regulamento das atividades acadÊmicas … · 2021. 1. 14. · (cf. parecer cne/ces nº 492/2001)....
TRANSCRIPT
1
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
COMPLEMENTARES (AAC) Autoria: Profa. Me. Lázara Divina Coelho
GOIÂNIA-GO
2019
2
Faculdade Assembleiana do Brasil
Rua: Florianopolis, Q.11, L.6 – Vila Paraíso (Fama)
CEP: 74.553-520 – Goiânia - GO
CNPJ: 37.942.521/0003-30
Fone: (62) 3211-3077
www.fasseb.com.br
Entidade Mantenedora
Organização Cultural Educacional Filantrópica
- OCEF –
Rua: Florianópolis, nº 220 - Vila Paraíso (Fama)
CEP: 74.553 – 520 – Goiânia - GO
CNPJ: 37.942.521/0001-78
Fones: (62) 3211-1777/3077
GOIÂNIA-GO
2019
3
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL Rua Florianópolis Qd 11 Lt. 6 – Setor Vila Paraíso/Fama CEP: 74553-520
Goiânia/GO – Fones: (62) 3211-3077 - www.faifa.com.br
CONSELHOS SUPERIORES
Conselho Superior – CONSUPE Lucas Luiz Almeida Costa – Presidente Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSEPE Rogeh Alves Bueno – Presidente
DIRETORIA
Diretor Geral e Administrativo-Financeiro Lucas Luiz Almeida Costa Diretor Acadêmico Rogeh Alves Bueno
ORGÃOS COMPLEMENTARES E DE APOIO TÉCNICO-ACADÊMICO
Secretária Acadêmica Paula Rudimila de Jesus Veríssimo Secretária Adjunta Letícia Mainã Paula Silva Coordenadora do Curso de Graduação em Teologia (EaD) Lázara Divina Coelho Bibliotecário Danilo Ribeiro Garces Bueno Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação Institucional – CPA Diessyka Fernanda Monteiro.
4
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
COMPLEMENTARES (AAC)
Art. 1º – Este Regulamento observa os atos normativos do Ministério da Educação
(MEC) que instituem as Atividades Acadêmicas Complementares (AACs) no âmbito
dos cursos superiores. São eles: o Parecer CNE/CES nº 067/2003 e a Resolução
CNE/CES nº. 002/2007 (cf. Parecer CNE/CES 492/2001), o Parecer CNE/CES Nº
63/2004 e a Resolução CNE/CES nº 4/2016, e o Parecer FASSEB/NDE nº 1/2019; e
instrui o desenvolvimento dessas Atividades, conforme previstas em seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI, 2014-2018, p. 64-65).
Art. 2º – São Atividades Acadêmicas Complementares (AACs) dos Cursos de
Graduação da Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) aquelas realizadas fora
da Matriz Curricular, durante o período em que o aluno está regulamente matriculado
em um dos Cursos da Instituição, e relacionadas direta ou indiretamente à área do
Curso em que o aluno esteja matriculado visando o aprofundamento da formação
acadêmica naquela área de formação.
§ Único – Serão aceitas atividades realizadas fora da Instituição, desde que
cumpram três requisitos: a) sejam relacionadas direta ou indiretamente à área do
Curso em que o aluno esteja matriculado visando o aprofundamento da formação
acadêmica naquela área de formação, b) sejam objeto de acessível projeto
acadêmico e c) sejam oferecidas por instituição de ensino, pesquisa e/ou extensão
portadora de CNPJ.
Art. 3º – As AACs referem-se, quanto à sua natureza, a um conjunto de atividades
extracurriculares caracterizadas pela flexibilidade da carga horária semanal, com
controle de tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano letivo
(cf. Parecer CNE/CES nº 492/2001).
§ Único – Essas Atividades são compostas por atividades de ensino, pesquisa e
extensão, as quais propiciam o desenvolvimento e o aprofundamento dos conteúdos
integralizados, o aprimoramento profissional, bem como a interação do discente com
a comunidade e o mercado.
Art. 4º – As AACs têm o objetivo de possibilitar ao aluno reconhecer e testar
habilidades, conhecimentos e competências, inclusive fora do ambiente acadêmico,
incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais,
de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com a sociedade e nas ações
de extensão junto à comunidade.
5
Art. 5º – Essas Atividades serão realizadas sob acompanhamento, orientação e
avaliação de docentes do curso segundo critérios regulamentados no âmbito da IES.
§ Único – Os acompanhamento, orientação e avaliação de docentes, indicados no
caput deste artigo, objetivam conduzir o discente na aquisição de conhecimentos de
interesse individual visando expandir sua respectiva formação pessoal e profissional,
bem como a ampliação do currículo, compostas por experiências e vivências
acadêmicas internas e externas ao curso.
Art. 6º – As AACs são obrigatórias e devem ser cumpridas em 200 horas (duzentas
horas) no decorrer do curso até o último semestre de sua trajetória acadêmica, como
requisito para a colação de grau, observada a transição deste Regulamento.
§ Único – Somente são objeto de pontuação as atividades concluídas, ficando
vedada a pontuação parcial.
Art. 7º – As Atividades Acadêmicas Complementares classificam-se em 3 (três)
grupos, a saber:
I. Grupo 1: Atividades de Ensino;
II. Grupo 2: Atividades de Pesquisa;
III. Grupo 3: Atividades de Extensão.
Art. 8º – A carga horária referida no Artigo 6º deste documento deve abranger os três
grupos mencionados no artigo anterior e encontra-se delineada na Tabela de
Atividades Acadêmicas Complementares Discente – TAAC-DI (vide Apêndice A).
§ 1º – A carga horária a que se refere o caput deste artigo deve ser distribuida, como
segue:
I. Atividades de Ensino: 100 horas
II. Atividades de Pesquisa: 40 horas
III. Atividades de Extensão: 60 horas.
§ 2º – O aluno deve reservar, para as Atividades Acadêmicas Complementares
oferecidas pela Faculdade, um percentual de 60% (sessenta por cento da carga
horária de 200 horas).
§ 3º – As atividades complementares poderão incluir projetos de iniciação científica e
de extensão, publicações, participação em cursos, oficinas, seminários
extracurriculares, palestras, conferências, grupos de pesquisa e eventos de caráter
interreligioso de promoção da cidadania e de respeito aos direitos humanos.
6
§ 4º – As atividades que constam da Tabela referidas no caput deste artigo só
podem ser alteradas após regular trâmite da proposta junto às coordenações de
cursos da graduação, que as submeterá ao Conselho Acadêmico da referida
Faculdade para decisão final.
Art. 9º – Atividades de Ensino referem-se às atividades de aquisição e/ou
transmissão de conhecimentos, cultura e formação geral que complementam as
realizadas na matriz curricular do curso.
Art. 10º – São passíveis de inclusão no grupo de ensino, entre outras, as seguintes
atividades vinculadas às ações acadêmicas não extensionistas, com pontuação
prevista na tabela de atividades do discente (APÊNDICE A – Tabela de Atividades
Complementares Discente – TAAC-DI):
I. Atividades de monitoria;
II. Cursos de capacitação, atualização e nivelamento acadêmico,
profissional etc.;
III. Cursos de língua estrangeira instrumental e/ou de línguas bíblicas;
IV. Cursos especiais;
V. Cursos multidisciplinares;
VI. Cursos preparatórios;
VII. Eventos;
VIII. Frequência a disciplinas eletivas da Graduação e/ou da Pós-Graduação com
aprovação;
IX. Frequência a disciplinas inerentes àquelas do currículo pleno do curso no qual
o aluno esteja vinculado por meio de matrícula, com aprovação;
X. Núcleo temático interdisciplinar vinculado tematicamente com a área de
formação do curso no qual o aluno esteja matriculado;
XI. Projetos de ensino;
XII. TCC.
§ Único – Não são admissíveis no grupo de ensino aquelas disciplinas aproveitadas
no Histórico Escolar do(a) acadêmico(a) em cursos de Graduação.
Art. 11º – As Atividades de Pesquisa são aquelas que envolvem a participação do
estudante no desenvolvimento, investigação e replicação de conhecimentos,
metodologias e procedimentos de intervenção, bem como a divulgação dos
resultados dessas ações em eventos ou publicações científicas.
Art. 12º – São passíveis de inclusão no grupo de pesquisa, entre outras, as
seguintes atividades vinculadas às ações acadêmicas não extensionistas, com
7
pontuação prevista na tabela de atividades do discente (APÊNDICE A – Tabela de
Atividades Acadêmicas Complementares Discente – TAAC-DI):
I. Apresentação de pesquisas em eventos;
II. Atividades de pesquisa;
III. Comunicações e/ou pôsteres científicos;
IV. Iniciação científica;
V. Organização de eventos de pesquisa;
VI. Participação em eventos de pesquisa;
VII. Projetos de pesquisa e/ou de ensino com práticas de pesquisa;
VIII. Publicação de textos acadêmico-científicos;
IX. Publicação de capítulos de livros;
X. Publicação de livros.
Art. 13º – São Atividades de Extensão aquelas realizadas na interface entre
Instituição e comunidade, tais como estágios extracurriculares, trabalhos voluntários,
capelania, dentre outras.
Art. 14º – São passíveis de inclusão no grupo de extensão, entre outras, as
seguintes atividades vinculadas às ações acadêmicas não extensionistas, com
pontuação prevista na tabela de atividades do discente (APÊNDICE A – Tabela de
Atividades Acadêmicas Complementares Discente – TAAC-DI):
I. Atividades artísticas e culturais;
II. Atividades de capelania;
III. Atividades de extensão;
IV. Estágio extracurricular;
V. Frequência a cursos de extensão;
VI. Ministração de cursos e de palestras;
VII. Projeto de extensão e/ou projeto de intervenção social integrante de
projeto de extensão;
VIII. Representação estudantil.
Art. 15º – Excluem-se do rol de Atividades Acadêmicas Complementares (AACs) da
FASSEB aquelas que: a) não são pertinentes ao aprofundamento da formação
acadêmica na área de formação do curso no qual o aluno esteja matriculado; b) não
possuem projeto acessível; e b) seus certificados são emitidos por instituições de
ensino, pesquisa e/ou extensão que não possuem CNPJ.
§ Único – Outras atividades, não mencionadas neste regulamento, devem, antes de
executadas, serem analisadas pela Coordenação de Atividades Acadêmicas
Complementares a fim de deliberá-la(s) como pertinente(s) para o aprofundamento
8
da formação acadêmica, ou não, e em caso afirmativo, designar a pontuação
respectiva.
Art. 16º – O ingresso nas Atividades Complementares realiza-se mediante inscrição
através de sistema computacional apropriado, criado para esta finalidade.
Art. 17º – São passíveis de inclusão na pontuação das Atividades Complementares,
as atividades cuja pontuação encontra-se detalhada na tabela anexada a este
documento (APÊNDICE A – TABELA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS
COMPLEMENTARES DISCENTE – TAAC-DI).
Art. 18º – A missão de coordenar as AAC caberá à Coordenação de Atividades
Acadêmicas Complementares, devidamente nomeada, e isso implica em dirigir,
controlar e documentar todo o processo.
§ Único – A coordenação de que trata o caput deste artigo poderá ser exercida,
excepcionalmente, pelo(a) coordenador(a) de Curso.
Art. 19º – À Coordenação de Atividades Complementares compete:
a) ajustar as Atividades Acadêmicas Complementares de cada aluno, conforme
planos e ou propostas que lhe forem apresentados pelas Coordenações dos
Cursos de Graduação da IES;
b) exigir e aprovar a documentação comprobatória pertinente;
c) controlar e lançar as atividades cumpridas na ficha individual de cada aluno;
d) remeter à Diretoria Acadêmica da IES, para ser submetido ao Conselho
Acadêmico, relatório semestral das Atividades Acadêmicas Complementares;
e) remeter à Secretaria de Registro e Controle Acadêmico (SRCA) da IES
informações referentes ao tipo de Atividade Acadêmica Complementar e
respectiva pontuação computada, para registro no histórico escolar de cada
aluno, após o cumprimento mínimo previsto de 200 (duzentas) horas;
f) baixar normas complementares, definitivas ou transitórias, de comum acordo
com a Diretoria da FASSEB, para cada tipo de atividade, especificando a
exigência de certificados de freqüência e ou de participação, notas obtidas,
carga horária, relatórios de desempenho autenticados, relatórios individuais
circunstanciados, além de outros instrumentos comprobatórios idôneos;
g) atribuir a pontuação das Atividades Acadêmicas Complementares de cada
9
aluno, conforme os tipos e limites previstos neste Regulamento, mediante
análise das atividades respectivas e da sua importância dentro do currículo dos
cursos de graduação da IES;
h) as demais atribuições, nesse âmbito, que forem pertinentes ao seu cargo.
Art. 20º – Os documentos comprobatórios das AACs são entregues pelos alunos à
Secretaria de Registro e Controle Acadêmico (SRCA), através de cópia autenticada
ou, quando a hipótese específica indicar, mediante a entrega de original, sendo tanto
as cópias como os originais, depois de visados pelo(a) Coordenador(a) e de
registrados em suas fichas individuais, arquivados em arquivos próprios na
Secretaria (cf. Portaria).
§ Único – O controle dessas atividades deve ser feito por meio de formulário
específico aplicável a cada aluno (APÊNDICE B – CONTROLE INDIVIDUAL DE
REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES).
Art. 21º – O incentivo para cumprimento das Atividades de que trata este
Regulamento é feito:
a) por meio da realização de eventos internos, conforme programação semestral
editado pelas Coordenações de Curso, ouvido o Colegiado do Curso;
b) por intermédio de patrocínio de atividades externas, possibilitando ao corpo
discente deles participar;
c) mediante compensação de freqüência sempre que, com prévia e expressa
aprovação da Coordenação do Curso, o acadêmico for participar, às suas
expensas, de atividades passíveis de classificação como de ensino, pesquisa
ou extensão.
Art. 22º – Este regulamento pode ser alterado pelo órgão competente, Conselho
Acadêmico, desde que a proposta de alteração tenha seguido o devido trâmite no
âmbito acadêmico, obedecendo-se as disposições regimentais aplicáveis.
Art. 23º – Este Regulamento é aplicável, em sua íntegra, a alunos dos cursos de
Graduação da Faculdade Assembleiana do Brasil, ressalvando-se o direito do aluno
concluinte à carga horária correspondente à Matriz Curricular na qual estiver então
matriculado.
Art. 24º – Os casos omissos nesse Regulamento serão resolvidos pela Diretoria
Acadêmica da FASSEB, consubstanciando-se a decisão em diretriz com efeito
vinculante.
10
Art. 25º – Revogam-se a disposições em contrário.
Art. 26º – Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.
11
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.
Câmara Superior de Educação. Parecer CNE/CES nº 492/2001, de 3 de abril de
2001.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.
Câmara Superior de Educação. Parecer CNE/CES Nº 63/2004, de 19 de fevereiro
de 2004.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.
Câmara Superior de Educação. Parecer CNE/CES nº 67/2003, de 4 de junho de
2003.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.
Câmara Superior de Educação. Atividades Complementares. Perguntas frequentes
sobre Educação Superior. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?id=14384&option=com_content&view=article.>
Acesso em: 16 nov. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.
Câmara Superior de Educação. Resolução nº 2/2007, de 18 de junho de 2007.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.
Câmara Superior de Educação. Resolução nº 4/2016, de 16 de setembro de 2016.
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) 2018-2022. Goiânia, 2018.
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão. Resolução 021/04, de 20 de novembro de 2004.
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão. Resolução 007/05, de 27 de dezembro de 2005.
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão. Regulamento das Atividades de Extensão. Goiânia, 2019.
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Curso de Graduação em Teologia
(EAD). Núcleo Docente Estruturante. Parecer FASSEB/NDE nº 1/2019, de 20 de
novembro de 2019.
12
FACULDADE DA IGREJA MINISTÉRIO FAMA. Regulamento para a organização
e assentamento dos Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade
Faifa. Goiânia, 2014.
Goiânia, GO, 20/12/2019.
Profa. Lázara Divina Coelho