relatã“rio substã‚ncia puras e misturas-1 - copia

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA GQI00023 QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL B Química Relatório de aulas praticas Niterói - 2015 Gabriele Gabriel Pinheiro Mariane Coutinho Pinheiro

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Relatã“Rio Substã‚Ncia Puras e Misturas-1 - Copia

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Page 1: Relatã“Rio Substã‚Ncia Puras e Misturas-1 - Copia

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE QUÍMICA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA

GQI00023 – QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL B – Química

Relatório de aulas praticas

Niterói - 2015

Gabriele

Gabriel Pinheiro

Mariane Coutinho Pinheiro

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Substâncias Puras e Misturas

Niterói – 2015

Relatório da aula realizada em 24/03/15 apresentado para avaliação do Professor Luiz Carlos Schmitz, na disciplina de Química Experimental B, turma IG.

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RESUMO

Matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e possui massa. Esse é o princípio

base necessário para entendimento de toda a prática. A partir disso, conceitos como

Substâncias Puras e Misturas, Ponto de Fusão e Ebulição, Densidade e Solubilidade

serão apresentados por meio de explicações e práticas.

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Sumário

RESUMO .................................................................................................................................................. 3

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 5

OBJETIVOS ............................................................................................................................................... 7

MATERIAIS E MÉTODOS (PARTE EXPERIMENTAL) .................................................................................. 8

1. Ponto de Fusão ............................................................................................................................ 8

2. Massa específica ......................................................................................................................... 9

3. Solubilidade ............................................................................................................................... 10

4. Formação de compostos a partir dos elementos ...................................................................... 11

RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................................. 12

1. Ponto de Fusão .......................................................................................................................... 12

2. Massa Específica ....................................................................................................................... 12

3. Solubilidade ............................................................................................................................... 13

4. Formação de compostos a partir de elementos ....................................................................... 14

CONCLUSÃO .......................................................................................................................................... 15

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................ 16

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INTRODUÇÃO

Matéria é tudo aquilo que possui Massa e ocupa lugar no espaço (possui Volume).

Massa refere-se à quantidade de matéria que determinada amostra possui. Já o

Volume refere-se à quantidade de espaço tridimensional que apresentada por

determinada amostra. Além dessas propriedades que todo e qualquer tipo de

matéria possui pode-se citar a densidade, sendo esta uma razão entre massa e

volume de determinada matéria.

Até agora fez sentido enumerar algumas propriedades referindo-se a uma porção de

matéria, porém as demais características a serem observadas necessitam de um

conceito um pouco mais completo do que o de matéria para serem explicados.

O esquema a seguir mostra um resumo da classificação da matéria:

Uma determinada quantidade matéria pode ser classificada como substância pura

quando esta é formada por unidades químicas iguais, sejam átomos, sejam

moléculas e por esse motivo apresentando propriedades químicas e físicas. A partir

daí, uma substância pura pode ser classificada como simples quando esta for

formada por um ou mais átomos do mesmo elemento químico, como por exemplo,

uma barra de Alumínio puro, gás Nitrogênio ou Mercúrio líquido ou pode ser

classificada como substância composta quando as moléculas de determinada

substância são formadas por dois ou mais átomos, como por exemplo, Água,

Dióxido de Carbono e Dióxido de Silício.

Matéria

Substâncias Puras

Substâncias Simples

Substâncias Compostas

Misturas

Homogêneas Heterogêneas

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É cabível apresentar os conceitos de Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição no

contexto de Substância Pura. Ponto de Fusão é a temperatura em que determinada

substância passa do estado do sólido para o líquido ou do líquido para o sólido e

Ponto de Ebulição é a temperatura em que determinada substância passa do estado

líquido para o gasoso ou do gasoso para o líquido. Essas temperaturas de fusão e

ebulição, a uma determinada pressão, são valores constantes, ou seja, fator

característico de uma substância pura.

Mistura é a classificação de uma porção de matéria que é constituída por duas ou

mais substâncias. Como misturas apresentam composição variável, têm

propriedades como ponto de fusão, ebulição, densidade diferentes daquelas

apresentadas pelas substâncias quando estudadas separadamente. Misturas são

subdivididas de acordo com seu aspecto visual, ou seja, misturas que apresentam

um aspecto uniforme (uma única fase) são chamadas de Misturas Homogêneas e

aquelas que apresentam duas ou mais fases são chamadas de Misturas

Heterogêneas (mesmo que seu caráter heterogêneo seja revelado apenas na

observação com microscópio esta será chamada de Mistura Heterogênea. Exemplo:

Sangue e Leite).

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OBJETIVOS

Apresentar e determinar as propriedades físicas das substâncias e suas aplicações.

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MATERIAIS E MÉTODOS (PARTE EXPERIMENTAL)

1. Ponto de Fusão

MATERIAIS, INSTRUMENTOS E REAGENTES:

Suporte universal

Garra

Béquer

Tubo de ensaio

Placa de aquecimento

Termômetro

PROCEDIMENTO:

Foi colocado no béquer, 200 mL de água destilada. Dentro do béquer foi inserido o

tubo de ensaio que continha naftaleno no estado sólido (a quantidade de naftaleno

não pode ser medida, pois foi utilizada a quantidade de naftaleno utilizada pela

turma anterior) junto com o termômetro. O tubo de ensaio estava sendo segurado

pela garra que estava acoplada ao suporte. O béquer foi posto sobre a placa de

aquecimento. Com o sistema já formado, a placa de aquecimento foi ligada a uma

temperatura de 210ºC. O sistema permaneceu em operação até que o naftaleno

fosse completamente fundido. Quando isto ocorreu, o tubo de ensaio dentro do

béquer foi suspendido e a placa de aquecimento desligada. Neste momento, a

temperatura registrada foi de 93ºC, esse momento foi tido como t = 0 s. A partir daí a

temperatura foi registrada de 10 em 10 segundos, com os dados registrados obteve-

se o seguinte gráfico:

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É sabido que o ponto de fusão é definido pela coexistência da fase líquida e fase

sólida em um equilíbrio térmico onde a temperatura não varia. Analisando o gráfico

obtido, encontra-se como ponto de fusão do naftaleno a temperatura de 71ºC. A

literatura adequada indica o valor de 80,5ºC.

2. Massa específica

MATERIAIS, INSTRUMENTOS E REAGENTES:

Balança

Proveta 25 mL

Pequenos cilindros de Alumínio, Zinco e Cobre

H2O

Vidro relógio

PROCEDIMENTO:

Utilizando a balança e o vidro de relógio foram medidas as massas dos metais

utilizados, os valores obtidos foram 1,2 g, 10,8 g e 11,4 g para o Alumínio, Zinco e

Cobre respectivamente.

Após ter sido feito o registro destas massas, foi determinado o volume de cada

amostra metálica pelo seguinte procedimento: encheu-se a proveta com um volume

de 20 mL de H2O (Vi), em seguida a amostra metálica foi posta dentro da proveta

que continha 20 mL de H2O. Outro volume foi observado na proveta e anotado (Vf).

Por meio da subtração Vf – Vi foi obtido o volume da amostra metálica. Os volumes

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das amostras obtidos foram 0,5 mL, 1,5 mL e 1,25 mL Para o Alumínio, Zinco e

Cobre respectivamente.

Possuindo a massa e volume de cada amostra deu-se prosseguimento ao

experimento calculando a massa específica de cada amostra obtendo-se os valores

2,4 g/mL, 7,2 g/mL e 9,12 g/mL para Alumínio, Zinco e Cobre respectivamente. Após

realizado o último cálculo verificou-se os valores reais de massa específica de cara

material. Foram registrados os valores 2,702 g/mL, 7,14 g/mL e 8,92 g/mL para

Alumínio, Zinco e Cobre respectivamente. A seguir encontra-se a tabela 2

preenchida da página 26 da apostila.

Tabela 2 – Valores de densidade

Amostra Al Zn Cu

Volume da amostra (mL) 0,5 1,5 1,25

Massa específica calculada (g/mL) 2,4 7,2 9,12

Massa específica (Handbook) 2,702 7,14 8,92

Erro percentual 11,18% 0,84% 2,24%

3. Solubilidade

MATERIAIS, INSTRUMENTOS E REAGENTES:

4 Tubos de ensaio

H2O

Etanol

Cloreto de Sódio

Iodo molecular

PROCEDIMENTO:

Prepararam-se os tubos de ensaio para o experimento numerando-os de 1 a 4.

Depois de numerados os tubos 1 e 2 receberam cerca de 1 mL H2O e os tubos 3 e 4

cerca de 1 mL de Etanol. Aos tubos 1 e 3 foram adicionados alguns mg de Cloreto

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de Sódio e observou o aspecto da mistura. Aos tubos 2 e 4 foram adicionados

alguns mg de Iodo molecular e verificou-se o aspecto de cada mistura. A seguir

encontra-se a tabela 3 preenchida da página 27 da apostila.

Tabela 3 – Solubilidade em diferentes solventes

NaCl I2

H2O SOLÚVEL INSOLÚVEL

H3C-CH2-OH INSOLÚVEL SOLÚVEL

4. Formação de compostos a partir dos elementos

MATERIAIS, INSTRUMENTOS E REAGENTES:

Vidro relógio

Fita de Magnésio

Pinça metálica

Maçarico

PROCEDIMENTO:

Depois de ser observada, a fita de Magnésio foi segurada pela pinça metálica logo

acima de um vidro relógio a fim de recolher o produto da reação química que seria

realizada. Com o maçarico foi dada ignição à fita de Magnésio. Observou-se a

reação acontecer. Após o fim da reação foi adicionado pequena quantidade de H2O

sobre o vidro relógio que continha o produto da combustão do Magnésio. Adicionou-

se uma gota de solução de fenolftaleína e observou-se o resultado.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

1. Ponto de Fusão

A determinação de ponto de fusão é determinada pela temperatura que se mantém

constante durando o período de coexistência da fase líquida e fase sólida de uma

determinada substância. Na prática realizada o valor de fusão do naftaleno obtido

(71ºC) foi bastante diferente do valor informado pela literatura adequada (80,5ºC).

Tamanha discrepância de valores pode ser explicada pelo fato de não se estar

lidando com o naftaleno puro e também pelo fato do sistema não ser isolado, ou

seja, o fluxo de energia não é controlado.

Pontos de fusão e ebulição são propriedades de substâncias puras, porém quando

há “contaminação” da substância com outra qualquer, o valor exato desses

informados pela literatura para determinada substância, provavelmente não será

igual ao valor obtido experimental.

2. Massa Específica

Sendo densidade (massa específica) a razão entre massa e volume, é sabido que

cada substância possui sua massa específica, ou seja, a determinação da massa

específica pode ser tomada como outro processo para determinação do nível de

pureza de uma substância. Assim sendo, foi realizada a determinação da massa

específica de três amostras, cada uma de um metal diferente. Após realização da

prática foi obtida a seguinte tabela:

Tabela 2 – Valores de densidade

Amostra Al Zn Cu

Volume da amostra (mL) 0,5 1,5 1,25

Massa específica calculada (g/mL) 2,4 7,2 9,12

Massa específica (Handbook) 2,702 7,14 8,92

Erro percentual 11,18% 0,84% 2,24%

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É fácil observar que quando se compara a massa específica obtida

experimentalmente com a massa específica fornecida pela literatura há um

percentual de erro no valor obtido experimentalmente. Observando os valores com

olhos um pouco mais atentos, é possível observar que o valor do erro percentual é

inversamente proporcional ao volume da amostra, ou seja, quanto menor o volume

encontrado, maior o erro.

A vidraria utilizada para determinação do volume de cada amostra possuía como

menor valor de medida o volume de 0,1 mL. Foram feitas duas medidas: a medida

do volume inicial de água e a medida do volume final (composto por água +

amostra). Conclui-se que o erro máximo de medida do volume pode ter sido de 0,2

mL. Além disso, pode ter havido erro na constatação da massa da amostra durante

a pesagem. Porém, o fator que provavelmente foi o maior responsável pelo erro foi o

valor obtido para o volume das amostras. Pode-se afirmar isso observando a forma

como o erro aumenta com a diminuição do valor do volume.

3. Solubilidade

A solubilidade é a capacidade de uma substância de se dissolver em outra. No que

diz respeito à solubilidade de um sólido em um líquido, essa capacidade possui um

limite, um máximo de soluto que poderá ser dissolvido numa determinada

quantidade de solvente.

A solubilidade de uma substância em outra depende de inúmeros fatores, como

polaridade das moléculas do soluto e do solvente, o que faz com que “os

semelhantes se dissolvam”, ou seja, solutos polares se dissolvem muito bem em

solventes polares, assim como solutos apolares se dissolvem bem em solventes

apolares (dependendo do grau de polaridade da molécula é possível estimar o

solvente mais adequado para que a maior solubilidade seja garantida). Caso a força

da interação soluto-solvente não seja grande o suficiente para quebrar a energia de

rede do soluto, a solubilização será ineficiente ou inexistente. A prática realizada em

laboratório evidencia muito bem esses pontos. A partir da análise da tabela obtida na

apostila e completada ao longo dos experimentos é possível observar como essas

definições atuam na prática.

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Tabela 3 – Solubilidade em diferentes solventes

NaCl I2

H2O SOLÚVEL INSOLÚVEL

H3C-CH2-OH INSOLÚVEL SOLÚVEL

4. Formação de compostos a partir de elementos

Utilizando do método de reações químicas, podem-se formar novas substâncias a

partir de outras que existiam antes do processo. O foco desta prática está na

formação de substâncias a partir de elementos, ou seja, utilizar substâncias simples

e puras não formação de novas substâncias compostas. Na prática realizada foi

utilizada uma fita de magnésio como “reagente inicial”. Logo em seguida foi

realizada a queima da fita de magnésio para evidenciar a formação de nova(s)

substâncias. O processo de queima da fita pode ser representado pela seguinte

reação: Mg(s) + ½ O2(g) MgO(s)

Fica fácil observar agora a formação de uma substância composta a partir de

reagentes simples! Ao adicionar água ao vidro relógio que continha o produto da

reação anterior (Óxido de Cálcio), o contato entre as duas substâncias foi favorecido

e logo houve a formação de um novo composto. A formação desse último composto

foi evidenciada pela adição de algumas gotas de fenolftaleína, que rapidamente

apresentou sua cor rósea característica, causada pela formação de uma base a

partir do óxido básico formado da queima da fita de magnésio.

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CONCLUSÃO

A apresentação aos conceitos de substância pura, substância composta e simples,

misturas, etc. foi em geral importante para entendimento dos temas mais específicos

da prática que foram principalmente características de substâncias puras.

Cada resultado obtido na prática pôde ser previsto com a ajuda alguns poucos

cálculos simples em geral e com a ajuda do conhecimento preexistente dos alunos

envolvidos. Nada fora do normal foi observado.

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REFERÊNCIAS

RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 2ª Ed. Vol. 1 e 2,

1994