relato de uma experiência

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Direito Direito à à Nutrição Nutrição , à , à Segurança Alimentar e aos Segurança Alimentar e aos Cuidados da Primeira Cuidados da Primeira Infância Infância na na Agenda Agenda Política Política Nacional Nacional Relato de uma Experiência

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Direito à Nutrição , à Segurança Alimentar e aos Cuidados da Primeira Infância na Agenda Política Nacional. Relato de uma Experiência. Justiça : Dare cuique suum Dar a cada um o que é seu ( Ulpiano III). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Relato de  uma Experiência

DireitoDireito à à NutriçãoNutrição, à Segurança , à Segurança Alimentar e aos Cuidados da Alimentar e aos Cuidados da Primeira Infância Primeira Infância nana Agenda Agenda PolíticaPolítica NacionalNacional

Relato de uma Experiência

Page 2: Relato de  uma Experiência

Justiça:Justiça:Dare cuique suumDare cuique suumDar a cada um o que é seuDar a cada um o que é seu((Ulpiano III)Ulpiano III)

É impossível garantir o direito à nutrição, à segurança alimentar e aos cuidados na primeira infância sem considerar o ser humano na sua integralidade biopsicosocial e espiritual

Page 3: Relato de  uma Experiência

Favelas Brasil Favelas Brasil 51,7 milhões51,7 milhões36,6 % 36,6 % (2003)

Taxa de crescimento médio anual entre 1980 e 2000 (LABHAB, 2007)

Page 4: Relato de  uma Experiência

Baixa estaturaObesidade

HipertensãoDiabetes

Cortisol:InsulinaIGF-1

Alterações vasculares

e renais

Alimentos industrializados e/ou

atividade física

Ganho Muscular

Crescimento Cintura:quadril

Ganho de gordura

Oxidaçãode gordura

Consumo energético durante o crescimento

Page 5: Relato de  uma Experiência

O que é a pobreza: a perspectiva de O que é a pobreza: a perspectiva de quem a sofrequem a sofre

Primeiro fator na perspectiva de quem sofre com a pobreza é o desmoronamento do núcleo familiar devido ao estresse da pobreza. Muitas famílias se desintegram e os homens têm dificuldades de aceitar que em condições econômicas adversas as mulheres estejam se tornando as principais provedoras, e que isso imponha uma redistribuição de poder dentro da família.

O resultado é frequentemente o alcoolismo e a violência doméstica por parte dos homens e o desmantelamento da família. As mulheres, ao contrário, aceitam ir às ruas e fazer qualquer coisa para prover alimento para seus filhos e maridos. Nessa perspectiva não se pode falar em empoderamento da mulher, pois ela continua a sofrer discriminação no mercado de trabalho.

(Banco Mundial, 2000)

Page 6: Relato de  uma Experiência

O que é a pobreza: a perspectiva de O que é a pobreza: a perspectiva de quem a sofre quem a sofre

Um segundo fator para as pessoas em situação de pobreza é a experiência que o estado não consegue chegar até elas.

Embora saibam do papel do estado em prover infra-estrutura, saúde e educação, suas vidas permanecem inalteradas pelas intervenções governamentais. Muitas vezes suas relações com os representantes do estado são humilhantes; sentem-se ultrajadas e menosprezadas.

Experimentam amplamente a corrupção nos serviços de saúde, educação, assistência social ou emergencial, e até quando recebem benefícios ou proteção da polícia e justiça. Identificam indivíduos dentro do aparato estatal como bons e certos programas como úteis, mas eles não são suficientes para tirá-las da situação de pobreza. O impacto de uma força policial corrupta e brutal é particularmente desmoralizador para elas.

(Banco Mundial, 2000)

Page 7: Relato de  uma Experiência

O que é a pobreza: a perspectiva de O que é a pobreza: a perspectiva de quem a sofre quem a sofre A abrangência das ONGs é limitada, dada a grande escala

da pobreza, mas em algumas áreas são as únicas instituições em que a pessoas confiam. Mulheres pobres relataram que onde as ONGs foram capazes de organizar com sucesso as questões femininas, a violência foi coibida e elas se sentiram protegidas. Neste contexto, novas parcerias entre governo e ONGs começaram a emergir. Mas se o serviço não é dedicado e respeitoso, a confiabilidade se desfaz e as ONGs são criticadas como os órgãos governamentais.

As pessoas assim, confiam primariamente na suas próprias redes informais que têm função defensiva mais do que transformadora e conseguem fazer pouco para tirá-las da condição de pobreza.

Elas vêem o tecido social em que se apóiam se desfazendo e o aumento da violência e do crime, contra os quais são as pessoas mais desprovidas.(Banco Mundial, 2000)

Page 8: Relato de  uma Experiência

O que é a pobreza: a perspectiva de O que é a pobreza: a perspectiva de quem a sofrequem a sofre

Quatro dimensões caracterizam a pobreza: Falta de infra-estrutura básica: estradas rurais, transporte e

água. Dimensão psicológica: impotência, falta de voz, dependência,

vergonha e humilhação. A possibilidade de manutenção da identidade cultural e das normas sociais de solidariedade ajuda-as a continuar acreditando na sua própria humanidade apesar das condições desumanas.

Educação e Saúde: elas se dão conta que a educação oferece uma escapatória da pobreza – se o ambiente econômico e a qualidade da educação melhorar –, entretanto, saúde precária e doenças são temidas como fonte de destituição.

Administração do patrimônio: as pessoas em situação de pobreza raramente falam sobre renda, mas focalizam sua atenção, em organizar seu patrimônio físico, humano, social e ambiental – como forma de enfrentamento da sua vulnerabilidade. (Banco Mundial, 2000)

Page 9: Relato de  uma Experiência

Em nossa experiência de trabalho no Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) com a população moradora em favelas, crianças subnutridas e suas famílias observamos, frequentemente, todos os fatores relatados acima.

A convivência com pessoas em situação de pobreza obrigou-nos a ampliar nossos horizontes, lançando-nos numa aventura de conhecimento que nos vem transformando como profissionais e pessoas. Nossa visão do fenômeno da pobreza mudou no decorrer da nossa experiência profissional.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 10: Relato de  uma Experiência

Quanto mais procurávamos entender o que acontecia e o que víamos, mais nos dávamos conta que tínhamos que ampliar nosso olhar. Tínhamos que sair das cadeias das super-especialidades, dos pensamentos pré-concebidos e muitas vezes cheios de chavões, dos programas que repetidas vezes mostravam seus limites e suas ineficiências, das abstrações e generalidades, do pensamento tutelar, do saber dividido e de ações não integradas. Infelizmente, todos esses fatores estão frequentemente presentes para quem quer se debruçar nas ações, na área de nutrição e pobreza.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 11: Relato de  uma Experiência

Assim, foi observando a realidade com cada vez mais atenção que entendemos que para que a intervenção tivesse sucesso precisávamos centrar o olhar na pessoa que vive nessa condição de forma integral. Olhar para o contexto biológico, social, econômico, psíquico, educacional sem olhar para a pessoa na sua integralidade, em como ela se vê, age e responde à realidade, tornou-se impossível, porque muito limitado e quase sempre ineficiente.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 12: Relato de  uma Experiência

Com o tempo, experimentamos que desenhar intervenções sem buscar o relacionamento com as pessoas atendidas e sem conhecer o “ser humano”, fazia-nos constantemente compreender o que víamos de forma inadequada. Pois estávamos nos envolvendo com uma realidade “misteriosa”, que não respondia como esperávamos, não fazia o que “achávamos certo” e nos levava sempre para além do que tínhamos planejado.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 13: Relato de  uma Experiência

O grande risco presente em quem realiza ações de intervenção junto a populações que vivem na pobreza é sempre o de intervir de forma mais ou menos impositiva ou relativamente assistencialista. Uma das formas mais eficientes para se combater essa forma de assistencialismo é ter uma abordagem interdisciplinar onde diferentes olhares se completam e abrem os horizontes dos profissionais.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 14: Relato de  uma Experiência

Trabalho interdisciplinar: o método Trabalho interdisciplinar: o método de “fazer-juntos”de “fazer-juntos”

É preciso escutar, condividir nossas vidas e necessidades, olhar para todos os fatores envolvidos, subsidiar as iniciativas que surgem, e não partir de pré-conceitos ou ficar preso ao já planejado ou pré-determinado.

Uma política ou qualquer ação que parta da relação ‘nós sabemos, nós podemos, vocês precisam, vocês devem, nós damos’, etc., é uma relação falsa, que é mais comum do que se admite.

Page 15: Relato de  uma Experiência

Do ponto de vista prático, um programa que parta da centralidade da pessoa visará compartilhar com a pessoa atendida, as suas necessidades e o sentido da vida. Isso requer o encontro e o diálogo com as pessoas atendidas e o conhecimento detalhado da sua condição de vida, valores e cultura.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 16: Relato de  uma Experiência

Esse compartilhar implica ainda um co-mover-se pelo seu destino pessoal, um acompanhá-la na sua busca para tornar-se sujeito verdadeiro e ativo da sua história. O foco fundamental é então, a pessoa como motor de um processo de desenvolvimento. Sem estimular a liberdade e a criatividade desta não é possível nenhum desenvolvimento duradouro. Essas afirmações têm implicações objetivas na forma de gerir os projetos.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 17: Relato de  uma Experiência

É necessário que o gestor público se pergunte sempre: estamos, respondendo às necessidades da população atendida? Essa não é uma questão utópica ou demagógica, mas é uma questão concreta, operativa, que exige um método adequado para responder à pessoa que encontramos e que espera nossa atenção e intervenção.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 18: Relato de  uma Experiência

É necessário, para quem faz política pública, ter uma postura de abertura para conhecer o que se revela a cada momento. Conceber e executar uma política pública dessa maneira é uma garantia, um direito para o “público” atendido.

Esses conceitos introduzem três fatores importantes para quem faz gestão pública: ◦ A intervenção deve ser de ordem educativa◦ É preciso criar espaço de liberdade para que as

pessoas atendidas possam se expressar e agir◦ Valorizar a criatividade

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 19: Relato de  uma Experiência

A educação em sentido amplo: como introdução à realidade na sua integralidade, e não mera transmissão de informações de forma passiva ou unilateral.

Não se trata de inventar uma solução, mas de encontrá-la no relacionamento com as instituições e com a população que é usuária dos serviços, valorizando e aperfeiçoando as tentativas que já são feitas em cada contexto e com particularidades diversas.

Transformando conceitosTransformando conceitos

Page 20: Relato de  uma Experiência

Valorizar a liberdade e a Valorizar a liberdade e a criatividadecriatividade

É a energia da vontade que faz o homem aderir àquilo que é mais verdadeiro em cada circunstância e que está preservada mesmo nas condições mais desumanas de vida. Ela permite ao homem viver e se mover em qualquer condição. É a energia vital que dá sentido à vida e que abre o ser humano, como uma janela escancarada, à possibilidade de lutar e se mover positivamente em qualquer circunstância. É a energia humana que se joga em busca de sua felicidade.

(Giussani, 2006)

Page 21: Relato de  uma Experiência

Valorizar a liberdadeValorizar a liberdade

O ambiente condiciona o ser humano, modificando suas capacidades de escolha, seu modo de ver e agir, mas a capacidade de responder à agressão do ambiente de forma positiva e livre é sempre preservada.

A presença destas respostas positivas mostra que há algo a mais no ser humano (além das condições ambientais) que precisa ser olhado, considerado e valorizado; e que qualquer intervenção que queira ter impacto duradouro em uma determinada realidade, deve partir disso.

Page 22: Relato de  uma Experiência

Estruturando o Estruturando o planejamentoplanejamentoQuatro ações para o sucesso de uma política

pública:

Partir do que já existe de positivo ou patrimônio

“Fazer com”

Desenvolvimento dos corpos intermediários

Atuar em parceria construindo redesAtuar em parceria construindo redes

Page 23: Relato de  uma Experiência

Partir do que já existe de positivo ou de Partir do que já existe de positivo ou de patrimônio dos indivíduos e da patrimônio dos indivíduos e da comunidadecomunidade

É preciso conhecer o que já existe de recursos positivos naquela pessoa ou na realidade, antes de abordar a vulnerabilidade.

A intervenção deve procurar valorizar e fortalecer aquilo que as pessoas têm construído, isto é, aquele tecido social e o conjunto de experiências que constituem o seu patrimônio de vida. Esses fatores influenciam diretamente o sucesso em longo prazo e a efetividade da intervenção.

Page 24: Relato de  uma Experiência

‘‘Fazer com’ a população atendidaFazer com’ a população atendida

A realização de intervenções que não partam do compartilhar desejos comuns, “fazendo com” e não apenas “para” a pessoa atendida, ajudando-a a reconhecer e tornar mais fácil a realização do seu desejo tenderá a ser ineficaz: “Não existe real movimento ou mudança da pessoa sem que uma afeição tenha sido despertada” (Giussani, 2006).

Page 25: Relato de  uma Experiência

Favorecer e reforçar o Favorecer e reforçar o desenvolvimento de corpos desenvolvimento de corpos sociais intermediáriossociais intermediários

Um plano de desenvolvimento social de uma determinada localidade deve ter como fatores de intervenção: a educação, a família, o trabalho e o apoio aos corpos intermediários, ou seja, as organizações locais, compreendendo que são esses os reais atores do desenvolvimento.

Page 26: Relato de  uma Experiência

Favorecer e reforçar o Favorecer e reforçar o desenvolvimento de corpos sociais desenvolvimento de corpos sociais intermediários intermediários

A realização de projetos de desenvolvimento deve:

favorecer as possibilidades de agregação reconhecer e valorizar a constituição de

corpos sociais intermediários reconhecer e valorizar o tecido social rico de

participação e de co-responsabilidade.

É preciso valorizar e preservar a cultura de responsabilidade.

Page 27: Relato de  uma Experiência

Favorecer e reforçar o Favorecer e reforçar o desenvolvimento de corpos sociais desenvolvimento de corpos sociais intermediários intermediários O desenvolvimento de um projeto deve

partir da avaliação e conhecimento detalhados da comunidade.

Deve-se conhecer a pessoa e a comunidade na sua integralidade:◦ Anseios◦ Desejos◦ Necessidades◦ O que já foi desenvolvido como estratégias

de sobrevivência

Page 28: Relato de  uma Experiência

Favorecer e reforçar o Favorecer e reforçar o desenvolvimento de corpos sociais desenvolvimento de corpos sociais intermediários intermediários O gestor público deve participar do que está

acontecendo naquela realidade.

Deve-se mapear:◦ Associações◦ Organizações◦ Cooperativas◦ Microempresas

Estabelecer estratégias de reforço da rede social, utilizando inclusive instrumentos de divulgação dos recursos disponíveis, iniciativas e programas já existentes, estatais ou não.

E subsidiar, por ex.:

◦ Cursos de formação◦ Microcrédito

Page 29: Relato de  uma Experiência

Favorecer e reforçar o Favorecer e reforçar o desenvolvimento de corpos sociais desenvolvimento de corpos sociais intermediários intermediários

Pode se medir o sucesso da intervenção pelo aumento de entidades, associações, projetos, microempresas, etc., criadas e realizadas pela população após o início do projeto/programa, mostrando uma evolução crescente de organização da comunidade atendida.

A comunidade deixa de ser apenas local de moradia e torna-se em longo prazo autônoma e geradora de riqueza.

Page 30: Relato de  uma Experiência

Favorecer e reforçar o Favorecer e reforçar o desenvolvimento de corpos sociais desenvolvimento de corpos sociais intermediários intermediários Com o suporte, as entidades locais se

fortalecem, diversificam e se tornam centro de referência no bairro, servindo como ponto de apoio para reforçar a rede local de serviços.

A qualidade desta intervenção e sua duração acontece quando este “percurso educativo” baseado na formação e apoio das redes e instituições existentes nos locais atendidos é feita, na medida do possível, através de cursos de extensão e convênios com universidades.

Page 31: Relato de  uma Experiência

Atuar em parceria construindo Atuar em parceria construindo redesredes

Nos projetos de desenvolvimento, é fundamental estabelecer uma real parceria entre as entidades do Estado, assim como entre entidades estatais e privadas, colocando em ação quantidades de recursos que sejam significativas, favorecendo sinergias e construindo redes.

Page 32: Relato de  uma Experiência

Atuar em parceria construindo Atuar em parceria construindo redesredes

As vantagens da parceria estatal-privada são: Possibilidade de se manter uma clara identidade do

sujeito social Maior garantia de controle Maior sucesso de uma determinada ação no tempo Permite ação social que não depende

exclusivamente do poder público e da burocracia inerente ao processo

Fortalece a sociedade organizada, tornando-a propositiva de ações sociais de interesse próprio; e evitando-se reduzir as ações da sociedade a ações apenas reivindicativas

Essas iniciativas geram uma sociedade mais construtiva.

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O papel da universidadeO papel da universidadeA intervenção mais efetiva e com resultados melhores se dá com o estabelecimento de uma rede composta pela relação tríplice:

EstadoSociedade civilUniversidade

Page 34: Relato de  uma Experiência

O papel da universidadeO papel da universidade

Resgatar o espírito original crítico e livre, e reverter a redução à mera profissionalização do saber, da super-especialização e pragmatismo

Evitar seu isolamento

Favorecer a permanente discussão a respeito dos problemas que afetam a coletividade

É preciso:

Page 35: Relato de  uma Experiência

O papel da universidadeO papel da universidade

Projetos de extensão universitária são um caminho importante e necessário para que a universidade possa ser uma real contribuição e servir de intermediação entre a sociedade e o governo

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TratamentoTratamentona comunidadena comunidadeem ambulatórioem ambulatórioe hospital-diae hospital-dia

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Page 38: Relato de  uma Experiência

Perfil NutricionalPerfil Nutricional

< 5 anos

Censo antropométrico realizado pelo CREN, para crianças de 7 a 10 anos (2009)

Page 39: Relato de  uma Experiência

Perfil sócio econômico – Perfil sócio econômico – famílias famílias CRENCREN

Parâmetro PrevalênciaAcesso a serviço- SUS 95%Benefício-governo 9%Presença companheiro 66%Presença de filhos (até 2) 55%Escol. materna ANALF. 14% E. F I 25% E. F II 36% E. M 14%Idade materna 23-35 66%

Page 40: Relato de  uma Experiência

Parâmetro PrevalênciaRenda até <1 SM 23% 1 SM 50% 1-2 SM 18%Álcool / Droga 22%Conflito com a lei 36%

Perfil sócio econômico – Perfil sócio econômico – famílias famílias CRENCREN

Page 41: Relato de  uma Experiência

CREN: o relato de uma experiênciaCREN: o relato de uma experiência

Nasceu como ação de extensão universitária da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), tendo sido construído com recursos de um projeto de cooperação internacional

Objetivo: desenvolver metodologias de combate à subnutrição e à pobreza extrema, atuando com a população moradora em favelas de São Paulo

Atividades: realiza assistência, ensino e pesquisa.

Page 42: Relato de  uma Experiência

CREN: o relato de uma experiênciaCREN: o relato de uma experiência

Dada a etiologia multifatorial da subnutrição infantil, articulou-se desde o princípio dentro de uma ampla rede de solidariedade e de referência e contra-referência,contando com:◦ Hospitais◦ Unidades de saúde◦ Fóruns◦ Conselhos tutelares◦ Escolas e creches◦ Entidades sócias privadas◦ Governos municipais e estaduais

Page 43: Relato de  uma Experiência

CREN: algumas iniciativasCREN: algumas iniciativas

1999: recebe financiamento do BNDES para descrever sua metodologia de combate à subnutrição infantil.

2002: publica livros, folders, vídeo e site sobre à subnutrição para profissionais e leigos.

2000: inicia um projeto de formação e educação nutricional em Centros de Educação Infantil (CEIs) na cidade de São Paulo.

2004: em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, governo do estado, municípios e escolas públicas de Minas Gerais, realiza o Projeto Eu Aprendi, Eu Ensinei, Assim Construímos, para educação nutricional de jovens do ensino médio através de ações de protagonismo juvenil.

Page 44: Relato de  uma Experiência

CREN: algumas iniciativasCREN: algumas iniciativas

2006: inaugura sua segunda unidade, na zona leste de São Paulo, em convênio com a Secretaria Municipal de Saúde e torna-se centro de referência para distúrbios nutricionais primários.

Inicia capacitação contínua de profissionais da rede de saúde municipal e estadual de São Paulo, especialmente equipes de saúde da família.

É reconhecido pelo UNICEF como um centro de referência nacional para o tratamento da subnutrição.

2007: em parceria com a Universidade Federal de Alagoas inicia-se um outro CREN em Maceió.

2008: ganha o Premio Objetivos do Milênio do governo federal.

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Ambulatorial Ambulatorial Interconsulta Interconsulta

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Arte na cozinhaArte na cozinha

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Professora Professora acompanha alimentaçãoacompanha alimentação

Page 48: Relato de  uma Experiência

VivênciaVivênciaCulináriaCulinária

Page 49: Relato de  uma Experiência

Oficina de Oficina de Manipulação Manipulação

Page 50: Relato de  uma Experiência

WORKSHOP

“O DIREITO À ALIMENTAÇÃO: O PAPEL DAS UNIVERSIDADES”

Objetivo: Discutir os desdobramentos práticos para as Universidades e Centros de Estudos com interesse na área de segurança alimentar e nutricional da aprovação da Emenda Constitucional nº 64 que inclui a alimentação como direito social na Constituição.

Data: 13 de maio de 2010, 9:00 -13:00

Participação: CESAR ADES – Diretor IEAANA LYDIA SAWAYA UNIFESP/ Coordenadora GP-IEA

RENATO MALUF - Presidente – CONSEAFRANCISCO MENEZES – IBASE

SEMÍRAMIS MARTINS ALVAREZ DOMENE – UNIFESP/IEAMARIÂNGELA BELFIORE WANDERLEY – PUC-SP/IEA

ANNA PELIANO – IPEA /IEA

Informações: Sandra Sedini – [email protected]

Page 51: Relato de  uma Experiência

www.desnutricao.br

www.unifesp.br/suplem/cren

www.iea.usp.br/aovivoENVIO PERGUNTAS [email protected]