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Agenda
• Contextualização • Responsabilidade social, accountability e
relatórios corporativos • O International Integrated Reporting
Council (Conselho Internacional para Relato Integrado - IIRC)
• O Relato Integrado
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Contextualização
• Onde estamos • Nova economia (verde? carbon-free?
solidária? compartilhada?) • Novos modos de organização • Novas responsabilidades do negócio • Novas necessidades
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Vída liquida é uma expressão cunhada pelo sociólogo polônes Zygmunt Bauman, divulgada através de seus livros de conteúdo crítico à sociedade atual, dentre eles: Vida líquida; Tempos líquidos; Amor líquido; Medo líquido; Modernidade Líquida.
Vida líquida
• Forma de vida na sociedade “líquido-moderna”. • Condições mudam num tempo mais curto do que aquele necessário
para a consolidação dos hábitos e rotinas. • “A vida líquida é uma vida precária, vivida em condições de
incerteza constante, [...] é uma sucessão de reinícios.” (Bauman, p.8).
• “A vida líquida é uma vida de consumo. Projeta o mundo e seus fragmentos animados e inanimados como objetos de consumo, ou seja, que perdem a utilidade (e portanto, o viço, a atração, o poder de sedução e o valor) enquanto são usados.” (Bauman, p.16-17).
• Nessa vida, livrar-se das coisas tem prioridade sobre adquiri-las – a fidelidade é um embaraço!
Vida líquida
• Destruição criativa – atualização do conceito schumpeteriano: è gera lixo! (física e metaforicamente).
• “Numa sociedade líquido-moderna, [...], “em um piscar de olhos, os ativos se transformam em passivos, e as capacidades, em incapacidades.” (Bauman, p.7).
• “Prever tendências futuras a partir de eventos passados torna-se cada dia mais arriscado e, frequentemente, enganoso. É cada vez mais difícil fazer cálculos exatos, uma vez que os prognósticos seguros são inimagináveis: a maioria das variáveis das equações (se não todas) é desconhecida, e nenhuma estimativa de suas possíveis tendências pode ser considerada plena e verdadeiramente confiável.” (Bauman, p.7).
Economia compartilhada • Música digital; filmes online; car sharing, coworking...
What’s next? – “É possível ter uma Ferrari por alguns dias (sem pagar IPVA),
passar as férias num barco (sem despesas do píer) e trocar de bicicleta a cada fim de semana (sem ter de guardá-la na sala de casa). Nesse tipo de negociação, o papel do fornecedor também é exercido pelo indivíduo: lucrar com aquele quarto vago via Airbnb, com a câmera de vídeo que usa apenas no Natal ou com o carro que sai da garagem poucos dias no mês.”
Fonte: http://tab.uol.com.br/economia-compartilhada/
Economia compartilhada • Materialização da vida on demand (exatamente como já
é na vida digital)! A experiência (e não o bem) é o foco do consumo.
• Foco na eficiência: redução de desperdício; redução de consumo de recursos. O meio ambiente agradece! Mas também menor consumo e, se estamos tão preocupados com crescimento econômico (>PIB), como fica isso?
Desenvolvimento • Conceito de desenvolvimento sustentável surgiu do
debate social dos anos 1960-70 criticando o conceito de desenvolvimento da época*:
- Desenvolvimento identificado com o crescimento econômico;
- A ideia de desenvolvimento como a possibilidade de progresso e crescimento ilimitado;
- Lógica da acumulação;
- Ideal da modernidade.
(*) será que mudou algo?
Profa. Dra. Yara Cintra - UFRJ 11
blablabla
Fonte: http://nucleoetico.com.br/wp-content/uploads/2010/07/Novo-Cenario-dos-Negocios.png
Stakeholders
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Accountability • Stakeholders são aqueles que possam influenciar e ser
influenciados pelas organizações (Freeman, 1984). • Na contabilidade entendemos pouco, estudamos pouco,
dedicamos pouco aos stakeholders em geral. • Focamos nos investidores/provedores de capital (vide
CPC-00).
Mas tem tanta coisa acontecendo....
Accountability • Tem stakeholder virando shareholder (Cintra e Martins,
2009). São os chamados “Novos capitalistas” (Davis et al., 2008): – Investidor-cidadão, shareholder em transição: interesses se
confundem com aqueles dos stakeholders. – Novos capitalistas são a sociedade em geral, suas
preocupações recaem sobre rentabilidade de seu patrimônio, mas também sobre os custos das externalidades lançados sobre a sociedade.
– Foco no longo prazo, portanto, resultados devem ser duradouros e não malabarismos contábeis de curto prazo.
– Principal via de atuação: investidores institucionais, na tendência de pulverização do capital das empresas nas Bolsas de Valores de todo o mundo.
Accountability • Crowdfunding
– Nesta modalidade, um empreendedor levanta financiamento externo através de um grande público (crowd), indivíduos que comparecem com um pequeno valor, em vez de um número pequeno de investidores sofisticados. (Belleflamme et al., 2013).
• Sempre houve a discussão sobre quem são os usuários da contabilidade e como atendê-los. Hoje mais que nunca!
• Com base nisso, temos também a discussão de sobre o que reportar (e controlar, e mensurar, etc.).
Sustainability Accounting • Contas monetárias (Fully monetised accounts)
É a abordagem dos economistas: expressar todas as interações entre sociedade e meio ambiente em termos financeiros. (Para isso precisamos desenvolver melhores critérios de mensuração)
• Contas da sustentabilidade organizacional (sustainability
accounts) Tentativa de capturar ou traduzir expressões tais como “a sustentabilidade da organização” ou “a relação da organização com o desenvolvimento sustentável”. Exemplos: Full cost accounting ou sustainable cost accounts; organization’s ecological footprint. Neste caso especifico: problema maior em integrar a parte social.
Fonte: Gray et al. (2014)
Sustainability Accounting • Contas múltiplas (Multiple accounts)
Esta abordagem entende que um conjunto único não conseguirá atender a todos os interessados e cobrir todos os temas. O mais popular: o Triple Bottom Line (TBL) - contas para relatar as interações econômicas, sociais e ambientais da organização. Principal e mais famoso instrumento de operacionalização da Global Reporting Initiative (GRI).
• Contas integradas (Integrated accounts) Forma intermediária de comunicação, contendo expressões financeiras e meios adicionais. Ex: o SBSC – Sustainability Balanced Scorecard (Schaltegger & Burrit, 2000) e o Relato Integrado.
Fonte: Gray et al., 2014.
• People, Planet and Profit: três pilares para o alcance da sustentabilidade
• Expandir a estrutura tradicional de desempenho, considerando, além do econômico, o desempenho social e ambiental
Triple Bottom Line (TBL)
“ A novidade do TBL é que o modelo propõe que as obrigações com os diversos stakeholders devem ser medidas, calculadas, auditadas e reportadas da mesma forma como a performance financeira tem sido por mais de um século.”
(Norman e MacDonald, 2004, p.243-244)
Ø What gets measured, gets managed.
Triple Bottom Line (TBL)
• 283 parágrafos compõem o documento final da conferência: “O futuro que queremos” (The future we want)
• Parágrafo 47: Foi chamado ‘o parágrafo da Contabilidade’! – Reconhece a importância do relato da sustentabilidade
corporativa. – Encoraja as empresas a considerarem o reporte das
informações socioambientais no seu ciclo de divulgação de informações financeiras.
Rio+20 - 2012
– Encoraja a indústria, os governos e demais envolvidos (stakeholders) a desenvolverem, com suporte da ONU, modelos que demonstrem as melhores práticas e facilitem as ações necessárias para a integração do relato das informações de sustentabilidade com as demonstrações contábeis, o denominado reporte integrado (Integrated Reporting).
• O § 47 sinaliza que o reporte das informações socioambientais veio para ficar, que os governos estão cada vez mais engajados em promover este tipo de divulgação de informações, inclusive solicitando a integração com os reportes financeiros e contábeis. –
Rio+20 - 2012
Relatórios corporativos atuais Para dar conta de
ESG – ECONOMIC, SOCIAL AND GOVERNANCE REPORTING:
• RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO (TRADICIONAL) • RELATÓRIO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA • RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
CORPORATIVA / “BALANÇO SOCIAL” • RELATÓRIO DE “SUSTENTABILIDADE”
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Relatórios corporativos atuais
• Foco no passado • Trazem mensagens conflitantes • Sem explicitar:
Ø Como se criou valor? Ø Como se continuará criando valor?
Não precisamos de MAIS UM RELATÓRIO!!!
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• “Enquanto no Brasil ainda há empresas relutando em relatar informações demandadas pelo órgão regulador, cresce a tendência internacional para conjugar informações financeiras (contábeis) e não-financeiras (ambientais, sociais e de governança).” (IBGC, 2013)
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Relatórios corporativos atuais
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1960
1980
2000
Informação Financeira
Relatório da Administração
Governança CorporaEva
Evolução do relato corporativo
estratégia, governança,
desempenho e perspectivas futuras
RELATO FINANCEIRO
RELATO NÃO-
FINANCEIRO
COMUNICAÇÃO CONCISA DE VALOR
NOVO FOCO: VALOR
Histórico
• 2010: criado o International Integrated Reporting Committee (IIRC), uma plataforma que promove a criação do conceito de relatórios mais integrados, de forma mais abrangente: – Construir um modelo de preparação, baseado em processos
de controle e gestão; – Divulgação de informações que comunicam como o valor é
criado e será preservado ao longo do tempo. • O modelo almeja ser uma evolução nos processos de
gestão organizacional e comunicação corporativa.
Ø O IIRC não é mais um regulador!
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Histórico
• O International Integrated Reporting Council (Conselho Internacional para Relato Integrado - IIRC) é uma coalizão global de reguladores, investidores, empresas, definidores de padrões, profissionais do setor contábil e ONGs.
• Esta coalizão, como um todo, compartilha a visão de que comunicar a geração de valor deverá ser o próximo passo evolutivo para relatos corporativos.
Fonte: Framework (IIRC, 2014)
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EMPRESAS
• Microsoft • Natura • Novo Nordisk • Nestlé • HSBC • GE • China Light & Power • EDF
REGULADORES
• IOSCO • Tokyo Stock Exchange • London Stock Exchange • Financial Stability Board • CVM
INVESTIDORES
• UN PRI • ICGN • Hermes EOS • Aviva Investors • APG • French Government Fund • INCR • UNEP FI
NORMATIZADORES
• IASB • FASB • IFAC • GRI • CDSB • SASB
ONGs e ENTIDADES CONTÁBEIS
• UNCTAD • Banco Mundial • IFAC • JICPA • Big 4s • WWF
ACADEMIA
• Harvard University • USP • Univ. New South
Wales
Participantes
Comissão de Acompanhamento do IIRC
• Manter o mercado brasileiro informado a respeito desta futura autorregulação
• Evitar surpresas/rejeições quando de sua implementação
• Engajar empresas brasileiras no projeto do Relato Integrado
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EMPRESAS
• AES ELETROPAULO • NATURA • VIA GUTEMBERG • PETROBRAS • GRUPO CCR • FORJAS TAURUS • BETTER GOVERNANCE
ASSOCIAÇÕES
• FEBRABAN • IBRI • ABRASCA • ANEFAC • IBGC • BRAIN • APIMEC
INVESTIDORES / BANCOS
• BMF&BOVESPA • PREVI • BNDES • SANTANDER • CITI • ITAU-UNIBANCO
ENTIDADES CONTÁBEIS
• CFC • IBRACON • CPC/CODIM • ERNST&YOUNG TERCO • PWC • BDO • KPMG • DELOITTE • FBM
CONSULTORIAS / SUSTENTABILIDADE
• CDP • ETHOS • REPORT SUSTENTABILIDADE • QUINTESSA • BYCONN • FUND. BRAS. DES. SUSTENTÁVEL • REVER • LANAKANA • DINAMUS • BIGG • R2P2
MEDIA / ACADEMIA / ONGS
• GRI • PRI • REV. CAPITAL ABERTO • MEDIAGROUP • FGV • BRASILS • UNIFOR • ANIMA • RDD
Comissão de Acompanhamento do IIRC
FEBRABAN ABRASCA
BMF& BOVESPA
IBRI
IBGC
CFC
ANEFAC
CPC
IBRACON
BRAIN
iTAU-UNIBANCO
APIMEC
NATURA
VIA GUTENBERG
AES
PETROBRAS
PRI
GRI
EMPRESAS DE AUDITORIA
Empresas De Comunicação
Empresas de Sustentabilidade
Grupo CCR
Empresas de Consultoria
ETHOS BNDES
Comissão de Acompanhamento do IIRC
• IIRC
FRAMEWORK
• EMPRESAS PARTICIPANTES
PROGRAMA PILOTO
• MERCADO BRASILEIRO
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO IIRC
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO IIRC
13/07/2012 BNDES / SP
17 pessoas
05/10/2012 Febraban 44 pessoas
04/12/2012 Auditorio Febraban
92 pessoas
31/01/2013 Auditório Febraban
78 pessoas
Programa Piloto (findo em Set/2014)
PROGRAMA PILOTO
NETWORK INVESTIDORES
NETWORK EMPRESAS
• Participação no teste do Framework
• Participação nas reuniões presenciais e conference calls
• Conferencia Annual • Acesso ao Banco de
Dados • Fórum virtual
Programa Piloto
INDÚSTRIAS • AB VOLVO • Danone • Novo Novodisk • Puma • Solvay • Tata Steel • Coca-cola • Natura • BR: AES BR, CCR, PETROBRAS, (manifestação de interesse: DURATEX, VOTORANTIM, MAGAZINE LUÍZA)
BANCOS • HSBC • Vancity (Canadá) • Rabobank • Mecu Ltda (Austrália) • LeasePlan • BBVA • BNDES • BR: ITAÚ UNIBANCO
CONTABILIDADE • ACCA • CIMA • CNDCEC (Italia) • Deloitte • Ernst & Young • PwC • Grand Thornton • KPMG
SERVIÇOS
• Aegon (Holanda) • ARM (UK) • Edelman (EUA) • Indra (Espanha) • Microsoft • NHS London
ENERGIA
• Estado Atomic (Russia)
• Terna (Italia) • Vesta Wind
(Dinamarca) • CLP (China) • EnBW (Alemanha)
OUTROS
• Cliff Natural (EUA) • Motor Diesel (Sri
Lanka) • Eureko (Holanda) • Gold Fields (Africa
Sul) • Prudential (EUA)
40 http://www.theiirc.org/companies-and-investors/pilot-programme-business-network/ Link com a relação da rede de empresas
Empresa Setor AES Energia
BNDES Bancos BRF Alimentos
Itaú Unibanco Bancos AES Brasil Energia Petrobras Óleo e Gás
Via Gutenberg Serviços CPFL Energia
VotoranEm Industrial Indústria CCR S.A Transportes
Grupo Segurador BB e Mapfre Seguro
Natura Varejo
País Nº de Empresas Par1cipantes
Reino Unido 12 Holanda 12 Brasil 10 Itália 8 EUA 7 Espanha 7 África do Sul 7 Alemanha 6 Japão 4 Austrália 4 Rússia 4 Canadá 3 Coréia do Sul 2 India 2 Dinamarca 1 Nova Zelândia 1 Bélgica 1 Cingapura 1 China 1 Sri Lanka 1 Chile 1 Suíça 1 Suécia 1 Turquia 1 França 1 TOTAL 99
Fim: Set/2014
Programa Piloto
• Não há um “modelo padrão” • Um framework presume atender a “princípios” • Não há checklist • Não há “certo / errado” na forma • Seis diferentes “capitais” devem ser ressaltados e
relatados – cada qual à sua maneira
Características Relato Integrado
MAIOR QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
MENOR QUANTIDADE DE DADOS E DISCLOSURE
Características Relato integrado
Cara • O objetivo principal de um relatório integrado é explicar
aos provedores de capital financeiro como uma organização gera valor ao longo do tempo.
• Também beneficia todas as partes que estejam interessadas na capacidade de gerar valor da empresa, tais como: empregados, clientes, fornecedores,parceiros comerciais, comunidades locais, legisladores, reguladores e formuladores de políticas.
• A Estrutura Internacional de Relato Integrado (Framework) utiliza uma abordagem baseada em princípios.
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Características Relato Integrado
Cara • Melhorar a qualidade da informação disponível a
provedores de capital financeiro, permitindo uma alocação de capital mais eficiente e produtiva.
• Melhorar a responsabilidade pela e a gestão da base abrangente de capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, de relacionamento e natural) e fomentar o entendimento de suas interdependências.
• Apoiar a integração do pensamento, da tomada de decisão e das ações que focam na geração de valor no curto, médio e longo prazos.
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Características Relato Integrado
Cara • Possui uma ênfase combinada na concisão, no foco
estratégico e na orientação para o futuro, na conectividade da informação, nos capitais e suas interdependências.
• Informações financeiras e não-financeiras. • Informações quantitativas e qualitativas. • Criação valor através de: atividades, relacionamentos e
interações. Ø Pensamento integrado
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Características Relato Integrado
• Processo de gestão e controle que resulta numa comunicação integrada e periódica a respeito da criação de valor ao longo do tempo.
• Comunicação concisa e abrangente da estratégia, governança, desempenho e perspectivas que levam à criação de valor das empresas.
O que é o Relato Integrado?
Características Relato Integrado
Conceitos Fundamentais
Relato integrado demonstra como a empresa cria valor ao longo do tempo:
- Empresas podem criar e maximizar valor na medida que
atendem aos interesses dos stakeholders - Valores são criados ou destruídos através da utilização
dos capitais - Valor se manifesta por retorno financeiro para os
investidores, bem como efeitos sobre os demais capitais e stakeholders
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A Introdução B Geração de valor para a organização e
para os outros C Os Capitais D O processo de geração de valor
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Conceitos Fundamentais
Princípios Básicos A Foco estratégico e orientação para o futuro B Conectividade da informação C Relações com partes interessadas D Materialidade E Concisão F Confiabilidade e completude G Coerência e comparabilidade
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Elementos de conteúdo A Visão geral organizacional e ambiente externo B Governança C Modelo de negócios D Riscos e oportunidades E Estratégia e alocação de recursos F Desempenho G Perspectivas H Base de preparação e apresentação I Orientações gerais sobre relatórios
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Fonte: Framework Link: http://www.theiirc.org/wp-content/uploads/2013/06/Consultation-Draft-of-the-InternationalIRFramework-Portuguese.pdf
Financeiro
Manufaturado
Natural
Social e de Relacionamento
Humano Intelectual
Os Tipos de Capital
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Os Tipos de Capital
Recursos monetários
Capital Financeiro Edifícios, equipamentos,
infraestrutura
Capital Manufaturado Governança, direitos humanos,
lealdade, motivação
Capital Humano
Intangíveis, patentes, reputação
Capital Intelectual
Recursos naturais
Capital Natural Parcerias,
relacionamentos,
Capital Social
Financeiro: Um conjunto de ativos disponíveis para uma organização utilizar na produção de bens ou
na prestação de serviços
Manufaturado: Bens produzidos
para serem utilizados na produção de produtos e serviços
Intelectual: Capital intangível organizacional,
baseado no conhecimento
55 Fonte: Framework Link: http://www.theiirc.org/wp-content/uploads/2013/06/Consultation-Draft-of-the-InternationalIRFramework-Portuguese.pdf
Os Tipos de Capital
Natural: Todos estoques
naturais renováveis e não-renováveis que
provêm bens e serviços que mantêm
a prosperidade da organização no
passado, presente e futuro
Humano: Competências , capacidades, experiências e
motivações pessoaia para
inovar
Social e de Relacionamento: As instituições e relações
estabelecidas dentro e entre cada comunidade, grupo de
stakeholders e outras redes, e a habilidade em compartilhar
informações para melhorar o bem-estar coletivo e individual
56 Fonte: Framework Link: http://www.theiirc.org/wp-content/uploads/2013/06/Consultation-Draft-of-the-InternationalIRFramework-Portuguese.pdf
Os Tipos de Capital
Cara • O Relato Integrado na configuração atual atende ao objetivo de
integrar a sustentabilidade aos relatórios financeiros (vide parágrafo 47)?
• O RI soluciona a necessidade de accountability aos demais stakeholders além dos provedores de capital?
• Quais são os principais benefícios do RI? Quais são os principais problemas que as empresas podem encontrar na implementação?
• O RI no formato atual se assemelha a um BSC? • Seria razoável dizer que o RI muito mais que voltado para a
sustentabilidade, está preocupado com estratégia?
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Questões provocativas
Referências • Baran, P. (1964). On distributed communications networks.
Communications Systems, IEEE Transactions on, 12(1), 1-9. • Bauman, Z. (2006). Vida líquida. Zahar. • Belleflamme, P., Lambert, T., & Schwienbacher, A. (2013). Crowdfunding:
Tapping the right crowd. Journal of Business Venturing. • Cintra, Y. C., & Martins, E. (2009) De stakeholder a shareholder: a
transição dos ‘novos capitalistas’. Anais do I Congresso CSEAR South America, Rio de Janeiro.
• Davis, S., Lukomnik, J., & Pitt-Watson, D. (2008). Os novos capitalistas: a influência dos investidores-cidadãos nas decisões das empresas. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier.
• Freeman, R.E. (1984). Strategic management: a stakeholder approach. Boston: Pitman.
• Gray, R., Adams, C., Owen, D. (2014). Accountability, Social Responsibility and Sustainability: Accounting for Society and the Environment. London: Pearson.
Referências
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