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REGULAMENTO PRÊMIO GREEN BUILDING BRASIL GBC Brasil - Primeira Edição - 2011 1. Sobre o Prêmio Green Building Brasil 2. Categorias 3. Homenagens 4. Comitê Selecionador 5. Seleção dos Ganhadores 6. Evento de Premiação 7. Considerações Finais 1. Sobre o Prêmio Green Building Brasil O Prêmio Green Building Brasil tem como objetivo reconhecer indivíduos, empresas ou organizações do Brasil por sua obra, produto, serviço, inovação, impacto socioambiental ou liderança exemplar, contribuindo, conscientizando e inspirando outros para o avanço do movimento de transformar o setor de construção no Brasil mais sustentável e mais ambientalmente responsável, promovendo cidades mais verdes e edificações com melhor desempenho ambiental, social e econômico, minimizando os impactos indesejáveis ao meio ambiente e aos recursos naturais, reduzindo as emissões de CO2, os efeitos de ilhas de calor, o consumo de água e energia, além de promover ambientes mais saudáveis aos seus usuários e sociedade.

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REGULAMENTO

PRÊMIO GREEN BUILDING BRASIL

GBC Brasil - Primeira Edição - 2011

1. Sobre o Prêmio Green Building Brasil

2. Categorias

3. Homenagens

4. Comitê Selecionador

5. Seleção dos Ganhadores

6. Evento de Premiação

7. Considerações Finais

1. Sobre o Prêmio Green Building Brasil

O Prêmio Green Building Brasil tem como objetivo reconhecer indivíduos, empresas

ou organizações do Brasil por sua obra, produto, serviço, inovação, impacto

socioambiental ou liderança exemplar, contribuindo, conscientizando e inspirando

outros para o avanço do movimento de transformar o setor de construção no Brasil

mais sustentável e mais ambientalmente responsável, promovendo cidades mais

verdes e edificações com melhor desempenho ambiental, social e econômico,

minimizando os impactos indesejáveis ao meio ambiente e aos recursos naturais,

reduzindo as emissões de CO2, os efeitos de ilhas de calor, o consumo de água e

energia, além de promover ambientes mais saudáveis aos seus usuários e

sociedade.

2. Categorias

As categorias do Prêmio Green Building Brasil são:

2.1 Construtora Sustentável

Construtora que mais aplicou conceitos sustentáveis em seus projetos de forma

coerente e consistente, buscando certificações.

2.2 Arquiteto Sustentável

O Arquiteto que mais desenvolveu projetos sustentáveis, buscou certificações e

teve empreendimentos comprovadamente feitos com critérios de

sustentabilidade na construção.

2.3 Empreendimento Sustentável

O empreendimento que melhor utilizou ideias e práticas sustentáveis na sua

construção ou retrofit, o que resultou na sua certificação (Edifícios Comerciais e

Residenciais, Escolas, Hospitais, Estádios, Fábricas, Centros de Distribuição,

etc.).

2.4 Financiador / Investidor Imobiliário / Gestora de Fundos

Instituições Financeiras/ Investidores ou Gestores de Fundos que mais

privilegiaram e promoveram recursos para empreendimentos que atendam

práticas de construção sustentável, muitos certificados ou em processo de

certificação, ajudando assim a disseminar o conceito junto aos seus clientes e à

sociedade.

2.5 Empresa Sustentável de Produtos, Materiais e Tecnologias

A empresa que mais desenvolveu soluções de produtos, materiais e tecnologias

sustentáveis contribuindo para tornar mais sustentável o setor da construção

(Pisos elevados, Tintas, Tapumes, Iluminação, etc.).

2.6 Empresa Sustentável de Serviços

A empresa que mais desenvolveu serviços para o setor da construção civil para

auxiliar na redução dos impactos ambientais gerados pela construção e

operação das edificações, provendo soluções, conhecimento, capacitação,

informação, etc. (empresas de consultoria, educação, desenvolvimento de

sistemas, gestão de serviços, etc.).

2.7 Veículo de Comunicação Sustentável

O Veículo que mais disseminou ideias e empreendimentos sustentáveis,

publicando artigos e matérias sobre o setor da construção e levando maior

compreensão aos leitores, espectadores, ouvintes ou internautas sobre o tema

(Sites, Revistas, Jornais, Televisão, Rádio).

2.8 Inovação Sustentável

A Empresa que produziu soluções inovadoras e mais sustentáveis em seu

processo produtivo e produto, reduzindo impactos ao meio ambiente,

incorporando, por exemplo, conteúdo reciclado (evitando extração de recursos

naturais e impactos dos resíduos ao meio ambiente). (Pisos elevados, Tintas,

Tapumes, iluminação, aço, etc.).

2.9 Políticas Públicas Sustentáveis

Iniciativas públicas como: Legislação, Normas e Regulamentações, que vem

incentivando a população a promover iniciativas sustentáveis nas suas

residências e estabelecimentos, e nas próprias obras do governo, reduzindo

assim o efeito de ilhas de calor, emissão de gases estufa, uso de água, energia,

resíduos, etc. (federal, estadual ou municipal)

2.10 Obra Pública Sustentável

Edificação Pública que implantou critérios sustentáveis na sua construção e

operação, e buscou sua certificação (centros de pesquisa, museus, estádios,

agências, escolas, prédios públicos, etc.).

3. Homenagens

O Evento Green Building Brasil aproveitará a oportunidade para homenagear

indivíduos da sociedade civil ou governo que são modelos de inspiração e

promotores da construção sustentável no País, implementando ações e adotando

políticas que melhorem a qualidade do ar, da água, e de vida em geral das pessoas

e das cidades. Os homenageados, no máximo 3, poderão ser apontados pelos

Membros Fundadores e do Conselho do GBC Brasil.

4. Comitê Selecionador Green Building Brasil

O Comitê Selecionador do Green Building Brasil terá até 26 integrantes e será

formado por profissionais do GBC Brasil (2), consultores LEED (6), organizações

certificadoras (3), acadêmicos convidados (5), profissionais renomados de

comunicação (3), membros Fundadores ou do Conselho GBC (2), e representantes

de ONGs/instituições ligados à sustentabilidade na construção (4).

O Comitê Selecionador deverá avaliar e definir livremente os concorrentes para

cada categoria.

O convite aos membros do Comitê Selecionador e o recebimento das respostas

ocorrerá até o dia 18/07/2011.

O nome dos participantes do Comitê Selecionador será divulgado e informado

através do site do GBC Brasil, através de canais de comunicação via mídia

espontânea e através de veículos que queiram apoiar o Prêmio GBB.

5. Seleção dos Ganhadores

Cada integrante do Comitê Selecionador do Green Building Brasil deverá apontar 3

nomes para cada categoria, em ordem de importância, 1º, 2º e 3º lugares. A

indicação dos candidatos feita pelos integrantes do Comitê Selecionador do Green

Building Brasil, resultará na nomeação inicial de 3 colocados de cada uma das 10

categorias. Posteriormente, a escolha final de quem será o ganhador de cada

categoria se dará através de votação popular, pela internet.

Critério de Seleção: Considerando que os integrantes são grandes

conhecedores dos melhores nomes que tem atuado no mercado de

construção sustentável consistentemente e reconhecidamente através de

obras, produtos, projetos, inovações, liderança, papel influenciador, etc, não

haverá necessidade dos 3 selecionados de cada categoria apresentar laudos

técnicos e outras documentações para o Comitê Selecionador ou público em

geral. Só será requisitado a eles um resumo do seu feito, obra ou produto (máximo

uma página tam. A-4) e foto do profissional ou da obra/produto . Estes resumos

serão inseridos no site que irá receber a votação do público que, baseado na

seleção feita por especialistas, terá informação suficiente para votar.

Por ser a primeira edição do prêmio Green Building Brasil, poderão ser

considerados feitos, produções e obras do período 2007 a Junho 2011.

A indicação dos 3 colocados de cada categoria pelos membros do Comitê

Selecionador se dará no período de 19/07/2011 e 18/08/2011.

Os nomes de cada categoria indicados pelos integrantes do Comitê serão recebidos

pela Deloitte (empresa de auditoria) que irá informar o Comitê Coordenador do

Evento do Prêmio Green Building Brasil. Os três candidatos com mais pontuação

nomeados pelo Comitê Selecionador do GBB de cada categoria (*) serão então

inseridos no programa de votação eletrônica para escolha popular.

(*) Se iniciará a contagem a partir dos nomes selecionados como "1o". Caso esta

etapa não gere três nomes finalistas, somar-se-á os votos de 1º lugar aos de

2ºlugar, sendo que esta soma passa a ser o novo resultado válido para resultar nos

3 finalistas. Caso ainda não saiam três finalistas, uma nova contagem se inicia

somando os nomes das 3 somas (1o+2o+3o) para resultar nos 3 nomes. Caso

ainda ocorra empate, as posições empatadas (e somente elas) serão submetidas a

um grupo menor (7 pessoas) do Comitê Selecionador composto pelos

representantes das empresas de consultoria LEED e pela área técnica do GBC para

uma seleção final.

O três candidatos de cada categoria que foram selecionados ao Prêmio GBB pelo

Comitê Selecionador serão informados e solicitados a preparar um resumo

relacionado à categoria que esteja concorrendo, juntamente com uma foto, para

serem inseridos no site de votação e servirem de referência para o público.

A votação popular se dará no período de 14/09/2011 (a partir das 10 h) a

24/10/2011 (até as 22 h). Cada pessoa física, detentora de uma conta de e-mail,

deverá cadastrar-se no site e poderá votar somente uma vez para cada categoria.

A segurança da votação via site será auditada pela Deloitte que será a primeira a

apurar os resultados da votação e informará o Comitê Coordenador do evento do

Green Building Brasil.

A revelação do ganhador de cada categoria será feita somente no dia do evento de

premiação, quando também serão nomeados os outros 2 candidatos de cada

categoria pré-selecionados pelo Comitê Selecionador.

Caso haja qualquer motivação que torne ilícita a vantagem de algum candidato em

relação a outros (ex: fraude na votação), este poderá ser desclassificado

sumariamente pelo comitê coordenador do Prêmio Green Building Brasil.

Evento de Premiação

O Evento de Premiação será realizado no dia 26/10/2011, durante um jantar de gala

e show musical.

O ganhador de cada uma das 10 categorias será revelado durante o evento e

receberá o Prêmio Green Building Brasil, simbolizado por um troféu.

Os ganhadores também receberão o troféu eletrônico GBB, podendo veiculá-lo em

seus sites e compartilhá-lo em suas redes virtuais com fornecedores, clientes,

funcionários, mídia, etc.

O nome dos ganhadores do Prêmio Green Building Brasil passará a figurar no site

do GBC Brasil em área específica sobre o Prêmio e, na primeira página do site, até

o final do ano em curso assim como um link para o resumo da obra, ilustrado com

foto.

6. Considerações Finais

Os candidatos e ganhadores do Prêmio Green Building Brasil concordam com a

divulgação de informação, logo e imagens, não cabendo portanto nenhuma

reclamação sobre uso indevido e direitos de publicação. A divulgação será feita com

o único intuito de promover o Prêmio Green Building Brasil e aumentar a

conscientização sobre as construções sustentáveis no Brasil.

O Prêmio será coordenado pela equipe do GBC Brasil.

Um mesmo candidato pode concorrer a mais de uma categoria.

Caso algum integrante do Comitê Selecionador estiver concorrendo a uma

categoria, não poderá votar na mesma, mas sim nas demais.

Caso algum integrante do Comitê Selecionador não se sentir confortável em fazer

nomeação em alguma categoria, serão consideradas somente as nomeações das

outras categorias. Será também aceito um número menor de nomeações para uma

ou mais categorias, isto é, menos que três.

- o -

Seguem Anexo I e Anexo II para referência sobre Construções Sustentáveis.

ANEXO I

Fontes e informações de suporte para a nomeação

As informações, sites e links abaixo são apenas algumas referências sobre construções

sustentáveis e não esgotam todo o material existente já publicado sobre o tema.

1. Informação sobre certificações, investidores

http://www.gbci.org/main-nav/building-certification/registered-project-list.aspx

- Projetos certificados LEED. Selecionar Certified Project Directory. Alimente BR no

campo país

- Projetos Em Processo de Certificação LEED. Selecionar Registered Project

Directory. Alimente BR no campo país

- http://www.gbcbrasil.org.br – Selecione Certificação; Empreendimentos LEED

http://www.processoaqua.com.br/

- Projetos em certificação Aqua

http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/Gui

a_Selo_Casa_Azul_CAIXA.pdf

- Certificação Selo Casa Azul da Caixa

http://www.eletrobras.com/pci/main.asp?View={89E211C6-61C2-499A-A791-

DACD33A348F3}

- Etiquetagem Procel Edifica

2. Imagens de alguns projetos certificados ou em certificação

As imagens no link abaixo trazem informações de vários empreendimentos

construídos já certificados e em processo de certificação LEED, mas não traz

informações de outras certificações do mercado, que podem ser obtidas através

de contato com as certificadoras. Sites das empresas e dos profissionais são

outras fontes de consulta possíveis.

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B-TPtyC-

NTPjOGY5NDdiNmItYmM1Yy00MmIzLThhYTctOWQ0YTczODE2ZGQy&hl=en_US

3. Produtos / Inovacões

Há vários produtos sustentáveis no mercado como, por exemplo, pisos

elevados, tintas, tapumes, itens de iluminação, equipamentos de ar

condicionado, cimento, aço, concreto, carpete, vidro, papel, revestimentos,

pisos, peças e acessórios, telhas, coberturas, sistemas de tratamento de esgoto

e de água, elevadores, painéis solares, painéis fotovoltaicos, etc.

Além do site das empresas, informações sobre produtos podem ser consultadas

em publicações e sites com foco na área de sustentabilidade e construções, em

material de feiras e congressos e através de consultas a empresas de

consultoria para certificações e certificadoras.

Há também empresas e instituições públicas e privadas que fornecem

informações sobre aspectos de responsabilidade socioambiental, ecológicos e

de sustentabilidade de produtos, cada qual com seus critérios de avaliação

específicos. O Grupo SustentaX com a rotulagem de sustentabilidade Selo

SustentaX (WWW.SeloSustentaX.com.br); a FGV com o Catálogo Sustentável

(WWW.catalogosustentavel.com.br); o Instituto Falcão Bauer com o Selo

Ecológico Falcão Bauer (www.ifbauer.org.br/html/empresas_resultado.asp), o

FSC com o Selo FSC (http://www.brasil.fsc-products.org/) e a Fundação

Vanzolini com o novo Selo RGMat.

Informação sobre empresas que vem atuando com construções sustentáveis

pode ser encontrada no site do GBC http://www.gbcbrasil.org.br na área de

“membros”; seleção em 6 passos do CBCS http://www.cbcs.org.br; Outros sites

sobre empresas: http://www.akatu.org.br/; e http://www1.ethos.org.br

4. Empresas de Serviços / Inovações

Consultorias em certificação, em redução de custos, energia, água; gestão de

Facilities, comissionamento, desenvolvimento de softwares, capacitação de

profissionais em construção sustentável, etc.

5. Políticas Públicas

Considere iniciativas como IPTU Verde (Ex: Guarulhos, São Carlos, Sorocaba,

S. Vicente), Cartilha do Senado, BNDES (exigência certificação para estádios,

hoteis, etc), Caixa Econômica Federal (Selo Azul), Procel Edifica, Instrução

Normativa Min. Planjeamento 001/2010, etc. Mais referências no site do ICLEI -

http://www.iclei.org/lacs/portugues

6. Obras Públicas

Considere obras como Agências bancárias, Escolas, Museus, Estádios, Prédios

Públicos como Ministérios e Tribunais, Sede de Prefeituras, Centros de

Pesquisa, etc. Vide itens 1 e 2, assim como publicações e sites com foco em

sustentabilidade, construções, etc.

Anexo II

Construções Sustentáveis

As Contruções Sustentáveis se diferem das demais, pois tem a preocupação de

implantar as melhores práticas que visam reduzir o impacto ao meio ambiente.

McGraw Hill´s “Green Construction Market” Definition: “Definimos um green building

como uma edificação construída sob os padrões LEED, um programa de certificação

equivalente ou que incorpore vários elementos de green building nas 5 áreas a

saber: eficiência energética, uso racional de água, eficiência no uso de recursos

naturais, gerenciamento do impacto do empreendimento com seu entorno, e qualidade

ambiental interna do ar. Projetos que utilizem somente alguns produtos sustentáveis,

como ar condicionado eficiente, louças e metais) ou que enderece somente um

aspecto de green building, tais como eficiência energética, não são incluídos neste

conceito.”

ESPAÇOS SUSTENTÁVEIS

Prevenção de poluição na construção

Objetivo: Criar e implementar controle de erosão e sedimentação para o período associado de

construção do empreendimento, evitando a degradação do local e do seu entorno.

Sugestões: Prevenir a perda do solo por águas de chuva e/ou pelo vento, incluindo as

escavações estocadas para reuso. Prevenir a sedimentação no sistema de águas pluviais e/ou

cursos de água. Prevenir a poluição do ar por partículas e poeiras geradas pela obra.

Seleção do local

Objetivo: Evitar o uso de locais não apropriados e reduzir o impacto da locação do prédio no

terreno.

Sugestões: Não implantar nos empreendimentos, piso impermeáveis, estradas ou

estacionamentos em: áreas com atividades agrícolas em terras cultiváveis de primeira

qualidade; em terras cuja elevação anterior ao empreendimento era de menos de 1,52 metros,

acima da linha de elevação de enchentes da pior chuva em 100 anos; em terras que são

especificamente identificadas como habitat para quaisquer espécies em extinção ou

ameaçadas, que constam de listas federais ou estaduais; dentro de uma área distante 30,48

metros de quaisquer áreas de alagados, e em áreas isoladas de alagados ou áreas de atenção

especial, identificadas por leis estaduais ou municipais ou dentro de áreas de proteção para

alagados estabelecidas em leis estaduais ou municipais, qualquer que seja o mais restritivo;

em terras não desenvolvidas previamente, que estejam a menos de 15,24 metros de um corpo

aquático, definido como mares, lagos, rios, riachos ou tributários que sustentam ou poderiam

sustentar peixes, recreação ou uso industrial; em terras que, antes da aquisição pelo

empreendimento, foram parques públicos, a não ser que terras de igual ou maior valor ao

parque sejam aceitas em troca pelo proprietário público.

Densidade urbana e conexão com a comunidade

Objetivo: Desenvolver um canal das áreas urbanas com a infra-estrutura existente. Proteger

áreas verdes, habitat e fontes naturais.

Sugestões: Selecionar um espaço num empreendimento que esteja localizado num raio de 800

metros de uma zona residencial ou vizinhança, com uma densidade média de 2,5 unid/100m2

livre. O empreendimento tenha acesso para pedestres com pelo menos 10 dos serviços

básicos listados abaixo num raio de 800 metros: Banco; Igreja; Mercado; Lavanderia; Livraria;

Farmácia; Restaurante; Escola; Supermercado; Escritórios Comerciais; Loja de Material de

Construção.

Remediação de áreas contaminadas

Objetivo: Utilizar áreas recuperadas ou promover a recuperação de áreas contaminadas.

Sugestões: Recuperar locais classificados como áreas contaminadas por um órgão estatal ou

utilizar áreas com contaminação solucionada.

Redução das emissões de CO2 oriundas do transporte

Objetivo: Reduzir a poluição e impactos provenientes do uso individual de veículos.

Sugestões: Serviços de transporte de passageiros sobre trilhos ou serviços de ônibus a uma

distância de 400 metros de dois ou mais pontos de ônibus de linhas convencionais usadas

pelos usuários do empreendimento. Incluir ao empreendimento espaço para guarda de

bicicletas e vestiários para banho dos usuários no empreendimento, caso resolvam se

locomover frente o uso de bicicletas.

Proteção e recuperação das espécies locais e redução da área construída

Objetivo: Evitar o desmatamento e degradação de áreas verdes, além de promover a ocupação

de áreas já ocupadas ou desmatadas, maximizando a ocupação dos espaços abertos evitando

novas reduções de áreas verdes.

Sugestões: Conservar áreas naturais e restaurar áreas danificadas, provendo e promovendo o

habitat e a biodiversidade. Exceder os requisitos de zoneamento local para espaço aberto em

25%. Não havendo requisitos de zoneamento local, possuir espaço aberto maior do que ou

igual à projeção da construção. Caso haja zoneamento sem nenhuma exigência de espaço

aberto, possuir espaço aberto com vegetação igual à pelo menos 20% da área do local do

empreendimento.

Controle de enxurrada – quantidade e qualidade

Objetivo: Promover a não diminuição ou aumento da área permeável do empreendimento e

tratamento do volume de água precipitado no local.

Sugestões: Impermeabilidade existente maior que 50%. Sistema deve ser projetado para

remover 80% da média anual de sólidos em suspensão despejados sobre a área e 40% da

média anual de fósforo.

Redução do efeito ilhas – áreas abertas e coberturas

Objetivo: Reduzir a carga térmica e índice de refletância dos empreendimentos.

Sugestões: Pavimento reflexivo, sombreamento ou pavimento intercravado. Estacionamento

coberto. Materiais reflexivos de telhados. Telhado verde. Sistema combinado de telhado

reflexivo e telhado verde.

Redução da poluição luminosa

Objetivo: Reduzir o índice luminotécnico do empreendimento, visando o ofuscamento nos

demais empreendimentos do entorno.

Sugestões: A iluminação interior máxima do empreendimento não deve ultrapassar o limite do

terreno, qualquer luminária a uma distância 2,5x a altura do empreendimento deve ter uma

proteção de maneira que a iluminação não saia do limite da propriedade.

Acessibilidade

Objetivo: Adequação de acessibilidade externa e interna para todos que necessitam de

condições especiais de locomoção.

Sugestões: Garantir condições de acessibilidade nas áreas externas do empreendimento,

como: acessos através de rampas, plataformas, circulações, sinalização, acomodação dos

desníveis, tipos de piso e tratamento das calçadas.

EFICIÊNCIA E USO DA ÁGUA

Irrigação eficiente, redução de 50%

Objetivo: Maximizar a eficiência no suprimento de água no espaço de locação de modo a

reduzir a sobrecarga (fornecimento e água servida) do sistema de águas e esgoto da

concessionária.

Sugestões: Sistemas de paisagismo e irrigação projetados para reduzir o consumo de água de

irrigação a partir de um caso de referência calculado. A água de irrigação usada no local sendo

fornecida a partir de uma fonte não potável. O paisagismo instalado não requer sistemas de

irrigação. Sistemas temporários de irrigação, usados para que as plantas se estabeleçam,

sendo retirados em um ano da instalação.

Tecnologias de reuso

Objetivo: Maximizar a eficiência no suprimento de água no espaço de locação de modo a

reduzir a sobrecarga (fornecimento e água servida) do sistema de águas e esgoto da

concessionária.

Sugestões: Tratamento de águas servidas no local.

Redução de uso de água potável

Objetivo: Maximizar a eficiência no suprimento de água no espaço de locação de modo a

reduzir a sobrecarga (fornecimento e água servida) do sistema de águas e esgoto da

concessionária.

Sugestões: Uso de aparelhos sanitários de descarga e de fluxo eficientes.

Medição individualizada

Objetivo: Redução do consumo de água através da conscientização de cada usuário diante seu

consumo e responsabilidade.

Sugestões: Desenvolver um plano para implementar e manter um programa de medição e

análise dos dados coletados, de forma a melhorar o desempenho do uso racional de água ao

longo do tempo. Identificar estratégias para a medição setorizada do consumo de água, de

forma a contabilizar o volume de água consumido por atividades/processos e possibilitar a

medição e verificação durante o uso e operação da edificação. Instalar medidores setorizados

(hidrômetros) para os seguintes fins: NÃO RESIDENCIAL (Medidor para o sistema de

dispositivo hidrossanitários; Medidores setorizados que permitam a medição do consumo das

águas relativa aos processos internos; Medidores setorizados que permitam a medição do

consumo de água para os sistemas de irrigação externos; Medidores setorizados podem ser

acrescentados de acordo com as necessidades de monitoramento do consumo de água em

sistemas hidráulicos especiais do empreendimento). RESIDENCIAL (Medidores setorizados

por unidade residencial que permitam a medição do consumo de água de forma

individualizada; Medidores setorizados que permitam a medição do consumo das águas

relativas a processos; Medidores setorizados que permitam a medição do consumo de água

para os sistemas de irrigação externos; Medidores setorizados podem ser acrescentados de

acordo com as necessidades de monitoramento do consumo de água em sistemas hidráulicos

especiais do empreendimento.

ENERGIA E ATMOSFERA

Desempenho com consumo mínimo de energia

Objetivo: Estabelecer um nível mínimo de eficiência energética para os sistemas prediais

propostos.

Sugestões: Projetar o edifício para atender no mínimo: As provisões obrigatórias (Seções 5.4,

6.4, 7.4, 8.4, 9.4 e 10.4) da Norma ASHRAE/IESNA Standard 90.1-2004 (sem alterações), e os

requisitos prescritivos (Seções 5.5, 6.5, 7.5 e 9.5) da Norma ASHRAE/IESNA Standard 90.1-

2004 (sem alterações) ou os requisitos de desempenho (Seções 11) da Norma

ASHRAE/IESNA Standard 90.1-2004 (sem alterações).

Não uso de CFC’s

Objetivo: Redução da destruição da camada de ozônio na atmosfera, assim como o

aquecimento global.

Sugestões: Para prédios novos, uso zero de fluidos refrigerantes a base de CFC, nos sistemas

de base de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigerante do projeto. Para prédios

existentes, uso de fluidos refrigerantes a base de CFC, nos sistemas de base de aquecimento,

ventilação, ar condicionado e refrigerante, porém com um plano abrangente e célere de

substituição de CFC’s.

Otimização do desempenho no uso de energia (10,5% Prédios Novos ou Prédios

Reformados)

Objetivo: Atingir alto índice de desempenho energético, acima das normatizações sobre o

tema.

Sugestões: Demonstrar que o edifício projetado tem desempenho superior à referência

utilizada pelo Método de Classificação por Desempenho, ASHRAE 90.1-2004 Apêndice G.

Prédios de escritórios até 20.000 sqft (1.858m2), cumprir as medidas prescritivas da ASHRAE

no Guia de Projeto Energético Avançado para Pequenos Edifícios para Escritórios 2004.

Geração local de energia renovável (2,5%)

Objetivo: Encorajar a utilização crescente de energia renovável, produzida pelo projeto, a fim

de reduzir o impacto ambiental e econômico associado ao uso excessivo de energia baseada

em combustíveis fósseis.

Sugestões: Utilizar energia renovável, produzida pelo edifício, para reduzir o custo energético.

Calcular a quantidade de energia renovável produzida, comparada com a energia consumida

pelo edifício durante o ano.

Melhoria no uso de gases refrigerantes

Objetivo: Redução da destruição da camada de ozônio na atmosfera e incentivar a aderência

antecipada ao protocolo de Montreal, assim como reduzir o aquecimento global.

Sugestões: Não utilizar gases nos sistemas de climatização ou dimensionar o impacto dos

gases refrigerantes para o projeto.

Medições e verificações

Objetivo: Prover responsabilidade e capacidade de controle e monitoração do consumo de

energia do edifício para garantir a performance do sistema.

Sugestões: Desenvolver um plano de medição e verificação (M&V) para avaliar a performance

do sistema de energia, conforme IPMVP volume III, com período de abrangência do plano de

pelo menos um anos após a ocupação.

Energia verde

Objetivo: Promover a utilização de fontes de energias renováveis, num saldo de poluição zero.

Sugestões: Prover a utilização de no mínimo 35% de fontes de energia verdes, oriundas de

fontes renováveis, pelo engajamento em contratos com pelo menos 2 anos de duração.

Aquecimento solar da água

Objetivo: Promover a redução do consumo de energia elétrica utilizada no aquecimento de

água em edifícios residenciais e não residenciais por meio da utilização de SAS – Sistemas de

Aquecimento Solar ou por meio de Sistemas de Recuperação de Calor.

Sugestões: Instalação de SAS – Sistemas de Aquecimento Solar ou por meio de Sistemas de

Recuperação de Calor que complementem o uso da energia utilizada no aquecimento de água,

atendendo no mínimo 50% (cinqüenta por cento) de toda a demanda anual de energia

necessária para o aquecimento de água no empreendimento. Os SAS – Sistemas de

Aquecimento Solar deverão possuir a certificação do INMETRO - Instituto Nacional de

Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Os fornecedores do SAS – Sistemas de

Aquecimento Solar, deverão possuir a certificação do programa QUALISOL – Programa de

Qualificação de Fornecedores de Aquecimento Solar (INMETRO/PROCEL/ABRAVA).

QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA

Desempenho mínimo na qualidade de ar interno

Objetivo: Estabelecer o desempenho mínimo de qualidade do ar interior dos edifícios e com isto

contribuir para o conforto e o bem estar dos usuários.

Sugestões: Edifícios ventilados mecanicamente, atender aos requisitos mínimos das seções 04

a 07 da ASHARE 62.1 – 2004, “ventilação para qualidade de ar interior aceitável”, usando o

procedimento de classificação de ventilação ou a norma local, se for mais exigente. Edifícios

Ventilados de forma natural, o empreendimento deve ser projetado para atender às exigências

de localização e tamanho de abertura de janelas conforme norma ASHRAE 62.1 – 2004 Seção

5.1.

Controle do fumo

Objetivo: Prevenir ou minimizar a exposição dos usuários do empreendimento a fumaça de

cigarro.

Sugestões: Edifício não fumante, fumar é proibido dentro do edifício e as áreas externas

designadas para fumantes estão localizadas a pelo menos 7,62 metros das entradas, das

tomadas de ar externo e das janelas que podem ser abertas. Salas designadas para fumantes,

fumar é proibido dentro do edifício, exceto nas salas designadas como para fumantes e o

empreendimento possui uma ou mais salas para fumantes. As salas para fumantes foram

projetadas para exaurir a fumaça de tabaco ambiental (FTA) para o exterior sem nenhuma

recirculação para as áreas não fumantes do prédio, para serem fechadas com divisórias

impermeáveis de laje e para serem operadas com uma pressão negativa em comparação com

as áreas vizinhas de pelo menos uma média de 5 Pa (0,02 polegadas de água pressão relativa)

e com um mínimo de 1 Pa (0,004 polegadas de água) quando a porta da sala de fumantes

estiver fechada e o desempenho das pressões de ar diferenciais foi verificado conduzindo-se

testes de medição de 15 minutos, com um mínimo de uma medição a cada 10 segundos da

pressão diferencial na sala de fumantes com relação às áreas adjacentes e em cada fresta

vertical com as portas de acesso à sala de fumantes fechadas. O teste deve ser conduzido com

cada espaço configurado para condições do pior caso de transporte de ar das salas de

fumantes para espaços adjacentes, com as portas das salas de fumantes fechadas em relação

aos espaços adjacentes. Além disso, todas as portas nas unidades residenciais dando acesso

a vestíbulos comuns serão vedadas para minimizar o vazamento para dentro do vestíbulo. Se

os vestíbulos comuns forem pressurizados com respeito as unidades residenciais, então as

portas nas unidades residenciais com acesso aos vestíbulos não precisarão ser vedadas, sob

condição que a pressão diferencial positiva for demonstrada como exposto acima.

Monitoração de ar externo

Objetivo: Prover capacidade de monitoração do sistema de ventilação para ajudar a sustentar o

conforto e o bem estar dos ocupantes a longo prazo.

Sugestões: Instalar sistema de monitoração e alarme, com relatório da performance do sistema

de ventilação com ajuste operacional todas as vezes que superar 10%. Para sistema de

ventilação mecânica que sirvam espaços densamente ocupados (= a 27 pessoas/100 m2)

instalar sensor de CO2 em cada espaço densamente ocupado. Para todos os outros sistemas

de ventilação mecânicas, prover um dispositivo de medida de fluxo de ar externo, capaz de

medir uma vazão mínima de ar externa em todas as condições esperadas do sistema de

operação com um mínimo de 15% de ar projetado externo. Para sistema de ventilação natural,

instalar sensores de CO2 em cada espaço naturalmente ventilado.

Plano de qualidade do ar (durante a construção e antes da operação)

Objetivo: Prevenir problemas na qualidade do ar interno, resultante do processo de

construção/renovação, de maneira a ajudar a manter o conforto e o bem estar dos

trabalhadores da construção e ocupantes do empreendimento.

Sugestões: Desenvolver e implementar um Plano de Gerenciamento durante a construção,

instalando sistemas de exaustão em ambientes fechados, assim como proibição de fumo

nestes ambientes. Proteger da umidade os materiais estocados ou instalados. Se forem

instalados sistemas de ventilação mecânica e utilizados durante a construção, prover filtragem

mínima em MERV 8.

Materiais de baixa emissão (adesivos, selantes, tintas, carpetes, madeiras compostas e

grofibras)

Objetivo: Reduzir a quantidade de contaminantes do ar interior que tenham odor

potencialmente irritante, forte ou que possam causar lesão, desconforto ou mal estar aos

usuários, instaladores e operários da construção.

Sugestões: Adesivos e selantes de interior aplicados na obra devem atender às limitações e

restrições que concernem a componentes químicos estabelecidos por padrões mínimos que

indicam o nível de COV´s dos produtos. Tintas e revestimentos de interior aplicados na obra

devem atender às limitações e restrições que concernem a componentes químicos.

Compensados de madeira ou produtos de fibras agrícolas, incluindo materiais de

preenchimento, devem conter resinas sem adição de uréia-formaldeído. Adesivos laminados

usados para fabricação na obra, em montagens aplicadas nas oficinas contendo estes

adesivos laminados, não devem conter uréia-formaldeído.

Controle de poluentes e produtos químicos

Objetivo: Minimizar a exposição dos ocupantes do empreendimento a potenciais partículas

agressivas, contaminantes biológicos e compostos químicos que poluem e impactam a

qualidade do ar e da água.

Sugestões: Projetar para minimizar e controlar a entrada de poluentes no edifício e evitar a

contaminação cruzada: 1. Instalar sistemas para evitar a entrada de partículas nos acessos ao

edifício (grelhas, capachos etc.). 2. Em locais mecanicamente ventilados e todas as unidades

de manejo de ar / ventiladores, que servem áreas ocupadas, foram equipados com filtros de ar

de MERV 13.

Controle de sistemas – iluminação e conforto térmico

Objetivo: Prover um alto nível de controle do sistema de iluminação para ocupantes individuais

e grupos específicos em espaços multi-ocupados (por ex.: salas de aula e salas de

conferência) para promover produtividade, bem estar e conforto dos ocupantes do prédio.

Sugestões: Prover meios de controle de iluminação individual para no mínimo 90% dos

ocupantes, permitindo ajustes para atendimento de tarefas, necessidades e preferências

individuais. E todos os espaços multi-ocupados e compartilhados com grupos transientes

devem compartilhar os sistemas de controle de iluminação, de modo que se ajustem às

necessidades e preferências do grupo. Prover meios de controle individual de temperatura

para, no mínimo, 50% dos usuários, considerando também controle sobre janelas, desde que

localizadas a no máximo 6,1 metros de profundidade e 3,0 metros de distância lateral, e prover

meios de controle de temperatura para áreas com múltiplos usuários, a fim de que a

temperatura se ajuste às necessidades e preferências do grupo.

Conforto térmico, projeto e verificação

Objetivo: Prover um ambiente confortável termicamente, que desenvolva a produtividade e bem

estar dos ocupantes.

Sugestões: Projetar os sistemas de climatização e as fachadas do edifício para atender aos

requisitos da ASHRAE Standard 55 – 2004 Thermal Comfort Conditions for Human Occupancy.

Concordar em realizar pesquisa sobre conforto térmico com os usuários em um período de 06

a 18 meses, pós ocupação. Essa pesquisa deve colher opiniões anônimas de satisfação.

Concordar em desenvolver um Plano Corretivo, caso mais de 20% dos usuários relatarem

insatisfação com as condições de conforto térmico.

Luz do dia e paisagem – 75% dos espaços

Objetivo: Prover aos ocupantes uma conexão com luz natural e vista externa, entre o exterior e

o interior, dentro das áreas regularmente ocupadas.

Sugestões: Cálculo do fator de área envidraçada: atingir um fator de envidraçamento [glazing

factor = (área de janela/área de piso) x fator geométrico da janela x (Tviz Real / Tviz Mínima) x

fator de altura da janela] de 2% para no mínimo 75% da área ocupada do edifício. Simulação

por computador do fator luz do dia, demonstrado por simulação computadorizada que no

mínimo 75% da área ocupada do edifício recebe 25 candelas/sqft (269 candelas/m²),

considerando dia claro, ao meio dia, no equinócio, a 30in (76,2cm) do piso.

MATERIAIS E RECURSOS

Depósito e coleta de materiais recicláveis

Objetivo: Estimular a estocagem e segregação dos resíduos recicláveis, evitando o envio

destes materiais a aterros sanitários.

Sugestões: Prover área para estocagem e segregação dos materiais recicláveis, conforme

especificados a seguir: plásticos, metais, papel, papelão e vidro, com dimensionamento

necessário para atender a todo o empreendimento.

Reuso de materiais - manutenção 75% paredes, forros e coberturas e 50% de elementos

interiores não estruturais

Objetivo: Manter a construção existente, reduzindo a geração de resíduos e poluentes oriundos

das novas construção e preservação dos recursos naturais.

Sugestões: Manter no mínimo 75% da estrutura do edifício existente (inclusive lajes e

cobertura) e das fachadas (excluindo esquadrias e cobertura não estruturais). Elementos cujos

componentes foram objeto de remediação não são contabilizados. Ampliações maiores do que

duas vezes o tamanho do edifício existente não são elegíveis nestes casos. Garantir que 50%

dos elementos construtivos não estruturais internos (paredes internas, portas, pisos e forros)

sejam mantidos como existentes (incluindo ampliações). Ampliações maiores do que duas

vezes o tamanho do edifício existente não são elegíveis nestes casos.

Gestão dos resíduos da construção – destinar 50% ao reuso

Objetivo: Desviar resíduos de construção, demolição e embalagens do aterro sanitário e/ou

depósito de lixo e incineradores. Redirecionar recursos recuperados recicláveis ao processo de

fabricação, redirecionar materiais com reuso para locais apropriados.

Sugestões: Reciclar ou recuperar pelo menos 50% dos resíduos de embalagens, construção e

demolição. Desenvolver e implementar um plano de gerenciamento de lixo de construção,

quantificando metas de reaproveitamento de material. Solo de escavações e limpeza de terreno

não são considerados para este caso.

Reuso de materiais, 5%

Objetivo: Prover a reutilização das construções existentes e produtos, reduzindo a geração de

resíduos e poluentes oriundos das novas construção e preservação dos recursos naturais,

diminuindo os impactos ambientais das extrações e produção.

Sugestões: Utilizar materiais de demolição ou restaurados, de forma a substituir, no mínimo 5%

do material de construção orçado, com base no custo dos materiais. Instalações eletro-

mecânica e itens especiais, como elevadores, não são incluídos neste caso.

Conteúdo reciclado, 10%

Objetivo: Prover a utilização dos materiais reciclados, reduzindo extração dos recursos naturais

e aumentando a vida útil dos materiais e insumos e o impacto gerado na extração e produção

de novos materiais.

Sugestões: Usar material com conteúdo reciclado, de forma que a soma dos reciclados pós-

consumo mais metade dos reciclados pré-consumo (pós-industrial) seja igual ou maior a 10%

do custo dos materiais no projeto.

Materiais regionais (10% extraído, processado e fabricado regionalmente)

Objetivo: Aumentar a demanda por produtos e materiais de construção que são extraídos,

processados e manufaturados na região, apoiando a economia regional e reduzindo impactos

ambientais resultantes do transporte.

Sugestões: Utilizar materiais de construção que tenham sido extraídos, processados ou

manufaturados em um raio máximo de 800 km, de forma que somem 10% do custo total dos

materiais orçados para o projeto. Se apenas uma fração do material for regional, apenas esta

fração será considerada no cálculo (por peso).

Materiais de rápida renovação

Objetivo: Reduzir o uso e o descarte de matéria bruta finita e materiais de longo ciclo de reuso,

substituindo-os por materiais de rápida renovação.

Sugestões: Usar materiais e produtos rapidamente renováveis de construção e mobiliário,

fabricadas de plantas que são tipicamente colhidas em ciclos de 10 anos ou menos, para pelo

menos 2,5% do custo total de materiais usados no projeto. Para cálculos dos valores totais

excluir os custos de mão de obra e equipamentos (componentes elétricos, mecânicos e

hidráulicos).

Madeira certificada

Objetivo: Encorajar o gerenciamento florestal ambientalmente responsável.

Sugestões: Utilizar no mínimo 50% do material com base em madeira, com madeira certificada

de acordo com o Conselho Brasileiro de Manejo Florestal. Estes materiais incluem malha

estrutural, piso, substrato de piso, esquadrias e acabamentos. Apenas materiais de instalação

permanente contam neste caso.

Redução da geração de resíduo na construção

Objetivo: Diminuir a demanda por recursos naturais e conseqüentemente, a degradação

ambiental, evitando-se o desperdício na obra e reduzindo a geração de resíduos.

Sugestões: Limitar a geração de resíduos na obra em, no máximo, 25%. O volume do material

adquirido na obra deverá ser calculado e documentado. Os resíduos deverão contabilizar no

máximo, 25% do total do volume de materiais adquiridos para a mesma. Reduzir o consumo de

materiais de construção na obra através da racionalização dos projetos, evitando o super

dimensionamento dos espaços e de sistemas estruturais. Reduzir áreas de circulação e

conceber espaços de múltiplo-uso, de modo a reduzir a ociosidade e a construção de outros

espaços específicos. Preferir projetos modulados para melhor aproveitamento dos

componentes de construção. Desenvolver projeto de racionalização de fôrmas e alvenaria e

projeto de paginação de piso, paredes e forro, de forma a evitar recortes e desperdício.

Projetos de alvenaria devem contemplar a modulação do material local ou especificado para

suprimentos. Redimensionar ambientes, se necessário, para acompanhar a modulação dos

acabamentos. Preferir acabamentos monolíticos em ambientes irregulares. Desenvolver a

atualização e qualificação profissional da mão de obra, incorporando a responsabilidade

individual na otimização dos materiais através da instalação adequada dos mesmos e na

redução e separação adequada dos resíduos gerados.

Projetar e construir visando o desmonte

Objetivo: Desenvolver no mercado a cultura da responsabilidade acerca da remoção dos

resíduos da construção civil, projetando a longo prazo uma política de desmonte. Facilitar o

aproveitamento futuro de materiais, diminuindo o impacto gerado e energia necessária para

seu reuso.

Sugestões: Utilização de projetos modulares e sistemas desmontáveis. Para este crédito, a

desmontagem dos componentes destes sistemas não deverá gerar novo resíduo. O potencial

de reuso deverá ser comprovado em projeto e memorial descritivo. Estabelecer o objetivo de

desmontagem futura desde o início do projeto, considerando que as estratégias escolhidas

deverão representar pelo menos 80% do total deste item na obra. Modularidade / repetição:

dimensionamento em medidas facilmente reaproveitáveis em novos projetos e de uso

comercial. Modo de aplicação / fixação: estruturas metálicas parafusadas e não soldadas,

esquadrias fixadas com parafusos ao invés de chumbadas, uso de contra marcos, etc.

Estruturas de Concreto pré-moldadas ou pré-fabricadas. Vedações deverão ser utilizadas

divisórias reaproveitáveis e removíveis, blocos modulares, etc. Pavimentações e pisos externos

deverão ser utilizados pavimentos Intertravado e ou removíveis. Fachadas deverão ser

constituídas por elementos removíveis. Forros deverão ser utilizados forros removíveis.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Relações com sindicatos

Objetivo: Garantir a todos os empregados envolvidos na concepção, construção e operação do

empreendimento que sua atividade laboral está garantida por todos os direitos previstos em

legislação trabalhista e acordos coletivos de trabalho, além de seu futuro e bem estar como

indivíduo ser considerado nas atividades e ações do empreendimento.

Sugestões: Não exercer pressão e estimular os trabalhadores a participarem e realizarem

reuniões dos sindicatos no local de trabalho. Informar aos sindicatos as condições de trabalho,

discutir melhorias, negociar reivindicações e disponibiliza informações sobre os direitos e

deveres dos empregados.

Compromisso com o futuro das crianças

Objetivo: Combate ao trabalho infantil e suporte ao desenvolvimento cultural e formação

profissional das crianças.

Sugestões: Vedação absoluta do trabalho infantil. Ações de cunho educacionais e culturais

para os filhos dos empregados do empreendimento ou comunidade de seu entorno.

Oportunidades de estágio aos filhos dos empregados para aprenderem e desenvolverem

funções técnicas. Projetos sociais junto a órgão público ou associações de cunho cultural,

educacional, lazer ou esportiva.

Compromisso com o desenvolvimento infantil

Objetivo: Garantir o desenvolvimento da criança e o respeito e materialização dos direitos e

garantias disciplinadas no Estatuto da Criança e Adolescente.

Sugestões: Não praticar discriminação na contratação de mulher gestante e trabalhadores com

filho menor de 6 anos de idade. Oferecimento de orientação médica e nutricional para os

empregados e seus filhos na fase de pré-natal e infância. Realização de campanha de

vacinação. Ações de conscientização sobre a importância da educação no desenvolvimento

social e profissional da criança. Políticas específicas para empregados que possuem crianças

com deficiência. Creche no canteiro de obra ou no empreendimento.

Valorização da diversidade

Objetivo: Combate a toda e qualquer conduta de discriminação negativa, exaltando a

importância da diversidade para o desenvolvimento cultural do país.

Sugestões: Combate a qualquer tipo de discriminação negativa (racial, idade, gênero, religiosa,

orientação sexual, origem geográfica, classe social, deficiência, aparência física), garantindo a

igualdade de condições na contratação de fornecedores e trabalhadores. Realização de

seminários sobre o tema e manutenção de um canal direto para a comunicação de condutas

discriminatórias.

Compromisso com a não-discriminação e promoção da eqüidade racial

Objetivo: Enfatizar o compromisso com a não-discriminação e eqüidade racial.

Sugestões: Realização de pesquisa interna para analisar o tema no empreendimento, além de

ações afirmativas. Metas para promover a eqüidade racial.

Compromisso com a promoção da eqüidade de gênero

Objetivo: Combate ao preconceito e ampliar as oportunidades das mulheres no mercado de

trabalho.

Sugestões: Realização de pesquisa interna para analisar o tema no empreendimento, além de

ações afirmativas. Metas para promover a eqüidade de gênero.

Relações com trabalhadores terceirizados

Objetivo: Manter a política anti-discriminatória aos empregados terceirizados e fornecedores.

Sugestões: Oferecer aos terceirizados as mesmas disposições internas oferecidas aos demais

empregados que laboram no empreendimento. Negociar com os fornecedores para que eles

ofereçam a seus funcionários os mesmos direitos, benefícios e ações de conscientização e

suporte.

Cuidados com saúde, segurança e condições de trabalho

Objetivo: Assegurar boas condições de trabalho.

Sugestões: Planos e metas para ultrapassar os padrões de segurança, saúde e condições de

trabalho previstas em leis e acordos coletivos. Realização de pesquisas para quantificar o nível

de satisfação dos empregados. Combate ao estresse, assédio moral e sexual. Realização de

exercícios físicos ou de relaxamente durante ou após a jornada de trabalho.

Compromisso com o desenvolvimento profissional e a empregabilidade

Objetivo: Desenvolvimento dos empregados.

Sugestões: Manter atividades de desenvolvimento e capacitação de todos os empregados.

Bolsas de estudos. Política de erradicação do analfabetismo, promoção do ensino básico ou

supletivo dos empregados.

Comportamento nas demissões

Objetivo: Condução de processos de demissões respeitando a legislação trabalhista e o futuro

dos empregados.

Sugestões: Políticas de demissão que garantem que as decisões venham a ser tomadas por

questões técnicas, psicológicas e comportamentais, à luz do princípio da impessoalidade.

Frente a necessidade de demissão em massa, proceder com a análise socioeconômico para

orientar prioridades. Serviços de recolocação e recapacitação profissional.

Educação e conscientização ambiental

Objetivo: Conscientizar a população quanto aos desafios ambientais decorrentes da atividade

humana e cultivar valores de responsabilidade ambiental.

Sugestões: Ações de educação ambiental e treinamento aos empregados, seus familiares,

fornecedores e comunidade do entorno do empreendimento. Participação de projetos

educacionais em parceria com o terceiro setor ou órgão público.

Critérios de seleção e avaliação de fornecedores

Objetivo: Regular a relação do empreendimento com seus fornecedores.

Sugestões: Seleção e avaliação de fornecedores baseados apenas nos fatores, qualidade,

preço e prazo. Normas de escolha de fornecedores que contemplam obrigações, trabalhistas,

ambientais, fiscal e previdenciárias, além de responsabilidade social como por exemplo,

proibição de trabalho infantil e análogo à escravo.

Trabalho infantil na cadeia produtiva

Objetivo: Combate ao trabalho infantil.

Sugestões: Estipulação de cláusulas contratuais que expressamente proíbem o trabalho

infantil, prescrevendo obrigação pecuniária de grande monta frente o descumprimento de

referida disposição. Realização de campanha de conscientização para todos os fornecedores.

Trabalho forçado (ou análogo ao escravo) na cadeia produtiva

Objetivo: Combate ao trabalho forçado.

Sugestões: Estipulação de cláusulas contratuais que expressamente proíbem o trabalho

forçado, prescrevendo obrigação pecuniária de grande monta frente o descumprimento de

referida disposição. Realização de campanha de conscientização para todos os fornecedores.

Apoio ao desenvolvimento de fornecedores

Objetivo: Desenvolvimento dos pequenos fornecedores do empreendimento.

Sugestões: Gerenciamento de relações comerciais duradouras. Realização de atividades de

treinamento e estimula seu envolvimento em ações sócio-ambientais. Estimula a formação de

redes ou cooperativa de pequenos fornecedores.

Política de comunicação comercial

Objetivo: Construção de uma imagem de credibilidade e confiança do empreendimento a ser

inclusive servida como exemplo aos demais participantes do mercado.

Sugestões: Política de comunicação alinhada com valores e princípios que norteiam a gestão

de alto nível. Possuir consciência e assumir a liderança em seu papel de conscientizar a

comunidade de seu entorno sobre questões sócio-ambientais. Chama a atenção dos usuários

sobre as práticas da construção sustentável e seus benefícios.

Excelência no atendimento

Objetivo: Compromisso com a qualidade de seus serviços e instalações aos usuários.

Sugestões: Prover constantemente a manutenção dos serviços e instalações do

empreendimento. Manter um canal aberto para rápido atendimento e recebimento de

reclamações. Promoção contínua de melhorias.

Conhecimento e gerenciamento dos danos potenciais dos serviços

Objetivo: Precaver-se frente o conhecimento e gerenciamento dos potenciais danos de seus

serviços.

Sugestões: Realização regular de pesquisas técnicas e estudos sobre potenciais riscos,

divulgando as informações aos usuários. Frente os diversos envolvidos na prestação de certo

serviço, desenvolver um trabalho de estudo para melhoria constante de tais serviços.

Gerenciamento do impacto do empreendimento na comunidade de seu entorno

Objetivo: Conhecer e mitigar o impacto do empreendimento na comunidade de seu entorno,

evitando, corrigindo e reparando suas conseqüências.

Sugestões: Analisar as reclamações da comunidade e tomar medidas reparadoras. Possuir

estrutura para o recebimento das reclamações e informar as lideranças locais sobre as ações

de reparações implementadas. Estudo prévio sobre as conseqüências do empreendimento

para seu entorno, evitando-as. Incluir a comunidade do entorno como parte integrante a ser

considerada nas decisões sobre o empreendimento. Participação com melhorias ambientais e

de infra-estrutura na comunidade. Possuir indicadores para avaliar os impactos causados pelo

empreendimento à sua comunidade de entorno.

Relações com organizações locais

Objetivo: Desenvolvimento de boa relação com organizações comunitárias e ONGs.

Sugestões: Conhecer as atividades destas organizações e responder a seus requerimentos.

Apoio às organizações e participação conjunta na elaboração e implantação de projetos.

Financiamento da ação social

Objetivo: Apoiar ações de cunho social.

Sugestões: Destinação de verba para o financiamento de ações sociais ou suporte de infra-

estrutura. Realização de doações, ou cessão de horas de seus empregados para a

participação de ações sociais. Divulgação dos projetos que apóia e desenvolve.

Contribuições para campanhas políticas

Objetivo: Tornar transparente qualquer tipo de contribuição para campanhas políticas.

Sugestões: Manter total transparência e acesso à informação sobre eventuais contribuições

para campanhas políticas, e, exigir do financiado, a comprovação e registro da doação.

Realizar campanha de conscientização política, cidadania e importância do voto.

Construção da cidadania pelo empreendimento

Objetivo: Assumir um papel no desenvolvimento da cidadania no país.

Sugestões: Realização de seminários sobre cidadania, direitos e deveres. Realização de fórum

de discussões com entes da administração pública. Estimular aos empregados e usuários do

empreendimento à avaliarem e controlarem a atuação dos eleitos.

Práticas anticorrupção e anti-propina

Objetivo: Manter uma conduta ilibada com seus fornecedores, autoridades, agentes e fiscais do

poder público.

Sugestões: Proibição de favorecimento direto ou indireto. Normas escritas e públicas contra o

combate à corrupção e propina, e, constantemente divulgadas.

Liderança e influência social

Objetivo: Exercício da cidadania por meio de organizações e fóruns sociais, ambientais e

empresariais.

Sugestões: Participação na realização de propostas de interesse público e de caráter sócio-

ambiental. Envolvimento com instituições de ensino para buscar melhorias na mão-de-obra que

utiliza. Estimula o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia.