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Reinventando o ensino Médio CADERNO DE ORIENTAÇÕES

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  • Reinventandoo ensino Mdio

    CADERNO DEORIENTAES

  • 1GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

    Governador do Estado de Minas GeraisAntonio Augusto Junho Anastasia

    Vice-governador do Estado de Minas GeraisAlberto Pinto Coelho

    Secretria de Estado de EducaoAna Lcia Almeida Gazzola

    Secretria Adjunta de Estado de EducaoMaria Sueli de Oliveira Pires

    Subsecretria de Desenvolvimento da Educao BsicaRaquel Elizabete de Souza Santos

    Superintendente de Desenvolvimento do Ensino MdioMaria Esmria Antunes

  • 2NDICE

    1) Introduo 3

    2) Definio das reas de empregabilidade pela comunidade escolar 4

    3) Enturmao inicial dos alunos 8

    4) Seminrio de Percurso Curricular 9

    5) Escolha da rea de empregabilidade 12

    6) Reenturmao dos alunos 13

    7) Implementao do sexto horrio no turno diurno 14

    8) Contedos Interdisciplinares Aplicados 15

    9) Contedos Prticos das reas de empregabilidade do noturno 21

    10) Adequao do Reinventando ao projeto poltico pedaggico e ao regimento escolar 23

    11) Distribuio de Carga Horria do Contedo curricular das reas de empregabilidade 24

    12) Participao em curso de formao 26

    13) Estudo da Lngua Estrangeira Moderna - LEM 27

    14) Histrico escolar e ficha individual do aluno 28

    15) Estgio Curricular 29

    16) Avaliao da aprendizagem escolar 30

    17) Matrcula, adaptao pedaggica e remanejamento de alunos 31

    18) Notas Finais 32

    19) Anexos 33

  • 3INTRODUO

    O Governo do Estado de Minas Gerais, com o objetivo de garantir o acesso e a permanncia dos jovens no Ensino Mdio, vem buscando implementar polticas pblicas que atendam qualitativa e efetivamente a esse pblico. O Reinventando o Ensino Mdio prope respon-der aos desafios que vm permeando o Ensino Mdio, a partir da ressignificao da escola pblica. A LDBEN n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu art. 22, as-sim determina: a educao bsica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao co-mum indispensvel para o exerccio da cidadania e for-necer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Mediante o exposto, so trs os princpios fundamentais do projeto: significao/identidade do En-sino Mdio, empregabilidade e qualificao acadmica.

    Nessa perspectiva, a Secretaria de Estado de Educao de Mi-nas Gerais (SEE/MG) deu incio, no ano de 2012, ao Projeto Piloto Reinventando o Ensino Mdio em 11 (onze) escolas da rede estadual de ensino. Dando continuidade s aes, no ano de 2013, a SEE/MG promove a expanso do Projeto Reinven-tando o Ensino Mdio em mais 122 (cento e vinte duas) esco-las da rede estadual de ensino, nos termos da Resoluo SEE n 2.251, de 2 de janeiro de 2013( anexo II).

    Em 2014, o Reinventando estar universalizado em to-das as escolas pblicas mineiras.

    A Resoluo SEE n 2.197, de 26 de outubro de 2012, em seu art. 3, aponta os princpios norteadores das aes pedaggicas e o compromisso com a permanente construo de um sistema de ensino atento s caracte-

    rsticas da sociedade contempornea. luz desses pre-ceitos legais, a equipe tcnica repassa s escolas algu-mas orientaes a serem observadas, para assegurar os meios necessrios implementao e universalizao, com sucesso, do Reinventando o Ensino Mdio.

    Vale ressaltar, no entanto, que as 11 (onze) escolas envol-vidas no projeto piloto da SEE/MG 2012 devem seguir as orientaes constantes da Resoluo SEE n 2.030, de 25 de janeiro de 2012, para a regularizao dos atos escolares referentes aos 1 e 2 anos do Ensino Mdio. A Resoluo SEE n 2.017, de 29 de dezembro de 2011, nesse caso, servir para regularizar os atos escolares praticados no 3 ano do Ensino Mdio.

    Quanto s 122 (cento e vinte e duas) escolas que passa-ram a integrar o Projeto Reinventando o Ensino Mdio em 2013, estas devero se pautar pelas normas expressas na Resoluo SEE n 2.251, de 2 de janeiro de 2013, no que se refere regularizao dos atos escolares praticados no 1 ano do Ensino Mdio, e na Resoluo SEE n 2.017, de 29 de dezembro de 2011, para a regularizao dos atos escolares atinentes aos 2 e 3 anos do Ensino Mdio. A organizao curricular do Reinventando o Ensino M-dio assegura 200 dias letivos anuais para o desenvol-vimento da formao geral e da formao especfica.

    As escolas que implementarem o Reinventando o Ensino Mdio em 2014 devero seguir as normas da resoluo da universalizao, que ser publicada posteriormente para regularizar os atos escolares dos alunos do 1 ano do Ensino Mdio. Para a regularizao dos alunos do 2 e 3 ano do Ensino Mdio, as escolas devero se pautar pela Resoluo SEE n 2.017, de 29 de dezembro de 2011. A implantao do Reinventando o Ensino Mdio ocorrer de forma gradativa, atendendo primeiramente aos alunos do 1 ano do Ensino Mdio.

  • 4Sabe-se que uma escola s democrtica, a partir do momento em que a comunidade escolar, repre-sentada pelos professores, funcionrios, alunos e pais, toma conscincia da importncia de seu papel na construo desse dilogo participativo e democrtico.

    A necessidade de promover a articulao entre a es-cola e a comunidade a que serve fundamental. O entendimento de que a escola no um rgo iso-lado do contexto global de que faz parte deve estar presente no processo de organizao, de modo que as aes a serem desenvolvidas estejam voltadas para as necessidades comunitrias.

    Mudar todo um sistema solidamente estabelecido na cultura escolar no uma tarefa simples e no poder ser feito de um momento para o outro. No entanto, h mudanas que podem ser efetivadas porque recaem no crculo da responsabilidade de cada um de ns e se referem mais a mudanas e disposies interiores que a alteraes nas condies externas em que o trabalho educativo se realiza.

    Para tanto, a escola deve ser percebida como um pon-to de partida na construo do saber sistematizado, promovendo o desenvolvimento do ser humano, por meio do resgate das caractersticas individualizadas, da autoestima do educando e do educador. Deve-se considerar o aluno como cidado crtico, consciente, poltico, um ser pensante, capaz de entender e assu-mir suas responsabilidades, participar da vida econ-mica, poltica, social e cultural do meio em que vive e, consequentemente, de seu pas.

    nesse sentido, da participao de toda a comunidade es-colar, que a Secretaria de Estado de Educao de Minas Ge-rais, promove a universalizao do Reinventando o Ensino Mdio em todas as Escolas Publicas de Minas Gerais.

    Para alcanar esse objetivo, o Diretor Escolar, o Cole-giado Escolar e a Equipe Pedaggica da escola devero

    2 - DEFINIO DAS REAS DE EMPREGABILIDADE PELA COMUNIDADE ESCOLAR

    convocar uma assembleia escolar, que contar com a participao de todos (professores, funcionrios, alunos e pais), para se inteirarem do projeto e para escolherem, dentre as 10 (dez) reas de empregabilidade ofertadas pela SEE/MG, as 3 (trs) reas que sero implementa-das na Escola, a partir de 2014. Dever ser lavrada uma ata dessa assembleia escolar, constando nmero da ata, data, assunto, relato de todos os trabalhos da assem-bleia e assinatura dos presentes na escolha das reas de empregabilidade. As reas escolhidas devero estar bem explcitas nesta ata.

    Aps esse procedimento de escolha, o Diretor escolar de-ver, por meio do SIMADE, proceder informao das 3 reas escolhidas pela comunidade. Para isto, o Diretor ir necessitar de todas as informaes da ata da assembleia.

    Feita a escolha das 3 reas pelo SIMADE, a escola s poder alter-la se, comprovadamente, verificar a exis-tncia de erro no lanamento no SIMADE de uma rea que no esteja na ata. Esta alterao s ser processada aps a anlise por parte da Superintendncia Regional de Ensino e autorizao expressa da Subsecretaria de Desenvolvimento da Educao Bsica.

    Definidas as 3 reas, a Equipe Gestora da Escola dever di-vulgar para toda a comunidade escolar as reas que foram escolhidas, sua minuta e seu currculo, bem como promover reunies entre os professores da escola para verificar, den-tre estes, quais possuem habilidades, perfil e interesse em trabalhar com as reas de empregabilidade em 2014.

    Lembramos que, ao optar por trabalhar em uma deter-minada rea de empregabilidade, o professor no ter nenhum prejuzo em seus direitos adquiridos, inclusive no que corresponde contagem de tempo e outros.

    As 133 escolas que j implementaram o Reinventando o Ensino Mdio, em 2012 e 2013, no podero trocar ou fazer nova escolha de reas de empregabilidade en-quanto no formarem as primeiras turmas.

  • 5REAS DE EMPREGABILIDADE A SEREM OFERTADAS EM 2014

    As reas de empregabilidade a seguir relacionadas sero ofertadas pela SEE como campo de escolha para a implantao de 3 reas por escola. Trata-se de um conjunto inicial, sempre suscetvel de reviso e acrscimo, tendo em vista a diversidade das escolas do sistema estadual. Uma vez apontada como opo da escola, cada rea recebe estrutura curricular correspondente.

    COMUNICAO APLICADA

    Capacitao voltada para a habi l i tao em mdias dist intas, tendo como objet ivo o desenvolvimento da capacidade de comunicao e de interao social.

    DESENVOLVIMENTO AGRCOLAE SUSTENTABILIDADE

    Capacitao na rea da agricultura familiar, solues para a preservao ambiental das pequenas e mdias proprie-dades, alm de tcnicas de manejo do solo e das guas, articuladas ao manejo produtivo de culturas e de animais.

    EMPREENDEDORISMO E GESTO

    Capacitao voltada para o desenvolvimento do potencial criativo, capaz de transformar conhecimentos e bens em novos produtos inovadores e para a gesto de negcios, com foco no planejamento, avaliao e gerenciamento de pessoas e processos.

  • 6ESTUDOS AVANADOS: CINCIAS

    Desenvolvimento de estudos relativos a temticas e tpicos no contemplados no acervo dos Contedos Bsicos Curriculares e voltados para a rea das Cincias Naturais.

    ESTUDOS AVANADOS: HUMANIDADES E ARTES

    Desenvolvimento de estudos relativos a temticas e tpicos no contemplados no acervo dos Contedos Bsicos Curriculares e voltados para a rea das Cincias Humanas e das Artes.

    ESTUDOS AVANADOS:LINGUAGENS

    Desenvolvimento de estudos relativos a temticas e tpicos no contemplados no acervo dos Contedos Bsi-cos Curriculares e voltados para a rea de linguagens como Matemtica e Portugus.

    MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

    Capacitao voltada para tecnologias associadas melhoria de qualidade de vida, preservao e utilizao da natureza e difuso de atitudes e comportamentos sustentveis.

  • 7SADE FAMILIAR E COLETIVA

    Capacitao voltada para o desenvolvimento do potencial do aluno para lidar com o programa de Agentes Comunitrios de Sade e com a Sade familiar, principalmente do idoso e das crianas, compreendendo o seu meio, suas especificidades e seus cuidados necessrios, utilizando-se de instrumentos para diagnosticar, dentro da sua comunidade, a promoo de aes de educao para a sade individual e coletiva, alm de estimular a participao da comunidade nas politicas publicas voltadas para a rea da sade.

    TECNOLOGIA DA INFORMAO

    Capacitao voltada para o desenvolvimento de habilidades referentes a ferramentas tecnolgicas e para o entendi-mento da lgica de processos e sistemas de tecnologia.

    TURISMO

    Capacitao voltada para tecnologias relacionadas aos processos de recepo, viagens, eventos, intercm-bios, servios de alimentao e bebidas, entretenimento e interao.

    Em se tratando das reas de empregabilidade, observa-se, em todas as propostas de currculo, a flexibilizao como um dos princpios bsicos, que busca incentivar a participao ativa dos nossos alunos, estimulando-os a serem pro-tagonistas da ao educativa.

  • 8Para iniciar o ano letivo e fazer o Seminrio de Percurso Curricular, caber escola realizar a enturmao dos alunos da forma habitual, inclusive no SIMADE, respei-tando as determinaes legais, que estabelecem normas para a organizao do Quadro de Pessoal das Escolas Es-taduais e a designao para o exerccio de funo pblica na rede estadual de educao bsica.

    Convm destacar algumas das competncias da Dire-o da Escola:

    1- Observar os quantitativos de alunos permitidos por turma de Ensino Mdio para operar a enturmao.

    2- Solicitar a autorizao expressa da Superintendn-cia Regional de Ensino (SRE) qual se encontra ju-risdicionada, se for absolutamente necessria, para a organizao de turmas com nmero de alunos inferior aos parmetros legais. A deciso final sobre a referida autorizao caber Subsecretaria de Informaes e Tecnologias Educacionais da SEE/MG.

    3 - Se for necessria a criao de nova(s) turma(s) alm do limite autorizado para a Escola, dever ser solicitada a autorizao expressa da Superintendncia Regional de Ensino (SRE), por meio do Sistema Mineiro de Adminis-trao Escolar (SIMADE) desde que, comprovadamente, o nmero de alunos no enturmados exceder, no mnimo, 50% dos quantitativos legais estabelecidos.

    Para solicitar SRE a criao de nova(s) turma(s), alguns quesitos devem ser observados pela Direo da escola, tais como:

    3 - ENTURMAO INICIAL DOS ALUNOS

    a) verificar se as turmas formadas pela escola foram adequadamente alocadas nas respectivas salas de aula, observando o nmero de alunos de cada turma, assim como as dimenses das salas, com o objetivo de assegurar o mximo aproveitamento das condies de infraestrutura fsica de que a escola dispe;

    b) redistribuir os alunos no enturmados nas salas, uma vez ultrapassados os quantitativos dos parmetros defi-nidos. Dever-se- observar o princpio da razoabilidade;

    c) redefinir o turno de funcionamento de uma, ou at mais turmas, compatibilizando o nmero de alu-nos da turma com a dimenso da sala de aula, e evitando a criao de nova(s) turma(s) na escola, desnecessariamente.

    Todo esse processo de enturmao dever ser feito na primeira semana de aula. De forma concomitan-te, dever ser organizado o quadro de horrio das aulas de cada escola, sendo que, no turno diurno, dever ser includo o sexto horrio. O noturno deve-r ser organizado de modo habitual, respeitando-se a legislao e as escolhas da comunidade, no que se refere durao do mdulo-aula.

    A SEE/MG sugere, ainda, que, no primeiro dia de aula, j seja feita a divulgao do Seminrio de Percurso Cur-ricular, do sexto horrio e das possveis modificaes em cada escola, bem como a utilizao de outros ambientes: laboratrio de informtica, biblioteca, etc, em funo da implementao do Reinventando o Ensino Mdio.

  • 94 - SEMINRIO DE PERCURSO CURRICULAR

    O Seminrio de Percurso Curricular deve ocorrer no incio do ano letivo. Esta determinao de grande importncia, pois por meio deste que

    o aluno e seus responsveis legais conhecero a

    proposta do Projeto Reinventando o Ensino Mdio.

    S assim, podero escolher a rea de empregabil i-

    dade que vai ao encontro de seus anseios e de suas

    necessidades.

    Uma boa ar t i cu lao ent re a esco la e seus d i -

    versos atores poss ib i l i ta r a todos um maior co-

    nhec imento sobre as reas de empregabi l idade,

    poss ib i l i tando, consequentemente, que o a luno

    e seus responsve is possam esco lher uma rea

    mais prx ima s suas prpr ias rea l idades.

    A experincia vivenciada nas 11 (onze) escolas do

    projeto inicial, em 2012, e nas 122 escolas, em

    2013, possibi l itou tecer algumas consideraes,

    que podem ser de grande valia para a realizao

    bem sucedida do Seminrio de Percurso Curricular.

    O Seminrio de Percurso Curricular ocorrer nas

    escolas no perodo a ser determinado pela SEE/MG

    e dever constar do calendrio escolar. Ao reali-

    zar este seminrio, cada escola dever elaborar um

    relatrio, em duas vias: a primeira via ser enca-

    minhada para a SRE e a segunda via dever ficar ar-

    quivada na escola. Desse relatrio dever constar

    a explicitao do desenvolvimento do Seminrio de

    Percurso Curricular.

    Cada escola dever planejar as estratgias didticas

    a serem utilizadas no seminrio com diferentes abor-

    dagens, visando a possibilitar desdobramentos em

    sala de aula, de tal forma que os alunos mantenham

    um dilogo constante com os professores sobre as

    informaes e orientaes recebidas durante o Semi-

    nrio de Percurso Curricular.

    Orientaes a serem cOnsidera-das pelas escOlas:

    1) O Diretor da Escola tem, como uma de suas atri-

    buies no cargo, juntamente equipe pedaggi-

    ca, a responsabil idade de assumir a realizao do

    Seminrio de Percurso Curricular, promovendo a

    sua ampla divulgao junto comunidade escolar,

    com o objetivo de promover a participao de to-

    dos os atores envolvidos no processo.

    2) O Diretor da Escola dever viabil izar, dentro das

    condies da Caixa Escolar e da Escola, todo o ma-

    terial e o equipamento necessrios para que o co-

  • 10

    ordenador e os professores possam desenvolver o

    Seminrio de Percurso Curricular.

    3) O DIRETOR dever realizar na escola uma reunio

    com toda a equipe da escola: Professores, Especialis-

    tas, Secretrio Escolar, Assistente Tcnico da Educa-

    o Bsica, Auxiliar de Servios da Educao Bsica,

    Professor para o Ensino do uso da Biblioteca e outros

    para informar-lhes os objetivos e procedimentos do

    Seminrio de Percurso Curricular. Essa reunio dever

    ocorrer antes que se realize o aludido evento para os

    alunos e familiares, a fim de que toda a equipe ab-

    sorva o Seminrio de Percurso Curricular como uma

    atividade curricular da Escola e no apenas de

    um grupo da escola. Sugerimos que o Diretor con-

    vide a Inspeo Escolar e as equipes da respectiva

    SRE para essa reunio.

    4) A equipe pedaggica da escola ser respons-

    vel, juntamente aos professores das reas de em-

    pregabil idade, pela apresentao e realizao do

    Seminrio de Percurso Curricular, pela organizao

    do processo de opo dos alunos por uma determi-

    nada rea de empregabil idade e pela enturmao

    dos alunos do 1 ano do Ensino Mdio.

    5) Para a realizao do Seminrio de Percurso

    Curricular, a equipe pedaggica dever ter pleno

    conhecimento do Reinventando Ensino Mdio e o

    domnio de todo o assunto a ser abordado durante

    as apresentaes. Para isso, imprescindvel a lei-

    tura antecipada e minuciosa das seguintes normas:

    Resoluo SEE n 2.017, de 29 de dezembro de

    2011; Resoluo SEE n 2.197, de 26 de outubro

    de 2012; Resoluo SEE n 2.251, de 2 de Janeiro

    de 2013 e Resoluo SEE n 2.252, de 3 de janeiro

    de 2013. A lm d isso, recomendamos out ros ma-

    ter ia i s per t inentes d isponve is no s i te da SEE/

    MG, no l ink do Re inventando o Ens ino Mdio, no

    Centro de Re f e r nc i a V i r t ua l (CRV ) , em j o rna i s

    e r e v i s t a s e spec f i co s.

    6) A equipe da escola dever produzir o material da

    apresentao a ser utilizado durante o Seminrio de

    Percurso Curricular. Esse material dever conter in-

    formaes claras e objetivas sobre o Reinventando o

    Ensino Mdio e as reas de empregabilidade a serem

    ofertadas pela escola.

    7) O Pai/Me ou o responsvel pelo aluno do 1

    ano do Ensino Mdio, pblico alvo do Reinventan-

    do o Ensino Mdio, dever participar do Seminrio

    de Percurso Curricular, val idando a escolha do alu-

    no sobre a rea de empregabil idade a ser cursada.

    Para tal, dever assinar a f icha do aluno da qual

    constar a opo feita.

  • 11

    8) imprescindvel que se d, j na primeira semana

    do ano letivo, ampla divulgao, por distintos meios,

    do Seminrio de Percurso Curricular, visando a des-

    pertar o interesse dos alunos. Assim, sugerimos a

    elaborao de cartazes, cartas convites, faixas, den-

    tre outros recursos, convidando, sensibilizando e es-

    timulando os alunos e seus familiares a participarem

    desse evento.

    9) Durante a realizao do Seminrio de Percurso

    Curricular, sugerimos Equipe Escolar a uti l izao

    de tcnicas inovadoras e dinmicas.

    10) Na abertura do Seminrio de Percurso Curricu-

    lar, o Diretor dever fazer a introduo das ativida-

    des, destacando a incluso da escola nessa fase do

    projeto e a importncia do Reinventando o Ensino

    Mdio para os cidados mineiros. Dever, tambm,

    apontar os seus objetivos e as transformaes pe-

    las quais a escola passar, incluindo-se as ativida-

    des a serem desenvolvidas, bem como a inovao

    no currculo escolar do aluno.

    11) O Diretor dever explicar aos alunos e seus res-

    ponsveis as aes que permeiam o Reinventando

    o Ensino Mdio: as reas de empregabil idade que

    sero ofertadas pela escola, o processo de escolha

    pelo aluno e as estratgias de formao permanen-

    te que fazem parte da nova estrutura curricular.

    12) Aos professores, caber a apresentao das

    reas de empregabi l idade: o que ser foco desse

    estudo, a forma de desenvolv imento, as oportu-

    n idades que a rea gera para o a luno, sua im-

    portnc ia para a comunidade e as poss ib i l idades

    de insero no mundo do t rabalho. Para desen-

    vo lver essa at iv idade com o sucesso, mot ivando

    os atores a par t i c iparem at ivamente de todo o

    processo, suger imos aos professores, como sub-

    s d io, uma le i tura dos anexos da Reso lues da

    SEE, que t ratam da apresentao do cur r cu lo de

    cada rea de empregabi l idade.

    13) de suma importncia que os professores da

    escola tenham total conhecimento do Reinventan-

    do o Ensino Mdio, bem como da relevncia do

    Seminrio de Percurso Curricular, pois comum o

    aluno em sala de aula solicitar a opinio de alguns

    professores. Por isso mesmo, todos os professores

    devero estar bem embasados e preparados para

    orientar o aluno, de forma adequada e pertinente.

    14) Suger imos, a inda, que cada Esco la j in ic ie

    um memor ia l prpr io do Re inventando o Ens ino

    Mdio, compi lando fotos, re latos, l i s ta de pre-

    senas e mater ia l ut i l i zado para a rea l i zao do

    Seminr io de Percurso Curr i cu lar.

  • 12

    As aes do Reinventando o Ensino Mdio visam a proporcionar aos estudantes mineiros, primordial-mente, uma educao significativa, consistente, com qualidade social e verdadeiramente inclusiva.

    Aps o Seminrio de Percurso Curricular, absoluta-mente relevante que o aluno tenha a compreenso de que, com o Reinventando o Ensino Mdio, no haver nenhuma perda das disciplinas habituais e comuns ao currculo do Ensino Mdio tradicional. Assim, as disci-plinas das reas de empregabilidade iro incorporar novos contedos, somando-se s demais reas de co-nhecimento que j compem o currculo escolar.

    V-se, portanto, que o Seminrio de Percurso Curricular uma ao crucial para orientar e fornecer subsdios ao aluno e a seu responsvel legal quanto escolha mais adequada da rea de empregabilidade a ser cursada du-rante o Ensino Mdio.

    Com vistas a evitar problemas e reclamaes futuras por parte do aluno e do seu responsvel legal, sugeri-mos s escolas seguirem, criteriosamente, as orienta-es elencadas. So elas:

    1) Ao trmino do Seminrio de Percurso Curricular, o Diretor dever ficar disposio dos alunos e de seus familiares, para sanar todas as dvidas que possam surgir. No recomendvel que as pessoas saiam do Seminrio com dvidas.

    5 - ESCOLhA DA REA DE EMPREGABILIDADE

    2) A escolha da rea de empregabilidade um direito exclusivo do aluno e de seu responsvel, cabendo escola apenas orient-los para uma escolha mais per-tinente e adequada realidade daquela comunidade.

    3) A efetivao da escolha pelo aluno e por seu res-ponsvel dever ser registrada em um formulrio a ser preenchido pelos interessados, o qual dever ser arqui-vado na pasta individual do aluno.

    4) Recomenda-se s escolas a solicitao, ao aluno e a seu responsvel, de um documento que comprove a assinatura do(s) signatrio(s). Sugerimos, assim, que seja requerida, antecipadamente, dos participantes no Seminrio de Percurso Curricular, a cpia xerox de seu documento de identificao com assinatura, para ser anexada ao formulrio de escolha da rea de empregabilidade.

    5) A escolha de cada aluno dever ser divulgada, de forma clara e objetiva, para toda a comunidade escolar, por meio de uma relao com os nomes dos alunos por rea de empregabilidade, a ser afixada em local visvel dentro da escola.

    6) Nas escolas que possuem apenas 1 (uma) turma de 1 ano do Ensino Mdio, a escolha da rea de empre-gabilidade ser feita sob forma de plebiscito, ou seja, os alunos iro votar em uma das 3 reas ofertadas pela escola. Aquela que for a rea mais votada pelos alunos ser cursada por todos.

  • 13

    6 - REENTURMAO DOS ALUNOS

    Uma vez feita a escolha das reas de empregabilidade, as turmas devero ser reorganizadas de acordo com as opes indicadas pelos alunos respeitando-se o critrio quantitativo de alunos por turma, conforme disposto em resoluo da SEE/MG e nas informaes constantes deste caderno.

    Outros aspectos a serem considerados:

    1) se as escolhas dos alunos forem suficientes para a manuteno de turmas completas por rea de

    empregabilidade, basta remanej-los e agrup-los de acordo com a sua escolha.

    2) Se as escolhas dos alunos no possibilitarem o nmero suficiente para a formao de uma turma

    por rea de empregabilidade, a escola dever manter as turmas j criadas inicialmente, agrupando os

    alunos nos horrios correspondentes s aulas das reas de empregabilidade, observando-se os proce-

    dimentos para os agrupamentos constantes do SIMADE.

    Cabe direo da escola e ao Secretrio Escolar a observncia integral dos preceitos da legislao

    vigente a respeito do quantitativo de alunos para a enturmao. Se persistir qualquer dvida quanto

    aplicabilidade e operacionalizao dos dispositivos legais em vigor, a direo da escola dever,

    imediatamente, entrar em contato com a SRE de sua jurisdio.

  • 14

    A implementao do SEXTO HORRIO no turno diur-no tem mostrado que a democratizao das rela-es educativas supe a prtica constante e ininterrup-ta da prtica de dialogar, o que exige do coordenador e dos professores apurada capacidade de escuta.

    O acrscimo da carga horria diria pode ser um aspecto gerador de conflitos nas escolas. Contudo, assim como os conflitos so inerentes experincia social, a educao no se faz sem conflitos, incerte-zas ou riscos. O exerccio de afinar a pessoa com sua realidade coletiva exige confrontos, negociaes, frustaes, conquistas e crescimento. O Reinventan-do o Ensino Mdio defende a resoluo de conflitos por meio da produo de um novo consenso ou do estabelecimento de um acordo mnimo, com a forma-o de novas ideias e novas posturas.

    Para que as escolas consigam proceder implementao do SEXTO HORRIO, preciso instaurar uma mediao que possa considerar os distintos ngulos da questo com certa imparcialidade e facilitar o entendimento entre as partes. Outras vezes, o conflito se dissipa com o tempo e com o amadurecimento das ideias em confronto.

    Cabe ao DIRETOR e equipe pedaggica atuarem com habilidade e conduzirem, junto comunidade escolar, a mediao e o dilogo necessrios para a implementao do SEXTO HORRIO.

    H que se manter um dilogo constante com os alu-nos, e seus responsveis, mostrando-lhes a impor-tncia de sua permanncia na escola e a contribui-o valorosa que este fator representar em sua vida profissional e no seu preparo para outras conquistas futuras, tais como o PROEB, o ENEM e os concursos pblicos seletivos.

    7 - IMPLEMENTAO DO SExTO hORRIO NO TURNO DIURNO

    No tocante equipe de professores, caber desenvol-ver, no SEXTO HORRIO, aulas mais criativas, dinmi-cas, atrativas e significativas que envolvam a partici-pao e o desejo da permanncia do aluno na escola e promovam o dilogo constante, trazendo o aluno para o papel de sujeito partcipe dessa transformao.

    Considerar a condio de sujeito significa recuperar a condio de igualdade social, de algum capaz de dialogar nos mais diferentes espaos, com pessoas diversas e em patamares srios e responsveis. O exerccio do dilogo a troca, a negociao, a for-mao de uma cultura cidad.

    Como se v, cabe a cada escola criar as condies e estratgias necessrias para a implementao do SEXTO HORRIO, com a efetiva participao e permanncia dos alunos nas aulas. A escola poder realizar uma assembleia com a comunidade para as devidas explicaes e apontamentos dos ganhos reais para a vida escolar do aluno. A escola poder optar por este ou outro caminho estratgico. Far--se- necessrio, entretanto envolver, em qualquer que seja a estratgia escolhida, o Colegiado Esco-lar, a Equipe da SRE e o Servio de Inspeo Esco-lar, convidando a equipe da educao da Prefeitura Municipal local. Quanto mais pessoas tenham co-nhecimento e se envolvam de forma positiva com as aes do Reinventando o Ensino Mdio, tanto melhor!

    Ressalte-se a premncia de se informar comuni-dade escolar que, no turno diurno, o acrscimo do SEXTO HORRIO na carga horria diria permite o cumprimento da carga horria total de 3.000 horas necessrias para a concluso com su-cesso do Ensino Mdio.

  • 15

    No turno noturno, a integralizao do percentual de crescimento da carga horria total de 2.500 para 3.000 horas ser viabil izada por meio de ativi-

    dades extraclasse. As 500 horas do noturno devem

    ser organizadas sob a forma de projeto, sendo 300

    horas para os Contedos Interdisciplinares Aplica-

    dos, relacionados aos Contedos Bsicos Comuns,

    e 200 horas para os Contedos Prticos nas reas

    de empregabilidade.

    No documento Contedos Interdisciplinares Aplicados

    (uma proposta de atuao no turno noturno), a SEE

    aponta que, de acordo com os procedimentos que ca-

    racterizam o Reinventando o Ensino Mdio e consideran-

    do as suas peculiaridades, cada escola poder, respei-

    tada a singularidade e a vocao que lhe so prprias,

    promover a adequao e a conformao mais detalhada

    da apropriao do trabalho interdisciplinar.

    J nas primeiras reunies da equipe de trabalho da

    escola, os professores, os especialistas da educao

    e a direo da escola devero desenvolver um pro-

    jeto de trabalho para ser aplicado POR TODOS OS

    PROFESSORES, e no exclusivamente por aqueles

    das reas de empregabilidade, para o cumprimento

    da carga horria anual de 100 horas pelos alunos.

    Esta carga horria de 100 horas envolve a Formao

    Geral do currculo do aluno, de tal forma que todos os

    contedos estejam alinhados e em consonncia com

    esta carga horria, devendo, todos, portanto, contri-

    buir com o desenvolvimento deste projeto. Ressalte-

    -se que as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais

    da Educao Bsica Resoluo CNE/CEB n 04, de

    13 de julho de 2010 dentre outras exigncias, de-

    termina que in verbis: a transversalidade difere da interdisciplinaridade e ambas complementam-se, re-

    jeitando a concepo de conhecimento que toma a re-

    alidade como algo estvel, pronto e acabado. A trans-

    versalidade refere-se dimenso didtico-pedaggica,

    e a interdisciplinaridade, abordagem epistemolgica

    dos objetos de conhecimento. [ 5 e 6, inciso IX,

    art. 13, Res. CNE/CEB n 04/2010]

    luz do exposto, f ica ev idente que o projeto pres-supe responsabi l idade compart i lhada por todos os atores, mas cabe coordenao estabelecer, junto aos professores e aos a lunos, os inst rumen-tos de contro le, no que diz respei to apurao da part ic ipao dos a lunos e ao seu desempenho escolar. Esse compart i lhamento poss ib i l i tar no apenas que a carga horr ia se ja cumpr ida, como tambm que se a lcancem, em sua pleni tude, os objet ivos do projeto.

    8 - CONTEDOS INTERDISCIPLINARES APLICADOS (Complementao de Carga horria para as Turmas do Reinventando o Ensino Mdio do turno Noturno)Carga horria: 100 horas

  • 16

    Sugere-se, aqui, que, ao se desenvolver o projeto, as

    100 horas anuais tambm sejam divididas por bimes-

    tre ou semestre, visando a evitar o acmulo de ativi-

    dades por parte do aluno, o que pode comprometer

    a qualidade do ensino-aprendizagem. fundamental

    que o Diretor e o Secretrio da escola tenham sob o

    seu controle a carga horria e a participao efetiva

    do aluno, at para realizar as devidas adequaes re-

    lativas carga horria, quando de sua transferncia

    ou, quando este estiver com ausncia justificada, por

    motivo de licena mdica ou outro motivo pessoal que

    no o tenha impedido de cumprir a carga horria.

    A escola dever ter todas estas informaes regis-

    tradas em dirio prprio, conforme modelo exis-

    tente na prpria escola. Enfatiza-se que o controle

    desse registro de responsabilidade do Diretor e

    do Secretrio da escola. Sugerimos a adoo de um

    Dirio de Classe especfico, por turma do turno no-

    turno, para o registro e arquivamento dessas ho-

    ras, uma vez que elas integraro o histrico escolar

    do aluno e devero ser lanadas no SIMADE, assim

    como no Livro de Ata de Resultado Final, ao trmi-

    no do ano letivo.

    Para fins do desenvolvimento do projeto dos Con-

    tedos Interdisciplinares Aplicados para o

    Ensino Mdio Noturno e para o cumprimento

    das 100 horas anuais, sugere-se escola a ob-

    servncia das orientaes que se seguem.

    Logo na primeira reunio dos professores, os especia-listas da educao e a direo devem estabelecer os prazos e as datas para a elaborao do projeto dos Contedos Interdisciplinares Aplicados. Recomenda--se fazer um cronograma para facilitar o entendimen-to do grupo e permitir que as aes ocorram organi-zadamente, dentro dos prazos acordados.

    fundamental o cumprimento dos contedos des-critos abaixo para elaborao do projeto:

    1. Definio do tema;2. Definio dos objetivos gerais;3. Definio dos objetivos especficos;4. Articulao do projeto com a proposta pedaggica da escola;5. Apresentao da justif icativa;6. Proposta de Metodologia;7. Planejamento;8. Acompanhamento, avaliao e socializao;9. Definio do ttulo do projeto;10. Consideraes Finais.

    Sugere-se o registro das discusses de cada etapa do projeto Contedos Interdisciplinares Aplicados. O pro-duto dessas discusses ajuda a deline-lo, facilitando ao Coordenador a redao final do documento. Vale lembrar que o projeto elaborado deve ser um docu-mento da escola, no do Diretor ou do Coordenador. Para isso, ele deve ser pensado, definido, elaborado e divulgado coletivamente por todos os segmen-tos da escola. A efetiva participao dos alunos em todas as etapas essencial.

  • 17

    etapa 1 definio do tema

    A primeira providncia a definio de um tema para

    o projeto da escola. No se deve perder de vista que:

    1. A participao dos alunos essencial. Eles sabem

    melhor do que ningum quais temas tm interesse

    de aprender. Promova um seminrio com os alunos

    do Ensino Mdio noturno para recolher as propos-

    tas e, ao mesmo tempo, convid-los a participar da

    elaborao do projeto.

    2. O projeto deve ser multidisciplinar, portanto fun-

    damental que o tema possa ser trabalhado sob a tica

    de diferentes disciplinas.

    3. O tema no deve estar centrado no ensino das

    reas de empregabilidade, mas, de uma forma ge-

    ral, na contribuio para o enriquecimento curricu-

    lar e o fortalecimento da aprendizagem dos alunos.

    etapa 2 - definio dos objetivos gerais

    Uma vez escolhido o tema, far-se- necessrio defi-

    nir os objetivos gerais do projeto, tais como:

    1. O que a escola pretende alcanar com o projeto

    Contedos Interdisciplinares Aplicados?

    2. O que a escola pretende formar e informar aos

    seus alunos com o projeto Contedos Interdiscipli-

    nares Aplicados?

    3. O que o projeto deve mudar na escola em termos

    de formas de trabalho, modalidades de aprendiza-

    gem e envolvimento dos alunos?

    4. Quais competncias especficas sero desenvol-

    vidas pelos alunos com a participao nas vrias

    fases do projeto Contedos Interdisciplinares Apli-

    cados?

    5. Que impacto o projeto ter sobre o ambiente

    interno e o ambiente externo da escola?

    etapa 3 definio dos objetivos espe-cficos

    Os objetivos especficos do projeto Contedos In-

    terdisciplinares Aplicados so mais precisos e de-

    talhados, devendo estar em total coerncia com os

    objetivos gerais; sero o norte, a diretriz para o

    planejamento e o desenvolvimento das atividades

    especficas. Em sendo assim, h que se evitar elen-

    car um nmero excessivo de objetivos especficos.

    Sugere-se trabalhar na perspectiva de contemplar

    satisfatoriamente, pelo menos, dois objetivos espe-

    cficos por bimestre.

    Um bom passo para se pensar e elencar os objeti-

    vos especficos consider-los como as solues,

    os resultados que a escola pretende alcanar, me-

    diante os problemas existentes naquela realidade,

    com aquela comunidade escolar. A ttulo de exem-

  • 18

    plo, podemos citar um projeto cujo tema seja Meio

    Ambiente, em que um dos objetivos especficos po-

    der ser: tornar o ambiente da prpria escola mais

    agradvel, mais limpo, mais saudvel e mais bonito.

    etapa 4 - articulao do projeto com a pro-posta pedaggica da escola

    Ao desenvolver o projeto, deve-se considerar como

    ele vai se relacionar e se articular com a proposta

    pedaggica da escola. Tanto na fase de elaborao,

    quanto nas fases de execuo e avaliao, o projeto

    dever levar a escola a refletir sobre sua proposta

    pedaggica e buscar formas de aperfeio-la.

    etapa 5 apresentao da Justificativa

    Procure respostas claras para as seguintes questes:

    1. Por que importante fazer este projeto de Con-

    tedos Interdisciplinares Aplicados na escola?

    A equipe dever refletir sobre o motivo que suscitar

    a realizao desse projeto na escola e quais so as

    contribuies que ele deixar para os futuros alunos.

    2. Quem se beneficiar?

    importante que a escola relacione quem vai se be-

    neficiar direta e/ou indiretamente com o projeto Con-

    tedos Interdisciplinares Aplicados em questo, deta-

    lhando os vrios atores envolvidos no processo, sempre

    com nfase nos alunos, razo de existncia da escola.

    etapa 6 proposta de metodologia

    A metodologia a ser adotada merece uma ateno

    especial durante a elaborao e a execuo do pro-

    jeto. necessrio que ela tenha em seu bojo as ca-

    ractersticas listadas a seguir:

    1. Colaborativa, envolvendo todos os membros da escola.

    2. Integrativa, envolvendo alunos, professores e de-

    mais funcionrios, inclusive membros da comunida-

    de externa, como os pais dos alunos.

    3. Multidisciplinar, envolvendo pessoas de formao,

    atividade profissional e interesses diversos e abrangen-

    do, por conseguinte, as diferentes disciplinas da escola.

    A metodologia a ser empregada no projeto tambm

    dever refletir:

    a. Como ir contribuir para modificar o trabalho esco-

    lar e apresentar as novas formas de aprendizagem, de

    modo a enfatizar o desenvolvimento de competncias e

    habilidades de todos os profissionais da escola.

  • 19

    b. Como sero redimensionados o tempo e o espa-

    o da escola, de modo que as atividades que en-

    volvam equipes multidisciplinares e alunos possam

    vir a ser desenvolvidas, integralmente, no ambiente

    escolar regular.

    etapa 7 planejamento

    Ao se planejar atividades centrais, deve-se ter em

    vista que elas iro conduzir concretizao dos ob-

    jetivos especficos do projeto em pauta. Para tal, h

    que se ter respostas para as indagaes seguintes.

    Qual ou quais so as atividades a serem pro-

    postas pela escola?

    Especifique a(s) atividade(s) a ser(em) realizada(s).

    Com que finalidade?

    Esclarea quais habilidades e competncias a serem

    desenvolvidas, tendo em vista a execuo dessa(s)

    atividade(s). [Previso em ntima consonncia com

    os objetivos especficos]

    Como ser(o) desenvolvida(s) e com o qu?

    Esclarea as estratgias pedaggicas a serem ado-

    tadas e os recursos materiais indispensveis para

    a real izao da ativ idade.

    Quando ser(o) realizada(s)?

    Esclarea como a(s) atividade(s) ir(o) integrar-se

    ao ano letivo e ao plano curricular.

    Onde ser(o) efetivada a(s) atividade(s)?

    Descreva o local onde se realizar(o) a(s)

    atividade(s): sala de aula, laboratrios, biblioteca,

    quadra, espaos externos escola, etc.

    Quem sero os participantes?

    Descreva quem so as pessoas envolvidas na(s)

    atividade(s), priorizando os alunos.

    etapa 8 acompanhamento, avaliao e socializao:

    a) De que forma ser feito o acompanhamen-

    to do projeto?

    A escola dever definir e relacionar as formas que

    uti l izar para o acompanhamento e o registro dos

    efeitos do projeto, tais como: reunies de acom-

    panhamento, relatrios ou outros meios. Vale lem-

    brar que este projeto Contedos Interdiscipl inares

    Aplicados tambm ser objeto de atento acompa-

    nhamento pelo Coordenador, pela SRE e pela equi-

    pe central da SEE/MG.

  • 20

    b) Como sero observados os efeitos do projeto?

    A escola dever arrolar os indicadores que retrata-

    ro os efeitos do projeto entre os alunos, os pro-

    fessores, a escola e a comunidade, medida que

    sua(s) atividade(s) for(em) sendo realizada(s).

    c) Como ser socializado o que se aprendeu?A escola dever tambm descrever os meios e ins-trumentos a serem uti l izados para comunicar e di-fundir para a comunidade escolar, para as outras escolas e todos aqueles que possam vir a se in-teressar, a forma de desenvolvimento do projeto (processo) e os objetivos alcanados (resultados).

    etapa 9 ttulo do projeto de contedos interdisciplinares aplicados

    Uma das ltimas etapas a denominao do Projeto

    Contedos Interdisciplinares Aplicados. Cumpridas as

    oito etapas, os alunos e os profissionais da escola

    devero escolher um nome atrativo, que expresse a

    identidade do projeto e que possa despertar e esti-

    mular a curiosidade e o interesse das pessoas.

    etapa 10 consideraes Finais

    Dever-se- fazer a identificao e o registro das pes-

    soas envolvidas na elaborao e na coordenao do

    projeto com as suas respectivas funes na escola

    (diretor, coordenador, professor, aluno).

    nessa etapa do projeto Contedos Interdisciplina-

    res Aplicados que todos os atores envolvidos devero

    traar as metas a serem atingidas e as possveis mo-

    dificaes a serem realizadas, para alcanar os resul-

    tados esperados.

    Essa etapa dever estar totalmente articulada com

    as etapas anteriores do projeto.

  • 21

    Para os alunos matriculados e frequentes em tur-mas do Reinventando o Ensino Mdio, do turno noturno, dever a escola, por meio da direo e dos

    professores da rea de empregabilidade, desenvol-

    ver atividades/relatrios ou projeto de carter pr-

    tico para o aluno, com vistas ao cumprimento da

    carga horria de 66 horas e 40 minutos. J o aluno

    do turno diurno ter esta carga horria presencial

    desenvolvida por professor especfico, atravs de

    atividades em sala de aula e em outros espaos

    pertinentes ao desenvolvimento da prtica da rea

    de empregabilidade.

    No turno noturno, as atividades da rea de empregabilida-

    de sero desenvolvidas pelo aluno e monitoradas pelos res-

    pectivos professores da rea de empregabilidade. primor-

    dial que todas as atividades trabalhadas sejam registradas,

    com lanamento da carga horria utilizada, em um dirio

    prprio de acordo com o modelo utilizado pela Escola, para

    fins de arquivo e consulta pelo Servio de Inspeo Escolar,

    ou por distintos rgos e instncias da SEE, particurlamente

    pelas SRE ou pela prpria direo da escola, e, ainda, pela

    famlia do aluno. Essas informaes tambm devero cons-

    tar do livro de Ata de Resultado Final e do Histrico Escolar

    do aluno, alm de serem tambm lanadas no SIMADE.

    Em relao ao Contedo Prtico do turno noturno, no to-

    cante carga horria, no h necessidade especfica de

    9 - CONTEDOS PRTICOS DAS REAS DE EMPREGABILIDADE DO NOTURNO Carga horria: 66 horas 40 minutos

    a escola desenvolver um projeto para este fim. As mes-

    mas atividades desenvolvidas pelos alunos do turno diur-

    no podero ser utilizadas pelos alunos do turno noturno.

    Para comprovao da carga horria cumprida, basta que

    os professores da rea de empregabilidade recolham as

    atividades que sero desenvolvidas pelos alunos do turno

    noturno, com as devidas assinaturas nelas apostadas (dos

    alunos e do professor). Aps as devidas conferncias, o

    registro dessas atividades dever ser arquivado nas pastas

    individuais dos alunos.

    Em carter excepcional, quando inexistirem turmas das

    reas de empregabilidade do Reinventando o Ensino M-

    dio, no turno diurno na escola, que possam servir de re-

    ferncia para que os professores e os coordenadores do

    turno noturno utilizem-se das atividades desenvolvidas

    pelos alunos do turno diurno, sugere-se, nesse caso, o

    desenvolvimento de um projeto. Este projeto dever ser

    simples, formatado com os mesmos princpios dos proje-

    tos destinados aos Contedos Interdisciplinares Aplicados,

    devendo atender s expectativas da comunidade escolar.

    A razo desse projeto a de tornar a aprendizagem ativa, interessante, significativa, real e atrativa para o aluno, englobando a educao em um plano de trabalho agradvel, sem impor os contedos da rea de empre-gabilidade de forma autoritria. Assim, o aluno busca e consegue informaes, l, conversa, faz investigaes,

  • 22

    formula hipteses, anota dados, calcula, rene o neces-

    srio para a soluo dos conflitos cognitivos e, por fim,

    converge para a construo e a ampliao de novas

    estruturas de pensamento. Dessa forma, ele dispor de

    meios para desenvolver a parte prtica do currculo do

    Reinventando o Ensino Mdio.

    No processo de inovao curricular, do qual o trabalho por

    projetos no Reinventando o Ensino Mdio apenas uma

    parte, h que se romper com a concepo de neutralida-

    de dos contedos escolares, que passam a ganhar signi-

    ficados diversos dos alunos. O acervo de conhecimentos

    transmitidos, na classe, durante as fases de um projeto,

    supera em muito os conhecimentos que poderiam ser ad-

    quiridos em aulas expositivas e outras atividades; uma vez

    que os alunos buscam os conhecimentos por necessidade

    e interesses, como um meio, um instrumento e no como

    um fim em si mesmo. A observncia desses aspectos

    muito importante na elaborao do projeto, visto que a

    escola deve investir todos os esforos para tornar a apren-

    dizagem significativa para o aluno.

    Durante o desenvolvimento do projeto, o trabalho

    com os alunos dever ser diversificado e multidisci-

    plinar. Sugere-se: experimentos em classe (feitos em

    parceria e acompanhados por professores das outras

    reas do conhecimento e das reas de empregabili-

    dade) ou nos laboratrios; relatrios e registros das

    observaes realizadas; entrevistas com especialis-

    tas e autoridades no assunto em estudo; pesquisa e

    coleta de dados em livros, revistas, vdeos, stios da

    internet, slides, jornais; pesquisa de campo para a

    coleta de dados importantes e pertinentes ao tema

    do projeto; montagem de glossrio, livros, maquetes,

    boletins informativos; registros de cartas, bilhetes e

    convites; confeco de peas, diagramas, esquemas,

    desenhos, memoriais de clculo e outros tipos de

    produes escritas; visitas tcnicas relacionadas ao

    tema; atividades de mobilizao, panfletagens que

    defendam as atitudes relevantes relacionadas ao

    tema de estudo e que possam ter importncia para a

    comunidade escolar.

    Alm de promover a interao ativa entre os seus alu-

    nos e os meios fsico e social, o educador vai perceber,

    ainda, que, quando esto interessados, todos aprendem

    mais rapidamente e muito mais do que os contedos pro-

    gramticos tradicionalmente propem. Isso porque h um

    sujeito cognoscente algum autnomo que pensa, que

    constroi interpretaes, um sujeito da construo do seu

    prprio conhecimento, que age sobre o real para torn-lo

    cognoscvel e explcito, que se pode conhecer de forma

    clara e perceptvel.

    Este o objetivo maior dos contedos prticos pro-

    postos pelo Reinventando o Ensino Mdio, para os alunos do Ensino Mdio do turno noturno: o aluno dever ser o agente do desenvolvimento da

    parte prtica do contedo por ele apreendido na

    rea de empregabilidade escolhida.

    A relao entre os pares no desenvolvimento dos

    contedos prticos deve ser maximizada, a fim de

    propiciar a anlise de pontos de vista diferentes.

    assim que o aluno potencializa a sua capacidade de

    pensar em nveis cada vez mais complexos, posto

    que ser incentivado a refletir para argumentar em

    defesa das suas ideias, podendo at comprov-las.

    Quando o aluno levado a pensar ativamente para

    produzir um resultado, experimenta tambm o prazer

    de ser pensante, sendo capaz de extrapolar, correla-

    cionar, suscitar hipteses e produzir inferncias.

    No Reinventando o Ensino Mdio noturno, expressa-

    mente proibido distribuir as aulas do contedo prtico

    entre os professores efetivos ou efetivados da escola. Da

    mesma forma, est vetada a designao de professor para

    esta rea, j que no h mdulos de aulas destinados ao

    contedo prtico noturno e, sim, carga horria que ser

    desenvolvida sob forma de projeto.

  • 23

    10 - ADEQUAO AO PROJETO POLITICO PEDAGGICO E AO REGIMENTO ESCOLAR

    De acordo com o art. 12 da LDBEN n 9.394/96, os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tero a incumbncia de elaborar e executar sua proposta pedaggica. O mesmo diploma legal, em seu art. 88, 1, exige que as instituies educacionais adaptem

    seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e s normas dos respectivos sistemas de ensi-no, nos prazos por estes estabelecidos. Assim, a escola deve adequar o Projeto Poltico Pedaggico e incluir no Regimento Escolar emenda especfica referente ao Reinventando o Ensino Mdio.

    Dessa forma, cada escola, dentro da autonomia que a Lei lhe assegura, e, respeitando as normas comuns

    educao bsica nacional e as normas do sistema estadual de ensino em vigor, dever convocar uma assem-

    bleia geral para rediscutir e reformular o Projeto Politico Pedaggico PPP e o Regimento Escolar RE. Inclui-se a o

    Reinventando o Ensino Mdio e as suas reas de empregabilidade, com apontamento, dentre outros aspectos,

    da metodologia de ensino e da avaliao dos alunos dessa etapa da educao bsica, em conformidade com

    as determinaes constantes tambm da Resoluo SEE n 2.197, de 26 de outubro de 2012, que trata da

    organizao e funcionamento das escolas estaduais em 2013.

    As escolas do Reinventando o Ensino Mdio devero protocolizar, na SRE, cpia do PPP e do RE para anlise

    e aprovao. Vale lembrar que ambas as peas devem guardar total consonncia entre si, uma vez que so

    peas complementares, embora cada uma tenha sua finalidade prpria.

  • 24

    As aulas das reas de empregabilidade devero ser distribudas entre os professores efetivos e efeti-vados da escola que iro passar por capacitao duran-

    te o ano letivo e sero, em princpio, orientados pela

    equipe pedaggica do Reinventando o Ensino Mdio.

    Se, ainda assim, persistir a necessidade de professo-

    res para a rea de empregabilidade, as escolas de-

    vero, juntamente s SRE e ao Servio de Inspeo

    Escolar, buscar novas alternativas para assegurar o

    atendimento aos alunos, observadas as determina-

    es estabelecidas nas normas para a organizao

    do Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais e a de-

    signao para o exerccio de funo pblica na rede

    estadual de educao bsica.

    O professor que for trabalhar nas reas de empre-

    gabilidade dever planejar e organizar o contedo

    a ser ministrado, conforme o plano curricular. Este

    professor dever, tambm, acessar as propostas cur-

    11 - DISTRIBUIO DE CARGA hORRIA E CONTEDO CURRICULAR DAS REAS DE EMPREGABILIDADE

    riculares das referidas reas, as quais j esto dis-

    ponibilizadas no CRV - Centro de Referncia Virtual

    do Professor -, onde poder consultar o material or-

    ganizado pelos consultores das respectivas reas de

    empregabilidade.

    Cada rea de empregabilidade contm uma perspec-

    tiva histrica, uma terica e uma prtica, que mere-

    cem planejamento e uma organizao prvia para

    que a aprendizagem ocorra satisfatoriamente.

    Como a aprendizagem um processo contnuo, o

    professor dever ser um investigador de contedo

    e, ao mesmo tempo, um agente capaz de provocar

    mudanas qualitativas em determinadas realidades

    humanas, alm de inter-relacionar contedos e opi-

    nies, colaborando para a produo de novos conhe-

    cimentos; estimular o desejo de conhecer o mundo e

    de atuar sobre o mesmo, lidando com os conflitos e

    problemas de naturezas diversas.

  • 25

    Cada professor, em sua atuao na rea de emprega-

    bilidade, dever aprofundar os conhecimentos espec-

    ficos, buscando consultar, no site do CRV1 nas pro-

    postas curriculares, as referncias iniciais indicadas

    pelos consultores. Toda aula requer material de apoio,

    portanto desejvel reservar tempo para a pesquisa.

    O professor poder, ainda, buscar informaes com-

    plementares em jornais, revistas, na internet em sites

    oficiais ou de idoneidade social reconhecida (exemplo

    na rea de Turismo - Ministrio do Turismo, Secreta-

    ria de Turismo, SEBRAE). Alm disso, poder buscar, de

    forma criteriosa, outras fontes de enriquecimento junto

    aos rgos pblicos locais, tais como: prefeituras mu-

    nicipais, empresas pblico-privadas, ou qualquer outra

    fonte ligada a seu plano de trabalho. Sempre com um

    olhar voltado para a aprendizagem criativa e significa-

    tiva, que promova o sucesso do aluno.

    Os recursos pedaggicos destinados a cada ativida-

    de devem ser objeto de grande ateno do profes-

    sor, de modo a manter o melhor nvel de motivao

    e de envolvimento dos alunos. O professor dever

    ser criativo, uti l izando-se de diferentes estratgias

    e procedimentos pedaggicos e evitando que as

    aulas sejam enfadonhas para os alunos. A ttulo de

    exemplo, podemos citar: as aulas exposit ivas pre-

    cisam ser interessantes e com muita participao

    dos alunos; as atividades em grupo precisam ser

    dinmicas, assegurando a participao e o interes-

    se de todos; as pesquisas de campo precisam ter

    signif icado real e prtico, etc.

    Como se v, de fundamental importncia que o

    professor busque ler todo material que envolve a sua

    rea de empregabilidade; procure trocar experin-

    cias com profissionais de outras escolas que adotam

    a mesma rea de empregabilidade. Alis, a troca de

    experincias intra e extra-escolas absolutamente

    desejvel. Destacamos que dificilmente ser possvel

    trabalhar todos os contedos com toda a turma de

    uma determinada rea de empregabilidade; assim, o

    critrio para se estabelecer o que mais importante

    ministrar deve se pautar pelas necessidades, interes-

    ses e dificuldades dos alunos.

    A equipe pedaggica precisa contribuir com o profes-

    sor da rea de empregabilidade, quando do planeja-

    mento. O professor deve atentar para que o trabalho

    seja coerente com o Projeto Poltico Pedaggico da

    escola. Os Especialistas da Educao precisam tam-

    bm articular-se com os colegas das reas dos con-

    tedos bsicos comuns (CBCs). Para tal, sugere-se

    aproveitar as reunies de planejamento da escola.

    importante que o diretor da escola reafirme aos

    professores que, ao optarem por trabalhar nas

    reas de empregabilidade, todos os seus direitos

    relativos ao cargo/funo sero mantidos. No h

    perdas na carreira

    1. http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index2.aspx??id_objeto=23967

  • 26

    No decorrer do ano letivo, a SEE/MG, em parceria com as SRE, promover cursos de formao para os professores das reas de empregabilidade. Os professores devem participar desses cursos, pois mui-tas dvidas podero ser sanadas durante o seu desenvolvimento.

    A metodologia a ser utilizada nos cursos de formao desses profissionais ainda est sendo desenvolvida

    pelas instncias competentes. Informamos que, quando a proposta estiver concluda, esta ser encami-

    nhada para as SRE e escolas, de forma a assegurar a participao dos atores envolvidos no processo.

    Um amplo programa de capacitao vem sendo desenvolvido com os professores das 133 escolas, par-

    ticipantes do Reinventando o Ensino Mdio em 2013, em convnio com instituies de Ensino Superior

    e com a Magistra.

    Pretende-se, tambm, que os professores, por meio desses programas de capacitao, aprendam a

    explorar as possibi l idades pedaggicas que a organizao do Reinventando o Ensino Mdio oferece,

    est imulando a real izao de um trabalho conjunto no desenvolvimento dos alunos e contr ibuindo

    com a sua aprendizagem.

    12 - PARTICIPAO EM CURSOS DE FORMAO

  • 27

    C onforme dispe o art. 26, 5 da Lei Federal n 9.394/96, na parte diversi f icada do curr culo ser includo, obrigatoriamente, a part ir da quinta sr ie, o ensino de pelo menos uma l ngua estrangeira moderna.

    No tocante ao Quadro Curricular do 2 ano do Ensino Mdio diurno, do plano de Formao Geral dos

    Contedos Bsicos Comuns, na parte diversificada, consta a destinao de 1 (um) mdulo-aula se-manal, que perfaz 40 mdulos-aulas anuais e totaliza a carga horria anual equivalente a 33h. e 20min.

    Esta carga horria prevista no aludido plano destina-se a um dos contedos de formao geral ou

    segunda lngua estrangeira moderna - LEM.

    Dessa forma, as escolas devero destinar este mdulo-aula para o contedo de LEM, em atendimento Lei

    Federal n 11.161, de 5 de agosto de 2005, a qual dispe sobre o ensino da lngua espanhola. No entanto,

    a citada lei no altera a LDBEN n 9.394/96, ou seja, a Escola dever ofertar, em carter obrigatrio, uma LEM Ingls ou Espanhol - cuja escolha ficar a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da

    instituio (art. 26, 5, Lei n 9.394/96). Portanto, j faz parte do currculo de cada escola a oferta de 2

    (dois) mdulos-aula para a LEM obrigatria para o aluno e, a partir de ento, uma segunda LEM com 1 (um) mdulo-aula de oferta obrigatria pela escola e de matrcula facultativa para o aluno.

    Na hiptese de no ocorrer, por parte do aluno, a escolha da segunda LEM a ser ofertada, caber ins-

    tituio destinar este mdulo-aula semanal para o contedo de LEM ofertado em carter obrigatrio, fi-

    cando assim este contedo com 3 (trs) mdulos-aulas semanais. Essa situao se justifica em funo do

    cumprimento da carga horria do aluno, pois aqueles que escolherem no cursar a LEM opcional ficariam

    com uma carga horria total abaixo do que teriam direito, situao que a LDBEN no permite.

    Em se tratando de alunos do Reinventando o Ensino Mdio noturno, a segunda Lngua Estrangeira Moderna,

    para aqueles que optarem por curs-la, dever ser ofertada no contraturno em que o aluno estuda, uma vez

    que o currculo do noturno no apresenta a possibilidade mencionada para o diurno.

    13 - ESTUDO DA LNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LEM

  • 28

    Tendo em vista a legislao em vigor, todos os instrumentos ou documentos oficiais devem ser utilizados pelas escolas estaduais de Minas Gerais. Assim, a Equipe do Reinventando o Ensino Mdio, juntamente Superintendncia de Organizao e Atendimento Educacional Diretoria de

    Funcionamento e Regularidade da Escola e Equipe do SIMADE da Secretaria de Estado de Educao

    de Minas Gerais, desenvolveu um modelo de Histrico Escolar que, na sua parte diversificada, alm

    de contemplar a Lngua Estrangeira Moderna, traz campos com espaos suficientes para serem uti-

    lizados pelas escolas. Esses campos destinam-se a lanamentos das reas de empregabilidade do

    Reinventando o Ensino Mdio.

    Vale lembrar que nenhuma escola ou Superintendncia Regional de Ensino possui autorizao para

    alterar um documento oficial produzido e divulgado pela Secretaria de Estado de Educao de

    Minas Gerais. O modelo oficial do Histrico Escolar encontra-se disponvel no SIMADE.

    14 - hISTRICO ESCOLAR E FIChA INDIVIDUAL DO ALUNO

  • 29

    A legislao que trata do Ensino Mdio regular e do Reinventando o Ensino Mdio faz meno ao estgio curricular. O estgio no de carter obrigatrio, sendo desenvolvido como ativi-dade opcional de enriquecimento curricular para o aluno.Todavia, a sua previso dever constar do

    Projeto Politico Pedaggico e do Regimento Escolar da Escola.

    Embora no tenha carter obrigatrio, a escola dever receber do aluno do Reinventando o Ensino

    Mdio os documentos comprobatrios de sua participao no estgio de enriquecimento, devida-

    mente assinados, carimbados e preenchidos com o mximo de informaes possveis, inclusive a

    carga horria. No histrico escolar do aluno, dever ser lanada, no campo de observao, informa-

    o sobre este estgio curricular e a sua carga horria.

    15 - ESTGIO CURRICULAR

  • 30

    Considerando as reas de empregabilidade um componente curricular que tem como objetivo contribuir para a formao dos alunos e proporcionar-lhes o acesso a temticas e abordagens que despertem seu interesse e ainda, torna a escola um espao de vivncia de experincia signifi-

    cativa, tanto na formao da autonomia pessoal, quanto na capacidade de insero social, a forma

    de avaliar o conhecimento do aluno e suas habilidades deve tambm passar por um amplo debate

    dentro das escolas.

    Assim, a Resoluo SEE/MG n 2.197, de 26 de outubro de 2012, no seu Ttulo V DA AVALIAO

    DA APRENDIZAGEM, no art.69 ao art. 81 nos apresenta as novas metodologias a serem adotadas

    na rede pblica estadual de ensino de Minas Gerais. No se pode abrir mo do entendimento de

    que a regra geral a aprovao; a exceo a esta regra a reprovao.

    Nesse contexto, em 19 de abril de 2013, a Subsecretaria de Desenvolvimento da Educao Bsica emi-

    tiu o ofcio circular SEM/SEB/SEE n 109/2013, que contm orientaes acerca da avaliao das reas

    de empregabilidade no Reinventando o Ensino Mdio e a configurao desta avaliao no pacote do

    SIMADE. Tais orientaes devem ser adotadas por todas as escolas estaduais na universalizao do

    Reinventando o Ensino Mdio.

    16 - AVALIAO DA APRENDIzAGEM ESCOLAR

  • 31

    16 - AVALIAO DA APRENDIzAGEM ESCOLAR

    O atendimento s solicitaes de vagas e efeti-vao da matrcula dos alunos do Ensino Mdio, oriundos da rede estadual (transferncia) e de outra rede de ensino, bem como a renovao de matrcu-la dos alunos reprovados em 2013 devem ser asse-gurados nas escolas estaduais, mesmo que o aluno no tenha feito o currculo do Reinventando o Ensi-no Mdio no ano anterior.

    Esta medida visa a assegurar o acesso e a permann-cia dos alunos nessa etapa da educao bsica. As-sim, cabe escola permitir-lhes ainda escolher, onde e como couber, a rea de empregabilidade pretendida no turno que forem frequentar, dentre aquelas reas ofer-tadas pela instituio. Aps a efetivao da matrcula, a equipe pedaggica da escola, liderada pelos Especia-listas da Educao Bsica, deve proceder adaptao pedaggica destes alunos, para que os mesmos no tenham prejuzos na sua vida escolar.

    Os alunos que, por razo justificada e aceita pela escola, vierem a ser remanejados entre os turnos existentes podero trocar a rea de emprega-bilidade j cursada ou em curso, desde que, se faa a adaptao pedaggica para a continuidade do per-curso escolar na nova rea de empregabilidade e/ou aproveitamento de estudos cursados com xito, sem que haja prejuzos dos contedos dos componentes curriculares j cursados, assim como das suas res-pectivas cargas horrias. Ressalte-se que a troca de rea de empregabilidade ocorrer, to somente, se

    17 - MATRCULA, ADAPTAO PEDAGGICA E REMANEJAMENTO DE ALUNOS

    no turno de remanejamento no houver a oferta da rea de empregabilidade j cursada pelo aluno.

    Nas 133 escolas onde o Reinventando o Ensino M-dio j est implementado, em que o nmero de alu-nos do 1 ano, do Ensino Mdio aprovado em 2013, para o 2 ano do Ensino Mdio, em 2014, assim como os alunos reprovados em 2013, no 2 ano do Ensino Mdio e, ainda, considerando os alunos re-cebidos por transferncia escolar, no for suficiente para a composio de uma turma, mnimo de 40 alu-nos, far-se- necessrio proceder ao reagrupamento desses alunos em outras turmas de outras reas de empregabilidade, observando o mnimo de 20 alu-nos (para as aulas das reas de empregabilidade). Lembre-se que preciso respeitar sempre o principio de composio de turmas da Resoluo de Quadro de Pessoal e as orientaes do SIMADE.

    Os procedimentos ora mencionados devero ser re-gistrados na ficha individual do aluno, no SIMADE e no seu histrico escolar.

    O Diretor e o Secretrio da escola, juntamente com a Equipe Pedaggica do Reinventando o Ensino Mdio, devero elaborar um relatrio apontando todos os pro-cedimentos pedaggicos adotados, datando e colhendo assinaturas de todos os partcipes envolvidos no processo: pais ou responsveis legais pelo aluno, o Coordenador, o Secretrio de escola e o Diretor. Esse relatrio dever ser arquivado na pasta individual do aluno.

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    NOTAS FINAIS

    As orientaes expressas neste documento so de absoluta relevncia para o bom desenvolvimento do Reinventando o Ensino Mdio, assegurando sua efetiva implementao com a qualidade da aprendizagem dos alunos e, ainda, propiciando-lhes condies de permanncia na escola por um pe-

    rodo maior de tempo.

    O Reinventando o Ensino Mdio traduz, portanto, um esforo coletivo de todos os atores que se dedi-

    cam educao pblica em nosso Estado, na busca constante de um novo Ensino Mdio.

    Tambm por isso que o tempo verbal do nome do projeto o Gerndio. Reinven-

    tando porque esperamos estar em permanente processo de construo; Reinven-

    tando porque esperamos contar com a participao e colaborao de todos os profis-

    sionais da educao, com a sua e de seus colegas de escola; Reinventando porque

    temos a conscincia da necessidade de esta iniciativa se reinventar a cada escola, a

    cada sala de aula; Reinventando porque precisamos da anlise, da avaliao e da

    adeso de nossos alunos.

    (Caderno de Atividades - REINVENTANDO O ENSINO MDIO)

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    ANExOS

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    2. NMERO DE PARTICIPANTES:

    Professores

    Servidores

    Pais

    Alunos

    Observaes e/ou sugestes:

    Data: ___/__/____ Local: ___________________ Assinatura do Diretor:___________________________

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    Minas presente na Escola