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RELATÓRIO ANUAL DE SUSTENTABILIDADE 2016

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RELATÓRIO ANUAL DE SUSTENTABILIDADE 2016

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PRINCIPAIS INDICADORES

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

MISSÃO, VISÃO E VALORES

PG.03

PG.05

PG.09

PG.11

PG.10

PG.28 PG.53

PG.37

PG.36

PG.54

PG.55

PG.39

PG.48

PG.13

PG.15

PG.17

PG.22

NOSSO JEITO DE GERIR

Perfil

Pessoas

Ativos intangíveis

Governança corporativa

Gestão de riscos

Gestão & estratégia

Investimentos

Perspectivas

NOSSO JEITO DE TRABALHAR

NOSSOS RESULTADOS

NOSSO FUTURO

PG.56

PG.59

PG.63

PG.63

SOBRE O RELATÓRIO

ÍNDICE REMISSIVO

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

CRÉDITOS

Inovação

Operação e portfólioPG.30

Desempenho social

Desempenho ambiental

Desempenho operacional

Desempenho econômico e financeiro

Demonstração do valor adicionado – DVA

PG.49

PG.51

PG.27 PG.52

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153

189

477

16

16

16

94

-75

496

14%

44%

4%

38%

192

223 215

486

15

15

1513

13

13

195 503

83

123

462

14

14

1412

12

12

EM 2016 FORAM INVESTIDOS R$ 2,1

MILHÕES EM PROTEÇÃO AMBIENTAL.

OS TREINAMENTOS REALIZADOS SOMARAM

79 HORAS POR COLABORADOR NO ANO.

39,5 %FOI A MARGEM EBITDA REGISTRADA EM 2016, REVERTENDO A MARGEM NEGATIVA APURADA EM 2015.

LUCRO LÍQUIDO R$ MILHÕES

RECEITA LÍQUIDA R$ MILHÕES

EBITDAR$ MILHÕES

45%55%

(BARRIL DE ÓLEO EQUIVALENTE) ERA A RESERVA TOTAL DA QGEP AO FINAL DE DEZEMBRO DE 2016.

84,0 milhões de boe*

PRINCIPAIS INDICADORES

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

807

16

919982

1513

9731.001

1412

PRODUÇÃO DE GÁSMILHÕES DE M3

TOTAL

R$ 400

milhões

Colaboradores

Governo

Juros

Acionistas

128 COLABORADORES

* Certificadas 2P

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4RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

PRINCIPAIS INDICADORES

FINANCEIRAS 2016 2015 2014 2013 2012

(R$ milhões)

Receita bruta 596,2 623,6 634,1 612,8 586,1

Receita líquida 476,5 496,2 503 486,1 462,3

Lucro bruto 235,7 243,3 260,1 276,2 279,5

Margem bruta (%) 49,5 49 51,7 56,8 60,5

Lucro líquido 152,9 93,6 194,8 192,2 82,5

Margem líquida (%) 32,1 18,8 39,0 39,5 17,8

Ebitda 188,5 -74,9 214,7 222,9 122,9

Margem Ebitda (%) 39,5 -15,1 42,7 45,9 26,6

Ebitdax 188,3 273 286,3 271,4 285,1

Margem Ebitdax (%) 39,5 55 56,7 55,8 61,7

Dívida bruta 359,7 369,7 250,9 167,9 -

Dívida líquida -977,9 -910,3 -877,7 -837,8 -952,3

Valor adicionado líquido 339 34,7 336,5 352,8 243,3

Ativo total 3.563,4 3.430,3 3.232,2 3.039,3 2.434,00

Patrimônio líquido 2.779,6 2.689,2 2.590,00 2.409,00 2.227,8

Investimentos (US$ milhões) 53 115 125 193 87

OPERACIONAIS

Produção de Gás (milhões m3) 807,2 919,2 973,1 982,3 1.011

Reservas totais (milhões de boe) – certificadas 2P* 84,0 88,3 95,9** 45,2 51,5

MERCADO DE CAPITAIS 2016 2015 2014 2013 2012

Quantidade de ações negociadas (R$ mil) *** 71.575,16 71.577,60 79.742,00 79.742,00 79.742,00

Volume financeiro negociado (R$ milhões)**** 4,3 5,8 5,7 7,5 9,3

Lucro líquido por ação (R$) 0,59 0,36 0,64 0,74 0,31

Dividend yield (%) 2,814259 2,572899 2,083333 1,5387014 0,000023

Valor de mercado (R$ bilhões) 1,3 1,5 1,9 2,6 3,5

Cotação das ações (R$) 5,33 5,83 7,20 9,78 13,12

Número de ações 265.806.905 265.806.905 265.806.905 265.806.905 265.806.905

Free Float 71.575.162 71.786.394 71.786.394 74.031.751 76.152.070

Ações em tesouraria 7.954.632 7.954.632 7.954.632 5.709.275 3.588.956

Número de acionistas ***** 1.807 1.815 2.288 2.566 3.716

SOCIOAMBIENTAISColaboradores 128 131 157 110 72

% mulheres 45 46 41 41 45

Terceirizados e temporários 18 22 27 34 17

Treinamentos (horas) 10.106,9 11.590,0 9.806,5 6.122,0 5.645,1

Frequência de acidentes com afastamentos 0 0 0 0 0.50%

Investimentos em proteção ambiental (R$ milhões) 2,1 0,2 2,7 1,6 0,2

* Esses valores consideram as reservas certificadas 2P pela GCA para os campos de Manati e Atlanta. ** Número atualizado com a certificação referente a 31 de dezembro de 2014.*** Números foram revisados refletindo a exclusão das ações em tesouraria.**** Valores referentes à média diária negociada.***** Contabilizado anualmente na data da Assembleia Geral Ordinária.

G4-9

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5RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

exploração e produção, estruturada em uma estratégia de solidez financeira, segurança operacional e sustentabilidade na gestão.

O nosso crescimento acompanha o desenvolvimento do mercado e, sob o aspecto do produto, entendemos que nos próximos anos o gás natural deverá aumentar sua participação na matriz energética mundial, sendo um importante vetor de transformação para uma economia de baixo carbono. Acreditamos que, mesmo com o crescimento da geração de energias renováveis, a tendência de queda no consumo de carvão fará com que o petróleo não mude materialmente sua participação de mercado na matriz energética mundial pelo menos nos próximos 20 anos. Com isso, a nossa expectativa é que se alcance um preço de equilíbrio sustentável face a um mercado cada vez mais diversificado e competitivo. Nesse sentido,

MENSAGEM DO PRESIDENTE

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

TIVEMOS SUCESSO NA CONSTRUÇÃO DE UMA EQUIPE COMPETENTE, FORTE, COESA

E FUNDAMENTAL TANTO PARA A OPERAÇÃO QUANTO

PARA A SUPERAÇÃO DOS DESAFIOS GLOBAIS DO SETOR E DA CONJUNTURA POLÍTICA E

ECONÔMICA BRASILEIRA

Quando fundamos a QGEP, sabíamos que o negócio de exploração e produção de petróleo exigia dos acionistas uma mudança de visão quanto à maturação dos investimentos. Nossa diligência na gestão de recursos e seleção de ativos tem nos direcionado no equilíbrio entre a geração de caixa e investimentos para o desenvolvimento do nosso portfólio. Outro ponto fundamental era a necessidade de compor um time de alto potencial, estratégico e com visão sistêmica. Ao longo desses anos, tivemos sucesso na construção desta equipe: competente, forte, coesa e fundamental tanto para a operação quanto para a superação dos desafios globais do setor e da conjuntura política e econômica brasileira. É com esse time, motivado e comprometido, aliado aos nossos valores e crenças, que asseguramos a posição da QGEP de principal empresa brasileira independente de

G4-1

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6RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

torna-se cada vez mais relevante que o preço do petróleo se recupere no cenário internacional a partir das medidas a serem desenvolvidas por grandes produtores.

No ambiente doméstico, percebemos algumas mudanças regulatórias e sinalizações positivas que devem contribuir para a atratividade do mercado brasileiro e para o aumento da competitividade, resultando em retomada dos investimentos na cadeia de petróleo e gás no Brasil com a presença de múltiplos operadores no pré-sal. Faltam ainda algumas importantes definições para as quais mantemos nosso otimismo e confiança de que o diálogo entre governo, regulador e sociedade permitirá uma breve solução.

Seguimos fazendo nossa parte para o desenvolvimento do setor e do País, atuando de forma sustentável e aprimorando as nossas práticas de governança corporativa. Trabalhamos com rigor muito grande em relação à gestão de riscos e segurança, algo de que não abrimos mão. Procuramos contribuir com o desempenho ambiental e social do Brasil participando ativamente, em conjunto com outras operadoras, de estudos técnicos para o levantamento de dados ambientais da costa brasileira e ilhas costeiras, e da fauna marinha, fornecendo essas informações aos Órgãos Governamentais e à sociedade de maneira transparente.

Acreditamos que estamos bem posicionados, com um portfólio equilibrado e diversificado, com projetos em diferentes estágios e ativos de grande potencial.

Um exemplo é Carcará, que conta com um novo operador e, em breve, deverá ter uma nova agenda de desenvolvimento. Por outro lado, temos grandes desafios no curto, médio e longo prazo que requerem a dedicação da nossa equipe. Neste sentido, estamos focados em solucionar os desafios para iniciarmos o mais breve possível a produção do primeiro óleo no Campo de Atlanta.

A dedicação do nosso time, focado na busca constante por eficiência, tem nos direcionado para o crescimento sustentável, baseado na cautela das nossas decisões e firmeza de atuação. Dessa forma, seguimos confiantes no desenvolvimento do setor de óleo e gás no País.

Antônio Augusto de Queiroz GalvãoPresidente do Conselho de Administração

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7RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

MENSAGEM DO DIRETOR- -PRESIDENTE

Ao longo de 2016, enfrentamos com resiliência as dificuldades do setor de óleo e gás e as consequências decorrentes da recessão econômica brasileira. Para isso, mantivemos nossa disciplina na gestão de capital, buscamos o aumento de eficiência, priorizamos investimentos e aproveitamos as oportunidades para fortalecer nosso portfólio. Essa atuação determinada, alinhada com a nossa estratégia de longo prazo, e a versatilidade de um time engajado, nos permitiram obter resultados positivos em um ano desafiador.

A geração de caixa foi assegurada pela operação no Campo de Manati, que tem um efeito de blindagem às oscilações do preço do petróleo devido ao contrato de venda do gás estar atrelado à inflação brasileira e não ao preço do óleo. Embora tenha havido queda no consumo de gás em todo o País, devido à menor atividade econômica, a redução de 12% na produção de 2016 foi compensada parcialmente pelo reajuste do preço de venda do gás de Manati, gerando

receita de R$ 476,5 milhões no ano, 4% inferior ao exercício anterior.

Ainda sob o aspecto operacional, a chegada programada do FPSO Petrojarl I no Campo de Atlanta foi postergada para o final de 2017. Embora a QGEP esteja em discussão com a empresa de afretamento contratada buscando mitigar os efeitos desse atraso, a Companhia está preparada para que o Sistema de Produção Antecipada (SPA) produza o primeiro óleo no início de 2018.

Os desafios locais e globais do mercado impactaram alguns sócios da QGEP, inclusive provocando processo de recuperação judicial. Com isso, assumimos participações adicionais em três blocos exploratórios nas bacias de Foz do Amazonas e Pará-Maranhão e estamos em busca de parceiros para farm-outs, o que proporcionará redução da nossa exposição e menor demanda de investimentos.

A importante movimentação societária em Carcará, atualmente nosso ativo de maior potencial conhecido, dinamizará o desenvolvimento da área, dando

UMA ATUAÇÃO DETERMINADA, ALINHADA COM A NOSSA

ESTRATÉGIA DE LONGO PRAZO, E A VERSATILIDADE DE UM TIME ENGAJADO, NOS PERMITIRAM

OBTER RESULTADOS POSITIVOS EM UM ANO DESAFIADOR

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8RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

maior previsibilidade com relação ao cronograma. A descoberta de Carcará abrange tanto o Bloco BM-S-8 como a área adjacente ao norte, que deverá fazer parte da próxima rodada de licitações da ANP, programada para segundo semestre, importante passo para o seu desenvolvimento.

Signatária do Pacto Global desde 2011, a QGEP tem buscado contribuir com a sustentabilidade no Brasil por meio de práticas incorporadas ao seu modelo de gestão. Uma importante ação foi a realização do Projeto de Proteção e Limpeza da Costa (PPLC), com a criação de dados georreferenciados de toda a costa brasileira em parceria com outras companhias que atuam no País. Em um acordo de cooperação técnica com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), concluímos, em

2016, em complementação ao PPLC, o mapeamento das ilhas costeiras e o Projeto de Proteção à Fauna, que juntos são denominados Mapeamento Ambiental para Resposta à Emergência no Mar. Na Margem Equatorial Brasileira também estamos desenvolvendo o Projeto Costa Norte, um trabalho de pesquisa e desenvolvimento em conjunto com instituições de pesquisa para avaliação da eficiência da utilização de métodos de modelagem computacional ambiental em representar o transporte de poluentes nas zonas costeira e estuarina amazônica, particularmente na região que abrange as bacias do Pará-Maranhão e Foz do Amazonas. Uma prática comum da QGEP, esses projetos estão sendo desenvolvidos em iniciativas conjuntas com outras empresas do setor, visando o aprimoramento técnico, o compartilhamento de informações, o fortalecimento das relações com o meio ambiente e a sociedade, além da viabilidade com custos compartilhados.

Encerramos o ano de 2016 com o aceno do destravamento da indústria no Brasil. Os sinais de retomada e as iniciativas do Governo para flexibilização da regulamentação em assuntos que envolvem as regras de conteúdo local, abertura do pré-sal e o Repetro (sistema de taxação de importação especial para a área do petróleo) são perspectivas importantes para companhias independentes, como é o nosso caso. Primeiro porque podemos ter parceiros de excelente nível, ávidos por essa abertura, e também porque isso tende a aumentar a competitividade da indústria nacional. Entendemos esse momento como uma grande oportunidade para a QGEP, uma Companhia sólida e com diferenciado corpo técnico.

Agradecemos o empenho do nosso time, aos nossos parceiros pelo compromisso e aos acionistas pela confiança.

Lincoln Rumenos GuardadoDiretor-Presidente

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G4-56

Missão Atuar com segurança e de forma ética e sustentável na exploração e produção de petróleo e gás, gerando resultados e contribuindo para o desenvolvimento das áreas onde operamos, respeitando as necessidades de todos os nossos públicos de interesse.

Valores Trabalho

Confiabilidade

Qualidade

Lealdade

Visão Crescer consistentemente para, até 2020, estar entre as três maiores companhias brasileiras produtoras de óleo e gás, além de ser reconhecida pela sociedade por nossa gestão transparente e responsável.

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NOSSO JEITO DE GERIR

Acredito que o crescimento da

Companhia é pautado, de maneira

mais técnica, na aplicação de

conhecimentos específicos para

otimizar o valor do portfólio

e, igualmente importante, no

treinamento e repasse da experiência

para os novos talentos. É por isto

que, após quase quarenta anos de profissão, vir

trabalhar todos os dias é um grande prazer. O

comprometimento deve pautar todas as nossas

ações, seja como profissional, seja como cidadão.

Só assim faremos a diferença para o Brasil e para

as próximas gerações, colaborando para uma

sociedade mais justa, feliz e sustentável.

Paulo Sérgio Rocha | Gerente de Reservatórios

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PERFIL

A QGEP PARTICIPAÇÕES S.A. É UMA DAS PRINCIPAIS

EMPRESAS BRASILEIRAS INDEPENDENTES DO

SETOR DE EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO, COM FOCO EM ÁGUAS PROFUNDAS E ULTRA PROFUNDAS.

G4-3 | G4-4 | G4-6 | G4-7

Signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (The Global Compact) – uma das mais importantes iniciativas de mobilização empresarial para a adoção de valores nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção –, a QGEP trabalha comprometida com as melhores práticas de transparência e respeita as comunidades do entorno. A Companhia mantém como prioridade o foco em questões de segurança e respeito ao meio ambiente, sendo inclusive certificada com o OHSAS 18001 (sistema da gestão da saúde e segurança) e ISO 14001 (sistema de gestão ambiental).

PRESENÇA NACIONAL: PRESENTE AO LONGO DA COSTA MARÍTIMA

BRASILEIRA, É A OPERADORA NA ÁREA DE

EXCLUSÃO DO PRÉ-SAL DA BACIA DE SANTOS E NA MARGEM EQUATORIAL, REGIÃO DE FRONTEIRA

E ALTO POTENCIAL EXPLORATÓRIO.

R$ 476,5milhões de receita líquida em 2016

ATUAÇÃO NOS SETORES DE CONSTRUÇÃO, desenvolvimento imobiliário, engenharia ambiental, óleo e gás, naval e offshore

Presença em mais de

15 países da América do Sul, Caribe e África

PORTFÓLIOCOMPOSTO POR 14 CONCESSÕES

Grupo Queiroz Galvão

A QGEP é uma empresa do Grupo Queiroz Galvão que possui mais de 60 anos de atividade no Brasil e no exterior e mais de três décadas de experiência na cadeia de valor de óleo e gás.

Para mais informações, acesse www.grupoqueirozgalvao.com.br

Com 14 concessões em oito das principais bacias offshore da costa brasileira, a QGEP tem um

portfólio único e diversificado de ativos em produção,

desenvolvimento e exploração de óleo e gás. O time composto

por equipe técnica com longa experiência no mercado brasileiro

e internacional confere um suporte preparado à Companhia.

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12RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

A exploração e produção de óleo e gás é a atividade central da QGEP, que atua somente em campos offshore (no mar) da costa brasileira.

ATUAÇÃO E MERCADOS

Preliminarmente às atividades de exploração e produção, há um trabalho de avaliação das áreas exploratórias que contam com a experiência de profissionais qualificados e de tecnologia avançada (sísmicas). Nessa fase, são realizados estudos geológicos e geofísicos para identificar as melhores áreas e oportunidades de desenvolvimento. Somente após tal análise é que são avaliadas as condições de perfuração de poços. Para realizar cada etapa de nossas atividades – da aquisição de dados sísmicos até a produção do petróleo e/ou gás –, é necessária, ainda, a autorização da ANP, bem como a obtenção das respectivas licenças ambientais e federais.

Geralmente, um consórcio de empresas atua na exploração e produção, devido ao alto risco e investimento necessários na atividade. A concessão de blocos para exploração e produção de óleo e gás no Brasil é adquirida pelas empresas, por período determinado, nas licitações realizadas pela ANP ou por meio de farm-in (cessão total ou parcial).

LINHA DO TEMPO

Criação da QGEP Participações S.A, que concentra as atividades de exploração e produção do Grupo Queiroz Galvão.

Assume 100% de participação nos blocos exploratórios nas bacias de Foz do Amazonas e Pará-Maranhão.

Eleita a 1ª empresa do setor de Petróleo e Gás pela Valor 1000. Aquisição de dois Blocos na bacia Sergipe-Alagoas na 13ª Rodada da ANP. Perfuração de um poço e realização de dois testes em Carcará.

Contratação de equipamentos para a produção de Atlanta e assinatura do

contrato com a Shell para venda do óleo. Inauguração da estação de compressão em

Manati e assinatura do aditivo ao contrato de venda do gás com a Petrobras.

Perfuração, completação e testes de dois poços horizontais no Campo de Atlanta (BS-4), na Bacia de Santos. Afretamento do FPSO Petrojarl I da Teekay, que será utilizado no SPA de Atlanta. Obtenção das certificações OHSAS 18001 e ISO 14001.

Aquisição de oito blocos na 11ª Rodada da ANP. Início da perfuração

no Campo de Atlanta.

Descoberta de Carcará (10% de participação), no BM-S-8, uma das maiores colunas de óleo no pré-sal brasileiro (471 m). Óleo leve (31º API) encontrado em reservatórios a 5.750m de profundidade.

Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) com a captação de US$950 milhões

(maior oferta pública do ano) e ingresso no Novo Mercado da BM&FBovespa.

Início da perfuração no BM-J-2 (100% de participação). Aquisição de participações

no BM-S-8 e BS-4, ambos na área de exclusão do pré-sal da Bacia de Santos.

2016

2014

2012

2010

2015

2013

2011

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13RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

PESSOAS

O NOSSO DIFERENCIAL VEM DA CAPACIDADE TÉCNICA DE TODAS AS NOSSAS PESSOAS

A evolução nos processos gerenciados pela área de Recursos Humanos da QGEP nos últimos anos (indicadores, controle e matriz de treinamentos, ambientação, cursos, capacitação etc) tem sido um ponto de destaque na gestão corporativa, sendo citada na auditoria externa realizada em dezembro de 2016 como um aspecto positivo.

Na busca por trabalhar cada vez mais com base em metas, a QGEP realizou pelo primeiro ano a pesquisa de clima organizacional da Great Place to Work (GPTW) para mapear os pontos fortes e de melhoria da Companhia, além de gerar insumo para garantir uma gestão ainda mais próxima dos colaboradores.

Como resultado dessa análise, a QGEP, com apoio da consultoria, iniciou para todos os gestores um workshop de Desenvolvimento de Líderes, ajudando a aprimorar características de um líder coach. Foram seis turmas que, em três encontros, promoveram temas como a liderança eficiente, a comunicação, o feedback e a clareza entre gestores e equipes.

G4-10 | G4-11 | G4-53

A QGEP credita ao seu time, coeso e focado em resultados,

a base da sua estrutura de crescimento. Prezando pelo

conhecimento e especialização, atributos necessários à operação, a Companhia investe continuamente

em treinamento e capacitação, procurando ainda, na diversidade

dentro das equipes, uma relação de troca mútua de experiências.

128 colaboradores em 2016

Todos os empregados são cobertos pelo Acordo Coletivo de Trabalho e também são convidados a participar do processo que estabelece o reajuste anual de salário, sendo o acordo aprovado em assembleia convocada pelo sindicato.

100% CLT e horário integral

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14RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Treinamentos

Para desmistificar detalhes das atividades operacionais de E&P e aumentar o conhecimento dos colaboradores sobre a indústria do Petróleo e projetos operacionais, a Companhia desenvolveu um programa de palestras semanais que reuniu diversos colaboradores e especialistas técnicos em assuntos pertinentes às operações da QGEP. Foram realizadas 11 palestras ao longo do ano, com participação de 70% dos colaboradores.

FUNCIONÁRIOS POR GÊNERO

44,5%

55,5%

Mulher Homem

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR GÊNERO E REGIÃO

Sudeste

Mulheres Homens

Nordeste

71

57

70

56

Refletindo a importância das pessoas para a organização, mesmo em um ano de pressões financeiras, a QGEP priorizou a manutenção do seu quadro de colaboradores, que compõem um ativo determinante para a perenidade da Companhia.

Previdência Privada G4 - EC3

Em 2016, a QGEP investiu mais de R$ 1,3 milhão na cobertura das obrigações previstas no plano de pensão (e todo passivo do plano é coberto pelos ativos alocados para esse fim). A participação do colaborador no Plano de Previdência Privada disponibilizado pela Companhia é voluntária, sendo que todos são informados sobre os critérios durante o processo de integração. A QGEP acompanha o investimento dos diretores em até 6,5% do salário e dos demais colaboradores em até 4% do salário.

A evolução nos processos gerenciados pela área de Recursos Humanos foi destacada pela auditoria externa realizada em dezembro de 2016 como aspecto positivo da gestão da QGEP.

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15RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

ATIVOS INTANGÍVEIS

HISTÓRIA, EXPERIÊNCIA E SOLIDEZ, CARACTERISTICAS

QUE NOS DEFINEM

17 %DOUTORES E MESTRESCom reconhecida atuação em suas áreas, 17% dos colaboradores possuem doutorado ou mestrado.

Os profissionais da QGEP possuem alto grau de especialização e experiência adquirida por meio do desenvolvimento de processos, técnicas e tecnologias para adaptar sua operação às necessidades do negócio, principalmente no caso de águas profundas e ultra profundas. Ao aliar o conhecimento desses profissionais com as tecnologias avançadas existentes no mercado, a QGEP cria sua própria técnica, exclusiva e customizada. Assim, diferencia-se no

MarcaA QGEP integra o Grupo Queiroz

Galvão, empresa que há mais de 60 anos atua em segmentos como

construção, desenvolvimento imobiliário, engenharia ambiental, naval e offshore, no Brasil e exterior. A Companhia possui um modelo de gestão e de práticas de

governança corporativa que asseguram a independência operacional e estratégica.

Gestão do conhecimento

mercado, aprimora a inteligência dentro da organização e torna-se referência no setor. Um exemplo disso, foi a perfuração de dois poços

horizontais no Campo de Atlanta, adquirido por meio de farm-in, que trouxe enormes desafios técnicos, superados com sucesso.

LISTADA NO NOVO MERCADO

SIGNATÁRIA DO PACTO GLOBAL

CORPO TÉCNICO PRÓPRIO

Solidez

Expertise

GovernançaColaboração setorial

Gestão sustentável

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16RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Reconhecimento de entidades do setor

A QGEP mantém esforço constante em toda a Companhia – considerando as mais diversas disciplinas –, para adotar as melhores práticas e superar as exigências no desenvolvimento de estudos e diagnósticos, assim como na formatação dos processos de licenciamento. Contribui para esse reconhecimento, o relacionamento próximo da Companhia com entidades do setor, como o IBP, e a participação em Grupos de Trabalho (GTs) formados em conjunto com outras empresas. Ao compartilhar ideias, estudos e informações, pode-se conseguir uma visão convergente do setor e complementar a outros estudos, o que facilita o posicionamento do setor.

Os recentes trabalhos da QGEP para detalhamento do ecossistema das regiões em que atua, com destaque para o Projeto JAPI (que formulou estudos inéditos na região sul da Bahia) e o Projeto Marem (Projeto de Proteção e Limpeza da Costa, incluindo o mapeamento das ilhas costeiras, e o Projeto de Proteção à Fauna, sob acordo de cooperação

técnica entre o Ibama e o IBP – saiba mais em Biodiversidade), são uma importante contribuição para o Brasil e demonstram o compromisso da Companhia com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando o meio ambiente com total respeito às comunidades presentes em sua área de atuação.

PROJETO JAPI

Respeito à sociedade

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17RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

GOVERNANÇA CORPORATIVA

AS FERRAMENTAS SÃO IMPORTANTES, MAS SÃO

PESSOAS QUE GARANTEM A NOSSA GOVERNANÇA

O Comitê de Ética, Governança e Sustentabilidade é um braço do Conselho de Administração, buscando contribuir para garantir a condução ética, legal e sustentável das operações da Companhia. Além de monitorar a conduta ética, elaborar as diretrizes do Programa de Compliance e prezar pela boa governança da QGEP, o Comitê tem uma atuação direta na gestão da Sustentabilidade, por isso contratou uma consultoria externa para delinear um plano de trabalho e direcionar as iniciativas da QGEP ao longo do ano de 2016.

G4-34 | G4-35 | G4-36

ESTRUTURA SOCIETÁRIA

G4-17Pessoas físicas

Queiroz Galvão S.A. FIP Quantum

QGEP Participações S.A.

Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A.

QGEP Internacional GmbH

QGEP Netherlands B.V.

Atlanta Field B.V.

Free Float

100% 100%

63% 7% 30%

100%100%

30%

100%

Durante o ano de 2016, houve o aprimoramento dos controles internos da Companhia, com a adoção de procedimentos na área de suprimentos e na área financeira para a contratação de fornecedores, além de maior rigidez e controle na gestão dos processos de compra e estoque.

Em um processo constante de amadurecimento e evolução, os esforços da QGEP para aprimorar os processos,

sistemas, controles internos, regulamentos e políticas foram intensos em 2016. A Companhia instituiu mais um Comitê não estatutário, o de Remuneração e

Sucessão, que se soma ao Comitê de Ética, Governança e Sustentabilidade, instaurado no final de 2015. São áreas estratégicas, que precisam da adoção das melhores

práticas para conferir maior competitividade e sustentabilidade à Companhia.

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18RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

G4-37 | G4-38 | G4-39 | G4-40 | G4-43 | G4-44 |

G4-45 | G4-46 | G4-47 | G4-49

O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada responsável pelo estabelecimento das políticas da QGEP, incluindo estratégias de longo prazo. Seus membros são eleitos pelos acionistas em Assembleia Geral e é considerada a experiência profissional e qualificação para indicação ao órgão. É responsável, também, pela supervisão da gestão da Diretoria. Atualmente, é composto por sete membros, sendo dois independentes, que possuem mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição.

O Conselho segue um calendário de discussões, com temas foco indicados pela Diretoria Executiva, a serem abordados ao longo do ano. Por meio de processos internos adotados pela Diretoria Executiva, o Conselho de Administração recebe a indicação de preocupações relacionadas à condução dos negócios da Companhia. Canais de comunicação da QGEP, como e-mails

• Antônio Augusto de Queiroz Galvão Presidente do Conselho de Administração

• Leduvy de Pina Gouvêa Filho Membro do Conselho de Administração

• José Augusto Fernandes Filho Membro do Conselho de Administração

• José Luiz Alquéres Membro Independente do Conselho de Administração

• Luiz Carlos de Lemos Costamilan Membro Independente do Conselho de Administração

• Ricardo de Queiroz Galvão Membro do Conselho de Administração

• Maurício José de Queiroz Galvão Membro do Conselho de Administração

Os currículos dos membros do Conselho de Administração estão disponíveis no site de Relações com Investidores da QGEP.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Mandato de 14/04/2016 a 14/04/2018

específicos (institucional, de relações com investidores, dos blocos e do Canal Confidencial), são utilizados para receber informações dos stakeholders. Todos os assuntos são avaliados pelos responsáveis e reportados para a Diretoria e o Conselho de Administração, sempre que necessário. Quando o Conselho tem acesso a tais informações, o conteúdo é tratado de forma a aprimorar a gestão de impactos e riscos.

As políticas que direcionam os negócios da QGEP são aprovadas pelo Conselho de Administração com base na análise dos temas apresentados pela Diretoria Executiva. Ao adotar as políticas, o Conselho de Administração busca mitigar e gerir os riscos identificados em seus processos internos.

Um planejamento estratégico para a realização dos negócios da Companhia é seguido pelo Conselho e atualizado regularmente. Impactos e riscos ao negócio se refletem nesse planejamento e são administrados por meio de ações e políticas específicas, que tratam de temas relacionados às questões econômicas, ambientais e sociais. O Conselho de Administração está constantemente analisando os riscos da Companhia.

Para aprimorar o desenvolvimento do seu trabalho, em 2016 o Conselho de Administração aprovou a contratação de uma consultoria independente para

apoiar a realização da autoavaliação de seus membros e também da Diretoria Executiva durante o ano de 2017. A frequência da avaliação ainda será determinada após a finalização da primeira avaliação.

O Conselho de Administração da QGEP é composto, atualmente, por sete membros, sendo dois independentes, com mandato de dois anos e possibilidade de reeleição.

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19RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Companhia funciona, desde 2014, em caráter não permanente, sendo composto de três membros efetivos e igual número de suplentes, com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição, caso ocorra novo pedido de instalação. O Conselho Fiscal se reunirá, nos termos da lei, sempre que necessário e analisará as demonstrações financeiras da Companhia. Foi deliberada a constituição do Conselho Fiscal durante a Assembleia Geral Ordinária realizada em 12 de abril de 2016, e definida sua instauração por mais um ano, na Assembleia Geral Ordinária realizada em 14 de abril de 2017.

Membros suplentes:• Nelson Mitimasa Jinzenji• Gil Marques Mendes • Flávio Jarczun KacOs currículos dos membros do Conselho Fiscal estão disponíveis no site de Relações com Investidores da QGEP.

Membros efetivos:• Sérgio Tuffy Sayeg • José Ribamar Lemos de Souza• Carlos Eduardo Parente de Oliveira Alves

Mandato de 19/04/2017 a 19/04/2018

Membros efetivos:• Sérgio Tuffy Sayeg • José Ribamar Lemos de Souza• Axel Erhard Brod

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL

Membros suplentes:• Nelson Mitimasa Jinzenji• Gil Marques Mendes • William Bezerra Cavalcanti Filho

Mandato de 14/04/2016 a 19/04/2017

DIRETORIA EXECUTIVA

G4-38

A Diretoria é responsável pela condução dos negócios e pela adoção das políticas e diretrizes definidas pelo Conselho de Administração. É formada por quatro membros designados pelo Conselho, com mandato de dois anos, sendo permitida a reeleição. Sempre que membros da Diretoria estiverem representando a Companhia em Assembleias Gerais das empresas controladas indiretamente por uma das sociedades do Grupo QGEP, deverão seguir orientação de voto conforme os limites de alçadas e valores da Companhia, cabendo aos Administradores o escalonamento de alçadas e a adoção de atos societários, conforme necessário.

Diretoria da QGEP. Da esquerda para a direita: Lincoln Rumenos Guardado, Diretor-Presidente e de Exploração, Paula Costa Côrte-Real, Diretora-Financeira e de Relações com Investidores, e Danilo Oliveira, Diretor de Produção.

• Lincoln Rumenos Guardado Diretor-Presidente e de Exploração

• Paula Costa Côrte-Real Diretora-Financeira e de Relações com Investidores

• Danilo Oliveira Diretor de Produção

Os currículos dos membros da Diretoria Executiva estão disponíveis no site de Relações com Investidores da QGEP.

Mandato de 14/04/2016 a 14/04/2018

COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA

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20QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

RISCOS SIGNIFICATIVOS RELACIONADOS À CORRUPÇÃO

Em 2016, a Companhia promoveu o II Encontro Anual de Compliance com todos os colaboradores. Na ocasião, foi apresentado um balanço das atividades do primeiro ano do Programa de Compliance da QGEP. O evento contou com a participação do Diretor Presidente e do Presidente do Comitê de Ética, Governança e Sustentabilidade. Na sequência, foram realizados os treinamentos obrigatórios com todos os colaboradores da QGEP.

A gerência de Compliance foi criada em dezembro de 2015 com objetivo de auxiliar o Comitê de Ética, Governança e Sustentabilidade na avaliação dos riscos relativos aos temas anticorrupção e conflito de interesses dentro da organização, além de auxiliar na disseminação das práticas estabelecidas pelo Programa de Compliance, assim como as diretrizes dispostas no Código de Conduta Ética. Sua atuação está alinhada à postura da QGEP em zelar pela ética, transparência e respeito

às leis. Visando reforçar esse tipo de conduta, a Companhia preza que todos os seus colaboradores sigam o Pacto Global da Nações Unidas e o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo nas suas ações, inclusive em relação à contratação de novos fornecedores.

Canal confidencial: é um ambiente exclusivo para comunicação confidencial, podendo ser anônima ou identificada conforme vontade do denunciante, para reporte de condutas que violem a lei, o Código de Conduta Ética e as normas da QGEP, além de estar disponível para esclarecimento de dúvidas e obtenção de formulários previstos na Política Anticorrupção. O Canal Confidencial da QGEP é administrado por uma empresa independente e especializada, que garante o anonimato e a independência no recebimento das denúncias. Em 2016, assim como nos anos anteriores, não foi registrado qualquer processo judicial público relacionado à corrupção.

Combate à corrupção e concorrência desleal G4-DMA - COMBATE À CORRUPÇÃO | G4-SO3

A QGEP submete a avaliações de riscos relacionados à corrupção todas as suas atividades de escritório, atividades realizadas como operadores de

concessões e atividades realizadas como não operadores, ou seja, realizadas por terceiros, em nome próprio, na qual a QGEP participa por meio de comitê de operações.

ComplianceG4-57 | G4-58 | G4-HR2 | G4-SO5

Concessão de licença ambiental

Processos de compras e contratações

Grande quantidade de subcontratações

Relacionamento com a Petrobras

Problemas com despachos aduaneiros

Fraudes na área de suprimentos

Falha na contratação e monitoramento de

terceiros intermediários

Falta de Due Diligence Anticorrupção

em Sócios / joint ventures

Exposição a excessos na cobrança e

fiscalização tributária

Verificação de conteúdo nacional mínimo

Contratação de consultores

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21RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

100 %da força de trabalho aderiu ao Código de Conduta Ética. A Companhia também tem buscado a adesão de todos os fornecedores e prestadores de serviços.

81 %dos membros dos orgãos de governança receberam treinamento anticorrupção

Esses fatores de risco são reavaliados periodicamente, sendo os novos acrescentados à matriz de risco anticorrupção da Companhia. Para mitigá-los, a QGEP adota práticas e procedimentos estabelecidos em sua Política Anticorrupção, além de realizar campanhas internas de sensibilização e treinamentos periódicos. A Companhia também estimula o estudo dos temas relacionados à corrupção pelo Programa de Compliance, por meio de enquetes e campanhas promovidas pela comunicação interna.

Comunicação de políticas e procedimentos anticorrupçãoG4-SO4

Em 2016, 81% dos 16 membros (todos localizados no Sudeste) que compõem os órgãos de governança da QGEP foram treinados e comunicados sobre as políticas e procedimentos anticorrupção adotados pela Companhia, assim como 100% dos colaboradores (128 no Sudeste e dois no Nordeste) receberam as devidas informações e 96% tiveram

os devidos treinamentos relativos às normas anticorrupção. Não houve treinamentos a terceiros.

Os procedimentos internos de combate à corrupção estão sendo revistos pela QGEP, sendo a contratação de terceiros um dos principais itens dessa nova avaliação. Atualmente, existe um formulário específico que deve ser preenchido no momento da contratação a fim de verificar informações sensíveis relacionadas à corrupção.

Adesão dos colaboradores G4-DMA-INVESTIMENTOS | G4-HR1

O Código de Conduta Ética, na seção de “Ambiente de Trabalho”, estabelece que todos os colaboradores devem tratar e ser tratados com respeito, de forma igualitária, em respeito à diversidade, não sendo admitidas situações de preconceito. Em 2015, foi lançada a atual versão do Código de Conduta Ética, com a entrega de uma cópia desse documento para cada colaborador. Na ocasião, a Companhia solicitou a cada colaborador a entrega do Termo de Adesão ao Código de

Conduta Ética, adesão esta que foi renovada ao final do ano de 2016, visando reforçar os compromissos assumidos por cada colaborador.

Por prezar incondicionalmente pela qualidade de suas atividades, principalmente quando desenvolvidas em parceria ou por meio de outras empresas, a Companhia também busca a adesão de todos os seus fornecedores, subcontratados e terceiros contratados, por meio da assinatura de termos de responsabilidade ou documento equivalente. Ademais, é procedimento adotado pela Companhia a inclusão de uma cláusula anticorrupção em todos os contratos, com o objetivo de preservar a conduta ética sob a qual os negócios da QGEP estão pautados.

Direitos Humanos

100% dos acordos e contratos significativos da QGEP (no total de 34) incluem cláusulas de direitos humanos ou foram submetidos a uma avaliação dessa natureza.

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22RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

GESTÃO DE RISCOSIDENTIFICAR, CONHECER, PREVENIR, PLANEJAR E

RESPONDER. SÃO AS BASES DA NOSSA GESTÃO DE RISCOS.

G4-2 I G4-14 I G4-45

METODOLOGIAS APLICADAS

• Análise Preliminar de Riscos (APR)

• Hazard Identification (Hazid)

• Hazard Operability Study (Hazop)

• Análise Quantitativa de Riscos (AQR)

O risco cambial tem especial atenção da gestão da QGEP, sendo monitorado continuamente, de modo a manter a viabilidade econômica do plano de investimentos, em grande parte dolarizado.

Trabalho que se reúne mensalmente e se reporta à diretoria, que aprova as ações necessárias para correção de eventuais desvios e a melhor forma de mitigação dos riscos mapeados.

Nos últimos anos, a Companhia passou a ter um olhar diferenciado para o risco cambial, uma vez que a maior parte do seu caixa e geração de caixa está em reais e grande parte do seu plano de seu investimento é dolarizado. Do total de R$ 1,3 bilhão em caixa ao final de 2016, cerca de 25% estava alocado em fundos cambiais.

As análises de riscos operacionais são realizadas desde a fase de projeto, sendo fundamentais para identificar os riscos associados aos projetos e operações, identificar equipamentos e sistemas críticos e implementar medidas de controle para a redução de risco até o nível de ALARP (As low as reasonably possible - Tão baixo quanto seja razoavelmente possível). O risco operacional, assim como o de preço da commodity, têm sido pauta nas reuniões de planejamento estratégico.

Em seu compromisso com a atuação sustentável do negócio, a QGEP utiliza reconhecidas metodologias no processo de gestão de riscos, conduzido atualmente por uma equipe multidisciplinar não estatutária.

Riscos de Mercado

A Companhia dispõe de uma Política de Gestão de Riscos de Mercado, aprovada pelo Conselho de Administração, com princípios e ações de mitigação em relação à flutuação de preços e moedas, taxas de juros, inflação e preços do petróleo e seus derivados, em mercados livres ou administrados. O acompanhamento é realizado por meio de um Grupo de

A gestão de riscos é intrínseca ao negócio de exploração e produção de óleo e gás e, atualmente, indispensável para qualquer

empresa que almeje a perenidade. Na QGEP, é respaldada pela cultura voltada ao rigor

em identificar, monitorar e mitigar os riscos envolvidos nas atividades, tanto operacionais como de gestão. Nos processos de logística

e operações (subsea e instalações de superfície) isso foi destacado como um

ponto forte pela auditoria externa realizada no processo de manutenção da certificação

das normas ISO 14001 e OHSAS 18001.

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23RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Riscos Ambientais

G4-EC2

Os estudos ambientais elaborados pela Companhia analisam os riscos ao meio ambiente, permitindo conhecer melhor os seguintes aspectos:

• Risco operacional da atividade; • Possíveis trajetórias do óleo no

mar, em caso de eventuais vazamentos de diferentes proporções;

• Recursos naturais da região que poderiam ser impactados em caso de vazamentos e o tempo de recuperação desses recursos.

Com o risco ambiental calculado, é definido se o valor que foi encontrado é tolerável ou não. Essa resposta vai ser dada pela comparação entre a frequência estimada do acidente causador do dano e o tempo de recuperação estabelecido para os recursos naturais.

Dentre os riscos ambientais, a QGEP monitora ainda aqueles relacionados às mudanças climáticas, bem como suas implicações financeiras e oportunidades.

Resposta a Emergências

A Companhia trabalha com a metodologia do ICS (Incident Command System – Sistema de Comando de Incidentes) para respostas a emergências. Trata-se de um conceito de gerenciamento padronizado, voltado para todos os tipos de incidentes. O sistema de comando de incidentes permite a resposta coordenada e estabelece um processo comum para planejamento e gerenciamento de recursos de resposta.

Gerenciamento de Crises

Para integrar o gerenciamento de crises à gestão dos negócios, faz parte da estrutura interna o Crisis Management Team (CMT), um Comitê composto de pessoas chaves da Companhia (Diretoria e algumas gerências). O Plano de Gerenciamento de Crise (PGC) foi desenvolvido de forma colaborativa e multidisciplinar, adequando os possíveis riscos e consequências à prática e à realidade do dia a dia da empresa. Foram realizadas três reuniões ao longo de 2016 para acompanhamento das ações do PGC. Também com intuito de estabelecer diretrizes, prioridades e um padrão de conduta de comunicação para todos os colaboradores – em especial aqueles que são denominados porta-vozes – em situações identificadas como de potencial crise, foi elaborado o Plano de Comunicação de Crise, construído com o apoio de todos que participam do time de gerenciamento de crise.

Riscos relacionados às mudanças climáticas com potencial impacto nas atividades,

receitas ou despesas da Companhia

Potenciais impactosRegulatório

Físico

Financeiro

Restrições das emissões atmosféricas que podem ser geradas pelos órgãos reguladores, quanto à queima de gás ou óleo.

Paralisação temporária das atividades por causa de condições meteoceanográficas adversas (vento, corrente marítima, ondulação).

Elevação do custo de produção, em decorrência do pagamento de novas taxas, impostos ou multas ambientais.

Redução da receita da Companhia pela paralisação da atividade de produção

Diminuição da margem de lucro devido ao aumento das taxas relacionadas à atividade de produção (aumento do Opex).

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Regulação

As movimentações regulatórias marcaram o ano de 2016 para a indústria de óleo e gás no Brasil e dão sinais de aprimoramento do modelo brasileiro para tornar o País mais atrativo para investimentos. Para a QGEP, quanto maior a segurança jurídica, mais atrativo se torna o País, bem como garantir a

Entenda o cenário

estabilidade na interpretação das normas tributárias e regulatórias é um forte aspecto na atratividade do setor. O IBP tem divulgado que atualizações nas regras de Conteúdo Local têm potencial para destravar investimentos da ordem de US$ 120 bilhões, além de atrair novos negócios e mais competitividade para

novos leilões. A divulgação da 2ª Rodada de Partilha de Produção, que irá ofertar quatro áreas unitizáveis do pré-sal, também tem um efeito positivo. O evento deverá ocorrer em meados de 2017 e deverá negociar quatro áreas adjacentes a descobertas do pré-sal e que estão sob contratos de concessão.

Conteúdo local Refere-se à proporção dos investimentos nacionais aplicados nas atividades de exploração e produção do petróleo. O governo estabelece um percentual mínimo de nacionalização nos leilões de blocos exploratórios e, caso esse índice seja descumprido, são aplicadas multas. O que já mudou? O governo aprovou, no dia 22/02/17, o corte de 50% da exigência de conteúdo local dos maiores campos de petróleo a serem leiloados a partir deste ano. Também criou uma regra mais simples, para evitar o acúmulo de multas e disputas judiciais. Com essa decisão, o governo avançou no sentido de criar um ambiente favorável para a próxima rodada, em benefício do País e do desenvolvimento da cadeia de fornecedores locais.

Múltiplos Operadores Atualmente, todos os poços a serem perfurados dentro da área de exclusão do pré-sal devem, obrigatoriamente, ser explorados sob o comando da Petrobras. A empresa pode até se unir a outras, nacionais ou estrangeiras, desde que seja a líder da operação e tenha, no mínimo, 30% do consórcio. O que muda? A Petrobras terá o direito de preferência para operar na área de exclusão do pré-sal, permitindo assim a operação por demais empresas qualificadas. Com a mudança proposta na lei, deverá haver a atração de novas empresas para esta região e também investimentos para as áreas potencialmente menos atrativas para a Petrobras, que poderão ser exploradas por outras companhias, gerando mais recursos para o País.

Unitização Trata-se de um processo necessário quando o reservatório descoberto se estende para além do bloco exploratório concedido. No Brasil, a unitização ganhou contornos especiais com a instauração do regime de partilha e a possibilidade de convivência de regimes distintos para o mesmo campo. Isso implica em um acordo para a produção conjunta das partes, readequando custos e lucros, de forma a evitar a produção individualizada e predatória das reservas. O que se discute? A regulamentação das regras de Unitização é necessária para viabilizar o leilão do pré-sal já previsto para 2017, trazendo definições fundamentais para a compatibilização dos dois regimes e desenvolvimento dos projetos. Trata-se de uma excelente oportunidade de destravar os investimentos no setor.

Repetro O regime aduaneiro especial, chamado Repetro, foi criado após estudos realizados à época da abertura do setor e permite a suspensão de tributos aduaneiros federais sobre a importação de equipamentos específicos para serem utilizados nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. Importante notar que o Repetro também se aplica a equipamentos fabricados no País, o que os coloca em condições de igualdade aos importados, equilibrando o fator concorrencial. O que se discute? Originalmente, a data de expiração deste regime estava prevista para 2019, no entanto, a indústria tem pleiteado a extensão desse prazo para até 2040. O Ministério de Minas e Energia (MME) tem sinalizado que o governo pretende anunciar a renovação do Repetro por 20 anos, no primeiro semestre de 2017.

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25RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Em 2015 e 2016, respectivamente, a ANP publicou as Resoluções Nº 41/2015, que trata do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional de Sistemas Submarinos (SGSS), e Nº 46/2016, que trata do Sistema de Gerenciamento de Integridade de Poços (SGIP). Atenta às necessidades de aprimoramento contínuo de suas práticas, procedimentos e medidas para elevação dos níveis de segurança operacional, a QGEP está integrando esses sistemas ao Sistema de Gestão Integrado (SGI) da Companhia. O SGI já incorporava as diretrizes do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO), publicado pela Resolução ANP Nº 43/2007. Reuniões periódicas, auditorias e implantação de planos de

ação para atendimento às exigências de segurança operacional têm sido práticas constantes na QGEP.

São realizadas auditorias do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO) nas plataformas a seu serviço e demais fornecedores de equipamentos ou serviços críticos, para avaliação da gestão da integridade das unidades e demais temas relacionados à segurança operacional e de processo. Nas sondas de perfuração, a QGEP realiza uma inspeção de segurança de poço, com avaliação detalhada dos equipamentos e sistemas de controle do mesmo.

Como parte dos desafios da área, a QGEP pretende ampliar o escopo da certificação OHSAS 18001 e ISO 14001 para as atividades operacionais,

desenvolvendo novos procedimentos para a operação do SPA e demais áreas, além de criar e implementar os indicadores (KPIs) de segurança operacional e lançar a Política e os Valores de Segurança Operacional, que têm como objetivo divulgar o comprometimento e obrigações da Companhia com a proteção da vida humana, do meio ambiente e das atividades econômicas próprias e de terceiros. Tais documentos foram definidos pela QGEP em atendimento aos requisitos contidos nos regulamentos da ANP (SGSO, SGIP e SGSS) e das observações relatadas nas auditorias de gap analysis realizadas pela Companhia. Para a QGEP, a segurança das operações é um princípio básico para obter sucesso nas atividades.

O compromisso com a gestão da saúde, da segurança e do meio ambiente é expresso pela certificação nas normas OHSAS 18001 e ISO 14001.

Importância das certificações

Inserida em uma cultura que incorpora a segurança em todas as etapas da sua atividade, três importantes movimentos foram feitos com o foco no colaborador: criação de uma coluna mensal com dicas de segurança no Jornal Mural da Companhia, a realização da VI Semana Interna de Prevenção de Acidentes, que contou com uma agenda repleta de atividades e palestras, e a realização de um treinamento em gerenciamento de segurança de processos de mais de 144 horas, considerando os preceitos amplamente consolidados de Process Safety Management (PSM) para colaboradores de diferentes áreas. Em 2016, a QGEP não registrou eventos de segurança de processo em suas operações.

Saúde e SegurançaG4-DMA - INTEGRIDADE DE ATIVOS E SEGURANÇA DE PROCESSOS | G4-OG13

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26RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

TransporteG4-DMA-TRANSPORTE | G4-EN30

Os impactos ambientais potenciais relacionados ao transporte são os vazamentos de óleo e de produtos químicos em caso de acidentes. Os impactos ambientais reais são as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Referente ao ano de 2016, apesar de não ter sido iniciada a atividade operacional do Sistema de Produção Antecipada no campo de Atlanta (Bloco BS-4), a embarcação de apoio Far Sagaris estava disponível para a QGEP, portanto, as emissões de GEE foram monitoradas e inventariadas e ocorreu transporte de resíduos para armazenamento e destinação final. Em relação ao impacto de vazamento de óleo, não houve qualquer incidente dessa natureza.

Para a devida prevenção dos impactos potenciais, as unidades marítimas a serviço da QGEP possuem

equipamentos para contenção e limpeza, de forma a evitar que descargas de óleo ou produtos químicos cheguem ao mar em eventual incidente. E, caso isso ocorra, a QGEP dispõe de recursos para as operações de contenção e recolhimento no mar. Já em relação às emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), a Companhia avalia estratégia para redução dos impactos, tendo em vista que suas atividades operacionais tendem a crescer.

A QGEP também contabiliza as emissões de GEE provenientes dos transportes de resíduos e materiais, táxis à serviço da Ccompanhia e viagens aéreas.

No ano de 2016, a QGEP deixou de ter frota própria, reduzindo a emissão de GEE pelo Escopo 1.

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NOSSO JEITO DE TRABALHARIniciei aqui minha história

profissional como estagiário e fui

efetivado após período intenso

de treinamento e dedicação,

aprendendo todo dia com o

corpo técnico que possui grande

experiência nas bacias sedimentares

brasileiras. Dedicação é um termo que

abrange uma série de atitudes que tento

executar visando o meu melhor desempenho e o

da Companhia, incluindo: constante atualização

técnica, bom relacionamento e, a principal,

proatividade. Além do mais, para mim é muito

gratificante saber que a QGEP é reconhecida

por sua responsabilidade socioambiental, nos

contagiando para além do escritório.

Igor Arêas | Geofísico

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28RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

INOVAÇÃOINOVAMOS EM

BUSCA DE SOLUÇÕES QUE SUSTENTEM NOSSO NEGÓCIO

A extração e produção em águas profundas exige alto grau de inovação

para combinar equipamentos e técnicas na busca pela melhor solução exploratória.

A QGEP tem se destacado nesse quesito, executando procedimentos

inovadores, que aumentam a sua competitividade e expertise na atividade.Em 2016, a Companhia gerenciou mais de

dez projetos inovadores envolvendo a área ambiental e a operação, sendo que nove deles já começaram a ser desenvolvidos ou foram concluídos ao longo do ano. Os projetos de maior impacto para o negócio, principalmente em termos de eficiência,

estão listados na tabela ao lado.

PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM ANDAMENTO INSTITUIÇÃO DE PESQUISA

Estudos sobre Elevação Artificial e Garantia de Escoamento para produção de óleos ultra-viscosos UNICAMP

Testes de Óleos Pesados para Utilização em BCS (Bomba Centrífuga Submersa) e Redução de Viscosidade UNICAMP

Combinação de Inversão Simultânea e Modelagem de Forma de Onda Completa Elástica para estimativas de densidade da subsuperficie resultando em melhor caracterização de reservatório, previsão da poro-pressão e monitoramento de campo.

UFRJ

Impacto da Morfologia de Grãos e Poros na Petrofísica de Rochas Inconsolidadas INGRAIN

Simulação da Preservação de Flowline substituindo Óleo Pesado por Diesel UFRJ

Análise e desenvolvimento de válvula ciclônica UFRJ

Projetos do Programa de Recursos Humanos da ANP várias instituições

Projeto Costa Norte UFRJ, UERJ e UFPA

Inversão sísmica anisotrópica estocástica de alta resolução direcionada a estimativa de propriedades geomecânoca UFRJ

Sistema de Transbordo para Plataforma Manati USP/Technomar

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Na indústria do petróleo e gás há um ditado que diz “uma descoberta

de óleo e/ou gás primeiro se realiza na mente de um exploracionista”.

Isso mostra a importância da qualificação dos intérpretes que

trabalham com os dados sísmicos e geológicos na avaliação do

potencial de uma bacia sedimentar ou mesmo de uma área

de um bloco. Na Exploração da QGEP temos um grupo

de geólogos, geofísicos e técnicos com diferentes níveis

de experiência, como ocorre na Companhia em todas

as suas áreas, que se dedicam a definir o potencial dos

nossos ativos de exploração e selecionar as melhores

oportunidades, o que define e cria valor para a Companhia,

contribuindo para seu crescimento.

A Exploração da QGEP se dedica a avaliar os nossos ativos

e os que estão no mercado, buscando as melhores opções de

negócios para a Companhia. O crescimento da Companhia contribui

para o fortalecimento da indústria de óleo & gás e do País em

uma área estratégica que é a de energia. Mesmo com a crescente

preocupação da sociedade com a utilização do petróleo, esse insumo

ainda é imprescindível para o desenvolvimento da qualidade de vida

da humanidade, lembrando-se que o gás é considerado um elemento

de transição energética para uma matriz mais limpa ambientalmente.

José Milton Cronemberger Mendes | Superintendente de Projetos Exploratórios

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30RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

OPERAÇÃO E PORTFÓLIO

CONSTRUÍMOS UM PORTFÓLIO COM ATIVOS

EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO

Os ativos da QGEP compõem um portfólio diversificado e de grande

potencial – balanceando o cronograma de execução e o equilíbrio de risco.

São 14 concessões localizadas em oito bacias da costa brasileira. Adquiridos

em leilões da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), os blocos estão em diferentes estágios de maturação e compõem um portfólio

estrategicamente planejado considerando a sustentabilidade da operação e a geração

de caixa no curto, médio e longo prazo.

G4-4 | G4-6 | G4-8 | G4-13

Em operações concluídas com a Pacific Brasil e a Premier Oil, a QGEP assumiu, em 2016, 100% de participação em três blocos exploratórios: PAMA-M-265, PAMA-M-337 E FZA-M-90, sendo dois na Bacia do Pará-Maranhão (PAMA) e um na Bacia de Foz do

Amazonas. Como parte da negociação, a Pacific quitou a inadimplência de R$ 51,2 milhões referente à aquisição de sísmica para os blocos de PAMA e antecipou à QGEP o valor de US$ 10 milhões, como parte das obrigações mínimas assumidas nos blocos. Ainda em 2016, a

QGEP assumiu também a participação da Premier Oil no Bloco FZA-M-90. Como parte do acordo, a QGEP recebeu US$ 9,5 milhões, calculados com base no valor da participação da Premier na garantia do programa exploratório mínimo.

32 %da demanda de gás no Nordeste brasieliro é atendido pelo Campo de Manati

CAL-M-372 • ES-M-598 ES-M-593 • PEPB-M-894

PEPB-M-896 CE-M-661 • PAMA-M-265 PAMA-M-337 • FZA-M-90 SEAL-M-351 • SEAL-M-428

BCAM-40 Manati

PRODUÇÃO

BS-4

CURTO PRAZO

BM-S-8

MÉDIO PRAZO

LONGO PRAZO

Estágio de Maturação

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31RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Campo de Manati G4-OG6

O Campo de Manati, operado pela Petrobras, é um dos maiores produtores de gás natural não associado no Brasil, e atendeu, em 2016, a cerca de 32% da demanda da região Nordeste, segundo a ANP. Toda a produção de gás de Manati é vendida para a Petrobras, em um contrato com cláusula de “Take or Pay”, estabelecido em reais e com reajuste anual – o preço do gás não está associado ao óleo.

O Campo de Manati produziu 4,9 milhões de m³ de gás por dia, em 2016, mesmo com a diminuição da demanda por gás natural no Nordeste. Apesar da menor produção no ano, a capacidade de produção do Campo permanece em 6 milhões de m³ de gás por dia.

As reservas 2P do Campo de Manati foram certificadas pela Gaffney, Cline & Associates, em 31 de dezembro de

2016 (com recertificação realizada em 2017), e são da ordem de 9,4 bilhões de m3 de gás natural (cerca de 68,9 milhões de boe). Para o ano de 2017, ainda impactada pelo menor consumo de gás no Brasil, a estimativa de produção é de aproximadamente 4,9 milhões de m3 por dia, sendo 2,2 milhões de m3 por dia líquidos para a QGEP. Essa estimativa é baseada em análises técnicas e projeções de mercado.

Em 2016, no Campo de Manati foram queimados 2,4 milhões de m3 de gás natural referentes aos volumes de queima de segurança (pilotos dos flares) e consumidos 43,9 milhões de m³ para operar a estação de compressão. Em relação ao volume produzido, foram queimados 0,13% e consumidos 2,5% em 2016.

PRODUÇÃO

7

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32RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

EM DESENVOLVIMENTO FASE EXPLORATÓRIA

A QGEP adquiriu 10% da concessão do BM-S-8, por meio de operação de farm-in, em julho de 2011. No final daquele ano, foi iniciada a perfuração do poço que deu origem à descoberta de Carcará, tendo o consórcio anunciado, em março de 2012, uma descoberta de óleo de alta qualidade em reservatórios do pré-sal. Em julho de 2015, o Consórcio concluiu a perfuração do poço de extensão Carcará Norte, com profundidade final de 6.338 metros, a 5 km de distância do poço pioneiro, confirmando o potencial da descoberta de óleo leve com 31° API.

Após a perfuração do Carcará Norte, a sonda foi alocada para o poço de extensão Carcará Noroeste. Esse poço está localizado a 5 km do poço pioneiro e sua perfuração foi concluída em setembro de 2015, atingindo uma profundidade final de 6.405 metros. Assim como nos poços

anteriores, o Carcará Noroeste não identificou o contato óleo-água.

Os testes realizados em 2015 no poço Carcará Norte confirmaram que o óleo é da mesma acumulação identificada pelo poço descobridor. O óleo apresenta API de 31o e ausência de contaminantes. Os dados obtidos com a avaliação confirmaram a expectativa de elevada produtividade dos reservatórios dessa área. As vazões iniciais de produção estimadas por poço são, no mínimo, equivalentes aos melhores poços em produção no pré-sal da Bacia de Santos. Essa avaliação permitiu a definição das características dos reservatórios, dos fluidos e da capacidade de produção, provendo ao consórcio informações fundamentais para a continuidade das operações no Bloco BM-S-8.

Em 29 de julho de 2016, a QGEP divulgou que a Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda adquiriu a

participação de 66%, até então detida pela Petrobras, passando a ser a operadora do Bloco. O preço base negociado foi de US$ 2,5 bilhões. A transação trouxe uma referência do valor de mercado da participação da QGEP no ativo e deverá, em um futuro próximo, trazer maior visibilidade do cronograma de investimentos, com data prevista do primeiro óleo. A acumulação de Carcará abrange tanto o Bloco BM-S-8 como a área ao norte, que deverá fazer parte da próxima rodada de licitações da ANP, programada para este ano.

Segundo o Plano de Avaliação em andamento, as próximas atividades incluirão a perfuração do prospecto do pré-sal Guanxuma, situado 30 km a sudoeste de Carcará, previsto para ter início no quarto trimestre de 2017, além de testes no poço Carcará Noroeste, programado para o início de 2018.

Atlanta (BS-4)

Operadora do Consórcio, a Companhia segue trabalhando para o início da produção de óleo por meio do Sistema de Produção Antecipada (SPA). O FPSO Petrojarl I afretado da empresa Teekay Offshore Partners L.P, tem previsão de chegada ao Brasil ao final de 2017. O SPA tem como principal objetivo coletar informações sobre a produção no Campo para melhor configuração do Sistema Definitivo de Produção (SD).

No final de 2015, a QGEP recebeu a Licença Prévia e, em fevereiro de 2016, a Licença de Instalação. A produção inicial estimada de óleo no SPA é de 20 mil barris de óleo por dia, tendo o Petrojarl I capacidade de 30 mil barris por dia. Assim, há possibilidade de se perfurar um terceiro poço, o que aumentará a capacidade de produção diária. Contudo, tal decisão é dependente de algumas variáveis estratégicas, entre elas, mas não exclusivamente, o preço vigente do petróleo.

Carcará (BM-S-8)10 10

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Planos de Descomissionamento G4-OG11

1. Manati, Camarão Norte, CAL-M-372, PEPB-M-896, PEPB-M-894, FZA-M-90, PAMA-M-265, PAMA-M-337, ES-M-598, ES-M-673, CE-M- 661, SEAL-M-351, SEAL-M-428, BM-S-8, Atlanta, Oliva.

2. Coral e Bloco BM-J-2 (notificação de devolução do Bloco BM-J-2 já enviada à ANP; operações para o abandono definitivo já estão em curso).

1. Estação Vandemir Ferreira (109609 m²) e Estação de Compressores (490.752 m²). Ambas do Campo de Manati, Bloco BCAM-40, onde a Petrobras é a operadora.

*. Não há áreas inativas onshore

2

Instalações ativas1 onshore *

Uma área é considerada inativa quando há o processo de descomissionamento da mesma, conforme normas da ANP. A QGEP atende todas as exigências do órgão, não tendo reclamações

acerca da realização das atividades de descomissionamento das áreas citadas.

14 Concessões1

offshore

2 Blocos inativos2

offshore

600.361 m² Tamanho da área

A Companhia encerrou o ano de 2016 com 10% do total de suas áreas ativas com plano de descomissionamento:

Número de áreas ativas onshore – Produção de Gás1

1

BACIA DA FOZ DO AMAZONASBLOCO FZA-M-90Situação: Em andamento a interpretação mais detalhada do potencial exploratório desse bloco, buscando definir e ranquear os principais prospectos candidatos a perfuração. Consórcio: (QGEP (operador) – 100%)

2

BACIA DO PARÁ-MARANHÃOBLOCO PAMA-M-265 E BLOCO PAMA-M-337Situação: Concluída a aquisição de 2.692 km² de dados sísmicos. Em 2016, foi iniciado o processamento e a interpretação preliminar dos dados sísmicos. Em virtude do atraso no cronograma da concessão da licença ambiental para a sísmica, a ANP concedeu uma extensão do prazo do primeiro período exploratório. Os novos prazos para esses blocos ficam estabelecidos: primeiro período exploratório: da data original de 30/08/2015 para 15/05/2019 e do segundo período exploratório: da data original de 30/08/2021 para 15/05/2022. (*)

3

BACIA DO CEARÁBLOCO CE-M-661Situação: Concluída a aquisição sísmica 3D no bloco. Iniciado o processamento e a interpretação preliminar dos dados sísmicos adquiridos. Em virtude do atraso no cronograma da concessão da licença ambiental para a sísmica, a ANP concedeu uma extensão do prazo do primeiro período exploratório. Os novos prazos para esses blocos ficam estabelecidos: primeiro período exploratório: da data original de 30/08/2018 para 10/07/2019 e do segundo período exploratório: da data original de 30/08/2020 para 10/07/2021. (*)

4

BACIA DE PERNAMBUCO-PARAÍBABLOCO PEPB-M-894Situação: Em processo de licenciamento ambiental para aquisição de sísmica 3D.

BLOCO PEPB-M-896Situação: Em processo de licenciamento ambiental para aquisição de sísmica 3D.

5

BACIA DE SERGIPE-ALAGOASBLOCOS SEAL-M-351 E SEAL-M-428Situação: Em agosto de 2016, foi emitido o Termo de Referência pelo Ibama para subsidiar o processo de licenciamento ambiental para aquisição de dados sísmicos. (*) Em 2017, foi iniciado o processo licitatório para contratação de empresa de aquisição de dados, para a qual será transferido o Termo de Referência.

7

BACIA DE CAMAMU-ALMADABLOCO CAL-M-372Situação: As negociações com a ANP estão em andamento para a postergação dos prazos do Bloco CAL-M-372, devido às condições de mercado e ao processo para obtenção da licença ambiental.

8

BACIA DO ESPÍRITO-SANTOBLOCO ES-M-598Situação: Em processo de interpretação dos dados sísmicos.

BLOCO ES-M-593Situação: Em 2016, a atividade esteve na fase de interpretação dos dados sísmicos.

SITUAÇÃO DOS BLOCOS EXPLORATÓRIOS

(*) Atualizações de janeiro de 2017

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BACIA DA FOZ-DO-AMAZONAS

BACIA DO PARÁ-MARANHÃO

BACIA DO CEARÁ

BACIA DE PERNAMBUCO-PARAÍBA

BACIA DE SERGIPE-ALAGOAS

BACIA DO ESPÍRITO SANTO

BACIA DE SANTOS

BACIA DE CAMAMU-ALMADA

Bloco Situação Fluido Lâmina d’água Consórcio

1 BLOCO FZA-M-90 exploração óleo

e gás2.000 a 3.200 m 100% QGEP (operador)

2BLOCO PAMA-M-265

exploração óleo e gás

1.800 a 3.000 m 100% QGEP (operador)

BLOCO PAMA-M-337

3 BLOCO CE-M-661 exploração óleo

e gás2.000 a 3.200 m

25% QGEP 45% Total (operador)30% OGX

4BLOCO PEPB-M-894

exploração óleo e gás

1.000 a 2.000 m

30% QGEP (operador) 70% Petra EnergiaBLOCO PEPB-M-896

5BLOCO SEAL-M-351

exploração óleo 2.000 a 3.200 m 100% QGEP

BLOCO SEAL-M-428

7

BLOCO CAL-M-372 exploração óleo 1.000 a

2.000 m

20% QGEP 60% Petrobras (operador) 20% OP Energia

BLOCO BCAM-40 produção gás 35 a

50 m

45% QGEP35% Petrobras (operador)10% Geopark Brasil10% Brasoil Manati

8BLOCO

ES-M-598 exploração óleo e gás

2.000 a 2.500m

20% QGEP 40% Statoil Brasil (operador) 40% PetrobrasBLOCO

ES-M-593

10

BLOCO BM-S-8 exploração óleo 2.025m

10% QGEP 66% Statoil 14% Petrogal 10% Barra Energia

BLOCO BS-4 desenvolvimento óleo e

gás 1.550m30% QGEP (operador)40% OGX30% Barra Energia

1

2

3

4

5

7

8

10

LOCALIZAÇÃODOS ATIVOS

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Reservas remanescentesG4-DMA - RESERVAS | G4-OG1

VOLUME DE HIDROCARBONETOS (31/12/2016) – CAMPO DE MANATI

RESERVAS DO CAMPO (100%)

RESERVAS LÍQUIDAS PARA A COMPANHIA

LÍQUIDOS (MMBbL) GÁS (Bm³) LÍQUIDOS

(MMBbL) GÁS (Bm³)

1P 0,74 7,93 0,33 3,57

2P 0,92 9,37 0,42 4,21

3P 1,14 10,66 0,51 4,8

VOLUME DE HIDROCARBONETOS (31/12/2014) – CAMPO DE ATLANTA

RESERVAS DO CAMPO (100%)

RESERVAS LÍQUIDAS PARA A COMPANHIA

ÓEO CRU (MMBbL)

GÁS NATURAL (MMm³)

ÓEO CRU (MMBbL)

GÁS NATURAL (MMm³)

1P 147 56 44 17

2P 191 90 57 27

3P 169 311 81 93

- As reservas provadas (1P) foram estimadas a partir do balanço de materiais que indica um volume original de gás in place de 32,8 Bm³. As reservas prováveis e possíveis (2P e 3P) foram estimadas a partir de métodos volumétricos, que indicam um volume original de gás in place de 42,9 Bm³.

- A diferença de volumes foi interpretada como gás in place que não está sendo drenado pelos seis poços produtores existentes. Esse volume extra está localizado na porção nordeste do reservatório, separado por barreiras de permeabilidade parcial, que só deverá começar a contribuir e prover suporte de pressão próximo do final da vida do Campo. Essa contribuição tardia de pressão é suportada por um bom ajuste do histórico de pressão obtido pelas simulações de fluxo do Campo.

- Para estimar os fatores de recuperação do Campo, a GCA (Gaffney, Cline & Associates) utilizou as estimativas de pressão de abandono do Campo das simulações de fluxo. As estimativas resultaram em um fator de recuperação para o caso: 1P de 83,7% do volume provado de gás in place (aproximadamente 64% do volume estimado pelo método volumétrico), 3P de 72,2% do volume pelo método volumétrico e o volume 2P foi estimado como uma média dos casos 1P e 3P.

A GCA elaborou uma avaliação independente dos volumes de hidrocarbonetos – “volumes originais de hidrocarbonetos bloco alto” – in place no bloco alto da estrutura, (áreas C2, E2 e acima da E1), utilizando o mapa de espessuras permeáveis da QGEP e a interpretação petrofísica independente da GCA. A porção do bloco baixo, áreas C1 e W, não foi incluída devido ao baixo net pay e ausência de uma proposta de desenvolvimento.

RESERVAS PARA O CAMPO DE OLIVA – RESERVATÓRIO MARAMBAIA (2/08/2012)

FLUIDO RESERVA PROVÁVEL (BBL)

RESERVA TOTAL (BBL) FR (%)

Óleo 61.540.212,67 61.540.212,67 17,7

Gás 3.307.839.838,64 3.307.839.838,64 17,7

A estimativa para a recuperação final foi feita através de uma simulação do reservatório, a qual indicou uma estimativa de fator de recuperação de 17,7%.

Procuramos nos relacionar com fornecedores que estejam comprometidos com nosso jeito de trabalhar, com total transparência e compliance com as diretrizes, políticas e procedimentos internos e órgãos reguladores. Na análise cadastral de cada fornecedor são verificadas informações financeiras e de SMS, conforme critérios estabelecidos, capazes de considerar o fornecedor apto ou não para a prestação de serviços ou venda de produtos.

Relacionamento com FornecedoresG4-12

Em 2016, a Companhia mantinha 765 fornecedores ativos, com 175 contratos vigentes que totalizam aproximadamente R$ 500 milhões para os próximos três anos.

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NOSSOS RESULTADOS

O alinhamento entre a

estratégia e os colaboradores é

fundamental, pois somos nós

que operacionalizamos e vivemos

o dia a dia do planejamento

estratégico definido pelo

Conselho de Administração.

Em 2016, ano que passamos por

condições setoriais e econômicas

turbulentas, os colaboradores adotaram

uma postura diligente na renegociação com

fornecedores, contratações e gerenciamento

dos investimentos, o que resultou na

otimização das despesas e investimentos ao

longo do ano, com a redução de 9% e 46%,

respectivamente em relação ao orçamento.

Juan Soler | Gerente de Planejamento Financeiro

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37RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

DESEMPENHO SOCIAL

ZELAMOS PELO DIÁLOGO TRANSPARENTE COM OS

DIFERENTES PÚBLICOS DE RELACIONAMENTO

Pela natureza da sua atividade, a QGEP está em constante diálogo com as comunidades em que atua, principalmente as que vivem

nas áreas costeiras e fazem parte da área de influência analisada nos estudos ambientais. Essa proximidade cria maior compreensão da extensão dos trabalhos da Companhia

na vida desses cidadãos. Em 2016, a Companhia manteve o gerenciamento dos seus canais de comunicação estabelecidos

e não foram computadas quaisquer reclamações. Também foram inciados os contatos com comunidades da área de

influência do Campo de Atlanta (BS-4), que, no entanto, foram interrompidas devido ao adiamento da chegada do FPSO Petrojarl I.

G4-DMA - COMUNIDADES LOCAIS | G4-SO1 | G4-SO2 | G4-OG10

As atividades exploratórias são licenciadas por meio da CGPEG - Ibama após elaboração de estudo ambiental específico. Os estudos consideram os impactos socioeconômicos em comunidades tradicionais locais, como, por exemplo, a eventual disputa pelo espaço marítimo e a atividade dos pescadores artesanais. Até o final de 2016, não havia disputa entre a Companhia e as comunidades no entorno de suas atividades presentes ou futuras.

Os impactos das atividades da QGEP em comunidades locais são identificados nos estudos de impacto ambiental elaborados. Em 2016, a QGEP não teve operações que resultassem em impactos a comunidades locais.

Em paralelo, algumas iniciativas são realizadas para contribuir com o desenvolvimento social:

Trocando cartas – Voluntariado

O projeto Trocando Cartas (Carta&Carreira e Carta&Livro) incentiva a troca de correspondências entre

colaboradores voluntários e crianças/adolescentes. Colaboradores de diferentes perfis dentro da Companhia compartilham experiências, sendo 25 voluntários para cada projeto. As cartas trocadas funcionam como uma mentoria para abordar um pouco da vida corporativa para os adolescentes e incentivar as crianças a aperfeiçoarem a leitura e a escrita com a doação de livros. Na troca de carta com os jovens, os participantes também apoiaram o RH na pré-seleção de um dos 25 jovens para a vaga de Jovem Aprendiz.

Campanha do Agasalho – Voluntariado

Na edição de 2016 da Gincana do Agasalho foram arrecadados 3,2 mil itens entre roupas, cobertores e sapatos, além de alimentos e suplementos alimentares. Os donativos foram encaminhados para as cinco instituições indicadas pelos colaboradores – Casa de Apoio à Criança com Câncer de Santa Teresa, Casa Maria de Magdala, Lar Maria de Lourdes, Fundação Beneficente Evangélica Jesus de Nazaré e Casa Espírita Cristã Maria de Nazaré.

COMUNIDADESOs estudos ambientais levam em consideração os impactos socioeconômicos em comunidades.

TROCANDO CARTASIncentivo à troca de correspondência entre crianças e jovens com colaboradores da QGEP.

A Campanha do Agasalho arrecadou 3,2 mil itens de vestuário e alimentos, beneficiando cinco instituições

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38RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Viva Vôlei – Incentivo ao Esporte

O programa de iniciação ao voleibol com a proposta de educar e socializar meninos e meninas de 7 a 14 anos por meio do esporte passou a ser desenvolvido de forma independente. Em 2016, a QGEP encerrou o ciclo de apoio após seis anos ininterruptos, fundamental para que o Viva Volêi pudesse ter agora sua continuidade de maneira independente. O apoio abrangia a área de influência do BM-J-2, devolvido à ANP em dezembro de 2015. Durante o período de patrocínio, cerca de 1.800 jovens foram atendidos.

Pactos e participaçõesG4-15 | G4-16

A QGEP é signatária do Pacto Global desde 2011 e mantém suas lideranças comprometidas com os 10 princípios da iniciativa por meio da sua cultura, valores e crenças. Em 2016, a Companhia aderiu ao Programa brasileiro GHG Protocol, publicando as suas emissões de forma transparente.

Há três anos, a Companhia mantém um Grupo de Trabalho de sustentabilidade, formado por um time multidisciplinar, para acompanhar o movimento do setor de óleo e gás de acordo com os objetivos de desenvolvimento sustentável, fomentando ações em todas as áreas e processos da QGEP.

Por acreditar no trabalho colaborativo, a Companhia

Comunidades G4-DMA-DIREITOS INDÍGENAS |

G4-OG9 | G4-HR8

Mesmo sem atividade em área indígena, a QGEP mantém diálogos e interações com as partes interessadas, principalmente as comunidades pesqueiras das áreas de influência de suas atividades, visando um relacionamento de transparência e respeito. Em 2016, a Companhia realizou o monitoramento dos principais stakeholders mapeados nos blocos FZA-M-90 e PAMA-M-265 e PAMA-M-337. Já nos blocos PEPB e SEAL, não foi elaborado diagnóstico socioeconômico até o momento. Em nenhum desses blocos houve atividade em 2016.

A crença da QGEP no valor do trabalho colaborativo é refletida nas atividades desenvolvidas em conjunto com outros agentes do setor.

O programa Viva Vôlei permanece em atividade, mantido pela própria comunidade.

estimula seus colaboradores a participarem de comitês operacionais e assuntos relacionados à responsabilidade socioambiental em instituições como o IBP, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

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39RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

DESEMPENHO AMBIENTAL

GERIMOS NOSSAS ATIVIDADES PARA MINIMIZAR

NOSSOS IMPACTOS

O respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento de ações e estudos que contribuem para a

proteção e sustentabilidade de longo prazo é premissa na atuação da QGEP. Embora em 2016

a Companhia não tenha realizado atividades operacionais, a QGEP prosseguiu com seus

processos de licenciamento, dando início a um levantamento de dados meteoceanográficos

e dando continuidade ao processo de monitoramento de partes interessadas na margem equatorial. Apesar de não terem ocorrido atividades

operacionais, a embarcação AHTS Far Sagaris que irá atuar no SPA do Campo de Atlanta ficou disponível para a Companhia a partir de Maio de 2016, tendo sido utilizada para realização de uma

inspeção para avaliação do fundo marinho no local. Desta forma, a Companhia realizou, mesmo ainda não tendo iniciado a fase de instalação do

SPA, os treinamentos de educação ambiental dos trabalhadores dessa embarcação, assim como

realizou vistoria de SMS, e tem acompanhado os indicadores de SMS provenientes da embarcação.

Para a coordenação da Gestão Ambiental, a QGEP conta com o Sistema de Gestão Integrado (SGI), baseado nas normas ISO 14001 e OHSAS 18001 (sistema de gestão ambiental e de saúde e segurança, respectivamente), e adota as melhores práticas do setor em relação à prevenção e análise dos impactos e riscos das suas atividades no meio ambiente e nas comunidades das áreas de influência. Como desafio para os próximos anos, a Companhia pretende atualizar o SGI para a nova versão ISO 14001/2015.

Os planos e projetos realizados pela QGEP para proteção da fauna são feitos mediante estudos ambientais e análise dos impactos das atividades na biodiversidade local. Os planos de ação têm como base projetos tais como Plano de Proteção a Fauna (PPAF) e Plano de Monitoramento de Impactos de Plataformas e Embarcações sobre a Avifauna (PMAVE).

Em 2016 houve ainda a revisão da política do SGI, disseminada nas unidades administrativas, tendo

em vista o fato da Companhia não ter atuado como operadora. Para acompanhamento do cumprimento à Política, são realizadas auditorias internas e externas, acompanhamento de indicadores, bem como reuniões de análise crítica com a Diretoria.

Em novembro de 2016 foi realizada a auditoria de manutenção da ISO 14001 pela ABS, demonstrando que a gestão ambiental da QGEP mantém seu esforço no atendimento e superação das conformidades exigidas pelos órgãos relacionados, assim como na obtenção de garantias para a atividade sustentável do seu negócio. Em 2016, não houve qualquer item de não conformidade ambiental.

Ao longo do ano, a QGEP deu continuidade aos trabalhos de licenciamento ambiental, elaboração dos planos de resposta a emergências, elaboração de documentos ponte com os fornecedores críticos, assim como promoveu iniciativas com fornecedores, aprimorou o Grupo de Trabalho de sustentabilidade e realizou treinamentos ambientais específicos.

R$ 21 milhõesforam investidos em 2016 na preservação ambiental

Concluídos os projetos de mapeamento das ilhas costeiras e Proteção à Fauna, que integram o Mapeamento Ambiental para Resposta à Emergência no Mar (Marem).

Gestão ambiental DMA – GERAL | G4-DMA – SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS | G4-OG4 | G4-EN31

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Foram realizados também ao longo de 2016 treinamentos e simulados de resposta a emergências. São realizadas trimestralmente reuniões do SGI, que têm como objetivo discutir com os pontos focais de cada área da Companhia as ações em andamento do Sistema de Gestão Integrado.

A QGEP investiu cerca de R$ 2,1 milhões, em 2016, na proteção ambiental, a maior parte dos recursos alocados em ações de prevenção. No ano anterior o investimento havia sido de R$ 0,3 milhão. A variação é explicada pelo início do projeto de P&D Costa Norte. Houve ainda investimento em educação e treinamento devido à operação da embarcação Far Sagaris.

INICIATIVAS OBSERVAÇÕES/PRESSUPOSTOS RELACIONADOS*

Uso de materiais (p. ex.: uso de materiais não renováveis, com alto consumo de energia e materiais tóxicos);

Projeto de Controle da Poluição, por meio do programa de coleta seletiva.

Iniciativa da QGEP e atendimento a condicionante do licenciamento ambiental do SPA de Atlanta

Uso da água (p. ex.: volumes usados durante a produção ou utilização)

Campanhas educativas, Projeto de Educação Ambiental do Trabalhador.

Iniciativa da QGEP e atendimento a condicionante do licenciamento ambiental do SPA de Atlanta.

Emissões (p. ex.: emissões de gases de efeito estufa, tóxicas, destruidoras da camada de ozônio)

Monitoramento dos gases emitidos e relatório com o inventário anual dos GEE's. É signatária do GHG Protocol.

Iniciativa da QGEP.

Efluentes (p. ex.: qualidade da água usada em processos de produção ou uso);

Projeto de Controle da Poluição e Programa de Monitoramento.

Iniciativa da QGEP e atendimento a condicionante do licenciamento ambiental do SPA de Atlanta.

Poluição sonora Não disponível. Não disponível.

Resíduos (p. ex.: não recuperáveis, materiais/compostos tóxicos)

Projeto de Controle da Poluição, por meio do programa de coleta seletiva.

Iniciativa da QGEP e atendimento a condicionante do licenciamento ambiental do SPA de Atlanta.

*Dados relacionados a quanto foi mitigado com cada inciativa não disponíveis.

INVESTIMENTOS E GASTOS COM PROTEÇÃO AMBIENTAL

(R$)

Tratamento e disposição de resíduos

31.893,23

Custos de prevenção e gestão ambiental

2.035.694,40

Total 2.067.587,63

Impacto AmbientalG4-DMA – PRODUTOS E SERVIÇOS | G4 – EN27

As iniciativas implementadas ao longo do ano para mitigar impactos ambientais mais significativos gerados por grupos de produtos e serviços foram:

No desenvolvimento de suas atividades operacionais, a QGEP estabelece diversas ações de mitigação, como, por exemplo, Projeto de Controle da Poluição (resíduos, efluentes e emissões), Projeto de Monitoramento Ambiental (água e sedimentos), Plano de Emergência Individual (vazamento de

hidrocarbonetos e produtos químicos), Projeto de Educação Ambiental do Trabalhador (conscientização), Projeto de Monitoramento de Fluido e Cascalho (fluido e cascalho da perfuração), Monitoramento de Fauna e Barcos de Pesca e Monitoramento de Parâmetros Meteorológicos.

A QGEP possui critérios de seleção de fornecedores ao longo do processo licitatório que considera os requisitos do sistema de gestão ambiental da QGEP, classificando-os ou não para a prestação de serviços. Adicionalmente, vistorias são realizadas, quando necessário, antes da contratação final do fornecedor.

Fornecedores

47 tripulantesda embarcação AHTS Far Sagaris foram treinados no Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores (PEAT).

TREINAMENTOS

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41RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Água, Efluentes e Resíduos

ÁguaG4-EN22 I G4-OG5

VOLUME DE ÁGUA DESCARTADA EM 2016 - BS-4*

TIPO DE DESCARTE DE ÁGUA

VOLUME (M3) DESTINAÇÃO DA ÁGUA DESCARTADA

QUALIDADE DA ÁGUA E MÉTODO DE TRATAMENTO UTILIZADO

A ÁGUA FOI REUTILIZADA POR OUTRA ORGANIZAÇÃO?

Água Oleosa

19,1 Mar TOG < 15 ppm** Não

24,2Estação de Tratamento de Efluentes

TOG < 15 ppm*** Sim

Efluentes Sanitários 159,0 Mar

Conforme a CONAMA 357**

Não

*Todos os descartes foram planejados** Tratamento realizado a bordo da embarcação AHTS Far Sagaris*** Material desembarcado da embarcação AHTS Far Sagaris para tratamento em terraNormas e metodologia adotadas: Norma NBR ISO 14064; Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2007 (ABNT, 2007); Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol; Especificações de Verificação do Programa Brasileiro GHG Protocol; GHG Corporate Protocol - Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP) - Fundação Getúlio Vargas; World Resources Institute (FGV/GVces; WRI, 2011);

No Campo de Manati o total de água produzida em 2016 foi de 4,4 mil m3, valor bem próximo ao identificado em 2015, de 4,1 mil m3. A salinidade da água descartada correspondeu a 1.000 ppm.

A gestão de efluentes e resíduos é realizada pelos departamentos de SMS e Logística, e acompanhado pelas Diretorias Geral e de Produção. Há ainda um profissional dedicado e orçamento específico para cumprir os procedimentos da QGEP, que são baseados na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Norma Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 1/11 e na Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL). São ainda consideradas as normas descritas nos anexos de SMS e nos documentos ponte elaborados entre a Companhia e os fornecedores críticos. A QGEP realiza o monitoramento

dessa gestão por meio de indicadores específicos. Em 2016, as atividades da QGEP geraram 26,4 mil kg de resíduos perigosos e 8,1 mil kg de resíduos não perigosos. Em relação a 2015, quando foram gerados apenas esses tipos de resíduos, o volume de resíduos não perigosos aumentou em três vezes. Os resíduos perigosos foram transportados por empresas licenciadas contratadas pela QGEP. Entre os principais resíduos estão os enviados para a Estação de Tratamento e Efluentes e os enviados para beneficiamento. Não houve qualquer registro de vazamento ou de resíduos de perfuração no período.

RESÍDUOS PERIGOSOS (CONFORME DEFINIDO PELA LEGISLAÇÃO NACIONAL NO LOCAL DE GERAÇÃO)

MÉTODO DE DISPOSIÇÃO

PESO TOTAL DE RESÍDUO (KG)

TIPO OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS

Desinfecção 200 Tambor Contaminado - 195 kg Lâmpadas Fluorescentes - 5 kg Resíduo proveniente do BS-4

Estação de Tratamento de Efluentes 24.150 Resíduos Oleosos Resíduo proveniente do BS-4

Armazenamento no local 22 Pilhas e Baterias Resíduo proveniente do escritório RJ

Coprocessamento 19 Cartuchos de impressão Resíduo proveniente do BS-4

Beneficiamento 2.016 Resíduos Contaminados Resíduo proveniente do BS-4

Armazenamento no local 32 Aerossol Resíduo proveniente do BS-4

Total 26.438

Efluentes e ResíduosDMA – EFLUENTES E RESÍDUOS | G4-EN23 | G4-EN24 | G4-EN25 | G4-EN26 | G4-OG7

Proveniente do sistema de abastecimento municipal, o consumo de água da QGEP ocorre basicamente nos escritórios, com exceção

da embarcação AHTS Far Sagaris, cuja água foi descartada em terra para tratamento em estação de efluentes, conforme demonstrado na tabela:

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42RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS (TODAS AS OUTRAS FORMAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS OU LÍQUIDOS, EXCETO EFLUENTES)

MÉTODO DE DISPOSIÇÃO

PESO TOTAL DE RESÍDUO (KG) TIPO OBSERVAÇÕES/

COMENTÁRIOS

Aterro 3.938 Resíduo não passível de reciclagem

Resíduo proveniente do BS-4

Reciclagem 2.177

Madeira - 32 kgMetal - 740 kgÓleo Vegetal - 165 kgPapel/ Papelão - 374 kgPlástico - 502 kgTetra Pak - 103 kgVidro - 261 kg

Resíduo proveniente do BS-4

Aterro 433 Resíduo Comum Resíduo proveniente do escritório RJ

Reciclagem 1.142

Plástico - 90 kgPapel/papelão - 1.032 kgVidro - 2,5 kgMetal - 17,5 kg

Resíduo proveniente do escritório RJ

Armazenamento no local

1.521

Óleo Vegetal - 88 kgMadeira - 400 kgTetra Pak - 45 kgResíduo não passível de reciclagem - 629 kgPapel - 77 kgPlástico - 92 kgSucata Metálica - 190 kg

Resíduo proveniente do BS-4

Total 8.128

No ano, 26,4 mil kg de resíduos perigosos foram transportados a partir da QGEP para empresas licenciadas contratadas.

A QGEP sempre se manteve atenta ao consumo de energia, ainda que não realize investimentos em energias renováveis e alternativas. As iniciativas da Companhia para o tema são feitas de forma compartilhada entre as áreas de SMS, Administrativa e Comunicação e Sustentabilidade.

Em 2016, o tema passou a ser reforçado pelo Grupo de Trabalho de sustentabilidade, que lançou a campanha “Toda Mudança Conta” para estimular a redução do uso de

energia e recursos na sede da QGEP. O monitoramento é feito pelo indicador per capita de consumo mensal (kWh/colaborador-mês), dado analisado nas Reuniões de Análise Crítica (RAC) com a alta administração.

O monitoramento também é feito nos fornecedores críticos. Nestes casos, a QGEP exige o encaminhamento mensal de planilhas com dados de consumo energético, considerando estes valores na contagem geral das suas emissões, e acompanha as tendências dos números.

CONSUMO TOTAL DE COMBUSTÍVEL EM GJ*

FONTE DE COMBUSTÍVEL NÃO RENOVÁVEIS** (COMPRADO) 2016

Combustão Móvel (Embarcações de apoio) - Diesel marítimo A

44.617

Combustão Móvel (Frota Cativa-Veículos Leves) - Gasolina

426

Total 45.043

EnergiaDMA – ENERGIA | G4-EN3 I G4-EN4 I G4-EN5 I G4-OG2 | G4-OG3 |G4-OG14

AUDITORIA DE TERCEIRA PARTE E TREINAMENTOS: dependendo do serviço prestado, a QGEP realiza auditoria de terceira parte em alguns fornecedores para avaliar a conformidade com os requisitos de SMS, incluindo gestão de efluentes e resíduos. Em 2016, houve a capacitação da empresa de limpeza do escritório.

CONSCIENTIZAÇÃO: os procedimentos de gerenciamento de resíduos são divulgados na intranet, em todas as edições do Jornal Mural e discutidos nas reuniões trimestrais de SMS.

Em 2016, o consumo total de energia dentro da organização, incluindo os dados da embarcação AHTS Far Sagaris, totalizou 46.171 GJ, sendo 1.129 GJ em consumo de energia e o restante em combustível, conforme tabela:

*As fontes dos fatores de conversão foram: ABNT. NBR ISO 14064-1 FGV/GVCES; WRI. Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol IPCC. 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories UKDEFRA. Greenhouse gas conversion factors for company reporting: 2012 guidelines. Fatores de conversão das planilhas do GHG Protocol**Em 2016 não houve consumo de combustíveis de fonte renováveis.

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43RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Devido à disponibilização da embarcação AHTS Far Sagaris, o consumo de energia foi cerca de 30 vezes maior se comparado ao ano de 2015, ano sem atuação como operadora. Porém, foi menor do que em 2014, ano com atividade operacional intensa, onde foi registrado o consumo total de energia QGEP de 502.159 GJ*.

O consumo de energia fora da Companhia, proveniente de bens e serviços adquiridos, viagens de negócios e resíduos gerados nas operações totalizou 1.756,4 Gj, que representa 3,7% da energia total consumida. Nos próximos anos, esse percentual pode aumentar significativamente devido à previsão de aumento do consumo de diesel para ampliação do transporte terrestre de materiais e resíduos, bem como o aumento de volume da própria destinação.

A taxa de intensidade energética da QGEP, em 2016, foi de 361 Gj por colaborador. Para o cálculo foram considerados o consumo de combustíveis e eletricidade utilizados (96% dentro e 4% fora da organização).

*Os tipos de energia incluídos no cálculo da taxa foram combustíveis e eletricidade

INTENSIDADE ENERGÉTICA* - (GJ POR COLABORADOR)

Dentro da Companhia 347

Fora da Companhia 14

Total 361

Em 2016, a QGEP se associou ao Programa Brasileiro GHG Protocol, que tem como objetivo promover uma cultura permanente de elaboração de inventários corporativos de GEE, disponibilizando-o no Registro Público de Emissões (http://www.registropublicodeemissoes.com.br/). Paralelamente, foi feita a aquisição do software e-Climas para fazer a gestão das fontes de emissão e elaboração do inventário em tempo real, que conta com a verificação de terceira parte (Instituto Totum). Essas iniciativas contribuíram para o recebimento do selo Ouro, conferindo à QGEP um estágio avançado no controle de suas emissões.

As medidas citadas – desenvolvidas na sede, unidade de Salvador (BA) e no BS-4 (AHTS Far Sagaris) – são acompanhadas de perto pela Diretoria Executiva.

Por não ter atuado como operadora ao longo do ano, não existe meta determinada para QGEP de redução de emissões, no entanto, a Companhia acompanha os números relativos a emissões de CO2 equivalente por escopo quando da elaboração dos inventários anuais.

Em relação aos anos anteriores, o valor do Escopo 1 ficou abaixo do valor de 2014

Emissões DMA – EMISSÕES | G4-EN15 I G4-EN16 I G4-EN17 I G4-EN18 I G4-EN19 I G4-EN20 I G4-EN21

EMISSÕES DE GEE (EM tCO2e)

2016 2015 2014

Emissões diretas de GEE (Escopo 1) 3.365,5 29,6 36.687,1

Emissões indiretas de GEE (Escopo 2) 25,6 37,8 41,0

Emissões indiretas de GEE (Escopo 3) 132,6 119,0 622,8

. Os gases incluídos no cálculo são CO2 , CH4 , N2O, HFC, PFC e SF6 .

. Escopo 1: Transporte de materiais, produtos, resíduos, empregados e passageiros; Outras, veículos frota cativa (combustão móvel); Escopo 2: Geração de eletricidade; Escopo 3: bens e serviços adquiridos, resíduos gerados nas operações, viagens a negócios . Abordagem por controle operacional . Metodologia adotadas: Norma NBR ISO 14064; Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2007 (ABNT, 2007);GHG Corporate Protocol - Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP) - Fundação Getúlio Vargas; World Resources Institute (FGV/GVces; WRI, 2011);. As fontes dos fatores de conversão foram: ABNT - NBR ISO 14064-1; FGV/GVCES - WRI. Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol; 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories; UKDEFRA - Greenhouse gas conversion factors for company reporting: 2012 guidelines; Fatores de conversão das planilhas do GHG Protocol. O ano base em referência é 2016, pois o inventário da QGEP é realizado anualmente.

(36.687,1 tCO2e), ano em que a QGEP teve atividade operacional mais intensa, mas, acima de 2015 (16,1 tCO2e), ano em que não houve atuação como operadora.

O Escopo 2 reúne a energia consumida pelos dois escritórios da QGEP (Rio de Janeiro e Salvador), o que representa, em termos de emissões, 0,7% do inventário. Em 2016, houve redução de 12,3 tCO2e no Escopo 2, representando redução de 32% em relação a 2015, devido à redução do fator de emissão do grid brasileiro em 34% entre 2015 e 2016.

Em relação ao Escopo 3, 2015 e 2016 foram bastante próximos.

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44RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

POLUENTES ATMOSFÉRICOS SIGNIFICATIVOS EMITIDOS EM 2016

FONTE DE EMISSÃO / UNIDADE DE NEGÓCIO TIPO QUANTIDADE EMITIDA (em tCO2e)

Escopo 1: Combustão Móvel: Frota cativa (veículos leves) - Matriz/RJ; Combustão Móvel: Embarcações de apoio - BS-4; Fugitivas (extintores de incêndio tipo CO2)

CH4 8,059

N2O 27,425

Escopo 3: Bens e serviços comprados (frota contratada - caminhões) - BS-4; Resíduos gerados nas operações - BS-4 e Matriz/RJ; Viagens a negócios - Matriz/RJ e BS-4

CH4 6,791

N2O 1,376

. Metodologias adotadas: Norma NBR ISO 14064; Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2007 (ABNT, 2007);GHG Corporate Protocol - Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP) - Fundação Getúlio Vargas; World Resources Institute (FGV/GVces; WRI, 2011);. As fontes dos fatores de conversão foram: ABNT - NBR ISO 14064-1; FGV/GVCES - WRI. Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol; 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories; UKDEFRA - Greenhouse gas conversion factors for company reporting: 2012 guidelines; Fatores de conversão das planilhas do GHG Protocol

Como em 2015 não houve atuação como operadora e, em 2016, a embarcação AHTS Far Sagaris foi utilizada, os valores de emissões deste indicador (43,65 tCO2e) ficaram acima do registrado em 2015 (1,46 tCO2e), que foram praticamente desprezíveis.

Desde 2012, a QGEP preenche o questionário do Carbon Disclosure Project (CDP)

em atendimento às solicitações dos investidores. O CDP é uma organização internacional, sem fins lucrativos, criada em 2000, que acredita que o aumento da conscientização corporativa por meio da medição e da divulgação é essencial para uma gestão eficiente dos riscos relacionados ao carbono e às mudanças climáticas.

Zero emissão SDO: em 2016, a QGEP não emitiu qualquer substância destruidora da camada de ozônio (SDO), inclusive em seus escritórios. A QGEP prioriza, por meio dos contratos com seus fornecedores, o uso de tecnologias mais limpas. Isso inclui, de fato, que o uso de SDOs seja evitado. Além disso, é realizado o controle e monitoramento das emissões por meio de software específico de gestão de emissões e-Climas, da Way Carbon.

A taxa de intensidade da QGEP foi de 0,00838 tCO2e/hora trabalhada, abrangendo os resultados dos Escopos 1, 2 e 3, considerando o somatório das horas trabalhadas pelos colaboradores da QGEP durante o ano de 2016 (colaboradores próprios lotados nos escritórios RJ e Salvador e das horas trabalhadas nas atividades do Bloco BS-4). A taxa apresentou aumento em relação à 2015 e pode ser explicada pelo fato da QGEP ter realizado algumas atividades operacionais com a utilização do AHTS Far Sagaris, em 2016, o que elevou as emissões. Em relação ao ano em que houve atividade operacional intensa, como 2014, o indicador apresentou queda pelo fato de que em período operacional, as emissões aumentam consideravelmente.

EMISSÕES BIOGÊNICAS (em tCO2e)

2016

Emissões diretas de GEE (Escopo 1) 5,6

Emissões indiretas de GEE (Escopo 3) 1,9

ESCOPO 1 - ABERTURA (em tCO2e)

CO2 3.330,02

CH4 8,06

N2O 27,43

HFCs -

PFCs -

SF6 -

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45RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

BiodiversidadeDMA – BIODIVERSIDADE | G4-EN11 | G4-EN12 | G4-EN13 | G4-EN14

Embora não possua objetivos e metas relacionados à biodiversidade, o compromisso da QGEP com o meio ambiente está exposto publicamente no site da Companhia. A QGEP realiza estudos de impacto ambiental que contemplam a identificação e o compromisso da Companhia com a biodiversidade local, como os elaborados para as atividades no Campo de Atlanta, FZA-M-90, PAMA-M-265 e PAMA-M-337. Todos eles contêm planilhas de impacto e ações de controle a serem implementadas.

Em 2016, não houve operação que resultasse em impactos ambientais sobre a biodiversidade. Os estudos elaborados para cada atividade operada pela Companhia também identificam, no diagnóstico do meio biótico, as espécies em extinção localizadas na área de influência da atividade.

Em parceria com outras empresas da indústria, a QGEP concluiu em 2016 o mapeamento das ilhas costeiras e o Projeto de Proteção à Fauna, que integram o Mapeamento Ambiental para Resposta à Emergência no Mar (Marem), um acordo de cooperação

técnica entre o Ibama e o IBP. O projeto prevê a capacitação e o aprimoramento do processo de avaliação dos impactos ambientais e aperfeiçoamento da gestão ambiental relacionados às atividades de exploração e produção de óleo e gás. Durante a ROG2016 (Rio Oil&Gas) o paper de coautoria da QGEP sobre o Projeto Unificado de Proteção e Limpeza da Costa Brasileira ganhou o prêmio Plinio Cantanhede, que homenageou os autores dos melhores trabalhos técnicos apresentados em todos os eventos promovidos pelo IBP no período de julho de 2014 a junho de 2016. O trabalho está disponível para consulta na biblioteca do Instituto.

Outros trabalhos compartilhados foram desenvolvidos pela QGEP com operadoras, como no caso da Margem Equatorial. Essas parcerias, que incluem ainda a participação ativa da Companhia em grupos de discussão ambiental do IBP, têm contribuído com o desenvolvimento de melhores condições técnicas, qualidade e redução de custos em projetos compartilhados.

O Departamento de SMS é responsável por fazer a gestão de biodiversidade dentro da QGEP, acompanhados pela alta gestão.

O paper de coautoria da QGEP sobre o Projeto Unificado de Proteção e Limpeza da Costa Brasileira foi o ganhador do prêmio durante a ROG2016

Prêmio Plínio Cantanhede

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Foz do Amazonas, AP/PA

FZA-M-90Região com alta diversidade

biológica. Seu litoral conta com

ecossistemas sensíveis e é repleto

de Unidades de Conservação (UCs).

Estudo de Impacto Ambiental

de Perfuração: Foi elaborado um

único Diagnóstico Ambiental da

Bacia da Foz do Amazonas pelas

três operadoras do Setor AP-1.

Esse Diagnóstico foi incorporado

ao Estudo de cada operadora que,

no momento, encontra-se em

análise pelo Ibama.

2016: Início do Metocean,

processo para caracterização

meteoceanográfica da margem

equatorial, que terá duração de

um ano. Foram colocadas boias

meteorológicas e fundeios para

medição de dados, como correntes

marítimas. Foi também elaborado,

em conjunto com consultoria

externa, diagnóstico que avalia a

percepção dos stakeholders em

relação à indústria.

Pará-Maranhão

PAMA-M-265 e PAMA-M-337Litoral repleto de Unidades de

Conservação (UCs), que são áreas

legalmente constituídas pelo poder

público com a finalidade de manter

seus recursos naturais, incluindo

espécies, habitats, ecossistemas,

água e processos ecológicos.

Estudo de Impacto Ambiental de

Perfuração: protocolado no Ibama

em outubro/2015, está em análise

pelo órgão ambiental.

2016: Iniciado o processo e a

interpretação dos dados sísmicos.

O prazo do primeiro período

exploratório foi estendido pela ANP

em 258 dias, em virtude do atraso

no cronograma da concessão da

licença ambiental para a sísmica.

Pernambuco-Paraíba

PEPB-M-894 e PEPB-M-896Situada na porção norte da

margem leste brasileira, a Bacia de

Pernambuco-Paraíba possui área

marítima de aproximadamente

24 mil km2, limitada ao norte pelo

Alto de Mamanguape (PB) e, ao

sul, pelo Alto de Maragogi (PE).

Estudo de Impacto Ambiental:

Ainda não elaborado.

2016: Termo de Referência emitido

em abril/2016.

Sergipe, Al

SEAL-M-351 e SEAL-M-428Adquiridos na 13ª Rodada em

2015, os blocos de águas ultra

profundas estão localizados entre

80 km e 100 km da costa. Existem

unidades de conservação a cerca

de 100 km desses blocos.

Estudo de Impacto Ambiental:

Ainda não elaborado.

2016: O Termo de Referência do

Ibama, emitido em agosto de 2016,

dará subsídio ao estudo ambiental

para atividade sísmica.

Bacia de Santos, SP

BS-4 - Atlanta – OlivaÁrea costeira/oceânica com

ecossistemas de grande

importância ecológica, incluindo

praias, restingas e manguezais.

Não é considerada, no entanto,

área prioritária para conservação

da biodiversidade e não há área

protegida nas proximidades.

Extensão: 116,1 Km2

Processo de licenciamento

ambiental: Licença Prévia obtida

em dezembro/2015 e Licença

de Instalação no início de 2016.

Estão pendentes a Licença de

Operação do Ibama e a aprovação

da ANP da documentação de

segurança operacional.

2016: Tiveram início os projetos

de Educação Ambiental dos

Trabalhadores (PEAT) e de

Comunicação Social (PSC) que,

com o atraso do início da operação,

foram temporariamente suspensos.

ESTUDOS AMBIENTAISMapeamento das áreas de influências, estudos ambientais e respectivos status nos órgãos reguladores e ambientais.*

*Todas unidades operacionais identificadas são arrendadas e têm operações de exploração.

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47RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Projeto Costa Norte

A QGEP, em parceria com outras quatro instituições*, está desenvolvendo como Pesquisa e Desenvolvimento uma Metodologia para o Entendimento dos Processos Costeiros e Definição da Vulnerabilidade de Manguezais das Bacias do Pará-Maranhão e Foz do Amazonas. O trabalho, iniciado ao final de 2016 e que deve terminar em 2019, contribuirá com o conhecimento aprofundado do transporte de poluentes nas zonas costeira e estuarina amazônica, particularmente na região que contempla as Bacias Sedimentares Marinhas da Foz do Amazonas e do Pará-Maranhão. No local estão presentes as maiores áreas de manguezais do planeta, além de inúmeras praias, alagados, bancos arenosos, reentrâncias e estuários. Dessa forma, o desenvolvimento de instrumentos que possibilitem o maior conhecimento sobre os ambientes costeiros proporciona, não só às empresas de Óleo e Gás, mas também ao governo e à sociedade de forma geral, maior capacidade e agilidade nos processos de prevenção, mitigação e monitoramento de tais ambientes.

PROJETOS DESENVOLVIDOS EM 2016:• Estudos sobre Elevação

Artificial e Garantia de Escoamento para produção de óleos ultra viscoso

• Testes de Óleos Pesados para Utilização em BCS e Redução de Viscosidade

• Combinação de Inversão Simultânea e Modelagem de forma de Onda Completa elástica pra estimativas de densidade da superfície, resultando em melhor caracterização de reservatório, previsão da poro-pressão e monitoramento de campo.

• Impacto de Morfologia de Grãos e Poros na Petrofísica de Rochas Inconsolidadas (INGRAIN).

• Simulação de Preservação Flowline substituindo óleo por diesel.

• Análise e desenvolvimento de válvula ciclônica.

• Projetos de Programas de Recursos Humanos da ANP.

• Inversão Sísmica Anisotrópica estocástica de alta resolução direcionada a estimativa de propriedade geomecânoca.

Recifes na Foz do Amazonas

Em 2016, comentou-se bastante a respeito de recentes publicações sobre a presença de um sistema recifal na região da Foz do Amazonas. Em relação a esse tema, a QGEP informa que elaborou o estudo de impacto ambiental (EIA) para o Bloco FZA-M-90 seguindo o termo de referência emitido pelo IBAMA. Foi realizado um levantamento ambiental intenso na área do bloco, incluindo a obtenção de filmagens de fundo marinho e coleta de amostras de água e sedimento, no qual não foi apontada a presença de recifes.

No EIA, entregue ao órgão ambiental licenciador antes dessas recentes publicações, já haviam referências sobre organismos e formações marinhas nas vizinhanças da área de estudo avaliada. Tais formações e organismos já eram de conhecimento da comunidade científica desde os anos 70 e estão restritas à borda da plataforma continental, não se estendendo a águas profundas e ultra profundas, onde está localizado o Bloco FZA-M-90.

Um dos itens constantes do EIA é a identificação e avaliação de impactos

*Universidade Federal do Pará, COPPE- UFRJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Prooceano.

ambientais, um processo multidisciplinar de identificação e previsão das consequências de cada aspecto ambiental da atividade. Essa avaliação foi desenvolvida a partir das informações obtidas na descrição da atividade e nos diagnósticos ambientais elaborados para os diferentes meios – físico, biótico e socioeconômico, e encontra-se em análise pelo órgão ambiental. Os impactos operacionais são localizados e restritos às proximidades do local do poço e, portanto, as formações biogênicas da Bacia da Foz do Amazonas não serão afetadas pela perfuração.

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48RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

DESEMPENHO OPERACIONAL

A RECESSÃO ECONÔMICA DO PAÍS

IMPACTOU A PRODUÇÃO ANUAL DE GÁS

NATURAL QUE, EM 2016, ATINGIU MÉDIA DIÁRIA DE 4,9 MILHÕES DE M3

Em 2016, o Campo de Manati foi responsável por aproximadamente 6% do total do gás produzido no Brasil e por 32% da produção de gás da região Nordeste, de acordo com dados disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

PRODUÇÃO DE GÁS MÉDIA DIÁRIA(Milhões m3 por dia)

6,6

5,0

6,2 6,1

1T13 2T13 3T13 4T13

Média 2013: 6,0

6,0 5,9 5,9 5,9

1T14 2T14 3T14 4T14

Média 2014: 5,9

5,7 5,75,0

5,9

1T15 2T15 3T15 4T15

Média 2015: 5,6

6,0

5,04,4 4,3

1T16 2T16 3T16 4T16

Média 2016: 4,9

4,9 MM m3

Foi a produção média de gás natural em 2016

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49RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

DESEMPENHO ECONÔMICO

E FINANCEIROA DILIGÊNCIA FINANCEIRA DA

COMPANHIA ALIADA A MENORES GASTOS EXPLORATÓRIOS EM

2016 GARANTIU CRESCIMENTO DO LUCRO LÍQUIDO

Receita líquida

A receita líquida atingiu R$ 476,5 milhões, em 2016, queda de 4,0% comparada aos R$ 496,2 milhões em 2015. A redução deveu-se principalmente à menor produção de gás no período de comparação e foi parcialmente compensada pelo reajuste anual do preço de venda do gás, de acordo com índice contratual.

Custos

A redução na receita impacta também os custos de depreciação, royalties e participação especial. Desta forma, os custos operacionais totais atingiram R$ 240,7 milhões em 2016, queda de 4,8% em relação aos R$ 252,9 milhões registrados em 2015, atenuando o impacto da menor produção no lucro bruto, o qual teve redução de 3,1%.

Nos custos operacionais, o maior impacto foi do custo de manutenção que cresceu 205,1% em relação ao ano anterior, devido às atividades de pintura e manutenção da plataforma de Manati ocorridas a partir do segundo trimestre de 2016. Na ponta contrária, a depreciação e amortização no

496.2 476.5503.2486.1

RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões)

15 161413

252.9 240.7242.3209.9

CUSTOS OPERACIONAIS (R$ milhões)

15 161413

O lucro líquido de R$ 152,9 milhões, em 2016, 63,3% superior ao registrado em 2015, atesta a rentabilidade do Campo

de Manati que se manteve lucrativo mesmo com a queda na produção, aliada a

menores gastos exploratórios em 2016.

período apresentaram diminuição de 45,8% em relação ao ano anterior, em função da assinatura do aditivo ao contrato de venda de gás do Campo de Manati e do efeito da variação cambial sobre a provisão de abandono. Além disso, em razão da menor produção, a participação especial apresentou redução de 38,9% na comparação anual. Os custos de produção refletem também as despesas relativas à estação de compressão de gás que, em 2016, totalizaram R$ 37,0 milhões. Em 2015, os custos relacionados à essa estação foram R$13,2 milhões, já que o início da operação se deu em agosto daquele ano.

R$ 476,5 milhõesFoi a receita líquida em 2016, 4% inferior à de 2015, devido à menor produção de gás no período.

G4-DMA – DESEMPENHO ECONÔMICO

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50RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Receitas (Despesas) Operacionais

As despesas gerais e administrativas, em 2016, foram de R$ 49,6 milhões, ante R$ 52,9 milhões em 2015, o que representa redução de 6,3% no período, explicada pela racionalização de custos realizada pela Companhia ao longo do ano. A inflação no mesmo período foi de 6,3%, o que demonstra o compromisso da QGEP no controle de despesas em um ano de menores receitas.

Gastos Exploratórios

Em 2016, os gastos exploratórios totais foram de R$ 62,5 milhões, comparados aos R$ 386,1 milhões registrados em 2015, já que em 2015 ocorreu a baixa contábil de R$ 332,5 milhões, relacionada à devolução do Bloco BM-J-2 à ANP, bem como a realização de sísmica dos blocos da 11ª Rodada de Licitações da ANP. A Companhia também registrou, em 2016, gastos exploratórios relacionados à aquisição de dados sísmicos na margem equatorial e Bacia do Espírito Santo.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido foi de R$ 46,6 milhões, em 2016, comparado a R$ 272,2 milhões, em 2015, ou seja, 83% menor. Tal variação resulta dos rendimentos do caixa da Companhia, o qual está 75% investido em instrumentos financeiros denominados em reais, e o restante em fundos cambiais destinados a cobrir as obrigações denominadas em dólar. A valorização do real em relação ao dólar norte americano no período e a redução da taxa básica de juros no País, que encerrou o ano em 13,75% a.a., contribuíram para a redução do rendimento das aplicações financeiras, em 2016, que foi de R$ 51,0 milhões, comparada a R$ 260,4 milhões, em 2015. Adicionalmente, a conta de outras receitas e despesas financeiras reduziu de R$ 11,9 milhões para R$ 4,5 milhões negativos, em função do reconhecimento dos juros do financiamento do BNB no resultado, uma vez que um dos ativos vinculados ao financiamento, BM-J-2, foi devolvido à ANP no final de 2015.

EBITDA e EBITDAX

O EBITDAX foi de R$ 188,3 milhões no ano comparado a R$ 273,0 milhões, em 2015, queda de 31,0%. Contribuíram para a redução a menor produção do Campo de Manati (-12,2% no ano) bem como maiores gastos exploratórios relacionados à aquisição de dados sísmicos para blocos da 11ª rodada de licitações da ANP, em 2016. O EBITDA, em 2016, foi de R$ 188,5 milhões, comparado aos R$ 74,9 milhões negativos registrados em 2015, já que houve a devolução do Bloco BM-J-2 no final de 2015, acarretando custo da baixa do ativo de R$ 335 milhões.

Lucro Líquido

A Companhia obteve lucro líquido de R$ 152,9 milhões em 2016, 63,3% superior aos R$ 93,6 milhões registrados em 2015, mesmo com a queda nas receitas operacionais e financeiras. O resultado obtido atesta a rentabilidade do Campo de Manati, que se manteve lucrativo mesmo com a queda na produção, aliada a menores gastos exploratórios em 2016.

Endividamento

O endividamento total, em 31 de dezembro de 2016, era de R$ 359,7 milhões ante aos R$ 369,6 milhões registrados no encerramento de 2015, em função do início do repagamento da dívida da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), em setembro de 2016. A dívida da QGEP é composta por recursos tomados do financiamento obtido da FINEP e linhas de crédito do Banco do Nordeste do Brasil. O financiamento da FINEP, que é destinado a suportar o desenvolvimento do SPA do Campo de Atlanta, é composto por duas linhas de crédito, uma atrelada a uma taxa fixa e outra a uma taxa flutuante. Ambas têm período de carência de três anos e prazo de pagamento de sete anos, com uma linha total de crédito disponível para a QGEP de R$ 266,0 milhões. Os empréstimos restantes representam os fundos sacados sobre a linha de crédito do Banco do Nordeste do Brasil. Essa linha de crédito é destinada ao financiamento da exploração dos ativos da QGEP no Nordeste do Brasil.

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51RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR

ADICIONADO – DVA

DE CADA R$ 1,00 DE RECEITA OBTIDA PELA

QGEP NO ANO, R$ 0,84 FOI DISTRIBUÍDO À SOCIEDADE

Em 2016, as atividades da QGEP geraram R$ 400,2 milhões em riqueza à sociedade,

comparado a R$ 300,0 milhões no exercício de 2015. De cada R$ 1,00 de

receita obtida pela QGEP no ano, R$ 0,84 foram distribuídos entre diferentes

stakeholders: governo (tributos), terceiros (juros pagos a instituições financeiras e aluguéis), acionistas (dividendos),

colaboradores (remuneração e benefícios) e retidos na Companhia na forma de

reserva de lucros.

G4-EC1

DVA (em R$ mil) 2016 2015 2014 2013 16/15 (%)

Colaboradores 55.242 58.915 60.973 57.462 -6,2%

Governo 175.294 151.393 188.474 161.324 15,8%

Juros 16.788 (3.934) 4.807 25.909 ND

Acionistas 152.898 93.613 194.824 192.242 63,3%

Valor adicionado a distribuir 400.222 299.987 449.078 436.937 33,4%

INCENTIVOS FISCAIS DE DEDUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - R$ MIL 2016

Beneficio Lucro da Exploração 1 35.875

Lei do Bem 2 14.916

Credito Presumido de ICMS 2 13.483

Programa de Alimentação ao Trabalhador e Incentivo ao Esporte 1 357

TOTAL 64.632

1. Benefício abatido 100% do valor de IRPJ a pagar2. Benefício excluído das apurações de IRPJ e CSLLObs.: Por estar localizada na área de abrangência da Sudene, a controladora indireta Manati, incorporada pela QGEP, detém o direito de redução de 75% do imposto de renda e adicionais calculados com base no Lucro da Exploração durante 10 anos, seguido para mais 10 anos devido a modernização e expansão do campo de Manati, cuja finalização ocorrerá em 31 de dezembro de 2025. O valor correspondente ao incentivo foi contabilizado no resultado e posteriormente transferido para a reserva de lucros - incentivos fiscais, no patrimônio líquido da controlada indireta Manati até a data de sua incorporação pela QGEP. A formalização da transferência do benefício, em função da incorporação, foi homologada em abril 2013. Nos termos do Decreto nº 64.214/69, a QGEP é elegível ao benefício por sucessão em virtude da incorporação de sua controlada integral Manati. Um montante igual ao obtido com a economia fiscal deve ser apropriado em uma conta de reserva de lucros, no patrimônio líquido, e não pode ser distribuído como dividendos aos acionistas. A Lei do Bem permite que a empresa possa recuperar 80% dos gastos com P&D e da folha de pagamento relacionados a essas pesquisas, além disso, há o benefício do crédito presumido de ICMS. A Companhia utilizou-se ainda do incentivo fiscal do Programa de Alimentação do Trabalhador abatendo 15% do total de despesa paga a título de PAT.

Incentivos fiscais G4-EC4

Em 2016, a Companhia fez uso de R$ 64,6 milhões em incentivos fiscais ante R$ 50,4 milhões no ano anterior, distribuídos entre Benefício do

Lucro da Exploração, Lei do Bem, Crédito Presumido, Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) e Incentivo ao Esporte.

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NOSSO FUTURO

Nossa cultura traceja nossos

procedimentos internos e reflete

todos os fundamentos estabelecidos

na nossa Missão, Visão, Valores e

Princípios Éticos. Por meio de nossas

Iniciativas Estratégicas mantemos

a gestão transparente e reforçamos

a governança corporativa para estarmos

sempre em linha com as melhores práticas

do mercado, garantindo a gestão estratégica

da sustentabilidade e reforçando nosso

compromisso com a saúde, segurança e meio

ambiente das nossas atividades. Nosso futuro

está sendo construído sobre esses alicerces

e eu tenho orgulho de fazer parte disso.

Patrícia Porsche | Analista de Planejamento e Gestão

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53RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

GESTÃO & ESTRATÉGIA

DILIGÊNCIA NOS NEGÓCIOS PARA GARANTIR A SUSTENTABILIDADE

DA COMPANHIA

Os negócios da QGEP são conduzidos por uma gestão baseada nos conceitos de

sustentabilidade dos negócios e diligência na gestão de recursos, que olha para o longo prazo, sem perder de vista as oportunidades e a manutenção do lucro no curto e médio

prazos. Os quatro anos de Project Management Office (PMO) puderam garantir melhor performance dos processos internos e

consolidaram uma estrutura e cultura voltadas para o acompanhamento e gerenciamento dos projetos estratégicos da Companhia, conferindo

dinamismo à operação e suportando as tomadas de decisões pelo corpo diretivo.

Esses elementos, aliados à estratégia de atuação da QGEP fundamentada em disciplina de capital, priorização de investimentos e manutenção de um portfólio que visa o curto, o médio e o longo prazo, têm contribuído para o desempenho positivo da Companhia em um ano de recessão – muito embora alguns sinais e movimentos a favor da

recuperação tenham sido iniciados no contexto setorial.

Concomitantemente a esse tripé estratégico, uma premissa do Conselho de Administração tem sido ainda mais constante nas decisões da Companhia neste momento: um passo de cada vez. Essa prudência tem permitido manter o nível operacional e continuar com resultados positivos.

TRIPÉ ESTRATÉGICO DE ATUAÇÃO: disciplina de capital, priorização de investimentos e manutenção de portfólio que visa o curto, o médio e o longo prazo.

G4-42

O Project Management Office (PMO) garante melhor desempenho dos processos internos e

consolida a estrutura voltada ao acompanhamento e gerenciamento de projetos estratégicos da QGEP.

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54RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

INVESTIMENTOSPOSIÇÃO DE CAIXA

CONFORTÁVEL, CAPAZ DE ATENDER ÀS DEMANDAS

DA COMPANHIA POR, PELO MENOS, DOIS ANOS

Com uma abordagem disciplinada em relação a investimentos, aliada a rígidos controles sobre as despesas, a QGEP mantém posição de caixa confortável que suporte, pelo menos, dois anos de suas necessidades futuras. As

decisões relativas aos investimentos são tomadas pelos Consórcios nos

diferentes ativos do portfólio da Companhia, e, em seguida, a QGEP

contabiliza a parcela correspondente à sua participação no respectivo ativo.

O investimento realizado em 2016 foi de US$ 53 milhões, dos quais US$ 26 milhões foram investidos no Campo de Atlanta e US$ 17 milhões na aquisição e análise de dados sísmicos dos blocos da 11ª Rodada de Licitações da ANP.

A Companhia estima investir o montante de US$ 70 milhões em 2017.

Esse valor inclui US$ 38 milhões para o Campo de Atlanta e US$ 30 milhões em atividades de exploração, sendo US$ 8 milhões destinados às atividades no Bloco BM-S-8 e US$ 14 milhões relativos à aquisição de sísmica para os blocos adquiridos na 11ª Rodada de Licitações da ANP.

US$ 573 milhões é o investimento total realizado pela QGEP nos últimos cinco anos.

PREVISÃO 2017

US$

70milhões

BM-S-8

Sísmica 11ª rodada

43%

54%

3%

2016

US$

53milhões

Campo de Atlanta

Sísmica 11ª rodada

Outros

49%

32%

19%

36%

64%

125

53

115

70

193

87

INVESTIMENTOS(US$ milhões)

14 1615 17*1312

* Previstos

Campo de Atlanta

Exploração Outros

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55RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

PERSPECTIVASNOS PRÓXIMOS ANOS É

ESPERADA MELHORA PARA O SETOR E AUMENTO DO GÁS

NATURAL NA MATRIZ ENERGÉTICA

Os avanços regulatórios apontados, em 2016, devem apresentar seus

desdobramentos nos próximos anos e a expectativa é que beneficiem

o setor. Em termos políticos e econômicos, embora a situação não

tenha sido solucionada no Brasil, há movimentações favoráveis que

podem sinalizar positivamente os negócios de óleo e gás.

O restabelecimento de um calendário de leilões permitirá à Companhia fazer a previsibilidade do seu plano estratégico de longo prazo. Espera-se que seja incluída nas próximas rodadas de licitações da ANP a área adjacente ao norte do Bloco BM-S-8, onde há o reservatório de Carcará. A licitação dessa área é fundamental para que o consórcio possa planejar e definir o desenvolvimento do Campo.

Outras iniciativas do Governo flexibilizando a regulamentação em relação ao Conteúdo Local, com a abertura do pré-sal a outras operadoras, também são questões que tendem a propiciar os negócios da QGEP no médio e longo prazos.

Do ponto de vista setorial, ações para o destravamento da indústria têm sido promovidas pelo mercado com a ajuda do Governo, mais sensível à criação de empregos e aumento da competição. Para a QGEP, isso pode representar um

movimento importante visto que há maior possibilidade de transações de ativos no médio prazo.

Sob o aspecto de produto, o gás associado em Carcará, quando em produção, deverá somar à produção do Campo de Manati, aumentando a participação da QGEP no fornecimento de gás natural no País.

Nas próximas rodadas de licitações da ANP espera-se a inclusão de área onde há o reservatório de Carcará.

As medidas anunciadas no Programa

GÁS PARA CRESCER

reposicionam o gás na indústria e podem trazer investimentos para a viabilidade do escoamento do gás associado ao óleo de Carcará.

Estudos apontam que o gás natural deverá ter um incremento na matriz energética nos próximos anos.

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56RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

SOBRE ESTE RELATÓRIO

6a EDIÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL DE SUSTENTABILIDADE SEGUINDO AS DIRETRIZES GRI

A QGEP Participações S.A. apresenta ao público geral a 6ª

edição do seu Relatório Anual de Sustentabilidade. As informações

aqui relatadas se referem ao ano de 2016 e seguem o mesmo modelo de periodicidade das edições anteriores

e as diretrizes da Global Report Initiative (GRI), atendendo à opção “de acordo” abrangente, incluindo

o relato dos indicadores setoriais de óleo e gás da GRI.

G4-17 | G4-18 | G4-28 | G4-29 | G4-30 | G4-31 | G4-33 | G4-48

Ao longo do documento, a sigla QGEP é utilizada para referir-se à QGEP Participações S.A. e a todas as suas subsidiárias, diretas e indiretas.

O conteúdo do Relatório 2016 tem como base os principais fatos sobre a Companhia no período e os temas da Matriz de Materialidade, elaborada a partir da análise de documentos e consulta a stakeholders internos e externos, que priorizaram os assuntos a serem abordados.

As informações financeiras, publicadas no site da QGEP, abrangem toda a Companhia, enquanto as informações socioambientais referem-se apenas aos blocos em que a QGEP atua como operadora. As exceções a esse escopo estão apontadas ao longo do texto. Essas informações seguem as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS) e foram auditadas pela KPMG. Os indicadores GRI não passaram por verificação externa. As reservas de hidrocarbonetos para o Campo de Manati são certificadas anualmente e, para o exercício de 2016, foi contratada a consultoria externa Gaffney, Cline & Associates (GCA).

A QGEP é signatária do Pacto Global desde 2011 e as ações no âmbito desse compromisso são apresentadas neste documento. Já a correlação entre os indicadores GRI e os princípios do Pacto Global é apresentada no Índice Remissivo.

Esta publicação foi submetida à verificação da GRI, que não tem como prerrogativa julgar a qualidade do conteúdo do relatório, mas sim verificar que os padrões de divulgação previstos nos itens G4-17 a G4-27 foram corretamente localizados tanto no Índice Remissivo quanto nos textos.

A Diretoria Executiva analisa e aprova o conteúdo do Relatório de Sustentabilidade.

Dúvidas e comentários sobre este relatório devem ser encaminhados para: [email protected].

Este Relatório traz informações socioambientais referentes, especificamente, aos blocos em que a QGEP atua como operadora. As informações econômico--financeiras, por sua vez, abrangem toda a Companhia.

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57QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Matriz de MaterialidadeG4-19 | G4-20 | G4-21 | G4-22 | G4-23 |

G4-24 | G4-25 | G4-26 | G4-27

O conteúdo deste Relatório foi

elaborado a partir de nova Matriz de Materialidade elaborada para a QGEP, baseada nas Diretrizes GRI-G4 e desenvolvida por consultoria especializada. A Matriz busca relacionar os impactos econômicos, ambientais e sociais e sua influência nas avaliações e decisões dos stakeholders.

A matriz de materialidade foi desenvolvida em 2015 e revisada em 2016, considerando a atividade da Companhia desempenhada no ano e aspectos do mercado. Em 2015, para a definição dos temas a serem tratados como prioridade na publicação, foram utilizadas inicialmente informação da materialidade de 2014 da QGEP, temas relevantes para os pares e diretrizes GRI-G4 (incluindo o Protocolo Setorial de Óleo e Gás).

Nessa etapa, foram definidos 24 tópicos relevantes, todos alinhados ao contexto de sustentabilidade da Companhia. Em seguida, eles foram avaliados, priorizados e divididos em dois Eixos:

Eixo influência, que considera: consulta online e presencial com stakeholders internos (colaboradores) e externos (fornecedores, prestadores de serviços, parceiros, conselheiros de administração, representantes de órgãos governamentais e agências reguladoras) para priorização dos temas para o relatório de acordo com a sua influência nas decisões de tais públicos; e pesquisa de imprensa referente aos fatos mais publicados na mídia para priorização dos temas, de acordo com o poder de influência do tema em impactar a imagem e/ou reputação da QGEP.

Eixo impacto, que considera: a avaliação de impacto do tema na QGEP ou na sua cadeia de valor para a priorização dos temas de acordo com o grau de impacto no negócio; e a análise da estratégia e políticas corporativas da QGEP e priorização pelo grau de impacto de tais diretrizes com relação aos temas.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016

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58QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016

Influ

ênci

a so

bre

as a

valia

ções

e d

ecis

ões

de s

take

hold

ers

Importância dos impactos econômicos, ambientais e sociais

Os stakeholders que participaram foram escolhidos conforme relação com a Companhia ou com o mercado no qual a Companhia atua.

Na sequência, o cruzamento de todas as informações e a consolidação dos dados levaram ao resultado dos 24 temas, com relevância dentro e fora da Empresa nas seguintes classificações: oito prioritários, oito importantes, cinco significativos e três consideráveis, conforme representação gráfica a seguir.

As áreas de Relações com Investidores e de Sustentabilidade optaram por tratar no Relatório 2015 os temas prioritários, totalizando oito tópicos:

• Desempenho econômico-financeiro;• Prevenção de acidentes e

vazamentos e preparação para emergências;

• Combate à corrupção;• Missões e mudanças climáticas;• Integridade de ativos

e segurança de processos;• Óleo e gás em águas profundas;• Reservas;• Biodiversidade.

No processo de avaliação e validação da Matriz de Materialidade, a alta gestão da QGEP decidiu ainda incluir três temas, que, apesar de não resultarem como prioritários, possuem indicadores setoriais de óleo e gás vinculados. São eles:

• Impactos nas comunidades;• Resíduos e efluentes; • Eficiência energética.

Na revisão realizada, em 2016, foi identificada a necessidade de incluir o item Estratégia de crescimento à materialidade da Companhia. Esse tema não havia sido listado entre os 24 temas abordados na realização da materialidade, porém por meio de análise dos concorrentes e do mercado, a relevância foi destacada para a QGEP devido à atual fase operacional, em que a estruturação tem sido o foco diário da gestão, sendo um tema importante e material para a Companhia.

01 Desempenho econômico-financeiro

02 Presença no mercado03 Reservas04 Políticas públicas05 Conformidade06 Combate à corrupção07 Concorrência desleal08 Impactos econômicos

indiretos09 Impactos nas comunidades10 Trabalho infantil

e análogo ao escravo

11 Direitos indígenas e comunidades locais

12 Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a impactos nos stakeholders

13 Prevenção de acidentes e vazamentos e preparação para emergências

14 Integridade de ativos e segurança de processos

15 Óleo e gás em águas profundas16 Emissões e mudanças

climáticas

17 Resíduos e efluentes18 Eficiência energética19 Água20 Biodiversidade21 Uso de recursos naturais

e consumo de materiais22 Colaboradores e

prestadores de serviço23 Saúde e segurança

dos trabalhadores24 Fornecedores e práticas

trabalhistas

Prioritário

Importante

Significativo

Considerável

2

10

8

19

12

21

1122

20

7

94

24

5

1823

13

116

14

153

617

Temas não materiaisTemas materiais

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59RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

ÍNDICE REMISSIVOSumário de conteúdo da GRI G4 “de acordo” – Abrangente GRI

G4-32

CONTEÚDO PADRÃO GERAL

Página / Resposta OmissõesPacto

global (princípios)

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

G4-1 5 -

G4-2 22 -

PERFIL ORGANIZACIONAL

G4-3 11 -

G4-4 11 e 30 -

G4-5 63 -

G4-6 11 e 30 -

G4-7 11 -

G4-8 30 -

G4-9 4 -

G4-10 13 - 6

G4-11 13 - 3

G4-12 35 -

G4-13 30 -

G4-14 22 -

G4-15 38 -

G4-16 38 -

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60RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Página / Resposta OmissõesPacto

global (princípios)

GOVERNANÇA

G4-38 18 -

G4-39 18 -

G4-40 18 -

G4-41Essas informações são divulgadas anualmente até o dia

31 de maio no item 12.5 do Formulário de Referência, disponíveis no site da Empresa e no site da CVM.

-

G4-42 53 -

G4-43 18 -

G4-44 18 -

G4-45 18 e 22 -

G4-46 18 -

G4-47 18 -

G4-48 56 -

G4-49 18 -

G4-50 A QGEP não reporta as preocupações críticas comunicadas ao Conselho. -

G4-51Essas informações são divulgadas anualmente até o

dia 31 de maio no item 13 do Formulário de Referência, disponíveis no site da Empresa e no site da CVM.

-

G4-52Essas informações são divulgadas anualmente até o dia

31 de maio no item 13.1 do Formulário de Referência, disponíveis no site da Empresa e no site da CVM.

G4-53 13 -

G4-54 A relação é 5,69 -

G4-55 A relação é 0,14 -

ÉTICA E INTEGRIDADE

G4-56 9 - 10

G4-57 20 - 10

G4-58 20 - 10

Página / Resposta OmissõesPacto

global (princípios)

ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES

G4-17 17 e 56 -

G4-18 56 -

G4-19 57 -

G4-20 57 -

G4-21 57 -

G4-22 57 -

G4-23 57 -

ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS

G4-24 57 -

G4-25 57 -

G4-26 57 -

G4-27 57 -

PERFIL DO RELATÓRIO

G4-28 56 -

G4-29 56 -

G4-30 56 -

G4-31 56 -

G4-32 59 -

G4-33 56 -

GOVERNANÇA

G4-34 17 -

G4-35 17 -

G4-3617 / Essas informações são divulgadas anualmente, até o dia 31 de maio, no item 12.12 do Formulário de Referência,

disponíveis no site da Empresa e no site da CVM. -

G4-37 18 -

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61RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

CONTEÚDO PADRÃO ESPECÍFICO

Aspectos materiais

Informação sobre a forma de gestão e

indicadoresPágina / Resposta Omissões Pacto global

(princípios)

CATEGORIA: ECONÔMICA

Desempenho econômico

G4-DMA 49 -

G4-EC1 51 -

G4-EC2 23 - 7

G4-EC3 14 -

G4-EC4 51 -

CATEGORIA: AMBIENTAL

Energia

G4-DMA 42 -

G4-EN3 42 - 7 | 8

G4-EN4 42 - 8

G4-EN5 42 - 8

G4-OG2 42 -

G4-OG3 42 -

G4-EN6 Em 2016, não houve redução no consumo de energia elétrica. - 8 | 9

G4-EN7

Em 2016, não foram identificadas reduções

nos quesitos de energia de produtos vendidos.

- 8 | 9

Biodiversidade

G4-DMA 45 -

G4-EN11 45 - 8

G4-EN12 45 - 8

G4-EN13 45 / Não há área de habitat protegido ou reparado. - 8

G4-EN14 45 - 8

Aspectos materiais

Informação sobre a forma de gestão e

indicadoresPágina / Resposta Omissões Pacto global

(princípios)

Emissões

G4-DMA 43 -

G4-EN15 43 - 7 | 8

G4-EN16 43 - 8

G4-EN17 43 - 8

G4-EN18 43 - 8

G4-EN19 43 - 8 | 9

G4-EN20 43 - 7 |8

G4-EN21 43 - 7 |8

Efluentes e resíduos

G4-DMA 41 -

G4-EN22 41 - 8

G4-EN23 41 - 8

G4-EN24 41 - 8

G4-OG5 41 -

G4-OG6 31 -

G4-OG7 41 -

G4-EN25 41 - 8

G4-EN2641 / Não há corpos d’água

significativamente afetados pelos descartes da Companhia.

- 8

Produtos e serviços

G4-DMA 40 -

G4-EN27 40 - 7 | 8 | 9

G4-OG8 A QGEP não possui refinaria e nem comercializa combustíveis. -

G4-EN28 Dados não existem devido à natureza do negócio da QGEP. - 8

TransporteG4-DMA 26 -

G4-EN30 26 - 8

GeralG4-DMA 39 -

G4-EN31 39 - 7 | 8 | 9

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62RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Aspectos materiais

Informação sobre a forma de gestão e

indicadoresPágina / Resposta Omissões Pacto global

(princípios)

CATEGORIA: SOCIAL

SUBCATEGORIA: Direitos humanos

Investimentos

G4-DMA 21 -

G4-HR1 21 - 2

G4-HR2 20 - 1

Direitos indígenas

G4-DMA 38 -

G4-HR8 38 - 1

G4-OG9 38 -

SUBCATEGORIA: Sociedade

Comunidades locais

G4-DMA 37 -

G4-SO1 37 - 1

G4-SO2 37 - 1

G4-OG10 37 -

G4-OG11 33 -

Combate à corrupção

G4-DMA 20 -

G4-SO3 20 - 10

G4-SO4 21 - 10

G4-SO5 20 - 10

SUPLEMENTO SETORIAL ÓLEO E GÁS

CATEGORIA: ECONÔMICA

ReservasG4-DMA 35 -

G4-OG1 35 -

Aspectos materiais

Informação sobre a forma de gestão e

indicadoresPágina / Resposta Omissões Pacto global

(princípios)

CATEGORIA: AMBIENTAL

Serviços Ecossistêmicos incluindo biodiversidade

G4-DMA 39 -

G4-OG4 39 -

CATEGORIA: SOCIAL

SUBCATEGORIA: Sociedade

Reassentamento involuntário

G4-DMA Nenhuma atividade relacionada a reassentamento foi realizada em 2016. A QGEP não trabalha com a perspectiva de realizar

qualquer reassentamento de pessoas por conta das

atividades operacionais.

-

G4-OG12 -

Integridade de ativos e segurança de processos

G4-DMA 25 -

G4-OG13 25 -

SUBCATEGORIA: Responsabilidade pelo produto

Substitutos de combustíveis fósseis

G4-OG14 42 -

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QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Informações corporativas G4-5

Rio de Janeiro: Av. Almirante Barroso, 52 – sala 1301 Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil

Bahia: Av. Antônio Carlos Magalhães, 1034 – sala 353 Pituba Parque Center – Itaigara Salvador – Bahia – Brasil

Dúvidas e comentários sobre este relatório devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]

CréditosCoordenação Geral: QGEPConsultoria GRI e de conteúdo, redação e projeto gráfico globalRI – www.globalri.com.brFotos: Daniel Geller / Kiko Cabral / Acervo QGEP

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