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REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM DIREITO - UNIVEM

FUNDAO DE ENSINO EURPIDES SOARES DA ROCHACentro Universitrio Eurpides de Marlia UNIVEMPROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO

Aprovado e recomendado pela CAPES em 29 de junho de 2000

Avaliao trienal - Reconhecido pela Portaria MEC n 1077 de 13 de setembro de 2012

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM DIREITO - UNIVEMCAPTULO IDO PROGRAMA E SEUS OBJETIVOSSEO IDAS DISPOSIES GERAIS

Art. 1 O Programa de Ps-Graduao em Direito do Centro Universitrio Eurpides de Marlia - UNIVEM, mantido pela Fundao de Ensino Eurpides Soares da Rocha, aqui designada pela sigla FEESR, regido pelas disposies emanadas do rgo federal competente e, na estrutura, pelas normas fixadas pelo Estatuto da FEESR, pelo Estatuto e Regimento Geral do UNIVEM e por este Regulamento.

Art. 2 O Programa de Ps-Graduao em Direito stricto sensu, na modalidade acadmico, com rea de concentrao em Teoria do Direito e do Estado, est organizado em curso de Mestrado.

1. As Linhas de Pesquisa do Programa so: construo do saber jurdico e crtica aos fundamentos da dogmtica jurdica.

2 Para a obteno do ttulo de Mestre, obrigatria a freqncia e aprovao em disciplinas e demais atividades programadas, aprovao em Exame de Qualificao e Defesa Pblica de Dissertao, conforme critrios estabelecidos neste Regulamento.

SEO II

DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA

Art. 3 So objetivos do Programa:

I. estimular e desenvolver a investigao cientfica no campo do Direito, em especial sobre a constituio desse saber ao longo da histria e seu estado atual;

II. aprimorar a formao e a qualificao de professores, pesquisadores e outros profissionais, buscando uma maior interao entre os agentes do Direito e a sociedade;

III. capacitar professores para o exerccio do Magistrio Superior;

IV. contribuir, atravs do ensino, da pesquisa e da extenso, para o aprofundamento do conhecimento dos problemas nacionais, enfatizando os de natureza regional;

V. colaborar para a integrao dos estudos jurdicos no processo de desenvolvimento social e econmico da regio e do pas e para a superao de problemas decorrentes das desigualdades sociais.

VI. Contribuir para a difuso do conhecimento cientfico.

CAPTULO IIDA ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

SEO I

DA ESTRUTURA

Art. 4 Integram a administrao do Programa os seguintes rgos:

I. o Conselho, com funes deliberativas e de gesto do Programa;

II. o Colegiado de orientadores, com funes consultivas no que se refere aos aspectos didtico-pedaggicos do curso e de orientao dos mestrandos.

SEO II

DO CONSELHO

Art. 5 O Conselho do Programa composto por:

I. Coordenador do Programa, seu Presidente e membro nato;

II. Vice-Coordenador do programa;

III. dois representantes docentes, de cada linha de pesquisa do Programa;

IV. um representante discente, regularmente matriculado no Programa e que no tenha reprovao em nenhuma disciplina e no exame de proficincia em lngua estrangeira.

1 Todos os membros do Conselho, com exceo dos indicados no item IV, devero ser portadores de ttulo de, no mnimo, doutor.

2. O Coordenador do Programa ser designado pelo Reitor do UNIVEM, dentre os docentes do Programa, com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido.

3. Os representantes indicados no item III sero eleitos por seus pares, para mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos.

4. O mandato dos representantes discentes, eleitos por seus pares, ser de 1 (um) ano, podendo haver uma reconduo consecutiva, observado o disposto no inciso IV deste artigo, vedada a eleio de estudantes especiais e de recm-ingressados no Programa.

Art. 6 So atribuies do Conselho do Programa:

I. aprovar o calendrio e a programao de atividades do Programa, bem como as alteraes supervenientes;

II. aprovar nomes de docentes e orientadores para credenciamento e descredenciamento, bem como a colaborao de especialistas externos ao UNIVEM, no desenvolvimento das atividades do Programa, ouvido o Colegiado de Orientadores;

III. aprovar alteraes e reestruturaes curriculares do Programa;

IV. aprovar, anualmente, os orientadores e os respectivos nmeros de vagas;

V. aprovar, anualmente, as disciplinas a serem ministradas, por proposta do Coordenador, bem como os respectivos programas e unidades de crdito correspondentes;

VI. selecionar os candidatos inscritos para ingresso no Programa ou indicar Comisses para esse fim;

VII. homologar a escolha do orientador, bem como aprovar propostas de mudana de orientao;

VIII. aprovar a indicao de co-orientador;

IX. aprovar o plano de estudos e o projeto de pesquisa/dissertao de cada estudante, bem como suas eventuais alteraes;

X. aprovar os relatrios dos discentes relativos s atividades programadas, bem como atribuir os crditos correspondentes, ouvido o orientador;

XI. deliberar, ouvido o orientador, sobre:

a) pedidos de suspenso de matrcula no Programa;

b) pedidos de cancelamento de matrcula em disciplina.

XII. deliberar sobre pedidos de desligamento de estudantes do Programa, quando solicitados pelo orientador, ouvido o Colegiado de Orientadores;

XIII. estabelecer normas, formas, condies e prazos para a realizao de Exame de Qualificao;

XIV. aprovar comisses examinadoras do Exame de Qualificao, bem como das dissertaes de Mestrado, ouvidos o orientador e o Colegiado de Orientadores;

XV. aprovar pedidos de matrcula de estudantes especiais;

XVI. aprovar o regulamento de Bolsas de Estudos do Programa de Mestrado, do Centro Universitrio Eurpides de Marlia.

Art. 7 No exerccio de suas competncias, o Conselho do Programa poder designar comisses temporrias e/ou permanentes para a execuo de atividades especficas.

Art. 8 O Conselho do Programa reunir-se-, ordinariamente, a cada bimestre e, extraordinariamente, quando necessrio.

1. O Conselho reunir-se-, em primeira convocao, com a maioria absoluta de seus membros e em segunda convocao, decorrida meia hora, com qualquer nmero.

2. O Conselho deliberar por maioria simples (metade mais um) de seus membros presentes.

Art. 9 Compete ao Coordenador do Programa a coordenao e superviso de todas as atividades do Programa e em especial:

I. convocar e presidir as reunies do Conselho, com direito, alm do voto ordinrio, a voto de qualidade;

II. cumprir e fazer cumprir este Regulamento, bem como as decises do Conselho do Programa;

III. elaborar o calendrio de atividades do Programa, auxiliado pelo Conselho, e zelar pela sua execuo;

IV. supervisionar o processo de seleo, de orientao e de matrcula dos mestrandos;

V. coordenar e supervisionar o cumprimento dos programas de ensino e as demais atividades escolares, no mbito do Mestrado;

VI. zelar pela observncia das linhas de pesquisa do Programa, quer nas pesquisas dos docentes, quer nas dissertaes dos mestrandos;

VII. propor e, com a aprovao do Conselho, designar as comisses permanentes e transitrias;

VIII. programar os exames de proficincia em lngua estrangeira;

IX. programar os Exames de Qualificao e as sesses de Defesa Pblica de Dissertao;

X. encaminhar, ao Pr-Reitor de Ps-Graduao, nomes de docentes, tcnicos e especialistas externos ao UNIVEM para participarem das atividades do Programa, aprovados pelo Conselho, ouvido o Colegiado de Orientadores;

XI. exercer quaisquer outras atribuies que lhe forem cometidas, no mbito da Coordenao do Programa, de acordo com as necessidades de organizao e funcionamento do mesmo.

SEO III

DO COLEGIADO DE ORIENTADORES

Art. 10. Compem o Colegiado de Orientadores todos os professores que integram o quadro permanente de docentes do Programa.

Art. 11. Compete ao Colegiado de Orientadores, enquanto rgo consultivo do Conselho manifestar-se sobre:

I. o nmero de orientadores e respectivos nmeros de vagas, em cada seleo;

II. a indicao de orientador feita pelo estudante, bem como sobre sua eventual substituio;

III. a indicao de co-orientador;

IV. o plano de estudos e o projeto de pesquisa/dissertao de cada estudante, bem como sobre suas eventuais alteraes;

V. a constituio de comisses examinadoras do Exame de Qualificao e de Defesa Pblica da Dissertao;

VI. relatrios dos discentes, para eventual aproveitamento de crditos;

VII. proposta de desligamento de estudante do Programa;

VIII. credenciamento de professores para integrarem o quadro do Programa, bem como de professor permanente, colaborador ou visitante;

IX. outras atribuies que lhe forem conferidas pelo Conselho do Programa.

Pargrafo nico. O Colegiado de Orientadores reunir-se- ordinariamente, pelo menos 1 (uma) vez em cada semestre e, extraordinariamente, sempre que necessrio.

SEO IV

DA SECRETARIA DO PROGRAMA

Art. 12. O Programa contar com servio prprio de Secretaria, qual compete:

I. receber e efetuar matrculas no Curso;

II. receber e encaminhar requerimentos de estudantes e professores, com o devido despacho do Coordenador, quando for o caso;

III. manter atualizados os registros escolares dos estudantes;

IV. manter em ordem os arquivos do Programa;

V. receber, mediante protocolo, trabalhos de aproveitamento dos estudantes, dentro do prazo estabelecido pelos docentes;

VI. encaminhar aos docentes, mediante protocolo ou outro instrumento que o substitua, os trabalhos de aproveitamento dos estudantes;

VII. imprimir e distribuir os programas das disciplinas a serem ministradas.

VIII. secretariar as reunies dos Conselhos e manter atualizadas as atas.

CAPTULO III

DA ESTRUTURA CURRICULAR DO PROGRAMA E DO REGIME DIDTICO

SEO I

DOS COMPONENTES CURRICULARES E DOS CRDITOS

Art. 13. A integralizao dos crditos necessrios obteno do ttulo acadmico de Mestre, expressa em unidades de crdito, compreender: frequncia a disciplinas, atividades programadas e atividades de pesquisa e de orientao relativas elaborao da dissertao.

1. Cada unidade de crdito corresponde a 15 (quinze) horas de atividades.

2. Cada disciplina corresponde a 3 (trs) crditos .

Art. 14. A programao relativa ao Mestrado ter durao mnima de 18 (dezoito) e mxima de 24 (vinte e quatro) meses, totalizando, no mnimo, 50 (cinquenta) crditos correspondentes a 750 (setecentas e cinquenta) horas, assim distribudos:

I. frequncia a disciplinas: 21 (vinte e um) crditos;

II. atividades programadas:

a) seminrios de orientao: 10 (dez) crditos;

b) seminrio de defesa do projeto final de pesquisa/plano de dissertao: 4 (quatro) crditos;

c) atividades complementares: 5 (cinco) crditos;

III. dissertao: 10 (dez) crditos.

1. Para todos os efeitos de contagem de prazos, ser considerado o 1 (primeiro) dia letivo como estudante regular do Programa.

2. O prazo para integralizao dos crditos referentes frequncia em disciplinas de 3 (trs) semestres.

Art. 15. O estudante dever cursar 3 (trs) disciplinas obrigatrias e 4 (quatro) disciplinas optativas, de preferncia dentre as de sua linha de pesquisa, conforme respectivo edital do processo seletivo.

Pargrafo nico. Por indicao de seu orientador, o estudante poder cursar at duas disciplinas da linha de pesquisa que no a de seu projeto de pesquisa/dissertao.

Art. 16. A disciplina Didtica do Ensino de Direito, bem como o Estgio de Prtica Docente na Graduao, sero obrigatrios para os bolsistas CAPES e optativos para os demais estudantes.

Pargrafo nico. O Estgio de Prtica Docente na graduao em Direito obedecer a Regulamento especfico, conforme o disposto na Portaria n 181 18/12/2012, da CAPES, notadamente o artigo 20.

Art. 17. Devero ser desenvolvidas atividades programadas complementares, valendo at 2 (dois) crditos, as quais incluiro:

I. participao obrigatria em grupo de pesquisa, cadastrado no CNPq, ao qual o seu orientador est vinculado;

II. apresentao de trabalhos em congressos e similares;

III. redao e publicao de textos para divulgao de pesquisas e estudos;

IV. redao e publicao de artigos em revistas especializadas cadastradas;

V. tradues, desde que publicadas;

VI. participao em grupos de pesquisa de programas de ps-graduao de outras Instituies, no Brasil e/ou no exterior.

Pargrafo nico. O estudante dever elaborar relatrio semestral referente a essas atividades, com os devidos comprovantes, para apreciao de mrito pelo seu orientador e aprovao pelo Conselho do Programa.

SEO II

DO SEMINRIO DE DEFESA DO PROJETO

FINAL DE PESQUISA/PLANO DE DISSERTAO

Art. 18. Depois de decorridos 12 (doze) meses de sua matrcula no Curso, o estudante dever encaminhar, ao Programa, a verso definitiva de seu projeto de pesquisa e o plano de dissertao.

1. O projeto final de pesquisa dever conter, alm dos componentes usuais, reviso da literatura atinente ao tema da pesquisa, bibliografia mnima a ser consultada e sumrio provisrio.

2. O projeto final de pesquisa ser defendido perante uma Comisso Examinadora composta por 3 (trs) professores, pertencentes ou no ao corpo docente do Programa, presidida pelo orientador, seu membro nato e presidente.

SEO III

DOS SEMINRIOS DE ORIENTAO

Art. 19. Os seminrios de orientao compreendem as atividades de pesquisa e de elaborao da dissertao.

1. Os seminrios de orientao dividir-se-o em: I, II, III e IV.

2. Os seminrios de orientao devero ser realizados no decorrer do Curso, em reunies mensais com seu orientador, com presena obrigatria.

SEO IV

DO REGIME DIDTICO

Art. 20. O ano letivo do Curso de Ps-Graduao em Direito ser dividido em 2 (dois) semestres, para atender s exigncias de planejamento didtico e administrativo.

1. Nos intervalos entre os perodos letivos fixados pelo calendrio escolar, podero ser ministradas disciplinas sob forma concentrada, obedecendo-se em tudo o mais os requisitos exigidos para as disciplinas ministradas nos perodos letivos regulares.

2. Para atender s necessidades de formao dos estudantes, podero ser oferecidas disciplinas sob a forma de Tpicos Especiais, com carga horria e crditos estabelecidos pelo Conselho do Programa.

Art. 21. O cronograma de atividades, para cada disciplina, dever prever, alm das aulas presenciais, as demais atividades e a carga total de trabalhos exigidos, com sua caracterizao.

Art. 22. Ser obrigatria a freqncia dos estudantes a pelo menos 80% (oitenta por cento) do tempo destinado s disciplinas e atividades programadas em que estiver matriculado.

Art. 23. A cada disciplina cursada ou atividade desenvolvida deve corresponder uma avaliao do estudante, que se expressar em nota de 0 (zero) a 10 (dez).

1. A avaliao ser de exclusiva competncia do professor responsvel pela disciplina.

2. O prazo para entrega do instrumento de avaliao, pelo estudante, de at 60 (sessenta) dias aps o trmino das aulas da disciplina.

3. O estudante que obtiver nota igual ou superior a 7 (sete) ser considerado aprovado e ter direito aos crditos da respectiva disciplina.

4. O estudante que obtiver nota igual ou superior a 5 (cinco) e inferior a 7 (sete) ter direito a refazer o(s) instrumento(s) de avaliao estabelecido(s) pelo professor, dentro do prazo determinado pelo responsvel pela disciplina, devendo, tambm, obter nota igual ou superior a 7 (sete) para ser considerado aprovado e ter direito aos crditos da disciplina.

5. Ser considerado reprovado na disciplina o estudante que obtiver nota inferior a 7 (sete).

CAPTULO IV

DO CORPO DOCENTE

Art. 24. O corpo docente do Programa ser constitudo por professores com titulao acadmica igual ou superior de doutor, vinculados FEESR, a outras instituies de ensino superior ou de pesquisa, credenciados nos termos deste Regulamento, aprovados pelo Conselho do Programa, ouvido o Colegiado de Orientadores.

Art. 25. O credenciamento de docentes e orientadores ser solicitado pelo interessado ao Conselho do Programa.

Pargrafo nico. Para efeito de credenciamento, o candidato apresentar currculo circunstanciado que evidencie sua competncia cultural e cientfica, seu perfil para a docncia e orientao e projeto de pesquisa necessariamente vinculado a uma das linhas de pesquisa do Programa.

Art. 26. A cada 3 (trs) anos, o credenciamento ser revisto pelo Conselho do Programa, com base nos Relatrios CAPES, considerando-se:

I. dedicao s atividades de ensino no Curso de Mestrado e na Graduao em Direito; orientao de dissertao, de iniciao cientfica e de TCC, e participao em comisses examinadoras;

II. atividades de pesquisa e produo tcnico-cientfica vinculadas a uma das linhas de pesquisa do Programa; participao em grupo de pesquisa cadastrado no CNPq;

III. coordenao e/ou execuo de projetos aprovados por agncias de fomento ou rgo pblico ou privado, que caracterizem a captao de recursos que beneficiem, direta ou indiretamente, o Mestrado em Direito.

Pargrafo nico. O professor que, no perodo equivalente a duas avaliaes, no atender a contento o disposto neste artigo ser desligado do corpo docente pelo Coordenador, ouvido o Conselho do Programa.

Art. 27. Professores doutores de outras instituies de ensino superior ou de pesquisa podero integrar, por tempo determinado, o corpo docente deste Programa, na condio de professor colaborador.

Art. 28. Professores doutores de outras instituies de ensino superior ou de pesquisa podero integrar, temporariamente, o corpo docente deste Programa, na condio de professor convidado ou de professor visitante.

Art. 29. Em carter excepcional, especialista de reconhecido valor por notrio saber, no portador do ttulo de doutor, poder ministrar disciplinas, aps aprovao do Conselho do Programa, ouvido o Colegiado de Orientadores.

Art. 30. So atribuies do professor:

I. cumprir e fazer cumprir o horrio de aulas e de outras atividades presenciais, sob sua responsabilidade;

II. encaminhar Secretaria, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias antes do incio das aulas, o programa da disciplina que ministrar, conforme modelo adotado pelo Programa;

III. encaminhar Secretaria as notas de aproveitamento, no prazo mximo de 90 (noventa) dias aps o trmino das aulas de sua disciplina;

IV. encaminhar com 30 (trinta) dias de antecedncia do prazo de vencimento relatrios de pesquisa e Relatrios CAPES.

Pargrafo nico. obrigatria a insero dos membros do corpo docente permanente, bem como de seus orientandos, em grupo de pesquisa cadastrado no CNPq.

Art. 31. So atribuies do orientador:

I. zelar para que seu orientando cumpra todos os prazos do Programa;

II. elaborar, de comum acordo com seus orientandos, o plano de atividades destes e manifestar-se sobre alteraes supervenientes;

III. auxiliar os seus orientandos na elaborao do projeto definitivo de pesquisa e plano de dissertao;

IV. acompanhar o desempenho de seus orientandos, em todas as questes referentes ao desenvolvimento de suas atividades acadmicas;

V. encaminhar ao Conselho do Programa o projeto de pesquisa/plano de dissertao de seus orientandos, dentro de 1 (um) ano aps o ingresso no Curso;

VI. solicitar, ao Coordenador do Programa, as providncias para a realizao do Seminrio de Pesquisa, do Exame de Qualificao e para Defesa Pblica da Dissertao, sugerindo nomes de membros para composio da Comisso examinadora;

VII. participar, como membro nato e presidente, das comisses examinadoras de seus orientandos;

VIII. justificar pedidos de aproveitamentos de crditos de seus orientandos;

IX. justificar pedidos de suspenso de matrcula de seus orientandos;

X. mediante justificativa, propor ao Conselho do Programa o desligamento de orientando seu, ouvido o Colegiado de Orientadores.

Pargrafo nico. O nmero de orientandos por orientador, no Programa, no exceder a 8 (oito).

Art. 32. O orientador poder, de comum acordo com o seu orientando, indicar um co-orientador, do Programa ou Programa conveniado.

1. Cabe ao co-orientador:

I. colaborar na elaborao do plano de atividades e do projeto de pesquisa do estudante;

II. colaborar no desenvolvimento de partes especficas do projeto de pesquisa, a critrio do orientador.

2. O co-orientador poder participar de Comisso Examinadora do orientando.

CAPTULO V

DO CORPO DISCENTE

SEO I

DA COMPOSIO DO CORPO DISCENTE

Art. 33. O corpo discente do Programa constitui-se de estudantes regularmente matriculados, portadores de diploma de graduao em curso de Direito ou, excepcionalmente, de cursos de reas afins, reconhecidos pelo MEC, aprovados no processo seletivo, e de estudantes especiais matriculados nos termos deste Regulamento.

Pargrafo nico. Em caso excepcional, poder ser aceita matrcula de estudante especial portador de diploma de curso superior, de rea afim, devidamente reconhecido pelo MEC, ouvido o Conselho do Programa.

SEO II

DAS VAGAS

Art. 34. O nmero de vagas oferecido para ingresso em cada seleo depender das possibilidades de orientao de cada professor do Programa, respeitada a proporo de 8 (oito) orientandos por orientador.

SEO III

DO PROCESSO DE SELEO

Art. 35. Compete ao Conselho do Programa estabelecer, em edital, as normas e condies do processo seletivo.

Pargrafo nico. No caber recurso do processo seletivo.

Art. 36. Podero inscrever-se no processo seletivo do Programa, portadores de diploma de curso superior em Direito ou, excepcionalmente, de cursos de reas afins, devidamente reconhecidos pelo MEC, a critrio do Conselho do Programa.

Art. 37. Para fins de inscrio, o candidato dever apresentar os seguintes documentos:

I. requerimento indicando a linha de pesquisa e idioma estrangeiro;

II. comprovante de recolhimento da taxa de inscrio;

III. cpia do diploma de graduao e respectivo histrico escolar;

IV. curriculum Lattes documentado;

V. documentos pessoais e outros especificados no edital de abertura de inscrio;

VI. carta de intenes dirigida ao Coordenador do Programa, declinando as razes de escolha do Programa;

VII. projeto de pesquisa, com tema vinculado a uma das linhas de pesquisa do Programa.

1. Os documentos relativos aos incisos III e V devero estar autenticados.

SEO IV

DA MATRCULA

Art. 38. Ter direito matrcula, como estudante regular, o candidato aprovado no processo seletivo, classificado dentro do nmero de vagas oferecido.

Art. 39. O estudante regular do Mestrado dever efetuar sua matrcula semestralmente, em todas as fases de seus estudos, at a obteno do ttulo de Mestre.

Pargrafo nico. A no concretizao da matrcula dentro dos prazos estabelecidos no calendrio escolar implicar no desligamento do estudante, no se admitindo, em nenhuma hiptese, matrcula condicional.

Art. 40. Para a matrcula inicial, alm dos documentos solicitados no ato de inscrio, sero exigidos:

I. formulrio de matrcula devidamente preenchido, deferido pelo Coordenador do Curso;

II. comprovao de pagamento da primeira parcela do contrato de prestao de servios educacionais;

III. declarao de compromisso e de disponibilidade de tempo para se dedicar ao Curso;

IV. autorizao, em formulrio especfico, para disponibilizao do texto integral da dissertao na Internet, em formato PDF, sem conter chaves que restrinjam o contedo a ser publicado, conforme disposto na Portaria 13, de 15 de fevereiro de 2006, da CAPES, observado o disposto no artigo 59, deste Regulamento.

Art. 41. Para a renovao semestral da matrcula sero exigidos:

a) formulrio de matrcula devidamente preenchido, vistado pelo orientador e deferido pelo Coordenador do Curso;

b) comprovao de no existncia de todo e qualquer dbito financeiro com a Instituio.

Art. 42. Poder ser aceita matrcula em disciplinas isoladas, condicionada existncia de vaga, na condio de especial:

a) de estudante matriculado regularmente em outro Curso de mesmo nvel, recomendado pela CAPES, mediante proposta do respectivo orientador;

b) de portadores de diploma de curso superior devidamente reconhecido pelo MEC, cuja formao seja compatvel com o Programa, a juzo do Conselho do Programa.

1. O estudante na condio de especial est sujeito s mesmas normas que regem o estudante regular, podendo cursar, nessa condio, disciplinas optativas.

2 A condio de estudante especial no gera nenhum direito quanto futura aprovao em processo seletivo, devendo, para passar condio de regular, submeter-se s exigncias previstas neste Regulamento para seleo e matrcula de candidatos.

3 Ao estudante a que se refere o caput do artigo poder ser conferida declarao de aprovao em disciplina, ou disciplinas, no qual ser explicitamente mencionada a condio de estudante especial.

Art. 43. A critrio do Conselho do Programa podero ser aceitas transferncias de estudantes regulares de outros Programas de Ps-Graduao de mesma natureza, sempre que houver compatibilidade com a rea de concentrao deste Programa.

1 As transferncias de que trata este artigo somente sero consideradas nos casos em que o candidato comprove as seguintes condies mnimas:

a) ser estudante regular de Programa de Ps-Graduao em Direito credenciado pela CAPES;

b) ser formalmente aceito por orientador neste Programa.

2. O candidato, cuja transferncia for aceita, dever cumprir, no Programa, as seguintes exigncias:

a) cursar pelo menos 2/3 (dois teros) dos crditos em disciplinas e demais atividades exigidas para a integralizao do Curso;

b) submeter-se ao Exame de Qualificao e Defesa;

c) comprovar proficincia em lngua estrangeira.

3. O pedido de transferncia dever ser instrudo com os seguintes documentos:

a) requerimento ao Coordenador, solicitando a transferncia;

b) justificativa detalhada para o pedido de transferncia;

c) carta de aceitao de orientador neste Programa;

d) histrico escolar original do Programa de origem;

e) outros documentos, a critrio do Conselho do Programa.

4. O aproveitamento de disciplinas cursadas no Programa de origem depender de parecer favorvel do orientador neste Programa e de aprovao pelo Conselho do Programa.

SEO V

DO APROVEITAMENTO DE CRDITOS

Art. 44. Poder ser requerido aproveitamento de crditos de disciplinas cursadas em anos anteriores data do requerimento, nas seguintes hipteses:

a) pelo estudante transferido, desde que cursadas em Programas recomendados pela CAPES e no ultrapassem 1/3 (um tero) do total de crditos de disciplinas exigidos para a integralizao do Curso;

b) pelo estudante desligado do Programa, aps o reingresso, de todas as disciplinas em que obteve aprovao, sendo as disciplinas obrigatrias com a convalidao aprovada pelo Conselho do Programa, desde que o desligamento no tenha por causa a aplicao do previsto nos incisos II, III ou XI, do artigo 48, respeitado o prazo mnimo para concluso previsto no artigo 14, deste Regulamento;

c) pelo estudante especial, dos crditos das disciplinas cursadas;

d) quando proveniente de convnio educacional, mantido pelo UNIVEM, com universidades estrangeiras.

1. O aproveitamento de crdito dever ser justificado pelo orientador do requerente e aprovado pelo Conselho do Programa.

2. Em nenhuma das hipteses, o aproveitamento de crditos eximir o estudante do pagamento integral do contrato de prestao de servios educacionais.

SEO VI

DA PROFICINCIA EM LNGUA ESTRANGEIRA

Art. 45. Durante o Curso, o estudante dever se submeter a uma prova de suficincia em lngua estrangeira, dentre as seguintes: ingls, italiano, francs, espanhol ou alemo.

1. Em caso de no aprovao, dever se submeter nova prova no final do primeiro perodo letivo. Caso reprovado novamente, o estudante ser excludo do Curso.

2. Poder o Conselho do Programa, por solicitao fundamentada da parte do orientador, convalidar certificado de curso de lnguas.

SEO VII

DO CANCELAMENTO E DA SUSPENSO TEMPORRIA DE MATRCULA

Art. 46. Ser facultado ao estudante regular, com a devida anuncia do orientador, o cancelamento de matrcula em qualquer disciplina optativa, desde que o requerimento seja apresentado Secretaria do Programa antes de decorrido um tero (1/3) da durao prevista para o desenvolvimento da disciplina em causa.

Pargrafo nico. O cancelamento no implicar em prorrogao do prazo para a integralizao dos crditos do Programa.

Art. 47. Poder ser concedida, aps cursar 2 (dois) semestres letivos, a suspenso temporria de matrcula, pelo perodo de um semestre, ao estudante que a requerer por motivo justo, ouvido o orientador e o Colegiado de Orientadores.

Art. 48. O cancelamento definitivo da matrcula dar-se-:

I. a pedido do prprio estudante;

II. pela condenao do estudante pena de eliminao por processo disciplinar;

III. por conduta antitica;

IV. por mais de uma reprovao no exame de proficincia em lngua estrangeira;

V. pela extrapolao dos prazos de suspenso temporria de matrculas definidos no artigo anterior;

VI. pela extrapolao do prazo mximo de integralizao de todos os crditos em disciplinas;

VII. pela extrapolao dos prazos regulamentares para a entrega do projeto de pesquisa/plano de dissertao;

VIII. pela extrapolao dos prazos regulamentares para a realizao do seminrio de defesa do projeto, do Exame de Qualificao ou da Defesa da Dissertao;

IX. por duas reprovaes no Exame de Qualificao;

X. por reprovao na Defesa da Dissertao;

XI. por solicitao, por escrito, do orientador, fundamentada em slida justificativa, a ser julgada pelo Conselho do Programa, garantido o amplo direito de defesa.

1. Ao estudante, cujo desligamento for proposto nos termos dos incisos II, III ou XI, do presente artigo, assegurado o direito de recurso sucessivamente ao prprio Conselho do Programa e ao CONSU.

2. No caso de provimento do recurso a que se refere o 1, ser designado outro orientador pelo Colegiado de Orientadores e aprovado pelo Conselho do Programa.

Art. 49. O estudante regular desligado s poder reingressar no Programa aps submeter-se a novo processo seletivo e aps manifestao favorvel do Colgio de orientadores e anuncia do Conselho do Programa.

SEO VIII

DOS REGISTROS ACADMICOS

Art. 50. Do pronturio do estudante devero constar:

I. resultado da prova de seleo;

II. anuncia formal do orientador;

III. transferncia de orientador se houver;

IV. histrico escolar;

V. cpia da Ata do Exame de Qualificao;

VI. cpia da Ata da Defesa Pblica da Dissertao.

Art. 51. Do histrico escolar do estudante devero constar:

I. disciplinas cursadas e atividades realizadas no prprio Programa ou em outro, anteriormente matrcula inicial;

II. disciplinas cursadas e atividades realizadas no Programa, aps o ingresso;

III. disciplinas cursadas e atividades realizadas em outro Programa, aps o ingresso neste Programa;

IV. resultado da prova de proficincia em idioma estrangeiro;

V. data e resultado obtido no Exame de Qualificao;

VI. nota obtida na Defesa Pblica da Dissertao e data de sua realizao.

Pargrafo nico. Dos registros devero constar: carga horria, nmero de crditos e notas.

CAPTULO VI

DO EXAME DE QUALIFICAO E DA DISSERTAO

SEO I

DO EXAME DE QUALIFICAO

Art. 52. Concludos os crditos em disciplinas e demais atividades e tendo comprovado a publicao de, pelo menos, um artigo em revista cientfica qualificada da rea de Direito, ou apresentao de, no mnimo, um trabalho em Congresso de reconhecido valor, e antes da Defesa da Dissertao, o mestrando dever submeter-se ao Exame de Qualificao.

Art. 53. Compete ao estudante requerer, com a concordncia de seu orientador, a realizao do Exame de Qualificao at 6 (seis) meses antes de esgotar o prazo mximo de durao do Curso.

1 O estudante dever instruir seu pedido com 5 (cinco) cpias da verso preliminar integral da dissertao.

2 O pedido dever ser encaminhado com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias da realizao do Exame de Qualificao.

3 O no atendimento aos prazos estabelecidos no caput e no 2 deste artigo motivar notificao da Coordenao do Programa ao estudante omisso, com cpia ao orientador, para que o faa imediatamente ou justifique a impossibilidade de faz-lo, solicitando novo prazo, que ser apreciado pelo Conselho, ouvido o Colegiado de Orientadores, sob pena de desligamento.

4. Para aprovao no Exame de Qualificao, o estudante dever obter o conceito Aprovado.

5. O candidato no aprovado poder repetir uma nica vez o Exame de Qualificao no prazo mximo de dois meses aps o primeiro exame realizado, desde que no ultrapasse o prazo para a concluso do Curso.

Art. 54. A Comisso do Exame de Qualificao do Mestrado ser composta por trs docentes portadores de, no mnimo, ttulo de doutor e com formao compatvel com a rea em que se inserir o tema de pesquisa do candidato, sendo o orientador membro nato e presidente da Comisso.

1. Dentre seus titulares, a Comisso dever ter, pelo menos, um membro no pertencente ao corpo docente do Programa.

2. A Comisso Examinadora ser integrada, tambm, por 2 (dois) suplentes, um dos quais, no pertencente ao corpo docente do Programa.

SEO II

DA DISSERTAO

Art. 55. Para a obteno do ttulo de Mestre, alm de satisfeitas todas as exigncias estabelecidas neste Regulamento e de ter sido aprovado no Exame de Qualificao, o estudante dever submeter-se Defesa Pblica da Dissertao de Mestrado.

Pargrafo nico. considerada dissertao todo trabalho no qual o mestrando evidencie domnio tanto metodolgico, quanto tcnico e intelectual, em investigao e revele criatividade na elaborao da monografia, no necessariamente baseada em pesquisa original.

Art. 56. Compete ao mestrando, com a concordncia de seu orientador, requerer a Defesa Pblica da Dissertao no mnimo 30 (trinta) dias antes de sua realizao, desde que no ultrapasse o prazo mximo de integralizao do Curso, instruindo o pedido com 5 (cinco) exemplares.

Art. 57. A Comisso Examinadora da Dissertao de Mestrado ser composta por trs membros titulares, portadores de, no mnimo, ttulo de doutor e com formao compatvel com a rea em que se inserir o tema de pesquisa do candidato, designados pelo Conselho do Programa, ouvido o orientador, membro nato e presidente da Comisso.

1. Dentre seus titulares, a Comisso dever ter, um membro no pertencente ao corpo docente do Programa.

2. A Comisso Examinadora ser integrada, tambm, por dois suplentes, um dos quais, pelo menos, no pertencente ao corpo docente do Programa.

Art. 58. Ser considerado aprovado o mestrando que obtiver a nota mnima 7 (sete).

Art. 59. O mestrando aprovado ter 30 (trinta) dias, aps a defesa, para encaminhar, ao Programa, 2 (dois) exemplares revisados de sua dissertao, conforme modelo e formato fornecidos pelo Programa e uma verso digital em WORD.

CAPTULO VII

DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS

Art. 60. Os casos omissos sero resolvidos pelos rgos executivos e colegiados, de acordo com as normas gerais estabelecidas pelo UNIVEM.

Art. 61. Este regulamento entrar em vigor no dia 01 de janeiro de 2015, revogado o Regulamento anterior.

Aprovado pelo Conselho Universitrio CONSU e em reunio de ____/____/________.

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