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IMP02.PC05 REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL DE LAR DE IDOSOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMA I Âmbito de Aplicação A Instituição designada por Associação Humanitária de Salreu, com acordo de cooperação para a resposta social de Lar de Idosos celebrado com o Centro Distrital de Aveiro, em 30/08/1999, Instituição Particular de Solidariedade Social (nº52/94), com carácter jurídico Utilidade Pública rege-se pelas seguintes normas. NORMA II Legislação Aplicável Este estabelecimento prestador de serviços rege-se igualmente pelo estipulado nas disposições legais e técnicas enquadradoras da resposta social, entre as quais se inclui o Despacho Normativo nº 75/92 de 20 de Maio; a Orientação Normativa - Circular nº 3 de 02 de Maio de 1997; Decreto-lei n.º 64/2007 de 14 de Março, e demais legislação em matéria de cooperação e outra legislação complementar publicada e a publicar. NORMA III Objectivos do Regulamento O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:

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IMP02.PC05

REGULAMENTO INTERNO

DE FUNCIONAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL DE LAR DE IDOSOS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I Âmbito de Aplicação

A Instituição designada por Associação Humanitária de Salreu, com acordo de

cooperação para a resposta social de Lar de Idosos celebrado com o Centro Distrital

de Aveiro, em 30/08/1999, Instituição Particular de Solidariedade Social (nº52/94), com

carácter jurídico Utilidade Pública rege-se pelas seguintes normas.

NORMA II Legislação Aplicável

Este estabelecimento prestador de serviços rege-se igualmente pelo estipulado nas

disposições legais e técnicas enquadradoras da resposta social, entre as quais se

inclui o Despacho Normativo nº 75/92 de 20 de Maio; a Orientação Normativa -

Circular nº 3 de 02 de Maio de 1997; Decreto-lei n.º 64/2007 de 14 de Março, e demais

legislação em matéria de cooperação e outra legislação complementar publicada e a

publicar.

NORMA III

Objectivos do Regulamento O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:

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1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados

2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do

estabelecimento/estrutura prestadora de serviços

3. Promover a participação activa dos clientes ou seus representantes legais ao

nível da gestão das respostas sociais

Objectivos Gerais

1. A Resposta social de Lar destina-se a acolher pessoas idosas desinseridas do

meio familiar e/ou social não autónomas na satisfação das suas necessidades

básicas e que expressem livremente a sua vontade em serem admitidas.

2. Em situação de incapacidade na expressão livre dessa vontade, o pedido de

admissão deverá ser formulado por um parente que assuma a

responsabilidade pelo internamento.

3. Com os seus serviços prestados e actividades desenvolvidas pretende

contribuir para a estabilização e retardamento dos factores involutivos

associados ao processo de envelhecimento.

Objectivos Específicos

1. Assegurar a satisfação das necessidades básicas da pessoa - alojamento,

alimentação, saúde, higiene, conforto e ocupação/lazer;

2. Promover a continuidade ou o restabelecimento das relações familiares e de

vizinhança;

3. Garantir e respeitar a independência, a individualidade, a privacidade e a livre

expressão de opinião;

4. Assegurar o tratamento e acompanhamento psicossocial;

5. Favorecer os sentimentos interacção, auto-estima e segurança;

6. Contribuir para a estabilização e o retardamento do processo de

envelhecimento.

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NORMA IV

Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas

1. A Associação Humanitária de Salreu assegura a prestação dos seguintes

serviços:

1.1. alimentação

1.2. cuidados básicos de saúde

1.3. higiene

1.4. actividades Socio-Culturais

1.5. transporte

1.6. atendimento aos familiares e clientes

1.7. enfermagem

1.8. serviços médicos

1.9. serviços de podologia

1.10. cabeleireiro

1.11. fisioterapia

1.12. Hidroginástica

2. A Associação Humanitária de Salreu realiza ainda as seguintes actividades:

2.1 Alojamento;

2.2 Alimentação (pequeno almoço, almoço, lanche, jantar e reforço alimentar ao

deitar),

2.3 Cuidados de higiene e conforto;

2.4 Cuidados médicos e de enfermagem;

2.5 Lavagem e tratamento de roupas;

2.6 Animação/ Ocupação/Lazer;

2.7 Apoio em deslocações ao exterior;

2.8 Promoção da sociabilidade e das relações intergeracionais

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CAPÍTULO II PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES

NORMA V Condições de Admissão

São condições de admissão neste estabelecimento/serviço:

1. A admissão é feita pela Mesa da Direcção com base em proposta feita pela

Técnica de Serviço Social e obedece aos seguintes critérios:

2. Possuir idade igual ou superior a 65 anos, salvaguardando no entanto com

carácter excepcional a admissão de candidatos com menos idade cuja situação

sócio/económica/saúde o justifique.

3. Não apresentar perturbação mental grave que ponha em risco a integridade

física dos outros utentes ou perturbe o normal funcionamento do lar.

4. Manifeste vontade em ser admitido.

NORMA VI Candidatura

1. Para efeitos de admissão, o cliente deverá candidatar-se através do

preenchimento de uma ficha de identificação que constitui parte integrante do

processo de cliente, devendo fazer prova das declarações efectuadas,

mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos:

1.1. Bilhete de Identidade / cartão do cidadão do cliente e do representante

legal;

1.2. Cartão de Contribuinte do cliente e do representante legal;

1.3. Cartão de Beneficiário da Segurança Social e/ou de outro Sistema em

que o cliente é simultaneamente beneficiário;

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1.4. Cartão de Utente dos Serviços de saúde ou de subsistemas a que o

cliente pertença;

1.5. Boletim de vacinas e relatório médico, comprovativo da situação clínica

do cliente atestando o estado de saúde ser compatível com a frequência

da resposta social.

1.6. Comprovativo dos rendimentos do cliente e do agregado familiar;

1.7. Declaração assinada pelo cliente e/ou representante legal em como

autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração

de processo de cliente;

1.8. Comprovativos de despesas, de acordo com a Orientação Normativa nº 3

de 02 de Maio de 1997, bem como o estipulado no Acordo de

Cooperação para o ano em vigor para efeitos de cálculos da

mensalidade.

1.9. A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número

anterior deverão ser entregues à Directora Técnica da Associação

Humanitária de Salreu;

2 – O período das candidaturas decorre durante todo o ano, no horário das 9:00

às 13:00 e das 14:00 às 17:00h.

3 – A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número

anterior deverão ser entregues no Lar da Associação Humanitária de Salreu,

directamente à Directora Técnica.

4 Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de

candidatura e respectivos documentos probatórios, devendo todavia ser desde

logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.

NORMA VII Critérios de Admissão

São critérios de prioridade na selecção dos clientes:

1. Situação de carência económica, que não garanta a sua subsistência; (critério

de ponderação = 30%)

2. Situação de dependência relativa (pela sua condição física ou psíquica percam

a sua autonomia); (critério de ponderação = 20%)

3. Falta de apoio familiar ou outro; (critério de ponderação = 20%)

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4. Isolamento social ou geográfico; (critério de ponderação = 10%)

5. Idoso que tenha outros parentes, nomeadamente cônjuge já internado na

Instituição; (critério de ponderação = 10%)

6. Insuficiência de condições habitacionais que impossibilitem a permanência no

domicílio, mesmo com apoio domiciliário; (critério de ponderação =5 %)

7. Vontade expressa do utente em frequentar o Lar de Idosos; (critério de

ponderação =2,5%)

8. Residente ou natural na freguesia de Salreu, ou no Concelho de Estarreja;

(critério de ponderação = 2,5%)

A prioridade de cada admissão será encontrada pela conjugação de critérios de

ponderação e só em caso de empate funcionará a antiguidade da data de inscrição.

A estes critérios excluem-se as vagas geridas pela Segurança Social.

NORMA VIII Admissão

1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pelo responsável técnico deste

estabelecimento/serviço, a quem compete elaborar a proposta de admissão,

quando tal se justificar, a submeter à decisão da entidade competente.

2. É competente para decidir a Direcção da Associação Humanitária de Salreu.

Da decisão será dado conhecimento ao cliente no prazo de 2 dias.

3. No acto da admissão são devidos os seguintes pagamentos: a mensalidade

estipulada (de acordo com a Circular Normativa nº 3 de 02/05/1997, bem como

de acordo com o estipulado no Acordo de Cooperação para o ano em vigor). 4. O pedido de admissão será subscrito pela pessoa candidata ou por seu

representante e deverá ser apresentado nos serviços administrativos da

Associação Humanitária de Salreu, para efeitos de registo cronológico;

5. O pedido é registado na instituição em livro próprio; 6. Após a entrada do pedido é preenchida uma ficha de inscrição fornecida pela

Instituição;

7 O documento a que se refere o número anterior será acompanhado dos

documentos do candidato a cliente;

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8 Após a entrada da ficha de inscrição é efectuada visita domiciliária pelo

Técnico Superior de Serviço Social da Instituição que elabora parecer técnico

com vista à tomada de decisão por parte da Direcção. Após o registo de

admissão será organizado um processo individual para cada utente, cujos

dados são confidenciais e de acesso restrito.

NORMA IX

Acolhimento dos Novos Clientes

1 Marcar data de inicio da prestação dos serviços;

2 Efectuar a recolha e o tratamento de toda a informação relativa ao cliente,

obtida durante a fase da candidatura, bem como da avaliação das necessidades

do cliente e expectativas iniciais deste e dos seus representantes legais (inclusive

informação da entrevista de avaliação diagnóstica)

3 Efectuar uma reunião com a equipa técnica para análise das especificidades do

cliente, para detectar se no primeiro dia da prestação de serviços esta necessitará

de algum acompanhamento especial.

4 Efectuar uma reunião conjunta com a equipa técnica e ajudante(s) de acção

directa, para passagem de informação relevante face às especificidades do idoso,

nomeadamente aos colaboradores que lidarão mais directa e frequentemente com

ele.

5 Efectuar reuniões ou articulações com outras áreas, colaboradores, pessoas

significativas do cliente, voluntários, entre outros, que se considere pertinente,

para o sucesso do acolhimento do cliente.

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NORMA X

Processo Individual do Cliente A Instituição organiza os processos individuais dos clientes, dos quais constam, para

além da identificação pessoal, elementos sobre a situação social e financeira,

necessidades específicas dos clientes, bem como outros elementos relevantes)

A admissão, por via de regra, será precedida de inquérito social e exame clínico.

1 O inquérito social tem por objectivo diagnosticar a necessidade e a

adequabilidade do acolhimento no Lar, mediante a recolha e tratamento de

informações relativas ao condicionalismo pessoal, familiar e sócio-económico

do candidato.

2 O Exame clínico, designadamente, tem por vista avaliar a compatibilidade entre

o estado de saúde do candidato e o acolhimento no Lar.

3 O Lar poderá dispensar a prévia realização de inquérito social ou de exame

clínico, nos casos em que tal se mostre necessário ou conveniente.

4 A decisão da admissão é da competência da Direcção da Associação

Humanitária de Salreu, que, para o efeito, terá designadamente em

consideração os resultados do inquérito social e do exame clínico que tiver sido

realizado.

5 Sempre que as circunstâncias tal aconselhem ou permitam será solicitado aos

familiares, ou aos responsáveis pelo pedido de acolhimento que assumam:

a) A obrigação de acompanhar e apoiar a pessoa a acolher durante a

estadia no Lar;

b) A responsabilidade de providenciar pela recepção do utente em caso

de inadaptação, bem assim como em caso de cessação ou suspensão

a qualquer título do respectivo contrato de alojamento.

6 O Lar deve manter actualizado o processo individual, que será organizado em

três vertentes, processo administrativo, processo social e processo clínico.

Processo Administrativo

O Processo Administrativo deverá conter:

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1 A identificação do utente com nome, sexo, data de nascimento, estado civil e

nacionalidade;

2 A data de entrada e de saída e o motivo desta;

3 Nome, endereço e telefone de familiar ou de outra a contactar em caso de

necessidade;

4 Indicação do médico assistente e do respectivo contacto;

5 Montante da comparticipação familiar e identificação do responsável ou

responsáveis pelo respectivo pagamento;

6 A referenciação da conta-corrente relativa ao registo contabilístico dos créditos

e débitos de cada utente;

7 Outras informações de interesse.

Processo Social

O processo Social deverá conter: 1 Cópia do processo administrativo;

2 O inquérito social realizado, incluindo o respectivo relatório;

3 O registo das observações realizadas e das ocorrências que revelem para o

apoio a prestar ao utente e seu agregado familiar, de acordo com o modelos

dos processo chave do manual da gestão da qualidade.

Processo Clínico O processo clínico deverá conter:

1 O registo das observações realizadas, com expressa referência às

especialidades farmacêuticas prescritas, aos exames efectuados e aos

tratamentos instituídos, bem assim como às respectivas datas;

2 A identificação dos responsáveis pela determinação e execução destes actos e

procedimentos.

3 Sempre que tal seja julgado conveniente, nomeadamente, pelo médico

assistente, o Lar pode solicitar aos clientes, por si ou através dos seus

representantes, que expressem por escrito o consentimento para se sujeitarem

a qualquer acto médico ou tratamento que lhes seja proposto.

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NORMA XI

Listas de Espera

1 Havendo vaga, a admissão é feita imediatamente após a decisão da Direcção.

Não havendo vaga, no imediato, fica o idoso inscrito em lista de espera

registada em livro ou ficheiro próprio, sendo-lhe enviado carta a referenciar

essa situação, os critérios de ponderação, bem como a posição na lista de

espera.

2 A decisão da admissão é da competência da Direcção da Associação

Humanitária de Salreu, que, para o efeito, terá designadamente em

consideração os resultados do inquérito social e do exame clínico que tiver sido

realizado.

CAPÍTULO III INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XII Instalações

1. A Associação Humanitária de Salreu está sediada na Rua da Associação

Humanitária de Salreu, nº 8, em Salreu e as suas instalações são compostas por:

a) No rés-do-chão:

b) - Possui um refeitório e uma cozinha que serve todas as respostas sociais;

c) - Um átrio que distribui para a Sala de Registos das Colaboradoras, Sala de

Reuniões da Direcção, um quarto duplo para situações temporárias, uma

sala de convívio, dois WC’s para visitas e para a Direcção, 2 WC’s para

utentes do sexo masculino e dois WC’s para utentes do sexo feminino

(todos devidamente preparados com as devidas ajudas técnicas), a sala da

secretaria, recepção, sala da Direcção Técnica, Gabinete Médico,

Lavandaria, WC da Lavandaria e Sala das Caldeiras.

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d) No 1º andar:

Possui um átrio onde está a nossa biblioteca, sala de actividades diversas,

sala de arrumos de material de higiene do idoso e dos quartos, sala de

estar, e separados por duas alas, os 19 quartos com wc’s privativos dos

residentes.

NORMA XIII

Horários de Funcionamento

O horário de funcionamento é de 24 horas por dia. No entanto os sectores de trabalho

distinguem-se, também, por diferenças de atendimento:

• Secretaria – 9:30 – 13h e das 14 – 18h (de segunda a sexta-feira)

• Direcção Técnica – das 9 – 13h e das 14 – 17h (de segunda a sexta-feira)

• Animação sócio cultural – das 9 – 18 h (sendo realizado por duas animadoras

que permitem este funcionamento seguido de segunda a sexta feira,

exceptuando dias de feriados e fins de semana em que estejam programadas

actividades)

• Enfermagem – das 9 -13h e das 14 – 17h

• Motoristas - das 7:30 – 21 h (de acordo com o referido para as animadoras

sociais)

• Cozinha – das 7:30 – 20 horas (sem interregno semanal)

NORMA XIV Entrada e Saída de Visitas

As visitas efectuam-se das 10 horas às 18 horas, de segunda a sexta-feira embora

com prévio aviso, e não perturbando o normal funcionamento, poderá

excepcionalmente haver outro horário, sempre com a prévia aprovação da Direcção

Técnica.

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NORMA XV

Pagamento da Mensalidade

1. O pagamento da mensalidade/comparticipação é efectuado no seguinte

período: do dia 1 ao dia 10 de cada mês, das 9:30 às 13 horas e das 14 às 18

horas, de segunda a sexta-feira, na Secretaria da Instituição.

2. A comparticipação familiar, bem como os consumos ou despesas realizadas e

naquela não incorporadas, deve ser paga mensalmente, contra recibo, nos

serviços administrativos da Associação Humanitária de Salreu, vencendo-se a

primeira no momento da celebração do contrato de alojamento ou da admissão

no Lar e as restantes até ao dia dez de cada mês a que disserem respeito.

3. A comparticipação familiar é paga pelo cliente.

4. O prazo disposto no nº 1 pode ser alargado por acordo entre as partes,

designadamente, de forma a envolver a responsabilidade da família do utente

no pagamento ou a fixar critérios e prazos diferenciados de cumprimento.

5. O atraso no pagamento da comparticipação, desde que imputável

culposamente ao cliente ou aos seus familiares, implica o pagamento de uma

compensação correspondente a 10% do montante em divida, sem prejuízo de

quaisquer outras sanções fixadas no presente regulamento.

NORMA XVI Tabela de Comparticipações/Preçário de Mensalidades

Sustentabilidade Financeira

1. O custo de funcionamento do Lar de idosos da Associação Humanitária de

Salreu é suportado, de forma interdependente e equitativa, pelos clientes e

suas famílias, pela própria instituição e pelo Estado.

2. Aos clientes e suas famílias cumpre suportar os encargos do alojamento do

cliente no Lar, tendo em conta as respectivas possibilidades e a necessidade

de incrementar desejáveis mecanismos de solidariedade entre os agregados

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com mais e com menos recursos.

3. À Associação Humanitária de Salreu, cumpre mobilizar para o Lar os recursos

próprios disponíveis e aqueles que lhe advenham por virtude da celebração de

acordos de cooperação com o Estado ou outras entidades públicas, sociais e

privadas, por forma a alcançar a indispensável sustentabilidade financeira do

equipamento.

A comparticipação devida pelo alojamento, aí incluída a alimentação e a prestação de

cuidados de higiene e de conforto, bem como a assistência sanitária, aqui

abreviadamente designada por comparticipação familiar, é determinada de forma

proporcional ao rendimento do agregado familiar de cada utente.

Quantificação

1. O montante da comparticipação familiar será o correspondente à aplicação da

percentagem de 75% sobre o rendimento “per capita” do agregado familiar do

utente.

2. A Associação Humanitária de Salreu reserva-se o direito de elevar a

percentagem estabelecida no nº anterior até ao montante correspondente a

85% do rendimento “per capita”, relativamente aos utentes nas seguintes

situações:

a) Idosos dependentes que não possam praticar com autonomia os actos

indispensáveis à satisfação de necessidades humanas básicas;

b) Idosos necessitados de vigilância especial ou de cuidados específicos de

recuperação ou de saúde.

3 valor de referência para efeitos de comparticipação familiar em Lar de Idosos,

é de 869,91€/utente/Mês no ano de 2010. Este valor é actualizado anualmente

na percentagem aplicável à actualização da comparticipação financeira da

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segurança social;

4 Sempre que o somatório da comparticipação familiar com a comparticipação

financeira da segurança social seja inferior a 150% do valor de referência

previsto no nº anterior, pode ser acordado com os descendentes em 1º grau da

linha recta, ou responsáveis pelo candidato a utente, mediante outorga de

acordo escrito, o pagamento do diferencial.

Cálculo de rendimento “per capita”

O cálculo do rendimento “per capita” do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula:

R = RF – D/N

Sendo:

R= Rendimento “per capita”

RF= Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar

D= Despesas Fixas

N= Número de elementos do agregado familiar.

Despesas fixas

1. Consideram-se despesas mensais fixas do agregado familiar:

a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento

liquido, designadamente, do imposto sobre o rendimento e da taxa social

única;

b) O valor da renda de casa ou da prestação mensal pela aquisição de casa

própria;

c) Os encargos médios mensais com transportes públicos;

d) As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso

de doença crónica.

2. As despesas fixas documentadas a que se referem as alíneas b) e d) do

número anterior serão reduzidas no rendimento ilíquido até ao montante da

retribuição mínima mensal garantida.

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Prova de rendimentos e despesas

1. Os utentes e seus familiares têm o dever de declarar com verdade e rigor os

rendimentos auferidos e as respectivas despesas mensais fixas.

2. A prova dos rendimentos declarados e das despesas será feita mediante a

apresentação de documentação adequada e credível, designadamente de

natureza fiscal.

3. Sempre que o utente e o seu agregado familiar não façam prova dos

rendimentos declarados ou haja fundadas dúvidas sobre a veracidade das

declarações d rendimento e de despesa, a Direcção da Associação

Humanitária de Salreu, após a efectivação de diligências complementares que

considere necessárias, procederá à fixação por presunção do rendimento

mensal liquido.

4. As falsas declarações, sem prejuízo do direito de resolução do contrato de

alojamento por parte da Associação Humanitária de Salreu, implicam a

suspensão do acolhimento do cliente no Lar até ao efectivo pagamento de

todas as quantias que forem devidas.

5. A comparticipação familiar mensal é efectuada no total de 12 mensalidades,

sendo que o valor do rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o

duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, por cada um dos

seus elementos.

6. Haverá lugar a uma redução de 25% no montante da comparticipação familiar

mensal quando os clientes estejam justificadamente ausentes do Lar por

período superior a 15 dias seguidos.

7. A Direcção da Associação Humanitária de Salreu, sob proposta da Direcção

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IMP02.PC05 16

Técnica do Lar, pode reduzir o valor, suspender ou dispensar o pagamento da

comparticipação familiar, sempre que, através da análise sócio-económica do

agregado familiar, conclua pela sua especial onerosidade.

8. Em caso de alteração à tabela/preçário em vigor, serão os clientes e/ou os

seus familiares informados com o aviso prévio de 1 mês, sendo esse aumento

de acordo com a subida da taxa de inflação.

NORMA XVII Refeições

1. Os horários das refeições e das visitas devem constar de documento escrito e

exposto em local adequado;

2. As dietas dos utentes, sempre que prescritas pelo médico, são de cumprimento

obrigatório;

3. O Lar providencia por uma alimentação adequada e saudável aos utentes.

4. As refeições, por via de regra, são servidas no refeitório.

5. Em casos de incapacidade ou de anormal incomodidade, as refeições poderão

ser servidas no leito ou em qualquer outro lugar que o Lar julgue conveniente e

adequado.

6. O Lar elabora e afixa em local próprio, semanalmente, o mapa de ementas das

refeições principais.

7. O horário normal das refeições é o seguinte:

a) Pequeno-almoço das 08:00h às 09:00h b) Almoço das 12:00h às 13:00h c) Lanche das 15:30h às 16:00h d) Jantar das 18:30h às 19:30h

NORMA XVIII Actividades/Serviços Prestados

São regras deste estabelecimento:

1. O Lar é dirigido por um Director Técnico que será responsável pelo

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IMP02.PC05 17

funcionamento dos serviços e pelo cumprimento das normas do presente

regulamento e das directivas e instruções da Direcção da Associação

Humanitária de Salreu.

2. O Director Técnico deve ser substituído, nas suas ausências por um dos

elementos do quadro de pessoal, por si indicado. O Director Técnico deve ser

licenciado na área das Ciências Sociais e Humanas.

3. Os horários das refeições e das visitas devem constar de documento escrito e

exposto em local adequado;

4. As dietas dos clientes, sempre que prescritas pelo médico, são de cumprimento

obrigatório;

5. Os clientes devem comunicar ao Director sempre que pretendam ausentar-se

do estabelecimento;

6. A passagem de serviço de turno para turno deve ser feita, por escrito, em livro

próprio - Livro de Ocorrências

7. A Fixação e pagamento das comparticipações financeiras dos clientes/famílias

(mensalidades) devem reger-se pelas normas em vigor, não devendo o

Subsídio de Férias e de Natal entrar para o cálculo da mensalidade;

8. A prestação de serviços deve ser reduzida a contrato escrito entre a Instituição

e o utente/ família;

9. Deve o Director, autorizado pela Direcção, estabelecer as parcerias locais

possíveis, por forma a rentabilizar os recursos existentes, abrindo a Instituição

à comunidade, introduzindo a flexibilidade necessária e adequando as

respostas às suas reais necessidades.

10. Os familiares ou pessoas mais próximas dos idosos, serão contactados quando

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se justificar: por motivos de inadaptação, por manifestação do cliente, por

problemas de saúde ou falecimento, etc.

11. Se o idoso viver só e não tiver familiares ou alguém que se interesse por ele, e

no caso de surgir qualquer complicação, do foro da saúde (internamento em

centro hospitalar, exames médicos, etc.), ou falecimento, a responsabilidade de

proceder às medidas necessárias será assumida pela IPSS.

12. Aos clientes do Lar é assegurado um tratamento urbano e com integral respeito

pela honra e dignidade pessoais, bem como pela reserva da intimidade da vida

privada, particularmente no que se refere à confidencialidade no tratamento

dos dados pessoais constantes do processo individual.

13. Os utentes do Lar dispõem de liberdade de deslocação dentro e fora do

estabelecimento, à excepção das zonas de serviço.

14. As saídas devem processar-se pela portaria e, salvo circunstâncias

excepcionais ou motivos de urgência, no horário estabelecido para o respectivo

funcionamento.

15. A portaria do Lar mantém-se aberta por dois períodos diários. A saber: das

9:30h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h.

16. A Direcção do Lar pode condicionar as saídas dos clientes em situação de

incapacidade física ou de anomalia psíquica à satisfação de condições de

segurança pessoal.

17. Por razões de segurança e ou do foro médico, quer os clientes, quer as suas

visitas devem abster-se de trazer quaisquer alimentos do exterior, sem

conhecimento e assentimento da Direcção Técnica do Lar.

18. É interdita aos clientes ou suas visitas a introdução no Lar de quaisquer

bebidas alcoólicas.

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19. Os clientes do Lar podem comunicar com o exterior, nomeadamente por via

telefónica, e receber visitas de familiares ou amigos, nos termos expressos no

presente regulamento;

20. As Despesas das comunicações realizadas pelos utentes, ou ao seu serviço,

são por estes suportadas.

21. As famílias dos clientes devem proceder ao seu acompanhamento sistemático,

quer através de visitas regulares e de contactos periódicos com os

responsáveis do Lar, quer mediante o respectivo acolhimento nas suas

residências, designadamente, aos fins-de-semana ou ainda em gozo de férias.

22. As visitas aos clientes devem, por via de regra, processar-se entre as 10 e as

18 horas na sala de convívio.

23. Tendo em conta os interesses do cliente, o Director Técnico, sem prejuízo do

normal funcionamento dos serviços, pode acordar qualquer outro regime de

visitas que se mostre adequado ao incremento dos laços afectivos com

familiares e amigos.

24. O Lar providenciará no sentido de os clientes que o solicitem obtenham

assistência religiosa, qualquer que seja o credo professado.

Regras específicas de convivência e segurança

Cada cliente deverá tomar em devida nota que lhe é, nomeadamente, interdito:

25. O consumo de medicamentos sem prescrição médica;

26. O uso de aparelhos de rádio, televisão ou quaisquer outros de forma a

incomodar terceiros, muito especialmente, durante o período de descanso

nocturno.

27. O uso de botijas e cobertores eléctricos, aquecedores e outros aparelhos que

possam perigar a segurança das pessoas e das instalações;

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IMP02.PC05 20

28. Fumar dentro do Lar;

29. Fazer-se acompanhar de animais domésticos;

30. Ser portador de qualquer arma ou instrumento que, como tal, possa ser

utilizado.

Roupas Pessoais

31. No que concerne às roupas pessoais, os utentes são vivamente aconselhados

a seguir as seguintes instruções:

a) A roupa pessoal deve conter marca individualizada que permita a

respectiva identificação.

b) O cliente deve organizar um rol das suas peças pessoais, o qual deverá ser

entregue ao Director Técnico, sendo que o Lar se não responsabiliza pelo

eventual extravio de qualquer artigo que não esteja devidamente marcado

ou que não tenha sido arrolado.

32. A lavagem e o tratamento da roupa pessoal dos clientes, salvo quando exija

técnicas especiais de limpeza, é realizada gratuitamente pelos serviços de

lavandaria da Associação Humanitária de Salreu.

33. Exclui-se do disposto no número anterior, as peças pessoais, sejam de roupa,

de cama, de mesa ou, ainda, de adorno, desde que tenham particular valor

patrimonial ou estimativo.

34. O manuseamento da roupa pessoal dos utentes por parte dos respectivos

familiares ou visitas deverá ser objecto de prévia autorização do Director do

Lar.

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NORMA XIX

Passeios ou Deslocações

1- Em qualquer situação de saída, será sempre enviada a informação aos

significativos, no sentido destes tomarem conhecimento.

2- Será sempre explicado na informação o local, a hora de partida, os objectivos e

a provável hora de chegada às instalações da Associação Humanitária de

Salreu.

3- O lar, por si ou em cooperação com quaisquer instituições, públicas, sociais ou

privadas, procurará proporcionar a satisfação das necessidades de lazer e de

quebra de rotinas essenciais ao equilíbrio e bem-estar físico, psicológico e

social dos seus utentes, desenvolvendo iniciativas propiciadoras do convívio e

actividades de animação e de ocupação dos tempos livres, compreendendo,

entre outras, deslocações e visitas culturais e recreativas, a realização de

colónias de férias e o encaminhamento e apoio ao tratamento termal.

4- As condições e os critérios de participação nas actividades a que se reporta o

número anterior são definidas caso a caso, sem prejuízo do particular apoio a

prestar aos utentes em situação de vulnerabilidade económica ou dependência

funcional, em ordem a garantir a igualdade de oportunidades de acesso às

acções desenvolvidas.

NORMA XX

Quadro de Pessoal 1. O quadro de pessoal deste estabelecimento prestador de serviços encontra-se

afixado em local bem visível, contendo a indicação do número de recursos

humanos (direcção técnica, equipa técnica, pessoal auxiliar e voluntários),

formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação/normativos

em vigor.

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IMP02.PC05 22

Do Director Técnico:

a) Dirigir o funcionamento do estabelecimento dentro das regras definidas pela

Direcção da Instituição, coordenando e supervisionando as actividades do

restante pessoal;

b) Cabe ao Director Técnico criar condições que garantam um clima de bem

estar aos utentes, no respeito pela sua privacidade, autonomia e participação

dentro dos limites das suas capacidades físicas e cognitivas;

c) Providenciar para que a alimentação seja confeccionada e servida nas

melhores condições, elaborando semanalmente as ementas em articulação

com o sector da cozinha, do economato, dos serviços clínicos de apoio ao

Estabelecimento, procedendo à sua afixação nos termos da legislação em

vigor;

d) Solicitar aos serviços competentes, nomeadamente à Segurança Social, seu

interlocutor privilegiado, esclarecimentos de natureza técnica inerentes ao

funcionamento, tendo em vista a sua melhoria;

e) Promover reuniões de trabalho com os clientes e com o pessoal,

dispensando especial atenção à questão do relacionamento (inter-pessoal)

prevenindo a conflitualidade e reforçando a auto-estima de todos os

intervenientes na vida do Estabelecimento;

f) Auscultar o pessoal no que respeita à sua formação e propor Acções de

acordo com as necessidades e interesse manifestado(s);

g) Fomentar a participação dos idosos na vida diária do estabelecimento.

h) Elaborar o horário de trabalho do pessoal;

i) Propor a admissão de pessoal, sempre que o bom funcionamento do serviço

o exija;

j) Propor a contratação eventual de pessoal, na situação de faltas prolongadas

de pessoal efectivo;

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IMP02.PC05 23

l) Propor à Direcção a aquisição de equipamentos necessários ao

funcionamento do estabelecimento, bem como a realização de obras de

conservação e reparação sempre que se tornem indispensáveis;

m) Colaborar na definição de critérios justos e objectivos para a avaliação

periódica da prestação de serviço do pessoal, com vista à sua promoção;

n) Elaborar o mapa de férias do pessoal;

o) Receber, registar e analisar as sugestões, queixas e reclamações dos

clientes e dar-lhes o devido andamento;

p) Manter a Direcção da Associação Humanitária de Salreu informada sobre o

andamento geral dos serviços e pronunciar-se sobre todas as questões

atinentes ao Lar e aos seus clientes que aquela submeta à sua apreciação;

No âmbito do Serviço Social: Estudar a situação sócio - económica e familiar dos candidatos à admissão,

recorrendo, obrigatoriamente, à visita domiciliária;

Estudar e propor a comparticipação do utente de acordo dom os critérios

definidos;

Proceder ao acolhimento dos utentes com vista a facilitar a sua integração;

Organizar e manter actualizado o processo individual de cada cliente, fazendo

parte do mesmo, para além das peças já referidas, toda a documentação de

carácter confidencial. Apenas o pessoal técnico deverá ter acesso a este

ficheiro.

Fomentar e reforçar as relações entre os clientes, os familiares, os amigos e a

comunidade em geral;

Tomar conhecimento da saída dos clientes.

4 Do Animador social: a) Elaborar o plano anual de actividades com a participação de outros técnicos e

dos próprios clientes;

b) Incentivar a organização de actividades abertas à comunidade, fomentando a

interacção entre as diversas instituições sobretudo ao nível do concelho;

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IMP02.PC05 24

c) Fomentar a participação dos idosos na vida diária do Estabelecimento.

5 Do Ajudante de Acção Directa:

a. Executar os cuidados de higiene e conforto aos clientes;

b. Distribuir as refeições aos clientes;

c. Responsabilizar-se pelo arranjo dos quartos;

d. Colaborar nas actividades de animação/ocupação dos clientes;

e. Distribuir e arrumar as roupas dos clientes;

f. Acompanhar os clientes a consultas ou deslocações ao exterior;

g. Desempenhar outras tarefas atribuídas pelo Director Técnico.

6 Enfermeiro:

Presta cuidados de enfermagem aos doentes, em várias circunstâncias, em

estabelecimentos de saúde e de assistência; administra os medicamentos e

tratamentos prescritos pelo médico, de acordo com normas de serviço e

técnicas reconhecidas na profissão; colabora com os médicos e outros técnicos

de saúde no exercício da sua profissão.

7 Auxiliar de Serviços Gerais

Procede à limpeza e arrumação das instalações; assegura o transporte de

alimentos e outros artigos; serve refeições em refeitórios; desempenha funções

de estafeta e procede à distribuição de correspondência e valores por

protocolo; desempenha outras tarefas não específicas que se enquadrem no

âmbito da sua categoria, profissional e não excedam o nível de indiferenciação

em que esta se integra.

8 Escriturário

Executa várias tarefas, que variam consoante a natureza e importância do

escritório onde trabalha; redige relatórios, cartas, notas informativas e outros

documentos, manualmente ou à máquina, dando-lhe o seguimento apropriado;

examina o correio recebido, separa -o, classifica -o e compila os dados que são

necessários para preparar as respostas; elabora, ordena e prepara os

documentos relativos à encomenda, distribuição, facturação e realização das

compras e vendas; recebe pedidos de informação e transmite -os à pessoa ou

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IMP02.PC05 25

serviços competentes; põe em caixa os pagamentos de contas e entregas de

recebidos; escreve em livros as receitas e despesas, assim como outras

operações contabilísticas; estabelece o extracto das operações efectuadas e

de outros documentos para informação superior; atende os candidatos às

vagas existentes e informa -os das condições de admissão e efectua registos

do pessoal; preenche formulários oficiais relativos ao pessoal ou à instituição;

ordena e arquiva notas de livrança, recibos, cartas ou outros documentos e

elabora dados estatísticos; escreve à máquina e opera com máquinas de

escritório; prepara e organiza processos; presta informações e outros

esclarecimentos aos utentes e ao público em geral.

9 Cozinheiro

Prepara, tempera e cozinha os alimentos destinados à s refeições; elabora ou

contribui para a confecção das ementas; recebe os víveres e outros produtos

necessários à sua confecção, sendo responsável pela sua conservação;

amanha o peixe, prepara os legumes e a carne e procede à execução das

operações culinárias; emprata-os, guarnece -os e confecciona os doces

destinados às refeições, quando não haja pasteleiro; executa ou zela pela

limpeza da cozinha e dos utensílios.

10 Ajudante de Cozinha

Trabalha sob as ordens de um cozinheiro, auxiliando -o na execução das suas

tarefas; limpa e corta legumes, carnes, peixe ou outros alimentos; prepara

guarnições para os pratos; executa e colabora nos trabalhos de arrumação e

limpeza da sua secção; colabora no serviço de refeitório.

11 Motorista

É o trabalhador que conduz veículos automóveis de mais de nove passageiros,

seguindo percursos estabelecidos e atendendo à segurança e comodidade dos

mesmos. Percorre os circuitos estabelecidos de acordo com os horários

estipulados, regula a sua velocidade tendo em atenção o cumprimento dos

horários, zela pela boa conservação e limpeza do veículo, verifica os níveis de

óleo e água, podendo também executar as suas funções em veículos ligeiros.

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NORMA XXI

Direcção Técnica

A Direcção Técnica deste estabelecimento/estrutura prestadora de serviços compete a

um técnico, nos termos da convenção colectiva de trabalho e demais legislação laboral

em vigor, bem como das orientações técnicas aplicáveis, ser responsável pelo

funcionamento dos serviços e pelo cumprimento das normas do presente regulamento

e das directivas e instruções da Direcção da Associação Humanitária de Salreu.

O Director Técnico deve ser substituído, nas suas ausências por um dos elementos do

quadro de pessoal, por si indicado. O Director Técnico deve ser licenciado na área das

Ciências Sociais e Humanas, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra

afixado em lugar visível.

CAPÍTULO IV DIREITOS E DEVERES

NORMA XXII Direitos dos Clientes

São direitos dos clientes:

1 o cliente tem o direito de usufruir de todas as vertentes que se situem no

âmbito das actividades do Lar de Idosos;

2 Participar nas actividades, de acordo com os seus interesses e possibilidades;

3 Exigir respeito pela sua identidade, personalidade e privacidade. 4 Compreensão e afecto;

5 Serem tratadas com imparcialidade, igualdade, respeito e compreensão;

6 Assistência em caso de acidente e aos cuidados necessários em caso de

deficiência ou enfermidade;

7 Serem ouvidas pela comunidade do lar e ter opinião própria;

8 Frequentar o equipamento em perfeitas condições de saúde e higiene;

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9 Participar nas actividades promovidas pelo equipamento.

NORMA XXIII Deveres dos Clientes

São deveres dos clientes:

1 o cliente tem o dever de cumprir as regras expressas no Regulamento Interno.

2 Comparticipar nos custos dos serviços prestados, de acordo como estabelecido.

3 Respeitar as regras de comportamento em convívio;

4 Respeitar colegas e amigos, assim como as suas opiniões;

5 Ajudar a conservar o espaço e os equipamentos;

6 Se abstenham de assumir qualquer comportamento que possa prejudicar a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz prestação dos mesmos;

7 Respeitem e tratem com urbanidade e solicitude os restantes clientes, a

instituição e seus representantes, bem como os trabalhadores e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação com o Lar;

8 Zelem pela conservação e boa utilização dos bens da instituição,

particularmente dos que lhes estiverem confiados ou que utilizem de forma exclusiva ou principal;

9 Paguem pontualmente o montante da comparticipação familiar estabelecida,

bem como os consumos efectuados e as despesas realizadas que naquela se não incorporem;

10 Comuniquem à Direcção do Lar, atempadamente, as respectivas saídas e

ausências;

11 Participem de modo activo na vida do estabelecimento, designadamente, apresentando as sugestões, queixas e reclamações que julguem convenientes, sobre as quais deverá ser prestada resposta ou informação em tempo oportuno;

12 Cumpram e façam cumprir aos familiares e às visitas as normas do presente

regulamento.

NORMA XXIV

Direitos da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço São direitos da entidade gestora do estabelecimento/serviço:

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IMP02.PC05 28

a) Ser informada relativamente às características e necessidades

biopsicossociais de cada cliente;

b) Ter sempre conhecimento actualizado do estado de saúde, da informação

médica e da prescrição medicamentosa de cada cliente;

c) Dispor de informação considerada necessária relativamente à identificação

do cliente e do seu significativo, bem como, contactos de familiares;

d) Receber o pagamento, por parte dos clientes/significativos, referente ao

serviço prestado a cada criança;

e) Reunir com os significativos do cliente em ordem à avaliação e adequação

da resposta social do equipamento.

NORMA XXV

Deveres da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço São deveres da entidade gestora do estabelecimento/serviço:

São deveres da entidade gestora do estabelecimento/serviço:

a) Contribuir para o bem estar físico – psico - social dos clientes;

b) Sensibilizar e colaborar com a família/significativos na resolução dos problemas e exigências do clientes;

c) Apoiar a família/significativos de modo a permitir a conciliação da vida profissional destes com um correcto acompanhamento dos clientes;

d) Apoiar os clientes em situação de risco social;

e) Proceder à elaboração do Processo Individual de todos os clientes;

f) Disponibilizar o Regulamento Interno de funcionamento;

g) Respeitar os clientes na sua individualidade, independência/ dependência e

formas de estar na vida;

h) Proceder à prestação de todos os serviços que estão previstos para lhe

serem prestados, nomeadamente alimentação, participação em actividades,

prestação de cuidados de higiene, sessões de expressão físico-motora e

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IMP02.PC05 29

musical, atendimento aos significativos e organização de actividades de

animação e convívio intergeracional, familiar e social;

i) Proceder à afixação de documentos em local visível e acessível,

nomeadamente: mapa de pessoal, horário de funcionamento, Regulamento

Interno, Ementas…

j) Facultar o livro de reclamações, sempre que solicitado;

k) Garantir a confidencialidade de todas as informações respeitantes aos clientes

NORMA XXVI Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes

Responsabilidade A Associação Humanitária de Salreu, só se responsabiliza pelos objectos e valores

que os utentes entreguem à sua guarda.

Depósito

1. É havido como contrato de depósito o acto pelo qual um cliente do Lar entrega

à Associação Humanitária de Salreu quaisquer objectos ou valores, para que

esta os guarde e os restitua, quando exigidos. 2. O contrato é gratuito, não envolvendo nem retribuição do depositário, nem

remuneração do depositante pelo depósito efectuado. 3. No caso de o depósito ter por objecto qualquer quantia em dinheiro, a

Associação Humanitária de Salreu, constituirá uma conta-corrente relativa a

cada cliente e dará a adequada expressão contabilística às operações de

entrega ou de levantamento, total ou parcial, naquela realizadas, para que seja

a todo o momento possível identificar os saldos e verificar a regularidade dos

movimentos de que aquele resulta.

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Entrega e restituição

4. A entrega e restituição de objectos ou valores depositados pelos clientes deve

ser feita, contra-recibo, nos serviços administrativos da Instituição, às horas

normais de expediente.

5. Os serviços administrativos da Associação Humanitária de Salreu devem

facultar ao interessado ou ao seu representante, com a possível celeridade,

todos os elementos relevantes para o controlo da regularidade das operações

de entrega e levantamento de fundos.

NORMA XXVII

Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente

1 A interrupção da prestação de cuidados por iniciativa do cliente é admissível

em casos resultantes de doença devidamente comprovada ou de outros

motivos relevantes com conhecimento atempado da instituição.

2 As faltas de comparência não justificadas superiores a 30 dias determinam o

cancelamento da respectiva inscrição.

3 As ausências justificadas que não excedam 10 dias úteis consecutivos, não

determinam quaisquer efeitos na mensalidade; porém caso excedam 10 dias

úteis consecutivos a mensalidade será reduzida em 25%, deduzida na

mensalidade do mês seguinte.

4 Quando ocorram situações de doença grave que determinem faltas superiores

a 90 dias, a inscrição manter-se-á válida desde que seja assegurado o

pagamento de 15% da mensalidade.

5 Independentemente de justa causa de resolução por grave ou reiterado

incumprimento contratual da instituição, o utente, por sua iniciativa e a todo o

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IMP02.PC05 31

momento, pode pôr termo ao contrato por mera declaração dirigida à Direcção

da Associação Humanitária de Salreu, com a antecedência mínima de 60 dias.

6 A cessação da prestação de serviços pode ocorrer sempre que:

a) Se verifique um atraso superior a 60 dias no pagamento das comparticipações;

b) Ocorra qualquer incumprimento das regras evocadas no regulamento interno.

c) Independentemente de justa causa de resolução por grave ou reiterado

incumprimento contratual da instituição, o utente, por sua iniciativa e a

todo o momento, pode pôr termo ao contrato por mera declaração

dirigida à Direcção da Associação Humanitária de Salreu, com a

antecedência mínima de 60 dias.

NORMA XXVIII Contrato

Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal e a

entidade gestora do estabelecimento será celebrado, por escrito, um contrato de

prestação de serviços.

NORMA XXIX

Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao Prestador O contrato de alojamento caduca, nomeadamente:

1 Verificando-se a impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva de

desenvolver a actividade dos equipamentos e serviços envolvidos na resposta

social em referência;

2 Com a dissolução da Associação Humanitária de Salreu, ou com a alteração do

seu escopo estatutário para fins incompatíveis com a prestação do serviço de

acolhimento em Lar;

3 Com a morte do cliente ou, salvo acordo em contrário, sempre que o cliente se

ausente do Lar por período superior a trinta dias, seja qual for o motivo

determinante da ausência;

4 Atingido que seja o prazo pelo qual foi estabelecido, no caso de acolhimento

temporário.

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Artigo 53º

Justa causa de suspensão ou resolução

1 A Associação Humanitária de Salreu reserva-se o direito de suspender ou

resolver o contrato de alojamento sempre que os clientes, grave ou

reiteradamente, violem as regras constantes do presente regulamento, de

forma muito particular, quando ponham em causa ou prejudiquem a boa

organização dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz

prestação dos mesmos, o são relacionamento com terceiros e a imagem da

Instituição.

2 O contrato de alojamento pode ainda ser suspenso sempre que o cliente,

designadamente por virtude do agravamento do seu estado de saúde:

2.1. Necessidade de cuidados especiais;

2.2. Seja factor de perturbação do bem-estar dos restantes clientes do Lar.

3- A decisão de suspender ou resolver o contrato de alojamento é da competência

da Direcção da Associação Humanitária de Salreu, sob proposta da Direcção

Técnica do Lar, após prévia audição do utente e do respectivo agregado familiar,

na pessoa de um dos membros, devendo ser-lhes notificada.

4-Salvo expressa indicação de qualquer outra data, a decisão produz efeitos no dia

em que seja ou deva ser conhecida do cliente.

NORMA XXX Livro de Reclamações

Nos termos da legislação em vigor, este estabelecimento possui livro de reclamações,

que poderá ser solicitado junto da secretaria, ou de um ajudante de acção directa

sempre que desejado.

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CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXI Alterações ao Regulamento

Nos termos do regulamento da legislação em vigor, os responsáveis dos

estabelecimentos ou das estruturas prestadoras de serviços deverão informar e

contratualizar com os clientes ou seus representantes legais sobre quaisquer

alterações ao presente regulamento com a antecedência mínima de 30 dias

relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do

contrato a que a estes assiste.

Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o

licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.

NORMA XXXII

Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária

do estabelecimento/serviço, tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a

matéria. Os casos omissos serão resolvidos por deliberação da Direcção da

Associação Humanitária de Salreu.

Compete à Direcção da Associação Humanitária de Salreu emitir as directivas e

instruções que se mostrem necessárias à execução das normas do presente

regulamento.

O foro da comarca de Estarreja será, com exclusão de qualquer outro, o competente

para a resolução de eventuais conflitos que possam surgir entre a instituição, seus

clientes e respectivos agregados familiares, em matéria de aplicação, interpretação ou

integração das regras constantes do presente regulamento.

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NORMA XXXIII

Disposições Complementares

A Associação Humanitária de Salreu privilegiará formas actuantes de convivência e

cooperação com a comunidade envolvente do Lar, designadamente, com as famílias

dos clientes, com outras instituições particulares de solidariedade social, associações

culturais, recreativas, económicas, empresas, escolas e ainda com os serviços da

Segurança Social e da Saúde, bem como com a autarquia local.

A Associação Humanitária de Salreu procurará garantir a integração de cada cliente

na vida do Lar, sensibilizando-o para a necessidade de serem estritamente

observadas as regras previstas no presente regulamento, condição indispensável para

o estabelecimento de um são relacionamento inter-pessoal e institucional, baseado

num compromisso constante de respeito mútuo e de solidariedade.

No caso de violação dos deveres consignados no presente regulamento, a Direcção

Técnica advertirá o cliente em falta, intimando-o ao seu cumprimento.

Associação Humanitária de Salreu poderá encerrar para gozo de férias do pessoal,

obras e/ou grandes manutenções, desinfecções ou qualquer outro motivo que

determine o encerramento.

NORMA XXXIV

Entrada em Vigor

O presente regulamento entra em vigor em ______/______/______

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IMP02.PC05 35

DECLARAÇÃO

Recebi um exemplar do regulamento interno do Lar de Idosos da Associação

Humanitária de Salreu, cujo conteúdo me foi lido em voz alta e detalhadamente

explicado pelo seu Director Técnico.

Declaro aceitar as respectivas regras, as quais considero para todos os efeitos como

cláusulas do contrato de prestação de serviços que nesta data celebro com a

Associação Humanitária de Salreu, com vista a ser acolhido naquele supra

referenciado equipamento.

Salreu, __________ de ______________________ de 20_____

__________________________________________________

(assinatura)

B.I. / Cartão do Cidadão Nº__________________________.

Arquivo de Identificação de____________________________________,

Data de emissão ________/________/__________

Validade ________/________/________