para a Rede Rural Nacional, promovido pela Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Direção Regional de Agricultura e Pescas do

Norte, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, IPVC, UTAD, ESA-IPC, Lacticoop e Agros

(Dezembro de 2011 a Junho de 2013);

- Projeto para o desenvolvimento de sistemas de informação e gestão para a Forestis –

Associação Florestal de Portugal (Abril de 2014 a Dezembro de 2014);

Page 49: Relatório Anual 2013/14

45

- Granito das Pedras de Ponte de Lima: Afirmação da marca em novos produtos e novos

mercados; Ação 3: Promoção da gestão ambiental e paisagística integrada das pedreiras, Programas

de Valorização Económica de Recursos Endógenos, EEC PROVERE Minho IN – Projetos Âncora

(NORTE-08-0569-FEDER-000038)

- Valorização e qualificação ambiental e territorial dos espaços classificados do concelho de

Matosinhos. Programa Operacional Regional do Norte - Eixo prioritário III (Valorização e Qualificação

Ambiental e Territorial) - Gestão Ativa de Espaços Protegidos e Classificados, Operação nº Norte-03-

0230-FEDER-000094 [2011-2013];

- PRoTEC|GEoRISK - Protecção Civil e Gestão de Riscos no Alto Minho” – municípios, eixo

prioritário - 01-03 - Valorização e qualificação ambiental e territorial, ON.2 - Novo Norte, Tipologia da

operação - 01-03-01-37 - Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Ações Imateriais,

âmbito municipal [2011-2013];

- LANDCHANGE - Modelação e Previsão da Dinâmica de Sistemas Ecológicos Adaptativos

Complexos em Múltiplas Escalas. FCT; IPBragança; IPVC; UA; UTAD; CIBIO/ICETA-Porto/UP.

Projecto de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico, 2010. Referência do projecto:

PTDC/AAC-AMB/120452/2010;

- Revisão dos Planos Distritais de Emergência e Proteção Civil; Autoridade Nacional para a

Protecção Civil (ANPC) [2013-2014];

- Projecto “O Património Natural e Cultural como Factor de Desenvolvimento e Competitividade

do Território no Baixo Tâmega". Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FC - UP),

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e Instituto Politécnico de Viana do Castelo

(IPVC), financiado pela Associação de Municípios do Baixo Tâmega [2008-2012];

- Projecto “A agro-ecologia e a conservação da biodiversidade em paisagens rurais de elevado

valor natural no concelho de Melgaço”. IPVC e CIBIO. Medida: Gestão Activa de Espaços Protegidos e

Classificados do PO-NOR;

- Projecto CEI_13584: Compostagem de espécies infestantes, no âmbito do Sistema de

Incentivos à I&DT, integrado no Programa Operacional Temático Factores de Competitividade/Pólo de

Competitividade e Tecnologia das Indústrias de Base Florestal, apoiado pelo FEDER no âmbito do

Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013, promovido pela Leal & Soares SA com a co-

promoção do IPVC e da Universidade de Coimbra, 2010-2012;

- A agro-ecologia e a conservação da biodiversidade em paisagens rurais de elevado valor

natural no concelho de Melgaço. IPVC e CIBIO. Medida: Gestão Activa de Espaços Protegidos e

Classificados do PO-NOR [2010-2012];

- IND_CHANGE - Ferramentas de modelação baseadas em indicadores para prever alterações

na paisagem e promover a aplicação da investigação sócio-ecológica na gestão adaptativa do território:

PTDC/AAG-MAA/4539/2012;

- BIOEMPRENDE - Desenvolvimento Transfronteiriço de Empresas Biotecnológicas” (Março de

2009 a dezembro de 2011) - Sector biotecnológico da Euroregião Galiza - Norte de Portugal –

Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2007-2013 (POCTEP), no qual foi

responsável pelo desenvolvimento do geoportal do projeto;

Page 50: Relatório Anual 2013/14

46

- VT - Vehículos de Transferência Tecnológica, financiado pelo programa “POCTEP - Programa

Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal” (Janeiro de 2011 a junho de 2013);

- ECOPOTENTIAL: Improving Future Ecosystem Benefits through Earth Observations (2014).

Candidatura submetida ao Horizon 2020 (Call: H2020-SC5-2014-two-stage, Topic: SC5-16-2014) em

parceira com mais de 45 entidades, tendo sido aprovada na 1ª fase de seleção e submetido para a 2ª

fase de seleção;

- PORBIOTA, FCT, “Portuguese E-Infrastructure for Information and Research on Biodiversity”,

2013/15

As atividades científicas e tecnológicas são monitorizadas através do relatório anual de

atividade docente e do sistema de avaliação do desempenho docente, permitindo avaliar a produção

científica na sua relação ao ciclo de estudos. O número de projetos de I&D+i e serviços especializados

realizados na área do CE e os projetos individuais concretizados em entidades do setor privado e

público são também formas utilizadas para monitorizar estas atividades, equacionando-se medidas de

adaptação e reformulação que contribuam para melhorar a eficiência das mesmas. A melhoria das

atividades desenvolvidas tem contribuído para que os docentes do curso sejam convidados e

participem na elaboração de candidaturas a diversos programas de financiamento integrados em

parcerias em projetos e para a prestação de serviços. Ao mesmo tempo, o SGGQ prevê um processo

de proposta, validação, aprovação, implementação e avaliação de projetos de I&D+i importante para a

eficiência e suporte a estes projetos.

As informações para divulgação da instituição e do CE são coordenadas pelo Gabinete de

Comunicação e Imagem do IPVC, contudo estas informações são validadas previamente pelos

Coordenadores de Curso, em articulação com o gestor do processo de comunicação e imagem da

escola. A Direção da escola, o coordenador de curso, os docentes do curso e os estudantes também

desenvolvem iniciativas promocionais, destacando-se a mostra do IPVC, a participação em feiras

temáticas, Dia Aberto, visitas realizadas às escolas e receção de alunos de escolas secundárias e

profissionais para realização de sessões de trabalho nos laboratórios da ESA. Em paralelo decorre o

envio de informação promocional do curso por email e correio, bem como a disponibilização de

informação no portal e redes sociais. Destaca-se ainda a apresentação de comunicações em encontros

técnico-científicos para divulgação de resultados de projetos e de trabalhos de investigação, a

publicação de notícias na newsletter do IPVC e portal da ESA-IPVC relativas a atividades curriculares,

I&DI e prestação de serviços especializados.

Em 2013/2014 destacam-se ainda as seguintes ações de divulgação com o envolvimento direto

da Comissão de Curso:

i) III Feira do Ambiente e Energia de Ponte de Lima, 7 a 9 de Fevereiro de 2014;

ii) AGRO - 47.ª Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, Braga, 27 a 30 de

Março de 2014;

iii) 3ª Mostra do IPVC, Viana do Castelo, 1 e 2 de Abril de 2014;

iv) Dia Aberto da ESA-IPVC, a 7 de maio de 2014;

v) Academia Júnior do IPVC, colaboração em duas atividades integradoras de temáticas

agronómicas em diversas turmas.

Page 51: Relatório Anual 2013/14

47

7.3 Internacionalização

No quadro a seguir apresentado, mostramos o nível de internacionalização do ciclo de estudo

de Engenharia Agronómica. Durante o ano 2013/14 o curso de engenharia agronómica não registou

nenhum estudante estrangeiro para além dos programas de mobilidade. Esta realidade é transversal a

todos os cursos de licenciatura da ESA, motivo pelo qual o IPVC tem vindo a realizar esforços na linha

de estabelecer acordos de cooperação com outras instituições. Em julho de 2014 foi assinado um

acordo de cooperação acadêmica, científica e cultural ente a Universidade Tecnológica Federal do

Paraná e o IPVC. Uma das finalidades deste acordo é o de realizar intercâmbios entre membros do

corpo docente e entre estudante permitindo, a estes últimos, realizar estudos nos graus de licenciatura

e mestrado.

Verifica-se que o numero de alunos em programas internacionais de mobilidade (in), alunos

procedentes de outras instituições de ensino europeu no âmbito de programas de mobilidade, mantem-

se constante ao longo dos três anos analisados. No ano 2013/14 frequentaram o CE duas alunas da

Bialystok University of Technology (Polonia) durante o 1º e 2º semestre. Relativamente ao número de

alunos em programas internacionais (out) regista-se um aumento significativo de alunos passando de 2

alunos no ano 2012/13 para 5 alunos do ano 2013/14, três destes alunos mobilizaram o primeiro

semestre e 2 prolongaram a sua mobilidade durante o segundo semestre. A Wroclaw University of

Environmental and Life Sciences (Polonia) recebeu 4 alunos e a Has Den Bosh University of Applied

Sciences (Holanda) recebeu mais um aluno.

No que respeita à mobilidade de docentes regista-se a atribuição de uma bolsa à professora

Maria Isabel Valín Sanjiao da área cientifica Ciências da Terra. Entre os dias 05 e 10 de maio a

docente visitou a Universidade de Castilha La Mancha com os objetivos de: i) criar um protocolo de

parceria entre as duas instituições; ii) divulgar a oferta formativa da ESA/IPVC e iii) potenciar a

integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com competências nos

domínios da agricultura biológica, biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do

ambiente, da engenharia agronómica e do ordenamento do território.

Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos

11/12 12/13 13/14

Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In) 0 0 0

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 2 2 2

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas)

3 2 5

Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in) 0 0 0 Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) 1 0 1

Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff outcoming e outros programas)

0 1 0

No âmbito do programa IACOBUS foi atribuída uma bolsa a uma professora da área científica

de Ciências da Vida e da Terra. Atendendo a que o objetivo principal do programa IACOBUS é

fomentar a cooperação e o intercâmbio entre os recursos humanos das instituições de Ensino Superior

da Euro-região Galicia-Norte de Portugal aumentando assim a produção e difusão de conhecimento, a

presente a bolsa teve por objetivo fortalecer a parceria entre o IPVC e a USC mediante a criação de

Page 52: Relatório Anual 2013/14

48

oferta formativa conjunta entre as duas instituição no âmbito da agricultura biólogica/orgânica e

Agroecologia. Durante o mês de novembro e no âmbito do mesmo programa o Professo Xan Neira

Seijo da USC visitou a escola com o objetivo de reforçar a supracitada parceria.

8 Análise SWOT do ciclo de estudos

8.1 Missão e Objetivos

Pontos fortes

A missão e os objetivos do curso são facilmente percetíveis pelos potenciais interessados;

A missão do Ciclo de Estudos está fortemente ligada ao conceito de missão da ESA‐IPVC, em

particular, ao nível das suas componentes de ensino e partilha de conhecimento;

A relativa euforia no setor primário, atualmente verificada, favorece a procura do Curso, com

tradução notória no fortalecimento da missão do Curso e na consubstanciação dos objectivos do

mesmo.

Pontos fracos

A formação inicial de um número apreciável de alunos é muito limitada o que dificulta o

alcance, em toda a sua plenitude e profundidade, dos objetivos de aprendizagem do curso;

A relativa perificidade geográfica da escola, a que se associa uma rede deficiente de

transportes públicos, não garante as condições necessárias à consecução de todos os objetivos do

curso, em particular, aqueles que decorrem de ações de interação e complementaridade com outras

instituições de ensino e organizações.

Oportunidades

Possibilidade de desenvolvimento de sistemas de ensino à distância, designadamente e‐

learning e b‐learning, utilizando as estruturas digitais agora largamente disponíveis na Escola e no

IPVC;

Continuação das hipóteses de progresso na criação de parcerias para a cooperação no ensino,

intercâmbio de estudantes e docentes, com os Países de Língua Oficial Portuguesa;

O antigo PRODER e os apoios previstos no Acordo de Parceria Portugal 2020, permitem

pensar que continuará a verificar-se o apoio significativo ao setor agrícola nacional, garantindo assim a

continuidade da procura de formações agronómicas de nível superior;

A previsível saída da crise económica pode permitir a criação de um ambiente favorável à

procura de cursos de nível superior.

Constrangimentos

É insuficiente a informação relativa ao destino dos licenciados, designadamente em termos do

volume e “qualidade” dos empregos ocupados e dos projetos iniciados;

As atuais restrições, resultantes da crise económica que o país ainda atravessa, podem

constituir um entrave à procura de cursos de ensino superior, onde, inevitavelmente, os alunos e as

suas famílias têm de suportar encargos económicos significativos.

Os condicionalismos económicos a que o IPVC também está sujeito, influenciaram

negativamente, embora de forma não drástica, a utilização de recursos que poderiam contribuir para

Page 53: Relatório Anual 2013/14

49

alcançar em toda a sua plenitude os objectivos do Curso, designadamente, a realização de visitas de

estudo e o convite a personalidades de renome nacional e internacional, para lecionarem ou

participarem em atividades na Escola.

8.2 Organização e mecanismos de garantia

Pontos fortes

SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009 certificado pela A3ES desde jan. 2013. O

âmbito do Sistema centra-se no processo ensino&aprendizagem mas considerando todos os processos

de suporte ao mesmo (ver Manual da Qualidade), incluindo os processos de gestão estratégica,

cooperação internacional, gestão académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e segurança e

serviços de apoio (bibliotecas, alojamento, alimentação, bolsas). Existência de metodologias de

monitorização e controlo de activ., com definição anual de objetivos, indicadores e metas para cada

processo com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade. Destaca-se o Inquérito de aval. da

qualidade de ensino, realizado semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo do ano

e os relatórios de aval. da satisfação de estudantes, colaboradores e entidades externas e os balanços

da qualidade relativos ao desempenho do SGGQ. Com os novos estatutos, o IPVC definiu uma

eficiente estrutura de decisão hierárquica e congregando vários níveis de participação.

Pontos fracos

Participação ainda pouco activa e em continuo de entidades externas no sistema interno de

garantia da qualidade. São ainda pouco robustas as metodologias de auscultação de antigos

estudantes e das entidades empregadoras. Sistema de informação com baixa integração (ainda

fraccionado por processos/serviços), incluindo o sistema de acompanhamento de indicadores de

desempenho e de recolha e fornecimento em continuo de informação por diferentes níveis de acesso.

Oportunidades

Envolver mais os estudantes na elaboração dos relatórios de curso e as entidades externas na

criação e restruturação da oferta formativa. Melhorar a comunicação relativa à

oferta/propostas/oprtunidades de emprego. Melhorar os SI e comunicação, fluxo de

informação/documentos de suporte mais eficiente, monitorização de indicadores de desempenho e a

tomada de decisão para melhoria continua. Implementação de sistema de workflow, que reduza o

papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos SI administrativos entre si. Propor certificação

pelas normas internacionais (COBIT) do IPVC DataCente, dotado de características de segurança de

dados e de estrutura de rede que permitem a sua submissão.

Constrangimentos

Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às

oportunidades identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade.

8.3 Recursos materiais e parcerias;

Pontos fortes

Localização da Escola num contexto fortemente agrícola e rural;

Disponibilidade em meios de transporte para realização de visitas de estudo;

Page 54: Relatório Anual 2013/14

50

Grande disponibilidade das empresas do setor agronómico da região, e do resto do país, para

colaborarem em sessões de formação, seminários e visitas de estudo;

Assinalável disponibilidade da escola em instrumentos, alfaias, e outros meios de produção

agrícola;

Qualidade de funcionamento dos equipamentos e do sistema informático interno.

Pontos fracos

Dificuldade de manutenção de equipamentos já existentes, assim como de aquisição e

atualização de novos equipamentos;

Muito reduzido número de parcerias formais para a partilha ou utilização comum de

equipamentos para formação e/ou investigação, com outras instituições de ensino superior, ou outro

tipo de empresas/associações;

Relativamente pouco envolvimento dos alunos em atividades agrícolas que se desenvolvem na

Escola, bem como na implementação e gestão dos seus espaços verdes.

Oportunidades

A contínua procura de estagiários por parte das empresas e entidades da região permite uma

maior disponibilidade de recursos para a formação e a investigação, bem como facilita o processo de

integração profissional dos alunos;

A existência de uma exploração agrícola e florestal, permite o desenvolvimento de mais

atividades práticas e experimentais;

Possibilidade de aumentar a colaboração pontual ou periódica dos alunos nas atividades da

exploração agrícola;

Aumento, a curto prazo, de resultados práticos para a investigação e o ensino, resultantes de

um maior envolvimento dos docentes com Centros de Investigação nacionais.

Constrangimentos

A redução sucessiva do orçamento da Escola diminuiu algumas iniciativas e atividades e

poderá dificultar a continuidade de algumas das atividades em curso na Escola;

A atual tentativa de individualização dos dois subsistemas do ensino superior pode conduzir a

uma não articulação funcional e orgânica entre o ensino universitário e o ensino politécnico,

condicionando o acréscimo de parcerias ao nível dos dois subsistemas, a que se vinha assistindo nos

últimos anos.

8.4 Pessoal docente e não docente;

Pontos fortes

Um corpo docente de elevada qualidade com quase todos os docentes com o grau de Doutor,

ou com provas de doutoramento marcadas já para os primeiros meses de 2015. Complementarmente,

todo os restantes docentes têm o grau de Mestre, e estão inscritos em programas de doutoramento.

Todos os professores (Especialistas, Doutores ou candidatos a Doutores) apresentam qualificação nas

áreas científicas do Curso e uma boa articulação com outras instituições de ensino superior regionais,

nacionais e internacionais. Essa coordenação é também verificada com outras instituições regionais e

nacionais, bem como com o tecido empresarial regional;

Page 55: Relatório Anual 2013/14

51

Corpo docente com alguma diversidade de formação e experiência entre atividades de

produção agrícola (vegetal e zootécnica) e de desenvolvimento de espaços verdes, assim como de

investigação e desenvolvimento experimental;

Corpo não docente com elevado nível de responsabilidade e motivação para apoiar e ajudar ao

bom desenvolvimento do curso;

Corpo não docente estabilizado e dedicado, o que favorece a relação com os alunos e o apoio

que é dado aos docentes, essencialmente nos processos administrativos.

Pontos fracos

Corpo docente envolvido em múltiplas e excessivas unidades curriculares, impossibilitando

assim um maior grau de especialização e um maior aprofundamento temático;

Corpo não docente (próprio ou em regime prestação de serviços) insuficiente em algumas

áreas de atuação, nomeadamente, nos serviços de apoio à atividade agrícola, produção animal e dos

espaços verdes da exploração agrícola da Escola. Este facto, traduz-se por vezes na redução de

atividades e práticas agrícolas, ou na sua realização fora da época adequada, e ainda de redução de

atividades experimentais;

Reduzido número de pessoal não docente, o que provoca por vezes dificuldades da realização

de tarefas administrativas e de apoio à docência, em particular, quando um ou outro funcionário não

está ao serviço.

Oportunidades

O elevado nível de qualificação do corpo docente representa um elevado potencial para o

desenvolvimento de novos e desafiantes projetos de ensino;

O crescente nível de qualificação do corpo docente permite perspetivar o desenvolvimento de

investigação de excelência, necessariamente, com impacto positivo nos alunos, no Curso em análise, e

na instituição, como um todo;

Pessoal não docente com cada vez maior nível de formação média e superior, o que poderá

traduzir-se num maior potencial de produção e de envolvimento em todo o conjunto da atividade

administrativa de apoio à docência e aos alunos.

Constrangimentos

O elevado número de UCs alocadas a cada docente (chegando a 13, por ano), associado a

uma crescente carga horária, reduz drasticamente a disponibilidade de especialização e o

desenvolvimento de atividade de investigação (obrigatória, segundo os estatutos);

Crescente solicitação dos docentes na participação em atividades de gestão e de

desenvolvimento de atividades de supervisão e acompanhamento em diversos órgãos da Escola, tais

como, Comissões de Curso, desenvolvimento de novos cursos, atividades nos Grupos Disciplinares e

nas Áreas Científicas, Conselho Pedagógico, Conselho Técnico e Científico, etc.;

Possibilidade de saída de docentes da Escola para outras instituições de ensino e/ou de

investigação, considerando o seu elevado nível científico e académico;

As dificuldades financeiras crescentes não permitem um maior apoio ao desenvolvimento de

atividades integradoras na Escola, que envolvam docentes e não docentes.

Page 56: Relatório Anual 2013/14

52

8.5 Estudantes;

Pontos fortes

Um considerável número de alunos com formação anterior na área agrícola e veterinária, com

frequência de cursos de CETs nestas áreas, ou com frequência de cursos profissionais ao nível do

secundário, com motivação genuína para continuar os seus estudos a um nível superior, nas áreas da

Agronomia;

Elevado e crescente número de alunos oriundos do meio rural, com experiência no setor

agrícola e com forte motivação em continuar a atividade agrícola familiar, ou de estabelecerem a sua

própria atividade;

Normalmente muito boa integração dos alunos nas atividades académicas e nas atividades

extracurriculares na Escola;

Pontos fracos

Reduzido número de alunos com acesso ao curso através do regime normal de acesso ao

ensino superior;

A existência de um número significativo de estudantes que trabalha, originando uma baixa

frequência das atividades práticas e de laboratório essenciais para a aquisição de diversas

competências tecnológicas, assim como a pouca disponibilidade para trabalhos de grupo,

especialmente aqueles que envolvem elaboração de projeto ou maior análise e dinâmica de grupo,

essenciais ao desenvolvimento de competências comportamentais e transversais às diferentes áreas

de estudo;

Oportunidades

A crise de emprego e de investimento noutros setores de atividade económica evidencia

alguma procura por projetos e investimento na atividade agrícola;

Alguma procura de técnicos e de recém-formados para estágios profissionais, em áreas de

consultoria, apoio à atividade agrícola e de turismo no espaço rural;

Possibilidade de acreditação do curso proposto de modo a possibilitar um melhor

enquadramento dos atuais candidatos e do perfil daqueles que pretendem uma formação superior mas

que não possuem uma formação de base suficiente para um curso de engenharia agronómica;

O domínio de técnicas informáticas por parte de um número crescente de alunos poderá

potenciar a utilização de novas tecnologias, fomentando a melhoria dos processos de ensino-

aprendizagem.

Constrangimentos

Diminuição da procura do curso por parte de candidatos em regime normal de acesso ao

ensino superior (com qualidade académica global superior aos alunos que acedem através de outros

sistemas de adesão);

Maiores índices de reprovação em disciplinas do âmbito das Ciências de Base, por parte de

alunos dos regimes de “maiores de 23 anos” e dos CETs, com tradução num maior nível de insucesso

global nessas UCs;

Aumento de absentismo e/ou do grau de desistência do curso como resultado das crescentes

dificuldades económicas que o país atravessa;

Page 57: Relatório Anual 2013/14

53

Menor número de alunos como resultado do nível decrescente de apoio a estudantes

carenciados, através dos SASE.

8.6 Processos;

Pontos fortes

Manutenção de um bom número de visitas de estudo principalmente às empresas agrícolas, de

espaços verdes e de outras áreas da indústria e de serviços da região. Estas visitas são

frequentemente articuladas entre várias UCs, permitindo poupanças e facilitando o contato com a

realidade da atividade produtiva empresarial, nas áreas mais tecnológicas do curso;

Boa integração e participação dos alunos nos órgãos em que tem representação,

nomeadamente, no Conselho Pedagógico e na Comissão de Curso;

Boa utilização de alguns recursos do laboratório, do centro informação geográfica e da

exploração agrícola, nas atividades práticas de algumas UCs;

Disponibilidade, boa operacionalidade e utilização da plataforma informática de e-learning da

Escola;

Fácil acesso dos alunos aos docentes, favorecendo a melhoria do processo de aprendizagem e

a integração dos alunos.

Pontos fracos

Insuficiente supervisão, análise, debate interno e produção de opinião, por parte de docentes e

estudantes, quer ao nível de Seminários ou Outro tipo de Encontros, quer ao nível institucional, na

Comissão de Curso, no Conselho Pedagógico e Conselho Académico, sobre desenvolvimento,

articulação e atualização dos programas das UCs do Curso;

Reduzida participação dos alunos em seminários, encontros e palestras sobre Agronomia,

realizados na Escola (tanto presencial como de intervenção);

Baixa taxa de participação dos estudantes nos inquéritos .

Oportunidades

O sistema de acreditação pode constituir-se como um contexto favorável para reequacionar

processos passíveis de melhoria;

A implementação generalizada do sistema de gestão de qualidade na instituição poderá

contribuir para uma melhoria de alguns componentes do processo de aprendizagem;

A implementação dos Grupos Disciplinares e das Áreas Científicas poderá incentivar e motivar

um maior desenvolvimento e aprofundamento dos Programas das UCs;

O recurso crescente a metodologias de ensino centradas no estudante, como o e-learning (que

pode funcionar numa base de complementaridade às aulas), bem como o fornecimento de materiais de

apoio mais interativos, são atuações cuja aplicabilidade importa potenciar;

A atual proposta de novo curso de licenciatura em Agronomia.

Constrangimentos

O ainda recente sistema de funcionamento do IPVC (2012), com Áreas Científicas e Grupos

Disciplinares transversais, tem evidenciado lacunas, designadamente, ao nível da articulação funcional

de docentes entre escolas.

Page 58: Relatório Anual 2013/14

54

8.7 Resultados Académicos.

Pontos fortes

Taxas de aprovação e classificações relativamente mais elevadas em UCs do 2º e 3º anos

(particularmente neste último), assim como na maioria das UCs optativas.

Pontos fracos

Reduzido nível de aprovação nas UCs de Física e de Matemática, com uma percentagem de

aprovados sobre avaliados de 45% e 35%, respectivamente, no ano letivo 2013/2014 (embora com

ligeira melhoria em relação a anos letivos anteriores);

Baixo nível de aprovação em Bioquímica, Química e Estatística, nos últimos anos letivos;

Níveis de aprovação pouco satisfatórios em UCs tecnológicas ou propedêuticas,

designadamente, Ciências do Solo, Hidráulica e Gestão da Agua, e Cartografia e Desenho Técnico, e

no âmbito de algumas tecnologias de produção.

Oportunidades

Disponibilidade de uma plataforma e-learning que poderá colmatar algumas das necessidades

dos estudantes trabalhadores, facilitando o seu acesso à informação e permitindo-lhes um maior êxito

escolar;

A proposta de um novo curso, com abordagens temáticas inovadoras, poderá criar as

condições para que sejam alcançados níveis mais elevados de aprovação, particularmente nas UCs de

Ciências Exatas ou nas Ciências de Base.

Constrangimentos

Formação inicial dos estudantes que ingressam atualmente no curso bastante débil ao nível

das ciências exatas;

Dificuldade da ESA e do IPVC em darem resposta às atuais necessidades de formação

complementar dos estudantes do primeiro ano, nas áreas disciplinares das ciências exatas, assim

como às necessidades do elevado número de estudantes trabalhadores a frequentar o curso,

nomeadamente, na possibilidade de horários dedicados e/ou atendimento pós-laboral;

A relativa dificuldade na integração e articulação funcional de UCs tem tido tradução negativa

muito ligeira nos resultados académicos dos alunos;

As praxes académicas parecem ter algum efeito prejudicial na prestação académica dos

alunos, em particular, naqueles que ingressam no primeiro ano letivo, e durante o primeiro semestre.

Page 59: Relatório Anual 2013/14

55

9 Proposta de ações de melhoria para o ciclo de estudos.

Ações de melhoria definidas em 13/14

Item, SWOT

Ação de melhoria (relativa a cada ponto fraco)

Prazo (mês)

Prioridade* Indicador Fase Responsáveis/ intervenientes

8.1 1 – Formação inicial alunos 24 média Formações complementares Menor nº alunos turmas Mat.

P Pres. Docs

8.1 2 – Situação periférica da ESA 12 média Participação ações exterior Mais transporte

P Pres. GCI Docs

8.2 1 – Participação entidades externas no SIGQ

12 baixa Nº participantes externos P CC GAQ GACI

8.3 1 – Manutenção e aquisição equipamento

12 média Nº equipamentos reparados Nº equipamentos adquiridos EC Pres. Dir.

8.3 2 – Aumentar nº de parcerias para uso comum de equipamentos

12 média Nº parcerias P Pres. Dir. Docs

8.3 3 – Aumentar envolvimento alunos em atividades agrícolas exploração da ESA

12 alta Nº de eventos e de horas P CC Docs

8.4 1 – Diminuir nº UCs por docente 12 baixa Nº UCs por docente P AC/GD CTC Pres

8.4 2 – Aumentar corpo não docente de apoio atividade agrícola da exploração, espaços verdes e aulas de campo

12 alta Nº horas ou dias de apoio atividade agrícola

P Pres. Dir.

8.4 3 – Aumento pessoal não docente para tarefas administrativas e apoio à docência

12 média Nº horas de apoio P Pres. Dir.

8.5 1 – Aumento nº alunos acesso regime normal

24 alta Nº alunos P Pres GCI Dir Docs

8.5 2 - Aumentar participação de TE nas atividades práticas das UCs

24 média Nº alunos TE em aulas práticas

P Pres Dir AC GD CTC Docs

8.5 3 – Aumento nº participantes inquéritos 24 média Nº participantes inquéritos CC GAQ

8.6 1 – Aumentar debate e análise PUCs ao nível de CC, CP e CA.

24 alta Nº debates Nº UCs analisadas EC CC CP CA

8.6 2 – Aumentar participação de alunos em eventos técnicos realizados na ESA

12 média Nº eventos e Nº participantes P Dir CC Docs

8.7

1 – Desenvolver ações para aumentar taxa de aprovação em UCs de Matemática, Física, Bioquímica, Química e Estatística.

24 alta

Formações complementares UCs nº alunos turma adequado Revisão Programa UCs

EC Pres. AC GD CTC CC Docs

8.7

2 – Desenvolver ações para aumentar taxa de aprovação em algumas UCs propedêuticas Ciências do Solo, Hidráulica e Gestão da Água e Cartografia e Desenho Técnico

24 alta

Formações complementares Nº alunos turma adequado UCs Revisão Programa UCs.

EC Pres. AC GD CTC CC Docs

*Prioridades: ALTA, MÉDIA; BAIXA

FASES:

R Realizado

EC Em curso

P Planeado

Page 60: Relatório Anual 2013/14

56

10 Acompanhamento de ações de melhoria apresentadas no Relatório de

Curso de 2012/2013

Quadro síntese de acompanhamento de ações de melhoria

Item

Ação

Prazo

meses

Prioridade

Indicador

Responsáveis/

intervenientes

Fase implementação COR

FASE

10.1 1 12 Alta 1 GT, CC, CTC, Pres, Dir e Doc

Proposta de novo curso na área agronómica submetida à DGES em Outubro de 2013. r

10.1 2 12 Alta 2 CE, Dir e Doc Alguns protocolos realizados ec

10.2 1 12 Alta 1 CC, Dir e GAQ Baixa taxa de participação nos inquéritos, alguma participação em equipas auditoras.

ec

10.2 2 12 Alta 2 GAQ (Aguardando informação?) ec

10.3 1 12 Alta 1 Dir e Pres Várias reparações, nenhum novo equipamento ec

10.3 2 12 Alta 2 Doc Algumas UCs continuam envolvidas atividades da exploração, mas não contabilizado nº de horas

ec

10.4 1 12 Alta 1 AC,GD,CC,Dir,Pres,Doc

Alguns docentes participaram em ações de formação (aguardando informação sobre nº de horas e docentes)

ec

10.4 2 12 Alta 2 Ac,GD,Dir,Pres Nº alunos aumentou e Nº cursos não aumentou em 2013-2014

ec

10.4 3 12 Alta 3 Doc, Dir Foi desenvolvido curso de formação (aguardando informação sobre nº horas)

r

10.5 1 12 Alta 1 Doc, GT, CC Foi realizada revisão curricular para implementação do novo curso de agronomia

r

10.5 2 12 Alta 2 Doc, Dir, CTC, CC, CP, GD,

TE - Horários e momentos de avaliação, metodologias Ens. Mais adequadas???

ec

10.5 3 12 Alta 3 Dir Curso de inglês extra-curricular iniciou-se em 2014???

r

10.6 1 12 Alta 1 CC, CP, CA, GD.

Alguns componentes dos PUCs foram analisados ao nível da CC. Nenhum evento organizado para análise específica de PUCs, com exceção dos PUCs do novo curso de Agronomia.

ec

10.6 2 12 Alta 2 CP Apenas é permitida a realização antecipada do EPI por creditação de competências.

pr

10.7 1 12 Alta 1 GT, CC, CTC, Pres, Dir e Doc

Proposta de novo curso na área agronómica submetida à DGES em Outubro de 2013.

r

10.7 2 12 Alta 2 Pres, Dir, CC e GD/AC

Turmas extra em Matemática e Física e alguns horários em final de tarde (18 às 20h).

r

r Realizado ec Em curso pr Por realizar p Planeado

Legenda: GT – Grupo de trabalho proposta de criação de novo curso de Agronomia; CC –

Comissão de Curso; Doc – Docentes; Dir – Direção; CE - Comissão Estágios; GAQ - Gabinete de

Avaliação e Qualidade; Pres - Presidencia IPVC. CTC – Conselho técnico e Científico.

Page 61: Relatório Anual 2013/14

57

10.1 Missão e Objetivos

Debilidades

1 – Formação inicial de alguns alunos muito limitada principalmente ao nível das Ciências

Exatas dificultando o alcance de objetivos de aprendizagem e competências neste curso de

engenharia;

2 – Reduzido número de parcerias formais para o ensino e/ou formação com outras instituições

de ensino superior, ou outro tipo de empresas ou associações ligadas ao tecido empresarial, nacionais

e internacionais.

Proposta de melhoria

1 – Promover a acreditação do curos de licenciatura em Agronomia e aprofundamento e

promovendo um maior debate interno, de modo a adequar os programas das UCs de base, de

engenharia e tecnológicas às necessidades dos estudantes no contexto do novo curso.

2 – Formalizar a elaboração de protocolos e incrementar as relações de parceria com

entidades externas à ESA-IPVC, nacionais e internacionais;

Tempo de implementação da medida

1 – 12 meses

2 – 12 meses

Prioridade (Alta, Média, Baixa)

1 – Alta

2 – Alta

Indicador de implementação

1 – Realização de encontros e debates de desenvolvimento curricular de algumas UCs;

2 – Número de protocolos realizados;

10.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;

Debilidades

1. Baixo reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos estudantes

e a sua participação no mesmo.

2. Gestão documental e de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e de

recolha de informação pouco eficiente.

Proposta de melhoria

1. Melhorar a participação dos estudantes no sistema interno de garantia da qualidade,

incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino; integração nas

equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de curso.

2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de

informação/documentos de suporte ao sistema e a monitorização de indicadores de desempenho e a

tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema de workflow. que permita a

redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos sistemas de informação

administrativos entre si.

Tempo de implementação da medida

Page 62: Relatório Anual 2013/14

58

1. 12 meses

2. 12 meses

Prioridade (Alta, Média, Baixa)

1. Alta

2. Média

Indicador de implementação

1. Taxa de participação dos estudantes nos inquéritos online sobre a sua opinião e satisfação

em relação à escola, ao curso e aos docentes; Número de auditorias com participação de estudantes;

2. Número de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de ações

para resposta a não-conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a reclamações;

10.3 Recursos materiais e parcerias

Debilidades

1 – Dificuldade de manutenção e de atualização de equipamento existente assim como para

aquisição de novos equipamentos. Foi identificado no Relatório de diversas Unidades Curriculares a

necessidade de material específico para o correto aproveitamento das aulas;

2 – Relativamente pouco envolvimento de atividades práticas das UCs nas atividades agrícolas

da exploração agrícola;

Proposta de melhoria

1 – Manutenção e atualização de equipamentos existentes e a aquisição de novos

equipamentos pela sua maior relevância e atualidade para as diferentes áreas de

ensino/aprendizagem;

2 – Utilizar, integrar, envolver ainda mais os recursos agrícolas e dos espaços verdes

existentes na Exploração Agrícola da Escola, nas atividades letivas de algumas UCs;

Tempo de implementação da medida

1 – 12 meses;

2 – 12 meses;

Prioridade (Alta, Média, Baixa)

1 – Média

2 – Média

Indicador de implementação

1 – Numero reparações e número de novos equipamentos

2 – Número de horas práticas envolvendo atividades na exploração agrícola e espaços verdes;

10.4 Pessoal docente e não docente

Debilidades

1 – Insuficiente formação profissional de docentes e não docentes nomeadamente atualização

técnica, atualização pedagógica e desenvolvimento de conhecimento interpessoal;

2 – Elevado número de áreas disciplinares que os docentes devem abordar para poderem

completar a sua carga horária;

Page 63: Relatório Anual 2013/14

59

3 – Dificuldades financeiras para um maior apoio à formação de docentes e não docentes;

Proposta de melhoria

1 – Organização de cursos curtos, workshops e seminários para formação específica com

entidade externas e/ou com recurso a formadores do IPVC;

2 – Aumentar número de alunos, podendo possibilitar desdobramento de turmas ou em

algumas tipologias de aulas um desdobramento de turmas; aumentar cursos de especialização

tecnológica e de mestrado da área agronómica, que permita a cada docente abordar as mesmas áreas

disciplinares embora a diferentes níveis;

3 – Organização de cursos de formação profissional, envolvendo como formadores docentes e

não docentes, revertendo os proveitos para a sua própria formação;

Tempo de implementação da medida

1 – 12 meses

2 – 12 meses

3 – 12 meses

Prioridade (Alta, Média, Baixa)

1 – Alta

2 – Média

3 - Média

Indicador de implementação

1 – Número de horas de formação frequentada por docentes e não docentes;

2 – Número de cursos e número de alunos;

3 – Número de horas de formação

10.5 Estudantes

Debilidades

1 – Fraca formação nas diversas UCs de Ciências de Base, nomeadamente na Matemática e

Física, assim como em algumas competências de comunicação;

2 – Reduzida frequência, por parte dos trabalhadores estudantes, para participação nas

atividades práticas e laboratoriais, trabalhos de grupo

3 – Dificuldade com língua inglesa dificulta acesso a bibliografia técnica e científica;

Proposta de melhoria

1 – Restruturação curricular das UCs de Ciências de Base e reforço de trabalhos envolvendo a

apresentação e discussão oral

2 – Definição de horários das sessões letivas e dos momentos de avaliação que não criem

exclusão, sugerindo-se também uma revisão das metodologias de ensino/aprendizagem que sejam

mais adequadas a este tipo de alunos sem que o nível de exigência e qualidade seja diminuído;

3 – Implementação de aulas de inglês extra-curriculares para os alunos que necessitem

Tempo de implementação da medida

1 – 12 meses

2 – 12 meses

Page 64: Relatório Anual 2013/14

60

3 – 12 meses

Prioridade (Alta, Média, Baixa)

1 – Alta

2 – Ata

3 - Média

Indicador de implementação

1 – Número de UCs com revisão curricular;

2 – Número de Estudantes Trabalhadores que participam nas sessões de letivas e na avaliação

e taxa de aprovação de Trabalhadores Estudantes;

3 – Desenvolvimento de um curso de língua inglesa;

10.6 Processos

Debilidades

1 – Insuficiente supervisão, análise, debate interno e produção de opinião, por parte de

docentes e estudantes, quer ao nível de Seminários ou Outro tipo de Encontros, quer ao nível

institucional, na Comissão de Curso, no Conselho Pedagógico e Conselho Académico, sobre

desenvolvimento, articulação, atualização, dos programas das UCs do Curso;

2 – Abandono de alunos finalistas que na impossibilidade de defender a tese por terem

unidades curriculares em atraso, acabam por não finalizar e entregar os relatórios de estágio final na

altura adequada, originando a sua desistência, e contribuindo para o aumento do número médio de

anos para conclusão do curso.

Proposta de melhoria

1 – a) Realização sistemática de análise específica dos programas das UCs,

nomeadamente pela Comissão de Curso;

b) Realização de eventos (seminários, workshops, etc.) e reuniões ao nível de órgãos

da como o Conselho Pedagógico, Grupos Disciplinares e Conselho Académico, que permitam

contributos para desenvolvimento, articulação, atualização, dos programas das UCs;

2 – Permitir aos alunos finalistas a avaliação final e conclusão da UC de Estágio e Projecto

Individual, mesmo que tenham outras UCs por concluir;

Tempo de implementação da medida

1 – 12 meses

2 – 12 meses

Prioridade (Alta, Média, Baixa)

1 – Alta

2 – Alta

Indicador de implementação

1 – a) Número de Programas de UCs analisados, e que originaram recomendações de

melhoria dos programas das UCs;

b) Número de eventos e de reuniões que produziram recomendações;

2 – Número de alunos que concluem a UC de Estágio e Projeto Individual;

Page 65: Relatório Anual 2013/14

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10.7 Resultados Académicos

Debilidades

1 – Formação inicial dos estudantes que ingressam atualmente no curso, bastante débil ao

nível das ciências exatas

2 – Muito baixa aprovação nas UCs de Física e Matemática, nos últimos anos

Proposta de melhoria

1 – Promover a acreditação do novo curso de Agronomia, considerando as graves limitações

nas áreas das Ciências Exatas, potenciar uma revisão curricular das UCs de Matemática, Física e

Química que avalie de forma pragmática as competências necessárias não só para o perfil de

formação e objetivos dessas UCs, mas também as necessidades dessa formação para outras UCs do

curso, nomeadamente as mais tecnológicas e finalmente o novo perfil e objetivos de formação do

próprio curso;

2 – Manter o aumento do número de turmas realizado em 2012/13, como estratégia para travar

o insucesso nestas UC. Para algumas destas turmas extraordinárias foram estabelecidos horários

especiais à quarta de tarde para estudantes do 2º e 3º anos e um horário pós-laboral para

trabalhadores estudantes.

Tempo de implementação da medida

1 – 12 meses

2 – 12 meses

Prioridade (Alta, Média, Baixa)

1 – Alta

2 – Alta

Indicador de implementação

1 – Realização de reestruturação de UCs

2 – Número de aprovações em Matemática e Física.