DEPERTAMENTO TÉCNICO

Relatório Técnico

Calibração dos Níveis de Alerta e Medição de Caudal na

Região do Baixo Zambeze

TETE

Janeiro, 2015

Departamento Técnico

índice

1. Introducao.................................................................................................................3

1.1. Objectivo Geral...................................................................................................3

1.2. Objectivos especificos........................................................................................3

2. Calibracao dos Niveis de Alerta................................................................................3

3. Medicao de Caudal....................................................................................................4

4. Monitoramento Hidrologico........................................................................................5

4.1. Chire Batelao (14/01/2015):................................................................................5

4.2. Zambeze/Caia (14/01/2015):..............................................................................5

4.3. Megaza (18/01/2015):.........................................................................................5

4.4. Marromeu (21/01/2015):.....................................................................................6

4.5. Mopeia (22/01/2015):..........................................................................................6

5. Conclusao.................................................................................................................6

6. Recomendacoes........................................................................................................6

7. Anexos...................................................................................................................... 7

Relatório Técnico 2

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1. Introdução

Entre os dias 13 a 22 de Janeiro do corrente ano, deslocou-se à região do Baixo Zambeze uma equipa técnica composta pelos senhores Manuel Malaze e Salvador Mamela com os seguintes objectivos:

1.1. Objectivo Geral

Calibrar os novos níveis de alerta e medir caudal na região do Baixo Zambeze

1.2. Objectivos específicos

Aferir os novos níveis de alerta na região do baixo Zambeze;

Medir caudal no rio Zambeze em Caia (E291) e no rio Chire (E289);

Efectuar o monitoramento hidrológico.

2. Calibração dos Níveis de Alerta

Relatório Técnico 3

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3. Medição de Caudal

A equipa técnica da ARA-Zambeze Sede, composta por Salvador Mamela e Manuel

Malaze, e em coordenação com a equipa técnica da Delegação de Caia (Alberto

Pechisso e Carlos Rego), efectuaram 3 medições de caudal das quais 2 medições no

rio Zambeze em Caia (E291) e 1 medição no rio Chire (E289 Chire Batelão), cujos

resultados das medições foram como se seguem:

Tabela 1: Resumo das medições de caudal

Data Rio LocalNível

Hidrométrico (m)

Caudal (m3/s)

Obs.

14/01/2015 Chire E289 Chire Batelão 8.87 381,9014/01/2015 Zambeze E291 Caia 6.81 7.147,1020/01/2015 Zambeze E291 Caia 6.88 7.429,15

As medições feitas acima foram realizadas recorrendo a nova sonda alocada a ARA-Zambeze Sede.

Com vista a comparar os resultados das duas sondas (ARA-Zambeze Sede e da

Delegação de Caia), foi realizado uma medição com as duas sondas e obteve-se os

seguintes resultados:

Tabela 2: Comparação do resultado das Sondas da Delegação de Caia e do Escritório Sede

Data Rio Local SondaNível

Hidrométrico (m)

Caudal (m3/s)

20/01/2015 Zambeze E291 Caia Delegacao de Caia 6.88 7.405,60

20/01/2015 Zambeze E291 Caia ARA-Zambeze Sede 6.88 7.429,15

De acordo com os resultados encontrados e referenciados na tabela 2, o desvio entre

as duas medições é de 0,32% (23,55 m3/s).

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4. Monitoramento Hidrológico

Para além das actividades de calibração dos níveis de alerta e medição de caudal, a

equipa técnica também realizou o monitoramento hidrológico e constatou as seguintes

observações ao longo da região:

4.1. Chire Batelão (14/01/2015):

O rio encontrava-se ainda no seu leito normal com o nível Hidrométrico de

8,87 m e um caudal na ordem de 382 m3/s;

Rio sofrendo a influência do regolfo do Zambeze em

Inhangoma/Mutarara;

Isolamento de Inhangoma de Mutarara e Morrumbala;

Evacuação de algumas famílias para lado de Morrumbala;

Excessiva presença de plantas aquáticas obstruindo o canal principal do

rio;

Acessos interrompidos a alguns povoados em Morrumbala (Pinda e

Megaza), devido a linhas de agua drenantes ao Chire;

Batelao inoperante.

4.2. Zambeze/Caia (14/01/2015):

O Nível Hidrométrico em Caia era de 6,81 m correspondendo a um caudal

na ordem de 7200 m3/s;

Corte da estrada entre Caia e Sena em Tchetcha, 15 km antes de Sena;

Cortes pelos rios Sangadze entre Sena e Chemba;

Corte pelo rio Pompue entre Chemba e Chiramba;

Corte pelo rio Muira entre Tambara e Mungari (Guro);

Inundação de algumas machambas nas ilhas e margens do Zambeze;

Não havia registos de óbitos;

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4.3. Megaza (18/01/2015):

Estação sem leitura devido aos níveis acima da ultima escala (7.00 - 8.00

m);

Transbordo do curso principal do rio originando alagamento de

machambas e casas situadas nas margens;

No momento não era possível instalar a continuidade das escalas (8.00 m

em diante), para dar continuidade com as leituras, visto que os marcos de

referência (MGN e NA) e o ultimo troco estação submersos.

4.4. Marromeu (21/01/2015):

O nível Hidrométrico era de 6,82 m,

O rio no seu leito normal;

O dique de protecção em funcionamento normal;

Acesso a estacão sem qualquer impedimento;

Sem nenhum indicio de inundação da fabrica da Companhia de Sena.

4.5. Mopeia (22/01/2015):

No rio Cuacua na E403, a ultima escala (6.00 – 7.00 m) e o marco de

referência encontravam-se submersas;

De acordo com o leitor, o nível de agua verificado nunca tinha ocorrido

antes na historia do funcionamento daquela estação;

Toda machamba de arroz pertencente a ASFA (Associação São

Francisco de Assis) encontrava-se submersa;

A estrada principal que da acesso a Luabo encontrava-se interrompida

pelo rio Cuacua.

5. Conclusão

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6. Recomendações

7. Anexos

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