regulamento do icms/2014 -...

888
REGULAMENTO DO ICMS/2014 ÍNDICE SISTEMÁTICO SINTÉTICO DIVISÃO DENOMINAÇÃO DO ARTIGO AO ARTIGO DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LIVRO I PARTE GERAL TÍTULO I DO IMPOSTO 21 TÍTULO II DA SUJEIÇÃO PASSIVA 22 70 TÍTULO III DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL 71 173 TÍTULO IV DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 174 447 TÍTULO V DA SUJEIÇÃO PASSIVA POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E DO DIFERIMENTO DO IMPOSTO 448 586 TÍTULO VI DAS OBRIGAÇÕES ESPECIAIS E DE TERCEIROS 587 711 TÍTULO VII DOS SISTEMAS APLICADOS A DIVERSAS ATIVIDADES ECONÔMICAS 712 897 TÍTULO VIII DA REGRA, AUTORIZAÇÃO E MEDIDA INCOMUNS 898 916 TÍTULO IX DA MORA E DAS PENALIDADES 917 934 TÍTULO X DA FISCALIZAÇÃO 935 969 LIVRO II PARTE PROCESSUAL TÍTULO I DA REVISÃO ESPECIAL DIGITAL PARA NOTIFICAÇÃO/AUTO DE INFRAÇÃO NAI 970 993 TÍTULO II DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS ORDINÁRIOS 994 1.036 TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PERTINENTES À MATÉRIA TRIBUTÁRIA 1.037 1.038 LIVRO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E DOS ANEXOS TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 1.039 1.059 TÍTULO II DOS ANEXOS 1.060 ANEXOS ANEXO I CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS CNAE ANEXO II CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES CFOP ANEXO III DA CODIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA, DA CODIFICAÇÃO DE REGIMES TRIBUTÁRIOS DO CONTRIBUINTE E DAS SITUAÇÕES TRIBUTÁRIAS DAS OPERAÇÕES NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES ALCANÇADAS POR ISENÇÃO DO ICMS 141 ANEXO V DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES ALCANÇADAS POR REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO 68 ANEXO VI DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES ALCANÇADAS POR CRÉDITOS FISCAIS, OUTORGADOS E PRESUMIDOS 18

Upload: dangquynh

Post on 27-Dec-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

REGULAMENTO DO ICMS/2014

NDICE SISTEMTICO SINTTICO

DIVISO DENOMINAO DO ARTIGO

AO ARTIGO

DISPOSIES PRELIMINARES 1

LIVRO I PARTE GERAL

TTULO I DO IMPOSTO 2 21

TTULO II DA SUJEIO PASSIVA 22 70

TTULO III DA OBRIGAO PRINCIPAL 71 173

TTULO IV DAS OBRIGAES ACESSRIAS 174 447

TTULO V DA SUJEIO PASSIVA POR SUBSTITUIO TRIBUTRIA E DO DIFERIMENTO DO IMPOSTO

448 586

TTULO VI DAS OBRIGAES ESPECIAIS E DE TERCEIROS 587 711

TTULO VII DOS SISTEMAS APLICADOS A DIVERSAS ATIVIDADES ECONMICAS 712 897

TTULO VIII DA REGRA, AUTORIZAO E MEDIDA INCOMUNS 898 916

TTULO IX DA MORA E DAS PENALIDADES 917 934

TTULO X DA FISCALIZAO 935 969

LIVRO II PARTE PROCESSUAL

TTULO I DA REVISO ESPECIAL DIGITAL PARA NOTIFICAO/AUTO DE INFRAO NAI

970 993

TTULO II DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS ORDINRIOS 994 1.036

TTULO III DAS DISPOSIES COMUNS AOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PERTINENTES MATRIA TRIBUTRIA

1.037 1.038

LIVRO III DAS DISPOSIES FINAIS E DOS ANEXOS

TTULO I DAS DISPOSIES FINAIS 1.039 1.059

TTULO II DOS ANEXOS 1.060

ANEXOS

ANEXO I CLASSIFICAO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONMICAS CNAE

ANEXO II CDIGO FISCAL DE OPERAES E PRESTAES CFOP

ANEXO III DA CODIFICAO DA SITUAO TRIBUTRIA, DA CODIFICAO DE REGIMES TRIBUTRIOS DO CONTRIBUINTE E DAS SITUAES TRIBUTRIAS DAS OPERAES NO SIMPLES NACIONAL

ANEXO IV DAS OPERAES E PRESTAES ALCANADAS POR ISENO DO ICMS

1 141

ANEXO V DAS OPERAES E PRESTAES ALCANADAS POR REDUO DE BASE DE CLCULO

1 68

ANEXO VI DAS OPERAES E PRESTAES ALCANADAS POR CRDITOS FISCAIS, OUTORGADOS E PRESUMIDOS

1 18

2

ANEXO VII DAS OPERAES E PRESTAES ALCANADAS PELO DIFERIMENTO DO ICMS

1 43

ANEXO VIII DA ANISTIA, DA REMISSO E DO CANCELAMENTO DO CRDITO TRIBUTRIO E DAS CONVALIDAES DE PROCEDIMENTOS

1 2

ANEXO IX DO TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO CONFERIDO AOS CONTRIBUINTES MATO-GROSSENSES OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL, INCLUSIVE AO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

1 11

ANEXO X DAS NORMAS ESPECFICAS RELATIVAS AO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA, APLICADAS A SEGMENTOS ECONMICOS

1 15

APNDICE DO ANEXO X

ANEXO XI CONTRIBUINTES E MERCADORIAS ENQUADRADOS NO PROGRAMA ICMS GARANTIDO INTEGRAL E RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE LUCRO

1

ANEXO XII PERCENTUAL DE MARGEM DE LUCRO MNIMA PARA FINS DO DISPOSTO NO INCISO I DO 2 DO ARTIGO 153 DAS DISPOSIES PERMANENTES, QUANDO DA OPO DO ESTABELECIMENTO PELO NO ENCERRAMENTO DA FASE TRIBUTRIA

ANEXO XIII PERCENTUAL DE CARGA TRIBUTRIA MDIA POR CNAE, PARA FINS DE APLICAO DO REGIME DE ESTIMATIVA SIMPLIFICADO E DA CONTRIBUIO AO FUNDO ESTADUAL DE COMBATE E ERRADICAO DA POBREZA

ANEXO XIV DO TRATAMENTO TRIBUTRIO APLICVEL S OPERAES E PRESTAES VINCULADAS REALIZAO DA COPA DAS CONFEDERAES FIFA 2013 E DA COPA DO MUNDO FIFA 2014

1 17

NDICE SISTEMTICO ANALTICO

3

REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAES RELATIVAS CIRCULAO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAES DE SERVIOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAO ICMS

(A QUE SE REFERE O DECRETO N 2.212, DE 20 DE MARO DE 2014)

DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1 Este regulamento dispe sobre normas e procedimentos referentes ao Imposto sobre Operaes relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, com base no art. 155, inciso II, da Constituio Federal, no Cdigo Tributrio Nacional (Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966), na Lei Complementar (federal) n 87, de 13 de setembro de 1996, na Lei n 7.098, de 30 de dezembro de 1998, na Lei n 8.797, de 8 de janeiro de 2008, observadas as alteraes que lhes foram conferidas, nas demais leis, federais ou estaduais, que afetam o aludido imposto e o respectivo processo administrativo, bem como em atos celebrados no mbito do Conselho Nacional de Poltica Fazendria CONFAZ, alm de outros Atos editados tratando de matria com reflexos no citado tributo. (cf. art. 1 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.364/2000)

Pargrafo nico As referncias feitas aos Estados neste regulamento entendem-se como feitas tambm ao Distrito Federal. (cf. art. 50 da Lei n 7.098/98)

LIVRO I PARTE GERAL

TTULO I DO IMPOSTO

CAPTULO I DA INCIDNCIA

Art. 2 O Imposto sobre Operaes relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS incide sobre: (cf. caput do art. 2 da Lei n 7.098/98)

I operaes relativas circulao de mercadorias, inclusive fornecimento de alimentao e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III prestaes onerosas de servios de comunicao, por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;

IV fornecimento de mercadorias com prestao de servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios;

V fornecimento de mercadorias com prestao de servios sujeitos ao imposto sobre servios, de competncia dos Municpios, com indicao expressa de incidncia do ICMS, como definido na lista anexa Lei Complementar (federal) n 116, de 31 de julho de 2003, e alteraes, a saber:

a) fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador do servio, fora do local da prestao do servio, nos casos de:

1) execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem, pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e equipamentos;

2) reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres;

4

b) fornecimento de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres e demais materiais, pelo prestador de servio, na respectiva colocao ou instalao;

c) fornecimento de alimentao em hotis, apart-service condominiais, flat, apart-hotis, hotis residncia, residence-service, suite service, hotelaria martima, motis, penses e congneres, bem como em ocupao por temporada, desde que o respectivo valor no esteja includo no preo da diria ou mensalidade;

d) fornecimento de peas e partes empregadas pelo prestador de servio, nos casos de lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto, restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto;

e) fornecimento de peas e partes no recondicionamento de motores;

f) fornecimento de alimentos e bebidas, nos servios de organizao de festas e recepes, bem como de buf;

g) fornecimento de material, pelo prestador de servio, na instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive na montagem industrial prestada ao usurio final;

h) fornecimento de material, exceto aviamento, pelo prestador de servio de alfaiataria ou de costura, ainda que a prestao de servio se faa diretamente ao usurio final;

i) fornecimento de material, pelo prestador de servio, nos servios de ourivesaria e lapidao;

j) fornecimento de material, pelo prestador de servio, nos casos de paisagismo, jardinagem e decorao.

1 O imposto incide tambm: (cf. 1 do art. 2 da Lei n 7.098/98)

I sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

II sobre o servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior;

III sobre a entrada, no territrio do Estado, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao e decorrentes de operaes interestaduais;

IV sobre a entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente;

V sobre a utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outro Estado e no esteja vinculada a operao ou prestao subsequente;

VI sobre as operaes com programa de computador software , ainda que realizadas por transferncia eletrnica de dados.

2 Para fins do disposto no inciso III do caput deste artigo, consideram-se, tambm, como prestaes onerosas de servios de comunicao: (cf. 2 do art. 2 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 9.226/2009)

I servios de provimento de acesso internet, de transmisso de dados e de informaes, adeso, acesso, disponibilizao, ativao, habilitao, assinatura, facilidades, bem como os demais servios de valor adicionado, ou quaisquer outros que aperfeioem ou acrescentem novas utilidades ao servio de comunicao, ou que sejam exigidos como condio sua prestao, ainda que preparatrios, independentemente da tecnologia utilizada ou da denominao que lhes seja dada;

II servios prestados em regime de concorrncia econmica por empresas pblicas e sociedades de economia mista, bem como o servio de telegramas, telefax e outros servios, ainda que prestados pelos correios, suas agncias franqueadas e congneres;

III servios relativos ligao telefnica internacional, quando o tomador estiver no territrio nacional;

IV servios de comunicao visual ou sonora;

V servios a destinatrio no exterior, desde que o resultado ocorra no territrio nacional;

VI servios de disponibilizao a outros prestadores de servio de comunicao ou a usurio final, de redes, de infraestrutura de meios de comunicao e de equipamentos inerentes ao servio;

VII servios de rastreamento ou localizao de bens ou pessoas.

3 Sobre a parcela da prestao onerosa de servios de comunicao, de que tratam o inciso III do caput e o 2 deste artigo, o imposto incide ainda que o servio tenha se iniciado no exterior ou fora do territrio do Estado. (cf. 3 do art. 2 da Lei n 7.098/98)

5

4 Para fins do disposto no inciso V do 2 deste artigo, ser observado o que segue: (cf. 6 do art. 2 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

I incluem-se na hiptese do inciso II do 1 deste artigo tambm as prestaes de servios de comunicao realizadas no exterior;

II considera-se verificado no pas o resultado do servio de comunicao, quando ao menos uma das pessoas alcanadas pelo servio de comunicao esteja domiciliada ou estabelecida no territrio nacional, salvo na hiptese em que o destinatrio e o prestador estejam localizados no exterior.

5 Na hiptese do inciso I do caput deste artigo, no que concerne energia eltrica, o imposto incide, inclusive, sobre a produo, extrao, gerao, transmisso, transporte, distribuio, fornecimento ou qualquer outra forma de interveno onerosa, ocorrida at a sua destinao ao consumo final. (cf. 4 do art. 2 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.364/2000)

6 A caracterizao do fato gerador independe da natureza jurdica da operao ou prestao que o constitua. (cf. 5 do art. 2 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 7.364/2000)

7 O imposto incide tambm sobre a ulterior transmisso de propriedade de mercadoria que, tendo transitado pelo estabelecimento transmitente, deste tenha sado sem pagamento do imposto em decorrncia de operaes no tributadas.

8 Nas hipteses dos incisos IV e V do 1 deste artigo, a obrigao do contribuinte consistir, afinal, em pagar o imposto correspondente diferena entre a alquota interna e a interestadual.

CAPTULO II DO FATO GERADOR

Art. 3 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: (cf. caput do art. 3 da Lei n 7.098/98)

I da sada da mercadoria, a qualquer ttulo, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

II do fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, includos os servios prestados;

III da transmisso a terceiro de mercadoria depositada em armazm-geral ou em depsito fechado;

IV da transmisso da propriedade da mercadoria, ou de ttulo que a represente, quando a mercadoria no tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

V do incio da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;

VI do ato final do transporte iniciado no exterior;

VII da prestao onerosa de servios de comunicao, por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;

VIII do fornecimento de mercadoria com prestao de servios:

a) no compreendidos na competncia tributria dos Municpios;

b) compreendidos na competncia tributria dos Municpios e com indicao expressa de incidncia do ICMS, como definido na lista anexa Lei Complementar (federal) n 116, de 31 de julho de 2003, e alteraes, nas hipteses descritas nas alneas do inciso V do caput do artigo 2;

IX do desembarao aduaneiro das mercadorias ou bens importados do exterior; (cf. inciso IX do caput do art. 3 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.611/2001)

X do recebimento, pelo destinatrio, de servio prestado no exterior;

XI da aquisio em licitao pblica de mercadorias ou bens importados do exterior apreendidos ou abandonados; (cf. inciso XI do caput do art. 3 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.611/2001)

XII da entrada no territrio do Estado de lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo e energia eltrica oriundos de outro Estado, quando no forem destinados comercializao ou industrializao; (cf. inciso XII do caput do art. 3 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.364/2000)

XIII da entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou mercadoria, adquirida em outro Estado, destinada a uso, consumo ou ativo permanente;

6

XIV da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outro Estado e no esteja vinculada a operao ou prestao subsequente, alcanada pela incidncia do imposto;

XV da entrada da mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente, ou em outro por ele indicado, para efeito de exigncia do imposto por substituio tributria.

1 Na hiptese do inciso VII do caput deste artigo, quando o servio for prestado mediante pagamento em ficha, carto ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usurio. (cf. 1 do art. 3 da Lei n 7.098/98)

2 Na hiptese do inciso IX do caput deste artigo, a entrega pelo depositrio, aps o desembarao aduaneiro, de bem ou mercadoria importada do exterior dever ser autorizada pelo rgo responsvel pelo seu desembarao, que somente se far mediante a exibio do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, ressalvada a dispensa expressa, concedida nos termos da legislao tributria estadual. (cf. 2 do art. 3 da Lei n 7.098/98)

3 Poder ser exigido o pagamento antecipado do imposto, conforme previsto neste regulamento e em normas complementares, relativamente a determinadas operaes, prestaes, atividades ou categorias de contribuintes. (cf. 3 do art. 3 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 8.628/2006)

4 A antecipao do recolhimento de que trata o 3 deste artigo poder ser exigida na entrada de mercadorias no territrio mato-grossense, inclusive quando se tratar de mercadoria a vender no Estado, sem destinatrio certo, observadas as disposies deste regulamento e, se for o caso, o estatudo em normas complementares. (cf. 4 do art. 3 da Lei n 7.098/98)

5 Observado o disposto neste regulamento e na legislao complementar, a antecipao do imposto poder, tambm, ser exigida do estabelecimento situado em outra unidade da Federao que efetuar remessas de bens ou mercadorias a pessoa jurdica no contribuinte do ICMS ou a pessoa fsica, domiciliada no territrio mato-grossense, cuja aquisio ocorrer distncia ou de forma no presencial no estabelecimento do remetente. (cf. caput do 11 do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009 c/c o Protocolo ICMS 21/2011)

6 O recolhimento ser exigido, ainda, na entrada no territrio mato-grossense de mercadoria ou bem, cujo pagamento do imposto j deveria ter sido efetuado, antes da sada da mercadoria do estabelecimento remetente, mediante utilizao da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais On-Line GNRE On-Line ou do Documento de Arrecadao Modelo DAR-1/AUT, conforme previsto neste regulamento e na legislao tributria. (cf. 5 do art. 3 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 9.226/2009)

7 Para os efeitos do disposto no inciso I do caput deste artigo, considera-se sada do estabelecimento a mercadoria que: (cf. 6 do art. 3 da Lei n 7.098/98)

I constar do seu estoque final na data do encerramento da atividade;

II nele tenha entrado desacobertada de documentao fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidneo ou, ainda, quando sua entrada no tenha sido regularmente escriturada;

III adquirida para industrializao ou comercializao ou por ele produzida, for destinada ao seu uso ou consumo.

8 Para fins do disposto no inciso I do caput deste artigo, considera-se, ainda, ocorrida a sada dentro do territrio do Estado, quando: (cf. 6-A do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 7.867/2002)

I a mercadoria for remetida por estabelecimento deste Estado, com destino a outra unidade da Federao, sem que haja comprovao da sada do territrio mato-grossense;

II houver entrada de mercadoria no Estado de Mato Grosso, para simples trnsito, acobertada por documento fiscal em que remetente e destinatrio estejam localizados em outras unidades da Federao, sem que seja comprovada a respectiva sada do territrio mato-grossense.

9 Nas hipteses de que tratam o inciso III do caput do artigo 2, bem como os 2, 3 e 4 do referido artigo 2, considera-se tambm ocorrido o fato gerador, no momento: (cf. 7 do art. 3 da Lei n 7.098/98; caput do 7 alterado pela Lei n 9.226/2009)

I da prestao onerosa de servios adicionais s hipteses arroladas no inciso III do caput do artigo 2, tais como os cobrados a ttulo de acesso, adeso, ativao, habilitao, disponibilidade, assinatura, utilizao, servios suplementares e outras facilidades que otimizem ou agilizem o processo de comunicao, independentemente da denominao que lhes seja dada;

II da recepo da comunicao e/ou do respectivo sinal de som, imagem e dados, isolada ou conjuntamente, e/ou sinais de qualquer espcie ou natureza, por meio de satlite orbital e/ou radiofrequncia

7

terrestre e/ou sinais eletromagnticos ou no, de qualquer espcie ou natureza, quando o prestador do servio de comunicao estiver localizado no exterior e/ou em outra unidade da Federao;

III da disponibilizao dos crditos passveis de utilizao em terminal de uso particular, observado o disposto no 10 deste artigo; (cf. inciso III do 7 do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

IV do recebimento pelo destinatrio ou beneficirio, no territrio nacional, de servio de comunicao prestado ou iniciado no exterior; (cf. inciso IV do 7 do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

V do recebimento pelo beneficirio, no territrio nacional, de servio de comunicao prestado a destinatrio no exterior, na hiptese prevista no inciso V do 2 do artigo 2. (cf. inciso V do 7 do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

10 Para fins do disposto no inciso III do 9 deste artigo, a disponibilizao dos crditos ocorre no momento de seu reconhecimento ou ativao pela empresa de telecomunicao, que possibilite o seu consumo no terminal. (cf. 10 do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

11 No que concerne energia eltrica, considera-se tambm ocorrido o fato gerador: (cf. 8 do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 7.364/2000)

I na hiptese do inciso I do caput deste artigo, no momento em que ocorrer a produo, extrao, gerao, transmisso, transporte, distribuio, fornecimento ou qualquer outra forma de interveno onerosa, ocorrida at a sua destinao ao consumo final;

II na hiptese do inciso XII do caput deste artigo, no momento da entrada no territrio mato-grossense da energia eltrica produzida, extrada, gerada, transmitida, transportada, distribuda, fornecida ou que tiver sofrido qualquer interveno onerosa no territrio mato-grossense, quando no destinada comercializao ou industrializao.

12 Na hiptese de entrega da mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembarao aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador nesse momento, devendo a autoridade responsvel exigir, salvo disposio em contrrio, a comprovao do pagamento do imposto. (cf. 9 do art. 3 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 7.611/2001)

13 Ressalvada disposio expressa em contrrio, inclui-se, tambm, na hiptese do inciso I do caput deste artigo, a sada de mercadoria de estabelecimento extrator, produtor ou gerador, para qualquer outro estabelecimento, de idntica titularidade ou no, localizado na mesma rea ou em rea contnua ou diversa, destinada ao consumo ou utilizao em processo de tratamento ou de industrializao, ainda que as atividades sejam integradas.

14 So irrelevantes para a caracterizao do fato gerador:

I o ttulo jurdico pelo qual a mercadoria, sada ou consumida no estabelecimento, tenha estado na posse do respectivo titular;

II o ttulo jurdico pelo qual o bem, utilizado para a prestao do servio, tenha estado na posse do prestador;

III a validade jurdica do ato praticado; (cf. inciso I do art. 118 do CTN)

IV os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. (cf. inciso II do art. 118 do CTN)

Art. 4 Para os efeitos da aplicao da legislao do imposto:

I considera-se sada do estabelecimento:

a) de quem promover o abate, a sada da carne e de todo o produto da matana do gado abatido em matadouro, pblico ou particular, no pertencente ao abatedor;

b) do importador, do arrematante ou do adquirente em licitao promovida pelo Poder Pblico, neste Estado, a mercadoria sada de repartio aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado, arrematado ou adquirido, observado o disposto no 1 deste artigo;

II considera-se, ainda:

a) devoluo de mercadoria, a operao que tenha por objeto anular todos os efeitos de uma operao anterior;

8

b) transferncia, a operao de que decorra a sada de mercadoria ou bem de um estabelecimento com destino a outro, pertencente ao mesmo titular;

c) industrializao, qualquer operao que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto ou o aperfeioe para consumo, tal como:

1) a que, executada sobre matria-prima ou produto intermedirio, resulte na obteno de espcie nova (transformao);

2) a que importe em modificao, aperfeioamento ou, de qualquer forma, alterao do funcionamento, da utilizao, do acabamento ou da aparncia do produto (beneficiamento);

3) a que consista na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autnoma (montagem);

4) a que importe em alterao da apresentao do produto pela colocao de embalagem, ainda que em substituio original, salvo quando a embalagem aplicada destinar-se apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento);

5) a que, executada sobre o produto usado ou partes remanescentes de produto deteriorado ou inutilizado, o renove ou restaure para utilizao (renovao ou recondicionamento);

d) em estado natural, o produto tal como se encontra na natureza, que no tenha sido submetido a nenhum processo de industrializao referido na alnea c deste inciso, no perdendo essa condio o que apenas tiver sido submetido a resfriamento, congelamento, secagem natural, acondicionamento rudimentar ou que, para ser comercializado, dependa necessariamente de beneficiamento ou acondicionamento;

III no se considera prestao de servio o transporte realizado em veculo prprio, assim entendido aquele registrado em nome do remetente ou destinatrio constante da Nota Fiscal.

1 Para efeito do disposto na alnea b do inciso I do caput deste artigo, no se considera diverso outro estabelecimento de que seja titular o importador, o arrematante ou o adquirente, desde que situado neste Estado.

2 Relativamente ao disposto na alnea c do inciso II do caput deste artigo, no perde a natureza de primrio o produto que apenas tiver sido submetido a processo de beneficiamento, acondicionamento ou reacondicionamento.

3 A excluso prevista no inciso III do caput deste artigo alcana, ainda, o transporte realizado em veculo operado em regime de locao, inclusive arrendamento mercantil, ou outra forma similar. (v. pargrafo nico do art. 10 do Convnio SINIEF 6/89, alterado pelo Ajuste SINIEF 14/89)

4 Para efeito de cumprimento das obrigaes tributrias relativas ao ICMS, na sada promovida, a qualquer ttulo, por estabelecimento importador de mercadoria ou bem por ele importado do exterior, ainda que tida como efetuada por conta e ordem de terceiros, no tem aplicao o disposto nos artigos 12 e 86 a 88 da Instruo Normativa SRF n 247, de 21 de novembro de 2002, na Instruo Normativa n 225, de 18 de outubro de 2002, e no Ato Declaratrio Interpretativo SRF n 7, de 13 de junho de 2002, ou em outros instrumentos normativos que venham a substitu-los. (cf. clusula primeira do Convnio ICMS 135/2002, alterado pelo Convnio ICMS 61/2007)

CAPTULO III DA NO INCIDNCIA

Seo I Das Disposies Gerais relativas No Incidncia

Art. 5 O imposto no incide sobre: (v. caput do art. 4 da Lei n 7.098/98)

I operaes com livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso, observado o disposto nos 1 e 2 deste artigo;

II operaes e demais prestaes no previstas no inciso XIX do caput deste artigo, que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primrios e produtos industrializados semielaborados, ou servios, observado o disposto nos artigos 6 a 11;

9

III sada com destino a outro Estado ou ao Distrito Federal de energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando destinados industrializao ou comercializao;

IV as operaes com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, observado o disposto no 12 deste artigo; (v. tambm Lei federal n 7.766/89, que dispe sobre o ouro como ativo financeiro e seu tratamento tributrio)

V operaes efetuadas por estabelecimento prestador de servios, relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas pelo prprio autor da sada, na prestao de servio de qualquer natureza, definido na lista anexa Lei Complementar (federal) n 116, de 31 de julho de 2003, como sujeito ao imposto sobre servios, de competncia dos Municpios, ressalvadas as hipteses arroladas nas alneas do inciso V do artigo 2;

VI as sadas de impressos personalizados, promovidas por estabelecimento grfico a usurio final, como definidas no Convnio ICM 11/82; (cf. Convnio ICM 11/82)

VII operaes de qualquer natureza decorrentes da transferncia de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espcie, ou, ainda, efetuadas em razo de mudana de endereo;

VIII operaes decorrentes de alienao fiduciria em garantia, compreendendo:

a) a transmisso do domnio feita pelo devedor em favor do credor fiducirio;

b) a transferncia da posse, em favor do credor fiducirio, decorrente da inadimplncia do devedor;

c) a transmisso do domnio do credor para o devedor, em virtude da extino, pelo pagamento, da garantia;

IX a sada de bem em decorrncia de arrendamento mercantil, no compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatrio, desde que contratado por escrito;

X operaes de qualquer natureza decorrentes da transferncia de bens mveis salvados de sinistro para companhias seguradoras;

XI a sada de mercadoria com destino a armazm-geral situado neste Estado, para depsito em nome do remetente;

XII a sada de mercadoria com destino a depsito fechado do prprio contribuinte localizado neste Estado;

XIII a sada de mercadoria dos estabelecimentos referidos nos incisos XI e XII deste artigo, em retorno ao estabelecimento depositante;

XIV a sada interna de mercadoria, pertencente a terceiro, de estabelecimento de empresa de transporte ou de depsito, por conta e ordem desta, ressalvada a aplicao do disposto no inciso II do artigo 2;

XV as sadas de mquinas, equipamentos, ferramentas e objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peas, com destino a outros estabelecimentos para fins de lubrificao, limpeza, reviso, conserto, restaurao ou recondicionamento, ou em razo de emprstimo ou locao, desde que os referidos bens retornem ao estabelecimento de origem, nos seguintes prazos, contados da data de remessa:

a) 120 (cento e vinte) dias, nos casos de locao ou de emprstimo, desde que realizados mediante contrato entre as partes, prvia e devidamente registrado em cartrio, podendo o prazo de retorno ser superior ao estabelecido nesta alnea, desde que previsto em clusula contratual e at o limite de vigncia do respectivo pacto;

b) 60 (sessenta) dias, nos demais casos, podendo ser prorrogado, desde que previamente requerido e justificado pelo sujeito passivo, mediante prova documental inconteste e indicao da localizao atual do bem;

XVI as sadas, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados no inciso XV deste artigo, ressalvadas as hipteses previstas nos incisos IV e V do artigo 2;

XVII a sada do bem e o respectivo retorno, em decorrncia de comodato, desde que contratado por escrito;

XVIII prestaes de servios de transporte de passageiros, com caracterstica de transporte urbano, ocorridas entre os Municpios de Cuiab e Vrzea Grande e regio metropolitana; (cf. inciso XII do caput do art. 4 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 7.111/99)

XIX servios prestados a destinatrios no exterior, ressalvadas as hipteses previstas no inciso V do 2 do artigo 2; (cf. inciso XIII do caput do art. 4 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

XX prestaes de servio de comunicao, nas modalidades de radiodifuso sonora e de sons e imagens de recepo livre e gratuita. (cf. inciso XIV do caput do art. 4 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

10

1 Para efeitos do inciso I do caput deste artigo, no se consideram livros: (cf. 1 do art. 4 da Lei n 7.098/98)

I aqueles em branco ou simplesmente pautados, bem como os riscados para escriturao de qualquer natureza;

II aqueles pautados de uso comercial;

III as agendas e todos os livros deste tipo;

IV os catlogos, lista e outros impressos que contenham propaganda comercial;

V o texto e/ou informao que no for diretamente acessvel aos sentidos humanos, tais como a informao magntica ou ptica, acondicionada, transmitida e/ou veiculada sob qualquer meio.

2 Relativamente ao papel, cessar a no incidncia prevista no inciso I do caput deste artigo quando for consumido ou utilizado em finalidade diversa daquelas indicadas no referido inciso, ou encontrado em poder de pessoas diferentes de empresas jornalsticas, editoras ou impressoras de livros e peridicos, bem como dos importadores, arrematantes ou fabricantes, ou de estabelecimentos distribuidores do fabricante do produto ou, ainda, quando encontrado em trnsito desacobertado de documento fiscal. (cf. 2 do art. 4 da Lei n 7.098/98)

3 Equipara-se s operaes de que trata o inciso II do caput deste artigo a sada de mercadoria realizada com o fim especfico de exportao para o exterior, destinada a: (cf. 3 do art. 4 da Lei n 7.098/98)

I empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa;

II armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro.

4 Para os fins do disposto no inciso I do 3 deste artigo, entende-se como empresa comercial exportadora as empresas comerciais que realizarem operaes mercantis de exportao, inscritas no Cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comrcio Exterior SECEX, do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. (cf. pargrafo nico da clusula primeira do Convnio ICMS 84/2009)

5 A equiparao de que trata o 3 deste artigo alcana todas as operaes anteriores, do incio at a sada final para o exterior, desde que demonstrada a origem do produto e comprovada a sua efetiva exportao perante a Gerncia de Controle de Comrcio Exterior da Superintendncia de Anlise da Receita Pblica GCEX/SARE, na forma disciplinada na legislao tributria. (cf. 2 do art. 5-A da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 8.779/2007)

6 Ressalvado o disposto no 5 deste preceito, a no incidncia prevista no inciso I do 3 deste artigo no se aplica remessa subsequente, dentro do territrio nacional, para destinatrio da mesma natureza. (cf. 4 do art. 4 da Lei n 7.098/98)

7 A no incidncia prevista no inciso II do caput deste artigo fica, tambm, estendida s sadas de produtos industrializados de origem nacional, qualquer que seja a sua destinao, para emprego, consumo, manuteno ou uso em embarcaes ou aeronaves de bandeira estrangeira, aportadas no pas, desde que: (cf. Convnio ICM 12/75)

I ressalvado o disposto no 8 deste artigo, a operao esteja previamente registrada na forma indicada no artigo 8, no Sistema institudo nos termos do artigo 374, devendo constar da Nota Fiscal o nmero do respectivo comprovante emitido pelo aludido Sistema, alm de, em qualquer caso, ser consignada como natureza da operao, no referido documento fiscal, fornecimento para consumo ou uso em embarcao ou aeronave de bandeira estrangeira; (v. tambm inciso X do art. 17 da Lei n 7.098/98)

II o adquirente esteja sediado no exterior;

III o pagamento seja efetuado em moeda estrangeira conversvel, por meio de pagamento direto, mediante fechamento do cmbio em banco devidamente autorizado, ou pagamento indireto, a dbito da conta de custeio mantida pelo agente ou representante do armador adquirente do produto;

IV o embarque e fornecimento tenham sido previamente aprovados pela autoridade federal competente.

8 Fica dispensado de efetuar o registro exigido em consonncia com o disposto no inciso I do 7 deste artigo, na forma prevista no artigo 8, no Sistema institudo em consonncia com o artigo 374, o contribuinte usurio de Nota Fiscal Eletrnica NF-e, desde que regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado.

9 A no incidncia prevista no inciso II do caput deste artigo estende-se, ainda, prestao de servio de transporte referente ao trajeto nacional at o porto de embarque para o exterior ou entre o local de embarque e

11

desembarque localizados no territrio brasileiro, na forma definida nos 1 e 2 do artigo 133 do Anexo IV deste regulamento.

10 O disposto no 9 deste artigo no alcana a prestao de servio de transporte de bens e mercadorias cujas remessas forem promovidas por contribuintes mato-grossenses com destino a estabelecimento exportador, tambm deste Estado, hiptese em que a correspondente prestao de servio ser tributada na forma disciplinada neste regulamento e na legislao complementar.

11 No se consideram servio prestado a destinatrio no exterior aquele cujos resultados se verifiquem no territrio nacional. (cf. 5 do art. 4 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

12 A no incidncia prevista no inciso IV do caput deste artigo somente se aplica s aquisies efetuadas pelo Banco Central do Brasil ou por instituies por ele autorizadas, quando devidamente comprovadas por meio de uma das vias da Nota Fiscal emitida pela destinatria e, ressalvado o disposto no 8 tambm deste artigo, desde que haja prvio registro da operao pelo remetente, na forma indicada no artigo 8, no Sistema institudo nos termos do artigo 374.

13 O disposto no inciso VII do caput deste artigo alcana, inclusive, as transferncias de propriedade decorrentes de transformao, fuso, incorporao ou ciso.

14 A no incidncia no dispensa o sujeito passivo do cumprimento das obrigaes acessrias e, quando depender do cumprimento de determinada condio, o no atendimento tornar exigvel o imposto, o qual ser considerado devido com correo monetria e demais acrscimos legais, inclusive multas, desde o momento em que ocorreu a operao ou prestao. (cf. 1 do artigo 35 c/c o 2 do art. 5 da Lei n 7.098/98)

Seo II Das Disposies Especiais relativas No Incidncia

Art. 6 Nas hipteses do inciso II do caput e dos 3 a 11, todos do artigo 5, bem como do artigo 7, a no incidncia ou a suspenso do imposto fica condicionada ao atendimento ao preconizado neste artigo e nos demais preceitos deste captulo.

1 Para os fins da desonerao de que trata o caput deste artigo, o estabelecimento remetente dever:

I emitir Nota Fiscal contendo, alm dos requisitos exigidos pela legislao, no campo INFORMAES COMPLEMENTARES: (cf. caput da clusula segunda do Convnio ICMS 84/2009)

a) a expresso REMESSA COM FIM ESPECFICO DE EXPORTAO; (cf. caput da clusula segunda do Convnio ICMS 84/2009)

b) o nmero do comprovante de registro da operao no Sistema eletrnico de que trata o artigo 8; (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

II ressalvado o disposto no 19 deste artigo, registrar a operao ou prestao de exportao, direta ou indireta, na forma a que se refere o artigo 8, no Sistema institudo nos termos do artigo 374; (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

III emitir o documento de controle denominado Memorando-Exportao, conforme modelo divulgado em anexo ao Convnio ICMS 84/2009, fazendo constar no Registro de Exportao RE do Sistema Integrado de Comrcio Exterior SISCOMEX, at a data da averbao ou ato final do despacho de exportao, os seguintes dados: (cf. caput da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

a) a expresso Mato Grosso, no campo Estado Produtor; (cf. inciso XIV da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

b) o CNPJ do exportador mato-grossense, no campo Exportador, no caso de exportao efetuada pelo prprio contribuinte mato-grossense; (v. incisos IV e V da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

c) o CNPJ do fornecedor mato-grossense, no campo Dados do Fabricante, nos casos previstos no 3 do artigo 5; (v. incisos IV e V da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

IV ao final de cada perodo de apurao, o remetente encaminhar por meio da repartio fiscal do respectivo domiclio ou mediante transmisso eletrnica de dados:

a) Gerncia de Planejamento, Captura e Disponibilizao do Dado Digital da Superintendncia de Informaes do ICMS GPDD/SUIC as informaes contidas na Nota Fiscal a que se refere o inciso I deste

12

pargrafo, em meio magntico, conforme o Manual de Orientao, aprovado pela clusula trigsima segunda do Convnio ICMS 57/95; (cf. 6 da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

b) Gerncia de Controle de Comrcio Exterior da Superintendncia de Anlise da Receita Pblica GCEX/SARE, as informaes previstas no 5 do artigo 9;

V manter disposio do fisco a documentao referida no inciso IV do 2 deste artigo.

2 Nos termos do caput deste artigo, a no incidncia ou suspenso do imposto condiciona-se, ainda, observncia pelo destinatrio dos seguintes procedimentos: (cf. caput das clusulas terceira e quarta do Convnio ICMS 84/2009)

I emitir, tempestivamente, a Nota Fiscal com a qual a mercadoria ser remetida para o exterior, hiptese em que far constar no campo INFORMAES COMPLEMENTARES:

a) a srie, o nmero e a data de cada Nota Fiscal, emitida pelo estabelecimento do remetente; (cf. inciso II da clusula terceira do Convnio ICMS 84/2009)

b) ressalvado o disposto no 19 deste artigo, o nmero do comprovante a que se refere o artigo 8;

c) o CNPJ ou o CPF do estabelecimento remetente; (cf. inciso I da clusula terceira do Convnio ICMS 84/2009)

d) a classificao tarifria NCM, a unidade de medida e o somatrio das quantidades das mercadorias por NCM, relativas s Notas Fiscais emitidas pelo estabelecimento remetente; (cf. inciso III da clusula terceira do Convnio ICMS 84/2009)

II relativamente s operaes de que trata o 3 do artigo 5, dever emitir, em 2 (duas) vias, o documento de controle a que se refere o inciso III do 1 deste artigo, contendo, no mnimo, as seguintes indicaes: (cf. caput e respectivos incisos da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

a) a denominao Memorando-Exportao;

b) o nmero de ordem e o nmero da via;

c) a data da emisso;

d) o nome, endereo e nmeros de inscrio estadual e no CNPJ do estabelecimento emitente;

e) o nome, endereo e nmeros de inscrio estadual e no CNPJ do estabelecimento remetente da mercadoria;

f) a srie, o nmero e a data da Nota Fiscal de remessa com fim especfico de exportao;

g) a srie, o nmero e a data da Nota Fiscal de exportao;

h) o nmero da Declarao de Exportao e o nmero do Registro de Exportao por Estado produtor/fabricante;

i) a identificao do transportador;

j) o nmero do Conhecimento de Embarque e a data do respectivo embarque;

k) a classificao tarifria NCM e a quantidade da mercadoria exportada por CNPJ/CPF do remetente;

l) o pas de destino da mercadoria;

m) a data e a assinatura do emitente ou do seu representante legal;

n) a identificao individualizada do Estado produtor/fabricante no Registro de Exportao;

III at a data da averbao ou do ato final do despacho de exportao, informar no Registro de Exportao RE do Sistema Integrado de Comrcio Exterior SISCOMEX, os seguintes dados:

a) a expresso Mato Grosso, no campo Estado Produtor;

b) o CNPJ do exportador mato-grossense, no campo Exportador, no caso de exportao efetuada pelo prprio contribuinte mato-grossense;

c) o CNPJ do fornecedor mato-grossense, no campo Dados do Fabricante, nos casos previstos no 3 do artigo 5;

IV at o ltimo dia do ms subsequente ao do embarque da mercadoria para o exterior, encaminhar ao estabelecimento remetente a 1

a (primeira) via do Memorando-Exportao de que trata o inciso II deste

pargrafo, acompanhada: (cf. 1 e respectivos incisos da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

a) da cpia do Conhecimento de Embarque;

13

b) do comprovante de exportao;

c) do extrato completo do registro de exportao, com todos os seus campos;

d) da Declarao de Exportao;

V na hiptese de exportador estabelecido fora do territrio mato-grossense, arquivar junto repartio fiscal do respectivo domiclio, na forma que dispuser a legislao do Estado de sua localizao, a 2

a (segunda) via do

documento a que refere o inciso II deste pargrafo;

VI na hiptese de exportador estabelecido no territrio mato-grossense, arquivar a 2a (segunda) via do

memorando, para exibio ao fisco, juntamente com:

a) a 2a (segunda) via da Nota Fiscal do remetente;

b) o comprovante do registro no Sistema eletrnico a que se refere o artigo 8, ressalvado o disposto no 19 deste artigo;

VII entregar as informaes contidas nos registros Tipos 85 e 86, conforme Manual de Orientao aprovado pela clusula trigsima segunda do Convnio ICMS 57/95. (cf. 6 da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

3 Para fins do disposto na alnea d do inciso I do 2 deste artigo, as unidades de medida das mercadorias constantes das Notas Fiscais do destinatrio devero ser as mesmas das constantes nas Notas Fiscais de remessa com fim especfico de exportao dos remetentes. (cf. pargrafo nico da clusula terceira do Convnio ICMS 84/2009)

4 Fica dispensada a obteno de Autorizao de Impresso de Documentos Fiscais AIDF para impresso do documento Memorando-Exportao. (cf. 5 da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

5 Sem prejuzo de outras hipteses estabelecidas neste regulamento e nos demais atos da legislao tributria, no ser considerada exportada a mercadoria cujo despacho de exportao no esteja averbado. (cf. 3 da clusula quarta do Convnio ICMS 84/2009)

6 A comercial exportadora ou outro estabelecimento da mesma empresa, situado em outra unidade federada, dever registrar no SISCOMEX, por ocasio da operao de exportao, para fins de comprovao junto ao fisco deste Estado, as seguintes informaes, cumulativamente: (cf. caput e respectivos incisos e alneas da clusula stima do Convnio ICMS 84/2009)

I Declarao de Exportao (DE);

II o Registro de Exportao (RE), com as respectivas telas Consulta de RE Especfico do SISCOMEX, consignando as seguintes informaes:

a) no campo 10: NCM o cdigo da NCM da mercadoria, que dever ser o mesmo da Nota Fiscal de remessa;

b) no campo 11: descrio da mercadoria a descrio da mercadoria, que dever ser a mesma existente na Nota Fiscal de remessa;

c) no campo 13: Estado produtor/fabricante a sigla MT;

d) no campo 22: o exportador o fabricante N (no);

e) no campo 23: observao do exportador S (sim);

f) no campo 24: dados do produtor/fabricante o CNPJ ou o CPF do remetente da mercadoria com o fim especfico de exportao, a sigla MT, o cdigo da mercadoria (NCM), a unidade de medida e a quantidade da mercadoria exportada; e

g) no campo 25: observao/exportador o CNPJ ou o CPF do remetente e o nmero da Nota Fiscal do remetente da mercadoria com o fim especfico de exportao.

7 O Registro de Exportao dever ser individualizado para cada unidade federada do produtor/fabricante da mercadoria. (cf. 1 da clusula stima do Convnio ICMS 84/2009)

8 O armazm alfandegado ou o entreposto aduaneiro que receber mercadoria com fim especfico de exportao, na respectiva liberao da mercadoria, ressalvado o disposto no 19 deste artigo, dever exigir e reter cpia do comprovante de registro da operao na forma indicada no artigo 8, no Sistema institudo pelo artigo 374. (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

14

9 Para fins da fruio da desonerao referida no caput deste artigo, o exportador direto que, conta e ordem do adquirente estrangeiro, redestinar a mercadoria para pas ou destinatrio diverso do adquirente, dever: (cf. Convnio ICMS 59/2007)

I por ocasio da exportao da mercadoria, emitir Nota Fiscal de exportao em nome do adquirente, situado no exterior, na qual constaro, alm dos demais requisitos exigidos na legislao tributria: (cf. clusula segunda do Convnio ICMS 59/2007)

a) no campo natureza da operao: Operao de exportao direta;

b) no campo do CFOP: o cdigo 7.101 ou 7.102, conforme o caso;

c) no campo Informaes Complementares: o nmero do Registro de Exportao (RE) do Siscomex (Sistema Integrado de Comrcio Exterior) e, ressalvado o disposto no 19 deste artigo, o nmero do comprovante de registro da operao, na forma indicada no artigo 8, no Sistema institudo pelo artigo 374; (v. tambm o inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

II por ocasio do transporte, emitir Nota Fiscal de sada de remessa de exportao, em nome do destinatrio, situado em pas diverso daquele do adquirente, na qual constaro, alm dos demais requisitos exigidos na legislao tributria: (cf. clusula terceira do Convnio ICMS 59/2007)

a) no campo natureza da operao: Remessa por conta e ordem;

b) no campo do CFOP: o cdigo 7.949 (Outras sadas de mercadorias no especificadas);

c) no campo Informaes Complementares: o nmero do Registro de Exportao (RE) do Siscomex (Sistema Integrado de Comrcio Exterior) e o nmero, a srie e a data da Nota Fiscal citada no inciso I deste pargrafo, bem como, ressalvado o disposto no 19 deste artigo, registrar a operao na forma indicada no artigo 8, no Sistema institudo pelo artigo 374; (v. tambm o inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

III ressalvado o disposto no 19 deste artigo, at a transposio da fronteira do territrio nacional, transportar as mercadorias referidas no inciso II deste pargrafo juntamente com o comprovante do registro da operao na forma indicada no artigo 8, no Sistema institudo pelo artigo 374. (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

10 O estatudo neste artigo aplica-se a toda e qualquer sada para exportao, realizada com produtos primrios ou semielaborados, inclusive nas remessas para as feiras ou exposies no exterior, bem como nas exportaes em geral, ainda que em consignao, hiptese em que, at o ltimo dia do ms subsequente ao da contratao cambial, o estabelecimento que promover a exportao, ressalvado o disposto no 19 deste artigo, registrar a operao na forma indicada no artigo 8, no Sistema institudo pelo artigo 374. (cf. clusula quinta do Convnio ICMS 84/2009)

11 Ressalvado o disposto no 19 deste artigo, nas demais sadas para exportao que no se enquadrem na hiptese do caput deste preceito, a no incidncia fica condicionada prvia emisso do comprovante de registro a que se refere o artigo 8, no Sistema institudo pelo artigo 374. (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

12 Em relao remessa de produtos primrios, efetuada por produtores rurais, mesmo que equiparados a estabelecimento comercial e industrial, com destino a estabelecimento de empresa comercial exportadora, inclusive trading, localizado em territrio mato-grossense, a suspenso do imposto, prevista no 2 deste artigo, fica, tambm, condicionada regularidade fiscal do remetente. (cf. artigo 17-H da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.425/2010)

13 Para os fins deste artigo, caracteriza a regularidade fiscal do remetente a ausncia de impedimento, demonstrada pela condio de habilitado, registrada no Sistema Integrado de Informaes sobre Operaes Interestaduais com Mercadorias e Servios SINTEGRA, opo Consulta Pblica aos Cadastros Estaduais Cadastro do Estado de Mato Grosso (item Regularidade Fiscal para fins de operaes internas com no incidncia ou diferimento), que poder ser acessado no stio da Secretaria de Estado de Fazenda na internet, www.sefaz.mt.gov.br.

14 Na hiptese do 12 deste artigo, incumbe ao destinatrio manter o extrato da consulta efetuada, comprobatrio da regularidade do remetente, arquivado juntamente com a Nota Fiscal que acobertou o trnsito da mercadoria, pelo perodo decadencial, para exibio ao fisco quando solicitado.

15 O extrato a que se refere o 14 deste artigo ter validade pelo prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da sua obteno, e acobertar as operaes ocorridas durante o referido perodo.

15

16 Em alternativa ao disposto nos 13 a 15 deste artigo, a regularidade fiscal do remetente poder ser comprovada mediante Certido Negativa de Dbitos CND-e, com a finalidade Certido referente ao ICMS, obtida eletronicamente no mesmo stio da internet indicado no referido 13.

17 Substitui a CND-e mencionada no 16 deste artigo a Certido Positiva com Efeitos de Certido Negativa de Dbitos Fiscais CPND-e, igualmente obtida por processamento eletrnico de dados.

18 CND-e e CPND-e aplicam-se, tambm, as disposies dos 14 e 15 deste artigo.

19 Ficam dispensados do registro na forma prevista no artigo 8, no Sistema institudo em consonncia com o artigo 374, os contribuintes usurios da Nota Fiscal Eletrnica NF-e ou do Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e, conforme o caso, desde que regularmente inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado.

20 Em comunicado conjunto, publicado no Dirio Oficial do Estado, o Superintendente de Anlise da Receita Pblica e o Gerente de Controle de Comrcio Exterior podero fixar, por perodo certo, a quantidade mxima de produto primrio ou semielaborado beneficiada pela no incidncia ou suspenso do imposto a que se referem estes artigo e captulo, quando, alternativamente:

I houver registro de operao de exportao em nome do remetente exportador, pendente de comprovao, vencida h mais de 60 (sessenta) dias e em volume que ultrapasse em 10% (dez por cento) a mdia das aquisies registradas, para os ltimos 12 (doze) meses, junto base eletrnica de dados da Escriturao Fiscal Digital EFD ou da Nota Fiscal Eletrnica NF-e;

II houver registro de operao de exportao em nome do remetente exportador, pendente de comprovao, em volume superior a 25% (vinte e cinco por cento) da mdia das aquisies registradas, para os ltimos 12 (doze) meses, junto base eletrnica de dados da Escriturao Fiscal Digital EFD ou da Nota Fiscal Eletrnica NF-e;

III o remetente exportador estiver submetido medida cautelar administrativa de que tratam os artigos 915 e 916 deste regulamento.

21 Na hiptese do 20 deste artigo, a quantidade mxima a ser consignada no referido comunicado ser determinada com observncia dos seguintes critrios:

I tratando-se de remetente com mais de 12 (doze) meses de funcionamento efetivo, a quantidade mxima corresponder mdia das aquisies registradas, para os ltimos 12 (doze) meses, junto base eletrnica de dados da Escriturao Fiscal Digital EFD ou da Nota Fiscal Eletrnica NF-e, menos o volume total de exportao pendente de comprovao;

II tratando-se de remetente com mais de 3 (trs) meses e menos de 12 (doze) meses de funcionamento efetivo, a quantidade mxima corresponder mdia das suas aquisies registradas, desde a abertura, junto base eletrnica de dados da Escriturao Fiscal Digital EFD ou da Nota Fiscal Eletrnica NF-e, menos o volume total de exportao pendente de comprovao;

III tratando-se de remetente com menos de 3 (trs) meses de funcionamento efetivo, a quantidade mxima corresponder a 70% (setenta por cento) da quantidade fixada na forma dos incisos I e II deste pargrafo, para estabelecimento mato-grossense que lhe seja similar ou possua a mesma capacidade de estocagem e faturamento aproximado, menos o volume total de exportao pendente de comprovao.

22 Fica atribuda ao Superintendente de Anlise da Receita Pblica, em ato conjunto com o Gerente de Controle de Comrcio Exterior, a reviso do comunicado publicado no Dirio Oficial do Estado, editado nos termos dos 20 e 21 deste artigo.

23 O exportador mato-grossense, inscrito e regular perante o Cadastro de Contribuintes do ICMS de Mato Grosso, poder requerer autoridade indicada no 22 deste artigo a alterao do limite mximo beneficiado com a no incidncia ou suspenso do imposto de que tratam estes artigo e captulo, mediante processo iniciado por requerimento fundamentado e devidamente instrudo com:

I as provas de fato e de direito;

II as provas do saneamento das pendncias de comprovao de exportao;

III eventual comprovao da necessidade de ajuste nos registros da base eletrnica de dados a que se refere o 21 deste artigo.

24 A fixao e a alterao do limite mximo de que tratam os 20, 21, 22 e 23 deste artigo sero divulgadas na forma preconizada no referido 22 e vigero a partir do 1 (primeiro) dia do ms subsequente ao da sua efetiva publicao na imprensa oficial, podendo ser cumuladas com a hiptese de aplicao do disposto nos

16

artigos 915 e 916 deste regulamento, situao em que o tributo ser devido a cada operao ou prestao, conforme estabelecido na mencionada medida cautelar administrativa.

Art. 7 Ser exigido na forma deste artigo, o recolhimento do imposto devido nas hipteses do inciso II do caput e dos 3 a 11, todos do artigo 5, bem como em decorrncia das disposies do artigo 6. (cf. clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009; v. tambm clusula terceira do Convnio ICMS 83/2006)

1 Fica suspensa a exigncia do imposto relativamente s operaes e prestaes de remessa de mercadorias para formao de lote em porto de embarque localizado em outra unidade federada com o objetivo de exportao quando, cumulativamente, atendidas as seguintes condies: (cf. caput da clusula primeira do Convnio ICMS 83/2006)

I a operao ou prestao for regular e idnea, promovida ou executada por estabelecimento com situao regular perante a Administrao Tributria;

II houver a comprovao da efetiva exportao dentro dos prazos fixados, conforme o caso, nos incisos I e II do 3 deste artigo;

III a operao ou prestao for promovida por estabelecimento detentor de certido negativa de dbito eletrnica;

IV ressalvado o disposto no 9 deste artigo, a operao estiver previamente registrada na forma preconizada no artigo 8, no Sistema institudo nos termos do artigo 374. (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

2 Fica tambm suspensa a exigncia do imposto relativamente s operaes e prestaes de remessa de mercadorias para formao de lote em armazm no alfandegado, localizado em outra unidade federada, com objetivo de exportao, quando atendidas, cumulativamente, as seguintes condies:

I a operao ou prestao for regular e idnea, promovida ou executada por estabelecimento em situao regular perante a Administrao Tributria;

II a comprovao da efetiva exportao for efetuada dentro dos prazos fixados, conforme o caso, nos incisos I e II do 3 deste artigo;

III a operao ou prestao for promovida por estabelecimento detentor de CND-e, com a finalidade Certido referente ao ICMS, obtida no stio da Secretaria de Estado da Fazenda, na internet, www.sefaz.mt.gov.br;

IV ressalvado o disposto no 9 deste artigo, a operao estiver previamente registrada na forma preconizada no artigo 8, no Sistema institudo nos termos do artigo 374; (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

V a exportao efetiva for promovida em nome do prprio remetente formador de lote e desde que a Nota Fiscal para acobertar a exportao seja de sua emisso;

VI o armazm no alfandegado emita Nota Fiscal referente ao retorno simblico ao remetente formador de lote, pertinente exportao efetivada nos termos do inciso V deste pargrafo, com observncia das normas aplicadas hiptese.

3 Em relao aos produtos primrios e semielaborados, bem como aos demais produtos industrializados, ser exigido o imposto nas seguintes hipteses: (v. caput e respectivos incisos da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

I falta de comprovao da efetiva exportao, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da sada da mercadoria do estabelecimento mato-grossense remetente; (cf. inciso I do caput c/c com o 1 da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

II nas remessas de algodo em pluma, no se efetivar a exportao depois de decorrido o prazo de 300 (trezentos) dias, contados da data da sada da mercadoria do estabelecimento mato-grossense remetente; (cf. inciso I do caput c/c com o 2 da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

III em razo de perda, furto, roubo, incndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria ou qualquer outra causa; (cf. inciso II do caput da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

IV no se efetivar a exportao em virtude de reintroduo da mercadoria no mercado interno; (cf. inciso III do caput da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

17

V em razo de descaracterizao da mercadoria remetida, seja por beneficiamento, rebeneficiamento ou industrializao; (cf. inciso IV do caput da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

VI ressalvado o disposto no 9 deste artigo, no estiver a operao ou a prestao previamente registrada, na forma preconizada no artigo 8, no Sistema institudo nos termos do artigo 374; (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

VII quando, a qualquer tempo, forem apuradas diferenas nas posies de estoques em fase de formao de lote ou aguardando exportao;

VIII quando for apurada, de ofcio, diferena nos termos do artigo 9.

4 Para fins do preconizado no 3 deste artigo, o imposto ser apurado e recolhido pelo remetente mato-grossense, considerando-se o fato gerador ocorrido na data: (cf. caput da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

I da efetiva sada da mercadoria do estabelecimento mato-grossense remetente;

II da sada mais recente identificvel para fins do disposto no inciso VII do 3 deste artigo.

5 As alteraes dos registros de exportao, aps a data da averbao do embarque, somente sero admitidas com anuncia formal de um dos gestores do SISCOMEX, mediante formalizao em processo administrativo especfico, independentemente de alteraes eletrnicas automticas. (cf. 6 da clusula sexta do Convnio ICMS 84/2009)

6 Aproveita ao remetente mato-grossense o recolhimento do imposto efetuado, tempestiva e corretamente, pelo adquirente, mediante GNRE On-Line ou DAR-1/AUT. (cf. clusula oitava do Convnio ICMS 84/2009)

7 A constatao de irregularidade fiscal em nome do remetente, na forma preconizada nos 12 a 18 do artigo 6, obrigar o remetente a efetuar o recolhimento do imposto correspondente operao, antes da sada da mercadoria. (cf. artigo 17-H da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.425/2010)

8 Respondem, solidariamente, pelo imposto devido pelo remetente o transportador, o destinatrio, o depositrio e todos aqueles que mantiverem relao com a respectiva operao de exportao.

9 Ficam dispensados do registro na forma prevista no artigo 8, no Sistema institudo em consonncia com o artigo 374, os contribuintes usurios de Nota Fiscal Eletrnica NF-e ou de Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e, conforme o caso, desde que regularmente inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado.

Art. 8 Ressalvado o disposto no 3 deste artigo, a fruio da no incidncia prevista no inciso II do artigo 5 ou da suspenso do imposto de que tratam os 1 e 2 do artigo 7, condiciona-se ao prvio registro da Nota Fiscal pertinente operao ou prestao de exportao, direta ou indireta, no Sistema de Informaes de Notas Fiscais de Sada e de Outros Documentos Fiscais, institudo em conformidade com o disposto no artigo 374, mantido no mbito da Gerncia de Nota Fiscal de Sada da Superintendncia de Informaes do ICMS GNFS/SUIC. (cf. inciso X do caput do art. 17 da Lei n 7.098/98)

1 O disposto neste artigo aplica-se:

I inclusive, s remessas diretas ou indiretas de mercadorias para o exterior ou com fim especfico de exportao, promovidas nas seguintes hipteses:

a) exportao efetuada pelo prprio industrial, produtor rural ou comercial exportadora, inclusive trading;

b) remessas para empresa comercial exportadora, inclusive trading;

c) remessas para qualquer estabelecimento do remetente localizado em outra unidade da Federao;

d) remessas para armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro;

e) sadas de mercadorias para formao de lote, com fim especfico de exportao;

II a toda e qualquer operao de exportao direta ou indireta, qualquer que seja o remetente mato-grossense ou destinatrio da mercadoria;

III a operaes de exportao, direta ou indireta, de bem ou mercadoria, seja produto primrio ou industrializado, inclusive semielaborado.

2 O registro da operao ou prestao no Sistema a que se refere o caput deste artigo, para fins de fruio da no incidncia ou da respectiva suspenso ou diferimento do imposto, implica tambm:

18

I a simultnea opo pelo diferimento do pagamento do imposto incidente nas aquisies internas dos produtos a serem exportados ou dos que sero utilizados como matrias-primas dos produtos finais objeto da exportao, conforme previsto na legislao tributria estadual;

II a obrigatoriedade de exigncia e de baixa pelo destinatrio da mercadoria, no prazo e forma fixados na legislao tributria estadual, do respectivo comprovante de registro no Sistema de que trata o caput deste artigo, da operao interna de recebimento da mercadoria enviada por remetente mato-grossense.

3 Ficam dispensados do registro de que trata este artigo os contribuintes usurios de Nota Fiscal Eletrnica NF-e ou de Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e, conforme o caso, desde que regularmente inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado.

Art. 9 Fica atribuda Gerncia de Controle de Comrcio Exterior da Superintendncia de Anlise da Receita Pblica GCEX/SARE a observncia do disposto neste artigo.

1 Ser exigido diretamente pela GCEX/SARE do sujeito passivo ou responsvel solidrio, mediante os instrumentos de que tratam os artigos 961, 962 ou 964 deste regulamento:

I o valor do respectivo imposto devido, inclusive aquele pertinente interrupo da suspenso ou afastamento da no incidncia;

II o valor correspondente s sanes pecunirias, decorrentes do descumprimento de obrigao principal e/ou acessria.

2 Ser expedido, semestralmente, comunicado ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, para os efeitos do disposto na Portaria n 249, de 21/12/2010 (DOU de 23/12/2010), informando os dados do estabelecimento remetente, destinatrio, depositrio ou exportador que:

I violar disposio deste regulamento;

II no estiver regular perante o fisco mato-grossense;

III no possuir a pertinente certido negativa de dbito, obtida, de ofcio, nos sistemas eletrnicos fazendrios mato-grossenses.

3 At que regularize a pendncia, ressalvado o disposto no 4 deste artigo, ser suspenso, de ofcio, o acesso ao Sistema de registro de que trata o artigo o artigo 8, quando: (cf. artigo 17-H da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.425/2010)

I verificado descumprimento das disposies deste regulamento;

II apurada a omisso de recolhimento do imposto devido em face da falta da efetiva exportao no prazo consignado;

III apurada irregularidade ou inidoneidade de qualquer dos sujeitos passivos envolvidos em operao ou prestao que represente risco para a Administrao Tributria.

4 O disposto no 3 deste artigo no se aplica ao contribuinte usurio de Nota Fiscal Eletrnica NF-e, desde que regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado.

5 Ressalvado o estatudo no 7 deste artigo, para fins do disposto no 1, tambm deste artigo, o estabelecimento mato-grossense que efetuar remessa para exportao, direta ou indireta, prestar, semestralmente, as informaes adiante indicadas, por meio eletrnico, mediante utilizao das planilhas descritas nos incisos I, II, III, IV, V e VI deste pargrafo, disponibilizadas, via internet, no stio da Secretaria de Estado de Fazenda (www.sefaz.mt.gov.br):

I planilha 1 REGISTRO DE EXPORTAO informao dos respectivos registros de exportao, por produto, relativos operao, direta ou indireta, originada de estabelecimento mato-grossense;

II planilha 2 ESTOQUES NO ESTADO DE MATO GROSSO informao dos estoques de mercadorias, por produto, mantidos em cada estabelecimento mato-grossense;

III planilha 3 ESTOQUES FORA DO ESTADO DE MATO GROSSO informaes dos estoques de mercadorias, por produto, e sua localizao relativamente s operaes e prestaes de remessa de mercadorias com fins especficos de exportao, ou para formao de lote para exportao;

IV planilha 4 DIFERENAS DE PESAGENS NA ENTRADA DO ESTABELECIMENTO NO ESTADO DE MATO GROSSO informao das diferenas de pesagem, por produto, apuradas na entrada da mercadoria no estabelecimento destinatrio;

19

V planilha 5 ENTRADAS PENDENTES DE REGISTRO NO SISTEMA DE CONTROLE DE NOTAS FISCAIS DE SADA informao, por remetente e por produto, das entradas que estiverem sem registro pelo remetente no Sistema a que se refere o artigo 8;

VI planilha 6 DEMAIS ENTRADAS DESOBRIGADAS DE REGISTRO NO SISTEMA DE CONTROLE DE NOTAS FISCAIS DE SADAS informao, por remetente e por produto, relativa s entradas no estabelecimento que, por qualquer razo, no esto submetidas ao prvio registro a que se refere o artigo 8.

6 As planilhas arroladas no 5 deste artigo devero ser transmitidas at o dia 20 (vinte) de julho de cada ano, englobando as operaes ocorridas no 1 (primeiro) semestre civil do mesmo ano, e at o dia 20 (vinte) de janeiro do ano seguinte, englobando as operaes ocorridas no 2 (segundo) semestre do ano imediatamente anterior.

7 Ficam dispensados da apresentao das planilhas exigidas no 5 deste artigo os contribuintes obrigados utilizao de Escriturao Fiscal Digital EFD, nos termos dos artigos 426 a 440 deste regulamento.

8 Para apurao do imposto de que trata o 1 deste artigo, a GCEX/SARE dever considerar, para fins de clculo, os seguintes dados constantes das planilhas a que se refere o 5 tambm deste preceito:

I o estoque inicial do estabelecimento mato-grossense, por produto, declarado na planilha 2;

II as entradas em estabelecimento mato-grossense, por produto, declaradas na planilha 2, e confrontadas com as registradas no Sistema de Notas Fiscais de Sadas e de Outros Documentos Fiscais, no perodo;

III as remessas que sarem do Estado, por produto, declaradas na planilha 2, confrontadas com as registradas no Sistema de Notas Fiscais de Sadas e de Outros Documentos Fiscais, no perodo;

IV o estoque inicial, por produto, aguardando exportao fora do Estado, declarado na planilha 3;

V o total efetivamente exportado, por produto, conforme declarado na planilha 3, confrontado com os registros de exportao;

VI as diferenas de pesagem, segregadas em positivas e negativas por produto, conforme declarado na planilha 4;

VII as baixas pendentes ou sem registro, por produto, conforme declarado na planilha 5;

VIII as demais entradas, por produto, conforme declarado na planilha 6.

9 O tributo ser lanado conforme o disposto nos artigos 961, 962 ou 964, quando, findo o prazo consignado para exportao, o montante efetivamente exportado, devidamente comprovado, for menor que o remetido para fins de exportao, considerados os estoques iniciais e finais do perodo e as diferenas de pesagem.

10 Para fins de lanamento do imposto na forma do 9 deste artigo, a operao ser tributada considerando o preo:

I das sadas mais recentes, com prazo de exportao vencido, cuja comprovao de exportao no tenha sido efetuada; ou

II das sadas mais recentes, cuja exportao no tenha sido efetuada, nas demais hipteses, inclusive perda, deteriorao, extravio, desaparecimento e sinistros.

11 Em relao s remessas, com fins especficos de exportao, de carnes e miudezas comestveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, bem como de charque, carne cozida enlatada e corned beef, das espcies bovina e bufalina, e dos demais subprodutos do respectivo abate, exceto o couro em qualquer dos seus estgios, promovidas por estabelecimento frigorfico enquadrado no regime de que tratam os artigos 143 a 150, ser observado o que segue:

I fica dispensada a comprovao da efetivao da exportao por operao;

II nas hipteses arroladas neste pargrafo, a comprovao ser efetuada por quantidade de cada espcie de mercadoria remetida com fins especficos de exportao, em cada semestre civil, conforme definido no 6 deste artigo;

III para fins de quantificao das espcies remetidas com fins especficos de exportao, devero ser consideradas, inclusive as quantidades registradas nos bancos de dados fazendrios pertinentes Nota Fiscal Eletrnica NF-e, Sistemas de Informaes de Notas Fiscais de Sada e de Outros Documentos Fiscais, bem como no SISCOMEX.

20

Art. 10 O destinatrio mato-grossense que verificar diferena de pesagem apurada no momento da entrada de mercadoria em seu estabelecimento adotar o procedimento previsto neste artigo para regularizao da respectiva operao sujeita as disposies dos artigos 6 a 9.

1 No momento da entrada no estabelecimento destinatrio, ser emitida a Nota Fiscal de Entrada de que trata o artigo 201 destas disposies permanentes, exclusivamente, para correo dos dados da Nota Fiscal recebida do remetente, que dever discriminar e quantificar, apenas, eventuais diferenas de quantidade, volume, peso ou outras informaes pertinentes, devendo entregar ao remetente uma via para as providncias previstas no 5 deste artigo.

2 Na hiptese de no haver necessidade da regularizao disciplinada neste artigo, fica vedada a emisso da Nota Fiscal prevista no 1 deste preceito.

3 As diferenas de pesagens apuradas pelo estabelecimento destinatrio sero informadas na respectiva planilha de que trata o 5 do artigo 9.

4 Ao receber as mercadorias, ainda que seja apurada diferena de pesagem, dever o estabelecimento destinatrio baixar o respectivo comprovante de registro efetuado pelo remetente mato-grossense no Sistema eletrnico de que trata o artigo 8, conforme o disposto no inciso II do 2 do referido artigo 8.

5 O remetente mato-grossense utilizar a Nota Fiscal de diferena de pesagem, emitida pelo destinatrio nos termos do 1 deste artigo, para promover os devidos ajustes em sua escriturao fiscal, ficando dispensada a retificao do registro da operao junto ao Sistema de que trata o artigo 8, quando o ajuste se referir, exclusivamente, quantidade, volume ou peso, os quais sero informados na respectiva planilha de que trata o 5 do artigo 9.

Art. 11 Quando os estabelecimentos exportadores, diretos ou indiretos, estiverem obrigados emisso de Nota Fiscal Eletrnica NF-e de que tratam os artigos 325 a 335, dever ser observado pelo usurio emitente do aludido documento fiscal, conforme o caso, o que segue:

I para consignao dos dados identificativos de outra(s) Nota(s) Fiscal(is) exigidos nos preceitos adiante arrolados, devero ser utilizados, obrigatoriamente, os campos prprios da NF-e, adequados os requisitos s disposies contidas no Manual de Orientao do Contribuinte, divulgado por Ato COTEPE:

a) alnea a do inciso I do 2 do artigo 6;

b) alnea c do inciso II do 9 do artigo 6;

II quando a mercadoria for entregue ou retirada em local diverso do estabelecimento do adquirente ou do remetente, conforme o caso, essa circunstncia, bem como o local de entrega ou de retirada, devero ser consignados, expressamente, nos campos especficos da NF-e;

III a consignao dos dados identificativos das Notas Fiscais referenciadas, bem como o registro do local de efetiva entrega ou retirada da mercadoria no campo Informaes Complementares da NF-e, ou em qualquer outro que no o especificado para a respectiva finalidade, no Manual de Orientao do Contribuinte, divulgado por Ato COTEPE, no suprem as exigncias contidas neste captulo, nem excluem a solidariedade entre os estabelecimentos participantes da operao e/ou respectiva prestao de servio de transporte.

CAPTULO IV DAS DISPOSIES COMUNS APLICAO DE BENEFCIOS FISCAIS

Art. 12 Os benefcios fiscais sero concedidos ou revogados na forma e atendendo s disposies estabelecidas no artigo 155, 2, inciso XII, alnea g, da Constituio Federal. (cf. caput do art. 5 da Lei n 7.098/98)

Art. 13 Para a fruio de qualquer benefcio previsto na legislao tributria do Estado de Mato Grosso, pertinente ao ICMS, sero observadas as disposies deste captulo.

1 Os benefcios fiscais no dispensam o contribuinte do cumprimento das obrigaes acessrias. (cf. 1 do art. 5 da Lei n 7.098/98)

21

2 Quando o reconhecimento do benefcio fiscal depender de requisito a ser preenchido e no sendo este satisfeito, o imposto ser considerado devido no momento da ocorrncia da respectiva operao ou prestao. (cf. 2 do art. 5 da Lei n 7.098/98)

3 Na hiptese de que trata o 2 deste artigo, o recolhimento do imposto ser efetuado com correo monetria e demais acrscimos legais, inclusive multas, que sero devidos a partir do vencimento do prazo em que o imposto deveria ter sido recolhido, caso a operao ou a prestao no houvesse sido efetuada ao abrigo do benefcio fiscal, observadas, quanto ao termo inicial de incidncia, as respectivas normas reguladoras da matria.

4 Salvo disposio em contrrio, o benefcio concedido para determinada operao no alcana a correspondente prestao de servio com ela relacionada. (cf. 3 do art. 5 da Lei n 7.098/98)

5 Observado o disposto no artigo 100, no artigo 351 e no artigo 354, no se reconhecero iseno, crdito, reduo de base de clculo, outras desoneraes integrais ou parciais, ou qualquer outro benefcio fiscal operao ou prestao de servio irregular ou que no estiver acobertada por documento fiscal idneo e regular. (cf. 4 do art. 5 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 9.226/2009)

6 Salvo expressa previso em contrrio, as disposies dos 1 a 5 deste artigo aplicam-se, no que couberem, s operaes e prestaes alcanadas pela no incidncia do imposto.

Art. 14 A fruio de todo e qualquer benefcio fiscal, contemplado nos Anexos IV, V e VI deste regulamento ou no Decreto n 1.432, de 29 de setembro de 2003, que regulamentou a Lei n 7.958, de 25 de setembro de 2003, fica condicionada:

I comprovao da operao regular e idnea, obrigatoriamente acobertada por Nota Fiscal Eletrnica NF-e, bem como por Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e, pertinente respectiva prestao de servio de transporte;

II prvia extrao, durante o correspondente prazo de eficcia, de Certido Negativa de Dbito CND-e, com a finalidade Certido referente ao ICMS, para o remetente ou prestador inscrito no cadastro mato-grossense de contribuintes do ICMS, cujo nmero deve constar na NF-e e no CT-e.

1 A certido a que se refere o inciso II do caput deste artigo dever ser obtida, eletronicamente, no stio da Secretaria de Estado de Fazenda na internet, www.sefaz.mt.gov.br, com validade de 30 (trinta) dias, contados da data da sua obteno, a qual acobertar as operaes e/ou prestaes ocorridas durante o referido perodo, para servir como prova da respectiva regularidade.

2 Substitui a CND-e referida no inciso II do caput deste artigo a Certido Positiva com Efeitos de Certido Negativa de Dbitos Fiscais CPND-e, tambm obtida eletronicamente no stio da internet indicado no 1 deste preceito, respeitada a mesma finalidade.

3 As Certides previstas nos incisos do caput e nos 1 a 2, todos deste artigo, obtidas em nome da matriz da empresa, estabelecida no territrio mato-grossense, aproveitam a todos os estabelecimentos, pertencentes ao mesmo titular, tambm localizados no territrio mato-grossense.

4 A obrigatoriedade de uso de Nota Fiscal Eletrnica NF-e ou de Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e de que trata o inciso I do caput deste artigo no se aplica:

I operao realizada a partir de estabelecimento produtor agropecurio pertencente a pessoa fsica, regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, que no possua inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica CNPJ e seja detentor de regularidade fiscal, comprovada mediante Certido Negativa de Dbitos CND-e, com a finalidade Certido referente ao ICMS, obtida, eletronicamente, no stio da internet www.sefaz.mt.gov.br, cuja validade ser de 30 (trinta) dias, contados da data da sua obteno, para acobertar as operaes e/ou prestaes ocorridas durante o referido perodo;

II emisso de Nota Fiscal Avulsa ou de Conhecimento de Transporte Avulso, previstos na legislao tributria estadual complementar, ao detentor de regularidade fiscal, comprovada mediante Certido Negativa de Dbitos CND-e, com a finalidade Certido referente ao ICMS, obtida, eletronicamente, no stio da internet www.sefaz.mt.gov.br, cuja validade ser de 30 (trinta) dias, contados da data da sua obteno, para acobertar as operaes ocorridas durante o referido perodo.

5 Substitui, igualmente, a CND-e referida nos incisos I e II do 4 deste artigo a Certido Positiva com Efeitos de Certido Negativa de Dbitos Fiscais CPND-e, tambm obtida eletronicamente no mesmo stio da internet, respeitada a mesma finalidade.

22

6 Excepcionalmente, a fruio de que trata o caput deste artigo poder se estender por at 30 (trinta) dias, alm do perodo fixado para a validade da certido a que se refere o 1 tambm deste artigo, desde que, ao fim do perodo previsto neste pargrafo, seja emitida a respectiva certido.

7 Findo o prazo fixado no 6 deste artigo, sem a emisso da certido a que se refere o 1, tambm deste preceito, torna-se sem efeitos a extenso excepcional da fruio prevista no referido 6, sendo devido o imposto com os respectivos acrscimos legais pertinentes ao perodo.

8 A exigncia da certido prevista neste artigo no se aplica para fins de fruio da reduo de base de clculo prevista no artigo 22 do Anexo V deste regulamento, em relao s operaes subsequentes a ocorrerem no territrio mato-grossense, com veculos automotores novos, quando encaminhados a este Estado por estabelecimento importador ou pertencente respectiva montadora.

Art. 15 O estabelecimento que promover operao com benefcio fiscal, concedido no mbito do Conselho Nacional de Poltica Fazendria CONFAZ, cuja fruio seja condicionada ao abatimento do valor do ICMS dispensado, dever observar o que segue: (cf. Ajuste SINIEF 10/2012)

I tratando-se de Nota Fiscal Eletrnica NF-e:

a) o valor dispensado ser informado nos campos Desconto e Valor do ICMS de cada item, preenchendo-se, ainda, o campo Motivo da Desonerao do ICMS do item com os cdigos prprios, especificados no Manual de Orientao do Contribuinte ou Nota Tcnica da Nota Fiscal Eletrnica NF-e;

b) caso no existam na NF-e os campos prprios para prestao da informao exigida na alnea a deste inciso, o Motivo da Desonerao do ICMS, com os cdigos prprios, especificados no Manual de Orientao do Contribuinte ou Nota Tcnica da Nota Fiscal Eletrnica NF-e, e o Valor Dispensado devero ser informados no campo Informaes Adicionais do correspondente item da Nota Fiscal Eletrnica, com a expresso: Valor Dispensado R$ _____________, Motivo da Desonerao do ICMS ____________; (cf. pargrafo nico da clusula primeira do Ajuste SINIEF 10/2012, acrescentado pelo Ajuste SINIEF 25/2012)

II tratando-se de documento fiscal diverso do referido no inciso I deste artigo, o valor da desonerao do ICMS dever ser informado em relao a cada mercadoria constante do documento fiscal, logo aps a respectiva descrio, hiptese em que o valor total da desonerao dever ser informado no campo Informaes Complementares.

Art. 16 Na operao interestadual com bem ou mercadoria importados do exterior ou Contedo de Importao sujeitos alquota do ICMS de 4% (quatro por cento), nos termos da Resoluo n 13, de 2012, do Senado Federal, no se aplica benefcio anteriormente concedido, exceto se: (cf. Convnio ICMS 123/2012)

I de sua aplicao, em 31 de dezembro de 2012, resultar carga tributria menor que 4% (quatro por cento);

II tratar-se de iseno.

Pargrafo nico Na hiptese do inciso I do caput deste artigo, dever ser mantida a carga tributria prevista para a respectiva operao na data de 31 de dezembro de 2012.

CAPTULO V DA ISENO

Art. 17 Ficam isentas do imposto as operaes e prestaes indicadas no Anexo IV deste regulamento.

Art. 18 A iseno no dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigaes acessrias. (cf. 1 do art. 35 c/c 1 do art. 5 da Lei n 7.098/98)

Art. 19 Salvo previso em contrrio, aplicam-se s operaes e prestaes realizadas com iseno as disposies dos artigos 12 a 16 deste regulamento.

23

CAPTULO VI DA SUSPENSO DO IMPOSTO

Art. 20 Ocorre a suspenso nos casos em que a incidncia do imposto fique condicionada a evento futuro.

Art. 21 Fica suspenso o lanamento do imposto:

I nas sadas de mercadorias remetidas pelo estabelecimento de produtores para estabelecimento de cooperativa de que faa parte, situada neste Estado;

II nas sadas de mercadorias remetidas pelo estabelecimento de cooperativa de produtores, para estabelecimento deste Estado, da prpria cooperativa, de cooperativa central ou de federao de que a cooperativa remetente faa parte;

III nas sadas interestaduais de bens integrados ao ativo imobilizado, bem como de moldes, matrizes, gabaritos, padres, chapelonas, modelos e estampas, para fornecimento de servios fora do estabelecimento, ou com destino a outro estabelecimento inscrito como contribuinte, para serem utilizados na elaborao de produtos encomendados pelo remetente e desde que devam retornar ao estabelecimento de origem no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da sada efetiva. (cf. caput da clusula terceira do Convnio ICMS 19/91)

1 O imposto devido pelas sadas mencionadas nos incisos I e II do caput deste artigo ser recolhido pelo destinatrio quando da sada subsequente, esteja esta sujeita ou no ao pagamento do tributo.

2 A suspenso prevista no inciso III do caput deste artigo compreende, tambm, a sada da mercadoria promovida pelo destinatrio em retorno ao estabelecimento de origem no prazo indicado.

3 Decorrido o prazo de que trata o inciso III do caput deste artigo sem que ocorra o retorno da mercadoria, ser exigido o imposto devido por ocasio da sada, sujeitando-se o recolhimento espontneo correo monetria e demais acrscimos legais.

4 Para fins da fruio da suspenso do imposto nas hipteses previstas neste artigo, a Nota Fiscal emitida para acobertar o retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem dever conter os dados identificativos da Nota Fiscal que acobertou a remessa da mercadoria ao estabelecimento destinatrio.

5 Quando o estabelecimento destinatrio estiver obrigado emisso de Nota Fiscal Eletrnica NF-e de que tratam os artigos 325 a 335, para atendimento ao disposto no 4 deste artigo, dever ser observado pelo usurio emitente do aludido documento fiscal o que segue:

I para consignao dos dados identificativos da Nota Fiscal de origem, devero ser utilizados, obrigatoriamente, os campos prprios da NF-e, adequados os requisitos s disposies contidas no Manual de Orientao do Contribuinte, divulgado por Ato COTEPE;

II quando a mercadoria for entregue ou retirada em local diverso do estabelecimento do adquirente ou do remetente, conforme o caso, essa circunstncia, bem como o local de entrega ou de retirada, devero ser consignados, expressamente, nos campos especficos da NF-e;

III a consignao dos dados identificativos das Notas Fiscais referenciadas, bem como o registro do local de efetiva entrega ou retirada da mercadoria no campo Informaes Complementares da NF-e, ou em qualquer outro que no o especificado para a respectiva finalidade, no Manual de Orientao do Contribuinte, divulgado por Ato COTEPE, no suprem as exigncias contidas neste captulo, nem excluem a solidariedade entre os estabelecimentos participantes da operao e/ou respectiva prestao de servio de transporte.

24

TTULO II DA SUJEIO PASSIVA

CAPTULO I DO CONTRIBUINTE

Art. 22 Contribuinte qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operaes de circulao de mercadorias ou prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior. (cf. caput do art. 16 da Lei n 7.098/98)

1 tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: (cf. 1 do art. 16 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.611/2001)

I importe bens ou mercadorias do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; (cf. inciso I do 1 do art. 16 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.611/2001)

II seja destinatria de servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; (cf. inciso II do 1 do art. 16 da Lei n 7.098/98)

III adquira em licitao mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; (cf. inciso III do 1 do art. 16 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.611/2001)

IV adquira lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo e energia eltrica oriundos de outro Estado, quando no destinados comercializao ou industrializao. (cf. inciso IV do 1 do art. 16 da Lei n 7.098/98, alterado pela Lei n 7.364/2000)

2 O disposto no inciso II do 1 deste artigo aplica-se tambm quando o servio de comunicao for prestado ou iniciado fora do territrio mato-grossense. (cf. 2 do art. 16 da Lei n 7.098/98)

3 Em relao energia eltrica, contribuinte tambm o produtor, extrator, gerador, transmissor, transportador, distribuidor, fornecedor e/ou executores de qualquer outra forma de interveno ocorrida at a sua destinao ao consumo final. (cf. 3 do art. 16 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 7.364/2000)

4 O disposto no caput deste artigo alcana, ainda, aquele que, mesmo estando estabelecido em outra unidade da Federao, preste servio de comunicao no medido a usurio situado neste Estado, cujo preo seja cobrado por perodos definidos, conforme previsto no 6 do artigo 71. (cf. 4 do art. 16 da Lei n 7.098/98, acrescentado pela Lei n 7.364/2000)

5 Ressalvada declarao expressa em contrrio do interessado, para efeitos da cobrana da diferena decorrente do disposto nos incisos XIII e XIV do caput do artigo 3 deste regulamento, no se considera contribuinte a empres