relação centros de recursos para a inclusão (cri) e escola

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Aviso O seguinte programa apresenta algumas cenas capazes de impressionar os mais sensíveis. Pedimos desculpa pela qualidade das imagens. Veja com moderação. [email protected] Seminário – Educação inclusiva e família Joaquim Colôa Oeiras – 23 de Junho de 2012

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Page 1: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

Aviso

O seguinte programa apresenta algumas cenas capazes de

impressionar os mais sensíveis.Pedimos desculpa pela qualidade

das imagens. Veja com moderação.

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Seminário – Educação inclusiva e famíliaJoaquim ColôaOeiras – 23 de Junho de 2012

Page 2: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

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A Relação Centros de Recursos

para a Inclusão (CRI) e

Escola

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Seminário – Educação inclusiva e famíliaJoaquim ColôaOeiras – 23 de Junho de 2012

Reflectir em jeito de provocação

Cem rumos possíveis...

Page 3: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

?Questão 8Qual o futuro das escolas de educação especial

“(...) As escolas de educação especial iniciaram já um processo de reorientação para Centros de Recursos para a Inclusão (CRI). (...) Deve porém notar-se que o processo de reorientação será progressivo, prevendo-se que possa durar até 2013 e que a participação dos pais será sempre assegurada (...)”

In site da DGIDC

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Page 4: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

A variável INCLUSÃO ?

“(...) Estes centros de recursos têm como objectivo apoiar a inclusão das crianças e jovens com deficiências e incapacidade, em parceria com as estruturas da comunidade, através da facilitação do acesso ao ensino, à formação, ao trabalho, ao lazer, à participação social e à vida autónoma, promovendo o máximo potencial de cada indivíduo (...).”

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In site da DGIDC

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A variável INCLUSÃO ?Jo

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É um ambiente que exige dos serviços a sua transformação de forma a que estes façam parte integrante dos próprios contextos em que intervêm. Uma transformação desde as politicas às práticas, passando por celebrações, recrutamento de pessoal etc.

(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)

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A variável INCLUSÃO ?Jo

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(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)

Tem em conta o desenvolvimento do pessoa, da equipa e da própria organização. Esta perspectiva faz parte da equipa e ajuda no planeamento estratégico. Tem em conta os alunos com nee e os alunos sem nee e na sua intervenção olha para a organização enquanto um todo.

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A variável INCLUSÃO ?Jo

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(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)

Não se centram em relatos clínicos ou em diagnósticos mas numa recolha e partilha de informação diversificada. Tem em conta as necessidades indivíduais e as decisões das próprios pessoas com nee e, ou das suas famílias assim como assume flexibilidade na sua actuação.

Page 8: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

A variável INCLUSÃO ?Jo

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(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)

O serviço deve ser avaliado periodicamente. As organizações mudam e devemos reflectir criticamente sobre essas mudanças e do seu impacto no serviço. A reflexão crítica é uma função essencial de qualquer serviço inclusivo.

Page 9: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

Uma mudança: princípio estruturante – EQUIPAS

APRENDENTES ?Jo

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A acção das equipas aprendentes promove a reflexão intragrupo, utilizando recursos de aprendizagem como: i) a investigação, ii) a literatura, iii) a experiência dos profissionais da equipa e de outros profissionais externos à mesma, iv) o recurso a modelos relevantes de aprendizagem e desenvolvimento profissional, v) a integração de conhecimentos, vi) a utilização de dinâmicas criativas e baseadas na resolução de problemas e vii) a avaliação dos resultados integrando-os com a reflexão sobre as alternativas de intervenção desenvolvidas.

(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)

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Uma mudança: princípio estruturante –

ABORDAGEM SISTÉMICA ?Jo

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O foco é na interacção entre as condições do sujeito e as condições do meio ambiente. Uma perspectiva que constitui um desafio à mudança das práticas dos serviços bem como dos processos de avaliação (Luckasson e al., 2002).

(Harries; Guscia; Kirby; Nettelbeck; Taplin, 2005)

Page 11: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

Uma mudança: princípio estruturante –

QUALIDADE DE VIDA ?Jo

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Providenciar contextos comunitários que possibilitem o desenvolvimento de qualidade de vida implica redefinir as organizações e os serviços relativamente ao seu papel enquanto elos de ligação na comunidade tornando-se sistemas sociais naturais e importantes de apoio, de modo a desenvolverem a colaboração e a partilha.

(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)

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A variável COLABORAÇÃO ?Jo

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Para desenvolver uma dinâmica de colaboração é necessário disponibilizar tempo, apoios, recursos, monitorização e sobretudo persistência.

(Ripley, 1997)

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A variável COLABORAÇÃO ?Jo

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(Ripley, 1997)

A colaboração deve antever tempo para a planificação, tempo para o desenvolvimento da intervenção e tempo para desenvolver processos de avaliação tanto dos alunos como da própria colaboração. Estas acções devem ocorrer a diversos níveis: nacional, local, no agrupamento, na escola bem como na sala de aula.

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A integração de valores e de resultados individuais relacionados com a qualidade de vida dos indivíduos requer uma boa gestão e estílos de liderança que enfatizem: orientação para os resultados, implementação de respostas individualizadas, gestão participada e investigação bem como liderança comunitária que possibilite uma impregnação cultural.

Uma mudança: princípio estruturante –

QUALIDADE DE VIDAe

a variável LIDERANÇA

(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)

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Uma mudança: princípio estruturante –

QUALIDADE DE VIDAe

a variável FORMAÇÃO?

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Exige-se que os serviços e que os profissionais que desenvolvem os diversos apoios tenham formação relativamente à conceptualização, avaliação e implementação de respostas com base no conceito de qualidade de vida de modo a conseguir-se o desenvolvimento e a implementação, com sucesso, de planificações e respostas individualizadas.

(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)

Page 16: Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola

A variável FORMAÇÃO ?Jo

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(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)

Para o sucesso desta mudança é necessário que os sistemas reflictam estes valores tanto ao nível individual como organizacional. Necessariamente implica que os serviços impliquem todos os actores de modo a que estes partilhem os mesmos valores por via da formação disponibilizada a todos os decisores de modo a providenciarem respostas individualizadas que se constituem enquanto capital social.

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A variável DESCENTRALIZAÇÃO ?

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A descentralização de serviços implica a capacidade e a autonomia local de modo a poder-se monitorizar e avaliar os resultados, tanto ao nível individual como dos próprios serviços.

(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)

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A variável AVALIAÇÃO ?Jo

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(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)

o desenvolvimento de avaliação dos mesmos e a utilização de metodologias de avaliação qualitativa com o objectivo de melhoria dos serviços.

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A variável AVALIAÇÃO ?Jo

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potencial de ajuda potencial de constrangimento

Origem do factor

interna

FORÇAS FRAQUEZAS

externa

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Strengths (Forças),

Weaknesses (Fraquezas),

Opportunities (Oportunidades)

Threats (Ameaças).

Avaliação - “Análise SWOT”.

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Seminário – Educação inclusiva e famíliaJoaquim ColôaOeiras – 23 de Junho de 2012

Bem-hajam

e “desculpem

qualquer coisinha”

Apresentação disponível em:

www.proinclusao.com.sapo.pt

www.slideshare.net/jcoloa

www.facebook.com/groups/244591468914345/

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Alguma bibliografia ?Jo

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Brynard, P. A. (2010). Challenges of Implementing a Disability Policy. In Administratio Publica, Vol. 18 (4), pp. 108 – 123.Harries, J.; Guscia, R.; Kirby, N.; Nettelbeck, T.; Taplin, J. (2005). Support Needs and Adaptive Behaviors. In American Journal on Mental Retardation, V. 110 (5), pp. 393–404.Ministério da Educação (2007). Centros de Recursos para a Inclusão Reorientação das Escolas Especiais. Lisboa: Ministério da Educação.OCDD – Resource Center on Community Inclusion, consultado a 22 de Março de 2011 em http://www.dhh.louisiana.gov/offices/?id=144.Ripley, S. (1997). Collaboration Between General and Special Education Teachers, consultado a 22 de Março de 2011 em http://www.bridges4kids.org/news/Collaboration8-02.html.Sardinha, L. B.; Matos, M. G. (1999). Estilos de Vida Activos e Qualidade de Vida. In, Sardinha L. B.; Matos M. G.e Loureiro I., Promoção da Saúde: Modelos e Práticas de Intervenção nos Âmbitos da Actividade Física, Nutrição e Tabagismo, pp. 163-181, Lisboa: FMH.Schalock, R. L.; Verdugo, M. A.; Bonham, G. S.; Fantova, F.; Van Loon, J. (2008). Enhancing Personal Outcomes: Organizational Strategies, Guidelines, and Examples. In. Journal of Policy and Practice in Intellectual Disabilities, Vol. 5, (4) pp 276–285.Schalock, R. (2004). The Emerging Disability Paradigm and its Implications for Policy and Pratice. In Journal of Disability Policy Studies, Vol. 14 (4), pp. 204-215.UCP Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project. (2004). Inclusion Creating an Inclusive Environment: A Handbook for the Inclusion of People with Disabilities in National and Community Service Programs. USA: UCP Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project.