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    ESTADO DO PARANPOLCIA MILITARESTADO-MAIOR

    1 SEO__________________________________________________________________

    PORTARIA DO COMANDO-GERAL N 918, DE 16 DE JULHO DE 2009

    Coloca em execuo na PMPR oRegulamento de Continncias,Honras, Sinais de Respeito eCerimonial Militar das ForasArmadas.

    O Comandante-Geral da Polcia Militar do Estado do Paran, no uso das

    atribuies que lhe confere o art. 4 da Lei n 6.774, de 8 de janeiro de 1976 (Lei de

    Organizao Bsica da PMPR), e em face do contido no art. 1, 5, da Lei n

    1.943/54 (Cdigo da PMPR) e do disposto no Decreto Federal n 6.806, de maro de

    2009, resolve:

    Art. 1 Pr em execuo, na Polcia Militar do Estado do Paran, o

    Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das

    Foras Armadas, aprovado pela Portaria Normativa n 660-MD, de 19 de maio de

    2009, do Ministro de Estado da Defesa.

    Art. 2 Esta portaria entrar em vigor na data de sua publicao.

    Coronel QOPM Anselmo Jos de Oliveira,Comandante-Geral.

    Publicada no Boletim Geral n 133, de 16 de julho de 2009.

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    PORTARIA NORMATIVA N 660-MD, DE 19 DE MAIO DE 2009.

    Aprova o Regulamento de Continncias, Honras,Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das ForasArmadas.

    O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso da atribuio que lheconfere o inciso II do pargrafo nico do art. 87 da Constituio, e considerando acompetncia delegada pelo Decreto n 6.806, de 25 de maro de 2009, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeitoe Cerimonial Militar das Foras Armadas, na forma dos Anexos I e II a esta PortariaNormativa.

    Art. 2 Esta Portaria Normativa entra em vigor no dia 25 de maio de 2009.

    ANEXO IREGULAMENTO DE CONTINNCIAS, HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E

    CERIMONIAL MILITAR DAS FORAS ARMADAS

    TTULO IDA FINALIDADE

    Art. 1 Este Regulamento tem por finalidade:I - estabelecer as honras, as continncias e os sinais de respeito que os

    militares prestam a determinados smbolos nacionais e s autoridades civis emilitares;

    II - regular as normas de apresentao e de procedimento dos militares, bemcomo as formas de tratamento e a precedncia;

    III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum sForas Armadas.

    Pargrafo nico. As prescries deste Regulamento aplicam-se s situaesdirias da vida castrense, estando o militar de servio ou no, em rea militar ou emsociedade, nas cerimnias e solenidades de natureza militar ou cvica.

    TTULO IIDOS SINAIS DE RESPEITO E DA CONTINNCIA

    CAPITULO IGENERALIDADES

    Art. 2 Todo militar, em decorrncia de sua condio, obrigaes, deveres,direitos e prerrogativas, estabelecidos em toda a legislao militar, deve tratarsempre:

    I - com respeito e considerao os seus superiores hierrquicos, comotributo autoridade de que se acham investidos por lei;

    II - com afeio e camaradagem os seus pares;III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados.

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    1 Todas as formas de saudao militar, os sinais de respeito e a correode atitudes caracterizam, em todas as circunstncias de tempo e lugar, o esprito dedisciplina e de apreo existentes entre os integrantes das Foras Armadas.

    2 As demonstraes de respeito, cordialidade e considerao, devidasentre os membros das Foras Armadas, tambm o so aos integrantes das Polcias

    Militares, dos Corpos de Bombeiros Militares e aos Militares das NaesEstrangeiras.

    Art. 3 O militar manifesta respeito e apreo aos seus superiores, pares esubordinados:

    I - pela continncia;II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado;III - observando a precedncia hierrquica; eIV - por outras demonstraes de deferncia.

    1 Os sinais regulamentares de respeito e de apreo entre os militares

    constituem reflexos adquiridos mediante cuidadosa instruo e continuadaexigncia.

    2 A espontaneidade e a correo dos sinais de respeito so ndicesseguros do grau de disciplina das corporaes militares e da educao moral eprofissional dos seus componentes.

    3 Os sinais de respeito e apreo so obrigatrios em todas as situaes,inclusive nos exerccios no terreno e em campanha.

    CAPTULO IIDOS SINAIS DE RESPEITO

    Art. 4 Quando dois militares se deslocam juntos, o de menor antigidade da direita ao superior.

    Pargrafo nico. Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado interno elado externo, o de menor antigidade d o lado interno ao superior.

    Art. 5 Quando os militares se deslocam em grupo, o mais antigo fica nocentro, distribuindo-se os demais, segundo suas precedncias, alternadamente direita e esquerda do mais antigo.

    Art. 6 Quando encontrar um superior num local de circulao, o militarsada-o e cede- lhe o melhor lugar.

    1 Se o local de circulao for estreito e o militar for praa, franqueia apassagem ao superior, faz alto e permanece de frente para ele.

    2 Na entrada de uma porta, o militar franqueia-a ao superior; se estiverfechada, abre-a, dando passagem ao superior e torna a fech-la depois.

    Art. 7 Em local pblico onde no estiver sendo realizada solenidade cvico-militar, bem como em reunies sociais, o militar cumprimenta, to logo lhe sejapossvel, seus superiores hierrquicos.

    Pargrafo nico. Havendo dificuldade para aproximar-se dos superiores

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    hierrquicos, o cumprimento deve ser feito mediante um movimento de cabea.

    Art. 8 Para falar a um superior, o militar emprega sempre o tratamentoSenhor ou Senhora.

    1 Para falar, formalmente, ao Ministro de Estado da Defesa, o tratamento

    Vossa Excelncia ou Senhor Ministro; nas relaes correntes de servio, noentanto, admitido o tratamento de Ministro ou Senhor.

    2 Para falar, formalmente, a um oficial-general, o tratamento VossaExcelncia, Senhor Almirante, Senhor General ou Senhor Brigadeiro, conformeo caso; nas relaes correntes de servio, no entanto, admitido o tratamento deAlmirante, General ou Brigadeiro, conforme o caso, ou ainda, de Senhor.

    3 Para falar, formalmente, ao Comandante, Diretor ou Chefe deOrganizao Militar, o tratamento Senhor Comandante, Senhor Diretor, SenhorChefe, conforme o caso; nas relaes correntes de servio, admitido o tratamento

    de Comandante, Diretor ou Chefe. 4 No mesmo posto ou graduao, poder ser empregado o tratamento

    voc, respeitadas as tradies e peculiaridades de cada Fora Armada.

    Art. 9 Para falar a um mais moderno, o superior emprega o tratamentovoc.

    Art. 10. Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atend-lo omais rpido possvel, apressando o passo quando em deslocamento.

    Art. 11. Nos refeitrios, os oficiais observam, em princpio, as seguintesprescries:

    I - aguardam, para se sentarem mesa, a chegada do Comandante, Diretorou Chefe, ou da mais alta autoridade prevista para a refeio;

    II - caso a referida autoridade no possa comparecer hora marcada para oincio da refeio, esta iniciada sem a sua presena; sua chegada, a refeiono interrompida, levantando-se apenas os oficiais que tenham assento mesadaquela autoridade;

    III - ao terminar a refeio, cada oficial levanta-se e pede permisso ao maisantigo para retirar-se do recinto, podendo ser delegada ao mais antigo de cadamesa a autorizao para conced-la;

    IV - o oficial que se atrasar para a refeio deve apresentar-se maiorautoridade presente e pedir permisso para sentar-se; e

    V - caso a maior autoridade presente se retire antes que os demais oficiaistenham terminado a refeio, apenas se levantam os que tenham assento suamesa.

    1 Os refeitrios de grande freqncia e os utilizados por oficiais dediversas Organizaes Militares podem ser regidos por disposies especficas.

    2 Nos refeitrios de suboficiais, subtenentes e sargentos deve serobservado procedimento anlogo ao dos oficiais.

    Art. 12. Nos ranchos de praas, ao neles entrar o Comandante, Diretor ouChefe da Organizao Militar ou outra autoridade superior, a praa de servio, omilitar mais antigo presente ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda:

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    Rancho, Ateno! e anuncia a funo de quem chega; as praas, sem selevantarem e sem interromperem a refeio, suspendem toda a conversao, atque seja dado o comando de vontade.

    Art. 13. Sempre que um militar precisar sentar-se ao lado de um superior,deve solicitar-lhe a permisso.

    CAPTULO IIIDA CONTINNCIA

    Art. 14. A continncia a saudao prestada pelo militar e pode serindividual ou da tropa.

    1 A continncia impessoal; visa autoridade e no pessoa.

    2 A continncia parte sempre do militar de menor precedncia hierrquica;em igualdade de posto ou graduao, quando ocorrer dvida sobre qual seja o de

    menor precedncia, deve ser executada simultaneamente. 3 Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continncia que lhe

    prestada; se uniformizado, presta a continncia individual; se em trajes civis,responde-a com um movimento de cabea, com um cumprimento verbal oudescobrindo-se, caso esteja de chapu.

    Art. 15. Tm direito continncia:I - a Bandeira Nacional:a) ao ser hasteada ou arriada diariamente, em cerimnia militar ou cvica;b) por ocasio da cerimnia de incorporao ou desincorporaro, nas

    formaturas;c) quando conduzida por tropa ou por contingente de Organizao Militar;d) quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por

    guarda ou por organizao civil, em cerimnia cvica;e) quando, no perodo compreendido entre oito horas e o pr-do-sol, um

    militar entra a bordo de um navio de guerra ou dele sai, ou, quando na situao deembarcado, avista-a ao entrar a bordo pela primeira vez, ou ao sair pela ltima vez;

    II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cvica;III - o Presidente da Repblica;IV - o Vice-Presidente da Repblica;V - os Presidentes do Senado Federal, da Cmara dos Deputados e do

    Supremo Tribunal Federal;VI - o Ministro de Estado da Defesa;VII - os demais Ministros de Estado, quando em visita de carter oficial;VIII - os Governadores de Estado, de Territrios Federais e do Distrito

    Federal, nos respectivos territrios, ou, quando reconhecidos ou identificados, emqualquer parte do Pas em visita de carter oficial;

    IX - o Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior Tribunal Militar,quando reconhecidos ou identificados;

    X - os militares da ativa das Foras Armadas, mesmo em traje civil; nesteltimo caso, quando for obrigatrio o seu reconhecimento em funo do cargo queexerce ou, para os demais militares, quando reconhecidos ou identificados;

    XI - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ouidentificados;

    XII - a tropa quando formada;XIII - as Bandeiras e os Hinos das Naes Estrangeiras, nos casos dos

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    incisos I e II deste artigo;XIV - as autoridades civis estrangeiras, correspondentes s constantes dos

    incisos III a VIII deste artigo, quando em visita de carter oficial;XV - os militares das Foras Armadas estrangeiras, quando uniformizados e,

    se em trajes civis, quando reconhecidos ou identificados;XVI - os integrantes das Polcias Militares e dos Corpos de Bombeiros

    Militares, Corporaes consideradas foras auxiliares e reserva do Exrcito.Art. 16. O aperto de mo uma forma de cumprimento que o superior pode

    conceder ao mais moderno.

    Pargrafo nico. O militar no deve tomar a iniciativa de estender a mopara cumprimentar o superior, mas, se este o fizer, no pode se recusar aocumprimento.

    Art. 17. O militar deve responder com saudao anloga quando, aocumprimentar o superior, este, alm de retribuir a continncia, fizer uma saudao

    verbal.Seo I

    Do Procedimento Normal

    Art. 18. A continncia individual a forma de saudao que o militar isolado,quando uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos smbolos, s autoridades e tropa formada, conforme estabelecido no art. 15 deste Regulamento.

    1 A continncia individual , ainda, a forma pela qual os militares sesadam mutuamente, ou pela qual o superior responde saudao de um maismoderno.

    2 A continncia individual devida a qualquer hora do dia ou da noite, spodendo ser dispensada nas situaes especiais conforme regulamento de cadaFora Armada.

    3 Quando em trajes civis, o militar assume as seguintes atitudes:I - nas cerimnias de hasteamento ou arriao da Bandeira, nas ocasies

    em que esta se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execuodo Hino Nacional, o militar deve tomar atitude de respeito, de p e em silncio, coma cabea descoberta;

    II - nas demais situaes, se estiver de cobertura, descobre-se e assumeatitude respeitosa; e

    III - ao encontrar um superior fora de Organizao Militar, o subordinado faza saudao com um cumprimento verbal, de acordo com as convenes sociais.

    Art. 19. A atitude, o gesto e a durao so elementos essenciais dacontinncia individual, variveis conforme a situao dos executantes:

    I - atitude: postura marcial e comportamento respeitoso e adequado scircunstncias e ao ambiente;

    II - gesto: conjunto de movimento do corpo, braos e mos, com ou semarmas; e

    III - durao: o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa ogesto referido no inciso II deste artigo.

    Art. 20. O militar, desarmado, ou armado de revlver ou pistola, de sabre-

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    baioneta ou espada embainhada, faz a continncia individual de acordo com asseguintes regras:

    I - mais moderno parado e superior deslocando-se:a) posio de sentido, frente voltada para a direo perpendicular do

    deslocamento do superior;b) com cobertura: em movimento enrgico, leva a mo direita ao lado da

    cobertura, tocando com a falangeta do indicador a borda da pala, um pouco adiantedo boto da jugular, ou lugar correspondente, se a cobertura no tiver pala oujugular; a mo no prolongamento do antebrao, com a palma voltada para o rosto ecom os dedos unidos e distendidos; o brao sensivelmente horizontal, formando umngulo de 45 com a linha dos ombros; olhar franco e naturalmente voltado para osuperior e, para desfazer a continncia, baixa a mo em movimento enrgico,voltando posio de sentido;

    c) sem cobertura: em movimento enrgico, leva a mo direita ao lado direitoda fronte, procedendo similarmente ao descrito na alnea b deste inciso, no quecouber; e

    d) a continncia: feita quando o superior atinge a distncia de trs passos

    do mais moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno de umpasso;II - mais moderno deslocando-se e superior parado, ou deslocando-se em

    sentido contrrio:a) se est se deslocando em passo normal, o mais moderno mantm o

    passo e a direo do deslocamento; se em acelerado ou correndo, toma o passonormal, no cessa o movimento normal do brao esquerdo; a continncia feita atrs passos do superior, como descrito nas alneas b e c do inciso I deste artigo,encarando-o com movimento vivo de cabea; ao passar por este, o mais modernovolta a olhar em frente e desfaz a continncia;

    III - mais moderno e superior deslocando-se em direes convergentes:a) o mais moderno d precedncia de passagem ao superior e faz a

    continncia como descrito nas alneas b e c do inciso I deste artigo, sem tomar aposio de sentido;

    IV - mais moderno, deslocando-se, alcana e ultrapassa o superior que sedesloca no mesmo sentido:

    a) o mais moderno, ao chegar ao lado do superior, faz-lhe a continnciacomo descrito nas alneas b e c do inciso I deste artigo, e o encara com vivomovimento de cabea; aps trs passos, volta a olhar em frente e desfaz acontinncia;

    V - mais moderno deslocando-se, alcanado e ultrapassado por superiorque se desloca no mesmo sentido:

    a) o mais moderno, ao ser alcanado pelo superior, faz-lhe a continncia,como nas alneas b e c do inciso I deste artigo, desfazendo-a depois que osuperior tiver se afastado um passo;

    VI - em igualdade de posto ou graduao, a continncia feita no momentoem que os militares passam um pelo outro ou se defrontam.

    Art. 21. O militar armado de espada desembainhada faz a continnciaindividual tomando a posio de sentido e, em seguida, perfilando a espada.

    Pargrafo nico. Na continncia aos smbolos e s autoridadesmencionadas nos incisos I a VIII e XII do art. 15 deste Regulamento e a oficiais-generais, abate a espada.

    Art. 22. O militar, quando tiver as duas mos ocupadas, faz a continnciaindividual tomando a posio de sentido, frente voltada para a direo perpendicular

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    do deslocamento do superior.

    1 Quando apenas uma das mos estiver ocupada, a mo direita deveestar livre para executar a continncia.

    2 O militar em deslocamento, quando no puder prestar continncia por

    estar com as mos ocupadas, faz vivo movimento de cabea.Art. 23. O militar, isolado, armado de metralhadora de mo, fuzil ou arma

    semelhante faz continncia da seguinte forma:I - quando estiver se deslocando:a) leva a arma posio de Ombro Arma, passagem do superior

    hierrquico;b) passagem de tropa formada, faz alto, volta-se para a tropa e leva a

    arma posio de Ombro Arma; ec) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma a posio de sentido, com

    sua frente voltada para a direo perpendicular do deslocamento do superior.

    II - quando estiver parado:a) na continncia aos smbolos e s autoridades mencionadas nos incisos Ia VIII do art. 15 deste Regulamento e a oficiais-generais, faz Apresentar Arma;

    b) para os demais militares, faz Ombro Arma;c) passagem da tropa formada, leva a arma posio de Ombro Arma; ed) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma apenas a posio de

    sentido.

    Art. 24. Todo militar faz alto para a continncia Bandeira Nacional, ao HinoNacional e ao Presidente da Repblica.

    1 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia religiosa, o militarparticipante da cerimnia no faz a continncia individual, permanecendo em atitudede respeito.

    2 Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente no faza continncia, nem durante a sua introduo, permanecendo na posio deSentido at o final de sua execuo.

    Art. 25. Ao fazer a continncia ao Hino Nacional, o militar volta-se para adireo de onde vem a msica, conservando-se nessa atitude enquanto durar suaexecuo.

    1 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia Bandeira ou aoPresidente da Repblica, o militar volta-se para a Bandeira ou para o Presidente daRepblica.

    2 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia militar ou cvica,realizada em ambiente fechado, o militar volta-se para o principal local da cerimniae faz a continncia como estipulado no inciso I do art. 20 ou nos arts. 21, 22 ou 23deste Regulamento, conforme o caso.

    Art. 26. Ao fazer a continncia para a Bandeira Nacional integrante de tropaformada e parada, todo militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz acontinncia individual, retomando, em seguida, o seu deslocamento; a autoridadepassando em revista tropa observa o mesmo procedimento.

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    Art. 27. Na sede do Ministrio da Defesa e nas Organizaes Militares, apraa faz alto para a continncia s autoridades enumeradas nos incisos III a IX,inclusive, do art. 15 deste Regulamento e a oficial-general.

    Art. 28. O Comandante, Chefe ou Diretor de Organizao Militar tem,diariamente, direito continncia prevista no art. 27 deste Regulamento, na primeira

    vez que for encontrado pelas suas praas subordinadas, no interior de suaorganizao.

    Art. 29. Os militares em servio policial ou de segurana podero serdispensados dos procedimentos sobre continncia individual constantes desteRegulamento.

    Seo IIDo Procedimento em Outras Situaes

    Art. 30. O militar em um veculo, exceto bicicleta, motocicleta ou similar,

    procede da seguinte forma:I - com o veculo parado, tanto o condutor como o passageiro fazem acontinncia individual sem se levantarem; e

    II - com o veculo em movimento, somente o passageiro faz a continnciaindividual.

    1 Por ocasio da cerimnia da Bandeira ou da execuo do HinoNacional, se no interior de uma Organizao Militar, tanto o condutor como opassageiro saltam do veculo e fazem a continncia individual; se em via pblica,procedem do mesmo modo, sempre que vivel.

    2 Nos deslocamentos de elementos transportados por viaturas, s oComandante e o Chefe de cada viatura fazem a continncia individual. Os militarestransportados tomam postura correta e imvel enquanto durar a continncia doChefe da viatura.

    Art. 31. O militar isolado presta continncia tropa da seguinte forma:I - tropa em deslocamento e militar parado:a) militar a p: qualquer que seja seu posto ou graduao, volta-se para a

    tropa, toma posio de Sentido e permanece nessa atitude durante a passagem datropa, fazendo a continncia individual para a Bandeira Nacional e, se for maisantigo do que o Comandante da tropa, corresponde continncia que lhe prestada; caso contrrio, faz a continncia individual ao Comandante da tropa e atodos os militares em comando de fraes constitudas que lhe sejamhierarquicamente iguais ou superiores; e

    b) militar em viatura estacionada: desembarca e procede de acordo com oestipulado na alnea a do inciso I do art. 31 deste Regulamento;

    II - tropa em deslocamento e militar em movimento, a p ou em veculo:a) o militar, sendo superior hierrquico ao Comandante da tropa, para, volta-

    se para esta e responde continncia que lhe prestada; caso contrrio, para,volta-se para aquela e faz a continncia individual ao Comandante da tropa e atodos os militares em comando de fraes constitudas que lhe sejamhierarquicamente iguais ou superiores; para o cumprimento Bandeira Nacional, omilitar a p para e faz a continncia individual; se no interior de veculo, faz acontinncia individual sem desembarcar;

    III - tropa em forma e parada, e militar em movimento:a) procede como descrito no inciso II deste artigo, parando apenas para a

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    cumprimento Bandeira Nacional.

    Art. 32. Ao entrar em uma Organizao Militar, o oficial, em princpio, deveser conduzido ao seu Comandante, Chefe ou Diretor, ou, conforme aspeculiaridades e os procedimentos especficos de cada Fora Armada, autoridademilitar da Organizao para isso designada, a fim de participar os motivos de sua ida

    quele estabelecimento e, terminada a misso ou o fim que ali o levou, deve, antesde se retirar, despedir-se daquela autoridade.

    1 Nos estabelecimentos ou reparties militares onde essa apresentaono seja possvel, deve o militar apresentar-se ou dirigir-se ao de maior posto ougraduao presente, ao qual participar o motivo de sua presena.

    2 Quando o visitante for do mesmo posto ou de posto superior ao doComandante, Diretor ou Chefe, conduzido ao Gabinete ou Cmara deste, que orecebe e o ouve sobre o motivo de sua presena.

    3 A praa, em situao idntica, apresenta-se ao Oficial-de-Dia ou deServio, ou a quem lhe corresponder, tanto na chegada quanto na sada.

    4 O disposto neste artigo e seus pargrafos no se aplica sorganizaes mdico-militares, exceto se o militar estiver em visita de servio.

    Art. 33. Procedimento do militar em outras situaes:I - o mais moderno, quando a cavalo, se o superior estiver a p, deve passar

    por este ao passo; se ambos estiverem a cavalo, no pode cruzar com aquele emandadura superior; marchando no mesmo sentido, ultrapassa o superior depois delhe pedir autorizao; em todos os casos, a continncia feita como descrito noinciso II do art. 20 deste Regulamento;

    II - o militar a cavalo apeia para falar com o superior a p, salvo se esteestiver em nvel mais elevado (palanque, arquibancada, picadeiro, ou similar) ouordem em contrrio;

    III - se o militar est em bicicleta ou motocicleta, deve passar pelo superiorem marcha moderada, concentrando a ateno na conduo do veculo;

    IV - o portador de uma mensagem, qualquer que seja o meio de transporteempregado, no modifica a sua velocidade de marcha ao cruzar ou passar por umsuperior e informa em voz alta: servio urgente;

    V - a p, conduzindo ou segurando cavalo, o militar faz a continncia comodescrito no art. 22 deste Regulamento;

    VI - quando um militar entra em um recinto pblico, percorre com o olhar olocal para verificar se h algum superior presente; se houver, o militar faz-lhe acontinncia, do lugar em que est;

    VII - quando um militar entra em um recinto pblico, os militares maismodernos que a esto levantam-se ao avist-lo e fazem-lhe a continncia;

    VIII - quando militares se encontrarem em reunies sociais, festas militares,competies desportivas ou em viagens, devem apresentar-se mutuamente,declinando posto e nome, partindo essa apresentao daquele de menor hierarquia;

    IX - seja qual for o carter - oficial ou particular da solenidade ou reunio,deve o militar, obrigatoriamente, apresentar-se ao superior de maior hierarquiapresente, e ao de maior posto entre os oficiais presentes de sua Organizao Militar;e

    X - quando dois ou mais militares, em grupo, encontram-se com outrosmilitares, todos fazem a continncia individual como se estivessem isolados.

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    Art. 34. Todo militar obrigado a reconhecer o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica, o Ministro de Estado da Defesa, o Comandante da suaFora, os Comandantes, os Chefes ou os Diretores da cadeia de comando e osoficiais de sua Organizao Militar.

    1 Os oficiais so obrigados a reconhecer tambm os Comandantes das

    demais Foras, assim como o Chefe do Estado-Maior de sua respectiva Fora. 2 Todo militar deve saber identificar as insgnias dos postos e graduaes

    das Foras Armadas.

    Art. 35. O militar fardado descobre-se ao entrar em um recinto coberto.

    1 O militar fardado descobre-se, ainda, nas reunies sociais, nos funerais,nos cultos religiosos e ao entrar em templos ou participar de atos em que esteprocedimento seja pertinente, sendo-lhe dispensada, nestes casos, aobrigatoriedade da prestao da continncia.

    2 O estabelecido no caput deste artigo no se aplica aos militaresarmados de metralhadora de mo, fuzil ou arma semelhante ou aos militares emservio de policiamento, escolta ou guarda.

    Art. 36. Para saudar os civis de suas relaes, o militar fardado no sedescobre, cumprimentando-os pela continncia, pelo aperto de mo ou com acenode cabea.

    Pargrafo nico. Estando fardado, o militar do sexo masculino que se dirigira uma senhora para cumpriment-la, descobre-se, colocando a cobertura sob obrao esquerdo; se estiver desarmado e de luvas, descala a luva da mo direita eaguarda que a senhora lhe estenda a mo.

    Art. 37. O militar armado de espada, durante solenidade militar, nodescala as luvas, salvo ordem em contrrio.

    Art. 38. Nos refeitrios das Organizaes Militares, a maior autoridadepresente ocupa o lugar de honra.

    Art. 39. Nos banquetes, o lugar de honra situa-se, geralmente, no centro, dolado maior da mesa principal.

    1 A ocupao dos lugares nos banquetes feita de acordo com a OrdemGeral de Precedncia.

    2 A autoridade que oferece banquete deve sentar-se na posio de maiorprecedncia depois do lugar ocupado pelo homenageado; os outros lugares soocupados pelos demais participantes, segundo esquema que lhes previamentedado a conhecer.

    3 Em banquetes onde haja mesa plena, o homenageante deve sentar-seem frente ao homenageado.

    Art. 40. Em embarcao, viatura ou aeronave militar, o mais antigo o ltimoa embarcar e o primeiro a desembarcar.

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    1 Em se tratando de transporte de pessoal, a licena para incio dodeslocamento prerrogativa do mais antigo presente.

    2 Tais disposies no se aplicam a situaes operacionais, quandodevem ser obedecidos os Planos e Ordens a elas ligados.

    CAPTULO IVDA APRESENTAO

    Art. 41. O militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste at adistncia do aperto de mo; toma a posio de Sentido, faz a continncia individualcomo descrita neste Regulamento e diz, em voz claramente audvel, seu grauhierrquico, nome de guerra e Organizao Militar a que pertence, ou funo queexerce, se estiver no interior da sua Organizao Militar; desfaz a continncia e diz omotivo da apresentao, permanecendo na posio de Sentido at que lhe sejaautorizado tomar a posio de Descansar ou de Vontade.

    1 Se o superior estiver em seu Gabinete de trabalho ou outro localcoberto, o militar sem arma ou armado de revlver, pistola ou espada embainhadatira a cobertura com a mo direita; em se tratando de bon ou capacete, coloca-odebaixo do brao esquerdo com o interior voltado para o corpo e a jugular para afrente; se de boina ou gorro com pala, empunha-o com a mo esquerda, de tal modoque sua copa fique para fora e a sua parte anterior voltada para a frente e, emseguida, faz a continncia individual e procede apresentao.

    2 Caso esteja armado de espada desembainhada, fuzil ou metralhadorade mo, o militar faz alto distncia de dois passos do superior e executa o PerfilarEspada ou Ombro Arma, conforme o caso, permanecendo nessa posio mesmodepois de correspondida a saudao; se o superior for oficial-general ou autoridadesuperior, o militar executa o manejo de Apresentar Arma, passando, em seguida, posio de Perfilar Espada ou Ombro Arma, conforme o caso, logo depois decorrespondida a saudao.

    3 Em locais cobertos, o militar armado nas condies previstas no 2deste artigo, para se apresentar ao superior, apenas toma a posio de Sentido.

    Art. 42. Para se retirar da presena de um superior, o militar faz-lhe acontinncia individual, idntica da apresentao, e pede permisso para se retirar;concedida a permisso, o oficial retira-se normalmente, e a praa, depois de fazer"Meia Volta", rompe a marcha com o p esquerdo.

    CAPITULO VDA CONTINNCIA DA TROPA

    Seo IGeneralidades

    Art. 43. Tm direito continncia da tropa os smbolos e as autoridadesrelacionadas nos incisos I a X e XII a XVI do art. 15 deste Regulamento.

    1 Os oficiais da reserva ou reformados e os militares estrangeiros s tmdireito continncia da tropa quando uniformizados.

    2 s autoridades estrangeiras, civis e militares, so prestadas as

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    continncias conferidas s autoridades brasileiras equivalentes.

    Art. 44. Para efeito de continncia, considera-se tropa a reunio de dois oumais militares devidamente comandados.

    Art. 45. Aos Ministros de Estado, aos Governadores de Estado e do Distrito

    Federal, ao Ministro-Presidente e aos Ministros militares do Superior Tribunal Militar,so prestadas as continncias previstas para Almirante-de-Esquadra, General-de-Exrcito ou Tenente-Brigadeiro.

    Pargrafo nico. O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes daMarinha, do Exrcito e da Aeronutica ocupam lugar de destaque nas solenidadescvico-militares, observada, no que couber, a Ordem Geral de Precedncia.

    Art. 46. Aos Governadores de Territrios Federais so prestadas ascontinncias previstas para Contra-Almirante, General-de-Brigada ou Brigadeiro.

    Art. 47. O Oficial que exerce funo do posto superior ao seu tem direito continncia desse posto apenas na Organizao Militar onde a exerce e nas que lheso subordinadas.

    Art. 48. Nos exerccios de marcha, inclusive nos altos, a tropa no prestacontinncia; nos exerccios de estacionamento, procede de acordo com o estipuladonas Sees II e III deste Captulo.

    Art. 49. A partir do escalo subunidade, inclusive, toda tropa armada que noconduzir Bandeira, ao regressar ao Quartel, de volta de exerccio externo dedurao igual ou superior a 8 (oito) horas e aps as marchas, presta continncia aoterreno antes de sair de forma.

    1 A voz de comando para essa continncia Em continncia ao terreno -Apresentar Arma!.

    2 Os militares que no integrem a formatura fazem a continnciaindividual.

    3 Por ocasio da Parada Diria, a tropa e os militares presentes que nointegrem a formatura prestam a Continncia ao Terreno, na forma estipulada pelos 1 e 2 deste artigo.

    4 Estas disposies podero ser ajustadas s peculiaridades de cadaFora Armada.

    Art. 50. A continncia de uma tropa para outra est relacionada situaode conduzirem ou no a Bandeira Nacional ou ao grau hierrquico dos respectivosComandantes.

    Pargrafo nico. Na continncia, toma-se como ponto de referncia, paraincio da saudao, a Bandeira Nacional ou a testa da formatura, caso a tropa noconduza Bandeira.

    Art. 51. No perodo compreendido entre o arriar da Bandeira e o toque dealvorada no dia seguinte, a tropa apenas presta continncia Bandeira Nacional, aoHino Nacional, ao Presidente da Repblica, s bandeiras e hinos de outras naes e

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    a outra tropa.

    Pargrafo nico. Excetuam-se as guardas de honra, que prestamcontinncia autoridade a que a homenagem se destina.

    Seo II

    Da Continncia da Tropa a P FirmeArt. 52. passagem de outra tropa, a tropa em forma e parada volta-se para

    ela e toma a posio de sentido.

    Pargrafo nico. Se a tropa que passa conduz a Bandeira Nacional, ou seseu Comandante for de posto ou graduao superior ao do Comandante da tropaem forma e parada, esta lhe presta a continncia indicada no art. 53 desteRegulamento; quando os Comandantes forem do mesmo posto ou graduao e se atropa que passa no conduz Bandeira Nacional, apenas os Comandantes fazem acontinncia.

    Art. 53. Uma tropa a p firme presta continncia aos smbolos, sautoridades e a outra tropa formada, nas condies mencionadas no art. 15 desteRegulamento, executando os seguintes comandos:

    I - na continncia a oficial subalterno e intermedirio:a) Sentido!;II - na continncia a oficial-superior:a) Sentido! Ombro Arma!;III - na continncia aos smbolos e s autoridades mencionadas nos incisos I

    a VIII do art. 15 deste Regulamento, a Oficiais-Generais ou autoridadesequivalentes: Sentido! Ombro Arma! Apresentar Arma! Olhar Direita (Esquerda)!.

    1 Para oficial-general estrangeiro, s prestada a continncia em caso devisita oficial.

    2 No caso de tropa desarmada, ao comando de Apresentar Arma! todosos seus integrantes fazem continncia individual e a desfazem ao Comando deDescansar Arma!.

    3 Os Comandos so dados a toque de corneta ou clarim nos escalesunidade e superiores, e viva voz, no escalo subunidades; os comandantes depeloto (seo) ou de elementos inferiores s comandam a continncia quando suatropa no estiver enquadrada em subunidades; nas formaes emassadas, no sodados comandos nos escales inferiores a unidade.

    4 Em formao no emassada, os comandos a toque de corneta ouclarim so dados sem a nota de execuo, sendo desde logo executados peloComandante e pelo porta-smbolo da Unidade; a banda comandada viva vozpelo respectivo mestre; o estado-maior, pelo oficial mais antigo; a Guarda-Bandeira,pelo oficial Porta-Bandeira.

    5 Os comandos so dados de forma a serem executados quando aautoridade ou a Bandeira atingir a distncia de dez passos da tropa que presta acontinncia.

    6 A continncia desfeita aos comandos de Olhar em Frente!, OmbroArma! e Descansar!, conforme o caso, dados pelos mesmos militares que

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    comandaram sua execuo e logo que a autoridade ou a Bandeira tenhaultrapassado de cinco passos a tropa que presta a continncia.

    7 As Bandas de Msica ou de Corneteiros ou Clarins e Tamborespermanecem em silncio, a menos que se trate de honras militares prestadas pelatropa, ou de cerimnia militar de que a tropa participe.

    Art. 54. A tropa mecanizada, motorizada ou blindada presta continncia daseguinte forma:

    I - estando o pessoal embarcado, o comandante e os oficiais que exercemcomando at o escalo peloto, inclusive, levantam-se e fazem a continncia; seno for possvel tomarem a posio em p no veculo, fazem a continncia naposio em que se encontram; os demais oficiais fazem, sentados, a continnciaindividual, e as praas conservam-se sentadas, olhando frente, sem prestarcontinncia; e

    II - estando o pessoal desembarcado, procede da mesma maneira como natropa a p firme, formando frente das viaturas.

    Pargrafo nico. Quando o pessoal estiver embarcado e os motores dasviaturas desligados, o comandante desembarca para prestar a continncia; osdemais militares procedem como no inciso I deste artigo.

    Art. 55. autoridade estrangeira, civil ou militar, que passar revista tropapostada em sua honra, so prestados esclarecimentos relativos ao modo deproceder.

    Seo IIIDa Continncia da Tropa em deslocamento

    Art. 56. A tropa em deslocamento faz continncia Bandeira Nacional, sBandeiras das Naes Estrangeiras, s autoridades relacionadas nos incisos III a IXe XIII a XV do art. 15 deste Regulamento, e a outra tropa formada, executando osseguintes comandos:

    I - Sentido! - Em Continncia Direita (Esquerda)!, repetido por todas asunidades, nos escales batalho e superiores;

    II - os comandantes de subunidades, ao atingirem a distncia de vintepassos da autoridade ou da Bandeira, do a voz de: Companhia Sentido! EmContinncia Direita (Esquerda)!; e

    III - os Comandantes de peloto (seo), distncia de dez passos daautoridade ou da Bandeira, do a voz de: Peloto (Seo) Sentido! Olhar Direita(Esquerda)!; logo que a testa do peloto (seo) tenha ultrapassado de dez passosa autoridade ou a Bandeira, seu Comandante, independente de ordem superior,comanda Peloto (seo) Olhar em Frente!.

    1 Nas formaes emassadas de batalho e de companhia, s dado ocomando de execuo da continncia - Batalho (Companhia) Sentido! - Olhar Direita (Esquerda)!, por toque de corneta ou viva voz dos respectivoscomandantes.

    2 Durante a execuo da continncia, so observadas as seguintesdeterminaes:

    I - a Bandeira no desfraldada, exceto para outra Bandeira; a Guarda-Bandeira no olha para a direita (esquerda);

    II - o estandarte no abatido, exceto para a Bandeira Nacional, o Hino

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    Nacional ou o Presidente da Repblica;III - os oficiais de espada desembainhada, no comando de peloto (seo),

    perfilam espada e no olham para a direita (esquerda);IV - os oficiais sem espada ou com ela embainhada fazem a continncia

    individual sem olhar para a direita (esquerda), exceto o Comandante da frao;V - o Porta-Bandeira, quando em viatura, levanta-se, e a Guarda permanece

    sentada;VI - os oficiais em viaturas, inclusive comandantes de unidades esubunidades, fazem a continncia sentados sem olhar para a direita (esquerda); e

    VII - os msicos, corneteiros e tamboreiros, condutores, porta-smbolos eporta-flmulas, os homens da coluna da direita (esquerda) e os da fileira da frente,no olham para a direita (esquerda), e, se sentados no se levantam.

    Art. 57. Na continncia a outra tropa, procede-se da seguinte forma:I - se as duas tropas no conduzem a Bandeira Nacional, a continncia

    iniciada pela tropa cujo Comandante for de menor hierarquia; caso sejam de igualhierarquia, a continncia dever ser feita por ambas as tropas;

    II - se apenas uma tropa conduz a Bandeira Nacional, a continncia prestada Bandeira, independente da hierarquia dos Comandantes das tropas; eIII - se as duas tropas conduzem a Bandeira Nacional, a continncia

    prestada por ambas, independente da hierarquia de seus comandantes.

    Art. 58. A tropa em deslocamento faz alto para a continncia ao HinoNacional e aos Hinos das Naes Estrangeiras, quando executados em solenidademilitar ou cvica.

    Art. 59. A tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem cadncia fazcontinncia s autoridades relacionadas nos incisos III a IX e XIII a XV do art. 15deste Regulamento, e a outra tropa formada, ao comando de Batalho (Companhia,Peloto, Seo) Ateno!, dado pelos respectivos comandantes.

    Pargrafo nico. Para a continncia Bandeira Nacional e s Bandeiras dasNaes Estrangeiras, a tropa em deslocamento no passo acelerado ou semcadncia retoma o passo ordinrio e procede como descrito no art. 55 desteRegulamento.

    Seo IVDa Continncia da Tropa em Desfile

    Art. 60. Desfile a passagem da tropa diante da Bandeira Nacional ou damaior autoridade presente a uma cerimnia a fim de lhe prestar homenagem.

    Art. 61. A tropa em desfile faz continncia Bandeira ou maior autoridadepresente cerimnia, obedecendo s seguintes determinaes:

    I - a trinta passos, aqum do homenageado, dado o toque de Sentido! -Em Continncia Direita (Esquerda)!, sendo repetido at o escalo batalho,inclusive (esse toque serve apenas para alertar a tropa);

    II - a vinte passos, aqum do homenageado:a) os comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, levantam-se;b) os comandantes de subunidades comandam viva voz: - Companhia -

    Sentido! - Em Continncia Direita (Esquerda)!; ec) os oficiais com espada desembainhada perfilam espada, sem olhar para a

    direita (esquerda);III - a dez passos, aqum do homenageado:

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    a) os Comandantes de peloto (seo) comandam: Peloto (seo) -Sentido! - Olhar Direita (Esquerda)!;

    b) a Bandeira desfraldada e o estandarte abatido;c) os comandantes de unidade e subunidade, em viatura, fazem a

    continncia individual e olham para a Bandeira ou encaram a autoridade;d) os comandantes de unidade e subunidade abatem espada e olham para a

    Bandeira ou encaram a autoridade; quando estiverem sem espada ou com elaembainhada, fazem a continncia individual e olham a Bandeira ou encaram aautoridade; os demais oficiais com espada desembainhada perfilam espada;

    e) os oficiais sem espada ou com ela embainhada ou portando outra armafazem a continncia individual e no encaram a autoridade; e

    f) os componentes da Guarda-Bandeira, msicos, corneteiros e tamboreiros,condutores e porta-smbolos no fazem continncia nem olham para o lado;

    IV - a dez passos, depois do homenageado:a) os mesmos militares que comandaram Olhar Direita (Esquerda)!

    comandam: Peloto (seo) - olhar em Frente!;b) a Bandeira e o estandarte voltam posio de Ombro Arma;

    c) os comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, desfazem acontinncia individual;d) os comandantes de unidade e subunidade perfilam espada; ee) os oficiais sem espada, com ela embainhada ou portando outra arma,

    desfazem a continncia;V - a quinze passos depois do homenageado, independente de qualquer

    comando:a) os comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, sentam-se; eb) os oficiais a p, com espada desembainhada, trazem a espada posio

    de marcha.

    1 Os comandos mencionados nos incisos II, III e IV deste artigo sodados viva voz ou por apito.

    2 Quando a tropa desfilar em linha de companhia, ou formao emassadade batalho, o primeiro comando de Sentido! Em Continncia Direita (Esquerda)! dado vinte passos aqum do homenageado pelo comandante superior, e ocomando de Olhar Direita (Esquerda)! pelo comandante de batalho, a dezpassos aqum do homenageado.

    3 Quando a tropa desfilar em linha de pelotes ou formao emassada decompanhia, o comando de Olhar Direita (Esquerda)! dado pelo comandante desubunidade dez passos aqum do homenageado.

    4 Nas formaes emassadas de batalho ou companhia, o comando deOlhar em Frente! dado pelos mesmos comandantes que comandaram Olhar Direita (Esquerda)!, quando a cauda de sua tropa ultrapassar de dez passos ohomenageado.

    Art. 62. A tropa a p desfila em Ombro Arma, com a arma cruzada ou embandoleira; nos dois primeiros casos, de baioneta armada.

    Art. 63. A autoridade em homenagem qual realizado o desfile respondes continncias prestadas pelos oficiais da tropa que desfila; os demais oficiais queassistem ao desfile fazem continncia apenas passagem da Bandeira.

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    Seo VDo Procedimento da Tropa em Situaes Diversas

    Art. 64. Nenhuma tropa deve iniciar marcha, embarcar, desembarcar,montar, apear, tomar a posio vontade ou sair de forma sem licena do maisantigo presente.

    Art. 65. Se uma tropa em marcha cruzar com outra, a que for comandadapelo mais antigo passa em primeiro lugar.

    Art. 66. Se uma tropa em marcha alcanar outra que se desloca no mesmosentido, pode passar-lhe frente, em princpio pela esquerda, mediante licena ouaviso do mais antigo que a comanda.

    Art. 67. Quando uma tropa no estiver em formatura e se encontrar eminstruo, servio de faxina ou faina, as continncias de tropa so dispensveis,cabendo, entretanto, ao seu comandante, instrutor ou encarregado, prestar a

    continncia a todo o superior que se dirija ao local onde se encontra essa tropa,dando-lhe as informaes que se fizerem necessrias.

    Pargrafo nico. No caso do superior dirigir-se pessoalmente a um dosintegrantes dessa tropa, este lhe presta a continncia regulamentar.

    Art. 68. Quando uma tropa estiver reunida para instruo, conferncia,preleo ou atividade semelhante, e chegar o seu comandante ou outra autoridadede posto superior ao mais antigo presente, este comanda Companhia (Escola,Turma, etc.) - Sentido! - Comandante da Companhia (ou funo de quem chega)! e,a esse Comando, levantam-se todos energicamente e tomam a posio ordenada;correspondido o sinal de respeito pelo superior, volta a tropa posio anterior, aocomando de Companhia (Escola, Turma, etc.) - vontade!; o procedimento idntico quando se retirar o comandante ou a autoridade em causa.

    1 Nas reunies de oficiais, o procedimento o mesmo, usando-se oscomandos: Ateno! Comandante de Batalho (ou Exmo. Sr. Almirante, General,Brigadeiro Comandante de ...)! e vontade!, dados pelos instrutor ou oficial maisantigo presente.

    2 Nas Organizaes Militares de ensino, os alunos de quaisquer postosou graduaes aguardam nas salas de aula, anfiteatros ou laboratrios a chegadados respectivos professores ou instrutores e as instrues internas estabelecem, emmincias, o procedimento a ser seguido.

    Art. 69. Quando um oficial entra em um alojamento ou vestirio ocupado portropa, o militar de servio ou o que primeiro avistar aquela autoridade comandaAlojamento (Vestirio) - Ateno! Comandante da Companhia (ou funo de quemchega)! e as praas, sem interromperem suas atividades, no mesmo local em quese encontram, suspendem toda a conversao e assim se conservam at sercomandado vontade!.

    Seo VIDa Continncia da Guarda

    Art. 70. A guarda formada presta continncia:I - aos smbolos, s autoridades e tropa formada, referidos nos incisos I a

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    X, XII e XIII do art. 15 deste Regulamento;II - aos Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exrcito e Tenentes-

    Brigadeiros, nas sedes dos Comandos da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica,respectivamente;

    III - aos oficiais-generais, nas sedes de Comando, Chefia ou Direoprivativos dos postos de oficial-general;

    IV - aos oficiais-generais, aos oficiais superiores e ao comandante, chefe oudiretor, qualquer que seja o seu posto, nas Organizaes Militares;V - aos oficiais-generais e aos oficiais superiores das Foras Armadas das

    Naes Estrangeiras, quando uniformizados, nas condies estabelecidas nosincisos I a IV deste artigo; e

    VI - guarda que venha rend-la.

    1 As normas para a prestao de continncia, pela guarda formada, aoficiais de qualquer posto, sero reguladas pelo Cerimonial de cada Fora.

    2 A continncia prestada por ocasio da entrada e sada da autoridade.

    Art. 71. Para a continncia Bandeira Nacional e ao Presidente daRepblica, a guarda forma na parte externa do edifcio, esquerda da sentinela doporto das armas (sentinela da entrada principal), caso o local permita, o corneteiroda guarda ou de servio d o sinal correspondente (Bandeira ou Presidente daRepblica), e o Comandante da guarda procede como estabelecido no inciso III doart. 53 deste Regulamento.

    Art. 72. A guarda forma para prestar continncia a tropa de efetivo igual ousuperior a subunidade, sem Bandeira, que saia ou regresse ao quartel.

    Art. 73. Quando em uma Organizao Militar entra ou sai seu comandante,chefe ou diretor, acompanhado de oficiais, a continncia da guarda formada prestada apenas ao oficial de maior posto, ou ao comandante, se de posto igual ousuperior ao dos que o acompanham.

    Pargrafo nico. A autoridade a quem prestada a continncia destaca-sedas demais para corresponder continncia da guarda; os acompanhantes fazem acontinncia individual, voltados para aquela autoridade.

    Art. 74. Quando a continncia da guarda acompanhada do Hino Nacionalou da marcha batida, os militares presentes voltam frente para a autoridade, ou Bandeira, a que se presta a continncia, fazendo a continncia individual no incio doHino Nacional ou marcha batida e desfazendo- a ao trmino.

    Art. 75. Uma vez presente, em uma Organizao Militar, autoridade cujainsgnia esteja hasteada no mastro principal, apenas o comandante, diretor ou chefeda organizao e os que forem hierarquicamente superiores referida autoridadetm direito continncia da guarda formada.

    Seo VIIDa Continncia da Sentinela

    Art. 76. A sentinela de posto fixo, armada, presta continncia:I - apresentando arma, aos smbolos e autoridades referidos no art. 15 deste

    Regulamento;II - tomando a posio de sentido, aos graduados e praas especiais das

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    Foras Armadas nacionais e estrangeiras; eIII - tomando a posio de sentido e, em seguida, fazendo Ombro Arma,

    tropa no comandada por oficial.

    1 O militar que recebe uma continncia de uma sentinela faz acontinncia individual para respond-la.

    2 A sentinela mvel presta continncia aos smbolos, autoridades emilitares constantes do art. 15 deste Regulamento, tomando apenas a posio deSentido.

    Art. 77. Os marinheiros e soldados, quando passarem por uma sentinela,fazem a continncia individual, qual a sentinela responde tomando a posio deSentido.

    Art. 78. No perodo compreendido entre o arriar da Bandeira Nacional e otoque de alvorada do dia seguinte, a sentinela s apresenta armas Bandeira

    Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da Repblica, s bandeiras e hinos deoutras naes e a tropa formada, quando comandada por oficial.

    Pargrafo nico. No mesmo perodo, a sentinela toma a posio deSentido passagem de um superior pelo seu posto ou para corresponder saudao militar de marinheiros e soldados.

    Art. 79. Para prestar continncia a uma tropa comandada por oficial, asentinela toma a posio de Sentido, executando o Apresentar Arma quando atesta da tropa estiver a dez passos, assim permanecendo at a passagem doComandante e da Bandeira; a seguir faz Ombro Arma at o escoamento completoda tropa, quando volta s posies de Descansar Arma e Descansar.

    Seo VIIIDos Toques de Corneta, Clarim e Apito

    Art. 80. O toque de corneta, clarim ou apito o meio usado para anunciar achegada, a sada ou a presena de uma autoridade, no s em uma OrganizaoMilitar, como tambm por ocasio de sua aproximao de uma tropa.

    Pargrafo nico. O toque mencionado neste artigo ser executado nosperodos estabelecidos pelos cerimoniais de cada Fora Armada.

    Art. 81. Os toques para anunciar a presena dos smbolos e das autoridadesabaixo esto previstos no Manual de Toques, Marchas e Hinos das ForasArmadas - FA-M-13:

    I - a Bandeira Nacional;II - o Presidente da Repblica;III - o Vice-Presidente da Repblica;IV - o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, quando

    incorporados;V - o Ministro de Estado da Defesa;VI - os demais Ministros de Estado;VII - os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica;VIII - os Governadores de Estados e Territrios Federais e do Distrito

    Federal, quando em visita oficial;IX - o Superior Tribunal Militar, quando incorporado;

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    X - os oficiais-generais;XI - os oficiais superiores; eXII - os comandantes, chefes ou diretores de Organizaes Militares.

    Pargrafo nico. S dado toque para anunciar a chegada ou sada deautoridade superior mais alta presente, quando esta entrar ou sair de quartel ou

    estabelecimento cujo comandante for de posto inferior ao seu.Art. 82. Quando, em um mesmo quartel, estabelecimento ou fortificao,

    tiverem sede duas ou mais Organizaes Militares e seus comandantes, chefes oudiretores entrarem ou sarem juntos do quartel, o toque corresponder ao de maiorprecedncia hierrquica.

    Seo IXDas Bandas de Msicas, de Corneteiros ou Clarins e Tambores

    Art. 83. As Bandas de Msica, na continncia prestada pela tropa, executam:

    I - o Hino Nacional, para a Bandeira Nacional, para o Presidente daRepblica e, quando incorporados, para o Congresso Nacional e o Supremo TribunalFederal;

    II - o toque correspondente, seguido do exrdio de uma marcha grave, parao Vice-Presidente da Repblica;

    III - o exrdio de uma marcha grave, para o Ministro de Estado da Defesa epara os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica;

    IV - o Hino de Nao Estrangeira seguido do Hino Nacional, para a Bandeiraou para autoridade dessa nao; e

    V - o exrdio de uma marcha grave, para os oficiais-generais.

    1 As bandas de corneteiros ou clarins e tambores, quando reunidas sbandas de msica, acompanham-nas nesse cerimonial, como previsto no Manualde Toques, Marchas e Hinos das Foras Armadas - FA-M-13.

    2 Os corneteiros, quando isolados, executam o correspondente, comoprevisto no Manual de Toques, Marchas e Hinos das Foras Armadas - FA-M-13.

    Art. 84. Quando na continncia prestada pela tropa houver banda decorneteiros ou clarins e tambores, esta procede segundo o previsto no Manual detoques, Marchas e Hinos das Foras Armadas - FA-M-13.

    Art. 85. A execuo do Hino Nacional ou da marcha batida s tem inciodepois que a autoridade que preside a cerimnia houver ocupado o lugar que lhe forreservado para a continncia.

    Art. 86. As bandas de msica, nas revistas passadas por autoridades,executam marchas ou dobrados, de acordo com o previsto no Manual de Toques,Marchas e Hinos das Foras Armadas - FA-M-13.

    CAPTULO VIDOS HINOS

    Art. 87. O Hino Nacional executado por banda de msica militar nasseguintes ocasies:

    I - nas continncias Bandeira Nacional e ao Presidente da Repblica;II - nas continncias ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal,

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    quando incorporados;III - nos dias que o Governo considerar de Festa Nacional;IV - nas cerimnias em que se tenha de executar Hino de Nao

    Estrangeira, devendo este, por cortesia, anteceder o Hino Nacional; eV - nas solenidades, sempre que cabvel, de acordo com o cerimonial de

    cada Fora Armada.

    1 vedado substituir a partitura do Hino Nacional por qualquer arranjoinstrumental.

    2 A execuo do Hino Nacional no pode ser interrompida.

    3 Na continncia prestada ao Presidente da Repblica na qualidade deComandante Supremo das Foras Armadas, por ocasio de visita a OrganizaoMilitar, quando for dispensada a Guarda de Honra, ou nas honras de chegada ousada em viagem oficial ou de servio, executam-se apenas a introduo e osacordes finais do Hino Nacional, de acordo com partitura especfica.

    Art. 88. Havendo Guarda de Honra no recinto onde se procede umasolenidade, a execuo do Hino Nacional cabe banda de msica dessa guarda,mesmo que esteja presente outra de maior conjunto.

    Art. 89. Quando em uma solenidade houver mais de uma banda, cabe aexecuo do Hino Nacional que estiver mais prxima do local onde chega aautoridade.

    Art. 90. O Hino Nacional pode ser cantado em solenidades oficiais.

    1 Neste caso, cantam-se sempre as duas partes do poema, sendo que abanda de msica dever repetir a introduo do Hino aps o canto da primeira parte.

    2 vedado substituir a partitura para canto do Hino Nacional por qualquerarranjo vocal, exceto o de Alberto Nepomuceno.

    3 Nas solenidades em que seja previsto o canto do Hino Nacional aps ohasteamento da Bandeira Nacional, esta poder ser hasteada ao toque de MarchaBatida.

    Art. 91. No dia 7 de setembro, por ocasio da alvorada e nas retretas, asbandas de msica militares executam o Hino da Independncia; no dia 15 denovembro, o Hino da Proclamao da Repblica e no dia 19 de novembro, o Hino Bandeira.

    Pargrafo nico. Por ocasio das solenidades de culto Bandeira, canta-seo Hino Bandeira.

    CAPTULO VIIDAS BANDEIRAS-INSGNIAS, DISTINTIVOS A ESTANDARTES

    Art. 92. A presena de determinadas autoridades civis e militares em umaOrganizao Militar indicada por suas bandeiras-insgnias ou seus distintivoshasteados em mastro prprio, na rea da organizao.

    1 As bandeiras-insgnias ou distintivos de Presidente da Repblica, de

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    Vice-Presidente da Repblica e de Ministro de Estado da Defesa so institudas ematos do Presidente da Repblica.

    2 As bandeiras-insgnias ou distintivos de Comandante da Marinha, doExrcito, da Aeronutica e do Chefe do Estado-Maior de Defesa so institudos ematos do Ministro de Estado da Defesa.

    3 Nas Organizaes Militares que possuem estandarte, este conduzidonas condies estabelecidas para a Bandeira Nacional, sempre a sua esquerda, deacordo com o cerimonial especfico de cada Fora Armada.

    Art. 93. A bandeira-insgnia ou distintivo hasteado quando a autoridadeentra na Organizao Militar, e arriado logo aps a sua sada.

    1 O ato de hastear ou arriar a bandeira-insgnia ou o distintivo executado sem cerimnia militar por militar para isso designado.

    2 Por ocasio da solenidade de hasteamento ou de arriao da BandeiraNacional, a bandeira-insgnia ou distintivo deve ser arriado, devendo ser hasteadonovamente aps o trmino daquelas solenidades.

    Art. 94. No mastro em que estiver hasteada a Bandeira Nacional, nenhumabandeira-insgnia ou distintivo deve ser posicionado acima dela, mesmo que nasadrias da verga de sinais.

    Pargrafo nico. Excetuam-se do disposto neste artigo os navios e osestabelecimentos da Marinha do Brasil que possuem mastro com carangueja, cujopenol, por ser local de destaque e de honra, privativo da Bandeira Nacional.

    Art. 95. A disposio das bandeiras-insgnias ou distintivos referentes aautoridades presentes a uma Organizao Militar ser regulamentada em cerimonialespecfico do Ministrio da Defesa e de cada Fora Armada.

    Art. 96. Se vrias Organizaes Militares tiverem sede em um mesmoedifcio, no mastro desse edifcio s hasteada a bandeira-insgnia ou distintivo damais alta autoridade presente.

    Art. 97. Todas as Organizaes Militares devem ter, disponveis para uso, asbandeiras-insgnias do Presidente da Repblica, do Vice-Presidente da Repblica,do Ministro de Estado da Defesa, do Comandante da respectiva Fora e dasautoridades da cadeia de comando a que estiverem subordinadas.

    Art. 98. O Ministro de Estado da Defesa e o oficial com direito a bandeira-insgnia ou distintivo, este quando uniformizado e nos termos da regulamentaoespecfica de cada Fora Armada, podem fazer uso, na viatura oficial que ostransporta, de uma miniatura da respectiva bandeira-insgnia ou distintivo, presa emhaste apropriada fixada no pra-lama dianteiro direito.

    TTULO IIIDAS HONRAS MILITARES

    CAPTULO I

    GENERALIDADES

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    Art. 99. Honras Militares so homenagens coletivas que se tributam aosmilitares das Foras Armadas, de acordo com sua hierarquia, e s altas autoridadescivis, segundo o estabelecido neste Regulamento e traduzidas por meio de:

    I - Honras de Recepo e Despedida;II - Comisso de Cumprimentos e de Psames; eIII - Preito da Tropa.

    Art. 100. Tm direito a honras militares:I - o Presidente da Repblica;II - o Vice-Presidente da Repblica;III - o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, quando

    incorporados;IV - os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da

    Aeronutica;V - o Superior Tribunal Militar, quando incorporado;VI - os Militares das Foras Armadas;VII - os Governadores dos Estados, e do Distrito Federal; e

    VIII - os Chefes de Misso Diplomtica.Pargrafo nico. Excepcionalmente, por determinao do Presidente da

    Repblica, do Ministro de Estado da Defesa ou do Comandante da Marinha, doExrcito ou da Aeronutica sero prestadas Honras Militares a outras autoridadesno especificadas neste artigo.

    CAPTULO IIDAS HONRAS DE RECEPO E DESPEDIDA

    Art. 101. So denominadas Honras de Recepo e Despedida as honrasprestadas s autoridades definidas no art. 100 deste Regulamento, ao chegarem ousarem de navio ou outra organizao militar, e por ocasio de visitas e inspees.

    Art. 102 As visitas ou inspees, sem aviso prvio da autoridade, Organizao Militar, no implicam a alterao da sua rotina de trabalho; ao serinformado da presena da autoridade na Organizao, o comandante, chefe oudiretor vai ao seu encontro, apresenta-se e a acompanha durante a suapermanncia.

    1 Em cada local de servio ou instruo, o competente responsvelapresenta-se autoridade e transmite-lhe as informaes ou esclarecimentos quelhe forem solicitados referentes s suas funes.

    2 Terminada a visita, a autoridade acompanhada at a sada pelocomandante, chefe ou diretor e pelos oficiais integrantes da equipe visitante.

    Art. 103. Nas visitas ou inspees programadas, a autoridade visitante ouinspecionadora indica autoridade interessada a finalidade, o local e a hora de suainspeo ou visita, especificando, se for o caso, as disposies a serem tomadas.

    1 A autoridade recebida pelo comandante, diretor ou chefe, sendo-lheprestadas as continncias devidas.

    2 H Guarda de Honra sempre que for determinado por autoridadesuperior, dentro da cadeia de comando, ao comandante, chefe ou diretor daOrganizao Militar ou pelo prprio visitante e, neste caso, somente quando se tratar

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    da primeira visita ou inspeo feita a Organizao Militar que lhe for subordinada.

    3 H apresentao de todos os oficiais autoridade presente, cabendo aoComandante da Organizao Militar realizar a apresentao do oficial seusubordinado de maior hierarquia, seguindo- se a apresentao individual dosdemais.

    CAPTULO IIIDAS COMISSES DE CUMPRIMENTOS E DE PSAMES

    Seo IDas Comisses de Cumprimentos

    Art. 104. As Comisses de Cumprimentos so constitudas por Oficiais deuma Organizao Militar com o objetivo de testemunhar pblica deferncia sautoridades mencionadas no art. 100 deste Regulamento.

    1 Cumprimentos so apresentaes nos dias da Ptria, do Marinheiro, doSoldado e do Aviador, como tambm na posse de autoridades civis e militares.

    2 Excepcionalmente, podem ser determinados, pelo Ministro de Estado daDefesa, pelo Comandante da Marinha, do Exrcito ou da Aeronutica, ou peloComandante Militar de rea, de Distrito Naval, de Comando Naval ou de ComandoAreo Regional, cumprimentos a autoridades em dias no especificados no 1odeste artigo.

    Art. 105. Na posse do Presidente da Repblica a oficialidade da Marinha, doExrcito e da Aeronutica representada por comisses de cumprimentoscompostas pelos oficiais-generais de cada Fora Armada que servem na CapitalFederal, as quais fazem a visita de apresentao quela autoridade, acompanhandoo Ministro de Estado da Defesa e sob a direo dos Comandantes das respectivasForas.

    1 Essas visitas so realizadas em idnticas condies, na posse doMinistro de Estado da Defesa pela oficialidade da Marinha, do Exrcito e daAeronutica, ficando a apresentao a cargo dos Comandantes de cada Fora.

    2 Essas visitas so realizadas em idnticas condies, na posse doComandante da Marinha pela oficialidade da Marinha, na posse do Comandante doExrcito, pela oficialidade do Exrcito e, na posse do Comandante da Aeronutica,pela oficialidade da Aeronutica, ficando a apresentao a cargo dos Chefes deEstado-Maior de cada Fora.

    Art. 106. Nos cumprimentos ao Presidente da Repblica ou a outrasautoridades, nos dias de Festa Nacional ou em qualquer outra solenidade, os oficiaisque comparecerem incorporados deslocam-se, de acordo com a precedncia, emcoluna por um, at a altura da autoridade, onde fazem alto, defrontando-se a esta.

    Seo IIDas Comisses de Psames

    Art. 107. As Comisses de Psames so constitudas para acompanhar osrestos mortais de militares da ativa, da reserva ou reformados e demonstrarpublicamente o sentimento de pesar que a todos envolve.

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    CAPTULO IVDO PREITO DA TROPA

    Art. 108. Preito da Tropa so Honras Militares, de grande realce, prestadasdiretamente pela tropa e exteriorizadas por meio de:

    I - Honras de Gala; e

    II - Honras Fnebres.Seo I

    Das Honras de Gala

    Art. 109. Honras de Gala so homenagens, prestadas diretamente pelatropa, a uma alta autoridade civil ou militar, de acordo com a sua hierarquia econsistem de:

    I - Guarda de Honra;II - Escolta de Honra; eIII - Salvas de Gala.

    Art. 110. Tm direito a Guarda e a Escolta de Honra:I - o Presidente da Repblica;II - o Vice-Presidente de Repblica;III - o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal nas sesses de

    abertura e encerramento de seus trabalhos;IV - o Chefe de Estado Estrangeiro, na cerimnia oficial de chegada

    Capital Federal;V - os Embaixadores estrangeiros, quando da entrega de suas credenciais;VI - os Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da

    Aeronutica e, quando incorporado, o Superior Tribunal Militar;VII - os Ministros Plenipotencirios de Naes Estrangeiras e os Enviados

    Especiais;VIII - os Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exrcito e Tenentes-

    Brigadeiros, nos casos previstos no 2 do art. 103 deste Regulamento, ou quando,por motivo de servio, desembarcarem em uma Guarnio Militar e foremhierarquicamente superiores ao comandante desta;

    IX - os Governadores de Estado, dos Territrios Federais e do DistritoFederal, quando em visita de carter oficial a uma Organizao Militar; e

    X - os demais oficiais-generais, somente nos casos previstos no 2 do art.103 deste Regulamento.

    1 Para as autoridades mencionadas nos incisos I a V do caput desteartigo, a Guarda de Honra tem o efetivo de um batalho ou equivalente; para asdemais autoridades, de uma Companhia ou equivalente.

    2 Ressalvados os casos previstas no 2 do art. 103 deste Regulamento,a formatura de uma Guarda de Honra ordenada pela mais alta autoridade militarlocal.

    3 Salvo determinao contrria do Presidente da Repblica, a Guarda deHonra destinada a prestar-lhe homenagem por ocasio do seu embarque oudesembarque, em aerdromo militar, quando de suas viagens oficiais e de servio, constituda do valor de um peloto e banda de msica.

    4 Para as autoridades indicadas nos incisos II, VI, VIII e X do caput desteartigo, por ocasio do embarque e desembarque em viagens na mesma situao

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    prevista no 3 deste artigo, observado o seguinte procedimento:I - para o Vice-Presidente da Repblica, prestada homenagem por Guarda

    de Honra constituda do valor de um peloto e corneteiro;II - para o Ministro de Estado da Defesa e para os Comandantes da

    Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, o embarque ou desembarque guarnecidopor uma ala de tropa armada;

    III - para os demais Ministros de Estado executado o toque de continnciaprevisto no Manual de Toques, Marchas e Hinos das Foras Armadas - FA-M-13, e,caso solicitado com prvia antecedncia, o embarque ou desembarque guarnecidopor uma ala de tropa armada; e

    IV -para os oficiais-generais, executado o toque de continncia previsto noManual de Toques, Marchas e Hinos das Foras Armadas - FA-M-13.

    5 Nos Aeroportos civis, as Honras Militares, na rea do aeroporto, soprestadas somente ao Presidente e ao Vice-Presidente da Repblica, por tropa daAeronutica, caso existente na localidade, de acordo com o cerimonial estabelecidopela Presidncia da Repblica; para os Ministros de Estado, caso solicitado com

    prvia antecedncia, o embarque ou o desembarque guarnecido por uma ala dePolcia da Aeronutica, se existente na localidade, e somente quando as referidasautoridades estiverem sendo conduzidas em aeronave militar.

    6 Nas Organizaes Militares da Aeronutica, as autoridadesmencionadas nos incisos I a IX do caput deste artigo, bem como os oficiais-generais,em trnsito como passageiros, tripulantes ou pilotos de aeronaves militares ou civis,so recebidos porta da aeronave pelo comandante da Organizao Militar ouoficial especialmente designado e, estando presente autoridade de maiorprecedncia, o comandante da Organizao Militar ou o oficial designado aacompanha na recepo porta da aeronave.

    7 Nas Organizaes Militares da Aeronutica, as autoridadesmencionadas nos incisos VIII, IX e X do caput deste artigo, quando em visita oficial,podero ser recepcionadas por ala de Polcia da Aeronutica, postada entrada doprdio do Comando, ou outro local previamente escolhido, onde o comandante daOrganizao ou o oficial especialmente designado recebe a autoridade.

    8 Por ocasio de embarque ou desembarque do Presidente da Repblicaem aeroportos civis ou militares no exterior, os Adidos militares seguiro o mesmoprocedimento dos diplomatas lotados na Misso, de acordo com o previsto peloCerimonial do Ministrio das Relaes Exteriores.

    Art. 111. Tm direito a salvas de gala:I - o Presidente da Repblica, o Chefe do Estado Estrangeiro quando de sua

    chegada Capital Federal e, quando incorporados, o Congresso Nacional e oSupremo Tribunal Federal - vinte e um tiros;

    II - o Vice-Presidente da Repblica, os Embaixadores de NaesEstrangeiras, os Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha, do Exrcito e daAeronutica, os Governadores dos Estados e o do Distrito Federal (estes somentequando em visita de carter oficial Organizaes Militares, respectivamente, noseu Estado e no Distrito Federal), os Almirantes, os Marechais e os Marechais-do-Ar- dezenove tiros;

    III - o Chefe do Estado-Maior de Defesa, os Chefes dos Estados-Maiores decada Fora Armada, os Almirantes-de-Esquadra, os Generais-de-Exrcito, osTenentes-Brigadeiros, os Ministros Plenipotencirios de Naes Estrangeiras, osEnviados Especiais, e, quando incorporado, o Superior Tribunal Militar - dezessete

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    tiros;IV - os Vice-Almirantes, os Generais-de-Diviso, os Majores-Brigadeiros, os

    Ministros Residentes de Naes Estrangeiras - quinze tiros; eV - os Contra-Almirantes, os Generais-de-Brigada, os Brigadeiros-do-Ar e os

    Encarregados de Negcios de Naes Estrangeiras - treze tiros.

    Pargrafo nico. No caso de comparecimento de vrias autoridades a atopblico ou visita oficial, realizada somente a salva que corresponde autoridadede maior precedncia.

    Subseo IDas Guardas de Honra

    Art. 112. Guarda de Honra a tropa armada, especialmente postada paraprestar homenagem s autoridades referidas no art. 110 deste Regulamento.

    Pargrafo nico. A Guarda de Honra pode formar a qualquer hora do dia ou

    da noite.Art. 113. A Guarda de Honra conduz Bandeira Nacional, banda de msica,

    corneteiros ou clarins e tambores; forma em linha, dando a direita para o lado deonde vem a autoridade que se homenageia.

    Pargrafo nico. As Guardas de Honra podem ser integradas por militaresde mais de uma Fora Armada ou Auxiliar, desde que haja convenincia eassentimento entre os comandantes.

    Art. 114. Guarda de Honra s faz continncia Bandeira Nacional, ao HinoNacional e s autoridades hierarquicamente superiores ao homenageado; para asautoridades de posto superior ao do seu comandante ou passagem de tropa comefetivo igual ou superior a um peloto, toma a posio de Sentido.

    Art. 115. A autoridade que recebida por Guarda de Honra, aps lhe serprestada a continncia, passa revista tropa formada, acompanhada doComandante da Guarda de Honra.

    1 A autoridade anfitri ou seu representante poder acompanhar aautoridade homenageada, colocando-se sua direita e retaguarda e, neste caso, oComandante da Guarda de Honra ficar esquerda e retaguarda da autoridadehomenageada.

    2 Os acompanhantes da autoridade homenageada deslocam-sediretamente para o local de onde assistido o desfile da Guarda de Honra.

    3 A autoridade homenageada pode dispensar o desfile da Guarda deHonra.

    4 A Guarda de Honra destinada a homenagear autoridade estrangeirapode ter o desfile dispensado pela autoridade que determinou a homenagem.

    5 Salvo determinao em contrrio, a Guarda de Honra no forma naretirada do homenageado.

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    Subseo IIDas Escoltas de Honra

    Art. 116. Escolta de Honra a tropa a cavalo ou motorizada, em princpioconstituda de um esquadro (companhia), e no mnimo de um peloto, destinada aacompanhar as autoridades referidas no art. 110 deste Regulamento.

    1 No acompanhamento, o comandante da Escolta a Cavalo se colocajunto porta direita da viatura, que precedida por dois batedores, enquadradalateralmente por duas filas, uma de cada lado da viatura, com cinco cavaleiros cada,e seguida do restante da tropa em coluna por trs ou por dois.

    2 No caso de Escolta motorizada, trs viaturas leves antecedem o carro,indo o comandante da escolta na primeira delas, sendo seguido das demais; sehouver motocicletas, a formao semelhante da escolta a cavalo.

    3 A Escolta de Honra, sempre que cabvel, poder ser executada tambm

    por aeronaves, mediante a interceptao, em voo, da aeronave que transportaqualquer das autoridades referidas no art. 110 deste Regulamento, obedecendo aoseguinte:

    I - as aeronaves integrantes da escolta se distribuem, em quantidadesiguais, nas alas direita e esquerda da aeronave escoltada; e

    II - caso a escolta seja efetuada por mais de uma unidade area, caberquela comandada por oficial de maior precedncia hierrquica ocupar a ala direita.

    Subseo IIIDas Salvas de Gala

    Art. 117. Salvas de Gala so descargas, executadas por peas de artilharia,a intervalos regulares, destinadas a complementar, para as autoridades nomeadasno art. 111 deste Regulamento, as Honras de Gala previstas neste Captulo.

    Art. 118. As salvas de gala so executadas no perodo compreendido entreas oito horas e a hora da arriao da Bandeira Nacional.

    Pargrafo nico. As salvas de gala so dadas com intervalos de cincosegundos, exceto nos casos dispostos nos 1 e 2 do art. 122 deste Regulamento.

    Art. 119. A Organizao Militar em que se achar o Presidente da Repblicaou que estiver com embandeiramento de gala, por motivo de Festa Nacional ouestrangeira, no responde s salvas.

    Art. 120. O comandante de uma Organizao Militar que, por qualquermotivo, no possa responder salva, deve comunicar autoridade competente ecom a maior brevidade as razes que o levaram a tomar tal atitude.

    Art. 121. So dadas Salvas de Gala:I - nas grandes datas nacionais e no Dia da Bandeira Nacional;II - nas datas festivas de pases estrangeiros, quando houver algum convite

    para acompanhar uma salva que dada por navio de guerra do pas considerado; eIII - em retribuio de salvas.

    Pargrafo nico. As salvas, quando tiverem de ser respondidas, o sero poroutras de igual nmero de tiros.

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    Art. 122. Podem ser ainda dadas Salvas de Gala:I - no comparecimento a atos pblicos, de notvel expresso, de autoridades

    que tenham direito a essas salvas;II - quando essas autoridades, com aviso prvio, visitarem uma guarnio

    federal, sede de unidades de artilharia e somente por ocasio da chegada;III - na chegada e sada de autoridade que tenha direito s salvas, quando

    em visita oficial anunciada a uma Organizao Militar;IV - no embarque ou desembarque do Presidente da Repblica, conforme odisposto no 1 deste artigo; e

    V - na Cerimnia Oficial de Chegada de Chefe de Estado Estrangeiro Capital Federal, conforme o disposto no 2 deste artigo.

    1 Por ocasio de homenagens prestadas ao Presidente da Repblica, assalvas so executadas exclusivamente quando formar Guarda de Honra, e, nestecaso, tm a durao correspondente ao tempo de execuo da primeira parte doHino Nacional.

    2 No caso do disposto no inciso V deste artigo, a durao das salvascorresponde ao tempo de execuo dos Hinos Nacionais dos dois pases.

    Art. 123. Na Marinha observado, para salvas, o que dispe o Cerimonial daMarinha, combinado, se for o caso, com o disposto no presente Regulamento.

    Seo IIDas Honras Fnebres

    Art. 124. Honras Fnebres so homenagens pstumas prestadasdiretamente pela tropa aos despojos mortais de uma alta autoridade ou de um militarda ativa, de acordo com a posio hierrquica que ocupava e consistem de:

    I - Guarda Fnebre;II - Escolta Fnebre; eIII - Salvas Fnebres.

    1 As Honras Fnebres so prestadas aos restos mortais:I - do Presidente da Repblica;II - do Ministro de Estado da Defesa;III - dos Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica; eIV - dos Militares das Foras Armadas.

    2 Excepcionalmente, por determinao do Presidente da Repblica, doMinistro de Estado da Defesa ou do Comandante da Marinha, do Exrcito ou daAeronutica, so prestadas Honras Fnebres aos despojos mortais de Presidente doCongresso Nacional, Presidente da Cmara dos Deputados, Presidente do SupremoTribunal Federal, Ministro de Estado ou Secretrio Especial da Presidncia daRepblica equiparado a Ministro de Estado, assim como o seu transporte, em viaturaespecial, acompanhada por tropa.

    3 Excepcionalmente, por determinao do Presidente da Repblica, doMinistro de Estado da Defesa, do Comandante da Marinha, do Exrcito ou daAeronutica, ou de outra autoridade militar, so prestadas Honras Fnebres aosdespojos mortais de Chefes de Misso Diplomtica estrangeira falecidos no Brasil,ou de insigne personalidade, assim como o seu transporte, em viatura especial,acompanhada por tropa.

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    4 As Honras Fnebres prestadas a Chefes de Misso Diplomticaestrangeira ou s autoridades mencionadas no 1 deste artigo seguem as mesmasdeterminao estabelecidas para os Comandantes da Marinha, do Exrcito e daAeronutica.

    Art. 125. As Honras Fnebres a militares da ativa so, em princpio,

    prestadas por tropa da Fora Armada a que pertencia o extinto. 1 Quando na localidade em que se efetuar a cerimnia no houver tropa

    dessa Fora, as Honras Fnebres podem ser prestadas por tropa de outra Fora,aps entendimentos entre seus Comandantes.

    2 O fretro de comandante de Estabelecimento de Ensino acompanhado por tropa armada constituda por alunos desse estabelecimento.

    Art. 126. O atade, depois de fechado, at o incio do ato de inumao, sercoberto com a Bandeira Nacional, ficando a tralha no lado da cabeceira do atade e

    a estrela isolada (ESPIGA) direita. 1 Para tal procedimento, quando necessrio, dever a Bandeira Nacional

    ser fixada ao atade para evitar que esvoace durante os deslocamentos do cortejo.

    2 Antes do sepultamento, dever a Bandeira Nacional ser dobrada, sobcomando, na forma do Anexo II a esta Portaria Normativa.

    Art. 127. Ao descer o corpo sepultura, com corneteiro ou clarim postadojunto ao tmulo, dado o toque de silncio.

    Art. 128. As Honras Fnebres a militares da reserva ou reformados constamde comisses previamente designadas por autoridade competente.

    Art. 129. As Honras Fnebres no so prestadas:I - quando o extinto com direito s homenagens as houver dispensado em

    vida ou quando essa dispensa parte da prpria famlia;II - nos dias de Festa Nacional;III - no caso de perturbao da ordem pblica;IV - quando a tropa estiver de prontido; eV - quando a comunicao do falecimento chegar tardiamente.

    Subseo IDas Guardas Fnebres

    Art. 130. Guarda Fnebre a tropa armada especialmente postada pararender honras aos despojos mortais de militares da ativa e de altas autoridades civis.

    Pargrafo nico. A Guarda Fnebre toma apenas a posio de Sentidopara a continncia s autoridades de posto superior ao do seu comandante.

    Art. 131. A Guarda Fnebre posta-se no trajeto a ser percorrido pelo fretro,de preferncia na vizinhana da casa morturia ou da necrpole, com a sua direitavoltada para o lado de onde vir o cortejo e em local que, prestando-se formaturae execuo das salvas, no interrompa o trnsito pblico.

    Art. 132. A Guarda Fnebre, quando tiver a sua direita alcanada pelo

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    fretro, d trs descargas, executando em seguida Apresentar Arma; durante acontinncia, os corneteiros ou clarins e tambores tocam uma composio grave ou,se houver banda de msica, esta executa uma marcha fnebre.

    1 Se o efetivo da Guarda Fnebre for de um batalho ou equivalente, asdescargas de fuzil so dadas somente pela subunidade da direita, para isso

    designada. 2 Se o efetivo da Guarda Fnebre for igual ou superior a uma companhia

    ou equivalente, conduz Bandeira Nacional e tem banda de msica ou clarins.

    Art. 133. A Guarda Fnebre assim constituda:I - para o Presidente de Repblica:a) por toda a tropa disponvel das Foras Armadas, que forma em alas,

    exceto a destinada a fazer as descargas fnebres; eb) a Guarda da Cmara Ardente formada por Aspirantes da Marinha e

    Cadetes do Exrcito e da Aeronutica, os quais constituem, para cada Escola, um

    posto de sentinela dupla junto urna funerria;II - para o Ministro de Estado da Defesa:a) por um destacamento composto de um ou mais batalhes ou equivalentes

    de cada Fora Armada, cabendo o comando Fora a que pertence o Chefe doEstado-Maior de Defesa; e

    b) a Guarda da Cmara Ardente formada por Aspirantes da Marinha eCadetes do Exrcito e da Aeronutica;

    III - para os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica:a) por um destacamento composto de um ou mais batalhes ou equivalentes

    de cada Fora Armada, cabendo o comando Fora a que pertencia o falecido; eb) a Guarda da Cmara Ardente formada por Aspirantes ou Cadetes

    pertencentes Fora Singular da qual fazia parte o extinto;IV - para os oficiais-generais: por tropa com o efetivo de um batalho de

    infantaria, ou equivalente, de sua Fora;V - para os oficiais superiores: por tropa com o efetivo de duas companhias

    de infantaria, ou equivalente, de sua Fora;VI - para os oficiais intermedirios: por tropa com o efetivo de companhia de

    infantaria, ou equivalente, de sua Fora;VII - para oficiais subalternos: por tropa com o efetivo de um peloto de

    fuzileiros, ou equivalente, de sua Fora;VIII - para Aspirantes, Cadetes e alunos do Colgio Naval e Escolas

    Preparatrias ou equivalentes: por tropa com o efetivo de dois grupos de combate,ou equivalente, da respectiva Fora;

    IX - para Subtenentes, Suboficiais e Sargentos: por tropa com o efetivo deum grupo de combate, ou equivalente, da respectiva Fora; e

    X - para Cabos, Marinheiros e Soldados: por tropa com o efetivo de umaesquadra de fuzileiros de grupo de combate, ou equivalente, da respectiva Fora.

    1 As sentinelas de cmaras ardentes, enquanto ali estiverem, mantm ofuzil na posio de Em Funeral Arma e ladeiam o atade, ficando de um mesmolado face a face.

    2 Quando, pela localizao da necrpole, a Guarda Fnebre vier causargrandes transtornos vida da comunidade, ou quando a premncia de tempo nopermitir um planejamento e execuo compatveis, a critrio de comandante militarda rea, ou por determinao superior, ela pode ser substituda por tropa postadaem alas, de valor no superior a uma companhia, no interior da necrpole e por

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    grupo de combate nas proximidades da sepultura, que realiza as descargas de fuzilprevistas no art. 132 deste Regulamento.

    3 As Honras Fnebres so determinadas pelo Presidente da Repblica,pelo Ministro de Estado da Defesa, pelo Comandante da Marinha, do Exrcito ou daAeronutica, pelo Comandante de Distrito Naval, de Comando Naval, de Comando

    Militar de rea, de Comando Areo Regional, de Navio, de Guarnio ou de Corpode Tropa, tal seja o comando da unidade ou navio a que pertencia o extinto.

    4 Nos casos previstos nos 2 e 3 do art. 124 deste Regulamento,caber autoridade que determinar as Honras Fnebres definir que Fora Armadaas comandar e formar a Guarda da Cmara Ardente.

    Subseo IIDas Escoltas Fnebres

    Art. 134. Escolta Fnebre a tropa destinada ao acompanhamento dos

    despojos mortais do Presidente da Repblica, de altas autoridades militares e deoficiais das Foras Armadas falecidos quando no servio ativo.

    Pargrafo nico. Se o militar falecido exercia funes de comando emOrganizao Militar, a escolta composta por militares dessa organizao.

    Art. 135. A Escolta Fnebre procede, em regra, durante o acompanhamento,como a Escolta de Honra; quando parada, s toma posio de Sentido para prestarcontinncia s autoridades de posto superior ao de seu comandante.

    Pargrafo nico. A Escolta Fnebre destinada a acompanhar os despojosmortais de oficiais superiores, intermedirios, subalternos e praas especiais forma ap, descoberta, armada de sabre e ladeia o fretro do porto do cemitrio ao tmulo.

    Art. 136. A Escolta Fnebre constituda:I - para o Presidente da Repblica: por tropa a cavalo ou motorizada do

    efetivo equivalente a um batalho;II - para o Ministro de Estado da Defesa: por tropa a cavalo ou motorizada do

    efetivo equivalente a duas companhias;III - para os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica: por

    tropa a cavalo ou motorizada do efetivo equivalente a uma companhia;IV - para oficiais-generais: por tropa a cavalo ou motorizada de efetivo

    equivalente a um peloto;V - para oficiais superiores: por tropa, formada a p, de efetivo equivalente a

    um peloto;VI - para oficiais intermedirios: por tropa, formada a p, de efetivo

    equivalente a dois grupos de combate;VII - para oficiais subalternos, guardas-marinha e aspirante a oficial: por

    tropa, formada a p, de efetivo equivalente a um grupo de combate; eVIII - para Aspirantes, Cadetes e alunos do Colgio Naval e Escolas

    Preparatrias: por tropa, formada a p, composta de Aspirantes, Cadetes e Alunos,correspondentes ao efetivo de um grupo de combate.

    Pargrafo nico. As praas no tm direito a Escolta Fnebre.

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    Subseo IIIDas Salvas Fnebres

    Art. 137. Salvas Fnebres so executadas por peas de artilharia, aintervalos regulares de trinta segundos, destinadas a complementar, nos casosespecficos, as Honras Fnebres previstas neste Captulo.

    Art. 138. As Salvas Fnebres so executadas:I - por ocasio do falecimento do Presidente da Repblica:a) logo que recebida a comunicao oficial, a Organizao Militar designada

    executa uma salva de vinte e um tiros, seguida de um tiro de dez em dez minutosat a inumao, com a Bateria de Salva postada prxima ao local da CmaraArdente; e

    b) ao baixar o atade sepultura, a Bateria de Salva, estacionada nasproximidades do cemitrio, d uma salva de vinte e um tiros;

    II - por ocasio do falecimento das demais autoridades mencionadas no art.111 deste Regulamento:

    a) ao baixar o atade sepultura, a Bateria de Salva, estacionada nasproximidades do cemitrio, d as salvas correspondentes autoridade falecidaconforme estabelecido no art. 111 deste Regulamento.

    TTULO IVDO CERIMONIAL MILITAR

    CAPTULO IGENERALIDADES

    Art. 139. O Cerimonial Militar tem por objetivo dar a maior solenidadepossvel a determinados atos na vida militar ou nacional, cuja alta significaoconvm ser ressaltada.

    Art. 140. As cerimnias militares contribuem para desenvolver, entresuperiores e subordinados, o esprito de corpo, a camaradagem e a confiana,virtudes castrenses que constituem apangio dos membros das Foras Armadas.

    Pargrafo nico. A execuo do Cerimonial Militar, inclusive sua preparao,no deve acarretar perturbao sensvel marcha regular da instruo.

    Art. 141. Nessas cerimnias, a tropa apresenta-se com o uniforme deparada, utilizando armamento o mais padronizado possvel.

    Pargrafo nico. Salvo ordem em contrrio, nessas cerimnias, a tropa noconduz viaturas.

    CAPTULO IIDA PRECEDNCIA NAS CERIMNIAS

    Art. 142. A precedncia atribuda a uma autoridade em razo de seu cargoou funo normalmente traduzida por seu posicionamento destacado emsolenidade, cerimnias, reunies e outros evento